Grupo de Interesse em
Fisioterapia Cardio-Respiratória
AUDITÓRIO
DA
UNIVERSIDADE
AUTÓNOMA
DE
LISBOA
17 e 18 Maio 2008
Reabilitação
Cardíaca
Um Novo Conceito
para Novas
Exigências
PROGRAMA CIENTÍFICO E RESUMOS/HANDOUTS DAS COMUNICAÇÕES
www.apfisio.pt/gifcr
Índice
pág.
Programa Científico
1
Prelectores e Moderadores
4
Comissão Científica
6
Comissão Organizadora
6
Apoios e Patrocínios
7
Comunicações
8
Conceito actual de Reabilitação Cardíaca – Ana Adegas
9
Estratificação do doente cardíaco – Perfil do candidato – Ricardo Faria
14
Fase intra Hospitalar - Margarida Sequeira, Adelaide Fonseca, Zita Vaz
21
Fase Ambulatória Precoce - Ana Ramalhão
30
Fase Ambulatória Avançada - Marco Pereira
37
Benefícios do exercício físico na Insuficiência Cardíaca – Eduardo Teles Martins
48
Adesão ao Contrato Terapêutico - Guimarães Lopes
68
Contributo da RC - Casos Clínicos
Pedro Silva
74
Catarina Santos
82
Rui Cintra
88
Pedro Portugal
96
Qualidade de vida e Reabilitação Cardíaca - Mc New - Ana Zogheb
99
Sofrologia, um conceito na Reabilitação Cardíaca – Marina Campos
102
O Treino e a prescrição em RC - Helena Santa Clara
107
Os efeitos do exercício nos biomarcadores inflamatórios - Fernando Ribeiro
115
A Síndrome Metabólica em RC – Paulo Rocha
123
O papel das células estaminais e do exercício na remodelação ventricular na RC - Jorge A. Ruivo
135
As características da população Idosa em RC - Teresa Tomás
144
O Perfil psicológico do doente em RC - Alice Luís
149
Actualização das Recomendações – Miguel Mendes
154
PROGRAMA CIENTÍFICO
Universidade Autónoma de Lisboa
17 e 18 de Maio de 2008
SÁBADO, 17 DE MAIO DE 2008
08h30 Abertura do Secretariado
09h00 – 09h15
Sessão de Abertura
Paulo Abreu, Presidente do GIFCR-APF
Reginaldo de Almeida, Director da UAL
Ana Adegas, Instituto do Coração
09h15 – 10h35
Conceito actual de Reabilitação Cardíaca
Ana Adegas, Instituto do Coração
Situação actual da Reabilitação Cardíaca em Portugal
Ana Abreu, Sociedade Portuguesa de Cardiologia – GEFERC
Estratificação do doente cardíaco – Perfil do candidato
Ricardo Faria, Hospital Central de Faro
10h35 – 11h00 PAUSA
11h00 – 12h10
Fases actuais do Programa de Reabilitação Cardíaca
Moderador: José Joaquim Fernandes, Escola Superior de Saúde e Hospital da Cruz Vermelha Portuguesa
Fase intra Hospitalar
Margarida Sequeira, Hospital Fernando da Fonseca
Fase Ambulatória Precoce
Ana Ramalhão, Diprofisio
Fase Ambulatória Avançada
Marco Pereira, Instituto do Coração
Page 1
12h10 – 12h45
Benefícios do Exercício na Insuficiência Cardíaca
Teles Martins, Hospital da Marinha
12h45- 14h15 ALMOÇO
14.15- 16h00
Modificação de comportamentos de risco - estratégias
Moderadores:
Teresa Tomás, Escola Superior de Tecnologias da Saúde de Lisboa; Ana Adegas, Instituto do Coração
Adesão - Contrato Terapêutico
Guimarães Lopes, Centro de Investigação de Psicologia – UAL
Contributo da RC - Casos Clínicos
Pedro Silva, Hospital Pedro Hispano
Rui Cintra, Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio
Catarina Santos, Instituto do Coração
Pedro Portugal, SAMS
16h00 – 16h45 PAUSA - Apresentação de POSTERS da Prática de Reabilitação Cardíaca
Centro Clínico do SAMS, Pedro Portugal
Diprofisio, Ana Ramalhão
Ginásio Academia, Ana Freitas
Hospital Central de Faro, Ana Tomé
Hospital Militar de Belém, Adélia Alves
Hospital Pedro Hispano, Pedro Silva
Instituto do Coração, Catarina Santos
16h45 – 18h15
Áreas de intervenção no bem-estar do doente cardíaco
Moderadores: Nélia Rebelo, Hospital de Santa Marta ; Ana Adegas, Instituto do Coração
Gestão de Stress
João Hipólito, Centro de Investigação de Psicologia – UAL
Qualidade de vida e Reabilitação Cardíaca - Mc New
Ana Zogheb, Hospital da Marinha
Sofrologia, um conceito na Reabilitação Cardíaca – workshop
Marina Campos, Instituto Português de Oncologia Francisco Gentil EPE
Page 2
DOMINGO, 18 DE MAIO DE 2008
09h00 – 10h45
Painel 1 : Intervenção no Doente Coronário
Moderador: Miguel Mendes, Instituto do Coração
Painel de Discussão – José Pedro Almeida, Faculdade de Motricidade Humana;
Nuno Anjinho, Hospital de Curry Cabral
O Treino e a prescrição em RC
Helena Santa Clara, Faculdade de Motricidade Humana
Os efeitos do exercício nos biomarcadores inflamatórios
Fernando Ribeiro, Centro de Investigação em Actividade Física, Saúde e Lazer
A Síndrome Metabólica em RC
Paulo Rocha, Instituto de Exercício e Saúde
10h45 – 11h15 PAUSA FISIOSPORT
11h15 – 12h30
Painel 2 : Intervenção no Doente Coronário
Moderador: Luís Brizida, Hospital de Curry Cabral
Painel de Discussão – Nélia Rebelo, Hospital de Santa Marta;
