Órgão Oficial do Setor
Doenças Sexualmente
Transmissíveis
de
Órgão Oficial da Associação Latino-Americana
e Caribenha para o Controle das DST
Presidente: Patrícia J. Garcia (Peru)
Órgão Oficial da Sociedade
Brasileira de Doenças Sexualmente
Transmissíveis
E-mail: [email protected]
www.dst.uff.br
Av. Roberto Silveira, 123 - Niterói - RJ - Brasil
CEP 24230-150 - Tel.: (21) 2710-1549
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Diretoria SBDST (2011–13)
JBDST é o órgão oficial para a
América Latina da União
Internacional Contra as
Infecções de Transmissão Sexual (IUSTI)
Presidente:
Raj Patel
Presidente:
Mariângela Freitas da Silveira (RS)
Outeiro de S. João Batista, s/no
Campus do Valonguinho - Centro
Niterói - RJ - 24210-150 - Brasil
Tel.: 55 (21) 2629-2495 - 2629-2494
Fax: 55 (21) 2629-2507
Secretária Geral:
Janet D. Wilson
Reitor da UFF:
Roberto de Souza Salles
Vice-Reitor:
Sidney Mello
Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação
Antonio Claudio Lucas da Nóbrega
Chefe do Setor de DST
Mauro Romero Leal Passos
Vice-Presidente:
Newton Sérgio de Carvalho (PR)
1o Secretário:
Roberto José Carvalho da Silva (SP)
2o Secretário:
Valdir Monteiro Pinto (SP)
1o Tesoureiro:
Tomas Barbosa Isolan (RS)
o
2 Tesoureiro:
Maria Luiza Bezerra Menezes (PE)
Diretor Científico:
Angélica Espinosa Miranda (ES)
Conselho Fiscal:
Mauro Romero Leal Passos (RJ)
Terezinha Tenório da Silva (PE)
REGIONAIS DA SBDST:
REGIONAL AMAZONAS
Presidente: José Carlos Gomes Sardinha
REGIONAL BAHIA
Presidente: Roberto Dias Fontes
REGIONAL DISTRITO FEDERAL
Presidente: Luiz Fernando Marques
REGIONAL ESPÍRITO SANTO
Presidente: Sandra Fagundes Moreira Silva
REGIONAL GOIÁS
Presidente: Waldemar Tassara
REGIONAL PARANÁ
Presidente: Newton Sergio de Carvalho
Editora da Universidade Federal Fluminense
www.editora.uff.br
Conselho Editorial
Editor-Chefe:
Mauro Romero Leal Passos (RJ)
Editores:
José Eleutério Junior (CE)
Angelica Espinosa Miranda (ES)
Mariângela Silveira (RJ)
Newton Sérgio de Carvalho (PR)
Paulo César Giraldo (SP)
Editores Assistentes:
Dennis de Carvalho Ferreira (RJ)
Felipe Dinau Leal Passos (RJ)
Mariana Dinau Leal Passos (RJ)
Comissão Editorial:
Adele Schwartz Benzaken (AM)
Geraldo Duarte (SP)
Gesmar Volga Haddad Herdy (RJ)
Gutemberg Leão de Almeida Filho (RJ)
Iara Moreno Linhares (SP)
Ivo Castelo Branco Coêlho (CE)
Ledy do Horto dos Santos Oliveira (RJ)
Maria Luiza Bezerra Menezes (PE)
Mauro Cunha Ramos (RS)
Rosane Figueiredo Alves (GO)
Tomaz Barbosa Isolan (RS)
Vandira Maria dos Santos Pinheiro (RJ)
Walter Tavares (RJ)
REGIONAL RIO DE JANEIRO
Presidente: Mauro Romero Leal Passos
Comissão Editorial Internacional:
Alícia Farinati (Argentina)
Enrique Galbán García (Cuba)
Peter Piot (UNAIDS-Suíça)
Rui Bastos (Moçambique)
Steven Witkin (EUA)
REGIONAL RIO GRANDE DO NORTE
Presidente: Ana Katherine Goncalves
Assistente de Edição:
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REGIONAL PERNAMBUCO
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REGIONAL SÃO PAULO
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Literatura Latino-Americana
em Ciências da Saúde,
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SUMÁRIO
Mensagens ................................................................................................ 4a6
Comissão Organizadora................................................................................. 7
Diretorias SBDST......................................................................................... 8
Informações Gerais ...................................................................................... 9
Agradecimentos / Expositores
..................................................................... 10
Planta de Stands.......................................................................................... 11
Planta de Salas .......................................................................................... 12
Resumo do Programa
.............................................................................. 13 a 16
Programação Científica................................................................................. 17 a 52
Trabalhos Concorrentes ao Prêmio “Melhor Trabalho Completo” (Listagem)......... 53 e 54
Sessões de Pôsteres Eletrônicos (Listagem)..................................................... 55 a 82
Anais:
Trabalhos Concorrentes ao Prêmio “Melhor Trabalho Completo”........................ 85 a 87
Apresentações Orais..................................................................................... 91 a 132
Pôsteres Eletrônicos..................................................................................... 135 a 273
Índice de Autores......................................................................................... 274 a 290
4
IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
MENSAGEM DO PRESIDENTE DOS
CONGRESSOS
Prezados Congressistas,
A Regional Bahia da Sociedade Brasileira de DST – SBDST BA sente-se
honrada ao aceitar o convite para sediar e organizar o IX Congresso da
Sociedade Brasileira de DST e o V Congresso Brasileiro de Aids – DST 9
/ Aids 5.
Roberto Fontes
A responsabilidade é imensa, sobretudo pelo sucesso das 8 edições anteriores. Na perspectiva de manter a excelência da programação científica, contamos, mais uma vez, com a comunidade científica, órgãos
governamentais e a sociedade civil. Almejamos, que além da atualização
de conhecimentos e da troca de experiências, possamos, a partir dos problemas e tensões apontados, juntos aos atores locais, nacionais e internacionais presentes, repensar o cuidado frente às DST/HIV e Aids. Sendo
assim, desejo que, renovemos a esperança de repensar e reconstruir a
prevenção, assistência e controle destes agravos na nossa prática diária.
Salvador, cidade “cheia de magia, de feitiços e da fé” espera por vocês.
Aproveitem para, nos momentos de lazer conhecer, e até mesmo, revisitar a nossa cidade.
Agradecemos, desde já, a cada um dos presentes: palestrantes, congressistas, membros das comissões, parceiros e patrocinadores o apoio, as
sugestões e as críticas. Temos plena certeza de que, sem cada um de
vocês, não chegaríamos até aqui.
Um abraço na “alma” e que tenhamos excelentes Congressos!
Roberto Fontes
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
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MENSAGEM DA PRESIDENTE DA
SOCIEDADE BRASILEIRA DE DST
Prezados congressistas,
A diretoria da Associação Brasileira para o Controle das DST (SBDST)
lhes dá as boas vindas ao IX Congresso da Sociedade Brasileira de DST
e V Congresso Brasileiro de AIDS, esperando que todos se sintam bem
recebidos na cidade de Salvador e que possam aproveitar a extensa
programação científica que a organização do Congresso preparou.
Mariângela Freitas da Silveira
Após muito trabalho árduo e dificuldades inerentes a qualquer Congresso que, como o nosso, discuta temas relevantes para a Saúde Pública no Brasil, acreditamos que conseguimos contemplar no programa
assuntos relevantes na prevenção e atendimento as DST como um todo
em nosso país.
Agradecemos a presença tanto dos congressistas como dos palestrantes
por disporem de seu tempo para ajudar a qualificar a assistência as DST
no âmbito do Sistema Único de Saúde.
Aproveitem os Congressos e as belezas de Salvador!
Mariângela Freitas da Silveira
Presidente da SBDST
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
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IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
MENSAGEM DA COMISSÃO CIENTÍFICA
DO DST 9/AIDS 5
É com muito prazer que damos as boas vindas aos participantes do IX
Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis - DST 9 e do V Congresso Brasileiro de Aids - Aids 5.
Dra. Angélica Espinosa Miranda
Dra. Maria Inês Dourado
O congresso deste ano tem como tema central “DST: Indispensável repensar o cuidado”, com a discussão do que há de mais atual e consistente na área, enfocando a importância da prevenção e implantação de
políticas públicas de saúde respeitando os princípios da integralidade no
atendimento à população. Nossa programação científica aborda diferentes áreas no estudo das Doenças Sexualmente Transmissíveis, incluindo
prevenção, assistência, laboratório e políticas públicas e sociais. Teremos
a participação de 10 convidados estrangeiros e 180 nacionais, sendo 65
do Estado da Bahia.
Como em todos os anos, o congresso terá as apresentações de temas
livres e pôsteres eletrônicos durante os três dias do evento. Os trabalhos
apresentados foram julgados e selecionados pelas comissões de avaliadores. Os presidentes das comissões de temas livres e pôsteres foram os
Drs. Roberto Carvalho Silva e Luiza Menezes, respectivamente. Recebemos 768 trabalhos, sendo que 166 foram aprovados para apresentação
oral e 555 para apresentação em pôsteres. Seguindo as tendências de
congressos nacionais e internacionais, temos uma quantidade significativamente maior de trabalhos apresentados sob forma de pôster eletrônico, que ficarão disponíveis durante o evento nos computadores, facilitando à visibilidade e a interlocução entre pesquisadores e estudantes
interessados pelo tema. Durante o Congresso, os trabalhos serão avaliados in loco. O resultado final do processo de avaliação será conhecido
durante a cerimônia de encerramento do Congresso.
Esperamos que nossa programação possa atender a todas as áreas e que
o espaço do congresso possa motivar discussões sobre esse tema tão
importante para a saúde pública. Escolhemos um local para a realização
deste evento em que o mar da Bahia servirá de moldura e inspiração
para todas as nossas atividades.
Desejamos a todos um bom congresso!
Dra. Angélica Espinosa Miranda
Presidente da Comissão Científica
Dra. Maria Inês Dourado
Vice-Presidente da Comissão Científica
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
COMISSÃO ORGANIZADORA
PRESIDENTE DOS CONGRESSOS: Roberto Dias Fontes (BA)
PRESIDENTE DA SBDST: Mariângela Freitas da Silveira (RS)
PRESIDENTE DA COMISSÃO CIENTÍFICA: Angélica Espinosa Miranda (ES)
VICE – PRESIDENTE DA COMISSÃO CIENTÍFICA: Maria Inês Costa Dourado (BA)
COMISSÃO EXECUTIVA
Presidente: Roberto Dias Fontes (BA)
Adriano da Silva Oliveira – CEDAP (BA)
Angélica Espinosa Miranda – SBDST (ES)
Jeane Magnavita da Fonseca Cerqueira – PE DST/ aids – SESAB (BA)
Maria Inês Costa Dourado – UFBA (BA)
Maria Luiza Bezerra de Menezes – SBDST (PE)
Mariângela Freitas da Silveira – SBDST (RS)
Mauro Romero Leal Passos – SBDST (RJ)
Mitermayer Galvão dos Reis – FIOCRUZ (BA)
Moysés Longuinho Toniolo de Souza – RNP – HIV (BA)
Newton Sérgio de Carvalho – SBDST (PR)
Roberto José Carvalho da Silva – SBDST (SP)
Terezinha Tenório da Silva – SBDST (PE)
Tomaz Barbosa Isolan – SBDST (RS)
Valdir Monteiro Pinto – SBDST (SP)
COMISSÃO CIENTÍFICA
Presidente: Angélica Espinosa Miranda (ES)
Vice – presidente: Maria Inês Costa Dourado (BA)
Adele Schwartz Benzaken (AM)
Ana Gabriela Álvares Travassos (BA)
Bernardo Galvão (BA)
Carlos Brites (BA)
Cristiana Meira Brasileiro (BA)
Ellen Zita Ayer (DF)
Estela Aquino (BA)
Gerson Pereira (DF)
Maria Luiza Bezerra de Menezes (PE)
Mariangela Freitas da Silveira (RS)
Mauro Romero Leal Passos (RJ)
Moysés Longuinho Toniolo de Souza (BA)
Newton Sergio de Carvalho (PR)
Nilma Antas Neves (BA)
Roberto José Carvalho da Silva (SP)
Sylvio Quadros Mercês Júnior (BA)
Terezinha Tenório da Silva (PE)
Valdir Monteiro Pinto (SP)
COMISSÃO DE TEMAS LIVRES:
Presidente: Roberto José Carvalho da Silva (SP)
Vice-presidente: Greice Menezes (BA)
Ana Brito (PE)
Ana Gabriela Álvares Travassos (BA)
Ceuci Nunes (BA)
Danilo Finamor (SP)
Eduardo Campos (SC)
Eduardo Martins Netto (BA)
Elucir Gir (SP)
Herculano Alencar (SP)
Maria Alix Leite Araujo (CE)
Maria Fernanda Rios Grassi (BA)
Regis Kreitchmann (RS)
Valdir Monteiro Pinto (SP)
Valéria Saraceni (RJ)
COMISSÃO DE PÔSTERES:
Presidente: Maria Luiza Bezerra de Menezes (PE)
Vice-presidente: Terezinha Tenório da Silva (PE)
Ana Katherine da Silveira Gonçalves (RN)
Carlos Alberto Lima da Silva (BA)
Carlos Alberto Sá Marques (PE)
Iara Coelho (PE)
José Eleutério Junior (CE)
Marcia Sampaio (BA)
Maria Bethânia Cunha (PE)
Rosane Alves (GO)
Sandra Fagundes Moreira Silva (ES)
Sandra Brignol (BA)
Telma Queiroz (CE)
Tomaz Barbosa Isolan (RS)
COMISSÃO DE TRABALHOS COMPLETOS:
Presidente: Mauro Romero Leal Passos (RJ)
Angélica Espinosa Miranda (ES)
José Eleutério Júnior (CE)
Newton Sergio de Carvalho (PR)
Vandira Maria dos Santos Pinheiro (RJ)
Secretário: Rubem de Avelar Goulart Filho (RJ)
COMISSÃO EXAMINADORA DA PROVA DE
QUALIFICAÇÃO:
Presidente: Mauro Romero Leal Passos (RJ)
Vice-Presidente: Roberto Dias Fontes (BA)
Adele Schwartz Benzaken (AM)
Ana Katherine da Silveira Gonçalves (RN)
Ivo Castelo Branco (CE)
Maria Luiza Bezerra de Menezes (PE)
Nilma Antas Neves (BA)
Renata de Queiroz Varella (RJ)
Tomaz Barbosa Isolan (RS)
Secretário: Rubem de Avelar Goulart Filho (RJ)
COMISSÃO SOCIAL:
Presidente: Solange Cavalcanti Portela (BA)
Vice-presidente: Carlos Alberto Lima da Silva (BA)
Cynthia Magnavita (BA)
Norma Mamede (BA)
Simone Portugal Caldas (BA)
Telma Regina Santos França (BA)
Valéria Macedo (BA)
Vilma Lúcia Lopes Souza (BA)
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
7
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IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
DIRETORIA DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DOENÇAS SEXUALMENTE
TRANSMISSÍVEIS – SBDST
Presidente:
Mariângela Freitas da Silveira (RS)
Vice-Presidente:
Newton Sérgio de Carvalho (PR)
Primeiro Secretário:
Roberto José Carvalho da Silva (SP)
Segundo Secretário:
Valdir Monteiro Pinto (RS)
Primeiro Tesoureiro:
Tomas Barbosa Isolan (RS)
Segunda Tesoureira:
Maria Luiza Bezerra Menezes (RS)
Diretora Cientifica:
Angélica Espinosa Miranda (ES)
Conselho Fiscal:
Mauro Romero Leal Passos (RJ)
Terezinha Tenório da Silva (PE)
DIRETORIA DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DOENÇAS SEXUALMENTE
TRANSMISSÍVEIS – REGIONAL BAHIA - SBDST-BA
Presidente:
Roberto Dias Fontes
1º Vice-Presidente: Ana Gabriela Álvares Travassos
1ª Secretária:
Solange Cavalcanti Portela
2º Secretário:
Fábio Santos Amorim
1º Tesoureira:
Valéria Góes de Macedo
2º Tesoureira:
Márcia Suely Silva D’Amaral
Diretor Científico:
Maria Inês Costa Dourado
Conselho fiscal: Carlos Alberto Lima da Silva
Cynthia Maria Magnavita Araújo
Maria Ângela das Mercês Britto Sereno
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
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INFORMAÇÕES GERAIS
Eventos
IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente
Transmissíveis
V Congresso Brasileiro de AIDS
Data
18 a 21 de agosto de 2013
Local
Pestana Bahia Hotel
Secretaria Executiva
Eventus System Ltda. – Edf. Eventus Empresarial - Rua Lucaia,
209 – Horto Florestal – 40295-130 - Salvador – Bahia – Brasil.
Tel.: (55) (71) 2104-3477 – Fax: (55) (71) 2104-3434
E-mail: [email protected]
Dispensa de frequência
De acordo com as determinações governamentais, o próprio funcionário deve solicitar a dispensa de frequência ao seu serviço.
Crachás
Será exigida a apresentação do crachá para acesso às salas.
CRACHÁ
COR
CongressistaAzul
ConvidadoAmarelo
ComissãoVermelho
Expositor
Cinza
Sessão Solene de Abertura
Ocorrerá no dia 18 de agosto de 2013, às 19h00, no Pestana
Bahia Hotel.
Prêmios
Serão concedidos “Prêmios Científicos” ao melhor trabalho
completo, e para os quatro melhores resumos de trabalhos,
apresentados nas formas de pôsteres e oralmente, igualmente
nas quatro áreas temáticas, no total de 9 (nove) prêmios.
Cursos Pré-Congresso
Os cursos pré-congresso ocorrerão no dia 18 de agosto de
2013, com vagas limitadas. A inscrição no curso está vinculada à inscrição no congresso.
Cursos IntraCongresso
Os cursos intracongresso ocorrerão durante o evento e não será
cobrada taxa à parte.
Curso Preparatório para a Prova de Qualificação
em Doenças Sexualmente Transmissíveis
O Curso Preparatório para a Prova de Qualificação ocorrerá no
dia 18 de agosto de 2013, com vagas limitadas. A inscrição no
curso está vinculada à inscrição no congresso.
Assembleia Geral da SBDST
A Assembleia Geral da SBDST será realizada no dia 20 de
agosto de 2013, às 18h, na sala D.
Prova para Qualificação em Doenças Sexualmente Transmissíveis
As provas teóricas e práticas serão realizadas conforme cronograma abaixo:
19/08 - 11h às 13h - Sala G - Prova teórica
20/08 - 14h às 18h - Sala E - Prova prática
Mídia Desk
O Mídia Desk funcionará diariamente das 07h às 18h. Os CDs
e pen-drives deverão ser testados com antecedência mínima
de 2 horas.
Aqueles que desejarem fazer suas apresentações em seus próprios laptops terão que primeiramente levá-los à Central de
Mídia Desk para checar a compatibilidade da rede.
Pôsteres Eletrônicos
Todos os pôsteres serão exibidos eletronicamente. A visualização dos trabalhos será realizada por meio dos computadores
na área de exposição.
Para saber o número do seu do seu pôster eletrônico, procurar
pelo seu nome completo, no índice deste jornal, nas páginas
274 a 290. Ao localizar o(s) número(s), dirigir-se à recepcionista para receber o seu certificado.
Veja nas páginas 55 a 82 a listagem dos trabalhos, com os
dias dos pôsteres eletrônicos.
Tradução Simultânea
Haverá tradução simultânea inglês/português/inglês em algumas atividades com participação dos convidados estrangeiros.
Para retirar os fones de tradução, é necessário entregar documento de identidade.
Restaurante
O Restaurante Cais da Ribeira do Pestana Bahia Hotel oferecerá aos congressistas preço especial do buffet, a R$52,80 (cinquenta e dois reais e oitenta centavos), incluindo-se refeição,
água ou refrigerante e sobremesa.
Eventus Turismo
A agência oficial de turismo – EVENTUS TURISMO estará à
disposição, em um stand na área de exposição para atender
aos participantes e vender opcionais turísticos.
Clima
Embora a Bahia possua temperatura amena durante todo o
ano, os salões de convenções possuem potente sistema de arcondicionado. Sugerimos ter sempre agasalho à mão.
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
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IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
AGRADECIMENTOS
• Ministério da Saúde
• Departamento de Ciência e Tecnologia – Decit
• Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos – SCTIE
• Secretaria da Saúde do Estado da Bahia – SESAB
• Fundação de Amparo à Pesquisa do Estudo da Bahia – Fapesb
• Núcleo de Doenças Infecciosas – UFES
• Ministério Público da Bahia
• Janssen-Cilag Farmacêutica Ltda
• MSD
• Roche
• Instituição Beneficiente Conceição Macedo – IBCM
• Organização das Nações Unidas – ONU
• Centro de Referência e Treinamento DST/AIDS - SP – CRT-SP
• Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crime – UNODC
• Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados – ACNUR
• Escritório do Coordenador Residente
• Entidade das Nações Unidas para Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres – ONUMULHERES
• Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde – OPAS-OMS
• Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – UNDP
• Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura – UNESCO
• Fundo de População das Nações Unidas – UNFPA
• Fundo das Nações Unidas pela Infância – UNICEF
• Secretaria de Cultura de Camaçari – SETUR
• Secretaria do Turismo do Estado da Bahia
EXPOSITORES
EMPRESAS
Ministério da Saúde – Fique Sabendo
Organiazação das Nações Unidas – ONU
STANDS
Entrada da área
de exposição
11, 12, 13
Semina Indústria
09
Semina Educat
08
SESAB
01
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
PLANTA DE STANDS
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
11
12
IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
PLANTA DE SALAS
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
19:00
16:00
17:00
14:00
16:00
12:00
14:00
10:50
12:00
10:10
10:20
10:20
10:40
10:40
10:50
8:00
10:10
HORÁRIO
EQUIPES DE SAÚDE DA
FAMÍLIA NO CUIDADO E
PREVENÇÃO DAS DST
CURSO PRÉCONGRESSO
INTERVALO PARA
ALMOÇO
EQUIPES DE SAÚDE DA
FAMÍLIA NO CUIDADO E
PREVENÇÃO DAS DST
CURSO PRÉCONGRESSO
INTERVALO
EQUIPES DE SAÚDE DA
FAMÍLIA NO CUIDADO E
PREVENÇÃO DAS DST
CURSO PRÉCONGRESSO
SALA A
GENERO, SEXUALIDADE E
VULNERABILIDADE
CURSO PRÉCONGRESSO
SALA B
15:00 às 16:30
Oficina de Dança Contato
Improvisação
14:00 às 15:00
Grupo terapêutico Corpo em
Movimento - Utilizando as
técnicas de Bioenergética e de
Biodança
10:00 às 12:00
Ampliando espaços e
articulações: Os novos desafios
da adesão ao tratamento
08:30 às 10:00
Oficina sobre medicamentos
SALA B1
OFICINAS
VIVENCIANDO AS OFICINAS
DE PREVENÇÃO POSITHIVA
REALIZADAS EM UM CENTRO
DE REFERÊNCIA
Sessão Solene de
Abertura
DST PARA
PROFISSIONAIS DA
ASSISTÊNCIA
CURSO PRÉCONGRESSO
DST PARA
PROFISSIONAIS DA
ASSISTÊNCIA
CURSO PRÉCONGRESSO
INTERVALO
DST PARA
PROFISSIONAIS DA
ASSISTÊNCIA
CURSO PRÉCONGRESSO
SALA C
VIGILÂNCIA
EPIDEMIOLÓGICA DAS
DST/AIDS/HEPATITES
CURSO PRÉCONGRESSO
VIGILÂNCIA
EPIDEMIOLÓGICA DAS
DST/AIDS/HEPATITES
CURSO PRÉCONGRESSO
SALA D
RECOMENDAÇÕES DE
TARV PARA ADULTOS
INFECTADOS PELO HIV
NO BRASIL
CURSO PRÉCONGRESSO
INTERVALO PARA
ALMOÇO
RECOMENDAÇÕES DE
TARV PARA ADULTOS
INFECTADOS PELO HIV
NO BRASIL
CURSO PRÉCONGRESSO
INTERVALO
RECOMENDAÇÕES DE
TARV PARA ADULTOS
INFECTADOS PELO HIV
NO BRASIL
CURSO PRÉCONGRESSO
SALA E
CursoS Pré-Congresso
18/08/2013 – domingo
TRANSMISSÃO
VERTICAL DAS DST/
HIV/HEPATITES VIRAIS
CURSO PRÉCONGRESSO
TRANSMISSÃO
VERTICAL DAS DST/
HIV/HEPATITES VIRAIS
CURSO PRÉCONGRESSO
INTERVALO
TRANSMISSÃO
VERTICAL DAS DST/
HIV/HEPATITES VIRAIS
CURSO PRÉCONGRESSO
SALA F
LABORATÓRIO EM DST
CURSO PRÉCONGRESSO
LABORATÓRIO EM DST
CURSO PRÉCONGRESSO
INTERVALO
LABORATÓRIO EM DST
CURSO PRÉCONGRESSO
SALA G
CURSO DE
ATUALIZAÇÃO
AVANÇADA
PARA TÍTULO DE
QUALIFICAÇÃO EM
DST
CURSO PRÉCONGRESSO
CURSO DE
ATUALIZAÇÃO
AVANÇADA
PARA TÍTULO DE
QUALIFICAÇÃO EM
DST
CURSO PRÉCONGRESSO
SALA H
Reunião
Diretoria SBDST
SALA I
IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
13
16:30
18:00
16:00
16:30
14:00
16:00
12:30
14:00
11:00
12:30
10:40
11:00
09:10
10:40
8:00
9:00
HORÁRIO
MESA REDONDA
Assistência
Multidisciplinar
em Serviço de
Assistência
Especializada (SAE)
em DST/HIV/AIDS
MESA REDONDA
Abordagem
Sindromica das DST
PAINEL
Sífilis Congênita
09:40 às 10:10
CONFERÊNCIA
Hepatites Virais:
Avaliação do Modelo
Terapêuticos das
Hepatites Virais
no SUS
DEBATE
INFORMAL
Vacina Contra
o HPV na Rede
Pública
MESA REDONDA
Hepatites Virais
MESA REDONDA
Teste Rápido no
Âmbito da Rede
Cegonha: Redução
da TV da Sífilis
e HIV
MESA REDONDA
Sistema Prisional
e Desafios no
Controle de
Doenças
SIMPÓSIO
Solutions for
Diagnostic
Dilemmas
for Sexually
Transmitted
Infections
SIMPÓSIO
HPV
SIMPÓSIO
DST/AIDS e
Saúde da Mulher
MESA REDONDA
Testes
Rápidos para
Implementação
do Diagnóstico de
DST/HIV/HV
MESA REDONDA
Profilaxia PósExposição Sexual:
Desafios para
Ampliação do Acesso
DEBATE INFORMAL
HTLV: Rastreio PréNatal - Necessidade
Nacional ou Estadual?
11:30 às 12:00
CONFERÊNCIA
Coinfecção
Tuberculose e AIDS
no Brasil
11:00 às 11:30
CONFERÊNCIA
Epidemiologia das
DST no Brasil
MESA REDONDA
DST em Pessoas
Vivendo com HIV
CURSO INTRA
CONGRESSO
Tecnologias de
Prevenção das DST/
HIV/HV
CURSO INTRA
CONGRESSO
Como Fortalecer
as Ações em
DST/AIDS/HV na
Atenção Básica
de Saúde
CURSO INTRA
CONGRESSO
Propedêutica
Genital no
Atendimento das
DST/HIV/AIDS
CURSO INTRA
CONGRESSO
Aconselhamento
em DST/AIDS/HV:
Desafios da Gestão
de Risco
SALA D
SALA C
SALA B
SALA A
MESA REDONDA
DST/AIDS e Câncer
Genital
14:30 às 15:00
CONFERÊNCIA
Desafios no Controle
da Sífilis Congênita
no Brasil
14:00 às 14:30
CONFERÊNCIA
História da Arte da
Vacina do HPV
11:00 às 12:00
CONFERÊNCIA
Evidência nas Políticas
de Redução de Danos
à Saúde nas Prisões.
DEBATE INFORMAL
Adolescentes e
Adultos Jovens:
Desafios e Prevenção
das DST/AIDS
CURSO INTRA
CONGRESSO
Gestão das Ações
Relacionadas às DST/
AIDS
SALA E
DEBATE INFORMAL
Rede Cegonha e a
Prevenção das DST/
AIDS/HV
CURSO INTRA
CONGRESSO
Manejo de Crianças
Expostas e Infectadas
pelo HIV: Atualização
das Recomendações
SALA G
MESA REDONDA
DST/HIV/AIDS na Atenção Básica
MESA REDONDA
Planejamento
Reprodutivo em
PVHA
DEBATE INFORMAL
Genotipagem do HIV Pré-Tratamento?
MESA REDONDA
Manejo do Paciente Multiexperimentado em
Terapia Antirretroviral
PAINEL
Vigilância das DST no Sistema Prisional
CURSO INTRA CONGRESSO
Lesões Dermatológicas em Pacientes com
DST e AIDS
SALA H
DEBATE INFORMAL
Uso de Antiretrovirais
como Prevenção do HIV
FÓRUM
O Serviço de
Referência
Enquanto Espaço
de Empoderamento
das Pessoas Vivendo
com HIV e AIDS e de
Diálogo Social com
as Representações
das Organizações
PROVA DE
QUALIFICAÇÃO
TEÓRICA
INTERVALO
MESA REDONDA
A Politica de
Saúde da Mulher
e Interfaces com
as Politicas de
Enfrentamento
das DST/AIDS/
HV
MESA REDONDA
Pesquisa em
DST/AIDS/HV
INTERVALO
SIMPÓSIO
HTLV e Atenção
em Saúde
CURSO INTRA
CONGRESSO
Tratamento
Antimicrobiano
das DST
SALA F
19/08/2013 – segunda-feira
SESSÃO DE
TEMAS LIVRES
Assistência
AO-049 a AO-054
SESSÃO DE
TEMAS LIVRES
Epidemiologia
AO-033 a AO-040
12:00
Reunião Diretoria
SBDST
SESSÃO DE
TEMAS LIVRES
Assistência
AO-021 a AO-026
SESSÃO DE
TEMAS LIVRES
Prevenção ou
Experiência de
Serviços
AO-009 a AO-014
SESSÃO DE
TEMAS LIVRES
Prevenção ou
Experiência de
Serviços
AO-001 a AO-004
SALA I
Oficina institucional
1 (MERCOSUL):
AIDS: Como
melhorar o acesso
ao diagnóstico
e ao tratamento
nos presídios?
– delegações
do MERCOSUL
EVENTO FECHADO.
SALA J
SESSÃO DE TEMAS
LIVRES
Assistência
AO-055 a AO-060
SESSÃO DE TEMAS
LIVRES
Epidemiologia
AO-041 a AO-048
SESSÃO DE TEMAS
LIVRES
Assistência
AO-027 a AO-032
SESSÃO DE TEMAS
LIVRES
Prevenção ou
Experiência de Serviços
AO-015 a AO-020
SESSÃO DE TEMAS
LIVRES
Prevenção ou
Experiência de Serviços
AO-005 a AO-008
SALA K
14
IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
18:00
16:30
18:00
16:00
16:30
14:00
16:00
12:30
14:00
11:00
12:30
10:40
11:00
09:10
10:40
MESA REDONDA
Co-Infecção
Tuberculose e HIV
PAINEL
Prevenção DST/AIDS
nas Escolas: Desafios
Crescentes
DEBATE INFORMAL
Fazer ou não o
Rastreio do HPV na
Rotina de Investigação
Ginecológica para a
Prevenção do Câncer
de Colo Uterino
MESA REDONDA
Manejo das
Comorbidades em
Pessoas Vivendo com
HIV/AIDS
SIMPÓSIO
DST/AIDS e Sáude
Prisional
SIMPÓSIO MSD
MESA REDONDA
Manifestações
Extragenitais das DST
DEBATE INFORMAL
Dilemas Éticos no
Cotidiano dos Serviços
de Saúde: Como
Enfrentar?
07:30
08:30
DEBATE INFORMAL
Sífilis Congênita
CURSO INTRACONGRESSO
Propedêutica Genital no
Atendimento das DST/
HIV/AIDS
CURSO INTRACONGRESSO
Aconselhamento
em DST/AIDS/HV:
Desafios da Gestão
de Risco
08:30
09:00
SALA B
SALA A
HORÁRIO
08:00 às 17:00
OFICINA SOBRE
PRESERVATIVOS
FEMININOS
SALA B1
MESA REDONDA
Adolescência e HIV/AIDS
11:00 as 12:00
CONFERÊNCIA
Epidemiology of genital
and anal Human
Papillomavirus Infection
in men
12:00 às 12:30
A resposta à pandemia
da AIDS, direitos
humanos e o acesso
universal à prevenção,
diagnóstico e
tratamento: um modelo
para a saúde pública
Assembleia Geral
da SBDST
DEBATE INFORMAL
Terapia Antirretroviral
Precoce: Testar e
Tratar?
SESSÃO
INTERATIVA
Casos Clínicos
sobre DST (Abordar
Corrimentos,
Ulcerações e
Lesões)
SESSÃO
INTERATIVA
Transmissão Vertical
das DST/HIV
SESSÃO
INTERATIVA
Casos Clinicos
Sobre HIV
CURSO INTRACONGRESSO
Tecnologias de
Prevenção das DST/
HIV/HV
CURSO INTRACONGRESSO
Como Fortalecer as
Ações em DST/AIDS/
HV na Atenção Básica
de Saúde
SIMPÓSIO
Gonorreia
SALA D
SALA C
PROVA DE
QUALIFICAÇÃO
PRÁTICA
MESA REDONDA
Tecnologias
Biomédicas de
Prevenção Do HIV
MESA REDONDA
Diagnóstico
Sindrômico e
Etiológico das
DST: Limites e
Possibilidades
CURSO INTRACONGRESSO
Gestão das Ações
Relacionadas às DST/
AIDS
SALA E
MESA
REDONDA
Infecção Genital
Recorrente na
Mulher
MESA
REDONDA
Aspectos Éticos
e Bioéticos no
Atendimento de
Pacientes com
DST/HIV
MESA
REDONDA
Prevenção das
DST em Vítimas
de Violência
Sexual
MESA
REDONDA
DST na
Gravidez
CURSO INTRACONGRESSO
Tratamento
Antimicrobiano
das DST
SALA F
20/08/2013 – terça-feira
DEBATE
INFORMAL
O Pré-Natal do
Parceiro
INTERVALO
MESA REDONDA
Investigação
Laboratorial no
Diagnóstico das
DST
DEBATE
INFORMAL
Citologia Anal
para Pessoas com
Práticas Sexuais
Receptivas?
DEBATE
INFORMAL
Prevenção DST no
Sistema PrisionaL
CURSO INTRACONGRESSO
Lesões
Dermatológicas
em Pacientes com
DST e AIDS
CURSO INTRACONGRESSO
Manejo de
Crianças Expostas
e Infectadas
pelo HIV:
Atualização das
Recomendações
09:10 às 09:40
DEBATE
INFORMAL
Profilaxia PréExposição Sexual
SALA H
SALA G
SESSÃO DE
TEMAS LIVRES
Prevenção ou
Experiência de
Serviços
AO-109 a
AO-114
SESSÃO DE
TEMAS LIVRES
Prevenção ou
Experiência de
Serviços
AO-093 a
AO-100
SESSÃO DE
TEMAS LIVRES
Prevenção ou
Experiência de
Serviços
AO-081 a
AO-086
SESSÃO DE
TEMAS LIVRES
Epidemiologia
AO-069 a
AO-074
SESSÃO DE
TEMAS LIVRES
Assistência
AO-061 a
AO-064
SALA I
Oficina
institucional 2
(MERCOSUL):
Políticas de
redução de
danos e DST:
onde estamos?
delegações do
MERCOSUL –
EVENTO FECHADO
OFICINA
Como Diminuir
o Estigma e
Preconceito na
População LGBT
Apresentação dos
Trabalhos que
estão concorrendo
a prêmio
SALA J
SESSÃO DE TEMAS
LIVRES
Prevenção ou
Experiência de
Serviços
AO-115 a AO-120
SESSÃO DE TEMAS
LIVRES
Prevenção ou
Experiência de
Serviços
AO-101 a AO-108
SESSÃO DE TEMAS
LIVRES
Prevenção ou
Experiência de
Serviços
AO-087 a AO-092
SESSÃO DE TEMAS
LIVRES
Epidemiologia
AO-075 a AO-080
SESSÃO DE TEMAS
LIVRES
Assistência
AO-065 a AO-068
SALA K
IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
15
ENCERRAMENTO
14:00
16:00
16:30
SIMPÓSIO
(CONTINUAÇÃO)
Vaginites: Estado
da Arte
MESA REDONDA
Chlamydia
Trachomatis
DEBATE INFORMAL
Praticas Sexuais entre
Mulheres e as DST
MESA REDONDA
Prevenção e Manejo
das Hepatites Virais
CURSO INTRACONGRESSO
Propedêutica Genital
no Atendimento das
DST/HIV/AIDS
CURSO INTRACONGRESSO
Aconselhamento
em DST/AIDS/HV:
Desafios da Gestão
de Risco
SIMPÓSIO
Vaginites: Estado
da Arte
SALA B
SALA A
DEBATE INFORMAL
Religiões AfroBrasileiras. O SUS e
a Epidemia de HIV/
AIDS: Desafios e
Perspectivas
12:30
14:00
11:00
12:30
10:40
11:00
09:10
10:40
08:30
09:00
07:30
08:30
HORÁRIO
11:00 às 11:30
CONFERÊNCIA
Controle Social e
DST/ AIDS
MESA REDONDA
Para Além da
Notificação:
Alternativas
Metodológicas
para a Vigilância
Epidemiológica da
Infecção pelo HIV/
AIDS
MESA REDONDA
Coinfecções
Associadas ao HIV
PAINEL
Tudo o que Você
Sempre Quis Saber
Sobre HPV
CURSO INTRACONGRESSO
Como Fortalecer as
Ações em DST/AIDS/
HV na Atenção Básica
de Saúde
CURSO INTRACONGRESSO
Manejo de Crianças
Expostas e Infectadas
pelo HIV: Atualização
das Recomendações
PAINEL
DST / AIDS e
Co-Infecções no
Sistema Prisional:
Uma Perspectiva de
Gênero
SALA C
SALA B1
MESA REDONDA
O Papel da Gestão na
Atenção e Controle
das DST/AIDS
MESA REDONDA
A Experiência
Brasileira do Manejo
Clínico do HTLV
MESA REDONDA
DST/HIV/AIDS em
Crianças
CURSO INTRACONGRESSO
Tecnologias de
Prevenção das DST/
HIV/HV
SALA D
MESA REDONDA
Prevenção das DST/
AIDS em Populações
Vulneráveis
ALMOÇO
DEBATE INFORMAL
Abordagem dos
Parceiros Sexuais
no Atendimento aos
Casos de DST
INTERVALO
MESA REDONDA
Estratégias de
Ampliação de Uso do
Preservativo Feminino
no Brasil
CURSO INTRACONGRESSO
Gestão das Ações
Relacionadas às DST/
AIDS
SALA E
DEBATE INFORMAL
Prevenção das DST
no SUS: Dispositivos
de Inclusão e Atenção
11:30 às 12:00
Novas Diretrizes do
Departamento de
DST/AIDS e Hepatites
Virais
11:00 às 11:30
CONFERÊNCIA
A Carga Total de
Doenças no Brasil
e no Mundo: Qual o
Papel das DST?
MESA REDONDA
Úlceras Genitais
CURSO INTRACONGRESSO
TRATAMENTO
Antimicrobiano das
DST
SALA F
21/08/2013 – quarta-feira
REUNIÃO CNAIDS
REUNIÃO CNAIDS
REUNIÃO CNAIDS
REUNIÃO CNAIDS
REUNIÃO CNAIDS
SALA G
CURSO INTRACONGRESSO
Lesões
Dermatológicas em
Pacientes com DST
e AIDS
SALA H
SESSÃO DE TEMAS
LIVRES
Laboratório /
Prevenção ou
Experiência de
Serviços
AO-153 a AO-160
SESSÃO DE TEMAS
LIVRES
Prevenção ou
Experiência de
Serviços
AO-141 a AO-146
SESSÃO DE TEMAS
LIVRES
Epidemiologia
AO-129 a AO-134
SESSÃO DE TEMAS
LIVRES
Epidemiologia
AO-121 a AO-124
SALA I
SESSÃO DE TEMAS LIVRES
Prevenção ou Experiência de
Serviços
AO-160a AO-166
SESSÃO DE TEMAS LIVRES
Laboratório / Prevenção ou
Experiência de Serviços
AO-147 a AO-152
SESSÃO DE TEMAS LIVRES
Epidemiologia
AO-135 a AO-140
SESSÃO DE TEMAS LIVRES
Epidemiologia
AO-125 a AO-128
SALA K
16
IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA
18/08/2013 – domingo
8:00 às 16:00 CURSOS PRÉ-CONGRESSO
SALA A
8:00 - 8:20
8:20 - 9:00
9:00 - 9:40
9:40 - 10:20
10:20 - 10:50
10:50 - 11:30
11:30 - 12:00
12:00 - 14:00
14:00 - 14:40
14:40 - 15:20
15:20 - 16:00
EQUIPES DE SAÚDE DA FAMÍLIA NO CUIDADO E PREVENÇÃO DAS DST
Coordenadores: Denise Serafim (DF)
Maria Alix Leite Araújo (CE)
Apresentação do curso
A unidade básica de saúde e o manejo das DST/HIV-AIDS/HV
Palestrante: Maria Alix Leite Araújo (CE)
Atribuições da equipe de atenção primária
Palestrante: Ney Bragança Gyrão (RS)
Ações de prevenção das DST/HIV-AIDS/HV na atenção primária à saúde
Palestrante: Denise Serafim (DF)
Intervalo
Como abordar as questões relacionadas das DST nas equipes de saúde da família?
Palestrante: Ney Bragança Gyrão (RS)
Abordagem dos parceiros sexuais
Palestrante: Telma Régia Bezerra Sales de Queiroz (CE)
Intervalo para almoço
Importância do matriciamento na prevenção das DST
Palestrante: Dulce Aurélia de Souza Ferraz (DF)
Saúde do homem e prevenção das DST
Palestrante: Bruno Sampaio Nunes Sarmento (BA)
Apresentação e discussão de casos
Palestrantes:Denise Serafim (DF)
Maria Alix Leite Araújo (CE)
SALA B
GÊNERO, SEXUALIDADE E VULNERABILIDADE: ASPECTOS IMPORTANTES PARA O CUIDADO DAS DST
Coordenadores: Juny Kraiczyk (DF)
Maria Inês Costa Dourado (BA)
Moderadores: Gabriela Junqueira Calazans (SP)
Juny Kraiczyk (DF)
Maria Amélia de Sousa Mascena Veras (SP)
Maria Inês Costa Dourado (BA)
Apresentação do curso
Epidemiologia das DST por sexo e orientação sexual
Vulnerabilidade às DST e as interfaces com as relações de gênero
Políticas e ações de enfrentamento das DST nos serviços
SALA C
DST PARA PROFISSIONAIS DA ASSISTÊNCIA
Coordenadores: Angélica Espinosa Miranda (ES)
Maria Luiza Bezerra Menezes (PE)
Teresinha Tenório da Silva (PE)
Apresentação do curso
Diagnóstico diferencial e tratamento das úlceras genitais
Palestrante: Herculano Duarte Ramos de Alencar (SP)
Como atuar no diagnóstico prático e tratamento do corrimento genital feminino e cervicites
Palestrante: Teresinha Tenório da Silva (PE)
Abordagem resolutiva de pacientes com uretrite
Palestrante: Sylvio Quadros Mercês Junior (BA)
Discussão de casos clínicos
Intervalo
8:00 - 8:20
8:20 - 8:40
8:40 - 9:10
9:10 - 9:40
9:40 - 10:10
10:10 - 10:40
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
17
18
IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA
10:40 - 11:10
11:10 - 11:40
11:40 - 12:00
12:00 - 14:00
14:00 - 14:30
14:30 - 15:00
15:00 - 15:30
15:30 - 16:00
SALA D
8:00 - 8:30
8:30 - 12:00
12:00 - 14:00
14:00 - 15:20
15:20 - 15:50
15:50 - 16:00
SALA E
8:00 - 8:30
8:30 - 9:30
9:30 - 10:20
10:20 - 10:40
10:40 - 11:40
11:40 - 14:00
14:00 - 15:00
15:00 - 15:45
15:45 - 16:00
18/08/2013 – domingo
Abordagem diagnóstica e terapêutica do condiloma genital
Palestrante: Karina de Sá Adami Gonçalves Brandão (BA)
Implantação do teste rápido de gravidez na rede básica
Palestrante: Lidiane Ferreira Gonçalves (DF)
Discussão de casos clínicos
Palestrantes: Angélica Espinosa Miranda (ES)
Teresinha Tenório da Silva (PE)
Maria Luiza Bezerra Menezes (PE)
Intervalo para almoço
O que posso fazer na atenção básica para reduzir a transmissão vertical das DST?
Palestrante: Maria Luiza Bezerra Menezes (PE)
Como diagnosticar e tratar a sífilis?
Palestrante: Angélica Espinosa Miranda (ES)
Estratégias de notificação das DST/HIV/AIDS
Palestrante: Maria Aparecida Araújo Figueiredo (BA)
Fluxos de referência e contrarreferência dos portadores de DST/HIV/AIDS
Palestrante: Ana Maria de Brito (PE)
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS DST/AIDS/HEPATITES VIRAIS
Coordenadores: Cristiana de Souza Meira Brasileiro (BA)
Maria Bernadete Rocha Moreira (DF)
Apresentação do curso
Noções básicas de epidemiologia e vigilância epidemiológica
Palestrante: Maria do Socorro Cavalcante (CE)
Intervalo para almoço
Vigilância epidemiológica de HIV/AIDS e sífilis no Brasil
Palestrante: Carmen Silvia Bruniera Domingues (SP)
Vigilância epidemiológica das hepatites virais no Brasil
Palestrante: Fernando José Cezimbra Faraco (RS)
Encerramento
RECOMENDAÇÕES DE TARV PARA ADULTOS INFECTADOS PELO HIV NO BRASIL
Coordenadores: Estevão Portela Nunes (RJ)
Fernanda Remígio Nunes (DF)
Abertura
Como e quando iniciar o tratamento antirretroviral
Palestrante: Fernanda Remígio Nunes (DF)
Tratamento como prevenção
Palestrante: Estevão Portela Nunes (RJ)
Intervalo
Princípios para a estruturação do esquema de resgate e Renageno novos alvos
Palestrante: Simone de Barros Tenore* (SP)
Intervalo para almoço
Uso no tratamento antirretroviral no pré-natal
Palestrante: Isabella Pereira de Nóbrega (BA)
Novas estratégias para manejo da coinfecção TB-HIV
Palestrante: Magda Maruza Melo de Barros Oliveira* (PE)
Vigilância clínica do HIV no Brasil
Palestrante: Márcia Sampaio (BA)
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
19
IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA
SALA F
8:00 - 10:10
8:00 - 8:20
8:25 - 8:45
8:50 - 9:10
9:15 - 9:35
9:40 - 10:10
10:10 - 10:30
10:30 - 12:05
10:30 - 10:50
10:55 - 11:15
11:20 - 11:40
11:45 - 12:05
12:10 - 14:00
14:00 - 16:00
14:00 - 14:20
14:25 - 14:45
14:50 - 15:10
15:15 - 15:35
15:40 - 16:00
SALA G
8:00 - 8:15
8:20 - 8:50
8:50 - 9:30
9:30 - 10:10
10:10 - 10:30
10:30 - 10:50
10:50 - 11:20
11:20 - 12:00
12:00 - 14:00
18/08/2013 – domingo
TRANSMISSÃO VERTICAL DAS DST/HIV/HEPATITES VIRAIS
Coordenadores: Ana Gabriela Travassos (BA)
Mariângela Freitas da Silveira (RS)
Valdir Monteiro Pinto (SP)
HIV
Interpretação laboratorial, casos duvidosos
Palestrante: Maria Fernanda Rios Grassi (BA)
Acompanhamento pré-natal e uso de medicações - O que é diferente, o que é igual, intercorrências
Palestrante: Isabella Pereira de Nóbrega (BA)
Nascimento: parto normal? cesáreo? puerpério imediato?
Palestrante: Regis Kreitchmann (RS)
Pré concepção e pós- concepção
Palestrante: Karina de Sá Adami Gonçalves Brandão (BA)
Assistência pediátrica ao recém-nascido e profilaxia
Palestrante: Margarete Hamdam (BA)
Intervalo
DST
Quais e como pesquisar no pré-natal - sífilis, herpes, clamídia
Palestrante: Mariângela Freitas da Silveira (RS)
Atendimento pré-natal sífilis - O que fazer?
Palestrante: Ana Gabriela Travassos (BA)
Atendimento pré-natal clamídia - O que fazer?
Palestrante: Valdir Monteiro Pinto (SP)
Discussão
Intervalo para almoço
Hepatites B e C
Interpretação laboratorial
Palestrante: Geraldo Duarte (SP)
Acompanhamento pré-natal - Condutas (tipo de parto, puerpério e amamentação)
Palestrante: Regis Kreitchmann (RS)
Acompanhamento pela pediatria
Palestrante: Patrícia Ribeiro de Oliveira (BA)
Pré natal masculino, importância e resultados
Palestrante: Geraldo Duarte (SP)
Discussão
LABORATÓRIO EM DST
Coordenadores: Adele Schwartz Benzaken (AM)
Maria Luiza Bazzo (SC)
Simone Monzani Vivaldini (DF)
Apresentação do curso
Como orientar a coleta correta das amostras visando melhorar o desempenho do laboratório
Palestrante: Maria Luiza Bazzo (SC)
Como a microscopia pode ajudar no diagnóstico dos corrimentos genitais e uretrais?
Palestrante: José Eleutério Junior (CE)
Testes rápidos para diagnóstico de DST. Avanço ou desvio de função dos testes usuais?
Palestrante: Simone Monzani Vivaldini (DF)
Avaliação externa da qualidade dos testes rápidos
Palestrante: Adele Schwartz Benzaken (AM)
Intervalo
Interpretação das sorologias em DST/HIV/AIDS
Palestrante: Maria Fernanda Rios Grassi (BA)
Definição e aplicabilidade das técnicas de biologia molecular para o diagnóstico das DST
Palestrante: Rodrigo Ribeiro Rodrigues (ES)
Intervalo para almoço
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
20
IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA
14:00 - 14:40
14:40 - 15:10
15:10 - 16:00
18/08/2013 – domingo
Diagnóstico de chlamydia trachomatis e neisseria gonorrhoeae
Palestrante: Karina Serravalle (BA)
Diagnóstico de infecção pelo PAPILLOMAVIRUS humano
Palestrante: Silvia Helena Rabelo dos Santos (GO)
Apresentação e discussão de casos
8:00 às 17:00
SALA H
8:00 - 8:30
8:30 - 9:30
9:30 - 10:30
10:30 - 11:00
11:00 - 12:00
12:00 - 13:00
13:00 - 14:00
14:00 - 14:30
14:30 - 15:30
15:30 - 16:00
16:00 - 17:00
CURSO DE ATUALIZAÇÃO AVANÇADA PARA TÍTULO DE QUALIFICAÇÃO EM DST
Coordenador: Mauro Romero Leal de Passos (RJ)
Secretários: Renata de Queiroz Varella (RJ)
Rubem de Avelar Goulart Filho (RJ)
Apresentação do curso e da dinâmica das provas
Palestrante: Mauro Romero Leal de Passos (RJ)
Infecções cérvico-vaginais
Palestrante: Paulo César Giraldo (SP)
Úlceras genitais
Palestrante: Mauro Romero Leal de Passos (RJ)
Intervalo
Infecção por HIV e transmissão vertical
Palestrante: Geraldo Duarte (SP)
Intervalo para almoço
Infecção por HPV
Palestrante: Isabel Cristina Chulvis do Val Guimarães (RJ)
Vacinação para HPV e hepatite B
Palestrante: Newton Sérgio de Carvalho* (PR)
Sorologia para sífilis e sífilis congênita
Palestrante: Adele Schwartz Benzaken (AM)
Intervalo
Diagnóstico laboratorial em DST
Palestrante: José Eleutério Junior (CE)
8:30 às 16:30
SALA B1
8:30 - 10:00
10:00 - 12:00
12:00 - 14:00
14:00 - 15:00
15:00 - 16:30
OFICINAS
VIVENCIANDO AS OFICINAS DE PREVENÇÃO POSITHIVA REALIZADAS EM UM CENTRO DE REFERÊNCIA
Oficina sobre medicamentos
Facilitadores: Marli Miguez Sena de Jesus (BA)
Tatyana Haguihara (BA)
Ampliando espaços e articulações: Os novos desafios da adesão ao tratamento
Facilitadores: Célia Regina Geraldo Teixeira (BA)
Maria de Lourdes Guimarães Dourado (BA)
Intervalo para Almoço
Grupo terapêutico Corpo em Movimento - Utilizando as técnicas de Bioenergética e de Biodança
Facilitadores: Clódege Fernandes Costa (BA)
Renata Lúcia e Silva e Oliveira (BA)
Oficina de Dança Contato Improvisação
Facilitadores: Eline Gomes de Araújo (BA)
Larissa Aguiar Senra Soidan (BA)
12:00 às 14:00
SALA I
REUNIÃO
DIRETORIA SBDST
19:00
SALA C
SESSÃO SOLENE DE ABERTURA
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
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PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA
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7:30 às 8:30 CURSOS INTRACONGRESSO
SALA A
ACONSELHAMENTO EM DST/AIDS/HV: DESAFIOS DA GESTÃO DE RISCO
Coordenadores: Denise Serafim (DF)
Maria Alix Leite Araújo (CE)
Necessidade de incorporar novas abordagens de prevenção na ação do aconselhamento para população em geral e
segmentos mais vulneráveis para HIV e outras DST
Palestrante: Ligia Rivero Pupo (SP)
SALA B
PROPEDÊUTICA GENITAL NO ATENDIMENTO DAS DST/HIV/AIDS
Coordenadores: Isabel Cristina Chulvis do Val Guimarães (RJ)
Nilma Antas Neves* (BA)
Avaliação da microflora cérvico-vaginal
Palestrante: Ana Katherine da Silveira Gonçalves (RN)
Interpretação e propedêutica das anormalidades citológicas cervicais
Palestrante: Nilma Antas Neves* (BA)
SALA C
COMO FORTALECER AS AÇÕES EM DST/AIDS/HEPATITES VIRAIS NA ATENÇÃO BÁSICA DE SAÚDE
Coordenadoras: Cristiana de Souza Meira Brasileiro (BA)
Ivone Aparecida de Paula (SP)
Construindo um espaço comum entre DST/AIDS e atenção primária
Palestrante: Ivone Aparecida de Paula (SP)
SALA D
TECNOLOGIAS DE PREVENÇÃO DAS DST/HIV/HV
Coordenadora: Elucir Gir (SP)
Biossegurança e risco biológico em DST
Palestrante: Elucir Gir (SP)
Redução de riscos biológicos nos níveis primário, secundário e terciário de atenção à saúde
Palestrante: Sheila Araujo Teles (DF)
SALA E
GESTÃO DAS AÇÕES RELACIONADAS ÀS DST/AIDS
Coordenadores: Ivo Brito (DF)
Maria Clara Gianna Garcia Ribeiro (SP)
Papel dos estados e municípios para a resolutividade do acesso ao diagnóstico e tratamento das DST. Como aplicar as
normativas do decreto 7508
Palestrante: Marcos Franco (MS)
SALA F
TRATAMENTO ANTIMICROBIANO DAS DST
Coordenadores: Eduardo Campos de Oliveira (SC)
Marcelo Joaquim Barbosa (DF)
Terapia de supressão diária contra HSV: Quando e como conduzir?
Palestrante: Marcelo Joaquim Barbosa (DF)
Verrugas genitais em imunocomprometidos. Como conduzir?
Palestrante: Roberto José Carvalho da Silva (SP)
SALA G
MANEJO DE CRIANÇAS EXPOSTAS E INFECTADAS PELO HIV: ATUALIZAÇÃO DAS RECOMENDAÇÕES
Coordenador: Rodrigo Zilli Haanwinckel (DF)
Epidemiologia e diagnóstico da infecção pelo HIV em crianças e adolescentes no Brasil
Palestrante: Rodrigo Zilli Haanwinckel (DF)
Manejo de recém-nascidos de mãe com HIV/AIDS - Discussão de casos clínicos
Palestrantes: Rodrigo Zilli Haanwinckel (DF)
Sandra Fagundes Moreira da Silva (ES)
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
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PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA
SALA H
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LESÕES DERMATOLÓGICAS EM PACIENTES COM DST E AIDS
Coordenador: Herculano Duarte Ramos de Alencar (SP)
Propedêutica dermatológica com vistas ao diagnóstico de DST
Palestrante: Danilo Chiaradia Finamor (SP)
Lesões cutâneas associadas à infecção por HIV e AIDS
Palestrante: Herculano Duarte Ramos de Alencar (SP)
8:00 às 9:00
SALA I
SESSÃO DE TEMAS LIVRES
PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS (AO-001 à AO-004)
Avaliadores: Ana Gabriela Travassos (BA)
Cremildo João Baptista (BA)
Elucir Gir (SP)
AO-001 Ações de mediação cultural: inserção social através da arte e da cultura para as pessoas vivendo com o HIV e
Aids
Autor(es): Marli Miguez Sena de Jesus; Benair Gonçalves Gunthner; Eline Gomes de Araujo
AO-002 Campanha Fique Sabendo 2012 de testagem sorológica para hiv/Sífilis, Hepatites B & C no local de trabalho:
Ampliando o acesso às ações e serviços de saúde com homens, enquanto populações mais vulneráveis
Autor(es): Francisco Valdez de Freitas; Joseli Aparecida Estanislau Cardoso; Patricia Lunzin; Deborah Janaina Gentil;
Valéria Aparecida Veiga Moreira; Paulo José de Oliveira
AO-003 Estudo sobre incidência e prevalência do hiv com pessoas de 50 a 99 anos no Centro de Testagem e
Aconselhamento (cta) em dst/aids/hepatites de Santos, nos anos 2008 a 2012
Autor(es): Francisco Valdez de Freitas
AO-004 “PREVENTEENS”: Desenho animado como estratégia para consciência corporal e promoção da saúde de préadolescentes
Autor(es): Ândria Silveira Almeida; Danillo Menezes Araujo; Genivaldo Silva da Costa; Karenine Maria Holanda
Cavalcante; Leilane Barbosa de Sousa
SALA K
SESSÃO DE TEMAS LIVRES
PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS (AO-005 à AO-008)
Avaliadores: Ana Maria de Brito (PE)
Eduardo Campos de Oliveira (SC)
Sandra Brignol (BA)
AO-005 Semana Municipal do Homem de 2012 no município de Santos: Uma ação extramuro da seção de prevenção as
doenças infectocontagiosas (spredin) e Centro de Testagem e Aconselhamento (cta) como forma de cuidado
na prevenção às DST
Autor(es): Francisco Valdez de Freitas
AO-006 “Vivendo, convivendo e me conhecendo”
Autor(es): Evandro Batista de Almeida
AO-007 A Arte de Nascer- conhecimento, desejos, percepções em saúde reprodutiva e prevenção do HIV em mulheres
vivendo em zonas rurais da África subsaariana
Autor(es): Carolina Araújo Damasio Santos
AO-008 A Campanha Nacional Fique Sabendo como estratégia de aumento da demanda de atendimento dos CTAs
Autor(es): Antonio Carlos Ferreira; Leia Cardoso; Ana Paula Ferreira Holzmann; Vanilda Veloso Oliveira Silva
9:10 às 10:40
SALA B
MESA REDONDA
TESTES RÁPIDOS PARA IMPLEMENTAÇÃO DO DIAGNÓSTICO DE DST/HIV/HV
Coordenadora: Simone Monzani Vivaldini (DF)
HIV (20min)
Palestrante: Rodrigo Ribeiro Rodrigues (ES)
Sífilis (20min)
Palestrante: Adele Schwartz Benzaken (AM)
Hepatite viral (20min)
Palestrante: Laura Alves de Souza (DF)
Discussão (30min)
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
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PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA
SALA C
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SIMPÓSIO
DST/AIDS E SAÚDE DA MULHER
Coordenadores: Angélica Espinosa Miranda (ES)
Mary Kamb (EUA)
HPV in the Clinics: Cervical cancer Screening with HPV
Palestrante: José Eduardo Levi (SP)
Integrating Antenatal Clinic Interventions, including rapid HIV, Syphilis and Hepatitis tests all at the Clinical Setting
Palestrante: Mary Kamb (EUA)
AIDS e mortalidade materna em Moçambique
Palestrante: Elsa Jacinto José Maria Nehemia (Moçambique)
SALA D
MESA REDONDA
DST EM PESSOAS VIVENDO COM HIV
Coordenador: Eduardo Martins Netto (BA)
Sífilis adquirida (20min)
Palestrante: Herculano Duarte Ramos de Alencar (SP)
Papilomavírus (20min)
Palestrante: Ana Gabriela Travassos (BA)
Herpes genital (20min)
Palestrante: Marcelo Joaquim Barbosa (DF)
Discussão (30min)
SALA E
DEBATE INFORMAL
ADOLESCENTES E ADULTOS JOVENS: DESAFIOS E PREVENÇÃO DAS DST/AIDS
Moderadora: Cristina Albuquerque (DF)
Debatedores: Márcia Cavalcante Vinhas Lucas (RN)
Vera Silvia Facciolla Paiva (SP)
SALA F
SIMPÓSIO
HTLV E ATENÇÃO EM SAÚDE
Coordenador: Bernardo Galvão Castro (BA)
Linha de cuidado da pessoa vivendo com HTLV (20min)
Palestrante: Jorge Simão do Rosário Casseb (SP)
HTLV e coinfecções virais (20min)
Palestrante: Carlos Brites (BA)
Imunopatogênese e manifestações clínicas da infecção pelo HTLV-1 (20min)
Palestrante: Edgar Marcelino de Carvalho Filho (BA)
Diagnóstico sorológico e molecular pelo HTLV - Proposta de algoritmo brasileiro (20min)
Palestrante: Aluisio Augusto Cotrim Segurado (SP)
Discussão (10min)
SALA G
DEBATE INFORMAL
REDE CEGONHA E A PREVENÇÃO DAS DST/AIDS/HV
Moderador: Luiz Fernando Severo Marques (DF)
Debatedores: Ellen Zita Ayer (DF)
Roseli Rossi Stoicov (DF)
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
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PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA
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SALA H
MESA REDONDA (MERCOSUL)
VIGILÂNCIA DAS DST E HEPATITES VIRAIS NO SISTEMA PRISIONAL
Coordenador: Marden Marques Soares Filho (DF)
Delegações do MERCOSUL
Argentina
· Ministério da Saúde: Natalia Sofía Sosa Loyola
· Ministério da Justiça: Pablo Emilio Kohan
· Sistema Prisional: Nicolas Kreplak
Uruguai
· Ministério da Saúde: Leticia Rieppi e José Luis Priore
· Ministério do Interior: Araceli Pino Cheroni
Venezuela
· Ministério del Poder Popular para el Servicio Penitenciário: Gloria Mayirley Porzio Berrios
Brasil
· Ministério da Saúde
Marden Marques Soares Filho
Victor Eloy da Fonseca
Francisco Job Neto
· Sistema Prisional: Maria da Conceição de Carvalho Sodré
SALA I
SESSÃO DE TEMAS LIVRES
PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS (AO-009 à AO-014)
Avaliadores: Elucir Gir (SP)
Maria Clara Gianna Garcia Ribeiro (SP)
Valdir Monteiro Pinto (SP)
AO-009 A Interiorização da AIDS: Percepção e Comportamento de Adolescentes Residentes em Cidades Rurais
Autor(es): Juliana Rodrigues de Albuquerque; Michael Augusto Souza de Lima; Amanda Trajano Batista; Karla
Carolina Silveira Ribeiro; Elís Amanda Atanásio da Silva; Ana Alayde Werba Saldanha Pichelli
AO-010 Abordagem à população de vulnerabilidade acrescida para DST/HIV/AIDS e Hepatites Virais
Autor(es): Elizane Regina dos Santos Sandor; Patrícia Ribeiro Duarte Reis;Lucimeire de Fátima Laurindo; Iramildes
Souza Silva;Luiz Antonio Genaro
AO-011 Abordagem de acadêmicos e profissionais de enfermagem a respeito do uso de preservativo feminino e
masculino: Relato de experiência
Autor(es): Lúcia Vanda Teixeira de Freitas Cavalcante; Maria Luana Barreto Cavalcante; Gisele Lopes Oliveira; Edeiza
Ataliba Bastos; Agnes Raquel da Silva Correia; Nicácia Souza Oliveira
AO-012 Ação dialógica sobre doenças sexualmente transmissíveis e aids com jovens do “Grupo Adolescer”
Autor(es): Keila Maria Carvalho Martins; Maria Adelane Monteiro da Silva; Francisca Alanny Araújo Rocha; Leidy
Dayane Paiva de Abreu; Glícia Mesquita Martiniano Mendonça; Neires Alves de Freitas
AO-013 Ações do Saúde e Prevenção nas Escolas (SPE) em Porto Alegre - Projeto “Galera Curtição”
Autor(es): Simone Nunes Avila; Douglas Stocco; Gerson Barreto Winkler; Fabiana Espírito Santo; Carlos Oscar
Kieling; Deise Lentz
AO-014 Ações para melhoria do acesso da população LGBT a prevenção as DST
Autor(es): Francisco Theofilo de Oliveira Gravinis; Ana Neta Alves; Telma Alves Martins; Maria Adilia Linhares de
Oliveira; Maria de Lourdes Ferreira de Oliveira; Francisca Macedo Fernandes
SALA K
SESSÃO DE TEMAS LIVRES
PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS (AO-015 à AO-020)
Avaliadores: Ana Maria de Brito (PE)
Eduardo Campos de Oliveira (SC)
Gabriela Junqueira Calazans (SP)
AO-015 Agentes de saúde, agentes de mudança: Revisitando a adolescência para visitar adolescentes
Autor(es): Cristina Maria de Santana Soares; Riksberg Leite Cabral; Aldisiane Sousa da Costa; Manuela de Mendonça
Figueiredo Coelho
AO-016 As Estratégias de gestão para controle e prevenção do HIV/Aids na cidade de Manaus, no período de 2007 a
2011
Autor(es): Harllesson Galucio de Almeida
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
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AO-017 Assistência especializada em aids: Desafios e perspectivas na promoção da adesão ao tratamento no RN
Autor(es): Themis Cristina Mesquita Soares; Maria Eufrasia Ribeiro; Randson Faustino Queiroz; Sonia Cristina Lins
da Silva
AO-018 Ateliê de ideias 2012 – Uma proposta sustentável, solidaria e de ativismo político nas ações do grupo pela
vidda do Rio de Janeiro
Autor(es): Marcio José Villard Aguiar
AO-019 Avaliação da presença de Oocistos de Cryptosporidium SP. Causadores de diarreias crônicas em pacientes
imunodeficientes nos reservatórios domésticos de comunidades rurais
Autor(es): Bruna Carolina da Silva Batista; Maria do Socorro Rocha Melo Peixoto; Karla Carolina Silveira Ribeiro;
Bartolomeu Garcia de Souza Medeiros; Daniele Idalino Janebro Ximenes
AO-020 Avaliação preliminar da implantação da estratégia do atendimento da profilaxia pós-exposição sexual (PEP
Sexual) em Ribeirão Preto/SP
Autor(es): Fátima Regina de Almeida Lima Neves; Aracele da Silva Nascimento; Fabiana Rezende Amaral; Mônica
Arruda Rocha; Maria Cristina Aielo Francelin; Maria Cristina Gentil Bellizzi Garcia
9:40 às 10:10
SALA A
CONFERÊNCIA
HEPATITES VIRAIS: AVALIAÇÃO DO MODELO TERAPÊUTICO DAS HEPATITES VIRAIS NO SUS
Coordenadora: Maria Inês Costa Dourado (BA)
Palestrante: Raymundo Paraná Ferreira Filho (BA)
11:00 às 13:00
SALA G
PROVA PARA QUALIFICAÇÃO EM DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMÍSSIVEIS - PROVA TEÓRICA
11:00 às 11:30
SALA D
CONFERÊNCIA
EPIDEMIOLOGIA DAS DST NO BRASIL
Coordenadora: Ana Maria de Brito (PE)
Palestrante: Gerson Fernando Mendes Pereira (DF)
11:00 às 12:-00
SALA E
CONFERÊNCIA
DST E POLÍTICA DE REDUÇÃO DE DANOS NAS PRISÕES
Coordenador: Francisco Job Neto (DF)
Palestrante: Enrique Jesús Acín García (Espanha) – Consultor da OMS em Madri/ES
11:00 às 12:30
SALA A
PAINEL
SÍFILIS CONGÊNITA
Coordenadores: Roberto Fontes (BA)
Maria Inês Costa Dourado (BA)
CRM - BA
Palestrante: José Augusto da Costa (BA)
COREN - BA
Palestrante: Maria Luisa de Castro Almeida (BA)
MP-BA
Palestrante: Rogério Luiz Gomes de Queiroz (BA)
Sesab
Palestrante: Manoel Henrique de Miranda Pereira (BA)
Câmara Técnica de Controle de Sífilis - Camaçari
Palestrante: Aline de Jesus Costa Dantas (BA)
Representante do Município
Palestrante: Sofia Campos dos Santos (BA)
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
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SALA B
MESA REDONDA
TESTE RÁPIDO NO ÂMBITO DA REDE CEGONHA: REDUÇÃO DA TRANSMISSÃO VERTICAL DA SÍFILIS E DO HIV
Coordenador: Rodrigo Ribeiro Rodrigues (ES)
Qualificação do pré-natal (20min)
Palestrante: Denis Ribeiro (DF)
Estratégias de implantação do teste rápido na atenção básica (20min)
Palestrante: Ellen Zita Ayer (DF)
Educação em saúde para redução da transmissão vertical da sífilis e do HIV (20min)
Palestrante: Roseli Rossi Stoicov (DF)
Discussão (30min)
SALA C
SIMPÓSIO
HPV
Coordenadores: Luisa Lina Villa* (SP)
Roberto José Carvalho da Silva (SP)
Quem se beneficia com a vacina contra HPV? (20min)
Palestrante: Luisa Lina Villa* (SP)
Utilidade clínica de testes de HPV (20min)
Palestrante: José Eduardo Levi (SP)
Tratamento de lesões clínicas induzidas de HPV ‘recalcitrantes’ (20min)
Palestrante: Roberto José Carvalho da Silva (SP)
HPV no canal anal: está justificado um programa de rastreio? (20min)
Palestrante: Alan G. Nyitray (EUA)
Discussão (10min)
SALA F
MESA REDONDA
PESQUISA EM DST/AIDS/HV
Coordenadora: Carolina Chrusciak Talhari (AM)
Preparando a pergunta de pesquisa (20min)
Palestrante: Carlos Alberto Lima da Silva (BA)
Delineamentos de estudo (20min)
Palestrante: Márcia Sampaio (BA)
Planejamento da análise dos dados (20min)
Palestrante: Eduardo Martins Netto (BA)
Discussão (30min)
SALA H
MESA REDONDA
MANEJO DO PACIENTE MULTIEXPERIMENTADO EM TERAPIA ANTIRRETROVIRAL
Coordenador: Carlos Brites (BA)
A introdução de antirretrovirais de terceira linha no Brasil foi necessária? (20min)
Palestrante: Unaí Tupinambás (MG)
É possível estruturar esquemas de resgate sem ITRN? (20min)
Palestrante: Simone de Barros Tenore* (SP)
É possível estruturar esquemas de resgate sem inibidores de protease? (20min)
Palestrante: Estevão Portela Nunes (RJ)
Discussão (30min)
SALA I
SESSÃO DE TEMAS LIVRES
ASSISTÊNCIA (AO-021 à AO-026)
Avaliadores: Ana Gabriela Travassos (BA)
David Nunes Júnior (BA)
Elucir Gir (SP)
AO-021 Adesão à terapia medicamentosa em serviço de referência na região central do Rio Grande do Sul
Autor(es): Samuel Spiegelberg Zuge; Stela Maris de Mello Padoin; Marcelo Ribeiro Primeira; Crhis Netto de Brum;
Érika Eberline Pacheco dos Santos; Juliane Dias Aldrighi
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
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AO-022 Adesão ao tratamento antirretroviral para o hiv/aids: Fatores relacionados
Autor(es): Samuel Spiegelberg Zuge; Stela Maris de Mello Padoin; Crhis Netto de Brum; Érika Eberline Pacheco dos
Santos; Marcelo Ribeiro Primeira; Juliane Dias Aldrighi
AO-023 Atendendo positivamente?
Autor(es): Myrian Azoubel Sales
AO-024 Atendimento ao hiv/aids na rede primária de saúde do município do Rio de Janeiro
Autor(es): Sérgio Aquino; Carolina Cruz Silva; Gabriela Fonte Pessanha; Guida Silva; Gustavo Albino Magalhães;
Fatima Enes
AO-025 Avaliação dos transtornos mentais comuns na maturidade e na velhice com HIV/AIDS
Autor(es): Arlene Kely Alves de Amorim; Josevânia da Silva; Taiane Regina Pereira Cabral; Ana Alayde Werba
Saldanha
AO-026 Café da manhã forte integrante na adesão ao tratamento
Autor(es): Maria do Socorro Faraias de Lima; Silvestre Gonçalves Maia; Lúcia de Fátima Leite Brito; Maisa Ferraz
Pinto; Eliane Alves Clementino; Elisete Dantas
SALA K
SESSÃO DE TEMAS LIVRES
ASSISTÊNCIA (AO-027 à AO-032)
Avaliadores: Dulce Aurélia de Souza Ferraz (DF)
Eduardo Campos de Oliveira (SC)
Regis Kreitchmann (RS)
AO-027 Comportamento sexual dos idosos do município de Botucatu-SP
Autor(es): Juliane Andrade; Jairo Aparecido Ayres
AO-028 Expectativa de autoeficácia para o tratamento antirretroviral de adultos com aids: Sua influência na adesão
Autor(es): Samuel Spiegelberg Zuge; Érika Eberlline Pacheco dos Santos; Stela Maris de Mello Padoin; Crhis Netto
de Brum; Marcelo Ribeiro Primeira; Juliane Dias Aldrighi
AO-029 Insumos e equipamentos para manejo da sífilis: Avaliação de Unidades de Saúde da Família em município do
Nordeste do Brasil
Autor(es): José Andrade Louzado; Tatiana Balmant Andrade; Eliana Amorim Souza; Thais Silva Pereira; Carlos
Henrique Morais Alencar; Alberto Novaes Ramos Júnior
AO-030 Manejo do HIV/Aids: Oferta de ações e serviços de saúde sob a perspectiva dos usuários
Autor(es): Luana Alves de Figueiredo; Livia Maria Lopes; Gabriela Tavares Magnabosco; Mayara Falico Faria; Rubia
Laine de Paula Andrade; Aline Aparecida Monroe
AO-031 Modelação da cedência de zidovudina a partir de comprimidos matriciais contendo polímeros celulósicos e
acrílicos
Autor(es): Jucimary Vieira dos Santos; Maria Paula Marques; Luis Alberto Batista de Carvalho; Maria Eugénia Pina
AO-032 Mulheres HIV+ e as repercussões psicossociais da infecção em suas vidas: conhecendo para melhor favorecer
a prática do cuidado assistencial
Autor(es): Stephanie de Sousa Mucheli; Eudes Felipe Gonçalves da Silva; Alessandra Januário Gesteira; Jaqueline
Andrade Martins; Mauro Romero Leal Passos; Dennis de Carvalho Ferreira
11:30 às 12:00
SALA D
CONFERÊNCIA
COINFECÇÃO TUBERCULOSE E AIDS NO BRASIL
Coordenadora: Isabella Pereira de Nóbrega (BA)
Palestrante: Draurio Barreira (DF)
14:00 às 14:30
SALA E
CONFERÊNCIA
HISTÓRIA DA ARTE DA VACINA DO HPV
Coordenador: Roberto José Carvalho da Silva (SP)
Palestrante: Luisa Lina Villa* (SP)
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
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PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA
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14:00 às 16:00
SALA A
MESA REDONDA
ABORDAGEM SINDRÔMICA DAS DST
Coordenadora: Márcia Suely Silva D’Amaral (BA)
Úlceras genitais (25min)
Palestrante: Sylvio Quadros Mercês Junior (BA)
Corrimento uretral (25min)
Palestrante: Bruno Sampaio Nunes Sarmento (BA)
Corrimento vaginal (25min)
Palestrante: Teresinha Tenório da Silva (PE)
Dor pélvica (25min)
Palestrante: Maria Luiza Bezerra Menezes (PE)
Discussão (20min)
SALA B
MESA REDONDA
HEPATITES VIRAIS
Coordenador: Raymundo Paraná Ferreira Filho (BA)
Epidemiologia e vigilância epidemiológica (suspeita clínica/bioquímica e suspeito com marcador sorológico reagente)
(25min)
Palestrante: Delvone Freire Gil Almeida (BA)
Diagnóstico clínico e diferencial (25min)
Palestrante: Antonio Ricardo Cardia Ferraz de Andrade (BA)
Diagnóstico laboratorial (exames sorológicos, exames de biologia molécula e fluxogramas laboratoriais das hepatites
virais) (25min)
Palestrante: Maria Isabel Schinoni* (BA)
Discussão (45min)
SALA C
SIMPÓSIO
SOLUTIONS FOR DIAGNOSTIC DILEMMAS FOR SEXUALLY TRANSMITTED INFECTIONS
Coordenadores: Charlotte A. Gaydos (USA)
Mariângela Freitas da Silveira (RS)
Chlamydia and gonorrhea testing for the large and small laboratory: NAATS, point of care, and specimen type (20min)
Palestrante: Charlotte A. Gaydos (USA)
Syphilis testing. New serology algorithms (20min)
Palestrante: Magnus Unemo (Suécia)
Trichomonas vaginalis diagnostic advances: Time to do better for our patients (20min)
Palestrante: Charlotte A. Gaydos (USA)
Dilemmas for the Detection and Diagnosis of Neisseria gonorrhoeae (20min)
Palestrante: David A. Lewis (África do Sul)
Where we stand on congenital Syphilis Elimination Efforts? (20min)
Palestrante: Mary Kamb (EUA)
Discussão (20min)
SALA D
DEBATE INFORMAL
HTLV: RASTREIO PRÉ-NATAL - NECESSIDADE NACIONAL OU ESTADUAL?
Moderadora: Maria Inês Costa Dourado (BA)
Debatedores: Adriano Silva de Oliveira (BA)
Márcia Maria Ferrairo Janini Dal Fabbro* (MS)
SALA F
MESA REDONDA
A POLÍTICA DE SAÚDE DA MULHER E INTERFACES COM AS POLÍTICAS DE ENFRENTAMENTO DAS DST/AIDS/HV
Moderadora: Lidiane Ferreira Gonçalves (DF)
Política da Área Técnica da Saúde da Mulher para as DST/AIDS (25min)
Palestrante: Vanusa Baeta Figueiredo Peres (BA)
Política do Departamento de DST/AIDS/HV para mulheres (25min)
Palestrante: Elisiane Pasini (DF)
O papel da academia na construção das políticas (25min)
Palestrante: Estela Maria Motta Lima Leão de Aquino (BA)
Papel do movimento social na construção das políticas (25min)
Palestrante: Maristela Castro dos Santos Menchini (BA)
Discussão (20min)
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
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PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA
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19/08/2013 – segunda-feira
SALA G
FÓRUM
O SERVIÇO DE REFERÊNCIA COMO ESPAÇO DE EMPODERAMENTO DAS PESSOAS VIVENDO COM HIV E AIDS E DE
DIÁLOGO SOCIAL COM AS REPRESENTAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES SOCIAIS
Coordenador: Jair Brandão de Moura Filho (PE)
Participantes: Eline Gomes de Araújo (BA)
Marli Miguez Sena de Jesus (BA)
Moysés Longuinho Toniolo de Souza (BA)
SALA H
DEBATE INFORMAL
GENOTIPAGEM DO HIV PRÉ-TRATAMENTO?
Moderador: Bernardo Galvão Castro (BA)
Debatedores: Érico Antônio Gomes de Arruda* (CE)
Unaí Tupinambás (MG)
SALA I
SESSÃO DE TEMAS LIVRES
EPIDEMIOLOGIA (AO-033 à AO-040)
Avaliadores: Cremildo João Baptista (BA)
Carlos Alberto Lima da Silva (BA)
Greice Menezes (BA)
AO-033 A mortalidade dos pacientes com aids – Uma análise de coortes
Autor(es): Denise Leão Ciríaco
AO-034 Acesso ao teste de PPD em indivíduos infectados pelo HIV em Goiás
Autor(es): Christiane Moreira Souza; Letícia Rejane Silva; Letícia Dogakiuchi Silva; Erica Possidônea Pereira; Lara
Cristina Cunha Guimarães; Sandra Maria Brunini de Souza
AO-035 Adesão ao tratamento de tuberculose em pacientes coinfectados pelo HIV e não infectados em Programa de
Controle da Tuberculose de um município prioritário do estado de São Paulo
Autor(es): Amadeu Antonio Vieira; Marivalda de Almeida Setolim; Fernando Oliveira da Silva
AO-036 Adolescentes e o uso do preservativo: O que sabem, o que pensam e como se comportam?
Autor(es): Thaynara Fontes Almeida; Fabrício Nicácio Ferreira; Mírzia Lisboa Fontes; Antoniele dos Santos Pimentel;
Leilane Barbosa de Souza; Marlos Suenney de Mendonça Noronha
AO-037 Alterações neurocognitivas em pacientes com HIV/Aids: Uma epidemia oculta?
Autor(es): Maria Rita Polo Gascón; Yolanda Marques Mazzaro; Luiza Azem Camargo; Vilma Borba Leandro Ferreira
Jardim; José Ernesto Vidal Bermudez; Augusto César Penalva de Oliveira
AO-038 Aspectos clínicos e epidemiológicos da coinfecção Leishmania/HIV
Autor(es): Priscila de Vasconcelos Monteiro; Érica Vanessa Freire de Castro; Edelino Alves dos Santos; Thiago de
Paiva Sales; Fátima Dayanne Wirtzbiki Ferreira; Maria Lúcia Duarte Pereira
AO-039 Associação entre Chlamydia trachomatis e idade: Resultados preliminares de um estudo de base populacional
com gestantes
Autor(es): Carine Pieniz; Marilia Arndt Mesenburg; Dulce Stauffert; Iândora Krolow Timm Sclowitz; Mariângela
Freitas da Silveira
AO-040 Associação entre infecção por Chlamydia trachomatis e sistema de atendimento pré-natal: resultados
preliminares de um estudo de base populacional
Autor(es): Marilia Arndt Mesenburg; Dulce Stauffert; Carine Pieniz; Iândora Krolow Timm Sclowitz; Mariângela
Freitas da Silveira
SALA J
OFICINA INSTITUCIONAL 1 (MERCOSUL)
AIDS: COMO MELHORAR O ACESSO AO DIAGNÓSTICO E AO TRATAMENTO NOS PRESÍDIOS?
EVENTO FECHADO
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
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IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA
SALA K
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SESSÃO DE TEMAS LIVRES
EPIDEMIOLOGIA (AO-041 à AO-048)
Avaliadores: Danilo Chiaradia Finamor (SP)
Fábio Moherdaui (DF)
Herculano Duarte Ramos de Alencar (SP)
AO-041 Avaliação da qualidade de vida em adolescentes vivendo com HIV/Aids acompanhados em um centro de
referência do município de São Paulo
Autor(es): Sofia de Fátima da Silva Barbosa de Oliveira; Maria do Rosario Dias de Oliveira Latorre; Aline Medeiros da
Silva; Luana Fiengo Tanaka; Heloísa Helena de Sousa Marques
AO-042 Baixa prevalência de mutações de resistência do HIV-1 aos antirretrovirais utilizados no resgate terapêutico de
pacientes apresentando múltiplas falhas
Autor(es): José carlos Couto Fernandez; Mariza Gonçalves Morgado
AO-043 Caracterização espaço-temporal e epidemiológica de crianças com aids em uma capital do nordeste brasileiro
Autor(es): Eliane Rolim de Holanda; Julyana Gomes Freitas; Rosa Lívia Freitas de Almeida; Marli Teresinha Gimeniz
Galvão
AO-044 Coinfecção HPV e Chlamydia trachomatis em uma coorte de mulheres em Pelotas – RS
Autor(es): Ludmila Gonçalves Entiauspe; Dulce Stauffert; Hilda Helena Chahér Wolf; Marilia Arndt Mesenburg;
Fabiana Kömmling Seixas
AO-045 Contribuições goianas para o cenário nacional
Autor(es): Christiane Moreira Souza; Letícia Rejane Silva; Letícia Dogakiuchi Silva; Erica Possidônea Pereira; Lara
Cristina Cunha Guimarães; Sandra Maria Brunini de Souza
AO-046 Diferenças comportamentais relacionadas ao risco de infecção pelo hiv em usuários do Centro de Testagem e
Aconselhamento do município de Montes Claros, Minas Gerais
Autor(es): Ana Paula Ferreira Holzmann; Sônia Maria de Oliveira Barros; Maria José Rodrigues Vaz; Valdete da Silva;
Clara de Cássia Versiani; Edna de Freitas Gomes Ruas
AO-047 Distribuição dos casos de Aids no município de São Paulo entre 2001 e 2010: uma análise espacial
Autor(es): Breno Souza de Aguiar; Francisco Chiaravalloti Neto
AO-048 Epidemiologia do htlv no Brasil e possíveis fatores de risco associados
Autor(es): Isabela Araujo de Freitas, Magna Santos Andrade e Adriella Silva Oliveira
14:30 às 15:00
SALA E
CONFERÊNCIA
DESAFIOS NO CONTROLE DA SÍFILIS CONGÊNITA NO BRASIL
Coordenadora: Angélica Espinosa Miranda (ES)
Palestrante: Mauro Romero Leal de Passos (RJ)
16:30 às 18:00
SALA A
MESA REDONDA
ASSISTÊNCIA MULTIDISCIPLINAR EM SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA ESPECIALIZADA (SAE) EM DST/HIV/AIDS
Coordenadora: Maria Ângela das Mercês Britto Sereno (BA)
O cuidado da enfermagem no acolhimento inicial e seguimento no SAE (20min)
Palestrante: Elucir Gir (SP)
Intervenção farmacêutica e a qualidade da adesão (20min)
Palestrante: Tatiana Haguihara (BA)
O assistente social e o suporte necessário a pessoas vivendo com DST/HIV/AIDS (20min)
Palestrante: Ana Maria Machado de Farias (BA)
O psicólogo e o apoio na revelação diagnóstica (20min)
Palestrante: Mary Lopes Fontes (BA)
Discussão (10min)
SALA B
DEBATE INFORMAL
VACINA CONTRA O HPV NA REDE PÚBLICA
Moderador: Newton Sérgio de Carvalho* (PR)
Debatedores: Luisa Lina Villa* (SP)
Laura Alves de Souza (DF)
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PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA
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SALA C
MESA REDONDA (MERCOSUL)
DESAFIOS NO CONTROLE DAS DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS NO SISTEMA PRISIONAL
Coordenador: Marden Marques Soares Filho (DF)
Delegações do MERCOSUL
Argentina
· Ministério da Saúde: Natalia Sofía Sosa Loyola
· Ministério da Justiça: Pablo Emilio Kohan
· Sistema Prisional: Nicolas Kreplak
Uruguai
· Ministério da Saúde: Leticia Rieppi e José Luis Priore
· Ministério do Interior: Araceli Pino Cheroni
Venezuela
· Ministério del Poder Popular para el Servicio Penitenciário: Gloria Mayirley Porzio Berrios
Brasil
· Ministério da Saúde
Marden Marques Soares Filho
Victor Eloy da Fonseca
Francisco Job Neto
· Sistema Prisional: Maria da Conceição de Carvalho Sodré
Debatedores: Daniele Chaves Kuhleis (DF)
Pollyanna Alves (DF)
Rodrigo Ribeiro Rodrigues (ES)
SALA D
MESA REDONDA
PROFILAXIA PÓS-EXPOSIÇÃO SEXUAL: DESAFIOS PARA AMPLIAÇÃO DO ACESSO
Coordenadora: Andrea da Silveira Rossi (RJ)
Experiência da implementação da PEP sexual (20min)
Palestrante: Valéria Saraceni (RJ)
Desafios para a ampliação do acesso à PEP sexual em Salvador (20min)
Palestrante: Aida Tanajura Moreira (BA)
Experiência da implementação da PEP sexual em Ribeirão Preto (20min)
Palestrante: Fátima Regina de Almeida Lima Neves (SP)
Discussão (30min)
SALA E
MESA REDONDA
DST/AIDS E CÂNCER GENITAL
Coordenadora: Ana Luiza Moura Fontes (BA)
Colo uterino (20min)
Palestrante: Nilma Antas Neves* (BA)
Vulva (20min)
Palestrante: Isabel Cristina Chulvis do Val Guimarães (RJ)
Câncer de pênis (20min)
Palestrante: Roberto José Carvalho da Silva (SP)
Discussão (30min)
SALA F
MESA REDONDA
DST/HIV/AIDS NA ATENÇÃO BÁSICA
Coordenadora: Dulce Aurélia de Souza Ferraz (DF)
Acesso ao diagnóstico (20min)
Palestrante: Ney Bragança Gyrão (RS)
Dificuldade do tratamento das DST na atenção básica (20min)
Palestrante: Maria Alix Leite Araújo (CE)
Educação continuada e migração dos profissionais (20min)
Palestrante: Denis Ribeiro (DF)
Discussão (30min)
SALA G
DEBATE INFORMAL
USO DE ANTIRRETROVIRAIS COMO PREVENÇÃO DO HIV
Moderadora: Cléa Garcia Cerdeira de Ataide (BA)
Debatedores: Fernanda Remígio Nunes (DF)
Ronaldo Campos Hallal (RS)
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
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IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA
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SALA H
MESA REDONDA
PLANEJAMENTO REPRODUTIVO EM PVHA
Coordenadora: Iara Maria Gomes Coelho (PE)
Contracepção em mulheres vivendo com HIV/AIDS (20min)
Palestrante: Eliana Amaral (SP)
Estratégias de redução de risco: Tecnologias leves para planejamento da reprodução (20min)
Palestrante: Eline Gomes de Araújo (BA)
Reprodução humana assistida para planejamento da reprodução (20min)
Palestrante: Karina de Sá Adami Gonçalves Brandão (BA)
Discussão (10min)
SALA I
SESSÃO DE TEMAS LIVRES
ASSISTÊNCIA (AO-049 à AO-054)
Avaliadores: Ceuci de Lima Xavier Nunes (BA)
Greice Menezes (BA)
Regis Kreitchmann (RS)
AO-049 Mulheres infectadas pelo hiv/Aids – Vivência da sexualidade
Autor(es): Marli Teresinha Cassamassimo Duarte; Vera Lúcia Pamplona Tonete; Lenice do Rosário de Souza
AO-050 Nível de conhecimentos dos jovens sobre AIDS – Implicações para o cuidado de enfermagem
Autor(es): Priscila de Vasconcelos Monteiro; Fátima Dayanne Wirtzbiki Ferreira; Ana Irys Bezerra de Sousa; Elys
Oliveira Bezerra; Ana Clara Patriota Chaves; Maria Lúcia Duarte Pereira
AO-051 O perfil de testagem anti-hiv após notificação por tuberculose nas unidades da federação brasileira
Autor(es): Priscila de Vasconcelos Monteiro; Leila Vieira Rodrigues; Raquel Mendes Celedônio; Fátima Dayanne
Wirtzbiki Ferreira; Thiago de Paiva Sales; Maria Lúcia Duarte Pereira
AO-052 O que pensam os idosos sobre a aids – Representações sociais e práticas
Autor(es): Rosana Silva Delmiro
AO-053 O Segredo do diagnóstico de HIV/Aids como causador de modificações familiares
Autor(es): Maria Irene Ferreira Lima Neta; Edna Maria Severino Peters Kahhale
AO-054 O Ser- adolescente vivenciando a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida – Uma abordagem fenomenológica
para a enfermagem
Autor(es): Carollyne Gomes de França Valle; Edna Santas Fernandes; Renata Cristina Velloso de Aragão; Luciana da
Conceição e Silva; Ines Silva de Almeida
SALA K
SESSÃO DE TEMAS LIVRES
ASSISTÊNCIA (AO-055 à AO-060)
Avaliadores: Danilo Chiaradia Finamor (SP)
Herculano Duarte Ramos de Alencar (SP)
Maria Amélia de Sousa Mascena Veras (SP)
AO-055 Perfil de pacientes atendidos no ambulatório de fisioterapia em um centro de referência de aids
Autor(es): Elis Passos Santana
AO-056 Prevalência de anomalias congênitas em lactentes nascidos de mães com infecção pelo vírus HIV
Autor(es): Regina Célia de Souza Campos Fernandes; Priscila Farias Sereno; Thaís Louvain de Souza; Enrique
Medina-Acosta
AO-057 Prevalência de Chlamydia trachomatis em partos prematuros ocorridos em Hospital Universitário em Vitória/
ES: resultados preliminares
Autor(es): Renylena Schmidt Lopes; Renan Rosetti Muniz; Georgia Maciel da Silva Brito; Pedro Henrique Piras
Coser; Paulo Merçon de Vargas; Angelica Espinosa Miranda
AO-058 Programação de Ações e Metas (PAM) Ascendente e integrada – a experiência de Natal//RN, o desafio de fazer
diferente
Autor(es): Edivaldo José Souza de Andrade; Márcia Cavalcante Vinhas Lucas; Celeste Maria Rocha Melo; Erotides
Maria Garcia Justino; Marta Danielle de Almeida Pimenta Cunha; Edda Christina Barbalho da Silva
AO-059 Relação da adesão aos antirretrovirais e qualidade de vida no primeiro ano de tratamento de pessoas com
Aids
Autor(es): Marli Teresinha Gimeniz Galvão; Larisse Lima Soares; Larissa de Araújo Lemos; Maria Luciana Teles
Fiuza; Renata Karina Reis; Elucir Gir
AO-060 Sexualidade em tempos de AIDS - Experiências no atendimento de casais sorodiscordantes para o HIV
Autor(es): Flávia Calaza Machado
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
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PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA
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7:30 às 8:30 CURSOS INTRA-CONGRESSO
SALA A
ACONSELHAMENTO EM DST/AIDS/HV: DESAFIOS DA GESTÃO DE RISCO
Coordenadores: Denise Serafim (DF)
Maria Alix Leite Araújo (CE)
A gestão de risco para pessoas vivendo com HIV e pares sorodiscordantes
Palestrante: Nilo Martinez Fernandes (RJ)
SALA B
PROPEDÊUTICA GENITAL NO ATENDIMENTO DAS DST/HIV/AIDS
Coordenadores: Isabel Cristina Chulvis do Val Guimarães (RJ)
Nilma Antas Neves* (BA)
Terminologia colposcópica e técnica e indicações de biópsias do colo
Palestrante: Isabel Cristina Chulvis do Val Guimarães (RJ)
Biologia molecular na propedêutica genital
Palestrante: Silvia Helena Rabelo dos Santos (GO)
SALA C
COMO FORTALECER AS AÇÕES EM DST/AIDS/HEPATITES VIRAIS NA ATENÇÃO BÁSICA DE SAÚDE
Coordenadores: Cristiana de Souza Meira Brasileiro (BA)
Ivone Aparecida de Paula (SP)
Implementação das ações de prevenção das DST/AIDS nas unidades básicas de saúde
Palestrante: Dulce Aurélia de Souza Ferraz (DF)
SALA D
TECNOLOGIAS DE PREVENÇÃO DAS DST/HIV/HV
Coordenadores: Elucir Gir (SP)
Regina Maria Barbosa (SP)
Acidentes ocupacionais e a exposição ao HIV e aos vírus das hepatites B e C
Palestrante: Fábio Santos Amorim (BA)
Profilaxia pós-exposição a material biológico potencialmente contaminado
Palestrante: Elucir Gir (SP)
SALA E
GESTÃO DAS AÇÕES RELACIONADAS ÀS DST/AIDS
Coordenadores: Ivo Brito (DF)
Maria Clara Gianna Garcia Ribeiro (SP)
Modelo assistencial para o portador de DST
Palestrante: Fátima Regina de Almeida Lima Neves (SP)
SALA F
TRATAMENTO ANTIMICROBIANO DAS DST
Coordenadores: Eduardo Campos de Oliveira (SC)
Marcelo Joaquim Barbosa (DF)
Quais os antibacterianos mais utilizados? O que devemos saber?
Palestrante: Eduardo Campos de Oliveira (SC)
Resistência ao gonococo: Qual é a situação do Brasil?
Palestrante: Marcelo Joaquim Barbosa (DF)
SALA G
MANEJO DE CRIANÇAS EXPOSTAS E INFECTADAS PELO HIV: ATUALIZAÇÃO DAS RECOMENDAÇÕES
Coordenador: Rodrigo Zilli Haanwinckel (DF)
TARV inicial em crianças vivendo com HIV/AIDS - Discussão de casos clínicos
Palestrante: Sandra Fagundes Moreira da Silva (ES)
Revelação diagnóstica em crianças e adolescentes
Palestrante: Daisy Maria Machado (SP)
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
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PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA
SALA H
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LESÕES DERMATOLÓGICAS EM PACIENTES COM DST E AIDS
Coordenador: Herculano Duarte Ramos de Alencar (SP)
Diagnóstico das lesões dermatológicas das DST não relacionadas ao HIV
Palestrante: Herculano Duarte Ramos de Alencar (SP)
Doenças dermatológicas frequentes nas pessoas vivendo com HIV
Palestrante: Danilo Chiaradia Finamor (SP)
8:00 às 9:00
SALA I
SESSÃO DE TEMAS LIVRES
ASSISTÊNCIA (AO-061 à AO-064)
Avaliadores: David Nunes Júnior (BA)
Roberto José Carvalho da Silva (SP)
Valdir Monteiro Pinto (SP)
AO-061 Sorriso largo em quadrinhos com crianças e adolescentes soropositivas e com Aids
Autor(es): Elisete Dantas; Maria Coeli do Rêgo Barros; Luiz de Farias Barroso; Maria Abadia Sousa; Maria das
Graças Amorim Barroso; Maria do Socorro Nóbrega
AO-062 Sujeitos invisíveis: Deficiência física e vulnerabilidades para as dst e aids
Autor(es): Solange Setta Machado; Maisa Paulino
AO-063 Suporte social em pacientes com a coinfecção aids/tuberculose
Autor(es): Lis Aparecida de Souza Neves; Carolina Castreghini; Sílvia Rita Marin Canini; Renata Karina Reis; Elucir
Gir
AO-064 Teste rápido - Mas, e o diagnóstico?
Autor(es): Maria da Penha Francisco; Francisca Joania Medrado
SALA K
SESSÃO DE TEMAS LIVRES
ASSISTÊNCIA (AO-065 à AO-068)
Avaliadores: Ceuci de Lima Xavier Nunes (BA)
Maria Alix Leite Araújo (CE)
Valéria Saraceni (RJ)
AO-065 Todos por um: A equidade e a integralidade no atendimento de uma pessoa vivendo com AIDS
Autor(es): Vaneza de Andrade da Fontoura; Rosa Maria Bittencourt Mayer; Nêmora Tregnago Barcellos; Angela
Carmela Winckler; Rodrigo da Silva Vital
AO-066 Transmissão materno-infantil do hiv em campos dos Goytacazes: Desafios ainda não superados
Autor(es): Regina Célia de Souza Campos Fernandes; Priscila Farias Sereno; Thais Louvain de Souza; Enrique
Medina-Acosta
AO-067 tratando a pessoa com infecções sexualmente transmissíveis e prevenindo o vírus da imunodeficiência
humana. “Sala de Espera: Recurso para o Cuidado”
Autor(es): Rosicleide Aparecida Bertholini; Adriana Oliveira da Silva; Luiz Claudio Marques Simões; Simone de Lara
Castro
AO-068 Viver com o HTLV: Experiência de mulheres e homens soropositivos
Autor(es): Maria da Conceição Costa Rivemales; Mirian Santos Paiva
8:00 às 10:15
SALA J
APRESENTAÇÃO DOS TRABALHOS CONCORRENTES AO PRÊMIO “MELHOR TRABALHO COMPLETO” (TC-01 à TC-09)
Coordenadora: Vandira Pinheiro (RJ)
8:00 às 17:00
SALA B1
OFICINA - PRESERVATIVOS FEMININOS
Coordenadora: Maria Bethania Vidal da Cunha (PE)
9:10 às 09:40
SALA G
DEBATE INFORMAL
PROFILAXIA PRÉ-EXPOSIÇÃO SEXUAL
Moderador: Fábio Santos Amorim (BA)
Debatedores: Fernanda Remígio Nunes (DF)
Ronaldo Campos Hallal (RS)
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
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PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA
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9:10 às 10:40
SALA A
DEBATE INFORMAL
SÍFILIS CONGÊNITA
Moderador: Roberto Fontes (BA)
Debatedores: Gerson Fernando Mendes Pereira (DF)
Mauro Romero Leal de Passos (RJ)
Valéria Saraceni (RJ)
SALA B
DEBATE INFORMAL
DILEMAS ÉTICOS NO COTIDIANO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE: COMO ENFRENTAR?
Moderador: Tomaz Barbosa Isolan (RS)
Debatedores: Geraldo Duarte (SP)
Maria Luiza Bezerra Menezes (PE)
SALA C
SIMPÓSIO
GONORREIA
Coordenador: Rodrigo Ribeiro Rodrigues (ES)
Laboratory diagnostic and molecular epidemiological tools for N. gonorrhoeae infection (20min)
Palestrante: David A. Lewis (África do Sul)
Molecular mechanisms of N. gonorrhoeae resistance with a focus on the cephalosporins (20min)
Palestrante: Magnus Unemo (Suécia)
The gonococcal antimicrobial surveillance program (GASP) in Latin America and the Caribbean: update on status and
on-going challenges (20min)
Palestrante: Jo-Anne R Dillon (Canadá)
Diagnosis and Treatment for Neisseria gonorrhoeae: Management Problems (20min)
Palestrante: Gail Bolan (EUA)
Discussão (10min)
SALA D
SESSÃO INTERATIVA
CASOS CLINICOS SOBRE HIV
Moderadores: Eduardo Campos de Oliveira (SC)
Ivo Castelo Branco Coelho (CE)
Jorge Simão do Rosário Casseb (SP)
SALA E
MESA REDONDA
DIAGNÓSTICO SINDRÔMICO E ETIOLÓGICO DAS DST: LIMITES E POSSIBILIDADES
Coordenadora: Ana Luiza Moura Fontes (BA)
Experiência do CRT-SP (20min)
Palestrante: Valdir Monteiro Pinto (SP)
Experiência da FUAM-AM (20min)
Palestrante: Carolina Chrusciak Talhari (AM)
Experiência do Centro de Referência de DST da Bahia (20min)
Palestrante: Márcia Suely Silva D’amaral (BA)
Discussão (30min)
SALA F
MESA REDONDA
DST NA GRAVIDEZ
Coordenador: James José de Carvalho Cadidé (BA)
Chlamydia trachomatis e gonorreia (20min)
Palestrante: Mariângela Freitas da Silveira (RS)
HPV genital (20min)
Palestrante: Rosane Ribeiro Figueiredo Alves (GO)
Vulvovaginites (20min)
Palestrante: Paulo César Giraldo (SP)
Discussão (30min)
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
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IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA
20/08/2013 – terça-feira
9:10 às 10:40
SALA H
MESA REDONDA (MERCOSUL):
PREVENÇÃO DAS DST E HEPATITES VIRAIS NO SISTEMA PRISIONAL
Moderador: Francisco Job Neto (DF)
Delegações do MERCOSUL
Argentina
· Ministério da Saúde: Natalia Sofía Sosa Loyola
· Ministério da Justiça: Pablo Emilio Kohan
· Sistema Prisional: Nicolas Kreplak
Uruguai
· Ministério da Saúde: Leticia Rieppi e José Luis Priore
· Ministério do Interior: Araceli Pino Cheroni
Venezuela
· Ministério del Poder Popular para el Servicio Penitenciário: Gloria Mayirley Porzio Berrios
Brasil
· Ministério da Saúde
Marden Marques Soares Filho
Victor Eloy da Fonseca
Francisco Job Neto
· Sistema Prisional: Maria da Conceição de Carvalho Sodré
Debatedora: Eveline Aguiar (BA)
SALA I
SESSÃO DE TEMAS LIVRES
EPIDEMIOLOGIA (AO-069 à AO-074)
Avaliadores:Dráurio Barreira (DF)
Fábio Moherdaui (DF)
Roberto José Carvalho da Silva (SP)
AO-069 Factores de risco associados a infecção por HIV em homens que fazem sexo com homens em três cidades
moçambicanas
Autor(es): Rassul Mussa Nala; Timothy Lane; Beverley Cummings; Roberta Horth; Celso Inguane; Marcos Benedetti;
Marcos Chissano; Isabel Sathane; Joy Mirjahangir; Willi McFarland
AO-070 Fatores associados à infecção pelo HIV/Aids
Autor(es): Géssica Santana Orrico; Anderson Jambeiro de Souza; Isaac Suzart Gomes Filho; Eneida Moraes Marcílio
Cerqueira; Johelle Santana Passos; Simone Seixas da Cruz
AO-071 Fatores associados à ocorrência de hiv/Aids em adolescentes e adultos jovens do centro de referência em
dst/hiv/aids de um município do interior baiano
Autor(es): Bianca de Souza Pereira; Maria Conceição Oliveira Costa; Hervânia Santana da Costa; Magali Teresópolis
Reis Amaral; Milena de Oliveira Pérsico Monteiro; Vanessa Sampaio Silva
AO-072 Fatores de risco associados à Infeção por HIV entre homens que fazem sexo com homens (HSH) e homens que
fazem sexo com homens e mulheres (HSH/M), em Nampula/Nacala, Moçambique 2011
Autor(es): Isabel Maria Mahomed Sathane; Willy McFarland; Roberta Horth; Celso Inguane; Rassul Nalá; Beverly
Cummings
AO-073 Fatores de risco para sífilis entre homens que fazem sexo com homens no município de Salvador/BA
Autor(es): Sandra Mara Silva Brignol; Lígia Kerr; Leila Amorim; Inês Dourado
AO-074 Fatores de riscos maternos para infecção pelo HIV em crianças
Autor(es): Ligia Mara Dolce de Lemos; George Willams Rutherford; Gabriella Souza Duarte; Nágyla Galvão Regis
Martins; Victor Santana Santos; Ricardo Queiroz Gurgel
SALA K
SESSÃO DE TEMAS LIVRES
EPIDEMIOLOGIA (AO-075 à AO-080)
Avaliadoras: Ceuci de Lima Xavier Nunes (BA)
Maria Alix Leite Araújo (CE)
Regina Maria Barbosa (SP)
AO-075 Hepatite b por fonte de infecção sexual, brasil, 2007-2011
Autor(es): Fernanda Bruzadelli Paulino da Costa; George Santiago Dimech; Gerson Fernando Mendes Pereira;
Silvano Barbosa de Oliveira
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA
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20/08/2013 – terça-feira
AO-076 Importância da testagem para hepatites virais em grupos de risco: Relato de experiência em Juazeiro-BA
Autor(es): Carlos Dornels Freire de Souza; Luise Maria Souza; Magna Cavalcanti e Cavalcante; Celia Cristina Felix de
Souza; Rosa Cristina Pereira Paixão; Maria Helena Dias Rodrigues
AO-077 Ocorrência de coinfecção hiv/tuberculose em um município da região metropolitana de Porto Alegre/RS
Autor(es): Tânia Elisa da Costa Martins; Patrícia Grolli Ardenghi
AO-078 Perfil cognitivo de pacientes portadores de HTLV-1
Autor(es): Maria Rita Polo Gascón; Yolanda Marques Mazzaro; Vilma Borba Leandro Ferreira Jardim; Jerusa Smid;
Jorge Casseb; Augusto César Penalva de Oliveira
AO-079 Perfil da infecção pelo vírus da hepatite b (hbv) em indivíduos portadores de doenças onco-hematológicas em
Goiás
Autor(es): Grécia Carolina Pessoni; Tassia Augusto Marinho; Leandro Nascimento da Silva; Megmar Aparecida dos
Santos Carneiro; Regina Bringel Martins; Sheila Araújo Teles
AO-080 Perfil dos adolescentes vivendo com HIV/Aids assistidos pela rede pública do Distrito Federal em 2012
Autor(es): Ricardo Azevedo de Menezes; Maria Liz Cunha de Oliveira
11:00 às 12:00
SALA C
CONFERÊNCIA
EPIDEMIOLOGY OF GENITAL AND ANAL HUMAN PAPILLOMAVIRUS INFECTION IN MEN
Coordenadora: Luisa Lina Villa* (SP)
Palestrante: Alan G. Nyitray (EUA)
11:00 às 12:30
SALA A
DEBATE INFORMAL
FAZER OU NÃO O RASTREIO DO HPV NA ROTINA DE INVESTIGAÇÃO GINECOLÓGICA PARA A PREVENÇÃO DO CÂNCER
DE COLO UTERINO
Moderadora: Nilma Antas Neves* (BA)
Debatedores: Ilsa Prudente (BA)
Newton Sérgio de Carvalho* (PR)
SALA B
MESA REDONDA
MANIFESTAÇÕES EXTRAGENITAIS DAS DST
Coordenador: Carlos Alberto Lima da Silva (BA)
Manifestações sistêmicas (20min)
Palestrante: Ivo Castelo Branco Coelho (CE)
Manifestações dermatológicas (20min)
Palestrante: Herculano Duarte Ramos de Alencar (SP)
Manifestações orais (20min)
Palestrante: Samir Resack Dahia (BA)
Discussão (30min)
SALA D
SESSÃO INTERATIVA
TRANSMISSÃO VERTICAL DAS DST/HIV
Moderadores: David Nunes Júnior (BA)
Luiz Fernando Severo Marques (DF)
Regis Kreitchmann (RS)
SALA E
MESA REDONDA
TECNOLOGIAS BIOMÉDICAS DE PREVENÇÃO DO HIV
Coordenador: Ronaldo Campos Hallal (RS)
TARV (20min)
Palestrante: Ronaldo Campos Hallal (RS)
Espermicida (20min)
Palestrante: Eliana Amaral (SP)
Vacinas (20min)
Palestrante: Jorge Simão do Rosário Casseb (SP)
Discussão (30min)
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
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PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA
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SALA F
MESA REDONDA
PREVENÇÃO DAS DST EM VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA SEXUAL
Coordenadora: Valéria Goés de Macedo (BA)
Acolhimento das vítimas de violência sexual (20min)
Palestrante: Iara Maria Gomes Coelho (PE)
Procedimentos no atendimento das vítimas de violência sexual (20min)
Palestrante: Patrícia Maria Almeida Silva (BA)
Protocolo clínico para prevenção das DST (20min)
Palestrante: Maria Luiza Bezerra Menezes (PE)
Discussão (30min)
SALA G
DEBATE INFORMAL
O PRÉ-NATAL DO PARCEIRO
Moderadora: Ana Gabriela Travassos (BA)
Debatedores: Ana Katherine da Silveira Gonçalves (RN)
Geraldo Duarte (SP)
SALA H
DEBATE INFORMAL
CITOLOGIA ANAL PARA PESSOAS COM PRÁTICAS SEXUAIS RECEPTIVAS?
Moderador: José Eduardo Levi (SP)
Debatedores: Claúdia Márcia de Azevedo Jacynto (RJ)
Waldemar Antonio Tassara (GO)
SALA I
SESSÃO DE TEMAS LIVRES
PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS (AO-081 à AO-086)
Avaliadores: Elucir Gir (SP)
Greice Menezes (BA)
Maria Amélia de Sousa Mascena Veras (SP)
AO-081 Café com Ideias: Um recurso para melhorar a adesão as pessoas que vivem com HIV/Aids
Autor(es): Mariana Silvestrim Silva; Maria do Perpétuo Socorro Gonçalves Pereira; Tania Soraya de Oliveira Rufino
Rodrigues; Aline Vitali Grando
AO-082 Casais sorodiferentes: Vulnerabilidades e vivência relacionadas à parceria
Autor(es): Juliana Rodrigues de Albuquerque; Josevânia da Silva; Francisca Marina de Souza Freire; Ana Alayde
Werba Saldanha Pichelli
AO-083 Centro de Testagem e Aconselhamento para população em situação de rua no Rio de Janeiro: Desafios para a
implantação
Autor(es): Elberth Henrique Miranda Teixeira; Natália Oliveira Monteiro; Daniel Teixeira; Gabriela Fonte Pessanha;
Gustavo Albino Pinto Magalhães; Reginaldo Ferreira Cerqueira
AO-084 Comportamento sexual de homens que fazem sexo com homens
Autor(es): Franz Janco Anteza; Cinthia Gondim Pereira Calou; Diego Jorge Maia Lima; Priscila de Souza Aquino; Ana
Karina Bezerra Pinheiro
AO-085 Comunicação, protagonismo juvenil e dst/Aids
Autor(es): Raquel Lourdes Rizzo
AO-086 Conhecendo as RS de mulheres negras e não negras a infecção da Aids através do desenho estória
Autor(es): Dera Carina Bastos Costa; Mirian Santos Paiva; Ninalva de Andrade Santos; Marizete Argolo
SALA K
SESSÃO DE TEMAS LIVRES
PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS (AO-087 à AO-092)
Avaliadoras: Ceuci de Lima Xavier Nunes (BA)
Maria Alix Leite Araújo (CE)
Vera Sílvia Facciolla Paiva (SP)
AO-087 Contato improvisação com pessoas soropositivas: Dança como processo de empoderamento
Autor(es): Eline Gomes de Araujo; Nirlyn Karina Seijas Castillo; Ana Luiza Neubern dos Reis; Marli Miguez Sena de
Jesus; Carlos Alberto Lima da Silva
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
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PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA
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AO-088 Desafios do diagnóstico e tratamento para o hiv/aids em população em situação de rua da cidade do Rio de
Janeiro
Autor(es): Elberth Henrique Miranda Teixeira; Carolina Cruz da Silva; Gustavo Albino Pinto Magalhães; Gabriela Fonte
Pessanha; Natália Oliveira Monteiro; Vânia de Araújo Martins
AO-089 Desenvolvimento de uma hipermídia educacional para o ensino das doenças sexualmente transmissíveis
Autor(es): Viviane Rolim de Holanda; Ana Karina Bezerra Pinheiro
AO-090 Dia mundial de luta contra a aids: fortalecendo o diagnóstico precoce para a infecção de hiv e sífilis no
município de Serrinha – BA
Autor(es): Patricia Dutra Rocha; Isabela Araujo de Freitas; Magna Santos Andrade
AO-091 Doenças sexualmente transmissíveis: Conhecimento, atitudes e práticas dos alunos do ensino médio da cidade
de Tupanciretã/RS
Autor(es): Themis Goretti Moreira Leal de Carvalho; Cristiane Maria Tomazi Santos; Dirce Paz; Gabriella Machado
Pimentel
AO-092 DST/Aids e Redução de Danos em uma escola estadual de Maceió: Um relato de experiência
Autor(es): Samuel Delane Lima Junior; Mariana Carlos da Silva; Juliana Ferreira Lopes; Fábio Lins Barbosa da Mota;
Reubes José Moura Júnior
12:00 às 13:00
SALA C
CONFERÊNCIA
A RESPOSTA À PANDEMIA DA AIDS, DIREITOS HUMANOS E O ACESSO UNIVERSAL À PREVENÇÃO, DIAGNÓSTICO E
TRATAMENTO: UM MODELO PARA A SAÚDE PÚBLICA
Coordenador: José Abelardo Garcia Meneses (BA)
Palestrante: Dirceu Bartolomeu Greco (MG)
12:30 às 14:00
SALA B
12:30 - 13:05
13:10 - 13:50
13:50 - 14:00
SIMPÓSIO SATÉLITE MSD
ATUALIZAÇÕES SOBRE A VACINA CONTRA HPV
Dúvidas do dia a dia do consultório
Palestrante: Paula César Giraldo (SP)
Dados de vida real no Brasil e no mundo
Palestrante: Mauro Romero Leal de Passos (SP)
Debate com a plateia
14:00 às 16:00
SALA A
PAINEL
PREVENÇÃO DST/AIDS NAS ESCOLAS: DESAFIOS CRESCENTES
Coordenadores: Cristina Albuquerque (DF)
Vera Silvia Facciolla Paiva (SP)
Informações e práticas nas escolas de Curitiba (25min)
Palestrante: Maria Cristina Antunes (PR)
Dispensação de preservativos na escola: Experiências de um projeto (25min)
Palestrante: Vera Silvia Facciolla Paiva (SP)
Educação em sexualidade: A experiência brasileira e internacional (25min)
Palestrante: Maria Rebeca Otero Gomes (DF)
Discussão (45 min)
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
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PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA
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SALA B
SIMPÓSIO (MERCOSUL)
DST / AIDS NO SISTEMA PRISIONAL
Coordenador: Victor Eloy da Fonseca (SP)
Delegações do MERCOSUL
Argentina
· Ministério da Saúde: Natalia Sofía Sosa Loyola
· Ministério da Justiça: Pablo Emilio Kohan
· Sistema Prisional: Nicolas Kreplak
Uruguai
· Ministério da Saúde: Leticia Rieppi e José Luis Priore
· Ministério do Interior: Araceli Pino Cheroni
Venezuela
· Ministério del Poder Popular para el Servicio Penitenciário: Gloria Mayirley Porzio Berrios
Brasil
· Ministério da Saúde
Marden Marques Soares Filho
Victor Eloy da Fonseca
Francisco Job Neto
· Sistema Prisional: Maria da Conceição de Carvalho Sodré
Debatedores: Enrique Jesús Acín García (Espanha)
Fernanda Lopes (DF)
Francisco Job Neto (DF)
Victor Eloy da Fonseca (SP)
SALA C
MESA REDONDA
ADOLESCÊNCIA E HIV/AIDS
Coordenadora: Andrea da Silveira Rossi (RJ)
Eventos adversos da TARV de longo prazo (25min)
Palestrante: Carlos Brites (BA)
Adesão ao tratamento (25min)
Palestrante: Sandra Fagundes Moreira da Silva (ES)
Transição da pediatria para a clínica de adultos (25min)
Palestrante: Daisy Maria Machado (SP)
Discussão (45 min)
SALA D
SESSÃO INTERATIVA
CASOS CLÍNICOS SOBRE DST (ABORDAR CORRIMENTOS, ULCERAÇÕES E LESÕES)
Moderadores: Carlos Alberto Sá Marques (PE)
Mauro Romero Leal de Passos (RJ)
Newton Sérgio de Carvalho* (PR)
SALA F
MESA REDONDA
ASPECTOS ÉTICOS E BIOÉTICOS NO ATENDIMENTO DE PACIENTES COM DST/HIV
Coordenador: Tomaz Barbosa Isolan (RS)
Bioética e os conflitos éticos relacionados ao atendimento das pessoas com DST, HIV/AIDS/HV (25min)
Palestrante: Eliane Maria Fleury Seidl (DF)
Em que medida a bioética pode contribuir para mudar estigma atrelado às DST/HIV/HV (25min)
Palestrante: Dirceu Bartolomeu Greco (MG)
Qual a visão das PVHA em relação ao atendimento em saúde? (25min)
Palestrante: Moysés Longuinho Toniolo de Souza (BA)
Discussão (30min)
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
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PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA
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SALA H
MESA REDONDA
INVESTIGAÇÃO LABORATORIAL NO DIAGNÓSTICO DAS DST
Coordenadora: Maria Luiza Bazzo (SC)
Sífilis (25min)
Palestrante: Adele Schwartz Benzaken (AM)
Infecção pela clamídia e gonorreia (25min)
Palestrante: Angélica Espinosa Miranda (ES)
Papilomavírus (25min)
Palestrante: Nilma Antas Neves* (BA)
Herpes genital (25min)
Palestrante: José Eleutério Junior (CE)
Discussão (20min)
SALA I
SESSÃO DE TEMAS LIVRES
PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS (AO-093 à AO-100)
Avaliadores: Gabriela Junqueira Calazans (SP)
Maria Fernanda Rios Grassi (BA)
Regis Kreitchmann (RS)
AO-093 Educação em saúde com um grupo de adolescentes: Abordando DST/AIDS
Autor(es): Lúcia Vanda Teixeira de Freitas Cavalcante; Maria Luana Barreto Cavalcante; Agnes Raquel da Silva
Correia; Edeiza Ataliba Bastos; Nicácia Souza Oliveira; Gisele Lopes Oliveira
AO-094 Educação permanente em saúde: A enfermagem evidenciando pressupostos educacionais relacionados a
temáticas transversais
Autor(es): Juliano Ramos Duran; Eva Couto Garcia; Vania Deluque Aguilar; Camila Massae Sato; Thaisa Ramos da
Conceição Leite
AO-095 Envelhecimento, sexo e sexualidade: O cuidado com as dst/aids; Uma construção cultural e o fazer do ACS
Autor(es): Juçara Lucilia Caovilla Vendrusculo
AO-096 Projeto cultural de produção do livro “Espelhos da Alma”
Autor(es): Maria Lúcia Lima
AO-097 Estratégias para prevenir as dst em uma cadeia feminina de Petrolina-PE: Relato de experiência
Autor(es): José Renato Paulino de Sales; Claudelí Mistura; Sued Sheila Sarmento; Mônica Cecília Pimentel de Melo
AO-098 Extensão universitária: Estratégia de incremento de conhecimento sobre Doenças SexualmenteTransmissíveis
entre estudantes de escola pública
Autor(es): Bruna Ribeiro de Andrade Ramos; Laura Fernades Martin; Nathália Mayumi Noda Nicolau; Marli Teresinha
Cassamassimo Duarte; Cristina Maria Garcia de Lima Parada; Márcia Guimarães da Silva
AO-099 Fortalecendo redes: Saúde, educação e universidades na prevenção das DST/HIV/AIDS de adolescentes em
situação de vulnerabilidade de Campo Grande/MS
Autor(es): Léia Conche da Cunha; Soraya Solon; Isadora Mundel Maeoca; Tamires Marques; Fernanda Meira dos
Santos; Eliane Maria da Silva
AO-100 Hepatite B: Conhecimento e medidas de biossegurança dos profissionais de saúde de uma Unidade de
Emergência em Vitória/ES
Autor(es): Jefferson Vitorino Cantão de Souza; Armelinda Pedrini Faria; Guilhermina Maria Soares Rabbi; Juliana
Lopes Favero; Thiago Nascimento do Prado
SALA J
OFICINA
COMO DIMINUIR O ESTIGMA E PRECONCEITO NA POPULAÇÃO LGBT
Coordenadora: Tânia Regina Corrêa de Souza (SP)
Facilitadores: Aglaé Neri Gambirasio (SP)
Anália da Silva Amorim (SP)
Ivone Aparecida de Paula (SP)
Tânia Regina Corrêa de Souza (SP)
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
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PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA
SALA K
20/08/2013 – terça-feira
SESSÃO DE TEMAS LIVRES
PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS (AO-101 à AO-108)
Avaliadores: Danilo Chiaradia Finamor (SP)
Eduardo Campos de Oliveira (SC)
Ivo Brito (DF)
AO-101 Homem pantaneiro - projeto de prevenção as dst/hiv/aids/hepatites virais na área de abrangência da equipe
de saúde da família Vitória Régia, Cáceres/mt
Autor(es): Carla Simone Girotto de Almeida Pina Barelli; Vanderly Muniz; Elaine Alves de Carvalho; Luiz Carlos
Pieroni; João Carlos Rondon; Makelaine Brustolin
AO-102 Humanização no relacionamento entre profissionais de Serviço de Atendimento Especializado: a questão da
(in)formalidade como recurso integrativo
Autor(es): Luiz Henrique Sampaio Junior; André Luiz Domingues; Cintia Cardoso Santos; Claudio Francisco Alves;
Janaina Maria Marques; Solange Aparecida Silva Durigan
AO-103 Ir onde o povo está: Resultado das campanhas “Fique Sabendo” como estratégia usada no oferecimento do
Teste Rápido HIV Diagnóstico para a população
Autor(es): Lucia Maria de Sena Souza; Denise Bernardes; Marly Quirino Silva; Giane Carla Garioli Correa
AO-104 Movimento existencial do adolescente diante da revelação do diagnóstico de HIV/AIDS
Autor(es): Crhis Netto de Brum; Cristiane Cardoso de Paula; Stela Maris de Mello Padoin; Samuel Spiegelberg Zuge;
Maria da Graça Oliveira Crossetti
AO-105 Multiplicadores Adolescentes do SPE de Novo Hamburgo-RS, a Prevenção entre Pares
Autor(es): Cristine Schüler; Gisele Pires da Silva; Isabel Cristina Hanauer Glaser; Walkíria Silva da Silva
AO-106 O centro de testagem e aconselhamento como retaguarda da descentralização do teste rápido na atenção
básica
Autor(es): Ana Lucia Pecis Baggio; Vaneza de Andrade da Fontoiura
AO-107 O teatro como ferramenta de novas tecnologias de prevenção as dst/aids na estratégia de saúde da família
Autor(es): Roberto Cezar Maia de Souza; David José de Sousa Cajú; Celly de Freitas
AO-108 O trabalho de prevenção às dst/aids desenvolvido na disciplina educação para sexualidade em escolas de
rede municipal de ensino de Jequié/BA
Autor(es): Suse Mayre Martins Moreira Azevedo; Marcos Lopes de Souza
14:00 às 18:00
SALA E
PROVA PARA QUALIFICAÇÃO EM DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS - PROVA PRÁTICA
16:00 às 18:00
SALA J
OFICINA INSTITUCIONAL 2 (MERCOSUL)
POLÍTICAS DE REDUÇÃO DE DANOS E DST: ONDE ESTAMOS?
(EVENTO FECHADO)
16:30 às 18:00
SALA A
MESA REDONDA
CO-INFECÇÃO TUBERCULOSE E HIV
Coordenador: Fabio Moherdaui (DF)
Abordagem do diagnóstico e tratamento da coinfecção TB/HIV (20min)
Palestrante: Cláudia Tádia Lopes Lourenço (SP)
Modelos de atenção na coinfecção TB/HIV (20min)
Palestrante: Rossana Coimbra Brito (RJ)
Tratamento da infecção latente da tuberculose em serviços de HIV (20min)
Palestrante: Eleny Guimarães Teixeira (RJ)
Adesão ao tratamento no contexto da coinfecção TB/HIV (20min)
Palestrante: Luciene Medeiros (SP)
Discussão (10min)
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
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PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA
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SALA B
MESA REDONDA
MANEJO DAS COMORBIDADES EM PESSOAS VIVENDO COM HIV/AIDS
Coordenador: Adriano Silva de Oliveira (BA)
Alterações cardiovasculares (20min)
Palestrante: Carlos Brites (BA)
Alterações renais (20min)
Palestrante: Cléa Garcia Cerdeira de Ataide (BA)
Alterações ósseas (20min)
Palestrante: Fábio Santos Amorim (BA)
Discussão (10min)
SALA D
DEBATE INFORMAL
TERAPIA ANTIRRETROVIRAL PRECOCE: TESTAR E TRATAR?
Evidências de impacto na saúde pública
Moderadora: Simone de Barros Tenore* (SP)
Debatedores: Estevão Portela Nunes (RJ)
Ronaldo Campos Hallal (RS)
SALA F
MESA REDONDA
INFECÇÃO GENITAL RECORRENTE NA MULHER
Coordenadora: Rosane Ribeiro Figueiredo Alves (GO)
Importância da alteração da microbiota vaginal (20min)
Palestrante: Ana Katherine da Silveira Gonçalves (RN)
Como conduzir a vaginose e tricomonose recorrente (20min)
Palestrante: Iara Moreno Linhares (SP)
Como conduzir a candidíase recorrente (20min)
Palestrante: Paulo César Giraldo (SP)
Discussão (10min)
SALA I
SESSÃO DE TEMAS LIVRES
PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS (AO-109 à AO-114)
Avaliadores: Juny Kraiczyk (DF)
Maria Fernanda Rios Grassi (BA)
Regis Kreitchmann (RS)
AO-109 O uso do teste rápido de sífilis na triagem de pacientes no cta de Montes Claros/MG
Autor(es): Antonio Carlos Ferreira; Ana Paula Ferreira Holzmann; Leia Cardoso; Vanilda Veloso Oliveira Silva
AO-110 Oficinas de artesanato com Jornal: uma parceria entre o CEDAP e O Grupo Vida Feliz
Autor(es): Marli Miguez Sena de Jesus; Rubens Batista Santos
AO-111 Os seres invisíveis: Quem são as pessoas que abandonam o tratamento da AIDS? Um estudo realizado no
Hospital Sanatório Partenon/SAT – RS
Autor(es): Rosa Maria Bittencourt Mayer; Ângela Carmela Winckler Arena; Cecília Cassol Dalmolin; Paola Franco de
Carvalho; Rafaela Zaccaro Trojan; Vaneza de Andrade da Fontoura
AO-112 Perfil da produção de estudos qualitativos sobre caminhoneiros e AIDS: contribuições para análise de
vulnerabilidade
Autor(es): Laio Magno Santos de Sousa; Marcelo Eduardo Pfeiffer Castellanos
AO-113 Práticas de ginecologistas brasileiros com relação ao uso de preservativo masculino e femininos
Autor(es): Regina Figueiredo; Silvia Bastos; Marta Mc Britton; Simone Martins; Marcelo Peixoto; Danilo Martins de
Siqueira
AO-114 Preconceito e discriminação nas famílias de mulheres posithivas: Uma questão de saúde mental?
Autor(es): Evelin Rodrigues dos Santos Maccarini; Estela Marcia Rondina Escandola
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PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA
SALA K
20/08/2013 – terça-feira
SESSÃO DE TEMAS LIVRES
PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS (AO-115 à AO-120)
Avaliadores: Danilo Chiaradia Finamor (SP)
Eduardo Martins Netto (BA)
Fernanda Lopes (DF)
AO-115 Prevalência de lesões precursoras de câncer do colo uterino e fatores associados em mulheres atendidas em
hospital universitário de Vitória/ES
Autor(es): Neide Aparecida Tosato Boldrini; Angélica Espinosa Miranda; Liliana Cruz Spano; Luciana Bueno Freitas
AO-116 Prevenção das DST/Aids por meio do Sociodrama Pedagógico
Autor(es): Fernando de Assis Alves; Paulo Sérgio de Andrade Bareicha
AO-117 Prevenção das dst/hiv/aids: Articulação ensino e serviço
Autor(es): Márcia Cavalcante Vinhas Lucas; Cipriano Maia de Vasconcelos; Marise Reis de Freitas; Elizabethe
Cristina Fagundes de Souza; Antonio Medeiro Júnior; ILdete Mendes Silva de Souza
AO-118 Prevenção das DST/HIV-Aids/Hepatites com lideranças comunitárias, PLP - Promotoras Legais Populares nas
regiões periféricas da cidade de São Paulo – cidade Tiradentes e cidade de São Mateus
Autor(es): Élida Miranda dos Santos; Miguel Ângelo Bersani; Suelaine Carneiro
AO-119 Processo do envelhecimento e sexualidade na terceira idade
Autor(es): Juliano Ramos Duran; Alessandra Lima Deluque; Eva Couto Garcia; Vania Deluque Aguilar; Rafaela Vila
Ramos Pereira de Faro; Mariana Lenina Menezes Aleixo
AO-120 Programa Saúde na Escola em Goiânia/GO: Avaliação da sexualidade e situação gineco-urológica de
adolescentes escolares
Autor(es): Laurena Moreira Pires; Patrícia Carvalho Oliveira; Dayane Moreira Rocha; Juliana Soares Rodrigues;
Marcos André de Matos; Márcia Maria de Souza
18:00
SALA D
ASSEMBLEIA GERAL DA SBDST
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA
21/08/2013 – quarta-feira
7:30 às 8:30 CURSOS INTRA-CONGRESSO
SALA A
ACONSELHAMENTO EM DST/AIDS/HV: DESAFIOS DA GESTÃO DE RISCO
Coordenadores: Denise Serafim (DF)
Maria Alix Leite Araújo (CE)
Estratégias biomédicas para reduzir o risco de contrair o HIV nas relações sexuais
Palestrante: Nilo Martinez Fernandes (RJ)
SALA B
PROPEDÊUTICA GENITAL NO ATENDIMENTO DAS DST/HIV/AIDS
Coordenadores: Nilma Antas Neves* (BA)
Ilsa Prudente (BA)
Propedêutica de lesões vulvares e perianais
Palestrante: Nilma Antas Neves* (BA)
Técnica e indicações de biópsias de pênis
Palestrante: Claúdia Márcia de Azevedo Jacynto (RJ)
SALA C
COMO FORTALECER AS AÇÕES EM DST/AIDS/HEPATITES VIRAIS NA ATENÇÃO BÁSICA DE SAÚDE
Coordenadores: Cristiana de Souza Meira Brasileiro (BA)
Ivone Aparecida de Paula (SP)
Educação à distância: prevenção e tratamento das DST/AIDS
Palestrante: Telma Régia Bezerra Sales de Queiroz (CE)
SALA D
TECNOLOGIAS DE PREVENÇÃO DAS DST/HIV/HV
Coordenadores: Elucir Gir (SP)
Fernanda Remígio Nunes (DF)
Profilaxia pós violência sexual
Palestrante: Patrícia Maria Almeida Silva (BA)
O que há de novo em termos dos acidentes Ocupacionais e as DST?
Palestrante: Elucir Gir (SP)
SALA E
GESTÃO DAS AÇÕES RELACIONADAS ÀS DST/AIDS
Coordenadora: Maria Clara Gianna Garcia Ribeiro (SP)
SES - Experiência estadual nas diretrizes programáticas em DST
Palestrante: Jeane Magnavita da Fonseca Cerqueira (BA)
SALA F
TRATAMENTO ANTIMICROBIANO DAS DST
Coordenadores: Eduardo Campos de Oliveira (SC)
Marcelo Joaquim Barbosa (DF)
O pacto tripartite está sendo respeitado?
Palestrante: Ivo Brito (DF)
O que muda no tratamento em pacientes coinfectados pelo HIV?
Palestrante: Eduardo Campos de Oliveira (SC)
SALA G
MANEJO DE CRIANÇAS EXPOSTAS E INFECTADAS PELO HIV: ATUALIZAÇÃO DAS RECOMENDAÇÕES
Coordenador: Rodrigo Zilli Haanwinckel (DF)
Falha terapêutica em crianças em TARV - Discussão de casos clínicos
Palestrante: Jorge de Andrade Pinto (MG)
Coinfecções na população pediátrica - Discussão de casos clínicos
Palestrante: Sandra Fagundes Moreira da Silva (ES)
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
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IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA
SALA H
21/08/2013 – quarta-feira
LESÕES DERMATOLÓGICAS EM PACIENTES COM DST E AIDS
Coordenador: Herculano Duarte Ramos de Alencar (SP)
Manifestações dermatológicas associadas ao tratamento da infecção pelo HIV
Palestrante: Danilo Chiaradia Finamor (SP)
Exames laboratoriais no diagnóstico das lesões dermatológicas em DST/HIV/AIDS
Palestrante: Herculano Duarte Ramos de Alencar (SP)
8:00 às 9:00
SALA I
SESSÃO DE TEMAS LIVRES
EPIDEMIOLOGIA (AO-121 à AO-124)
Avaliadores: Ana Gabriela Travassos (BA)
César Gomes Victora (RS)
Greice Menezes (BA)
AO-121 Perfil epidemiológico da hepatite viral b no estado do ceará, brasil
Autor(es): Igor Cordeiro Mendes; Hellen Lívia Oliveira Catunda; Karine de Castro Bezerra; Elizian Braga Rodrigues
Bernardo; Deise Maria do Nascimento Sousa; Mônica Oliveira Batista Oriá
AO-122 Perfil epidemiológico da sífilis em mulheres em uma maternidade no município de Sobral/CE
Autor(es): Keila Maria Carvalho Martins; Monique Albuquerque; Maria Adelane Monteiro da Silva; Danielle d`Ávila
Siqueira; Anna Jéssica Carvalho Sousa
AO-123 Perfil epidemiológico de homens jovens vivendo com HIV em Alagoas
Autor(es): Jennifer Cristina Peroba da Silva Lins; Fábio Lins Barbosa da Mota; Jorge Luís de Souza Riscado
AO-124 Perfil epidemiológico dos usuários de um Centro de Testagem e Aconselhamento
Autor(es): Zilene Alves de Castro Freitas; Luise Maria Souza; Rosane Silvia Davoglio; Flávio Laranjeira Ferraz
Segundo; Djulian Diêgo Ribeiro do Carmo Canário; Ananda Ariane Januário do Nascimento
SALA K
SESSÃO DE TEMAS LIVRES
EPIDEMIOLOGIA (AO-125 à AO-128)
Avaliadores: Ana Maria de Brito (PE)
Maria Fernanda Rios Grassi (BA)
Marisa Vono Tancredi (SP)
AO-125 Perfil sociodemográfico das pessoas que usam substâncias psicoativas na cidade de Salvador, Brasil, 2009
Autor(es): Cremildo João Baptista; Maria Inês Costa Dourado; Sandra Brignol; Tarcísio de Matos Andrade; Francisco
Inácio Bastos
AO-126 Práticas sexuais de risco e infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) em pessoas que usam substâncias
psicoativas em Salvador, Brasil, 2009
Autor(es): Cremildo João Baptista; Maria Inês Costa Dourado; Sandra Brignol; Tarcísio de Matos Andrade; Francisco
Inácio Bastos
AO-127 Preditores de doenças sexualmente transmissíveis em usuários de crack institucionalizados em Goiânia,
Goiás, 2013: resultados preliminares
Autor(es): Rafael Alves Guimaraes; Divania Dias da Silva Franca; Lyriane Apolinário Araujo; Lorrane Lira Louzeiro;
Bruno César Teodoro Martins; Sheila Araujo Teles
AO-128 Prevalência da infecção por Treponema pallidum em famílias com história de sífilis em gestante em áreas
cobertas pela Estratégia de Saúde da Família em município do nordeste brasileiro
Autor(es): Eliana Amorim de Souza; José Andrade Louzado; Ricardo Fraga; Priscila Cremasco Silva; Carlos Henrique
Morais Alencar; Alberto Novaes Ramos Júnior
9:10 às 10:40
SALA B
MESA REDONDA
PREVENÇÃO E MANEJO DAS HEPATITES VIRAIS
Coordenadora: Maria Alice Sant’Ana Zarife (BA)
Prevenção e imunização (20min)
Palestrante: Laura Alves de Souza (DF)
Hepatites virais (20min)
Palestrante: Márcio Silva de Oliveira (BA)
Condutas pós-exposição ocupacional (20min)
Palestrante: Ceuci de Lima Xavier Nunes (BA)
Discussão (10min)
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
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PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA
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SALA C
PAINEL
TUDO O QUE VOCÊ SEMPRE QUIS SABER SOBRE HPV
Coordenadores: Roberto José Carvalho da Silva (SP)
Luisa Lina Villa* (SP)
Biologia e ciclo de vida do HPV (20min)
Palestrante: José Eduardo Levi (SP)
Epidemiologia do HPV nos diversos sítios anatômicos (20min)
Palestrante: Roberto José Carvalho da Silva (SP)
Tratamento e prevenção (20min)
Palestrante: Claúdia Márcia de Azevedo Jacynto (RJ)
Discussão (10min)
SALA D
MESA REDONDA
DST/HIV/AIDS EM CRIANÇAS
Coordenadora: Margareth Hamdam (BA)
Infecção pelo HIV (20min)
Palestrante: Jorge de Andrade Pinto (MG)
Sífilis (20min)
Palestrante: Sandra Fagundes Moreira da Silva (ES)
Infecções vulvo-vaginais na infância (20min)
Palestrante: Ana Katherine da Silveira Gonçalves (RN)
Discussão (10min)
SALA E
MESA REDONDA
ESTRATÉGIAS DE AMPLIAÇÃO DE USO DO PRESERVATIVO FEMININO NO BRASIL
Coordenadora: Lidiane Ferreira Gonçalves (DF)
Avaliação da oferta do preservativo feminino (20min)
Palestrante: Regina Maria Barbosa (SP)
Aceitabilidade do feminino em contextos sociais diversos (20min)
Palestrante: Lidiane Ferreira Gonçalves (DF)
Preservativo feminino na política pública de saúde (20min)
Palestrante: Ellen Zita Ayer (DF)
Discussão (10min)
SALA F
MESA REDONDA
ÚLCERAS GENITAIS
Coordenador: Carlos Alberto Sá Marques (PE)
Sífilis (20min)
Palestrante: Waldemar Antonio Tassara (GO)
Herpes genital (20min)
Palestrante: Valdir Monteiro Pinto (SP)
Donovanose/cancro mole/linfogranuloma (20min)
Palestrante: Marcelo Joaquim Barbosa (DF)
Discussão (10min)
SALA I
SESSÃO DE TEMAS LIVRES
EPIDEMIOLOGIA (AO-129 à AO-134)
Avaliadores: Ana Gabriela Travassos (BA)
Greice Menezes (BA)
Marisa Vono Tancredi (SP)
AO-129 Prevalência da lipodistrofia associada ao HIV em pacientes ambulatoriais brasileiros: relação com alterações
metabólicas e fatores de risco cardiovascular
Autor(es): Christiane Garios Ucha Campos; Christiane Leal Corrêa; Érika Cristina de Oliveira Chaves; Sulamita dos
Santos Nascimento Dutra Messias; Sarados Santos Nascimento Dutra Messias
AO-130 Prevalência e fatores de risco associados à infecção pelo vírus da Hepatite B em mulheres profissionais do
sexo: revisão integrativa como ferramenta para repensar o cuidado
Autor(es): Rafael Alves Guimaraes; Christiene Barbosa Arantes; Everaldo Mariano Sobrinho; Márcia Alves Dias de
Matos; Sheila Araujo Teles; Marcos André de Matos
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
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PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA
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AO-131 Prevalência, incidência e fatores associados à endocervicite clamidiana e tricomoníase vaginal em gestantes
adolescentes do município de Belém/PA
Autor(es): Marli Teresinha Cassamassimo Duarte; Camila Marconi; Márcia Guimarães da Silva; Ana Paula Gonçalves;
Adriano Dias; Marilza Vieira Cunha Rudge
AO-132 Resiliência, sintomatologia depressiva e ansiedade em pessoas com o diagnóstico de HIV/AIDS
Autor(es): Ana Alayde Werba Saldanha - UFPB; Jaqueline Matias dos Santos - UFPB; Regina Lígia Wanderlei de
Azevedo
AO-133 Resistência transmitida do HIV-1 em indivíduos com diagnóstico recente da infecção no estado do Rio de
Janeiro, Brasil
Autor(es): José Carlos Couto Fernandez; Giovanni Ravasi; Isadora Alonso Correa; Marcia Cristina Rachid de Lacerda;
Amilcar Tanuri
AO-134 Risco de sarcoma de Kaposi em pacientes com AIDS em São Paulo, Brasil
Autor(es): Mariza Vono Tancredi; Valdir Monteiro Pinto; Ana Luiza de Castro Conde Toscano; Tatiana Santana Bueno
da Silva; Sidnei Rana Pimentel; Mariliza Henrique da Silva
SALA K
SESSÃO DE TEMAS LIVRES
EPIDEMIOLOGIA (AO-135 à AO-140)
Avaliadores: Ana Maria de Brito (PE)
Draurio Barreira (DF)
Maria Fernanda Rios Grassi (BA)
AO-135 Situação de imunização contra Hepatite B em usuários de crack institucionalizados em Goiânia/GO
Autor(es): Leandro Nascimento da Silva; Nativa Helena Alves Del-Rios; Juliana Stephani de Santana Alcântara
Crispim; Raquel Silva Pinheiro; Megmar Aparecida dos Santos Carneiro; Sheila Araujo Teles
AO-136 Soropositividade ao HIV em gestante: Subsídios para uma política de reprodução assistida em Goiás
Autor(es): Lara Cristina da Cunha Guimarães; Bruna Ligia Ferreira Almeida; Christiane Moreira Souza; Leticia
Dogakiuchi Silva; Janaína Valadares Guimarães; Sandra Maria Brunini
AO-137 Utilização de preservativo e percepção de vulnerabilidade às DST/AIDS - 1999 e 2012: Estudo de base
populacional com adolescentes do sexo feminino
Autor(es): Marilia Arndt Mesenburg; Ludmila Correa Muniz; Mariângela Freitas da Silveira
AO-138 Vigilância da sífilis adquirida no estado de São Paulo, Brasil
Autor(es): Carla Gianna Luppi; Wong Kuen Alencar; Maria Aparecida da Silva; Solange Eduardo Chabu Gome; Sara
Romera da Silva
AO-139 Violência doméstica e sexual relatada por mulheres atendidas em clínica de doença sexualmente transmissíveis
em Vitória/ES
Autor(es): Angelica Espinosa Miranda; Bettina Moulin Coelho Lima; Raquel Barbosa Miranda; Nathália Coelho Lima
AO-140 Violência por parceiro íntimo após diagnóstico de doenças sexualmente transmissíveis
Autor(es): Roumayne Fernandes Vieira Andrade; Maria Alix Leite Araujo; Luiza Jane Eyre de Souza Vieira; Claudia
Bastos da Silveira
SALA B1
PAINEL
DST / AIDS E COINFECÇÕES NO SISTEMA PRISIONAL: UMA PERSPECTIVA DE GÊNERO
Participantes: Marcia de Lima (DF)
Pollyanna Alves (DF)
9:10 às 12:30
SALA A
SIMPÓSIO
VAGINITES: ESTADO DA ARTE
Coordenador: Mauro Romero Leal de Passos (RJ)
Ecologia vaginal e epidemiologia
Palestrante: Mauro Romero Leal de Passos (RJ)
Fatores de risco e fatores predisponentes
Palestrante: Iara Moreno Linhares (SP)
Diagnóstico laboratorial
Palestrante: José Eleutério Junior (CE)
Intervalo
Tratamento
Palestrante: Newton Sérgio de Carvalho* (PR)
Manejo e tratamento das recidivas
Palestrante: Paulo César Giraldo (SP)
Discussão
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PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA
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11:00 às 11:30
SALA B1
CONFERÊNCIA
CONTROLE SOCIAL E DST/ AIDS
Coordenador: Moysés Longuinho Toniolo de Souza (BA)
Palestrante: Victor Eloy da Fonseca (SP)
SALA F
CONFERÊNCIA
A CARGA TOTAL DE DOENÇAS NO BRASIL E NO MUNDO: QUAL O PAPEL DAS DST?
