ANIMAÇÃO BÍBLICO-CATEQUÉTICA
(PASTORAL CATEQUÉTICA E PASTORAL DA CRISMA)
Instrumento de Trabalho
DIOCESE DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
“Novos Tempos, Novos Caminhos, Mesma Missão”
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DOM MOACIR SILVA
BISPO DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
APRESENTAÇÃO
Queridos colaboradores na formação dos discípulos missionários de Jesus Cristo.
Dentro do processo de revisão de nosso Projeto Alicerce e da vivência de nosso I Sínodo
Diocesano tenho a alegria de apresentar-lhes este instrumento de trabalho, que orienta nossa ação
em vista da formação cristã de nossas crianças, adolescentes, jovens e adultos.
Este instrumento de trabalho será de suma importância para a Sessão Sinodal da Comissão
Diocesana para a Animação Bíblico-Catequética.
Desejo que este instrumento de trabalho ajude a todos (as) os (as) Catequistas de nossas
comunidades a realizarem sua missão neste momento singular de nossa vivência eclesial.
São José dos Campos, 2 de fevereiro de 2009.
Festa da Apresentação do Senhor.
Dom Moacir Silva
Bispo Diocesano
Animação Bíblico-Catequética:
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Projeto Alicerce:
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Siglas Utilizadas
CEC – Catecismo da Igreja Católica, Edição Típica Vaticana
CIC – Código de Direito Canônico
CAFD – Constituição Apostólica Fidei Depositum
DA – Documento de Aparecida
DGC – Diretório Geral para a Catequese
DNC – Diretório Nacional de Catequese
DSD – Documento de Santo Domingo
EN – Evangelium Nutiandi
RICA – Ritual de Iniciação Cristã de Adultos
Animação Bíblico-Catequética:
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Projeto Alicerce:
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Índice
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Apresentação do Bispo Diocesano
Siglas Utilizadas
Histórico do Projeto Alicerce
Orientações Gerais
Etapa II – Perseverança
Introdução
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02
03
05
07
11
01º Tema: Acolhida1 (Gl 2, 19-20)
14
:: Santa Missa de Acolhida
17
02º, 03º, 04º e 05º Temas: Campanha da Fraternidade
18
06º Tema: Páscoa
19
07º Tema: Ascensão e Pentecostes (At 2, 1-4; Jo 61, 3; CEC 659, 668, 684, 694, 731)
22
08º Tema: O Espírito Santo conduz a Igreja2 (At 1, 8; At 9, 31; 2Cor 6, 16; CEC 767, 797, 1091, 2625)
25
09º Tema: Como Viviam as Primeiras Comunidades3 (At 2, 42-46; CEC 84, 1342, 2624)
27
10º Tema: A Missão da Igreja4 (Mt 28, 19-20; CEC 152, 775, 781, 831, 849, 1086)
29
11º Tema: Buscar a Deus na Igreja5 (Ef 4, 1-6; CEC 26, 150, 168, 2030)
31
12º Tema: A Igreja Defende a Vida6 (Gn 1, 26; At 5, 29; CEC 362, 1700, 1929, 2258, 2270)
33
13º Tema: A Igreja Promove a Paz (Mt 5, 9. 22; Ef 2, 13-18; Is 9,5; CEC 1939, 2302)
36
14º Tema: A Igreja Ensina a Cuidar do Mundo (Gn 2, 15; Rm 8, 18-22)
39
15º Tema: Jesus: Modelo de Ser Humano7 (Ef 4, 1-13)
41
16º Tema: A Descoberta de Mim Mesmo e dos Outros8 (Jo 1, 45-51; CEC 357, 2199, 2441)
44
17º Tema: Ser Livre, Autêntico e Feliz (Lc 12, 54-57; Eclo 15, 11-20; 1Cor 10,23; Gl 5,1; CEC 1731, 1779, 1849) 46
18º Tema: Com Maria Aprendemos a Solidariedade9 (Lc 1, 36-41)
48
19º Tema: Jesus se Compadecia dos Doentes e Sofredores (Lc 7, 11-17; CEC 1503)
51
20º Tema: O Cristão Cuida dos Doentes e Sofredores (Mt 25, 34-37; Mt 10, 8; CEC 1500, 1506, 2447)
53
21º Tema: Unção dos Enfermos: Carinho de Deus pelos Doentes e Sofredores (Mc 6, 12-13; Mt 10, 8)
56
22º Tema: Unção dos Enfermos: Modo e Recepção (Tg 5, 14-15; CEC 1510, 1514, 1517)
61
23º Tema: Jó: Confiança em Deus no Sofrimento (Jó 1, 1-5. 8-22; 2, 7-10; 42, 1-6. 10-17; CEC 142, 2090, 2728) 63
24º Tema: Daniel: Deus Sempre Socorre os Justos (Dn 6, 6-8, 17-29; Sb 3,1-9; Rm 1, 16-27; CEC 2659)
65
25º Tema: Paulo: Firme na Tribulação (Rm 5,1-5. 8, 35-39; Cl 1, 24; CEC 904)
68
26º Tema: Os Mártires e os Santos São Nossos Modelos10 (Rm 8, 35. 37-39; CEC 459, 828, 867, 2471-2473)
71
27º Tema: A Vida Com Jesus é Mais Bonita e Feliz (Mt 5, 1-12)
74
28º Tema: Celebração da Fé e da Vida
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Temário Extra Mas Indispensável:
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Bibliografia Básica
Animação Bíblico-Catequética
Anexos
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1
Diretório Nacional de Catequese. 13i, 15, 119; João Paulo II, Catechesi Tradendae. 56; Diretório Geral para a Catequese. 177;
Catequese Renovada. 131.
2
Catequese Renovada. 54; Diretório Geral para a Catequese.142.
3
Diretório Nacional de Catequese. 51, 301.
4
Paulo VI, Evangelii Nuntandi. 14; Diretório Nacional de Catequese. 117.
5
Diretório Nacional de Catequese. 15.
6
CNBB. Doc. 80, Evangelização e Missão Profética da Igreja. p. 115.
7
Diretório Geral para a Catequese. 140.
8
Diretório Geral para a Catequese. 178; João Paulo II, Catechesi Tradendae. 35.
9
Diretório Nacional de Catequese. 85. CNBB. Com Maria, Rumo ao Novo Milênio. p. 53.
10
Paulo VI, Evangelii Nuntiandi. 14.
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Projeto Alicerce:
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Histórico do Projeto Alicerce
A forma de catequese anterior fora importante e cumprira seu papel, porém os novos tempos
traziam desafios e supunham novos modos de evangelizar e formar na fé. Com a publicação do
documento 26, da CNBB, “Catequese Renovada”, começou um novo tempo para a catequese em
nosso país. Nossa Diocese buscou então formas para que a Catequese Renovada acontecesse em
nossa realidade diocesana. Desses esforços brotou o Projeto Alicerce! Vejamos esse caminho.
A formação dos cristãos leigos, para os Sacramentos da Iniciação Cristã e o posterior
engajamento na comunidade, é uma preocupação da Diocese de São José dos Campos desde a sua
fundação, respondendo aos apelos dos documentos Catequese Renovada (nº 129-143), Diretório
Catequético Geral (nº 29-33) e Catecismo da Igreja Católica (CAFD).
A Pastoral Catequética, respondendo pela formação das crianças, dos pré-adolescentes e dos
adultos, sempre buscou uma articulação de conteúdos, metodologias e trabalhos entre as Paróquias,
tentando evitar o divórcio entre as diversas práticas.
A Pastoral da Juventude, em sintonia com o documento Estudos da CNBB nº 61 e as
orientações pastorais de nossa Diocese, ao assumir a formação dos adolescentes e jovens para o
Sacramento da Crisma, deparou com dificuldades semelhantes às encontradas pela Pastoral
Catequética: a falta de unidade entre os vários conteúdos programáticos e a constatação de uma
formação “em blocos”, isto é, isolada, sem a preocupação de compor, com a Pastoral Catequética, um
processo permanente de educação da fé.
Respondendo a esses desafios, iniciou-se um intenso trabalho, analisando a realidade da
Diocese e somando forças entre as duas pastorais citadas, buscando atingir o objetivo de qualificar a
formação do cristão leigo. Assim, chegou-se ao Projeto Alicerce, graças aos esforços de muitas
pessoas, e através de um longo processo, como vemos abaixo:
:: 1988: Realização da Assembléia Diocesana, quando foram aprovadas as Diretrizes da
Pastoral da Juventude, que apontou a Preparação para o Sacramento da Crisma como trabalho
específico desta pastoral.
:: 1991: Reestruturação da Equipe de Pastoral da Juventude, que destacou em Assembléia o
trabalho com a Crisma.
:: 1992: Elaboração do Subsídio para os Monitores de Crisma da Diocese de São José dos
Campos.
:: 1993: Pesquisa junto aos monitores de Crisma e aos padres, resultando na elaboração de
um esboço do Conteúdo Programático para o Sacramento da Crisma.
:: 1994: Publicação do Subsídio para os Monitores de Crisma da Diocese de São José dos
Campos; inicio do trabalho em conjunto entre a Pastoral Catequética e a Pastoral da Juventude.
:: 1995: Publicação pela Edições Loyola do Subsídio para os Monitores de Crisma da Diocese
de São José dos Campos, contribuindo de forma mais ampla com outras dioceses. Denominação como
Projeto Alicerce da reorganização do processo de formação catequética. Apresentação do Projeto e
aprovação pelas Regiões Pastorais.
:: 1996: Elaboração do Conteúdo Programático Projeto Alicerce, entre a Pastoral Catequética
e a Pastoral da Crisma. Realização da Assembléia Diocesana da Pastoral Catequética, quando foram
revisadas, pela 1ª vez as suas diretrizes;
:: 1997: Publicação e implantação, na Diocese, do Conteúdo Programático Projeto Alicerce,
entre a Pastoral Catequética e a Pastoral da Crisma;
:: 2002: Realização da Assembléia Diocesana da Pastoral Catequética, quando foram
revisadas, pela 2ª vez, as suas diretrizes. Pela 1ª vez foi realizada a atualização do Projeto Alicerce às
exigências e necessidades da nova realidade social e eclesial. É criada na Diocese a Pastoral da Crisma
.
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:: 2006: É publicado, pela CNBB, o Diretório Nacional de Catequese, com o intuito de rever,
ampliar e dinamizar as conquistas da Catequese Renovada, bem como promover uma aplicação
inculturada do Diretório Geral para a Catequese (1997). Começa, em nossa diocese, a 1ª fase da
segunda revisão do Projeto Alicerce, com a consulta as bases.
:: 2007: A 2ª atualização do Projeto Alicerce, iniciada em 2006, é continuada em 2007. Porém,
como não foi possível terminá-la, é enviado as paróquias um material provisório, até a publicação do
referido projeto.
:: 2008: Nesse ano a Diocese de São José dos Campos vive um momento especial: é instalado
o I Sínodo Diocesano em 06/09/2008. A 2ª atualização do Projeto Alicerce, iniciada em 2006 e
continuada em 2007, sob a inspiração do Diretório Nacional de Catequese e do Documento de
Aparecida, é agora apresentada como Instrumento de Trabalho (em virtude da caminhada do I Sínodo
Diocesano), adaptando-o às exigências e necessidades da nova realidade social e eclesial diocesana.
Por ocasião do término do I Sínodo Diocesano, e após a publicação do documento oficial do mesmo,
se procederá as adaptações necessárias desta versão do Projeto Alicerce ao referido documento
sinodal.
O Projeto Alicerce é, assim, um Plano Diocesano de Formação Permanente para crianças, préadolescentes, adolescentes, jovens e adultos, a fim de que recebam com maturidade os Sacramentos
da Iniciação Cristã e sejam engajados na comunidade paroquial e diocesana, tornando-se fermento na
sociedade.
Ao propormos agora esta versão do Projeto Alicerce, procurando adaptá-lo aos novos tempos
da Igreja, da Diocese e às necessidades formativas dos cristãos leigos, a Equipe faz votos de que o
mesmo seja refletido e assumido, comprometidamente, pelas nossas comunidades paroquiais, como
“alicerce” para o trabalho de construção do Reino.
Equipe do Projeto Alicerce, no ano de 2008.
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Orientações Gerais
01. Antes de começar a trabalhar com esta versão do Projeto Alicerce, o(a) catequista deve ler
e compreender estas Orientações Gerais, bem como as Introduções de cada Etapa do citado projeto.
02. Com o objetivo de orientar e dinamizar o trabalho catequético em nossa diocese, e
respondendo a adaptação pastoral da diocese à caminhada do Regional Sul-1 e do Sub-Regional de
Aparecida, estabeleceu-se a Animação Bíblico-Catequética Diocesana, articulando o trabalho da
Pastoral Catequética e Pastoral da Crisma. A Animação Bíblico-Catequética Diocesana, dentro de sua
estrutura organizacional, possui equipes de trabalho que visam facilitar o implemento das diversas
atividades catequéticas diocesanas.
03. O Projeto Alicerce é gerido por uma dessas equipes de trabalho: a Equipe do Projeto
Alicerce, que é parte integrante da Animação Bíblico-Catequética Diocesana, estando em sintonia com
as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil, o Diretório Geral da Catequese, o
Diretório Nacional de Catequese, o Projeto Diocesano de Evangelização e as Diretrizes Diocesanas das
Pastorais Catequética e da Crisma.
04. A Equipe do Projeto Alicerce tem por finalidade fazer acontecer o Projeto Alicerce através
de cursos, palestras, formações, assessorias e criação de subsídios. Essa Equipe, também, deverá
fazer ajustes no Projeto Alicerce, procurando adaptá-lo à nova conjuntura social e eclesial, conforme
os novos tempos o exigirem.
05. Em 06 de Janeiro de 1972, o Papa Paulo VI aprovou o RITUAL DE INICIAÇÃO CRISTÃ DE
ADULTOS (RICA). Trata-se de um livro litúrgico que prescreve a forma de realização da iniciação cristã
de adultos, mas traz também uma parte sobre os “ritos de iniciação de crianças em idade de
catequese”. Hoje a catequese tem buscado recuperar o Catecumenato, como um momento
privilegiado de autêntica iniciação cristã e início de prática da fé (DGC 88-91; DNC 14 f, 48). De fato,
nele encontramos os elementos necessários à essa iniciação, recuperando a riqueza formativa da
Igreja nos primeiros séculos da era cristã: ritualidade, simbologia, momentos e etapas claras e
específicas, forte apelo a presença transformadora do Espírito Santo e incentivo a participação na
comunidade (DGC 90-91; DNC 47).
06. O DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE do Brasil, no nºs 44-45, baseando-se no RICA
(nº 6 e 7) e no DIRETÓRIO GERAL PARA A CATEQUESE (DGC 88), apresenta-nos os momentos do
catecumenato:
:: Pré-catecumenato: Aqui se faz o primeiro anúncio da fé, visando a conversão. Explicita-se
o Kerigma. Também se busca os primeiros contatos com a comunidade católica romana. O candidato
inicia um tempo destinado a verificar sua disposição de seguir a Cristo e abraçar o catecumenato.
(RICA 9-13);
:: Catecumenato: Inicia aqui a etapa do Catecumenato. É tempo de catequese, de
aprofundamento nos conteúdos da fé católica e de celebrações (RICA 14-20);
:: Purificação e Iluminação: Período destinado a intensa preparação espiritual do
catecúmeno, que agora começará novo período. Busca purificar a mente e o coração do eleito, para
iluminá-lo com a consciência mais profunda de Cristo (RICA 21-26). Acontece nesse tempo os
escrutínios de aprovação, ao final do qual é conferido o Batismo e/ou a Eucaristia (RICA 27-36);
:: Mistagogia: Tempo final do processo de iniciação. É um caminho de aprofundamento da
experiência sacramental e progressiva inserção em Cristo e na Igreja (RICA 37-40).
07. O novo Projeto Alicerce foi organizado em uma modalidade catecumenal. Não se trata de
mais uma alteração apenas, mas de um novo modo de conceber a catequese. Trata-se de um esforço
em articular evangelização e catequese, procurando formar discípulos missionários, tarefa que nos
propõe a V Conferência de Aparecida. Em vista disso, procederam-se alterações nos temários e na
aplicação dos temas.
Conforme esta versão do Projeto Alicerce, os catequizandos farão na Etapa 1 os três primeiros
momentos do catecumenato: Pré-Catecumenato, Catecumenato e Purificação e Iluminação. A quarta e
última parte do Catecumenato, que é a Mistagogia, será realizada em duas etapas, a saber:
Mistagogia I na Etapa 2 (perseverança) e Mistagogia 2 na Etapa 3 (Crisma).
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Projeto Alicerce:
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08. O Projeto Alicerce tem a seguinte estrutura: Apresentação, Orientações Práticas, PréCatequese, Etapa 1 (Primeira Eucaristria), Etapa 2 (Perseverança), Etapa 3 (Crisma) e Iniciação Cristã
dos Adultos. Cada uma dessas divisões é precedida de uma Introdução, mostrando a aplicação da
mesma. Ao final há uma bibliografia básica. Uma outra mais aprofundada será publicada
periodicamente em separado.
09. A Pré-Catequese, de responsabilidade da Pastoral Catequética, é um caminho formativo
apresentado às paróquias, visando atender às necessidades dos catequizandos que ainda não estão na
idade de ingresso no processo do Projeto Alicerce, buscando possibilitar ao catequizando um melhor
preparo para o ingresso na Etapa 1. Tem a duração de 01 ano e nela ingressa-se na idade de 06 anos
completos.
10. A Etapa 1, sob a responsabilidade da Pastoral Catequética, é o início do processo
catequético. Nela se dá a acolhida ou a integração dos candidatos, na caminhada do Projeto Alicerce,
estando organizada em 3 Módulos, cada um com um eixo temático (Batismo, Reconciliação e
Eucaristia) com duração total de 3 anos (um módulo em cada ano). O catequizando estará apto para
nela ingressar com, no mínimo, 7 anos completos. Nessa Etapa realiza-se a preparação para os
Sacramentos do Batismo, da Reconciliação e da Eucaristia. Ou seja, os catequizandos que ingressam,
na caminhada do Projeto Alicerce, aos 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16 e 17 anos completos, que
ainda não foram batizados, ou que foram batizados mas não fizeram a Primeira Eucaristia, farão toda
a Etapa 1. Após concluí-la, conforme a idade que tiverem na ocasião (vide tabela na Introdução da
Etapa1) serão encaminhados para os Módulos da Etapa 2 (Perseverança) ou da Etapa 3 (Crisma);
11. A Etapa 2 é a chamada Perseverança, e está sob a responsabilidade da Pastoral
Catequética. Ela desdobra-se em 3 Módulos temáticos (um em cada ano), também com duração de 3
anos, visando estabelecer uma ponte formativa entre a Primeira Eucaristia e a Crisma. Nela o
catequizando fará a primeira parte da Mistagogia.
12. A Etapa 3 é a preparação para o Sacramento da Crisma. De responsabilidade da Pastoral
da Crisma, ela é também constituída de 3 Módulos temáticos (um em cada ano), com duração de 3
anos. O primeiro módulo será feito somente pelos candidatos que não passaram pela Perseverança
(vide introdução a referida Etapa). Nesta Etapa busca-se a capacitação do adolescente e do jovem
para o Sacramento da Crisma e seu engajamento pastoral na Comunidade Igreja e na sociedade. Nela
o crismando fará a segunda parte da Mistagogia.
13. Tendo em vista que um grande desafio eclesial para nossas comunidades paroquiais ainda
é o engajamento para os adolescentes e jovens que terminam a Etapa 3, dando continuidade à
formação permanente, e considerando que qualquer plano nesse sentido é importante que possua
iniciativas em âmbito de pastoral de conjunto, este novo Projeto Alicerce traz um estágio pastoral
para os crismandos: o referido estágio inicia no Módulo II e termina ao final do Módulo III da Etapa 3
(Crisma).
14. A Iniciação Cristã de Adultos, chamada neste projeto de Catequese com Adultos, de
responsabilidade da Pastoral Catequética, inicia-se aos 18 anos. Tem a duração mínima de 1 ano. Seu
conteúdo, metodologia e forma de aplicação, está firmado nos moldes do Rito de Iniciação Cristã de
Adultos e das orientações da catequese no Brasil.
15. A Catequese com Portadores de Deficiências, tendo em vista as peculiaridades do trabalho,
terá seu conteúdo, metodologia e forma de aplicação contemplados em um subsídio diocesano
publicado à parte do Projeto Alicerce, pois se trata de uma caminhada específica .
16. É indispensável garantir o conteúdo apresentado pelo Projeto Alicerce; entretanto além dos
encontros do conteúdo programático, o Projeto Alicerce possibilita trabalhar mais encontros, visto
que, no decorrer de 1(um) ano, temos a oportunidade de aplicar mais ou menos 32 encontros, já
descontados os feriados que se "emendam". Desse modo, através de tais encontros extras, leva-se o
catequizando a acompanhar a dinâmica paroquial e do Ano Litúrgico, prevendo encontros sobre a
Campanha da Fraternidade, Padroeiro, Páscoa, Corpus Christi, Vocações, Missões e Dia Nacional da
Juventude (este para catequizandos da Etapa 3, Crisma). Na Introdução, no inicio de cada Etapa, há
uma explicação de como inserir esses encontros .
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Projeto Alicerce:
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17. A metodologia utilizada pelo catequista é um instrumento importante para se atingirem os
objetivos. A proposta do Projeto Alicerce é no âmbito construtivista: são Encontros Catequéticos,
fazendo uso de dinâmicas e outros recursos pedagógicos, onde se valorize também o que o
catequizando já traz de conhecimento, numa interação fé-vida. Antes de tudo, é preciso esclarecer
algumas coisas:
:: Técnicas são dinâmicas, trabalhos em grupos, pesquisas, plenários, debates, painéis,
exposição oral, sociodramas, entrevistas, etc.;
:: Recursos são gravuras, lousas, vídeos e DVDs, manuais, etc.;
:: Método é um procedimento planejado, dinâmico, em vista de um objetivo. Ele é a “coluna
vertebral”, o “fio condutor” do processo catequético, pois é ele que expressa a visão e a caminhada da
pastoral. O método que o Projeto Alicerce propõe tem as seguintes características:
:: Organização da catequese em ambientes catequéticos de 20 catequizandos, para que não
fiquem somente nos estudos, mas tornem-se comunidades de vida, que levem ao compromisso;
:: Procura-se partir da realidade, dos questionamentos, da vivência dos catequizandos,
iluminando com a Palavra de Deus;
:: Faz-se a interação fé-vida;
:: Usa-se a participação e o diálogo;
:: Dá-se importância as atividades em grupo;
:: Pratica-se o método Ver-Julgar-Agir ou Ação-Reflexão-Ação, pois facilita a compreensão do
que se trabalha;
:: Realiza-se encontros catequéticos com a duração mínima de uma hora e trinta minutos, para
que o catequista possa fazer com maior tranquilidade seu trabalho.
18. Na aprovação e encaminhamento para o Sacramento, ou a Etapa seguinte, além da
participação nos encontros, interesse, aproveitamento e cumprimento da Etapa, observa-se
maturidade de caminhada do catequizando e os motivos de ausência (daí ser necessário alguma
forma de controle de frequências).
19. O Projeto Alicerce não proíbe fazer controle de frequências, nem impede que a comunidade
paroquial tenha critérios de aprovação de seus catequizandos. Ele propõe, na verdade, formas
melhores de se fazer isso. Mas é preciso distinguir bem as coisas, pois muitos catequistas por não
saberem trabalhar além do método tradicional, tomam atitudes extremas: ou se apegam ao
tradicional e rejeitam toda a nova prática, ou adotam a nova prática, mas como desculpa para tornarse relaxado em seu trabalho. E isso é facilmente notado quando se refere a frequências e aprovações.
Para essa proposta dar certo, é preciso:
:: O empenho dos catequistas no trabalho catequético;
:: Observar corretamente a metodologia do Projeto Alicerce;
:: Além das visitas as famílias, que todo catequista deve fazer, promover reuniões periódicas
com os pais, onde eles lhes seja apresentado o modo de trabalhar do Projeto Alicerce e também o
progresso de seus filhos.
20. A Equipe do Projeto Alicerce procurará produzir subsídios para a aplicação de temas cujo
assunto não se encontre facilmente, bem como publicará uma bibliografia dos temas, que será
renovada a cada 2 anos.
21. É importante o catequista explicar aos pais o porquê desse tempo de caminhada
catequética, que constitui o Projeto Alicerce, pois muitos pais ainda possuem mentalidade
sacramentalista, querendo que o filho receba o Sacramento no menor tempo possível. E a fala do
catequista vai ser mais eficaz se ele(a) já “vestiu a camisa” do Projeto Alicerce, isto é, se
pessoalmente ele(a) procurou assumir o referido Projeto.
22. A formação constante dos catequistas deve ser priorizada pelas paróquias, envolvendo
também a assessoria dos padres, tanto em subsidiá-los, quanto em viabilizar uma formação com
profissionais especializados.
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Projeto Alicerce:
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23. Os Monitores de Crisma (antigo modo de se referir aos responsáveis pelos encontros de
Crisma) são, na verdade, Catequistas de Crisma (e assim devem hoje serem chamados). Por isso,
além da formação específica que recebem na Pastoral da Crisma, devem aproveitar a contribuição
metodológica de outras instâncias da Igreja que trabalhem com juventude (pastorais e movimentos),
buscando, além disso, uma formação conjunta com os candidatos à Pastoral Catequética. A Pastoral
da Crisma e a Pastoral Catequética devem realizar esforços nesse sentido.
24. Aplicação do Novo Projeto Alicerce:
A) Pergunta: Diante das novas mudanças, como faremos as matrículas (as inscrições) com
situações e idades variadas?
Resposta: Tudo que é novo causa desconforto até nos acostumarmos. A primeira coisa a fazer
é ler as Orientações Gerais e as Introduções de cada Etapa: lá está tudo muito bem explicado. Outra
coisa importante: nas paróquias onde houver coordenações diferentes para a Catequese e a Crisma,
estas devem conversar e programarem as matrículas. Além disso, com base no exposto acima, a
Equipe Diocesana do Projeto Alicerce elaborará todo ano um Guia das Inscrições, para as
coordenações paroquiais.
B) Pergunta: Quem iniciou, está no meio ou está terminando alguma Etapa do Projeto
Alicerce antigo, como faz?
Resposta: Termina essa etapa no antigo e pode iniciar a próxima no novo, conforme as
Orientações Gerais e as Introduções às Etapas, do atual Projeto Alicerce.
