Órgão Oficial do Setor Doenças Sexualmente Transmissíveis de Órgão Oficial da Associação Latino-Americana e Caribenha para o Controle das DST Presidente: Patrícia J. Garcia (Peru) Órgão Oficial da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis E-mail: [email protected] www.dst.uff.br Av. Roberto Silveira, 123 - Niterói - RJ - Brasil CEP 24230-150 - Tel.: (21) 2710-1549 www.dst.uff.br Diretoria SBDST (2011–13) JBDST é o órgão oficial para a América Latina da União Internacional Contra as Infecções de Transmissão Sexual (IUSTI) Presidente: Raj Patel Presidente: Mariângela Freitas da Silveira (RS) Outeiro de S. João Batista, s/no Campus do Valonguinho - Centro Niterói - RJ - 24210-150 - Brasil Tel.: 55 (21) 2629-2495 - 2629-2494 Fax: 55 (21) 2629-2507 Secretária Geral: Janet D. Wilson Reitor da UFF: Roberto de Souza Salles Vice-Reitor: Sidney Mello Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação Antonio Claudio Lucas da Nóbrega Chefe do Setor de DST Mauro Romero Leal Passos Vice-Presidente: Newton Sérgio de Carvalho (PR) 1o Secretário: Roberto José Carvalho da Silva (SP) 2o Secretário: Valdir Monteiro Pinto (SP) 1o Tesoureiro: Tomas Barbosa Isolan (RS) o 2 Tesoureiro: Maria Luiza Bezerra Menezes (PE) Diretor Científico: Angélica Espinosa Miranda (ES) Conselho Fiscal: Mauro Romero Leal Passos (RJ) Terezinha Tenório da Silva (PE) REGIONAIS DA SBDST: REGIONAL AMAZONAS Presidente: José Carlos Gomes Sardinha REGIONAL BAHIA Presidente: Roberto Dias Fontes REGIONAL DISTRITO FEDERAL Presidente: Luiz Fernando Marques REGIONAL ESPÍRITO SANTO Presidente: Sandra Fagundes Moreira Silva REGIONAL GOIÁS Presidente: Waldemar Tassara REGIONAL PARANÁ Presidente: Newton Sergio de Carvalho Editora da Universidade Federal Fluminense www.editora.uff.br Conselho Editorial Editor-Chefe: Mauro Romero Leal Passos (RJ) Editores: José Eleutério Junior (CE) Angelica Espinosa Miranda (ES) Mariângela Silveira (RJ) Newton Sérgio de Carvalho (PR) Paulo César Giraldo (SP) Editores Assistentes: Dennis de Carvalho Ferreira (RJ) Felipe Dinau Leal Passos (RJ) Mariana Dinau Leal Passos (RJ) Comissão Editorial: Adele Schwartz Benzaken (AM) Geraldo Duarte (SP) Gesmar Volga Haddad Herdy (RJ) Gutemberg Leão de Almeida Filho (RJ) Iara Moreno Linhares (SP) Ivo Castelo Branco Coêlho (CE) Ledy do Horto dos Santos Oliveira (RJ) Maria Luiza Bezerra Menezes (PE) Mauro Cunha Ramos (RS) Rosane Figueiredo Alves (GO) Tomaz Barbosa Isolan (RS) Vandira Maria dos Santos Pinheiro (RJ) Walter Tavares (RJ) REGIONAL RIO DE JANEIRO Presidente: Mauro Romero Leal Passos Comissão Editorial Internacional: Alícia Farinati (Argentina) Enrique Galbán García (Cuba) Peter Piot (UNAIDS-Suíça) Rui Bastos (Moçambique) Steven Witkin (EUA) REGIONAL RIO GRANDE DO NORTE Presidente: Ana Katherine Goncalves Assistente de Edição: Priscilla Madureira (RJ) REGIONAL PERNAMBUCO Presidente: Iara Coelho REGIONAL RIO GRANDE DO SUL Presidente: Mauro Cunha Ramos REGIONAL SÃO PAULO Presidente: Valdir Pinto Secretaria: Dayse Felício (RJ) Editoração e Copydesk: Milton Pereira (RJ) Priscila Vieira Cardoso (RJ) As matérias assinadas e publicadas no DST - Jornal Brasileiro de Doenças Sexualmente Transmissíveis são de responsabilidade exclusiva de seus respectivos autores, não refletindo necessariamente a opinião dos editores. Direcionamento e Distribuição: DST - Jornal Brasileiro de Doenças Sexualmente Trans-missíveis é direcionado aos sócios da SBDST, assinantes, bibliotecas, centros de referência, ginecologistas, urologistas, infectologistas, dermatologistas, clínicos, programas saúde da família e entidades com convênio. É trimestral, com tiragem de 3.000 exemplares. Pode-se permuta - Exchange requested On prie l’échange - Se solicita ei caxzje Mau bitet nu Austausch - Si prega lo escambo INDEXADA: LILACS EXPRESS Literatura Latino-Americana em Ciências da Saúde, Library of the Congress - WC - 140 Desde que as referências sejam dadas de forma completa (nome do artigo, todos os nomes dos autores, nome da revista, ano, volume, fascículo, numeração das páginas e www.dst.uff.br), é permitida a reprodução total ou parcial de apenas uma cópia deste periódico, exclusivamente para uso pessoal, jamais para fins comerciais. Since the references are given in full (name of the article, all authors names, journal name, year, volume, page numbers and the site: www.dst.uff. br), the reproduction is allowed in whole or in part, just one copy of this journal, for personal use only, never for commercial purposes. SUMÁRIO Mensagens ................................................................................................ 4a6 Comissão Organizadora................................................................................. 7 Diretorias SBDST......................................................................................... 8 Informações Gerais ...................................................................................... 9 Agradecimentos / Expositores ..................................................................... 10 Planta de Stands.......................................................................................... 11 Planta de Salas .......................................................................................... 12 Resumo do Programa .............................................................................. 13 a 16 Programação Científica................................................................................. 17 a 52 Trabalhos Concorrentes ao Prêmio “Melhor Trabalho Completo” (Listagem)......... 53 e 54 Sessões de Pôsteres Eletrônicos (Listagem)..................................................... 55 a 82 Anais: Trabalhos Concorrentes ao Prêmio “Melhor Trabalho Completo”........................ 85 a 87 Apresentações Orais..................................................................................... 91 a 132 Pôsteres Eletrônicos..................................................................................... 135 a 273 Índice de Autores......................................................................................... 274 a 290 4 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS MENSAGEM DO PRESIDENTE DOS CONGRESSOS Prezados Congressistas, A Regional Bahia da Sociedade Brasileira de DST – SBDST BA sente-se honrada ao aceitar o convite para sediar e organizar o IX Congresso da Sociedade Brasileira de DST e o V Congresso Brasileiro de Aids – DST 9 / Aids 5. Roberto Fontes A responsabilidade é imensa, sobretudo pelo sucesso das 8 edições anteriores. Na perspectiva de manter a excelência da programação científica, contamos, mais uma vez, com a comunidade científica, órgãos governamentais e a sociedade civil. Almejamos, que além da atualização de conhecimentos e da troca de experiências, possamos, a partir dos problemas e tensões apontados, juntos aos atores locais, nacionais e internacionais presentes, repensar o cuidado frente às DST/HIV e Aids. Sendo assim, desejo que, renovemos a esperança de repensar e reconstruir a prevenção, assistência e controle destes agravos na nossa prática diária. Salvador, cidade “cheia de magia, de feitiços e da fé” espera por vocês. Aproveitem para, nos momentos de lazer conhecer, e até mesmo, revisitar a nossa cidade. Agradecemos, desde já, a cada um dos presentes: palestrantes, congressistas, membros das comissões, parceiros e patrocinadores o apoio, as sugestões e as críticas. Temos plena certeza de que, sem cada um de vocês, não chegaríamos até aqui. Um abraço na “alma” e que tenhamos excelentes Congressos! Roberto Fontes DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS 5 MENSAGEM DA PRESIDENTE DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DST Prezados congressistas, A diretoria da Associação Brasileira para o Controle das DST (SBDST) lhes dá as boas vindas ao IX Congresso da Sociedade Brasileira de DST e V Congresso Brasileiro de AIDS, esperando que todos se sintam bem recebidos na cidade de Salvador e que possam aproveitar a extensa programação científica que a organização do Congresso preparou. Mariângela Freitas da Silveira Após muito trabalho árduo e dificuldades inerentes a qualquer Congresso que, como o nosso, discuta temas relevantes para a Saúde Pública no Brasil, acreditamos que conseguimos contemplar no programa assuntos relevantes na prevenção e atendimento as DST como um todo em nosso país. Agradecemos a presença tanto dos congressistas como dos palestrantes por disporem de seu tempo para ajudar a qualificar a assistência as DST no âmbito do Sistema Único de Saúde. Aproveitem os Congressos e as belezas de Salvador! Mariângela Freitas da Silveira Presidente da SBDST DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 6 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS MENSAGEM DA COMISSÃO CIENTÍFICA DO DST 9/AIDS 5 É com muito prazer que damos as boas vindas aos participantes do IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis - DST 9 e do V Congresso Brasileiro de Aids - Aids 5. Dra. Angélica Espinosa Miranda Dra. Maria Inês Dourado O congresso deste ano tem como tema central “DST: Indispensável repensar o cuidado”, com a discussão do que há de mais atual e consistente na área, enfocando a importância da prevenção e implantação de políticas públicas de saúde respeitando os princípios da integralidade no atendimento à população. Nossa programação científica aborda diferentes áreas no estudo das Doenças Sexualmente Transmissíveis, incluindo prevenção, assistência, laboratório e políticas públicas e sociais. Teremos a participação de 10 convidados estrangeiros e 180 nacionais, sendo 65 do Estado da Bahia. Como em todos os anos, o congresso terá as apresentações de temas livres e pôsteres eletrônicos durante os três dias do evento. Os trabalhos apresentados foram julgados e selecionados pelas comissões de avaliadores. Os presidentes das comissões de temas livres e pôsteres foram os Drs. Roberto Carvalho Silva e Luiza Menezes, respectivamente. Recebemos 768 trabalhos, sendo que 166 foram aprovados para apresentação oral e 555 para apresentação em pôsteres. Seguindo as tendências de congressos nacionais e internacionais, temos uma quantidade significativamente maior de trabalhos apresentados sob forma de pôster eletrônico, que ficarão disponíveis durante o evento nos computadores, facilitando à visibilidade e a interlocução entre pesquisadores e estudantes interessados pelo tema. Durante o Congresso, os trabalhos serão avaliados in loco. O resultado final do processo de avaliação será conhecido durante a cerimônia de encerramento do Congresso. Esperamos que nossa programação possa atender a todas as áreas e que o espaço do congresso possa motivar discussões sobre esse tema tão importante para a saúde pública. Escolhemos um local para a realização deste evento em que o mar da Bahia servirá de moldura e inspiração para todas as nossas atividades. Desejamos a todos um bom congresso! Dra. Angélica Espinosa Miranda Presidente da Comissão Científica Dra. Maria Inês Dourado Vice-Presidente da Comissão Científica DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS COMISSÃO ORGANIZADORA PRESIDENTE DOS CONGRESSOS: Roberto Dias Fontes (BA) PRESIDENTE DA SBDST: Mariângela Freitas da Silveira (RS) PRESIDENTE DA COMISSÃO CIENTÍFICA: Angélica Espinosa Miranda (ES) VICE – PRESIDENTE DA COMISSÃO CIENTÍFICA: Maria Inês Costa Dourado (BA) COMISSÃO EXECUTIVA Presidente: Roberto Dias Fontes (BA) Adriano da Silva Oliveira – CEDAP (BA) Angélica Espinosa Miranda – SBDST (ES) Jeane Magnavita da Fonseca Cerqueira – PE DST/ aids – SESAB (BA) Maria Inês Costa Dourado – UFBA (BA) Maria Luiza Bezerra de Menezes – SBDST (PE) Mariângela Freitas da Silveira – SBDST (RS) Mauro Romero Leal Passos – SBDST (RJ) Mitermayer Galvão dos Reis – FIOCRUZ (BA) Moysés Longuinho Toniolo de Souza – RNP – HIV (BA) Newton Sérgio de Carvalho – SBDST (PR) Roberto José Carvalho da Silva – SBDST (SP) Terezinha Tenório da Silva – SBDST (PE) Tomaz Barbosa Isolan – SBDST (RS) Valdir Monteiro Pinto – SBDST (SP) COMISSÃO CIENTÍFICA Presidente: Angélica Espinosa Miranda (ES) Vice – presidente: Maria Inês Costa Dourado (BA) Adele Schwartz Benzaken (AM) Ana Gabriela Álvares Travassos (BA) Bernardo Galvão (BA) Carlos Brites (BA) Cristiana Meira Brasileiro (BA) Ellen Zita Ayer (DF) Estela Aquino (BA) Gerson Pereira (DF) Maria Luiza Bezerra de Menezes (PE) Mariangela Freitas da Silveira (RS) Mauro Romero Leal Passos (RJ) Moysés Longuinho Toniolo de Souza (BA) Newton Sergio de Carvalho (PR) Nilma Antas Neves (BA) Roberto José Carvalho da Silva (SP) Sylvio Quadros Mercês Júnior (BA) Terezinha Tenório da Silva (PE) Valdir Monteiro Pinto (SP) COMISSÃO DE TEMAS LIVRES: Presidente: Roberto José Carvalho da Silva (SP) Vice-presidente: Greice Menezes (BA) Ana Brito (PE) Ana Gabriela Álvares Travassos (BA) Ceuci Nunes (BA) Danilo Finamor (SP) Eduardo Campos (SC) Eduardo Martins Netto (BA) Elucir Gir (SP) Herculano Alencar (SP) Maria Alix Leite Araujo (CE) Maria Fernanda Rios Grassi (BA) Regis Kreitchmann (RS) Valdir Monteiro Pinto (SP) Valéria Saraceni (RJ) COMISSÃO DE PÔSTERES: Presidente: Maria Luiza Bezerra de Menezes (PE) Vice-presidente: Terezinha Tenório da Silva (PE) Ana Katherine da Silveira Gonçalves (RN) Carlos Alberto Lima da Silva (BA) Carlos Alberto Sá Marques (PE) Iara Coelho (PE) José Eleutério Junior (CE) Marcia Sampaio (BA) Maria Bethânia Cunha (PE) Rosane Alves (GO) Sandra Fagundes Moreira Silva (ES) Sandra Brignol (BA) Telma Queiroz (CE) Tomaz Barbosa Isolan (RS) COMISSÃO DE TRABALHOS COMPLETOS: Presidente: Mauro Romero Leal Passos (RJ) Angélica Espinosa Miranda (ES) José Eleutério Júnior (CE) Newton Sergio de Carvalho (PR) Vandira Maria dos Santos Pinheiro (RJ) Secretário: Rubem de Avelar Goulart Filho (RJ) COMISSÃO EXAMINADORA DA PROVA DE QUALIFICAÇÃO: Presidente: Mauro Romero Leal Passos (RJ) Vice-Presidente: Roberto Dias Fontes (BA) Adele Schwartz Benzaken (AM) Ana Katherine da Silveira Gonçalves (RN) Ivo Castelo Branco (CE) Maria Luiza Bezerra de Menezes (PE) Nilma Antas Neves (BA) Renata de Queiroz Varella (RJ) Tomaz Barbosa Isolan (RS) Secretário: Rubem de Avelar Goulart Filho (RJ) COMISSÃO SOCIAL: Presidente: Solange Cavalcanti Portela (BA) Vice-presidente: Carlos Alberto Lima da Silva (BA) Cynthia Magnavita (BA) Norma Mamede (BA) Simone Portugal Caldas (BA) Telma Regina Santos França (BA) Valéria Macedo (BA) Vilma Lúcia Lopes Souza (BA) DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 7 8 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS DIRETORIA DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS – SBDST Presidente: Mariângela Freitas da Silveira (RS) Vice-Presidente: Newton Sérgio de Carvalho (PR) Primeiro Secretário: Roberto José Carvalho da Silva (SP) Segundo Secretário: Valdir Monteiro Pinto (RS) Primeiro Tesoureiro: Tomas Barbosa Isolan (RS) Segunda Tesoureira: Maria Luiza Bezerra Menezes (RS) Diretora Cientifica: Angélica Espinosa Miranda (ES) Conselho Fiscal: Mauro Romero Leal Passos (RJ) Terezinha Tenório da Silva (PE) DIRETORIA DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS – REGIONAL BAHIA - SBDST-BA Presidente: Roberto Dias Fontes 1º Vice-Presidente: Ana Gabriela Álvares Travassos 1ª Secretária: Solange Cavalcanti Portela 2º Secretário: Fábio Santos Amorim 1º Tesoureira: Valéria Góes de Macedo 2º Tesoureira: Márcia Suely Silva D’Amaral Diretor Científico: Maria Inês Costa Dourado Conselho fiscal: Carlos Alberto Lima da Silva Cynthia Maria Magnavita Araújo Maria Ângela das Mercês Britto Sereno DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS 9 INFORMAÇÕES GERAIS Eventos IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis V Congresso Brasileiro de AIDS Data 18 a 21 de agosto de 2013 Local Pestana Bahia Hotel Secretaria Executiva Eventus System Ltda. – Edf. Eventus Empresarial - Rua Lucaia, 209 – Horto Florestal – 40295-130 - Salvador – Bahia – Brasil. Tel.: (55) (71) 2104-3477 – Fax: (55) (71) 2104-3434 E-mail: [email protected] Dispensa de frequência De acordo com as determinações governamentais, o próprio funcionário deve solicitar a dispensa de frequência ao seu serviço. Crachás Será exigida a apresentação do crachá para acesso às salas. CRACHÁ COR CongressistaAzul ConvidadoAmarelo ComissãoVermelho Expositor Cinza Sessão Solene de Abertura Ocorrerá no dia 18 de agosto de 2013, às 19h00, no Pestana Bahia Hotel. Prêmios Serão concedidos “Prêmios Científicos” ao melhor trabalho completo, e para os quatro melhores resumos de trabalhos, apresentados nas formas de pôsteres e oralmente, igualmente nas quatro áreas temáticas, no total de 9 (nove) prêmios. Cursos Pré-Congresso Os cursos pré-congresso ocorrerão no dia 18 de agosto de 2013, com vagas limitadas. A inscrição no curso está vinculada à inscrição no congresso. Cursos IntraCongresso Os cursos intracongresso ocorrerão durante o evento e não será cobrada taxa à parte. Curso Preparatório para a Prova de Qualificação em Doenças Sexualmente Transmissíveis O Curso Preparatório para a Prova de Qualificação ocorrerá no dia 18 de agosto de 2013, com vagas limitadas. A inscrição no curso está vinculada à inscrição no congresso. Assembleia Geral da SBDST A Assembleia Geral da SBDST será realizada no dia 20 de agosto de 2013, às 18h, na sala D. Prova para Qualificação em Doenças Sexualmente Transmissíveis As provas teóricas e práticas serão realizadas conforme cronograma abaixo: 19/08 - 11h às 13h - Sala G - Prova teórica 20/08 - 14h às 18h - Sala E - Prova prática Mídia Desk O Mídia Desk funcionará diariamente das 07h às 18h. Os CDs e pen-drives deverão ser testados com antecedência mínima de 2 horas. Aqueles que desejarem fazer suas apresentações em seus próprios laptops terão que primeiramente levá-los à Central de Mídia Desk para checar a compatibilidade da rede. Pôsteres Eletrônicos Todos os pôsteres serão exibidos eletronicamente. A visualização dos trabalhos será realizada por meio dos computadores na área de exposição. Para saber o número do seu do seu pôster eletrônico, procurar pelo seu nome completo, no índice deste jornal, nas páginas 274 a 290. Ao localizar o(s) número(s), dirigir-se à recepcionista para receber o seu certificado. Veja nas páginas 55 a 82 a listagem dos trabalhos, com os dias dos pôsteres eletrônicos. Tradução Simultânea Haverá tradução simultânea inglês/português/inglês em algumas atividades com participação dos convidados estrangeiros. Para retirar os fones de tradução, é necessário entregar documento de identidade. Restaurante O Restaurante Cais da Ribeira do Pestana Bahia Hotel oferecerá aos congressistas preço especial do buffet, a R$52,80 (cinquenta e dois reais e oitenta centavos), incluindo-se refeição, água ou refrigerante e sobremesa. Eventus Turismo A agência oficial de turismo – EVENTUS TURISMO estará à disposição, em um stand na área de exposição para atender aos participantes e vender opcionais turísticos. Clima Embora a Bahia possua temperatura amena durante todo o ano, os salões de convenções possuem potente sistema de arcondicionado. Sugerimos ter sempre agasalho à mão. DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 10 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS AGRADECIMENTOS • Ministério da Saúde • Departamento de Ciência e Tecnologia – Decit • Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos – SCTIE • Secretaria da Saúde do Estado da Bahia – SESAB • Fundação de Amparo à Pesquisa do Estudo da Bahia – Fapesb • Núcleo de Doenças Infecciosas – UFES • Ministério Público da Bahia • Janssen-Cilag Farmacêutica Ltda • MSD • Roche • Instituição Beneficiente Conceição Macedo – IBCM • Organização das Nações Unidas – ONU • Centro de Referência e Treinamento DST/AIDS - SP – CRT-SP • Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crime – UNODC • Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados – ACNUR • Escritório do Coordenador Residente • Entidade das Nações Unidas para Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres – ONUMULHERES • Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde – OPAS-OMS • Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – UNDP • Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura – UNESCO • Fundo de População das Nações Unidas – UNFPA • Fundo das Nações Unidas pela Infância – UNICEF • Secretaria de Cultura de Camaçari – SETUR • Secretaria do Turismo do Estado da Bahia EXPOSITORES EMPRESAS Ministério da Saúde – Fique Sabendo Organiazação das Nações Unidas – ONU STANDS Entrada da área de exposição 11, 12, 13 Semina Indústria 09 Semina Educat 08 SESAB 01 DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS PLANTA DE STANDS DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 11 12 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS PLANTA DE SALAS DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 19:00 16:00 17:00 14:00 16:00 12:00 14:00 10:50 12:00 10:10 10:20 10:20 10:40 10:40 10:50 8:00 10:10 HORÁRIO EQUIPES DE SAÚDE DA FAMÍLIA NO CUIDADO E PREVENÇÃO DAS DST CURSO PRÉCONGRESSO INTERVALO PARA ALMOÇO EQUIPES DE SAÚDE DA FAMÍLIA NO CUIDADO E PREVENÇÃO DAS DST CURSO PRÉCONGRESSO INTERVALO EQUIPES DE SAÚDE DA FAMÍLIA NO CUIDADO E PREVENÇÃO DAS DST CURSO PRÉCONGRESSO SALA A GENERO, SEXUALIDADE E VULNERABILIDADE CURSO PRÉCONGRESSO SALA B 15:00 às 16:30 Oficina de Dança Contato Improvisação 14:00 às 15:00 Grupo terapêutico Corpo em Movimento - Utilizando as técnicas de Bioenergética e de Biodança 10:00 às 12:00 Ampliando espaços e articulações: Os novos desafios da adesão ao tratamento 08:30 às 10:00 Oficina sobre medicamentos SALA B1 OFICINAS VIVENCIANDO AS OFICINAS DE PREVENÇÃO POSITHIVA REALIZADAS EM UM CENTRO DE REFERÊNCIA Sessão Solene de Abertura DST PARA PROFISSIONAIS DA ASSISTÊNCIA CURSO PRÉCONGRESSO DST PARA PROFISSIONAIS DA ASSISTÊNCIA CURSO PRÉCONGRESSO INTERVALO DST PARA PROFISSIONAIS DA ASSISTÊNCIA CURSO PRÉCONGRESSO SALA C VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS DST/AIDS/HEPATITES CURSO PRÉCONGRESSO VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS DST/AIDS/HEPATITES CURSO PRÉCONGRESSO SALA D RECOMENDAÇÕES DE TARV PARA ADULTOS INFECTADOS PELO HIV NO BRASIL CURSO PRÉCONGRESSO INTERVALO PARA ALMOÇO RECOMENDAÇÕES DE TARV PARA ADULTOS INFECTADOS PELO HIV NO BRASIL CURSO PRÉCONGRESSO INTERVALO RECOMENDAÇÕES DE TARV PARA ADULTOS INFECTADOS PELO HIV NO BRASIL CURSO PRÉCONGRESSO SALA E CursoS Pré-Congresso 18/08/2013 – domingo TRANSMISSÃO VERTICAL DAS DST/ HIV/HEPATITES VIRAIS CURSO PRÉCONGRESSO TRANSMISSÃO VERTICAL DAS DST/ HIV/HEPATITES VIRAIS CURSO PRÉCONGRESSO INTERVALO TRANSMISSÃO VERTICAL DAS DST/ HIV/HEPATITES VIRAIS CURSO PRÉCONGRESSO SALA F LABORATÓRIO EM DST CURSO PRÉCONGRESSO LABORATÓRIO EM DST CURSO PRÉCONGRESSO INTERVALO LABORATÓRIO EM DST CURSO PRÉCONGRESSO SALA G CURSO DE ATUALIZAÇÃO AVANÇADA PARA TÍTULO DE QUALIFICAÇÃO EM DST CURSO PRÉCONGRESSO CURSO DE ATUALIZAÇÃO AVANÇADA PARA TÍTULO DE QUALIFICAÇÃO EM DST CURSO PRÉCONGRESSO SALA H Reunião Diretoria SBDST SALA I IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS 13 16:30 18:00 16:00 16:30 14:00 16:00 12:30 14:00 11:00 12:30 10:40 11:00 09:10 10:40 8:00 9:00 HORÁRIO MESA REDONDA Assistência Multidisciplinar em Serviço de Assistência Especializada (SAE) em DST/HIV/AIDS MESA REDONDA Abordagem Sindromica das DST PAINEL Sífilis Congênita 09:40 às 10:10 CONFERÊNCIA Hepatites Virais: Avaliação do Modelo Terapêuticos das Hepatites Virais no SUS DEBATE INFORMAL Vacina Contra o HPV na Rede Pública MESA REDONDA Hepatites Virais MESA REDONDA Teste Rápido no Âmbito da Rede Cegonha: Redução da TV da Sífilis e HIV MESA REDONDA Sistema Prisional e Desafios no Controle de Doenças SIMPÓSIO Solutions for Diagnostic Dilemmas for Sexually Transmitted Infections SIMPÓSIO HPV SIMPÓSIO DST/AIDS e Saúde da Mulher MESA REDONDA Testes Rápidos para Implementação do Diagnóstico de DST/HIV/HV MESA REDONDA Profilaxia PósExposição Sexual: Desafios para Ampliação do Acesso DEBATE INFORMAL HTLV: Rastreio PréNatal - Necessidade Nacional ou Estadual? 11:30 às 12:00 CONFERÊNCIA Coinfecção Tuberculose e AIDS no Brasil 11:00 às 11:30 CONFERÊNCIA Epidemiologia das DST no Brasil MESA REDONDA DST em Pessoas Vivendo com HIV CURSO INTRA CONGRESSO Tecnologias de Prevenção das DST/ HIV/HV CURSO INTRA CONGRESSO Como Fortalecer as Ações em DST/AIDS/HV na Atenção Básica de Saúde CURSO INTRA CONGRESSO Propedêutica Genital no Atendimento das DST/HIV/AIDS CURSO INTRA CONGRESSO Aconselhamento em DST/AIDS/HV: Desafios da Gestão de Risco SALA D SALA C SALA B SALA A MESA REDONDA DST/AIDS e Câncer Genital 14:30 às 15:00 CONFERÊNCIA Desafios no Controle da Sífilis Congênita no Brasil 14:00 às 14:30 CONFERÊNCIA História da Arte da Vacina do HPV 11:00 às 12:00 CONFERÊNCIA Evidência nas Políticas de Redução de Danos à Saúde nas Prisões. DEBATE INFORMAL Adolescentes e Adultos Jovens: Desafios e Prevenção das DST/AIDS CURSO INTRA CONGRESSO Gestão das Ações Relacionadas às DST/ AIDS SALA E DEBATE INFORMAL Rede Cegonha e a Prevenção das DST/ AIDS/HV CURSO INTRA CONGRESSO Manejo de Crianças Expostas e Infectadas pelo HIV: Atualização das Recomendações SALA G MESA REDONDA DST/HIV/AIDS na Atenção Básica MESA REDONDA Planejamento Reprodutivo em PVHA DEBATE INFORMAL Genotipagem do HIV Pré-Tratamento? MESA REDONDA Manejo do Paciente Multiexperimentado em Terapia Antirretroviral PAINEL Vigilância das DST no Sistema Prisional CURSO INTRA CONGRESSO Lesões Dermatológicas em Pacientes com DST e AIDS SALA H DEBATE INFORMAL Uso de Antiretrovirais como Prevenção do HIV FÓRUM O Serviço de Referência Enquanto Espaço de Empoderamento das Pessoas Vivendo com HIV e AIDS e de Diálogo Social com as Representações das Organizações PROVA DE QUALIFICAÇÃO TEÓRICA INTERVALO MESA REDONDA A Politica de Saúde da Mulher e Interfaces com as Politicas de Enfrentamento das DST/AIDS/ HV MESA REDONDA Pesquisa em DST/AIDS/HV INTERVALO SIMPÓSIO HTLV e Atenção em Saúde CURSO INTRA CONGRESSO Tratamento Antimicrobiano das DST SALA F 19/08/2013 – segunda-feira SESSÃO DE TEMAS LIVRES Assistência AO-049 a AO-054 SESSÃO DE TEMAS LIVRES Epidemiologia AO-033 a AO-040 12:00 Reunião Diretoria SBDST SESSÃO DE TEMAS LIVRES Assistência AO-021 a AO-026 SESSÃO DE TEMAS LIVRES Prevenção ou Experiência de Serviços AO-009 a AO-014 SESSÃO DE TEMAS LIVRES Prevenção ou Experiência de Serviços AO-001 a AO-004 SALA I Oficina institucional 1 (MERCOSUL): AIDS: Como melhorar o acesso ao diagnóstico e ao tratamento nos presídios? – delegações do MERCOSUL EVENTO FECHADO. SALA J SESSÃO DE TEMAS LIVRES Assistência AO-055 a AO-060 SESSÃO DE TEMAS LIVRES Epidemiologia AO-041 a AO-048 SESSÃO DE TEMAS LIVRES Assistência AO-027 a AO-032 SESSÃO DE TEMAS LIVRES Prevenção ou Experiência de Serviços AO-015 a AO-020 SESSÃO DE TEMAS LIVRES Prevenção ou Experiência de Serviços AO-005 a AO-008 SALA K 14 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 18:00 16:30 18:00 16:00 16:30 14:00 16:00 12:30 14:00 11:00 12:30 10:40 11:00 09:10 10:40 MESA REDONDA Co-Infecção Tuberculose e HIV PAINEL Prevenção DST/AIDS nas Escolas: Desafios Crescentes DEBATE INFORMAL Fazer ou não o Rastreio do HPV na Rotina de Investigação Ginecológica para a Prevenção do Câncer de Colo Uterino MESA REDONDA Manejo das Comorbidades em Pessoas Vivendo com HIV/AIDS SIMPÓSIO DST/AIDS e Sáude Prisional SIMPÓSIO MSD MESA REDONDA Manifestações Extragenitais das DST DEBATE INFORMAL Dilemas Éticos no Cotidiano dos Serviços de Saúde: Como Enfrentar? 07:30 08:30 DEBATE INFORMAL Sífilis Congênita CURSO INTRACONGRESSO Propedêutica Genital no Atendimento das DST/ HIV/AIDS CURSO INTRACONGRESSO Aconselhamento em DST/AIDS/HV: Desafios da Gestão de Risco 08:30 09:00 SALA B SALA A HORÁRIO 08:00 às 17:00 OFICINA SOBRE PRESERVATIVOS FEMININOS SALA B1 MESA REDONDA Adolescência e HIV/AIDS 11:00 as 12:00 CONFERÊNCIA Epidemiology of genital and anal Human Papillomavirus Infection in men 12:00 às 12:30 A resposta à pandemia da AIDS, direitos humanos e o acesso universal à prevenção, diagnóstico e tratamento: um modelo para a saúde pública Assembleia Geral da SBDST DEBATE INFORMAL Terapia Antirretroviral Precoce: Testar e Tratar? SESSÃO INTERATIVA Casos Clínicos sobre DST (Abordar Corrimentos, Ulcerações e Lesões) SESSÃO INTERATIVA Transmissão Vertical das DST/HIV SESSÃO INTERATIVA Casos Clinicos Sobre HIV CURSO INTRACONGRESSO Tecnologias de Prevenção das DST/ HIV/HV CURSO INTRACONGRESSO Como Fortalecer as Ações em DST/AIDS/ HV na Atenção Básica de Saúde SIMPÓSIO Gonorreia SALA D SALA C PROVA DE QUALIFICAÇÃO PRÁTICA MESA REDONDA Tecnologias Biomédicas de Prevenção Do HIV MESA REDONDA Diagnóstico Sindrômico e Etiológico das DST: Limites e Possibilidades CURSO INTRACONGRESSO Gestão das Ações Relacionadas às DST/ AIDS SALA E MESA REDONDA Infecção Genital Recorrente na Mulher MESA REDONDA Aspectos Éticos e Bioéticos no Atendimento de Pacientes com DST/HIV MESA REDONDA Prevenção das DST em Vítimas de Violência Sexual MESA REDONDA DST na Gravidez CURSO INTRACONGRESSO Tratamento Antimicrobiano das DST SALA F 20/08/2013 – terça-feira DEBATE INFORMAL O Pré-Natal do Parceiro INTERVALO MESA REDONDA Investigação Laboratorial no Diagnóstico das DST DEBATE INFORMAL Citologia Anal para Pessoas com Práticas Sexuais Receptivas? DEBATE INFORMAL Prevenção DST no Sistema PrisionaL CURSO INTRACONGRESSO Lesões Dermatológicas em Pacientes com DST e AIDS CURSO INTRACONGRESSO Manejo de Crianças Expostas e Infectadas pelo HIV: Atualização das Recomendações 09:10 às 09:40 DEBATE INFORMAL Profilaxia PréExposição Sexual SALA H SALA G SESSÃO DE TEMAS LIVRES Prevenção ou Experiência de Serviços AO-109 a AO-114 SESSÃO DE TEMAS LIVRES Prevenção ou Experiência de Serviços AO-093 a AO-100 SESSÃO DE TEMAS LIVRES Prevenção ou Experiência de Serviços AO-081 a AO-086 SESSÃO DE TEMAS LIVRES Epidemiologia AO-069 a AO-074 SESSÃO DE TEMAS LIVRES Assistência AO-061 a AO-064 SALA I Oficina institucional 2 (MERCOSUL): Políticas de redução de danos e DST: onde estamos? delegações do MERCOSUL – EVENTO FECHADO OFICINA Como Diminuir o Estigma e Preconceito na População LGBT Apresentação dos Trabalhos que estão concorrendo a prêmio SALA J SESSÃO DE TEMAS LIVRES Prevenção ou Experiência de Serviços AO-115 a AO-120 SESSÃO DE TEMAS LIVRES Prevenção ou Experiência de Serviços AO-101 a AO-108 SESSÃO DE TEMAS LIVRES Prevenção ou Experiência de Serviços AO-087 a AO-092 SESSÃO DE TEMAS LIVRES Epidemiologia AO-075 a AO-080 SESSÃO DE TEMAS LIVRES Assistência AO-065 a AO-068 SALA K IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS 15 ENCERRAMENTO 14:00 16:00 16:30 SIMPÓSIO (CONTINUAÇÃO) Vaginites: Estado da Arte MESA REDONDA Chlamydia Trachomatis DEBATE INFORMAL Praticas Sexuais entre Mulheres e as DST MESA REDONDA Prevenção e Manejo das Hepatites Virais CURSO INTRACONGRESSO Propedêutica Genital no Atendimento das DST/HIV/AIDS CURSO INTRACONGRESSO Aconselhamento em DST/AIDS/HV: Desafios da Gestão de Risco SIMPÓSIO Vaginites: Estado da Arte SALA B SALA A DEBATE INFORMAL Religiões AfroBrasileiras. O SUS e a Epidemia de HIV/ AIDS: Desafios e Perspectivas 12:30 14:00 11:00 12:30 10:40 11:00 09:10 10:40 08:30 09:00 07:30 08:30 HORÁRIO 11:00 às 11:30 CONFERÊNCIA Controle Social e DST/ AIDS MESA REDONDA Para Além da Notificação: Alternativas Metodológicas para a Vigilância Epidemiológica da Infecção pelo HIV/ AIDS MESA REDONDA Coinfecções Associadas ao HIV PAINEL Tudo o que Você Sempre Quis Saber Sobre HPV CURSO INTRACONGRESSO Como Fortalecer as Ações em DST/AIDS/ HV na Atenção Básica de Saúde CURSO INTRACONGRESSO Manejo de Crianças Expostas e Infectadas pelo HIV: Atualização das Recomendações PAINEL DST / AIDS e Co-Infecções no Sistema Prisional: Uma Perspectiva de Gênero SALA C SALA B1 MESA REDONDA O Papel da Gestão na Atenção e Controle das DST/AIDS MESA REDONDA A Experiência Brasileira do Manejo Clínico do HTLV MESA REDONDA DST/HIV/AIDS em Crianças CURSO INTRACONGRESSO Tecnologias de Prevenção das DST/ HIV/HV SALA D MESA REDONDA Prevenção das DST/ AIDS em Populações Vulneráveis ALMOÇO DEBATE INFORMAL Abordagem dos Parceiros Sexuais no Atendimento aos Casos de DST INTERVALO MESA REDONDA Estratégias de Ampliação de Uso do Preservativo Feminino no Brasil CURSO INTRACONGRESSO Gestão das Ações Relacionadas às DST/ AIDS SALA E DEBATE INFORMAL Prevenção das DST no SUS: Dispositivos de Inclusão e Atenção 11:30 às 12:00 Novas Diretrizes do Departamento de DST/AIDS e Hepatites Virais 11:00 às 11:30 CONFERÊNCIA A Carga Total de Doenças no Brasil e no Mundo: Qual o Papel das DST? MESA REDONDA Úlceras Genitais CURSO INTRACONGRESSO TRATAMENTO Antimicrobiano das DST SALA F 21/08/2013 – quarta-feira REUNIÃO CNAIDS REUNIÃO CNAIDS REUNIÃO CNAIDS REUNIÃO CNAIDS REUNIÃO CNAIDS SALA G CURSO INTRACONGRESSO Lesões Dermatológicas em Pacientes com DST e AIDS SALA H SESSÃO DE TEMAS LIVRES Laboratório / Prevenção ou Experiência de Serviços AO-153 a AO-160 SESSÃO DE TEMAS LIVRES Prevenção ou Experiência de Serviços AO-141 a AO-146 SESSÃO DE TEMAS LIVRES Epidemiologia AO-129 a AO-134 SESSÃO DE TEMAS LIVRES Epidemiologia AO-121 a AO-124 SALA I SESSÃO DE TEMAS LIVRES Prevenção ou Experiência de Serviços AO-160a AO-166 SESSÃO DE TEMAS LIVRES Laboratório / Prevenção ou Experiência de Serviços AO-147 a AO-152 SESSÃO DE TEMAS LIVRES Epidemiologia AO-135 a AO-140 SESSÃO DE TEMAS LIVRES Epidemiologia AO-125 a AO-128 SALA K 16 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA 18/08/2013 – domingo 8:00 às 16:00 CURSOS PRÉ-CONGRESSO SALA A 8:00 - 8:20 8:20 - 9:00 9:00 - 9:40 9:40 - 10:20 10:20 - 10:50 10:50 - 11:30 11:30 - 12:00 12:00 - 14:00 14:00 - 14:40 14:40 - 15:20 15:20 - 16:00 EQUIPES DE SAÚDE DA FAMÍLIA NO CUIDADO E PREVENÇÃO DAS DST Coordenadores: Denise Serafim (DF) Maria Alix Leite Araújo (CE) Apresentação do curso A unidade básica de saúde e o manejo das DST/HIV-AIDS/HV Palestrante: Maria Alix Leite Araújo (CE) Atribuições da equipe de atenção primária Palestrante: Ney Bragança Gyrão (RS) Ações de prevenção das DST/HIV-AIDS/HV na atenção primária à saúde Palestrante: Denise Serafim (DF) Intervalo Como abordar as questões relacionadas das DST nas equipes de saúde da família? Palestrante: Ney Bragança Gyrão (RS) Abordagem dos parceiros sexuais Palestrante: Telma Régia Bezerra Sales de Queiroz (CE) Intervalo para almoço Importância do matriciamento na prevenção das DST Palestrante: Dulce Aurélia de Souza Ferraz (DF) Saúde do homem e prevenção das DST Palestrante: Bruno Sampaio Nunes Sarmento (BA) Apresentação e discussão de casos Palestrantes:Denise Serafim (DF) Maria Alix Leite Araújo (CE) SALA B GÊNERO, SEXUALIDADE E VULNERABILIDADE: ASPECTOS IMPORTANTES PARA O CUIDADO DAS DST Coordenadores: Juny Kraiczyk (DF) Maria Inês Costa Dourado (BA) Moderadores: Gabriela Junqueira Calazans (SP) Juny Kraiczyk (DF) Maria Amélia de Sousa Mascena Veras (SP) Maria Inês Costa Dourado (BA) Apresentação do curso Epidemiologia das DST por sexo e orientação sexual Vulnerabilidade às DST e as interfaces com as relações de gênero Políticas e ações de enfrentamento das DST nos serviços SALA C DST PARA PROFISSIONAIS DA ASSISTÊNCIA Coordenadores: Angélica Espinosa Miranda (ES) Maria Luiza Bezerra Menezes (PE) Teresinha Tenório da Silva (PE) Apresentação do curso Diagnóstico diferencial e tratamento das úlceras genitais Palestrante: Herculano Duarte Ramos de Alencar (SP) Como atuar no diagnóstico prático e tratamento do corrimento genital feminino e cervicites Palestrante: Teresinha Tenório da Silva (PE) Abordagem resolutiva de pacientes com uretrite Palestrante: Sylvio Quadros Mercês Junior (BA) Discussão de casos clínicos Intervalo 8:00 - 8:20 8:20 - 8:40 8:40 - 9:10 9:10 - 9:40 9:40 - 10:10 10:10 - 10:40 DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 17 18 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA 10:40 - 11:10 11:10 - 11:40 11:40 - 12:00 12:00 - 14:00 14:00 - 14:30 14:30 - 15:00 15:00 - 15:30 15:30 - 16:00 SALA D 8:00 - 8:30 8:30 - 12:00 12:00 - 14:00 14:00 - 15:20 15:20 - 15:50 15:50 - 16:00 SALA E 8:00 - 8:30 8:30 - 9:30 9:30 - 10:20 10:20 - 10:40 10:40 - 11:40 11:40 - 14:00 14:00 - 15:00 15:00 - 15:45 15:45 - 16:00 18/08/2013 – domingo Abordagem diagnóstica e terapêutica do condiloma genital Palestrante: Karina de Sá Adami Gonçalves Brandão (BA) Implantação do teste rápido de gravidez na rede básica Palestrante: Lidiane Ferreira Gonçalves (DF) Discussão de casos clínicos Palestrantes: Angélica Espinosa Miranda (ES) Teresinha Tenório da Silva (PE) Maria Luiza Bezerra Menezes (PE) Intervalo para almoço O que posso fazer na atenção básica para reduzir a transmissão vertical das DST? Palestrante: Maria Luiza Bezerra Menezes (PE) Como diagnosticar e tratar a sífilis? Palestrante: Angélica Espinosa Miranda (ES) Estratégias de notificação das DST/HIV/AIDS Palestrante: Maria Aparecida Araújo Figueiredo (BA) Fluxos de referência e contrarreferência dos portadores de DST/HIV/AIDS Palestrante: Ana Maria de Brito (PE) VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS DST/AIDS/HEPATITES VIRAIS Coordenadores: Cristiana de Souza Meira Brasileiro (BA) Maria Bernadete Rocha Moreira (DF) Apresentação do curso Noções básicas de epidemiologia e vigilância epidemiológica Palestrante: Maria do Socorro Cavalcante (CE) Intervalo para almoço Vigilância epidemiológica de HIV/AIDS e sífilis no Brasil Palestrante: Carmen Silvia Bruniera Domingues (SP) Vigilância epidemiológica das hepatites virais no Brasil Palestrante: Fernando José Cezimbra Faraco (RS) Encerramento RECOMENDAÇÕES DE TARV PARA ADULTOS INFECTADOS PELO HIV NO BRASIL Coordenadores: Estevão Portela Nunes (RJ) Fernanda Remígio Nunes (DF) Abertura Como e quando iniciar o tratamento antirretroviral Palestrante: Fernanda Remígio Nunes (DF) Tratamento como prevenção Palestrante: Estevão Portela Nunes (RJ) Intervalo Princípios para a estruturação do esquema de resgate e Renageno novos alvos Palestrante: Simone de Barros Tenore* (SP) Intervalo para almoço Uso no tratamento antirretroviral no pré-natal Palestrante: Isabella Pereira de Nóbrega (BA) Novas estratégias para manejo da coinfecção TB-HIV Palestrante: Magda Maruza Melo de Barros Oliveira* (PE) Vigilância clínica do HIV no Brasil Palestrante: Márcia Sampaio (BA) DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 19 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA SALA F 8:00 - 10:10 8:00 - 8:20 8:25 - 8:45 8:50 - 9:10 9:15 - 9:35 9:40 - 10:10 10:10 - 10:30 10:30 - 12:05 10:30 - 10:50 10:55 - 11:15 11:20 - 11:40 11:45 - 12:05 12:10 - 14:00 14:00 - 16:00 14:00 - 14:20 14:25 - 14:45 14:50 - 15:10 15:15 - 15:35 15:40 - 16:00 SALA G 8:00 - 8:15 8:20 - 8:50 8:50 - 9:30 9:30 - 10:10 10:10 - 10:30 10:30 - 10:50 10:50 - 11:20 11:20 - 12:00 12:00 - 14:00 18/08/2013 – domingo TRANSMISSÃO VERTICAL DAS DST/HIV/HEPATITES VIRAIS Coordenadores: Ana Gabriela Travassos (BA) Mariângela Freitas da Silveira (RS) Valdir Monteiro Pinto (SP) HIV Interpretação laboratorial, casos duvidosos Palestrante: Maria Fernanda Rios Grassi (BA) Acompanhamento pré-natal e uso de medicações - O que é diferente, o que é igual, intercorrências Palestrante: Isabella Pereira de Nóbrega (BA) Nascimento: parto normal? cesáreo? puerpério imediato? Palestrante: Regis Kreitchmann (RS) Pré concepção e pós- concepção Palestrante: Karina de Sá Adami Gonçalves Brandão (BA) Assistência pediátrica ao recém-nascido e profilaxia Palestrante: Margarete Hamdam (BA) Intervalo DST Quais e como pesquisar no pré-natal - sífilis, herpes, clamídia Palestrante: Mariângela Freitas da Silveira (RS) Atendimento pré-natal sífilis - O que fazer? Palestrante: Ana Gabriela Travassos (BA) Atendimento pré-natal clamídia - O que fazer? Palestrante: Valdir Monteiro Pinto (SP) Discussão Intervalo para almoço Hepatites B e C Interpretação laboratorial Palestrante: Geraldo Duarte (SP) Acompanhamento pré-natal - Condutas (tipo de parto, puerpério e amamentação) Palestrante: Regis Kreitchmann (RS) Acompanhamento pela pediatria Palestrante: Patrícia Ribeiro de Oliveira (BA) Pré natal masculino, importância e resultados Palestrante: Geraldo Duarte (SP) Discussão LABORATÓRIO EM DST Coordenadores: Adele Schwartz Benzaken (AM) Maria Luiza Bazzo (SC) Simone Monzani Vivaldini (DF) Apresentação do curso Como orientar a coleta correta das amostras visando melhorar o desempenho do laboratório Palestrante: Maria Luiza Bazzo (SC) Como a microscopia pode ajudar no diagnóstico dos corrimentos genitais e uretrais? Palestrante: José Eleutério Junior (CE) Testes rápidos para diagnóstico de DST. Avanço ou desvio de função dos testes usuais? Palestrante: Simone Monzani Vivaldini (DF) Avaliação externa da qualidade dos testes rápidos Palestrante: Adele Schwartz Benzaken (AM) Intervalo Interpretação das sorologias em DST/HIV/AIDS Palestrante: Maria Fernanda Rios Grassi (BA) Definição e aplicabilidade das técnicas de biologia molecular para o diagnóstico das DST Palestrante: Rodrigo Ribeiro Rodrigues (ES) Intervalo para almoço DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 20 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA 14:00 - 14:40 14:40 - 15:10 15:10 - 16:00 18/08/2013 – domingo Diagnóstico de chlamydia trachomatis e neisseria gonorrhoeae Palestrante: Karina Serravalle (BA) Diagnóstico de infecção pelo PAPILLOMAVIRUS humano Palestrante: Silvia Helena Rabelo dos Santos (GO) Apresentação e discussão de casos 8:00 às 17:00 SALA H 8:00 - 8:30 8:30 - 9:30 9:30 - 10:30 10:30 - 11:00 11:00 - 12:00 12:00 - 13:00 13:00 - 14:00 14:00 - 14:30 14:30 - 15:30 15:30 - 16:00 16:00 - 17:00 CURSO DE ATUALIZAÇÃO AVANÇADA PARA TÍTULO DE QUALIFICAÇÃO EM DST Coordenador: Mauro Romero Leal de Passos (RJ) Secretários: Renata de Queiroz Varella (RJ) Rubem de Avelar Goulart Filho (RJ) Apresentação do curso e da dinâmica das provas Palestrante: Mauro Romero Leal de Passos (RJ) Infecções cérvico-vaginais Palestrante: Paulo César Giraldo (SP) Úlceras genitais Palestrante: Mauro Romero Leal de Passos (RJ) Intervalo Infecção por HIV e transmissão vertical Palestrante: Geraldo Duarte (SP) Intervalo para almoço Infecção por HPV Palestrante: Isabel Cristina Chulvis do Val Guimarães (RJ) Vacinação para HPV e hepatite B Palestrante: Newton Sérgio de Carvalho* (PR) Sorologia para sífilis e sífilis congênita Palestrante: Adele Schwartz Benzaken (AM) Intervalo Diagnóstico laboratorial em DST Palestrante: José Eleutério Junior (CE) 8:30 às 16:30 SALA B1 8:30 - 10:00 10:00 - 12:00 12:00 - 14:00 14:00 - 15:00 15:00 - 16:30 OFICINAS VIVENCIANDO AS OFICINAS DE PREVENÇÃO POSITHIVA REALIZADAS EM UM CENTRO DE REFERÊNCIA Oficina sobre medicamentos Facilitadores: Marli Miguez Sena de Jesus (BA) Tatyana Haguihara (BA) Ampliando espaços e articulações: Os novos desafios da adesão ao tratamento Facilitadores: Célia Regina Geraldo Teixeira (BA) Maria de Lourdes Guimarães Dourado (BA) Intervalo para Almoço Grupo terapêutico Corpo em Movimento - Utilizando as técnicas de Bioenergética e de Biodança Facilitadores: Clódege Fernandes Costa (BA) Renata Lúcia e Silva e Oliveira (BA) Oficina de Dança Contato Improvisação Facilitadores: Eline Gomes de Araújo (BA) Larissa Aguiar Senra Soidan (BA) 12:00 às 14:00 SALA I REUNIÃO DIRETORIA SBDST 19:00 SALA C SESSÃO SOLENE DE ABERTURA DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS 21 PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA 19/08/2013 – segunda-feira 7:30 às 8:30 CURSOS INTRACONGRESSO SALA A ACONSELHAMENTO EM DST/AIDS/HV: DESAFIOS DA GESTÃO DE RISCO Coordenadores: Denise Serafim (DF) Maria Alix Leite Araújo (CE) Necessidade de incorporar novas abordagens de prevenção na ação do aconselhamento para população em geral e segmentos mais vulneráveis para HIV e outras DST Palestrante: Ligia Rivero Pupo (SP) SALA B PROPEDÊUTICA GENITAL NO ATENDIMENTO DAS DST/HIV/AIDS Coordenadores: Isabel Cristina Chulvis do Val Guimarães (RJ) Nilma Antas Neves* (BA) Avaliação da microflora cérvico-vaginal Palestrante: Ana Katherine da Silveira Gonçalves (RN) Interpretação e propedêutica das anormalidades citológicas cervicais Palestrante: Nilma Antas Neves* (BA) SALA C COMO FORTALECER AS AÇÕES EM DST/AIDS/HEPATITES VIRAIS NA ATENÇÃO BÁSICA DE SAÚDE Coordenadoras: Cristiana de Souza Meira Brasileiro (BA) Ivone Aparecida de Paula (SP) Construindo um espaço comum entre DST/AIDS e atenção primária Palestrante: Ivone Aparecida de Paula (SP) SALA D TECNOLOGIAS DE PREVENÇÃO DAS DST/HIV/HV Coordenadora: Elucir Gir (SP) Biossegurança e risco biológico em DST Palestrante: Elucir Gir (SP) Redução de riscos biológicos nos níveis primário, secundário e terciário de atenção à saúde Palestrante: Sheila Araujo Teles (DF) SALA E GESTÃO DAS AÇÕES RELACIONADAS ÀS DST/AIDS Coordenadores: Ivo Brito (DF) Maria Clara Gianna Garcia Ribeiro (SP) Papel dos estados e municípios para a resolutividade do acesso ao diagnóstico e tratamento das DST. Como aplicar as normativas do decreto 7508 Palestrante: Marcos Franco (MS) SALA F TRATAMENTO ANTIMICROBIANO DAS DST Coordenadores: Eduardo Campos de Oliveira (SC) Marcelo Joaquim Barbosa (DF) Terapia de supressão diária contra HSV: Quando e como conduzir? Palestrante: Marcelo Joaquim Barbosa (DF) Verrugas genitais em imunocomprometidos. Como conduzir? Palestrante: Roberto José Carvalho da Silva (SP) SALA G MANEJO DE CRIANÇAS EXPOSTAS E INFECTADAS PELO HIV: ATUALIZAÇÃO DAS RECOMENDAÇÕES Coordenador: Rodrigo Zilli Haanwinckel (DF) Epidemiologia e diagnóstico da infecção pelo HIV em crianças e adolescentes no Brasil Palestrante: Rodrigo Zilli Haanwinckel (DF) Manejo de recém-nascidos de mãe com HIV/AIDS - Discussão de casos clínicos Palestrantes: Rodrigo Zilli Haanwinckel (DF) Sandra Fagundes Moreira da Silva (ES) DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 22 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA SALA H 19/08/2013 – segunda-feira LESÕES DERMATOLÓGICAS EM PACIENTES COM DST E AIDS Coordenador: Herculano Duarte Ramos de Alencar (SP) Propedêutica dermatológica com vistas ao diagnóstico de DST Palestrante: Danilo Chiaradia Finamor (SP) Lesões cutâneas associadas à infecção por HIV e AIDS Palestrante: Herculano Duarte Ramos de Alencar (SP) 8:00 às 9:00 SALA I SESSÃO DE TEMAS LIVRES PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS (AO-001 à AO-004) Avaliadores: Ana Gabriela Travassos (BA) Cremildo João Baptista (BA) Elucir Gir (SP) AO-001 Ações de mediação cultural: inserção social através da arte e da cultura para as pessoas vivendo com o HIV e Aids Autor(es): Marli Miguez Sena de Jesus; Benair Gonçalves Gunthner; Eline Gomes de Araujo AO-002 Campanha Fique Sabendo 2012 de testagem sorológica para hiv/Sífilis, Hepatites B & C no local de trabalho: Ampliando o acesso às ações e serviços de saúde com homens, enquanto populações mais vulneráveis Autor(es): Francisco Valdez de Freitas; Joseli Aparecida Estanislau Cardoso; Patricia Lunzin; Deborah Janaina Gentil; Valéria Aparecida Veiga Moreira; Paulo José de Oliveira AO-003 Estudo sobre incidência e prevalência do hiv com pessoas de 50 a 99 anos no Centro de Testagem e Aconselhamento (cta) em dst/aids/hepatites de Santos, nos anos 2008 a 2012 Autor(es): Francisco Valdez de Freitas AO-004 “PREVENTEENS”: Desenho animado como estratégia para consciência corporal e promoção da saúde de préadolescentes Autor(es): Ândria Silveira Almeida; Danillo Menezes Araujo; Genivaldo Silva da Costa; Karenine Maria Holanda Cavalcante; Leilane Barbosa de Sousa SALA K SESSÃO DE TEMAS LIVRES PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS (AO-005 à AO-008) Avaliadores: Ana Maria de Brito (PE) Eduardo Campos de Oliveira (SC) Sandra Brignol (BA) AO-005 Semana Municipal do Homem de 2012 no município de Santos: Uma ação extramuro da seção de prevenção as doenças infectocontagiosas (spredin) e Centro de Testagem e Aconselhamento (cta) como forma de cuidado na prevenção às DST Autor(es): Francisco Valdez de Freitas AO-006 “Vivendo, convivendo e me conhecendo” Autor(es): Evandro Batista de Almeida AO-007 A Arte de Nascer- conhecimento, desejos, percepções em saúde reprodutiva e prevenção do HIV em mulheres vivendo em zonas rurais da África subsaariana Autor(es): Carolina Araújo Damasio Santos AO-008 A Campanha Nacional Fique Sabendo como estratégia de aumento da demanda de atendimento dos CTAs Autor(es): Antonio Carlos Ferreira; Leia Cardoso; Ana Paula Ferreira Holzmann; Vanilda Veloso Oliveira Silva 9:10 às 10:40 SALA B MESA REDONDA TESTES RÁPIDOS PARA IMPLEMENTAÇÃO DO DIAGNÓSTICO DE DST/HIV/HV Coordenadora: Simone Monzani Vivaldini (DF) HIV (20min) Palestrante: Rodrigo Ribeiro Rodrigues (ES) Sífilis (20min) Palestrante: Adele Schwartz Benzaken (AM) Hepatite viral (20min) Palestrante: Laura Alves de Souza (DF) Discussão (30min) DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA SALA C 19/08/2013 – segunda-feira SIMPÓSIO DST/AIDS E SAÚDE DA MULHER Coordenadores: Angélica Espinosa Miranda (ES) Mary Kamb (EUA) HPV in the Clinics: Cervical cancer Screening with HPV Palestrante: José Eduardo Levi (SP) Integrating Antenatal Clinic Interventions, including rapid HIV, Syphilis and Hepatitis tests all at the Clinical Setting Palestrante: Mary Kamb (EUA) AIDS e mortalidade materna em Moçambique Palestrante: Elsa Jacinto José Maria Nehemia (Moçambique) SALA D MESA REDONDA DST EM PESSOAS VIVENDO COM HIV Coordenador: Eduardo Martins Netto (BA) Sífilis adquirida (20min) Palestrante: Herculano Duarte Ramos de Alencar (SP) Papilomavírus (20min) Palestrante: Ana Gabriela Travassos (BA) Herpes genital (20min) Palestrante: Marcelo Joaquim Barbosa (DF) Discussão (30min) SALA E DEBATE INFORMAL ADOLESCENTES E ADULTOS JOVENS: DESAFIOS E PREVENÇÃO DAS DST/AIDS Moderadora: Cristina Albuquerque (DF) Debatedores: Márcia Cavalcante Vinhas Lucas (RN) Vera Silvia Facciolla Paiva (SP) SALA F SIMPÓSIO HTLV E ATENÇÃO EM SAÚDE Coordenador: Bernardo Galvão Castro (BA) Linha de cuidado da pessoa vivendo com HTLV (20min) Palestrante: Jorge Simão do Rosário Casseb (SP) HTLV e coinfecções virais (20min) Palestrante: Carlos Brites (BA) Imunopatogênese e manifestações clínicas da infecção pelo HTLV-1 (20min) Palestrante: Edgar Marcelino de Carvalho Filho (BA) Diagnóstico sorológico e molecular pelo HTLV - Proposta de algoritmo brasileiro (20min) Palestrante: Aluisio Augusto Cotrim Segurado (SP) Discussão (10min) SALA G DEBATE INFORMAL REDE CEGONHA E A PREVENÇÃO DAS DST/AIDS/HV Moderador: Luiz Fernando Severo Marques (DF) Debatedores: Ellen Zita Ayer (DF) Roseli Rossi Stoicov (DF) DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 23 24 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA 19/08/2013 – segunda-feira SALA H MESA REDONDA (MERCOSUL) VIGILÂNCIA DAS DST E HEPATITES VIRAIS NO SISTEMA PRISIONAL Coordenador: Marden Marques Soares Filho (DF) Delegações do MERCOSUL Argentina · Ministério da Saúde: Natalia Sofía Sosa Loyola · Ministério da Justiça: Pablo Emilio Kohan · Sistema Prisional: Nicolas Kreplak Uruguai · Ministério da Saúde: Leticia Rieppi e José Luis Priore · Ministério do Interior: Araceli Pino Cheroni Venezuela · Ministério del Poder Popular para el Servicio Penitenciário: Gloria Mayirley Porzio Berrios Brasil · Ministério da Saúde Marden Marques Soares Filho Victor Eloy da Fonseca Francisco Job Neto · Sistema Prisional: Maria da Conceição de Carvalho Sodré SALA I SESSÃO DE TEMAS LIVRES PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS (AO-009 à AO-014) Avaliadores: Elucir Gir (SP) Maria Clara Gianna Garcia Ribeiro (SP) Valdir Monteiro Pinto (SP) AO-009 A Interiorização da AIDS: Percepção e Comportamento de Adolescentes Residentes em Cidades Rurais Autor(es): Juliana Rodrigues de Albuquerque; Michael Augusto Souza de Lima; Amanda Trajano Batista; Karla Carolina Silveira Ribeiro; Elís Amanda Atanásio da Silva; Ana Alayde Werba Saldanha Pichelli AO-010 Abordagem à população de vulnerabilidade acrescida para DST/HIV/AIDS e Hepatites Virais Autor(es): Elizane Regina dos Santos Sandor; Patrícia Ribeiro Duarte Reis;Lucimeire de Fátima Laurindo; Iramildes Souza Silva;Luiz Antonio Genaro AO-011 Abordagem de acadêmicos e profissionais de enfermagem a respeito do uso de preservativo feminino e masculino: Relato de experiência Autor(es): Lúcia Vanda Teixeira de Freitas Cavalcante; Maria Luana Barreto Cavalcante; Gisele Lopes Oliveira; Edeiza Ataliba Bastos; Agnes Raquel da Silva Correia; Nicácia Souza Oliveira AO-012 Ação dialógica sobre doenças sexualmente transmissíveis e aids com jovens do “Grupo Adolescer” Autor(es): Keila Maria Carvalho Martins; Maria Adelane Monteiro da Silva; Francisca Alanny Araújo Rocha; Leidy Dayane Paiva de Abreu; Glícia Mesquita Martiniano Mendonça; Neires Alves de Freitas AO-013 Ações do Saúde e Prevenção nas Escolas (SPE) em Porto Alegre - Projeto “Galera Curtição” Autor(es): Simone Nunes Avila; Douglas Stocco; Gerson Barreto Winkler; Fabiana Espírito Santo; Carlos Oscar Kieling; Deise Lentz AO-014 Ações para melhoria do acesso da população LGBT a prevenção as DST Autor(es): Francisco Theofilo de Oliveira Gravinis; Ana Neta Alves; Telma Alves Martins; Maria Adilia Linhares de Oliveira; Maria de Lourdes Ferreira de Oliveira; Francisca Macedo Fernandes SALA K SESSÃO DE TEMAS LIVRES PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS (AO-015 à AO-020) Avaliadores: Ana Maria de Brito (PE) Eduardo Campos de Oliveira (SC) Gabriela Junqueira Calazans (SP) AO-015 Agentes de saúde, agentes de mudança: Revisitando a adolescência para visitar adolescentes Autor(es): Cristina Maria de Santana Soares; Riksberg Leite Cabral; Aldisiane Sousa da Costa; Manuela de Mendonça Figueiredo Coelho AO-016 As Estratégias de gestão para controle e prevenção do HIV/Aids na cidade de Manaus, no período de 2007 a 2011 Autor(es): Harllesson Galucio de Almeida DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA 25 19/08/2013 – segunda-feira AO-017 Assistência especializada em aids: Desafios e perspectivas na promoção da adesão ao tratamento no RN Autor(es): Themis Cristina Mesquita Soares; Maria Eufrasia Ribeiro; Randson Faustino Queiroz; Sonia Cristina Lins da Silva AO-018 Ateliê de ideias 2012 – Uma proposta sustentável, solidaria e de ativismo político nas ações do grupo pela vidda do Rio de Janeiro Autor(es): Marcio José Villard Aguiar AO-019 Avaliação da presença de Oocistos de Cryptosporidium SP. Causadores de diarreias crônicas em pacientes imunodeficientes nos reservatórios domésticos de comunidades rurais Autor(es): Bruna Carolina da Silva Batista; Maria do Socorro Rocha Melo Peixoto; Karla Carolina Silveira Ribeiro; Bartolomeu Garcia de Souza Medeiros; Daniele Idalino Janebro Ximenes AO-020 Avaliação preliminar da implantação da estratégia do atendimento da profilaxia pós-exposição sexual (PEP Sexual) em Ribeirão Preto/SP Autor(es): Fátima Regina de Almeida Lima Neves; Aracele da Silva Nascimento; Fabiana Rezende Amaral; Mônica Arruda Rocha; Maria Cristina Aielo Francelin; Maria Cristina Gentil Bellizzi Garcia 9:40 às 10:10 SALA A CONFERÊNCIA HEPATITES VIRAIS: AVALIAÇÃO DO MODELO TERAPÊUTICO DAS HEPATITES VIRAIS NO SUS Coordenadora: Maria Inês Costa Dourado (BA) Palestrante: Raymundo Paraná Ferreira Filho (BA) 11:00 às 13:00 SALA G PROVA PARA QUALIFICAÇÃO EM DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMÍSSIVEIS - PROVA TEÓRICA 11:00 às 11:30 SALA D CONFERÊNCIA EPIDEMIOLOGIA DAS DST NO BRASIL Coordenadora: Ana Maria de Brito (PE) Palestrante: Gerson Fernando Mendes Pereira (DF) 11:00 às 12:-00 SALA E CONFERÊNCIA DST E POLÍTICA DE REDUÇÃO DE DANOS NAS PRISÕES Coordenador: Francisco Job Neto (DF) Palestrante: Enrique Jesús Acín García (Espanha) – Consultor da OMS em Madri/ES 11:00 às 12:30 SALA A PAINEL SÍFILIS CONGÊNITA Coordenadores: Roberto Fontes (BA) Maria Inês Costa Dourado (BA) CRM - BA Palestrante: José Augusto da Costa (BA) COREN - BA Palestrante: Maria Luisa de Castro Almeida (BA) MP-BA Palestrante: Rogério Luiz Gomes de Queiroz (BA) Sesab Palestrante: Manoel Henrique de Miranda Pereira (BA) Câmara Técnica de Controle de Sífilis - Camaçari Palestrante: Aline de Jesus Costa Dantas (BA) Representante do Município Palestrante: Sofia Campos dos Santos (BA) DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 26 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA 19/08/2013 – segunda-feira SALA B MESA REDONDA TESTE RÁPIDO NO ÂMBITO DA REDE CEGONHA: REDUÇÃO DA TRANSMISSÃO VERTICAL DA SÍFILIS E DO HIV Coordenador: Rodrigo Ribeiro Rodrigues (ES) Qualificação do pré-natal (20min) Palestrante: Denis Ribeiro (DF) Estratégias de implantação do teste rápido na atenção básica (20min) Palestrante: Ellen Zita Ayer (DF) Educação em saúde para redução da transmissão vertical da sífilis e do HIV (20min) Palestrante: Roseli Rossi Stoicov (DF) Discussão (30min) SALA C SIMPÓSIO HPV Coordenadores: Luisa Lina Villa* (SP) Roberto José Carvalho da Silva (SP) Quem se beneficia com a vacina contra HPV? (20min) Palestrante: Luisa Lina Villa* (SP) Utilidade clínica de testes de HPV (20min) Palestrante: José Eduardo Levi (SP) Tratamento de lesões clínicas induzidas de HPV ‘recalcitrantes’ (20min) Palestrante: Roberto José Carvalho da Silva (SP) HPV no canal anal: está justificado um programa de rastreio? (20min) Palestrante: Alan G. Nyitray (EUA) Discussão (10min) SALA F MESA REDONDA PESQUISA EM DST/AIDS/HV Coordenadora: Carolina Chrusciak Talhari (AM) Preparando a pergunta de pesquisa (20min) Palestrante: Carlos Alberto Lima da Silva (BA) Delineamentos de estudo (20min) Palestrante: Márcia Sampaio (BA) Planejamento da análise dos dados (20min) Palestrante: Eduardo Martins Netto (BA) Discussão (30min) SALA H MESA REDONDA MANEJO DO PACIENTE MULTIEXPERIMENTADO EM TERAPIA ANTIRRETROVIRAL Coordenador: Carlos Brites (BA) A introdução de antirretrovirais de terceira linha no Brasil foi necessária? (20min) Palestrante: Unaí Tupinambás (MG) É possível estruturar esquemas de resgate sem ITRN? (20min) Palestrante: Simone de Barros Tenore* (SP) É possível estruturar esquemas de resgate sem inibidores de protease? (20min) Palestrante: Estevão Portela Nunes (RJ) Discussão (30min) SALA I SESSÃO DE TEMAS LIVRES ASSISTÊNCIA (AO-021 à AO-026) Avaliadores: Ana Gabriela Travassos (BA) David Nunes Júnior (BA) Elucir Gir (SP) AO-021 Adesão à terapia medicamentosa em serviço de referência na região central do Rio Grande do Sul Autor(es): Samuel Spiegelberg Zuge; Stela Maris de Mello Padoin; Marcelo Ribeiro Primeira; Crhis Netto de Brum; Érika Eberline Pacheco dos Santos; Juliane Dias Aldrighi DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA 27 19/08/2013 – segunda-feira AO-022 Adesão ao tratamento antirretroviral para o hiv/aids: Fatores relacionados Autor(es): Samuel Spiegelberg Zuge; Stela Maris de Mello Padoin; Crhis Netto de Brum; Érika Eberline Pacheco dos Santos; Marcelo Ribeiro Primeira; Juliane Dias Aldrighi AO-023 Atendendo positivamente? Autor(es): Myrian Azoubel Sales AO-024 Atendimento ao hiv/aids na rede primária de saúde do município do Rio de Janeiro Autor(es): Sérgio Aquino; Carolina Cruz Silva; Gabriela Fonte Pessanha; Guida Silva; Gustavo Albino Magalhães; Fatima Enes AO-025 Avaliação dos transtornos mentais comuns na maturidade e na velhice com HIV/AIDS Autor(es): Arlene Kely Alves de Amorim; Josevânia da Silva; Taiane Regina Pereira Cabral; Ana Alayde Werba Saldanha AO-026 Café da manhã forte integrante na adesão ao tratamento Autor(es): Maria do Socorro Faraias de Lima; Silvestre Gonçalves Maia; Lúcia de Fátima Leite Brito; Maisa Ferraz Pinto; Eliane Alves Clementino; Elisete Dantas SALA K SESSÃO DE TEMAS LIVRES ASSISTÊNCIA (AO-027 à AO-032) Avaliadores: Dulce Aurélia de Souza Ferraz (DF) Eduardo Campos de Oliveira (SC) Regis Kreitchmann (RS) AO-027 Comportamento sexual dos idosos do município de Botucatu-SP Autor(es): Juliane Andrade; Jairo Aparecido Ayres AO-028 Expectativa de autoeficácia para o tratamento antirretroviral de adultos com aids: Sua influência na adesão Autor(es): Samuel Spiegelberg Zuge; Érika Eberlline Pacheco dos Santos; Stela Maris de Mello Padoin; Crhis Netto de Brum; Marcelo Ribeiro Primeira; Juliane Dias Aldrighi AO-029 Insumos e equipamentos para manejo da sífilis: Avaliação de Unidades de Saúde da Família em município do Nordeste do Brasil Autor(es): José Andrade Louzado; Tatiana Balmant Andrade; Eliana Amorim Souza; Thais Silva Pereira; Carlos Henrique Morais Alencar; Alberto Novaes Ramos Júnior AO-030 Manejo do HIV/Aids: Oferta de ações e serviços de saúde sob a perspectiva dos usuários Autor(es): Luana Alves de Figueiredo; Livia Maria Lopes; Gabriela Tavares Magnabosco; Mayara Falico Faria; Rubia Laine de Paula Andrade; Aline Aparecida Monroe AO-031 Modelação da cedência de zidovudina a partir de comprimidos matriciais contendo polímeros celulósicos e acrílicos Autor(es): Jucimary Vieira dos Santos; Maria Paula Marques; Luis Alberto Batista de Carvalho; Maria Eugénia Pina AO-032 Mulheres HIV+ e as repercussões psicossociais da infecção em suas vidas: conhecendo para melhor favorecer a prática do cuidado assistencial Autor(es): Stephanie de Sousa Mucheli; Eudes Felipe Gonçalves da Silva; Alessandra Januário Gesteira; Jaqueline Andrade Martins; Mauro Romero Leal Passos; Dennis de Carvalho Ferreira 11:30 às 12:00 SALA D CONFERÊNCIA COINFECÇÃO TUBERCULOSE E AIDS NO BRASIL Coordenadora: Isabella Pereira de Nóbrega (BA) Palestrante: Draurio Barreira (DF) 14:00 às 14:30 SALA E CONFERÊNCIA HISTÓRIA DA ARTE DA VACINA DO HPV Coordenador: Roberto José Carvalho da Silva (SP) Palestrante: Luisa Lina Villa* (SP) DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 28 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA 19/08/2013 – segunda-feira 14:00 às 16:00 SALA A MESA REDONDA ABORDAGEM SINDRÔMICA DAS DST Coordenadora: Márcia Suely Silva D’Amaral (BA) Úlceras genitais (25min) Palestrante: Sylvio Quadros Mercês Junior (BA) Corrimento uretral (25min) Palestrante: Bruno Sampaio Nunes Sarmento (BA) Corrimento vaginal (25min) Palestrante: Teresinha Tenório da Silva (PE) Dor pélvica (25min) Palestrante: Maria Luiza Bezerra Menezes (PE) Discussão (20min) SALA B MESA REDONDA HEPATITES VIRAIS Coordenador: Raymundo Paraná Ferreira Filho (BA) Epidemiologia e vigilância epidemiológica (suspeita clínica/bioquímica e suspeito com marcador sorológico reagente) (25min) Palestrante: Delvone Freire Gil Almeida (BA) Diagnóstico clínico e diferencial (25min) Palestrante: Antonio Ricardo Cardia Ferraz de Andrade (BA) Diagnóstico laboratorial (exames sorológicos, exames de biologia molécula e fluxogramas laboratoriais das hepatites virais) (25min) Palestrante: Maria Isabel Schinoni* (BA) Discussão (45min) SALA C SIMPÓSIO SOLUTIONS FOR DIAGNOSTIC DILEMMAS FOR SEXUALLY TRANSMITTED INFECTIONS Coordenadores: Charlotte A. Gaydos (USA) Mariângela Freitas da Silveira (RS) Chlamydia and gonorrhea testing for the large and small laboratory: NAATS, point of care, and specimen type (20min) Palestrante: Charlotte A. Gaydos (USA) Syphilis testing. New serology algorithms (20min) Palestrante: Magnus Unemo (Suécia) Trichomonas vaginalis diagnostic advances: Time to do better for our patients (20min) Palestrante: Charlotte A. Gaydos (USA) Dilemmas for the Detection and Diagnosis of Neisseria gonorrhoeae (20min) Palestrante: David A. Lewis (África do Sul) Where we stand on congenital Syphilis Elimination Efforts? (20min) Palestrante: Mary Kamb (EUA) Discussão (20min) SALA D DEBATE INFORMAL HTLV: RASTREIO PRÉ-NATAL - NECESSIDADE NACIONAL OU ESTADUAL? Moderadora: Maria Inês Costa Dourado (BA) Debatedores: Adriano Silva de Oliveira (BA) Márcia Maria Ferrairo Janini Dal Fabbro* (MS) SALA F MESA REDONDA A POLÍTICA DE SAÚDE DA MULHER E INTERFACES COM AS POLÍTICAS DE ENFRENTAMENTO DAS DST/AIDS/HV Moderadora: Lidiane Ferreira Gonçalves (DF) Política da Área Técnica da Saúde da Mulher para as DST/AIDS (25min) Palestrante: Vanusa Baeta Figueiredo Peres (BA) Política do Departamento de DST/AIDS/HV para mulheres (25min) Palestrante: Elisiane Pasini (DF) O papel da academia na construção das políticas (25min) Palestrante: Estela Maria Motta Lima Leão de Aquino (BA) Papel do movimento social na construção das políticas (25min) Palestrante: Maristela Castro dos Santos Menchini (BA) Discussão (20min) DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA 29 19/08/2013 – segunda-feira SALA G FÓRUM O SERVIÇO DE REFERÊNCIA COMO ESPAÇO DE EMPODERAMENTO DAS PESSOAS VIVENDO COM HIV E AIDS E DE DIÁLOGO SOCIAL COM AS REPRESENTAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES SOCIAIS Coordenador: Jair Brandão de Moura Filho (PE) Participantes: Eline Gomes de Araújo (BA) Marli Miguez Sena de Jesus (BA) Moysés Longuinho Toniolo de Souza (BA) SALA H DEBATE INFORMAL GENOTIPAGEM DO HIV PRÉ-TRATAMENTO? Moderador: Bernardo Galvão Castro (BA) Debatedores: Érico Antônio Gomes de Arruda* (CE) Unaí Tupinambás (MG) SALA I SESSÃO DE TEMAS LIVRES EPIDEMIOLOGIA (AO-033 à AO-040) Avaliadores: Cremildo João Baptista (BA) Carlos Alberto Lima da Silva (BA) Greice Menezes (BA) AO-033 A mortalidade dos pacientes com aids – Uma análise de coortes Autor(es): Denise Leão Ciríaco AO-034 Acesso ao teste de PPD em indivíduos infectados pelo HIV em Goiás Autor(es): Christiane Moreira Souza; Letícia Rejane Silva; Letícia Dogakiuchi Silva; Erica Possidônea Pereira; Lara Cristina Cunha Guimarães; Sandra Maria Brunini de Souza AO-035 Adesão ao tratamento de tuberculose em pacientes coinfectados pelo HIV e não infectados em Programa de Controle da Tuberculose de um município prioritário do estado de São Paulo Autor(es): Amadeu Antonio Vieira; Marivalda de Almeida Setolim; Fernando Oliveira da Silva AO-036 Adolescentes e o uso do preservativo: O que sabem, o que pensam e como se comportam? Autor(es): Thaynara Fontes Almeida; Fabrício Nicácio Ferreira; Mírzia Lisboa Fontes; Antoniele dos Santos Pimentel; Leilane Barbosa de Souza; Marlos Suenney de Mendonça Noronha AO-037 Alterações neurocognitivas em pacientes com HIV/Aids: Uma epidemia oculta? Autor(es): Maria Rita Polo Gascón; Yolanda Marques Mazzaro; Luiza Azem Camargo; Vilma Borba Leandro Ferreira Jardim; José Ernesto Vidal Bermudez; Augusto César Penalva de Oliveira AO-038 Aspectos clínicos e epidemiológicos da coinfecção Leishmania/HIV Autor(es): Priscila de Vasconcelos Monteiro; Érica Vanessa Freire de Castro; Edelino Alves dos Santos; Thiago de Paiva Sales; Fátima Dayanne Wirtzbiki Ferreira; Maria Lúcia Duarte Pereira AO-039 Associação entre Chlamydia trachomatis e idade: Resultados preliminares de um estudo de base populacional com gestantes Autor(es): Carine Pieniz; Marilia Arndt Mesenburg; Dulce Stauffert; Iândora Krolow Timm Sclowitz; Mariângela Freitas da Silveira AO-040 Associação entre infecção por Chlamydia trachomatis e sistema de atendimento pré-natal: resultados preliminares de um estudo de base populacional Autor(es): Marilia Arndt Mesenburg; Dulce Stauffert; Carine Pieniz; Iândora Krolow Timm Sclowitz; Mariângela Freitas da Silveira SALA J OFICINA INSTITUCIONAL 1 (MERCOSUL) AIDS: COMO MELHORAR O ACESSO AO DIAGNÓSTICO E AO TRATAMENTO NOS PRESÍDIOS? EVENTO FECHADO DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 30 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA SALA K 19/08/2013 – segunda-feira SESSÃO DE TEMAS LIVRES EPIDEMIOLOGIA (AO-041 à AO-048) Avaliadores: Danilo Chiaradia Finamor (SP) Fábio Moherdaui (DF) Herculano Duarte Ramos de Alencar (SP) AO-041 Avaliação da qualidade de vida em adolescentes vivendo com HIV/Aids acompanhados em um centro de referência do município de São Paulo Autor(es): Sofia de Fátima da Silva Barbosa de Oliveira; Maria do Rosario Dias de Oliveira Latorre; Aline Medeiros da Silva; Luana Fiengo Tanaka; Heloísa Helena de Sousa Marques AO-042 Baixa prevalência de mutações de resistência do HIV-1 aos antirretrovirais utilizados no resgate terapêutico de pacientes apresentando múltiplas falhas Autor(es): José carlos Couto Fernandez; Mariza Gonçalves Morgado AO-043 Caracterização espaço-temporal e epidemiológica de crianças com aids em uma capital do nordeste brasileiro Autor(es): Eliane Rolim de Holanda; Julyana Gomes Freitas; Rosa Lívia Freitas de Almeida; Marli Teresinha Gimeniz Galvão AO-044 Coinfecção HPV e Chlamydia trachomatis em uma coorte de mulheres em Pelotas – RS Autor(es): Ludmila Gonçalves Entiauspe; Dulce Stauffert; Hilda Helena Chahér Wolf; Marilia Arndt Mesenburg; Fabiana Kömmling Seixas AO-045 Contribuições goianas para o cenário nacional Autor(es): Christiane Moreira Souza; Letícia Rejane Silva; Letícia Dogakiuchi Silva; Erica Possidônea Pereira; Lara Cristina Cunha Guimarães; Sandra Maria Brunini de Souza AO-046 Diferenças comportamentais relacionadas ao risco de infecção pelo hiv em usuários do Centro de Testagem e Aconselhamento do município de Montes Claros, Minas Gerais Autor(es): Ana Paula Ferreira Holzmann; Sônia Maria de Oliveira Barros; Maria José Rodrigues Vaz; Valdete da Silva; Clara de Cássia Versiani; Edna de Freitas Gomes Ruas AO-047 Distribuição dos casos de Aids no município de São Paulo entre 2001 e 2010: uma análise espacial Autor(es): Breno Souza de Aguiar; Francisco Chiaravalloti Neto AO-048 Epidemiologia do htlv no Brasil e possíveis fatores de risco associados Autor(es): Isabela Araujo de Freitas, Magna Santos Andrade e Adriella Silva Oliveira 14:30 às 15:00 SALA E CONFERÊNCIA DESAFIOS NO CONTROLE DA SÍFILIS CONGÊNITA NO BRASIL Coordenadora: Angélica Espinosa Miranda (ES) Palestrante: Mauro Romero Leal de Passos (RJ) 16:30 às 18:00 SALA A MESA REDONDA ASSISTÊNCIA MULTIDISCIPLINAR EM SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA ESPECIALIZADA (SAE) EM DST/HIV/AIDS Coordenadora: Maria Ângela das Mercês Britto Sereno (BA) O cuidado da enfermagem no acolhimento inicial e seguimento no SAE (20min) Palestrante: Elucir Gir (SP) Intervenção farmacêutica e a qualidade da adesão (20min) Palestrante: Tatiana Haguihara (BA) O assistente social e o suporte necessário a pessoas vivendo com DST/HIV/AIDS (20min) Palestrante: Ana Maria Machado de Farias (BA) O psicólogo e o apoio na revelação diagnóstica (20min) Palestrante: Mary Lopes Fontes (BA) Discussão (10min) SALA B DEBATE INFORMAL VACINA CONTRA O HPV NA REDE PÚBLICA Moderador: Newton Sérgio de Carvalho* (PR) Debatedores: Luisa Lina Villa* (SP) Laura Alves de Souza (DF) DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA 19/08/2013 – segunda-feira SALA C MESA REDONDA (MERCOSUL) DESAFIOS NO CONTROLE DAS DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS NO SISTEMA PRISIONAL Coordenador: Marden Marques Soares Filho (DF) Delegações do MERCOSUL Argentina · Ministério da Saúde: Natalia Sofía Sosa Loyola · Ministério da Justiça: Pablo Emilio Kohan · Sistema Prisional: Nicolas Kreplak Uruguai · Ministério da Saúde: Leticia Rieppi e José Luis Priore · Ministério do Interior: Araceli Pino Cheroni Venezuela · Ministério del Poder Popular para el Servicio Penitenciário: Gloria Mayirley Porzio Berrios Brasil · Ministério da Saúde Marden Marques Soares Filho Victor Eloy da Fonseca Francisco Job Neto · Sistema Prisional: Maria da Conceição de Carvalho Sodré Debatedores: Daniele Chaves Kuhleis (DF) Pollyanna Alves (DF) Rodrigo Ribeiro Rodrigues (ES) SALA D MESA REDONDA PROFILAXIA PÓS-EXPOSIÇÃO SEXUAL: DESAFIOS PARA AMPLIAÇÃO DO ACESSO Coordenadora: Andrea da Silveira Rossi (RJ) Experiência da implementação da PEP sexual (20min) Palestrante: Valéria Saraceni (RJ) Desafios para a ampliação do acesso à PEP sexual em Salvador (20min) Palestrante: Aida Tanajura Moreira (BA) Experiência da implementação da PEP sexual em Ribeirão Preto (20min) Palestrante: Fátima Regina de Almeida Lima Neves (SP) Discussão (30min) SALA E MESA REDONDA DST/AIDS E CÂNCER GENITAL Coordenadora: Ana Luiza Moura Fontes (BA) Colo uterino (20min) Palestrante: Nilma Antas Neves* (BA) Vulva (20min) Palestrante: Isabel Cristina Chulvis do Val Guimarães (RJ) Câncer de pênis (20min) Palestrante: Roberto José Carvalho da Silva (SP) Discussão (30min) SALA F MESA REDONDA DST/HIV/AIDS NA ATENÇÃO BÁSICA Coordenadora: Dulce Aurélia de Souza Ferraz (DF) Acesso ao diagnóstico (20min) Palestrante: Ney Bragança Gyrão (RS) Dificuldade do tratamento das DST na atenção básica (20min) Palestrante: Maria Alix Leite Araújo (CE) Educação continuada e migração dos profissionais (20min) Palestrante: Denis Ribeiro (DF) Discussão (30min) SALA G DEBATE INFORMAL USO DE ANTIRRETROVIRAIS COMO PREVENÇÃO DO HIV Moderadora: Cléa Garcia Cerdeira de Ataide (BA) Debatedores: Fernanda Remígio Nunes (DF) Ronaldo Campos Hallal (RS) DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 31 32 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA 19/08/2013 – segunda-feira SALA H MESA REDONDA PLANEJAMENTO REPRODUTIVO EM PVHA Coordenadora: Iara Maria Gomes Coelho (PE) Contracepção em mulheres vivendo com HIV/AIDS (20min) Palestrante: Eliana Amaral (SP) Estratégias de redução de risco: Tecnologias leves para planejamento da reprodução (20min) Palestrante: Eline Gomes de Araújo (BA) Reprodução humana assistida para planejamento da reprodução (20min) Palestrante: Karina de Sá Adami Gonçalves Brandão (BA) Discussão (10min) SALA I SESSÃO DE TEMAS LIVRES ASSISTÊNCIA (AO-049 à AO-054) Avaliadores: Ceuci de Lima Xavier Nunes (BA) Greice Menezes (BA) Regis Kreitchmann (RS) AO-049 Mulheres infectadas pelo hiv/Aids – Vivência da sexualidade Autor(es): Marli Teresinha Cassamassimo Duarte; Vera Lúcia Pamplona Tonete; Lenice do Rosário de Souza AO-050 Nível de conhecimentos dos jovens sobre AIDS – Implicações para o cuidado de enfermagem Autor(es): Priscila de Vasconcelos Monteiro; Fátima Dayanne Wirtzbiki Ferreira; Ana Irys Bezerra de Sousa; Elys Oliveira Bezerra; Ana Clara Patriota Chaves; Maria Lúcia Duarte Pereira AO-051 O perfil de testagem anti-hiv após notificação por tuberculose nas unidades da federação brasileira Autor(es): Priscila de Vasconcelos Monteiro; Leila Vieira Rodrigues; Raquel Mendes Celedônio; Fátima Dayanne Wirtzbiki Ferreira; Thiago de Paiva Sales; Maria Lúcia Duarte Pereira AO-052 O que pensam os idosos sobre a aids – Representações sociais e práticas Autor(es): Rosana Silva Delmiro AO-053 O Segredo do diagnóstico de HIV/Aids como causador de modificações familiares Autor(es): Maria Irene Ferreira Lima Neta; Edna Maria Severino Peters Kahhale AO-054 O Ser- adolescente vivenciando a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida – Uma abordagem fenomenológica para a enfermagem Autor(es): Carollyne Gomes de França Valle; Edna Santas Fernandes; Renata Cristina Velloso de Aragão; Luciana da Conceição e Silva; Ines Silva de Almeida SALA K SESSÃO DE TEMAS LIVRES ASSISTÊNCIA (AO-055 à AO-060) Avaliadores: Danilo Chiaradia Finamor (SP) Herculano Duarte Ramos de Alencar (SP) Maria Amélia de Sousa Mascena Veras (SP) AO-055 Perfil de pacientes atendidos no ambulatório de fisioterapia em um centro de referência de aids Autor(es): Elis Passos Santana AO-056 Prevalência de anomalias congênitas em lactentes nascidos de mães com infecção pelo vírus HIV Autor(es): Regina Célia de Souza Campos Fernandes; Priscila Farias Sereno; Thaís Louvain de Souza; Enrique Medina-Acosta AO-057 Prevalência de Chlamydia trachomatis em partos prematuros ocorridos em Hospital Universitário em Vitória/ ES: resultados preliminares Autor(es): Renylena Schmidt Lopes; Renan Rosetti Muniz; Georgia Maciel da Silva Brito; Pedro Henrique Piras Coser; Paulo Merçon de Vargas; Angelica Espinosa Miranda AO-058 Programação de Ações e Metas (PAM) Ascendente e integrada – a experiência de Natal//RN, o desafio de fazer diferente Autor(es): Edivaldo José Souza de Andrade; Márcia Cavalcante Vinhas Lucas; Celeste Maria Rocha Melo; Erotides Maria Garcia Justino; Marta Danielle de Almeida Pimenta Cunha; Edda Christina Barbalho da Silva AO-059 Relação da adesão aos antirretrovirais e qualidade de vida no primeiro ano de tratamento de pessoas com Aids Autor(es): Marli Teresinha Gimeniz Galvão; Larisse Lima Soares; Larissa de Araújo Lemos; Maria Luciana Teles Fiuza; Renata Karina Reis; Elucir Gir AO-060 Sexualidade em tempos de AIDS - Experiências no atendimento de casais sorodiscordantes para o HIV Autor(es): Flávia Calaza Machado DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA 20/08/2013 – terça-feira 7:30 às 8:30 CURSOS INTRA-CONGRESSO SALA A ACONSELHAMENTO EM DST/AIDS/HV: DESAFIOS DA GESTÃO DE RISCO Coordenadores: Denise Serafim (DF) Maria Alix Leite Araújo (CE) A gestão de risco para pessoas vivendo com HIV e pares sorodiscordantes Palestrante: Nilo Martinez Fernandes (RJ) SALA B PROPEDÊUTICA GENITAL NO ATENDIMENTO DAS DST/HIV/AIDS Coordenadores: Isabel Cristina Chulvis do Val Guimarães (RJ) Nilma Antas Neves* (BA) Terminologia colposcópica e técnica e indicações de biópsias do colo Palestrante: Isabel Cristina Chulvis do Val Guimarães (RJ) Biologia molecular na propedêutica genital Palestrante: Silvia Helena Rabelo dos Santos (GO) SALA C COMO FORTALECER AS AÇÕES EM DST/AIDS/HEPATITES VIRAIS NA ATENÇÃO BÁSICA DE SAÚDE Coordenadores: Cristiana de Souza Meira Brasileiro (BA) Ivone Aparecida de Paula (SP) Implementação das ações de prevenção das DST/AIDS nas unidades básicas de saúde Palestrante: Dulce Aurélia de Souza Ferraz (DF) SALA D TECNOLOGIAS DE PREVENÇÃO DAS DST/HIV/HV Coordenadores: Elucir Gir (SP) Regina Maria Barbosa (SP) Acidentes ocupacionais e a exposição ao HIV e aos vírus das hepatites B e C Palestrante: Fábio Santos Amorim (BA) Profilaxia pós-exposição a material biológico potencialmente contaminado Palestrante: Elucir Gir (SP) SALA E GESTÃO DAS AÇÕES RELACIONADAS ÀS DST/AIDS Coordenadores: Ivo Brito (DF) Maria Clara Gianna Garcia Ribeiro (SP) Modelo assistencial para o portador de DST Palestrante: Fátima Regina de Almeida Lima Neves (SP) SALA F TRATAMENTO ANTIMICROBIANO DAS DST Coordenadores: Eduardo Campos de Oliveira (SC) Marcelo Joaquim Barbosa (DF) Quais os antibacterianos mais utilizados? O que devemos saber? Palestrante: Eduardo Campos de Oliveira (SC) Resistência ao gonococo: Qual é a situação do Brasil? Palestrante: Marcelo Joaquim Barbosa (DF) SALA G MANEJO DE CRIANÇAS EXPOSTAS E INFECTADAS PELO HIV: ATUALIZAÇÃO DAS RECOMENDAÇÕES Coordenador: Rodrigo Zilli Haanwinckel (DF) TARV inicial em crianças vivendo com HIV/AIDS - Discussão de casos clínicos Palestrante: Sandra Fagundes Moreira da Silva (ES) Revelação diagnóstica em crianças e adolescentes Palestrante: Daisy Maria Machado (SP) DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 33 34 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA SALA H 20/08/2013 – terça-feira LESÕES DERMATOLÓGICAS EM PACIENTES COM DST E AIDS Coordenador: Herculano Duarte Ramos de Alencar (SP) Diagnóstico das lesões dermatológicas das DST não relacionadas ao HIV Palestrante: Herculano Duarte Ramos de Alencar (SP) Doenças dermatológicas frequentes nas pessoas vivendo com HIV Palestrante: Danilo Chiaradia Finamor (SP) 8:00 às 9:00 SALA I SESSÃO DE TEMAS LIVRES ASSISTÊNCIA (AO-061 à AO-064) Avaliadores: David Nunes Júnior (BA) Roberto José Carvalho da Silva (SP) Valdir Monteiro Pinto (SP) AO-061 Sorriso largo em quadrinhos com crianças e adolescentes soropositivas e com Aids Autor(es): Elisete Dantas; Maria Coeli do Rêgo Barros; Luiz de Farias Barroso; Maria Abadia Sousa; Maria das Graças Amorim Barroso; Maria do Socorro Nóbrega AO-062 Sujeitos invisíveis: Deficiência física e vulnerabilidades para as dst e aids Autor(es): Solange Setta Machado; Maisa Paulino AO-063 Suporte social em pacientes com a coinfecção aids/tuberculose Autor(es): Lis Aparecida de Souza Neves; Carolina Castreghini; Sílvia Rita Marin Canini; Renata Karina Reis; Elucir Gir AO-064 Teste rápido - Mas, e o diagnóstico? Autor(es): Maria da Penha Francisco; Francisca Joania Medrado SALA K SESSÃO DE TEMAS LIVRES ASSISTÊNCIA (AO-065 à AO-068) Avaliadores: Ceuci de Lima Xavier Nunes (BA) Maria Alix Leite Araújo (CE) Valéria Saraceni (RJ) AO-065 Todos por um: A equidade e a integralidade no atendimento de uma pessoa vivendo com AIDS Autor(es): Vaneza de Andrade da Fontoura; Rosa Maria Bittencourt Mayer; Nêmora Tregnago Barcellos; Angela Carmela Winckler; Rodrigo da Silva Vital AO-066 Transmissão materno-infantil do hiv em campos dos Goytacazes: Desafios ainda não superados Autor(es): Regina Célia de Souza Campos Fernandes; Priscila Farias Sereno; Thais Louvain de Souza; Enrique Medina-Acosta AO-067 tratando a pessoa com infecções sexualmente transmissíveis e prevenindo o vírus da imunodeficiência humana. “Sala de Espera: Recurso para o Cuidado” Autor(es): Rosicleide Aparecida Bertholini; Adriana Oliveira da Silva; Luiz Claudio Marques Simões; Simone de Lara Castro AO-068 Viver com o HTLV: Experiência de mulheres e homens soropositivos Autor(es): Maria da Conceição Costa Rivemales; Mirian Santos Paiva 8:00 às 10:15 SALA J APRESENTAÇÃO DOS TRABALHOS CONCORRENTES AO PRÊMIO “MELHOR TRABALHO COMPLETO” (TC-01 à TC-09) Coordenadora: Vandira Pinheiro (RJ) 8:00 às 17:00 SALA B1 OFICINA - PRESERVATIVOS FEMININOS Coordenadora: Maria Bethania Vidal da Cunha (PE) 9:10 às 09:40 SALA G DEBATE INFORMAL PROFILAXIA PRÉ-EXPOSIÇÃO SEXUAL Moderador: Fábio Santos Amorim (BA) Debatedores: Fernanda Remígio Nunes (DF) Ronaldo Campos Hallal (RS) DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA 35 20/08/2013 – terça-feira 9:10 às 10:40 SALA A DEBATE INFORMAL SÍFILIS CONGÊNITA Moderador: Roberto Fontes (BA) Debatedores: Gerson Fernando Mendes Pereira (DF) Mauro Romero Leal de Passos (RJ) Valéria Saraceni (RJ) SALA B DEBATE INFORMAL DILEMAS ÉTICOS NO COTIDIANO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE: COMO ENFRENTAR? Moderador: Tomaz Barbosa Isolan (RS) Debatedores: Geraldo Duarte (SP) Maria Luiza Bezerra Menezes (PE) SALA C SIMPÓSIO GONORREIA Coordenador: Rodrigo Ribeiro Rodrigues (ES) Laboratory diagnostic and molecular epidemiological tools for N. gonorrhoeae infection (20min) Palestrante: David A. Lewis (África do Sul) Molecular mechanisms of N. gonorrhoeae resistance with a focus on the cephalosporins (20min) Palestrante: Magnus Unemo (Suécia) The gonococcal antimicrobial surveillance program (GASP) in Latin America and the Caribbean: update on status and on-going challenges (20min) Palestrante: Jo-Anne R Dillon (Canadá) Diagnosis and Treatment for Neisseria gonorrhoeae: Management Problems (20min) Palestrante: Gail Bolan (EUA) Discussão (10min) SALA D SESSÃO INTERATIVA CASOS CLINICOS SOBRE HIV Moderadores: Eduardo Campos de Oliveira (SC) Ivo Castelo Branco Coelho (CE) Jorge Simão do Rosário Casseb (SP) SALA E MESA REDONDA DIAGNÓSTICO SINDRÔMICO E ETIOLÓGICO DAS DST: LIMITES E POSSIBILIDADES Coordenadora: Ana Luiza Moura Fontes (BA) Experiência do CRT-SP (20min) Palestrante: Valdir Monteiro Pinto (SP) Experiência da FUAM-AM (20min) Palestrante: Carolina Chrusciak Talhari (AM) Experiência do Centro de Referência de DST da Bahia (20min) Palestrante: Márcia Suely Silva D’amaral (BA) Discussão (30min) SALA F MESA REDONDA DST NA GRAVIDEZ Coordenador: James José de Carvalho Cadidé (BA) Chlamydia trachomatis e gonorreia (20min) Palestrante: Mariângela Freitas da Silveira (RS) HPV genital (20min) Palestrante: Rosane Ribeiro Figueiredo Alves (GO) Vulvovaginites (20min) Palestrante: Paulo César Giraldo (SP) Discussão (30min) DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 36 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA 20/08/2013 – terça-feira 9:10 às 10:40 SALA H MESA REDONDA (MERCOSUL): PREVENÇÃO DAS DST E HEPATITES VIRAIS NO SISTEMA PRISIONAL Moderador: Francisco Job Neto (DF) Delegações do MERCOSUL Argentina · Ministério da Saúde: Natalia Sofía Sosa Loyola · Ministério da Justiça: Pablo Emilio Kohan · Sistema Prisional: Nicolas Kreplak Uruguai · Ministério da Saúde: Leticia Rieppi e José Luis Priore · Ministério do Interior: Araceli Pino Cheroni Venezuela · Ministério del Poder Popular para el Servicio Penitenciário: Gloria Mayirley Porzio Berrios Brasil · Ministério da Saúde Marden Marques Soares Filho Victor Eloy da Fonseca Francisco Job Neto · Sistema Prisional: Maria da Conceição de Carvalho Sodré Debatedora: Eveline Aguiar (BA) SALA I SESSÃO DE TEMAS LIVRES EPIDEMIOLOGIA (AO-069 à AO-074) Avaliadores:Dráurio Barreira (DF) Fábio Moherdaui (DF) Roberto José Carvalho da Silva (SP) AO-069 Factores de risco associados a infecção por HIV em homens que fazem sexo com homens em três cidades moçambicanas Autor(es): Rassul Mussa Nala; Timothy Lane; Beverley Cummings; Roberta Horth; Celso Inguane; Marcos Benedetti; Marcos Chissano; Isabel Sathane; Joy Mirjahangir; Willi McFarland AO-070 Fatores associados à infecção pelo HIV/Aids Autor(es): Géssica Santana Orrico; Anderson Jambeiro de Souza; Isaac Suzart Gomes Filho; Eneida Moraes Marcílio Cerqueira; Johelle Santana Passos; Simone Seixas da Cruz AO-071 Fatores associados à ocorrência de hiv/Aids em adolescentes e adultos jovens do centro de referência em dst/hiv/aids de um município do interior baiano Autor(es): Bianca de Souza Pereira; Maria Conceição Oliveira Costa; Hervânia Santana da Costa; Magali Teresópolis Reis Amaral; Milena de Oliveira Pérsico Monteiro; Vanessa Sampaio Silva AO-072 Fatores de risco associados à Infeção por HIV entre homens que fazem sexo com homens (HSH) e homens que fazem sexo com homens e mulheres (HSH/M), em Nampula/Nacala, Moçambique 2011 Autor(es): Isabel Maria Mahomed Sathane; Willy McFarland; Roberta Horth; Celso Inguane; Rassul Nalá; Beverly Cummings AO-073 Fatores de risco para sífilis entre homens que fazem sexo com homens no município de Salvador/BA Autor(es): Sandra Mara Silva Brignol; Lígia Kerr; Leila Amorim; Inês Dourado AO-074 Fatores de riscos maternos para infecção pelo HIV em crianças Autor(es): Ligia Mara Dolce de Lemos; George Willams Rutherford; Gabriella Souza Duarte; Nágyla Galvão Regis Martins; Victor Santana Santos; Ricardo Queiroz Gurgel SALA K SESSÃO DE TEMAS LIVRES EPIDEMIOLOGIA (AO-075 à AO-080) Avaliadoras: Ceuci de Lima Xavier Nunes (BA) Maria Alix Leite Araújo (CE) Regina Maria Barbosa (SP) AO-075 Hepatite b por fonte de infecção sexual, brasil, 2007-2011 Autor(es): Fernanda Bruzadelli Paulino da Costa; George Santiago Dimech; Gerson Fernando Mendes Pereira; Silvano Barbosa de Oliveira DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA 37 20/08/2013 – terça-feira AO-076 Importância da testagem para hepatites virais em grupos de risco: Relato de experiência em Juazeiro-BA Autor(es): Carlos Dornels Freire de Souza; Luise Maria Souza; Magna Cavalcanti e Cavalcante; Celia Cristina Felix de Souza; Rosa Cristina Pereira Paixão; Maria Helena Dias Rodrigues AO-077 Ocorrência de coinfecção hiv/tuberculose em um município da região metropolitana de Porto Alegre/RS Autor(es): Tânia Elisa da Costa Martins; Patrícia Grolli Ardenghi AO-078 Perfil cognitivo de pacientes portadores de HTLV-1 Autor(es): Maria Rita Polo Gascón; Yolanda Marques Mazzaro; Vilma Borba Leandro Ferreira Jardim; Jerusa Smid; Jorge Casseb; Augusto César Penalva de Oliveira AO-079 Perfil da infecção pelo vírus da hepatite b (hbv) em indivíduos portadores de doenças onco-hematológicas em Goiás Autor(es): Grécia Carolina Pessoni; Tassia Augusto Marinho; Leandro Nascimento da Silva; Megmar Aparecida dos Santos Carneiro; Regina Bringel Martins; Sheila Araújo Teles AO-080 Perfil dos adolescentes vivendo com HIV/Aids assistidos pela rede pública do Distrito Federal em 2012 Autor(es): Ricardo Azevedo de Menezes; Maria Liz Cunha de Oliveira 11:00 às 12:00 SALA C CONFERÊNCIA EPIDEMIOLOGY OF GENITAL AND ANAL HUMAN PAPILLOMAVIRUS INFECTION IN MEN Coordenadora: Luisa Lina Villa* (SP) Palestrante: Alan G. Nyitray (EUA) 11:00 às 12:30 SALA A DEBATE INFORMAL FAZER OU NÃO O RASTREIO DO HPV NA ROTINA DE INVESTIGAÇÃO GINECOLÓGICA PARA A PREVENÇÃO DO CÂNCER DE COLO UTERINO Moderadora: Nilma Antas Neves* (BA) Debatedores: Ilsa Prudente (BA) Newton Sérgio de Carvalho* (PR) SALA B MESA REDONDA MANIFESTAÇÕES EXTRAGENITAIS DAS DST Coordenador: Carlos Alberto Lima da Silva (BA) Manifestações sistêmicas (20min) Palestrante: Ivo Castelo Branco Coelho (CE) Manifestações dermatológicas (20min) Palestrante: Herculano Duarte Ramos de Alencar (SP) Manifestações orais (20min) Palestrante: Samir Resack Dahia (BA) Discussão (30min) SALA D SESSÃO INTERATIVA TRANSMISSÃO VERTICAL DAS DST/HIV Moderadores: David Nunes Júnior (BA) Luiz Fernando Severo Marques (DF) Regis Kreitchmann (RS) SALA E MESA REDONDA TECNOLOGIAS BIOMÉDICAS DE PREVENÇÃO DO HIV Coordenador: Ronaldo Campos Hallal (RS) TARV (20min) Palestrante: Ronaldo Campos Hallal (RS) Espermicida (20min) Palestrante: Eliana Amaral (SP) Vacinas (20min) Palestrante: Jorge Simão do Rosário Casseb (SP) Discussão (30min) DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 38 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA 20/08/2013 – terça-feira SALA F MESA REDONDA PREVENÇÃO DAS DST EM VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA SEXUAL Coordenadora: Valéria Goés de Macedo (BA) Acolhimento das vítimas de violência sexual (20min) Palestrante: Iara Maria Gomes Coelho (PE) Procedimentos no atendimento das vítimas de violência sexual (20min) Palestrante: Patrícia Maria Almeida Silva (BA) Protocolo clínico para prevenção das DST (20min) Palestrante: Maria Luiza Bezerra Menezes (PE) Discussão (30min) SALA G DEBATE INFORMAL O PRÉ-NATAL DO PARCEIRO Moderadora: Ana Gabriela Travassos (BA) Debatedores: Ana Katherine da Silveira Gonçalves (RN) Geraldo Duarte (SP) SALA H DEBATE INFORMAL CITOLOGIA ANAL PARA PESSOAS COM PRÁTICAS SEXUAIS RECEPTIVAS? Moderador: José Eduardo Levi (SP) Debatedores: Claúdia Márcia de Azevedo Jacynto (RJ) Waldemar Antonio Tassara (GO) SALA I SESSÃO DE TEMAS LIVRES PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS (AO-081 à AO-086) Avaliadores: Elucir Gir (SP) Greice Menezes (BA) Maria Amélia de Sousa Mascena Veras (SP) AO-081 Café com Ideias: Um recurso para melhorar a adesão as pessoas que vivem com HIV/Aids Autor(es): Mariana Silvestrim Silva; Maria do Perpétuo Socorro Gonçalves Pereira; Tania Soraya de Oliveira Rufino Rodrigues; Aline Vitali Grando AO-082 Casais sorodiferentes: Vulnerabilidades e vivência relacionadas à parceria Autor(es): Juliana Rodrigues de Albuquerque; Josevânia da Silva; Francisca Marina de Souza Freire; Ana Alayde Werba Saldanha Pichelli AO-083 Centro de Testagem e Aconselhamento para população em situação de rua no Rio de Janeiro: Desafios para a implantação Autor(es): Elberth Henrique Miranda Teixeira; Natália Oliveira Monteiro; Daniel Teixeira; Gabriela Fonte Pessanha; Gustavo Albino Pinto Magalhães; Reginaldo Ferreira Cerqueira AO-084 Comportamento sexual de homens que fazem sexo com homens Autor(es): Franz Janco Anteza; Cinthia Gondim Pereira Calou; Diego Jorge Maia Lima; Priscila de Souza Aquino; Ana Karina Bezerra Pinheiro AO-085 Comunicação, protagonismo juvenil e dst/Aids Autor(es): Raquel Lourdes Rizzo AO-086 Conhecendo as RS de mulheres negras e não negras a infecção da Aids através do desenho estória Autor(es): Dera Carina Bastos Costa; Mirian Santos Paiva; Ninalva de Andrade Santos; Marizete Argolo SALA K SESSÃO DE TEMAS LIVRES PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS (AO-087 à AO-092) Avaliadoras: Ceuci de Lima Xavier Nunes (BA) Maria Alix Leite Araújo (CE) Vera Sílvia Facciolla Paiva (SP) AO-087 Contato improvisação com pessoas soropositivas: Dança como processo de empoderamento Autor(es): Eline Gomes de Araujo; Nirlyn Karina Seijas Castillo; Ana Luiza Neubern dos Reis; Marli Miguez Sena de Jesus; Carlos Alberto Lima da Silva DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA 39 20/08/2013 – terça-feira AO-088 Desafios do diagnóstico e tratamento para o hiv/aids em população em situação de rua da cidade do Rio de Janeiro Autor(es): Elberth Henrique Miranda Teixeira; Carolina Cruz da Silva; Gustavo Albino Pinto Magalhães; Gabriela Fonte Pessanha; Natália Oliveira Monteiro; Vânia de Araújo Martins AO-089 Desenvolvimento de uma hipermídia educacional para o ensino das doenças sexualmente transmissíveis Autor(es): Viviane Rolim de Holanda; Ana Karina Bezerra Pinheiro AO-090 Dia mundial de luta contra a aids: fortalecendo o diagnóstico precoce para a infecção de hiv e sífilis no município de Serrinha – BA Autor(es): Patricia Dutra Rocha; Isabela Araujo de Freitas; Magna Santos Andrade AO-091 Doenças sexualmente transmissíveis: Conhecimento, atitudes e práticas dos alunos do ensino médio da cidade de Tupanciretã/RS Autor(es): Themis Goretti Moreira Leal de Carvalho; Cristiane Maria Tomazi Santos; Dirce Paz; Gabriella Machado Pimentel AO-092 DST/Aids e Redução de Danos em uma escola estadual de Maceió: Um relato de experiência Autor(es): Samuel Delane Lima Junior; Mariana Carlos da Silva; Juliana Ferreira Lopes; Fábio Lins Barbosa da Mota; Reubes José Moura Júnior 12:00 às 13:00 SALA C CONFERÊNCIA A RESPOSTA À PANDEMIA DA AIDS, DIREITOS HUMANOS E O ACESSO UNIVERSAL À PREVENÇÃO, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO: UM MODELO PARA A SAÚDE PÚBLICA Coordenador: José Abelardo Garcia Meneses (BA) Palestrante: Dirceu Bartolomeu Greco (MG) 12:30 às 14:00 SALA B 12:30 - 13:05 13:10 - 13:50 13:50 - 14:00 SIMPÓSIO SATÉLITE MSD ATUALIZAÇÕES SOBRE A VACINA CONTRA HPV Dúvidas do dia a dia do consultório Palestrante: Paula César Giraldo (SP) Dados de vida real no Brasil e no mundo Palestrante: Mauro Romero Leal de Passos (SP) Debate com a plateia 14:00 às 16:00 SALA A PAINEL PREVENÇÃO DST/AIDS NAS ESCOLAS: DESAFIOS CRESCENTES Coordenadores: Cristina Albuquerque (DF) Vera Silvia Facciolla Paiva (SP) Informações e práticas nas escolas de Curitiba (25min) Palestrante: Maria Cristina Antunes (PR) Dispensação de preservativos na escola: Experiências de um projeto (25min) Palestrante: Vera Silvia Facciolla Paiva (SP) Educação em sexualidade: A experiência brasileira e internacional (25min) Palestrante: Maria Rebeca Otero Gomes (DF) Discussão (45 min) DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 40 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA 20/08/2013 – terça-feira SALA B SIMPÓSIO (MERCOSUL) DST / AIDS NO SISTEMA PRISIONAL Coordenador: Victor Eloy da Fonseca (SP) Delegações do MERCOSUL Argentina · Ministério da Saúde: Natalia Sofía Sosa Loyola · Ministério da Justiça: Pablo Emilio Kohan · Sistema Prisional: Nicolas Kreplak Uruguai · Ministério da Saúde: Leticia Rieppi e José Luis Priore · Ministério do Interior: Araceli Pino Cheroni Venezuela · Ministério del Poder Popular para el Servicio Penitenciário: Gloria Mayirley Porzio Berrios Brasil · Ministério da Saúde Marden Marques Soares Filho Victor Eloy da Fonseca Francisco Job Neto · Sistema Prisional: Maria da Conceição de Carvalho Sodré Debatedores: Enrique Jesús Acín García (Espanha) Fernanda Lopes (DF) Francisco Job Neto (DF) Victor Eloy da Fonseca (SP) SALA C MESA REDONDA ADOLESCÊNCIA E HIV/AIDS Coordenadora: Andrea da Silveira Rossi (RJ) Eventos adversos da TARV de longo prazo (25min) Palestrante: Carlos Brites (BA) Adesão ao tratamento (25min) Palestrante: Sandra Fagundes Moreira da Silva (ES) Transição da pediatria para a clínica de adultos (25min) Palestrante: Daisy Maria Machado (SP) Discussão (45 min) SALA D SESSÃO INTERATIVA CASOS CLÍNICOS SOBRE DST (ABORDAR CORRIMENTOS, ULCERAÇÕES E LESÕES) Moderadores: Carlos Alberto Sá Marques (PE) Mauro Romero Leal de Passos (RJ) Newton Sérgio de Carvalho* (PR) SALA F MESA REDONDA ASPECTOS ÉTICOS E BIOÉTICOS NO ATENDIMENTO DE PACIENTES COM DST/HIV Coordenador: Tomaz Barbosa Isolan (RS) Bioética e os conflitos éticos relacionados ao atendimento das pessoas com DST, HIV/AIDS/HV (25min) Palestrante: Eliane Maria Fleury Seidl (DF) Em que medida a bioética pode contribuir para mudar estigma atrelado às DST/HIV/HV (25min) Palestrante: Dirceu Bartolomeu Greco (MG) Qual a visão das PVHA em relação ao atendimento em saúde? (25min) Palestrante: Moysés Longuinho Toniolo de Souza (BA) Discussão (30min) DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA 41 20/08/2013 – terça-feira SALA H MESA REDONDA INVESTIGAÇÃO LABORATORIAL NO DIAGNÓSTICO DAS DST Coordenadora: Maria Luiza Bazzo (SC) Sífilis (25min) Palestrante: Adele Schwartz Benzaken (AM) Infecção pela clamídia e gonorreia (25min) Palestrante: Angélica Espinosa Miranda (ES) Papilomavírus (25min) Palestrante: Nilma Antas Neves* (BA) Herpes genital (25min) Palestrante: José Eleutério Junior (CE) Discussão (20min) SALA I SESSÃO DE TEMAS LIVRES PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS (AO-093 à AO-100) Avaliadores: Gabriela Junqueira Calazans (SP) Maria Fernanda Rios Grassi (BA) Regis Kreitchmann (RS) AO-093 Educação em saúde com um grupo de adolescentes: Abordando DST/AIDS Autor(es): Lúcia Vanda Teixeira de Freitas Cavalcante; Maria Luana Barreto Cavalcante; Agnes Raquel da Silva Correia; Edeiza Ataliba Bastos; Nicácia Souza Oliveira; Gisele Lopes Oliveira AO-094 Educação permanente em saúde: A enfermagem evidenciando pressupostos educacionais relacionados a temáticas transversais Autor(es): Juliano Ramos Duran; Eva Couto Garcia; Vania Deluque Aguilar; Camila Massae Sato; Thaisa Ramos da Conceição Leite AO-095 Envelhecimento, sexo e sexualidade: O cuidado com as dst/aids; Uma construção cultural e o fazer do ACS Autor(es): Juçara Lucilia Caovilla Vendrusculo AO-096 Projeto cultural de produção do livro “Espelhos da Alma” Autor(es): Maria Lúcia Lima AO-097 Estratégias para prevenir as dst em uma cadeia feminina de Petrolina-PE: Relato de experiência Autor(es): José Renato Paulino de Sales; Claudelí Mistura; Sued Sheila Sarmento; Mônica Cecília Pimentel de Melo AO-098 Extensão universitária: Estratégia de incremento de conhecimento sobre Doenças SexualmenteTransmissíveis entre estudantes de escola pública Autor(es): Bruna Ribeiro de Andrade Ramos; Laura Fernades Martin; Nathália Mayumi Noda Nicolau; Marli Teresinha Cassamassimo Duarte; Cristina Maria Garcia de Lima Parada; Márcia Guimarães da Silva AO-099 Fortalecendo redes: Saúde, educação e universidades na prevenção das DST/HIV/AIDS de adolescentes em situação de vulnerabilidade de Campo Grande/MS Autor(es): Léia Conche da Cunha; Soraya Solon; Isadora Mundel Maeoca; Tamires Marques; Fernanda Meira dos Santos; Eliane Maria da Silva AO-100 Hepatite B: Conhecimento e medidas de biossegurança dos profissionais de saúde de uma Unidade de Emergência em Vitória/ES Autor(es): Jefferson Vitorino Cantão de Souza; Armelinda Pedrini Faria; Guilhermina Maria Soares Rabbi; Juliana Lopes Favero; Thiago Nascimento do Prado SALA J OFICINA COMO DIMINUIR O ESTIGMA E PRECONCEITO NA POPULAÇÃO LGBT Coordenadora: Tânia Regina Corrêa de Souza (SP) Facilitadores: Aglaé Neri Gambirasio (SP) Anália da Silva Amorim (SP) Ivone Aparecida de Paula (SP) Tânia Regina Corrêa de Souza (SP) DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 42 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA SALA K 20/08/2013 – terça-feira SESSÃO DE TEMAS LIVRES PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS (AO-101 à AO-108) Avaliadores: Danilo Chiaradia Finamor (SP) Eduardo Campos de Oliveira (SC) Ivo Brito (DF) AO-101 Homem pantaneiro - projeto de prevenção as dst/hiv/aids/hepatites virais na área de abrangência da equipe de saúde da família Vitória Régia, Cáceres/mt Autor(es): Carla Simone Girotto de Almeida Pina Barelli; Vanderly Muniz; Elaine Alves de Carvalho; Luiz Carlos Pieroni; João Carlos Rondon; Makelaine Brustolin AO-102 Humanização no relacionamento entre profissionais de Serviço de Atendimento Especializado: a questão da (in)formalidade como recurso integrativo Autor(es): Luiz Henrique Sampaio Junior; André Luiz Domingues; Cintia Cardoso Santos; Claudio Francisco Alves; Janaina Maria Marques; Solange Aparecida Silva Durigan AO-103 Ir onde o povo está: Resultado das campanhas “Fique Sabendo” como estratégia usada no oferecimento do Teste Rápido HIV Diagnóstico para a população Autor(es): Lucia Maria de Sena Souza; Denise Bernardes; Marly Quirino Silva; Giane Carla Garioli Correa AO-104 Movimento existencial do adolescente diante da revelação do diagnóstico de HIV/AIDS Autor(es): Crhis Netto de Brum; Cristiane Cardoso de Paula; Stela Maris de Mello Padoin; Samuel Spiegelberg Zuge; Maria da Graça Oliveira Crossetti AO-105 Multiplicadores Adolescentes do SPE de Novo Hamburgo-RS, a Prevenção entre Pares Autor(es): Cristine Schüler; Gisele Pires da Silva; Isabel Cristina Hanauer Glaser; Walkíria Silva da Silva AO-106 O centro de testagem e aconselhamento como retaguarda da descentralização do teste rápido na atenção básica Autor(es): Ana Lucia Pecis Baggio; Vaneza de Andrade da Fontoiura AO-107 O teatro como ferramenta de novas tecnologias de prevenção as dst/aids na estratégia de saúde da família Autor(es): Roberto Cezar Maia de Souza; David José de Sousa Cajú; Celly de Freitas AO-108 O trabalho de prevenção às dst/aids desenvolvido na disciplina educação para sexualidade em escolas de rede municipal de ensino de Jequié/BA Autor(es): Suse Mayre Martins Moreira Azevedo; Marcos Lopes de Souza 14:00 às 18:00 SALA E PROVA PARA QUALIFICAÇÃO EM DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS - PROVA PRÁTICA 16:00 às 18:00 SALA J OFICINA INSTITUCIONAL 2 (MERCOSUL) POLÍTICAS DE REDUÇÃO DE DANOS E DST: ONDE ESTAMOS? (EVENTO FECHADO) 16:30 às 18:00 SALA A MESA REDONDA CO-INFECÇÃO TUBERCULOSE E HIV Coordenador: Fabio Moherdaui (DF) Abordagem do diagnóstico e tratamento da coinfecção TB/HIV (20min) Palestrante: Cláudia Tádia Lopes Lourenço (SP) Modelos de atenção na coinfecção TB/HIV (20min) Palestrante: Rossana Coimbra Brito (RJ) Tratamento da infecção latente da tuberculose em serviços de HIV (20min) Palestrante: Eleny Guimarães Teixeira (RJ) Adesão ao tratamento no contexto da coinfecção TB/HIV (20min) Palestrante: Luciene Medeiros (SP) Discussão (10min) DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA 43 20/08/2013 – terça-feira SALA B MESA REDONDA MANEJO DAS COMORBIDADES EM PESSOAS VIVENDO COM HIV/AIDS Coordenador: Adriano Silva de Oliveira (BA) Alterações cardiovasculares (20min) Palestrante: Carlos Brites (BA) Alterações renais (20min) Palestrante: Cléa Garcia Cerdeira de Ataide (BA) Alterações ósseas (20min) Palestrante: Fábio Santos Amorim (BA) Discussão (10min) SALA D DEBATE INFORMAL TERAPIA ANTIRRETROVIRAL PRECOCE: TESTAR E TRATAR? Evidências de impacto na saúde pública Moderadora: Simone de Barros Tenore* (SP) Debatedores: Estevão Portela Nunes (RJ) Ronaldo Campos Hallal (RS) SALA F MESA REDONDA INFECÇÃO GENITAL RECORRENTE NA MULHER Coordenadora: Rosane Ribeiro Figueiredo Alves (GO) Importância da alteração da microbiota vaginal (20min) Palestrante: Ana Katherine da Silveira Gonçalves (RN) Como conduzir a vaginose e tricomonose recorrente (20min) Palestrante: Iara Moreno Linhares (SP) Como conduzir a candidíase recorrente (20min) Palestrante: Paulo César Giraldo (SP) Discussão (10min) SALA I SESSÃO DE TEMAS LIVRES PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS (AO-109 à AO-114) Avaliadores: Juny Kraiczyk (DF) Maria Fernanda Rios Grassi (BA) Regis Kreitchmann (RS) AO-109 O uso do teste rápido de sífilis na triagem de pacientes no cta de Montes Claros/MG Autor(es): Antonio Carlos Ferreira; Ana Paula Ferreira Holzmann; Leia Cardoso; Vanilda Veloso Oliveira Silva AO-110 Oficinas de artesanato com Jornal: uma parceria entre o CEDAP e O Grupo Vida Feliz Autor(es): Marli Miguez Sena de Jesus; Rubens Batista Santos AO-111 Os seres invisíveis: Quem são as pessoas que abandonam o tratamento da AIDS? Um estudo realizado no Hospital Sanatório Partenon/SAT – RS Autor(es): Rosa Maria Bittencourt Mayer; Ângela Carmela Winckler Arena; Cecília Cassol Dalmolin; Paola Franco de Carvalho; Rafaela Zaccaro Trojan; Vaneza de Andrade da Fontoura AO-112 Perfil da produção de estudos qualitativos sobre caminhoneiros e AIDS: contribuições para análise de vulnerabilidade Autor(es): Laio Magno Santos de Sousa; Marcelo Eduardo Pfeiffer Castellanos AO-113 Práticas de ginecologistas brasileiros com relação ao uso de preservativo masculino e femininos Autor(es): Regina Figueiredo; Silvia Bastos; Marta Mc Britton; Simone Martins; Marcelo Peixoto; Danilo Martins de Siqueira AO-114 Preconceito e discriminação nas famílias de mulheres posithivas: Uma questão de saúde mental? Autor(es): Evelin Rodrigues dos Santos Maccarini; Estela Marcia Rondina Escandola DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 44 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA SALA K 20/08/2013 – terça-feira SESSÃO DE TEMAS LIVRES PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS (AO-115 à AO-120) Avaliadores: Danilo Chiaradia Finamor (SP) Eduardo Martins Netto (BA) Fernanda Lopes (DF) AO-115 Prevalência de lesões precursoras de câncer do colo uterino e fatores associados em mulheres atendidas em hospital universitário de Vitória/ES Autor(es): Neide Aparecida Tosato Boldrini; Angélica Espinosa Miranda; Liliana Cruz Spano; Luciana Bueno Freitas AO-116 Prevenção das DST/Aids por meio do Sociodrama Pedagógico Autor(es): Fernando de Assis Alves; Paulo Sérgio de Andrade Bareicha AO-117 Prevenção das dst/hiv/aids: Articulação ensino e serviço Autor(es): Márcia Cavalcante Vinhas Lucas; Cipriano Maia de Vasconcelos; Marise Reis de Freitas; Elizabethe Cristina Fagundes de Souza; Antonio Medeiro Júnior; ILdete Mendes Silva de Souza AO-118 Prevenção das DST/HIV-Aids/Hepatites com lideranças comunitárias, PLP - Promotoras Legais Populares nas regiões periféricas da cidade de São Paulo – cidade Tiradentes e cidade de São Mateus Autor(es): Élida Miranda dos Santos; Miguel Ângelo Bersani; Suelaine Carneiro AO-119 Processo do envelhecimento e sexualidade na terceira idade Autor(es): Juliano Ramos Duran; Alessandra Lima Deluque; Eva Couto Garcia; Vania Deluque Aguilar; Rafaela Vila Ramos Pereira de Faro; Mariana Lenina Menezes Aleixo AO-120 Programa Saúde na Escola em Goiânia/GO: Avaliação da sexualidade e situação gineco-urológica de adolescentes escolares Autor(es): Laurena Moreira Pires; Patrícia Carvalho Oliveira; Dayane Moreira Rocha; Juliana Soares Rodrigues; Marcos André de Matos; Márcia Maria de Souza 18:00 SALA D ASSEMBLEIA GERAL DA SBDST DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA 21/08/2013 – quarta-feira 7:30 às 8:30 CURSOS INTRA-CONGRESSO SALA A ACONSELHAMENTO EM DST/AIDS/HV: DESAFIOS DA GESTÃO DE RISCO Coordenadores: Denise Serafim (DF) Maria Alix Leite Araújo (CE) Estratégias biomédicas para reduzir o risco de contrair o HIV nas relações sexuais Palestrante: Nilo Martinez Fernandes (RJ) SALA B PROPEDÊUTICA GENITAL NO ATENDIMENTO DAS DST/HIV/AIDS Coordenadores: Nilma Antas Neves* (BA) Ilsa Prudente (BA) Propedêutica de lesões vulvares e perianais Palestrante: Nilma Antas Neves* (BA) Técnica e indicações de biópsias de pênis Palestrante: Claúdia Márcia de Azevedo Jacynto (RJ) SALA C COMO FORTALECER AS AÇÕES EM DST/AIDS/HEPATITES VIRAIS NA ATENÇÃO BÁSICA DE SAÚDE Coordenadores: Cristiana de Souza Meira Brasileiro (BA) Ivone Aparecida de Paula (SP) Educação à distância: prevenção e tratamento das DST/AIDS Palestrante: Telma Régia Bezerra Sales de Queiroz (CE) SALA D TECNOLOGIAS DE PREVENÇÃO DAS DST/HIV/HV Coordenadores: Elucir Gir (SP) Fernanda Remígio Nunes (DF) Profilaxia pós violência sexual Palestrante: Patrícia Maria Almeida Silva (BA) O que há de novo em termos dos acidentes Ocupacionais e as DST? Palestrante: Elucir Gir (SP) SALA E GESTÃO DAS AÇÕES RELACIONADAS ÀS DST/AIDS Coordenadora: Maria Clara Gianna Garcia Ribeiro (SP) SES - Experiência estadual nas diretrizes programáticas em DST Palestrante: Jeane Magnavita da Fonseca Cerqueira (BA) SALA F TRATAMENTO ANTIMICROBIANO DAS DST Coordenadores: Eduardo Campos de Oliveira (SC) Marcelo Joaquim Barbosa (DF) O pacto tripartite está sendo respeitado? Palestrante: Ivo Brito (DF) O que muda no tratamento em pacientes coinfectados pelo HIV? Palestrante: Eduardo Campos de Oliveira (SC) SALA G MANEJO DE CRIANÇAS EXPOSTAS E INFECTADAS PELO HIV: ATUALIZAÇÃO DAS RECOMENDAÇÕES Coordenador: Rodrigo Zilli Haanwinckel (DF) Falha terapêutica em crianças em TARV - Discussão de casos clínicos Palestrante: Jorge de Andrade Pinto (MG) Coinfecções na população pediátrica - Discussão de casos clínicos Palestrante: Sandra Fagundes Moreira da Silva (ES) DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 45 46 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA SALA H 21/08/2013 – quarta-feira LESÕES DERMATOLÓGICAS EM PACIENTES COM DST E AIDS Coordenador: Herculano Duarte Ramos de Alencar (SP) Manifestações dermatológicas associadas ao tratamento da infecção pelo HIV Palestrante: Danilo Chiaradia Finamor (SP) Exames laboratoriais no diagnóstico das lesões dermatológicas em DST/HIV/AIDS Palestrante: Herculano Duarte Ramos de Alencar (SP) 8:00 às 9:00 SALA I SESSÃO DE TEMAS LIVRES EPIDEMIOLOGIA (AO-121 à AO-124) Avaliadores: Ana Gabriela Travassos (BA) César Gomes Victora (RS) Greice Menezes (BA) AO-121 Perfil epidemiológico da hepatite viral b no estado do ceará, brasil Autor(es): Igor Cordeiro Mendes; Hellen Lívia Oliveira Catunda; Karine de Castro Bezerra; Elizian Braga Rodrigues Bernardo; Deise Maria do Nascimento Sousa; Mônica Oliveira Batista Oriá AO-122 Perfil epidemiológico da sífilis em mulheres em uma maternidade no município de Sobral/CE Autor(es): Keila Maria Carvalho Martins; Monique Albuquerque; Maria Adelane Monteiro da Silva; Danielle d`Ávila Siqueira; Anna Jéssica Carvalho Sousa AO-123 Perfil epidemiológico de homens jovens vivendo com HIV em Alagoas Autor(es): Jennifer Cristina Peroba da Silva Lins; Fábio Lins Barbosa da Mota; Jorge Luís de Souza Riscado AO-124 Perfil epidemiológico dos usuários de um Centro de Testagem e Aconselhamento Autor(es): Zilene Alves de Castro Freitas; Luise Maria Souza; Rosane Silvia Davoglio; Flávio Laranjeira Ferraz Segundo; Djulian Diêgo Ribeiro do Carmo Canário; Ananda Ariane Januário do Nascimento SALA K SESSÃO DE TEMAS LIVRES EPIDEMIOLOGIA (AO-125 à AO-128) Avaliadores: Ana Maria de Brito (PE) Maria Fernanda Rios Grassi (BA) Marisa Vono Tancredi (SP) AO-125 Perfil sociodemográfico das pessoas que usam substâncias psicoativas na cidade de Salvador, Brasil, 2009 Autor(es): Cremildo João Baptista; Maria Inês Costa Dourado; Sandra Brignol; Tarcísio de Matos Andrade; Francisco Inácio Bastos AO-126 Práticas sexuais de risco e infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) em pessoas que usam substâncias psicoativas em Salvador, Brasil, 2009 Autor(es): Cremildo João Baptista; Maria Inês Costa Dourado; Sandra Brignol; Tarcísio de Matos Andrade; Francisco Inácio Bastos AO-127 Preditores de doenças sexualmente transmissíveis em usuários de crack institucionalizados em Goiânia, Goiás, 2013: resultados preliminares Autor(es): Rafael Alves Guimaraes; Divania Dias da Silva Franca; Lyriane Apolinário Araujo; Lorrane Lira Louzeiro; Bruno César Teodoro Martins; Sheila Araujo Teles AO-128 Prevalência da infecção por Treponema pallidum em famílias com história de sífilis em gestante em áreas cobertas pela Estratégia de Saúde da Família em município do nordeste brasileiro Autor(es): Eliana Amorim de Souza; José Andrade Louzado; Ricardo Fraga; Priscila Cremasco Silva; Carlos Henrique Morais Alencar; Alberto Novaes Ramos Júnior 9:10 às 10:40 SALA B MESA REDONDA PREVENÇÃO E MANEJO DAS HEPATITES VIRAIS Coordenadora: Maria Alice Sant’Ana Zarife (BA) Prevenção e imunização (20min) Palestrante: Laura Alves de Souza (DF) Hepatites virais (20min) Palestrante: Márcio Silva de Oliveira (BA) Condutas pós-exposição ocupacional (20min) Palestrante: Ceuci de Lima Xavier Nunes (BA) Discussão (10min) DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA 47 21/08/2013 – quarta-feira SALA C PAINEL TUDO O QUE VOCÊ SEMPRE QUIS SABER SOBRE HPV Coordenadores: Roberto José Carvalho da Silva (SP) Luisa Lina Villa* (SP) Biologia e ciclo de vida do HPV (20min) Palestrante: José Eduardo Levi (SP) Epidemiologia do HPV nos diversos sítios anatômicos (20min) Palestrante: Roberto José Carvalho da Silva (SP) Tratamento e prevenção (20min) Palestrante: Claúdia Márcia de Azevedo Jacynto (RJ) Discussão (10min) SALA D MESA REDONDA DST/HIV/AIDS EM CRIANÇAS Coordenadora: Margareth Hamdam (BA) Infecção pelo HIV (20min) Palestrante: Jorge de Andrade Pinto (MG) Sífilis (20min) Palestrante: Sandra Fagundes Moreira da Silva (ES) Infecções vulvo-vaginais na infância (20min) Palestrante: Ana Katherine da Silveira Gonçalves (RN) Discussão (10min) SALA E MESA REDONDA ESTRATÉGIAS DE AMPLIAÇÃO DE USO DO PRESERVATIVO FEMININO NO BRASIL Coordenadora: Lidiane Ferreira Gonçalves (DF) Avaliação da oferta do preservativo feminino (20min) Palestrante: Regina Maria Barbosa (SP) Aceitabilidade do feminino em contextos sociais diversos (20min) Palestrante: Lidiane Ferreira Gonçalves (DF) Preservativo feminino na política pública de saúde (20min) Palestrante: Ellen Zita Ayer (DF) Discussão (10min) SALA F MESA REDONDA ÚLCERAS GENITAIS Coordenador: Carlos Alberto Sá Marques (PE) Sífilis (20min) Palestrante: Waldemar Antonio Tassara (GO) Herpes genital (20min) Palestrante: Valdir Monteiro Pinto (SP) Donovanose/cancro mole/linfogranuloma (20min) Palestrante: Marcelo Joaquim Barbosa (DF) Discussão (10min) SALA I SESSÃO DE TEMAS LIVRES EPIDEMIOLOGIA (AO-129 à AO-134) Avaliadores: Ana Gabriela Travassos (BA) Greice Menezes (BA) Marisa Vono Tancredi (SP) AO-129 Prevalência da lipodistrofia associada ao HIV em pacientes ambulatoriais brasileiros: relação com alterações metabólicas e fatores de risco cardiovascular Autor(es): Christiane Garios Ucha Campos; Christiane Leal Corrêa; Érika Cristina de Oliveira Chaves; Sulamita dos Santos Nascimento Dutra Messias; Sarados Santos Nascimento Dutra Messias AO-130 Prevalência e fatores de risco associados à infecção pelo vírus da Hepatite B em mulheres profissionais do sexo: revisão integrativa como ferramenta para repensar o cuidado Autor(es): Rafael Alves Guimaraes; Christiene Barbosa Arantes; Everaldo Mariano Sobrinho; Márcia Alves Dias de Matos; Sheila Araujo Teles; Marcos André de Matos DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 48 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA 21/08/2013 – quarta-feira AO-131 Prevalência, incidência e fatores associados à endocervicite clamidiana e tricomoníase vaginal em gestantes adolescentes do município de Belém/PA Autor(es): Marli Teresinha Cassamassimo Duarte; Camila Marconi; Márcia Guimarães da Silva; Ana Paula Gonçalves; Adriano Dias; Marilza Vieira Cunha Rudge AO-132 Resiliência, sintomatologia depressiva e ansiedade em pessoas com o diagnóstico de HIV/AIDS Autor(es): Ana Alayde Werba Saldanha - UFPB; Jaqueline Matias dos Santos - UFPB; Regina Lígia Wanderlei de Azevedo AO-133 Resistência transmitida do HIV-1 em indivíduos com diagnóstico recente da infecção no estado do Rio de Janeiro, Brasil Autor(es): José Carlos Couto Fernandez; Giovanni Ravasi; Isadora Alonso Correa; Marcia Cristina Rachid de Lacerda; Amilcar Tanuri AO-134 Risco de sarcoma de Kaposi em pacientes com AIDS em São Paulo, Brasil Autor(es): Mariza Vono Tancredi; Valdir Monteiro Pinto; Ana Luiza de Castro Conde Toscano; Tatiana Santana Bueno da Silva; Sidnei Rana Pimentel; Mariliza Henrique da Silva SALA K SESSÃO DE TEMAS LIVRES EPIDEMIOLOGIA (AO-135 à AO-140) Avaliadores: Ana Maria de Brito (PE) Draurio Barreira (DF) Maria Fernanda Rios Grassi (BA) AO-135 Situação de imunização contra Hepatite B em usuários de crack institucionalizados em Goiânia/GO Autor(es): Leandro Nascimento da Silva; Nativa Helena Alves Del-Rios; Juliana Stephani de Santana Alcântara Crispim; Raquel Silva Pinheiro; Megmar Aparecida dos Santos Carneiro; Sheila Araujo Teles AO-136 Soropositividade ao HIV em gestante: Subsídios para uma política de reprodução assistida em Goiás Autor(es): Lara Cristina da Cunha Guimarães; Bruna Ligia Ferreira Almeida; Christiane Moreira Souza; Leticia Dogakiuchi Silva; Janaína Valadares Guimarães; Sandra Maria Brunini AO-137 Utilização de preservativo e percepção de vulnerabilidade às DST/AIDS - 1999 e 2012: Estudo de base populacional com adolescentes do sexo feminino Autor(es): Marilia Arndt Mesenburg; Ludmila Correa Muniz; Mariângela Freitas da Silveira AO-138 Vigilância da sífilis adquirida no estado de São Paulo, Brasil Autor(es): Carla Gianna Luppi; Wong Kuen Alencar; Maria Aparecida da Silva; Solange Eduardo Chabu Gome; Sara Romera da Silva AO-139 Violência doméstica e sexual relatada por mulheres atendidas em clínica de doença sexualmente transmissíveis em Vitória/ES Autor(es): Angelica Espinosa Miranda; Bettina Moulin Coelho Lima; Raquel Barbosa Miranda; Nathália Coelho Lima AO-140 Violência por parceiro íntimo após diagnóstico de doenças sexualmente transmissíveis Autor(es): Roumayne Fernandes Vieira Andrade; Maria Alix Leite Araujo; Luiza Jane Eyre de Souza Vieira; Claudia Bastos da Silveira SALA B1 PAINEL DST / AIDS E COINFECÇÕES NO SISTEMA PRISIONAL: UMA PERSPECTIVA DE GÊNERO Participantes: Marcia de Lima (DF) Pollyanna Alves (DF) 9:10 às 12:30 SALA A SIMPÓSIO VAGINITES: ESTADO DA ARTE Coordenador: Mauro Romero Leal de Passos (RJ) Ecologia vaginal e epidemiologia Palestrante: Mauro Romero Leal de Passos (RJ) Fatores de risco e fatores predisponentes Palestrante: Iara Moreno Linhares (SP) Diagnóstico laboratorial Palestrante: José Eleutério Junior (CE) Intervalo Tratamento Palestrante: Newton Sérgio de Carvalho* (PR) Manejo e tratamento das recidivas Palestrante: Paulo César Giraldo (SP) Discussão DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA 21/08/2013 – quarta-feira 11:00 às 11:30 SALA B1 CONFERÊNCIA CONTROLE SOCIAL E DST/ AIDS Coordenador: Moysés Longuinho Toniolo de Souza (BA) Palestrante: Victor Eloy da Fonseca (SP) SALA F CONFERÊNCIA A CARGA TOTAL DE DOENÇAS NO BRASIL E NO MUNDO: QUAL O PAPEL DAS DST? Coordenadora: Mariângela Freitas da Silveira (RS) Palestrante: Cesar Gomes Victora (RS) 11:30 às 12:00 SALA F CONFERÊNCIA NOVAS DIRETRIZES DO DEPARTAMENTO DE DST/AIDS E HEPATITES VIRAIS Palestrante: Fábio Mesquita (DF) 11:00 às 12:30 SALA B DEBATE INFORMAL PRÁTICAS SEXUAIS ENTRE MULHERES E AS DST Moderadora: Elisiane Pasini (DF) Debatedores: Juny Kraiczyk (DF) Valdir Monteiro Pinto (SP) SALA C MESA REDONDA COINFECÇÕES ASSOCIADAS AO HIV Coordenadora: Cléa Garcia Cerdeira de Ataide (BA) Hepatites virais (20min) Palestrante: Márcio Silva de Oliveira Tuberculose (20min) Palestrante: Magda Maruza Melo de Barros Oliveira* (PE) HTLV (20min) Palestrante: Jorge Simão do Rosário Casseb (SP) Discussão (10min) SALA D MESA REDONDA A EXPERIÊNCIA BRASILEIRA DO MANEJO CLÍNICO DO HTLV Coordenador: Carlos Brites (BA) Panorama epidemiológico da infecção pelo HTLV 1 e 2 no Brasil (20min) Palestrante: Maria Fernanda Rios Grassi (BA) Outras manifestações clínicas associadas ao HTLV (20min) Palestrante: Aluisio Augusto Cotrim Segurado (SP) Prevenção da transmissão vertical do HTLV (20min) Palestrante: Márcia Maria Ferrairo Janini Dal Fabbro* (MS) Discussão (10min) SALA E DEBATE INFORMAL ABORDAGEM DOS PARCEIROS SEXUAIS NO ATENDIMENTO AOS CASOS DE DST Moderador: James José de Carvalho Cadidé (BA) Debatedores: Roberto José Carvalho da Silva (SP) Teresinha Tenório da Silva (PE) DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 49 50 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA 21/08/2013 – quarta-feira SALA I SESSÃO DE TEMAS LIVRES PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS (AO-141 à AO-146) Avaliadores: Ana Gabriela Travassos (BA) Greice Menezes (BA) Maria Bethania Vidal da Cunha (PE) AO-141 Projeto Bairro Vivo - Maceió intensifica o cuidado às dst, Aids e Hepatites Virais Autor(es): Sandra Cristina Gomes; Marcello Christiano Moura de Araújo; Egline Mara Sampaio Bulhões; Teresa Cristina Carvalho dos Anjos; Adriana de Souza Fragoso; Rosimere Maria de Lima Lins AO-142 Projeto Fique Sabendo: Um encontro com a informação num município do Pantanal Mato-grossense Autor(es): Luiz Carlos Pieroni; Carla Simone Girotto de Almeida Pina Barelli; Vanderly Muniz; Elaine Alves de Carvalho; João Carlos Rondon; Makelaine Brustolin AO-143 Promoção da saúde sexual e reprodutiva: Atuação da enfermagem no interior do Ceará Autor(es): Hellen Lívia Oliveira Catunda; Igor Cordeiro Mendes; Aline Emanuela Duarte; Ana Kelve de Castro Damasceno; Ana Karina Bezerra Pinheiro AO-144 Relações de gênero e percepção de vulnerabilidade entre adolescentes Autor(es): Karla Carolina Silveira Ribeiro; Karla Carolina Silveira Ribeiro; Elis Amanda Atanásio Silva; Amanda Trajano Batista; Ana Alayde Werba Saldanha Pichelli AO-145 Rodas de conversa sobre sexualidade e prevenção de dst/hiv/aids com adolescentes de população de rua Autor(es): Fábio Lins Barbosa da Mota; Samuel Delane Lima Júnior; Rosaline Bezerra Aguiar; Mariana Carlos da Silva AO-146 Saúde bucal e dst!!! O que fazer ? Autor(es): Elberth Henrique Miranda Teixeira; Natália Oliveira Monteiro; Gustavo Albino Pinto Magalhães; Gabriela Fonte Pessanha; Elaine Maria Canella; Cláudia Luiza de Sá SALA K SESSÃO DE TEMAS LIVRES LABORATÓRIO / PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS (AO-147 à AO-152) Avaliadores: Ana Maria de Brito (PE) Danilo Chiaradia Finamor (SP) Maria Luiza Bazzo (SC) AO-147 Sensibilidade da Neisseria gonorrhoeae a Antimicrobianos no CRT DST/AIDS-SP Autor(es): Wong Kuen Alencar; Roberto José Carvalho da Silva; Roberta Alessandra Lima Bocalon; Valdir Monteiro Pinto; Odair Gomes Paiva; Rubens Yoshiaki Matsuo AO-148 Saúde mental, suporte familiar e adesão ao tratamento: associações no contexto HIV/Aids Autor(es): Luiza Azem Camargo; Cláudio Garcia Capitão; Elvira Maria Ventura Filipe AO-149 Se o objetivo é comum, por que conflitos na relação apoiado e apoiador? – Um relato de quem apoia Autor(es): Bárbara Cássia de Santana Farias Santos; Celeste Maria Rocha Melo; Carla Glenda Souza Silva AO-150 Secretaria Municipal de Saúde de Santos, DEAESP – PM DST/AIDS/Hepatites e Saúde Mental Autor(es): Miguel Angelo Bersani; Ângela Cafasso; Márcia Frigério AO-151 Sexo sem complexo: A enfermagem na prevenção das DST Autor(es): Cassia Barbosa Reis; Roberto Dias de Oliveira; Clarice Souza Pinto; Letícia Maria R. Brito; Luciele Julio Oliveira da Silva AO-152 Tecnologia social voltada para o uso correto do preservativo em metrópole brasileira Autor(es): José Jacinto Oliveira Filho; Anna Silvia Façanha; Bárbara Caroline Caúla Sampaio; Italo Sérgio Cavalcante Oliveira; Maria Hortência Ribeiro Gomes; Rogério Malveira Barreto 14:00 às 16:00 SALA A DEBATE INFORMAL RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS. O SUS E A EPIDEMIA DE HIV-AIDS: DESAFIOS E PERSPECTIVAS Coordenador: José Marmo Silva (RJ) Moderadora: Cristiana de Souza Meira Brasileiro (BA) Palestrantes: Celso Ricardo Monteiro (SP) Nilce Naira do Nascimento (RJ) Vanda Machado (BA) DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA 51 21/08/2013 – quarta-feira SALA B MESA REDONDA CHLAMYDIA TRACHOMATIS Coordenadora: Teresinha Tenório da Silva (PE) Como e quando rastrear (25min) Palestrante: Valdir Monteiro Pinto (SP) Métodos diagnósticos (25min) Palestrante: Maria Luiza Bazzo (SC) Abordagem terapêutica (25min) Palestrante: Iara Moreno Linhares (SP) Discussão (45 min) SALA C MESA REDONDA PARA ALÉM DA NOTIFICAÇÃO: ALTERNATIVAS METODOLÓGICAS PARA A VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA INFECÇÃO PELO HIV/AIDS Coordenadora: Ana Maria de Brito (PE) Recomendações atuais para vigilância do HIV (25min) Palestrante: Gerson Fernando Mendes Pereira (DF) Amostragem por tempo-espaço e sua utilização na vigilância – O exemplo do projeto SAMPACENTRO (25min) Palestrante: Maria Amélia de Sousa Mascena Veras (SP) Experiências com outros agravos: a contribuição para a notificação do HIV (25min) Palestrante: Valéria Saraceni (RJ) A experiência com o comitê de investigações de óbitos por AIDS (25min) Palestrante: Ana Maria de Brito (PE) Discussão (20min) SALA D MESA REDONDA O PAPEL DA GESTÃO NA ATENÇÃO E CONTROLE DAS DST/AIDS Coordenador: Mitermayer Galvão dos Reis (BA) Experiência Fiocruz Bahia (25min) Palestrante: Mitermayer Galvão dos Reis (BA) Experiência de um hospital público (25min) Palestrante: Ceuci de Lima Xavier Nunes (BA) Experiência da atenção secundária (25min) Palestrante: Adriano Silva de Oliveira (BA) Experiência da atenção primária (25min) Palestrante: Aline de Jesus Costa Dantas (BA) Discussão (20min) SALA E MESA REDONDA PREVENÇÃO DAS DST/AIDS EM POPULAÇÕES VULNERÁVEIS Coordenadora: Juny Kraiczyk (DF) Usuários de drogas (20min) Palestrante: Pollyanna Alves (DF) Indígenas (20min) Palestrante: Adele Schwartz Benzaken (AM) Quilombolas (20min) Palestrante: Fernanda Lopes (DF) Moradores de rua (20min) Palestrante: Fátima Regina de Almeida Lima Neves (SP) Profissionais do sexo (20min) Palestrante: Elisiane Pasini (DF) Discussão (20min) DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 52 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA 21/08/2013 – quarta-feira SALA F DEBATE INFORMAL PREVENÇÃO DAS DST NO SUS: DISPOSITIVOS DE INCLUSÃO E ATENÇÃO Moderadora: Tânia Regina Corrêa de Souza (SP) Debatedores: Gabriela Junqueira Calazans (SP) Márcia Cavalcante Vinhas Lucas (RN) SALA I SESSÃO DE TEMAS LIVRES LABORATÓRIO / PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS (AO-153 à AO-160) Avaliadores: Eduardo Martins Netto (BA) Elucir Gir (SP) Roberto José Carvalho da Silva (SP) AO-153 Cytotoxic and Anti-hsv-1 Activities of Synthetic Heterocyclic Autor(es): Michele de Sá Ribeiro; Viveca Antônia Giongo; Júlio Borges; Alice Bernardino; Izabel Christina Nunes Palmer Paixão AO-154 Prevalência dos subtipos do HIV-1 no estado de Pernambuco Autor(es): Ana Maria Salustiano Cavalcanti; Rosane Moreira de Menezes; Kleldoaldo Oliveira de Lima; Daniela Medeiros Salustiano; Sirleide Pereira da Silva; Ana maria Salustiano Cavalcanti AO-155 Prevalência e fatores de risco da vaginose bacteriana em mulheres em idade reprodutiva Autor(es): Camila Marconi; Marli Teresinha Cassamassimo Duarte; Daniela Cristina Silva; Márcia Guimarães da Silva AO-156 Variantes não europeias de HPV16 associadas a lesões cervicais uterinas de alto grau Autor(es): Luciana Bueno de Freitas; Lays Paula Bondi; Neide Aparecida Tosato Boldrini; Angélica Espinosa Miranda; Robert David Burk; Liliana Cruz Spano AO-157 Testagem rápida para HIV e hepatites virais em presídios do estado da Paraíba: Um olhar às vulnerabilidades Autor(es): Ivoneide Lucena Pereira; Sandra Aparecida de Almeida; Jordana de Almeida Nogueira; Eliza Juliana da Costa Eulálio AO-158 Teste Anti-htlv i e ii: Proposta de implantação em Santo Antônio de Jesus/BA Autor(es): Maria da Conceição Costa Rivemales; Daniela da Silva Barbosa AO-159 Teste rápido (TR) para sífilis: Ocorrência de sífilis no ambulatório de DST/CTA do Centro de Referência e Treinamento em DST/Aids de São Paulo Autor(es): Regina Maria kesserlring; Willian Grecco; Vera Lucia Athaide Carneiro; Dirce Cândida de Assis; Elaine Gaete Gonzalez Pinto; Ângela Maria Peres AO-160 Unidade móvel “Fique Sabendo”: Um micro-ônibus transformado em unidade de saúde levando o teste rápido para populações vulneráveis e de difícil acesso Autor(es): José Almir Santana; Joana D’Arc Pereira dos Santos SALA K SESSÃO DE TEMAS LIVRES PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS (AO-161 à AO-166) Avaliadores: Danilo Chiaradia Finamor (SP) Maria Bethania Vidal da Cunha (PE) Tomaz Barbosa Isolan (RS) AO-161 Vacinação contra hepatite B em adolescentes do ensino médio Autor(es): Monica Lupião Lobarinhas; Ana Lúcia de Jesus Silva Lopes AO-162 Vacinação contra hepatite B para profissionais do sexo: Um relato de experiência Autor(es): Geralda Ocilane Vieira Siebra; Alexandre Yamaçake; Karin Fátima Silveira; Dandara de Jesus Santos; Marta Rodrigues de Souza; Cleide Aparecida Aragão AO-163 Variáveis preditoras da avaliação de qualidade de vida em pessoas acima de 50 anos com HIV/AIDS Autor(es): Josevânia da Silva; Ana Alayde Werba Saldanha AO-164 Vídeo Respeito – Diálogos sobre ativismo e promoção da identidade transexual a partir do Grupo TransRevolução do Rio de Janeiro Autor(es): Marcio José Villard Aguiar; Giselle Meirelles Kuzattis; Indianara Siqueira; Alessandra Ramos; Sellen Ravache AO-165 Vivendo positivamente? Autor(es): Myrian Azoubel Sales; Magaly Bushatsky; Djalma Agripino de Melo Filho; Valéria Maria Gonçalves de Albuquerque; Luciana Cabral AO-166 Vozes em sintonia, educação popular sobre DST via ondas de rádio Autor(es): Maria Liz Cunha de Oliveira; Ricardo Azevedo de Menezes DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS 53 TRABALHOS CONCORRENTES AO PRÊMIO “MELHOR TRABALHO COMPLETO” 20/08/2013 - terça-Feira 08:00 - 10:15 SALA J APRESENTAÇÃO DOS TRABALHOS CONCORRENTES AO PRÊMIO “MELHOR TRABALHO COMPLETO” Coordenadora: Vandira Pinheiro (RJ) 08:00 - 08:15 TC-01 Análise Epidemiológica da Sífilis Congênita no Estado do Ceará, Brasil Epidemiological Analysis of Congenital Syphilis in the State of Ceará, Brazil. Hellen Lívia Oliveira Catunda, Igor Cordeiro Mendes, Erison Tavares Oliveira, Elizian Braga Rodrigues Bernardo, Karine de Castro Bezerra, Deise Maria do Nascimento Sousa, Lara Leite de Oliveira, Camila Chaves da Costa, Ana Kelve de Castro Damasceno Universidade Federal do Ceará. E-mail: [email protected] 08:15 - 08:30 TC-02 Aspectos Antropométricos em Consulta de Puericultura de Crianças Nascidas de Mães com Sorologia Positiva para HIV, Alimentadas com Fórmula Láctea e Submetidas à Zidovudina 1% Xarope, em Santana do Livramento, RS, BRASIL Luiz Henrique Soares Brum, Guiasul Silva dos Santos, Leandro Augusto Machado Carneiro, Elaine Lis Burgo de Brito, Flavia Benia SAE - Serviço de Atendimento Especializado Santana do Livramento, RS. E-mail: [email protected] 08:30 - 08:45 TC-03 Doenças Sexualmente Transmissíveis: Conhecimento, Atitudes e Práticas dos Alunos do Ensino Médio da Cidade de Tupanciretã/RS Cristiane Maria Tomazi dos Santos, Gabriella Machado Pimentel, Dirce Teixeira Paz, Themis Goretti Moreira Leal de Carvalho Universidade de Cruz Alta-RS. E-mail: [email protected] 08:45 - 09:00 TC-04 Investigação da Sífilis Congênita em uma Microárea de Fortaleza, CE: Identificando a Fragilidade do Cuidado à Gestante Deise Maria do Nascimento Sousa, Natália Gondim Almeida, Stephanie da Silva Veras, Ana Paula Oliveira Queiroz, Antonia Aila Coelho Barbosa Brito, Mônica Oliveira Batista Oriá Universidade Federal do Ceará, Secretaria Municipal da Saúde de Fortaleza-CE. E-mail: [email protected]; [email protected] 09:00 - 09:15 TC-05 Perfil Epidemiológico da Hepatite Viral B no Estado do Ceará, Brasil Igor Cordeiro Mendes, Hellen Lívia Oliveira Catunda, Erison Tavares Oliveira, Elizian Braga Rodrigues Bernardo, Karine de Castro Bezerra, Camila Brasil Moreira, Deise Maria do Nascimento Sousa2, Ana Carolina Maria Araújo Chagas, Mônica Oliveira Batista Oriá Universidade Federal do Ceará. E-mail: [email protected] 09:15 - 09:30 TC-06 Perfil Epidemiológico dos Usuários do Centro de Testagem e Aconselhamento de Fortaleza-CE Sabrine Rodrigues Feitoza, Livia Maria Damasceno dos Santos, Danielle Possidonio Cardoso, Rafael Sindeaux Ferreira, Greyce Maria Carvalho Pontes, Mônica Oliveira Batista Oriá Universidade Federal do Ceará, Secretaria Municipal da Saúde de Fortaleza – CE. E-mail:profmonicaoria@gmail. com; [email protected] DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 54 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS TRABALHOS CONCORRENTES AO PRÊMIO “MELHOR TRABALHO COMPLETO” 09:30 - 09:45 TC-07 Profilaxia da Transmissão Vertical do HIV: Repensando o Cuidado a Partir da Compreensão do Casal Tassiane Ferreira Langendorf, Stela Maris de Mello Padoin, Cristiane Cardoso de Paula, Ivis Emília de Oliveira Souza, Juliane Dias Aldrighi Centro de Ciências da Saúde, da Universidade Federal de Santa Maria-RS. Departamento de Enfermagem MaternoInfantil da EEAN/Universidade Federal do Rio de Janeiro-RJ. E-mail: [email protected] 09:45 - 10:00 TC-08 Projeto Mascote da Solidariedade Maria Lúcia Lima Serviço Ambulatorial Especializado (SAE) e Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) do município de Ananindeua-PA. E-mail: [email protected] 10:00 - 10:15 TC-09 Qualidade de Vida no Contexto do HIV/AIDS: Um Estudo Comparativo com a População em Geral Quality of Life in the Context of HIV / Aids: a Comparative Study with the General Population. Josevânia da Silva, Francisca Marina de Souza Freire, Michael Augusto Souza de Lima, Jéssica Oliveira Galvão, Ana Alayde Werba Saldanha Pichell Centro Universitário de João Pessoa, Universidade Federal da Paraíba, Universidade de São Paulo. E-mail: [email protected] 10:15 às 10:30 TC-10 Perfil da produção de estudos qualitativos sobre caminhoneiros e AIDS: Contribuições para análise de vulnerabilidade Laio Magno Santos de Sousa, Marcelo Eduardo Pfeiffer Castellanos Instituto de Saúde Coletiva. Universidade Federal da Bahia [email protected] 10:30 às 10:45 TC-11 Diferenças comportamentais relacionadas ao risco de infecção pelo HIV em usuários do Centro de Testagem e Aconselhamento do Município de Montes Claros, Minas Gerais Ana Paula Ferreira Holzmann, Sônia Maria Oliveira de Barros, Maria José Rodrigues Vaz , Valdete da Silva ,Clara de Cássia Versiani , Edna de Freitas Gomes Ruas Universidade Estadual de Montes Claros- UNIMONTES. Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP, SP. Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) de Montes Claros, MG [email protected] DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS 55 SESSÕES DE PÔSTERES ELETRÔNICOS 19/08/2013 – segunda-feira PE-001 PE-002 PE-003 PE-004 PE-005 PE-006 PE-007 PE-008 PE-009 PE-010 PE-011 PE-012 PE-013 PE-014 PE-015 PE-016 PE-017 PE-018 PE-019 PE-020 A Consulta de Enfermagem ao Portador de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) do Sexo Masculino Autor(es): Jocielle dos Santos Ramos; Ann Mary Machado Tinoco Feitosa Rosas; Tânia Maria Silva de Souza; Aline Furtado da Rosa; Claúdia Regina Gomes Araújo; Marcela Pimenta Muniz A gestação segundo portadoras do HIV: uma análise de evocações Autor(es): Rubens Caurio Lobato; Carla Vitola Gonçalves; Adriane Maria Netto de Oliveira; Ana Maria Barral de Martínez A percepcão das mulheres em relacão a vulnerabilidade em contrair DST/AIDS Autor(es): Léa Maria Moura Barroso; Julliane de Brito Farias; Jacqueline Fidelis da Cunha A reprodução do casal sorodiscordante para o hiv: Perspectivas para o cuidado de enfermagem Autor(es): Tassiane Ferreira Langendorf; Ivis Emília de Oliveira Souza A Sífilis e o HIV no Sistema Prisional Feminino do estado de São Paulo Autor(es): Luiza Harunari Matida; Marcia Terezinha dos Santos; Tania Regina Correa Souza; Wedja Sparinger; Maria Cristina Lattari; Grupo Estudo Sist Pris Fem SP A visão das profissionais do sexo sobre a vulnerabilidade individual a DST/AIDS Autor(es): Priscila França de Araújo; Pâmela Campêlo Paiva; Abner Santos de Lima Brito; Camila Santos do Couto; Magda Moura Almeida Abordagem do Profissional da Estratégia da Saúde da Família durante a oferta do teste Anti-HIV Autor(es): Lívia da Silva Firmino dos Santos; Maria Inês Ferreira; Cristina Gonçalves Hansel; Vanusa da Silva Costa Azevedo Acolhimento e Aconselhamento ao portador de Doenças Sexualmente Transmissíveis nas Unidades de Pronto Atendimento do município de Ribeirão Preto/SP Autor(es): Fátima Regina de Almeida Lima Neves; Maria Cristina Gentil Bellizzi Garcia; Ivana Erse Campos Adesão à terapia antirretroviral e classes terapêuticas consensuais Autor(es): Rouzeli Maria Coelho Pereira; Francislene Juliana Martins; Nádia Rezende Barbosa Raposo; Henrique Couto Teixeira Adesão à terapia antirretroviral no tratamento do HIV/AIDS: Investigação de fatores associados Autor(es): Elys Oliveira Bezerra; Renata Custódio de Oliveira; Martha Oliveira de Matos; Francisca Albaniza Pereira Leite; Ana Clara Patriota Chaves; Maria Lúcia Duarte Pereira Análise da religiosidade e qualidade de vida em pessoas vivendo com Aids em uso de antirretrovirais Autor(es): Gizelly Castelo Branco Brito; Marli Terezinha Gimenez Galvão; Larissa de Araújo Lemos; Samyla Citó Pedrosa; Patrícia Bernardo Dantas; Maria Luciana Teles Fiuza Análise do padrão sexual vivenciado por gestantes Autor(es): Ana Izabel Oliveira Nicolau; Rosianne Gomes Cipriano Brandão; Yluska Macêdo Lôbo Piauilino; Denise de Fátima Fernandes Cunha; Thaís Marques Lima; Ana Karina Bezerra Pinheiro Análise do Qualiaids no Ceará no ano de 2010 Autor(es): Maria de Lourdes Ferreira de Oliveira; Clayton de Moura Oliveira; Ana Neta Alves; Telma Alves Martins; Léa Maria Moura Barroso Diógenes; Maria Aldeniza Moura dos Santos As essencias florais e as pessoas que vivem com HIV/Aids: Buscando qualidade de vida Autor(es): Carolina Costa Pacheco; Carla Luzia França Araújo; Simone Lins; Vanessa Damasceno Bastos; Katarine Cristina Pinna de Jesuz; Priscyla Cavalcante da Cunha Freire Aspectos nutricionais de crianças e adolescentes convivendo com HIV/Aids Autor(es): Catia de Lima Carvalho Gaspar; Natalia Golin Assistência às pessoas que vivem com aids na perspectiva da oferta e integração de ações e serviços de saúde em um município de grande porte do interior de São Paulo, Brasil Autor(es): Aline Aparecida Monroe; Rúbia Laine de Paula Andrade; Lúcia Marina Scatena; Lívia Maria Lopes; Jordana de Almeida Nogueira; Tereza Cristina Scatena Villa Assistência às pessoas que vivem com HIV/Aids: Análise do conhecimento de graduandos de enfermagem Autor(es): Tais Regina Mesquita; Erika Aparecida Catoia; Elis Regina Mesquita; Livia Maria Lopes; Renata Karina Reis; Aline Aparecida Monroe Assistência de enfermagem ao paciente com Aids: Relato de experiência Autor(es): Igor Cordeiro Mendes; Mônica de Sousa Araújo; Cleide de Sousa Araújo; Hellen Lívia Oliveira Catunda; Karine de Castro Bezerra; Julyana Gomes Freitas Assistência de enfermagem no serviço de atendimento especializado – Relato de experiência Autor(es): Larissa de Sousa Abrantes Pereira; Fabiano Carvalho Sousa; Liana Priscilla Lima De Melo; Ingrid Tâmara De Oliveira Sousa; Anielle Oliveira Oliveira; Luís Carlos Machado Silva Atenção básica e hiv/aids em Rondônia: Perfil sócio-comportamental de gestantes e mães na rede progressiva de cuidados na amazônia Autor(es): Jeanne Lucia Gadelha Freitas; Solange Mendes Vieira; Pedro Di Tárique Barreto Crispin DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 56 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS SESSÕES DE PÔSTERES ELETRÔNICOS 19/08/2013 – segunda-feira PE-021 PE-022 PE-023 PE-024 PE-025 PE-026 PE-027 PE-028 PE-029 PE-030 PE-031 PE-032 PE-033 PE-034 PE-035 PE-036 PE-037 PE-038 Atendimento ao portador de dst na estratégia de saúde da família: Revisão de literatura Autor(es): Lúcia Vanda Teixeira de Freitas Cavalcante; Agnes Raquel da Silva Correia; Maria Luana Barreto Cavalcante; Edeiza Ataliba Bastos; Gisele Lopes Oliveira; Nicácia Souza Oliveira Atendimento odontológico ao portador de HIV/AIDS: Uma visão ética e bioética Autor(es): Glória Iara dos Santos Barros; Marcos Antonio Albuquerque Senna Atitudes favoráveis à prevenção do câncer de colo do útero entre mulheres de uma comunidade de Fortaleza-CE Autor(es): Ana Izabel Oliveira Nicolau; Priscila Fontenele de Paula; Carla Suellen Pires de Sousa; Saiwori de Jesus Silva Bezerra dos Anjos; Priscila de Souza Aquino; Ana Karina Bezerra Pinheiro Atuação de equipes do Programa de Saúde da Família frente à Sífilis em gestante: Avanços e desafios no Nordeste brasileiro Autor(es): Eliana Amorim de Souza; Priscila Cremasco Silva; José Andrade Louzado; Ricardo Fraga; Carlos Henrique Morais Alencar; Alberto Novaes Ramos Júnior Atuação do Farmacêutico na adesão ao tratamento antirretroviral Autor(es): Debora Kelly Santos de Oliveira Atuação dos Agentes Comunitários de Saúde nas ações de controle da Sífilis em Gestante e Sífilis Congênita um município do nordeste brasileiro Autor(es): José Andrade Louzado; Ricardo Fraga; Priscila Cremasco Silva; Eliana Amorim Souza; Priscilia Gomes de Oliveira; Alberto Novaes Ramos Júnior Avaliação da efetividade da terapia antirretroviral através do monitoramento da carga viral e da contagem de células T CD4+ Autor(es): Oriana Deyze Correia Paiva Leadebal; Leidyanny Barbosa de Medeiros; Rebeca Silva Bezerra; Kalline Silva de Morais; Débora Raquel Soares Guedes Trigueiro; Jordana de Almeida Nogueira Avaliação da qualidade de vida de pessoas vivendo com hiv/aids portadores de lipodistrofia que realizaram preenchimento facial com polimetilmetacrilato Autor(es): Gisele Reis Dias, Ana Teresa de Souza Orsi, Andréa Souza Cavalcante, Mônica Nunes Souza Dantas, Angélica Espinosa Miranda, Carolina Chrusciak Talhari Cortez, Sinésio Talhari, Leila Cristina Ferreira da Silva Avaliação das alterações da densidade mineral óssea em pacientes HIV positivos com síndrome lipodistrófica secundária à terapia antirretroviral Autor(es): Marina Cutrim Magalhães; Tiago Vieira; Laila Pereira Botelho; Luiz Fernando Ribeiro de Miranda Mourão; Aline Farias Cravo; Rosana Maria Feio Libonati Avaliação do impacto do uso de novas terapias antirretrovirais de resgate em crianças e adolescentes com Aids multifalhados às terapias de primeira e segunda linha Autor(es): Fernanda dos Santos Linhares; Sandra Fagundes Moreira-Silva; Débora Martins Ferreira; Marina Moura Lopes Pereira; Angélica Espinosa Miranda Avaliação do uso da terapia anti-retroviral na assistência pré-natal em uma maternidade pública de Fortaleza-CE Autor(es): Simone Paes de Melo; Ana Cristina Martins Uchoa Lopes; Mariana Fernandes Pereira; Yara Rocha Colares; Maria Alix Leite Araujo Avaliação dos custos e consequências da incorporação do teste rápido para contagem de linfócitos cd4 no sistema de saúde do Brasil Autor(es): Fabio O’Brien; Margareth Crisostomo Portela; Claudia Cristina de Aguiar Pereira Baixa Adesão de Pacientes ao Tratamento Antirretroviral: Descrição e Avaliação de Plano Operativo para o Ambulatório de um Município em Minas Gerais Autor(es): Talita Monteiro Borges; Gustavo Laine Araújo de Oliveira Brincando com fogo: O comportamento sexual de adolescentes portadores do HIV Autor(es): Renato Caio Silva Santos; Alexandre Ely Campeas; Flavia Arantes Hime; Néia Schor; Nilza Maciel Oliveira Co–infecção por Chlamydia Trachomatis em mulheres com manifestações clínicas e citológicas do papilomavírus humano (hpv) com idade inferior a 25 anos Autor(es): Douglas Soltau Gomes; Andréia Carpenedo Rheinheimer; Luana Murchie Moraes Corrêa; Josana Aparecida Dranka Horvath; Rosemeri Maria dos Santos; Divo Antonio dos Santos Comportamento sexual na experiência do gestar Autor(es): Ana Izabel Oliveira Nicolau; Rosianne Gomes Cipriano Brandão; Lourival Gomes da Silva Júnior; Denise de Fátima Fernandes Cunha; Thaís Marques Lima; Ana Karina Bezerra Pinheiro Condutas dos enfermeiros da estratégia saúde da família frente às Vulvovaginites Autor(es): Valéria Lima de Barros; Helen Rute Rodrigues da Silva; Dayze Djanira Furtado de Galiza; Jéssica Matildes do Nascimento; Maria Aline Rodrigues Barros Conhecendo o perfil das crianças e adolescentes que frequentam a brinquedoteca em uma unidade de saúde referência no tratamento de dst/hiv/aids na cidade de Salvador – BA Autor(es): Renata Lúcia e Silva e Oliveira; Márcia Tourinho Dantas Fraser; Mauricio Cana Brasil Souza; Célia Regina de Castro Giudice de Aquino DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS 57 SESSÕES DE PÔSTERES ELETRÔNICOS 19/08/2013 – segunda-feira PE-039 PE-040 PE-041 PE-042 PE-043 PE-044 PE-045 PE-046 PE-047 PE-048 PE-049 PE-050 PE-051 PE-052 PE-053 PE-054 PE-055 PE-056 Conhecimento dos enfermeiros sobre as diferentes Vulvovaginites Autor(es): Maria do Rosário dos Santos; Helen Rute Rodrigues da Silva; Simone Barroso de Carvalho; Dayze Djanira Furtado de Galiza; Valéria Lima de Barros A população negra e o enfrentamento da epidemia do hiv: Perfil dos pacientes que buscam o diagnóstico Autor(es): Daila Alena Raenck da Silva; Karen Oliveira Furlanetto; Gabriela Storck; Mariana Podeleski Tejada de Barros; Bruna Bitencourt de Oliveira Bernardes Abandono do tratamento da tuberculose em pacientes hiv/aids atendidos no Instituto de Infectologia Emilio Ribas no ano 2010 Autor(es): Satiro Marcio Ignacio Junior; Jadher Percio; Francisco Vanin Pascalicchio Adolescência e comportamento sexual: Diferenças entre gêneros Autor(es): Amanda Trajano Batista; Elis Amanda Atanázio da Silva; Michael Augusto Souza de Lima; Flávio Lúcio Almeida Lima; Josevânia da Silva; Ana Alayde Werba Saldanha Pichelli AIDS no Brasil: Uma transformação no perfil epidemiológico Autor(es): Margareth dos Santos de Cidra Oliveira AIDS: Registro em adultos no amazonas, Brasil Autor(es): Cristianne Benevides Mota; Silvana de Lima e Silva; Marco Antonio Saboia Moura; Iraci Medeiros Bezerra Neta; Maria das Graças Gomes SAraiva Análise da taxa de incidência (por 100.000 hab.) de casos de Aids por ano de diagnóstico e sexo, no estado do Ceará, no período de 2008 a 2011 Autor(es): Jose Maciel Andrade; Fagner Liberato Lopes; Maria Izabel Florindo Guedes; Maria Irismar de Almeida; Ana Raquel Araújo Silva; Márcia Maria Mendes Marques Análise de série histórica de casos notificados da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids) no município de CaucaiaCeará (Ce), no período de 1983 a 2012 Autor(es): Fagner Liberato Lopes; José Maciel Andrade; Maria Izabel Florindo Guedes; Maria Irismar de Almeida; Celina Viana de Araujo; Helenita Maia da Costa Silva Análise do perfil epidemiológico da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids) no município de Caucaia-Ceará(CE) no período de janeiro de 2010 a março de 2013 Autor(es): Jose Maciel Andrade; Fagner Liberato Lopes; Maria Izabel Florindo Guedes; Maria Irismar de Almeida; Ana Raquel Araújo Silva; Márcia Maria Mendes Marques Análise do perfil epidemiológico de mulheres convivendo com hiv atendidas em um centro de referência no tratamento de dst/aids do oeste do Paraná Autor(es): Douglas Soltau Gomes; Luana Murchie Moraes Corrêa; Andréia Carpenedo Rheinheimer; Josana Aparecida Dranka Horvath; Winny Hirome Takahashi Yonegura; Diana Mara Gaboardi Análise do perfil epidemiológico de mulheres HIV positivas atendidas no CEDIP (Centro Especializado de Doenças Infecto Parasitárias), em Cascavel - PR Autor(es): Luana Murchie Moraes Corrêa; Andreia Carpenedo Rheinheimer; Douglas Soltau Gomes; Josana Aparecida Dranka Horvath Análise dos pacientes em uso de tratamento antirretroviral que apresentam resposta imunológica e virótica discordantes Autor(es): João Augusto de Vasconcelos da Silva; Rosa Maria Osório; Ana Celina Alves Carneiro; Luis Henrique Soares Brum; Leandro Augusto Machado Carneiro; Elaine Lis Burgos de Brito Análise epidemiológica da sífilis congênita no estado do Ceará, Brasil Autor(es): Hellen Lívia Oliveira Catunda; Igor Cordeiro Mendes; Erison Tavares de Oliveira; Deise Maria do Nascimento Sousa; Camila Chaves da Costa; Ana Kelve de Castro Damasceno Análise epidemiológica da sífilis em gestantes no nordeste brasileiro Autor(es): Igor Cordeiro Mendes; Hellen Lívia Oliveira Catunda; Lara Leite de Oliveira; Ana Carolina Maria Araújo Chagas; Camila Chaves da Costa; Ana Kelve de Castro Damasceno Análise preliminar do perfil de casos novos de hiv positivo acompanhados no serviço de assistência especializada de Cuiabá, Mato Grosso, em 2011 e 2012 Autor(es): Weslen Santana Padilha; Flávia Natielly Vieira Silva; Liney Maria Araújo; Closeny Maria Soares Modesto; Neuci Cunha dos Santos Apoio social e religiosidade: Mecanismos de proteção em pessoas com o diagnóstico de HIV/AIDS Autor(es): Regina Lígia Wanderlei de Azevedo; Ana Alayde Werba Saldanha; Jaqueline Matias dos Santos Aspectos clínico-epidemiológicos da Co-infecção hiv/Mycobacterium tuberculosis em Juazeiro-Bahia, entre 2008 e 2012 Autor(es): Carlos Dornels Freire de Souza; Luise Maria Souza; Magna Cavalcanti e Cavalcante; Célia Cristina Félix de Sousa; Rosa Cristina Pereira Paixão; Maria Helena Dias Rodrigues Aspectos clínico-epidemiológicos das manifestações dermatológicas no portador hiv/aids em serviço de assistência especializada em hiv/aids, Amazonas, Brasil Autor(es): Leila Cristina Ferreira da Silva; Larissa da Silva Minelvino; Sinésio Talhari; Angélica Espinosa; Carolina Talhari Cortez DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 58 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS SESSÕES DE PÔSTERES ELETRÔNICOS 19/08/2013 – segunda-feira PE-057 PE-058 PE-059 PE-060 PE-061 PE-062 PE-063 PE-064 PE-065 PE-066 PE-067 PE-068 PE-069 PE-070 PE-071 PE-072 PE-073 PE-074 PE-075 PE-076 Aspectos clínicos e epidemiológicos de gestantes infectadas pelo HIV-1 em uma cidade do interior de São Paulo Autor(es): Juliana Martinez; Mariana Rodrigues Santiago; Roberta Seron Sanches; Francielly Maiara da Penna Matos; Ana Paula Morais Fernandes Aspectos clínicos/comportamentais relacionados à transmissão materno-infantil do HIV-1 Autor(es): Roberta Seron Sanches; Francielly Maiara da Penna Matos; Juliana Martinez; Silvana Maria Quintana; Maria Célia Cervi; Ana Paula Morais Fernandes Aspectos relacionados à inserção na Atenção Primária em Saúde do paciente com HIV/aids e em uso de terapia antirretroviral no município de Divinópolis, Minas Gerais Autor(es): Roberto Lucas de Sena Avellar; Gustavo Machado Rocha; Lina Porto Hermeto; Ana Lívia Alves Preisser; Estêvão José Alcântara Rodrigues; Rafaella Cristina Rodrigues Silva Baixa cobertura vacinal contra hepatite B em pacientes com doenças oncohematólogicas em Goiás Autor(es): Megmar Aparecida dos Santos Carneiro; Grécia Carolina Pessoni; Tassia Augusto Marinho; Leandro Nascimento da Silva; Regina Maria Bringel Martins; Sheila Araújo Teles Boletim Epidemiológico das Hepatites Virais do Estado de Goiás Autor(es): Penélope Bueno Fagundes; Heloína Claret de Castro; Valdir Geraldo de Paula Albernaz; José Geraldo Gomes; Luciana Mendes de Oliveira; Núbia Cabral Gonçalves Campanha de diagnóstico das hepatites virais B e C - Uma estratégia na busca de portadores assintomáticos-análise dos resultados de 2011 e 2012 no município de Pinhais – PR Autor(es): Dielli Cristine Bondan dos Reis; Débora Beatriz Machado; Adilson José de Barros; Viviane Rolim Madeira; Rosemari Gomes de Assis Características dos casos de aids em adultos com idade igual ou maior que 50 anos no estado da Paraíba, 2000 a 2010 Autor(es): Jordana de Almeida Nogueira; Tereza Cristina Scatena Villa; Laísa Ribeiro de Sá; Antônia Oliveira Silva; Sandra Aparecida de Almeida; Débora Raquel Soares Guedes Trigueiro Características e tendências da epidemia de aids em Mato Grosso Autor(es): Simone Danielle Arce Vera Características sociodemográficas de pessoas vivendo com hiv/aids na Paraíba Autor(es): Débora Raquel Soares Guedes Trigueiro; Oriana Deyze Correia Paiva Leadebal; Rebeca Silva Bezerra; Leidyanny Barbosa de Medeiros; Mario Pereira de Sousa Filho; Jordana de Almeida Nogueira Caracterização do perfil sociodemográfico dos pacientes com AIDS a partir dos dados do SINAN Autor(es): Ludmila Grego Maia; Cácia Régia de Paula; Mauricio Lopes Parra; Luciene Carneiro Morais; Giulena Rosa Leite; Neila Costa Caracterização dos casos de Aids notificados no Ceará em relação a orientação sexual Autor(es): Deise Maria do Nascimento Sousa; Igor Cordeiro Mendes; Elivane Oliveira Pereira Albuquerque; Karine de Castro Bezerra; Camila Brasil Moreira; Ana Kelve de Castro Damasceno Caracterização epidemiológica dos casos de AIDS notificados num Hospital universitário em 2011-2012 Autor(es): Raquel Pereira da Silva Bota; Larissa Roseiro; Sybelle de Souza Castro Miranzi; Ciniria Ribeiro de Oliveira; Valéria Cristina Domingues de Lima Comportamento dos casos de Aids entre homens e mulheres no estado do Ceará Autor(es): Gizelly Castelo Branco Brito; Simone de Sousa Paiva; Rosa Lívia Freitas de Almeida; Eliane Rolim de Holanda; Nathália LIma Pedrosa; Marli Teresinha Gimeniz Galvão Condições de vulnerabilidade ao hiv/aids do indígena brasileiro Autor(es): Michael Augusto Souza de Lima; Christiane Santos da Silva Conhecimentos e práticas preventivas às Doenças Sexualmente Transmissíveis entre adolescentes escolares de GoiâniaGoiás, Brasil Central Autor(es): Patricia Carvalho de Oliveira; Laurena Moreira Pires; Marcos André de Matos; Ana Luisa Neto Junqueira; Sheila Araújo Teles; Márcia Maria de Souza Contexto organizacional dos Centros de Testagem e Aconselhamento da Amazônia Legal Autor(es): Andrea Monica Brandao Beber; Antônio Levino da Silva Neto; Maria Luiza Bazzo; Adele Schwartz Benzaken CTA itinerante – Uma estratégia para acessibilidade ao diagnóstico precoce de hiv, sífilis, hepatites B e C Autor(es): Débora Beatriz Machado; Adilson José de Barros; Dielli Cristine Bondan dos Reis; Viviane Rolim Madeira; Rosemari Gomes de Assis Custos das internações hospitalares por Aids na Região Metropolitana de Saúde, Bahia Autor(es): Elisângela Alves de Britto; Ana Claúdia Conceição da Silva Desafios do pré-natal na Amazônia: Sífilis congênita em crianças nascidas em Porto Velho-ro, 2011-2012 Autor(es): Jeanne Lucia Gadelha Freitas; Iara de Melo Freire; Nádia Mariano Siqueira; Pedro Di Tárique Barreto Crispin; Solange Mendes Vieira Descrição comparativa da incidência de novos casos de AIDS entre idosos e adultos jovens no século XXI no estado da Bahia Autor(es): Gabriel Neimann da Cunha Freire; Isadora Aragão Silva Trabuco; Joanna Garzedin Gomes; Áurea Angélica Paste DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS 59 SESSÕES DE PÔSTERES ELETRÔNICOS 19/08/2013 – segunda-feira PE-077 PE-078 PE-079 PE-080 PE-081 PE-082 PE-083 PE-084 PE-085 PE-086 PE-087 PE-088 PE-089 PE-090 PE-091 PE-092 PE-093 PE-094 Desfecho gestacional em gestantes soropositivas para o hiv: Avaliação em um centro de referência no Sul do Brasil Autor(es): Rubens Caurio Lobato; Maria Fernanda Martinez Barral; Gisele Rodrigues de Oliveira; Raul Mendoza-Sassi; Ana Maria Barral de Martínez; Carla Vitola Gonçalves Detecção do HPV e Chlamydia trachomatis em amostras de cérvice uterina de mulheres da cidade da São Miguel do Oeste/ SC Autor(es): Lisléia Golfetto; Eduardo Venâncio Alvez; Toni Ricardo Martins; Thaís Marques Sinsero; Maria Luiza Bazzo Determinantes da Vulnerabilidade ao HIV em Adultos Jovens Envolvidos em Relacionamento Amoroso Autor(es): Michael Augusto Souza de Lima; Elís Amanda Atanázio da Silva; Juliana Rodrigues de Albuquerque; Iria Raquel Borges Wiese; Jacqueline Matias dos Santos; Ana Alayde Werba Saldanha Pichelli Diagnóstico da exposição à transmissão vertical do hiv de crianças expostas em Pernambuco no ano de 2013: Uma análise de relacionamento de banco de dados Autor(es): Khaled Azevedo Nour Almahnoud; Luciana Cristina Amaral Ferreira; Jullieny Neves Freire Pina; Willamis José Araújo; Margarete de Almeida Bonfim; Adriana Cavalcanti de Araújo Diagnóstico de Chlamydia trachomatis e Neisseria gonorrhoeae através de Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) em Centro de Referência em DST/HIV – Salvador/Bahia Autor(es): Ana Gabriela Álvares Travassos; Maiara Santos Timbó; Eveline Xavier Pereira de Souza; Márcio Pires dos Santos; Fábio Ferreira; Carlos Lima Distribuição Espacial dos casos de Sífilis Congênita (SC) em Fortaleza no ano de 2012 – A identificação de aglomerados (clusters) em um período de alta incidência Autor(es): Antonio Silva Lima Neto; Osmar José do Nascimento; Geziel Santos Sousa; José Antonio Pereira Barreto; Maria Alix Leite Araújo; Maria Zélia Rouquayrol Distribuição Temporal de Demanda e Positividade de Testes Sorológicos Anti-HIV em um Laboratório Central Municipal de Niterói - RJ Autor(es): Mauro Romero Leal Passos; Remo Jogaib Salciarini; Leonardo Martins Machado; Christovão Damião Júnior Doenças sexualmente transmissíveis: Conhecimento dos jovens da comunidade de Arapemâ, região ribeirinha do Rio Tapajós, no município de Santarém, oeste do Pará Autor(es): Dannuza da Silva Lima; Gleiciane Souza da Silva; Josielma de Jesus Gomes; Renata Simões Monteiro; Dináuria Nunes Cunha de Faria; Veridiana Barreto do Nascimento Epidemiologia da Aids em adultos no Rio Grande do Norte: 2000 a 2011 Autor(es): Tatiana Bernardo Farias Pereira; Sônia Cristina Lins da Silva; Amanda Almeida de Medeiros Dantas; Maria Eufrásia Ferreira Ribeiro; Randson Faustino Queiroz; Dayse Maria Nóbrega Silva Epidemiologia da hepatite C no Rio Grande do Norte: Um recorte de 2005 a 2011 Autor(es): Tatiana Bernardo Farias Pereira; Amanda Almeida de Medeiros Dantas; Dayse Maria Nóbrega Silva; Handrezza Helena Siqueira; Priscylla Rochelly de Oliveira Lopes Epidemiologia da sífilis gestacional e congênita num hospital de referência em Fortaleza – CE Autor(es): Ana Rita Paulo Cardoso; Lorena de Castro Pacheco Barros; Maria Alix Leite Araújo Estudo da prevalência de papilomavírus humano em mulheres hiv/aids em serviço de assistência especializada em dst/aids do Amazonas (SAE/FMTHVD-AM) Autor(es): Leila Cristina Ferreira da Silva; Rosieny dos Santos Batalha; Luís Carlos de Lima Ferreira; Carolina Marinho; Sinésio Talhari; Angélica Espinosa Miranda Estudo da Prevalência de Sífilis e HIV em indivíduos matriculados no CTA-CEDAP em 2009 e 2012 Autor(es): Lúcia Maria Netto Tachard; Ana Gabriela Travassos; Carlos Lima; Marcio Pires; Adriano Oliveira; Marcos Barros Estudo sobre as vulnerabilidades das mulheres negras da comunidade quilombola de Tijuaçu, Senhor do Bonfim/BA Autor(es): Patrícia Coelho Martins; Adenilde Oliveira Santos Fonseca; Lorena Queiroz de Oliveira A utilização dos testes rápidos em um centro de testagem e aconselhamento como ferramenta no diagnóstico precoce das doenças sexualmente transmissíveis Autor(es): Lucia Maria de Sena Souza; Denise Bernardes; Marly Quirino Silva Acompanhamento dos acidentes de trabalho com material perfurocortante no Programa Municipal de dst/aids de Rio Verde – GO Autor(es): Cristhiane Campos Marques de Oliveira; Berenice Moreira; Lucimar Rodighiero Análise comparativa de resultados dos testes sorológicos tpha e teste rápido para sífilis Autor(es): Vera Aparecida dos Santos; Meire Bócoli Rossi; Luiza Dias Carreira; Karen Cristina Rolim Madureira; Douglas Hidalgo Zati; Vera Lúcia Pagliusi Castilho Análise comparativa de resultados dos testes sorológicos vdrl e tpha Autor(es): Vera Aparecida dos Santos; Meire Bócoli Rossi; Karen Cristina Rolim Madureira; Luiza Dias Carreira; Douglas Hidalgo Zati; Vera Lúcia Pagliusi Castilho DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 60 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS SESSÕES DE PÔSTERES ELETRÔNICOS 19/08/2013 – segunda-feira PE-095 PE-096 PE-097 PE-098 PE-099 PE-100 PE-101 PE-102 PE-103 PE-104 PE-105 PE-106 PE-107 PE-108 PE-109 PE-110 PE-111 PE-112 PE-113 PE-114 Análise do perfil genotípico e seus subtipos em pacientes soropositivos para o hiv em tratamento antiretroviral no estado do Espírito Santo Autor(es): Carla Baroni Cunha; Valéria Pereira Cabral; Angélica Espinosa Miranda; Reynaldo Dietze; Rodrigo Ribeiro Rodrigues Aplicabilidade do teste de Captura Híbrida no rastreamento de Chlamydia trachomatis em uma população jovem de 14 a 25 anos em Manaus, AM Autor(es): Cristiano Oliveira da Silva; Daniel Lúcio Rodrigues Dutra; Cynthia de Oliveira Ferreira; André Luiz Leturiondo; Sérgio Souza da Cunha; Adele Schwartz Benzaken Aumento de sialidases bacterianas e citocinas pró-inflamatórias em gestantes adolescentes com vaginose bacteriana Autor(es): Carolina Sanitá Tafner Ferreira; Camila Marconi; Cristina Maria Garcia de Lima Parada; Andréa da Rocha Tristão; Ana Paula Oliveira Gonçalves; Marilza Vieira Cunha Rudge Avaliação da prevalência da hepatite B em gestantes atendidas no sus e o controle da transmissão vertical no município de Ribeirão Preto entre 2007 e 2012 Autor(es): Elaine Cristina Manini Minto; Eduardo Bras Perim; Renata Cristina Boscariol Manetta; Claudia Siqueira Vassimon; Fatima Regina de Almeida e Lima Neves “Desenrolando” A sexualidade em tempos de AIDS: Uma estratégia pedagógica junto ao público adolescente Autor(es): Cristina Maria de Santana Soares; Riksberg Leite Cabral; Aldisiane Sousa da Costa “Mandala dos saberes” e ativismo social: Contribuições de uma tecnologia para a formação de lideranças posithivas Autor(es): Cristina Maria de Santana Soares; Riksberg Leite Cabral; Anair Holanda Cavalcanti A amamentação e o seu impacto em mães hiv positivo Autor(es): Alinne Suelma dos Santos Diniz; Bárbara Regina Souza da Silva; Flávia Pereira da Silva; Nila da Conceição Cardoso Ferreira; Nayara Luiza Ribeiro Muniz A atenção ao público LGBT na atenção primária em saúde Autor(es): Daniela Cristine Dias de Oliveira; Miriam Nogueira Barbosa; João Manuel Sapori; Cristina Alves de Melo A experiência de estigma e discriminação em homem que faz sexo com homens (hsh) vivendo com hiv e lipodistrofia Autor(es): Roberto Garcia; Denise Gimenez Ramos A família e a educação sexual dos filhos com deficiência intelectual: Implicações para prevenção e promoção da saúde Autor(es): Rosylucia de Alencar Ferreira Lima; Cristiano Teixeira Barbosa A Hepatite B na população masculina em um centro de testagem Autor(es): Naliele Cristina Maia de Castro; Christina Costa de Oliveira; Priscila Firmeza Bruno; Camila Santos do Couto; Simone Paes de Melo; Maria Alix Leite Araújo A importância do aconselhamento em hepatites virais nas unidades básicas de saúde Autor(es): Joanilda Leskievicz; Alessandra Simões da Costa; Noemi Meireles da Silva A percepção de mulheres quanto à vulnerabilidade feminina frente ao HIV/AIDS Autor(es): Maykon dos Santos Marinho; Hellen Dayane dos Santos Marinho; Everaldo Nery de Andrade; Claudio Marinho dos Santos Junior; Thaynara Santos Aguiar A percepção de suscetibilidade das jovens mulheres para infecção das DST/aids Autor(es): Carolina Costa Pacheco; Carla Luzia França Araújo; Vanessa Damasceno Bastos; Simone Lins; Bruna Lima Damasceno; joana Freire A Rede Cegonha e o Teste Rápido para HIV/AIDS e Sífilis como interface da política pública de enfrentamento Autor(es): Leslie Kobarg Cercal Patrianova A religião e a cura do hiv – Relato de experiência Autor(es): Monniely Mônica Costa Gonçalves; Alinne Suelma dos Santos Diniz; Bárbara Regina Souza da Silva; Jacqueline Gomes da Silva; Marina Melo Prudêncio de Morais; Nila da Conceição Cardoso Ferreira A situação clínica da gonorréia em jovens em situação de rua da cidade do Rio de Janeiro Autor(es): Elberth Henrique Miranda Teixeira; Natália Oliveira Monteiro; Gustavo Albino Pinto Magalhães; Gabriela Fonte Pessanha; Carolina Cruz da Silva; Elaine Maria Canella A tecnologia web radio como ferramenta pedagógica na discussão sobre dst/aids com adolescentes de uma escola pública de sobral – CE Autor(es): Keila Maria Carvalho Martins; Ana Jéssica Silveira Rios; Ana Osmarina Quariguasi Magalhães Frota; Ianna Oliveira Sousa; Maria Adelane Monteiro da Silva A utilização do Condom como método contraceptivo por mulheres que buscam serviço ginecológico da atenção básica em saúde: Um estudo documental Autor(es): Denise de Fátima Fernandes Cunha; Bruna Danielle Paula da Ponte; Thais Marques Lima; Lorenna Galdino de Freitas; Priscila de Souza Aquino; Ana Karina Bezerra Pinheiro A utilização do preservativo entre os particpantes da festa carnavalesca no sambódromo do Rio de Janeiro Autor(es): Vinícius Rodrigues Fernandes da Fonte; Marcio Tadeu Ribeiro Francisco; Carina D’Onofrio Prince Pinheiro; Dalmo Valério Machado de Lima; Cristiane Maria Amorim Costa; Thelma Spindola DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS 61 SESSÕES DE PÔSTERES ELETRÔNICOS 19/08/2013 – segunda-feira PE-115 PE-116 PE-117 PE-118 PE-119 PE-120 PE-121 PE-122 PE-123 PE-124 PE-125 PE-126 PE-127 PE-128 PE-129 PE-130 PE-131 PE-132 PE-133 PE-134 A vacinação anti-hpv no distrito federal: Pontos para uma reflexão Autor(es): Luiz Fernando Marques; Edgar Hamann Merchan; Cristina Segatto; Maria Liz Cunha de Oliveira; Mateus de Paula Von Glehn; Gisele Bacelar Pontes A vulnerabilidade ao hiv/aids de homens heterossexuais, Vitória da Conquista – BA Autor(es): Maykon dos Santos Marinho; Hellen Dayane dos Santos Marinho; Everaldo Nery de Andrade; Claudio Marinho dos Santos Junior; Thaynara Santos Aguiar Ação humanizadora em lar beneficente – Relato de experiência Autor(es): Apoana Câmara Rapozo; Levy Rosa Evangelista; Luciano Vanolli; Mateus Henrique Moreno Souza; Monniely Mônica Costa Gonçalves; Prisco Barreto de Queiroz Neto Ações de educação sexual para estudantes cuiabanos Autor(es): Carolina La Maison; Lucia Yasuko Izumi Nichiata Acompanhamento de gestantes soropositivas em atendimento domiciliar terapêutico Autor(es): Leticia Queiroz de Faria Guion; Sirlene Pereira dos Reis Adequação ao uso do equipamento de proteção individual nos isolamentos do Pronto Socorro Autor(es): Renata Soares Martins; Nilton José Fernandes Cavalcante; Sayonara Scotá; Aline da Silva Gomes; Poliana Brito dos Santos; Sara Ribeiro Moura Adesão a realização do exame ginecológico na gravidez em fortaleza- Ceara Autor(es): Simone Paes de Melo; Mariana Fernandes Pereira; Yara Rocha Colares; Ana Cristina Martins Uchoa Lopes; Maria Alix Leite Araujo; Regina Yoshie Matsue Adesão medicamentosa em dst/hiv/aids: Cuidado de enfermagem em um hospital universitário do sul do país Autor(es): Elaine Miranda Pinheiro; Maiba Michael Nader Projeto Adolescer Positivo Autor(es): Luciana Ramos de Moura; Daniela Gonçalves Pereira Rosa; Daiane dos Santos Amorim; Valéria Boffa e Silva; Rosângela Durso Perillo Ampliação e descentralização do teste rápido do HIV e sífilis na Atenção Básica no Estado da Paraíba Autor(es): Roumayne Fernandes Vieira Andrade; Ivoneide Lucena Pereira; Mailza Gomes de Oliveira; Lucas Carneiro Guedes Santiago Ampliando as ações de prevenção em DST/HIV/Aids/ e Hepatites Virais junto à população Autor(es): Elisabeth Aquilino Bacchi; Fábia Lisboa de Souza; Ariana de Oliveira Tavares; Márcia Sntana da Silva Analisando a vulnerabilidade de mulheres bahianas à infecção pelo HIV/AIDS segundo a técnica do desenho estória com tema Autor(es): Dera Carina Bastos Costa; Mirian Santos Paiva; Marizete Argolo; Ninalva santos Analise da sifilis congênita em Botucatu/SP Autor(es): Vivian Sauer Torres da Silva; Marli Teresinha Cassamassimo Duarte Análise das medidas de controle da transmissão vertical do hiv em gestantes soropositivas atendidas um centro de referência no tratamento de dst/aids no oeste do Paraná Autor(es): Douglas Soltau Gomes; Luana Murchie Moraes Corrêa; Andréia Carpenedo Rheinheimer; Josana Aparecida Dranka Horvath; Geórgia Besing Heck Setti; Winny Hirome Takahashi Yonegura Análise do projeto piloto de implantação da triagem pré-natal usando papel de filtro na macrorregião norte da Bahia em 2012 Autor(es): Tatiana Regia Suzana Amorim Boa Sorte; Antonio Conceição Purificação; Beneli Miranda; Maria Ines M M Fontes; Fernanda Alves; Cleusa Zanetti Antiviral and cytotoxic evaluation of Monoterpenes in the in vitro replication of herpes simplex virus type 1 Autor(es): Camilly Pestana Ribeiro; Nathália Salomon Sardoux; Viveca Antônia Giongo; Lídia Maria da Fonte de Amorim; Thereza Fonseca Quírico-Santos; Izabel Christina Nunes de Palmer Paixão Apoio institucional: Desassossego de um apoiador Autor(es): Thayanne Menezes Gouveia de Medeiros Freitas As doenças sexualmente transmissíveis em mulheres que buscam serviço ginecológico da atenção básica em saúde: Um estudo documental Autor(es): Denise de Fátima Fernandes Cunha; Bruna Danielle Paula da Ponte; Ana Izabel Oliveira Nicolau; Suellen Viana Lucena; Priscila de Souza Aquino; Ana Karina Bezerra Pinheiro As relações de poder quanto ao uso do preservativo nas relações homossexuais masculinas Autor(es): Vinícius Rodrigues Fernandes da Fonte; Marcio Tadeu Ribeiro Francisco; Carina D’Onofrio Prince Pinheiro; Nathalia de Sousa Barcellos; Cristiane Maria Amorim Costa; Thelma Spindola As representações sociais acerca das dst em mulheres homossexuais e suas implicações na adoção de medidas preventivas Autor(es): Elberth Henrique Miranda Teixeira; Ana Beatriz Azevedo Queiroz; Natália Oliveira Monteiro; Gabriela Fonte Pessanha; Gustavo Albino Pinto Magalhães; Daniel Teixeira DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 62 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS SESSÕES DE PÔSTERES ELETRÔNICOS 19/08/2013 – segunda-feira PE-135 PE-136 PE-137 PE-138 PE-139 PE-140 PE-141 PE-142 PE-143 PE-144 PE-145 PE-146 PE-147 PE-148 PE-149 PE-150 PE-151 PE-152 PE-153 PE-154 Aspectos antropométricos em consulta de puericultura de crianças nascidas de mães com sorologia positiva para HIV, alimentadas com formula láctea e submetidas à zidovudina 1% xarope, em Santana do Livramento, RS, Brasil Autor(es): Luiz Henrique Soares Brum; Guiasul Silva dos Santos; Elaine Lis Burgo de Brito; Flavia Benia; Leandro Augusto Machado Carneiro; Ana Celina Alves Carneiro Aspectos da vida reprodutiva de mulheres com hiv/aids: Revisão integrativa Autor(es): Fernanda Moreira de Oliveira; Carolina Rebouças Brasileiro; Ana Carolina Teofilo Pontes; Lea Maria Moura Barroso Assistência de enfermagem a uma paciente com herpes associada á gardenerella: Estudo de caso Autor(es): Izabela Cristina de Araujo Silva; Marcelle Sampaio de Freitas Guimarães; Fernanda Louise Carvalho Associação entre o uso método anticoncepcional e história de dst em mulheres presidiárias Autor(es): Deise Maria do Nascimento Sousa; Alana Santos Monte; Ana Izabel Oliveira Nicolau; Hellen Lívia de Oliveira Catunda; Monica Oliveira Batista Oriá; Ana Karina Bezerra Pinheiro Atitude dos enfermeiros frente ao controle da sífilis na gestação Autor(es): Camila Chaves da Costa; Sâmua Kelen Mendes de Lima; Fernanda Câmara Campos; Jéssica Lourenço Carneiro; Ana Karina Bezerra Pinheiro; Ana Kelve de Castro Damasceno Atividades de prevenção do HIV/AIDS no dia 1º de dezembro – Dia mundial na luta contra a AIDS Autor(es): Juliane Dias Aldrighi; Samuel Spiegelberg Zuge; Érika Eberlline Pacheco dos Santos; Marcelo Ribeiro Primeira; Stela Maris de Mello Padoin; Cristiane Cardoso de Paula Atuação do Programa Redução de Danos na Orientação a Famílias de Dependentes Químicos em Tratamento, no Município de Itajaí-SC Autor(es): Adriana Antunes da Silva; Karine Cristina Santana; Carla Juliana Mafra; Leonor Osmarina Simas; Leonardo Zanin Nepomuceno; Pamela Raquel Wagnitz Nepomuceno Atuação do psicólogo na prevenção de DST/AIDS Autor(es): Adriane Vargas Barbosa; Daniele Aparecida Povoas; Evelin Rodrigues dos Santos Maccarini; Renata Camargo de Souza Veron Esnarriaga Avaliação da Percepção e Conhecimento sobre prevenção de transmissão vertical das gestantes atendidas para Testagem Rápida em HIV/ Sífilis e Hepatite B e C no CTA – Anil Autor(es): Alessandra Coelho Vivekananda Meireles Avaliação da sífilis congênita no nordeste brasileiro Autor(es): Deise Maria do Nascimento Sousa; Igor Cordeiro Mendes; Elivane Oliveira Pereira Albuquerque; Camila Chaves da Costa; Ana Carolina Maria Araújo Chagas; Mônica Batista Oliveira Oriá Avaliação das ações de prevenção da transmissão vertical do hiv desenvolvidos na atenção básica Autor(es): Isa Bernardo Marinho Pinheiro; Léa Maria Moura Barroso; Rosimeyre Anastácio da Silva; Ivanilda Fernandes Oliveira; Paula Gabrielli Rocha Martins; Telma Alves Martins Avaliação de políticas públicas de saúde: O teste rápido em questão Autor(es): Kátia Bones Rocha; Fernanda Torres de Carvalho; Adolfo Pizzinato; Nalu Silvana Both; Júlia Schneider Hermel Avaliação do sistema de controle logístico de medicamentos: Pacientes em Registro Ativo x Usuários Cadastrados Autor(es): Adriana Cunha Lima de Oliveira; Rosemary Sousa Cunha Lima; Ivoneide Lucena Pereira Avaliação dos recursos materias para a prevenção e controle da sífilis congênita em Fortaleza - Ceará Autor(es): Valéria Lima de Barros; Maria Alix Leite Araújo; Héber José de Moura; Marilene Alves Oliveira Guanabara; Dayze Djanira Furtado de Galiza Banco de preservativos na ufro, Porto Velho-RO: A resposta de uma universidade na Amazônia brasileira Autor(es): Jeanne Lucia Gadelha Freitas; Solange Mendes Vieira; Adriana Dias da Silva; Pedro Di Tárique Barreto Crispin; Gicele Daian Nunes dos Santos; Tarles Maia de Castro Barreiras e estratégias que influenciam no uso do preservativo feminino Autor(es): Ana Fátima Braga Rocha; Adams de Carvalho Pereira; Renata Mendes de Nojosa; Ana Cristina Martins Uchoa Lopes; Paula Manuela Rodrigues Pinheiro Bate Papo Sobre Preservativo Autor(es): Tânia Mara Machado Biossegurança em foco: Atendimento qualificado ao profissional mediante exposição ocupacional a materiais biológicos, vivências de uma udm do RS Autor(es): Milena Moreira Ferreira; Mislaine Rodrigues; Claudia Rodrigues; Terezinha Ricaldone; Carlos José Quaresma Jeismann; Leandro Elauthério de Souza Campanha estadual de prevenção as hepatites virais no Rio Grande do Norte: Impactos da parceria entre gestão e sociedade civil Autor(es): Maria Eufrásia Ferreira Ribeiro; Tatiana Bernardo; Dayse Maria da Nóbrega; Sônia Cristina Lins Campanha fique sabendo: Estratégia para diagnóstico precoce Autor(es): Monica de Arruda Rocha; Maria Cristina Gentil Bellizzi Garcia; Ivana Erse Campos; Fátima Regina de Almeida Lima Neves; Maria Cristina Ayelo Francelin DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS 63 SESSÕES DE PÔSTERES ELETRÔNICOS 19/08/2013 – segunda-feira PE-155 PE-156 PE-157 PE-158 PE-159 PE-160 PE-161 PE-162 PE-163 PE-164 PE-165 PE-166 PE-167 PE-168 PE-169 PE-170 PE-171 PE-172 PE-173 PE-174 Campanha saúde do homem: Ações de saúde sexual e prevenção das dsts/aids e hepatites virais entre homens no município de macaíba/RN Autor(es): Carlos Frank Prudêncio Bezerra; Irlia Maria da Silva Pereira de Paula; Silvana Comes Pereira; Juliana Campo Soares Campanhas de prevenção ao hiv/aids : A visão do idoso Autor(es): Aline Rodrigues Feitoza; Adriano Rodrigues de Souza; Alana Leite Miranda; Nelie Cristina Luz Teixeira Campanhas de prevenção exitosas na cidade de Itaqui Autor(es): Vera Lucia Schneider Escobar; Jucemar Aguirre Freitas Cantinho da prevenção: O uso da biblioteca para promover o acesso aos meios de prevenção às dst- aids e hepatites virais em uma escola pública Autor(es): Lucilene Fatima Rodrigues Capacitação dos serviços municipais de saúde em abordagem sindrômica das doenças sexualmente transmissíveis como ferramenta no cuidado à saúde no município de Campinas – SP Autor(es): Vicente Pisani Neto Caracterização de pessoas com testagem rápida para HIV e Sífilis em Fortaleza, Ceará Autor(es): Elani Graça Ferreira Cavalcante; Marli Teresinha Gimeniz Galvão; Lívia Dantas Lopes; Priscila do Nascimento Saraiva; kilvia Maria Barbosa Mesquita; Sueli Cristina Alves Cardoso Casal sabido forrozeia prevenido Autor(es): Silvestre Gonçalves Maia Centro de testagem e aconselhamento do município de João Pessoa buscando a prevenção e o tratamento do HPV Autor(es): Maria Coeli do Rêgo Barros; Maria do Socorro da Silva Oliveira; Roberto Cezar Maia de Souza Centro de testagem e aconselhamento inserido no festival internacional de pesca de Cáceres um município do pantanal brasileiro Autor(es): Vanderly Muniz; Carla Simone Girotto de Almeida Pina Barelli; Elaine Alves de Carvalho; Luiz Carlos Pieroni; João Carlos Rondon; Makelaine Brustolin Classificação da vulnerabilidade de usuários, portadores do HIV/Aids, atendidos no ambulatório de Moléstias Infecciosas de uma Distrital de Saúde: Uma estratégia de monitoramento e redução de agravos Autor(es): Shirlei Aparecida Vitor; Ivana Astolphi Gandra Passeri; Maria Janete Moya; Sidney Gomes de Carvalho; Rosana Moreira de Oliveira; João Terra Filho Cobertura de testagem para hiv entre universitários de uma instituição do Tocantins Autor(es): Querli Bernardi; Monica Bandeira Co-infecção hiv e tuberculose Autor(es): Monniely Mônica Costa Gonçalves; Larissa de Sousa Abrantes Pereira; Apoana Câmara Rapozo; Dáurea Manuelle Vieira Paiva; Ana Júlia Gonçalves Fagundes; Nayara Luiza Ribeiro Muniz Condutas adotadas em um serviço de pré-natal em relação á sífilis em gestantes Autor(es): Carolina Costa Pacheco; Carla Luzia França Araújo; Tamyris Paiva Carvalho Loureiro; Simone Lins; Vanessa Damasceno Bastos; Izabella Sophia Kisinovsky Conhecimento de adolescentes sobre DST’S: Relato de experiência Autor(es): Jeanne Chagas de Sousa; Ana Débora Assis Moura; Cristianne Soares Chaves; Emília Soares Chaves; Rafaela Oliveira de Sales; Geyllany Marques Santos Conhecimento sobre o câncer de colo de útero e sua relação com o hpv: Uma ferramenta para a prevenção Autor(es): Cinthia Gondim Pereira Calou; Larissa Sidrim Sampaio; Franz Janco Antezana; Ana Paula Vieira Bringel; Ana Karina Bezerra Pinheiro Conhecimento, atitudes e práticas sexuais entre estudantes universitários de psicologia: Uma realidade na Amazônia brasileira Autor(es): Maria Fernanda Cardozo Marcelino; Gicéli Daian Nunes dos Santos; Adriana Dias Silva; Jeanne Lúcia Gadelha Freitas; Solange Mendes Vieira Conhecimentos e crenças de idosos frente ao HIV/AIDS Autor(es): Sandra Aparecida de Almeida; Danielle Aurília Ferreira Macêdo Maximino; Jordana de Almeida Nogueira; Débora Raquel Soares Guedes Trigueiro; Gilka Paiva Oliveira Costa; Ivoneide Lucena Pereira Conhecimentos e percepções relacionadas ao HIV/Aids entre os adolescentes da cidade de Vespasiano/MG Autor(es): Luciana Ramos de Moura; Cristiane de Freitas Cunha Grillo; Patrícia Regina Guimarães; Eugênio Marcos Andrade Goulart Construção de Práticas de Saúde em Cidadania e Direitos Humanos Repercutindo na Integralidade do Cuidado aos Jovens Vivendo com HIV/AIDS Autor(es): Adriana Calábria da Silva; Maria Esther Dias Martins Pereira; Susan Marisclaid Gasparini Construindo Equidade - Diálogo entre Saúde e Educação na Prevençao das DST/Aids no Estado do Rio Grande do Sul - RS Autor(es): Ana Lucia de Carvalho e Silva Massulo DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 64 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS SESSÕES DE PÔSTERES ELETRÔNICOS 19/08/2013 – segunda-feira PE-175 PE-176 PE-177 PE-178 PE-179 PE-180 PE-181 PE-182 PE-183 PE-184 PE-185 PE-186 Consulta de enfermagem ao paciente com HIV/Aids: Relato de experiência Autor(es): Maria Amanda Correia Lima; Nathália Lima Pedrosa; Bárbara de Abreu Vasconcelos; Márcia Cristina da Silva Luna; Maria Luciana Teles Fiuza; Lise Maria Carvalho Mendes Consulta de enfermagem: Tecnologia de cuidado, prevenção e experiência em serviço Autor(es): Elaine Miranda Pinheiro Contextos de vulnerabilidade femina: Entraves para prevenção em mulheres de Santo Antônio de Jesus-Bahia Autor(es): Carolina Madeiro Meira; Carlene Almeida Oliveira; Lilian Conceição Guimarães de Almeida Contribuições de um acompanhante terapêutico na assistência especializada à saúde, com usuários da seção casa de apoio ao paciente hiv soropositivo (secasa) de Santos Autor(es): Francisco Valdez de Freitas; Luzana Bernardes Mackevicius Crenças sobre preservativo e Aids de homens que fazem sexo com homens em Suape/PE Autor(es): Amanda Trajano Batista; Celestino José Mendes Galvão Neto; Benedito Medrado Depressão na adolescência e comportamentos sexuais de risco Autor(es): Cristiano Teixeira Barbosa; Rosylucia de Alencar Ferreira Lima Descentralizando “dispensadores de preservativos”, uma experiência de sucesso numa comunidade “fechada” da cidade de Niterói – RJ Autor(es): Márcia Santana da Silva; Maria da Luz Martins da Silva; Fábia Lisboa de Souza; Ariana Oliveira; Elisabeth Aquilino; Ana Lúcia Fontes Eppinghaus Diálogos sobre prevenção e imunização da Hepatite B com jovens estudantes do município do Rio de Janeiro Autor(es): Jocielle dos Santos Ramos; Carla Luzia França Araújo; Marcelle Teixeira Pioli; Laura Mesquita; Tallyta Rodrigues; Bianca Monteiro Diversão e vulnerabilidade ao HIV: Relato de ações preventivas durante evento cultural do municipio de Serrinha- BA Autor(es): Patricia Dutra Rocha Doença sexualmente transmissível – Educação e prevenção Autor(es): Emília Michico Tomimatsu Kanashiro; Carlos Aurélio Santos da Rosa DST/AIDS entre usuários de drogas atendidos no NEPAD/UERJ, resultados encontrados após a implementação de um novo instrumento de pesquisa Autor(es): Paulo Roberto Telles Pires Dias DST/HIV/AIDS e hepatites virais B e C em população em situação de rua da cidade do Rio de Janeiro Autor(es): Elberth Henrique Miranda Teixeira; Natália Oliveira Monteiro; Gustavo Albino Pinto Magalhães; Gabriela Fonte Pessanha; Carolina Cruz da Silva; Vânia de Araújo Martins DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS 65 SESSÕES DE PÔSTERES ELETRÔNICOS 20/08/2013 – terça-feira PE-187 PE-188 PE-189 PE-190 PE-191 PE-192 PE-193 PE-194 PE-195 PE-196 PE-197 PE-198 PE-199 PE-200 PE-201 PE-202 PE-203 PE-204 PE-205 PE-206 Conhecimentos e práticas sobre o beijo na boca e sua possibilidade de transmissão de doenças infecciosas e DST em adolescentes da baixada fluminense no Rio de Janeiro Autor(es): Glícia Magna Jóia Araújo; Aluizio Santa Helena; Stephanie Mucheli; Dennis de Carvalho Ferreira; Mauro Romero Leal Passos; Kátia Dias Contribuição de curso introdutório sobre doenças sexualmente transmissíveis na formação de graduandos da área da saúde Autor(es): Maisa Alves Andrade; Camila Fontes Farias; Jessica Maira Fontes dos Santos; Leilane Barbosa de Sousa; Rita de Cássia dos Santos Coordenação da assistência pela equipe dos serviços de assistência especializada para as pessoas que vivem com HIV/aids em um município de grande porte do interior paulista Autor(es): Lívia Maria Lopes; Gabriela Tavares Magnabosco; Rubia Laine de Paula Andrade; Glaucia Morandim Ravanholi; Tereza Cristina Scatena Villa; Aline Aparecida Monroe Detecção do HPV em adolescentes: Estudo retrospectivo Autor(es): Maria Amanda Correia Lima; Marli Teresinha Gimeniz Galvão; Nathália Lima Pedrosa; Bárbara de Abreu Vasconcelos; Márcia Cristina da Silva Luna Deteminantes sociais em saúde: Pacientes com a coinfecção Aids/tuberculose em região de alta vulnerabilidade social no município de Ribeirão Preto - SP Autor(es): Lis Aparecida de Souza Neves; Miguel de Oliveira Alves; Rita Aparecida Carvalho; Márcia Ribeiro de Paula Oliveira; Luciene Simões Spadini Diagnósticos de enfermagem em indivíduo com hiv e Co-infectado pelo hpv: Estudo de caso Autor(es): Berenice Moreira; Máyda Pereira Vilela Ferreira; Cristhiane Campos Marques de Oliveira Diagnósticos de Enfermagem em pessoas vivendo com HIV/Aids Autor(es): Rúbia de Aguiar Alencar; Scarllet Zamuner Nibi; Michele Aline de Oliveira; Jairo Aparecido Ayres; Silmara Meneguin; Patrícia Aparecida Francelino Crepalde Dificuldades e vulnerabilidade dos casais sorodiscordantes para o hiv do programa municipal de dst/aids de rio verde – GO Autor(es): Cristhiane Campos Marques de Oliveira; Alcilene Faria de Souza; Berenice Moreira Doenças sexualmente transmissíveis em profissionais do sexo feminino de município dormitório da Grande São Paulo Autor(es): Amadeu Antonio Vieira; Palmira Carvalho de Santana; Silvana Aparecida da Silva DST/Aids e contraceptivos: O que sabem as reclusas de em cadeia pública de um município cearense? Autor(es): Cinthia Gondim Pereira Calou; Camila FonsecaWasidi; Franz Janco Antezana; Maria de Fátima Esmeraldo Ramos Figueiredo; Ana Karina Bezerra Pinheiro DST/Aids e o ADT: Interface resolutiva do sus em Belém/PA Autor(es): Marta Giane Machado Torres; Vânia do Socorro Nascimento Cruz; Maria Goreti Brasil da silva Efetividade da estratégia de convocação das parcerias sexuais de pacientes atendidos em um ambulatório de dst – Salvador - Bahia-novembro de 2012 a abril de 2013 Autor(es): Roberto Dias Fontes; Marta Maria Araujo dos Santos; Zenilda Batista Meneses; Noêmia Nunes Sacramento Leão Enfrentamento do adoecimento e vivência da sexualidade em homens soropositivos para o HTLV Autor(es): Maria da Conceição Costa Rivemales; Alana Queiroz Bastos Entraves que interferem no enfrentamento da infecção pelo hiv/aids: Percepção de mulheres soropositivas ao agravo Autor(es): Ninalva de Andrade Santos; Mirian Santos Paiva; Silvio Arcanjo Matos Filho; Bárbara Santos Figueiredo Novato Estado nutricional de pacientes adolescentes com HIV/Aids atendidos em ambulatório do Instituto de Infectologia Emílio Ribas Autor(es): Catia de Lima Carvalho Gaspar; Natalia Golin Estado nutricional e alterações clínicas de pacientes adultos atendidos em ambulatório de um hospital de doenças infecciosas e parasitárias com HIV/Aids Autor(es): Catia de Lima Carvalho Gaspar; Natalia Golin Ética e Valorização do Ser Humano Vivendo com HIV/AIDS nos Serviços de Saúde Autor(es): Adriana Calábria da Silva; Susan Marisclaid Gasparini Grupo de Adesão:Uma estratégia positiva Autor(es): Nanci Garrido Butin; Rosimeire Aparecida Gonçalves Grupo de apoio e orientação em relação à terapia medicamentosa reduz abandono e aumenta sucesso do tratamento antirretroviral Autor(es): Vera Raquel Renck Nunes; Patrícia Renck Nunes; Simone Lacroix Justo; Hipólito Rodrigues; Simone Fátima Oliveira; Beatriz Pereira do Canto Hepatite C: Sentimentos e expectativas Autor(es): Tayla Borges Soares; Jairo Aparecido Ayres; Rúbia de Aguiar Alencar; Fernanda Marques Silva; Analigia Silva Veroni DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 66 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS SESSÕES DE PÔSTERES ELETRÔNICOS 20/08/2013 – terça-feira PE-207 PE-208 PE-209 PE-210 PE-211 PE-212 PE-213 PE-214 PE-215 PE-216 PE-217 PE-218 PE-219 PE-220 PE-221 PE-222 PE-223 PE-224 PE-225 Identificando dilemas éticos relacionados ao cuidado de enfermagem às pessoas com HIV/AIDS Autor(es): Priscila de Vasconcelos Monteiro; Fatima Dayanne Wirtzbiki Ferreira; Ana Irys Bezerra de Sousa; Ingrid da Silva Mendonça; Carlos Bruno Silveira; Maria Lúcia Duarte Pereira Implantação dos quatro testes rápidos no centro de testagem e aconselhamento Campo Mourão Autor(es): Ana Lucia Cardoso; Rodolfo Visoni Poliseli; Claudia Regina Pereira Importância do diagnóstico para HIV durante o pré-natal para a redução da transmissão vertical da aids em Goiânia-GO, Brasil Autor(es): Laura Branquinho do Nascimento; Ivana Teles Silva Santos; Izolda Passos Rezende Lucena; Lillian Flávia Gomes; Patrícia Costa Ribeiro; Sirlene Gomes Incidência das Neoplasias Intraepiteliais Cervicais de Baixo Grau (NIC I e HPV) em Mulheres Atendidas no Centro de Referência de Saúde da Mulher no ano de 2012 em Santarém, Pará, Brasil Autor(es): Talita Cunha de Faria; Dinauria Nunes Cunha de Faria Infecção de corrente sanguínea relacionada a cateter vascular em pacientes internados com SIDA Autor(es): Camila Aparecida Martins; Ana Cláudia Ponsi Infecção pelo HPV em pênis: Caracterização clínica e terapêutica de pacientes atendidos em uma clínica universitária do Rio de Janeiro Autor(es): Alessandra Januário Giesteira; Helen Dias; Mauro Romero Leal Passos; Jaqueline Andrade Martins; Hercília Montenegro; Dennis de Carvalho Ferreira Influência da ansiedade/depressão e qualidade de vida na adesão a medicação antirretroviral em crianças e adolescentes infectados pelo HIV: dados preliminares de uma coorte em Belo Horizonte - MG Autor(es): Laura Vieira de Lima Costa; Virgínia Nunes Viana; Gustavo de Val Barreto; Flávia Gomes Faleiro Ferreira; Vitor Geraldi Haase; Jorge Andrade Pinto Intersetoriedade e atenção a rede de pessoas pvha: Buscando acertar Autor(es): Cristilene Suely da Silva; Carla Glenda Souza Silva; Thayhane Menezes G. Medeiros; Themis Cristina Soares; Elizabeth Cristina Fagundes de Souza; Marize Reis Freitas Manejo da tuberculose em serviços de atenção especializada a pessoas vivendo com HIV/aids em um município de grande porte do sudeste brasileiro Autor(es): Gabriela Tavares Magnabosco; Lívia Maria Lopes; Aline Araújo Antunes; Glaucia Morandim Ravanholi; Aline Aparecida Monroe; Tereza Cristina Scatena Villa Matriciamento: Interface entre os Programas Autor(es): Miguel Ângelo Bersani; Nanci Garrido Butin Métodos contraceptivos e preventivos quanto às doenças sexualmente transmissíveis no contexto puerperal Autor(es): Ana Izabel Oliveira Nicolau; Celma Marta Soares Carneiro Tapeti; Denise de Fátima Fernandes Cunha; Paula Renata Amorim Lessa; Samila Gomes Ribeiro; Ana Karina Bezerra Pinheiro Mulheres portadoras de HPV e o risco da vulnerabilidade sexual Autor(es): Andrezza Alves Dias; Stephanie da Silva Veras; Helâyne Cristina Lemos da Silva; Lidiane Nogueira Rebouças Aguiar; Escolástica Rejane Ferreira Moura Mulheres vivendo com hiv/aids e a valorização da religiosidade Autor(es): Dejeane de Oliveira Silva; Aracele Oliveira Aragão; Myria Ribeiro da Silva; Neiva Ney Gomes Barreto; Nayara Mary Andrade Teles; Lucidalva Carvalho de Lima Necessidades de conforto da pessoa que vive com AIDS: Uma pesquisa-cuidado com base no modelo teórico de Katharine Kolcaba Autor(es): Kely Regina da Silva Lima; Maria Cristina Soares Figueiredo Trezza O conhecimento de mulheres diagnosticadas com HPV sobre este tema Autor(es): Andrezza Alves Dias; Helâyne Cristina Lemos da Silva; Stephanie da Silva Veras; Lidiane Nogueira Rebouças Aguiar; Escolástica Rejane Ferreira Moura O encanto do cordel no aconselhamento em dst e Aids com Pessoas Vivendo com HIV e Aids – PVHA Autor(es): Lúcia de Fátima Leite Brito; Maria do Socorro Farias; Damiana Maria da Silva Vieira; Magnólia Sandra Maciel da Silva; Elisete Dantas O exercício da comunicação terapêutica no cuidado ao paciente com HIV/AIDS Autor(es): Priscila de Vasconcelos Monteiro; Fatima Dayanne Wirtzbiki Ferreira; Ana Irys Bezerra de Sousa; Ingrid da Silva Mendonça; Cecília Carla Barroso Calazans; Maria Lúcia Duarte Pereira O perfil dos usuários de comunidades virtuais de HIV/Aids Autor(es): Jaqueline Santos de Andrade Martins; Flávio Faria de Freitas; Roberta Martins Peres; Dennis de Carvalho Ferreira; Hercilia Regina do Amaral Montenegro Fatores associados à infecção cervical por Papilomavirus Humano (HPV) em mulheres em idade reprodutiva Autor(es): Gabriel Vitor da Silva Pinto; Aline do Nascimento Bolpetti; Eliane Passarelli Vieira; João Manuel Grisi Candeias; Maria Cristina Heinzle da Silva Machado; Marcia Guimarães da Silva DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS 67 SESSÕES DE PÔSTERES ELETRÔNICOS 20/08/2013 – terça-feira PE-226 PE-227 PE-228 PE-229 PE-230 PE-231 PE-233 PE-234 PE-235 PE-236 PE-237 PE-238 PE-239 PE-240 PE-241 PE-242 PE-243 PE-244 PE-245 PE-246 PE-247 PE-248 Fatores associados às intenções de paternidade em homens com hiv/aids em Fortaleza, CE Autor(es): Claudia Bastos da Silveira; Maria Alix Leite Araujo; Roumayne Fernandes Vieira Andrade Fatores de vulnerabilidade ao hiv em moradores de rua Autor(es): Amanda Trajano Batista; Christiane Santos da Silva; Michael Augusto Souza de Lima Fatores de vulnerabilidade ao hiv na terceira idade Autor(es): Michael Augusto Souza de Lima; Christiane Santos da Silva Feminização da AIDS na Adolescência no Estado da Bahia, Brasil Autor(es): Ana Elisa Almeida Santos de Oliveira; Camila Lisboa Santana; Áurea Angélica Paste Gestante com hiv/aids acompanhada pelo serviço de atendimento especializado em Juazeiro-BA: adversidades, desafios e dificuldades Autor(es): Carlos Dornels Freire de Souza; Célia Cristina Félix de Souza; Rosa Cristina Pereira Paixão; Maria Helena Dias Rodrigues; Magna Cavalcanti e Cavalcante; Luise Maria Souza Gestantes e mães com hiv/aids em Rondônia: Um estudo sobre fatores de risco à transmissão materno infantil na Amazônia Autor(es): Jeanne Lucia Gadelha Freitas; Solange Mendes Vieira; Pedro Di Tárique Barreto Crispin HIV: Registro em mulheres gravidas no estado do Amazonas Autor(es): Iraci Medeiros Bezerra Neta; Silvana de Lima e Silva; Cristianne Benevides Mota; Marco Antonio Saboia Moura; Maria das Graças Gomes Saraiva Incidência das infecções sexualmente transmissíveis em São Gonçalo do Amarante - CE: Um estudo descritivo Autor(es): Thais Marques Lima; Maysa Oliveira Rolim; Liana Mara Rocha Teles; Ana Fátima Braga Rocha; Ana Kelve de Castro Damasceno; Ana Karina Bezerra Pinheiro Incidência de Gardnerella Vaginalis em mulheres residentes em água clara, Mato Grosso do Sul Autor(es): Maria Angelina da Silva Zuque; Fabricio Fini; Flavia Renata da Silva Zuque Incidência de sífilis congênita em municípios da 10ª CRES, Limoeiro do Norte-Ceará, 2009-2012 Autor(es): Jeanne Chagas de Sousa; Maria Lúcia Duarte Pereira; Cristianne Soares Chaves; Emília Soares Chaves; Ana Débora Assis Moura; Vanuza Cosme Rodrigues Incidência de sífilis gestacional e congênita em fortaleza, Ceará, no período de 2007 a 2012 Autor(es): Jéssica Lourenço Carneiro; Camila Chaves da Costa; Rhaquel de Morais Alves Barbosa Oliveira; Sâmua Kelen Mendes de Lima; Ana Kelve de Castro Damasceno Incidência e fatores de risco para sífilis em voluntários de uma coorte de homossexuais e bissexuais masculinos, HIV negativos - Projeto Horizonte, 1994 – 2010 Autor(es): Jaqueline Maria Calazans; Marília Greco; Ana Paula Silva; Maria Arlene Fausto; Maria Camilo Senna; Mariângela Carneiro Investigação da sífilis congênita em uma microárea de Fortaleza, CE: Identificando a fragilidade do cuidado à gestante Autor(es): Deise Maria do Nascimento Sousa; Stephanie da Silva Veras; Karine de Castro Bezerra; Ana Paula Oliveira Queiroz; Antonia Aila Coelho Barbosa Brito; Mônica Oliveira Batista Oriá Investigação de tuberculose em pessoas vivendo com AIDS Autor(es): Jordana de Almeida Nogueira; Oriana Deyze Correia Paiva Leadebal; Rebeca Silva Bezerra; Leidyanny Barbosa de Medeiros; Kalline Silva de Morais; Débora Raquel Soares Guedes Trigueiro Levantamento Epidemiológico dos casos de Hepatite B durante Campanha de Testagem realizada no município de Piúma, Espírito Santo Autor(es): Fabiano Costa Santiliano; Bethânia Ribeiro de Almeida Santiliano; Zélia Rita Kock Ferreguetti Costa; Jocimar Miranda De Oliveira; Manoel Francisco Gonçalves Neto Mortalidade de Crianças após o diagnóstico da infecção pelo HIV no Nordeste do BRASIL Autor(es): Ligia Mara Dolce de Lemos; Vitor Santana Santos; George Willams Rutherford; Thaisa Fonseca Siqueira Rocha; Marcus Vinícius da Conceição; Ricardo Queiroz Gurgel Mortalidade por Aids na Região Metropolitana de Salvador- Bahia, período de 2003-2011 Autor(es): Elisangela Alves de Britto; Elisângela Alves de Britto; Ana Claúdia Conceição da Silva Mortalidade por AIDS: um estudo a partir do SINAN e SIM Autor(es): Cácia Régia de Paula; Ludmila Grego Maia; Giulena Rosa Leite; Maurício Lopes Parra; Neila Rosa da Costa; Luciene Carneiro Morais Mulheres idosas infectadas pelo HIV: Características da epidemia em Goiás Autor(es): Christiane Moreira Souza; Letícia Dogakiuchi Silva; Letícia Rejane Silva; Lara Cristina Cunha Guimarães; Phamera Ferreira Cunha; Sandra Maria Brunini de Souza Mulheres Profissionais do Sexo, Comportamento Sexual e Prevalência do Vírus da Hepatite C Autor(es): Larissa Melo Bandeira; Lisie Souza Castro; Gina Jonasson Mousquer; Ana Rita Coimbra Motta de Castro; Grazielli Rocha de Rezende; Fernanda Rodas Pires Nível de conhecimento e de vulnerabilidade a infecções sexualmente transmissíveis entre estudantes de um centro universitário do agreste pernambucano Autor(es): Danuzia Silva Barros; Emmanuela Kariny de Lima Bezerra; Simone do Nascimento Fraga O aumento na detecção de Sífilis adquirida, congênita e em gestantes na 9ª Regional de Saúde com a implantação dos testes rápidos Autor(es): Maria Juraci Menegueti; Andriane Schmiedel Fucks DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 68 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS SESSÕES DE PÔSTERES ELETRÔNICOS 20/08/2013 – terça-feira PE-249 PE-250 PE-251 PE-252 PE-253 PE-254 PE-255 PE-256 PE-257 PE-258 PE-259 PE-260 PE-261 PE-262 PE-263 PE-264 PE-265 PE-266 PE-267 PE-268 PE-269 O perfil epidemiológico da Aids em idosos no estado do Pará utilizando dados do sistema de informações de saúde do datasus Autor(es): Adonis de Melo Lima; Jean Charles Vilhena Maia; Alan Bosque de Sousa O traçado do hiv/aids em Rondônia: A transmissão materno infantil em serviço ambulatorial na Amazônia Autor(es): Jeanne Lucia Gadelha Freitas; Solange Mendes Vieira; Pedro Di Tárique Barreto Crispin Papilomatose de vias superiores: Estudo morfologico, imunologico e molecular da infecção por HPV Autor(es): Gentileza Santos Martins Neiva, David Greco Varela, Eduardo Antonio Gonçalves Ramos; Luisa Linna Villa; Rebeca Lima Costa; Adriana Burgos Senna Percepção da população vulnerável em relação ao beijo e sexo oral Autor(es): Patrícia Aparecida Borges de Lima Percepções masculinas frente a crenças relacionadas à contaminação ao HIV Autor(es): Michael Augusto Souza de Lima; Jéssica Oliveira Galvão; Amanda Trajano Batista; Josevânia da Silva; Francisca Marina de Souza Freire; Ana Alayde Werba Saldanha Pichelli Perfil clínico e epidemiológico da sífilis congênita em São Gonçalo do Amarante - CE Autor(es): Andrezza Alves Dias; Lidiane Nogueira Rebouças Aguiar; Liana Mara Rocha Teles; Ana Kelve de Castro Damasceno; Maysa Oliveira Rolim Sanford Frota; Escolástica Rejane Ferreira Moura Perfil clínico-epidemiológico dos casos de meningite notificados no Instituto de Infectologia Emilio Ribas: 2007 a 2011 Autor(es): Satiro Marcio Ignacio Junior; Jadher Percio; Gabrielli Tonon; Maria Aparecida Camargo da Costa Neves Perfil clínico-epidemiológico e fatores preditivos para óbito hospitalar dos casos de meningite pneumocócica notificados no IIER entre 2007 e 2011 Autor(es): Satiro Marcio Ignacio Junior; Jadher Percio; Maria Aparecida Camargo da Costa Neves Perfil clínico-laboratorial das mulheres vivendo com hiv/aids atendidas no cedip/Campo Grande/MS Autor(es): Ivone Lima Martos Perfil da sífilis congênita no Rio Grande do Sul Autor(es): Carina Guedes Ramos; Clarice Solange Teixeira Batista; Jaqueline Oliveira Soares; Ricardo Brasil Charão Perfil de pacientes com dst atendidos em um ambulatório de referência de Ribeirão Preto – SP Autor(es): Rita Aparecida Carvalho; Miguel de Oliveira Alves; Lis Aparecida de Souza Neves; Janaína Boldrin França; Mariana Correa Coelho Salomão; Luciene Simões Spadini Perfil do paciente atendido em centro referencial público para doenças sexualmente transmissíveis de belo horizonte com diagnóstico de gonorreia Autor(es): Lígia Maria Bedeschi Costa; Ênio Roberto Pietra Pedroso; Virgílio Vieira Neto; Viviane Cata Preta Souza; Maria Juliana Bastos Teixeira Perfil dos usuarios HIV de um Centro de Testagem e Aconselhamento Autor(es): Larissa Rosario de Andrade; Elizane Regina Santos Sandor; Iramildes Souza Silva; Patricia Ribeiro Duarte Reis; Fernando Henrique dos Santos; Ceila Aparecida dos Santos Perfil epidemiológico da Aids no Brasil - 1981 a 2012 Autor(es): Igor Cordeiro Mendes; Mônica de Sousa Araújo; Cleide de Sousa Araújo; Bárbara de Abreu Vasconcelos; Deise Maria do Nascimento Sousa; Ana Kelve de Castro Damasceno Perfil epidemiológico das gestantes hiv positivas atendidas em ambulatório de referência no tratamento de dst/aids no oeste do Paraná Autor(es): Douglas Soltau Gomes; Luana Murchie Moraes Corrêa; Andréia Carpenedo Rheinheimer; Josana Aparecida Dranka Horvath; Taciana Rymsza; Helena Lúcia Zydan Sória Perfil epidemiológico das gestantes notificadas com sífilis no município de Fortaleza Autor(es): Jéssica Lourenço Carneiro; Camila Chaves da Costa; Rhaquel de Morais Alves Barbosa Oliveira; Sâmua Kelen Mendes de Lima; Ana Kelve de Castro Damasceno Perfil epidemiológico de gestantes acometidas por condiloma acuminado atendidas no centro de referência de saúde da mulher no município de Santarém – Pará no ano de 2012 Autor(es): Dannuza da Silva Lima; Josielma de Jesus Gomes; Renata Simões Monteiro; Tatiana Ferreira Bastos; Dináuria Nunes Cunha de Faria; Veridiana Barreto do Nascimento Perfil epidemiológico de gestantes com o vírus da imunodeficiência humana (hiv) em Fortaleza – Ceará Autor(es): Marilene Alves Oliveira Guanabara; Maria Alix Leite Araújo; Valéria Lima de Barros; Bruna de Sousa Bezerra; Fábio Alves Oliveira; Ana Fátima Braga Rocha Perfil epidemiológico de pacientes com tuberculose e HIV no município de Serra, Espírito Santo, Brasil Autor(es): Patricia Marques Rodrigues; Camila Juliana de Moraes Ribeiro Figueiredo; Angélica Espinosa Miranda Perfil epidemiológico do adolescente notificado por Aids em Pernambuco no período de 2007 a 2012 Autor(es): Luciana Cristina Amaral Ferreira; Khaled Azevedo Nour Almahnoud Perfil epidemiológico dos homens com testagem de vdrl no centro de testagem e aconselhamento em Fortaleza, CE Autor(es): Yasmin Paes Galvao de Melo; Simone Paes de Melo; Ana Beatriz Barbosa Esteves; Yara Rocha Colares; Mariana Fernandes Pereira; Maria Alix Leite Araujo DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS 69 SESSÕES DE PÔSTERES ELETRÔNICOS 20/08/2013 – terça-feira PE-270 PE-271 PE-272 PE-273 PE-274 PE-275 PE-276 PE-277 PE-278 PE-279 PE-280 PE-281 PE-282 PE-283 PE-284 PE-285 PE-286 PE-287 PE-288 Perfil epidemiológico dos pacientes investigados para hepatites B e C pelo núcleo de vigilância epidemiológica do Hospital São Vicente de Paulo/ RS Autor(es): Daiane Trentin; Claudia Deon; Gracieli Vargas; Ana Claudia Roman Ros Perfil epidemiológico dos usuários do centro de testagem e aconselhamento de Campo Grande - MS Autor(es): Tania Cristina Varela Espinola; Ivone Lima Martos; Larissa Plenamente Ramos; Lucilene Stalato Stevaneli Freitas; Mara Alice Vila Real Gonçalves; Regiane de Gonzales Pache Perfil epidemiológico dos usuários do centro de testagem e aconselhamento de Fortaleza - CE Autor(es): Sabrine Rodrigues Feitoza; Danielle Possidonio Cardoso; Rafael Sindeaux Ferreira; Greyce Maria Carvalho Pontes; Livia Maria Damasceno dos Santos; Mônica Oliveira Batista Oriá Perfil Epidemiológico dos usuários que realizaram teste rápido para HIV no SINAS/CTA de Paranavaí, no ano de 2012 Autor(es): Maria da Penha Francisco; Marielza Sestário Pinheiro; Maisa Malu Duarte Garbin Perfil epidemiológico e prevalência do hiv/aids em adolescentes e adultos jovens Autor(es): Bianca de Souza Pereira; Maria Conceição Oliveira Costa; Magali Teresópolis Reis Amaral; Hervânia Santana da Costa; Milena de Oliveira Pérsico Monteiro; Vanessa Sampaio Silva Perfil laboratorial-clínico das mulheres vivendo com hiv/aids atendidas no cedip/Campo Grande/MS Autor(es): Ivone Lima Martos; Adriana Varela Espinola; Gisele Maria Brandão de Freitas; Larissa Plenamente Ramos; Márcia Maria Ferrairo Janini Dal Fabbro; Tânia Cristina Varela Espinola Avaliar a situação imunológica frente ao vírus hiv em indivíduos sob influencia de mudanças ambientais e sociais na área do Projeto Salobo região submetida ao fluxo migratório no Complexo Carajás, Pará Autor(es): Olinda Macêdo; Felipe Bonfim Freitas; Celina Freitas; Raimundo Reis; Adriana Suely Oliveira Características microbiológicas e da imunidade inata na resposta ao tratamento da vaginose bacteriana Autor(es): Heloise Ranucci Luchiari; Márcia Guimarães da Silva; Cristina Maria Garcia de Lima Parada; Camila Marconi Caracterização de uma coorte de indivíduos infectados pelo HIV não progressores por longo tempo (LTNP) da clínica ADEE3002 do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HC-FMUSP) Autor(es): Bosco Christiano Maciel da Silva; Lucas Alberto Medeiros; Paula Ordonhez Rigato; Jorge Simão do Rosário Casseb; Alberto José da Silva Duarte Cytotoxic and antiviral (ANTI-HSV-1) activities of natural heterocyclic isolated from caulerpa racemosa Autor(es): Michele de Sá Ribeiro; Viveca Antônia Giongo; Valéria Laneuville Teixeira; Izabel Christina Nunes de Palmer Paixão Diagnósticos de hiv e sífilis realizados na campanha fique sabendo por testes convencionais em Ribeirão Preto nos últimos quatro anos Autor(es): Elaine Cristina Manini Minto; Eduardo Bras Perim; Renata Cristina Boscariol Manetta; Gislaine Carla Bovo Gonçalves; Lucyara Souza Fernandez Eficácia do diagnóstico precoce do hiv em gestantes atendidas na atenção básica do sus na prevenção da transmissão vertical em Ribeirão Preto, sp entre 2007 e 2012 Autor(es): Elaine Cristina Manini Minto; Eduarado Brás Perim; Renata Cristina Boscariol Manetta; Claudia Siqueira Vassimon; Fátima Regina de Almeida e Lima Neves Fique Sabendo: realização do teste rápido diagnóstico HIV em mulheres de comunidade quilombola Autor(es): Adenilde Oliveira Santos Fonseca; Patrícia Coelho Martins; Lorena Queiroz de Oliveira Frequência de doenças sexualmente transmissíveis em um centro de referência para atendimento de dst da secretaria municipal de saúde de Belo Horizonte Autor(es): Lígia Maria Bedeschi Costa; Ênio Roberto Pietra Pedroso; Luciane Guimarães Dias; Viviane Cata Preta de Souza; Maria Juliana Bastos Teixeira DST/HIV/AIDS e preservativo: atividade educativa na promoção da saúde sexual do adolescente Autor(es): Hellen Lívia Oliveira Catunda; Igor Cordeiro Mendes; Karine de Castro Bezerra; Elizian Braga Rodrigues Bernardo; Camila Brasil Moreira; Natasha Firmino Souto Educação em dst e Aids: A mulher e o uso do preservativo feminino Autor(es): Ana Julia Goncalves Fagundes; Maryam Andrade Froz; San Diego Oliveira Souza; Valdicléa Veras; Nila da Conceição Cardoso Ferreira; Silvia Cristina Viana Silva Lima Educação em saúde com profissionais do sexo de um bairro do munícipio de Itajaí-SC Autor(es): Adriana Antunes da Silva; Daniela Jeremias; Dalva Maria Pereira; Lais da Silva; Paulo Marcos da Silva Pereira; Carla Juliana Mafra Educação em saúde com profissionais manicures e pedicures para prevenção da hepatite b: um relato de experiência do município de aparecida de Goiânia/Goiás Autor(es): Luzia dos Santos Oliveira; Débora Almeida Franco; Thays Cristina de Oliveira e Silva; Elizelma Pereira de Souza; Luiza Aparecida da Cunha e Souza Santos; Patrícia Carvalho de Oliveira Educação em saúde na escola: Conhecimentos de adolescentes sobre dst e métodos contraceptivos Autor(es): Ana Clara Patriota Chaves; Ana Irys Bezerra de Sousa; Fátima Dayanne Wirtzbiki Ferreira; Elys Oliveira Bezerra; Priscila de Vasconcelos Monteiro; Maria Lúcia Duarte Pereira DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 70 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS SESSÕES DE PÔSTERES ELETRÔNICOS 20/08/2013 – terça-feira PE-289 PE-290 PE-291 PE-292 PE-293 PE-294 PE-295 PE-296 PE-297 PE-298 PE-299 PE-300 PE-301 PE-302 PE-303 PE-304 PE-305 PE-306 PE-307 Educação em saúde sexual e reprodutiva na formação de lideranças jovens Autor(es): Erika de Carvalho Lopes Ribeiro; Carina Grespi Bueno; José Luiz Lima; Natália Botechia; Margareth Santini de Almeida; Marli Teresinha Cassamassino Duarte Educação sexual em adolescentes: Relato de experiência Autor(es): Maria Amanda Correia Lima; Beatriz da Silva Lima; Andressa da Costa Calixto; Ana Talyne Pessoa; Iarlla Silva Ferreira; Priscyla Ferreira Araripe Enfrentamentos revelados por jovens vivendo com hiv a partir de um grupo focal Autor(es): Ana Carolina Teofilo Pontes; Mikaela góis santiago,; Rafael Bezerra Alves Escola, Saúde e Adolescente: Relato de Experiência Autor(es): Lúcia Vanda Teixeira de Freitas Cavalcante; Agnes Raquel da Silva Correia; Gisele Lopes Oliveira; Edeiza Ataliba Bastos; Nicácia Souza Oliveira; Maria Luana Barreto Cavalcante Estratégia educativa no ambiente escolar: Uma abordagem com adolescentes sobre doenças sexualmente transmissíveis Autor(es): Priscila França de Araújo; Manoel Austregésilo de Araújo Júnior; Edilberto Irineu de Araújo Filho; Mauricélia da Silveira Lima; Lia Ricarte de Menezes Estratégia Educativa para Prevenção de Doenças Sexualmente Transmissíveis: Relato de Experiência Autor(es): Franz Janco Anteza; Priscila de Souza Aquino; Ana Karina Bezerra Pinheiro; Suellen Viana Lucena; Sarah Raquel Dourado de Aragão; Cássia Fernandes Coelho Estratégia educativa sobre doenças sexualmente transmissíveis com adolescentes: Um relato de experiência Autor(es): Carla Suellen Pires de Sousa; Helâyne Cristina Lemos da Silva; Stephanie da Silva Veras; Jéssika Monteiro Araújo; Ana Paula Souza de Queiroz; Escolástica Rejane Ferreira Moura Estratégia, prevenção e diagnóstico na sala de espera do Centro Clínico Prof° Vingt-Un Rosado – Mossoró/RN Autor(es): Saul Batista da Mota; Nara Maria da Silva; Esther Maria Lima Rocha Estratégias humanitárias de acolhimento: Práticas de uma técnica de enfermagem na orientação a prevenção de dst-aids e hepatites virais na sala de espera de um ambulatório de urologia Autor(es): Maria Aparecida de Assis Estudo retrospectivo de avaliação das características da população que buscou espontaneamente o serviço de testagem rápida da 1° Unidade de Referência em Saúde do município de Alvorada- RS Autor(es): Aline Borges Teixeira; Cristiane Schiochet Estudo sobre incidência e prevalência do HIV em jovens de 15 a 19 anos no centro de testagem e aconselhamento (CTA) em DST/Aids/Hepatites de santos, nos anos 2008 a 2012: o uso de tecnologias de informações para um melhor cuidado em saúde Autor(es): Francisco Valdez de Freitas Ética na saúde eletrônica: Análise de websites sobre sexualidade e DST/Aids para adolescentes Autor(es): Anny Giselly Milhome da Costa; Adriana Gomes Nogueira Ferreira; Maria Vera Lúcia Moreira Leitão Cardoso; Viviane Martins da Silva; Neyva Francenely Cunha Vieira; Patrícia Neyva da Costa Pinheiro Exame Preventivo: Abordagem de Mulheres atendidas em uma unidade Básica de Saúde do Município de Cáceres/MT Autor(es): Juliano Ramos Duran; Eva Couto Garcia; Vania Deluque Aguilar; Camila Massae Sato; Thaisa da Conceição Ramos Leite; Alessandra Lima Deluque Excluir os rótulos e respeitar os humanos Autor(es): Ana Neta Alves; Maria de Lourdes Ferreira de Oliveira; Telma Alves Martins; Franisco Theofilo de Oliveira Gravinis; Maria Adilia Linhares de Oliveira; Aquilea Bezerra de Melo Pinheiro Experiência de capacitação de técnicos de enfermagem como referência para ações de prevenção de DST/AIDS na Atenção Primária Autor(es): Miriam Nogueira Barbosa; Daniela Cristine Dias de OLiveira Experiência do cta/anil em oficinas sobre gêneros e sexualidades na adolescência e prevenção em dst/hiv/aids na Escola Pública Municipal ueb Professor Sá Valle Autor(es): Diana Maria Silveira da Silva; Alessandra Coelho Vivekananda Meireles Experiência do Programa Saúde e Prevenção nas Escolas no município de Camaçari-Bahia em 2012 Autor(es): Ricardo Pereira Gueudeville Penna; Jamilly Souza Ribeiro Experiência exitosa: Testes rápido para diagnóstico de hiv e triagem de sífilis e hepatite b e c em ações extramuros no município de aparecida de Goiânia – Goiás Autor(es): Luzia dos Santos Oliveira; Anna Flávia Lemes de Deus; Marlei Rodrigues Paulino; Vânia Rodrigues de Oliveira; Fernanda de Cássia Freitas Fagundes Lemes; Patrícia Carvalho de Oliveira Extensão universitária estratégia de prevenção de dst/aids e gravidez não planejada entre adolescentes e jovens de escola pública Autor(es): Carina Grespi Bueno; Marli Teresinha Cassamassimo Duarte; Fabíola Cury; Laura Fujita Lourençoni; Júlia Andrade Pessoa Morales; Débora Guerra Santana DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS 71 SESSÕES DE PÔSTERES ELETRÔNICOS 20/08/2013 – terça-feira PE-308 PE-309 PE-310 PE-311 PE-312 PE-313 PE-314 PE-315 PE-316 PE-317 PE-318 PE-319 PE-320 PE-321 PE-322 PE-323 PE-324 PE-325 PE-326 PE-327 PE-328 Fatores associados ao uso do preservativo entre jovens gays frequentadores de boates Autor(es): Vinícius Rodrigues Fernandes da Fonte; Marcio Tadeu Ribeiro Francisco; Carina D’Onofrio Prince Pinheiro; Nathalia de Sousa Barcellos; Cristiane Maria Amorim Costa; Thelma Spindola Fatores de risco para doenças sexualmente transmissíveis em homens que fazem sexo com homens Autor(es): Carla Suellen Pires de Sousa; Diego Jorge Maia Lima; Priscila de Souza Aquino; Ana Karina Bezerra Pinheiro; Samila Gomes Ribeiro; Priscila Fontenele de Paula Fique sabendo como processo disparador da implantação da política nacional da saúde do homem Autor(es): Joana Darc Leite Fique sabendo em unidades básicas de saúde no munícipio de Itabuna: Uma estratégia para testagem em população de maior vulnerabilidade Autor(es): Suse Mayre Martins Moreira Azevedo; Nayala de Jesus Bispo; Klareana de Azevedo Ferreira; Marlene Rodrigues de Souza e Silva Fique sabendo nas forças armadas: uma estratégia de intervenção contra Aids Autor(es): Amanda Almeida de Medeiros Dantas; Tatiana Bernardo Farias Pereira; Dayse Maria Nóbrega Fique sabendo: Saúde e educação na prevenção das DSTS Autor(es): Carlos Frank Prudêncio Bezerra; Irlia Maria da Silva Pereira de Paula; Silvana Comes Pereira; Juliana Campo Soares Fique sabendo: Testes rápidos de hiv em uma escola da zona rural de Macaíba Autor(es): Carlos Frank Prudêncio Bezerra; Irlia Maria da Silva Pereira de Paula; Juliana Campo Soares; Silvana Cosme Pereira; Adriana Silqueira Amaral dos Santos Frequência do uso do preservativo e parcepção da vulnerabilidade para o hiv entre as mulheres em união estável Autor(es): Maykon dos Santos Marinho; Hellen Dayane dos Santos Marinho; Everaldo Nery de Andrade; Claudio Marinho dos Santos Junior; Thaynara Santos Aguiar Gênero e o uso do preservativo no carnaval do Rio de Janeiro, Brasil Autor(es): Vinícius Rodrigues Fernandes da Fonte; Marcio Tadeu Ribeiro Francisco; Carina D’Onofrio Prince Pinheiro; Dalmo Valério Machado de Lima; Cristiane Maria Amorim Costa; Thelma Spindola HIV/AIDS - Prevenir para não Transmitir Autor(es): Tatiana Vantilio Paulo; Victor Gomes Barbieri; Gastão Gonçalves Coelho; Nádia Barros Ventura; Maria da Consolação da Silva; Mônica Cristina Correa HIV/Aids na atenção primária: a interlocução dos cta e os testes rápidos na política de prevenção Autor(es): Andrea Monica Brandao Beber; Adele Schwartz Benzaken HIV/AIDS:Pobreza e Vulnerabilidade Social - Palavras sobre palavras... Mas afinal, onde é que mora o problema? Autor(es): Márcia Santana da Silva; Carla Macedo Martins; Ívia Maksud Identificação de fatores de risco para infecções sexualmente transmissíveis em gestantes Autor(es): Thais Marques Lima; Liana Mara Rocha Teles; Ana Kelve de Castro Damasceno; Priscila de Souza Aquino; Ana Izabel Oliveira Nicolau; Ana Karina Bezerra Pinheiro Idosos e preservativo: Conhecimento e prática Autor(es): Valéria Bezerra Peixoto; Tainara Barbosa Nunes; Anna Cláudia Freire de Araújo Patrício; Jordana de Almeida Nogueira; Antonia Oliveira Silva; Danielle Aurília Ferreira Macêdo Maximino Implantação de estratégia de educação permanente no manejo das doenças sexualmente transmissíveis Autor(es): Sílvio Louzada de Oliveira; Miriam Nogueira Barbosa Implementação de ações para prevenção da transmissão vertical do hiv na microrregião de Juiz de Fora Autor(es): Elizabeth Angélica da Silva Melo Rebmann; Filipe de Mello Corrêa Importância da aplicação do interferon no serviço de atendimento especializado em dst/aids e hepatites de Santana do livramento, RS Autor(es): João Augusto de Vasconcelos da Silva; Deise Cogo; Flávia Benia; Luis Henrique Soares Brum; João Augusto de Vasconcelos da Silva; Ana Celina Alves carneiro Importância do adolescente multiplicador em sexualidade no ambiente escolar na concepção dos adolescentes Autor(es): Rosália Teixeira de Araújo; Everton Gomes Silva Bueno; Jules Ramon Brito Teixeira; Edmeia de Almeida Cardoso Coelho Incentivando a adesão ao tratamento de pessoas que vivem com hiv/aids: Uma abordagem multiprofissional Autor(es): Darci Cassia de Paula; Antonio Carlos Rocha; Érika Campos do Nascimento; Priscilla Bitencourt da Silva; Andressa Aline Bernardo Bueno Incidência de resultados reagentes na testagem após aconselhamento e seguimento no ambulatório hiv/aids do Hospital Estadual Azevedo Lima Autor(es): Eliane da Conceição Gomes; Marcia Santana Silva Intenções reprodutivas e gênero em pessoas que vivem com hiv/aids em Fortaleza, Ceará Autor(es): Roumayne Fernandes Vieira Andrade; Maria Alix Leite Araujo; Cláudia Bastos da Silveira; Marilene Alves Oliveira Guanabara; Juliana Costa Gomes Araujo DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 72 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS SESSÕES DE PÔSTERES ELETRÔNICOS 20/08/2013 – terça-feira PE-329 PE-330 PE-331 PE-332 PE-333 PE-334 PE-335 PE-336 PE-337 PE-338 PE-339 PE-340 PE-341 PE-342 PE-343 PE-344 PE-345 PE-346 PE-347 PE-348 PE-349 Investigando as práticas afetivo – sexual dos portadores de hiv Autor(es): Sandra Aparecida de Almeida; Danielle Aurília Ferreira Macêdo Maximino; Jordana de Almeida Nogueira; Ivoneide Lucena Pereira; Gilka Paiva Oliveira Costa; Ianny de Carvalho Santana Itinerantes da prevenção: Educação em saúde e diagnóstico de hiv/sífilis em comunidade rural Autor(es): Mírzia Lisboa Fontes; Ândria Silveira Almeida; Maisa Alves Andrade; Rita de Cássia dos Santos; Shirley Verônica Melo Almeida Lima; Leilane Barbosa de Sousa Levantamento da produção científica de enfermagem sobre ações de prevenção das doenças sexualmente transmissíveis e HIV/AIDS Autor(es): Júlia Fonseca Alcântara; Patricia Maria Azevedo Diger dos Santos Manejo de dst em unidade básica de saúde: Relato de experiência Autor(es): Nayara Luiza Ribeiro Muniz; Maria Isis Freire de Aguiar; Natália Ribeiro Mandarino; Júlio César Costa dos Santos; Yonna Costa Barbosa Maracanaú sorrindo positivo Autor(es): Gabriela Cordeiro Façanha; Zilderval Mendonça Façanha; Cristina Maria de Santana Soares Matriciamento entre serviço especializado (sat) e Secretaria Municipal de Camaquã/RS – Uma estratégia para melhor atendimento de pacientes do interior do RS Autor(es): Rosa Maria Bittencourt Mayer; Eliana Maria Frederes de Mattos; Berenice Montagna Copes; Patrícia Cardoso de Vargas; Sandra Regina Galdeano; Antonio Ricardo Tolla da Silva Mobilização fique sabendo: Estratégia para o acesso ao diagnóstico precoce do hiv, sífilis e hepatite b e c no ceará Autor(es): Léa Maria Moura Barroso; Telma Alves Martins; Francisco Theófilo de Oliveira Gravinis; Isa Bernardo Marinho Pinheiro; Rosimeyre Anastácio da Silva; Maria de Lourdes Ferreira de Oliveira Mobilização nacional para o diagnóstico de Aids, sífilis e hepatites: A experiência do município de montes claros – MG Autor(es): Ana Paula Ferreira Holzmann; Léia Cardoso; Vanilda Veloso Oliveira Silva; Antonio Carlos Ferreira Modelo de abordagem grupal para prevenção de doenças sexualmente transmissíveis em mulheres com união estável Autor(es): Carla Suellen Pires de Sousa; Priscila de Souza Aquino; Ana Karina Bezerra Pinheiro; Diego Jorge Maia Lima; Denise de Fátima Fernandes Cunha; Priscila Fontenele de Paula Motivos alegados para a não utilização de preservativos entre participantes de rodas de conversa do projeto de educação em saúde: Sexualidade e prevenção de DST/AIDS Autor(es): Rânia Andrade Lima; Cândida Amélia Marinho de Oliveira; Denise Alves Guimarães Mulheres com teste rápido reagente para Sífilis: Uma realidade do serviço de saúde Autor(es): Elani Graça Ferreira Cavalcante; Marli Teresinha Gimeniz Galvão; Ruth Pequeno Lima; kilvia Maria Barbosa Mesquita; Sueli Cristina Alves Cardoso; Maria Dizeny Cavalcante Mulheres vivendo com HIV/aids: Panorama das políticas públicas em HIV/aids Autor(es): Carolina Costa Pacheco; Carla Luzia França Araújo; Mariana Bon Rufino; Thaiana Lopes; Laura Mesquita; Simone Lins Na trilha da prevenção: Produção de jogo de tabuleiro como estratégia educativa em DST/HIV/aids Autor(es): Maisa Alves Andrade; Mírzia Lisboa Fontes; Leilane Barbosa de Sousa Nível de informação e práticas de prevenção de estudantes universitários em relação ao HIV/AIDS Autor(es): Vanessa Prado dos Santos; Maria Thereza Ávila Dantas Coelho; Marcio Pereira Pontes; Bruno Vivas de Sá O conhecimento do adolescente sobre a prevenção do papilomavirus humano (HPV) Autor(es): Carollyne Gomes de França Valle; Angêla Maria e Silva; Renata Cristina Velloso de Aragão; Luciana da Conceição e Silva; Edna Santos Fernandes O conhecimento dos adolescentes sobre hepatite b em duas escolas públicas estaduais de Aracaju, Brasil Autor(es): Bárbara Bruna Fernandes de Andrade; Andreia Silva dos Santos; Aglaé da Silva Araújo Andrade; Lincoln Vitor Santos; Sílvia de Magalhães Simões O conhecimento dos jovens usuários de cocaína/crack sobre o HIV/Aids Autor(es): Jéssica Lourenço Carneiro; Clarice da Silva Neves; Agnes Caroline Souza Pinto; Adna de Araújo Silva; Rayssa Matos Teixeira; Patrícia Neyva da Costa Pinheiro O cruzamento do banco de dados Siclom e Sinan na Paraíba e seu impacto nas políticas em Aids Autor(es): Mayara Telino Soares; Cláudia Helena Soares de Morais Freitas; Jader Formiga Pinheiro; Mariane Mourão Ferreira; Ivoneide Lucena Pereira; Mailza Gomes de Oliveira O cuidado integral aos homens trans no município de João Pessoa Autor(es): Roberto Cezar Maia de Souza; David Jose de Sousa Cajú O ensaio de uma experiência Autor(es): Aparecida de Lourdes Regis de Araújo O feminino em revista: Extensão universitária na prevenção positiva Autor(es): Marli Teresinha Cassamassimo Duarte; Miriam Cristina Marques da Silva de Paiva; Lenice do Rosário de Souza; Priscila Tamarozzi Julião de Souza; Caio Cavassan de Camargo; Karen Tasca DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS 73 SESSÕES DE PÔSTERES ELETRÔNICOS 20/08/2013 – terça-feira PE-350 PE-351 PE-352 PE-353 PE-354 PE-355 PE-356 PE-357 PE-358 PE-359 PE-360 PE-361 PE-362 PE-363 PE-364 PE-365 PE-366 PE-367 PE-368 PE-369 PE-370 PE-371 O programa dst/hiv/aids em Paranavaí: Avaliação dos resultados obtidos, no período de 2004 a 2011 Autor(es): Rosemary Basto Ramos Faria; Maria da Penha Francisco O registro de duplicidades nos sistemas de informação sinan-aids e siclom no estado da Paraíba: Um problema da vigilância em saúde Autor(es): Mayara Telino Soares; Cláudia Helena Soares de Morais Freitas; James Linneker Cartaxo; Eliza Juliana da Costa Eulálio; Mailza Gomes de Oliveira; Ivoneide Lucena Pereira O serviço social na prevenção de DSTS Autor(es): Ana Maria de Oliveira SIlva; Marilene Santos de Moura; Maritânia Tuy de Brito Oliveira; Rita Maria Sadock Viana O teste rápido de HIV, sífilis e hepaties virais como ferramenta de cuidado nas equipes do consultório na rua no município de João Pessoa Autor(es): Roberto Cezar Maia de Souza; Roberta Cabral; Tatiana Pinangé; MArcos Deparis; David José de Sousa Paz O uso de preservativos por jovens e suas concepções sobre o HIV/AIDS Autor(es): Sandra Aparecida de Almeida; Danielle Aurília Ferreira Macêdo Maximino; Jordana de Almeida Nogueira; Aline Beserra Lucena Marcolino; Gilka Paiva Oliveira Costa; Débora Cristina Alves Barros O uso do preservativo de homens que fazem sexo com homens em Suape/PE Autor(es): Arlene Kely Alves de Amorim; Celestino José Mendes Galvão Neto; Benedito Medrado O uso do preservativo entre jovens gays frequentadores de boates no município do Rio de Janeiro Autor(es): Vinícius Rodrigues Fernandes da Fonte; Marcio Tadeu Ribeiro Francisco; Carina D’Onofrio Prince Pinheiro; Nathalia de Sousa Barcellos; Cristiane Maria Amorim Costa; Thelma Spindola Ocorrência de DST em funcionárias de uma empresa distribuidora de energia elétrica em Fortaleza - CE Autor(es): Andrezza Alves Dias; Érica Rodrigues D’Alencar; Marta Maria Rodrigues Lima; Lidiane Nogueira Rebouças Aguiar; Escolástica Rejane Ferreira Moura Oficina educativa sobre dst realizada com estudantes de uma escola pública de Fortaleza/ce: Um relato de experiência Autor(es): Aline Cruz Esmeraldo Áfio; Carla Suellen Pires de Sousa; Carmem Cintra de Oliveira Tavares; Eveliny Silva Martins Oficina educativa sobre dst realizado com um grupo de trabalhadores civis de Fortaleza-ce: Um relato de experiência Autor(es): Aline Cruz Esmeraldo Áfio; Carla Suellen Pires de Sousa; Carmem Cintra de Oliveira Tavares; Eveliny Silva Martins Orientações recebidas por mulheres soropositivas para o hiv quanto os seus direitos reprodutivos Autor(es): Rosália Teixeira de Araújo; Graziele Matos Oliveira; Marizete Argolo Teixeira; Edméia de Almeida Cardoso Coelho Os fatores concorrentes com o uso do preservativo na visão de jovens do sexo masculino Autor(es): Bruna Lima Damasceno; Carla Luzia França Araújo; Joana Araújo Simplício; Tamyris Paiva Carvalho Loureiro; Maristela Serbeto; Lucivânia de Oliveira Souza Parada obrigatoria! Profissionais do sexo na área com prevenção Autor(es): Bernardete de Lourdes Ericeira Rodrigues; Sânzia Soares Tavares Participação da família no processo de adesão ao tratamento das PVHA Autor(es): Débora Cristina Vieira; Jucely Cardoso Santos Percepção de Aids entre idosos de uma Casa de Apoio do Interior do Estado do Mato Grosso Autor(es): Juliano Ramos Duran; Camila Massae Sato; Eva Couto Garcia; Vania Deluque Aguilar; Thaisa da Conceição Ramos Leite Percepção de homens com hiv/aids a respeito da paternidade Autor(es): Claudia Bastos da Silveira; Maria Alix Leite Araujo; Luiza Livina Adriano Vasconcelos; Roumayne Fernandes Vieira Andrade; Lidiane Nogueira Rebouças Aguiar Percepção de um grupo de idosos acerca do vírus HIV/Aids Autor(es): Aline Rodrigues Feitoza; Adriano Rodrigues de Souza; Alana Leite Miranda; Nelie Cristina Luz Teixeira Percepção de Vulnerabilidade entre adolescentes de Escolas Públicas e Privadas Autor(es): Amanda Trajano Batista; Karla Carolina Silveira Ribeiro; Ana AlaydeWerba Saldanha Pichelli Percepção dos profissionais acerca dos riscos dos doadores de sangue à infecção às DST/Aids Autor(es): Stella Maia Barbosa; Maria Lidiane Silva Xavier; Laura Cristina da Silva Paula; Neiva Francenely Cunha Vieira; Anny Giselly Milhome da Costa; Patrícia Neiva da Costa Pinheiro Percepções de puérperas com vdrl reagente em relação à prevenção, comunicação ao parceiro e ao tratamento da sífilis na gestação Autor(es): Ana Fátima Braga Rocha; Regina Yoshie Matsue; Maria Alix Leite Araújo; Simone Paes de Melo; Mariana de Oliveira Lelis; Tainá Madeira Barros Pontes Perfil epidemiológico dos pacientes atendidos pelo centro de referência de dst/hiv/aids do município de Serrinha-BA Autor(es): Isabela Araujo de Freitas; Isabela Araujo de Freitas, Magna Santos Andrade e Patricia Dutra Rocha Perfil sóciodemográfico das profissionais do sexo do estado da Paraíba Autor(es): Ivoneide Lucena Pereira; Sandra Aparecida de Almeida; Jordana de Almeida Nogueira; Eliza Juliana da Costa Eulálio DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 74 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS SESSÕES DE PÔSTERES ELETRÔNICOS 21/08/2013 - quarta-feira PE-372 PE-373 PE-374 PE-375 PE-376 PE-377 PE-378 PE-379 PE-380 PE-381 PE-382 PE-383 PE-384 PE-385 PE-386 PE-387 PE-388 PE-389 Os Desafios da Adesão entre Crianças e Jovens: Caminhando por Rotas Secundárias - da Transmissão Vertical à Busca de Autonomia e Saúde Autor(es): Rosicleide Aparecida Bertholini; Simone de Lara Castro; Adriana Oliveira da Silva; Emanuel Gimenes de França Os significados do tratamento para as pessoas que vivem com HIVAIDS: Estudo realizado no SAE- Hospital Nossa Senhora da Conceição em Fortaleza Autor(es): Laurinete Sales de Andrade; Jamile Silva de Oliveira Castro; Maria de Fátima Sousa Lima de Carvalho; Ana Coeli Oliveira Silva Papilomavírus humano sob a ótica de suas portadoras Autor(es): Lúcia Vanda Teixeira de Freitas Cavalcante; Nicácia Souza Oliveira; Maria Luana Barreto Cavalcante; Agnes Raquel da Silva Correia; Gisele Lopes Oliveira; Edeiza Ataliba Bastos Pau dos ferros (rn): Descentralizando a assistência á PVHA Autor(es): Ana Valeria Pires de Oliveira; Carla Glenda Souza Silva; Elizabethe Cristina Fagundes de Souza; Marise Reis Freitas; Themis Cristina Soares; Ana claúdia de Freitas Alves Percepção de enfermeiros em questões éticas que envolvem sigilo em exame ANTI-HIV Autor(es): Ádila Maylli Alves dos Santos; Danúzia Silva Barros; Ana Paula dos Santos Albuquerque; Sheila Chaves da Silva; Luciana Dilane dos Santos Barbosa; Josimário João da Silva Percepção dos profissionais de saúde frente ao HIV/aids entre os idosos Autor(es): Rúbia de Aguiar Alencar; Jairo Aparecido Ayres; Silmara Meneguin; Scarllet Zamuner Nibi; Suely Itsuko Ciosak Perfil clínico e epidemiológico das pessoas vivendo com HIV/aids e sintomas de depressão Autor(es): Carolina de Castro Castrighini, Renata Karina Reis, Lis Aparecida Souza Neves, Elucir Gir Perfil das pessoas que vivem com aids e a oferta de ações e serviços de saúde para o manejo clínico, Ribeirão Preto – SP Autor(es): Mayara Falico Faria; Gabriela Tavares Magnabosco; Lívia Maria Lopes; Luana Alves Figueiredo; Aline Cristina Gonçalves Andrade; Aline Aparecida Monroe Perfil de atendimento no ambulatório de referência para DST no município de Goiânia-Goiás - Brasil, no período de novembro de 2010 a outubro de 2011 Autor(es): Ana Cecilia Coelho Melo; Marcelo Henrique Fernandes de Souza; Nádia Carolina Machado; Sandra Soares Teles Sousa Perfil nutricional de pacientes atendidos no Hospital Dia no Instituto de Infectologia Emílio Ribas Autor(es): Catia de Lima Carvalho Gaspar; Natalia Golin Perfil Sexual e Aspectos Clínico-terapêuticos de Indivíduos do Sexo Masculino com Infecção Pelo HPV na Região Anal em uma Clínica Universitária do RJ de 2005 – 2011 Autor(es): Wesley Caixeta Borges; Helen Dias; Hercília Montenegro; Ana Beatriz Queiroz; Mauro Romero Leal Passos; Dennis de Carvalho Ferreira Perfil sociodemográfico e clínico das pessoas que vivem com Aids em um município do interior paulista Autor(es): Aline Cristina Gonçalves Andrade; Erika Aparecida Catoia; Elis Regina Mesquita; Livia Maria Lopes; Fernanda Eugenio Ferreira; Aline Aparecida Monroe Pessoas vivendo com HIV/aids e Terapias Complementares: Terapia Floral e Reiki Autor(es): Carolina Costa Pacheco; Carla Luzia França Araújo; Simone Lins; Vanessa Damasceno Bastos; Katarine Cristina Pinna de Jesuz; Priscyla Cavalcante da Cunha Freire Plano Operativo da Assistência Farmacêutica do Programa de DST/Aids do Centro de Referencia em Saúde Sexual de JequiéBa: um estudo de caso Autor(es): Orlando Santos Souza Junior Prevalência de Chlamydia Trachomatis em gestantes com condiloma aculminado atendidas em ambulatório de referência para doenças sexualmente transmissíveis (dst) em Cascavel – PR Autor(es): Douglas Soltau Gomes; Andréia Carpenedo Rheinheimer; Luana Murchie Moraes Corrêa; Josana Aparecida Dranka Horvath; Rosemeri Maria dos Santos; Divo Antonio dos Santos Prevenção e diagnóstico da tuberculose nas pessoas que vivem com Aids: oferta de ações e de serviços de saúde Autor(es): Aline Araujo Antunes; Gabriela Tavares Magnabosco; Lívia Maria Lopes; Rubia Laine de Paula Andrade; Tereza Cristina Scatena Villa; Aline Aparecida Monroe Problemas comportamentais e sintomas psiquiátricos em crianças e adolescentes HIV/AIDS: Principais indicadores Autor(es): Virginia Nunes Viana; Gustavo de Val Barreto; Vitor Geraldi Haase; Jorge Andrade Pinto Procedimentos realizados pelos profissionais de enfermagem para identificação das vulvovaginites Autor(es): Maria do Rosário dos Santos; Helen Rute Rodrigues da Silva; Simone Barroso de Carvalho; Dayze Djanira Furtado de Galiza; Valéria Lima de Barros DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS 75 SESSÕES DE PÔSTERES ELETRÔNICOS 21/08/2013 – quarta-feira PE-390 PE-391 PE-392 PE-393 PE-394 PE-395 PE-396 PE-397 PE-398 PE-399 PE-400 PE-401 PE-402 PE-403 PE-404 PE-405 PE-406 PE-407 PE-408 PE-409 PE-410 Produções científicas: Diagnóstico do vírus da imunodeficiência humana (hiv) e síndrome da imunodeficiência adquirida (aids) em mulheres Autor(es): Marta Maria Rodrigues Lima; Ires Lopes Custódio; Luciana Pinheiro Moraes; Maria Lucileide Ribeiro Barros; Hizabelly Lobão Lima; José Aurimar de Oliveira Profissionais do sexo frente aos serviços disponíveis pelo sistema único de saúde Autor(es): Priscila França de Araújo; Pâmela Campêlo Paiva; Magda Moura Almeida; Camila Santos do Couto; Fátima Luna Pinheiro Landim Rastreamento de HPV na rotina de investigação ginecológica Autor(es): Silvia Regina dos Santos Pereira Realização do teste rápido para hepatites virais B e C pelas equipes do consultório na rua do município de João Pessoa/PB; “Acolher e cuidar, este é o lema” Autor(es): Roberta Tereza de Oliveira Cabral; Robert Cezar Maia Rede de Atenção à PVHA e Intersetorialidade: Buscando acertar Autor(es): Carla Glenda Souza da Silva; Cristilene Suely Fernandes; Thayanne Menezes G. de Medeiros Freitas; Themis Cristina Soares; Elizabethe Cristina Fagundes de Souza; Marise Reis Freitas Relato de caso: Coinfecção Aids/Tuberculose. Um desafio para Saúde Pública Autor(es): Waleria Oliveira Nunes; Rejane Patricio Relato de Caso: Síndrome Metabólica e Lipodistrofia Associada ao HIV Autor(es): Maíla Andrade de Carvalho; Rejane Patrício Ressecção de tumor de Buschke-lowenstein e cuidados tópicos Autor(es): Mariana Takahashi Ferreira Costa; Renata Soares Martins; Andréia Cristine Deneluz Schunck de Oliveira; Poliana Brito dos Santos; Sara Ribeiro Moura; Aline da Silva Gomes Sentimentos das puerperas portadoras de hiv em relação a não amamentação Autor(es): Juliano Ramos Duran; Luisa Helena Kurtz; Vania Deluque Aguilar; Eva Couto Garcia; Alessandra Lima Deluque; Mariana Lenina Menezes Aleixo Serviço de Assistência Especializada em HIV/AIDS: Avaliação de satisfação dos usuários Autor(es): João Manuel de Oliveira Sapori; Daniela Cristine Dias de Oliveira; Miriam Nogueira Barbosa Serviços de atendimento ao htlv em gestantes: Relação entre serviços através da vivência dos(as) enfermeiros(as) Autor(es): José Renato Paulino de Sales; Mônica Cecília Pimentel de Melo; Claudelí Mistura Significação que as gestantes atribuem ao diagnóstico de soropositividade para o hiv no decorrer da gestação Autor(es): Ninalva de Andrade Santos; Leonardo Pereira Bastos; Mirian Santos Paiva; Silvio Arcanjo Matos Filho; Bárbara Santos Figueiredo Novato Teoria de Orem no atendimento a pacientes vivendo com HIV Autor(es): Rúbia de Aguiar Alencar; Scarllet Zamuner Nibi; Michele Aline de Oliveira; Jairo Aparecido Ayres; Patrícia Aparecida Francelino Crepalde; Suely Itsuko Ciosak Terapia antirretroviral no tratamento de idosos com HIV/Aids Autor(es): Elys Oliveira Bezerra; Renata Custódio de Oliveira; Martha Oliveira de Matos; Ana Paula Vieira Bringel; Priscila de Vasconcelos Monteiro; Maria Lúcia Duarte Pereira Transmissão vertical do hiv: O impacto dos dados na implementação da rede assistencial Autor(es): Elizabeth Angélica da Silva Melo Rebmann; Maria Luiza dos Santos Stheling Um corpo que perde o sentido: Uma leitura psicanalítica dos pacientes com paraparesia espástica tropical Autor(es): Maria Rita Polo Gascón; Raquel Ferreira dos Santos; Claudio Garcia Capitão; Maria Cezira Fantine Nogueira; Jorge Casseb; Augusto César Penalva Oliveira Validação da técnica de bioimpedância elétrica como preditora das alterações na composição corporal em pacientes com síndrome lipodistrófica do HIV Autor(es): Laila Pereira Botelho; Marina Cutrim Magalhães; Tiago Vieira; Luiz Fernando Ribeiro de Miranda Mourão; Rosana Maria Feio Libonati; Salomão Baraúna Alcolumbre Vida reprodutiva de mulheres com hiv/aids: Revisão integrativa Autor(es): Rosimeyre Anastácio da Silva; Léa Maria Moura Barroso; Carolina Rebouças Brasileiro; Fernanda Moreira de Oliveira; Isa Bernardo Marinho Pinheiro; Francisco Theofilo de Oliveira Gravinis Vivendo com o hiv: Superando barreiras para o enfrentamento positivo da infecção Autor(es): Elys Oliveira Bezerra; Ana Paula Vieira Bringel; Eglídia Carla Figueirêdo Vidal; Ana Clara Patriota Chaves; Maria Lúcia Duarte Pereira; Gabriela Bezerra Dantas Vulnerabilidade da mulher em situação de rua: Aids e gravidez Autor(es): Celia Teixeira; Maria de Lourdes Dourado Perfil Sócio demográfico, comportamental e sorológico da população em busca do Teste Rápido Diagnóstico de HIV no município de Lorena/SP Autor(es): Elaine Cristina Miquilini Lopes; Dirce Maria de Moura Lima; Mara Filomena Falavigna; Regina Célia; Tanise de Oliveira Moraes DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 76 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS SESSÕES DE PÔSTERES ELETRÔNICOS 21/08/2013 – quarta-feira PE-411 PE-412 PE-413 PE-414 PE-415 PE-416 PE-417 PE-418 PE-419 PE-420 PE-421 PE-422 PE-423 PE-424 PE-425 PE-426 PE-427 PE-428 PE-429 PE-430 PE-431 Perfil sócio-comportamental de gestantes com sífilis de Feira de Santana – Bahia Autor(es): Leonardo Vilas Boas Costa; Caroline Barreto Freire Oliveira Perfil sociodemográfico dos casos de Aids no Ceará: Um estudo epidemiológico Autor(es): Hellen Lívia Oliveira Catunda; Igor Cordeiro Mendes; Erison Tavares de Oliveira; Deise Maria do Nascimento Sousa; Ana Kelve de Castro Damasceno; Ana Karina Bezerra Pinheiro Práticas sexuais masculinas associadas à prevenção e vulnerabilidade ao HIV/Aids Autor(es): Jéssica Oliveira Galvão; Karla Carolina Silveira Ribeiro; Josevânia da Silva; Francisca Marina de Souza Freire; Michael Augusto Souza de Lima; Ana Alayde Werba Saldanha Pichelli Prejuízos cognitivos leves e estado mental no contexto do HIV/Aids Autor(es): Juliana Rodrigues de Albuquerque; Elís Amanda Atanázio Silva; Ana Alayde Werba Saldanha Pichelli Presença de Transtornos Mentais Comuns (TMC) e níveis de de Auto-Estima em gestantes HIV: Resultados preliminares Autor(es): Rubens Caurio Lobato; Carla Vitola Gonçalves; Adriane Maria Netto de Oliveira; Ana Maria Barral de Martínez Prevalence of human papillomavirus in women attending cervical screening in the Southeast of Brazil Autor(es): Aline do Nascimento Bolpetti; Gabriel Vitor da Silva Pinto; Luisa Lina Villa; Joao Grisi Candeias; Ana Lucia Luque; Marcia Guimaraes da Silva Prevalência da co-infecção HIV-HBV, infecção pelo HDV, fatores de risco e genótipos do HBV em pacientes infectados pelo HIV na Região Centro-Oeste do Brasil Autor(es): Marco Antonio Moreira Puga; Solange Zacalusni Freitas; Tayana Serpa Ortiz Tanaka; Caroline Cordeiro Soares; Marina Sawada Torres; Sheila Araújo Teles Prevalência da infecção pelo hiv, sífilis, hepatites virais e vulnerabilidade sócio-comportamental na demanda atendida no cta - Fundação de Medicina Tropical Dr. Heitor Vieira Dourado, Amazonas, Brasil Autor(es): Bruno dos Santos Fernandes; Leila Cristina Ferreira da Silva; Angélica Espinosa Miranda; Sinésio Talhari Prevalência das hepatites do tipo b, c e b+c no nordeste do Brasil Autor(es): Hellen Lívia Oliveira Catunda; Igor Cordeiro Mendes; Karine de Castro Bezerra; Elizian Braga Rodrigues Bernardo; Ana Kelve de Castro Damasceno; Ana Karina Bezerra Pinheiro Prevalência das principais síndromes clínicas de doenças sexualmente transmissíveis (dst) em ambulatório de atendimento secundário no município de Cascavel - PR Autor(es): Douglas Soltau Gomes; Divo Antonio dos Santos; Winny Hirome Takahashi Yonegura; Josana Aparecida Dranka Horvath; Rosemeri Maria dos Santos Prevalência de alterações de microbiota vaginal, tricomoníase e endocervicite clamidiana em gestantes adolescentes atendidas em ambulatório de infecções genitais Autor(es): Laura Fernandes Martin; Amanda Manoel Della Coletta; Márcia Guimarães da Silva; Izildinha Maestá; Andréa da Rocha Tristão; Marilza Vieira Cunha Rudge Prevalência de Chamydia trachomatis em jovens de 14 a 25 anos na cidade de Manaus Autor(es): Nina Schwartz Benzaken; Cynthia de Oliveira Ferreira; Lucília Jardim; Camila Botto; Sergio Cunha; Adele Schwartz Benzaken Prevalência de doenças sexualmente transmissíveis em gestantes, Goiânia, Goiás Autor(es): Rafael Alves Guimaraes; Vanessa Alves Guimaraes Prevalência de hepatites B e C em campanha de massa realizada em Montes Claros, Minas Gerais Autor(es): Léia Cardoso; Ana Paula Ferreira Holzmann; Antonio Carlos Ferreira; Vanilda Veloso Oliveira Silva Prevalência de Infecção Cervical pelo HPV 16 e 18 em Adolescentes de Salvador, Bahia Autor(es): Igor Ives Santos Fraga; Iuri Usêda Santana; Viviana Nilla Olavarria Gallazzi; Márcia Sacramento Cunha Machado; Rita Elizabeth Mascarenhas; Maria Fernanda Rios Grassi Prevalência dos genótipos em pacientes com hepatite C residentes em Passo Fundo - RS Autor(es): Gabriela Terezinha Albrecht; Mayara Volpato Bunai; Seila Maria OLiveira de Abreu; Raquel Schwaab da Silva Carneiro Prevalência e fatores associados à tricomoníase em mulheres em idade reprodutiva Autor(es): Larissa Doddi Marcolino; Aline do Nascimento Bolpetti; Gabriel Vitor da Silva Pinto; Bruna Ribeiro de Andrade Ramos; Marli Teresinha Cassamassimo Duarte; Márcia Guimarães da Silva Prevalência e fatores associados ao tabagismo em pessoas vivendo com HIV/Aids em Goiânia- Goiás Autor(es): Lorena da Motta Silva; Marília Dalva Turchi; Max Weyler Nery; Jorge Tannus Esper; Clarissa Alencar de Sousa Prevalências de coinfecção entre leishmaniose, HIV e HTLV no interior da Bahia, Brasil Autor(es): Tiago Landim d´Avila; Vanessa Pereira Leite; Juqueline Rocha Cristal; Jackson Mauricio Lopes Costa; Aldina Maria Prado Barral; Maria Lourdes Farre Vallve Profissionais do sexo: Uso de preservativo com parceiros fixos e clientes Autor(es): Telma Alves Martins; Lígia Regina Franco Sansigolo Kerr; Rosa Salani Mota; Valéria Freire Gonçalves; Carl Kendall; Raimunda Hermelinda Maia Quem são os usuários maiores de 50 anos de um centro de testagem e aconselhamento (CTA)? Autor(es): Adriano Rodrigues de Souza; Nelie Cristina Luz Teixeira; Daniele Matos Moura Brasil; Alana Leite Miranda; Aline Rodrigues Feitoza DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS 77 SESSÕES DE PÔSTERES ELETRÔNICOS 21/08/2013 – quarta-feira PE-432 PE-433 PE-434 PE-435 PE-436 PE-437 PE-438 PE-439 PE-440 PE-441 PE-442 PE-443 PE-444 PE-445 PE-446 PE-447 PE-448 PE-449 PE-450 PE-451 PE-452 PE-453 PE-454 Registro das hepatites B e C no Amazonas, Brasil Autor(es): Josana Oliveira Figueiredo; Silvana de Lima e Silva; Cristianne Benevides Mota; Iraci Medeiros Bezerra Neta Relação entre os casos de Aids por categoria de exposição no estado da Paraíba Autor(es): Ivoneide Lucena Pereira; Sandra Aparecida de Almeida; Jordana de Almeida Nogueira; Eliza Juliana da Costa Eulálio Resultados preliminares de um estudo de base populacional sobre a prevalência e fatores associados à Chlamydia trachomatis em gestantes Autor(es): Dulce Stauffert; Marilia Arndt Mesenburg; Carine Pieniz; Iândora Krolow Timm Sclowitz; Mariângela Freitas da Silveira Revisão bibliográfica sobre a vivência da sexualidade nos idosos em tempos de HIV Autor(es): Michael Augusto Souza de Lima; Tatiana Cavalcanti de Albuquerque Leal; Nathália Christina Lacerda de Assis; Sarah Xavier Peixoto de Vasconcelos Sífilis congenita no município de Três Lagoas Mato Grosso do Sul Autor(es): Maria Angelina da Silva Zuque; Maria Tereza Alves Godoy; Rosangela de Souza Andrade; Fabricia Tatiane da Silva Zuque; Flavia Renata da Silva Zuque Sífilis Congênita: A realidade na Regional Sul de Saúde do Estado do Espírito Santo, 2007-2013 (*SE 18) Autor(es): Patricia Vivyanne da Gama Cotta e Silva; Hosana Viana Rios Sepulveda Sífilis Congênita: possível indicador de avaliação da assistência pré-natal no município de Salvador (BA), Brasil Autor(es): Ana Elisa Almeida Santos de Oliveira; Áurea Angélica Paste; Camila Lisboa Santana; Lucas Almeida Rocha; Raisa Cintra Lomanto Silva Sífilis congênita: Estudo dos casos notificados na região de Montes Claros Autor(es): Léia Cardoso; Ana Paula Ferreira Holzmann; Antonio Carlos Ferreira; Vanilda Veloso Oliveira Silva Sifilis no Paraná – Precisamos avaliar Autor(es): Francisco Carlos dos Santos; Maria da penha Francisco; Elizete Maria Ribeiro Sifilis no Paraná precisamos falar sobre Autor(es): Sandra Aparecida Martins Grochovski; Maria da penha Francisco; Elisete Maria Ribeiro Sífilis: Epidemiologia descritiva entre 2010 – 12 no Complexo Hospitalar de Doenças Infecto Contagiosas Dr Clementino Fraga - João Pessoa/PB Autor(es): Nilma Maria Pôrto de Farias; Adriana Melo Teixeira; Andrew Max Vieira de Andrade; Guacyra Magalhães Pires Sífilis: Registros em gestantes no estado do Amazonas Autor(es): Maria das Graças Gomes Saraiva; Silvana de Lima e Silva; Marco Antonio Saboia Moura; Cristianne Benevides Mota Situação Epidemiológica da Sífilis Congênita em Camaçari-Ba, período 2008-2012 Autor(es): Elisângela Alves de Britto; Ana Claúdia Conceição da Silva; Roberto Dias Fontes Sobrevida e fatores de risco para morbimortalidade em uma coorte de crianças HIV/Aids acompanhadas em um serviço de referência para o Estado da Bahia, Brasil Autor(es): Fátima Rejane Lemos Patrício; Cynthia Lourenço Soroprevalência da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (hiv) obtidos no centro de testagem e aconselhamento (cta) do município de Cametá – Pará Autor(es): Edevaldo Freitas Baia; Ronaldo Lopes de Sousa Subnotificação de casos de AIDS na Regional Sul de Saúde do Estado do Espírito Santo no período de 2003 a 2013(*SE 18) Autor(es): Patricia Vivyanne da Gama Cotta e Silva; Hosana Viana Rios Sepulveda Subnotificações de casos de gestante hiv no Rio Grande do Norte: 2010 a 2012 Autor(es): Tatiana Bernardo Farias Pereira; Amanda Almeida de Medeiros Dantas; Francisca Maria da Rocha; Maria Eufrásia Ferreira Ribeiro Subregistros de Aids em Pernambuco analisados através de relacionamento de banco de dados Autor(es): Khaled Azevedo Nour Almahnoud; Jullieny Neves Freire Pina; Luciana Cristina Amaral Ferreira; Willamis José Araújo; Margarete de Almeida Bonfim; Adriana Cavalcanti de Araújo Testagem para o HIV e Sífilis no Pré-natal: A situação do Ceará Autor(es): Telma Alves Martins; Francisca Maria de Oliveira Andrade; Dirlene Mafalda Idelfonso da Silveira; Luciano Lima Correia; Érida Pinheiro; Léa Maria Moura Barroso Diógenes Transmissão vertical do hiv após implantação dos antirretrovirais (arv’s) em Três Lagoas, Mato Grosso do sul Autor(es): Maria Angelina da Silva Zuque; Fabrícia Tatiane da Silva Zuque; Flavia Renata da Silva Zuque; Ayres Garcia dos Santos Júnior; Vilma Ribeiro Silva Transmissão vertical do HIV. Como esta o Paraná? Autor(es): Wilsa Regina Amaral Zenere; Maria da penha Francisco; Elisete Maria Ribeiro Transmissão vertical do hiv: Perfil das gestantes soropositivas e adoção de medidas profiláticas Autor(es): Ana Paula Ferreira Holzmann; Léia Cardoso; Antonio Carlos Ferreira; Vanilda Veloso Oliveira Silva Transmissão vertical: Análise de prontuários de criança exposta ao hiv no sae Barretos/SP Autor(es): Silvia Helena Watanabe Garcia DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 78 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS SESSÕES DE PÔSTERES ELETRÔNICOS 21/08/2013 – quarta-feira PE-455 PE-456 PE-457 PE-458 PE-459 PE-460 PE-461 PE-462 PE-463 PE-464 PE-465 PE-466 PE-467 PE-468 PE-469 PE-470 PE-471 PE-472 PE-473 PE-474 Uma realidade a ser mantida: Transmissão vertical nula em crianças expostas ao HIV na cidade de Barra Mansa, RJ. do ano de 2008 a 2013 Autor(es): Janine Capobiango Martins; Monique Campbell Vieira; Alberto Rogério Furlani Aldet; Juliana dos Santos Russi; Ana Lúcia Torres Devazas Souza; Daniela Coutinho Uso da Informação Epidemiológica: Análise da sífilis em gestante e sífilis congênita. Natal 2007- 2012 Autor(es): Maria Tereza Costa Gomes de Holanda; Matheus Eutrópio Monteiro de Oliveira; Ana Valéria Pires de Oliveira Usuários maiores de 50 anos de um centro de testagem e aconselhamento (cta) e o uso de preservativo Autor(es): Adriano Rodrigues de Souza; Alana Leite Miranda; Bianca Rodrigues Gurgel; Nelie Cristina Luz Teixeira; Aline Rodrigues Feitoza Vigilância da sífilis na gestação: Uma experiência bem sucedida na prevenção da sífilis congênita em Itajaí Autor(es): Juliana Fernandes de Oliveira; Rachel Loewenthal Marchetti Vivendo com hiv e as expectativas de ter filhos Autor(es): Maria Angelina da Silva Zuque; Fabrícia Tatiane da Silva Zuque; Flavia Renata da Silva Zuque; Mara Lisiane Moraes dos Santos Vulnerabilidade social de crianças no contexto de famílias que vivem com HIV/Aids Autor(es): Eliane Rolim de Holanda; Julyana Gomes Freitas; Gilmara Holanda Cunha; Marli Teresinha Gimeniz Galvão Gonorreia e co-infecções com outras doenças sexualmente transmissíveis e hiv em serviço de referência de dst em Belo Horizonte Autor(es): Lígia Maria Bedeschi Costa; Ênio Roberto Pietra Pedroso; Virgílio Vieira Neto; Viviane Cata Preta Souza; Maria Juliana Bastos Teixeira Identificação de genótipos de HPV por Cobas Roche em casos de citologia em meio líquido (SurePath) de ASC-US e LSIL Autor(es): José Eleutério Junior; Renata Mirian Nunes Eleuterio; Natalice Lima; Diane Isabelle Magno Cavalcante Incidência de lesões encontradas em exames citológicos realizados em pacientes da atenção básica do sus em Ribeirão Preto em 2010 e 2011 Autor(es): Elaine Cristina Manini Minto; Gislaine Carla Bovo Gonçalves; Rosângela Maria Zattoni Vargas; Agostinho dos Santos Henriques Filho; Karine Vieira da Silva Padronização da PCR Multiplex para detecção do DNA de HPV e Chlamydia trachomatis em amostras de cervice uterina Autor(es): Lisléia Golfetto; Eduardo Venâncio Alvez; Toni Ricardo Martins; Thaís Marques Sinsero; Maria Luiza Bazzo Papulose bowenóide de pênis: Relato de caso Autor(es): Karoline Silva Paolini; Dâmia Leal Vendramini; Mariana Barbosa; José Augusto da Costa Nery; Elisabete Dobao; Mauro Romero Leal Passos Sífilis em pacientes encaminhados ao laboratório de DST do Instituto Evandro Chagas, Belém, Pará, Brasil. Autor(es): Joana da Felicidade Ribeiro Favacho; Francisco Lúzio de Paula Ramos; Maria da Paz Menezes Mesquita Susceptibilidade a antimicrobianos da neisseria gonorrhoeae isolada de pacientes atendidos em centro referencial público para doenças sexualmente transmissíveis em Belo Horizonte Autor(es): Lígia Maria Bedeschi Costa; Ênio Roberto Pietra Pedroso; Virgílio Vieira Neto; Viviane Cata Preta Souza; Maria Juliana Bastos Teixeira Testes Rápidos para Sífilis e Hepatites Virais: Soroprevalência em usuários de um Centro de Testagem Autor(es): Elizane Regina dos Santos Sandor; Iramildes Souza Silva; Patrícia Ribeiro Duarte Reis; Cristian Diego Silva de Melo;Fernando Henrique Perfil sóciodemográfico e vulnerabilidades em casais sorodiferentes para o HIV/Aids Autor(es): Juliana Rodrigues de Albuquerque; Josevânia Silva; Francisca Marina de Souza Freire; Ana Alayde Werba Saldanha Pichelli Pessoa Idosa e o cuidado com o HIV/AIDS: Um olhar do Agente Comunitário de Saúde Autor(es): Juçara Lucilia Caovilla Vendrusculo; Iride Cristofoli Caberlon Pessoas acima de 50 anos vivendo com a Aids: Analisando a avaliação da qualidade de vida Autor(es): Taiane Regina Pereira Cabral; Josevânia da Silva; Arlene Kely Alves de Amorim; Ana Alayde Werba Saldanha Pit-stop da prevenção: Estratégia para diagnóstico de hiv e educação em saúde de caminhoneiros Autor(es): Nayara de Oliveira Santiago Santos; Aline Sobral de Menezes; Leilane Barbosa de Sousa; Jonhnata Dias Almeida; Shirley Verônica Melo Almeida Lima; Antoniele dos Santos Pimentel Plano de ação no monitoramento à pacientes em uso de antiretrovirais na assistência especializada no estado do Pará – Uredipe: Desafios e perspectivas Autor(es): Jane Hercília Neres Durans; Anna Hilda Augusto Pereira Politicas Públicas de Saúde: Um novo olhar na prevenção às DST’s/ AIDS na população jovem dos munícipios da 2º coordenadoria Regional de Saúde - Caucaia Autor(es): Francisco Gilson Rocha Lima; Leonardo Guilbert Cavalcante Araújo; Claudete da Silva Soares; Marcela Bezerra Moraes DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS 79 SESSÕES DE PÔSTERES ELETRÔNICOS 21/08/2013 – quarta-feira PE-475 PE-476 PE-477 PE-478 PE-479 PE-480 PE-481 PE-482 PE-483 PE-484 PE-485 PE-486 PE-487 PE-488 PE-489 PE-490 PE-491 PE-492 PE-493 PE-494 PE-495 Políticas públicas voltadas à saúde do homem: Pesquisa documental Autor(es): Anny Giselly Milhome da Costa; Laís Evandro Martins; Izaildo Tavares Luna; Neiva Francenely Cunha Vieira; Patrícia Neyva da Costa Pinheiro; Fabiane do Amaral Gubert Prática dos enfermeiros frente ao controle da sífilis na gestação Autor(es): Camila Chaves da Costa; Sâmua Kelen Mendes de Lima; Jéssica Lourenço Carneiro; Ana Karina Bezerra Pinheiro; Maria Alix Leite Araújo; Ana Kelve de Castro Damasceno Práticas educativas e prevenção de hiv/aids em um serviço de atenção à saúde da mulher: Um relato de experiência Autor(es): Dejeane de Oliveira Silva; Maria Viviane Alves Cruz; Neiva Ney Gomes Barreto; Aracele Oliveira Aragão; Távila Aparecida de Assis Guimarães; Alba Lúcia Santos Pinheiro Práticas sexuais e qualidade de vida em indivíduos acometidos pelo hiv/aids: O que muda? Autor(es): Rafaela Gerbasi Nóbrega; Jordana de Almeida Nogueira; Lenira Gomes dos Santos; Débora Raquel Soares Guedes Trigueiro; Sandra Aparecida de Almeida; Alinne Beserra Lucena Marcolino Prevenção ao hiv nas escolas: Uma realidade ainda distante Autor(es): Sandra Aparecida de Almeida; Jordana de Almeida Nogueira; Gilka Paiva Oliveira Costa; Débora Raquel Soares Guedes Trigueiro; Ivoneide Lucena Pereira; Rafaela Gerbasi Nóbrega Prevenção ao HPV: Utilização de material educativo em saúde para comunidade carente em Fortaleza- CE Autor(es): Márcia Cristina da Silva Luna; Maria Amanda Correia Lima; Naiana Pacífico Alves; Andressa Coriolano Evaristo; Ana Cecília Menezes Lopes; Mônica Cardoso Façanha Prevenção da sindrome da imunodeficiencia adquirida (aids) e das doenças sexualmente transmissíveis (dst): Experiência da equipe de saúde ocupacional em uma empresa multinacional Autor(es): Marta Maria Rodrigues Lima; José Aurimar de Oliveira; Ires Lopes Custódio; Érica Rodrigues D’Alencar; Élia Rodrigues Barroso; Liliane Maria Martins Porto Prevenção das dsts/aids com alunos do ensino médio e técnico profissionalizante do iee professor Annes Dias Autor(es): Themis Goretti Moreira Leal de Carvalho; Micheli Chaves Bolgenhagen; Tatiana Medina Stuzeneger Prevenção e controle das hepatites virais em uma comunidade de manicuras e pedicuras da área de abrangência da estratégia saúde da família Autor(es): Luciana Martins Moraes; Cássia Fernanda de Azevedo; Gabriela Martins dos Santos; Julyana Esteves Pires; Rúbia Lícia Rodrigues Sodré; Nilza Alves Marques Almeida Prevenção em comunidades quilombolas Autor(es): Sandro Roberto Gonçalves Cavalheiro da Silva; Guiasul Silva dos Santos; Vânia Maria de Almeida Brochado; Ana Celina Alves Carneiro Prevenção em DST/HIV/Aids: uma experiência de formação envolvendo profissionais, adolescentes e jovens Autor(es): Jorge Magno da Costa; Ildete Mendes Souza e Silva, Jorge Magno da Costa, Francisca Maria da Rocha Prevenção em rede Autor(es): Vera Lucia Schneider Escobar; Jucemar Aguirre Freitas Prevenção Secundária da Lipodistrofia: Aulas de Pilates Para as Pessoas Vivendo com o HIV e Aids no CEDAP Autor(es): Marli Miguez Sena de Jesus; Larissa Aguiar Senra Soidan Prevenir vale mais que remediar Autor(es): Maria Juraci Menegueti Previna cidade morena, atuando na vulnerabilidade - Campo Grande MS Autor(es): Larissa Plenamente Ramos; Tânia Cristina Varela Espínola; Roberto Alexandre Costa Cunha; Léia Conche da Cunha; Adriana Varela Espínola; Lucilene Stelato Stevaneli Freitas Produção científica acerca de conhecimentos, atitudes e práticas de adolescentes sobre o uso de preservativos Autor(es): Fabricio Nicacio Ferreira; Leilane Barbosa de Sousa; Thaynara Fontes Almeida Profilaxia da transmissão vertical do HIV: Repensando o cuidado a partir da compreensão do casal Autor(es): Tassiane Ferreira Langendorf; Stela Maris de Mello Padoin; Cristiane Cardoso de Paula; Ivis Emília de Oliveira Souza; Juliane Dias Aldrighi Programa Educação para o Trabalho (PET)-SAÚDE UFBA/SÃO FRANCISCO: Conquistas, desafios e perspectivas da formação dos profissionais de saúde na área de DST/HIV/Aids Autor(es): Alice da Silva Ribeiro Firmino; Monica Lima de Jesus; Manuela Brito dos Santos; Sandra Regina Mendonça Lemos; Humberto Costa Projeto “Viver é minha arte”: Como estratégia de adesão ao tratamento Autor(es): Paula dos Santos de Souza Gomes Projeto Famílias: Experiência no Hospital São José(HSJ) no Estado do Ceará Autor(es): Laurinete Sales de Andrade; Luzilene Moreira Nogueira; Francione Maria Rodrigues Carvalho Projeto mascote da solidariedade Autor(es): Maria Lúcia Lima DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 80 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS SESSÕES DE PÔSTERES ELETRÔNICOS 21/08/2013 – quarta-feira PE-496 PE-497 PE-498 PE-499 PE-500 PE-501 PE-502 PE-503 PE-504 PE-505 PE-506 PE-507 PE-508 PE-509 PE-510 PE-511 PE-512 PE-513 PE-514 PE-515 Projeto Orquídea - Comunidades Terapêuticas em Foco Autor(es): Rosinês Silva França; Elizangela da Conceição Silva Projeto Papo sério: ações de saúde sexual e prevenção das DST/aids entre jovens escolares do município do Rio de Janeiro Autor(es): Joana Araujo Simplicio; Carla Luzia França Araújo; Maristela Serbeto; Diana da Silva Gonçalves; Jocielle dos Santos Ramos; Marcelle Teixeira Pioli Projeto Ponto de Encontro: ações de prevenção de DST/Aids em contextos homoeróticos de Porto Alegre Autor(es): Claudio Ricardo Freitas Nunes; Júlio Cesar Conceição de Barros; Gerson Barreto Winkler Projetos para prevenção das DST/AIDS com profissionais do sexo, LGBTT e usuários de drogas: reflexões sobre os resultados, dificuldade e práticas inovadoras Autor(es): Valéria Nanci Silva Promoção da saúde para a prevenção de dst/aids: Um relato de experiência Autor(es): Nayara Luiza Ribeiro Muniz; Rayane Trindade Amorim; Vicenilma de Andrade Martins; Maria Isis Freire de Aguiar; Isaura Letícia Tavares Palmeira Rolim; Eliene Maria Cavalcante Pereira Promoção da saúde sexual de puérperas adolescentes: Desenvolvimento de tecnologia educativa na casa da mamãe/ Santa Casa de Misericórdia de Sobral – CE Autor(es): Keila Maria Carvalho Martins; Mayara Nascimento de Vasconcelos; Maria Adelane Monteiro da Silva; Jamila Davi Mendes Promoção de prevenção de dst/aids entre caminhoneiros Autor(es): Silvia Aparecida Domingues de Almeida; Marta