Cristina Gavinho, Hospital de Santa Marta
O papel das células estaminais e do exercício na remodelação ventricular na RC
Jorge A. Ruivo, Clínica das Conchas
As características da população Idosa em RC
Teresa Tomás, Escola Superior de Tecnologias da Saúde de Lisboa
O Perfil psicológico do doente em RC
Alice Luís, Hospital Fernando da Fonseca
12h30 – 13h00
Actualização das recomendações
Miguel Mendes, Instituto do Coração
13.00 Sessão de Encerramento
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Prelectores e Moderadores
Ana Abreu
Cardiologista no Hospital de Santa Marta, Lisboa
Presidente do Grupo de Estudos de Fisiopatologia do Esforço e Reabilitação Cardíaca da Sociedade
Portuguesa de Cardiologia
Alice Luís
Psiquiatra no Hospital Fernando da Fonseca, Amadora
Membro da equipa de Reabilitação Cardíaca desde a sua implementação
Ana Adegas
Fisioterapeuta no Instituto do Coração, Carnaxide
Fisioterapeuta responsável pelo programa de Reabilitação Cardíaca
Docente da Escola Superior de Saúde do Alcoitão
Participação em formações pós-graduadas na área
Ana Ramalhão
Fisioterapeuta na Clínica Diprofisio, Porto
Fisioterapeuta responsável pelo programa de Reabilitação Cardíaca
Ana Zogheb
Fisioterapeuta no Hospital da Marinha, Lisboa
Mestre em Ciências da Fisioterapia
Catarina Santos
Fisioterapeuta no Instituto do Coração, Carnaxide, e no Hospital de Egas Moniz, Lisboa
Pós-graduada em Fisioterapia Cardio-Respiratória e Pós-graduada em Reabilitação Cardíaca
Mestranda em “Saúde e Aparelho Respiratório” na Faculdade de Ciências Médicas - UNL
Cristina Gavinho
Fisioterapeuta no Hospital de Santa Marta, Lisboa
Fernando Ribeiro
Fisioterapeuta, Investigador do Centro de Investigação em Actívidade Física, Saúde e Lazer, Porto
Doutorando da Faculdade de Desporto – Universidade do Porto
Guimarães Lopes
Psiquiatra, Professor Catedrático da Universidade Autónoma de Lisboa
Director do Departamento Hospitalar
Doutorado pela Universidade de Heidelberg
Helena Santa Clara
Professora do Departamento de Exercício e Saúde da Faculdade de Motricidade Humana (FMH) da
Universidade Técnica de Lisboa
Doutorada em Exercício e Saúde
Área de Investigação em Reabilitação Cardíaca
Coordenadora da Pós-Graduação em Reabilitação Cardíaca da FMH
Luís Brízida
Cardiologista no Hospital de Curry Cabral, Lisboa
Participou no programa de Reabilitação Cardíaca do Instituto do Coração
Page 4
João Hipólito
Psiquiatra do Centro de Investigação em Psicologia da Universidade Autónoma de Lisboa
José Joaquim Fernandes
Fisioterapeuta no Hospital da Cruz Vermelha Portuguesa, Lisboa
Coordenador do Curso de Fisioterapia da Escola Superior de Saúde da Cruz Vermelha Portuguesa
José Pedro Almeida
Fisiologista do Exercício
Professor da Faculdade de Motricidade Humana da Universidade Técnica de Lisboa
Jorge A. Ruivo
Médico de Medicina Interna na Clínica das Conchas, Lisboa
Pós-graduação em Medicina Desportiva
Marco Pereira
Professor de Educação Física e Desporto no Instituto do Coração, Carnaxide
Pós-graduado em Reabilitação Cardíaca
Margarida Sequeira
Fisioterapeuta no Hospital Fernando da Fonseca, Amadora
Marina Campos
Fisioterapeuta no Instituto Português de Oncologia Francisco Gentil, Lisboa
Licenciada em Línguas e Literaturas Modernas
Master em Sofrologia Caycediana
Miguel Mendes
Cardiologista no Hospital de Santa Cruz, Lisboa e no Instituto do Coração, Carnaxide
Director do Programa de Reabilitação Cardíaca do Instituto do Coração
Director Clínico do Clube Coronário de Lisboa
Presidente da European Association for Cardiovascular Prevention and Rehabilitation
Nélia Rebelo da Silva
Psicóloga Clínica no Hospital de Santa Marta, Lisboa
Coordenadora da Unidade de Psicologia do Centro Hospitalar Lisboa Central
Mestre em Psicologia da Saúde
Nuno Anjinho
Fisioterapeuta no Hospital de Curry Cabral, Lisboa
Licenciado em Educação Física e Desporto
Paulo Rocha
Fisiologista do Exercício
Coordenador da Unidade de Controlo de Treino do Centro Desportivo Nacional do Jamor
Director Técnico do Complexo das Piscinas
Doutorado em Exercício e Saúde
Pedro Portugal
Fisioterapeuta nos Serviços de Assistência Médico-Social do Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas
Mestrando em “Saúde e Aparelho Respiratório”na Faculdade de Ciências Médicas - UNL
Page 5
Pedro Silva
Fisioterapeuta no Hospital Pedro Hispano, Matosinhos
Docente da Escola Superior de Tecnologias da Saúde do Porto
Mestrando em Prevenção e Reabilitação Cardiovascular
Ricardo Faria
Médico Interno de Cardiologia no Hospital Central de Faro
Membro da equipa no Programa de Reabilitação Cardíaca