C) Pergunta: Quem terminou a Etapa 1 no Projeto Alicerce antigo, vai ser encaminhado para
onde? Em qual Etapa?
Resposta: Se este catequizando terminou a Etapa 1 no ano anterior ao da matrícula (por
exemplo: terminou a Etapa 1 em Novembro de 2008 e está se inscrevendo para 2009), veja na tabela
4 na Introdução da Etapa 1, para ver se ele vai para módulos da Perseverança ou da Crisma para
fazer a Mistagogia, conforme a idade que tiver. Exemplo:
:: Se possui 13 anos completos, será encaminhado ao Módulo III da Etapa 2 (Perseverança);
:: Se possui 14 anos completos, será encaminhado ao Módulo I da Etapa 3 (Crisma) para
compensar a impossibilidade (por causa da idade) de fazer a Perseverança.
D) Pergunta: Quem terminou a Etapa 2 (Perseverança) no Projeto Alicerce antigo, mas não
tem 14 anos, pode ser encaminhado para a Crisma?
Resposta: Sim, pois ele vem da caminhada, do processo. E, como já fez a Perseverança, deve
ser inscrito no Módulo II da Etapa 3 (Crisma).
25. Finalmente, lembramos aos catequistas a observância das Orientações acima, das
Introduções das Etapas, bem como das Diretrizes Diocesanas da Pastoral Catequética e Pastoral da
Crisma, elementos essenciais para o sucesso da aplicação de toda esta versão Projeto Alicerce.
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11
ETAPA 2
PERSEVERANÇA
MISTAGOGIA 1
Introdução
Primeira parte do tempo final do processo de iniciação. É um caminho de aprofundamento da
experiência sacramental e progressiva inserção em Cristo e na Igreja (RICA 37-40). Para os que ainda
não possuem a idade para a Etapa 3 (Crisma), que é 14 anos completos, eles farão este tempo na
Perseverança.
A presente Etapa traz uma nova experiência: os catequizandos pré-adolescentes e
adolescentes irão refletir acerca das suas vivências humanas e aprofundar um pouco mais a sua visão
religiosa, a partir de uma reflexão sobre os Sacramentos da Unção dos Enfermos, do Matrimônio e da
Ordem. Eles terão, nesta Etapa, entre 11 e 13 anos.
01. Ingresso nesta Etapa 2:
Ingressará nesta Etapa 2 todo catequizando que já concluiu a Etapa 1 do Projeto Alicerce.
Conforme a idade do candidato, ele será encaminhado para um dos três módulos, conforme tabela
abaixo:
Tabela 5: Ingresso, após a Etapa 1, para realizar a Mistagogia I (Perseverança)
Idade após terminar a Etapa 1:
Será encaminhado para o (a):
10 e 11 anos completos
Módulo I da Etapa 2 (Perseverança)
12 anos completos
Módulo II da Etapa 2 (Perseverança)
13 anos completos
Módulo III da Etapa 2 (Perseverança)
14, 15, 16 e 17 anos completos
Não fará a Perseverança por causa da idade: será
encaminhado ao Módulo I da Etapa 3 (Crisma)
18, 19, 20
Não fará a Perseverança por causa da idade: será
encaminhado à Catequese com Adultos
02. Estrutura da Etapa 2:
:: Módulo I:
Este Módulo tem como eixo temático uma reflexão articulando fé vida. Busca dar aos
catequizandos elementos para aprenderem acerca da importância da vida, sob a luz da fé, culminando
num conhecimento a respeito do Sacramento da Unção dos Enfermos.
:: Módulo II:
Sob o eixo temático da família, o catequizando irá conhecer a dinâmica familiar, iluminada pela
fé, encontrando respostas para problemas que se levantam. Esta reflexão tem por ápice o
conhecimento a respeito do Sacramento do Matrimônio.
:: Módulo III:
Aqui o eixo temático é a graça e a vocação. Nele o catequizando conhecerá o papel da graça na
vida cristã, bem como a questão do chamado de Deus e da resposta humana. Este Módulo conclui
com uma reflexão sobre o Sacramento da Ordem.
:: Encontros Extras:
Em todos os anos, além dos Módulos, teremos os seguintes encontros: Campanha da
Fraternidade, 04 encontros; padroeiro(a), 01 encontro; Páscoa, 01 encontro; Corpus Christi,
01 encontro; vocações, 01 encontro; missões, 01 encontro; total: 09 encontros. São os
chamados Encontros Extras.
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12
03. Perfil dos Catequizandos:
“O(a) pré-adolescente de 11 a 13 anos, está passando por transformações físicas e psíquicas;
sente curiosidade sobre o sexo oposto e preocupa-se com sua aparência; fala e questiona; prefere
atividades em grupo; gosta de reflexões sobre temas atuais; não gosta do que é rotineiro; quer
liberdade de ação; quer por perto quem lhes dê segurança, mas sem tratá-los como criança; vivencia
os primeiros namoros e conflitos com sua sexualidade; descobre a Igreja como comunidade; acredita
na oração e na ajuda de Deus. Desse modo, é importante o(a) catequista:
:: Saber valorizar, orientar e respeitar as conquistas e descobertas deles;
:: Promover dinâmicas, atividades e debates em que eles possam expor suas idéias;
:: Organizar torneios e gincanas que dinamizem o momento formativo;
:: Orientá-los nas dificuldades com os pais e com eles mesmos;
:: Ensiná-los a serem responsáveis;
:: Orientar suas dúvidas de fé e acerca da Igreja;
:: Apresentar a comunidade cristã como caminho de buscas mais profundas;
:: Apresentar Deus e Jesus Cristo como alguém em quem se pode confiar;
:: Iniciar a questão da discussão vocacional”.11
04. Observações Finais:
Finalmente, lembramos aos catequistas a observância da Introdução acima, das Orientações
Gerais desta versão do Projeto Alicerce, bem como das Diretrizes Diocesanas da Pastoral Catequética
e Pastoral da Crisma, elementos essenciais para o sucesso da aplicação deste período formativo e de
todo o Projeto Alicerce.
11
Adaptado de Gil, Paulo Cesar Quem é o Catequizando? Cadernos Temáticos para Evangelização nº 6, Petrópolis, Vozes, p. 45
a 52
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14
01º Tema: Acolhida12 (Gl 2, 19-20)
vida.
Objetivo: Apresentar ao catequizando que a vida cristã é marcada pela interação entre fé e
Conteúdo do Encontro: Mostrar que as palavras fé e vida estão intimamente ligadas e que tal
interação será trabalhada nos encontros deste módulo, pois a vida reconhece, pela fé, o olhar
amoroso de Deus para a sua história. A fé ilumina o sentido da vida que se vê orientada a Deus e a
vida enriquece a cada dia essa fé que é dom de Deus, quando assim adere a Cristo e passa a
caminhar com Ele.
Ver
Oração Inicial:__________________________________________________________
Liturgia da Semana (Domingo):____________________________________________
Leitura: (Gl 2, 19-20)
Iluminar
Texto: “NÃO VIVO SÓ”
Você já se imaginou?... Você sem pai, sem mãe, sem irmãos, amigos* sem
ninguém!... Sozinho mesmo!
E daí?
Daí que a gente ia morrer de medo, de fome, de frio, de falta o, de falta de
Amor. Entendeu agora?
E ainda bem que eu não vivo. Tenho você que é meu amigo, meus pais, meus
irmãos, meus colegas de escola.
Hum, eu t....
Ah! Ia me esquecendo. Tenho minhas coisas de estimação e meu cachorrinho
<nome>.
— Que bom a gente não ser só. Melhor ainda quando a gente se dá conta e passa a
valorizar as pessoas e as coisas que povoam o nosso mundo.
— Outro dia perdi uma caneta dourada. Foi um presente de aniversário, de um amigo. Como
revirei tudo para achá-la! Muitas vezes a gente só valoriza quando perde, não é?
— Ainda bem que não foi preciso perder todo mundo para valorizarmos as pessoas e as coisas que
nos cercam.
De fato eu não vivo só. Não sou uma “ilha cercada de gente por todos os lados". Porém, pode
acontecer isso. A gente ter pai, mãe, irmãos, amigos, coisas... e contudo ser só, viver só, sozinho, na solidão.
Para não acontecer isso, a gente tem de se ligar, criar pontes, criar laços, valorizar: ENXERGAR,
SORRIR, OUVIR, ACOLHER, PERDOAR, AMAR
Irmão N»ry
12
Diretório Nacional de Catequese. 13i, 15, 119; João Paulo II, Catechesi Tradendae. 56; Diretório Geral para a Catequese. 177;
Catequese Renovada. 131.
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Agir
Entrevista: QUEM SOU EU
Nome: ______________________________________________________
Nascimento: ________________________Idade: ___________________
Endereço: ___________________________________________________
Telefone: ____________________________________________________
Email: _______________________________________________________
Pai: _________________________________________________________
Mãe: ________________________________________________________
Estuda: __________________________________________________________________
Melhor Qualidade: __________________________________________________________
Pior Defeito: ______________________________________________________________
O que mais gosto de fazer: __________________________________________________
Meu maior problema: ______________________________________________________
Fico nervoso(a) ou irritado(a) quando: _________________________________________
Sou Feliz?: _______________________________________________________________
O que mais desejo na vida?: _________________________________________________
O que me deixa triste?: _____________________________________________________
O que mais preciso atualmente?: _____________________________________________
Meu Pai e eu?: ___________________________________________________________
________________________________________________________________________
Minha Mãe e eu?: _________________________________________________________
________________________________________________________________________
Meus irmãos e eu?: ________________________________________________________
________________________________________________________________________
O que mais gosto em meus amigos?: __________________________________________
________________________________________________________________________
Como está minha perseverança depois da Primeira Eucaristia?: _____________________ _
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
Leiam Jr 1, 4-10 e discutam: Qual o papel do adolescente no anúncio do Evangelho?
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
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16
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VIRAR PELO AVESSO
Objetivo: Despertar o grupo para a importância da organização
Desenvolvimento:
1° Passo: formar um círculo, todos de mãos dadas.
2° Passo: O coordenador propõe o grupo um desafio. O grupo, todos deverão ficar voltados para fora,
de costas para o centro do círculo, sem soltar as mãos. Se alguém já conhece a dinâmica deve ficar de fora
observando ou não dar pistas nenhuma.
3° Passo: o grupo deverá buscar alternativas, até conseguir o objetivo.
4° Passo: depois de conseguir virar pelo avesso, o grupo deverá desvirar, voltando a estar como antes.
Avaliar
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5° Passo: Analisar a dinâmica:
O que viam? Como se sentiram?
Foi fácil encontrar a saída? Porquê?
Alguém desanimou? Porquê?
O que isto tem a ver com o nosso dia a dia?
Nossa sociedade precisa ser transformada?
O que nós podemos fazer?
Palavra de Deus: Ex 18, 13-27. Sl 114(113)
Avisos:___________________________________________________________________________
Oração Final: ______________________________________________________________________
Canto: ____________________________________________________________________________
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:: Santa Missa de Acolhida
Na missa da catequese, ou em outra a juízo do pároco, busque-se receber os catequizandos
destacando a importância da caminhada de aprofundamento na fé que estão iniciando.
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18
02º, 03º, 04º e 05º Temas: Campanha da Fraternidade
Objetivo: Levar os catequizandos a conhecerem e a participarem da temática da Campanha
da Fraternidade.
Quantidade de Encontros: 4 encontros, sendo um para cada tema.
Conteúdo dos Encontros: Conforme o material próprio da Campanha da Fraternidade de
cada ano.
Ver
Oração Inicial:__________________________________________________________
Liturgia da Semana (Domingo):____________________________________________
Reflexão: _______________________________________________________
Iluminar
O percurso da Quaresma é acompanhado pela realização da Campanha da Fraternidade – a
maior campanha da solidariedade do mundo cristão. Cada ano é contemplado um tema
urgente e necessário.
A Campanha da Fraternidade é uma atividade ampla de evangelização que ajuda os cristãos
e as pessoas de boa vontade a concretizarem, na prática, a transformação da sociedade a
partir de um problema específico, que exige a participação de todos na sua solução. Ela
tornou-se tão especial por provocar a renovação da vida da igreja e ao mesmo tempo
resolver problemas reais.
Seus objetivos permanentes são: despertar o espírito comunitário e cristão no povo de Deus,
comprometendo, em particular, os cristãos na busca do bem comum; educar para a vida em
fraternidade, a partir da justiça e do amor: exigência central do Evangelho. Renovar a
consciência da responsabilidade de todos na promoção humana, em vista de uma sociedade
justa e solidária.
Os temas escolhidos são sempre aspectos da realidade sócio-econômico-política do país, marcada pela
injustiça, pela exclusão, por índices sempre mais altos de miséria. Os problemas que a Campanha visa ajudar a
resolver, se encontram com a fraternidade ferida, e a fé, tem o compromisso de restabelecê-la. A partir do início dos
encontros nacionais sobre a CF, em 1971, a escolha de seus temas vem tendo sempre mais ampla participação dos
16 Regionais da CNBB que recolhem sugestões das Dioceses e estas das paróquias e comunidades.
Agir
Celebrar
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Avisos:___________________________________________________________________________
Oração Final: ______________________________________________________________________
Canto: ____________________________________________________________________________
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06º Tema: Páscoa
Objetivo: Permitir aos catequizandos descobrirem o significado, símbolos e riqueza da Páscoa.
Conteúdo do Encontro: Conforme material elaborado todo ano, pela Equipe Diocesana do
Projeto Alicerce.
Ver
Oração Inicial:__________________________________________________________
Liturgia da Semana (Domingo):____________________________________________
Reflexão: _______________________________________________________
Iluminar
Quaresma
A palavra Quaresma vem do latim quadragésima e é utilizada para
designar o período de quarenta dias que antecedem a festa ápice do
cristianismo: a ressurreição de Jesus Cristo, comemorada no famoso
Domingo de Páscoa. Esta prática data desde o século IV.
Na quaresma, que começa na quarta-feira de cinzas e termina na
quinta-feira (até a Missa da Ceia do Senhor) da Semana Santa, os
católicos realizam a preparação para a Páscoa. O período é reservado
para a reflexão, a conversão espiritual. Ou seja, o católico deve se
aproximar de Deus visando o crescimento espiritual. Os fiéis são
convidados a fazerem uma comparação entre suas vidas e a
mensagem cristã expressa nos Evangelhos. Esta comparação significa
um recomeço, um renascimento para as questões espirituais e de crescimento pessoal. O cristão deve intensificar a
prática dos princípios essenciais de sua fé com o objetivo de ser uma pessoa melhor e proporcionar o bem para os
demais.
Essencialmente, o período é um retiro espiritual voltado à reflexão, onde os cristãos se recolhem em
oração e penitência para preparar o espírito para a acolhida do Cristo Vivo, Ressuscitado no Domingo de Páscoa.
Assim, retomando questões espirituais, simbolicamente o cristão está renascendo, como Cristo. Todas as religiões
têm períodos voltados à reflexão, eles fazem parte da disciplina religiosa. Cada doutrina religiosa tem seu calendário
específico para seguir. A cor litúrgica deste tempo é o roxo, que significa luto e penitência.
Cerca de duzentos anos após o nascimento de Cristo, os cristãos começaram a preparar a festa da
Páscoa com três dias de oração, meditação e jejum. Por volta do ano 350 d. C., a Igreja aumentou o tempo de
preparação para quarenta dias. Assim surgiu a Quaresma.
Agir
Qual o significado destes dias
Na Bíblia, o número quatro simboliza o universo material. Os zeros que o seguem significam o
tempo de nossa vida na terra, suas provações e dificuldades. Portanto, a duração da Quaresma
está baseada no símbolo deste número na Bíblia. Nela, é relatada as passagens dos quarenta dias
do dilúvio, dos quarenta anos de peregrinação do povo judeu pelo deserto, dos quarenta dias de
Moisés e de Elias na montanha, dos quarenta dias que Jesus passou no deserto antes de começar
sua vida pública, dos 400 anos que durou a estada dos judeus no Egito, entre outras. Esses
períodos vêm sempre antes de fatos importantes e se relacionam com a necessidade de ir criando
um clima adequado e dirigindo o coração para algo que vai acontecer.
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O que os cristãos devem fazer no período da Quaresma?
A Igreja católica propõe, por meio do Evangelho proclamado na quarta-feira de cinzas, três
grandes linhas de ação: a oração, a penitência e a caridade. Não somente durante a Quaresma,
mas em todos os dias de sua vida, o cristão deve buscar o Reino de Deus, ou seja, lutar para
que exista justiça, a paz e o amor em toda a humanidade. Os cristãos devem então recolher-se
para a reflexão para se aproximar de Deus. Esta busca inclui a oração, a penitência e a
caridade, esta última como uma conseqüência da penitência.
Ainda é costume fazer jejum durante a quaresma?
Sim, ainda é costume jejuar na Quaresma, ainda que ele seja válido em qualquer
época do ano. A igreja propõe o jejum principalmente como forma de sacrifício, mas
também como uma maneira de educar-se, de ir percebendo que, o que o ser humano
mais necessita é de Deus. Desta forma se justifica as demais abstinências, elas têm
a mesma função.
Oficialmente, o jejum deve ser feito pelos cristãos batizados, na quarta-feira de
cinzas e na sexta-feira santa. Pela lei da igreja, o jejum é obrigatório nesses dois dias
para pessoas entre 18 e 60 anos. Porém, podem ser substituídos por outros dias na
medida da necessidade individual de cada fiel, e também praticados por crianças e
idosos de acordo com suas disponibilidades.
O jejum, assim como todas as penitências, é visto pela igreja como uma forma de educação no sentido de se
privar de algo e reverte-lo em serviços de amor, em práticas de caridade. Os sacrifícios, que podem ser escolhidos
livremente, por exemplo: um jovem deixa de mascar chicletes por um mês, e o valor que gastaria nos doces é usado
para o bem de alguém necessitado.
Celebrar
TEATRO: TENTAÇÕES
A: Bom dia Pessoal.
L: Bom dia Aninha. Olá crianças. !
A: Que bom que estamos juntos novamente. Que saudades Luizinho...
L: Também estou feliz de estar aqui de novo.
( Entra o Caio gritando procurando pelo Luizinho )
C: Luizinho... Luizinho...
Estou procurando um amigo chamado Luizinho, ele é assim... bem moreninho. Me disseram que ele
estava aqui. Vocês viram ele ?
L: To aqui Caio.
C: Oh Luizinho te procurei pela cidade toda. O que você ta fazendo aí ?
L Estou na missa, você não está vendo ?
Aliás Caio estamos no meio de um teatro.
C: O que ?? Teatro, missa ?
Que bobagem é essa ? Você não está vendo que dia lindo faz lá fora ?
Deixa de caretisse, vamos comigo que nós vamos nos divertir.
L: Desculpe Caio, mas vou ficar por aqui mesmo. Porque você não fica também?
C: Eu hein... To fora.. Fui...
(Caio sai da igreja)
A: Esse Caio é uma figura né Luizinho ?
L: É Aninha... sabe a ultima vez que eu saí com ele eu só me meti em confusão.
A: Que coisa né... Você sabe que essa historia toda pode nos ajudar a entender o evangelho de hoje.
L: Hum ??? O que tem haver ? Que eu saiba o evangelho de hoje foi sobre as tentações de Jesus no
deserto.
A: Então... O demônio não queria que Jesus fizesse a vontade do Pai e nos salvasse. Ele tenta Jesus
para que pensasse só em si mesmo.
L: Sei, mas e daí ?
A: Daí, que também nós somos tentados pois existe alguém que não quer que façamos a vontade de
Deus.
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L: É verdade, e Jesus resistiu a todas as tentações para nos ensinar a resistir o mal ?
A: Isso Luizinho... Jesus foi tentado a desistir do Teu plano de sauvaçao. E também nos somos
tentados o tempo todo a não fazer a vontade de Deus.
L: Ás vezes a tentação vem atravez de alguém que quer nos levar para o mal caminho né Aninha ?
A: É Luizinho mas outras vezes vem de nós mesmos, de nossos pensamentos, nossas atitudes.
L: Aninha mas de que tentação você está falando.
A: Tem tantas, por exemplo : A tentação de vingar de alguém, tentação de fazer uma fofoca.
L: Tem a tentação de matar aula, de não estudar.
A: Tentação de não vir a missa.
L: O importante crianças e resistir a tudo que quer nos afastar do amor de Deus.
A: Isso mesmo, Luizinho que bom que você pensa assim.
L: É Aninha mas saber que existe alguém que quer o meu mal, me assusta muito. Eu sinto tanto medo .
A: Pois eu te digo Luizinho... Não precisa ter medo não pois o mal só tem o poder de atingir aqueles que
estão longe de Deus.
Deus é infinitamente mais poderoso que todo mal.
L: Então vamos rezar Aninha para que possamos ficar sempre perto de Deus e protegidos de todo mal.
A: Então vamos, gente repete comigo esta oração:
Jesus amigo, eu preciso de Tua proteção para resistir a tudo que não é bom. Eu entrego a minha vida a
Ti pois só assim estarei protegido.
Obrigado Jesus por me amar tanto assim.
Amém.
L: Aninha agora vamos tchau pessoal.
A: Tchau crianças.
Avaliar
•
Que importância você e sua família dão ao período da Quaresma todos os anos?
Vocês participam dos encontros de Via Sacra?
Avisos:___________________________________________________________________________
Oração Final: ______________________________________________________________________
Canto: ____________________________________________________________________________
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07º Tema: Ascensão e Pentecostes (At 2, 1-4; Jo 61, 3; CEC 659, 668, 684, 694, 731)
Objetivo: Mostrar que estas duas solenidades coroam o tempo pascal, na qual, revelam para
os nossos dias, a atuação de Deus com a humanidade animando a vida de cada cristão.
Conteúdo do Encontro: Tendo em vista a força do amor que triunfa sobre a morte na
ressurreição, esse amor eleva a humanidade ao convívio de Deus, restabelecendo a relação, a aliança
dos filhos em Cristo com o Pai do céu, segundo o qual, em Pentecostes, solenidade igualmente
celebrada em nossa Igreja, o Espírito Santo nos foi dado como força animadora da Igreja,
fortalecendo-nos para o anúncio do Reino de Deus, perseverança na fé e assim chegarmos a participar
da felicidade eterna de Deus. Dentro deste encontro, deve-se mostrar os símbolos que acompanham o
acontecimento de Pentecostes como, por exemplo, o vento (a força de Deus á vida da pessoa), as
línguas fogo mostrando que os apóstolos receberam a linguagem do amor que dá coragem e força.
Ver
Oração Inicial:__________________________________________________________
Liturgia da Semana (Domingo):____________________________________________
Reflexão: (At 2, 1-4; Jo 61, 3; CEC 659, 668, 684, 694, 731)
Iluminar
ASCENSÃO DO SENHOR NA VIDA DO CRISTÃO
Depois que o Senhor Jesus apareceu a seus discípulos foi elevado ao céu. Este
acontecimento marca a transição entre a glória de Cristo ressuscitado e a de Cristo exaltado
à direita do Pai. Marca também a possibilidade de que a humanidade entre no Reino de Deus
como tantas vezes Jesus anunciou. Desta forma, a ascensão do Senhor se integra no
Mistério da Encarnação, que é seu momento conclusivo.
Testemunhas de Cristo
A Ascensão de Cristo é também o ponto de partida para começar a ser testemunhas e
anunciadores de Cristo exaltado que voltou ao Pai para sentar-se à sua direita. O Senhor
glorificado continua presente no mundo por meio de sua ação nos que crêem em sua Palavra
e deixam que o Espírito atue interiormente neles. O mandato de Jesus é claro e vigente: "Ide a todo o mundo e
proclamai o Evangelho à toda a criatura". Por isso, a nova presença do Ressuscitado em sua Igreja faz com que seu
seguidores constituam a comunidade de vida e de salvação.
A força do Evangelho
A Ascensão de Cristo ao céu não é o fim de sua presença entre os homens, mas o começo de uma
nova forma de estar no mundo. Sua presença acompanha com sinais a missão evangelizadora de seus discípulos.
A comunidade pós-pascal necessitou de um tempo para reforça sua fé incipiente no Ressuscitado. A
Ascensão é o fim de sua visibilidade terrena e o início de um novo tipo de presença entre nós.
Missão da Igreja
São Lucas, depois de escrever seu Evangelho, empreende também com a inspiração divina a tarefa de
redigir algo do que ocorreu depois que Jesus ressuscitou e subiu ao céus. É a história do início da Igreja, os tempos
fundacionais nos quais a mensagem cristã começa a ser proclamada como uma doutrina nova e surpreendente que
deveria transformar o mundo inteiro. Assim nos refere que o Senhor, antes de subir ao trono de sua glória e enviarlhes a força avassaladora do Espírito, aparece-lhe uma e outra vez durante quarenta dias, para fortalecê-los na fé e
encender-lhes na caridades, para animá-los com a mais viva esperança.
Toma tua Cruz
Com a Ascensão, o mandato de Jesus cobra uma força singular; compreendendo o valor da Paixão e
da Morte. A partir dessa nova perspectiva, a Cruz era a força e a sabedoria de Deus. A partir desse momento podiase falar em perdão e conversão, sem duvidas do amor e do poder divino de Jesus. Foi possível a conversão, exortar
os homens para que se reconciliassem com Deus, cheio de misericórdia. Com a Ascensão de Jesus Cristo o
caminho está aberto, e os fiéis convidados a percorrê-lo com Ele.
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23
Oração
Concedei-nos, Deus onipotente, exultar de alegria e dar-vos graças nesta liturgia de louvor, porque a
ascensão de Jesus Cristo, vosso Filho, é nossa vitória, e onde nos Ele,que é nossa cabeça, nos precedeu,
esperamos chegar também nós como membros de seu corpo. Por Jesus Cristo nosso Senhor, Amém.
