Plano
de Actividades
2011
PLANO DE ACTIVIDADES 2011
FUNDAÇÃO DE
D SER
RRALVE
ES
CO
ONSELH
HO DE FU
UNDADO
ORES
AN
NTÓNIO GOME
ES DE PINHO - Presidente
EST
TADO PORTU
UGUÊS
A BOA
B
REGULAD
DORA – COMÉ
ÉRCIO E INDUS
STRIA DE
RELÓGIOS, LDA..
AC
CO - FÁBRICA DE CALÇADO, S.A.
AD
DALBERTO NE
EIVA DE OLIVE
EIRA
AD
DP – ÁGUAS DE
E PORTUGAL,, SGPS, S.A.
AENOR – AUTO-ESTRADAS DO NORTE, S.A
A.
ÁG
GUAS DO DOURO E PAIVA, SA.
S
AG
GUSTINA BESS
SA-LUÍS
AIR
RBUS INDUSTRIE
ALEXANDRE CA
ARDOSO, S.A.
ÁLVARO SIZA
AM
MORIM - INVES
STIMENTOS E PARTICIPAÇÕ
ÕES, S.A.
AN
NA – AEROPOR
RTOS DE PORTUGAL, S.A.
AN
NDRÉ JORDAN
N
AN
NTÓNIO BRANDÃO MIRAND
DA
AP
PDL - ADMINIS
STRAÇÃO DOS
S PORTOS DO DOURO E DE
E
LEIXÕES, S.A.
ÁR
REA METROPO
OLITANA DO PORTO
P
AR
RSOPI - INDÚSTRIA METALÚ
ÚRGICA, S.A.
ÁR
RVORE – COOP
PERATIVA DE ACTIVIDADES ARTÍSTICAS
S,
CRL.
ASA EDITORES III, S.A.
OMERCIAL DO
O PORTO
ASSOCIAÇÃO CO
ASSOCIAÇÃO EM
MPRESARIAL DE PORTUGA
AL
ASSOCIAÇÃO NA
ACIONAL DE FARMÁCIAS
F
AU
UTO SUECO, LDA.
BA VIDRO, S.A.
BANCO BILBAO VIZCAYA ARG
GENTARIA (PORTUGAL), S .A.
BANCO BORGES
S & IRMÃO, S.A
A.
BANCO BPI, S.A..
BANCO DE COMÉRCIO E INDÚ
ÚSTRIA, S.A.
BANCO ESPIRÍTO
O SANTO, S.A
A.
BANCO FINANTIIA, S.A.
BANCO FONSEC
CAS & BURNAY
Y
BANCO INTERNA
ACIONAL DE CRÉDITO,
C
S.A.
BANCO NACIONAL ULTRAMA
ARINO
BANCO PORTUG
GUÊS DO ATLÂ
ÂNTICO, E.P.
BANCO PRIVADO
O PORTUGUÊ
ÊS, S.A.
BANIF – BANCO INTERNACION
NAL DO FUNC
CHAL, S.A.
BIA
AL – PORTELA
A & Cª, S.A.
BNP FACTOR, Cªª INTERNACIO
ONAL DE AQU
UISIÇÃO DE
CRÉDITOS, S.A.
BO
OSCH TERMOT
TECNOLOGIA, S.A.
BPI - BANCO PORTUGUÊS DE INVESTIMENTO, S.A.
BRISA - AUTO-ESTRADAS DE PORTUGAL, S.A.
S
CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS
S, S.A.
CÂMARA MUNIC
CIPAL DA PÓV
VOA DE VARZIM
CÂMARA MUNIC
CIPAL DE MAT
TOSINHOS
CÂMARA MUNIC
CIPAL DE OVA
AR
CÂMARA MUNIC
CIPAL DE S. JO
OÃO DA MADE
EIRA
CÂMARA MUNIC
CIPAL DE SAN
NTA MARIA DA
A FEIRA
CÂMARA MUNIC
CIPAL DE SAN
NTO TIRSO
CÂMARA MUNIC
CIPAL DE VIAN
NA DO CASTE
ELO
CÂMARA MUNIC
CIPAL DE VILA
A DE CONDE
CÂMARA MUNIC
CIPAL DE VISE
EU
CÂMARA MUNIC
CIPAL DO POR
RTO
CEREALIS,SGPS, S.A.
CHELDING, LDA..
MPOR - CIMEN
NTOS DE PORT
TUGAL, SGPS, S.A.
CIM
CIIN - CORPORA
AÇÃO INDUST
TRIAL DO NOR
RTE, S.A.
CIINCA - COMPA
ANHIA INDUST
TRIAL DE CER
RÂMICA, S.A.
CO
OMPANHIA DE
E SEGUROS A
ALLIANZ PORT
TUGAL, S.A.
CO
OMPANHIA DE
E SEGUROS FFIDELIDADE MUNDIAL, S.A.
CO
OMPANHIA DE
E SEGUROS T
TRANQUILIDADE, S.A.
CO
OMPANHIA PO
ORTUGUESA DE HIPERMER
RCADOS, S.A.
CO
OTESI – COMP
PANHIA DE TÊ
ÊXTEIS SINTÉTICOS, S.A.
CR
RÉDITO PREDIAL PORTUGU
UÊS, S.A.
CT
TT - CORREIOS DE PORTUG
GAL, S.A.
DIILIVA - SOCIEDADE DE INV ESTIMENTOS IMOBILIÁRIO
OS,
S.A.
ED
DIFER – CONSTRUÇÕES PIR
RES COELHO & FERNANDES,
S.A.
ED
DP - ELECTRIC
CIDADE DE PO
ORTUGAL, S.A
A.
EF
FACEC CAPITA
AL, SGPS, S.A
A.
EL
L CORTE INGL
LÊS, S.A.
EN
NTREPOSTO - GESTÃO E PA
ARTICIPAÇÕE
ES, SGPS, S.A..
ER
RICSSON TELECOMUNICAÇ
ÇÕES, LDA.
EU
URONEXT LISBON – SGMR, S.A.
EU
UROPARQUE - CENTRO ECO
ONÓMICO E CULTURAL
C
F. RAMADA, AÇ
ÇOS E INDÚST
TRIAS, S.A.
FÁ
ÁBRICA DE MA
ALHAS FILOB
BRANCA, S.A.
FE
ERNANDO SIM
MÃO, SGPS, S..A.
FILINTO MOTA,, SUCRS, S.A.
NAC - FÁBRICA NACIONAL DE AR CONDICIONADO
FN
FR
RANSCISCO JOSÉ MARQUE
ES PINTO
FR
ROMAGERIES BEL PORTUG
GAL, S.A.
FU
UNDAÇÃO ENGENHEIRO AN
NTÓNIO DE ALMEIDA
FU
UNDAÇÃO LUSO - AMERICA
ANA
GA
ALP ENERGIA
A, SGPS, S.A. ( PETROGAL-PETRÓLEOS DE
PO
ORTUGAL, S.A
A.)
GA
ALP ENERGIA
A, SGPS, S.A. (T
TRANSGÁS - SOCIEDADE
PO
ORTUGUESA DE GÁS NATU
URAL, S.A.)
GA
AMOBAR – SO
OCIEDADE DE REPRESENTA
AÇÕES, S.A.
GE
ESTIFUTE, S.A
A.
GR
RUPO CIVILIZ
ZAÇÃO
GR
RUPO MEDIA CAPITAL
GR
RUPO NABEIR
RO - DELTA CA
AFÉS, SGPS, S.A.
S
I. P. HOLDING, SGPS,
S
S.A.
IB
BERSOL, SGPS
S, S.A.
IM
MATOSGIL – IN
NVESTIMENTO
OS, SGPS, S.A.
IM
MPÉRIO BONANÇA – COMPA
ANHIA DE SEG
GUROS, S.A.
IN
NDITEX, S.A. (Z
ZARA PORTUG
GAL)
IN
NDÚSTRIAS TÊ
ÊXTEIS SOME LOS, S.A.
IN
NTER IKEA CENTRE PORTUG
GAL, S.A.
J. SOARES COR
RREIA, S.A.
JB
BT - TECIDOS,, S.A.
JE
ERÓNIMO MARTINS, SGPS, S.A.
JM
MA FELPOS, S.A.
S
JO
OÃO GONÇALVES
JO
OÃO RENDEIR
RO
JO
OÃO VASCO MARQUES
M
PIN
NTO
JO
OAQUIM MOUTINHO
JO
ORGE DE BRIT
TO
JO
ORGE SAMPAIO
JO
OSÉ BERARDO
O
JO
OSÉ DE MELLO - SAÚDE, SG
GPS, S.A.
JO
OSÉ PAULO FERNANDES
JV
VC – HOLDING
G, SGPS, S.A.
LU
USOMUNDO, SGPS,
S
S.A.
MACONDE, SGP
PS, S.A.
MANOEL DE OL
LIVEIRA
3
MARIA ANTÓNIA PINTO DE AZEVEDO MASCARENHAS
MARIA CÂNDIDA E RUI SOUSA MORAIS
MÁRIO SOARES
MARTIFER, CONSTRUÇÕES METALOMECÂNICAS, S.A.
MARTINEZ GASSIOT, VINHOS, S.A.
MCCANN ERICKSON, PORTUGAL, PUBLICIDADE, LDA.
MCKINSEY & COMPANY
METRO DO PORTO, S.A.
MIGUEL PAIS DO AMARAL
MILLENNIUM BCP
MONTEPIO GERAL
MORAIS LEITÃO, GALVÃO TELES, SOARES DA SILVA E
ASSOCIADOS
MOTA – ENGIL, SGPS, S.A.
N. QUINTAS, SGPS, S.A.
NESTLÉ PORTUGAL, S.A.
NORPRINT – ARTES GRÁFICAS, S.A.
OCIDENTAL SEGUROS
PARQUE EXPO 98, S.A.
PEDRO ALMEIDA FREITAS
POLIMAIA – SGPS, S.A.
PORTGÁS - SOCIEDADE DE PRODUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO
DE GÁS, S.A.
PORTUCEL – EMPRESA PRODUTORA DE PASTA DE
PAPEL, S.A.
PORTUGAL TELECOM, SGPS, S.A.
PRODUTOS SARCOL, S.A.
PROSEGUR
R. A. R. - REFINARIAS DE AÇÚCAR REUNIDAS, S.A.
RANGEL INVEST – INVESTIMENTOS LOGÍSTICOS, S.A.
REFRIGE – SOCIEDADE INDUSTRIAL DE REFRIGERANTES,
S.A.
REN, REDE ELÉCTRICA NACIONAL, S.A.
RIMA, S.A.
ROLPORTO (SOLEASING)
RUMAPE, SGPS, S.A.
SAG GESTE – SOLUÇÕES AUTOMÓVEIS GLOBAIS, SGPS,
S.A.
SANTANDER TOTTA
SANTOGAL, SGPS, S.A.
SAP IBÉRIA
SCC – SOCIEDADE CENTRAL DE CERVEJAS, S.A.
SIC - SOCIEDADE INDEPENDENTE DE COMUNICAÇÃO, S.A.
SIEMENS, S.A.
SOCIEDADE COMERCIAL TASSO DE SOUSA –
AUTOMÓVEIS, S.A.
SOCIEDADE TÊXTIL A FLOR DO CAMPO, S.A.
SOGRAPE VINHOS, S.A.
SOJA DE PORTUGAL, SGPS, S.A.
SOMAGUE, SGPS, S.A.
SONAE SGPS, S.A.
SOVENA GROUP – SGPS, S.A.
STCP - SOCIEDADE DE TRANSPORTES COLECTIVOS DO
PORTO, S.A.
TABAQUEIRA, S.A
TERESA PATRÍCIO GOUVEIA
TÊXTEIS CARLOS SOUSA, S.A.
TÊXTIL MANUEL GONÇALVES, S.A.
TMN – TELECOMUNICAÇÕES MÓVEIS NACIONAIS, S.A.
TOYOTA CAETANO PORTUGAL, S.A.
UNIÃO DE BANCOS PORTUGUESES, S.A.
UNICER – BEBIDAS DE PORTUGAL, SGPS, S.A.
UNIVERSIDADE DO MINHO
UNIVERSIDADE DO PORTO
VARZIM-SOL - TURISMO, JOGO E ANIMAÇÃO, S.A.
VERA LILIAN COHEN ESPÍRITO SANTO SILVA
VICAIMA - INDÚSTRIA DE MADEIRAS E DERIVADOS, S.A.
VISTA ALEGRE ATLANTIS, S.A.
VODAFONE PORTUGAL, COMUNICAÇÕES PESSOAIS, S.A.
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
LUÍS GARCIA BRAGA DA CRUZ - Presidente
RUI MANUEL CAMPOS GUIMARÃES - Vice-Presidente
LUÍS MANUEL MOREIRA DE CAMPOS E CUNHA - VicePresidente
ADALBERTO MANUEL DA FONSECA NEIVA DE OLIVEIRAVice-Presidente
ELISA MARIA DA COSTA GUIMARÃES FERREIRA
VERA MARGARIDA ALVES PIRES COELHO
ANA MARIA ALMEIDA LEITE DE PINHO MACEDO SILVA
ANDRZEJ FRANCISZEK SPITMAN JORDAN
MANUEL EUGÉNIO PIMENTEL CAVALEIRO BRANDÃO
CONSELHO FISCAL
ANA MARGARIDA BARATA FERNANDES - Presidente
JORGE NELSON QUINTAS
ERNST & YOUNG AUDIT & ASSOCIADOS - SROC. SA.
Representado por: António Manuel Dantas de Amorim
PLANO DE ACTIVIDADES 2011
DIRECÇÃO
Directora Geral
ODETE PATRÍCIO
Director do Museu
JOÃO FERNANDES
Directora de Recursos e Projectos Especiais
CRISTINA PASSOS
Directora de Marketing e Desenvolvimento
BÁRBARA MARTO
Director Administrativo-Financeiro
SALUSTIANO NOGUEIRA
5
PLANO DE ACTIVIDADES 2011
ÍNDICE
1. A FUN
NDAÇÃO DE
D SERRA
ALVES HO
OJE – UMA
A VISÃO ESTRATÉG
E
GICA
9
2. PLANO
O DE ACTIVIDADES
S | 2011
11
2.1. Crriação Artís
stica
11
2.2. Am
mbiente, Ec
cologia e Paisagem
P
35
2.3. Se
ensibilizaçã
ão e Forma
ação de Púb
blicos
45
2.4. Re
eflexão e Estudo sobrre a Socied
dade Contemporânea
65
2.5. Ind
dústrias Crriativas
73
3. PROJE
ECTOS ESP
PECIAIS
77
3.1. Au
utarquias
77
3.2. Ce
ertificação Ambientall
78
3.3. Es
studo do Im
mpacto Soc
cioeconómi co da Fund
dação
79
3.4. Es
studo de Pú
úblicos
79
3.5. Vo
oluntariado
o – Serralve
es Sénior
80
3.6. Gu
uardaria de
e Obras de Arte
80
7
PLANO DE ACTIVIDADES 2011
1. A F
FUNDAÇÃO DE
D SE
ERRAL
LVES HOJE
H
– UMA VIS
SÃO
RATÉG
ESTR
GICA
Ao longo d
da sua exisstência, e em
e particula
ar nos últim
mos anos, a Fundação
o de Serrallves tem vindo a
desenvolve
er-se harm
monicamentte de aco rdo com a Missão que definiiu com ba
ase em 5 eixos
estratégico
os:
CRIAÇÃO ARTISTIC
CA – Com particular re
elevância para as artes plásticas,, através da
a constituiçção de
uma coleccção internacional de arte conte
emporânea de referên
ncia e de u
um ambicio
oso program
ma de
exposiçõess dos artisstas portugueses e esstrangeiross mais relevantes e dde iniciativa
as de apoio aos
jovens cria
adores.
AMBIENTE, ECOLOGIA E PAISAGEM – Valorizand
do o Parqu
ue como esspaço de fruição púb
blica e
pretexto p
para a abordagem dos principais problemas ambientais
s do mundo
o de hoje, no
n contexto
o mais
vasto de re
elações da arte com a paisagem.
SENSIBIL
LIZAÇÃO E FORMAÇ
ÇÃO DE PÚ
ÚBLICOS – Através de
d program
mas educattivos inovad
dores,
adequadoss a todos os
o tipos de pessoas, de
e todas as idades, de acções de grande vissibilidade co
omo o
no”, o “Dia
“Serralvess em Festa
a”, a “Festa
a do Outon
a do Ambiente” e a realização de “Expossições
Itinerantess” de caráctter pedagógico.
REFLEXÃ
ÃO CRÍTICA
A SOBRE A SOCIEDA
ADE CONT
TEMPORÂN
NEA – Atravvés do estu
udo e debate em
conferênciias e colóquios das principais questões do nosso tempo, qu
uer a níve
el Nacional quer
Internacional, com a participaçã
ão de grand
des pensadores no domínio das aartes, das ciências
c
socciais e
das ciência
as experime
entais.
INDÚSTRIAS CRIAT
TIVAS – Como expresssão da cresscente relaç
ção entre a cultura e a economia
a, com
grande po
otencial pa
ara a criaç
ção de em
mprego e de
d riqueza em domín
nios tão diversos
d
co
omo a
arquitectura, o desig
gn, as tecnologias da informaçã
ão, a public
cidade, etc.. Esta é um
ma área em
m que
Serralves, pelas suass caracteríssticas especcíficas de ponto
p
de encontro en
ntre empressários e artistas,
9
assumiu um papel pioneiro, criando a primeira Incubadora de Indústrias Criativas portuguesa –
INSERRALVES - já em funcionamento e promovendo, com a criação da ADDICT (Agência para o
Desenvolvimento das Indústrias Criativas), a que preside, a constituição do primeiro Cluster de
Indústrias Criativas em Portugal, na região Norte.
Estes 5 grandes eixos, que se interligam e reciprocamente se potenciam, conferem à Fundação de
Serralves um carácter único, no plano Nacional e Internacional, permitindo-lhe simultaneamente, uma
focagem clara em objectivos precisos e uma visão abrangente da sociedade contemporânea,
indispensável a uma instituição que, por natureza, tem que estar no centro dessa contemporaneidade.
Baseando a sua actuação numa Visão estratégica que se define pelos seguintes princípios:

Foco na contemporaneidade;

Âmbito Internacional;

Integração na comunidade;

Abertura e incentivo ao debate de novas ideias;

Pluridisciplinaridade;

Abordagem Empresarial na gestão da Fundação;

Sustentabilidade, actuando de forma exemplar, em relação às questões ambientais, sociais e
financeiras.
E desenvolvendo a sua acção de acordo nos seguintes Valores:

Independência;

Excelência institucional;

Cooperação com o Estado na realização dos objectivos das políticas cultural e educativa;

Valorização do papel dos Fundadores como mecenas e parceiros;

Autonomia da programação;