Rui Cintra
Fisioterapeuta no Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio
Docente da Escola Superior de Saúde do Instituto Jean Piaget de Silves
Eduardo Teles Martins
Doutorado em Fisiologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa
Licenciado em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa
Especialista em Cardiologia e Medicina Desportiva
Subdirector de Saúde Naval da Marinha Portuguesa
Director Clínico da Clínica de Cardiologia e Medicina Desportiva
Teresa Tomás
Fisioterapeuta, Professora Adjunta do Departamento de Fisioterapia da Escola Superior de Tecnologia da
Saúde de Lisboa
Licenciada em Educação Especial e Reabilitação
Mestre em Exercício e Saúde
Doutoranda em Saúde e Condição Física, bolseira da Fundação para a Ciência e a Tecnologia
Comissão Científica
Ana Adegas, Fisioterapeuta
Catarina Santos, Fisioterapeuta
Miguel Mendes, Cardiologista
Organização
Grupo de Interesse em Fisioterapia Cardio-Respiratória
da Associação Portuguesa de Fisioterapeutas
Responsável: Paulo Abreu
Colaboradores: Ana Adegas, Catarina Santos, Cátia Tavares, José Clemente, Pedro Seixas
Design do Logotipo das Jornadas
J. L. Reis Pereira
Page 6
Apoios e Patrocínios
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COMUNICAÇÕES
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Conceito Actual da Reabilitação
Cardíaca
GIFCR-APF
RC Contemporânea VS Intervenção
UAL
Lisboa 17 e 18 de Maio 2008
•A RC Iniciou conforme nós a conhecemos nos finais dos anos 60
EXERCÍCIO
•Há 20 anos atrás 50% dos doentes internados tinha DC
DC
•Actualmente doença aterosclerótica é presente em 85% da população
FR
Questão: Se a Doença de base é a mesma ………..
PORQUE NÃO INTERVIR LOGO NOS FACTORES
QUE A DESENCADEIAM?????
PREVENÇÃO SECUNDÁRIA
RC - CONTEMPORÂNEA
AHA/AACVPR
Core components of cardiac rehabilitation/secondary prevention programms,
O TREINO DE EXERCÍCIO JÁ NÃO É O COMPONENTE CENTRAL DA RC
Circulation, Balady Update 2007
E, passou a ser central em RC:
Avaliação de base do acesso ao programa;
A intervenção multidisciplinar na mudança comportamental
Controlo sobre os FR Major;
A promoção de um apoio individualizado
A intervenção flexível que integra exercício físico
Conselhos de Nutrição;
O cuidado a longo termo
Intervenção Psicossocial;
O maior nº de doentes elegíveis
O enquadramento doentes de maior risco
Conselhos sobre actividade física e exercício
AHA 1994
PRC = intervenções multidisciplinares de forma a reduzir o risco CV
Não é considerado RC programas que se baseiam apenas em exercício
Ana Adegas, 2ªs Jornadas de
Fisioterapia em RC, 2008
Optimizar a redução do risco com estilo de vida saudável
promover a responsabilização do doente com Compliance e a adesão
Page 11
1
Conceito Actual da Reabilitação
Cardíaca
GIFCR-APF
REABILITAÇÃO CARDÍACA / PREVENÇÃO SECUNDÁRIA
Intervenção multidisciplinar contemporânea em RC
Equipa: Cardiologista/Enfermeiro/Fisioterapeuta/Fisiologista do exercício/Psicólogo/Nutricionista
BENEFÍCIOS:
Actividade
Física
Medicamentação
9 REDUÇÃO DA MORTALIDADE CARDIOVASCULAR E GLOBAL
Educação
Oldridge 1988, O´Connor 1989, Joliffe 2001, Taylor 2003
9 ABRANDAMENTO DO PROCESSO ATEROSCLERÓTICO
INTERVENÇÃO DA EQUIPA MULTIDISCIPLINAR
Ornish 1990, Schuler 1992, Haskell 1994, Wenger 1995, Niebauer 1997
9 REDUÇÃO DO Nº DE REHOSPITALIZAÇÕES E NOVOS EVENTOS
Haskell 1994, Ornish 1999
Tabaco
Psicossocial
Nutrição
RC e Prevenção Secundária funcional: hospital/centros especializados /comunidade/casa
Relação FR com 1º EAM
REDUÇÃO DA MORTALIDADE GLOBAL
em 52 países
Factores de Risco
OLDRIDGE 1988
Interheart study
2004
Conclusão: Pós EAM,
Programas de RC reduzem em média 24% da mortalidade global
Tabaco
Hipertensão
Inactividade
física
Programas curtos de 12 semanas reduzem esta taxa para 8%
Programas médios de 12-52 semanas estabelecem a redução da
mortalidade em 24%
Relação
ApoB / ApoA1
Obesidade
abdominal
Fraca Ingestão
frutas/legumes
Diabetes
Factores
psicossociais
Programas extensos de + 36 meses elevam esta taxa para 36%
………Influenciar a autonomia
Ana Adegas, 2ªs Jornadas de
Fisioterapia em RC, 2008
Page 12
Consumo
regular álcool
2
Conceito Actual da Reabilitação
Cardíaca
GIFCR-APF
DESAFIO da RC CONTEMPORÂNEA
Intervenção na comunidade
Sub Grupos
DESAFIO 1
Prevenir o 1º EAM para assegurar uma vida sem eventos
DESAFIO 2
Prevenir o 2º Evento para assegurar a função e a qualidade de vida
Reduzir a intervenção
ç na MORTALIDADE
Aumentar a intervenção na MORBILIDADE
Na RC moderna:
O tempo de RC integrada em Centros especializados
encurtou para se alargar na comunidade………..