Agir
PENTECOSTES NA VIDA DO CRISTÃO
Espírito Santo: Graça que desperta na fé
"O Espírito é o único que pode ajudar às pessoas e as comunidades a libertarem-se
dos velhos e novos determinismos, guiando-os com a lei do espírito que dá a vida em
Cristo Jesus"
João Paulo II
O Espírito e a comunidade
4. O Espírito anima a toda a comunidade dos fiéis em Cristo. Esse mesmo apóstolo
celebra através da imagem do corpo a multiplicidade e a riqueza, assim como a
unidade da Igreja, como obra do Espírito Santo. Por um lado, Paulo faz uma lista da
variedade de carismas, quer dizer, dos dons particulares oferecidos aos membros da
Igreja (cf. 1Cor 12, 1-10); por outro, confirma que "todas estas coisas são obra de um
mesmo e único Espírito, distribuindo-as a cada um em particular segundo sua vontade" (1Cor 12, 11). De fato, "em
um só Espírito fomos todos batizados, para não formar mais que um corpo, judeus e gregos, escravos e livres. E
todos bebemos de um só Espírito" (1Cor 12, 13). O Espírito e nosso destino Por último, devemos ao Espírito o poder
alcançar nosso destino de glória. São Paulo utiliza neste sentido a imagem do "selo" e o "penhor": "fostes selados
com o Espírito Santo da Promessa, que é penhor de nossa herança, para redenção do Povo de sua possessão,
para louvor de sua glória" (Ef 1, 13-14; cf. 2Cor 1, 22; 5,5). Em síntese: toda a vida do cristão, desde as origens até
sua última meta, está sob a bandeira e a obra do Espírito Santo.
Celebrar
TEATRO: JESUS SOBE AOS CÉUS
CENA
IMAGEM
Imagem de dois apóstolos
conversando pelo caminho
Eles estavam indo em
direção a Jesus que estava
reunido como os outros
TEXTO
Dialogo
Apostolo 1 – Nossa o mestre pediu para que nós não nos
afastássemos de Jerusalém pois se cumprirá a promessa do Pai.
Apostolo 2 – Será que é agora que ele vai reinar sobre todos?
01
Apostolo 1 – Ai já estou até sonhando com esse dia, onde tudo será
novo, diferente...
02
Imagem dos dois chegando
até Jesus, eles estavam
todos reunidos em um
único lugar e um deles
perguntou a Jesus:
Apostolo: Vamos nos apressar ele esta falando com os outros ...
Dialogo
Apostolo 3 – Senhor é agora que vai restabelecer o Reino para
Israel?
Jesus: Não cabe a vós saber os tempos ou momentos que o Pai
determinou com a sua autoridade...
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24
03
04
05
06
Imagem do apostolo 1 e o
apostolo 2 olhando um
para o outro, pois era a
expectativa deles que isso
acontece e um dele
pergunta a Jesus
Imagem de Jesus olhando
para cada um deles e
disse:
Dialogo
Imagem dos apóstolos uns
olhando para os outros ,
espantados com essa
noticia. Nessa hora Jesus
começou a subir ao céus e
eles todos contemplando
esse acontecimento, até
que Jesus desapareceu no
meio das nuvens...
A imagem de dois homens
aparece vestidos de branco
e lhes disseram:
Dialogo
Imagem dos 2 apostolos do
inicio da história.
Dialogo
Apostolo 2 – Mas e a promessa do Pai que você nos pediu para não
sairmos de Jerusalém?
Diaologo
Jesus: Vocês vão receber o poder do Espírito Santo que virá sobre
vós para serdes minhas testemunhas em Jerusalém, por toda a
Judéia e Samaria, e até os confins da Terra.
Apostolo: Como acontecerá isso?
Apostolo: Vejam Jesus esta subindo ao Céus...
Apostolo: Nossa vejam o que esta acontecendo!!!!
Dialogo
Homens de branco: Homens da Galiléia, porque ficais aqui parados,
olhando pra o Céu? Esse Jesus que, do meio de vós foi elevado ao
Céu virá da mesmo modo como o viste partir para o Céu...
Apostolo 1 – Então era isso?
07
Apostolo 2 – Sim seremos batizados no Espírito Santo daqui a
poucos dias e sairemos para falar dele a todas as pessoas.
FIM
Avaliar
•
•
Você está deixando a Eucaristia transformar sua vida?
O Espírito Santo age em você?
Avisos:___________________________________________________________________________
Oração Final: ______________________________________________________________________
Canto: ____________________________________________________________________________
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25
08º Tema: O Espírito Santo conduz a Igreja13 (At 1, 8; At 9, 31; 2Cor 6, 16; CEC 767,
797, 1091, 2625)
Objetivo: Enfatizar que a Igreja manifesta a ação de Deus no mundo sendo, por tal envio,
conduzida pelo Espírito Santo.
Conteúdo do Encontro: O Espírito Santo ilumina a sua Igreja, o Povo de Deus, conduzindo a
sua ação evangelizadora em meio a humanidade. Com o Espírito Santo, Deus mantém a sua presença
no mundo encaminhando os homens, dando-lhes sentido a sua história.
Ver
Oração Inicial:__________________________________________________________
Liturgia da Semana (Domingo):____________________________________________
Reflexão: (At 1, 8; At 9, 31; 2Cor 6, 16; CEC 767, 797, 1091, 2625)
Iluminar
O Espírito Santo e a Igreja
A Igreja, comunhão vivente na fé dos apóstolos que ela transmite, é o lugar de nosso
conhecimento do Espírito Santo:
• Nas Escrituras que Ele inspirou;
• Na Tradição, da qual os Padres da Igreja são testemunhas sempre atuais;
• No Magistério da Igreja, ao que Ele assiste;
• Na liturgia sacramental, através de suas palavras e seus símbolos, onde o Espírito Santo
nos põe em comunhão com Cristo;
• Na oração na qual Ele intercede por nós;
• Nos carismas e ministérios mediante os quais a Igreja é edificada;
• Nos sinais de vida apostólica e missionária;
• No testemunho dos santos, onde Ele manifesta sua santidade e contínua obra da
salvação;
Agir
A Igreja reconhece ao Espírito Santo como santificador. O Espírito Santo é força que
santifica porque Ele mesmo é "espírito de santidade". A Igreja nascida com a
Ressurreição de Cristo, se manifesta ao mundo pelo Espírito Santo no dia de
Pentecostes. Por isso aquele episódio de que "começaram a falar em línguas diferentes",
para que todo o mundo conheça e entenda a Verdade anunciada por Cristo em seu
Evangelho.
A Igreja não é uma sociedade como outra qualquer; não nasce porque os apóstolos
estavam de acordo; nem porque tenham convivido juntos por três anos; nem sequer pelo
seu desejo de continuar a obra de Jesus. O que faz e constitui como Igreja a todos aqueles que "estavam juntos no
mesmo lugar" (Atos, 2,1), é que "todos ficaram repletos do Espírito Santo" (Atos, 2,4).
Tudo o que a Igreja anuncia, testemunha e celebra é sempre graças ao Espírito Santo. São dois mil anos de
trabalho apostólico, com tropeços e avanços, erros e acertos, toda uma história de luta para fazer presente o Reino
de Deus entre os homens, que não terminará até o fim do mundo, pois Jesus antes de partir no-lo prometeu: "...eu
estarei convosco, todos os dias até o fim do mundo" (Mt, 28,20).
13
Catequese Renovada. 54; Diretório Geral para a Catequese.142.
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26
Celebrar
DINÂMICA:SER IGREJA
Participantes: Indefinido.
Tempo Estimado: 10 a 15 minutos.
Material: Uma folha em branco para cada um.
Descrição: Entregar uma folha de papel ofício para os participantes.
Pedir para todos ao mesmo tempo, movimentar as folhas e observar; todos unidos formarão uma
sintonia alegre, onde essa sintonia significa nossa caminhada na catequese, e quando iniciam alguma atividade
estaremos alegres e com isso teremos coragem de enfrentar tudo, quando catequizar é nossa salvação.
Mas no decorrer do tempo, as dificuldades aumentaram, ficamos desmotivados por causa das fofocas,
reclamações, atritos etc. Com isso surgem as dificuldades, os descontentamentos.
Juntos vamos amassar a nossa folha para que não rasque, e voltaremos a movimentar a folha
movimente todos juntos, verificando que não existe a sintonia alegre, agora só resta silêncio.
Pegaremos essa folha, colocando-a no centro da mão e fechando a mão, torcendo o centro da folha,
formará uma flor.
Essa flor será nossa motivação, nossa alegria daqui pra frente dentro da catequese.
Comentário: É um convite para uma esperança, para que assumamos a responsabilidade de realizar a
vida. Todos nós apenas uma parcela pessoal e social, nessa construção de uma humanidade nova? Cheia de
esperança e realizações. (leitura Mc 3, 31 – 35).
Avaliar
•
Em que pastoral ou movimento posso ajudar na Igreja?
Avisos:___________________________________________________________________________
Oração Final: ______________________________________________________________________
Canto: ____________________________________________________________________________
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27
09º Tema: Como Viviam as Primeiras Comunidades14 (At 2, 42-46; CEC 84, 1342, 2624)
Objetivo: Mostrar aos catequizando a dinâmica das primeiras comunidades e levá-los perceber
esta dinâmica na comunidade atual.
Conteúdo do Encontro: Voltando a nossa atenção ao versículo 42 percebemos que ele
contem quatro itens, quatro pontos da vida dessas comunidades que são eles o ensinamento dos
apóstolos (nossa doutrina), a reunião fraterna (nossa vida partilhada em comunidade), a fração do
Pão (nossa vivência litúrgica) e a oração (nossa comunhão de fé), quatro pontos que para nós se
apresentam como pilares para a Igreja e nossa vida cristã, cujos versículos seguintes refletem a luz
da vivência deste primeiro. Aproveitar para convidar os pais a participarem da comunidade, dando
ênfase aos que ainda não participam.
Ver
Oração Inicial:__________________________________________________________
Liturgia da Semana (Domingo):____________________________________________
Reflexão: (At 1, 8; At 9, 31; 2Cor 6, 16; CEC 767, 797, 1091, 2625)
Iluminar
IGREJA DA PALAVRA
As primeiras comunidades cristãs eram comunidades da Palavra. Entre elas e através delas, “a
Palavra de Deus crescia e se multiplicava” (At 12,24). Até mesmo as perseguições, em vez de
desanimar, serviam para espalhar e divulgar a Palavra. Tendo que fugir das perseguições, eles se
dispersavam e “iam de um lugar para outro, anunciando a Palavra” (At 8,4).
Os discípulos e discípulas de Jesus tinham certeza de que a Boa Notícia é capaz de responder
aos anseios mais profundos das pessoas de qualquer cultura, raça e lugar. Onde era bem
acolhida, a Palavra de Deus transformava, renovava, libertava. O anúncio da Palavra de Deus
significava a certeza de que Jesus, em sua morte e ressurreição, é o único e definitivo Salvador
da humanidade.
A proclamação da Palavra era a catequese básica dos primeiros missionários e missionárias. Não se perdiam no
anúncio de outras coisas que pudessem afastar ou encobrir a beleza do encontro com a Palavra da salvação.
IGREJA DO TESTEMUNHO
Outra característica da Igreja dos primeiros tempos é o testemunho. Anúncio da Palavra e testemunho de vida são
inseparáveis. Quem anuncia a Palavra deve pagar caro por isso: perseguições, prisões, calúnias, expulsões e até a
própria morte. A fé em Cristo é tão valiosa que é preferível perder a vida a fraquejar na obediência à Palavra.
O testemunho não diz respeito a uma idéia, um conjunto de verdades, uma doutrina. Trata-se de testemunhar a
pessoa, a obra e o projeto de Jesus de Nazaré, morto e ressuscitado. O testemunho não é privilégio ou obrigação de
alguns, mas de todos os seguidores de Jesus. Como o Mestre deu a vida pelo projeto do Pai, que quer vida em
abundância para todos, assim seus seguidores são chamados a dar a vida pelo Mestre e pelos pobres.
Agir
IGREJA DA MISSÃO
Sendo Igreja da Palavra e do Testemunho, as primeiras comunidades cristãs eram também
Igreja da Missão. Possuídos pelo Espírito, que é força motora de todo dinamismo missionário,
os primeiros cristãos eram pessoas que saíam, iam, partiam. Os verbos sair, ir, partir, são
comuns no livro dos Atos dos Apóstolos. Não eram pessoas acomodadas a estruturas e
esquemas, atreladas a conquistas e ganhos passados. Não ficavam paradas em sacristias,
esperando pelo povo. Eram pessoas da rua, das praças, de viagens.
14
Diretório Nacional de Catequese. 51, 301.
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28
O ministério dos missionários e missionárias era o mais valorizado. Entrar em contato com outros povos
e culturas, aprender a falar em outras línguas para poder comunicar a Palavra, despojar-se da própria pátria para
viajar pelo mundo, dar testemunho de Cristo até os confins da terra..., eram os desafios das primeiras comunidades.
O horizonte delas não era a paróquia ou a própria cidade. Seu horizonte era o mundo! Em pouco tempo, alcançaram
o mundo de então. Muitíssimas cidades foram tocadas pelo impacto do Evangelho. Com a missão dos primeiros
cristãos, invertia-se o processo do massacre das culturas feito pelo Império romano. Em vez de acabar com as
culturas dos povos, como fazem todos os impérios, de ontem e de hoje, o Evangelho exalta, valoriza e purifica as
culturas.
IGREJA DAS CASAS
Sendo Igreja da Missão, as primeiras comunidades eram igreja das casas, igrejas domésticas, caseiras.
Não havia templos, basílicas, locais de culto. Os primeiros cristãos foram, em pouco tempo, expulsos da
comunidade judaica. O único lugar para se reunir era a casa dos próprios seguidores de Jesus. Um grupo de trinta a
quarenta pessoas formava uma igreja caseira. A Igreja se formava, assim, de pequenos grupos de reflexão, de
oração, de partilha. Era aí que liam a Palavra, ouviam os apóstolos, celebravam a Eucaristia, repartiam o pão com
os necessitados. Era daí que partiam em missão!
Celebrar
DINÂMICA: CRISTO NO IRMÃO
Participantes: Indefinido.
Tempo Estimado: 20 minutos.
Material: Uma cruz com o Cristo em destaque, em um tamanho onde de para definir claramente as
partes do corpo do Cristo.
Descrição: O animador pede para que o pessoal forme uma fila ou circulo, onde cada um fique do lado
do outro. O animador motiva as pessoas dizendo: Agora vocês vão beijar no Cristo à parte que vocês acham que
ele mais fala com você, à parte que ele mais demonstrou seu amor para com você.
OBS: Não se pode repetir o local onde o outro já beijou.
O animador passa o Cristo de um em um, até que todos o tenha beijado.
Após todos terem beijado o animador pergunta: qual o principal mandamento que Jesus nos deixou?
(Amar a Deus sobre todas as coisas e ao irmão com a ti mesmo). O animador faz o desfecho da história dizendo:
Então à parte que vocês beijaram no Cristo, vocês irão beijar no irmão do lado.
Obs: Caso alguém não queria beijar, mostre a ele quem está de frente com ele é Jesus Cristo.
Mensagem: Cristo na pessoa do meu irmão.
Avaliar
•
•
Os cristãos de hoje dão testemunho fiel de Jesus, ou se vendem aos ídolos?
Nossa Igreja acontece nas casas, em pequenos grupos de oração, reflexão e ação, ou
busca o triunfo do espetáculo e da grandeza?
Avisos:________________________________________________________________________
Oração Final: ___________________________________________________________________
Canto: _________________________________________________________________________
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29
10º Tema: A Missão da Igreja15 (Mt 28, 19-20; CEC 152, 775, 781, 831, 849, 1086)
Objetivo: Apresentar a Igreja como Povo de Deus reunido por Cristo, um sinal sacramental de
Deus ao mundo, anunciando a Boa-Nova do Seu Reino.
Conteúdo do Encontro: Sendo um sinal sacramental de Deus entre os homens a Igreja tem
em sua missionariedade o mandato de Cristo de levar toda a humanidade ao encontro com o amor do
Pai, do Filho e do Espírito Santo, anunciando a Boa-Nova levando o fiel a vivência dos sacramentos de
Deus.
Ver
Oração Inicial:__________________________________________________________
Liturgia da Semana (Domingo): ___________________________________________
Reflexão: (Mt 28, 19-20; CEC 152, 775, 781, 831, 849, 1086
Iluminar
Dinâmica
Sentindo o chão que pisamos: Deus criou a humanidade para ser o seu
povo. O Projeto de Deus é que a humanidade seja um povo unido, o seu povo. Os
homens não estão aceitando este Projeto, se desgarram, se dividem, um quer ser
mais que o outro, um quer dominar o outro. Mas o Projeto de Deus continua de pé.
Primeiro Momento: Conversa no grupo
•
Quem foi o Povo de Deus?
•
Hoje, quem faz parte deste povo?
Segundo Momento: Em seguida com uma folha (revista ou papel branco), que pode ser dobrada,
amassada ou rasgada, cada um fará uma criação que expressa o que é uma comunidade. (Ver entre as
lideranças da comunidade uma pessoa que possa falar sobre o que é viver em comunidade).
Terceiro Momento: Partilha dos trabalhos pessoais: Cada jovem mostra o trabalho construído e
seu significado. O(a) catequista poderá contribuir com a reflexão colocando alguns elementos das dicas.
Dicas para o(a) catequista: Deus chamou Abraão, homem de fé, para fazer dele o Pai de um
grande povo que lembrasse a todos os outros povos o Projeto de Deus.
(Génesis 12, 13). Assim começou o povo da Bíblia que se chama povo de Israel e também povo
judeu. Este povo foi perseguido e escravizado. Mas Deus estava com ele, não o abandonava. Mesmo assim, este
povo de Israel se desviou muitas vezes dos caminhos de Deus. Fez de Deus uma propriedade particular, como se
Deus fosse só dele.
* O povo de Deus é povo oprimido, explorado, marginalizado. Deus ouve seu clamor e o liberta da
mão do opressor. Deus tem um projeto para este povo, o Projeto de viver numa sociedade.
. "É uma comunidade de fé, esperança e caridade. Nutre-se na Eucaristia e são expressão do
amor preferencial da Igreja pêlos pobres. Nela o modo simples do povo de Deus expressam, valorizam e
participam concretamente da tarefa da Igreja e do compromisso de transformação do mundo. É o ponto de
partida para a construção da nova sociedade, "a civilização do amor".(Puebla 642 e 643)"
15
Paulo VI, Evangelii Nuntandi. 14; Diretório Nacional de Catequese. 117.
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30
Agir
A Palavra de Deus é semente:
A imagem do corpo é usada para falar da unidade, da diferença e solidariedade
que caracterizam a comunidade cristã. A Igreja-comunidade é como nosso
corpo: um organismo vivo, com diferentes dons, diferentes tarefas, diferentes
escolhas, forma o corpo de Cristo. Cada pessoa, com sua experiência,
contribui de maneira indispensável para o crescimento de todos. O
sentimento de solidariedade cresce em nós e assumimos de forma mais
concreta a vida, o sofrimento de quem caminha junto, quem faz parte do
mesmo corpo. . Ler o texto: 1 Cor 12, 12-30
. Em seguida o grupo poderia montar o quebra-cabeça da figura do corpo. Cada um escolha uma parte da
figura e vá formando o corpo e à medida que coloca explica porque escolheu aquela parte e seu significado,
fazendo ligação com a leitura bíblica.
Com o pé no chão:
No encontro anterior o grupo reTletiu sobre a história da nossa comunidade,
percebendo suas necessidades e problemas e elaborando pistas concretas de
ação. Como estamos fortalecendo os sinais de vida e esperança em nossa
comunidade?
* A proposta agora é rever a ação. Como está sendo assumida? Que
dificuldades e avanços?
Celebrar
DINÂMICA: A VELA E COPO
Participantes: Indefinido.
Tempo Estimado: 10 minutos.
Material: Uma vela, fósforos e um copo de vidro transparente.
Descrição: Colocar uma vela sobre a mesa e acende-la cuidadosamente. Deixar que se queime por
alguns segundos.
Em seguida, pegar um como transparente e, cuidadosamente e lentamente, colocar sobre a vela. Aos
poucos, ela se apagará.
Deixá-la assim e pedir que as pessoas falem o que sentiram ou observaram, quando viram a
experiência.
Avaliar
• Deixá-la assim e pedir que as pessoas falem o que sentiram ou observaram, quando viram a
experiência.
Avisos:___________________________________________________________________________
Oração Final: ______________________________________________________________________
Canto: Igreja é povo que se organiza....
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31
11º Tema: Buscar a Deus na Igreja16 (Ef 4, 1-6; CEC 26, 150, 168, 2030)
Objetivo: Mostrar que a fé, como um dom de Deus, é algo natural da pessoa humana, na qual
a Igreja orienta e nutre a fé dos fiéis em Deus que nela se apresenta.
Conteúdo do Encontro: Acentuar o aspecto da fé de cada pessoa como um dom de Deus e
apresentar a Igreja como uma mãe educando, conduzindo cada fiel a uma vivência das verdades de
fé, levando-os a estar em unidade no que crê com seus irmãos pelo o mundo inteiro, na qual formam
o corpo místico de Cristo.
Ver
Oração Inicial:__________________________________________________________
Liturgia da Semana (Domingo): ____________________________________________
Reflexão: (Ef 4, 1-6; CEC 26, 150, 168, 2030)
Iluminar
A Igreja Católica é o Corpo Místico de Jesus Cristo (Mystici corporis)
É nosso fervor e nossa frieza dentro do Corpo místico favorece ou desfavorece a cura
dos membros doentes ou mortos. (Pe João Betting) “que a salvação de muitos depende
das orações e mortificações voluntárias dos membros do corpo místico... Se muitos
ainda vivem no erro, longe da verdade católica ... isso acontece porque não somente
eles mas também os fiéis não rezam com fervor por essa causa” (Mystici corporis)
“E todas as ações da vida cotidiana dos fiéis unidas aos sacrifício eucarístico...
tornaram-se hóstias espirituais”(LG 34). São Paulo escrevia a coríntios assim: “Prefiro
gloriar-me, jubiloso, das minhas fraquezas, para que habite em mim a força de Cristo”
(2Cor 12,9). Amor que faz desejar humilhações e dor, porque vê nisto maior glória de
Deus.
Agir
A adoração eucarística é alimento que nutrir homem que ler e ora na Palavra de
Deus. Sendo proclamador de Deus na adoração comunitária que consiste em
acolher a Presença, através da oração de bênção, da adoração, da intercessão,
da ação de graças e do louvor, sempre se servindo de textos bíblicos.
O “Mystici corporis” é revelado a cada santa Missa aonde o Senhor e
amorosamente humilhado para dar a salvação a toda humanidade a Irmã
Genoveva da Santa Face (Irmã de Santa Teresinha do menino Jesus) relatava
assim em seus escritos:
“Antigamente, exigiam-se vítimas puras e sem mancha para satisfazer a justiça
divina. Mas agora, vale a lei do amor e o amor escolheu para holocausto a mim,
criatura fraca e imperfeita. Porque o amor se abaixa até ao nada e transforma
em fogo este nada... Ó Jesus, sou pequenina demais para fazer grandes coisas. Minha loucura consiste em esperar
que teu amor me aceita como vítima...”
Hoje podemos pedir que Jesus nos de o Dom de amar e adora-lo em toda a nossas vidas, em cada sacrario da terra
ou do ceú.
16
Diretório Nacional de Catequese. 15.
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32
Celebrar
DINÂMICA: ENFRENTANDO DESAFIOS COM FÉ
Objetivos: Despertar no catequizando confiança em Deus para enfrentar e superar os problemas.
Mostrar que a nossa fé é a força para a caminhada cristã e só por ela venceremos os obstáculos que dificultam a
nossa missão.
Material: Bola pequena, dez vasilhames de refrigerante descartáveis, transparentes e com tampa; tinta
guache (diversas cores) e onze etiquetas adesivas.
Como Fazer:
1. Primeiramente, vamos encher as garrafas com água. Para dar um colorido a cada uma das garrafas
é só misturar um pouco de guache na água.
2. Escreva nas etiquetas dez obstáculos que dificultam a missão de evangelizar e que nos afastam de
Deus, como por exemplo: egoísmo, inveja, etc. Peça sugestões as crianças do grupo.
3. Na bola você irá afixar uma etiqueta com a palavra FÉ.
4. Começa o jogo, todos deverão mirar os obstáculos e jogar a bola para tentar derrubá-los.
5. Ganha quem conseguir derrubar todos os obstáculos.
Avaliar
Reflexão:
Termine fazendo uma reflexão, mostrando que aqueles que crêem em Deus são capazes de superar esses
obstáculos e realizar grandes obras em Seu nome.
Avisos:___________________________________________________________________________
Oração Final: ______________________________________________________________________
Canto: ____________________________________________________________________________
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33
12º Tema: A Igreja Defende a Vida17 (Gn 1, 26; At 5, 29; CEC 362, 1700, 1929, 2258, 2270)
Objetivo: A vida é um dom de Deus e por este ponto deve ser respeitada independentemente
de como ela está sendo conduzida.
Conteúdo do Encontro: Toda pessoa é dotada de dignidade, chamada a estar em convívio
com Deus e com o próximo, por isso, nós cristãos devemos zelar, defender a vida, pois ela possui um
valor inestimável, vemos na vida a imagem de Deus criada na terra.
Ver
Oração Inicial:__________________________________________________________
Liturgia da Semana (Domingo):___________________________________________
Reflexão: (Gn 1, 26; At 5, 29; CEC 362, 1700, 1929, 2258, 2270)
Iluminar
Quando se fala em geração e defesa da vida, pensamos em todos os
sentidos onde a vida precisa ser respeitada. Felizmente existe, meios
populares, famílias de uma mesma comunidade se unem para
reivindicar creches, assistência médica, salários, alimentos, etc.
Famílias de acampados se unem na busca de chão.
A fome, a miséria, o desemprego, e a exclusão social, fazem parte da
realidade da maioria do povo. Nesse sentido grandes áreas de terra
sem utilização social é um dos principais problemas.
Para mudar esta situação, é necessário uma política que seja um
instrumento de justiça social, garantindo a produção de alimentos,
gerando empregos e uma vida digna para a população do campo e da
cidade.
Somente a luta, o apoio e a solidariedade de todos que se preocupam
com a transformação da sociedade, é capaz de atingir este objetivo.
Basta dignidade e sensibilidade para ouvir o clamor dos trabalhadores,
dos desempregados, dos desassistidos, da injustiça e da ganância, tem
fé que, uma dia a vida e a solidariedade prevalecerão.
Agir
Para converter homens a Cristo é preciso ir ao encontro desses homens na
vida de cada dia.
É possível pregar o Evangelho sem ter antes matado a fome dos
ouvintes?
Ponhamos à frente, antes de mais nada, um fator fundamental: Não são
valores opostos, mas complementares. Quem pretendesse pôr os direitos
religiosos em contraste com os direitos terrenos, mostraria não conhecer nem
a Deus e nem aos homens. Deus quer salvar o homem «inteiro».