Rigor e eficiência na gestão dos recursos.
A Fundação acredita que a sua cultura institucional, a par do entusiasmo e empenho de todos os que
participam neste projecto, é um dos seus principais activos e motor do seu desenvolvimento.
Esta singularidade de Serralves, a par de um modelo de gestão igualmente inovador, em que se
concilia autonomia face aos interesses privados e independência face ao poder político, com uma
metodologia de trabalho assente no estabelecimento de parcerias com os Fundadores e de
cooperação activa com o Estado, as Autarquias e as Instituições da Sociedade Civil, de um grande
rigor e eficiência na gestão dos recursos, são factores determinantes do sucesso deste projecto, que
importa, pois, preservar e aprofundar, respondendo às dificuldades do presente e aos desafios do
Futuro.
PLANO DE ACTIVIDADES 2011
2. PL
LANO DE
D ACT
TIVIDA
ADES | 2011
2.1.
2.1.1.
C
CRIAÇÃO ARTÍÍSTICA
A
ARTES PLÁSTIC
P
CAS
1. PROG
GRAMAÇÃ
ÃO – LINHA
AS GERAIIS
A program
mação do Museu de Serralves para 2011 procura responder jjá às novas circunstâ
âncias
económica
as que restrringem as actividades
a
ão de Serra
alves.
da Fundaçã
Uma expo
osição inaugurada em
m 2010, “Àss Artes, Cidadãos!”, irá prolonggar-se por todo o primeiro
trimestre do ano. Por outro la
ado, um im
mportante conjunto de
d exposiçõ
ões e activ
vidades torrna-se
possível
devido
a
uma
candidatura
c
a
a
fund
dos
europeus
quee
financia
o
prog
grama
“Improvisa
ações/Colab
borações”.
Algumas d
das exposiçções previstas são tam
mbém realizadas ao abrigo
a
de pprotocolos financeiram
mente
relevantess com algun
ns dos nosssos Mecena
as, como é o caso da exposição “Às Artes, Cidadãos!””, que
conta com
m o apoio da
a Comissão
o Nacional p
para as Com
memoraçõe
es da Repúbblica e do BPI,
B da expo
osição
dedicada a Eduardo Batarda,
B
apo
oiada pela E
EDP, ou da exposição de Thomass Struth, apo
oiada pelo BES.
B
Para além
m da exposição de Batarda,
B
a arte portuguesa en
ncontra-se ainda representada nesta
programaçção pela exposição ded
dicada aos arquivos de
e Ernesto de
d Sousa, asssim como pelas expossições
individuaiss de José Barrias e de
d Leonor Antunes, esta última
a organizadda em co-p
produção com
c
a
Kunsteverein de Dussseldorf e, po
ossivelmen te, com o Musée
M
d’Art Moderne dde la Ville de Paris.
Uma importante co-p
produção in
nternaciona
al será a exposição dedicada a Th
homas Stru
uth, um doss mais
importante
es fotógrafos da actua
alidade, a q ual teve iníício este ano na Kunsth
halle de Zurique, circu
ulando
ainda por D
Dusseldorf e Londres (Whitechpp
pel), antes de
d chegar ao Porto.
O presente
e programa
a expositivo
o responde,, apesar das restrições financeiraas actuais, ao cumprim
mento
do desígnio estratégico de mosttrar a produ
ução artística actual, de
d artistas portuguese
es e estrang
geiros
mais relev
vantes, inttegrando os
o primeiro
os numa programaçã
p
ão com im
mpacto inte
ernacional e de
promover iniciativas de
d apoio a jovens
j
criad
dores.
11
2. PROGRAM
P
A DE EXP
POSIÇÕES
S
2.1. NO MUSEU
Janeiiro – Março
ÀS ARTES,
A
CIDADÃ
ÃOS!
A exp
posição “À
Às Artes, Ciidadãos!” incide sobr e algumas das intersecções quee a arte e o político,,
enten
ndido como
o acção, representaç
r
ção ou re
eferência, manifestam
m
m na actuaalidade. Sa
alientam-se
e
algum
mas questões que atra
avessam esssa relação
o, as quais podem serr definíveis através de
e conceitoss
como
o activismo
o, cidadania, memórria, arquiv o, emigraç
ção, exílio, ideologiaa, revoluçã
ão, utopia,,
icono
oclastia, de
emocracia, catástrofe, comunida
ade, crise, sexualidad
de, multicu
ulturalismo, ambiente,,
globa
alização, etcc.
A exposição reú
úne obras produzidas
p
por artistass nascidos a partir de 1961,
1
ano daa construçã
ão do muro
o
de Be
erlim, um o
objecto que
e materializ
za uma divvisão ideoló
ógica que marca
m
o sé culo XX, cu
uja sombra
a
continua ainda a marcar o pensamen
nto político e cultural em inícios do século XXI. A esc
colha dessa
a
data como referrente – e ela permite confrontarr uma histó
ória que irá, pelo men os, do pressente até à
Comu
una de Pariis, em 1871 – tem aind
da como inttenção sublinhar a relevância do
o político na
a produção
o
as últimas décadas, uma
artísttica das dua
u
consta tação realizada a parrtir das obrras de muittos autoress
cujo trabalho
t
se afirmou ne
estes anos.
Simultaneamentte, a exposição incluirá uma secçção históric
ca, em que cartazes, rrevistas e publicações
p
s
de arrtistas torn
narão visíve
eis as referrências ao político ao
o longo da história daa arte que precede a
geraç
ção dos arttistas agora
a apresenta
ados. Os co
omissários da
d exposiçã
ão são Joã o Fernande
es, directorr
do Museu
M
de S
Serralves, Óscar
Ó
Faria
a, crítico d
de arte, e Guy Schra
aenen, coleeccionador e curadorr
espec
cializado em
m publicaçõ
ões de artisttas.
A exp
posição ressume um de
esejo de ac
ctualidade q
que não de
eixa de revisitar o passsado, olhando para a
história e particcipando na construção
o do presen
nte. “Às Arttes, Cidadãos!” levanttará questõ
ões mais do
o
PLANO
O DE ACTIVID
DADES 2011
que produ
uzirá resposstas; interp
pelará o vissitante, con
nvidando-o a reflectirr a partir de obras e ideias
produzidass por autores que co
onstatam a necessidade da arte ser uma ppossível pla
ataforma para
p
a
política. Nã
ão deixará deste modo de dar co
construção
o de uma consciência
c
ontinuidade
e a uma tra
adição
republican
na do museu, evidente
e desde que
e o Louvre abriu as su
uas portas aao público em 1793, no
n ano
seguinte à criação da república
a francesa. Contudo, se no pass
sado a refeerência política em arrte no
século XX,, dos primeiros modernismos às d
décadas de 1960 e 70,, foi também
m um modo
o de contesstação
e de crítica
a institucion
nal ao pape
el do museu
u na socieda
ade, importa hoje interrrogar o lug
gar da referrência
política num mundo onde
o
a arte é também cada vez mais
m
uma ev
vidência dee uma sociedade globalizada
na sua eco
onomia e cu
ultura.
Comissariiado: Óscarr Faria, João
o Fernande
es e Guy Sch
hraenen
Produção:: Fundação de Serralve
es
Artistas: Ahlam Shibli (Palestina), Ahme t Ögüt (Tu
urquia), And
dré Romão
o (Portugal), Andrea Geyer
(Alemanha
Bureau d’Études: Léonore
a), António
o de Sousa (Portugal)), Asier Me
endizabal (Espanha),
(
Bonaccini and Xavierr Fourt (Fra
ança), Carlo
os Motta (C
Colômbia), Carolina Caaycedo (Re
eino Unido),, Chto
Delat (Russsia), Claire
e Fontaine (Itália/RU /França), Danh
D
Vo (V
Vietname / Dinamarc
ca), Gardarr Eide
Einarsson (Noruega),, Gert Jan Kocken (H
Holanda), João Sousa Cardoso ((Portugal), Silva (Porttugal),
Matias Faldbakken (N
Noruega), Nicoline
N
van
n Harskamp
p (Holanda), Pedro G. Romero (Esspanha), Riigo 23
(Portugal), Rosella Biscotti (Itália), Sam Durant (USA), Sharo
on Hayes (U
USA), Shilp
pa Gupta (IIndia),
Simon Wa
achsmuth (Alemanha), Stefan B rüggmann (México),
Tom Nich
holson (Ausstrália), Vangelis
Vlahos (Grrécia), Zach
hary Formwalt (USA).
GIL J W
WOLMAN, SOU IM
MORTAL E ESTOU VIVO
Esta mostrra, a primeira exposiçã
ão monogr áfica dedicada à obra do artista francês Gil J Wolman (1929
– 1955) re
ealizada em
m Portugal, consiste e
em obras e documenttos que invvestigam a intersecçã
ão e a
alteração das linguag
gens visual e textual. Nela se inc
cluem as peças mais importante
es e fecund
das do
artista, algumas dass quais nunca tinham
m sido exp
postas. Wolman foi u
um destaca
ado membro do
movimento
o artístico e intelectu
ual criado e
em meadoss dos anos
s 1940 e deesignado le
etrismo. Oss seus
representa
antes explo
oravam nov
vas síntese s entre a escrita
e
e as
s artes visu
uais. A “revolução lettrista”
13
também implico
ou a crítica da vida so
ocial e polít
ítica e um compromis
c
so pessoal com aquilo a que oss
m “uma nov
va maneira de viver a vida”. Devid
do à quantiidade e à qu
ualidade de
e
próprrios artistass chamavam
obrass, documentos e publicações que
e a constitu
uem, esta exposição é uma espéccie de encic
clopédia do
o
letrismo. Exibind
do todas ass técnicas e todos os recursos criativos
c
de Wolman, dda pintura ao cinema,,
passa
ando pela ccolagem e pelas obrass com fita adesiva (no
os anos 196
60 e 1970 fficou conhe
ecido pelass
suas peças “scotch art”) a exposição sublinha
s
om
modo como
o o artista reformulou a natureza da relação
o
entre
e a palavra e
e, por um la
ado a image
em, por outtro o mundo
o.
Comiissariado: F
Frédéric Acquaviva
Co-prrodução: M
Museu de Se
erralves, Porto e MACB
BA, Barcelona
Abril - Outubro
o
IMPROVISA
AÇÕES/C
COLABOR
RAÇÕES
S
Do dadaismo
d
a
ao surrealissmo, do fu
uturismo a
ao construttivismo, en
ncontramoss o aparec
cimento da
a
impro
ovisação co
omo uma da
as caracteríísticas maiss inovadora
as das vanguardas, com
mbinada com o uso do
o
acaso
o e com a colaboraçção entre artistas, m
muitas veze
es provenie
entes de ddiferentes linguagens,
l
,
génerros e práticcas artísticas. Esta experiência d
das primeira
as vanguarrdas será reevisitada na
as décadass
de 60
0 e de 70,, redefinind
do a nature
eza do pro
ocesso artísstico e dos
s seus resu
ultados, inc
corporando
o
frequ
uentes veze
es o especta
ador, consttruindo plattaformas co
olectivas de
e colaboraçção entre áreas
á
muito
o
difere
enciadas en
ntre si, com
mo as artes visuais, a p
performance, a dança, a música, o teatro, o cinema e o
vídeo
o. Nos nossos dias, tod
da esta histtória é uma
a das maiores referên
ncias para o desenvolv
vimento do
o
traba
alho dos jov
vens artistass contempo
orâneos em
m todas esta
as áreas.
Impro
ovisações/C
Colaborações é um cic
clo de num
merosas manifestações
s culturais que, ao lon
ngo de trêss
mese
es, entre Abril e Junh
ho de 2011, articulará
á o program
ma do Mus
seu de Art e Contemp
porânea de
e
Serra
alves com o
os programas de nume
erosas entiidades artíssticas indep
pendentes qque, na Reg
gião Norte,,
têm assumido
a
o protagonismo das no
ovas cenass culturais, originando a produçãão de expossições e de
e
espec
ctáculos específicos que cruza
arão as e
experiências de diferentes art istas portugueses e
estrangeiros. To
odas as inicciativas con
nstantes de
esta progra
amação serão desenvo
olvidas por grupos de
e
PLANO
O DE ACTIVID
DADES 2011
artistas, projectos criativos autónomos e e
espaços ind
dependente
es, escolas profissiona
ais, empressas de
nicação.
produção e de comun
Na progra
amação, o Museu fun
ncionará co
omo um lu
ugar de contextualizaação histórrica do pap
pel da
improvisaçção e da co
olaboração entre artisstas ao long
go do último século, eenquanto nu
umerosos outros
o
espaços na
a cidade se
erão lugar de
d novas crriações e produções
p
especificam
e
mente projectadas para
a este
contexto. As artes do espaço (as artes vissuais proprriamente ditas) serão cruzadas com as arttes do
tempo (to
odas as arttes perform
mativas ma
ais aquelas que envolvem a imaagem em movimento
o), em
os contribu
formatos m
mistos que possibilitarrão influênccias recíprocas e a optimização do
utos de cada
a uma
das áreas envolvidas..
OFF OF TH
HE WALL
“Off the W
Wall” reúne
e trinta acçõ
ões perform
mativas de artistas, em
m trabalhoss realizadoss desde 194
46 até
ao presentte, assim co
omo sete obras
o
icóniccas de Trish
ha Brown. A exposição
o é produzida pelo Wh
hitney
Museum o
of Contemp
porary Art. As perform
mances con
nsistem de acções usaando o corpo em fren
nte da
câmara, ou em relaçção com uma superfíície fotográ
áfica ou im
mpressa, ou
u um desen
nho. Cada acção
desloca o local da ob
bra de um objecto pa ra o corpo, actuando em relação
o com, ou directamen
nte no
espaço físiico do Muse
eu,
Artistas: Vito Acco
onci, Carl Andre,
A
Joh
hn Baldessari, Dara Birnbaum, Jonathan Borofsky, John
Coplans, M
Maya Deren
n, Jimmy DeSana, Trissha Donnely, Simone Forti, Daraa Friedman, Jack Gold
dstein,
Scott Grieger, Walterr Gutman, David
D
Hamm
monds, Lyle
e Ashton Harris, Jenn y Holzer, Peter
P
Hujar,, Joan
Jonas, Ricchard Kostelanetz, Les
L
Levine
e, Roy Lich
htenstein, Kalup Linzzy, Robert Longo, Robert
R
Ray K. Me
Mappletho
orpe, Paul MacCarthy,
M
etzker, MICA-TV, Robe
ert Morris, Bruce Nau
uman, Yoko
o Ono,
Dennis Op
ppenheim, Tony
T
Oursler, Jack P ierson, Yvo
onne Raine
er, Charles Ray, Marth
ha Rosler, David
Salle, Luca
as Samarass, Richard Serra, Cind
dy Sherman
n, Laurie Simmons, Keeith Sonnie
er, Andy Warhol,
W
Hannah Wilke, France
esca Woodm
man, Jordan
n Wolfson.
Comissariiado: Chrisssie Iles
Co-Produç
ção: Whitne
ey Museum for Contem
mporary Artt, Fundação
o de Serralvves
15
ROBERT MORRIS: VIDEOS E BODYSPACEMOTIONTHINGS
Robert Morris é um dos mais importantes artistas conceptuais norte-americanos, cuja participação foi
decisiva nas actividades da Judson Church. Esta exposição apresentará pela primeira vez os seus
videos criados conjuntamente com “Bodyspacemotionthings”, uma instalação “participatória” onde o
artista convida o público a subir, a escorregar e a balançar através de grandes elementos de escultura.
Criado em 1971 para a inauguração de uma exposição na Tate Gallery, Londres, e reconstituída
recentemente no Fim-de-semana Longo da Tate Modern, consiste de objectos tais como cilindros,
rampas, túneis e paredes de escalada. Será feita nova reconstrução dessa instalação para
apresentação no Museu de Serralves.
Maio - Setembro
JOSÉ BARRIAS
José Barrias (1944) é um artista português residente em Milão que inicia o seu trabalho em finais da
década de 70, construindo narrativas visuais através do desenho, da pintura, da fotografia e da
instalação. A memória íntima articula-se com a memória dos lugares e da História nos seus trabalhos.
O tempo como passagem é convocado a partir da acumulação de vestígios e de referências onde a
composição visual resulta da convergência das imagens e das histórias. O romance filosófico adquire
assim a dimensão de um romance visual. Ou de “quase um romance…”, como diria Barrias, que assume
o inacabado ou o imperfeito como condição da obra aberta que as suas narrativas constituem.
A exposição de José Barrias no Museu de Serralves dá continuidade a projectos seus existentes na
Colecção da Fundação, retomados e modificados a partir de novas condições de apresentação,
juntamente com novos projectos que o artista se encontra a produzir especificamente para este
momento.
Comissário: João Fernandes
Produção: Fundação de Serralves
PLANO DE ACTIVIDADES 2011
Ou
utubro - De
ezembro
THOMA
AS STRUT
TH
A partir d
do início dos
d
anos 1980, o fo
otógrafo de
e Düsseldorf Thomass Struth de
esenvolveu
u uma
abordagem
m dos tema
as caracterrística e um
m repertóriio intrigantte, ao mesm
mo tempo que perma
anecia
atento às possibilidades específficas do me
medium foto
ográfico. Trabalhando numa época caracterrizada
por uma sobrecarga de imagenss extremam
mente traba
alhadas e mediadas,
m
S
Struth dotou
u a fotogra
afia de
uma intenssidade e um
ma integrida
ade renova das.
A exposiçã
ão passa em
m revista a obra de Sttruth ao lon
ngo de três
s décadas e inclui grup
pos alargad
dos de
cada uma das famílias ou série
es que con stituem o corpo da obra:
o
fotogrrafias a preto e branco de
cidades eu
uropeias, assiáticas e americanas
a
s, retratos de
d família e impressõões a cor em grande escala
e
realizadas em selvas e florestas densas, n
no interior de alguns dos maiorees museus do mundo e em
locais de cculto como
o templos e catedrais. Culmina com um imp
portante co
onjunto de novos trab
balhos
apresentad
dos pela prrimeira vez em Zuriqu
ue. Reunindo cerca de uma centeena de obra
as, é a expo
osição
mais abrangente da obra de Sttruth realizzada até à data e revela a compplexidade do
d modo co
omo o
artista vê e representta o mundo.
Comissariiado: Jamess Lingwood
d
Co-produç
ção: Kunsth
haus Zurich, K20 Dusse
eldorf, Fund
dação de Se
erralves e W
Whitechape
el, Londres
17
EDU
UARDO B
BATARDA
(Venc
cedor Grande
e Prémio EDP -2008)
Eduardo Batarda
a (Coimbra, 1943) é um dos nom
mes fundamentais da pintura
p
porttuguesa. Co
omeçou, na
a
décad
da de 1960,, por praticar uma pintura figura tiva em que
e a cultura pop, nomeeadamente as técnicass
e mé
étodos da b
banda dese
enhada e da ilustraçã o, era uma
a clara refe
erência. Caaracteriza esta
e
fase a
disjun
nção entre imagens violentas serrvidas por u
um humor acutilante
a
e desinibido.. O seu livro
o intitulado
o
“O pe
eregrino blindado (the
e blind pen
nguin)” (197
70), posteriormente traduzida paara aguare
elas, traduzz
bem o carácter dessacralizzador e irón
nico da sua
a arte, que também
t
po
ode ser vistta como um
m arrasadorr
retratto social e político do Portugal de então. A exposição em Serrralves, quee acontece depois da
a
atribu
uição a Edu
uardo Batarda de um dos prémio
os artísticos portugue
eses mais leegitimantess, o Grande
e
Prém
mio EDP, apresentará trabalhos antigos, q
que permittem leitura
as políticass anti-fascistas, anti-colon
nialistas e anti-imperialistas, e pin
nturas rece ntes, que partilham
p
o mesmo hum
cralizante e
mor dessac
paród
dico, mas q
que, no se
eu enganad
dor formaliismo, nos seus jogos
s composit ivos tendencialmente
e
abstractos, nas múltiplas referência
as eruditass que conv
vocam, sub
blinham um
ma postura
a irónica e
distan
nciada em rrelação às virtudes
v
militantes da arte.
Comiissariado: J
João Pinharranda e Joã
ão Fernand es
Produ
ução: Fundação de Serralves
BES
S REVELAÇÃO
No co
ontexto naccional as op
portunidade
es para um jovem artissta apresen
ntar o seu ttrabalho são
o escassas..
Por este
e
motivo, uma inicia
ativa como a do Prémiio Bes Reve
elação aberto a todos quantos ne
ele desejem
m
partic
cipar, onde 4 trabalho
os são selec
ccionados p
por um júri internacion
nal e a quem
m são proporcionadass
condiições excepcionais de produção de traba
alho, difíce
eis de obte
er por jov ens artista
as, assume
e
partic
cular relevâ
ância. Um prémio esp
pecífico na área da fo
otografia re
econhece e representa
a as váriass
possibilidades crriativas do uso deste media
m
na exxperiência artística
a
con
ntemporâneea.
Comiissariado: M
Margarida Mendes
M
Produ
ução: Fundação de Serralves
PLANO
O DE ACTIVID
DADES 2011
2.2. NA C
CASA
Julho - Setembro
S
LEONOR
R ANTUN
NES
Leonor An
ntunes (Lisb
boa, 1972) é uma artissta portugu
uesa a vive
er e trabalh
har em Berrlim desde 2004.
2
Apesar de ter alcanççado um considerável reconhecim
mento interrnacional, ccom exposições em museus
internacionais legitim
mantes e arrtigos mono
ográficos em
e reputada
as revistas de arte, tê
êm sido rarros os
momentoss de apresentação do seu
s trabalho
o em Portugal.
Esta expossição na Ca
asa de Serrralves perm
mitirá ao pú
úblico portu
uguês um ccontacto prrivilegiado com
c
a
sua produção artísticca dos últim
mos dez an
nos, ao me
esmo tempo
o que apreesentará prrojectos iné
éditos,
concebidos especifica
amente para os espa ços da Cassa – na verrdade, o trrabalho de Leonor An
ntunes
sempre se relacionou
u intimamen
nte com a a
arquitectura
a e com as característticas dos esspaços para
a onde
é convidad
da a expor.
As suas essculturas mais antigas, sóbrias, qu
uase invisív
veis, já apon
ntavam parra detalhes e singularidades
dos edifícios onde expunha
e
– partiam m
muitas veze
es da duplicação de eelementos arquitectó
ónicos,
propondo experiência
as dos espaços que afe
ectavam a nossa
n
perce
epção dos m
mesmos.
o, desta ve
ez replican
ndo e
Mais tarde, já em Berlim, a artista in sistirá na ideia de duplicação
ados por arquitectos como Hanss Scharoum
m, Rolf
descontextualizando fragmentos de edifíciios desenha
Gutbrod e Werner Düttman,
D
“duplicados
“
s” depois da
d divisão da cidadee (que passsou a ter duas
bibliotecass, dois teatros, etc.). Recenteme
R
ente, Antunes centrou a sua aten
nção no tra
abalho de vários
v
arquitectos modernisstas – caso
os de, entre
e outros, Eillen
E
Gray, Carlo Molllino e Fláviio de Carva
alho –
transferind
do para escculturas, frrequenteme
ente replica
ando à escala real, fo
ormas, padrrões, materriais e
detalhes do mobiliário
o.
Comissariiado: Nuria Enguita
Co-produç
ção: Kunstv
verein Dusseldorf e Fu ndação de Serralves
19
2.3. EXPOSIÇÕES ITINERANTES
O programa de exposições itinerantes para 2011 é consentâneo com os objectivos estratégicos da
instituição, no que respeita à “criação de parcerias em todo o país de modo a apoiar a revelação de
novos valores, divulgar a Colecção de Serralves e qualificar a programação de equipamentos
existentes”.
PROGRAMA EXPOSITIVO PARA AUTARQUIAS
Serralves apresenta novamente uma série de exposições itinerantes diversificadas e investe na
promoção de um conjunto de exposições adaptadas ao contexto autárquico.
O Programa Antena é retomado, como forma de revelar novos valores, sendo apresentadas duas
exposições Antena em 2011. Reforça-se, em simultâneo, o âmbito geográfico das colaborações com
autarquias e outras entidades, apresentando-se um programa que visa realizar exposições em todo o
país: Norte, Centro, Alentejo, LVT, Algarve e Ilhas.
Após a apresentação em 2010 da exposição “Impressões e Comentários”, que reúne fotografia das
colecções de Serralves e do BES, em Barcelona e em Valencia, esta circulará em Portugal, em 2011, por
várias autarquias. Além disso, a Fundação continua a promover a exposição “A Razão das Coisas”,
que reúne trabalhos de Júlio Pomar, Gerard Castello Lopes e António Rodrigues, apresentando-a no
próximo ano em duas autarquias.
No que respeita a exposições pontuais, apresentar-se-á Manoel de Oliveira / José Régio em
Portalegre, num dos dois momentos das comemorações da instalação de José Régio em Portalegre,
que decorrem este ano e o próximo (80 anos da instalação de José Régio em Portalegre em 2010 e 40
anos da Casa Museu em 2011). Além disso, a Fundação de Serralves participará no Allgarve 2011, em
articulação com câmaras locais, em termos a confirmar.
BIBLIOTECAS
A aposta nas Bibliotecas constitui um novo vector de colaboração, iniciado em 2010 com a oferta
alargada de publicações de Serralves às Bibliotecas Municipais das autarquias nossas Fundadoras,
através da proposta de realização do projecto ART@BIBLIO e da disponibilização da exposição
“Gateways”. O projecto ART@BIBLIO reunirá várias Câmaras Fundadoras e terá uma primeira
exposição no último trimestre de 2011. A exposição que integra o projecto ART@BIBLIO, intitulada “Do
Rato Mickey a Andy Warhol” estará em digressão pelos restantes 4 parceiros ao longo de 2012. Por
sua vez, a exposição “Gateways”, apresentada no Silo-Cultural do NorteShopping é retomada para
circulação, desta vez numa proposta para Bibliotecas, pois os seus conteúdos permitem uma excelente
exploração de actividades pedagógicas em torno do Livro, sendo totalmente flexível a sua adaptação
aos espaços expositivos.
PLANO DE ACTIVIDADES 2011
OUTRAS ACÇÕES DESCENT
TRALIZAD
DAS
Decorrend
do do acord
do estabele
ecido, será novamente
e apresenta
ada em Lissboa, no esspaço BES Arte&
Finança a exposição BES
B REVELAÇÃO.
Também sserá aprese
entada uma
a grande exxposição da Colecção
o de Serralvves no MUSAC – Museu de
Arte Conte
emporânea de Castilla y León, em
m León.
2.4. ITINERÂNCIAS
S E CO-PRODUÇÕES INTERNAC
CIONAIS
EXPOSIÇ
ÇÃO GIL WOLMAN
W
Co-produção com MA
ACBA, Barce
elona
EXPOSIÇ
ÇÃO “OFF OF THE WALL”
W
Co-Produçção com Wh
hitney Muse
eum for Con
ntemporary
y Art, Nova Iorque
EXPOSIÇ
ÇÃO LEON
NOR ANTU
UNES
Co-produção com Kun
nstverein Dusseldorf
D
EXPOSIÇ
ÇÃO THOM
MAS STRU
UTH
Co-produção com Kun
nsthaus Zurich, K20 D
Dusseldorf e Whitechap
pel, Londress
3. A COL
LECÇÃO
A identidade principa
al de um Mu
useu é a sua
a Colecção. Uma das missões
m
ma is importan
ntes do Musseu de
Serralves é construir uma cole
ecção de a rte contem
mporânea que
q
salvagu
uarde e torne acessív
vel ao
público obras represe
entativas do
o mais rece
ente período
o de criação
o artística. A Colecção
o da Fundaçção de
Serralves v
visa desde o início um contexto in
nternaciona
al: obras de
e artistas po
ortugueses surgem a par
p de
obras de a
artistas de países
p
e culturas muitto diferente
es. Olha-se a partir de Portugal para
p
um con
ntexto
internacional e esse olhar
o
cruza--se com um
ma perspecttiva internacional sobrre a arte portuguesa.
Assim, em 2011, e ten
ndo presentte a importâ
ância estratégica da Colecção,
C
é expectativa da Direcçção do
Museu pod
der continu
uar a traba
alhar a Co lecção de modo a in
ntegrar obrras de artisstas das últimas
décadas, ccom especiial incidênc
cia naquele
es cujas ob
bras têm sido objecto
o de mostra
as no âmbito da
programaçção do Museu.
A estratég
gia de trab
balho com a Colecção
o pretende
e dar especial atençãão às obras produzidas na
actualidade e nas dé
écadas de 80 e 90, a
articulando
o a program
mação de eexposições temporárias no
21
Museu com os o
objectivos de
d representação de certos artisstas na Colecção, de modo a be
eneficiar de
e
ajosas na aq
quisição de obras, devvido ao relacionamento
