Plano de Actividades 2011 PLANO DE ACTIVIDADES 2011 FUNDAÇÃO DE D SER RRALVE ES CO ONSELH HO DE FU UNDADO ORES AN NTÓNIO GOME ES DE PINHO - Presidente EST TADO PORTU UGUÊS A BOA B REGULAD DORA – COMÉ ÉRCIO E INDUS STRIA DE RELÓGIOS, LDA.. AC CO - FÁBRICA DE CALÇADO, S.A. AD DALBERTO NE EIVA DE OLIVE EIRA AD DP – ÁGUAS DE E PORTUGAL,, SGPS, S.A. AENOR – AUTO-ESTRADAS DO NORTE, S.A A. ÁG GUAS DO DOURO E PAIVA, SA. S AG GUSTINA BESS SA-LUÍS AIR RBUS INDUSTRIE ALEXANDRE CA ARDOSO, S.A. ÁLVARO SIZA AM MORIM - INVES STIMENTOS E PARTICIPAÇÕ ÕES, S.A. AN NA – AEROPOR RTOS DE PORTUGAL, S.A. AN NDRÉ JORDAN N AN NTÓNIO BRANDÃO MIRAND DA AP PDL - ADMINIS STRAÇÃO DOS S PORTOS DO DOURO E DE E LEIXÕES, S.A. ÁR REA METROPO OLITANA DO PORTO P AR RSOPI - INDÚSTRIA METALÚ ÚRGICA, S.A. ÁR RVORE – COOP PERATIVA DE ACTIVIDADES ARTÍSTICAS S, CRL. ASA EDITORES III, S.A. OMERCIAL DO O PORTO ASSOCIAÇÃO CO ASSOCIAÇÃO EM MPRESARIAL DE PORTUGA AL ASSOCIAÇÃO NA ACIONAL DE FARMÁCIAS F AU UTO SUECO, LDA. BA VIDRO, S.A. BANCO BILBAO VIZCAYA ARG GENTARIA (PORTUGAL), S .A. BANCO BORGES S & IRMÃO, S.A A. BANCO BPI, S.A.. BANCO DE COMÉRCIO E INDÚ ÚSTRIA, S.A. BANCO ESPIRÍTO O SANTO, S.A A. BANCO FINANTIIA, S.A. BANCO FONSEC CAS & BURNAY Y BANCO INTERNA ACIONAL DE CRÉDITO, C S.A. BANCO NACIONAL ULTRAMA ARINO BANCO PORTUG GUÊS DO ATL ÂNTICO, E.P. BANCO PRIVADO O PORTUGUÊ ÊS, S.A. BANIF – BANCO INTERNACION NAL DO FUNC CHAL, S.A. BIA AL – PORTELA A & Cª, S.A. BNP FACTOR, Cªª INTERNACIO ONAL DE AQU UISIÇÃO DE CRÉDITOS, S.A. BO OSCH TERMOT TECNOLOGIA, S.A. BPI - BANCO PORTUGUÊS DE INVESTIMENTO, S.A. BRISA - AUTO-ESTRADAS DE PORTUGAL, S.A. S CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS S, S.A. CÂMARA MUNIC CIPAL DA PÓV VOA DE VARZIM CÂMARA MUNIC CIPAL DE MAT TOSINHOS CÂMARA MUNIC CIPAL DE OVA AR CÂMARA MUNIC CIPAL DE S. JO OÃO DA MADE EIRA CÂMARA MUNIC CIPAL DE SAN NTA MARIA DA A FEIRA CÂMARA MUNIC CIPAL DE SAN NTO TIRSO CÂMARA MUNIC CIPAL DE VIAN NA DO CASTE ELO CÂMARA MUNIC CIPAL DE VILA A DE CONDE CÂMARA MUNIC CIPAL DE VISE EU CÂMARA MUNIC CIPAL DO POR RTO CEREALIS,SGPS, S.A. CHELDING, LDA.. MPOR - CIMEN NTOS DE PORT TUGAL, SGPS, S.A. CIM CIIN - CORPORA AÇÃO INDUST TRIAL DO NOR RTE, S.A. CIINCA - COMPA ANHIA INDUST TRIAL DE CER RÂMICA, S.A. CO OMPANHIA DE E SEGUROS A ALLIANZ PORT TUGAL, S.A. CO OMPANHIA DE E SEGUROS FFIDELIDADE MUNDIAL, S.A. CO OMPANHIA DE E SEGUROS T TRANQUILIDADE, S.A. CO OMPANHIA PO ORTUGUESA DE HIPERMER RCADOS, S.A. CO OTESI – COMP PANHIA DE TÊ ÊXTEIS SINTÉTICOS, S.A. CR RÉDITO PREDIAL PORTUGU UÊS, S.A. CT TT - CORREIOS DE PORTUG GAL, S.A. DIILIVA - SOCIEDADE DE INV ESTIMENTOS IMOBILIÁRIO OS, S.A. ED DIFER – CONSTRUÇÕES PIR RES COELHO & FERNANDES, S.A. ED DP - ELECTRIC CIDADE DE PO ORTUGAL, S.A A. EF FACEC CAPITA AL, SGPS, S.A A. EL L CORTE INGL LÊS, S.A. EN NTREPOSTO - GESTÃO E PA ARTICIPAÇÕE ES, SGPS, S.A.. ER RICSSON TELECOMUNICAÇ ÇÕES, LDA. EU URONEXT LISBON – SGMR, S.A. EU UROPARQUE - CENTRO ECO ONÓMICO E CULTURAL C F. RAMADA, AÇ ÇOS E INDÚST TRIAS, S.A. FÁ ÁBRICA DE MA ALHAS FILOB BRANCA, S.A. FE ERNANDO SIM MÃO, SGPS, S..A. FILINTO MOTA,, SUCRS, S.A. NAC - FÁBRICA NACIONAL DE AR CONDICIONADO FN FR RANSCISCO JOSÉ MARQUE ES PINTO FR ROMAGERIES BEL PORTUG GAL, S.A. FU UNDAÇÃO ENGENHEIRO AN NTÓNIO DE ALMEIDA FU UNDAÇÃO LUSO - AMERICA ANA GA ALP ENERGIA A, SGPS, S.A. ( PETROGAL-PETRÓLEOS DE PO ORTUGAL, S.A A.) GA ALP ENERGIA A, SGPS, S.A. (T TRANSGÁS - SOCIEDADE PO ORTUGUESA DE GÁS NATU URAL, S.A.) GA AMOBAR – SO OCIEDADE DE REPRESENTA AÇÕES, S.A. GE ESTIFUTE, S.A A. GR RUPO CIVILIZ ZAÇÃO GR RUPO MEDIA CAPITAL GR RUPO NABEIR RO - DELTA CA AFÉS, SGPS, S.A. S I. P. HOLDING, SGPS, S S.A. IB BERSOL, SGPS S, S.A. IM MATOSGIL – IN NVESTIMENTO OS, SGPS, S.A. IM MPÉRIO BONANÇA – COMPA ANHIA DE SEG GUROS, S.A. IN NDITEX, S.A. (Z ZARA PORTUG GAL) IN NDÚSTRIAS TÊ ÊXTEIS SOME LOS, S.A. IN NTER IKEA CENTRE PORTUG GAL, S.A. J. SOARES COR RREIA, S.A. JB BT - TECIDOS,, S.A. JE ERÓNIMO MARTINS, SGPS, S.A. JM MA FELPOS, S.A. S JO OÃO GONÇALVES JO OÃO RENDEIR RO JO OÃO VASCO MARQUES M PIN NTO JO OAQUIM MOUTINHO JO ORGE DE BRIT TO JO ORGE SAMPAIO JO OSÉ BERARDO O JO OSÉ DE MELLO - SAÚDE, SG GPS, S.A. JO OSÉ PAULO FERNANDES JV VC – HOLDING G, SGPS, S.A. LU USOMUNDO, SGPS, S S.A. MACONDE, SGP PS, S.A. MANOEL DE OL LIVEIRA 3 MARIA ANTÓNIA PINTO DE AZEVEDO MASCARENHAS MARIA CÂNDIDA E RUI SOUSA MORAIS MÁRIO SOARES MARTIFER, CONSTRUÇÕES METALOMECÂNICAS, S.A. MARTINEZ GASSIOT, VINHOS, S.A. MCCANN ERICKSON, PORTUGAL, PUBLICIDADE, LDA. MCKINSEY & COMPANY METRO DO PORTO, S.A. MIGUEL PAIS DO AMARAL MILLENNIUM BCP MONTEPIO GERAL MORAIS LEITÃO, GALVÃO TELES, SOARES DA SILVA E ASSOCIADOS MOTA – ENGIL, SGPS, S.A. N. QUINTAS, SGPS, S.A. NESTLÉ PORTUGAL, S.A. NORPRINT – ARTES GRÁFICAS, S.A. OCIDENTAL SEGUROS PARQUE EXPO 98, S.A. PEDRO ALMEIDA FREITAS POLIMAIA – SGPS, S.A. PORTGÁS - SOCIEDADE DE PRODUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE GÁS, S.A. PORTUCEL – EMPRESA PRODUTORA DE PASTA DE PAPEL, S.A. PORTUGAL TELECOM, SGPS, S.A. PRODUTOS SARCOL, S.A. PROSEGUR R. A. R. - REFINARIAS DE AÇÚCAR REUNIDAS, S.A. RANGEL INVEST – INVESTIMENTOS LOGÍSTICOS, S.A. REFRIGE – SOCIEDADE INDUSTRIAL DE REFRIGERANTES, S.A. REN, REDE ELÉCTRICA NACIONAL, S.A. RIMA, S.A. ROLPORTO (SOLEASING) RUMAPE, SGPS, S.A. SAG GESTE – SOLUÇÕES AUTOMÓVEIS GLOBAIS, SGPS, S.A. SANTANDER TOTTA SANTOGAL, SGPS, S.A. SAP IBÉRIA SCC – SOCIEDADE CENTRAL DE CERVEJAS, S.A. SIC - SOCIEDADE INDEPENDENTE DE COMUNICAÇÃO, S.A. SIEMENS, S.A. SOCIEDADE COMERCIAL TASSO DE SOUSA – AUTOMÓVEIS, S.A. SOCIEDADE TÊXTIL A FLOR DO CAMPO, S.A. SOGRAPE VINHOS, S.A. SOJA DE PORTUGAL, SGPS, S.A. SOMAGUE, SGPS, S.A. SONAE SGPS, S.A. SOVENA GROUP – SGPS, S.A. STCP - SOCIEDADE DE TRANSPORTES COLECTIVOS DO PORTO, S.A. TABAQUEIRA, S.A TERESA PATRÍCIO GOUVEIA TÊXTEIS CARLOS SOUSA, S.A. TÊXTIL MANUEL GONÇALVES, S.A. TMN – TELECOMUNICAÇÕES MÓVEIS NACIONAIS, S.A. TOYOTA CAETANO PORTUGAL, S.A. UNIÃO DE BANCOS PORTUGUESES, S.A. UNICER – BEBIDAS DE PORTUGAL, SGPS, S.A. UNIVERSIDADE DO MINHO UNIVERSIDADE DO PORTO VARZIM-SOL - TURISMO, JOGO E ANIMAÇÃO, S.A. VERA LILIAN COHEN ESPÍRITO SANTO SILVA VICAIMA - INDÚSTRIA DE MADEIRAS E DERIVADOS, S.A. VISTA ALEGRE ATLANTIS, S.A. VODAFONE PORTUGAL, COMUNICAÇÕES PESSOAIS, S.A. CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO LUÍS GARCIA BRAGA DA CRUZ - Presidente RUI MANUEL CAMPOS GUIMARÃES - Vice-Presidente LUÍS MANUEL MOREIRA DE CAMPOS E CUNHA - VicePresidente ADALBERTO MANUEL DA FONSECA NEIVA DE OLIVEIRAVice-Presidente ELISA MARIA DA COSTA GUIMARÃES FERREIRA VERA MARGARIDA ALVES PIRES COELHO ANA MARIA ALMEIDA LEITE DE PINHO MACEDO SILVA ANDRZEJ FRANCISZEK SPITMAN JORDAN MANUEL EUGÉNIO PIMENTEL CAVALEIRO BRANDÃO CONSELHO FISCAL ANA MARGARIDA BARATA FERNANDES - Presidente JORGE NELSON QUINTAS ERNST & YOUNG AUDIT & ASSOCIADOS - SROC. SA. Representado por: António Manuel Dantas de Amorim PLANO DE ACTIVIDADES 2011 DIRECÇÃO Directora Geral ODETE PATRÍCIO Director do Museu JOÃO FERNANDES Directora de Recursos e Projectos Especiais CRISTINA PASSOS Directora de Marketing e Desenvolvimento BÁRBARA MARTO Director Administrativo-Financeiro SALUSTIANO NOGUEIRA 5 PLANO DE ACTIVIDADES 2011 ÍNDICE 1. A FUN NDAÇÃO DE D SERRA ALVES HO OJE – UMA A VISÃO ESTRATÉG E GICA 9 2. PLANO O DE ACTIVIDADES S | 2011 11 2.1. Crriação Artís stica 11 2.2. Am mbiente, Ec cologia e Paisagem P 35 2.3. Se ensibilizaçã ão e Forma ação de Púb blicos 45 2.4. Re eflexão e Estudo sobrre a Socied dade Contemporânea 65 2.5. Ind dústrias Crriativas 73 3. PROJE ECTOS ESP PECIAIS 77 3.1. Au utarquias 77 3.2. Ce ertificação Ambientall 78 3.3. Es studo do Im mpacto Soc cioeconómi co da Fund dação 79 3.4. Es studo de Pú úblicos 79 3.5. Vo oluntariado o – Serralve es Sénior 80 3.6. Gu uardaria de e Obras de Arte 80 7 PLANO DE ACTIVIDADES 2011 1. A F FUNDAÇÃO DE D SE ERRAL LVES HOJE H – UMA VIS SÃO RATÉG ESTR GICA Ao longo d da sua exisstência, e em e particula ar nos últim mos anos, a Fundação o de Serrallves tem vindo a desenvolve er-se harm monicamentte de aco rdo com a Missão que definiiu com ba ase em 5 eixos estratégico os: CRIAÇÃO ARTISTIC CA – Com particular re elevância para as artes plásticas,, através da a constituiçção de uma coleccção internacional de arte conte emporânea de referên ncia e de u um ambicio oso program ma de exposiçõess dos artisstas portugueses e esstrangeiross mais relevantes e dde iniciativa as de apoio aos jovens cria adores. AMBIENTE, ECOLOGIA E PAISAGEM – Valorizand do o Parqu ue como esspaço de fruição púb blica e pretexto p para a abordagem dos principais problemas ambientais s do mundo o de hoje, no n contexto o mais vasto de re elações da arte com a paisagem. SENSIBIL LIZAÇÃO E FORMAÇ ÇÃO DE PÚ ÚBLICOS – Através de d program mas educattivos inovad dores, adequadoss a todos os o tipos de pessoas, de e todas as idades, de acções de grande vissibilidade co omo o no”, o “Dia “Serralvess em Festa a”, a “Festa a do Outon a do Ambiente” e a realização de “Expossições Itinerantess” de caráctter pedagógico. REFLEXà ÃO CRÍTICA A SOBRE A SOCIEDA ADE CONT TEMPORÂN NEA – Atravvés do estu udo e debate em conferênciias e colóquios das principais questões do nosso tempo, qu uer a níve el Nacional quer Internacional, com a participaçã ão de grand des pensadores no domínio das aartes, das ciências c socciais e das ciência as experime entais. INDÚSTRIAS CRIAT TIVAS – Como expresssão da cresscente relaç ção entre a cultura e a economia a, com grande po otencial pa ara a criaç ção de em mprego e de d riqueza em domín nios tão diversos d co omo a arquitectura, o desig gn, as tecnologias da informaçã ão, a public cidade, etc.. Esta é um ma área em m que Serralves, pelas suass caracteríssticas especcíficas de ponto p de encontro en ntre empressários e artistas, 9 assumiu um papel pioneiro, criando a primeira Incubadora de Indústrias Criativas portuguesa – INSERRALVES - já em funcionamento e promovendo, com a criação da ADDICT (Agência para o Desenvolvimento das Indústrias Criativas), a que preside, a constituição do primeiro Cluster de Indústrias Criativas em Portugal, na região Norte. Estes 5 grandes eixos, que se interligam e reciprocamente se potenciam, conferem à Fundação de Serralves um carácter único, no plano Nacional e Internacional, permitindo-lhe simultaneamente, uma focagem clara em objectivos precisos e uma visão abrangente da sociedade contemporânea, indispensável a uma instituição que, por natureza, tem que estar no centro dessa contemporaneidade. Baseando a sua actuação numa Visão estratégica que se define pelos seguintes princípios: Foco na contemporaneidade; Âmbito Internacional; Integração na comunidade; Abertura e incentivo ao debate de novas ideias; Pluridisciplinaridade; Abordagem Empresarial na gestão da Fundação; Sustentabilidade, actuando de forma exemplar, em relação às questões ambientais, sociais e financeiras. E desenvolvendo a sua acção de acordo nos seguintes Valores: Independência; Excelência institucional; Cooperação com o Estado na realização dos objectivos das políticas cultural e educativa; Valorização do papel dos Fundadores como mecenas e parceiros; Autonomia da programação; Rigor e eficiência na gestão dos recursos. A Fundação acredita que a sua cultura institucional, a par do entusiasmo e empenho de todos os que participam neste projecto, é um dos seus principais activos e motor do seu desenvolvimento. Esta singularidade de Serralves, a par de um modelo de gestão igualmente inovador, em que se concilia autonomia face aos interesses privados e independência face ao poder político, com uma metodologia de trabalho assente no estabelecimento de parcerias com os Fundadores e de cooperação activa com o Estado, as Autarquias e as Instituições da Sociedade Civil, de um grande rigor e eficiência na gestão dos recursos, são factores determinantes do sucesso deste projecto, que importa, pois, preservar e aprofundar, respondendo às dificuldades do presente e aos desafios do Futuro. PLANO DE ACTIVIDADES 2011 2. PL LANO DE D ACT TIVIDA ADES | 2011 2.1. 2.1.1. C CRIAÇÃO ARTÍÍSTICA A ARTES PLÁSTIC P CAS 1. PROG GRAMAÇà ÃO – LINHA AS GERAIIS A program mação do Museu de Serralves para 2011 procura responder jjá às novas circunstâ âncias económica as que restrringem as actividades a ão de Serra alves. da Fundaçã Uma expo osição inaugurada em m 2010, “Àss Artes, Cidadãos!”, irá prolonggar-se por todo o primeiro trimestre do ano. Por outro la ado, um im mportante conjunto de d exposiçõ ões e activ vidades torrna-se possível devido a uma candidatura c a a fund dos europeus quee financia o prog grama “Improvisa ações/Colab borações”. Algumas d das exposiçções previstas são tam mbém realizadas ao abrigo a de pprotocolos financeiram mente relevantess com algun ns dos nosssos Mecena as, como é o caso da exposição “Às Artes, Cidadãos!””, que conta com m o apoio da a Comissão o Nacional p para as Com memoraçõe es da Repúbblica e do BPI, B da expo osição dedicada a Eduardo Batarda, B apo oiada pela E EDP, ou da exposição de Thomass Struth, apo oiada pelo BES. B Para além m da exposição de Batarda, B a arte portuguesa en ncontra-se ainda representada nesta programaçção pela exposição ded dicada aos arquivos de e Ernesto de d Sousa, asssim como pelas expossições individuaiss de José Barrias e de d Leonor Antunes, esta última a organizadda em co-p produção com c a Kunsteverein de Dussseldorf e, po ossivelmen te, com o Musée M d’Art Moderne dde la Ville de Paris. Uma importante co-p produção in nternaciona al será a exposição dedicada a Th homas Stru uth, um doss mais importante es fotógrafos da actua alidade, a q ual teve iníício este ano na Kunsth halle de Zurique, circu ulando ainda por D Dusseldorf e Londres (Whitechpp pel), antes de d chegar ao Porto. O presente e programa a expositivo o responde,, apesar das restrições financeiraas actuais, ao cumprim mento do desígnio estratégico de mosttrar a produ ução artística actual, de d artistas portuguese es e estrang geiros mais relev vantes, inttegrando os o primeiro os numa programaçã p ão com im mpacto inte ernacional e de promover iniciativas de d apoio a jovens j criad dores. 11 2. PROGRAM P A DE EXP POSIÇÕES S 2.1. NO MUSEU Janeiiro – Março ÀS ARTES, A CIDADà ÃOS! A exp posição “À Às Artes, Ciidadãos!” incide sobr e algumas das intersecções quee a arte e o político,, enten ndido como o acção, representaç r ção ou re eferência, manifestam m m na actuaalidade. Sa alientam-se e algum mas questões que atra avessam esssa relação o, as quais podem serr definíveis através de e conceitoss como o activismo o, cidadania, memórria, arquiv o, emigraç ção, exílio, ideologiaa, revoluçã ão, utopia,, icono oclastia, de emocracia, catástrofe, comunida ade, crise, sexualidad de, multicu ulturalismo, ambiente,, globa alização, etcc. A exposição reú úne obras produzidas p por artistass nascidos a partir de 1961, 1 ano daa construçã ão do muro o de Be erlim, um o objecto que e materializ za uma divvisão ideoló ógica que marca m o sé culo XX, cu uja sombra a continua ainda a marcar o pensamen nto político e cultural em inícios do século XXI. A esc colha dessa a data como referrente – e ela permite confrontarr uma histó ória que irá, pelo men os, do pressente até à Comu una de Pariis, em 1871 – tem aind da como inttenção sublinhar a relevância do o político na a produção o as últimas décadas, uma artísttica das dua u consta tação realizada a parrtir das obrras de muittos autoress cujo trabalho t se afirmou ne estes anos. Simultaneamentte, a exposição incluirá uma secçção históric ca, em que cartazes, rrevistas e publicações p s de arrtistas torn narão visíve eis as referrências ao político ao o longo da história daa arte que precede a geraç ção dos arttistas agora a apresenta ados. Os co omissários da d exposiçã ão são Joã o Fernande es, directorr do Museu M de S Serralves, Óscar Ó Faria a, crítico d de arte, e Guy Schra aenen, coleeccionador e curadorr espec cializado em m publicaçõ ões de artisttas. A exp posição ressume um de esejo de ac ctualidade q que não de eixa de revisitar o passsado, olhando para a história e particcipando na construção o do presen nte. “Às Arttes, Cidadãos!” levanttará questõ ões mais do o PLANO O DE ACTIVID DADES 2011 que produ uzirá resposstas; interp pelará o vissitante, con nvidando-o a reflectirr a partir de obras e ideias produzidass por autores que co onstatam a necessidade da arte ser uma ppossível pla ataforma para p a política. Nã ão deixará deste modo de dar co construção o de uma consciência c ontinuidade e a uma tra adição republican na do museu, evidente e desde que e o Louvre abriu as su uas portas aao público em 1793, no n ano seguinte à criação da república a francesa. Contudo, se no pass sado a refeerência política em arrte no século XX,, dos primeiros modernismos às d décadas de 1960 e 70,, foi também m um modo o de contesstação e de crítica a institucion nal ao pape el do museu u na socieda ade, importa hoje interrrogar o lug gar da referrência política num mundo onde o a arte é também cada vez mais m uma ev vidência dee uma sociedade globalizada na sua eco onomia e cu ultura. Comissariiado: Óscarr Faria, João o Fernande es e Guy Sch hraenen Produção:: Fundação de Serralve es Artistas: Ahlam Shibli (Palestina), Ahme t Ögüt (Tu urquia), And dré Romão o (Portugal), Andrea Geyer (Alemanha Bureau d’Études: Léonore a), António o de Sousa (Portugal)), Asier Me endizabal (Espanha), ( Bonaccini and Xavierr Fourt (Fra ança), Carlo os Motta (C Colômbia), Carolina Caaycedo (Re eino Unido),, Chto Delat (Russsia), Claire e Fontaine (Itália/RU /França), Danh D Vo (V Vietname / Dinamarc ca), Gardarr Eide Einarsson (Noruega),, Gert Jan Kocken (H Holanda), João Sousa Cardoso ((Portugal), Silva (Porttugal), Matias Faldbakken (N Noruega), Nicoline N van n Harskamp p (Holanda), Pedro G. Romero (Esspanha), Riigo 23 (Portugal), Rosella Biscotti (Itália), Sam Durant (USA), Sharo on Hayes (U USA), Shilp pa Gupta (IIndia), Simon Wa achsmuth (Alemanha), Stefan B rüggmann (México), Tom Nich holson (Ausstrália), Vangelis Vlahos (Grrécia), Zach hary Formwalt (USA). GIL J W WOLMAN, SOU IM MORTAL E ESTOU VIVO Esta mostrra, a primeira exposiçã ão monogr áfica dedicada à obra do artista francês Gil J Wolman (1929 – 1955) re ealizada em m Portugal, consiste e em obras e documenttos que invvestigam a intersecçã ão e a alteração das linguag gens visual e textual. Nela se inc cluem as peças mais importante es e fecund das do artista, algumas dass quais nunca tinham m sido exp postas. Wolman foi u um destaca ado membro do movimento o artístico e intelectu ual criado e em meadoss dos anos s 1940 e deesignado le etrismo. Oss seus representa antes explo oravam nov vas síntese s entre a escrita e e as s artes visu uais. A “revolução lettrista” 13 também implico ou a crítica da vida so ocial e polít ítica e um compromis c so pessoal com aquilo a que oss m “uma nov va maneira de viver a vida”. Devid do à quantiidade e à qu ualidade de e próprrios artistass chamavam obrass, documentos e publicações que e a constitu uem, esta exposição é uma espéccie de encic clopédia do o letrismo. Exibind do todas ass técnicas e todos os recursos criativos c de Wolman, dda pintura ao cinema,, passa