«Nós somos fracos «homens sociais», porque somos cristãos de fé
pobre e frágil».
17
CNBB. Doc. 80, Evangelização e Missão Profética da Igreja. p. 115.
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34
Celebrar
TEATRO: Qual valor tem sua vida
1ª Parte
Esta história é de duas meninas... em que uma valoriza muito sua vida, mas a outra...
Jéssica - Filha, preciso ter uma conversa muito séria com você.
Misllene - Ah! Mãe... não dormi muito bem esta noite, estava na balada... deixa pra depois
(filha sai de cena)
Jéssica - (mãe segura a filha) Não menina, tem que ser agora e o assunto é muito sério.
Misllene - Tá bom mãe, fala.
Jéssica - Encontrei um cigarro na sua jaqueta... o que significa isto? Você está fumando, não minta
para sua mãe.
Misllene - Ah! Mãe, estou sim...
Jéssica - Mas você não dá valor a sua vida, a sua saúde. Você não sabe os males que o cigarro faz?
Misllene - Ah... mãe, todo mundo fuma, hoje em dia é normal!
Jéssica - Normal? Ah! Meu Deus, onde foi que eu errei... você vai ficar doente, não se alimenta direito,
perde noite de sono e agora fumando...
Misllene - Ah! Tá mãe vou dormir...
Jéssica - Filha, só te falo uma coisa: muitas pessoas da sua idade gostariam de ter a saúde que você
tem...
(mãe, sai de cena)
(em seguida sai filha)
2ª parte
(Na casa de sua amiga)
Barbara - Mãe, estou com dor de cabeça de novo. Tenho medo que seja...
Karol - Ah! Menina deixa de frescura... Você é muito saudável...
Barbara - Mas tenho medo que seja a mesma doença que matou papai...
Karol - Tá filha, amanhã iremos ao médico.
(mãe e filha choram)
(Em outro dia)
Barbara - Oi amiga!
Misllene - Oi, quanto tempo! Você está bem?
Barbara - Estou, só vou ao médico à tarde...
Misllene - Mas o que você tem?
Barbara - Nada não... E você qual a novidade?
Misllene - Estou fumando.
Barbara - Que? Amiga você tá louca? Isto pode te trazer muitos problemas futuramente...
Misllene - Que nada! Você tem que viver o hoje. Amanhã será outro dia...
Barbara - Mas amiga tenha cuidado, por favor...
Misllene - Pode ficar tranqüila...
Barbara - Tchau! Deixe eu ir ao médico com minha mãe.
Misllene - Tchau! Mas não vai ser nada não...
Barbara - Tomara!
(Voltando do hospital)
Barbara - Ah... Meu Deus não acredito nisto... E agora mãe estou com a mesma doença que o papai
teve! Estou com medo mamãe!
Karol - Não fica com medo minha filha. Deus nunca nos abandonará. Você ficara boa, estarei com
você.
(No encontro, a amiga Barbara revela sua doença a sua amiga)
Barbara - Oi, amiga!
Misllene - Você foi ao médico?
Barbara - Fui.
(começar a chorar)
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35
Misllene - O que foi Barbara? O que foi que aconteceu?
Barbara - Misllene, estou com câncer no intestino. Estou com medo, muito medo!
(Misllene fica chocada)
Misllene - Mas como? Isto não pode ser verdade, você sempre cuidou da sua saúde, nunca bebeu,
fumou. Isto deve ser algum engano.
Barbara - Não Misllene, não é, agora é ter de tratar.
(as duas se abraçam)
(As duas vão ao hospital do Câncer)
Misllene - Nossa Barbara, como essas crianças sofrem com esta doença. E mesmo assim estão
alegres, como se não tivessem com nenhuma doença...
(Barbara sai. Misllene sozinha)
Misllene - Meu Deus! Como não pude valorizar o mais importante que temos “vida”, e agora minha
melhor amiga está com esta doença...
(luta pela vida)
(Barbara surge novamente)
Barbara - (segura as mãos de Misllene) È neste momento que sentimos a presença de Deus conosco,
mas tenho a certeza que vou me recuperar...
Misllene - Vai sim amiga. (sai Barbara)
Embora o mal nos faça sofrer, por meio dele podemos aprender muitas
coisas: como dar valor maior à vida. A minha amiga se tratou. E, como
para Deus tudo é possível, desde que tenhamos fé, se recuperou.
(as duas se reencontram num jardim)
Barbara - (com flores nas mãos) Nossa amiga, graças a Deus estou curada!
Misllene - Graças a Deus mesmo. Preciso te contar uma coisa.
Barbara - O que?
Misllene - Parei de fumar...
Barbara - Então nos duas fomos curadas! Estou tão feliz!
Misllene - Aprendi com seu sofrimento a dar valor ao que Deus nos deu de mais importante: a vida!
Para que estragarmos nossa vida com bebiba, cigarro?
Barbara - A vida é bela. Só nos resta saber viver!
Misllene - Não existem coisa melhor que , poder andar , enxergar. Tudo isto é a vida...
Misllene - E você, qual valor tem sua vida?
Fim
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•
Qual valor tem sua vida?
Avisos:________________________________________________________________________
Oração Final: ______________________________________________________________________
Canto: ____________________________________________________________________________
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36
13º Tema: A Igreja Promove a Paz (Mt 5, 9. 22; Ef 2, 13-18; Is 9,5; CEC 1939, 2302)
Objetivo: Mostrar o desejo de Deus pela paz, na qual é muito mais que ausência de guerras e
conflitos, é a vivência do amor de Cristo entre os homens.
Conteúdo do Encontro: Apresentar ao catequizando que a prática da fraternidade é um fator
primordial para a vivência da paz, na qual devemos testemunhar ao mundo esta fraternidade,
promovendo a solidariedade e a caridade, favorecendo que nasça o fruto da paz de Cristo em meio
aos conflitos.
Ver
Oração Inicial:__________________________________________________________
Liturgia da Semana (Domingo): ___________________________________________
Reflexão: (Mt 5, 9. 22; Ef 2, 13-18; Is 9,5; CEC 1939, 2302)
Iluminar
A Educação que Liberta
Canto: "Prá não dizer que não falei das flores"
Olhando a realidade:
Fato da Vida;
No Encontro de Jovens, Carlos e Luciana se encontraram e bateram um
papo. Entre as conversas, constataram que ambos têm realidades
estudantis diferentes. Conversaram de suas situações de estudantes em
que pertencem.
Luciana: Sabe Carlos, hoje eu descobri quanta coisa errada tem na minha
escola: o jeito como muitos professores dão as aulas, não deixando espaço
para os alunos participarem, não permitindo que os alunos desenvolvam
suas criatividades. Incentivam a competição, o individualismo, tornando-os
pessoas que em certas matérias está claramente por trás o interesse dos
dominadores, principalmente nas matérias de Moral e Cívica, O.S.P.B e
História, onde é colocada uma visão que parte de cima.
Carlos: Eu também descobri isso na minha escola, junto com outros
colegas, começamos a nos encontrar para conversar sobre esta situação e
o que poderíamos fazer para mudá-la. Organizamos o Grémio Estudantil, onde conseguimos espaço, não só junto
aos alunos como também aos professores, onde podemos questionar a estrutura da escola e a maneira de
ensinar. Nós temos espaço para participar no planejamento das aulas, procuramos nos ajudar nas dificuldades e
temos representantes dos alunos no Conselho de classe que planeja junto com os professores da escola. Alguns
professores: descobrimos que é possível ensinar sem oprimir os alunos. Assim, percebemos que com a nossa
união e organização nas reuniões e conversas que é possível melhorar a escola, inclusive em comunidade.
Agir
Iluminando com a Palavra de Deus:
"A atividade de Jesus mostra que o amor de Deus vem para salvar o homem concreto e
não para manter estruturas que sugam a pessoa". Para que surja o novo é preciso ter
coragem de romper com o velho. O texto nos mostra que Jesus Libertador rompeu
com as estruturas injustas, que não mais correspondiam com a
realidade".
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37
Celebrar
Leitura Bíblica: Mateus 9, 14-17 - Jesus provoca ruptura.
Meditação e conversa sobre a leitura.
TEATRO: A FORMIGUINHA E A NEVE
Narrador – Certa manhã de inverno uma formiguinha saiu para seu trabalho diário. Já ia muito
longe a procura de alimento, quando de repente um floco de neve caiu e prendeu seu pezinho. Aflita vendo
que não podia se livrar da neve, e iria assim morrer de fome e frio, voltou-se para o sol e disse:
Formiga – Hó sol, tu que és tão forte, derrete a neve que prendeu o meu pezinho.
Narrador – E o sol indiferente nas alturas falou:
Sol
- Mais forte do que eu é o muro que me tapa.
Narrador - Olhando então para o muro a formiguinha pediu:
Formiga - Hó muro tu que és tão forte que tapas o sol que derrete a neve, desprende o meu pezinho?
Narrador - E o muro que nada vê e muito pouco fala, respondeu apenas:
Muro
- Mais forte do que eu é o rato que me rói.
Narrador - Voltando-se então para o ratinho que passava apressado, a formiguinha suplicou:
Formiga - Hó rato, tu que és tão forte, que rói o muro que tapa o sol que derrete a neve, desprende o
meu pezinho?
Narrador - Mas o rato que também ia fugindo do frio gritou de longe:
Rato
- Mais forte do que eu é o gato que me come!
Narrador - Já cansada a formiguinha pediu ao gato:
Formiga - Hó gato, tu que és tão forte, que comes o rato, que rói o muro que tapa o sol que derrete a
neve, desprende o meu pezinho?
Narrador - E o gato sempre preguiçoso disse bocejando:
Gato
- Mais forte do que eu é cão que me persegue...
Narrador - Aflita e chorosa a pobre formiguinha pediu ao cão:
Formiga - Hó cão tu que és tão forte que persegues o gato come o rato, que rói o muro que tapa o sol
que derrete a neve, desprende o meu pezinho?
Narrador - E o cão que corria atrás de uma raposa, respondeu sem parar:
Cão
- Mais forte do que eu é o homem que me bate.
Narrador - Já quase sem força, sentindo o coração gelado de frio a formiguinha implorou ao homem:
Formiga - Hó homem, tu que és tão forte que bate no cão que persegue o gato que come o rato que
rói o muro que tapa o sol que derrete a neve, desprende o meu pezinho?
Narrador - E o homem sempre preocupado com o seu trabalho respondeu apenas:
Homem - Mais forte do que eu é a morte que me mata.
Narrador - Trêmula de medo, olhando para a morte que se aproximava a pobre formiguinha suplicou:
Formiga - Hó morte, tu que és tão forte que mata o homem que bate no cão que persegue o gato que
come o rato, que rói o muro que tapa o sol que derrete a neve, desprende o meu pezinho?
Narrador - E a morte que nada fala impassível respondeu...
Morte: - ................
Narrador - Quase morrendo, então a formiguinha rezou baixinho...
Formiga - Meu Deus, o senhor, que é tão forte, que governas a morte que mata o homem que bate no
cão que persegue o gato que come o rato que rói o muro que tapa o sol que derrete a neve, desprende o meu
pezinho?
Narrador - E então, Deus que ouve todas as preces sorriu, estendeu a mão por cima das montanhas,
e ordenou que viesse a primavera.
No mesmo instante no seu carro de ouro a primavera desceu por sobre a terra,
enchendo de flores os campos, enchendo de luz os caminhos.
E vendo a formiguinha quase morta gelada pelo frio, tomou-a carinhosamente entre as mãos e levou-a
para seu reino encantado, onde não há inverno, onde o sol brilha sempre e onde os campos estão sempre cobertos
de flores.
Sol
- Mais forte do que eu é o muro que me tapa.
Muro
- Mais forte do que eu é o rato que me rói.
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38
Rato
- Mais forte do que eu é o gato que me come!
Gato
- Mais forte do que eu é cão que me persegue...
Cão
- Mais forte do que eu é o homem que me bate.
Homem - Mais forte do que eu é a morte que me mata.
1 Narrador:
2 Formiga:
3 Sol:
4 Muro:
5 Rato:
6 Gato:
7 Gata:
8 Cão:
9 Cão:
10 Homem:
11 Morte:
12 Primavera:
13 Flor:
14 Flor:
15 Flor:
16 Flor:
17 Borboleta:
18 Abelha:
19
20
21
22
23
24
25
Avaliar
• Qual a mensagem do texto para nós?
• Para nossa educação o que significa o remendo novo e o vinho novo?
Avisos:___________________________________________________________________________
Oração Final: ______________________________________________________________________
Canto: ____________________________________________________________________________
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39
14º Tema: A Igreja Ensina a Cuidar do Mundo (Gn 2, 15; Rm 8, 18-22)
Objetivo: Conscientizar o catequizando que o mundo foi criado por Deus e colocado aos
cuidados dos homens.
Conteúdo do Encontro: O cuidado do mundo criado por Deus é dever de todos os homens e
nós como Igreja devemos anunciar, com o nosso testemunho, que o mundo é um dom de Deus para a
vida e, por isso, não se deve permitir a sua destruição. Levá-los, igualmente, a compreensão de que
Deus se faz presente no mundo, portanto, não devemos estar alheios a este mundo, menosprezando
a obra de Deus e suas criaturas, seguindo o exemplo de Jesus que veio estar em nosso meio e não
num mundo a parte (Jo 1, 1).
Ver
Oração Inicial:__________________________________________________________
Liturgia da Semana (Domingo): ___________________________________________
Reflexão: (Gn 2, 15; Rm 8, 18-22)
Iluminar
Amor de Deus
"E agora , eis o que diz o Senhor: Nada temas, pois eu te resgato, eu te chamo pelo
nome, és meu. Se tiveres de atravessar a água, estarei contigo. E os rios não te
submergião, se caminhares pelo fogo, não te queimarás, e a chama não te
consumirá. Pois eu sou o Senhor, teu DEUS, O Santo de Israel, teu Salvador.
Porque és precioso a meus olhos, porque eu te aprecio e te amo, permutuo reinos
por ti, entrego nações em troca de ti. Estejas tranqüilo, pois estou contigo e nunca o
abandonarei." (Isaias 43, 1-5)
“Saibas, que pode uma mulher esquecer-se daquele que amamenta? Não ter
ternura pelo fruto de suas entranhas? E mesmo que ela o esquecesse, eu não te
esqueceria nunca. Eis que está gravado na palma de minhas mãos, tenho sempre
sob os olhos tuas muralhas.” (Isaias 49, 15-16)
"Mesmo que as montanhas oscilassem e as colinas se abalassem, jamais meu
amor te abandonará e jamais meu pacto de paz vacilará, diz o Senhor que se compadece de ti.” (Isaias
54, 10)
“Prestai-me atenção, e vinde a mim, escutai, e a vossa alma viverá: Quero concluir convosco uma eterna
aliança, outorgando-vos os favores prometidos a Davi. Farei de ti um testemunho para os povos, um
condutor soberano das nações, conclamarás povos que nunca o conhecestes. Buscai o Senhor, já que
ele se deixa encontrar, invocando-o, já que está perto.” (Isaias 55, 3-6)
“Como o pai me ama, assim também eu vos amo. Perseverai no meu amor. Se guardardes os meus
mandamentos, sereis constantes no meu amor, como também eu guardei os mandamentos de meu Pai e
persisto no seu amor.” (João 14, 09-10)
“Com efeito, de tal modo, DEUS amou o mundo, que lhe deu seu filho único, para que todo o que nele
crer não pereça, mas tenha a vida eterna.” (João 3 – 16)
“Mas eis aqui a prova brilhante de amor de DEUS por nós, quando éramos ainda pecadores, Cristo
morreu por nós. Portanto, muito mais agora, que estamos justificados pelo seu sangue, seremos por ele
salvos da ira.” (Romanos 5, 08-09)
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40
Agir
Relacionando a gente se entende
Ambiente: O ambiente preparado poderia ter símbolos da natureza, da escola, do nosso trabalho
etc. Todos observam os símbolos e procurando escolher um para ofertar ao companheiro que está ao seu
lado, dando-lhe boas vindas.
Somos seres em relação. Desde que nascemos convivemos com nossos semelhantes.
Crescemos numa família de irmãos, tios, vizinhos. Na escola também relacionamos: bem ou mal.
Podemos verificar que na escola, "nas salas de aula tradicional, o professor é uma autoridade que
detém o saber, enquanto que os alunos são aqueles que nada tem a contribuir. Isto é imposição de uma saber
sobre o outro". A escola "torna-se mera transmissora de saberacumulado, acentuando, em suas relações, a
competição, o individualismo, em detrimento da solidariedade". Vamos discutir sobre nossos
relacionamentos.
Celebrar
Objetivo: Discutir e dramatizar o relacionamento das pessoas que participam do dia-a-dia da
escola
Desenvolvimento:
Primeiro Momento: Formam-se pequenos grupos.
Segundo Momento: Cada grupo discute sobre o jeito que as pessoas se relacionam (pais, alunos,
professores, direção, inspetores, porteiros, serventes, etc)
Terceiro Momento: Em círculo, cada grupo, apresenta aos demais o que preparou. Todos
observam e fazem suas anotações:
Quarto Momento: Debate:Questionando a “ordem” na escola”.
Avaliar
• O que foi apresentado retrata a realidade? Porque isso acontece?
• Em que contribui essa maneira de se relacionar? (O(a) catequista procure envolver a todos no
debate, colocando mais alguns outros pontos em discussão)
Avisos:___________________________________________________________________________
Oração Final: ______________________________________________________________________
Canto: ____________________________________________________________________________
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41
15º Tema: Jesus: Modelo de Ser Humano18 (Ef 4, 1-13)
Objetivo: Mostrar que Jesus é o modelo a seguir para uma vida em santidade.
Conteúdo do Encontro: Pela contribuição bíblica deve-se apresentar Jesus como modelo para
uma vida no caminho de santidade, de vida nova, de vida cristã. São Pedro aponta-nos Jesus como
este modelo (1Pd 2,21-24). O próprio Jesus nos dá o exemplo de como se vive o Reino de Deus
(Jo 13, 12-17); igualmente, o exemplo de abandono e confiança à vontade do Pai expresso em toda
a sua vida (Jo 4, 34; Lc 2,49); nos mostra, pela sua oração, a intimidade que devemos ter com o Pai
(Mt 6, 5-8), bem como o amor que devemos ter pelo próximo (Jo 15,12-15). Deste modo, tendo
Jesus como guia seguro no caminho de santidade, poderemos também nós afirmar como São Paulo –
“Não sou eu que vivo; é Cristo que vive em mim” (Gl 2,20).
Ver
Oração Inicial:__________________________________________________________
Liturgia da Semana (Domingo): ____________________________________________
Reflexão: (Ef 4, 1-13)
Iluminar
1- Quem foi Jesus Cristo?
1.1 – Nascimento e Infância
•
Lc 1, 26-38; Lc 2, 1-20; Lc 2, 21-52
1.2 – Vida Pública
•
O Batismo: Mt 3, 13-17
•
Primeiro milagre: Jo 2, 1-12
•
Escolha dos apóstolos: Jo 1, 35-51; Lc 6, 12-16;
•
Fundação da Igreja: Mt 16, 13,19
•
Fala sobre o Reino de Deus através de parábolas: Mt cap. 13
Entrada messiânica de Jesus em Jerusalém: Jo 12, 12-19
•
1.3 – Paixão e Morte
•
A Santa Ceia: ler capítulos 13, 14 e 15 de João
•
•
A Agonia no Getsêmani: Mt 26, 36-46
Condenação, subida do Calvário e morte: Mc 14,23 até 15,39
1.4 – Ressurreição
•
Ler João de 20,1 até 21,25
1.5 – Filho de Deus
•
•
Diante de Caifás: Mt 26, 63-66
Ressurreição: Jo 11, 25-27; Mt 26,32
2- Sua Missão
Estabelecer uma Nova Aliança.
Redenção da humanidade: “Eis o Cordeiro de Deus, Aquele que tira o pecado do mundo” (Jo.1,29)
Pregar o Reino de Deus e a libertação de tudo o que escraviza o homem.
Restabelecer a ordem do plano de Deus com relação ao homem (Jo.1):
18
Diretório Geral para a Catequese. 140.
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42
-
Filho de Deus
Irmão do próximo
Senhor do mundo
Agir
Sua Proposta
Homem Novo: Sermão da Montanha, capítulos 5, 6 e 7 de Mateus
As bem-aventuranças (Mt.5)
Sal da terra e luz do mundo
O cumprimento da Lei.
A nova justiça: reconciliação com o irmão
afastar as ocasiões de pecado
nova lei do divórcio
não jurar pelo Senhor
a lei do perdão
amor ao inimigo
Dar esmola em segredo (Mt.6)
Oração em segredo: o Pai-Nosso
Jejum em segredo
Sentido da vida
Opção e busca fundamentais
Não Julgar (Mt.7)
Responsabilidade na fé
Confiança no Pai
O discípulo autêntico
O modo autêntico de viver. (casa sobre a rocha)
Nova Lei:
“Dou-vos um mandamento novo: que vos ameis uns aos outros, como eu vos amei amai-vos também
uns aos outros. Nisso conhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns pelos outros”. (Jo.13,34-35)
– Em que consiste a Lei do Amor.
– Exemplos.
Vida Nova pela Fé:
“Eu, a luz, vim ao mundo para que aquele que crê em Mim não permaneça nas trevas”. (Jo.12,45-46)
– O que é viver pela Fé.
– Exemplos.
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43
Celebrar
1 – Preencher a Ficha de identidade de Jesus:
Ficha de identidade de Jesus
Nome:
Pai:
Dada de nascimento:
Residência:
Profissão:
Sua obra:
Razão da morte:
Acontecimento depois da morte:
Mãe:
Lugar do nascimento:
Tipo de Morte:
Avaliar
2 - Perguntas:
1 – Cite 5 razões que o leva a crer em Cristo.
2 – O que significa Cristo na sua vida?
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Avisos:___________________________________________________________________________
Oração Final: ______________________________________________________________________
Canto: ____________________________________________________________________________
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44
16º Tema: A Descoberta de Mim Mesmo e dos Outros19 (Jo 1, 45-51; CEC 357, 2199,
2441)
Objetivo: Levar o catequizando a compreender que o conhecimento passa pelo
reconhecimento do outro, entendendo que todas as pessoas estão abertas ao diálogo e as relações.
Conteúdo do Encontro: Mostrar que o relacionamento é algo natural da pessoa-humana, pois
ao relacionar-se ela, igualmente, vai se descobrindo como pessoa. Isto nos diferencia dos outros seres
da natureza, que também se relacionam, mas não fazem este caminho de descoberta de si.
Concluindo, toda pessoa é dada ao relacionamento com Deus, com o próximo e consigo.
Ver
Oração Inicial:__________________________________________________________
Liturgia da Semana (Domingo): ____________________________________________
Reflexão: (Jo 1, 45-51; CEC 357, 2199, 2441)
Iluminar
Homem ou Mulher
Revela-se tudo no corpo,
luz do espírito e palavra da alma; olhar luminoso,
movimento, ritmo e dança.
Mãos que prolongam ideias pensadas,
amigo de todos os dias e encontro de vidas que amam.
Corpo irmão, fiel companheiro, artista das formas belas,
tesouro na paz e na calma, revelação misteriosa
da graça que nasce na alma.
Corpo amigo, cansado e sofrido,
corpo de lutas, fracassos e lágrimas;
corpo irmão, como a vida torna-se pobre na tua ausência...
Agir
MEU CORPO ESTÁ CRESCENDO
— adolescência-juventude: etapa importante da vida; o ser inteiro se transforma: crescem ossos,
músculos e glândulas; aumentam o peso e a altura;
— o rapaz sente-se forte e cheio de vitalidade; a mocinha valoriza mais a feminilidade e as formas
belas;
— desenvolvem-se os órgãos sexuais ou genitais; cresce a barba e muda a voz nos rapazes;
modelam-se os seios nas moças;
— o corpo inteiro vive e cresce;
— junto com ele, a vida toda se transforma: mudam os sentimentos mais íntimos e nascem
comportamentos novos;
— esse crescimento global da pessoa, como HOMEM ou como MULHER, com características e
comportamentos próprios, chama-se sexualidade.
19
Diretório Geral para a Catequese. 178; João Paulo II, Catechesi Tradendae. 35.
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45
Celebrar
SOU EU MESMO
— guando falo a verdade, sem máscaras;
— quando aceito qualidades e limitações;
— quando sempre estou caminhando, sem voltar atrás, apesar das dificuldades;
— quando procuro descobrir o meu próprio caminho, sem olhar modelos comuns;
— quando não preciso fingir para me apresentar aos outros;
— quando escolho um futuro que está ao meu alcance, sem falsas ilusões;
— quando sei corresponder fielmente aos amigos e pessoas que confiam em mim;
— quando vivo ao lado da minha gente e trabalho ao lado dos pobres;
— quando aceito o compromisso de ser "homem" ou ser "mulher";
— quando sou livre, e a minha liberdade me leva a amar a todos;
— quando faço escolhas importantes, com a cabeça fria, sem sonhos irreais;
— quando o trabalho de construir a minha vida me traz alegria, apesar dos tombos;
— quando não aceito copiar imagens de propaganda, feitas para enganar;
— quando arrisco ficar sem nada, e doar tudo, para que outros sejam felizes.
Avaliar
Sou livre quando...
• Escolho não aquilo que é mais fácil, mais aquilo que mais me ajuda a ser gente;
• Amo o bem de todos e trabalho para que todos sejam felizes;
• Minha liberdade está acima do dinheiro e de interesses materiais;
• Aceito as pessoas como elas são, e não como eu gostaria que fossem;
• Vou aprendendo a refletir, pensar, julgar... para não fazer apenas o que todos fazem;
• Me levanto, apesar dos fracassos de cada dia e continuo lutando, apesar das dificuldades.
• Tenho um objetivo na vida e luto para consegui-lo
• Sei amar as pessoas, e não apenas o que é bom para mim;
• Comprometo a minha vida pela libertação dos oprimidos e explorados;
• Decido viver junto com os outros, para que eles sejam também mais livres cada dia;
• Sei tomar decisões pessoais, sabendo de todas as conseqüências.
Avisos:___________________________________________________________________________
Oração Final: ______________________________________________________________________
Canto: ____________________________________________________________________________
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46
17º Tema: Ser Livre, Autêntico e Feliz (Lc 12, 54-57; Eclo 15, 11-20; 1Cor 10,23; Gl
5,1; CEC 1731, 1779, 1849)
Objetivo: Auxiliar o catequizando no seu desenvolvimento pessoal da descoberta de si
através dos valores da vida.