Coordenadora: Mariângela Freitas da Silveira (RS)
Palestrante: Cesar Gomes Victora (RS)
11:30 às 12:00
SALA F
CONFERÊNCIA
NOVAS DIRETRIZES DO DEPARTAMENTO DE DST/AIDS E HEPATITES VIRAIS
Palestrante: Fábio Mesquita (DF)
11:00 às 12:30
SALA B
DEBATE INFORMAL
PRÁTICAS SEXUAIS ENTRE MULHERES E AS DST
Moderadora: Elisiane Pasini (DF)
Debatedores: Juny Kraiczyk (DF)
Valdir Monteiro Pinto (SP)
SALA C
MESA REDONDA
COINFECÇÕES ASSOCIADAS AO HIV
Coordenadora: Cléa Garcia Cerdeira de Ataide (BA)
Hepatites virais (20min)
Palestrante: Márcio Silva de Oliveira
Tuberculose (20min)
Palestrante: Magda Maruza Melo de Barros Oliveira* (PE)
HTLV (20min)
Palestrante: Jorge Simão do Rosário Casseb (SP)
Discussão (10min)
SALA D
MESA REDONDA
A EXPERIÊNCIA BRASILEIRA DO MANEJO CLÍNICO DO HTLV
Coordenador: Carlos Brites (BA)
Panorama epidemiológico da infecção pelo HTLV 1 e 2 no Brasil (20min)
Palestrante: Maria Fernanda Rios Grassi (BA)
Outras manifestações clínicas associadas ao HTLV (20min)
Palestrante: Aluisio Augusto Cotrim Segurado (SP)
Prevenção da transmissão vertical do HTLV (20min)
Palestrante: Márcia Maria Ferrairo Janini Dal Fabbro* (MS)
Discussão (10min)
SALA E
DEBATE INFORMAL
ABORDAGEM DOS PARCEIROS SEXUAIS NO ATENDIMENTO AOS CASOS DE DST
Moderador: James José de Carvalho Cadidé (BA)
Debatedores: Roberto José Carvalho da Silva (SP)
Teresinha Tenório da Silva (PE)
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
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PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA
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SALA I
SESSÃO DE TEMAS LIVRES
PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS (AO-141 à AO-146)
Avaliadores: Ana Gabriela Travassos (BA)
Greice Menezes (BA)
Maria Bethania Vidal da Cunha (PE)
AO-141 Projeto Bairro Vivo - Maceió intensifica o cuidado às dst, Aids e Hepatites Virais
Autor(es): Sandra Cristina Gomes; Marcello Christiano Moura de Araújo; Egline Mara Sampaio Bulhões; Teresa
Cristina Carvalho dos Anjos; Adriana de Souza Fragoso; Rosimere Maria de Lima Lins
AO-142 Projeto Fique Sabendo: Um encontro com a informação num município do Pantanal Mato-grossense
Autor(es): Luiz Carlos Pieroni; Carla Simone Girotto de Almeida Pina Barelli; Vanderly Muniz; Elaine Alves de
Carvalho; João Carlos Rondon; Makelaine Brustolin
AO-143 Promoção da saúde sexual e reprodutiva: Atuação da enfermagem no interior do Ceará
Autor(es): Hellen Lívia Oliveira Catunda; Igor Cordeiro Mendes; Aline Emanuela Duarte; Ana Kelve de Castro
Damasceno; Ana Karina Bezerra Pinheiro
AO-144 Relações de gênero e percepção de vulnerabilidade entre adolescentes
Autor(es): Karla Carolina Silveira Ribeiro; Karla Carolina Silveira Ribeiro; Elis Amanda Atanásio Silva; Amanda
Trajano Batista; Ana Alayde Werba Saldanha Pichelli
AO-145 Rodas de conversa sobre sexualidade e prevenção de dst/hiv/aids com adolescentes de população de rua
Autor(es): Fábio Lins Barbosa da Mota; Samuel Delane Lima Júnior; Rosaline Bezerra Aguiar; Mariana Carlos da
Silva
AO-146 Saúde bucal e dst!!! O que fazer ?
Autor(es): Elberth Henrique Miranda Teixeira; Natália Oliveira Monteiro; Gustavo Albino Pinto Magalhães; Gabriela
Fonte Pessanha; Elaine Maria Canella; Cláudia Luiza de Sá
SALA K
SESSÃO DE TEMAS LIVRES
LABORATÓRIO / PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS (AO-147 à AO-152)
Avaliadores: Ana Maria de Brito (PE)
Danilo Chiaradia Finamor (SP)
Maria Luiza Bazzo (SC)
AO-147 Sensibilidade da Neisseria gonorrhoeae a Antimicrobianos no CRT DST/AIDS-SP
Autor(es): Wong Kuen Alencar; Roberto José Carvalho da Silva; Roberta Alessandra Lima Bocalon; Valdir Monteiro
Pinto; Odair Gomes Paiva; Rubens Yoshiaki Matsuo
AO-148 Saúde mental, suporte familiar e adesão ao tratamento: associações no contexto HIV/Aids
Autor(es): Luiza Azem Camargo; Cláudio Garcia Capitão; Elvira Maria Ventura Filipe
AO-149 Se o objetivo é comum, por que conflitos na relação apoiado e apoiador? – Um relato de quem apoia
Autor(es): Bárbara Cássia de Santana Farias Santos; Celeste Maria Rocha Melo; Carla Glenda Souza Silva
AO-150 Secretaria Municipal de Saúde de Santos, DEAESP – PM DST/AIDS/Hepatites e Saúde Mental
Autor(es): Miguel Angelo Bersani; Ângela Cafasso; Márcia Frigério
AO-151 Sexo sem complexo: A enfermagem na prevenção das DST
Autor(es): Cassia Barbosa Reis; Roberto Dias de Oliveira; Clarice Souza Pinto; Letícia Maria R. Brito; Luciele Julio
Oliveira da Silva
AO-152 Tecnologia social voltada para o uso correto do preservativo em metrópole brasileira
Autor(es): José Jacinto Oliveira Filho; Anna Silvia Façanha; Bárbara Caroline Caúla Sampaio; Italo Sérgio Cavalcante
Oliveira; Maria Hortência Ribeiro Gomes; Rogério Malveira Barreto
14:00 às 16:00
SALA A
DEBATE INFORMAL
RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS. O SUS E A EPIDEMIA DE HIV-AIDS: DESAFIOS E PERSPECTIVAS
Coordenador: José Marmo Silva (RJ)
Moderadora: Cristiana de Souza Meira Brasileiro (BA)
Palestrantes: Celso Ricardo Monteiro (SP)
Nilce Naira do Nascimento (RJ)
Vanda Machado (BA)
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
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PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA
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SALA B
MESA REDONDA
CHLAMYDIA TRACHOMATIS
Coordenadora: Teresinha Tenório da Silva (PE)
Como e quando rastrear (25min)
Palestrante: Valdir Monteiro Pinto (SP)
Métodos diagnósticos (25min)
Palestrante: Maria Luiza Bazzo (SC)
Abordagem terapêutica (25min)
Palestrante: Iara Moreno Linhares (SP)
Discussão (45 min)
SALA C
MESA REDONDA
PARA ALÉM DA NOTIFICAÇÃO: ALTERNATIVAS METODOLÓGICAS PARA A VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA INFECÇÃO
PELO HIV/AIDS
Coordenadora: Ana Maria de Brito (PE)
Recomendações atuais para vigilância do HIV (25min)
Palestrante: Gerson Fernando Mendes Pereira (DF)
Amostragem por tempo-espaço e sua utilização na vigilância – O exemplo do projeto SAMPACENTRO (25min)
Palestrante: Maria Amélia de Sousa Mascena Veras (SP)
Experiências com outros agravos: a contribuição para a notificação do HIV (25min)
Palestrante: Valéria Saraceni (RJ)
A experiência com o comitê de investigações de óbitos por AIDS (25min)
Palestrante: Ana Maria de Brito (PE)
Discussão (20min)
SALA D
MESA REDONDA
O PAPEL DA GESTÃO NA ATENÇÃO E CONTROLE DAS DST/AIDS
Coordenador: Mitermayer Galvão dos Reis (BA)
Experiência Fiocruz Bahia (25min)
Palestrante: Mitermayer Galvão dos Reis (BA)
Experiência de um hospital público (25min)
Palestrante: Ceuci de Lima Xavier Nunes (BA)
Experiência da atenção secundária (25min)
Palestrante: Adriano Silva de Oliveira (BA)
Experiência da atenção primária (25min)
Palestrante: Aline de Jesus Costa Dantas (BA)
Discussão (20min)
SALA E
MESA REDONDA
PREVENÇÃO DAS DST/AIDS EM POPULAÇÕES VULNERÁVEIS
Coordenadora: Juny Kraiczyk (DF)
Usuários de drogas (20min)
Palestrante: Pollyanna Alves (DF)
Indígenas (20min)
Palestrante: Adele Schwartz Benzaken (AM)
Quilombolas (20min)
Palestrante: Fernanda Lopes (DF)
Moradores de rua (20min)
Palestrante: Fátima Regina de Almeida Lima Neves (SP)
Profissionais do sexo (20min)
Palestrante: Elisiane Pasini (DF)
Discussão (20min)
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
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PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA
21/08/2013 – quarta-feira
SALA F
DEBATE INFORMAL
PREVENÇÃO DAS DST NO SUS: DISPOSITIVOS DE INCLUSÃO E ATENÇÃO
Moderadora: Tânia Regina Corrêa de Souza (SP)
Debatedores: Gabriela Junqueira Calazans (SP)
Márcia Cavalcante Vinhas Lucas (RN)
SALA I
SESSÃO DE TEMAS LIVRES
LABORATÓRIO / PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS (AO-153 à AO-160)
Avaliadores: Eduardo Martins Netto (BA)
Elucir Gir (SP)
Roberto José Carvalho da Silva (SP)
AO-153 Cytotoxic and Anti-hsv-1 Activities of Synthetic Heterocyclic
Autor(es): Michele de Sá Ribeiro; Viveca Antônia Giongo; Júlio Borges; Alice Bernardino; Izabel Christina Nunes
Palmer Paixão
AO-154 Prevalência dos subtipos do HIV-1 no estado de Pernambuco
Autor(es): Ana Maria Salustiano Cavalcanti; Rosane Moreira de Menezes; Kleldoaldo Oliveira de Lima; Daniela
Medeiros Salustiano; Sirleide Pereira da Silva; Ana maria Salustiano Cavalcanti
AO-155 Prevalência e fatores de risco da vaginose bacteriana em mulheres em idade reprodutiva
Autor(es): Camila Marconi; Marli Teresinha Cassamassimo Duarte; Daniela Cristina Silva; Márcia Guimarães da Silva
AO-156 Variantes não europeias de HPV16 associadas a lesões cervicais uterinas de alto grau
Autor(es): Luciana Bueno de Freitas; Lays Paula Bondi; Neide Aparecida Tosato Boldrini; Angélica Espinosa Miranda;
Robert David Burk; Liliana Cruz Spano
AO-157 Testagem rápida para HIV e hepatites virais em presídios do estado da Paraíba: Um olhar às vulnerabilidades
Autor(es): Ivoneide Lucena Pereira; Sandra Aparecida de Almeida; Jordana de Almeida Nogueira; Eliza Juliana da
Costa Eulálio
AO-158 Teste Anti-htlv i e ii: Proposta de implantação em Santo Antônio de Jesus/BA
Autor(es): Maria da Conceição Costa Rivemales; Daniela da Silva Barbosa
AO-159 Teste rápido (TR) para sífilis: Ocorrência de sífilis no ambulatório de DST/CTA do Centro de Referência e
Treinamento em DST/Aids de São Paulo
Autor(es): Regina Maria kesserlring; Willian Grecco; Vera Lucia Athaide Carneiro; Dirce Cândida de Assis; Elaine
Gaete Gonzalez Pinto; Ângela Maria Peres
AO-160 Unidade móvel “Fique Sabendo”: Um micro-ônibus transformado em unidade de saúde levando o teste rápido
para populações vulneráveis e de difícil acesso
Autor(es): José Almir Santana; Joana D’Arc Pereira dos Santos
SALA K
SESSÃO DE TEMAS LIVRES
PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS (AO-161 à AO-166)
Avaliadores: Danilo Chiaradia Finamor (SP)
Maria Bethania Vidal da Cunha (PE)
Tomaz Barbosa Isolan (RS)
AO-161 Vacinação contra hepatite B em adolescentes do ensino médio
Autor(es): Monica Lupião Lobarinhas; Ana Lúcia de Jesus Silva Lopes
AO-162 Vacinação contra hepatite B para profissionais do sexo: Um relato de experiência
Autor(es): Geralda Ocilane Vieira Siebra; Alexandre Yamaçake; Karin Fátima Silveira; Dandara de Jesus Santos;
Marta Rodrigues de Souza; Cleide Aparecida Aragão
AO-163 Variáveis preditoras da avaliação de qualidade de vida em pessoas acima de 50 anos com HIV/AIDS
Autor(es): Josevânia da Silva; Ana Alayde Werba Saldanha
AO-164 Vídeo Respeito – Diálogos sobre ativismo e promoção da identidade transexual a partir do Grupo TransRevolução
do Rio de Janeiro
Autor(es): Marcio José Villard Aguiar; Giselle Meirelles Kuzattis; Indianara Siqueira; Alessandra Ramos; Sellen
Ravache
AO-165 Vivendo positivamente?
Autor(es): Myrian Azoubel Sales; Magaly Bushatsky; Djalma Agripino de Melo Filho; Valéria Maria Gonçalves de
Albuquerque; Luciana Cabral
AO-166 Vozes em sintonia, educação popular sobre DST via ondas de rádio
Autor(es): Maria Liz Cunha de Oliveira; Ricardo Azevedo de Menezes
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
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TRABALHOS CONCORRENTES AO PRÊMIO
“MELHOR TRABALHO COMPLETO”
20/08/2013 - terça-Feira
08:00 - 10:15
SALA J
APRESENTAÇÃO DOS TRABALHOS CONCORRENTES AO PRÊMIO “MELHOR TRABALHO COMPLETO”
Coordenadora: Vandira Pinheiro (RJ)
08:00 - 08:15
TC-01
Análise Epidemiológica da Sífilis Congênita no Estado do Ceará, Brasil
Epidemiological Analysis of Congenital Syphilis in the State of Ceará, Brazil.
Hellen Lívia Oliveira Catunda, Igor Cordeiro Mendes, Erison Tavares Oliveira, Elizian Braga Rodrigues Bernardo,
Karine de Castro Bezerra, Deise Maria do Nascimento Sousa, Lara Leite de Oliveira, Camila Chaves da Costa, Ana
Kelve de Castro Damasceno
Universidade Federal do Ceará. E-mail: [email protected]
08:15 - 08:30
TC-02
Aspectos Antropométricos em Consulta de Puericultura de Crianças Nascidas de Mães com Sorologia Positiva
para HIV, Alimentadas com Fórmula Láctea e Submetidas à Zidovudina 1% Xarope, em Santana do Livramento,
RS, BRASIL
Luiz Henrique Soares Brum, Guiasul Silva dos Santos, Leandro Augusto Machado Carneiro, Elaine Lis Burgo de
Brito, Flavia Benia
SAE - Serviço de Atendimento Especializado Santana do Livramento, RS. E-mail: [email protected]
08:30 - 08:45
TC-03
Doenças Sexualmente Transmissíveis: Conhecimento, Atitudes e Práticas dos Alunos do Ensino Médio da
Cidade de Tupanciretã/RS
Cristiane Maria Tomazi dos Santos, Gabriella Machado Pimentel, Dirce Teixeira Paz, Themis Goretti Moreira Leal de
Carvalho
Universidade de Cruz Alta-RS. E-mail: [email protected]
08:45 - 09:00
TC-04
Investigação da Sífilis Congênita em uma Microárea de Fortaleza, CE: Identificando a Fragilidade do Cuidado à
Gestante
Deise Maria do Nascimento Sousa, Natália Gondim Almeida, Stephanie da Silva Veras, Ana Paula Oliveira Queiroz,
Antonia Aila Coelho Barbosa Brito, Mônica Oliveira Batista Oriá
Universidade Federal do Ceará, Secretaria Municipal da Saúde de Fortaleza-CE. E-mail: [email protected];
[email protected]
09:00 - 09:15
TC-05
Perfil Epidemiológico da Hepatite Viral B no Estado do Ceará, Brasil
Igor Cordeiro Mendes, Hellen Lívia Oliveira Catunda, Erison Tavares Oliveira, Elizian Braga Rodrigues Bernardo,
Karine de Castro Bezerra, Camila Brasil Moreira, Deise Maria do Nascimento Sousa2, Ana Carolina Maria Araújo
Chagas, Mônica Oliveira Batista Oriá
Universidade Federal do Ceará. E-mail: [email protected]
09:15 - 09:30
TC-06
Perfil Epidemiológico dos Usuários do Centro de Testagem e Aconselhamento de Fortaleza-CE
Sabrine Rodrigues Feitoza, Livia Maria Damasceno dos Santos, Danielle Possidonio Cardoso, Rafael Sindeaux
Ferreira, Greyce Maria Carvalho Pontes, Mônica Oliveira Batista Oriá
Universidade Federal do Ceará, Secretaria Municipal da Saúde de Fortaleza – CE. E-mail:profmonicaoria@gmail.
com; [email protected]
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
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IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
TRABALHOS CONCORRENTES AO PRÊMIO
“MELHOR TRABALHO COMPLETO”
09:30 - 09:45
TC-07
Profilaxia da Transmissão Vertical do HIV: Repensando o Cuidado a Partir da Compreensão do Casal
Tassiane Ferreira Langendorf, Stela Maris de Mello Padoin, Cristiane Cardoso de Paula, Ivis Emília de Oliveira Souza,
Juliane Dias Aldrighi
Centro de Ciências da Saúde, da Universidade Federal de Santa Maria-RS. Departamento de Enfermagem MaternoInfantil da EEAN/Universidade Federal do Rio de Janeiro-RJ. E-mail: [email protected]
09:45 - 10:00
TC-08
Projeto Mascote da Solidariedade
Maria Lúcia Lima
Serviço Ambulatorial Especializado (SAE) e Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) do município de
Ananindeua-PA. E-mail: [email protected]
10:00 - 10:15
TC-09
Qualidade de Vida no Contexto do HIV/AIDS: Um Estudo Comparativo com a População em Geral
Quality of Life in the Context of HIV / Aids: a Comparative Study with the General Population.
Josevânia da Silva, Francisca Marina de Souza Freire, Michael Augusto Souza de Lima,
Jéssica Oliveira Galvão, Ana Alayde Werba Saldanha Pichell
Centro Universitário de João Pessoa, Universidade Federal da Paraíba, Universidade de São Paulo.
E-mail: [email protected]
10:15 às 10:30 TC-10
Perfil da produção de estudos qualitativos sobre caminhoneiros e AIDS: Contribuições para análise de
vulnerabilidade
Laio Magno Santos de Sousa, Marcelo Eduardo Pfeiffer Castellanos
Instituto de Saúde Coletiva. Universidade Federal da Bahia
[email protected]
10:30 às 10:45
TC-11
Diferenças comportamentais relacionadas ao risco de infecção pelo HIV em usuários do Centro de Testagem e
Aconselhamento do Município de Montes Claros, Minas Gerais
Ana Paula Ferreira Holzmann, Sônia Maria Oliveira de Barros, Maria José Rodrigues Vaz , Valdete da Silva ,Clara de
Cássia Versiani , Edna de Freitas Gomes Ruas
Universidade Estadual de Montes Claros- UNIMONTES. Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP, SP. Centro de
Testagem e Aconselhamento (CTA) de Montes Claros, MG
[email protected]
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
55
SESSÕES DE PÔSTERES ELETRÔNICOS
19/08/2013 – segunda-feira
PE-001
PE-002
PE-003
PE-004
PE-005
PE-006
PE-007
PE-008
PE-009
PE-010
PE-011
PE-012
PE-013
PE-014
PE-015
PE-016
PE-017
PE-018
PE-019
PE-020
A Consulta de Enfermagem ao Portador de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) do Sexo Masculino
Autor(es): Jocielle dos Santos Ramos; Ann Mary Machado Tinoco Feitosa Rosas; Tânia Maria Silva de Souza; Aline Furtado da
Rosa; Claúdia Regina Gomes Araújo; Marcela Pimenta Muniz
A gestação segundo portadoras do HIV: uma análise de evocações
Autor(es): Rubens Caurio Lobato; Carla Vitola Gonçalves; Adriane Maria Netto de Oliveira; Ana Maria Barral de Martínez
A percepcão das mulheres em relacão a vulnerabilidade em contrair DST/AIDS
Autor(es): Léa Maria Moura Barroso; Julliane de Brito Farias; Jacqueline Fidelis da Cunha
A reprodução do casal sorodiscordante para o hiv: Perspectivas para o cuidado de enfermagem
Autor(es): Tassiane Ferreira Langendorf; Ivis Emília de Oliveira Souza
A Sífilis e o HIV no Sistema Prisional Feminino do estado de São Paulo
Autor(es): Luiza Harunari Matida; Marcia Terezinha dos Santos; Tania Regina Correa Souza; Wedja Sparinger; Maria Cristina Lattari;
Grupo Estudo Sist Pris Fem SP
A visão das profissionais do sexo sobre a vulnerabilidade individual a DST/AIDS
Autor(es): Priscila França de Araújo; Pâmela Campêlo Paiva; Abner Santos de Lima Brito; Camila Santos do Couto; Magda Moura
Almeida
Abordagem do Profissional da Estratégia da Saúde da Família durante a oferta do teste Anti-HIV
Autor(es): Lívia da Silva Firmino dos Santos; Maria Inês Ferreira; Cristina Gonçalves Hansel; Vanusa da Silva Costa Azevedo
Acolhimento e Aconselhamento ao portador de Doenças Sexualmente Transmissíveis nas Unidades de Pronto Atendimento
do município de Ribeirão Preto/SP
Autor(es): Fátima Regina de Almeida Lima Neves; Maria Cristina Gentil Bellizzi Garcia; Ivana Erse Campos
Adesão à terapia antirretroviral e classes terapêuticas consensuais
Autor(es): Rouzeli Maria Coelho Pereira; Francislene Juliana Martins; Nádia Rezende Barbosa Raposo; Henrique Couto Teixeira
Adesão à terapia antirretroviral no tratamento do HIV/AIDS: Investigação de fatores associados
Autor(es): Elys Oliveira Bezerra; Renata Custódio de Oliveira; Martha Oliveira de Matos; Francisca Albaniza Pereira Leite; Ana Clara
Patriota Chaves; Maria Lúcia Duarte Pereira
Análise da religiosidade e qualidade de vida em pessoas vivendo com Aids em uso de antirretrovirais
Autor(es): Gizelly Castelo Branco Brito; Marli Terezinha Gimenez Galvão; Larissa de Araújo Lemos; Samyla Citó Pedrosa; Patrícia
Bernardo Dantas; Maria Luciana Teles Fiuza
Análise do padrão sexual vivenciado por gestantes
Autor(es): Ana Izabel Oliveira Nicolau; Rosianne Gomes Cipriano Brandão; Yluska Macêdo Lôbo Piauilino; Denise de Fátima
Fernandes Cunha; Thaís Marques Lima; Ana Karina Bezerra Pinheiro
Análise do Qualiaids no Ceará no ano de 2010
Autor(es): Maria de Lourdes Ferreira de Oliveira; Clayton de Moura Oliveira; Ana Neta Alves; Telma Alves Martins; Léa Maria Moura
Barroso Diógenes; Maria Aldeniza Moura dos Santos
As essencias florais e as pessoas que vivem com HIV/Aids: Buscando qualidade de vida
Autor(es): Carolina Costa Pacheco; Carla Luzia França Araújo; Simone Lins; Vanessa Damasceno Bastos; Katarine Cristina Pinna
de Jesuz; Priscyla Cavalcante da Cunha Freire
Aspectos nutricionais de crianças e adolescentes convivendo com HIV/Aids
Autor(es): Catia de Lima Carvalho Gaspar; Natalia Golin
Assistência às pessoas que vivem com aids na perspectiva da oferta e integração de ações e serviços de saúde em um
município de grande porte do interior de São Paulo, Brasil
Autor(es): Aline Aparecida Monroe; Rúbia Laine de Paula Andrade; Lúcia Marina Scatena; Lívia Maria Lopes; Jordana de Almeida
Nogueira; Tereza Cristina Scatena Villa
Assistência às pessoas que vivem com HIV/Aids: Análise do conhecimento de graduandos de enfermagem
Autor(es): Tais Regina Mesquita; Erika Aparecida Catoia; Elis Regina Mesquita; Livia Maria Lopes; Renata Karina Reis; Aline
Aparecida Monroe
Assistência de enfermagem ao paciente com Aids: Relato de experiência
Autor(es): Igor Cordeiro Mendes; Mônica de Sousa Araújo; Cleide de Sousa Araújo; Hellen Lívia Oliveira Catunda; Karine de Castro
Bezerra; Julyana Gomes Freitas
Assistência de enfermagem no serviço de atendimento especializado – Relato de experiência
Autor(es): Larissa de Sousa Abrantes Pereira; Fabiano Carvalho Sousa; Liana Priscilla Lima De Melo; Ingrid Tâmara De Oliveira
Sousa; Anielle Oliveira Oliveira; Luís Carlos Machado Silva
Atenção básica e hiv/aids em Rondônia: Perfil sócio-comportamental de gestantes e mães na rede progressiva de cuidados
na amazônia
Autor(es): Jeanne Lucia Gadelha Freitas; Solange Mendes Vieira; Pedro Di Tárique Barreto Crispin
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IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
SESSÕES DE PÔSTERES ELETRÔNICOS
19/08/2013 – segunda-feira
PE-021
PE-022
PE-023
PE-024
PE-025
PE-026
PE-027
PE-028
PE-029
PE-030
PE-031
PE-032
PE-033
PE-034
PE-035
PE-036
PE-037
PE-038
Atendimento ao portador de dst na estratégia de saúde da família: Revisão de literatura
Autor(es): Lúcia Vanda Teixeira de Freitas Cavalcante; Agnes Raquel da Silva Correia; Maria Luana Barreto Cavalcante; Edeiza
Ataliba Bastos; Gisele Lopes Oliveira; Nicácia Souza Oliveira
Atendimento odontológico ao portador de HIV/AIDS: Uma visão ética e bioética
Autor(es): Glória Iara dos Santos Barros; Marcos Antonio Albuquerque Senna
Atitudes favoráveis à prevenção do câncer de colo do útero entre mulheres de uma comunidade de Fortaleza-CE
Autor(es): Ana Izabel Oliveira Nicolau; Priscila Fontenele de Paula; Carla Suellen Pires de Sousa; Saiwori de Jesus Silva Bezerra dos
Anjos; Priscila de Souza Aquino; Ana Karina Bezerra Pinheiro
Atuação de equipes do Programa de Saúde da Família frente à Sífilis em gestante: Avanços e desafios no Nordeste brasileiro
Autor(es): Eliana Amorim de Souza; Priscila Cremasco Silva; José Andrade Louzado; Ricardo Fraga; Carlos Henrique Morais
Alencar; Alberto Novaes Ramos Júnior
Atuação do Farmacêutico na adesão ao tratamento antirretroviral
Autor(es): Debora Kelly Santos de Oliveira
Atuação dos Agentes Comunitários de Saúde nas ações de controle da Sífilis em Gestante e Sífilis Congênita um município
do nordeste brasileiro
Autor(es): José Andrade Louzado; Ricardo Fraga; Priscila Cremasco Silva; Eliana Amorim Souza; Priscilia Gomes de Oliveira;
Alberto Novaes Ramos Júnior
Avaliação da efetividade da terapia antirretroviral através do monitoramento da carga viral e da contagem de células T CD4+
Autor(es): Oriana Deyze Correia Paiva Leadebal; Leidyanny Barbosa de Medeiros; Rebeca Silva Bezerra; Kalline Silva de Morais;
Débora Raquel Soares Guedes Trigueiro; Jordana de Almeida Nogueira
Avaliação da qualidade de vida de pessoas vivendo com hiv/aids portadores de lipodistrofia que realizaram preenchimento
facial com polimetilmetacrilato
Autor(es): Gisele Reis Dias, Ana Teresa de Souza Orsi, Andréa Souza Cavalcante, Mônica Nunes Souza Dantas, Angélica Espinosa
Miranda, Carolina Chrusciak Talhari Cortez, Sinésio Talhari, Leila Cristina Ferreira da Silva
Avaliação das alterações da densidade mineral óssea em pacientes HIV positivos com síndrome lipodistrófica secundária à
terapia antirretroviral
Autor(es): Marina Cutrim Magalhães; Tiago Vieira; Laila Pereira Botelho; Luiz Fernando Ribeiro de Miranda Mourão; Aline Farias
Cravo; Rosana Maria Feio Libonati
Avaliação do impacto do uso de novas terapias antirretrovirais de resgate em crianças e adolescentes com Aids multifalhados
às terapias de primeira e segunda linha
Autor(es): Fernanda dos Santos Linhares; Sandra Fagundes Moreira-Silva; Débora Martins Ferreira; Marina Moura Lopes Pereira;
Angélica Espinosa Miranda
Avaliação do uso da terapia anti-retroviral na assistência pré-natal em uma maternidade pública de Fortaleza-CE
Autor(es): Simone Paes de Melo; Ana Cristina Martins Uchoa Lopes; Mariana Fernandes Pereira; Yara Rocha Colares; Maria Alix
Leite Araujo
Avaliação dos custos e consequências da incorporação do teste rápido para contagem de linfócitos cd4 no sistema de saúde
do Brasil
Autor(es): Fabio O’Brien; Margareth Crisostomo Portela; Claudia Cristina de Aguiar Pereira
Baixa Adesão de Pacientes ao Tratamento Antirretroviral: Descrição e Avaliação de Plano Operativo para o Ambulatório de
um Município em Minas Gerais
Autor(es): Talita Monteiro Borges; Gustavo Laine Araújo de Oliveira
Brincando com fogo: O comportamento sexual de adolescentes portadores do HIV
Autor(es): Renato Caio Silva Santos; Alexandre Ely Campeas; Flavia Arantes Hime; Néia Schor; Nilza Maciel Oliveira
Co–infecção por Chlamydia Trachomatis em mulheres com manifestações clínicas e citológicas do papilomavírus humano
(hpv) com idade inferior a 25 anos
Autor(es): Douglas Soltau Gomes; Andréia Carpenedo Rheinheimer; Luana Murchie Moraes Corrêa; Josana Aparecida Dranka
Horvath; Rosemeri Maria dos Santos; Divo Antonio dos Santos
Comportamento sexual na experiência do gestar
Autor(es): Ana Izabel Oliveira Nicolau; Rosianne Gomes Cipriano Brandão; Lourival Gomes da Silva Júnior; Denise de Fátima
Fernandes Cunha; Thaís Marques Lima; Ana Karina Bezerra Pinheiro
Condutas dos enfermeiros da estratégia saúde da família frente às Vulvovaginites
Autor(es): Valéria Lima de Barros; Helen Rute Rodrigues da Silva; Dayze Djanira Furtado de Galiza; Jéssica Matildes do Nascimento;
Maria Aline Rodrigues Barros
Conhecendo o perfil das crianças e adolescentes que frequentam a brinquedoteca em uma unidade de saúde referência no
tratamento de dst/hiv/aids na cidade de Salvador – BA
Autor(es): Renata Lúcia e Silva e Oliveira; Márcia Tourinho Dantas Fraser; Mauricio Cana Brasil Souza; Célia Regina de Castro
Giudice de Aquino
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SESSÕES DE PÔSTERES ELETRÔNICOS
19/08/2013 – segunda-feira
PE-039
PE-040
PE-041
PE-042
PE-043
PE-044
PE-045
PE-046
PE-047
PE-048
PE-049
PE-050
PE-051
PE-052
PE-053
PE-054
PE-055
PE-056
Conhecimento dos enfermeiros sobre as diferentes Vulvovaginites
Autor(es): Maria do Rosário dos Santos; Helen Rute Rodrigues da Silva; Simone Barroso de Carvalho; Dayze Djanira Furtado de
Galiza; Valéria Lima de Barros
A população negra e o enfrentamento da epidemia do hiv: Perfil dos pacientes que buscam o diagnóstico
Autor(es): Daila Alena Raenck da Silva; Karen Oliveira Furlanetto; Gabriela Storck; Mariana Podeleski Tejada de Barros; Bruna
Bitencourt de Oliveira Bernardes
Abandono do tratamento da tuberculose em pacientes hiv/aids atendidos no Instituto de Infectologia Emilio Ribas no ano
2010
Autor(es): Satiro Marcio Ignacio Junior; Jadher Percio; Francisco Vanin Pascalicchio
Adolescência e comportamento sexual: Diferenças entre gêneros
Autor(es): Amanda Trajano Batista; Elis Amanda Atanázio da Silva; Michael Augusto Souza de Lima; Flávio Lúcio Almeida Lima;
Josevânia da Silva; Ana Alayde Werba Saldanha Pichelli
AIDS no Brasil: Uma transformação no perfil epidemiológico
Autor(es): Margareth dos Santos de Cidra Oliveira
AIDS: Registro em adultos no amazonas, Brasil
Autor(es): Cristianne Benevides Mota; Silvana de Lima e Silva; Marco Antonio Saboia Moura; Iraci Medeiros Bezerra Neta; Maria
das Graças Gomes SAraiva
Análise da taxa de incidência (por 100.000 hab.) de casos de Aids por ano de diagnóstico e sexo, no estado do Ceará, no
período de 2008 a 2011
Autor(es): Jose Maciel Andrade; Fagner Liberato Lopes; Maria Izabel Florindo Guedes; Maria Irismar de Almeida; Ana Raquel Araújo
Silva; Márcia Maria Mendes Marques
Análise de série histórica de casos notificados da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids) no município de CaucaiaCeará (Ce), no período de 1983 a 2012
Autor(es): Fagner Liberato Lopes; José Maciel Andrade; Maria Izabel Florindo Guedes; Maria Irismar de Almeida; Celina Viana de
Araujo; Helenita Maia da Costa Silva
Análise do perfil epidemiológico da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids) no município de Caucaia-Ceará(CE) no
período de janeiro de 2010 a março de 2013
Autor(es): Jose Maciel Andrade; Fagner Liberato Lopes; Maria Izabel Florindo Guedes; Maria Irismar de Almeida; Ana Raquel Araújo
Silva; Márcia Maria Mendes Marques
Análise do perfil epidemiológico de mulheres convivendo com hiv atendidas em um centro de referência no tratamento de
dst/aids do oeste do Paraná
Autor(es): Douglas Soltau Gomes; Luana Murchie Moraes Corrêa; Andréia Carpenedo Rheinheimer; Josana Aparecida Dranka
Horvath; Winny Hirome Takahashi Yonegura; Diana Mara Gaboardi
Análise do perfil epidemiológico de mulheres HIV positivas atendidas no CEDIP (Centro Especializado de Doenças Infecto
Parasitárias), em Cascavel - PR
Autor(es): Luana Murchie Moraes Corrêa; Andreia Carpenedo Rheinheimer; Douglas Soltau Gomes; Josana Aparecida Dranka
Horvath
Análise dos pacientes em uso de tratamento antirretroviral que apresentam resposta imunológica e virótica discordantes
Autor(es): João Augusto de Vasconcelos da Silva; Rosa Maria Osório; Ana Celina Alves Carneiro; Luis Henrique Soares Brum;
Leandro Augusto Machado Carneiro; Elaine Lis Burgos de Brito
Análise epidemiológica da sífilis congênita no estado do Ceará, Brasil
Autor(es): Hellen Lívia Oliveira Catunda; Igor Cordeiro Mendes; Erison Tavares de Oliveira; Deise Maria do Nascimento Sousa;
Camila Chaves da Costa; Ana Kelve de Castro Damasceno
Análise epidemiológica da sífilis em gestantes no nordeste brasileiro
Autor(es): Igor Cordeiro Mendes; Hellen Lívia Oliveira Catunda; Lara Leite de Oliveira; Ana Carolina Maria Araújo Chagas; Camila
Chaves da Costa; Ana Kelve de Castro Damasceno
Análise preliminar do perfil de casos novos de hiv positivo acompanhados no serviço de assistência especializada de Cuiabá,
Mato Grosso, em 2011 e 2012
Autor(es): Weslen Santana Padilha; Flávia Natielly Vieira Silva; Liney Maria Araújo; Closeny Maria Soares Modesto; Neuci Cunha
dos Santos
Apoio social e religiosidade: Mecanismos de proteção em pessoas com o diagnóstico de HIV/AIDS
Autor(es): Regina Lígia Wanderlei de Azevedo; Ana Alayde Werba Saldanha; Jaqueline Matias dos Santos
Aspectos clínico-epidemiológicos da Co-infecção hiv/Mycobacterium tuberculosis em Juazeiro-Bahia, entre 2008 e 2012
Autor(es): Carlos Dornels Freire de Souza; Luise Maria Souza; Magna Cavalcanti e Cavalcante; Célia Cristina Félix de Sousa; Rosa
Cristina Pereira Paixão; Maria Helena Dias Rodrigues
Aspectos clínico-epidemiológicos das manifestações dermatológicas no portador hiv/aids em serviço de assistência
especializada em hiv/aids, Amazonas, Brasil
Autor(es): Leila Cristina Ferreira da Silva; Larissa da Silva Minelvino; Sinésio Talhari; Angélica Espinosa; Carolina Talhari Cortez
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SESSÕES DE PÔSTERES ELETRÔNICOS
19/08/2013 – segunda-feira
PE-057
PE-058
PE-059
PE-060
PE-061
PE-062
PE-063
PE-064
PE-065
PE-066
PE-067
PE-068
PE-069
PE-070
PE-071
PE-072
PE-073
PE-074
PE-075
PE-076
Aspectos clínicos e epidemiológicos de gestantes infectadas pelo HIV-1 em uma cidade do interior de São Paulo
Autor(es): Juliana Martinez; Mariana Rodrigues Santiago; Roberta Seron Sanches; Francielly Maiara da Penna Matos; Ana Paula
Morais Fernandes
Aspectos clínicos/comportamentais relacionados à transmissão materno-infantil do HIV-1
Autor(es): Roberta Seron Sanches; Francielly Maiara da Penna Matos; Juliana Martinez; Silvana Maria Quintana; Maria Célia Cervi;
Ana Paula Morais Fernandes
Aspectos relacionados à inserção na Atenção Primária em Saúde do paciente com HIV/aids e em uso de terapia antirretroviral
no município de Divinópolis, Minas Gerais
Autor(es): Roberto Lucas de Sena Avellar; Gustavo Machado Rocha; Lina Porto Hermeto; Ana Lívia Alves Preisser; Estêvão José
Alcântara Rodrigues; Rafaella Cristina Rodrigues Silva
Baixa cobertura vacinal contra hepatite B em pacientes com doenças oncohematólogicas em Goiás
Autor(es): Megmar Aparecida dos Santos Carneiro; Grécia Carolina Pessoni; Tassia Augusto Marinho; Leandro Nascimento da
Silva; Regina Maria Bringel Martins; Sheila Araújo Teles
Boletim Epidemiológico das Hepatites Virais do Estado de Goiás
Autor(es): Penélope Bueno Fagundes; Heloína Claret de Castro; Valdir Geraldo de Paula Albernaz; José Geraldo Gomes; Luciana
Mendes de Oliveira; Núbia Cabral Gonçalves
Campanha de diagnóstico das hepatites virais B e C - Uma estratégia na busca de portadores assintomáticos-análise dos
resultados de 2011 e 2012 no município de Pinhais – PR
Autor(es): Dielli Cristine Bondan dos Reis; Débora Beatriz Machado; Adilson José de Barros; Viviane Rolim Madeira; Rosemari
Gomes de Assis
Características dos casos de aids em adultos com idade igual ou maior que 50 anos no estado da Paraíba, 2000 a 2010
Autor(es): Jordana de Almeida Nogueira; Tereza Cristina Scatena Villa; Laísa Ribeiro de Sá; Antônia Oliveira Silva; Sandra Aparecida
de Almeida; Débora Raquel Soares Guedes Trigueiro
Características e tendências da epidemia de aids em Mato Grosso
Autor(es): Simone Danielle Arce Vera
Características sociodemográficas de pessoas vivendo com hiv/aids na Paraíba
Autor(es): Débora Raquel Soares Guedes Trigueiro; Oriana Deyze Correia Paiva Leadebal; Rebeca Silva Bezerra; Leidyanny Barbosa
de Medeiros; Mario Pereira de Sousa Filho; Jordana de Almeida Nogueira
Caracterização do perfil sociodemográfico dos pacientes com AIDS a partir dos dados do SINAN
Autor(es): Ludmila Grego Maia; Cácia Régia de Paula; Mauricio Lopes Parra; Luciene Carneiro Morais; Giulena Rosa Leite; Neila
Costa
Caracterização dos casos de Aids notificados no Ceará em relação a orientação sexual
Autor(es): Deise Maria do Nascimento Sousa; Igor Cordeiro Mendes; Elivane Oliveira Pereira Albuquerque; Karine de Castro Bezerra;
Camila Brasil Moreira; Ana Kelve de Castro Damasceno
Caracterização epidemiológica dos casos de AIDS notificados num Hospital universitário em 2011-2012
Autor(es): Raquel Pereira da Silva Bota; Larissa Roseiro; Sybelle de Souza Castro Miranzi; Ciniria Ribeiro de Oliveira; Valéria Cristina
Domingues de Lima
Comportamento dos casos de Aids entre homens e mulheres no estado do Ceará
Autor(es): Gizelly Castelo Branco Brito; Simone de Sousa Paiva; Rosa Lívia Freitas de Almeida; Eliane Rolim de Holanda; Nathália
LIma Pedrosa; Marli Teresinha Gimeniz Galvão
Condições de vulnerabilidade ao hiv/aids do indígena brasileiro
Autor(es): Michael Augusto Souza de Lima; Christiane Santos da Silva
Conhecimentos e práticas preventivas às Doenças Sexualmente Transmissíveis entre adolescentes escolares de GoiâniaGoiás, Brasil Central
Autor(es): Patricia Carvalho de Oliveira; Laurena Moreira Pires; Marcos André de Matos; Ana Luisa Neto Junqueira; Sheila Araújo
Teles; Márcia Maria de Souza
Contexto organizacional dos Centros de Testagem e Aconselhamento da Amazônia Legal
Autor(es): Andrea Monica Brandao Beber; Antônio Levino da Silva Neto; Maria Luiza Bazzo; Adele Schwartz Benzaken
CTA itinerante – Uma estratégia para acessibilidade ao diagnóstico precoce de hiv, sífilis, hepatites B e C
Autor(es): Débora Beatriz Machado; Adilson José de Barros; Dielli Cristine Bondan dos Reis; Viviane Rolim Madeira; Rosemari
Gomes de Assis
Custos das internações hospitalares por Aids na Região Metropolitana de Saúde, Bahia
Autor(es): Elisângela Alves de Britto; Ana Claúdia Conceição da Silva
Desafios do pré-natal na Amazônia: Sífilis congênita em crianças nascidas em Porto Velho-ro, 2011-2012
Autor(es): Jeanne Lucia Gadelha Freitas; Iara de Melo Freire; Nádia Mariano Siqueira; Pedro Di Tárique Barreto Crispin; Solange
Mendes Vieira
Descrição comparativa da incidência de novos casos de AIDS entre idosos e adultos jovens no século XXI no estado da Bahia
Autor(es): Gabriel Neimann da Cunha Freire; Isadora Aragão Silva Trabuco; Joanna Garzedin Gomes; Áurea Angélica Paste
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SESSÕES DE PÔSTERES ELETRÔNICOS
19/08/2013 – segunda-feira
PE-077
PE-078
PE-079
PE-080
PE-081
PE-082
PE-083
PE-084
PE-085
PE-086
PE-087
PE-088
PE-089
PE-090
PE-091
PE-092
PE-093
PE-094
Desfecho gestacional em gestantes soropositivas para o hiv: Avaliação em um centro de referência no Sul do Brasil
Autor(es): Rubens Caurio Lobato; Maria Fernanda Martinez Barral; Gisele Rodrigues de Oliveira; Raul Mendoza-Sassi; Ana Maria
Barral de Martínez; Carla Vitola Gonçalves
Detecção do HPV e Chlamydia trachomatis em amostras de cérvice uterina de mulheres da cidade da São Miguel do Oeste/
SC
Autor(es): Lisléia Golfetto; Eduardo Venâncio Alvez; Toni Ricardo Martins; Thaís Marques Sinsero; Maria Luiza Bazzo
Determinantes da Vulnerabilidade ao HIV em Adultos Jovens Envolvidos em Relacionamento Amoroso
Autor(es): Michael Augusto Souza de Lima; Elís Amanda Atanázio da Silva; Juliana Rodrigues de Albuquerque; Iria Raquel Borges
Wiese; Jacqueline Matias dos Santos; Ana Alayde Werba Saldanha Pichelli
Diagnóstico da exposição à transmissão vertical do hiv de crianças expostas em Pernambuco no ano de 2013: Uma análise
de relacionamento de banco de dados
Autor(es): Khaled Azevedo Nour Almahnoud; Luciana Cristina Amaral Ferreira; Jullieny Neves Freire Pina; Willamis José Araújo;
Margarete de Almeida Bonfim; Adriana Cavalcanti de Araújo
Diagnóstico de Chlamydia trachomatis e Neisseria gonorrhoeae através de Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) em
Centro de Referência em DST/HIV – Salvador/Bahia
Autor(es): Ana Gabriela Álvares Travassos; Maiara Santos Timbó; Eveline Xavier Pereira de Souza; Márcio Pires dos Santos; Fábio
Ferreira; Carlos Lima
Distribuição Espacial dos casos de Sífilis Congênita (SC) em Fortaleza no ano de 2012 – A identificação de aglomerados
(clusters) em um período de alta incidência
Autor(es): Antonio Silva Lima Neto; Osmar José do Nascimento; Geziel Santos Sousa; José Antonio Pereira Barreto; Maria Alix Leite
Araújo; Maria Zélia Rouquayrol
Distribuição Temporal de Demanda e Positividade de Testes Sorológicos Anti-HIV em um Laboratório Central Municipal de
Niterói - RJ
Autor(es): Mauro Romero Leal Passos; Remo Jogaib Salciarini; Leonardo Martins Machado; Christovão Damião Júnior
Doenças sexualmente transmissíveis: Conhecimento dos jovens da comunidade de Arapemâ, região ribeirinha do Rio Tapajós,
no município de Santarém, oeste do Pará
Autor(es): Dannuza da Silva Lima; Gleiciane Souza da Silva; Josielma de Jesus Gomes; Renata Simões Monteiro; Dináuria Nunes
Cunha de Faria; Veridiana Barreto do Nascimento
Epidemiologia da Aids em adultos no Rio Grande do Norte: 2000 a 2011
Autor(es): Tatiana Bernardo Farias Pereira; Sônia Cristina Lins da Silva; Amanda Almeida de Medeiros Dantas; Maria Eufrásia
Ferreira Ribeiro; Randson Faustino Queiroz; Dayse Maria Nóbrega Silva
Epidemiologia da hepatite C no Rio Grande do Norte: Um recorte de 2005 a 2011
Autor(es): Tatiana Bernardo Farias Pereira; Amanda Almeida de Medeiros Dantas; Dayse Maria Nóbrega Silva; Handrezza Helena
Siqueira; Priscylla Rochelly de Oliveira Lopes
Epidemiologia da sífilis gestacional e congênita num hospital de referência em Fortaleza – CE
Autor(es): Ana Rita Paulo Cardoso; Lorena de Castro Pacheco Barros; Maria Alix Leite Araújo
Estudo da prevalência de papilomavírus humano em mulheres hiv/aids em serviço de assistência especializada em dst/aids
do Amazonas (SAE/FMTHVD-AM)
Autor(es): Leila Cristina Ferreira da Silva; Rosieny dos Santos Batalha; Luís Carlos de Lima Ferreira; Carolina Marinho; Sinésio
Talhari; Angélica Espinosa Miranda
Estudo da Prevalência de Sífilis e HIV em indivíduos matriculados no CTA-CEDAP em 2009 e 2012
Autor(es): Lúcia Maria Netto Tachard; Ana Gabriela Travassos; Carlos Lima; Marcio Pires; Adriano Oliveira; Marcos Barros
Estudo sobre as vulnerabilidades das mulheres negras da comunidade quilombola de Tijuaçu, Senhor do Bonfim/BA
Autor(es): Patrícia Coelho Martins; Adenilde Oliveira Santos Fonseca; Lorena Queiroz de Oliveira
A utilização dos testes rápidos em um centro de testagem e aconselhamento como ferramenta no diagnóstico precoce das
doenças sexualmente transmissíveis
Autor(es): Lucia Maria de Sena Souza; Denise Bernardes; Marly Quirino Silva
Acompanhamento dos acidentes de trabalho com material perfurocortante no Programa Municipal de dst/aids de Rio Verde
– GO
Autor(es): Cristhiane Campos Marques de Oliveira; Berenice Moreira; Lucimar Rodighiero
Análise comparativa de resultados dos testes sorológicos tpha e teste rápido para sífilis
Autor(es): Vera Aparecida dos Santos; Meire Bócoli Rossi; Luiza Dias Carreira; Karen Cristina Rolim Madureira; Douglas Hidalgo
Zati; Vera Lúcia Pagliusi Castilho
Análise comparativa de resultados dos testes sorológicos vdrl e tpha
Autor(es): Vera Aparecida dos Santos; Meire Bócoli Rossi; Karen Cristina Rolim Madureira; Luiza Dias Carreira; Douglas Hidalgo
Zati; Vera Lúcia Pagliusi Castilho
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IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
SESSÕES DE PÔSTERES ELETRÔNICOS
19/08/2013 – segunda-feira
PE-095
PE-096
PE-097
PE-098
PE-099
PE-100
PE-101
PE-102
PE-103
PE-104
PE-105
PE-106
PE-107
PE-108
PE-109
PE-110
PE-111
PE-112
PE-113
PE-114
Análise do perfil genotípico e seus subtipos em pacientes soropositivos para o hiv em tratamento antiretroviral no estado do
Espírito Santo
Autor(es): Carla Baroni Cunha; Valéria Pereira Cabral; Angélica Espinosa Miranda; Reynaldo Dietze; Rodrigo Ribeiro Rodrigues
Aplicabilidade do teste de Captura Híbrida no rastreamento de Chlamydia trachomatis em uma população jovem de 14 a 25
anos em Manaus, AM
Autor(es): Cristiano Oliveira da Silva; Daniel Lúcio Rodrigues Dutra; Cynthia de Oliveira Ferreira; André Luiz Leturiondo; Sérgio
Souza da Cunha; Adele Schwartz Benzaken
Aumento de sialidases bacterianas e citocinas pró-inflamatórias em gestantes adolescentes com vaginose bacteriana
Autor(es): Carolina Sanitá Tafner Ferreira; Camila Marconi; Cristina Maria Garcia de Lima Parada; Andréa da Rocha Tristão; Ana
Paula Oliveira Gonçalves; Marilza Vieira Cunha Rudge
Avaliação da prevalência da hepatite B em gestantes atendidas no sus e o controle da transmissão vertical no município de
Ribeirão Preto entre 2007 e 2012
Autor(es): Elaine Cristina Manini Minto; Eduardo Bras Perim; Renata Cristina Boscariol Manetta; Claudia Siqueira Vassimon; Fatima
Regina de Almeida e Lima Neves
“Desenrolando” A sexualidade em tempos de AIDS: Uma estratégia pedagógica junto ao público adolescente
Autor(es): Cristina Maria de Santana Soares; Riksberg Leite Cabral; Aldisiane Sousa da Costa
“Mandala dos saberes” e ativismo social: Contribuições de uma tecnologia para a formação de lideranças posithivas
Autor(es): Cristina Maria de Santana Soares; Riksberg Leite Cabral; Anair Holanda Cavalcanti
A amamentação e o seu impacto em mães hiv positivo
Autor(es): Alinne Suelma dos Santos Diniz; Bárbara Regina Souza da Silva; Flávia Pereira da Silva; Nila da Conceição Cardoso
Ferreira; Nayara Luiza Ribeiro Muniz
A atenção ao público LGBT na atenção primária em saúde
Autor(es): Daniela Cristine Dias de Oliveira; Miriam Nogueira Barbosa; João Manuel Sapori; Cristina Alves de Melo
A experiência de estigma e discriminação em homem que faz sexo com homens (hsh) vivendo com hiv e lipodistrofia
Autor(es): Roberto Garcia; Denise Gimenez Ramos
A família e a educação sexual dos filhos com deficiência intelectual: Implicações para prevenção e promoção da saúde
Autor(es): Rosylucia de Alencar Ferreira Lima; Cristiano Teixeira Barbosa
A Hepatite B na população masculina em um centro de testagem
Autor(es): Naliele Cristina Maia de Castro; Christina Costa de Oliveira; Priscila Firmeza Bruno; Camila Santos do Couto; Simone
Paes de Melo; Maria Alix Leite Araújo
A importância do aconselhamento em hepatites virais nas unidades básicas de saúde
Autor(es): Joanilda Leskievicz; Alessandra Simões da Costa; Noemi Meireles da Silva
A percepção de mulheres quanto à vulnerabilidade feminina frente ao HIV/AIDS
Autor(es): Maykon dos Santos Marinho; Hellen Dayane dos Santos Marinho; Everaldo Nery de Andrade; Claudio Marinho dos
Santos Junior; Thaynara Santos Aguiar
A percepção de suscetibilidade das jovens mulheres para infecção das DST/aids
Autor(es): Carolina Costa Pacheco; Carla Luzia França Araújo; Vanessa Damasceno Bastos; Simone Lins; Bruna Lima Damasceno;
joana Freire
A Rede Cegonha e o Teste Rápido para HIV/AIDS e Sífilis como interface da política pública de enfrentamento
Autor(es): Leslie Kobarg Cercal Patrianova
A religião e a cura do hiv – Relato de experiência
Autor(es): Monniely Mônica Costa Gonçalves; Alinne Suelma dos Santos Diniz; Bárbara Regina Souza da Silva; Jacqueline Gomes
da Silva; Marina Melo Prudêncio de Morais; Nila da Conceição Cardoso Ferreira
A situação clínica da gonorréia em jovens em situação de rua da cidade do Rio de Janeiro
Autor(es): Elberth Henrique Miranda Teixeira; Natália Oliveira Monteiro; Gustavo Albino Pinto Magalhães; Gabriela Fonte Pessanha;
Carolina Cruz da Silva; Elaine Maria Canella
A tecnologia web radio como ferramenta pedagógica na discussão sobre dst/aids com adolescentes de uma escola pública
de sobral – CE
Autor(es): Keila Maria Carvalho Martins; Ana Jéssica Silveira Rios; Ana Osmarina Quariguasi Magalhães Frota; Ianna Oliveira
Sousa; Maria Adelane Monteiro da Silva
A utilização do Condom como método contraceptivo por mulheres que buscam serviço ginecológico da atenção básica em
saúde: Um estudo documental
Autor(es): Denise de Fátima Fernandes Cunha; Bruna Danielle Paula da Ponte; Thais Marques Lima; Lorenna Galdino de Freitas;
Priscila de Souza Aquino; Ana Karina Bezerra Pinheiro
A utilização do preservativo entre os particpantes da festa carnavalesca no sambódromo do Rio de Janeiro
Autor(es): Vinícius Rodrigues Fernandes da Fonte; Marcio Tadeu Ribeiro Francisco; Carina D’Onofrio Prince Pinheiro; Dalmo Valério
Machado de Lima; Cristiane Maria Amorim Costa; Thelma Spindola
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PE-129
PE-130
PE-131
PE-132
PE-133
PE-134
A vacinação anti-hpv no distrito federal: Pontos para uma reflexão
Autor(es): Luiz Fernando Marques; Edgar Hamann Merchan; Cristina Segatto; Maria Liz Cunha de Oliveira; Mateus de Paula Von
Glehn; Gisele Bacelar Pontes
A vulnerabilidade ao hiv/aids de homens heterossexuais, Vitória da Conquista – BA
Autor(es): Maykon dos Santos Marinho; Hellen Dayane dos Santos Marinho; Everaldo Nery de Andrade; Claudio Marinho dos
Santos Junior; Thaynara Santos Aguiar
Ação humanizadora em lar beneficente – Relato de experiência
Autor(es): Apoana Câmara Rapozo; Levy Rosa Evangelista; Luciano Vanolli; Mateus Henrique Moreno Souza; Monniely Mônica
Costa Gonçalves; Prisco Barreto de Queiroz Neto
Ações de educação sexual para estudantes cuiabanos
Autor(es): Carolina La Maison; Lucia Yasuko Izumi Nichiata
Acompanhamento de gestantes soropositivas em atendimento domiciliar terapêutico
Autor(es): Leticia Queiroz de Faria Guion; Sirlene Pereira dos Reis
Adequação ao uso do equipamento de proteção individual nos isolamentos do Pronto Socorro
Autor(es): Renata Soares Martins; Nilton José Fernandes Cavalcante; Sayonara Scotá; Aline da Silva Gomes; Poliana Brito dos
Santos; Sara Ribeiro Moura
Adesão a realização do exame ginecológico na gravidez em fortaleza- Ceara
Autor(es): Simone Paes de Melo; Mariana Fernandes Pereira; Yara Rocha Colares; Ana Cristina Martins Uchoa Lopes; Maria Alix
Leite Araujo; Regina Yoshie Matsue
Adesão medicamentosa em dst/hiv/aids: Cuidado de enfermagem em um hospital universitário do sul do país
Autor(es): Elaine Miranda Pinheiro; Maiba Michael Nader
Projeto Adolescer Positivo
Autor(es): Luciana Ramos de Moura; Daniela Gonçalves Pereira Rosa; Daiane dos Santos Amorim; Valéria Boffa e Silva; Rosângela
Durso Perillo
Ampliação e descentralização do teste rápido do HIV e sífilis na Atenção Básica no Estado da Paraíba
Autor(es): Roumayne Fernandes Vieira Andrade; Ivoneide Lucena Pereira; Mailza Gomes de Oliveira; Lucas Carneiro Guedes
Santiago
Ampliando as ações de prevenção em DST/HIV/Aids/ e Hepatites Virais junto à população
Autor(es): Elisabeth Aquilino Bacchi; Fábia Lisboa de Souza; Ariana de Oliveira Tavares; Márcia Sntana da Silva
Analisando a vulnerabilidade de mulheres bahianas à infecção pelo HIV/AIDS segundo a técnica do desenho estória com
tema
Autor(es): Dera Carina Bastos Costa; Mirian Santos Paiva; Marizete Argolo; Ninalva santos
Analise da sifilis congênita em Botucatu/SP
Autor(es): Vivian Sauer Torres da Silva; Marli Teresinha Cassamassimo Duarte
Análise das medidas de controle da transmissão vertical do hiv em gestantes soropositivas atendidas um centro de referência
no tratamento de dst/aids no oeste do Paraná
Autor(es): Douglas Soltau Gomes; Luana Murchie Moraes Corrêa; Andréia Carpenedo Rheinheimer; Josana Aparecida Dranka
Horvath; Geórgia Besing Heck Setti; Winny Hirome Takahashi Yonegura
Análise do projeto piloto de implantação da triagem pré-natal usando papel de filtro na macrorregião norte da Bahia em 2012
Autor(es): Tatiana Regia Suzana Amorim Boa Sorte; Antonio Conceição Purificação; Beneli Miranda; Maria Ines M M Fontes;
Fernanda Alves; Cleusa Zanetti
Antiviral and cytotoxic evaluation of Monoterpenes in the in vitro replication of herpes simplex virus type 1
Autor(es): Camilly Pestana Ribeiro; Nathália Salomon Sardoux; Viveca Antônia Giongo; Lídia Maria da Fonte de Amorim; Thereza
Fonseca Quírico-Santos; Izabel Christina Nunes de Palmer Paixão
Apoio institucional: Desassossego de um apoiador
Autor(es): Thayanne Menezes Gouveia de Medeiros Freitas
As doenças sexualmente transmissíveis em mulheres que buscam serviço ginecológico da atenção básica em saúde: Um
estudo documental
Autor(es): Denise de Fátima Fernandes Cunha; Bruna Danielle Paula da Ponte; Ana Izabel Oliveira Nicolau; Suellen Viana Lucena;
Priscila de Souza Aquino; Ana Karina Bezerra Pinheiro
As relações de poder quanto ao uso do preservativo nas relações homossexuais masculinas
Autor(es): Vinícius Rodrigues Fernandes da Fonte; Marcio Tadeu Ribeiro Francisco; Carina D’Onofrio Prince Pinheiro; Nathalia de
Sousa Barcellos; Cristiane Maria Amorim Costa; Thelma Spindola
As representações sociais acerca das dst em mulheres homossexuais e suas implicações na adoção de medidas preventivas
Autor(es): Elberth Henrique Miranda Teixeira; Ana Beatriz Azevedo Queiroz; Natália Oliveira Monteiro; Gabriela Fonte Pessanha;
Gustavo Albino Pinto Magalhães; Daniel Teixeira
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PE-145
PE-146
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PE-148
PE-149
PE-150
PE-151
PE-152
PE-153
PE-154
Aspectos antropométricos em consulta de puericultura de crianças nascidas de mães com sorologia positiva para HIV,
alimentadas com formula láctea e submetidas à zidovudina 1% xarope, em Santana do Livramento, RS, Brasil
Autor(es): Luiz Henrique Soares Brum; Guiasul Silva dos Santos; Elaine Lis Burgo de Brito; Flavia Benia; Leandro Augusto Machado
Carneiro; Ana Celina Alves Carneiro
Aspectos da vida reprodutiva de mulheres com hiv/aids: Revisão integrativa
Autor(es): Fernanda Moreira de Oliveira; Carolina Rebouças Brasileiro; Ana Carolina Teofilo Pontes; Lea Maria Moura Barroso
Assistência de enfermagem a uma paciente com herpes associada á gardenerella: Estudo de caso
Autor(es): Izabela Cristina de Araujo Silva; Marcelle Sampaio de Freitas Guimarães; Fernanda Louise Carvalho
Associação entre o uso método anticoncepcional e história de dst em mulheres presidiárias
Autor(es): Deise Maria do Nascimento Sousa; Alana Santos Monte; Ana Izabel Oliveira Nicolau; Hellen Lívia de Oliveira Catunda;
Monica Oliveira Batista Oriá; Ana Karina Bezerra Pinheiro
Atitude dos enfermeiros frente ao controle da sífilis na gestação
Autor(es): Camila Chaves da Costa; Sâmua Kelen Mendes de Lima; Fernanda Câmara Campos; Jéssica Lourenço Carneiro; Ana
Karina Bezerra Pinheiro; Ana Kelve de Castro Damasceno
Atividades de prevenção do HIV/AIDS no dia 1º de dezembro – Dia mundial na luta contra a AIDS
Autor(es): Juliane Dias Aldrighi; Samuel Spiegelberg Zuge; Érika Eberlline Pacheco dos Santos; Marcelo Ribeiro Primeira; Stela
Maris de Mello Padoin; Cristiane Cardoso de Paula
Atuação do Programa Redução de Danos na Orientação a Famílias de Dependentes Químicos em Tratamento, no Município
de Itajaí-SC
Autor(es): Adriana Antunes da Silva; Karine Cristina Santana; Carla Juliana Mafra; Leonor Osmarina Simas; Leonardo Zanin
Nepomuceno; Pamela Raquel Wagnitz Nepomuceno
Atuação do psicólogo na prevenção de DST/AIDS
Autor(es): Adriane Vargas Barbosa; Daniele Aparecida Povoas; Evelin Rodrigues dos Santos Maccarini; Renata Camargo de Souza
Veron Esnarriaga
Avaliação da Percepção e Conhecimento sobre prevenção de transmissão vertical das gestantes atendidas para Testagem
Rápida em HIV/ Sífilis e Hepatite B e C no CTA – Anil
Autor(es): Alessandra Coelho Vivekananda Meireles
Avaliação da sífilis congênita no nordeste brasileiro
Autor(es): Deise Maria do Nascimento Sousa; Igor Cordeiro Mendes; Elivane Oliveira Pereira Albuquerque; Camila Chaves da Costa;
Ana Carolina Maria Araújo Chagas; Mônica Batista Oliveira Oriá
Avaliação das ações de prevenção da transmissão vertical do hiv desenvolvidos na atenção básica
Autor(es): Isa Bernardo Marinho Pinheiro; Léa Maria Moura Barroso; Rosimeyre Anastácio da Silva; Ivanilda Fernandes Oliveira;
Paula Gabrielli Rocha Martins; Telma Alves Martins
Avaliação de políticas públicas de saúde: O teste rápido em questão
Autor(es): Kátia Bones Rocha; Fernanda Torres de Carvalho; Adolfo Pizzinato; Nalu Silvana Both; Júlia Schneider Hermel
Avaliação do sistema de controle logístico de medicamentos: Pacientes em Registro Ativo x Usuários Cadastrados
Autor(es): Adriana Cunha Lima de Oliveira; Rosemary Sousa Cunha Lima; Ivoneide Lucena Pereira
Avaliação dos recursos materias para a prevenção e controle da sífilis congênita em Fortaleza - Ceará
Autor(es): Valéria Lima de Barros; Maria Alix Leite Araújo; Héber José de Moura; Marilene Alves Oliveira Guanabara; Dayze Djanira
Furtado de Galiza
Banco de preservativos na ufro, Porto Velho-RO: A resposta de uma universidade na Amazônia brasileira
Autor(es): Jeanne Lucia Gadelha Freitas; Solange Mendes Vieira; Adriana Dias da Silva; Pedro Di Tárique Barreto Crispin; Gicele
Daian Nunes dos Santos; Tarles Maia de Castro
Barreiras e estratégias que influenciam no uso do preservativo feminino
Autor(es): Ana Fátima Braga Rocha; Adams de Carvalho Pereira; Renata Mendes de Nojosa; Ana Cristina Martins Uchoa Lopes;
Paula Manuela Rodrigues Pinheiro
Bate Papo Sobre Preservativo
Autor(es): Tânia Mara Machado
Biossegurança em foco: Atendimento qualificado ao profissional mediante exposição ocupacional a materiais biológicos,
vivências de uma udm do RS
Autor(es): Milena Moreira Ferreira; Mislaine Rodrigues; Claudia Rodrigues; Terezinha Ricaldone; Carlos José Quaresma Jeismann;
Leandro Elauthério de Souza
Campanha estadual de prevenção as hepatites virais no Rio Grande do Norte: Impactos da parceria entre gestão e sociedade
civil
Autor(es): Maria Eufrásia Ferreira Ribeiro; Tatiana Bernardo; Dayse Maria da Nóbrega; Sônia Cristina Lins
Campanha fique sabendo: Estratégia para diagnóstico precoce
Autor(es): Monica de Arruda Rocha; Maria Cristina Gentil Bellizzi Garcia; Ivana Erse Campos; Fátima Regina de Almeida Lima
Neves; Maria Cristina Ayelo Francelin
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PE-165
PE-166
PE-167
PE-168
PE-169
PE-170
PE-171
PE-172
PE-173
PE-174
Campanha saúde do homem: Ações de saúde sexual e prevenção das dsts/aids e hepatites virais entre homens no município
de macaíba/RN
Autor(es): Carlos Frank Prudêncio Bezerra; Irlia Maria da Silva Pereira de Paula; Silvana Comes Pereira; Juliana Campo Soares
Campanhas de prevenção ao hiv/aids : A visão do idoso
Autor(es): Aline Rodrigues Feitoza; Adriano Rodrigues de Souza; Alana Leite Miranda; Nelie Cristina Luz Teixeira
Campanhas de prevenção exitosas na cidade de Itaqui
Autor(es): Vera Lucia Schneider Escobar; Jucemar Aguirre Freitas
Cantinho da prevenção: O uso da biblioteca para promover o acesso aos meios de prevenção às dst- aids e hepatites virais
em uma escola pública
Autor(es): Lucilene Fatima Rodrigues
Capacitação dos serviços municipais de saúde em abordagem sindrômica das doenças sexualmente transmissíveis como
ferramenta no cuidado à saúde no município de Campinas – SP
Autor(es): Vicente Pisani Neto
Caracterização de pessoas com testagem rápida para HIV e Sífilis em Fortaleza, Ceará
Autor(es): Elani Graça Ferreira Cavalcante; Marli Teresinha Gimeniz Galvão; Lívia Dantas Lopes; Priscila do Nascimento Saraiva;
kilvia Maria Barbosa Mesquita; Sueli Cristina Alves Cardoso
Casal sabido forrozeia prevenido
Autor(es): Silvestre Gonçalves Maia
Centro de testagem e aconselhamento do município de João Pessoa buscando a prevenção e o tratamento do HPV
Autor(es): Maria Coeli do Rêgo Barros; Maria do Socorro da Silva Oliveira; Roberto Cezar Maia de Souza
Centro de testagem e aconselhamento inserido no festival internacional de pesca de Cáceres um município do pantanal
brasileiro
Autor(es): Vanderly Muniz; Carla Simone Girotto de Almeida Pina Barelli; Elaine Alves de Carvalho; Luiz Carlos Pieroni; João Carlos
Rondon; Makelaine Brustolin
Classificação da vulnerabilidade de usuários, portadores do HIV/Aids, atendidos no ambulatório de Moléstias Infecciosas de
uma Distrital de Saúde: Uma estratégia de monitoramento e redução de agravos
Autor(es): Shirlei Aparecida Vitor; Ivana Astolphi Gandra Passeri; Maria Janete Moya; Sidney Gomes de Carvalho; Rosana Moreira
de Oliveira; João Terra Filho
Cobertura de testagem para hiv entre universitários de uma instituição do Tocantins
Autor(es): Querli Bernardi; Monica Bandeira
Co-infecção hiv e tuberculose
Autor(es): Monniely Mônica Costa Gonçalves; Larissa de Sousa Abrantes Pereira; Apoana Câmara Rapozo; Dáurea Manuelle Vieira
Paiva; Ana Júlia Gonçalves Fagundes; Nayara Luiza Ribeiro Muniz
Condutas adotadas em um serviço de pré-natal em relação á sífilis em gestantes
Autor(es): Carolina Costa Pacheco; Carla Luzia França Araújo; Tamyris Paiva Carvalho Loureiro; Simone Lins; Vanessa Damasceno
Bastos; Izabella Sophia Kisinovsky
Conhecimento de adolescentes sobre DST’S: Relato de experiência
Autor(es): Jeanne Chagas de Sousa; Ana Débora Assis Moura; Cristianne Soares Chaves; Emília Soares Chaves; Rafaela Oliveira
de Sales; Geyllany Marques Santos
Conhecimento sobre o câncer de colo de útero e sua relação com o hpv: Uma ferramenta para a prevenção
Autor(es): Cinthia Gondim Pereira Calou; Larissa Sidrim Sampaio; Franz Janco Antezana; Ana Paula Vieira Bringel; Ana Karina
Bezerra Pinheiro
Conhecimento, atitudes e práticas sexuais entre estudantes universitários de psicologia: Uma realidade na Amazônia
brasileira
Autor(es): Maria Fernanda Cardozo Marcelino; Gicéli Daian Nunes dos Santos; Adriana Dias Silva; Jeanne Lúcia Gadelha Freitas;
Solange Mendes Vieira
Conhecimentos e crenças de idosos frente ao HIV/AIDS
Autor(es): Sandra Aparecida de Almeida; Danielle Aurília Ferreira Macêdo Maximino; Jordana de Almeida Nogueira; Débora Raquel
Soares Guedes Trigueiro; Gilka Paiva Oliveira Costa; Ivoneide Lucena Pereira
Conhecimentos e percepções relacionadas ao HIV/Aids entre os adolescentes da cidade de Vespasiano/MG
Autor(es): Luciana Ramos de Moura; Cristiane de Freitas Cunha Grillo; Patrícia Regina Guimarães; Eugênio Marcos Andrade Goulart
Construção de Práticas de Saúde em Cidadania e Direitos Humanos Repercutindo na Integralidade do Cuidado aos Jovens
Vivendo com HIV/AIDS
Autor(es): Adriana Calábria da Silva; Maria Esther Dias Martins Pereira; Susan Marisclaid Gasparini
Construindo Equidade - Diálogo entre Saúde e Educação na Prevençao das DST/Aids no Estado do Rio Grande do Sul - RS
Autor(es): Ana Lucia de Carvalho e Silva Massulo
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PE-178
PE-179
PE-180
PE-181
PE-182
PE-183
PE-184
PE-185
PE-186
Consulta de enfermagem ao paciente com HIV/Aids: Relato de experiência
Autor(es): Maria Amanda Correia Lima; Nathália Lima Pedrosa; Bárbara de Abreu Vasconcelos; Márcia Cristina da Silva Luna; Maria
Luciana Teles Fiuza; Lise Maria Carvalho Mendes
Consulta de enfermagem: Tecnologia de cuidado, prevenção e experiência em serviço
Autor(es): Elaine Miranda Pinheiro
Contextos de vulnerabilidade femina: Entraves para prevenção em mulheres de Santo Antônio de Jesus-Bahia
Autor(es): Carolina Madeiro Meira; Carlene Almeida Oliveira; Lilian Conceição Guimarães de Almeida
Contribuições de um acompanhante terapêutico na assistência especializada à saúde, com usuários da seção casa de apoio
ao paciente hiv soropositivo (secasa) de Santos
Autor(es): Francisco Valdez de Freitas; Luzana Bernardes Mackevicius
Crenças sobre preservativo e Aids de homens que fazem sexo com homens em Suape/PE
Autor(es): Amanda Trajano Batista; Celestino José Mendes Galvão Neto; Benedito Medrado
Depressão na adolescência e comportamentos sexuais de risco
Autor(es): Cristiano Teixeira Barbosa; Rosylucia de Alencar Ferreira Lima
Descentralizando “dispensadores de preservativos”, uma experiência de sucesso numa comunidade “fechada” da cidade de
Niterói – RJ
Autor(es): Márcia Santana da Silva; Maria da Luz Martins da Silva; Fábia Lisboa de Souza; Ariana Oliveira; Elisabeth Aquilino; Ana
Lúcia Fontes Eppinghaus
Diálogos sobre prevenção e imunização da Hepatite B com jovens estudantes do município do Rio de Janeiro
Autor(es): Jocielle dos Santos Ramos; Carla Luzia França Araújo; Marcelle Teixeira Pioli; Laura Mesquita; Tallyta Rodrigues; Bianca
Monteiro
Diversão e vulnerabilidade ao HIV: Relato de ações preventivas durante evento cultural do municipio de Serrinha- BA
Autor(es): Patricia Dutra Rocha
Doença sexualmente transmissível – Educação e prevenção
Autor(es): Emília Michico Tomimatsu Kanashiro; Carlos Aurélio Santos da Rosa
DST/AIDS entre usuários de drogas atendidos no NEPAD/UERJ, resultados encontrados após a implementação de um novo
instrumento de pesquisa
Autor(es): Paulo Roberto Telles Pires Dias
DST/HIV/AIDS e hepatites virais B e C em população em situação de rua da cidade do Rio de Janeiro
Autor(es): Elberth Henrique Miranda Teixeira; Natália Oliveira Monteiro; Gustavo Albino Pinto Magalhães; Gabriela Fonte Pessanha;
Carolina Cruz da Silva; Vânia de Araújo Martins
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PE-190
PE-191
PE-192
PE-193
PE-194
PE-195
PE-196
PE-197
PE-198
PE-199
PE-200
PE-201
PE-202
PE-203
PE-204
PE-205
PE-206
Conhecimentos e práticas sobre o beijo na boca e sua possibilidade de transmissão de doenças infecciosas e DST em
adolescentes da baixada fluminense no Rio de Janeiro
Autor(es): Glícia Magna Jóia Araújo; Aluizio Santa Helena; Stephanie Mucheli; Dennis de Carvalho Ferreira; Mauro Romero Leal
Passos; Kátia Dias
Contribuição de curso introdutório sobre doenças sexualmente transmissíveis na formação de graduandos da área da saúde
Autor(es): Maisa Alves Andrade; Camila Fontes Farias; Jessica Maira Fontes dos Santos; Leilane Barbosa de Sousa; Rita de Cássia
dos Santos
Coordenação da assistência pela equipe dos serviços de assistência especializada para as pessoas que vivem com HIV/aids
em um município de grande porte do interior paulista
Autor(es): Lívia Maria Lopes; Gabriela Tavares Magnabosco; Rubia Laine de Paula Andrade; Glaucia Morandim Ravanholi; Tereza
Cristina Scatena Villa; Aline Aparecida Monroe
Detecção do HPV em adolescentes: Estudo retrospectivo
Autor(es): Maria Amanda Correia Lima; Marli Teresinha Gimeniz Galvão; Nathália Lima Pedrosa; Bárbara de Abreu Vasconcelos;
Márcia Cristina da Silva Luna
Deteminantes sociais em saúde: Pacientes com a coinfecção Aids/tuberculose em região de alta vulnerabilidade social no
município de Ribeirão Preto - SP
Autor(es): Lis Aparecida de Souza Neves; Miguel de Oliveira Alves; Rita Aparecida Carvalho; Márcia Ribeiro de Paula Oliveira;
Luciene Simões Spadini
Diagnósticos de enfermagem em indivíduo com hiv e Co-infectado pelo hpv: Estudo de caso
Autor(es): Berenice Moreira; Máyda Pereira Vilela Ferreira; Cristhiane Campos Marques de Oliveira
Diagnósticos de Enfermagem em pessoas vivendo com HIV/Aids
Autor(es): Rúbia de Aguiar Alencar; Scarllet Zamuner Nibi; Michele Aline de Oliveira; Jairo Aparecido Ayres; Silmara Meneguin;
Patrícia Aparecida Francelino Crepalde
Dificuldades e vulnerabilidade dos casais sorodiscordantes para o hiv do programa municipal de dst/aids de rio verde – GO
Autor(es): Cristhiane Campos Marques de Oliveira; Alcilene Faria de Souza; Berenice Moreira
Doenças sexualmente transmissíveis em profissionais do sexo feminino de município dormitório da Grande São Paulo
Autor(es): Amadeu Antonio Vieira; Palmira Carvalho de Santana; Silvana Aparecida da Silva
DST/Aids e contraceptivos: O que sabem as reclusas de em cadeia pública de um município cearense?
Autor(es): Cinthia Gondim Pereira Calou; Camila FonsecaWasidi; Franz Janco Antezana; Maria de Fátima Esmeraldo Ramos
Figueiredo; Ana Karina Bezerra Pinheiro
DST/Aids e o ADT: Interface resolutiva do sus em Belém/PA
Autor(es): Marta Giane Machado Torres; Vânia do Socorro Nascimento Cruz; Maria Goreti Brasil da silva
Efetividade da estratégia de convocação das parcerias sexuais de pacientes atendidos em um ambulatório de dst – Salvador
- Bahia-novembro de 2012 a abril de 2013
Autor(es): Roberto Dias Fontes; Marta Maria Araujo dos Santos; Zenilda Batista Meneses; Noêmia Nunes Sacramento Leão
Enfrentamento do adoecimento e vivência da sexualidade em homens soropositivos para o HTLV
Autor(es): Maria da Conceição Costa Rivemales; Alana Queiroz Bastos
Entraves que interferem no enfrentamento da infecção pelo hiv/aids: Percepção de mulheres soropositivas ao agravo
Autor(es): Ninalva de Andrade Santos; Mirian Santos Paiva; Silvio Arcanjo Matos Filho; Bárbara Santos Figueiredo Novato
Estado nutricional de pacientes adolescentes com HIV/Aids atendidos em ambulatório do Instituto de Infectologia Emílio
Ribas
Autor(es): Catia de Lima Carvalho Gaspar; Natalia Golin
Estado nutricional e alterações clínicas de pacientes adultos atendidos em ambulatório de um hospital de doenças infecciosas
e parasitárias com HIV/Aids
Autor(es): Catia de Lima Carvalho Gaspar; Natalia Golin
Ética e Valorização do Ser Humano Vivendo com HIV/AIDS nos Serviços de Saúde
Autor(es): Adriana Calábria da Silva; Susan Marisclaid Gasparini
Grupo de Adesão:Uma estratégia positiva
Autor(es): Nanci Garrido Butin; Rosimeire Aparecida Gonçalves
Grupo de apoio e orientação em relação à terapia medicamentosa reduz abandono e aumenta sucesso do tratamento
antirretroviral
Autor(es): Vera Raquel Renck Nunes; Patrícia Renck Nunes; Simone Lacroix Justo; Hipólito Rodrigues; Simone Fátima Oliveira;
Beatriz Pereira do Canto
Hepatite C: Sentimentos e expectativas
Autor(es): Tayla Borges Soares; Jairo Aparecido Ayres; Rúbia de Aguiar Alencar; Fernanda Marques Silva; Analigia Silva Veroni
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
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SESSÕES DE PÔSTERES ELETRÔNICOS
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PE-208
PE-209
PE-210
PE-211
PE-212
PE-213
PE-214
PE-215
PE-216
PE-217
PE-218
PE-219
PE-220
PE-221
PE-222
PE-223
PE-224
PE-225
Identificando dilemas éticos relacionados ao cuidado de enfermagem às pessoas com HIV/AIDS
Autor(es): Priscila de Vasconcelos Monteiro; Fatima Dayanne Wirtzbiki Ferreira; Ana Irys Bezerra de Sousa; Ingrid da Silva
Mendonça; Carlos Bruno Silveira; Maria Lúcia Duarte Pereira
Implantação dos quatro testes rápidos no centro de testagem e aconselhamento Campo Mourão
Autor(es): Ana Lucia Cardoso; Rodolfo Visoni Poliseli; Claudia Regina Pereira
Importância do diagnóstico para HIV durante o pré-natal para a redução da transmissão vertical da aids em Goiânia-GO,
Brasil
Autor(es): Laura Branquinho do Nascimento; Ivana Teles Silva Santos; Izolda Passos Rezende Lucena; Lillian Flávia Gomes; Patrícia
Costa Ribeiro; Sirlene Gomes
Incidência das Neoplasias Intraepiteliais Cervicais de Baixo Grau (NIC I e HPV) em Mulheres Atendidas no Centro de
Referência de Saúde da Mulher no ano de 2012 em Santarém, Pará, Brasil
Autor(es): Talita Cunha de Faria; Dinauria Nunes Cunha de Faria
Infecção de corrente sanguínea relacionada a cateter vascular em pacientes internados com SIDA
Autor(es): Camila Aparecida Martins; Ana Cláudia Ponsi
Infecção pelo HPV em pênis: Caracterização clínica e terapêutica de pacientes atendidos em uma clínica universitária do Rio
de Janeiro
Autor(es): Alessandra Januário Giesteira; Helen Dias; Mauro Romero Leal Passos; Jaqueline Andrade Martins; Hercília Montenegro;
Dennis de Carvalho Ferreira
Influência da ansiedade/depressão e qualidade de vida na adesão a medicação antirretroviral em crianças e adolescentes
infectados pelo HIV: dados preliminares de uma coorte em Belo Horizonte - MG
Autor(es): Laura Vieira de Lima Costa; Virgínia Nunes Viana; Gustavo de Val Barreto; Flávia Gomes Faleiro Ferreira; Vitor Geraldi
Haase; Jorge Andrade Pinto
Intersetoriedade e atenção a rede de pessoas pvha: Buscando acertar
Autor(es): Cristilene Suely da Silva; Carla Glenda Souza Silva; Thayhane Menezes G. Medeiros; Themis Cristina Soares; Elizabeth
Cristina Fagundes de Souza; Marize Reis Freitas
Manejo da tuberculose em serviços de atenção especializada a pessoas vivendo com HIV/aids em um município de grande
porte do sudeste brasileiro
Autor(es): Gabriela Tavares Magnabosco; Lívia Maria Lopes; Aline Araújo Antunes; Glaucia Morandim Ravanholi; Aline Aparecida
Monroe; Tereza Cristina Scatena Villa
Matriciamento: Interface entre os Programas
Autor(es): Miguel Ângelo Bersani; Nanci Garrido Butin
Métodos contraceptivos e preventivos quanto às doenças sexualmente transmissíveis no contexto puerperal
Autor(es): Ana Izabel Oliveira Nicolau; Celma Marta Soares Carneiro Tapeti; Denise de Fátima Fernandes Cunha; Paula Renata
Amorim Lessa; Samila Gomes Ribeiro; Ana Karina Bezerra Pinheiro
Mulheres portadoras de HPV e o risco da vulnerabilidade sexual
Autor(es): Andrezza Alves Dias; Stephanie da Silva Veras; Helâyne Cristina Lemos da Silva; Lidiane Nogueira Rebouças Aguiar;
Escolástica Rejane Ferreira Moura
Mulheres vivendo com hiv/aids e a valorização da religiosidade
Autor(es): Dejeane de Oliveira Silva; Aracele Oliveira Aragão; Myria Ribeiro da Silva; Neiva Ney Gomes Barreto; Nayara Mary
Andrade Teles; Lucidalva Carvalho de Lima
Necessidades de conforto da pessoa que vive com AIDS: Uma pesquisa-cuidado com base no modelo teórico de Katharine
Kolcaba
Autor(es): Kely Regina da Silva Lima; Maria Cristina Soares Figueiredo Trezza
O conhecimento de mulheres diagnosticadas com HPV sobre este tema
Autor(es): Andrezza Alves Dias; Helâyne Cristina Lemos da Silva; Stephanie da Silva Veras; Lidiane Nogueira Rebouças Aguiar;
Escolástica Rejane Ferreira Moura
O encanto do cordel no aconselhamento em dst e Aids com Pessoas Vivendo com HIV e Aids – PVHA
Autor(es): Lúcia de Fátima Leite Brito; Maria do Socorro Farias; Damiana Maria da Silva Vieira; Magnólia Sandra Maciel da Silva;
Elisete Dantas
O exercício da comunicação terapêutica no cuidado ao paciente com HIV/AIDS
Autor(es): Priscila de Vasconcelos Monteiro; Fatima Dayanne Wirtzbiki Ferreira; Ana Irys Bezerra de Sousa; Ingrid da Silva
Mendonça; Cecília Carla Barroso Calazans; Maria Lúcia Duarte Pereira
O perfil dos usuários de comunidades virtuais de HIV/Aids
Autor(es): Jaqueline Santos de Andrade Martins; Flávio Faria de Freitas; Roberta Martins Peres; Dennis de Carvalho Ferreira;
Hercilia Regina do Amaral Montenegro
Fatores associados à infecção cervical por Papilomavirus Humano (HPV) em mulheres em idade reprodutiva
Autor(es): Gabriel Vitor da Silva Pinto; Aline do Nascimento Bolpetti; Eliane Passarelli Vieira; João Manuel Grisi Candeias; Maria
Cristina Heinzle da Silva Machado; Marcia Guimarães da Silva
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
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20/08/2013 – terça-feira
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PE-227
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PE-229
PE-230
PE-231
PE-233
PE-234
PE-235
PE-236
PE-237
PE-238
PE-239
PE-240
PE-241
PE-242
PE-243
PE-244
PE-245
PE-246
PE-247
PE-248
Fatores associados às intenções de paternidade em homens com hiv/aids em Fortaleza, CE
Autor(es): Claudia Bastos da Silveira; Maria Alix Leite Araujo; Roumayne Fernandes Vieira Andrade
Fatores de vulnerabilidade ao hiv em moradores de rua
Autor(es): Amanda Trajano Batista; Christiane Santos da Silva; Michael Augusto Souza de Lima
Fatores de vulnerabilidade ao hiv na terceira idade
Autor(es): Michael Augusto Souza de Lima; Christiane Santos da Silva
Feminização da AIDS na Adolescência no Estado da Bahia, Brasil
Autor(es): Ana Elisa Almeida Santos de Oliveira; Camila Lisboa Santana; Áurea Angélica Paste
Gestante com hiv/aids acompanhada pelo serviço de atendimento especializado em Juazeiro-BA: adversidades, desafios e
dificuldades
Autor(es): Carlos Dornels Freire de Souza; Célia Cristina Félix de Souza; Rosa Cristina Pereira Paixão; Maria Helena Dias Rodrigues;
Magna Cavalcanti e Cavalcante; Luise Maria Souza
Gestantes e mães com hiv/aids em Rondônia: Um estudo sobre fatores de risco à transmissão materno infantil na Amazônia
Autor(es): Jeanne Lucia Gadelha Freitas; Solange Mendes Vieira; Pedro Di Tárique Barreto Crispin
HIV: Registro em mulheres gravidas no estado do Amazonas
Autor(es): Iraci Medeiros Bezerra Neta; Silvana de Lima e Silva; Cristianne Benevides Mota; Marco Antonio Saboia Moura; Maria
das Graças Gomes Saraiva
Incidência das infecções sexualmente transmissíveis em São Gonçalo do Amarante - CE: Um estudo descritivo
Autor(es): Thais Marques Lima; Maysa Oliveira Rolim; Liana Mara Rocha Teles; Ana Fátima Braga Rocha; Ana Kelve de Castro
Damasceno; Ana Karina Bezerra Pinheiro
Incidência de Gardnerella Vaginalis em mulheres residentes em água clara, Mato Grosso do Sul
Autor(es): Maria Angelina da Silva Zuque; Fabricio Fini; Flavia Renata da Silva Zuque
Incidência de sífilis congênita em municípios da 10ª CRES, Limoeiro do Norte-Ceará, 2009-2012
Autor(es): Jeanne Chagas de Sousa; Maria Lúcia Duarte Pereira; Cristianne Soares Chaves; Emília Soares Chaves; Ana Débora
Assis Moura; Vanuza Cosme Rodrigues
Incidência de sífilis gestacional e congênita em fortaleza, Ceará, no período de 2007 a 2012
Autor(es): Jéssica Lourenço Carneiro; Camila Chaves da Costa; Rhaquel de Morais Alves Barbosa Oliveira; Sâmua Kelen Mendes
de Lima; Ana Kelve de Castro Damasceno
Incidência e fatores de risco para sífilis em voluntários de uma coorte de homossexuais e bissexuais masculinos, HIV
negativos - Projeto Horizonte, 1994 – 2010
Autor(es): Jaqueline Maria Calazans; Marília Greco; Ana Paula Silva; Maria Arlene Fausto; Maria Camilo Senna; Mariângela Carneiro
Investigação da sífilis congênita em uma microárea de Fortaleza, CE: Identificando a fragilidade do cuidado à gestante
Autor(es): Deise Maria do Nascimento Sousa; Stephanie da Silva Veras; Karine de Castro Bezerra; Ana Paula Oliveira Queiroz;
Antonia Aila Coelho Barbosa Brito; Mônica Oliveira Batista Oriá
Investigação de tuberculose em pessoas vivendo com AIDS
Autor(es): Jordana de Almeida Nogueira; Oriana Deyze Correia Paiva Leadebal; Rebeca Silva Bezerra; Leidyanny Barbosa de
Medeiros; Kalline Silva de Morais; Débora Raquel Soares Guedes Trigueiro
Levantamento Epidemiológico dos casos de Hepatite B durante Campanha de Testagem realizada no município de Piúma,
Espírito Santo
Autor(es): Fabiano Costa Santiliano; Bethânia Ribeiro de Almeida Santiliano; Zélia Rita Kock Ferreguetti Costa; Jocimar Miranda De
Oliveira; Manoel Francisco Gonçalves Neto
Mortalidade de Crianças após o diagnóstico da infecção pelo HIV no Nordeste do BRASIL
Autor(es): Ligia Mara Dolce de Lemos; Vitor Santana Santos; George Willams Rutherford; Thaisa Fonseca Siqueira Rocha; Marcus
Vinícius da Conceição; Ricardo Queiroz Gurgel
Mortalidade por Aids na Região Metropolitana de Salvador- Bahia, período de 2003-2011
Autor(es): Elisangela Alves de Britto; Elisângela Alves de Britto; Ana Claúdia Conceição da Silva
Mortalidade por AIDS: um estudo a partir do SINAN e SIM
Autor(es): Cácia Régia de Paula; Ludmila Grego Maia; Giulena Rosa Leite; Maurício Lopes Parra; Neila Rosa da Costa; Luciene
Carneiro Morais
Mulheres idosas infectadas pelo HIV: Características da epidemia em Goiás
Autor(es): Christiane Moreira Souza; Letícia Dogakiuchi Silva; Letícia Rejane Silva; Lara Cristina Cunha Guimarães; Phamera
Ferreira Cunha; Sandra Maria Brunini de Souza
Mulheres Profissionais do Sexo, Comportamento Sexual e Prevalência do Vírus da Hepatite C
Autor(es): Larissa Melo Bandeira; Lisie Souza Castro; Gina Jonasson Mousquer; Ana Rita Coimbra Motta de Castro; Grazielli Rocha
de Rezende; Fernanda Rodas Pires
Nível de conhecimento e de vulnerabilidade a infecções sexualmente transmissíveis entre estudantes de um centro
universitário do agreste pernambucano
Autor(es): Danuzia Silva Barros; Emmanuela Kariny de Lima Bezerra; Simone do Nascimento Fraga
O aumento na detecção de Sífilis adquirida, congênita e em gestantes na 9ª Regional de Saúde com a implantação dos testes
rápidos
Autor(es): Maria Juraci Menegueti; Andriane Schmiedel Fucks
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SESSÕES DE PÔSTERES ELETRÔNICOS
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PE-251
PE-252
PE-253
PE-254
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PE-258
PE-259
PE-260
PE-261
PE-262
PE-263
PE-264
PE-265
PE-266
PE-267
PE-268
PE-269
O perfil epidemiológico da Aids em idosos no estado do Pará utilizando dados do sistema de informações de saúde do
datasus
Autor(es): Adonis de Melo Lima; Jean Charles Vilhena Maia; Alan Bosque de Sousa
O traçado do hiv/aids em Rondônia: A transmissão materno infantil em serviço ambulatorial na Amazônia
Autor(es): Jeanne Lucia Gadelha Freitas; Solange Mendes Vieira; Pedro Di Tárique Barreto Crispin
Papilomatose de vias superiores: Estudo morfologico, imunologico e molecular da infecção por HPV
Autor(es): Gentileza Santos Martins Neiva, David Greco Varela, Eduardo Antonio Gonçalves Ramos; Luisa Linna Villa; Rebeca Lima
Costa; Adriana Burgos Senna
Percepção da população vulnerável em relação ao beijo e sexo oral
Autor(es): Patrícia Aparecida Borges de Lima
Percepções masculinas frente a crenças relacionadas à contaminação ao HIV
Autor(es): Michael Augusto Souza de Lima; Jéssica Oliveira Galvão; Amanda Trajano Batista; Josevânia da Silva; Francisca Marina
de Souza Freire; Ana Alayde Werba Saldanha Pichelli
Perfil clínico e epidemiológico da sífilis congênita em São Gonçalo do Amarante - CE
Autor(es): Andrezza Alves Dias; Lidiane Nogueira Rebouças Aguiar; Liana Mara Rocha Teles; Ana Kelve de Castro Damasceno;
Maysa Oliveira Rolim Sanford Frota; Escolástica Rejane Ferreira Moura
Perfil clínico-epidemiológico dos casos de meningite notificados no Instituto de Infectologia Emilio Ribas: 2007 a 2011
Autor(es): Satiro Marcio Ignacio Junior; Jadher Percio; Gabrielli Tonon; Maria Aparecida Camargo da Costa Neves
Perfil clínico-epidemiológico e fatores preditivos para óbito hospitalar dos casos de meningite pneumocócica notificados no
IIER entre 2007 e 2011
Autor(es): Satiro Marcio Ignacio Junior; Jadher Percio; Maria Aparecida Camargo da Costa Neves
Perfil clínico-laboratorial das mulheres vivendo com hiv/aids atendidas no cedip/Campo Grande/MS
Autor(es): Ivone Lima Martos
Perfil da sífilis congênita no Rio Grande do Sul
Autor(es): Carina Guedes Ramos; Clarice Solange Teixeira Batista; Jaqueline Oliveira Soares; Ricardo Brasil Charão
Perfil de pacientes com dst atendidos em um ambulatório de referência de Ribeirão Preto – SP
Autor(es): Rita Aparecida Carvalho; Miguel de Oliveira Alves; Lis Aparecida de Souza Neves; Janaína Boldrin França; Mariana
Correa Coelho Salomão; Luciene Simões Spadini
Perfil do paciente atendido em centro referencial público para doenças sexualmente transmissíveis de belo horizonte com
diagnóstico de gonorreia
Autor(es): Lígia Maria Bedeschi Costa; Ênio Roberto Pietra Pedroso; Virgílio Vieira Neto; Viviane Cata Preta Souza; Maria Juliana
Bastos Teixeira
Perfil dos usuarios HIV de um Centro de Testagem e Aconselhamento
Autor(es): Larissa Rosario de Andrade; Elizane Regina Santos Sandor; Iramildes Souza Silva; Patricia Ribeiro Duarte Reis; Fernando
Henrique dos Santos; Ceila Aparecida dos Santos
Perfil epidemiológico da Aids no Brasil - 1981 a 2012
Autor(es): Igor Cordeiro Mendes; Mônica de Sousa Araújo; Cleide de Sousa Araújo; Bárbara de Abreu Vasconcelos; Deise Maria do
Nascimento Sousa; Ana Kelve de Castro Damasceno
Perfil epidemiológico das gestantes hiv positivas atendidas em ambulatório de referência no tratamento de dst/aids no
oeste do Paraná
Autor(es): Douglas Soltau Gomes; Luana Murchie Moraes Corrêa; Andréia Carpenedo Rheinheimer; Josana Aparecida Dranka
Horvath; Taciana Rymsza; Helena Lúcia Zydan Sória
Perfil epidemiológico das gestantes notificadas com sífilis no município de Fortaleza
Autor(es): Jéssica Lourenço Carneiro; Camila Chaves da Costa; Rhaquel de Morais Alves Barbosa Oliveira; Sâmua Kelen Mendes
de Lima; Ana Kelve de Castro Damasceno
Perfil epidemiológico de gestantes acometidas por condiloma acuminado atendidas no centro de referência de saúde da
mulher no município de Santarém – Pará no ano de 2012
Autor(es): Dannuza da Silva Lima; Josielma de Jesus Gomes; Renata Simões Monteiro; Tatiana Ferreira Bastos; Dináuria Nunes
Cunha de Faria; Veridiana Barreto do Nascimento
Perfil epidemiológico de gestantes com o vírus da imunodeficiência humana (hiv) em Fortaleza – Ceará
Autor(es): Marilene Alves Oliveira Guanabara; Maria Alix Leite Araújo; Valéria Lima de Barros; Bruna de Sousa Bezerra; Fábio Alves
Oliveira; Ana Fátima Braga Rocha
Perfil epidemiológico de pacientes com tuberculose e HIV no município de Serra, Espírito Santo, Brasil
Autor(es): Patricia Marques Rodrigues; Camila Juliana de Moraes Ribeiro Figueiredo; Angélica Espinosa Miranda
Perfil epidemiológico do adolescente notificado por Aids em Pernambuco no período de 2007 a 2012
Autor(es): Luciana Cristina Amaral Ferreira; Khaled Azevedo Nour Almahnoud
Perfil epidemiológico dos homens com testagem de vdrl no centro de testagem e aconselhamento em Fortaleza, CE
Autor(es): Yasmin Paes Galvao de Melo; Simone Paes de Melo; Ana Beatriz Barbosa Esteves; Yara Rocha Colares; Mariana
Fernandes Pereira; Maria Alix Leite Araujo
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
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SESSÕES DE PÔSTERES ELETRÔNICOS
20/08/2013 – terça-feira
PE-270
PE-271
PE-272
PE-273
PE-274
PE-275
PE-276
PE-277
PE-278
PE-279
PE-280
PE-281
PE-282
PE-283
PE-284
PE-285
PE-286
PE-287
PE-288
Perfil epidemiológico dos pacientes investigados para hepatites B e C pelo núcleo de vigilância epidemiológica do Hospital
São Vicente de Paulo/ RS
Autor(es): Daiane Trentin; Claudia Deon; Gracieli Vargas; Ana Claudia Roman Ros
Perfil epidemiológico dos usuários do centro de testagem e aconselhamento de Campo Grande - MS
Autor(es): Tania Cristina Varela Espinola; Ivone Lima Martos; Larissa Plenamente Ramos; Lucilene Stalato Stevaneli Freitas; Mara
Alice Vila Real Gonçalves; Regiane de Gonzales Pache
Perfil epidemiológico dos usuários do centro de testagem e aconselhamento de Fortaleza - CE
Autor(es): Sabrine Rodrigues Feitoza; Danielle Possidonio Cardoso; Rafael Sindeaux Ferreira; Greyce Maria Carvalho Pontes; Livia
Maria Damasceno dos Santos; Mônica Oliveira Batista Oriá
Perfil Epidemiológico dos usuários que realizaram teste rápido para HIV no SINAS/CTA de Paranavaí, no ano de 2012
Autor(es): Maria da Penha Francisco; Marielza Sestário Pinheiro; Maisa Malu Duarte Garbin
Perfil epidemiológico e prevalência do hiv/aids em adolescentes e adultos jovens
Autor(es): Bianca de Souza Pereira; Maria Conceição Oliveira Costa; Magali Teresópolis Reis Amaral; Hervânia Santana da Costa;
Milena de Oliveira Pérsico Monteiro; Vanessa Sampaio Silva
Perfil laboratorial-clínico das mulheres vivendo com hiv/aids atendidas no cedip/Campo Grande/MS
Autor(es): Ivone Lima Martos; Adriana Varela Espinola; Gisele Maria Brandão de Freitas; Larissa Plenamente Ramos; Márcia Maria
Ferrairo Janini Dal Fabbro; Tânia Cristina Varela Espinola
Avaliar a situação imunológica frente ao vírus hiv em indivíduos sob influencia de mudanças ambientais e sociais na área do
Projeto Salobo região submetida ao fluxo migratório no Complexo Carajás, Pará
Autor(es): Olinda Macêdo; Felipe Bonfim Freitas; Celina Freitas; Raimundo Reis; Adriana Suely Oliveira
Características microbiológicas e da imunidade inata na resposta ao tratamento da vaginose bacteriana
Autor(es): Heloise Ranucci Luchiari; Márcia Guimarães da Silva; Cristina Maria Garcia de Lima Parada; Camila Marconi
Caracterização de uma coorte de indivíduos infectados pelo HIV não progressores por longo tempo (LTNP) da clínica
ADEE3002 do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HC-FMUSP)
Autor(es): Bosco Christiano Maciel da Silva; Lucas Alberto Medeiros; Paula Ordonhez Rigato; Jorge Simão do Rosário Casseb;
Alberto José da Silva Duarte
Cytotoxic and antiviral (ANTI-HSV-1) activities of natural heterocyclic isolated from caulerpa racemosa
Autor(es): Michele de Sá Ribeiro; Viveca Antônia Giongo; Valéria Laneuville Teixeira; Izabel Christina Nunes de Palmer Paixão
Diagnósticos de hiv e sífilis realizados na campanha fique sabendo por testes convencionais em Ribeirão Preto nos últimos
quatro anos
Autor(es): Elaine Cristina Manini Minto; Eduardo Bras Perim; Renata Cristina Boscariol Manetta; Gislaine Carla Bovo Gonçalves;
Lucyara Souza Fernandez
Eficácia do diagnóstico precoce do hiv em gestantes atendidas na atenção básica do sus na prevenção da transmissão
vertical em Ribeirão Preto, sp entre 2007 e 2012
Autor(es): Elaine Cristina Manini Minto; Eduarado Brás Perim; Renata Cristina Boscariol Manetta; Claudia Siqueira Vassimon;
Fátima Regina de Almeida e Lima Neves
Fique Sabendo: realização do teste rápido diagnóstico HIV em mulheres de comunidade quilombola
Autor(es): Adenilde Oliveira Santos Fonseca; Patrícia Coelho Martins; Lorena Queiroz de Oliveira
Frequência de doenças sexualmente transmissíveis em um centro de referência para atendimento de dst da secretaria
municipal de saúde de Belo Horizonte
Autor(es): Lígia Maria Bedeschi Costa; Ênio Roberto Pietra Pedroso; Luciane Guimarães Dias; Viviane Cata Preta de Souza; Maria
Juliana Bastos Teixeira
DST/HIV/AIDS e preservativo: atividade educativa na promoção da saúde sexual do adolescente
Autor(es): Hellen Lívia Oliveira Catunda; Igor Cordeiro Mendes; Karine de Castro Bezerra; Elizian Braga Rodrigues Bernardo; Camila
Brasil Moreira; Natasha Firmino Souto
Educação em dst e Aids: A mulher e o uso do preservativo feminino
Autor(es): Ana Julia Goncalves Fagundes; Maryam Andrade Froz; San Diego Oliveira Souza; Valdicléa Veras; Nila da Conceição
Cardoso Ferreira; Silvia Cristina Viana Silva Lima
Educação em saúde com profissionais do sexo de um bairro do munícipio de Itajaí-SC
Autor(es): Adriana Antunes da Silva; Daniela Jeremias; Dalva Maria Pereira; Lais da Silva; Paulo Marcos da Silva Pereira; Carla
Juliana Mafra
Educação em saúde com profissionais manicures e pedicures para prevenção da hepatite b: um relato de experiência do
município de aparecida de Goiânia/Goiás
Autor(es): Luzia dos Santos Oliveira; Débora Almeida Franco; Thays Cristina de Oliveira e Silva; Elizelma Pereira de Souza; Luiza
Aparecida da Cunha e Souza Santos; Patrícia Carvalho de Oliveira
Educação em saúde na escola: Conhecimentos de adolescentes sobre dst e métodos contraceptivos
Autor(es): Ana Clara Patriota Chaves; Ana Irys Bezerra de Sousa; Fátima Dayanne Wirtzbiki Ferreira; Elys Oliveira Bezerra; Priscila
de Vasconcelos Monteiro; Maria Lúcia Duarte Pereira
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
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IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
SESSÕES DE PÔSTERES ELETRÔNICOS
20/08/2013 – terça-feira
PE-289
PE-290
PE-291
PE-292
PE-293
PE-294
PE-295
PE-296
PE-297
PE-298
PE-299
PE-300
PE-301
PE-302
PE-303
PE-304
PE-305
PE-306
PE-307
Educação em saúde sexual e reprodutiva na formação de lideranças jovens
Autor(es): Erika de Carvalho Lopes Ribeiro; Carina Grespi Bueno; José Luiz Lima; Natália Botechia; Margareth Santini de Almeida;
Marli Teresinha Cassamassino Duarte
Educação sexual em adolescentes: Relato de experiência
Autor(es): Maria Amanda Correia Lima; Beatriz da Silva Lima; Andressa da Costa Calixto; Ana Talyne Pessoa; Iarlla Silva Ferreira;
Priscyla Ferreira Araripe
Enfrentamentos revelados por jovens vivendo com hiv a partir de um grupo focal
Autor(es): Ana Carolina Teofilo Pontes; Mikaela góis santiago,; Rafael Bezerra Alves
Escola, Saúde e Adolescente: Relato de Experiência
Autor(es): Lúcia Vanda Teixeira de Freitas Cavalcante; Agnes Raquel da Silva Correia; Gisele Lopes Oliveira; Edeiza Ataliba Bastos;
Nicácia Souza Oliveira; Maria Luana Barreto Cavalcante
Estratégia educativa no ambiente escolar: Uma abordagem com adolescentes sobre doenças sexualmente transmissíveis
Autor(es): Priscila França de Araújo; Manoel Austregésilo de Araújo Júnior; Edilberto Irineu de Araújo Filho; Mauricélia da Silveira
Lima; Lia Ricarte de Menezes
Estratégia Educativa para Prevenção de Doenças Sexualmente Transmissíveis: Relato de Experiência
Autor(es): Franz Janco Anteza; Priscila de Souza Aquino; Ana Karina Bezerra Pinheiro; Suellen Viana Lucena; Sarah Raquel Dourado
de Aragão; Cássia Fernandes Coelho
Estratégia educativa sobre doenças sexualmente transmissíveis com adolescentes: Um relato de experiência
Autor(es): Carla Suellen Pires de Sousa; Helâyne Cristina Lemos da Silva; Stephanie da Silva Veras; Jéssika Monteiro Araújo; Ana
Paula Souza de Queiroz; Escolástica Rejane Ferreira Moura
Estratégia, prevenção e diagnóstico na sala de espera do Centro Clínico Prof° Vingt-Un Rosado – Mossoró/RN
Autor(es): Saul Batista da Mota; Nara Maria da Silva; Esther Maria Lima Rocha
Estratégias humanitárias de acolhimento: Práticas de uma técnica de enfermagem na orientação a prevenção de dst-aids e
hepatites virais na sala de espera de um ambulatório de urologia
Autor(es): Maria Aparecida de Assis
Estudo retrospectivo de avaliação das características da população que buscou espontaneamente o serviço de testagem
rápida da 1° Unidade de Referência em Saúde do município de Alvorada- RS
Autor(es): Aline Borges Teixeira; Cristiane Schiochet
Estudo sobre incidência e prevalência do HIV em jovens de 15 a 19 anos no centro de testagem e aconselhamento (CTA) em
DST/Aids/Hepatites de santos, nos anos 2008 a 2012: o uso de tecnologias de informações para um melhor cuidado em saúde
Autor(es): Francisco Valdez de Freitas
Ética na saúde eletrônica: Análise de websites sobre sexualidade e DST/Aids para adolescentes
Autor(es): Anny Giselly Milhome da Costa; Adriana Gomes Nogueira Ferreira; Maria Vera Lúcia Moreira Leitão Cardoso; Viviane
Martins da Silva; Neyva Francenely Cunha Vieira; Patrícia Neyva da Costa Pinheiro
Exame Preventivo: Abordagem de Mulheres atendidas em uma unidade Básica de Saúde do Município de Cáceres/MT
Autor(es): Juliano Ramos Duran; Eva Couto Garcia; Vania Deluque Aguilar; Camila Massae Sato; Thaisa da Conceição Ramos Leite;
Alessandra Lima Deluque
Excluir os rótulos e respeitar os humanos
Autor(es): Ana Neta Alves; Maria de Lourdes Ferreira de Oliveira; Telma Alves Martins; Franisco Theofilo de Oliveira Gravinis; Maria
Adilia Linhares de Oliveira; Aquilea Bezerra de Melo Pinheiro
Experiência de capacitação de técnicos de enfermagem como referência para ações de prevenção de DST/AIDS na Atenção
Primária
Autor(es): Miriam Nogueira Barbosa; Daniela Cristine Dias de OLiveira
Experiência do cta/anil em oficinas sobre gêneros e sexualidades na adolescência e prevenção em dst/hiv/aids na Escola
Pública Municipal ueb Professor Sá Valle
Autor(es): Diana Maria Silveira da Silva; Alessandra Coelho Vivekananda Meireles
Experiência do Programa Saúde e Prevenção nas Escolas no município de Camaçari-Bahia em 2012
Autor(es): Ricardo Pereira Gueudeville Penna; Jamilly Souza Ribeiro
Experiência exitosa: Testes rápido para diagnóstico de hiv e triagem de sífilis e hepatite b e c em ações extramuros no
município de aparecida de Goiânia – Goiás
Autor(es): Luzia dos Santos Oliveira; Anna Flávia Lemes de Deus; Marlei Rodrigues Paulino; Vânia Rodrigues de Oliveira; Fernanda
de Cássia Freitas Fagundes Lemes; Patrícia Carvalho de Oliveira
Extensão universitária estratégia de prevenção de dst/aids e gravidez não planejada entre adolescentes e jovens de escola
pública
Autor(es): Carina Grespi Bueno; Marli Teresinha Cassamassimo Duarte; Fabíola Cury; Laura Fujita Lourençoni; Júlia Andrade
Pessoa Morales; Débora Guerra Santana
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
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SESSÕES DE PÔSTERES ELETRÔNICOS
20/08/2013 – terça-feira
PE-308
PE-309
PE-310
PE-311
PE-312
PE-313
PE-314
PE-315
PE-316
PE-317
PE-318
PE-319
PE-320
PE-321
PE-322
PE-323
PE-324
PE-325
PE-326
PE-327
PE-328
Fatores associados ao uso do preservativo entre jovens gays frequentadores de boates
Autor(es): Vinícius Rodrigues Fernandes da Fonte; Marcio Tadeu Ribeiro Francisco; Carina D’Onofrio Prince Pinheiro; Nathalia de
Sousa Barcellos; Cristiane Maria Amorim Costa; Thelma Spindola
Fatores de risco para doenças sexualmente transmissíveis em homens que fazem sexo com homens
Autor(es): Carla Suellen Pires de Sousa; Diego Jorge Maia Lima; Priscila de Souza Aquino; Ana Karina Bezerra Pinheiro; Samila
Gomes Ribeiro; Priscila Fontenele de Paula
Fique sabendo como processo disparador da implantação da política nacional da saúde do homem
Autor(es): Joana Darc Leite
Fique sabendo em unidades básicas de saúde no munícipio de Itabuna: Uma estratégia para testagem em população de maior
vulnerabilidade
Autor(es): Suse Mayre Martins Moreira Azevedo; Nayala de Jesus Bispo; Klareana de Azevedo Ferreira; Marlene Rodrigues de
Souza e Silva
Fique sabendo nas forças armadas: uma estratégia de intervenção contra Aids
Autor(es): Amanda Almeida de Medeiros Dantas; Tatiana Bernardo Farias Pereira; Dayse Maria Nóbrega
Fique sabendo: Saúde e educação na prevenção das DSTS
Autor(es): Carlos Frank Prudêncio Bezerra; Irlia Maria da Silva Pereira de Paula; Silvana Comes Pereira; Juliana Campo Soares
Fique sabendo: Testes rápidos de hiv em uma escola da zona rural de Macaíba
Autor(es): Carlos Frank Prudêncio Bezerra; Irlia Maria da Silva Pereira de Paula; Juliana Campo Soares; Silvana Cosme Pereira;
Adriana Silqueira Amaral dos Santos
Frequência do uso do preservativo e parcepção da vulnerabilidade para o hiv entre as mulheres em união estável
Autor(es): Maykon dos Santos Marinho; Hellen Dayane dos Santos Marinho; Everaldo Nery de Andrade; Claudio Marinho dos
Santos Junior; Thaynara Santos Aguiar
Gênero e o uso do preservativo no carnaval do Rio de Janeiro, Brasil
Autor(es): Vinícius Rodrigues Fernandes da Fonte; Marcio Tadeu Ribeiro Francisco; Carina D’Onofrio Prince Pinheiro; Dalmo Valério
Machado de Lima; Cristiane Maria Amorim Costa; Thelma Spindola
HIV/AIDS - Prevenir para não Transmitir
Autor(es): Tatiana Vantilio Paulo; Victor Gomes Barbieri; Gastão Gonçalves Coelho; Nádia Barros Ventura; Maria da Consolação da
Silva; Mônica Cristina Correa
HIV/Aids na atenção primária: a interlocução dos cta e os testes rápidos na política de prevenção
Autor(es): Andrea Monica Brandao Beber; Adele Schwartz Benzaken
HIV/AIDS:Pobreza e Vulnerabilidade Social - Palavras sobre palavras... Mas afinal, onde é que mora o problema?
Autor(es): Márcia Santana da Silva; Carla Macedo Martins; Ívia Maksud
Identificação de fatores de risco para infecções sexualmente transmissíveis em gestantes
Autor(es): Thais Marques Lima; Liana Mara Rocha Teles; Ana Kelve de Castro Damasceno; Priscila de Souza Aquino; Ana Izabel
Oliveira Nicolau; Ana Karina Bezerra Pinheiro
Idosos e preservativo: Conhecimento e prática
Autor(es): Valéria Bezerra Peixoto; Tainara Barbosa Nunes; Anna Cláudia Freire de Araújo Patrício; Jordana de Almeida Nogueira;
Antonia Oliveira Silva; Danielle Aurília Ferreira Macêdo Maximino
Implantação de estratégia de educação permanente no manejo das doenças sexualmente transmissíveis
Autor(es): Sílvio Louzada de Oliveira; Miriam Nogueira Barbosa
Implementação de ações para prevenção da transmissão vertical do hiv na microrregião de Juiz de Fora
Autor(es): Elizabeth Angélica da Silva Melo Rebmann; Filipe de Mello Corrêa
Importância da aplicação do interferon no serviço de atendimento especializado em dst/aids e hepatites de Santana do
livramento, RS
Autor(es): João Augusto de Vasconcelos da Silva; Deise Cogo; Flávia Benia; Luis Henrique Soares Brum; João Augusto de
Vasconcelos da Silva; Ana Celina Alves carneiro
Importância do adolescente multiplicador em sexualidade no ambiente escolar na concepção dos adolescentes
Autor(es): Rosália Teixeira de Araújo; Everton Gomes Silva Bueno; Jules Ramon Brito Teixeira; Edmeia de Almeida Cardoso Coelho
Incentivando a adesão ao tratamento de pessoas que vivem com hiv/aids: Uma abordagem multiprofissional
Autor(es): Darci Cassia de Paula; Antonio Carlos Rocha; Érika Campos do Nascimento; Priscilla Bitencourt da Silva; Andressa Aline
Bernardo Bueno
Incidência de resultados reagentes na testagem após aconselhamento e seguimento no ambulatório hiv/aids do Hospital
Estadual Azevedo Lima
Autor(es): Eliane da Conceição Gomes; Marcia Santana Silva
Intenções reprodutivas e gênero em pessoas que vivem com hiv/aids em Fortaleza, Ceará
Autor(es): Roumayne Fernandes Vieira Andrade; Maria Alix Leite Araujo; Cláudia Bastos da Silveira; Marilene Alves Oliveira
Guanabara; Juliana Costa Gomes Araujo
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
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PE-331
PE-332
PE-333
PE-334
PE-335
PE-336
PE-337
PE-338
PE-339
PE-340
PE-341
PE-342
PE-343
PE-344
PE-345
PE-346
PE-347
PE-348
PE-349
Investigando as práticas afetivo – sexual dos portadores de hiv
Autor(es): Sandra Aparecida de Almeida; Danielle Aurília Ferreira Macêdo Maximino; Jordana de Almeida Nogueira; Ivoneide Lucena
Pereira; Gilka Paiva Oliveira Costa; Ianny de Carvalho Santana
Itinerantes da prevenção: Educação em saúde e diagnóstico de hiv/sífilis em comunidade rural
Autor(es): Mírzia Lisboa Fontes; Ândria Silveira Almeida; Maisa Alves Andrade; Rita de Cássia dos Santos; Shirley Verônica Melo
Almeida Lima; Leilane Barbosa de Sousa
Levantamento da produção científica de enfermagem sobre ações de prevenção das doenças sexualmente transmissíveis e
HIV/AIDS
Autor(es): Júlia Fonseca Alcântara; Patricia Maria Azevedo Diger dos Santos
Manejo de dst em unidade básica de saúde: Relato de experiência
Autor(es): Nayara Luiza Ribeiro Muniz; Maria Isis Freire de Aguiar; Natália Ribeiro Mandarino; Júlio César Costa dos Santos; Yonna
Costa Barbosa
Maracanaú sorrindo positivo
Autor(es): Gabriela Cordeiro Façanha; Zilderval Mendonça Façanha; Cristina Maria de Santana Soares
Matriciamento entre serviço especializado (sat) e Secretaria Municipal de Camaquã/RS – Uma estratégia para melhor
atendimento de pacientes do interior do RS
Autor(es): Rosa Maria Bittencourt Mayer; Eliana Maria Frederes de Mattos; Berenice Montagna Copes; Patrícia Cardoso de Vargas;
Sandra Regina Galdeano; Antonio Ricardo Tolla da Silva
Mobilização fique sabendo: Estratégia para o acesso ao diagnóstico precoce do hiv, sífilis e hepatite b e c no ceará
Autor(es): Léa Maria Moura Barroso; Telma Alves Martins; Francisco Theófilo de Oliveira Gravinis; Isa Bernardo Marinho Pinheiro;
Rosimeyre Anastácio da Silva; Maria de Lourdes Ferreira de Oliveira
Mobilização nacional para o diagnóstico de Aids, sífilis e hepatites: A experiência do município de montes claros – MG
Autor(es): Ana Paula Ferreira Holzmann; Léia Cardoso; Vanilda Veloso Oliveira Silva; Antonio Carlos Ferreira
Modelo de abordagem grupal para prevenção de doenças sexualmente transmissíveis em mulheres com união estável
Autor(es): Carla Suellen Pires de Sousa; Priscila de Souza Aquino; Ana Karina Bezerra Pinheiro; Diego Jorge Maia Lima; Denise de
Fátima Fernandes Cunha; Priscila Fontenele de Paula
Motivos alegados para a não utilização de preservativos entre participantes de rodas de conversa do projeto de educação em
saúde: Sexualidade e prevenção de DST/AIDS
Autor(es): Rânia Andrade Lima; Cândida Amélia Marinho de Oliveira; Denise Alves Guimarães
Mulheres com teste rápido reagente para Sífilis: Uma realidade do serviço de saúde
Autor(es): Elani Graça Ferreira Cavalcante; Marli Teresinha Gimeniz Galvão; Ruth Pequeno Lima; kilvia Maria Barbosa Mesquita;
Sueli Cristina Alves Cardoso; Maria Dizeny Cavalcante
Mulheres vivendo com HIV/aids: Panorama das políticas públicas em HIV/aids
Autor(es): Carolina Costa Pacheco; Carla Luzia França Araújo; Mariana Bon Rufino; Thaiana Lopes; Laura Mesquita; Simone Lins
Na trilha da prevenção: Produção de jogo de tabuleiro como estratégia educativa em DST/HIV/aids
Autor(es): Maisa Alves Andrade; Mírzia Lisboa Fontes; Leilane Barbosa de Sousa
Nível de informação e práticas de prevenção de estudantes universitários em relação ao HIV/AIDS
Autor(es): Vanessa Prado dos Santos; Maria Thereza Ávila Dantas Coelho; Marcio Pereira Pontes; Bruno Vivas de Sá
O conhecimento do adolescente sobre a prevenção do papilomavirus humano (HPV)
Autor(es): Carollyne Gomes de França Valle; Angêla Maria e Silva; Renata Cristina Velloso de Aragão; Luciana da Conceição e Silva;
Edna Santos Fernandes
O conhecimento dos adolescentes sobre hepatite b em duas escolas públicas estaduais de Aracaju, Brasil
Autor(es): Bárbara Bruna Fernandes de Andrade; Andreia Silva dos Santos; Aglaé da Silva Araújo Andrade; Lincoln Vitor Santos;
Sílvia de Magalhães Simões
O conhecimento dos jovens usuários de cocaína/crack sobre o HIV/Aids
Autor(es): Jéssica Lourenço Carneiro; Clarice da Silva Neves; Agnes Caroline Souza Pinto; Adna de Araújo Silva; Rayssa Matos
Teixeira; Patrícia Neyva da Costa Pinheiro
O cruzamento do banco de dados Siclom e Sinan na Paraíba e seu impacto nas políticas em Aids
Autor(es): Mayara Telino Soares; Cláudia Helena Soares de Morais Freitas; Jader Formiga Pinheiro; Mariane Mourão Ferreira;
Ivoneide Lucena Pereira; Mailza Gomes de Oliveira
O cuidado integral aos homens trans no município de João Pessoa
Autor(es): Roberto Cezar Maia de Souza; David Jose de Sousa Cajú
O ensaio de uma experiência
Autor(es): Aparecida de Lourdes Regis de Araújo
O feminino em revista: Extensão universitária na prevenção positiva
Autor(es): Marli Teresinha Cassamassimo Duarte; Miriam Cristina Marques da Silva de Paiva; Lenice do Rosário de Souza; Priscila
Tamarozzi Julião de Souza; Caio Cavassan de Camargo; Karen Tasca
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PE-354
PE-355
PE-356
PE-357
PE-358
PE-359
PE-360
PE-361
PE-362
PE-363
PE-364
PE-365
PE-366
PE-367
PE-368
PE-369
PE-370
PE-371
O programa dst/hiv/aids em Paranavaí: Avaliação dos resultados obtidos, no período de 2004 a 2011
Autor(es): Rosemary Basto Ramos Faria; Maria da Penha Francisco
O registro de duplicidades nos sistemas de informação sinan-aids e siclom no estado da Paraíba: Um problema da
vigilância em saúde
Autor(es): Mayara Telino Soares; Cláudia Helena Soares de Morais Freitas; James Linneker Cartaxo; Eliza Juliana da Costa Eulálio;
Mailza Gomes de Oliveira; Ivoneide Lucena Pereira
O serviço social na prevenção de DSTS
Autor(es): Ana Maria de Oliveira SIlva; Marilene Santos de Moura; Maritânia Tuy de Brito Oliveira; Rita Maria Sadock Viana
O teste rápido de HIV, sífilis e hepaties virais como ferramenta de cuidado nas equipes do consultório na rua no município de
João Pessoa
Autor(es): Roberto Cezar Maia de Souza; Roberta Cabral; Tatiana Pinangé; MArcos Deparis; David José de Sousa Paz
O uso de preservativos por jovens e suas concepções sobre o HIV/AIDS
Autor(es): Sandra Aparecida de Almeida; Danielle Aurília Ferreira Macêdo Maximino; Jordana de Almeida Nogueira; Aline Beserra
Lucena Marcolino; Gilka Paiva Oliveira Costa; Débora Cristina Alves Barros
O uso do preservativo de homens que fazem sexo com homens em Suape/PE
Autor(es): Arlene Kely Alves de Amorim; Celestino José Mendes Galvão Neto; Benedito Medrado
O uso do preservativo entre jovens gays frequentadores de boates no município do Rio de Janeiro
Autor(es): Vinícius Rodrigues Fernandes da Fonte; Marcio Tadeu Ribeiro Francisco; Carina D’Onofrio Prince Pinheiro; Nathalia de
Sousa Barcellos; Cristiane Maria Amorim Costa; Thelma Spindola
Ocorrência de DST em funcionárias de uma empresa distribuidora de energia elétrica em Fortaleza - CE
Autor(es): Andrezza Alves Dias; Érica Rodrigues D’Alencar; Marta Maria Rodrigues Lima; Lidiane Nogueira Rebouças Aguiar;
Escolástica Rejane Ferreira Moura
Oficina educativa sobre dst realizada com estudantes de uma escola pública de Fortaleza/ce: Um relato de experiência
Autor(es): Aline Cruz Esmeraldo Áfio; Carla Suellen Pires de Sousa; Carmem Cintra de Oliveira Tavares; Eveliny Silva Martins
Oficina educativa sobre dst realizado com um grupo de trabalhadores civis de Fortaleza-ce: Um relato de experiência
Autor(es): Aline Cruz Esmeraldo Áfio; Carla Suellen Pires de Sousa; Carmem Cintra de Oliveira Tavares; Eveliny Silva Martins
Orientações recebidas por mulheres soropositivas para o hiv quanto os seus direitos reprodutivos
Autor(es): Rosália Teixeira de Araújo; Graziele Matos Oliveira; Marizete Argolo Teixeira; Edméia de Almeida Cardoso Coelho
Os fatores concorrentes com o uso do preservativo na visão de jovens do sexo masculino
Autor(es): Bruna Lima Damasceno; Carla Luzia França Araújo; Joana Araújo Simplício; Tamyris Paiva Carvalho Loureiro; Maristela
Serbeto; Lucivânia de Oliveira Souza
Parada obrigatoria! Profissionais do sexo na área com prevenção
Autor(es): Bernardete de Lourdes Ericeira Rodrigues; Sânzia Soares Tavares
Participação da família no processo de adesão ao tratamento das PVHA
Autor(es): Débora Cristina Vieira; Jucely Cardoso Santos
Percepção de Aids entre idosos de uma Casa de Apoio do Interior do Estado do Mato Grosso
Autor(es): Juliano Ramos Duran; Camila Massae Sato; Eva Couto Garcia; Vania Deluque Aguilar; Thaisa da Conceição Ramos Leite
Percepção de homens com hiv/aids a respeito da paternidade
Autor(es): Claudia Bastos da Silveira; Maria Alix Leite Araujo; Luiza Livina Adriano Vasconcelos; Roumayne Fernandes Vieira
Andrade; Lidiane Nogueira Rebouças Aguiar
Percepção de um grupo de idosos acerca do vírus HIV/Aids
Autor(es): Aline Rodrigues Feitoza; Adriano Rodrigues de Souza; Alana Leite Miranda; Nelie Cristina Luz Teixeira
Percepção de Vulnerabilidade entre adolescentes de Escolas Públicas e Privadas
Autor(es): Amanda Trajano Batista; Karla Carolina Silveira Ribeiro; Ana AlaydeWerba Saldanha Pichelli
Percepção dos profissionais acerca dos riscos dos doadores de sangue à infecção às DST/Aids
Autor(es): Stella Maia Barbosa; Maria Lidiane Silva Xavier; Laura Cristina da Silva Paula; Neiva Francenely Cunha Vieira; Anny
Giselly Milhome da Costa; Patrícia Neiva da Costa Pinheiro
Percepções de puérperas com vdrl reagente em relação à prevenção, comunicação ao parceiro e ao tratamento da sífilis
na gestação
Autor(es): Ana Fátima Braga Rocha; Regina Yoshie Matsue; Maria Alix Leite Araújo; Simone Paes de Melo; Mariana de Oliveira Lelis;
Tainá Madeira Barros Pontes
Perfil epidemiológico dos pacientes atendidos pelo centro de referência de dst/hiv/aids do município de Serrinha-BA
Autor(es): Isabela Araujo de Freitas; Isabela Araujo de Freitas, Magna Santos Andrade e Patricia Dutra Rocha
Perfil sóciodemográfico das profissionais do sexo do estado da Paraíba
Autor(es): Ivoneide Lucena Pereira; Sandra Aparecida de Almeida; Jordana de Almeida Nogueira; Eliza Juliana da Costa Eulálio
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PE-373
PE-374
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PE-377
PE-378
PE-379
PE-380
PE-381
PE-382
PE-383
PE-384
PE-385
PE-386
PE-387
PE-388
PE-389
Os Desafios da Adesão entre Crianças e Jovens: Caminhando por Rotas Secundárias - da Transmissão Vertical à Busca de
Autonomia e Saúde
Autor(es): Rosicleide Aparecida Bertholini; Simone de Lara Castro; Adriana Oliveira da Silva; Emanuel Gimenes de França
Os significados do tratamento para as pessoas que vivem com HIVAIDS: Estudo realizado no SAE- Hospital Nossa Senhora da
Conceição em Fortaleza
Autor(es): Laurinete Sales de Andrade; Jamile Silva de Oliveira Castro; Maria de Fátima Sousa Lima de Carvalho; Ana Coeli Oliveira
Silva
Papilomavírus humano sob a ótica de suas portadoras
Autor(es): Lúcia Vanda Teixeira de Freitas Cavalcante; Nicácia Souza Oliveira; Maria Luana Barreto Cavalcante; Agnes Raquel da
Silva Correia; Gisele Lopes Oliveira; Edeiza Ataliba Bastos
Pau dos ferros (rn): Descentralizando a assistência á PVHA
Autor(es): Ana Valeria Pires de Oliveira; Carla Glenda Souza Silva; Elizabethe Cristina Fagundes de Souza; Marise Reis Freitas;
Themis Cristina Soares; Ana claúdia de Freitas Alves
Percepção de enfermeiros em questões éticas que envolvem sigilo em exame ANTI-HIV
Autor(es): Ádila Maylli Alves dos Santos; Danúzia Silva Barros; Ana Paula dos Santos Albuquerque; Sheila Chaves da Silva; Luciana
Dilane dos Santos Barbosa; Josimário João da Silva
Percepção dos profissionais de saúde frente ao HIV/aids entre os idosos
Autor(es): Rúbia de Aguiar Alencar; Jairo Aparecido Ayres; Silmara Meneguin; Scarllet Zamuner Nibi; Suely Itsuko Ciosak
Perfil clínico e epidemiológico das pessoas vivendo com HIV/aids e sintomas de depressão
Autor(es): Carolina de Castro Castrighini, Renata Karina Reis, Lis Aparecida Souza Neves, Elucir Gir
Perfil das pessoas que vivem com aids e a oferta de ações e serviços de saúde para o manejo clínico, Ribeirão Preto – SP
Autor(es): Mayara Falico Faria; Gabriela Tavares Magnabosco; Lívia Maria Lopes; Luana Alves Figueiredo; Aline Cristina Gonçalves
Andrade; Aline Aparecida Monroe
Perfil de atendimento no ambulatório de referência para DST no município de Goiânia-Goiás - Brasil, no período de novembro
de 2010 a outubro de 2011
Autor(es): Ana Cecilia Coelho Melo; Marcelo Henrique Fernandes de Souza; Nádia Carolina Machado; Sandra Soares Teles Sousa
Perfil nutricional de pacientes atendidos no Hospital Dia no Instituto de Infectologia Emílio Ribas
Autor(es): Catia de Lima Carvalho Gaspar; Natalia Golin
Perfil Sexual e Aspectos Clínico-terapêuticos de Indivíduos do Sexo Masculino com Infecção Pelo HPV na Região Anal em
uma Clínica Universitária do RJ de 2005 – 2011
Autor(es): Wesley Caixeta Borges; Helen Dias; Hercília Montenegro; Ana Beatriz Queiroz; Mauro Romero Leal Passos; Dennis de
Carvalho Ferreira
Perfil sociodemográfico e clínico das pessoas que vivem com Aids em um município do interior paulista
Autor(es): Aline Cristina Gonçalves Andrade; Erika Aparecida Catoia; Elis Regina Mesquita; Livia Maria Lopes; Fernanda Eugenio
Ferreira; Aline Aparecida Monroe
Pessoas vivendo com HIV/aids e Terapias Complementares: Terapia Floral e Reiki
Autor(es): Carolina Costa Pacheco; Carla Luzia França Araújo; Simone Lins; Vanessa Damasceno Bastos; Katarine Cristina Pinna
de Jesuz; Priscyla Cavalcante da Cunha Freire
Plano Operativo da Assistência Farmacêutica do Programa de DST/Aids do Centro de Referencia em Saúde Sexual de JequiéBa: um estudo de caso
Autor(es): Orlando Santos Souza Junior
Prevalência de Chlamydia Trachomatis em gestantes com condiloma aculminado atendidas em ambulatório de referência
para doenças sexualmente transmissíveis (dst) em Cascavel – PR
Autor(es): Douglas Soltau Gomes; Andréia Carpenedo Rheinheimer; Luana Murchie Moraes Corrêa; Josana Aparecida Dranka
Horvath; Rosemeri Maria dos Santos; Divo Antonio dos Santos
Prevenção e diagnóstico da tuberculose nas pessoas que vivem com Aids: oferta de ações e de serviços de saúde
Autor(es): Aline Araujo Antunes; Gabriela Tavares Magnabosco; Lívia Maria Lopes; Rubia Laine de Paula Andrade; Tereza Cristina
Scatena Villa; Aline Aparecida Monroe
Problemas comportamentais e sintomas psiquiátricos em crianças e adolescentes HIV/AIDS: Principais indicadores
Autor(es): Virginia Nunes Viana; Gustavo de Val Barreto; Vitor Geraldi Haase; Jorge Andrade Pinto
Procedimentos realizados pelos profissionais de enfermagem para identificação das vulvovaginites
Autor(es): Maria do Rosário dos Santos; Helen Rute Rodrigues da Silva; Simone Barroso de Carvalho; Dayze Djanira Furtado de
Galiza; Valéria Lima de Barros
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PE-391
PE-392
PE-393
PE-394
PE-395
PE-396
PE-397
PE-398
PE-399
PE-400
PE-401
PE-402
PE-403
PE-404
PE-405
PE-406
PE-407
PE-408
PE-409
PE-410
Produções científicas: Diagnóstico do vírus da imunodeficiência humana (hiv) e síndrome da imunodeficiência adquirida
(aids) em mulheres
Autor(es): Marta Maria Rodrigues Lima; Ires Lopes Custódio; Luciana Pinheiro Moraes; Maria Lucileide Ribeiro Barros; Hizabelly
Lobão Lima; José Aurimar de Oliveira
Profissionais do sexo frente aos serviços disponíveis pelo sistema único de saúde
Autor(es): Priscila França de Araújo; Pâmela Campêlo Paiva; Magda Moura Almeida; Camila Santos do Couto; Fátima Luna Pinheiro
Landim
Rastreamento de HPV na rotina de investigação ginecológica
Autor(es): Silvia Regina dos Santos Pereira
Realização do teste rápido para hepatites virais B e C pelas equipes do consultório na rua do município de João Pessoa/PB;
“Acolher e cuidar, este é o lema”
Autor(es): Roberta Tereza de Oliveira Cabral; Robert Cezar Maia
Rede de Atenção à PVHA e Intersetorialidade: Buscando acertar
Autor(es): Carla Glenda Souza da Silva; Cristilene Suely Fernandes; Thayanne Menezes G. de Medeiros Freitas; Themis Cristina
Soares; Elizabethe Cristina Fagundes de Souza; Marise Reis Freitas
Relato de caso: Coinfecção Aids/Tuberculose. Um desafio para Saúde Pública
Autor(es): Waleria Oliveira Nunes; Rejane Patricio
Relato de Caso: Síndrome Metabólica e Lipodistrofia Associada ao HIV
Autor(es): Maíla Andrade de Carvalho; Rejane Patrício
Ressecção de tumor de Buschke-lowenstein e cuidados tópicos
Autor(es): Mariana Takahashi Ferreira Costa; Renata Soares Martins; Andréia Cristine Deneluz Schunck de Oliveira; Poliana Brito
dos Santos; Sara Ribeiro Moura; Aline da Silva Gomes
Sentimentos das puerperas portadoras de hiv em relação a não amamentação
Autor(es): Juliano Ramos Duran; Luisa Helena Kurtz; Vania Deluque Aguilar; Eva Couto Garcia; Alessandra Lima Deluque; Mariana
Lenina Menezes Aleixo
Serviço de Assistência Especializada em HIV/AIDS: Avaliação de satisfação dos usuários
Autor(es): João Manuel de Oliveira Sapori; Daniela Cristine Dias de Oliveira; Miriam Nogueira Barbosa
Serviços de atendimento ao htlv em gestantes: Relação entre serviços através da vivência dos(as) enfermeiros(as)
Autor(es): José Renato Paulino de Sales; Mônica Cecília Pimentel de Melo; Claudelí Mistura
Significação que as gestantes atribuem ao diagnóstico de soropositividade para o hiv no decorrer da gestação
Autor(es): Ninalva de Andrade Santos; Leonardo Pereira Bastos; Mirian Santos Paiva; Silvio Arcanjo Matos Filho; Bárbara Santos
Figueiredo Novato
Teoria de Orem no atendimento a pacientes vivendo com HIV
Autor(es): Rúbia de Aguiar Alencar; Scarllet Zamuner Nibi; Michele Aline de Oliveira; Jairo Aparecido Ayres; Patrícia Aparecida
Francelino Crepalde; Suely Itsuko Ciosak
Terapia antirretroviral no tratamento de idosos com HIV/Aids
Autor(es): Elys Oliveira Bezerra; Renata Custódio de Oliveira; Martha Oliveira de Matos; Ana Paula Vieira Bringel; Priscila de
Vasconcelos Monteiro; Maria Lúcia Duarte Pereira
Transmissão vertical do hiv: O impacto dos dados na implementação da rede assistencial
Autor(es): Elizabeth Angélica da Silva Melo Rebmann; Maria Luiza dos Santos Stheling
Um corpo que perde o sentido: Uma leitura psicanalítica dos pacientes com paraparesia espástica tropical
Autor(es): Maria Rita Polo Gascón; Raquel Ferreira dos Santos; Claudio Garcia Capitão; Maria Cezira Fantine Nogueira; Jorge
Casseb; Augusto César Penalva Oliveira
Validação da técnica de bioimpedância elétrica como preditora das alterações na composição corporal em pacientes com
síndrome lipodistrófica do HIV
Autor(es): Laila Pereira Botelho; Marina Cutrim Magalhães; Tiago Vieira; Luiz Fernando Ribeiro de Miranda Mourão; Rosana Maria
Feio Libonati; Salomão Baraúna Alcolumbre
Vida reprodutiva de mulheres com hiv/aids: Revisão integrativa
Autor(es): Rosimeyre Anastácio da Silva; Léa Maria Moura Barroso; Carolina Rebouças Brasileiro; Fernanda Moreira de Oliveira; Isa
Bernardo Marinho Pinheiro; Francisco Theofilo de Oliveira Gravinis
Vivendo com o hiv: Superando barreiras para o enfrentamento positivo da infecção
Autor(es): Elys Oliveira Bezerra; Ana Paula Vieira Bringel; Eglídia Carla Figueirêdo Vidal; Ana Clara Patriota Chaves; Maria Lúcia
Duarte Pereira; Gabriela Bezerra Dantas
Vulnerabilidade da mulher em situação de rua: Aids e gravidez
Autor(es): Celia Teixeira; Maria de Lourdes Dourado
Perfil Sócio demográfico, comportamental e sorológico da população em busca do Teste Rápido Diagnóstico de HIV no
município de Lorena/SP
Autor(es): Elaine Cristina Miquilini Lopes; Dirce Maria de Moura Lima; Mara Filomena Falavigna; Regina Célia; Tanise de Oliveira
Moraes
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IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
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PE-413
PE-414
PE-415
PE-416
PE-417
PE-418
PE-419
PE-420
PE-421
PE-422
PE-423
PE-424
PE-425
PE-426
PE-427
PE-428
PE-429
PE-430
PE-431
Perfil sócio-comportamental de gestantes com sífilis de Feira de Santana – Bahia
Autor(es): Leonardo Vilas Boas Costa; Caroline Barreto Freire Oliveira
Perfil sociodemográfico dos casos de Aids no Ceará: Um estudo epidemiológico
Autor(es): Hellen Lívia Oliveira Catunda; Igor Cordeiro Mendes; Erison Tavares de Oliveira; Deise Maria do Nascimento Sousa; Ana
Kelve de Castro Damasceno; Ana Karina Bezerra Pinheiro
Práticas sexuais masculinas associadas à prevenção e vulnerabilidade ao HIV/Aids
Autor(es): Jéssica Oliveira Galvão; Karla Carolina Silveira Ribeiro; Josevânia da Silva; Francisca Marina de Souza Freire; Michael
Augusto Souza de Lima; Ana Alayde Werba Saldanha Pichelli
Prejuízos cognitivos leves e estado mental no contexto do HIV/Aids
Autor(es): Juliana Rodrigues de Albuquerque; Elís Amanda Atanázio Silva; Ana Alayde Werba Saldanha Pichelli
Presença de Transtornos Mentais Comuns (TMC) e níveis de de Auto-Estima em gestantes HIV: Resultados preliminares
Autor(es): Rubens Caurio Lobato; Carla Vitola Gonçalves; Adriane Maria Netto de Oliveira; Ana Maria Barral de Martínez
Prevalence of human papillomavirus in women attending cervical screening in the Southeast of Brazil
Autor(es): Aline do Nascimento Bolpetti; Gabriel Vitor da Silva Pinto; Luisa Lina Villa; Joao Grisi Candeias; Ana Lucia Luque; Marcia
Guimaraes da Silva
Prevalência da co-infecção HIV-HBV, infecção pelo HDV, fatores de risco e genótipos do HBV em pacientes infectados pelo
HIV na Região Centro-Oeste do Brasil
Autor(es): Marco Antonio Moreira Puga; Solange Zacalusni Freitas; Tayana Serpa Ortiz Tanaka; Caroline Cordeiro Soares; Marina
Sawada Torres; Sheila Araújo Teles
Prevalência da infecção pelo hiv, sífilis, hepatites virais e vulnerabilidade sócio-comportamental na demanda atendida no
cta - Fundação de Medicina Tropical Dr. Heitor Vieira Dourado, Amazonas, Brasil
Autor(es): Bruno dos Santos Fernandes; Leila Cristina Ferreira da Silva; Angélica Espinosa Miranda; Sinésio Talhari
Prevalência das hepatites do tipo b, c e b+c no nordeste do Brasil
Autor(es): Hellen Lívia Oliveira Catunda; Igor Cordeiro Mendes; Karine de Castro Bezerra; Elizian Braga Rodrigues Bernardo; Ana
Kelve de Castro Damasceno; Ana Karina Bezerra Pinheiro
Prevalência das principais síndromes clínicas de doenças sexualmente transmissíveis (dst) em ambulatório de atendimento
secundário no município de Cascavel - PR
Autor(es): Douglas Soltau Gomes; Divo Antonio dos Santos; Winny Hirome Takahashi Yonegura; Josana Aparecida Dranka Horvath;
Rosemeri Maria dos Santos
Prevalência de alterações de microbiota vaginal, tricomoníase e endocervicite clamidiana em gestantes adolescentes
atendidas em ambulatório de infecções genitais
Autor(es): Laura Fernandes Martin; Amanda Manoel Della Coletta; Márcia Guimarães da Silva; Izildinha Maestá; Andréa da Rocha
Tristão; Marilza Vieira Cunha Rudge
Prevalência de Chamydia trachomatis em jovens de 14 a 25 anos na cidade de Manaus
Autor(es): Nina Schwartz Benzaken; Cynthia de Oliveira Ferreira; Lucília Jardim; Camila Botto; Sergio Cunha; Adele Schwartz
Benzaken
Prevalência de doenças sexualmente transmissíveis em gestantes, Goiânia, Goiás
Autor(es): Rafael Alves Guimaraes; Vanessa Alves Guimaraes
Prevalência de hepatites B e C em campanha de massa realizada em Montes Claros, Minas Gerais
Autor(es): Léia Cardoso; Ana Paula Ferreira Holzmann; Antonio Carlos Ferreira; Vanilda Veloso Oliveira Silva
Prevalência de Infecção Cervical pelo HPV 16 e 18 em Adolescentes de Salvador, Bahia
Autor(es): Igor Ives Santos Fraga; Iuri Usêda Santana; Viviana Nilla Olavarria Gallazzi; Márcia Sacramento Cunha Machado; Rita
Elizabeth Mascarenhas; Maria Fernanda Rios Grassi
Prevalência dos genótipos em pacientes com hepatite C residentes em Passo Fundo - RS
Autor(es): Gabriela Terezinha Albrecht; Mayara Volpato Bunai; Seila Maria OLiveira de Abreu; Raquel Schwaab da Silva Carneiro
Prevalência e fatores associados à tricomoníase em mulheres em idade reprodutiva
Autor(es): Larissa Doddi Marcolino; Aline do Nascimento Bolpetti; Gabriel Vitor da Silva Pinto; Bruna Ribeiro de Andrade Ramos;
Marli Teresinha Cassamassimo Duarte; Márcia Guimarães da Silva
Prevalência e fatores associados ao tabagismo em pessoas vivendo com HIV/Aids em Goiânia- Goiás
Autor(es): Lorena da Motta Silva; Marília Dalva Turchi; Max Weyler Nery; Jorge Tannus Esper; Clarissa Alencar de Sousa
Prevalências de coinfecção entre leishmaniose, HIV e HTLV no interior da Bahia, Brasil
Autor(es): Tiago Landim d´Avila; Vanessa Pereira Leite; Juqueline Rocha Cristal; Jackson Mauricio Lopes Costa; Aldina Maria
Prado Barral; Maria Lourdes Farre Vallve
Profissionais do sexo: Uso de preservativo com parceiros fixos e clientes
Autor(es): Telma Alves Martins; Lígia Regina Franco Sansigolo Kerr; Rosa Salani Mota; Valéria Freire Gonçalves; Carl Kendall;
Raimunda Hermelinda Maia
Quem são os usuários maiores de 50 anos de um centro de testagem e aconselhamento (CTA)?