RC: Programas RESIDENCIAIS
ESPECIAL ATENÇÃO para GRUPOS ESPECIAIS
Médico/ Enfermeiro/Fisioterapeuta
RC intensiva e monitorizada
Insuficiência Cardíaca
Implantação de CDI
Doentes idosos
Doentes graves
IDOSO
Doença Congénita
Doentes incapacitados
Alargar a oferta fora do meio hospitalar dando apoio a doentes não
elegíveis em PRC com maior responsabilização e mais informação
Ana Adegas, 2ªs Jornadas de
Fisioterapia em RC, 2008
Page 13
3
Conceito Actual da Reabilitação
Cardíaca
GIFCR-APF
O PRC segundo os Guidelines
Fase I - Intrahospitalar
AACVPR 2004
SEMANAS
Actividades
0 1 2 3 4
.................................
5
6
7
8
9
10
11
12………………………
2x/dia
Treino monitorizado
Tratamento
individual
Treino AVD
Informação,
aconselhamento
Treino de marcha
Controlo médico
diário
Fase I – intra-hospitalar
Fase II – Ambulatório Precoce – Treino em centro de RC
Fase III
Ambulatório Avançado
Autonomia com apoio
comunitário…………..
Fase II - Ambulatório Precoce
Actividades
Desafios
Redução de custos
3x/sem, 3meses
Treino monitorizado limita os recursos da
Intervenção
Ergómetros,
p
multidisciplinar
exercício,
força,
exercício treino força
relaxamento
Os planos de
Informação,
saúde apenas cobrem
aconselhamento
parte das sessões de
Equipa interactiva
exercício, suficiente
Questionários
para plano de
Contratosexercícios autónomo
Incentivo/recompensa mas…é preciso mais
Controlo médico
tempo para modificar
hábitos
inicial e fim de fase
Ana Adegas, 2ªs Jornadas de
Fisioterapia em RC, 2008
Oportunidades
Redução de custos
=menos profissionais
para desenvolver
programas
intra-hospitalares e
ambulatórios
Partilhar
responsabilidades
entre a equipa de forma
a serem
oferecidos serviços
mais eficazes
de exercício e ensino
O menor tempo de
Estadia no hospital
reduz actividade
e o ensino que pode
ministrado
Formação de unidades
de saúde residencial de
maneira a continuar a
progressão na Fase I
Fase III - Ambulatório Avançado
Oportunidades
Triagem de FR:
Implementar
responsabilidade
e conhecimento
de risco baseado
em scores.
Consulta de experts em
doentes de alto risco;
Informação em grupo
para os outros
Desafios
Actividades
1x/mês, 6-12 meses
3 a 5x/sem, treino
autónomo
Informação à
distancia
Controlo médico
semestral
Internet: módulos de
ensino disponível ,
informação interactiva
Desafios
Despesas autónomas
logística e
impossibilidade de
continuar em
instituições de RC limita
a participação em
esforços para manter
exercício e
Modificar factores
De risco a longo prazo
Oportunidades
Criar 1 dia de
check-up cada
2/3meses para controlo
dos doentes em
programa autónomo
com monitorização
do exercício à distancia
e up-date
dos factores de risco
Com Incentivos e
recompensas
Internet
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4
Conceito Actual da Reabilitação
Cardíaca
GIFCR-APF
Temas a tratar ao logo do fim de semana:
Métodos de telemedicina em RC
Suporte telefónico
A situação em que Portugal se encontra face às necessidades
tele cuidados
telemonitorização
O alargamento da população alvo
E-Mail
A insuficiência cardíaca – Grandes benefícios do exercício
Informações/tratamento de dúvidas personalizadas
ajuste e/ou programação treino autónomo
i de
d relatórios/questionários
l tó i /
ti á i
envio
envio de exercício específicos
mensagens de incentivo
Modificações de comportamentos de risco
A necessidade
id d d
de estabelecer
t b l
contratos
t t tterapêuticos
ê ti
O idoso
Os factores psicossociais e a gestão do stress
Blogues
O treino
Interactividade do grupo
Informação específica
links
testemunhos
A genética
Como pode o fisioterapeuta dar o seu contributo na equipa
………..