Conteúdo do Encontro: Ajudar no processo de maturidade do catequizando, num momento
em que sua autonomia, perante a vida, revela-se mais expressiva, apontando-lhe caminhos para
orientar sua liberdade, caminhos expressos nos valores que acentuam a grandeza da vida; auxiliando
no florescimento de um senso crítico, que baseia-se não em meros julgamentos, mas sim em
trabalhar a própria consciência, de fortalecer o discernimento pessoal, de se ter opiniões próprias,
opiniões novas, favorecendo o desenvolvimento da própria identidade perante tantos caminhos que a
sociedade hoje apresenta e que vão na “contramão” da liberdade e individualidade de cada pessoa. A
autenticidade e o senso crítico vão nortear a vivência de uma sadia liberdade. O desenvolvimento
pessoal é impulsionado quando vida é amada e Cristo ama a cada pessoa acompanhando estes passos
e desenvolvimento da vida e realização do ser, na qual podemos concluir que uma vida que se realiza
é uma vida feliz.
Ver
Oração Inicial:__________________________________________________________
Liturgia da Semana: _____________________________________________________
Reflexão: (Lc 12, 54-57; Eclo 15, 11-20; 1Cor 10,23; Gl 5,1; CEC 1731, 1779, 1849)
Iluminar
Será que é Liberdade?
1- Cláudia deveria estar agora na aula, mas deu um jeitinho e foi passear com os colegas.
2- Paulo é pai de família. Quase nunca está em casa. Passa horas e horas com os amigos.
3- Antonia sempre diz: “Eu tenho direito de fazer o que quero, o que gosto..., não tenho?
4- Márcia disse: “Encontro muitas dificuldades superiores às minhas forças, não dá, eu sou
assim e não vou mudar; não tem jeito.
Somos escravos:
De nós mesmos:
- quando
- quando
- quando
estão errados...
- quando
- quando
nós não conhecemos a nós mesmos;
procuramos apenas o nosso bem-estar, sem ajudar ninguém;
pensamos que somos os donos do mundo e achamos que sempre temos a razão e os outros
usamos os outros para o nosso serviço e proveito;
os vícios são mais fortes que a nossa vontade de lutar;
Das coisas:
-
quando
quando
quando
quando
quando
só pensamos no dinheiro, no trabalho....
damos mais valor a um carro que a própria família;
não podemos passar sem ver a televisão;
não podemos usar moderadamente o computador;
compramos objetos, brinquedos, etc sem necessidade;
Dos outros:
- quando não temos idéias próprias e seguimos a opinião dos outros (MODA);
- quando nos deixamos levar por falsas promessas;
- quando não só pelo que os outros falam ou damos ouvidos a fofocas e comentários ruins;
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47
Agir
Ser Autêntico (Busca da Verdade)
Em Jesus Cristo, a verdade de Deus se manifestou plenamente. Cheio de graça e verdade,
ele é a luz do mundo, é a verdade. O discípulo de Jesus permanece na Palavra para conhecer a
verdade que liberta e santifica. Seguir Jesus é viver do Espírito da Verdade que o Pai envia em seu
nome e conduz à verdade plena. Jesus ensina seus discípulos o amor incondicional da verdade: “Seja
o vosso ´sim´, sim e o vosso ´não´, não” (Mt 5, 37)
A verdade como retidão do agir e da palavra humana tem o nome de veracidade,
sinceridade ou franqueza. A verdade é a virtude que consiste em mostrar-se verdadeiro no agir e no
falar, guardando-se da duplicidade, da simulação e da hipocrisia.
Os homens não poderiam viver juntos se não tivessem confiança recíproca, quer dizer, se
não manifestassem a verdade uns aos outros.
Celebrar
Liberdade que se constrói
Só o homem tem privilégio de “ser livre”. Só ele tem inteligência para julgar a vontade
própria para decidir, pois foi criado à imagem de Deus, que é livre e Senhor da vida.
A maior parte dos homens acredita ser livre quando pode dizer: “Faço o que eu quero”.
Essa liberdade, porém, é bem incompleta; nem tudo que gostamos de fazer nos ajuda a ser “nós
mesmos”.
O mais difícil e o mais importante é chegar a ser donos de nós mesmos, dos nossos
pensamentos e comportamentos, ser capazes de decidir o que é melhor para nós, e ter a coragem de
combater as prisões em que muitas vezes vivemos e que nós mesmos construímos.
A liberdade não é um presente; é uma conquista difícil, uma luta de todos os dias. Só
consegue ser livre o homem que luta para ser livre. Muitos se desculpam, dizendo: “Eu sou assim, não
é culpa minha; não tem jeito de mudar...”
Ser livre é ter um “projeto próprio de vida”, e seguí-lo com esforço e fé, com renúncia e
sacrifício, se for necessário. Ser livre é acreditar em valores que constroem a nossa vida e a vida dos
outros, justiça, trabalho, amor, amizade, perdão, diálogo... É rejeitar os contravalores e forma de
viver impostos por nossa sociedade atual, que criam pessoas passivas e conformadas.
Deus quer que o homem seja livre, sem liberdade não existe verdadeiro amor. Ser livre é
descobrir e realizar o que Deus quer de nós, e descobrir na sua vontade o caminho que nos leva à
vida plena.
A única liberdade radical é seguir JESUS CRISTO.
Jesus tem um projeto para todo homem realizar, um projeto que dignifica a pessoa e leva
o homem ao encontro consigo mesmo, ao encontro libertador com os outros e ao encontro com Deus.
Avaliar
•
•
•
•
Quais são os valores autênticos que estou assumindo ou quero assumir?
Que tipo de pessoa eu quero ser?
Fui educado para imitar ou ser livre? Para ter iniciativa ou ser massa? Para pensar por mim mesmo
ou para aceitar imposições?
Como defino hoje: “O PROJETO DA MINHA VIDA”?
Avisos:___________________________________________________________________________
Oração Final: ______________________________________________________________________
Canto: ____________________________________________________________________________
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48
18º Tema: Com Maria Aprendemos a Solidariedade20 (Lc 1, 36-41)
Objetivo: Conscientizar o catequizando que a solidariedade faz parte de uma sadia
convivência comunitária.
Conteúdo do Encontro: Maria nos ensina que ao se olhar para o próximo deve-se agir a seu
favor, oferecendo-lhe uma devida ajuda, vivendo a solidariedade, sendo presença de Deus ao irmão,
não dando espaço para egoísmo e fortalecendo a gratuidade pessoal.
Ver
Oração Inicial:__________________________________________________________
Liturgia da Semana (Domingo):____________________________________________
Reflexão: (Lc 1, 36-41)
EU SOU A SERVA DO SENHOR;
FÀÇA-SE EMMIM SEGUNDO A TUA PALAVRA." (Lc 1,38)
MÃE DE JESUS
Nazaré, uma aldeia pequena da Galiléia, no norte da Palestina, região
desprezada pêlos habitantes da capital, Jerusalém, por causa do sotaque e de sua
raça menos pura.
Maria vivia em Nazaré. Com talvez, 15 anos, e segundo a tradição, já estava
prometida a José. Mulher simples e pobre, que esperava, como todos os judeus, a
manifestação de Deus e a libertação de seu povo.
Deus aparece na vida dela com uma proposta. Maria recebeu o anúncio de que seria a mãe do Salvador, do Libertador. Aquela
velha esperança preparada desde os tempos de Abraão, Moisés e os profetas, ia se realizar numa mocinha de um povoado
insignificante.
Maria devia responder. Não era fácil, pois sua vida mudaria totalmente: teria um filho antes de casar, e o futuro ficaria
comprometido (separação de José, marca sociaL.. até perseguição...). Tinha "razões" para dizer a Deus "não". Maria disse: SIM:
"faça-se em mim segundo a tua palavra; eis a escrava do Senhor".
Maria confiou e se entregou totalmente. Talvez não entendesse muito bem. O mistério era grande. Mas ofereceu o seu coração
disponível.
Maria não duvidou: era pobre, aceitou humildemente. Não exigiu garantias; colocou em Deus sua esperança. Por isso, seu
coração, cheio de gratidão e de fé, cantou a soa própria libertação:
m
A minha alma engrandece o Senhor,
e o meu espírito exulta em Deus, meu Salvador,
porque olhou para a humilhação de sua serva".
Iluminar
Jesus era filho de Mana e do carpinteiro. Com Maria, Jesus aprendeu a viver. Ela comunicou-lhe a esperança
do seu povo, ensinou-lhe a pronunciar as primeiras palavras, cantou para ele, no berço, os poemas da Bíblia. Maria ajudou Jesus
a ser homem e a concretizar sua vocação.
A vida de Nazaré marcou profundamente a pessoa de Jesus. Através de sua família e de sua cidadezinha,
Jesus aprendeu a conhecer e a amar os problemas de seu povo. Tudo em ambiente simples; nada de extraordinário.
Apenas uma família que trabalhava para viver; uma família que vivia sua fé no Deus dos antigos patriarcas...
20
Diretório Nacional de Catequese. 85. CNBB. Com Maria, Rumo ao Novo Milênio. p. 53.
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49
Maria foi o caminho que Deus encontrou para encarnar-se na história do seu povo. Fez-se presente em Jesus,
que tomou sua carne de Maria e com ela aprendeu a amar.
Maria, mulher que foi capaz de acolher o mistério de Deus, porque acreditou.
Agir
MARIA. MÃE DA IGREJA
Documento de Puebla:
'Maria é, para a Igreja, motivo de alegria e fonte de inspiração, por ser a
Estrela da Evangelização e a Mãe do povos da América Latina.
A Igreja, instruída pelo Espírito Santo, venera Maria como "Mãe
muito amada", com afeto de piedade filial
A devoção a Maria é um elemento qualificador da genuína piedade da
Igreja e do culto cristão. Isto é uma experiência vital e histórica da América
Latina. Esta experiência pertence à íntima identidade dos nossos povos.
Foi-nos revelada a fecundidade maravilhosa de Maria. Ela torna-se Mãe
de Deus, Mãe de Jesus, quando o Espírito a cobre com sua sombra, e Mãe da Igreja,
porque é a Mãe de Cristo.
Maria é nossa Mãe: ela cuida com amor materno dos irmãos de seu
Filho, que ainda peregrinam. Seu cuidado é este: que os cristãos tenham vida
abundante e cheguem à maturidade da plenitude de Cristo. Enquanto peregrinamos,
Maria será a mãe educadora da fé; ela cuida que o Evangelho nos penetre intimamente.
Não se pode falar da Igreja sem que esteja presente Maria. Trata-se de
uma presença feminina, que cria o ambiente de família, o desejo de acolhida, o
amor e o respeito à vida.
O povo fiel reconhece na Igreja a família que tem por mãe a Mãe de
Deu*. Maria é modelo perfeito de cristão, é a imagem ideal da Igreja.
Toda sua existência é uma plena comunhão com seu Filho. Deu seu
'sim" na anunciação e foi fiel à palavra dada até a cruz. Foi fiel companheira do
Senhor, em todos os caminhos. Sua maternidade levou-a a uma entrega total; foi uma
doação generosa. Pele. sua virgindade, Maria torna-se toda de Cristo e, com ele, toda
servidora dos homens.
Maria, mãe, desperta o coração do filho adormecido em cada homem. Dessa forma, leva-nos a desenvolver a vida
do Batismo, pela qual nos tornamos filhos, e faz crescer em nós a fraternidade. Assim, Maria faz com que a Igreja se sinta uma
família.
Maria é reconhecida como exemplo extraordinário de fé: é a discípula perfeita que se abre à Palavra e se deixa
penetrar por seu dinamismo.
Maria é mulher. Nela dignifica Deus a m ulher. Em Maria, o Evangelho penetrou a feminilidade, redimiu-a e exaltou-a.
Isto é de importância capital para nosso horizonte cultural, em que a mulher deve ser valorizada muito mais. Maria é uma
garantia para a grandeza da mulher.
Em Maria encontramos a figura concreta, em que culmina toda a libertação.
Esta Igreja que, com nova lucidez e nova decisão, quer evangelizar no fundo, na raiz, na cultura do povo, volta-se
para Maria para que o Evangelho se torne mais carne, mais coração na América Latina...
Que Maria seja nesse caminho "Estrela da Evangelização sempre renovada"
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50
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ORAÇÃO A NOSSA SENHORA DA AMÉRICA
Virgem da Esperança, mãe aos pobres,
senhora dos que peregrinam: escuta-nos.
Hoje te pedimos pela América Latina,
o continente que tu visitas com os pés descalços, oferecendo-lhe a riqueza:
do menino que tens nos braços, um menino frágil, que nos faz fortes,
um menino pobre, que nos faz ricos, um menino escravo, que nos faz livres.
Virgem da Esperança,
a América desperta.
Sobre suas montanhas,
desponta a luz de uma nova manhã.
É o dia da salvação que se aproxima.
Sobre os povos que caminhavam na treva,
brilhou uma luz.
Essa luz é o Senhor, que tu nos deste,
há muito tempo,
em Belém, à meia-noite.
Queremos caminhar na esperança.
Mãe dos pobres,
há muita miséria entre nós.
Falta o pão material em muitas casas.
Falta o pão da verdade em muitas mentes.
Falta o pão do amor em muitos homens.
Falta o pão do Senhor em muitos povos.
Tu conheceste a pobreza e a viveste.
Dá-nos alma de pobre para sermos felizes.
Mas alivia a miséria dos corpos, e arranca do coração de tantos homens o egoísmo que empobrece.
Senhora dos peregrinos,
somos o Povo de Deus na América Latina,
somos a Igreja que peregrina para a Páscoa.
Que os bispos tenham um coração de pai.
Que os sacerdotes sejam os amigos de Deus
para os homens.
Que os religiosos mostrem
a alegria antecipada do Reino dos céus.
Que os leigos sejam, diante do mundo,
testemunhas do Senhor ressuscitado.
E que caminhemos juntos com todos os homens, partilhando sua angústia e esperança.
Que os povos da América Latina sé encaminhem para o progresso, pêlos caminhos da paz, na justiça.
Nossa Senhora da América,
ilumina nossa esperança, alivia nossa pobreza, peregrina conosco para o Pai.
Assim seja.
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• Como é o seu relacionamento com a sua mãe?
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Oração Final: ______________________________________________________________________
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51
19º Tema: Jesus se Compadecia dos Doentes e Sofredores (Lc 7, 11-17; CEC 1503)
Objetivo: Mostrar que a pessoa de Jesus se sensibiliza pela dor do próximo, sendo, desta
forma sinal de amor e atenção de Deus para o seu Povo.
Conteúdo do Encontro: Vemos, dentro do contexto bíblico, Jesus se compadecendo daqueles
que sofrem, mostrando o quão próximo do homem ele se fez, sinal da presença de Deus e de seu
reino de amor e ensinando-nos a não sermos indiferentes à dor sofrida pelo irmão.
Ver
Oração Inicial:__________________________________________________________
Liturgia da Semana (Domingo): ____________________________________________
Reflexão: (Lc 7, 11-17; CEC 1503)
Iluminar
CRISTO CURAVA OS DOENTES E OS CONSOLAVA
• Mt 14, 14: "Assim que desembarcou, viu uma grande multidão e,
tomado de compaixão, curou os seus doentes".
• Lc 6,17-19: "Desceu com eles e parou num lugar plano, onde
havia numeroso grupo de discípulos e imensa multidão de pessoas de
toda a Judéia, de Jerusalém e do litoral de Tiro e Sidônia. Tinham vindo
para ouvi-lo e ser curados de suas doenças. Os atormentados por seus
espíritos impuros também eram curados. E toda a multidão procurava
tocá-lo, porque dele saía uma força que a todos curava".
• Mt 8, 16-17: "Ao entardecer, trouxeram-lhe muitos
endemoninhados e ele, com uma palavra, expulsou os espíritos e curou
todos os que estavam enfermos, a fim de se cumprir o que foi dito pelo
profeta Isaias: 'Levou as nossas enfermidades e carregou as nossas
doenças”.
Agir
PEDE QUE SEUS DISCÍPULOS CONTINUEM A FAZER O MESMO
• Mc 6, 12: "Partindo, pregavam que todos se convertessem. E expulsavam muitos demônios e
curavam muitos enfermos ungindo-os com o óleo".
• Mc 16,18: "Ide por todo mundo...imporão as mãos sobre os enfermos e estes ficarão curados".
• Mt 10,8: "Curai os doentes, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos, expulsai os demônios".
Celebrar
O APÓSTOLO TIAGO FALA DO RITO SACRAMENTAL
• "Tg 5, 14-15: "Alguém dentre vós está doente? Mande chamar os presbíteros da Igreja para que
orem sobre ele ungindo-o com óleo em nome do Senhor. A oração da fé salvará o doente e o Senhor o porá de pé;
e se tiver cometido pecados, estes lhe serão perdoados".
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52
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•
•
Qual a sua atitude diante de uma pessoa que necessita de cuidados médicos?
Você se preocupa com as pessoas que passam por dificuldades e que sofrem em nossa
comunidade?
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Oração Final: ______________________________________________________________________
Canto: ____________________________________________________________________________
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53
20º Tema: O Cristão Cuida dos Doentes e Sofredores (Mt 25, 34-37; Mt 10, 8; CEC
1500, 1506, 2447)
Objetivo: Conscientizá-los que, a exemplo de Jesus, cada cristão deve cuidar do bem-estar de
seu semelhante.
Conteúdo do Encontro: Cristo manifesta a sua presença para aquele que sofre através do
cristão, que segue, portanto, seus passos de amigo e servidor junto aos necessitados de forma
material e/ou espiritual. Citar os trabalhos pastorais na paróquia que se dedicam ao auxílio dos
doentes e sofredores como a pastoral da saúde, pastoral da sobriedade, ministros extraordinários da
comunhão, vicentinos entre outros.
Ver
Oração Inicial:__________________________________________________________
Liturgia da Semana (Domingo): ___________________________________________
Reflexão: (Mt 25, 34-37; Mt 10, 8; CEC 1500, 1506, 2447)
Iluminar
Deus está em Mim - (Vida e Conhecimento)
Muitos que não tinham fé, vieram ter com Jesus e diziam: “Mestre,
nos falastes que nossa vida vem de Deus. Mas nunca vimos a
Deus, não o chamas de Pai, o Deus único. Não sabemos se Deus
existe.
Jesus
tomou
a
palavra
e
lhes
disse:
Escutai a parábola dos peixes:
Os peixes de certo rio conversavam e disseram um ao outro: Dizem que nossa vida vem da água mas nunca vimos a água. Não
sabemos o que é a água. Alguns entre eles, considerados mais
sábios, disseram: Ouvimos dizer que no mar mora um peixe muito
sábio, que conhece todas as coisas. Vamos até ele e perdir-lheamos que nos mostre a água. Assim alguns peixes se prepararam
para procurar o peixe sábio, e, quando, por final, chegaram ao mar, onde vivia o peixe, lhe fizeram a sua pergunta.
Tendo escutado, o peixe sábio tomou a palavra e disse:
Oh, peixes burros! Vocês que procuram, têm ainda razão, embora sendo poucos. Na água, vocês vivem e se
movem e têm a vida. Da água vieram e para a água vocês voltarão. Vocês vivem na água, mas não sabem!
Assim vós também viveis em Deus, e mesmo assim perguntais: Mostra-nos Deus! Deus está em todas as coisas e
todas as coisas estão em Deus!
Saibamos descobrir a presença de Deus em tudo e em todos. Deus não se explica, mas se ama. Amando a Deus,
saberei entendê-lo. A procura de Deus está em nós e não fora de nós. Tenhamos um coração aberto e uma
inteligência grande, para percebemos a Presença de Deus em tudo. Olhar e falar com Deus. Fazer tudo para Deus.
Seja envolvido em Deus.
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A Janela – (Vida e Conhecimento)
Certa vez, dois homens estavam seriamente doentes na mesma enfermaria
de um grande hospital. O cômodo era bem pequeno e nele havia uma
janela que dava para o mundo. Um dos homens tinha, como parte do seu
tratamento, permissão para sentar-se na cama por uma hora durante as
tardes (algo que tinha a ver com a drenagem de fluido de seus pulmões).
Sua cama ficava perto da janela. O outro, contudo, tinha de passar todo o
seu tempo deitado de barriga para cima. Todas as tardes, quando o homem cuja cama ficava perto da janela era
colocado em posição sentada, passava o tempo descrevendo o que via lá fora.
A janela dava para um parque onde havia um lago. Havia patos e cisnes no lago, e as crianças iam
atirar-lhes pão e colocar na água barcos de brinquedo. Jovens namorados caminhavam de mãos dadas entre as
árvores, e havia flores, gramados e jogos de bola. E ao fundo, por trás da fileira de árvores, avistava-se o belo
contorno dos prédios da cidade. O homem deitado ouvia o sentado descrever tudo isso, apreciando todos os
minutos. Ouviu sobre como uma criança quase caiu no lago e sobre como as garotas estavam bonitas em seus
vestidos de verão. As descrições do seu amigo eventualmente o fizeram sentir que quase podia ver o que estava
acontecendo lá fora... Então, em uma bela tarde, ocorreu-lhe um pensamento:
Por que o homem que ficava perto da janela deveria ter todo o prazer de ver o que estava acontecendo?
Por que ele não podia ter essa chance?
Sentiu-se envergonhado, mas quanto mais tentava não pensar assim, mais queria uma mudança.
Faria qualquer coisa!
Numa noite, enquanto olhava para o teto, o outro homem subitamente acordou tossindo e sufocando,
suas mãos procurando o botão que faria a enfermeira vir correndo. Mas ele o observou sem se mover... mesmo
quando o som de respiração parou. De manha, a enfermeira encontrou o outro homem morto e, silenciosamente,
levou embora o seu corpo. Logo que pareceu apropriado, o homem perguntou se poderia ser colocado na cama
perto da janela. Então colocaram-no lá, aconchegaram-no sob as cobertas e fizeram com que se sentisse bastante
confortável.
No minuto em que saíram, ele apoiou-se sobre um cotovelo, com dificuldade e sentindo muita dor, e
olhou para fora da janela. Viu apenas um muro... E a vida é, sempre foi e será aquilo que nós a tornamos.
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TEATRO – A ILHA E OS SENTIMENTOS
Após terminar a leitura do Evangelho, a criança pergunta à mãe:
_ Mãe, como é o amor de JESUS?
_É uma pergunta difícil mas eu vou contar uma estória que talvez faça você entender...
“Era uma vez uma ilha, onde moravam todos os sentimentos: A Alegria, a Tristeza, a Vaidade, o Amor e
outros. Um dia, avisaram para os moradores da ilha que ela iria acabar. Apavorado, o Amor cuidou para que todos
os sentimentos se salvassem. Ele dizia:
_ Fujam todos, a ilha vai acabar!
Todos correram e foram para um morro bem alto. Só o Amor não se apressou, ele queria ficar um
pouco mais com sua ilha... Quando estava quase se afogando, correu para pedir ajuda. Vinha a Riqueza e ele disse:
_ Riqueza, me leva com você?
_ Não posso, Amor. Meu barco está cheio de prata e ouro, não tem espaço.
Passou, então, a Vaidade e o Amor pediu:
_ Vaidade, me leva com você?
_ Não posso! Você vai sujar o meu barco novo!
Daí passou a Tristeza.
_ Tristeza, posso ir com você?
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_
Ah, Amor, eu estou tão triste que prefiro ir sozinha!
Passou a Alegria, mas ela estava tão alegre que não ouviu o Amor.
Já desesperado e achando que iria ficar só, o Amor começou a chorar. Daí passou um velhinho e falou:
_ Sobe Amor, eu levo você.
O Amor ficou tão feliz que até esqueceu de perguntar o nome do velhinho.
Chegando ao morro alto, perguntou então para a Sabedoria:
_ Quem era o velhinho que me trouxe até aqui?
_ Ora, Amor, foi o Tempo!
_ O Tempo? Mas por que só o Tempo me trouxe aqui?
E a Sabedoria respondeu:
_ Porque só o Tempo é capaz de entender um grande Amor!”
_ Acho que Pedro também precisava de tempo para entender o que JESUS queria dizer...
_É isso mesmo! PEDRO precisava de tempo e do Espírito Santo para entender que era preciso amar
como JESUS nos amou! Ter um grande amor!!!
_ E essa ilha, mãe?
_ É o nosso coração! Precisamos nos livrar de todos os sentimentos ruins para que possamos ter um
grande amor pelas pessoas!!!
_ Mãe, agora entendi!!
Observação.:
•
Cada sentimento deverá ser uma pessoa caracterizada que fará a encenação em sinais.
•
Haverá o narrador.
•
Total de pessoas: 9
Mãe, criança, Amor,
Sabedoria, Tristeza, Alegria,
Tempo, Riqueza, Vaidade
Avaliar
•
O que você está guardando em seu coração?
Avisos:___________________________________________________________________________
Oração Final: ______________________________________________________________________
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21º Tema: Unção dos Enfermos: Carinho de Deus pelos Doentes e Sofredores (Mc 6,
12-13; Mt 10, 8)
Objetivo: Apresentar a unção dos enfermos como encontro solidário de Deus ao enfermo pelo
sacramento.
Conteúdo do Encontro: Neste sacramento vemos mais uma vez o como Deus quer estar
presente em todos os momentos de nossa vida e neste sacramento, em especial, no momento de dor
e sofrimento; uma presença amiga, uma presença que trás consolo, esperança e salvação. Dentro do
contexto apresentado, este encontro é propício para desmistificar a caricatura feita ao termo extremaunção.
Ver
Oração Inicial:__________________________________________________________
Liturgia da Semana (Domingo):____________________________________________
Reflexão: (Mc 6, 12-13; Mt 10, 8)
Iluminar
A Unção dos Enfermos é a cura. A doença nos mostra que somos limitados. A
doença é também sinal de nossa falta de fraternidade, de nosso pecado. Deus cura
a doença e a raiz da doença. Deus está presente em nosso esforço de arrancar o
mal pela raiz. É o que celebramos na Unção dos Enfermos.
Pela sagrada Unção dos Enfermos e pela oração dos presbítero, a Igreja toda
entrega os doentes aos cuidados do Senhor sofredor e glorificado, para que os
alivie e salve. Exorta os mesmos a que livremente se associem à paixão e à morte
de Cristo e contribuam para o bem do povo de Deus.