Autor(es): Adriano Rodrigues de Souza; Nelie Cristina Luz Teixeira; Daniele Matos Moura Brasil; Alana Leite Miranda; Aline Rodrigues
Feitoza
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
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PE-433
PE-434
PE-435
PE-436
PE-437
PE-438
PE-439
PE-440
PE-441
PE-442
PE-443
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PE-445
PE-446
PE-447
PE-448
PE-449
PE-450
PE-451
PE-452
PE-453
PE-454
Registro das hepatites B e C no Amazonas, Brasil
Autor(es): Josana Oliveira Figueiredo; Silvana de Lima e Silva; Cristianne Benevides Mota; Iraci Medeiros Bezerra Neta
Relação entre os casos de Aids por categoria de exposição no estado da Paraíba
Autor(es): Ivoneide Lucena Pereira; Sandra Aparecida de Almeida; Jordana de Almeida Nogueira; Eliza Juliana da Costa Eulálio
Resultados preliminares de um estudo de base populacional sobre a prevalência e fatores associados à Chlamydia trachomatis
em gestantes
Autor(es): Dulce Stauffert; Marilia Arndt Mesenburg; Carine Pieniz; Iândora Krolow Timm Sclowitz; Mariângela Freitas da Silveira
Revisão bibliográfica sobre a vivência da sexualidade nos idosos em tempos de HIV
Autor(es): Michael Augusto Souza de Lima; Tatiana Cavalcanti de Albuquerque Leal; Nathália Christina Lacerda de Assis; Sarah
Xavier Peixoto de Vasconcelos
Sífilis congenita no município de Três Lagoas Mato Grosso do Sul
Autor(es): Maria Angelina da Silva Zuque; Maria Tereza Alves Godoy; Rosangela de Souza Andrade; Fabricia Tatiane da Silva Zuque;
Flavia Renata da Silva Zuque
Sífilis Congênita: A realidade na Regional Sul de Saúde do Estado do Espírito Santo, 2007-2013 (*SE 18)
Autor(es): Patricia Vivyanne da Gama Cotta e Silva; Hosana Viana Rios Sepulveda
Sífilis Congênita: possível indicador de avaliação da assistência pré-natal no município de Salvador (BA), Brasil
Autor(es): Ana Elisa Almeida Santos de Oliveira; Áurea Angélica Paste; Camila Lisboa Santana; Lucas Almeida Rocha; Raisa Cintra
Lomanto Silva
Sífilis congênita: Estudo dos casos notificados na região de Montes Claros
Autor(es): Léia Cardoso; Ana Paula Ferreira Holzmann; Antonio Carlos Ferreira; Vanilda Veloso Oliveira Silva
Sifilis no Paraná – Precisamos avaliar
Autor(es): Francisco Carlos dos Santos; Maria da penha Francisco; Elizete Maria Ribeiro
Sifilis no Paraná precisamos falar sobre
Autor(es): Sandra Aparecida Martins Grochovski; Maria da penha Francisco; Elisete Maria Ribeiro
Sífilis: Epidemiologia descritiva entre 2010 – 12 no Complexo Hospitalar de Doenças Infecto Contagiosas Dr Clementino
Fraga - João Pessoa/PB
Autor(es): Nilma Maria Pôrto de Farias; Adriana Melo Teixeira; Andrew Max Vieira de Andrade; Guacyra Magalhães Pires
Sífilis: Registros em gestantes no estado do Amazonas
Autor(es): Maria das Graças Gomes Saraiva; Silvana de Lima e Silva; Marco Antonio Saboia Moura; Cristianne Benevides Mota
Situação Epidemiológica da Sífilis Congênita em Camaçari-Ba, período 2008-2012
Autor(es): Elisângela Alves de Britto; Ana Claúdia Conceição da Silva; Roberto Dias Fontes
Sobrevida e fatores de risco para morbimortalidade em uma coorte de crianças HIV/Aids acompanhadas em um serviço de
referência para o Estado da Bahia, Brasil
Autor(es): Fátima Rejane Lemos Patrício; Cynthia Lourenço
Soroprevalência da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (hiv) obtidos no centro de testagem e aconselhamento
(cta) do município de Cametá – Pará
Autor(es): Edevaldo Freitas Baia; Ronaldo Lopes de Sousa
Subnotificação de casos de AIDS na Regional Sul de Saúde do Estado do Espírito Santo no período de 2003 a 2013(*SE 18)
Autor(es): Patricia Vivyanne da Gama Cotta e Silva; Hosana Viana Rios Sepulveda
Subnotificações de casos de gestante hiv no Rio Grande do Norte: 2010 a 2012
Autor(es): Tatiana Bernardo Farias Pereira; Amanda Almeida de Medeiros Dantas; Francisca Maria da Rocha; Maria Eufrásia Ferreira
Ribeiro
Subregistros de Aids em Pernambuco analisados através de relacionamento de banco de dados
Autor(es): Khaled Azevedo Nour Almahnoud; Jullieny Neves Freire Pina; Luciana Cristina Amaral Ferreira; Willamis José Araújo;
Margarete de Almeida Bonfim; Adriana Cavalcanti de Araújo
Testagem para o HIV e Sífilis no Pré-natal: A situação do Ceará
Autor(es): Telma Alves Martins; Francisca Maria de Oliveira Andrade; Dirlene Mafalda Idelfonso da Silveira; Luciano Lima Correia;
Érida Pinheiro; Léa Maria Moura Barroso Diógenes
Transmissão vertical do hiv após implantação dos antirretrovirais (arv’s) em Três Lagoas, Mato Grosso do sul
Autor(es): Maria Angelina da Silva Zuque; Fabrícia Tatiane da Silva Zuque; Flavia Renata da Silva Zuque; Ayres Garcia dos Santos
Júnior; Vilma Ribeiro Silva
Transmissão vertical do HIV. Como esta o Paraná?
Autor(es): Wilsa Regina Amaral Zenere; Maria da penha Francisco; Elisete Maria Ribeiro
Transmissão vertical do hiv: Perfil das gestantes soropositivas e adoção de medidas profiláticas
Autor(es): Ana Paula Ferreira Holzmann; Léia Cardoso; Antonio Carlos Ferreira; Vanilda Veloso Oliveira Silva
Transmissão vertical: Análise de prontuários de criança exposta ao hiv no sae Barretos/SP
Autor(es): Silvia Helena Watanabe Garcia
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
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PE-458
PE-459
PE-460
PE-461
PE-462
PE-463
PE-464
PE-465
PE-466
PE-467
PE-468
PE-469
PE-470
PE-471
PE-472
PE-473
PE-474
Uma realidade a ser mantida: Transmissão vertical nula em crianças expostas ao HIV na cidade de Barra Mansa, RJ. do ano
de 2008 a 2013
Autor(es): Janine Capobiango Martins; Monique Campbell Vieira; Alberto Rogério Furlani Aldet; Juliana dos Santos Russi; Ana
Lúcia Torres Devazas Souza; Daniela Coutinho
Uso da Informação Epidemiológica: Análise da sífilis em gestante e sífilis congênita. Natal 2007- 2012
Autor(es): Maria Tereza Costa Gomes de Holanda; Matheus Eutrópio Monteiro de Oliveira; Ana Valéria Pires de Oliveira
Usuários maiores de 50 anos de um centro de testagem e aconselhamento (cta) e o uso de preservativo
Autor(es): Adriano Rodrigues de Souza; Alana Leite Miranda; Bianca Rodrigues Gurgel; Nelie Cristina Luz Teixeira; Aline Rodrigues
Feitoza
Vigilância da sífilis na gestação: Uma experiência bem sucedida na prevenção da sífilis congênita em Itajaí
Autor(es): Juliana Fernandes de Oliveira; Rachel Loewenthal Marchetti
Vivendo com hiv e as expectativas de ter filhos
Autor(es): Maria Angelina da Silva Zuque; Fabrícia Tatiane da Silva Zuque; Flavia Renata da Silva Zuque; Mara Lisiane Moraes dos
Santos
Vulnerabilidade social de crianças no contexto de famílias que vivem com HIV/Aids
Autor(es): Eliane Rolim de Holanda; Julyana Gomes Freitas; Gilmara Holanda Cunha; Marli Teresinha Gimeniz Galvão
Gonorreia e co-infecções com outras doenças sexualmente transmissíveis e hiv em serviço de referência de dst em Belo
Horizonte
Autor(es): Lígia Maria Bedeschi Costa; Ênio Roberto Pietra Pedroso; Virgílio Vieira Neto; Viviane Cata Preta Souza; Maria Juliana
Bastos Teixeira
Identificação de genótipos de HPV por Cobas Roche em casos de citologia em meio líquido (SurePath) de ASC-US e LSIL
Autor(es): José Eleutério Junior; Renata Mirian Nunes Eleuterio; Natalice Lima; Diane Isabelle Magno Cavalcante
Incidência de lesões encontradas em exames citológicos realizados em pacientes da atenção básica do sus em Ribeirão
Preto em 2010 e 2011
Autor(es): Elaine Cristina Manini Minto; Gislaine Carla Bovo Gonçalves; Rosângela Maria Zattoni Vargas; Agostinho dos Santos
Henriques Filho; Karine Vieira da Silva
Padronização da PCR Multiplex para detecção do DNA de HPV e Chlamydia trachomatis em amostras de cervice uterina
Autor(es): Lisléia Golfetto; Eduardo Venâncio Alvez; Toni Ricardo Martins; Thaís Marques Sinsero; Maria Luiza Bazzo
Papulose bowenóide de pênis: Relato de caso
Autor(es): Karoline Silva Paolini; Dâmia Leal Vendramini; Mariana Barbosa; José Augusto da Costa Nery; Elisabete Dobao; Mauro
Romero Leal Passos
Sífilis em pacientes encaminhados ao laboratório de DST do Instituto Evandro Chagas, Belém, Pará, Brasil.
Autor(es): Joana da Felicidade Ribeiro Favacho; Francisco Lúzio de Paula Ramos; Maria da Paz Menezes Mesquita
Susceptibilidade a antimicrobianos da neisseria gonorrhoeae isolada de pacientes atendidos em centro referencial público
para doenças sexualmente transmissíveis em Belo Horizonte
Autor(es): Lígia Maria Bedeschi Costa; Ênio Roberto Pietra Pedroso; Virgílio Vieira Neto; Viviane Cata Preta Souza; Maria Juliana
Bastos Teixeira
Testes Rápidos para Sífilis e Hepatites Virais: Soroprevalência em usuários de um Centro de Testagem
Autor(es): Elizane Regina dos Santos Sandor; Iramildes Souza Silva; Patrícia Ribeiro Duarte Reis; Cristian Diego Silva de
Melo;Fernando Henrique
Perfil sóciodemográfico e vulnerabilidades em casais sorodiferentes para o HIV/Aids
Autor(es): Juliana Rodrigues de Albuquerque; Josevânia Silva; Francisca Marina de Souza Freire; Ana Alayde Werba Saldanha
Pichelli
Pessoa Idosa e o cuidado com o HIV/AIDS: Um olhar do Agente Comunitário de Saúde
Autor(es): Juçara Lucilia Caovilla Vendrusculo; Iride Cristofoli Caberlon
Pessoas acima de 50 anos vivendo com a Aids: Analisando a avaliação da qualidade de vida
Autor(es): Taiane Regina Pereira Cabral; Josevânia da Silva; Arlene Kely Alves de Amorim; Ana Alayde Werba Saldanha
Pit-stop da prevenção: Estratégia para diagnóstico de hiv e educação em saúde de caminhoneiros
Autor(es): Nayara de Oliveira Santiago Santos; Aline Sobral de Menezes; Leilane Barbosa de Sousa; Jonhnata Dias Almeida; Shirley
Verônica Melo Almeida Lima; Antoniele dos Santos Pimentel
Plano de ação no monitoramento à pacientes em uso de antiretrovirais na assistência especializada no estado do Pará –
Uredipe: Desafios e perspectivas
Autor(es): Jane Hercília Neres Durans; Anna Hilda Augusto Pereira
Politicas Públicas de Saúde: Um novo olhar na prevenção às DST’s/ AIDS na população jovem dos munícipios da 2º
coordenadoria Regional de Saúde - Caucaia
Autor(es): Francisco Gilson Rocha Lima; Leonardo Guilbert Cavalcante Araújo; Claudete da Silva Soares; Marcela Bezerra Moraes
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
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PE-476
PE-477
PE-478
PE-479
PE-480
PE-481
PE-482
PE-483
PE-484
PE-485
PE-486
PE-487
PE-488
PE-489
PE-490
PE-491
PE-492
PE-493
PE-494
PE-495
Políticas públicas voltadas à saúde do homem: Pesquisa documental
Autor(es): Anny Giselly Milhome da Costa; Laís Evandro Martins; Izaildo Tavares Luna; Neiva Francenely Cunha Vieira; Patrícia
Neyva da Costa Pinheiro; Fabiane do Amaral Gubert
Prática dos enfermeiros frente ao controle da sífilis na gestação
Autor(es): Camila Chaves da Costa; Sâmua Kelen Mendes de Lima; Jéssica Lourenço Carneiro; Ana Karina Bezerra Pinheiro; Maria
Alix Leite Araújo; Ana Kelve de Castro Damasceno
Práticas educativas e prevenção de hiv/aids em um serviço de atenção à saúde da mulher: Um relato de experiência
Autor(es): Dejeane de Oliveira Silva; Maria Viviane Alves Cruz; Neiva Ney Gomes Barreto; Aracele Oliveira Aragão; Távila Aparecida
de Assis Guimarães; Alba Lúcia Santos Pinheiro
Práticas sexuais e qualidade de vida em indivíduos acometidos pelo hiv/aids: O que muda?
Autor(es): Rafaela Gerbasi Nóbrega; Jordana de Almeida Nogueira; Lenira Gomes dos Santos; Débora Raquel Soares Guedes
Trigueiro; Sandra Aparecida de Almeida; Alinne Beserra Lucena Marcolino
Prevenção ao hiv nas escolas: Uma realidade ainda distante
Autor(es): Sandra Aparecida de Almeida; Jordana de Almeida Nogueira; Gilka Paiva Oliveira Costa; Débora Raquel Soares Guedes
Trigueiro; Ivoneide Lucena Pereira; Rafaela Gerbasi Nóbrega
Prevenção ao HPV: Utilização de material educativo em saúde para comunidade carente em Fortaleza- CE
Autor(es): Márcia Cristina da Silva Luna; Maria Amanda Correia Lima; Naiana Pacífico Alves; Andressa Coriolano Evaristo; Ana
Cecília Menezes Lopes; Mônica Cardoso Façanha
Prevenção da sindrome da imunodeficiencia adquirida (aids) e das doenças sexualmente transmissíveis (dst): Experiência
da equipe de saúde ocupacional em uma empresa multinacional
Autor(es): Marta Maria Rodrigues Lima; José Aurimar de Oliveira; Ires Lopes Custódio; Érica Rodrigues D’Alencar; Élia Rodrigues
Barroso; Liliane Maria Martins Porto
Prevenção das dsts/aids com alunos do ensino médio e técnico profissionalizante do iee professor Annes Dias
Autor(es): Themis Goretti Moreira Leal de Carvalho; Micheli Chaves Bolgenhagen; Tatiana Medina Stuzeneger
Prevenção e controle das hepatites virais em uma comunidade de manicuras e pedicuras da área de abrangência da
estratégia saúde da família
Autor(es): Luciana Martins Moraes; Cássia Fernanda de Azevedo; Gabriela Martins dos Santos; Julyana Esteves Pires; Rúbia Lícia
Rodrigues Sodré; Nilza Alves Marques Almeida
Prevenção em comunidades quilombolas
Autor(es): Sandro Roberto Gonçalves Cavalheiro da Silva; Guiasul Silva dos Santos; Vânia Maria de Almeida Brochado; Ana Celina
Alves Carneiro
Prevenção em DST/HIV/Aids: uma experiência de formação envolvendo profissionais, adolescentes e jovens
Autor(es): Jorge Magno da Costa; Ildete Mendes Souza e Silva, Jorge Magno da Costa, Francisca Maria da Rocha
Prevenção em rede
Autor(es): Vera Lucia Schneider Escobar; Jucemar Aguirre Freitas
Prevenção Secundária da Lipodistrofia: Aulas de Pilates Para as Pessoas Vivendo com o HIV e Aids no CEDAP
Autor(es): Marli Miguez Sena de Jesus; Larissa Aguiar Senra Soidan
Prevenir vale mais que remediar
Autor(es): Maria Juraci Menegueti
Previna cidade morena, atuando na vulnerabilidade - Campo Grande MS
Autor(es): Larissa Plenamente Ramos; Tânia Cristina Varela Espínola; Roberto Alexandre Costa Cunha; Léia Conche da Cunha;
Adriana Varela Espínola; Lucilene Stelato Stevaneli Freitas
Produção científica acerca de conhecimentos, atitudes e práticas de adolescentes sobre o uso de preservativos
Autor(es): Fabricio Nicacio Ferreira; Leilane Barbosa de Sousa; Thaynara Fontes Almeida
Profilaxia da transmissão vertical do HIV: Repensando o cuidado a partir da compreensão do casal
Autor(es): Tassiane Ferreira Langendorf; Stela Maris de Mello Padoin; Cristiane Cardoso de Paula; Ivis Emília de Oliveira Souza;
Juliane Dias Aldrighi
Programa Educação para o Trabalho (PET)-SAÚDE UFBA/SÃO FRANCISCO: Conquistas, desafios e perspectivas da formação
dos profissionais de saúde na área de DST/HIV/Aids
Autor(es): Alice da Silva Ribeiro Firmino; Monica Lima de Jesus; Manuela Brito dos Santos; Sandra Regina Mendonça Lemos;
Humberto Costa
Projeto “Viver é minha arte”: Como estratégia de adesão ao tratamento
Autor(es): Paula dos Santos de Souza Gomes
Projeto Famílias: Experiência no Hospital São José(HSJ) no Estado do Ceará
Autor(es): Laurinete Sales de Andrade; Luzilene Moreira Nogueira; Francione Maria Rodrigues Carvalho
Projeto mascote da solidariedade
Autor(es): Maria Lúcia Lima
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SESSÕES DE PÔSTERES ELETRÔNICOS
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PE-496
PE-497
PE-498
PE-499
PE-500
PE-501
PE-502
PE-503
PE-504
PE-505
PE-506
PE-507
PE-508
PE-509
PE-510
PE-511
PE-512
PE-513
PE-514
PE-515
Projeto Orquídea - Comunidades Terapêuticas em Foco
Autor(es): Rosinês Silva França; Elizangela da Conceição Silva
Projeto Papo sério: ações de saúde sexual e prevenção das DST/aids entre jovens escolares do município do Rio de Janeiro
Autor(es): Joana Araujo Simplicio; Carla Luzia França Araújo; Maristela Serbeto; Diana da Silva Gonçalves; Jocielle dos Santos
Ramos; Marcelle Teixeira Pioli
Projeto Ponto de Encontro: ações de prevenção de DST/Aids em contextos homoeróticos de Porto Alegre
Autor(es): Claudio Ricardo Freitas Nunes; Júlio Cesar Conceição de Barros; Gerson Barreto Winkler
Projetos para prevenção das DST/AIDS com profissionais do sexo, LGBTT e usuários de drogas: reflexões sobre os resultados,
dificuldade e práticas inovadoras
Autor(es): Valéria Nanci Silva
Promoção da saúde para a prevenção de dst/aids: Um relato de experiência
Autor(es): Nayara Luiza Ribeiro Muniz; Rayane Trindade Amorim; Vicenilma de Andrade Martins; Maria Isis Freire de Aguiar; Isaura
Letícia Tavares Palmeira Rolim; Eliene Maria Cavalcante Pereira
Promoção da saúde sexual de puérperas adolescentes: Desenvolvimento de tecnologia educativa na casa da mamãe/ Santa
Casa de Misericórdia de Sobral – CE
Autor(es): Keila Maria Carvalho Martins; Mayara Nascimento de Vasconcelos; Maria Adelane Monteiro da Silva; Jamila Davi Mendes
Promoção de prevenção de dst/aids entre caminhoneiros
Autor(es): Silvia Aparecida Domingues de Almeida; Marta McBritton; Marcelo Peixoto; Regina Figueiredo; Janaine Ribeiro Diniz
Welch; Denis Sotti
Promovendo o acesso a testes rápidos de HIV, sífilis e hepatites B e C em um Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA):
Resultados preliminares
Autor(es): Fernanda Torres de Carvalho; Katia Bones Rocha; Adolfo Pizzinato; Nalu Silvana Both; Daniela Machado Alves; Edi Maria
Alnoch
PRO-PET Saúde na Linha REDE CEGONHA: Atendimento humanizado do Pré-Natal numa unidade de saúde de Niterói/RJ
Autor(es): Claudia Marcia Osorio Xavier de Almeida; Maria Lúcia Freze Silva Cypriano Pires; Ana Rosi Vignoli; Bruna dos Reis
Costa; Jéssica Araújo da Fonseca; Marcos Antônio Albuquerque de Senna
Protagonismo juvenil na produção de jogo da memória sobre prevenção de DST/HIV/Aids
Autor(es): Maisa Alves Andrade; Mírzia Lisboa Fontes; Leilane Barbosa de Sousa
Qualidade de vida no contexto do hiv/aids: Um estudo comparativo com a população em geral
Autor(es): Josevânia da Silva; Francisca Marina de Souza Freire; Michael Augusto Souza de Lima; Jéssica Oliveira Galvão; Ana
Alayde Werba Saldanha Pichelli
Questionário para avaliar a aprendizagem de acadêmicos de enfermagem sobre Doença Sexualmente Transmissível (DST):
Validação do conteúdo
Autor(es): Ana Karina Bezerra Pinheiro; Viviane Rolim de Holanda
Recomendações Nacionais para o Atendimento ao Profissional Acidentado com Material Biológico
Autor(es): Rafael Alves Guimaraes; Junnia Pires de Amorim Trindade; Dulcelene de Sousa Melo; Adenicia Custodia Silva; Anaclara
Ferreira Veiga Tipple
Rede cegonha: Articulação da gerência estadual de dst/aids, com a gerência da atenção básica na implantação dos testes
rápido de hiv e sífilis nas unidades básica de saúde de Sergipe
Autor(es): Joana D’Arc Pereira dos Santos; Mercia Simone Feitoza de Souza; José Almir Santana; Sheyla Maria Teixeira Lima;
Fernanda da Silva Costa
Rede de Educação e Saúde para Prevenção das DST/Aids em Niterói(RJ) - A ReduSaids... Uma experiência 12 anos depois Se unidos somos fortes... Continuamos fortes porque somos unidos!
Autor(es): Márcia Santana da Silva; Ana Lucia Fontes Eppinghaus; Fábia Lisboa de Souza; Ariana Oliveira; Elisabeth Aquilino
Redutor de Danos – Agente de Saúde ou Agente Transformador?
Autor(es): Edson Facundo; Denise Maria Hecksher
Reflexões sobre o cuidado: a experiência do Ceará no trabalho com equipes multiprofissionais dos Serviços de Atendimento
Especializados em HIV/Aids
Autor(es): Maria de Lourdes Ferreira de Oliveira; Francisca Albanisa Pereira Leite; Aquilea Bezerra de Melo Pinheiro; Francisco
Theofilo de Oliveira Gravinis; Isa Bernardo Marinho Pinheiro; Rosimeyre Anastácio da Silva
Relações de gênero e condutas de risco das mulheres ao HIV/Aids
Autor(es): Maykon dos Santos Marinho; Hellen Dayane dos Santos Marinho; Everaldo Nery de Andrade; Claudio Marinho dos
Santos Junior; Thaynara Santos Aguiar
Relato de caso: Gestante hiv + e usuária de crack
Autor(es): Carlos Frank Prudêncio Bezerra; Irlia Maria da Silva Pereira de Paula; Juliana Campo Soares; Silvana Cosme Pereira;
Adriana Silqueira Amaral dos Santos
Religião e prevenção das dst/hiv/aids: Uma parceria de “Fé”
Autor(es): Roberta Tereza de Oliveira Cabral; Edna Maria Costa de Melo
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
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PE-517
PE-518
PE-519
PE-520
PE-521
PE-522
PE-523
PE-524
PE-525
PE-526
PE-527
PE-528
PE-529
PE-530
PE-531
PE-532
PE-533
PE-534
PE-535
PE-536
PE-537
Representações Sociais no Contexto do Teatro-Educação e Aids
Autor(es): Paulo Sérgio de Andrade Bareicha; Fernando de Assis Alves
Representações Sociais sobre a vulnerabilidade de mulheres negras e não negras à infecção pelo HIV/AIDS
Autor(es): Dera Carina Bastos Costa; Mirian Santos Paiva; Evanilda Souza de Santana Carvalho; Gilmara Ribeiro Santos Rodrigues;
Ninalva de Andrade Santos
Risco de infecção por DST/Aids: Percepção de susceptibilidade de jovens homens
Autor(es): Izabella Sophia Kisinovsky; Carla Luzia França Araújo; Diana da Silva Gonçalves; Joana Pantoja Freire; Tallyta Rodrigues;
Thaiana Lopes Campos Guimarães da Silva
Roda de conversa sobre doenças sexualmente transmissíveis com trabalhadoras do sexo
Autor(es): Keila Maria Carvalho Martins; Leidy Dayane Paiva de Abreu; Neires Alves de Freitas; Francisca Alanny Araújo Rocha;
Viviane Oliveira Mendes Cavalcante; Roselane Lomeo Conceição
Sala de espera de um ambulatório de infectologia: Um espaço para compartilhar educação em saúde
Autor(es): Sandra Cássia Sampaio Cardoso; Jamile Almeida Baptista
Satisfação dos usuários da assistência domiciliar terapêutica e paliativa (adtp) do centro de referência em Aids na Paraíba
Autor(es): Mayara Telino Soares; Cláudia Helena Soares de Morais Freitas; Jader Formiga Pinheiro; James Linneker Cartaxo;
Mariane Mourão Ferreira; Gisele Cristina Vieira da Silva
Saúde do Homem
Autor(es): Marta Mc Britton; Regina Figueiredo; Marcelo Peixoto; Silvia Almeida; Regiane Garcia
Saúde do homem: Uma questão cultural que necessita educação para prevenção
Autor(es): Milena Moreira Ferreira; Mislaine Rodrigues; Claudia Rodrigues; Terezinha Ricaldone; Carlos José Quaresma Jeismann;
Leandro Elauthério de Souza
Saúde na feira: Interdisciplinaridade, intersetorialidade e itinerância no combate à Aids
Autor(es): Nayara de Oliveira Santiago Santos; Antoniele dos Santos Pimentel; Camila Fontes Faria; Carla Maria Lima Silva; Leilane
Barbosa de Sousa; Shirley Verônica Melo Almeida Lima
Sentimentos expressos por um usuário do programa de dst/aids do município de Imperatriz sobre a lipodistrofia facial
Autor(es): Claudia Regina de Andrade Arrais Rosa; Simony Fabíola Lopes Nunes; Bruna Maria Matos Milhomem; Kayro Hairy Arrais
Silva; Edsson Chaves Miranda
Sexualidade dos pacientes infectados pelo hiv do programa dst/aids do município de Imperatriz – MA
Autor(es): Claudia Regina de Andrade Arrais Rosa; Simony Fabíola Lopes Nunes; Bruna Maria Matos Milhomem; Flavia Loiola
Chaves; Kayro Hairy Arrais Silva; Welington dos Santos Silva; Marcelino Santos Neto
Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis (sbdst) e a importância do apoio as ligas acadêmicas
Autor(es): Alinne Suelma dos Santos Diniz; Bárbara Regina Souza da Silva; Nayara Luiza Ribeiro Muniz; Fabiano Carvalho Sousa;
Monniely Mônica Costa Gonçalves; Silvia Cristina Viana Silva Lima
Surdez não é obstáculo para prevenção
Autor(es): Kátia Fidência Souza da Rocha
Tecendo descobertas sobre dst em um grupo de adolescentes: Relato de experiência de monitores do pet-saúde
Autor(es): Keila Maria Carvalho Martins; Viviane Oliveira Mendes Cavalcante; Francisca Alanny Araújo Rocha; Wyarlenn Divino
Machado; Camila Martins de Oliveira
Tecnologias em saúde: Falhas e ruídos na prevenção e controle da sífilis congênita em Fortaleza – Ceará
Autor(es): Marilene Alves Oliveira Guanabara; Maria Alix Leite Araújo; Regina Yoshie Matsue; Valéria Lima de Barros; Bruna de
Sousa Bezerra; Fábio Alves Oliveira
Tenda da prevenção
Autor(es): Vainer Ribeiro Rosa; Vanusa Denis Silveira; Felipe Gomez Bitencourt; Guiasul Silva dos Santos; Katia Pimentel de Oliveira
Terapia antirretroviral para prevenção da transmissão vertical de hepatite B em gestantes com alta carga viral: Experiência
de um ambulatório de referência em hepatites virais no oeste do Paraná
Autor(es): Douglas Soltau Gomes; Aline Ferreira Leite Revers; Diana Mara Gaboardi; Anelise Ludmila Vieczorek; Gisele Cirico;
Winny Hirome Takahashi Yonegura
Testagem rápida hiv/aids na policlinica regional do Largo da Batalha (prlb) – Niterói, RJ: Um de relato de experiência
Autor(es): Márcia Santana da Silva; Idelzira Machado de Araújo; Laurimar Auxiliadora Lopes; Fábia Lisboa de Souza
Testagem Rápida para HIV na Maternidade Santa Casa de Paranavaí/PR - Porque Fazer?
Autor(es): Maria da Penha Francisco; Eliane Rodrigues
Testagem sorológica anti-HIV: Uma estratégia de enfrentamento a feminização
Autor(es): Dalila da Silva Barbosa; Sara Santana Odwyer; Lilian Conceição Guimarães Almeida
Teste rápido na atenção primária em saúde: Possibilidades
Autor(es): Maria da Penha Francisco; Vanessa Barros Santi
Teste Rápido para Sífilis na Atenção Básica no Rio Grande do Sul
Autor(es): Carmen Luisa Teixeira Bagatini; Angela Machado; Carolina Santanna; Jaqueline Oliveira Soares
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
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IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
SESSÕES DE PÔSTERES ELETRÔNICOS
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PE-538
PE-539
PE-540
PE-541
PE-542
PE-543
PE-544
PE-545
PE-546
PE-547
PE-548
PE-549
PE-550
PE-551
PE-552
PE-553
PE-554
PE-555
Testes rápidos e imunização para hepatite B entre universitários de Porto Velho-RO, Amazônia brasileira
Autor(es): Jeanne Lucia Gadelha Freitas; Solange Mendes Vieira; Adriana Dias da Silva; Pedro Di Tárique Barreto Crispin; Gicele
Daian Nunes dos Santos; Luana Medeiros Nogueira
Título do trabalho: A prevenção das DST/AIDS/Hepatites, violência sexual, uso abusivo de álcool e outras drogas no Centro
para a Criança e Adolescente/CCA Ermelino Matarazzo, São Paulo - SP
Autor(es): Amanda dos Santos Morais; Élida Miranda dos Santos; Miguel Ângelo Bersani
Um estudo comparativo das políticas públicas de prevenção ao hiv na população idosa brasileira e chilena
Autor(es): Thiago Augusto Lima Alves
Uma tecnologia para avaliar a participação dos serviços de saúde na vulnerabilidade às DST/AIDS: O uso de marcadores
Autor(es): Luciane Ferreira do Val; Lucia Yasuko Izumi Nichiata; Renata Ferreira Takahashi
Universidades e formação de professores em HIV/Aids
Autor(es): Fernando de Assis Alves; Paulo Sérgio de Andrade Bareicha
Uso do fluxograma de atendimento às DSTs como estratégia de enfrentamento da feminização do HIV/AIDS
Autor(es): Charline Machado de Souza Brito; Lilian Conceição Guimarães de Almeida; Carolina Madeiro Meira; Sheyla Soares Reis
Costa
Uso do preservativo feminino como estratégia de planejamento familiar e prevenção de DST/HIV/Aids
Autor(es): Rosália Teixeira de Araújo; Gabriella Pereira Santos; Zulmerinda Meira Oliveira
Uso do Teste Rápido – Uma estratégia para ampliação do diagnóstico em atividades pontuais no município de Jataí-Goiás
Autor(es): Luciene Carneiro Moraes; Cácia Régia de Paula; Ludmila Grego Maia; Regyane Ferreira Guimarães; Hélio Ranes de
Meneses Filho
Usuários de saúde mental como multiplicadores de prevenção em dst aids
Autor(es): Maria de Lourdes Guimarães Dourado; Edvan Domingos de Oliveira; Florisvaldo Conceição Guedes; Alexsandro Almeida
da Silva; Célia Regina Geraldo Teixeia
Utilização de teste rápido de sífilis na população em situação de rua do Rio de Janeiro
Autor(es): Elberth Henrique Miranda Teixeira; Natália Oliveira Monteiro; Cláudia Luiza de Sá; Gabriela Fonte Pessanha; Daniel
Teixeira; Gustavo Albino Pinto Magalhães
Valorização da promoção da saúde no cuidado especializado à pessoa vivendo com HIV/AIDS
Autor(es): Jordana de Almeida Nogueira; Kalline Silva de Morais; Oriana Deyze Correia Paiva Leadebal; Aline Aparecida Monroe;
Sandra Aparecida de Almeida; Débora Raquel Soares Guedes Trigueiro
Violência no namoro – repercussões na saúde do adolescente
Autor(es): Cristiano Teixeira Barbosa; Rosylucia de Alencar Ferreira Lima
Vivência de estudantes de enfermagem e a realização do aconselhamento em dst/aids: Um relato de experiência
Autor(es): Lívia da Silva Firmino dos Santos; Naythielle Klim Medeiros; Diulian Soares
Vulnerabilidade às infecções sexualmente transmissíveis entre adolescentes masculinos da escola pública de um
assentamento
Autor(es): Penélope Bueno Fagundes; Marcos André de Matos
Vulnerabilidade de estudantes universitários ao HIV/AIDS: Entre o conhecimento e o exercício do conhecimento
Autor(es): Rafaela Gerbasi Nóbrega; Jordana de Almeida Nogueira; Jully Raphaelly Costa Soares; Débora Raquel Soares Guedes
Trigueiro; Sandra Aparecida de Almeida; Alinne Beserra Lucena Marcolino
Vulnerabilidade de idosos ao hiv: Conhecimento sobre a transmissão do vírus
Autor(es): Tainara Barbosa Nunes; Valéria Peixoto Bezerra; Anna Cláudia Freire de Araújo Patrício; Jordana de Almeida Nogueira;
Antonia Oliveira Silva; Danielle Aurília Ferreira Macêdo Maximino
Vulnerabilidade em mulheres casadas
Autor(es): Daurea Manuelle Vieira Paiva; Nayara Luiza Ribeiro Muniz; Josimar Alves Feitosa Júnior; Silvia Cristina Viana Silva Lima;
Emannuel Paullino Sousa Morais; Uiara Regina Silva de Lima
Vulnerabilidades de gestantes às DST/HIV: Estudo descritivo
Autor(es): Ana Clara Patriota Chaves; Elys Oliveira Bezerra; Ana Paula Vieira Bringel; Maria Lúcia Duarte Pereira; Maria Albertina
Rocha Diógenes
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
ANAIS
TRABALHOS CONCORRENTES AO PRÊMIO
“MELHOR TRABALHO COMPLETO”
IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
85
RESUMO
TRABALHOS CONCORRENTES AO PRÊMIO “MELHOR TRABALHO COMPLETO”
TC-01
TC-02
TÍTULO: ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DA SÍFILIS CONGÊNITA NO ESTADO DO CEARÁ,
BRASIL
AUTORES: Hellen Lívia Oliveira Catunda, Igor Cordeiro Mendes, Erison Tavares
Oliveira, Elizian Braga Rodrigues Bernardo, Karine de Castro Bezerra, Deise Maria
do Nascimento Sousa, Lara Leite de Oliveira, Camila Chaves da Costa, Ana Kelve de
Castro Damasceno
INSTITUIÇÃO: Universidade Federal do Ceará
E-MAIL: [email protected]
TÍTULO: ASPECTOS ANTROPOMÉTRICOS EM CONSULTA DE PUERICULTURA
DE CRIANÇAS NASCIDAS DE MÃES COM SOROLOGIA POSITIVA PARA HIV,
ALIMENTADAS COM FÓRMULA LÁCTEA E SUBMETIDAS À ZIDOVUDINA 1%
XAROPE, EM SANTANA DO LIVRAMENTO, RS, BRASIL
AUTORES: Luiz Henrique Soares Brum, Guiasul Silva dos Santos, Leandro Augusto
Machado Carneiro, Elaine Lis Burgo de Brito, Flavia Benia
INSTITUIÇÃO: SAE - Serviço de Atendimento Especializado Santana do Livramento, RS
E-MAIL: [email protected]
Introdução: a sífilis congênita é uma doença infecciosa sistêmica, de evolução
crônica causada pela disseminação da bactéria Treponema pallidum para o feto
por via placentária através da gestante infectada não-tratada ou tratada de maneira
inadequada podendo ocorrer em qualquer fase da gestação ou estágio clínico da
doença. Objetivo: analisar, epidemiologicamente, a sífilis congênita no estado do
Ceará durante o período de 2007 a 2010. Métodos: trata-se de estudo documental,
realizado em março de 2013 através do banco de dados disponível no Núcleo
de Informação e Análise em Saúde, que contém as informações das fichas do
Sistema Nacional de Agravos de Notificação. Foram notificados 1.577 casos de
sífilis congênita. Resultados: verificou-se que 71,78% (n=1132) das mulheres que
tiveram seus filhos diagnosticados com sífilis congênita realizaram alguma consulta
de pré-natal, 46,16% (n=728) tiveram o diagnóstico da sífilis identificado apenas
durante o parto/curetagem, cerca de 69,5% (n=1096) dos parceiros das gestantes
não realizaram o tratamento para a sífilis congênita. Notou-se que mais de 90% das
crianças foram diagnosticadas com sífilis congênita até o sexto dia de nascimento,
sendo a classificação final mais prevalente a sífilis recente com 83,83% (n=1322)
dos casos e a evolução clínica mais comum para as crianças sendo um desfecho
favorável, em que mais de 75% das crianças no período estudado realizaram o
tratamento e permaneceram vivas. Conclusão: pode-se concluir ser de fundamental
importância a análise minuciosa dos casos de sífilis congênita, bem como os fatores
envolvidos no processo, para subsidiar as ações de prevenção e controle da doença.
Introdução: a história natural da aids vem sendo alterada, consideravelmente,
pela terapia antirretroviral (TARV) que retarda a evolução da infecção, até o seu
estágio final. Juntamente com as campanhas de prevenção, os TARV parecem
estar contribuindo para a estabilização do crescimento da epidemia de aids no
Brasil. No Brasil, os primeiros casos em adultos datam de 1982 e o primeiro caso
na população pediátrica foi relatado em 1984. Objetivo: o presente trabalho tem
como objetivo analisar, investigar os percentis antropométricos de crianças de 0 a
12 meses, que utilizaram o medicamento Zidovudina 1% combinada com a ingestão
da formula láctea infantil, de mães soro positivas. Métodos: a metodologia utilizada
foi o acompanhamento sistematizado. Realizou-se coleta de dados referente ao
desenvolvimento antropométrico e de consulta pediátrica, com análise documental
dos prontuários das mães e de seus bebes. Resultados: a população estudada
foi constituída de 22 crianças, com idades entre 0 e 12 meses exposta ao HIV.
Observou-se que 45,5 % eram do sexo feminino e 54,5% do sexo masculino. O
pré-natal foi realizado em 100% dos casos. A profilaxia da TARV durante a gestação
foi realizada por 100% das mães, o tipo de parto mais frequente foi parto cesáreo
86,4% e 13,6% foram por via vaginal. Em 100% dos casos a transmissão do HIV
vertical foi negativada. O tempo médio de uso da TARV nas crianças foi de 42 dias.
Conclusão: durante nossa pesquisa notamos que todo o processo de consulta em
puericultura e acompanhamento das crianças de 0 a 12 meses, de mãe soro positiva
de HIV, resultaram em um desenvolvimento adequado tanto para os parâmetros
antropométricos e pediátricos. Sendo estabelecido pelos percentis 50 e 75 de acordo
com a NHCS.
TC-03
TC-04
TÍTULO: DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS: CONHECIMENTO, ATITUDES
E PRÁTICAS DOS ALUNOS DO ENSINO MÉDIO DA CIDADE DE TUPANCIRETÃ/RS
AUTORES: Cristiane Maria Tomazi dos Santos, Gabriella Machado Pimentel, Dirce
Teixeira Paz, Themis Goretti Moreira Leal de Carvalho
INSTITUIÇÃO: Universidade de Cruz Alta-RS
E-MAIL: [email protected]
TÍTULO: INVESTIGAÇÃO DA SÍFILIS CONGÊNITA EM UMA MICROÁREA DE
FORTALEZA, CE: IDENTIFICANDO A FRAGILIDADE DO CUIDADO À GESTANTE
AUTORES: Deise Maria do Nascimento Sousa, Natália Gondim Almeida, Stephanie
da Silva Veras, Ana Paula Oliveira Queiroz, Antonia Aila Coelho Barbosa Brito, Mônica
Oliveira Batista Oriá
INSTITUIÇÃO: Universidade Federal do Ceará, Secretaria Municipal da Saúde de
Fortaleza-CE
E-MAIL: [email protected]; [email protected]
Introdução: é no espaço escolar que os jovens vivem um processo de socialização
e de formação. Esse contexto faz da fase escolar um momento privilegiado para o
contato com as informações corretas, postura crítica para atitudes que valorizem o
auto cuidado e o respeito às diversidades. Objetivos: verificar o conhecimento, as
atitudes e as práticas dos alunos do Ensino Médio com relação à transmissão e à
prevenção das DSTs, construindo estratégias de promoção e proteção, por meio do
desenvolvimento articulado de ações no âmbito das escolas e das unidades básicas de
saúde. Metodologia: estudo de caso com um delineamento descritivo observacional.
Segue as diretrizes metodológicas do Programa Saúde e Prevenção nas Escolas –
SPE e o modelo de concepção das práticas educativas orientado pelo referencial
teórico de Paulo Freire. Resultados e discussão: a amostra foi de 508 alunos, 59%
do gênero feminino e 41% do gênero masculino. A maioria (68%) encontra-se na
faixa etária dos 15 a 17 anos, sendo que 93% já tiveram relações sexuais, e 86%
dizem ter usado preservativo na sua primeira relação sexual; 60% tiveram mais de um
parceiro sexual no último ano e 13% relataram não ter usado preservativo na última
relação sexual. Acreditam que patologias como a sífilis, hepatites e malária podem
ser adquiridas no banheiro público e 5% dizem ter cura para a aids. Foram realizadas
oficinas pedagógicas que contribuíram para a reflexão dos educandos. Conclusões:
ao articular o diálogo, provocar e aprofundar o conhecimento, construindo ações de
educação e saúde acreditamos estar auxiliando na prevenção das DSTs, a partir do
fortalecimento do debate e da participação juvenil.
Introdução: a Sífilis Congênita é a infecção do feto via transplacentária pelo
Treponema pallidum que se estabelece a partir do tratamento inadequado realizado
pela gestante. Objetivos. identificar os casos de sífilis congênita ocorridos na
área de abrangência da Secretaria Executiva Regional III, verificar sua relação
com a assistência pré-natal e descrever o perfil sociodemográfico das gestantes.
Metodologia: trata-se de um estudo transversal, retrospectivo e descritivo realizado
na Secretaria Executiva Regional III, em Fortaleza/CE. Teve-se como amostra os casos
de sífilis congênita de 2009 a 2011, notificados no SINAN, totalizando 106. A coleta
de dados foi de setembro a dezembro de 2011. Os dados foram analisados no Excel.
Foram respeitados os aspectos éticos contidos na resolução 196/96. Resultados:
a faixa etária prevalente 16(38%) foi a de 13 a 19 anos, 21(50%) estudaram de
9 a 12 anos, 28 (66,7%) mantinham união estável, 27(64,3%) possuíam renda
familiar de um salário mínimo. Quanto à assistência pré-natal 23(54,8%) a iniciaram
no primeiro trimestre e 17(40,5%) realizaram 5-6 consultas. Quanto à realização
do VDRL, 41(97,6%) o fez, das quais 34(80%) tiveram sorologia reagente, sendo
22(52,4%) durante o pré-natal e destas, 11(26,2%) fez apenas no 3º trimestre de
gestação. Quanto ao desfecho gestacional, 26(61,9%) bebês nasceram a termo
e 19(45,2%) não realizaram exame clínico, 29(69%) foram tratados e 20(47,6%)
utilizaram penicilina cristalina. Conclusão: a sífilis congênita é um problema de saúde
pública que exige qualidade da assistência de saúde a gestante e investimentos em
estratégias de prevenção deste agravo.
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
86
IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
RESUMO
TRABALHOS CONCORRENTES AO PRÊMIO “MELHOR TRABALHO COMPLETO”
TC-05
TC-06
TÍTULO: PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA HEPATITE VIRAL B NO ESTADO DO CEARÁ,
BRASIL
AUTORES: Igor Cordeiro Mendes, Hellen Lívia Oliveira Catunda, Erison Tavares
Oliveira, Elizian Braga Rodrigues Bernardo, Karine de Castro Bezerra, Camila Brasil
Moreira, Deise Maria do Nascimento Sousa, Ana Carolina Maria Araújo Chagas,
Mônica Oliveira Batista Oriá
INSTITUIÇÃO: Universidade Federal do Ceará
E-MAIL: [email protected]
TÍTULO: PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS USUÁRIOS DO CENTRO DE TESTAGEM E
ACONSELHAMENTO DE FORTALEZA-CE
AUTORES: Sabrine Rodrigues Feitoza, Livia Maria Damasceno dos Santos, Danielle
Possidonio Cardoso, Rafael Sindeaux Ferreira, Greyce Maria Carvalho Pontes,
Mônica Oliveira Batista Oriá
INSTITUIÇÃO: Universidade Federal do Ceará, Secretaria Municipal da Saúde de
Fortaleza – CE
E-MAIL: [email protected]; [email protected]
Introdução: a Hepatite Viral B constitui-se importante problema de saúde
pública, sendo uma das principais causas de morbimortalidade na população
mundial. Sendo a causa mais frequente de hepatite crônica, cirrose e carcinoma
hepatocelular. A transmissão pode ocorrer por via sexual, parenteral e vertical. De
modo geral, toda a população está susceptível a infecção pelo vírus. Objetivo:
analisar, epidemiologicamente, a infecção pelo vírus da hepatite B no estado do
Ceará no período de 2007 a 2011. Metodologia: estudo documental, realizado
em abril de 2013 através do banco de dados disponível no Núcleo de Informação
e Análise em Saúde, que contém as informações das fichas do Sistema Nacional
de Agravos de Notificação. Resultados: foram notificados 788 casos de hepatite
B. Verificou-se prevalência da doença entre os indivíduos do sexo masculino com
64,5% (N=509) dos casos. Notou-se que a forma clínica que prevalece refere-se à
infecção aguda com 49,9% (N=393) dos casos. Observa-se redução pela metade
dos casos de infecção aguda e crônica quando comparada ao ano de 2007 e 2011,
com 22,8% (N=180) e 10,4% (N=82) dos casos, respectivamente. Quanto à via
de infecção sobressai-se a fonte transfusional, com 36,4% (N=284), seguido da
via sexual, com 19,29% (N=252) dos casos. Conclusão: este estudo representa
fonte de conhecimento que subsidiará futuras pesquisas, pois apresenta informações
necessárias para se entender o perfil epidemiológico e as características da doença
nesse estado.
Introdução: a elevada prevalência de infecções sexualmente transmissíveis (IST) e a
prática sexual de risco para transmissão do vírus da imunodeficiência humana (HIV)
sugere a importância de dados epidemiológicos em diferentes grupos populacionais
para orientar medidas mais apropriadas de saúde pública. Objetivo: traçar o perfil
epidemiológico dos usuários do Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) de
Fortaleza-CE. Métodos: estudo retrospectivo, realizado de Maio/2011-Fevereiro/2012,
envolvendo 2.528 indivíduos. A coleta se deu através dos formulários de atendimento
do serviço e os dados foram analisados no SPSS. Resultados: a maioria (n=1.456;
57,9%) era do sexo masculino, com idade variando de 13-83 anos (M=31,15;
DP=±11,03), e solteiros (n=1.288; 54,4%); 1.364 (56,4%) pessoas procuraram o
serviço devido exposição à situação de risco, sendo mais frequente a relação sexual
desprotegida (n=1.978; 86,4%). O preservativo não foi utilizado com os parceiros
fixos em 865 (35,8%) casos. Nas relações eventuais, o preservativo foi utilizado todas
as vezes nos últimos 12 meses por 434 (18,1%); 484 (21,3%) pessoas atribuíram o
não uso do preservativo à confiança que tem no parceiro e 236 (10,4%) afirmaram
não gostarem do método. Quanto ao recorte populacional dos usuários, 1.683
(70,6%) representam população em geral, 472 (19,8%) são homens que fazem sexo
com homens (HSH) e 76 (3,1%) são profissionais do sexo. Conclusão: as pessoas
procuram o serviço somente em situação de exposição a risco, que na maioria dos
casos, se dá por relações sexuais desprotegidas, sendo necessário reforço às ações
de educação e prevenção voltadas para a população em geral.
TC-07
TC-08
TÍTUTLO: PROFILAXIA DA TRANSMISSÃO VERTICAL DO HIV: REPENSANDO O
CUIDADO A PARTIR DA COMPREENSÃO DO CASAL
AUTORES: Tassiane Ferreira Langendorf, Stela Maris de Mello Padoin, Cristiane
Cardoso de Paula, Ivis Emília de Oliveira Souza, Juliane Dias Aldrighi
INSTITUIÇÃO: Centro de Ciências da Saúde, da Universidade Federal de Santa MariaRS. Departamento de Enfermagem Materno-Infantil da EEAN/Universidade Federal
do Rio de Janeiro-RJ
E-MAIL: [email protected]
TÍTULO: PROJETO MASCOTE DA SOLIDARIEDADE
AUTORES: Maria Lúcia Lima
INSTITUIÇÃO: Serviço Ambulatorial Especializado (SAE) e Centro de Testagem e
Aconselhamento (CTA) do município de Ananindeua-PA
E-MAIL: [email protected]
Objetivo: analisar a compreensão do casal acerca dos cuidados na profilaxia da
transmissão vertical do HIV. Método: investigação qualitativa, fenomenológica
fundamentada no referencial teórico-filosófico-metodológico de Martin Heidegger,
realizada em ambulatório de infectologia, pré-natal e puericultura de um hospital
universitário. A produção dos dados ocorreu entre dezembro/2011 e fevereiro/2012
por meio de entrevista fenomenológica, com sete casais. Foi desenvolvida a análise
compreensiva e interpretativa a luz do referencial. Resultados: o casal compreende
que seguiu a orientação dos profissionais de saúde, tomou remédio e foi nas
consultas, não amamentou e deu remédio para o filho. Expressa que não poder
amamentar foi triste, novidade e luto para a mulher que não deixou de ser mãe,
mas não foi completo e que diante dos outros é complicado não amamentar. Dois
sentidos foram desvelados o da ocupação do ser-casal em realizar o tratamento para
profilaxia e o da facticidade diante do fato de não amamentar. Conclusão: indica-se,
a partir da analítica compreensiva desenvolvida, repensar o cuidado propondo uma
relação assistencial entre profissional e casal que transcenda o impessoal que dita
com o que o ser-casal deve se ocupar. Relação permeada pela solicitude libertadora
do profissional, na qual a equipe de saúde viabilize a participação da família de
maneira ativa nas decisões e ações de cuidado na saúde reprodutiva, perinatal e de
puericultura.
Introdução: o projeto “Mascote da Solidariedade” foi idealizado em 2006 e construído
sob dois pilares. O primeiro refere-se a valorização dos direitos humanos e a
cidadania das pessoas que convivem com o vírus HIV. O segundo pilar esta ancorado
na construção de políticas públicas e realização de ações de prevenção às DST/
Aids e gravidez não planejada na juventude e adolescência. Objetivos: estimular a
participação dos jovens nos espaços de formulação e execução de políticas públicas
de prevenção as DST/aids, assim como, fomentar sentimento de solidariedade e
repudiar todas as formas de preconceito as pessoas que convivem com o vírus HIV.
Método: utilização de diversas linguagens da arte educação. As ações acontecem
com a realização de oficinas, palestras, saraus com temática da sexualidade/
prevenção, com utilização de ferramentas desenvolvidas pela própria autora do
projeto como: performance teatral; músicas temáticas, vivências do conteúdo dos
livros “Vivendo e Prevenindo” e “Fio de Esperança” e abordagem de intervenção
comportamental no Bloco de Carnaval “Saúde e Cidadania”. Resultados: observase maior integração entre os usuários e servidores do SAE/CTA, o fortalecimento
da RNP-Ananindeua-PA e elevado nível de adesão ao tratamento dos pacientes
envolvidos no grupo cultural. Conclusão: o município de Ananindeua-PA segue uma
tendência nacional. Os dados epidemiológicos apontam um crescimento da infecção
de HIV entre os jovens na faixa etária de 15 a 24 anos. Assim torna-se relevante a
construção de políticas públicas para conter o avanço da epidemia, com ações de
educação preventiva através de recursos criativos e inovadores como os propostos
por este Projeto.
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
87
RESUMO
TRABALHOS CONCORRENTES AO PRÊMIO “MELHOR TRABALHO COMPLETO”
TC-09
TC-10
TÍTULO: QUALIDADE DE VIDA NO CONTEXTO DO HIV/AIDS: UM ESTUDO
COMPARATIVO COM A POPULAÇÃO EM GERAL.
AUTORES: Josevânia da Silva, Francisca Marina de Souza Freire, Michael Augusto
Souza de Lima, Jéssica Oliveira Galvão, Ana Alayde Werba Saldanha Pichell
INSTITUIÇÃO: Centro Universitário de João Pessoa, Universidade Federal da Paraíba,
Universidade de São Paulo
E-MAIL: [email protected]
TÍTULO: PERFIL DA PRODUÇÃO DE ESTUDOS QUALITATIVOS SOBRE CAMINHONEIROS E AIDS: CONTRIBUIÇÕES PARA ANÁLISE DE VULNERABILIDADE
AUTORES: Laio Magno Santos de Sousa, Marcelo Eduardo Pfeiffer Castellanos
INSTITUIÇÃO: Instituto de Saúde Coletiva. Universidade Federal da Bahia
E-MAIL: [email protected]
Introdução: a introdução da terapia antirretroviral vem permitindo um aumento na
expectativa de vida dos pacientes soropositivos ao HIV/Aids, caracterizando-a como
uma doença passível de controle a longo prazo, influenciando assim no bem-estar
e qualidade de vida destes sujeitos. Objetivo: avaliar a percepção de qualidade de
vida de pessoas com HIV/Aids comparando-a com a de pessoas sem o diagnóstico
para o HIV. Método: contou-se com a participação de 561 pessoas soropositivas,
bem como 286 pessoas sem o diagnóstico. Foram utilizados um Questionário
Sociodemográfico e Clínico, além da Escala de Qualidade de Vida WHOQOL-HIVBref. Resultados: a qualidade de vida foi avaliada positivamente por 59% dos
soropositivos, sendo mais bem avaliadas as dimensões espiritualidade e perspectiva
de futuro. Dos participantes sem o diagnóstico para o HIV, 61% avaliaram-na
também positivamente, sendo mais bem avaliadas as dimensões espiritualidade e
independência. Com relação aos domínios da qualidade de vida, ambos os grupos
apresentaram avaliação positiva para todas as dimensões. Entretanto, o grupo
soropositivo avaliou de forma mais negativa os domínios ambiental e independência
em comparação ao grupo sem diagnóstico. Conclusão: os resultados sugerem que
o diagnóstico de soropositividade para o HIV não é condição suficiente para diferir da
percepção que as pessoas em geral possuem da qualidade de vida e que a avaliação
menos positiva sobre a saúde pelo grupo soropositivo, parece indicar a ideia de que
a saúde para estes sujeitos encontra-se relacionada aos aspectos associados às
etiologias orgânicas e às consequências psicossociais da convivência com o HIV/
Aids.
INTRODUÇÃO: a literatura internacional tem apontado os caminhoneiros como mais
susceptíveis ao HIV/Aids, problemática esta que envolve processos sociais complexos. OBJETIVO: O presente estudo objetiva analisar a contribuição de estudos
qualitativos para a compreensão da vulnerabilidade de caminhoneiros ao HIV/AIDS.
MÉTODO: realizou-se uma busca no PubMed e BVS, com as seguintes palavraschave: truck drivers HIV-aids. Foram encontrados 137 artigos, dentre os quais foram
identificados 9 artigos qualitativos. Foi realizada a leitura de 8 artigos (1 não estava
disponível na íntegra). Na abordagem metodológica, observou-se que quatro deles
fizeram triangulação de dados qualitativos com quantitativos. Houve predominância
das seguintes técnicas de produção de dados: grupo focal e entrevista semiestruturada. Ressalta-se a existência de dois estudos que utilizaram a observação participante. A fundamentação teórica em muitos estudos não foi explicitada. Porém, observou-se uma predominância de estudos avaliativos e comportamentalistas, com a
presença de um estudo de cunho etnográfico. RESULTADOS: os principais resultados
dirigem-se à identificação de comportamentos de risco (multiplicidade de parceiras,
serviços de profissionais do sexo, uso de preservativo e uso de drogas) e de concepções sobre HIV/Aids. Nos estudos avaliativos, os dados qualitativos serviram para o
aprofundamento de questões significativas no que tange à satisfação dos usuários
de serviços e à efetividade de campanhas e programas educativos. CONCLUSÃO:
conclui-se que a publicação de estudos qualitativos sobre esta temática é escassa
e que muitos dos estudos existentes adotam a noção de “comportamento de risco”
para a definição do foco de investigação. Recomenda-se a ampliação do enfoque
teórico e intensificação dos estudos qualitativos sobre a temática.
TC-11
TÍTULO: DIFERENÇAS COMPORTAMENTAIS RELACIONADAS AO RISCO DE INFECÇÃO PELO HIV EM USUÁRIOS DO CENTRO DE TESTAGEM E ACONSELHAMENTO DO
MUNICÍPIO DE MONTES CLAROS, MINAS GERAIS
AUTORES: Ana Paula Ferreira Holzmann, Sônia Maria Oliveira de Barros, Maria José
Rodrigues Vaz , Valdete da Silva ,Clara de Cássia Versiani , Edna de Freitas Gomes Ruas
INSTITUIÇÃO: Universidade Estadual de Montes Claros- UNIMONTES. Universidade
Federal de São Paulo - UNIFESP, SP. Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) de
Montes Claros, MG
E-MAIL: [email protected]
INTRODUÇÃO: a epidemia da infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV)
é um fenômeno global, dinâmico e instável cuja forma de ocorrência depende do
comportamento humano individual e coletivo, dentre outros fatores. OBJETIVO:
Identificar diferenças sociocomportamentais relacionadas ao risco de infecção pelo
HIV, prevalência e razão de prevalência da infecção entre os sexos, nos usuários
do Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) de Montes Claros, MG. MÉTODO:
estudo transversal, correlacional, documental. A amostra incluiu 1409 prontuários
de usuários (716 homens; 693 mulheres) do CTA de Montes claros, atendidos de
dezembro de 2007 a março de 2009. Para organização e análise estatística foi utilizado o programa Statistical Package for social Sciences (SPSS) 15.0 e considerado
nível de significância de 5% (p<0,05). RESULTADOS: foram encontradas diferenças
significativas (p<0,05) entre os sexos, evidenciando um maior percentual de solteiros (65,3%), de pessoas que usaram drogas (73,5%) e que tiveram três ou mais
parcerias sexuais (41,9%) no último ano, entre os homens. Os homens usaram mais
regularmente o preservativo nas relações fixas (20,1%) e eventuais (44,4%). A confiança, não gostar do preservativo e parceiro não aceitar, influenciaram na decisão de
não usar preservativo. A prevalência do HIV foi de 2% e a razão entre os sexos de
1:1. CONCLUSÃO: os homens se engajaram mais em condutas de risco para o HIV,
porém as mulheres se infectaram na mesma proporção. Programas de prevenção
devem considerar os componentes socioculturais que estruturam as desigualdades
entre os gêneros.
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
ANAIS
APRESENTAÇÕES ORAIS
IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
91
APRESENTAÇÃO ORAL
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
AO-001
AO-002
TÍTULO: AÇÕES DE MEDIAÇÃO CULTURAL : INSERÇÃO SOCIAL ATRAVÉS DA ARTE E DA
CULTURA PARA AS PESSOAS VIVENDO COM O HIV E AIDS
AUTOR(ES): MARLI MIGUEZ SENA DE JESUS , BENAIR GONÇALVES GUNTHNER, ELINE
GOMES DE ARAUJO
INSTITUIÇÃO: CENTRO ESTADUAL ESPECIALIZADO EM DIAGNÓSTICO, ASSISTENCIA E
PESQUISA
TÍTULO: “CAMPANHA FIQUE SABENDO 2012 DE TESTAGEM SOROLÓGICA PARA HIV/SÍFILIS,
HEPATITES B & C NO LOCAL DE TRABALHO: AMPLIANDO O ACESSO ÀS AÇÕES E SERVIÇOS
DE SAÚDE COM HOMENS, ENQUANTO POPULAÇÕES MAIS VULNERÁVEIS
AUTOR(ES): FRANCISCO VALDEZ DE FREITAS , JOSELI APARECIDA ESTANISLAU CARDOSO,
PATRICIA LUNZIN, DEBORAH JANAINA GENTIL, VALÉRIA APARECIDA VEIGA MOREIRA, PAULO
JOSÉ DE OLIVEIRA
INSTITUIÇÃO: SEÇÃO DE PREVENÇÃO AS DOENÇAS INFECTOCONTAGIOSAS (SPREDIN),
COORDENADORIA DO CENTRO DE REFERÊNCIA E
O Ministério da Saúde vem reafirmando a Política Nacional de Humanização da gestão e
da atenção no SUS a fim de provocar inovações nas práticas gerenciais e de produção
de saúde . Para superar os limites da clínica tradicional, desafia os serviços de saúde e
os profissionais com a proposta da Clínica Ampliada e Compartilhada, sendo os valores
norteadores dessa política a autonomia e o protagonismo dos sujeitos. O setor de Educação
em Saúde do Centro Estadual Especializado em Diagnóstico, Assistência e Pesquisa, CEDAP,
vem disparando para as pessoas vivendo com o HIV/aids, diversas ações no contexto da
Clínica Ampliada, realizadas internamente como a Dança de Salão, Oficinas de Arteterapia,
Cursos de Informática, Oficinas de Artesanato, Dança Contato Improvisação, Grupo
Terapêutico Corpo em Movimento, Grupo Terapêutico Conversando com a Sexualidade
Posithiva e Aulas de Pilates, desenvolvendo também atividades externas como as ações de
mediação cultural, essa proposta consiste em oportunizar o acesso das pessoas vivendo
com o HIV, à arte e a cultura. A metodologia consiste em estabelecer parcerias com os
programas de formação de plateias de diversos espaços e teatros da cidade, ao recebemos
a programação, divulgamos pelo Facebook, e-mail e cartazes fixados nos murais da
unidade, convidando os usuários para assistir gratuitamente os espetáculos de teatro,
dança e música, e distribuímos os convites aos interessados, também realizamos visitas
em grupo a museus e exposições da cidade. Com o objetivo de prevenir e minimizar o
isolamento social, promovendo a inserção em espaços de cultura e lazer, contribuindo para
o protagonismo, através do acesso à arte e a cultura. Concluímos que a intersetorialidade
na produção de saúde deve ser considerada uma possibilidade no projeto terapêutico dos
serviços especializados para o manejo de usuários de longa permanência.
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
INTRODUÇÃO: repensando suas ações de prevenção ao HIV/AIDS/DST/Hepatites para atingir
populações consideradas mais vulneráveis, o CTA firmou uma parceria com a construtora civil
Andrade Gutierrez (AG), para aconselhamento e testagem sorológica de AIDS, hepatites B e C
e sífilis, em comemoração ao dia mundial de luta contra a AIDS de 2012. Foram escolhidos
homens heterossexuais enquanto categoria de gênero (masculinidade), porque frequentam
as estatísticas de saúde, mas estão ocultos nos serviços de saúde, se cuidam menos
e morrem mais. Trata-se de um público mais vulnerável, com menor instrução, imbuído de
traços machistas e que geralmente desconhece seus direitos; na construção civil possui
caráter sazonal, com a maioria composta de migrantes. OBJETIVOS: informar/sensibilizar os
trabalhadores da AG sobre as formas de prevenção, transmissão e tratamento do HIV/AIDS/DST/
Hepatites Virais, oferecer testagem sorológica e aconselhamento para AIDS, sífilis, hepatites B
e C, encaminhar casos positivos para avaliação e seguimento especializado, oferecer insumos
de prevenção (preservativos masculinos/femininos, gel lubrificante, folders, brindes). MÉTODO:
estudo descritivo com análise quantitativa de dados. Equipe mínima do CTA. Planejamento/
organização, visita ao local, publicidade, aconselhamento pré e pós-teste, testagem sorológica,
encaminhamento para referência, oferta de insumos de prevenção. Aula e testagem realizada
em 05/12/2012. Aconselhamento, resultados, encaminhamentos e demais ações em
18 a 21/12/2012. RESULTADOS: foram orientados 1200 funcionários da AG, a maioria
homens, dentre os quais 150 testaram o sangue. Todos foram aconselhados. Duas pessoas
apresentaram resultados positivos para HIV (0,013%), uma para hepatite C (0,006%) e outra
para sífilis (0,006%); todas foram encaminhadas para avaliação e seguimento especializado na
rede de saúde. CONCLUSÃO: este trabalho contribuiu para tentar diminuir a(s) vulnerabilidade(s)
dos homens trabalhadores da construção civil, perante as infecções sexuais, ao levar no local
de trabalho informação e ações de saúde na área das DST, com base numa política de atenção
integral à saúde do homem.
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
AO-003
AO-004
TÍTULO: “ESTUDO SOBRE INCIDÊNCIA E PREVALÊNCIA DO HIV COM PESSOAS DE 50 A 99
ANOS NO CENTRO DE TESTAGEM E ACONSELHAMENTO (CTA) EM DST/AIDS/HEPATITES
DE SANTOS, NOS ANOS 2008 A 2012:”
AUTOR(ES): FRANCISCO VALDEZ DE FREITAS
INSTITUIÇÃO: INSTITUIÇÃO: SEÇÃO DE PREVENÇÃO AS DOENÇAS INFECTOCONTAGIOSAS
(SPREDIN) E CENTRO DE TESTAGEM E ACONS
TÍTULO: “PREVENTEENS”: DESENHO ANIMADO COMO ESTRATÉGIA PARA CONSCIÊNCIA
CORPORAL E PROMOÇÃO DA SAÚDE DE PRÉ-ADOLESCENTES.
AUTOR(ES): ÂNDRIA SILVEIRA ALMEIDA, DANILLO MENEZES ARAUJO, GENIVALDO SILVA
DA COSTA, KARENINE MARIA HOLANDA CAVALCANTE, LEILANE BARBOSA DE SOUSA
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
INTRODUÇÃO: ao entrar em sua terceira década, a epidemia de AIDS no Brasil encontra-se
estabilizada em 0,6% da população geral, em especial graças aos esforços realizados no
campo da prevenção e assistência. Entretanto, novos e contínuos esforços são necessários
para a manutenção desse patamar, pois nos últimos três anos a epidemia de HIV/AIDS
voltou a crescer em seguimentos populacionais específicos, em especial entre jovens e
pessoas com mais de 50 anos.
OBJETIVOS: (I) verificar a incidência anual e a prevalência do HIV em pessoa com
demais de 50 anos que utilizaram o CTA nos últimos cinco anos (II) para auxiliar a gestão
epidemiológica do HIV no CTA.
MÉTODO: estudo quantitativo com análise bivariada de dados pelo Sistema de Informação
do CTA (SICTA, versão 2.0/2006) e fundamentos epidemiológicos, de pessoas de ambos
os sexos, de 50 a 99 anos, estratificados em 3 faixas: f1=50-54 anos, f2=55-59 anos e
f3=60-99 anos, que utilizaram o CTA no período de 01/01/2008 a 31/12/2012.
RESULTADOS: ano/faixa etária/número de pessoas/caso do sexo masculino: 2008:
f1=82/0, f2=67/1, f3=112/2; 2009: f1=104/4, f2=71/3, f3=109/0; 2010: f1=93/2,
f2=57/1, f3=132/1; 2011: f1=99/2, f2=74/1, f3=137/1; 2012: f1=161/8, f2=108/2,
f3=197/2; quanto ao sexo feminino: 2008: f1=71/1, f2=65/1, f3=119/1; 2009: f1=53/1,
f2=34/0, f3=71/0; 2010: f1=63/2, f2=46/0, f3=81/2; 2011: f1=69/1, f2=60/1,
f3=80/0; 2012: f1=64/0, f2=62/1, f3=92/2. Todos foram aconselhados e referenciados
aos serviços especializados quando necessário, além de receber insumos de prevenção.
CONSIDERAÇÕES E CONCLUSÃO: os dados indicaram uma prevalência dentro do que é
esperado para o público do CTA, porém uma variação alta e descontínua da incidência
anual para ambos os sexos. Sua ocorrência mostra uma população específica com maior
vulnerabilidade as DST, seja pelo não uso de preservativos seja por questões culturais, e
serve para fundamentar e reforçar as ações estratégicas de cuidados à saúde sexual e
reprodutiva na prática institucional do CTA.
Introdução: A promoção da saúde sexual inicia-se com a consciência corporal. Assim
verificou-se a necessidade de se introduzir de forma sutil, conceitos sobre saúde, medidas
de proteção do próprio corpo e do corpo do outro, utilizando desenhos animados como
estratégia lúdica para comunicação com o público pré-adolescentes. Objetivo: Desenvolver
desenhos animados direcionados para a consciência corporal e promoção da saúde de préadolescentes. Métodos: Estudo de desenvolvimento tecnológico. Consistiu na elaboração
de roteiros de sete histórias abordando os temas: Saúde e Doença, Proteção das mãos,
Proteção da pele, Proteção da boca, Proteção do corpo do outro, Proteção da intimidade
e Diálogo com os pais. Foram desenvolvidos pelos alunos do programa de pesquisa e
extensão, da Universidade Federal de Sergipe. Resultados: Cada dupla de alunos do
projeto ficou responsável pela confecção de um roteiro. Cada roteiro foi submetido à
avaliação técnica e de conteúdo por profissionais da saúde com experiência em doenças
sexualmente transmissíveis e tecnologias educativas . Após avaliação foram sugeridas a
inclusão de informações e em seguida foram entregues a um aluno, que confeccionou
sete desenhos animados no programa go animate. Foram instituídos protagonistas e foi
dada à proposta a identificação de “Preventeens”, remetendo ao significado de “Jovens da
Prevenção”, com personagens com nomes fictícios. Após produção, foram confeccionadas
as capas e material de divulgação para posterior implementação em escolas. Discussão:
O desenvolvimento de tecnologias educativas por meio de etapas sistemáticas permite a
produção de mensagem com conteúdo consistente e técnica de apresentação atrativa.
Este processo deve constituir estudo que antecede a implementação dessas tecnologias,
principalmente em se tratando de temas delicados, como a consciência corporal de
pré-adolescentes. Conclusão: Tecnologias educativas devem ser produzidas a fim de
se promover a saúde o mais precocemente possível, utilizando-se do meio lúdico como
recurso.
Descritores: Doenças Sexualmente Transmissíveis, Promoção da Saúde, Tecnologia
Educativa.
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
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IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
APRESENTAÇÃO ORAL
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
AO-005
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
AO-006
TÍTULO: “SEMANA MUNICIPAL DO HOMEM DE 2012 NO MUNICÍPIO DE SANTOS: UMA
AÇÃO EXTRAMURO DA SEÇÃO DE PREVENÇÃO AS DOENÇAS INFECTOCONTAGIOSAS
(SPREDIN) E CENTRO DE TESTAGEM E ACONSELHAMENTO (CTA) COMO FORMA DE CU
AUTOR(ES): FRANCISCO VALDEZ DE FREITAS
INSTITUIÇÃO: SEÇÃO DE PREVENÇÃO AS DOENÇAS INFECTOCONTAGIOSAS (SPREDIN) E
CENTRO DE TESTAGEM E ACONSELHAMENTO
INTRODUÇÃO: este trabalho pretende relatar a participação da SPREDIN/CTA na Semana
de Saúde do Homem, realizada entre 20 e 23 e agosto de 2012 a Secretaria Municipal
de Saúde de Santos, com enfoque na prevenção as DST, além de relacionar doenças
cardiovasculares, câncer de próstata e cuidados no ambiente de trabalho.
OBJETIVOS: informar/sensibilizar homens em geral sobre questões de saúde sexual/
reprodutiva, realizar testagem sanguínea com aconselhamento coletivo/individual,
referenciar para assistência especializada quando necessário e oferecer insumos de
prevenção (preservativos masculinos/femininos, gel lubrificante) e material educativo
(folders, cartazes, banners).
MÉTODO: estudo descritivo com análise quantitativa de dados. Planejamento, organização
e execução da Coordenação de Saúde do Adulto e SPREDIN. Palestras e aconselhamento
coletivo em ambulatório, sindicato, escola e restaurante e individual no CTA com préagendamento; testagem sanguínea para HIV/Hepatite B/C e Sífilis; fornecimento de insumos
de prevenção/material educativo; referenciamento à rede de saúde quando necessário;
busca ativa (telefone) para entrega de resultados aos que faltaram ao atendimento
agendado, para atingir meta de 95% de resultados entregues.
RESULTADOS: foram testados 99 homens com idade entre 21 a 84 anos. Nenhum caso
de HIV, um caso positivo (triagem) para hepatite C, três casos de sífilis e 16 casos de cura
de hepatite B. Foi atingida a meta de entrega após três meses do início com recurso de
busca ativa.
DISCUSSÃO E CONCLUSÃO: este trabalho foi desenvolvido com base na política nacional
de atenção integral à saúde do homem e direitos humanos, e parte do pressuposto
epidemiológico que os homens se cuidam menos e morrem mais, estando presente nas
estatísticas de saúde, mas ausentes dos serviços de saúde. Nesse sentido, esse tipo de
ação extramuro ajuda a suprir essa lacuna na prevenção, para homens percebam que
há vários tipos de masculinidades e tenta romper com práticas machistas e de falta de
cuidados em saúde, em especial no campo da DST/AIDS/HEPATITES.
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
TÍTULO: “VIVENDO, CONVIVENDO E ME CONHECENDO”
AUTOR(ES): EVANDRO BATISTA DE ALMEIDA
INSTITUIÇÃO: MISSÃO NOVA ESPERANÇA - ONG/AIDS
A Missão Nova Esperança é uma ONG que tem como missão contribuir com a melhoria da
qualidade de vida das pessoas que vivem e convivem com a aids, em especial as crianças
e adolescentes, localizada na cidade de João Pessoa na Paraíba existe há doze anos. O
Projeto “Vivendo, Convivendo e Me Conhecendo” trabalha com adolescentes que vivem
e convivem com HIV/aids e que são acompanhados/as pela ONG, trabalhamos temas
como: gravidez na adolescência, infecção pelas DST/aids, abuso sexual, e uso de drogas.
São objetivos: educação sexual e preventiva as DST, sensibilização num processo lúdico
educativo, conhecimento do corpo, acesso às informações para vivência da sexualidade
de forma saudável e responsável, desmistificação de tabus e preconceitos, prevenção à
gravidez não planejada, orientação e prevenção a exploração sexual, comercial infanto
juvenil e diferentes métodos contraceptivos. É utilizada a metodologia participativa onde
os/as próprios/as adolescentes constroem o desenvolvimento do Projeto e são utilizadas
como estratégias dinâmicas, jogos, desenhos, roda de conversa entre outros. Observamos
que durante cada encontro os/as adolescentes conseguem ter apropriação e conhecimento
acerca dos assuntos abordados dentro do seu entendimento, adquirem um novo olhar sobre
viver e conviver com a sorologia positiva de forma comum e humana e valorizam o seu
próprio corpo, sexo e sexualidade. Podemos concluir que cuidado e prevenção, é muito
mais do que um trabalho técnico-teórico, é um trabalho de educação inclusiva, que visa
à mudança de comportamentos e das formas de pensar e agir dos indivíduos envolvidos
diretamente e indiretamente. Porém, prevenir-se das DST/AIDS e Hepatites Virais não é fruto
apenas da aquisição de conhecimentos e do desenvolvimento de habilidades e atitudes
individuais. A vulnerabilidade à infecção por DST ou HIV diz respeito também a fatores
sociais e programáticos.
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
AO-007
AO-008
TÍTULO: A ARTE DE NASCER- CONHECIMENTO, DESEJOS, PERCEPÇÕES EM SAÚDE
REPRODUTIVA E PREVENÇÃO DO HIV EM MULHERES VIVENDO EM ZONAS RURAIS DA
ÁFRICA SUBSAARIANA
AUTOR(ES): CAROLINA ARAÚJO DAMASIO SANTOS
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
TÍTULO: A CAMPANHA NACIONAL FIQUE SABENDO COMO ESTRATÉGIA DE AUMENTO DA
DEMANDA DE ATENDIMENTO DOS CTAS
AUTOR(ES): ANTONIO CARLOS FERREIRA , LEIA CARDOSO, ANA PAULA FERREIRA
HOLZMANN, VANILDA VELOSO OLIVEIRA SILVA
INSTITUIÇÃO: CTA DE MONTES CLAROS, MG
Introdução: As mulheres que vivem em zonas rurais e de difícil acesso da África sofrem por
falta de acesso a serviços de saúde, métodos contraceptivos, e informações sobre saúde
reprodutiva, incluindo prevenção de DSTs. A região possui altos índices de mortalidade
materna e neonatal, como também infecção por HIV.
Objetivo: Informar, prevenir e empoderar as mulheres de zonas rurais do Mali no tocante
à sexualidade, planejamento familiar, prevenção de DSTs e cuidados durante a gestação.
Metodologia: O projeto foi desenvolvido durante setembro de 2010 e maio de 2011 em
aldeias do Mali, África. Através de um programa de encontros semanais com grupos de
mulheres, incluindo gestantes e adolescentes, informações de saúde e arte-terapia foram
integradas às rodas de conversa com as participantes. Técnicas como cinema, fotografia,
teatro, trabalhos manuais, músicas e poesias, foram utilizadas junto à formação em saúde
que incluiu sexualidade, excisão genital feminina, planejamento familiar, prevenção de HIV
e outras doenças sexualmente transmissíveis, além de cuidados durante a gestação, parto
e puerpério. Também foram desenvolvidas pelas participantes formas de disseminação do
conhecimento na comunidade utilizando a arte ( teatro, fotografia e trabalhos manuais).
Conclusão: Este projeto, já realizada em comunidades carentes do Brasil, mostrou-se eficaz
em aumentar o conhecimento e, consequentemente, melhorar a saúde sexual, reprodutiva
e prevenção de DSTs em áreas rurais da África subsaariana. Novas estratégias, junto à
melhoria do sistema de saúde e educação, principalmente na área de prevenção em DSTs
e outras doenças infecciosas são necessárias para o combate à mortalidade materna e
infantil.
INTRODUÇÃO: Os CTAs (Centros de Testagem e Aconselhamento em HIV/Aids) constituem
uma importante porta de entrada para o diagnóstico e tratamento das Doenças Sexualmente
Transmissíveis (DST), em especial a infecção pelo HIV, além de promover estratégias mais
eficazes de prevenção. Caracterizam-se pela facilidade de acesso aos testes anti-HIV,
acolhimento adequado do paciente, aconselhamento pré e pós-teste, absoluto sigilo do
diagnóstico e encaminhamento para o tratamento quando necessário. OBJETIVO: Avaliar
uma campanha de massa como ferramenta para otimização da demanda por atendimento
no CTA de Montes Claros. MÉTODO: Trata-se de um levantamento epidemiológico,
descritivo, com informações obtidas a partir de dados disponíveis no CTA. RESULTADOS:
Durante a campanha realizada pelo CTA, foram atendidas 310 pessoas. A média mensal de
atendimento nos 12 meses anteriores era de 67 usuários e no mês posterior à campanha
foram atendidos 171, perfazendo um aumento de 153,33% como conseqüência da
campanha. No mês subsequente à campanha, a média semanal aumentou para 34,2
usuários, enquanto a média de atendimento nos dois meses anteriores à campanha era
de 20,8 por semana. DISCUSSÃO: Apesar da notória importância desse tipo de serviço
constata-se que a demanda é muito aquém da efetiva necessidade dessas ações. A
adesão do CTA de Montes Claros à “Campanha Nacional Fique Sabendo” proposta pelo
Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais, na qual foram oferecidos testes
rápidos para hepatites, HIV e Sífilis contribuiu para o incremento na demanda por atendimento
nesse serviço. CONCLUSÃO: As campanhas de testagem em massa se constituem em
importantes estratégias para o aumento temporário da demanda de atendimento nos CTAs,
com consequente crescimento do número de diagnósticos realizados e por isso devem ser
realizadas com mais frequência.
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
93
APRESENTAÇÃO ORAL
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
AO-009
AO-010
TÍTULO: A INTERIORIZAÇÃO DA AIDS: PERCEPÇÃO E COMPORTAMENTO DE
ADOLESCENTES RESIDENTES EM CIDADES RURAIS
AUTOR(ES): JULIANA RODRIGUES DE ALBUQUERQUE , MICHAEL AUGUSTO SOUZA DE
LIMA, AMANDA TRAJANO BATISTA, KARLA CAROLINA SILVEIRA RIBEIRO, ELÍS AMANDA
ATANÁSIO DA SILVA, ANA ALAYDE WERBA SALDANHA PICHELLI
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
TÍTULO: ABORDAGEM À POPULAÇÃO DE VULNERABILIDADE ACRESCIDA PARA DST/HIV/
AIDS E HEPATITES VIRAIS
AUTOR(ES): ELIZANE REGINA DOS SANTOS SANDOR , PATRÍCIA RIBEIRO DUARTE
REIS;LUCIMEIRE DE FÁTIMA LAURINDO;IRAMILDES SOUZA SILVA;LUIZ ANTONIO GENARO
INSTITUIÇÃO: PROGRAMA MUNICIPAL DST/AIDS - ARARAQUARA/SP
Resumo: Durante a adolescência muitas crenças podem contribuir para que os
adolescentes se sintam invulneráveis em diferentes fatores de sua vida, valendo salientar
que a dificuldade de acesso às informações pode aumentar sua vulnerabilidade contribuindo
para o estabelecimento de práticas de risco. Objetivo: Descrever o perfil da vulnerabilidade
à AIDS (Acquired Immunodeficiency Syndrome) englobando aspectos da percepção e
comportamentais dos adolescentes residentes em cidades rurais do Estado da Paraíba.
Método: Tratou-se de um estudo de caráter descritivo, onde foram pesquisados 2533
adolescentes, com média de idade de 16 anos (DP=1,6), sendo 63% do sexo feminino.
Para tanto, utilizou-se um questionário auto-aplicável, analisado através de estatística
descritiva. Resultados: A prática sexual foi afirmada por 40% da amostra, com iniciação
em média aos 15 anos (DP=4,1). O uso de preservativo se deu por 64% na 1ª relação
sexual, 69% na última e 45% em todas as relações sexuais. Dos adolescentes em geral,
55% conhecem os métodos anticoncepcionais, com ênfase para o preservativo masculino
e a pílula. A contaminação pelo HIV (Human Immunodeficiency Virus) não é possível para
54% da amostra e 22% acredita que a AIDS depende do destino. Dos adolescentes que
disseram receber informações sobre a AIDS (66%) a escola é citada como principal fonte.
Conclusão: A prática sexual dos adolescentes da zona rural tem um padrão semelhante
aos adolescentes de outras regiões. Porém, no que se refere à vulnerabilidade à AIDS,
encontram-se em situação desfavorável, provavelmente devido à escassez de informações,
visto ter sido a escola praticamente o único lócus de intervenção.
Palavras-chave: Adolescência, Cidades Rurais, AIDS.
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
Palavras-chave: Vulnerabilidade. Testagem. Diagnóstico
Introdução: Os Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) realizam atividades
preventivas e de diagnóstico precoce em diferentes contextos, em locais de difícil acesso
e com populações de risco acrescido para DST/HIV/AIDS e Hepatites Virais. Atividades
extramuros realizadas pelo serviço possibilitam a criação de vínculo com os segmentos
populacionais prioritários. Este trabalho tem por objetivo descrever as atividades realizadas
por um CTA de uma cidade de médio porte do interior do estado de SP com a população de
vulnerabilidade acrescida das casas de prostituição, profissionais do sexo e travestis que
trabalham em pontos de “pegação” no período noturno. Metodologia: Trata-se de um relato
de experiência referente às atividades desenvolvidas pelo CTA, que consistem em oferecer
aconselhamento em DST/HIV/AIDS, testagem para HIV, Sífilis, Hepatite B e C e fornecimento
de insumos Resultados: Nas casas de prostituição, em parceria com a Unidade de Saúde
da Família do bairro, o CTA desenvolve atividades preventivas/diagnósticas desde 2010,
realizando orientações de DST/HIV/AIDS, realizando sorologias através da Testagem Rápida
e distribuição de insumos. Nos pontos de pegação o trabalho noturno teve início em 2011
com a aproximação da enfermeira, biomédica e agente de enfermagem uma vez por semana
em carro do programa, oferecendo material informativo, distribuindo insumos. Com vínculo
estabelecido a equipe passou a se revezar onde semanalmente, dois membros da equipe
e motorista saem para fazer essa atividade noturna. Em 2012, próximo ao carnaval foi
realizado testagem rápida em atividade noturna com esta população, tendo como resultado
a identificação de dois novos casos de sorologias reagentes para HIV. Dentre as dificuldades
identificadas, sensibilização dos proprietários das casas de prostituição, rotatividade
dos profissionais do sexo dificultando a manutenção do vínculo criado com a equipe e
revelação diagnóstica. Conclusão: As atividades extramuros são essenciais no processo de
enfrentamento da epidemia da AIDS em especial com os segmentos com vulnerabilidade
acrescida.
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
AO-011
AO-012
TÍTULO: ABORDAGEM DE ACADÊMICOS E PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM A RESPEITO
DO USO DE PRESERVATIVO FEMININO E MASCULINO: RELATO DE EXPERIÊNCIA
AUTOR(ES): LÚCIA VANDA TEIXEIRA DE FREITAS CAVALCANTE , MARIA LUANA BARRETO
CAVALCANTE, GISELE LOPES OLIVEIRA, EDEIZA ATALIBA BASTOS, AGNES RAQUEL DA
SILVA CORREIA, NICÁCIA SOUZA OLIVEIRA
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI
TÍTULO: AÇÃO DIALÓGICA SOBRE DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS E AIDS
COM JOVENS DO “GRUPO ADOLESCER”.
AUTOR(ES): KEILA MARIA CARVALHO MARTINS , MARIA ADELANE MONTEIRO DA
SILVA, FRANCISCA ALANNY ARAÚJO ROCHA, LEIDY DAYANE PAIVA DE ABREU, GLÍCIA
MESQUITA MARTINIANO MENDONÇA, NEIRES ALVES DE FREITAS
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ – UVA
INTRODUÇÃO: A transmissão sexual é a principal responsável pela maioria dos casos
notificados de Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (AIDS), e o preservativo masculino/
feminino, quando usado de maneira correta e sistemática, se constitui como principal
insumo de prevenção, reduzindo o risco de transmissão do Vírus da Imunodeficiência
Humana (HIV) e outras Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), além de quando usado
de forma combinada com outro método contraceptivo, ser altamente eficaz também para
essa finalidade conferindo dupla-proteção. OBJETIVO: Relatar a experiência de acadêmicas
e profissionais de enfermagem na elaboração de uma roda de conversa sobre o uso
correto do preservativo masculino e feminino na prevenção de DST. MÉTODO: Trata-se de
um relato de experiência, de abordagem qualitativa descritiva-exploratória vivenciadas por
acadêmicos e profissionais de enfermagem. O estudo foi realizado em uma Estratégia de
Saúde da Família (ESF) no município de Iguatu/CE, devido ao fato que este espaço estimula
a participação desta temática em ações de prevenção e promoção da saúde. Os dados
foram coletados, através de relatos dos usuários em janeiro de 2013. O público-alvo foram
jovens que participam de grupos de adolescente da ESF. RESULTADOS: Foi observada a
falta de conhecimento dos adolescente a respeito da utilização correta dos preservativos
sendo identificados através de relatos sobre a utilização dos mesmos. CONCLUSÃO: A
enfermagem assim como as instituições de ensino devem se focar nestas ações de saúde
onde aproxima a teoria a prática favorecendo o processo de formação dos acadêmicos e
profissionais.
Introdução: As Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) e a Síndrome da
Imunodeficiência Adquirida (AIDS) são consideradas um problema de saúde pública
estando entre as dez principais causas de procura por serviços de saúde no mundo. Os
adolescentes estão vulneráveis a essas doenças pelo início da atividade sexual ocorrer
geralmente durante esta fase. Portanto, é de fundamental relevância trabalhar estratégias de
educação em saúde na prevenção das DST/AIDS, contribuindo para a melhoria da qualidade
de vida desse público. Objetivo: Dialogar com base no Círculo de Cultura de Paulo Freire
sobre DST/AIDS, com jovens do “Grupo Adolescer” de um Centro de Saúde da Família
(CSF) do município de Sobral/CE. Métodos: Pesquisa-ação de abordagem qualitativa,
desenvolvida em novembro de 2012 por acadêmicos de enfermagem da Universidade
Estadual Vale do Acaraú, com dez adolescentes de 10 a 15 anos que fazem parte do “Grupo
Adolescer” no bairro Dom Expedito/Sobral – CE. Foram feitas duas histórias fictícias sobre
as DST/AIDS com base no “Círculo de Cultura” de Paulo Freire. Foi respeitada a Resolução
196/96 do Conselho Nacional de Saúde. Resultados: Todos os adolescentes relataram
conhecer e conviver com pessoas com AIDS. A AIDS foi citada como uma doença que
pode ser transmitida pelo contato sexual, mas havia desconhecimento sobre os outros
tipos de DST. Citaram ainda a camisinha como principal forma de evitar as doenças. Oito
relataram que nas discussões houve esclarecimento de dúvidas e informações que antes
desconheciam. Discussões: Percebe-se que a temática faz parte da realidade e convívio
dos adolescentes e que há um desconhecimento desses acerca das DST e dos métodos
contraceptivos, logo o diálogo possibilitou a troca de conhecimento e esclarecimento de
dúvidas. Conclusão: É necessária a adoção de políticas públicas de saúde voltadas para
os adolescentes envolvendo atividades de educação em saúde com enfoque na prevenção
das DST e/ou gravidez indesejada.
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
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IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
APRESENTAÇÃO ORAL
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
AO-013
AO-014
TÍTULO: AÇÕES DO SAÚDE E PREVENÇÃO NAS ESCOLAS (SPE) EM PORTO ALEGRE PROJETO “GALERA CURTIÇÃO”
AUTOR(ES): SIMONE NUNES AVILA , DOUGLAS STOCCO, GERSON BARRETO WINKLER,
FABIANA ESPÍRITO SANTO, CARLOS OSCAR KIELING, DEISE LENTZ
INSTITUIÇÃO: SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE PORTO AELGRE
TÍTULO: AÇÕES PARA MELHORIA DO ACESSO A POPULAÇÃO LGBT A PREVENÇÃO AS
DST
AUTOR(ES): FRANCISCO THEOFILO DE OLIVEIRA GRAVINIS , ANA NETA ALVES, TELMA
ALVES MARTINS, MARIA ADILIA LINHARES DE OLIVEIRA, MARIA DE LOURDES FERREIRA
DE OLIVEIRA, FRANCISCA MACEDO FERNANDES
INSTITUIÇÃO: SECRETARIA DA SAÚDE DO ESTADO DO CEARÁ
Introdução: No ano de 2012, as Secretarias Municipais de Saúde e Educação de Porto
Alegre desenvolveram, de agosto a dezembro, o Projeto Galera Curtição, uma ação do
componente II da Saúde e Prevenção na Escola (SPE) relativo à promoção e prevenção
em saúde, inserida no Programa Saúde na Escola (PSE). Objetivos: oferecer atenção
integral de prevenção e promoção à saúde de crianças, adolescentes e jovens. As
temáticas trabalhadas foram educação à saúde sexual e reprodutiva, gênero, sexualidade e
diversidade sexual, prevenção de HIV/Aids, hepatites virais e outras doenças sexualmente
transmissíveis, uso abusivo de álcool e outras drogas, raça/etnia, violências e bullying, de
acordo com as recomendações do SPE. Metodologia: O Galera Curtição foi uma gincana
entre as escolas municipais e estaduais de ensino fundamental, atingindo jovens escolares
na faixa etária de 10 a 16 anos. A avaliação do projeto foi processual e ao final do projeto
foi realizada uma avaliação on line junto aos professores participantes. Resultados:
Participaram diretamente do projeto 6500 estudantes, 400 professores de 100 escolas
públicas de ensino fundamental de Porto Alegre e vários profissionais de saúde da rede de
atenção básica. Discussão: A metodologia utilizada possibilitou que as temáticas fossem
desenvolvidos através de ações lúdicas, culturais, educativas e, sobretudo, interativas,
levando a informação por meio de uma linguagem jovem, incentivado os estudantes a
atuarem como multiplicadores desse conhecimento e permitindo ações de prevenção junto
à comunidade. Conclusão: O Galera Curtição proporcionou a integração entre alunos de
diferentes escolas, o incentivo da disseminação das informações dos adolescentes para
os adolescentes, bem como facilitou a formação de jovens multiplicadores. O projeto, ao
envolver ações intersetoriais, se mostrou uma estratégia de gestão adequada na prevenção
do DST’s, HIV/Aids na população de jovens escolares.
Introdução:As doenças sexualmente transmissíveis (DST) representam um problema de
saúde pública, considerando uma maior incidência nos países em desenvolvimento. A
Organização Mundial de Saúde (OMS) diz que ocorrem, no Brasil, cerca de 10 a 12 milhões
de casos novos de DST ao ano Reconhecendo também que a pessoa que apresenta uma
DST, tem maior vulnerabilidade para infecção pelo HIV e que os gays, HSH e Travestis
apresentam uma prevalência 10 vezes maior que a população geral , para infecção pelo
HIV/Aids. Atualmente no Estado do Ceará desde o primeiro caso conhecido em 1983,
foram notificados 12.246 casos até dezembro de 2012.Métodos:Realização de capacitação
contemplando temas relacionados com a garantia de direitos da População de gays, HSH e
travestis, prevenção posithiva as DST e Aids, utilizando técnicas do psicodrama, exposição
dialogada e vídeo debate, tendo como público alvo profissionais de saúde da atenção
básica, NASF e da assistência social CRAS e CREAS, com carga horária presencial de 40
horas e 20 horas de execução de atividades no local de trabalho. Resultados: Em 2012
foram capacitados 122 profissionais da área da saúde e da assistência social, e realizadas
aproximadamente 60 intervenções nos locais de atuação destes profissionais, com foco
na garantia de direitos da população de gays,HSH e travestis e divulgação da portaria
2836/2011 do MS, buscando diminuir o estigma , preconceito e aumento ao acesso ao
SUS. Conclusão: É necessário manter a discussão sobre os direitos da população LGBT, na
compreensão de sustentação da equidade apresentada como base do SUS, e reconhecer
a necessidade de uma educação permanente que contemplem temas atuais e de Direitos
Humanos
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
AO-015
AO-016
TÍTULO: AGENTES DE SAÚDE, AGENTES DE MUDANÇA: REVISITANDO A ADOLESCÊNCIA
PARA VISITAR ADOLESCENTES
AUTOR(ES): CRISTINA MARIA DE SANTANA SOARES , RIKSBERG LEITE CABRAL,
ALDISIANE SOUSA DA COSTA, MANUELA DE MENDONÇA FIGUEIREDO COELHO
INSTITUIÇÃO: SECRETARIA DE SAÚDE DE MARACANAÚ-CE
TÍTULO: AS ESTRATÉGIAS DE GESTÃO PARA CONTROLE E PREVENÇÃO DO HIV/AIDS NA
CIDADE DE MANAUS, NO PERÍODO DE 2007 A 2011.
AUTOR(ES): HARLLESSON GALUCIO DE ALMEIDA
INSTITUIÇÃO: SECRETARIA DE SAÚDE
Introdução: A Aids representa importante problema de saúde pública para Maracanaú-CE,
que ocupa terceiro lugar do Estado em número de casos. Adolescentes/jovens continuam
entre os mais vulneráveis, concentrando 29% das notificações até 2012. Mudar o estigma
nos serviços de saúde de que adolescentes são “aborrescentes” inacessíveis, passa pela
necessária qualificação profissional para lidar sem preconceitos com demandas oriundas
desta população, tendo em vista que a vulnerabilidade programática também contribui
para exposição destes sujeitos ao HIV/Aids. Objetivo: Relatar experiência de oficinas com
Agentes Comunitários de Saúde (ACS) para atenção à saúde de adolescentes com foco na
prevenção das DST/Aids. Metodologia: Em seis oficinas com oito horas de duração cada,
302 ACS, pensaram a saúde na adolescência. Com uma meditação-relaxamento inicial,
a facilitadora convidou-os ao retorno à adolescência, relembrando situações inerentes à
época, acionando memórias e expectativas em relação ao futuro. A vivência provocou
emoções que subsidiaram o segundo momento da atividade, agrupando-os por temáticas
para discussão quanto às questões relacionadas com suas próprias experiências na
vivência da adolescência – Sexualidade, Direitos reprodutivos; Gravidez não planejada;
Drogas; Auto-estima; DST/Aids, ao tempo em que foram pontuados aspectos concernentes
ao papel esperado dos ACS na atenção à saúde desta população no território. Discussão:
Possibilitou consciência da diferença temporal – ser adolescente ontem e ser adolescente
hoje - levando-os a constatar que “no mundo de hoje é muito mais difícil ser jovem”. A falta
de respostas para conter o aumento da violência, das drogas, gravidez na adolescência e
Aids, revela-se muito angustiante para estes profissionais. Conclusão: Lidar diretamente
com a origem de questões sociais que diante da gravidade com que se apresentam geram
a necessidade de políticas públicas que considerem a diversidade de aspectos imbricados
com o “adolescer” e, ao mesmo tempo, contemplem os trabalhadores de saúde envolvidos
na produção do cuidado como sujeito a ser cuidado.
A epidemia do HIV/Aids ainda apresenta muitos desafios para a gestão da saúde pública
brasileira. Cenário mais complexo é percebido em Manaus, dadas às peculiaridades da
principal metrópole da Amazônia, onde se evidencia poucos estudos relacionados ao tema.
Buscando preencher esta lacuna esta pesquisa, apresentada ao curso de Pós-Graduação
em Administração Pública da Universidade Federal do Amazonas, analisou as Estratégias
de Gestão, para controle e prevenção do HIV/Aids, adotadas pela Gerência de DST/Aids
e Hepatites Virais de Manaus, frente às mudanças do perfil epidemiológico das pessoas
vivendo com HIV/Aids.A aludida pesquisa, de natureza quali-quantitativa, desenvolveu-se
no âmbito da Secretaria Municipal de Saúde de Manaus - SEMSA, por meio dos registros
da Divisão de Vigilância Epidemiológica e da Gerência de DST/Aids e Hepatites Virais. O
procedimento metodológico foi composto por levantamento bibliográfico e documental, que
permitiram identificar as Estratégias de Gestão adotadas no período de 2007 a 2011, e
através de consulta aos sistemas de vigilância epidemiológica da SEMSA, caracterizando a
evolução do perfil epidemiológico das pessoas vivendo com HIV/Aids. O produto resultante,
um comparativo entre as variáveis Estratégias de Gestão (formalizadas na Programação de
Ações e Metas - PAM) e a Evolução do Perfil Epidemiológico, possibilitou constatar que as
estratégias, obtiveram vários avanços, mas ainda necessitam atingir segmentos vulneráveis.
Verificou-se aumento dos casos de Aids na faixa etária de 20 a 34 anos e acima de 50 anos,
crescente feminização e mortalidade ,agravados por problemas estruturais e processuais
que dificultam o alcance das metas, um deles a execução financeira que não atinge 70% dos
recursos disponíveis. Os fatos evidenciados neste estudo técnico-científico colaboram para
alterações nas etapas de formulação e implementação das políticas públicas voltadas para o
gerenciamento da epidemia em Manaus, além de subsidiar outras pesquisas, auxiliando no
monitoramento e avaliação de programas e ações relacionados à temática.
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
95
APRESENTAÇÃO ORAL
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
AO-017
AO-018
TÍTULO: ASSISTÊNCIA ESPECIALIZADA EM AIDS: DESAFIOS E PERSPECTIVAS NA
PROMOÇÃO DA ADESÃO AO TRATAMENTO NO RN
AUTOR(ES): THEMIS CRISTINA MESQUITA SOARES , MARIA EUFRASIA RIBEIRO,
RANDSON FAUSTINO QUEIROZ, SONIA CRISTINA LINS DA SILVA
INSTITUIÇÃO: SECRETARIA DE SAÚDE PUBLICA DO ESTADO DO RN
TÍTULO: ATELIÊ DE IDÉIAS 2012 – UMA PROPOSTA SUSTENTÁVEL, SOLIDARIA E DE
ATIVISMO POLÍTICO NAS AÇÕES DO GRUPO PELA VIDDA DO RIO DE JANEIRO
AUTOR(ES): MARCIO JOSÉ VILLARD AGUIAR
INSTITUIÇÃO: GRUPO PELA VIDDA-RJ
O Serviço de Assistência Especializada – SAE é responsável pela assistência ambulatorial
às pessoas vivendo HIV/Aids e Hepatites Virais e tem como objetivo prestar atendimento
integral e de qualidade aos pacientes. O Brasil expandiu o número de SAE às pessoas que
vivem com HIV/Aids (PVHA) e hoje mais de 600 serviços do SUS prestam assistência
ambulatorial. O Rio Grande do Norte (RN) conta com 08 Serviços de SAES implantados
em unidades municipais, além dos ambulatórios dos hospitais de referência estaduais. A
experiência teve como objetivos: Discutir a melhoria da assistência e ações de adesão
a Terapia Antirretroviral (TARV), pensar ações conjuntas para a prevenção e tratamento
das Lipodistrofias e discutir com o Programa de Saúde Mental estratégias de ações
intersetoriais. Se desenvolveu com base em um evento “II Encontro de SAES” no qual reuniu
em dois dias 120 participantes, entre estes, articuladores, profissionais que compõem a
equipe do SAES (médicos, enfermeiros, farmacêuticos, psicólogos, assistentes sociais e
técnicos), gestores, representantes do movimento social, de grupos de pesquisa e PVHA.
A programação foi composta por mesas temáticas, atividades em grupo e exposições
dialogadas com os temas: AIDS no mundo do trabalho: Recomendação 200 da OIT; Saúde
Mental e AIDS e Lipodistrofia. Como resultado foi possível a construção coletiva do Plano
Estadual de Adesão a TARV com base nas atividades desenvolvidas nos eixos de prevenção/
assistência e gestão; e nas questões disparadoras, entre estas: Qual SAE temos? Qual
SAE queremos? Portanto, foi possível voltar aos serviços e em atividades de apoio buscar
resolutividades. A partir da análise das situações pelos sujeitos que compõem os coletivos
torna-se possível encontrar e pactuar soluções e encaminhamentos para os problemas,
estratégias e novos modos de fazer e organizar as práticas e os serviços. Embora o fato
de não existir uma equipe permanente nos serviços, compromete o desenvolvimento das
ações.
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
A proposta inicial contou com a assessoria técnica e o monitoramento do Núcleo de Saúde
Coletiva da UFRJ (NESC) e do Laboratório de Gênero e Saúde da ENSP/FIOCRUZ, a partir
de oficinas de sensibilização, discussões temáticas e construções coletivas acerca do
universo masculino e das novas relações de gênero frente à epidemia de HIV e Aids. Vários
técnicos e ativistas contribuíram no fortalecimento da proposta e no aumento da roda de
idéias e de participantes. Durante os dez anos de atuação do Grupo de Homens (2000 2010) além de nossos encontros semanais também, realizamos seminários temáticos,
atividades externas de prevenção ao HIV e Aids, oficinas de construção coletiva (valores
sociais e percepções) acerca das relações de gênero, conceitos sobre masculinidade
e cidadania a partir do enfoque da promoção da saúde, buscando-se uma interlocução
sobre saúde do homem e a sua relação com a epidemia de HIV e Aids. Por conta desta
importante mobilização o Grupo de Homens contribuiu decisivamente na criação de um
novo espaço de participação e elaboração de propostas no Grupo Pela Vidda-RJ, o Ateliê
de Idéias Sustentáveis, com vistas a atualização sobre DST, HIV/Aids, Hepatites Virais,
Tuberculose, prevenção positiva e, principalmente, sobre o debate político e social acerca
da geração de renda para os usuários do GPV-RJ (a maioria não tem renda). A partir do
Ateliê de Idéias em 2010 já sensibilizamos e capacitamos 180 voluntários e lideranças do
GPV-RJ para o desenvolvimento e implementação de iniciativas e ações de solidariedade
e sustentabilidade da proposta político-social de inclusão e defesa dos direitos das
pessoas vivendo com HIV e Aids (PVHA). Criamos em 2012 um Banco de Dados sobre as
condições sociais de trabalho e renda das PVHA no Rio de Janeiro buscando novos canais
de diálogo com os setores públicos no contexto do HIV e Aids. ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
AO-019
AO-020
TÍTULO: AVALIAÇÃO DA PRESENÇA DE OOCISTOS DE CRYPTOSPORIDIUM SP.
CAUSADORES DE DIARRÉIAS CRÔNICAS EM PACIENTES IMUNODEFICIENTES NOS
RESERVATÓRIOS DOMÉSTICOS DE COMUNIDADES RURAIS
AUTOR(ES): BRUNA CAROLINA DA SILVA BATISTA, MARIA DO SOCORRO ROCHA MELO
PEIXOTO, KARLA CAROLINA SILVEIRA RIBEIRO, BARTOLOMEU GARCIA DE SOUZA
MEDEIROS, DANIELE IDALINO JANEBRO XIMENES
INSTITUIÇÃO: FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU
TÍTULO: AVALIAÇÃO PRELIMINAR DA IMPLANTAÇÃO DA ESTRATÉGIA DO ATENDIMENTO
DA PROFILAXIA PÓS-EXPOSIÇÃO SEXUAL (PEP SEXUAL) EM RIBEIRÃO PRETO/SP.
AUTOR(ES): FÁTIMA REGINA DE ALMEIDA LIMA NEVES , ARACELE DA SILVA
NASCIMENTO, FABIANA REZENDE AMARAL, MÔNICA ARRUDA ROCHA, MARIA CRISTINA
AIELO FRANCELIN, MARIA CRISTINA GENTIL BELLIZZI GARCIA
INSTITUIÇÃO: SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE DE RIBEIRÃO PRETO/SP
Introdução: Cryptosporidium sp. é o protozoário de veiculação hídrica que causa a
criptosporidiose. Esse coccídeo é encontrado em zonas rurais, devido à falta adequada do
tratamento de água, causando diarreia crônica e óbito, principalmente em indivíduos que
apresentam a síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS). Objetivo: avaliar a presença
de oocistos de Cryptosporidium sp. em reservatórios domésticos de comunidades rurais
para se obter informações que auxiliem a população, inclusive nos hospitais destes lugares
a importância de se tratar corretamente a água. Métodos: tratou-se de uma pesquisa
quantitativa onde foi determinado a presença de oocistos de Cryptosporidium sp. em
40 reservatórios da cidade de Alagoa Grande-PB. Foram realizadas entrevistas com os
moradores da região abordando questões relacionadas com os aspectos de utilização dos
reservatórios. Resultados e Discussão: 75% dos reservatórios apresentam oocistos de
Cryptosporidium sp.. Dentre os 40 entrevistados, 62% relataram fazer uso da água do
reservatório para banho e para as práticas domésticas, 50% usavam água para beber
sem um tratamento prévio e apenas 35% fazem limpeza frequente nos reservatórios.
Estas informações são de grande importância principalmente para os hospitais da região
que fazem uso também destes reservatórios, comprometendo, principalmente a saúde de
pacientes com AIDS devido à presença de oocistos de Cryptosporidium sp. Conclusão:
sendo assim, a elevada prevalência de oocistos de Cryptosporidium sp. nos reservatórios
domésticos de comunidades rurais, assim como a forma de utilização destes reservatórios,
são informações de grande importância, principalmente para os hospitais da região, pois
o uso dessa água pode causar diarreias crônica em pacientes portadores da síndrome de
imunodeficiência adquirida.
Introdução: PEP Sexual é uma medida de prevenção que consiste no uso de medicamentos
até 72 horas após a relação sexual para reduzir o risco de transmissão do HIV. Indicada para
situações excepcionais em que pode ocorrer falha, rompimento ou não uso da camisinha
durante a relação sexual. Objetivo: Descrever o perfil das pessoas que procuraram o serviço
para o uso da PEP Sexual. Métodos: Dados agosto/2011 a dezembro /2012. Resultados:
Analisadas 80 fichas, sendo 68,75% masculino e 31,25% feminino; faixa etária: 15/19 anos
– 18,75% , 20/24 anos – 26,25%, 25/29 anos – 25%, 30/39 anos – 31,25%, 40/49 anos
– 6,25%, 50 anos ou mais – 5% dos casos; nível de escolaridade: 4/7 anos de estudo –
10%, 8/11 anos – 37,5%, maior ou igual há 12 anos – 41,25%. Motivo da procura: 57,5%
referiram que o preservativo se rompeu; 36,25% que a relação sexual foi desprotegida;
1,25% que a exposição foi de mucosa; 3,75% referiram que o uso do preservativo não foi
consistente e 1,25% que o preservativo saiu; 87,5% tiveram a indicação de antirretrovirais,
11,25% não foi indicado e 1,25% sem identificar seu registro. Concluíram o seguimento
15% dos casos, 3,75% estão em seguimento e 81,25% não concluíram o seguimento de
acordo com o protocolo do Ministério da Saúde. Em uma segunda exposição estavam
04 pessoas, dentre elas 02 mantinham relações estáveis com parceiros sabidamente
infectados pelo HIV. Conclusão: Serviços de Urgência devem estar aptos para o manejo
da PEP Sexual com garantia de continuidade da assistência em serviços especializados.
Estudos devem ser aprofundados no sentido de conhecer a causa que levam os indivíduos
a não concluírem o tratamento e pensar em estratégias para diminuir este evento. Novas
tecnologias de prevenção devem ser utilizadas, trabalhar na linha de gerenciamento de
risco, autonomia do sujeito. O rompimento do preservativo é real ou é o mais aceitável?
Palavras-chave: reservatórios domésticos, diarreia crônica, Cryptosporidium sp.
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
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IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
APRESENTAÇÃO ORAL
ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA
ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA
AO-022
AO-021
TÍTULO: ADESÃO À TERAPIA MEDICAMENTOSA EM SERVIÇO DE REFERÊNCIA NA REGIÃO
CENTRAL DO RIO GRANDE DO SUL
AUTOR(ES): SAMUEL SPIEGELBERG ZUGE , STELA MARIS DE MELLO PADOIN, MARCELO
RIBEIRO PRIMEIRA, CRHIS NETTO DE BRUM, ÉRIKA EBERLINE PACHECO DOS SANTOS,
JULIANE DIAS ALDRIGHI
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
TÍTULO: ADESÃO AO TRATAMENTO ANTIRRETROVIRAL PARA O HIV/AIDS: FATORES
RELACIONADOS
AUTOR(ES): SAMUEL SPIEGELBERG ZUGE , STELA MARIS DE MELLO PADOIN, CRHIS
NETTO DE BRUM, ÉRIKA EBERLINE PACHECO DOS SANTOS, MARCELO RIBEIRO
PRIMEIRA, JULIANE DIAS ALDRIGHI
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
Introdução: Do primeiro caso notificado até junho de 2012 o Brasil notificou 656.701
casos de AIDS. Para àqueles que vivem com a AIDS, a adesão ao tratamento se mostra
como maior desafio da resposta terapêutica. Objetivo: Identificar a partir da adesão, as
características da ingesta medicamentosa dos antirretrovirais de pacientes em tratamento
para a AIDS, atendidos em um Hospital Universitário do Sul do Brasil. Metodologia: A coleta
de dados ocorreu de janeiro a junho de 2012, sendo utilizado um instrumento autoaplicável,
adaptado e validado para uso no Brasil, denominado “Cuestionario para el Evaluación de la
Adhesión al Tratamiento Antiretroviral” (CEAT – VIH), o qual avalia a adesão ao tratamento
antirretroviral. Para a análise estatística foi utilizado o programa SPSS 18.0. Resultados:
A população do estudo foi de 179 pacientes, destes 83,2% foram definidos como não
aderentes. Entretanto, ao analisar a frequência das questões do instrumento, pode-se definir
que das quatro questões que abordavam a ingesta dos medicamentos na última semana,
79,3% responderam que não haviam deixado de tomar os medicamentos antirretrovirais
nenhuma vez. E quando questionados se, desde o início do tratamento, deixaram de tomar
sua medicação um dia ou mais, 56,4% responderam que não. Discussão: Os resultados
identificados destacam que as últimas semanas de ingesta medicamentosa são mais
positivas, pois abrange um período breve. No entanto, quanto maior o tempo de tratamento,
maiores são as chances de diminuírem o grau de adesão. Conclusão: Assim, destaca-se
que o tempo de tratamento é um fator que deve ser sempre avaliado pela equipe, uma vez
que o ato de aderir ao tratamento não é uma tarefa simples, ainda mais para quem já esta
em um período prolongado de tratamento, pois requer cooperação, paciência e informação,
tanto por parte dos pacientes, quanto das equipes de saúde. Introdução: Existem fatores que interferem diretamente na adesão, influenciando assim
na melhora da condição clínica dos indivíduos. Objetivo: Analisar os fatores relacionados
à adesão a tratamento antirretroviral de adultos com HIV/AIDS, atendidos no Hospital
Universitário de Santa Maria/RS. Metodologia: Estudo quantitativo, analítico. A coleta de
dados foi realizada no período de janeiro a julho de 2012. Utilizou-se a versão brasileira
do “Cuestionário para la Evaluación de la Adhesión al Tratamiento Antiretroviral” e a Escala
de expectativa de autoeficácia ao tratamento antirretroviral. Análise estatística foi realizada
no programa SPSS versão 18.0. Resultados e Discussão: A população do estudo foi de
179 adultos em tratamento antirretroviral, destes, 50,8% eram do sexo masculino, 23,5%
encontravam-se na faixa etária de 45 a 49 anos. O alfa de Cronbach da escala de adesão e
de expectativa de autoeficácia foi, respectivamente, 0,78 e 0,93, convergindo com outros
estudos que utilizaram estes instrumentos. Dos adultos em tratamento antirretroviral,
83,2% foram definidos como não aderentes. A expectativa de autoeficácia para a
adesão ao tratamento antirretroviral apresentou média de 95,04%. Evidenciou-se relação
estatística significativa entre adesão e a raça, escolaridade, carga viral, ao como é manter
o acompanhamento de sua saúde no serviço, a propensão para alcoolismo, mudança
no estilo de vida, necessidade de utilizar medicações psiquiátricas. A adesão apresentou
correlação significativa alta e direta com expectativa de autoeficácia (r= 0,637, p<0,01),
tempo de diagnóstico (r= - 0,175, p<0,05), baixa e inversa com número de comprimidos
(r= - 0,301, p< 0,01), muito baixa entre e tempo de tratamento (r= - 0,165, p< 0,05),
baixa e direta com a carga viral (r= 0,344, p<0,01). Conclusão: Concluiu-se que a partir
da análise da adesão e dos fatores que podem influenciar no tratamento antirretroviral será
possível estabelecer estratégias que permitirão elaborar um cuidado integral aos adultos em
TARV para o HIV/AIDS.
ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA
ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA
AO-023
AO-024
TÍTULO: ATENDENDO POSITIVAMENTE?
AUTOR(ES): MYRIAN AZOUBEL SALES
INSTITUIÇÃO: HOSPITAL UNIVERSITÁRIO OSWALDO CRUZ
Pessoas vivendo com HIV/Aids encontram-se abaladas emocionalmente e a descoberta do
diagnóstico representa possibilidade de inúmeras perdas, delimitando um marco entre o
antes e o depois da soropositividade. A maioria destes indivíduos não aceita a sua condição,
apresentando sentimentos como raiva, revolta, culpa, medo, ansiedade, tristeza e não adere
ao tratamento medicamentoso. Neste momento, faz-se necessário o acompanhamento
psicológico, objetivando uma melhoria na qualidade de vida, já que são acometidos por
preconceitos quanto à opção sexual e por julgamentos morais, familiares, religiosos e
sociais. Técnicas de psicoterapia breve focal são utilizadas, trabalhando-se as queixas para
chegar aos focos das questões. Estas sessões tem frequencia semanal e se realizam em
ambulatório de referência em hospital universitário de Pernambuco. Pontos relacionados
ao vírus são desmistificados, fazendo-se uma distinção entre as fases assintomática
e sintomática da patologia, levando-os a refletir e a promover um olhar diferenciado
sobre o seu novo estado. Quando há necessidade, estas pessoas são encaminhadas a
algum membro da equipe interdisciplinar como psiquiatra, enfermeiro, assistente social,
nutricionista, terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo e/ou fisioterapeuta; isto ocorre com
feed-backs destes profissionais que vêem holisticamente estes indivíduos. Dois aspectos
são merecedores de atenção: a homossexualidade, antes escondida, com o conhecimento
de sua soropositividade, muitas vezes, precisa ser revelada; e o impacto emocional causado
nas mulheres quando se descobrem contaminadas pelos seus parceiros. Em torno de três
meses de sistemáticas sessões, percebe-se respostas significativas como mudanças no
estilo de vida e na forma de enfrentamento das adversidades que a situação da doença
os impõe.
TÍTULO: ATENDIMENTO AO HIV/AIDS NA REDE PRIMÁRIA DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DO
RIO DE JANEIRO
AUTOR(ES): SÉRGIO AQUINO , CAROLINA CRUZ SILVA, GABRIELA FONTE PESSANHA,
GUIDA SILVA, GUSTAVO ALBINO MAGALHÃES, FATIMA ENES
INSTITUIÇÃO: SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO - GERÊNCIA DE
DST/AIDS
Introdução: No Rio de Janeiro o tratamento da AIDS é realizado nas unidades de saúde
das redes secundária e terciária de atenção e é desenvolvido por especialistas, em geral
infectologista. No início da epidemia e nos anos subsequentes este modelo mostrou-se o
mais eficaz e seguro, levando-se em consideração a situação da rede e as características da
doença. Com o avanço da terapêutica trazendo grande redução da morbidade e mortalidade
e aumento significativo da sobrevida dos indivíduos com AIDS, associados à grande
ampliação da rede primária, que coordena o cuidado segundo as linhas de atenção nos
seus diferentes níveis, torna-se necessária a redefinição do desenho da Linha de Cuidado
da AIDS.
Objetivo: Aumentar a resolutividade do atendimento de pessoas vivendo com o vírus do HIV
nas Unidades Primárias de Saúde, possibilitando a abordagem integral e multiprofissional
dos usuários.
Métodos: A transição esta sendo realizada por área programática (AP), precedida pela
capacitação das equipes da rede primária envolvidas neste atendimento, bem como as
equipes das unidades de referência e os médicos reguladores de cada área.
Resultados: Este acompanhamento inclui a realização de consultas e exames periódicos
com equipe de saúde capacitada, além de livre acesso à unidade e ao médico em qualquer
momento, segundo a necessidade do paciente. Será realizado encaminhamento oportuno
destes pacientes ao ambulatório especializado da área de residência ou preferência do
paciente para acompanhamento e/ou tratamento, na vigência de critérios estabelecidos para
o tratamento antirretroviral segundo fluxograma para o acompanhamento de pessoas com
HIV/Aids na rede primária de saúde.
Discussão: A reorganização dos papéis e dos fluxos de forma a racionalização do cuidado
em níveis de complexidade, favorece não só o maior acesso dos usuários a todos os níveis
de atenção como também o trânsito livre de pacientes por estes níveis em momentos de
diferentes necessidades.
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
APRESENTAÇÃO ORAL
ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA
ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA
AO-025
AO-026
TÍTULO: AVALIAÇÃO DOS TRANSTORNOS MENTAIS COMUNS NA MATURIDADE E NA
VELHICE COM HIV/AIDS
AUTOR(ES): ARLENE KELY ALVES DE AMORIM , JOSEVÂNIA DA SILVA, TAIANE REGINA
PEREIRA CABRAL, ANA ALAYDE WERBA SALDANHA
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
TÍTULO: CAFÉ DA MANHÃ FORTE INTEGRANTE NA ADESÃO AO TRATAMENTO
AUTOR(ES): MARIA DO SOCORRO FARAIAS DE LIMA , SILVESTRE GONÇALVES MAIA,
LÚCIA DE FÁTIMA LEITE BRITO, MAISA FERRAZ PINTO, ELIANE ALVES CLEMENTINO,
ELISETE DANTAS
INSTITUIÇÃO: SAE CAMPINA GRANDE PB
As pessoas com soropositividade ao HIV podem apresentar Transtornos Mentais Comuns
(TMC) associados com prejuízos cognitivos significativos. Nesse sentido, o presente
estudo teve como objetivo analisar o impacto da AIDS na saúde mental em relação aos
TMC em pessoas com idade igual ou superior a 50 anos soropositivas para o HIV (HIV+).
Participaram 258 pessoas, destas 86 com idade igual ou superior a 50 anos (1), 86 com
idade inferior a 50 anos (2), ambos os grupos com HIV+ e 86 pessoas com idade igual ou
superior a 50 anos, da população geral, sem o diagnóstico de soropositividade ao HIV (3).
Contruiu-se dois grupos comparativos: o primeiro entre os grupos 1 e o 2; e entre os grupos
1 e 3. Foram aplicados os seguintes instrumentos: 1) Questionário sociodemográfico e
clínico; 2) Escala Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20); 3) Escala de Ansiedade e
Depressão (HAD). As analises dos dados foram feitas por meio de estatísticas descritiva e
bivariada. Os resultados mostraram que as pessoas na maturidade e na velhice com HIV/
AIDS têm prejuízos maiores em relação à saúde mental do que as pessoas de mesma faixa
etária da população geral, contudo não mais que as pessoas com idade menor que 50 anos
HIV+. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre TMC e as
variáveis Estágio HIV, Tempo de diagnóstico, formas de contaminação, tempo de uso da
TARV e CD4. Todavia, a presença de TMC foi maior entre os participantes acima de 50 anos
com HIV/AIDS que se consideravam doentes. Ante os resultados, o aumento da idade não
esteve associado à maior presença de TMC, mas, sim, o viver com HIV/AIDS. Ademais, foi
verificado o maior sofrimento mental as pessoas abaixo de 50 anos com HIV/AIDS. Dessa
forma, sugere-se levar em conta as especificidades do conviver com o HIV/AIDS.
Palavras-chave: Transtornos Mentais Comuns, maturidade, velhice, HIV/AIDS.
Hoje, as PVHA são tratadas numa perspectiva de valorização, dando-se maior
importância aos exames clínico-laboratoriais com vistas à satisfação glo­bal da pessoa
quanto a sua saúde. Mediante essas novas condições de tratamento, resgatando
esperanças e possibilidade de vida longa, a pessoa passou a reestruturar sua vida. Até
maio do corrente ano, o SAE atendeu a 591 PVHA sendo 341 do sexo masculino e
250 do sexo feminino. Com base na Política de Adesão para melhor aproveitamento
do tratamento, o SAE Campina Grande, enquanto instituição que presta assistência às
PVHA, como estratégia, resolveu promover o Café da Manhã, que acontece às quartasfeiras no dia da coleta dos exames CD4 e Carga Viral. O projeto objetiva a melhoria na
adesão ao tratamento e na qualidade de vida, além do aumento na demanda do serviço
oferecido. Acompanhado por uma equipe interdisciplinar composta por assistente
social, enfermeira e auxiliar de enfermagem, foram empregados os seguintes métodos:
mudança da coleta para um ambiente com condições adequadas; oferecimento de um
bom e nutritivo café da manhã, com música ambiente, e realização de salas de espera
com temas de interesse das PVHA. Como resultado, enfatizamos a relevância deste
projeto, considerando os fatos: enquanto de janeiro a maio de 2012, foram realizados
139 exames de CD4 e Carga Viral, em 2013, no mesmo período, realizaram-se 335
exames, ou seja, 241% de janeiro a maio de 2012, em relação ao mesmo período de
2013. Discussão – Oferecer condições de tratamento adequadas, utilizando estratégias
de valorização das PVHA, possibilita melhoria na adesão ao tratamento enquanto
aumenta a demanda do serviço oferecido. Concluindo: ao constatarmos que houve um
aumento considerável na demanda dos exames, vale continuar investindo em novas
estratégias, a exemplo do Café da Manhã, para obter-se melhor adesão ao tratamento e,
consequentemente, melhoria na qualidade de vida das PVHA.
ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA
ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA
AO-027
TÍTULO: COMPORTAMENTO SEXUAL DOS IDOSOS DO MUNICÍPIO DE BOTUCATU-SP
AUTOR(ES): JULIANE ANDRADE , JAIRO APARECIDO AYRES,
INSTITUIÇÃO: UNESP/FUND UNI
Introdução: Os idosos são desprovidos de informações sobre doenças sexualmente
transmissíveis (DST), isto em decorrência do preconceito existente na época sobre a
sexualidade. Porém, o sexo é mantido como necessidade, tornando-os vulneráveis às
DST/aids. Nesse contexto é fundamental valorizar a saúde sexual dos idosos. Objetivo:
descrever antecedentes epidemiológicos dos idosos, do município de Botucatu-SP, em
relação ao comportamento sexual. Método: Estudo quantitativo, do tipo transversal.
A amostra por conveniência foi composta de 382 idosos convidados na sala de espera
das 17 unidades de saúde do município. Realizou-se entrevista, com itens elaborados
mediante a ficha de atendimento do Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) e outros
referentes à sexualidade. Resultados: A maior parte dos idosos estudados era do sexo
feminino (61,8%), na faixa etária de 70 anos ou mais (50,8%). Tinham relação sexual 45%
dos idosos; 7,1% tinham parceria eventual; dois idosos referiram a bissexualidade e 11,8%
revelaram história prévia de DST, sendo a gonorreia a mais citada.Somente 19, 6% já tinham
realizado sorologias para DST/aids e 49,2% dos idosos não tinham conhecimento sobre
DST. Em relação ao uso do preservativo, somente 4,7 % referiram utilizar sempre e 56,5%
e 38,8%, não usavam ou às vezes usavam, respectivamente; sendo a justificativa, mais
citada,a confiança no parceiro (42,7%). Discussão: Os idosos tiveram pouco contato com
o preservativo (Gomes 2007). Outros estudos, em que o conhecimento em DST/aids foi
analisado, os idososreferiram desconhecer as formas de transmissão do HIV, e a maioria
afirmaque a infecçãoocorre pela picada do mosquito (Pereira 2010, Lazzarotto 2008). Para
Silva (2009) as mulheres reconhecem a desinformação e confiança no parceiro como
fatores de risco às DST/aids. Conclusão: Compreender a vulnerabilidade do idoso às DST/
aids implica em formular estratégias para melhorar as atividades de prevenção a estas
doenças nesta faixa etária.
AO-028
TÍTULO: EXPECTATIVA DE AUTOEFICÁCIA PARA O TRATAMENTO ANTIRRETROVIRAL DE
ADULTOS COM AIDS: SUA INFLUÊNCIA NA ADESÃO
AUTOR(ES): SAMUEL SPIEGELBERG ZUGE , ÉRIKA EBERLLINE PACHECO DOS SANTOS,
STELA MARIS DE MELLO PADOIN, CRHIS NETTO DE BRUM, MARCELO RIBEIRO
PRIMEIRA, JULIANE DIAS ALDRIGHI
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
Introdução: Durante as três décadas da epidemia do HIV/AIDS ocorreram diversos
avanços relacionados ao seu tratamento. No Brasil, estes avanços permitiram que o
Ministério da Saúde implantasse a política de distribuição gratuita da Terapia Antirretroviral
(TARV) para quem vive com a doença, a fim de reduzir seus agravos. Entretanto, esta
redução depende da adesão à TARV, que está diretamente ligada à expectativa de
autoeficácia, definida como a confiança pessoal para tomar medicamentos conforme
a prescrição, permitindo controlar e identificar circunstâncias que dificultam este
seguimento. Objetivo: Descrever a expectativa de autoeficácia a TARV de adultos com
HIV/AIDS atendidos em um Hospital Universitário do Sul do Brasil. Metodologia: Estudo
quantitativo, de delineamento transversal. A população do estudo foi composta por 179
adultos em TARV, com idade ≥20 anos. A coleta de dados ocorreu no Ambulatório de
Doenças Infecciosas do Hospital Universitário de Santa Maria - RS, por meio da “Escala
de expectativa de autoeficácia para seguir a prescrição antirretroviral” (AE). Resultados:
Foram apresentados escores positivos de AE. As maiores e menores médias dos itens
que compõem a escala concentraram-se em situações que exijam maior planejamento,
atenção e organização para tomar os medicamentos, e nas situações de experiências
negativas com os antirretrovirais, respectivamente. Discussão: Estas médias de AE são
resultados de processos cognitivos como: experiências de domínio pessoal, baseadas
em experiências próprias; experiências de modelos sociais, que geram no observador
a expectativa de que também é capaz de realizá-las; persuasão verbal, estimulando as
pessoas a enfrentar situações; e estados emocionais e fisiológicos, que podem interferir
na percepção de competência pessoal. Conclusões: É necessário conhecer o julgamento
das pessoas com HIV/AIDS em relação ao cumprimento das prescrições da TARV para
investir em ações e políticas públicas focadas nas fragilidades do tratamento, aumentando
assim, os níveis de adesão.
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
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IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
APRESENTAÇÃO ORAL
ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA
ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA
AO-029
AO-030
TÍTULO: INSUMOS E EQUIPAMENTOS PARA MANEJO DA SÍFILIS: AVALIAÇÃO DE
UNIDADES DE SAÚDE DA FAMÍLIA EM MUNICÍPIO DO NORDESTE DO BRASIL
AUTOR(ES): JOSÉ ANDRADE LOUZADO , TATIANA BALMANT ANDRADE, ELIANA AMORIM
SOUZA, THAIS SILVA PEREIRA, CARLOS HENRIQUE MORAIS ALENCAR, ALBERTO NOVAES
RAMOS JÚNIOR
INSTITUIÇÃO: SECRETARIA MUNICIPAL DE VITÓRIA DA CONQUISTA, UFC E UFBA- ANÍSIO
TEIXEIRA
TÍTULO: MANEJO DO HIV/AIDS: OFERTA DE AÇÕES E SERVIÇOS DE SAÚDE SOB A
PERSPECTIVA DOS USUÁRIOS.
AUTOR(ES): LUANA ALVES DE FIGUEIREDO , LIVIA MARIA LOPES, GABRIELA TAVARES
MAGNABOSCO, MAYARA FALICO FARIA, RUBIA LAINE DE PAULA ANDRADE, ALINE
APARECIDA MONROE
INSTITUIÇÃO: ESCOLA DE ENFERMAGEM DE RIBEIRÃO PRETO – USP
Introdução: A sífilis apresenta diagnóstico simples e tratamento eficaz, no entanto mantém
elevada carga de morbidade, principalmente por dificuldades operacionais, iniquidade social
e estigma. Objetivo: Verificar a existência de insumos e equipamentos necessários para
manejo de casos sífilis pelas Equipes de Saúde da Família(ESF) em município do interior
do nordeste, 2011. Métodos: Pesquisa descritiva e exploratória em 14 ESF, com aplicação
de instrumento de verificação contendo informações sobre material para prevenção,
diagnóstico, vigilância e tratamento dos casos de sífilis, bem como reação anafilática. Para
análise dos dados usado o programa Epi-Info 3.5.4. Resultados: Nenhuma das unidades
disponibilizava material educativo sobre sífilis, por outro lado todas fornecem preservativo
masculino e realizam testagem. A existência de penicilina e seringa foi verificada em
87,5% das unidades e diluente em 75% delas. Todas dispõem de materiais necessários
para administração de medicamentos endovenosos (equipo, solução parenteral, jelco ou
escalpe, esparadrapo e luva); adrenalina estava disponível em todas unidades, fenoterol em
87,5% e prometazina em 75%. Para administração de oxigênio, a máscara e a borracha de
silicone foram identificadas em 75%, embora, somente 50% possuíam cilindro de oxigênio
com válvula e manômetro e apenas 25% fluxômetro e umidificador. O instrumento de
notificação para sífilis estava presente em 87,5% das ESF, para a investigação de Sífilis
em Gestante em 37,5% e não havia nenhuma específica para SC. Discussão: A oferta de
teste de sífilis e preservativo é uma realidade, no entanto, a falta material para educação
em saúde, tratamento, manejo de intecorrências e vigilância dos casos não acontece em
todas as unidades. Conclusão: As ações para controle da sífilis devem ser desenvolvidas
prioritariamente pela atenção primária. No entanto, a falta de condições básicas para a
prevenção e manejo deste agravo é determinante na manutenção de altos índices de SC,
exigindo o fortalecimento da gestão para o seu enfrentamento.
Introdução: Apesar de ser uma doença infecciosa e transmissível, o HIV/aids é hoje
caracterizado como uma condição crônica, necessitando de uma rede de atenção à saúde
integrada capaz de apreender as necessidades de saúde de cada indivíduo, proporcionando
cuidado mediante a utilização de estratégias adequadas para sua prevenção e gerenciamento.
Objetivo: Analisar a oferta de ações e serviços de saúde às pessoas que vivem com aids
(PVHA) em acompanhamento nos ambulatórios especializados do município de Ribeirão
Preto-São Paulo. Materiais e métodos: Estudo descritivo, exploratório, do tipo inquérito.