o privilegiaddo com os artistas,
a
no
o
condiições vanta
âmbitto da organ
nização da respectiva
r
exposição.
e
4. BIBLIOTEC
B
CA
1.
PROGRAMA
P
AÇÃO – LIN
NHAS GER
RAIS
Para o ano de
e 2011, propõe-se pa
ara o esp
paço da mezzanine
m
da Biblioteeca duas exposiçõess
comisssariadas p
por Guy Scchraenen, consultor
c
d
de Serralve
es na área das publiccações de artista e o
curad
dor de toda
as as mostras aprese
entadas na
aquele espa
aço. Antes da abertu
ura de cada
a uma dass
expossições, a B
Biblioteca organizará conversass com o curador ab
bertas ao público, onde
o
serão
o
abord
dados tema
as ligados aos
a livros de
d artista e que, nos últimos tem
mpos, são um suporte cada vezz
mais reivindicad
do por jove
ens artistass, editores e curadore
es. Os objec
ctivos desttas converssas passam
m
não apenas
a
porr partilhar conhecimentos com o
os nossos visitantes, mas tamb ém por captar novoss
públic
cos, nomea
adamente aqueles
a
associados ao s curricula de cursos superioress de design e de artess
visuais, desta fforma fom
mentando o estreitar de relaçõ
ões entre Serralves e as Univ
versidades,,
promovendo tam
mbém a con
nstituição de redes info
ormais no sector
s
das Indústrias C
Criativas.
E
ES MEZZA
ANINE
2. EXPOSIÇÕE
Comiissário: Guy
y Schraenen
Janeiiro – Março
SOB
BRE ART
TE, CULT
TURA E POLÍTICA
P
A: UM ARQUIVO
A
O
Como
o compleme
ento à exposição "Às Artes, Cid
dadãos!” a Biblioteca vai
v apresen
ntar uma selecção de
e
public
cações históricas e contemporâneas sobre o tema.
Atrav
vés desta, o público va
ai poder ter acesso a u
um grande número
n
de textos teórricos de hisstoriadores,,
filóso
ofos, político
os e artistas sobre: artte/cultura/ política e a sua interac
cção.
PLANO
O DE ACTIVID
DADES 2011
Desde déccadas que este
e
tema é matéria de
e discussão
o, fonte de inspiração para obrass de arte de
e todo
as estas re
elações permitem ex plorar o mundo
m
com
mplexo e o envolvime
ento entre elas.
tipo. Toda
Essa relação vista de um ponto de vista pu
uramente ocidental, é, naturalme nte, distantte daquela vivida
por artista
as que viverram e conviveram com
m a opressão.
Esta expossição não vai
v apresen
ntar soluçõe
es mas permitirá aum
mentar a cu riosidade do
d público a uma
questão m
mais importa
ante: pode a arte ser ccontratada?
?
A
Abril – Settembro
ESCULT
TURAS EM
E PAPE
EL
Esta expossição – a primeira no género
g
- reú
úne meia ce
entena de esculturas
e
eem papel. A maior partte das
peças, de formato médio,
m
prov
vém de ed
dições. Tod
das elas co
oncebidas ppara, desen
nvolvendo-sse, se
tornarem esculturas.. O conjuntto das obr as reunidas nesta ex
xposição, dee uma grande diversidade,
tanto pela
as formas e cores co
omo pelas estruturass, é da autoria artisttas surgido
os de diferrentes
movimento
os artísticos. Certas peças provê m de public
cações tão prestigiosaas como S.M
M.S. e Artist
sts and
Photograp
phs.
Algumas o
obras monttam-se sozinhas, outra
as são para
a o público montar. E
Esta exposiç
ção de escultura
apresenta obras de, entre outro
os, Roy Licchtenstein, Bruno Mun
nari, Andy W
Warhol, Die
eter Roth, Daniel
D
Spoerri, Im
mi Knoebel, Julio Plaza
a, Stanley B
Brown, René Bertholo,, Damien H irst, e perm
mite um perrcurso
inesperado
o através da arte dos últimos
ú
cinq
quenta anos.
Setem
mbro - Janeiro 2012
2
HENRI C
CHOPIN E A “RE
EVUE OÙ
Ù”
Esta expossição faz parte
p
de um
ma série qu
ue iniciámoss no ano passado com
m Ulises Ca
arrion da livraria
“Other boo
oks and So
o”, na qual se apresen
nta a obra pessoal
p
de um artista e o seu en
nvolvimento
o num
projecto. O objectivo
o desta exp
posição é p
promover a obra do seu amigo/aartista Hen
nri Chopin (19222008), pio
oneiro da po
oesia sonora, autor de poesia visu
ual e editor da revista Revue OÙ.
A Revue O
OÙ (1963-19
974) foi um
ma publicaçção única, que continha obras dde arte grá
áfica origina
ais da
autoria de
e artistas de vangua
arda de te
endências diferentes, constituin
ndo uma espécie
e
de
e mini
23
expossição. Cada
a exemplarr incluía um
ma gravaçã
ão de poessia sonora e o conjun
nto dessas gravaçõess
consttitui o prime
eiro panora
ama da poesia sonora internacion
nal.
A rec
cente reedição da Rev
vue OÙ e o interesse que despe
ertou no pú
úblico revellam que as chamadass
public
cações marrginais são e permanec
cem releva ntes. Serão
o apresentados os segu
uintes artisstas: Bryon
n
Gysin
n, François Dufrêne, Raoul
R
Hausssmann, Sta n Hansen, Michel Seuphor, Tom Phillips, Jo
ohn Cage e
Ben Vautier.
V
5. EDIÇÕES
1. PR
ROGRAMAÇÃO - LINH
HAS GERA
AIS
As ex
xposições p
programada
as para 20111 serão, co
omo habitua
almente, ac
companhaddas pela ediição de um
m
catálo
ogo bilingu
ue (em reg
gra portugu
uês/inglês) ou de um
ma publicaç
ção de pro dução estrrangeira. A
Funda
ação possib
bilita assim,, por um lad
do, a divulg
gação no estrangeiro da
d programaação do Mu
useu e, com
m
partic
cular relev
vância, a da
d obra do
os artistas portuguesses e, por outro, o acesso de catálogoss
estrangeiros ao público na
acional, no cumprimen
nto da sua Missão de
e tornar aceessíveis a um público
o
mais vasto o con
nhecimento
o e a fruição
o da criação
o artística do
d nosso tempo.
Encon
ntra-se em
m fase de negociação
n
a co-ediçã
ão de algu
umas destas publicaçõ
ões com prestigiadass
editoras de arte
e ou museuss internacio
onais, co-prrodutores das
d mostras
s. Esta estrratégia de cooperação
c
o
visa assegurar
a
não só um
ma mais efe
ectiva distr ibuição dass publicaçõ
ões e a parrtilha dos respectivos
r
s
custo
os como o reforço da projecção
p
de Serralvess além-frontteiras.
De sa
alientar a possibilidade
e de, em esstreita colab
boração com as Autarrquias (parcceiros estra
atégicos da
a
Funda
ação), publlicar peque
enos catálogos docum
mentando ass mostras da Colecçãão ou a pub
blicação do
o
catálo
ogo que aco
ompanha o Prémio BE
ES Revelaçã
ão, anualme
ente patente em Serra lves.
2. MU
USEU – CA
ATÁLOGOS
S DE EXPOS
SIÇÃO
ÀS ARTES,
A
CID
DADÃOS!
meiro volume incluirá
O cattálogo será composto por dois volumes com
m cerca 150
0 páginas cada.
c
O prim
á
textos inéditos d
de Peio Agu
uirre, Frede
erico Ferrarri, Brian Ho
olmes, Sven Lütticken, Roberto Merril
M
e Hito
o
Steye
erl, bem com
mo uma inttrodução do
os comissárrios, João Fernandes
F
e Óscar Farria; será ilusstrado com
m
uma selecção d
de obras dos artista
as represen
ntados na mostra apresentadaas noutros contextoss
PLANO
O DE ACTIVID
DADES 2011
á todas as obras em exposição,
expositivos. O segund
do volume apresentará
a
e
i ncluído visttas de insta
alação
ves e um en
nsaio dos co
omissários.
em Serralv
GIL J WO
OLMAN, SOU IMORT
TAL E EST
TOU VIVO
O
A Fundaçã
ão de Serralves publica
ará uma ed ição em português/fra
ancês do caatálogo edittado (em inglês e
castelhano
o/catalão) pelo
p
MACBA Museu d
d’Art Conte
emporani de
e Barcelonaa. A publicação, a priimeira
monografia dedicada
a a este arttista letristta francês, inclui ensa
aios da auto
édéric Acqu
uaviva
oria de Fré
(Co-comisssário da mo
ostra) e de Kaira M. Ca
abañas.
IMPROVIISAÇÕES//COLABORAÇÕES | OFF THE
E WALL + PROJECT
TO CONTÍÍNUO
Ambas as mostras se
erão acomp
panhadas p
por uma publicação co
onjunta quee reunirá am
mpla inform
mação
arquivos de
e imagem sobre perforrmance existentes noss EUA
provenientte de um dos mais importantes a
(a colecçã
ão do Whitn
ney Museum
m) e docum
mentará ass performan
nces realiz adas por Trisha
T
Brow
wn em
espaços urbanos. Co
om cerca de
d 200 pág
ginas, integ
grará textos de Chris sie Iles, Tino Sehgal, João
Fernandess e autores convidadoss pelo Whitn
ney Museum
m.
ROBERT MORRIS: VÍDEOS E BODYSP
PACEMOT
THIONTHINGS
Neste catá
álogo reun
nir-se-á pela
a primeira vez inform
mação com
mpleta sobrre a videog
grafia de Robert
R
Morris rela
acionada co
om projecto
os performa
ativos, de entre os qua
ais se destaaca Bodyspa
acemotionthings.
Além de textos do artista,
a
a publicação ((com cerca de 120 pá
áginas) con
ntará com ensaios de João
Fernandess e Chrissie Iles.
ERNESTO
O DE SOU
USA: NÓS NÃO EST AMOS AL
LGURES
O catálogo
o, com cercca de 180 páginas, envvolverá uma investigação aturad a do arquiv
vo de Ernessto de
Sousa, parra reunir e divulgar ampla
a
docu
umentação sobre a su
ua actividadde curatorial e o seu papel
dinamizador da cena artística po
ortuguesa n
nas décadass de 60–70..
JOSÉ BA
ARRIAS
Este catálo
ogo visa documentar não
n só a ob ra deste arrtista portug
guês resideente em Milão apresen
ntando
uma seleccção de obras
o
já ex
xistentes, bem como
o outras especialmen
e
nte conceb
bidas para esta
retrospecttiva como o processo de concep ção da própria mostra
a. Com um ensaio de João Fernandes
(comissário da expossição), escritos do arrtista e um
ma selecção
o sua de teextos de outros autores, a
publicação
o terá apro
oximadamente 160 pá
áginas e 13
30 ilustraçõ
ões, não só
ó das obra
as instalada
as em
Serralves ccomo do esstúdio do arrtista em fa
ase de concepção deste projecto rretrospectivo.
THOMAS
S STRUTH
Em associação com a Zürcher Kunstgese
elschaft, a Kunsthaus
K
Zürich, a K
Kunstsamm
mlung NordrheinWestfalen (Düsseldorf), a Fund
dação de S
Serralves produzirá
p
uma
u
versão
o personalizada da edição
e
inglesa deste catálog
ustrada, a publicação inclui
go retrospe
ectivo. Com
m 260 págin
nas e profusamente ilu
ensaios de
e Ruth HaC
Coehn e Yarron Ezrahi, Anette Kru
uszynski, James Lingw
wood e Arm
min Zweite,, além
de extensa
a cronologia
a e biobiblio
ografia.
25
EDUARDO BATARDA
O catálogo (com cerca de 220 páginas) incluirá, além de textos dos comissários da mostra, uma
antologia de textos críticos sobre o artista e uma selecção dos seus escritos, incluindo de crítica de
arte, domínio em que se manifestou com particular virulência o seu espírito acutilante.
BES REVELAÇÃO
À semelhança dos anos anteriores, será editado um catálogo que documentará o percurso dos artistas
premiados no concurso organizado pelo BES e as suas obras a concurso.
LEONOR ANTUNES
Com textos de Maria Barman e Dieter Roelstraete, este livro de artista – como todas as publicações
que acompanham exposições de Leonor Antunes – incluirá ainda uma conversa desta com Núria
Enguita, comissária da mostra. A publicação distribuir-se-á por sete separatas individuais, algumas das
quais produzidas pelos Museus co-produtores da exposição.
PLANO DE ACTIVIDADES 2011
2.1.2. A
ARTES PERFOR
P
MATIVA
AS
1. PROG
GRAMAÇÃ
ÃO – LINHA
AS GERAIIS
A program
mação de Artes Perrformativass em 2011 continuarrá a reparrtir-se por grandes áreas
disciplinares da cultu
ura contemp
porânea: ass diferentess vertentes da nova m
música e da experimen
ntação
sonora, a dança contemporânea e a perfo
ormance, o cinema e o vídeo, aalém da habitual Edição do
“Jazz no Parque", in
niciativa que no próxim
mo ano com
memorará a sua vigésim
ma edição.
Das iniciattivas progra
amadas desstacam-se o ciclo para
alelo à exposição “Àss Artes, Ciidadãos!” com
c
a
apresentaçção de artistas que têm
t
sistem aticamente
e associado
o a reflexã o política com
c
a criação e
práticas arrtísticas e o Projecto “Improvisa
“
ações/Cola
aborações”, que reunirrá um programa exten
nso de
propostas que incluem
m nomes históricos e jjovens artisstas cruzan
ndo disciplin
nas, geraçõ
ões, instituiçções e
associaçõe
es culturaiss, a compossição e a exxperimentação, a comunidade arttística interrnacional e local,
unitário pa
possível graças ao co-financiam
mento comu
ara estes projectos e que tem como
c
objectivo a
promoção e o desenv
volvimento das Indústrrias Criativa
as no Norte do país.
bém a real ização da sexta ediçã
ão do festi val de arte
es performativas
Especial destaque merece tamb
em colabora
ação com outros
o
prog ramadores e instituiçõ
ões do Portto (Teatro Nacional
N
S. João,
TRAMA, e
Culturgestt, Teatro do
o Campo Ale
egre/Funda
ação Ciência e Desenvolvimento, entre outra
as), que con
nstitui
um momento alto do
o ano de 2011,
2
não só
ó na progra
amação de Serralves,, mas tamb
bém na vivência,
construção
o e reforço da “malha” cultura
al da cidad
de. Ao longo de cincco anos, este festiva
al tem
consolidad
do o seu im
mportante lu
ugar na cida
ade do Porrto e també
ém a nível n
nacional e internacion
i
nal. Na
edição de
e 2010, o Trama recebeu púb
blicos de vários
v
quadrantes cu
ulturais, de
e vários pontos
p
geográfico
os, merecen
ndo inclusiv
vamente a visita de programado
ores culturaais de diferentes festivais e
instituiçõe
es europeia
as. Em 20
011, o TRA
AMA deverá por isso
o dar con
ntinuidade ao trabalh
ho de
programaçção investid
do, reforçan
ndo a sua e
estrutura de
e parcerias e colaboraçções.
A 4ª ediçã
ão do Ciclo
o “Documente-se!” re
etoma a co
olaboração com o Deppartamento de Sociolo
ogia, o
Instituto de Sociologiia da Faculd
dade de Le
etras da Universidade do Porto e o Centro de
d Investiga
ação e
Estudos de
e Sociologia de Lisboa
a, num imp
portante esforço de co
ongregação
o e cruzamento da refflexão
27
no âm
mbito das ciências so
ociais com a actual criação arttística. Em 2011 este Ciclo irá abordar
a
ass
problemáticas in
nerentes à manipulação de docu
umentos e dos proces
ssos de doccumentação
o cruzando
o
persp
pectivas arttísticas e cie
entíficas.
No cinema,
c
me
erece espe
ecial destaque a cola
aboração com
c
a Cinemateca P
Portuguesa-Museu do
o
Cinem
ma na pro
ogramação
o e exibição dos Cicllos de Cinema integrados na eexposição “Às Artes,,
borações”, dando co
Cidad
dãos!” e o projecto “Improvisa
ações/Colab
ontinuidadee e reforça
ando uma
a
importante parcceria institucional.
o também programad
dos outros Ciclos, exi bidos em colaboraçã
c
D
Lisboa,,
o com os Festivais Doc
Serão
Festa
a do Cinema
a Francês e Festa do Cinema
C
Ital iano para além
a
da pro
ojecção reggular da film
mografia de
e
cineastas portu
ugueses. Destaque
D
para a cola
aboração com o Te
eatro Nacio
onal de S. João na
a
progrramação d
dos mais recentes
r
filmes realiizados e produzidos pela Com
mpanhia Tanztheaterr
Wupp
pertal Pina Bausch.
A par da progra
amação an
nual do Aud
ditório, serrão ainda apresentado
a
os projectoos perform
mativos em
m
resulttado de co--produções ou colaborrações com instituiçõe
es congénerres, nomeaddamente a Culturgest,,
a Fun
ndação Calo
ouste Gulbenkian, o Festival
F
Alkkantara, o Teatro
T
Maria Matos e a Associaç
ção Zé doss
Bois, parcerias q
que o Serviçço de Artess Performattivas tem viindo a prom
mover e a in
ntensificar.
ontinuidade
e de projec
ctos de ed
dições inicciados em 2010 com o CD/DVD ”Sablier” dos “Osso
o
Na co
Exótico” com a p
participação de Francisco Tropa sserão tamb
bém propostas editoriaais para 20111, “Shadow
w
Walkss Porto” de
e Viv Corrin
ngham (cria
ado na sequ
uência dos trabalhos apresentado
a
os no âmbiito do Ciclo
o
Documente-se!),, “O Gigantte” dos Ossso Exótico ccom Franciisco Tropa e a edição de um disco em vinill
partilhado entre
e Zeena Parkins e Pauline
P
Olivveros, com excertos dos concerrtos perten
ncentes ao
o
acerv
vo das gravações das actividades
a
promovida
as pelo Serv
viço de Arte
es Performaativas.
PLANO
O DE ACTIVID
DADES 2011
2. PROG
GRAMA DE ACTIVID
DADES
2.1.
CIC
CLOS PARA
ALELOS ÀS EXPOSIÇ
ÇÕES
J
Janeiro – Março
ÀS ARTE
ES, CIDAD
DÃOS!
A exposiçã
ão “Às Artes, Cidadão
os!” incidir á sobre alg
gumas das intersecçõ
ões que a arte
a
e o po
olítico,
entendido como acçção, representação o
ou referên
ncia, maniffestam na actualidad
de. Salientam-se
algumas q
questões qu
ue atravesssam essa re
elação, as quais
q
podem
m ser defin
níveis atrav
vés de concceitos,
cidadania, memória, arquivo, em
migração, e
exílio, ideolo
ogia, revolu
ução, utopiaa, iconoclasstia, democcracia,
catástrofe, crise, sexu
ualidade, multiculturallismo, ambiente, globa
alização, etcc.
Nas áreas das artes performativas estarã
ão presente
es autores como UltraaRed, Matttin, Calhau!!, Lina
Saneh, Rabih Mroué,, Israel Galván, Los T orreznos, Ana
A
Borralho e João Galante, Nel
N Amaro, entre
outros.
Abril – Junho
IMPROVIISAÇÕES//COLABORAÇÕES
Improvisaçções/Colaborações é um ciclo de
e numerosa
as manifesttações cult urais que, ao longo de três
meses, entre Abril e Junho de
e 2011, articculará o programa do Museu dde Arte Contemporânea de
Serralves com os programas de nume
erosas entidades artísticas inddependentes, originan
ndo a
apresentaçção de prropostas performativa
as que cruzarão as experiênccias de diferentes arrtistas
portugueses e estrangeiros.
mento e de p
produção, lugar de transição entrre a instituiição e a nattureza
O Museu será espaço de acolhim
ente de todos os criad
dores, assocciações ou empresas que com eele entrarão
o em intera
acção.
independe
o serão de
esenvolvidaas por grupos de artistas,
Todas as iniciativas constantes desta prrogramação
projectos ccriativos au
utónomos e espaços in
ndependenttes,
29
Na programação, o Museu funcionará como u
um lugar de
d contextu
ualização h
histórica do
o papel da
a
ovisação e da colaboração entre artistas ao
o longo do último sécu
ulo, enquan
nto numero
osos outross
impro
espaç
ços nas cida
ades serão lugar de no
ovas criaçõ es e produç
ções especificamente projectadas para este
e
como Pau line Oliveros, Zeena Parkins, C hristian Riz
conte
exto de autores tão relevantes
r
zzo, Trisha
a
Brown Company
y, Deborah Hay, Lisa Nelson, Laurrent Pichaud ou Vera Mantero.
M
2.2.
CINEMA
A
Janeiiro – Março
A PO
OLÍTICA E O CINEMA
Será apresentado um Cicclo de cine
ema, progr amado em
m articulaçã
ão com a exposição “Às Artess
Cidad
dãos!”, que reunirá film
mografia sobre a relaçã
ão entre po
olítica e o ciinema.
Abriil – Junho
CINE
EMA IMPRO
OVISAÇÕES/COLABO
ORAÇÕES
O Cin
nema e o Víídeo assumiram um pa
apel relevan
nte no regissto de operações efém
meras de improvisação
o
e de colaboração
c
o entre artiistas no con
ntexto da J udson Churrch Generation.
A Dirrecção do M
Museu prop
põe apresen
ntar no Au ditório de Serralves, um Ciclo d e Cinema e Vídeo, da
a
respo
onsabilidade
e de Ricarrdo Matos Cabo, art iculado com outras iniciativas de música
a, dança e
perfo
ormance que constitue
em o Ciclo Im
mprovisaçõ
ões/Colaborrações.
Maio – Dezembrro
CINE
EMA /COLA
ABORAÇÕE
ES
Progrramas de cinema exibidos em colaboração ccom os Festivais Doc Lisboa,
L
Fes ta do Cinem
ma Francêss
e Fessta do Cine
ema Italiano para além da proje
ecção regular de filme
es de cineaastas portu
ugueses de
e
evide
ente interessse para a pesquisa
p
arttística cont emporânea
a.
PLANO
O DE ACTIVID
DADES 2011
Destaque para a exib
bição da filmografia m
mais recente da Comp
panhia Tanzztheater Wuppertal de
e Pina
ntarmente a
”, apresentaado pelo Te
eatro Nacional de
Bausch, prrogramada complemen
ao Festival “Dancem!”
S. João, em
m resultado
o de uma pa
arceria entrre o Auditório de Serra
alves e estaa instituição
o.
2.3.
20ª EDIÇAO “JAZZ NO
O PARQUE”
”
Programação: Antón
nio Curvelo
NOS DE JAZZ NO PARQUE
OS 20 AN
Porque a memória te
ende a ser curta, con vém lembrrar que em 1992, quan
ndo “Jazz no Parque”” pela
primeira vez abriu ass portas, o roteiro doss festivais de
d jazz em Portugal see esgotava em três cid
dades:
Cascais co
om o Estorill Jazz (herd
deiro do pio
oneiro Festival Interna
acional de J
Jazz de Casscais, nascid
do em
1971), Lisboa (com o Jazz em Agosto,
A
com
m casa aberta no Acarte da Fun dação Calo
ouste Gulbe
enkian
desde 1984) e o Portto (com o seu
s Festiva
al de Jazz, fundado em 1991 e e ntretanto já desapare
ecido).
Anos ante
es, outros haviam
h
chegado e parrtido como cometas e anos dep ois muitos vieram a lançar
l
âncora um
m pouco porr todo país, do contine nte aos Aço
ores e Made
eira.
Os 20 anos de Jazzz no Parq
que que se
e comemorram em 20
011 não sã o, pois, ap
penas “mais um
aniversário
o”, antes assinalam uma invejjável matu
uridade que
e poucos festivais nacionais
n
p
podem
reivindicarr. Jazz no Parque
P
cresceu no ca rtaz e no público.
p
De mostra esttritamente nacional, na
n sua
primeira e
edição, passsou a monttra interna cional, apo
ostada em cruzar,
c
no mesmo palco e pelo breve
espaço de
e três fin
ns-de-seman
na estivaiss, os dive
ersos caminhos que , em simultâneo, o jazz
contemporrâneo tem trilhado. A 20ª ediçã
ão de Jazz no Parque
e pretende assim esta
ar à altura dessa
herança procurando, simultanea
amente, ce lebrá-la de modo festivo prolonggando o con
nvívio com o seu
público, um
m público que cresceu com o próp
prio ciclo de
e concertos
s, fortalece ndo-o e forrtalecendo-sse.
É por isso que Jazz no
n Parque acolherá
a
em
m 2011, nomes maiores dos EUA e da Europa, incluindo o jazz
que se fa
da 20ªEdição comprreenderá u
az em Porrtugal. O programa
p
um novo projecto
p
m
musical
encomendado a Márrio Laginha e as part icipações internacionais de Chrris Lightcap
p – “Big Mo
outh”,
Harold Dan
nko Quintett (com Richie Perry e D
Dick Oatts) e Empirical – “Out ‘n’ In”.
31
2.4.
PARCER
RIAS
MUGATXOAN 2
2011
Setem
mbro
Muga
atxoan é um
m projecto criado pela
a Entrecuerrpos – Muga
atxoan Aso
ociación Cul
ultural, dirigido por Ion
n
Mund
duate e Bla
anca Calvo
o, que com
mbina um e
espaço de residência e um pro
ograma de iniciativass
perfo
ormativas que privilegiam uma div
versidade d
de discursoss artísticos sobre o corrpo.
Desde
e a origem do projectto em 1998
8, o Artelekku (um dos centros singulares dee criação e discussão
o
artísttica da actualidade, sediado
s
em
m San Seba
astian, Donostia, Espa
anha) apoio
ou a iniciattiva, sendo
o
produ
utor e lugar de desenvolvimento
o da residên
ncia. Em 20
001, impôs-se a necesssidade de criar
c
novass
relaçõ
ões que pe
ermitissem desenvolver novos p
projectos culturais, o que motivvou a parce
eria com a
Funda
ação de S
Serralves, no
n Porto. Mugatxoan
n é, desde essa data
a, realizado
o em parc
ceria entre
e
Serra
alves, no âm
mbito da pro
ogramação do Serviço
o de Artes Performativ
P
vas, e o Cen
ntro Artelek
ku, a que se
e
juntou o parceiro La Labora
al Escena/ Gijón, em 2
2008.
mação cultural para o próximo ano, o projecto Mugaatxoan 20111 incluirá a
No âmbito da ssua program
zação de reuniões de avaliação
a
e preparação
o do progra
ama de residências e aartístico de Mugatxoan
n
realiz
2012 assim co
omo o aco
ompanhame
ento de n
novas prod
duções, repartidas eentre as cidades
c
de
e
Donostia/San Se
ebastian e do
d Porto.
MA – 6ºFESTIVAL DE
E ARTES PERFORMA
P
ATIVAS
TRAM
Outubro
A 6ª Edição da Trama - Fe
estival de Artes
A
Perfo
ormativas, programada
p
a em parceeria pela Fu
undação de
e
Serra
alves e o brrrr Festival de Live Art, apresenttará várias propostas em estreia nas áreas da música,,
da dança, da p
performancce, do teattro e do ccinema, nu
uma explorração das suas potencialidadess
ormativas e experimen
ntais.
perfo
PLANO
O DE ACTIVID
DADES 2011
Informal e flexível, o programa
p
desta
d
sexta edição da Trama
T
será
á organizad o num perc
curso pela cidade
c
do agentes e espaços cculturais distintos e diialogando ccom os públicos em espaços
do Porto, ccongregand
institucion
nais e não-convenciona
ais, interior es e exterio
ores.
O program
ma irá propo
or novamen
nte a ocupa
ação de vários lugares, assinalanddo-os ou re
evelando-oss, para
construir u
uma malha criativa, de
e vocação e
experimenta
al, que reun
nirá várias eexpressõess artísticas e uma
heterogeneidade de materiais.
m
CICLO “DO
OCUMENTE-SE!”
Novembro
o
O Ciclo DO
OCUMENTE--SE! que teve a sua prrimeira ediç
ção em 200
08, resulta de um trab
balho de parceria
entre o Instituto de
e Sociolog
gia e o De
epartamentto de Soc
ciologia da Faculdade
e de Letra
as da
Universida
ade do Portto, o Centro
o de Investiigação e Esstudos de Sociologia
S
ddo Instituto Universitário de
Lisboa e a Fundação de Serra
alves. O o bjectivo de
esta parceria é prop or uma re
eflexão sob
bre os
mecanismo
os, as forrmas e os suportes de docum
mentar a realidade. Com livro
os, conferê
ências,
fotografiass, peças de teatro, perrformances , dança e co
oncertos.
Os docum
mentos assumem múltiplas form
mas e são construídos por cieentistas, arrtistas, políticos,
cidadãos. A
Actores que produzem
m documen
ntos com ob
bjectivos diistintos, maas que parttilham o faccto de
quererem afirmar um
ma determin
nada leitura
a do real, influenciando
o as opiniõees dos seus interlocuto
ores.
De formass mais ou menos
m
explíc
citas, as forrmas de do
ocumentar o real são fformas de manipulaçã
m
ão que
actores div
versos accionam para orientar o olhar sobre
e o real.
Promover uma reflex
xão sobre as
a diversas formas de manipulaçã
ão presentees nas Arte
es e nas Ciê
ências
nstitui assim
m um tema imperativo
o no percurso do DOCU
UMENTE-SE
E!
Sociais con
DOCUMEN
NTE-SE!, Ma
anipule, pretende agreegar um conjunto de propostas
p
aartísticas e analíticas sobre
contemporrâneas, de forma
os processsos e mecanismos de manipulaçã
m
ão que perssistem nas sociedades
s
cada vez m
mais afirmada, porque latentes e nem semprre identificá
áveis numa leitura line
ear.
Desvendarr algumas das formass de manip
pulação, é o que se propõe, paara permitirr um olharr mais