Não podemos rotular o Sacramento da Unção dos Enfermos como sinal de morte
próxima, mas sim um Sacramento que podemos receber mais de uma vez quando
passamos por doenças graves que necessitam de cuidados. Costuma-se na celebração o padre dar ao doente o
Sacramento da Confissão, com o propósito do doente também arrepender-se de seus pecados.
Agir
Jesus sempre teve um grande carinho pelos doentes. Quando os judeus os desprezavam,
porque consideravam a doença um castigo de DEUS, Ele acolhia com amor e os curava.
"E passando Jesus, viu um cego de nascença. Os seus discípulos perguntaram-lhe: Mestre,
quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego? Jesus respondeu: nem ele nem
seus pais, mas foi para se manifestarem nele as obras de DEUS." (cf. Jo 9, 1-3). Jesus quis
que aqueles que o acompanhavam continuassem sua missão, por isso deu a seus discípulos
o dom da cura. "Então os discípulos partiram e pregaram para que as pessoas se
convertessem. Expulsavam muitos demônios e curavam muitos doentes, ungido-os com
óleo" (cf. Mc 6, 12s).
O Senhor ressuscita renova este envio e confirma, através de sinais realizados pela Igreja ao
invocar
seu
nome:
"Quando colocarem as mãos sobre os doentes, eles ficarão curados" (cf. Mt 16, 18).
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57
Celebrar
T E A T R O :
O
D O U T O R
B O N S
M O D O S
Cenário:
O consultório do Doutor
Personagens:
Tião – um menino-Agressivo,grita, bate nas crianças e irmão.
Dr. Bonsmodos (Engraçado – com alguma característica de palhaço-Estetoscópio no pescoço, roupa
branca)
Enfermeira – Dona Educação – Usa muito as boas maneiras – Palavras como: Obrigada, por favor, com
licença.
Leninha Pegacoisas – Pega coisas dos outros (roubo)
Maria Teimosa – Insociável e desobediente e teimosa
Carlinhos Mexentudo
88888888888888888888888888888888888888888888888888888888888
Enfermeira (ao telefone):
Alô? Bom dia. Sim, é do consultório do Dr. Bonsmodos.
Não senhora.
Ele só atende crianças
Que não tem educação
E resolve seus problemas
Sem fazer operação...
Doutor (entra) – Bom dia, Dona Educação. Como estão as coisas hoje?
Enfermeira – Bom dia, doutor Bonsmodos. Pelo jeito as crianças estão piorando. Muitas mães e
professoras têm chamado durante toda a manhã.
Doutor – Isso é grave. E quais são os sintomas?
Enfermeira – Falta de educação , grosserias e outras coisas... Alguns parecem mesmo incuráveis.
Doutor – Bem, bem, deve ser alguma epidemia. Falta de educação é contagiosa.
Enfermeira – São sim Dr. O Sr. Já reparou que se um menino tem maus hábitos, logo os seus amigos
também aprendem?
Doutor – É verdade. Verei o que posso fazer. ( Entra Tião, empurrando alguém -o irmão).
Bem, aí está o nosso primeiro caso. O tipo de garoto que gosta de bater nos
Colegas e irmãos.. Bom dia, jovem!
Tião (gritando)- O senhor é que é o velho Dr. Bons modos, é?
Doutor – Sim, sou. Mas não precisa gritar. Qual é o seu nome e qual a sua dificuldade?
Tião – O meu nome é Tião
E dizem que eu não tenho educação
E bato nos meus amigos e também no meu irmão.
Doutor – Hum! O caso é muito grave. Dona Educação quer ter a bondade de ajuda-lo a sentar-se
enquanto eu vou buscar os instrumentos? (sai)
Enfermeira – Pois não, Dr. Deixe-me ajuda-lo Tião. Por favor sente-se aqui.
Tião – Não preciso de ajuda de ninguém. (Joga-se na mesa)
Enfermeira – Eu estava apenas querendo ser Educada.
Doutor (entra com uma colher e uma fita métrica) Agora vamos ver. Abra a boca jovem e diga: ah!
Tião (gritando) – aaaaaahhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!!!!!!!!!
Doutor – Um pouco áspera...
Enfermeira – E muito alta...
Doutor – É isso o que a falta maneiras faz com à garganta. Eu tenho a impresão que se nós
pincelarmos a sua garganta com Azul fale baixo de Mitileno...
Enfermeira – Eu vou busca-lo Dr. (Sai)
Doutor – Se você soubesse, meu filho, como é feio bater nos amigos e no irmão e falar sempre
gritando...
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58
Tião – É muito feio é?
Doutor – Se é... Você nem pode calcular...
Enfermeira (entra) – Aqui está o remédio Dr.
Doutor – Muito obrigado, Dona Educação. Tião, eu acho que depois disto você vai melhorar bastante.
Agora, abra a boca. Assim... Não tenha medo que não vai doer. (pincela) E então? Doeu?
Tião Não, nem um pouco.
Doutor – Muito bem, muito bem – Agora, deixe-me ver o seu braço direito (examina o braço) Um bom
braço...(Tião faz cara alegre) pena que...(Tião fecha o rosto, demonstrando preocupação)
Tião – O que o Sr. Acha desse músculo, heim Doutor?
Doutor – Ótimo Tião, mas é uma vergonha gastar um músculo tão bom batendo nos amigos e no seu
irmão. Qualquer dia você vai precisar dele para brincar, jogar futebol e quando crescer para trabalhar...
Tião – É verdade, eu nunca pensei nisso...
Doutor – Bem eu acredito que com essas pílulas de “sossego”, você ficará curado. Agora sente-se ali e
fique quieto um pouquinho.(ele senta – entram Maria e Leninha brigando. Carlinhos também entra e vai mexendo
em tudo).
Leninha –(pega a boneca de Maria): Eu quero esta boneca, é minha!
Maria – Devolva a minha boneca , não é tua. Você tem mania de pegar coisas dos outros (gritando)
Enfermeira – Silêncio crianças! Não mexa nas coisas do Dr. Bons modos, menino! Sente-se ali e fique
quietinho que ele já vai atender você.
Maria – Chíii! Lá está o Tião. Pelo jeito ele deve estar doente. Nunca vi o Tião tão quieto assim.
Tião – Mas eu não estou doente. Estou aqui me sentindo muito bem.
Doutor – Ótimo, Ótimo, o remédio já está fazendo efeito. Agora crianças, vamos ver o que posso fazer
por vocês. Você primeiro. Como é que você se chama?
Leninha – O meu nome é Leninha.
Dizem que não tenho educação
Gosto de pegar coisas
Não me controlo não!
Doutor – Hum... Sim, Sim...
Enfermeira – É uma pena! Ela poderia ser uma menina tão bonita e educadinha!
Helena – Eu não quero ser educadinha. Quero ser como sou!
Doutor – Mas minha querida, pegar coisas dos outros é um péssimo costume. Sente-se aqui na mesa e
vamos ver o que se pode fazer. (Pega o livro e consulta) Hum... sim, eu acho que é isso...
Enfermeira – O sr. Acha que tem cura Doutor?
Doutor – Eu espero que sim. O meu livro de conselhos diz que nesses casos o único remédio é o
Devolvetudojá.
Enfermeira – Háa sim, eu vou pegar. Quantas gotas Doutor?
Doutor – Uma gota quantas vezez forem necessárias ao dia. Enquanto ela continuar pegando coisas
dos outros terá que tomar o devolvetudojá.(A enfermeira pinga na boca de leninha).
Leninha – Aiii... Que amargo!
Enfermeira – Agora devolva essa boneca que você pegou da menina.(Helena olha para a boneca e
diz):
Helena – Que vergonha! Eu peguei mesmo essa boneca da Maria! Vou devolve-la sim.(Helena devolve
a boneca para Maria).
Maria – Que alegria! A minha boneca. Você devolveu. Obrigada Leninha. (Dá-lhe um beijo).
Helena – Doutor, estou me sentindo tão bem!
Doutor - É sinal de que o remédio está fazendo efeito, Leninha.Sente-se ali, ao lado o Tião e vamos ver
se o tratamento continua dando bom resultado. (ela senta). O próximo...
Maria - Eu sou a próxima
O meu nome é Maria Teimosa.
Quando é hora de estudar
Eu sou mesmo um perigo
E por não me comportar
Fico sempre de castigo.
Enfermeira – É doutor, aqui no prontuário está escrito que ela é muito teimosa, que desobedece a
professora, fazendo tudo o que quer. Não quer entrar na sala de aula, não brinca com ninguém, e não faz amizades
e nem cumprimenta as pessoas.
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59
Maria – Sim, e estou muito zangada (brava).
Doutor – Verdade? E porque está zangada?
Maria – Fico sempre de castigo (reclamando)
Doutor – Bem, Maria, eu acho que na escola devemos ter muito bons modos.
Vamos tentar ajuda-la. Às vezes os piores casos são mais fáceis de se resolver.
Vamos coloca-la na “ balança dos bons modos”, a minha última invenção para
medir maneiras...
Enfermeira – Está bem, por favor Maria, venha cá um instantinho.
Maria – O que é isso, hem?
Enfermeira – É a “balança dos bons modos”.
Agora fique quietinha aqui em cima e faça o que o Dr. Mandar.
Doutor – Respire fundo, Maria...
Maria – (respira) – Assim?
Doutor – Hum... Hum..
Maria – O que é que há? Eu pensei que pessasse bastante.
Doutor – Não nesta balança, meu bem. Ela só marca o peso das boas maneiras e nela você está
pesando apenas 500 gramas. Bem menos de um quilo. Você está bem magrinha.
Maria – Tão pouco assim?
Doutor – Pois é precisamos dar um jeito
Dona Educação, ainda temos aí aquelas pílulas de “Bom comportamento”?
Enfermeira – Temos sim Dr., vou busca-las. (sai).
Doutor - Ouça um conselho, minha filha:
A pior coisa desse mundo é uma criança sem modos e sem educação. Você não
acha Maria?
Maria – Sim Doutor!
Enfermeira (entra) – Aqui estão, Doutor, as pílulas de bom comportamento.
Doutor – Muito obrigado. Bem, agora estenda a sua mão, Maria, e,tome uma pílula.
Maria – Só uma? Me dá mais se não eu não tomo.
Doutor – Ah... Ah...Lembre-se de suas maneiras (ela toma) Agora sente-se ali com os outros. Ah! Ótimo,
temos mais um paciente: Venha , entre... Vamos ver o que se pode fazer com esse menino. Qual é o seu nome?
Carlinhos – Carlinhos Mexentudo.
Eu gosto de mexer em tudo (Mexendo)
E não sei ficar parado
E quando se quebra coisas
Sou eu sempre o culpado.
Doutor – Pois é, Carlinhos, você também tem um péssimo costume, e que não fica nada bonito para um
menino tão engraçadinho como você. Onde já se viu andar mexendo em tudo e quebrando coisas. Dona Educação,
a senhora não acha que um pouco daquela pomada “Não me toques”, faria o Carlinhos se comportar? (mexe em
tudo e derruba coisas).
Enfermeira – Eu creio que sim doutor. Eu vou busca-la. (sai).
Carlinhos – Eu acho que é Por eu ser tão desastrado que os meus amigos não me convidam mais para
ir brincar nas suas casas.
Doutor – Então, está vendo como é ruim a gente não ter bons modos?
Enfermeira – (entra) Pronto, Dr. Aqui está a pomada “Não me toques”.
Doutor – Bem, Carlinhos, dê-me a sua mão. (passa a pomada).
Carlinhos – Eu já posso ir embora?
Doutor – Ainda não. Sente-se ali com os outros que eu quero examina-los mais uma vez.
Tião – Mas doutor, por que nós vamos ser examinados outra vez? Eu não sinto mais vontade de bater
em ninguém e nem de gritar...
Leninha – E eu não tenho mais vontade de pegar coisas dos outros.
Maria – E eu quero chegar em casa e dizer para a mamãe: Por gentileza, já posso almoçar?
Carlinhos – E eu, depois que fizer a lição, vou me sentar e ler um bom livro, sem amolar ninguém.
Enfermeira – Oh! Doutor. O senhor fez um trabalho maravilhoso.
Doutor – Sim, Sim, parece. Isso porque no fundo todas as crianças são boazinhas. É, mas a falta de
boas maneiras é uma coisa muito engraçada. A gente pensa que elas foram-se embora e de repente elas voltam.
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Enfermeira – Mas Doutor, deve haver um modo de tornar as boas maneiras permanentes.
Doutor – Sim há. Mas isso tem que vir diretamente de um lugar que está aqui dentro (aponta o coração):
O coração! Por isso é que eu quero ouvir os seus corações. Você primeiro Tião. (ausculta o braço do Tião)
Tião – Ei Doutor, o meu coração não é aí!
Doutor – Sim, eu sei, (coloca no lugar certo).
Só queria saber se o seu coraçãozinho está no lugar certo . E o seu está. Isso é
muito bom.
(Ausculta o Coração de Leninha): Também o seu está no lugar:
o de Maria – E o seu tem uma boa batida.
O de Carlinhos – Bom, bom. Todos os seus corações estão nos lugares
certos.
Tião – Mas Doutor, o que é que nossos corações tem que ver com isso?
Dpoutor – Tem muito, Tião. Se ele estiver no lugar certo, você sempre terá respeito e consideração
pelos mais velhos e por todo mundo – e aí está o segredo das boas maneiras.
Leninha – Sim doutor, nós queremos ser bonzinhos, mas não sabemos de que maneira faze-lo
Doutor – Façam apenas o que o seu coração mandar e lembrem-se de uma coisa que é muito
importante. Tratem os outros como gostariam de ser tratados por eles. E para não esquecer prestem atenção, na
musiquinha que eu vou ensinar.
Musica.
Avaliar
A morte nos lembra a fugacidade da vida. É sabedoria viver para a eternidade. Só o AMOR CONSTRÓI
A ETERNIDADE. Tudo morre, menos o amor, que revela na compreensão, na bondade, na misericórdia. A morte
envia recados: desconversamos, normalmente; não queremos nem pensar. Diante de um cadáver, nos sentimos
pequenos, silenciamos. A morte nos fala da vaidade humana, das nossas futilidades, dos nossos apegos infantis. A
morte é a ponte... que leva a Deus.
Avisos:___________________________________________________________________________
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Canto: ____________________________________________________________________________
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1517)
22º Tema: Unção dos Enfermos: Modo e Recepção (Tg 5, 14-15; CEC 1510, 1514,
Objetivo: Mostrar que com este sacramento pede-se a força de Deus para a vida do enfermo,
ressaltando, neste encontro, as características de quem recebe, bem como de quem administra e
pontos essenciais da celebração.
Conteúdo do Encontro: Deixar claro que este sacramento é um momento de celebração da
vida, vida que é dada pelo Senhor e recebe neste momento o conforto e a esperança de Deus. Ele é
conferido aos doentes que estejam passando por doença grave, debilitação ou idade muito avançada.
Administrada pelos sacerdotes, estes utilizam o óleo consagrado na quinta-feira santa ungindo a
fronte e as mãos do enfermo, rezando pedindo a misericórdia de Deus, a graça do Espírito Santo, na
libertação dos pecados e acolhida da salvação. É importante o enfermo, neste momento celebrativo,
receber o perdão de Deus e ouvir Cristo falar pela sua palavra, igualmente, acolher Jesus na
Eucaristia.
Ver
Oração Inicial:__________________________________________________________
Liturgia da Semana (Domingo):____________________________________________
Reflexão: (Tg 5, 14-15; CEC 1510, 1514, 1517)
Iluminar
"Está alguém enfermo? Chame os sacerdotes da Igreja, e estes façam orações
sobre ele, ungindo-o com óleo em nome do Senhor. A oração da fé salvará o
enfermo e o Senhor o restabelecerá. Se ele cometeu pecados, ser-lhe-ão
perdoados" . (Tiago 5,14-15)
"E passando Jesus, viu um cego de nascença. Os seus discípulos perguntaramlhe: Mestre, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego? Jesus
respondeu: nem ele nem seus pais, mas foi para se manifestarem nele as obras
de DEUS." (cf. Jo 9, 1-3).
"Então os discípulos partiram e pregaram para que as pessoas se convertessem.
Expulsavam muitos demônios e curavam muitos doentes, ungido-os com óleo"
(cf. Mc 6,12s).
"Quando colocarem as mãos sobre os doentes, eles ficarão curados" (cf. Mt 16,18).
Agir
Unção dos enfermos é o sacramento onde Cristo se manifesta com sua graça, sua força, seu perdão,
infundindo serenidade e, muitas vezes, restituindo a saúde. É Sacramento-vida para quem se avizinha da morte,
lembrando que somos todos peregrinos a caminho da Ressurreição. Onde existe fé, brilha sempre uma esperança:
a morte não é o fim, mas o início de uma vida nova. A vida eterna com Deus.
É a última purificação que Cristo nos propicia, antes de empreender a GRANDE VIAGEM e adentrar a
Casa do Pai. Limpa nossas últimas culpas, por isso a unção nas diversas partes dos sentidos.
Pode ser repetido. Não se deve deixá-lo para os estertores da morte, para a última hora. Não se trata de
um "tiro de misericórdia", embora tenha uma conotação de Sacramento do ADEUS, de partida final rumo à
eternidade.
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62
Celebrar
Efeitos da Unção
A graça especial do sacramento da Unção dos Enfermos tem os seguintes efeitos:
1. A união do doente com a paixão de Cristo, para seu bem e o bem de toda Igreja;
2. O reconforto, a paz e a coragem para suportar dignamente o sofrimento da doença e da velhice;
3. O perdão dos pecados, se o doente não puder obtê-lo pelo sacramento da penitência (confissão);
4.
O
restabelecimento
da
saúde,
se
isso
convier
à
salvação
espiritual;
5. A preparação para a passagem à vida eterna.
É preciso formar uma nova e correta mentalidade, quanto à Unção dos Enfermos. Ela traz tantos
benefícios, e são poucas pessoas que as recebem, por não conhecerem e não apreciarem a sua riqueza. A visita do
sacerdote deve ser antecipada por uma preparação do enfermo (se for possível também para a confissão). A
celebração deste sacramento deve ser acompanhada pelos familiares e também vizinhos, que em sintonia
intercedem a Deus pelo doente. Se for possível, deve-se preparar uma mesa coberta com a toalha branca, acender
uma vela e, se tiver em casa água benta, também colocá-la na mesa. Depois da celebração, todos podem ficar
algum tempo rezando pelo doente.
Avaliar
Visita ao enfermo
Ao visitar os doente, podemos seguir a seguinte sugestão:
1. Um canto;
2. Leitura da Bíblia;
3. Falar um pouco sobre Deus, recitar um salmo ou fazer um momento de silêncio;
4. Algumas preces espontâneas;
5. Oração pelo doente;
6. Se o tempo permitir, pode-se rezar uma parte do Rosário ou um mistério dele.
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63
23º Tema: Jó: Confiança em Deus no Sofrimento (Jó 1, 1-5. 8-22; 2, 7-10; 42, 1-6.
10-17; CEC 142, 2090, 2728)
Objetivo: Mostrar que a confiança em Deus parte da gratuidade do compromisso de fidelidade
com Ele.
Conteúdo do Encontro: Este livro retrata o problema da dor e sofrimento, mas a atitude de
Jó revela, com sua fidelidade, que sua fé em Deus não está depositada em troca de favores, numa fé
de retribuição, mas na confiança que deposita em Deus. Jó descobre um novo rosto de Deus
encontrando-o presente em seu sofrimento. Nesta reflexão, ensinar a se ter uma fé gratuita em Deus
baseada na confiança, o homem deve perseverar na fé diante das tribulações e se solidarizar com os
muitos filhos de Deus em seus sofrimentos, partindo para uma ajuda concreta, descobrindo as suas
raízes, do que meramente ficar se apoiando em culpar a Deus esquivando-se de estar ajudando o
próximo.
Ver
Oração Inicial:__________________________________________________________
Liturgia da Semana (Domingo): ____________________________________________
Reflexão: (Jó 1, 1-5. 8-22; 2, 7-10; 42, 1-6. 10-17; CEC 142, 2090, 2728)
Iluminar
O livro de Jó, considerado o mais antigo livro das escrituras, inicia falando
da prosperidade de Jó e de seu relacionamento com Deus que, conversando
com Satanás, cobre Jó de elogios. O Acusador não perde a oportunidade de
alfinetar o Altíssimo e põe em dúvida se tal fidelidade não é mais fruto de
uma barganha do que de intimidade verdadeira. Ao ser provocado, Deus
permite que Satanás tenha poder para atormentar a vida de Jó e assim
provar qual a origem da sua fidelidade. Começa aí o seu infortúnio.
Neste grande drama há alguns personagens que vão buscar durante o
decorrer da história encontrar respostas para o sofrimento de Jó e, por
extensão, debater sobre a origem do sofrimento humano em um mundo
governado por um Deus justo e bom. Zofar, Bildade e Elifaz se revezam em discursos que ora insinua, ora afirma
que deve existir algum pecado em Jó, nem que seja oculto, e que seu sofrimento é justo, pois de Deus não se pode
esperar outra coisa. Tais discursos são rebatidos por Jó que reafirma reiteradamente sua inocência e continua a se
perguntar sobre o porquê de seu sofrimento. O jovem Eliú faz um apanhado geral enfatizando a soberania e
sabedoria de Deus condenando todos os demais, tanto os amigos, quanto o próprio Jó. Por último o próprio
Soberano do universo se revela a Jó e não lhe dá resposta alguma, a não ser reafirmar sua soberania o que,
paradoxalmente, é resposta mais que suficiente para Jó que ao final responde “antes te conhecia só por ouvir falar,
mas agora meus olhos te vêem”.
A mulher de Jó, esta mulher sem nome, como tantas outras mulheres da Bíblia – lembremos que até
mesmo aquela que ungiu Jesus com alabastro e da qual Cristo disse que jamais seria esquecida por causa do seu
gesto, também permanece anônima – era apenas uma coadjuvante.
De todos os personagens da narrativa, ela é quem tem a menor fala e menor espaço para se
expressar. Não foi dado a ela o mesmo destaque dado aos discursos eloqüentes e vazios de Zofar, Bildade, Elifaz,
nem teve a honra de ser a última a discursar, como o jovem Eliú. Sua participação foi um átimo, um único versículo
que serviu para encerrá-la para sempre no panteão das mulheres vilãs da Bíblia com a companhia nada honrosa de
Jezabel, Safira, a mulher de Ló – mais uma anônima - e outras menos cotadas.
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64
No imaginário judeu/cristão a mulher de Jó sempre foi considerada como o protótipo da mulher insana,
afetada, sem juízo, e antagônica a seu marido. Tudo por causa de sua única fala.
Agir
Jô 28 (Hino à Sabedoria): O tema da sabedoria aparecera várias vezes no livro de Jó e diante da
pretensão dos personagens em querer explicar o poder e os projetos de Deus é provável que este poema tenha sido
inserido para salientar que “a sabedoria de Deus é um mistério insondável”
Nos versículos 1-11 o autor mostra a capacidade que o ser humano tem, com suas técnicas, para
encontrar metais preciosos (cava minas, abre galerias, explora as nascentes) e ultrapassa os limites entre a luz e as
trevas. No versículo 12 a pergunta: “Mas a sabedoria, onde é que se encontra? Onde está o lugar da inteligência?”,
mostra o contraste entre a técnica do ser humano em descobrir até o que se oculta aos olhos do falcão e, o fato dele
não ser capaz de encontrar a sabedoria. Somente nos versículos 23-27 é que temos a resposta: só Deus é quem
sabe o caminho (cf. Br 3,32). Ele a criou nas origens do mundo (Pr 8,22-31). “Só Deus a vê porque a sua
perspectiva é global [...] a sabedoria, afinal seria a visão das coisas do modo como Deus as vê” . No versículo 28
Deus revela ao ser humano o acesso para a sabedoria e a inteligência: “O temor do Senhor: eis a sabedoria!
Evitar o mal: eis a inteligência!” “Sabedoria de Deus é sabedoria do homem, revelação e resposta de fé aqui são
colocadas em diálogo” .
Celebrar
O livro de Jó foi escrito a fim de manifestar a sua crítica contra essa concepção teológica mostrando as
suas incoerências. Uma teologia que discrimina o pobre e sofredor acusando-o de pecador. Por outro lado esta
teologia exalta o “sadio” e economicamente bem sucedido como aquele que tem mais aceitação diante de Deus. A
teologia da retribuição, desta forma, justificava o enriquecimento de alguns à custa da opressão dos mais pobres.
Avaliar
Para aquele que obedece às leis de Deus tem-se as bênçãos e para aqueles que desobedecem, ou
seja, os pecadores, os impuros, recebem as maldições (cf. Dt 28). O questionamento proposto no início do livro de
Jó pode ser apresentado hoje à Igreja da pós-modernidade: é possível servir a Deus por pura gratuidade?
“A teologia da retribuição temporal não tem agir libertador, não tem um programa para o que sofre. Ela é uma
teologia sem encarnação” .
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24º Tema: Daniel: Deus Sempre Socorre os Justos (Dn 6, 6-8, 17-29; Sb 3,1-9; Rm 1,
16-27; CEC 2659)
Objetivo: Conscientizar o catequizando da necessidade em cultivar a constância da fé e a
coerência de vida.
Conteúdo do Encontro: A oração é a chave que Daniel apresenta para o relacionamento com
Deus, cuja fé não permite que seja rompida esta aliança, sendo assim justo com Deus e com o seu
povo, na qual Deus responde com justiça a sua fidelidade, dando veracidade ao seu testemunho de fé
e vida, propagando a glória e o amor de Deus à todos. Por esta reflexão incentivar o catequizando a
testemunhar a fé que vive sem medo e/ou restrições, ensinando que perante as adversidades da vida
devemos manter a fidelidade para com Deus, demonstrando uma retidão e coerência de vida que são
os caminhos da justiça.
Ver
Oração Inicial:__________________________________________________________
Liturgia da Semana (Domingo): ____________________________________________
Reflexão: (Dn 6, 6-8, 17-29; Sb 3,1-9; Rm 1, 16-27; CEC 2659)
Iluminar
Daniel 1:8-17
TRAZER CRISTO PARA DENTRO DAS NOSSAS CRISES. - hoje vamos refletir
sobre aqueles homens contaram com a intervenção de Cristo na hora da mais
aguda crise de suas vidas, porque eles se comprometeram de três maneiras
notáveis:
SE COMPROMETERAM COM UM ESTILO DE VIDA DIFERENTE
DAQUELA SOCIEDADE CORRUPTA.