Por último:
Reflectir
Envolver
Expandir
Ana Adegas, 2ªs Jornadas de
Fisioterapia em RC, 2008
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5
Estratificação do doente cardíaco - Perfil
do Candidato
14-08-2008
GIFCR-APF
`
A reabilitação cardíaca é um componente
importante nos cuidados continuados aos doentes
com doença cardiovascular (DCV)
Ricardo Faria
Equipa de Reabilitação Cardíaca
Coordenadora - Dra. Salomé Pereira
Serviço de Cardiologia do HCF
Director - Dr. Veloso Gomes
`
Objectivo da reabilitação cardíaca:
`
◦ Reduzir a mortalidade e morbilidade cardiovascular do
Estratificar o quê?
◦ Estratificar o risco de eventos cardiovasculares que
doente com DCV
possam ocorrer durante o exercício
x Morte súbita
x EAM
◦ Risco muito baixo na população adulta saudável para actividades de intensidade
moderada
Avaliação, educação e supervisão
do doente cardíaco
◦ Risco de complicações é mais elevado durante o exercício físico vigoroso
especialmente naqueles que têm doença coronária
Ricardo Faria, 2008
1
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Estratificação do doente cardíaco - Perfil
do Candidato
14-08-2008
GIFCR-APF
`
Quem incluir?
`
◦ Doentes com:
◦ Doentes com:
x Doença
ç coronária:
x Cirurgia
g valvular cardíaca
x SCA (classe I, nível de evidência B)
x Transplante cardíaco ou cardiopulmonar
x CABG ( Classe I, nível de evidência B)
x Insuficiência cardíaca crónica
x ACTP
x Angina estável
`
Quem incluir?
Avaliação clínica:
`
◦ Antecedentes de:
x
Doença arterial periférica
x
Portador de pacemaker biventricular ou CDI
Avaliação clínica:
◦ Sintomas
x Patologia pulmonar
x Precordialgia
x Doença
vascular
D
l cerebral
b l
x Dipneia
x Doença arterial periférica
x Tonturas
x Anemia
◦ Factores de risco cardiovasculares
x Flebite
◦ Medicação
x Patologias musculo-esqueléticas e neuromusculares
Ricardo Faria, 2008
2
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Estratificação do doente cardíaco - Perfil
do Candidato
14-08-2008
GIFCR-APF
`
Avaliação clínica:
`
Avaliação clínica:
◦ Exames complementares de diagnóstico:
◦ Exame objectivo:
x ECG
x Peso, altura, IMC, perímetro abdominal
x Rx tórax (sobretudo pós
pós-cirurgia)
cirurgia)
x Pulsos arteriais
x Ecocardiograma
x PA
x Holter
x Auscultação pulmonar, cardíaca, carotídea, abdominal
x Prova de esforço/ PECP
x Avaliação ortopédica
x Exame neurológico
`
Prova de esforço:
`
◦ Componente chave na avaliação inicial do doente antes
Quem excluir do exercício? (Guidelines AACVPR, 2004)
◦ Angina instável
de iniciar um programa de exercício
◦ Insuficiência cardíaca descompensada
◦ Avaliar a capacidade do doente tolerar aumentos de
◦ Arritmias não controladas
actividade física
◦ Estenose aórtica severa
◦ Monitorizar o ECG, a sintomatologia e a resposta
◦ Miocardiopatia hipertrófica obstructiva
hemodinâmica
◦ Hipertensão pulmonar severa
Ricardo Faria, 2008
3
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Estratificação do doente cardíaco - Perfil
do Candidato
14-08-2008
GIFCR-APF
`
Quem excluir do exercício? (Guidelines AACVPR, 2004)
`
◦ Condições que podem agravar com o exercício:
Prova de esforço inconclusiva:
◦ HVE
x TA sist. > 200mmHg, TA diast. >110 mmHg
◦ Wolff – Parkinson - White
x Miocardite ou pericardite
◦ Ritmo de pacemaker
x Tromboflebite
◦ Terapêutica com digitálicos
x Embolia pulmonar recente
◦ Prova submáxima
◦ Comorbilidades que limitam a execução da prova
`
Prova de esforço inconclusiva/ BCRE
`
Estratificação de risco (AHA,2001)
Classe A
Indivíduo aparentemente saudáveis
Classe B
Indivíduos com DC estabilizada, com
baixo risco para a prática de exercício
Classe C
Indivíduos com DCV de moderado ou
elevado risco para a prática do
exercício
Classe D
Indivíduos com doença instável e com
restrições para a prática de actividade
física
Cintigrafia de perfusão miocárdica
Ecocardiograma de sobrecarga
Ricardo Faria, 2008
4
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Estratificação do doente cardíaco - Perfil
do Candidato
14-08-2008
GIFCR-APF
`
Estratificação de risco (AHA,2001)
`
◦ Classe A (indivíduos aparentemente saudáveis)
Estratificação de risco (AHA,2001)
◦ Classe A (indivíduos aparentemente saudáveis)
x Crianças, adolescentes, homens < 45 anos e mulheres < 55
x Sem restrições, seguir as orientações de prescrição do
anos com ausência de sintomas ou doença diagnóstica (DC
exercício
idade.