ando pela ccolagem e pelas obrass com fita adesiva (no os anos 196 60 e 1970 fficou conhe ecido pelass suas peças “scotch art”) a exposição sublinha s om modo como o o artista reformulou a natureza da relação o entre e a palavra e e, por um la ado a image em, por outtro o mundo o. Comiissariado: F Frédéric Acquaviva Co-prrodução: M Museu de Se erralves, Porto e MACB BA, Barcelona Abril - Outubro o IMPROVISA AÇÕES/C COLABOR RAÇÕES S Do dadaismo d a ao surrealissmo, do fu uturismo a ao construttivismo, en ncontramoss o aparec cimento da a impro ovisação co omo uma da as caracteríísticas maiss inovadora as das vanguardas, com mbinada com o uso do o acaso o e com a colaboraçção entre artistas, m muitas veze es provenie entes de ddiferentes linguagens, l , génerros e práticcas artísticas. Esta experiência d das primeira as vanguarrdas será reevisitada na as décadass de 60 0 e de 70,, redefinind do a nature eza do pro ocesso artísstico e dos s seus resu ultados, inc corporando o frequ uentes veze es o especta ador, consttruindo plattaformas co olectivas de e colaboraçção entre áreas á muito o difere enciadas en ntre si, com mo as artes visuais, a p performance, a dança, a música, o teatro, o cinema e o vídeo o. Nos nossos dias, tod da esta histtória é uma a das maiores referên ncias para o desenvolv vimento do o traba alho dos jov vens artistass contempo orâneos em m todas esta as áreas. Impro ovisações/C Colaborações é um cic clo de num merosas manifestações s culturais que, ao lon ngo de trêss mese es, entre Abril e Junh ho de 2011, articulará á o program ma do Mus seu de Art e Contemp porânea de e Serra alves com o os programas de nume erosas entiidades artíssticas indep pendentes qque, na Reg gião Norte,, têm assumido a o protagonismo das no ovas cenass culturais, originando a produçãão de expossições e de e espec ctáculos específicos que cruza arão as e experiências de diferentes art istas portugueses e estrangeiros. To odas as inicciativas con nstantes de esta progra amação serão desenvo olvidas por grupos de e PLANO O DE ACTIVID DADES 2011 artistas, projectos criativos autónomos e e espaços ind dependente es, escolas profissiona ais, empressas de nicação. produção e de comun Na progra amação, o Museu fun ncionará co omo um lu ugar de contextualizaação histórrica do pap pel da improvisaçção e da co olaboração entre artisstas ao long go do último século, eenquanto nu umerosos outros o espaços na a cidade se erão lugar de d novas crriações e produções p especificam e mente projectadas para a este contexto. As artes do espaço (as artes vissuais proprriamente ditas) serão cruzadas com as arttes do tempo (to odas as arttes perform mativas ma ais aquelas que envolvem a imaagem em movimento o), em os contribu formatos m mistos que possibilitarrão influênccias recíprocas e a optimização do utos de cada a uma das áreas envolvidas.. OFF OF TH HE WALL “Off the W Wall” reúne e trinta acçõ ões perform mativas de artistas, em m trabalhoss realizadoss desde 194 46 até ao presentte, assim co omo sete obras o icóniccas de Trish ha Brown. A exposição o é produzida pelo Wh hitney Museum o of Contemp porary Art. As perform mances con nsistem de acções usaando o corpo em fren nte da câmara, ou em relaçção com uma superfíície fotográ áfica ou im mpressa, ou u um desen nho. Cada acção desloca o local da ob bra de um objecto pa ra o corpo, actuando em relação o com, ou directamen nte no espaço físiico do Muse eu, Artistas: Vito Acco onci, Carl Andre, A Joh hn Baldessari, Dara Birnbaum, Jonathan Borofsky, John Coplans, M Maya Deren n, Jimmy DeSana, Trissha Donnely, Simone Forti, Daraa Friedman, Jack Gold dstein, Scott Grieger, Walterr Gutman, David D Hamm monds, Lyle e Ashton Harris, Jenn y Holzer, Peter P Hujar,, Joan Jonas, Ricchard Kostelanetz, Les L Levine e, Roy Lich htenstein, Kalup Linzzy, Robert Longo, Robert R Ray K. Me Mappletho orpe, Paul MacCarthy, M etzker, MICA-TV, Robe ert Morris, Bruce Nau uman, Yoko o Ono, Dennis Op ppenheim, Tony T Oursler, Jack P ierson, Yvo onne Raine er, Charles Ray, Marth ha Rosler, David Salle, Luca as Samarass, Richard Serra, Cind dy Sherman n, Laurie Simmons, Keeith Sonnie er, Andy Warhol, W Hannah Wilke, France esca Woodm man, Jordan n Wolfson. Comissariiado: Chrisssie Iles Co-Produç ção: Whitne ey Museum for Contem mporary Artt, Fundação o de Serralvves 15 ROBERT MORRIS: VIDEOS E BODYSPACEMOTIONTHINGS Robert Morris é um dos mais importantes artistas conceptuais norte-americanos, cuja participação foi decisiva nas actividades da Judson Church. Esta exposição apresentará pela primeira vez os seus videos criados conjuntamente com “Bodyspacemotionthings”, uma instalação “participatória” onde o artista convida o público a subir, a escorregar e a balançar através de grandes elementos de escultura. Criado em 1971 para a inauguração de uma exposição na Tate Gallery, Londres, e reconstituída recentemente no Fim-de-semana Longo da Tate Modern, consiste de objectos tais como cilindros, rampas, túneis e paredes de escalada. Será feita nova reconstrução dessa instalação para apresentação no Museu de Serralves. Maio - Setembro JOSÉ BARRIAS José Barrias (1944) é um artista português residente em Milão que inicia o seu trabalho em finais da década de 70, construindo narrativas visuais através do desenho, da pintura, da fotografia e da instalação. A memória íntima articula-se com a memória dos lugares e da História nos seus trabalhos. O tempo como passagem é convocado a partir da acumulação de vestígios e de referências onde a composição visual resulta da convergência das imagens e das histórias. O romance filosófico adquire assim a dimensão de um romance visual. Ou de “quase um romance…”, como diria Barrias, que assume o inacabado ou o imperfeito como condição da obra aberta que as suas narrativas constituem. A exposição de José Barrias no Museu de Serralves dá continuidade a projectos seus existentes na Colecção da Fundação, retomados e modificados a partir de novas condições de apresentação, juntamente com novos projectos que o artista se encontra a produzir especificamente para este momento. Comissário: João Fernandes Produção: Fundação de Serralves PLANO DE ACTIVIDADES 2011 Ou utubro - De ezembro THOMA AS STRUT TH A partir d do início dos d anos 1980, o fo otógrafo de e Düsseldorf Thomass Struth de esenvolveu u uma abordagem m dos tema as caracterrística e um m repertóriio intrigantte, ao mesm mo tempo que perma anecia atento às possibilidades específficas do me medium foto ográfico. Trabalhando numa época caracterrizada por uma sobrecarga de imagenss extremam mente traba alhadas e mediadas, m S Struth dotou u a fotogra afia de uma intenssidade e um ma integrida ade renova das. A exposiçã ão passa em m revista a obra de Sttruth ao lon ngo de três s décadas e inclui grup pos alargad dos de cada uma das famílias ou série es que con stituem o corpo da obra: o fotogrrafias a preto e branco de cidades eu uropeias, assiáticas e americanas a s, retratos de d família e impressõões a cor em grande escala e realizadas em selvas e florestas densas, n no interior de alguns dos maiorees museus do mundo e em locais de cculto como o templos e catedrais. Culmina com um imp portante co onjunto de novos trab balhos apresentad dos pela prrimeira vez em Zuriqu ue. Reunindo cerca de uma centeena de obra as, é a expo osição mais abrangente da obra de Sttruth realizzada até à data e revela a compplexidade do d modo co omo o artista vê e representta o mundo. Comissariiado: Jamess Lingwood d Co-produç ção: Kunsth haus Zurich, K20 Dusse eldorf, Fund dação de Se erralves e W Whitechape el, Londres 17 EDU UARDO B BATARDA (Venc cedor Grande e Prémio EDP -2008) Eduardo Batarda a (Coimbra, 1943) é um dos nom mes fundamentais da pintura p porttuguesa. Co omeçou, na a décad da de 1960,, por praticar uma pintura figura tiva em que e a cultura pop, nomeeadamente as técnicass e mé étodos da b banda dese enhada e da ilustraçã o, era uma a clara refe erência. Caaracteriza esta e fase a disjun nção entre imagens violentas serrvidas por u um humor acutilante a e desinibido.. O seu livro o intitulado o “O pe eregrino blindado (the e blind pen nguin)” (197 70), posteriormente traduzida paara aguare elas, traduzz bem o carácter dessacralizzador e irón nico da sua a arte, que também t po ode ser vistta como um m arrasadorr retratto social e político do Portugal de então. A exposição em Serrralves, quee acontece depois da a atribu uição a Edu uardo Batarda de um dos prémio os artísticos portugue eses mais leegitimantess, o Grande e Prém mio EDP, apresentará trabalhos antigos, q que permittem leitura as políticass anti-fascistas, anti-colon nialistas e anti-imperialistas, e pin nturas rece ntes, que partilham p o mesmo hum cralizante e mor dessac paród dico, mas q que, no se eu enganad dor formaliismo, nos seus jogos s composit ivos tendencialmente e abstractos, nas múltiplas referência as eruditass que conv vocam, sub blinham um ma postura a irónica e distan nciada em rrelação às virtudes v militantes da arte. Comiissariado: J João Pinharranda e Joã ão Fernand es Produ ução: Fundação de Serralves BES S REVELAÇÃO No co ontexto naccional as op portunidade es para um jovem artissta apresen ntar o seu ttrabalho são o escassas.. Por este e motivo, uma inicia ativa como a do Prémiio Bes Reve elação aberto a todos quantos ne ele desejem m partic cipar, onde 4 trabalho os são selec ccionados p por um júri internacion nal e a quem m são proporcionadass condiições excepcionais de produção de traba alho, difíce eis de obte er por jov ens artista as, assume e partic cular relevâ ância. Um prémio esp pecífico na área da fo otografia re econhece e representa a as váriass possibilidades crriativas do uso deste media m na exxperiência artística a con ntemporâneea. Comiissariado: M Margarida Mendes M Produ ução: Fundação de Serralves PLANO O DE ACTIVID DADES 2011 2.2. NA C CASA Julho - Setembro S LEONOR R ANTUN NES Leonor An ntunes (Lisb boa, 1972) é uma artissta portugu uesa a vive er e trabalh har em Berrlim desde 2004. 2 Apesar de ter alcanççado um considerável reconhecim mento interrnacional, ccom exposições em museus internacionais legitim mantes e arrtigos mono ográficos em e reputada as revistas de arte, tê êm sido rarros os momentoss de apresentação do seu s trabalho o em Portugal. Esta expossição na Ca asa de Serrralves perm mitirá ao pú úblico portu uguês um ccontacto prrivilegiado com c a sua produção artísticca dos últim mos dez an nos, ao me esmo tempo o que apreesentará prrojectos iné éditos, concebidos especifica amente para os espa ços da Cassa – na verrdade, o trrabalho de Leonor An ntunes sempre se relacionou u intimamen nte com a a arquitectura a e com as característticas dos esspaços para a onde é convidad da a expor. As suas essculturas mais antigas, sóbrias, qu uase invisív veis, já apon ntavam parra detalhes e singularidades dos edifícios onde expunha e – partiam m muitas veze es da duplicação de eelementos arquitectó ónicos, propondo experiência as dos espaços que afe ectavam a nossa n perce epção dos m mesmos. o, desta ve ez replican ndo e Mais tarde, já em Berlim, a artista in sistirá na ideia de duplicação ados por arquitectos como Hanss Scharoum m, Rolf descontextualizando fragmentos de edifíciios desenha Gutbrod e Werner Düttman, D “duplicados “ s” depois da d divisão da cidadee (que passsou a ter duas bibliotecass, dois teatros, etc.). Recenteme R ente, Antunes centrou a sua aten nção no tra abalho de vários v arquitectos modernisstas – caso os de, entre e outros, Eillen E Gray, Carlo Molllino e Fláviio de Carva alho – transferind do para escculturas, frrequenteme ente replica ando à escala real, fo ormas, padrrões, materriais e detalhes do mobiliário o. Comissariiado: Nuria Enguita Co-produç ção: Kunstv verein Dusseldorf e Fu ndação de Serralves 19 2.3. EXPOSIÇÕES ITINERANTES O programa de exposições itinerantes para 2011 é consentâneo com os objectivos estratégicos da instituição, no que respeita à “criação de parcerias em todo o país de modo a apoiar a revelação de novos valores, divulgar a Colecção de Serralves e qualificar a programação de equipamentos existentes”. PROGRAMA EXPOSITIVO PARA AUTARQUIAS Serralves apresenta novamente uma série de exposições itinerantes diversificadas e investe na promoção de um conjunto de exposições adaptadas ao contexto autárquico. O Programa Antena é retomado, como forma de revelar novos valores, sendo apresentadas duas exposições Antena em 2011. Reforça-se, em simultâneo, o âmbito geográfico das colaborações com autarquias e outras entidades, apresentando-se um programa que visa realizar exposições em todo o país: Norte, Centro, Alentejo, LVT, Algarve e Ilhas. Após a apresentação em 2010 da exposição “Impressões e Comentários”, que reúne fotografia das colecções de Serralves e do BES, em Barcelona e em Valencia, esta circulará em Portugal, em 2011, por várias autarquias. Além disso, a Fundação continua a promover a exposição “A Razão das Coisas”, que reúne trabalhos de Júlio Pomar, Gerard Castello Lopes e António Rodrigues, apresentando-a no próximo ano em duas autarquias. No que respeita a exposições pontuais, apresentar-se-á Manoel de Oliveira / José Régio em Portalegre, num dos dois momentos das comemorações da instalação de José Régio em Portalegre, que decorrem este ano e o próximo (80 anos da instalação de José Régio em Portalegre em 2010 e 40 anos da Casa Museu em 2011). Além disso, a Fundação de Serralves participará no Allgarve 2011, em articulação com câmaras locais, em termos a confirmar. BIBLIOTECAS A aposta nas Bibliotecas constitui um novo vector de colaboração, iniciado em 2010 com a oferta alargada de publicações de Serralves às Bibliotecas Municipais das autarquias nossas Fundadoras, através da proposta de realização do projecto ART@BIBLIO e da disponibilização da exposição “Gateways”. O projecto ART@BIBLIO reunirá várias Câmaras Fundadoras e terá uma primeira exposição no último trimestre de 2011. A exposição que integra o projecto ART@BIBLIO, intitulada “Do Rato Mickey a Andy Warhol” estará em digressão pelos restantes 4 parceiros ao longo de 2012. Por sua vez, a exposição “Gateways”, apresentada no Silo-Cultural do NorteShopping é retomada para circulação, desta vez numa proposta para Bibliotecas, pois os seus conteúdos permitem uma excelente exploração de actividades pedagógicas em torno do Livro, sendo totalmente flexível a sua adaptação aos espaços expositivos. PLANO DE ACTIVIDADES 2011 OUTRAS ACÇÕES DESCENT TRALIZAD DAS Decorrend do do acord do estabele ecido, será novamente e apresenta ada em Lissboa, no esspaço BES Arte& Finança a exposição BES B REVELAÇÃO. Também sserá aprese entada uma a grande exxposição da Colecção o de Serralvves no MUSAC – Museu de Arte Conte emporânea de Castilla y León, em m León. 2.4. ITINERÂNCIAS S E CO-PRODUÇÕES INTERNAC CIONAIS EXPOSIÇ ÇÃO GIL WOLMAN W Co-produção com MA ACBA, Barce elona EXPOSIÇ ÇÃO “OFF OF THE WALL” W Co-Produçção com Wh hitney Muse eum for Con ntemporary y Art, Nova Iorque EXPOSIÇ ÇÃO LEON NOR ANTU UNES Co-produção com Kun nstverein Dusseldorf D EXPOSIÇ ÇÃO THOM MAS STRU UTH Co-produção com Kun nsthaus Zurich, K20 D Dusseldorf e Whitechap pel, Londress 3. A COL LECÇÃO A identidade principa al de um Mu useu é a sua a Colecção. Uma das missões m ma is importan ntes do Musseu de Serralves é construir uma cole ecção de a rte contem mporânea que q salvagu uarde e torne acessív vel ao público obras represe entativas do o mais rece ente período o de criação o artística. A Colecção o da Fundaçção de Serralves v visa desde o início um contexto in nternaciona al: obras de e artistas po ortugueses surgem a par p de obras de a artistas de países p e culturas muitto diferente es. Olha-se a partir de Portugal para p um con ntexto internacional e esse olhar o cruza--se com um ma perspecttiva internacional sobrre a arte portuguesa. Assim, em 2011, e ten ndo presentte a importâ ância estratégica da Colecção, C é expectativa da Direcçção do Museu pod der continu uar a traba alhar a Co lecção de modo a in ntegrar obrras de artisstas das últimas décadas, ccom especiial incidênc cia naquele es cujas ob bras têm sido objecto o de mostra as no âmbito da programaçção do Museu. A estratég gia de trab balho com a Colecção o pretende e dar especial atençãão às obras produzidas na actualidade e nas dé écadas de 80 e 90, a articulando o a program mação de eexposições temporárias no 21 Museu com os o objectivos de d representação de certos artisstas na Colecção, de modo a be eneficiar de e ajosas na aq quisição de obras, devvido ao relacionamento o privilegiaddo com os artistas, a no o condiições vanta âmbitto da organ nização da respectiva r exposição. e 4. BIBLIOTEC B CA 1. PROGRAMA P AÇÃO – LIN NHAS GER RAIS Para o ano de e 2011, propõe-se pa ara o esp paço da mezzanine m da Biblioteeca duas exposiçõess comisssariadas p por Guy Scchraenen, consultor c d de Serralve es na área das publiccações de artista e o curad dor de toda as as mostras aprese entadas na aquele espa aço. Antes da abertu ura de cada a uma dass expossições, a B Biblioteca organizará conversass com o curador ab bertas ao público, onde o serão o abord dados tema as ligados aos a livros de d artista e que, nos últimos tem mpos, são um suporte cada vezz mais reivindicad do por jove ens artistass, editores e curadore es. Os objec ctivos desttas converssas passam m não apenas a porr partilhar conhecimentos com o os nossos visitantes, mas tamb ém por captar novoss públic cos, nomea adamente aqueles a associados ao s curricula de cursos superioress de design e de artess visuais, desta fforma fom mentando o estreitar de relaçõ ões entre Serralves e as Univ versidades,, promovendo tam mbém a con nstituição de redes info ormais no sector s das Indústrias C Criativas. E ES MEZZA ANINE 2. EXPOSIÇÕE Comiissário: Guy y Schraenen Janeiiro – Março SOB BRE ART TE, CULT TURA E POLÍTICA P A: UM ARQUIVO A O Como o compleme ento à exposição "Às Artes, Cid dadãos!” a Biblioteca vai v apresen ntar uma selecção de e public cações históricas e contemporâneas sobre o tema. Atrav vés desta, o público va ai poder ter acesso a u um grande número n de textos teórricos de hisstoriadores,, filóso ofos, político os e artistas sobre: artte/cultura/ política e a sua interac cção. PLANO O DE ACTIVID DADES 2011 Desde déccadas que este e tema é matéria de e discussão o, fonte de inspiração para obrass de arte de e todo as estas re elações permitem ex plorar o mundo m com mplexo e o envolvime ento entre elas. tipo. Toda Essa relação vista de um ponto de vista pu uramente ocidental, é, naturalme nte, distantte daquela vivida por artista as que viverram e conviveram com m a opressão. Esta expossição não vai v apresen ntar soluçõe es mas permitirá aum mentar a cu riosidade do d público a uma questão m mais importa ante: pode a arte ser ccontratada? ? A Abril – Settembro ESCULT TURAS EM E PAPE EL Esta expossição – a primeira no género g - reú úne meia ce entena de esculturas e eem papel. A maior partte das peças, de formato médio, m prov vém de ed dições. Tod das elas co oncebidas ppara, desen nvolvendo-sse, se tornarem esculturas.. O