- O v. 8 diz: “Daniel decidiu que nunca iria comer a comida ou beber os vinhos
que o rei havia dados aos rapazes...” - A versão Almeida traz a seguinte
tradução: “Resolveu Daniel, firmemente, não contaminar-se com as finas
iguarias do rei...”
- A palavra “Contaminar” aqui sugere: liberdade pelo repúdio! Em outras palavras
Daniel estava dizendo: “Qualquer concessão que eu faça em relação aos meus
padrões de vida, roubará a minha liberdade!.
- Por isso Daniel se comprometeu a só comer grãos e a beber só água durante 10
dias. Nada de filet mignon da mesa do rei, nada de vinhos caros. - E quando
ele disse isso ao chefe dos eunucos, ele respondeu: “Mas isso vai custar a minha vida. Você vai ficar com cara de
doente depois de 10 dias, e o rei certamente vai perceber. - Como um pouco de carne, você precisa de proteínas.
Beba um pouco de vinho para fortalecer o sangue....”
-... Por que Daniel fez este tipo de jejum? Esses hebreus não eram vegetarianos!
- E a resposta mais provável é que antes de ir à mesa do rei, o vinho e a carne e os doces eram
abençoados pelos sacerdotes idólatras. Portanto, o alimento era impuro, do ponto de vista cerimonial, para os
jovens hebreus.
- Mesmo assim creio que Daniel e seus amigos tinham algo mais em mente e que o seu comportamento ia
além da impureza do cerimonial.
- Primeiro, estes homens tinham sido presos junto com milhares de compatriotas. E o profeta Jeremias
havia encorajado esses prisioneiros judeus a que se estabelecessem e construíssem na Babilônia por 70 anos, até
que Deus os trouxesse de volta.
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66
- E, seguindo a tradição de desvio espiritual de Israel, as pessoas foram levadas pela cobiça prevalente
naquela terra. Sem dúvida, Daniel e seus amigos viram a rapidez e a facilidade com que estes primeiros prisioneiros
faziam concessões na vida espiritual.
- Portanto esses quatro homens devem ter ficado chocados acima do normal pelo que viram ao chegar à
Babilônia: havia meretrizes pelas ruas, santuários e altares pagãos em todos os cantos, bebedeiras, devassidão por
toda a parte, oficiais e políticos cambaleantes pelas ruas.... era uma sociedade tão licenciosa, imoral e cheia de
palavrões que a sensibilidade destes quatro homens foi tomada de assalto!
- Ora, DANIEL era um estudioso dos profetas. Tinha consigo os escritos do profeta Jeremias e estas
profecias levaram-no a concluir que Israel iria ficar por 70 anos cativo. Sabia que estavam vivendo um período
importante da história.
- E eu os imagino em conversa, compartilhando a tristeza pelas concessões espirituais feitas pelo seu
povo. E Daniel se levantando e dizendo: “Viram o que eu vi nas ruas? Eu estou sentido que aquilo que parece tão
chocante para nós agora, logo ficará normal no meio do nosso povo, caso não nos determinemos a viver diferente!
- Olha colegas, não vai demorar muito para que nossos compatriotas tenham o aspecto, a conversa e o
tipo de vida dos caldeus. Todos vão ficar presos à sensualidade! Nossas sinagogas ficarão cheias de
miscigenação, de corrupção, de vidas duplas...
-... por isso, temos de tomar uma posição! DEUS vai precisar de nossas vozes nesta época de desvio
da fé. Teremos que cerrar fileiras para evitar que a luz se apague totalmente em Israel!
Agir
- Por isso, quando DEUS falou àquela nação e a seu povo, ELE escolheu como porta-voz esses quatro
homens compromissados, que SE COMPROMETERAM COM UM ESTILO DE VIDA DIFERENTE DAQUELA
SOCIEDADE CORRUPTA!
-... E quando olhamos a nossa própria sociedade hoje, nós vemos uma nação se desintegrando. E
uma pergunta se faz necessário: Onde estão os porta-voz de Deus? Onde estão as Igrejas, os cristãos que
vão se movimentar e se tornar a voz de Deus em seus trabalhos, dentro de suas famílias, na faculdade, na escola e
em seu viver diário?
-Esta foi a pergunta que os quatro amigos fizeram. E a vida destes quatro homens levantaram um
remanescente piedoso! Porisso DEUS fala conosco hoje: Não poderemos ser uma voz de Deus a menos que
vivamos uma vida separada, santa! Deus não pode usar a sua vida se o seu coração está poluído e manchado por
essa era corrupta! DEUS precisa de vozes nesta era de pecados, de vasos puros através dos quais ELE possa
falar.
Celebrar
TEATRO: HONESTIDADE
Narrador: Um Homem Muito Rico, Chamado Henrique, Perdeu Uma Bolsa Cheia De Dinheiro ,
Contendo 500 Moedas De Ouro .
Henrique: Ezequiel Venha Ate Aqui Tenho, Um Comunicado A Fazer.
Ezequiel: Sim Senhor O que O Senhor Deseja?
Henrique: Eu Perdi Uma Bolsa Cheia De Dinheiro, Diga A Todos Que Você Encontrar pelo
caminho, Que Eu Vou Dar Uma Recompensa Para Quem devolver A Bolsa com Dinheiro.
Ezequiel: Sim Senhor Vou Dizer A Todos, Agora Mesmo.
Ezequiel: Encontra Maria E Diz: Maria O Senhor Henrique Perdeu Uma Bolsa Cheia De Dinheiro,
Ele Vai Dar Uma Recompensa A Quem Achar A Bolsa.
Maria: Tudo Bem. Ezequiel Se Eu Achar A Bolsa Eu Devolvo Ao Seu Patrão.
Ezequiel: De O Recado A Quem Você Encontrar pelo Caminho.
Maria: Claro, Pode Deixar Senhor Ezequiel Se Eu Encontrar Alguém Eu Digo O que Aconteceu. .
Maria Encontra Antonio E Carlos E Diz: Olá Senhor Antonio, Oi Seu Carlos, Estão Sabendo Dos
Acontecimentos?
Antonio: Não Dona Maria, Do Que Si Trata?
Maria: O Senhor Henrique Perdeu Uma Bolsa com Dinheiro E Esta Oferecendo Uma
Recompensa Para Quem Achar, E Devolver A Ele .
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Carlos: Tudo Bem Dona Maria Se Soubermos De Alguma Coisa A Gente Fala Com Ele.
Maria: Tudo Bem Senhores Eu Vou Para Casa ,Tchau Para Vocês.
Antonio: Tchau Dona Maria, Obrigado Pelo Recado.
Carlos: Tchau Dona Maria, E Ate Logo.(Os Dois Se Sentam Para Descansar E O Antonio
Encontra A Bolsa)
Antonio: Olha Carlos Deve Ser A Bolsa Do Sr. Henrique Vamos Levar Para Ele.
Carlos: Vamos Abrir Para Ver Quanto Tem.
Antonio: Não, Carlos, Vamos até a casa do Sr. Henrique perguntar se esta é a bolsa dele.
Carlos: Mas Ainda Acho Que É Melhor Abrir A Bolsa.
Antonio: Oi Senhor Henrique Nós Estamos Sabendo Que O Senhor Perdeu Uma Bolsa Nós
Encontramos Essa Bolsa No Caminho E Viemos Trazer Aqui Para Ver Se É A Sua.
Henrique: Olha Está é a Minha Bolsa, Muito Obrigado Senhores E Ate Logo, Tchau.
Carlos: Ficamos Sabendo Que O Senhor.Vai Dar Uma Recompensa Para Quem Encontrar A Sua
Bolsa.
Henrique: Bom Deixa-me Ver Se Não Esta Faltando Dinheiro Aqui Dentro. Não Vou Paga A
Recompensa Porque Esta faltando Dinheiro na Bolsa.
Carlos: Se O Senhor Não Pagar A Recompensa Vamos Procurar O Juiz.
Narrador: Todos Forram Para Suas Casas, No Dia Seguinte Voltaram Para Conversar Com A
Juíza De Direito Da Cidade.
Juíza: Então Senhores, O que Esta Acontecendo?
Advogada De Henrique: Excelentíssima Senhora Juíza O Meu Cliente Henrique Perdeu A Sua
Bolsa Cheia De Dinheiro.
Juíza: E Porque A Confusão?
Carlos: Ele Prometeu Da Uma Recompensa Para Quem Encontrasse A Bolsa.Nós Devolvemos A
Bolsa, E Ele Se Recusa A Pagar A Recompensa.
Henrique: O Fato Senhora Juíza E Que Esta Faltando Dinheiro Na Bolsa, Por Isso Este Homem
Não Merece Nada.
Antonio: Senhora Eu Posso Falar.
Juíza: Claro Senhor Pode Dizer.
Antonio: Eu Tenho A Consciência Limpa, Que Não Pequei O Dinheiro Deste Homem.
Henrique: Como Você Explica O Fato De Esta Faltando Dinheiro Na Bolsa.
Juíza: Por Favor, Silêncio, Senhor Antonio O Senhor Abriu A Bolsa?
Antonio: Não Senhora !
Juíza: Senhor Henrique Quantos Dinheiro Tinha Na Bolsa Que Você Perdeu?
Henrique: A Bolsa Estava Com 500 Moedas De Ouro.
Juíza: E A Bolsa Que Este Homem Encontrou. Quantas Moedas Têm?
Henrique: Apenas 400 Moedas De Ouro.
Juíza: Então Devolva Esta Bolsa A Este Senhor, Porque Certamente Esta Bolsa Não É Sua.
Henrique: Mas Senhora Isto Não É Justo.
Juíza: Senhor Antonio Tome A Bolsa Fique Com Ela, Ate Não Aparecer O Verdadeiro Dono,
Pode Ficar Com O Dinheiro.
Antonio: Muito Obrigado Senhora Excelência.
Narradora: Devemos Ter Em Nosso Coração A Humildade E Dar Valor A Cada Pessoa Que
Encontramos Em Nosso Caminho.
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Avisos:___________________________________________________________________________
Oração Final: ______________________________________________________________________
Canto: ____________________________________________________________________________
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68
25º Tema: Paulo: Firme na Tribulação (Rm 5,1-5. 8, 35-39; Cl 1, 24; CEC 904)
Objetivo: Mostrar que Deus se faz presente na vida do discípulo dando-lhe força.
Conteúdo dos Encontros: Pelos encontros dados no contexto do Antigo Testamento, deve-se
mostrar a continuidade da presença de Deus no decorrer da história que promove o sentido à vida,
dando fortaleza a quem assim vive, um sentido que é o amor de Deus por nós tornando-nos firmes e
fortes em Cristo que impulsiona a termos uma vida missionária anunciando a Boa Nova em meio aos
percalços e perseguições que possam aparecer.
Ver
Oração Inicial:__________________________________________________________
Liturgia da Semana: _____________________________________________________
Reflexão: (Rm 5,1-5. 8, 35-39; Cl 1, 24; CEC 904)
Iluminar
PERSEGUIÇÃO AOS CRISTÃOS
O acontecimento da morte do Diácono Estevão, desencadeou uma sistemática
perseguição de Saulo contra a Igreja de Jerusalém. Por sua vontade, fez um pacto
com as autoridades do Sinédrio objetivando destruir a “seita” de JESUS. Todos que
seguiam a doutrina do SENHOR, homens, mulheres, jovens e velhos, eram
perseguidos e presos, encarcerados e em muitos casos, eram maltratados,
flagelados e mortos, não escapava ninguém. Os cristãos, com exceção dos
Apóstolos, fugiram apavorados como podiam e se dispersaram pelas regiões da
Judéia e da Samaria.
Por outro lado, como conseqüência do abominável episódio da morte de Estevão,
que foi lapidado pelos próprios colegas de aula, as autoridades judaicas e romanas
reagiram contra aquele procedimento cruel e fecharam a Escola de Gamaliel,
considerando-a excessivamente tolerante.
Saulo contudo, não esmorecia em seu ímpeto, devastava a Igreja penetrando nas
casas dos cristãos e arrancando os moradores à força, metia todos eles na prisão.
Aquelas casas que não atendessem ao chamado e não abrissem a porta de entrada,
ele mandava arrebenta-la a machado. E no seu zelo farisaico de exterminar os fieis de CRISTO onde os
encontrasse, cheio de ira, respirando ameaças e morticínios contra os discípulos do SENHOR, foi procurar o Sumo
Sacerdote e lhe pediu cartas de apresentação para as sinagogas de Damasco. Não satisfeito com sua atuação em
Jerusalém, quis amplia-la, a fim de trazer agrilhoados para a Judéia os cristãos que estivessem na Síria, homens e
mulheres. Saulo contava com a conivência dos Sacerdotes Sírios, a fim de que eles lhe indicasse os nomes das
famílias dos cristãos de Damasco, para que os seus soldados pudessem prender todos eles e “limpar a cidade”.
Assim, repleto de propósitos funestos, iniciou a viagem com uma escolta de quatro cavaleiros
A CAMINHO DE DAMASCO
A cavalo, no meio de seus soldados, mostrava-se irritado por causa do ardentíssimo sol de verão, à
medida que avançava pelas terras calcinadas da Itureia, onde já não chovia há seis meses. No trajeto surgiam
pequenos vales com uma mirrada vegetação verde que se salvou e não foi devorada pela última geada de inverno,
mas agora estava sendo castigada pelo sol do estio. Cautelosamente em fila, os cavaleiros seguiam defendendo-se
dos abismos. Galgavam as encostas para alcançarem as gargantas dos vales e desciam pelo caminho mais suave,
apreciando o panorama de cada região.
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69
Depois de muito cavalgar tiveram alívio, quando atravessando uma garganta estreita,
avistaram a extensa planície da Síria, com as produtivas terras damasquinas, oásis
floridos e verdes, campos formosos e férteis, regados pelos rios Abana e Farfar.
Enquanto apreciavam e conversavam sobre a beleza do solo sírio, eis que de súbito,
uma fulgurante luz vinda do céu incidiu violentamente sobre Saulo, assustando o animal
e arremessando-o ao solo, ao mesmo tempo em que se ouviu uma voz:
- “Saulo, Saulo, porque me persegues?” (At 9,4)
- “Quem es tu SENHOR?” (respondeu Saulo, atônito e sem ação)
- “EU Sou JESUS, a quem persegues. Levanta-te, entra na cidade, e ser-te-á dito o
que deves fazer.” (At 9,5-6)
Com estas palavras, desapareceu a luz brilhante que incidia sobre Saulo. Os soldados,
seus companheiros de viagem, perplexos e mudos de espanto, acompanhavam os acontecimentos. Observaram o esplendor
luminoso e ouviram a voz que conversava com o perseguidor, mas não viram quem falava. Ajudaram Saulo a se levantar do chão
e embora ele tivesse os olhos abertos, não enxergava nada. Foi conduzido pela mão até Damasco. Durante três dias ficou sem
ver e pela sua própria vontade, não quis se alimentar. Envolto num turbilhão de pensamentos, repassava em sua mente os
últimos acontecimentos, desde a morte de Estevão, a perseguição que desencadeou aos cristãos, sua viagem a Damasco e
aquela impressionante ocorrência. Na verdade, todos aqueles fatos atuaram decisivamente sobre a sua vida.
Agir
CONVERSÃO DE SAULO
Vivia em Damasco um discípulo de JESUS chamado Ananias. O SENHOR apareceu-lhe em visão
e disse:
- “Ananias, vai à rua Direita e procura, na casa de Judas, um homem chamado Saulo, de Tarso.
Veja ele está orando”. (Ananias teve uma visão). (At 9,11)
E também, naquele mesmo momento, o SENHOR proporcionou a Saulo uma visão: ele viu um
homem chamado Ananias que entrava onde estava e lhe impunha as mãos, para que ele
recuperasse a vista.
Ananias respondeu a JESUS:
- “SENHOR, ouvi de muitos, a respeito deste homem, quanto mal ele fez a teus santos em
Jerusalém. E está aqui com plena autoridade dos sumos-sacerdotes para aprisionar os que
invocam o teu nome.” (At 9,13-14)
Mas o SENHOR ordenou:
- “Vai, porque este homem é para mim um vaso escolhido para levar o meu Nome diante dos
gentios, dos reis, e dos filhos de Israel. EU Mesmo lhe mostrarei o quanto lhe será preciso sofrer
por causa do Meu Nome.” (At 9,15-16)
Ananias partiu obedientemente para cumprir a ordem do SENHOR. Entrando na casa,
imediatamente foi ao encontro de Saulo. Aproximou-se e lhe impôs as mãos, dizendo:
- “Saulo, meu irmão, quem me envia é o SENHOR, esse JESUS que te apareceu no caminho por
onde vinha, a fim de recuperar a vista e ficar repleto do ESPÍRITO SANTO.”(At 9,17)
Logo caíram dos olhos de Saulo uma espécie de escama e ele recobrou a visão. Então
compreendeu que aquela era uma manifestação clara do perdão Divino. Feliz por encontrar o SENHOR, pediu para ser batizado
a fim de tornar-se cristão. No mesmo dia, Ananias levou-o ao rio Bareda onde batizavam os fieis e ele foi batizado por um
sacerdote. Agora, o Saulo pagão ficou no passado e nasceu das águas do rio, através do Sacramento do Batismo, um homem
novo, outro guerreiro fiel, forte e destemido a serviço de DEUS. Terminada a missão de seu ministério, Ananias despediu-se e
partiu.
Sozinho com seus pensamentos, Saulo que era de muitos estudos, compreendeu o chamado Divino e segundo a Vontade do
SENHOR, teria uma missão especial de evangelizar os pagãos e converte-los ao cristianismo, seria de fato o Apóstolo dos
gentios. A partir desta época, no ano 36 de nossa era, com 26 anos de idade, consagrou definitivamente a sua vida com todas as
suas forças, ao serviço e ao amor de CRISTO.
Mas naquele momento precisava organizar a sua mente, arrumar o seu raciocínio e também se ocultar em algum lugar seguro,
onde não fosse encontrado, porque os judeus queriam mata-lo. Em Damasco, o etnarca do rei Aretas, havia colocado vigias pela
cidade para descobrir o seu paradeiro. Os cristãos observando a transformação ocorrida em Saulo e lembrando os depoimentos
de Ananias, que tinha recebido do SENHOR a ordem de restituir-lhe à visão, decidiram acolher a conversão do "antigo
perseguidor" e se uniram para ajuda-lo a fugir dos judeus. No entardecer daquele dia, acompanhado de alguns cristãos e
vestindo um manto comprido como disfarce, levando um amarrado de mercadorias em sua cabeça, ao modo dos negociantes,
saíram pelo portão principal da cidade sem serem observados e se dispersaram. Os outros voltaram para Damasco enquanto ele
seguiu em direção ao sul, ao reino dos nababeus, na Arábia, onde permaneceu aproximadamente dois anos e alguns meses no
deserto. (Gal 1,17) Inspirado pelo ESPÍRITO SANTO, no momento oportuno voltou a Damasco para pregar o Evangelho de
JESUS.(At 9,20)
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70
Celebrar
DINÂMICA: PACIÊNCIA
José e Ricardo iam caminhando de volta para casa depois de uma reunião do seu grupo de discipulado.
São muito amigos e sentem-se perfeitamente à vontade um com o outro. Neste dia porém, seu relacionamento
parecia muito tenso.
-- O que há com você? - perguntou José- Desde que saímos da reunião não disse uma só palavra.
-- É que mais uma vez você não se comportou como devia. Durante a reunião ficou sem falar
absolutamente nada. Mesmo depois do encontro somente falou algumas palavras com uma ou outra pessoa.
Parecia um caramujo, todo encolhido num canto da sala.
-- Ricardo, você sabe muito bem que sou tímido e demoro para me enturmar. Diante de um grupo me
sinto intimidado. Estou tentando melhorar. Hoje consegui falar com três pessoas, já é um progresso, você não acha?
-- Talvez. - disse Ricardo visivelmente impaciente- Você ainda tem muito para crescer nesta área. Já é grandinho e
está na hora de dominar este acanhamento idiota.
José abaixou a cabeça e depois disto houve um longo período de silêncio.
-- Muito bem -retrucou José quebrando o silêncio- eu não vou mais a estas reuniões. Desisto de tentar, pois por
mais que me esforce só ouço críticas.
Como Fazer:
1. Separe os grupos (3 a 5 pessoas), onde cada um deverá ler cuidadosamente o caso narrado,
procurando responder as perguntas que vêm logo a seguir.
2. Depois de uns quinze minutos os grupos se reúnem novamente e cada um, através de um relator
escolhido expõe suas conclusões.
Perguntas:
a) Qual era o problema de José?
b) Por que o comentário de Ricardo fez com que José reagisse de modo tão negativo?
c) Você acha que devemos esperar mudanças nas pessoas com a mesma pressa que Ricardo
demonstrou?
d) O que você diria a José para incentivá-lo a tornar-se mais sociável?
Avaliar
•
•
Conclusão: Às vezes queremos que as coisas aconteçam muito depressa. Quando alguém está
conscientemente lutando com um problema pessoal, deve saber que estamos percebendo sua luta
e suas vitórias, por menores que sejam. Esta atitude irá incentivá-lo a continuar lutando. Um elogio
tem grande poder.
Iluminação Bíblica: "Ora nós, que somos fortes, devemos suportar as fraquezas dos fracos, e não
agradar a nós mesmos" (Rm.15, 1).
Avisos:___________________________________________________________________________
Oração Final: ______________________________________________________________________
Canto: ____________________________________________________________________________
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71
26º Tema: Os Mártires e os Santos São Nossos Modelos21 (Rm 8, 35. 37-39; CEC 459,
828, 867, 2471-2473)
Objetivo: Apresentar os mártires e os santos como que aqueles que por amor se dedicaram a
Deus, chamando-nos a viver também esse amor.
Conteúdo do Encontro: Mostrar que os santos são aqueles que tiveram uma vida em Cristo,
que viveram testemunhando a fé, a amizade e o amor de Deus. Ele chama a cada pessoa a
testemunhar a fé em Cristo na autenticidade de sua vida. E assim, cada santo dentro do seu modo de
ser percorreu a sua história no caminho de Cristo (Jo 14,6) e, com sua vida, convida-nos a andarmos,
igualmente, com Deus. Desta forma, podemos dizer que a palavra mártir significa testemunho, uma
vivencia da fé que não se esmorece, um modelo para nós de fidelidade ao amor a vida e a fé que se
mantém firme e convicta, indo se preciso até as últimas conseqüências para defender a verdade de fé
que sua vida preza.
Ver
Oração Inicial:__________________________________________________________
Liturgia da Semana (Domingo): ____________________________________________
Reflexão: (Rm 8, 35. 37-39; CEC 459, 828, 867, 2471-2473)
Iluminar
SANTO ESTEVÃO – PRIMEIRO MÁRTIR
Depois do Pentecostes, os apóstolos dirigiam o anúncio da mensagem cristã aos mais
próximos, aos hebreus, aguçando o conflito apenas acalmado da parte das autoridades
religiosas do judaísmo. Como Cristo, os apóstolos conheceram logo as humilhações dos
flagelos e da prisão, mas apenas libertados das correntes retomam a pregação do
Evangelho. A primeira comunidade cristã, para viver integralmente o preceito da caridade
fraterna, colocou tudo em comum, repartindo diariamente o que era suficiente para o seu
sustento. Com o crescimento da comunidade, os apóstolos confiaram o serviço da
assistência diária a sete ministros da caridade, chamados diáconos.
Entre eles sobressaía o jovem Estevão, que além de exercer as funções de administrador dos bens comuns, não
renunciava ao anúncio da Boa Nova, e o fez com tanto sucesso que os judeus “chegando de improviso,
arrebataram-no e levaram à presença do Sinédrio. Lá apresentaram falsas testemunhas que depuseram: ‘Este
homem não cessa de falar contra o Lugar santo e contra a Lei. Ouvimo-lo dizer que Jesus Nazareno destruiria este
Lugar e modificaria as tradições que Moisés nos legou”.
Agir
Entre eles sobressaía o jovem Estevão, que além de exercer as funções de administrador dos
bens comuns, não renunciava ao anúncio da Boa Nova, e o fez com tanto sucesso que os
judeus “chegando de improviso, arrebataram-no e levaram à presença do Sinédrio. Lá
apresentaram falsas testemunhas que depuseram: ‘Este homem não cessa de falar contra o
Lugar santo e contra a Lei. Ouvimo-lo dizer que Jesus Nazareno destruiria este Lugar e
modificaria as tradições que Moisés nos legou”. Estêvão, como se lê nos Atos dos Apóstolos,
cheio de graça e de força, como pretexto de sua autodefesa, aproveitou para iluminar as mentes
de seus adversários. Primeiro, resumiu a história hebraica de Abraão até Salomão, em seguida
afirmou não ter blasfemado nem contra Deus, nem contra Moisés, nem contra a Lei, nem fora do
Templo. Demonstrou, de facto, que Deus se revelava também fora do Templo e se propunha a
revelar a doutrina universal de Jesus como última manifestação de Deus, mas os seus adversários não o deixaram
prosseguir no discurso, porque “dando altos gritos, taparam os ouvidos, precipitaram-se sobre ele, levaram-no para
fora da cidade e o apedrejaram.”
21
Paulo VI, Evangelii Nuntiandi. 14.
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72
Celebrar
TEATRO: ACREDITAR NO EVANGELHO NOS FAZ VENCER AS TENTAÇÕES
NARRADOR:
Gigi era uma garota muito maltratada por todos os seus colegas, na escola, na
rua, em qualquer lugar em que estivesse, não conseguia fazer amigos, todo mundo a achava muito estranha,
medrosa e diferente dos outros. Também na família quase não tinha a atenção de seus pais. Um dia, ela teve
um sonho que mudou sua vida. Sonhou que a partir daquele dia, seria uma criança diferente, e que todas as
pessoas iriam respeitá-la e amá-la. O que será que aconteceu com Gigi?
GIGI:
A partir de hoje, todos vão me respeitar, não quero mais ser maltratada por ninguém. Mas,
por onde posso começar?
CONC. BOA:
Pelo começo, com certeza!
GIGI:
Epa! Quem é você?
CONC. BOA:
Eu sou a sua Boa Consciência, estou aqui para ajudá-la a se tornar uma pessoa
diferente. Não é o que você quer ser?
GIGI:
Quero, eu quero sim!
CONC. BOA:
Muito bem, trago aqui comigo este Livro Mágico, que pode ajudá-la a se tornar essa
pessoa que você tanto sonha.
GIGI:
Que legal, me dá aqui que eu quero ler agorinha mesmo!