í i adequado
d
d à id
d
ou os principais FR)
x Para realização de exercício vigoroso é adequado que os 2
x Homens ≥ 45 anos e mulheres ≥55 anos com ausência de
últimos grupos tenham avaliação médica prévia e se
sintomas ou doença diagnosticada e com < 2 FR
possível PEM
x Homens ≥ 45 anos e mulheres ≥55 anos com ausência de
sintomas ou doença diagnosticada e com ≥ 2 FR
`
`
Estratificação de risco (AHA,2001)
Estratificação de risco (AHA,2001)
◦ Classe C (indivíduos com DCV
◦ Classe B (indivíduos com DCV estabilizada, com baixo risco para a prática de exercício)
de moderado a elevado risco para a prática de exercício)
x Indivíduos com DAP, doença cardíaca valvular, cardiopatias, doenças
cardíacas congénitas, FE ≤ 30% earritmias ão controladas que apresentem:
x Classe 1 ou 2 NYHA
x Classe 3 ou 4 NYHA
x Capacidade funcional ≤ a 6 MET`s
x PE:
x Capacidade funcional < 6 MET`s
x Sem evidência de insuficiência cardíaca
x Angina ou depressão ST a intensidade < 6 MET`s
x Sem evidência de isquemia do miocárdio ou angina e
x Descida da PA durante durante o exercício para valores inferiores aos do
repouso
reopouso ou como resposta a PE a intensidade ≤ 6 MET`s
x ESV mantidas com o exercício
x PA sist. normal durante a PE e ausência de TV
x PCR na ausência de EAM
Ricardo Faria, 2008
5
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Estratificação do doente cardíaco - Perfil
do Candidato
14-08-2008
GIFCR-APF
`
`
Estratificação de risco (AHA,2001)
Risco baixo
Risco elevado
ICC
Ausente
Presente
x Angina instável
Capacidade funcional
≥ 7 MET`s
< 5 MET`s
x Estenose aórtica severa e sintomática
Fracção Ejecção V.E.
≥ 50%
◦ Classe D (indivíduos com DCV instável e com restrições para a prática de actividade físia)
Angina ou outros sintomas significativos Ausente
x Doença cardíaca congénita com proibição de exercício
x Insuficiência cardíaca não compensada
< 40%
Presente
Isquémia
Ausente
Presente
Resposta da TA e FC no esforço
Adequada
Anormal
x Arritmias não controladas
Arritmias ventriculares
Ausentes
Complexas
x Outras comdições clínicas que possam ser agravadas com o
Paragem cardio-respiratória
Ausente
Presente
Depressão
Ausente
Presente
EAM ou procedimento de
revascularização
Não complicado
Complicado
exercício
`
Estratificação do risco de eventos cardíacos durante o exercício (AACVPR 2004)
Tipos de centros
`
Local
Supervisão
Monitor
Doença
Fase hospitalar
Hospital
Médico
e
Telemetria
Enf. de reabilitação
ou
p
Fisioterapeuta
Aguda ou de risco
elevado
Fase de transição
Ambulatório
Supervisão médica
à distância
e telemetria
Fisioterapeuta
Estável com risco
moderado
Fase de
manutenção
Ambulatório
Sem médico
nem
Telemetria
Prof. Educ. Física
Estável de baixo
risco
Ricardo Faria, 2008
Supervisão (Guidelines AACVRP,2004)
Duração da
supervisão médica
Monitorização
contínua de ECG
Risco baixo
6
18 sessões
6-18
30 dias pós-evento
Até à 6
12 sessão
6ª-12ª
Risco moderado
12-24 sessões
60 dias pós-evento
Até à 12ª-18ª sessão
Risco elevado
18-36 sessões
90 dias pós-evento
Até à 18ª-30ªsessão
6
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Estratificação do doente cardíaco - Perfil
do Candidato
14-08-2008
GIFCR-APF
Ricardo Faria, 2008
7
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Programa de RC - Fase Intra-Hospitalar
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GIFCR-APF
Reabilitação Cardíaca – RC
Definição
Programa de
Reabilitação Cardíaca
Fase intra-Hospitalar
“… o conjunto
j
de actividades para
p
fornecer
ao doente com cardiopatia uma condição
física, mental e social, tão elevadas
quanto possível, para lhe permitir retomar
pelos seus próprios meios um lugar na
vida da comunidade, de uma forma tão
normal quanto possível.”