conjuntto das obr as reunidas nesta ex xposição, dee uma grande diversidade, tanto pela as formas e cores co omo pelas estruturass, é da autoria artisttas surgido os de diferrentes movimento os artísticos. Certas peças provê m de public cações tão prestigiosaas como S.M M.S. e Artist sts and Photograp phs. Algumas o obras monttam-se sozinhas, outra as são para a o público montar. E Esta exposiç ção de escultura apresenta obras de, entre outro os, Roy Licchtenstein, Bruno Mun nari, Andy W Warhol, Die eter Roth, Daniel D Spoerri, Im mi Knoebel, Julio Plaza a, Stanley B Brown, René Bertholo,, Damien H irst, e perm mite um perrcurso inesperado o através da arte dos últimos ú cinq quenta anos. Setem mbro - Janeiro 2012 2 HENRI C CHOPIN E A “RE EVUE OÙ Ù” Esta expossição faz parte p de um ma série qu ue iniciámoss no ano passado com m Ulises Ca arrion da livraria “Other boo oks and So o”, na qual se apresen nta a obra pessoal p de um artista e o seu en nvolvimento o num projecto. O objectivo o desta exp posição é p promover a obra do seu amigo/aartista Hen nri Chopin (19222008), pio oneiro da po oesia sonora, autor de poesia visu ual e editor da revista Revue OÙ. A Revue O OÙ (1963-19 974) foi um ma publicaçção única, que continha obras dde arte grá áfica origina ais da autoria de e artistas de vangua arda de te endências diferentes, constituin ndo uma espécie e de e mini 23 expossição. Cada a exemplarr incluía um ma gravaçã ão de poessia sonora e o conjun nto dessas gravaçõess consttitui o prime eiro panora ama da poesia sonora internacion nal. A rec cente reedição da Rev vue OÙ e o interesse que despe ertou no pú úblico revellam que as chamadass public cações marrginais são e permanec cem releva ntes. Serão o apresentados os segu uintes artisstas: Bryon n Gysin n, François Dufrêne, Raoul R Hausssmann, Sta n Hansen, Michel Seuphor, Tom Phillips, Jo ohn Cage e Ben Vautier. V 5. EDIÇÕES 1. PR ROGRAMAÇÃO - LINH HAS GERA AIS As ex xposições p programada as para 20111 serão, co omo habitua almente, ac companhaddas pela ediição de um m catálo ogo bilingu ue (em reg gra portugu uês/inglês) ou de um ma publicaç ção de pro dução estrrangeira. A Funda ação possib bilita assim,, por um lad do, a divulg gação no estrangeiro da d programaação do Mu useu e, com m partic cular relev vância, a da d obra do os artistas portuguesses e, por outro, o acesso de catálogoss estrangeiros ao público na acional, no cumprimen nto da sua Missão de e tornar aceessíveis a um público o mais vasto o con nhecimento o e a fruição o da criação o artística do d nosso tempo. Encon ntra-se em m fase de negociação n a co-ediçã ão de algu umas destas publicaçõ ões com prestigiadass editoras de arte e ou museuss internacio onais, co-prrodutores das d mostras s. Esta estrratégia de cooperação c o visa assegurar a não só um ma mais efe ectiva distr ibuição dass publicaçõ ões e a parrtilha dos respectivos r s custo os como o reforço da projecção p de Serralvess além-frontteiras. De sa alientar a possibilidade e de, em esstreita colab boração com as Autarrquias (parcceiros estra atégicos da a Funda ação), publlicar peque enos catálogos docum mentando ass mostras da Colecçãão ou a pub blicação do o catálo ogo que aco ompanha o Prémio BE ES Revelaçã ão, anualme ente patente em Serra lves. 2. MU USEU – CA ATÁLOGOS S DE EXPOS SIÇÃO ÀS ARTES, A CID DADÃOS! meiro volume incluirá O cattálogo será composto por dois volumes com m cerca 150 0 páginas cada. c O prim á textos inéditos d de Peio Agu uirre, Frede erico Ferrarri, Brian Ho olmes, Sven Lütticken, Roberto Merril M e Hito o Steye erl, bem com mo uma inttrodução do os comissárrios, João Fernandes F e Óscar Farria; será ilusstrado com m uma selecção d de obras dos artista as represen ntados na mostra apresentadaas noutros contextoss PLANO O DE ACTIVID DADES 2011 á todas as obras em exposição, expositivos. O segund do volume apresentará a e i ncluído visttas de insta alação ves e um en nsaio dos co omissários. em Serralv GIL J WO OLMAN, SOU IMORT TAL E EST TOU VIVO O A Fundaçã ão de Serralves publica ará uma ed ição em português/fra ancês do caatálogo edittado (em inglês e castelhano o/catalão) pelo p MACBA Museu d d’Art Conte emporani de e Barcelonaa. A publicação, a priimeira monografia dedicada a a este arttista letristta francês, inclui ensa aios da auto édéric Acqu uaviva oria de Fré (Co-comisssário da mo ostra) e de Kaira M. Ca abañas. IMPROVIISAÇÕES//COLABORAÇÕES | OFF THE E WALL + PROJECT TO CONTÍÍNUO Ambas as mostras se erão acomp panhadas p por uma publicação co onjunta quee reunirá am mpla inform mação arquivos de e imagem sobre perforrmance existentes noss EUA provenientte de um dos mais importantes a (a colecçã ão do Whitn ney Museum m) e docum mentará ass performan nces realiz adas por Trisha T Brow wn em espaços urbanos. Co om cerca de d 200 pág ginas, integ grará textos de Chris sie Iles, Tino Sehgal, João Fernandess e autores convidadoss pelo Whitn ney Museum m. ROBERT MORRIS: VÍDEOS E BODYSP PACEMOT THIONTHINGS Neste catá álogo reun nir-se-á pela a primeira vez inform mação com mpleta sobrre a videog grafia de Robert R Morris rela acionada co om projecto os performa ativos, de entre os qua ais se destaaca Bodyspa acemotionthings. Além de textos do artista, a a publicação ((com cerca de 120 pá áginas) con ntará com ensaios de João Fernandess e Chrissie Iles. ERNESTO O DE SOU USA: NÓS NÃO EST AMOS AL LGURES O catálogo o, com cercca de 180 páginas, envvolverá uma investigação aturad a do arquiv vo de Ernessto de Sousa, parra reunir e divulgar ampla a docu umentação sobre a su ua actividadde curatorial e o seu papel dinamizador da cena artística po ortuguesa n nas décadass de 60–70.. JOSÉ BA ARRIAS Este catálo ogo visa documentar não n só a ob ra deste arrtista portug guês resideente em Milão apresen ntando uma seleccção de obras o já ex xistentes, bem como o outras especialmen e nte conceb bidas para esta retrospecttiva como o processo de concep ção da própria mostra a. Com um ensaio de João Fernandes (comissário da expossição), escritos do arrtista e um ma selecção o sua de teextos de outros autores, a publicação o terá apro oximadamente 160 pá áginas e 13 30 ilustraçõ ões, não só ó das obra as instalada as em Serralves ccomo do esstúdio do arrtista em fa ase de concepção deste projecto rretrospectivo. THOMAS S STRUTH Em associação com a Zürcher Kunstgese elschaft, a Kunsthaus K Zürich, a K Kunstsamm mlung NordrheinWestfalen (Düsseldorf), a Fund dação de S Serralves produzirá p uma u versão o personalizada da edição e inglesa deste catálog ustrada, a publicação inclui go retrospe ectivo. Com m 260 págin nas e profusamente ilu ensaios de e Ruth HaC Coehn e Yarron Ezrahi, Anette Kru uszynski, James Lingw wood e Arm min Zweite,, além de extensa a cronologia a e biobiblio ografia. 25 EDUARDO BATARDA O catálogo (com cerca de 220 páginas) incluirá, além de textos dos comissários da mostra, uma antologia de textos críticos sobre o artista e uma selecção dos seus escritos, incluindo de crítica de arte, domínio em que se manifestou com particular virulência o seu espírito acutilante. BES REVELAÇÃO À semelhança dos anos anteriores, será editado um catálogo que documentará o percurso dos artistas premiados no concurso organizado pelo BES e as suas obras a concurso. LEONOR ANTUNES Com textos de Maria Barman e Dieter Roelstraete, este livro de artista – como todas as publicações que acompanham exposições de Leonor Antunes – incluirá ainda uma conversa desta com Núria Enguita, comissária da mostra. A publicação distribuir-se-á por sete separatas individuais, algumas das quais produzidas pelos Museus co-produtores da exposição. PLANO DE ACTIVIDADES 2011 2.1.2. A ARTES PERFOR P MATIVA AS 1. PROG GRAMAÇà ÃO – LINHA AS GERAIIS A program mação de Artes Perrformativass em 2011 continuarrá a reparrtir-se por grandes áreas disciplinares da cultu ura contemp porânea: ass diferentess vertentes da nova m música e da experimen ntação sonora, a dança contemporânea e a perfo ormance, o cinema e o vídeo, aalém da habitual Edição do “Jazz no Parque", in niciativa que no próxim mo ano com memorará a sua vigésim ma edição. Das iniciattivas progra amadas desstacam-se o ciclo para alelo à exposição “Àss Artes, Ciidadãos!” com c a apresentaçção de artistas que têm t sistem aticamente e associado o a reflexã o política com c a criação e práticas arrtísticas e o Projecto “Improvisa “ ações/Cola aborações”, que reunirrá um programa exten nso de propostas que incluem m nomes históricos e jjovens artisstas cruzan ndo disciplin nas, geraçõ ões, instituiçções e associaçõe es culturaiss, a compossição e a exxperimentação, a comunidade arttística interrnacional e local, unitário pa possível graças ao co-financiam mento comu ara estes projectos e que tem como c objectivo a promoção e o desenv volvimento das Indústrrias Criativa as no Norte do país. bém a real ização da sexta ediçã ão do festi val de arte es performativas Especial destaque merece tamb em colabora ação com outros o prog ramadores e instituiçõ ões do Portto (Teatro Nacional N S. João, TRAMA, e Culturgestt, Teatro do o Campo Ale egre/Funda ação Ciência e Desenvolvimento, entre outra as), que con nstitui um momento alto do o ano de 2011, 2 não só ó na progra amação de Serralves,, mas tamb bém na vivência, construção o e reforço da “malha” cultura al da cidad de. Ao longo de cincco anos, este festiva al tem consolidad do o seu im mportante lu ugar na cida ade do Porrto e també ém a nível n nacional e internacion i nal. Na edição de e 2010, o Trama recebeu púb blicos de vários v quadrantes cu ulturais, de e vários pontos p geográfico os, merecen ndo inclusiv vamente a visita de programado ores culturaais de diferentes festivais e instituiçõe es europeia as. Em 20 011, o TRA AMA deverá por isso o dar con ntinuidade ao trabalh ho de programaçção investid do, reforçan ndo a sua e estrutura de e parcerias e colaboraçções. A 4ª ediçã ão do Ciclo o “Documente-se!” re etoma a co olaboração com o Deppartamento de Sociolo ogia, o Instituto de Sociologiia da Faculd dade de Le etras da Universidade do Porto e o Centro de d Investiga ação e Estudos de e Sociologia de Lisboa a, num imp portante esforço de co ongregação o e cruzamento da refflexão 27 no âm mbito das ciências so ociais com a actual criação arttística. Em 2011 este Ciclo irá abordar a ass problemáticas in nerentes à manipulação de docu umentos e dos proces ssos de doccumentação o cruzando o persp pectivas arttísticas e cie entíficas. No cinema, c me erece espe ecial destaque a cola aboração com c a Cinemateca P Portuguesa-Museu do o Cinem ma na pro ogramação o e exibição dos Cicllos de Cinema integrados na eexposição “Às Artes,, borações”, dando co Cidad dãos!” e o projecto “Improvisa ações/Colab ontinuidadee e reforça ando uma a importante parcceria institucional. o também programad dos outros Ciclos, exi bidos em colaboraçã c D Lisboa,, o com os Festivais Doc Serão Festa a do Cinema a Francês e Festa do Cinema C Ital iano para além a da pro ojecção reggular da film mografia de e cineastas portu ugueses. Destaque D para a cola aboração com o Te eatro Nacio onal de S. João na a progrramação d dos mais recentes r filmes realiizados e produzidos pela Com mpanhia Tanztheaterr Wupp pertal Pina Bausch. A par da progra amação an nual do Aud ditório, serrão ainda apresentado a os projectoos perform mativos em m resulttado de co--produções ou colaborrações com instituiçõe es congénerres, nomeaddamente a Culturgest,, a Fun ndação Calo ouste Gulbenkian, o Festival F Alkkantara, o Teatro T Maria Matos e a Associaç ção Zé doss Bois, parcerias q que o Serviçço de Artess Performattivas tem viindo a prom mover e a in ntensificar. ontinuidade e de projec ctos de ed dições inicciados em 2010 com o CD/DVD ”Sablier” dos “Osso o Na co Exótico” com a p participação de Francisco Tropa sserão tamb bém propostas editoriaais para 20111, “Shadow w Walkss Porto” de e Viv Corrin ngham (cria ado na sequ uência dos trabalhos apresentado a os no âmbiito do Ciclo o Documente-se!),, “O Gigantte” dos Ossso Exótico ccom Franciisco Tropa e a edição de um disco em vinill partilhado entre e Zeena Parkins e Pauline P Olivveros, com excertos dos concerrtos perten ncentes ao o acerv vo das gravações das actividades a promovida as pelo Serv viço de Arte es Performaativas. PLANO O DE ACTIVID DADES 2011 2. PROG GRAMA DE ACTIVID DADES 2.1. CIC CLOS PARA ALELOS ÀS EXPOSIÇ ÇÕES J Janeiro – Março ÀS ARTE ES, CIDAD DÃOS! A exposiçã ão “Às Artes, Cidadão os!” incidir á sobre alg gumas das intersecçõ ões que a arte a e o po olítico, entendido como acçção, representação o ou referên ncia, maniffestam na actualidad de. Salientam-se algumas q questões qu ue atravesssam essa re elação, as quais q podem m ser defin níveis atrav vés de concceitos, cidadania, memória, arquivo, em migração, e exílio, ideolo ogia, revolu ução, utopiaa, iconoclasstia, democcracia, catástrofe, crise, sexu ualidade, multiculturallismo, ambiente, globa alização, etcc. Nas áreas das artes performativas estarã ão presente es autores como UltraaRed, Matttin, Calhau!!, Lina Saneh, Rabih Mroué,, Israel Galván, Los T orreznos, Ana A Borralho e João Galante, Nel N Amaro, entre outros. Abril – Junho IMPROVIISAÇÕES//COLABORAÇÕES Improvisaçções/Colaborações é um ciclo de e numerosa as manifesttações cult urais que, ao longo de três meses, entre Abril e Junho de e 2011, articculará o programa do Museu dde Arte Contemporânea de Serralves com os programas de nume erosas entidades artísticas inddependentes, originan ndo a apresentaçção de prropostas performativa as que cruzarão as experiênccias de diferentes arrtistas portugueses e estrangeiros. mento e de p produção, lugar de transição entrre a instituiição e a nattureza O Museu será espaço de acolhim ente de todos os criad dores, assocciações ou empresas que com eele entrarão o em intera acção. independe o serão de esenvolvidaas por grupos de artistas, Todas as iniciativas constantes desta prrogramação projectos ccriativos au utónomos e espaços in ndependenttes, 29 Na programação, o Museu funcionará como u um lugar de d contextu ualização h histórica do o papel da a ovisação e da colaboração entre artistas ao o longo do último sécu ulo, enquan nto numero osos outross impro espaç ços nas cida ades serão lugar de no ovas criaçõ es e produç ções especificamente projectadas para este e como Pau line Oliveros, Zeena Parkins, C hristian Riz conte exto de autores tão relevantes r zzo, Trisha a Brown Company y, Deborah Hay, Lisa Nelson, Laurrent Pichaud ou Vera Mantero. M 2.2. CINEMA A Janeiiro – Março A PO OLÍTICA E O CINEMA Será apresentado um Cicclo de cine ema, progr amado em m articulaçã ão com a exposição “Às Artess Cidad dãos!”, que reunirá film mografia sobre a relaçã ão entre po olítica e o ciinema. Abriil – Junho CINE EMA IMPRO OVISAÇÕES/COLABO ORAÇÕES O Cin nema e o Víídeo assumiram um pa apel relevan nte no regissto de operações efém meras de improvisação o e de colaboração c o entre artiistas no con ntexto da J udson Churrch Generation. A Dirrecção do M Museu prop põe apresen ntar no Au ditório de Serralves, um Ciclo d e Cinema e Vídeo, da a respo onsabilidade e de Ricarrdo Matos Cabo, art iculado com outras iniciativas de música a, dança e perfo ormance que constitue em o Ciclo Im mprovisaçõ ões/Colaborrações. Maio – Dezembrro CINE EMA /COLA ABORAÇÕE ES Progrramas de cinema exibidos em colaboração ccom os Festivais Doc Lisboa, L Fes ta do Cinem ma Francêss e Fessta do Cine ema Italiano para além da proje ecção regular de filme es de cineaastas portu ugueses de e evide ente interessse para a pesquisa p arttística cont emporânea a. PLANO O DE ACTIVID DADES 2011 Destaque para a exib bição da filmografia m mais recente da Comp panhia Tanzztheater Wuppertal de e Pina ntarmente a ”, apresentaado pelo Te eatro Nacional de Bausch, prrogramada complemen ao Festival “Dancem!” S. João, em m resultado o de uma pa arceria entrre o Auditório de Serra alves e estaa instituição o. 2.3. 20ª EDIÇAO “JAZZ NO O PARQUE” ” Programação: Antón nio Curvelo NOS DE JAZZ NO PARQUE OS 20 AN Porque a memória te ende a ser curta, con vém lembrrar que em 1992, quan ndo “Jazz no Parque”” pela primeira vez abriu ass portas, o roteiro doss festivais de d jazz em Portugal see esgotava em três cid dades: Cascais co om o Estorill Jazz (herd deiro do pio oneiro Festival Interna acional de J Jazz de Casscais, nascid do em 1971), Lisboa (com o Jazz em Agosto, A com m casa aberta no Acarte da Fun dação Calo ouste Gulbe enkian desde 1984) e o Portto (com o seu s Festiva al de Jazz, fundado em 1991 e e ntretanto já desapare ecido). Anos ante es, outros haviam h chegado e parrtido como cometas e anos dep ois muitos vieram a lançar l âncora um m pouco porr todo país, do contine nte aos Aço ores e Made eira. Os 20 anos de Jazzz no Parq que que se e comemorram em 20 011 não sã o, pois, ap penas “mais um aniversário o”, antes assinalam uma invejjável matu uridade que e poucos festivais nacionais n p podem reivindicarr. Jazz no Parque P cresceu no ca rtaz e no público. p De mostra esttritamente nacional, na n sua primeira e edição, passsou a monttra interna cional, apo ostada em cruzar, c no mesmo palco e pelo breve espaço de e três fin ns-de-seman na estivaiss, os dive ersos caminhos que , em simultâneo, o jazz contemporrâneo tem trilhado. A 20ª ediçã ão de Jazz no Parque e pretende assim esta ar à altura dessa herança procurando, simultanea amente, ce lebrá-la de modo festivo prolonggando o con nvívio com o seu público, um m público que cresceu com o próp prio ciclo de e concertos s, fortalece ndo-o e forrtalecendo-sse. É por isso que Jazz no n Parque acolherá a em m 2011, nomes maiores dos EUA e da Europa, incluindo o jazz que se fa da 20ªEdição comprreenderá u az em Porrtugal. O programa p um novo projecto p m musical encomendado a Márrio Laginha e as part icipações internacionais de Chrris Lightcap p – “Big Mo outh”, Harold Dan nko Quintett (com Richie Perry e D Dick Oatts) e Empirical – “Out ‘n’ In”. 