Coleta de dados realizada por meio de entrevistas com questionário estruturado aplicado
às PVHA em acompanhamento nos 5 ambulatórios de DST/aids do município e análise dos
dados por meio de estatísticas descritivas. Resultados: Dos 301 indivíduos entrevistados,
as seguintes ações/serviços obtiveram avaliação satisfatória: oferta de atendimentos de
rotina pela equipe de referência responsável pelo acompanhamento dos casos; exames
laboratoriais (CD4+, carga viral) e disponibilização de insumos (antirretrovirais, vacinas
e preservativos). Foram avaliadas como regulares ações relacionadas à prevenção e
diagnóstico de comorbidades infecciosas (raio-x e prova tuberculínica). Identificou-se como
insatisfatória: atendimento especializado prestado por outros profissionais (psicologia,
assistente social, fonoaudiologia); avaliação da situação de saúde dos parceiros e familiares
pela equipe de referência; oferta de grupos de apoio psicossocial; oferta de medicamentos
preventivos de efeitos colaterais antirretrovirais e doenças oportunistas. Conclusões:
Debilidades permeiam a oferta de ações e serviços de saúde disponibilizados às PVHA no
que tange à conformação de um cuidado integral, integrado e resolutivo. Há o predomínio
do enfoque biologicista, pautado em uma organização tecnológica que corrobora com a
manutenção de um modelo assistencial médico centrado com aspectos que nem sempre
coadunam com as necessidades de saúde dos usuários, uma vez que o controle clínico se
constitui como o foco essencial da assistência prestada.
ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA
ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA
AO-031
AO-032
TÍTULO: MODELAÇÃO DA CEDÊNCIA DE ZIDOVUDINA A PARTIR DE COMPRIMIDOS
MATRICIAIS CONTENDO POLÍMEROS CELULÓSICOS E ACRÍLICOS
AUTOR(ES): JUCIMARY VIEIRA DOS SANTOS , MARIA PAULA MARQUES, LUIS ALBERTO
BATISTA DE CARVALHO, MARIA EUGÉNIA PINA
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE DE COIMBRA
TÍTULO: MULHERES HIV+ E AS REPERCUSSÕES PSICOSSOCIAIS DA INFECÇÃO EM
SUAS VIDAS: CONHECENDO PARA MELHOR FAVORECER A PRÁTICA DO CUIDADO
ASSISTENCIAL.
AUTOR(ES): STEPHANIE DE SOUSA MUCHELI , EUDES FELIPE GONÇALVES DA SILVA,
ALESSANDRA JANUÁRIO GESTEIRA, JAQUELINE ANDRADE MARTINS, MAURO ROMERO
LEAL PASSOS, DENNIS DE CARVALHO FERREIRA
INSTITUIÇÃO: UNIABEU
Introdução: O grande avanço nas formas farmacêuticas de liberação modificada, acontece
em paralelo com o avanço nos conhecimentos de um sistema polimérico apropriado.
Objetivos: Pretende-se demonstrar a importância da aplicação de polímeros celulósicos e
metacrílicos na modelação da cedência de zidovudina (AZT). Material e Métodos: Através da
aplicação de diferentes técnicas analíticas – calorimetria diferencial de varrimento, difracção
de raios-X, espectroscopia de Raman, dentre outras, foi possível verificar a ausência de
incompatibilidades significativas entre o fármaco e os excipientes. O desenvolvimento e
preparação de comprimidos foram desenvolvidos, otimizados e avaliados. Aos resultados
obtidos nos ensaios de dissolução, são aplicados alguns modelos dependentes,
independentes e estatísticos com a finalidade de se estudarem os mecanismos de liberação
do AZT e a partir dos resultados selecionar entre as formulações preparadas as que nos
parecerem mais promissoras. Além disso, estudos de degradação forçada e de estabilidade
acelerada e a longo prazo durante períodos de tempo pré-determinados foram realizados.
Para estabelecer uma correlação entre as fases de liberação e dissolução do fármaco,
utilizando uma variação da concentração deste nos fluidos corporais em função do tempo, e
finalmente analisando os respectivos efeitos e resposta do organismo, foi usado um modelo
celular para avaliação do efeito antiproliferativo e a reversibilidade da ação das formulações.
Resultados e Discussão: Foram avaliadas diferentes formulações de modo a compreender o
papel desempenhado por cada componente e gradualmente otimizar a liberação de AZT de
acordo com uma cinética previamente definida. A formulação mais apropriada continha 5%
de cada polímero – HPMC K15M, HPMC K100M, Eudragit® RS PO e Eudragit® RL PO. Os
comprimidos matriciais mostraram-se estáveis quando submetidos a ensaios de estabilidade.
Ensaios de avaliação de efeito citotóxico face à linha celular humana Caco-2 permitiram
concluir que a formulação acima referida parece ser a mais promissora para estudos futuros,
tanto no que respeita à sua ação antiproliferativa, como relativamente à reversibilidade deste
efeito. Conclusões: Os resultados obtidos sugerem que a combinação criteriosa de polímeros
celulósicos e acrílicos, em proporções adequadas, sob a forma de comprimidos matriciais
pode constituir um sistema de liberação da zidovudina muito promissor caracterizado por uma
ação terapêutica prolongada, redução da frequência de administração, níveis séricos mais
regulares, diminuição da toxicidade e/ou das reações adversas.
Introdução: Muitos fatores podem influenciar na qualidade de vida de mulheres infectadas
pelo HIV/AIDS, podem-se citar os de ordem biológica, terapêutica e os psicossociais,
capazes de repercutir diretamente em suas vidas.
Objetivo: Identificar as repercussões psicossociais da infecção pelo HIV na vida de um
grupo de mulheres infectadas pelo vírus da AIDS.
Métodos: Estas foram usuárias do serviço de imunologia do Hospital Universitário Gaffrée
e Guinle e do Hospital Geral de Nova Iguaçu no período de agosto de 2012 a janeiro de
2013. Foi realizado um estudo seccional, descritivo, quanti-qualitativo sendo aplicado um
questionário em forma de entrevista em 80 mulheres infectadas pelo HIV.
Resultados: Os resultados de maior relevância demonstraram que 50% possuíam idade
entre 26 e 38 anos sendo 47% de raça-cor parda. A avaliação do nível de instrução
mostrou que 30% possuem o ensino fundamental incompleto, 82% possuíam filhos, sendo
que dentre estes 12% são infectados pelo vírus e 36% não trabalhavam no momento da
pesquisa sendo dependentes de seus familiares. Assim, 34% descreveram não possuir
vida sexualmente ativa, contudo, 19% relataram ter vida sexual ativa com a frequência
de pelo menos duas vezes por semana e 47% declararam possuir vida sexual ativa com
intervalos aleatórios. Quanto aos aspectos clínicos e terapêuticos, o uso de HAART ocorreu
em 70% das pacientes, e 15% sugeriram que se houvesse uma redução na quantidade de
medicamentos que utilizam, isto contribuiria em uma melhora na adesão ao tratamento.
Conclusão: Alguns aspectos devem ser considerados na abordagem de mulheres
infectadas pelo HIV e a equipe multiprofissional deve buscar investigar e conhecer estes
aspectos da vida destas pacientes e suas particularidades, a fim de atuar com uma atenção
especializada ao cuidado humanizado, conquistando a confiança da mesma e contribuindo
com a adesão à terapia, de modo que o tratamento seja efetivo.
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
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APRESENTAÇÃO ORAL
ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA
ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA
AO-033
TÍTULO: A MORTALIDADE DOS PACIENTES COM AIDS – UMA ANÁLISE DE COORTES
AUTOR(ES): DENISE LEÃO CIRÍACO
INSTITUIÇÃO: SECRETARIA DO ESTADO DA SAÚDE DE ALAGOAS
A aids é ainda doença incurável, mas tanto o arsenal terapêutico disponível como
os atuais métodos diagnósticos favorece ao diagnostico e inicio precoce do
tratamento, proporcionando aumento da sobrevida com qualidade de vida. Uma das
formas de analisar se os recursos e tecnologias disponíveis estão sendo utilizados
apropriadamente, é analisando o tempo de sobrevida dos pacientes detectados: mortalidade
muito próxima ao diagnóstico pode ser baixa capacidade das ações no sistema de saúde.
Analisar o comportamento da sobrevida e identificar o perfil dos pacientes que evoluem
precocemente para o óbito pode contribuir para implementação das ações. Realizado uma
análise dos casos que foram a óbitos por aids com tempo inferior a 2 anos do diagnóstico
nas coortes de 2000, 2007, 2008 e 2009 do estado de Alagoas. Os dados analisados
foram do Sinan complementados com informações do Sistema de Informação sobre
Mortalidade (SIM). Observado incremento na detecção de casos do ano de 2000 (145
casos) para 2009 (322 casos), com diminuição proporcional dos óbitos (respectivamente
27% e 22%). Todavia quando essa análise é descriminada por tempo entre o diagnóstico
e o óbito, maior percentual de óbitos tem ocorrido mais próximo ao diagnóstico (< 1 mês
– 2000= 43,6% para 2009= 56,9%). A maior proporção foi no sexo masculino (média
de 70%) e a faixa etária de maior proporção foi a de 30 a 39 anos; entretanto, a partir de
2007 houve diminuição nessa faixa, aumento na faixa de 40 a 49 anos e presença nas
faixas etárias extremas. Nos óbitos de 2000, 51% eram de não residentes da capital; em
2007 e 2008 maior predomínio nos residentes em Maceió. O tempo de sobrevida inferior
a 3 meses tem sido proporcionalmente maior em não residentes na capital. A situação
demonstra necessidade de intensificação das ações de prevenção, diagnóstico precoce
e tratamento.
AO-034
TÍTULO: ACESSO AO TESTE DE PPD EM INDIVÍDUOS INFECTADOS PELO HIV EM GOIÁS
AUTOR(ES): CHRISTIANE MOREIRA SOUZA , LETÍCIA REJANE SILVA, LETÍCIA DOGAKIUCHI
SILVA, ERICA POSSIDÔNEA PEREIRA, LARA CRISTINA CUNHA GUIMARÃES, SANDRA
MARIA BRUNINI DE SOUZA
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
A infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) é considerada o principal fator de
risco para que indivíduos infectados pelo Mycobacterium tuberculosis (Mtb) desenvolvam
tuberculose (TB) doença. Soropositivos para HIV e portadores de infecção latente pelo
Mtb, possuem 20 vezes mais chances de desenvolverem TB, quando comparados à
soronegativos. A tuberculose é a maior causa de morte entre pessoas que vivem com
HIV, sendo a taxa de óbito na coinfecção de 20%. O controle da coinfecção HIV/TB exige
estratégias eficazes de diagnóstico. Para os portadores de TB, acesso precoce ao teste
anti-HIV; às pessoas vivendo com HIV, realização do teste de PPD e acesso ao tratamento
da infecção latente da tuberculose, quando indicado.
Objetivou-se avaliar o acesso ao teste de PPD em indivíduos infectados pelo HIV em Goiás.
Trata-se de um estudo de corte transversal com indivíduos infectados pelo HIV, com
diagnóstico firmado entre 01/01/2003 a 31/12/2011, atendidos no hospital de referência do
Estado. Foram critérios de exclusão: idade menor que 13 anos no momento do diagnóstico
de HIV; história de tratamento antirretrovial prévio à primeira visita clínica ao hospital e
diagnóstico de TB anterior ao da infecção pelo HIV. A coleta de dados ocorreu através
de consulta aos prontuários. A análise descritiva foi realizada por meio de distribuição de
freqüências. Estudo submetido e aprovado por Comitê de Ética e Pesquisa.
De 2003 a 2011, 3322 indivíduos foram diagnosticados com HIV em Goiás. Destes,
64,5% não realizaram o teste de PPD para o rastreamento de TB latente. E a prevalência da
coinfecção HIV/TB foi de 7,7%(257/3322).
Os resultados deste estudo apontam uma falha importante no rastreamento da tuberculose
latente que afeta diretamente o perfil clínico e epidemiológico desta coinfecção. Torna-se
evidente a necessidade de políticas públicas de impacto significativo para o curso desta
coinfecção.
ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA
ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA
AO-035
AO-036
TÍTULO: ADESÃO AO TRATAMENTO DE TUBERCULOSE EM PACIENTES CO-INFECTADOS
PELO HIV E NÃO INFECTADOS EM PROGRAMA DE CONTROLE DA TUBERCULOSE DE UM
MUNICÍPIO PRIORITÁRIO DO ESTADO DE SÃO PAULO.
AUTOR(ES): AMADEU ANTONIO VIEIRA , MARIVALDA DE ALMEIDA SETOLIM, FERNANDO
OLIVEIRA DA SILVA
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE BANDEIRANTE ANHANGUERA E PROGRAMA CONTROLE
DA TUBERCULOSE DO MUNICÍPIO DE CARAPICUIBA
TÍTULO: ADOLESCENTES E O USO DO PRESERVATIVO: O QUE SABEM, O QUE PENSAM E
COMO SE COMPORTAM?
AUTOR(ES): THAYNARA FONTES ALMEIDA , FABRÍCIO NICÁCIO FERREIRA, MÍRZIA
LISBOA FONTES, ANTONIELE DOS SANTOS PIMENTEL, LEILANE BARBOSA DE SOUZA,
MARLOS SUENNEY DE MENDONÇA NORONHA
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
Introdução: A tuberculose (TB), emergência mundial é grave problema de saúde pública
em países subdesenvolvidos, o Brasil ocupa a 1ª posição nas Américas. Estima-se 8,7
milhões de casos novos no mundo, sendo 1,1 milhão co-infectados pelo HIV. O Brasil
apresenta 83.000 casos e 18 mil casos de TB e HIV, estimativas da Organização Mundial
da Saúde (2012). Com a AIDS, observou-se um crescente numero de casos de TB em
pacientes HIV+ (TB/HIV+), as manifestações clinicas são influenciadas pelo grau de
imunossupressão, a TB é a maior causa de morte entre pessoas HIV+.
Objetivos: Comparar a adesão ao tratamento padrão para TB em casos com e sem infecção
pelo HIV e respectivas taxas de abandono.
Metodologia: Estudo epidemiológico observacional, Coorte histórica (2005 -2011) com
dados secundários do Sistema de Notificação e Acompanhamento de TB (TBWEB) de
Carapicuíba, município prioritário pelo Ministério da Saúde. Todos os casos TB/HIV+ foram
incluídos (n=106), os casos não co-infectados (TB/HIV-) foram retirados por amostragem
sistemática (01 caso TB/HIV+ para 02 casos TB/HIV-). Calculou-se a adesão ao tratamento
pelo método atuarial e taxas de abandono.
Resultados: Casos TB/HIV+ apresentaram taxa de adesão de76,61% e os casos TB/HIV- de
93,73%; as taxas de abandono foram respectivamente 8,49% e 2,83% (p<0,05). Discussão: A descoberta da co-infecção é comum durante o diagnóstico de TB, os
dois tratamentos aumentam o risco de intolerância medicamentosa e sobreposição/
potencialização de eventos adversos e reações paradoxais relacionados aos fármacos
podendo provocar baixa adesão dos tratamentos como observado neste estudo.
Conclusões: Indivíduos TB/HIV+ apresentaram menor taxa de adesão e maior taxa de
abandono quando comparados aos casos TB/HIV-, necessitando atendimento integral,
diferenciado e individualizado por equipes multidisciplinares nos equipamentos de saúde
do SUS.
Introdução: O preservativo é o melhor método para prevenção de doenças sexualmente
transmissíveis (DST) para quem deseja manter relação sexual; porém, é imprescindível que
este seja utilizado de forma correta, sobretudo no início da vida sexual. Objetivo: Investigar
o conhecimento, a atitude e a prática acerca do uso do preservativo entre adolescentes.
Métodos: Pesquisa descritiva, desenvolvida em uma escola pública em Lagarto, Sergipe,
em abril de 2013. O inquérito utilizado foi o CAP (conhecimento, atitude e prática). As
adolescentes que aceitaram participar da pesquisa representam um número de cento e vinte
(120) alunas, enquanto que os do sexo masculino foram cinquenta e oito (58). Doze (12)
inquéritos foram excluídos por estarem indevidamente preenchidos. Resultado: O público
feminino, quando questionado acerca do preservativo masculino, apresentou as seguintes
características: o conhecimento mostrou-se inadequado em 90,83% dos inquéritos, a
atitude apresentou 71,66% de respostas inadequadas e a prática mostrou-se adequada
em 52,5%. Quando questionadas sobre o preservativo feminino, 96,66% possuíam
conhecimento inadequado, 80% atitude inadequada e 59, 16% prática inadequada. A
análise dos inquéritos do sexo masculino, quando considerado o preservativo masculino,
apresentou-se com 94,82% dos envolvidos com conhecimento inadequado, 79,31%
atitude inadequada e 53,44% prática inadequada. Em relação ao preservativo feminino,
100% possuem conhecimento inadequado, 82,75% atitude inadequada e 70,68% prática
inadequada. Discussão: É notório o déficit no conhecimento, na atitude e na prática em
relação a ambos os preservativos. Porém, quando se observa os números relacionados ao
preservativo feminino evidencia-se uma situação mais grave. Os adolescentes masculinos
apresentaram prática adequada no preservativo masculino, porém para obter uma prática
adequada e eficiente é necessário possuir conhecimento e atitude adequados. Isto acontece
porque estes fatores correlacionam-se. Conclusão: O processo de educação em saúde em
DST deve envolver os sujeitos nos processos educativos para que se fortaleça a autonomia,
o protagonismo e a cidadania.
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
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IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
APRESENTAÇÃO ORAL
ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA
ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA
AO-037
AO-038
TÍTULO: ALTERAÇÕES NEUROCOGNITIVAS EM PACIENTES COM HIV/AIDS: UMA EPIDEMIA
OCULTA?
AUTOR(ES): MARIA RITA POLO GASCÓN , YOLANDA MARQUES MAZZARO, LUIZA
AZEM CAMARGO, VILMA BORBA LEANDRO FERREIRA JARDIM, JOSÉ ERNESTO VIDAL
BERMUDEZ, AUGUSTO CÉSAR PENALVA DE OLIVEIRA
INSTITUIÇÃO: INSTITUTO DE INFECTOLOGIA EMILIO RIBAS
TÍTULO: ASPECTOS CLÍNICOS E EPIDEMIOLÓGICOS DA COINFECÇÃO LEISHMANIA/HIV
AUTOR(ES): PRISCILA DE VASCONCELOS MONTEIRO , ÉRICA VANESSA FREIRE DE
CASTRO, EDELINO ALVES DOS SANTOS, THIAGO DE PAIVA SALES, FÁTIMA DAYANNE
WIRTZBIKI FERREIRA, MARIA LÚCIA DUARTE PEREIRA
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ
A introdução da terapia antirretroviral de alta potência (HAART) diminuiu a incidência da
maioria das doenças neurológicas oportunistas em pacientes infectados pelo HIV. Entretanto,
as alterações neurocognitivas associadas ao HIV (HAND, HIV-associated neurocognitive
disorders), atualmente são prevalentes e constituem uma verdadeira “epidemia oculta”
ocasionando importante morbidade afetando negativamente a qualidade de vida dos
portadores deste vírus. Porém, ainda são escassas as informações sobre as alterações
neurocognitivas em nosso meio, tornando-se necessário a realização de estudos que
abordem esse problema de saúde pública. O objetivo foi avaliar a frequência de alterações
neurocognitivas em pacientes com HIV/aids em tratamento. Foram avaliados 20 pacientes
até o momento (15 homens e 5 mulheres), por meio de uma Bateria Neuropsicológica
Formal, International HIV Dementia Scale, Questionário Sócio-Demográfico, Inventário Beck
de Depressão, Escala de Atividade Vida Diária de Halmilton. Foram excluídos pacientes
com coinfecção, doença neurológica em tratamento, abuso de substâncias psicoativas,
escolaridade inferior a quatro anos. De acordo com a classificação da HAND, 10 pacientes
apresentaram alteração cognitiva assintomática, 6 comprometimento cognitivo leve/
moderado e 4 sem alterações. Foram constatados déficts cognitivos nas seguintes funções:
memória verbal de evocações imediata, tardia e reconhecimento (n=12); memória visual
de evocações imediata (n=12) e tardia (n=11); praxia construtiva e visuo-contrução
(n=14); atenção sustentada (n=11) e velocidade motora (n=14). Em relação às AVDs
básicas e instrumentais, 14 declaram-se independentes. Os resultados apreendidos na
avaliação do estado de humor apontam que 10 participantes não apresentaram alteração.
Embora os resultados apresentados ainda sejam preliminares, percebe-se que as alterações
neurocognitivas são frequentes, o que torna a avaliação destas um importante tópico dentro
do contexto HIV/aids.
Palavras- chave: HIV, avaliação neuropsicológica, alterações neurocognitivas
Nos últimos anos tem sido crescente o número de casos de coinfecções entre Leishmaniose
Visceral e HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana). A baixa imunidade ocasionada por esse
vírus torna seu portador mais suscetível a outras infecções. Além disso, a combinação
entre a interiorização da AIDS e a urbanização dos mosquitos Lutzomya e Phlebotomus,
tem trazido mudanças no perfil epidemiológico dessa coinfecção. Objetivou-se analisar
as características clínicas e epidemiológicas da coinfecção Leishmania/HIV. Estudo
retrospectivo e descritivo, realizado no Hospital São José de Doenças Infecciosas, em
Fortaleza-CE. Participaram 33 prontuários de pacientes com diagnóstico de coinfecção
Leishmania/HIV, entre 2004 e 2008. Os dados, coletados através de formulário e
organizados com o auxílio do SPSS, foram analisados por meio de estatística descritiva.
O estudo teve aprovação do Comitê de Ética em pesquisa do referido hospital, com
protocolo nº 033/2009. Encontrou-se que 81,8% eram do sexo masculino, 72,7% solteiros,
66,7% analfabetos ou com fundamental incompleto, 77,27% drogadictos e 72,72% foram
diagnosticados com HIV antes da Leishmaniose. Os sinais mais frequentes foram febre
(75,8%), esplenomegalia (81,8%), hepatomegalia (84,8%), astenia (75,8%) e icterícia
(54,5%). Notou-se que a Leishmaniose Visceral em indivíduos infectados pelo HIV atinge
majoritariamente adultos jovens, do sexo masculino, solteiros e na fase da vida laboral.
Os dados demonstram que a baixa escolaridade, a baixa renda e o uso de drogas podem
contribuir para maior vulnerabilidade às duas infecções. É necessária uma ação mais efetiva
na prevenção do HIV e outras DST, além da sensibilização daqueles que vivem com o vírus
sobre os cuidados para evitar a ocorrência de doenças oportunista. Através da atuação
de profissionais da saúde comprometidos é possível implementar medidas que reforcem
a importância da boa adesão à terapêutica antirretroviral, o que por si constitui-se medida
eficiente na prevenção da coinfecção Leishmania/HIV e demais coinfecções prevalentes.
ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA
ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA
AO-039
AO-040
TÍTULO: ASSOCIAÇÃO ENTRE CHLAMYDIA TRACHOMATIS E IDADE: RESULTADOS
PRELIMINARES DE UM ESTUDO DE BASE POPULACIONAL COM GESTANTES.
AUTOR(ES): CARINE PIENIZ , MARILIA ARNDT MESENBURG, DULCE STAUFFERT, IÂNDORA
KROLOW TIMM SCLOWITZ, MARIÂNGELA FREITAS DA SILVEIRA
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
TÍTULO: ASSOCIAÇÃO ENTRE INFECÇÃO POR CHLAMYDIA TRACHOMATIS E SISTEMA
DE ATENDIMENTO PRÉ-NATAL: RESULTADOS PRELIMINARES DE UM ESTUDO DE BASE
POPULACIONAL
AUTOR(ES): MARILIA ARNDT MESENBURG , DULCE STAUFFERT, CARINE PIENIZ, IÂNDORA
KROLOW TIMM SCLOWITZ, MARIÂNGELA FREITAS DA SILVEIRA
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
Introdução: A contaminação por Chlamydia trachomatis (CT) é um importante problema
de saúde pública da atualidade, principalmente durante a gestação, pois está relacionada
a desfechos desfavoráveis como parto pré-termo, rotura prematura de membranas e
infecções neonatais, que são cada vez mais freqüentes no Brasil. Assim como acontece
em outras doenças sexualmente transmissíveis (DST), acredita-se que a prevalência de
infecção por CT varie conforme a idade e esteja relacionada principalmente a faixas etárias
com maior comportamento de risco, como a adolescência. Objetivo: este trabalho tem
como objetivo avaliar a prevalência de CT segundo a idade da gestante. Métodos: tratase de um estudo transversal realizado com gestantes atendidas em todos os hospitais
do município de Pelotas, extremo sul do Brasil. Foram utilizadas informações de 357
gestantes, entrevistadas entre abril de 2011 e janeiro de 2013. Os dados foram obtidos
através de questionários estruturados e o status de infecção foi avaliado pela análise de
secreção vaginal, processada através de PCR real-time, sistema BD Probetec. Resultados:
A prevalência de CT na amostra foi de 15,1%. Em gestantes com até 19 anos a prevalência
foi de 13,6% e entre aquelas com 20 anos ou mais, 19,3%. Não houve diferença
estatisticamente significativa na prevalência de CT segundo a faixa etária (valor-p=0.183).
Discussão: a prevalência de CT na amostra foi alta, principalmente se considerarmos que
a CT é uma DST curável. Apesar de não significativa, a prevalência foi maior em gestantes
com 20 anos ou mais. Tal diferença pode ser resultado de um maior tempo de exposição
(vida sexual ativa), entretanto este fator não foi considerado na presente análise. Conclusão:
a alta prevalência encontrada fortalece a idéia de que o teste de rotina para CT deve ser
adicionado aos testes pré-natais, independentemente da faixa etária da gestante, devido ao
elevado risco associado à infecção.
Introdução: a infecção por Chlamydia trachomatis (CT) é uma importante causa de desfechos
desfavoráveis à gestação como baixo peso ao nascer e parto prematuro. O pré-natal
representa uma importante oportunidade de prevenção e tratamento de diversas condições
desfavoráveis, que podem afetar a gestação e o bebê, inclusive doenças sexualmente
transmissíveis (DST). Objetivos: avaliar a associação entre sistema de atendimento prénatal e infecção por CT em gestantes. Métodos: este é um estudo transversal realizado com
gestantes atendidas em todos os hospitais do município de Pelotas, sul do Brasil. Foram
utilizados dados obtidos de 347 gestantes entrevistadas entre abril de 2011 e janeiro de
2013. A informação sobre o sistema de atendimento pré-natal (Sistema Único de SaúdeSUS/não SUS) foi obtida através de questionários estruturados e o status de infecção foi
avaliado pela análise de secreção vaginal, processada através de PCR real-time, sistema BD
Probetec. Resultados: a prevalência de CT foi de 14,5%. Entre as gestantes que realizaram
o pré-natal pelo SUS a prevalência foi de 15% e entre as que realizaram o pré-natal por
convênios ou particular foi de 11,5%. Não houve diferença estatisticamente significativa
na prevalência de CT segundo o tipo de atendimento pré-natal (p=0,472). Discussão: a
prevalência de CT na amostra foi alta, principalmente considerando que é uma DST curável,
cujo tratamento é simples e acessível, inclusive pelo SUS. Ainda, o cuidado pré-natal pelo
sistema público pode ser considerado um proxy de menores níveis socioeconômicos e,
portanto, pode-se inferir que as gestantes tem a mesma qualidade de atenção pré-natal no
que diz respeito a infecção, sendo afetadas pela CT da mesma maneira, independente do
nível socioeconômico. Conclusão: a alta prevalência e potencial de cura reforçam a idéia
de que o teste de rotina para CT deve ser adicionado aos testes pré-natais de ambos os
sitemas.
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
101
APRESENTAÇÃO ORAL
ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA
ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA
AO-041
AO-043
TÍTULO: AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA EM ADOLESCENTES VIVENDO COM HIV/
AIDS ACOMPANHADOS EM UM CENTRO DE REFERÊNCIA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
AUTOR(ES): SOFIA DE FÁTIMA DA SILVA BARBOSA DE OLIVEIRA , SOFIA DE FÁTIMA DA
SILVA BARBOSA DE OLIVEIRA, MARIA DO ROSARIO DIAS DE OLIVEIRA LATORRE, ALINE
MEDEIROS DA SILVA, LUANA FIENGO TANAKA, HELOÍSA HELENA DE SOUSA MARQUES
INSTITUIÇÃO: FACULDADE DE SAÚDE PÚBLICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
TÍTULO: CARACTERIZAÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL E EPIDEMIOLÓGICA DE CRIANÇAS COM
AIDS EM UMA CAPITAL DO NORDESTE BRASILEIRO
AUTOR(ES): ELIANE ROLIM DE HOLANDA , JULYANA GOMES FREITAS, ROSA LÍVIA
FREITAS DE ALMEIDA, MARLI TERESINHA GIMENIZ GALVÃO
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
INTRODUÇÃO: com o desenvolvimento de novas terapias antirretrovirais houve um aumento
da sobrevida de crianças/adolescentes infectados pelo HIV e é relevante a avaliação dos
efeitos da doença e do impacto do tratamento nos aspectos físico, psicológico e social.
OBJETIVOS: avaliar a qualidade de vida em adolescentes vivendo com HIV/Aids e sua
correlação com fatores sócio-demográficos e clínicos. MÉTODOS: Trata-se de um estudo
transversal aninhado a uma coorte de pacientes com HIV/Aids em acompanhamento
na Unidade de infectologia do Instituto da Criança (ICr-SãoPaulo). Foram avaliados 61
adolescentes com HIV/Aids (idade 12–18 anos). Informações sobre o histórico da doença e
uso de medicamentos foram obtidas a partir de prontuários médicos. Os dados de qualidade
de vida foram coletados por meio do questionário de Avaliação da Qualidade de Vida Quality of Life Assessment, na sua versão para adolescente de 12 a 20 anos de idade. A consistência interna dos questionários foi verificada pelo cálculo do coeficiente α de
Cronbach. Foi realizado o teste de Mann Whitney para comparação de médias dos escores
dos domínios de qualidade de vida e variáveis sociodemográficas e clínicas e calculado
o coeficiente de correlação de Spearman. RESULTADOS: Na avaliação da qualidade de
vida, as medianas foram altas em todos os domínios (70 a 98) e na análise da correlação
entre os domínios, observou-se que todos estiveram correlacionados com o domínio dos
Sinais e Sintomas. Não houve diferença estatisticamente significativa ao se compararem as
médias dos escores dos diferentes domínios e as características clínicas e de tratamento.
CONCLUSÃO: Verificou-se que o grupo de adolescentes avaliados apresentou bons escores
de qualidade de vida o que ressalta a importância do acompanhamento destes pacientes em
um instituto de referência, o qual disponibiliza um atendimento multidisciplinar.
DESCRITORES: qualidade de vida, adolescente, HIV, Aids
INTRODUÇÃO: Casos de aids cresce entre mulheres e como consequência, observa-se
o aumento na taxa de incidência de crianças infectadas pelo HIV. OBJETIVO: Investigar a
disseminação espaço-temporal da aids entre crianças residentes em Recife-Pernambuco e
suas características epidemiológicas. MÉTODO: Estudo ecológico e descritivo que analisou
os casos de aids entre crianças menores de treze anos, no período de 2001 a 2011,
residentes em Recife e notificadas no Sistema de Informação de Agravos de Notificação
(SINAN). Os endereços foram georreferenciados e mapas temáticos elaborados no software
ArcGis. Realizou-se análise descritiva utilizando-se o programa SPSS. RESULTADOS:
Estudou-se 162 casos de aids pediátrica, todos adquiridos por transmissão vertical (TV),
sendo 50,6% do sexo feminino e 52,5% confirmados com menos de 1 ano de idade. A
maioria (47,5%) das mães possuía de 4 a 7 anos de estudo. As patologias mais frequentes
decorrentes do HIV foram linfadenopatia (61,7%), diarreia crônica (46,9%), hepatomegalia
(46,3%), anemia (45,7%), candidíase oral (36,4%), infecções bacterianas de repetição
(35,8%) e pneumonia por Pneumocystis jiroveci (16%). Observou-se que 27,2% das
crianças evoluíram para óbito. A distribuição espaço-temporal revelou expansão da aids
pediátrica ao longo dos anos e disseminação para bairros onde se concentram os mais
baixos indicadores socioeconômicos. DISCUSSÃO: A TV constituiu a principal via de
infecção infantil pelo HIV, tratando-se de transmissão perinatal diretamente relacionada
à feminização da aids. A coinfecção por P. jiroveci foi considerada alta, visto que, há
recomendações para profilaxia primária, demonstrando falta de adesão à terapêutica
preconizada. As características epidemiológicas investigadas evidenciaram as necessidades
de saúde relacionadas à condição sorológica e a vulnerabilidade infantil. CONCLUSÃO:
No período estudado, houve aumento dos casos de aids pediátrica direcionados a áreas
urbanas carentes. Ao ampliar o cuidar da criança com HIV para além do espaço físico
dos serviços de saúde, os profissionais poderão desenvolver intervenções mais eficazes.
ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA
ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA
AO-042
AO-044
TÍTULO: BAIXA PREVALÊNCIA DE MUTAÇÕES DE RESISTÊNCIA DO HIV-1 AOS
ANTIRRETROVIRAIS UTILIZADOS NO RESGATE TERAPÊUTICO DE PACIENTES
APRESENTANDO MÚLTIPLAS FALHAS.
AUTOR(ES): JOSÉ CARLOS COUTO FERNANDEZ , MARIZA GONÇALVES MORGADO
INSTITUIÇÃO: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ-FIOCRUZ, LAB. DE AIDS E IMUNOLOGIA
MOLECULAR-IOC
TÍTULO: COINFECÇÃO HPV E CHLAMYDIA TRACHOMATIS EM UMA COORTE DE
MULHERES EM PELOTAS, RS
AUTOR(ES): LUDMILA GONÇALVES ENTIAUSPE , DULCE STAUFFERT, HILDA HELENA
CHAHÉR WOLF, MARILIA ARNDT MESENBURG, FABIANA KÖMMLING SEIXAS
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
INTRODUÇÃO: Desde 1992, o Ministério da Saúde estabeleceu o acesso universal à
terapia antirretroviral (TARV) no sistema único de saúde. No entanto, devido principalmente
à diversidade do HIV-1 e a baixa adesão do paciente à TARV, vírus resistentes emergem
no paciente infectado, restringindo futuras opções terapêuticas de resgate. OBJETIVO:
Estimar o impacto da resistência genotípica do HIV-1 aos inibidores de proteases-IPs
(darunavir e tipranavir) e inibidores não-nucleosídeos da transcriptase reversa-INNTR
(etravirine e rilpivirine) de última geração, em estratégias de resgate terapêutico de
pacientes apresentando falhas à regimes prévios. MÉTODOS: Entre 2002 a 2012, um total
de 3.586 amostras de pacientes apresentando falha terapêutica à esquemas de primeira e
segunda linhas, foi encaminhado para a genotipagem do HIV-1 no laboratório da FIOCFRUZ,
membro da Rede Brasileira para Genotipagem do HIV-1(RENAGENO). RESULTADOS: A
grande maioria das sequências geradas pela genotipagem do HIV-1 foi classificada com
subtipo B (82%), seguido do subtipo F (7%), subtipo C e recombinantes BF (5% cada).
O subtipo D e a forma recombinante CRF02_AG foram identificados em 4 pacientes e a
CRF01_AE de origem asiática em 1 paciente. De maneira geral a prevalência de mutações
de resistência aos IPs foi: L33F (6,4%), I47V (1,8%), I50V/L (0,7%), I54L/V (17,8%),
82A/L/T (7,6%), I84V (7,2%) e L90M (23,8%). A prevalência de mutações associadas a
etravirina e rilpivirine foi: A98G (5,5%), L100I (4,3%), K101E/P (12,8%), V106I (2,7%),
Y181C/I/V (16,8%) e G190A/S (19,8%). CONCLUSÕES: Baixas prevalências de mutações
de resistência aos IPs e INNTR de nova geração, foram observadas em nosso grande banco
de dados genotípico. O impacto de mutações de resistência ao darunavir parece ser menor,
do que para o tipranavir, em pacientes que não responderam à outros regimes baseados
em IPs. Embora a falha precoce à outros IPs ou INNTR pode produzir resistência cruzada,
nossos resultados mostram que estes medicamentos podem ser uma boa opção para
pacientes multi-experimentados. Suporte: Fundação Oswaldo Cruz-IOC/FIOCRUZ e Depto.
de DST, AIDS e Hepatites Virais do Ministério da Saúde (CQV/DDAHV/MS).
Introdução: A infecção pelo papilomavírus humano (HPV) com genótipos de alto risco é
considerada a principal causa para o desenvolvimento de câncer cervical (CC). Estudos
têm demonstrado que em mulheres com a infecção por Chlamydia trachomatis (CT) e HPV
ocorre um aumento do risco de CC invasivo. Objetivo: Este trabalho analisou a persistência
de HPV oncogênico e prevalência de CT em uma coorte de mulheres na cidade de PelotasRS. Métodos: A coorte foi acompanhada em intervalos de seis meses, por um período
de dois anos, totalizando quatro coletas. A detecção do HPV foi realizada pelo método
de reação em cadeia da polimerase nested (nPCR), e a CT por Reação em Cadeia da
Polimerase (PCR), COBAS Amplicor CT/NG (Roche). O estudo foi aprovado pelo Comitê de
Ética em Pesquisa da própria instituição em junho de 2009. Resultados: O HPV mostrouse persistente em 100% dos casos em todas as coletas enquanto que a prevalência da
infecção por CT foi de 16% nas coletas um e três de 8% nas coletas dois e quatro. Todas as
pacientes foram submetidas ao tratamento para CT. Discussão e conclusão: De um modo
geral, infecções do trato genital aumentam o risco de aquisição do HIV e outras DST em
cerca de 10 vezes. Embora tenha ocorrido uma variação na prevalência de CT de 8 a 16%
nas coletas realizadas, em nosso trabalho foi observado que a presença de coinfecção por
CT não altera o comportamento do HPV nestas pacientes. Já quanto ao CC invasivo, um
acompanhamento por um período mais longo possa elucidar esse aspecto.
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
102
IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
APRESENTAÇÃO ORAL
ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA
ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA
AO-045
AO-046
TÍTULO: CONTRIBUIÇÕES GOIANAS PARA O CENÁRIO NACIONAL
AUTOR(ES): CHRISTIANE MOREIRA SOUZA , LETÍCIA REJANE SILVA, LETÍCIA DOGAKIUCHI
SILVA, ERICA POSSIDÔNEA PEREIRA, LARA CRISTINA CUNHA GUIMARÃES, SANDRA
MARIA BRUNINI DE SOUZA
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
TÍTULO: DIFERENÇAS COMPORTAMENTAIS RELACIONADAS AO RISCO DE INFECÇÃO
PELO HIV EM USUÁRIOS DO CENTRO DE TESTAGEM E ACONSELHAMENTO DO MUNICÍPIO
DE MONTES CLAROS, MINAS GERAIS.
AUTOR(ES): ANA PAULA FERREIRA HOLZMANN , SÔNIA MARIA DE OLIVEIRA BARROS,
MARIA JOSÉ RODRIGUES VAZ, VALDETE DA SILVA, CLARA DE CÁSSIA VERSIANI, EDNA
DE FREITAS GOMES RUAS
INSTITUIÇÃO: PROGRAMA MUNICIPAL DE DST/AIDS, UNIVERSIDADE ESTADUAL DE
MONTES CLAROS, MG
Mulheres respondem atualmente pela metade das infecções pelo HIV no mundo. Em Goiás,
a incidência de aids nesse grupo aumentou substancialmente passando de uma razão de
sexo de 11:1 (H:M) casos em 1988 para 1,5:1 em 2006. O incremento de casos nesse
grupo preocupa, pois sustenta a epidemia pela transmissão heterossexual e vertical.
Identificar características epidemiológicas da infecção pelo HIV em mulheres atendidas em
hospitais de referência do Estado de Goiás.
Trata-se estudo transversal aninhado em uma coorte que investiga a incidência da infecção
em mulheres atendidas em Goiás. A amostra foi composta por registros de pacientes
atendidos em dois hospitais públicos de referência do Estado de Goiás, localizados em
Goiânia, com idade igual ou superior a 13 anos, diagnóstico de infecção pelo HIV/aids
firmado no período de 01/01/2003 a 31/12/2008, sem história de tratamento prévio.
Trabalho submetido e aprovado pelos Comitês de Ética das instituições envolvidas. Os
dados foram analisados com uso do software Statistical Package Social Science (SPSS)
versão 13.0 para Windows.
Em seis anos foram atendidas 1.078 mulheres que representaram 41,3% de todos os casos
detectados no período, segundo os critérios de inclusão desta pesquisa com média de 180
novos casos de infecção por ano. A razão de sexo (H:M) global foi 1,6. Mais de 40,0% das
mulheres manifestavam aids no primeiro atendimento. A mediana de idade no diagnóstico
de infecção pelo HIV foi 32 anos (dp:11,4). A maioria (56,3%) não era casada e 53,6%
tinham menos de oito anos de estudo.
A dinâmica da infecção pelo HIV em nosso estado indica sua feminização e pauperização.
Também revela retardo no diagnóstico que pode comprometer o prognóstico dessas
mulheres. Conhecer características dessa população pode contribuir para elaboração de
políticas públicas que diminuam a vulnerabilização da mulher frente à infecção.
Introdução: A epidemia da infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV)
é um fenômeno global, dinâmico e instável cuja forma de ocorrência depende do
comportamento humano individual e coletivo, dentre outros fatores. Objetivo: Identificar
diferenças sociocomportamentais relacionadas ao risco de infecção pelo HIV, prevalência
e razão de prevalência da infecção entre os sexos, nos usuários do Centro de Testagem
e Aconselhamento de Montes Claros, MG. Método: Estudo transversal, correlacional,
documental. A amostra incluiu 1409 prontuários de usuários (716 homens; 693 mulheres) do
CTA de Montes claros, atendidos de dezembro de 2007 a março de 2009. Para organização
e análise estatística foi utilizado o programa Statistical Package for social Sciences (SPSS)
15.0 e considerado nível de significância de 5% (p<0,05). Resultados: Foram encontradas
diferenças significativas (p<0,05) entre os sexos, evidenciando um maior percentual de
solteiros (65,3%), de pessoas que usaram drogas (73,5%) e que tiveram três ou mais
parcerias sexuais (41,9%) no último ano, entre os homens. Os homens usaram mais
regularmente o preservativo nas relações fixas (20,1%) e eventuais (44,4%). A confiança,
não gostar do preservativo e parceiro não aceitar, influenciaram na decisão de não usar
preservativo. A prevalência do HIV foi de 2% e a razão entre os sexos de 1:1. Discussão:
As desigualdades entre os gêneros influenciam de forma diferenciada o comportamento
humano, podendo aumentar a vulnerabilidade para a aquisição do vírus HIV, uma vez que
limitam a percepção de risco e a capacidade de adoção de medidas preventivas contra
a infecção, especialmente entre as mulheres. Conclusão: Os homens se engajaram mais
em condutas de risco para o HIV, porém as mulheres se infectaram na mesma proporção.
Programas de prevenção devem considerar os componentes socioculturais que estruturam
as desigualdades entre os gêneros. ]
ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA
ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA
AO-047
AO-048
TÍTULO: DISTRIBUIÇÃO DOS CASOS DE AIDS NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ENTRE 2001
E 2010: UMA ANÁLISE ESPACIAL.
AUTOR(ES): BRENO SOUZA DE AGUIAR , FRANCISCO CHIARAVALLOTI NETO
INSTITUIÇÃO: SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE DE SÃO PAULO - SMS/SP
TÍTULO: EPIDEMIOLOGIA DO HTLV NO BRASIL E POSSIVEIS FATORES DE RISCO
ASSOCIADOS
AUTOR(ES): ISABELA ARAUJO DE FREITAS , ISABELA ARAUJO DE FREITAS, MAGNA
SANTOS ANDRADE E ADRIELLA SILVA OLIVEIRA
INSTITUIÇÃO: CENTRO DE REFERENCIA DE DST/HIV/AIDS- SERRINHA
Dos casos de Aids notificados no Brasil desde 1981, 14 % ocorreram no município de
São Paulo. A vigilância epidemiológica da Aids permite identificar características da
doença na população após a infecção pelo HIV. O estudo ecológico pretende descrever
o perfil epidemiológico da Aids no município de São Paulo entre 2001 e 2010 a partir
da análise espacial e espaço-temporal dos casos notificados na população com 13 anos
e mais segundo sexo, faixa etária, raça/cor, escolaridade, categoria de exposição, local
de residência e ano de diagnóstico. Foram notificados 28146 casos, com predomínio de
transmissão pela via sexual. Observou-se diminuição das taxas de incidência em ambos
os sexos, exceto nos homens de 13 a 29 anos e nas pessoas acima de 60 anos. A
razão das taxas de incidência M / F se manteve entre 2,0 e 3,0 na população de 30 a 59
anos. Na população masculina a proporção de casos aumentou entre os homossexuais
com maior concentração na região central da cidade; nas mulheres a via de transmissão
heterossexual predominou em todo o município. Após geocodificação e análise espacial
de dados foram identificados três aglomerados espaciais na população masculina e 10 na
feminina, dois aglomerados espaço-temporais na população masculina e sete na feminina
(p < 0,05) utilizando-se o modelo discreto de Poisson; e informações destes aglomerados
(identificação, número de setores censitários, números de casos de Aids, risco relativo,
período e distritos administrativos envolvidos). As técnicas de geoprocessamento permitem
associar informações agregadas, ambientais, globais e estabelecer tendências da epidemia
na população em geral e em subgrupos populacionais específicos. A análise espacial de
dados pode ser útil às ações de vigilância e controle da infecção pelo HIV e da Aids no
município de São Paulo, além de qualificar ações de prevenção às doenças sexualmente
transmissíveis no território.
Introdução:O HTLV (Vírus Linfotrópico para Células T Humanas) é um microorganismo
pouco abordado na literatura, e as patologias relacionadas a este vírus são em sua maioria
de aparecimento tardio e de difícil diagnostico. Cerca de 10 a 20 milhões de pessoas estão
infectadas pelo HTLV-I no mundo. No Brasil estima-se que 2,5 milhões de pessoas estejam
infectadas pelo vírus, sendo o país com maior número absoluto de casos em todo o mundo.
Objetivo: Identificar a epidemiologia do HTLV no Brasil e os fatores de risco associados
à infecção pelo microorganismo. Metodologia: Revisão Integrativa de Literatura. Foram
extraídos 15 artigos das bases de dados: Lite­ratura Latino-Americana e do Caribe em
Ciências da Saúde (LILACS) e Medical Literature Analysis and Retrieval Sistem on-line
(Medline), bases de dados SCIELO (Scientifie Electronie Library Online), Revista Brasileira
de Medicina Tropical e Ministério da Saúde. Resultados: No Brasil há apenas um estudo
de base populacional realizado em Salvador-BA e encontrou que 1,8% da população em
1998 estava acometida pelo HTLV. Outros estudos pesquisaram prevalência em grupos
específicos, a exemplo de pesquisa realizada em Campo Grande-MS, em que 1,7% das
gestantes estudadas estavam acometidas pelo HTLV. Já no Rio de Janeiro-RJ estudo
desenvolvido com pacientes hemofílicos identificou prevalência de 13% de infecção pelo
vírus. Conclusão: A alta prevalência pelo HTLV demonstra a necessidade da ampliação
e sistematização dos mecanismos de prevenção no Brasil, principalmente pelo fato do
microorganismo desencadear doenças graves. No entanto, o conhecimento sobre a
epidemiologia da infecção pelo HTLV é imprescindível para embasar ações de prevenção
que reduzam os indicadores de infecção e adoecimento.
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
103
APRESENTAÇÃO ORAL
ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA
ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA
AO-049
AO-050
TÍTULO: MULHERES INFECTADAS PELO HIV/AIDS: VIVÊNCIA DA SEXUALIDADE
AUTOR(ES): MARLI TERESINHA CASSAMASSIMO DUARTE , VERA LÚCIA PAMPLONA
TONETE, LENICE DO ROSÁRIO DE SOUZA
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO”/UNESP
- FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU
TÍTULO: NÍVEL DE CONHECIMENTOS DOS JOVENS SOBRE AIDS: IMPLICAÇÕES PARA O
CUIDADO DE ENFERMAGEM
AUTOR(ES): PRISCILA DE VASCONCELOS MONTEIRO , FÁTIMA DAYANNE WIRTZBIKI
FERREIRA, ANA IRYS BEZERRA DE SOUSA, ELYS OLIVEIRA BEZERRA, ANA CLARA
PATRIOTA CHAVES, MARIA LÚCIA DUARTE PEREIRA
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ
Introdução: A dimensão subjetiva da sexualidade de pessoas vivendo com HIV/aids ainda
é pouco pesquisada. Objetivo: Descrever a vivência da sexualidade de mulheres após o
conhecimento da infecção pelo HIV/aids. Metodologia: Estudo qualitativo desenvolvido de
2008 a 2010 com mulheres atendidas em serviço ambulatorial especializado, referência
em HIV/aids para ampla região do Estado de São Paulo. Os dados obtidos por entrevista
foram sistematizados conforme o método de análise temática de conteúdo, segundo Bardin.
Resultados: Os depoimentos foram sistematizados em dois temas: 1-Convivendo com a
infecção pelo HIV: Algumas mulheres não aceitavam a infecção, devido às dificuldades
causadas pelo preconceito e medo da morte, outras revelaram que essa aceitação deuse aos poucos, incorporando o problema de saúde no seu cotidiano. Ainda, para outras,
a aids causou-lhes transformação positiva, aproximando-as da família e de Deus;
2-Relacionamento afetivo-sexual e infecção pelo HIV: foi relatada grande dificuldade em
iniciar e manter relacionamentos pelo medo de passar o HIV e de pegar outras doenças.
Constataram-se sentimentos de rejeição, vergonha do próprio corpo, devido à lipodistrofia e
revolta por violências sofridas. Também referiram dilema de contar o diagnóstico ao parceiro
e dificuldade na negociação do uso do preservativo, pelas diferenças de poder e gênero.
Houve abandono da prática sexual pela diminuição da libido, alteração do prazer e por a
relacionarem à forma de contágio. Aspectos positivos foram relatados, com adaptações que
levaram a satisfação e valorização pessoal. Discussão: Situações desfavoráveis da infecção
pelo HIV relativas à sexualidade das mulheres corroboram com outros estudos, contudo,
identificaram-se boas perspectivas de superação dos problemas enfrentados. Conclusão:
mediante a diversidade das vivências apreendidas em relação à sexualidade, recomendase que o cuidado em saúde volte-se para as necessidade individuais, em cada momento
específico, tendo por referência a promoção da saúde integral das mulheres vivendo com
HIV/aids.
Apoio: FAPESP (Processo 08/55416-9)
A cada dia mais jovens se infectam com o vírus HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana).
Como consequência, a AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) se constitui em uma
das grandes problemáticas enfrentadas por essa população. Objetivou-se descrever o nível
conhecimentos dos jovens em relação à AIDS e identificar lacunas onde se faça necessária
a atuação da enfermagem. Pesquisa descritiva, abordagem qualiquantitativa, desenvolvida
em uma escola pública de Fortaleza-CE. Participaram 178 jovens entre 15 e 24 anos de
idade. Os dados foram coletados através de questionário autoaplicado e analisados através
de frequência absoluta e relativa com auxílio do software Statistical Package for Social
Sciences - SPSS 16.0. O estudo obedeceu aos critérios do código de ética em pesquisa
com seres humanos e obteve aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade
Estadual do Ceará com parecer de número 58028. A maioria dos sujeitos era do sexo
masculino, 95 (53,4%); com idade média de 16,7 anos, até 11 anos de estudo, 175 (99,0%)
e afirmaram ter conhecimentos sobre a prevenção e a transmissão do HIV, 159 (89,3%).
Citaram como principais formas de prevenção o uso do preservativo e evitar o contato com
agulhas contaminadas. Entretanto, alguns fizeram menção a evitar ter relação sexual com
quem tem AIDS e usar anticoncepcional oral. A televisão foi a principal fonte de informações
sobre a AIDS para 101 (22,2%) jovens. A profundidade do conteúdo veiculado nesse
meio pode justificar a existência de conhecimentos deficientes sobre AIDS e equívocos
relacionados às medidas de prevenção contra o HIV. Contudo, a eficácia, acessibilidade
e relevância do tratamento antirretroviral foram amplamente reconhecidas. A partir disso,
sugere-se que o enfermeiro esteja inserido no contexto escolar de forma sistemática,
pois sua permanência possibilita o fomento de discussões voltadas à sua saúde sexual e
reprodutiva dos jovens.
ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA
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AO-051
AO-052
TÍTULO: O PERFIL DE TESTAGEM ANTI-HIV APÓS NOTIFICAÇÃO POR TUBERCULOSE NAS
UNIDADES DE FEDERAÇÃO BRASILEIRAS
AUTOR(ES): PRISCILA DE VASCONCELOS MONTEIRO , LEILA VIEIRA RODRIGUES,
RAQUEL MENDES CELEDÔNIO, FÁTIMA DAYANNE WIRTZBIKI FERREIRA, THIAGO DE PAIVA
SALES, MARIA LÚCIA DUARTE PEREIRA
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ
TÍTULO: O QUE PENSAM OS IDOSOS SOBRE A AIDS: REPRESENTAÇÕES SOCIAIS E
PRÁTICAS
AUTOR(ES): ROSANA SILVA DELMIRO
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA
A Tuberculose (TB) é a segunda causa mais comum de morte por doença infecciosa
em todo mundo, superada apenas pela AIDS (Síndrome de Imunodeficiência Adquirida).
Entre os que vivem com a síndrome, a TB se põe como maior causa de morte, sendo
a taxa de óbito na coinfecção de 20%. A testagem Anti-HIV em pacientes com TB é de
responsabilidade dos programas nacionais de controle, mas a porcentagem de solicitação
ainda é baixa. Objetivou-se identificar lacunas na solicitação do exame sorológico para HIV
(Vírus da Imunodeficiência Humana) em pacientes com diagnóstico de TB nas unidades
de federação brasileiras. Estudo epidemiológico, retrospectivo, realizado a partir de dados
de casos confirmados e notificados por TB, por município de residência, entre 2008 e
2010, nas unidades da federação, constantes no Sistema de Informação de Agravos de
Notificação (SINAN). Até agosto de 2011, foram notificados 938.805 casos de TB no Brasil,
destes, 28,27% não realizaram a testagem Anti-HIV. A frequência de não realização da
sorologia variou bastante entre as regiões. Amapá e Acre apresentaram as piores coberturas
de testagem sorológica para o HIV em pacientes com TB, com frequências de não realização
de 81,71% e 70,10%, respectivamente. Em contrapartida, São Paulo e Santa Catarina
apresentaram frequências de não realização de 12,97% e 17,93%, respectivamente. Ou
seja, abaixo das médias nacionais. Devido à baixa frequência de solicitação da sorologia
na maior parte das unidades federativas, torna-se difícil conhecer a real magnitude da
coinfecção no país. Sugerem-se ajustes operacionais e maior comprometimento na
implantação das políticas públicas voltadas a estas populações. Salienta-se a necessidade
de ações educativas voltadas aos pacientes, criação de estratégias de adesão ao tratamento,
sensibilização dos profissionais de saúde quanto à importância da sorologia, intensificação
do treinamento sobre manejo da tuberculose e da coinfecção, e melhoria na qualidade do
registro nos sistemas de informação.
Dissertação (Mestrado em Enfermagem e Saúde). Departamento de Saúde, Universidade
Estadual do Sudoeste da Bahia, Jequié-Bahia.
As representações sociais de idosos acerca da AIDS fornecem noções da compreensão
e das formas de enfrentamento da epidemia. Neste estudo, utilizou-se a Teoria das
Representações Sociais como suporte teórico-metodológico, a fim de se compreender
como essas representações orientam o comportamento dos idosos frente a AIDS. Esta
pesquisa tem como objetivos apreender representações sociais sobre AIDS construídas por
idosos que vivem com HIV/AIDS e dos não portadores do HIV e analisar as representações
sociais consensuais entre estes grupos. Trata-se de um estudo exploratório realizado com
trinta idosos, distribuídos em 15 portadores do HIV, cadastrados no Centro de Referência
em Saúde Sexual de Jequié, e 15 idosos não portadores, participantes de Grupos de
Convivência da Associação de Amigos, Grupos de Convivência e Universidade Aberta
com a Terceira Idade. Os instrumentos de coleta de dados utilizados foram: entrevista
semi-estruturada e o teste de associação livre de palavras, com o estímulo indutor “aids”.
A análise dos dados do teste de associação de palavras foi realizada com o auxílio do
programa EVOC 2002, após uma análise de conteúdo categorial temática e construção de
um banco de dados. A análise dos dados apreendidos da entrevista foi realizada utilizandose o programa Alceste 4.8, que apontou quatro classes semânticas de análise: implicações
psicossociais e físicas da aids, formas de tratamentos, aspectos psicossociais da aids e
relações socioafetivas e práticas sexuais. Identificou-se que o provável elemento do núcleo
central das representações sociais da aids foi “doença”. Como representação consensual
nos dois grupos, obteve-se: Angústia; medicamento/ remédio; tratamento; discriminado;
deprimido; normal; cuidado; medo; prevenção; morte; incurável; perigo; Deus; ruim.
Espera-se que este estudo contribua na qualidade da atenção à saúde, elaboração de
políticas públicas para qualificada intervenção no atendimento ao idoso com HIV/Aids e o
(re) pensar sobre a prevenção na população idosa.
Palavras-chave: Aids, Idosos, Representações sociais, Prevenção, Enfermagem.
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IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
APRESENTAÇÃO ORAL
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AO-053
AO-054
TÍTULO: O SEGREDO DO DIAGNÓSTICO DE HIV/AIDS COMO CAUSADOR DE MODIFICAÇÕES
FAMILIARES
AUTOR(ES): MARIA IRENE FERREIRA LIMA NETA , EDNA MARIA SEVERINO PETERS
KAHHALE
INSTITUIÇÃO: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO (PUC/SP)
TÍTULO: O SER- ADOLESCENTE VIVENCIANDO A SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA
ADQUIRIDA: UMA ABORDAGEM FENOMENOLÓGICA PARA A ENFERMAGEM
AUTOR(ES): CAROLLYNE GOMES DE FRANÇA VALLE , EDNA SANTAS FERNANDES,
RENATA CRISTINA VELLOSO DE ARAGÃO, LUCIANA DA CONCEIÇÃO E SILVA, INES SILVA
DE ALMEIDA
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
O HIV é causador de alterações tanto na vida de quem vive com HIV, como de familiares
que tomam conhecimento da vivência de um familiar soropositivo. Porém a decisão de
contar ou não este diagnóstico para a família leva em consideração alguns critérios, tais
como o tipo de relacionamento familiar, as crenças familiares disseminadas e seguidas
pelos mesmos, dentro outros. Objetivou-se apreender os critérios para quem revelar e
para quem manter segredo sobre o diagnóstico de HIV+e os significados deste segredo
no seio familiar. Este trabalho teve a participação de 37 idosos, sendo 24 homens e 13
mulheres, com idades entre 60 e 82 anos. O trabalho foi realizado no Ambulatório de
Moléstias Infectocontagiosas e Parasitárias da Universidade Federal de São Paulo/SP. Todos
assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, e de forma individual e gravada,
responderam a questões relacionadas a relações familiares e história do adoecimento. Os
resultados nos mostram que as relações estabelecidas na família bem como o estilo e
formas de agir de cada familiar são responsáveis pelo contar ou não sobre o diagnóstico.
Para 26 famílias o diagnóstico está restrito a alguns familiares formando um núcleo de
confiança em meio a família extensa. O segredo para parte da família significa lealdade
entre os que sabem do diagnóstico e este núcleo intrafamiliar formado passa a ter suas
próprias regras de comportamento diferenciado do restante da família. Finalizando, percebese que a vivência familiar com a soropositividade para o HIV pode causar modificações tanto
positivas quanto negativas na dinâmica familiar. As positivas dizem respeito a maior amor e
cuidado, enquanto as negativas estão relacionadas a afastamentos e discriminações.
Palavras-chave: Relações familiares; Idoso; HIV/Aids.
Pesquisa qualitativa com abordagem fenomenológica objetivando a compreensão da
vivência do adolescente portador da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS).
O interesse surgiu das reações de adolescentes soropositivos que apesar de terem um
diagnóstico em comum, expressavam experiências singulares. O medo do preconceito
leva alguns adolescentes soropositivos e seus cuidadores a vivências negativas; em
contrapartida, há os que não se importam com a revelação do diagnóstico, e mesmo tristes
conseguem organizar projetos positivos. Foram realizadas entrevistas com metodologia
fenomenológica, a adolescentes soropositivos em tratamento no Núcleo de Estudos da
Saúde do Adolescente (NESA). Foram feitas as seguintes perguntas: “Como você adquiriu
AIDS?”, “Como você se sente sendo soropositivo?”. A captação de dados ocorreu nos
meses de agosto e setembro de 2012, considerando o atendimento da Resolução 196/96.
Os sujeitos foram treze adolescentes entre 14-20 anos. A análise desvelou a temerosidade,
estranheza e angústia do ser-adolescente durante a primeira relação sexual; o ser-com
do ser-adolescente que ajudou na facticidade e na espacialidade para que acontecesse a
primeira relação sexual; o ser-adolescente no vivido da primeira relação sexual mostrou-se
regido pela inautenticidade e pela falação. Em suas falas ficou evidenciado que as suas
vivências são marcadas principalmente pelo medo do preconceito, sentimentos negativos,
dificuldade de aceitar a doença e negligencia ao tratamento, apesar de afirmarem que
levam uma vida normal como outra qualquer. Com essa pesquisa conclui a necessidade
do desenvolvimento de práticas de aconselhamentos e dinâmicas de ações educativas
esclarecendo sobre HIV/AIDS e suas particularidades, e o preparo da equipe multidisciplinar
ainda no contexto da graduação para um atendimento mais humanizado dessa clientela.
Palavras-chave: Adolescência. Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. Enfermagem. ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA
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AO-055
AO-056
TÍTULO: PERFIL DE PACIENTES ATENDIDOS NO AMBULATÓRIO DE FISIOTERAPIA EM UM
CENTRO DE REFERÊNCIA DE AIDS
AUTOR(ES): ELIS PASSOS SANTANA
INSTITUIÇÃO: CEDAP
TÍTULO: PREVALÊNCIA DE ANOMALIAS CONGÊNITAS EM LACTENTES NASCIDOS DE
MÃES COM INFECÇÃO PELO VÍRUS HIV
AUTOR(ES): REGINA CÉLIA DE SOUZA CAMPOS FERNANDES , PRISCILA FARIAS SERENO,
THAÍS LOUVAIN DE SOUZA, ENRIQUE MEDINA-ACOSTA
INSTITUIÇÃO: SAE/DST AIDS DE CAMPOS DOS GOYTACAZES,RJ UNIVERSIDADE
ESTADUAL DO NORTE FLUMINENSE DARCY RIBEIRO
INTRODUÇÃO: Com a mudança no perfil de morbimortalidade, tornou-se mais frequente
a apresentação de manifestações neurológicas e alterações metabólicas decorrentes do
uso prolongado da terapia medicamentosa ou de infecções oportunistas em portadores
do vírus HIV. Em decorrência dessas novas apresentações do HIV e da necessidade da
inclusão do profissional fisioterapeuta na equipe multidisciplinar para promoção de
saúde e qualidade de vida da pessoa vivendo com HIV/aids (PVHA), faz-se necessário o
desenvolvimento de pesquisas que caracterizem a real demanda e o perfil destes pacientes.
OBJETIVO: Este estudo teve como objetivo descrever o perfil sociodemográfico e clínico
de pacientes atendidos em um ambulatório de fisioterapia em um Centro de Referencia
Estadual de Aids, identificar as principais queixas dos pacientes encaminhados para o
setor de fisioterapia e verificar a prevalência de manifestações neurológicas nos pacientes
atendidos. MÉTODOS: Foi desenvolvida uma pesquisa descritiva de corte transversal a
partir de revisão de prontuários de indivíduo atendidos no ambulatório de fisioterapia do
CEDAP no período de 2009 a 2013. A análise dos dados foi realizada no software EPI INFO.
RESULTADOS: A maioria da população (58%) foi composta de pessoas do gênero feminino,
a faixa etária média foi de 39 anos, com tempo médio de diagnóstico do HIV de 7,7 anos e
permaneceram em tratamento por uma média de 9 sessões de fisioterapia. A maioria dos
pacientes(52,7%) compareceu ao setor com queixa principal de dor e a segunda queixa
mais frequente foi de paresia (34,4%). DISCUSSÃO: As complicações neurológicas são
frequentes e variadas e trazem prejuízos funcionais importantes para a PVHA. A adesão
ao tratamento fisioterapêutico, verificada através da frequência, constitui uma dificuldade
para a pessoa que vive com HIV.CONCLUSÃO: O acesso tardio ao tratamento facilita o
aparecimento de sequelas neurológicas e alterações musculoesqueléticas na PVHA,
caracterizando uma demanda clara da assistência fisioterapêutica nesta área do cuidado.
Introdução: O uso de medidas profiláticas, incluindo antirretrovirais (ARV), tem reduzido a
transmissão materno-infantil (TMI) do HIV para valores entre 0 e 2%. Alguns estudos são
conflitantes sobre a exposição aos ARV in utero e a ocorrência de defeitos congênitos.
Objetivos: Avaliar a prevalência de anomalias congênitas em lactentes de mães HIV positivas,
entre 12/1999 a 12/2012 e correlacioná-la à exposição aos ARV intra-útero. Métodos:
Registro de dados dos prontuários das crianças expostas ao HIV: idade materna; uso de
drogas; momento do diagnóstico; uso de ARV; peso de nascimento; prematuridade; se
infectado ou não; e defeitos congênitos. Foram determinadas as frequências, os respectivos
intervalos de confiança e para comparação foi utilizado o teste exato de Fisher. Resultados:
A TMI do HIV foi de 5,3% (14/262). Idade materna <30 anos em 74,4% (195/262);
uso de ARV no primeiro trimestre em 21% (55/262); peso de nascimento < 2.500g e
idade gestacional <37 semanas em 5,3% (14/262). A prevalência de lactentes com
malformações congênitas foi de 7,6% (20/262) com 25 malformações, assim estratificada:
hérnia inguinal/umbilical 32% (8/25); cardiovasculares 20% (5/25); de membros 12%
(3/25); musculoesqueléticas 12% (3/25) e cutâneas, de órgãos genitais, vasculares e do
sistema urinário 4% (1/25) cada. Não houve associação estatística entre o uso de ARV
no primeiro trimestre e a presença de malformações. Conclusão: A taxa de malformações
congênitas caracterizada é superior ao valor da prevalência de Campos em 2008, de 1,37%
e semelhante a de outras coortes PACTG 219/219C e P1025, demonstrando a necessidade
de atenção especial a estes bebês e de consideração desses achados no aconselhamento
reprodutivo de mulheres infectadas pelo HIV.
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AO-057
AO-058
TÍTULO: PREVALÊNCIA DE CHLAMYDIA TRACHOMATIS EM PARTOS PREMATUROS
OCORRIDOS EM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO EM VITÓRIA, ES: RESULTADOS
PRELIMINARES.
AUTOR(ES): RENYLENA SCHMIDT LOPES , RENAN ROSETTI MUNIZ, GEORGIA MACIEL DA
SILVA BRITO, PEDRO HENRIQUE PIRAS COSER, PAULO MERÇON DE VARGAS, ANGELICA
ESPINOSA MIRANDA
INSTITUIÇÃO: NÚCLEO DE DOENÇAS INFECCIOSAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO
ESPÍRITO SANTO
TÍTULO: PROGRAMAÇÃO DE AÇÕES E METAS (PAM) ASCENDENTE E INTEGRADA – A
EXPERIÊNCIA DE NATAL//RN, O DESAFIO DE FAZER DIFERENTE.
AUTOR(ES): EDIVALDO JOSÉ SOUZA DE ANDRADE , MÁRCIA CAVALCANTE VINHAS
LUCAS, CELESTE MARIA ROCHA MELO, EROTIDES MARIA GARCIA JUSTINO, MARTA
DANIELLE DE ALMEIDA PIMENTA CUNHA, EDDA CHRISTINA BARBALHO DA SILVA
INSTITUIÇÃO: REDE NACIONAL DE PESSOAS VIVENDO COM HIV E AIDS - RNP+/NATAL
– RN
Introdução: Parto prematuro (PP) é um dos principais determinantes da mortalidade e
morbidade neonatal tendo consequências adversas para saúde. Acredita-se que a infecção
por Chlamydia trachomatis (CT) também esteja envolvida no PP e rotura prematura de
membranas (ROPREMA). Objetivo: estudar a prevalência de CT em PP. Métodos: estudo
transversal com parturientes do Hospital Universitário Cassiano Antônio de Moraes, Vitória–
ES, internadas de 25/06/2012 a 29/10/2012. As pacientes responderam a um questionário
e realizaram coleta de amostra de urina para realização de teste de biologia molecular para
diagnóstico de CT. Resultados: Ocorreram 380 partos sendo 105 prematuros (27,63%). A
prevalência de CT em partos prematuros foi de 16,2% (IC95%: 9,15-23,25) . A mediana de
idade das pacientes com PP foi 28 anos, sendo que 21% tinham ≤ 20 anos. A mediana
da idade da coitarca foi de 16 anos; 59,6% relataram relação com até 2 parceiros e 11,1%
com 10 parceiros ou mais durante a vida. Um total de 37,1% das pacientes entraram em
trabalho de parto espontaneamente e 36,2% apresentaram ROPREMA. Quanto a via de
parto, 40% foram vaginais e 60% cesarianos; 46,6% foram decorrentes de causas maternofetais e 53,4% por trabalho de parto prematuro e/ou ROPREMA. A mediana da IG ao exame
obstétrico foi de 34semanas 1dia, e ao exame neonatal foi de 35semanas. Conclusão:
Nossos resultados identificaram alta prevalência da infecção por CT no PP, reforçando a
necessidade da definição de estratégias de rastreamento e assistência durante o pré-natal.
São necessários trabalhos que evidenciem a correlação entre esta infecção e PP para
fortalecer a importância deste rastreio durante o pré-natal.
A Programação de Ações e Metas (PAM) refere-se às responsabilidades anuais dos Estados
e municípios assumidas frente à Política de Incentivo, tendo sido instituída pela Portaria
Ministerial nº 2.313, de 19 de dezembro 2002, para Estados, DF e Municípios, a qual
envolve repasses financeiros anuais do Fundo Nacional de Saúde aos Fundos Estaduais
e Municipais de Saúde. A partir da publicação do Decreto 7.508/2011, que regulamenta
a Lei 8080, ganha força o planejamento da saúde ascendente e integrado. Nesse sentido,
apresentamos a experiência da construção da PAM 2013 da Cidade do Natal/RN, de
forma ascendente e integrada, em consonância com o referido Decreto. A metodologia
de construção se deu de forma participativa e inclusiva com diversos atores envolvidos
tanto na Atenção como na Gestão loco-regional, sendo realizados cinco encontros: três
oficinas distritais, uma oficina de consolidação e uma oficina ampliada para apresentação
e discussão dos dados consolidados. Entre os resultados destacamos: aumento da
participação dos serviços de saúde e profissionais da rede de atenção básica; maior
participação de organizações não governamentais que trabalham com temas diversificados
em seus próprios territórios; mapeamento de populações vulneráveis e espaços de atuação
bastante peculiares em cada distrito; identificação das necessidades reais dos distritos;
mobilização de um coletivo territorializado sensível à política de DST/HIV/AIDS/ e Hepatites
Virais, potencializando a articulação dos pontos de atenção de cada território; superação do
desafio quanto à nova forma de planejar, consolidado e aperfeiçoado no fazer, quebrando
o paradigma dos modelos normativos pré-definidos; exercício para um novo caminhar na operacionalização da PAM, com ações protagonizadas pelas equipes da Gestão e da
Atenção do próprio território; enfim, a programação funcionou como movimento gerador
e integrador de coletivos, imprescindíveis para discussão e organização das Linhas do
Cuidado dos usuários que buscam na rede de serviço de Natal atenção para questões
relacionadas às DST/HIV/AIDS e Hepatites Virais.
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ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA
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AO-060
TÍTULO: RELAÇÃO DA ADESÃO AOS ANTIRRETROVIRAIS E QUALIDADE DE VIDA NO
PRIMEIRO ANO DE TRATAMENTO DE PESSOAS COM AIDS.
AUTOR(ES): MARLI TERESINHA GIMENIZ GALVÃO , LARISSE LIMA SOARES, LARISSA
DE ARAÚJO LEMOS, MARIA LUCIANA TELES FIUZA, RENATA KARINA REIS, ELUCIR GIR
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
TÍTULO: SEXUALIDADE EM TEMPOS DE AIDS - EXPERIÊNCIAS NO ATENDIMENTO DE
CASAIS SORODISCORDANTES PARA O HIV
AUTOR(ES): FLÁVIA CALAZA MACHADO
INSTITUIÇÃO: SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE- MIGUEL PEREIRA- RJ
No Brasil, entre as estratégias para combater a epidemia, destaca-se a política de distribuição
universal e gratuita dos medicamentos antirretrovirais para as pessoas vivendo com HIV/
Aids que necessitam de tratamento por antirretrovirais (TAVR). Indicadores evidenciam os
efeitos positivos dessa política, como a redução da mortalidade, diminuição das internações
hospitalares e redução da incidência de infecções oportunistas. Nesta perspectiva o presente
estudo objetivou avaliar a relação da adesão aos antirretrovirais e da qualidade de vida de
pessoas com aids durante o primeiro ano de tratamento. Estudo transversal conduzido no
ambulatório de infectologia do Hospital Universitário da Universidade Federal do Ceará, de
setembro de 2011 a abril de 2012. Amostragem por conveniência possibilitou estudar 45
adultos com prescrição da TARV no primeiro ano do diagnóstico do HIV/Aids. Foram aplicados
dois instrumentos validados para o Brasil, o Cuestionario para la Evaluación de la Adhesión
al Tratamiento Antiretroviral (CEAT-VIH) e a HIV/AIDS-Targeted Quality of Life (HAT-Qol) cujos
dados foram analisados utilizando-se testes estatísticos. Do total de pessoas estudadas
66,6% era do sexo masculino, 42,3% possuíam entre 30 a 39 anos, 57,8% solteiros, 51,1%
com CD4+ ≥500 células/mm³ de sangue, 22,2% tomavam quatro ou mais comprimidos
antirretrovirais. Pela CEAT-VIH observou-se 51,3% dos pacientes com adesão inadequada.
Pela HAT-QoL, seis dos nove domínios da escala indicaram comprometimento na qualidade de
vida, que relacionavam-se ao sigilo, preocupação com a saúde, atividades gerais, atividades
sexuais, preocupações e financeiras e conscientização sobre o HIV. É possível que as pessoas
no primeiro ano de tratamento tenham apresentando diferentes comprometimentos de
qualidade de vida devido ao fato de estarem se adaptando a uma nova condição. Ao se analisar
as correlações entre domínios da HAT-QoL e pontuação da CEAT-VIH observou-se correlações
fracas e estatisticamente significantes entre os domínios relacionados a medicação
(r=0,4354; p=0,0056) e a confiança no profissional (r=0,3523; p=0,0278). Conclui-se as
pessoas no primeiro ano de TARV indicaram maior adesão e possuem melhor qualidade de
vida quando relacionadas às questões medicamentosas e confiança no profissional que lhes
atendem, provavelmente em função das expectativas direcionadas a saúde.
Apresentação: O Programa de DST/AIDS e Hepatites Virais conta com Psicólogo exclusivo
para atendimento aos pacientes e familiares.
Recentemente temos nos dedicado ao acompanhamento psicológico dos casais
soroconcordantes e sorodiscordantes, como estratégia de melhora da auto-estima,
qualidade de vida e adesão ao tratamento. RESUMO
1. Objetivo - O presente trabalho tem como objetivo apresentar reflexões a partir da
experiência de atendimento psicológico a casais sorodiscordantes para o HIV, em um serviço
de atendimento especializado. 2.Métodos - Utilizamos como referencial teórico para embasar
a pesquisa os princípios filosóficos da teoria Sistêmica e da Gestalt-terapia para psicoterapia
de casais, bem como os conhecimentos a respeito do tratamento dos pacientes soropositivos
para HIV/AIDS. 3. Resultados - Observamos os benefícios do atendimento psicológico aos
casais que chegam ao serviço, desde o momento da testagem sorológica para o HIV, no
aconselhamento pré-teste; durante o período de espera pelo resultado, seja pela metodologia
convencional ou rápida, momento este de muita ansiedade; no recebimento do resultado
positivo e no acompanhamento psicológico dos pacientes inseridos no atendimento do
Programa. A melhora se reflete na adesão ao tratamento e na forma como os casais vão
vivenciar o seu relacionamento, principalmente no aspecto da sexualidade. 4. Discussão
- A AIDS vem sendo compreendida no âmbito da Saúde Pública, como uma doença biopsicossocial, não só pelo estigma que infelizmente ainda acarreta, bem como as implicações
na vida do Sujeito. O atendimento psicológico aos casais sorodiscordantes é de extrema
relevância para a ressignificação sócio-emocional da doença, como apoio para a construção
de recursos psicológicos para o casal lidar com as modificações impostas, bem como os
sentimentos que perpassam os relacionamentos das pessoas que convivem com o HIV
(negação, culpa, rejeição, fantasias de traição, morte e etc). 5. Conclusão - Observamos
a evolução dos casais que se beneficiaram do atendimento, em suas vidas pessoais e no
casamento que, obviamente, se reflete na forma como lidam com a doença.
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IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
APRESENTAÇÃO ORAL
ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA
ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA
AO-061
AO-062
TÍTULO: SORRISO LARGO EM QUADRINHOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES
SOROPOSITIVAS E COM AIDS
AUTOR(ES): ELISETE DANTAS , MARIA COELI DO RÊGO BARROS, LUIZ DE FARIAS
BARROSO, MARIA ABADIA SOUSA, MARIA DAS GRAÇAS AMORIM BARROSO, MARIA DO
SOCORRO NÓBREGA
INSTITUIÇÃO: ESTAÇÃO SORRISO LARGO (ONG)
TÍTULO: SUJEITOS INVISÍVEIS: DEFICIENCIA FÍSICA E VULNERABILIDADES PARA AS DST
E AIDS
AUTOR(ES): SOLANGE SETTA MACHADO , MAISA PAULINO
INSTITUIÇÃO: UFRN
Considerando a vulnerabilidade das trinta crianças e adolescentes assistidas no SAE/CG
– Paraíba, a Organização Não Governamental – ONG Estação Sorriso Largo; executa o
projeto Sorriso Largo em Quadrinhos com Crianças e Adolescentes Soropositivas e com
Aids, em parceria com: Coordenação Municipal de DST/Aids/HV; Serviço de Assistência
Especializada de Campina Grande – SAE/CG; Rede Nacional de Pessoas Vivendo e
Convivendo com HIV e Aids, Núcleo Campina Grande – RNP+CG; Esperança no Amanhã
– ENA; e com o Projeto de Extensão Doutores do Sorriso, da Universidade Estadual da
Paraíba – UEPB. Sorriso Largo em Quadrinhos objetiva contribuir com a saúde integral,
adesão ao tratamento, e elevação da autoestima, conduzindo o público assistido a escrever
sua história, por meio de práticas lúdicas. Para tal, empregam-se os métodos: leitura e
escrita de Histórias em Quadrinhos – HQ; atelier de práticas artísticas; oficinas de adesão ao
tratamento, e de confecção de fantoches; assistência em odontologia pediátrica (promoção,
prevenção e clínica), com disponibilização de ortopedia funcional dos maxilares, se
necessário. Como resultado, temos: crianças e adolescentes autoras de suas histórias
escritas, com saúde bucal garantida, autoestima elevada, e aderindo bem ao tratamento. Em
discussão: as práticas artísticas com a confecção de fantoches favorecem a produção da
escrita da própria história, no gênero literário HQ, enquanto promove elevação da autoestima
e melhoria na qualidade de vida dessas pessoas. Em suma, verificamos que, aliando o
lúdico (HQ, Práticas Artísticas, Fantoches) ao tratamento de crianças e adolescentes
soropositivas e com Aids, contribuímos para adesão ao tratamento e saúde integral, com
elevação de sua autoestima.
ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA
Introdução: O mundo, segundo a Organização das Nações Unidas, abriga cerca de 620
milhões de pessoas com deficiência. O censo do IBGE de 2010 menciona que o Brasil possui
45,6 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência. Entre os 190 milhões de brasileiros,
aqueles com pelo menos um tipo de deficiência, representam 23,9%. O IBGE/2010 destaca
que a Região Nordeste registra os maiores níveis para todos os tipos de deficiência, estando
o Rio Grande do Norte no topo do ranking com os maiores indicadores. O estado possui
882.022 pessoas portadoras de pelo menos um desses problemas, equivalendo a 27,8%
da população. Sabe-se que as deficiências podem agravar a vulnerabilidade dos sujeitos
em várias dimensões sociais, e em particular, na saúde. As pessoas com deficiência (PCD)
convivem com a invisibilidade social no que diz respeito a sua saúde sexual e reprodutiva
uma vez que são invisíveis aos olhos da sociedade e dos serviços de saúde, tornandoas mais vulneráveis. Objetivos: Conhecer as representações sociais da sexualidade das
pessoas com deficiências físicas; Identificar as condições de Vulnerabilidade às DST/AIDS e
seus possíveis determinantes. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa qualitativa, realizada
com entrevistas abertas e questionário semiestruturado. Foram entrevistadas 65 pessoas
com deficiência física, atendidas na Associação de Deficientes Físicos do RN. Após uma
leitura flutuante do material, foi constituído um “corpus” para a análise do qual emergiram
doze categorias, subsidiadas pelo Alceste e interpretadas a luz da teoria das Representações
Sociais. Resultados: Os resultados iniciais apontam que o núcleo central da representação
social em foco está composto pelos elementos medo, dúvida e falta de apoio revelando
que os sujeitos apresentam diferentes compreensões, dúvidas e dificuldades para vivenciar
efetivamente a vida sexual e reprodutiva, sem exposição às DST/AIDS e as vulnerabilidades
adjacentes. Conclusões: Colocar em pauta o debate sobre vulnerabilidades das pessoas
com deficiências físicas para as DST/AIDS é fundamental e urgente . Nesse sentido, o
poder público precisa implantar uma política de saúde pautada nos princípios do SUS e
direcionadas a essa clientela que se encontra socialmente invisível. Recomendações: O
estudo deverá subsidiar a efetivação de uma política pública de saúde com proposições
de estratégias educativas e de intervenção nas áreas de prevenção, proteção, promoção,
assistência, diagnóstico e tratamento para as DST/AIDS identificadas como adequadas às
pessoas com deficiência física atendidas na rede pública de saúde.
ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA
AO-063
AO-064
TÍTULO: SUPORTE SOCIAL EM PACIENTES COM A COINFECÇÃO AIDS/TUBERCULOSE
AUTOR(ES): LIS APARECIDA DE SOUZA NEVES , CAROLINA CASTREGHINI, SÍLVIA RITA
MARIN CANINI, RENATA KARINA REIS, ELUCIR GIR
INSTITUIÇÃO: SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE DE RIBEIRÃO PRETO-SP; ESCOLA DE
ENFERMAGEM DE RIBEIRÃO PRETO-USP
Introdução: As situações de preconceito e estigma que ainda caracterizam as reações
sociais à aids, aliada à debilidade física provocada pela tuberculose (TB) podem prejudicar
a manutenção da rede social de apoio do paciente com coinfecção aids/TB. O suporte
social (SS) favorece a adesão ao tratamento e tem sido um aspecto relevante a ser
abordado nos estudos de pacientes com aids. Objetivo: descrever o SS de pacientes com
coinfecção aids/TB e suas características sócio/econômicas/clínicas. Métodos: estudo
descritivo, de abordagem quantitativa, realizado por meio de entrevista com pacientes com
coinfecção aids/TB, em acompanhamento ambulatorial no município de Ribeirão PretoSP; foi utilizado instrumento para caracterização socioeconômica e a Escala de Suporte
Social para Pessoas Vivendo com Aids (que avalia Apoio Instrumental e Apoio Emocional).
Os dados foram analisados por estatística descritiva (medidas de tendência central e de
dispersão). Todos os aspectos éticos foram respeitados. Resultados: participaram 57
pacientes, idade predominante entre 40-49 anos sendo a maioria do sexo masculino,
heterossexuais, baixa escolaridade e renda. A maioria apresentava contagem de CD4<200
células/mm3, uso recente da terapia antiretroviral (TARV); um terço dos indivíduos soube da
sua soropositividade recentemente, após o diagnóstico da TB, enquanto que os demais não
eram aderentes a TARV. Tanto o Apoio Instrumental como o Apoio Emocional tiveram média
de escores de valor intermediário (3,30 e 3,27), com ampla variabilidade dos escores,
desde os que percebiam apoio quase nulo (1,00) até aqueles que se sentiram apoiados
e satisfeitos (5,00). As principais fontes de apoio foram os familiares (Apoio Instrumental)
e os amigos (Apoio Emocional). Conclusões: O SS de pacientes coinfectados com aids/
TB foi intermediário, mas com muita variabilidade, sugerindo estudos futuros de correlação
com adesão e vulnerabilidade; é um aspecto importante uma vez que pode amenizar
conseqüências negativas de eventos estressantes e diminuir o efeito do preconceito de
ambas as enfermidades.
TÍTULO: TESTE RÁPIDO - MAS, E O DIAGNÓSTICO?
AUTOR(ES): MARIA DA PENHA FRANCISCO , FRANCISCA JOANIA MEDRADO
INSTITUIÇÃO: SESA - 14ª REGIONAL DE SAÚDE DE PARANAVAÍ/SINAS-CTA
A tecnologia do Teste Rápido visa ampliar o acesso a testagem e desta forma realizar o
diagnóstico precoce do HIV, implantado na região da 14ª Regional de Saúde em 2008,
tendo realizado desde então, 119 diagnósticos sorológicos para HIV neste metodo. Sabendo
que os linfócitos T CD4+ são as principais células-alvo do HIV, e que sua contagem
numa pessoa sem o virus pode ser de 500 cel/mm³, sua contagem no paciente com
HIV pode ser utilizado tanto para estimar o prognóstico e avaliar a indicação de inicio de
terapia antirretrovial, quanto para definição de casos de Aids, com fins epidemiológicos.
Este trabalho verificou se estes pacientes ja possuiam alguma deficiência imunológica, e
assim avaliar a precocidade dos diagnósticos. Os casos foram separados de acordo com
a contagem do CD4 - maior que 500 cel/mm³, entre 350 e 500 cel/mm³, e menor que 350
cel/mm³, em até 3 anos após o diagnóstico do HIV. Foram analisados 95 casos (80%), que
tinham os exames. Em (18%) o CD4 era maior que 500 cel/mm³, em outros (18%) estava
entre os 350 a 500 cel/mm³, os demais (64%) dos casos ja estavam com CD4 menor que
350 cel/mm³. Foi possível verificar que neste período 5 destes pacientes foram a óbito, e
somente 1 caso tinha o CD4 (11 cel/mm³), uma taxa de óbitos de (4,2%). Portanto, apesar
da ampliação da oferta não estamos fazendo o diagnóstico precoce do HIV, pois a taxa
de pacientes com deficiência imunológica foi alta. Precisamos avaliar as estratégias de
divulgação sobre a importância de fazer o teste, assim como analisar os casos com maior
rigor, a fim de estabelecer Linhas de Cuidado mais compatíveis com o quadro clinico de
cada paciente e assim estabilizar este paciente clinica e laboratorialmente. DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
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APRESENTAÇÃO ORAL
ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA
ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA
AO-065
AO-066
TÍTULO: TODOS POR UM: A EQUIDADE E A INTEGRALIDADE NO ATENDIMENTO DE UMA
PESSOA VIVENDO COM AIDS
AUTOR(ES): VANEZA DE ANDRADE DA FONTOURA , ROSA MARIA BITTENCOURT MAYER,
NÊMORA TREGNAGO BARCELLOS, ANGELA CARMELA WINCKLER, RODRIGO DA SILVA
VITAL
INSTITUIÇÃO: HOSPITAL SANATÓRIO PARTENON/SAT-RS
TÍTULO: TRANSMISSÃO MATERNO-INFANTIL DO HIV EM CAMPOS DOS GOYTACAZES:
DESAFIOS AINDA NÃO SUPERADOS.
AUTOR(ES): REGINA CÉLIA DE SOUZA CAMPOS FERNANDES , PRISCILA FARIAS SERENO,
THAIS LOUVAIN DE SOUZA, ENRIQUE MEDINA-ACOSTA
INSTITUIÇÃO: SAE/DST AIDS DE CAMPOS DOS GOYTACAZES,RJ UNIVERSIDADE
ESTADUAL DO NORTE FLUMINENSE DARCY RIBEIRO
O presente trabalho descreve uma experiência de serviço, frente à vulnerabilidade de
uma paciente com AIDS e usuária de drogas. Tem como objetivo relatar o atendimento interdisciplinar, onde foi possível aplicar os princípios da equidade e integralidade na
assistência. A paciente descobriu sua sorologia em 1999, durante uma gestação. Chegou
no Serviço de Atenção e Terapêutica/SAT em 2011, em mau estado geral. Foi atendida no
período de setembro de 2011 a maio de 2013. Inicialmente o atendimento foi realizado pela
psicologia, dentro do processo de acolhimento de pacientes em abandono de tratamento
e encaminhada de imediato à consulta médica e consulta de enfermagem, no ambulatório
de adesão. Além do estado avançado da doença, foram identificados fatores determinantes
de sua vulnerabilidade como fragilidade na estrutura familiar, uso abusivo de crack e baixa
auto-estima. A equipe atendeu a paciente em vários momentos, que foram quantificados
em 8 consultas médicas, 11 consultas no ambulatório de adesão, 6 consultas com a
psicologia, 4 consultas com o serviço social, 1 consulta ginecológica, 5 participações no
grupo de tabagismo, 8 contatos telefônicos para saber sobre a paciente, 1 contato com
o Ambulatório de Tisiologia e 1 visita enquanto estava internada no Hospital Sanatório
Partenon, referência no tratamento de tuberculose. Esta estratégia possibilitou a retomada
do tratamento imediato com antirretrovirais, que teve como impacto a redução de carga viral
de 26.818 em julho de 2012 para indetectável em novembro de 2012. O CD4 aumentou de
278 para 492cel/µl, no mesmo período. Além disso, a paciente realizou o tratamento para
a tuberculose e foi encaminhada para cirurgia ginecológica. Dada a complexidade clínica
e social da paciente, com o trabalho interdisciplinar, voltado à equidade e integralidade no
atendimento, foi possível potencializar o resgate do seu auto-cuidado, no qual a paciente
vem tornando-se agente de sua própria saúde.
Introdução: Com o uso materno de antirretrovirais, da Zidovudina no parto e pelo recémnato além do aleitamento artificial, espera-se transmissão materno–infantil do HIV (TMI)
entre 0 a 2%. Em Campos, avaliações dos períodos 1999-2004 e 2004-2007 mostraram
valores de TMI de 6,8% e 7,7% respectivamente.
Objetivo: Determinar taxa de TMI do HIV em Campos, de 1/2008 a 10/2012 e fatores de
risco associados.
Métodos: Análise de prontuários de gestantes com infecção pelo HIV confirmada e
de seus bebês atendidos e com investigação concluída no SAE/DST AIDS. Variáveis de
exposição: via de parto; época de diagnóstico materno; uso materno de antirretrovirais; e
amamentação. Variável de desfecho: TMI do HIV. Riscos relativos foram calculados com
intervalo de confiança de 95% e utilizando o teste exato de Fisher para avaliar significância
estatística das associações.
Resultados: Deram a luz 122 gestantes HIV positivas. Idade materna < 30 anos em
69,7% (85/122); baixa escolaridade ≤ 1º grau em 66,4% (81/122); e conhecimento sobre
a TMI em 77,9% (95/122). A taxa de TMI do HIV foi de 4,9% (6/122). As variáveis com
associação estatística com a TMI mantêm-se inalteradas. Foram o parto vaginal (RR=9,62;
IC95% 1.88-49.14; p=0,0080); o diagnóstico no parto (RR=7,13; IC95% 1,5832,17; p=0,0243); não uso materno de antirretrovirais (RR=6,13; IC95% 1.18–31.83;
p=0,0318); e amamentação ao seio (RR=11,20; IC95% 2.59-48.41; p=0,0071).
Conclusões: Apesar da queda da TMI do HIV merece preocupação a incapacidade de testar
um número maior de gestantes e o uso incorreto do teste rápido no pós-parto permitindo a
amamentação e impedindo a profilaxia intraparto.
ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA
ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA
AO-067
TÍTULO: TRATANDO A PESSOA COM INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS E
PREVENINDO O VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA. “SALA DE ESPERA: RECURSO
PARA O CUIDADO”
AUTOR(ES): ROSICLEIDE APARECIDA BERTHOLINI , ADRIANA OLIVEIRA DA SILVA, LUIZ
CLAUDIO MARQUES SIMÕES, SIMONE DE LARA CASTRO
INSTITUIÇÃO: PREFEITURA DA ESTÂNCIA BALNEÁRIA DE PRAIA GRANDE
A atuação da Psicologia em conjunto com a Ginecologia, fez-se necessário a partir da
observação da grande demanda dos usuários com Infecções Sexualmente Transmissíveis,
de faixa etária diversa (48%: 20-40), diversidade de gênero e de prática sexual. O
objetivo da ação é sensibilizar o usuário para a prática sexual segura, assim, evitando o
contato com outras IST e com o Vírus da Imunodeficiência Humana, inclusive em casos
de mulheres grávidas. Psicologia e Ginecologia desempenham importante papel na
qualidade da atenção ao usuário, pois a integração dos profissionais possibilita a troca de
informações sobre a condição biopsicossocial do usuário e, assim, um olhar mais realista
sobre riscos e possibilidades de cada pessoa. Desta forma, temos como estratégia no
cuidado individual e frequente, um acompanhamento assistido e rigoroso, com consultas
médicas, exames, medicamentos, concomitante com o acompanhamento psicológico, nos
dias de atendimento com o ginecologista, otimizando o tempo de espera para consulta.
Oferecer aos usuários o espaço psicoterapêutico no momento do diagnóstico e início do
tratamento das IST, permite reforçar a seriedade da infecção, da adesão, como também,
o mais importante: a necessidade da mudança da prática sexual desprotegida. A escuta
qualificada permite maior interação entre o profissional e usuário, estabelecendo relação
de confiança, fortalecendo o indivíduo no seu eu e sua auto-estima, na percepção e
direcionamento das emoções, na ampliação das informações sobre IST: como evitá-las,
tratá-las, suas consequências e riscos à saúde. Respeitando nesse cuidado, sempre a
subjetividade, compreensão, cultura e linguagem de cada pessoa como ser único, desta
maneira, são maiores as aceitações e participações na prevenção. Quanto mais íntimo e
sem julgamentos for este apoio emocional mais possibilitará ao usuário refletir sobre sua
vulnerabilidade, riscos e possibilidades.
AO-068
TÍTULO: VIVER COM O HTLV: EXPERIÊNCIA DE MULHERES E HOMENS SOROPOSITIVOS
AUTOR(ES): MARIA DA CONCEIÇÃO COSTA RIVEMALES , MIRIAN SANTOS PAIVA
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA
Trata-se de um estudo quantitativo e qualitativo fundamentado na Teoria das Representações
Sociais que busca compreender como homens e mulheres experenciam a condição de
soropositividade para o HTLV. Foi Realizado no ambulatório da Unidade Docente Assistencial
em Infectologia do Complexo HUPES, tendo como informantes 74 pessoas de ambos os
sexos. A coleta de informações utilizou as técnicas projetivas do Teste de Associação Livre
de Palavras (TALP) e Desenho-Estória com Tema (D-E), além da realização de entrevistas
em profundidade. Os resultados demonstram que o HTLV foi significado como um vírus,
uma doença incurável que atribui preocupação e medo frente às limitações que podem
surgir em decorrência da infecção, visto que as pessoas não sabem muito sobre o vírus.
O viver com o HTLV foi, também, representado como algo triste e desesperador. Os
depoentes deram ênfase aos sentimentos apresentados diante da descoberta da infecção
pelo HTLV, ao estigma associado à infecção por esse vírus e ao enfrentamento da condição
de soropositividade pelo HTLV. Por se constituir como uma infecção crônica e incurável,
as pessoas soropositivas para esse vírus podem demonstrar distintos significados frente
a sua condição de soropositividade. A presença ou ausência de sintomatologia impregna
um universo de incertezas para essas pessoas, por não se ter clareza quanto ao rumo
de suas vidas ao se levar em conta as consequências e comprometimentos que as
doenças associadas a esse vírus podem ocasionar. A identificação dos sentimentos que
acompanham a experiência da soropositividade pelo HTLV fornece subsídios para melhor
compreender o cotidiano das pessoas acometidas por esse vírus, dando pistas de como
colaborar com elas para o enfrentamento de sua condição sorológica.
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
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IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
APRESENTAÇÃO ORAL
ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA
ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA
AO-069
TÍTULO: FACTORES DE RISCO ASSOCIADOS A INFECÇÃO POR HIV EM HOMENS QUE
FAZEM SEXO COM HOMENS EM TRÊS CIDADES MOÇAMBICANAS
AUTOR(ES): RASSUL MUSSA NALA; TIMOTHY LANE; BEVERLEY CUMMINGS; ROBERTA
HORTH; CELSO INGUANE; MARCOS BENEDETTI; MARCOS CHISSANO; ISABEL SATHANE;
JOY MIRJAHANGIR; WILLI MCFARLAND
INSTITUIÇÃO: MINISTÉRIO DA SAUDE- INSTITUTO NACIONAL DE SAUDE
Introdução: Em Moçambique há pouca informação sobre a contribuição das populações
chave em maior risco para a epidemia do HIV. Para suprir essa limitação, foi implementado
o inquérito integrado biológico e comportamental para estimar a prevalência de HIV e avaliar
factores de risco associados a esta infecção em Homens que fazem Sexo com Homens
(HSH) nas três principais áreas urbanas.
Metodologia: Foi implementado um estudo transversal em Maputo, Beira e Nampula/
Nacala por seis meses, em 2011, usando amostragem por cadeia de referência ( RDS)
para recrutar homens com 18 ou mais anos, reportando sexo oral ou anal com homens
nos últimos 12 meses e residindo, trabalhando ou socializando na área do estudo nesse
período. Os participantes responderam ao questionário comportamental e deram amostras
de sangue para testagem de HIV. Para análise usou-se RDS Analysis Tool v5.6( RDSAT)
para estimativas pontuais e intervalos de confiança (IC) de 95%. e R 2.14.0 para testes
estatísticos.
Resultados: Participaram 496 HSH em Maputo, 583 na Beira e 353 em Nampula/Nacala,
onde a prevalência de HIV foi: 8.2% (IC: 4.7%-12.6%), 9.1% (IC: 5.8%-12.6%) e 3.1% (IC:
1.1%-7.1%), respectivamente. Na análise multivariada mostraram associação independente
com infecção por HIV: idade, Maputo [AOR:1.30 (ano), IC (1.18-1.53), p-0.001], Beira
[AOR:1.30 (ano) IC (1.22-1.40), p<0.001] Nampula/Nacala [AOR: 1.25 (ano) IC (1.141.38), p<0.001]; ter recebido dinheiro em troca de sexo em Nampula/Nacala [AOR:5.36
IC (1.21-23.66), p=0.027]; contacto com educadores de pares [AOR: 0.18 IC (0.06-0.55),
p=0.002]; e reporte de sintomas de ITS nos últimos 12 meses [AOR:4.06 IC (1.58-10.46),
p=0.004] em Maputo. Conclusões: A prevalência de HIV nestas áreas urbanas indica que os HSH são
desproporcionalmente afectados pelo HIV; o aumento da idade, sexo transacional e
sintomas de ITS podem contribuir significativamente no peso global do risco de infecção
por HIV. Recomenda-se fortalecer esforços para garantir acesso aos cuidados e tratamentos
de HIV sem discriminação pela orientação sexual
AO-070
TÍTULO: FATORES ASSOCIADOS Á INFECÇÃO PELO HIV/AIDS.
AUTOR(ES): GÉSSICA SANTANA ORRICO , ANDERSON JAMBEIRO DE SOUZA, ISAAC
SUZART GOMES FILHO, ENEIDA MORAES MARCÍLIO CERQUEIRA, JOHELLE SANTANA
PASSOS, SIMONE SEIXAS DA CRUZ
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA
Considerada um problema de saúde pública mundial, a Aids é uma doença retroviral que
se caracteriza por provocar um estado de imunossupressão profunda no ser humano. Este
estudo teve como objetivo investigar fatores associados à condição de infecção HIV/Aids
em indivíduos vivendo com HIV/Aids, usuários de Serviços de Assistência Especializada
(SAE – DST/HIV/Aids) de três municípios do Estado da Bahia: Feira de Santana, Santo
Antônio de Jesus e Juazeiro. Realizou-se um estudo tipo transversal, através de coleta
de dados primários (entrevista) e de dados secundários (prontuários clínicos). Foram
pesquisadas características sócio-demográficas, relacionadas ao estilo de vida e condição
de saúde, relacionadas à infecção HIV/Aids. Avaliou-se indivíduos cadastrados nesses
Serviços, com idade igual ou superior a dezoito anos, de ambos os sexos e que aceitaram,
voluntariamente, participar da pesquisa. Para análise estatística, utilizou-se o pacote
estatístico Stata 10, empregando-se o teste t-de-Student para análise de variáveis contínuas
e o teste de Qui-quadrado para variáveis categóricas, com nível de significância de 5%. A
amostra avaliada foi composta de 228 participantes vivendo com HIV/Aids, com média
de idade de 41,6 anos e mediana de 41 anos. O tempo de diagnóstico da infecção por
HIV nos participantes foi de 5,4 anos, com uma dosagem de carga viral média de 18.126
cópias/mm3. A condição de infecção HIV/Aids, avaliada pela contagem de linfócitos T CD4
mostrou associação estatisticamente significante com: a ocupação atual, a frequência
média de consumo de álcool, o tempo de uso de medicações antirretrovirais e a última
dosagem de carga viral. Os achados apontam para a associação de alguns fatores à
condição de infecção HIV, sugerindo a necessidade de melhor conhecimento da influência
destas variáveis no acompanhamento dos indivíduos que vivem com HIV/Aids, contribuindo
para medidas preventivas, tratamento e sobrevida daqueles com diagnóstico da referida
infecção.
ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA
ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA
AO-071
AO-072
TÍTULO: FATORES ASSOCIADOS À OCORRÊNCIA DE HIV/AIDS EM ADOLESCENTES E
ADULTOS JOVENS DO CENTRO DE REFERÊNCIA EM DST/HIV/AIDS DE UM MUNICÍPIO DO
INTERIOR BAIANO
AUTOR(ES): BIANCA DE SOUZA PEREIRA , MARIA CONCEIÇÃO OLIVEIRA COSTA,
HERVÂNIA SANTANA DA COSTA, MAGALI TERESÓPOLIS REIS AMARAL, MILENA DE
OLIVEIRA PÉRSICO MONTEIRO, VANESSA SAMPAIO SILVA
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA
TÍTULO: FATORES DE RISCO ASSOCIADOS À INFEÇÃO POR HIV ENTRE HOMENS QUE
FAZEM SEXO COM HOMENS (HSH) E HOMENS QUE FAZEM SEXO COM HOMENS E
MULHERES (HSH/M), EM NAMPULA/NACALA, MOÇAMBIQUE 2011
AUTOR(ES): ISABEL MARIA MAHOMED SATHANE , WILLY MCFARLAND, ROBERTA
HORTH, CELSO INGUANE, RASSUL NALÁ, BEVERLY CUMMINGS
INSTITUIÇÃO: UCSF, CDC MOZAMBIQUE, INSTITUTO NACIONAL DE SAÚDE, I-TECH
MOZAMBIQUE
Introdução: a prevenção da AIDS na adolescência e juventude constitui prioridade,
considerando a vulnerabilidade desse grupo e o alto custo da infecção nos aspectos
econômicos, de saúde e integração social, em nível individual e coletivo. Objetivo: investigar
fatores associados à ocorrência de infecção pelo HIV em adolescentes e adultos jovens
matriculados no Centro de Testagem e Aconselhamento do Centro de Referência Municipal
de Feira de Santana, Bahia/Brasil. Metodologia: estudo transversal com dados do Sistema de
Informação do CTA, período 2007-2011. Foram calculadas freqüências e realizada a análise
estratificada das variáveis agrupadas, segundo status sorológico, subdivididos por sexo;
calcularam-se as razões de prevalência não ajustadas e os respectivos intervalos de confiança
a 95%. Resultados: do total de adolescentes e adultos jovens atendidos no período, 73 eram
soropositivos para HIV, prevalência de 1,94. Observou-se associação estatisticamente
significante com status sorológico (soropositivo), segundo o sexo: feminino: uso de drogas
(RP=2,1; 1,15-3,8), uso de álcool (RP=2,13; 1,16-3,91), uso de outras drogas (RP=6,72;
3,67-12,28), casado/união estável (RP=2,02; 1,09-3,75) e para a categoria parceiro estável:
não uso do preservativo por fatores externos (RP=6,07; 1,38-26,65) e por fatores pessoais
(RP=2,3; 1,09-4,71); sexo masculino: uso de outras drogas (RP=13,25; 3,26-21,78) e
orientação homossexual/bissexual (RP=5,21; 2,57-10,57). Discussão: achados deste estudo
ratificam estudos anteriores que citam os fenômenos de feminização e heterossexualização da
AIDS, visto que mulheres em união estável ou casadas designam confiança no parceiro, não
utilizam o preservativo ou fazem de forma descontinuada. Conclusões: os achados sugerem
juvenalização e feminização da AIDS e apontam vulnerabilidades relacionadas a fatores
comportamentais pessoais, hábitos de parceiros e pessoais, onde o consumo de álcool e
drogas se destaca. Estes indicadores apontam alta susceptibilidade de adolescentes e jovens
e a importância de medidas de prevenção e controle nessa população.
PALAVRAS-CHAVE: AIDS, adolescente, adulto jovem, exposição; vulnerabilidade.
Introdução: No Mundo e na África subsaariana os Homens que fazem sexo com Homens
(HSH) são uma população em maior risco de contraírem o HIV. Porém, os HSH/M
representam um importante subgrupo dos HSH, mas são pouco estudados.
Objetivo: Analisar os fatores associados à infeção por HIV entre HSH e HSH/M.
Métodos: Foi realizado um estudo transversal usando amostragem por cadeia de referência
(Respondent-Driven Sampling - RDS) para recrutar HSH elegíveis nas cidades de Nampula
e Nacala, Moçambique, de Junho a Novembro de 2011. Considerou-se HSH/M os HSH
que reportaram sexo vaginal ou anal com mulher no último ano. Mediante consentimento
informado, foram realizadas entrevistas comportamentais e colhidas amostras de sangue
para testagem de HIV. Os dados foram analisados usando o RDS Analysis Tool (RDSAT)
v 6.0 para estimativas pontuais e intervalos de confiança (IC) de 95% e R 2.15.1 para
regressão logística.
Resultados: Participaram 353 HSH, dos quais 56.3% eram HSH/M. A prevalência de HIV foi
de 9.8% (IC:1.8-22.6) entre HSH e 1.9% (IC:0.0-5.2) entre HSH/M. No modelo multivariado,
os fatores de risco associados à infeção por HIV entre HSH/M foram: idade (AOR: 1.28 por
ano, p=0.02) e receber dinheiro em troca de sexo com mulher (AOR: 16.61, p=0.03). Entre
os HSH, os fatores foram: idade (AOR: 1.45 por ano, p=0.07), receber dinheiro em troca de
sexo com homem (AOR: 12.34, p=0.05), reporte de sintomas de ITS (AOR:5.59, p=0.07)
e ter exclusivamente sexo anal recetivo (AOR:7.98, p=0.05).
Discussão e Conclusão: A idade e o sexo pago estiveram associados ao risco de infeção
por HIV entre HSH e HSH/M. Contudo, o sexo exclusivamente recetivo e o reporte de ITS
estiveram associados à infeção por HIV somente nos HSH. Tais similaridades e diferenças
devem orientar o desenho e a implementação de programas e intervenções de prevenção
e tratamento de HIV.
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
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APRESENTAÇÃO ORAL
ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA
ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA
AO-073
AO-074
TÍTULO: FATORES DE RISCO PARA SÍFILIS ENTRE HOMENS QUE FAZEM SEXO COM
HOMENS NO MUNICÍPIO DE SALVADOR/BA
AUTOR(ES): SANDRA MARA SILVA BRIGNOL , LÍGIA KERR, LEILA AMORIM, INÊS
DOURADO
INSTITUIÇÃO: ISC-UFBA
TÍTULO: FATORES DE RISCOS MATERNOS PARA INFECÇÃO PELO HIV EM CRIANÇAS
AUTOR(ES): LIGIA MARA DOLCE DE LEMOS , GEORGE WILLAMS RUTHERFORD,
GABRIELLA SOUZA DUARTE, NÁGYLA GALVÃO REGIS MARTINS, VICTOR SANTANA
SANTOS, RICARDO QUEIROZ GURGEL
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
Objetivo: A sífilis é uma DST que apresenta uma alta prevalência na população dos
homens que fazem sexo com homens(HSH) tanto no Brasil como em outros países. Nosso objetivo é investigar os fatores de risco associados à ocorrência de sífilis n
vida, em uma amostra de HSH na cidade de Salvador. Métodos: Utilizou-se um recorte
da pesquisa nacional “Comportamento, atitudes, práticas e prevalência de HIV e Sífilis
entre homens que fazem sexo com homens (HSH) em 10 cidades brasileiras”, que foi
do tipo corte transversal e selecionou participantes a partir da técnica Respondent
Driven Sampling (RDS), recrutando indivíduos de uma rede pessoal de relações. A
amostra de Salvador foi de 383 HSH. Regressão logística foi utilizada para as análises
multivariadas para medir associação entre os fatores de risco e ocorrência de sífilis na vida.
Resultados: A prevalência da sífilis foi de 12,09 (95%IC prev: 8,72;15,45) . Após o ajuste
do modelo final, os fatores de vulnerabilidade que se associaram à ocorrência de sífilis
na vida foram: idade - acima dos 29 anos (OR=4,08;IC95%=1,80-9,23), escolaridade
- menos de oito anos de estudo (OR=7,74;IC95%=3,16-18,9), identificação sexual
- como homossexual ou gay (OR=6,97;IC95%=2,51-19,36), presença de sintomas
de DST (OR=2,32;IC95%=1,02-5,32) e ter realizado o teste de HIV alguma vez na vida
(OR=2,76;IC95%=1,19-6,38). Conclusões: Alta prevalência da sífilis entre os HSH em
Salvador comparado com a população geral foi confirmada, bem como a importância da
realização do teste de HIV, o que possibilita uma aproximação com as ações de prevenção
para outras DSTs. Verificou-se ainda a necessidade urgente da implantação de políticas
públicas voltadas para a prevenção DST na população dos HSH em Salvador.
Introdução: A taxa de transmissão vertical do HIV no Brasil tem apresentado queda
progressiva, mas ainda necessita de atenção especial principalmente nas regiões Norte e
Nordeste do país. Objetivo: Avaliar incidência e fatores de risco associados à transmissão
vertical do vírus HIV no estado de Sergipe, Nordeste do país. Métodos: Trata-se de coorte
histórica de casos de gestantes HIV reagentes e crianças expostas, diagnosticadas no
período de 1990 a 2011. Foram utilizadas as seguintes fontes: ambulatório de referência
para pacientes HIV reagentes, SINAN, SISCEL e SIM. Calculou-se risco relativo (RR) com
95% de Intervalo de confiança (IC). Para controle de possíveis variáveis confundidoras,
utilizou-se regressão de Poisson e manteve-se as variáveis que apresentaram um p-valor
menor que 5%. Resultados: Identificou-se 538 gestantes HIV reagentes e 561 crianças
expostas (23 gemelares). Cento e uma (18,0%) crianças foram infectadas pelo vírus. Na
análise multivariada, a profilaxia pós-parto na criança foi um fator significativamente protetor
(aOR 0,07, 95% IC 0.01-0.41). Amamentação foi marginalmente associada com aumento
da chance de transmissão vertical (OR ajustado [aOR] 4.52, 95% IC 0.78-26.17, p=0.092).
A porcentagem de risco atribuível à amamentação durante o período do estudo foi de 91,0%
e a transmissão vertical do vírus HIV decresceu à medida que diminuiu a amamentação
(r=0.96) e aumentou o uso de antirretroviral. Discussão: A taxa de transmissão vertical
encontrada foi maior quando comparadas com estudos em regiões Sul e Sudeste do Brasil
e de outros países desenvolvidos com exceção de um estudo na África. Apesar de o Brasil
distribuir antirretrovirais a todos pacientes HIV reagentes, falhas na prevenção ainda são
encontradas nos serviços de saúde. Conclusão: A transmissão vertical do vírus HIV em
Sergipe decresceu durante o período do estudo. Detecção precoce da infecção e tempo
de iniciação da profilaxia antirretroviral são determinantes na prevenção da transmissão
vertical do vírus. ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA
ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA
AO-075
AO-076
TÍTULO: HEPATITE B POR FONTE DE INFECÇÃO SEXUAL, BRASIL, 2007-2011
AUTOR(ES): FERNANDA BRUZADELLI PAULINO DA COSTA , GEORGE SANTIAGO DIMECH,
GERSON FERNANDO MENDES PEREIRA, SILVANO BARBOSA DE OLIVEIRA
INSTITUIÇÃO: DEPARTAMENTO DE DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS/EPISUS/MINISTÉRIO
DA SAÚDE
TÍTULO: IMPORTÂNCIA DA TESTAGEM PARA HEPATITES VIRAIS EM GRUPOS DE RISCO:
RELATO DE EXPERIÊNCIA EM JUAZEIRO-BA
AUTOR(ES): CARLOS DORNELS FREIRE DE SOUZA , LUISE MARIA SOUZA, MAGNA
CAVALCANTI E CAVALCANTE, CELIA CRISTINA FELIX DE SOUZA, ROSA CRISTINA
PEREIRA PAIXÃO, MARIA HELENA DIAS RODRIGUES
INSTITUIÇÃO: PREFEITURA MUNICIPAL DE JUAZEIRO
Introdução: A Hepatite B é uma doença causada por um vírus da família Hepadnaviridae e
é transmitida pelo sangue e secreções sexuais. Sua vigilância epidemiológica pressupõe a
investigação de todos os casos que são identificados pelos serviços de saúde buscando a
identificação da fonte de infecção.
Objetivo: O objetivo deste estudo é descrever por tempo, pessoa e lugar o perfil das
Hepatites B com fonte de infecção sexual.
Material e Métodos: Foi realizado estudo descritivo das notificações individuais de Hepatite
B com fonte sexual registradas no Sinan Net, de 2007 a 2011, no Brasil.
Resultados: De 2007 a 2011 foram notificados no Sinan 73901 casos confirmados de
Hepatite B e 32259(44%) tem registo de fonte de infecção. A fonte sexual está descrita em
16547(51%) dos casos de Hepatite B com fonte informada, sendo que este número cresceu
6% de 2007 para 2011. Entre estes casos 3276(20%) relatam contato sexual com parceiro
portador de infecção pelo vírus B ou C e 7571(46%) tem história de 3 ou mais parceiros
sexuais. Exposição associada ao HIV ocorreu em 11% dos casos e a outras doenças
sexualmente transmissíveis em 7%. Com relação à faixa etária, 12747(75%) dos casos tem
de 20 a 49 anos. Indivíduos do sexo masculino foram os mais acometidos, representando
57% dos casos. Entre as mulheres 30% estavam gestantes quando notificadas. Na região
Sudeste concentrou-se 37% dos casos. Entre unidades federadas destaca-se com maior
número de casos registrados São Paulo com 4457(27%), Acre com 1814(11%) e Santa
Catarina com 1542(9%).
Discussão: A análise dos dados aponta para a transmissão sexual como a principal fonte de
infecção de Hepatite B no Brasil nos últimos anos.
Conclusão: A investigação da fonte de infecção de Hepatite B tem um papel importante no
planejamento de ações, devendo ser fortalecida nos serviços de vigilância e assistência.
INTRODUÇÃO: As hepatites virais são um importante problema de saúde que exige um
olhar diferenciado por serem doenças infecto-contagiosas. OBJETIVO: Demonstrar a
importância da testagem para hepatites virais em populações de risco, em JuazeiroBahia. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência realizado em Juazeiro-Bahia.
Em 2010, foi realizada uma campanha de mobilização no “Dia Mundial de combate as
hepatites virais”. A população alvo foram jogadores de futebol das décadas de 70 e 80
que fizeram uso de um complexo vitamínico intravenoso administrado em seringa de
vidro com agulha de metal sem esterilização prévia. Em seguida, a proporção de casos
positivos foi comparada com a proporção encontrada na população geral nas campanhas
de 2011 e 2012. RESULTADOS: Em 2010, 43 jogadores de futebol foram testados para
hepatites B e C. Desses, 13,9%(n=6) foram diagnosticados com hepatites B e C. Desse
universo diagnosticado, 83,3%(n=5) foram diagnosticados com hepatite C e 16,7%(n=1),
com hepatite B. Na campanha de 2011, foram realizados 266 testes na população geral,
sendo apenas 0,3%(n=1) com resultado positivo. Já em 2012, 199 testes para Hepatite C
foram realizados, sendo 0,5%(n=1) reagente, e 114 para hepatite C, sendo 0,87%9(n=1)
reagente. DISCUSSÃO: As hepatites B e C têm sido associadas à via horizontal de
transmissão, que consiste na transferência do vírus de um indivíduo infectado para um
indivíduo sadio, direta ou indiretamente. CONCLUSÃO: As hepatites B e C representam um
importante problema de saúde pública, evidenciando que o grupo em estudo apresenta
vulnerabilidade à aquisição das mesmas.
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
110
IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
APRESENTAÇÃO ORAL
ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA
ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA
AO-077
AO-078
TÍTULO: OCORRÊNCIA DE COINFECÇÃO HIV/TUBERCULOSE EM UM MUNICÍPIO DA
REGIÃO METROPOLITANA DE PORTO ALEGRE, RS.
AUTOR(ES): TÂNIA ELISA DA COSTA MARTINS, PATRÍCIA GROLLI ARDENGHI
INSTITUIÇÃO: PREFEITURA MUNICIPAL DE GRAVATAÍ SAE GRAVATAÍ, RS
TÍTULO: PERFIL COGNITIVO DE PACIENTES PORTADORES DE HTLV-1
AUTOR(ES): MARIA RITA POLO GASCÓN , YOLANDA MARQUES MAZZARO, VILMA
BORBA LEANDRO FERREIRA JARDIM, JERUSA SMID, JORGE CASSEB, AUGUSTO CÉSAR
PENALVA DE OLIVEIRA
INSTITUIÇÃO: INSTITUTO DE INFECTOLOGIA EMILIO RIBAS
RESUMO
Introdução: Em 2011, a epidemia da AIDS completou 30 anos de existência. A ocorrência
da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), gerou impactos e mudanças no
comportamento humano. A infecção pelo HIV modificou a epidemiologia da tuberculose
(TB) no mundo, dificultando ainda mais o seu controle. A tuberculose é uma das principais
causas de doença e morte para pessoas vivendo com o HIV. Objetivo: Investigar a
coinfecção HIV/TB quanto à idade e sexo; variáveis relacionadas à TB, ao HIV/AIDS e
cronologia do diagnóstico da TB após o diagnóstico do HIV dos pacientes infectados pelo
HIV atendidos entre 2007-2011 em um serviço de referência da região metropolitana de
Porto Alegre. Métodos: Analisaram-se 472 prontuários de pacientes maiores de 15 anos e
informações do Livro de Registro e Controle de Tratamento dos Casos de Tuberculose. As
análises estatísticas foram realizadas através da utilização do programa estatístico SPSS
16.0 para Windows. Resultados: A coinfecção esteve presente em 52 casos e predominou
em indivíduos do sexo masculino e idade entre 30 e 50 anos. As formas clínicas de
acometimento da TB foram razoavelmente equilibradas entre si e a detecção de HIV/AIDS
e o diagnóstico de tuberculose, ocorreram em datas próximas, variando em um intervalo
de menos de um ano. Conclusão: O estudo proporcionou um melhor conhecimento da
coinfecção HIV/TB local e poderá ser usado para o planejamento futuro de ações de
ampliação do acesso ao diagnóstico, das ações de prevenção e de assistência aos
portadores do HIV/AIDS e pacientes com tuberculose no município.
Palavras Chaves: Tuberculose, Vírus da Imunodeficiência Humana, Síndrome da
Imunodeficiência Adquirida, Coinfecção. O comprometimento cognitivo, dentre os portadores do vírus HTLV, foi pouco estudado até
o momento, sendo que o interesse por distúrbios cognitivos em pacientes infectados pelo
HTLV-1 começou após um número de relatos descrevendo a presença de anormalidades
cerebrais em exames de ressonância magnética em pacientes com HAM / TSP. As lesões
encontradas na substância branca destes pacientes apresentavam aspectos semelhantes
aos observados em pacientes com esclerose múltipla ou em pessoas infectadas pelo HIV. O
objetivo deste trabalho foi investigar a presença de alterações neurocognitivas em pacientes
portadores de infecção por HTLV-1. Dos 150 pacientes que frequentam regularmente o
Ambulatório de HTLV do Instituto de Infectologia Emilio Ribas, 24 foram avaliados pela
equipe de neuropsicologia. Os instrumentos utilizados foram: Inventário de Depressão
de Beck para avaliação do estado de humor e Bateria Neuropsicológica direcionada à
avaliação do funcionamento intelectual, motor, funções atencionais, mnésticas, executivas
e linguagem. Os dados foram analisados estatisticamente por cálculo de médias, frequência
e correlação de Spearman (SPSS 13.0). A maioria dos pacientes eram do sexo feminino
(70,8%), idade média de 52,3 anos (DP= 11,9), escolaridade 6,6 anos (DP= 2,8), 16
apresentavam HAM/TSP, 79,2% apresentavam dependência parcial nas atividades de vida
diária básica e grau mínimo de depressão (n=10). Os pacientes apresentaram dificuldade
leve nas seguintes funções: função intelectual (n=11), memória auditiva de evocação
imediata (n=11), memória visual de evocação tardia (n=8), velocidade de processamento
das informações (n=10); dificuldade moderada em: atenção sustentada e dividida
(n=8) e dificuldade grave em: memória auditiva de reconhecimento (n=12), memória
visual de evocação imediata (n=14) e velocidade motora (n=19). A escolaridade foi um
fator de influência na memória visual tardia (p=0,031) e velocidade de processamento
das informações (p=0,029). Pode-se concluir que os pacientes apresentam alterações
nas esferas cognitivas, especialmente nas funções mnésticas, velocidade motora e de
processamento das informações e atencionais.
Palavras-chave: HTLV-1, avaliação neuropsicológica, alteração neurocognitiva
ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA
ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA
AO-079
AO-080
TÍTULO: PERFIL DA INFECÇÃO PELO VÍRUS DA HEPATITE B (HBV) EM INDIVÍDUOS
PORTADORES DE DOENÇAS ONCOHEMATOLÓGICAS EM GOIÁS
AUTOR(ES): GRÉCIA CAROLINA PESSONI , TASSIA AUGUSTO MARINHO, LEANDRO
NASCIMENTO DA SILVA, MEGMAR APARECIDA DOS SANTOS CARNEIRO, REGINA
BRINGEL MARTINS, SHEILA ARAÚJO TELES
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
TÍTULO: PERFIL DOS ADOLESCENTES VIVENDO COM HIV/AIDS ASSISTIDOS PELA REDE
PÚBLICA DO DISTRITO FEDERAL EM 2012.
AUTOR(ES): RICARDO AZEVEDO DE MENEZES , MARIA LIZ CUNHA DE OLIVEIRA
INSTITUIÇÃO: SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO DISTRITO FEDERAL
Introdução: Estima-se em mais de dois bilhões de pessoas com a infecção pelo vírus da
hepatite B (HBV) em todo o mundo, e mais de 240 milhões cronicamente infectados. O
HBV não é apenas um vírus hepatotrópico, e tem sido associado a processos oncogênicos
em humanos. No Brasil até o momento não existem estudos acerca da infecção pelo HBV
em indivíduos com doenças oncohematológicas. Objetivo: Estimar a prevalência dos
marcadores sorológicos do HBV em pacientes portadores de doenças oncohematológicas
em Goiás. Métodos: Estudo observacional, analítico, de corte transversal, com 237
portadores de doenças oncohematológicas em Goiás, no período de julho/2011 a
agosto/2012. Foram coletados dados referentes a características sóciodemográficas e
fatores de risco, e amostras sanguíneas para a detecção dos marcadores do HBV pelo
ensaio imunoenzimático (ELISA). Os dados foram analisados através do programa
estatístico Epiinfo 6.0. Estudo aprovado pelo comitê de ética da Universidade Federal de
Goiás (protocolo 059/2011). Resultados: Em relação ao sexo 53,6% era masculino.
Mais da metade possuía união estável (60,8%), idade superior a 45 anos (58,2%) e
renda familiar até um salário mínimo (61,18%). O marcador anti-HBc foi detectado em
49 (20,67%) indivíduos, sendo que em um associado ao HBsAg (0,4%), 19 (8,01%) ao
anti-HBs e 29 (12,23%) isoladamente, resultando na prevalência global de 21,1%. Apenas
25 (10,54%) indivíduos, apresentaram positividade isolada para o anti-HBs, sugerindo
vacinação prévia. Discussão: A prevalência de HBsAg (0,4%) foi inferior às encontradas na
Itália (2,4%) e Iran (8%). Contudo, a prevalência global (21,1%) foi superior à da população
geral da região Centro-Oeste do Brasil (5,3%), sugerindo que esses indivíduos possuem
risco elevado de infecção pelo HBV, pois além de imunossuprimidos são submetidos a
procedimentos invasivos. Conclusão: Os resultados deste estudo demonstram necessidade
de intervenções efetivas para prevenção da transmissão nosocomial do HBV em portadores
de doenças oncohematológicas em Goiás. Introdução: Com o advento da terapia antirretroviral potente, a partir de 1995/96, notou-se
queda importante nas taxas de mortalidade em decorrência de complicações da aids. O
Brasil conta hoje uma geração de adolescentes que adquiriram HIV verticalmente somandose aos casos de transmissão horizontal. Objetivo: Traçar um perfil dos adolescentes
vivendo com HIV/Aids(VHA) em acompanhamento na rede pública de saúde do Distrito
Federal a fim de subsidiar políticas de atenção e assistência a esta população. Métodos:
Foram considerados elegíveis para este estudo descritivo, usuários que em 31/12/2012
estivessem com idade entre 10 e 19 anos, seguindo a definição de Adolescência da
Organização Mundial de Saúde e que fizeram pelo menos uma dosagem de Linfócitos
TCD4+ ou quantificação de carga viral de HIV, ao longo de 2012, na rede pública do DF. A
pesquisa foi realizada pelo SISCEL, Sistema de Controle de Exames Laboratoriais. O Sistema
de Controle Logístico de Medicamentos (SICLOM) foi utilizado para avaliar questões
referentes à terapia antirretroviral (TARV). Resultados: Dos 125 adolescentes, 72(57,6%)
eram do masculino. Dos 90,4% com local de moradia identificável, 72,5% apresentavam
endereço no DF e 27,5% em municípios goianos próximos. Entre os moradores do DF,
13,4% estavam em regiões com renda per capita até 1 salário mínimo (SM), 61% entre mais
de 1 e 2 SM e 25,6% entre mais de 2 e 5 SM. Doze adolescentes (9,6%) apresentaram pelo
menos um CD4 abaixo de 200. Foram detectados 105 (84%) adolescentes em TARV. Destes,
19 (não-gestantes) abandonaram o tratamento, por pelo menos uma vez nos últimos dois
anos. Identificou-se que 29,6% deles eram acompanhados em serviços para adultos, 53,6%
em pediátricos e 16,8% sem identificação. Quatorze adolescentes já recebiam TARV de
resgate. Discussão e Conclusão: Os adolescentes VHA merecem atenção especial em suas
peculiaridades referentes ao ciclo de vida e a própria assistência, particularmente aqueles
com falhas de adesão, falha imunológica e terapia de resgate.
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
111
APRESENTAÇÃO ORAL
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
AO-081
AO-082
TÍTULO: CAFÉ COM IDÉIAS: UM RECURSO PARA MELHORAR A ADESÃO AS PESSOAS
QUE VIVEM COM HIV/AIDS
AUTOR(ES): MARIANA SILVESTRIM SILVA , MARIA DO PERPÉTUO SOCORRO GONÇALVES
PEREIRA, TANIA SORAYA DE OLIVEIRA RUFINO RODRIGUES, ALINE VITALI GRANDO
INSTITUIÇÃO: CENTRO DE REFERENCIA E TREINAMENTO EM DST/AIDS E HEPATITES
VIRAIS DE MAUÁ
TÍTULO: CASAIS SORODIFERENTES: VULNERABILIDADES E VIVÊNCIA RELACIONADAS À
PARCERIA
AUTOR(ES): JULIANA RODRIGUES DE ALBUQUERQUE , JOSEVÂNIA DA SILVA, FRANCISCA
MARINA DE SOUZA FREIRE, ANA ALAYDE WERBA SALDANHA PICHELLI
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
Objetivo: Aprimorar o modelo assistencial para fortalecer o vínculo entre os usuários e
os profissionais de saúde para facilitar o acompanhamento e adesão ao serviço. Método:
Após a coleta do exame de quantificação de carga viral e contagem de linfócitos T
CD4+ / T CD8+ que é realizada uma vez por semana, os usuários são convidados a
participarem do desjejum oferecido pelo Centro de Referência e Treinamento em DST/AIDS
e Hepatites Virais de Mauá (CRT-Mauá), são acolhidos pelos profissionais em conversas
informais para esclarecimentos de dúvidas. Introdução: Segundo a Organização Mundial
da Saúde - OMS, a adesão é o quanto o comportamento de uma pessoa corresponde
às recomendações acordadas com o profissional da saúde. A partir de 2012 foi criado
o Café com Idéias, no sentido de aprimorar o modelo assistencial e fortalecer o vinculo
do usuário com os diversos profissionais do serviço, além do desjejum composto por
café, leite, suco, pão com frios e bolo uma nova proposta foi sendo colocada em prática
com objetivo de oferecer um espaço informal para que os usuários sintam-se confortáveis
para conversar com os profissionais que prestam assistência, onde o usuário traz a sua
demanda especifica para que ele possa ter tratado na sua integralidade, e no mesmo espaço
é possível compartilhar informações, troca de experiências, dúvidas e também é uma forma
de controle social da qualidade do atendimento, e ajudam a garantir que as necessidades
das PVHA sejam respondidas de forma satisfatória. Resultados: A proposta inicial do Café
com Idéias de fortalecer o vínculo com os profissionais de saúde está sendo construída
gradativamente através do acolhimento aos usuários. Outro fator relevante é a diminuição
do número de faltas nos dias de coleta de exames a partir do inicio do Café com idéias.
Os profissionais de saúde conseguem identificar algumas demandas importantes para a
adesão e tratamento que na maioria das vezes não são verbalizadas por parte do usuário
em consulta médica, os usuários são envolvidos no exercício da reflexão e discussão para
politização de problemáticas que afetam a vida coletiva.Conclusão: O espaço do café e o
compartilhamento da refeição amenizam uma situação tensa propiciando o relaxamento.
Oferecer uma refeição significa acolher, aquecer, alimentar. Complementando a nutrição
alimentar, o relaxamento e a convivência também são propiciados a nutrição de informações
e conhecimentos. Se conhecimento é poder, os usuários podem sentir-se mais fortalecidos
para o exercício pleno da sua cidadania.
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
Introdução: Com avanços no tratamento do HIV/Aids, tem sido cada vez mais frequente
a formação de casais sorodiferentes para o HIV/Aids, cujas mudanças acabam gerando
novas demandas. Objetivo: Objetivou-se identificar aspectos de vulnerabilidades, buscando
compreender a vivência desses casais. Método: Tratou-se de um estudo descritivo, de
caráter quantitativo e qualitativo, onde foram pesquisados oito casais sorodiferentes
para o HIV/Aids, com média de idade de 34 anos. Para a etapa quantitativa foi utilizado
questionário individual, versando sobre questões sóciodemográficas e sobre contextos de
vulnerabilidade. A segunda etapa da pesquisa envolveu entrevista semiestruturada, realizada
com o casal. As análises quantitativas foram feitas por meio de estatística descritiva e
para as entrevistas, foi realizada análise categorial temática. Resultados: Observou-se
uma predominância de participantes do interior do estado. A maioria não possui o ensino
médio completo, admitiu não utilizar o preservativo em todas as relações sexuais e afirmou
dificuldades no uso do método. A presença de DST foi afirmada por alguns participantes
assim como o envolvimento em relação extraconjugal por cinco participantes. Vale ressaltar
que metade dos participantes afirmou que nunca recebeu informações sobre sorodiferença.
Em relação às entrevistas, emergiram as categorias “contextos de vulnerabilidade” e
“práticas preventivas”, sendo verificados comportamentos como o não uso do preservativo
e a não adesão adequada ao tratamento medicamentoso. Salienta-se que o cuidado do
parceiro soronegativo também foi de relevância para o tratamento do parceiro soropositivo,
onde o gênero feminino demonstrou um papel mais voltado para o cuidado com o outro,
ressaltando que a dominação masculina se fez presente no que tange ao uso sistemático do
preservativo. Discussão: Diante dos dados, fica claro perceber aspectos de vulnerabilidade,
cujos níveis remetem para a questão de políticas públicas que facilitem a adoção de
comportamentos preventivos por essa população.
Palavras-chave: Sorodiferença, Vulnerabilidades, Vivência.
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
AO-083
AO-084
TÍTULO: CENTRO DE TESTAGEM E ACONSELHAMENTO PARA POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO
DE RUA NO RIO DE JANEIRO: DESAFIOS PARA A IMPLANTAÇÃO.
AUTOR(ES): ELBERTH HENRIQUE MIRANDA TEIXEIRA , NATÁLIA OLIVEIRA MONTEIRO,
DANIEL TEIXEIRA, GABRIELA FONTE PESSANHA, GUSTAVO ALBINO PINTO MAGALHÃES,
REGINALDO FERREIRA CERQUEIRA
INSTITUIÇÃO: SECRETÁRIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO
TÍTULO: COMPORTAMENTO SEXUAL DE HOMENS QUE FAZEM SEXO COM HOMENS
AUTOR(ES): FRANZ JANCO ANTEZA , CINTHIA GONDIM PEREIRA CALOU, DIEGO JORGE
MAIA LIMA, PRISCILA DE SOUZA AQUINO, ANA KARINA BEZERRA PINHEIRO
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARA
Introdução: Na cidade do Rio de Janeiro são milhares os cidadãos em situação de rua, e a
busca pelo aconselhamento e testagem rápida Anti-HIV e para Sífilis, bem como da procura
pelos exames convencionais de sorologia para Hepatites virais B e C e VDRL vêm aumentando
de forma frequente e constante dentro do Polo de Testagem da Estratégia de Saúde da Família
para população de Rua da Secretária Municipal de Saúde.Objetivo: Incentivar a criação de
um Centro de Testagem e Aconselhamento para pessoas em situação de rua. Método: Têm
sido realizado mais de 30 testes rápido diagnóstico Anti-HIV e Teste Rápido de Triagem
para Sífilis, sendo que para os exames convencionais para Hepatites virais B e C e VDRL,
este número é superior a 100 exames neste primeiro mês de implantação deste Polo. Esta
população possui características especificas e tanto o aconselhamento individual, quanto o
coletivo possui peculiaridades que devem ser valorizadas por este serviço de saúde, já que
a prevalência de DST/HIV/aids têm sido maior do que na população em geral. Discussão:
No que se refere a ampliação do diagnóstico e do tratamento para DST/HIV/aids e Hepatites
virais B e C, buscamos por meio deste trabalho incentivar a criação dentro deste serviço de
Saúde da Família de um Centro de Testagem e Aconselhamento para população em situação
de rua, visto suas especificidades, singularidades e particularidades. Conclusão: Buscar
articular juntamente com o Departamento Nacional de DST/HIV/aids e Hepatites virais do
Ministério da Saúde em parceria com as Secretárias Municipais e Estaduais de Saúde do
Rio de Janeiro, da formulação de políticas públicas de saúde para os moradores de rua,
bem como da oficialização e apoio técnico do Departamento Nacional para a implantação
do CTA POP RUA ( Centro de Testagem e Aconselhamento para População em Situação de
Rua), dentro desta unidade de saúde que têm demonstrado habilidades práticas e teóricas
na prevenção, diagnóstico e tratamento destas DST. INTRODUÇÃO: O comportamento sexual pode indicar vulnerabilidades para aquisição de
doenças sexualmente transmissíveis (DST). Os homens que fazem sexo com homens (HSH),
ao não utilizarem o preservativo nas práticas sexuais, podem estar expostos a infecções,
principalmente o HIV, pois o sexo anal receptivo consiste em prática de maior risco.
OBJETIVO: Identificar o comportamento sexual de HSH. METODOS: Estudo transversal,
exploratório-descritivo, realizado em dois locais de sociabilidade gay de Fortaleza-Ceará,
nos meses novembro e dezembro de 2010. Aplicou-se um questionário semi-estruturado
a 246 HSH, selecionados por conveniência. Os aspectos éticos e legais foram respeitados.
RESULTADOS: A média de idade dos participantes foi 27,1 anos. A escolaridade mais
freqüente foi ensino médio completo. O sexo oral foi referido por 236 (95,3%) participantes
e o sexo anal por 242 (98,4%). Quanto ao tipo de sexo anal, o sexo passivo foi relatado por
203 (82,5%) entrevistados, sendo que 183 (74,4%) realizavam as duas práticas, ativa e
passiva. O uso do preservativo na prática sexual anal foi relatado por 176 (71,5%) homens,
independente do tipo de prática anal. Ressalta-se que a inconstância ou ausência do uso
do preservativo foi relatada por 54 (21,9%) entrevistados, e 10 (4,1%) relataram seu uso
apenas no sexo anal ativo. No sexo oral, 166 (67,5%) pessoas relataram que não o utilizam
ou fazem uso esporádico. DISCUSSÃO: A inconstância do uso do preservativo é observada
em estudos com a mesma população. Apesar da existência de estratégias educativas
acerca da prática sexual segura, os HSH precisam ser sensibilizados para a vulnerabilidade
individual, presente nas escolhas pessoais, incluindo não uso do preservativo em toda
relações e todo tipos de sexo realizados. CONCLUSÃO: O comportamento sexual dos
HSH ainda constitui risco para aquisição de DST/aids, o que incentiva a necessidade de
realização de estratégias educativas que embasem a utilização do preservativo.
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
112
IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
APRESENTAÇÃO ORAL
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
AO-085
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
AO-086
TÍTULO: COMUNICAÇÃO, PROTAGONISMO JUVENIL E DST/AIDS
AUTOR(ES): RAQUEL LOURDES RIZZO
INSTITUIÇÃO: SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ
Introdução: O protagonismo juvenil é uma estratégia que prevê a atuação de jovens em sua comunidade, contribuindo na resolução de problemas coletivos. São jovens conscientes
de sua condição de personagens principais da própria história, que depende das relações
estabelecidas com as inúmeras histórias de sua coletividade. Protagonistas Juvenis são
capazes de influenciar outros jovens a promoverem estilos de vida saudáveis, reduzindo
às vulnerabilidades às DST/AIDS. Por isto, a coordenação DST/AIDS da Secretaria Estadual
de Saúde do Paraná vem promovendo oficinas cujo foco não é transmitir conhecimentos
técnicos sobre as DST/AIDS e Hepatites Virais, mas sim criar estratégias de comunicação
em saúde, num processo que considere a polifonia e o “lugar de interlocução” dos
protagonistas juvenis.
Objetivo/Métodos: Contribuir para a prevenção das DST/AIDS, por meio da formulação de
estratégias de comunicação e saúde. O esforço é desconstruir a noção de comunicação
(emissor + mensagem + receptor = aprendizado e mudança de comportamento), mostrar
a complexidade da comunicação (liberdades e constrangimentos) e mostrar como os
protagonistas juvenis representam noções sobre DST/AIDS a partir das suas interações.
Resultado: As estratégias e produtos construídos nas oficinas revelam, tanto a coerção,
o constrangimento estrutural, como a resistência, as estratégias, a reação, a apropriação
dos protagonistas envolvidos, melhorando a compreensão de determinadas situações
comunicativas e conseqüentemente de ações de intervenção nessas práticas.
Discussão/Conclusões: Conclui-se que a participação cri-ativa dos protagonistas juvenis
em estratégias de prevenção de DST/AIDS é uma estratégia legítima de produção de
circulação de sentidos capaz de dar significado as representações específicas desta fase
da vida, e potencialmente, atuar na prevenção das DST/AIDS. Dar voz aos jovens é também
questão de justiça social, uma vez que o maior equilíbrio das forças que produzem e fazem
circular os discursos está intimamente ligado à saúde e à melhoria de qualidade de vida
das pessoas.
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
AO-087
TÍTULO: CONTATO IMPROVISAÇÃO COM PESSOAS SOROPOSITIVAS: DANÇA COMO
PROCESSO DE EMPODERAMENTO
AUTOR(ES): ELINE GOMES DE ARAUJO , NIRLYN KARINA SEIJAS CASTILLO, ANA LUIZA
NEUBERN DOS REIS, MARLI MIGUEZ SENA DE JESUS, CARLOS ALBERTO LIMA DA SILVA
INSTITUIÇÃO: CEDAP
Pessoas com HIV/AIDS, de um modo geral, relatam situações de preconceito e exclusão
social. O receio de revelar sua condição de soropositividade por medo da rejeição, muitas
vezes os fazem vivenciar o isolamento social e mudanças comportamentais importantes
em relação à aproximação corporal, ao toque físico e à sexualidade. Neste sentido, têm
sido experimentadas algumas estratégias de enfrentamento desta realidade. Este relato
apresenta a experiência da utilização da dança “Contato Improvisação” desenvolvida com
pessoas com HIV/Aids. Trata-se de uma forma de dançar onde as pessoas compartilham
o peso através do toque corporal e improvisam movimentos construindo a própria dança
no instante em que é dançada. Como não apresenta passos marcados, qualquer pessoa
pode criar a própria dança, junto com o outro, o que favorece contexto de inclusão e
sensação de pertencimento ao grupo. Esta experiência no CEDAP (Salvador-BA) consistiu
em realizar oficinas de contato improvisação, oferecidas duas vezes por semana, com
duração cada uma de 2 horas, perfazendo um total de seis aulas. Após divulgação em
cartazes, e-mails e de forma oral, os inscritos realizaram uma avaliação clínica geral e
uma entrevista. Foram 17 participantes com adesão satisfatória à proposta, que através
dos depoimentos relataram sensação de bem-estar geral e a oportunidade de vivenciar o
toque físico de uma maneira diferente do habitual. Conclui-se ainda que esta experiência
aponta para caminhos inovadores dentro do serviço onde os saberes dos campos Dança
e Saúde se mesclam para responder mais satisfatoriamente as necessidades de diálogo,
escuta e de toque dos usuários, na perspectiva de um caminho de empoderamento dos
mesmos. Finalmente, dançar contato improvisação pode trazer vários benefícios, dentre
eles um aprimoramento do estado de atenção e presença, estímulo à criatividade e respeito
mútuo, à consciência corporal e dos seus limites psicofísicos, trabalhando elementos como
autoestima, autonomia e confiança.