informado e reflexivo
o sobre o re
eal.
33
PLANO DE ACTIVIDADES 2011
2.2. A
AMBIEN
NTE, ECOLOGIA
A E PAISAGEM
M
1.
PROG
GRAMAÇÃ
ÃO - LINHAS GERA
AIS
O Parque de Serralv
ves reúne condições
c
ssingulares que
q
lhe permitem pro
otagonizar uma posição de
referência no recon
nhecimento e salvagu
uarda do património paisagísti co, nomea
adamente o dos
parques e jardins históricos. Tem-se
T
afi rmado com
mo um dos
s espaços verdes ma
ais marcan
ntes e
procurados na cidad
de e na Re
egião, uma vez que a sua qualidade artísstica, diverrsidade cén
nica e
singularida
ade históricca, tornam--no num ve rdadeiro esspaço referrencial, já n
não só a nív
vel nacional, mas
também in
nternaciona
al.
Na sequên
ncia de um passado de
evotado ao estudo e divulgação
d
de
d conhecim
mentos na área da artte dos
jardins, da conservação de espaços verdes e da educa
ação ambiental, preten
nde-se agora ir ao enccontro
de uma ag
genda em torno das problemát icas ambie
entais actua
ais e da prromoção da natureza
a e da
paisagem, que está em
e permane
ente evoluçção. Para este acompa
anhamento , no âmbito
o das actividades
desenvolviidas pelo Parque,
P
prettende-se re
eforçar a su
ua actuação
o no domín
nio de invesstigação/refflexão
sobre a co
ontemporan
neidade, assumindo co
omo priorid
dade estrattégica o de bate em to
orno da eco
ologia,
da energia
a, da biodiversidade e da paisa
agem, pote
enciando uma educaçção interdiisciplinar para
p
a
cidadania.
Tendo-se assumido até
a ao presente, com
mo um espa
aço para a promoção
o da arte dos
d
jardinss e da
educação ambiental, o Parque encara
e
ago ra a sua Miissão numa
a nova verteente, concrretamente, como
um espaço
o de enconttro entre a comunidad
de e os investigadores
s, tanto dass áreas de arte de jardins e
como das cciências físicas e da vida.
Para tal te
em vindo a reforçar as parceria
as com enttidades de reconhecidda autoridade nas ma
atérias
referidas, d
de que se destacam:
d
1. Ad
dE Porto – Agência
A
de Energia do
o Porto
2. AEPGA - Associação para o Estudo
o e Protecçã
ão do Gado Asinino
3. CIIBIO – Centro de Investigação em
m Biodiversid
dade e Recursos Genééticos
35
4. CRE - Centro Regional de Excelência em Educação para o Desenvolvimento Sustentável da
Área Metropolitana do Porto (AMP, DREN; UCP- Centro Regional do Porto)
5. FCUP – Departamento de Geologia
6. FEUP – Laboratório da Qualidade do Ar Interior
7. FEUP - Projecto ENEAS
8. LPN - Liga de Protecção da Natureza
9. Tagis – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal
10. APISANTOS
Um outro contributo fundamental para este novo desígnio, foi a inauguração do Espaço.Parque,
resultado de um trabalho de recuperação, que requalificou e valorizou os espaços existentes, criando
desta forma um terceiro pólo de actividades na propriedade, para além do Museu e da Casa.
Este novo pólo vai ampliar, de forma significativa, a capacidade de acolhimento de públicos e o
desenvolvimento de uma nova linha de programação, que tem como principal objectivo aproximar a
produção científica de referência - nas áreas da arquitectura paisagista, da ecologia, da genética, da
biodiversidade, e da energia - da comunidade, numa prática de transferência de conhecimento assente
na já longa experiência educativa e de empreendedorismo da Fundação de Serralves.
Este projecto, que contou com um financiamento comunitário, atribuído no âmbito de uma candidatura
apresentada à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, viabilizou novamente
o assento agrícola como uma unidade só, integralmente dedicada ao público de Serralves.
As actividades de gestão e manutenção do Parque de Serralves continuarão a marcar grande presença
na actividade desenvolvida no Parque, assegurando desse modo a preservação da sua identidade e
carácter únicos no panorama da arte dos jardins e da arquitectura paisagista da primeira metade do
século XX, a nível nacional e internacional.
Para além deste conjunto de rotinas diárias, semanais e sazonais que constituem o calendário de
manutenção e gestão do Parque, em 2011 pretende-se ainda desenvolver um conjunto de acções
destinadas a melhorar a visibilidade do Parque junto do grande público e, consequentemente,
aumentar a capacidade de captação de visitantes bem como a qualidade das visitas do ponto de vista
informativo e educativo.
No que respeita à actividade cultural da Direcção do Parque, para 2011 prevê-se a conclusão de dois
projectos iniciados em 2010: uma publicação sobre o património da Fundação de Serralves e uma
conferência internacional dedicada a Jacques Gréber e Robert Auzelle. No âmbito do Protocolo
assinado entre a Fundação de Serralves e o CIBIO (Centro de Investigação em Biodiversidade e
Recursos Genéticos da Universidade do Porto), será desenvolvido um conjunto de conferências e
outras actividades subordinadas aos temas da conservação da natureza, biodiversidade e arquitectura
paisagista.
PLANO DE ACTIVIDADES 2011
2. GEST
TÃO E MANUTENÇÃ
ÃO DO PA
ARQUE DE
E SERRALVES
Em 2011, será dada co
ontinuidade
e às acçõess regulares de manute
enção do Paarque, imprrescindíveiss para
manter oss níveis de conservação requerid
dos, preserrvar a qualidade visuaal e sensorrial dos div
versos
espaços que o consttituem e asssegurar o bom funcio
onamento das suas reedes de inffra-estruturas. A
revisão e cconsequentte impleme
entação doss Planos de
e Manutenção do Parqque, em fasse de finalizzação,
virá colma
atar alguma
as insuficiên
ncias verificcadas a estte nível, constituindo-sse deste modo em ma
ais um
passo para
a a optimiza
ação da gesstão do Parrque.
De um mo
odo geral, continuarão as acções de acompa
anhamento e reparaçãão da rede de caminho
os em
saibro que
e, pela sua fragilidade
f
constituem
m uma das tarefas mais
s exigentes ao nível da
a manutençção do
Parque. D
De igual modo,
m
será
á dada co
ontinuidade
e ao acom
mpanhamen
nto consta
ante do estado
e
fitossanitá
ário da veg
getação, inc
cluindo as intervençõ
ões de instalação e rrevisão de equipamen
ntos e
estruturass de suporte
e e estabilid
dade de ram
mos em risc
co de queda
a, acção já iiniciada em
m 2010 atrav
vés da
instalação de quatro escoras metálicas
m
em
m ramos de grande importânciaa e qualidade visual para
p
o
Parque.
da água e da sua qualidade, o trattamento do
os resíduos verdes e seecos e o reforço da matéria
A gestão d
orgânica n
nos solos continuarão
c
o também a constituir tarefas regulares n
na manutenção do Parque
P
dando con
ntinuidade à manutenção ambien
ntalmente sustentáve
s
l praticada no Parque
e e respond
dendo
também ao
os critérios necessário
os para a Ce
ertificação Ambiental, em curso, da Fundaçã
ão de Serralves.
3. VISIB
BILIDADE,, INFORMAÇÃO E A
ATRACÇÃ
ÃO DE NOV
VOS PÚBL
LICOS
A par das acções de manutençã
ão, a Direcçção do Parque, em estreita colabboração co
om a Direcçção de
Marketing e Desenvo
olvimento, pretende
p
de
esenvolver um conjun
nto de acçõ
ões que con
ntribuirão para
p
a
visibilidade
e do Parque junto do público em
m geral e, de
d igual forma, proporrcionar-lhe uma experiência
de maior interesse in
nformativo e educativvo aquando
o da sua visita ao Pa rque, atrav
vés do refo
orço e
melhoria d
da informaçção e materriais dispon ibilizados.
37
O site da Fundação de Serralves, que desde 2006 já registou mais de 4 milhões de visitantes virtuais, é
uma eficaz e abrangente ferramenta de divulgação. Entende-se que há capacidade de melhorar
significativamente a quantidade e qualidade de informação relativa ao Parque no site, reforçando a
sua visibilidade e aumentando a sua capacidade de atracção.
O Parque, pelas suas características próprias, principalmente pela sua imensa riqueza botânica e sua
constante mutação ao longo das diferentes estações do ano, é um importante factor de atracção e a
introdução periódica de informação e imagens sobre a sua diversidade cénica convidam à visita.
Espera-se deste modo não só proporcionar mais informação ao visitante mas também aumentar o
número de vezes que visita o Parque. A introdução desta informação e a forma de visualização no site
encontra-se já a ser estudada, assim como os conteúdos a introduzir.
No que respeita à informação disponibilizada para o público no espaço físico da Fundação, vai ser dada
continuidade à recuperação e revisão da sinalética direccional do Parque. No entanto, esta carece
ainda de uma revisão estrutural de modo a se atingir a sua recuperação em pleno. Prevê-se que se
atinja esse objectivo no início de 2011.
Pretende-se também proceder à revisão e valorização dos percursos de visitação actualmente
disponíveis para o público. Os mapas actuais são genéricos e fornecem pouca informação específica
referente ao Parque, aos seus espaços e às espécies botânicas presentes. Pretende-se enriquecer
estes mapas, que estarão disponíveis para download no site da Fundação, com informação escrita e
imagética à semelhança do que já existe em outros parques europeus.
Para além da valorização dos materiais existentes, pretende-se ainda criar um novo percurso de
visitação do Parque inteiramente dedicado às Árvores Notáveis. O Parque de Serralves é detentor de
alguns espécimes de grande beleza, dimensão e invulgaridade que passam despercebidos a quem nos
visita. Este novo percurso será também divulgado em suporte de papel e digital e será ainda
complementado com sinalética específica junto a cada uma das árvores referenciadas. Esta sinalética
fará referência ao nome da árvore, comum e botânico, informação geral e específica do espécime em
questão, quando existente, complementada com imagens e desenhos. Pretende-se ainda efectuar um
estudo sobre a captação de carbono de cada um dos exemplares escolhidos, informação que também
constará na sinalética.
4. ACÇÕES DE INVESTIMENTO
4.1.
REABILITAÇÃO DOS JOGOS DE ÁGUA DO PARTERRE CENTRAL
Os Jogos de Água do Parterre Central são, a par com a Alameda dos Liquidambares, uma das imagens
de referência do Parque de Serralves. Este conjunto de fontes, tanques e canaletes, apesar de alvo de
intervenção aquando do Projecto de Recuperação do Parque, continua a hoje a apresentar deficiências
PLANO DE ACTIVIDADES 2011
quer ao nív
vel dos cau
udais de águ
uas em circculação que
er ao nível da
d impermeeabilização dos tanque
es. Em
2009, inicciaram-se estudos e fizeram-se
e mediçõess a todo o sistema de modo a elabora
ar um
diagnóstico que serv
visse de ba
ase a um p
programa de
d intervenção e conssequente novo
n
projeccto de
reabilitaçã
ão. No deco
orrer de 20
010, após sseleccionada a empresa responssável para a elaboração do
projecto, ccontinuaram
m as avaliações e med
dições no local, efectu
uaram-se teestes de esstanquidade
e e de
resistência
a de materriais. Em Agosto
A
foi entregue o projecto, divido em
m reabilitaç
ção hidráulica e
reabilitaçã
ão construtiiva e que in
ntroduz doiss sistemas independen
ntes de circculação de água,
á
um no eixo
central e o
outros nos tanques latterais, reco
omenda soluções para o tratame nto e recirc
culação da água,
evitando d
desse modo
o o elevado
o consumo
o que se ve
erifica actualmente e preconiza soluções para
p
a
impermeab
bilização dos
d
tanque
es e melho
orias de escoamento
e
o. Em 20111, havendo
o disponibilidade
orçamenta
al, pretende
e-se executar este pro
ojecto e rea
abilitar o es
spaço, pontto de passa
agem obrigatório
para todoss os que visitam o Parq
que.
Para além deste gran
nde projecto
o de reabiliitação, prettende-se ain
nda restabeelecer o circuito de ág
gua na
pequena fonte na qu
ual termina o eixo da Alameda dos Liquidam
mbares, qu
ue se encon
ntra actualm
mente
desactivad
do.
4.2.
REQUALIFICA
AÇÃO DA QUINTA
Q
DO
SETE
O MATA-S
Em Outubrro de 2010 foi dada co
omo conclu
uída a interrvenção de recuperaçãão dos ediffícios do Asssento
Agrícola da Quinta do
o Mata-Sete
e, um proce
esso iniciado em 2008
8, e que veio
o proporcio
onar a melh
horia e
adaptação
o dos espaços para as actividadess da DP, da DMD, do SE
S e do CIB IO.UP. Tam
mbém em 20
010 se
deu início à execução
o do Projectto de Reabi litação das Hortas Ped
dagógicas.
Estando o
os espaços construído
os recupera
ados, em 2011
2
as maiiores intervvenções incidirão sob
bre os
espaços nã
ão edificados. Pretend
de dar-se co
ontinuidade
e ao projec
cto das horttas, em acç
ções ao nível das
plantaçõess de enquad
dramento, dos
d caminh
hos e acessos e da con
nstrução dee uma pequ
uena charca
a, cujo
propósito será o de criar
c
condiç
ções para a permanência de anfíb
bios, anima is com algu
uma presen
nça no
Parque de Serralves e indicadores do estad
do dos ecosssistemas. Para
P
além dda conclusão deste pro
ojecto,
pretende-sse ainda fazer uma av
valiação da
a vegetação
o arbustiva
a e sub-arb ustiva existente em toda
t
a
39
envolvente directa dos edifícios e novos percursos executados no decorrer da obra de recuperação.
Deste modo poder-se-ão identificar os locais onde a vegetação actual está envelhecida e necessita de
ser substituída, assim como os locais que necessitam de novos projectos de plantação, favorecendo
deste modo a unificação dos edifícios com a sua envolvente e valorizando a qualidade visual e
ambiental dos espaços.
4.3.
JARDIM DE AROMÁTICAS, LAGO E CAMINHO RICHARD SERRA
Em 2011 continuará a reabilitação do Jardim das Aromáticas através da introdução de plantas em falta
e pela instalação de sinalética identificativa. Será dada continuidade ao estudo das plantas
apropriadas para a envolvente do Lago e de métodos de protecção durante o período de instalação
nas zonas mais sensíveis ao pisoteio. Relativamente à plantação do canteiro paralelo ao caminho onde
se situam as esculturas de Richard Serra, pretende-se concluir a sua plantação dando continuidade ao
processo já iniciado em 2010.
4.4.
OLIVEIRA SOVENA
Sendo o Grupo Sovena o novo Mecenas do Parque, considerado hoje o segundo maior distribuidor de
azeite do Mundo, a sua presença no Parque será marcada através da plantação, ainda em 2010, de
uma oliveira centenária proveniente de um dos seus olivais em Ferreira do Alentejo. Esta oliveira
monumental, que constará no novo percurso das árvores notáveis do Parque de Serralves, virá não só
enriquecer ainda mais a sua já vasta colecção de espécies como ainda proporcionará toda a
reformulação de uma zona central do Parque e que se encontrava expectante. A nova plantação na
envolvente da oliveira permitirá criar um novo espaço de estadia, aprendizagem e reflexão e prevê-se
que seja executada no início de 2011 a par da instalação de sinalética explicativa e identificativa.
5. ACTIVIDADE CULTURAL
A Actividade Cultural da Direcção do Parque em 2011 tem por objectivo potenciar as novas instalações
na Quinta do Mata-Sete - o ESPAÇO.PARQUE. recentemente inauguradas na sequência da conclusão
das obras de requalificação dos edifícios.
A intervenção teve como objectivo principal criar um terceiro pólo de actividades na propriedade, para
além do Museu e da Casa. Concretamente, para além do Centro Educativo Infantil e dos laboratórios
instalados no celeiro e no lagar, ampliou-se de forma significativa a capacidade de acolhimento de
públicos e o desenvolvimento de uma nova linha de programação, que tem como principal objectivo
aproximar a produção científica de referência nas áreas da arquitectura paisagista, da biodiversidade,
da ecologia, da genética e da energia da comunidade numa prática de transferência de conhecimento
assente na já longa experiência educativa e de empreendedorismo da Fundação de Serralves.
PLANO DE ACTIVIDADES 2011
Com o ES
SPAÇO.PAR
RQUE passsa-se a disspor de espaços para acolhim
mento de investigado
ores e
animadore
es, sala de formação, novos labo
oratórios, espaço
e
para workshopps pluridisc
ciplinares e toda
uma nova dinâmica com uma ma
aior fluidez de públicos.
A impleme
entação deste projecto veio con solidar o objectivo
o
da
a compra dda Quinta de Serralvess pelo
Estado em
m 1986 mediiante uma intervenção
o faseada para a requa
alificação daa totalidade
e da propriedade
ao longo d
de mais de 20
2 anos de trabalho
A Activida
ade Cultural da Direcção do Parq
que em 20111 terá ainda como objjectivo a co
onclusão de
e dois
projectos e
em curso no
n ano de 2010: a publ icação de um
u livro sobre o patrim
mónio da Fundação diirigido
ao grande
e público e intitulado “Uma visit a a Serralv
ves” e a Co
onferência “Jacques Gréber e Robert
R
Auzelle no
o Porto” e ainda
a
o iníc
cio das acti vidades decorrentes do
d Protocollo de Colab
boração asssinado
entre a Fu
undação de
e Serralvess e o CIBIO
O (Centro de Investig
gação em Biodiversid
dade e Reccursos
Genéticos da Universidade do Po
orto) sob co
oordenação
o do Professor Nuno F errand de Almeida.
A
5.1.
LIV
VRO “UMA VISITA A SERRALV
VES”
Publicação
o de um pe
equeno livro
o sobre o P
Parque de Serralves.
S
Destina-se
D
ao público em geral e será
publicado em várias línguas. Este projecto
o, iniciado ainda
a
no de
ecorrer de 2010, tem a sua concclusão
Parque de Serralves
prevista no
o início de 2011
2
e consiiste num pe
equeno guia
a sobre os lugares do P
S
e a sua
história de
esde a sua construção
o até à actu
ualidade, através do crruzamento de fotografias de épo
oca de
autoria do
o Bazar Foto Amador e da Casa A
Alvão e do com fotos actuais de autoria do
o fotógrafo Filipe
Braga obtidas ao long
go de um an
no (Outono de 2009- Verão
V
2010)
5.2.
JACQUES GR
RÉBER – O URBANIST
TA E O AR
RQUITECTO
O DE JARD
DINS
Conferênc
cia, Exposiç
ção e Catálogo | Outo
ono 2011
Pretende a Fundação de Serra
alves celeb
brar a figurra de uma das figuraas que con
ntribui de forma
determinante para aq
quilo que é hoje a imag
gem de Serrralves, enq
quanto projeecto de dim
mensão culttural e
41
ambiental: Jacques Gréber (1882-1962), o arquitecto francês, distinto aluno da École des Beaux Arts
em Paris.
Cedo na sua vida profissional partiu para os EUA onde deixou obras públicas e provadas de renome até
que a crise de 1929 o trouxe de regresso à Europa. Uma das suas obras privada mais notáveis foi o
projecto de Whitemarsh Hall (1916-1921) para o banqueiro T. Stotesbury nos arredores de Philadelphia,
projecto realizado conjuntamente com o arquitecto Horace Trumbauer.
È o autor do plano para o Benjamin Franklin Parkway em Philadelphia (1917) e foi o comissário da
Exposição Internacional de Paris em 1937, tendo nomeadamente comissariado a exposição Jardins
Modernes.
Já no Pós Guerra foi o urbanista de Ottawa, Canada (1950). Entre as Guerras foi o urbanista das
cidades de Lille, Belfort, Marseille, Abbeville, Rouen, Neuilly, Montrouge.
Foi professor de urbanismo tendo como aluno, distinto e próximo, Robert Auzelle, (1913- 1983), o autor
do Plano Director do Porto (1963).
O presente projecto na Fundação de Serralves surge na sequência da Exposição sobre Ruhlman
apresentada em 2009na Casa de Serralves.
CONFERÊNCIA
Temas, Oradores e Moderadores:
Vida e Obra de Jacques Gréber
“Apresentando Jacques Gréber” - Andre Lortie (Universidade de Rouen -investigador francês do
trabalho de Jacques Gréber e Robert Auzelle);
“Jacques Gréber e Philadelphia: Benjamin Franklin Parkway” - Mark Focht (Director de Farimount Park
em Philadelphia da autoria de Gréber);
Moderação: André Tavares
Jacques Gréber urbanista, mestre de Auzelle
“Jacques Gréber e Robert Auzelle” - André Lortie e Frederic Bertrand, (investigadores franceses do
trabalho de Jacques Gréber e Robert Auzelle);
“Revisitando o Plano Auzelle. Porto 1963” - Manuel Fernandes de Sá e Nuno Grande (FAUP);
Moderação: Manuel Fernandes de Sá;
“Jacques Greber e o projecto de jardins no seu tempo” - Marc Treib (Universidade de Berkeley)
“O projecto de jardins nos EUA na primeira metade do século XX” - Robin Carson (EUA)
“O projecto de jardins no Porto na primeira metade do século XX” - Teresa Portela Marques (FCUP)
Moderação: Teresa Andresen
PLANO DE ACTIVIDADES 2011
Visitas gu
uiadas ao Porto
P
de Gréber e de A
Auzelle
EXPOSIÇÃ
ÃO “GRÉBER E AUZE
ELLE NO P
PORTO”
Comissáriios: Teresa Andresen (FCUP)
(
e M anuel Ferna
andes de Sá
á (FAUP)
5.3.
ACTIVIDADES DECORR
RENTES DO
O PROTOCO
OLO CIBIO
O.UP E A FU
UNDAÇÃO
O DE
RRALVES..
SER
CASUAL C
CONFEREN
NCES
No primeirro semestre
e de 2011, associadas
a
ao centená
ário de Darrwin e à expposição que estará pa
atente
no Jardim Botânico da
d Universid
dade do Porrto, serão desenvolvid
d
as três Cassual Conferrences ao final da
tarde com
m a particip
pação de especialistass de renom
me internac
cional na m
matéria da conservação da
biodiversid
dade.
SEMANAS
S CIBIO EM
M SERRALV
VES
Ao longo d
do ano, deccorrerão ass Semanas CIBIO em estreita
e
colaboração ccom o Serviço Educatiivo da
Fundação e o envollvimento de investiga
adores seniores do CIBIO,
C
um conjunto de
d seis sem
manas
dedicadas ao estudo.
excelência de investig
gação do C IBIO, nome
eadamente sobre
Os temas em 2011 prrivilegiarão áreas de e
em vias de extinção ou ameaça
adas, como
o por exemplo, burro,, o caimão, o coelho, ou a
espécies e
salamandrra lusitânica
a ou a biod
diversidade no espaço
o urbano. Cada
C
seman
na será coo
ordenada po
or um
investigador do CIBIO – investigador resiidente – qu
ue estará envolvido eem acçõess de formação e
educação para os monitores
m
do Serviço
o Educativo
o, professo
ores e púbblico em geral
g
através de
iniciativas de naturezza diferente
e, nomeada
amente worrkshops e acções junto
o do público
o assim com
mo de
exposiçõess de nature
eza didáctica.
Pretende-sse ainda crriar condiçõ
ões de fina
anciamento de forma a ter uma pequena equipa
e
de jovens
investigadores suportada pela Fundação
o Para a Ciência e Tecnologiaa em torn
no de temáticas
relacionad
das com a biodiversid
dade e co m os jardiins com o objectivo de qualificar a oferrta de
actividades para o pú
úblico.
43
PLANO DE ACTIVIDADES 2011
2.3. S
SENSIBIILIZAÇÃ
ÃO E FO
ORMAÇ
ÇÃO DE PÚBLI COS
A program
mação do Serviço
S
Edu
ucativo da Fundação de
d Serralve
es aposta n
numa relaç
ção de cresscente
cumplicida
ade com a comunidade
c
e, num cam
mpo alargad
do de possibilidades d e acção, ca
apaz de env
volver
diferentes públicos e contextos, através d
de parceriass com esco
olas, univerrsidades, asssociações, entre
outras insttituições.
Os processsos de trrabalho de
esenvolvido s são abe
ertos e fle
exíveis, esttimulam o pensamen
nto, a
ente transformadora. Deste
criatividad
de, valorizam
m uma apre
endizagem reflexiva, dialógica
d
e potencialme
p
modo, pro
opõem-se novas form
mas de pa
articipação cultural, na perspecctiva de uma
u
partilh
ha de
curiosidades, de conhecimentoss e de afecctos, em ab
bordagens transversaiis às temátticas da arte, da
arquitectura, do ambiente e da cidadania.
c
1. PROG
GRAMAÇÃ
ÃO – LINHA
AS GERAIIS
A acção do Serviço Educativo da
d Fundaçã
ão de Serra
alves tem por
p objectivvo sensibilizar e form
mar os
diferentes públicos para as te
emáticas da
a arte, da arquitectu
ura e do aambiente, através de
e uma
programaçção heterog
génea que procura inccentivar o conhecimen
c
nto e o gostto pela fruiição dos espaços
culturais.
Na socieda
ade actual, o Museu afirma-se
a
ccomo elo privilegiado de ligação
o com a com
munidade. Neste
sentido, prretende-se que o enco
ontro com as obras de arte e co
om os artis tas assente
e em estrattégias
pedagogicamente orientadas e de
d longo prrazo, que va
alorizem processos e ppotenciem o cruzamen
nto de
referências transverssais. É objec
ctivo deste Serviço prropor ao público modo
os de expan
ndir e aprofundar
o contacto
o com prátticas artísticas diversi ficadas, e promover programas que contribuam para
a uma
apreensão
o crítica e crriativa da cultura cont emporânea
a.
Na área do
o Ambiente
e, os progra
amas são o
orientados no sentido de uma edducação cie
entífica que, para
além de ap
poiar a form
mação de cidadãos con
nhecedores e intervenientes, visaa contribuir para a alte
eração
de comporrtamentos que afectem
m as decisõ
ões tomada
as no dia-a--dia, nomeaadamente no
n sentido de
d um
consumo m
mais respon
nsável e da vivência de
e uma cidad
dania activa
a.
45
Tendo em contta este enq
quadramen
nto, as visi tas, as oficinas temá
áticas, os ccursos e os
o debates,,
da vez maiss
mantêm-se como actividades centraiss na program
mação, de modo a garrantir uma rrelação cad
plice com a comunidad
de escolar e com o pú blico em ge
eral. Prevê--se a contin
nuidade de programass
cúmp
de inttegração e inclusão de públicos carenciado
os e com ne
ecessidades
s especiais,, e a contin
nuidade dass
parce
erias a nível nacional e internacio
onal.
Em 2011 o Serviçço Educativ
vo propõe-sse consolida
ar a vertentte Famílias ao fim-de-ssemana em
m Serralves..
Para tal, prevê-se uma oferta
o
continuada ao longo do ano, dinamizada tam
mbém em momentoss
assoc
ciados a com
memoraçõe
es especiaiss, tais como
o o Dia do Livro
L
Infantiil ou o Dia ddos Museus.
2. RESUMO
R
D
DAS META
AS
2.1. METAS QU
UALITATIV
VAS