31 2.4. PARCER RIAS MUGATXOAN 2 2011 Setem mbro Muga atxoan é um m projecto criado pela a Entrecuerrpos – Muga atxoan Aso ociación Cul ultural, dirigido por Ion n Mund duate e Bla anca Calvo o, que com mbina um e espaço de residência e um pro ograma de iniciativass perfo ormativas que privilegiam uma div versidade d de discursoss artísticos sobre o corrpo. Desde e a origem do projectto em 1998 8, o Artelekku (um dos centros singulares dee criação e discussão o artísttica da actualidade, sediado s em m San Seba astian, Donostia, Espa anha) apoio ou a iniciattiva, sendo o produ utor e lugar de desenvolvimento o da residên ncia. Em 20 001, impôs-se a necesssidade de criar c novass relaçõ ões que pe ermitissem desenvolver novos p projectos culturais, o que motivvou a parce eria com a Funda ação de S Serralves, no n Porto. Mugatxoan n é, desde essa data a, realizado o em parc ceria entre e Serra alves, no âm mbito da pro ogramação do Serviço o de Artes Performativ P vas, e o Cen ntro Artelek ku, a que se e juntou o parceiro La Labora al Escena/ Gijón, em 2 2008. mação cultural para o próximo ano, o projecto Mugaatxoan 20111 incluirá a No âmbito da ssua program zação de reuniões de avaliação a e preparação o do progra ama de residências e aartístico de Mugatxoan n realiz 2012 assim co omo o aco ompanhame ento de n novas prod duções, repartidas eentre as cidades c de e Donostia/San Se ebastian e do d Porto. MA – 6ºFESTIVAL DE E ARTES PERFORMA P ATIVAS TRAM Outubro A 6ª Edição da Trama - Fe estival de Artes A Perfo ormativas, programada p a em parceeria pela Fu undação de e Serra alves e o brrrr Festival de Live Art, apresenttará várias propostas em estreia nas áreas da música,, da dança, da p performancce, do teattro e do ccinema, nu uma explorração das suas potencialidadess ormativas e experimen ntais. perfo PLANO O DE ACTIVID DADES 2011 Informal e flexível, o programa p desta d sexta edição da Trama T será á organizad o num perc curso pela cidade c do agentes e espaços cculturais distintos e diialogando ccom os públicos em espaços do Porto, ccongregand institucion nais e não-convenciona ais, interior es e exterio ores. O program ma irá propo or novamen nte a ocupa ação de vários lugares, assinalanddo-os ou re evelando-oss, para construir u uma malha criativa, de e vocação e experimenta al, que reun nirá várias eexpressõess artísticas e uma heterogeneidade de materiais. m CICLO “DO OCUMENTE-SE!” Novembro o O Ciclo DO OCUMENTE--SE! que teve a sua prrimeira ediç ção em 200 08, resulta de um trab balho de parceria entre o Instituto de e Sociolog gia e o De epartamentto de Soc ciologia da Faculdade e de Letra as da Universida ade do Portto, o Centro o de Investiigação e Esstudos de Sociologia S ddo Instituto Universitário de Lisboa e a Fundação de Serra alves. O o bjectivo de esta parceria é prop or uma re eflexão sob bre os mecanismo os, as forrmas e os suportes de docum mentar a realidade. Com livro os, conferê ências, fotografiass, peças de teatro, perrformances , dança e co oncertos. Os docum mentos assumem múltiplas form mas e são construídos por cieentistas, arrtistas, políticos, cidadãos. A Actores que produzem m documen ntos com ob bjectivos diistintos, maas que parttilham o faccto de quererem afirmar um ma determin nada leitura a do real, influenciando o as opiniõees dos seus interlocuto ores. De formass mais ou menos m explíc citas, as forrmas de do ocumentar o real são fformas de manipulaçã m ão que actores div versos accionam para orientar o olhar sobre e o real. Promover uma reflex xão sobre as a diversas formas de manipulaçã ão presentees nas Arte es e nas Ciê ências nstitui assim m um tema imperativo o no percurso do DOCU UMENTE-SE E! Sociais con DOCUMEN NTE-SE!, Ma anipule, pretende agreegar um conjunto de propostas p aartísticas e analíticas sobre contemporrâneas, de forma os processsos e mecanismos de manipulaçã m ão que perssistem nas sociedades s cada vez m mais afirmada, porque latentes e nem semprre identificá áveis numa leitura line ear. Desvendarr algumas das formass de manip pulação, é o que se propõe, paara permitirr um olharr mais informado e reflexivo o sobre o re eal. 33 PLANO DE ACTIVIDADES 2011 2.2. A AMBIEN NTE, ECOLOGIA A E PAISAGEM M 1. PROG GRAMAÇà ÃO - LINHAS GERA AIS O Parque de Serralv ves reúne condições c ssingulares que q lhe permitem pro otagonizar uma posição de referência no recon nhecimento e salvagu uarda do património paisagísti co, nomea adamente o dos parques e jardins históricos. Tem-se T afi rmado com mo um dos s espaços verdes ma ais marcan ntes e procurados na cidad de e na Re egião, uma vez que a sua qualidade artísstica, diverrsidade cén nica e singularida ade históricca, tornam--no num ve rdadeiro esspaço referrencial, já n não só a nív vel nacional, mas também in nternaciona al. Na sequên ncia de um passado de evotado ao estudo e divulgação d de d conhecim mentos na área da artte dos jardins, da conservação de espaços verdes e da educa ação ambiental, preten nde-se agora ir ao enccontro de uma ag genda em torno das problemát icas ambie entais actua ais e da prromoção da natureza a e da paisagem, que está em e permane ente evoluçção. Para este acompa anhamento , no âmbito o das actividades desenvolviidas pelo Parque, P prettende-se re eforçar a su ua actuação o no domín nio de invesstigação/refflexão sobre a co ontemporan neidade, assumindo co omo priorid dade estrattégica o de bate em to orno da eco ologia, da energia a, da biodiversidade e da paisa agem, pote enciando uma educaçção interdiisciplinar para p a cidadania. Tendo-se assumido até a ao presente, com mo um espa aço para a promoção o da arte dos d jardinss e da educação ambiental, o Parque encara e ago ra a sua Miissão numa a nova verteente, concrretamente, como um espaço o de enconttro entre a comunidad de e os investigadores s, tanto dass áreas de arte de jardins e como das cciências físicas e da vida. Para tal te em vindo a reforçar as parceria as com enttidades de reconhecidda autoridade nas ma atérias referidas, d de que se destacam: d 1. Ad dE Porto – Agência A de Energia do o Porto 2. AEPGA - Associação para o Estudo o e Protecçã ão do Gado Asinino 3. CIIBIO – Centro de Investigação em m Biodiversid dade e Recursos Genééticos 35 4. CRE - Centro Regional de Excelência em Educação para o Desenvolvimento Sustentável da Área Metropolitana do Porto (AMP, DREN; UCP- Centro Regional do Porto) 5. FCUP – Departamento de Geologia 6. FEUP – Laboratório da Qualidade do Ar Interior 7. FEUP - Projecto ENEAS 8. LPN - Liga de Protecção da Natureza 9. Tagis – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal 10. APISANTOS Um outro contributo fundamental para este novo desígnio, foi a inauguração do Espaço.Parque, resultado de um trabalho de recuperação, que requalificou e valorizou os espaços existentes, criando desta forma um terceiro pólo de actividades na propriedade, para além do Museu e da Casa. Este novo pólo vai ampliar, de forma significativa, a capacidade de acolhimento de públicos e o desenvolvimento de uma nova linha de programação, que tem como principal objectivo aproximar a produção científica de referência - nas áreas da arquitectura paisagista, da ecologia, da genética, da biodiversidade, e da energia - da comunidade, numa prática de transferência de conhecimento assente na já longa experiência educativa e de empreendedorismo da Fundação de Serralves. Este projecto, que contou com um financiamento comunitário, atribuído no âmbito de uma candidatura apresentada à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, viabilizou novamente o assento agrícola como uma unidade só, integralmente dedicada ao público de Serralves. As actividades de gestão e manutenção do Parque de Serralves continuarão a marcar grande presença na actividade desenvolvida no Parque, assegurando desse modo a preservação da sua identidade e carácter únicos no panorama da arte dos jardins e da arquitectura paisagista da primeira metade do século XX, a nível nacional e internacional. Para além deste conjunto de rotinas diárias, semanais e sazonais que constituem o calendário de manutenção e gestão do Parque, em 2011 pretende-se ainda desenvolver um conjunto de acções destinadas a melhorar a visibilidade do Parque junto do grande público e, consequentemente, aumentar a capacidade de captação de visitantes bem como a qualidade das visitas do ponto de vista informativo e educativo. No que respeita à actividade cultural da Direcção do Parque, para 2011 prevê-se a conclusão de dois projectos iniciados em 2010: uma publicação sobre o património da Fundação de Serralves e uma conferência internacional dedicada a Jacques Gréber e Robert Auzelle. No âmbito do Protocolo assinado entre a Fundação de Serralves e o CIBIO (Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos da Universidade do Porto), será desenvolvido um conjunto de conferências e outras actividades subordinadas aos temas da conservação da natureza, biodiversidade e arquitectura paisagista. PLANO DE ACTIVIDADES 2011 2. GEST TÃO E MANUTENÇà ÃO DO PA ARQUE DE E SERRALVES Em 2011, será dada co ontinuidade e às acçõess regulares de manute enção do Paarque, imprrescindíveiss para manter oss níveis de conservação requerid dos, preserrvar a qualidade visuaal e sensorrial dos div versos espaços que o consttituem e asssegurar o bom funcio onamento das suas reedes de inffra-estruturas. A revisão e cconsequentte impleme entação doss Planos de e Manutenção do Parqque, em fasse de finalizzação, virá colma atar alguma as insuficiên ncias verificcadas a estte nível, constituindo-sse deste modo em ma ais um passo para a a optimiza ação da gesstão do Parrque. De um mo odo geral, continuarão as acções de acompa anhamento e reparaçãão da rede de caminho os em saibro que e, pela sua fragilidade f constituem m uma das tarefas mais s exigentes ao nível da a manutençção do Parque. D De igual modo, m será á dada co ontinuidade e ao acom mpanhamen nto consta ante do estado e fitossanitá ário da veg getação, inc cluindo as intervençõ ões de instalação e rrevisão de equipamen ntos e estruturass de suporte e e estabilid dade de ram mos em risc co de queda a, acção já iiniciada em m 2010 atrav vés da instalação de quatro escoras metálicas m em m ramos de grande importânciaa e qualidade visual para p o Parque. da água e da sua qualidade, o trattamento do os resíduos verdes e seecos e o reforço da matéria A gestão d orgânica n nos solos continuarão c o também a constituir tarefas regulares n na manutenção do Parque P dando con ntinuidade à manutenção ambien ntalmente sustentáve s l praticada no Parque e e respond dendo também ao os critérios necessário os para a Ce ertificação Ambiental, em curso, da Fundaçã ão de Serralves. 3. VISIB BILIDADE,, INFORMAÇÃO E A ATRACÇà ÃO DE NOV VOS PÚBL LICOS A par das acções de manutençã ão, a Direcçção do Parque, em estreita colabboração co om a Direcçção de Marketing e Desenvo olvimento, pretende p de esenvolver um conjun nto de acçõ ões que con ntribuirão para p a visibilidade e do Parque junto do público em m geral e, de d igual forma, proporrcionar-lhe uma experiência de maior interesse in nformativo e educativvo aquando o da sua visita ao Pa rque, atrav vés do refo orço e melhoria d da informaçção e materriais dispon ibilizados. 37 O site da Fundação de Serralves, que desde 2006 já registou mais de 4 milhões de visitantes virtuais, é uma eficaz e abrangente ferramenta de divulgação. Entende-se que há capacidade de melhorar significativamente a quantidade e qualidade de informação relativa ao Parque no site, reforçando a sua visibilidade e aumentando a sua capacidade de atracção. O Parque, pelas suas características próprias, principalmente pela sua imensa riqueza botânica e sua constante mutação ao longo das diferentes estações do ano, é um importante factor de atracção e a introdução periódica de informação e imagens sobre a sua diversidade cénica convidam à visita. Espera-se deste modo não só proporcionar mais informação ao visitante mas também aumentar o número de vezes que visita o Parque. A introdução desta informação e a forma de visualização no site encontra-se já a ser estudada, assim como os conteúdos a introduzir. No que respeita à informação disponibilizada para o público no espaço físico da Fundação, vai ser dada continuidade à recuperação e revisão da sinalética direccional do Parque. No entanto, esta carece ainda de uma revisão estrutural de modo a se atingir a sua recuperação em pleno. Prevê-se que se atinja esse objectivo no início de 2011. Pretende-se também proceder à revisão e valorização dos percursos de visitação actualmente disponíveis para o público. Os mapas actuais são genéricos e fornecem pouca informação específica referente ao Parque, aos seus espaços e às espécies botânicas presentes. Pretende-se enriquecer estes mapas, que estarão disponíveis para download no site da Fundação, com informação escrita e imagética à semelhança do que já existe em outros parques europeus. Para além da valorização dos materiais existentes, pretende-se ainda criar um novo percurso de visitação do Parque inteiramente dedicado às Árvores Notáveis. O Parque de Serralves é detentor de alguns espécimes de grande beleza, dimensão e invulgaridade que passam despercebidos a quem nos visita. Este novo percurso será também divulgado em suporte de papel e digital e será ainda complementado com sinalética específica junto a cada uma das árvores referenciadas. Esta sinalética fará referência ao nome da árvore, comum e botânico, informação geral e específica do espécime em questão, quando existente, complementada com imagens e desenhos. Pretende-se ainda efectuar um estudo sobre a captação de carbono de cada um dos exemplares escolhidos, informação que também constará na sinalética. 4. ACÇÕES DE INVESTIMENTO 4.1. REABILITAÇÃO DOS JOGOS DE ÁGUA DO PARTERRE CENTRAL Os Jogos de Água do Parterre Central são, a par com a Alameda dos Liquidambares, uma das imagens de referência do Parque de Serralves. Este conjunto de fontes, tanques e canaletes, apesar de alvo de intervenção aquando do Projecto de Recuperação do Parque, continua a hoje a apresentar deficiências PLANO DE ACTIVIDADES 2011 quer ao nív vel dos cau udais de águ uas em circculação que er ao nível da d impermeeabilização dos tanque es. Em 2009, inicciaram-se estudos e fizeram-se e mediçõess a todo o sistema de modo a elabora ar um diagnóstico que serv visse de ba ase a um p programa de d intervenção e conssequente novo n projeccto de reabilitaçã ão. No deco orrer de 20 010, após sseleccionada a empresa responssável para a elaboração do projecto, ccontinuaram m as avaliações e med dições no local, efectu uaram-se teestes de esstanquidade e e de resistência a de materriais. Em Agosto A foi entregue o projecto, divido em m reabilitaç ção hidráulica e reabilitaçã ão construtiiva e que in ntroduz doiss sistemas independen ntes de circculação de água, á um no eixo central e o outros nos tanques latterais, reco omenda soluções para o tratame nto e recirc culação da água, evitando d desse modo o o elevado o consumo o que se ve erifica actualmente e preconiza soluções para p a impermeab bilização dos d tanque es e melho orias de escoamento e o. Em 20111, havendo o disponibilidade orçamenta al, pretende e-se executar este pro ojecto e rea abilitar o es spaço, pontto de passa agem obrigatório para todoss os que visitam o Parq que. Para além deste gran nde projecto o de reabiliitação, prettende-se ain nda restabeelecer o circuito de ág gua na pequena fonte na qu ual termina o eixo da Alameda dos Liquidam mbares, qu ue se encon ntra actualm mente desactivad do. 4.2. REQUALIFICA AÇÃO DA QUINTA Q DO SETE O MATA-S Em Outubrro de 2010 foi dada co omo conclu uída a interrvenção de recuperaçãão dos ediffícios do Asssento Agrícola da Quinta do o Mata-Sete e, um proce esso iniciado em 2008 8, e que veio o proporcio onar a melh horia e adaptação o dos espaços para as actividadess da DP, da DMD, do SE S e do CIB IO.UP. Tam mbém em 20 010 se deu início à execução o do Projectto de Reabi litação das Hortas Ped dagógicas. Estando o os espaços construído os recupera ados, em 2011 2 as maiiores intervvenções incidirão sob bre os espaços nã ão edificados. Pretend de dar-se co ontinuidade e ao projec cto das horttas, em acç ções ao nível das plantaçõess de enquad dramento, dos d caminh hos e acessos e da con nstrução dee uma pequ uena charca a, cujo propósito será o de criar c condiç ções para a permanência de anfíb bios, anima is com algu uma presen nça no Parque de Serralves e indicadores do estad do dos ecosssistemas. Para P além dda conclusão deste pro ojecto, pretende-sse ainda fazer uma av valiação da a vegetação o arbustiva a e sub-arb ustiva existente em toda t a 39 envolvente directa dos edifícios e novos percursos executados no decorrer da obra de recuperação. Deste modo poder-se-ão identificar os locais onde a vegetação actual está envelhecida e necessita de ser substituída, assim como os locais que necessitam de novos projectos de plantação, favorecendo deste modo a unificação dos edifícios com a sua envolvente e valorizando a qualidade visual e ambiental dos espaços. 4.3. JARDIM DE AROMÁTICAS, LAGO E CAMINHO RICHARD SERRA Em 2011 continuará a reabilitação do Jardim das Aromáticas através da introdução de plantas em falta e pela instalação de sinalética identificativa. Será dada continuidade ao estudo das plantas apropriadas para a envolvente do Lago e de métodos de protecção durante o período de instalação nas zonas mais sensíveis ao pisoteio. Relativamente à plantação do canteiro paralelo ao caminho onde se situam as esculturas de Richard Serra, pretende-se concluir a sua plantação dando continuidade ao processo já iniciado em 2010. 4.4. OLIVEIRA SOVENA Sendo o Grupo Sovena o novo Mecenas do Parque, considerado hoje o segundo maior distribuidor de azeite do Mundo, a sua presença no Parque será marcada através da plantação, ainda em 2010, de uma oliveira centenária proveniente de um dos seus olivais em Ferreira do Alentejo. Esta oliveira monumental, que constará no novo percurso das árvores notáveis do Parque de Serralves, virá não só enriquecer ainda mais a sua já vasta colecção de espécies como ainda proporcionará toda a reformulação de uma zona central do Parque e que se encontrava expectante. A nova plantação na envolvente da oliveira permitirá criar um novo espaço de estadia, aprendizagem e reflexão e prevê-se que seja executada no início de 2011 a par da instalação de sinalética explicativa e identificativa. 