CONC. BOA:
Calma, calma, este livro ajudará você nos momentos de indecisões, mas é preciso
que fique muito atenta, pois terá que passar por muitas provas.
GIGI:
Ah! Mas eu já tenho provas na escola, e aqui também eu preciso ter?
CONC. BOA:
Você quer ou não quer realizar o seu sonho?
GIGI:
Tá bom, tá bom. O que eu preciso fazer?
CONC. BOA:
Você terá que atravessar por algumas situações ao longo de sua jornada. E ao fazer
isso, dirigida pelas orientações deste livro mágico, você terá a sabedoria necessária para se tornar essa pessoa que
tanto deseja ser.
GIGI:
Mas será que eu vou conseguir?
CONC. BOA:
Não tenha medo, eu estarei sempre com você, confie em mim e nas minhas
palavras, que tudo dará certo. Tome, fique com este amuleto também para que se lembre sempre disso. Boa sorte,
Gigi, boa sorte...
NARRADOR:
Gigi pegou o amuleto e viu que se tratava de uma cruz, colocou-a no pescoço,
abraçou o Livro Mágico e disse:
GIGI:
Eu posso, eu vou conseguir!
NARRADOR:
Gigi seguiu caminhando, com muita confiança e de repente se viu numa
situação, onde, provavelmente seria a primeira prova da qual sua Boa Consciência havia lhe falado. Próximo
ao muro, ela avistou uma linda bicicleta, aliás, a bicicleta, igualzinha a que ela tinha visto numa loja, e que
seus pais não tinham condições de comprar. Olhou para os lados e não viu ninguém por perto:
GIGI:
Ué! Como alguém pode deixar uma bicicleta dessa largada por aí? Será que tem dono?
CONC.RUIM:
Psiu! Psiu! Ei menina, não seja boba, ninguém está vendo mesmo, pega essa
bicicleta pra você!
GIGI:
Epa! Quem está falando comigo?
CONC.RUIM:
Não interessa! Estou falando que você deve pegar logo esta bicicleta, antes que
chega alguém. Aproveite, ninguém está vendo. Você achou e achado não é roubado. Pega, pega, pega!
GIGI:
Isto não está certo! Esta bicicleta não me pertence. Eu não posso pegar e mentir dizendo
que esta bicicleta é minha!
CONC.RUIM:
Como você é boba! Vai logo. Deixa de bobeira, Vai, vai, vai logo! Pega, pega,
pega...
NARRADOR:
Gigi bem que lutou contra aquela voz, que a atiçava a pegar a bicicleta, e
pensou, que se desse só uma voltinha não ia fazer mal algum, então aproximou-se da bicicleta e quando ia
colocar a mão nela, sentiu algo estranho no seu coração, colocou a mão e viu o amuleto que sua Boa
Consciência havia dado, então lembrou-se do Livro Mágico, que estava na sua bolsa, abriu-o e leu a
seguinte inscrição:
GIGI:
"O Reino de Deus está próximo, converta e creia no Evangelho!" Não, esta bicicleta não me
pertence e eu não vou mexer naquilo que não me pertence. Se fizer isso, provavelmente alguém ficará triste com
esta minha atitude. Vai embora de perto de mim. Eu não vou te obedecer. Vai embora! Voz horrível! Voz feia!
DONA BIC.:
Você está falando sozinha?
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73
GIGI:
É, parece que sim, acho que estou doida, ouvindo vozes. Estava admirando esta bicicleta,
ela é sua?
DONA BIC.:
Sim, ganhei no Natal. E você, não tem bicicleta?
GIGI:
Não, meus pais não podem comprar, mas não tem problema, um dia eu vou crescer,
trabalhar e comprar uma pra mim.
DONA BIC.:
Sabe, eu tenho uma prima que já ficou grande e não usa mais a bicicleta dela, e eu
fiquei sabendo que ela vai dar pra alguém, por acaso você tem interesse? Posso ver se ela doa a bicicleta pra você.
GIGI:
Puxa! Verdade! Mas isso seria maravilhoso! Podemos ir lá agora?
DONA BIC.:
Claro, vamos lá. Quer ir andando na minha bicicleta?
NARRADOR:
É, como é bom seguirmos a voz do nosso coração e fazermos sempre o bem.
Com essa atitude de Gigi, com certeza ela conquistou uma grande amizade. Quem vence a tentação do
mundo é sempre feliz e faz todas as pessoas com quem convive, feliz também. Só vence a tentação da
injustiça quem ama o próximo e respeita os seus direitos.
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•
ONDE PÕES TUA CONFIANÇA?
Avisos:___________________________________________________________________________
Oração Final: ______________________________________________________________________
Canto: HINO DA CAMPANHA DA FRATERNIDADE/2009
...
O povo meu, chegou a mim o teu lamento,
conheço o medo e insegurança em que estás,
eu venho a ti, sou tua força e o teu alento,
vou ti mostrar caminho novo para a paz.
Onde pões tua confiança?
Segurança quem te traz,
é o amor que tudo alcança,
só a justiça gera paz.
Quando o direito habitar a tua casa,
quando a justiça se sentar a tua mesa,
a segurança de brincar em tuas praças,
enfim a paz demonstrará sua beleza.
A segurança é vida plena para todos,
trabalho digno, moradia e educação,
é ter saúde e os direitos respeitados,
é construir fraternidade, é ser irmão.
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74
27º Tema: A Vida Com Jesus é Mais Bonita e Feliz (Mt 5, 1-12)
Objetivo: Mostrar que as bem-aventuranças apresentadas por Jesus são os valores que
refletem a beleza a vida cristã.
Conteúdo do Encontro: Levar o catequizando a compreender que Jesus nos mostra a
verdadeira felicidade, que não está nas coisas que passam, como a riqueza e o poder, mas naquelas
que permanecem, que nos fazem crescer, na qual vemos nos verdadeiros valores da vida que Ele nos
apresenta nas bem-aventuranças. Deste modo, bem-aventurado quer dizer feliz e assim Jesus nos diz
que são felizes todos aqueles vivem o caminho das bem-aventuranças testemunhando como a vida é
mais bonita quando se vive com Jesus.
Ver
Oração Inicial:__________________________________________________________
Liturgia da Semana (Domingo): ____________________________________________
Reflexão: (Mt 5, 1-12)
Iluminar
“Bem-aventurado o homem que suporta, com perseverança, a provação;
porque, depois de ter sido aprovado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor
prometeu aos que o amam”. Tiago, 1.12.
“Se, pelo nome de Cristo, sois injuriados, bem-aventurados sois, porque sobre
vós repousa o Espírito da glória e de Deus”. I Pedro, 4.14.
“Por que vos foi concedida a graça de padecerdes por Cristo e não somente
credes nele...”. Filipenses, 1.29.
“Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente
não podem ser comparados com a glória a ser revelada em nós”.
Romanos, 8.18.
Agir
•
“Ora, se sabeis estas coisas, bem-aventurados sois se as praticardes”. João, 13.17.
•
“Disse-lhe Jesus: Porque me viste, creste? Bem-aventurados os que não viram e creram”. João, 20.29.
•
“Bem-aventurado o homem a quem o Senhor jamais imputará pecado”. Romanos, 4.7.
•
Bem-aventurado,meu pobre, por que será alcançará a salvação.
•
Bem-aventurado, puro de coração.
•
Bem-aventurado, todo aquele que não busca neste mundo a sua exaltação.
•
Bem-aventurado, que clama por justiça, mas não a recebe.
•
Bem-aventurado, que foi ofendido, mas não revidou.
•
Bem-aventurado, injustiçado na vida, porque verá a Deus que lhe promete a Libertação Final.
•
Bem-aventurado, que nesse mundo chora, mas será consolado.
•
Bem-aventurado, que não julga a ninguém pela aparência física dela.
•
Bem-aventurado, que é perseguido pelo Santo Nome do Jesus, pois grande será a sua recompensa.
•
Bem-aventurado, que está encarcerado numa prisão, sendo inocente ou mesmo culpado, mas nesse caso já
tendo entregue a sua vida a Jesus.
•
Bem-aventurado, que se tornou voluntário, voluntária em qualquer ramo da caridade.
•
Bem-aventurado, que se tornou voluntário, voluntária na evangelização dos povos, apresentando Jesus aos
que necessitam.
•
Bem-aventurado,que tem de viver do lixo para não ter de morrer de fome.
•
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75
•
Bem-aventurado,que comprou o automóvel para passear com sua família, ou sua primeira casa própria e
acabou por perder o emprego, e agora estão prestes a lhe tomarem os bens.
•
Bem-aventurado, cujo salário que recebe não consegue ser estendido além da metade do mês, segundo a
omissão do Estado e da impiedade dos homens, e depois seja o que Deus quiser.
•
Bem-aventurado, você que presta serviços pesados numa fazenda, que quer sair, mas não pode enquanto
estiver devendo ao patrão, cujo patrão sempre acha um jeito de você ficar devendo, mesmo ganhando só para comer.
•
Bem-aventurado, que pela omissão governamental tem de conviver com esgotos a céu aberto e com córregos
imundos e fedorentos.
•
Bem-aventurado,que tem um ente querido excepcional, que dá muito trabalho, mas se esforça bastante para
cuidar dele da melhor maneira possível.
•
Bem-aventurado, que está num orfanato, aguardando os pais que nunca aparecem.
•
Bem-aventurado, que faz muitos anos que tentam rebocar a sua humilde casinha e colocar pisos esmaltados,
mas nunca conseguiu, pois o dinheiro não dá nem para a alimentação básica ideal.
•
Bem-aventurado, que mora numa favela ou num cortiço, ou mesmo que “mora” na rua.
•
Bem-aventurado, pescador, sofredor, pois nem mais peixes existem nos rios.
•
Bem-aventurado, que trabalha na chuva ou no escaldante Sol para ganhar uma miséria, senão morre de fome.
•
Bem-aventurado, que há anos e anos aguarda aquela indenização por injustiça praticada a você, mas que
nunca vem pela morosidade da justiça dos homens.
•
Bem-aventurado, que retira do pouco que tem para doar aos que menos têm.
•
Bem-aventurado, que não acumula suas roupas e utensílios que não mais usa e os doa para a caridade dos
que mais necessitam.
•
Bem-aventurado, que tem muita vontade de estudar, mas não consegue, por vários motivos.
•
Bem-aventurado, que nem tem o que comer, que come mal; que nem uma roupa boa tem, também nem um
sapato ou um tênis descente tem para usar, e não consegue sair desse infeliz estado de coisas.
•
Bem-aventurado, que no frio não tem cobertas suficientes para se aquecer.
•
Bem-aventurado, que tenta sobreviver catando lixo; ajuntando papéis e outros materiais recicláveis, pois não há
como arranjar um emprego descente.
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As bem-aventuranças que abrem o sermão da montanha falam de pessoas que são
atualmente felizes. Talvez não se dêem conta de sua felicidade, devendo ainda tomar consciência dela.
Mas são felizes. As bem-aventuranças continuam a nos interpelar ainda hoje. Cristãos, sabeis que sois
felizes? E se não o sois, elas vos obrigam a vos perguntardes por quê. Jesus quer fazer de seus
discípulos pessoas felizes; não imagina que alguém possa ser discípulo e não ser feliz. As pessoas
felizes das quais Jesus fala são felizes agora por causa do futuro que se abre para elas.
A felicidade atual, da qual essas pessoas devem tomar consciência, não exclui a experiência
do sofrimento, mas o que há de doloroso no presente é iluminado pelo que deve vir depois. Essas
pessoas são felizes porque tem esperança.
Essa esperança não pode ser separada de uma realidade vivida no momento presente.
TEATRO: AS BEM AVENTURANÇAS
Teatro elaborado e enviado por:
Alessandra Rennó Mouallem.
Catequista da Com.N.Senhora do Sagrado Coração de Itajubá-MG
Historinha para ilustrar o evangelho de Mt 5, 1-12
A=Aninha
L=Luizinho
( dois adultos fantaziados de crianças )
A: Bom dia crianças... (espera resposta...)
Bom dia Luizinho
Animação Bíblico-Catequética:
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L: Bom dia (Luizinho fala bem desanimado)
A: ô Luizinho você tá parecendo tão triste e desanimado....
L: É hoje eu tô triste mesmo.
A: Mas o que aconteceu com você ?
L: É lá em casa...
A: O que aconteceu na sua casa ?
L: Briguei com meu irmão, e quando minha mãe foi falar comigo acabei respondendo pra ela... E até
palavrão eu falei... Ai que raiva do meu irmão ...grrr Ele é muito chato mesmo...É ele que me irrita demais.
A: ô Luizinho então é isso que tá te deixando triste assim...
Às vezes a gente faz coisas que não deveria fazer. E no fundo a gente sabe que está fazendo
errado. E acaba ficando triste .... desanimado...
L: E é tão ruim quando a gente se sente assim...
A: É Luizinho, mas Jesus veio para que nós não precisassemos nos sentir assim. Jesus convida quem
está cansado e triste para aprender com Ele.
L: Como assim ?
A: É Luizinho hoje por exemplo no Evangelho Jesus nos ensina uma receita de felicidade.
L: Receita de felicidade ?? Como assim ?
A: É alguem sabe o que significa bem aventurado que Jesus falou no evangelho ?
( espaço para as crianças participarem .)
Bem aventurado quer dizer felizes...
Quem quer ser feliz ?
L: Eu quero (Luizinho levanta a mão bem rapido)
A: Eu também (Aninha levanda a mão também) E vocês crianças ?
L: Então vamos rever uma parte dessa receita e tentar entender o que Jesus vem nos ensinar...
(Aparecem no telão algumas bem aventuranças e cada hora uma criança lê no microfone.)
Felizes os pobres de coração ( Jesus nos ensina a ser humildes)
Felizes os que choram pois Jesus consola. (Jesus nos ensina a enfrentar nossos problemas com otimismo )
Felizes os mansos ( Jesus nos ensina a sermos calmos)
Felizes os misericordiosos ( Jesus nos ensina a sermos caridosos)
Felizes os limpos de coração (Jesus nos ensina a sermos honestos e puros)
Felizes os pacificadores (Jesus nos ensina a procurarmos a paz e não a guerra)
A: Sabe o que é Luizinho, Jesus com seu amor tão grande por nós Ele quer ver a gente feliz. E Ele
sabe que só seremos felizes quando seguirmos Seus ensinamentos.
Deixa eu perguntar para alguma criança aqui...
Quando vc briga em casa ou na escola, vc se sente feliz ?
(deixar responder)
Não né .... Ninguém é feliz com raiva no coração... Por isso Jesus nos ensina para perdoar pois Ele
sabe que só assim você será feliz...
Entendeu Luizinho ?
L: Entendi e gostei muito. Jesus é demais !!! Toda essa conversa me deu uma vontade de rezar...
A: Então vamos rezar todos juntos..
Eu falo e vocês repetem...
Jesus querido, eu quero ser feliz seguindo os Teus ensinamentos, mas às vezes é tão difícil... Por isso
eu lhe peço meu Pai. Vem nos ensinar, vem nos ajudar a fazer a Tua vontade. A seguir a Tua receita de felicidade.
Eu amo Teus ensinamentos. Eu te amo meu Deus querido. Amém.
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• Por que o Senhor coloca o sofrimento como um elemento forte no caminho da salvação?
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28º Tema: Celebração da Fé e da Vida
Objetivo: Através de uma celebração com símbolos (velas, cartazes, etc) mostrar a fé que
anima a vida e a vida que nos leva a fé.
Conteúdo do Encontro: Paraliturgia elaborada pela Equipe Diocesana do Projeto Alicerce.
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Temário Extra Mas Indispensável:
01º Tema: Corpus Christi
Objetivo: Possibilitar aos catequizandos um maior conhecimento, acerca da Festa de Corpus
Christi, em função do seu significado e do seu papel como devoção especial à Cristo Eucarístico.
Conteúdo do Encontro: Conforme material elaborado todo ano, pela Equipe Diocesana do
Projeto Alicerce.
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Temário Extra Mas Indispensável:
02º Tema: Vocações
Objetivo: Conscientizar os catequizandos a respeito da responsabilidade, de cada um, para
com as vocações, bem como da importância de descobrirmos e vivermos nossa vocação.
Conteúdo do Encontro: Conforme material elaborado todo ano, pela Equipe Diocesana do
Projeto Alicerce e a Pastoral Vocacional Diocesana.
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Temário Extra Mas Indispensável:
03º Tema: Missões
Objetivo: Levar os catequizandos a refletirem sobre as missões e sua importância na vida
cristã e da Igreja Católica Romana.
Conteúdo do Encontro: Conforme material elaborado todo ano, pela Equipe Diocesana do
Projeto Alicerce e a Comissão Diocesana do Anúncio.
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Temário Extra Mas Indispensável:
04º Tema: Padroeiro(a)
Objetivo: Permitir aos catequizandos conhecerem o(a) padroeiro(a) da sua paróquia,
buscando assim imitarem suas virtudes.
Conteúdo do Encontro: Biografia, frases importantes, ensinamentos, etc. A cada ano a
Coordenação Paroquial da Catequese, deverá elaborar um material para este dia, desse modo evitamse repetições negativas e aprofunda-se o conhecimento a respeito do(a) santo(a).
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BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALBERICH, Emilio, Catequese Evangelizadora – Manual de Catequética Fundamental, S. Paulo,
Salesianas, 2007
BRUSTOLIN, Leomar A. e LELO, Antonio F., Caminho de Fé – Livro do Catequista, S. Paulo,
Paulinas, 2007
Catecismo da Igreja Católica, Edição Típica Vaticana, S. Paulo, Loyola, 1999
CELAM, Documento de Aparecida, S. Paulo, Paulus, 2007
CELAM, Documento de Santo Domingo, S. Paulo, Loyola, 1993
CELAM, Documento de Puebla, S. Paulo, Paulinas, 1979
CELAM, Documento de Medellim, S. Paulo, Paulinas, 1977
CELAM, Manual de Catequética, S. Paulo, Paulus, 2007
CNBB, Doc. 84, Diretório Nacional de Catequese, S. Paulo, Paulinas, 2006
CNBB, Doc. 62, Missão e Ministério dos Cristãos Leigos e Leigas, S. Paulo, Paulinas, 1999
CNBB, Texto-Base para o Ano Catequético Nacional, Catequese Caminho para o Discipulado,
Brasília, Edições CNBB, 2008
CNBB, Diretrizes Gerais para a Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil 2008-2010, Brasília,
Edições CNBB, 2008
CNBB, Doc. 88, Projeto Nacional de Evangelização, O Brasil na Missão Continental, Brasília,
Edições CNBB, 2008
CNBB, Estudo 81, Com Adultos Catequese Adulta, S. Paulo, Paulinas, 2001
CNBB, Estudo 82, O Itinerário da Fé na Iniciação Cristã de Adultos, S. Paulo, Paulinas, 2001
CNBB, Estudo 84, Segunda Semana Brasileira de Catequese: Catequese Com Adultos, S. Paulo,
Paulinas, 2001
CNBB, Estudo 94, Catequistas para a Catequese com Adultos, S. Paulo, Paulinas, 2007
CNBB, Estudo 95, Ministério do Catequista, S. Paulo, Paulinas, 2007
Código de Direito Canônico
CONGREGAÇÃO PARA O CLERO, Diretório Geral de Catequese, S. Paulo, Loyola, 2001
COSTA, Pe. Valeriano S., A Liturgia na Iniciação Cristã, S. Paulo, LTR, 2008
DIOCESE DE S.J.CAMPOS-SP, Comissão Diocesana de Catequese, Objetivos e Diretrizes da
Pastoral Catequética, S.J.Campos, Katu, 2003
JOÃO PAULO II, Catechesi Tradendae, S. Paulo, Paulinas, 1982
JOÃO PAULO II, Constituição Apostólica Fidei Depositum, in Catecismo da Igreja Católica,
Edição Típica Vaticana, S. Paulo, Loyola, 1999
PAIVA, Pe. Vanildo de, Catequese e Liturgia – Duas Faces do Mesmo Ministério, S. Paulo, Paulus,
2008
PAULO VI, Evangelium Nuntiandi, in http://www.vatican.va/holy_father/paul_vi/
RICA – Ritual da Iniciação Cristã de Adultos, tradução portuguesa para o Brasil da Edição Típica,
S. Paulo, Paulus, 2007
SILVA, Sérgio, A Missão do Catequista, S. Paulo, Paulinas, 2007
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CONTATOS
EQUIPE DIOCESANA DA ANIMAÇÃO BÍBLICO-CATEQUÉTICA:
• Assessor Diocesano da Animação Bíblico-Catequética
Padre Lucas Rosa da Silva
[email protected]
• Coordenador da Pastoral Catequética:
Evandro Rodrigues da Silva
[email protected]
• Coordenadora da Pastoral da Crisma
Elaine Ferreira
[email protected]
• Email da Animação Bíblico-Catequética
[email protected]
• Orkut da Animação Bíblico-Catequética
[email protected]
• Blog da Animação Bíblico-Catequética
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• Fotolog da Animação Bíblico-Catequética
http://fotolog.terra.com.br/animacaobiblicocatequetica
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As Parábolas de Jesus nos Evangelhos:
Nº
1
2
3
4
5
6
7
8
Nº
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
Nº
1
2
3
4
5
6
7
8
Parábolas de Marcos
O Remendo em Pano Novo
O Vinho Novo
O Semeador
A Semente que Cresce Por Si
A Semente de Mostarda
Os Vinhateiros Homicidas
A Figueira
O Porteiro
Parábolas de Mateus e Lucas
(Fonte Q)
A Caminho do Foro
As Duas Casas
As Crianças na Praça
A Volta do Espírito Imundo
O Fermento
A Ovelha Desgarrada
O Convite para o Banquete
O Ladrão
O Mordomo Vigilante
Os Talentos / As Minas
Parábolas de Mateus
O Trigo e a Cizânia
O Tesouro Escondido
A Pérola
A Rede
O Devedor Incompassível
O Salário Igual
Os Dois Filhos
As Dez Donzelas
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Mateus
9, 16
9, 17
13, 5-9
13, 31-32
21, 33-44
24, 32-33
Mateus
Marcos
2, 21
2, 22
4, 3-9
4, 26-29
4, 30-32
12, 1-11
13, 28-29
13, 34-36
Marcos
5, 36
5, 37-39
8, 5-8
13, 18-19
20, 9-18
21, 29-31
Lucas
12, 58-59
6, 47-49
7, 31-35
11, 24-26
13, 20-21
15, 4-7
14, 16-24
12, 39-40
12, 42-46
19, 12-27
5, 25-26
7, 24-27
11, 16-19
12, 43-45
13, 33
18, 12-14
22, 2-14
24, 43-44
24, 45-51
25, 14-30
Mateus
Lucas
Marcos
Lucas
13, 24-30
13, 4
13, 45-46
13, 47-50
18, 23-25
20, 1-16
21, 28-32
25, 1-13
Projeto Alicerce:
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89
As Parábolas de Jesus nos Evangelhos:
Nº
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
Parábolas de Lucas
Os Dois Devedores
O Samaritano
O Amigo Importuno
O Rico e Seus Celeiros
Os Criados Vigilantes
A Figueira Estéril
A Porta Estreita
O Primeiro Lugar à Mesa
A Construção da Torre
O Rei Que Vai Para Guerra
A Dracma Perdida
O Filho Perdido
O Administrador Injusto
O Rico e Lázaro
O Servo Inútil
O Juiz e a Viúva
O Fariseu e o Publicano
Animação Bíblico-Catequética:
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Mateus
Marcos
Lucas
7, 41-43
10, 30-37
11, 5-8
12, 16-21
12, 36-38
13, 6-9
13, 24-30
14, 8-11
14, 28-30
14, 31-32
15, 8-11
15, 11-32
16, 1-8
16, 19-31
17, 7-10
18, 2-8
18, 10-14
Projeto Alicerce:
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90
Os milagres de Jesus nos Evangelhos:
Nº
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
Nº
1
2
Milagres
O Possesso de Cafarnaum
A Sogra de Pedro
Um Leproso
Um Paralítico
A Mão Seca
A Tempestade Acalmada
O Possesso de Gadara
(Gerasa)
A Filha de Jairo
A hemorroíssa
Primeira Multiplicação dos
Pães
Jesus anda sobre as águas
O Filho da Cananéia
O Surdo-Mudo
Segunda Multiplicação dos
Pães
O Cego de Betsaida
O Menino Epilético (Mudo)
O(s) Cego(s) de Jericó
A Figueira Seca
Milagres em Mateus e
Lucas (Fonte Q)
O Funcionário de Cafarnaum
O Possesso (Cego e Mudo)
Mateus
8, 14-15
8, 1-4
9, 1-8
12, 9-14
8, 23-27
8, 28-34
Marcos
1, 21-28
1, 29-31
1, 40-45
2, 1-12
3, 1-6
4, 35-41
5, 1-20
Lucas
4, 31-37
4, 38-39
5, 12-16
5, 17-26
6, 6-11
8, 22-26
8, 26-39
9, 18-26
9, 20-22
14, 13-21
5, 21-43
5, 25-34
6, 30-40
8, 40-56
8, 43-48
9, 10-17
14, 22-33
15, 21-28
15, 32-39
6, 45-52
7, 24-30
7, 31-37
8, 1-10
17, 14-21
20, 29-32
21, 18-22
8, 22-25
9, 14-29
10, 46-52
11, 20-25
9, 37-43
18, 35-45
Mateus
Marcos
Lucas
8, 15-13
12, 22-23
7, 1-10
11, 14
Mateus
9, 27-31
9, 32-34
Marcos
Lucas
Nº
1
2
3
4
5
6
Mateus
Marcos
Lucas
5, 1-11
7, 11-17
13, 10-17
14, 1-6
17, 11-19
22, 50-51
Mateus
Marcos
Lucas
Nº
Milagres em João
1 Transformação - Água em
Vinho
2 O Paralítico da Piscina
3 O Cego de Nascimento
4 Lázaro
Animação Bíblico-Catequética:
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6, 1-15
6, 16-21
Nº
Milagres em Mateus
1 Os Dois Cegos
2 O Possesso (Mudo)
Milagres em Lucas
A Pesca Milagrosa
O Jovem de Naim
A Mulher Encurvada
O Hidrópico
Os Dez Leprosos
A Orelha Decepada
João
João
4, 46-54
João
João
(21, 3-14)
João
2, 1-11
5, 1-18
9, 1-41
11, 1-46
Projeto Alicerce:
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01-Perseveranca-Modu.. - Canção Nova