TÍTULO: CONHECENDO AS RS DE MULHERES NEGRAS E NÃO NEGRAS A INFCÇÃO DA
AIDS ATRAVÉS DO DESENHO ESTÓRIA
AUTOR(ES): DERA CARINA BASTOS COSTA , MIRIAN SANTOS PAIVA, NINALVA DE
ANDRADE SANTOS, MARIZETE ARGOLO
INSTITUIÇÃO: EEUFBA
A feminização da epidemia do HIV/AIDS trouxe à tona, não só o debate sobre
sexualidade, mas sobre a concepção de invulnerabilidade das mulheres casadas ou em
união estável, visto que a vulnerabilidade depende, também, de fatores individuais inseridos
no contexto social, político, econômico e cultural, portanto, a existência de outros fatores,
tais quais, raça, escolaridade, preferência e práticas sexuais, acesso à renda, definem
os variados graus ou tipos de vulnerabilidades a que a mulher está exposta. O presente
estudo, descritivo e quantiqualitativo, objetivou apreender e analisar as Representações
Sociais sobre a vulnerabilidade de mulheres negras e não negras à infecção pelo HIV/AIDS
através do desenho-estória com tema, técnica já experimentada e validada em estudos
de representações sociais. Foram realizadas entrevistas com 124 mulheres em um
ambulatório hospitalar de Salvador-Bahia e em uma unidade básica de saúde entre agosto
e dezembro de 2007. A apreensão das representações sociais expressas nos desenhosestória com tema foi feita a partir da seleção dos desenhos elaborados pelos sujeitos da
pesquisa, tomando por base, as semelhanças gráficas e/ou a aproximação dos temas.
Em seguida, foi realizada a leitura flutuante das unidades temáticas das estórias, o
recorte e a categorização destas unidades, tendo sido apreendidas 4 categorias e 8
sub-categorias empíricas, foi efetuada a análise e a interpretação dos conteúdos
temáticos agrupados por categorias e a análise e interpretação dos desenhos através
do grafismo. As mulheres solteiras percebem-se vulneráveis ao HIV e à AIDS utilizando-se
do preservativo, enquanto as casadas ou em parceria fixa consideram a prevenção algo
necessário para todas as pessoas, exceto para elas mesmas, pois representam a AIDS
como a doença do outro.
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
AO-088
TÍTULO: DESAFIOS DO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO PARA O HIV/AIDS EM POPULAÇÃO
EM SITUAÇÃO DE RUA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO.
AUTOR(ES): ELBERTH HENRIQUE MIRANDA TEIXEIRA , CAROLINA CRUZ DA SILVA,
GUSTAVO ALBINO PINTO MAGALHÃES, GABRIELA FONTE PESSANHA, NATÁLIA OLIVEIRA
MONTEIRO, VÂNIA DE ARAÚJO MARTINS
INSTITUIÇÃO: SECRETÁRIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO
Introdução: O acesso à saúde é um direito de todos e dever do estado, entretanto para a
população em situação de rua em nosso país, verificamos que este direito em inúmeras
vezes não é garantido, pois são vários os serviços de saúde que exigem um comprovante
de residência e um documento de identidade para que este segmento populacional tenha
acesso à saúde em nosso país. Exigir um comprovante de residência é contraditório no que
se trata a este segmento da população, mas é o que na prática verificamos como de rotina
nos serviços de saúde da rede pública do Rio de Janeiro. Objetivo: São grandes os desafios
no que tange ao diagnóstico e tratamento para HIV/aids nesta população em específico.
Como forma de garantir o acesso e conhecimento do status sorológico anti- HIV para a
população em situação de rua existe na cidade do Rio de Janeiro uma Estratégia de Saúde
da Família que visa garantir não somente o acesso ao exame por meio da utilização de testes
rápidos, como o tratamento para o HIV/aids para estes cidadãos brasileiros que devem ser
tratados com respeito, dignidade e terem o seu direito a saúde garantido. Método: Durante
o mês de abril, foram realizados um quantitativo de 30 testes rápidos, com diagnóstico
de 10 casos de portadores do HIV/aids e a inserção ao tratamento e acompanhamento
tem dado-se por meio da articulação entre poucos serviços de saúde do Rio de Janeiro.
Conclusão: Devemos lutar por formulações de políticas públicas de saúde em parceria com
o Departamento Nacional de DST/HIV/aids e Hepatites virais do Ministério da Saúde, no que
tange a ampliação do diagnóstico e a garantia do tratamento para o HIV/aids neste segmento
populacional em toda a rede pública de saúde do nosso país, pois vêm se demonstrando
alta a infecção pelo HIV neste público em questão.
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
113
APRESENTAÇÃO ORAL
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
AO-089
AO-090
TÍTULO: DESENVOLVIMENTO DE UMA HIPERMÍDIA EDUCACIONAL PARA O ENSINO DAS
DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
AUTOR(ES): VIVIANE ROLIM DE HOLANDA, ANA KARINA BEZERRA PINHEIRO
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ; UNIVERSIDADE FEDERAL DE
PERNAMBUCO
TÍTULO: DIA MUNDIAL DE LUTA CONTRA AIDS: FORTALECENDO O DIAGNÓSTICO
PRECOCE PARA A INFECÇÃO DE HIV E SÍFILIS NO MUNICÍPIO DE SERRINHA-BA
AUTOR(ES): PATRICIA DUTRA ROCHA , ISABELA ARAUJO DE FREITAS, MAGNA SANTOS
ANDRADE
INSTITUIÇÃO: PROGRAMA MUNICIPAL DE DST/AIDS
As doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) marcam os tempos atuais exigindo dos
educadores uma postura inovadora, suscitando a participação e o diálogo com meios
didáticos adequados para favorecer o processo de aprendizagem. O ambiente digital tem-se
apresentado como uma nova forma educacional da contemporaneidade que acrescenta
significado e concretude aos conteúdos que precisam ser aprendidos. Objetivou-se
descrever o processo de desenvolvimento de uma hipermídia educacional sobre doenças
sexualmente transmissíveis para o ensino de acadêmicos de enfermagem. Trata-se
de um estudo de desenvolvimento, realizado entre outubro de 2012 e março de 2013,
seguindo as etapas: produção do conteúdo, seleção das mídias, organização do espaço
aluno-tutor e transição didática que consiste na transformação dos textos em linguagem
computacional HTML (Hiper Text Protocol). Posteriormente, a hipermídia foi disponibilizada
no ambiente virtual de aprendizagem SOLAR da Universidade Federal do Ceará. O produto
final é composto por sete módulos que apresentam vídeos, imagens, podcast, hipertextos,
hiperlinks, espaços de comunicação, avaliações e materiais de apoio relacionados com
aspectos diversos das DSTs direcionados à prática do enfermeiro, com ênfase na abordagem
sindrômica e promoção da saúde. Caracterizou-se por uma proposta construtivista que visa
disponibilizar as principais referências bem como utilizar objetos multimídia interativos. Os
recursos midiáticos auxiliam os alunos a adquirir conhecimentos de maneira eficaz sobre
DST além de incentivar a participação ativa no processo de aprendizagem. Ressalta-se que
a hipermídia construída possibilita o ensino de enfermagem de maneira inovadora, flexível
e interativa. Poderá ser adaptada para outros ambientes virtuais possibilitando o uso em
distintas instituições de ensino superior de enfermagem.
Descritores: Doenças Sexualmente Transmissíveis; Hipermídia; Instrução por Computador;
Ensino; Tecnologia.
Introdução: De acordo o boletim epidemiológico 2012, o Brasil tem 656.701 casos
registrados de aids e sífilis segundo a Organização Mundial de Saúde registram-se
todo ano 937000 novos casos no país.Serrinha é o município polo da região sisaleira
onde possui maior prevalência de HIV/Aids totalizando 81 casos e 06 casos de sífilis em
gestante . Desde 2009 foram utilizada diversas estratégias de prevenção. No ano de 2012
a campanha de luta contra a Aids realizou aproximadamente 1.5000 testes na mobilização
do diagnóstico precoce do HIV e Sífilis durante cinco dias . Objetivo: Realizar diagnóstico
precoce do HIV e Sífilis na população geral do município de Serrinha-BA em Dezembro
de 2012. Métodos: Foi realizada pesquisa-ação, a partir de uma feira de saúde, onde
foram desenvolvidas diversas atividades: palestras, distribuição de preservativos ,brindes
e Teste Rápido Diagnostico (TRD) para HIV I/II e Sífilis tipo Rapid Chek e Biomanguinhos
disponibilizados pelo Ministério da Saúde. Os profissionais de saúde foram previamente
treinados para a execução dos TRD assim como para o aconselhamento pré e pós-teste.
Os testes foram realizados em 728 pessoas, dentre estes, 296 do sexo masculino e 432 do
sexo feminino. Resultado: Observou-se que entre os testes realizados 07 foram reagente
para HIV, 05 do sexo feminino e 02 do sexo masculino. Para Sífilis os resultados apontaram
23 reagentes sendo 16 do sexo masculino e 07 do sexo feminino, ou seja, 0,0096 para HIV
e 0,0315 em sífilis. Conclusão: Ações como esta, são imprescindíveis para a prevenção
das doenças sexualmente transmissíveis e a detecção precoce do HIV e sífilis, pois dessa
forma permitir o conhecimento prévio dos casos positivos para o planejamento das ações
e a quebra da cadeia de transmissão evitando o adoecimento, estimulando o tratamento
e reduzindo a transmissão vertical.
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
AO-091
AO-092
TÍTULO: DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS: CONHECIMENTO, ATITUDES E
PRÁTICAS DOS ALUNOS DO ENSINO MÉDIO DA CIDADE DE TUPANCIRETÃ/RS
AUTOR(ES): THEMIS GORETTI MOREIRA LEAL DE CARVALHO , CRISTIANE MARIA
TOMAZI SANTOS, DIRCE PAZ, GABRIELLA MACHADO PIMENTEL
INSTITUIÇÃO: UNICRUZ; CENTRO DE ATENDIMENTO AO EDUCANDO - CAE/TUPANCIRETÃ
TÍTULO: DST/AIDS E REDUÇÃO DE DANOS EM UMA ESCOLA ESTADUAL DE MACEIÓ: UM
RELATO DE EXPERIÊNCIA
AUTOR(ES): SAMUEL DELANE LIMA JUNIOR , MARIANA CARLOS DA SILVA, JULIANA
FERREIRA LOPES, FÁBIO LINS BARBOSA DA MOTA, REUBES JOSÉ MOURA JÚNIOR
INSTITUIÇÃO: SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE MACEIÓ
Introdução: é no espaço escolar que os jovens vivem um processo de socialização
e de formação, e assim, descobrem os afetos, as diferentes maneiras de relacionar-se
coletivamente, de fazer escolhas e de vivenciar a sexualidade. Esse contexto faz da fase
escolar um momento privilegiado para o contato com as informações corretas, postura
crítica para atitudes que valorizem o auto cuidado e o respeito às diversidades. Objetivos:
verificar o conhecimento, as atitudes e as práticas dos alunos do Ensino Médio com
relação à transmissão e à prevenção das DSTs, construindo estratégias de promoção e
proteção, por meio do desenvolvimento articulado de ações no âmbito das escolas e das
unidades básicas de saúde. Metodologia: estudo de caso com um delineamento descritivo
observacional. Segue as diretrizes metodológicas do Programa Saúde e Prevenção nas
Escolas – SPE e o modelo de concepção das práticas educativas orientado pelo referencial
teórico de Paulo Freire. Resultados e discussão: a amostra foi de 508 alunos, 59% do
gênero feminino e 41% do gênero masculino. A maioria (68%) encontra-se na faixa etária
dos 15 a 17 anos, sendo que 93% já tiveram relações sexuais, e 86% dizem ter usado
preservativo na sua primeira relação sexual; 60% tiveram mais de um parceiro sexual no
último ano e 13% relataram não ter usado preservativo na última relação sexual. Acreditam
que patologias como a sífilis, hepatites e malária podem ser adquiridas no banheiro público
e 5% dizem ter cura para a aids. Foram realizadas oficinas pedagógicas que contribuíram
para a reflexão dos educandos. Conclusões: ao articular o diálogo, provocar e aprofundar
o conhecimento, construindo ações de educação e saúde entre os alunos do Ensino
Médio das escolas públicas de Tupanciretã/RS acreditamos estar auxiliando na promoção,
proteção e prevenção das DSTs, a partir do fortalecimento do debate e da participação
juvenil.
Na adolescência acontecem experiências que influenciam na formação da personalidade
dos jovens revelando de forma marcante as manifestações sexuais. Considerando que
os fatores externos contribuem no modo como os jovens pensam e se comportam, e
sendo a escola um meio de interação, formação e construção das relações sociais desses
indivíduos, percebeu-se a importância da construção de espaços dialógicos e oficinas
de atividades entre adolescentes, professores e profissionais de saúde frente às relações
de vulnerabilidade relacionadas à sexualidade. O objetivo deste trabalho é descrever
experiências dos alunos bolsistas da Escola de Redução de Danos do SUS (ERD/SUS)
de Maceió/Alagoas como facilitadores de discussões sobre a sexualidade, DST e AIDS no
contexto da Redução de Danos com alunos entre 12 e 19 anos de uma escola pública de
Maceió, a fim de sensibiliza-los e torná-los multiplicadores desse conhecimento. Propomos
intervenções dialógicas com os alunos, através da roda de conversa com o intuito de
verificar quais temas eles gostariam de trabalhar, e uma observação dos conhecimentos
prévios sobre sexualidade e educação sexual, precedidas de reunião de sensibilização com
pais e com docentes. Com este levantamento, elaboramos o planejamento dos encontros
considerando a diversidade do público e atuando de forma a integrar o conhecimento de
forma lúdica e informativa. Foram utilizados álbuns seriados, vídeos, jogos educativos e
rodas de conversa. Observamos o interesse e a mudança de posicionamento dos docentes
e discentes ao lidar com as temáticas abordadas e no relato sobre o comportamento sexual
destes adolescentes, proporcionando fontes seguras para superar suas dúvidas e ter uma
iniciação sexual saudável e protegida. Percebemos assim a importância de sensibilizar essas
instituições propondo novas formas de ensino e abordagem para tais temáticas, utilizandose da linguagem clara, sem preconceito, priorizando e valorizando as transformações que
ocorrem nessa fase de desenvolvimento, evocando a saúde na prevenção das DST.
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
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IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
APRESENTAÇÃO ORAL
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
AO-093
AO-094
TÍTULO: EDUCAÇÃO EM SAÚDE COM UM GRUPO DE ADOLESCENTES: ABORDANDO
DST’S/AIDS
AUTOR(ES): LÚCIA VANDA TEIXEIRA DE FREITAS CAVALCANTE , MARIA LUANA BARRETO
CAVALCANTE, AGNES RAQUEL DA SILVA CORREIA, EDEIZA ATALIBA BASTOS, NICÁCIA
SOUZA OLIVEIRA, GISELE LOPES OLIVEIRA
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI
TÍTULO: EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE: A ENFERMAGEM EVIDENCIANDO
PRESSUPOSTOS EDUCACIONAIS RELACIONADOS A TEMÁTICAS TRANSVERSSAIS
AUTOR(ES): JULIANO RAMOS DURAN , EVA COUTO GARCIA, VANIA DELUQUE AGUILAR,
CAMILA MASSAE SATO, THAISA RAMOS DA CONCEIÇÃO LEITE
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO
INTRODUÇÃO: A adolescência é uma fase evolutiva na qual o individuo passa por intensas
e profundas transformações físicas, psíquicas e sociais. É um período difícil que apresenta
vulnerabilidades e requer cuidado amplo com apoio de uma equipe interdisciplinar. Nesse
contexto o enfermeiro tem papel relevante como agente de mudança, atuando na área
curativa, preventiva e promocional. OBJETIVO: Contribuir para esclarecimento e prevenção
das DST’S/AIDS em um grupo de adolescentes. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo
descritivo exploratório com abordagem critico-reflexiva, o qual relata a experiência de
atividades desenvolvidas com um grupo de adolescentes do Serviço Socioeducativo
PROJOVEM ADOLESCENTE, coletivo do sitio Barra, no município de Iguatu-CE realizadas
no período de setembro a novembro de 2010, com a temática central: Sexualidade
na Adolescência. Nesse período buscamos desenvolver atividades educativas que
comtemplaram as temáticas secundárias: Inicio da vida sexual; DST’S/AIDS e Gravidez
na adolescência. Trabalhamos ações individuais e coletivas para maior esclarecimento e
eficácia das ações. RESULTADOS E DISCUSSÃO: No decorrer das atividades trabalhamos
sobre a epidemiologia e abordagem sindrômica das DST’S/AIDS, enfocamos a influência
dos diferentes ambientes frequentados pelos adolescentes e inserimos nas atividades
de educação os sujeitos que convivem diretamente com os mesmos, envolvemos
principalmente a família que desempenha função crucial no processo de aprendizado e
desenvolvimento do adolescente. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A atenção ao adolescente
sempre deve está voltada para as necessidades e cuidados durante as várias fases do
crescimento e desenvolvimento, por meio de ações e intervenções direcionadas ao
adolescente, a sua família e ao meio onde vive. A concepção do trabalho de Orientação
Sexual, como instrumento preventivo das DST’S/AIDS deve ser aplicada e ter seu espaço.
Assim as ações de enfermagem junto aos adolescentes não podem se desvincular das
ações globais e nem deixar de dar importância devida às questões de cunho político, social
e econômico pertinentes à saúde.
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
AO-095
A Saúde Pública vem desprendendo uma atenção especial à população jovem, por ser mais
vulnerável aos riscos à saúde, como as Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs). A
sexualidade desperta a curiosidade e faz parte do cotidiano da juventude, por isso se faz
necessária uma abordagem em todos os aspectos e por vários profissionais qualificados
e experientes na temática para sensibilizarem os jovens quanto as DSTs para que possam
desfrutar do sexo com responsabilidade. Este trabalho consiste em uma analise acerca de
pressupostos educacionais sobre DSTs através de um relato de experiência em escolas
onde objetivou a sensibilização, informação e orientação dos jovens estudantes sobre as
DSTs, as consequências da não prevenção e do tratamento. Essa iniciativa foi realizada
pelos discentes em conjunto com os docentes do Curso de Enfermagem da Universidade do
Estado de Mato Grosso, no mês de novembro de 2012, em escolas estaduais e municipais
de Cáceres-MT. Trata-se de uma pesquisa-ação e os dados coletados no conjunto das
ações estabelecidas sobre o tema foram analisados a partir de referenciais teóricos que
se debruçam sobre as representações sociais da doença, bem como de orientações
curriculares e pedagógicas que sensibilizaram, informaram e guiaram os jovens estudantes
sobre as DSTs, sobre as consequências da não- prevenção e do tratamento. O aprender
proteger-se passa pela linguagem e pela estruturação do discurso da temática preventiva.
A escola é uma mediadora em potencial, trata-se, portanto, de espaços universais de
produção de saberes e de conhecimento das formas de disseminação das DSTs. É também
uma maneira de aprender a se proteger, não só do Outro, mas, sobretudo, de si e do seu
desejo. Portanto, as ações de orientações sobre as DSTs nas escolas buscam a articulação
com a promoção e prevenção da saúde de forma eficaz, assim faz se necessário a
intervenção através da educação continuada.
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
AO-096
TÍTULO: ENVELHECIMENTO, SEXO E SEXUALIDADE: O CUIDADO COM AS DST/AIDS; UMA
CONSTRUÇÃO CULTURAL E O FAZER DO ACS
AUTOR(ES): JUÇARA LUCILIA CAOVILLA VENDRUSCULO
INSTITUIÇÃO: SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE/RS
As mudanças ocorridas na estrutura populacional trazem uma série de desafios os quais o
país e os profissionais de saúde não estão devidamente preparados. Destaca-se a produção
do cuidado no espaço da atenção primária à saúde no que compreende a abordagem a
prevenção ás DST e HIV/AIDS. Este estudo consiste em uma revisão bibliográfica, com o
objetivo de propiciar reflexões acerca dos conceitos e ferramentas capazes de auxiliar o
desenvolvimento de ações de prevenção as DST/ HIV/AIDS com as pessoas idosas. Estas
ações serão mais bem acolhidas pelos idosos se executadas através da educação em
saúde desenvolvida pelos ACS, pelo vinculo e por serem considerados “iguais”, por fazerem
parte do mesmo espaço social. É importante de que a metodologia de abordagem prime
pela problematização, oportunizando aos idosos não se sentirem agredidos e /ou invadidos
já que a questão do sexo e da sexualidade é ainda um tema impregnado de estereótipos
e mitos, tem-se como cultura que as pessoas idosas são assexuadas, e não estão em
risco de contrair HIV. Prefere-se ignorar e fazer desaparecer do imaginário das pessoas a
sexualidade desta etapa da vida. Seria importante um curso preparatório para os ACS o que
possibilitaria uma abordagem adequada.
TÍTULO: PROJETO CULTURAL DE PRODUÇÃO DO LIVRO “ESPELHOS DA ALMA”
AUTOR(ES): MARIA LÚCIA LIMA
INSTITUIÇÃO: PASTORAL DA AIDS
“Espelhos da Alma” é uma obra literária antológica com temática da prevenção as DST/
Hiv/aids. Reúne textos poéticos de uma profissional que atua no serviço de Assistência,
poesias e crônicas de Pessoas que Convivem com HIV/aids (PVHA) e Hepatites virais
na perspectiva de minimizar o preconceito e a exclusão social experimentada por estes
cidadãos. Tem como objetivo promover o interesse pela prevenção, valorizar o potencial
criativo das Pessoas Vivendo com HIV/aids no campo da literatura despertando nestes o
gosto pela poesia. Pretende também sensibilizar a comunidade em geral para a valorização
da cidadania e dos direitos humanos dos que convivem com o vírus. Foi realizada uma
produção poética inspirada na vivência com pacientes PVHA no Centro de Referência de HIV
do município de Ananindeua. Para dar voz a estes sujeitos foi feito um recrutamento entre
os usuários do serviço que apresentasse potencial de produzir textos literários. Os pacientes
que escreveram poesias assinaram um termo de autorização para publicação de seus
textos. A participação dos PVHA no livro de poesias promove sentimentos de valorização e
pertencimento dos mesmos e maior sensibilidade com a causa no público em geral. O ato
escrever é uma forma de linguagem artística que permite aos sujeitos transcender o seu
mundo real e potencializar o seu imaginário, se configura como uma possibilidade valiosa
para Pessoas que convivem com HIV de manifestar suas emoções, pois um grande número
deles sofre secretamente em razão do medo do preconceito. A publicação de Espelhos da
Alma é um projeto piloto no Estado do Pará que dá visibilidade ao potencial criativo de PVHA
promovendo sentimentos de autoestima e melhoria na qualidade de vida.
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
115
APRESENTAÇÃO ORAL
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
AO-097
AO-098
TÍTULO: ESTRATÉGIAS PARA PREVENIR AS DST EM UMA CADEIA FEMININA DE
PETROLINA-PE: RELATO DE EXPERIÊNCIA
AUTOR(ES): JOSÉ RENATO PAULINO DE SALES , CLAUDELÍ MISTURA, SUED SHEILA
SARMENTO, MÔNICA CECÍLIA PIMENTEL DE MELO
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO – UNIVASF
TÍTULO: EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA: ESTRATÉGIA DE INCREMENTO DE CONHECIMENTO
SOBRE DOENÇAS SEXUALMENTETRANSMISSÍVEIS ENTRE ESTUDANTES DE ESCOLA
PÚBLICA.
AUTOR(ES): BRUNA RIBEIRO DE ANDRADE RAMOS , LAURA FERNADES MARTIN,
NATHÁLIA MAYUMI NODA NICOLAU, MARLI TERESINHA CASSAMASSIMO DUARTE,
CRISTINA MARIA GARCIA DE LIMA PARADA, MÁRCIA GUIMARÃES DA SILVA
INSTITUIÇÃO: FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU - UNESP
Introdução: As mulheres encarceradas constituem um público vulnerável às Doenças
Sexualmente Transmissíveis (DST). A inexistência de programas oficiais de diagnóstico
precoce, tratamento e prevenção favorecem o aumento da incidência e prevalência de
patologias como o HIV, principalmente nesse público. Objetivo: Relatar as atividades
educativas desenvolvidas com mulheres apenadas através de rodas de escuta qualificada
que abordaram dúvidas das participantes e temas relacionados às DST. Método: Estudo
descritivo, do tipo relato de experiência de atividades educativas desenvolvidas por dois
acadêmicos de enfermagem, juntamente com a professora orientadora, com mulheres
encarceradas na Cadeia Pública Feminina em Petrolina-PE. As atividades foram realizadas no
período de agosto de 2010 a julho de 2011, vinculadas a um projeto de extensão aprovado
pelo Programa Institucional de Bolsas de Integração da Universidade Federal do Vale do
São Francisco (PIBIN/UNIVASF). Resultados e discussão: Durante a execução do projeto
foram realizadas visitas técnicas a Cadeia Pública Feminina, em que se discutia sobre as
DST e suas principais dúvidas e, através desta, traçava-se um planejamento e elaboração
das atividades educativas. Este trabalho procurou revelar aspectos importantes em relação
ao conhecimento e aos fatores que influenciam nos comportamentos preventivos das
mulheres encarceradas. Seus resultados puderam auxiliar os programas de prevenção
voltados a este grupo específico, bem como contribuir para o planejamento de ações em
saúde mais efetivas e coerentes com as necessidades dessa população. Conclusão: Pôdese observar uma maior intensificação da relação já estabelecida com os profissionais e
mulheres atendidas pela Instituição; vínculo de confiança com as detentas para debater as
atividades propostas; apropriação de informações/conhecimento acerca da temática pelos
discentes participantes do projeto; maior visibilidade das atividades a serem desenvolvidas
ao longo do projeto; e participação ativa das mulheres em relação aos temas abordados.
Palavras-chaves: Assistência Integral a Saúde da Mulher; Doenças Sexualmente
Transmissíveis; Educação em Saúde; Enfermagem.
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
Introdução: No Brasil, embora campanhas educativas promovidas pelos órgãos de
saúde pública enfatizem a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DST), as
incidências não têm diminuído nos últimos anos. Em adolescentes, elevadas taxas de
DST demonstram mudança no comportamento sexual o que exige maior atenção ao nível
de conhecimento. Objetivo: Avaliar o conhecimento cognitivo sobre DST de estudantes
de escolas da rede pública. Sujeitos e Métodos: Foi realizado estudo transversal com
amostra de conveniência composta por 180 estudantes que participaram do projeto
de extensão universitária “Conhecendo as Doenças Sexualmente Transmissíveis”
implementado na rede estadual de ensino médio do município de Botucatu, SP no ano de
2011, de responsabilidade de docentes e pós-graduandos da Faculdade de Medicina de
Botucatu, UNESP. Dentre as atividades previstas para o projeto destacam-se aplicações de
questionários para levantamento de conhecimentos prévios, aulas expositivas dialogadas,
questionários de verificação de aprendizagem após as aulas e distribuição de material
didático em formato de história em quadrinhos elaborado especialmente para o projeto. Os
questionários foram elaborados com questões de níveis variáveis de dificuldade, incluindo
conhecimentos sobre agentes causadores, sinais e sintomas, tratamento e prevenção das
DST. Os dados de aproveitamento nos questionários pré e pós-aulas foram avaliados pelo
Teste T pareado e o nível de significância adotado foi de 5%. Resultados: No questionário
de verificação de conhecimento prévio, a nota média dos alunos foi 3,6 pontos (±0,5).
Após as aulas terem sido ministradas, a média das notas foi de 5,1 (±0,6) (p<0,001),
demonstrando significativo incremento cognitivo. O ambiente de aprendizado também foi
um ponto positivo, com considerável participação dos alunos durante as aulas. Discussão
e Conclusão: O conhecimento dos alunos do ensino médio de Botucatu sobre DST é
elementar e ações promotoras de atualização dos conhecimentos acerca das DST resultam
em incremento cognitivo, devendo ser incentivadas na rede pública de ensino.
Apoio Financeiro: PROEX - UNESP ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
AO-099
AO-100
TÍTULO: FORTALECENDO REDES: SAÚDE, EDUCAÇÃO E UNIVERSIDADES NA PREVENÇÃO
DAS DST/HIV/AIDS DE ADOLESCENTES EM SITUAÇÃO DE VULNERABILIDADE DE CAMPO
GRANDE – MS.
AUTOR(ES): LÉIA CONCHE DA CUNHA , SORAYA SOLON, ISADORA MUNDEL MAEOCA,
TAMIRES MARQUES, FERNANDA MEIRA DOS SANTOS, ELIANE MARIA DA SILVA
INSTITUIÇÃO: SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE PÚBLICA/SERVIÇO DE DST/HIV/AIDS
- CAMPO GRANDE - MS
TÍTULO: HEPATITE B: CONHECIMENTO E MEDIDAS DE BIOSSEGURANÇA DOS
PROFISSIONAIS DE SAÚDE DE UMA UNIDADE DE EMERGÊNCIA EM VITÓRIA, ESPÍRITO
SANTO.
AUTOR(ES): JEFFERSON VITORINO CANTÃO DE SOUZA , ARMELINDA PEDRINI FARIA,
GUILHERMINA MARIA SOARES RABBI, JULIANA LOPES FAVERO, THIAGO NASCIMENTO
DO PRADO
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
O Projeto Saúde e Prevenção nas Escolas (SPE) desenvolve desde 2007, ações para
trabalhar o tema sexualidade com adolescentes em regiões vulneráveis, utilizando
metodologias ativas para a redução das DST/AIDS e gravidez indesejada. A integração de
universidades com setores da saúde e educação foi decisiva nos avanços do SPE municipal.
Em 2012, acadêmicos da farmácia e psicologia da universidade federal foram capacitados
por profissionais da rede, promovendo a inserção do SPE nos estágios curriculares e
elaboração de projetos de extensão, entre eles a formação de um grupo municipal teatral
SPE. Também foi criado uma Empresa Junior (EJ) pelos estagiários com prática no SPE para
trabalhar a expansão do projeto e realizado a I Mostra Municipal SPE. Em 2013 obtivemos
mais 2 cursos de universidade privada com SPE no curriculo e 5 formações modulares de
20h, para docentes e acadêmicos, ministradas por profissionais e estagiários com vivência.
Após inserção de acadêmicos em 70% das escolas com SPE, obtivemos aumento de 100%
das ações anuais/ano; extensões com bolsistas tanto para dinamização do SPE quanto para
formação de 4 grupos teatrais com adolescentes; perspectiva de implantação em 4 novos
cursos e mais 20 escolas ainda este ano. A supervisão freqüente nos campos de estágio,
com apoio dos profissionais da rede tem sido imprescindível para o delineamento e controle
das ações. Trabalhar o SPE fortalecendo redes tem se mostrado relevante por proporcionar
conhecimento e reflexão, além de possibilitar a formação em atenção à saúde com visão
humanista, intersetorial e crítica, protagonizando ações em prol do bem-estar social.
Introdução: Os profissionais da área da saúde (PAS) são vulneráveis à infecção pelo vírus
da Hepatite B (VHB) em função da atividade profissional. Objetivo: Avaliar o conhecimento
sobre Hepatite B e práticas de biossegurança dos PAS da Unidade de Emergência do
Hospital Universitário Cassiano Antonio Moraes, Vitória - Espírito Santo. Métodos: Foi
utilizado um questionário auto-aplicável. As respostas das questões abertas foram
submetidas ao método de análise de conteúdo com categorização em variáveis. Nas
questões fechadas, o conhecimento foi considerado adequado quando pelo menos 75%
dos PAS responderam corretamente, como descrito por Sax et al (2005). Resultados: Sobre
formas de transmissão do VHB, médicos marcaram mais respostas adequadas, seguidos
dos enfermeiros e técnicos em enfermagem. As medidas de precaução mais citadas
foram equipamento de proteção individual (71%), preservativos (60%) e vacinação (45%).
A lavagem das mãos foi citada por 11% dos enfermeiros e 6% dos técnicos. Referiram
ser vacinados 100% dos profissionais, porém, confirmaram o estado imunológico 53,3%
dos médicos, 55,6% dos enfermeiros e 61,1% dos técnicos. Discussão: A formação
acadêmica e função exercida na equipe podem justificar diferenças de conhecimento
entre as categorias profissionais. Esquecimento e falta de conhecimento são os principais
dificultadores na adesão às medidas de precaução. Embora a maioria dos PAS saiba que
a relação sexual é uma das formas de transmissão do VHB, 54,7% deles relatam não fazer
uso do preservativo, indicando que o conhecimento não é transformado numa ação de
prevenção de doenças. Os profissionais receberam a vacina anti-VHB, porém, apenas
53,3% deles confirmaram o estado imunológico, o que permitiria uma rápida e correta
avaliação da conduta a ser tomada na profilaxia pós-exposição. Conclusão: O profissional
devidamente capacitado pode se tornar agente de promoção do auto-cuidado ocupacional,
pois a consciência da importância dessas medidas é a principal barreira de proteção contra
os acidentes.
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
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IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
PÔSTERES ELETRÔNICOS
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
AO-101
AO-102
TÍTULO: HOMEM PANTANEIRO - PROJETO DE PREVENÇÃO AS DST/HIV/AIDS/HEPATITES
VIRAIS NA ÁREA DE ABRANGÊNCIA DA EQUIPE DE SAÚDE DA FAMÍLIA VITÓRIA RÉGIA/
CÁCERES/MT.
AUTOR(ES): CARLA SIMONE GIROTTO DE ALMEIDA PINA BARELLI , VANDERLY
MUNIZ, ELAINE ALVES DE CARVALHO, LUIZ CARLOS PIERONI, JOÃO CARLOS RONDON,
MAKELAINE BRUSTOLIN
INSTITUIÇÃO: EQUIPE DE SAÚDE DA FAMILIA VITÓRIA RÉGIA/SMS DE CÁCERES/MT
TÍTULO: HUMANIZAÇÃO NO RELACIONAMENTO ENTRE PROFISSIONAIS DE SERVIÇO DE
ATENDIMENTO ESPECIALIZADO: A QUESTÃO DA (IN)FORMALIDADE COMO RECURSO
INTEGRATIVO.
AUTOR(ES): LUIZ HENRIQUE SAMPAIO JUNIOR , ANDRÉ LUIZ DOMINGUES, CINTIA
CARDOSO SANTOS, CLAUDIO FRANCISCO ALVES, JANAINA MARIA MARQUES, SOLANGE
APARECIDA SILVA DURIGAN
INSTITUIÇÃO: CENTRO DE REFERÊNCIA EM INFECTOLOGIA “SILVIO JOSÉ SCARPA” PREFEITURA MUNICIPAL DE JABOTICABAL/SP
O Projeto Homem Pantaneiro teve início em outubro de 2010, como iniciativa da Equipe
de Saúde da Família Vitória Régia com o objetivo de realizar atividades voltadas à Política
Nacional de Saúde do Homem. As atividades são realizadas uma vez por mês com a ação
Noite Azul, no qual são tratados assuntos inerentes a Saúde do Homem. As ações são
realizadas no período noturno, pois a maioria dos usuários trabalha durante o dia, o que
dificulta a participação dos mesmos, tanto nas atividades como nas consultas médicas
e de enfermagem. A Equipe percebeu ainda a necessidade de dedicar uma noite para
atendimento desta população, com consultas médicas, de enfermagem e vacinas, além
das atividades de Educação em Saúde. No dia 1 de dezembro de 2010 foi desenvolvido
um trabalho voltado as DST, foram firmadas parcerias com o CTA/SAE, com médico
urologista, Secretaria de Assistência Social e Mapili Decorações. Um dos maiores desafios
era adesão desta população nas atividades, o que deixou a Equipe muito satisfeita, houve
a participação do casal, com um total de 112 pessoas, o que aumentou em 10% a procura
por consultas médicas e de enfermagem referentes ao assunto. Com isso, a Equipe
entendeu a necessidade de continuidade das ações, as perspectivas são as melhores já
que a população masculina percebeu o compromisso da Equipe, respondendo de forma
positiva com a presença em todos os encontros realizados até agora. O desenvolvimento
do Projeto Homem Pantaneiro fez com que as equipes de saúde da família do município se
sensibilizassem, e em fevereiro deste ano o município lançou a Política Municipal de Saúde
do Homem. Agora, a atenção para a saúde masculina passa a ser prioridade na Atenção
Primária municipal. Enfatizando ações de prevenção não só nas DST, mas também em
todos os agravos que acometem a população masculina.
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
Introdução: o presente Relato de Experiência discorre sobre o trabalho de equipe
interdisciplinar realizado em um Serviço de Atendimento Especializado, o qual presta
serviços de prevenção, promoção, proteção e recuperação da saúde a usuários do
Sistema Único de Saúde, especificamente nas áreas de infectologia e drogadição, sendo
grande parte desse público Pessoas Vivendo com HIV/Aids. O grupo é composto por
médico infectologista, enfermeiros, psicólogos e assistente administrativo. Para realizar a
observação e a análise adotamos como referencial a Psicanálise de grupo, focalizando as
ideias de Enrique Pichon-Rivière e o seu conceito de grupo operativo. Objetivo: ressaltar
a importância de espaços informais de diálogo entre os membros da equipe para o
fortalecimento de vínculos e, consequentemente, maior humanização do trabalho realizado.
Método: observação da dinâmica grupal, tendo por base o viés psicanalítico elaborado
por Pichon-Rivière. Resultados: Verificamos momentos de fragmentação dentro do grupo,
expressa por ansiedades paranoides e depressivas; porém, ao mesmo tempo, percebemos
bom funcionamento do mesmo no tocante à troca de papéis entre líderes. Discussão: a
integração entre os membros da equipe interdisciplinar é fundamental para que haja maior
resolutividade e eficiência no tocante às ações de todos. Por meio da literatura, é possível
vislumbrarmos aproximações entre o conceito de integração e integralidade, embora ambos
tratem de questões inicialmente distintas. Conclusão: consideramos importante refletirmos
sobre o fato de que apenas uma equipe capaz de construir um relacionamento embasado
no afeto e na empatia pode prestar bons serviços à comunidade, e para tanto os espaços
informais de diálogo são essenciais.
Palavras-chave: Equipe de Assistência ao Paciente; Psicanálise; Empatia.
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
AO-103
AO-104
TÍTULO: IR ONDE O POVO ESTÁ: RESULTADO DAS CAMPANHAS “FIQUE SABENDO” COMO
ESTRATÉGIA USADA NO OFERECIMENTO DO TESTE RÁPIDO HIV DIAGNÓSTICO PARA A
POPULAÇÃO.
AUTOR(ES): LUCIA MARIA DE SENA SOUZA , DENISE BERNARDES, MARLY QUIRINO
SILVA, GIANE CARLA GARIOLI CORREA
INSTITUIÇÃO: PROGRAMA DE DST/AIDS E HEPATITES VIRAIS DO MUNICÍPIO DE DUQUE
DE CAXIAS/RJ
TÍTULO: MOVIMENTO EXISTENCIAL DO ADOLESCENTE DIANTE DA REVELAÇÃO DO
DIAGNÓSTICO DE HIV/AIDS
AUTOR(ES): CRHIS NETTO DE BRUM , CRISTIANE CARDOSO DE PAULA, STELA MARIS DE
MELLO PADOIN, SAMUEL SPIEGELBERG ZUGE, MARIA DA GRAÇA OLIVEIRA CROSSETTI
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA E UNIVERSIDADE FEDERAL DO
RIO GRANDE DO SUL
Objetivo: O “Fique Sabendo” é uma mobilização criada pelo Programa Nacional de DST/
AIDS e Hepatites Virais para incentivar a realização do teste HIV. Atualmente 25,4% dos
brasileiros não sabem que tem o vírus e 30% chegam ao serviço de saúde já com o sistema
imunológico comprometido aumentando assim a taxa de morbi-mortalidade Em 2011
foram registrados 38.800 novas infecções, sendo que quase metade ocorreu entre homens
de 15 a 24 anos de idade que mantêm relações sexuais com outros homens. Métodos:
Em 1°de Dezembro, deram-se início as Campanhas de oferecimento do Teste Rápido HIV
Diagnóstico. Foram selecionados locais onde estivessem às populações mais vulneráveis
e que por situações de discriminação não tinham acesso ao diagnóstico. Iniciou-se uma
parceria com o “Rio sem Homofobia” no Centro de Referência da Cidadania LGBT
-Baixada I. Foram realizadas duas campanhas nessa sede, antes e depois do carnaval.
A terceira campanha foi em uma Unidade de Saúde Básica afastada dos centros urbanos.
Resultados: Foi testado um total de 114 pessoas, 68 (59,6%) do sexo feminino, enquanto
45 (39,4%) do sexo masculino, e 01 (1%) Trangênero. Foram identificadas 08 pessoas
com o Teste Rápido HIV REAGENTE, 04 do sexo feminino, 04 do sexo masculino, sendo
01, Homosexual masculino e 01 Travesti. A faixa etária foi de 28 anos Discussão: Os
dados encontrados reforçam a incidência nacional da contaminação entre jovens e nos
grupos mais vulneráveis, o uso de preservativos foi citado como ocasional em sua maioria
não possui parceiro fixo. Conclusão: Podemos concluir que mais campanhas devam ser
feitas para esse grupo mais vulnerável com trabalhos diferenciados de conscientização.
Introdução: Em interface com a epidemia da síndrome da Síndrome da Imunodeficiência
Adquirida (aids), nos casos dos adolescentes, destaca-se a revelação do diagnóstico como
uma possibilidade existencial, trazendo à tona a descoberta ou a confirmação do diagnóstico
pelo adolescente que, até então, viveu sob o pacto do silêncio. Objetivo: Compreender
o movimento existencial do adolescente diante da revelação do diagnóstico de HIV/aids.
Metodologia: Trabalho proveniente de uma dissertação de mestrado do Programa de PósGraduação em Enfermagem da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM/BRASIL/RS).
Investigação qualitativa, fenomenológica sustentada no referencial teórico-metodológico
de Martin Heidegger. O cenário do estudo foi no Serviço de Infectologia de um hospital
universitário. Como modo de acesso ao ser, utilizaram-se a entrevista fenomenológica e a
coleta no prontuário. Contemplou 12 adolescentes que têm HIV/aids, no período novembro
de 2011 a fevereiro de 2012. Resultados: Os adolescentes não sabiam o que era isso e
ficaram assustados, com medo, tristes e abalados. Os adolescentes anunciam que somente
algumas pessoas sabem que são portadores. Não contam nada a ninguém, a pedido da
família e por terem vergonha de falar. Discussão: O fio condutor da interpretação possibilitou
o desvelamento dos sentidos: da autenticidade para a inautenticidade. A autenticidade foi
revelada ao relatar como se sentiu quando soube do que tem. No entanto, as situações
do cotidiano, ainda que proporcionem possibilidades, conferem ressalvas no que tange
à aids. De tal maneira, que ele se mantém silenciado em seu diagnóstico, se perdendo no
anonimato. Assim, se mostra no modo de ser da inautenticidade. Conclusões: percebe-se
a necessidade da viabilização de espaços de discussões coletivas e compartilhamento de
informações para que o silêncio instituído no âmbito familiar e social, que apenas consolida
o preconceito e atitudes discriminatórias, seja rompido.
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IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
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APRESENTAÇÃO ORAL
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
AO-105
AO-106
TÍTULO: MULTIPLICADORES ADOLESCENTES DO SPE DE NOVO HAMBURGO-RS, A
PREVENÇÃO ENTRE PARES
AUTOR(ES): CRISTINE SCHÜLER , CRISTINE SCHÜLER, GISELE PIRES DA SILVA, ISABEL
CRISTINA HANAUER GLASER, WALKÍRIA SILVA DA SILVA
INSTITUIÇÃO: PREFEITURA MUNICIPAL DE NOVO HAMBURGO
TÍTULO: O CENTRO DE TESTAGEM E ACONSELHAMENTO COMO RETAGUARDA DA
DESCENTRALIZAÇÃO DO TESTE RÁPIDO NA ATENÇÃO BÁSICA
AUTOR(ES): ANA LUCIA PECIS BAGGIO , VANEZA DE ANDRADE DA FONTOIURA
INSTITUIÇÃO: HOSPITAL SANATÓRIO PARTENON/CTA/SES/RS
O Grupo de Multiplicadores Adolescentes foi criado pelo Grupo Gestor Municipal - GGM
do Programa Saúde e Prevenção nas Escolas - SPE de Novo Hamburgo no ano de 2012,
contando com a participação inicial de vinte jovens com idades entre doze e dezoito anos,
inseridos na Rede de Educação da cidade.
A proposta do SPE foi capacitar estes jovens a respeito de temas voltados a sexualidade e
prevenção da gravidez precoce, DST e AIDS, entre outros a fim de realizarem a prevenção
entre pares.
Segundo os multiplicadores adolescentes:
“É um grupo de jovens adolescentes que passam suas ideias e conhecimentos sobre
sexualidade, HIV, DST’s, drogas, gravidez na adolescência para a sociedade.”
Multiplicadores do SPE
Este grupo é acompanhado pelos profissionais do SPE e professores padrinhos de suas
escolas. No decorrer do ano, eles conversaram com as Equipes Diretivas de suas escolas e
escolhem seus padrinhos para acompanhá-los nas ações dentro da escola.
No ano de 2012 os multiplicadores realizaram inúmeras palestras e oficinas alusivas ao Dia
Mundial de Luta Contra a AIDS, no ensino fundamental e médio em suas escolas.
Além disso, acompanhados pelos profissionais do SPE, realizaram debates e oficinas nos
Centros de Referência em Assistência Social, no Centro de Atenção Psicossocial - Capsi,
VER SUS, participaram de programas de rádio, entrevistas para jornal e diversas Blitz da
Prevenção.
No ano de 2013 permaneceram participando do grupo seis adolescentes com a missão
de repassar seus ensinamentos aos novos quatorze que já estão participando como novos
multiplicadores.
Alguns antigos, que não podem participar dos encontros semanais, fazem questão de estar
em eventos que ocorrem aos sábados ou no contra turno. O mais velho do grupo, que está
trabalhando, me disse: “-Professora uma vez multiplicador, sempre multiplicador.”
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
O presente trabalho ressalta a importância dos Centros de Testagem e Aconselhamento
(CTA) como retaguarda aos pacientes diagnosticados hiv positivos por teste rápido
na atenção básica.O CTA/Caio Fernando Abreu localiza-se na região de Porto Alegre de
maior concentração de casos de aids.Com a descentralização do diagnóstico por teste
rápido realizado nas UBS e ESF, o CTA reforçou sua atribuição de “porta de entrada” ao
Serviço de Atendimento Especializado para os pacientes com indicação de início de
Terapia Antiretroviral.Importante salientar que com a mudança do Consenso para o inicio da
medicação, poucos são os pacientes que não a necessitam. Os pacientes são agendados
no CTA, já trazendo o teste anti hiv e exames de carga viral e CD4.Para estas pessoas o
aconselhamento torna-se fundamental já que muitos não tiveram , na unidade, o tempo
necessário para a reflexão sobre sua ações passadas e futuras e também as informações
necessárias para uma boa adesão ao tratamento.A rotatividade de recursos humanos na
atenção básica também contribui para tal situação.Seguem relatos de dois pacientes.Caso
1:R.S. vem ao CTA sem agendamento,no acolhimento, refere que fazia tratamento pelo
médico particular, agora, sem convênio, acessou a rede básica para seguir tratamento.
Apresenta requisições para exames de carga viral e CD4, mas não sabe onde fazer.Muita
confusa quanto ao seguimento de seu tratamento já que sempre teve boa adesão.Caso
2:D.G , diagnóstico recente, não realizou exames complementares,refere necessidade de
“conversar” sobre hiv/aids.Em ambos casos percebe-se a importância do CTA como
retaguarda ao dignóstico já que este é o foco do seu trabalho.A descentralização do
dignóstico para a atenção básica é fundamental pela facilidade de acesso e para o controle
da epidemia mas o espaço do CTA continua tendo um importante papel de apoio aos
pacientes para um bom inicio de tratamento e adesão.
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
AO-107
AO-108
TÍTULO: O TEATRO COMO FERRAMENTA DE NOVAS TECNOLOGIAS DE PREVENÇÃO AS
DST/AIDS NA ESTRATÉGIA DE SAUDE DA FAMÍLIA
AUTOR(ES): ROBERTO CEZAR MAIA DE SOUZA , DAVID JOSÉ DE SOUSA CAJÚ, CELLY
DE FREITAS
INSTITUIÇÃO: SECRETARIA DE SAÚDE DE JOÃO PESSOA
TÍTULO: O TRABALHO DE PREVENÇÃO ÀS DST/AIDS DESENVOLVIDO NA DISCIPLINA
EDUCAÇÃO PARA SEXUALIDADE EM ESCOLAS DE REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE
JEQUIÉ-BAHIA
AUTOR(ES): SUSE MAYRE MARTINS MOREIRA AZEVEDO , MARCOS LOPES DE SOUZA
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA
Introdução: Esse trabalho se iniciou em 2010 e procura mostrar a formação de profissionais
de saúde em artes cênicas , onde possamos levar a promoção e prevenção a saúde nos
temas DST/Aids, hepatites virais, violência, gênero, uso abusivo de crack, álcool e outras
drogas de maneira integral as usuárias(os) da Equipe de Saúde da Família.
Objetivos: Capacitar os profissionais da atenção básica para desenvolver estratégias de
prevenção as DST/Aids e outros temas por meio do lúdico em seus territórios, durante
todo o ano.
Método: O Curso de teatro acontece na Academia de ginástica do CTA de João Pessoa
no período de 04 meses e tem público prioritário os profissionais da ESF, usuários(as) do
SUS e movimento social organizado, tendo aulas de interpretação, dramaturgia, expressão
corporal, percussão e voz no período de 04 meses cada curso, após o curso cada equipe
escreve e apresenta sua esquete e vai iniciar o trabalho de prevenção nas comunidades.
Resultados: Temos 18 grupos de teatro formados e 120 trabalhadores do SUS e usuários(as)
trabalhando a prevenção as DST/Aids de maneira lúdica em seus territórios, percebemos
um melhor trabalho em equipe na Estratégia de Saúde da Família bem como um vínculo
mais efetivo entre os trabalhadores do SUS e os(as) usuários dos serviços.
Discussão: A ferramenta do teatro é muito rica para mudar o comportamento das pessoas
após as apresentações, pois os usuários (as) se identificam com as esquetes que são
baseadas em casos reais e após as apresentações abrimos uma roda de diálogo para
discussão e dúvidas sobre as temáticas apresentadas.
Conclusão: acreditamos que por meio da construção de um novo modelo de saúde focado
na promoção e cuidado integral que iremos promover a saúde em nossos territórios.
INTRODUÇÃO: Na abordagem do tema sexualidade, a escola ocupa um dos espaços
importantes ao levar informações e promover reflexões e discussões respeito da saúde
sexual envolvendo a prevenção das DST/HIV/AIDS. Nessa perspectiva, o município de
Jequié/Bahia incluiu, desde 2005, as discussões de sexualidade como componente
curricular em uma disciplina, intitulada Educação para Sexualidade sendo esta disciplina
o foco desta pesquisa. OBJETIVO: Investigar a forma como se desenvolve o trabalho de
prevenção às DST/HI/AIDS pelos professores que ministram e disciplina Educação para
Sexualidade. MÉTODOS: Para realização deste trabalho foi utilizado o método de pesquisa
qualitativa exploratória onde a estratégia para coleta de dados foi feita por meio de entrevista
semiestruturada com 11 professoras que ministram a disciplina. Essas entrevistas foram
transcritas e analisadas pelo método de Análise do Discurso visando destacar os pontos
que atingiriam o objetivo proposto. RESULTADO: Nesta pesquisa ficou evidente que a
abordagem da prevenção realizada na escola vem sempre cercada de uma tentativa de
provocar medo atribuindo a “culpa” da transmissão a não utilização do preservativo
deixando, em vários momentos, de proporcionar uma discussão mais ampla que
oportunizem os adolescentes exporem seus pontos de vista e suas dúvidas que auxiliem na
mudança de atitude em relação ao cuidado com sua saúde sexual e do/da seu/sua parceiro/
parceira.discussão e conclusão: A inserção da temática da sexualidade nos currículos
e projetos escolares visa principalmente a incorporação da perspectiva preventiva onde
há uma preocupação a respeito da transmissão das DST/AIDS. Mesmo com esta visão
de perigo que ronda o exercício da sexualidade foi possível perceber, pelo discurso dos
professores entrevistados, a importância da delimitação de um espaço para que se discuta
a prevenção que normalmente não acontece quando não existe uma disciplina que tenha
este foco, possibilitando possivelmente uma mudança de atitude nos jovens em relação à
prevenção.
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
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IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
APRESENTAÇÃO ORAL
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
AO-109
AO-110
TÍTULO: O USO DO TESTE RÁPIDO DE SIFILIS NA TRIAGEM DE PACIENTES NO CTA DE
MONTES CLAROS, MG
AUTOR(ES): ANTONIO CARLOS FERREIRA , ANA PAULA FERREIRA HOLZMANN, LEIA
CARDOSO, VANILDA VELOSO OLIVEIRA SILVA
INSTITUIÇÃO: CTA DE MONTES CLAROS, MG
TÍTULO: OFICINAS DE ARTESANATO COM JORNAL: UMA PARCERIA ENTRE O CEDAP E O
GRUPO VIDA FELIZ
AUTOR(ES): MARLI MIGUEZ SENA DE JESUS , RUBENS BATISTA SANTOS
INSTITUIÇÃO: CENTRO ESTADUAL ESPECIALIZADO EM DIAGNOSTICO, ASSISTENCIA E
PESQUISA, CEDAP
INTRODUÇÃO: A sífilis ainda se apresenta como importante problema de saúde pública
em diversas regiões brasileiras, com muitos pacientes sem diagnóstico e tratamento,
constituindo-se por isso importante fonte de propagação da doença. OBJETIVO: Realizar
um levantamento sobre a incidência de sífilis a partir da oferta do teste rápido de sífilis
e realização exame quantitativo dos casos positivos através do VDRL. MÉTODO: Tratase de um levantamento epidemiológico, descritivo a partir dos dados disponíveis no CTA
de Montes Claros colhidos na “Campanha Fique Sabendo” realizada entre os dias 03 e
05/04/2013. RESULTADOS: Durante a campanha foram atendidas 310 pessoas, sendo
encontrados 17 (5,66%) pacientes com resultados positivos nos testes rápidos. Todos
os casos positivos nos testes rápidos foram submetidos aos exames de VDRL para
confirmação de positividade e titulação. Nessa etapa, foram encontrados 09 resultados
negativos, 06 com titulação baixas sendo 02 com título 1/1 e 04 com 1/2. Outros dois
casos tiveram titulação alta com 1/32 e 1/64. Dentre os casos positivos detectados no
teste rápido, após a realização do VDRL encontramos 52,94% negativos, 35,29% com
baixas titulações e 11,76% com títulos altos e diagnóstico laboratorial confirmado de sífilis.
DISCUSSÃO: Apesar de um alto percentual dos resultados positivos não se confirmarem no
VDRL, o teste rápido, como os demais testes treponêmicos é confiável na determinação de
uma infecção presente ou passada, pois normalmente não se negativam por toda a vida do
paciente. Ademais, a presença de dois casos com titulação alta no teste não treponêmico
entre os positivos revelou que os testes rápidos se constituem numa estratégia de grande
interesse. CONCLUSÃO: O teste rápido para sífilis se mostrou importante, pois conseguiu
detectar a presença da doença entre 11,76% dos usuários que passaram pela triagem,
além de constituir em um facilitador de acesso da população ao diagnóstico, diminuindo a
disseminação desta infecção.
Ampliar e qualificar a relação entre os serviços de saúde e os sujeitos coletivos, trabalhando
com diferentes enfoques e compartilhando saberes, se constitui em um grande desafio
histórico para a saúde coletiva. Quanto mais longo for o tratamento maior será a urgência
de transformar essa relação. Considerando a aids manejada como doença viral crônica,
esse desafio se torna evidente ao nos colocar diante das necessidades sociais das pessoas
vivendo com HIV e aids. Ao se negligenciar essas necessidades não se está enfrentando
de forma eficaz o adoecimento agravado pelas condições econômicas desfavoráveis
que caraterizam a maioria dos usuários. Este trabalho relata a realização de oficinas de
artesanato com jornal, que estão sendo desenvolvidas no Centro Estadual especializado
em Diagnóstico, Assistência e Pesquisa, CEDAP em parceria com o Grupo Vida Feliz, com
o objetivo de contribuir para a geração de renda das pessoas vivendo com o HIV e aids. As
oficinas são realizadas quinzenalmente, com duração de duas horas, para 20 participantes,
sendo o facilitador um usuário e todo o material fornecido pelo CEDAP. A divulgação dessa
atividade está sendo feita através do site da Unidade, e-mail, Facebook , nos murais e na
sala de espera do ambulatório de virologia crônica. Como proposta de uma clínica ampliada,
esperamos por resultados ampliar a integração entre os usuários e a possibilidade de
geração de renda pois os utensílios e peças produzidos podem ser vendidos. Concluímos
que as parcerias entre os serviços de referencia e as organizações sociais, no planejamento
e construção de ações que produzam saúde, podem significar uma estratégia importante no
enfrentamento das necessidades atuais dos usuários, diante da epidemia de AIDS.
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
AO-111
AO-112
TÍTULO: OS SERES INVISÍVEIS: QUEM SÃO AS PESSOAS QUE ABANDONAM O
TRATAMENTO DA AIDS? UM ESTUDO REALIZADO NO HOSPITAL SANATÓRIO PARTENON/
SAT – RS
AUTOR(ES): ROSA MARIA BITTENCOURT MAYER , ÂNGELA CARMELA WINCKLER ARENA,
CECÍLIA CASSOL DALMOLIN, PAOLA FRANCO DE CARVALHO, RAFAELA ZACCARO
TROJAN, VANEZA DE ANDRADE DA FONTOURA
INSTITUIÇÃO: HOSPITAL SANATÓRIO PARTENON/SAT - RS
TÍTULO: PERFIL DA PRODUÇÃO DE ESTUDOS QUALITATIVOS SOBRE CAMINHONEIROS E
AIDS: CONTRIBUIÇÕES PARA ANÁLISE DE VULNERABILIDADE
AUTOR(ES): LAIO MAGNO SANTOS DE SOUSA , MARCELO EDUARDO PFEIFFER
CASTELLANOS
INSTITUIÇÃO: INSTITUTO DE SAÚDE COLETIVA
Em 1996 o Brasil tornou-se o primeiro paÍs em desenvolvimento a determinar, por lei, o
acesso universal e gratuito à terapia antirretroviral, entretanto, o país tem registrado cerca
de 12.000 óbitos/ano em decorrência da doença. Um dos motivos evidentes é o abandono
do tratamento, uma realidade que assusta em função de ser compartilhada por grande
parte dos serviços de AIDS. Refletindo sobre isso, o Serviço de Atenção Terapêutica (SAT)
da Secretária de Saúde do RS buscou conhecer o perfil dos pacientes que abandonaram o
tratamento por no mínimo 12 meses e retornaram espontaneamente ao serviço. Para isso
foram realizadas entrevistas semi-estruturadas durante o período de 20 meses com 220
pacientes, nos quais se pode observar que o abandono do tratamento foi mais prevalente
entre homens (52,3%, n=115), pessoas que se encontram na faixa entre 30 e 39 anos
(38,6% e n=85) e pessoas com até 8 anos de escolaridade (79,0%, n=169). O estudo
mostrou que entre os aspectos relatados mais relevantes para o abandono estão o fato
de as pessoas considerarem o tratamento desnecessário ou negarem a doença (18,8%,
n=35), serem assintomáticos (14,5%, n=27), e fazerem uso de álcool e/ou outras drogas
(10,8%, n=20). Apesar de o Governo disponibilizar atenção integral para a AIDS, isto não
garante o sucesso do tratamento. A baixa escolaridade está diretamente relacionada à renda
per capita e à capacidade de compreensão da doença, disto podemos concluir que ambos
os fatores traçam um quadro de vulnerabilidade social no qual o tratamento do HIV/AIDS
não é visto como prioridade por parte destes pacientes. Conhecendo esta população em
detalhes os Serviços tornam-se aptos a desenvolver um formato de atendimento mais
assertivo e capaz não só de incluir, mas principalmente de manter estes pacientes em
tratamento para assim diminuir o número de óbitos por AIDS no Estado. A literatura internacional tem apontado os caminhoneiros como mais susceptíveis ao
HIV/AIDS, problemática esta que envolve processos sociais complexos. O presente
estudo objetiva analisar a contribuição de estudos qualitativos para a compreensão da
vulnerabilidade de caminhoneiros ao HIV/AIDS. Realizou-se uma busca no PubMed e
BVS, com as seguintes palavras-chave: “truck drivers hiv aids”. Foram encontrados 137
artigos, dentre os quais foram identificados 9 artigos qualitativos. Foi realizada a leitura de
8 artigos (1 não estava disponível na íntegra). Na abordagem metodológica, observouse que quatro deles fizeram triangulação de dados qualitativos com quantitativos. Houve
predominância das seguintes técnicas de produção de dados: grupo focal e entrevista
semiestruturada. Ressalta-se a existência de dois estudos que utilizaram a observação
participante. A fundamentação teórica em muitos estudos não foi explicitada. Porém,
observou-se uma predominância de estudos avaliativos e comportamentalistas, com
a presença de um estudo de cunho etnográfico. Os principais resultados dirigem-se
à identificação de comportamentos de risco (multiplicidade de parceiras, serviços de
profissionais do sexo, uso de preservativo e uso de drogas) e de concepções sobre HIV/
AIDS. Nos estudos avaliativos, os dados qualitativos serviram para o aprofundamento de
questões significativas no que tange à satisfação dos usuários de serviços e à efetividade
de campanhas e programas educativos. Conclui-se que a publicação de estudos qualitativos
sobre esta temática é escassa e que muitos dos estudos existentes adotam a noção de
“comportamento de risco” para a definição do foco de investigação. Recomenda-se a
ampliação do enfoque teórico e intensificação dos estudos qualitativos sobre a temática.
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IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
119
APRESENTAÇÃO ORAL
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
AO-113
AO-114
TÍTULO: PRÁTICAS DE GINECOLOGISTAS BRASILEIROS COM RELAÇÃO AO USO DE
PRESERVATIVO MASCULINO E FEMININOS
AUTOR(ES): REGINA FIGUEIREDO , SILVIA BASTOS, MARTA MC BRITTON, SIMONE
MARTINS, MARCELO PEIXOTO, DANILO MARTINS DE SIQUEIRA
INSTITUIÇÃO: INSTITUTO DE SAÚDE DA SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE SÃO
PAULO
TÍTULO: PRECONCEITO E DISCRIMINAÇÃO NAS FAMÍLIAS DE MULHERES POSITHIVAS:
UMA QUESTÃO DE SAUDE MENTAL?
AUTOR(ES): EVELIN RODRIGUES DOS SANTOS MACCARINI , ESTELA MARCIA RONDINA
ESCANDOLA
INSTITUIÇÃO: ESCOLA NACIONAL DE SAÚDE PÚBLICA “SERGIO AROUCA”
Introdução: As DST atingem mulheres, inclusive com parceria fixa. Para a prevenção,
preservativos foram introduzidos entre 1980/90, quando havia predomínio de uso e
prescrição de contraceptivos hormonais. Objetivo: Avaliou-se a percepção e prescrição de
preservativos masculinos e femininos por ginecologistas. Métodos: Pesquisa quantitativa
via mailing da FEBRASGO – Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, convidando
ginecologistas a questionário on-line. Resultado: Responderam 321 ginecologistas; 56,4%
do Sudeste, 24,0% do Sul, 5,3% do Centro-Oeste, 11,2% do Nordeste e 0,9% da região Norte;
73,5% do setor público; 96% fazem consultas. 81,9% recebem visitas mensais da indústria
de contraceptivos hormonais, forncendo folhetos para o público. Pílulas, endoceptivos,
injeções, anel vaginal são métodos mais indicados. 70,4% relatam presença constante
de DST, 77,3% atuou com HIV; 31,8% alegam que clientes têm pouca preocupação com
prevenção. O preservativo masculino é prescrito por 91,3% e indicado entre 3 principais
por 29,9%; 32,4% consideram-no “ruim”/ “regular”, mas 90,7% “importante”, embora
17,1% indique a “todas as mulheres”, frente a não parceria fixa/ou infidelidade e presença
de DST/HIV. Consideram desvantagem do método sua dependência à vontade masculina,
além da interferência no sexo. O preservativo feminino é prescrito por 36,1% e 1,2%
incluem-no entre 3 métodos mais orientados. 32,7% o consideram “importante” indicando
na ausência de parceria fixa ou impossibilidade/complemento do preservativo masculino.
Discussão: Ginecologistas receitam prioritariamente contraceptivos hormonais em parceria
fixa, contrariando diagnósticos e registros do avanço das DST/HIV nessas. O preservativo
masculino é orientado a mulheres sem parceiro fixo ou infiéis. Embora atribuam desvantagem
do preservativo masculino a dependência à vontade masculina, não estimulam o feminino
que permite autonomia feminina. A presença e propaganda de laboratórios promove a
facilitação de pedidos e prescrição de métodos hormonais. Conclusão: Ginecologistas não
prescrevem preservativos a mulheres em parceria fixa, perpetuando a visão da monogamia
como preventiva de DST/HIV. É necessário que modifiquem suas práticas.
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
Monografia apresentada para conclusão de Especialização em Saúde Mental e Atenção
Psicossocial, concluída em abril/2012. É uma pesquisa qualitativa, com a finalidade de
analisar e compreender à luz da teoria da Representação Social, o que as mulheres
soropositivas para o vírus HIV, causador da AIDS – síndrome da imunodeficiência adquirida,
sob o impacto da descoberta, expressam sobre o preconceito, a discriminação e o estigma
social percebidos quer seja no seio da família nuclear ou extensa, na vida social e no convívio
com amigos. Também no acolhimento e atendimento oferecido pelo SUS –Serviço Ùnico de
Saúde, no SAE – Serviço de Assistência Especializada para AIDS. A coleta dos discursos se
deu em dez entrevistas individuais, com questões geradoras, gravadas e transcritas, onde
os discursos foram analisados, resultando em 06 Ideias Centrais – IC, e 16 Discursos do
Sujeito Coletivo – DSCs, representativos da vida destas mulheres nas diferentes esferas do
relacionamento social familiar reproduzindo na perspectiva da coletividade a representação
do sofrimento frente ao estigma social da AIDS e de como resignificam suas vidas.
Assim, pudemos analisar pelos resultados que a AIDS ainda impacta a todos na família,
rompendo laços e causando sofrimento. O estigma da AIDS e o medo do preconceito e
discriminação geram conflito permanente sobre dar ou não dar visibilidade da sorologia
positiva. As mulheres soropositivas estão, neste contexto, como sujeitas de direitos. A
política de saúde mental precisa dar destaque na promoção, prevenção e atendimento à
estes usuários do SUS. Percebe-se uma lacuna, na rede de saúde mental que se restringe
ainda aos transtornos mentais graves e a desospitalização, e os usuários dos SAE’s, e neste
caso da pesquisa, ainda carece atender aos sofrimentos advindos do viver e conviver com
a AIDS numa sociedade estigmatizante, preconceituosa e discriminadora. Significando que
o SUS pode produzir saúde e resignificar o viver com liberdade.
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
AO-115
TÍTULO: PREVALÊNCIA DE LESÕES PRECURSORAS DE CÂNCER DO COLO UTERINO E
FATORES ASSOCIADOS EM MULHERES ATENDIDAS EM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE
VITORIA -ES
AUTOR(ES): NEIDE APARECIDA TOSATO BOLDRINI , ANGÉLICA ESPINOSA MIRANDA,
LILIANA CRUZ SPANO, LUCIANA BUENO FREITAS
INSTITUIÇÃO: UFES
Introdução: O câncer cervical de células escamosas se desenvolve a partir de lesões
pré-cancerosas bem definidas, que podem progredir para doença invasiva, se não forem
precocemente diagnosticadas e tratadas.Objetivos: Determinar a prevalência e os fatores
de risco associados para lesões de alto grau e câncer cervical em mulheres atendidas no
Ambulatório de Patologia Cervical e Colposcopia do Hospital Universitário Cassiano Antônio
Moraes, Vitória, ES.Métodos: Estudo de corte-transversal conduzido em mulheres de 18
a 59 anos que foram referenciadas para o ambulatório de patologia cervical em 2011. As
mulheres foram convidadas a participar do estudo e responderam a uma entrevista contendo
dados clínicos, epidemiológicos e clínicos. Após a entrevista foram submetidas ao exame
ginecológico para coleta de espécime para citologia cervical, para detecção de HPV e
Chlamydia trachomatis por teste de captura de Híbridos, material para pesquisa de DNA de
HPV pela técnica de PCR e exame colposcópico. Os casos que apresentaram lesões cervicais
foram confirmados pelo exame histopatológico.Resultados: um total de 291 mulheres
participaram do estudo. A mediana de idade foi de 38 anos (DIQ: 30- 48 anos); 74 (25,4%)
tinham até quatro anos de estudo, 178 (61,2%) eram casadas e em 83 (28,5%) a renda
familiar era de até três salários mínimos. Quando se considerou o resultado histopatológico, a
frequência de lesões de alto grau/câncer cervical foi de 18,2% (IC95%:13,8%-22,6%), sendo
48 (16,5%) casos de lesão de alto grau (NIC II,NIC III\ca in situ) e 5 (1,7%) casos de carcinoma
invasor. Cento e oito mulheres (37,1%) eram fumantes, onze (3,8%) confessaram usar drogas
ilícitas, trinta e oito (13,1%) tiveram o primeiro coito antes dos 15 anos, duzentos e vinte e
uma (75,9%) tiveram mais de um parceiro na vida, vinte (6,9%) tiveram mais de um parceiro
nos últimos 12 meses, duzentos e vinte (75,6%) disseram não usar preservativos, noventa
(30,2%) referiram ter pratica sexual anal, quarenta e seis (15,8%) relataram DST prévia. No
modelo final de regressão logística, ter idade entre 30-49 anos [OR=4,4 (IC95%:1,01-19,04);
história de tabagismo [OR=2,43 (IC95% 1,14-5,18)]; a prática de coito anal [OR=2,35
(IC95% 1,10-5,03)] e ter teste de captura híbrida para HPV de altorisco positivo [OR=11,23
(IC95% 4,79-26,36)] permaneceram independentemente associados à lesão de alto grau/
câncer cervical.Conclusão:Os resultados mostram alta frequência de lesões precursoras de
carcinoma cervical em mulheres atendidas no ambulatório de patologia cervical e enfatiza a
importância das estratégias de prevenção e assistência para o controle do câncer cervical.
Palvras-chaves: Lesão cervical; câncer cervical; infecção pelo HPV; genotipagem
AO-116
TÍTULO: PREVENÇÃO DAS DST/AIDS POR MEIO DO SOCIODRAMA PEDAGÓGICO
AUTOR(ES): FERNANDO DE ASSIS ALVES , PAULO SÉRGIO DE ANDRADE BAREICHA
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA; MINISTÉRIO DA SAÚDE
Introdução: A saúde mental é um tema importante no contexto escolar. Diferentes iniciativas
vêm sendo realizadas, implicando terapeutas de diversas formações. O psicodrama é um
método sociátrico convergente com o enfrentamento dos problemas na escola. Objetivos:
O objetivo deste trabalho é descrever e analisar três usos do psicodrama nas estratégias
de prevenção das DST/Aids em escolas de Brasília. Métodos: A partir da demanda
dos coordenadores das escolas, foram realizados sociodramas em três contextos:
escolas primárias (idade de 6-8 anos), construindo com os estudantes a percepção da
ecopedagogia deles e do ambiente, no ensino fundamental (8-12 anos), aprofundando
questões de relacionamento grupal relacionados à violência e preconceito, e no ensino
médio (13-17 anos) lidando com prevenção das DST e Aids. Resultados: Diferentes
são os problemas que podem deixar os estudantes nas escolas estressados, ansiosos,
deprimidos, inquietos, agressivos e passivos. No ensino primário o sociodrama tem
funcionado como técnica de teatro-educação, dando ao universo infantil possibilidades
de criação, expressão e significado. Com estudantes mais velhos, o tema do preconceito
às pessoas que vivem com HIV/Aids foi trabalhado como drama social compartilhado,
havendo a percepção final de que todos estão implicados e que o “silêncio é cumplice
da violência”. Finalmente, com os adolescentes, o sociodrama foi percebido e utilizado
com linguagem expressiva e como instrumento facilitador da comunicação. Conclusões:
O sociodrama é método de tratamento, de pesquisa e de expressão grupal, possibilitando
enfoque pedagógico e construção coletiva de conhecimentos. Possui aspectos educativos,
estéticos e terapêuticos, sendo de grande utilidade para ações em escolas, que envolvam
estudantes e suas demandas.
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
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IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
APRESENTAÇÃO ORAL
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
AO-117
AO-118
TÍTULO: PREVENÇÃO DAS DST/HIV/AIDS: ARTICULAÇÃO ENSINO E SERVIÇO.
AUTOR(ES): MÁRCIA CAVALCANTE VINHAS LUCAS , CIPRIANO MAIA DE VASCONCELOS,
MARISE REIS DE FREITAS, ELIZABETHE CRISTINA FAGUNDES DE SOUZA, ANTONIO
MEDEIRO JÚNIOR, ILDETE MENDES SILVA DE SOUZA
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
TÍTULO: PREVENÇÃO DAS DST/HIV-AIDS/HEPATITES COM LIDERANÇAS COMUNITÁRIAS,
PLP - PROMOTORAS LEGAIS POPULARES NAS REGIÕES PERIFÉRICAS DA CIDADE DE
SÃO PAULO – CIDADE TIRADENTES E CIDADE DE SÃO MATEUS.
AUTOR(ES): ÉLIDA MIRANDA DOS SANTOS , MIGUEL ÂNGELO BERSANI, SUELAINE
CARNEIRO
INSTITUIÇÃO: GÉLEDES - INSTITUTO DA MULHER NEGRA/PROGRAMA MUNICIPAL DE
DST/AIDS DE SP
As DST/HIV/Aids dispensam uma preocupação permanente das autoridades de saúde
do Brasil e do mundo. O Projeto de Apoio a Reestruturação de Redes Regionalizadas de
Atenção as DST/Aids e Hepatites Virais no SUS/RN, é desenvolvido em uma parceria
entre a UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte) e o Ministério da Saúde/
Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais, com o objetivo de dar apoio à gestão dos
programas de DST/AIDS no Estado do Rio Grande do Norte, para estruturação de redes de
atenção às DST/HIV/AIDS, integrando ensino, pesquisa e extensão. O objetivo deste trabalho
é apresentar a experiência do referido Projeto no componente de articulação ensinoserviço. As ações foram desenvolvidas a partir da realização de oficinas com as equipes
de tutores, preceptores e alunos dos programas tutorais PET, um grupo interdisciplinar,
para discutir temas relacionados à atenção às DST/HIV/Aids e às práticas de prevenção de
base comunitária, articulados a planos de ação local. Temas como sexualidade, diversidade,
adolescência, riscos, direitos sexuais e reprodutivos, com destaque para a implantação
de intervenções na comunidade foram trabalhados. Como resultados destacam-se:
sensibilização e capacitação dos bolsistas/PET; elaboração de planos para prevenção
destes agravos na comunidade; motivação de tutores e preceptores centrada na cooperação
como estratégia para resolução de problemas comuns. Consideramos que o envolvimento
e participação dos estudantes nas atividades e o interesse dos mesmos pela continuidade
dessa ação formativa, abre a possibilidade de atender uma demanda de formação dos
futuros profissionais nos temas abordados. Visualizamos como desafios: manter os
estudantes e professores mobilizados para continuidade da execução e avaliação das ações
propostas; participação efetiva dos profissionais de saúde e educação no processo; dar
significado à formação profissional através destas ações de extensão.
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
A população periférica da Cidade de São Paulo vivencia a contradição de morar em
uma grande cidade com vários serviços de saúde estruturados nas regiões centrais e
contraditoriamente excluída deste acesso nos bairros dormitórios.
O objetivo desta proposta está em ampliar e consolidar parcerias com as lideranças
comunitárias e as PLP - Promotoras Legais Populares, a rede pública de saúde, assistência
social e educação. Promover a reflexão sobre a secularização do preconceito no recorte
étnico/racial, de gênero e de saúde, para que as mesmas sensibilizem a comunidade
local dos bairros de Cidade Tiradentes e São Mateus para o acesso a rede de serviços de
prevenção, promoção e assistência às DST/HIV-Aids/Hepatites pautada na integralidade e
equidade proposta no SUS e SUAS, fortalecendo o exercício da cidadania.
Realizamos oficinas referenciadas pela “problematização” a partir da discussão sobre
as DST/HIV-AIDS/Hepatites, vinculados aos recortes de gênero/étnico/racial pautados
na realidade local, valorizando as atividades lúdicas e de arte educação/cinema como
estratégia para a redução da vulnerabilidade às DST/HIV-AIDS/Hepatites.
O projeto tem a duração de 24 meses, em 23 meses superamos todas as metas e ações
idealizadas, realizamos 38 oficinas com 320 horas de atividade, a freqüência média foi de
2.200 participantes incluindo outras lideranças, homens, jovens, profissionais e gestores da
área da saúde, educação e assistência social. Obtivemos a inclusão de representantes dos
bairros de Guaianazes, Itaquera, Ermelino Matarazzo e São Miguel Paulista.
Está proposta imprime o pragmatismo na perspectiva de transcendermos a cristalização
dos preconceitos que naturalizam o racismo, a violência de gênero, a criminalização da
pobreza e não perdemos o referencial da totalidade e pluralidade humana conforme aponta
os princípios da equidade e integralidade do SUS e SUAS. Temos claro que a construção
da interface com diferentes segmentos da sociedade para a garantia do acesso à saúde, a
assistência social, a educação, a justiça entre outros é e será processual.
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
AO-119
AO-120
TÍTULO: PROCESSO DO ENVELHECIMENTO E SEXUALIDADE NA TERCEIRA IDADE
AUTOR(ES): JULIANO RAMOS DURAN , ALESSANDRA LIMA DELUQUE, EVA COUTO
GARCIA, VANIA DELUQUE AGUILAR, RAFAELA VILA RAMOS PEREIRA DE FARO, MARIANA
LENINA MENEZES ALEIXO
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO
TÍTULO: PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA EM GOIÂNIA-GOIÁS: AVALIAÇÃO DA
SEXUALIDADE E SITUAÇÃO GINECO-UROLÓGICA DE ADOLESCENTES ESCOLARES.
AUTOR(ES): LAURENA MOREIRA PIRES , PATRÍCIA CARVALHO OLIVEIRA, DAYANE
MOREIRA ROCHA, JULIANA SOARES RODRIGUES, MARCOS ANDRÉ DE MATOS, MÁRCIA
MARIA DE SOUZA
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
O envelhecimento populacional tem causado interesse crescente nos diversos campos do
conhecimento. Estudos mostram que até 2025 o Brasil será a sexta nação do mundo com
mais pessoas acima de sessenta anos, cerca de 33 milhões. A velhice tem sido associada
à dependência, e a sexualidade nesta faixa etária esta relacionada à perda das funções. As
abordagens médica, biológica e psicológica, na maioria das vezes, tendem a confirmar o
envelhecimento como tempo de declínio e decadência. Tem sido vista como um processo
degenerativo, oposto a qualquer progresso ou desenvolvimento, após o limite socialmente
definido como fim do período produtivo. O estudo teve por objetivo descrever percepções
da sexualidade no processo de envelhecimento entre os Idosos. Trata-se de pesquisa
qualitativa, descritiva bibliográfica coletada de artigos científicos, revistas indexadas,
periódicos científicos da SciELO (Scientific Eletronic Library Online), LILACS (Literatura
Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), a fim de buscar a ideia central que
respondesse os objetivos da pesquisa. Foram levantados 294 artigos e selecionados 11
publicações para a análise. Com os seguintes descritores: envelhecimento, sexualidade,
idoso e assistência de enfermagem. Nos resultados foi observado que a discussão
sobre sexualidade na velhice tem frequência reduzida em relação à vida adulta. Verificou
que falta uma atenção especial do enfermeiro entorno do processo sexual e a sua
relação envelhecimento, desmistificando crenças e tabus, julgamentos e preconceitos,
possibilitando uma escuta ativa de suas queixas, anseios e dúvidas auxiliando o idoso a
compreender as mudanças fisiológicas e adquiridas que pode ocorrer dentro da sexualidade
sobre prevenção de Doenças sexuais transmissíveis e AIDS. Foi evidenciada a importância
de estudos que promova um ambiente de confiança com os idosos para que os mesmos
possam ser encorajados a procurar o enfermeiro não só para acompanhamento de
patologias, mas de uma forma integral e ampla no contexto da sexualidade.
O Programa Saúde na Escola (PSE) integra e articula de forma permanente educação e
saúde, por meio da promoção, prevenção e atenção à saúde. Em seu segundo eixo de
ação prioriza a atenção à saúde sexual e reprodutiva dos adolescentes, buscando reduzir
as vulnerabilidades desse grupo através de diagnósticos situacionais e instrumentalização
de profissionais. Este estudo objetivou realizar um diagnóstico das condições de saúde
sexual e reprodutiva de adolescentes escolares de uma região de Goiânia-Goiás. Estudo
descritivo, retrospectivo, realizado com 927 adolescentes com idade entre 09 e 19 anos,
matriculados em cinco instituições públicas da rede básica de ensino. A coleta dos dados
ocorreu com instrumento padronizado entre 2008 a 2011, durante consulta realizada por
acadêmicos de Enfermagem da Universidade Federal de Goiás na implantação do PSE
nas instituições.Trabalho aprovado pelo Comitê de Pesquisa Médica Humana e Animal do
Hospital das Clínicas – Universidade Federal de Goiás CEPMHA/HC/UFG N° 058/2009. Do
total de participantes, 53,7% apresentavam idade entre 13-16 anos, 50,1% pertenciam ao
sexo feminino, a menarca e a espermarca ocorreram entre 11-13 anos, 65% apresentaram
ciclo menstrual regular e 52% dismenorréia. Dos participantes 25,5% eram sexualmente
ativos em que 70% desses apresentaram sexarca entre 14 e 19 anos, 96,4% mantinham
relações heterossexuais, 29% possuíam vários companheiros sexuais e 20,4% faziam
uso inconsistente do preservativo. Destaca-se que 75,6% dos escolares não apontaram o
preservativo masculino como fator de prevenção de DST e gravidez precoce. Os escolares
participantes da pesquisa apresentaram conhecimento, mesmo que superficial, à cerca da
sexualidade, meios de prevenção à DST/HIV/AIDS e gravidez precoce. O grupo adolescente
é considerado um grupo com grande vulnerabilidade, o que reforça a necessidade de
parcerias entre diversos instrumentos sociais como a universidade, e maior articulação
entre diversos projetos e iniciativas intersetoriais, com ênfase para o Projeto Saúde e
Prevenção nas Escolas e PSE.
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
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APRESENTAÇÃO ORAL
ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA
ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA
AO-121
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TÍTULO: PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA HEPATITE VIRAL B NO ESTADO DO CEARÁ, BRASIL
AUTOR(ES): IGOR CORDEIRO MENDES , HELLEN LÍVIA OLIVEIRA CATUNDA, KARINE
DE CASTRO BEZERRA, ELIZIAN BRAGA RODRIGUES BERNARDO, DEISE MARIA DO
NASCIMENTO SOUSA, MÔNICA OLIVEIRA BATISTA ORIÁ
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ – UFC
TÍTULO: PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA SÍFILIS EM MULHERES EM UMA MATERNIDADE NO
MUNICÍPIO DE SOBRAL/CE.
AUTOR(ES): KEILA MARIA CARVALHO MARTINS , MONIQUE ALBUQUERQUE, MARIA
ADELANE MONTEIRO DA SILVA, DANIELLE D`ÁVILA SIQUEIRA, ANNA JÉSSICA
CARVALHO SOUSA
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ - UVA
Introdução: A hepatite viral B constitui-se importante problema de saúde pública, sendo
uma das principais causas de morbimortalidade na população mundial. Sendo a causa
mais frequente de hepatite crônica, cirrose e carcinoma hepatocelular. A transmissão
pode ocorrer por via sexual, parenteral e vertical. De modo geral, toda a população está
susceptível a infecção pelo vírus. Objetivo: Analisar, epidemiologicamente, a infecção pelo
vírus da hepatite B no estado do Ceará no período de 2007 a 2011. Metodologia: Estudo
documental, realizado em abril de 2013 através do banco de dados disponível no Núcleo
de Informação e Análise em Saúde, que contém as informações das fichas do Sistema
Nacional de Agravos de Notificação. Resultados: Foram notificados 788 casos de hepatite
B. Verificou-se prevalência da doença entre os indivíduos do sexo masculino com 64,5%
(N=509) dos casos. Notou-se que a forma clínica que prevalece refere-se à infecção
aguda com 49,9% (N=393) dos casos. Observa-se redução pela metade dos casos de
infecção aguda e crônica quando comparada ao ano de 2007 e 2011, com 22,8% (N=180)
e 10,4% (N=82) dos casos, respectivamente. Quanto à via de infecção sobressai-se a
fonte transfusional, com 36,4% (N=284), seguido da via sexual, com 19,29% (N=252) dos
casos. Conclusão: Este estudo representa fonte de conhecimento que subsidiará futuras
pesquisas, pois apresenta informações necessárias para se entender o perfil epidemiológico
e as características da doença nesse estado.
INTRODUÇÃO: A sífilis é uma doença infecto-contagiosa sistêmica, considerada uma
Doença Sexualmente Transmissível (DST), ocorrendo por transmissão sexual e vertical. A sífilis gestacional, apesar de apresentar diagnóstico simples e tratamento eficaz, ainda
apresenta prevalência alarmante, principalmente em países pobres ou em desenvolvimento.
OBJETIVO: Conhecer o perfil socioeconômico e gineco-obstétrico das mulheres em
uma maternidade do município de Sobral-CE. MÉTODOS: Estudo descritivo retrospectivo
com abordagem quantitativa, desenvolvido no período de agosto a novembro de 2012.
Os dados foram obtidos através de um formulário e sua análise, por meio de estatística
descritiva. Foram investigadas 33 mulheres no momento da admissão na maternidade,
sendo avaliadas variáveis relacionadas ao diagnóstico e tratamento da sífilis. Foi respeitada
a Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde. RESULTADOS: Constatou-se que a
sífilis em gestantes está ocorrendo em mulheres com idade de 16 a 19 anos. A maior
parte das gestantes (90,91%) iniciou o pré-natal no 1º trimestre. Em relação ao número
de consultas 51,51% foram a seis ou mais consultas. Identificou-se que 90,9% dessas
gestantes não tiveram um tratamento adequado. DISCUSSÕES: Ressalta-se um número
elevado de adolescentes com sífilis gestacional. Embora a maioria dessas gestantes tenha
iniciado o pré-natal no 1º trimestre não significa a realização de um pré-natal de qualidade e
efetivo na prevenção e controle da sífilis. Evidenciou-se ainda que a quantidade de consultas
de pré-natal não foi suficiente para garantir o controle da sífilis e que a não aceitação do
tratamento por parte do parceiro ainda continua sendo o principal motivo da não adequação
do tratamento da gestante. CONCLUSÃO: A diminuição da incidência da sífilis na gravidez
só poderá ser efetiva quando medidas de prevenção e controle forem satisfatoriamente
aplicadas. Nesse sentido, é necessário que tanto os profissionais da saúde quanto os
gestores estejam comprometidos com a qualidade dos serviços prestados na assistência
pré-natal. ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA
ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA
AO-123
AO-124
TÍTULO: PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE HOMENS JOVENS VIVENDO COM HIV EM ALAGOAS.
AUTOR(ES): JENNIFER CRISTINA PEROBA DA SILVA LINS , FÁBIO LINS BARBOSA DA
MOTA, JORGE LUÍS DE SOUZA RISCADO
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
TÍTULO: PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS USUÁRIOS DE UM CENTRO DE TESTAGEM E
ACONSELHAMENTO
AUTOR(ES): ZILENE ALVES DE CASTRO FREITAS , LUISE MARIA SOUZA, ROSANE SILVIA
DAVOGLIO, FLÁVIO LARANJEIRA FERRAZ SEGUNDO, DJULIAN DIÊGO RIBEIRO DO CARMO
CANÁRIO, ANANDA ARIANE JANUÁRIO DO NASCIMENTO
INSTITUIÇÃO: SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE JUAZEIRO-BA
Introdução: Observa-se atualmente um aumento do número de casos de HIV/AIDS entre
jovens. A adolescência engloba um período de grande exposição a situações de risco e
vulnerabilidades. Em geral, nessa etapa da vida o jovem desenvolve seu potencial social,
econômico, cultural e intelectual, de modo que condições adversas tendem a causar grande
impacto no futuro deste. Objetivo: Conhecer as características epidemiológicas envolvidas
no processo saúde-doença de homens jovens, portadores do vírus HIV. Métodos: Estudo
quantitativo desenvolvido em SAE em DST/AIDS, no estado de Alagoas. Foram incluídos
homens de 18 a 25 anos, soropositivos para HIV. A análise dos dados incluiu variáveis
demográficas e socioeconômicas. Resultado: Dentre os sujeitos da pesquisa, 68,9%
declararam-se pretos ou pardos; e 31,1% brancos. A maioria estava solteiro (82,03%).
Observou-se que 55% dos entrevistados estavam empregados, 25% desempregados; 10%
eram estudantes e 10% beneficiários do INSS. 57,7% afirmaram manter relações sexuais
exclusivamente com homens, 23,1% exclusivamente com mulheres e 19,2% mantiveram
relações sexuais com ambos os sexos em algum momento da vida. Cinquenta e sete por
cento admitiram manter múltiplas parcerias concomitantemente, contra 43% que negaram
tal envolvimento. Dos entrevistados que relataram uso de drogas, 50% referem uso apenas
de álcool e/ou tabaco; 25% utilizam alguma droga ilícita, em associação ou não ao álcool/
tabaco; e 25% negam o uso de qualquer substancia. Discussão: Apesar da tendência a
feminização e aumento da transmissão através de relacionamentos heterossexuais, ainda é
expressivo o número de homens infectados que mantém relacionamentos homossexuais.
O percurso epidemiológico da AIDS caminha no sentido do acometimento de parcelas da
população mais pobres e com menos escolaridade, onde a exposição a comportamentos
de risco tende a ser maior. Conclusão: Tornou-se possível conhecer os contextos de
vulnerabilidades à Aids que adolescentes estão expostos, sendo possível pensar em
estratégias que visem a prevenção da transmissão do HIV.
Os Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) surgiram no Brasil na década de 80
pela dificuldade na adesão ao uso do preservativo e da disseminação da infecção pelo
HIV. Na cidade de Juazeiro-BA existe um CTA que foi criado no ano de 1999. Conhecer as
características dos usuários deste serviço é importante para a programação das ações e
metas na prevenção, diagnóstico e tratamento das Doenças Sexualmente Transmissíveis
(DST). O objetivo desse estudo é descrever o perfil epidemiológico dos usuários atendidos
no CTA do município de Juazeiro/BA no ano de 2011. Trata-se de um estudo transversal,
com dados coletados a partir dos prontuários de 940 pacientes cadastrados naquele ano.
A análise foi realizada a partir da freqüência relativa das diversas variáveis. Os dados desta
pesquisa demonstraram uma semelhança quanto à procura pelo serviço por ambos os
sexos (masculino, 50%; feminino, 49,89%), prevalecendo a faixa etária entre 20 a 35 anos
(51,38%) e mais de 8 anos de estudo (62,87%). Quanto ao perfil comportamental à
maioria dos pacientes possuía apenas 01 parceiro sexual no último ano (52,45%), não
utilizam a camisinha com parceiro fixo (66,17%) e com parceiro não fixo (64,70%),
alegando como motivos principais acreditar no parceiro e não gostar. Ao que tange à
sorologia reagente, 1,17% da amostra possui sorologia para hiv, 3,72% para sífilis, 1,91%
para hepatite B, 2,32% para hepatite C e a maior parte dos usuários contraiu condiloma
(7,02%). Os resultados acima citados corroboram com os de outros estudos (JESUS, J.
S,2006; SCHNEIDER, I. J. C. et.al., 2008). Os achados mostraram baixa adesão ao uso
do preservativo independente do parceiro ser fixo ou não, demonstrando a necessidade
de reformular as ações sobre a importância desse insumo em todas as relações sexuais.
Palavras-chave: Centro de Testagem e Aconselhamento. Perfil epidemiológico. Doenças
Sexualmente Transmissíveis.
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
122
IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
APRESENTAÇÃO ORAL
ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA
ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA
AO-125
AO-126
TÍTULO: PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO DAS PESSOAS QUE USAM SUBSTÂNCIAS
PSICOATIVAS NA CIDADE DE SALVADOR, BRASIL, 2009
AUTOR(ES): CREMILDO JOÃO BAPTISTA , INES DOURADO, SANDRA BRIGNOL, TARCÍSIO
DE MATOS ANDRADE, FRANCISCO INÁCIO BASTOS
INSTITUIÇÃO: INSTITUTO DE SAÚDE COLETIVA - UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
TÍTULO: PRÁTICAS SEXUAIS DE RISCO E INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
(ISTS) EM PESSOAS QUE USAM SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS EM SALVADOR, BRASIL,
2009
AUTOR(ES): CREMILDO JOÃO BAPTISTA , INES DOURADO, SANDRA BRIGNOL, TARCÍSIO
DE MATOS ANDRADE, FRANCISCO INÁCIO BASTOS
INSTITUIÇÃO: INSTITUTO DE SAÚDE COLETIVA - UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
Introdução: Pessoas que usam substâncias psicoativas (PU-SPAs) representam um grupo
importante no monitoramento das infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). Objetivo:
apresentar resultados preliminares do perfil sociodemográfico das PU-SPAs em Salvador,
Bahia. Metodologia: Estudo transversal conduzido em 2009. Após pesquisa formativa,
utilizou-se o recrutamento por pares pela técnica Respondent-Driven Sampling (RDS). Os
recrutados responderam a um questionário de elegibilidade. Os elegíveis preencheram um
Audio Computer-Assisted Self Interview (ACASI) para coleta de dados sociodemográficos,
uso de drogas, de serviços de saúde e práticas sexuais. Coletou-se material para testes
anti-HIV e sífilis. Os dados foram analisados no STATA 10.0. O estudo foi aprovado pelo
Comitê de Ética da Escola Nacional de Saúde Pública, CEP/ENSP 49/09. Resultados:
Nove “sementes” recrutaram 424 participantes elegíveis dos quais 73% eram homens,
69% solteiros, 45,7% de raça/cor negra e 42,4% morena, 74% tinham ensino fundamental
completo ou incompleto, 47% tinham renda acima de R$400/mês e 42,7% não trabalhavam,
desses 58% porque não conseguiam trabalho. A idade média foi 29 anos, e a do início de
uso de SPAs 18 anos. Nos 12 meses anteriores, o álcool foi o mais usado (90,6%), 7%
usaram substâncias injetáveis e 81% tinham usado alguma substância na última semana.
Quase 61% não tiveram relações sexuais e nem compartilharam substâncias injetáveis
com seus parceiros. A maioria (97%) recrutaria o par que os recrutou. De 7% a 16%
relataram pelo menos uma IST e 38% fizeram o teste anti-HIV alguma vez na vida, desses,
50% o fizeram há mais de dois anos. Conclusão: O auto-relato de uso de substâncias
injetáveis foi relativamente baixo em relação a dados de outros estudos. As PU-SPAs em
Salvador são predominantemente de baixa renda, da raça negra, sem emprego e com baixa
escolaridade. Vantagem desse estudo é ter usado um processo de recrutamento via rede de
relacionamento pessoal dos usuários de drogas de Salvador alternativamente às amostras
por conveniência.
Introdução: As praticas sexuais de risco se mantêm importantes na dinâmica de
transmissão do vírus da imunodeficiência humana (HIV). Tais comportamentos são
frequentes entre homens que fazem sexo com homens (HSH), profissionais do sexo
(PS) e entre pessoas que usam substâncias psicoativas (PU-SPAs). Objetivo: determinar
as proporções (ou porcentagens) de práticas sexuais de risco para ISTs em PU-SPAs.
Métodos: estudo transversal realizado em 2009 em Salvador, Bahia. Os participantes foram
recrutados pela técnica Respondent-Driven Sampling (RDS). Após pesquisa formativa com
realização de quatro grupos focais com 40 PU-SPAs com identificação dos recrutadores
iniciais, (“sementes”). Para os participantes foi aplicado um questionário de elegibilidade e
os elegíveis responderam ao Audio Computer-Assisted Self Interview (ACASI) com dados
sociodemográficos, uso de drogas, de serviços de saúde e práticas sexuais. Foi coletado
material biológico para testes anti-HIV e sífilis. Os dados, sem pesos amostrais, foram
analisados no STATA 10. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética da Escola Nacional de
Saúde Pública CEP/ENSP 49/09. Resultados: Foram recrutadas 424 PU-SPAs a partir de
nove “sementes”. Quatorze por cento disseram que já foram forçados a ter relações sexuais
e 7% já forçaram alguém a ter este tipo de relações sexuais alguma vez na vida, 27,5%
receberam dinheiro ou drogas em troca de sexo nos últimos 12 meses, 59,7% tiveram
relações sexuais com 2 a 5 parceiros eventuais no mesmo período e 28,7% não usaram
camisinha. Disseram que já se esqueceram ou não se importaram de usar camisinha nas
relações sexuais sob efeito de SPAs 63,5% dos participantes. Conclusões: As prevalências
de práticas sexuais de risco foram altas em comparação à população geral no mesmo
período, o que sugere a necessidade de ações preventivas e educativas mais eficazes para
essa população. Estudos de vigilância com técnicas amostrais alternativas a amostragem
por conveniência são recomendados para o monitoramento dessa população a partir dos
resultados desta linha de base.
ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA
ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA
AO-127
AO-128
TÍTULO: PREDITORES DE DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS EM USUÁRIOS DE
CRACK INSTITUCIONALIZADOS EM GOIÂNIA, GOIÁS, 2013: RESULTADOS PRELIMINARES
AUTOR(ES): RAFAEL ALVES GUIMARAES , DIVANIA DIAS DA SILVA FRANCA, LYRIANE
APOLINÁRIO ARAUJO, LORRANE LIRA LOUZEIRO, BRUNO CÉSAR TEODORO MARTINS,
SHEILA ARAUJO TELES
INSTITUIÇÃO: FACULDADE DE ENFERMAGEM - UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
TÍTULO: PREVALÊNCIA DA INFECÇÃO POR TREPONEMA PALLIDUM EM FAMÍLIAS COM
HISTÓRIA DE SÍFILIS EM GESTANTE EM ÁREAS COBERTAS PELA ESTRATÉGIA DE SAÚDE
DA FAMÍLIA EM MUNICÍPIO DO NORDESTE BRASILEIRO
AUTOR(ES): ELIANA AMORIM DE SOUZA , JOSÉ ANDRADE LOUZADO, RICARDO FRAGA,
PRISCILA CREMASCO SILVA, CARLOS HENRIQUE MORAIS ALENCAR, ALBERTO NOVAES
RAMOS JÚNIOR
INSTITUIÇÃO: SECRETARIA MUNICIPAL DE VITÓRIA DA CONQUISTA
Introdução: O crack surgiu nos Estados Unidos da América na década de 80 e, desde
então, o seu consumo tem se expandido globalmente. Usuários de crack apresentam
múltiplos comportamentos de risco para aquisição de Doenças Sexualmente Transmissíveis
(DST). Objetivo: Investigar variáveis preditoras de relato de DST em usuários de crack
institucionalizados em Goiânia, Goiás. Métodos: Estudo realizado de agosto de 2012
a abril de 2013. A amostra constituiu-se de 300 usuários de crack institucionalizados
com idade igual ou superior a 18 anos que consentiram em participar do estudo. Todos
foram entrevistados sobre dados sociodemográficas, comportamentos de risco e relato
de DST. Considerou-se relato de DST, sinais/sintomas de DST nos últimos seis meses e/
ou história de alguma DST na vida. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em
Pesquisa do Hospital das Clinicas da Universidade Federal de Goiás. Resultados: Do total
de participantes, 95 (31,7%) relataram DST. Ser do sexo feminino (ORaj: 3,1; IC 95%:1,27,9), possuir mais de 35 anos (ORaj: 4,17; IC 95%: 1,72-10,12), ter se relacionado
sexualmente com portador de HIV (ORaj: 5,3; IC 95%: 1,1-26,3), ter feito sexo em troca de
dinheiro/drogas (ORaj: 3,72; IC 95%: 1,51-9,17) e ter realizado teste para o HIV (ORaj:2,9;
IC 95%: 1,4-5,9) foram preditores de relato de DST. Por outro lado, não ter relações
anogenitais (ORaj: 0,35; IC 95%: 0,16-1,75) ou usar preservativo regularmente durante
sexo anogenital (ORaj: 0,22; IC 95%: 0,08-0,66) foram fatores de proteção para essas
doenças. Discussão: Os dados deste estudo sugerem uma prevalência elevada para DST
nos usuários investigados e o potencial de variáveis comportamentais na disseminação
das DST. Conclusão: verificou-se elevada vulnerabilidade dos usuários de crack para as
DST, evidenciando a necessidade de implementação de programas efetivos de prevenção
de doenças e promoção da saúde neste grupo populacional.
Introdução: Apesar da real possibilidade de se alcançarem metas de eliminação da Sífilis
Congênita (SC), as ações para seu enfrentamento ainda são frágeis, inclusive a vigilância
epidemiológica e o monitoramento.Objetivo: Estimar a prevalência da infecção por
Treponema pallidum (TP) e de infecção por HIV em famílias com ocorrência de Sífilis na
Gestação (SG). Métodos: Estudo descritivo envolvendo famílias com caso de SG ocorridos
de 2000 a 2011 em 14 Equipes de Saúde da Família em um município do interior do
Nordeste. Inicialmente foi realizada localização espacial dos casos e visita domiciliar pelo
ACS. Em seguida, após aplicação do Termo de Consentimento Livre Esclarecido, procedeuse o aconselhamento e oferecimento de teste treponêmico e não treponêmico para Sífilis,
além de testagem anti-HIV aos maiores de 18 anos. A testagem foi realizada na unidade
de saúde ou domicilio. O programa EPI-Info 3.5.4 foi usado para a análise dos dados.
Resultados: Das 25 famílias, foram testadas 111 pessoas (25 mulheres, 9 parceiros e 66
filhos). 88% das mulheres tiveram teste treponêmico positivo e 44% teste não treponêmico
reagente. Neste caso, 63,6% dos títulos foram até 1:4 e 36,4% de 1:8 a 1:16. Testou-se
45% dos parceiros, destes 66,1% o teste treponêmico foi positivo e 11,1% o teste não
treponêmico reagente, 100% menor que 1:2. Ao avaliar os filhos, 100% apresentaram
testes treponêmico e não treponêmico negativos, no entanto, 36% das famílias tinha pelo
menos um caso de SC notificado. Foram testadas 44 pessoas com anti-HIV todas negativas.
Discussão: Há manutenção da infecção pelo TP em núcleos familiares com dificuldades
para abordagem do homem e ausência de infecção de crianças notificadas como SC.
Conclusão: A manutenção da infecção por sífilis em famílias com ocorrência de casos
demonstra que estes núcleos familiares devem se tornar eventos sentinela, e apontam para
fragilidades da atenção primária no controle deste agravo.
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
123
APRESENTAÇÃO ORAL
ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA
ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA
AO-129
AO-130
TÍTULO: PREVALÊNCIA DA LIPODISTROFIA ASSOCIADA AO HIV EM PACIENTES
AMBULATORIAIS BRASILEIROS: RELAÇÃO COM ALTERAÇÕES METABÓLICAS E FATORES
DE RISCO CARDIOVASCULAR
AUTOR(ES): CHRISTIANE GARIOS UCHA CAMPOS , CHRISTIANE LEAL CORRÊA, ÉRIKA CRISTINA DE OLIVEIRA CHAVES, SULAMITA DOS SANTOS NASCIMENTO DUTRA MESSIAS, SARA DOS SANTOS NASCIMENTO DUTRA MESSIAS
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE GAMA FILHO
TÍTULO: PREVALÊNCIA E FATORES DE RISCO ASSOCIADOS À INFECÇÃO PELO VÍRUS
DA HEPATITE B EM MULHERES PROFISSIONAIS DO SEXO: REVISÃO INTEGRATIVA COMO
FERRAMENTA PARA REPENSAR O CUIDADO
AUTOR(ES): RAFAEL ALVES GUIMARAES , CHRISTIENE BARBOSA ARANTES, EVERALDO
MARIANO SOBRINHO, MÁRCIA ALVES DIAS DE MATOS, SHEILA ARAUJO TELES, MARCOS
ANDRÉ DE MATOS
INSTITUIÇÃO: FACULDADE DE ENFERMAGEM- UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
A lipodistrofia associada ao HIV (LAHIV) acomete 45% a 50% dos pacientes infectados
pelo vírus, mas sua prevalência no Brasil é pouco conhecida. O objetivo deste trabalho foi
avaliar a prevalência de LAHIV entre adultos brasileiros infectados, bem como sua relação
com alterações metabólicas e com fatores de risco cardiovascular. Foram avaliados 140
pacientes maiores de 18 anos infectados por HIV, atendidos no Ambulatório de Infectologia
do Posto de Assistência Médica Alberto Borgerth, Rio de Janeiro. Por meio de entrevista e
revisão de prontuário, foram avaliados pressão arterial, antecedentes mórbidos pessoais e
familiares, duração da infecção por HIV e da aids, drogas antirretrovirais utilizadas, glicemia
e perfil lipídico. A LAHIV foi definida como a presença de alterações corporais percebidas
pelo próprio paciente e confirmadas ao exame clínico. A prevalência observada de
LAHIV foi de 44%. Os pacientes com LAHIV apresentaram maior duração da infecção por
HIV, da aids e do uso de antirretrovirais. Quanto aos critérios para alterações metabólicas
e riscos cardiovasculares, a hipertensão foi detectada em 29%, baixo HDL-colesterol
em 54%, hipertrigliceridemia em 53% e glicemia aumentada e/ou diabetes em 36% dos
indivíduos. A hipertrigliceridemia foi mais comum em portadores de LAHIV. Alteração
metabólica foi identificada em 56% dos pacientes. A LAHIV apresentou tendência a ser
mais comum em portadores que apresentaram alterações metabólicas (65% versus 50%, p
= 0,051). A prevalência de LAHIV que se observou neste grupo (44%) foi similar à descrita
em estudos prévios de outros países. Lipodistrofia ocorreu na maioria dos pacientes
em tratamento com antiretrovirais por mais de um ano. Recomendamos monitorização
cuidadosa de anormalidades metabólicas e o exame do paciente para a detecção precoce
do efeito colateral.
Descritores: Síndrome da lipodistrofia associada ao HIV; alteração metabólica; Infecções
por HIV; Prevalência; Brasil.
Visando contribuir para uma melhor compreensão da infecção pelo vírus da hepatite B
em mulheres que realizam a comercialização da prática sexual mundialmente, julgou-se
oportuno a realização da presente revisão integrativa que objetivou proporcionar uma
revisão abrangente da prevalência e fatores de risco para a infecção pelo vírus da hepatite
B em mulheres profissionais do sexo (MPS), comparando suas taxas com a variabilidade
geográfica de endemicidade para o HBV de acordo com a Organização Mundial de Saúde.
No período de junho a setembro de 2012 todos os estudos que retratavam a temática,
foram identificados a partir das bases de dados - PubMed, Lilacs, Cochrane, Scielo e BVS.
Utilizaram-se os subtermos, a saber: hepatite B, prostituição e profissionais do sexo, nos
idiomas inglês/português/Espanhol. Para minimizar viés na revisão optou-se por utilizar
os descritores controlados MeSH e DeCS e, também os não-controlados compliance e
adherence, resultando na identificação de um total de 8.156 artigos. Destes 66 estudos
compuseram a amostra, totalizando 20.847 MPS. A cada artigo analisado foi atribuído uma
pontuação de qualidade, baseado nos critérios STROBE. Observou-se um predomínio de
estudos realizados na América do Sul e na Europa. A taxa de endemicidade para o HBV
apresentou um variado padrão epidemiológico de prevalência nas mais diversas regiões
geográficas, corroborando o fato da infecção pelo HBV estar relacionado a comportamentos
de risco de ordem social, regional e comportamental, característicos de cada região a qual
as MPS residem. As mulheres apresentaram inúmeros fatores estatisticamente associadas à
infecção pelo HBV. Características diretamente relacionadas às vulnerabilidades individuais,
sociais e programáticas às quais as MPS estão expostas durante suas atividades laborais.
As informações suscitados tornam-se imprescindíveis para repensar o cuidado e subsidiar
o planejamento de políticas públicas de saúde para este segmento populacional marcado
pela estigmatizacão, preconceito, dificuldade de acesso aos serviços de saúde e exclusão
social.
ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA
ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA
AO-131
AO-132
TÍTULO: PREVALÊNCIA, INCIDÊNCIA E FATORES ASSOCIADOS À ENDOCERVICITE
CLAMIDIANA E TRICOMONÍASE VAGINAL EM GESTANTES ADOLESCENTES DO MUNICÍPIO
DE BELÉM- PA.
AUTOR(ES): MARLI TERESINHA CASSAMASSIMO DUARTE , CAMILA MARCONI, MÁRCIA
GUIMARÃES DA SILVA, ANA PAULA GONÇALVES, ADRIANO DIAS, MARILZA VIEIRA CUNHA
RUDGE
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO”/UNESP
- FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU
TÍTULO: RESILIÊNCIA, SINTOMATOLOGIA DEPRESSIVA E ANSIEDADE EM PESSOAS COM
O DIAGNÓSTICO DE HIV/AIDS
AUTOR(ES): REGINA LÍGIA WANDERLEI DE AZEVEDO , ANA ALAYDE WERBA SALDANHA
- UFPB, JAQUELINE MATIAS DOS SANTOS
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
Introdução: Está bem estabelecido na literatura que as adolescentes constituem grupo de
maior vulnerabilidade as doenças sexualmente transmissíveis (DST) e que estas se associam
a complicações gestacionais e peri-natais. Objetivo: Determinar a prevalência e incidência
de endocervicite clamidiana e tricomoníase, bem como os fatores associados a essas DST
em gestantes adolescentes do Município de Belém, PA. Métodos: Estudo epidemiológico,
transversal realizado no período de 2009 a 2011, incluindo gestantes atendidas em serviço
ambulatorial de referência para pré-natal de adolescentes. Para o estudo de prevalência
foram incluídas sequencialmente 199 gestantes com idade gestacional inferior a 20
semanas e no estudo de incidência foram avaliadas 100 gestantes à visita Pré-Natal, a partir
da 28ª semana de gestação. Os dados sócio-demográficos, comportamentais e clínicos
foram obtidos por entrevista. No momento do exame especular foram coletados conteúdo
vaginal e secreção cervical para pesquisa de Trichomonas vaginalis em Meio de Diamond
e Chlamydia trachomatis por Reação em Cadeia da Polimerase. Para análise das variáveis
associadas às DST foram empregados testes de regressão logística múltipla condicional.
Resultados: A prevalência de endocervicite clamidiana foi de 33,7% (67/199) e de
tricomoníase vaginal de 4,0% (8/199) e não foram identificados fatores independentemente
associados às prevalências dessas DST. As incidências de endocervicite clamidiana e
de tricomoníase vaginal foram de 15,0% (15/100) e 1,0% (1/100), respectivamente. A
realização de atividade remunerada foi fator independentemente associado à incidência de
infecção clamidiana (OR=25,5; IC95%=1,9-345,8). Discussão: O desenho do estudo não
permite explicar a maior vulnerabilidade das adolescentes que referiram trabalhar, mas pode
haver alguma relação com a maior possibilidade de exposição a múltiplos parceiros e/ou
pior condição socioeconômica. Conclusão: As prevalências e incidências de endocervicite
clamidiana e tricomoníase foram elevadas entre as gestantes adolescentes, sugerindo
necessidade de políticas específicas para este grupo, como rastreamento regular para
essas DST. Suporte Financeiro: CNPq (Processo 551245/2007-7)
Introdução: A resiliência no contexto do diagnóstico e vivência com o HIV/AIDS pode trazer
benefícios quanto a prevenção às psicopatologias. Objetivo: avaliar a resiliência, depressão
e ansiedade em pessoas com o diagnóstico de HIV/AIDS. Método: Trata-se de um estudo
epidemiológico descritivo e correlacional, de cunho quantitativo/qualitativo. A amostra foi
constituída por 556 pessoas soropositivas para o HIV de ambos os sexos, acima de 18
anos atendidas nos serviços de referência à Aids no Estado da Paraíba. Os instrumentos
utilizados foram: a Escala de Ansiedade e Depressão; Escala de Resiliência; Entrevista
semi-estruturada e, Questionário sócio-demográfico e clínico. Os dados das escalas
e do questionário foram analisados através de estatística bivariada e descritiva. Para as
entrevistas, foi utilizada análise categorial temática. Resultados: O perfil sócio demográfico
indicou média 6 anos de diagnóstico. O nível de resiliência foi 61. A resiliência foi menor
quando relacionada à baixa escolaridade/renda e ás pessoas sintomáticas. Foi identificada
uma prevalência de 34% para ansiedade, 17% para a depressão e 13% para co-morbidade.
Verificou-se a existência de correlações lineares negativas entre a Resiliencia e depressão/
ansiedade, assim como uma correlação linear positiva com a auto-avaliação da saúde. A
partir das entrevistas emergiram duas classes temáticas (resiliência e o conviver com o
HIV/AIDS), quatro categorias e nove subcategorias. Discussão: Além da depressão e da
ansiedade, o surgiu o preconceito como fator de risco e, apoio social e a religiosidade
como fatores de proteção. O caráter de cronicidade da AIDS prevê o seguimento dos
pacientes em longo prazo acarretando a necessidade de avaliação e acompanhamento dos
aspectos psicossociais. Conclusão: com este estudo é possível subsidiar continuamente
a estruturação dos serviços para atender a novas demandas médicas e psicossociais que
possam surgir no contexto de vida de pessoas soropositivas, visando à integralidade e à
melhor qualidade da atenção em saúde.
Palavras-chave: AIDS, resiliência, depressão, ansiedade.
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
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IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
APRESENTAÇÃO ORAL
ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA
ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA
AO-133
AO-134
TÍTULO: RESISTÊNCIA TRANSMITIDA DO HIV-1 EM INDIVÍDUOS COM DIAGNÓSTICO
RECENTE DA INFECÇÃO NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, BRASIL.
AUTOR(ES): JOSÉ CARLOS COUTO FERNANDEZ , JOSÉ CARLOS COUTO FERNANDEZ,
GIOVANNI RAVASI, ISADORA ALONSO CORREA, MARCIA CRISTINA RACHID DE LACERDA,
AMILCAR TANURI
INSTITUIÇÃO: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ-IOC/FIOCRUZ,LABORATÓRIO DE AIDS E
IMUNOLOGIA MOLECULAR, RIO DE JANEIRO, BRASIL
TÍTULO: RISCO DE SARCOMA DE KAPOSI EM PACIENTES COM AIDS EM SÃO PAULO,
BRASIL.
AUTOR(ES): MARIZA VONO TANCREDI , VALDIR MONTEIRO PINTO, ANA LUIZA DE CASTRO
CONDE TOSCANO, TATIANA SANTANA BUENO DA SILVA, SIDNEI RANA PIMENTEL,
MARILIZA HENRIQUE DA SILVA
INSTITUIÇÃO: CENTRO DE REFERÊNCIA E TREINAMENTO DST/AIDS DE SÃO PAULO
INTRODUÇÃO: A transmissão de variantes resistentes do HIV-1 tem impacto importante na
terapia antirretroviral (TARV) nos indivíduos infectados. OBJETIVOS: Estimar a prevalência
de mutações de resistência transmitida (MRT) e a distribuição de subtipos em indivíduos
virgens de TARV, recém-diagnosticados para infecção pelo HIV-1. MÉTODOS: A genotipagem
da resistência do HIV-1 foi realizada utilizando a metodologia “Trugene Genotyping SystemTM”
(Siemens, US). Os perfis das mutações de resistência foram avaliados através da ferramenta
de bioinformática CPR (HDRD-Stanford University). A determinação do subtipo viral foi
realizada pelo Algoritmo Brasileiro para Interpretação de Resistência do HIV-1 e confirmado
por filogenia. RESULTADOS: Um total de 159 indivíduos soropositivos, incluindo 36 doadores
de sangue, realizou a genotipagem do HIV-1 entre 2008 e 2012. A contagem média de
células CD4+ foi de 416 células/mL e a média de carga viral 89.505 cópias/mL. A maioria
das amostras genotipadas foi classificada como subtipo B (80.0%), seguido pelo subtipo C
(5.1%), F (3.1%) e as formas recombinantes BF (3.1%), BC (2.5%) e FC (0.6%). O subtipo
A1 foi identificado em um indivíduo. No total das sequências analisadas, 12,5% mostraram
alguma MRT associada à TARV. A prevalência de mutações aos inibidores nucleosídeos da
transcriptase reversa (INTR) foi de 5,6% e 2,5% aos não-nucleosídeos. Observamos 4,4%
de resistência transmitida aos inibidores da protease, representada pela mutação V82L ao
atazanavir. CONCLUSÕES: O presente estudo confirma um aumento na ocorrência do subtipo
C do HIV-1 no Rio de Janeiro. A identificação do subtipo A1 no grupo de estudo, sugere uma
introdução recente deste subtipo no Brasil. A prevalência de resistência transmitida está de
acordo com estudos nacionais realizados no Rio de Janeiro. Entretanto, nossos resultados
mostram um aumento de resistência associada aos INTRs, o que pode representar risco à
longo prazo, ao uso desses medicamentos de primeira e segunda linha no Brasil. Suporte:
Fundação Oswaldo Cruz-IOC/FIOCRUZ, Depto. de DST, AIDS e Hepatites Virais- Ministério da
Saúde (DDAHV-CQV/MS).
Introdução: Sarcoma de Kaposi(SK) é mais frequente entre homossexuais ou bissexuais
masculinos, associado ao HIV. Com a HAART houve uma queda da incidência e do risco
de desenvolver SK, no entanto, esse tumor, ainda é considerado o mais prevalente em
pessoas vivendo com AIDS. Objetivo: estimar a prevalência de SK em pacientes com AIDS
e identificar os fatores associados ao agravo. Metodologia: Dados sociodemográficos,
clínicos, comportamentais e laboratoriais foram coletados de prontuários médicos de janeiro
a março de 2010 e analisados usando método de regressão logística. Resultados: foram
analisados 3557 prontuários e encontrada prevalência de 6% de SK. Entre os 213 casos de
SK 95% foram no sexo masculino. A idade no diagnostico da AIDS e no SK concentrou-se
em maiores de 35 anos, com 55% e 57%, respectivamente. Houve predomínio de baixa
escolaridade nos indivíduos com AIDS. HSH, não uso prévio de HAART, baixa contagem de
CD4 e baixa escolaridade foram fortemente associados ao SK. No modelo multivariado de
regressão logística mostraram-se associados a evolução para SK independente das demais
exposições: não ter uso prévio de HAART (OR= 33,5; IC 95% 20,0 – 56,0); ter até oito anos
de estudo (OR=6,1; IC 95% 3,1 – 11,7); ter de 9 a 12 anos de estudo (OR=4,4; IC 95%
1,9 – 10,2); ser HSH (OR= 5,1; IC 95% 2,8 – 9,3); ter candidíase esofagiana (OR=4,8;
IC 95% 1,5 – 15,7), apresentar contagem de CD4+ abaixo de 350 cel/mm³ no momento
do diagnóstico de aids (OR=4,1; IC 95% 1,3 – 12,8); ser do sexo masculino (OR=3,7;
IC95% 1,5 – 9,1). Conclusões: este estudo mostrou a necessidade de reforçamos ações
de educação em saúde com promoção da prática de sexo seguro, além da importância do
diagnóstico precoce da infecção pelo HIV, visto que no Brasil há, pelo SUS, disponibilidade
de preservativo gratuito e acesso universal à terapia ARV.
ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA
ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA
AO-135
AO-136
TÍTULO: SITUAÇÃO DE IMUNIZAÇÃO CONTRA HEPATITE B EM USUÁRIOS DE CRACK
INSTITUCIONALIZADOS EM GOIÂNIA, GOIÁS
AUTOR(ES): LEANDRO NASCIMENTO DA SILVA , NATIVA HELENA ALVES DEL-RIOS,
JULIANA STEPHANI DE SANTANA ALCÂNTARA CRISPIM, RAQUEL SILVA PINHEIRO,
MEGMAR APARECIDA DOS SANTOS CARNEIRO, SHEILA ARAUJO TELES
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
TÍTULO: SOROPOSITIVIDADE AO HIV EM GESTANTE: SUBSÍDIOS PARA UMA POLÍTICA DE
REPRODUÇÃO ASSISTIDA EM GOIÁS
AUTOR(ES): LARA CRISTINA DA CUNHA GUIMARÃES , BRUNA LIGIA FERREIRA ALMEIDA,
CHRISTIANE MOREIRA SOUZA, LETICIA DOGAKIUCHI SILVA, JANAÍNA VALADARES
GUIMARÃES, SANDRA MARIA BRUNINI
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS/ FACULDADE DE ENFERMAGEM
INTRODUÇÃO: A vacina contra o vírus da hepatite B (VHB) é a forma mais eficaz de prevenção
dessa infecção e no Brasil tem sido oferecida para grupos vulneráveis, como usuários de
drogas desde 2008. Contudo, são poucas informações sobre a situação vacinal contra VHB
nestas populações, especialmente em usuários de crack. OBJETIVO: Investigar a situação
vacinal contra VHB em usuários de crack institucionalizados em Goiânia-GO. MÉTODOS:
Estudo de corte transversal, realizado de agosto/2012 a abril/2013. Indivíduos elegíveis
foram entrevistados e coletadas amostras sangüíneas para detecção dos marcadores
HBsAg, anti-HBc e anti-HBs. Considerou-se vacinados, indivíduos com positividade
isolada para anti-HBs. Estudo aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital das
Clínicas/UFG (protocolo 117/2011). RESULTADOS: Do total de indivíduos investigados
9,1%(307), apresentaram evidências sorológicas de vacinação prévia, variando de 20%
a 4% em indivíduos entre 18-21 anos e maiores de 30 anos, respectivamente. Indivíduos
maiores de 30 anos tinham 80% de probabilidade de não serem vacinados contra VHB.
Entretanto, aqueles que referiram vacinação contra influenza possuíam quase três vezes
mais chance de serem imunizados contra VHB. DISCUSSÃO: Apesar da vacina contra
VHB estar disponível para grupos de risco há mais de 10 anos, esta política não tem sido
efetiva. A maior prevalência de vacinação entre indivíduos jovens reflete, mais a expansão
da vacinação contra VHB para adolescentes, ocorrida no inicio dos anos 2000, do que a
política de vacinação de grupos vulneráveis. Ainda, os achados de história de vacinação
contra influenza ser preditora de vacinação contra VHB, sugerem que as oportunidades
de acesso desta população ao serviço de saúde foram otimizadas. CONCLUSÃO: O baixo
índice de vacinação contra VHB nos usuários de crack estudados, evidencia a necessidade
de estratégias efetivas que alcancem essa população vulnerável ao VHB. Os momentos de
acesso aos serviços de saúde devem refletir em oportunidades de vacinação.
Quase 40% das mulheres infectadas pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) no Brasil
se encontram em idade reprodutiva. Estudos têm demonstrado que mulheres conhecedoras
da sua soropositividade expressam desejo de engravidar igualmente às mulheres não
infectadas pelo HIV. Entretanto, serviços de saúde atentos ao direito reprodutivo e à saúde
sexual dessas mulheres são incipientes em nosso país, constituindo um importante desafio
para a área da saúde reprodutiva.Objetivo: Identificar a prevalência de gestantes HIVpositivas conhecedoras do seu diagnóstico antes da gravidez atual e estabelecer o seu
perfil epidemiológico. Metodologia: Estudo transversal com gestantes HIV-positivas que
parturiram na maternidade pública de referência do Estado de Goiás, no período de 2006
a 2011. Pesquisa aprovada pelo Comitê de Ética do Hospital Materno Infantil de Goiás.
Resultados e Discussão: A prevalência de gestantes HIV-positivas com diagnóstico anterior
a gestação atual foi de 37,4% (132/315). A maioria possuía idade entre 25 e 34 anos e
era secundigesta (25%) ou multigesta (25%). Ainda,quase 40% dessas mulheres possuía
parceiro HIV-positivo, ou seja, constituíam um casal soroconcordante e no período do parto
apresentavam contagem de linfócitos T-CD4 > 200 cel/mm3. A prática de sexo desprotegido
durante a gestação foi relatada por 89,4% delas.Pesquisas mostram que mulheres
conhecedoras da sua soropositividade engravidam de modo não planejado.Conclusão: Os
resultados mostraram que a concepção entre mulheres sabidamente portadoras de infecção
pelo HIV ocorreu de modo não planejado, aumentando o risco de aquisição de novas DST e
de aquisição de vírus resistentes aos antirretrovirais. A reprodução assistida é um direito do
casal soropositivo que diminui o risco de transmissão vertical e contribui para uma gestação
segura para mãe e concepto. O estudo corrobora pesquisas anteriores realizadas em Goiás
que indicam premência na implantação de serviços de atenção ao direito reprodutivo e à
saúde sexual da mulher HIV-positiva.
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
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APRESENTAÇÃO ORAL
ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA
ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA
AO-137
AO-138
TÍTULO: UTILIZAÇÃO DE PRESERVATIVO E PERCEPÇÃO DE VULNERABILIDADE ÀS DST/
AIDS - 1999 E 2012: ESTUDO DE BASE POPULACIONAL COM ADOLESCENTES DO SEXO
FEMININO.
AUTOR(ES): MARILIA ARNDT MESENBURG , LUDMILA CORREA MUNIZ, MARIÂNGELA
FREITAS DA SILVEIRA
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
TÍTULO: VIGILÂNCIA DA SÍFILIS ADQUIRIDA NO ESTADO DE SÃO PAULO, BRASIL
AUTOR(ES): CARLA GIANNA LUPPI , WONG KUEN ALENCAR, MARIA APARECIDA DA
SILVA, SOLANGE EDUARDO CHABU GOME, SARA ROMERA DA SILVA
INSTITUIÇÃO: PROGRAMA ESTADUAL DE DST/AIDS, CENTRO DE REFERÊNCIA E
TREINAMENTO EM DST/AIDS, SESSP
Introdução: as doenças sexualmente transmissíveis são um importante problema mundial
de saúde pública e a adolescência, na qual geralmente ocorre a iniciação sexual, é um
período crítico para sua prevenção. Objetivos: avaliar mudanças na prevalência de utilização
de preservativo e percepção de vulnerabilidade as DST/AIDS entre adolescentes do sexo
feminino, transcorridos 13 anos. Métodos: comparação entre dois estudos transversais
de base populacional, realizados em 1999 e 2012, com metodologia idêntica, na cidade
de Pelotas, sul do Brasil. A população alvo foram adolescentes de 15 a 19 anos, que já
tiveram relações sexuais (oral, vaginal ou anal). Informação sobre uso de preservativo na
última relação sexual foi coletada através de questionário auto-aplicado e sobre percepção
de vulnerabilidade através de entrevistas estruturadas. Este estudo foi aprovado pelo Comitê
de Ética da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pelotas. Resultados: foram
entrevistadas 150 adolescentes em 1999 e 114 em 2012. Os resultados mostraram aumento
da prevalência do uso de preservativo de 47,0% (IC95% 39,5 – 54,4) em 1999 para 55,4%
em 2012 (IC95% 46,1 – 64,6). Verificou-se, ainda, aumento na proporção de adolescentes
que acredita ser impossível adquirir HIV/AIDS de 29,5 (21,7 – 37,4) em 1999, para 46,0
(36,8 – 55,3) em 2012. Discussão: o aumento concomitante nas duas variáveis sugere que
as adolescentes se sentem menos vulneráveis à medida que se protegem mais através da
utilização de preservativo. Este resultado pode estar refletindo a efetividade de campanhas
preventivas lançadas nos últimos anos e direcionadas, prioritariamente, ao público jovem.
Conclusão: o aumento no uso de preservativo é um importante resultado, entretanto, é
necessário reforçar e dar continuidade às campanhas educativas e de promoção à saúde
sexual, especialmente nesta faixa etária, de forma que cada vez mais jovens incorporem a
cultura do uso de preservativo e a carreguem consigo ao longo de suas vidas.
Introdução: O programa estadual de doenças sexualmente transmissíveis (DST) /Aids/São
Paulo vem implementando várias ações para o controle e prevenção das DST: - plano de
eliminação da sífilis congênita, - ampliação do acesso ao diagnóstico e tratamento de sífilis
adquirida em todas as unidades de saúde e implantação de teste rápido. A sífilis adquirida
é agravo de notificação compulsória no Brasil desde 2010, mas a vigilância das DST teve
início em 1998, no Estado. O objetivo deste estudo foi descrever a ocorrência de casos de
sífilis notificados no estado de São Paulo.
Métodos: Foi realizada série histórica dos casos notificados no estado de São Paulo de
1998 a junho de 2012. Resultados: Foram notificados 42.965 casos: 8.242 (1998 a 2006),
34.723 (2007-2012). Observou-se um aumento de aproximadamente 7 vezes no número
de casos notificados entre o ano de 2006 e 2011. O aumento no número de serviços
notificadores de sífilis de 2007 e 2011 foi de 132%, de 586 para 1363. O aumento no
número de municípios foi de 10% de 146 para 164, no mesmo período. Dos 34.723
notificados no período de 2007 a 2012: 60% do sexo masculino, 37% adultos jovens, 45%
com escolaridade até 8 anos de estudo. Com relação à raça/etnia 49,5% se auto definiram
como brancos.
Discussão: O incremento da oferta de testes de sífilis em serviços de DST pode ter sido um
dos determinantes da elevação do número de unidades de saúde notificantes. Esta elevação
dos casos, e das unidades reflete, em parte, o impacto positivo das ações implementadas
pelo programa estadual. Adicionalmente, esta elevação também pode ser explicada pela
maior adesão das equipes de vigilância a notificação de sífilis.
Conclusão: Observou-se um aumento expressivo de casos de sífilis notificados durante o
período analisado.
ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA
ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA
AO-139
AO-140
TÍTULO: VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E SEXUAL RELATADA POR MULHERES ATENDIDAS EM
CLÍNICA DE DOENÇA SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS EM VITÓRIA, ES
AUTOR(ES): ANGELICA ESPINOSA MIRANDA , BETTINA MOULIN COELHO LIMA, RAQUEL
BARBOSA MIRANDA, NATHÁLIA COELHO LIMA
INSTITUIÇÃO: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DOENÇAS INFECCIOSAS, UFES.
CENTRO DE REFERÊNCIA EM DST/AIDS, VITÓRIA
TÍTULO: VIOLÊNCIA POR PARCEIRO ÍNTIMO APÓS DIAGNÓSTICO DE DOENÇAS
SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
AUTOR(ES): ROUMAYNE FERNANDES VIEIRA ANDRADE , MARIA ALIX LEITE ARAUJO,
LUIZA JANE EYRE DE SOUZA VIEIRA, CLAUDIA BASTOS DA SILVEIRA
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
Introdução: A violência contra a mulher pode assumir diversas formas; desde assédio
sexual, discriminação, desvalorização pessoal até formas mais graves, como de natureza
física e sexual.
Objetivos: Descrever a frequência de violência doméstica e sexual relatada por mulheres
atendidas em clínica de doenças sexualmente transmissíveis (DST) em Vitória, ES.
Métodos: Estudo de corte transversal de mulheres atendidas em clínica de DST/AIDS em
Vitória. As pacientes atendidas no período do estudo foram convidadas a participar e foi
realizada entrevista após consentimento informado livre e esclarecido. Este questionário de
avaliação incluía informações sobre características sócio-demográficas, comportamentos
de risco para DST, dados clínicos e história de violência doméstica e sexual.
Resultados: Um total de 276 (96.8%) aceitou participar e responder o questionário, 109
(39.5%) HIV positivas e 167 (60.5%) HIV negativas. História de violência doméstica foi
frequentemente relatada pelas mulheres (52,6%), os mais comuns relacionados com
uso abusivo de álcool (41.6%), uso de drogas ilícitas (27.2%) e problemas psiquiátricos
(25.3%). História de violência sexual foi relatada por 28.6%, e destes 31,6% ocorreram
quando as participantes tinham menos de 14 anos. Um total de 69.2% das mulheres tinham
entre 18 a 34 anos; 11.2% relataram uso frequente de álcool; 21% uso de drogas ilícitas
em gral e 2.2% uso de drogas injetáveis. Em relação ao uso de preservativos: mulheres
infectadas pelo HIV tinham menos receio de solicitar o parceiro o uso do preservativo
quando comparadas com as soronegativas (31.2% vs. 41.9%, p=0.022).
Conclusão: As participantes deste estudo relataram histórias frequentes de violência
doméstica e sexual. Os efeitos da violência para saúde física e mental da mulher têm sido
evidenciados em vários estudos e são amplamente conhecidos como grave problema de
saúde pública.
A Violência por Parceiros Íntimos (VPI) associada à ocorrência de Doenças Sexualmente
Transmissíveis (DST) é um desafio à saúde mantendo-se invisível nos serviços. Esta
pesquisa analisou a prevalência e fatores associados à VPI após revelação do diagnóstico
de DST, em Fortaleza, Ceará. Estudo de corte transversal, realizado com 221 mulheres
e homens atendidos em serviços de referência para tratamento de DST. Os dados foram
coletados entre março e setembro de 2012, por meio de um questionário com variáveis
sociodemográficas; comportamentais; institucionais e referentes a violência sofrida antes
e após o diagnóstico da DST. As questões relacionadas à VPI foram referendadas pelo
Estudo Multipaíses sobre a Saúde da Mulher e Violência Doméstica (OMS), validado no
Brasil. A análise estatística utilizou o teste qui-quadrado de Pearson, teste exato de Fisher
(SPSS versão 19.0), bem como análise multivariada (STATA versão 11.0), por meio do
modelo de regressão logística, utilizando-se a técnica de Stepwise. A pesquisa recebeu
aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade de Fortaleza, parecer nº
437/2011. A prevalência de violência foi de 30,3% (27,6% psicológica, 5,9% física e 7,2%
sexual). Sofrer VPI apresentou significância estatística com ter tido outro parceiro durante o
relacionamento atual (OR: 3,72; IC: 1,91-7,26; p=0,000), parceiro usar álcool (OR: 2,16;
IC: 1,08-4,33; p=0,026), sofrer violência antes do diagnóstico de DST (OR: 2,87; IC: 1,445,69; p=0,003) e ter receio de revelar o diagnóstico ao parceiro (OR: 2,66; IC: 1,32-5,32;
p=0,006). A prevalência elevada de VPI sugere que esta é uma população crítica para a
qual devem ser direcionadas intervenções, e que os serviços de referência para atendimento
das DST são locais estratégicos para prevenir a VPI.
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
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IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
APRESENTAÇÃO ORAL
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
AO-141
AO-142
TÍTULO: PROJETO BAIRRO VIVO - MACEIÓ INTENSIFICA O CUIDADO ÀS DST, AIDS E
HEPATITES VIRAIS
AUTOR(ES): SANDRA CRISTINA GOMES , MARCELLO CHRISTIANO MOURA DE ARAÚJO,
EGLINE MARA SAMPAIO BULHÕES, TERESA CRISTINA CARVALHO DOS ANJOS, ADRIANA
DE SOUZA FRAGOSO, ROSIMERE MARIA DE LIMA LINS
INSTITUIÇÃO: SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE MACEIÓ
TÍTULO: PROJETO FIQUE SABENDO: UM ENCONTRO COM A INFORMAÇÃO NUM
MUNICÍPIO DO PANTANAL MATO-GROSSENSE.
AUTOR(ES): LUIZ CARLOS PIERONI , CARLA SIMONE GIROTTO DE ALMEIDA PINA
BARELLI, VANDERLY MUNIZ, ELAINE ALVES DE CARVALHO, JOÃO CARLOS RONDON,
MAKELAINE BRUSTOLIN
INSTITUIÇÃO: CTA/SAE DE CÁCERES - MATO GROSSO
O Projeto Bairro Vivo é uma iniciativa da prefeitura de Maceió/AL, que leva aos bairros
periféricos da cidade diversas ações educativas, de lazer e de saúde em parceria com
Secretarias e Programas, destes o Programa Municipal de DST, Aids e Hepatites Virais
(HV) tem como objetivo nesta ação promover a acessibilidade aos testes, a importância
do diagnostico precoce, disponibilizar informação e insumos de prevenção, bem como
divulgar os Centros de Testagem - CTA e Aconselhamento e os Serviços de Atenção
Especializada - SAE. O método é baseado no Fique Sabendo ofertando os testes rápidos
para HIV, Sífilis e Hepatite B e C com aconselhamento coletivo pré-teste, e individuais no
pós-teste, disponibilização de preservativos masculinos e femininos, e encaminhamento
para o SAE nos casos positivos. De 1986 até abril de 2013, Maceió registra 2.717 casos de
AIDS dos quais 1.876 no sexo masculino e 841 no sexo feminino. Estudos epidemiológicos
demonstram que em Maceió pessoas estão indo a óbito entre dezenove dias e três meses
após o diagnóstico do HIV, mesmo tendo os SAE e CTA há mais de 24 anos. Demonstrando
o quanto o diagnóstico se dá tardiamente diante de um contingente grande de indivíduos
que desconhecem seu status sorológico. Os resultados obtidos entre os meses de janeiro a
abril de 2013 após 06 edições do projeto apresentaram um total de 601 pessoas testadas
e 2402 exames realizados. Após esta iniciativa os casos novos de pacientes com HIV, que
no ano anterior no SAE somavam 333 casos, neste ano já duplicaram totalizam 210 casos
novos só até o mês de abril. Conclui-se que esta ação aproxima a população dos serviços
de testagem, auxiliando na redução de mitos, estigmas e preconceitos em torno das DST/
HIV/AIDS e HV, e a importância do diagnostico precoce para melhoria da qualidade de vida
do sujeito.
A infecção pelo (HIV), epidemia que se constitui um fenômeno mundial, está sujeita há
alguns determinantes, entre eles: o comportamento humano. O perfil epidemiológico da
infecção no Brasil, no que tange a propagação da infecção pelo HIV, vem sofrendo algumas
transformações, como: aumento de casos em mulheres heterossexuais, crianças e
jovens. Pensando nisso o Programa Municipal de Doenças Sexualmente Transmissíveis do
município de Cáceres idealizou o Projeto Fique Sabendo: um encontro com a informação.
Implementando ações de prevenção voltadas para os jovens, com o objetivo de sensibilizar
os mesmos antes que iniciem práticas comportamentais que tragam risco de transmissãoinfecção do HIV. O projeto é desenvolvido por uma equipe multiprofissional integrando as
equipes de Saúde da Família. As ações são realizadas nas escolas; por meio de rodas de
conversa, palestras e a oferta do teste rápido para o HIV. Teve início em 2010 e continua a
ser desenvolvido até o presente momento. Foram desenvolvidas 172 ações entre palestras e roda de conversa, e 414 testes rápidos nos anos de 2010, 2011 e 2012, e nenhum
teste positivo para o HIV, no qual participaram 2342 alunos. A procura pelo teste rápido
e consultas médicas e de enfermagem, aumentou cerca de 40% durante a realização do
projeto. Pode-se considerar que o trabalho permitiu visualizar que a utilização da estratégia
de ir até as escolas, aumentou a qualidade e responsabilidade nas informações prestadas,
assegurando um cuidado individual e ou coletivo, atualizado e contínuo. Valorizando suas
ações pela comunidade assistida, estreitando laços entre equipe e usuário.
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
AO-143
AO-144
TÍTULO: PROMOÇÃO DA SAÚDE SEXUAL E REPRODUTIVA: ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM
NO INTERIOR DO CEARÁ
AUTOR(ES): HELLEN LÍVIA OLIVEIRA CATUNDA , IGOR CORDEIRO MENDES, ALINE
EMANUELA DUARTE, ANA KELVE DE CASTRO DAMASCENO, ANA KARINA BEZERRA
PINHEIRO
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - UFC
TÍTULO: RELAÇÕES DE GÊNERO E PERCEPÇÃO DE VULNERABILIDADE ENTRE
ADOLESCENTES
AUTOR(ES): KARLA CAROLINA SILVEIRA RIBEIRO, ELIS AMANDA ATANÁSIO SILVA,
AMANDA TRAJANO BATISTA, ANA ALAYDE WERBA SALDANHA PICHELLI
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
INTRODUÇÃO: A promoção da saúde sexual e reprodutiva é uma das áreas de atuação
prioritárias na Atenção Básica. É fundamental a incorporação de abordagens educativas
pelos profissionais de Enfermagem com a finalidade de contribuir para uma melhor
qualidade de vida e de saúde das mulheres, garantindo acesso a informações e proteção
contra DST/HIV/Aids e câncer de colo do útero (CCU), minimizando possíveis problemas
físicos, emocionais e sociais. OBJETIVO: Descrever uma estratégia educativa com mulheres
atendidas em uma unidade básica de saúde (UBS). MÉTODOS: Trata-se de um estudo
descritivo, do tipo relato de experiência, realizado na UBS de uma localidade de AmontadaCE durante seu atendimento de prevenção ginecológica em março de 2013. Participaram 14
mulheres que se encontravam na sala de espera para a realização do exame. RESULTADOS:
A estratégia educativa abordou, primeiramente, DST/HIV/Aids a partir de um álbum seriado,
incluindo sinais e sintomas, diagnóstico, tratamento e forma de prevenção. Em seguida,
falou-se sobre o exame Papanicolaou, enfatizando o seu objetivo e a frequência com a
qual deve ser refeito, havendo a apresentação do material utilizado e a explicação de como
ele é realizado. Por fim, houve a distribuição de folderes e espaço para responder dúvidas
e questionamentos. DISCUSSÃO: A análise da estratégia educativa mostrou-se favorável
como forma de construção do conhecimento acerca das DST/HIV/Aids e do exame de
prevenção do CCU, pois proporcionou a sensibilização sobre as temáticas abordadas,
havendo a expressão de aceitação, curiosidade e vontade de aprender devido ao déficit de
conhecimento do assunto por parte de muitas das mulheres. CONCLUSÃO: A utilização
da estratégia educativa possibilitou um momento de reflexão para promover uma provável
mudança de comportamento frente a prevenção desses agravos, além de desmistificar o
receio do exame Papanicolaou, justificando a relevância da atuação do Enfermeiro em ações
semelhantes para a promover a saúde feminina.