5. ACTIVIDADE CULTURAL A Actividade Cultural da Direcção do Parque em 2011 tem por objectivo potenciar as novas instalações na Quinta do Mata-Sete - o ESPAÇO.PARQUE. recentemente inauguradas na sequência da conclusão das obras de requalificação dos edifícios. A intervenção teve como objectivo principal criar um terceiro pólo de actividades na propriedade, para além do Museu e da Casa. Concretamente, para além do Centro Educativo Infantil e dos laboratórios instalados no celeiro e no lagar, ampliou-se de forma significativa a capacidade de acolhimento de públicos e o desenvolvimento de uma nova linha de programação, que tem como principal objectivo aproximar a produção científica de referência nas áreas da arquitectura paisagista, da biodiversidade, da ecologia, da genética e da energia da comunidade numa prática de transferência de conhecimento assente na já longa experiência educativa e de empreendedorismo da Fundação de Serralves. PLANO DE ACTIVIDADES 2011 Com o ES SPAÇO.PAR RQUE passsa-se a disspor de espaços para acolhim mento de investigado ores e animadore es, sala de formação, novos labo oratórios, espaço e para workshopps pluridisc ciplinares e toda uma nova dinâmica com uma ma aior fluidez de públicos. A impleme entação deste projecto veio con solidar o objectivo o da a compra dda Quinta de Serralvess pelo Estado em m 1986 mediiante uma intervenção o faseada para a requa alificação daa totalidade e da propriedade ao longo d de mais de 20 2 anos de trabalho A Activida ade Cultural da Direcção do Parq que em 20111 terá ainda como objjectivo a co onclusão de e dois projectos e em curso no n ano de 2010: a publ icação de um u livro sobre o patrim mónio da Fundação diirigido ao grande e público e intitulado “Uma visit a a Serralv ves” e a Co onferência “Jacques Gréber e Robert R Auzelle no o Porto” e ainda a o iníc cio das acti vidades decorrentes do d Protocollo de Colab boração asssinado entre a Fu undação de e Serralvess e o CIBIO O (Centro de Investig gação em Biodiversid dade e Reccursos Genéticos da Universidade do Po orto) sob co oordenação o do Professor Nuno F errand de Almeida. A 5.1. LIV VRO “UMA VISITA A SERRALV VES” Publicação o de um pe equeno livro o sobre o P Parque de Serralves. S Destina-se D ao público em geral e será publicado em várias línguas. Este projecto o, iniciado ainda a no de ecorrer de 2010, tem a sua concclusão Parque de Serralves prevista no o início de 2011 2 e consiiste num pe equeno guia a sobre os lugares do P S e a sua história de esde a sua construção o até à actu ualidade, através do crruzamento de fotografias de épo oca de autoria do o Bazar Foto Amador e da Casa A Alvão e do com fotos actuais de autoria do o fotógrafo Filipe Braga obtidas ao long go de um an no (Outono de 2009- Verão V 2010) 5.2. JACQUES GR RÉBER – O URBANIST TA E O AR RQUITECTO O DE JARD DINS Conferênc cia, Exposiç ção e Catálogo | Outo ono 2011 Pretende a Fundação de Serra alves celeb brar a figurra de uma das figuraas que con ntribui de forma determinante para aq quilo que é hoje a imag gem de Serrralves, enq quanto projeecto de dim mensão culttural e 41 ambiental: Jacques Gréber (1882-1962), o arquitecto francês, distinto aluno da École des Beaux Arts em Paris. Cedo na sua vida profissional partiu para os EUA onde deixou obras públicas e provadas de renome até que a crise de 1929 o trouxe de regresso à Europa. Uma das suas obras privada mais notáveis foi o projecto de Whitemarsh Hall (1916-1921) para o banqueiro T. Stotesbury nos arredores de Philadelphia, projecto realizado conjuntamente com o arquitecto Horace Trumbauer. È o autor do plano para o Benjamin Franklin Parkway em Philadelphia (1917) e foi o comissário da Exposição Internacional de Paris em 1937, tendo nomeadamente comissariado a exposição Jardins Modernes. Já no Pós Guerra foi o urbanista de Ottawa, Canada (1950). Entre as Guerras foi o urbanista das cidades de Lille, Belfort, Marseille, Abbeville, Rouen, Neuilly, Montrouge. Foi professor de urbanismo tendo como aluno, distinto e próximo, Robert Auzelle, (1913- 1983), o autor do Plano Director do Porto (1963). O presente projecto na Fundação de Serralves surge na sequência da Exposição sobre Ruhlman apresentada em 2009na Casa de Serralves. CONFERÊNCIA Temas, Oradores e Moderadores: Vida e Obra de Jacques Gréber “Apresentando Jacques Gréber” - Andre Lortie (Universidade de Rouen -investigador francês do trabalho de Jacques Gréber e Robert Auzelle); “Jacques Gréber e Philadelphia: Benjamin Franklin Parkway” - Mark Focht (Director de Farimount Park em Philadelphia da autoria de Gréber); Moderação: André Tavares Jacques Gréber urbanista, mestre de Auzelle “Jacques Gréber e Robert Auzelle” - André Lortie e Frederic Bertrand, (investigadores franceses do trabalho de Jacques Gréber e Robert Auzelle); “Revisitando o Plano Auzelle. Porto 1963” - Manuel Fernandes de Sá e Nuno Grande (FAUP); Moderação: Manuel Fernandes de Sá; “Jacques Greber e o projecto de jardins no seu tempo” - Marc Treib (Universidade de Berkeley) “O projecto de jardins nos EUA na primeira metade do século XX” - Robin Carson (EUA) “O projecto de jardins no Porto na primeira metade do século XX” - Teresa Portela Marques (FCUP) Moderação: Teresa Andresen PLANO DE ACTIVIDADES 2011 Visitas gu uiadas ao Porto P de Gréber e de A Auzelle EXPOSIÇà ÃO “GRÉBER E AUZE ELLE NO P PORTO” Comissáriios: Teresa Andresen (FCUP) ( e M anuel Ferna andes de Sá á (FAUP) 5.3. ACTIVIDADES DECORR RENTES DO O PROTOCO OLO CIBIO O.UP E A FU UNDAÇÃO O DE RRALVES.. SER CASUAL C CONFEREN NCES No primeirro semestre e de 2011, associadas a ao centená ário de Darrwin e à expposição que estará pa atente no Jardim Botânico da d Universid dade do Porrto, serão desenvolvid d as três Cassual Conferrences ao final da tarde com m a particip pação de especialistass de renom me internac cional na m matéria da conservação da biodiversid dade. SEMANAS S CIBIO EM M SERRALV VES Ao longo d do ano, deccorrerão ass Semanas CIBIO em estreita e colaboração ccom o Serviço Educatiivo da Fundação e o envollvimento de investiga adores seniores do CIBIO, C um conjunto de d seis sem manas dedicadas ao estudo. excelência de investig gação do C IBIO, nome eadamente sobre Os temas em 2011 prrivilegiarão áreas de e em vias de extinção ou ameaça adas, como o por exemplo, burro,, o caimão, o coelho, ou a espécies e salamandrra lusitânica a ou a biod diversidade no espaço o urbano. Cada C seman na será coo ordenada po or um investigador do CIBIO – investigador resiidente – qu ue estará envolvido eem acçõess de formação e educação para os monitores m do Serviço o Educativo o, professo ores e púbblico em geral g através de iniciativas de naturezza diferente e, nomeada amente worrkshops e acções junto o do público o assim com mo de exposiçõess de nature eza didáctica. Pretende-sse ainda crriar condiçõ ões de fina anciamento de forma a ter uma pequena equipa e de jovens investigadores suportada pela Fundação o Para a Ciência e Tecnologiaa em torn no de temáticas relacionad das com a biodiversid dade e co m os jardiins com o objectivo de qualificar a oferrta de actividades para o pú úblico. 43 PLANO DE ACTIVIDADES 2011 2.3. S SENSIBIILIZAÇà ÃO E FO ORMAÇ ÇÃO DE PÚBLI COS A program mação do Serviço S Edu ucativo da Fundação de d Serralve es aposta n numa relaç ção de cresscente cumplicida ade com a comunidade c e, num cam mpo alargad do de possibilidades d e acção, ca apaz de env volver diferentes públicos e contextos, através d de parceriass com esco olas, univerrsidades, asssociações, entre outras insttituições. Os processsos de trrabalho de esenvolvido s são abe ertos e fle exíveis, esttimulam o pensamen nto, a ente transformadora. Deste criatividad de, valorizam m uma apre endizagem reflexiva, dialógica d e potencialme p modo, pro opõem-se novas form mas de pa articipação cultural, na perspecctiva de uma u partilh ha de curiosidades, de conhecimentoss e de afecctos, em ab bordagens transversaiis às temátticas da arte, da arquitectura, do ambiente e da cidadania. c 1. PROG GRAMAÇà ÃO – LINHA AS GERAIIS A acção do Serviço Educativo da d Fundaçã ão de Serra alves tem por p objectivvo sensibilizar e form mar os diferentes públicos para as te emáticas da a arte, da arquitectu ura e do aambiente, através de e uma programaçção heterog génea que procura inccentivar o conhecimen c nto e o gostto pela fruiição dos espaços culturais. Na socieda ade actual, o Museu afirma-se a ccomo elo privilegiado de ligação o com a com munidade. Neste sentido, prretende-se que o enco ontro com as obras de arte e co om os artis tas assente e em estrattégias pedagogicamente orientadas e de d longo prrazo, que va alorizem processos e ppotenciem o cruzamen nto de referências transverssais. É objec ctivo deste Serviço prropor ao público modo os de expan ndir e aprofundar o contacto o com prátticas artísticas diversi ficadas, e promover programas que contribuam para a uma apreensão o crítica e crriativa da cultura cont emporânea a. Na área do o Ambiente e, os progra amas são o orientados no sentido de uma edducação cie entífica que, para além de ap poiar a form mação de cidadãos con nhecedores e intervenientes, visaa contribuir para a alte eração de comporrtamentos que afectem m as decisõ ões tomada as no dia-a--dia, nomeaadamente no n sentido de d um consumo m mais respon nsável e da vivência de e uma cidad dania activa a. 45 Tendo em contta este enq quadramen nto, as visi tas, as oficinas temá áticas, os ccursos e os o debates,, da vez maiss mantêm-se como actividades centraiss na program mação, de modo a garrantir uma rrelação cad plice com a comunidad de escolar e com o pú blico em ge eral. Prevê--se a contin nuidade de programass cúmp de inttegração e inclusão de públicos carenciado os e com ne ecessidades s especiais,, e a contin nuidade dass parce erias a nível nacional e internacio onal. Em 2011 o Serviçço Educativ vo propõe-sse consolida ar a vertentte Famílias ao fim-de-ssemana em m Serralves.. Para tal, prevê-se uma oferta o continuada ao longo do ano, dinamizada tam mbém em momentoss assoc ciados a com memoraçõe es especiaiss, tais como o o Dia do Livro L Infantiil ou o Dia ddos Museus. 2. RESUMO R D DAS META AS 2.1. METAS QU UALITATIV VAS Garantir a optimizaçção da aplic cação inform mática do SE; S Desenvollver o micro-site Serra alves/Escol as, tendo em e conta a necessidadde de inicia ar a criação o de um “C Centro de Recursos” R acessível a o nline com o objectivo o de dispon ibilizar info ormações e materiaiss pedagógiccos para educadores e professore es; Dar conttinuidade a os programas que p potenciem a integraçã ão e inclus ão social de d públicoss carenciad dos, bem como de grupos ne ecessidadess especiais s, nomeadaamente aq queles que e envolvem m colaboraçções com arrtistas; Dar continuidade ao projectto anual ccom escola as, que tem vindo ffidelizar um número o significattivo de partticipantes, sempre na aposta de um trabalho integraddo entre ass temáticass da arte e do ambien nte; Consolida ar a oferta de programas parra público universitárrio, nomeaadamente através a da a colaboração com a DM na orga anização de e encontross, conferências e semiinários que potenciam m a reflexão crítica em m torno de questões q co ontemporân neas; Dar conttinuidade às parceriass nacionaiss e internac cionais, de importânccia estratég gica para o Serviço E Educativo; PLANO O DE ACTIVID DADES 2011 Pro omover parrcerias com m Mecenass, potencia ando áreas de intereesse comum m, com especial desstaque para a a área da responsabi lidade socia al. 2.2. MET TAS QUANT TITATIVAS S O Serviço Educativo o pretende continuar a trabalha ar no sentido optimizzar a inclussão de púb blicos, prevendo-sse um volu ume de pa articipação nas activid dades de cerca c de 12 20 000 crianças, jov vens e adultos. 3. PROG GRAMAS PARA P A COMUNIDA ADE ESCO OLAR As activida ades do Se erviço Educ cativo para a comunid dade escola ar têm um ccarácter transversal, tendo como refe erência os seguintes s princípios p o orientadore es: a valoriz zação da iddentidade e da diverssidade cultural; a valorizaçã ão de diferrentes form mas de con nhecimento o e expresssão; o dese envolvimen nto da curiosidade, do gostto pelo sab ber, do sen ntido crític co; a valorização das dimensões relaciona ais da aprendizag gem; a valo orização do experimen talismo e da criatividade. A criatividade compreende três caractterísticas fundamentais: a flu idez, a flexibilidade e a originalida ade. Contrariamente ao que se p possa pensa ar, a criativ vidade não se reduz à espontane eidade necessita de esforç nem se traduz na libertação de obriga ações. A criatividade c ço intelecttual e conhecime ento para que q se conc cretize. Nã o se é cria ativo num vazio. v Nestee contexto,, a criativid dade – passível d de ser estimulada pe elo contac to directo com as obras de arte – surrge associa ada a competênccias críticass de interprretação, de análise, de concretização. A aprendizzagem no museu m é ine evitavelmen nte diferentte da que se e realiza naa escola: pela situação em si (que queb bra rotinass), pelas ca aracterísticcas do esp paço, pelas temáticass abordada as, pelo tip po de comunicaçção que se estabele ece, pela p possibilidad de de sub bverter reggras e valorizar múltiplas interpretaçções. O enccontro com m a arte co onstitui uma a oportunid dade de dessenvolver novas n form mas de ver e pensar o mundo o. Neste pro ocesso, adq quirem-se fe erramentas s críticas qu ue estimulam a investigação e o estudo o em torno de d ideias e conceitos p passíveis de e tornarem a experiên cia no museu significa ativa e complementar do tipo o de aprend dizagem qu e se realiza a na escola. 47 No mundo m mode erno, a literacia científica assum me um pape el fundamen ntal dado qque estimulla a que se e coloq quem hipóteses ou se e encontrem resposta as face ao os desafios que as qu uestões am mbientais e tecno ológicas colocam no dia-a-dia. d To odas as pe ssoas nece essitam de ser utilizaddores e con nsumidoress inform mados na m medida em que muitass das questtões sociaiss e políticas s com que sse confrontta o mundo o de ho oje envolvem m uma com mponente científica. Em sííntese, as actividades do d Serviço Educativo p pretendem: Estimularr a criação o e dar a conhecer c o património cultural,, com vistaa à criação o de novoss públicos para as artes e a cultu ura; 3.1. Proporcio onar o conttacto com diferentes d p práticas artísticas de fo orma dinâm mica e participada; Mobilizarr saberes e articular co onhecimenttos; Incentiva ar o debate,, a partilha de interpre etações e ex xperiências; Valorizarr o experimentalismo e a criativid dade. VISITAS G GUIADAS EXPO OSIÇÕES O Museu de Serralves apre esenta um programa p d diversificado de exposições. A vissita orientada procura a conte de suscitar múltiplas interpretaçções e diálo extualizar as obras exp postas, na perspectiva p ogos. ESPA AÇOS ARQU UITECTÓNIC COS A obra de Álvaro Siza é o ponto de partida pa ara uma ex xperiência que q relacio ona a arquiitectura do o Museu com os espaços da Casa C e do Jardim J de S Serralves. PARQ QUE O percurso no Parque de Serralves possibilita o reconhecimento do o valor paissagístico, ecológico e e estético de um lugar com característticas singul ares, vocac cionado para experiên ncias e apre endizagenss múltiplas. PLANO O DE ACTIVID DADES 2011 3.2. OFIC CINAS As oficinas em Serralves propõem dois campos temáticos – arte e am mbiente – num contex xto de aprendizag gem que viisa alargar horizontess de referê ência, mobilizar saberees transverrsais, valorizar a experimen ntação, dese envolver a autonomia a e estimularr a criatividade. PRÉ-ESCO OLAR Clubes da natureza Acompanh hamento do os ciclos da Natureza e cultivo de e uma horta em modo o biológico. Observaçã ão dos hábitos e ccomportamentos dos animais a da quinta. Parque à v vista! Este progrrama preten nde desperttar os mais novos para a diferentes s experiênccias no Parq que de Serrralves, tendo por objectivo desenvolve er capacida ades de ex xpressão e comunicaçção através do conta acto e relacionam mento com a natureza.. Esculturas no Parqu ue Exploração o sensorial das esculturas instala adas no Pa arque de Se erralves. Co onversa e concretizaç c ção de desenhos e construçõ ões, relacionando elem mentos da natureza n e objectos o do o quotidiano o. Pinturas e espessuras Com uma diversidad de de suportes e matteriais para a a pintura a e a colaggem, esta oficina o propõe a exploração o lúdica de formas, pin nceladas e ttexturas coloridas a pa artir de figu uras geométricas. Impressõe es O que sign nifica exacttamente “im mprimir”? E Esta oficina a introduz técnicas t dee impressão o com mono otipia. Vamos inv ventar uma a história que será contada attravés de um conjun nto de imagens impressas, organizada as em forma de livro que q se lê co m as mãos.. Desenhar com o corp po Dobrar, essticar, torccer, saltar, balançar… … Peso e leveza. Movimentos llentos ou rápidos. Acções A dinâmicas que se multiplicam no o tempo e n no espaço. Vamos V expllorar o movvimento atrravés de jog gos de improvisaçção que esttimulam os sentidos. S erá que em m qualquer espaço e se ppode dançar? 49 Verde e sobre verrde A partir da pinttura, da im mpressão e da colagem m, vamos criar tonaliidades e teexturas, explorando a incidê al, criarem ência da ccor verde na naturez za. No fina mos um tapete colecctivo que poderá p serr continuado na escola. ENSIN NO BÁSICO O Visita a-oficina / Museu Observar, pensa ar, questionar, associar e debaterr pontos de vista, a parrtir de um cconjunto de e exercícioss de exploração das obrass expostass no Muse eu de Serralves, num ma atitudee que arriisca novass interp pretações e modos de ver, sublinhando a im mportância do d diálogo e do potenccial criativo o que a arte e conte emporânea poderá desspertar. Visita a-oficina / Parque Entre e cores, form mas, texturras, sons e cheiros, c vam mos conhec cer a biodiv versidade do o Parque de Serralvess em trrês percurssos temáticcos no âmb bito das seg guintes áre eas de pesq quisa: águaa; árvores e arbustos;; plantas aromáticcas e mediccinais. essões Impre O que e significa e exactamentte “imprimir”? Esta officina introd duz técnicas de impresssão com monotipia m e linogrravura. Vamos inventtar uma hiistória que e será conttada atravé és de um conjunto de d imagenss impre essas, organ nizadas em m forma de livro que ta mbém se lê ê com as mã ãos. Fábriica de sons s Muito os são os arrtistas cuja prática env volve o som m. Ruídos, riitmos ou ec cos emergeem por veze es de forma a inesp perada ou desconcerta ante, na arte e e na vida.. Esta oficin na é uma es spécie de fáábrica de ex xperiênciass sonorras, onde se recriam paisagens p audíveis a com m recurso a instrumen ntos do quo otidiano e a máquinass variadas. No fina al, associaremos uma dimensão vvisual ao co onteúdo son noro. PLANO O DE ACTIVID DADES 2011 Movimentto ilimitado o menta de co omunicação o indispensável. Esta oficina o apella à imagina ação e ao apurar a O corpo é uma ferram njunto de jo ogos que envolvem a expressão corporal e a exploraçção de dos sentidos, a partirr de um con es. diferentes sonoridade Verde sob bre verde A partir da pintura, da impresssão e da co olagem, tra abalham-se tonalidadees e textura as, explorando a incidência da cor verd de na naturreza. No fin al, criar-se--á um tapette colectivo o que poderá ser contin nuado na escola. História ilustrada Numa dinâ âmica criattiva constró ói-se uma h história mu utante, valo orizando a imaginação e o insóllito. A história ga anhará form ma e cor nas n ilustraçções realiza adas pelo grupo, g reun nidas sob a forma de e livro colectivo. Pinturas e espessuras Com diferrentes espe essuras de e pincéis, ttintas e co onfiguraçõe es de papeel, esta oficina despe erta a curiosidade em torno o do “fazer”” e o gosto pela descoberta de materiais e téécnicas artísticas, cruzando desenho, p pintura e co olagem. Livros de artista O que é um m “livro de artista”? O que o disstingue de outros o livro os? Numa vvisita à biblioteca do Museu M apresentam m-se diverssas publica ações que ffazem parte da Colecção de Serrralves. Serrá elaborad do um pequeno livro que con njuga de forma criativva palavras e imagens. Arquitectu ura sem arrquitecto Através de e exercícioss de explora ação do esp paço, revela-se o proc cesso de traabalho do arquitecto a Á Álvaro Siza. Com m base na a planta do d Museu de Serralves levan ntam-se paaredes, criam-se volumes, reconfigurram-se luga ares de expo osição, para a uma melh hor compreensão e int erpretação o dos espaço os. 51 No ra asto da fotografia A con nsciência de que vivemos rodead dos de ima agens torna a incontornável a refleexão sobre a literacia a visual. Ao gesto imediato e banal do registo foto ográfico co om telemóvel, associam m-se novas formas de e comp posição de imagens. Exploram-sse técnicass de transfferência e fixação dee imagens em novoss suporrtes, amplia ando-se o campo de po