Garantir a optimizaçção da aplic
cação inform
mática do SE;
S

Desenvollver o micro-site Serra
alves/Escol as, tendo em
e conta a necessidadde de inicia
ar a criação
o
de um “C
Centro de Recursos”
R
acessível
a
o nline com o objectivo
o de dispon ibilizar info
ormações e
materiaiss pedagógiccos para educadores e professore
es;

Dar conttinuidade a os programas que p
potenciem a integraçã
ão e inclus ão social de
d públicoss
carenciad
dos, bem como de grupos ne
ecessidadess especiais
s, nomeadaamente aq
queles que
e
envolvem
m colaboraçções com arrtistas;

Dar continuidade ao projectto anual ccom escola
as, que tem vindo ffidelizar um número
o
significattivo de partticipantes, sempre na aposta de um trabalho integraddo entre ass temáticass
da arte e do ambien
nte;

Consolida
ar a oferta de programas parra público universitárrio, nomeaadamente através
a
da
a
colaboração com a DM na orga
anização de
e encontross, conferências e semiinários que potenciam
m
a reflexão crítica em
m torno de questões
q
co
ontemporân
neas;

Dar conttinuidade às parceriass nacionaiss e internac
cionais, de importânccia estratég
gica para o
Serviço E
Educativo;
PLANO
O DE ACTIVID
DADES 2011

Pro
omover parrcerias com
m Mecenass, potencia
ando áreas de intereesse comum
m, com especial
desstaque para
a a área da responsabi lidade socia
al.
2.2. MET
TAS QUANT
TITATIVAS
S
O Serviço Educativo
o pretende continuar a trabalha
ar no sentido optimizzar a inclussão de púb
blicos,
prevendo-sse um volu
ume de pa
articipação nas activid
dades de cerca
c
de 12
20 000 crianças, jov
vens e
adultos.
3. PROG
GRAMAS PARA
P
A COMUNIDA
ADE ESCO
OLAR
As activida
ades do Se
erviço Educ
cativo para a comunid
dade escola
ar têm um ccarácter transversal, tendo
como refe
erência os seguintes
s
princípios
p
o
orientadore
es: a valoriz
zação da iddentidade e da diverssidade
cultural; a valorizaçã
ão de diferrentes form
mas de con
nhecimento
o e expresssão; o dese
envolvimen
nto da
curiosidade, do gostto pelo sab
ber, do sen
ntido crític
co; a valorização das dimensões relaciona
ais da
aprendizag
gem; a valo
orização do experimen talismo e da criatividade.
A criatividade compreende três caractterísticas fundamentais: a flu idez, a flexibilidade e a
originalida
ade. Contrariamente ao que se p
possa pensa
ar, a criativ
vidade não se reduz à espontane
eidade
necessita de esforç
nem se traduz na libertação de obriga
ações. A criatividade
c
ço intelecttual e
conhecime
ento para que
q
se conc
cretize. Nã o se é cria
ativo num vazio.
v
Nestee contexto,, a criativid
dade –
passível d
de ser estimulada pe
elo contac to directo com as obras de arte – surrge associa
ada a
competênccias críticass de interprretação, de análise, de concretização.
A aprendizzagem no museu
m
é ine
evitavelmen
nte diferentte da que se
e realiza naa escola: pela situação em si
(que queb
bra rotinass), pelas ca
aracterísticcas do esp
paço, pelas temáticass abordada
as, pelo tip
po de
comunicaçção que se estabele
ece, pela p
possibilidad
de de sub
bverter reggras e valorizar múltiplas
interpretaçções. O enccontro com
m a arte co
onstitui uma
a oportunid
dade de dessenvolver novas
n
form
mas de
ver e pensar o mundo
o. Neste pro
ocesso, adq
quirem-se fe
erramentas
s críticas qu
ue estimulam a investigação
e o estudo
o em torno de
d ideias e conceitos p
passíveis de
e tornarem a experiên cia no museu significa
ativa e
complementar do tipo
o de aprend
dizagem qu e se realiza
a na escola.
47
No mundo
m
mode
erno, a literacia científica assum
me um pape
el fundamen
ntal dado qque estimulla a que se
e
coloq
quem hipóteses ou se
e encontrem resposta
as face ao
os desafios que as qu
uestões am
mbientais e
tecno
ológicas colocam no dia-a-dia.
d
To
odas as pe ssoas nece
essitam de ser utilizaddores e con
nsumidoress
inform
mados na m
medida em que muitass das questtões sociaiss e políticas
s com que sse confrontta o mundo
o
de ho
oje envolvem
m uma com
mponente científica.
Em sííntese, as actividades do
d Serviço Educativo p
pretendem:

Estimularr a criação
o e dar a conhecer
c
o património cultural,, com vistaa à criação
o de novoss
públicos para as artes e a cultu
ura;
3.1.

Proporcio
onar o conttacto com diferentes
d
p
práticas artísticas de fo
orma dinâm
mica e participada;

Mobilizarr saberes e articular co
onhecimenttos;

Incentiva
ar o debate,, a partilha de interpre
etações e ex
xperiências;