Um dos fatores que contribui com o aumento de casos de HIV em mulheres, principalmente
na faixa estaria entre 13 a 17 anos, é a ideologia de gênero, a qual atribui à mulher o
papel de passividade nas relações amorosas, conferindo ao homem a autonomia de
decidir a prevenção. Partindo desta premissa, este estudo buscou comparar as diferentes
percepções de vulnerabilidade as DST/HIV de adolescentes do sexo masculino e feminino
de escolas publicas e particulares da cidade de João Pessoa/Pb. Tratou-se de um estudo
de campo, sendo pesquisados 432 adolescentes. Destes, 45% são do sexo masculino
e 55% do sexo feminino; com média de idade de 16,59 anos. Foi utilizado a Escala
Percepção frente à vulnerabilidade às DST/HIV Gravidez não Planejada para Adolescentes
e Jovens, formada por 29 itens dividido por 3 fatores: Vulnerabilidade Social; Programática
e Individual. Os dados provenientes deste instrumento foram analisados através de
estatística descritiva e testes bivariados, que possibilitaram fazer comparações entre os
grupos critérios. Os resultados demonstraram que na comparação entre o sexo masculino
e feminino, houve diferenças significativas entre os grupos no fator vulnerabilidade social,
programática e individual (p<0,001, segundo o teste t de student). No fator social os
homens apresentaram média mais significativa e no fator programático e individual foi o
grupo feminino que apresentou índice maior. Conclui-se, portanto, que os adolescentes do
sexo masculino demonstraram serem mais impactados pelas normas sociais, referências
culturais e ideológicas das relações de gênero. Já o sexo feminino evidenciou dificuldades
em ter acesso aos serviços de saúde, como também ratificam insegurança em frequentar
os mesmos, devido à falta de integração entre prevenção, promoção e assistência, além de
dificuldades em lidar com a prevenção frente aos seus comportamentos, valores e crenças
diante de suas relações afetivo-sexuais.
Palavras-chave: Adolescência; Vulnerabilidade; DST
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
127
APRESENTAÇÃO ORAL
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
AO-145
AO-146
TÍTULO: RODAS DE CONVERSA SOBRE SEXUALIDADE E PREVENÇÃO DE DST/HIV/AIDS
COM ADOLESCENTES DE POPULAÇÃO DE RUA.
AUTOR(ES): FÁBIO LINS BARBOSA DA MOTA , SAMUEL DELANE LIMA JÚNIOR, ROSALINE
BEZERRA AGUIAR, MARIANA CARLOS DA SILVA
INSTITUIÇÃO: SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE MACEIÓ
TÍTULO: SAÚDE BUCAL E DST !!! O QUE FAZER ?
AUTOR(ES): ELBERTH HENRIQUE MIRANDA TEIXEIRA , NATÁLIA OLIVEIRA MONTEIRO,
GUSTAVO ALBINO PINTO MAGALHÃES, GABRIELA FONTE PESSANHA, ELAINE MARIA
CANELLA, CLÁUDIA LUIZA DE SÁ
INSTITUIÇÃO: SECRETÁRIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO
Quando falamos em promover saúde, não se trata apenas de garantir o acesso aos serviços
de saúde de qualidade. Promoção da saúde envolve o bem-estar individual e coletivo e
depende da garantia de outros direitos, além do direito à saúde. Para promover saúde
e diminuir a incidência das DST/HIV/AIDS na população adolescente e jovem de rua, é
necessário conhecer os diferentes contextos de vulnerabilidade e avaliar objetivamente
as várias chances que cada adolescente tem de se proteger ou de se infectar por essas
doenças. Dessa forma, esse trabalho tem como objetivo descrever uma intervenção
realizada através de rodas de conversa sobre sexualidade e prevenção de DST/HIV/AIDS,
com adolescentes de uma comunidade em situação de rua, atendidos pelo Consultório
na Rua de Maceió/Alagoas. A metodologia utilizada é a de linha participativa, partindo-se
do princípio de que os adolescentes e jovens são sujeitos ativos e devem ser envolvidos
na discussão, identificação e na busca por soluções tanto individuais quanto coletivas.
Assim, observamos que a roda de conversa cria espaços de diálogo, acolhimento e escuta
ativa dos adolescentes, favorecendo o aprendizado e reflexão. Além disso, percebemos
que esse método possibilitou a troca de saberes, a discussão de problemas comuns e a
criação de vínculos com os profissionais e a comunidade. Nessa atividade foi conversado
sobre a sexualidade na adolescência, abordando questões como gravidez indesejada, mitos
sexuais, namoro, o ficar e o uso correto do preservativo para prevenção das DST/HIV. Os
jovens puderam esclarecer dúvidas, conhecer as DST, suas manifestações e tratamentos
e os locais públicos disponíveis para tal. Desse modo, a partir dessa roda de conversa os
adolescentes tornaram-se multiplicadores capazes de atuarem em suas comunidades e
com outros adolescentes, acima de tudo, sabendo como se prevenir por meio de práticas
sexuais seguras, o favorecimento da sua autonomia e o autocuidado .
Introdução: Dentre as ações de saúde bucal da Estratégia Saúde da Família para população
em situação de rua do Rio de Janeiro,estão inseridos as atividades de prevenção, diagnóstico
e tratamento precoce das lesões pelo vírus HPV que se manifestam principalmente na sua
forma clínica de condiloma acuminado na região oral.Sabemos a décadas que a mucosa
oral é uma importante porta de entrada para as DST, entretanto na atualidade são poucos os
profissionais de saúde que abordam dentro de seus consultórios esta problemática. Objetivo:
Incentivar os profissionais de odontologia nas questões relacionadas ao diagnóstico,
prevenção e tratamento das DST. Método/Resultados :São inúmeros os casos de condiloma
acuminado na região oral diagnosticados mensalmente em pessoas em situação de rua
atendidos nesta unidade de saúde,e os profissionais de saúde bucal reforçam em cada
consulta a importância do uso do condom tanto na prática do sexo oral, quanto em toda a
dinâmica sexual.Todos os usuários com lesões orais pelo HPV são tratados e encaminhados
para a realização de um exame físico completo com os demais profissionais de saúde deste
serviço,e estes últimos tem também diagnosticado e tratado condilomas acuminados nas
regiões anais e genitais destes mesmos usuários. Discussão: Apesar de frequente as lesões
por HPV na mucosa oral,anal e genital neste segmento populacional,o uso do condom ainda
é refratário e quase nulo.A prática do aconselhamento em DST/HIV/aids e Hepatites virais
devem fazer parte não somente das ações da medicina,enfermagem e da psicologia,mas
também dos profissionais de odontologia,pois sabemos que a presença prévia de qualquer
DST aumenta em várias vezes a vulnerabilidade do indivíduo em se infectar pelo vírus HIV.
Conclusão: Desconstruir o mito de que a prática do sexo oral possui risco mínimo ou quase
nulo para quaisquer DST,e valorizar o profissional de odontologia como um agente de saúde
de suma importância na prevenção, tratamento e quebra do ciclo de transmissão das DST/
HIV/aids e hepatites virais, além de incentivar e fortalecer o uso efetivo do preservativo.
ÁREA TEMÁTICA: LABORATÓRIO
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
AO-147
AO-148
TÍTULO: SENSIBILIDADE DA NEISSERIA GONORRHOEAE A ANTIMICROBIANOS NO CRT
DST/AIDS-SP
AUTOR(ES): WONG KUEN ALENCAR , ROBERTO JOSÉ CARVALHO DA SILVA, ROBERTA
ALESSANDRA LIMA BOCALON, VALDIR MONTEIRO PINTO, ODAIR GOMES PAIVA, RUBENS
YOSHIAKI MATSUO
INSTITUIÇÃO: CENTRO DE REFERÊNCIA E TREINAMENTO DST/AIDS-SP
TÍTULO: SAÚDE MENTAL, SUPORTE FAMILIAR E ADESÃO AO TRATAMENTO: ASSOCIAÇÕES
NO CONTEXTO HIV/AIDS
AUTOR(ES): LUIZA AZEM CAMARGO , CLÁUDIO GARCIA CAPITÃO, ELVIRA MARIA
VENTURA FILIPE
INSTITUIÇÃO: INSTITUTO DE INFECTOLOGIA EMÍLIO RIBAS
Introdução: A gonorreia é uma DST causada pela Neisseria gonorrhoeae, bactéria
sensível aos antibióticos padronizados pelo Ministério da Saúde, no entanto, resistência
antimicrobiana tem sido relatada na última década.
Objetivo: Determinar a sensibilidade do gonococo aos antimicrobianos preconizados pelo
Programa Estadual de DST/Aids –São Paulo, no Centro de Referência Treinamento DST/
Aids (CRT).
Material e métodos: Pesquisa de sensibilidade utilizando teste de difusão com discos em
meio de ágar GC foram realizados em isolados procedentes de amostras de secreção uretral
masculina e de cérvice de usuários do ambulatório de DST do CRT, sem uso prévio de
antimicrobiano, no ano de 2012.
Resultados: Coletadas 162 amostras, sendo 68% (110/162) de secreção uretral masculina;
bacterioscopia positiva para diplococos Gram negativos em 40% (65/162), e dessas, a
cultura foi positiva em 90,7% (59/65); dos testes de sensibilidade aos antibióticos
realizados nos isolados: resistente/sensibilidade reduzida em 20,3% (12/59) à penicilina;
15,2% (9/59) ao ciprofloxacino; 6,8% (4/59) à tetraciclina; 3,4% (2/59) ao ceftriaxona e
1,7% (1/59) à gentamicina.
Discussão: A sensibilidade reduzida a alguns antibióticos, particularmente à penicilina e ao
ciprofloxacino do nosso estudo, corrobora resultados de pesquisas realizadas em outras
regiões do Brasil e no mundo, é uma evidencia a ser considerada no manejo e no controle
da gonorreia. Conclusão: Foi detectada elevada frequência de cepas com resistência in vitro para
penicilina e ciprofloxacina nos testes de sensibilidade indicando a importância da vigilância
antimicrobiana na rotina do serviço.
A adesão dos pacientes ao tratamento antirretroviral tem sido um dos maiores desafios
atuais no contexto HIV/aids. São diversos os fatores associados a não adesão. Neste
estudo foram privilegiados e investigados os relativos à saúde mental e suporte familiar.
Para tanto, foi aplicado um questionário semiestruturado composto de informações
sóciodemográficas, clínicas e adesão, e do Questionário de Saúde Geral de Goldberg (QSG)
e Inventário de Percepção de Suporte Familiar (IPSF). Participaram 73 pacientes com HIV/
aids em tratamento antirretroviral em um ambulatório de São Paulo e seus respectivos
prontuários e registros de retirada da farmácia. O programa SPSS foi utilizado para análise
dos dados. A adesão foi aferida por mais de uma medida de avaliação, autorreferidas
ou não. Foi estimado que a amostra tomasse entre 50 e 75% das drogas prescritas, e
o registro de retirada da farmácia foi considerado o indicador mais preciso. Em termos
de saúde mental, os resultados do QSG indicaram cerca de 35% de perfis sintomáticos
para transtornos mentais. Somente um fator do QSG obteve correlação direta com adesão,
e este se refere a “desejo de morte”, possivelmente relacionado à depressão, transtorno
mais frequente nessa população. A percepção de suporte familiar mostrou-se a variável
com maior número de correlações significativas, tanto com a adesão, quanto com a
saúde mental. Todos os fatores do IPSF correlacionaram-se positivamente com a adesão
e negativamente com a maioria dos fatores do QSG, apontando o suporte familiar como
um fator facilitador da adesão ao tratamento e atenuador em termos de saúde mental no
contexto HIV/aids. A avaliação psicológica em ambientes médicos pode ser considerada
uma adequada ferramenta na tomada de decisões sobre o diagnóstico, tratamento e adesão
a este.
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IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
APRESENTAÇÃO ORAL
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
AO-149
AO-150
TÍTULO: SE O OBJETIVO É COMUM, POR QUE CONFLITOS NA RELAÇÃO APOIADO E
APOIADOR? – UM RELATO DE QUEM APOIA
AUTOR(ES): BÁRBARA CÁSSIA DE SANTANA FARIAS SANTOS , CELESTE MARIA ROCHA
MELO, CARLA GLENDA SOUZA SILVA
INSTITUIÇÃO: UFRN
TÍTULO: SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE SANTOS, DEAESP – PM DST/AIDS/
HEPATITES E SAÚDE MENTAL.
AUTOR(ES): MIGUEL ANGELO BERSANI , ÂNGELA CAFASSO, MÁRCIA FRIGÉRIO
INSTITUIÇÃO: EDUCAÇÃO PERMANENTE E A REDUÇÃO DE DANOS NA IMPLEMENTAÇÃO
DA POLÍTICA PÚBLICA DE ATENDIMENTO
O apoio institucional é um novo método de exercício da gestão que pretende superar as
formas tradicionais de se estabelecer relações e de exercitar as funções gerenciais, ele
exige dos que a ele se dedicam um posicionamento subjetivo, técnico, pedagógico, ético
e político de acordo com os objetivos estratégicos da instituição a qual ele faz parte e
das demandas e/ou necessidades existentes. Seu trabalho envolve uma tríplice tarefa –
ativar coletivos, conectar redes e incluir a multiplicidade de olhares e práticas, interesses
e desejos para produção de objetivos comuns. Esse trabalho pretende, através de um
relato de experiência, apresentar as dificuldades e caminhos de superação percorridos
pelos apoiadores que apoiam o Programa Estadual de DST/HIV/Aids e Hepatites Virais do Rio Grande do Norte (PE/RN), participantes do projeto Apoio à Reestruturação de Redes
Regionalizadas de Atenção às DST, Aids e Hepatites virais, em parceria com o FNS/MS/
Departamento de DST, Aids e Hepatites virais, e a UFRN, através do Núcleo de Estudos em
Saúde Coletiva e o Departamento de Infectologia, no período de maio de 2012 a maio
de 2013. A Equipe de apoiadores vivenciou inúmeras dificuldades no desenvolvimento
desse processo, algumas delas internas ao grupo de apoiadores, e outras no exercício do
apoio à gestão do PE/RN. Para superar as dificuldades buscou-se estratégias, efetivando
através de relações construtivas, a relação apoio e apoiado. É importante entender que este
trabalho de Apoio Institucional é um processo desafiante, complexo e em construção, onde
algumas questões importantes precisam continuar sendo aprofundadas. Enfim, o apoio ao
PE/RN neste momento toma um formato de construção de uma agenda comum na busca da
qualificação do cuidado, objeto que, incontestavelmente, é comum ao apoiador e o apoiado.
Em 2010/11, realizamos oficinas em parceria com os programas de Saúde Mental e DST/
AIDS/Hepatites de Santos, São Vicente, Praia Grande e sociedade civil numa sequência
lógica para promover o debate sobre a articulação de uma rede ampliada de atendimento
aos usuários abusivos de álcool e outras drogas na região devido ao complexo processo
de comorbidades relacionadas ao tema. O principal objetivo foi estabelecer consenso para
orientar as estratégias nas ações adotadas nas políticas públicas de atendimentos aos
usuários abusivos de álcool e outras drogas e sua vulnerabilidade as DST/AIDS/Hepatites
e comorbidades associadas a Saúde Mental. Iniciamos em 2011, na lógica da educação
permanente referenciado na metodologia da problematização e com o foco no debate sobre
Direitos Humanos, Ética e Redução de Danos, oficinas com os profissionais da Secretaria
de Saúde de Santos, parceiros de outras secretarias, câmara dos vereadores, colaboradores
da sociedade civil, conselhos de direitos, representantes religiosos sobre atendimento
ampliado em rede ao usuário abusivo de álcool e outras drogas contextualizando toda
vulnerabilidade social, as DST/AIDS/Hepatites, as comorbidades na saúde mental
ponderando a complexa pluralidade humana. Essa rede de atendimento em sua essência
propicia referenciar o debate dos Direitos Humanos, desenvolver conhecimento técnico/
científico através da educação permanente, escuta ativa, ser acessível ao usuário, senso
crítico e segurança para enfrentar situações que envolvem principalmente questões éticas
importantes no contexto da estratégia da redução de danos. Indicamos a manutenção do
processo de educação permanente porque permite contextualizar os debates pautados
pela sociedade, nessas ações visamos a inclusão de representantes do poder judiciário.
Nossa meta foi superar a aparência do debate sobre as drogas proposto pelo senso comum
através da educação permanente e compreender a essência dessa discussão e implementar
permanentemente a estratégia da redução de danos na prevenção e assistência as DST/
AIDS/Hepatites aos usuários abusivos de álcool e outras drogas enfrentando o preconceito,
a discriminação e atendendo ao compromisso com a promoção da saúde, da cidadania de
acordo com os princípios da integralidade e equidade apontados no SUS e SUAS.
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
AO-151
AO-152
TÍTULO: SEXO SEM COMPLEXO: A ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO DAS DST
AUTOR(ES): CASSIA BARBOSA REIS , ROBERTO DIAS DE OLIVEIRA, CLARICE SOUZA
PINTO, LETÍCIA MARIA R. BRITO, LUCIELE JULIO OLIVEIRA DA SILVA
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MATO GROSSO DO SUL
TÍTULO: TECNOLOGIA SOCIAL VOLTADA PARA O USO CORRETO DO PRESERVATIVO EM
METRÓPOLE BRASILEIRA.
AUTOR(ES): JOSÉ JACINTO OLIVEIRA FILHO, ANNA SILVIA FAÇANHA, BÁRBARA
CAROLINE CAÚLA SAMPAIO, ITALO SÉRGIO CAVALCANTE OLIVEIRA, MARIA HORTÊNCIA
RIBEIRO GOMES, ROGÉRIO MALVEIRA BARRETO
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
A variabilidade das práticas sexuais no mundo contemporâneo tornam todo individuo
sexualmente ativo, vulnerável as doenças sexualmente transmissíveis (DST). A prática do
sexo seguro, proposta do Ministério da Saúde para redução da incidências de DST ´s,
torna-se desafiadora nesta nova conjuntura. A simples idéia do uso do preservativo não
abrange mais todas as práticas, deixando assim o indivíduo vulnerável a um grande número
de patologias e, com a falsa sensação de segurança, contribuindo para o aumento dessas
delas, como o HIV e a sífilis.
Tradicionalmente, um dos instrumentos que a Enfermagem utiliza para o cuidar é a
comunicação. Assim, este projeto visa, a partir do entendimento das práticas sexuais dos
indivíduos, intrumentalizar profissionais de saúde atuantes nas estratégias de saúde da
família de Dourados/MS, para tornar esta prática segura e, ao mesmo tempo, sem deixar
de ser prazerosa.
Foi desenvolvido em parceria com o Programa Municipal de DST/Aids da Secretaria de
Saúde de Dourados, através de oficinas com duração média de 4 horas. Essas oficinas
ocorreram nas próprias unidades de saúde com agendamento prévio e participação de toda
equipe. Foram utilizados materiais audio-visuais e dinâmicas de grupos para discussão dos
diversos aspectos relacionados ao ato sexual e suas consquências para a saúde sexual e
reprodutiva da população.
Observou-se que, ainda que a oficina tenha sido oferecida para um público específico
de profissionais de saúde, houve um número muito grande de dúvidas sobre os diversos
aspectos do ato sexual, com evidente dificuldade de falar abertamente sobre o assunto
entre os colegas e expressão da dificuldade de levantar o tema com o público atendido
na unidade.
Essas dificuldades podem influenciar negativamente na prevenção das DST, já que é com
os profissionais de saúde que a população deve procurar informações adequadas para
manter sua saúde.
Introdução: O Brasil é responsável por um terço dos indivíduos que vivem com HIV na
América Central e do Sul. As DSTs são agravos que atingem uma parcela significativa da
população brasileira, e atendem aos critérios de prioridade em saúde pública: magnitude,
transcendência, vulnerabilidade e factibilidade. Diante dessa realidade, ao longo de 7 (sete)
anos , um grupo de estudantes de Medicina, membros de uma ONG Internacional, vem
realizando, em diferentes ambientes da cidade de Fortaleza, a campanha “Blitz da Prevenção”,
visando diminuir a incidência dessas doenças, por meio da transmissão de informações
sobre sexualidade e o uso correto do preservativo masculino. Objetivo: Contribuir para a
redução da incidência das DSTs e gravidez não planejada, além de sensibilizar a população
acerca de sua sexualidade. Métodos: Os acadêmicos, em dupla, abordavam pessoas que
estivessem presentes no local escolhido da campanha. Após apresentação da dupla,
esclareciam-se os objetivos da campanha, iniciando a abordagem perguntando ao indivíduo
se ele saberia qual a forma correta de usar uma camisinha. Em seguida, convida-se o
mesmo a colocar o preservativo em um molde oferecido pelos estudantes. Posteriormente,
os erros são corrigidos, dados são fornecidos acerca dos riscos de não se prevenir durante
a relação sexual, e preservativos masculinos são distribuídos. Resultado: Ao longo das sete
edições, cerca de 80 acadêmicos participaram da ação, partindo-se de uma média de 12
estudantes por campanha, e 1.400 pessoas foram atingidas, tomando-se 200 pessoas por
ação. Discussão: Notou-se que uma grande parcela do público sabia da importância do
preservativo, acreditava saber utilizar corretamente , mas cometiam muitos erros. Cerca
de 1% das DSTs são transmitidas com o uso do preservativo, sendo o mau-uso a principal
causa. Conclusão: A escolha de uma abordagem dinâmica e educativa garantiu adesão
da população, que demonstrou grande interesse no assunto, evidenciando a eficácia da
campanha.
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IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
129
APRESENTAÇÃO ORAL
ÁREA TEMÁTICA: LABORATÓRIO
ÁREA TEMÁTICA: LABORATÓRIO
AO-153
AO-154
TÍTULO: CYTOTOXIC AND ANTI-HSV-1 ACTIVITIES OF SYNTHETIC HETEROCYCLIC
AUTOR(ES): MICHELE DE SÁ RIBEIRO , VIVECA ANTÔNIA GIONGO, JÚLIO BORGES, ALICE
BERNARDINO, IZABEL CHRISTINA NUNES PALMER PAIXÃO
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
TÍTULO: PREVALÊNCIA DOS SUBTIPOS DO HIV-1 NO ESTADO DE PERNAMBUCO
AUTOR(ES): ROSANE MOREIRA DE MENEZES, KLELDOALDO OLIVEIRA DE LIMA, DANIELA
MEDEIROS SALUSTIANO, SIRLEIDE PEREIRA DA SILVA, ANA MARIA SALUSTIANO
CAVALCANTI
INSTITUIÇÃO: LABORATÓRIO CENTRAL DE PERNAMBUCO-LACEN-PE
Infection with herpes simplex virus type 1 is responsible for the development of oral, ocular
and genital lesions, establishing a lifelong latency in the host subject to periodic reactivations.
Despite the use of nucleoside analogues, mainly acyclovir as effective therapy, in most
cases the prolonged use and immune status of the host can stimulate the emergence of
resistance to these drugs. For this reason the elucidation of new molecules synthetic, that
could act in a different step of HSV-1 replication or synergistically with acyclovir are the
main focus of viral resistance studies. We identified the potential of anti-herpes of quinoline
derivatives JV 23 JV 28 and JV 29 in VERO cells infected with strains AR-29 and KOS. In
time course studies, all substances examined were considered suitable for viral inhibition in
the presence of the strain AR29 and KOS. The substance JV 29 but the activity anti-HSV-1
also showed virucidal. Based on our results we conclude that substances derived from
quinoline JV23, JV28 and JV29 showed promise for anti-HSV-1 activity.
Introdução: A análise molecular do HIV, incluindo a classificação por subtipos, tem sido uma
importante ferramenta para monitorar as mudanças geográficas, epidemiológicas e clínicas
da pandemia de HIV/AIDS. Um dos fatores que podem ter um impacto na evolução da
epidemia está relacionada com a variabilidade genética do HIV-1. No Brasil, estudos revelaram
aumento na prevalência do subtipo C nas regiões sul e sudeste e uma maior prevalência
do subtipo B nas outras regiões. Na região Nordeste do Brasil, estudos vem detectando um
aumento da prevalência do subtipo F, especialmente no estado de Pernambuco. Objetivo:
verificar a prevalência dos subtipos do HIV no estado de Pernambuco no período de 2010
a junho de 2012. Materiais e métodos: estudo descritivo, retrospectivo, de corte transversal
baseado em dados secundários obtidos dos resultados de 445 pacientes com falha a
terapia anti-retroviral, que coletaram amostras de sangue para o teste de genotipagem no
LACEN-PE de acordo com os critérios estabelecidos pela rede nacional de genotipagem do
HIV. (www.aids.gov.br/genotipagem). O teste consistiu na extração do RNA viral plasmático
utilizando-se o Kit QIAamp® RNA Mini Kit (Qiagen, Germany) seguida da reação de PCR
e sequenciamento genético utilizando-se o kit TRUGENE® HIV-1 Genotyping System
(Siemens Diagnostics, USA). As sequências genéticas geradas foram analisadas pelo
sistema OpenGene® DNA Sequencing System e possibilitaram a identificação dos subtipos
através do algoritimo brasileiro de genotipagem (www.aids.gov.br/algoritimo). Os dados
epidemiológicos e laboratoriais constantes dos formulários de solicitação dos exames foram
resgatados, digitados e lançados em planilha no Excel onde foram comparados de acordo
com os subtipos. Resultados: 347 pacientes apresentaram infecção pelo subtipo B (78%),
93 pelo subtipo F (21%) e 5 pelo subtipo C (1%), não se observando individuo infectado por
formas recombinantes do HIV na população analisada. As características sócio demográficas
clinicas e laboratoriais foram semelhantes nos indivíduos infectados pelo subtipos B e não-B.
O estudo demonstrou que o perfil dos subtipos circulantes no estado de Pernambuco vem
se mantendo na última década, não se detectando formas recombinantes circulantes. Este
estudo pode contribuir para o monitoramento da epidemiologia molecular do HIV no estado de
Pernambuco, auxiliando a comunidade cientifica e gestores de saúde na ações de prevenção
e tratamento do HIV/AIDS.
ÁREA TEMÁTICA: LABORATÓRIO
ÁREA TEMÁTICA: LABORATÓRIO
AO-155
AO-156
TÍTULO: PREVALÊNCIA E FATORES DE RISCO DA VAGINOSE BACTERIANA EM MULHERES
EM IDADE REPRODUTIVA
AUTOR(ES): CAMILA MARCONI , MARLI TERESINHA CASSAMASSIMO DUARTE, DANIELA
CRISTINA SILVA, MÁRCIA GUIMARÃES DA SILVA
INSTITUIÇÃO: FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU, UNESP
TÍTULO: VARIANTES NÃO EUROPEIAS DE HPV16 ASSOCIADAS A LESÕES CERVICAIS
UTERINAS DE ALTO GRAU
AUTOR(ES): LUCIANA BUENO DE FREITAS , LAYS PAULA BONDI, NEIDE APARECIDA
TOSATO BOLDRINI, ANGÉLICA ESPINOSA MIRANDA, ROBERT DAVID BURK, LILIANA
CRUZ SPANO
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO EPÍRITO SANTO
Introdução: A vaginose bacteriana (VB) é alteração de microbiota vaginal mais comum
em mulheres em idade reprodutiva e está associada a complicações obstétricas e
ginecológicas como parto prematuro, infecções pós-cirúrgicas e maior risco de aquisição
de infecções sexualmente transmissíveis. Objetivo: Determinar a prevalência e os fatores
de risco para a VB em mulheres em idade reprodutiva. Métodos: Foi realizado estudo
transversal, no período de julho de 2012 a Janeiro de 2013, envolvendo 1521 nãogestantes, entre 18 e 50 anos, atendidas nas Unidades Básicas de Saúde do Município
de Botucatu-SP. Os dados sociodemográficos, comportamentais e clínicos foram obtidos
por entrevista. Durante exame especular, foram obtidas amostras do terço médio de parede
vaginal para confecção de esfregaços que, após coloração pelo método de Gram, foram
classificados segundo critérios de Nugent et al. (1991) para o diagnóstico da VB (escores
7-10). Para a análise das variáveis associadas à VB, foi ajustado modelo de regressão
logística utilizando método stepwise adotando os dados qualitativos e quantitativos como
variáveis explanatórias. Resultados: A prevalência de VB nessa população foi de 30,0%.
Foram fatores independentemente associados à VB: ter idade superior a 20 anos (OR=4,0;
IC95%=1,3-12,5), ser solteira (OR=1,4; IC95%=1,1-1,72), ter relatado corrimento
anormal no ultimo ano (OR=1,5; IC95%=1,2-2,0), ter parceiro sabidamente infiel (OR=1,5;
IC95%=1,2-1,9), presença de tricomoníase vaginal (OR=5,6; IC95%=2,0-14,3). O uso
atual de anticoncepcional hormonal (OR=0,7; IC95%=0,5-0,8) e a maior renda per capta
(OR=0,8; IC95%=0,6-0,9) exerceram efeito protetor para a presença de VB. Discussão:
A VB está associada a importantes fatores sociodemográficos e comportamentais dessa
população e corroboram com recentes evidências da possível transmissão sexual da VB.
Conclusão: A alta prevalência de VB e sua associação com características frequentes
na população estudada evidenciam a importância do diagnóstico e tratamento dessa
alteração de microbiota para a melhoria da saúde reprodutiva e sexual da mulher.Suporte
financeiro:FAPESP(Processo 2012/01278-0)
Introdução: O tipo 16 do papilomavírus humano (HPV16) é responsável por
aproximadamente 50-70% dos casos de câncer cervical em todo o mundo. A caracterização
das variantes de HPV16 indica que estas podem diferir em persistência viral, progressão das
lesões e invasão do câncer. Objetivo: O objetivo deste estudo foi analisar a associação
das variantes de HPV16 com o grau das lesões cervicais de espécimes obtidas em Clínica
de Colposcopia e Patologia Cervical do Hospital Universitário de Vitória, ES. Métodos:
Escovado endocervical (n=281) foi obtido durante visita ginecológica, no período de abril
de 2010 a novembro de 2011. Foram selecionadas mulheres com idade entre 18-59 anos,
com sorologia negativa para HIV e não histerectomizadas. Todas as pacientes receberam
tratamento adequado após diagnóstico cito-histológico. O DNA das amostras foi extraído
utilizando-se kit comercial QIAamp DNA Mini Kit®, detecção de DNA do HPV foi realizada a
partir de amplificação com iniciadores PGMY09/11 e genotipagem por restrição enzimática
(RFLP). As amostras positivas para HPV16 foram sequenciadas, permitindo a determinação
das variantes. O teste do X2 foi utilizado para testar a associação das variantes de HPV16
entre os grupos. Resultados: Do total de amostras obtidas, 49 foram positivas para HPV16,
sendo que de 38 foram obtidas sequências nucleotídicas adequadas. Análise filogenética
identificou 65,8% (n=25) como variante Europeia (E) e 34,2% (n=13) como não Europeia
(NE). Classificação das lesões em CIN3+ e <CIN3 determinou que variantes NE estiveram
significantemente associadas (p=0,05) com os casos de CIN3+ (OR = 4,5 ;95% CI: 0,8
- 27,7). Discussão e Conclusões: A associação de HPV16-NE com o aumento de risco
para desenvolvimento de lesões de alto grau (CIN3+) confirma a maior oncogenicidade
desta variante, determinada geneticamente. A prevalência de variantes genéticas de HPV16
está distribuída em diversas áreas geográficas, estudos com maior número de casos
poderão fornecer informações sobre o maior risco de variantes de HPV16 dentro de uma
determinada população.
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
130
IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
APRESENTAÇÃO ORAL
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
AO-157
AO-158
TÍTULO: TESTAGEM RÁPIDA PARA HIV E HEPATITES VIRAIS EM PRESÍDIOS DO ESTADO
DA PARAÍBA: UM OLHAR ÀS VULNERABILIDADES.
AUTOR(ES): IVONEIDE LUCENA PEREIRA , SANDRA APARECIDA DE ALMEIDA, JORDANA
DE ALMEIDA NOGUEIRA, ELIZA JULIANA DA COSTA EULÁLIO
INSTITUIÇÃO: SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE
TÍTULO: TESTE ANTI-HTLV I E II: PROPOSTA DE IMPLANTAÇÃO EM SANTO ANTÔNIO DE
JESUS-BAHIA
AUTOR(ES): MARIA DA CONCEIÇÃO COSTA RIVEMALES , DANIELA DA SILVA BARBOSA
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA
INTRODUÇÃO: Está previsto em lei, desde 1984, o atendimento em saúde a pessoas
reclusas em unidades prisionais, embora apenas em 2003 uma portaria interministerial
tenha consagrado à necessidade de organização de ações e serviços de saúde no sistema
penitenciário com base nos princípios e diretrizes do SUS. Assim, estão previstas o
desenvolvimento de ações de saúde voltadas a prevenção e diagnóstico de doenças que
mais acometem a população prisional, destacando-se as DST/Aids e as hepatites. OBJETIVO:
Fortalecer a política nacional de enfrentamento das DST/HIV e hepatites virais entre grupos
vulneráveis, através da testagem rápida. METODOLOGIA: Realizou-se a testagem em 10
presídios do Estado da Paraíba, onde pactuações foram feitas entre técnicos da Secretaria
de Esato da Saúde, foram realizados 902 testagens para o HIV e Hepatites Virais de
presidiários. O período de realização foi de março a dezembro de 2011. RESULTADOS:
Os resultados apontaram 4 (0,44%) testagens positivas para o HIV; 3 (0,33%) para HV-B
e 44 (4,87%) tiveram cicatriz sorológica para HV-B, significando contato com o vírus da
hepatite; 10 (1,1%) são reagentes a HVC e 8 (0,88%) possuem cicatriz para tal doença.
ANÁLISE CRÍTICA: Acredita-se que o diagnóstico precoce e os cuidados preventivos devem
ser instituídos nos presídios já que se encontram maior número de pessoas confinadas,
em estrutura precária, com risco potencial para disseminação de doenças. Pesquisas
comprovam que se uma pessoa infectada pelo HIV e pelos vírus das hepatites B ou C, terá
mais chance de desenvolver complicações secundárias como cirrose ou câncer de fígado,
dessa forma, requer atenção quanto as formas de prevenção e diagnóstico. CONCLUSÕES:
Conclui-se que a gestão do sistema de saúde deve incluir, efetivamente, essa população
vulnerável nas suas ações, já que os estados são interlocutores responsáveis pela
reinserção social e pela saúde da população prisional, situação que já se faz realidade na
Paraíba.
Descritores: Preservativos. Vulnerabilidades, HIV, Hepatites Virais, pessoas privadas de
liberdade.
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
O teste sorológico anti-HTLV I e II é um exame utilizado no período pré-natal para as
gestantes, sendo necessário o aconselhamento pré e pós teste para determinar a
soropositividade do vírus HTLV de forma precoce, fazendo esclarecimento sobre a doença
diminuindo assim a possibilidade de infecção por estes vírus. O objetivo do estudo foi
elaborar um protocolo para a implantação do teste sorológico anti-HTLV no pré-natal no
município de Santo Antônio de Jesus-Ba. Trata-se de uma pesquisa com abordagem
qualitativa e documental. O lócus da pesquisa foi a Secretaria Municipal de Saúde, cujos
sujeitos do estudo foram os membros da equipe gestora/técnica indicados pelo gestor
municipal. Como técnica de coleta de dados foi realizada a entrevista semi-estruturada
e a analise de documentos do município estudado, além de manuais do ministério da
saúde que tratavam sobre a temática. O material colhido, a partir das entrevistas, serviu
de alicerce para identificar a viabilidade da execução do teste sorológico para o HTLV I e II
no município de Santo Antônio de Jesus. Além disso, os dados provenientes da entrevista
e as informações provenientes da análise documental serviram de base para a construção
do protocolo proposto adequados a realidade do município. O resultado do estudo foi a
produção de um protocolo o qual detalha um fluxo de ações e procedimentos que podem ser
implantados no município para garantir a prevenção da transmissão do vírus de mãe para
filho, assim como direcionar os profissionais de saúde da atenção básica frente a casos
confirmados de infecção por esse vírus em gestantes.
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
AO-159
AO-160
TÍTULO: TESTE RÁPIDO (TR) PARA SÍFILIS: OCORRÊNCIA DE SÍFILIS NO AMBULATÓRIO
DE DST/CTA DO CENTRO DE REFERENCIA E TREINAMENTO EM DST/AIDS DE SÃO PAULO.
AUTOR(ES): REGINA MARIA KESSERLRING , WILLIAN GRECCO, VERA LUCIA ATHAIDE
CARNEIRO, DIRCE CÂNDIDA DE ASSIS, ELAINE GAETE GONZALEZ PINTO, ÂNGELA MARIA
PERES
INSTITUIÇÃO: CENTRO DE REFERENCIA E TREINAMENTO EM DST/AIDS - ESTADO DE
SÃO PAULO
TÍTULO: UNIDADE MÓVEL “FIQUE SABENDO”: UM MICRO-ÔNIBUS TRANSFORMADO EM
UNIDADE DE SAÚDE LEVANDO O TESTE RÁPIDO PARA POPULAÇÕES VULNERÁVEIS E
DE DIFÍCIL ACESSO
AUTOR(ES): JOSÉ ALMIR SANTANA , JOANA D’ARC PEREIRA DOS SANTOS
INSTITUIÇÃO: SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE SERGIPE
A Sífilis é uma DST que nos últimos anos vem aumentando o número de casos no mundo.
OTR para sífilis ampliou o acesso para o diagnóstico. Objetivo: Determinar a ocorrência
de sífilis através do TR, segundo idade sexo e grau de escolaridade dos indivíduos
testados. Metodologia: No período de março a julho de 2012, no ambulatório de DST/
CTA do Centro de Referencia e Treinamento em DST/Aids de São Paulo foram analisados dados provenientes dos prontuários e os resultados de TR para sífilis e VDRL.Resultado:
Neste período, 2581 pessoas se submeteram ao TR para sífilis. 155 pessoas apresentaram
resultado reagente no TR (6%), sendo que 64,5% vieram somente para realizar sorologias.
Destes TR reagente, 130 (5%) o VDRL apresentou alguma titulação, 42,3% a titulação
foi maior ou igual a 1/32. Com relação ao sexo, 68,5% eram do sexo masculino, 61%
tinham entre 20 a 34 anos de idade e 28% com 8 a 11 anos de escolaridade. Discussão /
Conclusão: A implantação do TR para a Sífilis possibilitou a triagem e o tratamento precoce
de indivíduos com infecção por Sífilis, entretanto é importante lembrar que a quebra da
cadeia epidemiológica só será possível com outras ações concomitantes ao TR, como a
rapidez na realização do VDRL, agilidade na consulta/triagem com o médico, administração
de medicação e busca de parceria. Além destas ações, são relevantes também a
identificação das populações mais vulneráveis, principalmente aquelas com prática sexuais
sem proteção entre elas o sexo oral.
O diagnóstico tardio da AIDS ainda representa um dos maiores problemas no enfrentamento
da epidemia. As populações mais vulneráveis possuem dificuldades de acesso aos testes.
O principal objetivo é levar os testes rápidos de sífilis, hepatites virais e diagnóstico do HIV
para os locais onde elas estão, seja na própria comunidade que não tem unidade básica
de saúde, seja na feira livre, em áreas de exercício da prostituição e até nas rodovias.
Um micro-ônibus da Secretaria de Estado da Saúde foi transformado em uma pequena
unidade de saúde, contendo duas salas de aconselhamento e uma sala para execução dos
testes. De acordo com as demandas dos municípios e ONG/AIDS, a unidade está levando
os testes rápidos com aconselhamento pré e pós-teste para localidades como feiras livres,
atendendo os feirantes e população em geral, nos povoados e nas rodovias, atendendo
caminhoneiros e profissionais do sexo. Os profissionais de saúde que atuam na unidade
móvel pertencem ao próprio serviço de saúde municipal local, com o apoio e supervisão
da Gerência Estadual de DST/AIDS. Até o momento, foram efetuadas 14 intervenções nos
municípios de Sergipe, onde foram realizados 1.118 exames para diagnóstico do HIV, sendo
07 resultados reagentes (0,6%) e 1.118 exames para sífilis, com 46 reagentes (4%). Até
o momento, os testes rápidos estão disponíveis durante o ano em 40 dos 75 municípios
do estado. A campanha de mobilização com a unidade móvel vem divulgando também
os serviços de saúde locais e onde as pessoas poderão fazer o teste normalmente. Os
resultados indicam que os testes rápidos são bem recebidos por pela população. A unidade
móvel “Fique Sabendo” pode ser considerada uma ferramenta valiosa, ao permitir que mais
pessoas conheçam sua sorologia para o HIV, sífilis e hepatites virais e possam ser referidas
para tratamento.
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IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
131
APRESENTAÇÃO ORAL
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
AO-161
TÍTULO: VACINAÇÃO CONTRA HEPATITE B EM ADOLESCENTES DO ENSINO MÉDIO
AUTOR(ES): MONICA LUPIÃO LOBARINHAS , ANA LÚCIA DE JESUS SILVA LOPES
INSTITUIÇÃO: PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTOS
INTRODUÇÃO: Profissionais das áreas de saúde e educação reconhecem a escola como um
espaço privilegiado para ações que promovam a saúde integral de adolescentes. Parcerias
entre órgãos públicos podem potencializar ações que visem prevenção e promoção à saúde.
OBJETIVOS: Complementar o conhecimento teórico de professores e alunos sobre as
Hepatites virais; ofertar a vacina contra Hepatite B a alunos do Ensino Médio (EM) não
imunizados.
MÉTODOS: Intervenções realizadas pelas educadoras do Programa Municipal de DST/
Aids/Hepatites virais de Santos (PM/DST/AIDS/Hv): sensibilização do corpo docente
durante reunião de professores; oficinas com os alunos do EM sobre as Hepatites virais
e a importância da vacinação. O Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) enviou as
vacinas e os demais materiais necessários. Duas enfermeiras da Secretaria de Saúde de
Santos, duas educadoras do PM/DST/AIDS/Hv e uma professora da escola compuseram
a equipe. Foram aplicadas vacinas: em alunos que apresentaram a carteira de vacinação
e não se encontravam imunizados para hepatite-B; alunos que alegaram não ter a carteira
e solicitaram a vacinação; educadores e funcionários da escola que solicitaram a vacina.
RESULTADO: Dos 333 alunos matriculados, 115 (35,5%) apresentaram-se para vacinação
sendo que 64 (19,2%) não estavam imunizados. Dos 83 profissionais da escola, 12 (14,5%)
foram vacinados.
DISCUSSÃO: Apesar das diferentes estratégias de informação e conscientização, menos
de 35% apresentaram-se para vacinação. Destes, 55,6% necessitaram tomar alguma das
3 doses. Se considerarmos que no EM a escola atende 333 alunos entre 14 e 18 anos, o
percentual acima sugere que ainda temos, nesta escola, cerca de 120 adolescentes sem
imunização para a Hepatite B.
CONCLUSÃO: O número expressivo de adolescentes não imunizados indica a necessidade
de ações mais agressivas de divulgação e conscientização sobre a importância da
vacinação contra a Hepatite B.
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
AO-162
TÍTULO: VACINAÇÃO CONTRA HEPATITE B PARA PROFISSIONAIS DO SEXO: UM RELATO
DE EXPERIÊNCIA.
AUTOR(ES): GERALDA OCILANE VIEIRA SIEBRA , ALEXANDRE YAMAÇAKE, KARIN
FÁTIMA SILVEIRA, DANDARA DE JESUS SANTOS, MARTA RODRIGUES DE SOUZA, CLEIDE
APARECIDA ARAGÃO
INSTITUIÇÃO: CENTRO DE REFERÊNCIA EM DST/AIDS E HEPATITES VIRAIS-DIADEMA
Resumo: Este estudo apresenta um relato de experiência realizado com mulheres
profissionais do sexo. Teve como objetivo descrever a atividade de vacinação como
estratégia na prevenção da Hepatite B. No cotidiano do trabalho das mulheres profissionais
do sexo ocorre vulnerabilidades para a exposição às DST/AIDS e Hepatites Virais,
sendo a Hepatite B uma doença infecto contagiosa de ampla repercussão na saúde
publica, cuja incidência de casos por transmissão pela via sexual constitui importância
epidemiológica. As relações sexuais constituem uma via importante de transmissão da
hepatite B, considerada uma doença sexualmente transmissível (DST), porque o vírus atinge
concentrações altas nas secreções sexuais. Sendo uma doença imunoprevinível a oferta
da vacina no Brasil estendem-se hoje prioritariamente as populações mais vulneráveis.
Neste contexto a mulher profissional do sexo, apresenta alta vulnerabilidade para contrair
o vírus HBV. Assim optamos por ir ao local de trabalho das mesmas tendo em vista
orienta-las sobre a gravidade da doença, formas de transmissão e importância da vacina
contra Hepatite B. O Centro de Referencia em DST/Aids e Hepatites Virais/Diadema tem o
geoprocessamento dos clubes privê do município, pois realiza um trabalho de prevenção
com essas profissionais, com orientações individuais, incentivo a testagem para HIV, sífilis,
HBV,HCV, distribuição de preservativos e materiais educativos. Em maio de 2012 iniciamos
a imunização para Hepatite B “em lócus”, nos clubes privê, onde previamente fomos
realizar visitas e verificamos que o período noturno, a partir das 21:00h teríamos mais
possibilidade de oferecer a vacina a um maior número de mulheres profissionais do sexo.
Foi uma vivencia bastante positiva para nós enquanto profissionais de saúde, já que após as
orientações recebidas às mulheres profissionais do sexo, aceitaram por unanimidade que a
vacina fosse realizada, mesmo sabendo que para completar o esquema seria necessário à
aplicação de mais duas doses.
Descritores: Vacinação, Hepatite B, Profissionais do sexo, Prevenção.
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
AO-163
AO-164
TÍTULO: VARIÁVEIS PREDITORAS DA AVALIAÇÃO DE QUALIDADE DE VIDA EM PESSOAS
ACIMA DE 50 ANOS COM HIV/AIDS
AUTOR(ES): JOSEVÂNIA DA SILVA , ANA ALAYDE WERBA SALDANHA
INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA
TÍTULO: VÍDEO RESPEITO – DIÁLOGOS SOBRE ATIVISMO E PROMOÇÃO DA IDENTIDADE
TRANSEXUAL A PARTIR DO GRUPO TRANSREVOLUÇÃO DO RIO DE JANEIRO
AUTOR(ES): MARCIO JOSÉ VILLARD AGUIAR , GISELLE MEIRELLES KUZATTIS, INDIANARA
SIQUEIRA, ALESSANDRA RAMOS, SELLEN RAVACHE
INSTITUIÇÃO: GRUPO PELA VIDDA-RJ
RESUMO: Quais as variáveis preditoras da avaliação de qualidade de vida no contexto do
HIV/AIDS em pessoas acima de 50 anos? Qual a relação existente entre os Transtornos
Mentais Comuns e a Avaliação de Qualidade de Vida? Este estudo teve por objetivo
identificar analisar as variáveis preditoras da Qualidade de Vida para os participantes com
HIV/AIDS com idade igual ou superior a 50 anos. Este estudo possui abordagem quantitativa
e de caráter transversal. Participaram, de forma não probabilística e acidental, 86 pessoas
soropositivas para o HIV/AIDS com idade igual ou superior a 50 anos, dos quais 33 (38,4%)
contraíram o HIV após os 50 anos. A idade dos participantes variou de 50 a 69 anos (M=56;
DP=4,6), sendo a maioria do sexo masculino (57%), tendo a maioria (76,7%) até 8 anos de
escolaridade, bem como renda menor que 2 salários mínimos (67,4%). Foram utilizados os
seguintes instrumentos: 1) Questionário sociodemográfico e clínico; 2) Escala Whoqol-HIV
Bref; 3) Escala Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20); 4) Escala de Ansiedade e Depressão
(HAD). Para a análise dos dados do questionário sociodemográfico e das escalas foram
realizadas análises de estatística descritiva e multivariada. Na verificação das variáveis
preditivas, o fator Independência (b=0,414) foi o principal responsável pela explicação da
variância, seguido do fator Psicológico (β=0,29), e, de forma negativa, os Transtornos
Mentais Comuns (β= -0,20). Conclusão: Os resultados sugerem que a percepção global de
Qualidade de Vida é mais abrangente que o status de saúde, podendo ser influenciada, mais
especificamente, pelo fator psicológico (numa perspectiva mais subjetiva dos aspectos
vivenciados: sentimentos positivos e negativos, cognição, autoestima e imagem corporal),
pelos Transtornos Mentais Comuns (incluindo sintomas de ansiedade e depressão) e pela
independência, os quais têm implicações psicossociais para a convivência com a HIV/AIDS
na maturidade e na velhice.
Desde 2000 o Grupo Pela Vidda-RJ iniciou um programa de acolhimento e aconselhamento
com travestis soropositivas denominado Chá das Travestis, em 2009 este trabalho foi
repensado e reformulado no grupo TransRevolução uma nova proposta de pessoas travestis
e transexuais com vistas ao debate acerca da promoção da saúde e da inclusão social.
Inicialmente oferecemos e disponibilizamos as participantes assistência psicológica,
assessoria jurídica, oficinas de sensibilização e temáticas, construções coletivas das novas
relações de gênero frente a epidemia da HIV e Aids. Vários técnicos convidados e ativistas
do movimento social contribuíram efetivamente no fortalecimento e na consolidação do
Grupo de travestis e transexuais. Nesse período também foram produzidas matérias em
jornais, materiais informativos e educativos a partir das experiências nas oficinas.
Nas atividades do grupo os assuntos mais abordados são às questões de direitos
humanos, prevenção, redução de danos, DST e Aids, aplicação de silicone, reposição
hormonal, adesão ao tratamento anti-Aids, capacitação, valorização do voluntário, usuários
de drogas e dependentes que precisam de reabilitação e acompanhamento especializado.
Além de encaminhamentos para legalizar documentação como RG, CPF, título de eleitor e
orientações sobre previdência social.
No intuito de ampliar a socialização de suas experiências articulando parcerias no
sentido de envolver as participantes em ações de formação profissional e qualificação no
acompanhamento das políticas de saúde e sociais foi realizado um vídeo documentário
de 27 minutos com relatos, reflexões e experiências com 9 travestis e transexuais http://
vimeo.com/40824923. O trabalho foi concebido em 2012, mas foi resultante do processo
de construção compartilhada nos 3 anos de existência do Grupo Por conta do vídeo muitas
portas abriram-se para o Grupo TransRevolução, principalmente a academia e os serviços
de saúde.
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IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
APRESENTAÇÃO ORAL
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
AO-165
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
AO-166
TÍTULO: VIVENDO POSITIVAMENTE ?
AUTOR(ES): MYRIAN AZOUBEL SALES , MAGALY BUSHATSKY, DJALMA AGRIPINO DE
MELO FILHO, VALÉRIA MARIA GONÇALVES DE ALBUQUERQUE, LUCIANA CABRAL
INSTITUIÇÃO: HOSPITAL UNIVERSITÁRIO OSWALDO CRUZ
A qualidade de vida (QV) de indivíduos HIV/Aids não está relacionada apenas a uma
possibilidade de vida mais longa, proporcionada pelos novos e crescentes benefícios
terapêuticos dos antirretrovirais que mudaram a historia natural desta infecção, e sim, ao
enfrentamento de situações de isolamento social, estigmatização, conflitos familiares,
adequação ao mercado de trabalho, e problemas nas relações afetivas e sexuais. O HATQoL
(HIV/Aids ­Test Quality of Life) é um instrumento que foi elaborado em 1997, para avaliar
a qualidade de vida, a partir de sugestões de pessoas vivendo com HIV/Aids, sendo
validado no Brasil em 2009. A investigação da QV, através da aplicação do HATQoL em
indivíduos acompanhados em hospital universitário em Pernambuco constituiu-se o objetivo
deste estudo. A coleta de dados ocorreu em outubro de 2012, procedendo-se em quatro
etapas: assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE); aplicação de
questionário sociodemográfico, aplicação da escala HATQoL e coleta de informações
clínico-laboratoriais dos prontuários. O total de 50 indivíduos participou do estudo, obtendose os seguintes resultados: maior proporção de homens em relação às mulheres (1,9:1),
predomínio da faixa etária entre 40 a 49 anos, ambos os achados seguindo a tendência
brasileira. A maioria se dizia pardo e com baixo poder aquisitivo, o nível fundamental foi
o grau de escolaridade predominante. Maior parte dos entrevistados estava vinculada a
ocupações que demandavam pouco grau de instrução. Na grande maioria dos domínios da
escala HATQoL, a QV foi considerada satisfatória, no entanto, encontrou-se comprometidos
os domínios: “preocupações com os aspectos financeiros”, provavelmente fruto da
desfavorável situação econômica e “preocupações com o sigilo”, que os levava a omitir
o diagnóstico pelo medo da discriminação e, pela possibilidade de perda do emprego.
Esta investigação permitiu uma maior compreensão sobre a QV, o que pode direcionar o
planejamento de ações mais eficazes para esta população.
TÍTULO: VOZES EM SINTONIA, EDUCAÇÃO POPULAR SOBRE DST VIA ONDAS DE RÁDIO.
AUTOR(ES): MARIA LIZ CUNHA DE OLIVEIRA , RICARDO AZEVEDO DE MENEZES
INSTITUIÇÃO: SECRETARIA DE SAÚDE DO DF E UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA
Introdução: Entendendo o rádio como um grande veículo de educação popular foi desenvolvido
no Distrito Federal(DF)/Brasil o projeto Vozes em Sintonia. Este projeto foi elaborado pelo
Ministério da Saúde em 2003, para auxiliar radialistas e profissionais de saúde que trabalham
com DST/aids a fazerem melhor uso do rádio ao transmitir informações relevantes em relação
às informações sobre DST/AIDS, idéias, conceitos, atitudes divulgar serviços, contribuir com a
educação popular e favorecer a autonomia da população.
Objetivo: O trabalho relata como foi a execução do Projeto Vozes em Sintonia no DF, que se
dedicou a constituir formas de enfrentamento às Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST),
com base em uma parceria entre a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (DF) – e as Rádios Comunitárias do DF.
Métodos: Trata-se de um relato de experiência onde participaram 18 radialistas e 20
profissionais de saúde, submetidos a uma oficina de vinte horas onde trabalhou-se temas de
saúde e de comunicação na perspectiva, a inserção do profissional de saúde e radialistas no
espaço da comunicação social, educação e saúde das DST. O projeto foi desenvolvido durante
o mês de junho de 2012.
Resultados: O participantes foram divididos em cinco grupos e foram capacitados em DST,
locução, linguagem radiofônica, entrevista, gravação e edição de áudio. Ao final cada grupo
produziu com materiais alternativos, gravadores e gravadores de celulares, um programa de
cinco minutos onde eram abordados temas sobre prevenção e cuidados das DST.
Conclusão: Discute-se a convivência e a atividade enquanto elementos-chave para a
aproximação entre profissional de saúde e radialistas. Desmistificou – se para profissionais
de saúde a participação em entrevista sobre temas como DST. Com esse projeto, a os
profissionais de saúde e radialistas aprenderam a valorizar o trabalho de comunicação e,
principalmente, a explorar o potencial de educação popular via ondas de rádio.
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ANAIS
PÔSTERES ELETRÔNICOS
IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
135
PÔSTERES ELETRÔNICOS
ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA
ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA
PE-001
PE-002
TÍTULO: A CONSULTA DE ENFERMAGEM AO PORTADOR DE DOENÇAS SEXUALMENTE
TRANSMISSÍVEIS (DST) DO SEXO MASCULINO
AUTOR(ES): JOCIELLE DOS SANTOS RAMOS, ANN MARY MACHADO TINOCO FEITOSA
ROSAS, TÂNIA MARIA SILVA DE SOUZA, ALINE FURTADO DA ROSA, CLAÚDIA REGINA
GOMES ARAÚJO, MARCELA PIMENTA MUNIZ
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
TÍTULO: A GESTAÇÃO SEGUNDO PORTADORAS DO HIV: UMA ANÁLISE DE EVOCAÇÕES
AUTOR(ES): RUBENS CAURIO LOBATO, CARLA VITOLA GONÇALVES, ADRIANE MARIA
NETTO DE OLIVEIRA, ANA MARIA BARRAL DE MARTÍNEZ
INSTITUIÇÃO: PPG EM CIÊNCIAS DA SAÚDE - FAMED – FURG
Introdução: Ao cursar o Programa Curricular Interdepartamental VI do curso de graduação
em Enfermagem da Escola de Enfermagem Anna Nery da Universidade Federal do Rio
de Janeiro, na Consulta de Enfermagem de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST),
percebemos quanto essa atividade assistencial é necessária, principalmente para indivíduos
do sexo masculino portadores deste diagnóstico clínico. As atividades desenvolvidas são:
verificação de parâmetros clínicos, avaliação de sinais e sintomas, ajuste da terapêutica,
orientação individual, diagnóstico de enfermagem baseado nas necessidades humanas
básicas e programação das ações. Objetivos: Identificar fatores que levam essa clientela
buscar o serviço de saúde; discutir fatores que os levam a contrair DST e divulgar
resultados. Metodologia: Pesquisa bibliográfica do tipo qualitativa de natureza descritiva
e exploratória, realizada através de buscas ativas na base de dados Biblioteca Virtual em
Saúde no período de novembro/2012 a janeiro/2013, utilizando os descritores “consulta”;
“enfermagem”; “saúde do homem” e “DST”, com um total de 50 publicações. Resultados:
Grupos núcleo assumindo um papel de disseminadores das infecções por práticas sexuais
de risco e número de parceiros; alta taxa de relações sexuais com trabalhadoras do sexo
e baixa frequência do uso da camisinha; construção da sexualidade masculina como
viris e infiéis por natureza; fidelidade como método de prevenção; epidemia da Aids.
Discussão: Os estudos científicos apontam: a dificuldade da adesão do paciente ao serviço
de e/ou medicamentos; disponibilização de unidades de saúde para pronto atendimento e
profissionais capacitados; a maioria da população não possui conhecimento profundo sobre
as DST e que grande parte dos acomentidos são “diagnosticados e tratados” por balconistas
de farmácias ou curiosos. Conclusão: Diagnosticar e tratar o mais precocemente possível
pessoas sintomáticas interrompendo o ciclo de transmissão e realizar a detecção dos
portadores assintomáticos e notificação compulsória, pois melhora a qualidade de vida do
portador e diminui gastos com internações.
A AIDS é uma síndrome com grandes repercussões na saúde pública, tendo em vista
a demanda de custos que onera ao sistema de saúde. A presença do HIV/AIDS no
contexto gestacional é claramente um fator de risco à saúde física e mental da mãe e
ao desenvolvimento afetivo de relações entre ela e o seu concepto. Este trabalho tem por
objetivo analisar as evocações de gestantes sobre a sua relação com o bebê durante a
gestação enquanto portadoras do HIV/AIDS no município de Rio Grande-RS. O estudo é
realizado no período de maio de 2013 a abril de 2015 e acompanha todas as gestantes
do Ambulatório de Infectologia do Hospital Universitário Dr. Miguel Riet Corrêa Jr.em Rio
Grande-RS. Tal estudo possui caráter quali-quantitativo e a coleta de dados realizada no
período gestacional através de entrevistas conforme a técnica de análise de evocações.
Em 35, 3% das evocações relatadas, aspectos como amor/felicidade sobre a gestação
foram encontrados. Outras evocações relacionadas com realização pessoal e satisfação
com a gestação também foram citadas. No que diz respeito às preocupações, a saúde do
bebê com relação ao HIV foram citadas em 26,7%, acompanhadas de normalidade, estética
da mãe, alimentação e pré-natal. Nos aspectos essencialmente negativos as evocações
basearam-se em risco/medo durante o parto. De acordo com os resultados preliminares,
observa-se que os principais itens citados pelas gestantes estão de acordo com outros
estudos sobre expectativas maternas e a gestação. Neste sentido a gestante HIV se institui
enquanto mulher antes mesmo de sua condição de portadora do HIV, exercendo sua
maternidade com e de superação de dificuldades. Espera-se que as representações sociais
destas gestantes, possam ser identificadas a fim de se conhecer a rede de significados de
mulheres soropositivas.
ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA
ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA
PE-003
PE-004
TÍTULO: A PERCEPCÃO DAS MULHERES EM RELACÃO A VULNERABILIDADE EM
CONTRAIR DST/AIDS
AUTOR(ES): LÉA MARIA MOURA BARROSO, JULLIANE DE BRITO FARIAS, JACQUELINE
FIDELIS DA CUNHA
INSTITUIÇÃO: SECRETARIA DA SAÚDE DO ESTADO DO CEARÁ - SESA/ UNIVERSIDADE
DE FORTALEZA – UNIFOR
TÍTULO: A REPRODUÇÃO DO CASAL SORODISCORDANTE PARA O HIV: PERSPECTIVAS
PARA O CUIDADO DE ENFERMAGEM
AUTOR(ES): TASSIANE FERREIRA LANGENDORF, IVIS EMÍLIA DE OLIVEIRA SOUZA
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Introdução: Em todo o mundo são frequentes as doenças sexualmente transmissíveis (DST).
Estas geram complicações que são potencialmente graves, como risco de infertilidade,
abortamento, infecções congênitas e também facilita a infecção pelo o HIV. A Organização
Mundial de Saúde (OMS) diz que ocorrem, no Brasil, cerca de 10 a 12 milhões de casos
novos de DST ao ano. Objetivo: Identificar na literatura a percepção de mulheres quanto
á vulnerabilidade feminina para contrair DST/HIV. Métodos: Revisão integrativa realizada
nos meses de fevereiro a março de 2013 a partir das bases de dados on-line LILACS e
SCIELO. Essas bases acessadas por meio da BVS. Encontrou-se 48 publicações das quais
apenas 12 foram selecionadas, seguindo os critérios: ser artigo publicado no período de
2006 a 2013, ter sido realizado no Brasil, original em língua portuguesa, encontrado na
íntegra on-line, com amostra composta por mulheres adolescentes ou adultas, envolvendo
tipo de estudo qualitativo. Resultados: Metade dos artigos foi publicado no ano de 2009
e a maioria dos estudos (60%) foi realizada na região Nordeste, nesse sentido pode-se
observar uma expansão em pesquisa nessa região, destacando-se a cidade de Fortaleza/
CE que apresentou cinco artigos publicados. Surgiram as seguintes categorias: Relações de
gênero que interferem na prevenção das DST’s; Crenças associadas ao uso do preservativo,
Fatores de vulnerabilidades das mulheres. Conclusão: É fundamental compreender as
questões culturais e de gênero para garantir um cuidado integral e humanizado, sendo a
comunicação com enfoque preventivo a principal ferramenta para alcançar a compreensão
das mulheres e favorecer a mudança de suas práticas.
Introdução: com a cronicidade da doença e a longevidade das pessoas que têm a sindorme
da imunodeficiência adquirida (aids), surgem outras necessidades dessa população,
como as demandas reprodutivas e o direito ao exercício da paternidade e da maternidade.
Quanto a possibilidade de o casal sorodiscordante exercer seu direito reprodutivo e gestar,
pensava-se de imediato nos serviços de reprodução assistida como única possibilidade
para atender essa necessidade. Em contra partida, a política nacional de HIV/aids já
recomenda outras estratégias de fácil acesso para a concepção da gestação entre os
casais sorodiscordantes. Considera-se a necessidade de resposta dos serviços de saúde
às demandas de gestantes e mulheres que têm HIV no período gravídico puerperal, bem
como seus parceiros e famílias. Objetivo: desvelar o sentido do casal sorodiscordante para
o HIV no vivido da reprodução. Método: trata-se de projeto de tese vinculado ao Curso
de Doutorado da Escola de Enfermagem Anna Nery – UFRJ. Investigação fundamentada
no referencial teórico, filosófico e metodológico de Martin Heidegger. Participantes da
pesquisa serão casais sorodiscordantes para o HIV que fazem o acompanhamento de
saúde no ambulatório de infectologia do Hospital Universitário de Santa Maria – RS, Brasil.
A produção dos dados ocorrerá por meio de entrevista fenomenológica somente após a
aprovação do serviço de saúde e Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal
de Santa Maria. Será desenvolvida análise heideggeriana, que contempla dois momentos
metódicos: compreensão vaga e mediana e hermenêutica. Entende-se que esta investigação
poderá contribuir para reconhecer as necessidades e demandas desta população. A partir
desse reconhecimento, tem-se como possibilidade traçar estratégias para assistência à
saúde reprodutiva do casal, com vistas à garantia do direito do desejo reprodutivo e do
planejamento familiar, bem como o cuidado de enfermagem à essa população. DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
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IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
PÔSTERES ELETRÔNICOS
ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA
ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA
PE-005
PE-006
TÍTULO: A SÍFILIS E O HIV NO SISTEMA PRISIONAL FEMININO DO ESTADO DE SÃO PAULO
AUTOR(ES): LUIZA HARUNARI MATIDA, MARCIA TEREZINHA DOS SANTOS, TANIA REGINA
CORREA SOUZA, WEDJA SPARINGER, MARIA CRISTINA LATTARI
INSTITUIÇÃO: PROGRAMA ESTADUAL DE DST-AIDS DE SÃO PAULO
TÍTULO: A VISÃO DAS PROFISSIONAIS DO SEXO SOBRE A VULNERABILIDADE INDIVIDUAL
A DST/AIDS
AUTOR(ES): PRISCILA FRANÇA DE ARAÚJO, PRISCILA FRANÇA DE ARAUJO, PÂMELA
CAMPÊLO PAIVA, ABNER SANTOS DE LIMA BRITO, CAMILA SANTOS DO COUTO, MAGDA
MOURA ALMEIDA
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE DE FORTALEZA -UNIFOR
Introdução: O Brasil tem a quarta maior população carcerária do mundo.De acordo com
o Sistema Nacional de Informações Penitenciárias, há 33.289 mulheres encarceradas no
Brasil; a média de crescimento populacional carcerário feminino, no último triênio, foi de
32,7%, enquanto a média de crescimento masculino no mesmo período foi de 15,4%.
Estudos identificaram maior prevalência de DST-HIV em pessoas encarceradas do que
na população em geral. Objetivo: Conhecer a soroprevalência do HIV e da sífilis. Método:
oferecer o teste rápido para pesquisa do HIV e da sífilis ao universo de privadas de
liberdade. Resultado: a pesquisa do HIV e da sífilis foi oferecida a 10.470 mulheres privadas
de liberdade em 17 unidades do estado de São Paulo, e, neste momento, o resultado foi
reagente para o HIV em 4,8% e reagente para sífilis em 5,7% dos casos pesquisados.
Discussão: A epidemia do HIV entre as mulheres tem apresentado uma importância cada
vez mais presente entre os grupos com maior vulnerabilidade, entre estes, as privadas da
liberdade; isto tem sido demonstrado no perfil das mães dos casos notificados de AIDS por
transmissão vertical e também entre os casos de sífilis em gestantes. Conclusão: Medidas
de controle da sífilis e do HIV, para as privadas de liberdade, devem contar com a adequada
integração das secretarias da saúde e da segurança, garantindo uma continuidade de ações
necessárias para a devida prevenção e assistência dos diferentes agravos à saúde.
A escolha pelo estudo da vulnerabilidade, em detrimento do conceito simples dos fatores
de risco ocorreu, pois este termo se torna mais adequado para explicar que a relação entre
a saúde e doença não ocorre somente em função das atitudes das pessoas, mas está
diretamente relacionada ao ambiente e suas relações. Objetiva-se identificar a percepção
das profissionais do sexo sobre a vulnerabilidade individual a DST/AIDS. Tratou-se de um
estudo descritivo e exploratório do tipo transversal, no qual foi utilizada a triangulação
metodológica (quali-quanti). A coleta de dados ocorreu através da aplicação de formulários
individuais estruturados e a observação não participante. A amostra foi intencional, com 100
trabalhadoras do sexo cadastradas na Associação das Prostitutas do Ceará (APROCE). Os
dados quantitativos deste trabalho são apresentados na forma de média ± desvio padrão,
números absolutos, ou porcentagens. Para as perguntas sobre a vulnerabilidade a DST-AIDS
utilizou-se a escala de likert de 3 pontos, em relação às dimensões individuais e sociais
da vulnerabilidade ao DST/AIDS nas profissionais do sexo, com aprovação do comitê de
ética 004/2011. Referente ao uso de preservativo somente com clientes desconhecidos,
35%(42) concordaram totalmente e 45,8%(55) não concordaram. As mesmas destacaram:
“Utilizava só com uns, com meus clientes fixos eu não usava. P.8”; “Tem que usar com
todos sem exceção P.64”. Quando indagamos com relação a quanto mais parceiros sexuais
maiores os riscos, 41,7%(50) concordaram totalmente, 30,8%(37) não concordaram,
alegando: “Sim, porque a maioria quer ter relação sem preservativo. P.27”; ”Se utilizar
preservativo não corre risco, pode ter um ou dez parceiros.” Diante do exposto observamos
que existe vulnerabilidade individual tangente as profissionais do sexo, onde as mesmas não
se percebem como público vulnerável, necessitando de medidas cabíveis de intervenção no
que se refere a atenção e educação em saúde a esse público.
ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA
ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA
PE-007
PE-008
TÍTULO: ABORDAGEM DO PROFISSIONAL DA ESTRATÉGIA DA SAÚDE DA FAMÍLIA
DURANTE A OFERTA DO TESTE ANTI-HIV
AUTOR(ES): LÍVIA DA SILVA FIRMINO DOS SANTOS, MARIA INÊS FERREIRA, CRISTINA
GONÇALVES HANSEL, VANUSA DA SILVA COSTA AZEVEDO
INSTITUIÇÃO: FACULDADE ARTHUR SÁ EARP NETO - FASE E PROGRAMA MUNICIPAL
DST/AIDS E HEPATITES DE PETRÓPOLIS
TÍTULO: ACOLHIMENTO E ACONSELHAMENTO AO PORTADOR DE DOENÇAS
SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS NAS UNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTO DO
MUNICÍPIO DE RIBEIRÃO PRETO/SP.
AUTOR(ES): FÁTIMA REGINA DE ALMEIDA LIMA NEVES, MARIA CRISTINA GENTIL
BELLIZZI GARCIA, IVANA ERSE CAMPOS,
INSTITUIÇÃO: SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE DE RIBEIRÃO PRETO/SP
INTRODUÇÃO: A população em geral ainda carrega consigo o estigma e a discriminação
em relação à Síndrome da Imunodeficiência Adquirida - AIDS. O profissional de saúde,
ao suspeitar da possibilidade de um usuário estar infectado pelo HIV, deve, através do
aconselhamento, provocar modificações na vida do usuário, auxiliando-o a avaliar as
suas possibilidades de risco de contaminação e durante esse processo, o profissional
deve se sentir seguro para oferecer o teste ao usuário. OBJETIVO: Averiguar se aspectos
econômicos, sociais e culturais do usuário da Estratégia da Saúde da Família interferem
na abordagem do profissional no momento da oferta do teste anti-HIV. METODOLOGIA:
Tratou-se de um estudo com abordagem descritiva e exploratória, onde os sujeitos foram
20 profissionais (enfermeiros e médicos) que atuam em Unidades Básicas de Saúde do
Município de Petrópolis, Região Serrana do Rio de Janeiro, escolhidos aleatoriamente. A
coleta de dados foi através da aplicação um questionário contendo perguntas fechadas
e semi-abertas acerca do tema. RESULTADOS: A maioria referiu que não há interferência
de fatores na abordagem durante a oferta, como o perfil (60%), o aspecto social (70%)
e o cultural (65%). Os que informaram haver interferência na abordagem mencionaram
questões como preconceito, usuários casados, idosos, religiosos e com diferentes modos
de vida. DISCUSSÃO: O usuário precisa perceber a imparcialidade do profissional para não
sentir-se vitima de preconceito, e de qualquer julgamento, pois a naturalidade durante a
abordagem facilita a aceitação em realizar o teste. O comportamento e o modo de vida do
usuário são pontos importantes, a serem avaliados pelos profissionais, pois indica muitas
vezes, situações de vulnerabilidade a infecção pelo HIV. CONCLUSÃO: Muitos profissionais
demonstram pouca preocupação ou necessidade de realizar uma abordagem diferenciada,
adequando-se a realidade do usuário.
Introdução: Apesar dos avanços na atenção básica nos últimos anos, muitas unidades
de saúde têm restrita capacidade resolutiva e trabalham com agendamento de consultas,
destinando pouco ou nenhum espaço para atendimento à demanda espontânea, não
reconhecendo as Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) como uma emergência,
resultando na restrição da acessibilidade aos serviços, levando os portadores de DST
a continuar procurando as unidades de pronto atendimento (UPA). Objetivo: Normatizar
e Elaborar protocolo assistencial mínimo para responder as necessidades das UPA, por
meio da estratégia dos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) no acolhimento
e aconselhamento do portador de DST. Método: Trata-se um estudo descritivo sobre a
experiência do serviço de saúde. Resultado: Realizou-se treinamento para a equipe das
UPA visando que os médicos e enfermeiros pelas características de tal serviço e pelo
papel que ocupam no contexto da atenção à saúde devem estar aptos a realizar estes
procedimentos. Após o primeiro atendimento nas UPA encaminhar o paciente com carta
de encaminhamento, para o CTA de sua área de residência, Ribeirão Preto conta com cinco
CTA. Utilizou-se além dos testes sorológicos convencionais a nova tecnologia de detecção
do HIV, Sífilis e Hepatites Virais como testes rápidos diagnósticos e triagem. Na utilização do
teste rápido, o período de espera do resultado poderá ser ocupado no aprofundamento da
avaliação de riscos com o usuário e com atividades, como por exemplo: a disponibilização
ou leitura de material educativo fornecidos pelo Programa Municipal de DST/Aids e Hepatites
Virais. Conclusão: Nesta estratégia de enfrentamento identificamos uma resposta articulada
da rede de saúde no acolhimento e aconselhamento do portador de DST, com serviços
mais resolutivos garantindo um aumento de diagnóstico precoce do HIV e de outras DST;
tratamento imediato da DST por abordagem sindrômica e sua consequente quebra da cadeia
de transmissão.
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
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PÔSTERES ELETRÔNICOS
ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA
ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA
PE-009
PE-010
TÍTULO: ADESÃO À TERAPIA ANTIRRETROVIRAL E CLASSES TERAPÊUTICAS
CONSENSUAIS
AUTOR(ES): ROUZELI MARIA COELHO PEREIRA, FRANCISLENE JULIANA MARTINS,
NÁDIA REZENDE BARBOSA RAPOSO, HENRIQUE COUTO TEIXEIRA
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
TÍTULO: ADESÃO À TERAPIA ANTIRRETROVIRAL NO TRATAMENTO DO HIV/AIDS:
INVESTIGAÇÃO DE FATORES ASSOCIADOS
AUTOR(ES): ELYS OLIVEIRA BEZERRA, RENATA CUSTÓDIO DE OLIVEIRA, MARTHA
OLIVEIRA DE MATOS, FRANCISCA ALBANIZA PEREIRA LEITE, ANA CLARA PATRIOTA
CHAVES, MARIA LÚCIA DUARTE PEREIRA
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ
Introdução: A distribuição gratuita de medicamentos antirretrovirais pelo Sistema Único
de Saúde brasileiro, para tratamento da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS),
contribuiu para aumentar a sobrevida dos portadores de HIV (BRASIL, 2008b). Porém,
a eficácia da terapia antirretroviral tem sido prejudicada pelo uso incorreto destes
medicamentos. A não-adesão ao tratamento aumenta a possibilidade de desenvolvimento de
cepas virais resistentes, reduzindo as opções terapêuticas (GOMES et al., 2009). Objetivo:
Este estudo visou determinar a adesão aos esquemas terapêuticos usados por portadores
do HIV e identificar fatores que prejudicam essa adesão. Métodos: Dados relativos à
dispensação de antirretrovirais para 291 pacientes atendidos numa Unidade Dispensadora
de Medicamentos (UDM) em Juiz de Fora (MG), entre janeiro/2009 e dezembro/2010,
foram analisados descritivamente, empregando-se o software Statistical Package for the
Social Sciences (SPSS) versão 14. Resultados: A associação zidovudina + lamivudina
+ efavirenz foi o tratamento de primeira escolha. Os inibidores da transcriptase reversa
nucleosídeo-nucleotídeo (ITRN) + inibidores da transcriptase reversa não-nucleosídeo
(ITRNN) corresponderam a 49,5% das prescrições. Destes, 53,5% eram pacientes nãoaderentes e 4,2% abandonaram o tratamento. Entre os pacientes que usaram inibidores
da transcriptase reversa não-nucleosídeo + Inibidores de protease (ITRN+IP) 35,7% dos
indivíduos eram aderentes, 57,1% não-aderentes e 7,1% abandonaram o tratamento. Outras
terapias, corresponderam a 2,4% do total com 1,0% de aderentes, 1,4% de não-aderentes
e nenhum abandono. Discussão: Registros de dispensação da farmácia têm se mostrado
como indicador confiável (GOMES et al., 2009). O estudo revelou que o maior índice de não
adesão se deu entre usuários da composição ITRN+IP. Isto sugere que a presença do IP
pode influenciar no abandono da TARV, como também observaram Carriere e colaboradores
(2006) Conclusão: O estudo revelou alto índice de não-adesão a TARV na UDM HU/CAS/
UFJF e o grupo terapêutico dos inibidores de protease foi o que mais contribuiu para este
resultado.
A adesão à terapia antirretroviral (TARV) para o tratamento do HIV/AIDS configura-se como
um grande desafio, implicando em seus usuários mudanças comportamentais, dietéticas,
uso de medicamentos por toda a vida, além da necessidade, por parte dos serviços,
de oferta de atividades específicas em adesão. Representa, portanto, um fenômeno
complexo, influenciado por aspectos de dimensão individual, social e programática.
Assim, este trabalho teve como objetivo evidenciar fatores que influenciam a adesão à
TARV no tratamento do HIV/AIDS. Pesquisa descritiva de natureza quantitativa, realizada
no período de janeiro de 2010 a dezembro de 2011. Fizeram parte da amostra 330
pacientes, abordados em sala de espera para atendimento ambulatorial pelos educadores
em adesão, em um hospital de referência em doenças infecciosas no estado do Ceará.
Realizou-se entrevista estruturada, contendo questões sobre dados sociodemográficos,
fatores que influenciam a adesão à TARV, dentre outras. A maioria dos participantes era do
sexo masculino (198 – 60,0%); tinha idade média de 41,9 anos (±11,7); de estado civil
“solteiro” (193 - 58,5%); ensino fundamental incompleto (133 – 30,3%); com renda familiar
de até um salário mínimo (143 – 43,3%). Foram evidenciados como principais facilitadores
da adesão à TARV a relação de confiança com o médico (168 – 50,9%), o acolhimento
(155 – 47,0%) e a eficácia do tratamento (113 – 34,2%). Dentre os fatores que dificultam
a adesão, foram mais frequentes: cumprir horários (100 – 30,3%); efeitos colaterais
das medicações (95 - 28,8%); número de comprimidos (73 - 22,1%). Percebe-se que a
corresponsabilização do tratamento entre o profissional de saúde e o usuário, iniciada com
a realização do acolhimento e o estabelecimento de uma relação terapêutica de confiança,
é essencial para o reconhecimento e a superação das dificuldades que envolvem a adesão
à TARV, e para a obtenção de seus efeitos positivos, como redução da morbimortalidade,
redução da resistência viral e da carga viral.
ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA
ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA
PE-011
PE-012
TÍTULO: ANÁLISE DA RELIGIOSIDADE E QUALIDADE DE VIDA EM PESSOAS VIVENDO COM
AIDS EM USO DE ANTIRRETROVIRAIS
AUTOR(ES): GIZELLY CASTELO BRANCO BRITO, MARLI TEREZINHA GIMENEZ GALVÃO,
LARISSA DE ARAÚJO LEMOS, SAMYLA CITÓ PEDROSA, PATRÍCIA BERNARDO DANTAS,
MARIA LUCIANA TELES FIUZA
INSTITUIÇÃO: UNIVERISDADE FEDERAL DO CEARÁ
TÍTULO: ANÁLISE DO PADRÃO SEXUAL VIVENCIADO POR GESTANTES
AUTOR(ES): ANA IZABEL OLIVEIRA NICOLAU, ROSIANNE GOMES CIPRIANO BRANDÃO,
YLUSKA MACÊDO LÔBO PIAUILINO, DENISE DE FÁTIMA FERNANDES CUNHA, THAÍS
MARQUES LIMA, ANA KARINA BEZERRA PINHEIRO
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Introdução: A aids é uma doença epidêmica de grande gravidade que se destacou no final
do século XX. Tem sido considerada como um dos maiores problemas de saúde pública
no Brasil e no mundo. A conceituação de qualidade de vida (QV) em saúde baseia-se na
interpretação das necessidades humanas fundamentais, além de possuir em seu foco o
conceito de promoção da saúde. A religião promove no enfrentamento das doenças, onde
os que possuem prática religiosa e buscam subsídios para enfrentamento do adoecimento,
tendem a obter fortalecimento no sentido de vida, proporcionando integração social através
das entidades religiosas. Objetivo: Analisar a relação das dimensões de religiosidade e a
QV em pacientes com HIV/aids acompanhados em um ambulatório especializado de um
hospital de referência em Fortaleza - CE. Métodos: Trata- de um estudo de corte transversal,
exploratório, com abordagem quantitativa, realizado em 2012, com uma amostra de 215
pacientes. Foi utilizado o Questionário de Índice de Religiosidade da Universidade Duke e
Questionário para avaliação de qualidade de vida (WHOQOL-HIV Bref). Para avaliação da
consistência interna das respostas utilizou-se coeficiente Alfa de Cronbach e avaliar a força
da correlação entre as respostas valores entre 0,70 e 0,90 com boa consistência interna.
Resultado: A avaliação da relação entre a dimensão da RNO (frequência de atividades
religiosas privadas) e os domínios do WHOQOL - HIV Bref apontam uma correlação positiva
e estatisticamente significante para o domínio espiritual. Discussão: Quanto à dimensão da
RI (religiosidade intrínseca), verificou-se correlação negativa e estatisticamente significante
para os domínios psicológico e espiritual, há uma redução nos escores para os domínios
psicológico e espiritual. Conclusão: A qualidade de vida torna-se decorrente de boas
condições físicas e repercutem no aumento da frequência a encontros religiosos, ou viceversa, pessoas que participam de atividades religiosas privadas possuem aumento as
crenças pessoais, religiosas e espirituais.
Introdução: As doenças sexualmente transmissíveis (DST) apresentam prevalência
significativa tanto na população geral quanto nas gestantes. Neste grupo, em especial,
devem-se considerar as alterações fisiológicas gestacionais que podem, inclusive,
favorecer a aquisição de DST ou alterar o curso dessas doenças, acarretando agravos
maternos e fetais. Objetivo: Analisar o padrão sexual de mulheres que vivenciam a
gestação. Métodos: Trata-se de um estudo exploratório realizado com 50 gestantes de
três Centros de Saúde da Família de Picos-PI. Para a coleta de dados, implementada de
março a maio de 2012, utilizou-se um instrumento validado intitulado Questionário de
Sexualidade na Gestação (QSG) elaborado pelo Laboratório de Gênero, Sexualidade e
Corporeidade (LAGESC). O projeto de pesquisa passou por aprovação pelo Comitê de
Ética e Pesquisa sob protocolo n° 0449.0.045.000-11. Resultados e discussão: Quando
indagadas a respeito da frequência das relações sexuais antes do gestar, evidenciou-se uma
vida sexual ativa, em que, majoritariamente, as relações sexuais ocorriam todos os dias por
14 (28%) ou cinco vezes por semana 10 (20%). Porém, durante a gravidez, as respostas
se concentraram na periodicidade de uma vez por semana em 16 (32%) ou até mesmo
abstinência sexual total por 5 (10%) mulheres. A análise das práticas sexuais mostrou que
a maioria das gestantes 44 (88%) afirmaram praticar somente o sexo vaginal e 6 (12%)
o sexo vaginal e oral. A estabilidade da parceria sexual esteve presente, de modo que 44
(88%) eram unidas maritalmente. Em contrapartida, o uso do preservativo foi referido por
apenas 5 (10%) participantes. Conclusão: O exercício da sexualidade na gestação promove
inúmeros benefícios para o casal, entretanto, a equipe de saúde precisa fortalecer suas
ações junto aos casais gravídicos, sobretudo nas estratégias preventivas, para que haja
verdadeiramente a promoção da saúde sexual e reprodutiva e consequente arrefecimento
da morbimortalidade materna, fetal e neonatal ocasionada pelas DST.
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
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IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
PÔSTERES ELETRÔNICOS
ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA
ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA
PE-013
PE-014
TÍTULO: ANÁLISE DO QUALIAIDS NO CEARÁ NO ANO DE 2010
AUTOR(ES): MARIA DE LOURDES FERREIRA DE OLIVEIRA, CLAYTON DE MOURA
OLIVEIRA, ANA NETA ALVES, TELMA ALVES MARTINS, LÉA MARIA MOURA BARROSO
DIÓGENES, MARIA ALDENIZA MOURA DOS SANTOS
INSTITUIÇÃO: SECRETARIA DA SAÚDE DO ESTADO DO CEARÁ
TÍTULO: AS ESSENCIAS FLORAIS E AS PESSOAS QUE VIVEM COM HIV/AIDS: BUSCANDO
QUALIDADE DE VIDA
AUTOR(ES): CAROLINA COSTA PACHECO, CARLA LUZIA FRANÇA ARAÚJO, SIMONE
LINS, VANESSA DAMASCENO BASTOS, KATARINE CRISTINA PINNA DE JESUZ, PRISCYLA
CAVALCANTE DA CUNHA FREIRE
INSTITUIÇÃO: ESCOLA DE ENFERMAGEM ANNA NERY/ UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO
DE JANEIRO
Introdução: O QUALIAIDS é uma iniciativa do Departamento Nacional de DST/AIDS para
avaliar a qualidade dos serviços do SUS que assistem adultos vivendo com HIV e aids.
Classifica os serviços em cinco grupos de qualidade, nas dimensões: Assistência, Gerência
e Recursos. Objetivo: Apresentar os resultados do QUALIAIDS referente ao ano de 2010
no Ceará. Metodologia: Estudo descritivo com abordagem quantitativa. Os dados foram
organizados em número absolutos e percentuais. Resultados: Quinze serviços (100%)
aderiram a autoavaliação. Nos cinco grupos distribuído em nível de qualidade, o Ceará
teve sete serviços (46,7%) no grupo 1, quatro (26,7)% no grupo 2, um (6,7%) no grupo 3,
um (6,7%) no grupo 4 e dois( 13,3%) no grupo 5. As médias de qualidade por dimensão
variaram da seguinte forma: na Assistência de 0,92 a 1,54, em relação aos Recursos de 0,82
a 1,64 e na Gerência 0,68 a 1,41. Discussão: Nas três dimensões a gerência apresentou
médias mais baixas. O maior número de serviços estão concentrados no grupo de melhor
qualidade, notando-se uma relação positiva entre a média obtida na dimensão da gerência
e da assistência em contraposição a média dos recursos. No grupo 2, observamos uma
homogeneidade entre a assistência e recursos e uma diferença destes em relação a média
da gerência. No grupo 3, embora a média dos recursos tenha sido superior aos demais
grupos, nota-se uma maior discrepância entre as três dimensões analisadas. Destacamos
no grupo 4, a heterogeneidade entre a média da assistência e as médias em recursos e
gerência, que foram as piores se considerarmos todos os grupos avaliados. No grupo 5
observamos o pior resultado da assistência apesar de apresentarem o recurso superior as
outras duas dimensões. Conclusão: Esta avaliação permite observar que é necessário o
investimento contínuo nas três dimensões para se alcançar serviços de excelência.
ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA
A Organização Mundial de Saúde reconhece que 80% da população dos países em
desenvolvimento utiliza-se de práticas tradicionais nos cuidados básicos de saúde.
Estas Práticas Complementares de saúde são alternativas que podem favorecer a adesão
ao tratamento medicamentoso. Com abordagem integral, baseada nas necessidades
individuais, que considera aspectos físico, mental e emocional, as Práticas Complementares
de saúde colaboram para o aumento do bem-estar, da confiança para realizar mudanças
no estilo de vida e estimulam o autocuidado das pessoas em tratamento. Este estudo que
tem como objetivo identificar essências florais que possam contribuir para a melhoria da
qualidade de vida de pessoas que vivem com HIV/Aids. Os dados apresentados foram
levantados através de consulta em bases de dados na internet e em bibliografias indicadas
durante a realização do curso de especialização em Terapia Floral. As etapas deste estudo
foram: Levantamento dos Sistemas Florais que teríamos mais facilidade de acesso;
relacionar as essências dos Sistemas Florais selecionados na etapa anterior, que mais se
aplicam a pessoas que vivem com HIV Aids; descrever as essências florais selecionadas;
e, propor indicação de essências, considerando três etapas do tratamento de pessoas que
vivem com HIV/Aids. São elas: 1º momento – fase do diagnóstico de soropositividade, 2º
momento – fase do tratamento; e, 3º momento – fase de vivencia do tratamento prolongado
e efeito dos efeitos adversos da terapia anti-retroviral. Com certeza poderemos estar
contribuindo para melhorar a adesão ao plano terapêutico e apresentar uma possibilidade
de ampliar as possibilidades de terapêuticas para este grupo populacional.
ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA
PE-015
PE-016
TÍTULO: ASPECTOS NUTRICIONAIS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES CONVIVENDO COM
HIV/AIDS
AUTOR(ES): CATIA DE LIMA CARVALHO GASPAR, NATALIA GOLIN
INSTITUIÇÃO: INSTITUTO DE INFECTOLOGIA EMÍLIO RIBAS
TÍTULO: ASSISTÊNCIA ÀS PESSOAS QUE VIVEM COM AIDS NA PERSPECTIVA DA OFERTA
E INTEGRAÇÃO DE AÇÕES E SERVIÇOS DE SAÚDE EM UM MUNICÍPIO DE GRANDE PORTE
DO INTERIOR DE SÃO PAULO, BRASIL
AUTOR(ES): ALINE APARECIDA MONROE, RÚBIA LAINE DE PAULA ANDRADE, LÚCIA
MARINA SCATENA, LÍVIA MARIA LOPES, JORDANA DE ALMEIDA NOGUEIRA, TEREZA
CRISTINA SCATENA VILLA
INSTITUIÇÃO: ESCOLA DE ENFERMAGEM DE RIBEIRÃO PRETO DA UNIVERSIDADE DE
SÃO PAULO
Introdução: O estado nutricional do paciente com Aids adquiriu importância na prática
clínica devido à desnutrição e aos efeitos colaterais da terapia antirretroviral. Objetivos:
identificar o estado nutricional de crianças e adolescentes com transmissão vertical, uso de
suplementação nutricional e a ocorrência de internações hospitalares prévias, por doenças
oportunistas. Métodos: Tratou-se de um estudo retrospectivo, descritivo, observacional,
com crianças e adolescentes com transmissão vertical do vírus da Aids atendidos no
ambulatório do Instituto de Infectologia do Emílio Ribas, no ano de 2011. Buscaram-se
informações como idade, sexo, presença de internações, peso, altura, índice de massa
corpórea e uso de suplementação. O presente trabalho foi encaminhado para Divisão
Científica do Instituto. Resultados: Foram estudados 45 pacientes, com idade média de
10,5 anos, sendo 55,6% do sexo masculino e 66,7% abaixo de 12 anos completos, com
predomínio de eutrofia, segundo índice de massa corpórea e com ingestão de suplemento
normocalórico e hiperproteico. Observou-se que 60% dos pacientes já passaram por
internações. Discussão: No início da epidemia, o ganho de peso em pacientes pediátricos
infectados pelo HIV era dificilmente mantido, oposto do que ocorre atualmente, como
mostra um estudo realizado com 43 crianças e adolescentes com HIV/Aids, que encontrou
81,3% de eutrofia e apenas 11,6% com baixo peso, amostra esta, que vai ao encontro
com os achados deste estudo, o que remete a uma possível transição nutricional destes
pacientes.2,3,4 Conclusão: Predomínio de eutrofia, com uso de suplementação nutricional.
No entanto, apesar dos avanços, o estudo encontrou um número elevado de internações.
Palavras-Chaves: nutrição, Aids, avaliação nutricional
Referências
1. Coppini, LZC, Jesus, RP. Terapia Nutricional na Síndrome da Imunodeficiência Adquirida
(HIV/AIDS). Soc. Bras. Nutr. Parent. e Ent. Assoc. Bras. Nutrol. 2011
2. Werner, MLF, Pone, MVS, Fonseca, VM, Chaves, CRMM. Síndrome da lipodistrofia e
fatores de risco cardiovasculares em crianças e adolescentes infectados pelo HIV/AIDS
em uso de terapia antirretroviral de alta potência. J. Pediatr., 2010; 86 (1)
3. Sonaglio, EP, Pedro, FL, Silva, QH, Kirsten, VR. Síndrome da lipodistrofia em crianças
e adolescentes com hiv/Aids em uso de terapia antirretroviral. Rev. da Amrigs, Porto
Alegre, jul./set. 2011; 55 (3): 224-228
4. Rodrigues, JB, Martini, C, Vargas, CV, Colpo, E. Avaliação e educação nutricional em
crianças com HIV/Aids em uma casa de apoio. Saúde, Santa Maria, 2009; 35(2): 7-11
Apesar dos avanços do Programa Brasileiro de DST/Aids no acesso universal e gratuito
aos serviços e insumos pertinentes à prevenção e controle da doença, desafios ainda
permanecem para o efetivo manejo do agravo. Objetivou-se analisar a oferta e a integração
das ações e serviços de saúde na assistência prestada às pessoas que vivem com aids
(PVHA) em Ribeirão Preto-SP. Trata-se de estudo exploratório, do tipo inquérito. Participaram
301 PVHA em acompanhamento nos cinco Serviços de Assistência Especializada (SAE) em
HIV/aids do município. A coleta de dados ocorreu no período de julho/2011 a fevereiro/2012,
por meio de entrevistas com apoio de um questionário. Os dados foram analisados a partir
da construção de indicadores simples, compostos e análise de correspondência múltipla. A
oferta de ações e serviços de saúde foi classificada como regular, sendo o controle clínico
e acesso à terapia antirretroviral (TARV) eixos centrais da assistência. A coordenação do
cuidado foi satisfatória, entretanto, identificou-se complexidade e fragmentação na oferta e
continuidade da assistência devido à utilização de serviços de saúde de natureza pública
e privada. Foram verificados desempenhos heterogêneos entre os SAE em função de
especificidades e contradições na estrutura, dinâmica organizacional, liderança profissional,
paradigmas e ideologias vigentes, além do perfil dos usuários em acompanhamento. A
assistência, para além do enfoque clínico, mostrou-se possível, mesmo diante de limitações
estruturais, desde que haja proatividade, integração da equipe e apoio institucional.
Evidenciou-se vocação do programa de DST/aids como um todo quanto à focalização de
ações aos grupos populacionais vulneráveis. Conclui-se que inovações são necessárias,
mediante a incorporação de diretrizes operacionais que subsidiem o reconhecimento
dos perfis e demandas de saúde dos usuários, não apenas para evitar possíveis lacunas
assistenciais, mas, sobretudo, quando se pretende produzir um cuidado integral, coerente
e contínuo às PVHA, na perspectiva de manejo da doença enquanto uma condição crônica.
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
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PÔSTERES ELETRÔNICOS
ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA
ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA
PE-017
PE-018
TÍTULO: ASSISTÊNCIA ÀS PESSOAS QUE VIVEM COM HIV/AIDS: ANÁLISE DO
CONHECIMENTO DE GRADUANDOS DE ENFERMAGEM
AUTOR(ES): TAIS REGINA MESQUITA, ERIKA APARECIDA CATOIA, ELIS REGINA
MESQUITA, LIVIA MARIA LOPES, RENATA KARINA REIS, ALINE APARECIDA MONROE
INSTITUIÇÃO: ESCOLA DE ENFERMAGEM DE RIBEIRÃO PRETO - UNIVERSIDADE DE SÃO
PAULO (EERP-USP)
TÍTULO: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM AIDS: RELATO DE
EXPERIÊNCIA
AUTOR(ES): IGOR CORDEIRO MENDES, MÔNICA DE SOUSA ARAÚJO, CLEIDE DE SOUSA
ARAÚJO, HELLEN LÍVIA OLIVEIRA CATUNDA, KARINE DE CASTRO BEZERRA, JULYANA
GOMES FREITAS
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Introdução: O enfrentamento da epidemia do HIV/Aids continua sendo um grande desafio
para os serviços de saúde que necessitam entre outros, profissionais de saúde capacitados
e qualificados para a adequada prevenção e manejo da infecção. Objetivo: O presente
estudo objetivou analisar o conhecimento adquirido sobre HIV/aids pelos alunos do último
ano dos cursos de bacharelado e bacharelado/licenciatura de enfermagem da Escola de
Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP). Métodos: É um estudo descritivo com abordagem
quanti-qualitativa. A coleta de dados foi realizada de outubro-novembro/2012 utilizando um
instrumento contendo as variáveis: sócio-demográficas dos graduandos; oportunidades
de ensino-aprendizado durante o curso de graduação relacionadas à temática HIV/aids;
pertinência e adequação dos conteúdos de aprendizado abordados durante o processo de
ensino-aprendizado; as percepções sobre as aptidões adquiridas e preparo dos alunos para
atuarem na prevenção e manejo clínico-epidemiológico e operacional do HIV/aids. Utilizouse o Software Statistic 9.0 para análise dos dados quantitativos. Para os dados qualitativos
utilizou-se Análise de Conteúdo, modalidade temática. Resultados: Participaram do estudo
84 graduandos. Obteve-se 88% de mulheres sem experiência profissional prévia. Verificouse ensino insatisfatório e o aprofundamento do conteúdo foi considerado regular. Há
insegurança para o desempenho de ações assistenciais e preventivas. Parte dos alunos
sentiram-se contemplados com um campo de estágio que permitiu um contato com
a assistência às pessoas vivendo com HIV/aids, possibilitando adquirir e/ou aprofundar
conhecimentos para o manejo do agravo. Conclusão: Torna-se necessária uma maior
abordagem do tema durante a graduação para a qualificação dos futuros profissionais da
área de enfermagem para o adequado manejo da infecção. Introdução: A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) caracteriza-se por provocar
uma disfunção grave no organismo do indivíduo infectado pelo Vírus da Imunodeficiência
Humana (HIV). Após o contágio, a infecção perpassa as seguintes fases: primária,
assintomática, sintomática inicial e Aids. Uma vez comprometida a imunossupressão do
portador, pode desencadear doenças oportunistas como a neurotoxoplasmose, sendo
responsável por 10 a 15% das complicações neurológicas. Objetivo: Relatar a experiência
de acadêmicas de enfermagem no planejamento da Sistematização da Assistência de
Enfermagem (SAE) ao paciente com HIV/Aids e Neurotoxoplasmose. Métodos: Trata-se
de um relato de experiência, realizado por acadêmicas de enfermagem em um hospital
de referência em doenças infectocontagiosas em Fortaleza-CE, no período de junho de
2012, durante atividades práticas da disciplina Processo de Cuidar em Saúde do Adulto.
Resultados: A realização da entrevista clínica e exame físico proporcionaram aprofundar
o conhecimento acerca da patologia do paciente à medida que as informações foram
coletadas através de dados primários e secundários do mesmo, possibilitando, enquanto
acadêmicos de enfermagem, o planejamento da SAE mediante a elaboração dos planos de
cuidados, estabelecimento de intervenções de enfermagem e avaliação dos resultados, a
fim de minimizar os potencias agravos decorrentes desta patologia. O acompanhamento
da evolução diária permitiu programar as intervenções de enfermagem específicas em
prol do bem estar do paciente. Discussão: A implementação da SAE é relevante para a
promoção da saúde de indivíduos acometidos pela Aids, uma vez que focaliza os problemas
reais e potenciais buscando a melhoria do estado de saúde do cliente. Conclusão: Diante
do exposto, foi possível a percepção dos acadêmicos ao identificar a vulnerabilidade
dos pacientes com Aids somada às doenças oportunistas como, por exemplo, a
neurotoxoplasmose bem como, potencializar o processo de aprendizagem neste contexto
do HIV/Aids.
ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA
ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA
PE-019
PE-020
TÍTULO: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO SERVIÇO DE ATENDIMENTO ESPECIALIZADO
– RELATO DE EXPERIÊNCIA
AUTOR(ES): LARISSA DE SOUSA ABRANTES PEREIRA, FABIANO CARVALHO SOUSA,
LIANA PRISCILLA LIMA DE MELO, INGRID TÂMARA DE OLIVEIRA SOUSA, ANIELLE
OLIVEIRA OLIVEIRA, LUÍS CARLOS MACHADO SILVA
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
TÍTULO: ATENÇÃO BÁSICA E HIV/AIDS EM RONDÔNIA: PERFIL SÓCIO-COMPORTAMENTAL
DE GESTANTES E MÃES NA REDE PROGRESSIVA DE CUIDADOS NA AMAZÔNIA.
AUTOR(ES): JEANNE LUCIA GADELHA FREITAS, SOLANGE MENDES VIEIRA, PEDRO DI
TÁRIQUE BARRETO CRISPIN
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA-UFRO
INTRODUÇÃO: Segundo a resolução do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) número
159/1993, a consulta de enfermagem (CE) é uma atividade privativa do enfermeiro e deve
utilizar componentes do método científico para a promoção de saúde, prevenção de agravos,
cura e reabilitação. A CE associada à Sistematização da Assistência de Enfermagem
é um instrumento eficaz e de grande valia para as instituições de saúde, principalmente
em um centro de referência em doenças infecciosas, que lida em seu cotidiano com
pessoas imunocomprometidas que carecem de cuidados especiais. OBJETIVO: Relatar a
experiência dos estudantes de enfermagem da Liga Acadêmica de AIDS e DSTsno SAE.
(Serviço de Assistência Especializada). Métodos: Trata-se de um relato de experiência, do
tipo observacional descritivo, sobre a vivência dos ligantes no atendimento ambulatorial
do serviço de enfermagem do SAE, na cidade de São Luís, Maranhão. RESULTADOS e
DISCUSSÕES: Sabe-se a importância do papel do enfermeiro no atendimento em saúde
frente a doenças infecciosas, já que a CE busca identificar riscos iniciais e sempre antecede
a consulta médica. Entretanto, observa-se que durante a CE não é aplicado o processo de
enfermagem.Apenas uma entrevista é feita, comprometendo a aplicação de uma assistência
mais efetiva. Nos acompanhamentos, as evoluções de enfermagem são sucintas e o exame
físico incompleto.Na entrega dos resultados de testes rápidos a CE é feita em parceria
com a psicologia demonstrando assim que a abordagem multidisciplinar é bem empregada
na assistência a esses pacientes. CONCLUSÃO: Devido às lacunas deixadas pela CE não
sistematizada, percebe-se que o SAE necessita de melhor implantação do processo de
enfermagem a fim de organizar o serviço e proporcionar a esses pacientes uma qualidade
de vida baseada em cuidados de bem estar físico, psíquico e social.
Introdução: A Feminização da epidemia do HIV/Aids, com desdobramento na Transmissão
Materno Infantil (TMI), continua desafiando a saúde pública. Na realidade amazônica, o
baixo acesso/qualidade do pré-natal e fatores socioculturais impostos à condição feminina,
dificulta a prevenção/diagnóstico precoce da infecção, elevando taxas de TMI na região
(Brasil, 2012). Objetivo: Descrever perfil sócio-comportamental de mulheres HIV+,
atendidas no Serviço de Atendimento Especializado (SAE) na capital de Porto VelhoRO, 2010-2011. Método: Estudo longitudinal e descritivo, com 67 mulheres (gestantes
e mães) infectadas, residentes no estado de Rondônia, no período de Janeiro/2010 a
Dezembro/2011. Aprovado protocolo de estudo, procedeu-se entrevista, complementada
com histórico clínico-laboratorial dos prontuários. Resultado: Gestante e mães pardas
(61,5%) domésticas (69,2%) entre 16-41 anos, união estável (51,0%) escolaridade/renda
precárias (61,5%), gestações não planejadas (83,0%), pré-natal incompleto (49,0%)
gestações pós-diagnóstico (55,4%), filhos HIV+ (17%). A categoria de exposição foi
100% heterossexual, com parceiros atuais sorodiscordantes/sem sorologia (58%),
usuários de drogas não endovenosas (51,0%) com práticas de sexo anal (81,6%) em
relações desprotegido mesmo após diagnóstico (49,0%). Discussão: As informações
socioculturais desta casuística, assemelha-se à outros estudos (VIEIRA et al., 2011) sobre
sexualidade após HIV+ (Amorim e Spaziro, 2008) percebendo-se poucas mudanças
comportamentais de práticas sexuais e uso do preservativo (Maliska et al, 2007) Conclusão:
Em Rondônia, mulheres em idade reprodutiva, apresentam muitos fatores de riscos ao HIV
e por consequência elevam a taxa de TMI. São vulnerabilidades ignoradas/subtraídas no
conjunto da rotina do pré-natal, das queixas do casal com DST que podem “esconder” a
presença da infecção e de outros agentes, tornando-se oportunidades perdidas à detecção
precoce do HIV-1 antes, durante e após o pré-natal. Sendo estudo pioneiro na região,
aposta num “repensar” urgente da atenção Básica (no pré-natal) sobre o HIV/Aids, e à
oportunidade de reestruturação da rede progressiva de cuidados via projeto CEGONHA.
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IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
PÔSTERES ELETRÔNICOS
ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA
ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA
PE-021
PE-022
TÍTULO: ATENDIMENTO AO PORTADOR DE DST NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA:
REVISÃO DE LITERATURA
AUTOR(ES): LÚCIA VANDA TEIXEIRA DE FREITAS CAVALCANTE, AGNES RAQUEL DA
SILVA CORREIA, MARIA LUANA BARRETO CAVALCANTE, EDEIZA ATALIBA BASTOS,
GISELE LOPES OLIVEIRA, NICÁCIA SOUZA OLIVEIRA
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI
TÍTULO: ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO AO PORTADOR DE HIV/AIDS: UMA VISÃO ÉTICA
E BIOÉTICA
AUTOR(ES): GLÓRIA IARA DOS SANTOS BARROS, MARCOS ANTONIO ALBUQUERQUE
SENNA
INSTITUIÇÃO: PROGRAMA MÉDICO DE FAMÍLIA DE NITERÓI
INTRODUÇÃO: A Estratégia da Saúde da Família (ESF) deve ser o ponto de partida de um
atendimento à Saúde Pública eficiente e eficaz. Cabe a esse nível de atenção o papel de
informar a população quanto às ações de prevenção de doenças e de promoção à saúde,
assisti-la de forma continua e resolutiva, e encaminhar os doentes, quando necessário,
aos serviços de referência, com agilidade e precisão. Com este trabalho pretende-se como
OBJETIVO destacar a importância do atendimento prestado aos portadores de Doenças
Sexualmente Transmissíveis (DST) nas ESF. MÉTODO: Trata-se de uma revisão de literatura
onde foi realizada uma busca bibliográfica por meio de periódicos indexados nas bases de
dados Scientific Electronic Library Online (SCIELO) e Centro Latino-Americano e do Caribe
de Informação em Ciências da Saúde (LILACS), utilizando como descritores as palavras
DST, ESF e Atendimento. RESULTADOS E DISCUSSÃO: As literaturas relatam que a Atenção
Básica, por meio das ações informativo-educativas desenvolvidas na comunidade e nas
ESF, promove maior conscientização da população com relação às DST. Consequentemente,
haverá uma busca mais precoce dos serviços de saúde pelos indivíduos com suspeita
de DST e seus parceiros, tornando as ESF porta de entrada para esses pacientes,
reduzindo assim a automedicação e a procura da resolução do problema em farmácias.
Sendo observado a importância de um atendimento adequado aos portadores de DST.
CONCLUSÃO: Observa-se que são inúmeras as possibilidades de desenvolvimento de
ações pela ESF, porém são identificados algumas falhas no processo de realização das
mesmas devendo estas ser incorporadas as políticas de saúde publicas.
Introdução: Tratar pacientes com HIV/AIDS tem sido um desafio desde o surgimento da
doença. Vários estudos revelam que, de forma velada, muitos cirurgiões-dentistas ainda se
recusam a atender estes pacientes, atitude que viola preceitos éticos e bioéticos.
Objetivo: Analisar, sob a ótica principialista da Bioética e da Ética Profissional, a atitude
dos cirurgiões-dentistas que se recusam a atender os pacientes HIV positivos. Foram
selecionados oito textos de 1996 a 2009.
Metodologia: Estudos realizados nas bases de dados Lilacs, Medline, Scielo e livros que
abordaram o tema de 1996 a 2009.
Resultados: A revisão da literatura, de 1996 a 2009, apontou que ainda persistem
preconceito e desinformação dos dentistas com relação ao tratamento ao portador de
HIV/AIDS. Um dos estudos, Piracicaba-2009, revelou que dos 171 dentistas entrevistados
apenas 42,1% sentia segurança em atender estes pacientes. Outros estudos abordados
nesta pesquisa também revelam alto percentual de recusa ao atendimento.
Discussão: É imprescindível a discussão da Bioética e da Ética profissional na área de
Saúde. Os estudos mostraram atitude preconceituosa e discriminatória por parte dos
profissionais, que são responsáveis por um cuidar ético, com compromisso, solidariedade
e respeito. Não há fundamento científico para tal atitude. Há, sim, desrespeito aos princípios
bioéticos da autonomia, justiça, beneficência e não-maleficência além de infração ética
profissional.
Conclusão: Ainda persiste medo, preconceito e desinformação no atendimento ao portador
de HIV/AIDS.
É imprescindível que este tema continue sendo exaustivamente abordado nas universidades
e divulgado aos profissionais de saúde para que preceitos éticos e bioéticos sejam
respeitados, visando acima de tudo, o benefício dos pacientes.
ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA
ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA
PE-023
PE-024
TÍTULO: ATITUDES FAVORÁVEIS À PREVENÇÃO DO CÂNCER DE COLO DO ÚTERO ENTRE
MULHERES DE UMA COMUNIDADE DE FORTALEZA-CE
AUTOR(ES): ANA IZABEL OLIVEIRA NICOLAU, PRISCILA FONTENELE DE PAULA, CARLA
SUELLEN PIRES DE SOUSA, SAIWORI DE JESUS SILVA BEZERRA DOS ANJOS, PRISCILA
DE SOUZA AQUINO, ANA KARINA BEZERRA PINHEIRO
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
TÍTULO: ATUAÇÃO DE EQUIPES DO PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA FRENTE À SÍFILIS
EM GESTANTE: AVANÇOS E DESAFIOS NO NORDESTE BRASILEIRO.
AUTOR(ES): ELIANA AMORIM DE SOUZA, PRISCILA CREMASCO SILVA, JOSÉ ANDRADE
LOUZADO, RICARDO FRAGA, CARLOS HENRIQUE MORAIS ALENCAR, ALBERTO NOVAES
RAMOS JÚNIOR
INSTITUIÇÃO: SECRETARIA MUNICIPAL DE VITÓRIA DA CONQUISTA, UFC E UFBA- ANÍSIO
TEIXEIRA
Introdução: ações de cunho educativo devem buscar a participação de mulheres sobre
os diferentes aspectos relacionados à prevenção do câncer de colo do útero (CCU),
buscando sensibilizá-las para a adoção de atitudes e comportamentos condizentes com
uma vida mais saudável. Objetivo: avaliar a atitude de mulheres em relação ao exame
de Papanicolaou seis meses após uma intervenção educativa. Métodos: trata-se de um
estudo de corte transversal, associado ao inquérito CAP (conhecimento, atitude e prática).
A pesquisa realizou-se no período de abril a maio de 2012. A amostra do estudo constituiuse por 146 mulheres residentes em uma comunidade do município de Fortaleza-CE e que
haviam participado da intervenção (vídeo educativo). Os aspectos éticos e legais com
seres humanos foram respeitados, sendo a pesquisa submetida e aprovada pelo Comitê de
Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Ceará, conforme protocolo número 180/11.
Resultado: após seis meses da exibição do vídeo educativo, verificou-se que a maioria
das mulheres (99,3%) apresentou atitude adequada quanto ao exame de Papanicolaou,
considerando necessária sua realização. Os motivos para atitudes favoráveis ao exame mais
citados entre as mulheres foram a prevenção do CCU (70,1%), prevenir DST/HPV (16,9%)
e saber o que se tem por dentro (5,1%). Destaca-se uma elevação do motivo prevenção do
CCU de 37,6 pontos percentuais entre o momento anterior e posterior ao vídeo. Discussão:
As mulheres do estudo apresentaram atitude adequada quanto ao exame de Papanicolaou e
a maioria soube responder adequadamente acerca dos motivos desta atitude mesmo após
seis meses de terem assistido ao vídeo educativo, demonstrando seu caráter influenciador
de opiniões das mulheres. Conclusão: conclui-se que as informações veiculadas pelo vídeo
contribuíram para modificação da atitude das mulheres do estudo, pois seis meses após
o vídeo o percentual de mulheres com atitude positiva frente à realização do exame se
manteve elevado.
Introdução: A Sífilis Congênita (SC) permanece com elevada carga individual, familiar e
comunitária no Brasil, tendo na atenção primária um espaço estratégico para o seu controle.
Objetivo: Caracterizar os processos de trabalho desenvolvidos pelas Equipes de Saúde
da Família (ESF) em um município do interior do nordeste, junto às famílias com caso
de Sífilis em Gestante (SG) ocorridos de 2000 a 2011. Métodos: Pesquisa de natureza
descritiva e exploratória por meio de questionário estruturado aplicado a profissionais de
enfermagem ou médicos de 14 ESF. Utilizou-se o programa Epi-Info 3.5.4 para análise dos
dados. Resultados: Do total de equipes, 71,4% referiram saber da ocorrência de casos
de SG e 50% de SC em sua área de abrangência; 64,3% realizaram acompanhamento de
casos de SG e 14,3% de SC. O aconselhamento individual e coletivo para sífilis/DST nos
últimos 12 meses, ocorreu em 92,9% e 100%, respectivamente, entretanto, sua realização
é mensal apenas em 56,1% das ESF. Todas disponibilizam preservativo masculino e 14,3%
o preservativo feminino. Na maioria (64,3%) a distribuição acontece no consultório e
em 7,1% na recepção. O exame VDRL é realizado em 100% das unidades; 78,6% relata
prescrição, sendo a penicilina administrada rotineiramente em 57,7% das unidades e em
92,9% realiza-se busca de faltosos. Para o parceiro de gestante com sífilis, 71,4% das ESF
já realizou busca, 64,3% testaram e 57,1% prescreveu tratamento. Apenas 35,7% realizou
vigilância de crianças expostas a Treponema pallidum e 42,9% já acompanhou algum
caso. A testagem de mulheres que evoluíram para aborto ocorreu em 42,9%. Discussão:
As ações de promoção, prevenção, diagnóstico, tratamento e vigilância da SG e SC não
acontece de maneira sistematizada em todas as ESF. Conclusão: Os processos de trabalho
das ESF estão distantes de considerar a SC como evento sentinela prioritário nas ações
desenvolvidas na rotina em seu território.
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ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA
ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA
PE-025
PE-026
TÍTULO: ATUAÇÃO DO FARMACÊUTICO NA ADESÃO AO TRATAMENTO ANTIRRETROVIRAL
AUTOR(ES): DEBORA KELLY SANTOS DE OLIVEIRA
INSTITUIÇÃO: SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE ARACAJU/SE
TÍTULO: ATUAÇÃO DOS AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE NAS AÇÕES DE CONTROLE
DA SÍFILIS EM GESTANTE E SÍFILIS CONGÊNITA UM MUNICÍPIO DO NORDESTE BRASILEIRO
AUTOR(ES): JOSÉ ANDRADE LOUZADO, RICARDO FRAGA, PRISCILA CREMASCO SILVA,
ELIANA AMORIM SOUZA, PRISCILIA GOMES DE OLIVEIRA, ALBERTO NOVAES RAMOS
JÚNIOR
INSTITUIÇÃO: SECRETARIA MUNICIPAL DE VITÓRIA DA CONQUISTA, UFC E UFBA- ANÍSIO
TEIXEIRA
Foi realizada uma atividade na Farmácia DST/AIDS onde propôs discutir sobre medicamento,
farmácia, farmacêutico e usuário no processo saúde-doença e destaca as possibilidades
de resgate do papel do farmacêutico na promoção do uso correto do medicamento e
este como insumo útil para promoção e recuperação da saúde. Foram investigadas as
tendências motivacionais da não-adesão e a busca de ações que levem a permanência
para a prática da adesão demonstrando através do estudo de caso a necessidade de
uma política de ações integrativas apontando a atenção farmacêutica como possível
tendência. Como instrumento de coleta de dados utilizou-se questionário desenvolvido
para este trabalho e análise de prontuários para avaliar o grau de adesão ao tratamento
medicamentoso prescrito. Participaram 150 usuários em uso irregular de Antirretrovirais no
período de janeiro/2012. Os dados demonstraram que os motivos de não-adesão estavam
relacionados a reações adversas e complexidade do tratamento e a permanência na adesão
há uma relação à aquisição do manejo correto dos medicamentos, hábitos saudáveis
e melhoria do bem-estar social. Os dados sugerem que a prática da adesão tenha uma
conotação relacionada às expectativas de seus usuários, mas também esteja fortemente
vinculada ao envolvimento de todos os profissionais de saúde. Será necessária orientação,
informação, instruções e advertências sobre o uso dos medicamentos que permitam ao
paciente ter os conhecimentos essenciais para compreender e adquirir as habilidades para
utilizá-los de maneira apropriada. Foi realizada a intervenção no serviço com a implantação
da Atenção Farmacêutica garantindo um melhor atendimento de acordo às necessidades
do paciente na oportunidade singular do contato do Farmacêutico com o usuário que vai
desde à prevenção, acolhimento, aconselhamento, auto-cuidado e monitoramento das
variáveis envolvidas no processo de adesão a encontrar a melhor alternativa de superação
das eventuais barreiras e que promovam melhoria da qualidade de vida com a melhoria no
cuidado clínico.
Introdução: A Sífilis em Gestante (SG) e a Sífilis Congênita (SC) têm na atenção primária
espaço privilegiado para desenvolvimento de ações para prevenção, diagnóstico, tratamento
e monitoramento. Objetivo: Verificar o processo de trabalho das Equipes de Saúde da Família
(ESF) frente a casos de SG e SC a partir da atuação dos Agentes Comunitários de Saúde
(ACS). Métodos: Pesquisa operacional realizada com 81 ACS de 14 ESF, em um município
do interior do nordeste em 2012. Aplicou-se questionário estruturado e as análises foram
realizadas com o programa Epi-Info 3.5.4. Resultados: Dos entrevistados, 80,2% relataram
existência de área descoberta pela ESF; 74,1% nunca acompanharam casos de SG e 70,4%
casos de SC. 97,5% dos ACS afirmou que não existe preservativo nas unidades, porém
23,5% afirmaram existência de critérios para entrega, como a apresentação de documento
de identificação, cadastro no planejamento familiar e participação no aconselhamento
coletivo. Do total, 82% têm conhecimento de que a unidade dispõe de teste para sífilis.
54,3% sabe que há prescrição de tratamento para SG, 37% desconhece e 8,6% nega esta
ação. A administração de penicilina não ocorre em 12,3%. A busca ativa no território foi
realizada em 70% dos casos de SG, 16% para os parceiros e 24,7% para crianças expostas.
Do total de agentes, 96,3% já participou de ações de educação permanente sobre sífilis
e outras DST. Discussão: Evidenciou-se desconhecimento e falta de sintonia/envolvimento
do processo de atuação dos ACS em relação às diferentes ações de controle da sífilis
desenvolvidas pela ESF no município. Conclusão: A abordagem da sífilis na atenção
primária, apesar de constituir espaço singular para controle, necessita envolvimento de
todos os profissionais, com foco em territórios de maior vulnerabilidade.
ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA
ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA
PE-027
PE-028
TÍTULO: AVALIAÇÃO DA EFETIVIDADE DA TERAPIA ANTIRRETROVIRAL ATRAVÉS DO
MONITORAMENTO DA CARGA VIRAL E DA CONTAGEM DE CÉLULAS T CD4+
AUTOR(ES): ORIANA DEYZE CORREIA PAIVA LEADEBAL, LEIDYANNY BARBOSA DE
MEDEIROS, REBECA SILVA BEZERRA, KALLINE SILVA DE MORAIS, DÉBORA RAQUEL
SOARES GUEDES TRIGUEIRO, JORDANA DE ALMEIDA NOGUEIRA
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
TÍTULO: AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA DE PESSOAS VIVENDO COM HIV/AIDS
PORTADORES DE LIPODISTROFIA QUE REALIZARAM PREENCHIMENTO FACIAL COM
POLIMETILMETACRILATO
AUTOR(ES): GISELE REIS DIAS, ANA TERESA DE SOUZA ORSI, ANDRÉA SOUZA
CAVALCANTE, MÔNICA NUNES SOUZA DANTAS, ANGÉLICA ESPINOSA MIRANDA,
CAROLINA CHRUSCIAK TALHARI CORTEZ, SINÉSIO TALHARI, LEILA CRISTINA FERREIRA
DA SILVA
INSTITUIÇÃO: FUNDAÇÃO DE MEDICINA TROPICAL DR. HEITOR VIEIRA DOURADO
Introdução: O surgimento da terapia antirretroviral (TARV) consistiu em importante
estratégia frente ao manejo clínico e aumento da sobrevida das pessoas com Aids através
da supressão da carga viral e consequente estabilização do sistema imunológico desses
indivíduos. Objetivo: Relacionar o uso da TARV ao aumento das células T CD4+ e a
diminuição da carga viral (CV) em pessoas com aids. Método: Investigação epidemiológica
com base em fontes secundárias (prontuários e fichas de notificação) envolvendo 150 casos
de aids em uso de TARV. Resultados: Considerando que os pacientes que fizeram parte da
amostra apresentaram uma média de cinco anos de tratamento com a TARV, os resultados
apresentam-se satisfatórios para a resposta ao tratamento visto que 44,7% (67/150) dos
pacientes apresentaram CD4+ acima de 500 céls./mm³, 32,7% (49/150) entre 350 e 499
céls./mm³, 0,7% (1/150) entre 300 e 349 céls./mm³ e apenas 22% (33/150) apresentaram
CD4+ abaixo de 300 céls./mm³. No que diz respeito à contagem da CV, 76,7% (115/150)
apresentaram valores indetectáveis e apenas 23,3% (35/150) valores detectáveis.
Discussão: Observou-se que o uso da TARV está relacionado a melhorias nos parâmetros
laboratoriais de CD4+ e carga viral, reafirmando a utilização estes como indicadores para
avaliar a agressão ao sistema imune pelo HIV, e a efetividade do tratamento. Conclusão:
Enfatiza-se o estímulo a adesão a TARV como cruciais para a melhoria da qualidade de
vida dos pacientes que vivem com o HIV/Aids, por atuar diretamente no controle da CV e no
aumento das células T CD4, sendo este um dos objetivos primordiais do tratamento, que
merecem ser estimulados enquanto prática de cuidado.
Descritores: Síndrome de Imunodeficiência Adquirida, Epidemiologia, Terapêutica.
Introdução. A terapia antiretroviral (ARV) causa alteração trófica do tecido gorduroso em
pacientes HIV/AIDS (PVHA), a lipodistrofia. O polimetilmetacrilato (PMMA) é um implante
acrílico injetável de polímero sintético. O preenchimento facial com PMMA corrige a
lipoatrofia. Materiais e Métodos. Estudo transversal, retrospectivo, em PVHA com
lipodistrofia por uso de ARV, que realizaram preenchimento facial com PMMA (PF-PMMA)
na Fundação de Medicina Tropical do Amazonas Dr. Heitor Vieira Dourado, em 2005-2008.
Foi realizado estudo piloto, utilizado questionário padronizado antes e depois do PF-PMMA,
através do Dermatology Life Quality Index - DLQI, contendo variáveis sócio-demográficas e
clínicas. O DLQI definiu os índices de qualidade de vida por escore de 0-3 (0=Nada, 1=Um
pouco, 2=Muito, 3=Demasiado). Na análise usou-se o Epi Info 3.3.2. e SPSS 13.0 para
freqüências, média. Pesquisa aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da FMT/HVD.
Resultados. 54 casos foram estudados. 43 (80%) pertenciam ao sexo masculino, razão
de gênero de 4 homens/mulher. A faixa etária variou de 32-62 anos, destacando-se 40-49
com 37 (68,5%) casos, média: 43,1 anos. Na aplicação do PMMA, o tempo de uso de
antiretrovirais variou de 9 meses, média de 2,4 anos. 100% referiram lipoatrofia atual na
região facial (malar–54/100%); nas demais regiões, 37 (68,5%) casos referiram as pernas.
Na lipohipertrofia, 27 (50%) referiram a região visceral do abdome. DLQI antes da aplicação
do PMMA: destacou-se efeitos da aplicação–27/50% casos: escore=0; constrangimento
devido à aparência-22/40,7% e interferências nos contatos sociais-23/46%: escore=3;
prejuízo no trabalho/estudo–22/40,7%: escore=2. Depois da aplicação, não houve impacto
em nenhuma variável. Conclusão. A auto-estima das PVHA é impactada principalmente
pela lipoatrofia malar e o aspecto de envelhecimento repentino. O impacto da lipodistrofia
na qualidade de vida das PVHA interferiu na auto-estima, relações sociais e emocionais. O PF-PMMA diminui o impacto negativo da lipodistrofia na qualidade de vida das PVHA.
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IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
PÔSTERES ELETRÔNICOS
ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA
ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA
PE-029
PE-030
TÍTULO: AVALIAÇÃO DAS ALTERAÇÕES DA DENSIDADE MINERAL ÓSSEA EM
PACIENTES HIV POSITIVOS COM SÍNDROME LIPODISTRÓFICA SECUNDÁRIA À TERAPIA
ANTIRRETROVIRAL.
AUTOR(ES): MARINA CUTRIM MAGALHÃES, TIAGO VIEIRA, LAILA PEREIRA BOTELHO,
LUIZ FERNANDO RIBEIRO DE MIRANDA MOURÃO, ALINE FARIAS CRAVO, ROSANA MARIA
FEIO LIBONATI
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
TÍTULO: AVALIAÇÃO DO IMPACTO DO USO DE NOVAS TERAPIAS ANTIRRETROVIRAIS DE
RESGATE EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM AIDS MULTIFALHADOS ÀS TERAPIAS DE
PRIMEIRA E SEGUNDA LINHA
AUTOR(ES): FERNANDA DOS SANTOS LINHARES, SANDRA FAGUNDES MOREIRA-SILVA,
DÉBORA MARTINS FERREIRA, MARINA MOURA LOPES PEREIRA, ANGÉLICA ESPINOSA
MIRANDA
INSTITUIÇÃO: HOSPITAL ESTADUAL INFANTIL NOSSA SENHORA DA GLÓRIA (HEINSG);
EMESCAM, VITÓRIA-ES
Introdução: Com o surgimento da Terapia Anti-retroviral de Alta Potência (TARV), levou a uma
substancial redução na mortalidade dos pacientes infectados pelo HIV em todo o mundo,
mas os pacientes vêm apresentando inúmeras complicações metabólicas como hiperglicemia, redistribuição da gordura corporal e alterações no metabolismo ósseo. Desde então, um
crescente número de autores têm relatado diferentes alterações no metabolismo ósseo em
pacientes HIV positivos em tratamento. Hoje, existe um ressoante consenso sobre a frequente
associação entre a osteopenia e a infecção pelo HIV. Objetivo: Avaliar as principais alterações
da densidade mineral óssea dos pacientes HIV positivos em uso de TARV com síndrome
lipodistrófica atendidos no serviço de endocrinologia/infectologia do Hospital João de Barros
Barreto. Metodologia: O estudo é do tipo transversal analítico. Coleta-se dados gerais, tipo de
liposdistrofia, dados do exame de Bioimpedância elétrica utilizando o monitor de composição
corporal –modelo 450 – versão V.5.1 (Biodynamics Corporation, EUA). Então encaminha-se
para os exames laboratoriais como análise completa do cálcio, paratormônio e 25-hidroxi-vitamina D e o exame de densitometria óssea utilizando a técnica radioabsorciometria de feixes
duplos (dual-energy x-ray absormetry – DEXA), realizada no esqueleto apendicular (fêmur proximal) e esqueleto axial (coluna lombar) e classificação em osteopenia e osteoporose segundo
a Organização Mundial da Saúde. Resultados: O projeto, ainda em andamento, possui um total
de 58 pacientes que ainda permanecem em acompanhamento e seguem para avaliação anual
dos exames e atualização dos dados coletados no ano de 2012. Foi observado que 35,29%
das mulheres e 28,83% dos homens apresentam osteoporose, enquanto que nenhum dos
pacientes que já fumou apresenta a doença. Constata-se ainda que o tipo de lipodistrofia que
mais apresenta problemas minerais ósseos é o tipo misto e que a faixa etária mais acometida
é acima dos 50 anos. Já na análise laboratorial, tem-se significância estatística (p<0,05) ao
se relacionar a densidade mineral óssea e os níveis de hormônio folículo estimulante (p=
0,01830), hormônio luteinizante (p= 0,01905), paratormônio (p= 0,02000) e cálcio ionizado
(p = 0,00029). Discussão: Tebas et al. (2000) mostraram a presença de osteopenia ou osteoporose em 30% dos pacientes adultos infectados pelo HIV recebendo inibidores de protease.
Neste estudo também mostrou-se resultados significativos na alteração do balanço mineral
ósseo de pacientes portadores de lipodistrofia tratados com TARV. Conclusão: Os resultados
sugerem que as mulheres possuem maior perda mineral óssea, que esta está relacionada com
lipodistrofia do tipo misto e que não se relaciona com o fumo e sim com a idade. Palavraschave: HIV, Lipodistrofia, Alteração da Densidade Mineral Óssea
INTRODUÇÃO: O uso de terapia antirretroviral altamente potente (HAART) para crianças
com AIDS tem reduzido a morbimortalidade das mesmas, porém alguns pacientes
multiexperimentados não respondem ao tratamento, necessitando das novas drogas
antirretrovirais (ARV). OBJETIVO: Estudar o impacto do uso dos novos ARV de resgate
em crianças e adolescentes com AIDS, multifalhados às terapias antirretrovirais (TARV)
iniciais. MÉTODO: Estudo descritivo de série de 14 casos de AIDS pediátricos, no Setor
de Infectologia Pediátrica do Hospital Estadual Infantil Nossa Senhora da Glória (HEINSG),
Vitória-ES, de 1994 até data atual, que falharam ao uso de TARV de primeira e segunda linha
e necessitaram de TARV de resgate (Darunavir/ritonavir, Raltegravir, Enfuvirtide), avaliados
no início, 12, 24 e 36 semanas após nova TARV. O trabalho foi aprovado no CEP/EMESCAM.
RESULTADOS: Avaliados 14 pacientes, 6(42,86%) gênero masculino e 8(57,14%) feminino,
média das idades atuais=16,5(±2,7) anos, log carga viral (CV) inicial=4,44(±2,07) e
CD4 nadir=706(±524). Desses, doze apresentavam classificação imunológica grave, e
iniciaram TARV na década de 90, um com uso de monoterapia (AZT) e onze com terapia
dupla (AZT/DDI ou AZT/3TC), com troca de pelo menos cinco esquemas TARV. Com os
novos ARV, 83,3% das crianças e adolescentes multifalhados às TARV iniciais apresentaram
redução de 1 log ou mais da CV e 85,7% CV abaixo do limite de detecção após 36 semanas.
Além de melhora imunológica traduzida pelo aumento na contagem de linfócitos T CD4+ em
85,7% dos pacientes. DISCUSSÃO E CONCLUSÃO: No nosso estudo, 75% dos pacientes
em uso de Darunavir/r apresentaram carga viral abaixo do limite de detecção comparado
a 48% no estudo DELPHI. Dos pacientes que usaram Darunavir/r associado ao Raltegravir,
88,88% obtiveram supressão da carga viral. Concluiu-se que a introdução da nova TARV
de resgate em crianças e adolescentes multiexperimentados foi eficaz na supressão viral e
reconstituição imunológica em crianças/adolescentes, com resposta sustentada.
ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA
ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA
PE-031
PE-032
TÍTULO: AVALIAÇÃO DO USO DA TERAPIA ANTI-RETROVIRAL NA ASSISTÊNCIA PRÉNATAL EM UMA MATERNIDADE PÚBLICA DE FORTALEZA-CE.
AUTOR(ES): SIMONE PAES DE MELO, ANA CRISTINA MARTINS UCHOA LOPES2, MARIANA
FERNANDES PEREIRA, YARA ROCHA COLARES, MARIA ALIX LEITE ARAUJO
INSTITUIÇÃO: UNIFOR
TÍTULO: AVALIAÇÃO DOS CUSTOS E CONSEQUÊNCIAS DA INCORPORAÇÃO DO TESTE
RÁPIDO PARA CONTAGEM DE LINFÓCITOS CD4 NO SISTEMA DE SAÚDE DO BRASIL
AUTOR(ES): FABIO O’BRIEN, MARGARETH CRISOSTOMO PORTELA, CLAUDIA CRISTINA
DE AGUIAR PEREIRA
INSTITUIÇÃO: MINISTÉRIO DA SAÚDE
INTRODUÇÃO: A Transmissão Vertical (TV) do HIV ocorre pela passagem do vírus da mãe
para o concepto durante a gestação, parto ou a amamentação e o diagnóstico no início
da gestação, possibilita os melhores resultados no controle da infecção e profilaxia do
HIV. Estão relacionados ao oferecimento e realização na gravidez, cobertura da testagem
e da adesão a medidas profiláticas. OBJETIVO: Avaliar a utilização do anti-retroviral para a
prevenção da TV do HIV na gestação. METODOLOGIA: Estudo quantitativo realizado com
gestantes portadoras do vírus HIV no período de 2006 a 2009, realizado no Hospital Gonzaga
Mota de Messejana-CE através da consulta a prontuários. A análise estatística utilizou as
ferramentas do aplicativo SPSS Package for the Social Scciences 18.0. RESULTADOS:
Dentre as gestantes, 82 (65,6%) realizaram o PN, 15 (12,0%) não o realizaram e 28 (22,4%)
foram ignoradas. Em relação à utilização do ARTV durante o PN, das 82 gestantes, 72
(87,8%) usaram a profilaxia, três (3,7%) estavam ignorados e sete (8,5%) não realizaram.
Destas três descobriram ser portadoras no parto, uma já tinha o diagnóstico prévio, outra
recebeu o diagnóstico durante o PN e duas foram ignoradas. DISCUSSÃO: Os resultados
encontrados diferem de outros estudos, que identificaram uma baixa adesão ao uso da
medicação durante o PN, uma vez que das gestantes que realizaram pré-natal 87,8%
utilizaram ARTV e dos 8,5% que fizeram uso da terapia apenas uma sabia previamente.
CONCLUSÃO: A necessidade de melhoria na captação das gestantes, realização do PN
e melhor comprometimento dos profissionais no preenchimento dos registros para uma
melhor compreensão do panorama a assistência ao pré-natal no que se refere ao HIV. INTRODUÇÃO
No Brasil, o exame de contagem de linfócitos CD4 é considerado a principal ferramenta para
o monitoramento da progressão da infecção e permite identificar o momento ideal para o
início do tratamento ARV no indivíduo infectado pelo HIV. Não é raro identificar casos de
atraso na entrega de resultados do teste CD4 realizados nos laboratórios centrais (LACEN),
o que pode resultar em perdas no acompanhamento de pacientes que não retornam ou que
acabam morrendo antes mesmo de iniciar o tratamento. A introdução do teste rápido CD4
ou ponto de cuidado (POC) pode reduzir os obstáculos logísticos e atrasos na entrega dos
resultados do teste CD4 aos indivíduos infectados pelo HIV e doentes de aids.
METODOLOGIA
Foram utilizadas informações secundárias sobre os custos incorridos nos diferentes
métodos de testagem CD4 (o teste padrão BD-FACSCalibur™ e o teste rápido (POC) CD4
Alere-PIMA™), sempre considerando a perspectiva do sistema público de saúde, o SUS.
RESULTADOS
O custo total médio anual estimado em 2010 para realização do teste CD4 convencional
(BD-FACSCalibur™) foi de R$ 121,80 (cento e vinte e um reais e oitenta centavos). Já
o custo total médio anual estimado para realização do teste rápido (POC) CD4 (AlerePIMA™) foi de R$ 70,39 (setenta reais e trinta e nove centavos). Além da própria variação
monetária verificada no custo final dos métodos de testagem avaliados, os ganhos
de qualidade previstos para o tratamento acabam por endossar a introdução do teste
rápido (POC) CD4 na rede de serviços de saúde voltados ao atendimento HIV/aids. Após
identificação das vantagens e desvantagens relacionadas à introdução do teste rápido
(POC) CD4, recomenda-se sua introdução na rede de atendimento ao paciente HIV/aids de
forma gradual e equânime, garantindo o atendimento das necessidades diagnósticas nas
diferentes situações encontradas no país.
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
143
PÔSTERES ELETRÔNICOS
ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA
ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA
PE-033
PE-034
TÍTULO: BAIXA ADESÃO DE PACIENTES AO TRATAMENTO ANTIRRETROVIRAL: DESCRIÇÃO
E AVALIAÇÃO DE PLANO OPERATIVO PARA O AMBULATÓRIO DE UM MUNICÍPIO EM
MINAS GERAIS.
AUTOR(ES): TALITA MONTEIRO BORGES, GUSTAVO LAINE ARAÚJO DE OLIVEIRA
INSTITUIÇÃO: AMBULATÓRIO DE REFERÊNCIA DE DOENÇAS INFECCIOSAS E
PARASITÁRIAS DE RIBEIRÃO DAS NEVES/MG
TÍTULO: BRINCANDO COM FOGO: O COMPORTAMENTO SEXUAL DE ADOLESCENTES
PORTADORES DO HIV
AUTOR(ES): RENATO CAIO SILVA SANTOS, ALEXANDRE ELY CAMPEAS, FLAVIA ARANTES
HIME, NÉIA SCHOR, NILZA MACIEL OLIVEIRA
INSTITUIÇÃO: INSTITUTO DE INFECTOLOGIA EMILIO RIBAS/ FACULDADE DE SAÚDE
PÚBLICA DA USP
Monografia submetida ao Curso de Gestão da Assistência Farmacêutica – Especialização a
distância da Universidade Federal de Santa Catarina para a obtenção do Grau de Especialista
em Gestão da Assistência Farmacêutica.
INSTITUIÇÃO: Ambulatório de Referência de Doenças Infecciosas e Parasitárias de Ribeirão
das Neves/MG. INTRODUÇÃO: A baixa adesão ao tratamento antirretroviral é um problema
com repercussão tanto individual quanto coletiva. O ambulatório conta com equipe
multidisciplinar para atendimento dos pacientes, sendo importante o desenvolvimento
de ferramentas de gestão para o cuidado. OBJETIVO: Descrever e avaliar as etapas de
elaboração do Plano Operativo desenvolvido. MÉTODOS: A estratégia metodológica utilizada
foi a de Estudo de Caso. Considerou-se o Planejamento Estratégico Situacional (PES)
como referencial teórico. O Plano Operativo foi desenvolvido em farmácia privativa de um
ambulatório do município de Minas Gerais, inserido no Programa Nacional de HIV/Aids.
RESULTADO: Após os momentos explicativo, normativo e estratégico, foi definida
a imagem-objetivo: “Percentual reduzido de pacientes com baixa adesão ao uso de
terapia antirretroviral (TARV)”. Propuseram-se objetivos específicos, suas respectivas
operações e ações necessárias, bem como indicadores de avaliação. Foram definidos
atores responsáveis para cada ação e o respectivo prazo de execução. DISCUSSÃO: O
PES permite a abertura do diálogo entre os sujeitos do mesmo ato de planejar, tendo a
questão da viabilidade política o papel central. O Plano Operativo foi determinante para a
organização das ações desenvolvidas. Percebeu-se que a participação de diferentes atores
envolvidos no processo, a definição clara das ações, dos responsáveis e dos prazos,
bem como a possibilidade de ajustes do plano a qualquer tempo, proporcionaram maior
responsabilização e empenho dos atores para obtenção de resultados satisfatórios para
o aumento da taxa de adesão dos pacientes à TARV. CONCLUSÃO: O monitoramento da
adesão ao tratamento deve ser prioridade nos centros de referência de tratamento, dado
o grande desafio que representa à Saúde Pública. Foi realizado diagnóstico da realidade,
com alternativas para mudanças e direcionamento a objetivos. A incorporação do PES na
gestão farmacêutica foi interessante, com perspectivas de extrapolação para outras áreas
de gestão do ambulatório.
Introdução: A partir de pesquisa bibliográfica preliminar, percebeu-se que a Psicologia,
pouco tem se dedicado a tratar das relações amorosas e sexuais dos adolescentes
portadores do HIV. Devido a isto, torna-se importante a construção de conhecimento acerca
do assunto para auxiliar o planejamento de assistências psicossociais. Objetivo: Conhecer
a prática sexual dos adolescentes portadores do HIV. Método: Revisão de literatura nas
principais bases eletrônicas de dados, por meio dos termos: (1) “comportamento sexual”
AND “adolescentes HIV positivo” (2) “sexualidade” AND “adolescentes portadores de HIV”
(3) “comportamento sexual de risco” AND “adolescentes portadores de HIV”. Resultados:
Foram selecionados 31 artigos, publicados entre os anos 2009 e 2012, em periódicos
classificados como Qualis A1 e A2 pela Coordenação de aperfeiçoamento de Pessoal de
Nível Superior(CAPES). Resultados: Adolescentes infectados de maneira comportamental,
apresentam mais fatores de risco associados ao ato sexual. Por sua vez, os adolescentes
infectados pela via intra uterina iniciam a atividade sexual em idade mais avançada e
relatam medo com relação a possível infecção de parceiros. Ambos os grupos relatam que
é preciso ter muita confiança e intimidade com o parceiro para que se revele a infecção.
Adolescentes sexualmente ativos tendem a apresentar carga viral elevada e menores índices
de CD4. Quanto à gravidez, adolescentes portadoras do HIV apresentam maiores chances
de engravidar quando comparadas a adolescentes não infectadas. Adolescentes que vivem
com os pais biológicos apresentam maiores chances de comportamentos sexuais de risco
do que adolescentes que viviam com outros parentes ou cuidadores. Não foram encontradas.
Não foram encontradas correlações entre depressão e comportamento sexual de risco.