ossibilidade es críticas. Aulas s no Museu u Numa a aproxima ação dinâmica e criativa à arte contemporrânea, exploram-se co onceitos e processos:: conte extualização o; percurso os e jogos; partilha p de iinterpretações. Sessão o 1: Desen nho, pintura, colagem; Fotografia a e vídeo; A Arquitecturra, escultura, paisagem m. Em cada a sessão há á uma caixa com material diidáctico, pa ara uma me elhor apree ensão das temáticas, t eem articula ação com o progrrama de Educação Visual e Tecno ológica. Aulas s no Parque Na de escoberta d da biodiverrsidade do Parque de Serralves, pretende-se promoveer a formaç ção de uma a consc ciência cívica e ambie ental, bem como a ap prendizagem m e a cons solidação dde conhecim mentos em m torno o das temáticas da área das Ciênc cias da Natu ureza. Esculturas no P Parque Observar, interp pretar e debater as essculturas in nstaladas no Parque de d Serralvess. Elaboraç ção de uma a interv venção no exterior, que tem com mo ponto d de partida o desenho e a compo osição tridiimensional,, relacionando ele ementos da natureza e objectos d do quotidian no. Cienttistas no P Parque Este programa aborda oss temas da biodiverssidade, da gestão de e recursos e da monitorização o ambie ental. Em a articulação com os conteúdos pr ogramático os do ensino básico, ddinamizam-sse aulas de e experrimentação o na área das d ciênciass, com jogo os de apreensão de conteúdos, c trabalho de campo e activiidades em laboratório. PLANO O DE ACTIVID DADES 2011 Ambiente e Saúde mentar, saúde ambienttal e ecolog gia urbana são as área as a abordaar ao longo de três sesssões. Saúde alim Em articulação com os conteúd dos program máticos do ensino bás sico, dinam mizam-se ac ctividades para p o estudo da biodiversid dade no Parque de Se erralves, para a caractterização dee habitats, a monitorização de recurso os, a produçção de alimentos em m modo biológ gico e a elab boração de planos nutricionais. Viver com m energia Vocacionado para ass disciplinas de Ciênccias Físico-Q Químicas, este e prograama aborda a temática da Energia, re ecorrendo a trabalho laboratoria al e experimental. Du urante as 3 sessões anuais, a os alunos a complementam e/ou u reforçam m os conh ecimentos adquiridos s em sala de aula em matérria de combustíveis fósseis. ENSINO SE ECUNDÁRIO O Livros de artista O que é um m “livro de artista”? O que o disstingue de outros o livro os? Numa vvisita à Biblioteca do Museu M apresentam m-se alguns exemplarres que fazzem parte da d Colecção o de Serrallves. A parttir dos conceitos abordadoss e das pesq quisas realiz zadas consttrói-se um livro/objectto com caraacterísticass singularess. Arte e Paiisagem De que falamos quan ndo falamoss de escultu ura? Vamos discutir este e conceitto a partir de uma vissita ao Parque de e Serralvess: observarr as obras instaladass, colocar questões, confrontar ideias, an nalisar materiais. Em seguida a, propõe-se a elabora ação de peq quenas maq quetas, conccretizando uma ideia prévia p ou improviisada. O debate final sobre a expe eriência farrá a síntese da matériaa reflexiva em e jogo. Conversas s no Museu u O que é a arte contemporânea a? Se esta questão esstá por des svendar, vaamos procu urar resposstas e reflectir sobre a leittura e interpretação de obras de d arte, ab brindo persspectivas quanto q a va alores estéticos. As exposiçções aprese entadas no Museu de Serralves constituem c m o ponto de partida para p o debate. 53 Viverr com energia Em articulação a onteúdos programátic p cos das dissciplinas de e Ciências Físico-Quím micas, este e com os co progrrama abord da a temáticca da Energ gia, recorre endo a trabalho labora atorial e expperimental. Com o 10ºº e 11º ano são compleme entados co onheciment os na áre ea dos sisttemas elecctrónicos através a da a consttrução de p protótipos. No caso do o 12º ano, é proposta a realização de uma aauditoria en nergética à escola. Construções im mprovisadas s Arquiitectura efé émera, estrruturas mó óveis, edifíccios descarttáveis - mu uitas são ass designações que se e assoc ciam às con nstruções edificadas e desde semp re, para habitação, refúgio, ou m marcação de e território.. Impro ovisação, flexibilidade e e reutilização são a algumas da as caracterrísticas desstas constrruções que e comb binam difere entes mate eriais, por vezes v de ap parência “po obre”. Nestta oficina n ómada con nstruiremoss um ha abitáculo-abrigo, que será s o mote e para a exp periência do lugar. Fábriica de sons s Muito os são os arrtistas cuja prática env volve o som m. Ruídos, riitmos ou ec cos emergeem por veze es de forma a inesp perada ou desconcerta ante, na arte e e na vida.. Esta oficin na é uma es spécie de fáábrica de ex xperiênciass sonorras, onde se recriam paisagens p audíveis a com m recurso a instrumen ntos do quo otidiano e a máquinass variadas. No fina al, associa-sse uma dim mensão visu al ao conteúdo sonoro o. 3.3. PROJECT TO ANUAL CIDADES: PERCURSOS, INT TERVENÇÕES, AFECT TOS é o tem ma do proje ecto com eescolas em 2010/2011.. Duran nte este an no, propõe-se uma pessquisa sobrre o espaço o urbano, te endo em co onta as inte er-relaçõess entre e as dimensões física, social, s econ nómica e afe ectiva. O pro ocesso de trabalho em m parceria com c as esc olas implica ará uma vo ontade coleectiva de eq quacionar e negoc ciar proposstas concre etas de inte ervenção/trransformaç ção dos lugares que h habitamos, de modo a passa ar da esferra merame ente discursiva à acçção, da teo oria à prátiica. Conceiitos tais co omo os de e habitabilidade e sustentabiilidade serã ão importan ntes no deb bate que prretendemoss gerar, sem mpre numa a PLANO O DE ACTIVID DADES 2011 perspectiv va multidiscciplinar, qu ue cruza rreferências da arte e da arqu itectura, da d geografiia, da sociologia e das ciências do am mbiente, sem m esquecerr a aproxim mação criatiiva à obra de artistas cujas práticas rrevelam preocupações neste âm mbito. O projecto p te erá diferen ntes níveis de aborda agem, consoante e as faixas etárias e de cada c grupo,, privilegian ndo, no caso o dos mais novos, uma a vertente lúdica e explorató ória. Público-allvo: do pré--escolar ao ensino secu undário ACTIVIDAD DES: Sem minário (educadores e professore es): Janeiro o 2011 Acçções de formação e oficinas (edu cadores e professores p s): Janeiro - Abril 2011 Oficinas temátticas (aluno os do pré-esscolar ao se ecundário): Janeiro - A Abril 2011 Visitas e percu ursos: Jane eiro - Abril 2 2011 Enttrega de tra abalhos: Ab bril 2011 Exp posição fina al em Serralves: Maio - Setembro 2011 3.4. SEM MANA DA ENERGIA E E DA BIODI VERSIDAD DE Na semana a de 23 a 27 2 de Maio propõe-se um conjunto de oficin nas, percurrsos e mosttras de trab balhos realizadas por escola as que participam noss programass anuais do o Serviço E Educativo. Estas E actividades são dinam mizadas no âmbito dos temas da a água, do ar, da terra, da enerrgia e da biodiversida b ade, e articulam-se com os programas p de educaçã ão ambienta al do ensino o básico e ddo secundário. 3.5. FEST TA DO AMBIENTE No Dia Mu undial da Criança, C 1 de d Junho, as escolas estão con nvidadas a participar numa festa que assinala o final do ano o lectivo, co om um anim mado progrrama de mú úsica, oficinaas e jogos em e Serralve es. OFESSORES S 3.6. PRO VISITAS As visitas para profe essores fornecem info ormações e sugestões s para a prreparação de activida ades a realizar na a Fundação de Serralve es, procura ando estimu ular o desen nvolvimento o de projecttos e parcerias. 55 ENCO ONTRO ANU UAL Espaç ço aberto à imaginaçção, à refle exão e ao debate, Se erralves es stimula a aaproximação crítica e criativa à cultura a contempo orânea, na perspectiva a de estabe elecer com as escolas uma relaçã ão cada vezz mais cúmplice e dinâmica. Em Outubro O realiza-se o en ncontro anu ual de educa adores e prrofessores, com o objeectivo de ap presentar o progrrama de acttividades, para p assim possibilitarr a sua integ gração nos projectos eeducativos e culturaiss das escolas. FORM MAÇÃO Ao longo do ano lectiv vo os professores p podem ben neficiar de e oportuniddades de formação,, nome eadamente no âmbito o do projec cto anual ccom escola as. O Serviço Educatiivo também m organiza a acçõe es “à mediida”, media ante solicittação prév ia, procura ando ir ao encontro das caractterísticas e expec ctativas de diferentes grupos. ESCO OLA AMIGA / PROFESS SOR-AMIGO Desen nvolver os laços esta abelecidos com a com munidade educativa e é um dos o objectivos centrais c da a Funda ação de Serralves. 4. GRUPOS G C COM NECE ESSIDADE ES ESPEC IAIS Serra alves tem viindo a apro ofundar a lig gação com instituiçõess vocaciona adas para o acompanh hamento de e grupo os com n necessidade es especiais, atravéss da orga anização de d program mas contín nuos, com m periodicidade se emanal ou mensal, permitindo assim a de escoberta do d patrimó ónio da Fun ndação. Ass propo ostas são adequadas às caractterísticas d dos gruposs, tendo po or objectivvo desperta ar atitudess relacionais, dese envolver a autonomia,, a capacida ade de concretização, sempre em m colaboraç ção com oss respe ectivos técn nicos. Ciênc cia para tod dos Este programa d de actividad des aborda a temas da biologia, da a física e da química, desenvolve endo-se em m váriass sessões a ao ar livre e em sala. Pretende-se P e criar um espaço e de partilha, p sim multaneamente lúdico o e ped dagógico, po onto de parrtida para eventuais e exxplorações na área das ciências. PLANO O DE ACTIVID DADES 2011 Sentidos e em Acção Entre o mo ovimento, a música, a pintura, e a construç ção tridimensional, estte program ma de actividades desenvolve e-se em várrias sessõess, no Museu u e no Parque de Serra alves. Pretende-sse explorar uma diverssidade de ssuportes, materiais m e processos p ccriativos, de e forma dinâmica e dialogada. 5. CRIAN NÇAS, JOVENS E FAMÍLIAS F ACTIVIDAD DES AO DOMINGO Ver, experrimentar, criar, brinca ar, passear , descansar, descontrrair, em peercursos de e exploração, em oficinas e exposiçõess, em conve ersas e piqu ueniques, à descobertta da arte e dos artisttas, mas tam mbém do ambiente, da biodiiversidade e da paisag gem. CINEMA Ciclo de Ciinema, pela Associação o Os Filhoss de Lumière re, que se de eslocará ao o Centro Educativo com m programaçção adequa ada ao públiico em caussa, procurando estimular a atençãão a certoss aspectos temáticos dos filmes e criando um u espaço d de debate e partilha de e ideias. FÉRIAS EM M SERRALV VES Durante ass férias de Natal, Pásc coa e Verã o, convidam mos os maiis novos a participar num n conjun nto de actividades criativas (dos 4 aoss 12 anos) q que motivam m aprendiz zagens e deescobertas, em explorrações divertidas no Museu e no Parque e de Serralvves. 6. ADUL LTOS VISITAS EXPOSIÇÕ ÕES O Museu d de Serralvess apresenta a um progr ama diverssificado de exposições . A visita orientada prrocura contextuallizar as obras expostass, na perspe ectiva de su uscitar múltiplas interppretações e diálogos. Sábados, 17h-18h | Do omingos, 12h h-13h 57 MUSE EU E PARQU UE Esta é uma oporrtunidade para p descob brir Serralve es num perrcurso de exploração ddo Museu e do Parque e ular os sen ntidos, con ntextualiza o espaço, a arquitecctura e a história da a que, para além de estimu instituição. 6h Domingos, 15h-16 ÓQUIOS, SEMINÁRIO OS, CURSOS COLÓ Os colóquios, sseminários e cursos constituem m momenttos de refflexão em torno de temáticass transversais, da as práticas artísticas às problem máticas do ambiente, de modo a criar um espaço de e diálog go entre arrtistas, com missários, in nvestigadorres e o púb blico interessado em ppensar criticamente a sociedade conte emporânea. O pro ograma resspectivo esstá detalhado no cap ítulo “Refle exão sobre e a Sociedaade Contem mporânea”,, págin na 65. 7. PROJECTO P OS E PARC CERIAS Serra alves desen nvolve um conjunto de actividad des que têm m por objectivo aproffundar a re elação com m autarrquias locaiis e instituições nacio onais e inte ernacionaiss que prom movem a in nclusão, o acesso a e a fruiçã ão dos espaços culturais, atravé és de acçõ es pedagóg gicas no âm mbito da fo ormação de públicos.. Media ante cada ccontexto, ass intervenções são differentes quanto à dinâ âmica, ao co onteúdo, ao o tempo de e permanência e a ao question namento. MAÇÃO AU UTARQUIA AS FORM Desen nvolvimento e implem mentação de e acções de e formação para técnic cos de museeus, bibliotecas, entre e outro os serviços municipais,, no âmbito das parcerrias estabelecidas com m autarquiass. PROJ JECTO METAS Proje ecto coorde enado pela ADILO A (Asssociação pa ara o Desen nvolvimento o Integrado o de Lordelo o do Ouro),, com o apoio do programa ESCOLHAS S, que visa promover a oferta cultural junto o de criança as e jovenss oriundas dos b bairros do Aleixo e da Pastel eira. Prete ende-se po ossibilitar a vivência de novass PLANO O DE ACTIVID DADES 2011 experiências, atravéss de colabo orações com m as escollas destes bairros vizzinhos, assim como co om as respectivas famílias. LEITURA FURIOSA ealiza-se a 5ª 5 Edição da d Leitura F Furiosa, em m parceria com a Assocciação francesa CARD DAN, Em 2011 re coordenad da pela escrritora Regin na Guimarãe es, com o objectivo o de e levar a esccrita e a leitura a públicos socialmentte desfavo orecidos. Destacam-se D e os seguintes parceiros: Centtro Educattivo de Sa anto António, ccom joven ns em regime semi-a aberto; Co omunidade Terapêuticca de Pon nte da Pedra; Associação o Qualificarr para Incluir. PARCERIA AS COM UNIVERSIDA ADES MÓ ÓDULOS DE FORMAÇÃO O Parcerias informais com c várias universida des no âmbito da colaboração eem formaçõ ões pontua ais e módulos de mestrado o, nas áreass da arte co ontemporân nea, educação e ciênciaas do ambie ente. EST TÁGIOS Acolhimen nto de estagiários co om vista a possibilittar aos jovens a aqquisição de e experiências profissiona ais e a partilha de conhecimentoss no âmbito o de acção da d Fundaçã o de Serralves. PARCERIAS TÉCNICO-CIE ENTÍFICAS Parcerias protocoladas em que as universsidades se assumem como c parceeiros técnic co-científico os e colaboram m no desenho de contteúdos e vvalidação de e dados ge erados nos programas educativo os – alguns exe emplos: - A realiza ação de ca apturas e recapturas r de borboletas no Pa arque perm mite a sua monitoriza ação contínua, para o que e, são efectuados reg gistos das espécies e am mostradas em fichas de campo.. Os dados gera ados são pe eriodicamen nte enviado os para a TAGIS (Centro de Conseervação de e Borboletass de Portugal) e inseridos na base de e dados naccional, contribuindo pa ara a inventtariação destes insecto os a nível do te erritório. - O Departtamento de e Engenharria de Mina s da Faculd dade de En ngenharia dda Universidade do Po orto coordena a nível nacional um projecto ENE EAS (Europ pean Netwo ork for the Environment Assessm ment 59 and Services), S tutelado pe ela AEA (Ag gência Euro opeia de Ambiente), que q tem co omo objectiivo gerar dadoss científico os de parâm metros ambientais at mosféricos e hidrológ gicos no paaís atravéss de uma plataforma de iintercâmbio o com as escolas. De esta forma a, os alunos monitorizzam caractterísticas ambie entais de lo ocais identificados no o Parque de e Serralves, com instrrumentos ccedidos pela a própria equip pa da FEUP, sendo esta e posteriormente responsável pela sua validação o científica a e pelo tratamento esta atístico que e permite que estes da ados sejam m publicados s na Intern et e partilh hados em rede com a AEA e com as comunidade c es científica a e docente internacionais. - A re ealização de e uma auditoria energ gética e um a auditoria à qualidad de do ar aoss edifícios escolares e com turmas do 12º ano, a análise de e resultado os e a iden ntificação de d oportuniidade de melhorias, m realiz zada com a AdePorto,, bem como o a apresen ntação em contexto alargado no o Dia da Energia em Serra alves permiite uma sensibilização o dos órgã os de gesttão das esc colas envo lvidas, prom movendo interv venções nos edifícios que q se traduzirão no a aumento da a eficiência energética.. ESCO OLA-AMIGA A Assin natura de u um protoco olo de colaboração en ntre a Fundação de Serralves S e os Directores das Escolas da DREN N, que incen ntiva a visitta de estud o a Serralv ves em diversos momeentos do ano lectivo. Neste e âmbito, p prevê-se a atribuição o às escola as mais asssíduas do Cartão ES SCOLA-AMIGA, cuja image em será dessenvolvida pela Direcç ção de Markketing e Desenvolvime ento. TURB BINEGENE ERATION TATEMODERN Parce eria com a Tate Mode ern no âmbito de um p projecto ed ducativo intternacional que coloca a escolas de vá ários países a trabalhar em conjun nto. Serralvves é a "hub b gallery" em e Portuga l assumindo o papel de me ediador do projecto, ajudando a na a selecção d de 4 escolas e dando o apoio neccessário. O ponto de 0), artista presente na partid da será a o obra de Mirroslaw Balk ka (em 2010 n Colecção o de Serralves, e Ai Weiw wei em 2011. No Reino Unido U este projecto co onta com o apoio da Unilever. A T Tate propõe e que um dos artistas-educadores da a sua equipa a oriente em m Portugal um worksh hop com divversas escolas. PLANO O DE ACTIVID DADES 2011 8. COME EMORAÇà ÃO DE DIA AS ESPECIIAIS Em época as e dias que se afigurem pe rtinentes, o Serviço Educativo dinamizarrá conjunto os de actividades convidand do a comun nidade esco olar a aderirr. NOITE E DIA INTERNA ACIONAL DOS MUSEUS S Para come emorar este dia, o SE E propõe a mpliar a offerta de vis sitas guiad as e oferecer ao púb blico a possibilida ade de frequ uentar uma a oficina livrre, vocacion nada para crianças, c jovvens e famíílias. 