Valorizarr o experimentalismo e a criativid
dade.
VISITAS G
GUIADAS
EXPO
OSIÇÕES
O Museu de Serralves apre
esenta um programa
p
d
diversificado de exposições. A vissita orientada procura
a
conte
de suscitar múltiplas interpretaçções e diálo
extualizar as obras exp
postas, na perspectiva
p
ogos.
ESPA
AÇOS ARQU
UITECTÓNIC
COS
A obra de Álvaro Siza é o ponto de partida pa
ara uma ex
xperiência que
q relacio
ona a arquiitectura do
o
Museu com os espaços da Casa
C
e do Jardim
J
de S
Serralves.
PARQ
QUE
O percurso no Parque de Serralves possibilita o reconhecimento do
o valor paissagístico, ecológico
e
e
estético de um lugar com característticas singul ares, vocac
cionado para experiên
ncias e apre
endizagenss
múltiplas.
PLANO
O DE ACTIVID
DADES 2011
3.2. OFIC
CINAS
As oficinas em Serralves propõem dois campos temáticos – arte e am
mbiente – num contex
xto de
aprendizag
gem que viisa alargar horizontess de referê
ência, mobilizar saberees transverrsais, valorizar a
experimen
ntação, dese
envolver a autonomia
a
e estimularr a criatividade.
PRÉ-ESCO
OLAR
Clubes da natureza
Acompanh
hamento do
os ciclos da Natureza e cultivo de
e uma horta em modo
o biológico. Observaçã
ão dos
hábitos e ccomportamentos dos animais
a
da quinta.
Parque à v
vista!
Este progrrama preten
nde desperttar os mais novos para
a diferentes
s experiênccias no Parq
que de Serrralves,
tendo por objectivo desenvolve
er capacida
ades de ex
xpressão e comunicaçção através do conta
acto e
relacionam
mento com a natureza..
Esculturas no Parqu
ue
Exploração
o sensorial das esculturas instala
adas no Pa
arque de Se
erralves. Co
onversa e concretizaç
c
ção de
desenhos e construçõ
ões, relacionando elem
mentos da natureza
n
e objectos
o
do
o quotidiano
o.
Pinturas e espessuras
Com uma diversidad
de de suportes e matteriais para
a a pintura
a e a colaggem, esta oficina
o
propõe a
exploração
o lúdica de formas, pin
nceladas e ttexturas coloridas a pa
artir de figu
uras geométricas.
Impressõe
es
O que sign
nifica exacttamente “im
mprimir”? E
Esta oficina
a introduz técnicas
t
dee impressão
o com mono
otipia.
Vamos inv
ventar uma
a história que será contada attravés de um conjun
nto de imagens impressas,
organizada
as em forma de livro que
q se lê co m as mãos..
Desenhar com o corp
po
Dobrar, essticar, torccer, saltar, balançar…
… Peso e leveza. Movimentos llentos ou rápidos. Acções
A
dinâmicas que se multiplicam no
o tempo e n
no espaço. Vamos
V
expllorar o movvimento atrravés de jog
gos de
improvisaçção que esttimulam os sentidos. S erá que em
m qualquer espaço
e
se ppode dançar?
49
Verde
e sobre verrde
A partir da pinttura, da im
mpressão e da colagem
m, vamos criar tonaliidades e teexturas, explorando a
incidê
al, criarem
ência da ccor verde na naturez
za. No fina
mos um tapete colecctivo que poderá
p
serr
continuado na escola.
ENSIN
NO BÁSICO
O
Visita
a-oficina / Museu
Observar, pensa
ar, questionar, associar e debaterr pontos de vista, a parrtir de um cconjunto de
e exercícioss
de exploração das obrass expostass no Muse
eu de Serralves, num
ma atitudee que arriisca novass
interp
pretações e modos de ver, sublinhando a im
mportância do
d diálogo e do potenccial criativo
o que a arte
e
conte
emporânea poderá desspertar.
Visita
a-oficina / Parque
Entre
e cores, form
mas, texturras, sons e cheiros,
c
vam
mos conhec
cer a biodiv
versidade do
o Parque de Serralvess
em trrês percurssos temáticcos no âmb
bito das seg
guintes áre
eas de pesq
quisa: águaa; árvores e arbustos;;
plantas aromáticcas e mediccinais.
essões
Impre
O que
e significa e
exactamentte “imprimir”? Esta officina introd
duz técnicas de impresssão com monotipia
m
e
linogrravura. Vamos inventtar uma hiistória que
e será conttada atravé
és de um conjunto de
d imagenss
impre
essas, organ
nizadas em
m forma de livro que ta mbém se lê
ê com as mã
ãos.
Fábriica de sons
s
Muito
os são os arrtistas cuja prática env
volve o som
m. Ruídos, riitmos ou ec
cos emergeem por veze
es de forma
a
inesp
perada ou desconcerta
ante, na arte
e e na vida.. Esta oficin
na é uma es
spécie de fáábrica de ex
xperiênciass
sonorras, onde se recriam paisagens
p
audíveis
a
com
m recurso a instrumen
ntos do quo
otidiano e a máquinass
variadas. No fina
al, associaremos uma dimensão vvisual ao co
onteúdo son
noro.
PLANO
O DE ACTIVID
DADES 2011
Movimentto ilimitado
o
menta de co
omunicação
o indispensável. Esta oficina
o
apella à imagina
ação e ao apurar
a
O corpo é uma ferram
njunto de jo
ogos que envolvem a expressão corporal e a exploraçção de
dos sentidos, a partirr de um con
es.
diferentes sonoridade
Verde sob
bre verde
A partir da pintura, da impresssão e da co
olagem, tra
abalham-se tonalidadees e textura
as, explorando a
incidência da cor verd
de na naturreza. No fin al, criar-se--á um tapette colectivo
o que poderá ser contin
nuado
na escola.
História ilustrada
Numa dinâ
âmica criattiva constró
ói-se uma h
história mu
utante, valo
orizando a imaginação e o insóllito. A
história ga
anhará form
ma e cor nas
n ilustraçções realiza
adas pelo grupo,
g
reun
nidas sob a forma de
e livro
colectivo.
Pinturas e espessuras
Com diferrentes espe
essuras de
e pincéis, ttintas e co
onfiguraçõe
es de papeel, esta oficina despe
erta a
curiosidade em torno
o do “fazer”” e o gosto pela descoberta de materiais e téécnicas artísticas, cruzando
desenho, p
pintura e co
olagem.
Livros de artista
O que é um
m “livro de artista”? O que o disstingue de outros
o
livro
os? Numa vvisita à biblioteca do Museu
M
apresentam
m-se diverssas publica
ações que ffazem parte da Colecção de Serrralves. Serrá elaborad
do um
pequeno livro que con
njuga de forma criativva palavras e imagens.
Arquitectu
ura sem arrquitecto
Através de
e exercícioss de explora
ação do esp
paço, revela-se o proc
cesso de traabalho do arquitecto
a
Á
Álvaro
Siza. Com
m base na
a planta do
d Museu de Serralves levan
ntam-se paaredes, criam-se volumes,
reconfigurram-se luga
ares de expo
osição, para
a uma melh
hor compreensão e int erpretação
o dos espaço
os.
51
No ra
asto da fotografia
A con
nsciência de que vivemos rodead
dos de ima
agens torna
a incontornável a refleexão sobre a literacia
a
visual. Ao gesto imediato e banal do registo foto
ográfico co
om telemóvel, associam
m-se novas formas de
e
comp
posição de imagens. Exploram-sse técnicass de transfferência e fixação dee imagens em novoss
suporrtes, amplia
ando-se o campo de po
ossibilidade
es críticas.
Aulas
s no Museu
u
Numa
a aproxima
ação dinâmica e criativa à arte contemporrânea, exploram-se co
onceitos e processos::
conte
extualização
o; percurso
os e jogos; partilha
p
de iinterpretações. Sessão
o 1:
Desen
nho, pintura, colagem; Fotografia
a e vídeo; A
Arquitecturra, escultura, paisagem
m. Em cada
a sessão há
á
uma caixa com material diidáctico, pa
ara uma me
elhor apree
ensão das temáticas,
t
eem articula
ação com o
progrrama de Educação Visual e Tecno
ológica.
Aulas
s no Parque
Na de
escoberta d
da biodiverrsidade do Parque de Serralves, pretende-se promoveer a formaç
ção de uma
a
consc
ciência cívica e ambie
ental, bem como a ap
prendizagem
m e a cons
solidação dde conhecim
mentos em
m
torno
o das temáticas da área das Ciênc
cias da Natu
ureza.
Esculturas no P
Parque
Observar, interp
pretar e debater as essculturas in
nstaladas no Parque de
d Serralvess. Elaboraç
ção de uma
a
interv
venção no exterior, que tem com
mo ponto d
de partida o desenho e a compo
osição tridiimensional,,
relacionando ele
ementos da natureza e objectos d
do quotidian
no.
Cienttistas no P
Parque
Este programa aborda oss temas da biodiverssidade, da gestão de
e recursos e da monitorização
o
ambie
ental. Em a
articulação com os conteúdos pr ogramático
os do ensino básico, ddinamizam-sse aulas de
e
experrimentação
o na área das
d ciênciass, com jogo
os de apreensão de conteúdos,
c
trabalho de campo e
activiidades em laboratório.
PLANO
O DE ACTIVID
DADES 2011
Ambiente e Saúde
mentar, saúde ambienttal e ecolog
gia urbana são as área
as a abordaar ao longo de três sesssões.
Saúde alim
Em articulação com os conteúd
dos program
máticos do ensino bás
sico, dinam
mizam-se ac
ctividades para
p
o
estudo da biodiversid
dade no Parque de Se
erralves, para a caractterização dee habitats, a monitorização
de recurso
os, a produçção de alimentos em m
modo biológ
gico e a elab
boração de planos nutricionais.
Viver com
m energia
Vocacionado para ass disciplinas de Ciênccias Físico-Q
Químicas, este
e
prograama aborda a temática da
Energia, re
ecorrendo a trabalho laboratoria
al e experimental. Du
urante as 3 sessões anuais,
a
os alunos
a
complementam e/ou
u reforçam
m os conh ecimentos adquiridos
s em sala de aula em matérria de
combustíveis fósseis.
ENSINO SE
ECUNDÁRIO
O
Livros de artista
O que é um
m “livro de artista”? O que o disstingue de outros
o
livro
os? Numa vvisita à Biblioteca do Museu
M
apresentam
m-se alguns exemplarres que fazzem parte da
d Colecção
o de Serrallves. A parttir dos conceitos
abordadoss e das pesq
quisas realiz
zadas consttrói-se um livro/objectto com caraacterísticass singularess.
Arte e Paiisagem
De que falamos quan
ndo falamoss de escultu
ura? Vamos discutir este
e
conceitto a partir de uma vissita ao
Parque de
e Serralvess: observarr as obras instaladass, colocar questões, confrontar ideias, an
nalisar
materiais. Em seguida
a, propõe-se a elabora
ação de peq
quenas maq
quetas, conccretizando uma ideia prévia
p
ou improviisada. O debate final sobre a expe
eriência farrá a síntese da matériaa reflexiva em
e jogo.
Conversas
s no Museu
u
O que é a arte contemporânea
a? Se esta questão esstá por des
svendar, vaamos procu
urar resposstas e
reflectir sobre a leittura e interpretação de obras de
d arte, ab
brindo persspectivas quanto
q
a va
alores
estéticos. As exposiçções aprese
entadas no Museu de Serralves constituem
c
m o ponto de partida para
p
o
debate.
53
Viverr com energia
Em articulação
a
onteúdos programátic
p
cos das dissciplinas de
e Ciências Físico-Quím
micas, este
e
com os co
progrrama abord
da a temáticca da Energ
gia, recorre
endo a trabalho labora
atorial e expperimental. Com o 10ºº
e 11º ano são compleme
entados co
onheciment os na áre
ea dos sisttemas elecctrónicos através
a
da
a
consttrução de p
protótipos. No caso do
o 12º ano, é proposta a realização de uma aauditoria en
nergética à
escola.
Construções im
mprovisadas
s
Arquiitectura efé
émera, estrruturas mó
óveis, edifíccios descarttáveis - mu
uitas são ass designações que se
e
assoc
ciam às con
nstruções edificadas
e
desde semp re, para habitação, refúgio, ou m
marcação de
e território..
Impro
ovisação, flexibilidade
e e reutilização são a
algumas da
as caracterrísticas desstas constrruções que
e
comb
binam difere
entes mate
eriais, por vezes
v
de ap
parência “po
obre”. Nestta oficina n ómada con
nstruiremoss
um ha
abitáculo-abrigo, que será
s
o mote
e para a exp
periência do lugar.
Fábriica de sons
s
Muito
os são os arrtistas cuja prática env
volve o som
m. Ruídos, riitmos ou ec
cos emergeem por veze
es de forma
a
inesp
perada ou desconcerta
ante, na arte
e e na vida.. Esta oficin
na é uma es
spécie de fáábrica de ex
xperiênciass
sonorras, onde se recriam paisagens
p
audíveis
a
com
m recurso a instrumen
ntos do quo
otidiano e a máquinass
variadas. No fina
al, associa-sse uma dim
mensão visu al ao conteúdo sonoro
o.
3.3. PROJECT
TO ANUAL
CIDADES: PERCURSOS, INT
TERVENÇÕES, AFECT
TOS é o tem
ma do proje
ecto com eescolas em 2010/2011..
Duran
nte este an
no, propõe-se uma pessquisa sobrre o espaço
o urbano, te
endo em co
onta as inte
er-relaçõess
entre
e as dimensões física, social,
s
econ
nómica e afe
ectiva.
O pro
ocesso de trabalho em
m parceria com
c
as esc olas implica
ará uma vo
ontade coleectiva de eq
quacionar e
negoc
ciar proposstas concre
etas de inte
ervenção/trransformaç
ção dos lugares que h
habitamos, de modo a
passa
ar da esferra merame
ente discursiva à acçção, da teo
oria à prátiica. Conceiitos tais co
omo os de
e
habitabilidade e sustentabiilidade serã
ão importan
ntes no deb
bate que prretendemoss gerar, sem
mpre numa
a
PLANO
O DE ACTIVID
DADES 2011
perspectiv
va multidiscciplinar, qu
ue cruza rreferências da arte e da arqu itectura, da
d geografiia, da
sociologia e das ciências do am
mbiente, sem
m esquecerr a aproxim
mação criatiiva à obra de artistas cujas
práticas rrevelam preocupações neste âm
mbito. O projecto
p
te
erá diferen
ntes níveis de aborda
agem,
consoante
e as faixas etárias
e
de cada
c
grupo,, privilegian
ndo, no caso
o dos mais novos, uma
a vertente lúdica
e explorató
ória.
Público-allvo: do pré--escolar ao ensino secu
undário
ACTIVIDAD
DES:

Sem
minário (educadores e professore
es): Janeiro
o 2011

Acçções de formação e oficinas (edu cadores e professores
p
s): Janeiro - Abril 2011

Oficinas temátticas (aluno
os do pré-esscolar ao se
ecundário): Janeiro - A
Abril 2011

Visitas e percu
ursos: Jane
eiro - Abril 2
2011

Enttrega de tra
abalhos: Ab
bril 2011

Exp
posição fina
al em Serralves: Maio - Setembro 2011
3.4. SEM
MANA DA ENERGIA
E
E DA BIODI VERSIDAD
DE
Na semana
a de 23 a 27
2 de Maio propõe-se um conjunto de oficin
nas, percurrsos e mosttras de trab
balhos
realizadas por escola
as que participam noss programass anuais do
o Serviço E
Educativo. Estas
E
actividades
são dinam
mizadas no âmbito dos temas da
a água, do ar, da terra, da enerrgia e da biodiversida
b
ade, e
articulam-se com os programas
p
de educaçã
ão ambienta
al do ensino
o básico e ddo secundário.
3.5. FEST
TA DO AMBIENTE
No Dia Mu
undial da Criança,
C
1 de
d Junho, as escolas estão con
nvidadas a participar numa festa que
assinala o final do ano
o lectivo, co
om um anim
mado progrrama de mú
úsica, oficinaas e jogos em
e Serralve
es.
OFESSORES
S
3.6. PRO
VISITAS
As visitas para profe
essores fornecem info
ormações e sugestões
s para a prreparação de activida
ades a
realizar na
a Fundação de Serralve
es, procura
ando estimu
ular o desen
nvolvimento
o de projecttos e parcerias.
55
ENCO
ONTRO ANU
UAL
Espaç
ço aberto à imaginaçção, à refle
exão e ao debate, Se
erralves es
stimula a aaproximação crítica e
criativa à cultura
a contempo
orânea, na perspectiva
a de estabe
elecer com as escolas uma relaçã
ão cada vezz
mais cúmplice e dinâmica.
Em Outubro
O
realiza-se o en
ncontro anu
ual de educa
adores e prrofessores, com o objeectivo de ap
presentar o
progrrama de acttividades, para
p
assim possibilitarr a sua integ
gração nos projectos eeducativos e culturaiss
das escolas.
FORM
MAÇÃO
Ao longo do ano lectiv
vo os professores p
podem ben
neficiar de
e oportuniddades de formação,,
nome
eadamente no âmbito
o do projec
cto anual ccom escola
as. O Serviço Educatiivo também
m organiza
a
acçõe
es “à mediida”, media
ante solicittação prév ia, procura
ando ir ao encontro das caractterísticas e
expec
ctativas de diferentes grupos.
ESCO
OLA AMIGA / PROFESS
SOR-AMIGO
Desen
nvolver os laços esta
abelecidos com a com
munidade educativa
e
é um dos o
objectivos centrais
c
da
a
Funda
ação de Serralves.
4. GRUPOS
G
C
COM NECE
ESSIDADE
ES ESPEC IAIS
Serra
alves tem viindo a apro
ofundar a lig
gação com instituiçõess vocaciona
adas para o acompanh
hamento de
e
grupo
os com n
necessidade
es especiais, atravéss da orga
anização de
d program
mas contín
nuos, com
m
periodicidade se
emanal ou mensal, permitindo assim a de
escoberta do
d patrimó
ónio da Fun
ndação. Ass
propo
ostas são adequadas às caractterísticas d
dos gruposs, tendo po
or objectivvo desperta
ar atitudess
relacionais, dese
envolver a autonomia,, a capacida
ade de concretização, sempre em
m colaboraç
ção com oss
respe
ectivos técn
nicos.
Ciênc
cia para tod
dos
Este programa d
de actividad
des aborda
a temas da biologia, da
a física e da química, desenvolve
endo-se em
m
váriass sessões a
ao ar livre e em sala. Pretende-se
P
e criar um espaço
e
de partilha,
p
sim
multaneamente lúdico
o
e ped
dagógico, po
onto de parrtida para eventuais
e
exxplorações na área das ciências.
PLANO
O DE ACTIVID
DADES 2011
Sentidos e
em Acção
Entre o mo
ovimento, a música, a pintura, e a construç
ção tridimensional, estte program
ma de actividades
desenvolve
e-se em várrias sessõess, no Museu
u e no Parque de Serra
alves.
Pretende-sse explorar uma diverssidade de ssuportes, materiais
m
e processos
p
ccriativos, de
e forma dinâmica
e dialogada.
5. CRIAN
NÇAS, JOVENS E FAMÍLIAS
F
ACTIVIDAD
DES AO DOMINGO
Ver, experrimentar, criar, brinca
ar, passear , descansar, descontrrair, em peercursos de
e exploração, em
oficinas e exposiçõess, em conve
ersas e piqu
ueniques, à descobertta da arte e dos artisttas, mas tam
mbém
do ambiente, da biodiiversidade e da paisag
gem.
CINEMA
Ciclo de Ciinema, pela Associação
o Os Filhoss de Lumière
re, que se de
eslocará ao
o Centro Educativo com
m
programaçção adequa
ada ao públiico em caussa, procurando estimular a atençãão a certoss aspectos
temáticos dos filmes e criando um
u espaço d
de debate e partilha de
e ideias.
FÉRIAS EM
M SERRALV
VES
Durante ass férias de Natal, Pásc
coa e Verã o, convidam
mos os maiis novos a participar num
n
conjun
nto de
actividades criativas (dos 4 aoss 12 anos) q
que motivam
m aprendiz
zagens e deescobertas, em explorrações
divertidas no Museu e no Parque
e de Serralvves.
6. ADUL
LTOS
VISITAS
EXPOSIÇÕ
ÕES
O Museu d
de Serralvess apresenta
a um progr ama diverssificado de exposições . A visita orientada prrocura
contextuallizar as obras expostass, na perspe
ectiva de su
uscitar múltiplas interppretações e diálogos.
Sábados, 17h-18h | Do
omingos, 12h
h-13h
57
MUSE
EU E PARQU
UE
Esta é uma oporrtunidade para
p
descob
brir Serralve
es num perrcurso de exploração ddo Museu e do Parque
e
ular os sen
ntidos, con
ntextualiza o espaço, a arquitecctura e a história da
a
que, para além de estimu
instituição.
6h
Domingos, 15h-16
ÓQUIOS, SEMINÁRIO
OS, CURSOS
COLÓ
Os colóquios, sseminários e cursos constituem
m momenttos de refflexão em torno de temáticass
transversais, da
as práticas artísticas às problem
máticas do ambiente, de modo a criar um espaço de
e
diálog
go entre arrtistas, com
missários, in
nvestigadorres e o púb
blico interessado em ppensar criticamente a
sociedade conte
emporânea.
O pro
ograma resspectivo esstá detalhado no cap ítulo “Refle
exão sobre
e a Sociedaade Contem
mporânea”,,
págin
na 65.
7. PROJECTO
P
OS E PARC
CERIAS
Serra
alves desen
nvolve um conjunto de actividad
des que têm
m por objectivo aproffundar a re
elação com
m
autarrquias locaiis e instituições nacio
onais e inte
ernacionaiss que prom
movem a in
nclusão, o acesso
a
e a
fruiçã
ão dos espaços culturais, atravé
és de acçõ es pedagóg
gicas no âm
mbito da fo
ormação de públicos..
Media
ante cada ccontexto, ass intervenções são differentes quanto à dinâ
âmica, ao co
onteúdo, ao
o tempo de
e
permanência e a
ao question
namento.
MAÇÃO AU
UTARQUIA
AS
FORM
Desen
nvolvimento e implem
mentação de
e acções de
e formação para técnic
cos de museeus, bibliotecas, entre
e
outro
os serviços municipais,, no âmbito das parcerrias estabelecidas com
m autarquiass.
PROJ
JECTO METAS
Proje
ecto coorde
enado pela ADILO
A
(Asssociação pa
ara o Desen
nvolvimento
o Integrado
o de Lordelo
o do Ouro),,
com o apoio do programa ESCOLHAS
S, que visa promover a oferta cultural junto
o de criança
as e jovenss
oriundas dos b
bairros do Aleixo e da Pastel eira. Prete
ende-se po
ossibilitar a vivência de novass
PLANO
O DE ACTIVID
DADES 2011
experiências, atravéss de colabo
orações com
m as escollas destes bairros vizzinhos, assim como co
om as
respectivas famílias.
LEITURA FURIOSA
ealiza-se a 5ª
5 Edição da
d Leitura F
Furiosa, em
m parceria com a Assocciação francesa CARD
DAN,
Em 2011 re
coordenad
da pela escrritora Regin
na Guimarãe
es, com o objectivo
o
de
e levar a esccrita e a leitura a públicos
socialmentte desfavo
orecidos. Destacam-se
D
e os seguintes parceiros: Centtro Educattivo de Sa
anto
António, ccom joven
ns em regime semi-a
aberto; Co
omunidade Terapêuticca de Pon
nte da Pedra;
Associação
o Qualificarr para Incluir.
PARCERIA
AS COM UNIVERSIDA
ADES

MÓ
ÓDULOS DE FORMAÇÃO
O
Parcerias informais com
c
várias universida des no âmbito da colaboração eem formaçõ
ões pontua
ais e
módulos de mestrado
o, nas áreass da arte co
ontemporân
nea, educação e ciênciaas do ambie
ente.

EST
TÁGIOS
Acolhimen
nto de estagiários co
om vista a possibilittar aos jovens a aqquisição de
e experiências
profissiona
ais e a partilha de conhecimentoss no âmbito
o de acção da
d Fundaçã o de Serralves.