McBritton; Marcelo Peixoto; Regina Figueiredo; Janaine Ribeiro Diniz Welch; Denis Sotti Promovendo o acesso a testes rápidos de HIV, sífilis e hepatites B e C em um Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA): Resultados preliminares Autor(es): Fernanda Torres de Carvalho; Katia Bones Rocha; Adolfo Pizzinato; Nalu Silvana Both; Daniela Machado Alves; Edi Maria Alnoch PRO-PET Saúde na Linha REDE CEGONHA: Atendimento humanizado do Pré-Natal numa unidade de saúde de Niterói/RJ Autor(es): Claudia Marcia Osorio Xavier de Almeida; Maria Lúcia Freze Silva Cypriano Pires; Ana Rosi Vignoli; Bruna dos Reis Costa; Jéssica Araújo da Fonseca; Marcos Antônio Albuquerque de Senna Protagonismo juvenil na produção de jogo da memória sobre prevenção de DST/HIV/Aids Autor(es): Maisa Alves Andrade; Mírzia Lisboa Fontes; Leilane Barbosa de Sousa Qualidade de vida no contexto do hiv/aids: Um estudo comparativo com a população em geral Autor(es): Josevânia da Silva; Francisca Marina de Souza Freire; Michael Augusto Souza de Lima; Jéssica Oliveira Galvão; Ana Alayde Werba Saldanha Pichelli Questionário para avaliar a aprendizagem de acadêmicos de enfermagem sobre Doença Sexualmente Transmissível (DST): Validação do conteúdo Autor(es): Ana Karina Bezerra Pinheiro; Viviane Rolim de Holanda Recomendações Nacionais para o Atendimento ao Profissional Acidentado com Material Biológico Autor(es): Rafael Alves Guimaraes; Junnia Pires de Amorim Trindade; Dulcelene de Sousa Melo; Adenicia Custodia Silva; Anaclara Ferreira Veiga Tipple Rede cegonha: Articulação da gerência estadual de dst/aids, com a gerência da atenção básica na implantação dos testes rápido de hiv e sífilis nas unidades básica de saúde de Sergipe Autor(es): Joana D’Arc Pereira dos Santos; Mercia Simone Feitoza de Souza; José Almir Santana; Sheyla Maria Teixeira Lima; Fernanda da Silva Costa Rede de Educação e Saúde para Prevenção das DST/Aids em Niterói(RJ) - A ReduSaids... Uma experiência 12 anos depois Se unidos somos fortes... Continuamos fortes porque somos unidos! Autor(es): Márcia Santana da Silva; Ana Lucia Fontes Eppinghaus; Fábia Lisboa de Souza; Ariana Oliveira; Elisabeth Aquilino Redutor de Danos – Agente de Saúde ou Agente Transformador? Autor(es): Edson Facundo; Denise Maria Hecksher Reflexões sobre o cuidado: a experiência do Ceará no trabalho com equipes multiprofissionais dos Serviços de Atendimento Especializados em HIV/Aids Autor(es): Maria de Lourdes Ferreira de Oliveira; Francisca Albanisa Pereira Leite; Aquilea Bezerra de Melo Pinheiro; Francisco Theofilo de Oliveira Gravinis; Isa Bernardo Marinho Pinheiro; Rosimeyre Anastácio da Silva Relações de gênero e condutas de risco das mulheres ao HIV/Aids Autor(es): Maykon dos Santos Marinho; Hellen Dayane dos Santos Marinho; Everaldo Nery de Andrade; Claudio Marinho dos Santos Junior; Thaynara Santos Aguiar Relato de caso: Gestante hiv + e usuária de crack Autor(es): Carlos Frank Prudêncio Bezerra; Irlia Maria da Silva Pereira de Paula; Juliana Campo Soares; Silvana Cosme Pereira; Adriana Silqueira Amaral dos Santos Religião e prevenção das dst/hiv/aids: Uma parceria de “Fé” Autor(es): Roberta Tereza de Oliveira Cabral; Edna Maria Costa de Melo DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS 81 SESSÕES DE PÔSTERES ELETRÔNICOS 21/08/2013 – quarta-feira PE-516 PE-517 PE-518 PE-519 PE-520 PE-521 PE-522 PE-523 PE-524 PE-525 PE-526 PE-527 PE-528 PE-529 PE-530 PE-531 PE-532 PE-533 PE-534 PE-535 PE-536 PE-537 Representações Sociais no Contexto do Teatro-Educação e Aids Autor(es): Paulo Sérgio de Andrade Bareicha; Fernando de Assis Alves Representações Sociais sobre a vulnerabilidade de mulheres negras e não negras à infecção pelo HIV/AIDS Autor(es): Dera Carina Bastos Costa; Mirian Santos Paiva; Evanilda Souza de Santana Carvalho; Gilmara Ribeiro Santos Rodrigues; Ninalva de Andrade Santos Risco de infecção por DST/Aids: Percepção de susceptibilidade de jovens homens Autor(es): Izabella Sophia Kisinovsky; Carla Luzia França Araújo; Diana da Silva Gonçalves; Joana Pantoja Freire; Tallyta Rodrigues; Thaiana Lopes Campos Guimarães da Silva Roda de conversa sobre doenças sexualmente transmissíveis com trabalhadoras do sexo Autor(es): Keila Maria Carvalho Martins; Leidy Dayane Paiva de Abreu; Neires Alves de Freitas; Francisca Alanny Araújo Rocha; Viviane Oliveira Mendes Cavalcante; Roselane Lomeo Conceição Sala de espera de um ambulatório de infectologia: Um espaço para compartilhar educação em saúde Autor(es): Sandra Cássia Sampaio Cardoso; Jamile Almeida Baptista Satisfação dos usuários da assistência domiciliar terapêutica e paliativa (adtp) do centro de referência em Aids na Paraíba Autor(es): Mayara Telino Soares; Cláudia Helena Soares de Morais Freitas; Jader Formiga Pinheiro; James Linneker Cartaxo; Mariane Mourão Ferreira; Gisele Cristina Vieira da Silva Saúde do Homem Autor(es): Marta Mc Britton; Regina Figueiredo; Marcelo Peixoto; Silvia Almeida; Regiane Garcia Saúde do homem: Uma questão cultural que necessita educação para prevenção Autor(es): Milena Moreira Ferreira; Mislaine Rodrigues; Claudia Rodrigues; Terezinha Ricaldone; Carlos José Quaresma Jeismann; Leandro Elauthério de Souza Saúde na feira: Interdisciplinaridade, intersetorialidade e itinerância no combate à Aids Autor(es): Nayara de Oliveira Santiago Santos; Antoniele dos Santos Pimentel; Camila Fontes Faria; Carla Maria Lima Silva; Leilane Barbosa de Sousa; Shirley Verônica Melo Almeida Lima Sentimentos expressos por um usuário do programa de dst/aids do município de Imperatriz sobre a lipodistrofia facial Autor(es): Claudia Regina de Andrade Arrais Rosa; Simony Fabíola Lopes Nunes; Bruna Maria Matos Milhomem; Kayro Hairy Arrais Silva; Edsson Chaves Miranda Sexualidade dos pacientes infectados pelo hiv do programa dst/aids do município de Imperatriz – MA Autor(es): Claudia Regina de Andrade Arrais Rosa; Simony Fabíola Lopes Nunes; Bruna Maria Matos Milhomem; Flavia Loiola Chaves; Kayro Hairy Arrais Silva; Welington dos Santos Silva; Marcelino Santos Neto Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis (sbdst) e a importância do apoio as ligas acadêmicas Autor(es): Alinne Suelma dos Santos Diniz; Bárbara Regina Souza da Silva; Nayara Luiza Ribeiro Muniz; Fabiano Carvalho Sousa; Monniely Mônica Costa Gonçalves; Silvia Cristina Viana Silva Lima Surdez não é obstáculo para prevenção Autor(es): Kátia Fidência Souza da Rocha Tecendo descobertas sobre dst em um grupo de adolescentes: Relato de experiência de monitores do pet-saúde Autor(es): Keila Maria Carvalho Martins; Viviane Oliveira Mendes Cavalcante; Francisca Alanny Araújo Rocha; Wyarlenn Divino Machado; Camila Martins de Oliveira Tecnologias em saúde: Falhas e ruídos na prevenção e controle da sífilis congênita em Fortaleza – Ceará Autor(es): Marilene Alves Oliveira Guanabara; Maria Alix Leite Araújo; Regina Yoshie Matsue; Valéria Lima de Barros; Bruna de Sousa Bezerra; Fábio Alves Oliveira Tenda da prevenção Autor(es): Vainer Ribeiro Rosa; Vanusa Denis Silveira; Felipe Gomez Bitencourt; Guiasul Silva dos Santos; Katia Pimentel de Oliveira Terapia antirretroviral para prevenção da transmissão vertical de hepatite B em gestantes com alta carga viral: Experiência de um ambulatório de referência em hepatites virais no oeste do Paraná Autor(es): Douglas Soltau Gomes; Aline Ferreira Leite Revers; Diana Mara Gaboardi; Anelise Ludmila Vieczorek; Gisele Cirico; Winny Hirome Takahashi Yonegura Testagem rápida hiv/aids na policlinica regional do Largo da Batalha (prlb) – Niterói, RJ: Um de relato de experiência Autor(es): Márcia Santana da Silva; Idelzira Machado de Araújo; Laurimar Auxiliadora Lopes; Fábia Lisboa de Souza Testagem Rápida para HIV na Maternidade Santa Casa de Paranavaí/PR - Porque Fazer? Autor(es): Maria da Penha Francisco; Eliane Rodrigues Testagem sorológica anti-HIV: Uma estratégia de enfrentamento a feminização Autor(es): Dalila da Silva Barbosa; Sara Santana Odwyer; Lilian Conceição Guimarães Almeida Teste rápido na atenção primária em saúde: Possibilidades Autor(es): Maria da Penha Francisco; Vanessa Barros Santi Teste Rápido para Sífilis na Atenção Básica no Rio Grande do Sul Autor(es): Carmen Luisa Teixeira Bagatini; Angela Machado; Carolina Santanna; Jaqueline Oliveira Soares DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 82 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS SESSÕES DE PÔSTERES ELETRÔNICOS 21/08/2013 – quarta-feira PE-538 PE-539 PE-540 PE-541 PE-542 PE-543 PE-544 PE-545 PE-546 PE-547 PE-548 PE-549 PE-550 PE-551 PE-552 PE-553 PE-554 PE-555 Testes rápidos e imunização para hepatite B entre universitários de Porto Velho-RO, Amazônia brasileira Autor(es): Jeanne Lucia Gadelha Freitas; Solange Mendes Vieira; Adriana Dias da Silva; Pedro Di Tárique Barreto Crispin; Gicele Daian Nunes dos Santos; Luana Medeiros Nogueira Título do trabalho: A prevenção das DST/AIDS/Hepatites, violência sexual, uso abusivo de álcool e outras drogas no Centro para a Criança e Adolescente/CCA Ermelino Matarazzo, São Paulo - SP Autor(es): Amanda dos Santos Morais; Élida Miranda dos Santos; Miguel Ângelo Bersani Um estudo comparativo das políticas públicas de prevenção ao hiv na população idosa brasileira e chilena Autor(es): Thiago Augusto Lima Alves Uma tecnologia para avaliar a participação dos serviços de saúde na vulnerabilidade às DST/AIDS: O uso de marcadores Autor(es): Luciane Ferreira do Val; Lucia Yasuko Izumi Nichiata; Renata Ferreira Takahashi Universidades e formação de professores em HIV/Aids Autor(es): Fernando de Assis Alves; Paulo Sérgio de Andrade Bareicha Uso do fluxograma de atendimento às DSTs como estratégia de enfrentamento da feminização do HIV/AIDS Autor(es): Charline Machado de Souza Brito; Lilian Conceição Guimarães de Almeida; Carolina Madeiro Meira; Sheyla Soares Reis Costa Uso do preservativo feminino como estratégia de planejamento familiar e prevenção de DST/HIV/Aids Autor(es): Rosália Teixeira de Araújo; Gabriella Pereira Santos; Zulmerinda Meira Oliveira Uso do Teste Rápido – Uma estratégia para ampliação do diagnóstico em atividades pontuais no município de Jataí-Goiás Autor(es): Luciene Carneiro Moraes; Cácia Régia de Paula; Ludmila Grego Maia; Regyane Ferreira Guimarães; Hélio Ranes de Meneses Filho Usuários de saúde mental como multiplicadores de prevenção em dst aids Autor(es): Maria de Lourdes Guimarães Dourado; Edvan Domingos de Oliveira; Florisvaldo Conceição Guedes; Alexsandro Almeida da Silva; Célia Regina Geraldo Teixeia Utilização de teste rápido de sífilis na população em situação de rua do Rio de Janeiro Autor(es): Elberth Henrique Miranda Teixeira; Natália Oliveira Monteiro; Cláudia Luiza de Sá; Gabriela Fonte Pessanha; Daniel Teixeira; Gustavo Albino Pinto Magalhães Valorização da promoção da saúde no cuidado especializado à pessoa vivendo com HIV/AIDS Autor(es): Jordana de Almeida Nogueira; Kalline Silva de Morais; Oriana Deyze Correia Paiva Leadebal; Aline Aparecida Monroe; Sandra Aparecida de Almeida; Débora Raquel Soares Guedes Trigueiro Violência no namoro – repercussões na saúde do adolescente Autor(es): Cristiano Teixeira Barbosa; Rosylucia de Alencar Ferreira Lima Vivência de estudantes de enfermagem e a realização do aconselhamento em dst/aids: Um relato de experiência Autor(es): Lívia da Silva Firmino dos Santos; Naythielle Klim Medeiros; Diulian Soares Vulnerabilidade às infecções sexualmente transmissíveis entre adolescentes masculinos da escola pública de um assentamento Autor(es): Penélope Bueno Fagundes; Marcos André de Matos Vulnerabilidade de estudantes universitários ao HIV/AIDS: Entre o conhecimento e o exercício do conhecimento Autor(es): Rafaela Gerbasi Nóbrega; Jordana de Almeida Nogueira; Jully Raphaelly Costa Soares; Débora Raquel Soares Guedes Trigueiro; Sandra Aparecida de Almeida; Alinne Beserra Lucena Marcolino Vulnerabilidade de idosos ao hiv: Conhecimento sobre a transmissão do vírus Autor(es): Tainara Barbosa Nunes; Valéria Peixoto Bezerra; Anna Cláudia Freire de Araújo Patrício; Jordana de Almeida Nogueira; Antonia Oliveira Silva; Danielle Aurília Ferreira Macêdo Maximino Vulnerabilidade em mulheres casadas Autor(es): Daurea Manuelle Vieira Paiva; Nayara Luiza Ribeiro Muniz; Josimar Alves Feitosa Júnior; Silvia Cristina Viana Silva Lima; Emannuel Paullino Sousa Morais; Uiara Regina Silva de Lima Vulnerabilidades de gestantes às DST/HIV: Estudo descritivo Autor(es): Ana Clara Patriota Chaves; Elys Oliveira Bezerra; Ana Paula Vieira Bringel; Maria Lúcia Duarte Pereira; Maria Albertina Rocha Diógenes DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 ANAIS TRABALHOS CONCORRENTES AO PRÊMIO “MELHOR TRABALHO COMPLETO” IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS 85 RESUMO TRABALHOS CONCORRENTES AO PRÊMIO “MELHOR TRABALHO COMPLETO” TC-01 TC-02 TÍTULO: ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DA SÍFILIS CONGÊNITA NO ESTADO DO CEARÁ, BRASIL AUTORES: Hellen Lívia Oliveira Catunda, Igor Cordeiro Mendes, Erison Tavares Oliveira, Elizian Braga Rodrigues Bernardo, Karine de Castro Bezerra, Deise Maria do Nascimento Sousa, Lara Leite de Oliveira, Camila Chaves da Costa, Ana Kelve de Castro Damasceno INSTITUIÇÃO: Universidade Federal do Ceará E-MAIL: [email protected] TÍTULO: ASPECTOS ANTROPOMÉTRICOS EM CONSULTA DE PUERICULTURA DE CRIANÇAS NASCIDAS DE MÃES COM SOROLOGIA POSITIVA PARA HIV, ALIMENTADAS COM FÓRMULA LÁCTEA E SUBMETIDAS À ZIDOVUDINA 1% XAROPE, EM SANTANA DO LIVRAMENTO, RS, BRASIL AUTORES: Luiz Henrique Soares Brum, Guiasul Silva dos Santos, Leandro Augusto Machado Carneiro, Elaine Lis Burgo de Brito, Flavia Benia INSTITUIÇÃO: SAE - Serviço de Atendimento Especializado Santana do Livramento, RS E-MAIL: [email protected] Introdução: a sífilis congênita é uma doença infecciosa sistêmica, de evolução crônica causada pela disseminação da bactéria Treponema pallidum para o feto por via placentária através da gestante infectada não-tratada ou tratada de maneira inadequada podendo ocorrer em qualquer fase da gestação ou estágio clínico da doença. Objetivo: analisar, epidemiologicamente, a sífilis congênita no estado do Ceará durante o período de 2007 a 2010. Métodos: trata-se de estudo documental, realizado em março de 2013 através do banco de dados disponível no Núcleo de Informação e Análise em Saúde, que contém as informações das fichas do Sistema Nacional de Agravos de Notificação. Foram notificados 1.577 casos de sífilis congênita. Resultados: verificou-se que 71,78% (n=1132) das mulheres que tiveram seus filhos diagnosticados com sífilis congênita realizaram alguma consulta de pré-natal, 46,16% (n=728) tiveram o diagnóstico da sífilis identificado apenas durante o parto/curetagem, cerca de 69,5% (n=1096) dos parceiros das gestantes não realizaram o tratamento para a sífilis congênita. Notou-se que mais de 90% das crianças foram diagnosticadas com sífilis congênita até o sexto dia de nascimento, sendo a classificação final mais prevalente a sífilis recente com 83,83% (n=1322) dos casos e a evolução clínica mais comum para as crianças sendo um desfecho favorável, em que mais de 75% das crianças no período estudado realizaram o tratamento e permaneceram vivas. Conclusão: pode-se concluir ser de fundamental importância a análise minuciosa dos casos de sífilis congênita, bem como os fatores envolvidos no processo, para subsidiar as ações de prevenção e controle da doença. Introdução: a história natural da aids vem sendo alterada, consideravelmente, pela terapia antirretroviral (TARV) que retarda a evolução da infecção, até o seu estágio final. Juntamente com as campanhas de prevenção, os TARV parecem estar contribuindo para a estabilização do crescimento da epidemia de aids no Brasil. No Brasil, os primeiros casos em adultos datam de 1982 e o primeiro caso na população pediátrica foi relatado em 1984. Objetivo: o presente trabalho tem como objetivo analisar, investigar os percentis antropométricos de crianças de 0 a 12 meses, que utilizaram o medicamento Zidovudina 1% combinada com a ingestão da formula láctea infantil, de mães soro positivas. Métodos: a metodologia utilizada foi o acompanhamento sistematizado. Realizou-se coleta de dados referente ao desenvolvimento antropométrico e de consulta pediátrica, com análise documental dos prontuários das mães e de seus bebes. Resultados: a população estudada foi constituída de 22 crianças, com idades entre 0 e 12 meses exposta ao HIV. Observou-se que 45,5 % eram do sexo feminino e 54,5% do sexo masculino. O pré-natal foi realizado em 100% dos casos. A profilaxia da TARV durante a gestação foi realizada por 100% das mães, o tipo de parto mais frequente foi parto cesáreo 86,4% e 13,6% foram por via vaginal. Em 100% dos casos a transmissão do HIV vertical foi negativada. O tempo médio de uso da TARV nas crianças foi de 42 dias. Conclusão: durante nossa pesquisa notamos que todo o processo de consulta em puericultura e acompanhamento das crianças de 0 a 12 meses, de mãe soro positiva de HIV, resultaram em um desenvolvimento adequado tanto para os parâmetros antropométricos e pediátricos. Sendo estabelecido pelos percentis 50 e 75 de acordo com a NHCS. TC-03 TC-04 TÍTULO: DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS: CONHECIMENTO, ATITUDES E PRÁTICAS DOS ALUNOS DO ENSINO MÉDIO DA CIDADE DE TUPANCIRETÃ/RS AUTORES: Cristiane Maria Tomazi dos Santos, Gabriella Machado Pimentel, Dirce Teixeira Paz, Themis Goretti Moreira Leal de Carvalho INSTITUIÇÃO: Universidade de Cruz Alta-RS E-MAIL: [email protected] TÍTULO: INVESTIGAÇÃO DA SÍFILIS CONGÊNITA EM UMA MICROÁREA DE FORTALEZA, CE: IDENTIFICANDO A FRAGILIDADE DO CUIDADO À GESTANTE AUTORES: Deise Maria do Nascimento Sousa, Natália Gondim Almeida, Stephanie da Silva Veras, Ana Paula Oliveira Queiroz, Antonia Aila Coelho Barbosa Brito, Mônica Oliveira Batista Oriá INSTITUIÇÃO: Universidade Federal do Ceará, Secretaria Municipal da Saúde de Fortaleza-CE E-MAIL: [email protected]; [email protected] Introdução: é no espaço escolar que os jovens vivem um processo de socialização e de formação. Esse contexto faz da fase escolar um momento privilegiado para o contato com as informações corretas, postura crítica para atitudes que valorizem o auto cuidado e o respeito às diversidades. Objetivos: verificar o conhecimento, as atitudes e as práticas dos alunos do Ensino Médio com relação à transmissão e à prevenção das DSTs, construindo estratégias de promoção e proteção, por meio do desenvolvimento articulado de ações no âmbito das escolas e das unidades básicas de saúde. Metodologia: estudo de caso com um delineamento descritivo observacional. Segue as diretrizes metodológicas do Programa Saúde e Prevenção nas Escolas – SPE e o modelo de concepção das práticas educativas orientado pelo referencial teórico de Paulo Freire. Resultados e discussão: a amostra foi de 508 alunos, 59% do gênero feminino e 41% do gênero masculino. A maioria (68%) encontra-se na faixa etária dos 15 a 17 anos, sendo que 93% já tiveram relações sexuais, e 86% dizem ter usado preservativo na sua primeira relação sexual; 60% tiveram mais de um parceiro sexual no último ano e 13% relataram não ter usado preservativo na última relação sexual. Acreditam que patologias como a sífilis, hepatites e malária podem ser adquiridas no banheiro público e 5% dizem ter cura para a aids. Foram realizadas oficinas pedagógicas que contribuíram para a reflexão dos educandos. Conclusões: ao articular o diálogo, provocar e aprofundar o conhecimento, construindo ações de educação e saúde acreditamos estar auxiliando na prevenção das DSTs, a partir do fortalecimento do debate e da participação juvenil. Introdução: a Sífilis Congênita é a infecção do feto via transplacentária pelo Treponema pallidum que se estabelece a partir do tratamento inadequado realizado pela gestante. Objetivos. identificar os casos de sífilis congênita ocorridos na área de abrangência da Secretaria Executiva Regional III, verificar sua relação com a assistência pré-natal e descrever o perfil sociodemográfico das gestantes. Metodologia: trata-se de um estudo transversal, retrospectivo e descritivo realizado na Secretaria Executiva Regional III, em Fortaleza/CE. Teve-se como amostra os casos de sífilis congênita de 2009 a 2011, notificados no SINAN, totalizando 106. A coleta de dados foi de setembro a dezembro de 2011. Os dados foram analisados no Excel. Foram respeitados os aspectos éticos contidos na resolução 196/96. Resultados: a faixa etária prevalente 16(38%) foi a de 13 a 19 anos, 21(50%) estudaram de 9 a 12 anos, 28 (66,7%) mantinham união estável, 27(64,3%) possuíam renda familiar de um salário mínimo. Quanto à assistência pré-natal 23(54,8%) a iniciaram no primeiro trimestre e 17(40,5%) realizaram 5-6 consultas. Quanto à realização do VDRL, 41(97,6%) o fez, das quais 34(80%) tiveram sorologia reagente, sendo 22(52,4%) durante o pré-natal e destas, 11(26,2%) fez apenas no 3º trimestre de gestação. Quanto ao desfecho gestacional, 26(61,9%) bebês nasceram a termo e 19(45,2%) não realizaram exame clínico, 29(69%) foram tratados e 20(47,6%) utilizaram penicilina cristalina. Conclusão: a sífilis congênita é um problema de saúde pública que exige qualidade da assistência de saúde a gestante e investimentos em estratégias de prevenção deste agravo. DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 86 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS RESUMO TRABALHOS CONCORRENTES AO PRÊMIO “MELHOR TRABALHO COMPLETO” TC-05 TC-06 TÍTULO: PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA HEPATITE VIRAL B NO ESTADO DO CEARÁ, BRASIL AUTORES: Igor Cordeiro Mendes, Hellen Lívia Oliveira Catunda, Erison Tavares Oliveira, Elizian Braga Rodrigues Bernardo, Karine de Castro Bezerra, Camila Brasil Moreira, Deise Maria do Nascimento Sousa, Ana Carolina Maria Araújo Chagas, Mônica Oliveira Batista Oriá INSTITUIÇÃO: Universidade Federal do Ceará E-MAIL: [email protected] TÍTULO: PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS USUÁRIOS DO CENTRO DE TESTAGEM E ACONSELHAMENTO DE FORTALEZA-CE AUTORES: Sabrine Rodrigues Feitoza, Livia Maria Damasceno dos Santos, Danielle Possidonio Cardoso, Rafael Sindeaux Ferreira, Greyce Maria Carvalho Pontes, Mônica Oliveira Batista Oriá INSTITUIÇÃO: Universidade Federal do Ceará, Secretaria Municipal da Saúde de Fortaleza – CE E-MAIL: [email protected]; [email protected] Introdução: a Hepatite Viral B constitui-se importante problema de saúde pública, sendo uma das principais causas de morbimortalidade na população mundial. Sendo a causa mais frequente de hepatite crônica, cirrose e carcinoma hepatocelular. A transmissão pode ocorrer por via sexual, parenteral e vertical. De modo geral, toda a população está susceptível a infecção pelo vírus. Objetivo: analisar, epidemiologicamente, a infecção pelo vírus da hepatite B no estado do Ceará no período de 2007 a 2011. Metodologia: estudo documental, realizado em abril de 2013 através do banco de dados disponível no Núcleo de Informação e Análise em Saúde, que contém as informações das fichas do Sistema Nacional de Agravos de Notificação. Resultados: foram notificados 788 casos de hepatite B. Verificou-se prevalência da doença entre os indivíduos do sexo masculino com 64,5% (N=509) dos casos. Notou-se que a forma clínica que prevalece refere-se à infecção aguda com 49,9% (N=393) dos casos. Observa-se redução pela metade dos casos de infecção aguda e crônica quando comparada ao ano de 2007 e 2011, com 22,8% (N=180) e 10,4% (N=82) dos casos, respectivamente. Quanto à via de infecção sobressai-se a fonte transfusional, com 36,4% (N=284), seguido da via sexual, com 19,29% (N=252) dos casos. Conclusão: este estudo representa fonte de conhecimento que subsidiará futuras pesquisas, pois apresenta informações necessárias para se entender o perfil epidemiológico e as características da doença nesse estado. Introdução: a elevada prevalência de infecções sexualmente transmissíveis (IST) e a prática sexual de risco para transmissão do vírus da imunodeficiência humana (HIV) sugere a importância de dados epidemiológicos em diferentes grupos populacionais para orientar medidas mais apropriadas de saúde pública. Objetivo: traçar o perfil epidemiológico dos usuários do Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) de Fortaleza-CE. Métodos: estudo retrospectivo, realizado de Maio/2011-Fevereiro/2012, envolvendo 2.528 indivíduos. A coleta se deu através dos formulários de atendimento do serviço e os dados foram analisados no SPSS. Resultados: a maioria (n=1.456; 57,9%) era do sexo masculino, com idade variando de 13-83 anos (M=31,15; DP=±11,03), e solteiros (n=1.288; 54,4%); 1.364 (56,4%) pessoas procuraram o serviço devido exposição à situação de risco, sendo mais frequente a relação sexual desprotegida (n=1.978; 86,4%). O preservativo não foi utilizado com os parceiros fixos em 865 (35,8%) casos. Nas relações eventuais, o preservativo foi utilizado todas as vezes nos últimos 12 meses por 434 (18,1%); 484 (21,3%) pessoas atribuíram o não uso do preservativo à confiança que tem no parceiro e 236 (10,4%) afirmaram não gostarem do método. Quanto ao recorte populacional dos usuários, 1.683 (70,6%) representam população em geral, 472 (19,8%) são homens que fazem sexo com homens (HSH) e 76 (3,1%) são profissionais do sexo. Conclusão: as pessoas procuram o serviço somente em situação de exposição a risco, que na maioria dos casos, se dá por relações sexuais desprotegidas, sendo necessário reforço às ações de educação e prevenção voltadas para a população em geral. TC-07 TC-08 TÍTUTLO: PROFILAXIA DA TRANSMISSÃO VERTICAL DO HIV: REPENSANDO O CUIDADO A PARTIR DA COMPREENSÃO DO CASAL AUTORES: Tassiane Ferreira Langendorf, Stela Maris de Mello Padoin, Cristiane Cardoso de Paula, Ivis Emília de Oliveira Souza, Juliane Dias Aldrighi INSTITUIÇÃO: Centro de Ciências da Saúde, da Universidade Federal de Santa MariaRS. Departamento de Enfermagem Materno-Infantil da EEAN/Universidade Federal do Rio de Janeiro-RJ E-MAIL: [email protected] TÍTULO: PROJETO MASCOTE DA SOLIDARIEDADE AUTORES: Maria Lúcia Lima INSTITUIÇÃO: Serviço Ambulatorial Especializado (SAE) e Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) do município de Ananindeua-PA E-MAIL: [email protected] Objetivo: analisar a compreensão do casal acerca dos cuidados na profilaxia da transmissão vertical do HIV. Método: investigação qualitativa, fenomenológica fundamentada no referencial teórico-filosófico-metodológico de Martin Heidegger, realizada em ambulatório de infectologia, pré-natal e puericultura de um hospital universitário. A produção dos dados ocorreu entre dezembro/2011 e fevereiro/2012 por meio de entrevista fenomenológica, com sete casais. Foi desenvolvida a análise compreensiva e interpretativa a luz do referencial. Resultados: o casal compreende que seguiu a orientação dos profissionais de saúde, tomou remédio e foi nas consultas, não amamentou e deu remédio para o filho. Expressa que não poder amamentar foi triste, novidade e luto para a mulher que não deixou de ser mãe, mas não foi completo e que diante dos outros é complicado não amamentar. Dois sentidos foram desvelados o da ocupação do ser-casal em realizar o tratamento para profilaxia e o da facticidade diante do fato de não amamentar. Conclusão: indica-se, a partir da analítica compreensiva desenvolvida, repensar o cuidado propondo uma relação assistencial entre profissional e casal que transcenda o impessoal que dita com o que o ser-casal deve se ocupar. Relação permeada pela solicitude libertadora do profissional, na qual a equipe de saúde viabilize a participação da família de maneira ativa nas decisões e ações de cuidado na saúde reprodutiva, perinatal e de puericultura. Introdução: o projeto “Mascote da Solidariedade” foi idealizado em 2006 e construído sob dois pilares. O primeiro refere-se a valorização dos direitos humanos e a cidadania das pessoas que convivem com o vírus HIV. O segundo pilar esta ancorado na construção de políticas públicas e realização de ações de prevenção às DST/ Aids e gravidez não planejada na juventude e adolescência. Objetivos: estimular a participação dos jovens nos espaços de formulação e execução de políticas públicas de prevenção as DST/aids, assim como, fomentar sentimento de solidariedade e repudiar todas as formas de preconceito as pessoas que convivem com o vírus HIV. Método: utilização de diversas linguagens da arte educação. As ações acontecem com a realização de oficinas, palestras, saraus com temática da sexualidade/ prevenção, com utilização de ferramentas desenvolvidas pela própria autora do projeto como: performance teatral; músicas temáticas, vivências do conteúdo dos livros “Vivendo e Prevenindo” e “Fio de Esperança” e abordagem de intervenção comportamental no Bloco de Carnaval “Saúde e Cidadania”. Resultados: observase maior integração entre os usuários e servidores do SAE/CTA, o fortalecimento da RNP-Ananindeua-PA e elevado nível de adesão ao tratamento dos pacientes envolvidos no grupo cultural. Conclusão: o município de Ananindeua-PA segue uma tendência nacional. Os dados epidemiológicos apontam um crescimento da infecção de HIV entre os jovens na faixa etária de 15 a 24 anos. Assim torna-se relevante a construção de políticas públicas para conter o avanço da epidemia, com ações de educação preventiva através de recursos criativos e inovadores como os propostos por este Projeto. DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS 87 RESUMO TRABALHOS CONCORRENTES AO PRÊMIO “MELHOR TRABALHO COMPLETO” TC-09 TC-10 TÍTULO: QUALIDADE DE VIDA NO CONTEXTO DO HIV/AIDS: UM ESTUDO COMPARATIVO COM A POPULAÇÃO EM GERAL. AUTORES: Josevânia da Silva, Francisca Marina de Souza Freire, Michael Augusto Souza de Lima, Jéssica Oliveira Galvão, Ana Alayde Werba Saldanha Pichell INSTITUIÇÃO: Centro Universitário de João Pessoa, Universidade Federal da Paraíba, Universidade de São Paulo E-MAIL: [email protected] TÍTULO: PERFIL DA PRODUÇÃO DE ESTUDOS QUALITATIVOS SOBRE CAMINHONEIROS E AIDS: CONTRIBUIÇÕES PARA ANÁLISE DE VULNERABILIDADE AUTORES: Laio Magno Santos de Sousa, Marcelo Eduardo Pfeiffer Castellanos INSTITUIÇÃO: Instituto de Saúde Coletiva. Universidade Federal da Bahia E-MAIL: [email protected] Introdução: a introdução da terapia antirretroviral vem permitindo um aumento na expectativa de vida dos pacientes soropositivos ao HIV/Aids, caracterizando-a como uma doença passível de controle a longo prazo, influenciando assim no bem-estar e qualidade de vida destes sujeitos. Objetivo: avaliar a percepção de qualidade de vida de pessoas com HIV/Aids comparando-a com a de pessoas sem o diagnóstico para o HIV. Método: contou-se com a participação de 561 pessoas soropositivas, bem como 286 pessoas sem o diagnóstico. Foram utilizados um Questionário Sociodemográfico e Clínico, além da Escala de Qualidade de Vida WHOQOL-HIVBref. Resultados: a qualidade de vida foi avaliada positivamente por 59% dos soropositivos, sendo mais bem avaliadas as dimensões espiritualidade e perspectiva de futuro. Dos participantes sem o diagnóstico para o HIV, 61% avaliaram-na também positivamente, sendo mais bem avaliadas as dimensões espiritualidade e independência. Com relação aos domínios da qualidade de vida, ambos os grupos apresentaram avaliação positiva para todas as dimensões. Entretanto, o grupo soropositivo avaliou de forma mais negativa os domínios ambiental e independência em comparação ao grupo sem diagnóstico. Conclusão: os resultados sugerem que o diagnóstico de soropositividade para o HIV não é condição suficiente para diferir da percepção que as pessoas em geral possuem da qualidade de vida e que a avaliação menos positiva sobre a saúde pelo grupo soropositivo, parece indicar a ideia de que a saúde para estes sujeitos encontra-se relacionada aos aspectos associados às etiologias orgânicas e às consequências psicossociais da convivência com o HIV/ Aids. INTRODUÇÃO: a literatura internacional tem apontado os caminhoneiros como mais susceptíveis ao HIV/Aids, problemática esta que envolve processos sociais complexos. OBJETIVO: O presente estudo objetiva analisar a contribuição de estudos qualitativos para a compreensão da vulnerabilidade de caminhoneiros ao HIV/AIDS. MÉTODO: realizou-se uma busca no PubMed e BVS, com as seguintes palavraschave: truck drivers HIV-aids. Foram encontrados 137 artigos, dentre os quais foram identificados 9 artigos qualitativos. Foi realizada a leitura de 8 artigos (1 não estava disponível na íntegra). Na abordagem metodológica, observou-se que quatro deles fizeram triangulação de dados qualitativos com quantitativos. Houve predominância das seguintes técnicas de produção de dados: grupo focal e entrevista semiestruturada. Ressalta-se a existência de dois estudos que utilizaram a observação participante. A fundamentação teórica em muitos estudos não foi explicitada. Porém, observou-se uma predominância de estudos avaliativos e comportamentalistas, com a presença de um estudo de cunho etnográfico. RESULTADOS: os principais resultados dirigem-se à identificação de comportamentos de risco (multiplicidade de parceiras, serviços de profissionais do sexo, uso de preservativo e uso de drogas) e de concepções sobre HIV/Aids. Nos estudos avaliativos, os dados qualitativos serviram para o aprofundamento de questões significativas no que tange à satisfação dos usuários de serviços e à efetividade de campanhas e programas educativos. CONCLUSÃO: conclui-se que a publicação de estudos qualitativos sobre esta temática é escassa e que muitos dos estudos existentes adotam a noção de “comportamento de risco” para a definição do foco de investigação. Recomenda-se a ampliação do enfoque teórico e intensificação dos estudos qualitativos sobre a temática. TC-11 TÍTULO: DIFERENÇAS COMPORTAMENTAIS RELACIONADAS AO RISCO DE INFECÇÃO PELO HIV EM USUÁRIOS DO CENTRO DE TESTAGEM E ACONSELHAMENTO DO MUNICÍPIO DE MONTES CLAROS, MINAS GERAIS AUTORES: Ana Paula Ferreira Holzmann, Sônia Maria Oliveira de Barros, Maria José Rodrigues Vaz , Valdete da Silva ,Clara de Cássia Versiani , Edna de Freitas Gomes Ruas INSTITUIÇÃO: Universidade Estadual de Montes Claros- UNIMONTES. Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP, SP. Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) de Montes Claros, MG E-MAIL: [email protected] INTRODUÇÃO: a epidemia da infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) é um fenômeno global, dinâmico e instável cuja forma de ocorrência depende do comportamento humano individual e coletivo, dentre outros fatores. OBJETIVO: Identificar diferenças sociocomportamentais relacionadas ao risco de infecção pelo HIV, prevalência e razão de prevalência da infecção entre os sexos, nos usuários do Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) de Montes Claros, MG. MÉTODO: estudo transversal, correlacional, documental. A amostra incluiu 1409 prontuários de usuários (716 homens; 693 mulheres) do CTA de Montes claros, atendidos de dezembro de 2007 a março de 2009. Para organização e análise estatística foi utilizado o programa Statistical Package for social Sciences (SPSS) 15.0 e considerado nível de significância de 5% (p<0,05). RESULTADOS: foram encontradas diferenças significativas (p<0,05) entre os sexos, evidenciando um maior percentual de solteiros (65,3%), de pessoas que usaram drogas (73,5%) e que tiveram três ou mais parcerias sexuais (41,9%) no último ano, entre os homens. Os homens usaram mais regularmente o preservativo nas relações fixas (20,1%) e eventuais (44,4%). A confiança, não gostar do preservativo e parceiro não aceitar, influenciaram na decisão de não usar preservativo. A prevalência do HIV foi de 2% e a razão entre os sexos de 1:1. CONCLUSÃO: os homens se engajaram mais em condutas de risco para o HIV, porém as mulheres se infectaram na mesma proporção. Programas de prevenção devem considerar os componentes socioculturais que estruturam as desigualdades entre os gêneros. DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 ANAIS APRESENTAÇÕES ORAIS IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS 91 APRESENTAÇÃO ORAL ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS AO-001 AO-002 TÍTULO: AÇÕES DE MEDIAÇÃO CULTURAL : INSERÇÃO SOCIAL ATRAVÉS DA ARTE E DA CULTURA PARA AS PESSOAS VIVENDO COM O HIV E AIDS AUTOR(ES): MARLI MIGUEZ SENA DE JESUS , BENAIR GONÇALVES GUNTHNER, ELINE GOMES DE ARAUJO INSTITUIÇÃO: CENTRO ESTADUAL ESPECIALIZADO EM DIAGNÓSTICO, ASSISTENCIA E PESQUISA TÍTULO: “CAMPANHA FIQUE SABENDO 2012 DE TESTAGEM SOROLÓGICA PARA HIV/SÍFILIS, HEPATITES B & C NO LOCAL DE TRABALHO: AMPLIANDO O ACESSO ÀS AÇÕES E SERVIÇOS DE SAÚDE COM HOMENS, ENQUANTO POPULAÇÕES MAIS VULNERÁVEIS AUTOR(ES): FRANCISCO VALDEZ DE FREITAS , JOSELI APARECIDA ESTANISLAU CARDOSO, PATRICIA LUNZIN, DEBORAH JANAINA GENTIL, VALÉRIA APARECIDA VEIGA MOREIRA, PAULO JOSÉ DE OLIVEIRA INSTITUIÇÃO: SEÇÃO DE PREVENÇÃO AS DOENÇAS INFECTOCONTAGIOSAS (SPREDIN), COORDENADORIA DO CENTRO DE REFERÊNCIA E O Ministério da Saúde vem reafirmando a Política Nacional de Humanização da gestão e da atenção no SUS a fim de provocar inovações nas práticas gerenciais e de produção de saúde . Para superar os limites da clínica tradicional, desafia os serviços de saúde e os profissionais com a proposta da Clínica Ampliada e Compartilhada, sendo os valores norteadores dessa política a autonomia e o protagonismo dos sujeitos. O setor de Educação em Saúde do Centro Estadual Especializado em Diagnóstico, Assistência e Pesquisa, CEDAP, vem disparando para as pessoas vivendo com o HIV/aids, diversas ações no contexto da Clínica Ampliada, realizadas internamente como a Dança de Salão, Oficinas de Arteterapia, Cursos de Informática, Oficinas de Artesanato, Dança Contato Improvisação, Grupo Terapêutico Corpo em Movimento, Grupo Terapêutico Conversando com a Sexualidade Posithiva e Aulas de Pilates, desenvolvendo também atividades externas como as ações de mediação cultural, essa proposta consiste em oportunizar o acesso das pessoas vivendo com o HIV, à arte e a cultura. A metodologia consiste em estabelecer parcerias com os programas de formação de plateias de diversos espaços e teatros da cidade, ao recebemos a programação, divulgamos pelo Facebook, e-mail e cartazes fixados nos murais da unidade, convidando os usuários para assistir gratuitamente os espetáculos de teatro, dança e música, e distribuímos os convites aos interessados, também realizamos visitas em grupo a museus e exposições da cidade. Com o objetivo de prevenir e minimizar o isolamento social, promovendo a inserção em espaços de cultura e lazer, contribuindo para o protagonismo, através do acesso à arte e a cultura. Concluímos que a intersetorialidade na produção de saúde deve ser considerada uma possibilidade no projeto terapêutico dos serviços especializados para o manejo de usuários de longa permanência. ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS INTRODUÇÃO: repensando suas ações de prevenção ao HIV/AIDS/DST/Hepatites para atingir populações consideradas mais vulneráveis, o CTA firmou uma parceria com a construtora civil Andrade Gutierrez (AG), para aconselhamento e testagem sorológica de AIDS, hepatites B e C e sífilis, em comemoração ao dia mundial de luta contra a AIDS de 2012. Foram escolhidos homens heterossexuais enquanto categoria de gênero (masculinidade), porque frequentam as estatísticas de saúde, mas estão ocultos nos serviços de saúde, se cuidam menos e morrem mais. Trata-se de um público mais vulnerável, com menor instrução, imbuído de traços machistas e que geralmente desconhece seus direitos; na construção civil possui caráter sazonal, com a maioria composta de migrantes. OBJETIVOS: informar/sensibilizar os trabalhadores da AG sobre as formas de prevenção, transmissão e tratamento do HIV/AIDS/DST/ Hepatites Virais, oferecer testagem sorológica e aconselhamento para AIDS, sífilis, hepatites B e C, encaminhar casos positivos para avaliação e seguimento especializado, oferecer insumos de prevenção (preservativos masculinos/femininos, gel lubrificante, folders, brindes). MÉTODO: estudo descritivo com análise quantitativa de dados. Equipe mínima do CTA. Planejamento/ organização, visita ao local, publicidade, aconselhamento pré e pós-teste, testagem sorológica, encaminhamento para referência, oferta de insumos de prevenção. Aula e testagem realizada em 05/12/2012. Aconselhamento, resultados, encaminhamentos e demais ações em 18 a 21/12/2012. RESULTADOS: foram orientados 1200 funcionários da AG, a maioria homens, dentre os quais 150 testaram o sangue. Todos foram aconselhados. Duas pessoas apresentaram resultados positivos para HIV (0,013%), uma para hepatite C (0,006%) e outra para sífilis (0,006%); todas foram encaminhadas para avaliação e seguimento especializado na rede de saúde. CONCLUSÃO: este trabalho contribuiu para tentar diminuir a(s) vulnerabilidade(s) dos homens trabalhadores da construção civil, perante as infecções sexuais, ao levar no local de trabalho informação e ações de saúde na área das DST, com base numa política de atenção integral à saúde do homem. ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS AO-003 AO-004 TÍTULO: “ESTUDO SOBRE INCIDÊNCIA E PREVALÊNCIA DO HIV COM PESSOAS DE 50 A 99 ANOS NO CENTRO DE TESTAGEM E ACONSELHAMENTO (CTA) EM DST/AIDS/HEPATITES DE SANTOS, NOS ANOS 2008 A 2012:” AUTOR(ES): FRANCISCO VALDEZ DE FREITAS INSTITUIÇÃO: INSTITUIÇÃO: SEÇÃO DE PREVENÇÃO AS DOENÇAS INFECTOCONTAGIOSAS (SPREDIN) E CENTRO DE TESTAGEM E ACONS TÍTULO: “PREVENTEENS”: DESENHO ANIMADO COMO ESTRATÉGIA PARA CONSCIÊNCIA CORPORAL E PROMOÇÃO DA SAÚDE DE PRÉ-ADOLESCENTES. AUTOR(ES): ÂNDRIA SILVEIRA ALMEIDA, DANILLO MENEZES ARAUJO, GENIVALDO SILVA DA COSTA, KARENINE MARIA HOLANDA CAVALCANTE, LEILANE BARBOSA DE SOUSA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE INTRODUÇÃO: ao entrar em sua terceira década, a epidemia de AIDS no Brasil encontra-se estabilizada em 0,6% da população geral, em especial graças aos esforços realizados no campo da prevenção e assistência. Entretanto, novos e contínuos esforços são necessários para a manutenção desse patamar, pois nos últimos três anos a epidemia de HIV/AIDS voltou a crescer em seguimentos populacionais específicos, em especial entre jovens e pessoas com mais de 50 anos. OBJETIVOS: (I) verificar a incidência anual e a prevalência do HIV em pessoa com demais de 50 anos que utilizaram o CTA nos últimos cinco anos (II) para auxiliar a gestão epidemiológica do HIV no CTA. MÉTODO: estudo quantitativo com análise bivariada de dados pelo Sistema de Informação do CTA (SICTA, versão 2.0/2006) e fundamentos epidemiológicos, de pessoas de ambos os sexos, de 50 a 99 anos, estratificados em 3 faixas: f1=50-54 anos, f2=55-59 anos e f3=60-99 anos, que utilizaram o CTA no período de 01/01/2008 a 31/12/2012. RESULTADOS: ano/faixa etária/número de pessoas/caso do sexo masculino: 2008: f1=82/0, f2=67/1, f3=112/2; 2009: f1=104/4, f2=71/3, f3=109/0; 2010: f1=93/2, f2=57/1, f3=132/1; 2011: f1=99/2, f2=74/1, f3=137/1; 2012: f1=161/8, f2=108/2, f3=197/2; quanto ao sexo feminino: 2008: f1=71/1, f2=65/1, f3=119/1; 2009: f1=53/1, f2=34/0, f3=71/0; 2010: f1=63/2, f2=46/0, f3=81/2; 2011: f1=69/1, f2=60/1, f3=80/0; 2012: f1=64/0, f2=62/1, f3=92/2. Todos foram aconselhados e referenciados aos serviços especializados quando necessário, além de receber insumos de prevenção. CONSIDERAÇÕES E CONCLUSÃO: os dados indicaram uma prevalência dentro do que é esperado para o público do CTA, porém uma variação alta e descontínua da incidência anual para ambos os sexos. Sua ocorrência mostra uma população específica com maior vulnerabilidade as DST, seja pelo não uso de preservativos seja por questões culturais, e serve para fundamentar e reforçar as ações estratégicas de cuidados à saúde sexual e reprodutiva na prática institucional do CTA. Introdução: A promoção da saúde sexual inicia-se com a consciência corporal. Assim verificou-se a necessidade de se introduzir de forma sutil, conceitos sobre saúde, medidas de proteção do próprio corpo e do corpo do outro, utilizando desenhos animados como estratégia lúdica para comunicação com o público pré-adolescentes. Objetivo: Desenvolver desenhos animados direcionados para a consciência corporal e promoção da saúde de préadolescentes. Métodos: Estudo de desenvolvimento tecnológico. Consistiu na elaboração de roteiros de sete histórias abordando os temas: Saúde e Doença, Proteção das mãos, Proteção da pele, Proteção da boca, Proteção do corpo do outro, Proteção da intimidade e Diálogo com os pais. Foram desenvolvidos pelos alunos do programa de pesquisa e extensão, da Universidade Federal de Sergipe. Resultados: Cada dupla de alunos do projeto ficou responsável pela confecção de um roteiro. Cada roteiro foi submetido à avaliação técnica e de conteúdo por profissionais da saúde com experiência em doenças sexualmente transmissíveis e tecnologias educativas . Após avaliação foram sugeridas a inclusão de informações e em seguida foram entregues a um aluno, que confeccionou sete desenhos animados no programa go animate. Foram instituídos protagonistas e foi dada à proposta a identificação de “Preventeens”, remetendo ao significado de “Jovens da Prevenção”, com personagens com nomes fictícios. Após produção, foram confeccionadas as capas e material de divulgação para posterior implementação em escolas. Discussão: O desenvolvimento de tecnologias educativas por meio de etapas sistemáticas permite a produção de mensagem com conteúdo consistente e técnica de apresentação atrativa. Este processo deve constituir estudo que antecede a implementação dessas tecnologias, principalmente em se tratando de temas delicados, como a consciência corporal de pré-adolescentes. Conclusão: Tecnologias educativas devem ser produzidas a fim de se promover a saúde o mais precocemente possível, utilizando-se do meio lúdico como recurso. Descritores: Doenças Sexualmente Transmissíveis, Promoção da Saúde, Tecnologia Educativa. DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 92 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS APRESENTAÇÃO ORAL ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS AO-005 ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS AO-006 TÍTULO: “SEMANA MUNICIPAL DO HOMEM DE 2012 NO MUNICÍPIO DE SANTOS: UMA AÇÃO EXTRAMURO DA SEÇÃO DE PREVENÇÃO AS DOENÇAS INFECTOCONTAGIOSAS (SPREDIN) E CENTRO DE TESTAGEM E ACONSELHAMENTO (CTA) COMO FORMA DE CU AUTOR(ES): FRANCISCO VALDEZ DE FREITAS INSTITUIÇÃO: SEÇÃO DE PREVENÇÃO AS DOENÇAS INFECTOCONTAGIOSAS (SPREDIN) E CENTRO DE TESTAGEM E ACONSELHAMENTO INTRODUÇÃO: este trabalho pretende relatar a participação da SPREDIN/CTA na Semana de Saúde do Homem, realizada entre 20 e 23 e agosto de 2012 a Secretaria Municipal de Saúde de Santos, com enfoque na prevenção as DST, além de relacionar doenças cardiovasculares, câncer de próstata e cuidados no ambiente de trabalho. OBJETIVOS: informar/sensibilizar homens em geral sobre questões de saúde sexual/ reprodutiva, realizar testagem sanguínea com aconselhamento coletivo/individual, referenciar para assistência especializada quando necessário e oferecer insumos de prevenção (preservativos masculinos/femininos, gel lubrificante) e material educativo (folders, cartazes, banners). MÉTODO: estudo descritivo com análise quantitativa de dados. Planejamento, organização e execução da Coordenação de Saúde do Adulto e SPREDIN. Palestras e aconselhamento coletivo em ambulatório, sindicato, escola e restaurante e individual no CTA com préagendamento; testagem sanguínea para HIV/Hepatite B/C e Sífilis; fornecimento de insumos de prevenção/material educativo; referenciamento à rede de saúde quando necessário; busca ativa (telefone) para entrega de resultados aos que faltaram ao atendimento agendado, para atingir meta de 95% de resultados entregues. RESULTADOS: foram testados 99 homens com idade entre 21 a 84 anos. Nenhum caso de HIV, um caso positivo (triagem) para hepatite C, três casos de sífilis e 16 casos de cura de hepatite B. Foi atingida a meta de entrega após três meses do início com recurso de busca ativa. DISCUSSÃO E CONCLUSÃO: este trabalho foi desenvolvido com base na política nacional de atenção integral à saúde do homem e direitos humanos, e parte do pressuposto epidemiológico que os homens se cuidam menos e morrem mais, estando presente nas estatísticas de saúde, mas ausentes dos serviços de saúde. Nesse sentido, esse tipo de ação extramuro ajuda a suprir essa lacuna na prevenção, para homens percebam que há vários tipos de masculinidades e tenta romper com práticas machistas e de falta de cuidados em saúde, em especial no campo da DST/AIDS/HEPATITES. ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS TÍTULO: “VIVENDO, CONVIVENDO E ME CONHECENDO” AUTOR(ES): EVANDRO BATISTA DE ALMEIDA INSTITUIÇÃO: MISSÃO NOVA ESPERANÇA - ONG/AIDS A Missão Nova Esperança é uma ONG que tem como missão contribuir com a melhoria da qualidade de vida das pessoas que vivem e convivem com a aids, em especial as crianças e adolescentes, localizada na cidade de João Pessoa na Paraíba existe há doze anos. O Projeto “Vivendo, Convivendo e Me Conhecendo” trabalha com adolescentes que vivem e convivem com HIV/aids e que são acompanhados/as pela ONG, trabalhamos temas como: gravidez na adolescência, infecção pelas DST/aids, abuso sexual, e uso de drogas. São objetivos: educação sexual e preventiva as DST, sensibilização num processo lúdico educativo, conhecimento do corpo, acesso às informações para vivência da sexualidade de forma saudável e responsável, desmistificação de tabus e preconceitos, prevenção à gravidez não planejada, orientação e prevenção a exploração sexual, comercial infanto juvenil e diferentes métodos contraceptivos. É utilizada a metodologia participativa onde os/as próprios/as adolescentes constroem o desenvolvimento do Projeto e são utilizadas como estratégias dinâmicas, jogos, desenhos, roda de conversa entre outros. Observamos que durante cada encontro os/as adolescentes conseguem ter apropriação e conhecimento acerca dos assuntos abordados dentro do seu entendimento, adquirem um novo olhar sobre viver e conviver com a sorologia positiva de forma comum e humana e valorizam o seu próprio corpo, sexo e sexualidade. Podemos concluir que cuidado e prevenção, é muito mais do que um trabalho técnico-teórico, é um trabalho de educação inclusiva, que visa à mudança de comportamentos e das formas de pensar e agir dos indivíduos envolvidos diretamente e indiretamente. Porém, prevenir-se das DST/AIDS e Hepatites Virais não é fruto apenas da aquisição de conhecimentos e do desenvolvimento de habilidades e atitudes individuais. A vulnerabilidade à infecção por DST ou HIV diz respeito também a fatores sociais e programáticos. ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS AO-007 AO-008 TÍTULO: A ARTE DE NASCER- CONHECIMENTO, DESEJOS, PERCEPÇÕES EM SAÚDE REPRODUTIVA E PREVENÇÃO DO HIV EM MULHERES VIVENDO EM ZONAS RURAIS DA ÁFRICA SUBSAARIANA AUTOR(ES): CAROLINA ARAÚJO DAMASIO SANTOS INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE TÍTULO: A CAMPANHA NACIONAL FIQUE SABENDO COMO ESTRATÉGIA DE AUMENTO DA DEMANDA DE ATENDIMENTO DOS CTAS AUTOR(ES): ANTONIO CARLOS FERREIRA , LEIA CARDOSO, ANA PAULA FERREIRA HOLZMANN, VANILDA VELOSO OLIVEIRA SILVA INSTITUIÇÃO: CTA DE MONTES CLAROS, MG Introdução: As mulheres que vivem em zonas rurais e de difícil acesso da África sofrem por falta de acesso a serviços de saúde, métodos contraceptivos, e informações sobre saúde reprodutiva, incluindo prevenção de DSTs. A região possui altos índices de mortalidade materna e neonatal, como também infecção por HIV. Objetivo: Informar, prevenir e empoderar as mulheres de zonas rurais do Mali no tocante à sexualidade, planejamento familiar, prevenção de DSTs e cuidados durante a gestação. Metodologia: O projeto foi desenvolvido durante setembro de 2010 e maio de 2011 em aldeias do Mali, África. Através de um programa de encontros semanais com grupos de mulheres, incluindo gestantes e adolescentes, informações de saúde e arte-terapia foram integradas às rodas de conversa com as participantes. Técnicas como cinema, fotografia, teatro, trabalhos manuais, músicas e poesias, foram utilizadas junto à formação em saúde que incluiu sexualidade, excisão genital feminina, planejamento familiar, prevenção de HIV e outras doenças sexualmente transmissíveis, além de cuidados durante a gestação, parto e puerpério. Também foram desenvolvidas pelas participantes formas de disseminação do conhecimento na comunidade utilizando a arte ( teatro, fotografia e trabalhos manuais). Conclusão: Este projeto, já realizada em comunidades carentes do Brasil, mostrou-se eficaz em aumentar o conhecimento e, consequentemente, melhorar a saúde sexual, reprodutiva e prevenção de DSTs em áreas rurais da África subsaariana. Novas estratégias, junto à melhoria do sistema de saúde e educação, principalmente na área de prevenção em DSTs e outras doenças infecciosas são necessárias para o combate à mortalidade materna e infantil. INTRODUÇÃO: Os CTAs (Centros de Testagem e Aconselhamento em HIV/Aids) constituem uma importante porta de entrada para o diagnóstico e tratamento das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), em especial a infecção pelo HIV, além de promover estratégias mais eficazes de prevenção. Caracterizam-se pela facilidade de acesso aos testes anti-HIV, acolhimento adequado do paciente, aconselhamento pré e pós-teste, absoluto sigilo do diagnóstico e encaminhamento para o tratamento quando necessário. OBJETIVO: Avaliar uma campanha de massa como ferramenta para otimização da demanda por atendimento no CTA de Montes Claros. MÉTODO: Trata-se de um levantamento epidemiológico, descritivo, com informações obtidas a partir de dados disponíveis no CTA. RESULTADOS: Durante a campanha realizada pelo CTA, foram atendidas 310 pessoas. A média mensal de atendimento nos 12 meses anteriores era de 67 usuários e no mês posterior à campanha foram atendidos 171, perfazendo um aumento de 153,33% como conseqüência da campanha. No mês subsequente à campanha, a média semanal aumentou para 34,2 usuários, enquanto a média de atendimento nos dois meses anteriores à campanha era de 20,8 por semana. DISCUSSÃO: Apesar da notória importância desse tipo de serviço constata-se que a demanda é muito aquém da efetiva necessidade dessas ações. A adesão do CTA de Montes Claros à “Campanha Nacional Fique Sabendo” proposta pelo Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais, na qual foram oferecidos testes rápidos para hepatites, HIV e Sífilis contribuiu para o incremento na demanda por atendimento nesse serviço. CONCLUSÃO: As campanhas de testagem em massa se constituem em importantes estratégias para o aumento temporário da demanda de atendimento nos CTAs, com consequente crescimento do número de diagnósticos realizados e por isso devem ser realizadas com mais frequência. DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS 93 APRESENTAÇÃO ORAL ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS AO-009 AO-010 TÍTULO: A INTERIORIZAÇÃO DA AIDS: PERCEPÇÃO E COMPORTAMENTO DE ADOLESCENTES RESIDENTES EM CIDADES RURAIS AUTOR(ES): JULIANA RODRIGUES DE ALBUQUERQUE , MICHAEL AUGUSTO SOUZA DE LIMA, AMANDA TRAJANO BATISTA, KARLA CAROLINA SILVEIRA RIBEIRO, ELÍS AMANDA ATANÁSIO DA SILVA, ANA ALAYDE WERBA SALDANHA PICHELLI INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA TÍTULO: ABORDAGEM À POPULAÇÃO DE VULNERABILIDADE ACRESCIDA PARA DST/HIV/ AIDS E HEPATITES VIRAIS AUTOR(ES): ELIZANE REGINA DOS SANTOS SANDOR , PATRÍCIA RIBEIRO DUARTE REIS;LUCIMEIRE DE FÁTIMA LAURINDO;IRAMILDES SOUZA SILVA;LUIZ ANTONIO GENARO INSTITUIÇÃO: PROGRAMA MUNICIPAL DST/AIDS - ARARAQUARA/SP Resumo: Durante a adolescência muitas crenças podem contribuir para que os adolescentes se sintam invulneráveis em diferentes fatores de sua vida, valendo salientar que a dificuldade de acesso às informações pode aumentar sua vulnerabilidade contribuindo para o estabelecimento de práticas de risco. Objetivo: Descrever o perfil da vulnerabilidade à AIDS (Acquired Immunodeficiency Syndrome) englobando aspectos da percepção e comportamentais dos adolescentes residentes em cidades rurais do Estado da Paraíba. Método: Tratou-se de um estudo de caráter descritivo, onde foram pesquisados 2533 adolescentes, com média de idade de 16 anos (DP=1,6), sendo 63% do sexo feminino. Para tanto, utilizou-se um questionário auto-aplicável, analisado através de estatística descritiva. Resultados: A prática sexual foi afirmada por 40% da amostra, com iniciação em média aos 15 anos (DP=4,1). O uso de preservativo se deu por 64% na 1ª relação sexual, 69% na última e 45% em todas as relações sexuais. Dos adolescentes em geral, 55% conhecem os métodos anticoncepcionais, com ênfase para o preservativo masculino e a pílula. A contaminação pelo HIV (Human Immunodeficiency Virus) não é possível para 54% da amostra e 22% acredita que a AIDS depende do destino. Dos adolescentes que disseram receber informações sobre a AIDS (66%) a escola é citada como principal fonte. Conclusão: A prática sexual dos adolescentes da zona rural tem um padrão semelhante aos adolescentes de outras regiões. Porém, no que se refere à vulnerabilidade à AIDS, encontram-se em situação desfavorável, provavelmente devido à escassez de informações, visto ter sido a escola praticamente o único lócus de intervenção. Palavras-chave: Adolescência, Cidades Rurais, AIDS. ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS Palavras-chave: Vulnerabilidade. Testagem. Diagnóstico Introdução: Os Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) realizam atividades preventivas e de diagnóstico precoce em diferentes contextos, em locais de difícil acesso e com populações de risco acrescido para DST/HIV/AIDS e Hepatites Virais. Atividades extramuros realizadas pelo serviço possibilitam a criação de vínculo com os segmentos populacionais prioritários. Este trabalho tem por objetivo descrever as atividades realizadas por um CTA de uma cidade de médio porte do interior do estado de SP com a população de vulnerabilidade acrescida das casas de prostituição, profissionais do sexo e travestis que trabalham em pontos de “pegação” no período noturno. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência referente às atividades desenvolvidas pelo CTA, que consistem em oferecer aconselhamento em DST/HIV/AIDS, testagem para HIV, Sífilis, Hepatite B e C e fornecimento de insumos Resultados: Nas casas de prostituição, em parceria com a Unidade de Saúde da Família do bairro, o CTA desenvolve atividades preventivas/diagnósticas desde 2010, realizando orientações de DST/HIV/AIDS, realizando sorologias através da Testagem Rápida e distribuição de insumos. Nos pontos de pegação o trabalho noturno teve início em 2011 com a aproximação da enfermeira, biomédica e agente de enfermagem uma vez por semana em carro do programa, oferecendo material informativo, distribuindo insumos. Com vínculo estabelecido a equipe passou a se revezar onde semanalmente, dois membros da equipe e motorista saem para fazer essa atividade noturna. Em 2012, próximo ao carnaval foi realizado testagem rápida em atividade noturna com esta população, tendo como resultado a identificação de dois novos casos de sorologias reagentes para HIV. Dentre as dificuldades identificadas, sensibilização dos proprietários das casas de prostituição, rotatividade dos profissionais do sexo dificultando a manutenção do vínculo criado com a equipe e revelação diagnóstica. Conclusão: As atividades extramuros são essenciais no processo de enfrentamento da epidemia da AIDS em especial com os segmentos com vulnerabilidade acrescida. ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS AO-011 AO-012 TÍTULO: ABORDAGEM DE ACADÊMICOS E PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM A RESPEITO DO USO DE PRESERVATIVO FEMININO E MASCULINO: RELATO DE EXPERIÊNCIA AUTOR(ES): LÚCIA VANDA TEIXEIRA DE FREITAS CAVALCANTE , MARIA LUANA BARRETO CAVALCANTE, GISELE LOPES OLIVEIRA, EDEIZA ATALIBA BASTOS, AGNES RAQUEL DA SILVA CORREIA, NICÁCIA SOUZA OLIVEIRA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI TÍTULO: AÇÃO DIALÓGICA SOBRE DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS E AIDS COM JOVENS DO “GRUPO ADOLESCER”. AUTOR(ES): KEILA MARIA CARVALHO MARTINS , MARIA ADELANE MONTEIRO DA SILVA, FRANCISCA ALANNY ARAÚJO ROCHA, LEIDY DAYANE PAIVA DE ABREU, GLÍCIA MESQUITA MARTINIANO MENDONÇA, NEIRES ALVES DE FREITAS INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ – UVA INTRODUÇÃO: A transmissão sexual é a principal responsável pela maioria dos casos notificados de Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (AIDS), e o preservativo masculino/ feminino, quando usado de maneira correta e sistemática, se constitui como principal insumo de prevenção, reduzindo o risco de transmissão do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) e outras Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), além de quando usado de forma combinada com outro método contraceptivo, ser altamente eficaz também para essa finalidade conferindo dupla-proteção. OBJETIVO: Relatar a experiência de acadêmicas e profissionais de enfermagem na elaboração de uma roda de conversa sobre o uso correto do preservativo masculino e feminino na prevenção de DST. MÉTODO: Trata-se de um relato de experiência, de abordagem qualitativa descritiva-exploratória vivenciadas por acadêmicos e profissionais de enfermagem. O estudo foi realizado em uma Estratégia de Saúde da Família (ESF) no município de Iguatu/CE, devido ao fato que este espaço estimula a participação desta temática em ações de prevenção e promoção da saúde. Os dados foram coletados, através de relatos dos usuários em janeiro de 2013. O público-alvo foram jovens que participam de grupos de adolescente da ESF. RESULTADOS: Foi observada a falta de conhecimento dos adolescente a respeito da utilização correta dos preservativos sendo identificados através de relatos sobre a utilização dos mesmos. CONCLUSÃO: A enfermagem assim como as instituições de ensino devem se focar nestas ações de saúde onde aproxima a teoria a prática favorecendo o processo de formação dos acadêmicos e profissionais. Introdução: As Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) e a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) são consideradas um problema de saúde pública estando entre as dez principais causas de procura por serviços de saúde no mundo. Os adolescentes estão vulneráveis a essas doenças pelo início da atividade sexual ocorrer geralmente durante esta fase. Portanto, é de fundamental relevância trabalhar estratégias de educação em saúde na prevenção das DST/AIDS, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida desse público. Objetivo: Dialogar com base no Círculo de Cultura de Paulo Freire sobre DST/AIDS, com jovens do “Grupo Adolescer” de um Centro de Saúde da Família (CSF) do município de Sobral/CE. Métodos: Pesquisa-ação de abordagem qualitativa, desenvolvida em novembro de 2012 por acadêmicos de enfermagem da Universidade Estadual Vale do Acaraú, com dez adolescentes de 10 a 15 anos que fazem parte do “Grupo Adolescer” no bairro Dom Expedito/Sobral – CE. Foram feitas duas histórias fictícias sobre as DST/AIDS com base no “Círculo de Cultura” de Paulo Freire. Foi respeitada a Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde. Resultados: Todos os adolescentes relataram conhecer e conviver com pessoas com AIDS. A AIDS foi citada como uma doença que pode ser transmitida pelo contato sexual, mas havia desconhecimento sobre os outros tipos de DST. Citaram ainda a camisinha como principal forma de evitar as doenças. Oito relataram que nas discussões houve esclarecimento de dúvidas e informações que antes desconheciam. Discussões: Percebe-se que a temática faz parte da realidade e convívio dos adolescentes e que há um desconhecimento desses acerca das DST e dos métodos contraceptivos, logo o diálogo possibilitou a troca de conhecimento e esclarecimento de dúvidas. Conclusão: É necessária a adoção de políticas públicas de saúde voltadas para os adolescentes envolvendo atividades de educação em saúde com enfoque na prevenção das DST e/ou gravidez indesejada. DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 94 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS APRESENTAÇÃO ORAL ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS AO-013 AO-014 TÍTULO: AÇÕES DO SAÚDE E PREVENÇÃO NAS ESCOLAS (SPE) EM PORTO ALEGRE PROJETO “GALERA CURTIÇÃO” AUTOR(ES): SIMONE NUNES AVILA , DOUGLAS STOCCO, GERSON BARRETO WINKLER, FABIANA ESPÍRITO SANTO, CARLOS OSCAR KIELING, DEISE LENTZ INSTITUIÇÃO: SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE PORTO AELGRE TÍTULO: AÇÕES PARA MELHORIA DO ACESSO A POPULAÇÃO LGBT A PREVENÇÃO AS DST AUTOR(ES): FRANCISCO THEOFILO DE OLIVEIRA GRAVINIS , ANA NETA ALVES, TELMA ALVES MARTINS, MARIA ADILIA LINHARES DE OLIVEIRA, MARIA DE LOURDES FERREIRA DE OLIVEIRA, FRANCISCA MACEDO FERNANDES INSTITUIÇÃO: SECRETARIA DA SAÚDE DO ESTADO DO CEARÁ Introdução: No ano de 2012, as Secretarias Municipais de Saúde e Educação de Porto Alegre desenvolveram, de agosto a dezembro, o Projeto Galera Curtição, uma ação do componente II da Saúde e Prevenção na Escola (SPE) relativo à promoção e prevenção em saúde, inserida no Programa Saúde na Escola (PSE). Objetivos: oferecer atenção integral de prevenção e promoção à saúde de crianças, adolescentes e jovens. As temáticas trabalhadas foram educação à saúde sexual e reprodutiva, gênero, sexualidade e diversidade sexual, prevenção de HIV/Aids, hepatites virais e outras doenças sexualmente transmissíveis, uso abusivo de álcool e outras drogas, raça/etnia, violências e bullying, de acordo com as recomendações do SPE. Metodologia: O Galera Curtição foi uma gincana entre as escolas municipais e estaduais de ensino fundamental, atingindo jovens escolares na faixa etária de 10 a 16 anos. A avaliação do projeto foi processual e ao final do projeto foi realizada uma avaliação on line junto aos professores participantes. Resultados: Participaram diretamente do projeto 6500 estudantes, 400 professores de 100 escolas públicas de ensino fundamental de Porto Alegre e vários profissionais de saúde da rede de atenção básica. Discussão: A metodologia utilizada possibilitou que as temáticas fossem desenvolvidos através de ações lúdicas, culturais, educativas e, sobretudo, interativas, levando a informação por meio de uma linguagem jovem, incentivado os estudantes a atuarem como multiplicadores desse conhecimento e permitindo ações de prevenção junto à comunidade. Conclusão: O Galera Curtição proporcionou a integração entre alunos de diferentes escolas, o incentivo da disseminação das informações dos adolescentes para os adolescentes, bem como facilitou a formação de jovens multiplicadores. O projeto, ao envolver ações intersetoriais, se mostrou uma estratégia de gestão adequada na prevenção do DST’s, HIV/Aids na população de jovens escolares. Introdução:As doenças sexualmente transmissíveis (DST) representam um problema de saúde pública, considerando uma maior incidência nos países em desenvolvimento. A Organização Mundial de Saúde (OMS) diz que ocorrem, no Brasil, cerca de 10 a 12 milhões de casos novos de DST ao ano Reconhecendo também que a pessoa que apresenta uma DST, tem maior vulnerabilidade para infecção pelo HIV e que os gays, HSH e Travestis apresentam uma prevalência 10 vezes maior que a população geral , para infecção pelo HIV/Aids. Atualmente no Estado do Ceará desde o primeiro caso conhecido em 1983, foram notificados 12.246 casos até dezembro de 2012.Métodos:Realização de capacitação contemplando temas relacionados com a garantia de direitos da População de gays, HSH e travestis, prevenção posithiva as DST e Aids, utilizando técnicas do psicodrama, exposição dialogada e vídeo debate, tendo como público alvo profissionais de saúde da atenção básica, NASF e da assistência social CRAS e CREAS, com carga horária presencial de 40 horas e 20 horas de execução de atividades no local de trabalho. Resultados: Em 2012 foram capacitados 122 profissionais da área da saúde e da assistência social, e realizadas aproximadamente 60 intervenções nos locais de atuação destes profissionais, com foco na garantia de direitos da população de gays,HSH e travestis e divulgação da portaria 2836/2011 do MS, buscando diminuir o estigma , preconceito e aumento ao acesso ao SUS. Conclusão: É necessário manter a discussão sobre os direitos da população LGBT, na compreensão de sustentação da equidade apresentada como base do SUS, e reconhecer a necessidade de uma educação permanente que contemplem temas atuais e de Direitos Humanos ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS AO-015 AO-016 TÍTULO: AGENTES DE SAÚDE, AGENTES DE MUDANÇA: REVISITANDO A ADOLESCÊNCIA PARA VISITAR ADOLESCENTES AUTOR(ES): CRISTINA MARIA DE SANTANA SOARES , RIKSBERG LEITE CABRAL, ALDISIANE SOUSA DA COSTA, MANUELA DE MENDONÇA FIGUEIREDO COELHO INSTITUIÇÃO: SECRETARIA DE SAÚDE DE MARACANAÚ-CE TÍTULO: AS ESTRATÉGIAS DE GESTÃO PARA CONTROLE E PREVENÇÃO DO HIV/AIDS NA CIDADE DE MANAUS, NO PERÍODO DE 2007 A 2011. AUTOR(ES): HARLLESSON GALUCIO DE ALMEIDA INSTITUIÇÃO: SECRETARIA DE SAÚDE Introdução: A Aids representa importante problema de saúde pública para Maracanaú-CE, que ocupa terceiro lugar do Estado em número de casos. Adolescentes/jovens continuam entre os mais vulneráveis, concentrando 29% das notificações até 2012. Mudar o estigma nos serviços de saúde de que adolescentes são “aborrescentes” inacessíveis, passa pela necessária qualificação profissional para lidar sem preconceitos com demandas oriundas desta população, tendo em vista que a vulnerabilidade programática também contribui para exposição destes sujeitos ao HIV/Aids. Objetivo: Relatar experiência de oficinas com Agentes Comunitários de Saúde (ACS) para atenção à saúde de adolescentes com foco na prevenção das DST/Aids. Metodologia: Em seis oficinas com oito horas de duração cada, 302 ACS, pensaram a saúde na adolescência. Com uma meditação-relaxamento inicial, a facilitadora convidou-os ao retorno à adolescência, relembrando situações inerentes à época, acionando memórias e expectativas em relação ao futuro. A vivência provocou emoções que subsidiaram o segundo momento da atividade, agrupando-os por temáticas para discussão quanto às questões relacionadas com suas próprias experiências na vivência da adolescência – Sexualidade, Direitos reprodutivos; Gravidez não planejada; Drogas; Auto-estima; DST/Aids, ao tempo em que foram pontuados aspectos concernentes ao papel esperado dos ACS na atenção à saúde desta população no território. Discussão: Possibilitou consciência da diferença temporal – ser adolescente ontem e ser adolescente hoje - levando-os a constatar que “no mundo de hoje é muito mais difícil ser jovem”. A falta de respostas para conter o aumento da violência, das drogas, gravidez na adolescência e Aids, revela-se muito angustiante para estes profissionais. Conclusão: Lidar diretamente com a origem de questões sociais que diante da gravidade com que se apresentam geram a necessidade de políticas públicas que considerem a diversidade de aspectos imbricados com o “adolescer” e, ao mesmo tempo, contemplem os trabalhadores de saúde envolvidos na produção do cuidado como sujeito a ser cuidado. A epidemia do HIV/Aids ainda apresenta muitos desafios para a gestão da saúde pública brasileira. Cenário mais complexo é percebido em Manaus, dadas às peculiaridades da principal metrópole da Amazônia, onde se evidencia poucos estudos relacionados ao tema. Buscando preencher esta lacuna esta pesquisa, apresentada ao curso de Pós-Graduação em Administração Pública da Universidade Federal do Amazonas, analisou as Estratégias de Gestão, para controle e prevenção do HIV/Aids, adotadas pela Gerência de DST/Aids e Hepatites Virais de Manaus, frente às mudanças do perfil epidemiológico das pessoas vivendo com HIV/Aids.A aludida pesquisa, de natureza quali-quantitativa, desenvolveu-se no âmbito da Secretaria Municipal de Saúde de Manaus - SEMSA, por meio dos registros da Divisão de Vigilância Epidemiológica e da Gerência de DST/Aids e Hepatites Virais. O procedimento metodológico foi composto por levantamento bibliográfico e documental, que permitiram identificar as Estratégias de Gestão adotadas no período de 2007 a 2011, e através de consulta aos sistemas de vigilância epidemiológica da SEMSA, caracterizando a evolução do perfil epidemiológico das pessoas vivendo com HIV/Aids. O produto resultante, um comparativo entre as variáveis Estratégias de Gestão (formalizadas na Programação de Ações e Metas - PAM) e a Evolução do Perfil Epidemiológico, possibilitou constatar que as estratégias, obtiveram vários avanços, mas ainda necessitam atingir segmentos vulneráveis. Verificou-se aumento dos casos de Aids na faixa etária de 20 a 34 anos e acima de 50 anos, crescente feminização e mortalidade ,agravados por problemas estruturais e processuais que dificultam o alcance das metas, um deles a execução financeira que não atinge 70% dos recursos disponíveis. Os fatos evidenciados neste estudo técnico-científico colaboram para alterações nas etapas de formulação e implementação das políticas públicas voltadas para o gerenciamento da epidemia em Manaus, além de subsidiar outras pesquisas, auxiliando no monitoramento e avaliação de programas e ações relacionados à temática. DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS 95 APRESENTAÇÃO ORAL ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS AO-017 AO-018 TÍTULO: ASSISTÊNCIA ESPECIALIZADA EM AIDS: DESAFIOS E PERSPECTIVAS NA PROMOÇÃO DA ADESÃO AO TRATAMENTO NO RN AUTOR(ES): THEMIS CRISTINA MESQUITA SOARES , MARIA EUFRASIA RIBEIRO, RANDSON FAUSTINO QUEIROZ, SONIA CRISTINA LINS DA SILVA INSTITUIÇÃO: SECRETARIA DE SAÚDE PUBLICA DO ESTADO DO RN TÍTULO: ATELIÊ DE IDÉIAS 2012 – UMA PROPOSTA SUSTENTÁVEL, SOLIDARIA E DE ATIVISMO POLÍTICO NAS AÇÕES DO GRUPO PELA VIDDA DO RIO DE JANEIRO AUTOR(ES): MARCIO JOSÉ VILLARD AGUIAR INSTITUIÇÃO: GRUPO PELA VIDDA-RJ O Serviço de Assistência Especializada – SAE é responsável pela assistência ambulatorial às pessoas vivendo HIV/Aids e Hepatites Virais e tem como objetivo prestar atendimento integral e de qualidade aos pacientes. O Brasil expandiu o número de SAE às pessoas que vivem com HIV/Aids (PVHA) e hoje mais de 600 serviços do SUS prestam assistência ambulatorial. O Rio Grande do Norte (RN) conta com 08 Serviços de SAES implantados em unidades municipais, além dos ambulatórios dos hospitais de referência estaduais. A experiência teve como objetivos: Discutir a melhoria da assistência e ações de adesão a Terapia Antirretroviral (TARV), pensar ações conjuntas para a prevenção e tratamento das Lipodistrofias e discutir com o Programa de Saúde Mental estratégias de ações intersetoriais. Se desenvolveu com base em um evento “II Encontro de SAES” no qual reuniu em dois dias 120 participantes, entre estes, articuladores, profissionais que compõem a equipe do SAES (médicos, enfermeiros, farmacêuticos, psicólogos, assistentes sociais e técnicos), gestores, representantes do movimento social, de grupos de pesquisa e PVHA. A programação foi composta por mesas temáticas, atividades em grupo e exposições dialogadas com os temas: AIDS no mundo do trabalho: Recomendação 200 da OIT; Saúde Mental e AIDS e Lipodistrofia. Como resultado foi possível a construção coletiva do Plano Estadual de Adesão a TARV com base nas atividades desenvolvidas nos eixos de prevenção/ assistência e gestão; e nas questões disparadoras, entre estas: Qual SAE temos? Qual SAE queremos? Portanto, foi possível voltar aos serviços e em atividades de apoio buscar resolutividades. A partir da análise das situações pelos sujeitos que compõem os coletivos torna-se possível encontrar e pactuar soluções e encaminhamentos para os problemas, estratégias e novos modos de fazer e organizar as práticas e os serviços. Embora o fato de não existir uma equipe permanente nos serviços, compromete o desenvolvimento das ações. ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS A proposta inicial contou com a assessoria técnica e o monitoramento do Núcleo de Saúde Coletiva da UFRJ (NESC) e do Laboratório de Gênero e Saúde da ENSP/FIOCRUZ, a partir de oficinas de sensibilização, discussões temáticas e construções coletivas acerca do universo masculino e das novas relações de gênero frente à epidemia de HIV e Aids. Vários técnicos e ativistas contribuíram no fortalecimento da proposta e no aumento da roda de idéias e de participantes. Durante os dez anos de atuação do Grupo de Homens (2000 2010) além de nossos encontros semanais também, realizamos seminários temáticos, atividades externas de prevenção ao HIV e Aids, oficinas de construção coletiva (valores sociais e percepções) acerca das relações de gênero, conceitos sobre masculinidade e cidadania a partir do enfoque da promoção da saúde, buscando-se uma interlocução sobre saúde do homem e a sua relação com a epidemia de HIV e Aids. Por conta desta importante mobilização o Grupo de Homens contribuiu decisivamente na criação de um novo espaço de participação e elaboração de propostas no Grupo Pela Vidda-RJ, o Ateliê de Idéias Sustentáveis, com vistas a atualização sobre DST, HIV/Aids, Hepatites Virais, Tuberculose, prevenção positiva e, principalmente, sobre o debate político e social acerca da geração de renda para os usuários do GPV-RJ (a maioria não tem renda). A partir do Ateliê de Idéias em 2010 já sensibilizamos e capacitamos 180 voluntários e lideranças do GPV-RJ para o desenvolvimento e implementação de iniciativas e ações de solidariedade e sustentabilidade da proposta político-social de inclusão e defesa dos direitos das pessoas vivendo com HIV e Aids (PVHA). Criamos em 2012 um Banco de Dados sobre as condições sociais de trabalho e renda das PVHA no Rio de Janeiro buscando novos canais de diálogo com os setores públicos no contexto do HIV e Aids. ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS AO-019 AO-020 TÍTULO: AVALIAÇÃO DA PRESENÇA DE OOCISTOS DE CRYPTOSPORIDIUM SP. CAUSADORES DE DIARRÉIAS CRÔNICAS EM PACIENTES IMUNODEFICIENTES NOS RESERVATÓRIOS DOMÉSTICOS DE COMUNIDADES RURAIS AUTOR(ES): BRUNA CAROLINA DA SILVA BATISTA, MARIA DO SOCORRO ROCHA MELO PEIXOTO, KARLA CAROLINA SILVEIRA RIBEIRO, BARTOLOMEU GARCIA DE SOUZA MEDEIROS, DANIELE IDALINO JANEBRO XIMENES INSTITUIÇÃO: FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU TÍTULO: AVALIAÇÃO PRELIMINAR DA IMPLANTAÇÃO DA ESTRATÉGIA DO ATENDIMENTO DA PROFILAXIA PÓS-EXPOSIÇÃO SEXUAL (PEP SEXUAL) EM RIBEIRÃO PRETO/SP. AUTOR(ES): FÁTIMA REGINA DE ALMEIDA LIMA NEVES , ARACELE DA SILVA NASCIMENTO, FABIANA REZENDE AMARAL, MÔNICA ARRUDA ROCHA, MARIA CRISTINA AIELO FRANCELIN, MARIA CRISTINA GENTIL BELLIZZI GARCIA INSTITUIÇÃO: SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE DE RIBEIRÃO PRETO/SP Introdução: Cryptosporidium sp. é o protozoário de veiculação hídrica que causa a criptosporidiose. Esse coccídeo é encontrado em zonas rurais, devido à falta adequada do tratamento de água, causando diarreia crônica e óbito, principalmente em indivíduos que apresentam a síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS). Objetivo: avaliar a presença de oocistos de Cryptosporidium sp. em reservatórios domésticos de comunidades rurais para se obter informações que auxiliem a população, inclusive nos hospitais destes lugares a importância de se tratar corretamente a água. Métodos: tratou-se de uma pesquisa quantitativa onde foi determinado a presença de oocistos de Cryptosporidium sp. em 40 reservatórios da cidade de Alagoa Grande-PB. Foram realizadas entrevistas com os moradores da região abordando questões relacionadas com os aspectos de utilização dos reservatórios. Resultados e Discussão: 75% dos reservatórios apresentam oocistos de Cryptosporidium sp.. Dentre os 40 entrevistados, 62% relataram fazer uso da água do reservatório para banho e para as práticas domésticas, 50% usavam água para beber sem um tratamento prévio e apenas 35% fazem limpeza frequente nos reservatórios. Estas informações são de grande importância principalmente para os hospitais da região que fazem uso também destes reservatórios, comprometendo, principalmente a saúde de pacientes com AIDS devido à presença de oocistos de Cryptosporidium sp. Conclusão: sendo assim, a elevada prevalência de oocistos de Cryptosporidium sp. nos reservatórios domésticos de comunidades rurais, assim como a forma de utilização destes reservatórios, são informações de grande importância, principalmente para os hospitais da região, pois o uso dessa água pode causar diarreias crônica em pacientes portadores da síndrome de imunodeficiência adquirida. Introdução: PEP Sexual é uma medida de prevenção que consiste no uso de medicamentos até 72 horas após a relação sexual para reduzir o risco de transmissão do HIV. Indicada para situações excepcionais em que pode ocorrer falha, rompimento ou não uso da camisinha durante a relação sexual. Objetivo: Descrever o perfil das pessoas que procuraram o serviço para o uso da PEP Sexual. Métodos: Dados agosto/2011 a dezembro /2012. Resultados: Analisadas 80 fichas, sendo 68,75% masculino e 31,25% feminino; faixa etária: 15/19 anos – 18,75% , 20/24 anos – 26,25%, 25/29 anos – 25%, 30/39 anos – 31,25%, 40/49 anos – 6,25%, 50 anos ou mais – 5% dos casos; nível de escolaridade: 4/7 anos de estudo – 10%, 8/11 anos – 37,5%, maior ou igual há 12 anos – 41,25%. Motivo da procura: 57,5% referiram que o preservativo se rompeu; 36,25% que a relação sexual foi desprotegida; 1,25% que a exposição foi de mucosa; 3,75% referiram que o uso do preservativo não foi consistente e 1,25% que o preservativo saiu; 87,5% tiveram a indicação de antirretrovirais, 11,25% não foi indicado e 1,25% sem identificar seu registro. Concluíram o seguimento 15% dos casos, 3,75% estão em seguimento e 81,25% não concluíram o seguimento de acordo com o protocolo do Ministério da Saúde. Em uma segunda exposição estavam 04 pessoas, dentre elas 02 mantinham relações estáveis com parceiros sabidamente infectados pelo HIV. Conclusão: Serviços de Urgência devem estar aptos para o manejo da PEP Sexual com garantia de continuidade da assistência em serviços especializados. Estudos devem ser aprofundados no sentido de conhecer a causa que levam os indivíduos a não concluírem o tratamento e pensar em estratégias para diminuir este evento. Novas tecnologias de prevenção devem ser utilizadas, trabalhar na linha de gerenciamento de risco, autonomia do sujeito. O rompimento do preservativo é real ou é o mais aceitável? Palavras-chave: reservatórios domésticos, diarreia crônica, Cryptosporidium sp. DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 96 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS APRESENTAÇÃO ORAL ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA AO-022 AO-021 TÍTULO: ADESÃO À TERAPIA MEDICAMENTOSA EM SERVIÇO DE REFERÊNCIA NA REGIÃO CENTRAL DO RIO GRANDE DO SUL AUTOR(ES): SAMUEL SPIEGELBERG ZUGE , STELA MARIS DE MELLO PADOIN, MARCELO RIBEIRO PRIMEIRA, CRHIS NETTO DE BRUM, ÉRIKA EBERLINE PACHECO DOS SANTOS, JULIANE DIAS ALDRIGHI INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA TÍTULO: ADESÃO AO TRATAMENTO ANTIRRETROVIRAL PARA O HIV/AIDS: FATORES RELACIONADOS AUTOR(ES): SAMUEL SPIEGELBERG ZUGE , STELA MARIS DE MELLO PADOIN, CRHIS NETTO DE BRUM, ÉRIKA EBERLINE PACHECO DOS SANTOS, MARCELO RIBEIRO PRIMEIRA, JULIANE DIAS ALDRIGHI INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA Introdução: Do primeiro caso notificado até junho de 2012 o Brasil notificou 656.701 casos de AIDS. Para àqueles que vivem com a AIDS, a adesão ao tratamento se mostra como maior desafio da resposta terapêutica. Objetivo: Identificar a partir da adesão, as características da ingesta medicamentosa dos antirretrovirais de pacientes em tratamento para a AIDS, atendidos em um Hospital Universitário do Sul do Brasil. Metodologia: A coleta de dados ocorreu de janeiro a junho de 2012, sendo utilizado um instrumento autoaplicável, adaptado e validado para uso no Brasil, denominado “Cuestionario para el Evaluación de la Adhesión al Tratamiento Antiretroviral” (CEAT – VIH), o qual avalia a adesão ao tratamento antirretroviral. Para a análise estatística foi utilizado o programa SPSS 18.0. Resultados: A população do estudo foi de 179 pacientes, destes 83,2% foram definidos como não aderentes. Entretanto, ao analisar a frequência das questões do instrumento, pode-se definir que das quatro questões que abordavam a ingesta dos medicamentos na última semana, 79,3% responderam que não haviam deixado de tomar os medicamentos antirretrovirais nenhuma vez. E quando questionados se, desde o início do tratamento, deixaram de tomar sua medicação um dia ou mais, 56,4% responderam que não. Discussão: Os resultados identificados destacam que as últimas semanas de ingesta medicamentosa são mais positivas, pois abrange um período breve. No entanto, quanto maior o tempo de tratamento, maiores são as chances de diminuírem o grau de adesão. Conclusão: Assim, destaca-se que o tempo de tratamento é um fator que deve ser sempre avaliado pela equipe, uma vez que o ato de aderir ao tratamento não é uma tarefa simples, ainda mais para quem já esta em um período prolongado de tratamento, pois requer cooperação, paciência e informação, tanto por parte dos pacientes, quanto das equipes de saúde. Introdução: Existem fatores que interferem diretamente na adesão, influenciando assim na melhora da condição clínica dos indivíduos. Objetivo: Analisar os fatores relacionados à adesão a tratamento antirretroviral de adultos com HIV/AIDS, atendidos no Hospital Universitário de Santa Maria/RS. Metodologia: Estudo quantitativo, analítico. A coleta de dados foi realizada no período de janeiro a julho de 2012. Utilizou-se a versão brasileira do “Cuestionário para la Evaluación de la Adhesión al Tratamiento Antiretroviral” e a Escala de expectativa de autoeficácia ao tratamento antirretroviral. Análise estatística foi realizada no programa SPSS versão 18.0. Resultados e Discussão: A população do estudo foi de 179 adultos em tratamento antirretroviral, destes, 50,8% eram do sexo masculino, 23,5% encontravam-se na faixa etária de 45 a 49 anos. O alfa de Cronbach da escala de adesão e de expectativa de autoeficácia foi, respectivamente, 0,78 e 0,93, convergindo com outros estudos que utilizaram estes instrumentos. Dos adultos em tratamento antirretroviral, 83,2% foram definidos como não aderentes. A expectativa de autoeficácia para a adesão ao tratamento antirretroviral apresentou média de 95,04%. Evidenciou-se relação estatística significativa entre adesão e a raça, escolaridade, carga viral, ao como é manter o acompanhamento de sua saúde no serviço, a propensão para alcoolismo, mudança no estilo de vida, necessidade de utilizar medicações psiquiátricas. A adesão apresentou correlação significativa alta e direta com expectativa de autoeficácia (r= 0,637, p<0,01), tempo de diagnóstico (r= - 0,175, p<0,05), baixa e inversa com número de comprimidos (r= - 0,301, p< 0,01), muito baixa entre e tempo de tratamento (r= - 0,165, p< 0,05), baixa e direta com a carga viral (r= 0,344, p<0,01). Conclusão: Concluiu-se que a partir da análise da adesão e dos fatores que podem influenciar no tratamento antirretroviral será possível estabelecer estratégias que permitirão elaborar um cuidado integral aos adultos em TARV para o HIV/AIDS. ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA AO-023 AO-024 TÍTULO: ATENDENDO POSITIVAMENTE? AUTOR(ES): MYRIAN AZOUBEL SALES INSTITUIÇÃO: HOSPITAL UNIVERSITÁRIO OSWALDO CRUZ Pessoas vivendo com HIV/Aids encontram-se abaladas emocionalmente e a descoberta do diagnóstico representa possibilidade de inúmeras perdas, delimitando um marco entre o antes e o depois da soropositividade. A maioria destes indivíduos não aceita a sua condição, apresentando sentimentos como raiva, revolta, culpa, medo, ansiedade, tristeza e não adere ao tratamento medicamentoso. Neste momento, faz-se necessário o acompanhamento psicológico, objetivando uma melhoria na qualidade de vida, já que são acometidos por preconceitos quanto à opção sexual e por julgamentos morais, familiares, religiosos e sociais. Técnicas de psicoterapia breve focal são utilizadas, trabalhando-se as queixas para chegar aos focos das questões. Estas sessões tem frequencia semanal e se realizam em ambulatório de referência em hospital universitário de Pernambuco. Pontos relacionados ao vírus são desmistificados, fazendo-se uma distinção entre as fases assintomática e sintomática da patologia, levando-os a refletir e a promover um olhar diferenciado sobre o seu novo estado. Quando há necessidade, estas pessoas são encaminhadas a algum membro da equipe interdisciplinar como psiquiatra, enfermeiro, assistente social, nutricionista, terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo e/ou fisioterapeuta; isto ocorre com feed-backs destes profissionais que vêem holisticamente estes indivíduos. Dois aspectos são merecedores de atenção: a homossexualidade, antes escondida, com o conhecimento de sua soropositividade, muitas vezes, precisa ser revelada; e o impacto emocional causado nas mulheres quando se descobrem contaminadas pelos seus parceiros. Em torno de três meses de sistemáticas sessões, percebe-se respostas significativas como mudanças no estilo de vida e na forma de enfrentamento das adversidades que a situação da doença os impõe. TÍTULO: ATENDIMENTO AO HIV/AIDS NA REDE PRIMÁRIA DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO AUTOR(ES): SÉRGIO AQUINO , CAROLINA CRUZ SILVA, GABRIELA FONTE PESSANHA, GUIDA SILVA, GUSTAVO ALBINO MAGALHÃES, FATIMA ENES INSTITUIÇÃO: SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO - GERÊNCIA DE DST/AIDS Introdução: No Rio de Janeiro o tratamento da AIDS é realizado nas unidades de saúde das redes secundária e terciária de atenção e é desenvolvido por especialistas, em geral infectologista. No início da epidemia e nos anos subsequentes este modelo mostrou-se o mais eficaz e seguro, levando-se em consideração a situação da rede e as características da doença. Com o avanço da terapêutica trazendo grande redução da morbidade e mortalidade e aumento significativo da sobrevida dos indivíduos com AIDS, associados à grande ampliação da rede primária, que coordena o cuidado segundo as linhas de atenção nos seus diferentes níveis, torna-se necessária a redefinição do desenho da Linha de Cuidado da AIDS. Objetivo: Aumentar a resolutividade do atendimento de pessoas vivendo com o vírus do HIV nas Unidades Primárias de Saúde, possibilitando a abordagem integral e multiprofissional dos usuários. Métodos: A transição esta sendo realizada por área programática (AP), precedida pela capacitação das equipes da rede primária envolvidas neste atendimento, bem como as equipes das unidades de referência e os médicos reguladores de cada área. Resultados: Este acompanhamento inclui a realização de consultas e exames periódicos com equipe de saúde capacitada, além de livre acesso à unidade e ao médico em qualquer momento, segundo a necessidade do paciente. Será realizado encaminhamento oportuno destes pacientes ao ambulatório especializado da área de residência ou preferência do paciente para acompanhamento e/ou tratamento, na vigência de critérios estabelecidos para o tratamento antirretroviral segundo fluxograma para o acompanhamento de pessoas com HIV/Aids na rede primária de saúde. Discussão: A reorganização dos papéis e dos fluxos de forma a racionalização do cuidado em níveis de complexidade, favorece não só o maior acesso dos usuários a todos os níveis de atenção como também o trânsito livre de pacientes por estes níveis em momentos de diferentes necessidades. DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS APRESENTAÇÃO ORAL ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA AO-025 AO-026 TÍTULO: AVALIAÇÃO DOS TRANSTORNOS MENTAIS COMUNS NA MATURIDADE E NA VELHICE COM HIV/AIDS AUTOR(ES): ARLENE KELY ALVES DE AMORIM , JOSEVÂNIA DA SILVA, TAIANE REGINA PEREIRA CABRAL, ANA ALAYDE WERBA SALDANHA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA TÍTULO: CAFÉ DA MANHÃ FORTE INTEGRANTE NA ADESÃO AO TRATAMENTO AUTOR(ES): MARIA DO SOCORRO FARAIAS DE LIMA , SILVESTRE GONÇALVES MAIA, LÚCIA DE FÁTIMA LEITE BRITO, MAISA FERRAZ PINTO, ELIANE ALVES CLEMENTINO, ELISETE DANTAS INSTITUIÇÃO: SAE CAMPINA GRANDE PB As pessoas com soropositividade ao HIV podem apresentar Transtornos Mentais Comuns (TMC) associados com prejuízos cognitivos significativos. Nesse sentido, o presente estudo teve como objetivo analisar o impacto da AIDS na saúde mental em relação aos TMC em pessoas com idade igual ou superior a 50 anos soropositivas para o HIV (HIV+). Participaram 258 pessoas, destas 86 com idade igual ou superior a 50 anos (1), 86 com idade inferior a 50 anos (2), ambos os grupos com HIV+ e 86 pessoas com idade igual ou superior a 50 anos, da população geral, sem o diagnóstico de soropositividade ao HIV (3). Contruiu-se dois grupos comparativos: o primeiro entre os grupos 1 e o 2; e entre os grupos 1 e 3. Foram aplicados os seguintes instrumentos: 1) Questionário sociodemográfico e clínico; 2) Escala Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20); 3) Escala de Ansiedade e Depressão (HAD). As analises dos dados foram feitas por meio de estatísticas descritiva e bivariada. Os resultados mostraram que as pessoas na maturidade e na velhice com HIV/ AIDS têm prejuízos maiores em relação à saúde mental do que as pessoas de mesma faixa etária da população geral, contudo não mais que as pessoas com idade menor que 50 anos HIV+. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre TMC e as variáveis Estágio HIV, Tempo de diagnóstico, formas de contaminação, tempo de uso da TARV e CD4. Todavia, a presença de TMC foi maior entre os participantes acima de 50 anos com HIV/AIDS que se consideravam doentes. Ante os resultados, o aumento da idade não esteve associado à maior presença de TMC, mas, sim, o viver com HIV/AIDS. Ademais, foi verificado o maior sofrimento mental as pessoas abaixo de 50 anos com HIV/AIDS. Dessa forma, sugere-se levar em conta as especificidades do conviver com o HIV/AIDS. Palavras-chave: Transtornos Mentais Comuns, maturidade, velhice, HIV/AIDS. Hoje, as PVHA são tratadas numa perspectiva de valorização, dando-se maior importância aos exames clínico-laboratoriais com vistas à satisfação global da pessoa quanto a sua saúde. Mediante essas novas condições de tratamento, resgatando esperanças e possibilidade de vida longa, a pessoa passou a reestruturar sua vida. Até maio do corrente ano, o SAE atendeu a 591 PVHA sendo 341 do sexo masculino e 250 do sexo feminino. Com base na Política de Adesão para melhor aproveitamento do tratamento, o SAE Campina Grande, enquanto instituição que presta assistência às PVHA, como estratégia, resolveu promover o Café da Manhã, que acontece às quartasfeiras no dia da coleta dos exames CD4 e Carga Viral. O projeto objetiva a melhoria na adesão ao tratamento e na qualidade de vida, além do aumento na demanda do serviço oferecido. Acompanhado por uma equipe interdisciplinar composta por assistente social, enfermeira e auxiliar de enfermagem, foram empregados os seguintes métodos: mudança da coleta para um ambiente com condições adequadas; oferecimento de um bom e nutritivo café da manhã, com música ambiente, e realização de salas de espera com temas de interesse das PVHA. Como resultado, enfatizamos a relevância deste projeto, considerando os fatos: enquanto de janeiro a maio de 2012, foram realizados 139 exames de CD4 e Carga Viral, em 2013, no mesmo período, realizaram-se 335 exames, ou seja, 241% de janeiro a maio de 2012, em relação ao mesmo período de 2013. Discussão – Oferecer condições de tratamento adequadas, utilizando estratégias de valorização das PVHA, possibilita melhoria na adesão ao tratamento enquanto aumenta a demanda do serviço oferecido. Concluindo: ao constatarmos que houve um aumento considerável na demanda dos exames, vale continuar investindo em novas estratégias, a exemplo do Café da Manhã, para obter-se melhor adesão ao tratamento e, consequentemente, melhoria na qualidade de vida das PVHA. ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA AO-027 TÍTULO: COMPORTAMENTO SEXUAL DOS IDOSOS DO MUNICÍPIO DE BOTUCATU-SP AUTOR(ES): JULIANE ANDRADE , JAIRO APARECIDO AYRES, INSTITUIÇÃO: UNESP/FUND UNI Introdução: Os idosos são desprovidos de informações sobre doenças sexualmente transmissíveis (DST), isto em decorrência do preconceito existente na época sobre a sexualidade. Porém, o sexo é mantido como necessidade, tornando-os vulneráveis às DST/aids. Nesse contexto é fundamental valorizar a saúde sexual dos idosos. Objetivo: descrever antecedentes epidemiológicos dos idosos, do município de Botucatu-SP, em relação ao comportamento sexual. Método: Estudo quantitativo, do tipo transversal. A amostra por conveniência foi composta de 382 idosos convidados na sala de espera das 17 unidades de saúde do município. Realizou-se entrevista, com itens elaborados mediante a ficha de atendimento do Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) e outros referentes à sexualidade. Resultados: A maior parte dos idosos estudados era do sexo feminino (61,8%), na faixa etária de 70 anos ou mais (50,8%). Tinham relação sexual 45% dos idosos; 7,1% tinham parceria eventual; dois idosos referiram a bissexualidade e 11,8% revelaram história prévia de DST, sendo a gonorreia a mais citada.Somente 19, 6% já tinham realizado sorologias para DST/aids e 49,2% dos idosos não tinham conhecimento sobre DST. Em relação ao uso do preservativo, somente 4,7 % referiram utilizar sempre e 56,5% e 38,8%, não usavam ou às vezes usavam, respectivamente; sendo a justificativa, mais citada,a confiança no parceiro (42,7%). Discussão: Os idosos tiveram pouco contato com o preservativo (Gomes 2007). Outros estudos, em que o conhecimento em DST/aids foi analisado, os idososreferiram desconhecer as formas de transmissão do HIV, e a maioria afirmaque a infecçãoocorre pela picada do mosquito (Pereira 2010, Lazzarotto 2008). Para Silva (2009) as mulheres reconhecem a desinformação e confiança no parceiro como fatores de risco às DST/aids. Conclusão: Compreender a vulnerabilidade do idoso às DST/ aids implica em formular estratégias para melhorar as atividades de prevenção a estas doenças nesta faixa etária. AO-028 TÍTULO: EXPECTATIVA DE AUTOEFICÁCIA PARA O TRATAMENTO ANTIRRETROVIRAL DE ADULTOS COM AIDS: SUA INFLUÊNCIA NA ADESÃO AUTOR(ES): SAMUEL SPIEGELBERG ZUGE , ÉRIKA EBERLLINE PACHECO DOS SANTOS, STELA MARIS DE MELLO PADOIN, CRHIS NETTO DE BRUM, MARCELO RIBEIRO PRIMEIRA, JULIANE DIAS ALDRIGHI INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA Introdução: Durante as três décadas da epidemia do HIV/AIDS ocorreram diversos avanços relacionados ao seu tratamento. No Brasil, estes avanços permitiram que o Ministério da Saúde implantasse a política de distribuição gratuita da Terapia Antirretroviral (TARV) para quem vive com a doença, a fim de reduzir seus agravos. Entretanto, esta redução depende da adesão à TARV, que está diretamente ligada à expectativa de autoeficácia, definida como a confiança pessoal para tomar medicamentos conforme a prescrição, permitindo controlar e identificar circunstâncias que dificultam este seguimento. Objetivo: Descrever a expectativa de autoeficácia a TARV de adultos com HIV/AIDS atendidos em um Hospital Universitário do Sul do Brasil. Metodologia: Estudo quantitativo, de delineamento transversal. A população do estudo foi composta por 179 adultos em TARV, com idade ≥20 anos. A coleta de dados ocorreu no Ambulatório de Doenças Infecciosas do Hospital Universitário de Santa Maria - RS, por meio da “Escala de expectativa de autoeficácia para seguir a prescrição antirretroviral” (AE). Resultados: Foram apresentados escores positivos de AE. As maiores e menores médias dos itens que compõem a escala concentraram-se em situações que exijam maior planejamento, atenção e organização para tomar os medicamentos, e nas situações de experiências negativas com os antirretrovirais, respectivamente. Discussão: Estas médias de AE são resultados de processos cognitivos como: experiências de domínio pessoal, baseadas em experiências próprias; experiências de modelos sociais, que geram no observador a expectativa de que também é capaz de realizá-las; persuasão verbal, estimulando as pessoas a enfrentar situações; e estados emocionais e fisiológicos, que podem interferir na percepção de competência pessoal. Conclusões: É necessário conhecer o julgamento das pessoas com HIV/AIDS em relação ao cumprimento das prescrições da TARV para investir em ações e políticas públicas focadas nas fragilidades do tratamento, aumentando assim, os níveis de adesão. DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 97 98 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS APRESENTAÇÃO ORAL ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA AO-029 AO-030 TÍTULO: INSUMOS E EQUIPAMENTOS PARA MANEJO DA SÍFILIS: AVALIAÇÃO DE UNIDADES DE SAÚDE DA FAMÍLIA EM MUNICÍPIO DO NORDESTE DO BRASIL AUTOR(ES): JOSÉ ANDRADE LOUZADO , TATIANA BALMANT ANDRADE, ELIANA AMORIM SOUZA, THAIS SILVA PEREIRA, CARLOS HENRIQUE MORAIS ALENCAR, ALBERTO NOVAES RAMOS JÚNIOR INSTITUIÇÃO: SECRETARIA MUNICIPAL DE VITÓRIA DA CONQUISTA, UFC E UFBA- ANÍSIO TEIXEIRA TÍTULO: MANEJO DO HIV/AIDS: OFERTA DE AÇÕES E SERVIÇOS DE SAÚDE SOB A PERSPECTIVA DOS USUÁRIOS. AUTOR(ES): LUANA ALVES DE FIGUEIREDO , LIVIA MARIA LOPES, GABRIELA TAVARES MAGNABOSCO, MAYARA FALICO FARIA, RUBIA LAINE DE PAULA ANDRADE, ALINE APARECIDA MONROE INSTITUIÇÃO: ESCOLA DE ENFERMAGEM DE RIBEIRÃO PRETO – USP Introdução: A sífilis apresenta diagnóstico simples e tratamento eficaz, no entanto mantém elevada carga de morbidade, principalmente por dificuldades operacionais, iniquidade social e estigma. Objetivo: Verificar a existência de insumos e equipamentos necessários para manejo de casos sífilis pelas Equipes de Saúde da Família(ESF) em município do interior do nordeste, 2011. Métodos: Pesquisa descritiva e exploratória em 14 ESF, com aplicação de instrumento de verificação contendo informações sobre material para prevenção, diagnóstico, vigilância e tratamento dos casos de sífilis, bem como reação anafilática. Para análise dos dados usado o programa Epi-Info 3.5.4. Resultados: Nenhuma das unidades disponibilizava material educativo sobre sífilis, por outro lado todas fornecem preservativo masculino e realizam testagem. A existência de penicilina e seringa foi verificada em 87,5% das unidades e diluente em 75% delas. Todas dispõem de materiais necessários para administração de medicamentos endovenosos (equipo, solução parenteral, jelco ou escalpe, esparadrapo e luva); adrenalina estava disponível em todas unidades, fenoterol em 87,5% e prometazina em 75%. Para administração de oxigênio, a máscara e a borracha de silicone foram identificadas em 75%, embora, somente 50% possuíam cilindro de oxigênio com válvula e manômetro e apenas 25% fluxômetro e umidificador. O instrumento de notificação para sífilis estava presente em 87,5% das ESF, para a investigação de Sífilis em Gestante em 37,5% e não havia nenhuma específica para SC. Discussão: A oferta de teste de sífilis e preservativo é uma realidade, no entanto, a falta material para educação em saúde, tratamento, manejo de intecorrências e vigilância dos casos não acontece em todas as unidades. Conclusão: As ações para controle da sífilis devem ser desenvolvidas prioritariamente pela atenção primária. No entanto, a falta de condições básicas para a prevenção e manejo deste agravo é determinante na manutenção de altos índices de SC, exigindo o fortalecimento da gestão para o seu enfrentamento. Introdução: Apesar de ser uma doença infecciosa e transmissível, o HIV/aids é hoje caracterizado como uma condição crônica, necessitando de uma rede de atenção à saúde integrada capaz de apreender as necessidades de saúde de cada indivíduo, proporcionando cuidado mediante a utilização de estratégias adequadas para sua prevenção e gerenciamento. Objetivo: Analisar a oferta de ações e serviços de saúde às pessoas que vivem com aids (PVHA) em acompanhamento nos ambulatórios especializados do município de Ribeirão Preto-São Paulo. Materiais e métodos: Estudo descritivo, exploratório, do tipo inquérito. Coleta de dados realizada por meio de entrevistas com questionário estruturado aplicado às PVHA em acompanhamento nos 5 ambulatórios de DST/aids do município e análise dos dados por meio de estatísticas descritivas. Resultados: Dos 301 indivíduos entrevistados, as seguintes ações/serviços obtiveram avaliação satisfatória: oferta de atendimentos de rotina pela equipe de referência responsável pelo acompanhamento dos casos; exames laboratoriais (CD4+, carga viral) e disponibilização de insumos (antirretrovirais, vacinas e preservativos). Foram avaliadas como regulares ações relacionadas à prevenção e diagnóstico de comorbidades infecciosas (raio-x e prova tuberculínica). Identificou-se como insatisfatória: atendimento especializado prestado por outros profissionais (psicologia, assistente social, fonoaudiologia); avaliação da situação de saúde dos parceiros e familiares pela equipe de referência; oferta de grupos de apoio psicossocial; oferta de medicamentos preventivos de efeitos colaterais antirretrovirais e doenças oportunistas. Conclusões: Debilidades permeiam a oferta de ações e serviços de saúde disponibilizados às PVHA no que tange à conformação de um cuidado integral, integrado e resolutivo. Há o predomínio do enfoque biologicista, pautado em uma organização tecnológica que corrobora com a manutenção de um modelo assistencial médico centrado com aspectos que nem sempre coadunam com as necessidades de saúde dos usuários, uma vez que o controle clínico se constitui como o foco essencial da assistência prestada. ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA AO-031 AO-032 TÍTULO: MODELAÇÃO DA CEDÊNCIA DE ZIDOVUDINA A PARTIR DE COMPRIMIDOS MATRICIAIS CONTENDO POLÍMEROS CELULÓSICOS E ACRÍLICOS AUTOR(ES): JUCIMARY VIEIRA DOS SANTOS , MARIA PAULA MARQUES, LUIS ALBERTO BATISTA DE CARVALHO, MARIA EUGÉNIA PINA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE DE COIMBRA TÍTULO: MULHERES HIV+ E AS REPERCUSSÕES PSICOSSOCIAIS DA INFECÇÃO EM SUAS VIDAS: CONHECENDO PARA MELHOR FAVORECER A PRÁTICA DO CUIDADO ASSISTENCIAL. AUTOR(ES): STEPHANIE DE SOUSA MUCHELI , EUDES FELIPE GONÇALVES DA SILVA, ALESSANDRA JANUÁRIO GESTEIRA, JAQUELINE ANDRADE MARTINS, MAURO ROMERO LEAL PASSOS, DENNIS DE CARVALHO FERREIRA INSTITUIÇÃO: UNIABEU Introdução: O grande avanço nas formas farmacêuticas de liberação modificada, acontece em paralelo com o avanço nos conhecimentos de um sistema polimérico apropriado. Objetivos: Pretende-se demonstrar a importância da aplicação de polímeros celulósicos e metacrílicos na modelação da cedência de zidovudina (AZT). Material e Métodos: Através da aplicação de diferentes técnicas analíticas – calorimetria diferencial de varrimento, difracção de raios-X, espectroscopia de Raman, dentre outras, foi possível verificar a ausência de incompatibilidades significativas entre o fármaco e os excipientes. O desenvolvimento e preparação de comprimidos foram desenvolvidos, otimizados e avaliados. Aos resultados obtidos nos ensaios de dissolução, são aplicados alguns modelos dependentes, independentes e estatísticos com a finalidade de se estudarem os mecanismos de liberação do AZT e a partir dos resultados selecionar entre as formulações preparadas as que nos parecerem mais promissoras. Além disso, estudos de degradação forçada e de estabilidade acelerada e a longo prazo durante períodos de tempo pré-determinados foram realizados. Para estabelecer uma correlação entre as fases de liberação e dissolução do fármaco, utilizando uma variação da concentração deste nos fluidos corporais em função do tempo, e finalmente analisando os respectivos efeitos e resposta do organismo, foi usado um modelo celular para avaliação do efeito antiproliferativo e a reversibilidade da ação das formulações. Resultados e Discussão: Foram avaliadas diferentes formulações de modo a compreender o papel desempenhado por cada componente e gradualmente otimizar a liberação de AZT de acordo com uma cinética previamente definida. A formulação mais apropriada continha 5% de cada polímero – HPMC K15M, HPMC K100M, Eudragit® RS PO e Eudragit® RL PO. Os comprimidos matriciais mostraram-se estáveis quando submetidos a ensaios de estabilidade. Ensaios de avaliação de efeito citotóxico face à linha celular humana Caco-2 permitiram concluir que a formulação acima referida parece ser a mais promissora para estudos futuros, tanto no que respeita à sua ação antiproliferativa, como relativamente à reversibilidade deste efeito. Conclusões: Os resultados obtidos sugerem que a combinação criteriosa de polímeros celulósicos e acrílicos, em proporções adequadas, sob a forma de comprimidos matriciais pode constituir um sistema de liberação da zidovudina muito promissor caracterizado por uma ação terapêutica prolongada, redução da frequência de administração, níveis séricos mais regulares, diminuição da toxicidade e/ou das reações adversas. Introdução: Muitos fatores podem influenciar na qualidade de vida de mulheres infectadas pelo HIV/AIDS, podem-se citar os de ordem biológica, terapêutica e os psicossociais, capazes de repercutir diretamente em suas vidas. Objetivo: Identificar as repercussões psicossociais da infecção pelo HIV na vida de um grupo de mulheres infectadas pelo vírus da AIDS. Métodos: Estas foram usuárias do serviço de imunologia do Hospital Universitário Gaffrée e Guinle e do Hospital Geral de Nova Iguaçu no período de agosto de 2012 a janeiro de 2013. Foi realizado um estudo seccional, descritivo, quanti-qualitativo sendo aplicado um questionário em forma de entrevista em 80 mulheres infectadas pelo HIV. Resultados: Os resultados de maior relevância demonstraram que 50% possuíam idade entre 26 e 38 anos sendo 47% de raça-cor parda. A avaliação do nível de instrução mostrou que 30% possuem o ensino fundamental incompleto, 82% possuíam filhos, sendo que dentre estes 12% são infectados pelo vírus e 36% não trabalhavam no momento da pesquisa sendo dependentes de seus familiares. Assim, 34% descreveram não possuir vida sexualmente ativa, contudo, 19% relataram ter vida sexual ativa com a frequência de pelo menos duas vezes por semana e 47% declararam possuir vida sexual ativa com intervalos aleatórios. Quanto aos aspectos clínicos e terapêuticos, o uso de HAART ocorreu em 70% das pacientes, e 15% sugeriram que se houvesse uma redução na quantidade de medicamentos que utilizam, isto contribuiria em uma melhora na adesão ao tratamento. Conclusão: Alguns aspectos devem ser considerados na abordagem de mulheres infectadas pelo HIV e a equipe multiprofissional deve buscar investigar e conhecer estes aspectos da vida destas pacientes e suas particularidades, a fim de atuar com uma atenção especializada ao cuidado humanizado, conquistando a confiança da mesma e contribuindo com a adesão à terapia, de modo que o tratamento seja efetivo. DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS 99 APRESENTAÇÃO ORAL ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA AO-033 TÍTULO: A MORTALIDADE DOS PACIENTES COM AIDS – UMA ANÁLISE DE COORTES AUTOR(ES): DENISE LEÃO CIRÍACO INSTITUIÇÃO: SECRETARIA DO ESTADO DA SAÚDE DE ALAGOAS A aids é ainda doença incurável, mas tanto o arsenal terapêutico disponível como os atuais métodos diagnósticos favorece ao diagnostico e inicio precoce do tratamento, proporcionando aumento da sobrevida com qualidade de vida. Uma das formas de analisar se os recursos e tecnologias disponíveis estão sendo utilizados apropriadamente, é analisando o tempo de sobrevida dos pacientes detectados: mortalidade muito próxima ao diagnóstico pode ser baixa capacidade das ações no sistema de saúde. Analisar o comportamento da sobrevida e identificar o perfil dos pacientes que evoluem precocemente para o óbito pode contribuir para implementação das ações. Realizado uma análise dos casos que foram a óbitos por aids com tempo inferior a 2 anos do diagnóstico nas coortes de 2000, 2007, 2008 e 2009 do estado de Alagoas. Os dados analisados foram do Sinan complementados com informações do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM). Observado incremento na detecção de casos do ano de 2000 (145 casos) para 2009 (322 casos), com diminuição proporcional dos óbitos (respectivamente 27% e 22%). Todavia quando essa análise é descriminada por tempo entre o diagnóstico e o óbito, maior percentual de óbitos tem ocorrido mais próximo ao diagnóstico (< 1 mês – 2000= 43,6% para 2009= 56,9%). A maior proporção foi no sexo masculino (média de 70%) e a faixa etária de maior proporção foi a de 30 a 39 anos; entretanto, a partir de 2007 houve diminuição nessa faixa, aumento na faixa de 40 a 49 anos e presença nas faixas etárias extremas. Nos óbitos de 2000, 51% eram de não residentes da capital; em 2007 e 2008 maior predomínio nos residentes em Maceió. O tempo de sobrevida inferior a 3 meses tem sido proporcionalmente maior em não residentes na capital. A situação demonstra necessidade de intensificação das ações de prevenção, diagnóstico precoce e tratamento. AO-034 TÍTULO: ACESSO AO TESTE DE PPD EM INDIVÍDUOS INFECTADOS PELO HIV EM GOIÁS AUTOR(ES): CHRISTIANE MOREIRA SOUZA , LETÍCIA REJANE SILVA, LETÍCIA DOGAKIUCHI SILVA, ERICA POSSIDÔNEA PEREIRA, LARA CRISTINA CUNHA GUIMARÃES, SANDRA MARIA BRUNINI DE SOUZA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS A infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) é considerada o principal fator de risco para que indivíduos infectados pelo Mycobacterium tuberculosis (Mtb) desenvolvam tuberculose (TB) doença. Soropositivos para HIV e portadores de infecção latente pelo Mtb, possuem 20 vezes mais chances de desenvolverem TB, quando comparados à soronegativos. A tuberculose é a maior causa de morte entre pessoas que vivem com HIV, sendo a taxa de óbito na coinfecção de 20%. O controle da coinfecção HIV/TB exige estratégias eficazes de diagnóstico. Para os portadores de TB, acesso precoce ao teste anti-HIV; às pessoas vivendo com HIV, realização do teste de PPD e acesso ao tratamento da infecção latente da tuberculose, quando indicado. Objetivou-se avaliar o acesso ao teste de PPD em indivíduos infectados pelo HIV em Goiás. Trata-se de um estudo de corte transversal com indivíduos infectados pelo HIV, com diagnóstico firmado entre 01/01/2003 a 31/12/2011, atendidos no hospital de referência do Estado. Foram critérios de exclusão: idade menor que 13 anos no momento do diagnóstico de HIV; história de tratamento antirretrovial prévio à primeira visita clínica ao hospital e diagnóstico de TB anterior ao da infecção pelo HIV. A coleta de dados ocorreu através de consulta aos prontuários. A análise descritiva foi realizada por meio de distribuição de freqüências. Estudo submetido e aprovado por Comitê de Ética e Pesquisa. De 2003 a 2011, 3322 indivíduos foram diagnosticados com HIV em Goiás. Destes, 64,5% não realizaram o teste de PPD para o rastreamento de TB latente. E a prevalência da coinfecção HIV/TB foi de 7,7%(257/3322). Os resultados deste estudo apontam uma falha importante no rastreamento da tuberculose latente que afeta diretamente o perfil clínico e epidemiológico desta coinfecção. Torna-se evidente a necessidade de políticas públicas de impacto significativo para o curso desta coinfecção. ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA AO-035 AO-036 TÍTULO: ADESÃO AO TRATAMENTO DE TUBERCULOSE EM PACIENTES CO-INFECTADOS PELO HIV E NÃO INFECTADOS EM PROGRAMA DE CONTROLE DA TUBERCULOSE DE UM MUNICÍPIO PRIORITÁRIO DO ESTADO DE SÃO PAULO. AUTOR(ES): AMADEU ANTONIO VIEIRA , MARIVALDA DE ALMEIDA SETOLIM, FERNANDO OLIVEIRA DA SILVA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE BANDEIRANTE ANHANGUERA E PROGRAMA CONTROLE DA TUBERCULOSE DO MUNICÍPIO DE CARAPICUIBA TÍTULO: ADOLESCENTES E O USO DO PRESERVATIVO: O QUE SABEM, O QUE PENSAM E COMO SE COMPORTAM? AUTOR(ES): THAYNARA FONTES ALMEIDA , FABRÍCIO NICÁCIO FERREIRA, MÍRZIA LISBOA FONTES, ANTONIELE DOS SANTOS PIMENTEL, LEILANE BARBOSA DE SOUZA, MARLOS SUENNEY DE MENDONÇA NORONHA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE Introdução: A tuberculose (TB), emergência mundial é grave problema de saúde pública em países subdesenvolvidos, o Brasil ocupa a 1ª posição nas Américas. Estima-se 8,7 milhões de casos novos no mundo, sendo 1,1 milhão co-infectados pelo HIV. O Brasil apresenta 83.000 casos e 18 mil casos de TB e HIV, estimativas da Organização Mundial da Saúde (2012). Com a AIDS, observou-se um crescente numero de casos de TB em pacientes HIV+ (TB/HIV+), as manifestações clinicas são influenciadas pelo grau de imunossupressão, a TB é a maior causa de morte entre pessoas HIV+. Objetivos: Comparar a adesão ao tratamento padrão para TB em casos com e sem infecção pelo HIV e respectivas taxas de abandono. Metodologia: Estudo epidemiológico observacional, Coorte histórica (2005 -2011) com dados secundários do Sistema de Notificação e Acompanhamento de TB (TBWEB) de Carapicuíba, município prioritário pelo Ministério da Saúde. Todos os casos TB/HIV+ foram incluídos (n=106), os casos não co-infectados (TB/HIV-) foram retirados por amostragem sistemática (01 caso TB/HIV+ para 02 casos TB/HIV-). Calculou-se a adesão ao tratamento pelo método atuarial e taxas de abandono. Resultados: Casos TB/HIV+ apresentaram taxa de adesão de76,61% e os casos TB/HIV- de 93,73%; as taxas de abandono foram respectivamente 8,49% e 2,83% (p<0,05). Discussão: A descoberta da co-infecção é comum durante o diagnóstico de TB, os dois tratamentos aumentam o risco de intolerância medicamentosa e sobreposição/ potencialização de eventos adversos e reações paradoxais relacionados aos fármacos podendo provocar baixa adesão dos tratamentos como observado neste estudo. Conclusões: Indivíduos TB/HIV+ apresentaram menor taxa de adesão e maior taxa de abandono quando comparados aos casos TB/HIV-, necessitando atendimento integral, diferenciado e individualizado por equipes multidisciplinares nos equipamentos de saúde do SUS. Introdução: O preservativo é o melhor método para prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DST) para quem deseja manter relação sexual; porém, é imprescindível que este seja utilizado de forma correta, sobretudo no início da vida sexual. Objetivo: Investigar o conhecimento, a atitude e a prática acerca do uso do preservativo entre adolescentes. Métodos: Pesquisa descritiva, desenvolvida em uma escola pública em Lagarto, Sergipe, em abril de 2013. O inquérito utilizado foi o CAP (conhecimento, atitude e prática). As adolescentes que aceitaram participar da pesquisa representam um número de cento e vinte (120) alunas, enquanto que os do sexo masculino foram cinquenta e oito (58). Doze (12) inquéritos foram excluídos por estarem indevidamente preenchidos. Resultado: O público feminino, quando questionado acerca do preservativo masculino, apresentou as seguintes características: o conhecimento mostrou-se inadequado em 90,83% dos inquéritos, a atitude apresentou 71,66% de respostas inadequadas e a prática mostrou-se adequada em 52,5%. Quando questionadas sobre o preservativo feminino, 96,66% possuíam conhecimento inadequado, 80% atitude inadequada e 59, 16% prática inadequada. A análise dos inquéritos do sexo masculino, quando considerado o preservativo masculino, apresentou-se com 94,82% dos envolvidos com conhecimento inadequado, 79,31% atitude inadequada e 53,44% prática inadequada. Em relação ao preservativo feminino, 100% possuem conhecimento inadequado, 82,75% atitude inadequada e 70,68% prática inadequada. Discussão: É notório o déficit no conhecimento, na atitude e na prática em relação a ambos os preservativos. Porém, quando se observa os números relacionados ao preservativo feminino evidencia-se uma situação mais grave. Os adolescentes masculinos apresentaram prática adequada no preservativo masculino, porém para obter uma prática adequada e eficiente é necessário possuir conhecimento e atitude adequados. Isto acontece porque estes fatores correlacionam-se. Conclusão: O processo de educação em saúde em DST deve envolver os sujeitos nos processos educativos para que se fortaleça a autonomia, o protagonismo e a cidadania. DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 100 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS APRESENTAÇÃO ORAL ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA AO-037 AO-038 TÍTULO: ALTERAÇÕES NEUROCOGNITIVAS EM PACIENTES COM HIV/AIDS: UMA EPIDEMIA OCULTA? AUTOR(ES): MARIA RITA POLO GASCÓN , YOLANDA MARQUES MAZZARO, LUIZA AZEM CAMARGO, VILMA BORBA LEANDRO FERREIRA JARDIM, JOSÉ ERNESTO VIDAL BERMUDEZ, AUGUSTO CÉSAR PENALVA DE OLIVEIRA INSTITUIÇÃO: INSTITUTO DE INFECTOLOGIA EMILIO RIBAS TÍTULO: ASPECTOS CLÍNICOS E EPIDEMIOLÓGICOS DA COINFECÇÃO LEISHMANIA/HIV AUTOR(ES): PRISCILA DE VASCONCELOS MONTEIRO , ÉRICA VANESSA FREIRE DE CASTRO, EDELINO ALVES DOS SANTOS, THIAGO DE PAIVA SALES, FÁTIMA DAYANNE WIRTZBIKI FERREIRA, MARIA LÚCIA DUARTE PEREIRA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ A introdução da terapia antirretroviral de alta potência (HAART) diminuiu a incidência da maioria das doenças neurológicas oportunistas em pacientes infectados pelo HIV. Entretanto, as alterações neurocognitivas associadas ao HIV (HAND, HIV-associated neurocognitive disorders), atualmente são prevalentes e constituem uma verdadeira “epidemia oculta” ocasionando importante morbidade afetando negativamente a qualidade de vida dos portadores deste vírus. Porém, ainda são escassas as informações sobre as alterações neurocognitivas em nosso meio, tornando-se necessário a realização de estudos que abordem esse problema de saúde pública. O objetivo foi avaliar a frequência de alterações neurocognitivas em pacientes com HIV/aids em tratamento. Foram avaliados 20 pacientes até o momento (15 homens e 5 mulheres), por meio de uma Bateria Neuropsicológica Formal, International HIV Dementia Scale, Questionário Sócio-Demográfico, Inventário Beck de Depressão, Escala de Atividade Vida Diária de Halmilton. Foram excluídos pacientes com coinfecção, doença neurológica em tratamento, abuso de substâncias psicoativas, escolaridade inferior a quatro anos. De acordo com a classificação da HAND, 10 pacientes apresentaram alteração cognitiva assintomática, 6 comprometimento cognitivo leve/ moderado e 4 sem alterações. Foram constatados déficts cognitivos nas seguintes funções: memória verbal de evocações imediata, tardia e reconhecimento (n=12); memória visual de evocações imediata (n=12) e tardia (n=11); praxia construtiva e visuo-contrução (n=14); atenção sustentada (n=11) e velocidade motora (n=14). Em relação às AVDs básicas e instrumentais, 14 declaram-se independentes. Os resultados apreendidos na avaliação do estado de humor apontam que 10 participantes não apresentaram alteração. Embora os resultados apresentados ainda sejam preliminares, percebe-se que as alterações neurocognitivas são frequentes, o que torna a avaliação destas um importante tópico dentro do contexto HIV/aids. Palavras- chave: HIV, avaliação neuropsicológica, alterações neurocognitivas Nos últimos anos tem sido crescente o número de casos de coinfecções entre Leishmaniose Visceral e HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana). A baixa imunidade ocasionada por esse vírus torna seu portador mais suscetível a outras infecções. Além disso, a combinação entre a interiorização da AIDS e a urbanização dos mosquitos Lutzomya e Phlebotomus, tem trazido mudanças no perfil epidemiológico dessa coinfecção. Objetivou-se analisar as características clínicas e epidemiológicas da coinfecção Leishmania/HIV. Estudo retrospectivo e descritivo, realizado no Hospital São José de Doenças Infecciosas, em Fortaleza-CE. Participaram 33 prontuários de pacientes com diagnóstico de coinfecção Leishmania/HIV, entre 2004 e 2008. Os dados, coletados através de formulário e organizados com o auxílio do SPSS, foram analisados por meio de estatística descritiva. O estudo teve aprovação do Comitê de Ética em pesquisa do referido hospital, com protocolo nº 033/2009. Encontrou-se que 81,8% eram do sexo masculino, 72,7% solteiros, 66,7% analfabetos ou com fundamental incompleto, 77,27% drogadictos e 72,72% foram diagnosticados com HIV antes da Leishmaniose. Os sinais mais frequentes foram febre (75,8%), esplenomegalia (81,8%), hepatomegalia (84,8%), astenia (75,8%) e icterícia (54,5%). Notou-se que a Leishmaniose Visceral em indivíduos infectados pelo HIV atinge majoritariamente adultos jovens, do sexo masculino, solteiros e na fase da vida laboral. Os dados demonstram que a baixa escolaridade, a baixa renda e o uso de drogas podem contribuir para maior vulnerabilidade às duas infecções. É necessária uma ação mais efetiva na prevenção do HIV e outras DST, além da sensibilização daqueles que vivem com o vírus sobre os cuidados para evitar a ocorrência de doenças oportunista. Através da atuação de profissionais da saúde comprometidos é possível implementar medidas que reforcem a importância da boa adesão à terapêutica antirretroviral, o que por si constitui-se medida eficiente na prevenção da coinfecção Leishmania/HIV e demais coinfecções prevalentes. ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA AO-039 AO-040 TÍTULO: ASSOCIAÇÃO ENTRE CHLAMYDIA TRACHOMATIS E IDADE: RESULTADOS PRELIMINARES DE UM ESTUDO DE BASE POPULACIONAL COM GESTANTES. AUTOR(ES): CARINE PIENIZ , MARILIA ARNDT MESENBURG, DULCE STAUFFERT, IÂNDORA KROLOW TIMM SCLOWITZ, MARIÂNGELA FREITAS DA SILVEIRA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS TÍTULO: ASSOCIAÇÃO ENTRE INFECÇÃO POR CHLAMYDIA TRACHOMATIS E SISTEMA DE ATENDIMENTO PRÉ-NATAL: RESULTADOS PRELIMINARES DE UM ESTUDO DE BASE POPULACIONAL AUTOR(ES): MARILIA ARNDT MESENBURG , DULCE STAUFFERT, CARINE PIENIZ, IÂNDORA KROLOW TIMM SCLOWITZ, MARIÂNGELA FREITAS DA SILVEIRA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS Introdução: A contaminação por Chlamydia trachomatis (CT) é um importante problema de saúde pública da atualidade, principalmente durante a gestação, pois está relacionada a desfechos desfavoráveis como parto pré-termo, rotura prematura de membranas e infecções neonatais, que são cada vez mais freqüentes no Brasil. Assim como acontece em outras doenças sexualmente transmissíveis (DST), acredita-se que a prevalência de infecção por CT varie conforme a idade e esteja relacionada principalmente a faixas etárias com maior comportamento de risco, como a adolescência. Objetivo: este trabalho tem como objetivo avaliar a prevalência de CT segundo a idade da gestante. Métodos: tratase de um estudo transversal realizado com gestantes atendidas em todos os hospitais do município de Pelotas, extremo sul do Brasil. Foram utilizadas informações de 357 gestantes, entrevistadas entre abril de 2011 e janeiro de 2013. Os dados foram obtidos através de questionários estruturados e o status de infecção foi avaliado pela análise de secreção vaginal, processada através de PCR real-time, sistema BD Probetec. Resultados: A prevalência de CT na amostra foi de 15,1%. Em gestantes com até 19 anos a prevalência foi de 13,6% e entre aquelas com 20 anos ou mais, 19,3%. Não houve diferença estatisticamente significativa na prevalência de CT segundo a faixa etária (valor-p=0.183). Discussão: a prevalência de CT na amostra foi alta, principalmente se considerarmos que a CT é uma DST curável. Apesar de não significativa, a prevalência foi maior em gestantes com 20 anos ou mais. Tal diferença pode ser resultado de um maior tempo de exposição (vida sexual ativa), entretanto este fator não foi considerado na presente análise. Conclusão: a alta prevalência encontrada fortalece a idéia de que o teste de rotina para CT deve ser adicionado aos testes pré-natais, independentemente da faixa etária da gestante, devido ao elevado risco associado à infecção. Introdução: a infecção por Chlamydia trachomatis (CT) é uma importante causa de desfechos desfavoráveis à gestação como baixo peso ao nascer e parto prematuro. O pré-natal representa uma importante oportunidade de prevenção e tratamento de diversas condições desfavoráveis, que podem afetar a gestação e o bebê, inclusive doenças sexualmente transmissíveis (DST). Objetivos: avaliar a associação entre sistema de atendimento prénatal e infecção por CT em gestantes. Métodos: este é um estudo transversal realizado com gestantes atendidas em todos os hospitais do município de Pelotas, sul do Brasil. Foram utilizados dados obtidos de 347 gestantes entrevistadas entre abril de 2011 e janeiro de 2013. A informação sobre o sistema de atendimento pré-natal (Sistema Único de SaúdeSUS/não SUS) foi obtida através de questionários estruturados e o status de infecção foi avaliado pela análise de secreção vaginal, processada através de PCR real-time, sistema BD Probetec. Resultados: a prevalência de CT foi de 14,5%. Entre as gestantes que realizaram o pré-natal pelo SUS a prevalência foi de 15% e entre as que realizaram o pré-natal por convênios ou particular foi de 11,5%. Não houve diferença estatisticamente significativa na prevalência de CT segundo o tipo de atendimento pré-natal (p=0,472). Discussão: a prevalência de CT na amostra foi alta, principalmente considerando que é uma DST curável, cujo tratamento é simples e acessível, inclusive pelo SUS. Ainda, o cuidado pré-natal pelo sistema público pode ser considerado um proxy de menores níveis socioeconômicos e, portanto, pode-se inferir que as gestantes tem a mesma qualidade de atenção pré-natal no que diz respeito a infecção, sendo afetadas pela CT da mesma maneira, independente do nível socioeconômico. Conclusão: a alta prevalência e potencial de cura reforçam a idéia de que o teste de rotina para CT deve ser adicionado aos testes pré-natais de ambos os sitemas. DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS 101 APRESENTAÇÃO ORAL ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA AO-041 AO-043 TÍTULO: AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA EM ADOLESCENTES VIVENDO COM HIV/ AIDS ACOMPANHADOS EM UM CENTRO DE REFERÊNCIA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO AUTOR(ES): SOFIA DE FÁTIMA DA SILVA BARBOSA DE OLIVEIRA , SOFIA DE FÁTIMA DA SILVA BARBOSA DE OLIVEIRA, MARIA DO ROSARIO DIAS DE OLIVEIRA LATORRE, ALINE MEDEIROS DA SILVA, LUANA FIENGO TANAKA, HELOÍSA HELENA DE SOUSA MARQUES INSTITUIÇÃO: FACULDADE DE SAÚDE PÚBLICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO TÍTULO: CARACTERIZAÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL E EPIDEMIOLÓGICA DE CRIANÇAS COM AIDS EM UMA CAPITAL DO NORDESTE BRASILEIRO AUTOR(ES): ELIANE ROLIM DE HOLANDA , JULYANA GOMES FREITAS, ROSA LÍVIA FREITAS DE ALMEIDA, MARLI TERESINHA GIMENIZ GALVÃO INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ INTRODUÇÃO: com o desenvolvimento de novas terapias antirretrovirais houve um aumento da sobrevida de crianças/adolescentes infectados pelo HIV e é relevante a avaliação dos efeitos da doença e do impacto do tratamento nos aspectos físico, psicológico e social. OBJETIVOS: avaliar a qualidade de vida em adolescentes vivendo com HIV/Aids e sua correlação com fatores sócio-demográficos e clínicos. MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal aninhado a uma coorte de pacientes com HIV/Aids em acompanhamento na Unidade de infectologia do Instituto da Criança (ICr-SãoPaulo). Foram avaliados 61 adolescentes com HIV/Aids (idade 12–18 anos). Informações sobre o histórico da doença e uso de medicamentos foram obtidas a partir de prontuários médicos. Os dados de qualidade de vida foram coletados por meio do questionário de Avaliação da Qualidade de Vida Quality of Life Assessment, na sua versão para adolescente de 12 a 20 anos de idade. A consistência interna dos questionários foi verificada pelo cálculo do coeficiente α de Cronbach. Foi realizado o teste de Mann Whitney para comparação de médias dos escores dos domínios de qualidade de vida e variáveis sociodemográficas e clínicas e calculado o coeficiente de correlação de Spearman. RESULTADOS: Na avaliação da qualidade de vida, as medianas foram altas em todos os domínios (70 a 98) e na análise da correlação entre os domínios, observou-se que todos estiveram correlacionados com o domínio dos Sinais e Sintomas. Não houve diferença estatisticamente significativa ao se compararem as médias dos escores dos diferentes domínios e as características clínicas e de tratamento. CONCLUSÃO: Verificou-se que o grupo de adolescentes avaliados apresentou bons escores de qualidade de vida o que ressalta a importância do acompanhamento destes pacientes em um instituto de referência, o qual disponibiliza um atendimento multidisciplinar. DESCRITORES: qualidade de vida, adolescente, HIV, Aids INTRODUÇÃO: Casos de aids cresce entre mulheres e como consequência, observa-se o aumento na taxa de incidência de crianças infectadas pelo HIV. OBJETIVO: Investigar a disseminação espaço-temporal da aids entre crianças residentes em Recife-Pernambuco e suas características epidemiológicas. MÉTODO: Estudo ecológico e descritivo que analisou os casos de aids entre crianças menores de treze anos, no período de 2001 a 2011, residentes em Recife e notificadas no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Os endereços foram georreferenciados e mapas temáticos elaborados no software ArcGis. Realizou-se análise descritiva utilizando-se o programa SPSS. RESULTADOS: Estudou-se 162 casos de aids pediátrica, todos adquiridos por transmissão vertical (TV), sendo 50,6% do sexo feminino e 52,5% confirmados com menos de 1 ano de idade. A maioria (47,5%) das mães possuía de 4 a 7 anos de estudo. As patologias mais frequentes decorrentes do HIV foram linfadenopatia (61,7%), diarreia crônica (46,9%), hepatomegalia (46,3%), anemia (45,7%), candidíase oral (36,4%), infecções bacterianas de repetição (35,8%) e pneumonia por Pneumocystis jiroveci (16%). Observou-se que 27,2% das crianças evoluíram para óbito. A distribuição espaço-temporal revelou expansão da aids pediátrica ao longo dos anos e disseminação para bairros onde se concentram os mais baixos indicadores socioeconômicos. DISCUSSÃO: A TV constituiu a principal via de infecção infantil pelo HIV, tratando-se de transmissão perinatal diretamente relacionada à feminização da aids. A coinfecção por P. jiroveci foi considerada alta, visto que, há recomendações para profilaxia primária, demonstrando falta de adesão à terapêutica preconizada. As características epidemiológicas investigadas evidenciaram as necessidades de saúde relacionadas à condição sorológica e a vulnerabilidade infantil. CONCLUSÃO: No período estudado, houve aumento dos casos de aids pediátrica direcionados a áreas urbanas carentes. Ao ampliar o cuidar da criança com HIV para além do espaço físico dos serviços de saúde, os profissionais poderão desenvolver intervenções mais eficazes. ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA AO-042 AO-044 TÍTULO: BAIXA PREVALÊNCIA DE MUTAÇÕES DE RESISTÊNCIA DO HIV-1 AOS ANTIRRETROVIRAIS UTILIZADOS NO RESGATE TERAPÊUTICO DE PACIENTES APRESENTANDO MÚLTIPLAS FALHAS. AUTOR(ES): JOSÉ CARLOS COUTO FERNANDEZ , MARIZA GONÇALVES MORGADO INSTITUIÇÃO: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ-FIOCRUZ, LAB. DE AIDS E IMUNOLOGIA MOLECULAR-IOC TÍTULO: COINFECÇÃO HPV E CHLAMYDIA TRACHOMATIS EM UMA COORTE DE MULHERES EM PELOTAS, RS AUTOR(ES): LUDMILA GONÇALVES ENTIAUSPE , DULCE STAUFFERT, HILDA HELENA CHAHÉR WOLF, MARILIA ARNDT MESENBURG, FABIANA KÖMMLING SEIXAS INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS INTRODUÇÃO: Desde 1992, o Ministério da Saúde estabeleceu o acesso universal à terapia antirretroviral (TARV) no sistema único de saúde. No entanto, devido principalmente à diversidade do HIV-1 e a baixa adesão do paciente à TARV, vírus resistentes emergem no paciente infectado, restringindo futuras opções terapêuticas de resgate. OBJETIVO: Estimar o impacto da resistência genotípica do HIV-1 aos inibidores de proteases-IPs (darunavir e tipranavir) e inibidores não-nucleosídeos da transcriptase reversa-INNTR (etravirine e rilpivirine) de última geração, em estratégias de resgate terapêutico de pacientes apresentando falhas à regimes prévios. MÉTODOS: Entre 2002 a 2012, um total de 3.586 amostras de pacientes apresentando falha terapêutica à esquemas de primeira e segunda linhas, foi encaminhado para a genotipagem do HIV-1 no laboratório da FIOCFRUZ, membro da Rede Brasileira para Genotipagem do HIV-1(RENAGENO). RESULTADOS: A grande maioria das sequências geradas pela genotipagem do HIV-1 foi classificada com subtipo B (82%), seguido do subtipo F (7%), subtipo C e recombinantes BF (5% cada). O subtipo D e a forma recombinante CRF02_AG foram identificados em 4 pacientes e a CRF01_AE de origem asiática em 1 paciente. De maneira geral a prevalência de mutações de resistência aos IPs foi: L33F (6,4%), I47V (1,8%), I50V/L (0,7%), I54L/V (17,8%), 82A/L/T (7,6%), I84V (7,2%) e L90M (23,8%). A prevalência de mutações associadas a etravirina e rilpivirine foi: A98G (5,5%), L100I (4,3%), K101E/P (12,8%), V106I (2,7%), Y181C/I/V (16,8%) e G190A/S (19,8%). CONCLUSÕES: Baixas prevalências de mutações de resistência aos IPs e INNTR de nova geração, foram observadas em nosso grande banco de dados genotípico. O impacto de mutações de resistência ao darunavir parece ser menor, do que para o tipranavir, em pacientes que não responderam à outros regimes baseados em IPs. Embora a falha precoce à outros IPs ou INNTR pode produzir resistência cruzada, nossos resultados mostram que estes medicamentos podem ser uma boa opção para pacientes multi-experimentados. Suporte: Fundação Oswaldo Cruz-IOC/FIOCRUZ e Depto. de DST, AIDS e Hepatites Virais do Ministério da Saúde (CQV/DDAHV/MS). Introdução: A infecção pelo papilomavírus humano (HPV) com genótipos de alto risco é considerada a principal causa para o desenvolvimento de câncer cervical (CC). Estudos têm demonstrado que em mulheres com a infecção por Chlamydia trachomatis (CT) e HPV ocorre um aumento do risco de CC invasivo. Objetivo: Este trabalho analisou a persistência de HPV oncogênico e prevalência de CT em uma coorte de mulheres na cidade de PelotasRS. Métodos: A coorte foi acompanhada em intervalos de seis meses, por um período de dois anos, totalizando quatro coletas. A detecção do HPV foi realizada pelo método de reação em cadeia da polimerase nested (nPCR), e a CT por Reação em Cadeia da Polimerase (PCR), COBAS Amplicor CT/NG (Roche). O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da própria instituição em junho de 2009. Resultados: O HPV mostrouse persistente em 100% dos casos em todas as coletas enquanto que a prevalência da infecção por CT foi de 16% nas coletas um e três de 8% nas coletas dois e quatro. Todas as pacientes foram submetidas ao tratamento para CT. Discussão e conclusão: De um modo geral, infecções do trato genital aumentam o risco de aquisição do HIV e outras DST em cerca de 10 vezes. Embora tenha ocorrido uma variação na prevalência de CT de 8 a 16% nas coletas realizadas, em nosso trabalho foi observado que a presença de coinfecção por CT não altera o comportamento do HPV nestas pacientes. Já quanto ao CC invasivo, um acompanhamento por um período mais longo possa elucidar esse aspecto. DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 102 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS APRESENTAÇÃO ORAL ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA AO-045 AO-046 TÍTULO: CONTRIBUIÇÕES GOIANAS PARA O CENÁRIO NACIONAL AUTOR(ES): CHRISTIANE MOREIRA SOUZA , LETÍCIA REJANE SILVA, LETÍCIA DOGAKIUCHI SILVA, ERICA POSSIDÔNEA PEREIRA, LARA CRISTINA CUNHA GUIMARÃES, SANDRA MARIA BRUNINI DE SOUZA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS TÍTULO: DIFERENÇAS COMPORTAMENTAIS RELACIONADAS AO RISCO DE INFECÇÃO PELO HIV EM USUÁRIOS DO CENTRO DE TESTAGEM E ACONSELHAMENTO DO MUNICÍPIO DE MONTES CLAROS, MINAS GERAIS. AUTOR(ES): ANA PAULA FERREIRA HOLZMANN , SÔNIA MARIA DE OLIVEIRA BARROS, MARIA JOSÉ RODRIGUES VAZ, VALDETE DA SILVA, CLARA DE CÁSSIA VERSIANI, EDNA DE FREITAS GOMES RUAS INSTITUIÇÃO: PROGRAMA MUNICIPAL DE DST/AIDS, UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS, MG Mulheres respondem atualmente pela metade das infecções pelo HIV no mundo. Em Goiás, a incidência de aids nesse grupo aumentou substancialmente passando de uma razão de sexo de 11:1 (H:M) casos em 1988 para 1,5:1 em 2006. O incremento de casos nesse grupo preocupa, pois sustenta a epidemia pela transmissão heterossexual e vertical. Identificar características epidemiológicas da infecção pelo HIV em mulheres atendidas em hospitais de referência do Estado de Goiás. Trata-se estudo transversal aninhado em uma coorte que investiga a incidência da infecção em mulheres atendidas em Goiás. A amostra foi composta por registros de pacientes atendidos em dois hospitais públicos de referência do Estado de Goiás, localizados em Goiânia, com idade igual ou superior a 13 anos, diagnóstico de infecção pelo HIV/aids firmado no período de 01/01/2003 a 31/12/2008, sem história de tratamento prévio. Trabalho submetido e aprovado pelos Comitês de Ética das instituições envolvidas. Os dados foram analisados com uso do software Statistical Package Social Science (SPSS) versão 13.0 para Windows. Em seis anos foram atendidas 1.078 mulheres que representaram 41,3% de todos os casos detectados no período, segundo os critérios de inclusão desta pesquisa com média de 180 novos casos de infecção por ano. A razão de sexo (H:M) global foi 1,6. Mais de 40,0% das mulheres manifestavam aids no primeiro atendimento. A mediana de idade no diagnóstico de infecção pelo HIV foi 32 anos (dp:11,4). A maioria (56,3%) não era casada e 53,6% tinham menos de oito anos de estudo. A dinâmica da infecção pelo HIV em nosso estado indica sua feminização e pauperização. Também revela retardo no diagnóstico que pode comprometer o prognóstico dessas mulheres. Conhecer características dessa população pode contribuir para elaboração de políticas públicas que diminuam a vulnerabilização da mulher frente à infecção. Introdução: A epidemia da infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) é um fenômeno global, dinâmico e instável cuja forma de ocorrência depende do comportamento humano individual e coletivo, dentre outros fatores. Objetivo: Identificar diferenças sociocomportamentais relacionadas ao risco de infecção pelo HIV, prevalência e razão de prevalência da infecção entre os sexos, nos usuários do Centro de Testagem e Aconselhamento de Montes Claros, MG. Método: Estudo transversal, correlacional, documental. A amostra incluiu 1409 prontuários de usuários (716 homens; 693 mulheres) do CTA de Montes claros, atendidos de dezembro de 2007 a março de 2009. Para organização e análise estatística foi utilizado o programa Statistical Package for social Sciences (SPSS) 15.0 e considerado nível de significância de 5% (p<0,05). Resultados: Foram encontradas diferenças significativas (p<0,05) entre os sexos, evidenciando um maior percentual de solteiros (65,3%), de pessoas que usaram drogas (73,5%) e que tiveram três ou mais parcerias sexuais (41,9%) no último ano, entre os homens. Os homens usaram mais regularmente o preservativo nas relações fixas (20,1%) e eventuais (44,4%). A confiança, não gostar do preservativo e parceiro não aceitar, influenciaram na decisão de não usar preservativo. A prevalência do HIV foi de 2% e a razão entre os sexos de 1:1. Discussão: As desigualdades entre os gêneros influenciam de forma diferenciada o comportamento humano, podendo aumentar a vulnerabilidade para a aquisição do vírus HIV, uma vez que limitam a percepção de risco e a capacidade de adoção de medidas preventivas contra a infecção, especialmente entre as mulheres. Conclusão: Os homens se engajaram mais em condutas de risco para o HIV, porém as mulheres se infectaram na mesma proporção. Programas de prevenção devem considerar os componentes socioculturais que estruturam as desigualdades entre os gêneros. ] ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA AO-047 AO-048 TÍTULO: DISTRIBUIÇÃO DOS CASOS DE AIDS NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ENTRE 2001 E 2010: UMA ANÁLISE ESPACIAL. AUTOR(ES): BRENO SOUZA DE AGUIAR , FRANCISCO CHIARAVALLOTI NETO INSTITUIÇÃO: SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE DE SÃO PAULO - SMS/SP TÍTULO: EPIDEMIOLOGIA DO HTLV NO BRASIL E POSSIVEIS FATORES DE RISCO ASSOCIADOS AUTOR(ES): ISABELA ARAUJO DE FREITAS , ISABELA ARAUJO DE FREITAS, MAGNA SANTOS ANDRADE E ADRIELLA SILVA OLIVEIRA INSTITUIÇÃO: CENTRO DE REFERENCIA DE DST/HIV/AIDS- SERRINHA Dos casos de Aids notificados no Brasil desde 1981, 14 % ocorreram no município de São Paulo. A vigilância epidemiológica da Aids permite identificar características da doença na população após a infecção pelo HIV. O estudo ecológico pretende descrever o perfil epidemiológico da Aids no município de São Paulo entre 2001 e 2010 a partir da análise espacial e espaço-temporal dos casos notificados na população com 13 anos e mais segundo sexo, faixa etária, raça/cor, escolaridade, categoria de exposição, local de residência e ano de diagnóstico. Foram notificados 28146 casos, com predomínio de transmissão pela via sexual. Observou-se diminuição das taxas de incidência em ambos os sexos, exceto nos homens de 13 a 29 anos e nas pessoas acima de 60 anos. A razão das taxas de incidência M / F se manteve entre 2,0 e 3,0 na população de 30 a 59 anos. Na população masculina a proporção de casos aumentou entre os homossexuais com maior concentração na região central da cidade; nas mulheres a via de transmissão heterossexual predominou em todo o município. Após geocodificação e análise espacial de dados foram identificados três aglomerados espaciais na população masculina e 10 na feminina, dois aglomerados espaço-temporais na população masculina e sete na feminina (p < 0,05) utilizando-se o modelo discreto de Poisson; e informações destes aglomerados (identificação, número de setores censitários, números de casos de Aids, risco relativo, período e distritos administrativos envolvidos). As técnicas de geoprocessamento permitem associar informações agregadas, ambientais, globais e estabelecer tendências da epidemia na população em geral e em subgrupos populacionais específicos. A análise espacial de dados pode ser útil às ações de vigilância e controle da infecção pelo HIV e da Aids no município de São Paulo, além de qualificar ações de prevenção às doenças sexualmente transmissíveis no território. Introdução:O HTLV (Vírus Linfotrópico para Células T Humanas) é um microorganismo pouco abordado na literatura, e as patologias relacionadas a este vírus são em sua maioria de aparecimento tardio e de difícil diagnostico. Cerca de 10 a 20 milhões de pessoas estão infectadas pelo HTLV-I no mundo. No Brasil estima-se que 2,5 milhões de pessoas estejam infectadas pelo vírus, sendo o país com maior número absoluto de casos em todo o mundo. Objetivo: Identificar a epidemiologia do HTLV no Brasil e os fatores de risco associados à infecção pelo microorganismo. Metodologia: Revisão Integrativa de Literatura. Foram extraídos 15 artigos das bases de dados: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Medical Literature Analysis and Retrieval Sistem on-line (Medline), bases de dados SCIELO (Scientifie Electronie Library Online), Revista Brasileira de Medicina Tropical e Ministério da Saúde. Resultados: No Brasil há apenas um estudo de base populacional realizado em Salvador-BA e encontrou que 1,8% da população em 1998 estava acometida pelo HTLV. Outros estudos pesquisaram prevalência em grupos específicos, a exemplo de pesquisa realizada em Campo Grande-MS, em que 1,7% das gestantes estudadas estavam acometidas pelo HTLV. Já no Rio de Janeiro-RJ estudo desenvolvido com pacientes hemofílicos identificou prevalência de 13% de infecção pelo vírus. Conclusão: A alta prevalência pelo HTLV demonstra a necessidade da ampliação e sistematização dos mecanismos de prevenção no Brasil, principalmente pelo fato do microorganismo desencadear doenças graves. No entanto, o conhecimento sobre a epidemiologia da infecção pelo HTLV é imprescindível para embasar ações de prevenção que reduzam os indicadores de infecção e adoecimento. DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS 103 APRESENTAÇÃO ORAL ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA AO-049 AO-050 TÍTULO: MULHERES INFECTADAS PELO HIV/AIDS: VIVÊNCIA DA SEXUALIDADE AUTOR(ES): MARLI TERESINHA CASSAMASSIMO DUARTE , VERA LÚCIA PAMPLONA TONETE, LENICE DO ROSÁRIO DE SOUZA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO”/UNESP - FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU TÍTULO: NÍVEL DE CONHECIMENTOS DOS JOVENS SOBRE AIDS: IMPLICAÇÕES PARA O CUIDADO DE ENFERMAGEM AUTOR(ES): PRISCILA DE VASCONCELOS MONTEIRO , FÁTIMA DAYANNE WIRTZBIKI FERREIRA, ANA IRYS BEZERRA DE SOUSA, ELYS OLIVEIRA BEZERRA, ANA CLARA PATRIOTA CHAVES, MARIA LÚCIA DUARTE PEREIRA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ Introdução: A dimensão subjetiva da sexualidade de pessoas vivendo com HIV/aids ainda é pouco pesquisada. Objetivo: Descrever a vivência da sexualidade de mulheres após o conhecimento da infecção pelo HIV/aids. Metodologia: Estudo qualitativo desenvolvido de 2008 a 2010 com mulheres atendidas em serviço ambulatorial especializado, referência em HIV/aids para ampla região do Estado de São Paulo. Os dados obtidos por entrevista foram sistematizados conforme o método de análise temática de conteúdo, segundo Bardin. Resultados: Os depoimentos foram sistematizados em dois temas: 1-Convivendo com a infecção pelo HIV: Algumas mulheres não aceitavam a infecção, devido às dificuldades causadas pelo preconceito e medo da morte, outras revelaram que essa aceitação deuse aos poucos, incorporando o problema de saúde no seu cotidiano. Ainda, para outras, a aids causou-lhes transformação positiva, aproximando-as da família e de Deus; 2-Relacionamento afetivo-sexual e infecção pelo HIV: foi relatada grande dificuldade em iniciar e manter relacionamentos pelo medo de passar o HIV e de pegar outras doenças. Constataram-se sentimentos de rejeição, vergonha do próprio corpo, devido à lipodistrofia e revolta por violências sofridas. Também referiram dilema de contar o diagnóstico ao parceiro e dificuldade na negociação do uso do preservativo, pelas diferenças de poder e gênero. Houve abandono da prática sexual pela diminuição da libido, alteração do prazer e por a relacionarem à forma de contágio. Aspectos positivos foram relatados, com adaptações que levaram a satisfação e valorização pessoal. Discussão: Situações desfavoráveis da infecção pelo HIV relativas à sexualidade das mulheres corroboram com outros estudos, contudo, identificaram-se boas perspectivas de superação dos problemas enfrentados. Conclusão: mediante a diversidade das vivências apreendidas em relação à sexualidade, recomendase que o cuidado em saúde volte-se para as necessidade individuais, em cada momento específico, tendo por referência a promoção da saúde integral das mulheres vivendo com HIV/aids. Apoio: FAPESP (Processo 08/55416-9) A cada dia mais jovens se infectam com o vírus HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana). Como consequência, a AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) se constitui em uma das grandes problemáticas enfrentadas por essa população. Objetivou-se descrever o nível conhecimentos dos jovens em relação à AIDS e identificar lacunas onde se faça necessária a atuação da enfermagem. Pesquisa descritiva, abordagem qualiquantitativa, desenvolvida em uma escola pública de Fortaleza-CE. Participaram 178 jovens entre 15 e 24 anos de idade. Os dados foram coletados através de questionário autoaplicado e analisados através de frequência absoluta e relativa com auxílio do software Statistical Package for Social Sciences - SPSS 16.0. O estudo obedeceu aos critérios do código de ética em pesquisa com seres humanos e obteve aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual do Ceará com parecer de número 58028. A maioria dos sujeitos era do sexo masculino, 95 (53,4%); com idade média de 16,7 anos, até 11 anos de estudo, 175 (99,0%) e afirmaram ter conhecimentos sobre a prevenção e a transmissão do HIV, 159 (89,3%). Citaram como principais formas de prevenção o uso do preservativo e evitar o contato com agulhas contaminadas. Entretanto, alguns fizeram menção a evitar ter relação sexual com quem tem AIDS e usar anticoncepcional oral. A televisão foi a principal fonte de informações sobre a AIDS para 101 (22,2%) jovens. A profundidade do conteúdo veiculado nesse meio pode justificar a existência de conhecimentos deficientes sobre AIDS e equívocos relacionados às medidas de prevenção contra o HIV. Contudo, a eficácia, acessibilidade e relevância do tratamento antirretroviral foram amplamente reconhecidas. A partir disso, sugere-se que o enfermeiro esteja inserido no contexto escolar de forma sistemática, pois sua permanência possibilita o fomento de discussões voltadas à sua saúde sexual e reprodutiva dos jovens. ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA AO-051 AO-052 TÍTULO: O PERFIL DE TESTAGEM ANTI-HIV APÓS NOTIFICAÇÃO POR TUBERCULOSE NAS UNIDADES DE FEDERAÇÃO BRASILEIRAS AUTOR(ES): PRISCILA DE VASCONCELOS MONTEIRO , LEILA VIEIRA RODRIGUES, RAQUEL MENDES CELEDÔNIO, FÁTIMA DAYANNE WIRTZBIKI FERREIRA, THIAGO DE PAIVA SALES, MARIA LÚCIA DUARTE PEREIRA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ TÍTULO: O QUE PENSAM OS IDOSOS SOBRE A AIDS: REPRESENTAÇÕES SOCIAIS E PRÁTICAS AUTOR(ES): ROSANA SILVA DELMIRO INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA A Tuberculose (TB) é a segunda causa mais comum de morte por doença infecciosa em todo mundo, superada apenas pela AIDS (Síndrome de Imunodeficiência Adquirida). Entre os que vivem com a síndrome, a TB se põe como maior causa de morte, sendo a taxa de óbito na coinfecção de 20%. A testagem Anti-HIV em pacientes com TB é de responsabilidade dos programas nacionais de controle, mas a porcentagem de solicitação ainda é baixa. Objetivou-se identificar lacunas na solicitação do exame sorológico para HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana) em pacientes com diagnóstico de TB nas unidades de federação brasileiras. Estudo epidemiológico, retrospectivo, realizado a partir de dados de casos confirmados e notificados por TB, por município de residência, entre 2008 e 2010, nas unidades da federação, constantes no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Até agosto de 2011, foram notificados 938.805 casos de TB no Brasil, destes, 28,27% não realizaram a testagem Anti-HIV. A frequência de não realização da sorologia variou bastante entre as regiões. Amapá e Acre apresentaram as piores coberturas de testagem sorológica para o HIV em pacientes com TB, com frequências de não realização de 81,71% e 70,10%, respectivamente. Em contrapartida, São Paulo e Santa Catarina apresentaram frequências de não realização de 12,97% e 17,93%, respectivamente. Ou seja, abaixo das médias nacionais. Devido à baixa frequência de solicitação da sorologia na maior parte das unidades federativas, torna-se difícil conhecer a real magnitude da coinfecção no país. Sugerem-se ajustes operacionais e maior comprometimento na implantação das políticas públicas voltadas a estas populações. Salienta-se a necessidade de ações educativas voltadas aos pacientes, criação de estratégias de adesão ao tratamento, sensibilização dos profissionais de saúde quanto à importância da sorologia, intensificação do treinamento sobre manejo da tuberculose e da coinfecção, e melhoria na qualidade do registro nos sistemas de informação. Dissertação (Mestrado em Enfermagem e Saúde). Departamento de Saúde, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Jequié-Bahia. As representações sociais de idosos acerca da AIDS fornecem noções da compreensão e das formas de enfrentamento da epidemia. Neste estudo, utilizou-se a Teoria das Representações Sociais como suporte teórico-metodológico, a fim de se compreender como essas representações orientam o comportamento dos idosos frente a AIDS. Esta pesquisa tem como objetivos apreender representações sociais sobre AIDS construídas por idosos que vivem com HIV/AIDS e dos não portadores do HIV e analisar as representações sociais consensuais entre estes grupos. Trata-se de um estudo exploratório realizado com trinta idosos, distribuídos em 15 portadores do HIV, cadastrados no Centro de Referência em Saúde Sexual de Jequié, e 15 idosos não portadores, participantes de Grupos de Convivência da Associação de Amigos, Grupos de Convivência e Universidade Aberta com a Terceira Idade. Os instrumentos de coleta de dados utilizados foram: entrevista semi-estruturada e o teste de associação livre de palavras, com o estímulo indutor “aids”. A análise dos dados do teste de associação de palavras foi realizada com o auxílio do programa EVOC 2002, após uma análise de conteúdo categorial temática e construção de um banco de dados. A análise dos dados apreendidos da entrevista foi realizada utilizandose o programa Alceste 4.8, que apontou quatro classes semânticas de análise: implicações psicossociais e físicas da aids, formas de tratamentos, aspectos psicossociais da aids e relações socioafetivas e práticas sexuais. Identificou-se que o provável elemento do núcleo central das representações sociais da aids foi “doença”. Como representação consensual nos dois grupos, obteve-se: Angústia; medicamento/ remédio; tratamento; discriminado; deprimido; normal; cuidado; medo; prevenção; morte; incurável; perigo; Deus; ruim. Espera-se que este estudo contribua na qualidade da atenção à saúde, elaboração de políticas públicas para qualificada intervenção no atendimento ao idoso com HIV/Aids e o (re) pensar sobre a prevenção na população idosa. Palavras-chave: Aids, Idosos, Representações sociais, Prevenção, Enfermagem. DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 104 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS APRESENTAÇÃO ORAL ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA AO-053 AO-054 TÍTULO: O SEGREDO DO DIAGNÓSTICO DE HIV/AIDS COMO CAUSADOR DE MODIFICAÇÕES FAMILIARES AUTOR(ES): MARIA IRENE FERREIRA LIMA NETA , EDNA MARIA SEVERINO PETERS KAHHALE INSTITUIÇÃO: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO (PUC/SP) TÍTULO: O SER- ADOLESCENTE VIVENCIANDO A SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA: UMA ABORDAGEM FENOMENOLÓGICA PARA A ENFERMAGEM AUTOR(ES): CAROLLYNE GOMES DE FRANÇA VALLE , EDNA SANTAS FERNANDES, RENATA CRISTINA VELLOSO DE ARAGÃO, LUCIANA DA CONCEIÇÃO E SILVA, INES SILVA DE ALMEIDA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO O HIV é causador de alterações tanto na vida de quem vive com HIV, como de familiares que tomam conhecimento da vivência de um familiar soropositivo. Porém a decisão de contar ou não este diagnóstico para a família leva em consideração alguns critérios, tais como o tipo de relacionamento familiar, as crenças familiares disseminadas e seguidas pelos mesmos, dentro outros. Objetivou-se apreender os critérios para quem revelar e para quem manter segredo sobre o diagnóstico de HIV+e os significados deste segredo no seio familiar. Este trabalho teve a participação de 37 idosos, sendo 24 homens e 13 mulheres, com idades entre 60 e 82 anos. O trabalho foi realizado no Ambulatório de Moléstias Infectocontagiosas e Parasitárias da Universidade Federal de São Paulo/SP. Todos assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, e de forma individual e gravada, responderam a questões relacionadas a relações familiares e história do adoecimento. Os resultados nos mostram que as relações estabelecidas na família bem como o estilo e formas de agir de cada familiar são responsáveis pelo contar ou não sobre o diagnóstico. Para 26 famílias o diagnóstico está restrito a alguns familiares formando um núcleo de confiança em meio a família extensa. O segredo para parte da família significa lealdade entre os que sabem do diagnóstico e este núcleo intrafamiliar formado passa a ter suas próprias regras de comportamento diferenciado do restante da família. Finalizando, percebese que a vivência familiar com a soropositividade para o HIV pode causar modificações tanto positivas quanto negativas na dinâmica familiar. As positivas dizem respeito a maior amor e cuidado, enquanto as negativas estão relacionadas a afastamentos e discriminações. Palavras-chave: Relações familiares; Idoso; HIV/Aids. Pesquisa qualitativa com abordagem fenomenológica objetivando a compreensão da vivência do adolescente portador da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS). O interesse surgiu das reações de adolescentes soropositivos que apesar de terem um diagnóstico em comum, expressavam experiências singulares. O medo do preconceito leva alguns adolescentes soropositivos e seus cuidadores a vivências negativas; em contrapartida, há os que não se importam com a revelação do diagnóstico, e mesmo tristes conseguem organizar projetos positivos. Foram realizadas entrevistas com metodologia fenomenológica, a adolescentes soropositivos em tratamento no Núcleo de Estudos da Saúde do Adolescente (NESA). Foram feitas as seguintes perguntas: “Como você adquiriu AIDS?”, “Como você se sente sendo soropositivo?”. A captação de dados ocorreu nos meses de agosto e setembro de 2012, considerando o atendimento da Resolução 196/96. Os sujeitos foram treze adolescentes entre 14-20 anos. A análise desvelou a temerosidade, estranheza e angústia do ser-adolescente durante a primeira relação sexual; o ser-com do ser-adolescente que ajudou na facticidade e na espacialidade para que acontecesse a primeira relação sexual; o ser-adolescente no vivido da primeira relação sexual mostrou-se regido pela inautenticidade e pela falação. Em suas falas ficou evidenciado que as suas vivências são marcadas principalmente pelo medo do preconceito, sentimentos negativos, dificuldade de aceitar a doença e negligencia ao tratamento, apesar de afirmarem que levam uma vida normal como outra qualquer. Com essa pesquisa conclui a necessidade do desenvolvimento de práticas de aconselhamentos e dinâmicas de ações educativas esclarecendo sobre HIV/AIDS e suas particularidades, e o preparo da equipe multidisciplinar ainda no contexto da graduação para um atendimento mais humanizado dessa clientela. Palavras-chave: Adolescência. Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. Enfermagem. ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA AO-055 AO-056 TÍTULO: PERFIL DE PACIENTES ATENDIDOS NO AMBULATÓRIO DE FISIOTERAPIA EM UM CENTRO DE REFERÊNCIA DE AIDS AUTOR(ES): ELIS PASSOS SANTANA INSTITUIÇÃO: CEDAP TÍTULO: PREVALÊNCIA DE ANOMALIAS CONGÊNITAS EM LACTENTES NASCIDOS DE MÃES COM INFECÇÃO PELO VÍRUS HIV AUTOR(ES): REGINA CÉLIA DE SOUZA CAMPOS FERNANDES , PRISCILA FARIAS SERENO, THAÍS LOUVAIN DE SOUZA, ENRIQUE MEDINA-ACOSTA INSTITUIÇÃO: SAE/DST AIDS DE CAMPOS DOS GOYTACAZES,RJ UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE FLUMINENSE DARCY RIBEIRO INTRODUÇÃO: Com a mudança no perfil de morbimortalidade, tornou-se mais frequente a apresentação de manifestações neurológicas e alterações metabólicas decorrentes do uso prolongado da terapia medicamentosa ou de infecções oportunistas em portadores do vírus HIV. Em decorrência dessas novas apresentações do HIV e da necessidade da inclusão do profissional fisioterapeuta na equipe multidisciplinar para promoção de saúde e qualidade de vida da pessoa vivendo com HIV/aids (PVHA), faz-se necessário o desenvolvimento de pesquisas que caracterizem a real demanda e o perfil destes pacientes. OBJETIVO: Este estudo teve como objetivo descrever o perfil sociodemográfico e clínico de pacientes atendidos em um ambulatório de fisioterapia em um Centro de Referencia Estadual de Aids, identificar as principais queixas dos pacientes encaminhados para o setor de fisioterapia e verificar a prevalência de manifestações neurológicas nos pacientes atendidos. MÉTODOS: Foi desenvolvida uma pesquisa descritiva de corte transversal a partir de revisão de prontuários de indivíduo atendidos no ambulatório de fisioterapia do CEDAP no período de 2009 a 2013. A análise dos dados foi realizada no software EPI INFO. RESULTADOS: A maioria da população (58%) foi composta de pessoas do gênero feminino, a faixa etária média foi de 39 anos, com tempo médio de diagnóstico do HIV de 7,7 anos e permaneceram em tratamento por uma média de 9 sessões de fisioterapia. A maioria dos pacientes(52,7%) compareceu ao setor com queixa principal de dor e a segunda queixa mais frequente foi de paresia (34,4%). DISCUSSÃO: As complicações neurológicas são frequentes e variadas e trazem prejuízos funcionais importantes para a PVHA. A adesão ao tratamento fisioterapêutico, verificada através da frequência, constitui uma dificuldade para a pessoa que vive com HIV.CONCLUSÃO: O acesso tardio ao tratamento facilita o aparecimento de sequelas neurológicas e alterações musculoesqueléticas na PVHA, caracterizando uma demanda clara da assistência fisioterapêutica nesta área do cuidado. Introdução: O uso de medidas profiláticas, incluindo antirretrovirais (ARV), tem reduzido a transmissão materno-infantil (TMI) do HIV para valores entre 0 e 2%. Alguns estudos são conflitantes sobre a exposição aos ARV in utero e a ocorrência de defeitos congênitos. Objetivos: Avaliar a prevalência de anomalias congênitas em lactentes de mães HIV positivas, entre 12/1999 a 12/2012 e correlacioná-la à exposição aos ARV intra-útero. Métodos: Registro de dados dos prontuários das crianças expostas ao HIV: idade materna; uso de drogas; momento do diagnóstico; uso de ARV; peso de nascimento; prematuridade; se infectado ou não; e defeitos congênitos. Foram determinadas as frequências, os respectivos intervalos de confiança e para comparação foi utilizado o teste exato de Fisher. Resultados: A TMI do HIV foi de 5,3% (14/262). Idade materna <30 anos em 74,4% (195/262); uso de ARV no primeiro trimestre em 21% (55/262); peso de nascimento < 2.500g e idade gestacional <37 semanas em 5,3% (14/262). A prevalência de lactentes com malformações congênitas foi de 7,6% (20/262) com 25 malformações, assim estratificada: hérnia inguinal/umbilical 32% (8/25); cardiovasculares 20% (5/25); de membros 12% (3/25); musculoesqueléticas 12% (3/25) e cutâneas, de órgãos genitais, vasculares e do sistema urinário 4% (1/25) cada. Não houve associação estatística entre o uso de ARV no primeiro trimestre e a presença de malformações. Conclusão: A taxa de malformações congênitas caracterizada é superior ao valor da prevalência de Campos em 2008, de 1,37% e semelhante a de outras coortes PACTG 219/219C e P1025, demonstrando a necessidade de atenção especial a estes bebês e de consideração desses achados no aconselhamento reprodutivo de mulheres infectadas pelo HIV. DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS 105 APRESENTAÇÃO ORAL ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA AO-057 AO-058 TÍTULO: PREVALÊNCIA DE CHLAMYDIA TRACHOMATIS EM PARTOS PREMATUROS OCORRIDOS EM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO EM VITÓRIA, ES: RESULTADOS PRELIMINARES. AUTOR(ES): RENYLENA SCHMIDT LOPES , RENAN ROSETTI MUNIZ, GEORGIA MACIEL DA SILVA BRITO, PEDRO HENRIQUE PIRAS COSER, PAULO MERÇON DE VARGAS, ANGELICA ESPINOSA MIRANDA INSTITUIÇÃO: NÚCLEO DE DOENÇAS INFECCIOSAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO TÍTULO: PROGRAMAÇÃO DE AÇÕES E METAS (PAM) ASCENDENTE E INTEGRADA – A EXPERIÊNCIA DE NATAL//RN, O DESAFIO DE FAZER DIFERENTE. AUTOR(ES): EDIVALDO JOSÉ SOUZA DE ANDRADE , MÁRCIA CAVALCANTE VINHAS LUCAS, CELESTE MARIA ROCHA MELO, EROTIDES MARIA GARCIA JUSTINO, MARTA DANIELLE DE ALMEIDA PIMENTA CUNHA, EDDA CHRISTINA BARBALHO DA SILVA INSTITUIÇÃO: REDE NACIONAL DE PESSOAS VIVENDO COM HIV E AIDS - RNP+/NATAL – RN Introdução: Parto prematuro (PP) é um dos principais determinantes da mortalidade e morbidade neonatal tendo consequências adversas para saúde. Acredita-se que a infecção por Chlamydia trachomatis (CT) também esteja envolvida no PP e rotura prematura de membranas (ROPREMA). Objetivo: estudar a prevalência de CT em PP. Métodos: estudo transversal com parturientes do Hospital Universitário Cassiano Antônio de Moraes, Vitória– ES, internadas de 25/06/2012 a 29/10/2012. As pacientes responderam a um questionário e realizaram coleta de amostra de urina para realização de teste de biologia molecular para diagnóstico de CT. Resultados: Ocorreram 380 partos sendo 105 prematuros (27,63%). A prevalência de CT em partos prematuros foi de 16,2% (IC95%: 9,15-23,25) . A mediana de idade das pacientes com PP foi 28 anos, sendo que 21% tinham ≤ 20 anos. A mediana da idade da coitarca foi de 16 anos; 59,6% relataram relação com até 2 parceiros e 11,1% com 10 parceiros ou mais durante a vida. Um total de 37,1% das pacientes entraram em trabalho de parto espontaneamente e 36,2% apresentaram ROPREMA. Quanto a via de parto, 40% foram vaginais e 60% cesarianos; 46,6% foram decorrentes de causas maternofetais e 53,4% por trabalho de parto prematuro e/ou ROPREMA. A mediana da IG ao exame obstétrico foi de 34semanas 1dia, e ao exame neonatal foi de 35semanas. Conclusão: Nossos resultados identificaram alta prevalência da infecção por CT no PP, reforçando a necessidade da definição de estratégias de rastreamento e assistência durante o pré-natal. São necessários trabalhos que evidenciem a correlação entre esta infecção e PP para fortalecer a importância deste rastreio durante o pré-natal. A Programação de Ações e Metas (PAM) refere-se às responsabilidades anuais dos Estados e municípios assumidas frente à Política de Incentivo, tendo sido instituída pela Portaria Ministerial nº 2.313, de 19 de dezembro 2002, para Estados, DF e Municípios, a qual envolve repasses financeiros anuais do Fundo Nacional de Saúde aos Fundos Estaduais e Municipais de Saúde. A partir da publicação do Decreto 7.508/2011, que regulamenta a Lei 8080, ganha força o planejamento da saúde ascendente e integrado. Nesse sentido, apresentamos a experiência da construção da PAM 2013 da Cidade do Natal/RN, de forma ascendente e integrada, em consonância com o referido Decreto. A metodologia de construção se deu de forma participativa e inclusiva com diversos atores envolvidos tanto na Atenção como na Gestão loco-regional, sendo realizados cinco encontros: três oficinas distritais, uma oficina de consolidação e uma oficina ampliada para apresentação e discussão dos dados consolidados. Entre os resultados destacamos: aumento da participação dos serviços de saúde e profissionais da rede de atenção básica; maior participação de organizações não governamentais que trabalham com temas diversificados em seus próprios territórios; mapeamento de populações vulneráveis e espaços de atuação bastante peculiares em cada distrito; identificação das necessidades reais dos distritos; mobilização de um coletivo territorializado sensível à política de DST/HIV/AIDS/ e Hepatites Virais, potencializando a articulação dos pontos de atenção de cada território; superação do desafio quanto à nova forma de planejar, consolidado e aperfeiçoado no fazer, quebrando o paradigma dos modelos normativos pré-definidos; exercício para um novo caminhar na operacionalização da PAM, com ações protagonizadas pelas equipes da Gestão e da Atenção do próprio território; enfim, a programação funcionou como movimento gerador e integrador de coletivos, imprescindíveis para discussão e organização das Linhas do Cuidado dos usuários que buscam na rede de serviço de Natal atenção para questões relacionadas às DST/HIV/AIDS e Hepatites Virais. ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA AO-059 AO-060 TÍTULO: RELAÇÃO DA ADESÃO AOS ANTIRRETROVIRAIS E QUALIDADE DE VIDA NO PRIMEIRO ANO DE TRATAMENTO DE PESSOAS COM AIDS. AUTOR(ES): MARLI TERESINHA GIMENIZ GALVÃO , LARISSE LIMA SOARES, LARISSA DE ARAÚJO LEMOS, MARIA LUCIANA TELES FIUZA, RENATA KARINA REIS, ELUCIR GIR INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ TÍTULO: SEXUALIDADE EM TEMPOS DE AIDS - EXPERIÊNCIAS NO ATENDIMENTO DE CASAIS SORODISCORDANTES PARA O HIV AUTOR(ES): FLÁVIA CALAZA MACHADO INSTITUIÇÃO: SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE- MIGUEL PEREIRA- RJ No Brasil, entre as estratégias para combater a epidemia, destaca-se a política de distribuição universal e gratuita dos medicamentos antirretrovirais para as pessoas vivendo com HIV/ Aids que necessitam de tratamento por antirretrovirais (TAVR). Indicadores evidenciam os efeitos positivos dessa política, como a redução da mortalidade, diminuição das internações hospitalares e redução da incidência de infecções oportunistas. Nesta perspectiva o presente estudo objetivou avaliar a relação da adesão aos antirretrovirais e da qualidade de vida de pessoas com aids durante o primeiro ano de tratamento. Estudo transversal conduzido no ambulatório de infectologia do Hospital Universitário da Universidade Federal do Ceará, de setembro de 2011 a abril de 2012. Amostragem por conveniência possibilitou estudar 45 adultos com prescrição da TARV no primeiro ano do diagnóstico do HIV/Aids. Foram aplicados dois instrumentos validados para o Brasil, o Cuestionario para la Evaluación de la Adhesión al Tratamiento Antiretroviral (CEAT-VIH) e a HIV/AIDS-Targeted Quality of Life (HAT-Qol) cujos dados foram analisados utilizando-se testes estatísticos. Do total de pessoas estudadas 66,6% era do sexo masculino, 42,3% possuíam entre 30 a 39 anos, 57,8% solteiros, 51,1% com CD4+ ≥500 células/mm³ de sangue, 22,2% tomavam quatro ou mais comprimidos antirretrovirais. Pela CEAT-VIH observou-se 51,3% dos pacientes com adesão inadequada. Pela HAT-QoL, seis dos nove domínios da escala indicaram comprometimento na qualidade de vida, que relacionavam-se ao sigilo, preocupação com a saúde, atividades gerais, atividades sexuais, preocupações e financeiras e conscientização sobre o HIV. É possível que as pessoas no primeiro ano de tratamento tenham apresentando diferentes comprometimentos de qualidade de vida devido ao fato de estarem se adaptando a uma nova condição. Ao se analisar as correlações entre domínios da HAT-QoL e pontuação da CEAT-VIH observou-se correlações fracas e estatisticamente significantes entre os domínios relacionados a medicação (r=0,4354; p=0,0056) e a confiança no profissional (r=0,3523; p=0,0278). Conclui-se as pessoas no primeiro ano de TARV indicaram maior adesão e possuem melhor qualidade de vida quando relacionadas às questões medicamentosas e confiança no profissional que lhes atendem, provavelmente em função das expectativas direcionadas a saúde. Apresentação: O Programa de DST/AIDS e Hepatites Virais conta com Psicólogo exclusivo para atendimento aos pacientes e familiares. Recentemente temos nos dedicado ao acompanhamento psicológico dos casais soroconcordantes e sorodiscordantes, como estratégia de melhora da auto-estima, qualidade de vida e adesão ao tratamento. RESUMO 1. Objetivo - O presente trabalho tem como objetivo apresentar reflexões a partir da experiência de atendimento psicológico a casais sorodiscordantes para o HIV, em um serviço de atendimento especializado. 2.Métodos - Utilizamos como referencial teórico para embasar a pesquisa os princípios filosóficos da teoria Sistêmica e da Gestalt-terapia para psicoterapia de casais, bem como os conhecimentos a respeito do tratamento dos pacientes soropositivos para HIV/AIDS. 3. Resultados - Observamos os benefícios do atendimento psicológico aos casais que chegam ao serviço, desde o momento da testagem sorológica para o HIV, no aconselhamento pré-teste; durante o período de espera pelo resultado, seja pela metodologia convencional ou rápida, momento este de muita ansiedade; no recebimento do resultado positivo e no acompanhamento psicológico dos pacientes inseridos no atendimento do Programa. A melhora se reflete na adesão ao tratamento e na forma como os casais vão vivenciar o seu relacionamento, principalmente no aspecto da sexualidade. 4. Discussão - A AIDS vem sendo compreendida no âmbito da Saúde Pública, como uma doença biopsicossocial, não só pelo estigma que infelizmente ainda acarreta, bem como as implicações na vida do Sujeito. O atendimento psicológico aos casais sorodiscordantes é de extrema relevância para a ressignificação sócio-emocional da doença, como apoio para a construção de recursos psicológicos para o casal lidar com as modificações impostas, bem como os sentimentos que perpassam os relacionamentos das pessoas que convivem com o HIV (negação, culpa, rejeição, fantasias de traição, morte e etc). 5. Conclusão - Observamos a evolução dos casais que se beneficiaram do atendimento, em suas vidas pessoais e no casamento que, obviamente, se reflete na forma como lidam com a doença. DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 106 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS APRESENTAÇÃO ORAL ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA AO-061 AO-062 TÍTULO: SORRISO LARGO EM QUADRINHOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES SOROPOSITIVAS E COM AIDS AUTOR(ES): ELISETE DANTAS , MARIA COELI DO RÊGO BARROS, LUIZ DE FARIAS BARROSO, MARIA ABADIA SOUSA, MARIA DAS GRAÇAS AMORIM BARROSO, MARIA DO SOCORRO NÓBREGA INSTITUIÇÃO: ESTAÇÃO SORRISO LARGO (ONG) TÍTULO: SUJEITOS INVISÍVEIS: DEFICIENCIA FÍSICA E VULNERABILIDADES PARA AS DST E AIDS AUTOR(ES): SOLANGE SETTA MACHADO , MAISA PAULINO INSTITUIÇÃO: UFRN Considerando a vulnerabilidade das trinta crianças e adolescentes assistidas no SAE/CG – Paraíba, a Organização Não Governamental – ONG Estação Sorriso Largo; executa o projeto Sorriso Largo em Quadrinhos com Crianças e Adolescentes Soropositivas e com Aids, em parceria com: Coordenação Municipal de DST/Aids/HV; Serviço de Assistência Especializada de Campina Grande – SAE/CG; Rede Nacional de Pessoas Vivendo e Convivendo com HIV e Aids, Núcleo Campina Grande – RNP+CG; Esperança no Amanhã – ENA; e com o Projeto de Extensão Doutores do Sorriso, da Universidade Estadual da Paraíba – UEPB. Sorriso Largo em Quadrinhos objetiva contribuir com a saúde integral, adesão ao tratamento, e elevação da autoestima, conduzindo o público assistido a escrever sua história, por meio de práticas lúdicas. Para tal, empregam-se os métodos: leitura e escrita de Histórias em Quadrinhos – HQ; atelier de práticas artísticas; oficinas de adesão ao tratamento, e de confecção de fantoches; assistência em odontologia pediátrica (promoção, prevenção e clínica), com disponibilização de ortopedia funcional dos maxilares, se necessário. Como resultado, temos: crianças e adolescentes autoras de suas histórias escritas, com saúde bucal garantida, autoestima elevada, e aderindo bem ao tratamento. Em discussão: as práticas artísticas com a confecção de fantoches favorecem a produção da escrita da própria história, no gênero literário HQ, enquanto promove elevação da autoestima e melhoria na qualidade de vida dessas pessoas. Em suma, verificamos que, aliando o lúdico (HQ, Práticas Artísticas, Fantoches) ao tratamento de crianças e adolescentes soropositivas e com Aids, contribuímos para adesão ao tratamento e saúde integral, com elevação de sua autoestima. ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA Introdução: O mundo, segundo a Organização das Nações Unidas, abriga cerca de 620 milhões de pessoas com deficiência. O censo do IBGE de 2010 menciona que o Brasil possui 45,6 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência. Entre os 190 milhões de brasileiros, aqueles com pelo menos um tipo de deficiência, representam 23,9%. O IBGE/2010 destaca que a Região Nordeste registra os maiores níveis para todos os tipos de deficiência, estando o Rio Grande do Norte no topo do ranking com os maiores indicadores. O estado possui 882.022 pessoas portadoras de pelo menos um desses problemas, equivalendo a 27,8% da população. Sabe-se que as deficiências podem agravar a vulnerabilidade dos sujeitos em várias dimensões sociais, e em particular, na saúde. As pessoas com deficiência (PCD) convivem com a invisibilidade social no que diz respeito a sua saúde sexual e reprodutiva uma vez que são invisíveis aos olhos da sociedade e dos serviços de saúde, tornandoas mais vulneráveis. Objetivos: Conhecer as representações sociais da sexualidade das pessoas com deficiências físicas; Identificar as condições de Vulnerabilidade às DST/AIDS e seus possíveis determinantes. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa qualitativa, realizada com entrevistas abertas e questionário semiestruturado. Foram entrevistadas 65 pessoas com deficiência física, atendidas na Associação de Deficientes Físicos do RN. Após uma leitura flutuante do material, foi constituído um “corpus” para a análise do qual emergiram doze categorias, subsidiadas pelo Alceste e interpretadas a luz da teoria das Representações Sociais. Resultados: Os resultados iniciais apontam que o núcleo central da representação social em foco está composto pelos elementos medo, dúvida e falta de apoio revelando que os sujeitos apresentam diferentes compreensões, dúvidas e dificuldades para vivenciar efetivamente a vida sexual e reprodutiva, sem exposição às DST/AIDS e as vulnerabilidades adjacentes. Conclusões: Colocar em pauta o debate sobre vulnerabilidades das pessoas com deficiências físicas para as DST/AIDS é fundamental e urgente . Nesse sentido, o poder público precisa implantar uma política de saúde pautada nos princípios do SUS e direcionadas a essa clientela que se encontra socialmente invisível. Recomendações: O estudo deverá subsidiar a efetivação de uma política pública de saúde com proposições de estratégias educativas e de intervenção nas áreas de prevenção, proteção, promoção, assistência, diagnóstico e tratamento para as DST/AIDS identificadas como adequadas às pessoas com deficiência física atendidas na rede pública de saúde. ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA AO-063 AO-064 TÍTULO: SUPORTE SOCIAL EM PACIENTES COM A COINFECÇÃO AIDS/TUBERCULOSE AUTOR(ES): LIS APARECIDA DE SOUZA NEVES , CAROLINA CASTREGHINI, SÍLVIA RITA MARIN CANINI, RENATA KARINA REIS, ELUCIR GIR INSTITUIÇÃO: SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE DE RIBEIRÃO PRETO-SP; ESCOLA DE ENFERMAGEM DE RIBEIRÃO PRETO-USP Introdução: As situações de preconceito e estigma que ainda caracterizam as reações sociais à aids, aliada à debilidade física provocada pela tuberculose (TB) podem prejudicar a manutenção da rede social de apoio do paciente com coinfecção aids/TB. O suporte social (SS) favorece a adesão ao tratamento e tem sido um aspecto relevante a ser abordado nos estudos de pacientes com aids. Objetivo: descrever o SS de pacientes com coinfecção aids/TB e suas características sócio/econômicas/clínicas. Métodos: estudo descritivo, de abordagem quantitativa, realizado por meio de entrevista com pacientes com coinfecção aids/TB, em acompanhamento ambulatorial no município de Ribeirão PretoSP; foi utilizado instrumento para caracterização socioeconômica e a Escala de Suporte Social para Pessoas Vivendo com Aids (que avalia Apoio Instrumental e Apoio Emocional). Os dados foram analisados por estatística descritiva (medidas de tendência central e de dispersão). Todos os aspectos éticos foram respeitados. Resultados: participaram 57 pacientes, idade predominante entre 40-49 anos sendo a maioria do sexo masculino, heterossexuais, baixa escolaridade e renda. A maioria apresentava contagem de CD4<200 células/mm3, uso recente da terapia antiretroviral (TARV); um terço dos indivíduos soube da sua soropositividade recentemente, após o diagnóstico da TB, enquanto que os demais não eram aderentes a TARV. Tanto o Apoio Instrumental como o Apoio Emocional tiveram média de escores de valor intermediário (3,30 e 3,27), com ampla variabilidade dos escores, desde os que percebiam apoio quase nulo (1,00) até aqueles que se sentiram apoiados e satisfeitos (5,00). As principais fontes de apoio foram os familiares (Apoio Instrumental) e os amigos (Apoio Emocional). Conclusões: O SS de pacientes coinfectados com aids/ TB foi intermediário, mas com muita variabilidade, sugerindo estudos futuros de correlação com adesão e vulnerabilidade; é um aspecto importante uma vez que pode amenizar conseqüências negativas de eventos estressantes e diminuir o efeito do preconceito de ambas as enfermidades. TÍTULO: TESTE RÁPIDO - MAS, E O DIAGNÓSTICO? AUTOR(ES): MARIA DA PENHA FRANCISCO , FRANCISCA JOANIA MEDRADO INSTITUIÇÃO: SESA - 14ª REGIONAL DE SAÚDE DE PARANAVAÍ/SINAS-CTA A tecnologia do Teste Rápido visa ampliar o acesso a testagem e desta forma realizar o diagnóstico precoce do HIV, implantado na região da 14ª Regional de Saúde em 2008, tendo realizado desde então, 119 diagnósticos sorológicos para HIV neste metodo. Sabendo que os linfócitos T CD4+ são as principais células-alvo do HIV, e que sua contagem numa pessoa sem o virus pode ser de 500 cel/mm³, sua contagem no paciente com HIV pode ser utilizado tanto para estimar o prognóstico e avaliar a indicação de inicio de terapia antirretrovial, quanto para definição de casos de Aids, com fins epidemiológicos. Este trabalho verificou se estes pacientes ja possuiam alguma deficiência imunológica, e assim avaliar a precocidade dos diagnósticos. Os casos foram separados de acordo com a contagem do CD4 - maior que 500 cel/mm³, entre 350 e 500 cel/mm³, e menor que 350 cel/mm³, em até 3 anos após o diagnóstico do HIV. Foram analisados 95 casos (80%), que tinham os exames. Em (18%) o CD4 era maior que 500 cel/mm³, em outros (18%) estava entre os 350 a 500 cel/mm³, os demais (64%) dos casos ja estavam com CD4 menor que 350 cel/mm³. Foi possível verificar que neste período 5 destes pacientes foram a óbito, e somente 1 caso tinha o CD4 (11 cel/mm³), uma taxa de óbitos de (4,2%). Portanto, apesar da ampliação da oferta não estamos fazendo o diagnóstico precoce do HIV, pois a taxa de pacientes com deficiência imunológica foi alta. Precisamos avaliar as estratégias de divulgação sobre a importância de fazer o teste, assim como analisar os casos com maior rigor, a fim de estabelecer Linhas de Cuidado mais compatíveis com o quadro clinico de cada paciente e assim estabilizar este paciente clinica e laboratorialmente. DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS 107 APRESENTAÇÃO ORAL ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA AO-065 AO-066 TÍTULO: TODOS POR UM: A EQUIDADE E A INTEGRALIDADE NO ATENDIMENTO DE UMA PESSOA VIVENDO COM AIDS AUTOR(ES): VANEZA DE ANDRADE DA FONTOURA , ROSA MARIA BITTENCOURT MAYER, NÊMORA TREGNAGO BARCELLOS, ANGELA CARMELA WINCKLER, RODRIGO DA SILVA VITAL INSTITUIÇÃO: HOSPITAL SANATÓRIO PARTENON/SAT-RS TÍTULO: TRANSMISSÃO MATERNO-INFANTIL DO HIV EM CAMPOS DOS GOYTACAZES: DESAFIOS AINDA NÃO SUPERADOS. AUTOR(ES): REGINA CÉLIA DE SOUZA CAMPOS FERNANDES , PRISCILA FARIAS SERENO, THAIS LOUVAIN DE SOUZA, ENRIQUE MEDINA-ACOSTA INSTITUIÇÃO: SAE/DST AIDS DE CAMPOS DOS GOYTACAZES,RJ UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE FLUMINENSE DARCY RIBEIRO O presente trabalho descreve uma experiência de serviço, frente à vulnerabilidade de uma paciente com AIDS e usuária de drogas. Tem como objetivo relatar o atendimento interdisciplinar, onde foi possível aplicar os princípios da equidade e integralidade na assistência. A paciente descobriu sua sorologia em 1999, durante uma gestação. Chegou no Serviço de Atenção e Terapêutica/SAT em 2011, em mau estado geral. Foi atendida no período de setembro de 2011 a maio de 2013. Inicialmente o atendimento foi realizado pela psicologia, dentro do processo de acolhimento de pacientes em abandono de tratamento e encaminhada de imediato à consulta médica e consulta de enfermagem, no ambulatório de adesão. Além do estado avançado da doença, foram identificados fatores determinantes de sua vulnerabilidade como fragilidade na estrutura familiar, uso abusivo de crack e baixa auto-estima. A equipe atendeu a paciente em vários momentos, que foram quantificados em 8 consultas médicas, 11 consultas no ambulatório de adesão, 6 consultas com a psicologia, 4 consultas com o serviço social, 1 consulta ginecológica, 5 participações no grupo de tabagismo, 8 contatos telefônicos para saber sobre a paciente, 1 contato com o Ambulatório de Tisiologia e 1 visita enquanto estava internada no Hospital Sanatório Partenon, referência no tratamento de tuberculose. Esta estratégia possibilitou a retomada do tratamento imediato com antirretrovirais, que teve como impacto a redução de carga viral de 26.818 em julho de 2012 para indetectável em novembro de 2012. O CD4 aumentou de 278 para 492cel/µl, no mesmo período. Além disso, a paciente realizou o tratamento para a tuberculose e foi encaminhada para cirurgia ginecológica. Dada a complexidade clínica e social da paciente, com o trabalho interdisciplinar, voltado à equidade e integralidade no atendimento, foi possível potencializar o resgate do seu auto-cuidado, no qual a paciente vem tornando-se agente de sua própria saúde. Introdução: Com o uso materno de antirretrovirais, da Zidovudina no parto e pelo recémnato além do aleitamento artificial, espera-se transmissão materno–infantil do HIV (TMI) entre 0 a 2%. Em Campos, avaliações dos períodos 1999-2004 e 2004-2007 mostraram valores de TMI de 6,8% e 7,7% respectivamente. Objetivo: Determinar taxa de TMI do HIV em Campos, de 1/2008 a 10/2012 e fatores de risco associados. Métodos: Análise de prontuários de gestantes com infecção pelo HIV confirmada e de seus bebês atendidos e com investigação concluída no SAE/DST AIDS. Variáveis de exposição: via de parto; época de diagnóstico materno; uso materno de antirretrovirais; e amamentação. Variável de desfecho: TMI do HIV. Riscos relativos foram calculados com intervalo de confiança de 95% e utilizando o teste exato de Fisher para avaliar significância estatística das associações. Resultados: Deram a luz 122 gestantes HIV positivas. Idade materna < 30 anos em 69,7% (85/122); baixa escolaridade ≤ 1º grau em 66,4% (81/122); e conhecimento sobre a TMI em 77,9% (95/122). A taxa de TMI do HIV foi de 4,9% (6/122). As variáveis com associação estatística com a TMI mantêm-se inalteradas. Foram o parto vaginal (RR=9,62; IC95% 1.88-49.14; p=0,0080); o diagnóstico no parto (RR=7,13; IC95% 1,5832,17; p=0,0243); não uso materno de antirretrovirais (RR=6,13; IC95% 1.18–31.83; p=0,0318); e amamentação ao seio (RR=11,20; IC95% 2.59-48.41; p=0,0071). Conclusões: Apesar da queda da TMI do HIV merece preocupação a incapacidade de testar um número maior de gestantes e o uso incorreto do teste rápido no pós-parto permitindo a amamentação e impedindo a profilaxia intraparto. ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA AO-067 TÍTULO: TRATANDO A PESSOA COM INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS E PREVENINDO O VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA. “SALA DE ESPERA: RECURSO PARA O CUIDADO” AUTOR(ES): ROSICLEIDE APARECIDA BERTHOLINI , ADRIANA OLIVEIRA DA SILVA, LUIZ CLAUDIO MARQUES SIMÕES, SIMONE DE LARA CASTRO INSTITUIÇÃO: PREFEITURA DA ESTÂNCIA BALNEÁRIA DE PRAIA GRANDE A atuação da Psicologia em conjunto com a Ginecologia, fez-se necessário a partir da observação da grande demanda dos usuários com Infecções Sexualmente Transmissíveis, de faixa etária diversa (48%: 20-40), diversidade de gênero e de prática sexual. O objetivo da ação é sensibilizar o usuário para a prática sexual segura, assim, evitando o contato com outras IST e com o Vírus da Imunodeficiência Humana, inclusive em casos de mulheres grávidas. Psicologia e Ginecologia desempenham importante papel na qualidade da atenção ao usuário, pois a integração dos profissionais possibilita a troca de informações sobre a condição biopsicossocial do usuário e, assim, um olhar mais realista sobre riscos e possibilidades de cada pessoa. Desta forma, temos como estratégia no cuidado individual e frequente, um acompanhamento assistido e rigoroso, com consultas médicas, exames, medicamentos, concomitante com o acompanhamento psicológico, nos dias de atendimento com o ginecologista, otimizando o tempo de espera para consulta. Oferecer aos usuários o espaço psicoterapêutico no momento do diagnóstico e início do tratamento das IST, permite reforçar a seriedade da infecção, da adesão, como também, o mais importante: a necessidade da mudança da prática sexual desprotegida. A escuta qualificada permite maior interação entre o profissional e usuário, estabelecendo relação de confiança, fortalecendo o indivíduo no seu eu e sua auto-estima, na percepção e direcionamento das emoções, na ampliação das informações sobre IST: como evitá-las, tratá-las, suas consequências e riscos à saúde. Respeitando nesse cuidado, sempre a subjetividade, compreensão, cultura e linguagem de cada pessoa como ser único, desta maneira, são maiores as aceitações e participações na prevenção. Quanto mais íntimo e sem julgamentos for este apoio emocional mais possibilitará ao usuário refletir sobre sua vulnerabilidade, riscos e possibilidades. AO-068 TÍTULO: VIVER COM O HTLV: EXPERIÊNCIA DE MULHERES E HOMENS SOROPOSITIVOS AUTOR(ES): MARIA DA CONCEIÇÃO COSTA RIVEMALES , MIRIAN SANTOS PAIVA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA Trata-se de um estudo quantitativo e qualitativo fundamentado na Teoria das Representações Sociais que busca compreender como homens e mulheres experenciam a condição de soropositividade para o HTLV. Foi Realizado no ambulatório da Unidade Docente Assistencial em Infectologia do Complexo HUPES, tendo como informantes 74 pessoas de ambos os sexos. A coleta de informações utilizou as técnicas projetivas do Teste de Associação Livre de Palavras (TALP) e Desenho-Estória com Tema (D-E), além da realização de entrevistas em profundidade. Os resultados demonstram que o HTLV foi significado como um vírus, uma doença incurável que atribui preocupação e medo frente às limitações que podem surgir em decorrência da infecção, visto que as pessoas não sabem muito sobre o vírus. O viver com o HTLV foi, também, representado como algo triste e desesperador. Os depoentes deram ênfase aos sentimentos apresentados diante da descoberta da infecção pelo HTLV, ao estigma associado à infecção por esse vírus e ao enfrentamento da condição de soropositividade pelo HTLV. Por se constituir como uma infecção crônica e incurável, as pessoas soropositivas para esse vírus podem demonstrar distintos significados frente a sua condição de soropositividade. A presença ou ausência de sintomatologia impregna um universo de incertezas para essas pessoas, por não se ter clareza quanto ao rumo de suas vidas ao se levar em conta as consequências e comprometimentos que as doenças associadas a esse vírus podem ocasionar. A identificação dos sentimentos que acompanham a experiência da soropositividade pelo HTLV fornece subsídios para melhor compreender o cotidiano das pessoas acometidas por esse vírus, dando pistas de como colaborar com elas para o enfrentamento de sua condição sorológica. DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 108 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS APRESENTAÇÃO ORAL ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA AO-069 TÍTULO: FACTORES DE RISCO ASSOCIADOS A INFECÇÃO POR HIV EM HOMENS QUE FAZEM SEXO COM HOMENS EM TRÊS CIDADES MOÇAMBICANAS AUTOR(ES): RASSUL MUSSA NALA; TIMOTHY LANE; BEVERLEY CUMMINGS; ROBERTA HORTH; CELSO INGUANE; MARCOS BENEDETTI; MARCOS CHISSANO; ISABEL SATHANE; JOY MIRJAHANGIR; WILLI MCFARLAND INSTITUIÇÃO: MINISTÉRIO DA SAUDE- INSTITUTO NACIONAL DE SAUDE Introdução: Em Moçambique há pouca informação sobre a contribuição das populações chave em maior risco para a epidemia do HIV. Para suprir essa limitação, foi implementado o inquérito integrado biológico e comportamental para estimar a prevalência de HIV e avaliar factores de risco associados a esta infecção em Homens que fazem Sexo com Homens (HSH) nas três principais áreas urbanas. Metodologia: Foi implementado um estudo transversal em Maputo, Beira e Nampula/ Nacala por seis meses, em 2011, usando amostragem por cadeia de referência ( RDS) para recrutar homens com 18 ou mais anos, reportando sexo oral ou anal com homens nos últimos 12 meses e residindo, trabalhando ou socializando na área do estudo nesse período. Os participantes responderam ao questionário comportamental e deram amostras de sangue para testagem de HIV. Para análise usou-se RDS Analysis Tool v5.6( RDSAT) para estimativas pontuais e intervalos de confiança (IC) de 95%. e R 2.14.0 para testes estatísticos. Resultados: Participaram 496 HSH em Maputo, 583 na Beira e 353 em Nampula/Nacala, onde a prevalência de HIV foi: 8.2% (IC: 4.7%-12.6%), 9.1% (IC: 5.8%-12.6%) e 3.1% (IC: 1.1%-7.1%), respectivamente. Na análise multivariada mostraram associação independente com infecção por HIV: idade, Maputo [AOR:1.30 (ano), IC (1.18-1.53), p-0.001], Beira [AOR:1.30 (ano) IC (1.22-1.40), p<0.001] Nampula/Nacala [AOR: 1.25 (ano) IC (1.141.38), p<0.001]; ter recebido dinheiro em troca de sexo em Nampula/Nacala [AOR:5.36 IC (1.21-23.66), p=0.027]; contacto com educadores de pares [AOR: 0.18 IC (0.06-0.55), p=0.002]; e reporte de sintomas de ITS nos últimos 12 meses [AOR:4.06 IC (1.58-10.46), p=0.004] em Maputo. Conclusões: A prevalência de HIV nestas áreas urbanas indica que os HSH são desproporcionalmente afectados pelo HIV; o aumento da idade, sexo transacional e sintomas de ITS podem contribuir significativamente no peso global do risco de infecção por HIV. Recomenda-se fortalecer esforços para garantir acesso aos cuidados e tratamentos de HIV sem discriminação pela orientação sexual AO-070 TÍTULO: FATORES ASSOCIADOS Á INFECÇÃO PELO HIV/AIDS. AUTOR(ES): GÉSSICA SANTANA ORRICO , ANDERSON JAMBEIRO DE SOUZA, ISAAC SUZART GOMES FILHO, ENEIDA MORAES MARCÍLIO CERQUEIRA, JOHELLE SANTANA PASSOS, SIMONE SEIXAS DA CRUZ INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA Considerada um problema de saúde pública mundial, a Aids é uma doença retroviral que se caracteriza por provocar um estado de imunossupressão profunda no ser humano. Este estudo teve como objetivo investigar fatores associados à condição de infecção HIV/Aids em indivíduos vivendo com HIV/Aids, usuários de Serviços de Assistência Especializada (SAE – DST/HIV/Aids) de três municípios do Estado da Bahia: Feira de Santana, Santo Antônio de Jesus e Juazeiro. Realizou-se um estudo tipo transversal, através de coleta de dados primários (entrevista) e de dados secundários (prontuários clínicos). Foram pesquisadas características sócio-demográficas, relacionadas ao estilo de vida e condição de saúde, relacionadas à infecção HIV/Aids. Avaliou-se indivíduos cadastrados nesses Serviços, com idade igual ou superior a dezoito anos, de ambos os sexos e que aceitaram, voluntariamente, participar da pesquisa. Para análise estatística, utilizou-se o pacote estatístico Stata 10, empregando-se o teste t-de-Student para análise de variáveis contínuas e o teste de Qui-quadrado para variáveis categóricas, com nível de significância de 5%. A amostra avaliada foi composta de 228 participantes vivendo com HIV/Aids, com média de idade de 41,6 anos e mediana de 41 anos. O tempo de diagnóstico da infecção por HIV nos participantes foi de 5,4 anos, com uma dosagem de carga viral média de 18.126 cópias/mm3. A condição de infecção HIV/Aids, avaliada pela contagem de linfócitos T CD4 mostrou associação estatisticamente significante com: a ocupação atual, a frequência média de consumo de álcool, o tempo de uso de medicações antirretrovirais e a última dosagem de carga viral. Os achados apontam para a associação de alguns fatores à condição de infecção HIV, sugerindo a necessidade de melhor conhecimento da influência destas variáveis no acompanhamento dos indivíduos que vivem com HIV/Aids, contribuindo para medidas preventivas, tratamento e sobrevida daqueles com diagnóstico da referida infecção. ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA AO-071 AO-072 TÍTULO: FATORES ASSOCIADOS À OCORRÊNCIA DE HIV/AIDS EM ADOLESCENTES E ADULTOS JOVENS DO CENTRO DE REFERÊNCIA EM DST/HIV/AIDS DE UM MUNICÍPIO DO INTERIOR BAIANO AUTOR(ES): BIANCA DE SOUZA PEREIRA , MARIA CONCEIÇÃO OLIVEIRA COSTA, HERVÂNIA SANTANA DA COSTA, MAGALI TERESÓPOLIS REIS AMARAL, MILENA DE OLIVEIRA PÉRSICO MONTEIRO, VANESSA SAMPAIO SILVA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA TÍTULO: FATORES DE RISCO ASSOCIADOS À INFEÇÃO POR HIV ENTRE HOMENS QUE FAZEM SEXO COM HOMENS (HSH) E HOMENS QUE FAZEM SEXO COM HOMENS E MULHERES (HSH/M), EM NAMPULA/NACALA, MOÇAMBIQUE 2011 AUTOR(ES): ISABEL MARIA MAHOMED SATHANE , WILLY MCFARLAND, ROBERTA HORTH, CELSO INGUANE, RASSUL NALÁ, BEVERLY CUMMINGS INSTITUIÇÃO: UCSF, CDC MOZAMBIQUE, INSTITUTO NACIONAL DE SAÚDE, I-TECH MOZAMBIQUE Introdução: a prevenção da AIDS na adolescência e juventude constitui prioridade, considerando a vulnerabilidade desse grupo e o alto custo da infecção nos aspectos econômicos, de saúde e integração social, em nível individual e coletivo. Objetivo: investigar fatores associados à ocorrência de infecção pelo HIV em adolescentes e adultos jovens matriculados no Centro de Testagem e Aconselhamento do Centro de Referência Municipal de Feira de Santana, Bahia/Brasil. Metodologia: estudo transversal com dados do Sistema de Informação do CTA, período 2007-2011. Foram calculadas freqüências e realizada a análise estratificada das variáveis agrupadas, segundo status sorológico, subdivididos por sexo; calcularam-se as razões de prevalência não ajustadas e os respectivos intervalos de confiança a 95%. Resultados: do total de adolescentes e adultos jovens atendidos no período, 73 eram soropositivos para HIV, prevalência de 1,94. Observou-se associação estatisticamente significante com status sorológico (soropositivo), segundo o sexo: feminino: uso de drogas (RP=2,1; 1,15-3,8), uso de álcool (RP=2,13; 1,16-3,91), uso de outras drogas (RP=6,72; 3,67-12,28), casado/união estável (RP=2,02; 1,09-3,75) e para a categoria parceiro estável: não uso do preservativo por fatores externos (RP=6,07; 1,38-26,65) e por fatores pessoais (RP=2,3; 1,09-4,71); sexo masculino: uso de outras drogas (RP=13,25; 3,26-21,78) e orientação homossexual/bissexual (RP=5,21; 2,57-10,57). Discussão: achados deste estudo ratificam estudos anteriores que citam os fenômenos de feminização e heterossexualização da AIDS, visto que mulheres em união estável ou casadas designam confiança no parceiro, não utilizam o preservativo ou fazem de forma descontinuada. Conclusões: os achados sugerem juvenalização e feminização da AIDS e apontam vulnerabilidades relacionadas a fatores comportamentais pessoais, hábitos de parceiros e pessoais, onde o consumo de álcool e drogas se destaca. Estes indicadores apontam alta susceptibilidade de adolescentes e jovens e a importância de medidas de prevenção e controle nessa população. PALAVRAS-CHAVE: AIDS, adolescente, adulto jovem, exposição; vulnerabilidade. Introdução: No Mundo e na África subsaariana os Homens que fazem sexo com Homens (HSH) são uma população em maior risco de contraírem o HIV. Porém, os HSH/M representam um importante subgrupo dos HSH, mas são pouco estudados. Objetivo: Analisar os fatores associados à infeção por HIV entre HSH e HSH/M. Métodos: Foi realizado um estudo transversal usando amostragem por cadeia de referência (Respondent-Driven Sampling - RDS) para recrutar HSH elegíveis nas cidades de Nampula e Nacala, Moçambique, de Junho a Novembro de 2011. Considerou-se HSH/M os HSH que reportaram sexo vaginal ou anal com mulher no último ano. Mediante consentimento informado, foram realizadas entrevistas comportamentais e colhidas amostras de sangue para testagem de HIV. Os dados foram analisados usando o RDS Analysis Tool (RDSAT) v 6.0 para estimativas pontuais e intervalos de confiança (IC) de 95% e R 2.15.1 para regressão logística. Resultados: Participaram 353 HSH, dos quais 56.3% eram HSH/M. A prevalência de HIV foi de 9.8% (IC:1.8-22.6) entre HSH e 1.9% (IC:0.0-5.2) entre HSH/M. No modelo multivariado, os fatores de risco associados à infeção por HIV entre HSH/M foram: idade (AOR: 1.28 por ano, p=0.02) e receber dinheiro em troca de sexo com mulher (AOR: 16.61, p=0.03). Entre os HSH, os fatores foram: idade (AOR: 1.45 por ano, p=0.07), receber dinheiro em troca de sexo com homem (AOR: 12.34, p=0.05), reporte de sintomas de ITS (AOR:5.59, p=0.07) e ter exclusivamente sexo anal recetivo (AOR:7.98, p=0.05). Discussão e Conclusão: A idade e o sexo pago estiveram associados ao risco de infeção por HIV entre HSH e HSH/M. Contudo, o sexo exclusivamente recetivo e o reporte de ITS estiveram associados à infeção por HIV somente nos HSH. Tais similaridades e diferenças devem orientar o desenho e a implementação de programas e intervenções de prevenção e tratamento de HIV. DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS 109 APRESENTAÇÃO ORAL ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA AO-073 AO-074 TÍTULO: FATORES DE RISCO PARA SÍFILIS ENTRE HOMENS QUE FAZEM SEXO COM HOMENS NO MUNICÍPIO DE SALVADOR/BA AUTOR(ES): SANDRA MARA SILVA BRIGNOL , LÍGIA KERR, LEILA AMORIM, INÊS DOURADO INSTITUIÇÃO: ISC-UFBA TÍTULO: FATORES DE RISCOS MATERNOS PARA INFECÇÃO PELO HIV EM CRIANÇAS AUTOR(ES): LIGIA MARA DOLCE DE LEMOS , GEORGE WILLAMS RUTHERFORD, GABRIELLA SOUZA DUARTE, NÁGYLA GALVÃO REGIS MARTINS, VICTOR SANTANA SANTOS, RICARDO QUEIROZ GURGEL INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE Objetivo: A sífilis é uma DST que apresenta uma alta prevalência na população dos homens que fazem sexo com homens(HSH) tanto no Brasil como em outros países. Nosso objetivo é investigar os fatores de risco associados à ocorrência de sífilis n vida, em uma amostra de HSH na cidade de Salvador. Métodos: Utilizou-se um recorte da pesquisa nacional “Comportamento, atitudes, práticas e prevalência de HIV e Sífilis entre homens que fazem sexo com homens (HSH) em 10 cidades brasileiras”, que foi do tipo corte transversal e selecionou participantes a partir da técnica Respondent Driven Sampling (RDS), recrutando indivíduos de uma rede pessoal de relações. A amostra de Salvador foi de 383 HSH. Regressão logística foi utilizada para as análises multivariadas para medir associação entre os fatores de risco e ocorrência de sífilis na vida. Resultados: A prevalência da sífilis foi de 12,09 (95%IC prev: 8,72;15,45) . Após o ajuste do modelo final, os fatores de vulnerabilidade que se associaram à ocorrência de sífilis na vida foram: idade - acima dos 29 anos (OR=4,08;IC95%=1,80-9,23), escolaridade - menos de oito anos de estudo (OR=7,74;IC95%=3,16-18,9), identificação sexual - como homossexual ou gay (OR=6,97;IC95%=2,51-19,36), presença de sintomas de DST (OR=2,32;IC95%=1,02-5,32) e ter realizado o teste de HIV alguma vez na vida (OR=2,76;IC95%=1,19-6,38). Conclusões: Alta prevalência da sífilis entre os HSH em Salvador comparado com a população geral foi confirmada, bem como a importância da realização do teste de HIV, o que possibilita uma aproximação com as ações de prevenção para outras DSTs. Verificou-se ainda a necessidade urgente da implantação de políticas públicas voltadas para a prevenção DST na população dos HSH em Salvador. Introdução: A taxa de transmissão vertical do HIV no Brasil tem apresentado queda progressiva, mas ainda necessita de atenção especial principalmente nas regiões Norte e Nordeste do país. Objetivo: Avaliar incidência e fatores de risco associados à transmissão vertical do vírus HIV no estado de Sergipe, Nordeste do país. Métodos: Trata-se de coorte histórica de casos de gestantes HIV reagentes e crianças expostas, diagnosticadas no período de 1990 a 2011. Foram utilizadas as seguintes fontes: ambulatório de referência para pacientes HIV reagentes, SINAN, SISCEL e SIM. Calculou-se risco relativo (RR) com 95% de Intervalo de confiança (IC). Para controle de possíveis variáveis confundidoras, utilizou-se regressão de Poisson e manteve-se as variáveis que apresentaram um p-valor menor que 5%. Resultados: Identificou-se 538 gestantes HIV reagentes e 561 crianças expostas (23 gemelares). Cento e uma (18,0%) crianças foram infectadas pelo vírus. Na análise multivariada, a profilaxia pós-parto na criança foi um fator significativamente protetor (aOR 0,07, 95% IC 0.01-0.41). Amamentação foi marginalmente associada com aumento da chance de transmissão vertical (OR ajustado [aOR] 4.52, 95% IC 0.78-26.17, p=0.092). A porcentagem de risco atribuível à amamentação durante o período do estudo foi de 91,0% e a transmissão vertical do vírus HIV decresceu à medida que diminuiu a amamentação (r=0.96) e aumentou o uso de antirretroviral. Discussão: A taxa de transmissão vertical encontrada foi maior quando comparadas com estudos em regiões Sul e Sudeste do Brasil e de outros países desenvolvidos com exceção de um estudo na África. Apesar de o Brasil distribuir antirretrovirais a todos pacientes HIV reagentes, falhas na prevenção ainda são encontradas nos serviços de saúde. Conclusão: A transmissão vertical do vírus HIV em Sergipe decresceu durante o período do estudo. Detecção precoce da infecção e tempo de iniciação da profilaxia antirretroviral são determinantes na prevenção da transmissão vertical do vírus. ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA AO-075 AO-076 TÍTULO: HEPATITE B POR FONTE DE INFECÇÃO SEXUAL, BRASIL, 2007-2011 AUTOR(ES): FERNANDA BRUZADELLI PAULINO DA COSTA , GEORGE SANTIAGO DIMECH, GERSON FERNANDO MENDES PEREIRA, SILVANO BARBOSA DE OLIVEIRA INSTITUIÇÃO: DEPARTAMENTO DE DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS/EPISUS/MINISTÉRIO DA SAÚDE TÍTULO: IMPORTÂNCIA DA TESTAGEM PARA HEPATITES VIRAIS EM GRUPOS DE RISCO: RELATO DE EXPERIÊNCIA EM JUAZEIRO-BA AUTOR(ES): CARLOS DORNELS FREIRE DE SOUZA , LUISE MARIA SOUZA, MAGNA CAVALCANTI E CAVALCANTE, CELIA CRISTINA FELIX DE SOUZA, ROSA CRISTINA PEREIRA PAIXÃO, MARIA HELENA DIAS RODRIGUES INSTITUIÇÃO: PREFEITURA MUNICIPAL DE JUAZEIRO Introdução: A Hepatite B é uma doença causada por um vírus da família Hepadnaviridae e é transmitida pelo sangue e secreções sexuais. Sua vigilância epidemiológica pressupõe a investigação de todos os casos que são identificados pelos serviços de saúde buscando a identificação da fonte de infecção. Objetivo: O objetivo deste estudo é descrever por tempo, pessoa e lugar o perfil das Hepatites B com fonte de infecção sexual. Material e Métodos: Foi realizado estudo descritivo das notificações individuais de Hepatite B com fonte sexual registradas no Sinan Net, de 2007 a 2011, no Brasil. Resultados: De 2007 a 2011 foram notificados no Sinan 73901 casos confirmados de Hepatite B e 32259(44%) tem registo de fonte de infecção. A fonte sexual está descrita em 16547(51%) dos casos de Hepatite B com fonte informada, sendo que este número cresceu 6% de 2007 para 2011. Entre estes casos 3276(20%) relatam contato sexual com parceiro portador de infecção pelo vírus B ou C e 7571(46%) tem história de 3 ou mais parceiros sexuais. Exposição associada ao HIV ocorreu em 11% dos casos e a outras doenças sexualmente transmissíveis em 7%. Com relação à faixa etária, 12747(75%) dos casos tem de 20 a 49 anos. Indivíduos do sexo masculino foram os mais acometidos, representando 57% dos casos. Entre as mulheres 30% estavam gestantes quando notificadas. Na região Sudeste concentrou-se 37% dos casos. Entre unidades federadas destaca-se com maior número de casos registrados São Paulo com 4457(27%), Acre com 1814(11%) e Santa Catarina com 1542(9%). Discussão: A análise dos dados aponta para a transmissão sexual como a principal fonte de infecção de Hepatite B no Brasil nos últimos anos. Conclusão: A investigação da fonte de infecção de Hepatite B tem um papel importante no planejamento de ações, devendo ser fortalecida nos serviços de vigilância e assistência. INTRODUÇÃO: As hepatites virais são um importante problema de saúde que exige um olhar diferenciado por serem doenças infecto-contagiosas. OBJETIVO: Demonstrar a importância da testagem para hepatites virais em populações de risco, em JuazeiroBahia. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência realizado em Juazeiro-Bahia. Em 2010, foi realizada uma campanha de mobilização no “Dia Mundial de combate as hepatites virais”. A população alvo foram jogadores de futebol das décadas de 70 e 80 que fizeram uso de um complexo vitamínico intravenoso administrado em seringa de vidro com agulha de metal sem esterilização prévia. Em seguida, a proporção de casos positivos foi comparada com a proporção encontrada na população geral nas campanhas de 2011 e 2012. RESULTADOS: Em 2010, 43 jogadores de futebol foram testados para hepatites B e C. Desses, 13,9%(n=6) foram diagnosticados com hepatites B e C. Desse universo diagnosticado, 83,3%(n=5) foram diagnosticados com hepatite C e 16,7%(n=1), com hepatite B. Na campanha de 2011, foram realizados 266 testes na população geral, sendo apenas 0,3%(n=1) com resultado positivo. Já em 2012, 199 testes para Hepatite C foram realizados, sendo 0,5%(n=1) reagente, e 114 para hepatite C, sendo 0,87%9(n=1) reagente. DISCUSSÃO: As hepatites B e C têm sido associadas à via horizontal de transmissão, que consiste na transferência do vírus de um indivíduo infectado para um indivíduo sadio, direta ou indiretamente. CONCLUSÃO: As hepatites B e C representam um importante problema de saúde pública, evidenciando que o grupo em estudo apresenta vulnerabilidade à aquisição das mesmas. DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 110 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS APRESENTAÇÃO ORAL ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA AO-077 AO-078 TÍTULO: OCORRÊNCIA DE COINFECÇÃO HIV/TUBERCULOSE EM UM MUNICÍPIO DA REGIÃO METROPOLITANA DE PORTO ALEGRE, RS. AUTOR(ES): TÂNIA ELISA DA COSTA MARTINS, PATRÍCIA GROLLI ARDENGHI INSTITUIÇÃO: PREFEITURA MUNICIPAL DE GRAVATAÍ SAE GRAVATAÍ, RS TÍTULO: PERFIL COGNITIVO DE PACIENTES PORTADORES DE HTLV-1 AUTOR(ES): MARIA RITA POLO GASCÓN , YOLANDA MARQUES MAZZARO, VILMA BORBA LEANDRO FERREIRA JARDIM, JERUSA SMID, JORGE CASSEB, AUGUSTO CÉSAR PENALVA DE OLIVEIRA INSTITUIÇÃO: INSTITUTO DE INFECTOLOGIA EMILIO RIBAS RESUMO Introdução: Em 2011, a epidemia da AIDS completou 30 anos de existência. A ocorrência da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), gerou impactos e mudanças no comportamento humano. A infecção pelo HIV modificou a epidemiologia da tuberculose (TB) no mundo, dificultando ainda mais o seu controle. A tuberculose é uma das principais causas de doença e morte para pessoas vivendo com o HIV. Objetivo: Investigar a coinfecção HIV/TB quanto à idade e sexo; variáveis relacionadas à TB, ao HIV/AIDS e cronologia do diagnóstico da TB após o diagnóstico do HIV dos pacientes infectados pelo HIV atendidos entre 2007-2011 em um serviço de referência da região metropolitana de Porto Alegre. Métodos: Analisaram-se 472 prontuários de pacientes maiores de 15 anos e informações do Livro de Registro e Controle de Tratamento dos Casos de Tuberculose. As análises estatísticas foram realizadas através da utilização do programa estatístico SPSS 16.0 para Windows. Resultados: A coinfecção esteve presente em 52 casos e predominou em indivíduos do sexo masculino e idade entre 30 e 50 anos. As formas clínicas de acometimento da TB foram razoavelmente equilibradas entre si e a detecção de HIV/AIDS e o diagnóstico de tuberculose, ocorreram em datas próximas, variando em um intervalo de menos de um ano. Conclusão: O estudo proporcionou um melhor conhecimento da coinfecção HIV/TB local e poderá ser usado para o planejamento futuro de ações de ampliação do acesso ao diagnóstico, das ações de prevenção e de assistência aos portadores do HIV/AIDS e pacientes com tuberculose no município. Palavras Chaves: Tuberculose, Vírus da Imunodeficiência Humana, Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, Coinfecção. O comprometimento cognitivo, dentre os portadores do vírus HTLV, foi pouco estudado até o momento, sendo que o interesse por distúrbios cognitivos em pacientes infectados pelo HTLV-1 começou após um número de relatos descrevendo a presença de anormalidades cerebrais em exames de ressonância magnética em pacientes com HAM / TSP. As lesões encontradas na substância branca destes pacientes apresentavam aspectos semelhantes aos observados em pacientes com esclerose múltipla ou em pessoas infectadas pelo HIV. O objetivo deste trabalho foi investigar a presença de alterações neurocognitivas em pacientes portadores de infecção por HTLV-1. Dos 150 pacientes que frequentam regularmente o Ambulatório de HTLV do Instituto de Infectologia Emilio Ribas, 24 foram avaliados pela equipe de neuropsicologia. Os instrumentos utilizados foram: Inventário de Depressão de Beck para avaliação do estado de humor e Bateria Neuropsicológica direcionada à avaliação do funcionamento intelectual, motor, funções atencionais, mnésticas, executivas e linguagem. Os dados foram analisados estatisticamente por cálculo de médias, frequência e correlação de Spearman (SPSS 13.0). A maioria dos pacientes eram do sexo feminino (70,8%), idade média de 52,3 anos (DP= 11,9), escolaridade 6,6 anos (DP= 2,8), 16 apresentavam HAM/TSP, 79,2% apresentavam dependência parcial nas atividades de vida diária básica e grau mínimo de depressão (n=10). Os pacientes apresentaram dificuldade leve nas seguintes funções: função intelectual (n=11), memória auditiva de evocação imediata (n=11), memória visual de evocação tardia (n=8), velocidade de processamento das informações (n=10); dificuldade moderada em: atenção sustentada e dividida (n=8) e dificuldade grave em: memória auditiva de reconhecimento (n=12), memória visual de evocação imediata (n=14) e velocidade motora (n=19). A escolaridade foi um fator de influência na memória visual tardia (p=0,031) e velocidade de processamento das informações (p=0,029). Pode-se concluir que os pacientes apresentam alterações nas esferas cognitivas, especialmente nas funções mnésticas, velocidade motora e de processamento das informações e atencionais. Palavras-chave: HTLV-1, avaliação neuropsicológica, alteração neurocognitiva ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA AO-079 AO-080 TÍTULO: PERFIL DA INFECÇÃO PELO VÍRUS DA HEPATITE B (HBV) EM INDIVÍDUOS PORTADORES DE DOENÇAS ONCOHEMATOLÓGICAS EM GOIÁS AUTOR(ES): GRÉCIA CAROLINA PESSONI , TASSIA AUGUSTO MARINHO, LEANDRO NASCIMENTO DA SILVA, MEGMAR APARECIDA DOS SANTOS CARNEIRO, REGINA BRINGEL MARTINS, SHEILA ARAÚJO TELES INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS TÍTULO: PERFIL DOS ADOLESCENTES VIVENDO COM HIV/AIDS ASSISTIDOS PELA REDE PÚBLICA DO DISTRITO FEDERAL EM 2012. AUTOR(ES): RICARDO AZEVEDO DE MENEZES , MARIA LIZ CUNHA DE OLIVEIRA INSTITUIÇÃO: SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO DISTRITO FEDERAL Introdução: Estima-se em mais de dois bilhões de pessoas com a infecção pelo vírus da hepatite B (HBV) em todo o mundo, e mais de 240 milhões cronicamente infectados. O HBV não é apenas um vírus hepatotrópico, e tem sido associado a processos oncogênicos em humanos. No Brasil até o momento não existem estudos acerca da infecção pelo HBV em indivíduos com doenças oncohematológicas. Objetivo: Estimar a prevalência dos marcadores sorológicos do HBV em pacientes portadores de doenças oncohematológicas em Goiás. Métodos: Estudo observacional, analítico, de corte transversal, com 237 portadores de doenças oncohematológicas em Goiás, no período de julho/2011 a agosto/2012. Foram coletados dados referentes a características sóciodemográficas e fatores de risco, e amostras sanguíneas para a detecção dos marcadores do HBV pelo ensaio imunoenzimático (ELISA). Os dados foram analisados através do programa estatístico Epiinfo 6.0. Estudo aprovado pelo comitê de ética da Universidade Federal de Goiás (protocolo 059/2011). Resultados: Em relação ao sexo 53,6% era masculino. Mais da metade possuía união estável (60,8%), idade superior a 45 anos (58,2%) e renda familiar até um salário mínimo (61,18%). O marcador anti-HBc foi detectado em 49 (20,67%) indivíduos, sendo que em um associado ao HBsAg (0,4%), 19 (8,01%) ao anti-HBs e 29 (12,23%) isoladamente, resultando na prevalência global de 21,1%. Apenas 25 (10,54%) indivíduos, apresentaram positividade isolada para o anti-HBs, sugerindo vacinação prévia. Discussão: A prevalência de HBsAg (0,4%) foi inferior às encontradas na Itália (2,4%) e Iran (8%). Contudo, a prevalência global (21,1%) foi superior à da população geral da região Centro-Oeste do Brasil (5,3%), sugerindo que esses indivíduos possuem risco elevado de infecção pelo HBV, pois além de imunossuprimidos são submetidos a procedimentos invasivos. Conclusão: Os resultados deste estudo demonstram necessidade de intervenções efetivas para prevenção da transmissão nosocomial do HBV em portadores de doenças oncohematológicas em Goiás. Introdução: Com o advento da terapia antirretroviral potente, a partir de 1995/96, notou-se queda importante nas taxas de mortalidade em decorrência de complicações da aids. O Brasil conta hoje uma geração de adolescentes que adquiriram HIV verticalmente somandose aos casos de transmissão horizontal. Objetivo: Traçar um perfil dos adolescentes vivendo com HIV/Aids(VHA) em acompanhamento na rede pública de saúde do Distrito Federal a fim de subsidiar políticas de atenção e assistência a esta população. Métodos: Foram considerados elegíveis para este estudo descritivo, usuários que em 31/12/2012 estivessem com idade entre 10 e 19 anos, seguindo a definição de Adolescência da Organização Mundial de Saúde e que fizeram pelo menos uma dosagem de Linfócitos TCD4+ ou quantificação de carga viral de HIV, ao longo de 2012, na rede pública do DF. A pesquisa foi realizada pelo SISCEL, Sistema de Controle de Exames Laboratoriais. O Sistema de Controle Logístico de Medicamentos (SICLOM) foi utilizado para avaliar questões referentes à terapia antirretroviral (TARV). Resultados: Dos 125 adolescentes, 72(57,6%) eram do masculino. Dos 90,4% com local de moradia identificável, 72,5% apresentavam endereço no DF e 27,5% em municípios goianos próximos. Entre os moradores do DF, 13,4% estavam em regiões com renda per capita até 1 salário mínimo (SM), 61% entre mais de 1 e 2 SM e 25,6% entre mais de 2 e 5 SM. Doze adolescentes (9,6%) apresentaram pelo menos um CD4 abaixo de 200. Foram detectados 105 (84%) adolescentes em TARV. Destes, 19 (não-gestantes) abandonaram o tratamento, por pelo menos uma vez nos últimos dois anos. Identificou-se que 29,6% deles eram acompanhados em serviços para adultos, 53,6% em pediátricos e 16,8% sem identificação. Quatorze adolescentes já recebiam TARV de resgate. Discussão e Conclusão: Os adolescentes VHA merecem atenção especial em suas peculiaridades referentes ao ciclo de vida e a própria assistência, particularmente aqueles com falhas de adesão, falha imunológica e terapia de resgate. DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS 111 APRESENTAÇÃO ORAL ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS AO-081 AO-082 TÍTULO: CAFÉ COM IDÉIAS: UM RECURSO PARA MELHORAR A ADESÃO AS PESSOAS QUE VIVEM COM HIV/AIDS AUTOR(ES): MARIANA SILVESTRIM SILVA , MARIA DO PERPÉTUO SOCORRO GONÇALVES PEREIRA, TANIA SORAYA DE OLIVEIRA RUFINO RODRIGUES, ALINE VITALI GRANDO INSTITUIÇÃO: CENTRO DE REFERENCIA E TREINAMENTO EM DST/AIDS E HEPATITES VIRAIS DE MAUÁ TÍTULO: CASAIS SORODIFERENTES: VULNERABILIDADES E VIVÊNCIA RELACIONADAS À PARCERIA AUTOR(ES): JULIANA RODRIGUES DE ALBUQUERQUE , JOSEVÂNIA DA SILVA, FRANCISCA MARINA DE SOUZA FREIRE, ANA ALAYDE WERBA SALDANHA PICHELLI INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Objetivo: Aprimorar o modelo assistencial para fortalecer o vínculo entre os usuários e os profissionais de saúde para facilitar o acompanhamento e adesão ao serviço. Método: Após a coleta do exame de quantificação de carga viral e contagem de linfócitos T CD4+ / T CD8+ que é realizada uma vez por semana, os usuários são convidados a participarem do desjejum oferecido pelo Centro de Referência e Treinamento em DST/AIDS e Hepatites Virais de Mauá (CRT-Mauá), são acolhidos pelos profissionais em conversas informais para esclarecimentos de dúvidas. Introdução: Segundo a Organização Mundial da Saúde - OMS, a adesão é o quanto o comportamento de uma pessoa corresponde às recomendações acordadas com o profissional da saúde. A partir de 2012 foi criado o Café com Idéias, no sentido de aprimorar o modelo assistencial e fortalecer o vinculo do usuário com os diversos profissionais do serviço, além do desjejum composto por café, leite, suco, pão com frios e bolo uma nova proposta foi sendo colocada em prática com objetivo de oferecer um espaço informal para que os usuários sintam-se confortáveis para conversar com os profissionais que prestam assistência, onde o usuário traz a sua demanda especifica para que ele possa ter tratado na sua integralidade, e no mesmo espaço é possível compartilhar informações, troca de experiências, dúvidas e também é uma forma de controle social da qualidade do atendimento, e ajudam a garantir que as necessidades das PVHA sejam respondidas de forma satisfatória. Resultados: A proposta inicial do Café com Idéias de fortalecer o vínculo com os profissionais de saúde está sendo construída gradativamente através do acolhimento aos usuários. Outro fator relevante é a diminuição do número de faltas nos dias de coleta de exames a partir do inicio do Café com idéias. Os profissionais de saúde conseguem identificar algumas demandas importantes para a adesão e tratamento que na maioria das vezes não são verbalizadas por parte do usuário em consulta médica, os usuários são envolvidos no exercício da reflexão e discussão para politização de problemáticas que afetam a vida coletiva.Conclusão: O espaço do café e o compartilhamento da refeição amenizam uma situação tensa propiciando o relaxamento. Oferecer uma refeição significa acolher, aquecer, alimentar. Complementando a nutrição alimentar, o relaxamento e a convivência também são propiciados a nutrição de informações e conhecimentos. Se conhecimento é poder, os usuários podem sentir-se mais fortalecidos para o exercício pleno da sua cidadania. ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS Introdução: Com avanços no tratamento do HIV/Aids, tem sido cada vez mais frequente a formação de casais sorodiferentes para o HIV/Aids, cujas mudanças acabam gerando novas demandas. Objetivo: Objetivou-se identificar aspectos de vulnerabilidades, buscando compreender a vivência desses casais. Método: Tratou-se de um estudo descritivo, de caráter quantitativo e qualitativo, onde foram pesquisados oito casais sorodiferentes para o HIV/Aids, com média de idade de 34 anos. Para a etapa quantitativa foi utilizado questionário individual, versando sobre questões sóciodemográficas e sobre contextos de vulnerabilidade. A segunda etapa da pesquisa envolveu entrevista semiestruturada, realizada com o casal. As análises quantitativas foram feitas por meio de estatística descritiva e para as entrevistas, foi realizada análise categorial temática. Resultados: Observou-se uma predominância de participantes do interior do estado. A maioria não possui o ensino médio completo, admitiu não utilizar o preservativo em todas as relações sexuais e afirmou dificuldades no uso do método. A presença de DST foi afirmada por alguns participantes assim como o envolvimento em relação extraconjugal por cinco participantes. Vale ressaltar que metade dos participantes afirmou que nunca recebeu informações sobre sorodiferença. Em relação às entrevistas, emergiram as categorias “contextos de vulnerabilidade” e “práticas preventivas”, sendo verificados comportamentos como o não uso do preservativo e a não adesão adequada ao tratamento medicamentoso. Salienta-se que o cuidado do parceiro soronegativo também foi de relevância para o tratamento do parceiro soropositivo, onde o gênero feminino demonstrou um papel mais voltado para o cuidado com o outro, ressaltando que a dominação masculina se fez presente no que tange ao uso sistemático do preservativo. Discussão: Diante dos dados, fica claro perceber aspectos de vulnerabilidade, cujos níveis remetem para a questão de políticas públicas que facilitem a adoção de comportamentos preventivos por essa população. Palavras-chave: Sorodiferença, Vulnerabilidades, Vivência. ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS AO-083 AO-084 TÍTULO: CENTRO DE TESTAGEM E ACONSELHAMENTO PARA POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA NO RIO DE JANEIRO: DESAFIOS PARA A IMPLANTAÇÃO. AUTOR(ES): ELBERTH HENRIQUE MIRANDA TEIXEIRA , NATÁLIA OLIVEIRA MONTEIRO, DANIEL TEIXEIRA, GABRIELA FONTE PESSANHA, GUSTAVO ALBINO PINTO MAGALHÃES, REGINALDO FERREIRA CERQUEIRA INSTITUIÇÃO: SECRETÁRIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO TÍTULO: COMPORTAMENTO SEXUAL DE HOMENS QUE FAZEM SEXO COM HOMENS AUTOR(ES): FRANZ JANCO ANTEZA , CINTHIA GONDIM PEREIRA CALOU, DIEGO JORGE MAIA LIMA, PRISCILA DE SOUZA AQUINO, ANA KARINA BEZERRA PINHEIRO INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARA Introdução: Na cidade do Rio de Janeiro são milhares os cidadãos em situação de rua, e a busca pelo aconselhamento e testagem rápida Anti-HIV e para Sífilis, bem como da procura pelos exames convencionais de sorologia para Hepatites virais B e C e VDRL vêm aumentando de forma frequente e constante dentro do Polo de Testagem da Estratégia de Saúde da Família para população de Rua da Secretária Municipal de Saúde.Objetivo: Incentivar a criação de um Centro de Testagem e Aconselhamento para pessoas em situação de rua. Método: Têm sido realizado mais de 30 testes rápido diagnóstico Anti-HIV e Teste Rápido de Triagem para Sífilis, sendo que para os exames convencionais para Hepatites virais B e C e VDRL, este número é superior a 100 exames neste primeiro mês de implantação deste Polo. Esta população possui características especificas e tanto o aconselhamento individual, quanto o coletivo possui peculiaridades que devem ser valorizadas por este serviço de saúde, já que a prevalência de DST/HIV/aids têm sido maior do que na população em geral. Discussão: No que se refere a ampliação do diagnóstico e do tratamento para DST/HIV/aids e Hepatites virais B e C, buscamos por meio deste trabalho incentivar a criação dentro deste serviço de Saúde da Família de um Centro de Testagem e Aconselhamento para população em situação de rua, visto suas especificidades, singularidades e particularidades. Conclusão: Buscar articular juntamente com o Departamento Nacional de DST/HIV/aids e Hepatites virais do Ministério da Saúde em parceria com as Secretárias Municipais e Estaduais de Saúde do Rio de Janeiro, da formulação de políticas públicas de saúde para os moradores de rua, bem como da oficialização e apoio técnico do Departamento Nacional para a implantação do CTA POP RUA ( Centro de Testagem e Aconselhamento para População em Situação de Rua), dentro desta unidade de saúde que têm demonstrado habilidades práticas e teóricas na prevenção, diagnóstico e tratamento destas DST. INTRODUÇÃO: O comportamento sexual pode indicar vulnerabilidades para aquisição de doenças sexualmente transmissíveis (DST). Os homens que fazem sexo com homens (HSH), ao não utilizarem o preservativo nas práticas sexuais, podem estar expostos a infecções, principalmente o HIV, pois o sexo anal receptivo consiste em prática de maior risco. OBJETIVO: Identificar o comportamento sexual de HSH. METODOS: Estudo transversal, exploratório-descritivo, realizado em dois locais de sociabilidade gay de Fortaleza-Ceará, nos meses novembro e dezembro de 2010. Aplicou-se um questionário semi-estruturado a 246 HSH, selecionados por conveniência. Os aspectos éticos e legais foram respeitados. RESULTADOS: A média de idade dos participantes foi 27,1 anos. A escolaridade mais freqüente foi ensino médio completo. O sexo oral foi referido por 236 (95,3%) participantes e o sexo anal por 242 (98,4%). Quanto ao tipo de sexo anal, o sexo passivo foi relatado por 203 (82,5%) entrevistados, sendo que 183 (74,4%) realizavam as duas práticas, ativa e passiva. O uso do preservativo na prática sexual anal foi relatado por 176 (71,5%) homens, independente do tipo de prática anal. Ressalta-se que a inconstância ou ausência do uso do preservativo foi relatada por 54 (21,9%) entrevistados, e 10 (4,1%) relataram seu uso apenas no sexo anal ativo. No sexo oral, 166 (67,5%) pessoas relataram que não o utilizam ou fazem uso esporádico. DISCUSSÃO: A inconstância do uso do preservativo é observada em estudos com a mesma população. Apesar da existência de estratégias educativas acerca da prática sexual segura, os HSH precisam ser sensibilizados para a vulnerabilidade individual, presente nas escolhas pessoais, incluindo não uso do preservativo em toda relações e todo tipos de sexo realizados. CONCLUSÃO: O comportamento sexual dos HSH ainda constitui risco para aquisição de DST/aids, o que incentiva a necessidade de realização de estratégias educativas que embasem a utilização do preservativo. DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 112 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS APRESENTAÇÃO ORAL ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS AO-085 ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS AO-086 TÍTULO: COMUNICAÇÃO, PROTAGONISMO JUVENIL E DST/AIDS AUTOR(ES): RAQUEL LOURDES RIZZO INSTITUIÇÃO: SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ Introdução: O protagonismo juvenil é uma estratégia que prevê a atuação de jovens em sua comunidade, contribuindo na resolução de problemas coletivos. São jovens conscientes de sua condição de personagens principais da própria história, que depende das relações estabelecidas com as inúmeras histórias de sua coletividade. Protagonistas Juvenis são capazes de influenciar outros jovens a promoverem estilos de vida saudáveis, reduzindo às vulnerabilidades às DST/AIDS. Por isto, a coordenação DST/AIDS da Secretaria Estadual de Saúde do Paraná vem promovendo oficinas cujo foco não é transmitir conhecimentos técnicos sobre as DST/AIDS e Hepatites Virais, mas sim criar estratégias de comunicação em saúde, num processo que considere a polifonia e o “lugar de interlocução” dos protagonistas juvenis. Objetivo/Métodos: Contribuir para a prevenção das DST/AIDS, por meio da formulação de estratégias de comunicação e saúde. O esforço é desconstruir a noção de comunicação (emissor + mensagem + receptor = aprendizado e mudança de comportamento), mostrar a complexidade da comunicação (liberdades e constrangimentos) e mostrar como os protagonistas juvenis representam noções sobre DST/AIDS a partir das suas interações. Resultado: As estratégias e produtos construídos nas oficinas revelam, tanto a coerção, o constrangimento estrutural, como a resistência, as estratégias, a reação, a apropriação dos protagonistas envolvidos, melhorando a compreensão de determinadas situações comunicativas e conseqüentemente de ações de intervenção nessas práticas. Discussão/Conclusões: Conclui-se que a participação cri-ativa dos protagonistas juvenis em estratégias de prevenção de DST/AIDS é uma estratégia legítima de produção de circulação de sentidos capaz de dar significado as representações específicas desta fase da vida, e potencialmente, atuar na prevenção das DST/AIDS. Dar voz aos jovens é também questão de justiça social, uma vez que o maior equilíbrio das forças que produzem e fazem circular os discursos está intimamente ligado à saúde e à melhoria de qualidade de vida das pessoas. ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS AO-087 TÍTULO: CONTATO IMPROVISAÇÃO COM PESSOAS SOROPOSITIVAS: DANÇA COMO PROCESSO DE EMPODERAMENTO AUTOR(ES): ELINE GOMES DE ARAUJO , NIRLYN KARINA SEIJAS CASTILLO, ANA LUIZA NEUBERN DOS REIS, MARLI MIGUEZ SENA DE JESUS, CARLOS ALBERTO LIMA DA SILVA INSTITUIÇÃO: CEDAP Pessoas com HIV/AIDS, de um modo geral, relatam situações de preconceito e exclusão social. O receio de revelar sua condição de soropositividade por medo da rejeição, muitas vezes os fazem vivenciar o isolamento social e mudanças comportamentais importantes em relação à aproximação corporal, ao toque físico e à sexualidade. Neste sentido, têm sido experimentadas algumas estratégias de enfrentamento desta realidade. Este relato apresenta a experiência da utilização da dança “Contato Improvisação” desenvolvida com pessoas com HIV/Aids. Trata-se de uma forma de dançar onde as pessoas compartilham o peso através do toque corporal e improvisam movimentos construindo a própria dança no instante em que é dançada. Como não apresenta passos marcados, qualquer pessoa pode criar a própria dança, junto com o outro, o que favorece contexto de inclusão e sensação de pertencimento ao grupo. Esta experiência no CEDAP (Salvador-BA) consistiu em realizar oficinas de contato improvisação, oferecidas duas vezes por semana, com duração cada uma de 2 horas, perfazendo um total de seis aulas. Após divulgação em cartazes, e-mails e de forma oral, os inscritos realizaram uma avaliação clínica geral e uma entrevista. Foram 17 participantes com adesão satisfatória à proposta, que através dos depoimentos relataram sensação de bem-estar geral e a oportunidade de vivenciar o toque físico de uma maneira diferente do habitual. Conclui-se ainda que esta experiência aponta para caminhos inovadores dentro do serviço onde os saberes dos campos Dança e Saúde se mesclam para responder mais satisfatoriamente as necessidades de diálogo, escuta e de toque dos usuários, na perspectiva de um caminho de empoderamento dos mesmos. Finalmente, dançar contato improvisação pode trazer vários benefícios, dentre eles um aprimoramento do estado de atenção e presença, estímulo à criatividade e respeito mútuo, à consciência corporal e dos seus limites psicofísicos, trabalhando elementos como autoestima, autonomia e confiança. TÍTULO: CONHECENDO AS RS DE MULHERES NEGRAS E NÃO NEGRAS A INFCÇÃO DA AIDS ATRAVÉS DO DESENHO ESTÓRIA AUTOR(ES): DERA CARINA BASTOS COSTA , MIRIAN SANTOS PAIVA, NINALVA DE ANDRADE SANTOS, MARIZETE ARGOLO INSTITUIÇÃO: EEUFBA A feminização da epidemia do HIV/AIDS trouxe à tona, não só o debate sobre sexualidade, mas sobre a concepção de invulnerabilidade das mulheres casadas ou em união estável, visto que a vulnerabilidade depende, também, de fatores individuais inseridos no contexto social, político, econômico e cultural, portanto, a existência de outros fatores, tais quais, raça, escolaridade, preferência e práticas sexuais, acesso à renda, definem os variados graus ou tipos de vulnerabilidades a que a mulher está exposta. O presente estudo, descritivo e quantiqualitativo, objetivou apreender e analisar as Representações Sociais sobre a vulnerabilidade de mulheres negras e não negras à infecção pelo HIV/AIDS através do desenho-estória com tema, técnica já experimentada e validada em estudos de representações sociais. Foram realizadas entrevistas com 124 mulheres em um ambulatório hospitalar de Salvador-Bahia e em uma unidade básica de saúde entre agosto e dezembro de 2007. A apreensão das representações sociais expressas nos desenhosestória com tema foi feita a partir da seleção dos desenhos elaborados pelos sujeitos da pesquisa, tomando por base, as semelhanças gráficas e/ou a aproximação dos temas. Em seguida, foi realizada a leitura flutuante das unidades temáticas das estórias, o recorte e a categorização destas unidades, tendo sido apreendidas 4 categorias e 8 sub-categorias empíricas, foi efetuada a análise e a interpretação dos conteúdos temáticos agrupados por categorias e a análise e interpretação dos desenhos através do grafismo. As mulheres solteiras percebem-se vulneráveis ao HIV e à AIDS utilizando-se do preservativo, enquanto as casadas ou em parceria fixa consideram a prevenção algo necessário para todas as pessoas, exceto para elas mesmas, pois representam a AIDS como a doença do outro. ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS AO-088 TÍTULO: DESAFIOS DO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO PARA O HIV/AIDS EM POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO. AUTOR(ES): ELBERTH HENRIQUE MIRANDA TEIXEIRA , CAROLINA CRUZ DA SILVA, GUSTAVO ALBINO PINTO MAGALHÃES, GABRIELA FONTE PESSANHA, NATÁLIA OLIVEIRA MONTEIRO, VÂNIA DE ARAÚJO MARTINS INSTITUIÇÃO: SECRETÁRIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO Introdução: O acesso à saúde é um direito de todos e dever do estado, entretanto para a população em situação de rua em nosso país, verificamos que este direito em inúmeras vezes não é garantido, pois são vários os serviços de saúde que exigem um comprovante de residência e um documento de identidade para que este segmento populacional tenha acesso à saúde em nosso país. Exigir um comprovante de residência é contraditório no que se trata a este segmento da população, mas é o que na prática verificamos como de rotina nos serviços de saúde da rede pública do Rio de Janeiro. Objetivo: São grandes os desafios no que tange ao diagnóstico e tratamento para HIV/aids nesta população em específico. Como forma de garantir o acesso e conhecimento do status sorológico anti- HIV para a população em situação de rua existe na cidade do Rio de Janeiro uma Estratégia de Saúde da Família que visa garantir não somente o acesso ao exame por meio da utilização de testes rápidos, como o tratamento para o HIV/aids para estes cidadãos brasileiros que devem ser tratados com respeito, dignidade e terem o seu direito a saúde garantido. Método: Durante o mês de abril, foram realizados um quantitativo de 30 testes rápidos, com diagnóstico de 10 casos de portadores do HIV/aids e a inserção ao tratamento e acompanhamento tem dado-se por meio da articulação entre poucos serviços de saúde do Rio de Janeiro. Conclusão: Devemos lutar por formulações de políticas públicas de saúde em parceria com o Departamento Nacional de DST/HIV/aids e Hepatites virais do Ministério da Saúde, no que tange a ampliação do diagnóstico e a garantia do tratamento para o HIV/aids neste segmento populacional em toda a rede pública de saúde do nosso país, pois vêm se demonstrando alta a infecção pelo HIV neste público em questão. DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS 113 APRESENTAÇÃO ORAL ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS AO-089 AO-090 TÍTULO: DESENVOLVIMENTO DE UMA HIPERMÍDIA EDUCACIONAL PARA O ENSINO DAS DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS AUTOR(ES): VIVIANE ROLIM DE HOLANDA, ANA KARINA BEZERRA PINHEIRO INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ; UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO TÍTULO: DIA MUNDIAL DE LUTA CONTRA AIDS: FORTALECENDO O DIAGNÓSTICO PRECOCE PARA A INFECÇÃO DE HIV E SÍFILIS NO MUNICÍPIO DE SERRINHA-BA AUTOR(ES): PATRICIA DUTRA ROCHA , ISABELA ARAUJO DE FREITAS, MAGNA SANTOS ANDRADE INSTITUIÇÃO: PROGRAMA MUNICIPAL DE DST/AIDS As doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) marcam os tempos atuais exigindo dos educadores uma postura inovadora, suscitando a participação e o diálogo com meios didáticos adequados para favorecer o processo de aprendizagem. O ambiente digital tem-se apresentado como uma nova forma educacional da contemporaneidade que acrescenta significado e concretude aos conteúdos que precisam ser aprendidos. Objetivou-se descrever o processo de desenvolvimento de uma hipermídia educacional sobre doenças sexualmente transmissíveis para o ensino de acadêmicos de enfermagem. Trata-se de um estudo de desenvolvimento, realizado entre outubro de 2012 e março de 2013, seguindo as etapas: produção do conteúdo, seleção das mídias, organização do espaço aluno-tutor e transição didática que consiste na transformação dos textos em linguagem computacional HTML (Hiper Text Protocol). Posteriormente, a hipermídia foi disponibilizada no ambiente virtual de aprendizagem SOLAR da Universidade Federal do Ceará. O produto final é composto por sete módulos que apresentam vídeos, imagens, podcast, hipertextos, hiperlinks, espaços de comunicação, avaliações e materiais de apoio relacionados com aspectos diversos das DSTs direcionados à prática do enfermeiro, com ênfase na abordagem sindrômica e promoção da saúde. Caracterizou-se por uma proposta construtivista que visa disponibilizar as principais referências bem como utilizar objetos multimídia interativos. Os recursos midiáticos auxiliam os alunos a adquirir conhecimentos de maneira eficaz sobre DST além de incentivar a participação ativa no processo de aprendizagem. Ressalta-se que a hipermídia construída possibilita o ensino de enfermagem de maneira inovadora, flexível e interativa. Poderá ser adaptada para outros ambientes virtuais possibilitando o uso em distintas instituições de ensino superior de enfermagem. Descritores: Doenças Sexualmente Transmissíveis; Hipermídia; Instrução por Computador; Ensino; Tecnologia. Introdução: De acordo o boletim epidemiológico 2012, o Brasil tem 656.701 casos registrados de aids e sífilis segundo a Organização Mundial de Saúde registram-se todo ano 937000 novos casos no país.Serrinha é o município polo da região sisaleira onde possui maior prevalência de HIV/Aids totalizando 81 casos e 06 casos de sífilis em gestante . Desde 2009 foram utilizada diversas estratégias de prevenção. No ano de 2012 a campanha de luta contra a Aids realizou aproximadamente 1.5000 testes na mobilização do diagnóstico precoce do HIV e Sífilis durante cinco dias . Objetivo: Realizar diagnóstico precoce do HIV e Sífilis na população geral do município de Serrinha-BA em Dezembro de 2012. Métodos: Foi realizada pesquisa-ação, a partir de uma feira de saúde, onde foram desenvolvidas diversas atividades: palestras, distribuição de preservativos ,brindes e Teste Rápido Diagnostico (TRD) para HIV I/II e Sífilis tipo Rapid Chek e Biomanguinhos disponibilizados pelo Ministério da Saúde. Os profissionais de saúde foram previamente treinados para a execução dos TRD assim como para o aconselhamento pré e pós-teste. Os testes foram realizados em 728 pessoas, dentre estes, 296 do sexo masculino e 432 do sexo feminino. Resultado: Observou-se que entre os testes realizados 07 foram reagente para HIV, 05 do sexo feminino e 02 do sexo masculino. Para Sífilis os resultados apontaram 23 reagentes sendo 16 do sexo masculino e 07 do sexo feminino, ou seja, 0,0096 para HIV e 0,0315 em sífilis. Conclusão: Ações como esta, são imprescindíveis para a prevenção das doenças sexualmente transmissíveis e a detecção precoce do HIV e sífilis, pois dessa forma permitir o conhecimento prévio dos casos positivos para o planejamento das ações e a quebra da cadeia de transmissão evitando o adoecimento, estimulando o tratamento e reduzindo a transmissão vertical. ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS AO-091 AO-092 TÍTULO: DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS: CONHECIMENTO, ATITUDES E PRÁTICAS DOS ALUNOS DO ENSINO MÉDIO DA CIDADE DE TUPANCIRETÃ/RS AUTOR(ES): THEMIS GORETTI MOREIRA LEAL DE CARVALHO , CRISTIANE MARIA TOMAZI SANTOS, DIRCE PAZ, GABRIELLA MACHADO PIMENTEL INSTITUIÇÃO: UNICRUZ; CENTRO DE ATENDIMENTO AO EDUCANDO - CAE/TUPANCIRETÃ TÍTULO: DST/AIDS E REDUÇÃO DE DANOS EM UMA ESCOLA ESTADUAL DE MACEIÓ: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA AUTOR(ES): SAMUEL DELANE LIMA JUNIOR , MARIANA CARLOS DA SILVA, JULIANA FERREIRA LOPES, FÁBIO LINS BARBOSA DA MOTA, REUBES JOSÉ MOURA JÚNIOR INSTITUIÇÃO: SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE MACEIÓ Introdução: é no espaço escolar que os jovens vivem um processo de socialização e de formação, e assim, descobrem os afetos, as diferentes maneiras de relacionar-se coletivamente, de fazer escolhas e de vivenciar a sexualidade. Esse contexto faz da fase escolar um momento privilegiado para o contato com as informações corretas, postura crítica para atitudes que valorizem o auto cuidado e o respeito às diversidades. Objetivos: verificar o conhecimento, as atitudes e as práticas dos alunos do Ensino Médio com relação à transmissão e à prevenção das DSTs, construindo estratégias de promoção e proteção, por meio do desenvolvimento articulado de ações no âmbito das escolas e das unidades básicas de saúde. Metodologia: estudo de caso com um delineamento descritivo observacional. Segue as diretrizes metodológicas do Programa Saúde e Prevenção nas Escolas – SPE e o modelo de concepção das práticas educativas orientado pelo referencial teórico de Paulo Freire. Resultados e discussão: a amostra foi de 508 alunos, 59% do gênero feminino e 41% do gênero masculino. A maioria (68%) encontra-se na faixa etária dos 15 a 17 anos, sendo que 93% já tiveram relações sexuais, e 86% dizem ter usado preservativo na sua primeira relação sexual; 60% tiveram mais de um parceiro sexual no último ano e 13% relataram não ter usado preservativo na última relação sexual. Acreditam que patologias como a sífilis, hepatites e malária podem ser adquiridas no banheiro público e 5% dizem ter cura para a aids. Foram realizadas oficinas pedagógicas que contribuíram para a reflexão dos educandos. Conclusões: ao articular o diálogo, provocar e aprofundar o conhecimento, construindo ações de educação e saúde entre os alunos do Ensino Médio das escolas públicas de Tupanciretã/RS acreditamos estar auxiliando na promoção, proteção e prevenção das DSTs, a partir do fortalecimento do debate e da participação juvenil. Na adolescência acontecem experiências que influenciam na formação da personalidade dos jovens revelando de forma marcante as manifestações sexuais. Considerando que os fatores externos contribuem no modo como os jovens pensam e se comportam, e sendo a escola um meio de interação, formação e construção das relações sociais desses indivíduos, percebeu-se a importância da construção de espaços dialógicos e oficinas de atividades entre adolescentes, professores e profissionais de saúde frente às relações de vulnerabilidade relacionadas à sexualidade. O objetivo deste trabalho é descrever experiências dos alunos bolsistas da Escola de Redução de Danos do SUS (ERD/SUS) de Maceió/Alagoas como facilitadores de discussões sobre a sexualidade, DST e AIDS no contexto da Redução de Danos com alunos entre 12 e 19 anos de uma escola pública de Maceió, a fim de sensibiliza-los e torná-los multiplicadores desse conhecimento. Propomos intervenções dialógicas com os alunos, através da roda de conversa com o intuito de verificar quais temas eles gostariam de trabalhar, e uma observação dos conhecimentos prévios sobre sexualidade e educação sexual, precedidas de reunião de sensibilização com pais e com docentes. Com este levantamento, elaboramos o planejamento dos encontros considerando a diversidade do público e atuando de forma a integrar o conhecimento de forma lúdica e informativa. Foram utilizados álbuns seriados, vídeos, jogos educativos e rodas de conversa. Observamos o interesse e a mudança de posicionamento dos docentes e discentes ao lidar com as temáticas abordadas e no relato sobre o comportamento sexual destes adolescentes, proporcionando fontes seguras para superar suas dúvidas e ter uma iniciação sexual saudável e protegida. Percebemos assim a importância de sensibilizar essas instituições propondo novas formas de ensino e abordagem para tais temáticas, utilizandose da linguagem clara, sem preconceito, priorizando e valorizando as transformações que ocorrem nessa fase de desenvolvimento, evocando a saúde na prevenção das DST. DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 114 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS APRESENTAÇÃO ORAL ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS AO-093 AO-094 TÍTULO: EDUCAÇÃO EM SAÚDE COM UM GRUPO DE ADOLESCENTES: ABORDANDO DST’S/AIDS AUTOR(ES): LÚCIA VANDA TEIXEIRA DE FREITAS CAVALCANTE , MARIA LUANA BARRETO CAVALCANTE, AGNES RAQUEL DA SILVA CORREIA, EDEIZA ATALIBA BASTOS, NICÁCIA SOUZA OLIVEIRA, GISELE LOPES OLIVEIRA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI TÍTULO: EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE: A ENFERMAGEM EVIDENCIANDO PRESSUPOSTOS EDUCACIONAIS RELACIONADOS A TEMÁTICAS TRANSVERSSAIS AUTOR(ES): JULIANO RAMOS DURAN , EVA COUTO GARCIA, VANIA DELUQUE AGUILAR, CAMILA MASSAE SATO, THAISA RAMOS DA CONCEIÇÃO LEITE INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO INTRODUÇÃO: A adolescência é uma fase evolutiva na qual o individuo passa por intensas e profundas transformações físicas, psíquicas e sociais. É um período difícil que apresenta vulnerabilidades e requer cuidado amplo com apoio de uma equipe interdisciplinar. Nesse contexto o enfermeiro tem papel relevante como agente de mudança, atuando na área curativa, preventiva e promocional. OBJETIVO: Contribuir para esclarecimento e prevenção das DST’S/AIDS em um grupo de adolescentes. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo exploratório com abordagem critico-reflexiva, o qual relata a experiência de atividades desenvolvidas com um grupo de adolescentes do Serviço Socioeducativo PROJOVEM ADOLESCENTE, coletivo do sitio Barra, no município de Iguatu-CE realizadas no período de setembro a novembro de 2010, com a temática central: Sexualidade na Adolescência. Nesse período buscamos desenvolver atividades educativas que comtemplaram as temáticas secundárias: Inicio da vida sexual; DST’S/AIDS e Gravidez na adolescência. Trabalhamos ações individuais e coletivas para maior esclarecimento e eficácia das ações. RESULTADOS E DISCUSSÃO: No decorrer das atividades trabalhamos sobre a epidemiologia e abordagem sindrômica das DST’S/AIDS, enfocamos a influência dos diferentes ambientes frequentados pelos adolescentes e inserimos nas atividades de educação os sujeitos que convivem diretamente com os mesmos, envolvemos principalmente a família que desempenha função crucial no processo de aprendizado e desenvolvimento do adolescente. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A atenção ao adolescente sempre deve está voltada para as necessidades e cuidados durante as várias fases do crescimento e desenvolvimento, por meio de ações e intervenções direcionadas ao adolescente, a sua família e ao meio onde vive. A concepção do trabalho de Orientação Sexual, como instrumento preventivo das DST’S/AIDS deve ser aplicada e ter seu espaço. Assim as ações de enfermagem junto aos adolescentes não podem se desvincular das ações globais e nem deixar de dar importância devida às questões de cunho político, social e econômico pertinentes à saúde. ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS AO-095 A Saúde Pública vem desprendendo uma atenção especial à população jovem, por ser mais vulnerável aos riscos à saúde, como as Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs). A sexualidade desperta a curiosidade e faz parte do cotidiano da juventude, por isso se faz necessária uma abordagem em todos os aspectos e por vários profissionais qualificados e experientes na temática para sensibilizarem os jovens quanto as DSTs para que possam desfrutar do sexo com responsabilidade. Este trabalho consiste em uma analise acerca de pressupostos educacionais sobre DSTs através de um relato de experiência em escolas onde objetivou a sensibilização, informação e orientação dos jovens estudantes sobre as DSTs, as consequências da não prevenção e do tratamento. Essa iniciativa foi realizada pelos discentes em conjunto com os docentes do Curso de Enfermagem da Universidade do Estado de Mato Grosso, no mês de novembro de 2012, em escolas estaduais e municipais de Cáceres-MT. Trata-se de uma pesquisa-ação e os dados coletados no conjunto das ações estabelecidas sobre o tema foram analisados a partir de referenciais teóricos que se debruçam sobre as representações sociais da doença, bem como de orientações curriculares e pedagógicas que sensibilizaram, informaram e guiaram os jovens estudantes sobre as DSTs, sobre as consequências da não- prevenção e do tratamento. O aprender proteger-se passa pela linguagem e pela estruturação do discurso da temática preventiva. A escola é uma mediadora em potencial, trata-se, portanto, de espaços universais de produção de saberes e de conhecimento das formas de disseminação das DSTs. É também uma maneira de aprender a se proteger, não só do Outro, mas, sobretudo, de si e do seu desejo. Portanto, as ações de orientações sobre as DSTs nas escolas buscam a articulação com a promoção e prevenção da saúde de forma eficaz, assim faz se necessário a intervenção através da educação continuada. ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS AO-096 TÍTULO: ENVELHECIMENTO, SEXO E SEXUALIDADE: O CUIDADO COM AS DST/AIDS; UMA CONSTRUÇÃO CULTURAL E O FAZER DO ACS AUTOR(ES): JUÇARA LUCILIA CAOVILLA VENDRUSCULO INSTITUIÇÃO: SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE/RS As mudanças ocorridas na estrutura populacional trazem uma série de desafios os quais o país e os profissionais de saúde não estão devidamente preparados. Destaca-se a produção do cuidado no espaço da atenção primária à saúde no que compreende a abordagem a prevenção ás DST e HIV/AIDS. Este estudo consiste em uma revisão bibliográfica, com o objetivo de propiciar reflexões acerca dos conceitos e ferramentas capazes de auxiliar o desenvolvimento de ações de prevenção as DST/ HIV/AIDS com as pessoas idosas. Estas ações serão mais bem acolhidas pelos idosos se executadas através da educação em saúde desenvolvida pelos ACS, pelo vinculo e por serem considerados “iguais”, por fazerem parte do mesmo espaço social. É importante de que a metodologia de abordagem prime pela problematização, oportunizando aos idosos não se sentirem agredidos e /ou invadidos já que a questão do sexo e da sexualidade é ainda um tema impregnado de estereótipos e mitos, tem-se como cultura que as pessoas idosas são assexuadas, e não estão em risco de contrair HIV. Prefere-se ignorar e fazer desaparecer do imaginário das pessoas a sexualidade desta etapa da vida. Seria importante um curso preparatório para os ACS o que possibilitaria uma abordagem adequada. TÍTULO: PROJETO CULTURAL DE PRODUÇÃO DO LIVRO “ESPELHOS DA ALMA” AUTOR(ES): MARIA LÚCIA LIMA INSTITUIÇÃO: PASTORAL DA AIDS “Espelhos da Alma” é uma obra literária antológica com temática da prevenção as DST/ Hiv/aids. Reúne textos poéticos de uma profissional que atua no serviço de Assistência, poesias e crônicas de Pessoas que Convivem com HIV/aids (PVHA) e Hepatites virais na perspectiva de minimizar o preconceito e a exclusão social experimentada por estes cidadãos. Tem como objetivo promover o interesse pela prevenção, valorizar o potencial criativo das Pessoas Vivendo com HIV/aids no campo da literatura despertando nestes o gosto pela poesia. Pretende também sensibilizar a comunidade em geral para a valorização da cidadania e dos direitos humanos dos que convivem com o vírus. Foi realizada uma produção poética inspirada na vivência com pacientes PVHA no Centro de Referência de HIV do município de Ananindeua. Para dar voz a estes sujeitos foi feito um recrutamento entre os usuários do serviço que apresentasse potencial de produzir textos literários. Os pacientes que escreveram poesias assinaram um termo de autorização para publicação de seus textos. A participação dos PVHA no livro de poesias promove sentimentos de valorização e pertencimento dos mesmos e maior sensibilidade com a causa no público em geral. O ato escrever é uma forma de linguagem artística que permite aos sujeitos transcender o seu mundo real e potencializar o seu imaginário, se configura como uma possibilidade valiosa para Pessoas que convivem com HIV de manifestar suas emoções, pois um grande número deles sofre secretamente em razão do medo do preconceito. A publicação de Espelhos da Alma é um projeto piloto no Estado do Pará que dá visibilidade ao potencial criativo de PVHA promovendo sentimentos de autoestima e melhoria na qualidade de vida. DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS 115 APRESENTAÇÃO ORAL ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS AO-097 AO-098 TÍTULO: ESTRATÉGIAS PARA PREVENIR AS DST EM UMA CADEIA FEMININA DE PETROLINA-PE: RELATO DE EXPERIÊNCIA AUTOR(ES): JOSÉ RENATO PAULINO DE SALES , CLAUDELÍ MISTURA, SUED SHEILA SARMENTO, MÔNICA CECÍLIA PIMENTEL DE MELO INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO – UNIVASF TÍTULO: EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA: ESTRATÉGIA DE INCREMENTO DE CONHECIMENTO SOBRE DOENÇAS SEXUALMENTETRANSMISSÍVEIS ENTRE ESTUDANTES DE ESCOLA PÚBLICA. AUTOR(ES): BRUNA RIBEIRO DE ANDRADE RAMOS , LAURA FERNADES MARTIN, NATHÁLIA MAYUMI NODA NICOLAU, MARLI TERESINHA CASSAMASSIMO DUARTE, CRISTINA MARIA GARCIA DE LIMA PARADA, MÁRCIA GUIMARÃES DA SILVA INSTITUIÇÃO: FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU - UNESP Introdução: As mulheres encarceradas constituem um público vulnerável às Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST). A inexistência de programas oficiais de diagnóstico precoce, tratamento e prevenção favorecem o aumento da incidência e prevalência de patologias como o HIV, principalmente nesse público. Objetivo: Relatar as atividades educativas desenvolvidas com mulheres apenadas através de rodas de escuta qualificada que abordaram dúvidas das participantes e temas relacionados às DST. Método: Estudo descritivo, do tipo relato de experiência de atividades educativas desenvolvidas por dois acadêmicos de enfermagem, juntamente com a professora orientadora, com mulheres encarceradas na Cadeia Pública Feminina em Petrolina-PE. As atividades foram realizadas no período de agosto de 2010 a julho de 2011, vinculadas a um projeto de extensão aprovado pelo Programa Institucional de Bolsas de Integração da Universidade Federal do Vale do São Francisco (PIBIN/UNIVASF). Resultados e discussão: Durante a execução do projeto foram realizadas visitas técnicas a Cadeia Pública Feminina, em que se discutia sobre as DST e suas principais dúvidas e, através desta, traçava-se um planejamento e elaboração das atividades educativas. Este trabalho procurou revelar aspectos importantes em relação ao conhecimento e aos fatores que influenciam nos comportamentos preventivos das mulheres encarceradas. Seus resultados puderam auxiliar os programas de prevenção voltados a este grupo específico, bem como contribuir para o planejamento de ações em saúde mais efetivas e coerentes com as necessidades dessa população. Conclusão: Pôdese observar uma maior intensificação da relação já estabelecida com os profissionais e mulheres atendidas pela Instituição; vínculo de confiança com as detentas para debater as atividades propostas; apropriação de informações/conhecimento acerca da temática pelos discentes participantes do projeto; maior visibilidade das atividades a serem desenvolvidas ao longo do projeto; e participação ativa das mulheres em relação aos temas abordados. Palavras-chaves: Assistência Integral a Saúde da Mulher; Doenças Sexualmente Transmissíveis; Educação em Saúde; Enfermagem. ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS Introdução: No Brasil, embora campanhas educativas promovidas pelos órgãos de saúde pública enfatizem a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DST), as incidências não têm diminuído nos últimos anos. Em adolescentes, elevadas taxas de DST demonstram mudança no comportamento sexual o que exige maior atenção ao nível de conhecimento. Objetivo: Avaliar o conhecimento cognitivo sobre DST de estudantes de escolas da rede pública. Sujeitos e Métodos: Foi realizado estudo transversal com amostra de conveniência composta por 180 estudantes que participaram do projeto de extensão universitária “Conhecendo as Doenças Sexualmente Transmissíveis” implementado na rede estadual de ensino médio do município de Botucatu, SP no ano de 2011, de responsabilidade de docentes e pós-graduandos da Faculdade de Medicina de Botucatu, UNESP. Dentre as atividades previstas para o projeto destacam-se aplicações de questionários para levantamento de conhecimentos prévios, aulas expositivas dialogadas, questionários de verificação de aprendizagem após as aulas e distribuição de material didático em formato de história em quadrinhos elaborado especialmente para o projeto. Os questionários foram elaborados com questões de níveis variáveis de dificuldade, incluindo conhecimentos sobre agentes causadores, sinais e sintomas, tratamento e prevenção das DST. Os dados de aproveitamento nos questionários pré e pós-aulas foram avaliados pelo Teste T pareado e o nível de significância adotado foi de 5%. Resultados: No questionário de verificação de conhecimento prévio, a nota média dos alunos foi 3,6 pontos (±0,5). Após as aulas terem sido ministradas, a média das notas foi de 5,1 (±0,6) (p<0,001), demonstrando significativo incremento cognitivo. O ambiente de aprendizado também foi um ponto positivo, com considerável participação dos alunos durante as aulas. Discussão e Conclusão: O conhecimento dos alunos do ensino médio de Botucatu sobre DST é elementar e ações promotoras de atualização dos conhecimentos acerca das DST resultam em incremento cognitivo, devendo ser incentivadas na rede pública de ensino. Apoio Financeiro: PROEX - UNESP ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS AO-099 AO-100 TÍTULO: FORTALECENDO REDES: SAÚDE, EDUCAÇÃO E UNIVERSIDADES NA PREVENÇÃO DAS DST/HIV/AIDS DE ADOLESCENTES EM SITUAÇÃO DE VULNERABILIDADE DE CAMPO GRANDE – MS. AUTOR(ES): LÉIA CONCHE DA CUNHA , SORAYA SOLON, ISADORA MUNDEL MAEOCA, TAMIRES MARQUES, FERNANDA MEIRA DOS SANTOS, ELIANE MARIA DA SILVA INSTITUIÇÃO: SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE PÚBLICA/SERVIÇO DE DST/HIV/AIDS - CAMPO GRANDE - MS TÍTULO: HEPATITE B: CONHECIMENTO E MEDIDAS DE BIOSSEGURANÇA DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE DE UMA UNIDADE DE EMERGÊNCIA EM VITÓRIA, ESPÍRITO SANTO. AUTOR(ES): JEFFERSON VITORINO CANTÃO DE SOUZA , ARMELINDA PEDRINI FARIA, GUILHERMINA MARIA SOARES RABBI, JULIANA LOPES FAVERO, THIAGO NASCIMENTO DO PRADO INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO O Projeto Saúde e Prevenção nas Escolas (SPE) desenvolve desde 2007, ações para trabalhar o tema sexualidade com adolescentes em regiões vulneráveis, utilizando metodologias ativas para a redução das DST/AIDS e gravidez indesejada. A integração de universidades com setores da saúde e educação foi decisiva nos avanços do SPE municipal. Em 2012, acadêmicos da farmácia e psicologia da universidade federal foram capacitados por profissionais da rede, promovendo a inserção do SPE nos estágios curriculares e elaboração de projetos de extensão, entre eles a formação de um grupo municipal teatral SPE. Também foi criado uma Empresa Junior (EJ) pelos estagiários com prática no SPE para trabalhar a expansão do projeto e realizado a I Mostra Municipal SPE. Em 2013 obtivemos mais 2 cursos de universidade privada com SPE no curriculo e 5 formações modulares de 20h, para docentes e acadêmicos, ministradas por profissionais e estagiários com vivência. Após inserção de acadêmicos em 70% das escolas com SPE, obtivemos aumento de 100% das ações anuais/ano; extensões com bolsistas tanto para dinamização do SPE quanto para formação de 4 grupos teatrais com adolescentes; perspectiva de implantação em 4 novos cursos e mais 20 escolas ainda este ano. A supervisão freqüente nos campos de estágio, com apoio dos profissionais da rede tem sido imprescindível para o delineamento e controle das ações. Trabalhar o SPE fortalecendo redes tem se mostrado relevante por proporcionar conhecimento e reflexão, além de possibilitar a formação em atenção à saúde com visão humanista, intersetorial e crítica, protagonizando ações em prol do bem-estar social. Introdução: Os profissionais da área da saúde (PAS) são vulneráveis à infecção pelo vírus da Hepatite B (VHB) em função da atividade profissional. Objetivo: Avaliar o conhecimento sobre Hepatite B e práticas de biossegurança dos PAS da Unidade de Emergência do Hospital Universitário Cassiano Antonio Moraes, Vitória - Espírito Santo. Métodos: Foi utilizado um questionário auto-aplicável. As respostas das questões abertas foram submetidas ao método de análise de conteúdo com categorização em variáveis. Nas questões fechadas, o conhecimento foi considerado adequado quando pelo menos 75% dos PAS responderam corretamente, como descrito por Sax et al (2005). Resultados: Sobre formas de transmissão do VHB, médicos marcaram mais respostas adequadas, seguidos dos enfermeiros e técnicos em enfermagem. As medidas de precaução mais citadas foram equipamento de proteção individual (71%), preservativos (60%) e vacinação (45%). A lavagem das mãos foi citada por 11% dos enfermeiros e 6% dos técnicos. Referiram ser vacinados 100% dos profissionais, porém, confirmaram o estado imunológico 53,3% dos médicos, 55,6% dos enfermeiros e 61,1% dos técnicos. Discussão: A formação acadêmica e função exercida na equipe podem justificar diferenças de conhecimento entre as categorias profissionais. Esquecimento e falta de conhecimento são os principais dificultadores na adesão às medidas de precaução. Embora a maioria dos PAS saiba que a relação sexual é uma das formas de transmissão do VHB, 54,7% deles relatam não fazer uso do preservativo, indicando que o conhecimento não é transformado numa ação de prevenção de doenças. Os profissionais receberam a vacina anti-VHB, porém, apenas 53,3% deles confirmaram o estado imunológico, o que permitiria uma rápida e correta avaliação da conduta a ser tomada na profilaxia pós-exposição. Conclusão: O profissional devidamente capacitado pode se tornar agente de promoção do auto-cuidado ocupacional, pois a consciência da importância dessas medidas é a principal barreira de proteção contra os acidentes. DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 116 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS PÔSTERES ELETRÔNICOS ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS AO-101 AO-102 TÍTULO: HOMEM PANTANEIRO - PROJETO DE PREVENÇÃO AS DST/HIV/AIDS/HEPATITES VIRAIS NA ÁREA DE ABRANGÊNCIA DA EQUIPE DE SAÚDE DA FAMÍLIA VITÓRIA RÉGIA/ CÁCERES/MT. AUTOR(ES): CARLA SIMONE GIROTTO DE ALMEIDA PINA BARELLI , VANDERLY MUNIZ, ELAINE ALVES DE CARVALHO, LUIZ CARLOS PIERONI, JOÃO CARLOS RONDON, MAKELAINE BRUSTOLIN INSTITUIÇÃO: EQUIPE DE SAÚDE DA FAMILIA VITÓRIA RÉGIA/SMS DE CÁCERES/MT TÍTULO: HUMANIZAÇÃO NO RELACIONAMENTO ENTRE PROFISSIONAIS DE SERVIÇO DE ATENDIMENTO ESPECIALIZADO: A QUESTÃO DA (IN)FORMALIDADE COMO RECURSO INTEGRATIVO. AUTOR(ES): LUIZ HENRIQUE SAMPAIO JUNIOR , ANDRÉ LUIZ DOMINGUES, CINTIA CARDOSO SANTOS, CLAUDIO FRANCISCO ALVES, JANAINA MARIA MARQUES, SOLANGE APARECIDA SILVA DURIGAN INSTITUIÇÃO: CENTRO DE REFERÊNCIA EM INFECTOLOGIA “SILVIO JOSÉ SCARPA” PREFEITURA MUNICIPAL DE JABOTICABAL/SP O Projeto Homem Pantaneiro teve início em outubro de 2010, como iniciativa da Equipe de Saúde da Família Vitória Régia com o objetivo de realizar atividades voltadas à Política Nacional de Saúde do Homem. As atividades são realizadas uma vez por mês com a ação Noite Azul, no qual são tratados assuntos inerentes a Saúde do Homem. As ações são realizadas no período noturno, pois a maioria dos usuários trabalha durante o dia, o que dificulta a participação dos mesmos, tanto nas atividades como nas consultas médicas e de enfermagem. A Equipe percebeu ainda a necessidade de dedicar uma noite para atendimento desta população, com consultas médicas, de enfermagem e vacinas, além das atividades de Educação em Saúde. No dia 1 de dezembro de 2010 foi desenvolvido um trabalho voltado as DST, foram firmadas parcerias com o CTA/SAE, com médico urologista, Secretaria de Assistência Social e Mapili Decorações. Um dos maiores desafios era adesão desta população nas atividades, o que deixou a Equipe muito satisfeita, houve a participação do casal, com um total de 112 pessoas, o que aumentou em 10% a procura por consultas médicas e de enfermagem referentes ao assunto. Com isso, a Equipe entendeu a necessidade de continuidade das ações, as perspectivas são as melhores já que a população masculina percebeu o compromisso da Equipe, respondendo de forma positiva com a presença em todos os encontros realizados até agora. O desenvolvimento do Projeto Homem Pantaneiro fez com que as equipes de saúde da família do município se sensibilizassem, e em fevereiro deste ano o município lançou a Política Municipal de Saúde do Homem. Agora, a atenção para a saúde masculina passa a ser prioridade na Atenção Primária municipal. Enfatizando ações de prevenção não só nas DST, mas também em todos os agravos que acometem a população masculina. ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS Introdução: o presente Relato de Experiência discorre sobre o trabalho de equipe interdisciplinar realizado em um Serviço de Atendimento Especializado, o qual presta serviços de prevenção, promoção, proteção e recuperação da saúde a usuários do Sistema Único de Saúde, especificamente nas áreas de infectologia e drogadição, sendo grande parte desse público Pessoas Vivendo com HIV/Aids. O grupo é composto por médico infectologista, enfermeiros, psicólogos e assistente administrativo. Para realizar a observação e a análise adotamos como referencial a Psicanálise de grupo, focalizando as ideias de Enrique Pichon-Rivière e o seu conceito de grupo operativo. Objetivo: ressaltar a importância de espaços informais de diálogo entre os membros da equipe para o fortalecimento de vínculos e, consequentemente, maior humanização do trabalho realizado. Método: observação da dinâmica grupal, tendo por base o viés psicanalítico elaborado por Pichon-Rivière. Resultados: Verificamos momentos de fragmentação dentro do grupo, expressa por ansiedades paranoides e depressivas; porém, ao mesmo tempo, percebemos bom funcionamento do mesmo no tocante à troca de papéis entre líderes. Discussão: a integração entre os membros da equipe interdisciplinar é fundamental para que haja maior resolutividade e eficiência no tocante às ações de todos. Por meio da literatura, é possível vislumbrarmos aproximações entre o conceito de integração e integralidade, embora ambos tratem de questões inicialmente distintas. Conclusão: consideramos importante refletirmos sobre o fato de que apenas uma equipe capaz de construir um relacionamento embasado no afeto e na empatia pode prestar bons serviços à comunidade, e para tanto os espaços informais de diálogo são essenciais. Palavras-chave: Equipe de Assistência ao Paciente; Psicanálise; Empatia. ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS AO-103 AO-104 TÍTULO: IR ONDE O POVO ESTÁ: RESULTADO DAS CAMPANHAS “FIQUE SABENDO” COMO ESTRATÉGIA USADA NO OFERECIMENTO DO TESTE RÁPIDO HIV DIAGNÓSTICO PARA A POPULAÇÃO. AUTOR(ES): LUCIA MARIA DE SENA SOUZA , DENISE BERNARDES, MARLY QUIRINO SILVA, GIANE CARLA GARIOLI CORREA INSTITUIÇÃO: PROGRAMA DE DST/AIDS E HEPATITES VIRAIS DO MUNICÍPIO DE DUQUE DE CAXIAS/RJ TÍTULO: MOVIMENTO EXISTENCIAL DO ADOLESCENTE DIANTE DA REVELAÇÃO DO DIAGNÓSTICO DE HIV/AIDS AUTOR(ES): CRHIS NETTO DE BRUM , CRISTIANE CARDOSO DE PAULA, STELA MARIS DE MELLO PADOIN, SAMUEL SPIEGELBERG ZUGE, MARIA DA GRAÇA OLIVEIRA CROSSETTI INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA E UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Objetivo: O “Fique Sabendo” é uma mobilização criada pelo Programa Nacional de DST/ AIDS e Hepatites Virais para incentivar a realização do teste HIV. Atualmente 25,4% dos brasileiros não sabem que tem o vírus e 30% chegam ao serviço de saúde já com o sistema imunológico comprometido aumentando assim a taxa de morbi-mortalidade Em 2011 foram registrados 38.800 novas infecções, sendo que quase metade ocorreu entre homens de 15 a 24 anos de idade que mantêm relações sexuais com outros homens. Métodos: Em 1°de Dezembro, deram-se início as Campanhas de oferecimento do Teste Rápido HIV Diagnóstico. Foram selecionados locais onde estivessem às populações mais vulneráveis e que por situações de discriminação não tinham acesso ao diagnóstico. Iniciou-se uma parceria com o “Rio sem Homofobia” no Centro de Referência da Cidadania LGBT -Baixada I. Foram realizadas duas campanhas nessa sede, antes e depois do carnaval. A terceira campanha foi em uma Unidade de Saúde Básica afastada dos centros urbanos. Resultados: Foi testado um total de 114 pessoas, 68 (59,6%) do sexo feminino, enquanto 45 (39,4%) do sexo masculino, e 01 (1%) Trangênero. Foram identificadas 08 pessoas com o Teste Rápido HIV REAGENTE, 04 do sexo feminino, 04 do sexo masculino, sendo 01, Homosexual masculino e 01 Travesti. A faixa etária foi de 28 anos Discussão: Os dados encontrados reforçam a incidência nacional da contaminação entre jovens e nos grupos mais vulneráveis, o uso de preservativos foi citado como ocasional em sua maioria não possui parceiro fixo. Conclusão: Podemos concluir que mais campanhas devam ser feitas para esse grupo mais vulnerável com trabalhos diferenciados de conscientização. Introdução: Em interface com a epidemia da síndrome da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (aids), nos casos dos adolescentes, destaca-se a revelação do diagnóstico como uma possibilidade existencial, trazendo à tona a descoberta ou a confirmação do diagnóstico pelo adolescente que, até então, viveu sob o pacto do silêncio. Objetivo: Compreender o movimento existencial do adolescente diante da revelação do diagnóstico de HIV/aids. Metodologia: Trabalho proveniente de uma dissertação de mestrado do Programa de PósGraduação em Enfermagem da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM/BRASIL/RS). Investigação qualitativa, fenomenológica sustentada no referencial teórico-metodológico de Martin Heidegger. O cenário do estudo foi no Serviço de Infectologia de um hospital universitário. Como modo de acesso ao ser, utilizaram-se a entrevista fenomenológica e a coleta no prontuário. Contemplou 12 adolescentes que têm HIV/aids, no período novembro de 2011 a fevereiro de 2012. Resultados: Os adolescentes não sabiam o que era isso e ficaram assustados, com medo, tristes e abalados. Os adolescentes anunciam que somente algumas pessoas sabem que são portadores. Não contam nada a ninguém, a pedido da família e por terem vergonha de falar. Discussão: O fio condutor da interpretação possibilitou o desvelamento dos sentidos: da autenticidade para a inautenticidade. A autenticidade foi revelada ao relatar como se sentiu quando soube do que tem. No entanto, as situações do cotidiano, ainda que proporcionem possibilidades, conferem ressalvas no que tange à aids. De tal maneira, que ele se mantém silenciado em seu diagnóstico, se perdendo no anonimato. Assim, se mostra no modo de ser da inautenticidade. Conclusões: percebe-se a necessidade da viabilização de espaços de discussões coletivas e compartilhamento de informações para que o silêncio instituído no âmbito familiar e social, que apenas consolida o preconceito e atitudes discriminatórias, seja rompido. DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS 117 APRESENTAÇÃO ORAL ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS AO-105 AO-106 TÍTULO: MULTIPLICADORES ADOLESCENTES DO SPE DE NOVO HAMBURGO-RS, A PREVENÇÃO ENTRE PARES AUTOR(ES): CRISTINE SCHÜLER , CRISTINE SCHÜLER, GISELE PIRES DA SILVA, ISABEL CRISTINA HANAUER GLASER, WALKÍRIA SILVA DA SILVA INSTITUIÇÃO: PREFEITURA MUNICIPAL DE NOVO HAMBURGO TÍTULO: O CENTRO DE TESTAGEM E ACONSELHAMENTO COMO RETAGUARDA DA DESCENTRALIZAÇÃO DO TESTE RÁPIDO NA ATENÇÃO BÁSICA AUTOR(ES): ANA LUCIA PECIS BAGGIO , VANEZA DE ANDRADE DA FONTOIURA INSTITUIÇÃO: HOSPITAL SANATÓRIO PARTENON/CTA/SES/RS O Grupo de Multiplicadores Adolescentes foi criado pelo Grupo Gestor Municipal - GGM do Programa Saúde e Prevenção nas Escolas - SPE de Novo Hamburgo no ano de 2012, contando com a participação inicial de vinte jovens com idades entre doze e dezoito anos, inseridos na Rede de Educação da cidade. A proposta do SPE foi capacitar estes jovens a respeito de temas voltados a sexualidade e prevenção da gravidez precoce, DST e AIDS, entre outros a fim de realizarem a prevenção entre pares. Segundo os multiplicadores adolescentes: “É um grupo de jovens adolescentes que passam suas ideias e conhecimentos sobre sexualidade, HIV, DST’s, drogas, gravidez na adolescência para a sociedade.” Multiplicadores do SPE Este grupo é acompanhado pelos profissionais do SPE e professores padrinhos de suas escolas. No decorrer do ano, eles conversaram com as Equipes Diretivas de suas escolas e escolhem seus padrinhos para acompanhá-los nas ações dentro da escola. No ano de 2012 os multiplicadores realizaram inúmeras palestras e oficinas alusivas ao Dia Mundial de Luta Contra a AIDS, no ensino fundamental e médio em suas escolas. Além disso, acompanhados pelos profissionais do SPE, realizaram debates e oficinas nos Centros de Referência em Assistência Social, no Centro de Atenção Psicossocial - Capsi, VER SUS, participaram de programas de rádio, entrevistas para jornal e diversas Blitz da Prevenção. No ano de 2013 permaneceram participando do grupo seis adolescentes com a missão de repassar seus ensinamentos aos novos quatorze que já estão participando como novos multiplicadores. Alguns antigos, que não podem participar dos encontros semanais, fazem questão de estar em eventos que ocorrem aos sábados ou no contra turno. O mais velho do grupo, que está trabalhando, me disse: “-Professora uma vez multiplicador, sempre multiplicador.” ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS O presente trabalho ressalta a importância dos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) como retaguarda aos pacientes diagnosticados hiv positivos por teste rápido na atenção básica.O CTA/Caio Fernando Abreu localiza-se na região de Porto Alegre de maior concentração de casos de aids.Com a descentralização do diagnóstico por teste rápido realizado nas UBS e ESF, o CTA reforçou sua atribuição de “porta de entrada” ao Serviço de Atendimento Especializado para os pacientes com indicação de início de Terapia Antiretroviral.Importante salientar que com a mudança do Consenso para o inicio da medicação, poucos são os pacientes que não a necessitam. Os pacientes são agendados no CTA, já trazendo o teste anti hiv e exames de carga viral e CD4.Para estas pessoas o aconselhamento torna-se fundamental já que muitos não tiveram , na unidade, o tempo necessário para a reflexão sobre sua ações passadas e futuras e também as informações necessárias para uma boa adesão ao tratamento.A rotatividade de recursos humanos na atenção básica também contribui para tal situação.Seguem relatos de dois pacientes.Caso 1:R.S. vem ao CTA sem agendamento,no acolhimento, refere que fazia tratamento pelo médico particular, agora, sem convênio, acessou a rede básica para seguir tratamento. Apresenta requisições para exames de carga viral e CD4, mas não sabe onde fazer.Muita confusa quanto ao seguimento de seu tratamento já que sempre teve boa adesão.Caso 2:D.G , diagnóstico recente, não realizou exames complementares,refere necessidade de “conversar” sobre hiv/aids.Em ambos casos percebe-se a importância do CTA como retaguarda ao dignóstico já que este é o foco do seu trabalho.A descentralização do dignóstico para a atenção básica é fundamental pela facilidade de acesso e para o controle da epidemia mas o espaço do CTA continua tendo um importante papel de apoio aos pacientes para um bom inicio de tratamento e adesão. ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS AO-107 AO-108 TÍTULO: O TEATRO COMO FERRAMENTA DE NOVAS TECNOLOGIAS DE PREVENÇÃO AS DST/AIDS NA ESTRATÉGIA DE SAUDE DA FAMÍLIA AUTOR(ES): ROBERTO CEZAR MAIA DE SOUZA , DAVID JOSÉ DE SOUSA CAJÚ, CELLY DE FREITAS INSTITUIÇÃO: SECRETARIA DE SAÚDE DE JOÃO PESSOA TÍTULO: O TRABALHO DE PREVENÇÃO ÀS DST/AIDS DESENVOLVIDO NA DISCIPLINA EDUCAÇÃO PARA SEXUALIDADE EM ESCOLAS DE REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE JEQUIÉ-BAHIA AUTOR(ES): SUSE MAYRE MARTINS MOREIRA AZEVEDO , MARCOS LOPES DE SOUZA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA Introdução: Esse trabalho se iniciou em 2010 e procura mostrar a formação de profissionais de saúde em artes cênicas , onde possamos levar a promoção e prevenção a saúde nos temas DST/Aids, hepatites virais, violência, gênero, uso abusivo de crack, álcool e outras drogas de maneira integral as usuárias(os) da Equipe de Saúde da Família. Objetivos: Capacitar os profissionais da atenção básica para desenvolver estratégias de prevenção as DST/Aids e outros temas por meio do lúdico em seus territórios, durante todo o ano. Método: O Curso de teatro acontece na Academia de ginástica do CTA de João Pessoa no período de 04 meses e tem público prioritário os profissionais da ESF, usuários(as) do SUS e movimento social organizado, tendo aulas de interpretação, dramaturgia, expressão corporal, percussão e voz no período de 04 meses cada curso, após o curso cada equipe escreve e apresenta sua esquete e vai iniciar o trabalho de prevenção nas comunidades. Resultados: Temos 18 grupos de teatro formados e 120 trabalhadores do SUS e usuários(as) trabalhando a prevenção as DST/Aids de maneira lúdica em seus territórios, percebemos um melhor trabalho em equipe na Estratégia de Saúde da Família bem como um vínculo mais efetivo entre os trabalhadores do SUS e os(as) usuários dos serviços. Discussão: A ferramenta do teatro é muito rica para mudar o comportamento das pessoas após as apresentações, pois os usuários (as) se identificam com as esquetes que são baseadas em casos reais e após as apresentações abrimos uma roda de diálogo para discussão e dúvidas sobre as temáticas apresentadas. Conclusão: acreditamos que por meio da construção de um novo modelo de saúde focado na promoção e cuidado integral que iremos promover a saúde em nossos territórios. INTRODUÇÃO: Na abordagem do tema sexualidade, a escola ocupa um dos espaços importantes ao levar informações e promover reflexões e discussões respeito da saúde sexual envolvendo a prevenção das DST/HIV/AIDS. Nessa perspectiva, o município de Jequié/Bahia incluiu, desde 2005, as discussões de sexualidade como componente curricular em uma disciplina, intitulada Educação para Sexualidade sendo esta disciplina o foco desta pesquisa. OBJETIVO: Investigar a forma como se desenvolve o trabalho de prevenção às DST/HI/AIDS pelos professores que ministram e disciplina Educação para Sexualidade. MÉTODOS: Para realização deste trabalho foi utilizado o método de pesquisa qualitativa exploratória onde a estratégia para coleta de dados foi feita por meio de entrevista semiestruturada com 11 professoras que ministram a disciplina. Essas entrevistas foram transcritas e analisadas pelo método de Análise do Discurso visando destacar os pontos que atingiriam o objetivo proposto. RESULTADO: Nesta pesquisa ficou evidente que a abordagem da prevenção realizada na escola vem sempre cercada de uma tentativa de provocar medo atribuindo a “culpa” da transmissão a não utilização do preservativo deixando, em vários momentos, de proporcionar uma discussão mais ampla que oportunizem os adolescentes exporem seus pontos de vista e suas dúvidas que auxiliem na mudança de atitude em relação ao cuidado com sua saúde sexual e do/da seu/sua parceiro/ parceira.discussão e conclusão: A inserção da temática da sexualidade nos currículos e projetos escolares visa principalmente a incorporação da perspectiva preventiva onde há uma preocupação a respeito da transmissão das DST/AIDS. Mesmo com esta visão de perigo que ronda o exercício da sexualidade foi possível perceber, pelo discurso dos professores entrevistados, a importância da delimitação de um espaço para que se discuta a prevenção que normalmente não acontece quando não existe uma disciplina que tenha este foco, possibilitando possivelmente uma mudança de atitude nos jovens em relação à prevenção. DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 118 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS APRESENTAÇÃO ORAL ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS AO-109 AO-110 TÍTULO: O USO DO TESTE RÁPIDO DE SIFILIS NA TRIAGEM DE PACIENTES NO CTA DE MONTES CLAROS, MG AUTOR(ES): ANTONIO CARLOS FERREIRA , ANA PAULA FERREIRA HOLZMANN, LEIA CARDOSO, VANILDA VELOSO OLIVEIRA SILVA INSTITUIÇÃO: CTA DE MONTES CLAROS, MG TÍTULO: OFICINAS DE ARTESANATO COM JORNAL: UMA PARCERIA ENTRE O CEDAP E O GRUPO VIDA FELIZ AUTOR(ES): MARLI MIGUEZ SENA DE JESUS , RUBENS BATISTA SANTOS INSTITUIÇÃO: CENTRO ESTADUAL ESPECIALIZADO EM DIAGNOSTICO, ASSISTENCIA E PESQUISA, CEDAP INTRODUÇÃO: A sífilis ainda se apresenta como importante problema de saúde pública em diversas regiões brasileiras, com muitos pacientes sem diagnóstico e tratamento, constituindo-se por isso importante fonte de propagação da doença. OBJETIVO: Realizar um levantamento sobre a incidência de sífilis a partir da oferta do teste rápido de sífilis e realização exame quantitativo dos casos positivos através do VDRL. MÉTODO: Tratase de um levantamento epidemiológico, descritivo a partir dos dados disponíveis no CTA de Montes Claros colhidos na “Campanha Fique Sabendo” realizada entre os dias 03 e 05/04/2013. RESULTADOS: Durante a campanha foram atendidas 310 pessoas, sendo encontrados 17 (5,66%) pacientes com resultados positivos nos testes rápidos. Todos os casos positivos nos testes rápidos foram submetidos aos exames de VDRL para confirmação de positividade e titulação. Nessa etapa, foram encontrados 09 resultados negativos, 06 com titulação baixas sendo 02 com título 1/1 e 04 com 1/2. Outros dois casos tiveram titulação alta com 1/32 e 1/64. Dentre os casos positivos detectados no teste rápido, após a realização do VDRL encontramos 52,94% negativos, 35,29% com baixas titulações e 11,76% com títulos altos e diagnóstico laboratorial confirmado de sífilis. DISCUSSÃO: Apesar de um alto percentual dos resultados positivos não se confirmarem no VDRL, o teste rápido, como os demais testes treponêmicos é confiável na determinação de uma infecção presente ou passada, pois normalmente não se negativam por toda a vida do paciente. Ademais, a presença de dois casos com titulação alta no teste não treponêmico entre os positivos revelou que os testes rápidos se constituem numa estratégia de grande interesse. CONCLUSÃO: O teste rápido para sífilis se mostrou importante, pois conseguiu detectar a presença da doença entre 11,76% dos usuários que passaram pela triagem, além de constituir em um facilitador de acesso da população ao diagnóstico, diminuindo a disseminação desta infecção. Ampliar e qualificar a relação entre os serviços de saúde e os sujeitos coletivos, trabalhando com diferentes enfoques e compartilhando saberes, se constitui em um grande desafio histórico para a saúde coletiva. Quanto mais longo for o tratamento maior será a urgência de transformar essa relação. Considerando a aids manejada como doença viral crônica, esse desafio se torna evidente ao nos colocar diante das necessidades sociais das pessoas vivendo com HIV e aids. Ao se negligenciar essas necessidades não se está enfrentando de forma eficaz o adoecimento agravado pelas condições econômicas desfavoráveis que caraterizam a maioria dos usuários. Este trabalho relata a realização de oficinas de artesanato com jornal, que estão sendo desenvolvidas no Centro Estadual especializado em Diagnóstico, Assistência e Pesquisa, CEDAP em parceria com o Grupo Vida Feliz, com o objetivo de contribuir para a geração de renda das pessoas vivendo com o HIV e aids. As oficinas são realizadas quinzenalmente, com duração de duas horas, para 20 participantes, sendo o facilitador um usuário e todo o material fornecido pelo CEDAP. A divulgação dessa atividade está sendo feita através do site da Unidade, e-mail, Facebook , nos murais e na sala de espera do ambulatório de virologia crônica. Como proposta de uma clínica ampliada, esperamos por resultados ampliar a integração entre os usuários e a possibilidade de geração de renda pois os utensílios e peças produzidos podem ser vendidos. Concluímos que as parcerias entre os serviços de referencia e as organizações sociais, no planejamento e construção de ações que produzam saúde, podem significar uma estratégia importante no enfrentamento das necessidades atuais dos usuários, diante da epidemia de AIDS. ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS AO-111 AO-112 TÍTULO: OS SERES INVISÍVEIS: QUEM SÃO AS PESSOAS QUE ABANDONAM O TRATAMENTO DA AIDS? UM ESTUDO REALIZADO NO HOSPITAL SANATÓRIO PARTENON/ SAT – RS AUTOR(ES): ROSA MARIA BITTENCOURT MAYER , ÂNGELA CARMELA WINCKLER ARENA, CECÍLIA CASSOL DALMOLIN, PAOLA FRANCO DE CARVALHO, RAFAELA ZACCARO TROJAN, VANEZA DE ANDRADE DA FONTOURA INSTITUIÇÃO: HOSPITAL SANATÓRIO PARTENON/SAT - RS TÍTULO: PERFIL DA PRODUÇÃO DE ESTUDOS QUALITATIVOS SOBRE CAMINHONEIROS E AIDS: CONTRIBUIÇÕES PARA ANÁLISE DE VULNERABILIDADE AUTOR(ES): LAIO MAGNO SANTOS DE SOUSA , MARCELO EDUARDO PFEIFFER CASTELLANOS INSTITUIÇÃO: INSTITUTO DE SAÚDE COLETIVA Em 1996 o Brasil tornou-se o primeiro paÍs em desenvolvimento a determinar, por lei, o acesso universal e gratuito à terapia antirretroviral, entretanto, o país tem registrado cerca de 12.000 óbitos/ano em decorrência da doença. Um dos motivos evidentes é o abandono do tratamento, uma realidade que assusta em função de ser compartilhada por grande parte dos serviços de AIDS. Refletindo sobre isso, o Serviço de Atenção Terapêutica (SAT) da Secretária de Saúde do RS buscou conhecer o perfil dos pacientes que abandonaram o tratamento por no mínimo 12 meses e retornaram espontaneamente ao serviço. Para isso foram realizadas entrevistas semi-estruturadas durante o período de 20 meses com 220 pacientes, nos quais se pode observar que o abandono do tratamento foi mais prevalente entre homens (52,3%, n=115), pessoas que se encontram na faixa entre 30 e 39 anos (38,6% e n=85) e pessoas com até 8 anos de escolaridade (79,0%, n=169). O estudo mostrou que entre os aspectos relatados mais relevantes para o abandono estão o fato de as pessoas considerarem o tratamento desnecessário ou negarem a doença (18,8%, n=35), serem assintomáticos (14,5%, n=27), e fazerem uso de álcool e/ou outras drogas (10,8%, n=20). Apesar de o Governo disponibilizar atenção integral para a AIDS, isto não garante o sucesso do tratamento. A baixa escolaridade está diretamente relacionada à renda per capita e à capacidade de compreensão da doença, disto podemos concluir que ambos os fatores traçam um quadro de vulnerabilidade social no qual o tratamento do HIV/AIDS não é visto como prioridade por parte destes pacientes. Conhecendo esta população em detalhes os Serviços tornam-se aptos a desenvolver um formato de atendimento mais assertivo e capaz não só de incluir, mas principalmente de manter estes pacientes em tratamento para assim diminuir o número de óbitos por AIDS no Estado. A literatura internacional tem apontado os caminhoneiros como mais susceptíveis ao HIV/AIDS, problemática esta que envolve processos sociais complexos. O presente estudo objetiva analisar a contribuição de estudos qualitativos para a compreensão da vulnerabilidade de caminhoneiros ao HIV/AIDS. Realizou-se uma busca no PubMed e BVS, com as seguintes palavras-chave: “truck drivers hiv aids”. Foram encontrados 137 artigos, dentre os quais foram identificados 9 artigos qualitativos. Foi realizada a leitura de 8 artigos (1 não estava disponível na íntegra). Na abordagem metodológica, observouse que quatro deles fizeram triangulação de dados qualitativos com quantitativos. Houve predominância das seguintes técnicas de produção de dados: grupo focal e entrevista semiestruturada. Ressalta-se a existência de dois estudos que utilizaram a observação participante. A fundamentação teórica em muitos estudos não foi explicitada. Porém, observou-se uma predominância de estudos avaliativos e comportamentalistas, com a presença de um estudo de cunho etnográfico. Os principais resultados dirigem-se à identificação de comportamentos de risco (multiplicidade de parceiras, serviços de profissionais do sexo, uso de preservativo e uso de drogas) e de concepções sobre HIV/ AIDS. Nos estudos avaliativos, os dados qualitativos serviram para o aprofundamento de questões significativas no que tange à satisfação dos usuários de serviços e à efetividade de campanhas e programas educativos. Conclui-se que a publicação de estudos qualitativos sobre esta temática é escassa e que muitos dos estudos existentes adotam a noção de “comportamento de risco” para a definição do foco de investigação. Recomenda-se a ampliação do enfoque teórico e intensificação dos estudos qualitativos sobre a temática. DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS 119 APRESENTAÇÃO ORAL ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS AO-113 AO-114 TÍTULO: PRÁTICAS DE GINECOLOGISTAS BRASILEIROS COM RELAÇÃO AO USO DE PRESERVATIVO MASCULINO E FEMININOS AUTOR(ES): REGINA FIGUEIREDO , SILVIA BASTOS, MARTA MC BRITTON, SIMONE MARTINS, MARCELO PEIXOTO, DANILO MARTINS DE SIQUEIRA INSTITUIÇÃO: INSTITUTO DE SAÚDE DA SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE SÃO PAULO TÍTULO: PRECONCEITO E DISCRIMINAÇÃO NAS FAMÍLIAS DE MULHERES POSITHIVAS: UMA QUESTÃO DE SAUDE MENTAL? AUTOR(ES): EVELIN RODRIGUES DOS SANTOS MACCARINI , ESTELA MARCIA RONDINA ESCANDOLA INSTITUIÇÃO: ESCOLA NACIONAL DE SAÚDE PÚBLICA “SERGIO AROUCA” Introdução: As DST atingem mulheres, inclusive com parceria fixa. Para a prevenção, preservativos foram introduzidos entre 1980/90, quando havia predomínio de uso e prescrição de contraceptivos hormonais. Objetivo: Avaliou-se a percepção e prescrição de preservativos masculinos e femininos por ginecologistas. Métodos: Pesquisa quantitativa via mailing da FEBRASGO – Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, convidando ginecologistas a questionário on-line. Resultado: Responderam 321 ginecologistas; 56,4% do Sudeste, 24,0% do Sul, 5,3% do Centro-Oeste, 11,2% do Nordeste e 0,9% da região Norte; 73,5% do setor público; 96% fazem consultas. 81,9% recebem visitas mensais da indústria de contraceptivos hormonais, forncendo folhetos para o público. Pílulas, endoceptivos, injeções, anel vaginal são métodos mais indicados. 70,4% relatam presença constante de DST, 77,3% atuou com HIV; 31,8% alegam que clientes têm pouca preocupação com prevenção. O preservativo masculino é prescrito por 91,3% e indicado entre 3 principais por 29,9%; 32,4% consideram-no “ruim”/ “regular”, mas 90,7% “importante”, embora 17,1% indique a “todas as mulheres”, frente a não parceria fixa/ou infidelidade e presença de DST/HIV. Consideram desvantagem do método sua dependência à vontade masculina, além da interferência no sexo. O preservativo feminino é prescrito por 36,1% e 1,2% incluem-no entre 3 métodos mais orientados. 32,7% o consideram “importante” indicando na ausência de parceria fixa ou impossibilidade/complemento do preservativo masculino. Discussão: Ginecologistas receitam prioritariamente contraceptivos hormonais em parceria fixa, contrariando diagnósticos e registros do avanço das DST/HIV nessas. O preservativo masculino é orientado a mulheres sem parceiro fixo ou infiéis. Embora atribuam desvantagem do preservativo masculino a dependência à vontade masculina, não estimulam o feminino que permite autonomia feminina. A presença e propaganda de laboratórios promove a facilitação de pedidos e prescrição de métodos hormonais. Conclusão: Ginecologistas não prescrevem preservativos a mulheres em parceria fixa, perpetuando a visão da monogamia como preventiva de DST/HIV. É necessário que modifiquem suas práticas. ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS Monografia apresentada para conclusão de Especialização em Saúde Mental e Atenção Psicossocial, concluída em abril/2012. É uma pesquisa qualitativa, com a finalidade de analisar e compreender à luz da teoria da Representação Social, o que as mulheres soropositivas para o vírus HIV, causador da AIDS – síndrome da imunodeficiência adquirida, sob o impacto da descoberta, expressam sobre o preconceito, a discriminação e o estigma social percebidos quer seja no seio da família nuclear ou extensa, na vida social e no convívio com amigos. Também no acolhimento e atendimento oferecido pelo SUS –Serviço Ùnico de Saúde, no SAE – Serviço de Assistência Especializada para AIDS. A coleta dos discursos se deu em dez entrevistas individuais, com questões geradoras, gravadas e transcritas, onde os discursos foram analisados, resultando em 06 Ideias Centrais – IC, e 16 Discursos do Sujeito Coletivo – DSCs, representativos da vida destas mulheres nas diferentes esferas do relacionamento social familiar reproduzindo na perspectiva da coletividade a representação do sofrimento frente ao estigma social da AIDS e de como resignificam suas vidas. Assim, pudemos analisar pelos resultados que a AIDS ainda impacta a todos na família, rompendo laços e causando sofrimento. O estigma da AIDS e o medo do preconceito e discriminação geram conflito permanente sobre dar ou não dar visibilidade da sorologia positiva. As mulheres soropositivas estão, neste contexto, como sujeitas de direitos. A política de saúde mental precisa dar destaque na promoção, prevenção e atendimento à estes usuários do SUS. Percebe-se uma lacuna, na rede de saúde mental que se restringe ainda aos transtornos mentais graves e a desospitalização, e os usuários dos SAE’s, e neste caso da pesquisa, ainda carece atender aos sofrimentos advindos do viver e conviver com a AIDS numa sociedade estigmatizante, preconceituosa e discriminadora. Significando que o SUS pode produzir saúde e resignificar o viver com liberdade. ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS AO-115 TÍTULO: PREVALÊNCIA DE LESÕES PRECURSORAS DE CÂNCER DO COLO UTERINO E FATORES ASSOCIADOS EM MULHERES ATENDIDAS EM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE VITORIA -ES AUTOR(ES): NEIDE APARECIDA TOSATO BOLDRINI , ANGÉLICA ESPINOSA MIRANDA, LILIANA CRUZ SPANO, LUCIANA BUENO FREITAS INSTITUIÇÃO: UFES Introdução: O câncer cervical de células escamosas se desenvolve a partir de lesões pré-cancerosas bem definidas, que podem progredir para doença invasiva, se não forem precocemente diagnosticadas e tratadas.Objetivos: Determinar a prevalência e os fatores de risco associados para lesões de alto grau e câncer cervical em mulheres atendidas no Ambulatório de Patologia Cervical e Colposcopia do Hospital Universitário Cassiano Antônio Moraes, Vitória, ES.Métodos: Estudo de corte-transversal conduzido em mulheres de 18 a 59 anos que foram referenciadas para o ambulatório de patologia cervical em 2011. As mulheres foram convidadas a participar do estudo e responderam a uma entrevista contendo dados clínicos, epidemiológicos e clínicos. Após a entrevista foram submetidas ao exame ginecológico para coleta de espécime para citologia cervical, para detecção de HPV e Chlamydia trachomatis por teste de captura de Híbridos, material para pesquisa de DNA de HPV pela técnica de PCR e exame colposcópico. Os casos que apresentaram lesões cervicais foram confirmados pelo exame histopatológico.Resultados: um total de 291 mulheres participaram do estudo. A mediana de idade foi de 38 anos (DIQ: 30- 48 anos); 74 (25,4%) tinham até quatro anos de estudo, 178 (61,2%) eram casadas e em 83 (28,5%) a renda familiar era de até três salários mínimos. Quando se considerou o resultado histopatológico, a frequência de lesões de alto grau/câncer cervical foi de 18,2% (IC95%:13,8%-22,6%), sendo 48 (16,5%) casos de lesão de alto grau (NIC II,NIC III\ca in situ) e 5 (1,7%) casos de carcinoma invasor. Cento e oito mulheres (37,1%) eram fumantes, onze (3,8%) confessaram usar drogas ilícitas, trinta e oito (13,1%) tiveram o primeiro coito antes dos 15 anos, duzentos e vinte e uma (75,9%) tiveram mais de um parceiro na vida, vinte (6,9%) tiveram mais de um parceiro nos últimos 12 meses, duzentos e vinte (75,6%) disseram não usar preservativos, noventa (30,2%) referiram ter pratica sexual anal, quarenta e seis (15,8%) relataram DST prévia. No modelo final de regressão logística, ter idade entre 30-49 anos [OR=4,4 (IC95%:1,01-19,04); história de tabagismo [OR=2,43 (IC95% 1,14-5,18)]; a prática de coito anal [OR=2,35 (IC95% 1,10-5,03)] e ter teste de captura híbrida para HPV de altorisco positivo [OR=11,23 (IC95% 4,79-26,36)] permaneceram independentemente associados à lesão de alto grau/ câncer cervical.Conclusão:Os resultados mostram alta frequência de lesões precursoras de carcinoma cervical em mulheres atendidas no ambulatório de patologia cervical e enfatiza a importância das estratégias de prevenção e assistência para o controle do câncer cervical. Palvras-chaves: Lesão cervical; câncer cervical; infecção pelo HPV; genotipagem AO-116 TÍTULO: PREVENÇÃO DAS DST/AIDS POR MEIO DO SOCIODRAMA PEDAGÓGICO AUTOR(ES): FERNANDO DE ASSIS ALVES , PAULO SÉRGIO DE ANDRADE BAREICHA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA; MINISTÉRIO DA SAÚDE Introdução: A saúde mental é um tema importante no contexto escolar. Diferentes iniciativas vêm sendo realizadas, implicando terapeutas de diversas formações. O psicodrama é um método sociátrico convergente com o enfrentamento dos problemas na escola. Objetivos: O objetivo deste trabalho é descrever e analisar três usos do psicodrama nas estratégias de prevenção das DST/Aids em escolas de Brasília. Métodos: A partir da demanda dos coordenadores das escolas, foram realizados sociodramas em três contextos: escolas primárias (idade de 6-8 anos), construindo com os estudantes a percepção da ecopedagogia deles e do ambiente, no ensino fundamental (8-12 anos), aprofundando questões de relacionamento grupal relacionados à violência e preconceito, e no ensino médio (13-17 anos) lidando com prevenção das DST e Aids. Resultados: Diferentes são os problemas que podem deixar os estudantes nas escolas estressados, ansiosos, deprimidos, inquietos, agressivos e passivos. No ensino primário o sociodrama tem funcionado como técnica de teatro-educação, dando ao universo infantil possibilidades de criação, expressão e significado. Com estudantes mais velhos, o tema do preconceito às pessoas que vivem com HIV/Aids foi trabalhado como drama social compartilhado, havendo a percepção final de que todos estão implicados e que o “silêncio é cumplice da violência”. Finalmente, com os adolescentes, o sociodrama foi percebido e utilizado com linguagem expressiva e como instrumento facilitador da comunicação. Conclusões: O sociodrama é método de tratamento, de pesquisa e de expressão grupal, possibilitando enfoque pedagógico e construção coletiva de conhecimentos. Possui aspectos educativos, estéticos e terapêuticos, sendo de grande utilidade para ações em escolas, que envolvam estudantes e suas demandas. DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 120 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS APRESENTAÇÃO ORAL ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS AO-117 AO-118 TÍTULO: PREVENÇÃO DAS DST/HIV/AIDS: ARTICULAÇÃO ENSINO E SERVIÇO. AUTOR(ES): MÁRCIA CAVALCANTE VINHAS LUCAS , CIPRIANO MAIA DE VASCONCELOS, MARISE REIS DE FREITAS, ELIZABETHE CRISTINA FAGUNDES DE SOUZA, ANTONIO MEDEIRO JÚNIOR, ILDETE MENDES SILVA DE SOUZA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE TÍTULO: PREVENÇÃO DAS DST/HIV-AIDS/HEPATITES COM LIDERANÇAS COMUNITÁRIAS, PLP - PROMOTORAS LEGAIS POPULARES NAS REGIÕES PERIFÉRICAS DA CIDADE DE SÃO PAULO – CIDADE TIRADENTES E CIDADE DE SÃO MATEUS. AUTOR(ES): ÉLIDA MIRANDA DOS SANTOS , MIGUEL ÂNGELO BERSANI, SUELAINE CARNEIRO INSTITUIÇÃO: GÉLEDES - INSTITUTO DA MULHER NEGRA/PROGRAMA MUNICIPAL DE DST/AIDS DE SP As DST/HIV/Aids dispensam uma preocupação permanente das autoridades de saúde do Brasil e do mundo. O Projeto de Apoio a Reestruturação de Redes Regionalizadas de Atenção as DST/Aids e Hepatites Virais no SUS/RN, é desenvolvido em uma parceria entre a UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte) e o Ministério da Saúde/ Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais, com o objetivo de dar apoio à gestão dos programas de DST/AIDS no Estado do Rio Grande do Norte, para estruturação de redes de atenção às DST/HIV/AIDS, integrando ensino, pesquisa e extensão. O objetivo deste trabalho é apresentar a experiência do referido Projeto no componente de articulação ensinoserviço. As ações foram desenvolvidas a partir da realização de oficinas com as equipes de tutores, preceptores e alunos dos programas tutorais PET, um grupo interdisciplinar, para discutir temas relacionados à atenção às DST/HIV/Aids e às práticas de prevenção de base comunitária, articulados a planos de ação local. Temas como sexualidade, diversidade, adolescência, riscos, direitos sexuais e reprodutivos, com destaque para a implantação de intervenções na comunidade foram trabalhados. Como resultados destacam-se: sensibilização e capacitação dos bolsistas/PET; elaboração de planos para prevenção destes agravos na comunidade; motivação de tutores e preceptores centrada na cooperação como estratégia para resolução de problemas comuns. Consideramos que o envolvimento e participação dos estudantes nas atividades e o interesse dos mesmos pela continuidade dessa ação formativa, abre a possibilidade de atender uma demanda de formação dos futuros profissionais nos temas abordados. Visualizamos como desafios: manter os estudantes e professores mobilizados para continuidade da execução e avaliação das ações propostas; participação efetiva dos profissionais de saúde e educação no processo; dar significado à formação profissional através destas ações de extensão. ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS A população periférica da Cidade de São Paulo vivencia a contradição de morar em uma grande cidade com vários serviços de saúde estruturados nas regiões centrais e contraditoriamente excluída deste acesso nos bairros dormitórios. O objetivo desta proposta está em ampliar e consolidar parcerias com as lideranças comunitárias e as PLP - Promotoras Legais Populares, a rede pública de saúde, assistência social e educação. Promover a reflexão sobre a secularização do preconceito no recorte étnico/racial, de gênero e de saúde, para que as mesmas sensibilizem a comunidade local dos bairros de Cidade Tiradentes e São Mateus para o acesso a rede de serviços de prevenção, promoção e assistência às DST/HIV-Aids/Hepatites pautada na integralidade e equidade proposta no SUS e SUAS, fortalecendo o exercício da cidadania. Realizamos oficinas referenciadas pela “problematização” a partir da discussão sobre as DST/HIV-AIDS/Hepatites, vinculados aos recortes de gênero/étnico/racial pautados na realidade local, valorizando as atividades lúdicas e de arte educação/cinema como estratégia para a redução da vulnerabilidade às DST/HIV-AIDS/Hepatites. O projeto tem a duração de 24 meses, em 23 meses superamos todas as metas e ações idealizadas, realizamos 38 oficinas com 320 horas de atividade, a freqüência média foi de 2.200 participantes incluindo outras lideranças, homens, jovens, profissionais e gestores da área da saúde, educação e assistência social. Obtivemos a inclusão de representantes dos bairros de Guaianazes, Itaquera, Ermelino Matarazzo e São Miguel Paulista. Está proposta imprime o pragmatismo na perspectiva de transcendermos a cristalização dos preconceitos que naturalizam o racismo, a violência de gênero, a criminalização da pobreza e não perdemos o referencial da totalidade e pluralidade humana conforme aponta os princípios da equidade e integralidade do SUS e SUAS. Temos claro que a construção da interface com diferentes segmentos da sociedade para a garantia do acesso à saúde, a assistência social, a educação, a justiça entre outros é e será processual. ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS AO-119 AO-120 TÍTULO: PROCESSO DO ENVELHECIMENTO E SEXUALIDADE NA TERCEIRA IDADE AUTOR(ES): JULIANO RAMOS DURAN , ALESSANDRA LIMA DELUQUE, EVA COUTO GARCIA, VANIA DELUQUE AGUILAR, RAFAELA VILA RAMOS PEREIRA DE FARO, MARIANA LENINA MENEZES ALEIXO INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO TÍTULO: PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA EM GOIÂNIA-GOIÁS: AVALIAÇÃO DA SEXUALIDADE E SITUAÇÃO GINECO-UROLÓGICA DE ADOLESCENTES ESCOLARES. AUTOR(ES): LAURENA MOREIRA PIRES , PATRÍCIA CARVALHO OLIVEIRA, DAYANE MOREIRA ROCHA, JULIANA SOARES RODRIGUES, MARCOS ANDRÉ DE MATOS, MÁRCIA MARIA DE SOUZA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS O envelhecimento populacional tem causado interesse crescente nos diversos campos do conhecimento. Estudos mostram que até 2025 o Brasil será a sexta nação do mundo com mais pessoas acima de sessenta anos, cerca de 33 milhões. A velhice tem sido associada à dependência, e a sexualidade nesta faixa etária esta relacionada à perda das funções. As abordagens médica, biológica e psicológica, na maioria das vezes, tendem a confirmar o envelhecimento como tempo de declínio e decadência. Tem sido vista como um processo degenerativo, oposto a qualquer progresso ou desenvolvimento, após o limite socialmente definido como fim do período produtivo. O estudo teve por objetivo descrever percepções da sexualidade no processo de envelhecimento entre os Idosos. Trata-se de pesquisa qualitativa, descritiva bibliográfica coletada de artigos científicos, revistas indexadas, periódicos científicos da SciELO (Scientific Eletronic Library Online), LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), a fim de buscar a ideia central que respondesse os objetivos da pesquisa. Foram levantados 294 artigos e selecionados 11 publicações para a análise. Com os seguintes descritores: envelhecimento, sexualidade, idoso e assistência de enfermagem. Nos resultados foi observado que a discussão sobre sexualidade na velhice tem frequência reduzida em relação à vida adulta. Verificou que falta uma atenção especial do enfermeiro entorno do processo sexual e a sua relação envelhecimento, desmistificando crenças e tabus, julgamentos e preconceitos, possibilitando uma escuta ativa de suas queixas, anseios e dúvidas auxiliando o idoso a compreender as mudanças fisiológicas e adquiridas que pode ocorrer dentro da sexualidade sobre prevenção de Doenças sexuais transmissíveis e AIDS. Foi evidenciada a importância de estudos que promova um ambiente de confiança com os idosos para que os mesmos possam ser encorajados a procurar o enfermeiro não só para acompanhamento de patologias, mas de uma forma integral e ampla no contexto da sexualidade. O Programa Saúde na Escola (PSE) integra e articula de forma permanente educação e saúde, por meio da promoção, prevenção e atenção à saúde. Em seu segundo eixo de ação prioriza a atenção à saúde sexual e reprodutiva dos adolescentes, buscando reduzir as vulnerabilidades desse grupo através de diagnósticos situacionais e instrumentalização de profissionais. Este estudo objetivou realizar um diagnóstico das condições de saúde sexual e reprodutiva de adolescentes escolares de uma região de Goiânia-Goiás. Estudo descritivo, retrospectivo, realizado com 927 adolescentes com idade entre 09 e 19 anos, matriculados em cinco instituições públicas da rede básica de ensino. A coleta dos dados ocorreu com instrumento padronizado entre 2008 a 2011, durante consulta realizada por acadêmicos de Enfermagem da Universidade Federal de Goiás na implantação do PSE nas instituições.Trabalho aprovado pelo Comitê de Pesquisa Médica Humana e Animal do Hospital das Clínicas – Universidade Federal de Goiás CEPMHA/HC/UFG N° 058/2009. Do total de participantes, 53,7% apresentavam idade entre 13-16 anos, 50,1% pertenciam ao sexo feminino, a menarca e a espermarca ocorreram entre 11-13 anos, 65% apresentaram ciclo menstrual regular e 52% dismenorréia. Dos participantes 25,5% eram sexualmente ativos em que 70% desses apresentaram sexarca entre 14 e 19 anos, 96,4% mantinham relações heterossexuais, 29% possuíam vários companheiros sexuais e 20,4% faziam uso inconsistente do preservativo. Destaca-se que 75,6% dos escolares não apontaram o preservativo masculino como fator de prevenção de DST e gravidez precoce. Os escolares participantes da pesquisa apresentaram conhecimento, mesmo que superficial, à cerca da sexualidade, meios de prevenção à DST/HIV/AIDS e gravidez precoce. O grupo adolescente é considerado um grupo com grande vulnerabilidade, o que reforça a necessidade de parcerias entre diversos instrumentos sociais como a universidade, e maior articulação entre diversos projetos e iniciativas intersetoriais, com ênfase para o Projeto Saúde e Prevenção nas Escolas e PSE. DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS 121 APRESENTAÇÃO ORAL ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA AO-121 AO-122 TÍTULO: PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA HEPATITE VIRAL B NO ESTADO DO CEARÁ, BRASIL AUTOR(ES): IGOR CORDEIRO MENDES , HELLEN LÍVIA OLIVEIRA CATUNDA, KARINE DE CASTRO BEZERRA, ELIZIAN BRAGA RODRIGUES BERNARDO, DEISE MARIA DO NASCIMENTO SOUSA, MÔNICA OLIVEIRA BATISTA ORIÁ INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ – UFC TÍTULO: PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA SÍFILIS EM MULHERES EM UMA MATERNIDADE NO MUNICÍPIO DE SOBRAL/CE. AUTOR(ES): KEILA MARIA CARVALHO MARTINS , MONIQUE ALBUQUERQUE, MARIA ADELANE MONTEIRO DA SILVA, DANIELLE D`ÁVILA SIQUEIRA, ANNA JÉSSICA CARVALHO SOUSA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ - UVA Introdução: A hepatite viral B constitui-se importante problema de saúde pública, sendo uma das principais causas de morbimortalidade na população mundial. Sendo a causa mais frequente de hepatite crônica, cirrose e carcinoma hepatocelular. A transmissão pode ocorrer por via sexual, parenteral e vertical. De modo geral, toda a população está susceptível a infecção pelo vírus. Objetivo: Analisar, epidemiologicamente, a infecção pelo vírus da hepatite B no estado do Ceará no período de 2007 a 2011. Metodologia: Estudo documental, realizado em abril de 2013 através do banco de dados disponível no Núcleo de Informação e Análise em Saúde, que contém as informações das fichas do Sistema Nacional de Agravos de Notificação. Resultados: Foram notificados 788 casos de hepatite B. Verificou-se prevalência da doença entre os indivíduos do sexo masculino com 64,5% (N=509) dos casos. Notou-se que a forma clínica que prevalece refere-se à infecção aguda com 49,9% (N=393) dos casos. Observa-se redução pela metade dos casos de infecção aguda e crônica quando comparada ao ano de 2007 e 2011, com 22,8% (N=180) e 10,4% (N=82) dos casos, respectivamente. Quanto à via de infecção sobressai-se a fonte transfusional, com 36,4% (N=284), seguido da via sexual, com 19,29% (N=252) dos casos. Conclusão: Este estudo representa fonte de conhecimento que subsidiará futuras pesquisas, pois apresenta informações necessárias para se entender o perfil epidemiológico e as características da doença nesse estado. INTRODUÇÃO: A sífilis é uma doença infecto-contagiosa sistêmica, considerada uma Doença Sexualmente Transmissível (DST), ocorrendo por transmissão sexual e vertical. A sífilis gestacional, apesar de apresentar diagnóstico simples e tratamento eficaz, ainda apresenta prevalência alarmante, principalmente em países pobres ou em desenvolvimento. OBJETIVO: Conhecer o perfil socioeconômico e gineco-obstétrico das mulheres em uma maternidade do município de Sobral-CE. MÉTODOS: Estudo descritivo retrospectivo com abordagem quantitativa, desenvolvido no período de agosto a novembro de 2012. Os dados foram obtidos através de um formulário e sua análise, por meio de estatística descritiva. Foram investigadas 33 mulheres no momento da admissão na maternidade, sendo avaliadas variáveis relacionadas ao diagnóstico e tratamento da sífilis. Foi respeitada a Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde. RESULTADOS: Constatou-se que a sífilis em gestantes está ocorrendo em mulheres com idade de 16 a 19 anos. A maior parte das gestantes (90,91%) iniciou o pré-natal no 1º trimestre. Em relação ao número de consultas 51,51% foram a seis ou mais consultas. Identificou-se que 90,9% dessas gestantes não tiveram um tratamento adequado. DISCUSSÕES: Ressalta-se um número elevado de adolescentes com sífilis gestacional. Embora a maioria dessas gestantes tenha iniciado o pré-natal no 1º trimestre não significa a realização de um pré-natal de qualidade e efetivo na prevenção e controle da sífilis. Evidenciou-se ainda que a quantidade de consultas de pré-natal não foi suficiente para garantir o controle da sífilis e que a não aceitação do tratamento por parte do parceiro ainda continua sendo o principal motivo da não adequação do tratamento da gestante. CONCLUSÃO: A diminuição da incidência da sífilis na gravidez só poderá ser efetiva quando medidas de prevenção e controle forem satisfatoriamente aplicadas. Nesse sentido, é necessário que tanto os profissionais da saúde quanto os gestores estejam comprometidos com a qualidade dos serviços prestados na assistência pré-natal. ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA AO-123 AO-124 TÍTULO: PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE HOMENS JOVENS VIVENDO COM HIV EM ALAGOAS. AUTOR(ES): JENNIFER CRISTINA PEROBA DA SILVA LINS , FÁBIO LINS BARBOSA DA MOTA, JORGE LUÍS DE SOUZA RISCADO INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS TÍTULO: PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS USUÁRIOS DE UM CENTRO DE TESTAGEM E ACONSELHAMENTO AUTOR(ES): ZILENE ALVES DE CASTRO FREITAS , LUISE MARIA SOUZA, ROSANE SILVIA DAVOGLIO, FLÁVIO LARANJEIRA FERRAZ SEGUNDO, DJULIAN DIÊGO RIBEIRO DO CARMO CANÁRIO, ANANDA ARIANE JANUÁRIO DO NASCIMENTO INSTITUIÇÃO: SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE JUAZEIRO-BA Introdução: Observa-se atualmente um aumento do número de casos de HIV/AIDS entre jovens. A adolescência engloba um período de grande exposição a situações de risco e vulnerabilidades. Em geral, nessa etapa da vida o jovem desenvolve seu potencial social, econômico, cultural e intelectual, de modo que condições adversas tendem a causar grande impacto no futuro deste. Objetivo: Conhecer as características epidemiológicas envolvidas no processo saúde-doença de homens jovens, portadores do vírus HIV. Métodos: Estudo quantitativo desenvolvido em SAE em DST/AIDS, no estado de Alagoas. Foram incluídos homens de 18 a 25 anos, soropositivos para HIV. A análise dos dados incluiu variáveis demográficas e socioeconômicas. Resultado: Dentre os sujeitos da pesquisa, 68,9% declararam-se pretos ou pardos; e 31,1% brancos. A maioria estava solteiro (82,03%). Observou-se que 55% dos entrevistados estavam empregados, 25% desempregados; 10% eram estudantes e 10% beneficiários do INSS. 57,7% afirmaram manter relações sexuais exclusivamente com homens, 23,1% exclusivamente com mulheres e 19,2% mantiveram relações sexuais com ambos os sexos em algum momento da vida. Cinquenta e sete por cento admitiram manter múltiplas parcerias concomitantemente, contra 43% que negaram tal envolvimento. Dos entrevistados que relataram uso de drogas, 50% referem uso apenas de álcool e/ou tabaco; 25% utilizam alguma droga ilícita, em associação ou não ao álcool/ tabaco; e 25% negam o uso de qualquer substancia. Discussão: Apesar da tendência a feminização e aumento da transmissão através de relacionamentos heterossexuais, ainda é expressivo o número de homens infectados que mantém relacionamentos homossexuais. O percurso epidemiológico da AIDS caminha no sentido do acometimento de parcelas da população mais pobres e com menos escolaridade, onde a exposição a comportamentos de risco tende a ser maior. Conclusão: Tornou-se possível conhecer os contextos de vulnerabilidades à Aids que adolescentes estão expostos, sendo possível pensar em estratégias que visem a prevenção da transmissão do HIV. Os Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) surgiram no Brasil na década de 80 pela dificuldade na adesão ao uso do preservativo e da disseminação da infecção pelo HIV. Na cidade de Juazeiro-BA existe um CTA que foi criado no ano de 1999. Conhecer as características dos usuários deste serviço é importante para a programação das ações e metas na prevenção, diagnóstico e tratamento das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST). O objetivo desse estudo é descrever o perfil epidemiológico dos usuários atendidos no CTA do município de Juazeiro/BA no ano de 2011. Trata-se de um estudo transversal, com dados coletados a partir dos prontuários de 940 pacientes cadastrados naquele ano. A análise foi realizada a partir da freqüência relativa das diversas variáveis. Os dados desta pesquisa demonstraram uma semelhança quanto à procura pelo serviço por ambos os sexos (masculino, 50%; feminino, 49,89%), prevalecendo a faixa etária entre 20 a 35 anos (51,38%) e mais de 8 anos de estudo (62,87%). Quanto ao perfil comportamental à maioria dos pacientes possuía apenas 01 parceiro sexual no último ano (52,45%), não utilizam a camisinha com parceiro fixo (66,17%) e com parceiro não fixo (64,70%), alegando como motivos principais acreditar no parceiro e não gostar. Ao que tange à sorologia reagente, 1,17% da amostra possui sorologia para hiv, 3,72% para sífilis, 1,91% para hepatite B, 2,32% para hepatite C e a maior parte dos usuários contraiu condiloma (7,02%). Os resultados acima citados corroboram com os de outros estudos (JESUS, J. S,2006; SCHNEIDER, I. J. C. et.al., 2008). Os achados mostraram baixa adesão ao uso do preservativo independente do parceiro ser fixo ou não, demonstrando a necessidade de reformular as ações sobre a importância desse insumo em todas as relações sexuais. Palavras-chave: Centro de Testagem e Aconselhamento. Perfil epidemiológico. Doenças Sexualmente Transmissíveis. DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 122 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS APRESENTAÇÃO ORAL ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA AO-125 AO-126 TÍTULO: PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO DAS PESSOAS QUE USAM SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS NA CIDADE DE SALVADOR, BRASIL, 2009 AUTOR(ES): CREMILDO JOÃO BAPTISTA , INES DOURADO, SANDRA BRIGNOL, TARCÍSIO DE MATOS ANDRADE, FRANCISCO INÁCIO BASTOS INSTITUIÇÃO: INSTITUTO DE SAÚDE COLETIVA - UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA TÍTULO: PRÁTICAS SEXUAIS DE RISCO E INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS (ISTS) EM PESSOAS QUE USAM SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS EM SALVADOR, BRASIL, 2009 AUTOR(ES): CREMILDO JOÃO BAPTISTA , INES DOURADO, SANDRA BRIGNOL, TARCÍSIO DE MATOS ANDRADE, FRANCISCO INÁCIO BASTOS INSTITUIÇÃO: INSTITUTO DE SAÚDE COLETIVA - UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA Introdução: Pessoas que usam substâncias psicoativas (PU-SPAs) representam um grupo importante no monitoramento das infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). Objetivo: apresentar resultados preliminares do perfil sociodemográfico das PU-SPAs em Salvador, Bahia. Metodologia: Estudo transversal conduzido em 2009. Após pesquisa formativa, utilizou-se o recrutamento por pares pela técnica Respondent-Driven Sampling (RDS). Os recrutados responderam a um questionário de elegibilidade. Os elegíveis preencheram um Audio Computer-Assisted Self Interview (ACASI) para coleta de dados sociodemográficos, uso de drogas, de serviços de saúde e práticas sexuais. Coletou-se material para testes anti-HIV e sífilis. Os dados foram analisados no STATA 10.0. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética da Escola Nacional de Saúde Pública, CEP/ENSP 49/09. Resultados: Nove “sementes” recrutaram 424 participantes elegíveis dos quais 73% eram homens, 69% solteiros, 45,7% de raça/cor negra e 42,4% morena, 74% tinham ensino fundamental completo ou incompleto, 47% tinham renda acima de R$400/mês e 42,7% não trabalhavam, desses 58% porque não conseguiam trabalho. A idade média foi 29 anos, e a do início de uso de SPAs 18 anos. Nos 12 meses anteriores, o álcool foi o mais usado (90,6%), 7% usaram substâncias injetáveis e 81% tinham usado alguma substância na última semana. Quase 61% não tiveram relações sexuais e nem compartilharam substâncias injetáveis com seus parceiros. A maioria (97%) recrutaria o par que os recrutou. De 7% a 16% relataram pelo menos uma IST e 38% fizeram o teste anti-HIV alguma vez na vida, desses, 50% o fizeram há mais de dois anos. Conclusão: O auto-relato de uso de substâncias injetáveis foi relativamente baixo em relação a dados de outros estudos. As PU-SPAs em Salvador são predominantemente de baixa renda, da raça negra, sem emprego e com baixa escolaridade. Vantagem desse estudo é ter usado um processo de recrutamento via rede de relacionamento pessoal dos usuários de drogas de Salvador alternativamente às amostras por conveniência. Introdução: As praticas sexuais de risco se mantêm importantes na dinâmica de transmissão do vírus da imunodeficiência humana (HIV). Tais comportamentos são frequentes entre homens que fazem sexo com homens (HSH), profissionais do sexo (PS) e entre pessoas que usam substâncias psicoativas (PU-SPAs). Objetivo: determinar as proporções (ou porcentagens) de práticas sexuais de risco para ISTs em PU-SPAs. Métodos: estudo transversal realizado em 2009 em Salvador, Bahia. Os participantes foram recrutados pela técnica Respondent-Driven Sampling (RDS). Após pesquisa formativa com realização de quatro grupos focais com 40 PU-SPAs com identificação dos recrutadores iniciais, (“sementes”). Para os participantes foi aplicado um questionário de elegibilidade e os elegíveis responderam ao Audio Computer-Assisted Self Interview (ACASI) com dados sociodemográficos, uso de drogas, de serviços de saúde e práticas sexuais. Foi coletado material biológico para testes anti-HIV e sífilis. Os dados, sem pesos amostrais, foram analisados no STATA 10. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética da Escola Nacional de Saúde Pública CEP/ENSP 49/09. Resultados: Foram recrutadas 424 PU-SPAs a partir de nove “sementes”. Quatorze por cento disseram que já foram forçados a ter relações sexuais e 7% já forçaram alguém a ter este tipo de relações sexuais alguma vez na vida, 27,5% receberam dinheiro ou drogas em troca de sexo nos últimos 12 meses, 59,7% tiveram relações sexuais com 2 a 5 parceiros eventuais no mesmo período e 28,7% não usaram camisinha. Disseram que já se esqueceram ou não se importaram de usar camisinha nas relações sexuais sob efeito de SPAs 63,5% dos participantes. Conclusões: As prevalências de práticas sexuais de risco foram altas em comparação à população geral no mesmo período, o que sugere a necessidade de ações preventivas e educativas mais eficazes para essa população. Estudos de vigilância com técnicas amostrais alternativas a amostragem por conveniência são recomendados para o monitoramento dessa população a partir dos resultados desta linha de base. ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA AO-127 AO-128 TÍTULO: PREDITORES DE DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS EM USUÁRIOS DE CRACK INSTITUCIONALIZADOS EM GOIÂNIA, GOIÁS, 2013: RESULTADOS PRELIMINARES AUTOR(ES): RAFAEL ALVES GUIMARAES , DIVANIA DIAS DA SILVA FRANCA, LYRIANE APOLINÁRIO ARAUJO, LORRANE LIRA LOUZEIRO, BRUNO CÉSAR TEODORO MARTINS, SHEILA ARAUJO TELES INSTITUIÇÃO: FACULDADE DE ENFERMAGEM - UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS TÍTULO: PREVALÊNCIA DA INFECÇÃO POR TREPONEMA PALLIDUM EM FAMÍLIAS COM HISTÓRIA DE SÍFILIS EM GESTANTE EM ÁREAS COBERTAS PELA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA EM MUNICÍPIO DO NORDESTE BRASILEIRO AUTOR(ES): ELIANA AMORIM DE SOUZA , JOSÉ ANDRADE LOUZADO, RICARDO FRAGA, PRISCILA CREMASCO SILVA, CARLOS HENRIQUE MORAIS ALENCAR, ALBERTO NOVAES RAMOS JÚNIOR INSTITUIÇÃO: SECRETARIA MUNICIPAL DE VITÓRIA DA CONQUISTA Introdução: O crack surgiu nos Estados Unidos da América na década de 80 e, desde então, o seu consumo tem se expandido globalmente. Usuários de crack apresentam múltiplos comportamentos de risco para aquisição de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST). Objetivo: Investigar variáveis preditoras de relato de DST em usuários de crack institucionalizados em Goiânia, Goiás. Métodos: Estudo realizado de agosto de 2012 a abril de 2013. A amostra constituiu-se de 300 usuários de crack institucionalizados com idade igual ou superior a 18 anos que consentiram em participar do estudo. Todos foram entrevistados sobre dados sociodemográficas, comportamentos de risco e relato de DST. Considerou-se relato de DST, sinais/sintomas de DST nos últimos seis meses e/ ou história de alguma DST na vida. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital das Clinicas da Universidade Federal de Goiás. Resultados: Do total de participantes, 95 (31,7%) relataram DST. Ser do sexo feminino (ORaj: 3,1; IC 95%:1,27,9), possuir mais de 35 anos (ORaj: 4,17; IC 95%: 1,72-10,12), ter se relacionado sexualmente com portador de HIV (ORaj: 5,3; IC 95%: 1,1-26,3), ter feito sexo em troca de dinheiro/drogas (ORaj: 3,72; IC 95%: 1,51-9,17) e ter realizado teste para o HIV (ORaj:2,9; IC 95%: 1,4-5,9) foram preditores de relato de DST. Por outro lado, não ter relações anogenitais (ORaj: 0,35; IC 95%: 0,16-1,75) ou usar preservativo regularmente durante sexo anogenital (ORaj: 0,22; IC 95%: 0,08-0,66) foram fatores de proteção para essas doenças. Discussão: Os dados deste estudo sugerem uma prevalência elevada para DST nos usuários investigados e o potencial de variáveis comportamentais na disseminação das DST. Conclusão: verificou-se elevada vulnerabilidade dos usuários de crack para as DST, evidenciando a necessidade de implementação de programas efetivos de prevenção de doenças e promoção da saúde neste grupo populacional. Introdução: Apesar da real possibilidade de se alcançarem metas de eliminação da Sífilis Congênita (SC), as ações para seu enfrentamento ainda são frágeis, inclusive a vigilância epidemiológica e o monitoramento.Objetivo: Estimar a prevalência da infecção por Treponema pallidum (TP) e de infecção por HIV em famílias com ocorrência de Sífilis na Gestação (SG). Métodos: Estudo descritivo envolvendo famílias com caso de SG ocorridos de 2000 a 2011 em 14 Equipes de Saúde da Família em um município do interior do Nordeste. Inicialmente foi realizada localização espacial dos casos e visita domiciliar pelo ACS. Em seguida, após aplicação do Termo de Consentimento Livre Esclarecido, procedeuse o aconselhamento e oferecimento de teste treponêmico e não treponêmico para Sífilis, além de testagem anti-HIV aos maiores de 18 anos. A testagem foi realizada na unidade de saúde ou domicilio. O programa EPI-Info 3.5.4 foi usado para a análise dos dados. Resultados: Das 25 famílias, foram testadas 111 pessoas (25 mulheres, 9 parceiros e 66 filhos). 88% das mulheres tiveram teste treponêmico positivo e 44% teste não treponêmico reagente. Neste caso, 63,6% dos títulos foram até 1:4 e 36,4% de 1:8 a 1:16. Testou-se 45% dos parceiros, destes 66,1% o teste treponêmico foi positivo e 11,1% o teste não treponêmico reagente, 100% menor que 1:2. Ao avaliar os filhos, 100% apresentaram testes treponêmico e não treponêmico negativos, no entanto, 36% das famílias tinha pelo menos um caso de SC notificado. Foram testadas 44 pessoas com anti-HIV todas negativas. Discussão: Há manutenção da infecção pelo TP em núcleos familiares com dificuldades para abordagem do homem e ausência de infecção de crianças notificadas como SC. Conclusão: A manutenção da infecção por sífilis em famílias com ocorrência de casos demonstra que estes núcleos familiares devem se tornar eventos sentinela, e apontam para fragilidades da atenção primária no controle deste agravo. DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS 123 APRESENTAÇÃO ORAL ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA AO-129 AO-130 TÍTULO: PREVALÊNCIA DA LIPODISTROFIA ASSOCIADA AO HIV EM PACIENTES AMBULATORIAIS BRASILEIROS: RELAÇÃO COM ALTERAÇÕES METABÓLICAS E FATORES DE RISCO CARDIOVASCULAR AUTOR(ES): CHRISTIANE GARIOS UCHA CAMPOS , CHRISTIANE LEAL CORRÊA, ÉRIKA CRISTINA DE OLIVEIRA CHAVES, SULAMITA DOS SANTOS NASCIMENTO DUTRA MESSIAS, SARA DOS SANTOS NASCIMENTO DUTRA MESSIAS INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE GAMA FILHO TÍTULO: PREVALÊNCIA E FATORES DE RISCO ASSOCIADOS À INFECÇÃO PELO VÍRUS DA HEPATITE B EM MULHERES PROFISSIONAIS DO SEXO: REVISÃO INTEGRATIVA COMO FERRAMENTA PARA REPENSAR O CUIDADO AUTOR(ES): RAFAEL ALVES GUIMARAES , CHRISTIENE BARBOSA ARANTES, EVERALDO MARIANO SOBRINHO, MÁRCIA ALVES DIAS DE MATOS, SHEILA ARAUJO TELES, MARCOS ANDRÉ DE MATOS INSTITUIÇÃO: FACULDADE DE ENFERMAGEM- UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS A lipodistrofia associada ao HIV (LAHIV) acomete 45% a 50% dos pacientes infectados pelo vírus, mas sua prevalência no Brasil é pouco conhecida. O objetivo deste trabalho foi avaliar a prevalência de LAHIV entre adultos brasileiros infectados, bem como sua relação com alterações metabólicas e com fatores de risco cardiovascular. Foram avaliados 140 pacientes maiores de 18 anos infectados por HIV, atendidos no Ambulatório de Infectologia do Posto de Assistência Médica Alberto Borgerth, Rio de Janeiro. Por meio de entrevista e revisão de prontuário, foram avaliados pressão arterial, antecedentes mórbidos pessoais e familiares, duração da infecção por HIV e da aids, drogas antirretrovirais utilizadas, glicemia e perfil lipídico. A LAHIV foi definida como a presença de alterações corporais percebidas pelo próprio paciente e confirmadas ao exame clínico. A prevalência observada de LAHIV foi de 44%. Os pacientes com LAHIV apresentaram maior duração da infecção por HIV, da aids e do uso de antirretrovirais. Quanto aos critérios para alterações metabólicas e riscos cardiovasculares, a hipertensão foi detectada em 29%, baixo HDL-colesterol em 54%, hipertrigliceridemia em 53% e glicemia aumentada e/ou diabetes em 36% dos indivíduos. A hipertrigliceridemia foi mais comum em portadores de LAHIV. Alteração metabólica foi identificada em 56% dos pacientes. A LAHIV apresentou tendência a ser mais comum em portadores que apresentaram alterações metabólicas (65% versus 50%, p = 0,051). A prevalência de LAHIV que se observou neste grupo (44%) foi similar à descrita em estudos prévios de outros países. Lipodistrofia ocorreu na maioria dos pacientes em tratamento com antiretrovirais por mais de um ano. Recomendamos monitorização cuidadosa de anormalidades metabólicas e o exame do paciente para a detecção precoce do efeito colateral. Descritores: Síndrome da lipodistrofia associada ao HIV; alteração metabólica; Infecções por HIV; Prevalência; Brasil. Visando contribuir para uma melhor compreensão da infecção pelo vírus da hepatite B em mulheres que realizam a comercialização da prática sexual mundialmente, julgou-se oportuno a realização da presente revisão integrativa que objetivou proporcionar uma revisão abrangente da prevalência e fatores de risco para a infecção pelo vírus da hepatite B em mulheres profissionais do sexo (MPS), comparando suas taxas com a variabilidade geográfica de endemicidade para o HBV de acordo com a Organização Mundial de Saúde. No período de junho a setembro de 2012 todos os estudos que retratavam a temática, foram identificados a partir das bases de dados - PubMed, Lilacs, Cochrane, Scielo e BVS. Utilizaram-se os subtermos, a saber: hepatite B, prostituição e profissionais do sexo, nos idiomas inglês/português/Espanhol. Para minimizar viés na revisão optou-se por utilizar os descritores controlados MeSH e DeCS e, também os não-controlados compliance e adherence, resultando na identificação de um total de 8.156 artigos. Destes 66 estudos compuseram a amostra, totalizando 20.847 MPS. A cada artigo analisado foi atribuído uma pontuação de qualidade, baseado nos critérios STROBE. Observou-se um predomínio de estudos realizados na América do Sul e na Europa. A taxa de endemicidade para o HBV apresentou um variado padrão epidemiológico de prevalência nas mais diversas regiões geográficas, corroborando o fato da infecção pelo HBV estar relacionado a comportamentos de risco de ordem social, regional e comportamental, característicos de cada região a qual as MPS residem. As mulheres apresentaram inúmeros fatores estatisticamente associadas à infecção pelo HBV. Características diretamente relacionadas às vulnerabilidades individuais, sociais e programáticas às quais as MPS estão expostas durante suas atividades laborais. As informações suscitados tornam-se imprescindíveis para repensar o cuidado e subsidiar o planejamento de políticas públicas de saúde para este segmento populacional marcado pela estigmatizacão, preconceito, dificuldade de acesso aos serviços de saúde e exclusão social. ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA AO-131 AO-132 TÍTULO: PREVALÊNCIA, INCIDÊNCIA E FATORES ASSOCIADOS À ENDOCERVICITE CLAMIDIANA E TRICOMONÍASE VAGINAL EM GESTANTES ADOLESCENTES DO MUNICÍPIO DE BELÉM- PA. AUTOR(ES): MARLI TERESINHA CASSAMASSIMO DUARTE , CAMILA MARCONI, MÁRCIA GUIMARÃES DA SILVA, ANA PAULA GONÇALVES, ADRIANO DIAS, MARILZA VIEIRA CUNHA RUDGE INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO”/UNESP - FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU TÍTULO: RESILIÊNCIA, SINTOMATOLOGIA DEPRESSIVA E ANSIEDADE EM PESSOAS COM O DIAGNÓSTICO DE HIV/AIDS AUTOR(ES): REGINA LÍGIA WANDERLEI DE AZEVEDO , ANA ALAYDE WERBA SALDANHA - UFPB, JAQUELINE MATIAS DOS SANTOS INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Introdução: Está bem estabelecido na literatura que as adolescentes constituem grupo de maior vulnerabilidade as doenças sexualmente transmissíveis (DST) e que estas se associam a complicações gestacionais e peri-natais. Objetivo: Determinar a prevalência e incidência de endocervicite clamidiana e tricomoníase, bem como os fatores associados a essas DST em gestantes adolescentes do Município de Belém, PA. Métodos: Estudo epidemiológico, transversal realizado no período de 2009 a 2011, incluindo gestantes atendidas em serviço ambulatorial de referência para pré-natal de adolescentes. Para o estudo de prevalência foram incluídas sequencialmente 199 gestantes com idade gestacional inferior a 20 semanas e no estudo de incidência foram avaliadas 100 gestantes à visita Pré-Natal, a partir da 28ª semana de gestação. Os dados sócio-demográficos, comportamentais e clínicos foram obtidos por entrevista. No momento do exame especular foram coletados conteúdo vaginal e secreção cervical para pesquisa de Trichomonas vaginalis em Meio de Diamond e Chlamydia trachomatis por Reação em Cadeia da Polimerase. Para análise das variáveis associadas às DST foram empregados testes de regressão logística múltipla condicional. Resultados: A prevalência de endocervicite clamidiana foi de 33,7% (67/199) e de tricomoníase vaginal de 4,0% (8/199) e não foram identificados fatores independentemente associados às prevalências dessas DST. As incidências de endocervicite clamidiana e de tricomoníase vaginal foram de 15,0% (15/100) e 1,0% (1/100), respectivamente. A realização de atividade remunerada foi fator independentemente associado à incidência de infecção clamidiana (OR=25,5; IC95%=1,9-345,8). Discussão: O desenho do estudo não permite explicar a maior vulnerabilidade das adolescentes que referiram trabalhar, mas pode haver alguma relação com a maior possibilidade de exposição a múltiplos parceiros e/ou pior condição socioeconômica. Conclusão: As prevalências e incidências de endocervicite clamidiana e tricomoníase foram elevadas entre as gestantes adolescentes, sugerindo necessidade de políticas específicas para este grupo, como rastreamento regular para essas DST. Suporte Financeiro: CNPq (Processo 551245/2007-7) Introdução: A resiliência no contexto do diagnóstico e vivência com o HIV/AIDS pode trazer benefícios quanto a prevenção às psicopatologias. Objetivo: avaliar a resiliência, depressão e ansiedade em pessoas com o diagnóstico de HIV/AIDS. Método: Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo e correlacional, de cunho quantitativo/qualitativo. A amostra foi constituída por 556 pessoas soropositivas para o HIV de ambos os sexos, acima de 18 anos atendidas nos serviços de referência à Aids no Estado da Paraíba. Os instrumentos utilizados foram: a Escala de Ansiedade e Depressão; Escala de Resiliência; Entrevista semi-estruturada e, Questionário sócio-demográfico e clínico. Os dados das escalas e do questionário foram analisados através de estatística bivariada e descritiva. Para as entrevistas, foi utilizada análise categorial temática. Resultados: O perfil sócio demográfico indicou média 6 anos de diagnóstico. O nível de resiliência foi 61. A resiliência foi menor quando relacionada à baixa escolaridade/renda e ás pessoas sintomáticas. Foi identificada uma prevalência de 34% para ansiedade, 17% para a depressão e 13% para co-morbidade. Verificou-se a existência de correlações lineares negativas entre a Resiliencia e depressão/ ansiedade, assim como uma correlação linear positiva com a auto-avaliação da saúde. A partir das entrevistas emergiram duas classes temáticas (resiliência e o conviver com o HIV/AIDS), quatro categorias e nove subcategorias. Discussão: Além da depressão e da ansiedade, o surgiu o preconceito como fator de risco e, apoio social e a religiosidade como fatores de proteção. O caráter de cronicidade da AIDS prevê o seguimento dos pacientes em longo prazo acarretando a necessidade de avaliação e acompanhamento dos aspectos psicossociais. Conclusão: com este estudo é possível subsidiar continuamente a estruturação dos serviços para atender a novas demandas médicas e psicossociais que possam surgir no contexto de vida de pessoas soropositivas, visando à integralidade e à melhor qualidade da atenção em saúde. Palavras-chave: AIDS, resiliência, depressão, ansiedade. DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 124 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS APRESENTAÇÃO ORAL ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA AO-133 AO-134 TÍTULO: RESISTÊNCIA TRANSMITIDA DO HIV-1 EM INDIVÍDUOS COM DIAGNÓSTICO RECENTE DA INFECÇÃO NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, BRASIL. AUTOR(ES): JOSÉ CARLOS COUTO FERNANDEZ , JOSÉ CARLOS COUTO FERNANDEZ, GIOVANNI RAVASI, ISADORA ALONSO CORREA, MARCIA CRISTINA RACHID DE LACERDA, AMILCAR TANURI INSTITUIÇÃO: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ-IOC/FIOCRUZ,LABORATÓRIO DE AIDS E IMUNOLOGIA MOLECULAR, RIO DE JANEIRO, BRASIL TÍTULO: RISCO DE SARCOMA DE KAPOSI EM PACIENTES COM AIDS EM SÃO PAULO, BRASIL. AUTOR(ES): MARIZA VONO TANCREDI , VALDIR MONTEIRO PINTO, ANA LUIZA DE CASTRO CONDE TOSCANO, TATIANA SANTANA BUENO DA SILVA, SIDNEI RANA PIMENTEL, MARILIZA HENRIQUE DA SILVA INSTITUIÇÃO: CENTRO DE REFERÊNCIA E TREINAMENTO DST/AIDS DE SÃO PAULO INTRODUÇÃO: A transmissão de variantes resistentes do HIV-1 tem impacto importante na terapia antirretroviral (TARV) nos indivíduos infectados. OBJETIVOS: Estimar a prevalência de mutações de resistência transmitida (MRT) e a distribuição de subtipos em indivíduos virgens de TARV, recém-diagnosticados para infecção pelo HIV-1. MÉTODOS: A genotipagem da resistência do HIV-1 foi realizada utilizando a metodologia “Trugene Genotyping SystemTM” (Siemens, US). Os perfis das mutações de resistência foram avaliados através da ferramenta de bioinformática CPR (HDRD-Stanford University). A determinação do subtipo viral foi realizada pelo Algoritmo Brasileiro para Interpretação de Resistência do HIV-1 e confirmado por filogenia. RESULTADOS: Um total de 159 indivíduos soropositivos, incluindo 36 doadores de sangue, realizou a genotipagem do HIV-1 entre 2008 e 2012. A contagem média de células CD4+ foi de 416 células/mL e a média de carga viral 89.505 cópias/mL. A maioria das amostras genotipadas foi classificada como subtipo B (80.0%), seguido pelo subtipo C (5.1%), F (3.1%) e as formas recombinantes BF (3.1%), BC (2.5%) e FC (0.6%). O subtipo A1 foi identificado em um indivíduo. No total das sequências analisadas, 12,5% mostraram alguma MRT associada à TARV. A prevalência de mutações aos inibidores nucleosídeos da transcriptase reversa (INTR) foi de 5,6% e 2,5% aos não-nucleosídeos. Observamos 4,4% de resistência transmitida aos inibidores da protease, representada pela mutação V82L ao atazanavir. CONCLUSÕES: O presente estudo confirma um aumento na ocorrência do subtipo C do HIV-1 no Rio de Janeiro. A identificação do subtipo A1 no grupo de estudo, sugere uma introdução recente deste subtipo no Brasil. A prevalência de resistência transmitida está de acordo com estudos nacionais realizados no Rio de Janeiro. Entretanto, nossos resultados mostram um aumento de resistência associada aos INTRs, o que pode representar risco à longo prazo, ao uso desses medicamentos de primeira e segunda linha no Brasil. Suporte: Fundação Oswaldo Cruz-IOC/FIOCRUZ, Depto. de DST, AIDS e Hepatites Virais- Ministério da Saúde (DDAHV-CQV/MS). Introdução: Sarcoma de Kaposi(SK) é mais frequente entre homossexuais ou bissexuais masculinos, associado ao HIV. Com a HAART houve uma queda da incidência e do risco de desenvolver SK, no entanto, esse tumor, ainda é considerado o mais prevalente em pessoas vivendo com AIDS. Objetivo: estimar a prevalência de SK em pacientes com AIDS e identificar os fatores associados ao agravo. Metodologia: Dados sociodemográficos, clínicos, comportamentais e laboratoriais foram coletados de prontuários médicos de janeiro a março de 2010 e analisados usando método de regressão logística. Resultados: foram analisados 3557 prontuários e encontrada prevalência de 6% de SK. Entre os 213 casos de SK 95% foram no sexo masculino. A idade no diagnostico da AIDS e no SK concentrou-se em maiores de 35 anos, com 55% e 57%, respectivamente. Houve predomínio de baixa escolaridade nos indivíduos com AIDS. HSH, não uso prévio de HAART, baixa contagem de CD4 e baixa escolaridade foram fortemente associados ao SK. No modelo multivariado de regressão logística mostraram-se associados a evolução para SK independente das demais exposições: não ter uso prévio de HAART (OR= 33,5; IC 95% 20,0 – 56,0); ter até oito anos de estudo (OR=6,1; IC 95% 3,1 – 11,7); ter de 9 a 12 anos de estudo (OR=4,4; IC 95% 1,9 – 10,2); ser HSH (OR= 5,1; IC 95% 2,8 – 9,3); ter candidíase esofagiana (OR=4,8; IC 95% 1,5 – 15,7), apresentar contagem de CD4+ abaixo de 350 cel/mm³ no momento do diagnóstico de aids (OR=4,1; IC 95% 1,3 – 12,8); ser do sexo masculino (OR=3,7; IC95% 1,5 – 9,1). Conclusões: este estudo mostrou a necessidade de reforçamos ações de educação em saúde com promoção da prática de sexo seguro, além da importância do diagnóstico precoce da infecção pelo HIV, visto que no Brasil há, pelo SUS, disponibilidade de preservativo gratuito e acesso universal à terapia ARV. ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA AO-135 AO-136 TÍTULO: SITUAÇÃO DE IMUNIZAÇÃO CONTRA HEPATITE B EM USUÁRIOS DE CRACK INSTITUCIONALIZADOS EM GOIÂNIA, GOIÁS AUTOR(ES): LEANDRO NASCIMENTO DA SILVA , NATIVA HELENA ALVES DEL-RIOS, JULIANA STEPHANI DE SANTANA ALCÂNTARA CRISPIM, RAQUEL SILVA PINHEIRO, MEGMAR APARECIDA DOS SANTOS CARNEIRO, SHEILA ARAUJO TELES INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS TÍTULO: SOROPOSITIVIDADE AO HIV EM GESTANTE: SUBSÍDIOS PARA UMA POLÍTICA DE REPRODUÇÃO ASSISTIDA EM GOIÁS AUTOR(ES): LARA CRISTINA DA CUNHA GUIMARÃES , BRUNA LIGIA FERREIRA ALMEIDA, CHRISTIANE MOREIRA SOUZA, LETICIA DOGAKIUCHI SILVA, JANAÍNA VALADARES GUIMARÃES, SANDRA MARIA BRUNINI INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS/ FACULDADE DE ENFERMAGEM INTRODUÇÃO: A vacina contra o vírus da hepatite B (VHB) é a forma mais eficaz de prevenção dessa infecção e no Brasil tem sido oferecida para grupos vulneráveis, como usuários de drogas desde 2008. Contudo, são poucas informações sobre a situação vacinal contra VHB nestas populações, especialmente em usuários de crack. OBJETIVO: Investigar a situação vacinal contra VHB em usuários de crack institucionalizados em Goiânia-GO. MÉTODOS: Estudo de corte transversal, realizado de agosto/2012 a abril/2013. Indivíduos elegíveis foram entrevistados e coletadas amostras sangüíneas para detecção dos marcadores HBsAg, anti-HBc e anti-HBs. Considerou-se vacinados, indivíduos com positividade isolada para anti-HBs. Estudo aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital das Clínicas/UFG (protocolo 117/2011). RESULTADOS: Do total de indivíduos investigados 9,1%(307), apresentaram evidências sorológicas de vacinação prévia, variando de 20% a 4% em indivíduos entre 18-21 anos e maiores de 30 anos, respectivamente. Indivíduos maiores de 30 anos tinham 80% de probabilidade de não serem vacinados contra VHB. Entretanto, aqueles que referiram vacinação contra influenza possuíam quase três vezes mais chance de serem imunizados contra VHB. DISCUSSÃO: Apesar da vacina contra VHB estar disponível para grupos de risco há mais de 10 anos, esta política não tem sido efetiva. A maior prevalência de vacinação entre indivíduos jovens reflete, mais a expansão da vacinação contra VHB para adolescentes, ocorrida no inicio dos anos 2000, do que a política de vacinação de grupos vulneráveis. Ainda, os achados de história de vacinação contra influenza ser preditora de vacinação contra VHB, sugerem que as oportunidades de acesso desta população ao serviço de saúde foram otimizadas. CONCLUSÃO: O baixo índice de vacinação contra VHB nos usuários de crack estudados, evidencia a necessidade de estratégias efetivas que alcancem essa população vulnerável ao VHB. Os momentos de acesso aos serviços de saúde devem refletir em oportunidades de vacinação. Quase 40% das mulheres infectadas pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) no Brasil se encontram em idade reprodutiva. Estudos têm demonstrado que mulheres conhecedoras da sua soropositividade expressam desejo de engravidar igualmente às mulheres não infectadas pelo HIV. Entretanto, serviços de saúde atentos ao direito reprodutivo e à saúde sexual dessas mulheres são incipientes em nosso país, constituindo um importante desafio para a área da saúde reprodutiva.Objetivo: Identificar a prevalência de gestantes HIVpositivas conhecedoras do seu diagnóstico antes da gravidez atual e estabelecer o seu perfil epidemiológico. Metodologia: Estudo transversal com gestantes HIV-positivas que parturiram na maternidade pública de referência do Estado de Goiás, no período de 2006 a 2011. Pesquisa aprovada pelo Comitê de Ética do Hospital Materno Infantil de Goiás. Resultados e Discussão: A prevalência de gestantes HIV-positivas com diagnóstico anterior a gestação atual foi de 37,4% (132/315). A maioria possuía idade entre 25 e 34 anos e era secundigesta (25%) ou multigesta (25%). Ainda,quase 40% dessas mulheres possuía parceiro HIV-positivo, ou seja, constituíam um casal soroconcordante e no período do parto apresentavam contagem de linfócitos T-CD4 > 200 cel/mm3. A prática de sexo desprotegido durante a gestação foi relatada por 89,4% delas.Pesquisas mostram que mulheres conhecedoras da sua soropositividade engravidam de modo não planejado.Conclusão: Os resultados mostraram que a concepção entre mulheres sabidamente portadoras de infecção pelo HIV ocorreu de modo não planejado, aumentando o risco de aquisição de novas DST e de aquisição de vírus resistentes aos antirretrovirais. A reprodução assistida é um direito do casal soropositivo que diminui o risco de transmissão vertical e contribui para uma gestação segura para mãe e concepto. O estudo corrobora pesquisas anteriores realizadas em Goiás que indicam premência na implantação de serviços de atenção ao direito reprodutivo e à saúde sexual da mulher HIV-positiva. DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS 125 APRESENTAÇÃO ORAL ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA AO-137 AO-138 TÍTULO: UTILIZAÇÃO DE PRESERVATIVO E PERCEPÇÃO DE VULNERABILIDADE ÀS DST/ AIDS - 1999 E 2012: ESTUDO DE BASE POPULACIONAL COM ADOLESCENTES DO SEXO FEMININO. AUTOR(ES): MARILIA ARNDT MESENBURG , LUDMILA CORREA MUNIZ, MARIÂNGELA FREITAS DA SILVEIRA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS TÍTULO: VIGILÂNCIA DA SÍFILIS ADQUIRIDA NO ESTADO DE SÃO PAULO, BRASIL AUTOR(ES): CARLA GIANNA LUPPI , WONG KUEN ALENCAR, MARIA APARECIDA DA SILVA, SOLANGE EDUARDO CHABU GOME, SARA ROMERA DA SILVA INSTITUIÇÃO: PROGRAMA ESTADUAL DE DST/AIDS, CENTRO DE REFERÊNCIA E TREINAMENTO EM DST/AIDS, SESSP Introdução: as doenças sexualmente transmissíveis são um importante problema mundial de saúde pública e a adolescência, na qual geralmente ocorre a iniciação sexual, é um período crítico para sua prevenção. Objetivos: avaliar mudanças na prevalência de utilização de preservativo e percepção de vulnerabilidade as DST/AIDS entre adolescentes do sexo feminino, transcorridos 13 anos. Métodos: comparação entre dois estudos transversais de base populacional, realizados em 1999 e 2012, com metodologia idêntica, na cidade de Pelotas, sul do Brasil. A população alvo foram adolescentes de 15 a 19 anos, que já tiveram relações sexuais (oral, vaginal ou anal). Informação sobre uso de preservativo na última relação sexual foi coletada através de questionário auto-aplicado e sobre percepção de vulnerabilidade através de entrevistas estruturadas. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pelotas. Resultados: foram entrevistadas 150 adolescentes em 1999 e 114 em 2012. Os resultados mostraram aumento da prevalência do uso de preservativo de 47,0% (IC95% 39,5 – 54,4) em 1999 para 55,4% em 2012 (IC95% 46,1 – 64,6). Verificou-se, ainda, aumento na proporção de adolescentes que acredita ser impossível adquirir HIV/AIDS de 29,5 (21,7 – 37,4) em 1999, para 46,0 (36,8 – 55,3) em 2012. Discussão: o aumento concomitante nas duas variáveis sugere que as adolescentes se sentem menos vulneráveis à medida que se protegem mais através da utilização de preservativo. Este resultado pode estar refletindo a efetividade de campanhas preventivas lançadas nos últimos anos e direcionadas, prioritariamente, ao público jovem. Conclusão: o aumento no uso de preservativo é um importante resultado, entretanto, é necessário reforçar e dar continuidade às campanhas educativas e de promoção à saúde sexual, especialmente nesta faixa etária, de forma que cada vez mais jovens incorporem a cultura do uso de preservativo e a carreguem consigo ao longo de suas vidas. Introdução: O programa estadual de doenças sexualmente transmissíveis (DST) /Aids/São Paulo vem implementando várias ações para o controle e prevenção das DST: - plano de eliminação da sífilis congênita, - ampliação do acesso ao diagnóstico e tratamento de sífilis adquirida em todas as unidades de saúde e implantação de teste rápido. A sífilis adquirida é agravo de notificação compulsória no Brasil desde 2010, mas a vigilância das DST teve início em 1998, no Estado. O objetivo deste estudo foi descrever a ocorrência de casos de sífilis notificados no estado de São Paulo. Métodos: Foi realizada série histórica dos casos notificados no estado de São Paulo de 1998 a junho de 2012. Resultados: Foram notificados 42.965 casos: 8.242 (1998 a 2006), 34.723 (2007-2012). Observou-se um aumento de aproximadamente 7 vezes no número de casos notificados entre o ano de 2006 e 2011. O aumento no número de serviços notificadores de sífilis de 2007 e 2011 foi de 132%, de 586 para 1363. O aumento no número de municípios foi de 10% de 146 para 164, no mesmo período. Dos 34.723 notificados no período de 2007 a 2012: 60% do sexo masculino, 37% adultos jovens, 45% com escolaridade até 8 anos de estudo. Com relação à raça/etnia 49,5% se auto definiram como brancos. Discussão: O incremento da oferta de testes de sífilis em serviços de DST pode ter sido um dos determinantes da elevação do número de unidades de saúde notificantes. Esta elevação dos casos, e das unidades reflete, em parte, o impacto positivo das ações implementadas pelo programa estadual. Adicionalmente, esta elevação também pode ser explicada pela maior adesão das equipes de vigilância a notificação de sífilis. Conclusão: Observou-se um aumento expressivo de casos de sífilis notificados durante o período analisado. ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA AO-139 AO-140 TÍTULO: VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E SEXUAL RELATADA POR MULHERES ATENDIDAS EM CLÍNICA DE DOENÇA SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS EM VITÓRIA, ES AUTOR(ES): ANGELICA ESPINOSA MIRANDA , BETTINA MOULIN COELHO LIMA, RAQUEL BARBOSA MIRANDA, NATHÁLIA COELHO LIMA INSTITUIÇÃO: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DOENÇAS INFECCIOSAS, UFES. CENTRO DE REFERÊNCIA EM DST/AIDS, VITÓRIA TÍTULO: VIOLÊNCIA POR PARCEIRO ÍNTIMO APÓS DIAGNÓSTICO DE DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS AUTOR(ES): ROUMAYNE FERNANDES VIEIRA ANDRADE , MARIA ALIX LEITE ARAUJO, LUIZA JANE EYRE DE SOUZA VIEIRA, CLAUDIA BASTOS DA SILVEIRA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE DE FORTALEZA Introdução: A violência contra a mulher pode assumir diversas formas; desde assédio sexual, discriminação, desvalorização pessoal até formas mais graves, como de natureza física e sexual. Objetivos: Descrever a frequência de violência doméstica e sexual relatada por mulheres atendidas em clínica de doenças sexualmente transmissíveis (DST) em Vitória, ES. Métodos: Estudo de corte transversal de mulheres atendidas em clínica de DST/AIDS em Vitória. As pacientes atendidas no período do estudo foram convidadas a participar e foi realizada entrevista após consentimento informado livre e esclarecido. Este questionário de avaliação incluía informações sobre características sócio-demográficas, comportamentos de risco para DST, dados clínicos e história de violência doméstica e sexual. Resultados: Um total de 276 (96.8%) aceitou participar e responder o questionário, 109 (39.5%) HIV positivas e 167 (60.5%) HIV negativas. História de violência doméstica foi frequentemente relatada pelas mulheres (52,6%), os mais comuns relacionados com uso abusivo de álcool (41.6%), uso de drogas ilícitas (27.2%) e problemas psiquiátricos (25.3%). História de violência sexual foi relatada por 28.6%, e destes 31,6% ocorreram quando as participantes tinham menos de 14 anos. Um total de 69.2% das mulheres tinham entre 18 a 34 anos; 11.2% relataram uso frequente de álcool; 21% uso de drogas ilícitas em gral e 2.2% uso de drogas injetáveis. Em relação ao uso de preservativos: mulheres infectadas pelo HIV tinham menos receio de solicitar o parceiro o uso do preservativo quando comparadas com as soronegativas (31.2% vs. 41.9%, p=0.022). Conclusão: As participantes deste estudo relataram histórias frequentes de violência doméstica e sexual. Os efeitos da violência para saúde física e mental da mulher têm sido evidenciados em vários estudos e são amplamente conhecidos como grave problema de saúde pública. A Violência por Parceiros Íntimos (VPI) associada à ocorrência de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) é um desafio à saúde mantendo-se invisível nos serviços. Esta pesquisa analisou a prevalência e fatores associados à VPI após revelação do diagnóstico de DST, em Fortaleza, Ceará. Estudo de corte transversal, realizado com 221 mulheres e homens atendidos em serviços de referência para tratamento de DST. Os dados foram coletados entre março e setembro de 2012, por meio de um questionário com variáveis sociodemográficas; comportamentais; institucionais e referentes a violência sofrida antes e após o diagnóstico da DST. As questões relacionadas à VPI foram referendadas pelo Estudo Multipaíses sobre a Saúde da Mulher e Violência Doméstica (OMS), validado no Brasil. A análise estatística utilizou o teste qui-quadrado de Pearson, teste exato de Fisher (SPSS versão 19.0), bem como análise multivariada (STATA versão 11.0), por meio do modelo de regressão logística, utilizando-se a técnica de Stepwise. A pesquisa recebeu aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade de Fortaleza, parecer nº 437/2011. A prevalência de violência foi de 30,3% (27,6% psicológica, 5,9% física e 7,2% sexual). Sofrer VPI apresentou significância estatística com ter tido outro parceiro durante o relacionamento atual (OR: 3,72; IC: 1,91-7,26; p=0,000), parceiro usar álcool (OR: 2,16; IC: 1,08-4,33; p=0,026), sofrer violência antes do diagnóstico de DST (OR: 2,87; IC: 1,445,69; p=0,003) e ter receio de revelar o diagnóstico ao parceiro (OR: 2,66; IC: 1,32-5,32; p=0,006). A prevalência elevada de VPI sugere que esta é uma população crítica para a qual devem ser direcionadas intervenções, e que os serviços de referência para atendimento das DST são locais estratégicos para prevenir a VPI. DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 126 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS APRESENTAÇÃO ORAL ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS AO-141 AO-142 TÍTULO: PROJETO BAIRRO VIVO - MACEIÓ INTENSIFICA O CUIDADO ÀS DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS AUTOR(ES): SANDRA CRISTINA GOMES , MARCELLO CHRISTIANO MOURA DE ARAÚJO, EGLINE MARA SAMPAIO BULHÕES, TERESA CRISTINA CARVALHO DOS ANJOS, ADRIANA DE SOUZA FRAGOSO, ROSIMERE MARIA DE LIMA LINS INSTITUIÇÃO: SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE MACEIÓ TÍTULO: PROJETO FIQUE SABENDO: UM ENCONTRO COM A INFORMAÇÃO NUM MUNICÍPIO DO PANTANAL MATO-GROSSENSE. AUTOR(ES): LUIZ CARLOS PIERONI , CARLA SIMONE GIROTTO DE ALMEIDA PINA BARELLI, VANDERLY MUNIZ, ELAINE ALVES DE CARVALHO, JOÃO CARLOS RONDON, MAKELAINE BRUSTOLIN INSTITUIÇÃO: CTA/SAE DE CÁCERES - MATO GROSSO O Projeto Bairro Vivo é uma iniciativa da prefeitura de Maceió/AL, que leva aos bairros periféricos da cidade diversas ações educativas, de lazer e de saúde em parceria com Secretarias e Programas, destes o Programa Municipal de DST, Aids e Hepatites Virais (HV) tem como objetivo nesta ação promover a acessibilidade aos testes, a importância do diagnostico precoce, disponibilizar informação e insumos de prevenção, bem como divulgar os Centros de Testagem - CTA e Aconselhamento e os Serviços de Atenção Especializada - SAE. O método é baseado no Fique Sabendo ofertando os testes rápidos para HIV, Sífilis e Hepatite B e C com aconselhamento coletivo pré-teste, e individuais no pós-teste, disponibilização de preservativos masculinos e femininos, e encaminhamento para o SAE nos casos positivos. De 1986 até abril de 2013, Maceió registra 2.717 casos de AIDS dos quais 1.876 no sexo masculino e 841 no sexo feminino. Estudos epidemiológicos demonstram que em Maceió pessoas estão indo a óbito entre dezenove dias e três meses após o diagnóstico do HIV, mesmo tendo os SAE e CTA há mais de 24 anos. Demonstrando o quanto o diagnóstico se dá tardiamente diante de um contingente grande de indivíduos que desconhecem seu status sorológico. Os resultados obtidos entre os meses de janeiro a abril de 2013 após 06 edições do projeto apresentaram um total de 601 pessoas testadas e 2402 exames realizados. Após esta iniciativa os casos novos de pacientes com HIV, que no ano anterior no SAE somavam 333 casos, neste ano já duplicaram totalizam 210 casos novos só até o mês de abril. Conclui-se que esta ação aproxima a população dos serviços de testagem, auxiliando na redução de mitos, estigmas e preconceitos em torno das DST/ HIV/AIDS e HV, e a importância do diagnostico precoce para melhoria da qualidade de vida do sujeito. A infecção pelo (HIV), epidemia que se constitui um fenômeno mundial, está sujeita há alguns determinantes, entre eles: o comportamento humano. O perfil epidemiológico da infecção no Brasil, no que tange a propagação da infecção pelo HIV, vem sofrendo algumas transformações, como: aumento de casos em mulheres heterossexuais, crianças e jovens. Pensando nisso o Programa Municipal de Doenças Sexualmente Transmissíveis do município de Cáceres idealizou o Projeto Fique Sabendo: um encontro com a informação. Implementando ações de prevenção voltadas para os jovens, com o objetivo de sensibilizar os mesmos antes que iniciem práticas comportamentais que tragam risco de transmissãoinfecção do HIV. O projeto é desenvolvido por uma equipe multiprofissional integrando as equipes de Saúde da Família. As ações são realizadas nas escolas; por meio de rodas de conversa, palestras e a oferta do teste rápido para o HIV. Teve início em 2010 e continua a ser desenvolvido até o presente momento. Foram desenvolvidas 172 ações entre palestras e roda de conversa, e 414 testes rápidos nos anos de 2010, 2011 e 2012, e nenhum teste positivo para o HIV, no qual participaram 2342 alunos. A procura pelo teste rápido e consultas médicas e de enfermagem, aumentou cerca de 40% durante a realização do projeto. Pode-se considerar que o trabalho permitiu visualizar que a utilização da estratégia de ir até as escolas, aumentou a qualidade e responsabilidade nas informações prestadas, assegurando um cuidado individual e ou coletivo, atualizado e contínuo. Valorizando suas ações pela comunidade assistida, estreitando laços entre equipe e usuário. ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS AO-143 AO-144 TÍTULO: PROMOÇÃO DA SAÚDE SEXUAL E REPRODUTIVA: ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NO INTERIOR DO CEARÁ AUTOR(ES): HELLEN LÍVIA OLIVEIRA CATUNDA , IGOR CORDEIRO MENDES, ALINE EMANUELA DUARTE, ANA KELVE DE CASTRO DAMASCENO, ANA KARINA BEZERRA PINHEIRO INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - UFC TÍTULO: RELAÇÕES DE GÊNERO E PERCEPÇÃO DE VULNERABILIDADE ENTRE ADOLESCENTES AUTOR(ES): KARLA CAROLINA SILVEIRA RIBEIRO, ELIS AMANDA ATANÁSIO SILVA, AMANDA TRAJANO BATISTA, ANA ALAYDE WERBA SALDANHA PICHELLI INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA INTRODUÇÃO: A promoção da saúde sexual e reprodutiva é uma das áreas de atuação prioritárias na Atenção Básica. É fundamental a incorporação de abordagens educativas pelos profissionais de Enfermagem com a finalidade de contribuir para uma melhor qualidade de vida e de saúde das mulheres, garantindo acesso a informações e proteção contra DST/HIV/Aids e câncer de colo do útero (CCU), minimizando possíveis problemas físicos, emocionais e sociais. OBJETIVO: Descrever uma estratégia educativa com mulheres atendidas em uma unidade básica de saúde (UBS). MÉTODOS: Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, realizado na UBS de uma localidade de AmontadaCE durante seu atendimento de prevenção ginecológica em março de 2013. Participaram 14 mulheres que se encontravam na sala de espera para a realização do exame. RESULTADOS: A estratégia educativa abordou, primeiramente, DST/HIV/Aids a partir de um álbum seriado, incluindo sinais e sintomas, diagnóstico, tratamento e forma de prevenção. Em seguida, falou-se sobre o exame Papanicolaou, enfatizando o seu objetivo e a frequência com a qual deve ser refeito, havendo a apresentação do material utilizado e a explicação de como ele é realizado. Por fim, houve a distribuição de folderes e espaço para responder dúvidas e questionamentos. DISCUSSÃO: A análise da estratégia educativa mostrou-se favorável como forma de construção do conhecimento acerca das DST/HIV/Aids e do exame de prevenção do CCU, pois proporcionou a sensibilização sobre as temáticas abordadas, havendo a expressão de aceitação, curiosidade e vontade de aprender devido ao déficit de conhecimento do assunto por parte de muitas das mulheres. CONCLUSÃO: A utilização da estratégia educativa possibilitou um momento de reflexão para promover uma provável mudança de comportamento frente a prevenção desses agravos, além de desmistificar o receio do exame Papanicolaou, justificando a relevância da atuação do Enfermeiro em ações semelhantes para a promover a saúde feminina. Um dos fatores que contribui com o aumento de casos de HIV em mulheres, principalmente na faixa estaria entre 13 a 17 anos, é a ideologia de gênero, a qual atribui à mulher o papel de passividade nas relações amorosas, conferindo ao homem a autonomia de decidir a prevenção. Partindo desta premissa, este estudo buscou comparar as diferentes percepções de vulnerabilidade as DST/HIV de adolescentes do sexo masculino e feminino de escolas publicas e particulares da cidade de João Pessoa/Pb. Tratou-se de um estudo de campo, sendo pesquisados 432 adolescentes. Destes, 45% são do sexo masculino e 55% do sexo feminino; com média de idade de 16,59 anos. Foi utilizado a Escala Percepção frente à vulnerabilidade às DST/HIV Gravidez não Planejada para Adolescentes e Jovens, formada por 29 itens dividido por 3 fatores: Vulnerabilidade Social; Programática e Individual. Os dados provenientes deste instrumento foram analisados através de estatística descritiva e testes bivariados, que possibilitaram fazer comparações entre os grupos critérios. Os resultados demonstraram que na comparação entre o sexo masculino e feminino, houve diferenças significativas entre os grupos no fator vulnerabilidade social, programática e individual (p<0,001, segundo o teste t de student). No fator social os homens apresentaram média mais significativa e no fator programático e individual foi o grupo feminino que apresentou índice maior. Conclui-se, portanto, que os adolescentes do sexo masculino demonstraram serem mais impactados pelas normas sociais, referências culturais e ideológicas das relações de gênero. Já o sexo feminino evidenciou dificuldades em ter acesso aos serviços de saúde, como também ratificam insegurança em frequentar os mesmos, devido à falta de integração entre prevenção, promoção e assistência, além de dificuldades em lidar com a prevenção frente aos seus comportamentos, valores e crenças diante de suas relações afetivo-sexuais. Palavras-chave: Adolescência; Vulnerabilidade; DST DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS 127 APRESENTAÇÃO ORAL ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS AO-145 AO-146 TÍTULO: RODAS DE CONVERSA SOBRE SEXUALIDADE E PREVENÇÃO DE DST/HIV/AIDS COM ADOLESCENTES DE POPULAÇÃO DE RUA. AUTOR(ES): FÁBIO LINS BARBOSA DA MOTA , SAMUEL DELANE LIMA JÚNIOR, ROSALINE BEZERRA AGUIAR, MARIANA CARLOS DA SILVA INSTITUIÇÃO: SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE MACEIÓ TÍTULO: SAÚDE BUCAL E DST !!! O QUE FAZER ? AUTOR(ES): ELBERTH HENRIQUE MIRANDA TEIXEIRA , NATÁLIA OLIVEIRA MONTEIRO, GUSTAVO ALBINO PINTO MAGALHÃES, GABRIELA FONTE PESSANHA, ELAINE MARIA CANELLA, CLÁUDIA LUIZA DE SÁ INSTITUIÇÃO: SECRETÁRIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO Quando falamos em promover saúde, não se trata apenas de garantir o acesso aos serviços de saúde de qualidade. Promoção da saúde envolve o bem-estar individual e coletivo e depende da garantia de outros direitos, além do direito à saúde. Para promover saúde e diminuir a incidência das DST/HIV/AIDS na população adolescente e jovem de rua, é necessário conhecer os diferentes contextos de vulnerabilidade e avaliar objetivamente as várias chances que cada adolescente tem de se proteger ou de se infectar por essas doenças. Dessa forma, esse trabalho tem como objetivo descrever uma intervenção realizada através de rodas de conversa sobre sexualidade e prevenção de DST/HIV/AIDS, com adolescentes de uma comunidade em situação de rua, atendidos pelo Consultório na Rua de Maceió/Alagoas. A metodologia utilizada é a de linha participativa, partindo-se do princípio de que os adolescentes e jovens são sujeitos ativos e devem ser envolvidos na discussão, identificação e na busca por soluções tanto individuais quanto coletivas. Assim, observamos que a roda de conversa cria espaços de diálogo, acolhimento e escuta ativa dos adolescentes, favorecendo o aprendizado e reflexão. Além disso, percebemos que esse método possibilitou a troca de saberes, a discussão de problemas comuns e a criação de vínculos com os profissionais e a comunidade. Nessa atividade foi conversado sobre a sexualidade na adolescência, abordando questões como gravidez indesejada, mitos sexuais, namoro, o ficar e o uso correto do preservativo para prevenção das DST/HIV. Os jovens puderam esclarecer dúvidas, conhecer as DST, suas manifestações e tratamentos e os locais públicos disponíveis para tal. Desse modo, a partir dessa roda de conversa os adolescentes tornaram-se multiplicadores capazes de atuarem em suas comunidades e com outros adolescentes, acima de tudo, sabendo como se prevenir por meio de práticas sexuais seguras, o favorecimento da sua autonomia e o autocuidado . Introdução: Dentre as ações de saúde bucal da Estratégia Saúde da Família para população em situação de rua do Rio de Janeiro,estão inseridos as atividades de prevenção, diagnóstico e tratamento precoce das lesões pelo vírus HPV que se manifestam principalmente na sua forma clínica de condiloma acuminado na região oral.Sabemos a décadas que a mucosa oral é uma importante porta de entrada para as DST, entretanto na atualidade são poucos os profissionais de saúde que abordam dentro de seus consultórios esta problemática. Objetivo: Incentivar os profissionais de odontologia nas questões relacionadas ao diagnóstico, prevenção e tratamento das DST. Método/Resultados :São inúmeros os casos de condiloma acuminado na região oral diagnosticados mensalmente em pessoas em situação de rua atendidos nesta unidade de saúde,e os profissionais de saúde bucal reforçam em cada consulta a importância do uso do condom tanto na prática do sexo oral, quanto em toda a dinâmica sexual.Todos os usuários com lesões orais pelo HPV são tratados e encaminhados para a realização de um exame físico completo com os demais profissionais de saúde deste serviço,e estes últimos tem também diagnosticado e tratado condilomas acuminados nas regiões anais e genitais destes mesmos usuários. Discussão: Apesar de frequente as lesões por HPV na mucosa oral,anal e genital neste segmento populacional,o uso do condom ainda é refratário e quase nulo.A prática do aconselhamento em DST/HIV/aids e Hepatites virais devem fazer parte não somente das ações da medicina,enfermagem e da psicologia,mas também dos profissionais de odontologia,pois sabemos que a presença prévia de qualquer DST aumenta em várias vezes a vulnerabilidade do indivíduo em se infectar pelo vírus HIV. Conclusão: Desconstruir o mito de que a prática do sexo oral possui risco mínimo ou quase nulo para quaisquer DST,e valorizar o profissional de odontologia como um agente de saúde de suma importância na prevenção, tratamento e quebra do ciclo de transmissão das DST/ HIV/aids e hepatites virais, além de incentivar e fortalecer o uso efetivo do preservativo. ÁREA TEMÁTICA: LABORATÓRIO ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS AO-147 AO-148 TÍTULO: SENSIBILIDADE DA NEISSERIA GONORRHOEAE A ANTIMICROBIANOS NO CRT DST/AIDS-SP AUTOR(ES): WONG KUEN ALENCAR , ROBERTO JOSÉ CARVALHO DA SILVA, ROBERTA ALESSANDRA LIMA BOCALON, VALDIR MONTEIRO PINTO, ODAIR GOMES PAIVA, RUBENS YOSHIAKI MATSUO INSTITUIÇÃO: CENTRO DE REFERÊNCIA E TREINAMENTO DST/AIDS-SP TÍTULO: SAÚDE MENTAL, SUPORTE FAMILIAR E ADESÃO AO TRATAMENTO: ASSOCIAÇÕES NO CONTEXTO HIV/AIDS AUTOR(ES): LUIZA AZEM CAMARGO , CLÁUDIO GARCIA CAPITÃO, ELVIRA MARIA VENTURA FILIPE INSTITUIÇÃO: INSTITUTO DE INFECTOLOGIA EMÍLIO RIBAS Introdução: A gonorreia é uma DST causada pela Neisseria gonorrhoeae, bactéria sensível aos antibióticos padronizados pelo Ministério da Saúde, no entanto, resistência antimicrobiana tem sido relatada na última década. Objetivo: Determinar a sensibilidade do gonococo aos antimicrobianos preconizados pelo Programa Estadual de DST/Aids –São Paulo, no Centro de Referência Treinamento DST/ Aids (CRT). Material e métodos: Pesquisa de sensibilidade utilizando teste de difusão com discos em meio de ágar GC foram realizados em isolados procedentes de amostras de secreção uretral masculina e de cérvice de usuários do ambulatório de DST do CRT, sem uso prévio de antimicrobiano, no ano de 2012. Resultados: Coletadas 162 amostras, sendo 68% (110/162) de secreção uretral masculina; bacterioscopia positiva para diplococos Gram negativos em 40% (65/162), e dessas, a cultura foi positiva em 90,7% (59/65); dos testes de sensibilidade aos antibióticos realizados nos isolados: resistente/sensibilidade reduzida em 20,3% (12/59) à penicilina; 15,2% (9/59) ao ciprofloxacino; 6,8% (4/59) à tetraciclina; 3,4% (2/59) ao ceftriaxona e 1,7% (1/59) à gentamicina. Discussão: A sensibilidade reduzida a alguns antibióticos, particularmente à penicilina e ao ciprofloxacino do nosso estudo, corrobora resultados de pesquisas realizadas em outras regiões do Brasil e no mundo, é uma evidencia a ser considerada no manejo e no controle da gonorreia. Conclusão: Foi detectada elevada frequência de cepas com resistência in vitro para penicilina e ciprofloxacina nos testes de sensibilidade indicando a importância da vigilância antimicrobiana na rotina do serviço. A adesão dos pacientes ao tratamento antirretroviral tem sido um dos maiores desafios atuais no contexto HIV/aids. São diversos os fatores associados a não adesão. Neste estudo foram privilegiados e investigados os relativos à saúde mental e suporte familiar. Para tanto, foi aplicado um questionário semiestruturado composto de informações sóciodemográficas, clínicas e adesão, e do Questionário de Saúde Geral de Goldberg (QSG) e Inventário de Percepção de Suporte Familiar (IPSF). Participaram 73 pacientes com HIV/ aids em tratamento antirretroviral em um ambulatório de São Paulo e seus respectivos prontuários e registros de retirada da farmácia. O programa SPSS foi utilizado para análise dos dados. A adesão foi aferida por mais de uma medida de avaliação, autorreferidas ou não. Foi estimado que a amostra tomasse entre 50 e 75% das drogas prescritas, e o registro de retirada da farmácia foi considerado o indicador mais preciso. Em termos de saúde mental, os resultados do QSG indicaram cerca de 35% de perfis sintomáticos para transtornos mentais. Somente um fator do QSG obteve correlação direta com adesão, e este se refere a “desejo de morte”, possivelmente relacionado à depressão, transtorno mais frequente nessa população. A percepção de suporte familiar mostrou-se a variável com maior número de correlações significativas, tanto com a adesão, quanto com a saúde mental. Todos os fatores do IPSF correlacionaram-se positivamente com a adesão e negativamente com a maioria dos fatores do QSG, apontando o suporte familiar como um fator facilitador da adesão ao tratamento e atenuador em termos de saúde mental no contexto HIV/aids. A avaliação psicológica em ambientes médicos pode ser considerada uma adequada ferramenta na tomada de decisões sobre o diagnóstico, tratamento e adesão a este. DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 128 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS APRESENTAÇÃO ORAL ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS AO-149 AO-150 TÍTULO: SE O OBJETIVO É COMUM, POR QUE CONFLITOS NA RELAÇÃO APOIADO E APOIADOR? – UM RELATO DE QUEM APOIA AUTOR(ES): BÁRBARA CÁSSIA DE SANTANA FARIAS SANTOS , CELESTE MARIA ROCHA MELO, CARLA GLENDA SOUZA SILVA INSTITUIÇÃO: UFRN TÍTULO: SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE SANTOS, DEAESP – PM DST/AIDS/ HEPATITES E SAÚDE MENTAL. AUTOR(ES): MIGUEL ANGELO BERSANI , ÂNGELA CAFASSO, MÁRCIA FRIGÉRIO INSTITUIÇÃO: EDUCAÇÃO PERMANENTE E A REDUÇÃO DE DANOS NA IMPLEMENTAÇÃO DA POLÍTICA PÚBLICA DE ATENDIMENTO O apoio institucional é um novo método de exercício da gestão que pretende superar as formas tradicionais de se estabelecer relações e de exercitar as funções gerenciais, ele exige dos que a ele se dedicam um posicionamento subjetivo, técnico, pedagógico, ético e político de acordo com os objetivos estratégicos da instituição a qual ele faz parte e das demandas e/ou necessidades existentes. Seu trabalho envolve uma tríplice tarefa – ativar coletivos, conectar redes e incluir a multiplicidade de olhares e práticas, interesses e desejos para produção de objetivos comuns. Esse trabalho pretende, através de um relato de experiência, apresentar as dificuldades e caminhos de superação percorridos pelos apoiadores que apoiam o Programa Estadual de DST/HIV/Aids e Hepatites Virais do Rio Grande do Norte (PE/RN), participantes do projeto Apoio à Reestruturação de Redes Regionalizadas de Atenção às DST, Aids e Hepatites virais, em parceria com o FNS/MS/ Departamento de DST, Aids e Hepatites virais, e a UFRN, através do Núcleo de Estudos em Saúde Coletiva e o Departamento de Infectologia, no período de maio de 2012 a maio de 2013. A Equipe de apoiadores vivenciou inúmeras dificuldades no desenvolvimento desse processo, algumas delas internas ao grupo de apoiadores, e outras no exercício do apoio à gestão do PE/RN. Para superar as dificuldades buscou-se estratégias, efetivando através de relações construtivas, a relação apoio e apoiado. É importante entender que este trabalho de Apoio Institucional é um processo desafiante, complexo e em construção, onde algumas questões importantes precisam continuar sendo aprofundadas. Enfim, o apoio ao PE/RN neste momento toma um formato de construção de uma agenda comum na busca da qualificação do cuidado, objeto que, incontestavelmente, é comum ao apoiador e o apoiado. Em 2010/11, realizamos oficinas em parceria com os programas de Saúde Mental e DST/ AIDS/Hepatites de Santos, São Vicente, Praia Grande e sociedade civil numa sequência lógica para promover o debate sobre a articulação de uma rede ampliada de atendimento aos usuários abusivos de álcool e outras drogas na região devido ao complexo processo de comorbidades relacionadas ao tema. O principal objetivo foi estabelecer consenso para orientar as estratégias nas ações adotadas nas políticas públicas de atendimentos aos usuários abusivos de álcool e outras drogas e sua vulnerabilidade as DST/AIDS/Hepatites e comorbidades associadas a Saúde Mental. Iniciamos em 2011, na lógica da educação permanente referenciado na metodologia da problematização e com o foco no debate sobre Direitos Humanos, Ética e Redução de Danos, oficinas com os profissionais da Secretaria de Saúde de Santos, parceiros de outras secretarias, câmara dos vereadores, colaboradores da sociedade civil, conselhos de direitos, representantes religiosos sobre atendimento ampliado em rede ao usuário abusivo de álcool e outras drogas contextualizando toda vulnerabilidade social, as DST/AIDS/Hepatites, as comorbidades na saúde mental ponderando a complexa pluralidade humana. Essa rede de atendimento em sua essência propicia referenciar o debate dos Direitos Humanos, desenvolver conhecimento técnico/ científico através da educação permanente, escuta ativa, ser acessível ao usuário, senso crítico e segurança para enfrentar situações que envolvem principalmente questões éticas importantes no contexto da estratégia da redução de danos. Indicamos a manutenção do processo de educação permanente porque permite contextualizar os debates pautados pela sociedade, nessas ações visamos a inclusão de representantes do poder judiciário. Nossa meta foi superar a aparência do debate sobre as drogas proposto pelo senso comum através da educação permanente e compreender a essência dessa discussão e implementar permanentemente a estratégia da redução de danos na prevenção e assistência as DST/ AIDS/Hepatites aos usuários abusivos de álcool e outras drogas enfrentando o preconceito, a discriminação e atendendo ao compromisso com a promoção da saúde, da cidadania de acordo com os princípios da integralidade e equidade apontados no SUS e SUAS. ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS AO-151 AO-152 TÍTULO: SEXO SEM COMPLEXO: A ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO DAS DST AUTOR(ES): CASSIA BARBOSA REIS , ROBERTO DIAS DE OLIVEIRA, CLARICE SOUZA PINTO, LETÍCIA MARIA R. BRITO, LUCIELE JULIO OLIVEIRA DA SILVA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MATO GROSSO DO SUL TÍTULO: TECNOLOGIA SOCIAL VOLTADA PARA O USO CORRETO DO PRESERVATIVO EM METRÓPOLE BRASILEIRA. AUTOR(ES): JOSÉ JACINTO OLIVEIRA FILHO, ANNA SILVIA FAÇANHA, BÁRBARA CAROLINE CAÚLA SAMPAIO, ITALO SÉRGIO CAVALCANTE OLIVEIRA, MARIA HORTÊNCIA RIBEIRO GOMES, ROGÉRIO MALVEIRA BARRETO INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ A variabilidade das práticas sexuais no mundo contemporâneo tornam todo individuo sexualmente ativo, vulnerável as doenças sexualmente transmissíveis (DST). A prática do sexo seguro, proposta do Ministério da Saúde para redução da incidências de DST ´s, torna-se desafiadora nesta nova conjuntura. A simples idéia do uso do preservativo não abrange mais todas as práticas, deixando assim o indivíduo vulnerável a um grande número de patologias e, com a falsa sensação de segurança, contribuindo para o aumento dessas delas, como o HIV e a sífilis. Tradicionalmente, um dos instrumentos que a Enfermagem utiliza para o cuidar é a comunicação. Assim, este projeto visa, a partir do entendimento das práticas sexuais dos indivíduos, intrumentalizar profissionais de saúde atuantes nas estratégias de saúde da família de Dourados/MS, para tornar esta prática segura e, ao mesmo tempo, sem deixar de ser prazerosa. Foi desenvolvido em parceria com o Programa Municipal de DST/Aids da Secretaria de Saúde de Dourados, através de oficinas com duração média de 4 horas. Essas oficinas ocorreram nas próprias unidades de saúde com agendamento prévio e participação de toda equipe. Foram utilizados materiais audio-visuais e dinâmicas de grupos para discussão dos diversos aspectos relacionados ao ato sexual e suas consquências para a saúde sexual e reprodutiva da população. Observou-se que, ainda que a oficina tenha sido oferecida para um público específico de profissionais de saúde, houve um número muito grande de dúvidas sobre os diversos aspectos do ato sexual, com evidente dificuldade de falar abertamente sobre o assunto entre os colegas e expressão da dificuldade de levantar o tema com o público atendido na unidade. Essas dificuldades podem influenciar negativamente na prevenção das DST, já que é com os profissionais de saúde que a população deve procurar informações adequadas para manter sua saúde. Introdução: O Brasil é responsável por um terço dos indivíduos que vivem com HIV na América Central e do Sul. As DSTs são agravos que atingem uma parcela significativa da população brasileira, e atendem aos critérios de prioridade em saúde pública: magnitude, transcendência, vulnerabilidade e factibilidade. Diante dessa realidade, ao longo de 7 (sete) anos , um grupo de estudantes de Medicina, membros de uma ONG Internacional, vem realizando, em diferentes ambientes da cidade de Fortaleza, a campanha “Blitz da Prevenção”, visando diminuir a incidência dessas doenças, por meio da transmissão de informações sobre sexualidade e o uso correto do preservativo masculino. Objetivo: Contribuir para a redução da incidência das DSTs e gravidez não planejada, além de sensibilizar a população acerca de sua sexualidade. Métodos: Os acadêmicos, em dupla, abordavam pessoas que estivessem presentes no local escolhido da campanha. Após apresentação da dupla, esclareciam-se os objetivos da campanha, iniciando a abordagem perguntando ao indivíduo se ele saberia qual a forma correta de usar uma camisinha. Em seguida, convida-se o mesmo a colocar o preservativo em um molde oferecido pelos estudantes. Posteriormente, os erros são corrigidos, dados são fornecidos acerca dos riscos de não se prevenir durante a relação sexual, e preservativos masculinos são distribuídos. Resultado: Ao longo das sete edições, cerca de 80 acadêmicos participaram da ação, partindo-se de uma média de 12 estudantes por campanha, e 1.400 pessoas foram atingidas, tomando-se 200 pessoas por ação. Discussão: Notou-se que uma grande parcela do público sabia da importância do preservativo, acreditava saber utilizar corretamente , mas cometiam muitos erros. Cerca de 1% das DSTs são transmitidas com o uso do preservativo, sendo o mau-uso a principal causa. Conclusão: A escolha de uma abordagem dinâmica e educativa garantiu adesão da população, que demonstrou grande interesse no assunto, evidenciando a eficácia da campanha. DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS 129 APRESENTAÇÃO ORAL ÁREA TEMÁTICA: LABORATÓRIO ÁREA TEMÁTICA: LABORATÓRIO AO-153 AO-154 TÍTULO: CYTOTOXIC AND ANTI-HSV-1 ACTIVITIES OF SYNTHETIC HETEROCYCLIC AUTOR(ES): MICHELE DE SÁ RIBEIRO , VIVECA ANTÔNIA GIONGO, JÚLIO BORGES, ALICE BERNARDINO, IZABEL CHRISTINA NUNES PALMER PAIXÃO INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE TÍTULO: PREVALÊNCIA DOS SUBTIPOS DO HIV-1 NO ESTADO DE PERNAMBUCO AUTOR(ES): ROSANE MOREIRA DE MENEZES, KLELDOALDO OLIVEIRA DE LIMA, DANIELA MEDEIROS SALUSTIANO, SIRLEIDE PEREIRA DA SILVA, ANA MARIA SALUSTIANO CAVALCANTI INSTITUIÇÃO: LABORATÓRIO CENTRAL DE PERNAMBUCO-LACEN-PE Infection with herpes simplex virus type 1 is responsible for the development of oral, ocular and genital lesions, establishing a lifelong latency in the host subject to periodic reactivations. Despite the use of nucleoside analogues, mainly acyclovir as effective therapy, in most cases the prolonged use and immune status of the host can stimulate the emergence of resistance to these drugs. For this reason the elucidation of new molecules synthetic, that could act in a different step of HSV-1 replication or synergistically with acyclovir are the main focus of viral resistance studies. We identified the potential of anti-herpes of quinoline derivatives JV 23 JV 28 and JV 29 in VERO cells infected with strains AR-29 and KOS. In time course studies, all substances examined were considered suitable for viral inhibition in the presence of the strain AR29 and KOS. The substance JV 29 but the activity anti-HSV-1 also showed virucidal. Based on our results we conclude that substances derived from quinoline JV23, JV28 and JV29 showed promise for anti-HSV-1 activity. Introdução: A análise molecular do HIV, incluindo a classificação por subtipos, tem sido uma importante ferramenta para monitorar as mudanças geográficas, epidemiológicas e clínicas da pandemia de HIV/AIDS. Um dos fatores que podem ter um impacto na evolução da epidemia está relacionada com a variabilidade genética do HIV-1. No Brasil, estudos revelaram aumento na prevalência do subtipo C nas regiões sul e sudeste e uma maior prevalência do subtipo B nas outras regiões. Na região Nordeste do Brasil, estudos vem detectando um aumento da prevalência do subtipo F, especialmente no estado de Pernambuco. Objetivo: verificar a prevalência dos subtipos do HIV no estado de Pernambuco no período de 2010 a junho de 2012. Materiais e métodos: estudo descritivo, retrospectivo, de corte transversal baseado em dados secundários obtidos dos resultados de 445 pacientes com falha a terapia anti-retroviral, que coletaram amostras de sangue para o teste de genotipagem no LACEN-PE de acordo com os critérios estabelecidos pela rede nacional de genotipagem do HIV. (www.aids.gov.br/genotipagem). O teste consistiu na extração do RNA viral plasmático utilizando-se o Kit QIAamp® RNA Mini Kit (Qiagen, Germany) seguida da reação de PCR e sequenciamento genético utilizando-se o kit TRUGENE® HIV-1 Genotyping System (Siemens Diagnostics, USA). As sequências genéticas geradas foram analisadas pelo sistema OpenGene® DNA Sequencing System e possibilitaram a identificação dos subtipos através do algoritimo brasileiro de genotipagem (www.aids.gov.br/algoritimo). Os dados epidemiológicos e laboratoriais constantes dos formulários de solicitação dos exames foram resgatados, digitados e lançados em planilha no Excel onde foram comparados de acordo com os subtipos. Resultados: 347 pacientes apresentaram infecção pelo subtipo B (78%), 93 pelo subtipo F (21%) e 5 pelo subtipo C (1%), não se observando individuo infectado por formas recombinantes do HIV na população analisada. As características sócio demográficas clinicas e laboratoriais foram semelhantes nos indivíduos infectados pelo subtipos B e não-B. O estudo demonstrou que o perfil dos subtipos circulantes no estado de Pernambuco vem se mantendo na última década, não se detectando formas recombinantes circulantes. Este estudo pode contribuir para o monitoramento da epidemiologia molecular do HIV no estado de Pernambuco, auxiliando a comunidade cientifica e gestores de saúde na ações de prevenção e tratamento do HIV/AIDS. ÁREA TEMÁTICA: LABORATÓRIO ÁREA TEMÁTICA: LABORATÓRIO AO-155 AO-156 TÍTULO: PREVALÊNCIA E FATORES DE RISCO DA VAGINOSE BACTERIANA EM MULHERES EM IDADE REPRODUTIVA AUTOR(ES): CAMILA MARCONI , MARLI TERESINHA CASSAMASSIMO DUARTE, DANIELA CRISTINA SILVA, MÁRCIA GUIMARÃES DA SILVA INSTITUIÇÃO: FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU, UNESP TÍTULO: VARIANTES NÃO EUROPEIAS DE HPV16 ASSOCIADAS A LESÕES CERVICAIS UTERINAS DE ALTO GRAU AUTOR(ES): LUCIANA BUENO DE FREITAS , LAYS PAULA BONDI, NEIDE APARECIDA TOSATO BOLDRINI, ANGÉLICA ESPINOSA MIRANDA, ROBERT DAVID BURK, LILIANA CRUZ SPANO INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO EPÍRITO SANTO Introdução: A vaginose bacteriana (VB) é alteração de microbiota vaginal mais comum em mulheres em idade reprodutiva e está associada a complicações obstétricas e ginecológicas como parto prematuro, infecções pós-cirúrgicas e maior risco de aquisição de infecções sexualmente transmissíveis. Objetivo: Determinar a prevalência e os fatores de risco para a VB em mulheres em idade reprodutiva. Métodos: Foi realizado estudo transversal, no período de julho de 2012 a Janeiro de 2013, envolvendo 1521 nãogestantes, entre 18 e 50 anos, atendidas nas Unidades Básicas de Saúde do Município de Botucatu-SP. Os dados sociodemográficos, comportamentais e clínicos foram obtidos por entrevista. Durante exame especular, foram obtidas amostras do terço médio de parede vaginal para confecção de esfregaços que, após coloração pelo método de Gram, foram classificados segundo critérios de Nugent et al. (1991) para o diagnóstico da VB (escores 7-10). Para a análise das variáveis associadas à VB, foi ajustado modelo de regressão logística utilizando método stepwise adotando os dados qualitativos e quantitativos como variáveis explanatórias. Resultados: A prevalência de VB nessa população foi de 30,0%. Foram fatores independentemente associados à VB: ter idade superior a 20 anos (OR=4,0; IC95%=1,3-12,5), ser solteira (OR=1,4; IC95%=1,1-1,72), ter relatado corrimento anormal no ultimo ano (OR=1,5; IC95%=1,2-2,0), ter parceiro sabidamente infiel (OR=1,5; IC95%=1,2-1,9), presença de tricomoníase vaginal (OR=5,6; IC95%=2,0-14,3). O uso atual de anticoncepcional hormonal (OR=0,7; IC95%=0,5-0,8) e a maior renda per capta (OR=0,8; IC95%=0,6-0,9) exerceram efeito protetor para a presença de VB. Discussão: A VB está associada a importantes fatores sociodemográficos e comportamentais dessa população e corroboram com recentes evidências da possível transmissão sexual da VB. Conclusão: A alta prevalência de VB e sua associação com características frequentes na população estudada evidenciam a importância do diagnóstico e tratamento dessa alteração de microbiota para a melhoria da saúde reprodutiva e sexual da mulher.Suporte financeiro:FAPESP(Processo 2012/01278-0) Introdução: O tipo 16 do papilomavírus humano (HPV16) é responsável por aproximadamente 50-70% dos casos de câncer cervical em todo o mundo. A caracterização das variantes de HPV16 indica que estas podem diferir em persistência viral, progressão das lesões e invasão do câncer. Objetivo: O objetivo deste estudo foi analisar a associação das variantes de HPV16 com o grau das lesões cervicais de espécimes obtidas em Clínica de Colposcopia e Patologia Cervical do Hospital Universitário de Vitória, ES. Métodos: Escovado endocervical (n=281) foi obtido durante visita ginecológica, no período de abril de 2010 a novembro de 2011. Foram selecionadas mulheres com idade entre 18-59 anos, com sorologia negativa para HIV e não histerectomizadas. Todas as pacientes receberam tratamento adequado após diagnóstico cito-histológico. O DNA das amostras foi extraído utilizando-se kit comercial QIAamp DNA Mini Kit®, detecção de DNA do HPV foi realizada a partir de amplificação com iniciadores PGMY09/11 e genotipagem por restrição enzimática (RFLP). As amostras positivas para HPV16 foram sequenciadas, permitindo a determinação das variantes. O teste do X2 foi utilizado para testar a associação das variantes de HPV16 entre os grupos. Resultados: Do total de amostras obtidas, 49 foram positivas para HPV16, sendo que de 38 foram obtidas sequências nucleotídicas adequadas. Análise filogenética identificou 65,8% (n=25) como variante Europeia (E) e 34,2% (n=13) como não Europeia (NE). Classificação das lesões em CIN3+ e <CIN3 determinou que variantes NE estiveram significantemente associadas (p=0,05) com os casos de CIN3+ (OR = 4,5 ;95% CI: 0,8 - 27,7). Discussão e Conclusões: A associação de HPV16-NE com o aumento de risco para desenvolvimento de lesões de alto grau (CIN3+) confirma a maior oncogenicidade desta variante, determinada geneticamente. A prevalência de variantes genéticas de HPV16 está distribuída em diversas áreas geográficas, estudos com maior número de casos poderão fornecer informações sobre o maior risco de variantes de HPV16 dentro de uma determinada população. DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 130 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS APRESENTAÇÃO ORAL ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS AO-157 AO-158 TÍTULO: TESTAGEM RÁPIDA PARA HIV E HEPATITES VIRAIS EM PRESÍDIOS DO ESTADO DA PARAÍBA: UM OLHAR ÀS VULNERABILIDADES. AUTOR(ES): IVONEIDE LUCENA PEREIRA , SANDRA APARECIDA DE ALMEIDA, JORDANA DE ALMEIDA NOGUEIRA, ELIZA JULIANA DA COSTA EULÁLIO INSTITUIÇÃO: SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE TÍTULO: TESTE ANTI-HTLV I E II: PROPOSTA DE IMPLANTAÇÃO EM SANTO ANTÔNIO DE JESUS-BAHIA AUTOR(ES): MARIA DA CONCEIÇÃO COSTA RIVEMALES , DANIELA DA SILVA BARBOSA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA INTRODUÇÃO: Está previsto em lei, desde 1984, o atendimento em saúde a pessoas reclusas em unidades prisionais, embora apenas em 2003 uma portaria interministerial tenha consagrado à necessidade de organização de ações e serviços de saúde no sistema penitenciário com base nos princípios e diretrizes do SUS. Assim, estão previstas o desenvolvimento de ações de saúde voltadas a prevenção e diagnóstico de doenças que mais acometem a população prisional, destacando-se as DST/Aids e as hepatites. OBJETIVO: Fortalecer a política nacional de enfrentamento das DST/HIV e hepatites virais entre grupos vulneráveis, através da testagem rápida. METODOLOGIA: Realizou-se a testagem em 10 presídios do Estado da Paraíba, onde pactuações foram feitas entre técnicos da Secretaria de Esato da Saúde, foram realizados 902 testagens para o HIV e Hepatites Virais de presidiários. O período de realização foi de março a dezembro de 2011. RESULTADOS: Os resultados apontaram 4 (0,44%) testagens positivas para o HIV; 3 (0,33%) para HV-B e 44 (4,87%) tiveram cicatriz sorológica para HV-B, significando contato com o vírus da hepatite; 10 (1,1%) são reagentes a HVC e 8 (0,88%) possuem cicatriz para tal doença. ANÁLISE CRÍTICA: Acredita-se que o diagnóstico precoce e os cuidados preventivos devem ser instituídos nos presídios já que se encontram maior número de pessoas confinadas, em estrutura precária, com risco potencial para disseminação de doenças. Pesquisas comprovam que se uma pessoa infectada pelo HIV e pelos vírus das hepatites B ou C, terá mais chance de desenvolver complicações secundárias como cirrose ou câncer de fígado, dessa forma, requer atenção quanto as formas de prevenção e diagnóstico. CONCLUSÕES: Conclui-se que a gestão do sistema de saúde deve incluir, efetivamente, essa população vulnerável nas suas ações, já que os estados são interlocutores responsáveis pela reinserção social e pela saúde da população prisional, situação que já se faz realidade na Paraíba. Descritores: Preservativos. Vulnerabilidades, HIV, Hepatites Virais, pessoas privadas de liberdade. ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS O teste sorológico anti-HTLV I e II é um exame utilizado no período pré-natal para as gestantes, sendo necessário o aconselhamento pré e pós teste para determinar a soropositividade do vírus HTLV de forma precoce, fazendo esclarecimento sobre a doença diminuindo assim a possibilidade de infecção por estes vírus. O objetivo do estudo foi elaborar um protocolo para a implantação do teste sorológico anti-HTLV no pré-natal no município de Santo Antônio de Jesus-Ba. Trata-se de uma pesquisa com abordagem qualitativa e documental. O lócus da pesquisa foi a Secretaria Municipal de Saúde, cujos sujeitos do estudo foram os membros da equipe gestora/técnica indicados pelo gestor municipal. Como técnica de coleta de dados foi realizada a entrevista semi-estruturada e a analise de documentos do município estudado, além de manuais do ministério da saúde que tratavam sobre a temática. O material colhido, a partir das entrevistas, serviu de alicerce para identificar a viabilidade da execução do teste sorológico para o HTLV I e II no município de Santo Antônio de Jesus. Além disso, os dados provenientes da entrevista e as informações provenientes da análise documental serviram de base para a construção do protocolo proposto adequados a realidade do município. O resultado do estudo foi a produção de um protocolo o qual detalha um fluxo de ações e procedimentos que podem ser implantados no município para garantir a prevenção da transmissão do vírus de mãe para filho, assim como direcionar os profissionais de saúde da atenção básica frente a casos confirmados de infecção por esse vírus em gestantes. ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS AO-159 AO-160 TÍTULO: TESTE RÁPIDO (TR) PARA SÍFILIS: OCORRÊNCIA DE SÍFILIS NO AMBULATÓRIO DE DST/CTA DO CENTRO DE REFERENCIA E TREINAMENTO EM DST/AIDS DE SÃO PAULO. AUTOR(ES): REGINA MARIA KESSERLRING , WILLIAN GRECCO, VERA LUCIA ATHAIDE CARNEIRO, DIRCE CÂNDIDA DE ASSIS, ELAINE GAETE GONZALEZ PINTO, ÂNGELA MARIA PERES INSTITUIÇÃO: CENTRO DE REFERENCIA E TREINAMENTO EM DST/AIDS - ESTADO DE SÃO PAULO TÍTULO: UNIDADE MÓVEL “FIQUE SABENDO”: UM MICRO-ÔNIBUS TRANSFORMADO EM UNIDADE DE SAÚDE LEVANDO O TESTE RÁPIDO PARA POPULAÇÕES VULNERÁVEIS E DE DIFÍCIL ACESSO AUTOR(ES): JOSÉ ALMIR SANTANA , JOANA D’ARC PEREIRA DOS SANTOS INSTITUIÇÃO: SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE SERGIPE A Sífilis é uma DST que nos últimos anos vem aumentando o número de casos no mundo. OTR para sífilis ampliou o acesso para o diagnóstico. Objetivo: Determinar a ocorrência de sífilis através do TR, segundo idade sexo e grau de escolaridade dos indivíduos testados. Metodologia: No período de março a julho de 2012, no ambulatório de DST/ CTA do Centro de Referencia e Treinamento em DST/Aids de São Paulo foram analisados dados provenientes dos prontuários e os resultados de TR para sífilis e VDRL.Resultado: Neste período, 2581 pessoas se submeteram ao TR para sífilis. 155 pessoas apresentaram resultado reagente no TR (6%), sendo que 64,5% vieram somente para realizar sorologias. Destes TR reagente, 130 (5%) o VDRL apresentou alguma titulação, 42,3% a titulação foi maior ou igual a 1/32. Com relação ao sexo, 68,5% eram do sexo masculino, 61% tinham entre 20 a 34 anos de idade e 28% com 8 a 11 anos de escolaridade. Discussão / Conclusão: A implantação do TR para a Sífilis possibilitou a triagem e o tratamento precoce de indivíduos com infecção por Sífilis, entretanto é importante lembrar que a quebra da cadeia epidemiológica só será possível com outras ações concomitantes ao TR, como a rapidez na realização do VDRL, agilidade na consulta/triagem com o médico, administração de medicação e busca de parceria. Além destas ações, são relevantes também a identificação das populações mais vulneráveis, principalmente aquelas com prática sexuais sem proteção entre elas o sexo oral. O diagnóstico tardio da AIDS ainda representa um dos maiores problemas no enfrentamento da epidemia. As populações mais vulneráveis possuem dificuldades de acesso aos testes. O principal objetivo é levar os testes rápidos de sífilis, hepatites virais e diagnóstico do HIV para os locais onde elas estão, seja na própria comunidade que não tem unidade básica de saúde, seja na feira livre, em áreas de exercício da prostituição e até nas rodovias. Um micro-ônibus da Secretaria de Estado da Saúde foi transformado em uma pequena unidade de saúde, contendo duas salas de aconselhamento e uma sala para execução dos testes. De acordo com as demandas dos municípios e ONG/AIDS, a unidade está levando os testes rápidos com aconselhamento pré e pós-teste para localidades como feiras livres, atendendo os feirantes e população em geral, nos povoados e nas rodovias, atendendo caminhoneiros e profissionais do sexo. Os profissionais de saúde que atuam na unidade móvel pertencem ao próprio serviço de saúde municipal local, com o apoio e supervisão da Gerência Estadual de DST/AIDS. Até o momento, foram efetuadas 14 intervenções nos municípios de Sergipe, onde foram realizados 1.118 exames para diagnóstico do HIV, sendo 07 resultados reagentes (0,6%) e 1.118 exames para sífilis, com 46 reagentes (4%). Até o momento, os testes rápidos estão disponíveis durante o ano em 40 dos 75 municípios do estado. A campanha de mobilização com a unidade móvel vem divulgando também os serviços de saúde locais e onde as pessoas poderão fazer o teste normalmente. Os resultados indicam que os testes rápidos são bem recebidos por pela população. A unidade móvel “Fique Sabendo” pode ser considerada uma ferramenta valiosa, ao permitir que mais pessoas conheçam sua sorologia para o HIV, sífilis e hepatites virais e possam ser referidas para tratamento. DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS 131 APRESENTAÇÃO ORAL ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS AO-161 TÍTULO: VACINAÇÃO CONTRA HEPATITE B EM ADOLESCENTES DO ENSINO MÉDIO AUTOR(ES): MONICA LUPIÃO LOBARINHAS , ANA LÚCIA DE JESUS SILVA LOPES INSTITUIÇÃO: PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTOS INTRODUÇÃO: Profissionais das áreas de saúde e educação reconhecem a escola como um espaço privilegiado para ações que promovam a saúde integral de adolescentes. Parcerias entre órgãos públicos podem potencializar ações que visem prevenção e promoção à saúde. OBJETIVOS: Complementar o conhecimento teórico de professores e alunos sobre as Hepatites virais; ofertar a vacina contra Hepatite B a alunos do Ensino Médio (EM) não imunizados. MÉTODOS: Intervenções realizadas pelas educadoras do Programa Municipal de DST/ Aids/Hepatites virais de Santos (PM/DST/AIDS/Hv): sensibilização do corpo docente durante reunião de professores; oficinas com os alunos do EM sobre as Hepatites virais e a importância da vacinação. O Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) enviou as vacinas e os demais materiais necessários. Duas enfermeiras da Secretaria de Saúde de Santos, duas educadoras do PM/DST/AIDS/Hv e uma professora da escola compuseram a equipe. Foram aplicadas vacinas: em alunos que apresentaram a carteira de vacinação e não se encontravam imunizados para hepatite-B; alunos que alegaram não ter a carteira e solicitaram a vacinação; educadores e funcionários da escola que solicitaram a vacina. RESULTADO: Dos 333 alunos matriculados, 115 (35,5%) apresentaram-se para vacinação sendo que 64 (19,2%) não estavam imunizados. Dos 83 profissionais da escola, 12 (14,5%) foram vacinados. DISCUSSÃO: Apesar das diferentes estratégias de informação e conscientização, menos de 35% apresentaram-se para vacinação. Destes, 55,6% necessitaram tomar alguma das 3 doses. Se considerarmos que no EM a escola atende 333 alunos entre 14 e 18 anos, o percentual acima sugere que ainda temos, nesta escola, cerca de 120 adolescentes sem imunização para a Hepatite B. CONCLUSÃO: O número expressivo de adolescentes não imunizados indica a necessidade de ações mais agressivas de divulgação e conscientização sobre a importância da vacinação contra a Hepatite B. ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS AO-162 TÍTULO: VACINAÇÃO CONTRA HEPATITE B PARA PROFISSIONAIS DO SEXO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA. AUTOR(ES): GERALDA OCILANE VIEIRA SIEBRA , ALEXANDRE YAMAÇAKE, KARIN FÁTIMA SILVEIRA, DANDARA DE JESUS SANTOS, MARTA RODRIGUES DE SOUZA, CLEIDE APARECIDA ARAGÃO INSTITUIÇÃO: CENTRO DE REFERÊNCIA EM DST/AIDS E HEPATITES VIRAIS-DIADEMA Resumo: Este estudo apresenta um relato de experiência realizado com mulheres profissionais do sexo. Teve como objetivo descrever a atividade de vacinação como estratégia na prevenção da Hepatite B. No cotidiano do trabalho das mulheres profissionais do sexo ocorre vulnerabilidades para a exposição às DST/AIDS e Hepatites Virais, sendo a Hepatite B uma doença infecto contagiosa de ampla repercussão na saúde publica, cuja incidência de casos por transmissão pela via sexual constitui importância epidemiológica. As relações sexuais constituem uma via importante de transmissão da hepatite B, considerada uma doença sexualmente transmissível (DST), porque o vírus atinge concentrações altas nas secreções sexuais. Sendo uma doença imunoprevinível a oferta da vacina no Brasil estendem-se hoje prioritariamente as populações mais vulneráveis. Neste contexto a mulher profissional do sexo, apresenta alta vulnerabilidade para contrair o vírus HBV. Assim optamos por ir ao local de trabalho das mesmas tendo em vista orienta-las sobre a gravidade da doença, formas de transmissão e importância da vacina contra Hepatite B. O Centro de Referencia em DST/Aids e Hepatites Virais/Diadema tem o geoprocessamento dos clubes privê do município, pois realiza um trabalho de prevenção com essas profissionais, com orientações individuais, incentivo a testagem para HIV, sífilis, HBV,HCV, distribuição de preservativos e materiais educativos. Em maio de 2012 iniciamos a imunização para Hepatite B “em lócus”, nos clubes privê, onde previamente fomos realizar visitas e verificamos que o período noturno, a partir das 21:00h teríamos mais possibilidade de oferecer a vacina a um maior número de mulheres profissionais do sexo. Foi uma vivencia bastante positiva para nós enquanto profissionais de saúde, já que após as orientações recebidas às mulheres profissionais do sexo, aceitaram por unanimidade que a vacina fosse realizada, mesmo sabendo que para completar o esquema seria necessário à aplicação de mais duas doses. Descritores: Vacinação, Hepatite B, Profissionais do sexo, Prevenção. ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS AO-163 AO-164 TÍTULO: VARIÁVEIS PREDITORAS DA AVALIAÇÃO DE QUALIDADE DE VIDA EM PESSOAS ACIMA DE 50 ANOS COM HIV/AIDS AUTOR(ES): JOSEVÂNIA DA SILVA , ANA ALAYDE WERBA SALDANHA INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA TÍTULO: VÍDEO RESPEITO – DIÁLOGOS SOBRE ATIVISMO E PROMOÇÃO DA IDENTIDADE TRANSEXUAL A PARTIR DO GRUPO TRANSREVOLUÇÃO DO RIO DE JANEIRO AUTOR(ES): MARCIO JOSÉ VILLARD AGUIAR , GISELLE MEIRELLES KUZATTIS, INDIANARA SIQUEIRA, ALESSANDRA RAMOS, SELLEN RAVACHE INSTITUIÇÃO: GRUPO PELA VIDDA-RJ RESUMO: Quais as variáveis preditoras da avaliação de qualidade de vida no contexto do HIV/AIDS em pessoas acima de 50 anos? Qual a relação existente entre os Transtornos Mentais Comuns e a Avaliação de Qualidade de Vida? Este estudo teve por objetivo identificar analisar as variáveis preditoras da Qualidade de Vida para os participantes com HIV/AIDS com idade igual ou superior a 50 anos. Este estudo possui abordagem quantitativa e de caráter transversal. Participaram, de forma não probabilística e acidental, 86 pessoas soropositivas para o HIV/AIDS com idade igual ou superior a 50 anos, dos quais 33 (38,4%) contraíram o HIV após os 50 anos. A idade dos participantes variou de 50 a 69 anos (M=56; DP=4,6), sendo a maioria do sexo masculino (57%), tendo a maioria (76,7%) até 8 anos de escolaridade, bem como renda menor que 2 salários mínimos (67,4%). Foram utilizados os seguintes instrumentos: 1) Questionário sociodemográfico e clínico; 2) Escala Whoqol-HIV Bref; 3) Escala Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20); 4) Escala de Ansiedade e Depressão (HAD). Para a análise dos dados do questionário sociodemográfico e das escalas foram realizadas análises de estatística descritiva e multivariada. Na verificação das variáveis preditivas, o fator Independência (b=0,414) foi o principal responsável pela explicação da variância, seguido do fator Psicológico (β=0,29), e, de forma negativa, os Transtornos Mentais Comuns (β= -0,20). Conclusão: Os resultados sugerem que a percepção global de Qualidade de Vida é mais abrangente que o status de saúde, podendo ser influenciada, mais especificamente, pelo fator psicológico (numa perspectiva mais subjetiva dos aspectos vivenciados: sentimentos positivos e negativos, cognição, autoestima e imagem corporal), pelos Transtornos Mentais Comuns (incluindo sintomas de ansiedade e depressão) e pela independência, os quais têm implicações psicossociais para a convivência com a HIV/AIDS na maturidade e na velhice. Desde 2000 o Grupo Pela Vidda-RJ iniciou um programa de acolhimento e aconselhamento com travestis soropositivas denominado Chá das Travestis, em 2009 este trabalho foi repensado e reformulado no grupo TransRevolução uma nova proposta de pessoas travestis e transexuais com vistas ao debate acerca da promoção da saúde e da inclusão social. Inicialmente oferecemos e disponibilizamos as participantes assistência psicológica, assessoria jurídica, oficinas de sensibilização e temáticas, construções coletivas das novas relações de gênero frente a epidemia da HIV e Aids. Vários técnicos convidados e ativistas do movimento social contribuíram efetivamente no fortalecimento e na consolidação do Grupo de travestis e transexuais. Nesse período também foram produzidas matérias em jornais, materiais informativos e educativos a partir das experiências nas oficinas. Nas atividades do grupo os assuntos mais abordados são às questões de direitos humanos, prevenção, redução de danos, DST e Aids, aplicação de silicone, reposição hormonal, adesão ao tratamento anti-Aids, capacitação, valorização do voluntário, usuários de drogas e dependentes que precisam de reabilitação e acompanhamento especializado. Além de encaminhamentos para legalizar documentação como RG, CPF, título de eleitor e orientações sobre previdência social. No intuito de ampliar a socialização de suas experiências articulando parcerias no sentido de envolver as participantes em ações de formação profissional e qualificação no acompanhamento das políticas de saúde e sociais foi realizado um vídeo documentário de 27 minutos com relatos, reflexões e experiências com 9 travestis e transexuais http:// vimeo.com/40824923. O trabalho foi concebido em 2012, mas foi resultante do processo de construção compartilhada nos 3 anos de existência do Grupo Por conta do vídeo muitas portas abriram-se para o Grupo TransRevolução, principalmente a academia e os serviços de saúde. DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 132 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS APRESENTAÇÃO ORAL ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS AO-165 ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS AO-166 TÍTULO: VIVENDO POSITIVAMENTE ? AUTOR(ES): MYRIAN AZOUBEL SALES , MAGALY BUSHATSKY, DJALMA AGRIPINO DE MELO FILHO, VALÉRIA MARIA GONÇALVES DE ALBUQUERQUE, LUCIANA CABRAL INSTITUIÇÃO: HOSPITAL UNIVERSITÁRIO OSWALDO CRUZ A qualidade de vida (QV) de indivíduos HIV/Aids não está relacionada apenas a uma possibilidade de vida mais longa, proporcionada pelos novos e crescentes benefícios terapêuticos dos antirretrovirais que mudaram a historia natural desta infecção, e sim, ao enfrentamento de situações de isolamento social, estigmatização, conflitos familiares, adequação ao mercado de trabalho, e problemas nas relações afetivas e sexuais. O HATQoL (HIV/Aids Test Quality of Life) é um instrumento que foi elaborado em 1997, para avaliar a qualidade de vida, a partir de sugestões de pessoas vivendo com HIV/Aids, sendo validado no Brasil em 2009. A investigação da QV, através da aplicação do HATQoL em indivíduos acompanhados em hospital universitário em Pernambuco constituiu-se o objetivo deste estudo. A coleta de dados ocorreu em outubro de 2012, procedendo-se em quatro etapas: assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE); aplicação de questionário sociodemográfico, aplicação da escala HATQoL e coleta de informações clínico-laboratoriais dos prontuários. O total de 50 indivíduos participou do estudo, obtendose os seguintes resultados: maior proporção de homens em relação às mulheres (1,9:1), predomínio da faixa etária entre 40 a 49 anos, ambos os achados seguindo a tendência brasileira. A maioria se dizia pardo e com baixo poder aquisitivo, o nível fundamental foi o grau de escolaridade predominante. Maior parte dos entrevistados estava vinculada a ocupações que demandavam pouco grau de instrução. Na grande maioria dos domínios da escala HATQoL, a QV foi considerada satisfatória, no entanto, encontrou-se comprometidos os domínios: “preocupações com os aspectos financeiros”, provavelmente fruto da desfavorável situação econômica e “preocupações com o sigilo”, que os levava a omitir o diagnóstico pelo medo da discriminação e, pela possibilidade de perda do emprego. Esta investigação permitiu uma maior compreensão sobre a QV, o que pode direcionar o planejamento de ações mais eficazes para esta população. TÍTULO: VOZES EM SINTONIA, EDUCAÇÃO POPULAR SOBRE DST VIA ONDAS DE RÁDIO. AUTOR(ES): MARIA LIZ CUNHA DE OLIVEIRA , RICARDO AZEVEDO DE MENEZES INSTITUIÇÃO: SECRETARIA DE SAÚDE DO DF E UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA Introdução: Entendendo o rádio como um grande veículo de educação popular foi desenvolvido no Distrito Federal(DF)/Brasil o projeto Vozes em Sintonia. Este projeto foi elaborado pelo Ministério da Saúde em 2003, para auxiliar radialistas e profissionais de saúde que trabalham com DST/aids a fazerem melhor uso do rádio ao transmitir informações relevantes em relação às informações sobre DST/AIDS, idéias, conceitos, atitudes divulgar serviços, contribuir com a educação popular e favorecer a autonomia da população. Objetivo: O trabalho relata como foi a execução do Projeto Vozes em Sintonia no DF, que se dedicou a constituir formas de enfrentamento às Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), com base em uma parceria entre a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (DF) – e as Rádios Comunitárias do DF. Métodos: Trata-se de um relato de experiência onde participaram 18 radialistas e 20 profissionais de saúde, submetidos a uma oficina de vinte horas onde trabalhou-se temas de saúde e de comunicação na perspectiva, a inserção do profissional de saúde e radialistas no espaço da comunicação social, educação e saúde das DST. O projeto foi desenvolvido durante o mês de junho de 2012. Resultados: O participantes foram divididos em cinco grupos e foram capacitados em DST, locução, linguagem radiofônica, entrevista, gravação e edição de áudio. Ao final cada grupo produziu com materiais alternativos, gravadores e gravadores de celulares, um programa de cinco minutos onde eram abordados temas sobre prevenção e cuidados das DST. Conclusão: Discute-se a convivência e a atividade enquanto elementos-chave para a aproximação entre profissional de saúde e radialistas. Desmistificou – se para profissionais de saúde a participação em entrevista sobre temas como DST. Com esse projeto, a os profissionais de saúde e radialistas aprenderam a valorizar o trabalho de comunicação e, principalmente, a explorar o potencial de educação popular via ondas de rádio. DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 ANAIS PÔSTERES ELETRÔNICOS IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS 135 PÔSTERES ELETRÔNICOS ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA PE-001 PE-002 TÍTULO: A CONSULTA DE ENFERMAGEM AO PORTADOR DE DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS (DST) DO SEXO MASCULINO AUTOR(ES): JOCIELLE DOS SANTOS RAMOS, ANN MARY MACHADO TINOCO FEITOSA ROSAS, TÂNIA MARIA SILVA DE SOUZA, ALINE FURTADO DA ROSA, CLAÚDIA REGINA GOMES ARAÚJO, MARCELA PIMENTA MUNIZ INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO TÍTULO: A GESTAÇÃO SEGUNDO PORTADORAS DO HIV: UMA ANÁLISE DE EVOCAÇÕES AUTOR(ES): RUBENS CAURIO LOBATO, CARLA VITOLA GONÇALVES, ADRIANE MARIA NETTO DE OLIVEIRA, ANA MARIA BARRAL DE MARTÍNEZ INSTITUIÇÃO: PPG EM CIÊNCIAS DA SAÚDE - FAMED – FURG Introdução: Ao cursar o Programa Curricular Interdepartamental VI do curso de graduação em Enfermagem da Escola de Enfermagem Anna Nery da Universidade Federal do Rio de Janeiro, na Consulta de Enfermagem de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), percebemos quanto essa atividade assistencial é necessária, principalmente para indivíduos do sexo masculino portadores deste diagnóstico clínico. As atividades desenvolvidas são: verificação de parâmetros clínicos, avaliação de sinais e sintomas, ajuste da terapêutica, orientação individual, diagnóstico de enfermagem baseado nas necessidades humanas básicas e programação das ações. Objetivos: Identificar fatores que levam essa clientela buscar o serviço de saúde; discutir fatores que os levam a contrair DST e divulgar resultados. Metodologia: Pesquisa bibliográfica do tipo qualitativa de natureza descritiva e exploratória, realizada através de buscas ativas na base de dados Biblioteca Virtual em Saúde no período de novembro/2012 a janeiro/2013, utilizando os descritores “consulta”; “enfermagem”; “saúde do homem” e “DST”, com um total de 50 publicações. Resultados: Grupos núcleo assumindo um papel de disseminadores das infecções por práticas sexuais de risco e número de parceiros; alta taxa de relações sexuais com trabalhadoras do sexo e baixa frequência do uso da camisinha; construção da sexualidade masculina como viris e infiéis por natureza; fidelidade como método de prevenção; epidemia da Aids. Discussão: Os estudos científicos apontam: a dificuldade da adesão do paciente ao serviço de e/ou medicamentos; disponibilização de unidades de saúde para pronto atendimento e profissionais capacitados; a maioria da população não possui conhecimento profundo sobre as DST e que grande parte dos acomentidos são “diagnosticados e tratados” por balconistas de farmácias ou curiosos. Conclusão: Diagnosticar e tratar o mais precocemente possível pessoas sintomáticas interrompendo o ciclo de transmissão e realizar a detecção dos portadores assintomáticos e notificação compulsória, pois melhora a qualidade de vida do portador e diminui gastos com internações. A AIDS é uma síndrome com grandes repercussões na saúde pública, tendo em vista a demanda de custos que onera ao sistema de saúde. A presença do HIV/AIDS no contexto gestacional é claramente um fator de risco à saúde física e mental da mãe e ao desenvolvimento afetivo de relações entre ela e o seu concepto. Este trabalho tem por objetivo analisar as evocações de gestantes sobre a sua relação com o bebê durante a gestação enquanto portadoras do HIV/AIDS no município de Rio Grande-RS. O estudo é realizado no período de maio de 2013 a abril de 2015 e acompanha todas as gestantes do Ambulatório de Infectologia do Hospital Universitário Dr. Miguel Riet Corrêa Jr.em Rio Grande-RS. Tal estudo possui caráter quali-quantitativo e a coleta de dados realizada no período gestacional através de entrevistas conforme a técnica de análise de evocações. Em 35, 3% das evocações relatadas, aspectos como amor/felicidade sobre a gestação foram encontrados. Outras evocações relacionadas com realização pessoal e satisfação com a gestação também foram citadas. No que diz respeito às preocupações, a saúde do bebê com relação ao HIV foram citadas em 26,7%, acompanhadas de normalidade, estética da mãe, alimentação e pré-natal. Nos aspectos essencialmente negativos as evocações basearam-se em risco/medo durante o parto. De acordo com os resultados preliminares, observa-se que os principais itens citados pelas gestantes estão de acordo com outros estudos sobre expectativas maternas e a gestação. Neste sentido a gestante HIV se institui enquanto mulher antes mesmo de sua condição de portadora do HIV, exercendo sua maternidade com e de superação de dificuldades. Espera-se que as representações sociais destas gestantes, possam ser identificadas a fim de se conhecer a rede de significados de mulheres soropositivas. ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA PE-003 PE-004 TÍTULO: A PERCEPCÃO DAS MULHERES EM RELACÃO A VULNERABILIDADE EM CONTRAIR DST/AIDS AUTOR(ES): LÉA MARIA MOURA BARROSO, JULLIANE DE BRITO FARIAS, JACQUELINE FIDELIS DA CUNHA INSTITUIÇÃO: SECRETARIA DA SAÚDE DO ESTADO DO CEARÁ - SESA/ UNIVERSIDADE DE FORTALEZA – UNIFOR TÍTULO: A REPRODUÇÃO DO CASAL SORODISCORDANTE PARA O HIV: PERSPECTIVAS PARA O CUIDADO DE ENFERMAGEM AUTOR(ES): TASSIANE FERREIRA LANGENDORF, IVIS EMÍLIA DE OLIVEIRA SOUZA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Introdução: Em todo o mundo são frequentes as doenças sexualmente transmissíveis (DST). Estas geram complicações que são potencialmente graves, como risco de infertilidade, abortamento, infecções congênitas e também facilita a infecção pelo o HIV. A Organização Mundial de Saúde (OMS) diz que ocorrem, no Brasil, cerca de 10 a 12 milhões de casos novos de DST ao ano. Objetivo: Identificar na literatura a percepção de mulheres quanto á vulnerabilidade feminina para contrair DST/HIV. Métodos: Revisão integrativa realizada nos meses de fevereiro a março de 2013 a partir das bases de dados on-line LILACS e SCIELO. Essas bases acessadas por meio da BVS. Encontrou-se 48 publicações das quais apenas 12 foram selecionadas, seguindo os critérios: ser artigo publicado no período de 2006 a 2013, ter sido realizado no Brasil, original em língua portuguesa, encontrado na íntegra on-line, com amostra composta por mulheres adolescentes ou adultas, envolvendo tipo de estudo qualitativo. Resultados: Metade dos artigos foi publicado no ano de 2009 e a maioria dos estudos (60%) foi realizada na região Nordeste, nesse sentido pode-se observar uma expansão em pesquisa nessa região, destacando-se a cidade de Fortaleza/ CE que apresentou cinco artigos publicados. Surgiram as seguintes categorias: Relações de gênero que interferem na prevenção das DST’s; Crenças associadas ao uso do preservativo, Fatores de vulnerabilidades das mulheres. Conclusão: É fundamental compreender as questões culturais e de gênero para garantir um cuidado integral e humanizado, sendo a comunicação com enfoque preventivo a principal ferramenta para alcançar a compreensão das mulheres e favorecer a mudança de suas práticas. Introdução: com a cronicidade da doença e a longevidade das pessoas que têm a sindorme da imunodeficiência adquirida (aids), surgem outras necessidades dessa população, como as demandas reprodutivas e o direito ao exercício da paternidade e da maternidade. Quanto a possibilidade de o casal sorodiscordante exercer seu direito reprodutivo e gestar, pensava-se de imediato nos serviços de reprodução assistida como única possibilidade para atender essa necessidade. Em contra partida, a política nacional de HIV/aids já recomenda outras estratégias de fácil acesso para a concepção da gestação entre os casais sorodiscordantes. Considera-se a necessidade de resposta dos serviços de saúde às demandas de gestantes e mulheres que têm HIV no período gravídico puerperal, bem como seus parceiros e famílias. Objetivo: desvelar o sentido do casal sorodiscordante para o HIV no vivido da reprodução. Método: trata-se de projeto de tese vinculado ao Curso de Doutorado da Escola de Enfermagem Anna Nery – UFRJ. Investigação fundamentada no referencial teórico, filosófico e metodológico de Martin Heidegger. Participantes da pesquisa serão casais sorodiscordantes para o HIV que fazem o acompanhamento de saúde no ambulatório de infectologia do Hospital Universitário de Santa Maria – RS, Brasil. A produção dos dados ocorrerá por meio de entrevista fenomenológica somente após a aprovação do serviço de saúde e Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Santa Maria. Será desenvolvida análise heideggeriana, que contempla dois momentos metódicos: compreensão vaga e mediana e hermenêutica. Entende-se que esta investigação poderá contribuir para reconhecer as necessidades e demandas desta população. A partir desse reconhecimento, tem-se como possibilidade traçar estratégias para assistência à saúde reprodutiva do casal, com vistas à garantia do direito do desejo reprodutivo e do planejamento familiar, bem como o cuidado de enfermagem à essa população. DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 136 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS PÔSTERES ELETRÔNICOS ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA PE-005 PE-006 TÍTULO: A SÍFILIS E O HIV NO SISTEMA PRISIONAL FEMININO DO ESTADO DE SÃO PAULO AUTOR(ES): LUIZA HARUNARI MATIDA, MARCIA TEREZINHA DOS SANTOS, TANIA REGINA CORREA SOUZA, WEDJA SPARINGER, MARIA CRISTINA LATTARI INSTITUIÇÃO: PROGRAMA ESTADUAL DE DST-AIDS DE SÃO PAULO TÍTULO: A VISÃO DAS PROFISSIONAIS DO SEXO SOBRE A VULNERABILIDADE INDIVIDUAL A DST/AIDS AUTOR(ES): PRISCILA FRANÇA DE ARAÚJO, PRISCILA FRANÇA DE ARAUJO, PÂMELA CAMPÊLO PAIVA, ABNER SANTOS DE LIMA BRITO, CAMILA SANTOS DO COUTO, MAGDA MOURA ALMEIDA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE DE FORTALEZA -UNIFOR Introdução: O Brasil tem a quarta maior população carcerária do mundo.De acordo com o Sistema Nacional de Informações Penitenciárias, há 33.289 mulheres encarceradas no Brasil; a média de crescimento populacional carcerário feminino, no último triênio, foi de 32,7%, enquanto a média de crescimento masculino no mesmo período foi de 15,4%. Estudos identificaram maior prevalência de DST-HIV em pessoas encarceradas do que na população em geral. Objetivo: Conhecer a soroprevalência do HIV e da sífilis. Método: oferecer o teste rápido para pesquisa do HIV e da sífilis ao universo de privadas de liberdade. Resultado: a pesquisa do HIV e da sífilis foi oferecida a 10.470 mulheres privadas de liberdade em 17 unidades do estado de São Paulo, e, neste momento, o resultado foi reagente para o HIV em 4,8% e reagente para sífilis em 5,7% dos casos pesquisados. Discussão: A epidemia do HIV entre as mulheres tem apresentado uma importância cada vez mais presente entre os grupos com maior vulnerabilidade, entre estes, as privadas da liberdade; isto tem sido demonstrado no perfil das mães dos casos notificados de AIDS por transmissão vertical e também entre os casos de sífilis em gestantes. Conclusão: Medidas de controle da sífilis e do HIV, para as privadas de liberdade, devem contar com a adequada integração das secretarias da saúde e da segurança, garantindo uma continuidade de ações necessárias para a devida prevenção e assistência dos diferentes agravos à saúde. A escolha pelo estudo da vulnerabilidade, em detrimento do conceito simples dos fatores de risco ocorreu, pois este termo se torna mais adequado para explicar que a relação entre a saúde e doença não ocorre somente em função das atitudes das pessoas, mas está diretamente relacionada ao ambiente e suas relações. Objetiva-se identificar a percepção das profissionais do sexo sobre a vulnerabilidade individual a DST/AIDS. Tratou-se de um estudo descritivo e exploratório do tipo transversal, no qual foi utilizada a triangulação metodológica (quali-quanti). A coleta de dados ocorreu através da aplicação de formulários individuais estruturados e a observação não participante. A amostra foi intencional, com 100 trabalhadoras do sexo cadastradas na Associação das Prostitutas do Ceará (APROCE). Os dados quantitativos deste trabalho são apresentados na forma de média ± desvio padrão, números absolutos, ou porcentagens. Para as perguntas sobre a vulnerabilidade a DST-AIDS utilizou-se a escala de likert de 3 pontos, em relação às dimensões individuais e sociais da vulnerabilidade ao DST/AIDS nas profissionais do sexo, com aprovação do comitê de ética 004/2011. Referente ao uso de preservativo somente com clientes desconhecidos, 35%(42) concordaram totalmente e 45,8%(55) não concordaram. As mesmas destacaram: “Utilizava só com uns, com meus clientes fixos eu não usava. P.8”; “Tem que usar com todos sem exceção P.64”. Quando indagamos com relação a quanto mais parceiros sexuais maiores os riscos, 41,7%(50) concordaram totalmente, 30,8%(37) não concordaram, alegando: “Sim, porque a maioria quer ter relação sem preservativo. P.27”; ”Se utilizar preservativo não corre risco, pode ter um ou dez parceiros.” Diante do exposto observamos que existe vulnerabilidade individual tangente as profissionais do sexo, onde as mesmas não se percebem como público vulnerável, necessitando de medidas cabíveis de intervenção no que se refere a atenção e educação em saúde a esse público. ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA PE-007 PE-008 TÍTULO: ABORDAGEM DO PROFISSIONAL DA ESTRATÉGIA DA SAÚDE DA FAMÍLIA DURANTE A OFERTA DO TESTE ANTI-HIV AUTOR(ES): LÍVIA DA SILVA FIRMINO DOS SANTOS, MARIA INÊS FERREIRA, CRISTINA GONÇALVES HANSEL, VANUSA DA SILVA COSTA AZEVEDO INSTITUIÇÃO: FACULDADE ARTHUR SÁ EARP NETO - FASE E PROGRAMA MUNICIPAL DST/AIDS E HEPATITES DE PETRÓPOLIS TÍTULO: ACOLHIMENTO E ACONSELHAMENTO AO PORTADOR DE DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS NAS UNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTO DO MUNICÍPIO DE RIBEIRÃO PRETO/SP. AUTOR(ES): FÁTIMA REGINA DE ALMEIDA LIMA NEVES, MARIA CRISTINA GENTIL BELLIZZI GARCIA, IVANA ERSE CAMPOS, INSTITUIÇÃO: SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE DE RIBEIRÃO PRETO/SP INTRODUÇÃO: A população em geral ainda carrega consigo o estigma e a discriminação em relação à Síndrome da Imunodeficiência Adquirida - AIDS. O profissional de saúde, ao suspeitar da possibilidade de um usuário estar infectado pelo HIV, deve, através do aconselhamento, provocar modificações na vida do usuário, auxiliando-o a avaliar as suas possibilidades de risco de contaminação e durante esse processo, o profissional deve se sentir seguro para oferecer o teste ao usuário. OBJETIVO: Averiguar se aspectos econômicos, sociais e culturais do usuário da Estratégia da Saúde da Família interferem na abordagem do profissional no momento da oferta do teste anti-HIV. METODOLOGIA: Tratou-se de um estudo com abordagem descritiva e exploratória, onde os sujeitos foram 20 profissionais (enfermeiros e médicos) que atuam em Unidades Básicas de Saúde do Município de Petrópolis, Região Serrana do Rio de Janeiro, escolhidos aleatoriamente. A coleta de dados foi através da aplicação um questionário contendo perguntas fechadas e semi-abertas acerca do tema. RESULTADOS: A maioria referiu que não há interferência de fatores na abordagem durante a oferta, como o perfil (60%), o aspecto social (70%) e o cultural (65%). Os que informaram haver interferência na abordagem mencionaram questões como preconceito, usuários casados, idosos, religiosos e com diferentes modos de vida. DISCUSSÃO: O usuário precisa perceber a imparcialidade do profissional para não sentir-se vitima de preconceito, e de qualquer julgamento, pois a naturalidade durante a abordagem facilita a aceitação em realizar o teste. O comportamento e o modo de vida do usuário são pontos importantes, a serem avaliados pelos profissionais, pois indica muitas vezes, situações de vulnerabilidade a infecção pelo HIV. CONCLUSÃO: Muitos profissionais demonstram pouca preocupação ou necessidade de realizar uma abordagem diferenciada, adequando-se a realidade do usuário. Introdução: Apesar dos avanços na atenção básica nos últimos anos, muitas unidades de saúde têm restrita capacidade resolutiva e trabalham com agendamento de consultas, destinando pouco ou nenhum espaço para atendimento à demanda espontânea, não reconhecendo as Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) como uma emergência, resultando na restrição da acessibilidade aos serviços, levando os portadores de DST a continuar procurando as unidades de pronto atendimento (UPA). Objetivo: Normatizar e Elaborar protocolo assistencial mínimo para responder as necessidades das UPA, por meio da estratégia dos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) no acolhimento e aconselhamento do portador de DST. Método: Trata-se um estudo descritivo sobre a experiência do serviço de saúde. Resultado: Realizou-se treinamento para a equipe das UPA visando que os médicos e enfermeiros pelas características de tal serviço e pelo papel que ocupam no contexto da atenção à saúde devem estar aptos a realizar estes procedimentos. Após o primeiro atendimento nas UPA encaminhar o paciente com carta de encaminhamento, para o CTA de sua área de residência, Ribeirão Preto conta com cinco CTA. Utilizou-se além dos testes sorológicos convencionais a nova tecnologia de detecção do HIV, Sífilis e Hepatites Virais como testes rápidos diagnósticos e triagem. Na utilização do teste rápido, o período de espera do resultado poderá ser ocupado no aprofundamento da avaliação de riscos com o usuário e com atividades, como por exemplo: a disponibilização ou leitura de material educativo fornecidos pelo Programa Municipal de DST/Aids e Hepatites Virais. Conclusão: Nesta estratégia de enfrentamento identificamos uma resposta articulada da rede de saúde no acolhimento e aconselhamento do portador de DST, com serviços mais resolutivos garantindo um aumento de diagnóstico precoce do HIV e de outras DST; tratamento imediato da DST por abordagem sindrômica e sua consequente quebra da cadeia de transmissão. DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS 137 PÔSTERES ELETRÔNICOS ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA PE-009 PE-010 TÍTULO: ADESÃO À TERAPIA ANTIRRETROVIRAL E CLASSES TERAPÊUTICAS CONSENSUAIS AUTOR(ES): ROUZELI MARIA COELHO PEREIRA, FRANCISLENE JULIANA MARTINS, NÁDIA REZENDE BARBOSA RAPOSO, HENRIQUE COUTO TEIXEIRA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA TÍTULO: ADESÃO À TERAPIA ANTIRRETROVIRAL NO TRATAMENTO DO HIV/AIDS: INVESTIGAÇÃO DE FATORES ASSOCIADOS AUTOR(ES): ELYS OLIVEIRA BEZERRA, RENATA CUSTÓDIO DE OLIVEIRA, MARTHA OLIVEIRA DE MATOS, FRANCISCA ALBANIZA PEREIRA LEITE, ANA CLARA PATRIOTA CHAVES, MARIA LÚCIA DUARTE PEREIRA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ Introdução: A distribuição gratuita de medicamentos antirretrovirais pelo Sistema Único de Saúde brasileiro, para tratamento da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS), contribuiu para aumentar a sobrevida dos portadores de HIV (BRASIL, 2008b). Porém, a eficácia da terapia antirretroviral tem sido prejudicada pelo uso incorreto destes medicamentos. A não-adesão ao tratamento aumenta a possibilidade de desenvolvimento de cepas virais resistentes, reduzindo as opções terapêuticas (GOMES et al., 2009). Objetivo: Este estudo visou determinar a adesão aos esquemas terapêuticos usados por portadores do HIV e identificar fatores que prejudicam essa adesão. Métodos: Dados relativos à dispensação de antirretrovirais para 291 pacientes atendidos numa Unidade Dispensadora de Medicamentos (UDM) em Juiz de Fora (MG), entre janeiro/2009 e dezembro/2010, foram analisados descritivamente, empregando-se o software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 14. Resultados: A associação zidovudina + lamivudina + efavirenz foi o tratamento de primeira escolha. Os inibidores da transcriptase reversa nucleosídeo-nucleotídeo (ITRN) + inibidores da transcriptase reversa não-nucleosídeo (ITRNN) corresponderam a 49,5% das prescrições. Destes, 53,5% eram pacientes nãoaderentes e 4,2% abandonaram o tratamento. Entre os pacientes que usaram inibidores da transcriptase reversa não-nucleosídeo + Inibidores de protease (ITRN+IP) 35,7% dos indivíduos eram aderentes, 57,1% não-aderentes e 7,1% abandonaram o tratamento. Outras terapias, corresponderam a 2,4% do total com 1,0% de aderentes, 1,4% de não-aderentes e nenhum abandono. Discussão: Registros de dispensação da farmácia têm se mostrado como indicador confiável (GOMES et al., 2009). O estudo revelou que o maior índice de não adesão se deu entre usuários da composição ITRN+IP. Isto sugere que a presença do IP pode influenciar no abandono da TARV, como também observaram Carriere e colaboradores (2006) Conclusão: O estudo revelou alto índice de não-adesão a TARV na UDM HU/CAS/ UFJF e o grupo terapêutico dos inibidores de protease foi o que mais contribuiu para este resultado. A adesão à terapia antirretroviral (TARV) para o tratamento do HIV/AIDS configura-se como um grande desafio, implicando em seus usuários mudanças comportamentais, dietéticas, uso de medicamentos por toda a vida, além da necessidade, por parte dos serviços, de oferta de atividades específicas em adesão. Representa, portanto, um fenômeno complexo, influenciado por aspectos de dimensão individual, social e programática. Assim, este trabalho teve como objetivo evidenciar fatores que influenciam a adesão à TARV no tratamento do HIV/AIDS. Pesquisa descritiva de natureza quantitativa, realizada no período de janeiro de 2010 a dezembro de 2011. Fizeram parte da amostra 330 pacientes, abordados em sala de espera para atendimento ambulatorial pelos educadores em adesão, em um hospital de referência em doenças infecciosas no estado do Ceará. Realizou-se entrevista estruturada, contendo questões sobre dados sociodemográficos, fatores que influenciam a adesão à TARV, dentre outras. A maioria dos participantes era do sexo masculino (198 – 60,0%); tinha idade média de 41,9 anos (±11,7); de estado civil “solteiro” (193 - 58,5%); ensino fundamental incompleto (133 – 30,3%); com renda familiar de até um salário mínimo (143 – 43,3%). Foram evidenciados como principais facilitadores da adesão à TARV a relação de confiança com o médico (168 – 50,9%), o acolhimento (155 – 47,0%) e a eficácia do tratamento (113 – 34,2%). Dentre os fatores que dificultam a adesão, foram mais frequentes: cumprir horários (100 – 30,3%); efeitos colaterais das medicações (95 - 28,8%); número de comprimidos (73 - 22,1%). Percebe-se que a corresponsabilização do tratamento entre o profissional de saúde e o usuário, iniciada com a realização do acolhimento e o estabelecimento de uma relação terapêutica de confiança, é essencial para o reconhecimento e a superação das dificuldades que envolvem a adesão à TARV, e para a obtenção de seus efeitos positivos, como redução da morbimortalidade, redução da resistência viral e da carga viral. ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA PE-011 PE-012 TÍTULO: ANÁLISE DA RELIGIOSIDADE E QUALIDADE DE VIDA EM PESSOAS VIVENDO COM AIDS EM USO DE ANTIRRETROVIRAIS AUTOR(ES): GIZELLY CASTELO BRANCO BRITO, MARLI TEREZINHA GIMENEZ GALVÃO, LARISSA DE ARAÚJO LEMOS, SAMYLA CITÓ PEDROSA, PATRÍCIA BERNARDO DANTAS, MARIA LUCIANA TELES FIUZA INSTITUIÇÃO: UNIVERISDADE FEDERAL DO CEARÁ TÍTULO: ANÁLISE DO PADRÃO SEXUAL VIVENCIADO POR GESTANTES AUTOR(ES): ANA IZABEL OLIVEIRA NICOLAU, ROSIANNE GOMES CIPRIANO BRANDÃO, YLUSKA MACÊDO LÔBO PIAUILINO, DENISE DE FÁTIMA FERNANDES CUNHA, THAÍS MARQUES LIMA, ANA KARINA BEZERRA PINHEIRO INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ Introdução: A aids é uma doença epidêmica de grande gravidade que se destacou no final do século XX. Tem sido considerada como um dos maiores problemas de saúde pública no Brasil e no mundo. A conceituação de qualidade de vida (QV) em saúde baseia-se na interpretação das necessidades humanas fundamentais, além de possuir em seu foco o conceito de promoção da saúde. A religião promove no enfrentamento das doenças, onde os que possuem prática religiosa e buscam subsídios para enfrentamento do adoecimento, tendem a obter fortalecimento no sentido de vida, proporcionando integração social através das entidades religiosas. Objetivo: Analisar a relação das dimensões de religiosidade e a QV em pacientes com HIV/aids acompanhados em um ambulatório especializado de um hospital de referência em Fortaleza - CE. Métodos: Trata- de um estudo de corte transversal, exploratório, com abordagem quantitativa, realizado em 2012, com uma amostra de 215 pacientes. Foi utilizado o Questionário de Índice de Religiosidade da Universidade Duke e Questionário para avaliação de qualidade de vida (WHOQOL-HIV Bref). Para avaliação da consistência interna das respostas utilizou-se coeficiente Alfa de Cronbach e avaliar a força da correlação entre as respostas valores entre 0,70 e 0,90 com boa consistência interna. Resultado: A avaliação da relação entre a dimensão da RNO (frequência de atividades religiosas privadas) e os domínios do WHOQOL - HIV Bref apontam uma correlação positiva e estatisticamente significante para o domínio espiritual. Discussão: Quanto à dimensão da RI (religiosidade intrínseca), verificou-se correlação negativa e estatisticamente significante para os domínios psicológico e espiritual, há uma redução nos escores para os domínios psicológico e espiritual. Conclusão: A qualidade de vida torna-se decorrente de boas condições físicas e repercutem no aumento da frequência a encontros religiosos, ou viceversa, pessoas que participam de atividades religiosas privadas possuem aumento as crenças pessoais, religiosas e espirituais. Introdução: As doenças sexualmente transmissíveis (DST) apresentam prevalência significativa tanto na população geral quanto nas gestantes. Neste grupo, em especial, devem-se considerar as alterações fisiológicas gestacionais que podem, inclusive, favorecer a aquisição de DST ou alterar o curso dessas doenças, acarretando agravos maternos e fetais. Objetivo: Analisar o padrão sexual de mulheres que vivenciam a gestação. Métodos: Trata-se de um estudo exploratório realizado com 50 gestantes de três Centros de Saúde da Família de Picos-PI. Para a coleta de dados, implementada de março a maio de 2012, utilizou-se um instrumento validado intitulado Questionário de Sexualidade na Gestação (QSG) elaborado pelo Laboratório de Gênero, Sexualidade e Corporeidade (LAGESC). O projeto de pesquisa passou por aprovação pelo Comitê de Ética e Pesquisa sob protocolo n° 0449.0.045.000-11. Resultados e discussão: Quando indagadas a respeito da frequência das relações sexuais antes do gestar, evidenciou-se uma vida sexual ativa, em que, majoritariamente, as relações sexuais ocorriam todos os dias por 14 (28%) ou cinco vezes por semana 10 (20%). Porém, durante a gravidez, as respostas se concentraram na periodicidade de uma vez por semana em 16 (32%) ou até mesmo abstinência sexual total por 5 (10%) mulheres. A análise das práticas sexuais mostrou que a maioria das gestantes 44 (88%) afirmaram praticar somente o sexo vaginal e 6 (12%) o sexo vaginal e oral. A estabilidade da parceria sexual esteve presente, de modo que 44 (88%) eram unidas maritalmente. Em contrapartida, o uso do preservativo foi referido por apenas 5 (10%) participantes. Conclusão: O exercício da sexualidade na gestação promove inúmeros benefícios para o casal, entretanto, a equipe de saúde precisa fortalecer suas ações junto aos casais gravídicos, sobretudo nas estratégias preventivas, para que haja verdadeiramente a promoção da saúde sexual e reprodutiva e consequente arrefecimento da morbimortalidade materna, fetal e neonatal ocasionada pelas DST. DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 138 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS PÔSTERES ELETRÔNICOS ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA PE-013 PE-014 TÍTULO: ANÁLISE DO QUALIAIDS NO CEARÁ NO ANO DE 2010 AUTOR(ES): MARIA DE LOURDES FERREIRA DE OLIVEIRA, CLAYTON DE MOURA OLIVEIRA, ANA NETA ALVES, TELMA ALVES MARTINS, LÉA MARIA MOURA BARROSO DIÓGENES, MARIA ALDENIZA MOURA DOS SANTOS INSTITUIÇÃO: SECRETARIA DA SAÚDE DO ESTADO DO CEARÁ TÍTULO: AS ESSENCIAS FLORAIS E AS PESSOAS QUE VIVEM COM HIV/AIDS: BUSCANDO QUALIDADE DE VIDA AUTOR(ES): CAROLINA COSTA PACHECO, CARLA LUZIA FRANÇA ARAÚJO, SIMONE LINS, VANESSA DAMASCENO BASTOS, KATARINE CRISTINA PINNA DE JESUZ, PRISCYLA CAVALCANTE DA CUNHA FREIRE INSTITUIÇÃO: ESCOLA DE ENFERMAGEM ANNA NERY/ UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Introdução: O QUALIAIDS é uma iniciativa do Departamento Nacional de DST/AIDS para avaliar a qualidade dos serviços do SUS que assistem adultos vivendo com HIV e aids. Classifica os serviços em cinco grupos de qualidade, nas dimensões: Assistência, Gerência e Recursos. Objetivo: Apresentar os resultados do QUALIAIDS referente ao ano de 2010 no Ceará. Metodologia: Estudo descritivo com abordagem quantitativa. Os dados foram organizados em número absolutos e percentuais. Resultados: Quinze serviços (100%) aderiram a autoavaliação. Nos cinco grupos distribuído em nível de qualidade, o Ceará teve sete serviços (46,7%) no grupo 1, quatro (26,7)% no grupo 2, um (6,7%) no grupo 3, um (6,7%) no grupo 4 e dois( 13,3%) no grupo 5. As médias de qualidade por dimensão variaram da seguinte forma: na Assistência de 0,92 a 1,54, em relação aos Recursos de 0,82 a 1,64 e na Gerência 0,68 a 1,41. Discussão: Nas três dimensões a gerência apresentou médias mais baixas. O maior número de serviços estão concentrados no grupo de melhor qualidade, notando-se uma relação positiva entre a média obtida na dimensão da gerência e da assistência em contraposição a média dos recursos. No grupo 2, observamos uma homogeneidade entre a assistência e recursos e uma diferença destes em relação a média da gerência. No grupo 3, embora a média dos recursos tenha sido superior aos demais grupos, nota-se uma maior discrepância entre as três dimensões analisadas. Destacamos no grupo 4, a heterogeneidade entre a média da assistência e as médias em recursos e gerência, que foram as piores se considerarmos todos os grupos avaliados. No grupo 5 observamos o pior resultado da assistência apesar de apresentarem o recurso superior as outras duas dimensões. Conclusão: Esta avaliação permite observar que é necessário o investimento contínuo nas três dimensões para se alcançar serviços de excelência. ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA A Organização Mundial de Saúde reconhece que 80% da população dos países em desenvolvimento utiliza-se de práticas tradicionais nos cuidados básicos de saúde. Estas Práticas Complementares de saúde são alternativas que podem favorecer a adesão ao tratamento medicamentoso. Com abordagem integral, baseada nas necessidades individuais, que considera aspectos físico, mental e emocional, as Práticas Complementares de saúde colaboram para o aumento do bem-estar, da confiança para realizar mudanças no estilo de vida e estimulam o autocuidado das pessoas em tratamento. Este estudo que tem como objetivo identificar essências florais que possam contribuir para a melhoria da qualidade de vida de pessoas que vivem com HIV/Aids. Os dados apresentados foram levantados através de consulta em bases de dados na internet e em bibliografias indicadas durante a realização do curso de especialização em Terapia Floral. As etapas deste estudo foram: Levantamento dos Sistemas Florais que teríamos mais facilidade de acesso; relacionar as essências dos Sistemas Florais selecionados na etapa anterior, que mais se aplicam a pessoas que vivem com HIV Aids; descrever as essências florais selecionadas; e, propor indicação de essências, considerando três etapas do tratamento de pessoas que vivem com HIV/Aids. São elas: 1º momento – fase do diagnóstico de soropositividade, 2º momento – fase do tratamento; e, 3º momento – fase de vivencia do tratamento prolongado e efeito dos efeitos adversos da terapia anti-retroviral. Com certeza poderemos estar contribuindo para melhorar a adesão ao plano terapêutico e apresentar uma possibilidade de ampliar as possibilidades de terapêuticas para este grupo populacional. ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA PE-015 PE-016 TÍTULO: ASPECTOS NUTRICIONAIS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES CONVIVENDO COM HIV/AIDS AUTOR(ES): CATIA DE LIMA CARVALHO GASPAR, NATALIA GOLIN INSTITUIÇÃO: INSTITUTO DE INFECTOLOGIA EMÍLIO RIBAS TÍTULO: ASSISTÊNCIA ÀS PESSOAS QUE VIVEM COM AIDS NA PERSPECTIVA DA OFERTA E INTEGRAÇÃO DE AÇÕES E SERVIÇOS DE SAÚDE EM UM MUNICÍPIO DE GRANDE PORTE DO INTERIOR DE SÃO PAULO, BRASIL AUTOR(ES): ALINE APARECIDA MONROE, RÚBIA LAINE DE PAULA ANDRADE, LÚCIA MARINA SCATENA, LÍVIA MARIA LOPES, JORDANA DE ALMEIDA NOGUEIRA, TEREZA CRISTINA SCATENA VILLA INSTITUIÇÃO: ESCOLA DE ENFERMAGEM DE RIBEIRÃO PRETO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Introdução: O estado nutricional do paciente com Aids adquiriu importância na prática clínica devido à desnutrição e aos efeitos colaterais da terapia antirretroviral. Objetivos: identificar o estado nutricional de crianças e adolescentes com transmissão vertical, uso de suplementação nutricional e a ocorrência de internações hospitalares prévias, por doenças oportunistas. Métodos: Tratou-se de um estudo retrospectivo, descritivo, observacional, com crianças e adolescentes com transmissão vertical do vírus da Aids atendidos no ambulatório do Instituto de Infectologia do Emílio Ribas, no ano de 2011. Buscaram-se informações como idade, sexo, presença de internações, peso, altura, índice de massa corpórea e uso de suplementação. O presente trabalho foi encaminhado para Divisão Científica do Instituto. Resultados: Foram estudados 45 pacientes, com idade média de 10,5 anos, sendo 55,6% do sexo masculino e 66,7% abaixo de 12 anos completos, com predomínio de eutrofia, segundo índice de massa corpórea e com ingestão de suplemento normocalórico e hiperproteico. Observou-se que 60% dos pacientes já passaram por internações. Discussão: No início da epidemia, o ganho de peso em pacientes pediátricos infectados pelo HIV era dificilmente mantido, oposto do que ocorre atualmente, como mostra um estudo realizado com 43 crianças e adolescentes com HIV/Aids, que encontrou 81,3% de eutrofia e apenas 11,6% com baixo peso, amostra esta, que vai ao encontro com os achados deste estudo, o que remete a uma possível transição nutricional destes pacientes.2,3,4 Conclusão: Predomínio de eutrofia, com uso de suplementação nutricional. No entanto, apesar dos avanços, o estudo encontrou um número elevado de internações. Palavras-Chaves: nutrição, Aids, avaliação nutricional Referências 1. Coppini, LZC, Jesus, RP. Terapia Nutricional na Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (HIV/AIDS). Soc. Bras. Nutr. Parent. e Ent. Assoc. Bras. Nutrol. 2011 2. Werner, MLF, Pone, MVS, Fonseca, VM, Chaves, CRMM. Síndrome da lipodistrofia e fatores de risco cardiovasculares em crianças e adolescentes infectados pelo HIV/AIDS em uso de terapia antirretroviral de alta potência. J. Pediatr., 2010; 86 (1) 3. Sonaglio, EP, Pedro, FL, Silva, QH, Kirsten, VR. Síndrome da lipodistrofia em crianças e adolescentes com hiv/Aids em uso de terapia antirretroviral. Rev. da Amrigs, Porto Alegre, jul./set. 2011; 55 (3): 224-228 4. Rodrigues, JB, Martini, C, Vargas, CV, Colpo, E. Avaliação e educação nutricional em crianças com HIV/Aids em uma casa de apoio. Saúde, Santa Maria, 2009; 35(2): 7-11 Apesar dos avanços do Programa Brasileiro de DST/Aids no acesso universal e gratuito aos serviços e insumos pertinentes à prevenção e controle da doença, desafios ainda permanecem para o efetivo manejo do agravo. Objetivou-se analisar a oferta e a integração das ações e serviços de saúde na assistência prestada às pessoas que vivem com aids (PVHA) em Ribeirão Preto-SP. Trata-se de estudo exploratório, do tipo inquérito. Participaram 301 PVHA em acompanhamento nos cinco Serviços de Assistência Especializada (SAE) em HIV/aids do município. A coleta de dados ocorreu no período de julho/2011 a fevereiro/2012, por meio de entrevistas com apoio de um questionário. Os dados foram analisados a partir da construção de indicadores simples, compostos e análise de correspondência múltipla. A oferta de ações e serviços de saúde foi classificada como regular, sendo o controle clínico e acesso à terapia antirretroviral (TARV) eixos centrais da assistência. A coordenação do cuidado foi satisfatória, entretanto, identificou-se complexidade e fragmentação na oferta e continuidade da assistência devido à utilização de serviços de saúde de natureza pública e privada. Foram verificados desempenhos heterogêneos entre os SAE em função de especificidades e contradições na estrutura, dinâmica organizacional, liderança profissional, paradigmas e ideologias vigentes, além do perfil dos usuários em acompanhamento. A assistência, para além do enfoque clínico, mostrou-se possível, mesmo diante de limitações estruturais, desde que haja proatividade, integração da equipe e apoio institucional. Evidenciou-se vocação do programa de DST/aids como um todo quanto à focalização de ações aos grupos populacionais vulneráveis. Conclui-se que inovações são necessárias, mediante a incorporação de diretrizes operacionais que subsidiem o reconhecimento dos perfis e demandas de saúde dos usuários, não apenas para evitar possíveis lacunas assistenciais, mas, sobretudo, quando se pretende produzir um cuidado integral, coerente e contínuo às PVHA, na perspectiva de manejo da doença enquanto uma condição crônica. DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS 139 PÔSTERES ELETRÔNICOS ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA PE-017 PE-018 TÍTULO: ASSISTÊNCIA ÀS PESSOAS QUE VIVEM COM HIV/AIDS: ANÁLISE DO CONHECIMENTO DE GRADUANDOS DE ENFERMAGEM AUTOR(ES): TAIS REGINA MESQUITA, ERIKA APARECIDA CATOIA, ELIS REGINA MESQUITA, LIVIA MARIA LOPES, RENATA KARINA REIS, ALINE APARECIDA MONROE INSTITUIÇÃO: ESCOLA DE ENFERMAGEM DE RIBEIRÃO PRETO - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (EERP-USP) TÍTULO: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM AIDS: RELATO DE EXPERIÊNCIA AUTOR(ES): IGOR CORDEIRO MENDES, MÔNICA DE SOUSA ARAÚJO, CLEIDE DE SOUSA ARAÚJO, HELLEN LÍVIA OLIVEIRA CATUNDA, KARINE DE CASTRO BEZERRA, JULYANA GOMES FREITAS INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ Introdução: O enfrentamento da epidemia do HIV/Aids continua sendo um grande desafio para os serviços de saúde que necessitam entre outros, profissionais de saúde capacitados e qualificados para a adequada prevenção e manejo da infecção. Objetivo: O presente estudo objetivou analisar o conhecimento adquirido sobre HIV/aids pelos alunos do último ano dos cursos de bacharelado e bacharelado/licenciatura de enfermagem da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP). Métodos: É um estudo descritivo com abordagem quanti-qualitativa. A coleta de dados foi realizada de outubro-novembro/2012 utilizando um instrumento contendo as variáveis: sócio-demográficas dos graduandos; oportunidades de ensino-aprendizado durante o curso de graduação relacionadas à temática HIV/aids; pertinência e adequação dos conteúdos de aprendizado abordados durante o processo de ensino-aprendizado; as percepções sobre as aptidões adquiridas e preparo dos alunos para atuarem na prevenção e manejo clínico-epidemiológico e operacional do HIV/aids. Utilizouse o Software Statistic 9.0 para análise dos dados quantitativos. Para os dados qualitativos utilizou-se Análise de Conteúdo, modalidade temática. Resultados: Participaram do estudo 84 graduandos. Obteve-se 88% de mulheres sem experiência profissional prévia. Verificouse ensino insatisfatório e o aprofundamento do conteúdo foi considerado regular. Há insegurança para o desempenho de ações assistenciais e preventivas. Parte dos alunos sentiram-se contemplados com um campo de estágio que permitiu um contato com a assistência às pessoas vivendo com HIV/aids, possibilitando adquirir e/ou aprofundar conhecimentos para o manejo do agravo. Conclusão: Torna-se necessária uma maior abordagem do tema durante a graduação para a qualificação dos futuros profissionais da área de enfermagem para o adequado manejo da infecção. Introdução: A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) caracteriza-se por provocar uma disfunção grave no organismo do indivíduo infectado pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV). Após o contágio, a infecção perpassa as seguintes fases: primária, assintomática, sintomática inicial e Aids. Uma vez comprometida a imunossupressão do portador, pode desencadear doenças oportunistas como a neurotoxoplasmose, sendo responsável por 10 a 15% das complicações neurológicas. Objetivo: Relatar a experiência de acadêmicas de enfermagem no planejamento da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) ao paciente com HIV/Aids e Neurotoxoplasmose. Métodos: Trata-se de um relato de experiência, realizado por acadêmicas de enfermagem em um hospital de referência em doenças infectocontagiosas em Fortaleza-CE, no período de junho de 2012, durante atividades práticas da disciplina Processo de Cuidar em Saúde do Adulto. Resultados: A realização da entrevista clínica e exame físico proporcionaram aprofundar o conhecimento acerca da patologia do paciente à medida que as informações foram coletadas através de dados primários e secundários do mesmo, possibilitando, enquanto acadêmicos de enfermagem, o planejamento da SAE mediante a elaboração dos planos de cuidados, estabelecimento de intervenções de enfermagem e avaliação dos resultados, a fim de minimizar os potencias agravos decorrentes desta patologia. O acompanhamento da evolução diária permitiu programar as intervenções de enfermagem específicas em prol do bem estar do paciente. Discussão: A implementação da SAE é relevante para a promoção da saúde de indivíduos acometidos pela Aids, uma vez que focaliza os problemas reais e potenciais buscando a melhoria do estado de saúde do cliente. Conclusão: Diante do exposto, foi possível a percepção dos acadêmicos ao identificar a vulnerabilidade dos pacientes com Aids somada às doenças oportunistas como, por exemplo, a neurotoxoplasmose bem como, potencializar o processo de aprendizagem neste contexto do HIV/Aids. ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA PE-019 PE-020 TÍTULO: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO SERVIÇO DE ATENDIMENTO ESPECIALIZADO – RELATO DE EXPERIÊNCIA AUTOR(ES): LARISSA DE SOUSA ABRANTES PEREIRA, FABIANO CARVALHO SOUSA, LIANA PRISCILLA LIMA DE MELO, INGRID TÂMARA DE OLIVEIRA SOUSA, ANIELLE OLIVEIRA OLIVEIRA, LUÍS CARLOS MACHADO SILVA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO TÍTULO: ATENÇÃO BÁSICA E HIV/AIDS EM RONDÔNIA: PERFIL SÓCIO-COMPORTAMENTAL DE GESTANTES E MÃES NA REDE PROGRESSIVA DE CUIDADOS NA AMAZÔNIA. AUTOR(ES): JEANNE LUCIA GADELHA FREITAS, SOLANGE MENDES VIEIRA, PEDRO DI TÁRIQUE BARRETO CRISPIN INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA-UFRO INTRODUÇÃO: Segundo a resolução do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) número 159/1993, a consulta de enfermagem (CE) é uma atividade privativa do enfermeiro e deve utilizar componentes do método científico para a promoção de saúde, prevenção de agravos, cura e reabilitação. A CE associada à Sistematização da Assistência de Enfermagem é um instrumento eficaz e de grande valia para as instituições de saúde, principalmente em um centro de referência em doenças infecciosas, que lida em seu cotidiano com pessoas imunocomprometidas que carecem de cuidados especiais. OBJETIVO: Relatar a experiência dos estudantes de enfermagem da Liga Acadêmica de AIDS e DSTsno SAE. (Serviço de Assistência Especializada). Métodos: Trata-se de um relato de experiência, do tipo observacional descritivo, sobre a vivência dos ligantes no atendimento ambulatorial do serviço de enfermagem do SAE, na cidade de São Luís, Maranhão. RESULTADOS e DISCUSSÕES: Sabe-se a importância do papel do enfermeiro no atendimento em saúde frente a doenças infecciosas, já que a CE busca identificar riscos iniciais e sempre antecede a consulta médica. Entretanto, observa-se que durante a CE não é aplicado o processo de enfermagem.Apenas uma entrevista é feita, comprometendo a aplicação de uma assistência mais efetiva. Nos acompanhamentos, as evoluções de enfermagem são sucintas e o exame físico incompleto.Na entrega dos resultados de testes rápidos a CE é feita em parceria com a psicologia demonstrando assim que a abordagem multidisciplinar é bem empregada na assistência a esses pacientes. CONCLUSÃO: Devido às lacunas deixadas pela CE não sistematizada, percebe-se que o SAE necessita de melhor implantação do processo de enfermagem a fim de organizar o serviço e proporcionar a esses pacientes uma qualidade de vida baseada em cuidados de bem estar físico, psíquico e social. Introdução: A Feminização da epidemia do HIV/Aids, com desdobramento na Transmissão Materno Infantil (TMI), continua desafiando a saúde pública. Na realidade amazônica, o baixo acesso/qualidade do pré-natal e fatores socioculturais impostos à condição feminina, dificulta a prevenção/diagnóstico precoce da infecção, elevando taxas de TMI na região (Brasil, 2012). Objetivo: Descrever perfil sócio-comportamental de mulheres HIV+, atendidas no Serviço de Atendimento Especializado (SAE) na capital de Porto VelhoRO, 2010-2011. Método: Estudo longitudinal e descritivo, com 67 mulheres (gestantes e mães) infectadas, residentes no estado de Rondônia, no período de Janeiro/2010 a Dezembro/2011. Aprovado protocolo de estudo, procedeu-se entrevista, complementada com histórico clínico-laboratorial dos prontuários. Resultado: Gestante e mães pardas (61,5%) domésticas (69,2%) entre 16-41 anos, união estável (51,0%) escolaridade/renda precárias (61,5%), gestações não planejadas (83,0%), pré-natal incompleto (49,0%) gestações pós-diagnóstico (55,4%), filhos HIV+ (17%). A categoria de exposição foi 100% heterossexual, com parceiros atuais sorodiscordantes/sem sorologia (58%), usuários de drogas não endovenosas (51,0%) com práticas de sexo anal (81,6%) em relações desprotegido mesmo após diagnóstico (49,0%). Discussão: As informações socioculturais desta casuística, assemelha-se à outros estudos (VIEIRA et al., 2011) sobre sexualidade após HIV+ (Amorim e Spaziro, 2008) percebendo-se poucas mudanças comportamentais de práticas sexuais e uso do preservativo (Maliska et al, 2007) Conclusão: Em Rondônia, mulheres em idade reprodutiva, apresentam muitos fatores de riscos ao HIV e por consequência elevam a taxa de TMI. São vulnerabilidades ignoradas/subtraídas no conjunto da rotina do pré-natal, das queixas do casal com DST que podem “esconder” a presença da infecção e de outros agentes, tornando-se oportunidades perdidas à detecção precoce do HIV-1 antes, durante e após o pré-natal. Sendo estudo pioneiro na região, aposta num “repensar” urgente da atenção Básica (no pré-natal) sobre o HIV/Aids, e à oportunidade de reestruturação da rede progressiva de cuidados via projeto CEGONHA. DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 140 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS PÔSTERES ELETRÔNICOS ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA PE-021 PE-022 TÍTULO: ATENDIMENTO AO PORTADOR DE DST NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA: REVISÃO DE LITERATURA AUTOR(ES): LÚCIA VANDA TEIXEIRA DE FREITAS CAVALCANTE, AGNES RAQUEL DA SILVA CORREIA, MARIA LUANA BARRETO CAVALCANTE, EDEIZA ATALIBA BASTOS, GISELE LOPES OLIVEIRA, NICÁCIA SOUZA OLIVEIRA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI TÍTULO: ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO AO PORTADOR DE HIV/AIDS: UMA VISÃO ÉTICA E BIOÉTICA AUTOR(ES): GLÓRIA IARA DOS SANTOS BARROS, MARCOS ANTONIO ALBUQUERQUE SENNA INSTITUIÇÃO: PROGRAMA MÉDICO DE FAMÍLIA DE NITERÓI INTRODUÇÃO: A Estratégia da Saúde da Família (ESF) deve ser o ponto de partida de um atendimento à Saúde Pública eficiente e eficaz. Cabe a esse nível de atenção o papel de informar a população quanto às ações de prevenção de doenças e de promoção à saúde, assisti-la de forma continua e resolutiva, e encaminhar os doentes, quando necessário, aos serviços de referência, com agilidade e precisão. Com este trabalho pretende-se como OBJETIVO destacar a importância do atendimento prestado aos portadores de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) nas ESF. MÉTODO: Trata-se de uma revisão de literatura onde foi realizada uma busca bibliográfica por meio de periódicos indexados nas bases de dados Scientific Electronic Library Online (SCIELO) e Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (LILACS), utilizando como descritores as palavras DST, ESF e Atendimento. RESULTADOS E DISCUSSÃO: As literaturas relatam que a Atenção Básica, por meio das ações informativo-educativas desenvolvidas na comunidade e nas ESF, promove maior conscientização da população com relação às DST. Consequentemente, haverá uma busca mais precoce dos serviços de saúde pelos indivíduos com suspeita de DST e seus parceiros, tornando as ESF porta de entrada para esses pacientes, reduzindo assim a automedicação e a procura da resolução do problema em farmácias. Sendo observado a importância de um atendimento adequado aos portadores de DST. CONCLUSÃO: Observa-se que são inúmeras as possibilidades de desenvolvimento de ações pela ESF, porém são identificados algumas falhas no processo de realização das mesmas devendo estas ser incorporadas as políticas de saúde publicas. Introdução: Tratar pacientes com HIV/AIDS tem sido um desafio desde o surgimento da doença. Vários estudos revelam que, de forma velada, muitos cirurgiões-dentistas ainda se recusam a atender estes pacientes, atitude que viola preceitos éticos e bioéticos. Objetivo: Analisar, sob a ótica principialista da Bioética e da Ética Profissional, a atitude dos cirurgiões-dentistas que se recusam a atender os pacientes HIV positivos. Foram selecionados oito textos de 1996 a 2009. Metodologia: Estudos realizados nas bases de dados Lilacs, Medline, Scielo e livros que abordaram o tema de 1996 a 2009. Resultados: A revisão da literatura, de 1996 a 2009, apontou que ainda persistem preconceito e desinformação dos dentistas com relação ao tratamento ao portador de HIV/AIDS. Um dos estudos, Piracicaba-2009, revelou que dos 171 dentistas entrevistados apenas 42,1% sentia segurança em atender estes pacientes. Outros estudos abordados nesta pesquisa também revelam alto percentual de recusa ao atendimento. Discussão: É imprescindível a discussão da Bioética e da Ética profissional na área de Saúde. Os estudos mostraram atitude preconceituosa e discriminatória por parte dos profissionais, que são responsáveis por um cuidar ético, com compromisso, solidariedade e respeito. Não há fundamento científico para tal atitude. Há, sim, desrespeito aos princípios bioéticos da autonomia, justiça, beneficência e não-maleficência além de infração ética profissional. Conclusão: Ainda persiste medo, preconceito e desinformação no atendimento ao portador de HIV/AIDS. É imprescindível que este tema continue sendo exaustivamente abordado nas universidades e divulgado aos profissionais de saúde para que preceitos éticos e bioéticos sejam respeitados, visando acima de tudo, o benefício dos pacientes. ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA PE-023 PE-024 TÍTULO: ATITUDES FAVORÁVEIS À PREVENÇÃO DO CÂNCER DE COLO DO ÚTERO ENTRE MULHERES DE UMA COMUNIDADE DE FORTALEZA-CE AUTOR(ES): ANA IZABEL OLIVEIRA NICOLAU, PRISCILA FONTENELE DE PAULA, CARLA SUELLEN PIRES DE SOUSA, SAIWORI DE JESUS SILVA BEZERRA DOS ANJOS, PRISCILA DE SOUZA AQUINO, ANA KARINA BEZERRA PINHEIRO INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ TÍTULO: ATUAÇÃO DE EQUIPES DO PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA FRENTE À SÍFILIS EM GESTANTE: AVANÇOS E DESAFIOS NO NORDESTE BRASILEIRO. AUTOR(ES): ELIANA AMORIM DE SOUZA, PRISCILA CREMASCO SILVA, JOSÉ ANDRADE LOUZADO, RICARDO FRAGA, CARLOS HENRIQUE MORAIS ALENCAR, ALBERTO NOVAES RAMOS JÚNIOR INSTITUIÇÃO: SECRETARIA MUNICIPAL DE VITÓRIA DA CONQUISTA, UFC E UFBA- ANÍSIO TEIXEIRA Introdução: ações de cunho educativo devem buscar a participação de mulheres sobre os diferentes aspectos relacionados à prevenção do câncer de colo do útero (CCU), buscando sensibilizá-las para a adoção de atitudes e comportamentos condizentes com uma vida mais saudável. Objetivo: avaliar a atitude de mulheres em relação ao exame de Papanicolaou seis meses após uma intervenção educativa. Métodos: trata-se de um estudo de corte transversal, associado ao inquérito CAP (conhecimento, atitude e prática). A pesquisa realizou-se no período de abril a maio de 2012. A amostra do estudo constituiuse por 146 mulheres residentes em uma comunidade do município de Fortaleza-CE e que haviam participado da intervenção (vídeo educativo). Os aspectos éticos e legais com seres humanos foram respeitados, sendo a pesquisa submetida e aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Ceará, conforme protocolo número 180/11. Resultado: após seis meses da exibição do vídeo educativo, verificou-se que a maioria das mulheres (99,3%) apresentou atitude adequada quanto ao exame de Papanicolaou, considerando necessária sua realização. Os motivos para atitudes favoráveis ao exame mais citados entre as mulheres foram a prevenção do CCU (70,1%), prevenir DST/HPV (16,9%) e saber o que se tem por dentro (5,1%). Destaca-se uma elevação do motivo prevenção do CCU de 37,6 pontos percentuais entre o momento anterior e posterior ao vídeo. Discussão: As mulheres do estudo apresentaram atitude adequada quanto ao exame de Papanicolaou e a maioria soube responder adequadamente acerca dos motivos desta atitude mesmo após seis meses de terem assistido ao vídeo educativo, demonstrando seu caráter influenciador de opiniões das mulheres. Conclusão: conclui-se que as informações veiculadas pelo vídeo contribuíram para modificação da atitude das mulheres do estudo, pois seis meses após o vídeo o percentual de mulheres com atitude positiva frente à realização do exame se manteve elevado. Introdução: A Sífilis Congênita (SC) permanece com elevada carga individual, familiar e comunitária no Brasil, tendo na atenção primária um espaço estratégico para o seu controle. Objetivo: Caracterizar os processos de trabalho desenvolvidos pelas Equipes de Saúde da Família (ESF) em um município do interior do nordeste, junto às famílias com caso de Sífilis em Gestante (SG) ocorridos de 2000 a 2011. Métodos: Pesquisa de natureza descritiva e exploratória por meio de questionário estruturado aplicado a profissionais de enfermagem ou médicos de 14 ESF. Utilizou-se o programa Epi-Info 3.5.4 para análise dos dados. Resultados: Do total de equipes, 71,4% referiram saber da ocorrência de casos de SG e 50% de SC em sua área de abrangência; 64,3% realizaram acompanhamento de casos de SG e 14,3% de SC. O aconselhamento individual e coletivo para sífilis/DST nos últimos 12 meses, ocorreu em 92,9% e 100%, respectivamente, entretanto, sua realização é mensal apenas em 56,1% das ESF. Todas disponibilizam preservativo masculino e 14,3% o preservativo feminino. Na maioria (64,3%) a distribuição acontece no consultório e em 7,1% na recepção. O exame VDRL é realizado em 100% das unidades; 78,6% relata prescrição, sendo a penicilina administrada rotineiramente em 57,7% das unidades e em 92,9% realiza-se busca de faltosos. Para o parceiro de gestante com sífilis, 71,4% das ESF já realizou busca, 64,3% testaram e 57,1% prescreveu tratamento. Apenas 35,7% realizou vigilância de crianças expostas a Treponema pallidum e 42,9% já acompanhou algum caso. A testagem de mulheres que evoluíram para aborto ocorreu em 42,9%. Discussão: As ações de promoção, prevenção, diagnóstico, tratamento e vigilância da SG e SC não acontece de maneira sistematizada em todas as ESF. Conclusão: Os processos de trabalho das ESF estão distantes de considerar a SC como evento sentinela prioritário nas ações desenvolvidas na rotina em seu território. DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS 141 PÔSTERES ELETRÔNICOS ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA PE-025 PE-026 TÍTULO: ATUAÇÃO DO FARMACÊUTICO NA ADESÃO AO TRATAMENTO ANTIRRETROVIRAL AUTOR(ES): DEBORA KELLY SANTOS DE OLIVEIRA INSTITUIÇÃO: SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE ARACAJU/SE TÍTULO: ATUAÇÃO DOS AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE NAS AÇÕES DE CONTROLE DA SÍFILIS EM GESTANTE E SÍFILIS CONGÊNITA UM MUNICÍPIO DO NORDESTE BRASILEIRO AUTOR(ES): JOSÉ ANDRADE LOUZADO, RICARDO FRAGA, PRISCILA CREMASCO SILVA, ELIANA AMORIM SOUZA, PRISCILIA GOMES DE OLIVEIRA, ALBERTO NOVAES RAMOS JÚNIOR INSTITUIÇÃO: SECRETARIA MUNICIPAL DE VITÓRIA DA CONQUISTA, UFC E UFBA- ANÍSIO TEIXEIRA Foi realizada uma atividade na Farmácia DST/AIDS onde propôs discutir sobre medicamento, farmácia, farmacêutico e usuário no processo saúde-doença e destaca as possibilidades de resgate do papel do farmacêutico na promoção do uso correto do medicamento e este como insumo útil para promoção e recuperação da saúde. Foram investigadas as tendências motivacionais da não-adesão e a busca de ações que levem a permanência para a prática da adesão demonstrando através do estudo de caso a necessidade de uma política de ações integrativas apontando a atenção farmacêutica como possível tendência. Como instrumento de coleta de dados utilizou-se questionário desenvolvido para este trabalho e análise de prontuários para avaliar o grau de adesão ao tratamento medicamentoso prescrito. Participaram 150 usuários em uso irregular de Antirretrovirais no período de janeiro/2012. Os dados demonstraram que os motivos de não-adesão estavam relacionados a reações adversas e complexidade do tratamento e a permanência na adesão há uma relação à aquisição do manejo correto dos medicamentos, hábitos saudáveis e melhoria do bem-estar social. Os dados sugerem que a prática da adesão tenha uma conotação relacionada às expectativas de seus usuários, mas também esteja fortemente vinculada ao envolvimento de todos os profissionais de saúde. Será necessária orientação, informação, instruções e advertências sobre o uso dos medicamentos que permitam ao paciente ter os conhecimentos essenciais para compreender e adquirir as habilidades para utilizá-los de maneira apropriada. Foi realizada a intervenção no serviço com a implantação da Atenção Farmacêutica garantindo um melhor atendimento de acordo às necessidades do paciente na oportunidade singular do contato do Farmacêutico com o usuário que vai desde à prevenção, acolhimento, aconselhamento, auto-cuidado e monitoramento das variáveis envolvidas no processo de adesão a encontrar a melhor alternativa de superação das eventuais barreiras e que promovam melhoria da qualidade de vida com a melhoria no cuidado clínico. Introdução: A Sífilis em Gestante (SG) e a Sífilis Congênita (SC) têm na atenção primária espaço privilegiado para desenvolvimento de ações para prevenção, diagnóstico, tratamento e monitoramento. Objetivo: Verificar o processo de trabalho das Equipes de Saúde da Família (ESF) frente a casos de SG e SC a partir da atuação dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS). Métodos: Pesquisa operacional realizada com 81 ACS de 14 ESF, em um município do interior do nordeste em 2012. Aplicou-se questionário estruturado e as análises foram realizadas com o programa Epi-Info 3.5.4. Resultados: Dos entrevistados, 80,2% relataram existência de área descoberta pela ESF; 74,1% nunca acompanharam casos de SG e 70,4% casos de SC. 97,5% dos ACS afirmou que não existe preservativo nas unidades, porém 23,5% afirmaram existência de critérios para entrega, como a apresentação de documento de identificação, cadastro no planejamento familiar e participação no aconselhamento coletivo. Do total, 82% têm conhecimento de que a unidade dispõe de teste para sífilis. 54,3% sabe que há prescrição de tratamento para SG, 37% desconhece e 8,6% nega esta ação. A administração de penicilina não ocorre em 12,3%. A busca ativa no território foi realizada em 70% dos casos de SG, 16% para os parceiros e 24,7% para crianças expostas. Do total de agentes, 96,3% já participou de ações de educação permanente sobre sífilis e outras DST. Discussão: Evidenciou-se desconhecimento e falta de sintonia/envolvimento do processo de atuação dos ACS em relação às diferentes ações de controle da sífilis desenvolvidas pela ESF no município. Conclusão: A abordagem da sífilis na atenção primária, apesar de constituir espaço singular para controle, necessita envolvimento de todos os profissionais, com foco em territórios de maior vulnerabilidade. ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA PE-027 PE-028 TÍTULO: AVALIAÇÃO DA EFETIVIDADE DA TERAPIA ANTIRRETROVIRAL ATRAVÉS DO MONITORAMENTO DA CARGA VIRAL E DA CONTAGEM DE CÉLULAS T CD4+ AUTOR(ES): ORIANA DEYZE CORREIA PAIVA LEADEBAL, LEIDYANNY BARBOSA DE MEDEIROS, REBECA SILVA BEZERRA, KALLINE SILVA DE MORAIS, DÉBORA RAQUEL SOARES GUEDES TRIGUEIRO, JORDANA DE ALMEIDA NOGUEIRA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA TÍTULO: AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA DE PESSOAS VIVENDO COM HIV/AIDS PORTADORES DE LIPODISTROFIA QUE REALIZARAM PREENCHIMENTO FACIAL COM POLIMETILMETACRILATO AUTOR(ES): GISELE REIS DIAS, ANA TERESA DE SOUZA ORSI, ANDRÉA SOUZA CAVALCANTE, MÔNICA NUNES SOUZA DANTAS, ANGÉLICA ESPINOSA MIRANDA, CAROLINA CHRUSCIAK TALHARI CORTEZ, SINÉSIO TALHARI, LEILA CRISTINA FERREIRA DA SILVA INSTITUIÇÃO: FUNDAÇÃO DE MEDICINA TROPICAL DR. HEITOR VIEIRA DOURADO Introdução: O surgimento da terapia antirretroviral (TARV) consistiu em importante estratégia frente ao manejo clínico e aumento da sobrevida das pessoas com Aids através da supressão da carga viral e consequente estabilização do sistema imunológico desses indivíduos. Objetivo: Relacionar o uso da TARV ao aumento das células T CD4+ e a diminuição da carga viral (CV) em pessoas com aids. Método: Investigação epidemiológica com base em fontes secundárias (prontuários e fichas de notificação) envolvendo 150 casos de aids em uso de TARV. Resultados: Considerando que os pacientes que fizeram parte da amostra apresentaram uma média de cinco anos de tratamento com a TARV, os resultados apresentam-se satisfatórios para a resposta ao tratamento visto que 44,7% (67/150) dos pacientes apresentaram CD4+ acima de 500 céls./mm³, 32,7% (49/150) entre 350 e 499 céls./mm³, 0,7% (1/150) entre 300 e 349 céls./mm³ e apenas 22% (33/150) apresentaram CD4+ abaixo de 300 céls./mm³. No que diz respeito à contagem da CV, 76,7% (115/150) apresentaram valores indetectáveis e apenas 23,3% (35/150) valores detectáveis. Discussão: Observou-se que o uso da TARV está relacionado a melhorias nos parâmetros laboratoriais de CD4+ e carga viral, reafirmando a utilização estes como indicadores para avaliar a agressão ao sistema imune pelo HIV, e a efetividade do tratamento. Conclusão: Enfatiza-se o estímulo a adesão a TARV como cruciais para a melhoria da qualidade de vida dos pacientes que vivem com o HIV/Aids, por atuar diretamente no controle da CV e no aumento das células T CD4, sendo este um dos objetivos primordiais do tratamento, que merecem ser estimulados enquanto prática de cuidado. Descritores: Síndrome de Imunodeficiência Adquirida, Epidemiologia, Terapêutica. Introdução. A terapia antiretroviral (ARV) causa alteração trófica do tecido gorduroso em pacientes HIV/AIDS (PVHA), a lipodistrofia. O polimetilmetacrilato (PMMA) é um implante acrílico injetável de polímero sintético. O preenchimento facial com PMMA corrige a lipoatrofia. Materiais e Métodos. Estudo transversal, retrospectivo, em PVHA com lipodistrofia por uso de ARV, que realizaram preenchimento facial com PMMA (PF-PMMA) na Fundação de Medicina Tropical do Amazonas Dr. Heitor Vieira Dourado, em 2005-2008. Foi realizado estudo piloto, utilizado questionário padronizado antes e depois do PF-PMMA, através do Dermatology Life Quality Index - DLQI, contendo variáveis sócio-demográficas e clínicas. O DLQI definiu os índices de qualidade de vida por escore de 0-3 (0=Nada, 1=Um pouco, 2=Muito, 3=Demasiado). Na análise usou-se o Epi Info 3.3.2. e SPSS 13.0 para freqüências, média. Pesquisa aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da FMT/HVD. Resultados. 54 casos foram estudados. 43 (80%) pertenciam ao sexo masculino, razão de gênero de 4 homens/mulher. A faixa etária variou de 32-62 anos, destacando-se 40-49 com 37 (68,5%) casos, média: 43,1 anos. Na aplicação do PMMA, o tempo de uso de antiretrovirais variou de 9 meses, média de 2,4 anos. 100% referiram lipoatrofia atual na região facial (malar–54/100%); nas demais regiões, 37 (68,5%) casos referiram as pernas. Na lipohipertrofia, 27 (50%) referiram a região visceral do abdome. DLQI antes da aplicação do PMMA: destacou-se efeitos da aplicação–27/50% casos: escore=0; constrangimento devido à aparência-22/40,7% e interferências nos contatos sociais-23/46%: escore=3; prejuízo no trabalho/estudo–22/40,7%: escore=2. Depois da aplicação, não houve impacto em nenhuma variável. Conclusão. A auto-estima das PVHA é impactada principalmente pela lipoatrofia malar e o aspecto de envelhecimento repentino. O impacto da lipodistrofia na qualidade de vida das PVHA interferiu na auto-estima, relações sociais e emocionais. O PF-PMMA diminui o impacto negativo da lipodistrofia na qualidade de vida das PVHA. DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 142 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS PÔSTERES ELETRÔNICOS ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA PE-029 PE-030 TÍTULO: AVALIAÇÃO DAS ALTERAÇÕES DA DENSIDADE MINERAL ÓSSEA EM PACIENTES HIV POSITIVOS COM SÍNDROME LIPODISTRÓFICA SECUNDÁRIA À TERAPIA ANTIRRETROVIRAL. AUTOR(ES): MARINA CUTRIM MAGALHÃES, TIAGO VIEIRA, LAILA PEREIRA BOTELHO, LUIZ FERNANDO RIBEIRO DE MIRANDA MOURÃO, ALINE FARIAS CRAVO, ROSANA MARIA FEIO LIBONATI INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ TÍTULO: AVALIAÇÃO DO IMPACTO DO USO DE NOVAS TERAPIAS ANTIRRETROVIRAIS DE RESGATE EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM AIDS MULTIFALHADOS ÀS TERAPIAS DE PRIMEIRA E SEGUNDA LINHA AUTOR(ES): FERNANDA DOS SANTOS LINHARES, SANDRA FAGUNDES MOREIRA-SILVA, DÉBORA MARTINS FERREIRA, MARINA MOURA LOPES PEREIRA, ANGÉLICA ESPINOSA MIRANDA INSTITUIÇÃO: HOSPITAL ESTADUAL INFANTIL NOSSA SENHORA DA GLÓRIA (HEINSG); EMESCAM, VITÓRIA-ES Introdução: Com o surgimento da Terapia Anti-retroviral de Alta Potência (TARV), levou a uma substancial redução na mortalidade dos pacientes infectados pelo HIV em todo o mundo, mas os pacientes vêm apresentando inúmeras complicações metabólicas como hiperglicemia, redistribuição da gordura corporal e alterações no metabolismo ósseo. Desde então, um crescente número de autores têm relatado diferentes alterações no metabolismo ósseo em pacientes HIV positivos em tratamento. Hoje, existe um ressoante consenso sobre a frequente associação entre a osteopenia e a infecção pelo HIV. Objetivo: Avaliar as principais alterações da densidade mineral óssea dos pacientes HIV positivos em uso de TARV com síndrome lipodistrófica atendidos no serviço de endocrinologia/infectologia do Hospital João de Barros Barreto. Metodologia: O estudo é do tipo transversal analítico. Coleta-se dados gerais, tipo de liposdistrofia, dados do exame de Bioimpedância elétrica utilizando o monitor de composição corporal –modelo 450 – versão V.5.1 (Biodynamics Corporation, EUA). Então encaminha-se para os exames laboratoriais como análise completa do cálcio, paratormônio e 25-hidroxi-vitamina D e o exame de densitometria óssea utilizando a técnica radioabsorciometria de feixes duplos (dual-energy x-ray absormetry – DEXA), realizada no esqueleto apendicular (fêmur proximal) e esqueleto axial (coluna lombar) e classificação em osteopenia e osteoporose segundo a Organização Mundial da Saúde. Resultados: O projeto, ainda em andamento, possui um total de 58 pacientes que ainda permanecem em acompanhamento e seguem para avaliação anual dos exames e atualização dos dados coletados no ano de 2012. Foi observado que 35,29% das mulheres e 28,83% dos homens apresentam osteoporose, enquanto que nenhum dos pacientes que já fumou apresenta a doença. Constata-se ainda que o tipo de lipodistrofia que mais apresenta problemas minerais ósseos é o tipo misto e que a faixa etária mais acometida é acima dos 50 anos. Já na análise laboratorial, tem-se significância estatística (p<0,05) ao se relacionar a densidade mineral óssea e os níveis de hormônio folículo estimulante (p= 0,01830), hormônio luteinizante (p= 0,01905), paratormônio (p= 0,02000) e cálcio ionizado (p = 0,00029). Discussão: Tebas et al. (2000) mostraram a presença de osteopenia ou osteoporose em 30% dos pacientes adultos infectados pelo HIV recebendo inibidores de protease. Neste estudo também mostrou-se resultados significativos na alteração do balanço mineral ósseo de pacientes portadores de lipodistrofia tratados com TARV. Conclusão: Os resultados sugerem que as mulheres possuem maior perda mineral óssea, que esta está relacionada com lipodistrofia do tipo misto e que não se relaciona com o fumo e sim com a idade. Palavraschave: HIV, Lipodistrofia, Alteração da Densidade Mineral Óssea INTRODUÇÃO: O uso de terapia antirretroviral altamente potente (HAART) para crianças com AIDS tem reduzido a morbimortalidade das mesmas, porém alguns pacientes multiexperimentados não respondem ao tratamento, necessitando das novas drogas antirretrovirais (ARV). OBJETIVO: Estudar o impacto do uso dos novos ARV de resgate em crianças e adolescentes com AIDS, multifalhados às terapias antirretrovirais (TARV) iniciais. MÉTODO: Estudo descritivo de série de 14 casos de AIDS pediátricos, no Setor de Infectologia Pediátrica do Hospital Estadual Infantil Nossa Senhora da Glória (HEINSG), Vitória-ES, de 1994 até data atual, que falharam ao uso de TARV de primeira e segunda linha e necessitaram de TARV de resgate (Darunavir/ritonavir, Raltegravir, Enfuvirtide), avaliados no início, 12, 24 e 36 semanas após nova TARV. O trabalho foi aprovado no CEP/EMESCAM. RESULTADOS: Avaliados 14 pacientes, 6(42,86%) gênero masculino e 8(57,14%) feminino, média das idades atuais=16,5(±2,7) anos, log carga viral (CV) inicial=4,44(±2,07) e CD4 nadir=706(±524). Desses, doze apresentavam classificação imunológica grave, e iniciaram TARV na década de 90, um com uso de monoterapia (AZT) e onze com terapia dupla (AZT/DDI ou AZT/3TC), com troca de pelo menos cinco esquemas TARV. Com os novos ARV, 83,3% das crianças e adolescentes multifalhados às TARV iniciais apresentaram redução de 1 log ou mais da CV e 85,7% CV abaixo do limite de detecção após 36 semanas. Além de melhora imunológica traduzida pelo aumento na contagem de linfócitos T CD4+ em 85,7% dos pacientes. DISCUSSÃO E CONCLUSÃO: No nosso estudo, 75% dos pacientes em uso de Darunavir/r apresentaram carga viral abaixo do limite de detecção comparado a 48% no estudo DELPHI. Dos pacientes que usaram Darunavir/r associado ao Raltegravir, 88,88% obtiveram supressão da carga viral. Concluiu-se que a introdução da nova TARV de resgate em crianças e adolescentes multiexperimentados foi eficaz na supressão viral e reconstituição imunológica em crianças/adolescentes, com resposta sustentada. ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA PE-031 PE-032 TÍTULO: AVALIAÇÃO DO USO DA TERAPIA ANTI-RETROVIRAL NA ASSISTÊNCIA PRÉNATAL EM UMA MATERNIDADE PÚBLICA DE FORTALEZA-CE. AUTOR(ES): SIMONE PAES DE MELO, ANA CRISTINA MARTINS UCHOA LOPES2, MARIANA FERNANDES PEREIRA, YARA ROCHA COLARES, MARIA ALIX LEITE ARAUJO INSTITUIÇÃO: UNIFOR TÍTULO: AVALIAÇÃO DOS CUSTOS E CONSEQUÊNCIAS DA INCORPORAÇÃO DO TESTE RÁPIDO PARA CONTAGEM DE LINFÓCITOS CD4 NO SISTEMA DE SAÚDE DO BRASIL AUTOR(ES): FABIO O’BRIEN, MARGARETH CRISOSTOMO PORTELA, CLAUDIA CRISTINA DE AGUIAR PEREIRA INSTITUIÇÃO: MINISTÉRIO DA SAÚDE INTRODUÇÃO: A Transmissão Vertical (TV) do HIV ocorre pela passagem do vírus da mãe para o concepto durante a gestação, parto ou a amamentação e o diagnóstico no início da gestação, possibilita os melhores resultados no controle da infecção e profilaxia do HIV. Estão relacionados ao oferecimento e realização na gravidez, cobertura da testagem e da adesão a medidas profiláticas. OBJETIVO: Avaliar a utilização do anti-retroviral para a prevenção da TV do HIV na gestação. METODOLOGIA: Estudo quantitativo realizado com gestantes portadoras do vírus HIV no período de 2006 a 2009, realizado no Hospital Gonzaga Mota de Messejana-CE através da consulta a prontuários. A análise estatística utilizou as ferramentas do aplicativo SPSS Package for the Social Scciences 18.0. RESULTADOS: Dentre as gestantes, 82 (65,6%) realizaram o PN, 15 (12,0%) não o realizaram e 28 (22,4%) foram ignoradas. Em relação à utilização do ARTV durante o PN, das 82 gestantes, 72 (87,8%) usaram a profilaxia, três (3,7%) estavam ignorados e sete (8,5%) não realizaram. Destas três descobriram ser portadoras no parto, uma já tinha o diagnóstico prévio, outra recebeu o diagnóstico durante o PN e duas foram ignoradas. DISCUSSÃO: Os resultados encontrados diferem de outros estudos, que identificaram uma baixa adesão ao uso da medicação durante o PN, uma vez que das gestantes que realizaram pré-natal 87,8% utilizaram ARTV e dos 8,5% que fizeram uso da terapia apenas uma sabia previamente. CONCLUSÃO: A necessidade de melhoria na captação das gestantes, realização do PN e melhor comprometimento dos profissionais no preenchimento dos registros para uma melhor compreensão do panorama a assistência ao pré-natal no que se refere ao HIV. INTRODUÇÃO No Brasil, o exame de contagem de linfócitos CD4 é considerado a principal ferramenta para o monitoramento da progressão da infecção e permite identificar o momento ideal para o início do tratamento ARV no indivíduo infectado pelo HIV. Não é raro identificar casos de atraso na entrega de resultados do teste CD4 realizados nos laboratórios centrais (LACEN), o que pode resultar em perdas no acompanhamento de pacientes que não retornam ou que acabam morrendo antes mesmo de iniciar o tratamento. A introdução do teste rápido CD4 ou ponto de cuidado (POC) pode reduzir os obstáculos logísticos e atrasos na entrega dos resultados do teste CD4 aos indivíduos infectados pelo HIV e doentes de aids. METODOLOGIA Foram utilizadas informações secundárias sobre os custos incorridos nos diferentes métodos de testagem CD4 (o teste padrão BD-FACSCalibur™ e o teste rápido (POC) CD4 Alere-PIMA™), sempre considerando a perspectiva do sistema público de saúde, o SUS. RESULTADOS O custo total médio anual estimado em 2010 para realização do teste CD4 convencional (BD-FACSCalibur™) foi de R$ 121,80 (cento e vinte e um reais e oitenta centavos). Já o custo total médio anual estimado para realização do teste rápido (POC) CD4 (AlerePIMA™) foi de R$ 70,39 (setenta reais e trinta e nove centavos). Além da própria variação monetária verificada no custo final dos métodos de testagem avaliados, os ganhos de qualidade previstos para o tratamento acabam por endossar a introdução do teste rápido (POC) CD4 na rede de serviços de saúde voltados ao atendimento HIV/aids. Após identificação das vantagens e desvantagens relacionadas à introdução do teste rápido (POC) CD4, recomenda-se sua introdução na rede de atendimento ao paciente HIV/aids de forma gradual e equânime, garantindo o atendimento das necessidades diagnósticas nas diferentes situações encontradas no país. DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS 143 PÔSTERES ELETRÔNICOS ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA PE-033 PE-034 TÍTULO: BAIXA ADESÃO DE PACIENTES AO TRATAMENTO ANTIRRETROVIRAL: DESCRIÇÃO E AVALIAÇÃO DE PLANO OPERATIVO PARA O AMBULATÓRIO DE UM MUNICÍPIO EM MINAS GERAIS. AUTOR(ES): TALITA MONTEIRO BORGES, GUSTAVO LAINE ARAÚJO DE OLIVEIRA INSTITUIÇÃO: AMBULATÓRIO DE REFERÊNCIA DE DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS DE RIBEIRÃO DAS NEVES/MG TÍTULO: BRINCANDO COM FOGO: O COMPORTAMENTO SEXUAL DE ADOLESCENTES PORTADORES DO HIV AUTOR(ES): RENATO CAIO SILVA SANTOS, ALEXANDRE ELY CAMPEAS, FLAVIA ARANTES HIME, NÉIA SCHOR, NILZA MACIEL OLIVEIRA INSTITUIÇÃO: INSTITUTO DE INFECTOLOGIA EMILIO RIBAS/ FACULDADE DE SAÚDE PÚBLICA DA USP Monografia submetida ao Curso de Gestão da Assistência Farmacêutica – Especialização a distância da Universidade Federal de Santa Catarina para a obtenção do Grau de Especialista em Gestão da Assistência Farmacêutica. INSTITUIÇÃO: Ambulatório de Referência de Doenças Infecciosas e Parasitárias de Ribeirão das Neves/MG. INTRODUÇÃO: A baixa adesão ao tratamento antirretroviral é um problema com repercussão tanto individual quanto coletiva. O ambulatório conta com equipe multidisciplinar para atendimento dos pacientes, sendo importante o desenvolvimento de ferramentas de gestão para o cuidado. OBJETIVO: Descrever e avaliar as etapas de elaboração do Plano Operativo desenvolvido. MÉTODOS: A estratégia metodológica utilizada foi a de Estudo de Caso. Considerou-se o Planejamento Estratégico Situacional (PES) como referencial teórico. O Plano Operativo foi desenvolvido em farmácia privativa de um ambulatório do município de Minas Gerais, inserido no Programa Nacional de HIV/Aids. RESULTADO: Após os momentos explicativo, normativo e estratégico, foi definida a imagem-objetivo: “Percentual reduzido de pacientes com baixa adesão ao uso de terapia antirretroviral (TARV)”. Propuseram-se objetivos específicos, suas respectivas operações e ações necessárias, bem como indicadores de avaliação. Foram definidos atores responsáveis para cada ação e o respectivo prazo de execução. DISCUSSÃO: O PES permite a abertura do diálogo entre os sujeitos do mesmo ato de planejar, tendo a questão da viabilidade política o papel central. O Plano Operativo foi determinante para a organização das ações desenvolvidas. Percebeu-se que a participação de diferentes atores envolvidos no processo, a definição clara das ações, dos responsáveis e dos prazos, bem como a possibilidade de ajustes do plano a qualquer tempo, proporcionaram maior responsabilização e empenho dos atores para obtenção de resultados satisfatórios para o aumento da taxa de adesão dos pacientes à TARV. CONCLUSÃO: O monitoramento da adesão ao tratamento deve ser prioridade nos centros de referência de tratamento, dado o grande desafio que representa à Saúde Pública. Foi realizado diagnóstico da realidade, com alternativas para mudanças e direcionamento a objetivos. A incorporação do PES na gestão farmacêutica foi interessante, com perspectivas de extrapolação para outras áreas de gestão do ambulatório. Introdução: A partir de pesquisa bibliográfica preliminar, percebeu-se que a Psicologia, pouco tem se dedicado a tratar das relações amorosas e sexuais dos adolescentes portadores do HIV. Devido a isto, torna-se importante a construção de conhecimento acerca do assunto para auxiliar o planejamento de assistências psicossociais. Objetivo: Conhecer a prática sexual dos adolescentes portadores do HIV. Método: Revisão de literatura nas principais bases eletrônicas de dados, por meio dos termos: (1) “comportamento sexual” AND “adolescentes HIV positivo” (2) “sexualidade” AND “adolescentes portadores de HIV” (3) “comportamento sexual de risco” AND “adolescentes portadores de HIV”. Resultados: Foram selecionados 31 artigos, publicados entre os anos 2009 e 2012, em periódicos classificados como Qualis A1 e A2 pela Coordenação de aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior(CAPES). Resultados: Adolescentes infectados de maneira comportamental, apresentam mais fatores de risco associados ao ato sexual. Por sua vez, os adolescentes infectados pela via intra uterina iniciam a atividade sexual em idade mais avançada e relatam medo com relação a possível infecção de parceiros. Ambos os grupos relatam que é preciso ter muita confiança e intimidade com o parceiro para que se revele a infecção. Adolescentes sexualmente ativos tendem a apresentar carga viral elevada e menores índices de CD4. Quanto à gravidez, adolescentes portadoras do HIV apresentam maiores chances de engravidar quando comparadas a adolescentes não infectadas. Adolescentes que vivem com os pais biológicos apresentam maiores chances de comportamentos sexuais de risco do que adolescentes que viviam com outros parentes ou cuidadores. Não foram encontradas. Não foram encontradas correlações entre depressão e comportamento sexual de risco. Conclusões: Identificou-se a falta de pesquisas envolvendo grupos multidisciplinares e de pesquisas que explorassem a subjetividade desses jovens. Mostra-se relevante a produção cientifica que considere aspectos da cultura e da realidade de adolescentes brasileiros. ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA PE-035 PE-036 TÍTULO: CO–INFECÇÃO POR CHLAMYDIA TRACHOMATIS EM MULHERES COM MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS E CITOLÓGICAS DO PAPILOMAVÍRUS HUMANO (HPV) COM IDADE INFERIOR A 25 ANOS AUTOR(ES): DOUGLAS SOLTAU GOMES, ANDRÉIA CARPENEDO RHEINHEIMER, LUANA MURCHIE MORAES CORRÊA, JOSANA APARECIDA DRANKA HORVATH, ROSEMERI MARIA DOS SANTOS, DIVO ANTONIO DOS SANTOS INSTITUIÇÃO: CENTRO ESPECIALIZADO DE DOENÇAS INFECTO-PARASITÁRIAS (CEDIP), CASCAVEL–PR TÍTULO: COMPORTAMENTO SEXUAL NA EXPERIÊNCIA DO GESTAR AUTOR(ES): ANA IZABEL OLIVEIRA NICOLAU, ROSIANNE GOMES CIPRIANO BRANDÃO, LOURIVAL GOMES DA SILVA JÚNIOR, DENISE DE FÁTIMA FERNANDES CUNHA, THAÍS MARQUES LIMA, ANA KARINA BEZERRA PINHEIRO INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ Introdução: Chlamydia trachomatis (CT) é infecção bacteriana sexualmente transmissível mais comum no mundo. Ocorre em todos em todas as áreas geográficas e grupos socioeconômicos e está associada a muitas síndromes clínicas. Pacientes infectadas pelo Papilomavírus Humano (HPV) têm maiores chances de possuírem outras doenças sexualmente transmissíveis, as quais também devem ser investigadas. Objetivos: Determinar a prevalência de CT em mulheres com idade inferior a 25 anos e que tenham manifestações clínicas e/ou citológicas do HPV. Métodos: Foram incluídos no estudo 185 mulheres com idade inferior a 25 anos, atendidas no Centro Especializado de Doenças Infecto-parasitárias (CEDIP), em Cascavel–PR. As pacientes deveriam ter diagnóstico clínico de condiloma acuminado em região genital, e/ou citopatológico de colo uterino com lesão intra–epitelial (NIC). As pacientes foram submetidas à pesquisa de CT por meio da técnica de reação em cadeia de polimerase (PCR) em secreção endocervical colhidas com swab estéril. Resultados: Das 185 pacientes do estudo, em 180 (97,3%) estiveram presentes lesões condilomatosas à inspeção. Ao exame citopatológico, NIC I foi encontrada em 11 (5,94%), NIC II em 3 (1,62%) e nenhuma apresentou NIC III. Em 36 das amostras de secreção endocervical foi encontrada a presença de CT, revelando prevalência de coinfecção de 19,5%. Em relação a idade da sexarca, 97,7% a relatam antes dos 19 anos e 45,2% tinham parceiro fixo. Das pacientes incluídas na pesquisa 48 eram gestantes, totalizando 25,9% das participantes. Discussão e Conclusão: A prevalência de infecção por CT em mulheres com manifestações clínicas e/ou citológicas de HPV é alta. Seu caráter assintomático e associação a diversas complicações demonstra a necessidade de discussão sobre estratégias de rastreamento. Introdução: O processo do gestar repercute em diversos aspectos fiscos e emocionais, inclusive no âmbito sexual. Além das modificações relacionadas ao padrão sexual, a gestação gera maior vulnerabilidade à aquisição das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) e ao agravamento das preexistentes, o que confere riscos a gestante e ao concepto. Objetivo: Analisar o comportamento sexual de mulheres que vivenciam a gestação. Métodos: Estudo exploratório realizado com 50 gestantes de três Centros de Saúde da Família de Picos-PI. Para a coleta de dados, implementada de março a maio de 2012, utilizou-se um instrumento validado intitulado Questionário de Sexualidade na Gestação (QSG) elaborado pelo Laboratório de Gênero, Sexualidade e Corporeidade (LAGESC). O projeto de pesquisa passou por aprovação pelo Comitê de Ética e Pesquisa sob protocolo n° 0449.0.045.000-11. Resultados e discussão: Antes do ciclo gestacional 14 (28%) relataram ter relações sexuais diariamente, já durante a gravidez esse número decresceu para 2 (4%), com notória diminuição geral da frequência semanal e até mesmo abstinência sexual total por 5 (10%). A investigação sobre a iniciativa conjugal para a relação sexual mostrou que no período pré-gestacional os dois procuravam na mesma proporção, 30 (60%), padrão diferenciado ao observado na gravidez em que a resposta mais frequente passou a ser que apenas o marido tinha a iniciativa, referido por 25 (50%) participantes. Quanto às orientações sobre a sexualidade e prevenção das DST fornecidas por algum profissional da saúde durante o período gestacional, 29 (58%) garantiram não terem sido orientadas sobre o assunto e 15 (30%) afirmarem ter recebido informações superficiais. Conclusão: Percebeu-se com o estudo que além das mulheres apresentam dificuldades em exercer sua sexualidade de forma plena durante a gravidez, as mesmas são pouco contempladas por estratégias preventivas no âmbito da saúde sexual e reprodutiva no decorrer da assistência pré-natal. DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 144 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS PÔSTERES ELETRÔNICOS ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA PE-037 PE-038 TÍTULO: CONDUTAS DOS ENFERMEIROS DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA FRENTE ÀS VULVOVAGINITES AUTOR(ES): VALÉRIA LIMA DE BARROS, VALÉRIA LIMA DE BARROS, HELEN RUTE RODRIGUES DA SILVA, DAYZE DJANIRA FURTADO DE GALIZA, JÉSSICA MATILDES DO NASCIMENTO, MARIA ALINE RODRIGUES BARROS INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ TÍTULO: CONHECENDO O PERFIL DAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES QUE FREQUENTAM A BRINQUEDOTECA EM UMA UNIDADE DE SAÚDE REFERÊNCIA NO TRATAMENTO DE DST/ HIV/AIDS NA CIDADE DE SALVADOR-BA. AUTOR(ES): RENATA LÚCIA E SILVA E OLIVEIRA, MÁRCIA TOURINHO DANTAS FRASER, MAURICIO CANA BRASIL SOUZA, CÉLIA REGINA DE CASTRO GIUDICE DE AQUINO INSTITUIÇÃO: CENTRO ESTADUAL ESPECIALIZADO EM DIAGNÓSTICO ASSISTÊNCIA E PESQUISA – CEDAP INTRODUÇÃO: Manifestação inflamatória e/ou infecciosa que acomete o trato genital inferior, as vulvovaginites (VV) representam cerca de 70% das queixas em consultas ginecológicas, configurando-se como uns dos problemas mais comuns relacionados à saúde da mulher e um dos principais motivos da procura pelos serviços de saúde. OBJETIVO: Identificar as condutas adotadas pelos enfermeiros frente às VV. METODOLOGIA: Estudo descritivo, de corte transversal, realizado em Picos (PI), que conta com 30 Unidades Saúde da Família (USF), onde atuam 37 enfermeiros, dos quais 27 realizam o exame preventivo. Dois recusaram participar da pesquisa e quatro não foram localizados, totalizando a amostra 21 profissionais. A pesquisa recebeu aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Piauí. RESULTADOS: Verificou-se que 14 (66,7%) participantes referiram tratamento correto para vaginose bacteriana (VB) e candidíase vulvovaginal (CVV) e 13 (61,9%) para tricomoníase genital (TG). Para o tratamento, os medicamentos citados foram metronidazol, secnidazol e clindamicina (VB), metronidazol e secnidazol (TG) e nistatina, fluconazol e miconazol (CVV). Os profissionais orientam as pacientes quanto ao uso dos medicamentos e 17 (81%) deles transmitem orientações como: evitar relação sexual durante o tratamento, permanecer deitada após aplicação do medicamento, posições indicadas para a aplicação e duração do tratamento. Ademais, 18 (85,7%) profissionais informam sobre as diferenças entre corrimentos fisiológicos e patológicos. DISCUSSÃO: O conhecimento dos enfermeiros sobre as VV é limitado, visto que parte do questionário, relacionado às condutas frente aos resultados da microscopia, do exame a fresco, teste do pH vaginal e das aminas não foi respondida, sob a alegação de que as USF não dispõem do material para a realização destes procedimentos. CONCLUSÃO: O município deve dotar as USF dos recursos necessários, para que os profissionais de saúde possam realizar o fluxo de ações preconizadas pelo Ministério da Saúde para o diagnóstico e tratamento das VV. A Brinquedoteca é um espaço lúdico/terapêutico destinado a crianças e adolescentes que, quando inserida em uma unidade de saúde, possibilita a humanização do tratamento, proporciona o fortalecimento do vínculo com a instituição, minimiza o sofrimento decorrente do tratamento além de facilitar a adesão terapêutica e melhorar a relação entre equipe, pacientes e familiares. Diante de tal constatação, foi promulgada a Lei nº 11.104, de 21 de março de 2005, que torna obrigatória a instalação das Brinquedotecas em Unidades de Saúde que disponibilizem atendimento pediátrico em regime de internação. O presente trabalho teve como objetivo o levantamento do perfil das crianças e adolescentes frequentadores(as) da Brinquedoteca situada no Ambulatório de Virologia de uma Unidade de Saúde do Estado da Bahia referência no tratamento em DST/HIV/AIDS, em 2012. Para o levantamento dos dados foram utilizados documentos cadastrais: prontuários eletrônicos e fichas de inscrição na Brinquedoteca. Com o total de 80 usuários(as) identificou-se o perfil da população por sexo, idade, tipo de exposição ao HIV, procedência, relação de parentesco com cuidadores e frequência. Os resultados revelaram que os participantes estão na sua maioria entre a faixa etária de 6 a 11 anos, 50% para cada sexo, 80% residem em Salvador, 72,5% são cuidados por suas genitoras e 98,75% foram infectados por transmissão vertical. Estes achados denotaram a existência de um público que vem adentrando a fase da adolescência, o que indica a necessidade de adequação deste espaço também às suas demandas, uma vez que verificou-se uma diminuição na frequência a partir dos 12 anos. Desta forma, espera-se que a Brinquedoteca continue contribuindo na vinculação do sujeito ao serviço, considerando-se o potencial lúdico e expressivo inerentes e privilegiados por este dispositivo, além de proporcionar maior autonomia e empoderamento na vida diária e condução do tratamento. ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA ÁREA TEMÁTICA: ASSISTÊNCIA PE-039 PE-040 TÍTULO: CONHECIMENTO DOS ENFERMEIROS SOBRE AS DIFERENTES VULVOVAGINITES AUTOR(ES): MARIA DO ROSARIO DOS SANTOS, MARIA DO ROSÁRIO DOS SANTOS, HELEN RUTE RODRIGUES DA SILVA, SIMONE BARROSO DE CARVALHO, DAYZE DJANIRA FURTADO DE GALIZA, VALÉRIA LIMA DE BARROS INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ TÍTULO: A POPULAÇÃO NEGRA E O ENFRENTAMENTO DA EPIDEMIA DO HIV: PERFIL DOS PACIENTES QUE BUSCAM O DIAGNÓSTICO. AUTOR(ES): DAILA ALENA RAENCK DA SILVA, DAILA ALENA RAENCK DA SILVA, KAREN OLIVEIRA FURLANETTO, GABRIELA STORCK, MARIANA PODELESKI TEJADA DE BARROS, BRUNA BITENCOURT DE OLIVEIRA BERNARDES INSTITUIÇÃO: PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE INTRODUÇÃO: A atuação do enfermeiro frente às vulvovaginites remete a utilização da abordagem sindrômica às Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), preconizada pelo Ministério da Saúde (MS). Essa abordagem utiliza fluxogramas que mostram sinais e sintomas e os relaciona a testes, permitindo diagnosticar e tratar diferentes patologias, de forma rápida, barata e eficaz. Cabe ao enfermeiro utilizar essa abordagem para diagnosticar e tratar adequadamente as IST, dentre as quais estão as síndromes que causam corrimento vaginal. OBJETIVO: Identificar o conhecimento dos enfermeiros sobre vulvovaginites. METODOLOGIA: Estudo descritivo, de corte transversal, realizado em Picos-Piauí, que conta com 30 Unidades Saúde da Família (USF), onde atuam 37 enfermeiros. Destes, 27 realizam o exame preventivo, sendo considerada a população do estudo. Entrevistou-se 21 profissionais, dois se recusaram e quatro não foram encontrados para a realização da pesquisa. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Piauí. RESULTADOS: Afirmaram saber o que são vulvovaginites 19 (90,5%) participantes. Questionados sobre o que entendem por vulvovaginites, oito (38,1%) responderam ser “infecções que acometem o trato genital feminino (vulva, vagina e colo uterino)”, enquanto seis (28,6%) disseram ser “alterações causadas por microrganismos na genitália feminina”, sendo estes os dois conceitos mais apontados. Consideraram-se preparados para detectar as vulvovaginites 15 (75%) profissionais, enquanto dez (55,6) consideraram-se capacitados para realizar o tratamento destas infecções. DISCUSSÃO: Ainda que o MS preconize a abordagem sindrômica às IST, o município não dispõe de portaria garantindo ao enfermeiro a prescrição de medicamentos, o que pode contribuir para o conhecimento insuficiente sobre os tratamentos adequados e se considerem pouco capacitados para exercer essa tarefa. CONCLUSÃO: No tocante ao conhecimento dos enfermeiros sobre vulvovaginites, observa-se que estes as conceituam adequadamente. Ressalta-se, porém, a necessidade de capacitação desses profissionais, para que possam atuar com maior segurança e qualidade frente a estes problemas. . A população negra ao decorrer da história vem inserida em um contexto de conquista de espaço, isso se deve a sua trajetória social, econômico, político e cultural. Na área da saúde não é diferente, segue em movimento contra a diferenciação e a busca pelo olhar qualificado sobre a sua vulnerabilidade diante de certos agravos. Objetivo: Analisar o perfil dos pacientes pertencentes à população negra que buscam o diagnóstico do HIV em um Serviço de testagem rápida da região Sul do país. Métodos: Foram selecionados indivíduos moradores do Município de Porto Alegre que buscavam a realização do Teste Rápido Anti-HIV. Durante o período de abril a julho de 2012. Foi aplicado um questionário para a coleta dos dados. Resultados: Foram incluídos 287 pacientes, com uma população de homens e mulheres entre 18 e 75 anos. Os indivíduos investigados possuíam em média 38,3 ± 15,9 anos. Pertenciam a população negra 60 (20,9%) dos indivíduos, divididos em 36 (12,5%) negros e 24 (8,4%) pardos. Dos 58 integrantes da população negra, 38 (65,5%) eram homens, com média de 31,78 ±11,82 anos, 25 (43,1%) solteiros. Quando analisadas as parcerias sexuais dos indivíduos 58 ( 77,5%) eram heterossexuais. 28(48,3%) estavam realizando teste pela primeira vez. 4(6,9%) apresentaram resultado positivo para HIV. Conclusão: Frente aos resultados encontrados percebe-se a necessidade de considerar políticas de saúde e ações para a população negra. Observando com mais cuidado os homens e a população jovem de uma forma geral. Foi possível perceber um grande número de indivíduos mantendo relação sem preservativo, apontando o quanto às intervenções de prevenção devem ser intensificadas. DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS 145 PÔSTERES ELETRÔNICOS ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA PE-041 PE-042 TÍTULO: ABANDONO DO TRATAMENTO DA TUBERCULOSE EM PACIENTES HIV/AIDS ATENDIDOS NO INSTITUTO DE INFECTOLOGIA EMILIO RIBAS NO ANO 2010 AUTOR(ES): SATIRO MARCIO IGNACIO JUNIOR, JADHER PERCIO, FRANCISCO VANIN PASCALICCHIO INSTITUIÇÃO: INSTITUTO DE INFECTOLOGIA EMILIO RIBAS TÍTULO: ADOLESCÊNCIA E COMPORTAMENTO SEXUAL: DIFERENÇAS ENTRE GÊNEROS AUTOR(ES): AMANDA TRAJANO BATISTA, ELIS AMANDA ATANÁZIO DA SILVA, MICHAEL AUGUSTO SOUZA DE LIMA, FLÁVIO LÚCIO ALMEIDA LIMA, JOSEVÂNIA DA SILVA, ANA ALAYDE WERBA SALDANHA PICHELLI INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA INTRODUÇAO: Em 1993 a tuberculose foi considerada pela Organização Mundial da Saúde como reemergência mundial devido ao aumento significativo do número de casos da doença, associada à epidemia de HIV e ao surgimento de resistência aos tuberculostáticos. OBJETIVO: Investigar a taxa de abandono do tratamento de tuberculose e fatores preditivos desse abandono. MATERIAIS E METODOS: Estudo observacional quantitativo com levantamento de dados secundários dos casos de tuberculose notificados pelo Insitituto de Infectologia Emilio Ribas que, tiveram encerramento pelo critério abandono no ano de 2010. Os dados foram coletados a partir do TBWEB e das fichas de notificação do Serviço de Epidemiologia da instituição. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Dos 56 casos de abandono no tratamento 46 (82,1%) do sexo masculino. A média de idade foi de 36,9 anos (mínima de 17 anos; máxima de 64 anos). 16 (28,5%) dos casos eram de retratamento após abandono, destes 6 (31,3%) tinham quatro tratamentos anteriores ao tratamento seguido realizado em 2010, 4 (25%) tinham dois abandonos anteriores, 4 (25%) tinham 3 abandonos anteriores, e 3 (18,8%) com um tratamento. O segundo mês de tratamento apresentou o maior índice de abandonos, sendo que 24 (42,9%) abandonaram o tratamento, outros 12 (21,4%) no terceiro mês e nove (16,1%) casos abandonaram o tratamento no primeiro mês. Ser um caso de Retratamento após abandono confere um OR de 2,21 (IC =1,78 – 6,38) e um p 0,09. Pacientes que faziam uso de álcool e drogas simultaneamente apresentou um OR 5,363 (IC = 1,01 – 7,32) com p valor de 0,02. As variáveis tipo sexo, diabetes, formas clinicas, caso novo, retratamento após falência e recidiva não apresentaram significância estatística. CONCLUSAO: As estratégias para controle da doença necessitam considerar os fatores associados ao abandono relacionados com os hábitos, o conhecimento sobre sua doença e a motivação a complementar o tratamento. Introdução: Partindo da premissa de que as políticas culturais constroem práticas comportamentais, realizaram-se grupos de discussão a fim de entender como se formam as diferentes percepções e atitudes das práticas sexuais entre os gêneros. Objetivo: Promover e coletar opiniões de adolescentes vinculadas às questões das práticas sexuais. Método: Participaram 70 adolescentes, com média de idade de 15 anos (DP=1,3), estudantes da 9ª série do ensino fundamental e das 3 séries do ensino médio divididos em 7 grupos, sendo 3 em escolas publicas e em 4 privadas, com distribuição equitativa entre os gêneros e séries e número de participantes, guiados por duas pesquisadoras. Utilizou-se a técnica de Análise de Discurso para a obtenção dos resultados. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética CCS-UFPB. Resultados: Observou-se diferença entre os gêneros no que se refere às práticas sexuais. A responsabilidade das conseqüências do ato é colocada sob a figura feminina, já a iniciativa de conduzir o preservativo é enfatizada como responsabilidade dos meninos. Em ambos, a iniciação se deve pela busca do prazer ou pressão sócio-cultural e de amigos, contudo a liberdade e aceitação são maiores entre os meninos. Conclusão: Tais resultados poderão subsidiar intervenções nas escolas envolvendo a capacitação de professores e a orientação de pais. Palavras-Chave: Adolescentes; Gênero; Práticas Sexuais. ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA PE-043 TÍTULO: AIDS NO BRASIL: UMA TRANSFORMAÇÃO NO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO AUTOR(ES): MARGARETH DOS SANTOS DE CIDRA OLIVEIRA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA No Brasil a epidemia da AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) tem passado por diversas transformações significativas ao longo dos anos, tanto na distribuição geográfica quanto na sua evolução. O objetivo é descrever o perfil epidemiológico da AIDS no Brasil atual. Refere-se a uma análise detalhada dos casos da AIDS ocorridos no período de 1980 a 2011 que foram registrados pelo Ministério da Saúde. No início da epidemia da AIDS os casos eram restritos aos grandes centros urbanos e em indivíduos jovens do sexo masculino homossexuais com nível sócio-econômico elevado e considerados como um grupo de risco. Aconteceram mudanças no perfil epidemiológico da AIDS devido a propagação geográfica da doença que passou a abranger localidades menos favorecidas. Assim, o número de casos no sexo feminino aumentou, principalmente, na fase reprodutiva ocorrendo a transmissão vertical do HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana), em alguns casos. Grupos considerados fora de risco também integram o novo perfil da doença que atinge não só homossexuais como também heterossexuais, usuários de drogas injetáveis e indivíduos acima de 50 anos. Constata-se que em indivíduos heterossexuais o número de casos de AIDS é maior, havendo uma estabilidade no números de casos em indivíduos homossexuais. É necessário envolver a sociedade nas ações de campanhas para conscientizar a população sobre o risco de todos contraírem a AIDS e assim haja uma participação ativa dos mesmos no combate a essa doença. PE-044 TÍTULO: AIDS: REGISTRO EM ADULTOS NO AMAZONAS, BRASIL AUTOR(ES): CRISTIANNE BENEVIDES MOTA, CRISTIANNE BENEVIDES MOTA, SILVANA DE LIMA E SILVA, MARCO ANTONIO SABOIA MOURA, IRACI MEDEIROS BEZERRA NETA, MARIA DAS GRAÇAS GOMES SARAIVA INSTITUIÇÃO: COORDENAÇÃO ESTADUAL DST/AIDS E HEPATITES VIRAIS AMAZONAS Introdução: No estado do Amazonas o primeiro caso de HIV/Aids foi registrado em 1986, a partir dessa data esse agravo tem se expandido às diversas populações. Objetivo: Analisar os aspectos epidemiológicos dos casos de Aids em adultos, no Amazonas entre 1986 e 2012. Material e Métodos: Foram analisados todos os casos de Aids no Amazonas, no período de 1986 a 2012. Utilizou-se informações de banco de dados Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN Windows e Net)/Coordenação Estadual de DST/Aids e Hepatites Virais, utilizando TAB Win e EPI info, na distribuição geográfica usou-se o programa ArcGIS®. Resultados: No Amazonas, no período 1986 a 2012 notificou-se 7.709 casos de Aids, desses 6.684 (86,7%) residentes na capital de Manaus e 1025 (13,3%) no interior do Estado. A categoria de exposição registrou-se 4.239 (55%) heterossexual, seguido de homossexual 1.079 (14%), com 539 (7%) bissexual, e 77 (1%) perinatal e ignorado 1.775 (23%). Entre as raças/cor o maior registro foi em parda 6.034 (77%), branca 848 (11%), amarela 28 (1%), indígena 28 (1%) e ignorados 771 (10%). No mesmo período ocorreram 2.077 óbitos, dos quais 1.786 (86%) em Manaus e 291 no interior do Estado, sendo no sexo masculino 1.474 (71%) óbitos e no feminino 603 (29%) óbitos, e a maior concentração de óbitos foram concentradas na faixas etárias entre 25 e 54 anos concentraram 1.727 (83,1%) óbitos e 350 (16,9%) nas demais faixas etárias. Discussão e Conclusões: No Amazonas, mesmo com os investimentos aplicados visando a prevenção HIV/Aids, notadamente, ao longo dos anos esse agravo se expandiu paulatinamente, tanto para diferentes populações e faixas etárias, como também e crescente o número de óbitos no decorrer dos últimos anos. No Estado é importante repensar o modo como está se desenvolvendo a educação em saúde para a prevenção e o controle do HIV/Aids. DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 146 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS PÔSTERES ELETRÔNICOS ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA PE-045 PE-046 TÍTULO: ANÁLISE DA TAXA DE INCIDÊNCIA (POR 100.000 HAB.) DE CASOS DE AIDS POR ANO DE DIAGNÓSTICO E SEXO, NO ESTADO DO CEARÁ, NO PERÍODO DE 2008 A 2011 AUTOR(ES): JOSE MACIEL ANDRADE, FAGNER LIBERATO LOPES, MARIA IZABEL FLORINDO GUEDES, MARIA IRISMAR DE ALMEIDA, ANA RAQUEL ARAÚJO SILVA, MÁRCIA MARIA MENDES MARQUES INSTITUIÇÃO: SECRETARIA MUNICIPAL DE SAUDE DE CAUCAIA TÍTULO: ANÁLISE DE SÉRIE HISTÓRICA DE CASOS NOTIFICADOS DA SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA (AIDS) NO MUNICÍPIO DE CAUCAIA-CEARÁ (CE), NO PERÍODO DE 1983 A 2012. AUTOR(ES): FAGNER LIBERATO LOPES, JOSÉ MACIEL ANDRADE, MARIA IZABEL FLORINDO GUEDES, MARIA IRISMAR DE ALMEIDA, CELINA VIANA DE ARAUJO, HELENITA MAIA DA COSTA SILVA INSTITUIÇÃO: SECRETARIA MUNICIPAL DE SAUDE DE CAUCAIA A Aids pela transcendência e magnitude, tornou-se um grave problema de saúde pública. A prevenção e controle da epidemia desafiam organismos nacionais e internacionais de saúde, exige ampla mobilização social e grandes investimentos em capital financeiro e humano. Os esforços e avanços obtidos nos campos biomédico, político e social não conseguiram reduzir a taxa de incidência de Aids no país que demonstra tendência crescente. O estado do Ceará registrou nos últimos anos, considerável crescimento de casos de Aids. O presente trabalho objetiva analisar a taxa de incidência (por 100.000 hab.) de casos de Aids por ano de diagnóstico e sexo, no estado do Ceará, no período de 2008 a 2011. Trata-se de um estudo descritivo, retrospectivo, quantitativo, realizado em maio de 2013, na cidade de Caucaia/Ce. Os dados foram obtidos no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) e considerados todos os casos notificados no referido período estudado. Na análise estatística dos dados utilizou-se o software office excel versão 2007. As taxas de incidência (por 100.000 hab.) de casos de Aids foram distribuídas conforme o ano de diagnóstico e com os respectivos índices: anual total (AT), masculinos (M) e femininos (F). Em 2008: AT= 8,0; M= 10,8; F= 5,2. No ano de 2009: AT= 8,5; M= 11,8; F= 5,4. Encontrou-se em 2010: AT= 9,6; M= 14,1; F= 5,3. E no ano de 2011constatouse AT = 10,2; M= 14,9; F=10,2. No que se refere às taxas anuais totais de incidência constatou-se uma evolução crescente com evidência mais acentuada no sexo masculino. E no sexo feminino a taxa de incidência apresentou tendência de progressão lenta. Observase, no período estudado, uma taxa de incidência com evolução progressiva com maior tendência de crescimento no sexo masculino. Estes achados reforçam o caráter vigilante e permanente da prevenção. A Aids é uma doença emergente considerada grave que apresenta comportamento pandêmico e destaca-se como um dos maiores problemas de saúde pública do Brasil e do mundo. Desde a identificação do primeiro caso, em 1980, ocorreram ao longo dos anos, diversas esforços e conquistas em termos científicos, tecnológicos e humanísticos. No entanto, a epidemia persiste com registro frequente de casos e elevado risco de transmissão no país. No Ceará houve aumento crescente de casos notificados de Aids no período de 2006 a 2011. E em Caucaia/Ce, cidade localizada na região metropolitana de Fortaleza, as notificações de casos de Aids dimensiona a magnitude da doença. O objetivo deste trabalho é analisar a série histórica de casos notificados de Aids no município de CaucaiaCe, no período de 1983 a 2012. Trata-se de um estudo descritivo, retrospectivo, com abordagem quantitativa, realizado em maio de 2013, na cidade de Caucaia/Ce. Os dados foram obtidos através do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) e foram considerados todos os casos notificados no período estudado. O primeiro caso de Aids notificado em Caucaia/Ce foi registrado no ano de 1983. No período de 1983 a 2002 há registro de 181 casos notificados, época que coincide com a explosão da epidemia no país. No período de 2003 a 2012 foram registrados 297 casos distribuídos, respectivamente, nos seguintes anos: 2003 (25); 2004(39); 2005(33); 2006 (20); 2007(19); 2008(37); 2009(28); 2010(26); 2011(37) e 2012(33). O período estudado caracteriza-se por um número crescente de casos nos anos de 2004, 2008 e 2011e demonstra comportamento de evolução da doença. Essa tendência suscita reflexões sobre a dinâmica da Aids. Este estudo destaca a evolução da epidemia de Aids em Caucaia/Ce e coloca em evidencia a necessidade permanente de ações conseqüentes e efetivas de prevenção e controle desta grave doença. ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA PE-048 PE-047 TÍTULO: ANÁLISE DO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA (AIDS) NO MUNICÍPIO DE CAUCAIA-CEARÁ(CE) NO PERÍODO DE JANEIRO DE 2010 A MARÇO DE 2013 AUTOR(ES): JOSE MACIEL ANDRADE, FAGNER LIBERATO LOPES, MARIA IZABEL FLORINDO GUEDES, MARIA IRISMAR DE ALMEIDA, ANA RAQUEL ARAÚJO SILVA, MÁRCIA MARIA MENDES MARQUES INSTITUIÇÃO: SECRETARIA MUNICIPAL DE SAUDE DE CAUCAIA TÍTULO: ANÁLISE DO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE MULHERES CONVIVENDO COM HIV ATENDIDAS EM UM CENTRO DE REFERÊNCIA NO TRATAMENTO DE DST/AIDS DO OESTE DO PARANÁ AUTOR(ES): DOUGLAS SOLTAU GOMES, LUANA MURCHIE MORAES CORRÊA, ANDRÉIA CARPENEDO RHEINHEIMER, JOSANA APARECIDA DRANKA HORVATH, WINNY HIROME TAKAHASHI YONEGURA, DIANA MARA GABOARDI INSTITUIÇÃO: CENTRO ESPECIALIZADO DE DOENÇAS INFECTO-PARASITÁRIAS (CEDIP), CASCAVEL–PR Passados mais de 30 anos da descoberta da Aids, considera-se, ainda, uma pandemia que afeta pessoas na plenitude da vida. O Brasil é apontado como promotor de uma experiência exemplar no campo do tratamento, mas enfrenta problemas no controle da epidemia. Estudos recentes mostram mudanças no perfil epidemiológico da doença que apresenta crescimento de casos de Aids em mulheres em idade reprodutiva e em crianças. A análise do perfil epidemiológico das pessoas com Aids pode representar uma ferramenta importante no direcionamento de ações de prevenção e controle da doença. O objetivo deste trabalho é analisar o perfil epidemiológico de casos notificadas de Aids no município de Caucaia/Ce, no período de janeiro de 2010 março de 2013. Trata-se de um estudo descritivo, retrospectivo, quantitativo, realizado em maio de 2013, na cidade de Caucaia/Ce. Os dados foram obtidos no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) e no Serviço de Epidemiologia da Secretaria de Saúde de Caucaia/Ce. Foram considerados todos os casos notificados no referido período estudado. Através da análise dos dados coletados verificou-se que a distribuição da faixa etária esteve entre 19 e 61 anos, com média de idade de 34,2 anos. Em relação o sexo constatou-se 62% masculino e 38% feminino. A via de transmissão predominante foi sexual e representou 89% dos casos. Verificou-se que 11% dos casos eram co-infectados com tuberculose e 0,6% co-infectados com hepatite B. Com base nos achados, a Aids acomete pessoas com média de idade de 34,2 anos que são adultos jovens, em plena atividade reprodutiva, com risco de co-infecção por tuberculose e hepatites virais. Este enfoque ampliado de risco implica em maior vigilância na prevenção da Aids. O estudo faz um breve panorama epidemiológico da Aids e busca contribuir com a produção de reflexões no enfrentamento deste agravo. Introdução: A epidemia da AIDS é um grande problema de saúde pública no Brasil, e, embora ainda haja muito mais casos notificados em indivíduos do sexo masculino, a velocidade do seu crescimento é, como em outros países, muito maior entre mulheres, inserindo– se no processo atual da feminilização da AIDS. Objetivos: Traçar o perfil epidemiológico de mulheres com HIV atendidas no Centro Especializado de Doenças Infecto-parasitárias (CEDIP), em Cascavel – PR, por meio da identificação dos fatores sociodemográficos que as particularizam, a fim de poder os comparar com os dados encontrados na literatura nacional. Métodos: Estudo transversal, observacional e retrospectivo, no qual foram incluídos 282 prontuários de mulheres com HIV compreendidos entre os períodos de 2007 a 2012. Resultados: Das 282 mulheres analisadas, 30,3% tiveram a doença descoberta quando o parceiro foi diagnosticado HIV positivo a partir de sintomatologia suspeita, 24,3% através do pré-natal, e 23,5% pela própria sintomatologia. A média de idade das mulheres avaliadas foi 38 anos, sendo a mínima 12 e a máxima 87 anos, 45,1% eram casadas, 96,7% adquiriram a doença através do contato sexual, 91,9 % não faziam uso de preservativo, apenas 7,4% eram usuárias de drogas, a média do CD4 ao diagnóstico era de 404 células/ mm3 e o mais recente avaliada foi 530 células/mm³, 61,2% das avaliadas estavam em uso de Terapia Antirretroviral. Discussão e Conclusão: Foram poucas as diferenças entre os resultados encontrados nesse estudo e aqueles na literatura, com destaque a alta proporção de mulheres infectadas por seus parceiros fixos, e a não aderência ao preservativo pela grande maioria, fato este muito relacionado à submissão sexual das mulheres aos homens. Isto representa um grande obstáculo e reflete a necessidade de implementar mais estratégias de prevenção e conscientização voltadas para a parcela feminina. DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS 147 PÔSTERES ELETRÔNICOS ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA PE-049 PE-050 TÍTULO: ANÁLISE DO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE MULHERES HIV POSITIVAS ATENDIDAS NO CEDIP (CENTRO ESPECIALIZADO DE DOENÇAS INFECTO PARASITÁRIAS), EM CASCAVEL - PR. AUTOR(ES): LUANA MURCHIE MORAES CORRÊA, ANDREIA CARPENEDO RHEINHEIMER, DOUGLAS SOLTAU GOMES, JOSANA APARECIDA DRANKA HORVATH INSTITUIÇÃO: FACULDADE ASSIS GURGACZ; CENTRO ESPECIALIZADO EM DOENÇAS INFECTO - PARASITÁRIAS (CEDIP) TÍTULO: ANÁLISE DOS PACIENTES EM USO DE TRATAMENTO ANTIRRETROVIRAL QUE APRESENTAM RESPOSTA IMUNOLÓGICA E VIRÓTICA DISCORDANTES AUTOR(ES): JOÃO AUGUSTO DE VASCONCELOS DA SILVA, ROSA MARIA OSÓRIO, ANA CELINA ALVES CARNEIRO, LUIS HENRIQUE SOARES BRUM, LEANDRO AUGUSTO MACHADO CARNEIRO, ELAINE LIS BURGOS DE BRITO INSTITUIÇÃO: SERVIÇO DE ATENDIMENTO ESPECIALISADO EM DST/AIDS DE SANTANA DO LIVRAMENTO, RS Introdução: A epidemia da Aids é um grande problema de saúde pública no Brasil, e, embora ainda haja muito mais casos notificados em indivíduos do sexo masculino, a velocidade do seu crescimento é, como em outros países, muito maior entre mulheres, inserindo–se no processo atual da feminilização da Aids. Objetivos: Traçar o perfil epidemiológico de mulheres com HIV atendidas no CEDIP por meio da identificação dos fatores sociodemográficos que as particularizam, a fim de poder os comparar com os dados encontrados na literatura nacional. Métodos: Estudo transversal, observacional e retrospectivo, no qual foram incluídos 282 prontuários de mulheres com HIV compreendidos entre os períodos de 2007 a 2012. Resultados: Das 282 mulheres analisadas, 30,27% tiveram a doença descoberta quando o parceiro foi diagnosticado HIV positivo a partir de sintomatologia suspeita, 24,30% através do pré-natal, e 23,50% pela própria sintomatologia. A média de idade das mulheres avaliadas foi 38 anos, sendo a mínima 12 e a máxima 87 anos, 45,07% eram casadas, 96,75% adquiriram a doença através do contato sexual, 91,91% não faziam uso de preservativo, apenas 7,4% eram usuárias de drogas, a média do CD4 ao diagnóstico era de 404 células/mm3 e o mais recente avaliada foi 530 células/ mm³, variando entre 41 até 1.696 células/mm³, e 61,17% das avaliadas estavam em uso de Terapia Antirretroviral. Discussão e Conclusão: Foram poucas as diferenças entre os resultados encontrados nesse estudo e aqueles na literatura, com destaque a alta proporção de mulheres infectadas por seus parceiros fixos, e a não aderência ao preservativo pela grande maioria, fato este muito relacionado à submissão sexual das mulheres aos homens. Isto representa um grande obstáculo e reflete a necessidade de implementar mais estratégias de prevenção e conscientização voltadas para a parcela feminina. INTRODUÇÃO: A TARV proporciona a recuperação parcial dos linfócitos T CD4 (CD4+) e reduz ou negativa a carga viral, sendo este parâmetro clínico ideal para controle da infecção crônica pelo vírus da imunodeficiência adquirida (AIDS). Entretanto, de 8 a 24 % dos pacientes AIDS tratados com TARV há diminuição substancial ou supressão da carga viral a valores indetectáveis, porém sem recuperação dos valores de CD4+. Estes pacientes são considerados como resposta imunológica e virótica discordante e são susceptíveis a infecções oportunistas. OBJETIVOS: descrever o perfil epidemiológico dos pacientes em TARV que apresentam resposta imunológica discordante, atendidos no Serviço de Atendimento Especializado em DST/AIDS e hepatites virais do município de Santana do Livramento, RS. METODOLOGIA: Estudo prospectivo transversal de pacientes em uso de TARV, no serviço de atendimento especializado em tratamento de pacientes com DST/AIDS e hepatites virais de Santana do Livramento, RS. Foram, analisados, as duas últimas coletas de CD4+ e carga viral de todos os pacientes em uso de TARV regularmente. Foi interpretado como pacientes com resposta imunológica e virótica discordante, aqueles que mantiveram como critério imunológico os níveis de CD4+ ≤ 350 células/µL e carga viral não detectável em uso de TARV regularmente. Foi analisada, concomitantemente, a TARV usada nesses pacientes imunologicamente discordantes e o uso de medicação para a prevenção secundária a infecção oportunista. RESULTADOS: Dos 61 pacientes em tratamento regular (44) 72% apresentaram resposta virótica com detecção mínima ao uso de TARV. Desses pacientes com carga viral não detectável (8) 18% têm resposta imunológica com CD4+ ≤ 350 células/µL e (4) 60%, desses pacientes, estão em uso de sulfametotaxol-trimetropim para prevenção secundária de infecções oportunistas. A TARV utilizada nesses pacientes foi à associação de biovir com efavirens ou kalletra. DISCUSSÃO: A resposta imunológica e virótica discordantes, nesse estudo prospectivo, foi registrada em 18% dos pacientes, e a terapêutica para prevenção secundária de infecção oportunista pulmonar nesses pacientes foi de 60%, mostrando um tratamento clínico adequado desses pacientes. CONCLUSÃO: Conclui-se com base nos dados clínicos atuais, que o atendimento dos pacientes HIV/AIDS, desse serviço, está adequado aos padrões recomendados para controle epidemiológico da síndrome de imunodeficiência adquirida. ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA PE-051 PE-052 TÍTULO: ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DA SÍFILIS CONGÊNITA NO ESTADO DO CEARÁ, BRASIL AUTOR(ES): HELLEN LÍVIA OLIVEIRA CATUNDA, IGOR CORDEIRO MENDES, ERISON TAVARES DE OLIVEIRA, DEISE MARIA DO NASCIMENTO SOUSA, CAMILA CHAVES DA COSTA, ANA KELVE DE CASTRO DAMASCENO INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - UFC TÍTULO: ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DA SÍFILIS EM GESTANTES NO NORDESTE BRASILEIRO AUTOR(ES): IGOR CORDEIRO MENDES, HELLEN LÍVIA OLIVEIRA CATUNDA, LARA LEITE DE OLIVEIRA, ANA CAROLINA MARIA ARAÚJO CHAGAS, CAMILA CHAVES DA COSTA, ANA KELVE DE CASTRO DAMASCENO INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ Introdução: A sífilis congênita é uma doença infecciosa sistêmica, de evolução crônica causada pela disseminação da bactéria Treponema pallidum para o feto por via placentária através da gestante infectada não-tratada ou tratada de maneira inadequada podendo ocorrer em qualquer fase da gestação ou estágio clínico da doença. Objetivo: Analisar, epidemiologicamente, a sífilis congênita no estado do Ceará durante o período de 2007 a 2010. Métodos: Trata-se de estudo documental, realizado em março de 2013 através do banco de dados disponível no Núcleo de Informação e Análise em Saúde, que contém as informações das fichas do Sistema Nacional de Agravos de Notificação. Foram notificados 1.577 casos de sífilis congênita. Resultados: Verificou-se que 71,78% (n=1132) das mulheres que tiveram seus filhos diagnosticados com sífilis congênita realizaram alguma consulta de pré-natal, 46,16% (n=728) tiveram o diagnóstico da sífilis identificado apenas durante o parto/curetagem, cerca de 69,5% (n=1096) dos parceiros das gestantes não realizaram o tratamento para a sífilis congênita. Notou-se que mais de 90% das crianças foram diagnosticadas com sífilis congênita até o sexto dia de nascimento, sendo a classificação final mais prevalente a sífilis recente com 83,83% (n=1322) dos casos e a evolução clínica mais comum para as crianças sendo um desfecho favorável, em que mais de 75% das crianças no período estudado realizaram o tratamento e permaneceram vivas. Conclusão: Pode-se concluir ser de fundamental importância a análise minuciosa dos casos de sífilis congênita, bem como os fatores envolvidos no processo, para subsidiar as ações de prevenção e controle da doença. INTRODUÇÃO: A sífilis gestacional, apesar de apresentar diagnóstico simples e tratamento eficaz, ainda apresenta prevalência alarmante, principalmente em países pobres ou em desenvolvimento. O risco de transmissão vertical da sífilis varia de 30% a 100%, dependendo da fase clínica da doença na gestante. OBJETIVO: Analisar, epidemiologicamente, os casos de sífilis congênita na região Nordeste do Brasil. MÉTODOS: Trata-se de um estudo do tipo transversal e documental, com abordagem quantitava, realizado na cidade de Fortaleza/ CE no Núcleo de Informação e Análise em Saúde (NUIAS) da Secretaria da Saúde do Ceará (SESA-CE).A população do estudo foi composta por todos os casos de sífilis em gestantes notificados no SINAN, no período de 2007 a 2010, consistindo em 6833 casos. Os resultados foram avaliados através da frequência absoluta e relativa. RESULTADOS: Idenficou-se que os estados da região Nordeste que apresentaram maiores índices de sífilis na gestação foram: Bahia 18,13% (n=1239); Pernambuco 17,89% (n=1223) e Ceará 15,26% (n=1043). Avaliando-se a série histórica, observou-se que 2009 foi o ano que mais apresentou casos de gestantes com diagnóstico de sífilis, equivalendo a 31,17% (n=2130) dos casos. DISCUSSÃO: Verifica-se resultados semelhantes em outras regiões do Brasil e do Mundo. Na Bolívia, a prevalência de sífilis gestacional é de 7,2%, com taxa de transmissão vertical de 15,7%. Estima-se que no Brasil a prevalência média da sífilis em parturientes varie entre 1,4% e 2,8%, com uma taxa de transmissão vertical de 25%. CONCLUSÃO: Verificou-se que os índices de sífilis em gestantes na região Nordeste do Brasil permanecem elevados, evidenciando a necessidade que tanto os profissionais da saúde quanto os gestores estejam seriamente comprometidos com a qualidade dos serviços prestados na assistência pré-natal, pois, com isso, podem identificar precocemente a sífilis em gestantes e realizar o tratamento adequado com as mesmas e com o(s) seu(s) parceiro(s). DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 148 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS PÔSTERES ELETRÔNICOS ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA PE-053 PE-054 TÍTULO: ANÁLISE PRELIMINAR DO PERFIL DE CASOS NOVOS DE HIV POSITIVO ACOMPANHADOS NO SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA ESPECIALIZADA DE CUIABÁ, MATO GROSSO, EM 2011 E 2012. AUTOR(ES): WESLEN SANTANA PADILHA, FLÁVIA NATIELLY VIEIRA SILVA, LINEY MARIA ARAÚJO, CLOSENY MARIA SOARES MODESTO, NEUCI CUNHA DOS SANTOS INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO TÍTULO: APOIO SOCIAL E RELIGIOSIDADE: MECANISMOS DE PROTEÇÃO EM PESSOAS COM O DIAGNÓSTICO DE HIV/AIDS AUTOR(ES): REGINA LÍGIA WANDERLEI DE AZEVEDO, ANA ALAYDE WERBA SALDANHA, JAQUELINE MATIAS DOS SANTOS INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA A organização dos Serviços de Assistência Especializada (SAE) para atender pacientes portadores do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) e da Síndrome da Imudeficiência Adquirida (AIDS) se deu a partir da confluência de movimentos sociais e da iniciativa do setor público frente à epidemia. Em Cuiabá, o SAE foi organizado em 1998, e hoje atende cerca de 1990 usuários, que nos últimos anos vem apresentando mudanças no seu perfil. Este estudo tem por objetivo analisar as características dos novos pacientes HIV positivo cadastrados neste serviço nos anos de 2011 e 2012. Foram analisadas as características de pacientes com diagnóstico confirmado de HIV, maiores que 12 anos, residentes em Cuiabá, Mato Grosso. Realizou-se estudo descritivo, tranversal, a partir dos registros de prontuário de pacientes atendidos nos ambulatórios de referência para HIV/AIDS dos anos de 2011 e 2012. O número de casos novos atendidos em 2012 foi de 207, representando um aumento de 3% em relação ao ano anterior (201 casos novos em 2011). O perfil desses pacientes caracterizou-se por serem adultos jovens, com maior prevalência na faixa etária de 31 à 40 anos (em 2011) com 26,4%, e em 2012, na faixa etária de 21 à 30 anos com 29,9% dos casos novos. Mais frequente entre os homens, sendo que, em 2011, 63,2% eram do sexo masculino e em 2012 apresentou uma pequena redução passando para 59,9%. Os dados mostram que as características da população de novos casos atendida é semelhante à estatística nacional e mundial, com destaque para a população na fase de vida mais produtiva prenunciando consequências que precisam ser colocadas como desafios para implementação de medidas de prevenção primária. Assim como se requer um trabalho de educação focado na responsabilização junto à pessoa vivendo com HIV/AIDS para interromper a cadeia de transmissão. Introdução: A resiliência no contexto do diagnóstico e vivência com o HIV/AIDS apresenta mecanismos de proteção como autoestima, competência, autoeficácia e qualidade de vida subjetiva. Dentre estes e outros mecanismos considerados de proteção, o apoio social e a religiosidade devem ser considerados. Objetivo: identificar os mecanismos de proteção em pessoas com o diagnóstico de HIV/AIDS. Método: Trata-se de um estudo descritivo/ qualitativo. A amostra foi constituída por 24 pessoas soropositivas para o HIV de ambos os sexos, acima de 18 anos atendidas nos serviços de referência à Aids no Estado da Paraíba. Os instrumentos utilizados foram: Entrevista semi-estruturada e Questionário sóciodemográfico e clínico. Para análise foi utilizada análise categorial temática. Resultados: O perfil sócio demográfico indicou média de idade 44 anos. 13 são mulheres, distribuidas entre solteiras, casadas, divorciadas e viúvas. A média de tempo de diagnóstico é de 6 anos. 16 disseram seguir a religião católica, 4 a evangélica, 3 se declararam cristãos e um sem religião. Os discursos fizeram emergir uma classe temática – Resiliência – apresentando uma categoria denominada mecanismo de proteção e duas subcategorias – apoio social e religiosidade. No apoio social, a família, os amigos, os profissionais de saúde, as ONG’s foram considerados como essencial para a superação da condição de estar com HIV/AIDS. A religiosidade foi explanada por todos os participantes, contudo, foi observado que para algumas deles, a religião é considerada o pilar da sua vida, o sustentáculo. Verifica-se que a religiosidade é explorada como uma fonte de estratégia de enfrentamento por meio da qual esperam ser possível reduzir o medo e ansiedade frente à doença e à possibilidade de piora ou até mesmo da morte. Conclusões: o apoio social surgiu como sentimento de segurança e a religiosidade foi demonstrada de maneira mais detalhada como uma base para o enfrentamento da doença e dos fatores de risco. Palavras-chave: resiliência, mecanismos de proteção, apoio social, religiosidade ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA PE-055 PE-056 TÍTULO: ASPECTOS CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICOS DA CO-INFECÇÃO HIV/MYCOBACTERIUM TUBERCULOSIS EM JUAZEIRO-BAHIA, ENTRE 2008 E 2012 AUTOR(ES): CARLOS DORNELS FREIRE DE SOUZA, LUISE MARIA SOUZA, MAGNA CAVALCANTI E CAVALCANTE, CÉLIA CRISTINA FÉLIX DE SOUSA, ROSA CRISTINA PEREIRA PAIXÃO, MARIA HELENA DIAS RODRIGUES INSTITUIÇÃO: PREFEITURA MUNICIPAL DE JUAZEIRO TÍTULO: ASPECTOS CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICOS DAS MANIFESTAÇÕES DERMATOLÓGICAS NO PORTADOR HIV/AIDS EM SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA ESPECIALIZADA EM HIV/ AIDS, AMAZONAS, BRASIL. AUTOR(ES): LEILA CRISTINA FERREIRA DA SILVA, LARISSA DA SILVA MINELVINO, SINÉSIO TALHARI, ANGÉLICA ESPINOSA, CAROLINA TALHARI CORTEZ INSTITUIÇÃO: FUNDAÇÃO DE MEDICINA TROPICAL DR. HEITOR VIEIRA DOURADO INTRODUÇÃO: A co-infecção pelo HIV e Mycobacterium Tuberculosis é estudada em vários países onde as duas infecções representam um importante problema de saúde pública, uma vez que a AIDS vem causando grande impacto na epidemiologia da Tuberculose. OBJETIVO: Caracterizar o perfil epidemiológico da co-infecção pelo HIV e Mycobacterium Tuberculosis, em Juazeiro-Bahia, entre 2008 e 2012. METODOLOGIA: Estudo epidemiológico, descritivo e retrospectivo. Amostra composta por todos os casos de co-infecção HIV/Mycobacterium Tuberculosis, entre 2008 e 2012, residentes em Juazeiro-Ba. Utilizando-se a ferramenta TABWIN-SINAN/NET, identificou-se os pacientes com tuberculose cujo Anti-HIV era positivo. Em seguida, as respectivas fichas de notificação foram desarquivadas e analisadas juntamente com os prontuários. Os dados coletados foram digitados em planilha eletrônica e analisados estatisticamente. RESULTADOS: Notificados 26 casos no período. Desses, 76,9%(n=20)eram homens. A média de idade foi de 39 anos, sendo 21 a mínima e 54 a máxima. 92% eram da raça negra e apenas 4% branca e 4% amarela. 7,7% eram analfabetos, 57,7% possuiam, no máximo, o ensino médio completo. 19,2% estavam recolhidos às instituições prisionais. Quanto ao raio X de Tórax, 76,9% apresentavam exame suspeito. Quanto a realização de prova tuberculínica, 19,2%(n=5) tiveram resultado não reator, 11,5%(n=3) reator forte. O álcool esteve presente em 19,2% da amostra. Quanto a forma clínica, 88,5%(n=23) eram TB pulmonar. Em apenas 7,7%(n=2) da amostra a baciloscopia era positiva, 53,8%(n=14), o BAAR foi negativo. 26,9%(n=7) amostra recebeu alta por cura da Tuberculose, 19,2%(n=5) abandonaram e 38,6% foram a óbito por outras causas. DISCUSSÃO: Aspectos sociodemográficos, como a baixa escolaridade, além de outros fatores que representam situação de vulnerabilidade social tendem a influenciar nos dados epidemiológicos (KERR-PONTES et al., 1997). CONCLUSÃO: As características epidemiológicas da co-infecção demonstram a necessidade de um olhar amplo para a questão, visto que caracteristicas sociais parecem influenciar no número de casos. Introdução. A infecção pelo HIV provoca disfunção progressiva da imunidade. O acometimento mucocutâneo é bastante variado e relacionado ao estado imunitário do paciente. Objetivo. Descrever aspectos clínico-epidemiológicos das manifestações dermatológicas no portador do HIV/Aids. Material e métodos. Estudo seccional, em prontuários de pacientes maiores de 12 anos de idade diagnosticados e registrados como infectado pelo HIV ou com AIDS no período de 2001-2003, no Serviço de Assistência Especializada em HIV/Aids da Fundação de Medicina Tropical/FMT-HVD. Para coleta de dados utilizou-se questionário padronizado comportando variáveis socio-demográficas, epidemiológicas e clínicas. Estudo piloto e análise de completitude/duplicidade de registros foram realizados. Os softwares Epi Info 3.4.3 e Excel 2007 foram utilizados na análise dos dados por meio de medidas de freqüência, média e mediana. O projeto foi aprovado no Comitê de Ética em Pesquisa da FMTHVD. Resultados. Dos 202 casos estudados, 114 (56%) pertencia ao sexo masculino, razão de 1,3 homens/mulher. Do total, 93 (46%) apresentavam-se entre 20 e 29 anos, média de 29,6 anos. Ao todo foram realizados 424 diagnósticos de doenças dermatológicas. O número de diagnósticos/paciente variou de 0 (48–23,8%) a 11 (3–1,5%), média de 2,3 diagnósticos. Dentre as afecções dermatológicas, destacaram–se as de origem infecciosa (267-63,0%), desordens proliferativas e xerodermia (24-5,7% cada). Os diagnósticos mais frequentes foram as DST (92-21,7%), prurigo (38-9,0%), candidose oral (37-8,7%), xerodermia (245,7%), dermatite seborréica e escabiose (23-5,4% cada), e, herpes zoster (15-3,5%). Dentre as DST, destacaram-se corrimento vaginal (28-30,4%) e condiloma acuminado (23-25,0%). Quando relacionado os diagnósticos com valores medianos dos níveis de linfócitos TCD4+ destacaram-se, a tuberculose ganglionar (58 células/mm³), dermatofitose (87 células/mm³), sarcoma de kaposi e leucoplasia pilosa oral (respectivamente, 110 e 110,5 células/mm³). Conclusão. As doenças dermatológicas de origem infecciosas e as DST mostraram-se as mais freqüentes no estudo, destacando-se aquelas relacionadas à imunossupressão grave causada pela AIDS. DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS 149 PÔSTERES ELETRÔNICOS ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA PE-057 PE-058 TÍTULO: ASPECTOS CLÍNICOS E EPIDEMIOLÓGICOS DE GESTANTES INFECTADAS PELO HIV-1 EM UMA CIDADE DO INTERIOR DE SÃO PAULO AUTOR(ES): JULIANA MARTINEZ, MARIANA RODRIGUES SANTIAGO, ROBERTA SERON SANCHES, FRANCIELLY MAIARA DA PENNA MATOS, ANA PAULA MORAIS FERNANDES INSTITUIÇÃO: ESCOLA DE ENFERMAGEM DE RIBEIRÃO PRETO - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO TÍTULO: ASPECTOS CLÍNICOS/COMPORTAMENTAIS RELACIONADOS À TRANSMISSÃO MATERNO-INFANTIL DO HIV-1 AUTOR(ES): ROBERTA SERON SANCHES, FRANCIELLY MAIARA DA PENNA MATOS, JULIANA MARTINEZ, SILVANA MARIA QUINTANA, MARIA CÉLIA CERVI, ANA PAULA MORAIS FERNANDES INSTITUIÇÃO: ESCOLA DE ENFERMAGEM DE RIBEIRÃO PRETO - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Introdução: A incidência e prevalência da infecção pelo HIV-1 em mulheres é crescente, sendo que atualmente quase a metade dos infectados é do sexo feminino, o que propicia a ocorrência da transmissão materno-infantil (TMI). A TMI consiste na principal forma de infecção do HIV-1 em crianças, e fatores virais, maternos e comportamentais podem estar associados na sua determinação. Assim, o conhecimento do perfil clínico e epidemiológico das gestantes infectadas pelo HIV-1 é fundamental no planejamento de ações que visem minimizar a ocorrência da TMI. Objetivo: Analisar o perfil clínico e epidemiológico das gestantes infectadas pelo HIV-1 que realizaram o parto no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto-SP (HC-RP). Métodos: foram analisados prontuários de 100 gestantes infectadas pelo HIV-1 que realizaram o parto no Hospital das Clínicas entre dezembro de 2008 e junho de 2012. Resultados: A idade média das parturientes foi de 28 anos (±6,53). Identificou-se predomínio de mulheres solteiras (57%), cor de pele branca (71%), com primeiro grau de escolaridade (61%) e não exercendo atividade remunerada (68%). Dentre as mulheres que fizeram uso da terapia antirretroviral, a combinação de inibidores nucleosídeos da transcriptase reversa e inibidores de protease foi predominante (84%). Durante a gestação 39% das pacientes apresentaram carga viral indetectável e no parto a carga viral de todas estava abaixo 65 cópias/ml. Essas parturientes tinham em média três filhos e 14% delas sofreram algum aborto. Na gestação estudada 88% fizeram pré-natal, 53% o parto foi cesáreo e 12% apresentaram alguma patologia associada. Discussão: O perfil das gestantes atendidas no HC-RP nos últimos anos consiste em mulheres jovens, multíparas, em situação socioeconômica vulnerável e com baixa escolaridade. Conclusão: Esses resultados apontam para a importância da aproximação de profissionais da saúde a essas gestantes, a fim de estabelecer medidas preventivas eficazes para a redução da TMI do HIV-1. Introdução: A transmissão materno-infantil (TMI) consiste na principal via de infecção do HIV-1 em crianças e é caracterizado pela transmissão do vírus da mãe infectada para seu concepto durante a gravidez, parto ou aleitamento materno. Apesar das medidas preventivas implementadas pelo Ministério da Saúde, crianças ainda são infectadas, o que matem a TMI do HIV-1 como um desafio para a saúde pública. Objetivo: Comparar os fatores clínico-comportamentais envolvidos em casos que a TMI do HIV-1 ocorreu e não ocorreu. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo e exploratório, financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo. Participaram 58 duplas de mãefilho, na qual em 35 (60,34%) duplas a TMI do HIV-1 não ocorreu e 23 (39,66%) duplas a TMI do HIV-1 ocorreu. Os dados foram coletados do prontuário do paciente e através de um questionário estruturado. Resultados: Os dados indicam que o desconhecimento da condição sorológica de infecção pelo vírus antes da gestação (p= 0,00000002) e o aleitamento materno (p=0,0000008) foram significativamente maiores no grupo em que a TMI do HIV-1 ocorreu. Já a realização de pré-natal (p=0,02) e a utilização da terapia antirretroviral durante a gestação (p=0,00000000000007) foram significtivamente maiores no grupo em que a TMI do HIV-1 não ocorreu. O tipo de parto não apresentou diferença significante na determinação da TMI do HIV-1 (p>0,05). Discussão: Alguns fatores clínicocomportamentais, como realização do pré-natal adequado, conhecimento da condição sorológica, uso da terapia antirretroviral e a não amamentação são fundamentais na determinação da TMI do HIV-1. Dessa forma, a atuação do enfermeiro é imprecindível para propiciar à gestante uma assistência pré-natal de qualidade. Conclusão: Este estudo é fundamental para a amplicação de conhecimentos sobre os fatores clínico-comportamentais envolvidos na ocorrência da TMI do HIV-1 e contribui com o fortalecimento da assistência de enfermagem na sua prevenção. ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA PE-059 PE-060 TÍTULO: ASPECTOS RELACIONADOS À INSERÇÃO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE DO PACIENTE COM HIV/AIDS E EM USO DE TERAPIA ANTIRRETROVIRAL NO MUNICÍPIO DE DIVINÓPOLIS, MINAS GERAIS AUTOR(ES): ROBERTO LUCAS DE SENA AVELLAR, GUSTAVO MACHADO ROCHA, LINA PORTO HERMETO, ANA LÍVIA ALVES PREISSER, ESTÊVÃO JOSÉ ALCÂNTARA RODRIGUES, RAFAELLA CRISTINA RODRIGUES SILVA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI TÍTULO: BAIXA COBERTURA VACINAL CONTRA HEPATITE B EM PACIENTES COM DOENÇAS ONCOHEMATÓLOGICAS EM GOIÁS AUTOR(ES): MEGMAR APARECIDA DOS SANTOS CARNEIRO, GRÉCIA CAROLINA PESSONI, TASSIA AUGUSTO MARINHO, LEANDRO NASCIMENTO DA SILVA, REGINA MARIA BRINGEL MARTINS, SHEILA ARAÚJO TELES INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS INTRODUÇÃO: Atualmente a infecção pelo HIV é considerada uma doença crônica potencialmente controlável, sendo necessários altos níveis de adesão ao tratamento antirretroviral (TARV). Nesse contexto, torna-se fundamental uma abordagem integral com participação dos diversos níveis de atenção à saúde. OBJETIVO: Analisar a inserção nos serviços de Atenção Primária em Saúde (APS) das pessoas que vivem com HIV/aids em tratamento antirretroviral no município de Divinópolis, MG. METODOLOGIA: Estudo de corte transversal entre indivíduos com HIV residentes em Divinópolis, MG, em uso de TARV por tempo igual ou superior a 6 meses, idade igual ou superior a 18 anos e escolaridade igual ou inferior a 8 anos. Aqueles que aceitaram participar responderam a um questionário semiestruturado após assinatura de termo de consentimento. Odds Ratio (OR) com 95% de intervalo de confiança foi calculado para se verificar a magnitude de associação entre variáveis independentes e utilização de serviços de APS, com nível de significância de 0,05. RESULTADOS: Dentre 68 pacientes entrevistados, 33 (48,5%) informaram utilizar serviços de APS e somente 17,7% informaram receber visitas domiciliares de Agente Comunitário de Saúde (ACS). A amostra foi composta por 52,9% de indivíduos do sexo masculino e 44,0% com idade superior a 50 anos. Uso de álcool e drogas ilícitas nos últimos 3 meses foi relatado por 44,1% e 8,8%, respectivamente. Ser do sexo feminino (OR=2,95; IC95%=1,10-7,91) e estar desempregado (OR=2,82; IC95%=1,03-7,78) foram fatores significativamente associados à utilização de serviços de APS na amostra estudada. DISCUSSÃO e CONCLUSÕES: Os resultados mostram uma baixa inserção dos pacientes em uso de TARV nos serviços de APS no município, destacando-se a baixa proporção de indivíduos que recebem visitas domiciliares por ACS. Tornam-se necessárias estratégias que melhorem a integração entre os diversos níveis de assistência como ferramenta de promoção da adesão à TARV. Introdução: Segundo a Organização Mundial da Saúde estima-se que existem mais de 240 milhões de portadores crônicos do vírus da hepatite B (HBV) com alto risco de óbito por cirrose hepática e câncer de fígado. A forma mais eficiente para prevenção da hepatite B é a vacinação. No Brasil, tem sido oferecida gratuitamente a grupos de risco, desde o início da década de 1990 e, mais recentemente, a partir de 2013, foi estendida a indivíduos com idade até 49 anos em todas as regiões. Alguns estudos têm mostrado associação entre a infecção pelo HBV e doenças oncohematólogicas, principalmente Linfomas Não-Hodgkin (LNH). O tratamento com imunossupressores nestes pacientes podem levar à reativação viral na infecção oculta pelo HBV e à hepatite grave. Objetivo: Investigar o índice de cobertura vacinal contra hepatite B em pacientes portadores de doenças oncohematólogicas em Goiás. Métodos: Estudo observacional, analítico, conduzido 237 portadores de doenças oncohematólogicas em tratamento em Goiás, no período de julho de 2011 a agosto de 2012. Todos os indivíduos foram entrevistados e coletadas amostras sanguíneas para a detecção dos marcadores HBsAg, anti-HBs e anti-HBc pelo ensaio imunoenzimático (ELISA). Os dados foram analisados por meio do programa estatístico Epiinfo versão 6.0 for Windows. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de ética em Pesquisa da Universidade Federal de Goiás (protocolo 059/2011). Resultados: A média de idade da população foi de 49,6 anos, predomínio do sexo masculino (54,6%). Das 237 amostras avaliadas para presença de algum marcador de infecção pelo HBV (HBsAg; anti-HBs; anti-HBc) por ELISA, 50 apresentaram marcadores de infecção presente ou passado pelo vírus da hepatite B, resultando em uma prevalência global de 21,1% (IC 95%: 16,19-26,95) para esta infecção. Somente em 25 (10,54%) pacientes, foi detectada positividade isolada para o anticorpo anti-HBs, sugerindo vacinação prévia contra a hepatite B e 164 (69,2%) pacientes eram suscetíveis à infecção pelo HBV. Discussão: No presente estudo, a cobertura vacinal contra a hepatite B nos pacientes investigados foi baixa (10,54%). Em um estudo anterior, realizado em escolares de baixa renda em Goiânia, foi verificada também uma baixa cobertura vacinal em adolescentes de 12 a 19 anos de idade. Conclusão: Portanto, mais investimentos públicos devem ser feitos para aumentar a cobertura vacinal nesta população-alvo no Brasil e, em nossa região. DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 150 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS PÔSTERES ELETRÔNICOS ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA PE-061 PE-062 TÍTULO: BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DAS HEPATITES VIRAIS DO ESTADO DE GOIÁS AUTOR(ES): PENÉLOPE BUENO FAGUNDES, HELOÍNA CLARET DE CASTRO, VALDIR GERALDO DE PAULA ALBERNAZ, JOSÉ GERALDO GOMES, LUCIANA MENDES DE OLIVEIRA, NÚBIA CABRAL GONÇALVES INSTITUIÇÃO: HOSPITAL DE DOENÇAS TROPICAIS (HDT) TÍTULO: CAMPANHA DE DIAGNÓSTICO DAS HEPATITES VIRAIS B E C -UMA ESTRATEGIA NA BUSCA DE PORTADORES ASSINTOMÁTICOS-ANÁLISE DOS RESULTADOS DE 2011 E 2012 NO MUNICÍPIO DE PINHAIS – PR AUTOR(ES): DIELLI CRISTINE BONDAN DOS REIS, DÉBORA BEATRIZ MACHADO, ADILSON JOSÉ DE BARROS, VIVIANE ROLIM MADEIRA, ROSEMARI GOMES DE ASSIS INSTITUIÇÃO: PREFEITURA MUNICIPAL DE PINHAIS Introdução: As hepatites podem ser agrupadas de acordo com a maneira preferencial de transmissão em fecal-oral (vírus A e E) e parenteral (vírus B,C,D). A vigilância epidemiológica das hepatites virais no Brasil utiliza o sistema universal, baseado na notificação e investigação epidemiológica dos casos suspeitos, confirmados e surtos, por meio do Sistema Nacional de Notificação de Agravos (Sinan). Objetivo: Descrever a prevalência das hepatites virais notificadas no período de 2007 a 2011. Material e Métodos: Foram analisados 3375 registros de notificações de casos suspeitos de hepatites (sintomático ictérico, assintomático e com marcador sorológico reagente) na base de dados SINANNET/NHVE/HDT/SES-GO, no período 2007 a 2011. Deste total 59,3% dos casos tiveram confirmação laboratorial. Observou-se uma tendência negativa e significativa (p < 0,05) no período de 2007 a 2011 para os casos notificados e também para os confirmados. Resultados e Discussão: Dos 1257 casos confirmados 673 (53,5%) foram hepatites pelo vírus B, 391 (31,1%) vírus C, 172 (13,7%) vírus A e 21 (1%) mistas. Dos 1257 casos com confirmação clínica e laboratorial: 673 (53,5%) foram hepatites pelo vírus B, 391 (31,1%) vírus C, 172 (13,7%) vírus A e 21 (1%) mistas. Do total de casos confirmados 50,5% foram referenciados de municípios do interior do Estado de Goiás, 48,1% de Goiânia (Capital) e 1,4% de outras Unidades da Federação. O sexo masculino predominou com 52,7% dos casos e a forma clinica crônica liderou com 966 (76,8%) casos seguido pela forma aguda com 270 (21,5%); 2 formas fulminantes (0,2%) e 19 (1,5%) casos inconclusivos. Conclusão: As hepatites virais têm grande importância pelo número de indivíduos atingidos e pela possibilidade de complicações das formas agudas a médio e longo prazo quando da cronificação. Em 2011 o número de casos estão subnotificados devido a doença ter um período oportuno de 180 dias para sua conclusão. INTRODUÇÃO: Devido a sua grande prevalência e incidência, e ainda pela possibilidade de complicações das formas agudas e crônicas, há que se dar elevada importância às hepatites virais na saúde pública. OBJETIVO: Analisar dados obtidos em campanhas de diagnóstico das hepatites virais B e C no município de Pinhais, estado do Paraná, nos anos 2011 e 2012. MÉTODOS: Nas campanhas avaliadas foram realizadas coleta do marcador AntiHCV para hepatite C e os marcadores HBsAg e AntiHBc para hepatite B. Os indivíduos com resultado reagente para AntiHCV foram encaminhados para realização de exame de biologia molecular quantitativa, e os reagentes para HBsAg e AntiHBc foram encaminhados para acompanhamento médico especializado. Quando o marcador AntiHBc se apresentou isoladamente reagente foi coletado exame AntiHBs para verificar imunidade. Quando esta se apresentou detectável, a notificação fora realizada como cicatriz sorológica e os respectivos parceiros sexuais investigados. RESULTADOS: Do universo de pessoas atendidas, 80% apresentaram resultado não reagente nos marcadores avaliados. Os resultados referentes a hepatite B correspondem ao observado na literatura, já a ocorrência da hepatite C demonstrou níveis inferiores aos encontrados nacional e internacionalmente. CONCLUSÕES: Os dados obtidos nas campanhas demonstram a importância da realização de campanhas de diagnóstico visando a busca de portadores assintomáticos. A realização de atividades extramuros possibilita o acesso de um maior número de pessoas e de diferentes localidades, sendo importante a inclusão de tais atividades na rotina dos Programas de Hepatites Virais. Palavras-chave: Hepatite B, Hepatite C, Marcadores Virais. ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA PE-063 PE-064 TÍTULO: CARACTERÍSTICAS DOS CASOS DE AIDS EM ADULTOS COM IDADE IGUAL OU MAIOR QUE 50 ANOS NO ESTADO DA PARAÍBA, 2000 A 2010 AUTOR(ES): JORDANA DE ALMEIDA NOGUEIRA, TEREZA CRISTINA SCATENA VILLA, LAÍSA RIBEIRO DE SÁ, ANTÔNIA OLIVEIRA SILVA, SANDRA APARECIDA DE ALMEIDA, DÉBORA RAQUEL SOARES GUEDES TRIGUEIRO INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Introdução: O aumento de casos de aids entre adultos mais velhos, confere uma nova realidade à epidemia e requer estudos que identifiquem aspectos singulares deste grupo etário. Objetivo: comparar características sociodemográficas dos casos de aids com idade igual ou maior que 50 anos, com aqueles de 18 a 49 anos, residentes no estado da Paraíba. Método: Estudo de base populacional, com dados secundários dos casos notificados na Secretaria Estadual de Saúde, no período 2000 a 2010. Elegeu-se como variável dependente os casos de aids categorizados em dois grupos: 50 anos e mais (grupo caso) e de 18 a 49 anos (grupo comparação). Como variáveis independentes: sexo, escolaridade, raça/ cor, município de residência. Resultados: Foram notificados 2.597 casos de aids no grupo de comparação e 307 casos entre indivíduos com idade igual ou superior a 50 anos. No período houve um incremento acumulado de 100% no grupo mais velho. O sexo masculino predominou em ambos os grupos, sendo que proporção dos casos entre os sexos no ano de 2000 foi de 3,4:1 para o grupo com idade inferior a 50 anos e 8,5:1 entre indivíduos com 50 anos e mais. Em 2007, tal relação foi de 1,5:1 e 1,1:1 respectivamente. O analfabetismo predominou entre os mais velhos (72/23,4%, p-valor= 0,0000), não havendo diferenças referente a raça/cor entre os grupos. Embora os municípios com população acima de 100 mil habitantes tenham sido responsáveis por 58,0 % das notificações, municípios com população inferior a 30 mil habitantes, destacaram-se com aproximadamente 29,0% das notificações, em ambas faixas etárias. Discussão: Observa-se aumento do número de casos de aids entre pessoas mais velhas, expansão entre as mulheres e pulverização para pequenos municípios. Conclusão: As questões relacionadas a aids e envelhecimento devem ser aprofundadas de modo a reorientar ações de prevenção e controle da infecção pelo HIV. Descritores: Aids, Epidemiologia, Envelhecimento. TÍTULO: CARACTERÍSTICAS E TENDÊNCIAS DA EPIDEMIA DE AIDS EM MATO GROSSO AUTOR(ES): SIMONE DANIELLE ARCE VERA INSTITUIÇÃO: SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DE MATO GROSSO No início da década de 80 surgiram os primeiros casos de AIDS identificados no Brasil atingindo principalmente as regiões metropolitanas. Ao longo do tempo a doença começou a se disseminar para outras regiões e sofreu mudanças na sua epidemiologia. Assim, o presente estudo teve como objetivo descrever a epidemiologia da AIDS em Mato Grosso (MT), no período de 2001 a 2010. Trata-se de um estudo ecológico da evolução temporal dos casos de AIDS e também de um estudo de corte transversal dos óbitos por AIDS ocorridos em jovens de 13 a 24 anos de idade. O estudo foi desenvolvido com dados secundários provenientes das bases oficiais do SUS: Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), do Sistema de Controle Informações Laboratoriais (SISCEL) e do Sistema de Controle Logístico de Medicamentos (SICLOM). Foi realizado o relacionamento probabilístico (linkage) entre essas bases de dados, utilizando os aplicativos: Tabwin 3.6, RECLINK III, e planilhas do Microsoft Office Excel. Essa estratégia permitiu a identificação de subnotificação no SINAN e o incremento de 35,9% dos casos no estudo. Os resultados demonstraram tendência de crescimento das taxas de incidência por AIDS em MT. O principal tipo de exposição ao HIV foi a via sexual, principalmente entre os heterossexuais. O nível de escolaridade para ambos os sexos foi baixo. As taxas de mortalidade por AIDS indicaram tendência de crescimento a partir de 2006. Quanto aos óbitos ocorridos em jovens, identificou-se tendência de queda nas taxas de mortalidade. Os resultados sugerem que a dinâmica da evolução temporal da epidemia da AIDS em MT, apresentou perfil similar ao observado para a epidemia atual no Brasil e que segue a mesma tendência de, “heterossexualização” e “pauperização”. Concluise que a AIDS continua crescendo em MT sem sinais de arrefecimento da epidemia no Estado. DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS 151 PÔSTERES ELETRÔNICOS ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA PE-065 PE-066 TÍTULO: CARACTERÍSTICAS SOCIODEMOGRÁFICAS DE PESSOAS VIVENDO COM HIV/ AIDS NA PARAÍBA AUTOR(ES): DÉBORA RAQUEL SOARES GUEDES TRIGUEIRO, ORIANA DEYZE CORREIA PAIVA LEADEBAL, REBECA SILVA BEZERRA, LEIDYANNY BARBOSA DE MEDEIROS, MARIO PEREIRA DE SOUSA FILHO, JORDANA DE ALMEIDA NOGUEIRA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA TÍTULO: CARACTERIZAÇÃO DO PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO DOS PACIENTES COM AIDS A PARTIR DOS DADOS DO SINAN AUTOR(ES): LUDMILA GREGO MAIA, CÁCIA RÉGIA DE PAULA, MAURICIO LOPES PARRA, LUCIENE CARNEIRO MORAIS, GIULENA ROSA LEITE, NEILA COSTA INSTITUIÇÃO: SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE DE JATAÍ Introdução: A epidemia da infecção pelo HIV/Aids vem apresentando mudanças de perfil epidemiológico que conjuga determinantes relacionados com saúde, condições de vida, desigualdades sociais, questões de gênero, etárias e de comportamento, colaborando com a valorização da vulnerabilidade como eixo orientador das estratégias de enfrentamento. OBJETIVO: Caracterizar as pessoas com aids atendidas em ambulatório especializado quanto ao sexo, idade, comportamento sexual e escolaridade. Método: Estudo epidemiológico, desenvolvido na unidade de saúde referência no atendimento de HIV/Aids na Paraíba, em 2012, envolvendo 150 usuários com Aids, realizado através de entrevista e consultas a fontes secundárias (prontuários e fichas de notificações). Os dados foram tabulados e analisados no programa Statistical Package for the Social Sciences. Resultados: O estudo mostra predomínio da infecção em indivíduos do sexo masculino (58%) em comparação ao sexo feminino (42%), em adultos com idades entre 31 a 50 anos (72%); de comportamento heterossexual (68%); sem escolaridade ou ensino fundamental incompleto (52,6%). Discussão: A heterossexualização do HIV foi evidenciada na população investigada por se mostrar maioria homens heterossexuais. O baixo nível de escolaridade detectado torna-se relevante ao passo que a conscientização sobre a enfermidade requer um nível satisfatório de escolaridade corroborando com a pauperização da aids. Conclusão: Na perspectiva do controle da infecção os resultados reforçam a importância de ações que focalizem homens heterossexuais de baixa escolaridade, visto que o aumento da transmissão por relação sexual desprotegida entre heterossexual implica no crescimento de casos em mulheres. Além de destacar a baixa escolaridade como um fator a ser considerado no planejamento das atividades educativas voltadas para a prevenção da infecção e no contexto do cuidado especializado. Descritores: Síndrome de Imunodeficiência Adquirida. Epidemiologia. Anti-HIV Positivo. Enfermagem. Introdução: A vasta epidemia do HIV/AIDS atinge diferentes indivíduos nas mais diversas classes sociais, não escolhe gênero, raça, classe social ou faixa etária. O Brasil é marcado pela sua diversidade cultural e justifica-se a necessidade de se conhecer o perfil da população infectada a fim de que consiga traçar ações mais específicas para o grupo em questão. O município de estudo, Jataí, localiza-se no sudoeste goiano e é um município considerado como região de saúde que atende a outros 10 municípios vizinhos. O objetivo deste estudo foi caracterizar o perfil sociodemográfico dos pacientes de Jataí/GO notificados a partir do SINAN. Metodologia: foi realizado um estudo do tipo transversal compreendido entre os anos de 2002 a 2010, a partir de todos os casos notificados no período, que compreendeu 141 indivíduos. Os dados foram analisados descritivamente a partir do SINAN NET. Resultados: do total da amostra 59,5% eram do sexo masculino, quanto a faixa etária 35% dos indivíduos estavam entre os 30 a 39 anos, seguido pelos 20 a 29 anos 29%, para a faixa etária o campo ignorado/branco representou 48,2% seguido por 28% que declarou ter o ensino fundamental incompleto. A raça parda correspondeu a 59% da amostra seguida pela raça branca 21%. Discussão: a predominância do sexo masculino e a faixa etária equivalente a 2a e 3a década de vida é corroborada por outros estudos, em relação a raça há divergência de outros estudos que apontam para predominância da raça branca. Chama atenção o alto percentual de campos não preenchidos no que tange a escolaridade. Conclusão: Conhecer o perfil sociodemográfico desta população permite que as ações de promoção e prevenção sejam mais focadas para se alcançar melhores resultados, ainda o estudo evidenciou a falha no preenchimento das notificações o que é passível de educação e treinamento para correto preenchimento. ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA PE-067 PE-068 TÍTULO: CARACTERIZAÇÃO DOS CASOS DE AIDS NOTIFICADOS NO CEARÁ EM RELAÇÃO A ORIENTAÇÃO SEXUAL AUTOR(ES): DEISE MARIA DO NASCIMENTO SOUSA, IGOR CORDEIRO MENDES, ELIVANE OLIVEIRA PEREIRA ALBUQUERQUE, KARINE DE CASTRO BEZERRA, CAMILA BRASIL MOREIRA, ANA KELVE DE CASTRO DAMASCENO INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ TÍTULO: CARACTERIZAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DOS CASOS DE AIDS NOTIFICADOS NUM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO EM 2011-2012. AUTOR(ES): RAQUEL PEREIRA DA SILVA BOTA, LARISSA ROSEIRO, SYBELLE DE SOUZA CASTRO MIRANZI, CINIRIA RIBEIRO DE OLIVEIRA, VALÉRIA CRISTINA DOMINGUES DE LIMA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIANGULO MINEIRO INTRODUÇÃO: A epidemia da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) e da Aids representa fenômeno global, dinâmico e instável, cuja forma de ocorrência nas diferentes regiões do mundo depende, entre outros determinantes, do comportamento humano individual e coletivo. OBJETIVO: Descrever a caracterização dos casos de Aids notificados no Ceará em relação a orientação sexual dos indivíduos diagnosticados com essa doença. MÉTODOS: Estudo do tipo quantitativo, transversal e documental, realizado na cidade de Fortaleza/CE no Núcleo de Informação e Análise em Saúde (NUIAS) da Secretaria da Saúde do Ceará (SESA-CE). A população do estudo foi composta pelos casos de Aids notificados no Ceará entre os anos de 2007 e 2011 que apresentavam a orientação sexual dos indivíduos, consistindo em 2046 casos. Os resultados foram avaliados através da frequência absoluta e relativa. RESULTADOS: De acordo com os dados obtidos, durante todo o período, aqueles que se consideraram heterossexuais tiveram maior número de casos da doença, somando 1473 (72%) casos notificados. Pessoas que se consideravam bissexuais, apresentaram menor número de infectados pelo vírus HIV, ao passo que os homossexuais demonstrem maior quantidade de casos do que esta, com 417 (20,38%) ao longo da série histórica. Somando-se todas as categorias de orientação sexual, percebese que a quantidade de casos sofreu oscilações, entre queda e aumento da notificação de infectados pelo vírus. DISCUSSÃO: Percebe-se que a maioria dos casos de aids identificados encontra-se entre os heterossexuais, fato que nos remonta a feminização do HIV, bem como a ideia estigmatizante de que a aids manifestava-se apenas em individuos de orientação homossexual ou entre homens que fazem sexo com homens. CONCLUSÂO. A aids é uma doença que se configura como um grave problema de saúde e que não tem prevalência sobre determinados grupos sexuais e/ou sociais. As campanhas de prevenção devem abordar estratégias de prevenção inclusivas a toda a população. Introdução: Apesar da tendência de diminuição da morbimortalidade pela AIDS e da mudança significativa dos padrões de mortalidade, com aumento da sobrevida e da qualidade de vida após a introdução de terapia antirretroviral altamente potente em 1996, as desigualdades socioeconômicas têm influenciado os padrões de mortalidade da AIDS. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a maioria das pessoas que vivem com HIV ou em risco para o HIV não tem acesso à prevenção, cuidados e tratamento. Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico dos casos de AIDS notificados num Hospital Universitário. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, com a utilização de Banco de dados do SINAN proveniente de ficha de notificação referente aos anos de 2011 e 2012, notificados pelo Núcleo de Vigilância Epidemiológica do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (HC-UFTM). Resultados/Discussão: Em 2011-2012, foram notificados pelo HC-UFTM 85 casos de AIDS, sendo 65,9% do sexo masculino. Houve predomínio na faixa etária entre 40-49 anos (35,4%) seguida pela faixa entre 30-39 anos (26,0%) e raça branca (51,8%) seguida de parda (35,3%). Quanto à escolaridade, a maioria possuía de 5ª a 8ª série incompleto (30,6%), seguido de Ensino Médio completo (18,8%). A maioria reside em zona urbana (96,5%). Dos pacientes, 74,1% fizeram teste de triagem e 69,4% fizeram teste confirmatório. As comorbidades mais freqüentes foram caquexia (55,3%), febre (49,4%), astenia (29,4%), tosse persistente ou qualquer pneumonia (30,6%) e diarréias (27,1%), toxoplasmose cerebral (23,5%), candidose esofágica (8,2%), criptococose extra pulmonar (5,9%), e 83,5% tiveram a contagem de linfócitos TCD4+menor que 350 células /mm³. Conclusão: A maioria dos casos é masculina, com predomínio de idade entre 40-49 anos, de raça branca e residente em zona urbana DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 152 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS PÔSTERES ELETRÔNICOS ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA PE-069 PE-070 TÍTULO: COMPORTAMENTO DOS CASOS DE AIDS ENTRE HOMENS E MULHERES NO ESTADO DO CEARÁ. AUTOR(ES): GIZELLY CASTELO BRANCO BRITO, SIMONE DE SOUSA PAIVA, ROSA LÍVIA FREITAS DE ALMEIDA, ELIANE ROLIM DE HOLANDA, NATHÁLIA LIMA PEDROSA, MARLI TERESINHA GIMENIZ GALVÃO INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ Introdução: A melhora da qualidade de vida das pessoas que vivem com aids remete a mudança do perfil epidemiológico da doença. Com isso, nota-se aumento da incidência feminina da epidemia. Objetivo: Estudar o comportamento dos casos de aids entre homens e mulheres no Estado do Ceará entre 2001 e 2010. Métodos: Estudo epidemiológico, descritivo, quantitativo. Foram utilizadas fichas de notificação de aids do Estado do Ceará, no período de 2001-2010. Para análise de dados foi empregado o software Stata 20.0, as análises de associação e correlação entre pares de variáveis foram feitas por meio dos testes não paramétricos de X2 qui-quadrado. Foram consideradas como estatisticamente significante as análises inferenciais cujos valores de p forem menores que 0,01. As variáveis usadas foram relacionadas aos aspectos sócio-comportamentais como escolaridade; uso de drogas; práticas sexuais; a morbimortalidade em relação à tuberculose pulmonar, extrapulmonar e óbito. Resultado: A razão entre os sexos no período estudado foi de 2,06 homens para cada mulher. Observou-se predominância de maior tempo de estudo entre os homens (12 anos ou mais) em relação a população feminina (1-3 anos). Quanto ao uso de drogas, constatou-se predominância masculina. Em relação aos casos de tuberculose, embora estudos mostrem a predominância do sexo masculino, entre os casos de aids essa regra não foi observada. Discussão: Os indivíduos do sexo masculino ainda são mais acometidos, entretanto, o número na população feminina denota crescimento notável, podendo estar relacionado à baixa escolaridade e, consequentemente, a subordinação feminina quanto a estratégias de prevenção. Conclusão: Percebe-se a mudança no seu perfil, porquanto a infecção pelo HIV/aids passou a não se limitar à identidade sexual, mas a comportamentos adotados. TÍTULO: CONDIÇÕES DE VULNERABILIDADE AO HIV/AIDS DO INDÍGENA BRASILEIRO AUTOR(ES): MICHAEL AUGUSTO SOUZA DE LIMA, CHRISTIANE SANTOS DA SILVA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Introdução: Atualmente no Brasil, a saúde indígena está inserida numa situação de vulnerabilidade que advém entre outras coisas das condições sanitárias e de infraestrutura básica, assim, a grande preocupação é de que a Aids se torne uma epidemia que ameace a sobrevivência física, simbólica e cultural das etnias indígenas brasileiras. Objetivo: O presente estudo foi realizado considerando a relevância do tema e buscando apreender as colocações de diferentes autores a respeito da vulnerabilidade do indígena brasileiro ao vírus da Aids bem como seus achados científicos sobre o tema. Método: Foi realizado um levantamento bibliográfico por produções nacionais através da busca eletrônica de artigos indexados nas principais bases de dados científicas (PePSIC, Psi Periódicos TécnicoCientíficos e Scielo). Resultados: O primeiro caso registrado de Aids entre a população indígena no Brasil data de 1988 até 1999, foram identificados mais 33 casos sendo mais da metade 50,1% entre índios que se encontravam na faixa etária de 15 a 29 anos. Estudos apontaram os principais indicadores de risco e vulnerabilidade de transmissão de Aids na população indígena: iniciação sexual; posição social de homens e/ou mulheres que saem das aldeias; interações entre grupos étnicos distintos; práticas sexuais de poligamia e prevalência de DST. Conclusão: A análise das ações de prevenção contra Aids desenvolvidas com as populações indígenas é uma questão que requer urgência e respostas imediatas dos pesquisadores na busca de soluções que ofereçam uma melhor qualidade de vida para essas populações, evitando assim a sua dizimação pela epidemia. Palavras chave: Vulnerabilidade, Aids, Indígenas ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA PE-071 PE-072 TÍTULO: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS PREVENTIVAS ÀS DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS ENTRE ADOLESCENTES ESCOLARES DE GOIÂNIA-GOIÁS, BRASIL CENTRAL AUTOR(ES): PATRICIA CARVALHO DE OLIVEIRA, LAURENA MOREIRA PIRES, MARCOS ANDRÉ DE MATOS, ANA LUISA NETO JUNQUEIRA, SHEILA ARAÚJO TELES, MÁRCIA MARIA DE SOUZA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS TÍTULO: CONTEXTO ORGANIZACIONAL DOS CENTROS DE TESTAGEM E ACONSELHAMENTO DA AMAZÔNIA LEGAL AUTOR(ES): ANDREA MONICA BRANDAO BEBER, ANTÔNIO LEVINO DA SILVA NETO, MARIA LUIZA BAZZO, ADELE SCHWARTZ BENZAKEN INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS / INSTITUTO LEONIDAS E MARIA DEANE (FIOCRUZ) Introdução: A adolescência é compreendia entre 10 e os 19 anos (MS), marcada por transformações emocionais, sociais, corporais, pela busca de identidade e curiosidade. Os sentimentos de invulnerabilidades associados à carência de informações e a intensificação da sexualidade, demonstra o imperativo do acompanhamento dos adolescentes por pais e profissionais, visando comportamentos saudáveis. Objetivo: Investigar conhecimentos e práticas preventivas às DST adotadas por adolescentes de uma região de GoiâniaGO. Metodologia: Estudo transversal, realizado com 2449 escolares entre 12 a 18 anos da rede básica de ensino mediante o TCLE. Os resultados estratificados por idade, G1: 12-14 anos e G2: 15-18 anos, e por sexo. Para a análise foi realizado teste de X2 aceitando nível de significância p<0,05. Resultados: Do total de participantes 47,3% eram meninos e 52,7% meninas, com renda familiar em até um salário mínimo 55,8%. Os dois grupos relataram ter relacionamento afetivo, predominando “ficar” no G1: 56,5% e no G2: 58,9% “namora”. A média da sexarca foi de 13,7 anos (Dp=1,84). As DST mais conhecidas foram, Aids G1: 91,6% e G2: 97,4% e Hepatite B, G1: 54,9% e G2: 64,8%. O preservativo masculino foi o método mais conhecido G1: 92,4% e G2: 94,1% e o mais utilizado no relacionamento G1: 60,1% e G2: 61,2%. As formas de prevenção às DST mais relatadas foram o uso consistente do preservativo G1: 90,1% e G2: 91,7% e ter apenas um parceiro: G1: 26,1% e G2: 34,4%. Conclusão: A iniciação sexual dos adolescentes foi precoce, a Aids foi a doença mais conhecida e o preservativo masculino o método mais apontado, porém com baixa adesão no relacionamento estável, demostrando a vulnerabilidade dos adolescentes. Os resultados estão condizentes com a Pesquisa Nacional Saúde do Escolar e recomendase a implementação e fortalecimento de políticas públicas que ampliem a saúde sexual e reprodutiva nas escolas, minimizando vulnerabilidades. No Brasil, aproximadamente 322 Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) possuem teste rápido (TR) em sua rotina. No ano de 2011 iniciaram-se procedimentos para implantar o Programa de Avaliação Externa da Qualidade para TR anti-HIV (AEQ-TR/DTS-HIV) nos CTA do país. Neste estudo, objetivou-se caracterizar o contexto organizacional inicial à implantação do programa AEQ-TR/DTS-HIV nos CTA da Amazônia Legal Brasileira. Tratase de pesquisa descritiva e transversal de 71 CTA que participaram da capacitação para implantação do programa AEQ-TR/DTS-HIV a partir dos dados do sistema online QualiTR. As variáveis foram analisadas no programa SPSS 15.0 com frequência absoluta e percentual. Os resultados foram comparados às diretrizes do Ministério da Saúde (MS). Complementarmente, avaliou-se a proporção de usuários que não buscam resultados do teste VDRL e opinião dos profissionais sobre a implantação do programa AEQ-TR/DTSHIV. Analisou-se informações de 87,3% CTA, destes 69% realizam atendimento em período integral, sendo os profissionais do sexo os mais referidos. Na visão dos profissionais a “vergonha em buscar os serviços” foi o fator de acesso dificultante. Os profissionais que executam TR anti-HIV são de nível superior devidamente capacitados. No aconselhamento, informações essenciais são transmitidas apenas nos CTA do Acre e Roraima. Nos anos de 2010 a 2012 houve redução na implementação do TR anti-HIV nos CTA. A taxa de não retorno dos usuários para recebimento do resultado VDRL chegou até 90%. Durante a capacitação, 96,8% dos profissionais citaram não ter dificuldades em reidratar as amostras DTS e 61,3% referiram como estratégia para implantar o programa treinar a equipe e cadastrar no sistema online Quali-TR. Os resultados indicaram a necessidade de investir na qualificação dos recursos humanos e aprimoramento da assistência prestada nas consultas de aconselhamento . A implantação do programa AEQ-TR/DTS-HIV vem somar para a qualidade dos serviços ofertados, no entanto as limitações encontradas devem ser consideradas. DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS 153 PÔSTERES ELETRÔNICOS ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA PE-073 PE-074 TÍTULO: CTA ITINERANTE – UMA ESTRATÉGIA PARA ACESSIBILIDADE AO DIAGNÓSTICO PRECOCE DE HIV, SÍFILIS, HEPATITES B E C AUTOR(ES): DÉBORA BEATRIZ MACHADO, ADILSON JOSÉ DE BARROS, DIELLI CRISTINE BONDAN DOS REIS, VIVIANE ROLIM MADEIRA, ROSEMARI GOMES DE ASSIS INSTITUIÇÃO: PREFEITURA MUNICIPAL PINHAIS PR TÍTULO: CUSTOS DAS INTERNAÇÕES HOSPITALARES POR AIDS NA REGIÃO METROPOLITANA DE SAÚDE, BAHIA. AUTOR(ES): ELISANGELA ALVES DE BRITTO, ELISÂNGELA ALVES DE BRITTO, ANA CLAÚDIA CONCEIÇÃO DA SILVA INSTITUIÇÃO: SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE CAMAÇARI INTRODUÇÃO: O CTA itinerante é um projeto do Programa Municipal de DST/AIDS e Hepatites Virais, implantado no Município de Pinhais, apresentando grande importância para o conhecimento e a análise do estado sorológico da população atendida por esse serviço. OBJETIVOS: Ampliar e diversificar as estratégias de acesso à testagem para HIV, sífilis, hepatite B e C, bem como oferecer aconselhamento e orientação à comunidade em geral do Município de Pinhais. MÉTODOS: O CTA Itinerante foi realizado em diversos locais do Município de Pinhais, com uma ampla divulgação por meio de materiais informativos e agentes comunitários de saúde. Foi realizado aconselhamento coletivo para a população que procurou o serviço e exames para HIV, sífilis, Hepatites B e C, sendo que os resultados reagentes foram encaminhados para acompanhamento e tratamento. RESULTADOS: As ações desenvolvidas pelo CTA Itinerante corresponderam às expectativas do serviço. No período de 2011 e 2012, foram atendidas 1958 pessoas, sendo que todas receberam orientação e realizaram os exames oferecidos. Obtivemos como resultados reagente no sexo feminino 02 para o HIV, 08 para o VDRL, 09 para o HBSAg, 05 para o Anti HCV, 103 para o Anti HBC e 82 pessoas realizaram o exame Anti HBS. No sexo masculino os resultados reagentes obtidos foram 04 para o HIV, 08 para o VDRL, 02 para o HBSAg, 06 para o Anti HCV, 70 para o Anti HBC e 58 pessoas realizaram o exame Anti HBS. Houve uma participação maior da população feminina, o que confirma o perfil da população do Município de Pinhais. CONCLUSÃO: Concluímos que as ações realizadas pelo CTA Itinerante são imprescindíveis na busca de um diagnóstico precoce, além de comprovar ser uma estratégia importante no trabalho de prevenção. Palavras-chave: HIV, Sífilis, Hepatite B, Hepatite C. Introdução: Os casos de Aids na Bahia representam uma das principais causas de hospitalização. O tempo de permanência de internamento tem gerado custo elevado para o Sistema único de Saúde. Objetivo: Descrever os custos das internações hospitalares por Aids, no âmbito do Sistema Único de Saúde, nos municípios da Região Metropolitana de Salvador-RMS, Bahia. Método: Realizou-se estudo descritivo com registros das internações no Sistema Informação sobre Mortalidade-SIH, DATASUS, período Janeiro 2003- Dezembro 2012, onde se extraíram dados sociodemográfico e relativos à hospitalização. Foram estimados frequências, proporções, tempo médio de permanência, mortalidade hospitalar, gasto médio, custo/dia. Os dados foram tabulados mediante a utilização do TabWin versão 3.5. Resultados: Foram identificadas 1.726.375 internações no período, das quais, 6.294 estavam relacionadas à AIDS. Taxa de mortalidade encontrada foi de 20,91. Entre aqueles que foram internados 62,4% (3.918) era do sexo masculino, 40,2% (2.530) na faixa etária 30-39 anos. O tempo médio de permanência no hospital foi de 36,7 dias. No período, o valor total de internamentos encontrado foi de R$ 5.769.798,67, com gasto médio de R$ 1,839,30 e custo/dia de R$ 157,21. Discussão: Ressalta-se que o objeto de registro do SIH é a hospitalização, desta forma não é possível identificar reinternações. Indivíduos do sexo masculino e faixa etária produtiva foram responsáveis pela maioria das internações. O custo de internações se apresenta como elemento norteador para o planejamento de ações e metas em DST/Aids. Conclusão: Os dados do SIH apresentaram potencial de subsidiar as ações de Vigilância em DST/Aids, entretanto apresentaram limitações quanto ao subregistro e incompletude das variáveis sociodemográficas. Sugere-se a realização de estudos semelhantes, para comparação dados com outras regiões. Palavras-chave: Aids, Custos Hospitalares: Hospitalização; Sistema de Informação Hospitalar; Doenças Sexualmente Transmissíveis; Epidemiologia. ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA PE-075 PE-076 TÍTULO: DESAFIOS DO PRÉ-NATAL NA AMAZÔNIA: SÍFILIS CONGÊNITA EM CRIANÇAS NASCIDAS EM PORTO VELHO-RO, 2011-2012 AUTOR(ES): JEANNE LUCIA GADELHA FREITAS, IARA DE MELO FREIRE, NÁDIA MARIANO SIQUEIRA, PEDRO DI TÁRIQUE BARRETO CRISPIN, SOLANGE MENDES VIEIRA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA-UFRO TÍTULO: DESCRIÇÃO COMPARATIVA DA INCIDÊNCIA DE NOVOS CASOS DE AIDS ENTRE IDOSOS E ADULTOS JOVENS NO SÉCULO XXI NO ESTADO DA BAHIA. AUTOR(ES): GABRIEL NEIMANN DA CUNHA FREIRE, ISADORA ARAGÃO SILVA TRABUCO, JOANNA GARZEDIN GOMES, ÁUREA ANGÉLICA PASTE INSTITUIÇÃO: ESCOLA BAHIANA DE MEDICINA E SAÚDE PÚBLICA Introdução: A despeito do custo/beneficio na profilaxia e controle da Sífilis Congênita (SC), este agravo de notificação compulsória, evidencia falhas na rede progressiva de cuidados. Na realidade amazônica, o baixo acesso/qualidade do pré-natal e fatores socioculturais, dificulta seriamente a vigilância e controle da SC nesta região (Brasil, 2012). Objetivo: Conhecer perfil de sífilis congênita em Porto Velho-RO, considerando medidas de vigilância, controle e prevenção, adotadas mediante diagnóstico com notificação nesta capital, de Janeiro de 2011 a Dezembro de 2012. Método: Estudo descritivo e retrospectivo, com levantamento e análise de 64 fichas de notificação de Sífilis Congênita, realizada através do banco de dados do Núcleo Estadual de DST, Aids e Hepatites Virais da Agência de Vigilância em Saúde (AGEVISA) do estado de Rondônia, na capital de Porto Velho. Resultado: Mães transmissoras da SC jovens entre 14-30 anos (84,0%), pardas (58,0%) e indígenas (23,4%) com escolaridade precária (45,0%) donas de casa (70,0%). A maioria com seis consultas de pré-natal (87,5%) feitas em municípios da regional Porto Velho (73,4%), com quase metade (46,8%) sem identificação da unidade de realização do pré-natal. Poucas mães (43,7%) tiveram diagnóstico no pré-natal, porém quase a totalidade destas tiveram resultado de sorologia não treponêmica reagente no parto (82,8%) quase metade com tratamento inadequado (40,6%) e mais da metade dos parceiros não tratados (51,5%). Quase todas as crianças, tiveram sorologia não treponêmica reagente (76,16%) porém boa parte sem diagnóstico clínico (49,0%) Discussão: Os resultados corroboram com estudos que identificaram um abismo entre diagnóstico (quando feito) e desfecho. (Komka & Lago, 2007, Brito e Silva, 2009) sobretudo em mulheres indígenas (Castro, 2009). Conclusão: Em Rondônia, a Sífilis Congênita têm sido continuamente subestimada, elevando a prevalência, exigindo urgentes esforços entre governo/ municípios, para melhorar o diagnóstico precoce e manejo correto deste agravo na atenção básica, em especial populações vulneráveis como indígenas. Introdução: Na década de 1980 foi confirmado o primeiro diagnóstico de AIDS no Brasil. Nessa época, a população mais acometida era composta por homossexuais, hemofílicos e usuários de drogas. Desde então esse perfil vem mudando constantemente, com pauperização, heterossexualização e feminização da epidemia. Recentemente, com o prolongamento da vida sexual, os idosos vêm ganhando destaque no número de diagnósticos. Objetivo: Comparar a incidência de novos casos de AIDS na população entre adultos jovens e idosos na Bahia, de 2001 até 2012. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo com uso de dados secundários obtidos do DataSUS de 2001 a 2012. O número de casos por 100.000 habitantes foi comparado com a incidência de novos casos/ano entre idosos (60 ou mais) e adultos jovens (20-39) na Bahia. Resultados: A incidência de casos de AIDS na população idosa em 2001 foi de 0,82, e 2,66 casos, em 2012, por 100.000 habitantes com média de 3,09 casos por 100.000 habitantes nesse intervalo de tempo, enquanto na população de adultos jovens foi de 14,19 em 2001 e 9,36 em 2012 com média de 17,29 entre esse período. Discussão: Comparando-se os anos de 2001 a 2012 observou-se aumento de 1,83 na incidência de AIDS para cada 100.000 habitantes, enquanto houve uma redução de 4,82 na incidência de casos na população dos adultos jovens com AIDS para cada 100.000 habitantes. Conclusão: O aumento da incidência de idosos com AIDS pode ser associado ao aumento da expectativa de vida e prática sexual prolongada, somado a negligência dos cuidados nesta prática. Entretanto, a diminuição da incidência de AIDS na população de adultos jovens demonstra que a intensa aplicação de campanhas de educação/prevenção da AIDS para este público tem alcançado resultados positivos. Portanto, é necessário medidas de promoção e prevenção de saúde direcionada à população idosa visando controle da AIDS. DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 154 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS PÔSTERES ELETRÔNICOS ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA PE-077 PE-078 TÍTULO: DESFECHO GESTACIONAL EM GESTANTES SOROPOSITIVAS PARA O HIV: AVALIAÇÃO EM UM CENTRO DE REFERÊNCIA NO SUL DO BRASIL AUTOR(ES): RUBENS CAURIO LOBATO, MARIA FERNANDA MARTINEZ BARRAL, GISELE RODRIGUES DE OLIVEIRA, RAUL MENDOZA-SASSI, ANA MARIA BARRAL DE MARTÍNEZ, CARLA VITOLA GONÇALVES INSTITUIÇÃO: PPG EM CIÊNCIAS DA SAÚDE - FAMED - FURG TÍTULO: DETECÇÃO DO HPV E CHLAMYDIA TRACHOMATIS EM AMOSTRAS DE CÉRVICE UTERINA DE MULHERES DA CIDADE DA SÃO MIGUEL DO OESTE/SC AUTOR(ES): LISLÉIA GOLFETTO, EDUARDO VENÂNCIO ALVEZ, TONI RICARDO MARTINS, THAÍS MARQUES SINSERO, MARIA LUIZA BAZZO INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA Na ausência de intervenção, as taxas de transmissão vertical do HIV podem variar de 15-45%. Com a inserção dos antirretrovirais durante a gestação e a escolha da via de parto estas taxas chegam a menos de 2%. No entanto o uso de ARV na gestação tem gerado várias duvidas quanto aos efeitos adversos causados ao desfecho gestacional e ao neonato. Este estudo objetiva analisar os fatores de risco da transmissão vertical do HIV-1 em gestantes soropositivas atendidas na cidade do Rio Grande e a influência do uso do ARV no desfecho gestacional. Entre as 262 gestantes estudadas a taxa de transmissão vertical do HIV encontrada foi de 3,8%. Em relação à TV, foi observado um menor risco de transmissão quando esta havia feito uso de antirretrovirais e o pré-natal era realizado no serviço de referência. Entretanto, o uso de ARV não influenciou negativamente o desfecho gestacional. No entanto, o inicio do pré-natal após o primeiro trimestre teve influência sobre o baixo peso ao nascer, assim como a realização de menos de seis consultas aumentou o risco de prematuridade. Portanto, os fatores de risco analisados neste estudo parecem estar relacionados à realização não adequada do pré-natal e ao comportamento materno. O Papilomavírus Humano (HPV) e Chlamydia trachomatis (CT) são responsáveis por infecções sexualmente transmissíveis (DST). A CT está sendo apontada por diversos estudos como um co-fator no desenvolvimento de neoplasias intraepiteliais cervicais além do HPV. O presente trabalho objetivou estimar a prevalência de HPV e sua associação com CT em mulheres atendidas no Serviço do Sistema Único de Saúde de São Miguel do Oeste/ SC. Foram coletadas 222 amostras cervicais de mulheres sexualmente ativas, no período de outubro de 2011 a março de 2013. A extração do DNA foi realizada com Acetato de Amônio. As amostras foram submetidas à PCR multiplex, utilizando-se os iniciadores PGMY0911 para a detecção do DNA de HPV e os iniciadores CTP1 e CTP2 para a detecção do DNA de CT. Como controle interno da reação foi amplificado o gene da Beta-globina humana com os iniciadores PCO3/PC04. A reação de PCR multiplex foi realizada com QIAGEN® Multiplex PCR kit. Observou-se uma prevalência de DNA-HPV de 27,5% (61/222), do DNA-CT de 10,2% (22/222) e da co-infecção por HPV e CT em 3,6% (8/222). Citologias alteradas foram encontradas em 8,2% (5/61) das amostras DNA-HPV positivas. Dentre as mulheres DNA-HPV positivas 73,8% (45/61) tiveram dois ou mais parceiros ao longo da vida, 21,3% (13/61) apresentaram alteração no aspecto do colo uterino, 42,5% (26/61) apresentaram corrimento vaginal anormal e somente 8,2% (5/61) relataram utilizar sempre preservativos nas relações sexuais. Os resultados mostraram uma elevada prevalência de HPV e CT na população estudada. A associação dessas infecções com o comportamento sexual e lesões do colo uterino indicam a importância de medidas para a promoção e prevenção da saúde. Os resultados apontam a elevada prevalência da CT e do HPV em mulheres de uma cidade de pequeno porte indicando a importância da universalização das políticas de prevenção às DST e ao câncer cervical. ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA PE-079 PE-080 TÍTULO: DETERMINANTES DA VULNERABILIDADE AO HIV EM ADULTOS JOVENS ENVOLVIDOS EM RELACIONAMENTO AMOROSO AUTOR(ES): MICHAEL AUGUSTO SOUZA DE LIMA, ELÍS AMANDA ATANÁZIO DA SILVA, JULIANA RODRIGUES DE ALBUQUERQUE, IRIA RAQUEL BORGES WIESE, JACQUELINE MATIAS DOS SANTOS, ANA ALAYDE WERBA SALDANHA PICHELLI INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA TÍTULO: DIAGNÓSTICO DA EXPOSIÇÃO À TRANSMISSÃO VERTICAL DO HIV DE CRIANÇAS EXPOSTAS EM PERNAMBUCO NO ANO DE 2013: UMA ANÁLISE DE RELACIONAMENTO DE BANCO DE DADOS AUTOR(ES): KHALED AZEVEDO NOUR ALMAHNOUD, LUCIANA CRISTINA AMARAL FERREIRA, JULLIENY NEVES FREIRE PINA, WILLAMIS JOSÉ ARAÚJO, MARGARETE DE ALMEIDA BONFIM, ADRIANA CAVALCANTI DE ARAÚJO INSTITUIÇÃO: SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO Introdução: De acordo com dados do último Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde a população jovem identifica-se de forma crescente no índice de infecções ao HIV tendo como forma de transmissão as relações heterossexuais. Pesquisas recentes informam que a quase totalidade dos jovens têm consciência da importância do preservativo, todavia esse uso decresce à medida que a parceria amorosa se torna fixa. Objetivo: O presente estudo propôs investigar os determinantes da vulnerabilidade ao HIV em adultos jovens paraibanos envolvidos em relacionamento amoroso estável. Método: A amostra foi constituída por 400 adultos jovens, de ambos os sexos, com faixa etária de 20 a 29 anos, heterossexuais, que se encontravam em relacionamento amoroso fixo; a maioria cursando ensino superior. Os resultados foram analisados através de estatística descritiva, associativas e correlacionais. Resultados: Identificou-se a existência de correlações significativas entre as variáveis satisfação, infidelidade, tempo de relacionamento, religiosidade e uso do preservativo com a percepção pessoal de vulnerabilidade; indicando que quanto maior a satisfação, o comportamento infiel e a religiosidade, e quanto menor o tempo de relacionamento e o uso de preservativo, menor a autopercepção de vulnerabilidade ao HIV. As crenças românticas embora não se correlacionem diretamente com a autopercepção de vulnerabilidade, influenciam através da correlação com as variáveis satisfação no relacionamento e comportamento infiel. Conclusões: A ausência do comportamento preventivo está fundamentada, principalmente, na satisfação advinda das interações afetivas, cujos limites provêm da estabilidade ao longo do tempo. Esses indicativos devem ser considerados no planejamento de intervenções voltadas para a prevenção das DST/AIDS. Palavras-chave: Vulnerabilidade; HIV/AIDS; Relacionamento Amoroso Introdução: O HIV é o vírus que causa a aids e, esta por sua vez, representa um dos maiores problemas da atualidade devido sua gravidade e caráter pandêmico. Objetivo: Analisar variáveis da notificação da criança exposta e gestante HIV+ relacionadas à transmissão vertical do HIV em Pernambuco no ano de 2013. Método: Foi utilizado o linkage como ferramenta para analisar todos os registros de gestantes HIV+ do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) de Pernambuco no ano de 2010, relacionando-os com as notificações de crianças expostas ao HIV do mesmo ano tendo em vista os 18 meses para o encerramento de caso. Ainda, dos registros de crianças expostas, foram relacionados com o Sistema de Controle de Exames Laboratoriais (Siscel). Resultado e Discussão: Dos 258 registros de gestantes HIV+ 136 (52,7%) tiveram seus conceptos notificados como criança exposta ao HIV, apontando uma subnotificação de 47,3%. Dos registros de crianças expostas, apenas 37 (27,2%) tiveram o encerramento de caso. Destes, 31 (83,7%) não infectados com o HIV. Comparando-se as principais variáveis da ficha de notificação da criança relacionada à transmissão vertical entre aquelas infectadas e não infectadas, percebe-se que entre as infectadas, a profilaxia na gestante, aleitamento materno, parto vaginal e profilaxia oral ocorreram em 50%; no parto a profilaxia foi de apenas 17%. Em relação as não infectadas, 77% das gestantes realizaram a profilaxia; 3% realizaram aleitamento materno; 97% profilaxia oral e 74% nasceram de parto cesáreo. Conclusão: Esses resultados demonstram uma subnotificação de crianças expostas ao HIV significativa, bem como, necessidade de implementação da assistência especializada no seu acompanhamento. Assim, o protocolo de prevenção da transmissão vertical do HIV faz-se indispensável entre todos os atores envolvidos neste processo, que vão desde o pré-natal; parto; assistência especializada e vigilância em saúde. DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS 155 PÔSTERES ELETRÔNICOS ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA PE-081 PE-082 TÍTULO: DIAGNÓSTICO DE CHLAMYDIA TRACHOMATIS E NEISSERIA GONORRHOEAE ATRAVÉS DE REAÇÃO EM CADEIA DA POLIMERASE (PCR) EM CENTRO DE REFERÊNCIA EM DST/HIV – SALVADOR/BAHIA AUTOR(ES): ANA GABRIELA ÁLVARES TRAVASSOS, MAIARA SANTOS TIMBÓ, EVELINE XAVIER PEREIRA DE SOUZA, MÁRCIO PIRES DOS SANTOS, FÁBIO FERREIRA, CARLOS LIMA INSTITUIÇÃO: CENTRO ESTADUAL ESPECIALIZADO EM DIAGNÓSTICO, ASSISTÊNCIA E PESQUISA (CEDAP) TÍTULO: DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DOS CASOS DE SÍFILIS CONGÊNITA (SC) EM FORTALEZA NO ANO DE 2012 – A IDENTIFICAÇÃO DE AGLOMERADOS (CLUSTERS) EM UM PERÍODO DE ALTA INCIDÊNCIA AUTOR(ES): ANTONIO SILVA LIMA NETO, OSMAR JOSÉ DO NASCIMENTO, GEZIEL SANTOS SOUSA, JOSÉ ANTONIO PEREIRA BARRETO, MARIA ALIX LEITE ARAÚJO, MARIA ZÉLIA ROUQUAYROL INSTITUIÇÃO: SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE FORTALEZA Introdução: As infecções sexualmente transmissíveis estão associadas à cervicite, doença inflamatória pélvica (DIP), dor crônica e infertilidade. Nas pessoas vivendo com HIV/AIDS, a infecção pela Chlamydia trachomatis (CT) e Neisseria gonorrhoeae (NG) aumenta a carga viral genital do HIV e a possibilidade de transmissão sexual e vertical deste vírus. Objetivos: O objetivo deste estudo é identificar a prevalência de infecção genital por CT e NG através de reação em cadeia polimerase (PCR) em pacientes atendidas no Centro Estadual Especializado em Diagnóstico, Assistência e Pesquisa (CEDAP). Métodos: Tratase de um estudo transversal, realizado no CEDAP, no período de março a maio de 2013. Os pacientes realizaram a coleta em endocérvice no momento da avaliação ginecológica, independente de presença de queixas e/ou sinais e sintomas. Foram colhidas informações sociodemográficas através de revisão de prontuários clínicos e registros do laboratório. A análise estatística foi realizada com o Statistical Package Social Sciences (SPSS), versão 20. Resultados: Foram avaliados os dados de 185 mulheres atendidas no CEDAP. Deste total, 47% são infectadas pelo HIV, a média de idade foi 32 anos (+-10,95), 84,5% residem em Salvador. A prevalência de Chlamydia trachomatis foi de 4,9% e de Neisseria gonorrhoeae foi de 1,1% na população estudada. Houve evidência de associação do diagnóstico das infecções com idade menor <= 18 anos(p<0.001), não houve associação com a coinfecção pelo HIV(p=0,914) ou município de residência(p=0.167). Discussão:Os dados preliminares demonstram não haver associação da infecção pelo HIV e as infecções pesquisadas, sendo esta associação ainda controversa em estudos prévios. Identificou-se uma maior prevalência na adolescência conforme a literatura. Conclusão: O conhecimento da prevalência das infecções pesquisadas e os fatores associados a esta podem contribuir para o desenvolvimento de estratégias para a prevenção primária e secundária de novas infecções. Assim, faz-se necessário um estudo mais abrangente para melhor avaliação destes fatores. Introdução: A Sífilis Congênita permanece um problema de saúde pública em cidades brasileiras onde a incidência é alta e ascendente. Em Fortaleza, a Taxa de Incidência Anual de Sífilis Congênita (TISC) saltou de 6,3 casos/1000 Nascidos Vivos (NV) em 2005 para 15/1000NV em 2012 (557 registros no Sistema Nacional de Agravos de Notificação SINAN). A vigilância epidemiológica municipal descreveu os casos e a distribuição espacial da SC. Objetivo Geral: Conhecer a distribuição espacial da SC em Fortaleza em 2012 Objetivos Específicos: Identificar aglomerados de casos no período; Calcular a TISC para cada bairro e categorizá-las em quartis; Sugerir bairros para intervenção baseados nas TISC e presença de aglomerados. Métodos: Este estudo selecionou os casos confirmados de SC em 2012. Os endereços foram georreferenciados e aplicada técnica da densidade de Kernel para identificação de aglomerados. As TISC dos bairros foram calculadas utilizando o número anual de NV de cada um. Bairros candidatos à intervenção foram sugeridos utilizando dois critérios: existência de clusters e TISC com valor acima do terceiro quartil (>=18.89 casos/1000 NV) no universo dos 119 bairros. Resultados: Clusters foram identificados em bairros de média/baixa renda das seis Secretarias Regionais (SR). As maiores TISC foram observadas nos bairros com aglomerados e naqueles escassamente povoados. Destes, nove apresentaram TISC acima do terceiro quartil e alta densidade de casos. Discussão: Em 2012, aproximadamente uma em cada sete crianças nascidas vivas tiveram diagnóstico de SC em Fortaleza. A TISC anual foi das maiores já registradas no país. Os casos concentraram-se em pelo menos um bairro de cada SR e, aparentemente, sustentaram a transmissão. Conclusão: Reconhecer a distribuição espacial das doenças é fundamental para nortear estratégias de intervenção. O estudo sugere que os casos de SC aglomeraram-se em bairros com populações menos favorecidas e que ações nestas áreas podem reduzir drasticamente a incidência. ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA PE-083 PE-084 TÍTULO: DISTRIBUIÇÃO TEMPORAL DE DEMANDA E POSITIVIDADE DE TESTES SOROLÓGICOS ANTI-HIV EM UM LABORATÓRIO CENTRAL MUNICIPAL DE NITERÓI - RJ AUTOR(ES): MAURO ROMERO LEAL PASSOS, REMO JOGAIB SALCIARINI, LEONARDO MARTINS MACHADO, CHRISTOVÃO DAMIÃO JÚNIOR INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE TÍTULO: DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS: CONHECIMENTO DOS JOVENS DA COMUNIDADE DE ARAPEMÂ, REGIÃO RIBEIRINHA DO RIO TAPAJÓS, NO MUNICÍPIO DE SANTARÉM, OESTE DO PARÁ. AUTOR(ES): DANNUZA DA SILVA LIMA, GLEICIANE SOUZA DA SILVA, JOSIELMA DE JESUS GOMES, RENATA SIMÕES MONTEIRO, DINÁURIA NUNES CUNHA DE FARIA, VERIDIANA BARRETO DO NASCIMENTO INSTITUIÇÃO: INSTITUTO ESPERANÇA DE ENSINO SUPERIOR Introdução: Segundo os dados do Boletim Epidemiológico Aids 2012, desde 1980-2010 ocorreram 241.662 óbitos por aids no Brasil. Niterói é um município de médio porte e com excelentes indicadores socioeconômicos. Objetivo: avaliar a relação de sazonalidade e demanda/positividade de exames anti-HIV no Laboratório Central de Saúde Pública Miguelote Viana (LCSPMV), de Niterói. Métodos: trata-se de um estudo transversal analítico de série temporal. Variáveis de estudo: demanda, positividade dos exames anti-HIV e dias trabalhados pelo LCSPMV, correspondente a série de 2005-2010. O LCSPMV é referência na dosagem de carga viral e níveis de CD4 que engloba as unidades de saúde de Niterói Região Metropolitana II. Resultados: observamos diminuição estatisticamente significativa na demanda e na positividade dos exames anti-HIV. Os valores observados para a demanda em um determinado mês não ajudam a predizer a positividade em meses futuros. Os dias de trabalho do laboratório variaram conforme o calendário local, a fim de se evitar viés de informação. Discussão: para enfraquecer a hipótese de sazonalidade, Hughes et al. concluíram que quem está em risco num evento festivo consagrado como o Carnaval, estará durante todo o ano. Lima et al. defendem a idéia de que como as campanhas massivas de DST/Aids do governo federal possui calendário fixo e não estendido, contribuem apenas para construir o imaginário da aids no cenário nacional. Após pesquisa no Data-SUS, verificou-se que o mês de novembro é o de menor número absoluto de nascimentos, bem como de abortos. Passos et al. concluíram que não há aumento de DSTs associado ao Carnaval. Conclusão: não houve relação sazonal entre a demanda e a positividade de testes anti-HIV realizados no LCSPMV. Houve queda estatisticamente significativa na demanda e na positividade dos exames anti-HIV na série de 2005-2010. As Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) estão entre os maiores problemas de saúde pública do Brasil. De acordo com Aguiar e Ribeiro (2009) as doenças sexualmente transmissíveis são causadas por diversos bioagentes que são transmitidos de uma pessoa infectada para outra, predominantemente, por contato sexual desprotegido. Apesar de vivermos em um mundo de fácil acesso a todo tipo de informação, ainda existem jovens com pouco ou nenhum conhecimento sobre o tema, tornando-se indivíduos vulneráveis a contrair uma DST. Existem, ainda, aqueles que pensam que não vão contrair nenhuma doença e que só acontece com os outros. A pesquisa teve como objetivo averiguar o conhecimento da população jovem da comunidade de Arapemâ referente às Doenças Sexualmente Transmissíveis. Tratou-se de uma pesquisa de campo quantitativa, realizada dentro do projeto de extensão “EDUCAR para MULTIPLICAR” na comunidade de Arapemâ, região ribeirinha do rio Tapajós no Município de Santarém, oeste do Pará, executado por acadêmicos de enfermagem do Instituto Esperança de Ensino Superior. Para a coleta de dados, utilizou-se um questionário contendo10 perguntas mistas, aplicado a 28 jovens da comunidade. Dos jovens pesquisados, 54% eram do sexo feminino e 46% do sexo masculino, 53% com idade entre 12 a 18 anos. Quando perguntados sobre o que significa a sigla DST, 68% responderam não saber o significado. Questionados sobre como se prevenir contras as DST 53% responderam ser usando a camisinha nas relações sexuais. Perguntados se já haviam recebido algum tipo de informação sobre as DST, 61% afirmaram não ter recebido nenhum tipo de informação. Diante do exposto percebeu-se que a população jovem entrevistada necessita de mais informações referente às Doenças Sexualmente Transmissíveis, uma vez que conhecer as DST e as formas de se prevenir, irão contribuir para a interrupção da transmissão destas doenças. Palavras-chave: DST; Jovens; Informação. DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 156 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS PÔSTERES ELETRÔNICOS ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA PE-085 PE-086 TÍTULO: EPIDEMIOLOGIA DA AIDS EM ADULTOS NO RIO GRANDE DO NORTE: 2000 A 2011 AUTOR(ES): TATIANA BERNARDO FARIAS PEREIRA, SÔNIA CRISTINA LINS DA SILVA, AMANDA ALMEIDA DE MEDEIROS DANTAS, MARIA EUFRÁSIA FERREIRA RIBEIRO, RANDSON FAUSTINO QUEIROZ, DAYSE MARIA NÓBREGA SILVA INSTITUIÇÃO: SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE PÚBLICA DO RIO GRANDE DO NORTE TÍTULO: EPIDEMIOLOGIA DA HEPATITE C NO RIO GRANDE DO NORTE: UM RECORTE DE 2005 A 2011 AUTOR(ES): TATIANA BERNARDO FARIAS PEREIRA, AMANDA ALMEIDA DE MEDEIROS DANTAS, DAYSE MARIA NÓBREGA SILVA, HANDREZZA HELENA SIQUEIRA, PRISCYLLA ROCHELLY DE OLIVEIRA LOPES INSTITUIÇÃO: SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE PÚBLICA DO RIO GRANDE DO NORTE A vigilância epidemiológica da Aids é realizada tomando-se como referência os casos confirmados de Aids, fase mais avançada da infecção pelo HIV. O objetivo foi descrever o perfil dos casos de Aids registrados no RN entre o período de 2000 a 2011 a partir de uma análise descritiva dos casos de Aids registrados após o cruzamento dos bancos de dados SICLOM (Sistema de Controle Logístico de Medicamentos), SIM (Sistema de informação sobre mortalidade) e SINAN (Sistema de Informação de Agravos de Notificação), de acordo com as variáveis: sexo, faixa etária, região de saúde, residência e categoria de exposição. Nesse período, foram registrados 3.122 casos de Aids no RN, sendo 67% masculino e 33% feminino, onde a razão, que era de 1,5 em 2000, passou para 2,7 em 2011 (média 2,0). Porém, chama a atenção os jovens na faixa etária de (13 a 24 anos), pois a razão foi 1:1. O grupo etário predominante foi 25 a 49 anos (74%) e houve um crescimento de mais de 120% para o grupo acima de 60 anos. A região metropolitana foi a mais acometida (60%). Segundo a categoria de exposição, para as mulheres 81% é heterossexual, para os homens, 40% heterossexual e 33% homossexual. Esses resultados revelam que, apesar de ter havido um crescimento rápido da Aids em mulheres, há uma tendência de crescimento no sexo masculino e tendência de estabilização para o feminino. Os adultos ainda são os mais acometidos, mas a epidemia cresce em proporção maior na população acima de 60 anos. E apesar de integralmente a epidemia concentrar-se em heterossexuais, quando se estratifica por sexo o percentual heterossexual e homossexual é semelhante nos homens. Assim, estes resultados permitem visualizar o perfil da Aids no RN, sendo de relevância para o direcionamento de mecanismos de prevenção. A infecção pelo vírus da hepatite C afeta milhões de pessoas no mundo, sendo de grande relevância para saúde pública. Conhecer seu perfil epidemiológico é importante para prevenção e controle. Assim, o objetivo deste trabalho foi descrever a epidemiologia dos casos confirmados de Hepatite C no Rio Grande do Norte. Esta é uma análise descritiva de uma série histórica de 2005 a 2011 com informações coletadas no banco de dados do SINAN (Sistema de Informação de Agravos de Notificação), analisando características epidemiológicas como: sexo, faixa etária, forma clínica, provável forma/fonte de infecção e coinfeção com HIV. No RN, foram notificados 384 casos confirmados de Hepatite C de 2005 a 2011, sendo a região metropolitana a mais acometida com 53% dos casos registrados. De acordo com o histórico da taxa de incidência, pode-se observar certa estabilização e que se encontra abaixo da média nacional. Destes casos registrados, 42% encontram-se na faixa de 50 a 59 anos, seguida da de 40 a 49 anos (23%). A forma clínica predominante é a crônica, acometendo 93% dos casos notificados. Em relação à forma de infecção, destaca-se a proporção de brancos/ignorados preenchidos (53%) e, apesar disto, a forma transfusional é a que mais se destaca (15%). A coinfeção com o HIV (dado coletado a partir de 2007) ocorreu em 4% dos casos, porém ainda há 36% de casos sem informação (ignorados/brancos). A análise dos dados permite a descrição do perfil epidemiológico, de grande relevância para o direcionamento de mecanismos de prevenção, como também pode revelar falhas na qualidade do sistema de vigilância. O perfil descrito, além de revelar o grupo etário mais acometido e a forma que a hepatite C é mais predominante, mostrou alta proporção de campos não preenchidos e dados ignorados, o que sugere falhas na investigação e inserção de dados no sistema. ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA PE-087 PE-088 TÍTULO: EPIDEMIOLOGIA DA SÍFILIS GESTACIONAL E CONGÊNITA NUM HOSPITAL DE REFERÊNCIA EM FORTALEZA-CE AUTOR(ES): ANA RITA PAULO CARDOSO, LORENA DE CASTRO PACHECO BARROS, MARIA ALIX LEITE ARAÚJO INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE DE FORTALEZA TÍTULO: ESTUDO DA PREVALÊNCIA DE PAPILOMAVÍRUS HUMANO EM MULHERES HIV/ AIDS EM SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA ESPECIALIZADA EM DST/AIDS DO AMAZONAS (SAE/ FMTHVD-AM) AUTOR(ES): LEILA CRISTINA FERREIRA DA SILVA, ROSIENY DOS SANTOS BATALHA, LUÍS CARLOS DE LIMA FERREIRA, CAROLINA MARINHO, SINÉSIO TALHARI, ANGÉLICA ESPINOSA MIRANDA INSTITUIÇÃO: FUNDAÇÃO DE MEDICINA TROPICAL DR. HEITOR VIEIRA DOURADO Introdução: A sífilis é uma doença sexualmente transmissível, de evolução crônica, sujeita a períodos sintomáticos e de latência. Na gestação é atualmente um grave problema de saúde pública, responsável por altos índices de morbimortalidade intrauterina. Objetivo: traçar o perfil epidemiológico da sífilis gestacional e da sífilis congênita em um hospital de alta complexidade. Métodos: Trata-se de um relato de experiência, de abordagem quantitativa. A pesquisa foi realizada em um hospital com atendimento à gestante de alto risco em Fortaleza. Os dados foram coletados no ano de 2011, usando as fichas de notificação de sífilis em gestante e sífilis congênita (SC) predefinidas pelo Ministério da Saúde. Resultados: No ano de 2011 foram notificados 42 casos de sífilis em gestantes. A maioria tinha idade entre 15 e 24 anos e 33 estavam no terceiro trimestre de gestação. A medicação prescrita para o tratamento das gestantes foi a Penicilina G benzatina, totalizando 35 gestantes tratadas, cinco recusaram-se a fazer o tratamento e tiveram alta a pedido. Em relação ao tratamento do parceiro, sete realizaram tratamento concomitante à gestante e 35 não foram tratados. No que diz respeito à cobertura de pré-natal, observou-se que a maioria, 29 receberam assistência, nove assistidas na instituição pesquisada. A SC foi notificada em 35 crianças no ano de 2011. Dos recém-nascidos notificados por SC, 24 tiveram alta após tratamento, um óbito, dois abortos e seis natimortos devidos à SC e dois óbitos por outros motivos . Discussão e Conclusão: A atuação da vigilância epidemiológica tem uma importante atuação no controle dessa patologia, através da divulgação dos dados para os devidos gestores. A busca diária dessas gestantes mostrou a falha da assistência ao pré-natal, e o consequente alto custo do hospital com a internação prolongada desses pacientes. Introdução. A imunossupressão em pessoas infectadas com HIV modula a história natural da infecção pelo HPV. Mulheres co-infectadas pelo HIV-HPV possuem alto-risco para desenvolvimento de neoplasias intra-epiteliais cervicais (NIC). Objetivos. Estimar a prevalência de infecção pelo HPV em mulheres com HIV/Aids e descrever seus fatores associados. Metodologia. Estudo seccional em mulheres com HIV/Aids (M-HIV/AIDS) atendidas no SAE/FMTHVD-AM, entre 2008-2010. Foram incluídas M-HIV/AIDS entre 18-49 anos, que procuraram atendimento ginecológico no SAE/FMTHVD-AM e aceitaram participar do estudo. Excluído mulheres gestantes, histerectomizadas ou conização no passado. Realizado entrevista face-a-face conduzida através de questionário padronizado contendo variáveis sócio-demográficas, epidemiológicas, clínicas. Fez-se coleta de citologia cervical seguindo as normas do Ministério da Saúde. Para coleta das amostras para a pesquisa de DNA de HPV utilizou-se escova do tipo “cytobrush”, estocadas à temperatura de -70oC em 2,0 mL de tampão TE (10mM Tris-HCl pH 8,5; 1mM EDTA) até a extração do DNA. Resultados. Total de 310 casos de mulheres HIV/Aids. Deste total, 191 (61,6%) casos de co-infecção HPV-HIV. O grupo etário predominante foi de 30-39 anos (141-45,5%), média de 32 anos; estado civil casado/convivência marital (166-53,5%) casos; renda mensal de até 01 salário mínimo (174-56,1%) casos. 30 (9,7%) casos referiram história de fumo; 198 (63,9%) referiram o preservativo como método contraceptivo e 220 (71%) casos informaram o uso com seu parceiro. A idade média na primeira relação sexual foi 16 anos. Destacou-se o período de 2 anos (133 – 42,9%) para a última citologia oncótica realizada. Deste total, 24 (13,5%) e 4 (2,2%), respectivamente, apresentaram NIC I e NIC II/III. Conclusões. Baixa renda, história de fumo e não uso de preservativo com parceiro são possíveis fatores relacionados à elevada prevalência de HPV entre as mulheres estudadas. A co-infeccao HIV-HPV e lesões precursoras de câncer cervical em mulheres imunodeprimidas impacta a saúde reprodutiva e de sobrevida. DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS 157 PÔSTERES ELETRÔNICOS ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA ÁREA TEMÁTICA: EPIDEMIOLOGIA PE-089 PE-090 TÍTULO: ESTUDO DA PREVALÊNCIA DE SÍFILIS E HIV EM INDIVÍDUOS MATRICULADOS NO CTA-CEDAP EM 2009 E 2012 AUTOR(ES): LÚCIA MARIA NETTO TACHARD, ANA GABRIELA TRAVASSOS, CARLOS LIMA, MARCIO PIRES, ADRIANO OLIVEIRA, MARCOS BARROS INSTITUIÇÃO: CEDAP- CENTRO ESTADUAL ESPECIALIZADO EM DIAGNÓSTICO ASSISTENCIA E PESQUISA TÍTULO: ESTUDO SOBRE AS VULNERABILIDADES DAS MULHERES NEGRAS DA COMUNIDADE QUILOMBOLA DE TIJUAÇU, SENHOR DO BONFIM/BA AUTOR(ES): PATRÍCIA COELHO MARTINS, ADENILDE OLIVEIRA SANTOS FONSECA, LORENA QUEIROZ DE OLIVEIRA INSTITUIÇÃO: CENTRO DE REFERÊNCIA EM SAÚDE SEXUAL E HEPATITES VIRAIS - CTA/ SAE DE SENHOR DO BONFIM/BA Introdução: O Centro Estadual Especializado em Diagnóstico, Assistência e Pesquisa (CEDAP) é Referência em DST/HIV/AIDS, e dispõe do serviço de testagem e aconselhamento (CTA), voltado para investigação sorológica de DST em usuários por demanda espontânea.A Sífilis e a AIDS acometem indivíduos sexualmente ativos e crianças através da transmissão vertical, com prejuízo para a saúde e qualidade de vida.Diante da importância epidemiológica destas, e da percepção do aumento de casos identificados na assistência no serviço, mostrou-se necessário avaliar essa situação.Objetivo: conhecer a prevalência de casos de sífilis e HIV no 1º semestre dos anos de 2009 e 2012,no CTA do CEDAP. Metodologia: Estudo transversal de caráter exploratório,desenvolvido por meio da coleta de dados a partir da revisão de prontuários clínicos do CTA-CEDAP,para a investigação de sífilis e HIV,no ano de 2009 e 2012.Foram considerados como casos novos de Sífilis,VDRL com titulação até 1/8 com confirmatório positivo ou VDRL ≥ 1/16,ambos sem registro de tratamento anterior;Em relação ao HIV,resultados positivos de pacientes atendidos por demanda espontânea e encaminhados por outros serviços,para confirmação diagnóstica. Resultados: foram revisados 4.916 prontuários, sendo 2.453 em 2009 e 2.463 em 2012.Foram realizados no primeiro semestre de 2009, 1317 exames de VDRL e 1529 de HIV;em 2012, 1291 de VDRL e 1442 de HIV.Em 2009, a prevalência de sífilis foi de 3,9% enquanto que a prevalência de HIV foi de 9,1%.Em 2012:a prevalência de sífilis foi de 4,3% e HIV de 11,1%.Discussão: Esses dados refletem a realidade de serviço de referência, com uma prevalência superior à da população geral.Contudo, o crescimento desta no próprio serviço avaliando os diferentes períodos traz a necessidade de investigações quanto a fatores associados a este. Conclusão: Embora preliminares estes resultados indicam possível crescimento na prevalência de sífilis e HIV na população que utiliza o serviço de referência sendo um sinalizador para a realização de novos estudos. Introdução: A vulnerabilidade refere-se à forma como o indivíduo se comporta no meio social, considerando o grau de consciência e a capacidade de mudanças de atitudes de prevenção e cuidado da saúde sexual. Objetivo: Identificar as vulnerabilidades das mulheres negras da comunidade quilombola de Tijuaçu. Métodos: Estudo descritivo com análise quantitativa, amostra de 72 mulheres da comunidade, realizado nos dias 07 de março e 06 de maio 2013. Oferecido aconselhamento coletivo pré-teste (vídeos), depois aplicado questionário (individual) e todas assinaram o termo de consentimento livre esclarecido. Variáveis analisadas: Raça/cor (auto-referida), faixa etária, estado civil, escolaridade, tipos e quantidades de parcerias sexuais nos últimos 12 meses, formas de exposição, uso de condon, apresentou Doenças Sexualmente Transmissíveis-DST nos últimos 12 meses e realização de testes para HIV. Realizados Teste Rápido Diagnóstico-TRD para HIV I/II e entrega dos resultados, preservativo masculino e folders. Resultados: Em raça/cor 58% referiram preta, 31% parda e 11% branca; A média da idade 38 anos, variando de 15-90 anos; baixa escolaridade (6% analfabetas, 19% 1-3 anos de estudo e 25% 4-7 anos); 69% casadas/união estável e 19% solteiras; 100% heterossexuais, destas 10% não possuíram vida sexual nos últimos 12 meses, 83% possuíram um único parceiro sexual e 6% tiveram dois. Tipo de exposição: 86% declararam relação sexual desprotegida; 58% nunca usaram condon e 21% às vezes. DST nos últimos 12 meses 8%; 43% bebem ou já beberam com frequência e 1% já utilizou outro tipo de drogas; 53% realizaram o exame pela primeira vez com 100% resultado não reagente. Discussão: Alto índice de mulheres que não utilizam condon, com vida sexual ativa e uso freqüente de álcool as tornam vulneráveis ao HIV e outras DST’s. Conclusão: Diante do exposto é preciso implantar/implementar ações de educação sexual combatendo crenças e concepções errôneas e conseqüentemente subsidiando o enfrentamento da epidemia. ÁREA TEMÁTICA: LABORATÓRIO ÁREA TEMÁTICA: LABORATÓRIO PE-091 TÍTULO: A UTILIZAÇÃO DOS TESTES RÁPIDOS EM UM CENTRO DE TESTAGEM E ACONSELHAMENTO COMO FERRAMENTA NO DIAGNÓSTICO PRECOCE DAS DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS AUTOR(ES): LUCIA MARIA DE SENA SOUZA, DENISE BERNARDES, MARLY QUIRINO SILVA INSTITUIÇÃO: PROGRAMA DE DST/AIDS E HEPATITES VIRAIS DO MUNICÍPIO DE DUQUE DE CAXIAS/RJ Objetivo: Desde 2004 quando se introduziu o Teste Rápido HIV como triagem pré-natal nas maternidades e no Acidente com Material Biológico, esses vem se aperfeiçoando e demonstrando ser uma excelente ferramenta no diagnóstico precoce. Atualmente o Ministério da Saúde (MS), por meio do Departamento de DST e AIDS e Hepatites Virais, vem implementando estratégias para ampliar o acesso ao diagnóstico do HIV, Sífilis e Hepatites virais, e os Testes Rápidos fazem parte dessa estratégia. Métodos: Desde março de 2012 o Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) do município de Duque de Caxias/RJ vêm oferecendo aos seus usuários os Testes Rápidos de HIV, sífilis e hepatites B e C, tornandose referência na Baixada Fluminense. Foi feito um estudo retrospectivo dos registros dos usuários que foram atendidos no serviço nesse período. Resultado: De março a dezembro de 2012 foram atendidos 936 usuários, desses, foram identificados: 186 HIV positivos (entre diagnóstico e segunda amostra), 60 com sífilis (todos confirmados por VDRL, teste não treponêmico), 12 com HCV positivos e 05 com HBsAg positivos. Discussão: Através do número de atendimentos podemos observar que a população quando informada procura o Serviço de Saúde para realizar as testagens, a rapidez do resultado e o fácil acesso acompanham a necessidade da população das grandes cidades que geralmente não tem muito tempo disponível para os serviços ambulatoriais tradicionais. Conclusão: Podemos concluir que uso dos Testes Rápidos em um CTA demonstrou excelente eficácia no diagnóstico precoce das DST diminuindo a cadeia de transmissão e com isso a morbimortalidade. PE-092 TÍTULO: ACOMPANHAMENTO DOS ACIDENTES DE TRABALHO COM MATERIAL PERFUROCORTANTE NO PROGRAMA MUNICIPAL DE DST/AIDS DE RIO VERDE – GO AUTOR(ES): CRISTHIANE CAMPOS MARQUES DE OLIVEIRA, BERENICE MOREIRA, LUCIMAR RODIGHIERO INSTITUIÇÃO: PROGRAMA MUNICIPAL DE DST/AIDS UNIVERSIDADE DE RIO VERDEUNIRV Os acidentes de trabalho (AT) constituem-se uma grande preocupação nos diversos níveis da cadeia de produção, principalmente, aqueles provocados por material perfurocortante em virtude do risco potencial para os vírus do HIV, sífilis e Hepatite B e C. Todos os profissionais envolvidos neste tipo de acidente devem ser acompanhados ambulatoriamente para avaliação clínica/laboratorial e uso de quimioprofilaxia quando necessário. Na rede pública, este acompanhamento ocorre nos Programas Municipais de DST/AIDS. Neste enfoque, o estudo teve por objetivos analisar a ocorrência e reincidência de AT com perfurocortante no período de 2009 a 2010 entre profissionais atendidos no Programa Municipal de DST/AIDS (SAE e CTA) de Rio Verde-GO, descrever a categoria profissional envolvida, número de casos de abandono do acompanhamento e verificar os casos de paciente fonte com resultados reagentes para HIV, VDRL, hepatite B e C. Estudo descritivo e retrospectivo, com abordagem quantitativa, cuja amostra foi constituída de 141 prontuários de todos profissionais acidentados em 2009 e 2010. Dentre estes, verificou-se que 85% dos profissionais envolveram-se um acidente, 11% em dois acidentes, 3% em três acidentes e 1% em cinco, demonstrando a elevada ocorrência de reincidência. Em 34% dos casos, a fonte era desconhecida e 68% dos profissionais nunca compareceram ao SAE para o acompanhamento ambulatorial, 28% dos profissionais que compareceu a pelo menos uma consulta não completou o acompanhamento devidamente (06 meses), considerados como casos de abandono. Dos acidentes com fonte conhecida (66%), 4,3% tiveram infecção prévia de hepatite B; 0,7% anti-HBc total reagente; e 1,4% com VDRL positivo. Constatou-se complexidade do tema em foco, devido aos desafios enfrentados a médio e em longo prazo, em relação aos acompanhamentos dos profissionais que se acidentaram com material perfurocortante e destaca-se a necessidade da criação de um programa voltado a saúde dos trabalhadores para a prevenção dos riscos e educação em saúde. DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 158 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS PÔSTERES ELETRÔNICOS ÁREA TEMÁTICA: LABORATÓRIO ÁREA TEMÁTICA: LABORATÓRIO PE-093 PE-094 TÍTULO: ANÁLISE COMPARATIVA DE RESULTADOS DOS TESTES SOROLÓGICOS TPHA E TESTE RÁPIDO PARA SÍFILIS AUTOR(ES): VERA APARECIDA DOS SANTOS, MEIRE BÓCOLI ROSSI, LUIZA DIAS CARREIRA, KAREN CRISTINA ROLIM MADUREIRA, DOUGLAS HIDALGO ZATI, VERA LÚCIA PAGLIUSI CASTILHO INSTITUIÇÃO: INSTITUTO DE INFECTOLOGIA EMÍLIO RIBAS TÍTULO: ANÁLISE COMPARATIVA DE RESULTADOS DOS TESTES SOROLÓGICOS VDRL E TPHA. AUTOR(ES): VERA APARECIDA DOS SANTOS, MEIRE BÓCOLI ROSSI, KAREN CRISTINA ROLIM MADUREIRA, LUIZA DIAS CARREIRA, DOUGLAS HIDALGO ZATI, VERA LÚCIA PAGLIUSI CASTILHO INSTITUIÇÃO: INSTITUTO DE INFECTOLOGIA EMÍLIO RIBAS Introdução: Nos casos suspeitos de Sífilis que ingressam pelo Pronto Socorro do IIER, o primeiro exame a ser realizado é o Teste Rápido (TR)1, cujo resultado é liberado como laudo parcial, a seguir, são feitas análises pelos testes VDRL e TPHA. Se TPHA é indeterminado faz-se FTAabs. Objetivo: O presente trabalho visa comparar os resultados do TR com o TPHA, para verificar a confiabilidade do TR como triagem. Métodos e amostragem: Utilizamos 78 resultados de amostras de sangue de janeiro, fevereiro e maio de 2013, que utilizaram o TR da marca “Rapid Check Sífilis” do Núcleo de Doenças Infecciosas/UFES (NDI), Testes Hemaglutinação (TPHA) e FTAabs da marca WAMA. Resultado: Nos casos suspeitos de Sífilis que ingressam pelo pronto Socorro do IIER, o primeiro exame a ser realizado é o Teste Rápido1, cujo resultado é liberado como laudo parcial, a seguir, independente do resultado, são feitas analises pelos testes VDRL e TPHA. Se TPHA é indeterminado faz-se FTAabs. O presente trabalho visa comparar os resultados do VDRL e FTAabs, para avaliar o desempenho do VDRL como triagem. Na análise comparativa de VDRL e TPHA, utilizamos 1905 resultados de amostras de sangue de janeiro, fevereiro e abril de 2013, que utilizaram VDRL da marca Wiener- VDRL modificada (USR) e testes de hemaglutinação (TPHA) e FTAabs da marca WAMA. TR \ TPHA R NR IND Total R 20 0 0 20 NR 3 54 1 58 Total 23 54 1 78 Houve concordância em 74 casos, sendo 20 Reagentes(R) pelas duas metodologias e 58 Não Reagentes (NR). Houve discordância em 4 casos, sendo 3 resultados NR pelo TR e pelo R pelo TPHA e 1 resultados NR no TR e Indeterminado (IND) pelo TPHA. O caso com TPHA IND foi positivo no FTA abs. Discussão: Considerando o teste TPHA e o FTAabs como referência, o TR não apresentou nenhum Falso Resultado Positivo, mas apresentou quatro Falsos Negativos (5%). Conclusão: O TR utilizado falhou como teste de triagem. ÁREA TEMÁTICA: LABORATÓRIO VDRL\TPHA R NR total R 524 68 592 NR 32 1273 1305 IND 3 5 8 total 559 1346 1905 Houve concordância em 1797casos (94,3%), sendo 524 Reagentes pelas duas metodologias (29,2%) e 1273 Não Reagentes (70,8%). Houve discordância em 108 casos (5,7%), sendo 32casos Reagentes pelo VDRL e Não Reagentes pelo TPHA, 3 casos Reagentes no VDRL e Indeterminados no TPHA, 68 casos Não Reagentes pelo VDRL e Reagentes pelo TPHA e 5 casos Não Reagentes VDRL e Indeterminados no TPHA . Nos 3 casos VDRL Reagentes e TPHA indeterminados, o FTAabs foi Positivo em Dois e Negativo em um, e nos 5 casos VDRL Não Reagentes e TPHA Indeterminados, o FTA abs foi Positivo em todos. Considerando o teste TPHA e o FTAabs como referência, se apenas o VDRL tivesse sido utilizado não teriam sido diagnosticados 73 casos e teriam ocorrido 33 falsos diagnóstico. Nesta avaliação observamos que o uso conjunto do TPHA e FTAabs ao VDRL possibilitou o acréscimo de 12,2% no diagnóstico de Sífilis. Serão analisados os prontuários dos pacientes para verificar se os resultados negativos de VDRL ocorreram em fases tardias de sífilis. ÁREA TEMÁTICA: LABORATÓRIO PE-095 PE-096 TÍTULO: ANÁLISE DO PERFIL GENOTÍPICO E SEUS SUBTIPOS EM PACIENTES SOROPOSITIVOS PARA O HIV EM TRATAMENTO ANTIRETROVIRAL NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO AUTOR(ES): CARLA BARONI CUNHA, VALÉRIA PEREIRA CABRAL, ANGÉLICA ESPINOSA MIRANDA, REYNALDO DIETZE, RODRIGO RIBEIRO RODRIGUES INSTITUIÇÃO: NÚCLEO DE DOENÇAS INFECCIOSAS, UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO TÍTULO: APLICABILIDADE DO TESTE DE CAPTURA HÍBRIDA NO RASTREAMENTO DE CHLAMYDIA TRACHOMATIS EM UMA POPULAÇÃO JOVEM DE 14 A 25 ANOS EM MANAUS, AM AUTOR(ES): CRISTIANO OLIVEIRA DA SILVA, DANIEL LÚCIO RODRIGUES DUTRA, CYNTHIA DE OLIVEIRA FERREIRA, ANDRÉ LUIZ LETURIONDO, SÉRGIO SOUZA DA CUNHA, ADELE SCHWARTZ BENZAKEN INSTITUIÇÃO: FUNDAÇÃO ALFREDO DA MATA O Vírus da Imunodeficiência Adquirida (HIV), agente etiológico da AIDS, possui uma alta variabilidade genética. Sua rápida replicação, acoplada a uma alta taxa de mutação por ciclo de replicação, leva à produção de muitas variantes. De acordo com sua variabilidade, o HIV-1 pode ser dividido em grupos, subtipos, subsubtipos e formas recombinantes. Os três grupos distintos são: M (majoritário), O (outlier) e N (new – não-M, não-O). Enquanto as amostras dos grupos O e N são de distribuição geográfica limitada, as variantes do grupo M são responsáveis pela pandemia da AIDS em todo o mundo e são subdivididas em subtipos: A, B, C, D, F, G, H, J e K. No Brasil o subtipo B é predominante, embora outros subtipos como C, D, F e recombinantes B/F e B/C também encontram-se presentes. Além da variabilidade genética natural do HIV, as mutações podem ocorrer em qualquer posição do genoma viral, inclusive nas regiões alvo dos antiretrovirais podendo assim, levar ao surgimento de variantes resistentes a estas drogas. O objetivo deste estudo foi analisar as sequências gênicas de 50 pacientes que deram entrada no Laboratório de Genotipagem - NDI no ano de 2012. O teste de genotipagem é realizado pela metodologia TRUGENE/Siemens visando à caracterização da resistência viral de cada paciente com falha terapêutica, e a subtipagem pelo Algoritmo Brasileiro de Genotipagem. Foram obtidos os seguintes perfis genotípicos: 29 do subtipo B, 6 do C, 7 do F e 8 subtipos não determinados pelo Algoritmo. As mutações que induzem resistência mais freqüentes encontradas para a região da Protease foram: L10I, M36I, I54V e A71V, e para Transcriptase Reversa foram: M41L, D67N, K103N, M184V, e T215Y. A importância desses dados se aplica diretamente na melhoria da conduta médica e na prescrição adequada dos antiretrovirais para cada paciente visando uma melhor qualidade de vida para os mesmos. O patógeno mais encontrado em infecções sexualmente transmissíveis(IST) é a Chlamydia trachomatis, causando complicações nos tratos reprodutivos masculino e feminino. As infecções em geral são assintomáticas, dificultando o diagnóstico. A Captura Híbrida(CH) faz parte dos procedimentos cadastrados no Sistema Único de Saúde(SUS) para o diagnóstico de Clamídia, entretanto não há um programa de rastreamento da população sexualmente ativa no Brasil. O objetivo é avaliar o uso da CH no diagnóstico de Clamídia em uma simulação de um programa de rastreamento em Manaus-AM. A população de estudo está sendo selecionada nas Policlínicas e Unidades Básicas de Saúde do Distrito de Saúde da Zona Oeste. A coleta de amostras cervicais e uretrais está sendo realizada em jovens sexualmente ativos de 14 a 25 anos, que procuram serviços médicos, sem sintomas para IST e sem acompanhamento pré-natal. A detecção está sendo realizada por meio do kit HC2 CT-ID DNA(QIAGEN). Até o momento foram coletadas 583 amostras: 18 homens e 556 mulheres. Dos 339 ensaios já realizados, foi possível a detecção de infecção em 45 indivíduos(13,27%), sendo 12,84%(42/327) mulheres e 3 homens(de um total de apenas 12). O desempenho da CH foi comparável ao de outros testes que tem como alvo o DNA na detecção de Clamídia. A coleta feminina foi facilmente adaptada, aliando-a à rotina de coleta para exame colpocitológico. O transporte das amostras até o Laboratório foi facilitado pela estabilidade do tampão, que permite o armazenamento à temperatura ambiente por 15 dias. O custo do exame foi outra vantagem, visto que o valor gasto é reembolsado pelo SUS. Os achados ressaltam a importância do rastreamento de Clamídia em populações sexualmente ativas e o grande impacto deste teste molecular na quebra da cadeia de transmissão do patógeno, indicando assim a aplicação da CH como exame de rotina para prevenção nesta faixa etária. DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS 159 PÔSTERES ELETRÔNICOS ÁREA TEMÁTICA: LABORATÓRIO ÁREA TEMÁTICA: LABORATÓRIO PE-097 PE-098 TÍTULO: AUMENTO DE SIALIDASES BACTERIANAS E CITOCINAS PRÓ-INFLAMATÓRIAS EM GESTANTES ADOLESCENTES COM VAGINOSE BACTERIANA. AUTOR(ES): CAROLINA SANITÁ TAFNER FERREIRA, CAMILA MARCONI, CRISTINA MARIA GARCIA DE LIMA PARADA, ANDRÉA DA ROCHA TRISTÃO, ANA PAULA OLIVEIRA GONÇALVES, MARILZA VIEIRA CUNHA RUDGE INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE DE JULHO MESQUITA FILHO DE BOTUCATU (UNESP) TÍTULO: AVALIAÇÃO DA PREVALÊNCIA DA HEPATITE B EM GESTANTES ATENDIDAS NO SUS E O CONTROLE DA TRANSMISSÃO VERTICAL NO MUNICÍPIO DE RIBEIRÃO PRETO ENTRE 2007 E 2012 AUTOR(ES): ELAINE CRISTINA MANINI MINTO, EDUARDO BRAS PERIM, RENATA CRISTINA BOSCARIOL MANETTA, CLAUDIA SIQUEIRA VASSIMON, FATIMA REGINA DE ALMEIDA E LIMA NEVES INSTITUIÇÃO: LABORATÓRIO MUNICIPAL DE RIBEIRÃO PRETO - SECRETARIA DA SAÚDE Introdução: A vaginose bacteriana (VB) é uma alteração de microbiota vaginal frequente em adolescentes e gestantes. Os aumentos nos níveis locais de citocinas pró-inflamatórias e sialidases bacterianas encontrados na VB estão relacionados à maior vulnerabilidade local para aquisição de infecções sexualmente transmissíveis (IST). Considerando que a produção vaginal de mediadores inflamatórios na adolescência difere em relação às mulheres adultas, a determinação desses parâmetros em adolescentes gestantes é de fundamental importância, tendo em vista o alto risco dessa população à aquisição de IST. Objetivo: Determinar os níveis vaginais de Interleucina (IL)-1beta, IL-6 e IL-8 e sialidases em gestantes adolescentes com VB. Métodos: Foi realizado estudo prospectivo e transversal, no período de 2009 a 2011, incluindo 169 gestantes atendidas na Unidade de Referência Materno Infantil e do Adolescente(UREMIA). Durante o exame especular, foram obtidas amostras de conteúdo vaginal para pesquisa de Trichomonas vaginalis em meio Diamond e classificação da microbiota segundo Nugent et al.