9. MICRO O-SITE SE ERRALVES/PROJE ECTO COM M ESCOLAS Em 2011 o SE desenv volverá um m micro-site e com objectivo de lançar o quee poderá viir a constittuir-se como centro de reccursos para a escolas, acessível online o , de modo a diisponibilizar informações e materiais pedagógico os para edu ucadores e professore es, e motivar uma aprroximação mais apelativa e ao patrimón nio de Serra alves. dinâmica a 10. SERRALVES EM M FESTA 2011 Após 7 Edições o eve ento “Serralves em Fe sta” já faz parte do ca alendário dee festas da cidade do Porto e do País, sendo um dos maiore es festivais de expresssão artística a contempo orânea da Europa E e o maior em Portug gal, com acttividades pa ara todas ass idades, pa ara todas as s famílias. Como tem m vindo a acontecer a desde d a 1ª edição, em m 2011 no primeiro p fim m-de-seman na de Junh ho, os portões da Av. Marechal Gom mes da Cossta abrir-se e-ão ao pú úblico, logo o às 8 horras da man nhã e permanece erão aberttos ininterrruptamentte durante e quarenta a horas, ppermitindo aos visittantes assistirem e participa arem nas mais diversass iniciativass que Serralves terá paara oferece er. A madruga ada de dom mingo é já um u marco n na programação, pela concentraçção de milhares de pesssoas, divididas e entre os co oncertos do o Serralves no prado e a visita nocturna n ao o Museu. Mas são vários os momentoss que vão desde as artes plásticass, ao teatro o, dança, jaz zz, música cclássica, ro ock, cinema,, novo e de circo, perfformances,, instalaçõe es, bem co omo um vasto v conju unto de acctividades educativas e formação que merece em destaqu ue numa pro ogramação que terá mais m de 90 eeventos. Para 2011 o Serralves em Festa visa v concre tizar os seg guintes obje ectivos: 61 a)) Afirmar iinternacion nalmente o Serralves e em Festa, os o criadores s portuguesses, a cidad de e o País,, através d de uma efectiva promoção intern nacional do evento jun nto do gran nde público,, em paísess alvo em ttermos turíísticos – Esp panha, Fran nça, Itália, Alemanha A e Reino Uniddo; b)) Aumenta ar a atractiividade do destino “P Porto e Norte de Porttugal”, com m a realização de um m festival q que marca o roteiro dos d grande es eventos europeus, inserindo o Porto no calendário o cultural d da Europa, assim capta ando novoss turistas e fidelizando o os que já n nos visitaram; c)) Consolida ar o papel da Fundaçã ão como um m dos mais importante es pólos dee atracção turística t do o Porto e d do Norte do País, inte ensificando o já elevad do nível de actividadee, a multipliicidade dass iniciativa as, a diversiidade dos lo ocais onde se realizam m e o inespe erado horá rio a que ocorrem, o de e forma a a apresentar uma anima ada program mação para a todos os públicos; p d)) Qualificar a oferta turística com c um co onjunto de acções em m que a co omunidade nacional e estrange eira, enquan nto artista e enquantto público, é chamad da a partic ipar, numa a óptica de e turismo ccriativo, qu ue proporcio ona um con njunto de experiências e s que possi bilitam a participação o no proce esso criativo o, visando-sse desta fo orma coloca ar este Projjecto ao se rviço da co onsolidação o e interna acionalizaçã ão da Região e do Paíss. Terá também ccontinuidad de a apressentação d de activida ades fora dos muross da Fundação, com m apressentações e animação o cultural no n Aeropor to e na Ba aixa do Porto e em ou utros locaiss ainda em m estud do. 11. FESTA DO OUTONO Em 2011, no fina al de Setem mbro, para celebrar c o in nício da nova estação, terá lugarr a 3ª Ediçã ão da Festa a do Ou utono. Como o habitualm mente, estarão disponíveis um co onjunto de actividades s diversificaadas e cria ativas, para a todass as idades, que reaviv vam antigass tradições e costumess do Outono o. A Fessta do Outo ono contará á com uma programaçção variada que incluirrá diversas artes como o a música,, o teatro de marrionetas, o cinema, vissitas guiada as e oficina as em família. Haverá ainda lugarr para uma a PLANO O DE ACTIVID DADES 2011 Feira do Liivro Infantil e uma Feira de Produ utos Biológicos, com venda de co mpotas, ervas aromátticas e azeites. Por tudo issto, a Festa a do Outono em Serra alves preten nde ser uma grande c elebração da d nova esttação, dos seus p produtos típ picos e das suas s tradiçõ ões. 12. NATA AL EM SER RRALVES Para esta quadra tã ão especial, a Fundaçção irá org ganizar um programaa de várioss fins-de-se emana especialme ente dedica ados às fam mílias. Com um espírito o bem natalício, serão o apresentadas um con njunto de activida ades diverssificadas e criativas, para todass as idades s: o Natal eem Serralv ves contará á com música, teatro de marionetas, cinema, conttadores de histórias, visitas orien tadas e ofic cinas em família. ves, atravé és de uma selecção especial dee livros pa ara o Nata al e o Também a Livraria de Serralv a com sabo Restaurante de Serra alves, com uma u ementa or a Natal, estarão e umaa vez mais envolvidos nesta celebração o. Como habitualmente,, a partir da a segunda q quinzena de e Novembro e todo o mês de Dez zembro, rea alizarse-á o Bazar de Natal da Fundação de Serra alves. 63 PLANO DE ACTIVIDADES 2011 2.4. R REFLEX XÃO E ES STUDO SOB BRE A SOCIEDA ADE C CONTEM MPORÂN NEA 1. PROG GRAMAÇà ÃO – LINHA AS GERAIIS A promoçã ão de um co onjunto de iniciativas de reflexão o sobre o co ontemporân neo, nas suas mais variadas vertentes, constitui um dos eix xos estraté égicos da Fundação F de d Serralvees, que asssim cumpre e uma componen nte fundame ental da sua a Missão. O leque te emático desstas iniciativ vas é muito o diversifica ado, desde as conferê ncias de du uração trim mestral ou semesttral, que ab bordam as temáticas da nova ec conomia, da a política, dda arte con ntemporâne ea, do ambiente, da arquite ectura, dass indústria s criativas até um conjunto c d e acções mais localiizadas temporalm mente e de ambição a ma ais restrita.. CONFERÊNCIAS, SEMIN NÁRIOS E DEBATES 1.1. RIAL – NOV VOS PARADIGMAS D DA CONTEM MPORANEIDADE O IMATER A Realização deste ciclo de conferência as/debates, da respo onsabilidadee de Artur Castro Neves, N pretende d dar uma ex xpressão pú ública amp liada a um conjunto de d preocuppações relac cionadas co om as políticas públicas naccionais. o fundamenta-se em três considerrações básiicas: O projecto 1. An natureza cada vez maiss imaterial da produçã ão industrial contempo orânea; 2. A ccriatividade e a inovaç ção como fa actores dom minantes de e competitivvidade e, decorrentem mente, o p papel central da gesstão e exp ploração da propried dade inteleectual (PI) nas actividades eco onómicas acctuais; 3. O ffuturo de Portugal no n contexto o de uma configuraç ção geoeco onómica em m que a gestão g com mpetitiva dos d territó órios é de ecisiva no quadro da d liberalizzação do comércio e da mundialização o em curso. d reflexão: E propõe ccomo temass centrais da As teccnologias electrónicas da inform ação e da comunicaçã ão passara m a ocupar no conjun nto da nossa vida (pessoal, social, profissiona al e política a) um pape el determinaante enqua anto platafo ormas 65 organizacionais e operacionais, a ponto de não ser mais possível separar o que pertence ao domínio das tecnologias do que pertence aos domínios económico e social; A actividade industrial traduz-se cada vez mais na produção de bens públicos e semipúblicos e na oferta de serviços complexos; Em consequência, a criação, gestão e exploração da PI surge como um factor crítico de competitividade na actividade económica global e como uma prioridade das políticas públicas dos Estados; O papel central da PI implica, a montante, a eleição da inovação e da criação como critérios pilares do desenho dos processos económicos, tanto dos negócios em geral, como dos processos fabris e das organizações e relações industriais; Uma economia fundamentalmente dependente da capacidade organizadora da inovação e da criação exige políticas públicas visando a criação de capital humano e social, por um lado, e o fomento das indústrias criativas e em especial das indústrias culturais, por outro lado. Os conferencistas, moderadores e temas serão os seguintes: 1. Diogo de Lucena: A riqueza intangível e a inovação na nova economia, com moderação de João Cravinho 2. Augusto Mateus: As indústrias culturais e criativas portuguesas, com moderação de Alberto de Castro 3. Ismael Augusto: Uma sociedade em alta definição, com moderação de Artur Pimenta Alves 4. António-Pedro Vasconcelos: O futuro da ficção no século XXI, com moderação de Francisco José Viegas 5. Diogo Vasconcelos: As novas organizações do social no século XXI, com moderação de José Dias Coelho 6. António Figueiredo: Cartografia da criação intelectual - o Norte de Portugal, com moderação de Victor C. Simões 7. Artur Castro Neves: A produção de Valor Público, com moderação de Nuno Morais Sarmento 8. Daved Barry: A arte da governança, com moderação de Delfim Sardo 9. Élie Cohen: A estratégia de Lisboa: os europeus sonharam-na; os chineses realizaram-na, com moderação de Serras Gago 10. Carlos Costa: O financiamento global da inovação, com moderação de José Manuel Durão Barroso ARTE, POLÍTICA, GLOBALIZAÇÃO Activismo, cidadania, revolução, utopia, democracia, comunidade, são alguns dos conceitos subjacentes a este programa, estruturado de modo a incluir diferentes formatos – conferências, workshops, conversas com artistas – na perspectiva de constituir uma plataforma de pensamento e de PLANO DE ACTIVIDADES 2011 acção que e cruza fron nteiras disc ciplinares, g geográficass e teóricas s, sublinhan ndo a relevância do po olítico as na actua alidade. Pol olítica em Exposição E , Existência E P Precária, Multidão M e Esfera E nas práticas artística Pública, sãão alguns dos temas em e destaqu e entre Novembro de 2010 e Maarço de 20111, em articu ulação com a exposição “Às Artes Cidad dãos!”, no â âmbito das Comemora ações do Ceentenário da a República a. SAÇÕES E COLABOR RAÇÕES IMPROVIS A improvissação é um ma das cara acterísticass mais inov vadoras das s vanguard as do sécu ulo XX. O uso u do acaso, bem m como a co olaboração entre artisstas provenientes de diferentes li nguagens e disciplinass, veio redefinir a natureza a do proce esso artíst ico nas dé écadas de 1960 e 1 970, quer pela freq quente incorporaçção do espe ectador na obra, quer pela constrrução de plataformas de colabora ação entre áreas diferenciad das, tais co omo as arte es visuais, a performa ance, a dan nça, a mús ica, o teatrro, o cinem ma e o vídeo. Este e é um prog grama que prevê a rea alização de várias man nifestações culturais, de d entre as quais se destaca am os sem minários que abordam m o legado da Judson Church D Dance The eatre e do Black Mountain C College. AMBIENTE EM DEBA ATE O objectivo destes en ncontros mensais m em parceria com a Liga para a Pro otecção da Natureza é o de difundir in nformação e contribuiir para am pliar conhe ecimentos em matériaa de ambie ente, apoiando a participaçã ão da socie edade civil e das suas organizaçõ ões na disc cussão desttas problem máticas. Em m 2010 assinala-se e o início da Década das d Nações Unidas dos Desertos e do Combbate à Dese ertificação, e em 2011 celebrra-se o Ano o Internacio onal das Flo orestas. Esttes dois tem mas constitu uem o pontto de partid da dos debates prrogramadoss. 1.2. CURSOS TEMAS DE E HISTÓRIIA DA ART TE Este curso o pretende efectuar um mapa d de questõe es da arte do século XX, orienttado a parrtir de grandes te emáticas qu ue atravesssam as váriias práticass artísticas.. O curso pprivilegiará uma perspectiva alargada e em termos geográficos g s e culturaiss. 67 À VO OLTA DOS J JARDINS: CONHECIM MENTOS E PRÁTICA AS Apren ndizagem e experime entação de e técnicas aplicadas à conserva ação de jarrdins, atrav vés de um m progrrama de cursos práticos – da agrricultura bio ológica às técnicas t de e podar árv ores e arbu ustos – que e familiarizam os participantes com o sa aber envolvvido na consstrução e gestão de esspaços verd des. TÓRIA DA A ARTE HIST Prete ende-se com m este cursso estudar os movime entos da Hiistória da Arte A Moder na e Conte emporânea,, promovendo a rreflexão e visão v crítica sobre oss artistas e obras abordadas. A pprodução deste d curso o tem como c objectivo a formação e fidelização doss nossos públicos. MAST TER CLASS DE ESCR RITA CRIATIVA Curso o restrito a ao número de particip pantes, ape enas abordados por convite, c quee visa a fo ormação de e dos seus te poten nciais autorres cujo intu uito seja a publicação p extos criativ vos. A selecção doss participan ntes será efectuada e pelo Dr. Mário M Cláud dio, de enttre os alun nos que já á frequ uentaram ass várias edições do Ate elier de Esccrita. PINT TURA E SEX XUALIDAD DE Curso o leccionado pelo Proffessor Júlio o Machado Vaz, pretende reflecttir sobre ass ligações, implícitas i e explíc citas, que e existem enttre a Pintura e a Sex ualidade. O formador irá debruççar-se sobre a análise e psicológica de algumas obrras de arte. UITECTUR RA CONTEM MPORÂNEA A PORTUG GUESA ARQU O currso abordará temas, obras o e autores que marcaram e marcam a Arquitecctura Portu uguesa. Em m deterrminadas se essões, está á prevista a presença d de alguns testemunhos consagra dos. CINE EMA DE AN NIMAÇÃO Histórias de risccos com vid da – Do Mick key ao Wal l-E | Este curso será le eccionado ppelo crítico de cinema a Mário o Augusto. Propõ õe-se uma viagem ao a universo o do cinem ma de animação, desde os pr imeiros de esenhos àss verda adeiras estrrelas de cinema. PLANO O DE ACTIVID DADES 2011 COMUNID DADE DE LEITORES Este curso o será leccio onado pelo escritor co ntemporân neo Gonçalo o M. Tavare s. “A arte, ne este caso a literatura, disse desd de sempre ANTES, A a vida v que se vive em nó ós, e quand do (re) encontram mos a frase,, ou mesmo o o livro, qu ue nos reve ela sentimo-nos menoss sós, fazem mos comun nidade com o mu undo. Por isso i mesmo o propomo os a leitura a partilhada a de váriass obras, de e vários au utores. Porque a literatura é uma prome essa de feliccidade (Ste endhal). Pôr em comum o prazer dos livrros, criar ou u reforçar elos e de sociabilidade eem torno da a leitura, diiscutir e problema atizar pontos de vista não necesssariamente convergentes.“ Gonçaalo M. Tavares 1.3. WO ORKSHOPS S RUI MOTA A CARDOSO CONVIDA Ciclo de conversas com c o Professor Mota a Cardoso onde o intuito será t razer conv vidados nass mais diversas áreas. A Psiccanálise asssociada a d iferentes te emas da nossa actualiddade. AFIA - ANT TÓNIO SÁ | NÍVEL INT TERMÉDIO O FOTOGRA Sem perde er de vista a a tecnolo ogia, este w workshop visa v devolver o gosto o pelo olhar. Abordando as metodolog gias e procedimentos técnicos, p pretende-se e com este e workshopp, trabalharr acima de tudo, uma abord dagem pesssoal – uma visão v perso nalizada e poética. O worksh hop será leccionado pelo fotó ógrafo António Sá, estando a berto aos alunos que já frequentarram as ediçções anterio ores. BANDA DESENHAD DA PARA TEENAGER S Neste currso será fe eita uma introdução às técnica as e proce essos habittualmente utilizados pelos profissiona ais da ban nda desenh hada. Desti nado a qu uem gosta de desenh har, escrev ver e de contar c histórias. E Este workshop consiste num co njunto de desafios d qu ue darão orrigem a um ma publicaçção de tiragem re eduzida, de produção artesanal a e será direc ccionado pa ara um púb lico teenag ger, dos 12 aos a 16 anos. 69 IMPR ROVISAÇÕES – MÚSICA EXPER RIMENTAL O workshop w de Música experrimental surge no o contexto do pprograma expositivo o Impro ovisações/C Colaborações. Pretende-se que os forma andos fiquem despe rtos para a criação o espon ntânea de M Música Experimental. Pretende-s e que seja um momen nto para ex ploração da liberdade e de ex xpressão criiativa. IMPR ROVISAÇÕES – ARTE ES PERFOR RMATIVAS S O workshop w de Arte es Performativas ssurge no o contexto do pprograma expositivo o Impro ovisações/C Colaborações. Pretende-se que os forman ndos fiquem desperto os para a expressão o corpo oral e actin ng, associad dos à Perfo ormance. Prretende-se que seja um momentto para exp ploração da a liberd dade de exp pressão cria ativa. CURA ADORIA Este Workshop W e estará orien ntado para a prática da a. a Curadoria Utilizando o kno now-how intterno da Fundação, ppretende-se e dar aos formandos f uma visão o global da a discip plina, a par dos testem munhos prá áticos da eq quipa de Curadores. A montagem m de expossições será á um te ema que será abordado como um ma das exten nsões prátic cas desta disciplina. ILUSTRAÇÃO Workshop orienttado para a aprendiza agem das té écnicas e prrocessos bá ásicos da ilu ustração. Pretende-se P e que este e worksh hop, em dife erentes níve eis, abranja a 2 tipos de públicos: te eenagers e adultos. FOTO OGRAFIA - VIRGÍLIO FERREIRA A | NÍVEL IINTERMÉD DIO Este workshop pretende abordar a as principais fases da realização do retrato o fotográfic co, trata-se e assim m de uma fformação destinada d a compreen nder as várias fases do processso técnico e criativo.. Análise de algum mas estraté égias na fottografia de retrato desde o século XIX até h hoje. Serão abordadass deterrminadas m modalidadess de repressentação: rretrato psicológico e contextua lizado, retrrato social,, retratto ficcionado e auto-retrato. A relação en ntre o retra atista e o retratado, r a ideia e a técnica, o projecto pessoal e a encom menda. o aos alun O wo orkshop se erá lecciona ado pelo fotógrafo f V Virgílio Ferrreira, esta ando aberto nos que já á frequ uentaram ass edições an nteriores. PLANO O DE ACTIVID DADES 2011 CONVERS SAS SOBRE E: IDEIA CO ONCRETIZ ZADA EM NEGÓCIO N Estas Conv versas visam dar competências e empresariaiis aos criativos - negó cios criativos, instrum mentos negociais, projecto de e negócio. Os O formado ores serão diferentes d para p cada seessão/tema a. RIA JOALHAR Workshop orientado para p a apre endizagem d de diversass técnicas da d Joalhariaa de Autor. Pretende-sse que sejam abo ordados dife erentes tipos de mate eriais (prata, silicone, borracha, cobre) sen ndo que terremos formadore es diferente es em cada ciclo, com o respectivo know-how w nessa áreea específica. CERÂMICA p a apre endizagem d de diversass técnicas de Cerâmicaa. Workshop orientado para 1.4. EXPERIÊNCIA AS SERRALV VES AO LUAR Para que p possa apreciar e perceber de qu ue forma co onstruímos as ideias, ppessoais e intransmisssíveis, numa noite das paisag gens que ha abitamos, convidamos a visitar o Parque de Serralves n e de lua che eia. As visitas terã ão a duraçã ão aproxima ada de 1 horra e 30 min nutos. VISTAS S SAZONAIS S AO PARQ QUE Visitas guiiadas para exploração o do Parqu e de Serralves em differentes Esstações do Ano. O intuito é observar a vegetação o do Parque e, com cara cterísticas específicas em determ minadas altu uras do ano o. Estas visita as serão efectuadas pela Direcçã ão do Parqu ue. JORNADA AS FOTOGR RÁFICAS Périplos fo otográficos pela Funda ação e pela a cidade do o Porto com m o objectivvo de obterr registo grráfico, fotográfico o, vídeo, tud do o que a imaginação o e a inspira ação permittirem. Acom mpanhadas por António Sá. VISITA ÀS S RESERVAS Visita guia ada às Rese ervas do Museu de Se erralves, de estinada ao público em m geral, com m o objectiivo de dar a conh hecer as obrras da Colecção. “SERRALVES CONV VIDA” CHE EFES DE CO OZINHA do Chefes de diferente es tipos de ccozinha, esta experiên ncia visa en nsinar a con nfeccionar pratos p Convidand de comida a Japonesa a, Sushi, No ouvelle Cuiisine, italiana e de ou utras proveeniências. Esta experiência poderá aprresentar 2 componenttes: show co ooking ou curso c prátic co. 71 CONV VERSAS C COM ARTIS STAS Estess momento os, com ligação dirrecta, ou à exposição patente ou a m movimentoss da arte e conte emporânea,, servirão para p formarr os nossos públicos. O que está por p detrás dda obra de arte, o que e influe encia o artissta, modos de trabalha ar a arte, sã ão temas que poderão o vir a ser t ratados, ap proximando o a arte e dos públiccos. 1.5. O CULTUR TURISMO RAL Em 2011 vai ser realizada uma u selecçã ão de destin m foco na co omponente e nos, constrruindo programas com cultural, como ffactor diferenciador e revelando um equilíb brio entre o programaa da viagem m e o custo o inerente. PLANO O DE ACTIVID DADES 2011 2.5. IN NDÚSTRIAS CRIATIV VAS 1. PROG GRAMAÇà ÃO – LINHAS GERA AIS As Indústrrias Criativa as têm eme ergido nos últimos an nos como um u importaante vectorr de actuaçção da Fundação, que constituiu um dos seus eixo os estratégicos. O Prog grama de A Acção INSER RRALVES agrega as activida ades desen nvolvidas ne este domín nio, integrando, nomeadamente, actividade es da incub badora INSERRAL LVES, acçõe es de refle exão e deb bate sobre as Indústrias Criativvas e diversos contriibutos prestados pela Funda ação de Serralves para a a consolid dação do Clu uster de Inddústrias Criiativas da Região R do Norte. O presente documen nto apresen nta e propõ õe o Plano de Activid dades relatiivo ao Programa de Acção A INSERRAL LVES para o exercício 2011. 