PARCERIAS TÉCNICO-CIE
ENTÍFICAS
Parcerias protocoladas em que as universsidades se assumem como
c
parceeiros técnic
co-científico
os e
colaboram
m no desenho de contteúdos e vvalidação de
e dados ge
erados nos programas educativo
os –
alguns exe
emplos:
- A realiza
ação de ca
apturas e recapturas
r
de borboletas no Pa
arque perm
mite a sua monitoriza
ação
contínua, para o que
e, são efectuados reg
gistos das espécies
e
am
mostradas em fichas de campo.. Os
dados gera
ados são pe
eriodicamen
nte enviado
os para a TAGIS (Centro de Conseervação de
e Borboletass de
Portugal) e inseridos na base de
e dados naccional, contribuindo pa
ara a inventtariação destes insecto
os a
nível do te
erritório.
- O Departtamento de
e Engenharria de Mina s da Faculd
dade de En
ngenharia dda Universidade do Po
orto
coordena a nível nacional um projecto ENE
EAS (Europ
pean Netwo
ork for the Environment Assessm
ment
59
and Services),
S
tutelado pe
ela AEA (Ag
gência Euro
opeia de Ambiente), que
q tem co
omo objectiivo gerar
dadoss científico
os de parâm
metros ambientais at mosféricos e hidrológ
gicos no paaís atravéss de uma
plataforma de iintercâmbio
o com as escolas. De
esta forma
a, os alunos monitorizzam caractterísticas
ambie
entais de lo
ocais identificados no
o Parque de
e Serralves, com instrrumentos ccedidos pela
a própria
equip
pa da FEUP, sendo esta
e
posteriormente responsável pela sua validação
o científica
a e pelo
tratamento esta
atístico que
e permite que estes da
ados sejam
m publicados
s na Intern et e partilh
hados em
rede com a AEA e com as comunidade
c
es científica
a e docente internacionais.
- A re
ealização de
e uma auditoria energ
gética e um a auditoria à qualidad
de do ar aoss edifícios escolares
e
com turmas do 12º ano, a análise de
e resultado
os e a iden
ntificação de
d oportuniidade de melhorias,
m
realiz
zada com a AdePorto,, bem como
o a apresen
ntação em contexto alargado no
o Dia da Energia em
Serra
alves permiite uma sensibilização
o dos órgã os de gesttão das esc
colas envo lvidas, prom
movendo
interv
venções nos edifícios que
q se traduzirão no a
aumento da
a eficiência energética..
ESCO
OLA-AMIGA
A
Assin
natura de u
um protoco
olo de colaboração en
ntre a Fundação de Serralves
S
e os Directores das
Escolas da DREN
N, que incen
ntiva a visitta de estud o a Serralv
ves em diversos momeentos do ano lectivo.
Neste
e âmbito, p
prevê-se a atribuição
o às escola
as mais asssíduas do Cartão ES
SCOLA-AMIGA, cuja
image
em será dessenvolvida pela Direcç
ção de Markketing e Desenvolvime
ento.
TURB
BINEGENE
ERATION TATEMODERN
Parce
eria com a Tate Mode
ern no âmbito de um p
projecto ed
ducativo intternacional que coloca
a escolas
de vá
ários países a trabalhar em conjun
nto. Serralvves é a "hub
b gallery" em
e Portuga l assumindo o papel
de me
ediador do projecto, ajudando
a
na
a selecção d
de 4 escolas e dando o apoio neccessário. O ponto de
0), artista presente na
partid
da será a o
obra de Mirroslaw Balk
ka (em 2010
n Colecção
o de Serralves, e Ai
Weiw
wei em 2011. No Reino Unido
U
este projecto co
onta com o apoio da Unilever. A T
Tate propõe
e que um
dos artistas-educadores da
a sua equipa
a oriente em
m Portugal um worksh
hop com divversas escolas.
PLANO
O DE ACTIVID
DADES 2011
8. COME
EMORAÇÃ
ÃO DE DIA
AS ESPECIIAIS
Em época
as e dias que se afigurem pe rtinentes, o Serviço Educativo dinamizarrá conjunto
os de
actividades convidand
do a comun
nidade esco
olar a aderirr.
NOITE E DIA INTERNA
ACIONAL DOS MUSEUS
S
Para come
emorar este dia, o SE
E propõe a mpliar a offerta de vis
sitas guiad as e oferecer ao púb
blico a
possibilida
ade de frequ
uentar uma
a oficina livrre, vocacion
nada para crianças,
c
jovvens e famíílias.
9. MICRO
O-SITE SE
ERRALVES/PROJE
ECTO COM
M ESCOLAS
Em 2011 o SE desenv
volverá um
m micro-site
e com objectivo de lançar o quee poderá viir a constittuir-se
como centro de reccursos para
a escolas, acessível online
o
, de modo a diisponibilizar informações e
materiais pedagógico
os para edu
ucadores e professore
es, e motivar uma aprroximação mais apelativa e
ao patrimón
nio de Serra
alves.
dinâmica a
10. SERRALVES EM
M FESTA 2011
Após 7 Edições o eve
ento “Serralves em Fe sta” já faz parte do ca
alendário dee festas da cidade do Porto
e do País, sendo um dos maiore
es festivais de expresssão artística
a contempo
orânea da Europa
E
e o maior
em Portug
gal, com acttividades pa
ara todas ass idades, pa
ara todas as
s famílias.
Como tem
m vindo a acontecer
a
desde
d
a 1ª edição, em
m 2011 no primeiro
p
fim
m-de-seman
na de Junh
ho, os
portões da Av. Marechal Gom
mes da Cossta abrir-se
e-ão ao pú
úblico, logo
o às 8 horras da man
nhã e
permanece
erão aberttos ininterrruptamentte durante
e quarenta
a horas, ppermitindo aos visittantes
assistirem e participa
arem nas mais diversass iniciativass que Serralves terá paara oferece
er.
A madruga
ada de dom
mingo é já um
u marco n
na programação, pela concentraçção de milhares de pesssoas,
divididas e
entre os co
oncertos do
o Serralves no prado e a visita nocturna
n
ao
o Museu. Mas são vários os
momentoss que vão desde as artes plásticass, ao teatro
o, dança, jaz
zz, música cclássica, ro
ock, cinema,, novo
e de
circo, perfformances,, instalaçõe
es, bem co
omo um vasto
v
conju
unto de acctividades educativas
e
formação que merece
em destaqu
ue numa pro
ogramação que terá mais
m de 90 eeventos.
Para 2011 o Serralves em Festa visa
v
concre tizar os seg
guintes obje
ectivos:
61
a)) Afirmar iinternacion
nalmente o Serralves e
em Festa, os
o criadores
s portuguesses, a cidad
de e o País,,
através d
de uma efectiva promoção intern
nacional do evento jun
nto do gran
nde público,, em paísess
alvo em ttermos turíísticos – Esp
panha, Fran
nça, Itália, Alemanha
A
e Reino Uniddo;
b)) Aumenta
ar a atractiividade do destino “P
Porto e Norte de Porttugal”, com
m a realização de um
m
festival q
que marca o roteiro dos
d grande
es eventos europeus, inserindo o Porto no calendário
o
cultural d
da Europa, assim capta
ando novoss turistas e fidelizando
o os que já n
nos visitaram;
c)) Consolida
ar o papel da Fundaçã
ão como um
m dos mais importante
es pólos dee atracção turística
t
do
o
Porto e d
do Norte do País, inte
ensificando o já elevad
do nível de actividadee, a multipliicidade dass
iniciativa
as, a diversiidade dos lo
ocais onde se realizam
m e o inespe
erado horá rio a que ocorrem,
o
de
e
forma a a
apresentar uma anima
ada program
mação para
a todos os públicos;
p
d)) Qualificar a oferta turística com
c
um co
onjunto de acções em
m que a co
omunidade nacional e
estrange
eira, enquan
nto artista e enquantto público, é chamad
da a partic ipar, numa
a óptica de
e
turismo ccriativo, qu
ue proporcio
ona um con
njunto de experiências
e
s que possi bilitam a participação
o
no proce
esso criativo
o, visando-sse desta fo
orma coloca
ar este Projjecto ao se rviço da co
onsolidação
o
e interna
acionalizaçã
ão da Região e do Paíss.
Terá também ccontinuidad
de a apressentação d
de activida
ades fora dos muross da Fundação, com
m
apressentações e animação
o cultural no
n Aeropor to e na Ba
aixa do Porto e em ou
utros locaiss ainda em
m
estud
do.
11. FESTA DO OUTONO
Em 2011, no fina
al de Setem
mbro, para celebrar
c
o in
nício da nova estação, terá lugarr a 3ª Ediçã
ão da Festa
a
do Ou
utono.
Como
o habitualm
mente, estarão disponíveis um co
onjunto de actividades
s diversificaadas e cria
ativas, para
a
todass as idades, que reaviv
vam antigass tradições e costumess do Outono
o.
A Fessta do Outo
ono contará
á com uma programaçção variada que incluirrá diversas artes como
o a música,,
o teatro de marrionetas, o cinema, vissitas guiada
as e oficina
as em família. Haverá ainda lugarr para uma
a
PLANO
O DE ACTIVID
DADES 2011
Feira do Liivro Infantil e uma Feira de Produ
utos Biológicos, com venda de co mpotas, ervas aromátticas e
azeites.
Por tudo issto, a Festa
a do Outono em Serra
alves preten
nde ser uma grande c elebração da
d nova esttação,
dos seus p
produtos típ
picos e das suas
s
tradiçõ
ões.
12. NATA
AL EM SER
RRALVES
Para esta quadra tã
ão especial, a Fundaçção irá org
ganizar um programaa de várioss fins-de-se
emana
especialme
ente dedica
ados às fam
mílias. Com um espírito
o bem natalício, serão
o apresentadas um con
njunto
de activida
ades diverssificadas e criativas, para todass as idades
s: o Natal eem Serralv
ves contará
á com
música, teatro de marionetas, cinema, conttadores de histórias, visitas orien tadas e ofic
cinas em família.
ves, atravé
és de uma selecção especial dee livros pa
ara o Nata
al e o
Também a Livraria de Serralv
a com sabo
Restaurante de Serra
alves, com uma
u
ementa
or a Natal, estarão
e
umaa vez mais envolvidos nesta
celebração
o.
Como habitualmente,, a partir da
a segunda q
quinzena de
e Novembro e todo o mês de Dez
zembro, rea
alizarse-á o Bazar de Natal da Fundação de Serra
alves.
63
PLANO DE ACTIVIDADES 2011
2.4. R
REFLEX
XÃO
E
ES
STUDO
SOB
BRE
A
SOCIEDA
ADE
C
CONTEM
MPORÂN
NEA
1. PROG
GRAMAÇÃ
ÃO – LINHA
AS GERAIIS
A promoçã
ão de um co
onjunto de iniciativas de reflexão
o sobre o co
ontemporân
neo, nas suas mais variadas
vertentes, constitui um dos eix
xos estraté
égicos da Fundação
F
de
d Serralvees, que asssim cumpre
e uma
componen
nte fundame
ental da sua
a Missão.
O leque te
emático desstas iniciativ
vas é muito
o diversifica
ado, desde as conferê ncias de du
uração trim
mestral
ou semesttral, que ab
bordam as temáticas da nova ec
conomia, da
a política, dda arte con
ntemporâne
ea, do
ambiente, da arquite
ectura, dass indústria s criativas até um conjunto
c
d e acções mais localiizadas
temporalm
mente e de ambição
a
ma
ais restrita..
CONFERÊNCIAS, SEMIN
NÁRIOS E DEBATES
1.1.
RIAL – NOV
VOS PARADIGMAS D
DA CONTEM
MPORANEIDADE
O IMATER
A Realização deste ciclo de conferência
as/debates, da respo
onsabilidadee de Artur Castro Neves,
N
pretende d
dar uma ex
xpressão pú
ública amp liada a um conjunto de
d preocuppações relac
cionadas co
om as
políticas públicas naccionais.
o fundamenta-se em três considerrações básiicas:
O projecto
1.
An
natureza cada vez maiss imaterial da produçã
ão industrial contempo
orânea;
2. A ccriatividade e a inovaç
ção como fa
actores dom
minantes de
e competitivvidade e, decorrentem
mente,
o p
papel central da gesstão e exp
ploração da propried
dade inteleectual (PI) nas actividades
eco
onómicas acctuais;
3. O ffuturo de Portugal no
n contexto
o de uma configuraç
ção geoeco
onómica em
m que a gestão
g
com
mpetitiva dos
d
territó
órios é de
ecisiva no quadro da
d liberalizzação do comércio e da
mundialização
o em curso.
d reflexão:
E propõe ccomo temass centrais da
 As teccnologias electrónicas da inform ação e da comunicaçã
ão passara m a ocupar no conjun
nto da
nossa vida (pessoal, social, profissiona
al e política
a) um pape
el determinaante enqua
anto platafo
ormas
65
organizacionais e operacionais, a ponto de não ser mais possível separar o que pertence ao
domínio das tecnologias do que pertence aos domínios económico e social;
 A actividade industrial traduz-se cada vez mais na produção de bens públicos e semipúblicos e na
oferta de serviços complexos;
 Em consequência, a criação, gestão e exploração da PI surge como um factor crítico de
competitividade na actividade económica global e como uma prioridade das políticas públicas dos
Estados;
 O papel central da PI implica, a montante, a eleição da inovação e da criação como critérios pilares
do desenho dos processos económicos, tanto dos negócios em geral, como dos processos fabris e
das organizações e relações industriais;
 Uma economia fundamentalmente dependente da capacidade organizadora da inovação e da
criação exige políticas públicas visando a criação de capital humano e social, por um lado, e o
fomento das indústrias criativas e em especial das indústrias culturais, por outro lado.
Os conferencistas, moderadores e temas serão os seguintes:
1. Diogo de Lucena: A riqueza intangível e a inovação na nova economia, com moderação de João
Cravinho
2. Augusto Mateus: As indústrias culturais e criativas portuguesas, com moderação de Alberto de
Castro
3. Ismael Augusto: Uma sociedade em alta definição, com moderação de Artur Pimenta Alves
4. António-Pedro Vasconcelos: O futuro da ficção no século XXI, com moderação de Francisco José
Viegas
5. Diogo Vasconcelos: As novas organizações do social no século XXI, com moderação de José Dias
Coelho
6. António Figueiredo: Cartografia da criação intelectual - o Norte de Portugal, com moderação de
Victor C. Simões
7. Artur Castro Neves: A produção de Valor Público, com moderação de Nuno Morais Sarmento
8. Daved Barry: A arte da governança, com moderação de Delfim Sardo
9. Élie Cohen: A estratégia de Lisboa: os europeus sonharam-na; os chineses realizaram-na, com
moderação de Serras Gago
10. Carlos Costa: O financiamento global da inovação, com moderação de José Manuel Durão Barroso
ARTE, POLÍTICA, GLOBALIZAÇÃO
Activismo, cidadania, revolução, utopia, democracia, comunidade, são alguns dos conceitos
subjacentes a este programa, estruturado de modo a incluir diferentes formatos – conferências,
workshops, conversas com artistas – na perspectiva de constituir uma plataforma de pensamento e de
PLANO DE ACTIVIDADES 2011
acção que
e cruza fron
nteiras disc
ciplinares, g
geográficass e teóricas
s, sublinhan
ndo a relevância do po
olítico
as na actua
alidade. Pol
olítica em Exposição
E
, Existência
E
P
Precária, Multidão
M
e Esfera
E
nas práticas artística
Pública, sãão alguns dos temas em
e destaqu e entre Novembro de 2010 e Maarço de 20111, em articu
ulação
com a exposição “Às Artes Cidad
dãos!”, no â
âmbito das Comemora
ações do Ceentenário da
a República
a.
SAÇÕES E COLABOR
RAÇÕES
IMPROVIS
A improvissação é um
ma das cara
acterísticass mais inov
vadoras das
s vanguard as do sécu
ulo XX. O uso
u do
acaso, bem
m como a co
olaboração entre artisstas provenientes de diferentes li nguagens e disciplinass, veio
redefinir a natureza
a do proce
esso artíst ico nas dé
écadas de 1960 e 1 970, quer pela freq
quente
incorporaçção do espe
ectador na obra, quer pela constrrução de plataformas de colabora
ação entre áreas
diferenciad
das, tais co
omo as arte
es visuais, a performa
ance, a dan
nça, a mús ica, o teatrro, o cinem
ma e o
vídeo. Este
e é um prog
grama que prevê a rea
alização de várias man
nifestações culturais, de
d entre as quais
se destaca
am os sem
minários que abordam
m o legado da Judson Church D
Dance The
eatre e do Black
Mountain C
College.
AMBIENTE EM DEBA
ATE
O objectivo destes en
ncontros mensais
m
em parceria com a Liga para a Pro
otecção da Natureza é o de
difundir in
nformação e contribuiir para am pliar conhe
ecimentos em matériaa de ambie
ente, apoiando a
participaçã
ão da socie
edade civil e das suas organizaçõ
ões na disc
cussão desttas problem
máticas. Em
m 2010
assinala-se
e o início da Década das
d Nações Unidas dos Desertos e do Combbate à Dese
ertificação, e em
2011 celebrra-se o Ano
o Internacio
onal das Flo
orestas. Esttes dois tem
mas constitu
uem o pontto de partid
da dos
debates prrogramadoss.
1.2.
CURSOS
TEMAS DE
E HISTÓRIIA DA ART
TE
Este curso
o pretende efectuar um mapa d
de questõe
es da arte do século XX, orienttado a parrtir de
grandes te
emáticas qu
ue atravesssam as váriias práticass artísticas.. O curso pprivilegiará uma perspectiva
alargada e
em termos geográficos
g
s e culturaiss.
67
À VO
OLTA DOS J
JARDINS: CONHECIM
MENTOS E PRÁTICA
AS
Apren
ndizagem e experime
entação de
e técnicas aplicadas à conserva
ação de jarrdins, atrav
vés de um
m
progrrama de cursos práticos – da agrricultura bio
ológica às técnicas
t
de
e podar árv ores e arbu
ustos – que
e
familiarizam os participantes com o sa
aber envolvvido na consstrução e gestão de esspaços verd
des.
TÓRIA DA A
ARTE
HIST
Prete
ende-se com
m este cursso estudar os movime
entos da Hiistória da Arte
A
Moder na e Conte
emporânea,,
promovendo a rreflexão e visão
v
crítica sobre oss artistas e obras abordadas. A pprodução deste
d
curso
o
tem como
c
objectivo a formação e fidelização doss nossos públicos.
MAST
TER CLASS DE ESCR
RITA CRIATIVA
Curso
o restrito a
ao número de particip
pantes, ape
enas abordados por convite,
c
quee visa a fo
ormação de
e
dos seus te
poten
nciais autorres cujo intu
uito seja a publicação
p
extos criativ
vos.
A selecção doss participan
ntes será efectuada
e
pelo Dr. Mário
M
Cláud
dio, de enttre os alun
nos que já
á
frequ
uentaram ass várias edições do Ate
elier de Esccrita.
PINT
TURA E SEX
XUALIDAD
DE
Curso
o leccionado pelo Proffessor Júlio
o Machado Vaz, pretende reflecttir sobre ass ligações, implícitas
i
e
explíc
citas, que e
existem enttre a Pintura e a Sex ualidade. O formador irá debruççar-se sobre a análise
e
psicológica de algumas obrras de arte.
UITECTUR
RA CONTEM
MPORÂNEA
A PORTUG
GUESA
ARQU
O currso abordará temas, obras
o
e autores que marcaram e marcam a Arquitecctura Portu
uguesa. Em
m
deterrminadas se
essões, está
á prevista a presença d
de alguns testemunhos consagra dos.
CINE
EMA DE AN
NIMAÇÃO
Histórias de risccos com vid
da – Do Mick
key ao Wal l-E | Este curso será le
eccionado ppelo crítico de cinema
a
Mário
o Augusto.
Propõ
õe-se uma viagem ao
a universo
o do cinem
ma de animação, desde os pr imeiros de
esenhos àss
verda
adeiras estrrelas de cinema.
PLANO
O DE ACTIVID
DADES 2011
COMUNID
DADE DE LEITORES
Este curso
o será leccio
onado pelo escritor co ntemporân
neo Gonçalo
o M. Tavare s.
“A arte, ne
este caso a literatura, disse desd
de sempre ANTES,
A
a vida
v
que se vive em nó
ós, e quand
do (re)
encontram
mos a frase,, ou mesmo
o o livro, qu
ue nos reve
ela sentimo-nos menoss sós, fazem
mos comun
nidade
com o mu
undo. Por isso
i
mesmo
o propomo
os a leitura
a partilhada
a de váriass obras, de
e vários au
utores.
Porque a literatura é uma prome
essa de feliccidade (Ste
endhal).
Pôr em comum o prazer dos livrros, criar ou
u reforçar elos
e
de sociabilidade eem torno da
a leitura, diiscutir
e problema
atizar pontos de vista não necesssariamente convergentes.“ Gonçaalo M. Tavares
1.3.
WO
ORKSHOPS
S
RUI MOTA
A CARDOSO CONVIDA
Ciclo de conversas com
c
o Professor Mota
a Cardoso onde o intuito será t razer conv
vidados nass mais
diversas áreas. A Psiccanálise asssociada a d iferentes te
emas da nossa actualiddade.
AFIA - ANT
TÓNIO SÁ | NÍVEL INT
TERMÉDIO
O
FOTOGRA
Sem perde
er de vista
a a tecnolo
ogia, este w
workshop visa
v
devolver o gosto
o pelo olhar. Abordando as
metodolog
gias e procedimentos técnicos, p
pretende-se
e com este
e workshopp, trabalharr acima de tudo,
uma abord
dagem pesssoal – uma visão
v
perso nalizada e poética.
O worksh
hop será leccionado pelo fotó
ógrafo António Sá, estando a berto aos alunos que já
frequentarram as ediçções anterio
ores.
BANDA DESENHAD
DA PARA TEENAGER S
Neste currso será fe
eita uma introdução às técnica
as e proce
essos habittualmente utilizados pelos
profissiona
ais da ban
nda desenh
hada. Desti nado a qu
uem gosta de desenh
har, escrev
ver e de contar
c
histórias. E
Este workshop consiste num co njunto de desafios
d
qu
ue darão orrigem a um
ma publicaçção de
tiragem re
eduzida, de produção artesanal
a
e será direc
ccionado pa
ara um púb lico teenag
ger, dos 12 aos
a 16
anos.
69
IMPR
ROVISAÇÕES – MÚSICA EXPER
RIMENTAL
O
workshop
w
de
Música
experrimental
surge
no
o
contexto
do
pprograma
expositivo
o
Impro
ovisações/C
Colaborações. Pretende-se que os forma
andos fiquem despe rtos para a criação
o
espon
ntânea de M
Música Experimental. Pretende-s e que seja um momen
nto para ex ploração da liberdade
e
de ex
xpressão criiativa.
IMPR
ROVISAÇÕES – ARTE
ES PERFOR
RMATIVAS
S
O
workshop
w
de
Arte
es
Performativas
ssurge
no
o
contexto
do
pprograma
expositivo
o
Impro
ovisações/C
Colaborações. Pretende-se que os forman
ndos fiquem desperto
os para a expressão
o
corpo
oral e actin
ng, associad
dos à Perfo
ormance. Prretende-se que seja um momentto para exp
ploração da
a
liberd
dade de exp
pressão cria
ativa.
CURA
ADORIA
Este Workshop
W
e
estará orien
ntado para a prática da
a.
a Curadoria
Utilizando o kno
now-how intterno da Fundação, ppretende-se
e dar aos formandos
f
uma visão
o global da
a
discip
plina, a par dos testem
munhos prá
áticos da eq
quipa de Curadores. A montagem
m de expossições será
á
um te
ema que será abordado como um
ma das exten
nsões prátic
cas desta disciplina.
ILUSTRAÇÃO
Workshop orienttado para a aprendiza
agem das té
écnicas e prrocessos bá
ásicos da ilu
ustração. Pretende-se
P
e
que este
e
worksh
hop, em dife
erentes níve
eis, abranja
a 2 tipos de públicos: te
eenagers e adultos.
FOTO
OGRAFIA - VIRGÍLIO FERREIRA
A | NÍVEL IINTERMÉD
DIO
Este workshop pretende abordar
a
as principais fases da realização do retrato
o fotográfic
co, trata-se
e
assim
m de uma fformação destinada
d
a compreen
nder as várias fases do processso técnico e criativo..
Análise de algum
mas estraté
égias na fottografia de retrato desde o século XIX até h
hoje. Serão abordadass
deterrminadas m
modalidadess de repressentação: rretrato psicológico e contextua lizado, retrrato social,,
retratto ficcionado e auto-retrato. A relação en
ntre o retra
atista e o retratado,
r
a ideia e a técnica, o
projecto pessoal e a encom
menda.
o aos alun
O wo
orkshop se
erá lecciona
ado pelo fotógrafo
f
V
Virgílio Ferrreira, esta
ando aberto
nos que já
á
frequ
uentaram ass edições an
nteriores.
PLANO
O DE ACTIVID
DADES 2011
CONVERS
SAS SOBRE
E: IDEIA CO
ONCRETIZ
ZADA EM NEGÓCIO
N
Estas Conv
versas visam dar competências e
empresariaiis aos criativos - negó cios criativos, instrum
mentos
negociais, projecto de
e negócio. Os
O formado
ores serão diferentes
d
para
p
cada seessão/tema
a.
RIA
JOALHAR
Workshop orientado para
p
a apre
endizagem d
de diversass técnicas da
d Joalhariaa de Autor. Pretende-sse que
sejam abo
ordados dife
erentes tipos de mate
eriais (prata, silicone, borracha, cobre) sen
ndo que terremos
formadore
es diferente
es em cada ciclo, com o respectivo know-how
w nessa áreea específica.
CERÂMICA
p
a apre
endizagem d
de diversass técnicas de Cerâmicaa.
Workshop orientado para
1.4.
EXPERIÊNCIA
AS
SERRALV
VES AO LUAR
Para que p
possa apreciar e perceber de qu
ue forma co
onstruímos as ideias, ppessoais e intransmisssíveis,
numa noite
das paisag
gens que ha
abitamos, convidamos a visitar o Parque de Serralves n
e de lua che
eia. As
visitas terã
ão a duraçã
ão aproxima
ada de 1 horra e 30 min
nutos.
VISTAS S
SAZONAIS
S AO PARQ
QUE
Visitas guiiadas para exploração
o do Parqu e de Serralves em differentes Esstações do Ano. O intuito é
observar a vegetação
o do Parque
e, com cara cterísticas específicas em determ
minadas altu
uras do ano
o.
Estas visita
as serão efectuadas pela Direcçã
ão do Parqu
ue.
JORNADA
AS FOTOGR
RÁFICAS
Périplos fo
otográficos pela Funda
ação e pela
a cidade do
o Porto com
m o objectivvo de obterr registo grráfico,
fotográfico
o, vídeo, tud
do o que a imaginação
o e a inspira
ação permittirem. Acom
mpanhadas por António Sá.
VISITA ÀS
S RESERVAS
Visita guia
ada às Rese
ervas do Museu de Se
erralves, de
estinada ao público em
m geral, com
m o objectiivo de
dar a conh
hecer as obrras da Colecção.
“SERRALVES CONV
VIDA” CHE
EFES DE CO
OZINHA
do Chefes de diferente
es tipos de ccozinha, esta experiên
ncia visa en
nsinar a con
nfeccionar pratos
p
Convidand
de comida
a Japonesa
a, Sushi, No
ouvelle Cuiisine, italiana e de ou
utras proveeniências. Esta experiência
poderá aprresentar 2 componenttes: show co
ooking ou curso
c
prátic
co.
71
CONV
VERSAS C
COM ARTIS
STAS
Estess momento
os, com ligação dirrecta, ou à exposição patente ou a m
movimentoss da arte
e
conte
emporânea,, servirão para
p
formarr os nossos públicos. O que está por
p detrás dda obra de arte, o que
e
influe
encia o artissta, modos de trabalha
ar a arte, sã
ão temas que poderão
o vir a ser t ratados, ap
proximando
o
a arte
e dos públiccos.
1.5.
O CULTUR
TURISMO
RAL
Em 2011 vai ser realizada uma
u
selecçã
ão de destin
m foco na co
omponente
e
nos, constrruindo programas com
cultural, como ffactor diferenciador e revelando um equilíb
brio entre o programaa da viagem
m e o custo
o
inerente.
PLANO
O DE ACTIVID
DADES 2011
2.5. IN
NDÚSTRIAS CRIATIV
VAS
1.
PROG
GRAMAÇÃ
ÃO – LINHAS GERA
AIS
As Indústrrias Criativa
as têm eme
ergido nos últimos an
nos como um
u importaante vectorr de actuaçção da
Fundação, que constituiu um dos seus eixo
os estratégicos. O Prog
grama de A
Acção INSER
RRALVES agrega
as activida
ades desen
nvolvidas ne
este domín
nio, integrando, nomeadamente, actividade
es da incub
badora
INSERRAL
LVES, acçõe
es de refle
exão e deb
bate sobre as Indústrias Criativvas e diversos contriibutos
prestados pela Funda
ação de Serralves para
a a consolid
dação do Clu
uster de Inddústrias Criiativas da Região
R
do Norte.
O presente documen
nto apresen
nta e propõ
õe o Plano de Activid
dades relatiivo ao Programa de Acção
A
INSERRAL
LVES para o exercício 2011.
2
2. INSERRALVES
S
2.1. GESTÃO
Em 2011, a incubado
ora INSERRALVES com
mpletará 3 anos de actividade,
a
s
conclu
uído o
após ter sido
primeiro cciclo complleto de 2 anos
a
de in
ncubação das primeira
as empresaas acolhida
as. Durante
e este
período, o
observou-se
e alguma rotatividad
de de projjectos na incubadoraa, pelo que o estágio de
maturidade e desenv
volvimento dos projecttos presenttemente ins
stalados (bbem como os
o que se espera
e
vir a installar durante 2011) é mu
uito heterog
géneo. É igualmente ampla a áre a de actuaç
ção de cada
a uma
das iniciativas em pa
articular, se
endo que se
e verifica alguma
a
tend
dência paraa os novos projectos terem
componen
ntes tecnoló
ógicas mais acentuada
as.
Esta realid
dade levantta novos de
esafios e in crementa a exigência relativameente ao aco
ompanhame
ento e
apoio a pre
estar aos in
ncubados.
A equipa d
de gestão da
d incubado
ora continu
uará a assumir a coordenação e monitorização do pro
ocesso
de desenvolvimento dos
d projectos, o apoio
o na procura de merca
ados e a faccilitação do
o acesso a apoios
a
provenienttes de instituições púb
blicas e fun dos comunitários. Nom
meadamentte será dad
da continuid
dade a
acções taiss como:
73
 Facilitar contactos comerciais, de onde se espera que resultem significativas oportunidades de
negócio para algumas das empresas
 Facilitar contactos com outras entidades relevantes, tais como, por exemplo, o IAPMEI, AICEP,
entre outras
 Promover a contratação por parte da Fundação de Serralves de serviços a algumas das
empresas instaladas
 Promover a venda na loja de Serralves de produtos de algumas das empresas instaladas
 Promover acções de divulgação, com expressivo impacto mediático (reportagens em jornais, na
rádio e na televisão)
 Partilhar informação relevante sobre as empresas instaladas, através da página FACEBOOK do
INSERRALVES
 Promover e facilitar o encontro com investidores e financiadores
O comité de avaliação e acompanhamento do INSERRALVES, composto por uma equipa
multidisciplinar interna da Fundação de Serralves, dotada de reconhecidas competências nas áreas da
gestão, finanças, comercial e recursos humanos, continuará a monitorizar mensalmente o
desenvolvimento dos negócios instalados, dando-se assim seguimento aos mecanismos de apoio e
controlo implementados em exercícios anteriores.
Em 2011, espera-se concluir a fase de incubação relativamente aos projectos cujos processos decorrem
há mais de dois anos, bem como se espera que as restantes empresas consolidem as suas posições
comerciais, desenvolvendo contactos regulares com potenciais clientes e outras entidades, e
aumentando significativamente e de uma forma consolidada, o volume de negócios e a carteira de
clientes.
2.2. INCUBAÇÃO VIRTUAL
Será disponibilizado um modelo de Incubação Virtual que permita prolongar a ligação do
INSERRALVES com projectos com potencial e que tenham terminado o seu ciclo de incubação física
(estimado à partida como sendo de 2 anos). Neste contexto, a ligação seria estabelecida através da:
 Possibilidade da empresa poder continuar a utilizar a marca INSERRALVES
 Acesso a informação privilegiada, a acções de formação e eventos organizados para o
INSERRALVES