Conclusões: Identificou-se a falta de pesquisas envolvendo grupos multidisciplinares e de
pesquisas que explorassem a subjetividade desses jovens. Mostra-se relevante a produção
cientifica que considere aspectos da cultura e da realidade de adolescentes brasileiros. ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA
ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA
PE-035
PE-036
TÍTULO: CO–INFECÇÃO POR CHLAMYDIA TRACHOMATIS EM MULHERES COM
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS E CITOLÓGICAS DO PAPILOMAVÍRUS HUMANO (HPV) COM
IDADE INFERIOR A 25 ANOS
AUTOR(ES): DOUGLAS SOLTAU GOMES, ANDRÉIA CARPENEDO RHEINHEIMER, LUANA
MURCHIE MORAES CORRÊA, JOSANA APARECIDA DRANKA HORVATH, ROSEMERI MARIA
DOS SANTOS, DIVO ANTONIO DOS SANTOS
INSTITUIÇÃO: CENTRO ESPECIALIZADO DE DOENÇAS INFECTO-PARASITÁRIAS (CEDIP),
CASCAVEL–PR
TÍTULO: COMPORTAMENTO SEXUAL NA EXPERIÊNCIA DO GESTAR
AUTOR(ES): ANA IZABEL OLIVEIRA NICOLAU, ROSIANNE GOMES CIPRIANO BRANDÃO,
LOURIVAL GOMES DA SILVA JÚNIOR, DENISE DE FÁTIMA FERNANDES CUNHA, THAÍS
MARQUES LIMA, ANA KARINA BEZERRA PINHEIRO
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Introdução: Chlamydia trachomatis (CT) é infecção bacteriana sexualmente transmissível
mais comum no mundo. Ocorre em todos em todas as áreas geográficas e grupos
socioeconômicos e está associada a muitas síndromes clínicas. Pacientes infectadas
pelo Papilomavírus Humano (HPV) têm maiores chances de possuírem outras doenças
sexualmente transmissíveis, as quais também devem ser investigadas. Objetivos:
Determinar a prevalência de CT em mulheres com idade inferior a 25 anos e que tenham
manifestações clínicas e/ou citológicas do HPV. Métodos: Foram incluídos no estudo 185
mulheres com idade inferior a 25 anos, atendidas no Centro Especializado de Doenças
Infecto-parasitárias (CEDIP), em Cascavel–PR. As pacientes deveriam ter diagnóstico
clínico de condiloma acuminado em região genital, e/ou citopatológico de colo uterino
com lesão intra–epitelial (NIC). As pacientes foram submetidas à pesquisa de CT por meio
da técnica de reação em cadeia de polimerase (PCR) em secreção endocervical colhidas
com swab estéril. Resultados: Das 185 pacientes do estudo, em 180 (97,3%) estiveram
presentes lesões condilomatosas à inspeção. Ao exame citopatológico, NIC I foi encontrada
em 11 (5,94%), NIC II em 3 (1,62%) e nenhuma apresentou NIC III. Em 36 das amostras
de secreção endocervical foi encontrada a presença de CT, revelando prevalência de coinfecção de 19,5%. Em relação a idade da sexarca, 97,7% a relatam antes dos 19 anos
e 45,2% tinham parceiro fixo. Das pacientes incluídas na pesquisa 48 eram gestantes,
totalizando 25,9% das participantes. Discussão e Conclusão: A prevalência de infecção
por CT em mulheres com manifestações clínicas e/ou citológicas de HPV é alta. Seu
caráter assintomático e associação a diversas complicações demonstra a necessidade de
discussão sobre estratégias de rastreamento.
Introdução: O processo do gestar repercute em diversos aspectos fiscos e emocionais,
inclusive no âmbito sexual. Além das modificações relacionadas ao padrão sexual, a
gestação gera maior vulnerabilidade à aquisição das Doenças Sexualmente Transmissíveis
(DST) e ao agravamento das preexistentes, o que confere riscos a gestante e ao concepto.
Objetivo: Analisar o comportamento sexual de mulheres que vivenciam a gestação.
Métodos: Estudo exploratório realizado com 50 gestantes de três Centros de Saúde da
Família de Picos-PI. Para a coleta de dados, implementada de março a maio de 2012,
utilizou-se um instrumento validado intitulado Questionário de Sexualidade na Gestação
(QSG) elaborado pelo Laboratório de Gênero, Sexualidade e Corporeidade (LAGESC). O
projeto de pesquisa passou por aprovação pelo Comitê de Ética e Pesquisa sob protocolo
n° 0449.0.045.000-11. Resultados e discussão: Antes do ciclo gestacional 14 (28%)
relataram ter relações sexuais diariamente, já durante a gravidez esse número decresceu
para 2 (4%), com notória diminuição geral da frequência semanal e até mesmo abstinência
sexual total por 5 (10%). A investigação sobre a iniciativa conjugal para a relação sexual
mostrou que no período pré-gestacional os dois procuravam na mesma proporção, 30
(60%), padrão diferenciado ao observado na gravidez em que a resposta mais frequente
passou a ser que apenas o marido tinha a iniciativa, referido por 25 (50%) participantes.
Quanto às orientações sobre a sexualidade e prevenção das DST fornecidas por algum
profissional da saúde durante o período gestacional, 29 (58%) garantiram não terem sido
orientadas sobre o assunto e 15 (30%) afirmarem ter recebido informações superficiais.
Conclusão: Percebeu-se com o estudo que além das mulheres apresentam dificuldades
em exercer sua sexualidade de forma plena durante a gravidez, as mesmas são pouco
contempladas por estratégias preventivas no âmbito da saúde sexual e reprodutiva no
decorrer da assistência pré-natal.
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
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IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
PÔSTERES ELETRÔNICOS
ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA
ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA
PE-037
PE-038
TÍTULO: CONDUTAS DOS ENFERMEIROS DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA FRENTE
ÀS VULVOVAGINITES
AUTOR(ES): VALÉRIA LIMA DE BARROS, VALÉRIA LIMA DE BARROS, HELEN RUTE
RODRIGUES DA SILVA, DAYZE DJANIRA FURTADO DE GALIZA, JÉSSICA MATILDES DO
NASCIMENTO, MARIA ALINE RODRIGUES BARROS
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
TÍTULO: CONHECENDO O PERFIL DAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES QUE FREQUENTAM A
BRINQUEDOTECA EM UMA UNIDADE DE SAÚDE REFERÊNCIA NO TRATAMENTO DE DST/
HIV/AIDS NA CIDADE DE SALVADOR-BA.
AUTOR(ES): RENATA LÚCIA E SILVA E OLIVEIRA, MÁRCIA TOURINHO DANTAS FRASER,
MAURICIO CANA BRASIL SOUZA, CÉLIA REGINA DE CASTRO GIUDICE DE AQUINO
INSTITUIÇÃO: CENTRO ESTADUAL ESPECIALIZADO EM DIAGNÓSTICO ASSISTÊNCIA E
PESQUISA – CEDAP
INTRODUÇÃO: Manifestação inflamatória e/ou infecciosa que acomete o trato genital inferior,
as vulvovaginites (VV) representam cerca de 70% das queixas em consultas ginecológicas,
configurando-se como uns dos problemas mais comuns relacionados à saúde da mulher
e um dos principais motivos da procura pelos serviços de saúde. OBJETIVO: Identificar as
condutas adotadas pelos enfermeiros frente às VV. METODOLOGIA: Estudo descritivo, de
corte transversal, realizado em Picos (PI), que conta com 30 Unidades Saúde da Família
(USF), onde atuam 37 enfermeiros, dos quais 27 realizam o exame preventivo. Dois
recusaram participar da pesquisa e quatro não foram localizados, totalizando a amostra
21 profissionais. A pesquisa recebeu aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da
Universidade Federal do Piauí. RESULTADOS: Verificou-se que 14 (66,7%) participantes
referiram tratamento correto para vaginose bacteriana (VB) e candidíase vulvovaginal
(CVV) e 13 (61,9%) para tricomoníase genital (TG). Para o tratamento, os medicamentos
citados foram metronidazol, secnidazol e clindamicina (VB), metronidazol e secnidazol (TG)
e nistatina, fluconazol e miconazol (CVV). Os profissionais orientam as pacientes quanto
ao uso dos medicamentos e 17 (81%) deles transmitem orientações como: evitar relação
sexual durante o tratamento, permanecer deitada após aplicação do medicamento, posições
indicadas para a aplicação e duração do tratamento. Ademais, 18 (85,7%) profissionais
informam sobre as diferenças entre corrimentos fisiológicos e patológicos. DISCUSSÃO:
O conhecimento dos enfermeiros sobre as VV é limitado, visto que parte do questionário,
relacionado às condutas frente aos resultados da microscopia, do exame a fresco, teste do
pH vaginal e das aminas não foi respondida, sob a alegação de que as USF não dispõem do
material para a realização destes procedimentos. CONCLUSÃO: O município deve dotar as
USF dos recursos necessários, para que os profissionais de saúde possam realizar o fluxo
de ações preconizadas pelo Ministério da Saúde para o diagnóstico e tratamento das VV.
A Brinquedoteca é um espaço lúdico/terapêutico destinado a crianças e adolescentes
que, quando inserida em uma unidade de saúde, possibilita a humanização do tratamento,
proporciona o fortalecimento do vínculo com a instituição, minimiza o sofrimento
decorrente do tratamento além de facilitar a adesão terapêutica e melhorar a relação
entre equipe, pacientes e familiares. Diante de tal constatação, foi promulgada a Lei nº
11.104, de 21 de março de 2005, que torna obrigatória a instalação das Brinquedotecas em
Unidades de Saúde que disponibilizem atendimento pediátrico em regime de internação. O
presente trabalho teve como objetivo o levantamento do perfil das crianças e adolescentes
frequentadores(as) da Brinquedoteca situada no Ambulatório de Virologia de uma Unidade
de Saúde do Estado da Bahia referência no tratamento em DST/HIV/AIDS, em 2012. Para o
levantamento dos dados foram utilizados documentos cadastrais: prontuários eletrônicos e
fichas de inscrição na Brinquedoteca. Com o total de 80 usuários(as) identificou-se o perfil
da população por sexo, idade, tipo de exposição ao HIV, procedência, relação de parentesco
com cuidadores e frequência. Os resultados revelaram que os participantes estão na sua
maioria entre a faixa etária de 6 a 11 anos, 50% para cada sexo, 80% residem em Salvador,
72,5% são cuidados por suas genitoras e 98,75% foram infectados por transmissão
vertical. Estes achados denotaram a existência de um público que vem adentrando a fase
da adolescência, o que indica a necessidade de adequação deste espaço também às suas
demandas, uma vez que verificou-se uma diminuição na frequência a partir dos 12 anos.
Desta forma, espera-se que a Brinquedoteca continue contribuindo na vinculação do sujeito
ao serviço, considerando-se o potencial lúdico e expressivo inerentes e privilegiados por
este dispositivo, além de proporcionar maior autonomia e empoderamento na vida diária e
condução do tratamento.
ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA
ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA
PE-039
PE-040
TÍTULO: CONHECIMENTO DOS ENFERMEIROS SOBRE AS DIFERENTES VULVOVAGINITES
AUTOR(ES): MARIA DO ROSARIO DOS SANTOS, MARIA DO ROSÁRIO DOS SANTOS,
HELEN RUTE RODRIGUES DA SILVA, SIMONE BARROSO DE CARVALHO, DAYZE DJANIRA
FURTADO DE GALIZA, VALÉRIA LIMA DE BARROS
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
TÍTULO: A POPULAÇÃO NEGRA E O ENFRENTAMENTO DA EPIDEMIA DO HIV: PERFIL DOS
PACIENTES QUE BUSCAM O DIAGNÓSTICO.
AUTOR(ES): DAILA ALENA RAENCK DA SILVA, DAILA ALENA RAENCK DA SILVA, KAREN
OLIVEIRA FURLANETTO, GABRIELA STORCK, MARIANA PODELESKI TEJADA DE BARROS,
BRUNA BITENCOURT DE OLIVEIRA BERNARDES
INSTITUIÇÃO: PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE
INTRODUÇÃO: A atuação do enfermeiro frente às vulvovaginites remete a utilização da
abordagem sindrômica às Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), preconizada pelo
Ministério da Saúde (MS). Essa abordagem utiliza fluxogramas que mostram sinais e
sintomas e os relaciona a testes, permitindo diagnosticar e tratar diferentes patologias, de
forma rápida, barata e eficaz. Cabe ao enfermeiro utilizar essa abordagem para diagnosticar
e tratar adequadamente as IST, dentre as quais estão as síndromes que causam corrimento
vaginal. OBJETIVO: Identificar o conhecimento dos enfermeiros sobre vulvovaginites.
METODOLOGIA: Estudo descritivo, de corte transversal, realizado em Picos-Piauí, que
conta com 30 Unidades Saúde da Família (USF), onde atuam 37 enfermeiros. Destes, 27
realizam o exame preventivo, sendo considerada a população do estudo. Entrevistou-se
21 profissionais, dois se recusaram e quatro não foram encontrados para a realização
da pesquisa. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade
Federal do Piauí. RESULTADOS: Afirmaram saber o que são vulvovaginites 19 (90,5%)
participantes. Questionados sobre o que entendem por vulvovaginites, oito (38,1%)
responderam ser “infecções que acometem o trato genital feminino (vulva, vagina e colo
uterino)”, enquanto seis (28,6%) disseram ser “alterações causadas por microrganismos
na genitália feminina”, sendo estes os dois conceitos mais apontados. Consideraram-se
preparados para detectar as vulvovaginites 15 (75%) profissionais, enquanto dez (55,6)
consideraram-se capacitados para realizar o tratamento destas infecções. DISCUSSÃO:
Ainda que o MS preconize a abordagem sindrômica às IST, o município não dispõe de
portaria garantindo ao enfermeiro a prescrição de medicamentos, o que pode contribuir
para o conhecimento insuficiente sobre os tratamentos adequados e se considerem pouco
capacitados para exercer essa tarefa. CONCLUSÃO: No tocante ao conhecimento dos
enfermeiros sobre vulvovaginites, observa-se que estes as conceituam adequadamente.
Ressalta-se, porém, a necessidade de capacitação desses profissionais, para que possam
atuar com maior segurança e qualidade frente a estes problemas.
. A população negra ao decorrer da história vem inserida em um contexto de conquista de
espaço, isso se deve a sua trajetória social, econômico, político e cultural. Na área da
saúde não é diferente, segue em movimento contra a diferenciação e a busca pelo olhar
qualificado sobre a sua vulnerabilidade diante de certos agravos. Objetivo: Analisar o
perfil dos pacientes pertencentes à população negra que buscam o diagnóstico do HIV
em um Serviço de testagem rápida da região Sul do país. Métodos: Foram selecionados
indivíduos moradores do Município de Porto Alegre que buscavam a realização do Teste
Rápido Anti-HIV. Durante o período de abril a julho de 2012. Foi aplicado um questionário
para a coleta dos dados. Resultados: Foram incluídos 287 pacientes, com uma população
de homens e mulheres entre 18 e 75 anos. Os indivíduos investigados possuíam em média
38,3 ± 15,9 anos. Pertenciam a população negra 60 (20,9%) dos indivíduos, divididos
em 36 (12,5%) negros e 24 (8,4%) pardos. Dos 58 integrantes da população negra,
38 (65,5%) eram homens, com média de 31,78 ±11,82 anos, 25 (43,1%) solteiros. Quando analisadas as parcerias sexuais dos indivíduos 58 ( 77,5%) eram heterossexuais.
28(48,3%) estavam realizando teste pela primeira vez. 4(6,9%) apresentaram resultado
positivo para HIV. Conclusão: Frente aos resultados encontrados percebe-se a necessidade
de considerar políticas de saúde e ações para a população negra. Observando com mais
cuidado os homens e a população jovem de uma forma geral. Foi possível perceber um
grande número de indivíduos mantendo relação sem preservativo, apontando o quanto às
intervenções de prevenção devem ser intensificadas.
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
145
PÔSTERES ELETRÔNICOS
ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA
ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA
PE-041
PE-042
TÍTULO: ABANDONO DO TRATAMENTO DA TUBERCULOSE EM PACIENTES HIV/AIDS
ATENDIDOS NO INSTITUTO DE INFECTOLOGIA EMILIO RIBAS NO ANO 2010
AUTOR(ES): SATIRO MARCIO IGNACIO JUNIOR, JADHER PERCIO, FRANCISCO VANIN
PASCALICCHIO
INSTITUIÇÃO: INSTITUTO DE INFECTOLOGIA EMILIO RIBAS
TÍTULO: ADOLESCÊNCIA E COMPORTAMENTO SEXUAL: DIFERENÇAS ENTRE GÊNEROS
AUTOR(ES): AMANDA TRAJANO BATISTA, ELIS AMANDA ATANÁZIO DA SILVA, MICHAEL
AUGUSTO SOUZA DE LIMA, FLÁVIO LÚCIO ALMEIDA LIMA, JOSEVÂNIA DA SILVA, ANA
ALAYDE WERBA SALDANHA PICHELLI
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
INTRODUÇAO: Em 1993 a tuberculose foi considerada pela Organização Mundial da Saúde
como reemergência mundial devido ao aumento significativo do número de casos da
doença, associada à epidemia de HIV e ao surgimento de resistência aos tuberculostáticos.
OBJETIVO: Investigar a taxa de abandono do tratamento de tuberculose e fatores preditivos
desse abandono. MATERIAIS E METODOS: Estudo observacional quantitativo com
levantamento de dados secundários dos casos de tuberculose notificados pelo Insitituto de
Infectologia Emilio Ribas que, tiveram encerramento pelo critério abandono no ano de 2010.
Os dados foram coletados a partir do TBWEB e das fichas de notificação do Serviço de
Epidemiologia da instituição. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Dos 56 casos de abandono no
tratamento 46 (82,1%) do sexo masculino. A média de idade foi de 36,9 anos (mínima de 17
anos; máxima de 64 anos). 16 (28,5%) dos casos eram de retratamento após abandono,
destes 6 (31,3%) tinham quatro tratamentos anteriores ao tratamento seguido realizado em
2010, 4 (25%) tinham dois abandonos anteriores, 4 (25%) tinham 3 abandonos anteriores,
e 3 (18,8%) com um tratamento. O segundo mês de tratamento apresentou o maior índice
de abandonos, sendo que 24 (42,9%) abandonaram o tratamento, outros 12 (21,4%) no
terceiro mês e nove (16,1%) casos abandonaram o tratamento no primeiro mês. Ser um
caso de Retratamento após abandono confere um OR de 2,21 (IC =1,78 – 6,38) e um
p 0,09. Pacientes que faziam uso de álcool e drogas simultaneamente apresentou um OR
5,363 (IC = 1,01 – 7,32) com p valor de 0,02. As variáveis tipo sexo, diabetes, formas
clinicas, caso novo, retratamento após falência e recidiva não apresentaram significância
estatística. CONCLUSAO: As estratégias para controle da doença necessitam considerar os
fatores associados ao abandono relacionados com os hábitos, o conhecimento sobre sua
doença e a motivação a complementar o tratamento.
Introdução: Partindo da premissa de que as políticas culturais constroem práticas
comportamentais, realizaram-se grupos de discussão a fim de entender como se formam as
diferentes percepções e atitudes das práticas sexuais entre os gêneros. Objetivo: Promover
e coletar opiniões de adolescentes vinculadas às questões das práticas sexuais. Método:
Participaram 70 adolescentes, com média de idade de 15 anos (DP=1,3), estudantes da 9ª
série do ensino fundamental e das 3 séries do ensino médio divididos em 7 grupos, sendo
3 em escolas publicas e em 4 privadas, com distribuição equitativa entre os gêneros e
séries e número de participantes, guiados por duas pesquisadoras. Utilizou-se a técnica de
Análise de Discurso para a obtenção dos resultados. Este estudo foi aprovado pelo Comitê
de Ética CCS-UFPB. Resultados: Observou-se diferença entre os gêneros no que se refere
às práticas sexuais. A responsabilidade das conseqüências do ato é colocada sob a figura
feminina, já a iniciativa de conduzir o preservativo é enfatizada como responsabilidade dos
meninos. Em ambos, a iniciação se deve pela busca do prazer ou pressão sócio-cultural
e de amigos, contudo a liberdade e aceitação são maiores entre os meninos. Conclusão:
Tais resultados poderão subsidiar intervenções nas escolas envolvendo a capacitação de
professores e a orientação de pais.
Palavras-Chave: Adolescentes; Gênero; Práticas Sexuais.
ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA
ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA
PE-043
TÍTULO: AIDS NO BRASIL: UMA TRANSFORMAÇÃO NO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO
AUTOR(ES): MARGARETH DOS SANTOS DE CIDRA OLIVEIRA
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA
No Brasil a epidemia da AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) tem passado por
diversas transformações significativas ao longo dos anos, tanto na distribuição geográfica
quanto na sua evolução. O objetivo é descrever o perfil epidemiológico da AIDS no Brasil
atual. Refere-se a uma análise detalhada dos casos da AIDS ocorridos no período de
1980 a 2011 que foram registrados pelo Ministério da Saúde. No início da epidemia da
AIDS os casos eram restritos aos grandes centros urbanos e em indivíduos jovens do
sexo masculino homossexuais com nível sócio-econômico elevado e considerados como
um grupo de risco. Aconteceram mudanças no perfil epidemiológico da AIDS devido a
propagação geográfica da doença que passou a abranger localidades menos favorecidas.
Assim, o número de casos no sexo feminino aumentou, principalmente, na fase reprodutiva
ocorrendo a transmissão vertical do HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana), em alguns
casos. Grupos considerados fora de risco também integram o novo perfil da doença
que atinge não só homossexuais como também heterossexuais, usuários de drogas
injetáveis e indivíduos acima de 50 anos. Constata-se que em indivíduos heterossexuais
o número de casos de AIDS é maior, havendo uma estabilidade no números de casos em
indivíduos homossexuais. É necessário envolver a sociedade nas ações de campanhas para
conscientizar a população sobre o risco de todos contraírem a AIDS e assim haja uma
participação ativa dos mesmos no combate a essa doença.
PE-044
TÍTULO: AIDS: REGISTRO EM ADULTOS NO AMAZONAS, BRASIL
AUTOR(ES): CRISTIANNE BENEVIDES MOTA, CRISTIANNE BENEVIDES MOTA, SILVANA
DE LIMA E SILVA, MARCO ANTONIO SABOIA MOURA, IRACI MEDEIROS BEZERRA NETA,
MARIA DAS GRAÇAS GOMES SARAIVA
INSTITUIÇÃO: COORDENAÇÃO ESTADUAL DST/AIDS E HEPATITES VIRAIS AMAZONAS
Introdução: No estado do Amazonas o primeiro caso de HIV/Aids foi registrado em 1986, a
partir dessa data esse agravo tem se expandido às diversas populações. Objetivo: Analisar
os aspectos epidemiológicos dos casos de Aids em adultos, no Amazonas entre 1986 e
2012. Material e Métodos: Foram analisados todos os casos de Aids no Amazonas, no
período de 1986 a 2012. Utilizou-se informações de banco de dados Sistema de Informação
de Agravos de Notificação (SINAN Windows e Net)/Coordenação Estadual de DST/Aids
e Hepatites Virais, utilizando TAB Win e EPI info, na distribuição geográfica usou-se o
programa ArcGIS®. Resultados: No Amazonas, no período 1986 a 2012 notificou-se 7.709
casos de Aids, desses 6.684 (86,7%) residentes na capital de Manaus e 1025 (13,3%)
no interior do Estado. A categoria de exposição registrou-se 4.239 (55%) heterossexual,
seguido de homossexual 1.079 (14%), com 539 (7%) bissexual, e 77 (1%) perinatal e
ignorado 1.775 (23%). Entre as raças/cor o maior registro foi em parda 6.034 (77%),
branca 848 (11%), amarela 28 (1%), indígena 28 (1%) e ignorados 771 (10%). No mesmo
período ocorreram 2.077 óbitos, dos quais 1.786 (86%) em Manaus e 291 no interior do
Estado, sendo no sexo masculino 1.474 (71%) óbitos e no feminino 603 (29%) óbitos, e
a maior concentração de óbitos foram concentradas na faixas etárias entre 25 e 54 anos
concentraram 1.727 (83,1%) óbitos e 350 (16,9%) nas demais faixas etárias. Discussão
e Conclusões: No Amazonas, mesmo com os investimentos aplicados visando a prevenção
HIV/Aids, notadamente, ao longo dos anos esse agravo se expandiu paulatinamente, tanto
para diferentes populações e faixas etárias, como também e crescente o número de óbitos
no decorrer dos últimos anos. No Estado é importante repensar o modo como está se
desenvolvendo a educação em saúde para a prevenção e o controle do HIV/Aids.
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
146
IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
PÔSTERES ELETRÔNICOS
ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA
ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA
PE-045
PE-046
TÍTULO: ANÁLISE DA TAXA DE INCIDÊNCIA (POR 100.000 HAB.) DE CASOS DE AIDS POR
ANO DE DIAGNÓSTICO E SEXO, NO ESTADO DO CEARÁ, NO PERÍODO DE 2008 A 2011
AUTOR(ES): JOSE MACIEL ANDRADE, FAGNER LIBERATO LOPES, MARIA IZABEL
FLORINDO GUEDES, MARIA IRISMAR DE ALMEIDA, ANA RAQUEL ARAÚJO SILVA, MÁRCIA
MARIA MENDES MARQUES
INSTITUIÇÃO: SECRETARIA MUNICIPAL DE SAUDE DE CAUCAIA
TÍTULO: ANÁLISE DE SÉRIE HISTÓRICA DE CASOS NOTIFICADOS DA SÍNDROME DA
IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA (AIDS) NO MUNICÍPIO DE CAUCAIA-CEARÁ (CE), NO
PERÍODO DE 1983 A 2012.
AUTOR(ES): FAGNER LIBERATO LOPES, JOSÉ MACIEL ANDRADE, MARIA IZABEL
FLORINDO GUEDES, MARIA IRISMAR DE ALMEIDA, CELINA VIANA DE ARAUJO, HELENITA
MAIA DA COSTA SILVA
INSTITUIÇÃO: SECRETARIA MUNICIPAL DE SAUDE DE CAUCAIA
A Aids pela transcendência e magnitude, tornou-se um grave problema de saúde pública. A
prevenção e controle da epidemia desafiam organismos nacionais e internacionais de saúde,
exige ampla mobilização social e grandes investimentos em capital financeiro e humano.
Os esforços e avanços obtidos nos campos biomédico, político e social não conseguiram
reduzir a taxa de incidência de Aids no país que demonstra tendência crescente. O estado do
Ceará registrou nos últimos anos, considerável crescimento de casos de Aids. O presente trabalho objetiva analisar a taxa de incidência (por 100.000 hab.) de casos
de Aids por ano de diagnóstico e sexo, no estado do Ceará, no período de 2008 a 2011.
Trata-se de um estudo descritivo, retrospectivo, quantitativo, realizado em maio de 2013,
na cidade de Caucaia/Ce. Os dados foram obtidos no Sistema de Informação de Agravos
de Notificação (SINAN) e considerados todos os casos notificados no referido período
estudado. Na análise estatística dos dados utilizou-se o software office excel versão 2007.
As taxas de incidência (por 100.000 hab.) de casos de Aids foram distribuídas conforme
o ano de diagnóstico e com os respectivos índices: anual total (AT), masculinos (M) e
femininos (F). Em 2008: AT= 8,0; M= 10,8; F= 5,2. No ano de 2009: AT= 8,5; M= 11,8;
F= 5,4. Encontrou-se em 2010: AT= 9,6; M= 14,1; F= 5,3. E no ano de 2011constatouse AT = 10,2; M= 14,9; F=10,2. No que se refere às taxas anuais totais de incidência
constatou-se uma evolução crescente com evidência mais acentuada no sexo masculino. E
no sexo feminino a taxa de incidência apresentou tendência de progressão lenta. Observase, no período estudado, uma taxa de incidência com evolução progressiva com maior
tendência de crescimento no sexo masculino. Estes achados reforçam o caráter vigilante e
permanente da prevenção.
A Aids é uma doença emergente considerada grave que apresenta comportamento
pandêmico e destaca-se como um dos maiores problemas de saúde pública do Brasil e do
mundo. Desde a identificação do primeiro caso, em 1980, ocorreram ao longo dos anos,
diversas esforços e conquistas em termos científicos, tecnológicos e humanísticos. No
entanto, a epidemia persiste com registro frequente de casos e elevado risco de transmissão
no país. No Ceará houve aumento crescente de casos notificados de Aids no período de
2006 a 2011. E em Caucaia/Ce, cidade localizada na região metropolitana de Fortaleza,
as notificações de casos de Aids dimensiona a magnitude da doença. O objetivo deste
trabalho é analisar a série histórica de casos notificados de Aids no município de CaucaiaCe, no período de 1983 a 2012. Trata-se de um estudo descritivo, retrospectivo, com
abordagem quantitativa, realizado em maio de 2013, na cidade de Caucaia/Ce. Os dados
foram obtidos através do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) e foram
considerados todos os casos notificados no período estudado. O primeiro caso de Aids
notificado em Caucaia/Ce foi registrado no ano de 1983. No período de 1983 a 2002 há
registro de 181 casos notificados, época que coincide com a explosão da epidemia no país.
No período de 2003 a 2012 foram registrados 297 casos distribuídos, respectivamente,
nos seguintes anos: 2003 (25); 2004(39); 2005(33); 2006 (20); 2007(19); 2008(37);
2009(28); 2010(26); 2011(37) e 2012(33). O período estudado caracteriza-se por um
número crescente de casos nos anos de 2004, 2008 e 2011e demonstra comportamento
de evolução da doença. Essa tendência suscita reflexões sobre a dinâmica da Aids. Este
estudo destaca a evolução da epidemia de Aids em Caucaia/Ce e coloca em evidencia a
necessidade permanente de ações conseqüentes e efetivas de prevenção e controle desta
grave doença. ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA
ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA
PE-048
PE-047
TÍTULO: ANÁLISE DO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA
ADQUIRIDA (AIDS) NO MUNICÍPIO DE CAUCAIA-CEARÁ(CE) NO PERÍODO DE JANEIRO DE
2010 A MARÇO DE 2013
AUTOR(ES): JOSE MACIEL ANDRADE, FAGNER LIBERATO LOPES, MARIA IZABEL
FLORINDO GUEDES, MARIA IRISMAR DE ALMEIDA, ANA RAQUEL ARAÚJO SILVA, MÁRCIA
MARIA MENDES MARQUES
INSTITUIÇÃO: SECRETARIA MUNICIPAL DE SAUDE DE CAUCAIA
TÍTULO: ANÁLISE DO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE MULHERES CONVIVENDO COM HIV
ATENDIDAS EM UM CENTRO DE REFERÊNCIA NO TRATAMENTO DE DST/AIDS DO OESTE
DO PARANÁ
AUTOR(ES): DOUGLAS SOLTAU GOMES, LUANA MURCHIE MORAES CORRÊA, ANDRÉIA
CARPENEDO RHEINHEIMER, JOSANA APARECIDA DRANKA HORVATH, WINNY HIROME
TAKAHASHI YONEGURA, DIANA MARA GABOARDI
INSTITUIÇÃO: CENTRO ESPECIALIZADO DE DOENÇAS INFECTO-PARASITÁRIAS (CEDIP),
CASCAVEL–PR
Passados mais de 30 anos da descoberta da Aids, considera-se, ainda, uma pandemia
que afeta pessoas na plenitude da vida. O Brasil é apontado como promotor de uma
experiência exemplar no campo do tratamento, mas enfrenta problemas no controle da
epidemia. Estudos recentes mostram mudanças no perfil epidemiológico da doença que
apresenta crescimento de casos de Aids em mulheres em idade reprodutiva e em crianças.
A análise do perfil epidemiológico das pessoas com Aids pode representar uma ferramenta
importante no direcionamento de ações de prevenção e controle da doença. O objetivo
deste trabalho é analisar o perfil epidemiológico de casos notificadas de Aids no município
de Caucaia/Ce, no período de janeiro de 2010 março de 2013. Trata-se de um estudo
descritivo, retrospectivo, quantitativo, realizado em maio de 2013, na cidade de Caucaia/Ce.
Os dados foram obtidos no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) e no
Serviço de Epidemiologia da Secretaria de Saúde de Caucaia/Ce. Foram considerados todos
os casos notificados no referido período estudado. Através da análise dos dados coletados
verificou-se que a distribuição da faixa etária esteve entre 19 e 61 anos, com média de idade
de 34,2 anos. Em relação o sexo constatou-se 62% masculino e 38% feminino. A via de
transmissão predominante foi sexual e representou 89% dos casos. Verificou-se que 11%
dos casos eram co-infectados com tuberculose e 0,6% co-infectados com hepatite B. Com
base nos achados, a Aids acomete pessoas com média de idade de 34,2 anos que são
adultos jovens, em plena atividade reprodutiva, com risco de co-infecção por tuberculose e
hepatites virais. Este enfoque ampliado de risco implica em maior vigilância na prevenção
da Aids. O estudo faz um breve panorama epidemiológico da Aids e busca contribuir com
a produção de reflexões no enfrentamento deste agravo.
Introdução: A epidemia da AIDS é um grande problema de saúde pública no Brasil, e, embora
ainda haja muito mais casos notificados em indivíduos do sexo masculino, a velocidade
do seu crescimento é, como em outros países, muito maior entre mulheres, inserindo–
se no processo atual da feminilização da AIDS. Objetivos: Traçar o perfil epidemiológico
de mulheres com HIV atendidas no Centro Especializado de Doenças Infecto-parasitárias
(CEDIP), em Cascavel – PR, por meio da identificação dos fatores sociodemográficos que
as particularizam, a fim de poder os comparar com os dados encontrados na literatura
nacional. Métodos: Estudo transversal, observacional e retrospectivo, no qual foram
incluídos 282 prontuários de mulheres com HIV compreendidos entre os períodos de 2007
a 2012. Resultados: Das 282 mulheres analisadas, 30,3% tiveram a doença descoberta
quando o parceiro foi diagnosticado HIV positivo a partir de sintomatologia suspeita, 24,3%
através do pré-natal, e 23,5% pela própria sintomatologia. A média de idade das mulheres
avaliadas foi 38 anos, sendo a mínima 12 e a máxima 87 anos, 45,1% eram casadas, 96,7%
adquiriram a doença através do contato sexual, 91,9 % não faziam uso de preservativo,
apenas 7,4% eram usuárias de drogas, a média do CD4 ao diagnóstico era de 404 células/
mm3 e o mais recente avaliada foi 530 células/mm³, 61,2% das avaliadas estavam em uso
de Terapia Antirretroviral. Discussão e Conclusão: Foram poucas as diferenças entre os
resultados encontrados nesse estudo e aqueles na literatura, com destaque a alta proporção
de mulheres infectadas por seus parceiros fixos, e a não aderência ao preservativo
pela grande maioria, fato este muito relacionado à submissão sexual das mulheres aos
homens. Isto representa um grande obstáculo e reflete a necessidade de implementar mais
estratégias de prevenção e conscientização voltadas para a parcela feminina.
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
147
PÔSTERES ELETRÔNICOS
ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA
ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA
PE-049
PE-050
TÍTULO: ANÁLISE DO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE MULHERES HIV POSITIVAS
ATENDIDAS NO CEDIP (CENTRO ESPECIALIZADO DE DOENÇAS INFECTO PARASITÁRIAS),
EM CASCAVEL - PR.
AUTOR(ES): LUANA MURCHIE MORAES CORRÊA, ANDREIA CARPENEDO RHEINHEIMER,
DOUGLAS SOLTAU GOMES, JOSANA APARECIDA DRANKA HORVATH
INSTITUIÇÃO: FACULDADE ASSIS GURGACZ; CENTRO ESPECIALIZADO EM DOENÇAS
INFECTO - PARASITÁRIAS (CEDIP)
TÍTULO: ANÁLISE DOS PACIENTES EM USO DE TRATAMENTO ANTIRRETROVIRAL QUE
APRESENTAM RESPOSTA IMUNOLÓGICA E VIRÓTICA DISCORDANTES
AUTOR(ES): JOÃO AUGUSTO DE VASCONCELOS DA SILVA, ROSA MARIA OSÓRIO,
ANA CELINA ALVES CARNEIRO, LUIS HENRIQUE SOARES BRUM, LEANDRO AUGUSTO
MACHADO CARNEIRO, ELAINE LIS BURGOS DE BRITO
INSTITUIÇÃO: SERVIÇO DE ATENDIMENTO ESPECIALISADO EM DST/AIDS DE SANTANA
DO LIVRAMENTO, RS
Introdução: A epidemia da Aids é um grande problema de saúde pública no Brasil, e,
embora ainda haja muito mais casos notificados em indivíduos do sexo masculino, a
velocidade do seu crescimento é, como em outros países, muito maior entre mulheres,
inserindo–se no processo atual da feminilização da Aids. Objetivos: Traçar o perfil
epidemiológico de mulheres com HIV atendidas no CEDIP por meio da identificação dos
fatores sociodemográficos que as particularizam, a fim de poder os comparar com os
dados encontrados na literatura nacional. Métodos: Estudo transversal, observacional e
retrospectivo, no qual foram incluídos 282 prontuários de mulheres com HIV compreendidos
entre os períodos de 2007 a 2012. Resultados: Das 282 mulheres analisadas, 30,27%
tiveram a doença descoberta quando o parceiro foi diagnosticado HIV positivo a partir de
sintomatologia suspeita, 24,30% através do pré-natal, e 23,50% pela própria sintomatologia.
A média de idade das mulheres avaliadas foi 38 anos, sendo a mínima 12 e a máxima
87 anos, 45,07% eram casadas, 96,75% adquiriram a doença através do contato sexual,
91,91% não faziam uso de preservativo, apenas 7,4% eram usuárias de drogas, a média
do CD4 ao diagnóstico era de 404 células/mm3 e o mais recente avaliada foi 530 células/
mm³, variando entre 41 até 1.696 células/mm³, e 61,17% das avaliadas estavam em uso
de Terapia Antirretroviral. Discussão e Conclusão: Foram poucas as diferenças entre os
resultados encontrados nesse estudo e aqueles na literatura, com destaque a alta proporção
de mulheres infectadas por seus parceiros fixos, e a não aderência ao preservativo
pela grande maioria, fato este muito relacionado à submissão sexual das mulheres aos
homens. Isto representa um grande obstáculo e reflete a necessidade de implementar mais
estratégias de prevenção e conscientização voltadas para a parcela feminina.
INTRODUÇÃO: A TARV proporciona a recuperação parcial dos linfócitos T CD4 (CD4+) e
reduz ou negativa a carga viral, sendo este parâmetro clínico ideal para controle da infecção
crônica pelo vírus da imunodeficiência adquirida (AIDS). Entretanto, de 8 a 24 % dos
pacientes AIDS tratados com TARV há diminuição substancial ou supressão da carga viral
a valores indetectáveis, porém sem recuperação dos valores de CD4+. Estes pacientes
são considerados como resposta imunológica e virótica discordante e são susceptíveis
a infecções oportunistas. OBJETIVOS: descrever o perfil epidemiológico dos pacientes
em TARV que apresentam resposta imunológica discordante, atendidos no Serviço de
Atendimento Especializado em DST/AIDS e hepatites virais do município de Santana do
Livramento, RS. METODOLOGIA: Estudo prospectivo transversal de pacientes em uso de
TARV, no serviço de atendimento especializado em tratamento de pacientes com DST/AIDS
e hepatites virais de Santana do Livramento, RS. Foram, analisados, as duas últimas coletas
de CD4+ e carga viral de todos os pacientes em uso de TARV regularmente. Foi interpretado
como pacientes com resposta imunológica e virótica discordante, aqueles que mantiveram
como critério imunológico os níveis de CD4+ ≤ 350 células/µL e carga viral não detectável
em uso de TARV regularmente. Foi analisada, concomitantemente, a TARV usada nesses
pacientes imunologicamente discordantes e o uso de medicação para a prevenção
secundária a infecção oportunista. RESULTADOS: Dos 61 pacientes em tratamento regular
(44) 72% apresentaram resposta virótica com detecção mínima ao uso de TARV. Desses
pacientes com carga viral não detectável (8) 18% têm resposta imunológica com CD4+ ≤
350 células/µL e (4) 60%, desses pacientes, estão em uso de sulfametotaxol-trimetropim
para prevenção secundária de infecções oportunistas. A TARV utilizada nesses pacientes
foi à associação de biovir com efavirens ou kalletra. DISCUSSÃO: A resposta imunológica
e virótica discordantes, nesse estudo prospectivo, foi registrada em 18% dos pacientes, e a
terapêutica para prevenção secundária de infecção oportunista pulmonar nesses pacientes
foi de 60%, mostrando um tratamento clínico adequado desses pacientes. CONCLUSÃO:
Conclui-se com base nos dados clínicos atuais, que o atendimento dos pacientes HIV/AIDS,
desse serviço, está adequado aos padrões recomendados para controle epidemiológico da
síndrome de imunodeficiência adquirida.
ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA
ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA
PE-051
PE-052
TÍTULO: ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DA SÍFILIS CONGÊNITA NO ESTADO DO CEARÁ,
BRASIL
AUTOR(ES): HELLEN LÍVIA OLIVEIRA CATUNDA, IGOR CORDEIRO MENDES, ERISON
TAVARES DE OLIVEIRA, DEISE MARIA DO NASCIMENTO SOUSA, CAMILA CHAVES DA
COSTA, ANA KELVE DE CASTRO DAMASCENO
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - UFC
TÍTULO: ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DA SÍFILIS EM GESTANTES NO NORDESTE
BRASILEIRO
AUTOR(ES): IGOR CORDEIRO MENDES, HELLEN LÍVIA OLIVEIRA CATUNDA, LARA LEITE
DE OLIVEIRA, ANA CAROLINA MARIA ARAÚJO CHAGAS, CAMILA CHAVES DA COSTA, ANA
KELVE DE CASTRO DAMASCENO
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Introdução: A sífilis congênita é uma doença infecciosa sistêmica, de evolução crônica
causada pela disseminação da bactéria Treponema pallidum para o feto por via placentária
através da gestante infectada não-tratada ou tratada de maneira inadequada podendo
ocorrer em qualquer fase da gestação ou estágio clínico da doença. Objetivo: Analisar,
epidemiologicamente, a sífilis congênita no estado do Ceará durante o período de 2007 a
2010. Métodos: Trata-se de estudo documental, realizado em março de 2013 através do
banco de dados disponível no Núcleo de Informação e Análise em Saúde, que contém as
informações das fichas do Sistema Nacional de Agravos de Notificação. Foram notificados
1.577 casos de sífilis congênita. Resultados: Verificou-se que 71,78% (n=1132) das
mulheres que tiveram seus filhos diagnosticados com sífilis congênita realizaram alguma
consulta de pré-natal, 46,16% (n=728) tiveram o diagnóstico da sífilis identificado apenas
durante o parto/curetagem, cerca de 69,5% (n=1096) dos parceiros das gestantes não
realizaram o tratamento para a sífilis congênita. Notou-se que mais de 90% das crianças
foram diagnosticadas com sífilis congênita até o sexto dia de nascimento, sendo a
classificação final mais prevalente a sífilis recente com 83,83% (n=1322) dos casos e
a evolução clínica mais comum para as crianças sendo um desfecho favorável, em que
mais de 75% das crianças no período estudado realizaram o tratamento e permaneceram
vivas. Conclusão: Pode-se concluir ser de fundamental importância a análise minuciosa dos
casos de sífilis congênita, bem como os fatores envolvidos no processo, para subsidiar as
ações de prevenção e controle da doença.
INTRODUÇÃO: A sífilis gestacional, apesar de apresentar diagnóstico simples e tratamento
eficaz, ainda apresenta prevalência alarmante, principalmente em países pobres ou em
desenvolvimento. O risco de transmissão vertical da sífilis varia de 30% a 100%, dependendo
da fase clínica da doença na gestante. OBJETIVO: Analisar, epidemiologicamente, os casos
de sífilis congênita na região Nordeste do Brasil. MÉTODOS: Trata-se de um estudo do tipo
transversal e documental, com abordagem quantitava, realizado na cidade de Fortaleza/
CE no Núcleo de Informação e Análise em Saúde (NUIAS) da Secretaria da Saúde do
Ceará (SESA-CE).A população do estudo foi composta por todos os casos de sífilis em
gestantes notificados no SINAN, no período de 2007 a 2010, consistindo em 6833 casos.
Os resultados foram avaliados através da frequência absoluta e relativa. RESULTADOS:
Idenficou-se que os estados da região Nordeste que apresentaram maiores índices de sífilis
na gestação foram: Bahia 18,13% (n=1239); Pernambuco 17,89% (n=1223) e Ceará
15,26% (n=1043). Avaliando-se a série histórica, observou-se que 2009 foi o ano que mais
apresentou casos de gestantes com diagnóstico de sífilis, equivalendo a 31,17% (n=2130)
dos casos. DISCUSSÃO: Verifica-se resultados semelhantes em outras regiões do Brasil e
do Mundo. Na Bolívia, a prevalência de sífilis gestacional é de 7,2%, com taxa de transmissão
vertical de 15,7%. Estima-se que no Brasil a prevalência média da sífilis em parturientes
varie entre 1,4% e 2,8%, com uma taxa de transmissão vertical de 25%. CONCLUSÃO:
Verificou-se que os índices de sífilis em gestantes na região Nordeste do Brasil permanecem
elevados, evidenciando a necessidade que tanto os profissionais da saúde quanto os
gestores estejam seriamente comprometidos com a qualidade dos serviços prestados na
assistência pré-natal, pois, com isso, podem identificar precocemente a sífilis em gestantes
e realizar o tratamento adequado com as mesmas e com o(s) seu(s) parceiro(s).
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
148
IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
PÔSTERES ELETRÔNICOS
ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA
ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA
PE-053
PE-054
TÍTULO: ANÁLISE PRELIMINAR DO PERFIL DE CASOS NOVOS DE HIV POSITIVO
ACOMPANHADOS NO SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA ESPECIALIZADA DE CUIABÁ, MATO
GROSSO, EM 2011 E 2012.
AUTOR(ES): WESLEN SANTANA PADILHA, FLÁVIA NATIELLY VIEIRA SILVA, LINEY MARIA
ARAÚJO, CLOSENY MARIA SOARES MODESTO, NEUCI CUNHA DOS SANTOS
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
TÍTULO: APOIO SOCIAL E RELIGIOSIDADE: MECANISMOS DE PROTEÇÃO EM PESSOAS
COM O DIAGNÓSTICO DE HIV/AIDS
AUTOR(ES): REGINA LÍGIA WANDERLEI DE AZEVEDO, ANA ALAYDE WERBA SALDANHA,
JAQUELINE MATIAS DOS SANTOS
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
A organização dos Serviços de Assistência Especializada (SAE) para atender pacientes
portadores do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) e da Síndrome da Imudeficiência
Adquirida (AIDS) se deu a partir da confluência de movimentos sociais e da iniciativa do
setor público frente à epidemia. Em Cuiabá, o SAE foi organizado em 1998, e hoje atende
cerca de 1990 usuários, que nos últimos anos vem apresentando mudanças no seu perfil.
Este estudo tem por objetivo analisar as características dos novos pacientes HIV positivo
cadastrados neste serviço nos anos de 2011 e 2012. Foram analisadas as características
de pacientes com diagnóstico confirmado de HIV, maiores que 12 anos, residentes em
Cuiabá, Mato Grosso. Realizou-se estudo descritivo, tranversal, a partir dos registros de
prontuário de pacientes atendidos nos ambulatórios de referência para HIV/AIDS dos anos
de 2011 e 2012. O número de casos novos atendidos em 2012 foi de 207, representando
um aumento de 3% em relação ao ano anterior (201 casos novos em 2011). O perfil desses
pacientes caracterizou-se por serem adultos jovens, com maior prevalência na faixa etária
de 31 à 40 anos (em 2011) com 26,4%, e em 2012, na faixa etária de 21 à 30 anos com
29,9% dos casos novos. Mais frequente entre os homens, sendo que, em 2011, 63,2%
eram do sexo masculino e em 2012 apresentou uma pequena redução passando para
59,9%. Os dados mostram que as características da população de novos casos atendida
é semelhante à estatística nacional e mundial, com destaque para a população na fase
de vida mais produtiva prenunciando consequências que precisam ser colocadas como
desafios para implementação de medidas de prevenção primária. Assim como se requer um
trabalho de educação focado na responsabilização junto à pessoa vivendo com HIV/AIDS
para interromper a cadeia de transmissão.
Introdução: A resiliência no contexto do diagnóstico e vivência com o HIV/AIDS apresenta
mecanismos de proteção como autoestima, competência, autoeficácia e qualidade de vida
subjetiva. Dentre estes e outros mecanismos considerados de proteção, o apoio social e
a religiosidade devem ser considerados. Objetivo: identificar os mecanismos de proteção
em pessoas com o diagnóstico de HIV/AIDS. Método: Trata-se de um estudo descritivo/
qualitativo. A amostra foi constituída por 24 pessoas soropositivas para o HIV de ambos os
sexos, acima de 18 anos atendidas nos serviços de referência à Aids no Estado da Paraíba.
Os instrumentos utilizados foram: Entrevista semi-estruturada e Questionário sóciodemográfico e clínico. Para análise foi utilizada análise categorial temática. Resultados:
O perfil sócio demográfico indicou média de idade 44 anos. 13 são mulheres, distribuidas
entre solteiras, casadas, divorciadas e viúvas. A média de tempo de diagnóstico é de 6 anos.
16 disseram seguir a religião católica, 4 a evangélica, 3 se declararam cristãos e um sem
religião. Os discursos fizeram emergir uma classe temática – Resiliência – apresentando
uma categoria denominada mecanismo de proteção e duas subcategorias – apoio social
e religiosidade. No apoio social, a família, os amigos, os profissionais de saúde, as ONG’s
foram considerados como essencial para a superação da condição de estar com HIV/AIDS.
A religiosidade foi explanada por todos os participantes, contudo, foi observado que para
algumas deles, a religião é considerada o pilar da sua vida, o sustentáculo. Verifica-se que
a religiosidade é explorada como uma fonte de estratégia de enfrentamento por meio da
qual esperam ser possível reduzir o medo e ansiedade frente à doença e à possibilidade
de piora ou até mesmo da morte. Conclusões: o apoio social surgiu como sentimento de
segurança e a religiosidade foi demonstrada de maneira mais detalhada como uma base
para o enfrentamento da doença e dos fatores de risco.
Palavras-chave: resiliência, mecanismos de proteção, apoio social, religiosidade
ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA
ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA
PE-055
PE-056
TÍTULO: ASPECTOS CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICOS DA CO-INFECÇÃO HIV/MYCOBACTERIUM
TUBERCULOSIS EM JUAZEIRO-BAHIA, ENTRE 2008 E 2012
AUTOR(ES): CARLOS DORNELS FREIRE DE SOUZA, LUISE MARIA SOUZA, MAGNA
CAVALCANTI E CAVALCANTE, CÉLIA CRISTINA FÉLIX DE SOUSA, ROSA CRISTINA
PEREIRA PAIXÃO, MARIA HELENA DIAS RODRIGUES
INSTITUIÇÃO: PREFEITURA MUNICIPAL DE JUAZEIRO
TÍTULO: ASPECTOS CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICOS DAS MANIFESTAÇÕES DERMATOLÓGICAS NO PORTADOR HIV/AIDS EM SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA ESPECIALIZADA EM HIV/
AIDS, AMAZONAS, BRASIL.
AUTOR(ES): LEILA CRISTINA FERREIRA DA SILVA, LARISSA DA SILVA MINELVINO, SINÉSIO TALHARI, ANGÉLICA ESPINOSA, CAROLINA TALHARI CORTEZ
INSTITUIÇÃO: FUNDAÇÃO DE MEDICINA TROPICAL DR. HEITOR VIEIRA DOURADO
INTRODUÇÃO: A co-infecção pelo HIV e Mycobacterium Tuberculosis é estudada em vários
países onde as duas infecções representam um importante problema de saúde pública, uma
vez que a AIDS vem causando grande impacto na epidemiologia da Tuberculose. OBJETIVO:
Caracterizar o perfil epidemiológico da co-infecção pelo HIV e Mycobacterium Tuberculosis,
em Juazeiro-Bahia, entre 2008 e 2012. METODOLOGIA: Estudo epidemiológico, descritivo
e retrospectivo. Amostra composta por todos os casos de co-infecção HIV/Mycobacterium
Tuberculosis, entre 2008 e 2012, residentes em Juazeiro-Ba. Utilizando-se a ferramenta
TABWIN-SINAN/NET, identificou-se os pacientes com tuberculose cujo Anti-HIV era positivo.
Em seguida, as respectivas fichas de notificação foram desarquivadas e analisadas
juntamente com os prontuários. Os dados coletados foram digitados em planilha eletrônica
e analisados estatisticamente. RESULTADOS: Notificados 26 casos no período. Desses,
76,9%(n=20)eram homens. A média de idade foi de 39 anos, sendo 21 a mínima e
54 a máxima. 92% eram da raça negra e apenas 4% branca e 4% amarela. 7,7% eram
analfabetos, 57,7% possuiam, no máximo, o ensino médio completo. 19,2% estavam
recolhidos às instituições prisionais. Quanto ao raio X de Tórax, 76,9% apresentavam exame
suspeito. Quanto a realização de prova tuberculínica, 19,2%(n=5) tiveram resultado não
reator, 11,5%(n=3) reator forte. O álcool esteve presente em 19,2% da amostra. Quanto
a forma clínica, 88,5%(n=23) eram TB pulmonar. Em apenas 7,7%(n=2) da amostra a
baciloscopia era positiva, 53,8%(n=14), o BAAR foi negativo. 26,9%(n=7) amostra
recebeu alta por cura da Tuberculose, 19,2%(n=5) abandonaram e 38,6% foram a óbito por
outras causas. DISCUSSÃO: Aspectos sociodemográficos, como a baixa escolaridade, além
de outros fatores que representam situação de vulnerabilidade social tendem a influenciar
nos dados epidemiológicos (KERR-PONTES et al., 1997). CONCLUSÃO: As características
epidemiológicas da co-infecção demonstram a necessidade de um olhar amplo para a
questão, visto que caracteristicas sociais parecem influenciar no número de casos.
Introdução. A infecção pelo HIV provoca disfunção progressiva da imunidade. O
acometimento mucocutâneo é bastante variado e relacionado ao estado imunitário do paciente.
Objetivo. Descrever aspectos clínico-epidemiológicos das manifestações dermatológicas no
portador do HIV/Aids. Material e métodos. Estudo seccional, em prontuários de pacientes
maiores de 12 anos de idade diagnosticados e registrados como infectado pelo HIV ou com
AIDS no período de 2001-2003, no Serviço de Assistência Especializada em HIV/Aids da
Fundação de Medicina Tropical/FMT-HVD. Para coleta de dados utilizou-se questionário
padronizado comportando variáveis socio-demográficas, epidemiológicas e clínicas. Estudo
piloto e análise de completitude/duplicidade de registros foram realizados. Os softwares
Epi Info 3.4.3 e Excel 2007 foram utilizados na análise dos dados por meio de medidas de
freqüência, média e mediana. O projeto foi aprovado no Comitê de Ética em Pesquisa da FMTHVD. Resultados. Dos 202 casos estudados, 114 (56%) pertencia ao sexo masculino, razão
de 1,3 homens/mulher. Do total, 93 (46%) apresentavam-se entre 20 e 29 anos, média de
29,6 anos. Ao todo foram realizados 424 diagnósticos de doenças dermatológicas. O número
de diagnósticos/paciente variou de 0 (48–23,8%) a 11 (3–1,5%), média de 2,3 diagnósticos.
Dentre as afecções dermatológicas, destacaram–se as de origem infecciosa (267-63,0%),
desordens proliferativas e xerodermia (24-5,7% cada). Os diagnósticos mais frequentes
foram as DST (92-21,7%), prurigo (38-9,0%), candidose oral (37-8,7%), xerodermia (245,7%), dermatite seborréica e escabiose (23-5,4% cada), e, herpes zoster (15-3,5%). Dentre
as DST, destacaram-se corrimento vaginal (28-30,4%) e condiloma acuminado (23-25,0%).
Quando relacionado os diagnósticos com valores medianos dos níveis de linfócitos TCD4+
destacaram-se, a tuberculose ganglionar (58 células/mm³), dermatofitose (87 células/mm³),
sarcoma de kaposi e leucoplasia pilosa oral (respectivamente, 110 e 110,5 células/mm³).
Conclusão. As doenças dermatológicas de origem infecciosas e as DST mostraram-se as
mais freqüentes no estudo, destacando-se aquelas relacionadas à imunossupressão grave
causada pela AIDS.
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
149
PÔSTERES ELETRÔNICOS
ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA
ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA
PE-057
PE-058
TÍTULO: ASPECTOS CLÍNICOS E EPIDEMIOLÓGICOS DE GESTANTES INFECTADAS PELO
HIV-1 EM UMA CIDADE DO INTERIOR DE SÃO PAULO
AUTOR(ES): JULIANA MARTINEZ, MARIANA RODRIGUES SANTIAGO, ROBERTA SERON
SANCHES, FRANCIELLY MAIARA DA PENNA MATOS, ANA PAULA MORAIS FERNANDES
INSTITUIÇÃO: ESCOLA DE ENFERMAGEM DE RIBEIRÃO PRETO - UNIVERSIDADE DE SÃO
PAULO
TÍTULO: ASPECTOS CLÍNICOS/COMPORTAMENTAIS RELACIONADOS À TRANSMISSÃO
MATERNO-INFANTIL DO HIV-1
AUTOR(ES): ROBERTA SERON SANCHES, FRANCIELLY MAIARA DA PENNA MATOS,
JULIANA MARTINEZ, SILVANA MARIA QUINTANA, MARIA CÉLIA CERVI, ANA PAULA
MORAIS FERNANDES
INSTITUIÇÃO: ESCOLA DE ENFERMAGEM DE RIBEIRÃO PRETO - UNIVERSIDADE DE SÃO
PAULO
Introdução: A incidência e prevalência da infecção pelo HIV-1 em mulheres é crescente,
sendo que atualmente quase a metade dos infectados é do sexo feminino, o que propicia
a ocorrência da transmissão materno-infantil (TMI). A TMI consiste na principal forma de
infecção do HIV-1 em crianças, e fatores virais, maternos e comportamentais podem estar
associados na sua determinação. Assim, o conhecimento do perfil clínico e epidemiológico
das gestantes infectadas pelo HIV-1 é fundamental no planejamento de ações que visem
minimizar a ocorrência da TMI. Objetivo: Analisar o perfil clínico e epidemiológico das
gestantes infectadas pelo HIV-1 que realizaram o parto no Hospital das Clínicas de Ribeirão
Preto-SP (HC-RP). Métodos: foram analisados prontuários de 100 gestantes infectadas
pelo HIV-1 que realizaram o parto no Hospital das Clínicas entre dezembro de 2008
e junho de 2012. Resultados: A idade média das parturientes foi de 28 anos (±6,53).
Identificou-se predomínio de mulheres solteiras (57%), cor de pele branca (71%), com
primeiro grau de escolaridade (61%) e não exercendo atividade remunerada (68%).
Dentre as mulheres que fizeram uso da terapia antirretroviral, a combinação de inibidores
nucleosídeos da transcriptase reversa e inibidores de protease foi predominante (84%).
Durante a gestação 39% das pacientes apresentaram carga viral indetectável e no parto a
carga viral de todas estava abaixo 65 cópias/ml. Essas parturientes tinham em média três
filhos e 14% delas sofreram algum aborto. Na gestação estudada 88% fizeram pré-natal,
53% o parto foi cesáreo e 12% apresentaram alguma patologia associada. Discussão: O
perfil das gestantes atendidas no HC-RP nos últimos anos consiste em mulheres jovens,
multíparas, em situação socioeconômica vulnerável e com baixa escolaridade. Conclusão:
Esses resultados apontam para a importância da aproximação de profissionais da saúde
a essas gestantes, a fim de estabelecer medidas preventivas eficazes para a redução da
TMI do HIV-1.
Introdução: A transmissão materno-infantil (TMI) consiste na principal via de infecção
do HIV-1 em crianças e é caracterizado pela transmissão do vírus da mãe infectada para
seu concepto durante a gravidez, parto ou aleitamento materno. Apesar das medidas
preventivas implementadas pelo Ministério da Saúde, crianças ainda são infectadas, o
que matem a TMI do HIV-1 como um desafio para a saúde pública. Objetivo: Comparar
os fatores clínico-comportamentais envolvidos em casos que a TMI do HIV-1 ocorreu e
não ocorreu. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo e exploratório, financiado pela
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo. Participaram 58 duplas de mãefilho, na qual em 35 (60,34%) duplas a TMI do HIV-1 não ocorreu e 23 (39,66%) duplas
a TMI do HIV-1 ocorreu. Os dados foram coletados do prontuário do paciente e através
de um questionário estruturado. Resultados: Os dados indicam que o desconhecimento
da condição sorológica de infecção pelo vírus antes da gestação (p= 0,00000002) e o
aleitamento materno (p=0,0000008) foram significativamente maiores no grupo em que
a TMI do HIV-1 ocorreu. Já a realização de pré-natal (p=0,02) e a utilização da terapia
antirretroviral durante a gestação (p=0,00000000000007) foram significtivamente maiores
no grupo em que a TMI do HIV-1 não ocorreu. O tipo de parto não apresentou diferença
significante na determinação da TMI do HIV-1 (p>0,05). Discussão: Alguns fatores clínicocomportamentais, como realização do pré-natal adequado, conhecimento da condição
sorológica, uso da terapia antirretroviral e a não amamentação são fundamentais na
determinação da TMI do HIV-1. Dessa forma, a atuação do enfermeiro é imprecindível
para propiciar à gestante uma assistência pré-natal de qualidade. Conclusão: Este estudo é
fundamental para a amplicação de conhecimentos sobre os fatores clínico-comportamentais
envolvidos na ocorrência da TMI do HIV-1 e contribui com o fortalecimento da assistência
de enfermagem na sua prevenção.
ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA
ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA
PE-059
PE-060
TÍTULO: ASPECTOS RELACIONADOS À INSERÇÃO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE DO
PACIENTE COM HIV/AIDS E EM USO DE TERAPIA ANTIRRETROVIRAL NO MUNICÍPIO DE
DIVINÓPOLIS, MINAS GERAIS
AUTOR(ES): ROBERTO LUCAS DE SENA AVELLAR, GUSTAVO MACHADO ROCHA, LINA
PORTO HERMETO, ANA LÍVIA ALVES PREISSER, ESTÊVÃO JOSÉ ALCÂNTARA RODRIGUES,
RAFAELLA CRISTINA RODRIGUES SILVA
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI
TÍTULO: BAIXA COBERTURA VACINAL CONTRA HEPATITE B EM PACIENTES COM
DOENÇAS ONCOHEMATÓLOGICAS EM GOIÁS
AUTOR(ES): MEGMAR APARECIDA DOS SANTOS CARNEIRO, GRÉCIA CAROLINA
PESSONI, TASSIA AUGUSTO MARINHO, LEANDRO NASCIMENTO DA SILVA, REGINA
MARIA BRINGEL MARTINS, SHEILA ARAÚJO TELES
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
INTRODUÇÃO: Atualmente a infecção pelo HIV é considerada uma doença crônica
potencialmente controlável, sendo necessários altos níveis de adesão ao tratamento
antirretroviral (TARV). Nesse contexto, torna-se fundamental uma abordagem integral com
participação dos diversos níveis de atenção à saúde. OBJETIVO: Analisar a inserção nos
serviços de Atenção Primária em Saúde (APS) das pessoas que vivem com HIV/aids em
tratamento antirretroviral no município de Divinópolis, MG. METODOLOGIA: Estudo de corte
transversal entre indivíduos com HIV residentes em Divinópolis, MG, em uso de TARV por
tempo igual ou superior a 6 meses, idade igual ou superior a 18 anos e escolaridade igual
ou inferior a 8 anos. Aqueles que aceitaram participar responderam a um questionário
semiestruturado após assinatura de termo de consentimento. Odds Ratio (OR) com 95%
de intervalo de confiança foi calculado para se verificar a magnitude de associação entre
variáveis independentes e utilização de serviços de APS, com nível de significância de 0,05.
RESULTADOS: Dentre 68 pacientes entrevistados, 33 (48,5%) informaram utilizar serviços
de APS e somente 17,7% informaram receber visitas domiciliares de Agente Comunitário
de Saúde (ACS). A amostra foi composta por 52,9% de indivíduos do sexo masculino
e 44,0% com idade superior a 50 anos. Uso de álcool e drogas ilícitas nos últimos 3
meses foi relatado por 44,1% e 8,8%, respectivamente. Ser do sexo feminino (OR=2,95;
IC95%=1,10-7,91) e estar desempregado (OR=2,82; IC95%=1,03-7,78) foram fatores
significativamente associados à utilização de serviços de APS na amostra estudada.
DISCUSSÃO e CONCLUSÕES: Os resultados mostram uma baixa inserção dos pacientes
em uso de TARV nos serviços de APS no município, destacando-se a baixa proporção de
indivíduos que recebem visitas domiciliares por ACS. Tornam-se necessárias estratégias
que melhorem a integração entre os diversos níveis de assistência como ferramenta de
promoção da adesão à TARV.
Introdução: Segundo a Organização Mundial da Saúde estima-se que existem mais de 240
milhões de portadores crônicos do vírus da hepatite B (HBV) com alto risco de óbito por
cirrose hepática e câncer de fígado. A forma mais eficiente para prevenção da hepatite B é a
vacinação. No Brasil, tem sido oferecida gratuitamente a grupos de risco, desde o início da
década de 1990 e, mais recentemente, a partir de 2013, foi estendida a indivíduos com idade
até 49 anos em todas as regiões. Alguns estudos têm mostrado associação entre a infecção
pelo HBV e doenças oncohematólogicas, principalmente Linfomas Não-Hodgkin (LNH). O
tratamento com imunossupressores nestes pacientes podem levar à reativação viral na
infecção oculta pelo HBV e à hepatite grave. Objetivo: Investigar o índice de cobertura
vacinal contra hepatite B em pacientes portadores de doenças oncohematólogicas em
Goiás. Métodos: Estudo observacional, analítico, conduzido 237 portadores de doenças
oncohematólogicas em tratamento em Goiás, no período de julho de 2011 a agosto de
2012. Todos os indivíduos foram entrevistados e coletadas amostras sanguíneas para
a detecção dos marcadores HBsAg, anti-HBs e anti-HBc pelo ensaio imunoenzimático
(ELISA). Os dados foram analisados por meio do programa estatístico Epiinfo versão 6.0
for Windows. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de ética em Pesquisa da Universidade
Federal de Goiás (protocolo 059/2011). Resultados: A média de idade da população foi
de 49,6 anos, predomínio do sexo masculino (54,6%). Das 237 amostras avaliadas para
presença de algum marcador de infecção pelo HBV (HBsAg; anti-HBs; anti-HBc) por ELISA,
50 apresentaram marcadores de infecção presente ou passado pelo vírus da hepatite B,
resultando em uma prevalência global de 21,1% (IC 95%: 16,19-26,95) para esta infecção. Somente em 25 (10,54%) pacientes, foi detectada positividade isolada para o anticorpo
anti-HBs, sugerindo vacinação prévia contra a hepatite B e 164 (69,2%) pacientes eram
suscetíveis à infecção pelo HBV. Discussão: No presente estudo, a cobertura vacinal contra
a hepatite B nos pacientes investigados foi baixa (10,54%). Em um estudo anterior, realizado
em escolares de baixa renda em Goiânia, foi verificada também uma baixa cobertura vacinal
em adolescentes de 12 a 19 anos de idade. Conclusão: Portanto, mais investimentos
públicos devem ser feitos para aumentar a cobertura vacinal nesta população-alvo no Brasil
e, em nossa região.
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
150
IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
PÔSTERES ELETRÔNICOS
ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA
ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA
PE-061
PE-062
TÍTULO: BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DAS HEPATITES VIRAIS DO ESTADO DE GOIÁS
AUTOR(ES): PENÉLOPE BUENO FAGUNDES, HELOÍNA CLARET DE CASTRO, VALDIR
GERALDO DE PAULA ALBERNAZ, JOSÉ GERALDO GOMES, LUCIANA MENDES DE
OLIVEIRA, NÚBIA CABRAL GONÇALVES
INSTITUIÇÃO: HOSPITAL DE DOENÇAS TROPICAIS (HDT)
TÍTULO: CAMPANHA DE DIAGNÓSTICO DAS HEPATITES VIRAIS B E C -UMA ESTRATEGIA
NA BUSCA DE PORTADORES ASSINTOMÁTICOS-ANÁLISE DOS RESULTADOS DE 2011 E
2012 NO MUNICÍPIO DE PINHAIS – PR
AUTOR(ES): DIELLI CRISTINE BONDAN DOS REIS, DÉBORA BEATRIZ MACHADO, ADILSON
JOSÉ DE BARROS, VIVIANE ROLIM MADEIRA, ROSEMARI GOMES DE ASSIS
INSTITUIÇÃO: PREFEITURA MUNICIPAL DE PINHAIS
Introdução: As hepatites podem ser agrupadas de acordo com a maneira preferencial
de transmissão em fecal-oral (vírus A e E) e parenteral (vírus B,C,D). A vigilância
epidemiológica das hepatites virais no Brasil utiliza o sistema universal, baseado na
notificação e investigação epidemiológica dos casos suspeitos, confirmados e surtos,
por meio do Sistema Nacional de Notificação de Agravos (Sinan). Objetivo: Descrever
a prevalência das hepatites virais notificadas no período de 2007 a 2011. Material e
Métodos: Foram analisados 3375 registros de notificações de casos suspeitos de hepatites
(sintomático ictérico, assintomático e com marcador sorológico reagente) na base de
dados SINANNET/NHVE/HDT/SES-GO, no período 2007 a 2011. Deste total 59,3% dos
casos tiveram confirmação laboratorial. Observou-se uma tendência negativa e significativa
(p < 0,05) no período de 2007 a 2011 para os casos notificados e também para os
confirmados. Resultados e Discussão: Dos 1257 casos confirmados 673 (53,5%) foram
hepatites pelo vírus B, 391 (31,1%) vírus C, 172 (13,7%) vírus A e 21 (1%) mistas. Dos
1257 casos com confirmação clínica e laboratorial: 673 (53,5%) foram hepatites pelo
vírus B, 391 (31,1%) vírus C, 172 (13,7%) vírus A e 21 (1%) mistas. Do total de casos
confirmados 50,5% foram referenciados de municípios do interior do Estado de Goiás,
48,1% de Goiânia (Capital) e 1,4% de outras Unidades da Federação. O sexo masculino
predominou com 52,7% dos casos e a forma clinica crônica liderou com 966 (76,8%) casos
seguido pela forma aguda com 270 (21,5%); 2 formas fulminantes (0,2%) e 19 (1,5%)
casos inconclusivos. Conclusão: As hepatites virais têm grande importância pelo número
de indivíduos atingidos e pela possibilidade de complicações das formas agudas a médio
e longo prazo quando da cronificação. Em 2011 o número de casos estão subnotificados
devido a doença ter um período oportuno de 180 dias para sua conclusão.
INTRODUÇÃO: Devido a sua grande prevalência e incidência, e ainda pela possibilidade
de complicações das formas agudas e crônicas, há que se dar elevada importância às
hepatites virais na saúde pública.
OBJETIVO: Analisar dados obtidos em campanhas de diagnóstico das hepatites virais B e C
no município de Pinhais, estado do Paraná, nos anos 2011 e 2012.
MÉTODOS: Nas campanhas avaliadas foram realizadas coleta do marcador AntiHCV
para hepatite C e os marcadores HBsAg e AntiHBc para hepatite B. Os indivíduos com
resultado reagente para AntiHCV foram encaminhados para realização de exame de biologia
molecular quantitativa, e os reagentes para HBsAg e AntiHBc foram encaminhados para
acompanhamento médico especializado. Quando o marcador AntiHBc se apresentou
isoladamente reagente foi coletado exame AntiHBs para verificar imunidade. Quando esta se
apresentou detectável, a notificação fora realizada como cicatriz sorológica e os respectivos
parceiros sexuais investigados.
RESULTADOS: Do universo de pessoas atendidas, 80% apresentaram resultado não
reagente nos marcadores avaliados. Os resultados referentes a hepatite B correspondem
ao observado na literatura, já a ocorrência da hepatite C demonstrou níveis inferiores aos
encontrados nacional e internacionalmente.
CONCLUSÕES: Os dados obtidos nas campanhas demonstram a importância da
realização de campanhas de diagnóstico visando a busca de portadores assintomáticos. A
realização de atividades extramuros possibilita o acesso de um maior número de pessoas
e de diferentes localidades, sendo importante a inclusão de tais atividades na rotina dos
Programas de Hepatites Virais.
Palavras-chave: Hepatite B, Hepatite C, Marcadores Virais.
ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA
ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA
PE-063
PE-064
TÍTULO: CARACTERÍSTICAS DOS CASOS DE AIDS EM ADULTOS COM IDADE IGUAL OU
MAIOR QUE 50 ANOS NO ESTADO DA PARAÍBA, 2000 A 2010
AUTOR(ES): JORDANA DE ALMEIDA NOGUEIRA, TEREZA CRISTINA SCATENA VILLA,
LAÍSA RIBEIRO DE SÁ, ANTÔNIA OLIVEIRA SILVA, SANDRA APARECIDA DE ALMEIDA,
DÉBORA RAQUEL SOARES GUEDES TRIGUEIRO
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
Introdução: O aumento de casos de aids entre adultos mais velhos, confere uma nova
realidade à epidemia e requer estudos que identifiquem aspectos singulares deste grupo
etário. Objetivo: comparar características sociodemográficas dos casos de aids com idade
igual ou maior que 50 anos, com aqueles de 18 a 49 anos, residentes no estado da Paraíba.
Método: Estudo de base populacional, com dados secundários dos casos notificados na
Secretaria Estadual de Saúde, no período 2000 a 2010. Elegeu-se como variável dependente
os casos de aids categorizados em dois grupos: 50 anos e mais (grupo caso) e de 18 a
49 anos (grupo comparação). Como variáveis independentes: sexo, escolaridade, raça/
cor, município de residência. Resultados: Foram notificados 2.597 casos de aids no grupo
de comparação e 307 casos entre indivíduos com idade igual ou superior a 50 anos. No
período houve um incremento acumulado de 100% no grupo mais velho. O sexo masculino
predominou em ambos os grupos, sendo que proporção dos casos entre os sexos no ano
de 2000 foi de 3,4:1 para o grupo com idade inferior a 50 anos e 8,5:1 entre indivíduos com
50 anos e mais. Em 2007, tal relação foi de 1,5:1 e 1,1:1 respectivamente. O analfabetismo
predominou entre os mais velhos (72/23,4%, p-valor= 0,0000), não havendo diferenças
referente a raça/cor entre os grupos. Embora os municípios com população acima de 100
mil habitantes tenham sido responsáveis por 58,0 % das notificações, municípios com
população inferior a 30 mil habitantes, destacaram-se com aproximadamente 29,0% das
notificações, em ambas faixas etárias. Discussão: Observa-se aumento do número de
casos de aids entre pessoas mais velhas, expansão entre as mulheres e pulverização para
pequenos municípios. Conclusão: As questões relacionadas a aids e envelhecimento devem
ser aprofundadas de modo a reorientar ações de prevenção e controle da infecção pelo HIV.
Descritores: Aids, Epidemiologia, Envelhecimento.
TÍTULO: CARACTERÍSTICAS E TENDÊNCIAS DA EPIDEMIA DE AIDS EM MATO GROSSO
AUTOR(ES): SIMONE DANIELLE ARCE VERA
INSTITUIÇÃO: SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DE MATO GROSSO
No início da década de 80 surgiram os primeiros casos de AIDS identificados no Brasil
atingindo principalmente as regiões metropolitanas. Ao longo do tempo a doença começou
a se disseminar para outras regiões e sofreu mudanças na sua epidemiologia. Assim, o
presente estudo teve como objetivo descrever a epidemiologia da AIDS em Mato Grosso
(MT), no período de 2001 a 2010. Trata-se de um estudo ecológico da evolução temporal
dos casos de AIDS e também de um estudo de corte transversal dos óbitos por AIDS
ocorridos em jovens de 13 a 24 anos de idade. O estudo foi desenvolvido com dados
secundários provenientes das bases oficiais do SUS: Sistema de Informação de Agravos
de Notificação (SINAN), do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), do Sistema
de Controle Informações Laboratoriais (SISCEL) e do Sistema de Controle Logístico de
Medicamentos (SICLOM). Foi realizado o relacionamento probabilístico (linkage) entre
essas bases de dados, utilizando os aplicativos: Tabwin 3.6, RECLINK III, e planilhas do
Microsoft Office Excel. Essa estratégia permitiu a identificação de subnotificação no SINAN
e o incremento de 35,9% dos casos no estudo. Os resultados demonstraram tendência de
crescimento das taxas de incidência por AIDS em MT. O principal tipo de exposição ao HIV
foi a via sexual, principalmente entre os heterossexuais. O nível de escolaridade para ambos
os sexos foi baixo. As taxas de mortalidade por AIDS indicaram tendência de crescimento
a partir de 2006. Quanto aos óbitos ocorridos em jovens, identificou-se tendência de queda
nas taxas de mortalidade. Os resultados sugerem que a dinâmica da evolução temporal da
epidemia da AIDS em MT, apresentou perfil similar ao observado para a epidemia atual no
Brasil e que segue a mesma tendência de, “heterossexualização” e “pauperização”. Concluise que a AIDS continua crescendo em MT sem sinais de arrefecimento da epidemia no
Estado. DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
151
PÔSTERES ELETRÔNICOS
ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA
ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA
PE-065
PE-066
TÍTULO: CARACTERÍSTICAS SOCIODEMOGRÁFICAS DE PESSOAS VIVENDO COM HIV/
AIDS NA PARAÍBA
AUTOR(ES): DÉBORA RAQUEL SOARES GUEDES TRIGUEIRO, ORIANA DEYZE CORREIA
PAIVA LEADEBAL, REBECA SILVA BEZERRA, LEIDYANNY BARBOSA DE MEDEIROS, MARIO
PEREIRA DE SOUSA FILHO, JORDANA DE ALMEIDA NOGUEIRA
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
TÍTULO: CARACTERIZAÇÃO DO PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO DOS PACIENTES COM AIDS
A PARTIR DOS DADOS DO SINAN
AUTOR(ES): LUDMILA GREGO MAIA, CÁCIA RÉGIA DE PAULA, MAURICIO LOPES PARRA,
LUCIENE CARNEIRO MORAIS, GIULENA ROSA LEITE, NEILA COSTA
INSTITUIÇÃO: SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE DE JATAÍ
Introdução: A epidemia da infecção pelo HIV/Aids vem apresentando mudanças de perfil
epidemiológico que conjuga determinantes relacionados com saúde, condições de vida,
desigualdades sociais, questões de gênero, etárias e de comportamento, colaborando com
a valorização da vulnerabilidade como eixo orientador das estratégias de enfrentamento.
OBJETIVO: Caracterizar as pessoas com aids atendidas em ambulatório especializado quanto
ao sexo, idade, comportamento sexual e escolaridade. Método: Estudo epidemiológico,
desenvolvido na unidade de saúde referência no atendimento de HIV/Aids na Paraíba, em
2012, envolvendo 150 usuários com Aids, realizado através de entrevista e consultas a
fontes secundárias (prontuários e fichas de notificações). Os dados foram tabulados e
analisados no programa Statistical Package for the Social Sciences. Resultados: O estudo
mostra predomínio da infecção em indivíduos do sexo masculino (58%) em comparação ao
sexo feminino (42%), em adultos com idades entre 31 a 50 anos (72%); de comportamento
heterossexual (68%); sem escolaridade ou ensino fundamental incompleto (52,6%).
Discussão: A heterossexualização do HIV foi evidenciada na população investigada por se
mostrar maioria homens heterossexuais. O baixo nível de escolaridade detectado torna-se
relevante ao passo que a conscientização sobre a enfermidade requer um nível satisfatório
de escolaridade corroborando com a pauperização da aids. Conclusão: Na perspectiva do
controle da infecção os resultados reforçam a importância de ações que focalizem homens
heterossexuais de baixa escolaridade, visto que o aumento da transmissão por relação
sexual desprotegida entre heterossexual implica no crescimento de casos em mulheres.
Além de destacar a baixa escolaridade como um fator a ser considerado no planejamento
das atividades educativas voltadas para a prevenção da infecção e no contexto do cuidado
especializado.
Descritores: Síndrome de Imunodeficiência Adquirida. Epidemiologia. Anti-HIV Positivo.
Enfermagem.
Introdução: A vasta epidemia do HIV/AIDS atinge diferentes indivíduos nas mais diversas
classes sociais, não escolhe gênero, raça, classe social ou faixa etária. O Brasil é marcado
pela sua diversidade cultural e justifica-se a necessidade de se conhecer o perfil da população
infectada a fim de que consiga traçar ações mais específicas para o grupo em questão. O
município de estudo, Jataí, localiza-se no sudoeste goiano e é um município considerado
como região de saúde que atende a outros 10 municípios vizinhos. O objetivo deste
estudo foi caracterizar o perfil sociodemográfico dos pacientes de Jataí/GO notificados a
partir do SINAN. Metodologia: foi realizado um estudo do tipo transversal compreendido
entre os anos de 2002 a 2010, a partir de todos os casos notificados no período, que
compreendeu 141 indivíduos. Os dados foram analisados descritivamente a partir do
SINAN NET. Resultados: do total da amostra 59,5% eram do sexo masculino, quanto a
faixa etária 35% dos indivíduos estavam entre os 30 a 39 anos, seguido pelos 20 a 29
anos 29%, para a faixa etária o campo ignorado/branco representou 48,2% seguido por
28% que declarou ter o ensino fundamental incompleto. A raça parda correspondeu a 59%
da amostra seguida pela raça branca 21%. Discussão: a predominância do sexo masculino
e a faixa etária equivalente a 2a e 3a década de vida é corroborada por outros estudos,
em relação a raça há divergência de outros estudos que apontam para predominância da
raça branca. Chama atenção o alto percentual de campos não preenchidos no que tange
a escolaridade. Conclusão: Conhecer o perfil sociodemográfico desta população permite
que as ações de promoção e prevenção sejam mais focadas para se alcançar melhores
resultados, ainda o estudo evidenciou a falha no preenchimento das notificações o que é
passível de educação e treinamento para correto preenchimento.
ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA
ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA
PE-067
PE-068
TÍTULO: CARACTERIZAÇÃO DOS CASOS DE AIDS NOTIFICADOS NO CEARÁ EM RELAÇÃO
A ORIENTAÇÃO SEXUAL
AUTOR(ES): DEISE MARIA DO NASCIMENTO SOUSA, IGOR CORDEIRO MENDES, ELIVANE
OLIVEIRA PEREIRA ALBUQUERQUE, KARINE DE CASTRO BEZERRA, CAMILA BRASIL
MOREIRA, ANA KELVE DE CASTRO DAMASCENO
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
TÍTULO: CARACTERIZAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DOS CASOS DE AIDS NOTIFICADOS NUM
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO EM 2011-2012.
AUTOR(ES): RAQUEL PEREIRA DA SILVA BOTA, LARISSA ROSEIRO, SYBELLE DE SOUZA
CASTRO MIRANZI, CINIRIA RIBEIRO DE OLIVEIRA, VALÉRIA CRISTINA DOMINGUES DE
LIMA
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIANGULO MINEIRO
INTRODUÇÃO: A epidemia da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) e
da Aids representa fenômeno global, dinâmico e instável, cuja forma de ocorrência nas
diferentes regiões do mundo depende, entre outros determinantes, do comportamento
humano individual e coletivo. OBJETIVO: Descrever a caracterização dos casos de Aids
notificados no Ceará em relação a orientação sexual dos indivíduos diagnosticados com
essa doença. MÉTODOS: Estudo do tipo quantitativo, transversal e documental, realizado na
cidade de Fortaleza/CE no Núcleo de Informação e Análise em Saúde (NUIAS) da Secretaria
da Saúde do Ceará (SESA-CE). A população do estudo foi composta pelos casos de Aids
notificados no Ceará entre os anos de 2007 e 2011 que apresentavam a orientação sexual
dos indivíduos, consistindo em 2046 casos. Os resultados foram avaliados através da
frequência absoluta e relativa. RESULTADOS: De acordo com os dados obtidos, durante
todo o período, aqueles que se consideraram heterossexuais tiveram maior número de
casos da doença, somando 1473 (72%) casos notificados. Pessoas que se consideravam
bissexuais, apresentaram menor número de infectados pelo vírus HIV, ao passo que os
homossexuais demonstrem maior quantidade de casos do que esta, com 417 (20,38%) ao
longo da série histórica. Somando-se todas as categorias de orientação sexual, percebese que a quantidade de casos sofreu oscilações, entre queda e aumento da notificação
de infectados pelo vírus. DISCUSSÃO: Percebe-se que a maioria dos casos de aids
identificados encontra-se entre os heterossexuais, fato que nos remonta a feminização do
HIV, bem como a ideia estigmatizante de que a aids manifestava-se apenas em individuos
de orientação homossexual ou entre homens que fazem sexo com homens. CONCLUSÂO.
A aids é uma doença que se configura como um grave problema de saúde e que não tem
prevalência sobre determinados grupos sexuais e/ou sociais. As campanhas de prevenção
devem abordar estratégias de prevenção inclusivas a toda a população.
Introdução: Apesar da tendência de diminuição da morbimortalidade pela AIDS e da
mudança significativa dos padrões de mortalidade, com aumento da sobrevida e da
qualidade de vida após a introdução de terapia antirretroviral altamente potente em 1996,
as desigualdades socioeconômicas têm influenciado os padrões de mortalidade da AIDS.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a maioria das pessoas que vivem com
HIV ou em risco para o HIV não tem acesso à prevenção, cuidados e tratamento. Objetivo:
Descrever o perfil epidemiológico dos casos de AIDS notificados num Hospital Universitário.
Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, com a utilização de Banco de dados do
SINAN proveniente de ficha de notificação referente aos anos de 2011 e 2012, notificados
pelo Núcleo de Vigilância Epidemiológica do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do
Triângulo Mineiro (HC-UFTM). Resultados/Discussão: Em 2011-2012, foram notificados
pelo HC-UFTM 85 casos de AIDS, sendo 65,9% do sexo masculino. Houve predomínio na
faixa etária entre 40-49 anos (35,4%) seguida pela faixa entre 30-39 anos (26,0%) e raça
branca (51,8%) seguida de parda (35,3%). Quanto à escolaridade, a maioria possuía de 5ª
a 8ª série incompleto (30,6%), seguido de Ensino Médio completo (18,8%). A maioria reside
em zona urbana (96,5%). Dos pacientes, 74,1% fizeram teste de triagem e 69,4% fizeram
teste confirmatório. As comorbidades mais freqüentes foram caquexia (55,3%), febre
(49,4%), astenia (29,4%), tosse persistente ou qualquer pneumonia (30,6%) e diarréias
(27,1%), toxoplasmose cerebral (23,5%), candidose esofágica (8,2%), criptococose extra
pulmonar (5,9%), e 83,5% tiveram a contagem de linfócitos TCD4+menor que 350 células
/mm³. Conclusão: A maioria dos casos é masculina, com predomínio de idade entre 40-49
anos, de raça branca e residente em zona urbana
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IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
PÔSTERES ELETRÔNICOS
ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA
ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA
PE-069
PE-070
TÍTULO: COMPORTAMENTO DOS CASOS DE AIDS ENTRE HOMENS E MULHERES NO
ESTADO DO CEARÁ.
AUTOR(ES): GIZELLY CASTELO BRANCO BRITO, SIMONE DE SOUSA PAIVA, ROSA LÍVIA
FREITAS DE ALMEIDA, ELIANE ROLIM DE HOLANDA, NATHÁLIA LIMA PEDROSA, MARLI
TERESINHA GIMENIZ GALVÃO
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Introdução: A melhora da qualidade de vida das pessoas que vivem com aids remete a
mudança do perfil epidemiológico da doença. Com isso, nota-se aumento da incidência
feminina da epidemia. Objetivo: Estudar o comportamento dos casos de aids entre homens
e mulheres no Estado do Ceará entre 2001 e 2010. Métodos: Estudo epidemiológico,
descritivo, quantitativo. Foram utilizadas fichas de notificação de aids do Estado do Ceará,
no período de 2001-2010. Para análise de dados foi empregado o software Stata 20.0, as
análises de associação e correlação entre pares de variáveis foram feitas por meio dos
testes não paramétricos de X2 qui-quadrado. Foram consideradas como estatisticamente
significante as análises inferenciais cujos valores de p forem menores que 0,01. As variáveis
usadas foram relacionadas aos aspectos sócio-comportamentais como escolaridade;
uso de drogas; práticas sexuais; a morbimortalidade em relação à tuberculose pulmonar,
extrapulmonar e óbito. Resultado: A razão entre os sexos no período estudado foi de 2,06
homens para cada mulher. Observou-se predominância de maior tempo de estudo entre os
homens (12 anos ou mais) em relação a população feminina (1-3 anos). Quanto ao uso
de drogas, constatou-se predominância masculina. Em relação aos casos de tuberculose,
embora estudos mostrem a predominância do sexo masculino, entre os casos de aids
essa regra não foi observada. Discussão: Os indivíduos do sexo masculino ainda são
mais acometidos, entretanto, o número na população feminina denota crescimento notável,
podendo estar relacionado à baixa escolaridade e, consequentemente, a subordinação
feminina quanto a estratégias de prevenção. Conclusão: Percebe-se a mudança no seu
perfil, porquanto a infecção pelo HIV/aids passou a não se limitar à identidade sexual, mas
a comportamentos adotados.
TÍTULO: CONDIÇÕES DE VULNERABILIDADE AO HIV/AIDS DO INDÍGENA BRASILEIRO
AUTOR(ES): MICHAEL AUGUSTO SOUZA DE LIMA, CHRISTIANE SANTOS DA SILVA
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
Introdução: Atualmente no Brasil, a saúde indígena está inserida numa situação de
vulnerabilidade que advém entre outras coisas das condições sanitárias e de infraestrutura
básica, assim, a grande preocupação é de que a Aids se torne uma epidemia que ameace
a sobrevivência física, simbólica e cultural das etnias indígenas brasileiras. Objetivo: O
presente estudo foi realizado considerando a relevância do tema e buscando apreender
as colocações de diferentes autores a respeito da vulnerabilidade do indígena brasileiro ao
vírus da Aids bem como seus achados científicos sobre o tema. Método: Foi realizado um
levantamento bibliográfico por produções nacionais através da busca eletrônica de artigos
indexados nas principais bases de dados científicas (PePSIC, Psi Periódicos TécnicoCientíficos e Scielo). Resultados: O primeiro caso registrado de Aids entre a população
indígena no Brasil data de 1988 até 1999, foram identificados mais 33 casos sendo mais
da metade 50,1% entre índios que se encontravam na faixa etária de 15 a 29 anos. Estudos
apontaram os principais indicadores de risco e vulnerabilidade de transmissão de Aids na
população indígena: iniciação sexual; posição social de homens e/ou mulheres que saem
das aldeias; interações entre grupos étnicos distintos; práticas sexuais de poligamia e
prevalência de DST. Conclusão: A análise das ações de prevenção contra Aids desenvolvidas
com as populações indígenas é uma questão que requer urgência e respostas imediatas dos
pesquisadores na busca de soluções que ofereçam uma melhor qualidade de vida para
essas populações, evitando assim a sua dizimação pela epidemia.
Palavras chave: Vulnerabilidade, Aids, Indígenas
ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA
ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA
PE-071
PE-072
TÍTULO: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS PREVENTIVAS ÀS DOENÇAS SEXUALMENTE
TRANSMISSÍVEIS ENTRE ADOLESCENTES ESCOLARES DE GOIÂNIA-GOIÁS, BRASIL
CENTRAL
AUTOR(ES): PATRICIA CARVALHO DE OLIVEIRA, LAURENA MOREIRA PIRES, MARCOS
ANDRÉ DE MATOS, ANA LUISA NETO JUNQUEIRA, SHEILA ARAÚJO TELES, MÁRCIA
MARIA DE SOUZA
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
TÍTULO: CONTEXTO ORGANIZACIONAL DOS CENTROS DE TESTAGEM E
ACONSELHAMENTO DA AMAZÔNIA LEGAL
AUTOR(ES): ANDREA MONICA BRANDAO BEBER, ANTÔNIO LEVINO DA SILVA NETO,
MARIA LUIZA BAZZO, ADELE SCHWARTZ BENZAKEN
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS / INSTITUTO LEONIDAS E MARIA
DEANE (FIOCRUZ)
Introdução: A adolescência é compreendia entre 10 e os 19 anos (MS), marcada por
transformações emocionais, sociais, corporais, pela busca de identidade e curiosidade. Os
sentimentos de invulnerabilidades associados à carência de informações e a intensificação
da sexualidade, demonstra o imperativo do acompanhamento dos adolescentes por pais
e profissionais, visando comportamentos saudáveis. Objetivo: Investigar conhecimentos
e práticas preventivas às DST adotadas por adolescentes de uma região de GoiâniaGO. Metodologia: Estudo transversal, realizado com 2449 escolares entre 12 a 18 anos da
rede básica de ensino mediante o TCLE. Os resultados estratificados por idade, G1: 12-14
anos e G2: 15-18 anos, e por sexo. Para a análise foi realizado teste de X2 aceitando nível de
significância p<0,05. Resultados: Do total de participantes 47,3% eram meninos e 52,7%
meninas, com renda familiar em até um salário mínimo 55,8%. Os dois grupos relataram
ter relacionamento afetivo, predominando “ficar” no G1: 56,5% e no G2: 58,9% “namora”.
A média da sexarca foi de 13,7 anos (Dp=1,84). As DST mais conhecidas foram, Aids
G1: 91,6% e G2: 97,4% e Hepatite B, G1: 54,9% e G2: 64,8%. O preservativo masculino
foi o método mais conhecido G1: 92,4% e G2: 94,1% e o mais utilizado no relacionamento
G1: 60,1% e G2: 61,2%. As formas de prevenção às DST mais relatadas foram o uso
consistente do preservativo G1: 90,1% e G2: 91,7% e ter apenas um parceiro: G1: 26,1%
e G2: 34,4%. Conclusão: A iniciação sexual dos adolescentes foi precoce, a Aids foi a
doença mais conhecida e o preservativo masculino o método mais apontado, porém com
baixa adesão no relacionamento estável, demostrando a vulnerabilidade dos adolescentes.
Os resultados estão condizentes com a Pesquisa Nacional Saúde do Escolar e recomendase a implementação e fortalecimento de políticas públicas que ampliem a saúde sexual e
reprodutiva nas escolas, minimizando vulnerabilidades.
No Brasil, aproximadamente 322 Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) possuem
teste rápido (TR) em sua rotina. No ano de 2011 iniciaram-se procedimentos para implantar
o Programa de Avaliação Externa da Qualidade para TR anti-HIV (AEQ-TR/DTS-HIV) nos
CTA do país. Neste estudo, objetivou-se caracterizar o contexto organizacional inicial à
implantação do programa AEQ-TR/DTS-HIV nos CTA da Amazônia Legal Brasileira. Tratase de pesquisa descritiva e transversal de 71 CTA que participaram da capacitação para
implantação do programa AEQ-TR/DTS-HIV a partir dos dados do sistema online QualiTR. As variáveis foram analisadas no programa SPSS 15.0 com frequência absoluta e
percentual. Os resultados foram comparados às diretrizes do Ministério da Saúde (MS).
Complementarmente, avaliou-se a proporção de usuários que não buscam resultados do
teste VDRL e opinião dos profissionais sobre a implantação do programa AEQ-TR/DTSHIV. Analisou-se informações de 87,3% CTA, destes 69% realizam atendimento em período
integral, sendo os profissionais do sexo os mais referidos. Na visão dos profissionais a
“vergonha em buscar os serviços” foi o fator de acesso dificultante. Os profissionais que
executam TR anti-HIV são de nível superior devidamente capacitados. No aconselhamento,
informações essenciais são transmitidas apenas nos CTA do Acre e Roraima. Nos anos
de 2010 a 2012 houve redução na implementação do TR anti-HIV nos CTA. A taxa de
não retorno dos usuários para recebimento do resultado VDRL chegou até 90%. Durante a
capacitação, 96,8% dos profissionais citaram não ter dificuldades em reidratar as amostras
DTS e 61,3% referiram como estratégia para implantar o programa treinar a equipe e
cadastrar no sistema online Quali-TR. Os resultados indicaram a necessidade de investir
na qualificação dos recursos humanos e aprimoramento da assistência prestada nas
consultas de aconselhamento . A implantação do programa AEQ-TR/DTS-HIV vem somar
para a qualidade dos serviços ofertados, no entanto as limitações encontradas devem ser
consideradas.
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
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PÔSTERES ELETRÔNICOS
ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA
ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA
PE-073
PE-074
TÍTULO: CTA ITINERANTE – UMA ESTRATÉGIA PARA ACESSIBILIDADE AO DIAGNÓSTICO
PRECOCE DE HIV, SÍFILIS, HEPATITES B E C
AUTOR(ES): DÉBORA BEATRIZ MACHADO, ADILSON JOSÉ DE BARROS, DIELLI CRISTINE
BONDAN DOS REIS, VIVIANE ROLIM MADEIRA, ROSEMARI GOMES DE ASSIS
INSTITUIÇÃO: PREFEITURA MUNICIPAL PINHAIS PR
TÍTULO: CUSTOS DAS INTERNAÇÕES HOSPITALARES POR AIDS NA REGIÃO
METROPOLITANA DE SAÚDE, BAHIA.
AUTOR(ES): ELISANGELA ALVES DE BRITTO, ELISÂNGELA ALVES DE BRITTO, ANA
CLAÚDIA CONCEIÇÃO DA SILVA
INSTITUIÇÃO: SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE CAMAÇARI
INTRODUÇÃO: O CTA itinerante é um projeto do Programa Municipal de DST/AIDS e
Hepatites Virais, implantado no Município de Pinhais, apresentando grande importância para
o conhecimento e a análise do estado sorológico da população atendida por esse serviço.
OBJETIVOS: Ampliar e diversificar as estratégias de acesso à testagem para HIV, sífilis,
hepatite B e C, bem como oferecer aconselhamento e orientação à comunidade em geral
do Município de Pinhais.
MÉTODOS: O CTA Itinerante foi realizado em diversos locais do Município de Pinhais, com
uma ampla divulgação por meio de materiais informativos e agentes comunitários de saúde.
Foi realizado aconselhamento coletivo para a população que procurou o serviço e exames
para HIV, sífilis, Hepatites B e C, sendo que os resultados reagentes foram encaminhados
para acompanhamento e tratamento.
RESULTADOS: As ações desenvolvidas pelo CTA Itinerante corresponderam às expectativas
do serviço. No período de 2011 e 2012, foram atendidas 1958 pessoas, sendo que todas
receberam orientação e realizaram os exames oferecidos. Obtivemos como resultados
reagente no sexo feminino 02 para o HIV, 08 para o VDRL, 09 para o HBSAg, 05 para o Anti
HCV, 103 para o Anti HBC e 82 pessoas realizaram o exame Anti HBS. No sexo masculino
os resultados reagentes obtidos foram 04 para o HIV, 08 para o VDRL, 02 para o HBSAg,
06 para o Anti HCV, 70 para o Anti HBC e 58 pessoas realizaram o exame Anti HBS. Houve
uma participação maior da população feminina, o que confirma o perfil da população do
Município de Pinhais.
CONCLUSÃO: Concluímos que as ações realizadas pelo CTA Itinerante são imprescindíveis
na busca de um diagnóstico precoce, além de comprovar ser uma estratégia importante no
trabalho de prevenção.
Palavras-chave: HIV, Sífilis, Hepatite B, Hepatite C.
Introdução: Os casos de Aids na Bahia representam uma das principais causas de
hospitalização. O tempo de permanência de internamento tem gerado custo elevado para o
Sistema único de Saúde. Objetivo: Descrever os custos das internações hospitalares por
Aids, no âmbito do Sistema Único de Saúde, nos municípios da Região Metropolitana de
Salvador-RMS, Bahia. Método: Realizou-se estudo descritivo com registros das internações
no Sistema Informação sobre Mortalidade-SIH, DATASUS, período Janeiro 2003- Dezembro
2012, onde se extraíram dados sociodemográfico e relativos à hospitalização. Foram
estimados frequências, proporções, tempo médio de permanência, mortalidade hospitalar,
gasto médio, custo/dia. Os dados foram tabulados mediante a utilização do TabWin versão
3.5. Resultados: Foram identificadas 1.726.375 internações no período, das quais, 6.294
estavam relacionadas à AIDS. Taxa de mortalidade encontrada foi de 20,91. Entre aqueles
que foram internados 62,4% (3.918) era do sexo masculino, 40,2% (2.530) na faixa etária
30-39 anos. O tempo médio de permanência no hospital foi de 36,7 dias. No período, o
valor total de internamentos encontrado foi de R$ 5.769.798,67, com gasto médio de R$
1,839,30 e custo/dia de R$ 157,21.
Discussão: Ressalta-se que o objeto de registro do SIH é a hospitalização, desta forma não
é possível identificar reinternações. Indivíduos do sexo masculino e faixa etária produtiva
foram responsáveis pela maioria das internações. O custo de internações se apresenta
como elemento norteador para o planejamento de ações e metas em DST/Aids. Conclusão:
Os dados do SIH apresentaram potencial de subsidiar as ações de Vigilância em DST/Aids,
entretanto apresentaram limitações quanto ao subregistro e incompletude das variáveis
sociodemográficas. Sugere-se a realização de estudos semelhantes, para comparação
dados com outras regiões.
Palavras-chave: Aids, Custos Hospitalares: Hospitalização; Sistema de Informação
Hospitalar; Doenças Sexualmente Transmissíveis; Epidemiologia.
ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA
ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA
PE-075
PE-076
TÍTULO: DESAFIOS DO PRÉ-NATAL NA AMAZÔNIA: SÍFILIS CONGÊNITA EM CRIANÇAS
NASCIDAS EM PORTO VELHO-RO, 2011-2012
AUTOR(ES): JEANNE LUCIA GADELHA FREITAS, IARA DE MELO FREIRE, NÁDIA MARIANO
SIQUEIRA, PEDRO DI TÁRIQUE BARRETO CRISPIN, SOLANGE MENDES VIEIRA
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA-UFRO
TÍTULO: DESCRIÇÃO COMPARATIVA DA INCIDÊNCIA DE NOVOS CASOS DE AIDS ENTRE
IDOSOS E ADULTOS JOVENS NO SÉCULO XXI NO ESTADO DA BAHIA.
AUTOR(ES): GABRIEL NEIMANN DA CUNHA FREIRE, ISADORA ARAGÃO SILVA TRABUCO,
JOANNA GARZEDIN GOMES, ÁUREA ANGÉLICA PASTE
INSTITUIÇÃO: ESCOLA BAHIANA DE MEDICINA E SAÚDE PÚBLICA
Introdução: A despeito do custo/beneficio na profilaxia e controle da Sífilis Congênita (SC),
este agravo de notificação compulsória, evidencia falhas na rede progressiva de cuidados.
Na realidade amazônica, o baixo acesso/qualidade do pré-natal e fatores socioculturais,
dificulta seriamente a vigilância e controle da SC nesta região (Brasil, 2012). Objetivo:
Conhecer perfil de sífilis congênita em Porto Velho-RO, considerando medidas de vigilância,
controle e prevenção, adotadas mediante diagnóstico com notificação nesta capital, de
Janeiro de 2011 a Dezembro de 2012. Método: Estudo descritivo e retrospectivo, com
levantamento e análise de 64 fichas de notificação de Sífilis Congênita, realizada através do
banco de dados do Núcleo Estadual de DST, Aids e Hepatites Virais da Agência de Vigilância
em Saúde (AGEVISA) do estado de Rondônia, na capital de Porto Velho. Resultado: Mães
transmissoras da SC jovens entre 14-30 anos (84,0%), pardas (58,0%) e indígenas
(23,4%) com escolaridade precária (45,0%) donas de casa (70,0%). A maioria com seis
consultas de pré-natal (87,5%) feitas em municípios da regional Porto Velho (73,4%),
com quase metade (46,8%) sem identificação da unidade de realização do pré-natal.
Poucas mães (43,7%) tiveram diagnóstico no pré-natal, porém quase a totalidade destas
tiveram resultado de sorologia não treponêmica reagente no parto (82,8%) quase
metade com tratamento inadequado (40,6%) e mais da metade dos parceiros não
tratados (51,5%). Quase todas as crianças, tiveram sorologia não treponêmica reagente
(76,16%) porém boa parte sem diagnóstico clínico (49,0%) Discussão: Os resultados
corroboram com estudos que identificaram um abismo entre diagnóstico (quando feito) e
desfecho. (Komka & Lago, 2007, Brito e Silva, 2009) sobretudo em mulheres indígenas
(Castro, 2009). Conclusão: Em Rondônia, a Sífilis Congênita têm sido continuamente
subestimada, elevando a prevalência, exigindo urgentes esforços entre governo/
municípios, para melhorar o diagnóstico precoce e manejo correto deste agravo na atenção
básica, em especial populações vulneráveis como indígenas.
Introdução: Na década de 1980 foi confirmado o primeiro diagnóstico de AIDS no
Brasil. Nessa época, a população mais acometida era composta por homossexuais,
hemofílicos e usuários de drogas. Desde então esse perfil vem mudando constantemente,
com pauperização, heterossexualização e feminização da epidemia. Recentemente,
com o prolongamento da vida sexual, os idosos vêm ganhando destaque no número de
diagnósticos. Objetivo: Comparar a incidência de novos casos de AIDS na população entre
adultos jovens e idosos na Bahia, de 2001 até 2012. Métodos: Trata-se de um estudo
descritivo com uso de dados secundários obtidos do DataSUS de 2001 a 2012. O número
de casos por 100.000 habitantes foi comparado com a incidência de novos casos/ano
entre idosos (60 ou mais) e adultos jovens (20-39) na Bahia. Resultados: A incidência
de casos de AIDS na população idosa em 2001 foi de 0,82, e 2,66 casos, em 2012, por
100.000 habitantes com média de 3,09 casos por 100.000 habitantes nesse intervalo de
tempo, enquanto na população de adultos jovens foi de 14,19 em 2001 e 9,36 em 2012
com média de 17,29 entre esse período. Discussão: Comparando-se os anos de 2001 a
2012 observou-se aumento de 1,83 na incidência de AIDS para cada 100.000 habitantes,
enquanto houve uma redução de 4,82 na incidência de casos na população dos adultos
jovens com AIDS para cada 100.000 habitantes. Conclusão: O aumento da incidência de
idosos com AIDS pode ser associado ao aumento da expectativa de vida e prática sexual
prolongada, somado a negligência dos cuidados nesta prática. Entretanto, a diminuição da
incidência de AIDS na população de adultos jovens demonstra que a intensa aplicação de
campanhas de educação/prevenção da AIDS para este público tem alcançado resultados
positivos. Portanto, é necessário medidas de promoção e prevenção de saúde direcionada
à população idosa visando controle da AIDS. DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
154
IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
PÔSTERES ELETRÔNICOS
ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA
ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA
PE-077
PE-078
TÍTULO: DESFECHO GESTACIONAL EM GESTANTES SOROPOSITIVAS PARA O HIV:
AVALIAÇÃO EM UM CENTRO DE REFERÊNCIA NO SUL DO BRASIL
AUTOR(ES): RUBENS CAURIO LOBATO, MARIA FERNANDA MARTINEZ BARRAL, GISELE
RODRIGUES DE OLIVEIRA, RAUL MENDOZA-SASSI, ANA MARIA BARRAL DE MARTÍNEZ,
CARLA VITOLA GONÇALVES
INSTITUIÇÃO: PPG EM CIÊNCIAS DA SAÚDE - FAMED - FURG
TÍTULO: DETECÇÃO DO HPV E CHLAMYDIA TRACHOMATIS EM AMOSTRAS DE CÉRVICE
UTERINA DE MULHERES DA CIDADE DA SÃO MIGUEL DO OESTE/SC
AUTOR(ES): LISLÉIA GOLFETTO, EDUARDO VENÂNCIO ALVEZ, TONI RICARDO MARTINS,
THAÍS MARQUES SINSERO, MARIA LUIZA BAZZO
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Na ausência de intervenção, as taxas de transmissão vertical do HIV podem variar de
15-45%. Com a inserção dos antirretrovirais durante a gestação e a escolha da via de
parto estas taxas chegam a menos de 2%. No entanto o uso de ARV na gestação tem
gerado várias duvidas quanto aos efeitos adversos causados ao desfecho gestacional e
ao neonato. Este estudo objetiva analisar os fatores de risco da transmissão vertical do
HIV-1 em gestantes soropositivas atendidas na cidade do Rio Grande e a influência do uso
do ARV no desfecho gestacional. Entre as 262 gestantes estudadas a taxa de transmissão
vertical do HIV encontrada foi de 3,8%. Em relação à TV, foi observado um menor risco de
transmissão quando esta havia feito uso de antirretrovirais e o pré-natal era realizado no
serviço de referência. Entretanto, o uso de ARV não influenciou negativamente o desfecho
gestacional. No entanto, o inicio do pré-natal após o primeiro trimestre teve influência sobre
o baixo peso ao nascer, assim como a realização de menos de seis consultas aumentou
o risco de prematuridade. Portanto, os fatores de risco analisados neste estudo parecem
estar relacionados à realização não adequada do pré-natal e ao comportamento materno.
O Papilomavírus Humano (HPV) e Chlamydia trachomatis (CT) são responsáveis por
infecções sexualmente transmissíveis (DST). A CT está sendo apontada por diversos
estudos como um co-fator no desenvolvimento de neoplasias intraepiteliais cervicais além
do HPV. O presente trabalho objetivou estimar a prevalência de HPV e sua associação com
CT em mulheres atendidas no Serviço do Sistema Único de Saúde de São Miguel do Oeste/
SC. Foram coletadas 222 amostras cervicais de mulheres sexualmente ativas, no período de
outubro de 2011 a março de 2013. A extração do DNA foi realizada com Acetato de Amônio.
As amostras foram submetidas à PCR multiplex, utilizando-se os iniciadores PGMY0911
para a detecção do DNA de HPV e os iniciadores CTP1 e CTP2 para a detecção do DNA de
CT. Como controle interno da reação foi amplificado o gene da Beta-globina humana com os
iniciadores PCO3/PC04. A reação de PCR multiplex foi realizada com QIAGEN® Multiplex
PCR kit. Observou-se uma prevalência de DNA-HPV de 27,5% (61/222), do DNA-CT de
10,2% (22/222) e da co-infecção por HPV e CT em 3,6% (8/222). Citologias alteradas
foram encontradas em 8,2% (5/61) das amostras DNA-HPV positivas. Dentre as mulheres
DNA-HPV positivas 73,8% (45/61) tiveram dois ou mais parceiros ao longo da vida, 21,3%
(13/61) apresentaram alteração no aspecto do colo uterino, 42,5% (26/61) apresentaram
corrimento vaginal anormal e somente 8,2% (5/61) relataram utilizar sempre preservativos
nas relações sexuais. Os resultados mostraram uma elevada prevalência de HPV e CT na
população estudada. A associação dessas infecções com o comportamento sexual e lesões
do colo uterino indicam a importância de medidas para a promoção e prevenção da saúde.
Os resultados apontam a elevada prevalência da CT e do HPV em mulheres de uma cidade
de pequeno porte indicando a importância da universalização das políticas de prevenção às
DST e ao câncer cervical.
ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA
ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA
PE-079
PE-080
TÍTULO: DETERMINANTES DA VULNERABILIDADE AO HIV EM ADULTOS JOVENS
ENVOLVIDOS EM RELACIONAMENTO AMOROSO
AUTOR(ES): MICHAEL AUGUSTO SOUZA DE LIMA, ELÍS AMANDA ATANÁZIO DA SILVA,
JULIANA RODRIGUES DE ALBUQUERQUE, IRIA RAQUEL BORGES WIESE, JACQUELINE
MATIAS DOS SANTOS, ANA ALAYDE WERBA SALDANHA PICHELLI
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
TÍTULO: DIAGNÓSTICO DA EXPOSIÇÃO À TRANSMISSÃO VERTICAL DO HIV DE CRIANÇAS
EXPOSTAS EM PERNAMBUCO NO ANO DE 2013: UMA ANÁLISE DE RELACIONAMENTO
DE BANCO DE DADOS
AUTOR(ES): KHALED AZEVEDO NOUR ALMAHNOUD, LUCIANA CRISTINA AMARAL
FERREIRA, JULLIENY NEVES FREIRE PINA, WILLAMIS JOSÉ ARAÚJO, MARGARETE DE
ALMEIDA BONFIM, ADRIANA CAVALCANTI DE ARAÚJO
INSTITUIÇÃO: SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO
Introdução: De acordo com dados do último Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde
a população jovem identifica-se de forma crescente no índice de infecções ao HIV tendo
como forma de transmissão as relações heterossexuais. Pesquisas recentes informam que
a quase totalidade dos jovens têm consciência da importância do preservativo, todavia esse
uso decresce à medida que a parceria amorosa se torna fixa. Objetivo: O presente estudo
propôs investigar os determinantes da vulnerabilidade ao HIV em adultos jovens paraibanos
envolvidos em relacionamento amoroso estável. Método: A amostra foi constituída por 400
adultos jovens, de ambos os sexos, com faixa etária de 20 a 29 anos, heterossexuais, que
se encontravam em relacionamento amoroso fixo; a maioria cursando ensino superior. Os
resultados foram analisados através de estatística descritiva, associativas e correlacionais. Resultados: Identificou-se a existência de correlações significativas entre as variáveis
satisfação, infidelidade, tempo de relacionamento, religiosidade e uso do preservativo
com a percepção pessoal de vulnerabilidade; indicando que quanto maior a satisfação, o
comportamento infiel e a religiosidade, e quanto menor o tempo de relacionamento e o uso
de preservativo, menor a autopercepção de vulnerabilidade ao HIV. As crenças românticas
embora não se correlacionem diretamente com a autopercepção de vulnerabilidade,
influenciam através da correlação com as variáveis satisfação no relacionamento e
comportamento infiel. Conclusões: A ausência do comportamento preventivo está
fundamentada, principalmente, na satisfação advinda das interações afetivas, cujos limites
provêm da estabilidade ao longo do tempo. Esses indicativos devem ser considerados no
planejamento de intervenções voltadas para a prevenção das DST/AIDS.
Palavras-chave: Vulnerabilidade; HIV/AIDS; Relacionamento Amoroso
Introdução: O HIV é o vírus que causa a aids e, esta por sua vez, representa um dos maiores
problemas da atualidade devido sua gravidade e caráter pandêmico. Objetivo: Analisar
variáveis da notificação da criança exposta e gestante HIV+ relacionadas à transmissão
vertical do HIV em Pernambuco no ano de 2013. Método: Foi utilizado o linkage como
ferramenta para analisar todos os registros de gestantes HIV+ do Sistema de Informação
de Agravos de Notificação (Sinan) de Pernambuco no ano de 2010, relacionando-os
com as notificações de crianças expostas ao HIV do mesmo ano tendo em vista os 18
meses para o encerramento de caso. Ainda, dos registros de crianças expostas, foram
relacionados com o Sistema de Controle de Exames Laboratoriais (Siscel). Resultado e
Discussão: Dos 258 registros de gestantes HIV+ 136 (52,7%) tiveram seus conceptos
notificados como criança exposta ao HIV, apontando uma subnotificação de 47,3%. Dos
registros de crianças expostas, apenas 37 (27,2%) tiveram o encerramento de caso.
Destes, 31 (83,7%) não infectados com o HIV. Comparando-se as principais variáveis da
ficha de notificação da criança relacionada à transmissão vertical entre aquelas infectadas
e não infectadas, percebe-se que entre as infectadas, a profilaxia na gestante, aleitamento
materno, parto vaginal e profilaxia oral ocorreram em 50%; no parto a profilaxia foi de
apenas 17%. Em relação as não infectadas, 77% das gestantes realizaram a profilaxia; 3%
realizaram aleitamento materno; 97% profilaxia oral e 74% nasceram de parto cesáreo.
Conclusão: Esses resultados demonstram uma subnotificação de crianças expostas ao HIV
significativa, bem como, necessidade de implementação da assistência especializada no
seu acompanhamento. Assim, o protocolo de prevenção da transmissão vertical do HIV
faz-se indispensável entre todos os atores envolvidos neste processo, que vão desde o
pré-natal; parto; assistência especializada e vigilância em saúde.
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
155
PÔSTERES ELETRÔNICOS
ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA
ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA
PE-081
PE-082
TÍTULO: DIAGNÓSTICO DE CHLAMYDIA TRACHOMATIS E NEISSERIA GONORRHOEAE
ATRAVÉS DE REAÇÃO EM CADEIA DA POLIMERASE (PCR) EM CENTRO DE REFERÊNCIA
EM DST/HIV – SALVADOR/BAHIA
AUTOR(ES): ANA GABRIELA ÁLVARES TRAVASSOS, MAIARA SANTOS TIMBÓ, EVELINE
XAVIER PEREIRA DE SOUZA, MÁRCIO PIRES DOS SANTOS, FÁBIO FERREIRA, CARLOS
LIMA
INSTITUIÇÃO: CENTRO ESTADUAL ESPECIALIZADO EM DIAGNÓSTICO, ASSISTÊNCIA E
PESQUISA (CEDAP)
TÍTULO: DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DOS CASOS DE SÍFILIS CONGÊNITA (SC) EM
FORTALEZA NO ANO DE 2012 – A IDENTIFICAÇÃO DE AGLOMERADOS (CLUSTERS) EM
UM PERÍODO DE ALTA INCIDÊNCIA
AUTOR(ES): ANTONIO SILVA LIMA NETO, OSMAR JOSÉ DO NASCIMENTO, GEZIEL
SANTOS SOUSA, JOSÉ ANTONIO PEREIRA BARRETO, MARIA ALIX LEITE ARAÚJO, MARIA
ZÉLIA ROUQUAYROL
INSTITUIÇÃO: SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE FORTALEZA
Introdução: As infecções sexualmente transmissíveis estão associadas à cervicite, doença
inflamatória pélvica (DIP), dor crônica e infertilidade. Nas pessoas vivendo com HIV/AIDS,
a infecção pela Chlamydia trachomatis (CT) e Neisseria gonorrhoeae (NG) aumenta a
carga viral genital do HIV e a possibilidade de transmissão sexual e vertical deste vírus.
Objetivos: O objetivo deste estudo é identificar a prevalência de infecção genital por CT
e NG através de reação em cadeia polimerase (PCR) em pacientes atendidas no Centro
Estadual Especializado em Diagnóstico, Assistência e Pesquisa (CEDAP). Métodos: Tratase de um estudo transversal, realizado no CEDAP, no período de março a maio de 2013.
Os pacientes realizaram a coleta em endocérvice no momento da avaliação ginecológica,
independente de presença de queixas e/ou sinais e sintomas. Foram colhidas informações
sociodemográficas através de revisão de prontuários clínicos e registros do laboratório. A
análise estatística foi realizada com o Statistical Package Social Sciences (SPSS), versão
20. Resultados: Foram avaliados os dados de 185 mulheres atendidas no CEDAP. Deste total,
47% são infectadas pelo HIV, a média de idade foi 32 anos (+-10,95), 84,5% residem em
Salvador. A prevalência de Chlamydia trachomatis foi de 4,9% e de Neisseria gonorrhoeae
foi de 1,1% na população estudada. Houve evidência de associação do diagnóstico das
infecções com idade menor <= 18 anos(p<0.001), não houve associação com a coinfecção pelo HIV(p=0,914) ou município de residência(p=0.167). Discussão:Os dados
preliminares demonstram não haver associação da infecção pelo HIV e as infecções
pesquisadas, sendo esta associação ainda controversa em estudos prévios. Identificou-se
uma maior prevalência na adolescência conforme a literatura. Conclusão: O conhecimento
da prevalência das infecções pesquisadas e os fatores associados a esta podem contribuir
para o desenvolvimento de estratégias para a prevenção primária e secundária de novas
infecções. Assim, faz-se necessário um estudo mais abrangente para melhor avaliação
destes fatores.
Introdução: A Sífilis Congênita permanece um problema de saúde pública em cidades
brasileiras onde a incidência é alta e ascendente. Em Fortaleza, a Taxa de Incidência Anual
de Sífilis Congênita (TISC) saltou de 6,3 casos/1000 Nascidos Vivos (NV) em 2005 para
15/1000NV em 2012 (557 registros no Sistema Nacional de Agravos de Notificação SINAN). A vigilância epidemiológica municipal descreveu os casos e a distribuição espacial
da SC. Objetivo Geral: Conhecer a distribuição espacial da SC em Fortaleza em 2012
Objetivos Específicos: Identificar aglomerados de casos no período; Calcular a TISC para
cada bairro e categorizá-las em quartis; Sugerir bairros para intervenção baseados nas
TISC e presença de aglomerados. Métodos: Este estudo selecionou os casos confirmados
de SC em 2012. Os endereços foram georreferenciados e aplicada técnica da densidade de
Kernel para identificação de aglomerados. As TISC dos bairros foram calculadas utilizando
o número anual de NV de cada um. Bairros candidatos à intervenção foram sugeridos
utilizando dois critérios: existência de clusters e TISC com valor acima do terceiro quartil
(>=18.89 casos/1000 NV) no universo dos 119 bairros. Resultados: Clusters foram
identificados em bairros de média/baixa renda das seis Secretarias Regionais (SR). As
maiores TISC foram observadas nos bairros com aglomerados e naqueles escassamente
povoados. Destes, nove apresentaram TISC acima do terceiro quartil e alta densidade de
casos. Discussão: Em 2012, aproximadamente uma em cada sete crianças nascidas vivas
tiveram diagnóstico de SC em Fortaleza. A TISC anual foi das maiores já registradas no
país. Os casos concentraram-se em pelo menos um bairro de cada SR e, aparentemente,
sustentaram a transmissão. Conclusão: Reconhecer a distribuição espacial das doenças é
fundamental para nortear estratégias de intervenção. O estudo sugere que os casos de SC
aglomeraram-se em bairros com populações menos favorecidas e que ações nestas áreas
podem reduzir drasticamente a incidência.
ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA
ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA
PE-083
PE-084
TÍTULO: DISTRIBUIÇÃO TEMPORAL DE DEMANDA E POSITIVIDADE DE TESTES
SOROLÓGICOS ANTI-HIV EM UM LABORATÓRIO CENTRAL MUNICIPAL DE NITERÓI - RJ
AUTOR(ES): MAURO ROMERO LEAL PASSOS, REMO JOGAIB SALCIARINI, LEONARDO
MARTINS MACHADO, CHRISTOVÃO DAMIÃO JÚNIOR
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
TÍTULO: DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS: CONHECIMENTO DOS JOVENS DA
COMUNIDADE DE ARAPEMÂ, REGIÃO RIBEIRINHA DO RIO TAPAJÓS, NO MUNICÍPIO DE
SANTARÉM, OESTE DO PARÁ.
AUTOR(ES): DANNUZA DA SILVA LIMA, GLEICIANE SOUZA DA SILVA, JOSIELMA DE JESUS
GOMES, RENATA SIMÕES MONTEIRO, DINÁURIA NUNES CUNHA DE FARIA, VERIDIANA
BARRETO DO NASCIMENTO
INSTITUIÇÃO: INSTITUTO ESPERANÇA DE ENSINO SUPERIOR
Introdução: Segundo os dados do Boletim Epidemiológico Aids 2012, desde 1980-2010
ocorreram 241.662 óbitos por aids no Brasil. Niterói é um município de médio porte e
com excelentes indicadores socioeconômicos. Objetivo: avaliar a relação de sazonalidade
e demanda/positividade de exames anti-HIV no Laboratório Central de Saúde Pública
Miguelote Viana (LCSPMV), de Niterói. Métodos: trata-se de um estudo transversal analítico
de série temporal. Variáveis de estudo: demanda, positividade dos exames anti-HIV e dias
trabalhados pelo LCSPMV, correspondente a série de 2005-2010. O LCSPMV é referência
na dosagem de carga viral e níveis de CD4 que engloba as unidades de saúde de Niterói
Região Metropolitana II. Resultados: observamos diminuição estatisticamente significativa
na demanda e na positividade dos exames anti-HIV. Os valores observados para a demanda
em um determinado mês não ajudam a predizer a positividade em meses futuros. Os dias
de trabalho do laboratório variaram conforme o calendário local, a fim de se evitar viés
de informação. Discussão: para enfraquecer a hipótese de sazonalidade, Hughes et al.
concluíram que quem está em risco num evento festivo consagrado como o Carnaval, estará
durante todo o ano. Lima et al. defendem a idéia de que como as campanhas massivas de
DST/Aids do governo federal possui calendário fixo e não estendido, contribuem apenas
para construir o imaginário da aids no cenário nacional. Após pesquisa no Data-SUS,
verificou-se que o mês de novembro é o de menor número absoluto de nascimentos, bem
como de abortos. Passos et al. concluíram que não há aumento de DSTs associado ao
Carnaval. Conclusão: não houve relação sazonal entre a demanda e a positividade de testes
anti-HIV realizados no LCSPMV. Houve queda estatisticamente significativa na demanda e
na positividade dos exames anti-HIV na série de 2005-2010. As Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) estão entre os maiores problemas de
saúde pública do Brasil. De acordo com Aguiar e Ribeiro (2009) as doenças sexualmente
transmissíveis são causadas por diversos bioagentes que são transmitidos de uma pessoa
infectada para outra, predominantemente, por contato sexual desprotegido. Apesar de
vivermos em um mundo de fácil acesso a todo tipo de informação, ainda existem jovens
com pouco ou nenhum conhecimento sobre o tema, tornando-se indivíduos vulneráveis
a contrair uma DST. Existem, ainda, aqueles que pensam que não vão contrair nenhuma
doença e que só acontece com os outros. A pesquisa teve como objetivo averiguar o
conhecimento da população jovem da comunidade de Arapemâ referente às Doenças
Sexualmente Transmissíveis. Tratou-se de uma pesquisa de campo quantitativa, realizada
dentro do projeto de extensão “EDUCAR para MULTIPLICAR” na comunidade de Arapemâ,
região ribeirinha do rio Tapajós no Município de Santarém, oeste do Pará, executado por
acadêmicos de enfermagem do Instituto Esperança de Ensino Superior. Para a coleta
de dados, utilizou-se um questionário contendo10 perguntas mistas, aplicado a 28
jovens da comunidade. Dos jovens pesquisados, 54% eram do sexo feminino e 46% do
sexo masculino, 53% com idade entre 12 a 18 anos. Quando perguntados sobre o que
significa a sigla DST, 68% responderam não saber o significado. Questionados sobre
como se prevenir contras as DST 53% responderam ser usando a camisinha nas relações
sexuais. Perguntados se já haviam recebido algum tipo de informação sobre as DST, 61%
afirmaram não ter recebido nenhum tipo de informação. Diante do exposto percebeu-se
que a população jovem entrevistada necessita de mais informações referente às Doenças
Sexualmente Transmissíveis, uma vez que conhecer as DST e as formas de se prevenir, irão
contribuir para a interrupção da transmissão destas doenças.
Palavras-chave: DST; Jovens; Informação.
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
156
IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
PÔSTERES ELETRÔNICOS
ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA
ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA
PE-085
PE-086
TÍTULO: EPIDEMIOLOGIA DA AIDS EM ADULTOS NO RIO GRANDE DO NORTE: 2000 A 2011
AUTOR(ES): TATIANA BERNARDO FARIAS PEREIRA, SÔNIA CRISTINA LINS DA SILVA,
AMANDA ALMEIDA DE MEDEIROS DANTAS, MARIA EUFRÁSIA FERREIRA RIBEIRO,
RANDSON FAUSTINO QUEIROZ, DAYSE MARIA NÓBREGA SILVA
INSTITUIÇÃO: SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE PÚBLICA DO RIO GRANDE DO NORTE
TÍTULO: EPIDEMIOLOGIA DA HEPATITE C NO RIO GRANDE DO NORTE: UM RECORTE DE
2005 A 2011
AUTOR(ES): TATIANA BERNARDO FARIAS PEREIRA, AMANDA ALMEIDA DE MEDEIROS
DANTAS, DAYSE MARIA NÓBREGA SILVA, HANDREZZA HELENA SIQUEIRA, PRISCYLLA
ROCHELLY DE OLIVEIRA LOPES
INSTITUIÇÃO: SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE PÚBLICA DO RIO GRANDE DO NORTE
A vigilância epidemiológica da Aids é realizada tomando-se como referência os casos
confirmados de Aids, fase mais avançada da infecção pelo HIV. O objetivo foi descrever o
perfil dos casos de Aids registrados no RN entre o período de 2000 a 2011 a partir de uma
análise descritiva dos casos de Aids registrados após o cruzamento dos bancos de dados
SICLOM (Sistema de Controle Logístico de Medicamentos), SIM (Sistema de informação
sobre mortalidade) e SINAN (Sistema de Informação de Agravos de Notificação), de acordo
com as variáveis: sexo, faixa etária, região de saúde, residência e categoria de exposição.
Nesse período, foram registrados 3.122 casos de Aids no RN, sendo 67% masculino e
33% feminino, onde a razão, que era de 1,5 em 2000, passou para 2,7 em 2011 (média
2,0). Porém, chama a atenção os jovens na faixa etária de (13 a 24 anos), pois a razão foi
1:1. O grupo etário predominante foi 25 a 49 anos (74%) e houve um crescimento de mais
de 120% para o grupo acima de 60 anos. A região metropolitana foi a mais acometida
(60%). Segundo a categoria de exposição, para as mulheres 81% é heterossexual, para os
homens, 40% heterossexual e 33% homossexual. Esses resultados revelam que, apesar de
ter havido um crescimento rápido da Aids em mulheres, há uma tendência de crescimento
no sexo masculino e tendência de estabilização para o feminino. Os adultos ainda são os
mais acometidos, mas a epidemia cresce em proporção maior na população acima de 60
anos. E apesar de integralmente a epidemia concentrar-se em heterossexuais, quando se
estratifica por sexo o percentual heterossexual e homossexual é semelhante nos homens.
Assim, estes resultados permitem visualizar o perfil da Aids no RN, sendo de relevância para
o direcionamento de mecanismos de prevenção.
A infecção pelo vírus da hepatite C afeta milhões de pessoas no mundo, sendo de grande
relevância para saúde pública. Conhecer seu perfil epidemiológico é importante para
prevenção e controle. Assim, o objetivo deste trabalho foi descrever a epidemiologia dos
casos confirmados de Hepatite C no Rio Grande do Norte. Esta é uma análise descritiva
de uma série histórica de 2005 a 2011 com informações coletadas no banco de dados
do SINAN (Sistema de Informação de Agravos de Notificação), analisando características
epidemiológicas como: sexo, faixa etária, forma clínica, provável forma/fonte de infecção e
coinfeção com HIV. No RN, foram notificados 384 casos confirmados de Hepatite C de 2005
a 2011, sendo a região metropolitana a mais acometida com 53% dos casos registrados.
De acordo com o histórico da taxa de incidência, pode-se observar certa estabilização e
que se encontra abaixo da média nacional. Destes casos registrados, 42% encontram-se
na faixa de 50 a 59 anos, seguida da de 40 a 49 anos (23%). A forma clínica predominante
é a crônica, acometendo 93% dos casos notificados. Em relação à forma de infecção,
destaca-se a proporção de brancos/ignorados preenchidos (53%) e, apesar disto, a forma
transfusional é a que mais se destaca (15%). A coinfeção com o HIV (dado coletado a
partir de 2007) ocorreu em 4% dos casos, porém ainda há 36% de casos sem informação
(ignorados/brancos). A análise dos dados permite a descrição do perfil epidemiológico,
de grande relevância para o direcionamento de mecanismos de prevenção, como também
pode revelar falhas na qualidade do sistema de vigilância. O perfil descrito, além de revelar
o grupo etário mais acometido e a forma que a hepatite C é mais predominante, mostrou
alta proporção de campos não preenchidos e dados ignorados, o que sugere falhas na
investigação e inserção de dados no sistema.
ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA
ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA
PE-087
PE-088
TÍTULO: EPIDEMIOLOGIA DA SÍFILIS GESTACIONAL E CONGÊNITA NUM HOSPITAL DE
REFERÊNCIA EM FORTALEZA-CE
AUTOR(ES): ANA RITA PAULO CARDOSO, LORENA DE CASTRO PACHECO BARROS,
MARIA ALIX LEITE ARAÚJO
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
TÍTULO: ESTUDO DA PREVALÊNCIA DE PAPILOMAVÍRUS HUMANO EM MULHERES HIV/
AIDS EM SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA ESPECIALIZADA EM DST/AIDS DO AMAZONAS (SAE/
FMTHVD-AM)
AUTOR(ES): LEILA CRISTINA FERREIRA DA SILVA, ROSIENY DOS SANTOS BATALHA,
LUÍS CARLOS DE LIMA FERREIRA, CAROLINA MARINHO, SINÉSIO TALHARI, ANGÉLICA
ESPINOSA MIRANDA
INSTITUIÇÃO: FUNDAÇÃO DE MEDICINA TROPICAL DR. HEITOR VIEIRA DOURADO
Introdução: A sífilis é uma doença sexualmente transmissível, de evolução crônica, sujeita a
períodos sintomáticos e de latência. Na gestação é atualmente um grave problema de saúde
pública, responsável por altos índices de morbimortalidade intrauterina. Objetivo: traçar o
perfil epidemiológico da sífilis gestacional e da sífilis congênita em um hospital de alta
complexidade. Métodos: Trata-se de um relato de experiência, de abordagem quantitativa. A
pesquisa foi realizada em um hospital com atendimento à gestante de alto risco em Fortaleza.
Os dados foram coletados no ano de 2011, usando as fichas de notificação de sífilis em
gestante e sífilis congênita (SC) predefinidas pelo Ministério da Saúde. Resultados: No ano
de 2011 foram notificados 42 casos de sífilis em gestantes. A maioria tinha idade entre 15
e 24 anos e 33 estavam no terceiro trimestre de gestação. A medicação prescrita para o
tratamento das gestantes foi a Penicilina G benzatina, totalizando 35 gestantes tratadas,
cinco recusaram-se a fazer o tratamento e tiveram alta a pedido. Em relação ao tratamento
do parceiro, sete realizaram tratamento concomitante à gestante e 35 não foram tratados.
No que diz respeito à cobertura de pré-natal, observou-se que a maioria, 29 receberam
assistência, nove assistidas na instituição pesquisada. A SC foi notificada em 35 crianças
no ano de 2011. Dos recém-nascidos notificados por SC, 24 tiveram alta após tratamento,
um óbito, dois abortos e seis natimortos devidos à SC e dois óbitos por outros motivos
. Discussão e Conclusão: A atuação da vigilância epidemiológica tem uma importante
atuação no controle dessa patologia, através da divulgação dos dados para os devidos
gestores. A busca diária dessas gestantes mostrou a falha da assistência ao pré-natal, e o
consequente alto custo do hospital com a internação prolongada desses pacientes.
Introdução. A imunossupressão em pessoas infectadas com HIV modula a história
natural da infecção pelo HPV. Mulheres co-infectadas pelo HIV-HPV possuem alto-risco
para desenvolvimento de neoplasias intra-epiteliais cervicais (NIC). Objetivos. Estimar a
prevalência de infecção pelo HPV em mulheres com HIV/Aids e descrever seus fatores
associados. Metodologia. Estudo seccional em mulheres com HIV/Aids (M-HIV/AIDS)
atendidas no SAE/FMTHVD-AM, entre 2008-2010. Foram incluídas M-HIV/AIDS entre 18-49
anos, que procuraram atendimento ginecológico no SAE/FMTHVD-AM e aceitaram participar
do estudo. Excluído mulheres gestantes, histerectomizadas ou conização no passado.
Realizado entrevista face-a-face conduzida através de questionário padronizado contendo
variáveis sócio-demográficas, epidemiológicas, clínicas. Fez-se coleta de citologia cervical
seguindo as normas do Ministério da Saúde. Para coleta das amostras para a pesquisa de
DNA de HPV utilizou-se escova do tipo “cytobrush”, estocadas à temperatura de -70oC
em 2,0 mL de tampão TE (10mM Tris-HCl pH 8,5; 1mM EDTA) até a extração do DNA.
Resultados. Total de 310 casos de mulheres HIV/Aids. Deste total, 191 (61,6%) casos
de co-infecção HPV-HIV. O grupo etário predominante foi de 30-39 anos (141-45,5%),
média de 32 anos; estado civil casado/convivência marital (166-53,5%) casos; renda
mensal de até 01 salário mínimo (174-56,1%) casos. 30 (9,7%) casos referiram história
de fumo; 198 (63,9%) referiram o preservativo como método contraceptivo e 220 (71%)
casos informaram o uso com seu parceiro. A idade média na primeira relação sexual foi
16 anos. Destacou-se o período de 2 anos (133 – 42,9%) para a última citologia oncótica
realizada. Deste total, 24 (13,5%) e 4 (2,2%), respectivamente, apresentaram NIC I e NIC
II/III. Conclusões. Baixa renda, história de fumo e não uso de preservativo com parceiro
são possíveis fatores relacionados à elevada prevalência de HPV entre as mulheres
estudadas. A co-infeccao HIV-HPV e lesões precursoras de câncer cervical em mulheres
imunodeprimidas impacta a saúde reprodutiva e de sobrevida.
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
157
PÔSTERES ELETRÔNICOS
ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA
ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA
PE-089
PE-090
TÍTULO: ESTUDO DA PREVALÊNCIA DE SÍFILIS E HIV EM INDIVÍDUOS MATRICULADOS NO
CTA-CEDAP EM 2009 E 2012
AUTOR(ES): LÚCIA MARIA NETTO TACHARD, ANA GABRIELA TRAVASSOS, CARLOS
LIMA, MARCIO PIRES, ADRIANO OLIVEIRA, MARCOS BARROS
INSTITUIÇÃO: CEDAP- CENTRO ESTADUAL ESPECIALIZADO EM DIAGNÓSTICO
ASSISTENCIA E PESQUISA
TÍTULO: ESTUDO SOBRE AS VULNERABILIDADES DAS MULHERES NEGRAS DA
COMUNIDADE QUILOMBOLA DE TIJUAÇU, SENHOR DO BONFIM/BA
AUTOR(ES): PATRÍCIA COELHO MARTINS, ADENILDE OLIVEIRA SANTOS FONSECA,
LORENA QUEIROZ DE OLIVEIRA
INSTITUIÇÃO: CENTRO DE REFERÊNCIA EM SAÚDE SEXUAL E HEPATITES VIRAIS - CTA/
SAE DE SENHOR DO BONFIM/BA
Introdução: O Centro Estadual Especializado em Diagnóstico, Assistência e Pesquisa
(CEDAP) é Referência em DST/HIV/AIDS, e dispõe do serviço de testagem e
aconselhamento (CTA), voltado para investigação sorológica de DST em usuários por
demanda espontânea.A Sífilis e a AIDS acometem indivíduos sexualmente ativos e crianças
através da transmissão vertical, com prejuízo para a saúde e qualidade de vida.Diante da
importância epidemiológica destas, e da percepção do aumento de casos identificados na
assistência no serviço, mostrou-se necessário avaliar essa situação.Objetivo: conhecer a
prevalência de casos de sífilis e HIV no 1º semestre dos anos de 2009 e 2012,no CTA
do CEDAP. Metodologia: Estudo transversal de caráter exploratório,desenvolvido por
meio da coleta de dados a partir da revisão de prontuários clínicos do CTA-CEDAP,para a
investigação de sífilis e HIV,no ano de 2009 e 2012.Foram considerados como casos novos
de Sífilis,VDRL com titulação até 1/8 com confirmatório positivo ou VDRL ≥ 1/16,ambos
sem registro de tratamento anterior;Em relação ao HIV,resultados positivos de pacientes
atendidos por demanda espontânea e encaminhados por outros serviços,para confirmação
diagnóstica. Resultados: foram revisados 4.916 prontuários, sendo 2.453 em 2009 e 2.463
em 2012.Foram realizados no primeiro semestre de 2009, 1317 exames de VDRL e 1529
de HIV;em 2012, 1291 de VDRL e 1442 de HIV.Em 2009, a prevalência de sífilis foi de 3,9%
enquanto que a prevalência de HIV foi de 9,1%.Em 2012:a prevalência de sífilis foi de 4,3%
e HIV de 11,1%.Discussão: Esses dados refletem a realidade de serviço de referência, com
uma prevalência superior à da população geral.Contudo, o crescimento desta no próprio
serviço avaliando os diferentes períodos traz a necessidade de investigações quanto a
fatores associados a este. Conclusão: Embora preliminares estes resultados indicam
possível crescimento na prevalência de sífilis e HIV na população que utiliza o serviço de
referência sendo um sinalizador para a realização de novos estudos.
Introdução: A vulnerabilidade refere-se à forma como o indivíduo se comporta no meio
social, considerando o grau de consciência e a capacidade de mudanças de atitudes de
prevenção e cuidado da saúde sexual. Objetivo: Identificar as vulnerabilidades das mulheres
negras da comunidade quilombola de Tijuaçu. Métodos: Estudo descritivo com análise
quantitativa, amostra de 72 mulheres da comunidade, realizado nos dias 07 de março e
06 de maio 2013. Oferecido aconselhamento coletivo pré-teste (vídeos), depois aplicado
questionário (individual) e todas assinaram o termo de consentimento livre esclarecido.
Variáveis analisadas: Raça/cor (auto-referida), faixa etária, estado civil, escolaridade, tipos
e quantidades de parcerias sexuais nos últimos 12 meses, formas de exposição, uso de
condon, apresentou Doenças Sexualmente Transmissíveis-DST nos últimos 12 meses
e realização de testes para HIV. Realizados Teste Rápido Diagnóstico-TRD para HIV I/II e
entrega dos resultados, preservativo masculino e folders. Resultados: Em raça/cor 58%
referiram preta, 31% parda e 11% branca; A média da idade 38 anos, variando de 15-90
anos; baixa escolaridade (6% analfabetas, 19% 1-3 anos de estudo e 25% 4-7 anos); 69%
casadas/união estável e 19% solteiras; 100% heterossexuais, destas 10% não possuíram
vida sexual nos últimos 12 meses, 83% possuíram um único parceiro sexual e 6% tiveram
dois. Tipo de exposição: 86% declararam relação sexual desprotegida; 58% nunca usaram
condon e 21% às vezes. DST nos últimos 12 meses 8%; 43% bebem ou já beberam com
frequência e 1% já utilizou outro tipo de drogas; 53% realizaram o exame pela primeira vez
com 100% resultado não reagente. Discussão: Alto índice de mulheres que não utilizam
condon, com vida sexual ativa e uso freqüente de álcool as tornam vulneráveis ao HIV
e outras DST’s. Conclusão: Diante do exposto é preciso implantar/implementar ações
de educação sexual combatendo crenças e concepções errôneas e conseqüentemente
subsidiando o enfrentamento da epidemia.