Ftª Margarida Sequeira
Ftª Adelaide Fonseca
Ftª Zita Vaz
Lisboa, Maio 2008
OMS, 2002
RC
RC - Fases
“Inpatient”
Exercício adequado
“Outpatient”
Semanas
+
0
1
2
3
Fase intraintraHospitalar
(Fase I)
Informação adequada
Margarida Sequeira, Adelaide Fonseca,
Zita Vaz, 2ªs Jornadas de Fisioterapia em
RC, 2008
4
5
6
7
8
9
10
11
12
Fase Ambulatória
(Fases II, III, IV)
1
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Programa de RC - Fase Intra-Hospitalar
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GIFCR-APF
RC – Evidência Científica
RC – Fase intra
intra--Hospitalar
Objectivos Específicos
Forte Evidência - A
Modificação / controle
dos factores risco
na doença
cardiovascular
Redução da
mortalidade
por doença
cardiovascular em 20-25%
•
•
•
•
Diminuição do tempo
internamento
Custo-efectividade
positivo
Prevenir complicações de decúbito/imobilidade:
Melhorar a capacidade para o exercício físico
físico,
Optimizar a resposta da FC ao exercício,
Aumentar a força contráctil muscular,
Aumentar a compliance pulmonar.
Prevenir complicações psicológicas (recuperar
autonomia AVD’S, lazer, profissionais…)
AACVPR, 2004
RC – Fase intra
intra--Hospitalar
RC – Critérios de Inclusão
Objectivos Específicos
EAM
Educar/Informar doentes e seus familiares sobre:
• factores
facto es de risco,
isco
• regras de conduta,
• doença cardiovascular.
Ci
Cirurgia
i
de
Revascularização
(CAGB)
Estratificação risco para eventual inclusão Fase
Ambulatória
Evidência A
Insuficiência
Cardíaca
Angina Estável
Scottish Intercollegiate Guidelines Netwark, 2002
Margarida Sequeira, Adelaide Fonseca,
Zita Vaz, 2ªs Jornadas de Fisioterapia em
RC, 2008
2
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Programa de RC - Fase Intra-Hospitalar
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GIFCR-APF
RC – Hospital Fernando
Fonseca
RC – H.F.F.
Início 01/03/2002
Equipa inicial
– Serviço de M.F.R.
– Serviço de Cardiologia/U.C.I.C
Programa de Reabilitação Cardíaca Fase IntraIntrahospitalar,
p
, segue
g um Protocolo ((de acordo
com as Guidelines AACVPR; AHA; ACSM),
e foi incluído recentemente no Percurso Clínico do
Enfarte, em implementação no Hospital de
Fernando Fonseca
A 20/05/2002
Equipa multidisciplinar
. Psiquiatria
. Pneumologia
. Alimentação e Dietética
. Serviço Social
. Medicina Física e de Reabilitação
. Cardiologia
Avaliação
RC – H.F.F.
RC – H.F.F.
Programa
Avaliação – Sessão RC
Treino ao Exercício
Ensino/Educação
Aconselhamento
Percepção que o doente tem da sua doença e suas
limitações/objectivos a alcançar
A
Início/esforço máximo/recuperação:
- Frequência cardíaca
- Tensão Arterial
- ECG
- Sinais e Sintomas
- Esforço (Escala de Borg)
EAM – 12h/24h
Angina Estável
Cirurgia de Revascularização – Chegada imediata à
U.C.I.C
Margarida Sequeira, Adelaide Fonseca,
Zita Vaz, 2ªs Jornadas de Fisioterapia em
RC, 2008
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Programa de RC - Fase Intra-Hospitalar
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GIFCR-APF
RC – H.F.F.
RC – H.F.F.
Fase intraintra-Hospitalar – Programa de Exercícios
Tempo
Internamento
Mets
Actividades
Frequência
12
12--24h
UCIC
1-2
- Mob. Activa/ActivaActiva/Activa-Assistida
MS’s + MI’s no leito
- Exercícios de controle respiratório
2x/dia
2º dia
UCIC
2-3
- Progressão exercícios dos MS’s e
2x/dia
3º dia/restantes
Cardiologia
2-4
- Exercícios de controle respiratório
- Exercícios dos MS’s e MI’s
2x/dia
MI’s no leito/sentado/cadeirão
-
sentado/pé
Marcha – quarto/corredor
- Subir/descer escadas
A/B
Exercício na fase intraintra-Hospitalar incide:
¾ Realização de exercícios de baixa intensidade,
que dependem
d
d
d
da avaliação
li ã iinicial,
i i l sempre
ajustados às limitações de cada utente.
¾ No aumento gradual dos gastos metabólicos, de
forma controlada e acompanhada.
AACVPR, 2004 / AHCPR, 1995
AACVPR, 2004 / AHCPR, 1995
RC – H.F.F.
RC – H.F.F.
Indicações para reduzir ou parar o treino
Indicações para reduzir ou parar o treino
• Frequência Cardíaca
• Tensão Arterial
Bradicárdia: < 50 bpm em repouso ou
descida > 10 bpm ao
exercício
Descida inapropriada da TAS < 80 mmHg em repouso
ou queda > 10
10--15 mmHg com o exercício
Subida inapropriada dos valores tensionais:
- Repouso – TAS > 160 mmHg/TAD >105 mmHg
- Exercício – TAS > 180 mmHg/TAD> 110 mmHg
Taquicárdia: > 100 bpm em repouso ou
aumento inapropriado
com o exercício
Margarida Sequeira, Adelaide Fonseca,
Zita Vaz, 2ªs Jornadas de Fisioterapia em
RC, 2008
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Programa de RC - Fase Intra-Hospitalar
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GIFCR-APF
RC – H.F.F.