Acompanhamento periódico e coaching de gestão
 Facilitação de contactos
PLANO DE ACTIVIDADES 2011
2.3. FORMAÇÃO
ções de forrmação, ten
ndo em con
nta a estrattégia de formação deffinida,
Serão implementadass novas acç
o as necesssidades esp
pecíficas qu
ue decorrem
m da fase de
d incubaçãão em que as empressas se
bem como
encontrare
em.
Continuará
á a privileg
giar-se acçõ
ões curtas,, do tipo se
eminário / “workshopp”, promovendo a tro
oca de
experiências e de conhecimen
c
ntos. Será igualmente
e explorada
a a possibbilidade de se ofereccer às
empresas acções de “formação
on the job”” / acções de consultorria.
“
Procurar-sse-á desenv
volver uma acção por ssemestre.
Neste enquadramento, será dado enfoque ao estabele
ecimento de parceriass com instituições tais como
a EGP-UPB
BS, no sentiido de se asssegurar qu
ualidade e reconhecim
r
mento em reelação às fo
ormações e apoio
de consultoria a presttar aos incu
ubados.
MUNICAÇÃO
2.4. COM
Será dada
a continuida
ade à presença do IN
NSERRALVE
ES no FACE
EBOOK, ten
ntando dinamizar cad
da vez
mais este e
eficaz meio
o de comunicação.
Sendo o FA
ACEBOOK um importa
ante meio d
de comunic
cação das empresas in
ncubadas, regista-se o facto
de o mesm
mo estar ta
ambém a ser
s utilizad o para divulgar outra
as acções ddesenvolvia
as no âmbiito do
Programa de Acção INSERRALV
VES.
Em 2011 será igualmente equac
cionada a p
possibilidad
de de se de
esenvolver e impleme
entar um site de
internet esspecífico pa
ara o INSER
RRALVES.
2.5. NOV
VAS EMPRE
ESAS
A ocupaçã
ão da incub
badora con
ntinuará a sser um objjectivo a cu
umprir duraante o ano
o 2011. O Prémio
P
Nacional d
de Indústria
as Criativas e a inicia
ativa POP’ss continuarrão a ser i mportantess referênciias no
sentido de
e se identificcarem e integrarem no
ovos projec
ctos na incu
ubadora.
Continuará
á a ser conssiderada a possibilidad
de de recep
pção de can
ndidaturas dde novos projectos, attravés
dos proce
edimentos e meios definidos
d
e
em exercíciios anterio
ores. Serão
o reforçado
os os meio
os de
divulgação
o desta posssibilidade.
Caberá ao
o comité de
e avaliação
o e acompa
anhamento do INSERR
RALVES a análise e decisão
d
sob
bre os
projectos a admitir na
a incubadorra.
Os projectos serão integradoss na incub
badora em função da disponibbilidade de espaços vagos
observada.
2.6. NETWORKING
Será dada continuidade à iniciativa “Sessõe
es Abertas do INSERRALVES”.
O modelo a aplicar co
ontinuará a ser aberto
o e informal sendo que
e se procur ará promov
ver uma refflexão
interna, a partir da qu
ual poderão
o resultar a lgumas melhorias em torno destaa iniciativa.
Estima-se que a perio
odicidade de
estas acçõe
es continue a ser mens
sal.
75
3. INSERRALVES – Actividades de Promoção das Indústrias Criativas
3.1.
PRÉMIO NACIONAL DE INDÚSTRIAS CRIATIVAS
Durante 2011 será mantida a colaboração com a UNICER no sentido de se promover e organizar o
Prémio Nacional de Indústrias Criativas. No próximo ano terá lugar a terceira edição deste evento, do
qual se espera que mantenha o nível qualitativo e quantitativo das edições anteriores.
Deste modo dá-se um importante contributo para a visibilidade do sector, bem como para a
identificação e desenvolvimento de iniciativas empresariais, na área das Indústrias Criativas, com
elevado potencial.
3.2. VISIBILIDADE INTERNACIONAL DO INSERRALVES
Tendo em conta o caminho percorrido pela Fundação de Serralves até ao momento na área das
Indústrias Criativas, torna-se imprescindível viabilizar a internacionalização do INSERRALVES,
aportando-lhe dimensão e massa crítica.
Assim, pretende-se integrar a rede internacional EICI – European Interest group on Creativity and
Innovation, promovendo a execução de actividades em conjunto com os seus parceiros, alargando
horizontes, o alcance e o impacto do INSERRALVES através da organização de:
 Fórum de discussão e reflexão sobre o Empreendedorismo Criativo

Missão institucional Portuguesa a um centro de incubação de Indústrias Criativas que se
assuma como Case Study
Com estas acções pretende-se:
 Promover a importância das Indústrias Criativas, bem como o seu impacto noutros sectores
locais e europeus
 Dinamizar a partilha de boas práticas – interligando especialistas e iniciativas nacionais e
estrangeiras
 Criar sinergias entre as actividades e interesses dos vários participantes, permitindo que estes
falem a uma só voz junto de instâncias europeias, apresentando propostas e projectos
conjuntos
3.3. CLUSTER DE INDÚSTRIAS CRIATIVAS
Em 2011 a Fundação de Serralves permanecerá empenhada na consolidação do Cluster de Indústrias
Criativas da Região do Norte, motivo pelo qual está disponível para o desenvolvimento de actividades
em conjunto com a ADDICT, IAPMEI, AICEP, CCDR-N, entre outros.
3.4. FÓRUNS DE DISCUSSÃO E DEBATE
A Fundação de Serralves continuará igualmente disponível para participar em sessões públicas de
reflexão e debate sobre as Indústrias Criativas.
PLANO DE ACTIVIDADES 2011
3. PR
ROJECT
TOS ES
SPECIA
AIS
Em causa estão proje
ectos que sã
ão program
mados por diversas
d
áre
eas de activvidade da Fundação e, como
tal, configuram uma natureza transversal ou que se apresentam
m como esttruturais pa
ara a Instituição,
situando-se para além
m da oferta cultural da
a Fundação..
Estes proje
ectos com natureza
n
esspecial, são
o doravante designados por PE.
De seguida
a identificam
m-se os PE a promove
er e/ou a da
ar continuidade ao longgo de 2011:
3.1.
A
AUTARQ
QUIAS
No desenv
volvimento das suas actividades
a
com a Com
munidade, a Fundação
o de Serrallves tem vindo a
aprofundar novas fo
ormas de colaboraçã
ão com Au
utarquias de
d todo o País, estabelecendo bemo das
sucedidas parcerias que têm permitido
p
o alargame
ento da red
de de acessso e de aproximaçã
a
populações locais à arte e à cultura.
Para 2011,, pretende--se continu
uar e pote
enciar estass actividad
des com ass Autarquias, desta forma
f
alargando o âmbito geográfico da
d acção da
a Fundação, numa óptica de desceentralização.
e Acção, ppara além da
d realização de
Para 2011 é propõe-sse a implementação do seguintte Plano de
alhe se en
ncontra no
o presente Plano dee Actividad
des no ca
apítulo
acções exxpositivas, cujo deta
“Itinerânciias Naciona
ais”:
FORMAÇÃO
São várioss os pedid
dos de form
mação que
e as autarq
quias nos dirigem,
d
naas mais div
versas áreas de
competênccia de Serra
alves, em particular na
a do Serviço
o Educativo
o.
Para 2011, propomos a realizaçã
ão de uma a
acção de fo
ormação com carácterr mais gene
eralizado, em
m que
se partilhe
em boas prráticas e ex
xperiências em diversas disciplinas promovvidas por Se
erralves (gestão,
museológica, jardins,, contratual, financeirra, marketin
ng, mecena
ato, etc.), ppara além da
d realização de
acções de formação em formatto modular , nas seguiintes áreas: Jardins, M
Montagem de Exposiçções e
Manuseam
mento de Ob
bras de Arte
e, Biblioteca
as, Indústrias Criativas
s, entre outtras.
CANDIDAT
TURAS
Porque se
e reconhece que o fiinanciamen
nto público nacional é insuficie nte para a realização dos
diversos p
projectos que
q
as auttarquias se
e propõem
m realizar, Serralves tem procu
urado apoiar os
Municípioss no sentido
o de serem exploradass possíveis fontes de financiameento comunitário em função
da naturezza do(s) pro
ojecto(s) pre
etendido im
mplementarr.
Em concre
eto, ao lon
ngo de 20111 será dad
do início ao
o projecto ART@BIBL
LIO, dirigido às Biblio
otecas
Municipaiss, que consttitui uma ca
andidatura apresentad
da por cinco Município
os Fundado
ores de Serralves
a financiam
mento pela CCDR-N e através do qual Serralves surge como
c
um p restador de
e serviços na
n sua
área de co
ompetência, em concre
eto atravéss da apresentação de uma Expos ição temática de “Livrros de
77
Artista” e da promoção de um Programa de Actividades que inclui acções de formação, conferências,
oficinas e leituras.
BIBLIOTECAS
Na sequência da celebração de protocolos neste âmbito, ainda no último trimestre de 2010, ao longo
de 2011 fomentar-se-ão acções de permuta/oferta de publicações às Bibliotecas Municipais.
INDÚSTRIAS CRIATIVAS
Serralves tem assumido o estatuto de parceira com várias autarquias, prestando assessoria, com vista
à constituição de projectos nesta área.
ASSESSORIA CULTURAL
A pedido de várias autarquias, a Fundação tem vindo a colaborar na criação de centros culturais e de
outros projectos nesta área.
SITE
Em parceria com o Serviço de Imagem e Divulgação, criar no site da Fundação um campo autónomo
dedicado a esta área de actuação de Serralves, desta forma dando unidade e coerência às acções
várias que Serralves promove junto dos parceiros – autarquias.
3.2. CERTIFICAÇÃO AMBIENTAL
Hoje há um consenso alargado de que a sustentabilidade ambiental do desenvolvimento volta a ocupar
o centro das preocupações dos cidadãos e, consequentemente, dos responsáveis políticos; neste
contexto, e na linha do que tem sido a sua postura, Serralves considera que pode e deve, mais uma
vez, renovar e reforçar o seu contributo.
O projecto de certificação ambiental pretende, pois, em termos de filosofia geral, colocar a visibilidade
da Fundação de Serralves ao serviço de uma dupla mensagem: por um lado, a de que, no momento
actual, o processo de melhoria global dos comportamentos sociais em matéria ambiental não permite
isentar ninguém; em segundo lugar, que a eficácia deste processo requer um exercício objectivo de
auto análise e disponibilidade para a mudança, exercícios estes em relação aos quais as entidades que
de há muito revelam preocupação e sensibilidade ambientais, como é o caso da Fundação de
Serralves, são chamadas a participar.
Em parceria com a Agência Portuguesa do Ambiente, Serralves propõe-se implementar um projecto de
certificação ambiental, que visa a adopção por parte da Fundação de um sistema de gestão ambiental
de acordo com os requisitos do Sistema Comunitário de Ecogestão e Auditoria e posterior registo.
O objectivo último deste projecto é o registo do Sistema de Gestão Ambiental na Fundação, no EMAS
(EU Eco-Management and Audit Scheme) e posterior monitorização, tendo já sido iniciada em 2009 a
fase de diagnóstico.
PLANO DE ACTIVIDADES 2011
Em causa está o cumprimento
o não só d a legislação nacional que regul amenta essta matéria
a, mas
o próprio Regulament
R
o a Norma NP
N EN ISO 1 4015:2006
6.
também do
o do EMAS,, bem como
Trata-se de um projecto que con
nfigura uma
a opção quanto à estratégia de aambiente de
e Serralves e sua
operaciona
alização, de
esde logo através da d
definição do
os objectivo
os e acções em matéria de melho
oria do
desempenho ambiental (basead
da em aspe
ectos ambie
entais signiificativos, aanálise e sistematizaçção da
informação
o de ambiente), tendo sempre
e presente
es os responsáveis eem matéria
a de gestã
ão do
ambiente.
3.3. E
ESTUDO
O DO IMPACTO
O SOCIO
OECONÓ
ÓMICO
D
DA FUNDAÇÃO
O
Num conte
exto de ele
evada competitividade
e entre cid
dades e reg
giões à esccala global, é inequívoco o
contributo
o dado pela Fundação de
d Serralve
es para a attractividade
e do Porto e para o Pa
aís. Enquantto são
evidentes os contribu
utos que essta instituiçção dá para
a o contexto cultural dda Região, existe tamb
bém a
convicção de que a Fundação
o de Serra
alves dese
empenha um papel ffundamenta
al como agente
a
económico
o com grand
des impacto
os na econo
omia.
Estando já
á previsto ocorrer
o
em 2010, só e m 2011 acre
editamos te
er reunidass as condiçõ
ões para re
ealizar
um Estudo
o que clarifique e quantifique os im
mpactos ec
conómicos provocados
p
s por Serrallves.
O âmbito d
deste proje
ecto contem
mpla a reco
olha e pesquisa de informação ecconómica sobre
s
emprrego e
despesa, n
no sentido de
d projectar os impac tos económ
micos da Fu
undação de Serralves, sendo que
e, para
além da d
dimensão relativa à análise qu
uantitativa das actividades eco
onómicas da
d Fundaçã
ão de
Serralves, este estud
do deverá possibilitarr o conheciimento de dimensões adicionaiss, como sejam, a
identificaçção e descriição das ligações existtentes com a Fundação de Serra lves (indivíduos, residentes,
fornecedores e secto
or cultural da região) , o seu impacto na atractividadde da Cidad
de/Região/P
País e
ainda os im
mpactos asssociados aos
a diferenttes papéis da Fundaçã
ão de Serraalves, desde logo enquanto
instituição
o educativa, activo, ce
entro cultu
ural de atra
acção turística e acto
or da economia criativa da
região.
3.4. E
ESTUDO
O DE PÚ
ÚBLICOS
S
Consciente
e das responsabilida
ades que lhe advém
m do reco
onheciment o generaliizado da acção
desenvolviida na promoção de activida des muito
o abrangen
ntes e com
m significa
ativa relev
vância
socioeconó
ómica, a Fu
undação entende com o seu desíg
gnio contrib
buir para a afirmação da Região Norte
enquanto e
espaço de criatividade
c
e e inovação
o.
É neste e
enquadrame
ento que a Fundação
o se propõ
õe promover em 20111 um Estu
udo que pe
ermita
conhecer o
os hábitos culturais dos seus pú blicos, desc
crevendo as principaiss tendência
as dos conssumos
culturais e dos seus consumido
ores (perfil demográfiico de públicos, compportamento
os de consu
umo e
hábitos sociais).
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Com este Estudo pretende-se caracterizar e quantificar o público que visita a Fundação de Serralves,
desde logo realizando uma análise de públicos versus uma análise de mercado (análise de vantagens
competitivas e de oportunidades/ameaças para alianças e parcerias). Como metodologia será
adoptada a realização de inquéritos e estudo qualitativo de dados.
3.5. VOLUNTARIADO - SERRALVES SÉNIOR
Tendo em conta as especificidades e abrangência da acção da Fundação de Serralves, o contributo da
sociedade civil para a concretização da sua Missão tem-se revelado decisivo, ao longo destes vinte e
um anos de actividade e com especial enfoque desde 2002.
O Voluntariado tem-se revelado um eixo central na acção desenvolvida com a comunidade, com vista a
incentivar a participação, o conhecimento e o gosto pela fruição dos espaços culturais.
O Conselho da União Europeia instituiu o ano 2011 como o Ano Europeu das Actividades de
Voluntariado que Promovam uma Cidadania Activa – AEV, através da Decisão nº 2010/37/CE, de
27.11.2009, pelo que o Plano de Acção nesta área é reforçado – para além do Programa de
Voluntariado anual e dos específicos - através da criação de um projecto nos termos que a seguir se
referem.
A Fundação de Serralves identificou o público sénior como potencial mediador do encontro entre o
Projecto Serralves e a sociedade civil, pretendendo por isso, neste ano europeu das Actividades de
Voluntariado, relançar com novo vigor o projecto de envolvimento de seniores, de modo a promover o
diálogo intergeracional, a partilha de experiências, o trabalho em equipa, bem como o exercício de
uma cidadania activa, criativa e empreendedora.
É precisamente no campo de comunicação e acolhimento que o Voluntariado Sénior será potenciado,
nomeadamente através do desenvolvimento de um trabalho directo e de proximidade com os
diferentes públicos.
3.6. GUARDARIA DE OBRAS DE ARTE
Num contexto de fortes restrições financeiras em que o país vive, não foi possível reunir as condições
que viabilizassem o projecto “Serralves 21”, que iria permitir acomodar a Colecção de Arte
Contemporânea de Serralves, pelo que continua a subsistir um sério problema de espaço para a
guardaria das obras de arte da sua Colecção.
Assim, ir-se-á dar início a um novo estudo, que equacione as várias possibilidades de gestão e
armazenagem da Colecção, que integra não só obras adquiridas e doadas, mas também importantes
depósitos de Coleccionadores, particulares e institucionais, com destaque para o depósito das obras
pertencentes ao Ministério da Cultura.
PLANO DE ACTIVIDADES 2011
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FUNDAÇÃO D
DE SERRA
ALVES, 20
010
PLANO
O DE ACTIVID
DADES 2011
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