(1991). Amostras endocervicais foram colhidas para detecção de Neisseria gonorrhoeae em meio Thayer-Martin e Chlamydia trachomatis por PCR. O lavado vaginal foi empregado na quantificação das citocinas por ELISA e de sialidases pela conversão do substrato MUAN. Foram excluídas gestantes HIVpositiva(n=1), endocervicite clamidiana(n=28), tricomoníase(n=5), candidose(n=12) e flora intermediária(n=3). Os níveis citocinas e sialidases foram comparados pelo teste Mann-Whitney. Resultados: Das 120 gestantes incluídas no estudo, 52 (43,3%) apresentaram VB e 68 (56,7%) microbiota normal. Na VB foram observados níveis aumentados de IL-1β (p=0,0001) e IL-8 (p=0,01). Sialidases foram detectadas apenas na VB(n=35;67,2%). Discussão e Conclusão: Os níveis aumentados de citocinas e sialidases vaginais em gestantes adolescentes com VB ressaltam o aumento do potencial inflamatório causado pela VB, além da frequente detecção de sialidases nessa condição, o que pode trazer graves implicações para a saúde reprodutiva dessa população, tendo em vista a associação desses parâmetros com maior vulnerabilidade às IST. Suporte Financeiro: CNPq (Processo 551245/2007-7) ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS INTRODUÇÃO: Quando a infecção pelo Vírus da Hepatite B (VHB) é adquirida no período perinatal, o risco de cronicidade é de 70 a 90%. As formas de contágio mais importantes são a via sexual, a inoculação percutânea através de objetos perfurocortantes e a transmissão vertical (TV), que pode ocorrer durante a gravidez, parto, amamentação e nos cuidados com o neonato. O risco de desenvolvimento do carcinoma hepatocelular nas crianças infectadas por transmissão vertical pelo VHB é cerca de 200 vezes maior que o da população geral. Vários estudos têm demonstrado que a imunoprofilaxia imediatamente após o nascimento previne a infecção neonatal pelo VHB em mais de 90,0% dos casos. OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência do antígeno de superfície do VHB (HBsAg) em gestantes atendidas no SUS e o controle da transmissão vertical em Ribeirão Preto, de 2007 a 2012. METODOLOGIA: Estudo descritivo que utilizou o SINAN (Sistema de Informação de Agravos de Notificação) e os bancos de dados do Laboratório Público e da Secretaria da Saúde. Gestantes atendidas na Atenção Básica entre 2007 e 2012 foram selecionadas. RESULTADOS: No período estudado, nasceram 47.252 crianças. 27.805 mulheres grávidas (58,8%) foram seguidas no Pré Natal na Atenção Básica e testadas para o HBsAg. 76 mulheres apresentaram HbsAg REAGENTE. Prevalência de 0,27%. Nenhuma criança menor de 4 anos foi notificada para Hepatite B no período estudado. A prevenção da TV da hepatite B em mulheres atendidas na Atenção Básica atingiu 100% de eficiência. CONCLUSÃO: O diagnóstico precoce do HbsAg em gestantes mostrou-se uma ferramenta eficaz na prevenção da TV, pois a rapidez na liberação dos resultados e a comunicação imediata com a assistência possibilitava o encaminhamento imediato das gestantes para o Serviço de Referência de modo que as medidas profiláticas fossem iniciadas nas primeiras horas após o parto. ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS PE-099 PE-100 TÍTULO: “DESENROLANDO” A SEXUALIDADE EM TEMPOS DE AIDS: UMA ESTRATÉGIA PEDAGÓGICA JUNTO AO PÚBLICO ADOLESCENTE. AUTOR(ES): CRISTINA MARIA DE SANTANA SOARES, RIKSBERG LEITE CABRAL, ALDISIANE SOUSA DA COSTA INSTITUIÇÃO: SECRETARIA DE SAÚDE DE MARACANAÚ-CE TÍTULO: “MANDALA DOS SABERES” E ATIVISMO SOCIAL: CONTRIBUIÇÕES DE UMA TECNOLOGIA PARA A FORMAÇÃO DE LIDERANÇAS POSITHIVAS AUTOR(ES): CRISTINA MARIA DE SANTANA SOARES, RIKSBERG LEITE CABRAL, ANAIR HOLANDA CAVALCANTI INSTITUIÇÃO: NÚCLEO DE INTEGRAÇÃO PELA VIDA - NIV Introdução: A adolescência é uma etapa da vida de transformações biológicas, psíquicas e sociais importantes. Estudos revelam que a iniciação sexual tem sido cada vez mais precoce, tornando o adolescer uma fase de maior vulnerabilidade às doenças sexualmente transmissíveis (DST), Aids e gravidez não planejada. Somadas a este contexto, observase como desafio pedagógico provocar o envolvimento deste segmento nas atividades educativas em saúde sexual e reprodutiva. Objetivo: Relatar experiência de utilização de “cine-debate” como estratégia educativa na abordagem preventiva sobre sexualidade na adolescência. Metodologia: O filme nacional “Desenrola”, foi o recurso utilizado para conduzir momentos reflexivos sobre virgindade, uso de preservativos, DST, HIV e Aids junto a estudantes do ensino médio em escolas vinculadas ao Programa Saúde na Escola, em Maracanaú/CE. Foram realizadas quatro sessões de “cine-debate” com três horas de duração cada. Os encontros consistiam em dois momentos: primeiro acolhida do grupo e exibição do filme; segundo produção de reflexões sobre experiências vividas no filme. Durante os encontros, uma enfermeira e uma psicopedagoga conduziram discussões a partir das seguintes questões: qual o momento certo para deixar de ser virgem? O que fazer diante da gravidez não planejada? Por que informações sobre prevenção, especialmente na adolescência, não se transformam em prática preventiva? Com tantas ações educativas, por que ainda ocorrem DST e gravidez não planejada, quando preservativos são disponibilizados gratuitamente? Resultado: A estratégia “cine-debate” bem como o filme escolhido mostrouse efetivo para produção das reflexões propostas o que se evidenciou pelo engajamento dos adolescentes na discussão. O grupo identificou-se com situações expressas no filme o que contribuiu para disparar o debate sobre vulnerabilidades e possibilidades concretas de mudanças de comportamentos comprometidas com prevenção das DST/Aids. Conclusão: O interesse demonstrado fez-nos perceber necessidade de constante renovação das práticas educativas em saúde sexual e reprodutiva junto aos adolescentes em tempos de Aids. Introdução: A feminização da Aids é um fenômeno mundial que preocupa autoridades governamentais, sociedade civil, mobilizando diversos atores, especialmente as mulheres portadoras do HIV, para atuarem ativamente frente às vulnerabilidades subjacentes ao avanço da epidemia neste segmento. Nessa perspectiva, metodologias ativas têm sido utilizadas no âmbito da educação em saúde visando provocar reflexões acerca das questões que se configuram como vulnerabilidades à infecção pelo HIV e mobilizar a participação dos sujeitos para seu enfrentamento. Objetivo: Relatar a experiência da utilização da “Mandala dos Saberes” em oficina para formação de lideranças portadoras do HIV. Metodologia: Inspirada no exercício pedagógico de Paulo Freire, a “Mandala dos Saberes” consiste num método reflexivo-dialógico que visa elaborar novos conceitos para redimensionar atitudes e práticas. Com oito horas de duração a oficina teve participação de 16 mulheres, desenvolvendo-se a partir de quatro pilares: “Ser”, “Conviver”, “Conhecer” e “Fazer”. A dimensão do “Ser” possibilitou exercício dialógico acerca dos sentimentos em relação à condição sorológica e o autocuidado. No “Conviver” foi discutida vida social enfocando relações em família, com amigos, amores, trabalho e atenção profissional à saúde. A dimensão “Conhecer” possibilitou reflexões sobre formas de educação em saúde relacionadas à epidemia bem como direitos e deveres das pessoas que vivem e convivem com HIV/Aids. No “Fazer” foram compartilhadas experiências de ativismo, bem como identificadas novas possibilidades de atuação à partir da consciência da importância de posturas mais protagônicas do grupo. Resultado: O produto da oficina foi materializado na construção coletiva e criativa da “Mandala dos Saberes” na qual foram registradas as principais ideias abordadas. Conclusão: A experiência aponta a adequação da tecnologia para estimular os sujeitos a compartilhar seus sentimentos, saberes, experiências e possibilidades de atuação (re)encontrando caminhos para assumir de forma mais consciente e inovadora seu papel de ativista social na luta contra a epidemia da Aids. DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 160 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS PÔSTERES ELETRÔNICOS ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS PE-101 PE-102 TÍTULO: A AMAMENTAÇÃO E O SEU IMPACTO EM MÃES HIV POSITIVO AUTOR(ES): ALINNE SUELMA DOS SANTOS DINIZ, BÁRBARA REGINA SOUZA DA SILVA, FLÁVIA PEREIRA DA SILVA, NILA DA CONCEIÇÃO CARDOSO FERREIRA, NAYARA LUIZA RIBEIRO MUNIZ INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO - UFMA TÍTULO: A ATENÇÃO AO PÚBLICO LGBT NA ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE AUTOR(ES): DANIELA CRISTINE DIAS DE OLIVEIRA, MIRIAM NOGUEIRA BARBOSA, JOÃO MANUEL SAPORI, CRISTINA ALVES DE MELO INSTITUIÇÃO: PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRÃO DAS NEVES-MG Introdução: O crescimento da epidemia da AIDS entre as mulheres levou, consequentemente, ao aumento do número de casos em crianças, sendo a maioria devida à transmissão vertical, durante o parto ou pela amamentação. A adoção das ações preventivas à transmissão vertical, embora muito eficaz, passou a alterar de muitas formas a experiência da gestação e da maternidade. Objetivo:Discutir as implicações do reverso da amamentação imposto pela condição sorológica da mãe. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura na qual foi feito um levantamento bibliográfico por meio de artigos científicos nos bancos de dados da MEDLINE e Lilacs. Resultados e discussão: A imagem da amamentação tem povoado o mundo das mulheres, enquanto símbolo representativo da maternidade, construído social e culturalmente ao longo dos tempos. Isso se deve ao fato de o Ministério da Saúde promover, proteger e apoiar a prática da amamentação através do Programa Nacional de Incentivo ao Aleitamento, uma vez que o leite materno é o melhor alimento para o crescimento e desenvolvimento das crianças, além de trazer benefícios para a saúde da mulher e vantagem econômica. Tendo em vista os diversos sentimentos vivenciados pelas mães portadoras do HIV diante da impossibilidade de amamentar seus filhos, percebe-se o forte impacto que esta realidade denota em suas vidas e, consequentemente, em sua saúde, principalmente quando o diagnóstico da soropositividade é descoberto na hora do parto. Conclusão: Diante desta problemática percebe-se que as puérperas a enfrentarem um grande conflito gerando sentimentos de medo, tristeza, dor, angústia e culpa, pois além de serem portadoras e transmissoras do vírus, ainda se deparam com a impossibilidade de amamentar os filhos. O enfrentamento desta situação deve ser feito desde o pré-natal para que a mãe sinta-se segura durante parto e puerpério, minimizando os sentimentos negativos relacionados com o reverso da amamentação. ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS O preconceito e a dificuldade na abordagem do público de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT) nos serviços de saúde são apontados como fatores impeditivos à construção de vínculo com as equipes de saúde, contribuindo para a invisibilidade deste público. Este estudo teve como objetivo avaliar o acesso do público LGTB às ações e serviços da Atenção Primária, com ênfase nas ações de promoção e prevenção em DST/AIDS. O estudo foi realizado em Ribeirão das Neves, MG, no ano de 2012. As equipes de saúde da Atenção Primária (n=58) foram convidadas a participar por meio de convite encaminhado aos serviços. As equipes que aceitaram participar (n=53), responderam a questionário aberto que abordou: 1) identificação do público LGBT no território; 2) acolhimento, limitações e dificuldades no manejo; 3) escuta das necessidades de saúde; 4) possibilidades de intervenção. Os resultados obtidos demonstraram que 96,2% (51) das equipes identificavam o público LGBT nas comunidades, 92,5% (49) relataram não apresentar dificuldade no acolhimento. Entretanto, somente 13,2% (7) das equipes apontaram possibilidades de intervenções voltadas para o público LGBT no território. Em relação à atenção e cuidado específico das necessidades de saúde desse público, os relatos foram de que todos são tratados igualmente, sem considerar a orientação sexual. A análise dos resultados explicita a dificuldade dos profissionais da Atenção Primária na aplicabilidade de um dos importantes princípios do SUS: a equidade. O estudo reforça a necessidade de políticas públicas de atenção integral ao público LGBT, incluindo capacitação de profissionais, elaboração de protocolos adequados às suas especificidades e construção de vínculo com os serviços de saúde. ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS PE-103 PE-104 TÍTULO: A EXPERIÊNCIA DE ESTIGMA E DISCRIMINAÇÃO EM HOMEM QUE FAZ SEXO COM HOMENS (HSH) VIVENDO COM HIV E LIPODISTROFIA. AUTOR(ES): ROBERTO GARCIA, DENISE GIMENEZ RAMOS INSTITUIÇÃO: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PUC- SP TÍTULO: A FAMÍLIA E A EDUCAÇÃO SEXUAL DOS FILHOS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL: IMPLICAÇÕES PARA PREVENÇÃO E PROMOÇÃO DA SAÚDE AUTOR(ES): ROSYLUCIA DE ALENCAR FERREIRA LIMA, CRISTIANO TEIXEIRA BARBOSA INSTITUIÇÃO: SESAU/RR; SMSA -BOA VISTA; ESPAÇO PSI; SMEC-BOA VISTA A terapia antirretroviral de alta potência (Highly Active Antiretroviral Therapy — HAART) mudou completamente o curso da epidemia e a qualidade de vida de pessoas vivendo com HIV (PVHIV). Entretanto, um dos seus efeitos colaterais - a Síndrome Lipodistrófica do HIV (SLHIV) -, tem exercido grande impacto na vida dos HSH devido às alterações anatômicas e metabólicas, e ao estigma e discriminação. O objetivo deste estudo é observar a experiência de estigma e discriminação em HSH vivendo com HIV e Lipodistrofia, e suas possíveis implicações. Este estudo foi baseado na Teoria das Representações Sociais, e o método utilizado – essencialmente qualitativo-quantitativo -, foi o Discurso do Sujeito Coletivo. Dentre os 33 participantes, de 20 a 60 anos, que foram selecionados em um Centro de Tratamento HIV/aids da Grande São Paulo, 30% apresentaram lipodistrofia. Estes, mostraram altos índices de estigma e discriminação percebidos e sofridos, evidenciados pela hipervigilância, sentimentos de culpa e de rejeição. Estas percepções implicaram em intenso sofrimento emocional, isolamento, depressão e dificuldades em suas relações sociais. Como conclusão, este estudo aponta para a urgência em promover diálogos interdiciplinares que propiciem melhorias nas ações de prevenção, que os ajudem a aumentar os repertórios emocionais para o enfrentamento dos fatores envolvidos no HIV/ Aids. Introdução: Lidar com a sexualidade dos filhos “normais”, para os pais nem sempre si constitui tarefa fácil. Quando se trata dos filhos com deficiência intelectual as dificuldades aumentam. As fantasias, inseguranças, necessidade de proteção excessiva, atrelada a compreensão equivocada da assexualidade dos filhos, a inabilidade para lidar com a expressão da sexualidade e comportamentos sexuais impróprios em relação às outras pessoas destes adolescentes, tornando-os sexualmente vulneráveis a assédios e abusos; o que pode ocasionar a infecção de DST/AIDS, vivenciadas pelos pais e demais membros da família. Objetivo: Facilitar o processo de educação sexual de adolescentes com deficiência intelectual vivenciado entre as famílias. Metodologia: No período de um ano foram realizadas intervenções com pais e familiares dos adolescentes com deficiência intelectual em acompanhamento psicológico no Centro Municipal Integrado de Educação Sexual de Boa Vista – RR e no Espaço PSI. Resultado: As intervenções com pais e familiares demonstraram a necessidade dos mesmos, para maior compreensão do Adolescer, dificuldades na transmissão de informações sobre sexualidade e na orientação sobre cuidados e higiene, condutas para o desenvolvimento da autoimagem e autoestima, no desenvolvimento de estratégias para a ampliação da capacidade de adequação social, do desenvolvimento pleno da afetividade e sentimento de posse do corpo do adolescente. A minimização dos preconceitos dos familiares mostrou-se um grande desafio neste trabalho. Conclusão: A desmistificação sobre a sexualidade do adolescente com deficiência intelectual, em especial no contexto familiar, é um passo fundamental para assegurar ações de prevenção e promoção da saúde para esta população, com destaque para as estratégias de prevenção as DST/AIDS. DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS 161 PÔSTERES ELETRÔNICOS ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS PE-105 PE-106 TÍTULO: A HEPATITE B NA POPULAÇÃO MASCULINA EM UM CENTRO DE TESTAGEM AUTOR(ES): NALIELE CRISTINA MAIA DE CASTRO, CHRISTINA COSTA DE OLIVEIRA, PRISCILA FIRMEZA BRUNO, CAMILA SANTOS DO COUTO, SIMONE PAES DE MELO, MARIA ALIX LEITE ARAÚJO INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE DE FORTALEZA TÍTULO: A IMPORTÂNCIA DO ACONSELHAMENTO EM HEPATITES VIRAIS NAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE AUTOR(ES): JOANILDA LESKIEVICZ, ALESSANDRA SIMÕES DA COSTA, NOEMI MEIRELES DA SILVA INSTITUIÇÃO: SECRETARIA DE ESTADO DA SAUDE DO PARANÁ - SESA Introdução: A procura aos centros de testagem e aconselhamento (CTA) para realização de testes sorológicos da hepatite B vem se destacando devido ao aumento da incidência da doença, sendo a principal causa de hepatite crônica, cirrose e carcinoma hepatocelular. O fácil acesso a sorologia no CTA, garante à detecção precoce, orientação aos usuários, início da oferta do tratamento adequado, melhor resposta do organismo e melhor qualidade de vida. Objetivo: Conhecer o perfil sociodemográfico dos homens com sorologia reagente ao vírus da hepatite B no CTA de Fortaleza. Metodologia: Estudo com abordagem quantitativa, retrospectivo referente ao período de janeiro a dezembro do ano de 2010. Com uma amostra de 40 formulários de usuários que procuraram o CTA e obtiveram sorologia positiva para Hepatite B. A coleta de dados foi realizada, entre os meses de março a julho de 2012. Os dados foram organizados e analisados estatisticamente, com a utilização do programa SPSS 15.0. Resultados: Os homens que realizaram o teste para hepatite B foram um total de 558 usuários, dentre estes, apenas 40 apresentaram resultado reagente da sorologia. Os achados apontaram maior freqüência em homens com idade acima de 30 anos, 38 (95%) e em solteiros, 20 (50%). Com predomínio da raça parda (60%) e escolaridade entre 8 a 11 anos de estudo (32,5%). Discussão: A presente pesquisa obteve resultados semelhantes às pesquisas em outras localidades. Dentre estes destacamos que a grande presença de adultos e solteiros, sendo então um fator associado, pois alguns estudos revelam que além da multiplicidade de parceiros, esses jovens, tendem a optar pelo não uso dos preservativos. Conclusão: Apesar da existência de políticas de atenção à saúde da população masculina, verificou-se ainda há necessidade de um maior investimento nas práticas de educação em saúde, com foco na prevenção. Introdução. As hepatites virais são doenças que atingem o fígado e podem causar cirrose e em estagio mais avançado, câncer de fígado, neste caso o tratamento indicado é o transplante. Como a maior parte dos casos é diagnosticado tardiamente, devido a doença ser assintomática, o portador já descobre o vírus na fase crônica sendo muitos casos em fase grave da doença. É necessária aumentar a taxa de detecção de hepatites virais na população como um todo, e para isso, se faz necessário ampliar a oferta dos testes rápidos para hepatites nas UBS, possibilitando aumentar a detecção de novos casos, permitindo o tratamento em tempo oportuno, acompanhamento do caso e estratégias de promoção da saúde. Objeto. Identificar o conhecimento, as habilidades e competências necessárias para o profissional da rede básica de saúde exercer de modo efetivo o aconselhamento no pré e pós teste de Hepatites Virais, como ele atua na unidade e do conhecimento que possui sobre o agravo, como orientar o paciente quanto as formas de contagio e aos cuidados necessários para evitar a transmissão bem como manter a qualidade de vida do paciente, avaliando e diminuindo os riscos de transmissão entre as pessoas que convivem com o mesmo e evitar outras DSTs que podem agravar o seu quadro clinico. Resultados. O profissional aconselhador necessita ser comunicativo, mediador, conquistar a confiança do paciente, reconhecer as possíveis reações do paciente durante o aconselhamento e na entrega do resultado do teste. Também é necessário manter o sigilo das informações, orientar o paciente sobre a necessidade da autoproteção e cuidado aos comunicantes, saber ouvir o paciente atento e perceptivo para identificar as necessidades dentro de sua característica e estilo de vida para desenvolver uma abordagem sobre os riscos respeitando sua especificidade. ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS PE-107 PE-108 TÍTULO: A PERCEPÇÃO DE MULHERES QUANTO À VULNERABILIDADE FEMININA FRENTE AO HIV/AIDS AUTOR(ES): MAYKON DOS SANTOS MARINHO, HELLEN DAYANE DOS SANTOS MARINHO, EVERALDO NERY DE ANDRADE, CLAUDIO MARINHO DOS SANTOS JUNIOR, THAYNARA SANTOS AGUIAR INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR EM SAÚDE - CAMPUS ANÍSIO TEIXEIRA TÍTULO: A PERCEPÇÃO DE SUSCETIBILIDADE DAS JOVENS MULHERES PARA INFECÇÃO DAS DST/AIDS AUTOR(ES): CAROLINA COSTA PACHECO, CARLA LUZIA FRANÇA ARAÚJO, VANESSA DAMASCENO BASTOS, SIMONE LINS, BRUNA LIMA DAMASCENO, JOANA FREIRE INSTITUIÇÃO: ESCOLA DE ENFERMAGEM ANNA NERY/ UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Introdução: O aumento da incidência da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) na população feminina tem se tornado um grave problema de saúde pública, preocupando a comunidade científica e o governo. O grande número de casos de transmissão por via heterossexual aumentou a participação das mulheres no perfil epidemiológico da doença. Neste contexto, a vulnerabilidade é um importante instrumento para interpretar, planejar e avaliar as ações em saúde. Objetivo: Descrever a percepção das mulheres com relacionamento estável quanto à vulnerabilidade feminina para contrair AIDS. Métodos: Consistiu em uma pesquisa exploratória-descritiva com abordagem qualitativa. Foram entrevistadas 15 mulheres residentes na região do sudoeste da Bahia, na faixa etária de 18 à 49 anos. Foi utilizada a técnica “bola de neve” para a seleção das entrevistadas. Seguiram-se neste estudo as orientações da resolução 196/1996 do conselho Nacional de Saúde (CNS), todos os sujeitos do estudo assinaram um termo de consentimento livre e esclarecido. O trabalho foi enviado e aprovado pelo comitê de ética em pesquisa (CEP), da UESB (Protocolo 075/2010). Todas as entrevistas foram gravadas, transcritas e em seguida foram submetidas à analise do conteúdo. Resultados e discussão: As entrevistadas relacionaram a vulnerabilidade das outras mulheres com o não relacionamento estável, com o maior número de parceiros, troca de parceiros e o sexo banalizado. Estes depoimentos são de certo cunho conservador e tiram o risco de mulheres que vivem apenas com parceiro fixo, que muitas vezes não utilizam preservativo, transferindo os riscos para as mulheres que não tem um relacionamento fixo, mas que podem se prevenir. Conclusão: Ficou evidente que as entrevistadas, em relacionamento estável, reconhecem as outras mulheres como tendo sua vulnerabilidade aumentada, uma vez que se excluem do risco de contrair HIV/AIDS, como se elas não estivessem vivenciando um relacionamento estável. Introdução: O primeiro caso de Aids em jovens brasileiros foi datado em 1982. Dados do Boletim Epidemiológico – Aids e DST de 2010 demonstram que a Aids, no Brasil, apesar de concentrada em populações vulneráveis, está presente também no universo feminino. Objetivos: Identificar a percepção de suscetibilidade das jovens mulheres para infecção das DST/Aids. Metodologia: A pesquisa foi desenvolvida segundo o Modelo Teórico de Crenças em Saúde, tendo como campo de pesquisa quatro escolas públicas no Estado do Rio de Janeiro. Foram entrevistadas 69 jovens mulheres, através de entrevista semi-estruturada e para o tratamento dos dados foi empregado o Discurso do Sujeito Coletivo. Resultado: Com o processo de análise das entrevistas pôde-se identificar a percepção de suscetibilidade das jovens mulheres para infecção das DST/Aids. Conclusão: Dentro da percepção de susceptibilidade para infecção das DST/Aids, as jovens mulheres entrevistadas reconhecem a responsabilidade do cuidado com a sua saúde, a associação do uso e do não uso do preservativo com a manutenção da sua saúde e atribuem dificuldades e limitações ao se viver com HIV. Contribuições: O desenvolvimento desta pesquisa possibilitou aprofundar conhecimentos acerca da saúde das jovens mulheres, em relação à prevenção das DST/ Aids. Destacamos ainda, a importância do espaço escolar nas ações de promoção da saúde e prevenção de doenças entre os jovens. DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 162 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS PÔSTERES ELETRÔNICOS ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS PE-109 PE-110 TÍTULO: A REDE CEGONHA E O TESTE RÁPIDO PARA HIV/AIDS E SÍFILIS COMO INTERFACE DA POLÍTICA PÚBLICA DE ENFRENTAMENTO AUTOR(ES): LESLIE KOBARG CERCAL PATRIANOVA INSTITUIÇÃO: PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAJAÍ/ SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE TÍTULO: A RELIGIÃO E A CURA DO HIV – RELATO DE EXPERIÊNCIA AUTOR(ES): MONNIELY MÔNICA COSTA GONÇALVES, ALINNE SUELMA DOS SANTOS DINIZ, BÁRBARA REGINA SOUZA DA SILVA, JACQUELINE GOMES DA SILVA, MARINA MELO PRUDÊNCIO DE MORAIS, NILA DA CONCEIÇÃO CARDOSO FERREIRA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO Introdução: Desde 2003 o município de Itajaí, Santa Catarina vem executando a descentralização do aconselhamento à Rede Municipal de Saúde, em 27 unidades de saúde, estabelecendo mecanismos que assegurem acessibilidade aos testes convencionais anti HIV, sífilis e hepatites virais, por meio de acolhimento a gestantes e parceiros, promovendo relações de vínculo, almejando o atendimento eficiente e integralmente as demandas destes usuários, para que medidas de prevenção da transmissão vertical minimizem as vulnerabilidades, obtenham hábitos saudáveis de vida, confiram o diagnóstico precoce, quebrando a cadeia de transmissão, melhorando a qualidade da assistência prestada nos serviços de saúde. Métodos: A necessidade de se criar alternativa emergente para intensificar as ações, implementação ao acesso oportuno ao diagnóstico da infecção do HIV/AIDS e detecção da Sífilis, por meio do Teste Rápido, fez de Itajaí pioneira em Santa Catarina, alinhada às diretrizes do Ministério da Saúde, a constituir treinamento a 58 enfermeiros, em virtude da Rede Cegonha no âmbito da Rede Básica, corroborados pelos princípios da equidade, integralidade da assistência e universalidade de acesso aos serviços de saúde do Sistema Único de Saúde - SUS. Discussão: Esta rede assegura às mulheres garantia do direito à saúde em todos os ciclos de vida: planejamento reprodutivo, atenção humanizada, gravidez, parto, abortamento e puerpério, fortalecendo a autonomia e o protagonismo das mulheres. Para as crianças: nascimento seguro, humanizado, crescimento e desenvolvimento saudáveis. Estes profissionais estarão aptos a executarem metodologias de aconselhamento e testagem rápida para HIV e sífilis, a implantar estes serviços e atender adequadamente o paciente. Conclusão: As construções do processo de trabalho dependem da metacognição das corresponsabilidades capilarizadas, e amadurecem a percepção da receptividade do profissional em avançar nas diferentes realidades regionais, alcançando características estruturais e de recursos humanos modificando também a realidade epidemiológica, para bem desempenhar a prática desta política publica de enfrentamento às DST/HIV/AIDS/HV. ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS INTRODUÇÃO: A religião é considerada mediadora no processo saúde-doença face ao desenvolvimento de esquemas cognitivos que podem ampliar os recursos pessoais de enfrentamento, por meio da sensação de controle e da autoestima. A religiosidade tem papel de fortalecimento, na qual Deus é provedor de forças para que se possam aguentar desafios. OBJETIVO: Relatar a experiência de um grupo de estudantes da Universidade Federal do Maranhão - UFMA durante atendimento de um paciente soropositivo que tinha fé que estaria curado. MÉTODOS: Este estudo consiste em um relato de experiência dos membros da Liga Acadêmica de AIDS e DSTS da UFMA, durante atendimento ambulatorial de um Serviço de Atendimento Especializado. RESULTADOS E DISCUSSÕES: O paciente do referido relato depois de refeito o teste foi orientado sobre a manutenção do tratamento e que os exames para verificar índice viral geralmente tem uma baixa a partir do momento em que se inicia o tratamento medicamentoso, mas isso não significa que a pessoa não tenha mais o vírus, ou que esteja curada. Além disso, reforçamos a importância do apoio religioso para o enfrentamento da doença. O cliente mostrou que a fé é relevante para o enfretamento da AIDS, a partir do momento que o encoraja para dar continuidade ao tratamento e mantém sua autoestima elevada e que a busca religiosa não é uma fuga da realidade, mas sim uma perspectiva de futuro frente à doença. CONCLUSÃO: Entende-se que a religiosidade foi utilizada como forma de fortalecimento do indivíduo no enfrentamento das fragilidades que o HIV expõe. Os profissionais de saúde necessitam reconhecer as múltiplas percepções relacionadas à doença e morte. Sobretudo, deve-se desenvolver um processo interpretativo que procure entender o sentido que o cliente construiu sobre: a vida com HIV, a terapêutica e a relação destes aspectos com a religiosidade ou espiritualidade e suas manifestações. ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS PE-111 PE-112 TÍTULO: A SITUAÇÃO CLÍNICA DA GONORRÉIA EM JOVENS EM SITUAÇÃO DE RUA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO. AUTOR(ES): ELBERTH HENRIQUE MIRANDA TEIXEIRA, NATÁLIA OLIVEIRA MONTEIRO, GUSTAVO ALBINO PINTO MAGALHÃES, GABRIELA FONTE PESSANHA, CAROLINA CRUZ DA SILVA, ELAINE MARIA CANELLA INSTITUIÇÃO: SECRETÁRIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO TÍTULO: A TECNOLOGIA WEB RADIO COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA NA DISCUSSÃO SOBRE DST/AIDS COM ADOLESCENTES DE UMA ESCOLA PÚBLICA DE SOBRAL – CE. AUTOR(ES): KEILA MARIA CARVALHO MARTINS, ANA JÉSSICA SILVEIRA RIOS, ANA OSMARINA QUARIGUASI MAGALHÃES FROTA, IANNA OLIVEIRA SOUSA, MARIA ADELANE MONTEIRO DA SILVA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ - UVA Introdução: Um dos grandes objetivos da Estratégia de Saúde da Família para população de Rua do Rio de Janeiro é o controle, tratamento e prevenção das DST, bem como da quebra do ciclo de transmissão destas infecções. Nota-se durante a prática assistencial e durante a aplicação dos fluxogramas da abordagem sindrômica que a gonorreia é a principal causa pela busca da consulta entre os jovens do sexo masculino pertencentes a este segmento populacional. Objetivo: Formular a partir dos dados de DST/HIV/aids em população em situação de rua, políticas públicas de saúde, voltadas para as particularidades deste segmento populacional. Método: De Fevereiro até outubro de 2012 foram diagnosticados e tratados aproximadamente 250 jovens, com sinais e sintomas de Gonorreia, sendo que em 39 adolescentes foram também encontrados infecções pelo HPV na forma clínica de condiloma acuminado. Um dos grandes desafios no que diz respeito a gonorreia é que a taxa de reinfecção entre estes casos em acompanhamento é alta e frequente. As ações de prevenção, aconselhamento e a distribuição dos insumos de prevenção são realizados diariamente. Discussão: A dificuldade da quebra do ciclo de transmissão da gonorreia neste grupo populacional esta relacionada com o não uso do preservativo por estes durantes suas práticas sexuais e por acreditarem que a gonorreia advém de ações da vida diária como, por exemplo, devido ao uso abusivo do álcool e outras drogas, do pisar no chão frio e molhado sem o uso de sapatos, dentre outras causas que não são para estes jovens do universo sexual. Grande parcela deste grupo relata múltiplas parcerias sexuais e possuem o sexo como uma fonte de renda. Conclusões: O controle da gonorreia mostra-se de suma importância neste segmento populacional, a desconstrução de alguns mitos relacionados a esta patologia, entretanto torna-se relevante para a adoção de uma prática sexual mais segura, as parcerias sexuais têm sido detectadas através da busca ativa de casos e tem sido acompanhadas e tratadas e em cada consulta são reforçados os benefícios do uso do condom em toda a dinâmica sexual. Introdução: A adolescência é um período de descobertas e mudanças, é nesse momento que ocorre a descoberta da sexualidade. Em vista disso é necessário traçar estratégias de orientação para os adolescentes de modo a prevenir a contaminação por doenças sexualmente transmissíveis (DST). A estratégia básica para o controle da transmissão das DST/HIV é a prevenção pelos meios que permitam atividades educativas e focalizem os riscos inerentes a uma relação sexual desprotegida, a mudança no comportamento e a adoção do preservativo. O uso de novas tecnologias de informação são ferramentas importantes nesse processo. Objetivos: Descrever a experiência de oficina educativa sobre métodos contraceptivos com adolescentes utilizando a tecnologia web rádio. Metodologia: Relato de experiência descritivo e qualitativo, com adolescentes do 7º e 8º ano de uma escola pública do município de Sobral-CE. Os dados foram coletados a partir das observações participativas e diretas durante as intervenções grupais. Resultados: Constatou-se que a maioria dos adolescentes tinha dúvidas sobre a definição e uso do preservativo masculino e, principalmente, feminino, mas no que concerne a finalidade desses métodos, os mesmos verbalizaram sobre a prevenção de DST´s e gravidez. Durante a explanação do tema, os adolescentes estavam curiosos e atentos, quando foram apresentados o preservativo masculino e feminino, os mesmos começaram a cochichar, rir, pegar nos preservativos e ler as instruções de uso das embalagens. Foram discutidos ainda, suas dúvidas e os mitos pertinentes do cotidiano. Discussões: A intervenção desenvolvida conseguiu se apropriar dos conhecimentos prévios dos adolescentes, com fins de obtenção de subsídios para uma explanação do tema adequada, constatando-se que muitos dos alunos tinham dúvidas acerca da temática. Conclusão: Os adolescentes estão expostos a riscos e agravos, que potencialmente podem ser evitados. Portanto, ações preventivas de educação em saúde são fundamentais para reverberar a formação de sujeitos autônomos e conscientes do processo saúde-doença. DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS 163 PÔSTERES ELETRÔNICOS ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS PE-113 PE-114 TÍTULO: A UTILIZAÇÃO DO CONDOM COMO MÉTODO CONTRACEPTIVO POR MULHERES QUE BUSCAM SERVIÇO GINECOLÓGICO DA ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDE: UM ESTUDO DOCUMENTAL AUTOR(ES): DENISE DE FÁTIMA FERNANDES CUNHA, BRUNA DANIELLE PAULA DA PONTE, THAIS MARQUES LIMA, LORENNA GALDINO DE FREITAS, PRISCILA DE SOUZA AQUINO, ANA KARINA BEZERRA PINHEIRO INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ TÍTULO: A UTILIZAÇÃO DO PRESERVATIVO ENTRE OS PARTICPANTES DA FESTA CARNAVALESCA NO SAMBÓDROMO DO RIO DE JANEIRO AUTOR(ES): VINÍCIUS RODRIGUES FERNANDES DA FONTE, MARCIO TADEU RIBEIRO FRANCISCO, CARINA D’ONOFRIO PRINCE PINHEIRO, DALMO VALÉRIO MACHADO DE LIMA, CRISTIANE MARIA AMORIM COSTA, THELMA SPINDOLA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA/UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO As doenças sexualmente transmissíveis (DST) constituem importante agravo de saúde pública. Neste cenário, um dos grandes desafios é promover a conscientização a respeito do risco de relações sexuais desprotegidas. Compreende-se que o uso correto e frequente do preservativo constitui método seguro de prevenção de DST. O preservativo masculino é um recurso disponível que atende à dupla função de proteção contra a gravidez e contra as DST. Mesmo assim, são comuns as resistências explícitas ou veladas ao seu uso tanto por homens como por mulheres. Trata-se de um estudo documental, realizado de julho a setembro de 2012 que teve como objetivo identificar a utilização do preservativo masculino por mulheres usuárias de um serviço público de atenção ginecológica, no município de Fortaleza-CE. A amostra do estudo foi composta por 332 prontuários das mulheres atendidas no serviço. A faixa etária das mulheres variou entre 13 e 50 anos, com uma idade média de 34,6 anos. A maior parte da amostra constituiu-se por mulheres alfabetizadas com até 9 anos de estudo (50%). Observou-se que grande parte das mulheres (51,2%) são casadas ou mantém uma união estável. A maioria (73,9%) das mulheres deste estudo utilizavam algum método contraceptivo. Dentre eles, o mais usado foi o anticoncepcional oral (AOC) com 75 (23,5 %) citações. Apenas 22,6% das mulheres fazem uso de preservativo como método contraceptivo, mostrando que grande parte dessas mulheres julga-o desnecessário, principalmente as com parceiro fixo, pois acreditam não precisar de proteção contra as DST’S fazendo uso apenas de métodos para evitar gravidez. Conclui-se que a utilização do preservativo masculino como método contraceptivo ainda está aquém do desejado, principalmente quando comparamos o seu uso ao de outros métodos, como o AOC. Introdução: O carnaval é uma festa histórica que remete aos prazeres da carne, suas comemorações mantêm características de festa pagã, irreverente e contagiante. Trabalhar com temática da utilização do preservativo nesse evento se justifica pelo importante problema de Saúde Pública, ocasionado pelas doenças sexualmente transmissíveis. Objetivo: Identificar o uso do preservativo entre os participantes da festa carnavalesca no sambódromo do Rio de Janeiro. Metodologia: Pesquisa descritiva-estatística de natureza quantitativa. Foi utilizada a amostra aleatória simples, com nível de confiança de 95% e erro amostral de 3%. Os sujeitos foram os participantes dos desfiles carnavalescos no sambódromo do Rio de Janeiro - Brasil, com idade igual ou superior a 18 anos e que tenham iniciado vida sexual. A coleta de dados ocorreu durantes os 4 dias festivos em fevereiro de 2013 através de um questionário anônimo, totalizando 1070 entrevistados. A análise foi realizada pelo programa EpiInfo. Resultados: Com relação ao uso do preservativo: 44,5% utilizam o preservativo sempre, 32,6% às vezes e 22,9% nunca. Os entrevistados consideram necessária a utilização do preservativo nas relações sexuais: vaginal (85,2%), anal (77,9%) e oral (45,7%). Diante de uma situação iminente de transa, 54,7% relatam que não teriam relação sexual sem preservativo, 28,4% talvez teriam e 16,9% fariam sexo sem o preservativo. Caso seu parceiro(a) recuse a utilizar o preservativo, 51,5% não transam, 23,2% gozam fora, 14,3% faz sexo sem penetração e 10,8% transam e gozam dentro. Quanto à possibilidade de abandonar o uso do preservativo para agradar o parceiro, 73,1% dizem que não fariam e 26,9% dizem que sim. Conclusão: A utilização do preservativo não é uma prática constante na vida dos participantes do carnaval carioca, seu uso está associado ou não a diversos fatores comportamentais e sociais. As ações educativas se firmam na busca de mudanças culturais que estimulem práticas sexuais protegidas. ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS PE-115 PE-116 TÍTULO: A VACINAÇÃO ANTI-HPV NO DISTRITO FEDERAL: PONTOS PARA UMA REFLEXÃO AUTOR(ES): LUIZ FERNANDO MARQUES, EDGAR HAMANN MERCHAN, CRISTINA SEGATTO, MARIA LIZ CUNHA DE OLIVEIRA, MATEUS DE PAULA VON GLEHN, GISELE BACELAR PONTES INSTITUIÇÃO: SOCIEDADE BRASILEIRA DE DST - REGIONAL DF TÍTULO: A VULNERABILIDADE AO HIV/AIDS DE HOMENS HETEROSSEXUAIS, VITÓRIA DA CONQUSTA - BA AUTOR(ES): MAYKON DOS SANTOS MARINHO, MAYKON DOS SANTOS MARINHO, HELLEN DAYANE DOS SANTOS MARINHO, EVERALDO NERY DE ANDRADE, CLAUDIO MARINHO DOS SANTOS JUNIOR, THAYNARA SANTOS AGUIAR INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR EM SAÚDE - CAMPUS ANÍSIO TEIXEIRA Introdução: As Secretarias de Saúde e de Educação do DF promoveram no 1º semestre/2013 a vacinação anti-HPV quadrivalente para estudantes nascidas entre 2000-2003, da rede pública/privada de educação, tendo como meta vacinar 67.109 meninas. O inicio da vacinação ocorreu em 1º abril com doses subsequentes em 60/180 dias. O enfoque foi prevenir a ocorrência de câncer do colo do útero, vulvar e vaginal, sem dar enfoque do HPV com DST. Em dezembro/2012 a Regional da SBDST/DF promoveu “Jornada Magnitude, Transcendência e Vulnerabilidade do HPV: subsídios para a intervenção”, participando especialistas/ representantes do Ministério da Saúde, de serviços, universidades e de cidades brasileiras com experiências análogas. Reiterou-se a importância da vacinação e discutiram-se metodologias operacionais e custo-efetividade. Objetivo: Relatar a experiência do processo de vacinação do HPV no DF. Métodos: a vacinação realizou-se nas escolas das 16 regionais de saúde do DF. A operação envolveu setores das duas Secretarias. Realizou-se uma palestra por escola para sensibilizar a comunidade sobre a vacina, utilizando-se material educativo sobre prevenção de câncer. O período entre a sensibilização e a vacinação foi curto. Os pais assinaram termo de consentimento. As regionais organizaram-se em equipes volantes para vacinação em escolas públicas/privadas. As informações constaram no sistema do PNI para acompanhamento da coorte. Resultados: Até meados de maio foram vacinadas 55.288 meninas (84,85%) em 776 escolas públicas/privadas, com 3.981 (6,11%) ausentes por diferentes motivos. Eventos adversos relatados foram 20 casos, como dor local e síncope do adolescente. Discussão: O não alcance da meta para a 1º dose pode refletir a insuficiente educação em saúde na comunidade escolar, o que poderá impactar a imunidade das meninas. Conclusão: É avanço a inclusão no calendário a vacinação anti-HPV. É necessário, entretanto, assegurar as condições para a efetividade da vacinação, com ênfase em educação. Introdução: A epidemia da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) caracterizouse pelo seu modo avassalador e ao mesmo tempo pelo seu caráter mutante. O quadro epidemiológico sofre mudanças e a população masculina heterossexual passa a crescer entre os portadores de HIV/AIDS. Neste sentido, faz-se necessário entender também quais fatores têm tornado os homens vulneráveis ao HIV-AIDS. Objetivo: Analisar as representações sociais sobre sexualidade elaboradas por homens que se auto-identificam heterossexuais e sua relação com o contexto epidêmico da AIDS. Método: a abordagem do estudo é de natureza qualitativa. Os sujeitos pesquisados foram homens, maiores de 18 anos, que se auto-identificaram como heterossexuais atendidos em um centro de referência em DST na cidade de Vitória da Conquista - BA. Para a coleta de dados, foi utilizada a entrevista semi-estruturada. Os dados foram analisados pela técnica de análise de conteúdo. Resultados e discussão: as representações apreendidas pela análise de conteúdo revelaram que a sexualidade é representada como sexo e que este é considerado incontrolável nos homens por uma condição natural. Apesar de se colocarem como vulneráveis e ancorarem a AIDS à morte, ela aparece distante do cotidiano real. O uso da camisinha aparece como uma saída para a prevenção, mas revela um processo doloroso e difícil, pois interfere no prazer sexual. Conclusão: os achados apontam a necessidade de se trabalhar a sexualidade masculina como construção histórica e social. Essa compreensão faz-se necessária na implementação das estratégias de prevenção ao HIV-AIDS. DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 164 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS PÔSTERES ELETRÔNICOS ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS PE-117 ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS PE-118 TÍTULO: AÇÃO HUMANIZADORA EM LAR BENEFICENTE – RELATO DE EXPERIÊNCIA AUTOR(ES): APOANA CÂMARA RAPOZO, LEVY ROSA EVANGELISTA, LUCIANO VANOLLI, MATEUS HENRIQUE MORENO SOUZA, MONNIELY MÔNICA COSTA GONÇALVES, PRISCO BARRETO DE QUEIROZ NETO INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO - LIGA ACADÊMICA DE AIDS E DSTS Introdução: Além do estigma, muitas crianças portadoras de HIV/AIDS são vítimas do abandono dos pais – por vezes dependentes químicos – e da rejeição dos familiares. Consequentemente, são encaminhadas a abrigos onde aguardam a adoção sem tantas expectativas, posto a preferência dos futuros pais por crianças isentas de qualquer enfermidade devida, muitas vezes, ao preconceito e a falta de informação. Objetivo: Descrever a ação social da Liga Acadêmica de AIDS e DSTS (LAADS), da Universidade Federal do Maranhão – UFMA em um lar beneficente que abriga crianças soropositivas. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência sobre a ação de caráter humanizatório realizada, em dezembro de 2012, pelos integrantes da LAADS. Resultados e discussões: Com atividades lúdicas, promoveu-se a interação entre os ligantes e as crianças assistidas pela instituição, ressaltando valores como o respeito, cooperação e honestidade. As atividades realizadas também incluíram os familiares presentes, ressaltando assim a relevância dos mesmos no processo do cuidar. As crianças mostraram-se participativas e receptivas, fato corroborado pelo desempenho satisfatório nas dinâmicas educativas e pelo afeto retribuído aos visitantes. Conclusão: O encontro evidenciou a importância do carinho, amor e ambiente agradável na melhoria da qualidade de vida e possibilitou a compreensão de que esses componentes são tão importantes quanto às técnicas de tratamento tradicionais para o HIV/AIDS. Pode-se também conhecer a rotina, instalações da entidade, bem como as dificuldades enfrentadas para garantir a assistência de qualidade às crianças e familiares. ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS TÍTULO: AÇÕES DE EDUCAÇÃO SEXUAL PARA ESTUDANTES CUIABANOS AUTOR(ES): CAROLINA LA MAISON, LUCIA YASUKO IZUMI NICHIATA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - USP A idéia central era discutir de uma forma simples sobre prevenção de DST/AIDS, tendo como objetivo a aproximação com estudantes a partir dos 14 anos e a mudança no pensar/ agir quanto ao uso do preservativo. O local escolhido foram escolas estaduais e municipais distribuídas em nove bairros da cidade de Cuiabá, que são atendidas pelo Instituto Mandala. As visitas ocorreram durante o primeiro semestre de 2011. O Instituto Mandala, organização não governamental que trabalha com jovens carentes visando contribuir com sua cidadania a partir de ações culturais e artísticas, apostou na idéia e fez-se uma parceria necessária para o desenvolvimento do projeto por profissionais enfermeiros. Os folders e materiais educativos foram fornecidos pelas secretarias municipal e estadual de saúde. Reuniam-se nas quadras das escolas grupos de alunos acima de 14 anos. Através do projeto, além de distribuídos preservativos, foi trabalhado não apenas a conscientização do jovem quanto ao seu uso, mas também, a importância de se fazer o teste de HIV em relação a experiência sexual anterior. Durante a realização do projeto, as possibilidades manifestadas de mudança do comportamento e o relato de jovens já contaminados pelo vírus trazendo indagações inimagináveis em relação ao ato sexual, nos encorajou a seguir em frente, apesar das dificuldades encontradas, como pais receosos sobre a abordagem do assunto na escola e a falta de recursos materiais. ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS PE-119 PE-120 TÍTULO: ACOMPANHAMENTO DE GESTANTES SOROPOSITIVAS EM ATENDIEMENTO DOMICILIAR TERAPÊUTICO AUTOR(ES): LETICIA QUEIROZ DE FARIA GUION, SIRLENE PEREIRA DOS REIS INSTITUIÇÃO: PROGRAMA MUNICIPAL DE DST/AIDS – CONTAGEM TÍTULO: ADEQUAÇÃO AO USO DO EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL NOS ISOLAMENTOS DO PRONTO SOCORRO AUTOR(ES): RENATA SOARES MARTINS, NILTON JOSÉ FERNANDES CAVALCANTE, SAYONARA SCOTÁ, ALINE DA SILVA GOMES, POLIANA BRITO DOS SANTOS, SARA RIBEIRO MOURA INSTITUIÇÃO: INSTITUTO DE INFECTOLOGIA EMÍLIO RIBAS Introdução: O ambulatório do SAE (Serviço de Atendimento Especializado) do programa de DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis)/AIDS (Acquired Immunodeficiency Syndrome) do CCE (Centro de Consultas Especializadas) / Iria Diniz em Contagem, atende mulheres soropositivas em processo de gestação. O programa está sempre elegendo ações voltadas à redução da transmissão vertical das DST’s. Visando melhor atender estas gestantes decidiu-se ampliar o serviço do ADT (Atendimento Domiciliar Terapêutico), incluindo nos critérios de atendimento o cuidado às gestantes soropositivas e crianças expostas. Objetivo: Adoção de uma intervenção efetiva capaz de reduzir a transmissão vertical pelo HIV (Human Immunodeficiency Virus), ampliando a atenção da equipe de ADT às gestantes soropositivas, promovendo gravidez e parto mais seguros. Métodos: São realizadas visitas domiciliares semanais às gestantes HIV positivo pela equipe multidisciplinar composta por: Infectologista, Enfermeiro, Técnico em Enfermagem e Assistente Social. Efetua monitoramento e orientações específicas a este público. Realiza ações de controle na adesão ao tratamento, controle de consumo das medicações, encaminhamento para realização de exames e consultas especializadas, orientações quanto ao hábito de vida saudável, ao cuidado com o recém-nascido e a introdução da fórmula láctea. São utilizados formulários próprios. A abordagem e o monitoramento são realizados de forma cuidadosa, levando-se em consideração aspectos sócio-culturais e afetivos. Resultado: O projeto de acompanhamento às gestantes iniciou-se em Outubro de 2012. Desde então dezesseis gestantes foram acompanhadas pela equipe do ADT. Percebeu-se que, com este cuidado, as gestantes se sentiram mais valorizadas e motivadas a realizarem todas as etapas do tratamento. Discussão: É fundamental que novas estratégias sejam, a todo o momento, identificadas como alternativas à ampliação ao cuidado as gestantes HIV positivo. Conclusão: Conclui-se que as ações desenvolvidas pela equipe de ADT irão contribuir para o alcance de uma das metas do programa municipal de DST/AIDS de Contagem que é a transmissão vertical zero do HIV. Objetivos: Avaliar a adequação do uso dos equipamentos de proteção individual (EPIs) pelos profissionais de saúde do Pronto Socorro de acordo com a classificação TSN (classificação feita no hospital estudado, em que T refere-se ao paciente com Tuberculose, S com suspeita e N não Tuberculose) no cuidado a pacientes suspeitos ou confirmados de tuberculose, bem como a adequação das medidas de isolamento prescritas e praticadas. Método: Estudo observacional, realizado na Unidade de Pronto Socorro de um hospital referência em doenças infectocontagiosas. Os profissionais foram avaliados segundo três critérios: uso correto do EPI; ajuste correto do EPI na face (“Seal check”); e condicionamento da máscara. Foi realizado também avaliação da adequação nos isolamentos, por meio da comparação do que se estava prescrito e praticado em porta/beira leito. Resultados: Foram avaliadas 82 prescrições, tendo prevalecido a precaução padrão(47,5%), isolamento 4N95 (respiratório por aerossol) (28,0%) e as classificações N(58,5%) e S+(13,4%). De 73 observações realizadas, houve não adesão a máscara N95 de 15,1%. Já no isolamento 3N95 (respiratório por aerossol + contato), a não adesão a este EPI foi de 26,67%. Quanto ao uso do avental e luvas no isolamento 3N95, a não adesão foi de 66,6% e 50%, respectivamente. No uso de avental e luvas, estágiários de enfermagem, médicos e auxiliares tiveram uma não adesão de mais de 50%. De 15 observações quanto a realização do “Seal check”, 40% o realizaram. E de 30 observações frente ao condicionamento da máscara N95, 86% a condicionavam adequadamente. Conclusões: Houve adequação das medidas de isolamento TSN; observou-se maior frequência de uso da máscara N95 no isolamento 4N95 que no 3N95; a máscara N95 foi o EPI mais utilizado;os auxiliares de enfermagem apresentaram menor adesão aos EPIs; menos de 50% realizaram o “seal check” e mais de 80% condicionaram a máscara N95 adequadamente. DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS 165 PÔSTERES ELETRÔNICOS ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS PE-121 PE-122 TÍTULO: ADESÃO A REALIZAÇÃO DO EXAME GINECOLÓGICO NA GRAVIDEZ EM FORTALEZA- CEARA AUTOR(ES): SIMONE PAES DE MELO, MARIANA FERNANDES PEREIRA, YARA ROCHA COLARES, ANA CRISTINA MARTINS UCHOA LOPES, MARIA ALIX LEITE ARAUJO, REGINA YOSHIE MATSUE INSTITUIÇÃO: UNIFOR TÍTULO: ADESÃO MEDICAMENTOSA EM DST/HIV/AIDS: CUIDADO DE ENFERMAGEM EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DO SUL DO PAÍS AUTOR(ES): ELAINE MIRANDA PINHEIRO, MAIBA MICHAEL NADER INSTITUIÇÃO: FURG HOSPITAL UNIVERSITARIO DE RIO GRANDE Introdução: O câncer do colo uterino é a segunda neoplasia mais frequente nas mulheres, com cerca de 500.000 novos casos e 250.000 mortes anualmente. A consulta ginecológica representa significativo insumo na promoção da saúde sexual, gestacional e diagnóstico precoce do câncer. Porém a oportunidade de fazer avaliação ginecológica no pré-natal não é aproveitada. Objetivo:Conhecer a adesão ao exame ginecológico no pré-natal. Metodologia: Estudo descritivo quantitativo realizado com 140 gestantes no pré-natal nas unidades básicas de saúde (UBS) no município de Fortaleza, durante o período de julho a outubro/ 2011. Relacionados ao conhecimento e adesão aos exames de prevenção na gestação. A análise estatística utilizou as ferramentas do aplicativo SPSS Package for the Social Scciences 18.0. Resultado: Das 140 gestantes, 24(17,01%) realizaram o exame de prevenção nesta gravidez, 116(82,09%) não o realizaram. Destas, 45(32,01%) relataram como motivo a falta de acesso, 29(20,07%) não teve a oferta, 23(16,04%) demonstraram desconhecimento da possibilidade de realização do exame em gestantes, 08(5,7%) estavam fora da época, 06(4,3%) das entrevistadas apresentaram medo ou vergonha e 05(3,6%) não demonstraram interesse. Discussão: Em estudo semelhante em São Paulo, existem diferenças em relação à adesão das gestantes ao exame. Porém, em outro estudo existem semelhanças quanto aos motivos da não realização, como falta de orientação dos profissionais com as gestantes sendo um fator de grande relevância que influencia no desconhecimento da cliente e a falta de acesso. Conclusão: O número de gestantes que realizaram o exame no pré-natal é insatisfatório. Os serviços de saúde precisam ser mais efetivos nas práticas educacionais á mulher visando aumentar a adesão e consequente realização do exame ginecológico e preventivo. Introdução: O trabalho no Hospital-dia do Serviço HIV/Aids no Hospital Universitário Dr Miguel Riet Corrêa Jr. da cidade de Rio Grande/RS surgiu desde o primeiro caso de Aids nessa cidade e foi se estruturando, sendo aprovado, em 1994, pelo Ministério da Saúde como hospital referência estadual e municipal. Entre outros serviços, criou-se o ambulatório de adesão ao tratamento para pacientes HIV/Aids devido a sua complexidade. Objetivo: Relatar acerca do processo de adesão medicamentosa na DST/HIV/Aids em um Hospital Universitário da região sul do país. Método: Trata-se de um relato de experiência em serviço que aborda o trabalho desempenhado pela enfermeira responsável pelo setor hospital-dia e pela adesão medicamentosa do paciente HIV/Aids. Resultado: Realizam-se Consultas de Enfermagem individuais, com a finalidade de aproximar paciente e profissional, provenientes do ambulatório e unidades de internação. Nessas consultas, o paciente é preparado/ orientado para seu tratamento resgatando também a cidadania e autoestima, bem como no hospital-dia o paciente recebe alimentação e medicação supervisionada, além da realização de procedimentos. Discussão: A tecnologia farmacêutica facilitou a adesão devido a menor quantidade de comprimidos, o que aproximou os pacientes do seu tratamento, ocasionando diminuição da mortalidade/ doenças oportunistas. Com isso, aderir/ ingerir a medicação, em formato de coquetel, diariamente não é uma tarefa fácil, o que demanda por parte da equipe e familiares o estímulo e atenção, embora muitos fatores interferem nesta mudança de estilo de vida, por isso o estar-junto é fundamental para o processo de adesão como cuidado em Enfermagem. Conclusão: Com as inovações surgidas na área e a melhoria na assistência com o estímulo à adesão medicamentosa no controle do HIV/Aids, a mídia tem propagado pontos positivos. Isso promoveu a esperança pela cura, incentivando a adesão medicamentosa. Esse panorama pode indicar a utilização de novas drogas que poderão erradicar o vírus no futuro. ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS PE-123 PE-124 TÍTULO: PROJETO ADOLESCER POSITIVO AUTOR(ES): LUCIANA RAMOS DE MOURA, DANIELA GONÇALVES PEREIRA ROSA, DAIANE DOS SANTOS AMORIM, VALÉRIA BOFFA E SILVA, ROSÂNGELA DURSO PERILLO INSTITUIÇÃO: FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DE MINAS GERAIS TÍTULO: AMPLIAÇÃO E DESCENTRALIZAÇÃO DO TESTE RÁPIDO DO HIV E SÍFILIS NA ATENÇÃO BÁSICA NO ESTADO DA PARAÍBA AUTOR(ES): ROUMAYNE FERNANDES VIEIRA ANDRADE, IVONEIDE LUCENA PEREIRA, MAILZA GOMES DE OLIVEIRA, LUCAS CARNEIRO GUEDES SANTIAGO INSTITUIÇÃO: SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE DO ESTADO DA PARAÍBA Introdução: As transformações físicas, psíquicas e sociais que permeiam a adolescência associadas ainda a vulnerabilidade desse grupo em relação ao HIV/AIDS, exigem dos profissionais da saúde estruturação e preparo adequados para a promoção de saúde desse grupo. Apesar da elevada prevalência do HIV/AIDS em nosso país pedir por modificações comportamentais dos indivíduos, tem-se observado que os adolescentes brasileiros estão apresentando comportamento de risco e não de prevenção (VIEGAS-PEREIRA, 2000), isso sugere que a veiculação de informações acerca de comportamentos de risco não implica necessariamente, em mudanças de hábitos. Objetivo: Promover oficinas que trabalhem o conhecimento, as percepções e as crenças em relação às DST/AIDS com adolescentes moradores da área de abrangência do Centro de Saúde Conjunto Santa Maria (PBH). Metodologia: As oficinas contemplarão a técnica de Grupo Operativo. Serão realizados encontros semanais com os adolescentes que frequentam o Projeto Reconstruir, localizado na área de abrangência do Centro de Saúde Conjunto Santa Maria (PBH). Os grupos serão desenvolvidos por três acadêmicos de enfermagem da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais, sob a supervisão de um docente. Para o trabalho dos temas relacionados ao conhecimento, as percepções e as crenças em relação ao HIV/AIDS serão utilizados recursos pedagógicos participativos que favorecem a manutenção e a integração grupal. Resultados esperados: Contribuir na formação do conhecimento e revisão das práticas dos adolescentes relacionadas ao comportamento de risco para a infecção pelo HIV, contribuindo assim para práticas saudáveis entre os adolescentes. A implantação de testes rápidos para diagnóstico da infecção pelo HIV e sífilis na Atenção Básica compõe o conjunto de estratégias do Ministério da Saúde em parceria com as secretarias de saúde estaduais e municipais, que visão qualificação e ampliação do acesso da população ao diagnóstico dessas patologias. Esse estudo teve por objetivo apresentar os resultados da ampliação e descentralização do teste rápido do HIV no Estado da Paraíba. Trata-se de um estudo descritivo de abordagem quantitativa realizado em maio de 2013, a partir dos dados da gerência de DST/Aids e Hepatites Virais da Secretaria de Estado da Saúde. Foi realizado um planejamento com as Gerências Regionais de Saúde de acordo com a disponibilização dos municípios para a realização da capacitação dos profissionais que realizam o teste rápido, antes da implantação dos testes. A política Estadual para a implantação dos testes rápidos segue o modelo da política Nacional, atendendo aos princípios do Sistema Único de Saúde de equidade, universalidade e integralidade, também no contexto da Rede Cegonha, que consiste na construção de uma rede de cuidados que assegure à mulher e a criança um atendimento humanizado e seguro e para isso, é primordial que se qualifique o acesso ao diagnóstico do HIV e da sífilis na gestante e parceiros sexuais e que o tratamento seja realizado em tempo oportuno na Atenção Básica. Atualmente, os testes rápidos do HIV e da sífilis foram implantados em serviços da rede hospitalar e da atenção básica de 156 municípios, desde 2011 o acesso ao teste rápido do HIV e da sífilis foi ampliado em mais de 50%. Com a descentralização do teste rápido houve um maior acesso da população ao diagnóstico precoce e consequentemente ao tratamento, as orientações para a quebra da cadeia de transmissão e a redução da transmissão vertical dessas patologias. DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 166 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS PÔSTERES ELETRÔNICOS ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS PE-125 PE-126 TÍTULO: AMPLIANDO AS AÇÕES DE PREVENÇÃO EM DST/HIV/AIDS/ E HEPATITES VIRAIS JUNTO À POPULAÇÃO. AUTOR(ES): ELISABETH AQUILINO BACCHI, FÁBIA LISBOA DE SOUZA, ARIANA DE OLIVEIRA TAVARES, MÁRCIA SNTANA DA SILVA INSTITUIÇÃO: FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE SAÚDE DE NITERÓI (FMS/NITERÓI) TÍTULO: ANALISANDO A VULNERABILIDADE DE MULHERES BAHIANAS À INFECÇÃO PELO HIV/AIDS SEGUNDO A TÉCNICA DO DESENHO ESTÓRIA COM TEMA AUTOR(ES): DERA CARINA BASTOS COSTA, MIRIAN SANTOS PAIVA, MARIZETE ARGOLO, NINALVA SANTOS INSTITUIÇÃO: EEUFBA Relata o processo de experiência da Assessoria em DST/HIV/Aids e Hepatites Virais da Fundação Municipal de Saúde de Niterói (FMS/Niterói), no que se refere às atividades de orientação, prevenção e conhecimentos das DST/HIV/Aids e Hepatites Virais para Hospitais, Escolas Técnicas, Instituições Privadas, Organizações da Sociedade Civil, entre outras. A assessoria encampou esta ideia por se tratar de uma ação humanizadora, preventiva, e de inclusão social. O processo tem como objetivo promover e diminuir entre os estudantes, trabalhadores, profissionais de saúde, futuros profissionais e comunidade, em geral, a vulnerabilidade da população do Município de Niterói/RJ em adquirir doenças sexualmente transmissíveis e HIV/Aids/ Hepatites Virais, orientar e trabalhar a prevenção junto às pessoas já afetadas e reduzir o preconceito, a discriminação e os demais impactos sociais negativos das DST/HIV/Aids e Hepatites Virais. Para que essas metas sejam atingidas são utilizadas palestras temáticas, utilizando como recursos: data show, material educativo (próteses, álbuns seriados, quadro imantado, entre outros), assim como leitura, observação e distribuição dos diversos materiais informativos dos temas em questão, assim como de preservativos/gel lubrificante. O processo tem sensibilizado os participantes, de modo a contribuir para a divulgação e solicitação de novas frentes para realização de outras atividades e eventos. Diante desse retrato houve a possibilidade de trazer resultados que vêm contribuir para uma constante busca de implementação dos processos internos de trabalho, para ações de humanização e acolhimento junto à comunidade, como um todo, sem focar apenas os segmentos populacionais considerados mais vulneráveis. E colaborar para o diagnóstico dos serviços prestados, possibilitando o aprimoramento e ampliação da capacidade produtiva da equipe. É expressivo o aumento da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana / síndrome de imunodeficiência adquirida (HIV/AIDS) entre as mulheres e em heterossexuais. O presente estudo, descritivo e quantiqualitativo, objetivou apreender e analisar as Representações Sociais sobre a vulnerabilidade de mulheres negras e não negras à infecção pelo HIV/AIDS. Foram realizadas entrevistas com 124 mulheres em um ambulatório hospitalar de SalvadorBahia, entre agosto e dezembro de 2007. Os dados foram coletados mediante o teste de associação livre de palavras e submetidos à análise fatorial de correspondência no software Tri deux mots. As mulheres solteiras percebem-se vulneráveis ao HIV e à AIDS utilizando-se do preservativo, enquanto as casadas ou em parceria fixa consideram a prevenção algo necessário para todas as pessoas, exceto para elas mesmas, pois representam a AIDS como a doença do outro. ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS Palavras-Chave: Vulnerabilidade em saúde; doenças sexualmente transmissíveis; saúde da mulher; enfermagem. PE-127 PE-128 TÍTULO: ANALISE DA SIFILIS CONGÊNITA EM BOTUCATU/SP AUTOR(ES): VIVIAN SAUER TORRES DA SILVA, VIVIAN SAUER TORRES DA SILVA, MARLI TERESINHA CASSAMASSIMO DUARTE INSTITUIÇÃO: PREFEITURA MUNICIPAL DE BOTUCATU TÍTULO: ANÁLISE DAS MEDIDAS DE CONTROLE DA TRANSMISSÃO VERTICAL DO HIV EM GESTANTES SOROPOSITIVAS ATENDIDAS UM CENTRO DE REFERÊNCIA NO TRATAMENTO DE DST/AIDS NO OESTE DO PARANÁ AUTOR(ES): DOUGLAS SOLTAU GOMES, LUANA MURCHIE MORAES CORRÊA, ANDRÉIA CARPENEDO RHEINHEIMER, JOSANA APARECIDA DRANKA HORVATH, GEÓRGIA BESING HECK SETTI, WINNY HIROME TAKAHASHI YONEGURA INSTITUIÇÃO: CENTRO ESPECIALIZADO DE DOENÇAS INFECTO-PARASITÁRIAS (CEDIP), CASCAVEL–PR Introdução: A sífilis congênita resulta da disseminação hematogênica do Treponema pallidum da gestante infectada não tratada ou inadequadamente tratada para o seu concepto e é causa frequente de morbimortalidade peri-natal. Objetivo: Analisar os casos de sífilis congênita notificados no município Botucatu, Estado de São Paulo. Métodos: Estudo transversal e retrospectivo envolvendo o total de casos de sífilis congênita ocorridos no ano de 2012. Os dados foram obtidos mediante as fichas de notificação epidemiológica do Sistema de Informação de Agravos de Notificação e analisados por meio da estatística descritiva. Resultados: Ocorreram no período 16 casos de sífilis congênita, nascidos de 15 mães infectadas. A idade das gestantes variou de 14 a 40 anos, sendo que sete delas eram adolescentes, 10 eram brancas, 10 tinham menos que oito anos de escolaridade, 11 eram donas de casa e 14 realizaram pré-natal no serviço público. Quanto ao diagnóstico de sífilis, 13 foram realizados no pré-natal, um no parto e um no pós-parto. Referente ao tratamento, as 13 gestantes diagnosticadas no pré-natal foram inadequadamente tratadas e, apenas, sete parceiros foram tratados. As manifestações mais comuns nos recém-nascidos foram alterações liquóricas (6 casos) e icterícia (5 casos), ocorrendo um natimorto. Todos recém-nascidos realizaram VDRL em sangue periférico, 14 no líquor e, 13 fizeram exame radiológico de ossos longos. Discussão: Apesar dos esforços do município no sentido da eliminação da sífilis congênita, esta meta ainda não foi atingida, apontando que há problemas na execução dos protocolos do Ministério da Saúde relacionados à assistência pré-natal. Conclusão: O estudo indicou maioria das mães com baixo nível socioeconômico e importante parcela de adolescentes, fatores de maior vulnerabilidade para as doenças sexualmente transmissíveis. Desta forma, aponta para a necessidade de ações preventivas dirigidas para estes grupos, melhor qualificação da assistência pré-natal e investigação sobre dificuldades para tratamento adequado da gestante. Introdução: A epidemia da AIDS no Brasil tem afetado especialmente as mulheres em idade reprodutiva trazendo um novo desafio a ser enfrentado: o controle da transmissão vertical. Entende – se por transmissão vertical a passagem do vírus de mãe para filho, podendo ocorrer na gestação, no parto ou na lactação. Foi estabelecida pelo Ministério da Saúde como uma das prioridades do Departamento Nacional de DST/AIDS, com recomendações de testagem em todas as gestantes, e quando positivas profilaxia com antiretrovirais e inibição da lactação. Objetivos: Avaliar as medidas de controle da transmissão vertical e descrever o perfil epidemiológico das gestantes HIV positivas. Métodos: Estudo transversal e retrospectivo incluindo 69 gestantes HIV positivas. O período da coleta de dados compreendeu 2007 a 2012. Resultados: Das 69 gestantes participantes do estudo 62,3% eram casadas e 37,7% eram solteiras. A idade média foi de 26 anos. A forma de contágio foi a sexual em 100% das gestantes. Cinquenta e seis (81,2%) tiveram conhecimento do diagnóstico no pré–natal, 8,7% souberam por meio do diagnóstico de HIV no parceiro, 2,9% por manifestações clínicas, 2,9% por testes de aconselhamento e 4,3% na maternidade. Quatorze (20,3%) engravidaram sabendo previamente da soropositividade para HIV. Sessenta e seis das parturientes e dos recém - nascidos (90,43%) fizeram uso de quimioprofilaxia com a Zidovudina (AZT), a cesariana eletiva foi realizada em 91,3% dos casos e o percentual de amamentação foi de 11,6%. Discussão e Conclusão: A grande maioria das gestantes aderiu às ações padronizadas e efetivas de controle da transmissão vertical. A maior parcela dos casos de infecção foi descoberta no período gestacional, demonstrando uma cobertura de rastreamento por meio do pré–natal adequada. Por outro lado, não é incomum mulheres sabidamente soropositivas engravidarem, refletindo a importância da abordagem do planejamento familiar como parte de sua assistência. DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS 167 PÔSTERES ELETRÔNICOS ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS PE-129 PE-130 TÍTULO: ANÁLISE DO PROJETO PILOTO DE IMPLANTAÇÃO DA TRIAGEM PRÉ-NATAL USANDO PAPEL DE FILTRO NA MACRORREGIÃO NORTE DA BAHIA EM 2012 AUTOR(ES): TATIANA REGIA SUZANA AMORIM BOA SORTE, ANTONIO CONCEIÇÃO PURIFICAÇÃO, BENELI MIRANDA, MARIA INES M M FONTES, FERNANDA ALVES, CLEUSA ZANETTI INSTITUIÇÃO: APAE SALVADOR TÍTULO: ANTIVIRAL AND CYTOTOXIC EVALUATION OF MONOTERPENES IN THE IN VITRO REPLICATION OF HERPES SIMPLEX VIRUS TYPE 1 AUTOR(ES): CAMILLY PESTANA RIBEIRO, NATHÁLIA SALOMON SARDOUX, VIVECA ANTÔNIA GIONGO, LÍDIA MARIA DA FONTE DE AMORIM, THEREZA FONSECA QUÍRICOSANTOS, IZABEL CHRISTINA NUNES DE PALMER PAIXÃO INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE O Programa de Triagem Pré-natal (PTPN) do Estado da Bahia foi iniciado como projeto piloto em 2012 através de parceria entre a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (SESAB) e a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Salvador (APAE/Salvador). OBJETIVOS: Descrever e avaliar os indicadores obtidos com a implantação do PTPN no ano de 2012, na macrorregião Norte do estado da Bahia. METODOLOGIA: Foram estudados os indicadores de adesão ao exame de triagem, o percentual de gestantes cobertas e as soroprevalências detectadas. A macrorregião Norte conta com três microrregiões, Paulo Afonso, Juazeiro e Senhor do Bonfim. Foram utilizadas estatística descritiva e regressão linear simples para análise dos dados. RESULTADOS: houve um crescimento substancial do acesso ao PTPN, sendo triadas 45 gestantes em janeiro/2012 e 966 gestantes em dezembro/2012, com um incremento médio de 88 gestantes/mês (β = 88,154). Avaliando o 1º trimestre/2012 observou-se adesão de 10,41% da estimativa de gestantes para o período (4.920 gestantes). Esse indicador aumentou, respectivamente nos 2º, 3º e 4º trimestres, para 35,41%, 48,66% e 60,37% da estimativa de gestantes. Dentre os 77.905 exames realizados (7.608 gestantes) foram identificadas maiores soroprevalências de Sífilis (1,19%), Toxoplasmose/ IgM (0,69%), HTLV (0,69%), Citomegalovírus (0,23%), HIV (0,11%), Hepatite B (0,09%), Doença Falciforme e outras Hemoglobinopatias (0,07%) e Hepatite C (0,01%). Todas as gestantes com triagem reagente foram comunicadas através do Setor de Busca Ativa com o município. Os exames diagnósticos para confirmação dos resultados alterados foi estabelecido pela gestão municipal, utilizando a própria rede e/ou LACEN Municipal/ Estadual, o qual foi o principal gargalo ao retorno da conclusão diagnóstica das gestantes. CONCLUSÕES: o PTPN do Estado da Bahia revelou um aumento acentuado do acesso aos exames diagnósticos, mas confirma as dificuldades de conclusão diagnóstica, sendo necessário avaliar indicadores de medidas de prevenção da transmissão vertical. Since 1980`s acyclovir has been the widely effective drug against Herpes Simplex Virus infections. However the increasing number of resistant strains specially in immunocompromised has led to improve new therapies despite the toxicity of some combinations. It is well known that diseases such as genital, cutaneous infections and encephalitis are caused by Herpes Simplex Virus tyPE-1 and lately reports associate young women with misconceptions about HSV which have implications for young sexual health. In this work, we studied the mechanism of action of perillyl alcohol (POH) and acid (PA) in the in vitro replicatiton of herpes simplex type 1. Vero cells were grown on 96, 24 or 6 well plaques in DMEM medium. The HSV-1 strain used was KOS, which is sensitive to acyclovir. Our results demonstrate that the substances tested in this work showed higher anti-HSV-1 activity than ACV in the concentration range that were not cytotoxic to Vero cells. However, the substances did not show virucidal activity, so they do not inactivate the viral particule. According to the value of Selective index (S.I.) the most promisor substance was PA (S.I. 9568,42). Our data show that these substances have a promising profile for further in vitro and in vivo assays toward development of new strategies in anti-HSV-1 therapy. ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS PE-131 TÍTULO: APOIO INSTITUCIONAL: DESASSOSSEGO DE UM APOIADOR AUTOR(ES): THAYANNE MENEZES GOUVEIA DE MEDEIROS FREITAS INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE O apoio institucional consiste em um novo método de exercício da gestão que reúne uma série de recursos metodológicos voltados para lidar com as relações entre sujeitos de um outro modo. Um modo interativo, um modo que reconhece a diferença de papéis, de poder e de conhecimento, mas que procura estabelecer relações construtivas entre os distintos atores sociais. O objetivo desse trabalho consiste em apresentar um relato de experiência do apoio institucional prestado por um profissional de saúde com vivência anterior no campo da gestão do SUS, e que atualmente desenvolve um trabalho de apoio institucional através do projeto “Apoio à reestruturação de linhas do cuidado em DST, HIV e Aids no estado do Rio Grande do Norte”, desenvolvido pelo Núcleo de Estudos em Saúde Coletiva (NESC) e o Departamento de Infectologia da Universidade Federal do Rio grande do Norte (UFRN) em parceria com o FNS/MS/Departamento de DST, Aids e Hepatites virais. Há uma dualidade nesses dois campos, onde no primeiro, o foco consiste em promover capacitações, orientações, informações, monitoramentos e supervisões, enquanto que o apoio busca reformular esses tradicionais mecanismos de gestão, desenvolvendo um modo complementar para realizar coordenação, planejamento, supervisão e avaliação do trabalho em equipe. Durante a experiência como apoiador, constatamos um fluxo de afetos, poder, desejos, bloqueios, interdições, e essa circulação de afeto gera incômodo, desafio, inveja, disputa, simpatia, mudança, desassossego. Além do mais, erros, acertos, dúvidas, desestímulo, encantamento são comuns nesse processo, mas a função Apoio se aprende no caminhar, no fazer, no experimentar, no vivenciar, pois trata-se de um processo novo e inovador, desafiador e gratificante. Por fim, entendemos que é imprescindível adotar o Apoio como uma estratégia de gestão, com vistas ao fortalecimento do SUS. PE-132 TÍTULO: AS DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS EM MULHERES QUE BUSCAM SERVIÇO GINECOLÓGICO DA ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDE: UM ESTUDO DOCUMENTAL AUTOR(ES): DENISE DE FÁTIMA FERNANDES CUNHA, BRUNA DANIELLE PAULA DA PONTE, ANA IZABEL OLIVEIRA NICOLAU, SUELLEN VIANA LUCENA, PRISCILA DE SOUZA AQUINO, ANA KARINA BEZERRA PINHEIRO INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ As doenças sexualmente transmissíveis (DST) estão entre as principais causas de procura por serviço de saúde. São doenças de difícil detecção, pois podem apresentar-se de forma assintomática. O problema é agravado pela quantidade de indivíduos que se automedica com tratamentos inadequados, resultando em aumento da resistência antimicrobiana, podendo levar a quadros subclínicos que os mantêm transmissores. Trata-se de um estudo documental, realizado de julho a setembro de 2012 que teve como objetivo identificar a realização de tratamento para DST por mulheres usuárias de um serviço público de atenção ginecológica, no município de Fortaleza-CE. A amostra do estudo foi composta por 332 prontuários das mulheres atendidas no serviço. A faixa etária das mulheres variou entre 13 e 50 anos, com uma idade média de 34,6 anos. A maior parte da amostra constituiu-se por mulheres alfabetizadas com até 9 anos de estudo (50%). Observou-se que grande parte das mulheres (51,2%) são casadas ou mantém uma união estável. Dos 332 prontuários analisados, apenas 320 continham resposta para o item que indagava sobre a realização do tratamento para DST. Destes, 79 (24,69%) eram pertencentes à mulheres que já realizaram algum tratamento para DST. Dentre as DST citadas, identificou-se uma alta prevalência da infecção pelo Papiloma Vírus Humano (HPV) com 57,9% dos casos, seguida pela Tricomoníase com 26,3%, Sífilis (10,6%) e Vaginose Bacteriana (5,2%). Em relação ao tipo de tratamento realizado, o mais comumente citado pelas mulheres foi a Eletrocauterização (citada 21 vezes), seguida pelo uso de pomada e/ou creme ginecológico (4 vezes) e a utilização de medicamentos orais (4 vezes). Conclui-se que no presente estudo há altas taxas de tratamento para as DST entre as mulheres usuárias deste serviço de atenção ginecológica. Recomenda-se, ainda, que sejam implementadas políticas que preconizem a Educação em Saúde como instrumento transformador do atual cenário das DST no Brasil. DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 168 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS PÔSTERES ELETRÔNICOS ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS PE-133 PE-134 TÍTULO: AS RELAÇÕES DE PODER QUANTO AO USO DO PRESERVATIVO NAS RELAÇÕES HOMOSSEXUAIS MASCULINAS AUTOR(ES): VINÍCIUS RODRIGUES FERNANDES DA FONTE, MARCIO TADEU RIBEIRO FRANCISCO, CARINA D’ONOFRIO PRINCE PINHEIRO, NATHALIA DE SOUSA BARCELLOS, CRISTIANE MARIA AMORIM COSTA, THELMA SPINDOLA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA/UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO TÍTULO: AS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS ACERCA DAS DST EM MULHERES HOMOSSEXUAIS E SUAS IMPLICAÇÕES NA ADOÇÃO DE MEDIDAS PREVENTIVAS AUTOR(ES): ELBERTH HENRIQUE MIRANDA TEIXEIRA, ANA BEATRIZ AZEVEDO QUEIROZ, NATÁLIA OLIVEIRA MONTEIRO, GABRIELA FONTE PESSANHA, GUSTAVO ALBINO PINTO MAGALHÃES, DANIEL TEIXEIRA INSTITUIÇÃO: SECRETÁRIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO Introdução: A homossexualidade ainda sofre pela invisibilidade social, preconceito e discriminação, sendo tímidas as respostas políticas destinadas as demandas desse grupo populacional. A infecção pelo HIV/Aids no Brasil ainda está concentrado na população de homens que fazem sexo com homens (HSH), o que justifica a necessidade de estudos que colaborem com estratégias interventivas à este grupo. Objetivo: Identificar relações de poder na utilização do preservativo entre jovens HSH. Metodologia: Estudo descritivoestatístico de natureza quantitativa, realizada em Boates destinadas ao público de lésbicas, gays, bissexuais e travestis (LGBT) do município do Rio de Janeiro. Os sujeitos foram os HSH, entre 18 e 24 anos, que afirmaram ter se relacionado sexualmente com homens. Seguindo a agenda de festas das casas noturnas mais frequentadas, no mês de outubro de 2012, utilizou-se um questionário para a coleta dos dados, totalizando 220 entrevistados, selecionados aleatoriamente, na fila de espera que antecede a entrada na boate. Os dados foram analisados através do programa EpiInfo. Resultados: A maioria dos entrevistados possuíam 20 anos de idade (21,4%); eram católicos (31,8%); trabalhavam (70%); possuíam renda familiar entre 3 a 5 salários mínimos (31,4%); cursavam ensino superior (50,9%); não estavam em um relacionamento estável (71,8%). Questionados quanto à recusa do parceiro em utilizar o preservativo 134 (60,9%) relataram não ter vivenciado esta experiência e 86 (39,1%) disseram que sim, dentre estes 34 (39,5%) abdicaram do uso por causa disso. Discussão: As características etária, socioeconômica, preferência sexual e gênero constituem fatores de vulnerabilidade nas relações entre HSH. As dependências, desigualdades, opressões e hierarquias submetidas nesses contextos, expõem a situações vulneráveis aos que se encontram em circunstâncias “inferiores”. Conclusão: Nas relações homossexuais existem situações de poder que devem ser melhor estudas a fim de compreender suas influências na saúde. Introdução: As DST são um grave problema de saúde pública e vem atingindo cada vez mais as mulheres, entretanto este agravo em saúde é pouco estudado entre as mulheres homossexuais.Os mitos e estereótipos sobre a lesbianidade em nossa sociedade contribuem para potencializar as vulnerabilidades deste segmento populacional no que tange as DST/HIV/aids Desenvolvimento e Métodos:Neste sentido este estudo visa identificar as representações sociais acerca das DST para as mulheres homossexuais atendidas em um Centro de Testagem e Aconselhamento no município do Rio de Janeiro.Tal estudo pretende conhecer o senso comum das usuárias acerca deste agravo em saúde, identificando suas estratégias para lidar/prevenir/tratar esse evento; a que fatores ou a quem atribuem as DST.Optaremos pela realização de um estudo descritivo com abordagem qualitativa na perspectiva da Teoria das Representações Sociais de Moscovici.Os sujeitos serão mulheres adultas homossexuais.Como coleta de dados serão utilizados três instrumentos um Perfil Sócio Econômico Demográfico, a Técnica da Associação Livre de Ideias e um roteiro de entrevista semi-estruturada.A análise de dados será segundo análise temática de Bardin e todas as etapas éticas com seres humanos serão atendidas Resultados:Já foram identificadas e convidadas 90 mulheres adultas homossexuais para participarem deste estudo que possuem idade entre 18- 70 anos, grande parcela com ensino médio completo, seguem como religião o candomblé ,da cor/etnia parda e com práticas sexuais exclusivamente com outras mulheres Conclusões:Acredita-se que esse estudo possa demonstrar que mesmo sendo baixa a transmissão do HIV entre mulheres, os profissionais de saúde não devem assumir que mulheres homossexuais têm automaticamente baixo risco em adquirir quaisquer DST.A questão primordial desta pesquisa é desconstruir mitos e disseminar informações relevantes e necessárias para a prevenção e o tratamento deste problema neste segmento populacional, além de quebrar a invisibilidade para com o corpo da mulher homossexual, garantindo uma assistência digna e humanizada de acordo com suas especificidades. ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS PE-135 PE-136 TÍTULO: ASPECTOS ANTROPOMÉTRICOS EM CONSULTA DE PUERICULTURA DE CRIANÇAS NASCIDAS DE MÃES COM SOROLOGIA POSITIVA PARA HIV, ALIMENTADAS COM FORMULA LÁCTEA E SUBMETIDAS À ZIDOVUDINA 1% XAROPE, EM SANTANA DO LIV AUTOR(ES): LUIZ HENRIQUE SOARES BRUM, GUIASUL SILVA DOS SANTOS, ELAINE LIS BURGO DE BRITO, FLAVIA BENIA, LEANDRO AUGUSTO MACHADO CARNEIRO, ANA CELINA ALVES CARNEIRO INSTITUIÇÃO: S.A.E .SERVIÇO DE ATENDIMENTO ESPECIALIZADO DA SECRETARIA DE SAUDE DE SANTANA DO LIVRAMENTO-RS TÍTULO: ASPECTOS DA VIDA REPRODUTIVA DE MULHERES COM HIV/AIDS: REVISÃO INTEGRATIVA AUTOR(ES): ANA CAROLINA TEOFILO PONTES, FERNANDA MOREIRA DE OLIVEIRA, CAROLINA REBOUÇAS BRASILEIRO, ANA CAROLINA TEOFILO PONTES, LEA MARIA MOURA BARROSO INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE DE FORTALEZA Introdução: A história natural da AIDS vem sendo alterada, consideravelmente, pela terapia antirretroviral (TARV) que retarda a evolução da infecção, até o seu estágio final. Juntamente com as campanhas de prevenção, os TARV parecem estar contribuindo para a estabilização do crescimento da epidemia de AIDS no Brasil. No Brasil, os primeiros casos em adultos datam de 1982 e o primeiro caso na população pediátrica foi relatado em 1984. Objetivo: O presente trabalho tem como objetivo analisar, investigar os percentiis antropométricos de crianças de 0 a 12 meses, que utilizaram o medicamento Zidovudina 1% combinada com a ingestão da formula láctea infantil, de mães soro positivas. Métodos: A metodologia utilizada foi o acompanhamento sistematizado. Realizou-se coleta de dados referente ao desenvolvimento antropométrico e de consulta pediátrica, com analise documental dos prontuários das mães e de seus bebes. Resultados: A população estudada foi constituída de 22 crianças, com idades entre 0 e 12 meses exposta ao HIV. Observou-se que 45,5 % eram do sexo feminino e 54,5% do sexo masculino. O pré-natal foi realizado em 100% dos casos. A profilaxia da TARV durante a gestação foi realizada por 100% das mães, o tipo de parto mais frequente foi parto cesáreo 86,4% e 13,6% foram por via vaginal. Em 100% dos casos a transmissão do HIV vertical foi negativada. O tempo médio de uso da TARV nas crianças foi de 42 dias. Conclusão: Durante nossa pesquisa notamos que todo o processo de consulta em puericultura e acompanhamento das crianças de 0 a 12 meses, de mãe soro positiva de HIV, resultaram em um desenvolvimento adequado tanto para os parâmetros antropométricos e pediátricos. Sendo estabelecido pelos percentiis 50 e 75 de acordo com a NHCS. Palavras Chaves: Percentil, crianças e transmissão vertical. A discussão sobre os aspectos reprodutivos das mulheres com HIV/Aids ainda é muito polêmico, os estudos sobre o tema são escassos. É precário o atendimento voltado para o planejamento reprodutivo das mesmas e os profissionais de saúde são pouco capacitados. Objetivou-se compreender os aspectos reprodutivos de mulheres soropositivas para o HIV/aids. Através da revisão integrativa, nas bases de dados Scielo ,Lilacs e MEDLINE, consideradas as principais da área da saúde brasileira rastrearam-se estudos publicados entre 1983 e 2012, resultando em 315 publicações. Após analisar os critérios de inclusão e exclusão compuseram a amostra final 12 estudos. A revisão permitiu identificar que a maioria das pesquisas foi do tipo descritivo com abordagem qualitativa. Ao avaliar a região, a que se destacou foi a Sudeste com cinco trabalhos presentes nesse estudo. Quanto as temáticas, surgiram mais temas sobre reprodução e sexualidade, no entanto, a discussão destes temas eram voltados para os sentimento diante da reprodução, não observouse pesquisas realizadas sobre a qualidade deste atendimento. Ao analisar os principais aspectos da vida reprodutiva de mulheres soropositivas, seu desejo pela maternidade, seus medos e direitos reprodutivos, observou-se que as mulheres soropositivas tem o desejo de serem mães, mas devido ao preconceito que ainda existe na sociedade, a falta de orientação, o medo de que o filho nasça com o vírus e não consigam cuidar geram medo e insegurança que faz com que não desejem mais a maternidade. A gravidez para a mulher com HIV/Aids resulta em sentimentos de frustação, incapacidade e lamentações. Sugerese estudos com essa temática principalmente relacionando a qualidade da assistência reprodutiva e que sejam realizadas mais investigações nas demais regiões, principalmente Norte e Centro-Oeste. Descritores: Gravidez, Direitos Reprodutivos, Reprodução, Mulher, HIV/AIDS. DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS 169 PÔSTERES ELETRÔNICOS ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS PE-137 PE-138 TÍTULO: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A UMA PACIENTE COM HERPES ASSOCIADA Á GARDENERELLA : ESTUDO DE CASO AUTOR(ES): IZABELA CRISTINA DE ARAUJO SILVA, IZABELA CRISTINA DE ARAUJO SILVA, MARCELLE SAMPAIO DE FREITAS GUIMARÃES, FERNANDA LOUISE CARVALHO INSTITUIÇÃO: ESTRATEGIA SAÚDE DA FAMILIA(ESF) CAIÇARA DO NORTE TÍTULO: ASSOCIAÇÃO ENTRE O USO MÉTODO ANTICONCEPCIONAL E HISTÓRIA DE DST EM MULHERES PRESIDIÁRIAS AUTOR(ES): DEISE MARIA DO NASCIMENTO SOUSA, ALANA SANTOS MONTE, ANA IZABEL OLIVEIRA NICOLAU, HELLEN LÍVIA DE OLIVEIRA CATUNDA, MONICA OLIVEIRA BATISTA ORIÁ, ANA KARINA BEZERRA PINHEIRO INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ Introdução: A herpes é uma doença infecto contagiosa causada pelo vírus herpes tipo 1 (HSV1) e o tipo 2 (HSV2) que determinam lesões genitais vesiculares agrupadas cujas sofrem erosão tipo feridas seguida de cicatrização espontânea do tecido afetado. A transmissão do vírus ocorre através do contato sexual, penetra no corpo através de pequenos orifícios na pele ou mucosa. Já a gardenerella vaginalisé causada por bactéria Mobiluncussp, que altera o PH vaginal, levando ao corrimento abundante, brancoacinzentado, com odor fétido característico. Objetivo: Elaborar um plano de cuidados para uma paciente com herpes associada agardenerella. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa descritiva, tipo estudo de caso, no qual foram elaborados diagnósticos e intervenções de enfermagem para uma usuária da Estratégia Saúde da Família (ESF) de Caiçara do Norte, atendida para realizar o Teste de Papanicolau. Resultados: J.M.S., sexo feminino, 18 anos, parceiro único, casada há três anos, queixando-se de corrimento amarelado e odor de “peixe podre” há cinco dias, acompanhado de bolhas, dor, queimação e edema nos grandes lábios da em genitália. Recebeu atendimento imediato pela enfermeira da unidade que realizou anamnese e exame físico da usuária, e detectou a infecção pelo herpes e gardenerella. Dentre as intervenções realizadas, incluíram-se: uso de secnidazol 100mg dose única e encaminhamento para maternidade de referência para o tratamento de herpes vaginal com aciclovir 200mg, 4/4hrs, por 10 dias e pomada vaginal de aciclovir. Usuária retornou com uma semana, sem queixas e curada. Discussão: A assistência de enfermagem está de acordo com a literatura, vale ressaltar que é necessário orientar o tratamento do parceiro e o uso de preservativos durante relação sexual. Conclusão: O enfermeiro da ESF deve priorizar ações educativas para prevenção das Doenças Sexualmente Transmissíveis e fazer busca ativa para realizaçãodo Papanicolau, afim de promover à saúde das mulheres. ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS INTRODUÇÃO. Algumas mulheres encarceradas nunca se apresentaram a serviços de saúde, tornando-se uma população difícil de ser tratada. Percebe-se, então, que a penitenciária é um lugar oportuno para aplicar estratégias para detecção e tratamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), além da identificação de fatores de risco, como a não utilização de métodos contraceptivos. OBJETIVO: Analisar a associação entre o uso de método anticoncepcional e história de DST em mulheres presidiárias. METODOLOGIA: Pesquisa transversal, quantitativa, envolveu uma amostra de 155 presidiárias. A coleta de dados foi realizada de janeiro a março de 2010 no presídio feminino em Aquiraz-CE. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Ceará, sob protocolo 229/09. RESULTADO: Ao relacionar o método anticoncepcional com a história de DST não houve associação estatisticamente significativa (p=0,75). Dentre as mulheres que tiveram DST, 11,1% (3) fizeram uso de algum método contraceptivo e 88,8% (24) referiram não usar. DISCUSSÃO: Apesar da associação não ser significativa, pode-se relacionar essas variáveis, pois o preservativo masculino e feminino trazem à mulher o menor risco de adquirir DST. Estudos revelaram que mulheres que fizeram uso de anticoncepcionais orais ao longo da vida, com menor número de parceiros sexuais e história de DST pregressa tiveram uma prevalência maior de infecção pelo HPV. Em pesquisa realizada com mulheres com diagnóstico prévio da infecção pelo HIV, observou que as mesmas ressaltaram a importância do uso do preservativo nas relações, pois sabiam que ele deve ser usado de forma consistente para que seja eficaz, justificando a necessidade do uso para a prevenção da reinfecção. CONCLUSÃO: O conhecimento e a escolha do método anticoncepcional correto são fatores que estão associados à prevenção dessas infecções, bem como está relacionado a diminuição do risco de reinfecções ou contaminação do/pelo parceiro. ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS PE-139 PE-140 TÍTULO: ATITUDE DOS ENFERMEIROS FRENTE AO CONTROLE DA SÍFILIS NA GESTAÇÃO AUTOR(ES): CAMILA CHAVES DA COSTA, SÂMUA KELEN MENDES DE LIMA, FERNANDA CÂMARA CAMPOS, JÉSSICA LOURENÇO CARNEIRO, ANA KARINA BEZERRA PINHEIRO, ANA KELVE DE CASTRO DAMASCENO INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ TÍTULO: ATIVIDADES DE PREVENÇÃO DO HIV/AIDS NO DIA 1º DE DEZEMBRO – DIA MUNDIAL NA LUTA CONTRA A AIDS AUTOR(ES): JULIANE DIAS ALDRIGHI, SAMUEL SPIEGELBERG ZUGE, ÉRIKA EBERLLINE PACHECO DOS SANTOS, MARCELO RIBEIRO PRIMEIRA, STELA MARIS DE MELLO PADOIN, CRISTIANE CARDOSO DE PAULA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA Introdução: A sífilis congênita (SC) é considerada um problema de saúde pública, apesar do seu fácil diagnóstico e de ser totalmente evitável. Dentre as doenças que podem ser transmitidas verticalmente, ela é a que possui as maiores taxas de infecção, podendo desencadear diversas repercussões para a gestante e seu concepto. A manutenção de elevados casos de SC pode estar relacionada à má qualidade da assistência pré-natal, visto que já dispomos dos recursos necessários para o seu controle. Frente ao exposto, torna-se relevante a verificação do que os enfermeiros pensam e acreditam em relação ao seu papel no controle da SC, visto que muitas vezes as atitudes de um profissional pode não condizer com a sua prática. Objetivo: avaliar a atitude dos enfermeiros atuantes na Estratégia Saúde da Família (ESF) de Fortaleza-CE acerca do controle da sífilis na gestação. Método: trata-se de um estudo descritivo e quantitativo, realizado no período de junho a agosto de 2012, com 171 enfermeiros da ESF, utilizando-se um questionário pré-testado em relação à temática. Os dados foram organizados em tabelas e gráficos, segundo a estatística descritiva. O estudo foi aprovado pelo COMEPE/UFC com o protocolo de nº 81/12. Resultados: quanto à atitude frente ao controle da sífilis na gestação, verificou-se que a maioria dos enfermeiros 166 (97,1%) foi classificada como tendo uma atitude adequada. Todos os enfermeiros acreditam na importância das ações de educação em saúde para o controle da SC. Apenas 1 enfermeiro considera desnecessária a solicitação de dois teste de VDRL na gestação, a convocação e tratamento do parceiro. A maioria 168 (98,2%) declarou ser sempre necessária a notificação dos casos de sífilis na gestação. Conclusão: observou-se que a maioria dos participantes tinha crenças e opiniões adequadas frente ao controle da sífilis na gestação, fato que pode influenciar positivamente na sua prática profissional. Introdução: O dia 1º de dezembro é considerado o dia Mundial na Luta contra a AIDS. Neste dia, são realizadas atividades focalizadas na prevenção e promoção da saúde, visando mobilizar a opinião pública sobre a gravidade da doença. Objetivo: relatar as ações realizadas no dia 1º de dezembro de 2012, pelo Grupo de Pesquisa: Cuidado à Saúde das Pessoas, Famílias e Sociedade (GP-PEFAS) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Metodologia: Foram realizados três dias de atividades, e abordaram: “Blitz em paradas”, “Manifestação na Rótula da UFSM”, “Abordagens educativas no Restaurante Universitário e no centro da cidade de Santa Maria/RS/Brasil”, “Reuniões de planejamento para 2013”, e “discussões em rádio e televisão”, assim como a realização da primeira “Marcha de Luta contra a AIDS em Santa Maria”. Resultados: As atividades tinham o intuito de sensibilizar a prevenção e a luta contra o preconceito principalmente na população de jovens e adolescentes. Para isso, foram confeccionados e distribuídos cerca de 20.000 panfletos informativos com preservativos; realizadas exposição de faixas e cartazes durante as atividades; exibição de vídeos com campanhas nacionais e internacionais sobre HIV/ AIDS; e a realização da primeira Marcha de Luta contra a AIDS em Santa Maria, onde compareceram cerca de 200 pessoas, na qual foram difundidas informações a respeito do HIV/AIDS, procurando sensibilizar a população contra o preconceito e estigma e estimular a prevenção. Discussão: As atividades realizadas apresentaram impacto social e cultural, visto que atingiram um número considerável de pessoas, permitindo que a temática do HIV/AIDS fosse discutida de forma aberta, minimizando o estigma sofrido pelas pessoas que vivem com a doença e incentivando a população à prevenção. Conclusão: A partir das atividades pôde-se elaborar e propor estratégias junto à população, sanar suas dúvidas e incentivar comportamentos seguros de prevenção contra o HIV/AIDS. DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 170 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS PÔSTERES ELETRÔNICOS ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS PE-141 PE-142 TÍTULO: ATUAÇÃO DO PROGRAMA REDUÇÃO DE DANOS NA ORIENTAÇÃO A FAMÍLIAS DE DEPENDENTES QUÍMICOS EM TRATAMENTO, NO MUNICÍPIO DE ITAJAÍ-SC. AUTOR(ES): ADRIANA ANTUNES DA SILVA, KARINE CRISTINA SANTANA, CARLA JULIANA MAFRA, LEONOR OSMARINA SIMAS, LEONARDO ZANIN NEPOMUCENO, PAMELA RAQUEL WAGNITZ NEPOMUCENO INSTITUIÇÃO: PROGRAMA REDUÇÃO DE DANOS/SECRETARIA DA SAÚDE/PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAJAÍ-SC TÍTULO: ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO NA PREVENÇÃO DE DST/AIDS. AUTOR(ES): ADRIANE VARGAS BARBOSA, DANIELE APARECIDA POVOAS, EVELIN RODRIGUES DOS SANTOS MACCARINI, RENATA CAMARGO DE SOUZA VERON ESNARRIAGA INSTITUIÇÃO: CPAN/UFMS, CTA- CENTRO DE SAÚDE JOÃO DE BRITO Introdução: A dependência química tende a afetar a família como um todo, este trabalho visa relatar a experiência da equipe do Programa Redução de Danos (PRD) do município de Itajaí- SC, sobre dependência química e sua relação com a família do dependente. Objetivo: procurou-se conhecer o comportamento dos familiares antes e após a realização de grupos de orientação familiar, as expectativas e os conhecimentos que a família detinha sobre dependência química, com relação a sentimentos, conceitos, motivos e condutas familiares. Métodos: Os encontros foram realizados de forma sistemática, na sede do PRD, com a participação em média de 10 pessoas, cujos familiares estavam realizando tratamento em uma comunidade terapêutica do município a qual o PRD mantém parceria. Resultados: Os resultados vêm de encontro aos objetivos propostos neste trabalho. Pôde-se observar uma melhora nos sentimentos das famílias. De acordo com relatos das mesmas observou-se o entendimento do conceito de dependência química como doença e obtenção de habilidades para melhor lidar com o familiar dependente. Discussão: Verificou-se que a realização sistemática de um grupo de orientação familiar com caráter informativo e educativo pode ser capaz de esclarecer e instrumentalizar os familiares sobre a dependência química. Conclusão: Conclui-se que a família também deve fazer parte do processo de recuperação do dependente químico, para que a mesma possa auxiliar de forma positiva na melhora das relações familiares e na manutenção dos resultados obtidos durante o tempo de internação. ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS Introdução- A inserção do psicólogo no campo da saúde esta voltada para praticas na esfera dos cuidados primários, secundários e terciário. Sendo a prevenção ainda um grande desafio para a saúde pública, este trabalho foi motivado para efetivação de ações preventivas no âmbito das DST/AIDS- doenças sexualmente transmissíveis/Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, realizadas por meio de estágio voluntário em psicologia no Cento de Testagem e Aconselhamento - CTA, do município de Corumbá/MS. Objetivo- apresentar informações sobre contaminação/infecção e tratamento das DST/AIDS, capacitando os sujeitos a fim de que se tornem e atuem como multiplicadores na prevenção das DST/AIDS. Métodosrealização de palestras, dinâmicas, distribuição de preservativos -masculinos e femininos- e de panfletos, aconselhamento pré- teste e pós-teste, e produção e distribuição de dispenser de preservativos em estabelecimentos públicos. Resultados- ao total foram realizadas cinco atividades preventivas, sendo duas com os jovens atendidos no Centro de Referência em Assistência Social – CRAS-, uma com funcionários de uma mineradora, uma com servidores da marinha, uma com a população que realizou a testagem rápida no Centro de Saúde da Mulher, e com a população em geral na festividade do carnaval. Discussãoa concretização destas ações vai de encontro ao princípio de prevenção primária e a promoção da saúde estabelecida pelo Sistema Único de Saúde- SUS. A sistematização de estratégias nesse âmbito é importante para redução dos riscos de contágio/infecção nas relações sexuais, visto que o uso do preservativo – masculino ou feminino – tem se mostrado com baixa adesão pela população sexualmente ativa. Conclusão- as atividades preventivas realizadas oportunizaram a formação de multiplicadores para prevenção das DST/AIDS, e proporcionaram à estagiária de psicologia novas possibilidades planejamento de intervenções no âmbito da atenção primária. Palavras Chave: atenção primária- DST/AIDS- psicologia. ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS PE-143 PE-144 TÍTULO: AVALIAÇÃO DA PERCEPÇÃO E CONHECIMENTO SOBRE PREVENÇÃO DE TRANSMISSÃO VERTICAL DAS GESTANTES ATENDIDAS PARA TESTAGEM RÁPIDA EM HIV/ SÍFILIS E HEPATITE B E C NO CTA – ANIL. AUTOR(ES): ALESSANDRA COELHO VIVEKANANDA MEIRELES INSTITUIÇÃO: CENTRO DE TESTAGEM E ACONSELHAMENTO DO ANIL - SÃO LUIS – MA TÍTULO: AVALIAÇÃO DA SÍFILIS CONGÊNITA NO NORDESTE BRASILEIRO AUTOR(ES): DEISE MARIA DO NASCIMENTO SOUSA, IGOR CORDEIRO MENDES, ELIVANE OLIVEIRA PEREIRA ALBUQUERQUE, CAMILA CHAVES DA COSTA, ANA CAROLINA MARIA ARAÚJO CHAGAS, MÔNICA BATISTA OLIVEIRA ORIÁ INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ O diagnóstico oportuno da infecção pelo HIV e Sífilis durante o período gestacional é fundamental para redução das taxas de transmissão vertical do HIV e eliminação da Sífilis Congênita. Nesse sentido, o Ministério da Saúde tornou obrigatório o oferecimento do teste, com Aconselhamento pré e pós-teste, para toda gestante durante pré-natal, independente de sua aparente situação de risco para o HIV, este devendo ser voluntário e confidencial e sua importância explicada à gestante durante o Aconselhamento onde deve – se estabelecer um diálogo com a mulher e suas parcerias sexuais, sobre suas expectativas, seus riscos e explorar suas condições de vulnerabilidades em DST. O presente estudo realizado de forma descritiva no Centro de Testagem e Aconselhamento – Anil de Janeiro à Junho de 2013, nas gestantes atendidas durante esse período, com o objetivo de avaliar a percepção e os conhecimentos das gestantes acerca da transmissão vertical de DST´s e sobre importância do exame durante a gestação, observou-se na análise dos resultados das entrevistas que 94% delas possuem conhecimentos sobre DST/AIDS e 89% conhecem sobre os riscos de transmissão vertical de DST sendo estas informações oriundas de outras fontes e 100% consentiram para realização do exame, mas 96% foram sem esclarecimento de sua importância e apenas 4% das gestantes foram orientadas quanto às medidas de prevenção durante a gravidez. Observa - se que o momento de oferecimentos dos testes não foi valorizado pelos profissionais para informar sobre a sua importância e explorar a condições de vulnerabilidade dessas gestantes, para que saiam de uma possível condição de exposição ao vírus HIV e outras DST. Assim verificamos uma carência de comprometimento profissional nos pré-natais para redução da transmissão vertical conforme recomendados pelo Ministério da Saúde e a real necessidade de programas permanentes de ações educativas em DST/AIDS e Capacitações dos Profissionais para prestar Aconselhamento. INTRODUÇÃO: A sífilis congênita, infecção causada pelo transmissão vertical do Treponema pallidum, consiste em um grave problema de saúde pública no Brasil, sendo declarada doença de notificação compulsória desde 1986. OBJETIVO: Descrever índices de sífilis congênita nos diversos estados da região Nordeste no período de 2007 a 2010. MÉTODOS: Trata-se de um estudo do tipo transversal e documental, quantitava, realizado na cidade de Fortaleza/ CE no Núcleo de Informação e Análise em Saúde (NUIAS) da Secretaria da Saúde do Ceará (SESA-CE). A população do estudo consistiu nos casos de sífilis congênita notificados no SINAN, no período de 2007 a 2010, em todos os estados da região Nordeste, consistindo em 6176 casos. Os resultados foram avaliados através da frequência absoluta e relativa. RESULTADOS: Verificou-se que os três estados que apresentaram os maiores números de casos de sífilis congênita foram: Ceará 25,51% (n=1575); Pernambuco 24,24% (n=1497) e Bahia 11,84% (n=731). Além disso, quando verificado o intervalo entre os anos de 20072009, observa-se uma série histórica ascendente, chegando a 1926 casos diagnósticas em todos os estados no ano de 2009, o qual equivale a 31,19% das notificações de todo o período em análise. DISCUSSÃO: Os achados aqui apresentados indicam a necessidade de realização do teste de sífilis no pré-natal para o diagnóstico precoce dessa patologia nas gestantes, bem como a disponibilização do tratamento adequado, visando à redução desses índices de sífilis congênita na região Nordeste. CONCLUSÃO: Com isso, observa-se que o esclarecimento às gestantes sobre a gravidade da doença e as consequências para o concepto, a informação sobre o modo de transmissão, ressaltando-se a necessidade de tratar o parceiro devem ser abordados pelos enfermeiros em estratégias educativas na atenção básica, contribuindo para redução dos índices da sífilis congênita. DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS 171 PÔSTERES ELETRÔNICOS ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS PE-145 PE-146 TÍTULO: AVALIAÇÃO DAS AÇÕES DE PREVENÇÃO DA TRANSMISSÃO VERTICAL DO HIV DESENVOLVIDOS NA ATENÇÃO BÁSICA AUTOR(ES): ISA BERNARDO MARINHO PINHEIRO, LÉA MARIA MOURA BARROSO, ROSIMEYRE ANASTÁCIO DA SILVA, IVANILDA FERNANDES OLIVEIRA, PAULA GABRIELLI ROCHA MARTINS, TELMA ALVES MARTINS INSTITUIÇÃO: SECRETARIA DA SAÚDE DO ESTADO DO CEARÁ - SESA TÍTULO: AVALIAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE: O TESTE RÁPIDO EM QUESTÃO AUTOR(ES): KÁTIA BONES ROCHA, FERNANDA TORRES DE CARVALHO, ADOLFO PIZZINATO, NALU SILVANA BOTH, JÚLIA SCHNEIDER HERMEL INSTITUIÇÃO: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL Introdução: A realização do aconselhamento e da oferta do teste anti-HIV no pré-natal são de fundamental importância, pois asseguram à mulher o direito à informação e a receber tratamento e medicamentos antiretrovirais, evitando a transmissão vertical do HIV na maioria dos casos. Objetivo: Avaliar as ações para prevenção da transmissão vertical do HIV promovidas por enfermeiros da atenção básica. Métodos: Pesquisa do tipo descritiva e exploratória, com a abordagem quantitativa, realizada no período de agosto a outubro de 2010 em 13 Unidades Básicas de Saúde da Família (UBASF) da Regional VI na cidade de Fortaleza-CE. Foram entrevistadas 34 enfermeiras por meio de entrevista semiestruturada, mediante consentimento. Os dados foram analisados com base nos relatos dos sujeitos e discutidos à luz da literatura pertinente ao assunto. Resultados: A maioria das enfermeiras, 61,7% tinha capacitação em aconselhamento e solicitava o exame de HIV para gestantes em dois momentos, 52,9% realizavam o aconselhamento nas consultas de prénatal, 82,3% informaram que encaminhariam as gestantes soropositivas para um serviço especializado, no entanto, 85,3% não preencheriam o termo de consentimento. Apenas 35,3% tiveram experiência em entregar exame positivo e a maioria relatava sentimentos de tristeza e insegurança na entrega, associando ao despreparo em aconselhamento. Discussões:Verificou-se que ainda existem muitos obstáculos nos serviços de saúde quanto à implantação do aconselhamento, portanto faz-se necessário que os profissionais disponibilizem um tempo para realizar esta atividade e aprofundem seus conhecimentos em relação à abordagem de DST/HIV/aids. Conclusão: É fundamental a capacitação para abordagem da gestante nos atendimentos de pré-natal, para a oferta do teste anti-HIV e para o aconselhamento pré e pós-teste visando a adesão ao tratamento ou a prevenção, de forma a reduzir a transmissão vertical do HIV. ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS O Rio Grande do Sul é o Estado com maior incidência de casos de aids (40,2/100.000 hab), o dobro da taxa nacional (20,2/1000.000 hab), sendo a situação de Porto Alegre alarmante (95,3/100.000 hab). Isso demonstra a necessidade de novas políticas de enfrentamento e também de pesquisas. Objetivo: Apresentar o projeto de avaliação da implementação da política de teste rápido de HIV, sífilis e hepatites B e C no Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) do Ambulatório de Dermatologia Sanitária (ADS) em Porto Alegre. Métodos: Trata-se da apresentação de um estudo com delineamentos quantitativos e qualitativos. A primeira etapa será a realização de um estudo de caso e controle comparando dois CTA de POA, um que implementou o teste rápido e outro que não. Será realizado ainda estudo de tendência no CTA/ADS para verificar o número e o perfil das pessoas testadas antes e depois da implementação. Além disso, serão entrevistados profissionais da saúde (n=9) e usuários (n=28), além da realização de grupos focais, para avaliar como estes diferentes atores percebem a implementação do teste rápido e como avaliam o aconselhamento como tecnologia de cuidado. Resultados: Serão reunidas informações que subsidiarão a avaliação do teste rápido em CTA como estratégia de ampliação da testagem de HIV, sífilis e hepatites B e C, principalmente entre as populações mais vulneráveis, como travestis, transexuais, homossexuais, profissionais do sexo, portadores de outras DST, população em situação de rua e usuários de drogas. Como se trata de uma estratégia pioneira do CTA/ADS no RS, esta pode ser utilizada como piloto para a implementação desta política em outros CTA. Conclusões: Discute-se o aspecto fundamental da avaliação de políticas, em especial em seu período de implementação. Este projeto é financiado pelo Ministério da Saúde (Edital para seleção de subprojetos de pesquisa em DST, HIV/AIDS E HEPATITES VIRAIS –Nº 01/2013). ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS PE-147 PE-148 TÍTULO: AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE CONTROLE LOGÍSTICO DE MEDICAMENTOS: PACIENTES EM REGISTRO ATIVO X USUÁRIOS CADASTRADOS. AUTOR(ES): ADRIANA CUNHA LIMA DE OLIVEIRA, ADRIANA CUNHA LIMA DE OLIVEIRA, ROSEMARY SOUSA CUNHA LIMA, IVONEIDE LUCENA PEREIRA INSTITUIÇÃO: HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ALCIDES CARNEIRO TÍTULO: AVALIAÇÃO DOS RECURSOS MATERIAS PARA A PREVENÇÃO E CONTROLE DA SÍFILIS CONGÊNITA EM FORTALEZA-CEARÁ AUTOR(ES): VALÉRIA LIMA DE BARROS, MARIA ALIX LEITE ARAÚJO, HÉBER JOSÉ DE MOURA, MARILENE ALVES OLIVEIRA GUANABARA, DAYZE DJANIRA FURTADO DE GALIZA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ O Brasil possui um Programa de atendimento aos portadores de HIV e doentes de AIDS que é considerado referência mundial. No entanto, poucos são os trabalhos que abordam a regularidade da freqüência dos pacientes cadastrados nos serviços de dispensação de medicamentos. Tendo como base esta problemática, este trabalho realizou um levantamento dos usuários da farmácia da infectologia do HUAC/UFCG, Campina Grande, através dos dados fornecidos pelo Sistema de Controle Logístico de Medicamentos – SICLOM, do Ministério da Saúde, com o objetivo de conhecer a realidade da freqüência dos usuários daquela unidade. A pesquisa foi do tipo documental e descritiva, realizada em abril de 2013 e os dados foram analisados em percentuais. Constatou-se que o serviço atende a 81 municípios totalizando 231 usuários cadastrados, dos quais a maioria (63,2%) é do gênero masculino. Observou-se que as faixas etárias que apresentaram maior percentual de usuários foram de 40-49 anos (29,8%) e 30-39 anos (31,6%). Nas outras faixas etárias foram constatados 22,4% em 50 anos e mais; 11% em 20-29 anos; 2,6% em 0-12 anos e 2,6% de 13 a 19 anos. Verificou-se que, em média, 62% dos usuários foram considerados em situação regular, pois frequentam mensalmente o serviço; dentre os irregulares (38%), 24,7% dos pacientes abandonaram o tratamento, ou seja, não frequentam a unidade a mais de 6 meses. Conclui-se que existe necessidade de trabalhar com mais intensidade com o percentual de abandono e comparecimento irregular com especial atenção a faixa etária dos trinta aos quarenta e nove anos. O percentual de pessoas com 50 anos e mais revela que esta faixa etária tem sido bastante expressiva. Por outro lado, a realidade deste serviço mostra que as crianças e adolescentes representaram uma fração reduzida da amostra e que poucos usuários foram transferidos do serviço, no período pesquisado. INTRODUÇÃO: A sífilis quando ocorre durante a gestação, traz implícito o risco de transmissão vertical se a gestante não é tratada ou é inadequadamente tratada, podendo desencadear quadros de sífilis congênita. Considerada a droga de escolha para o tratamento da sífilis, a utilização da penicilina na atenção primária é normatizada pela Portaria nº 3.161/2011. Para tanto, as unidades básicas de saúde (UBS) devem dispor dos recursos materiais necessários para efetuar tal atendimento. OBJETIVO: Avaliar a disponibilidade de recursos materiais nas UBS para o desenvolvimento das ações de prevenção e controle da sífilis congênita. METODOLOGIA: Pesquisa avaliativa, de abordagem quantitativa, desenvolvida em 89 UBS de Fortaleza (CE), aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade de Fortaleza. RESULTADOS: Verificou-se que 89 (100%) unidades dispunham de seringas e agulhas hipodérmicas e descartáveis e 79 (88,8%) dispunham de penicilina G benzatina. O cloreto de sódio a 0,9% foi encontrado em 85 (95,5%) unidades e a epinefrina em apenas 15 (16,9%). A prometazina estava disponível em 36 (40,4%) unidades e o fenoterol solução a 0,5% em 15 (16,9%). Nenhuma unidade dispunha de kits para a realização do teste rápido para sífilis. A centrífuga e a geladeira para o armazenamento do sangue coletado foram encontradas em nove (10,1%) unidades. Localizou-se cilindro de oxigênio em 60 (67,4%) unidades. Constatou-se que 52 (58,4%) unidades dispunham de máscara plástica para administração de oxigênio; 46 (51,7%) possuíam o cateter nasal e 60 (67,4%) tinham o látex ou extensor. DISCUSSÃO: A avaliação dos recursos materiais (equipamentos, insumos e medicamentos) necessários para a prevenção e controle da sífilis congênita encontrou que pouco mais da metade das unidades obtiveram classificação satisfatória. CONCLUSÃO: Conclui-se que, com relação aos recursos materiais, os maiores problemas encontrados dizem respeito à falta de materiais necessários ao atendimento da anafilaxia, gerando comprometimento da assistência. DST - J Bras Doenças Sex Transm 2013; 25(Supl. 1): 1-296 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on -line: 2177-8264 172 IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS PÔSTERES ELETRÔNICOS ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS ÁREA TEMÁTICA: PREVENÇÃO OU EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS PE-149 PE-150 TÍTULO: BANCO DE PRESERVATIVOS NA UFRO, PORTO VELHO-RO: A RESPOSTA DE UMA UNIVERSIDADE NA AMAZÔNIA BRASILEIRA. AUTOR(ES): JEANNE LUCIA GADELHA FREITAS, SOLANGE MENDES VIEIRA, ADRIANA DIAS DA SILVA, PEDRO DI TÁRIQUE BARRETO CRISPIN, GICELE DAIAN NUNES DOS SANTOS, TARLES MAIA DE CASTRO INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA-UFRO TÍTULO: BARREIRAS E ESTRATÉGIAS QUE INFLUENCIAM NO USO DO PRESERVATIVO FEMININO AUTOR(ES): ANA FÁTIMA BRAGA ROCHA, ADAMS DE CARVALHO PEREIRA, RENATA MENDES DE NOJOSA, ANA CRISTINA MARTINS UCHOA LOPES, PAULA MANUELA RODRIGUES PINHEIRO INSTITUIÇÃO: FACULDADE TERRA NORDESTE - FATENE E UNIVERSIDADE DE FORTALEZA – UNIFOR Introdução: O relato é fruto do projeto de Extensão “SAÚDE SEXUAL e REPRODUTIVA NA UNIVERSIDADE”, desenvolvido por 12 acadêmicos e três docentes do Curso de Enfermagem da Universidade Federal de Rondônia na capital Porto Velho. Conhecido por Casadinhos, o projeto nasceu em 2010, após estudos sobre conhecimento de DST/Aids e drogas. Objetivo: Descrever a implantação do Banco de Preservativo Permanente (BPP) no Campus Universitário José Ribeiro Filho, o maior dos cinco campi da UFRO, com 4.500 acadêmicos de 23 cursos. Método: As atividades preparativas foram de Março a Novembro/2012 por três grupos (divulgação, logística e insumos). Após consulta acadêmicos sobre a idéia do BBP, realizou-se oito reuniões (planejamento/avaliação) cinco oficinas (confecção de informativos, folhetos e caixas tipo dispenser) e parceria com coordenação municipal DST/Aids, para repasse mensal dos insumos (preservativos femininos, masculinos, gel lubrificante). Em 27.11.2012, foram instaladas 20 caixas dispenser em cinco pontos de acesso (cantinas, copiadora, biblioteca, PROCEA, DIRCA). As caixas possuem acabamento em papel reciclado, abastecidas semanalmente por alunos repositores em sistema de escala mensal, coordenada por eles próprios. O evento teve apoio jornalístico dos meios de comunicação, aliado à panfletagem em sala de aula. Resultado: Nos seis primeiros meses de funcionamento do Banco de Preservativo Permanente (BPP), distribuiu-se 13.440 preservativos masculinos (2.240/mês) 3.000 femininos (500/mês) e 4.000 sachês de gel lubrificante (666/mês). Discussão: Após seis meses, o Banco de Preservativo da UFRO, tem sido bem aceito, com procura regular (sobretudo do preservativo feminino e gel lubrificante) insumos até então, desconhecidos da maioria dos acadêmicos, sobretudo funcionárias. Conclusão: A implantação do Banco de Preservativo Permanente da UFRO, têm provocado mudanças nas atitudes preventiva às DST entre universitários, constatado pela procura regular aos insumos e pelo interesse em participar do projeto, oportunidades essenciais à formação do(a) futuro enfermeiro(a) integ