2 2. INSERRALVES S 2.1. GESTÃO Em 2011, a incubado ora INSERRALVES com mpletará 3 anos de actividade, a s conclu uído o após ter sido primeiro cciclo complleto de 2 anos a de in ncubação das primeira as empresaas acolhida as. Durante e este período, o observou-se e alguma rotatividad de de projjectos na incubadoraa, pelo que o estágio de maturidade e desenv volvimento dos projecttos presenttemente ins stalados (bbem como os o que se espera e vir a installar durante 2011) é mu uito heterog géneo. É igualmente ampla a áre a de actuaç ção de cada a uma das iniciativas em pa articular, se endo que se e verifica alguma a tend dência paraa os novos projectos terem componen ntes tecnoló ógicas mais acentuada as. Esta realid dade levantta novos de esafios e in crementa a exigência relativameente ao aco ompanhame ento e apoio a pre estar aos in ncubados. A equipa d de gestão da d incubado ora continu uará a assumir a coordenação e monitorização do pro ocesso de desenvolvimento dos d projectos, o apoio o na procura de merca ados e a faccilitação do o acesso a apoios a provenienttes de instituições púb blicas e fun dos comunitários. Nom meadamentte será dad da continuid dade a acções taiss como: 73 Facilitar contactos comerciais, de onde se espera que resultem significativas oportunidades de negócio para algumas das empresas Facilitar contactos com outras entidades relevantes, tais como, por exemplo, o IAPMEI, AICEP, entre outras Promover a contratação por parte da Fundação de Serralves de serviços a algumas das empresas instaladas Promover a venda na loja de Serralves de produtos de algumas das empresas instaladas Promover acções de divulgação, com expressivo impacto mediático (reportagens em jornais, na rádio e na televisão) Partilhar informação relevante sobre as empresas instaladas, através da página FACEBOOK do INSERRALVES Promover e facilitar o encontro com investidores e financiadores O comité de avaliação e acompanhamento do INSERRALVES, composto por uma equipa multidisciplinar interna da Fundação de Serralves, dotada de reconhecidas competências nas áreas da gestão, finanças, comercial e recursos humanos, continuará a monitorizar mensalmente o desenvolvimento dos negócios instalados, dando-se assim seguimento aos mecanismos de apoio e controlo implementados em exercícios anteriores. Em 2011, espera-se concluir a fase de incubação relativamente aos projectos cujos processos decorrem há mais de dois anos, bem como se espera que as restantes empresas consolidem as suas posições comerciais, desenvolvendo contactos regulares com potenciais clientes e outras entidades, e aumentando significativamente e de uma forma consolidada, o volume de negócios e a carteira de clientes. 2.2. INCUBAÇÃO VIRTUAL Será disponibilizado um modelo de Incubação Virtual que permita prolongar a ligação do INSERRALVES com projectos com potencial e que tenham terminado o seu ciclo de incubação física (estimado à partida como sendo de 2 anos). Neste contexto, a ligação seria estabelecida através da: Possibilidade da empresa poder continuar a utilizar a marca INSERRALVES Acesso a informação privilegiada, a acções de formação e eventos organizados para o INSERRALVES Acompanhamento periódico e coaching de gestão Facilitação de contactos PLANO DE ACTIVIDADES 2011 2.3. FORMAÇÃO ções de forrmação, ten ndo em con nta a estrattégia de formação deffinida, Serão implementadass novas acç o as necesssidades esp pecíficas qu ue decorrem m da fase de d incubaçãão em que as empressas se bem como encontrare em. Continuará á a privileg giar-se acçõ ões curtas,, do tipo se eminário / “workshopp”, promovendo a tro oca de experiências e de conhecimen c ntos. Será igualmente e explorada a a possibbilidade de se ofereccer às empresas acções de “formação on the job”” / acções de consultorria. “ Procurar-sse-á desenv volver uma acção por ssemestre. Neste enquadramento, será dado enfoque ao estabele ecimento de parceriass com instituições tais como a EGP-UPB BS, no sentiido de se asssegurar qu ualidade e reconhecim r mento em reelação às fo ormações e apoio de consultoria a presttar aos incu ubados. MUNICAÇÃO 2.4. COM Será dada a continuida ade à presença do IN NSERRALVE ES no FACE EBOOK, ten ntando dinamizar cad da vez mais este e eficaz meio o de comunicação. Sendo o FA ACEBOOK um importa ante meio d de comunic cação das empresas in ncubadas, regista-se o facto de o mesm mo estar ta ambém a ser s utilizad o para divulgar outra as acções ddesenvolvia as no âmbiito do Programa de Acção INSERRALV VES. Em 2011 será igualmente equac cionada a p possibilidad de de se de esenvolver e impleme entar um site de internet esspecífico pa ara o INSER RRALVES. 2.5. NOV VAS EMPRE ESAS A ocupaçã ão da incub badora con ntinuará a sser um objjectivo a cu umprir duraante o ano o 2011. O Prémio P Nacional d de Indústria as Criativas e a inicia ativa POP’ss continuarrão a ser i mportantess referênciias no sentido de e se identificcarem e integrarem no ovos projec ctos na incu ubadora. Continuará á a ser conssiderada a possibilidad de de recep pção de can ndidaturas dde novos projectos, attravés dos proce edimentos e meios definidos d e em exercíciios anterio ores. Serão o reforçado os os meio os de divulgação o desta posssibilidade. Caberá ao o comité de e avaliação o e acompa anhamento do INSERR RALVES a análise e decisão d sob bre os projectos a admitir na a incubadorra. Os projectos serão integradoss na incub badora em função da disponibbilidade de espaços vagos observada. 2.6. NETWORKING Será dada continuidade à iniciativa “Sessõe es Abertas do INSERRALVES”. O modelo a aplicar co ontinuará a ser aberto o e informal sendo que e se procur ará promov ver uma refflexão interna, a partir da qu ual poderão o resultar a lgumas melhorias em torno destaa iniciativa. Estima-se que a perio odicidade de estas acçõe es continue a ser mens sal. 75 3. INSERRALVES – Actividades de Promoção das Indústrias Criativas 3.1. PRÉMIO NACIONAL DE INDÚSTRIAS CRIATIVAS Durante 2011 será mantida a colaboração com a UNICER no sentido de se promover e organizar o Prémio Nacional de Indústrias Criativas. No próximo ano terá lugar a terceira edição deste evento, do qual se espera que mantenha o nível qualitativo e quantitativo das edições anteriores. Deste modo dá-se um importante contributo para a visibilidade do sector, bem como para a identificação e desenvolvimento de iniciativas empresariais, na área das Indústrias Criativas, com elevado potencial. 3.2. VISIBILIDADE INTERNACIONAL DO INSERRALVES Tendo em conta o caminho percorrido pela Fundação de Serralves até ao momento na área das Indústrias Criativas, torna-se imprescindível viabilizar a internacionalização do INSERRALVES, aportando-lhe dimensão e massa crítica. Assim, pretende-se integrar a rede internacional EICI – European Interest group on Creativity and Innovation, promovendo a execução de actividades em conjunto com os seus parceiros, alargando horizontes, o alcance e o impacto do INSERRALVES através da organização de: Fórum de discussão e reflexão sobre o Empreendedorismo Criativo Missão institucional Portuguesa a um centro de incubação de Indústrias Criativas que se assuma como Case Study Com estas acções pretende-se: Promover a importância das Indústrias Criativas, bem como o seu impacto noutros sectores locais e europeus Dinamizar a partilha de boas práticas – interligando especialistas e iniciativas nacionais e estrangeiras Criar sinergias entre as actividades e interesses dos vários participantes, permitindo que estes falem a uma só voz junto de instâncias europeias, apresentando propostas e projectos conjuntos 3.3. CLUSTER DE INDÚSTRIAS CRIATIVAS Em 2011 a Fundação de Serralves permanecerá empenhada na consolidação do Cluster de Indústrias Criativas da Região do Norte, motivo pelo qual está disponível para o desenvolvimento de actividades em conjunto com a ADDICT, IAPMEI, AICEP, CCDR-N, entre outros. 3.4. FÓRUNS DE DISCUSSÃO E DEBATE A Fundação de Serralves continuará igualmente disponível para participar em sessões públicas de reflexão e debate sobre as Indústrias Criativas. PLANO DE ACTIVIDADES 2011 3. PR ROJECT TOS ES SPECIA AIS Em causa estão proje ectos que sã ão program mados por diversas d áre eas de activvidade da Fundação e, como tal, configuram uma natureza transversal ou que se apresentam m como esttruturais pa ara a Instituição, situando-se para além m da oferta cultural da a Fundação.. Estes proje ectos com natureza n esspecial, são o doravante designados por PE. De seguida a identificam m-se os PE a promove er e/ou a da ar continuidade ao longgo de 2011: 3.1. A AUTARQ QUIAS No desenv volvimento das suas actividades a com a Com munidade, a Fundação o de Serrallves tem vindo a aprofundar novas fo ormas de colaboraçã ão com Au utarquias de d todo o País, estabelecendo bemo das sucedidas parcerias que têm permitido p o alargame ento da red de de acessso e de aproximaçã a populações locais à arte e à cultura. Para 2011,, pretende--se continu uar e pote enciar estass actividad des com ass Autarquias, desta forma f alargando o âmbito geográfico da d acção da a Fundação, numa óptica de desceentralização. e Acção, ppara além da d realização de Para 2011 é propõe-sse a implementação do seguintte Plano de alhe se en ncontra no o presente Plano dee Actividad des no ca apítulo acções exxpositivas, cujo deta “Itinerânciias Naciona ais”: FORMAÇÃO São várioss os pedid dos de form mação que e as autarq quias nos dirigem, d naas mais div versas áreas de competênccia de Serra alves, em particular na a do Serviço o Educativo o. Para 2011, propomos a realizaçã ão de uma a acção de fo ormação com carácterr mais gene eralizado, em m que se partilhe em boas prráticas e ex xperiências em diversas disciplinas promovvidas por Se erralves (gestão, museológica, jardins,, contratual, financeirra, marketin ng, mecena ato, etc.), ppara além da d realização de acções de formação em formatto modular , nas seguiintes áreas: Jardins, M Montagem de Exposiçções e Manuseam mento de Ob bras de Arte e, Biblioteca as, Indústrias Criativas s, entre outtras. CANDIDAT TURAS Porque se e reconhece que o fiinanciamen nto público nacional é insuficie nte para a realização dos diversos p projectos que q as auttarquias se e propõem m realizar, Serralves tem procu urado apoiar os Municípioss no sentido o de serem exploradass possíveis fontes de financiameento comunitário em função da naturezza do(s) pro ojecto(s) pre etendido im mplementarr. Em concre eto, ao lon ngo de 20111 será dad do início ao o projecto ART@BIBL LIO, dirigido às Biblio otecas Municipaiss, que consttitui uma ca andidatura apresentad da por cinco Município os Fundado ores de Serralves a financiam mento pela CCDR-N e através do qual Serralves surge como c um p restador de e serviços na n sua área de co ompetência, em concre eto atravéss da apresentação de uma Expos ição temática de “Livrros de 77 Artista” e da promoção de um Programa de Actividades que inclui acções de formação, conferências, oficinas e leituras. BIBLIOTECAS Na sequência da celebração de protocolos neste âmbito, ainda no último trimestre de 2010, ao longo de 2011 fomentar-se-ão acções de permuta/oferta de publicações às Bibliotecas Municipais. INDÚSTRIAS CRIATIVAS Serralves tem assumido o estatuto de parceira com várias autarquias, prestando assessoria, com vista à constituição de projectos nesta área. ASSESSORIA CULTURAL A pedido de várias autarquias, a Fundação tem vindo a colaborar na criação de centros culturais e de outros projectos nesta área. SITE Em parceria com o Serviço de Imagem e Divulgação, criar no site da Fundação um campo autónomo dedicado a esta área de actuação de Serralves, desta forma dando unidade e coerência às acções várias que Serralves promove junto dos parceiros – autarquias. 3.2. CERTIFICAÇÃO AMBIENTAL Hoje há um consenso alargado de que a sustentabilidade ambiental do desenvolvimento volta a ocupar o centro das preocupações dos cidadãos e, consequentemente, dos responsáveis políticos; neste contexto, e na linha do que tem sido a sua postura, Serralves considera que pode e deve, mais uma vez, renovar e reforçar o seu contributo. O projecto de certificação ambiental pretende, pois, em termos de filosofia geral, colocar a visibilidade da Fundação de Serralves ao serviço de uma dupla mensagem: por um lado, a de que, no momento actual, o processo de melhoria global dos comportamentos sociais em matéria ambiental não permite isentar ninguém; em segundo lugar, que a eficácia deste processo requer um exercício objectivo de auto análise e disponibilidade para a mudança, exercícios estes em relação aos quais as entidades que de há muito revelam preocupação e sensibilidade ambientais, como é o caso da Fundação de Serralves, são chamadas a participar. Em parceria com a Agência Portuguesa do Ambiente, Serralves propõe-se implementar um projecto de certificação ambiental, que visa a adopção por parte da Fundação de um sistema de gestão ambiental de acordo com os requisitos do Sistema Comunitário de Ecogestão e Auditoria e posterior registo. O objectivo último deste projecto é o registo do Sistema de Gestão Ambiental na Fundação, no EMAS (EU Eco-Management and Audit Scheme) e posterior monitorização, tendo já sido iniciada em 2009 a fase de diagnóstico. PLANO DE ACTIVIDADES 2011 Em causa está o cumprimento o não só d a legislação nacional que regul amenta essta matéria a, mas o próprio Regulament R o a Norma NP N EN ISO 1 4015:2006 6. também do o do EMAS,, bem como Trata-se de um projecto que con nfigura uma a opção quanto à estratégia de aambiente de e Serralves e sua operaciona alização, de esde logo através da d definição do os objectivo os e acções em matéria de melho oria do desempenho ambiental (basead da em aspe ectos ambie entais signiificativos, aanálise e sistematizaçção da informação o de ambiente), tendo sempre e presente es os responsáveis eem matéria a de gestã ão do ambiente. 3.3. E ESTUDO O DO IMPACTO O SOCIO OECONÓ ÓMICO D DA FUNDAÇÃO O Num conte exto de ele evada competitividade e entre cid dades e reg giões à esccala global, é inequívoco o contributo o dado pela Fundação de d Serralve es para a attractividade e do Porto e para o Pa aís. Enquantto são evidentes os contribu utos que essta instituiçção dá para a o contexto cultural dda Região, existe tamb bém a convicção de que a Fundação o de Serra alves dese empenha um papel ffundamenta al como agente a económico o com grand des impacto os na econo omia. Estando já á previsto ocorrer o em 2010, só e m 2011 acre editamos te er reunidass as condiçõ ões para re ealizar um Estudo o que clarifique e quantifique os im mpactos ec conómicos provocados p s por Serrallves. O âmbito d deste proje ecto contem mpla a reco olha e pesquisa de informação ecconómica sobre s emprrego e despesa, n no sentido de d projectar os impac tos económ micos da Fu undação de Serralves, sendo que e, para além da d dimensão relativa à análise qu uantitativa das actividades eco onómicas da d Fundaçã ão de Serralves, este estud do deverá possibilitarr o conheciimento de dimensões adicionaiss, como sejam, a identificaçção e descriição das ligações existtentes com a Fundação de Serra lves (indivíduos, residentes, fornecedores e secto or cultural da região) , o seu impacto na atractividadde da Cidad de/Região/P País e ainda os im mpactos asssociados aos a diferenttes papéis da Fundaçã ão de Serraalves, desde logo enquanto instituição o educativa, activo, ce entro cultu ural de atra acção turística e acto or da economia criativa da região. 3.4. E ESTUDO O DE PÚ ÚBLICOS S Consciente e das responsabilida ades que lhe advém m do reco onheciment o generaliizado da acção desenvolviida na promoção de activida des muito o abrangen ntes e com m significa ativa relev vância socioeconó ómica, a Fu undação entende com o seu desíg gnio contrib buir para a afirmação da Região Norte enquanto e espaço de criatividade c e e inovação o. É neste e enquadrame ento que a Fundação o se propõ õe promover em 20111 um Estu udo que pe ermita conhecer o os hábitos culturais dos seus pú blicos, desc crevendo as principaiss tendência as dos conssumos culturais e dos seus consumido ores (perfil demográfiico de públicos, compportamento os de consu umo e hábitos sociais). 79 Com este Estudo pretende-se caracterizar e quantificar o público que visita a Fundação de Serralves, desde logo realizando uma análise de públicos versus uma análise de mercado (análise de vantagens competitivas e de oportunidades/ameaças para alianças e parcerias). Como metodologia será adoptada a realização de inquéritos e estudo qualitativo de dados. 3.5. VOLUNTARIADO - SERRALVES SÉNIOR Tendo em conta as especificidades e abrangência da acção da Fundação de Serralves, o contributo da sociedade civil para a concretização da sua Missão tem-se revelado decisivo, ao longo destes vinte e um anos de actividade e com especial enfoque desde 2002. O Voluntariado tem-se revelado um eixo central na acção desenvolvida com a comunidade, com vista a incentivar a participação, o conhecimento e o gosto pela fruição dos espaços culturais. O Conselho da União Europeia instituiu o ano 2011 como o Ano Europeu das Actividades de Voluntariado que Promovam uma Cidadania Activa – AEV, através da Decisão nº 2010/37/CE, de 27.11.2009, pelo que o Plano de Acção nesta área é reforçado – para além do Programa de Voluntariado anual e dos específicos - através da criação de um projecto nos termos que a seguir se referem. A Fundação de Serralves identificou o público sénior como potencial mediador do encontro entre o Projecto Serralves e a sociedade civil, pretendendo por isso, neste ano europeu das Actividades de Voluntariado, relançar com novo vigor o projecto de envolvimento de seniores, de modo a promover o diálogo intergeracional, a partilha de experiências, o trabalho em equipa, bem como o exercício de uma cidadania activa, criativa e empreendedora. É precisamente no campo de comunicação e acolhimento que o Voluntariado Sénior será potenciado, nomeadamente através do desenvolvimento de um trabalho directo e de proximidade com os diferentes públicos. 3.6. GUARDARIA DE OBRAS DE ARTE Num contexto de fortes restrições financeiras em que o país vive, não foi possível reunir as condições que viabilizassem o projecto “Serralves 21”, que iria permitir acomodar a Colecção de Arte Contemporânea de Serralves, pelo que continua a subsistir um sério problema de espaço para a guardaria das obras de arte da sua Colecção. Assim, ir-se-á dar início a um novo estudo, que equacione as várias possibilidades de gestão e armazenagem da Colecção, que integra não só obras adquiridas e doadas, mas também importantes depósitos de Coleccionadores, particulares e institucionais, com destaque para o depósito das obras pertencentes ao Ministério da Cultura. PLANO DE ACTIVIDADES 2011 81 FUNDAÇÃO D DE SERRA ALVES, 20 010 PLANO O DE ACTIVID DADES 2011