ÁREA TEMÁTICA: LABORATÓRIO
ÁREA TEMÁTICA: LABORATÓRIO
PE-091
TÍTULO: A UTILIZAÇÃO DOS TESTES RÁPIDOS EM UM CENTRO DE TESTAGEM E
ACONSELHAMENTO COMO FERRAMENTA NO DIAGNÓSTICO PRECOCE DAS DOENÇAS
SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
AUTOR(ES): LUCIA MARIA DE SENA SOUZA, DENISE BERNARDES, MARLY QUIRINO SILVA
INSTITUIÇÃO: PROGRAMA DE DST/AIDS E HEPATITES VIRAIS DO MUNICÍPIO DE DUQUE
DE CAXIAS/RJ
Objetivo: Desde 2004 quando se introduziu o Teste Rápido HIV como triagem pré-natal
nas maternidades e no Acidente com Material Biológico, esses vem se aperfeiçoando
e demonstrando ser uma excelente ferramenta no diagnóstico precoce. Atualmente o
Ministério da Saúde (MS), por meio do Departamento de DST e AIDS e Hepatites Virais, vem
implementando estratégias para ampliar o acesso ao diagnóstico do HIV, Sífilis e Hepatites
virais, e os Testes Rápidos fazem parte dessa estratégia. Métodos: Desde março de 2012
o Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) do município de Duque de Caxias/RJ vêm
oferecendo aos seus usuários os Testes Rápidos de HIV, sífilis e hepatites B e C, tornandose referência na Baixada Fluminense. Foi feito um estudo retrospectivo dos registros dos
usuários que foram atendidos no serviço nesse período. Resultado: De março a dezembro
de 2012 foram atendidos 936 usuários, desses, foram identificados: 186 HIV positivos
(entre diagnóstico e segunda amostra), 60 com sífilis (todos confirmados por VDRL,
teste não treponêmico), 12 com HCV positivos e 05 com HBsAg positivos. Discussão:
Através do número de atendimentos podemos observar que a população quando informada
procura o Serviço de Saúde para realizar as testagens, a rapidez do resultado e o fácil
acesso acompanham a necessidade da população das grandes cidades que geralmente
não tem muito tempo disponível para os serviços ambulatoriais tradicionais. Conclusão:
Podemos concluir que uso dos Testes Rápidos em um CTA demonstrou excelente eficácia
no diagnóstico precoce das DST diminuindo a cadeia de transmissão e com isso a morbimortalidade.
PE-092
TÍTULO: ACOMPANHAMENTO DOS ACIDENTES DE TRABALHO COM MATERIAL
PERFUROCORTANTE NO PROGRAMA MUNICIPAL DE DST/AIDS DE RIO VERDE – GO
AUTOR(ES): CRISTHIANE CAMPOS MARQUES DE OLIVEIRA, BERENICE MOREIRA,
LUCIMAR RODIGHIERO
INSTITUIÇÃO: PROGRAMA MUNICIPAL DE DST/AIDS UNIVERSIDADE DE RIO VERDEUNIRV
Os acidentes de trabalho (AT) constituem-se uma grande preocupação nos diversos níveis
da cadeia de produção, principalmente, aqueles provocados por material perfurocortante
em virtude do risco potencial para os vírus do HIV, sífilis e Hepatite B e C. Todos os
profissionais envolvidos neste tipo de acidente devem ser acompanhados ambulatoriamente
para avaliação clínica/laboratorial e uso de quimioprofilaxia quando necessário. Na rede
pública, este acompanhamento ocorre nos Programas Municipais de DST/AIDS. Neste
enfoque, o estudo teve por objetivos analisar a ocorrência e reincidência de AT com
perfurocortante no período de 2009 a 2010 entre profissionais atendidos no Programa
Municipal de DST/AIDS (SAE e CTA) de Rio Verde-GO, descrever a categoria profissional
envolvida, número de casos de abandono do acompanhamento e verificar os casos de
paciente fonte com resultados reagentes para HIV, VDRL, hepatite B e C. Estudo descritivo e
retrospectivo, com abordagem quantitativa, cuja amostra foi constituída de 141 prontuários
de todos profissionais acidentados em 2009 e 2010. Dentre estes, verificou-se que 85% dos
profissionais envolveram-se um acidente, 11% em dois acidentes, 3% em três acidentes e
1% em cinco, demonstrando a elevada ocorrência de reincidência. Em 34% dos casos,
a fonte era desconhecida e 68% dos profissionais nunca compareceram ao SAE para o
acompanhamento ambulatorial, 28% dos profissionais que compareceu a pelo menos uma
consulta não completou o acompanhamento devidamente (06 meses), considerados como
casos de abandono. Dos acidentes com fonte conhecida (66%), 4,3% tiveram infecção
prévia de hepatite B; 0,7% anti-HBc total reagente; e 1,4% com VDRL positivo. Constatou-se
complexidade do tema em foco, devido aos desafios enfrentados a médio e em longo prazo,
em relação aos acompanhamentos dos profissionais que se acidentaram com material
perfurocortante e destaca-se a necessidade da criação de um programa voltado a saúde
dos trabalhadores para a prevenção dos riscos e educação em saúde.
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
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IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
PÔSTERES ELETRÔNICOS
ÁREA TEMÁTICA: LABORATÓRIO
ÁREA TEMÁTICA: LABORATÓRIO
PE-093
PE-094
TÍTULO: ANÁLISE COMPARATIVA DE RESULTADOS DOS TESTES SOROLÓGICOS TPHA E
TESTE RÁPIDO PARA SÍFILIS
AUTOR(ES): VERA APARECIDA DOS SANTOS, MEIRE BÓCOLI ROSSI, LUIZA DIAS
CARREIRA, KAREN CRISTINA ROLIM MADUREIRA, DOUGLAS HIDALGO ZATI, VERA LÚCIA
PAGLIUSI CASTILHO
INSTITUIÇÃO: INSTITUTO DE INFECTOLOGIA EMÍLIO RIBAS
TÍTULO: ANÁLISE COMPARATIVA DE RESULTADOS DOS TESTES SOROLÓGICOS VDRL E
TPHA.
AUTOR(ES): VERA APARECIDA DOS SANTOS, MEIRE BÓCOLI ROSSI, KAREN CRISTINA
ROLIM MADUREIRA, LUIZA DIAS CARREIRA, DOUGLAS HIDALGO ZATI, VERA LÚCIA
PAGLIUSI CASTILHO
INSTITUIÇÃO: INSTITUTO DE INFECTOLOGIA EMÍLIO RIBAS
Introdução: Nos casos suspeitos de Sífilis que ingressam pelo Pronto Socorro do IIER, o
primeiro exame a ser realizado é o Teste Rápido (TR)1, cujo resultado é liberado como laudo
parcial, a seguir, são feitas análises pelos testes VDRL e TPHA. Se TPHA é indeterminado
faz-se FTAabs. Objetivo: O presente trabalho visa comparar os resultados do TR com o
TPHA, para verificar a confiabilidade do TR como triagem.
Métodos e amostragem: Utilizamos 78 resultados de amostras de sangue de janeiro,
fevereiro e maio de 2013, que utilizaram o TR da marca “Rapid Check Sífilis” do Núcleo
de Doenças Infecciosas/UFES (NDI), Testes Hemaglutinação (TPHA) e FTAabs da marca
WAMA. Resultado:
Nos casos suspeitos de Sífilis que ingressam pelo pronto Socorro do IIER, o primeiro
exame a ser realizado é o Teste Rápido1, cujo resultado é liberado como laudo parcial, a
seguir, independente do resultado, são feitas analises pelos testes VDRL e TPHA. Se TPHA
é indeterminado faz-se FTAabs. O presente trabalho visa comparar os resultados do VDRL e
FTAabs, para avaliar o desempenho do VDRL como triagem.
Na análise comparativa de VDRL e TPHA, utilizamos 1905 resultados de amostras de
sangue de janeiro, fevereiro e abril de 2013, que utilizaram VDRL da marca Wiener- VDRL
modificada (USR) e testes de hemaglutinação (TPHA) e FTAabs da marca WAMA.
TR \ TPHA
R
NR
IND
Total
R
20
0
0
20
NR
3
54
1
58
Total
23
54
1
78
Houve concordância em 74 casos, sendo 20 Reagentes(R) pelas duas metodologias e 58
Não Reagentes (NR). Houve discordância em 4 casos, sendo 3 resultados NR pelo TR e
pelo R pelo TPHA e 1 resultados NR no TR e Indeterminado (IND) pelo TPHA. O caso com
TPHA IND foi positivo no FTA abs. Discussão: Considerando o teste TPHA e o FTAabs como
referência, o TR não apresentou nenhum Falso Resultado Positivo, mas apresentou quatro
Falsos Negativos (5%). Conclusão: O TR utilizado falhou como teste de triagem.
ÁREA TEMÁTICA: LABORATÓRIO
VDRL\TPHA
R
NR
total
R
524
68
592
NR
32
1273
1305
IND
3
5
8
total
559
1346
1905
Houve concordância em 1797casos (94,3%), sendo 524 Reagentes pelas duas
metodologias (29,2%) e 1273 Não Reagentes (70,8%). Houve discordância em 108
casos (5,7%), sendo 32casos Reagentes pelo VDRL e Não Reagentes pelo TPHA, 3 casos
Reagentes no VDRL e Indeterminados no TPHA, 68 casos Não Reagentes pelo VDRL e
Reagentes pelo TPHA e 5 casos Não Reagentes VDRL e Indeterminados no TPHA . Nos 3
casos VDRL Reagentes e TPHA indeterminados, o FTAabs foi Positivo em Dois e Negativo
em um, e nos 5 casos VDRL Não Reagentes e TPHA Indeterminados, o FTA abs foi Positivo
em todos. Considerando o teste TPHA e o FTAabs como referência, se apenas o VDRL
tivesse sido utilizado não teriam sido diagnosticados 73 casos e teriam ocorrido 33 falsos
diagnóstico. Nesta avaliação observamos que o uso conjunto do TPHA e FTAabs ao VDRL
possibilitou o acréscimo de 12,2% no diagnóstico de Sífilis. Serão analisados os prontuários
dos pacientes para verificar se os resultados negativos de VDRL ocorreram em fases tardias
de sífilis.
ÁREA TEMÁTICA: LABORATÓRIO
PE-095
PE-096
TÍTULO: ANÁLISE DO PERFIL GENOTÍPICO E SEUS SUBTIPOS EM PACIENTES
SOROPOSITIVOS PARA O HIV EM TRATAMENTO ANTIRETROVIRAL NO ESTADO DO
ESPÍRITO SANTO
AUTOR(ES): CARLA BARONI CUNHA, VALÉRIA PEREIRA CABRAL, ANGÉLICA ESPINOSA
MIRANDA, REYNALDO DIETZE, RODRIGO RIBEIRO RODRIGUES
INSTITUIÇÃO: NÚCLEO DE DOENÇAS INFECCIOSAS, UNIVERSIDADE FEDERAL DO
ESPÍRITO SANTO
TÍTULO: APLICABILIDADE DO TESTE DE CAPTURA HÍBRIDA NO RASTREAMENTO
DE CHLAMYDIA TRACHOMATIS EM UMA POPULAÇÃO JOVEM DE 14 A 25 ANOS EM
MANAUS, AM
AUTOR(ES): CRISTIANO OLIVEIRA DA SILVA, DANIEL LÚCIO RODRIGUES DUTRA,
CYNTHIA DE OLIVEIRA FERREIRA, ANDRÉ LUIZ LETURIONDO, SÉRGIO SOUZA DA CUNHA,
ADELE SCHWARTZ BENZAKEN
INSTITUIÇÃO: FUNDAÇÃO ALFREDO DA MATA
O Vírus da Imunodeficiência Adquirida (HIV), agente etiológico da AIDS, possui uma alta
variabilidade genética. Sua rápida replicação, acoplada a uma alta taxa de mutação por ciclo
de replicação, leva à produção de muitas variantes.
De acordo com sua variabilidade, o HIV-1 pode ser dividido em grupos, subtipos, subsubtipos e formas recombinantes. Os três grupos distintos são: M (majoritário), O (outlier)
e N (new – não-M, não-O). Enquanto as amostras dos grupos O e N são de distribuição
geográfica limitada, as variantes do grupo M são responsáveis pela pandemia da AIDS em
todo o mundo e são subdivididas em subtipos: A, B, C, D, F, G, H, J e K. No Brasil o subtipo
B é predominante, embora outros subtipos como C, D, F e recombinantes B/F e B/C também
encontram-se presentes. Além da variabilidade genética natural do HIV, as mutações podem
ocorrer em qualquer posição do genoma viral, inclusive nas regiões alvo dos antiretrovirais
podendo assim, levar ao surgimento de variantes resistentes a estas drogas. O objetivo
deste estudo foi analisar as sequências gênicas de 50 pacientes que deram entrada no
Laboratório de Genotipagem - NDI no ano de 2012. O teste de genotipagem é realizado
pela metodologia TRUGENE/Siemens visando à caracterização da resistência viral de cada
paciente com falha terapêutica, e a subtipagem pelo Algoritmo Brasileiro de Genotipagem.
Foram obtidos os seguintes perfis genotípicos: 29 do subtipo B, 6 do C, 7 do F e 8
subtipos não determinados pelo Algoritmo. As mutações que induzem resistência mais
freqüentes encontradas para a região da Protease foram: L10I, M36I, I54V e A71V, e para
Transcriptase Reversa foram: M41L, D67N, K103N, M184V, e T215Y. A importância desses
dados se aplica diretamente na melhoria da conduta médica e na prescrição adequada dos
antiretrovirais para cada paciente visando uma melhor qualidade de vida para os mesmos.
O patógeno mais encontrado em infecções sexualmente transmissíveis(IST) é a Chlamydia
trachomatis, causando complicações nos tratos reprodutivos masculino e feminino. As
infecções em geral são assintomáticas, dificultando o diagnóstico. A Captura Híbrida(CH)
faz parte dos procedimentos cadastrados no Sistema Único de Saúde(SUS) para o
diagnóstico de Clamídia, entretanto não há um programa de rastreamento da população
sexualmente ativa no Brasil. O objetivo é avaliar o uso da CH no diagnóstico de Clamídia em
uma simulação de um programa de rastreamento em Manaus-AM. A população de estudo
está sendo selecionada nas Policlínicas e Unidades Básicas de Saúde do Distrito de Saúde
da Zona Oeste. A coleta de amostras cervicais e uretrais está sendo realizada em jovens
sexualmente ativos de 14 a 25 anos, que procuram serviços médicos, sem sintomas para
IST e sem acompanhamento pré-natal. A detecção está sendo realizada por meio do kit
HC2 CT-ID DNA(QIAGEN). Até o momento foram coletadas 583 amostras: 18 homens e
556 mulheres. Dos 339 ensaios já realizados, foi possível a detecção de infecção em 45
indivíduos(13,27%), sendo 12,84%(42/327) mulheres e 3 homens(de um total de apenas
12). O desempenho da CH foi comparável ao de outros testes que tem como alvo o DNA na
detecção de Clamídia. A coleta feminina foi facilmente adaptada, aliando-a à rotina de coleta
para exame colpocitológico. O transporte das amostras até o Laboratório foi facilitado pela
estabilidade do tampão, que permite o armazenamento à temperatura ambiente por 15 dias.
O custo do exame foi outra vantagem, visto que o valor gasto é reembolsado pelo SUS. Os
achados ressaltam a importância do rastreamento de Clamídia em populações sexualmente
ativas e o grande impacto deste teste molecular na quebra da cadeia de transmissão do
patógeno, indicando assim a aplicação da CH como exame de rotina para prevenção nesta
faixa etária.
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
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PÔSTERES ELETRÔNICOS
ÁREA TEMÁTICA: LABORATÓRIO
ÁREA TEMÁTICA: LABORATÓRIO
PE-097
PE-098
TÍTULO: AUMENTO DE SIALIDASES BACTERIANAS E CITOCINAS PRÓ-INFLAMATÓRIAS
EM GESTANTES ADOLESCENTES COM VAGINOSE BACTERIANA.
AUTOR(ES): CAROLINA SANITÁ TAFNER FERREIRA, CAMILA MARCONI, CRISTINA
MARIA GARCIA DE LIMA PARADA, ANDRÉA DA ROCHA TRISTÃO, ANA PAULA OLIVEIRA
GONÇALVES, MARILZA VIEIRA CUNHA RUDGE
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE DE JULHO MESQUITA FILHO DE BOTUCATU (UNESP)
TÍTULO: AVALIAÇÃO DA PREVALÊNCIA DA HEPATITE B EM GESTANTES ATENDIDAS NO
SUS E O CONTROLE DA TRANSMISSÃO VERTICAL NO MUNICÍPIO DE RIBEIRÃO PRETO
ENTRE 2007 E 2012
AUTOR(ES): ELAINE CRISTINA MANINI MINTO, EDUARDO BRAS PERIM, RENATA
CRISTINA BOSCARIOL MANETTA, CLAUDIA SIQUEIRA VASSIMON, FATIMA REGINA DE
ALMEIDA E LIMA NEVES
INSTITUIÇÃO: LABORATÓRIO MUNICIPAL DE RIBEIRÃO PRETO - SECRETARIA DA SAÚDE
Introdução: A vaginose bacteriana (VB) é uma alteração de microbiota vaginal frequente
em adolescentes e gestantes. Os aumentos nos níveis locais de citocinas pró-inflamatórias
e sialidases bacterianas encontrados na VB estão relacionados à maior vulnerabilidade
local para aquisição de infecções sexualmente transmissíveis (IST). Considerando que
a produção vaginal de mediadores inflamatórios na adolescência difere em relação às
mulheres adultas, a determinação desses parâmetros em adolescentes gestantes é de
fundamental importância, tendo em vista o alto risco dessa população à aquisição de IST.
Objetivo: Determinar os níveis vaginais de Interleucina (IL)-1beta, IL-6 e IL-8 e sialidases em
gestantes adolescentes com VB. Métodos: Foi realizado estudo prospectivo e transversal,
no período de 2009 a 2011, incluindo 169 gestantes atendidas na Unidade de Referência
Materno Infantil e do Adolescente(UREMIA). Durante o exame especular, foram obtidas
amostras de conteúdo vaginal para pesquisa de Trichomonas vaginalis em meio Diamond
e classificação da microbiota segundo Nugent et al.(1991). Amostras endocervicais foram
colhidas para detecção de Neisseria gonorrhoeae em meio Thayer-Martin e Chlamydia
trachomatis por PCR. O lavado vaginal foi empregado na quantificação das citocinas por
ELISA e de sialidases pela conversão do substrato MUAN. Foram excluídas gestantes HIVpositiva(n=1), endocervicite clamidiana(n=28), tricomoníase(n=5), candidose(n=12)
e flora intermediária(n=3). Os níveis citocinas e sialidases foram comparados pelo
teste Mann-Whitney. Resultados: Das 120 gestantes incluídas no estudo, 52 (43,3%)
apresentaram VB e 68 (56,7%) microbiota normal. Na VB foram observados níveis
aumentados de IL-1β (p=0,0001) e IL-8 (p=0,01). Sialidases foram detectadas apenas na
VB(n=35;67,2%). Discussão e Conclusão: Os níveis aumentados de citocinas e sialidases
vaginais em gestantes adolescentes com VB ressaltam o aumento do potencial inflamatório
causado pela VB, além da frequente detecção de sialidases nessa condição, o que pode
trazer graves implicações para a saúde reprodutiva dessa população, tendo em vista a
associação desses parâmetros com maior vulnerabilidade às IST. Suporte Financeiro:
CNPq (Processo 551245/2007-7)
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
INTRODUÇÃO: Quando a infecção pelo Vírus da Hepatite B (VHB) é adquirida no período
perinatal, o risco de cronicidade é de 70 a 90%. As formas de contágio mais importantes
são a via sexual, a inoculação percutânea através de objetos perfurocortantes e a
transmissão vertical (TV), que pode ocorrer durante a gravidez, parto, amamentação e
nos cuidados com o neonato. O risco de desenvolvimento do carcinoma hepatocelular nas
crianças infectadas por transmissão vertical pelo VHB é cerca de 200 vezes maior que o
da população geral. Vários estudos têm demonstrado que a imunoprofilaxia imediatamente
após o nascimento previne a infecção neonatal pelo VHB em mais de 90,0% dos casos.
OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência do antígeno de superfície do
VHB (HBsAg) em gestantes atendidas no SUS e o controle da transmissão vertical em
Ribeirão Preto, de 2007 a 2012.
METODOLOGIA: Estudo descritivo que utilizou o SINAN (Sistema de Informação de Agravos
de Notificação) e os bancos de dados do Laboratório Público e da Secretaria da Saúde.
Gestantes atendidas na Atenção Básica entre 2007 e 2012 foram selecionadas.
RESULTADOS: No período estudado, nasceram 47.252 crianças. 27.805 mulheres grávidas
(58,8%) foram seguidas no Pré Natal na Atenção Básica e testadas para o HBsAg. 76
mulheres apresentaram HbsAg REAGENTE. Prevalência de 0,27%. Nenhuma criança menor
de 4 anos foi notificada para Hepatite B no período estudado. A prevenção da TV da hepatite
B em mulheres atendidas na Atenção Básica atingiu 100% de eficiência.
CONCLUSÃO: O diagnóstico precoce do HbsAg em gestantes mostrou-se uma ferramenta
eficaz na prevenção da TV, pois a rapidez na liberação dos resultados e a comunicação
imediata com a assistência possibilitava o encaminhamento imediato das gestantes para o
Serviço de Referência de modo que as medidas profiláticas fossem iniciadas nas primeiras
horas após o parto.
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
PE-099
PE-100
TÍTULO: “DESENROLANDO” A SEXUALIDADE EM TEMPOS DE AIDS: UMA ESTRATÉGIA
PEDAGÓGICA JUNTO AO PÚBLICO ADOLESCENTE.
AUTOR(ES): CRISTINA MARIA DE SANTANA SOARES, RIKSBERG LEITE CABRAL,
ALDISIANE SOUSA DA COSTA
INSTITUIÇÃO: SECRETARIA DE SAÚDE DE MARACANAÚ-CE
TÍTULO: “MANDALA DOS SABERES” E ATIVISMO SOCIAL: CONTRIBUIÇÕES DE UMA
TECNOLOGIA PARA A FORMAÇÃO DE LIDERANÇAS POSITHIVAS
AUTOR(ES): CRISTINA MARIA DE SANTANA SOARES, RIKSBERG LEITE CABRAL, ANAIR
HOLANDA CAVALCANTI
INSTITUIÇÃO: NÚCLEO DE INTEGRAÇÃO PELA VIDA - NIV
Introdução: A adolescência é uma etapa da vida de transformações biológicas, psíquicas
e sociais importantes. Estudos revelam que a iniciação sexual tem sido cada vez mais
precoce, tornando o adolescer uma fase de maior vulnerabilidade às doenças sexualmente
transmissíveis (DST), Aids e gravidez não planejada. Somadas a este contexto, observase como desafio pedagógico provocar o envolvimento deste segmento nas atividades
educativas em saúde sexual e reprodutiva. Objetivo: Relatar experiência de utilização de
“cine-debate” como estratégia educativa na abordagem preventiva sobre sexualidade na
adolescência. Metodologia: O filme nacional “Desenrola”, foi o recurso utilizado para
conduzir momentos reflexivos sobre virgindade, uso de preservativos, DST, HIV e Aids
junto a estudantes do ensino médio em escolas vinculadas ao Programa Saúde na Escola,
em Maracanaú/CE. Foram realizadas quatro sessões de “cine-debate” com três horas de
duração cada. Os encontros consistiam em dois momentos: primeiro acolhida do grupo
e exibição do filme; segundo produção de reflexões sobre experiências vividas no filme.
Durante os encontros, uma enfermeira e uma psicopedagoga conduziram discussões a
partir das seguintes questões: qual o momento certo para deixar de ser virgem? O que fazer
diante da gravidez não planejada? Por que informações sobre prevenção, especialmente na
adolescência, não se transformam em prática preventiva? Com tantas ações educativas, por
que ainda ocorrem DST e gravidez não planejada, quando preservativos são disponibilizados
gratuitamente? Resultado: A estratégia “cine-debate” bem como o filme escolhido mostrouse efetivo para produção das reflexões propostas o que se evidenciou pelo engajamento dos
adolescentes na discussão. O grupo identificou-se com situações expressas no filme o
que contribuiu para disparar o debate sobre vulnerabilidades e possibilidades concretas de
mudanças de comportamentos comprometidas com prevenção das DST/Aids. Conclusão:
O interesse demonstrado fez-nos perceber necessidade de constante renovação das
práticas educativas em saúde sexual e reprodutiva junto aos adolescentes em tempos de
Aids.
Introdução: A feminização da Aids é um fenômeno mundial que preocupa autoridades
governamentais, sociedade civil, mobilizando diversos atores, especialmente as mulheres
portadoras do HIV, para atuarem ativamente frente às vulnerabilidades subjacentes
ao avanço da epidemia neste segmento. Nessa perspectiva, metodologias ativas têm
sido utilizadas no âmbito da educação em saúde visando provocar reflexões acerca
das questões que se configuram como vulnerabilidades à infecção pelo HIV e mobilizar
a participação dos sujeitos para seu enfrentamento. Objetivo: Relatar a experiência da
utilização da “Mandala dos Saberes” em oficina para formação de lideranças portadoras
do HIV. Metodologia: Inspirada no exercício pedagógico de Paulo Freire, a “Mandala dos
Saberes” consiste num método reflexivo-dialógico que visa elaborar novos conceitos para
redimensionar atitudes e práticas. Com oito horas de duração a oficina teve participação de
16 mulheres, desenvolvendo-se a partir de quatro pilares: “Ser”, “Conviver”, “Conhecer”
e “Fazer”. A dimensão do “Ser” possibilitou exercício dialógico acerca dos sentimentos
em relação à condição sorológica e o autocuidado. No “Conviver” foi discutida vida social
enfocando relações em família, com amigos, amores, trabalho e atenção profissional à
saúde. A dimensão “Conhecer” possibilitou reflexões sobre formas de educação em saúde
relacionadas à epidemia bem como direitos e deveres das pessoas que vivem e convivem
com HIV/Aids. No “Fazer” foram compartilhadas experiências de ativismo, bem como
identificadas novas possibilidades de atuação à partir da consciência da importância de
posturas mais protagônicas do grupo. Resultado: O produto da oficina foi materializado
na construção coletiva e criativa da “Mandala dos Saberes” na qual foram registradas as
principais ideias abordadas. Conclusão: A experiência aponta a adequação da tecnologia
para estimular os sujeitos a compartilhar seus sentimentos, saberes, experiências
e possibilidades de atuação (re)encontrando caminhos para assumir de forma mais
consciente e inovadora seu papel de ativista social na luta contra a epidemia da Aids.
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
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IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
PÔSTERES ELETRÔNICOS
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
PE-101
PE-102
TÍTULO: A AMAMENTAÇÃO E O SEU IMPACTO EM MÃES HIV POSITIVO
AUTOR(ES): ALINNE SUELMA DOS SANTOS DINIZ, BÁRBARA REGINA SOUZA DA SILVA,
FLÁVIA PEREIRA DA SILVA, NILA DA CONCEIÇÃO CARDOSO FERREIRA, NAYARA LUIZA
RIBEIRO MUNIZ
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO - UFMA
TÍTULO: A ATENÇÃO AO PÚBLICO LGBT NA ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE
AUTOR(ES): DANIELA CRISTINE DIAS DE OLIVEIRA, MIRIAM NOGUEIRA BARBOSA, JOÃO
MANUEL SAPORI, CRISTINA ALVES DE MELO
INSTITUIÇÃO: PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRÃO DAS NEVES-MG
Introdução: O crescimento da epidemia da AIDS entre as mulheres levou, consequentemente,
ao aumento do número de casos em crianças, sendo a maioria devida à transmissão vertical, durante o parto ou pela amamentação. A adoção das ações preventivas à transmissão
vertical, embora muito eficaz, passou a alterar de muitas formas a experiência da gestação
e da maternidade. Objetivo:Discutir as implicações do reverso da amamentação imposto
pela condição sorológica da mãe. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura na qual
foi feito um levantamento bibliográfico por meio de artigos científicos nos bancos de dados
da MEDLINE e Lilacs. Resultados e discussão: A imagem da amamentação tem povoado o
mundo das mulheres, enquanto símbolo representativo da maternidade, construído social e
culturalmente ao longo dos tempos. Isso se deve ao fato de o Ministério da Saúde promover,
proteger e apoiar a prática da amamentação através do Programa Nacional de Incentivo
ao Aleitamento, uma vez que o leite materno é o melhor alimento para o crescimento e
desenvolvimento das crianças, além de trazer benefícios para a saúde da mulher e vantagem
econômica. Tendo em vista os diversos sentimentos vivenciados pelas mães portadoras do
HIV diante da impossibilidade de amamentar seus filhos, percebe-se o forte impacto que
esta realidade denota em suas vidas e, consequentemente, em sua saúde, principalmente
quando o diagnóstico da soropositividade é descoberto na hora do parto. Conclusão: Diante
desta problemática percebe-se que as puérperas a enfrentarem um grande conflito gerando
sentimentos de medo, tristeza, dor, angústia e culpa, pois além de serem portadoras e
transmissoras do vírus, ainda se deparam com a impossibilidade de amamentar os filhos.
O enfrentamento desta situação deve ser feito desde o pré-natal para que a mãe sinta-se
segura durante parto e puerpério, minimizando os sentimentos negativos relacionados com
o reverso da amamentação. ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
O preconceito e a dificuldade na abordagem do público de lésbicas, gays, bissexuais,
travestis e transexuais (LGBT) nos serviços de saúde são apontados como fatores
impeditivos à construção de vínculo com as equipes de saúde, contribuindo para a
invisibilidade deste público. Este estudo teve como objetivo avaliar o acesso do público
LGTB às ações e serviços da Atenção Primária, com ênfase nas ações de promoção e
prevenção em DST/AIDS. O estudo foi realizado em Ribeirão das Neves, MG, no ano de
2012. As equipes de saúde da Atenção Primária (n=58) foram convidadas a participar por
meio de convite encaminhado aos serviços. As equipes que aceitaram participar (n=53),
responderam a questionário aberto que abordou: 1) identificação do público LGBT no
território; 2) acolhimento, limitações e dificuldades no manejo; 3) escuta das necessidades
de saúde; 4) possibilidades de intervenção. Os resultados obtidos demonstraram que 96,2%
(51) das equipes identificavam o público LGBT nas comunidades, 92,5% (49) relataram
não apresentar dificuldade no acolhimento. Entretanto, somente 13,2% (7) das equipes
apontaram possibilidades de intervenções voltadas para o público LGBT no território. Em
relação à atenção e cuidado específico das necessidades de saúde desse público, os relatos
foram de que todos são tratados igualmente, sem considerar a orientação sexual. A análise
dos resultados explicita a dificuldade dos profissionais da Atenção Primária na aplicabilidade
de um dos importantes princípios do SUS: a equidade. O estudo reforça a necessidade
de políticas públicas de atenção integral ao público LGBT, incluindo capacitação de
profissionais, elaboração de protocolos adequados às suas especificidades e construção
de vínculo com os serviços de saúde.
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
PE-103
PE-104
TÍTULO: A EXPERIÊNCIA DE ESTIGMA E DISCRIMINAÇÃO EM HOMEM QUE FAZ SEXO COM
HOMENS (HSH) VIVENDO COM HIV E LIPODISTROFIA.
AUTOR(ES): ROBERTO GARCIA, DENISE GIMENEZ RAMOS
INSTITUIÇÃO: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PUC- SP
TÍTULO: A FAMÍLIA E A EDUCAÇÃO SEXUAL DOS FILHOS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL:
IMPLICAÇÕES PARA PREVENÇÃO E PROMOÇÃO DA SAÚDE
AUTOR(ES): ROSYLUCIA DE ALENCAR FERREIRA LIMA, CRISTIANO TEIXEIRA BARBOSA
INSTITUIÇÃO: SESAU/RR; SMSA -BOA VISTA; ESPAÇO PSI; SMEC-BOA VISTA
A terapia antirretroviral de alta potência (Highly Active Antiretroviral Therapy — HAART)
mudou completamente o curso da epidemia e a qualidade de vida de pessoas vivendo
com HIV (PVHIV). Entretanto, um dos seus efeitos colaterais - a Síndrome Lipodistrófica
do HIV (SLHIV) -, tem exercido grande impacto na vida dos HSH devido às alterações
anatômicas e metabólicas, e ao estigma e discriminação. O objetivo deste estudo é observar
a experiência de estigma e discriminação em HSH vivendo com HIV e Lipodistrofia, e suas
possíveis implicações. Este estudo foi baseado na Teoria das Representações Sociais, e
o método utilizado – essencialmente qualitativo-quantitativo -, foi o Discurso do Sujeito
Coletivo. Dentre os 33 participantes, de 20 a 60 anos, que foram selecionados em um
Centro de Tratamento HIV/aids da Grande São Paulo, 30% apresentaram lipodistrofia. Estes,
mostraram altos índices de estigma e discriminação percebidos e sofridos, evidenciados
pela hipervigilância, sentimentos de culpa e de rejeição. Estas percepções implicaram em
intenso sofrimento emocional, isolamento, depressão e dificuldades em suas relações
sociais. Como conclusão, este estudo aponta para a urgência em promover diálogos
interdiciplinares que propiciem melhorias nas ações de prevenção, que os ajudem a
aumentar os repertórios emocionais para o enfrentamento dos fatores envolvidos no HIV/
Aids.
Introdução: Lidar com a sexualidade dos filhos “normais”, para os pais nem sempre si
constitui tarefa fácil. Quando se trata dos filhos com deficiência intelectual as dificuldades
aumentam. As fantasias, inseguranças, necessidade de proteção excessiva, atrelada
a compreensão equivocada da assexualidade dos filhos, a inabilidade para lidar com
a expressão da sexualidade e comportamentos sexuais impróprios em relação às
outras pessoas destes adolescentes, tornando-os sexualmente vulneráveis a assédios e
abusos; o que pode ocasionar a infecção de DST/AIDS, vivenciadas pelos pais e demais
membros da família. Objetivo: Facilitar o processo de educação sexual de adolescentes
com deficiência intelectual vivenciado entre as famílias. Metodologia: No período de
um ano foram realizadas intervenções com pais e familiares dos adolescentes com
deficiência intelectual em acompanhamento psicológico no Centro Municipal Integrado de
Educação Sexual de Boa Vista – RR e no Espaço PSI. Resultado: As intervenções com
pais e familiares demonstraram a necessidade dos mesmos, para maior compreensão do
Adolescer, dificuldades na transmissão de informações sobre sexualidade e na orientação
sobre cuidados e higiene, condutas para o desenvolvimento da autoimagem e autoestima,
no desenvolvimento de estratégias para a ampliação da capacidade de adequação social,
do desenvolvimento pleno da afetividade e sentimento de posse do corpo do adolescente.
A minimização dos preconceitos dos familiares mostrou-se um grande desafio neste
trabalho. Conclusão: A desmistificação sobre a sexualidade do adolescente com deficiência
intelectual, em especial no contexto familiar, é um passo fundamental para assegurar ações
de prevenção e promoção da saúde para esta população, com destaque para as estratégias
de prevenção as DST/AIDS.
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
161
PÔSTERES ELETRÔNICOS
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
PE-105
PE-106
TÍTULO: A HEPATITE B NA POPULAÇÃO MASCULINA EM UM CENTRO DE TESTAGEM
AUTOR(ES): NALIELE CRISTINA MAIA DE CASTRO, CHRISTINA COSTA DE OLIVEIRA,
PRISCILA FIRMEZA BRUNO, CAMILA SANTOS DO COUTO, SIMONE PAES DE MELO, MARIA
ALIX LEITE ARAÚJO
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
TÍTULO: A IMPORTÂNCIA DO ACONSELHAMENTO EM HEPATITES VIRAIS NAS UNIDADES
BÁSICAS DE SAÚDE
AUTOR(ES): JOANILDA LESKIEVICZ, ALESSANDRA SIMÕES DA COSTA, NOEMI MEIRELES
DA SILVA
INSTITUIÇÃO: SECRETARIA DE ESTADO DA SAUDE DO PARANÁ - SESA
Introdução: A procura aos centros de testagem e aconselhamento (CTA) para realização de
testes sorológicos da hepatite B vem se destacando devido ao aumento da incidência da
doença, sendo a principal causa de hepatite crônica, cirrose e carcinoma hepatocelular. O
fácil acesso a sorologia no CTA, garante à detecção precoce, orientação aos usuários, início
da oferta do tratamento adequado, melhor resposta do organismo e melhor qualidade de
vida. Objetivo: Conhecer o perfil sociodemográfico dos homens com sorologia reagente ao
vírus da hepatite B no CTA de Fortaleza. Metodologia: Estudo com abordagem quantitativa,
retrospectivo referente ao período de janeiro a dezembro do ano de 2010. Com uma amostra
de 40 formulários de usuários que procuraram o CTA e obtiveram sorologia positiva para
Hepatite B. A coleta de dados foi realizada, entre os meses de março a julho de 2012.
Os dados foram organizados e analisados estatisticamente, com a utilização do programa
SPSS 15.0. Resultados: Os homens que realizaram o teste para hepatite B foram um total
de 558 usuários, dentre estes, apenas 40 apresentaram resultado reagente da sorologia. Os
achados apontaram maior freqüência em homens com idade acima de 30 anos, 38 (95%)
e em solteiros, 20 (50%). Com predomínio da raça parda (60%) e escolaridade entre 8 a 11
anos de estudo (32,5%). Discussão: A presente pesquisa obteve resultados semelhantes
às pesquisas em outras localidades. Dentre estes destacamos que a grande presença de
adultos e solteiros, sendo então um fator associado, pois alguns estudos revelam que além
da multiplicidade de parceiros, esses jovens, tendem a optar pelo não uso dos preservativos.
Conclusão: Apesar da existência de políticas de atenção à saúde da população masculina,
verificou-se ainda há necessidade de um maior investimento nas práticas de educação em
saúde, com foco na prevenção.
Introdução. As hepatites virais são doenças que atingem o fígado e podem causar cirrose
e em estagio mais avançado, câncer de fígado, neste caso o tratamento indicado é o
transplante. Como a maior parte dos casos é diagnosticado tardiamente, devido a doença
ser assintomática, o portador já descobre o vírus na fase crônica sendo muitos casos em
fase grave da doença. É necessária aumentar a taxa de detecção de hepatites virais na
população como um todo, e para isso, se faz necessário ampliar a oferta dos testes rápidos
para hepatites nas UBS, possibilitando aumentar a detecção de novos casos, permitindo o
tratamento em tempo oportuno, acompanhamento do caso e estratégias de promoção da
saúde. Objeto. Identificar o conhecimento, as habilidades e competências necessárias para
o profissional da rede básica de saúde exercer de modo efetivo o aconselhamento no pré
e pós teste de Hepatites Virais, como ele atua na unidade e do conhecimento que possui
sobre o agravo, como orientar o paciente quanto as formas de contagio e aos cuidados
necessários para evitar a transmissão bem como manter a qualidade de vida do paciente,
avaliando e diminuindo os riscos de transmissão entre as pessoas que convivem com
o mesmo e evitar outras DSTs que podem agravar o seu quadro clinico. Resultados. O
profissional aconselhador necessita ser comunicativo, mediador, conquistar a confiança
do paciente, reconhecer as possíveis reações do paciente durante o aconselhamento e
na entrega do resultado do teste. Também é necessário manter o sigilo das informações,
orientar o paciente sobre a necessidade da autoproteção e cuidado aos comunicantes,
saber ouvir o paciente atento e perceptivo para identificar as necessidades dentro de sua
característica e estilo de vida para desenvolver uma abordagem sobre os riscos respeitando
sua especificidade.
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
PE-107
PE-108
TÍTULO: A PERCEPÇÃO DE MULHERES QUANTO À VULNERABILIDADE FEMININA FRENTE
AO HIV/AIDS
AUTOR(ES): MAYKON DOS SANTOS MARINHO, HELLEN DAYANE DOS SANTOS MARINHO,
EVERALDO NERY DE ANDRADE, CLAUDIO MARINHO DOS SANTOS JUNIOR, THAYNARA
SANTOS AGUIAR
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR EM
SAÚDE - CAMPUS ANÍSIO TEIXEIRA
TÍTULO: A PERCEPÇÃO DE SUSCETIBILIDADE DAS JOVENS MULHERES PARA INFECÇÃO
DAS DST/AIDS
AUTOR(ES): CAROLINA COSTA PACHECO, CARLA LUZIA FRANÇA ARAÚJO, VANESSA
DAMASCENO BASTOS, SIMONE LINS, BRUNA LIMA DAMASCENO, JOANA FREIRE
INSTITUIÇÃO: ESCOLA DE ENFERMAGEM ANNA NERY/ UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO
DE JANEIRO
Introdução: O aumento da incidência da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS)
na população feminina tem se tornado um grave problema de saúde pública, preocupando
a comunidade científica e o governo. O grande número de casos de transmissão por
via heterossexual aumentou a participação das mulheres no perfil epidemiológico da
doença. Neste contexto, a vulnerabilidade é um importante instrumento para interpretar,
planejar e avaliar as ações em saúde. Objetivo: Descrever a percepção das mulheres com
relacionamento estável quanto à vulnerabilidade feminina para contrair AIDS. Métodos:
Consistiu em uma pesquisa exploratória-descritiva com abordagem qualitativa. Foram
entrevistadas 15 mulheres residentes na região do sudoeste da Bahia, na faixa etária de 18 à
49 anos. Foi utilizada a técnica “bola de neve” para a seleção das entrevistadas. Seguiram-se
neste estudo as orientações da resolução 196/1996 do conselho Nacional de Saúde (CNS),
todos os sujeitos do estudo assinaram um termo de consentimento livre e esclarecido.
O trabalho foi enviado e aprovado pelo comitê de ética em pesquisa (CEP), da UESB
(Protocolo 075/2010). Todas as entrevistas foram gravadas, transcritas e em seguida foram
submetidas à analise do conteúdo. Resultados e discussão: As entrevistadas relacionaram
a vulnerabilidade das outras mulheres com o não relacionamento estável, com o maior
número de parceiros, troca de parceiros e o sexo banalizado. Estes depoimentos são de
certo cunho conservador e tiram o risco de mulheres que vivem apenas com parceiro fixo,
que muitas vezes não utilizam preservativo, transferindo os riscos para as mulheres que não
tem um relacionamento fixo, mas que podem se prevenir. Conclusão: Ficou evidente que as
entrevistadas, em relacionamento estável, reconhecem as outras mulheres como tendo sua
vulnerabilidade aumentada, uma vez que se excluem do risco de contrair HIV/AIDS, como
se elas não estivessem vivenciando um relacionamento estável.
Introdução: O primeiro caso de Aids em jovens brasileiros foi datado em 1982. Dados do
Boletim Epidemiológico – Aids e DST de 2010 demonstram que a Aids, no Brasil, apesar
de concentrada em populações vulneráveis, está presente também no universo feminino.
Objetivos: Identificar a percepção de suscetibilidade das jovens mulheres para infecção das
DST/Aids. Metodologia: A pesquisa foi desenvolvida segundo o Modelo Teórico de Crenças
em Saúde, tendo como campo de pesquisa quatro escolas públicas no Estado do Rio de
Janeiro. Foram entrevistadas 69 jovens mulheres, através de entrevista semi-estruturada e
para o tratamento dos dados foi empregado o Discurso do Sujeito Coletivo. Resultado: Com
o processo de análise das entrevistas pôde-se identificar a percepção de suscetibilidade
das jovens mulheres para infecção das DST/Aids. Conclusão: Dentro da percepção de
susceptibilidade para infecção das DST/Aids, as jovens mulheres entrevistadas reconhecem
a responsabilidade do cuidado com a sua saúde, a associação do uso e do não uso do
preservativo com a manutenção da sua saúde e atribuem dificuldades e limitações ao se
viver com HIV. Contribuições: O desenvolvimento desta pesquisa possibilitou aprofundar
conhecimentos acerca da saúde das jovens mulheres, em relação à prevenção das DST/
Aids. Destacamos ainda, a importância do espaço escolar nas ações de promoção da
saúde e prevenção de doenças entre os jovens. DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
162
IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
PÔSTERES ELETRÔNICOS
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
PE-109
PE-110
TÍTULO: A REDE CEGONHA E O TESTE RÁPIDO PARA HIV/AIDS E SÍFILIS COMO INTERFACE
DA POLÍTICA PÚBLICA DE ENFRENTAMENTO
AUTOR(ES): LESLIE KOBARG CERCAL PATRIANOVA
INSTITUIÇÃO: PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAJAÍ/ SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
TÍTULO: A RELIGIÃO E A CURA DO HIV – RELATO DE EXPERIÊNCIA
AUTOR(ES): MONNIELY MÔNICA COSTA GONÇALVES, ALINNE SUELMA DOS SANTOS
DINIZ, BÁRBARA REGINA SOUZA DA SILVA, JACQUELINE GOMES DA SILVA, MARINA
MELO PRUDÊNCIO DE MORAIS, NILA DA CONCEIÇÃO CARDOSO FERREIRA
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
Introdução: Desde 2003 o município de Itajaí, Santa Catarina vem executando a
descentralização do aconselhamento à Rede Municipal de Saúde, em 27 unidades de saúde,
estabelecendo mecanismos que assegurem acessibilidade aos testes convencionais anti
HIV, sífilis e hepatites virais, por meio de acolhimento a gestantes e parceiros, promovendo
relações de vínculo, almejando o atendimento eficiente e integralmente as demandas
destes usuários, para que medidas de prevenção da transmissão vertical minimizem as
vulnerabilidades, obtenham hábitos saudáveis de vida, confiram o diagnóstico precoce,
quebrando a cadeia de transmissão, melhorando a qualidade da assistência prestada
nos serviços de saúde. Métodos: A necessidade de se criar alternativa emergente para
intensificar as ações, implementação ao acesso oportuno ao diagnóstico da infecção
do HIV/AIDS e detecção da Sífilis, por meio do Teste Rápido, fez de Itajaí pioneira em
Santa Catarina, alinhada às diretrizes do Ministério da Saúde, a constituir treinamento a
58 enfermeiros, em virtude da Rede Cegonha no âmbito da Rede Básica, corroborados
pelos princípios da equidade, integralidade da assistência e universalidade de acesso aos
serviços de saúde do Sistema Único de Saúde - SUS. Discussão: Esta rede assegura às
mulheres garantia do direito à saúde em todos os ciclos de vida: planejamento reprodutivo,
atenção humanizada, gravidez, parto, abortamento e puerpério, fortalecendo a autonomia
e o protagonismo das mulheres. Para as crianças: nascimento seguro, humanizado,
crescimento e desenvolvimento saudáveis. Estes profissionais estarão aptos a executarem
metodologias de aconselhamento e testagem rápida para HIV e sífilis, a implantar estes
serviços e atender adequadamente o paciente. Conclusão: As construções do processo
de trabalho dependem da metacognição das corresponsabilidades capilarizadas, e
amadurecem a percepção da receptividade do profissional em avançar nas diferentes
realidades regionais, alcançando características estruturais e de recursos humanos
modificando também a realidade epidemiológica, para bem desempenhar a prática desta
política publica de enfrentamento às DST/HIV/AIDS/HV.
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
INTRODUÇÃO: A religião é considerada mediadora no processo saúde-doença face ao
desenvolvimento de esquemas cognitivos que podem ampliar os recursos pessoais de
enfrentamento, por meio da sensação de controle e da autoestima. A religiosidade tem
papel de fortalecimento, na qual Deus é provedor de forças para que se possam aguentar
desafios. OBJETIVO: Relatar a experiência de um grupo de estudantes da Universidade
Federal do Maranhão - UFMA durante atendimento de um paciente soropositivo que tinha
fé que estaria curado. MÉTODOS: Este estudo consiste em um relato de experiência dos
membros da Liga Acadêmica de AIDS e DSTS da UFMA, durante atendimento ambulatorial
de um Serviço de Atendimento Especializado. RESULTADOS E DISCUSSÕES: O paciente do
referido relato depois de refeito o teste foi orientado sobre a manutenção do tratamento e
que os exames para verificar índice viral geralmente tem uma baixa a partir do momento em
que se inicia o tratamento medicamentoso, mas isso não significa que a pessoa não tenha
mais o vírus, ou que esteja curada. Além disso, reforçamos a importância do apoio religioso
para o enfrentamento da doença. O cliente mostrou que a fé é relevante para o enfretamento
da AIDS, a partir do momento que o encoraja para dar continuidade ao tratamento e mantém
sua autoestima elevada e que a busca religiosa não é uma fuga da realidade, mas sim uma
perspectiva de futuro frente à doença. CONCLUSÃO: Entende-se que a religiosidade foi
utilizada como forma de fortalecimento do indivíduo no enfrentamento das fragilidades que
o HIV expõe. Os profissionais de saúde necessitam reconhecer as múltiplas percepções
relacionadas à doença e morte. Sobretudo, deve-se desenvolver um processo interpretativo
que procure entender o sentido que o cliente construiu sobre: a vida com HIV, a terapêutica
e a relação destes aspectos com a religiosidade ou espiritualidade e suas manifestações.
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
PE-111
PE-112
TÍTULO: A SITUAÇÃO CLÍNICA DA GONORRÉIA EM JOVENS EM SITUAÇÃO DE RUA DA
CIDADE DO RIO DE JANEIRO.
AUTOR(ES): ELBERTH HENRIQUE MIRANDA TEIXEIRA, NATÁLIA OLIVEIRA MONTEIRO,
GUSTAVO ALBINO PINTO MAGALHÃES, GABRIELA FONTE PESSANHA, CAROLINA CRUZ
DA SILVA, ELAINE MARIA CANELLA
INSTITUIÇÃO: SECRETÁRIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO
TÍTULO: A TECNOLOGIA WEB RADIO COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA NA DISCUSSÃO
SOBRE DST/AIDS COM ADOLESCENTES DE UMA ESCOLA PÚBLICA DE SOBRAL – CE.
AUTOR(ES): KEILA MARIA CARVALHO MARTINS, ANA JÉSSICA SILVEIRA RIOS, ANA
OSMARINA QUARIGUASI MAGALHÃES FROTA, IANNA OLIVEIRA SOUSA, MARIA ADELANE
MONTEIRO DA SILVA
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ - UVA
Introdução: Um dos grandes objetivos da Estratégia de Saúde da Família para população de
Rua do Rio de Janeiro é o controle, tratamento e prevenção das DST, bem como da quebra
do ciclo de transmissão destas infecções. Nota-se durante a prática assistencial e durante
a aplicação dos fluxogramas da abordagem sindrômica que a gonorreia é a principal causa
pela busca da consulta entre os jovens do sexo masculino pertencentes a este segmento
populacional. Objetivo: Formular a partir dos dados de DST/HIV/aids em população em
situação de rua, políticas públicas de saúde, voltadas para as particularidades deste
segmento populacional. Método: De Fevereiro até outubro de 2012 foram diagnosticados
e tratados aproximadamente 250 jovens, com sinais e sintomas de Gonorreia, sendo que
em 39 adolescentes foram também encontrados infecções pelo HPV na forma clínica de
condiloma acuminado. Um dos grandes desafios no que diz respeito a gonorreia é que a
taxa de reinfecção entre estes casos em acompanhamento é alta e frequente. As ações
de prevenção, aconselhamento e a distribuição dos insumos de prevenção são realizados
diariamente. Discussão: A dificuldade da quebra do ciclo de transmissão da gonorreia neste
grupo populacional esta relacionada com o não uso do preservativo por estes durantes
suas práticas sexuais e por acreditarem que a gonorreia advém de ações da vida diária
como, por exemplo, devido ao uso abusivo do álcool e outras drogas, do pisar no chão frio
e molhado sem o uso de sapatos, dentre outras causas que não são para estes jovens do
universo sexual. Grande parcela deste grupo relata múltiplas parcerias sexuais e possuem
o sexo como uma fonte de renda. Conclusões: O controle da gonorreia mostra-se de suma
importância neste segmento populacional, a desconstrução de alguns mitos relacionados
a esta patologia, entretanto torna-se relevante para a adoção de uma prática sexual mais
segura, as parcerias sexuais têm sido detectadas através da busca ativa de casos e tem
sido acompanhadas e tratadas e em cada consulta são reforçados os benefícios do uso do
condom em toda a dinâmica sexual.
Introdução: A adolescência é um período de descobertas e mudanças, é nesse momento
que ocorre a descoberta da sexualidade. Em vista disso é necessário traçar estratégias
de orientação para os adolescentes de modo a prevenir a contaminação por doenças
sexualmente transmissíveis (DST). A estratégia básica para o controle da transmissão
das DST/HIV é a prevenção pelos meios que permitam atividades educativas e focalizem
os riscos inerentes a uma relação sexual desprotegida, a mudança no comportamento
e a adoção do preservativo. O uso de novas tecnologias de informação são ferramentas
importantes nesse processo. Objetivos: Descrever a experiência de oficina educativa sobre
métodos contraceptivos com adolescentes utilizando a tecnologia web rádio. Metodologia:
Relato de experiência descritivo e qualitativo, com adolescentes do 7º e 8º ano de uma escola
pública do município de Sobral-CE. Os dados foram coletados a partir das observações
participativas e diretas durante as intervenções grupais. Resultados: Constatou-se que a
maioria dos adolescentes tinha dúvidas sobre a definição e uso do preservativo masculino
e, principalmente, feminino, mas no que concerne a finalidade desses métodos, os mesmos
verbalizaram sobre a prevenção de DST´s e gravidez. Durante a explanação do tema, os
adolescentes estavam curiosos e atentos, quando foram apresentados o preservativo
masculino e feminino, os mesmos começaram a cochichar, rir, pegar nos preservativos e
ler as instruções de uso das embalagens. Foram discutidos ainda, suas dúvidas e os mitos
pertinentes do cotidiano. Discussões: A intervenção desenvolvida conseguiu se apropriar
dos conhecimentos prévios dos adolescentes, com fins de obtenção de subsídios para
uma explanação do tema adequada, constatando-se que muitos dos alunos tinham dúvidas
acerca da temática. Conclusão: Os adolescentes estão expostos a riscos e agravos, que
potencialmente podem ser evitados. Portanto, ações preventivas de educação em saúde
são fundamentais para reverberar a formação de sujeitos autônomos e conscientes do
processo saúde-doença. DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
163
PÔSTERES ELETRÔNICOS
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
PE-113
PE-114
TÍTULO: A UTILIZAÇÃO DO CONDOM COMO MÉTODO CONTRACEPTIVO POR MULHERES
QUE BUSCAM SERVIÇO GINECOLÓGICO DA ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDE: UM ESTUDO
DOCUMENTAL
AUTOR(ES): DENISE DE FÁTIMA FERNANDES CUNHA, BRUNA DANIELLE PAULA DA
PONTE, THAIS MARQUES LIMA, LORENNA GALDINO DE FREITAS, PRISCILA DE SOUZA
AQUINO, ANA KARINA BEZERRA PINHEIRO
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
TÍTULO: A UTILIZAÇÃO DO PRESERVATIVO ENTRE OS PARTICPANTES DA FESTA
CARNAVALESCA NO SAMBÓDROMO DO RIO DE JANEIRO
AUTOR(ES): VINÍCIUS RODRIGUES FERNANDES DA FONTE, MARCIO TADEU RIBEIRO
FRANCISCO, CARINA D’ONOFRIO PRINCE PINHEIRO, DALMO VALÉRIO MACHADO DE
LIMA, CRISTIANE MARIA AMORIM COSTA, THELMA SPINDOLA
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA/UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO
DE JANEIRO
As doenças sexualmente transmissíveis (DST) constituem importante agravo de saúde
pública. Neste cenário, um dos grandes desafios é promover a conscientização a respeito
do risco de relações sexuais desprotegidas. Compreende-se que o uso correto e frequente
do preservativo constitui método seguro de prevenção de DST. O preservativo masculino é
um recurso disponível que atende à dupla função de proteção contra a gravidez e contra
as DST. Mesmo assim, são comuns as resistências explícitas ou veladas ao seu uso tanto
por homens como por mulheres. Trata-se de um estudo documental, realizado de julho a
setembro de 2012 que teve como objetivo identificar a utilização do preservativo masculino
por mulheres usuárias de um serviço público de atenção ginecológica, no município de
Fortaleza-CE. A amostra do estudo foi composta por 332 prontuários das mulheres
atendidas no serviço. A faixa etária das mulheres variou entre 13 e 50 anos, com uma idade
média de 34,6 anos. A maior parte da amostra constituiu-se por mulheres alfabetizadas
com até 9 anos de estudo (50%). Observou-se que grande parte das mulheres (51,2%)
são casadas ou mantém uma união estável. A maioria (73,9%) das mulheres deste estudo
utilizavam algum método contraceptivo. Dentre eles, o mais usado foi o anticoncepcional
oral (AOC) com 75 (23,5 %) citações. Apenas 22,6% das mulheres fazem uso de
preservativo como método contraceptivo, mostrando que grande parte dessas mulheres
julga-o desnecessário, principalmente as com parceiro fixo, pois acreditam não precisar de
proteção contra as DST’S fazendo uso apenas de métodos para evitar gravidez. Conclui-se
que a utilização do preservativo masculino como método contraceptivo ainda está aquém
do desejado, principalmente quando comparamos o seu uso ao de outros métodos, como
o AOC.
Introdução: O carnaval é uma festa histórica que remete aos prazeres da carne, suas
comemorações mantêm características de festa pagã, irreverente e contagiante. Trabalhar
com temática da utilização do preservativo nesse evento se justifica pelo importante
problema de Saúde Pública, ocasionado pelas doenças sexualmente transmissíveis.
Objetivo: Identificar o uso do preservativo entre os participantes da festa carnavalesca no
sambódromo do Rio de Janeiro. Metodologia: Pesquisa descritiva-estatística de natureza
quantitativa. Foi utilizada a amostra aleatória simples, com nível de confiança de 95% e
erro amostral de 3%. Os sujeitos foram os participantes dos desfiles carnavalescos no
sambódromo do Rio de Janeiro - Brasil, com idade igual ou superior a 18 anos e que tenham
iniciado vida sexual. A coleta de dados ocorreu durantes os 4 dias festivos em fevereiro
de 2013 através de um questionário anônimo, totalizando 1070 entrevistados. A análise
foi realizada pelo programa EpiInfo. Resultados: Com relação ao uso do preservativo:
44,5% utilizam o preservativo sempre, 32,6% às vezes e 22,9% nunca. Os entrevistados
consideram necessária a utilização do preservativo nas relações sexuais: vaginal (85,2%),
anal (77,9%) e oral (45,7%). Diante de uma situação iminente de transa, 54,7% relatam que
não teriam relação sexual sem preservativo, 28,4% talvez teriam e 16,9% fariam sexo sem
o preservativo. Caso seu parceiro(a) recuse a utilizar o preservativo, 51,5% não transam,
23,2% gozam fora, 14,3% faz sexo sem penetração e 10,8% transam e gozam dentro.
Quanto à possibilidade de abandonar o uso do preservativo para agradar o parceiro, 73,1%
dizem que não fariam e 26,9% dizem que sim. Conclusão: A utilização do preservativo
não é uma prática constante na vida dos participantes do carnaval carioca, seu uso está
associado ou não a diversos fatores comportamentais e sociais. As ações educativas se
firmam na busca de mudanças culturais que estimulem práticas sexuais protegidas.
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
PE-115
PE-116
TÍTULO: A VACINAÇÃO ANTI-HPV NO DISTRITO FEDERAL: PONTOS PARA UMA REFLEXÃO
AUTOR(ES): LUIZ FERNANDO MARQUES, EDGAR HAMANN MERCHAN, CRISTINA
SEGATTO, MARIA LIZ CUNHA DE OLIVEIRA, MATEUS DE PAULA VON GLEHN, GISELE
BACELAR PONTES
INSTITUIÇÃO: SOCIEDADE BRASILEIRA DE DST - REGIONAL DF
TÍTULO: A VULNERABILIDADE AO HIV/AIDS DE HOMENS HETEROSSEXUAIS, VITÓRIA DA
CONQUSTA - BA
AUTOR(ES): MAYKON DOS SANTOS MARINHO, MAYKON DOS SANTOS MARINHO, HELLEN
DAYANE DOS SANTOS MARINHO, EVERALDO NERY DE ANDRADE, CLAUDIO MARINHO
DOS SANTOS JUNIOR, THAYNARA SANTOS AGUIAR
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR EM
SAÚDE - CAMPUS ANÍSIO TEIXEIRA
Introdução: As Secretarias de Saúde e de Educação do DF promoveram no 1º semestre/2013
a vacinação anti-HPV quadrivalente para estudantes nascidas entre 2000-2003, da rede
pública/privada de educação, tendo como meta vacinar 67.109 meninas. O inicio da
vacinação ocorreu em 1º abril com doses subsequentes em 60/180 dias. O enfoque foi
prevenir a ocorrência de câncer do colo do útero, vulvar e vaginal, sem dar enfoque do
HPV com DST. Em dezembro/2012 a Regional da SBDST/DF promoveu “Jornada Magnitude,
Transcendência e Vulnerabilidade do HPV: subsídios para a intervenção”, participando
especialistas/ representantes do Ministério da Saúde, de serviços, universidades e de
cidades brasileiras com experiências análogas. Reiterou-se a importância da vacinação e
discutiram-se metodologias operacionais e custo-efetividade. Objetivo: Relatar a experiência do processo de vacinação do HPV no DF. Métodos: a vacinação realizou-se nas escolas das 16 regionais de saúde do DF. A
operação envolveu setores das duas Secretarias. Realizou-se uma palestra por escola
para sensibilizar a comunidade sobre a vacina, utilizando-se material educativo sobre
prevenção de câncer. O período entre a sensibilização e a vacinação foi curto. Os pais
assinaram termo de consentimento. As regionais organizaram-se em equipes volantes para
vacinação em escolas públicas/privadas. As informações constaram no sistema do PNI
para acompanhamento da coorte. Resultados: Até meados de maio foram vacinadas 55.288 meninas (84,85%) em 776
escolas públicas/privadas, com 3.981 (6,11%) ausentes por diferentes motivos. Eventos
adversos relatados foram 20 casos, como dor local e síncope do adolescente.
Discussão: O não alcance da meta para a 1º dose pode refletir a insuficiente educação em
saúde na comunidade escolar, o que poderá impactar a imunidade das meninas.
Conclusão: É avanço a inclusão no calendário a vacinação anti-HPV. É necessário,
entretanto, assegurar as condições para a efetividade da vacinação, com ênfase em
educação.
Introdução: A epidemia da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) caracterizouse pelo seu modo avassalador e ao mesmo tempo pelo seu caráter mutante. O quadro
epidemiológico sofre mudanças e a população masculina heterossexual passa a crescer
entre os portadores de HIV/AIDS. Neste sentido, faz-se necessário entender também
quais fatores têm tornado os homens vulneráveis ao HIV-AIDS. Objetivo: Analisar as
representações sociais sobre sexualidade elaboradas por homens que se auto-identificam
heterossexuais e sua relação com o contexto epidêmico da AIDS. Método: a abordagem
do estudo é de natureza qualitativa. Os sujeitos pesquisados foram homens, maiores de
18 anos, que se auto-identificaram como heterossexuais atendidos em um centro de
referência em DST na cidade de Vitória da Conquista - BA. Para a coleta de dados, foi
utilizada a entrevista semi-estruturada. Os dados foram analisados pela técnica de análise
de conteúdo. Resultados e discussão: as representações apreendidas pela análise de
conteúdo revelaram que a sexualidade é representada como sexo e que este é considerado
incontrolável nos homens por uma condição natural. Apesar de se colocarem como
vulneráveis e ancorarem a AIDS à morte, ela aparece distante do cotidiano real. O uso da
camisinha aparece como uma saída para a prevenção, mas revela um processo doloroso e
difícil, pois interfere no prazer sexual. Conclusão: os achados apontam a necessidade de se
trabalhar a sexualidade masculina como construção histórica e social. Essa compreensão
faz-se necessária na implementação das estratégias de prevenção ao HIV-AIDS.
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
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IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
PÔSTERES ELETRÔNICOS
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
PE-117
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
PE-118
TÍTULO: AÇÃO HUMANIZADORA EM LAR BENEFICENTE – RELATO DE EXPERIÊNCIA
AUTOR(ES): APOANA CÂMARA RAPOZO, LEVY ROSA EVANGELISTA, LUCIANO VANOLLI,
MATEUS HENRIQUE MORENO SOUZA, MONNIELY MÔNICA COSTA GONÇALVES, PRISCO
BARRETO DE QUEIROZ NETO
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO - LIGA ACADÊMICA DE AIDS E
DSTS
Introdução: Além do estigma, muitas crianças portadoras de HIV/AIDS são vítimas do
abandono dos pais – por vezes dependentes químicos – e da rejeição dos familiares.
Consequentemente, são encaminhadas a abrigos onde aguardam a adoção sem tantas
expectativas, posto a preferência dos futuros pais por crianças isentas de qualquer
enfermidade devida, muitas vezes, ao preconceito e a falta de informação. Objetivo:
Descrever a ação social da Liga Acadêmica de AIDS e DSTS (LAADS), da Universidade
Federal do Maranhão – UFMA em um lar beneficente que abriga crianças soropositivas.
Metodologia: Trata-se de um relato de experiência sobre a ação de caráter humanizatório
realizada, em dezembro de 2012, pelos integrantes da LAADS. Resultados e discussões:
Com atividades lúdicas, promoveu-se a interação entre os ligantes e as crianças assistidas
pela instituição, ressaltando valores como o respeito, cooperação e honestidade. As
atividades realizadas também incluíram os familiares presentes, ressaltando assim a
relevância dos mesmos no processo do cuidar. As crianças mostraram-se participativas
e receptivas, fato corroborado pelo desempenho satisfatório nas dinâmicas educativas
e pelo afeto retribuído aos visitantes. Conclusão: O encontro evidenciou a importância
do carinho, amor e ambiente agradável na melhoria da qualidade de vida e possibilitou
a compreensão de que esses componentes são tão importantes quanto às técnicas de
tratamento tradicionais para o HIV/AIDS. Pode-se também conhecer a rotina, instalações
da entidade, bem como as dificuldades enfrentadas para garantir a assistência de qualidade
às crianças e familiares.
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
TÍTULO: AÇÕES DE EDUCAÇÃO SEXUAL PARA ESTUDANTES CUIABANOS
AUTOR(ES): CAROLINA LA MAISON, LUCIA YASUKO IZUMI NICHIATA
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - USP
A idéia central era discutir de uma forma simples sobre prevenção de DST/AIDS, tendo
como objetivo a aproximação com estudantes a partir dos 14 anos e a mudança no pensar/
agir quanto ao uso do preservativo. O local escolhido foram escolas estaduais e municipais
distribuídas em nove bairros da cidade de Cuiabá, que são atendidas pelo Instituto Mandala.
As visitas ocorreram durante o primeiro semestre de 2011. O Instituto Mandala, organização
não governamental que trabalha com jovens carentes visando contribuir com sua cidadania
a partir de ações culturais e artísticas, apostou na idéia e fez-se uma parceria necessária
para o desenvolvimento do projeto por profissionais enfermeiros. Os folders e materiais
educativos foram fornecidos pelas secretarias municipal e estadual de saúde. Reuniam-se
nas quadras das escolas grupos de alunos acima de 14 anos. Através do projeto, além de
distribuídos preservativos, foi trabalhado não apenas a conscientização do jovem quanto ao
seu uso, mas também, a importância de se fazer o teste de HIV em relação a experiência
sexual anterior. Durante a realização do projeto, as possibilidades manifestadas de mudança
do comportamento e o relato de jovens já contaminados pelo vírus trazendo indagações
inimagináveis em relação ao ato sexual, nos encorajou a seguir em frente, apesar das
dificuldades encontradas, como pais receosos sobre a abordagem do assunto na escola
e a falta de recursos materiais.
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
PE-119
PE-120
TÍTULO: ACOMPANHAMENTO DE GESTANTES SOROPOSITIVAS EM ATENDIEMENTO
DOMICILIAR TERAPÊUTICO
AUTOR(ES): LETICIA QUEIROZ DE FARIA GUION, SIRLENE PEREIRA DOS REIS
INSTITUIÇÃO: PROGRAMA MUNICIPAL DE DST/AIDS – CONTAGEM
TÍTULO: ADEQUAÇÃO AO USO DO EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL NOS
ISOLAMENTOS DO PRONTO SOCORRO
AUTOR(ES): RENATA SOARES MARTINS, NILTON JOSÉ FERNANDES CAVALCANTE,
SAYONARA SCOTÁ, ALINE DA SILVA GOMES, POLIANA BRITO DOS SANTOS, SARA
RIBEIRO MOURA
INSTITUIÇÃO: INSTITUTO DE INFECTOLOGIA EMÍLIO RIBAS
Introdução: O ambulatório do SAE (Serviço de Atendimento Especializado) do programa de
DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis)/AIDS (Acquired Immunodeficiency Syndrome)
do CCE (Centro de Consultas Especializadas) / Iria Diniz em Contagem, atende mulheres
soropositivas em processo de gestação. O programa está sempre elegendo ações voltadas
à redução da transmissão vertical das DST’s. Visando melhor atender estas gestantes
decidiu-se ampliar o serviço do ADT (Atendimento Domiciliar Terapêutico), incluindo
nos critérios de atendimento o cuidado às gestantes soropositivas e crianças expostas.
Objetivo: Adoção de uma intervenção efetiva capaz de reduzir a transmissão vertical pelo
HIV (Human Immunodeficiency Virus), ampliando a atenção da equipe de ADT às gestantes
soropositivas, promovendo gravidez e parto mais seguros. Métodos: São realizadas
visitas domiciliares semanais às gestantes HIV positivo pela equipe multidisciplinar
composta por: Infectologista, Enfermeiro, Técnico em Enfermagem e Assistente Social.
Efetua monitoramento e orientações específicas a este público. Realiza ações de controle
na adesão ao tratamento, controle de consumo das medicações, encaminhamento para
realização de exames e consultas especializadas, orientações quanto ao hábito de vida
saudável, ao cuidado com o recém-nascido e a introdução da fórmula láctea. São utilizados
formulários próprios. A abordagem e o monitoramento são realizados de forma cuidadosa,
levando-se em consideração aspectos sócio-culturais e afetivos. Resultado: O projeto de
acompanhamento às gestantes iniciou-se em Outubro de 2012. Desde então dezesseis
gestantes foram acompanhadas pela equipe do ADT. Percebeu-se que, com este cuidado,
as gestantes se sentiram mais valorizadas e motivadas a realizarem todas as etapas do
tratamento. Discussão: É fundamental que novas estratégias sejam, a todo o momento,
identificadas como alternativas à ampliação ao cuidado as gestantes HIV positivo.
Conclusão: Conclui-se que as ações desenvolvidas pela equipe de ADT irão contribuir para
o alcance de uma das metas do programa municipal de DST/AIDS de Contagem que é a
transmissão vertical zero do HIV. Objetivos: Avaliar a adequação do uso dos equipamentos de proteção individual (EPIs) pelos
profissionais de saúde do Pronto Socorro de acordo com a classificação TSN (classificação
feita no hospital estudado, em que T refere-se ao paciente com Tuberculose, S com suspeita
e N não Tuberculose) no cuidado a pacientes suspeitos ou confirmados de tuberculose,
bem como a adequação das medidas de isolamento prescritas e praticadas. Método:
Estudo observacional, realizado na Unidade de Pronto Socorro de um hospital referência em
doenças infectocontagiosas. Os profissionais foram avaliados segundo três critérios: uso
correto do EPI; ajuste correto do EPI na face (“Seal check”); e condicionamento da máscara.
Foi realizado também avaliação da adequação nos isolamentos, por meio da comparação
do que se estava prescrito e praticado em porta/beira leito. Resultados: Foram avaliadas 82
prescrições, tendo prevalecido a precaução padrão(47,5%), isolamento 4N95 (respiratório
por aerossol) (28,0%) e as classificações N(58,5%) e S+(13,4%). De 73 observações
realizadas, houve não adesão a máscara N95 de 15,1%. Já no isolamento 3N95 (respiratório
por aerossol + contato), a não adesão a este EPI foi de 26,67%. Quanto ao uso do avental
e luvas no isolamento 3N95, a não adesão foi de 66,6% e 50%, respectivamente. No uso de
avental e luvas, estágiários de enfermagem, médicos e auxiliares tiveram uma não adesão
de mais de 50%. De 15 observações quanto a realização do “Seal check”, 40% o realizaram.
E de 30 observações frente ao condicionamento da máscara N95, 86% a condicionavam
adequadamente. Conclusões: Houve adequação das medidas de isolamento TSN;
observou-se maior frequência de uso da máscara N95 no isolamento 4N95 que no 3N95;
a máscara N95 foi o EPI mais utilizado;os auxiliares de enfermagem apresentaram menor
adesão aos EPIs; menos de 50% realizaram o “seal check” e mais de 80% condicionaram
a máscara N95 adequadamente.
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
165
PÔSTERES ELETRÔNICOS
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
PE-121
PE-122
TÍTULO: ADESÃO A REALIZAÇÃO DO EXAME GINECOLÓGICO NA GRAVIDEZ EM
FORTALEZA- CEARA
AUTOR(ES): SIMONE PAES DE MELO, MARIANA FERNANDES PEREIRA, YARA ROCHA
COLARES, ANA CRISTINA MARTINS UCHOA LOPES, MARIA ALIX LEITE ARAUJO, REGINA
YOSHIE MATSUE
INSTITUIÇÃO: UNIFOR
TÍTULO: ADESÃO MEDICAMENTOSA EM DST/HIV/AIDS: CUIDADO DE ENFERMAGEM EM
UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DO SUL DO PAÍS
AUTOR(ES): ELAINE MIRANDA PINHEIRO, MAIBA MICHAEL NADER
INSTITUIÇÃO: FURG HOSPITAL UNIVERSITARIO DE RIO GRANDE
Introdução: O câncer do colo uterino é a segunda neoplasia mais frequente nas mulheres,
com cerca de 500.000 novos casos e 250.000 mortes anualmente. A consulta ginecológica
representa significativo insumo na promoção da saúde sexual, gestacional e diagnóstico
precoce do câncer. Porém a oportunidade de fazer avaliação ginecológica no pré-natal
não é aproveitada. Objetivo:Conhecer a adesão ao exame ginecológico no pré-natal.
Metodologia: Estudo descritivo quantitativo realizado com 140 gestantes no pré-natal nas
unidades básicas de saúde (UBS) no município de Fortaleza, durante o período de julho
a outubro/ 2011. Relacionados ao conhecimento e adesão aos exames de prevenção na
gestação. A análise estatística utilizou as ferramentas do aplicativo SPSS Package for the
Social Scciences 18.0. Resultado: Das 140 gestantes, 24(17,01%) realizaram o exame de
prevenção nesta gravidez, 116(82,09%) não o realizaram. Destas, 45(32,01%) relataram
como motivo a falta de acesso, 29(20,07%) não teve a oferta, 23(16,04%) demonstraram
desconhecimento da possibilidade de realização do exame em gestantes, 08(5,7%)
estavam fora da época, 06(4,3%) das entrevistadas apresentaram medo ou vergonha e
05(3,6%) não demonstraram interesse. Discussão: Em estudo semelhante em São Paulo,
existem diferenças em relação à adesão das gestantes ao exame. Porém, em outro estudo
existem semelhanças quanto aos motivos da não realização, como falta de orientação dos
profissionais com as gestantes sendo um fator de grande relevância que influencia no
desconhecimento da cliente e a falta de acesso. Conclusão: O número de gestantes que
realizaram o exame no pré-natal é insatisfatório. Os serviços de saúde precisam ser mais
efetivos nas práticas educacionais á mulher visando aumentar a adesão e consequente
realização do exame ginecológico e preventivo.
Introdução: O trabalho no Hospital-dia do Serviço HIV/Aids no Hospital Universitário Dr
Miguel Riet Corrêa Jr. da cidade de Rio Grande/RS surgiu desde o primeiro caso de Aids
nessa cidade e foi se estruturando, sendo aprovado, em 1994, pelo Ministério da Saúde
como hospital referência estadual e municipal. Entre outros serviços, criou-se o ambulatório
de adesão ao tratamento para pacientes HIV/Aids devido a sua complexidade. Objetivo:
Relatar acerca do processo de adesão medicamentosa na DST/HIV/Aids em um Hospital
Universitário da região sul do país. Método: Trata-se de um relato de experiência em serviço
que aborda o trabalho desempenhado pela enfermeira responsável pelo setor hospital-dia
e pela adesão medicamentosa do paciente HIV/Aids. Resultado: Realizam-se Consultas de
Enfermagem individuais, com a finalidade de aproximar paciente e profissional, provenientes
do ambulatório e unidades de internação. Nessas consultas, o paciente é preparado/
orientado para seu tratamento resgatando também a cidadania e autoestima, bem como no
hospital-dia o paciente recebe alimentação e medicação supervisionada, além da realização
de procedimentos. Discussão: A tecnologia farmacêutica facilitou a adesão devido a menor
quantidade de comprimidos, o que aproximou os pacientes do seu tratamento, ocasionando
diminuição da mortalidade/ doenças oportunistas. Com isso, aderir/ ingerir a medicação,
em formato de coquetel, diariamente não é uma tarefa fácil, o que demanda por parte da
equipe e familiares o estímulo e atenção, embora muitos fatores interferem nesta mudança
de estilo de vida, por isso o estar-junto é fundamental para o processo de adesão como
cuidado em Enfermagem. Conclusão: Com as inovações surgidas na área e a melhoria na
assistência com o estímulo à adesão medicamentosa no controle do HIV/Aids, a mídia tem
propagado pontos positivos. Isso promoveu a esperança pela cura, incentivando a adesão
medicamentosa. Esse panorama pode indicar a utilização de novas drogas que poderão
erradicar o vírus no futuro.
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
PE-123
PE-124
TÍTULO: PROJETO ADOLESCER POSITIVO
AUTOR(ES): LUCIANA RAMOS DE MOURA, DANIELA GONÇALVES PEREIRA ROSA,
DAIANE DOS SANTOS AMORIM, VALÉRIA BOFFA E SILVA, ROSÂNGELA DURSO PERILLO
INSTITUIÇÃO: FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DE MINAS GERAIS
TÍTULO: AMPLIAÇÃO E DESCENTRALIZAÇÃO DO TESTE RÁPIDO DO HIV E SÍFILIS NA
ATENÇÃO BÁSICA NO ESTADO DA PARAÍBA
AUTOR(ES): ROUMAYNE FERNANDES VIEIRA ANDRADE, IVONEIDE LUCENA PEREIRA,
MAILZA GOMES DE OLIVEIRA, LUCAS CARNEIRO GUEDES SANTIAGO
INSTITUIÇÃO: SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE DO ESTADO DA PARAÍBA
Introdução: As transformações físicas, psíquicas e sociais que permeiam a adolescência
associadas ainda a vulnerabilidade desse grupo em relação ao HIV/AIDS, exigem dos
profissionais da saúde estruturação e preparo adequados para a promoção de saúde desse
grupo. Apesar da elevada prevalência do HIV/AIDS em nosso país pedir por modificações
comportamentais dos indivíduos, tem-se observado que os adolescentes brasileiros estão
apresentando comportamento de risco e não de prevenção (VIEGAS-PEREIRA, 2000), isso
sugere que a veiculação de informações acerca de comportamentos de risco não implica
necessariamente, em mudanças de hábitos. Objetivo: Promover oficinas que trabalhem o conhecimento, as percepções e as crenças
em relação às DST/AIDS com adolescentes moradores da área de abrangência do Centro de
Saúde Conjunto Santa Maria (PBH).
Metodologia: As oficinas contemplarão a técnica de Grupo Operativo. Serão realizados
encontros semanais com os adolescentes que frequentam o Projeto Reconstruir, localizado
na área de abrangência do Centro de Saúde Conjunto Santa Maria (PBH). Os grupos serão
desenvolvidos por três acadêmicos de enfermagem da Faculdade de Ciências Médicas de
Minas Gerais, sob a supervisão de um docente. Para o trabalho dos temas relacionados
ao conhecimento, as percepções e as crenças em relação ao HIV/AIDS serão utilizados
recursos pedagógicos participativos que favorecem a manutenção e a integração grupal.
Resultados esperados: Contribuir na formação do conhecimento e revisão das práticas
dos adolescentes relacionadas ao comportamento de risco para a infecção pelo HIV,
contribuindo assim para práticas saudáveis entre os adolescentes.
A implantação de testes rápidos para diagnóstico da infecção pelo HIV e sífilis na Atenção
Básica compõe o conjunto de estratégias do Ministério da Saúde em parceria com as
secretarias de saúde estaduais e municipais, que visão qualificação e ampliação do acesso
da população ao diagnóstico dessas patologias. Esse estudo teve por objetivo apresentar
os resultados da ampliação e descentralização do teste rápido do HIV no Estado da Paraíba.
Trata-se de um estudo descritivo de abordagem quantitativa realizado em maio de 2013,
a partir dos dados da gerência de DST/Aids e Hepatites Virais da Secretaria de Estado da
Saúde. Foi realizado um planejamento com as Gerências Regionais de Saúde de acordo
com a disponibilização dos municípios para a realização da capacitação dos profissionais
que realizam o teste rápido, antes da implantação dos testes. A política Estadual para a
implantação dos testes rápidos segue o modelo da política Nacional, atendendo aos
princípios do Sistema Único de Saúde de equidade, universalidade e integralidade, também
no contexto da Rede Cegonha, que consiste na construção de uma rede de cuidados
que assegure à mulher e a criança um atendimento humanizado e seguro e para isso,
é primordial que se qualifique o acesso ao diagnóstico do HIV e da sífilis na gestante e
parceiros sexuais e que o tratamento seja realizado em tempo oportuno na Atenção Básica.
Atualmente, os testes rápidos do HIV e da sífilis foram implantados em serviços da rede
hospitalar e da atenção básica de 156 municípios, desde 2011 o acesso ao teste rápido do
HIV e da sífilis foi ampliado em mais de 50%. Com a descentralização do teste rápido houve
um maior acesso da população ao diagnóstico precoce e consequentemente ao tratamento,
as orientações para a quebra da cadeia de transmissão e a redução da transmissão vertical
dessas patologias.
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
166
IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
PÔSTERES ELETRÔNICOS
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
PE-125
PE-126
TÍTULO: AMPLIANDO AS AÇÕES DE PREVENÇÃO EM DST/HIV/AIDS/ E HEPATITES VIRAIS
JUNTO À POPULAÇÃO.
AUTOR(ES): ELISABETH AQUILINO BACCHI, FÁBIA LISBOA DE SOUZA, ARIANA DE
OLIVEIRA TAVARES, MÁRCIA SNTANA DA SILVA
INSTITUIÇÃO: FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE SAÚDE DE NITERÓI (FMS/NITERÓI)
TÍTULO: ANALISANDO A VULNERABILIDADE DE MULHERES BAHIANAS À INFECÇÃO PELO
HIV/AIDS SEGUNDO A TÉCNICA DO DESENHO ESTÓRIA COM TEMA
AUTOR(ES): DERA CARINA BASTOS COSTA, MIRIAN SANTOS PAIVA, MARIZETE ARGOLO,
NINALVA SANTOS
INSTITUIÇÃO: EEUFBA
Relata o processo de experiência da Assessoria em DST/HIV/Aids e Hepatites Virais da
Fundação Municipal de Saúde de Niterói (FMS/Niterói), no que se refere às atividades de
orientação, prevenção e conhecimentos das DST/HIV/Aids e Hepatites Virais para Hospitais,
Escolas Técnicas, Instituições Privadas, Organizações da Sociedade Civil, entre outras. A
assessoria encampou esta ideia por se tratar de uma ação humanizadora, preventiva, e de
inclusão social. O processo tem como objetivo promover e diminuir entre os estudantes,
trabalhadores, profissionais de saúde, futuros profissionais e comunidade, em geral, a
vulnerabilidade da população do Município de Niterói/RJ em adquirir doenças sexualmente
transmissíveis e HIV/Aids/ Hepatites Virais, orientar e trabalhar a prevenção junto às
pessoas já afetadas e reduzir o preconceito, a discriminação e os demais impactos sociais
negativos das DST/HIV/Aids e Hepatites Virais. Para que essas metas sejam atingidas são
utilizadas palestras temáticas, utilizando como recursos: data show, material educativo
(próteses, álbuns seriados, quadro imantado, entre outros), assim como leitura, observação
e distribuição dos diversos materiais informativos dos temas em questão, assim como
de preservativos/gel lubrificante. O processo tem sensibilizado os participantes, de modo
a contribuir para a divulgação e solicitação de novas frentes para realização de outras
atividades e eventos. Diante desse retrato houve a possibilidade de trazer resultados que
vêm contribuir para uma constante busca de implementação dos processos internos de
trabalho, para ações de humanização e acolhimento junto à comunidade, como um todo,
sem focar apenas os segmentos populacionais considerados mais vulneráveis. E colaborar
para o diagnóstico dos serviços prestados, possibilitando o aprimoramento e ampliação da
capacidade produtiva da equipe. É expressivo o aumento da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana / síndrome de
imunodeficiência adquirida (HIV/AIDS) entre as mulheres e em heterossexuais. O presente
estudo, descritivo e quantiqualitativo, objetivou apreender e analisar as Representações
Sociais sobre a vulnerabilidade de mulheres negras e não negras à infecção pelo HIV/AIDS.
Foram realizadas entrevistas com 124 mulheres em um ambulatório hospitalar de SalvadorBahia, entre agosto e dezembro de 2007. Os dados foram coletados mediante o teste de
associação livre de palavras e submetidos à análise fatorial de correspondência no software
Tri deux mots. As mulheres solteiras percebem-se vulneráveis ao HIV e à AIDS utilizando-se
do preservativo, enquanto as casadas ou em parceria fixa consideram a prevenção algo
necessário para todas as pessoas, exceto para elas mesmas, pois representam a AIDS
como a doença do outro.
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
Palavras-Chave: Vulnerabilidade em saúde; doenças sexualmente transmissíveis; saúde
da mulher; enfermagem.
PE-127
PE-128
TÍTULO: ANALISE DA SIFILIS CONGÊNITA EM BOTUCATU/SP
AUTOR(ES): VIVIAN SAUER TORRES DA SILVA, VIVIAN SAUER TORRES DA SILVA, MARLI
TERESINHA CASSAMASSIMO DUARTE
INSTITUIÇÃO: PREFEITURA MUNICIPAL DE BOTUCATU
TÍTULO: ANÁLISE DAS MEDIDAS DE CONTROLE DA TRANSMISSÃO VERTICAL DO HIV EM
GESTANTES SOROPOSITIVAS ATENDIDAS UM CENTRO DE REFERÊNCIA NO TRATAMENTO
DE DST/AIDS NO OESTE DO PARANÁ
AUTOR(ES): DOUGLAS SOLTAU GOMES, LUANA MURCHIE MORAES CORRÊA, ANDRÉIA
CARPENEDO RHEINHEIMER, JOSANA APARECIDA DRANKA HORVATH, GEÓRGIA BESING
HECK SETTI, WINNY HIROME TAKAHASHI YONEGURA
INSTITUIÇÃO: CENTRO ESPECIALIZADO DE DOENÇAS INFECTO-PARASITÁRIAS (CEDIP),
CASCAVEL–PR
Introdução: A sífilis congênita resulta da disseminação hematogênica do Treponema
pallidum da gestante infectada não tratada ou inadequadamente tratada para o seu concepto
e é causa frequente de morbimortalidade peri-natal. Objetivo: Analisar os casos de sífilis
congênita notificados no município Botucatu, Estado de São Paulo. Métodos: Estudo
transversal e retrospectivo envolvendo o total de casos de sífilis congênita ocorridos no
ano de 2012. Os dados foram obtidos mediante as fichas de notificação epidemiológica
do Sistema de Informação de Agravos de Notificação e analisados por meio da estatística
descritiva. Resultados: Ocorreram no período 16 casos de sífilis congênita, nascidos de
15 mães infectadas. A idade das gestantes variou de 14 a 40 anos, sendo que sete delas
eram adolescentes, 10 eram brancas, 10 tinham menos que oito anos de escolaridade, 11
eram donas de casa e 14 realizaram pré-natal no serviço público. Quanto ao diagnóstico
de sífilis, 13 foram realizados no pré-natal, um no parto e um no pós-parto. Referente ao
tratamento, as 13 gestantes diagnosticadas no pré-natal foram inadequadamente tratadas e,
apenas, sete parceiros foram tratados. As manifestações mais comuns nos recém-nascidos
foram alterações liquóricas (6 casos) e icterícia (5 casos), ocorrendo um natimorto. Todos
recém-nascidos realizaram VDRL em sangue periférico, 14 no líquor e, 13 fizeram exame
radiológico de ossos longos. Discussão: Apesar dos esforços do município no sentido
da eliminação da sífilis congênita, esta meta ainda não foi atingida, apontando que há
problemas na execução dos protocolos do Ministério da Saúde relacionados à assistência
pré-natal. Conclusão: O estudo indicou maioria das mães com baixo nível socioeconômico
e importante parcela de adolescentes, fatores de maior vulnerabilidade para as doenças
sexualmente transmissíveis. Desta forma, aponta para a necessidade de ações preventivas
dirigidas para estes grupos, melhor qualificação da assistência pré-natal e investigação
sobre dificuldades para tratamento adequado da gestante.
Introdução: A epidemia da AIDS no Brasil tem afetado especialmente as mulheres em
idade reprodutiva trazendo um novo desafio a ser enfrentado: o controle da transmissão
vertical. Entende – se por transmissão vertical a passagem do vírus de mãe para filho,
podendo ocorrer na gestação, no parto ou na lactação. Foi estabelecida pelo Ministério
da Saúde como uma das prioridades do Departamento Nacional de DST/AIDS, com
recomendações de testagem em todas as gestantes, e quando positivas profilaxia com antiretrovirais e inibição da lactação. Objetivos: Avaliar as medidas de controle da transmissão
vertical e descrever o perfil epidemiológico das gestantes HIV positivas. Métodos: Estudo
transversal e retrospectivo incluindo 69 gestantes HIV positivas. O período da coleta de
dados compreendeu 2007 a 2012. Resultados: Das 69 gestantes participantes do
estudo 62,3% eram casadas e 37,7% eram solteiras. A idade média foi de 26 anos. A
forma de contágio foi a sexual em 100% das gestantes. Cinquenta e seis (81,2%) tiveram
conhecimento do diagnóstico no pré–natal, 8,7% souberam por meio do diagnóstico de HIV
no parceiro, 2,9% por manifestações clínicas, 2,9% por testes de aconselhamento e 4,3%
na maternidade. Quatorze (20,3%) engravidaram sabendo previamente da soropositividade
para HIV. Sessenta e seis das parturientes e dos recém - nascidos (90,43%) fizeram uso
de quimioprofilaxia com a Zidovudina (AZT), a cesariana eletiva foi realizada em 91,3% dos
casos e o percentual de amamentação foi de 11,6%. Discussão e Conclusão: A grande
maioria das gestantes aderiu às ações padronizadas e efetivas de controle da transmissão
vertical. A maior parcela dos casos de infecção foi descoberta no período gestacional,
demonstrando uma cobertura de rastreamento por meio do pré–natal adequada. Por outro
lado, não é incomum mulheres sabidamente soropositivas engravidarem, refletindo a
importância da abordagem do planejamento familiar como parte de sua assistência.
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
167
PÔSTERES ELETRÔNICOS
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
PE-129
PE-130
TÍTULO: ANÁLISE DO PROJETO PILOTO DE IMPLANTAÇÃO DA TRIAGEM PRÉ-NATAL
USANDO PAPEL DE FILTRO NA MACRORREGIÃO NORTE DA BAHIA EM 2012
AUTOR(ES): TATIANA REGIA SUZANA AMORIM BOA SORTE, ANTONIO CONCEIÇÃO
PURIFICAÇÃO, BENELI MIRANDA, MARIA INES M M FONTES, FERNANDA ALVES, CLEUSA
ZANETTI
INSTITUIÇÃO: APAE SALVADOR
TÍTULO: ANTIVIRAL AND CYTOTOXIC EVALUATION OF MONOTERPENES IN THE IN VITRO
REPLICATION OF HERPES SIMPLEX VIRUS TYPE 1
AUTOR(ES): CAMILLY PESTANA RIBEIRO, NATHÁLIA SALOMON SARDOUX, VIVECA
ANTÔNIA GIONGO, LÍDIA MARIA DA FONTE DE AMORIM, THEREZA FONSECA QUÍRICOSANTOS, IZABEL CHRISTINA NUNES DE PALMER PAIXÃO
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
O Programa de Triagem Pré-natal (PTPN) do Estado da Bahia foi iniciado como projeto piloto
em 2012 através de parceria entre a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (SESAB) e a
Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Salvador (APAE/Salvador). OBJETIVOS:
Descrever e avaliar os indicadores obtidos com a implantação do PTPN no ano de 2012, na
macrorregião Norte do estado da Bahia. METODOLOGIA: Foram estudados os indicadores
de adesão ao exame de triagem, o percentual de gestantes cobertas e as soroprevalências
detectadas. A macrorregião Norte conta com três microrregiões, Paulo Afonso, Juazeiro e
Senhor do Bonfim. Foram utilizadas estatística descritiva e regressão linear simples para
análise dos dados. RESULTADOS: houve um crescimento substancial do acesso ao PTPN,
sendo triadas 45 gestantes em janeiro/2012 e 966 gestantes em dezembro/2012, com
um incremento médio de 88 gestantes/mês (β = 88,154). Avaliando o 1º trimestre/2012
observou-se adesão de 10,41% da estimativa de gestantes para o período (4.920 gestantes).
Esse indicador aumentou, respectivamente nos 2º, 3º e 4º trimestres, para 35,41%,
48,66% e 60,37% da estimativa de gestantes. Dentre os 77.905 exames realizados (7.608
gestantes) foram identificadas maiores soroprevalências de Sífilis (1,19%), Toxoplasmose/
IgM (0,69%), HTLV (0,69%), Citomegalovírus (0,23%), HIV (0,11%), Hepatite B (0,09%),
Doença Falciforme e outras Hemoglobinopatias (0,07%) e Hepatite C (0,01%). Todas as
gestantes com triagem reagente foram comunicadas através do Setor de Busca Ativa
com o município. Os exames diagnósticos para confirmação dos resultados alterados
foi estabelecido pela gestão municipal, utilizando a própria rede e/ou LACEN Municipal/
Estadual, o qual foi o principal gargalo ao retorno da conclusão diagnóstica das gestantes.
CONCLUSÕES: o PTPN do Estado da Bahia revelou um aumento acentuado do acesso
aos exames diagnósticos, mas confirma as dificuldades de conclusão diagnóstica, sendo
necessário avaliar indicadores de medidas de prevenção da transmissão vertical.
Since 1980`s acyclovir has been the widely effective drug against Herpes Simplex
Virus infections. However the increasing number of resistant strains specially in
immunocompromised has led to improve new therapies despite the toxicity of some
combinations. It is well known that diseases such as genital, cutaneous infections and
encephalitis are caused by Herpes Simplex Virus tyPE-1 and lately reports associate young
women with misconceptions about HSV which have implications for young sexual health.
In this work, we studied the mechanism of action of perillyl alcohol (POH) and acid (PA) in
the in vitro replicatiton of herpes simplex type 1. Vero cells were grown on 96, 24 or 6 well
plaques in DMEM medium. The HSV-1 strain used was KOS, which is sensitive to acyclovir.
Our results demonstrate that the substances tested in this work showed higher anti-HSV-1
activity than ACV in the concentration range that were not cytotoxic to Vero cells. However,
the substances did not show virucidal activity, so they do not inactivate the viral particule.
According to the value of Selective index (S.I.) the most promisor substance was PA (S.I. 9568,42). Our data show that these substances have a promising profile for further in vitro
and in vivo assays toward development of new strategies in anti-HSV-1 therapy.
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
PE-131
TÍTULO: APOIO INSTITUCIONAL: DESASSOSSEGO DE UM APOIADOR
AUTOR(ES): THAYANNE MENEZES GOUVEIA DE MEDEIROS FREITAS
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
O apoio institucional consiste em um novo método de exercício da gestão que reúne
uma série de recursos metodológicos voltados para lidar com as relações entre sujeitos
de um outro modo. Um modo interativo, um modo que reconhece a diferença de papéis,
de poder e de conhecimento, mas que procura estabelecer relações construtivas entre os
distintos atores sociais. O objetivo desse trabalho consiste em apresentar um relato de
experiência do apoio institucional prestado por um profissional de saúde com vivência
anterior no campo da gestão do SUS, e que atualmente desenvolve um trabalho de apoio
institucional através do projeto “Apoio à reestruturação de linhas do cuidado em DST, HIV e
Aids no estado do Rio Grande do Norte”, desenvolvido pelo Núcleo de Estudos em Saúde
Coletiva (NESC) e o Departamento de Infectologia da Universidade Federal do Rio grande
do Norte (UFRN) em parceria com o FNS/MS/Departamento de DST, Aids e Hepatites virais.
Há uma dualidade nesses dois campos, onde no primeiro, o foco consiste em promover
capacitações, orientações, informações, monitoramentos e supervisões, enquanto que
o apoio busca reformular esses tradicionais mecanismos de gestão, desenvolvendo um
modo complementar para realizar coordenação, planejamento, supervisão e avaliação do
trabalho em equipe. Durante a experiência como apoiador, constatamos um fluxo de afetos,
poder, desejos, bloqueios, interdições, e essa circulação de afeto gera incômodo, desafio,
inveja, disputa, simpatia, mudança, desassossego. Além do mais, erros, acertos, dúvidas,
desestímulo, encantamento são comuns nesse processo, mas a função Apoio se aprende
no caminhar, no fazer, no experimentar, no vivenciar, pois trata-se de um processo novo e
inovador, desafiador e gratificante. Por fim, entendemos que é imprescindível adotar o Apoio
como uma estratégia de gestão, com vistas ao fortalecimento do SUS.
PE-132
TÍTULO: AS DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS EM MULHERES QUE BUSCAM
SERVIÇO GINECOLÓGICO DA ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDE: UM ESTUDO DOCUMENTAL
AUTOR(ES): DENISE DE FÁTIMA FERNANDES CUNHA, BRUNA DANIELLE PAULA DA
PONTE, ANA IZABEL OLIVEIRA NICOLAU, SUELLEN VIANA LUCENA, PRISCILA DE SOUZA
AQUINO, ANA KARINA BEZERRA PINHEIRO
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
As doenças sexualmente transmissíveis (DST) estão entre as principais causas de procura
por serviço de saúde. São doenças de difícil detecção, pois podem apresentar-se de forma
assintomática. O problema é agravado pela quantidade de indivíduos que se automedica
com tratamentos inadequados, resultando em aumento da resistência antimicrobiana,
podendo levar a quadros subclínicos que os mantêm transmissores. Trata-se de um estudo
documental, realizado de julho a setembro de 2012 que teve como objetivo identificar a
realização de tratamento para DST por mulheres usuárias de um serviço público de atenção
ginecológica, no município de Fortaleza-CE. A amostra do estudo foi composta por 332
prontuários das mulheres atendidas no serviço. A faixa etária das mulheres variou entre 13
e 50 anos, com uma idade média de 34,6 anos. A maior parte da amostra constituiu-se por
mulheres alfabetizadas com até 9 anos de estudo (50%). Observou-se que grande parte
das mulheres (51,2%) são casadas ou mantém uma união estável. Dos 332 prontuários
analisados, apenas 320 continham resposta para o item que indagava sobre a realização do
tratamento para DST. Destes, 79 (24,69%) eram pertencentes à mulheres que já realizaram
algum tratamento para DST. Dentre as DST citadas, identificou-se uma alta prevalência
da infecção pelo Papiloma Vírus Humano (HPV) com 57,9% dos casos, seguida pela
Tricomoníase com 26,3%, Sífilis (10,6%) e Vaginose Bacteriana (5,2%). Em relação ao tipo
de tratamento realizado, o mais comumente citado pelas mulheres foi a Eletrocauterização
(citada 21 vezes), seguida pelo uso de pomada e/ou creme ginecológico (4 vezes) e a
utilização de medicamentos orais (4 vezes). Conclui-se que no presente estudo há altas
taxas de tratamento para as DST entre as mulheres usuárias deste serviço de atenção
ginecológica. Recomenda-se, ainda, que sejam implementadas políticas que preconizem a
Educação em Saúde como instrumento transformador do atual cenário das DST no Brasil.
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
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IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
PÔSTERES ELETRÔNICOS
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
PE-133
PE-134
TÍTULO: AS RELAÇÕES DE PODER QUANTO AO USO DO PRESERVATIVO NAS RELAÇÕES
HOMOSSEXUAIS MASCULINAS
AUTOR(ES): VINÍCIUS RODRIGUES FERNANDES DA FONTE, MARCIO TADEU RIBEIRO
FRANCISCO, CARINA D’ONOFRIO PRINCE PINHEIRO, NATHALIA DE SOUSA BARCELLOS,
CRISTIANE MARIA AMORIM COSTA, THELMA SPINDOLA
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA/UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO
DE JANEIRO
TÍTULO: AS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS ACERCA DAS DST EM MULHERES
HOMOSSEXUAIS E SUAS IMPLICAÇÕES NA ADOÇÃO DE MEDIDAS PREVENTIVAS
AUTOR(ES): ELBERTH HENRIQUE MIRANDA TEIXEIRA, ANA BEATRIZ AZEVEDO QUEIROZ,
NATÁLIA OLIVEIRA MONTEIRO, GABRIELA FONTE PESSANHA, GUSTAVO ALBINO PINTO
MAGALHÃES, DANIEL TEIXEIRA
INSTITUIÇÃO: SECRETÁRIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO
Introdução: A homossexualidade ainda sofre pela invisibilidade social, preconceito e
discriminação, sendo tímidas as respostas políticas destinadas as demandas desse grupo
populacional. A infecção pelo HIV/Aids no Brasil ainda está concentrado na população de
homens que fazem sexo com homens (HSH), o que justifica a necessidade de estudos
que colaborem com estratégias interventivas à este grupo. Objetivo: Identificar relações
de poder na utilização do preservativo entre jovens HSH. Metodologia: Estudo descritivoestatístico de natureza quantitativa, realizada em Boates destinadas ao público de lésbicas,
gays, bissexuais e travestis (LGBT) do município do Rio de Janeiro. Os sujeitos foram os
HSH, entre 18 e 24 anos, que afirmaram ter se relacionado sexualmente com homens.
Seguindo a agenda de festas das casas noturnas mais frequentadas, no mês de outubro de
2012, utilizou-se um questionário para a coleta dos dados, totalizando 220 entrevistados,
selecionados aleatoriamente, na fila de espera que antecede a entrada na boate. Os dados
foram analisados através do programa EpiInfo. Resultados: A maioria dos entrevistados
possuíam 20 anos de idade (21,4%); eram católicos (31,8%); trabalhavam (70%);
possuíam renda familiar entre 3 a 5 salários mínimos (31,4%); cursavam ensino superior
(50,9%); não estavam em um relacionamento estável (71,8%). Questionados quanto à
recusa do parceiro em utilizar o preservativo 134 (60,9%) relataram não ter vivenciado esta
experiência e 86 (39,1%) disseram que sim, dentre estes 34 (39,5%) abdicaram do uso
por causa disso. Discussão: As características etária, socioeconômica, preferência sexual
e gênero constituem fatores de vulnerabilidade nas relações entre HSH. As dependências,
desigualdades, opressões e hierarquias submetidas nesses contextos, expõem a situações
vulneráveis aos que se encontram em circunstâncias “inferiores”. Conclusão: Nas relações
homossexuais existem situações de poder que devem ser melhor estudas a fim de
compreender suas influências na saúde.
Introdução: As DST são um grave problema de saúde pública e vem atingindo cada vez
mais as mulheres, entretanto este agravo em saúde é pouco estudado entre as mulheres
homossexuais.Os mitos e estereótipos sobre a lesbianidade em nossa sociedade
contribuem para potencializar as vulnerabilidades deste segmento populacional no que tange
as DST/HIV/aids Desenvolvimento e Métodos:Neste sentido este estudo visa identificar as
representações sociais acerca das DST para as mulheres homossexuais atendidas em um
Centro de Testagem e Aconselhamento no município do Rio de Janeiro.Tal estudo pretende
conhecer o senso comum das usuárias acerca deste agravo em saúde, identificando
suas estratégias para lidar/prevenir/tratar esse evento; a que fatores ou a quem atribuem
as DST.Optaremos pela realização de um estudo descritivo com abordagem qualitativa
na perspectiva da Teoria das Representações Sociais de Moscovici.Os sujeitos serão
mulheres adultas homossexuais.Como coleta de dados serão utilizados três instrumentos
um Perfil Sócio Econômico Demográfico, a Técnica da Associação Livre de Ideias e um
roteiro de entrevista semi-estruturada.A análise de dados será segundo análise temática
de Bardin e todas as etapas éticas com seres humanos serão atendidas Resultados:Já
foram identificadas e convidadas 90 mulheres adultas homossexuais para participarem
deste estudo que possuem idade entre 18- 70 anos, grande parcela com ensino médio
completo, seguem como religião o candomblé ,da cor/etnia parda e com práticas sexuais
exclusivamente com outras mulheres Conclusões:Acredita-se que esse estudo possa
demonstrar que mesmo sendo baixa a transmissão do HIV entre mulheres, os profissionais
de saúde não devem assumir que mulheres homossexuais têm automaticamente baixo
risco em adquirir quaisquer DST.A questão primordial desta pesquisa é desconstruir mitos
e disseminar informações relevantes e necessárias para a prevenção e o tratamento deste
problema neste segmento populacional, além de quebrar a invisibilidade para com o corpo
da mulher homossexual, garantindo uma assistência digna e humanizada de acordo com
suas especificidades.
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
PE-135
PE-136
TÍTULO: ASPECTOS ANTROPOMÉTRICOS EM CONSULTA DE PUERICULTURA DE
CRIANÇAS NASCIDAS DE MÃES COM SOROLOGIA POSITIVA PARA HIV, ALIMENTADAS
COM FORMULA LÁCTEA E SUBMETIDAS À ZIDOVUDINA 1% XAROPE, EM SANTANA DO LIV
AUTOR(ES): LUIZ HENRIQUE SOARES BRUM, GUIASUL SILVA DOS SANTOS, ELAINE
LIS BURGO DE BRITO, FLAVIA BENIA, LEANDRO AUGUSTO MACHADO CARNEIRO, ANA
CELINA ALVES CARNEIRO
INSTITUIÇÃO: S.A.E .SERVIÇO DE ATENDIMENTO ESPECIALIZADO DA SECRETARIA DE
SAUDE DE SANTANA DO LIVRAMENTO-RS
TÍTULO: ASPECTOS DA VIDA REPRODUTIVA DE MULHERES COM HIV/AIDS: REVISÃO
INTEGRATIVA
AUTOR(ES): ANA CAROLINA TEOFILO PONTES, FERNANDA MOREIRA DE OLIVEIRA,
CAROLINA REBOUÇAS BRASILEIRO, ANA CAROLINA TEOFILO PONTES, LEA MARIA
MOURA BARROSO
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
Introdução: A história natural da AIDS vem sendo alterada, consideravelmente, pela terapia
antirretroviral (TARV) que retarda a evolução da infecção, até o seu estágio final. Juntamente
com as campanhas de prevenção, os TARV parecem estar contribuindo para a estabilização
do crescimento da epidemia de AIDS no Brasil. No Brasil, os primeiros casos em adultos
datam de 1982 e o primeiro caso na população pediátrica foi relatado em 1984.
Objetivo: O presente trabalho tem como objetivo analisar, investigar os percentiis
antropométricos de crianças de 0 a 12 meses, que utilizaram o medicamento Zidovudina
1% combinada com a ingestão da formula láctea infantil, de mães soro positivas.
Métodos: A metodologia utilizada foi o acompanhamento sistematizado. Realizou-se coleta
de dados referente ao desenvolvimento antropométrico e de consulta pediátrica, com
analise documental dos prontuários das mães e de seus bebes.
Resultados: A população estudada foi constituída de 22 crianças, com idades entre 0 e 12
meses exposta ao HIV. Observou-se que 45,5 % eram do sexo feminino e 54,5% do sexo
masculino. O pré-natal foi realizado em 100% dos casos. A profilaxia da TARV durante a
gestação foi realizada por 100% das mães, o tipo de parto mais frequente foi parto cesáreo
86,4% e 13,6% foram por via vaginal. Em 100% dos casos a transmissão do HIV vertical foi
negativada. O tempo médio de uso da TARV nas crianças foi de 42 dias.
Conclusão: Durante nossa pesquisa notamos que todo o processo de consulta em
puericultura e acompanhamento das crianças de 0 a 12 meses, de mãe soro positiva de HIV,
resultaram em um desenvolvimento adequado tanto para os parâmetros antropométricos e
pediátricos. Sendo estabelecido pelos percentiis 50 e 75 de acordo com a NHCS.
Palavras Chaves: Percentil, crianças e transmissão vertical.
A discussão sobre os aspectos reprodutivos das mulheres com HIV/Aids ainda é muito
polêmico, os estudos sobre o tema são escassos. É precário o atendimento voltado para o
planejamento reprodutivo das mesmas e os profissionais de saúde são pouco capacitados.
Objetivou-se compreender os aspectos reprodutivos de mulheres soropositivas para o
HIV/aids. Através da revisão integrativa, nas bases de dados Scielo ,Lilacs e MEDLINE,
consideradas as principais da área da saúde brasileira rastrearam-se estudos publicados
entre 1983 e 2012, resultando em 315 publicações. Após analisar os critérios de inclusão
e exclusão compuseram a amostra final 12 estudos. A revisão permitiu identificar que a
maioria das pesquisas foi do tipo descritivo com abordagem qualitativa. Ao avaliar a região,
a que se destacou foi a Sudeste com cinco trabalhos presentes nesse estudo. Quanto as
temáticas, surgiram mais temas sobre reprodução e sexualidade, no entanto, a discussão
destes temas eram voltados para os sentimento diante da reprodução, não observouse pesquisas realizadas sobre a qualidade deste atendimento. Ao analisar os principais
aspectos da vida reprodutiva de mulheres soropositivas, seu desejo pela maternidade, seus
medos e direitos reprodutivos, observou-se que as mulheres soropositivas tem o desejo
de serem mães, mas devido ao preconceito que ainda existe na sociedade, a falta de
orientação, o medo de que o filho nasça com o vírus e não consigam cuidar geram medo
e insegurança que faz com que não desejem mais a maternidade. A gravidez para a mulher
com HIV/Aids resulta em sentimentos de frustação, incapacidade e lamentações. Sugerese estudos com essa temática principalmente relacionando a qualidade da assistência
reprodutiva e que sejam realizadas mais investigações nas demais regiões, principalmente
Norte e Centro-Oeste.
Descritores: Gravidez, Direitos Reprodutivos, Reprodução, Mulher, HIV/AIDS.
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
169
PÔSTERES ELETRÔNICOS
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
PE-137
PE-138
TÍTULO: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A UMA PACIENTE COM HERPES ASSOCIADA Á
GARDENERELLA : ESTUDO DE CASO
AUTOR(ES): IZABELA CRISTINA DE ARAUJO SILVA, IZABELA CRISTINA DE ARAUJO SILVA,
MARCELLE SAMPAIO DE FREITAS GUIMARÃES, FERNANDA LOUISE CARVALHO
INSTITUIÇÃO: ESTRATEGIA SAÚDE DA FAMILIA(ESF) CAIÇARA DO NORTE
TÍTULO: ASSOCIAÇÃO ENTRE O USO MÉTODO ANTICONCEPCIONAL E HISTÓRIA DE DST
EM MULHERES PRESIDIÁRIAS
AUTOR(ES): DEISE MARIA DO NASCIMENTO SOUSA, ALANA SANTOS MONTE, ANA
IZABEL OLIVEIRA NICOLAU, HELLEN LÍVIA DE OLIVEIRA CATUNDA, MONICA OLIVEIRA
BATISTA ORIÁ, ANA KARINA BEZERRA PINHEIRO
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Introdução: A herpes é uma doença infecto contagiosa causada pelo vírus herpes
tipo 1 (HSV1) e o tipo 2 (HSV2) que determinam lesões genitais vesiculares agrupadas
cujas sofrem erosão tipo feridas seguida de cicatrização espontânea do tecido afetado.
A transmissão do vírus ocorre através do contato sexual, penetra no corpo através de
pequenos orifícios na pele ou mucosa. Já a gardenerella vaginalisé causada por bactéria
Mobiluncussp, que altera o PH vaginal, levando ao corrimento abundante, brancoacinzentado, com odor fétido característico. Objetivo: Elaborar um plano de cuidados para
uma paciente com herpes associada agardenerella. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa
descritiva, tipo estudo de caso, no qual foram elaborados diagnósticos e intervenções de
enfermagem para uma usuária da Estratégia Saúde da Família (ESF) de Caiçara do Norte,
atendida para realizar o Teste de Papanicolau. Resultados: J.M.S., sexo feminino, 18 anos,
parceiro único, casada há três anos, queixando-se de corrimento amarelado e odor de “peixe
podre” há cinco dias, acompanhado de bolhas, dor, queimação e edema nos grandes lábios
da em genitália. Recebeu atendimento imediato pela enfermeira da unidade que realizou
anamnese e exame físico da usuária, e detectou a infecção pelo herpes e gardenerella.
Dentre as intervenções realizadas, incluíram-se: uso de secnidazol 100mg dose única e
encaminhamento para maternidade de referência para o tratamento de herpes vaginal com
aciclovir 200mg, 4/4hrs, por 10 dias e pomada vaginal de aciclovir. Usuária retornou com
uma semana, sem queixas e curada. Discussão: A assistência de enfermagem está de
acordo com a literatura, vale ressaltar que é necessário orientar o tratamento do parceiro e o
uso de preservativos durante relação sexual. Conclusão: O enfermeiro da ESF deve priorizar
ações educativas para prevenção das Doenças Sexualmente Transmissíveis e fazer busca
ativa para realizaçãodo Papanicolau, afim de promover à saúde das mulheres.
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
INTRODUÇÃO. Algumas mulheres encarceradas nunca se apresentaram a serviços
de saúde, tornando-se uma população difícil de ser tratada. Percebe-se, então, que a
penitenciária é um lugar oportuno para aplicar estratégias para detecção e tratamento de
Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), além da identificação de fatores de risco, como
a não utilização de métodos contraceptivos. OBJETIVO: Analisar a associação entre o uso
de método anticoncepcional e história de DST em mulheres presidiárias. METODOLOGIA:
Pesquisa transversal, quantitativa, envolveu uma amostra de 155 presidiárias. A coleta de
dados foi realizada de janeiro a março de 2010 no presídio feminino em Aquiraz-CE. O
projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Ceará, sob
protocolo 229/09. RESULTADO: Ao relacionar o método anticoncepcional com a história de
DST não houve associação estatisticamente significativa (p=0,75). Dentre as mulheres que
tiveram DST, 11,1% (3) fizeram uso de algum método contraceptivo e 88,8% (24) referiram
não usar. DISCUSSÃO: Apesar da associação não ser significativa, pode-se relacionar
essas variáveis, pois o preservativo masculino e feminino trazem à mulher o menor risco de
adquirir DST. Estudos revelaram que mulheres que fizeram uso de anticoncepcionais orais
ao longo da vida, com menor número de parceiros sexuais e história de DST pregressa
tiveram uma prevalência maior de infecção pelo HPV. Em pesquisa realizada com mulheres
com diagnóstico prévio da infecção pelo HIV, observou que as mesmas ressaltaram a
importância do uso do preservativo nas relações, pois sabiam que ele deve ser usado de
forma consistente para que seja eficaz, justificando a necessidade do uso para a prevenção
da reinfecção. CONCLUSÃO: O conhecimento e a escolha do método anticoncepcional
correto são fatores que estão associados à prevenção dessas infecções, bem como está
relacionado a diminuição do risco de reinfecções ou contaminação do/pelo parceiro.
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
PE-139
PE-140
TÍTULO: ATITUDE DOS ENFERMEIROS FRENTE AO CONTROLE DA SÍFILIS NA GESTAÇÃO
AUTOR(ES): CAMILA CHAVES DA COSTA, SÂMUA KELEN MENDES DE LIMA, FERNANDA
CÂMARA CAMPOS, JÉSSICA LOURENÇO CARNEIRO, ANA KARINA BEZERRA PINHEIRO,
ANA KELVE DE CASTRO DAMASCENO
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
TÍTULO: ATIVIDADES DE PREVENÇÃO DO HIV/AIDS NO DIA 1º DE DEZEMBRO – DIA
MUNDIAL NA LUTA CONTRA A AIDS
AUTOR(ES): JULIANE DIAS ALDRIGHI, SAMUEL SPIEGELBERG ZUGE, ÉRIKA EBERLLINE
PACHECO DOS SANTOS, MARCELO RIBEIRO PRIMEIRA, STELA MARIS DE MELLO PADOIN,
CRISTIANE CARDOSO DE PAULA
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
Introdução: A sífilis congênita (SC) é considerada um problema de saúde pública, apesar
do seu fácil diagnóstico e de ser totalmente evitável. Dentre as doenças que podem ser
transmitidas verticalmente, ela é a que possui as maiores taxas de infecção, podendo
desencadear diversas repercussões para a gestante e seu concepto. A manutenção de
elevados casos de SC pode estar relacionada à má qualidade da assistência pré-natal, visto
que já dispomos dos recursos necessários para o seu controle. Frente ao exposto, torna-se
relevante a verificação do que os enfermeiros pensam e acreditam em relação ao seu papel
no controle da SC, visto que muitas vezes as atitudes de um profissional pode não condizer
com a sua prática. Objetivo: avaliar a atitude dos enfermeiros atuantes na Estratégia Saúde
da Família (ESF) de Fortaleza-CE acerca do controle da sífilis na gestação. Método: trata-se
de um estudo descritivo e quantitativo, realizado no período de junho a agosto de 2012, com
171 enfermeiros da ESF, utilizando-se um questionário pré-testado em relação à temática.
Os dados foram organizados em tabelas e gráficos, segundo a estatística descritiva. O
estudo foi aprovado pelo COMEPE/UFC com o protocolo de nº 81/12. Resultados: quanto à
atitude frente ao controle da sífilis na gestação, verificou-se que a maioria dos enfermeiros
166 (97,1%) foi classificada como tendo uma atitude adequada. Todos os enfermeiros
acreditam na importância das ações de educação em saúde para o controle da SC. Apenas
1 enfermeiro considera desnecessária a solicitação de dois teste de VDRL na gestação,
a convocação e tratamento do parceiro. A maioria 168 (98,2%) declarou ser sempre
necessária a notificação dos casos de sífilis na gestação. Conclusão: observou-se que a
maioria dos participantes tinha crenças e opiniões adequadas frente ao controle da sífilis na
gestação, fato que pode influenciar positivamente na sua prática profissional.
Introdução: O dia 1º de dezembro é considerado o dia Mundial na Luta contra a AIDS.
Neste dia, são realizadas atividades focalizadas na prevenção e promoção da saúde,
visando mobilizar a opinião pública sobre a gravidade da doença. Objetivo: relatar as ações
realizadas no dia 1º de dezembro de 2012, pelo Grupo de Pesquisa: Cuidado à Saúde
das Pessoas, Famílias e Sociedade (GP-PEFAS) da Universidade Federal de Santa Maria
(UFSM). Metodologia: Foram realizados três dias de atividades, e abordaram: “Blitz em
paradas”, “Manifestação na Rótula da UFSM”, “Abordagens educativas no Restaurante
Universitário e no centro da cidade de Santa Maria/RS/Brasil”, “Reuniões de planejamento
para 2013”, e “discussões em rádio e televisão”, assim como a realização da primeira
“Marcha de Luta contra a AIDS em Santa Maria”. Resultados: As atividades tinham o intuito
de sensibilizar a prevenção e a luta contra o preconceito principalmente na população de
jovens e adolescentes. Para isso, foram confeccionados e distribuídos cerca de 20.000
panfletos informativos com preservativos; realizadas exposição de faixas e cartazes durante
as atividades; exibição de vídeos com campanhas nacionais e internacionais sobre HIV/
AIDS; e a realização da primeira Marcha de Luta contra a AIDS em Santa Maria, onde
compareceram cerca de 200 pessoas, na qual foram difundidas informações a respeito do
HIV/AIDS, procurando sensibilizar a população contra o preconceito e estigma e estimular
a prevenção. Discussão: As atividades realizadas apresentaram impacto social e cultural,
visto que atingiram um número considerável de pessoas, permitindo que a temática do
HIV/AIDS fosse discutida de forma aberta, minimizando o estigma sofrido pelas pessoas
que vivem com a doença e incentivando a população à prevenção. Conclusão: A partir das
atividades pôde-se elaborar e propor estratégias junto à população, sanar suas dúvidas e
incentivar comportamentos seguros de prevenção contra o HIV/AIDS.
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
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IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
PÔSTERES ELETRÔNICOS
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
PE-141
PE-142
TÍTULO: ATUAÇÃO DO PROGRAMA REDUÇÃO DE DANOS NA ORIENTAÇÃO A FAMÍLIAS DE
DEPENDENTES QUÍMICOS EM TRATAMENTO, NO MUNICÍPIO DE ITAJAÍ-SC.
AUTOR(ES): ADRIANA ANTUNES DA SILVA, KARINE CRISTINA SANTANA, CARLA JULIANA
MAFRA, LEONOR OSMARINA SIMAS, LEONARDO ZANIN NEPOMUCENO, PAMELA RAQUEL
WAGNITZ NEPOMUCENO
INSTITUIÇÃO: PROGRAMA REDUÇÃO DE DANOS/SECRETARIA DA SAÚDE/PREFEITURA
MUNICIPAL DE ITAJAÍ-SC
TÍTULO: ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO NA PREVENÇÃO DE DST/AIDS.
AUTOR(ES): ADRIANE VARGAS BARBOSA, DANIELE APARECIDA POVOAS, EVELIN
RODRIGUES DOS SANTOS MACCARINI, RENATA CAMARGO DE SOUZA VERON
ESNARRIAGA
INSTITUIÇÃO: CPAN/UFMS, CTA- CENTRO DE SAÚDE JOÃO DE BRITO
Introdução: A dependência química tende a afetar a família como um todo, este trabalho
visa relatar a experiência da equipe do Programa Redução de Danos (PRD) do município de
Itajaí- SC, sobre dependência química e sua relação com a família do dependente. Objetivo:
procurou-se conhecer o comportamento dos familiares antes e após a realização de grupos
de orientação familiar, as expectativas e os conhecimentos que a família detinha sobre
dependência química, com relação a sentimentos, conceitos, motivos e condutas familiares.
Métodos: Os encontros foram realizados de forma sistemática, na sede do PRD, com a
participação em média de 10 pessoas, cujos familiares estavam realizando tratamento em
uma comunidade terapêutica do município a qual o PRD mantém parceria. Resultados: Os
resultados vêm de encontro aos objetivos propostos neste trabalho. Pôde-se observar uma
melhora nos sentimentos das famílias. De acordo com relatos das mesmas observou-se o
entendimento do conceito de dependência química como doença e obtenção de habilidades
para melhor lidar com o familiar dependente. Discussão: Verificou-se que a realização
sistemática de um grupo de orientação familiar com caráter informativo e educativo pode
ser capaz de esclarecer e instrumentalizar os familiares sobre a dependência química.
Conclusão: Conclui-se que a família também deve fazer parte do processo de recuperação
do dependente químico, para que a mesma possa auxiliar de forma positiva na melhora das
relações familiares e na manutenção dos resultados obtidos durante o tempo de internação.
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
Introdução- A inserção do psicólogo no campo da saúde esta voltada para praticas na esfera
dos cuidados primários, secundários e terciário. Sendo a prevenção ainda um grande desafio
para a saúde pública, este trabalho foi motivado para efetivação de ações preventivas no
âmbito das DST/AIDS- doenças sexualmente transmissíveis/Síndrome da Imunodeficiência
Adquirida, realizadas por meio de estágio voluntário em psicologia no Cento de Testagem
e Aconselhamento - CTA, do município de Corumbá/MS. Objetivo- apresentar informações
sobre contaminação/infecção e tratamento das DST/AIDS, capacitando os sujeitos a fim
de que se tornem e atuem como multiplicadores na prevenção das DST/AIDS. Métodosrealização de palestras, dinâmicas, distribuição de preservativos -masculinos e femininos- e
de panfletos, aconselhamento pré- teste e pós-teste, e produção e distribuição de dispenser
de preservativos em estabelecimentos públicos. Resultados- ao total foram realizadas
cinco atividades preventivas, sendo duas com os jovens atendidos no Centro de Referência
em Assistência Social – CRAS-, uma com funcionários de uma mineradora, uma com
servidores da marinha, uma com a população que realizou a testagem rápida no Centro
de Saúde da Mulher, e com a população em geral na festividade do carnaval. Discussãoa concretização destas ações vai de encontro ao princípio de prevenção primária e a
promoção da saúde estabelecida pelo Sistema Único de Saúde- SUS. A sistematização
de estratégias nesse âmbito é importante para redução dos riscos de contágio/infecção
nas relações sexuais, visto que o uso do preservativo – masculino ou feminino – tem se
mostrado com baixa adesão pela população sexualmente ativa. Conclusão- as atividades
preventivas realizadas oportunizaram a formação de multiplicadores para prevenção das
DST/AIDS, e proporcionaram à estagiária de psicologia novas possibilidades planejamento
de intervenções no âmbito da atenção primária.
Palavras Chave: atenção primária- DST/AIDS- psicologia. ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
PE-143
PE-144
TÍTULO: AVALIAÇÃO DA PERCEPÇÃO E CONHECIMENTO SOBRE PREVENÇÃO DE
TRANSMISSÃO VERTICAL DAS GESTANTES ATENDIDAS PARA TESTAGEM RÁPIDA EM
HIV/ SÍFILIS E HEPATITE B E C NO CTA – ANIL.
AUTOR(ES): ALESSANDRA COELHO VIVEKANANDA MEIRELES
INSTITUIÇÃO: CENTRO DE TESTAGEM E ACONSELHAMENTO DO ANIL - SÃO LUIS – MA
TÍTULO: AVALIAÇÃO DA SÍFILIS CONGÊNITA NO NORDESTE BRASILEIRO
AUTOR(ES): DEISE MARIA DO NASCIMENTO SOUSA, IGOR CORDEIRO MENDES, ELIVANE
OLIVEIRA PEREIRA ALBUQUERQUE, CAMILA CHAVES DA COSTA, ANA CAROLINA MARIA
ARAÚJO CHAGAS, MÔNICA BATISTA OLIVEIRA ORIÁ
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
O diagnóstico oportuno da infecção pelo HIV e Sífilis durante o período gestacional é
fundamental para redução das taxas de transmissão vertical do HIV e eliminação da Sífilis
Congênita. Nesse sentido, o Ministério da Saúde tornou obrigatório o oferecimento do teste,
com Aconselhamento pré e pós-teste, para toda gestante durante pré-natal, independente
de sua aparente situação de risco para o HIV, este devendo ser voluntário e confidencial e
sua importância explicada à gestante durante o Aconselhamento onde deve – se estabelecer
um diálogo com a mulher e suas parcerias sexuais, sobre suas expectativas, seus riscos e
explorar suas condições de vulnerabilidades em DST. O presente estudo realizado de forma
descritiva no Centro de Testagem e Aconselhamento – Anil de Janeiro à Junho de 2013,
nas gestantes atendidas durante esse período, com o objetivo de avaliar a percepção e os
conhecimentos das gestantes acerca da transmissão vertical de DST´s e sobre importância
do exame durante a gestação, observou-se na análise dos resultados das entrevistas que
94% delas possuem conhecimentos sobre DST/AIDS e 89% conhecem sobre os riscos
de transmissão vertical de DST sendo estas informações oriundas de outras fontes e
100% consentiram para realização do exame, mas 96% foram sem esclarecimento de sua
importância e apenas 4% das gestantes foram orientadas quanto às medidas de prevenção
durante a gravidez. Observa - se que o momento de oferecimentos dos testes não foi
valorizado pelos profissionais para informar sobre a sua importância e explorar a condições
de vulnerabilidade dessas gestantes, para que saiam de uma possível condição de
exposição ao vírus HIV e outras DST. Assim verificamos uma carência de comprometimento
profissional nos pré-natais para redução da transmissão vertical conforme recomendados
pelo Ministério da Saúde e a real necessidade de programas permanentes de ações
educativas em DST/AIDS e Capacitações dos Profissionais para prestar Aconselhamento.
INTRODUÇÃO: A sífilis congênita, infecção causada pelo transmissão vertical do Treponema
pallidum, consiste em um grave problema de saúde pública no Brasil, sendo declarada doença
de notificação compulsória desde 1986. OBJETIVO: Descrever índices de sífilis congênita
nos diversos estados da região Nordeste no período de 2007 a 2010. MÉTODOS: Trata-se
de um estudo do tipo transversal e documental, quantitava, realizado na cidade de Fortaleza/
CE no Núcleo de Informação e Análise em Saúde (NUIAS) da Secretaria da Saúde do Ceará
(SESA-CE). A população do estudo consistiu nos casos de sífilis congênita notificados no
SINAN, no período de 2007 a 2010, em todos os estados da região Nordeste, consistindo
em 6176 casos. Os resultados foram avaliados através da frequência absoluta e relativa.
RESULTADOS: Verificou-se que os três estados que apresentaram os maiores números de
casos de sífilis congênita foram: Ceará 25,51% (n=1575); Pernambuco 24,24% (n=1497)
e Bahia 11,84% (n=731). Além disso, quando verificado o intervalo entre os anos de 20072009, observa-se uma série histórica ascendente, chegando a 1926 casos diagnósticas
em todos os estados no ano de 2009, o qual equivale a 31,19% das notificações de todo
o período em análise. DISCUSSÃO: Os achados aqui apresentados indicam a necessidade
de realização do teste de sífilis no pré-natal para o diagnóstico precoce dessa patologia
nas gestantes, bem como a disponibilização do tratamento adequado, visando à redução
desses índices de sífilis congênita na região Nordeste. CONCLUSÃO: Com isso, observa-se
que o esclarecimento às gestantes sobre a gravidade da doença e as consequências para
o concepto, a informação sobre o modo de transmissão, ressaltando-se a necessidade
de tratar o parceiro devem ser abordados pelos enfermeiros em estratégias educativas na
atenção básica, contribuindo para redução dos índices da sífilis congênita.
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
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PÔSTERES ELETRÔNICOS
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
PE-145
PE-146
TÍTULO: AVALIAÇÃO DAS AÇÕES DE PREVENÇÃO DA TRANSMISSÃO VERTICAL DO HIV
DESENVOLVIDOS NA ATENÇÃO BÁSICA
AUTOR(ES): ISA BERNARDO MARINHO PINHEIRO, LÉA MARIA MOURA BARROSO,
ROSIMEYRE ANASTÁCIO DA SILVA, IVANILDA FERNANDES OLIVEIRA, PAULA GABRIELLI
ROCHA MARTINS, TELMA ALVES MARTINS
INSTITUIÇÃO: SECRETARIA DA SAÚDE DO ESTADO DO CEARÁ - SESA
TÍTULO: AVALIAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE: O TESTE RÁPIDO EM QUESTÃO
AUTOR(ES): KÁTIA BONES ROCHA, FERNANDA TORRES DE CARVALHO, ADOLFO
PIZZINATO, NALU SILVANA BOTH, JÚLIA SCHNEIDER HERMEL
INSTITUIÇÃO: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL
Introdução: A realização do aconselhamento e da oferta do teste anti-HIV no pré-natal
são de fundamental importância, pois asseguram à mulher o direito à informação e a
receber tratamento e medicamentos antiretrovirais, evitando a transmissão vertical do
HIV na maioria dos casos. Objetivo: Avaliar as ações para prevenção da transmissão
vertical do HIV promovidas por enfermeiros da atenção básica. Métodos: Pesquisa do tipo
descritiva e exploratória, com a abordagem quantitativa, realizada no período de agosto a
outubro de 2010 em 13 Unidades Básicas de Saúde da Família (UBASF) da Regional VI na
cidade de Fortaleza-CE. Foram entrevistadas 34 enfermeiras por meio de entrevista semiestruturada, mediante consentimento. Os dados foram analisados com base nos relatos dos
sujeitos e discutidos à luz da literatura pertinente ao assunto. Resultados: A maioria das
enfermeiras, 61,7% tinha capacitação em aconselhamento e solicitava o exame de HIV para
gestantes em dois momentos, 52,9% realizavam o aconselhamento nas consultas de prénatal, 82,3% informaram que encaminhariam as gestantes soropositivas para um serviço
especializado, no entanto, 85,3% não preencheriam o termo de consentimento. Apenas
35,3% tiveram experiência em entregar exame positivo e a maioria relatava sentimentos
de tristeza e insegurança na entrega, associando ao despreparo em aconselhamento.
Discussões:Verificou-se que ainda existem muitos obstáculos nos serviços de saúde
quanto à implantação do aconselhamento, portanto faz-se necessário que os profissionais
disponibilizem um tempo para realizar esta atividade e aprofundem seus conhecimentos
em relação à abordagem de DST/HIV/aids. Conclusão: É fundamental a capacitação para
abordagem da gestante nos atendimentos de pré-natal, para a oferta do teste anti-HIV e para
o aconselhamento pré e pós-teste visando a adesão ao tratamento ou a prevenção, de forma
a reduzir a transmissão vertical do HIV.
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
O Rio Grande do Sul é o Estado com maior incidência de casos de aids (40,2/100.000
hab), o dobro da taxa nacional (20,2/1000.000 hab), sendo a situação de Porto Alegre
alarmante (95,3/100.000 hab). Isso demonstra a necessidade de novas políticas de
enfrentamento e também de pesquisas. Objetivo: Apresentar o projeto de avaliação
da implementação da política de teste rápido de HIV, sífilis e hepatites B e C no Centro
de Testagem e Aconselhamento (CTA) do Ambulatório de Dermatologia Sanitária (ADS)
em Porto Alegre. Métodos: Trata-se da apresentação de um estudo com delineamentos
quantitativos e qualitativos. A primeira etapa será a realização de um estudo de caso e
controle comparando dois CTA de POA, um que implementou o teste rápido e outro que
não. Será realizado ainda estudo de tendência no CTA/ADS para verificar o número e o perfil
das pessoas testadas antes e depois da implementação. Além disso, serão entrevistados
profissionais da saúde (n=9) e usuários (n=28), além da realização de grupos focais,
para avaliar como estes diferentes atores percebem a implementação do teste rápido e
como avaliam o aconselhamento como tecnologia de cuidado. Resultados: Serão reunidas
informações que subsidiarão a avaliação do teste rápido em CTA como estratégia de
ampliação da testagem de HIV, sífilis e hepatites B e C, principalmente entre as populações
mais vulneráveis, como travestis, transexuais, homossexuais, profissionais do sexo,
portadores de outras DST, população em situação de rua e usuários de drogas. Como se
trata de uma estratégia pioneira do CTA/ADS no RS, esta pode ser utilizada como piloto
para a implementação desta política em outros CTA. Conclusões: Discute-se o aspecto
fundamental da avaliação de políticas, em especial em seu período de implementação.
Este projeto é financiado pelo Ministério da Saúde (Edital para seleção de subprojetos de
pesquisa em DST, HIV/AIDS E HEPATITES VIRAIS –Nº 01/2013).
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
PE-147
PE-148
TÍTULO: AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE CONTROLE LOGÍSTICO DE MEDICAMENTOS:
PACIENTES EM REGISTRO ATIVO X USUÁRIOS CADASTRADOS.
AUTOR(ES): ADRIANA CUNHA LIMA DE OLIVEIRA, ADRIANA CUNHA LIMA DE OLIVEIRA,
ROSEMARY SOUSA CUNHA LIMA, IVONEIDE LUCENA PEREIRA
INSTITUIÇÃO: HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ALCIDES CARNEIRO
TÍTULO: AVALIAÇÃO DOS RECURSOS MATERIAS PARA A PREVENÇÃO E CONTROLE DA
SÍFILIS CONGÊNITA EM FORTALEZA-CEARÁ
AUTOR(ES): VALÉRIA LIMA DE BARROS, MARIA ALIX LEITE ARAÚJO, HÉBER JOSÉ DE
MOURA, MARILENE ALVES OLIVEIRA GUANABARA, DAYZE DJANIRA FURTADO DE GALIZA
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
O Brasil possui um Programa de atendimento aos portadores de HIV e doentes de AIDS
que é considerado referência mundial. No entanto, poucos são os trabalhos que abordam
a regularidade da freqüência dos pacientes cadastrados nos serviços de dispensação de
medicamentos. Tendo como base esta problemática, este trabalho realizou um levantamento
dos usuários da farmácia da infectologia do HUAC/UFCG, Campina Grande, através dos
dados fornecidos pelo Sistema de Controle Logístico de Medicamentos – SICLOM, do
Ministério da Saúde, com o objetivo de conhecer a realidade da freqüência dos usuários
daquela unidade. A pesquisa foi do tipo documental e descritiva, realizada em abril de
2013 e os dados foram analisados em percentuais. Constatou-se que o serviço atende
a 81 municípios totalizando 231 usuários cadastrados, dos quais a maioria (63,2%) é do
gênero masculino. Observou-se que as faixas etárias que apresentaram maior percentual
de usuários foram de 40-49 anos (29,8%) e 30-39 anos (31,6%). Nas outras faixas etárias
foram constatados 22,4% em 50 anos e mais; 11% em 20-29 anos; 2,6% em 0-12 anos e
2,6% de 13 a 19 anos. Verificou-se que, em média, 62% dos usuários foram considerados
em situação regular, pois frequentam mensalmente o serviço; dentre os irregulares (38%),
24,7% dos pacientes abandonaram o tratamento, ou seja, não frequentam a unidade a mais
de 6 meses. Conclui-se que existe necessidade de trabalhar com mais intensidade com o
percentual de abandono e comparecimento irregular com especial atenção a faixa etária
dos trinta aos quarenta e nove anos. O percentual de pessoas com 50 anos e mais revela
que esta faixa etária tem sido bastante expressiva. Por outro lado, a realidade deste serviço
mostra que as crianças e adolescentes representaram uma fração reduzida da amostra e
que poucos usuários foram transferidos do serviço, no período pesquisado.
INTRODUÇÃO: A sífilis quando ocorre durante a gestação, traz implícito o risco de
transmissão vertical se a gestante não é tratada ou é inadequadamente tratada, podendo
desencadear quadros de sífilis congênita. Considerada a droga de escolha para o tratamento
da sífilis, a utilização da penicilina na atenção primária é normatizada pela Portaria nº
3.161/2011. Para tanto, as unidades básicas de saúde (UBS) devem dispor dos recursos
materiais necessários para efetuar tal atendimento. OBJETIVO: Avaliar a disponibilidade de
recursos materiais nas UBS para o desenvolvimento das ações de prevenção e controle
da sífilis congênita. METODOLOGIA: Pesquisa avaliativa, de abordagem quantitativa,
desenvolvida em 89 UBS de Fortaleza (CE), aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da
Universidade de Fortaleza. RESULTADOS: Verificou-se que 89 (100%) unidades dispunham
de seringas e agulhas hipodérmicas e descartáveis e 79 (88,8%) dispunham de penicilina G
benzatina. O cloreto de sódio a 0,9% foi encontrado em 85 (95,5%) unidades e a epinefrina
em apenas 15 (16,9%). A prometazina estava disponível em 36 (40,4%) unidades e
o fenoterol solução a 0,5% em 15 (16,9%). Nenhuma unidade dispunha de kits para a
realização do teste rápido para sífilis. A centrífuga e a geladeira para o armazenamento do
sangue coletado foram encontradas em nove (10,1%) unidades. Localizou-se cilindro de
oxigênio em 60 (67,4%) unidades. Constatou-se que 52 (58,4%) unidades dispunham de
máscara plástica para administração de oxigênio; 46 (51,7%) possuíam o cateter nasal e
60 (67,4%) tinham o látex ou extensor. DISCUSSÃO: A avaliação dos recursos materiais
(equipamentos, insumos e medicamentos) necessários para a prevenção e controle da
sífilis congênita encontrou que pouco mais da metade das unidades obtiveram classificação
satisfatória. CONCLUSÃO: Conclui-se que, com relação aos recursos materiais, os maiores
problemas encontrados dizem respeito à falta de materiais necessários ao atendimento da
anafilaxia, gerando comprometimento da assistência.
DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264
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IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS
PÔSTERES ELETRÔNICOS
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS
PE-149
PE-150
TÍTULO: BANCO DE PRESERVATIVOS NA UFRO, PORTO VELHO-RO: A RESPOSTA DE UMA
UNIVERSIDADE NA AMAZÔNIA BRASILEIRA.
AUTOR(ES): JEANNE LUCIA GADELHA FREITAS, SOLANGE MENDES VIEIRA, ADRIANA
DIAS DA SILVA, PEDRO DI TÁRIQUE BARRETO CRISPIN, GICELE DAIAN NUNES DOS
SANTOS, TARLES MAIA DE CASTRO
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA-UFRO
TÍTULO: BARREIRAS E ESTRATÉGIAS QUE INFLUENCIAM NO USO DO PRESERVATIVO
FEMININO
AUTOR(ES): ANA FÁTIMA BRAGA ROCHA, ADAMS DE CARVALHO PEREIRA, RENATA
MENDES DE NOJOSA, ANA CRISTINA MARTINS UCHOA LOPES, PAULA MANUELA
RODRIGUES PINHEIRO
INSTITUIÇÃO: FACULDADE TERRA NORDESTE - FATENE E UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
– UNIFOR
Introdução: O relato é fruto do projeto de Extensão “SAÚDE SEXUAL e REPRODUTIVA NA
UNIVERSIDADE”, desenvolvido por 12 acadêmicos e três docentes do Curso de Enfermagem
da Universidade Federal de Rondônia na capital Porto Velho. Conhecido por Casadinhos,
o projeto nasceu em 2010, após estudos sobre conhecimento de DST/Aids e drogas.
Objetivo: Descrever a implantação do Banco de Preservativo Permanente (BPP) no Campus
Universitário José Ribeiro Filho, o maior dos cinco campi da UFRO, com 4.500 acadêmicos
de 23 cursos. Método: As atividades preparativas foram de Março a Novembro/2012 por
três grupos (divulgação, logística e insumos). Após consulta acadêmicos sobre a idéia
do BBP, realizou-se oito reuniões (planejamento/avaliação) cinco oficinas (confecção de
informativos, folhetos e caixas tipo dispenser) e parceria com coordenação municipal
DST/Aids, para repasse mensal dos insumos (preservativos femininos, masculinos, gel
lubrificante). Em 27.11.2012, foram instaladas 20 caixas dispenser em cinco pontos de
acesso (cantinas, copiadora, biblioteca, PROCEA, DIRCA). As caixas possuem acabamento
em papel reciclado, abastecidas semanalmente por alunos repositores em sistema de
escala mensal, coordenada por eles próprios. O evento teve apoio jornalístico dos meios
de comunicação, aliado à panfletagem em sala de aula. Resultado: Nos seis primeiros
meses de funcionamento do Banco de Preservativo Permanente (BPP), distribuiu-se 13.440
preservativos masculinos (2.240/mês) 3.000 femininos (500/mês) e 4.000 sachês de gel
lubrificante (666/mês). Discussão: Após seis meses, o Banco de Preservativo da UFRO, tem
sido bem aceito, com procura regular (sobretudo do preservativo feminino e gel lubrificante)
insumos até então, desconhecidos da maioria dos acadêmicos, sobretudo funcionárias.
Conclusão: A implantação do Banco de Preservativo Permanente da UFRO, têm provocado
mudanças nas atitudes preventiva às DST entre universitários, constatado pela procura
regular aos insumos e pelo interesse em participar do projeto, oportunidades essenciais
à formação do(a) futuro enfermeiro(a) integ
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Congresso Brasleiro de DST/AIDS, Salvador 2013