RC – H.F.F.
Indicações para reduzir ou parar a intervenção
Os Exercícios evoluem de:
Activo/Assistido > Activo
• Sinais e Sintomas
Distais > Proximais
- Aparecimento com o exercício
Exercícios de
controle
respiratório
Decúbito Dorsal > Sentado > Pé
• ECG
Aumento progressivo da marcha >
subir/descer escadas
- Alterações com o exercício
RC – H.F.F.
RC – H.F.F.
Protocolo de RC em utentes pós CABG
O programa começa com actividades
correspondentes a 1 MET
4 MET
O custo metabólico das actividades aumenta com:
- Alteração na posição do corpo
- Alteração do tipo de actividade
- Aumento da duração/tempo gasto na
actividade
Técnicas de expansão pulmonar e
desobstrução brônquica
Prevenir
Complicações
Cardiopulmonares
Melhorar a função
pulmonar/optimizar o
transporte de O2
É recomendável que o programa seja realizado 2x/dia,
com sessões de 1010-20m.
Monitorização Sempre!!!
Minimizar as complicações pós-operatórias
Margarida Sequeira, Adelaide Fonseca,
Zita Vaz, 2ªs Jornadas de Fisioterapia em
RC, 2008
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Programa de RC - Fase Intra-Hospitalar
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GIFCR-APF
RC – H.F.F.
RC – H.F.F.
Ensino/Educação e Aconselhamento
Ensino/Educação e Aconselhamento
¾ Objectivos:
Contínuo
- Influenciar
I fl
i os utentes
t t a modificar
difi
os seus
hábitos de vida/controlar factores de risco
- Aumentar a autoauto-confiança e a auto
auto--estima
Sessões de informação/formação
(equipa multidisciplinar) –
2xs/semana cada área
- Promover a participação activa no
tratamento e recuperação da sua doença
- Informar sobre cuidados gerais a ter com o
exercício físico
RC – H.F.F.
RC – H.F.F.
Ensino/Educação e Aconselhamento
¾ Feed
Feed--back dos utentes:
Sessão de ensino dos fisioterapeutas
referente à actividade após alta
hospitalar
- Sentem
S t
Sentem-se mais
i integrados
i t
d no seu processo
de reabilitação,
- Apresentam diminuição dos níveis de
ansiedade na altura da alta,
- SentemSentem-se mais seguros e confiantes na
adopção de comportamentos e estilos de vida
mais saudáveis.
Vaz, Z., 2003
Margarida Sequeira, Adelaide Fonseca,
Zita Vaz, 2ªs Jornadas de Fisioterapia em
RC, 2008
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Programa de RC - Fase Intra-Hospitalar
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GIFCR-APF
RETOMAR PROGRESSIVO DO SEU NÍVEL PRÉVIO DE ACTIVIDADE
ACTIVIDADE APÓS A ALTA
SINAIS DE ALERTA
conhece- los
ACTIVIDADE FÍSICA APÓS UM ENFARTE AGUDO DO MIOCÁRDIO OU CIRURGIA
DE REVASCULARIZAÇÃO É BENÉFICA E SEGURA.
ACTIVIDADE FÍSICA CONTROLADA E DE ACORDO COM A ORIENTAÇÃO DO
SEU MÉDICO LEVA A UMA REDUÇÃO DA MORTALIDADE DE CAUSA CARDIOVASCULAR EM DOENTES COM UM EPISÓDIO DE DOENÇA ISQUÉMICA
CORONÁRIA.
ACTIVIDADES EXIGEM MAIS TRABALHO DO CORAÇÃO
PODEM DIFICULTAR A SUA RECUPERAÇÃO.
PROGRAMA DE EXERCÍCIO FÍSICO
ÀS 5 SEMANAS INÍCIO DE UM PROGRAMA DE EXERCÍCIO AERÓBICO
MARCHA
2
crescendo de exigência
5 semanas
CICLISMO (terreno plano)
Dependendo:
Instruções do seu médico
Exercício prévio
Objectivos a longo prazo
NATAÇÃO
outras actividades desde que agradáveis e bem suportadas GOLF,
(MODERADA)...
Margarida Sequeira, Adelaide Fonseca,
Zita Vaz, 2ªs Jornadas de Fisioterapia em
RC, 2008
DANÇA DE SALÃO
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Programa de RC - Fase Intra-Hospitalar
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GIFCR-APF
ACTIVIDADE SEXUAL
MEDIR O SEU PULSO
RELAÇÕES SEXUAIS COM O SEU PARCEIRO HABITUAL
não são mais exigentes fisicamente do que andar
rapidamente cerca de 500 metros ou subir dois lances
seguidos
id d
de escadas.
d
IMPORTANTE CONHECER A SUA FREQUÊNCIA CARDÍACA
DE REPOUSO
IMPORTANTE
1ªS 5 SEMANAS
•DISCUTIR OS SEUS MEDOS E ANSIEDADES
•UTILIZAR UMA POSIÇÃO CONFORTÁVEL E POUCO EXIGENTE
• ESPERAR ½ HORA APÓS UMA REFEIÇÃO
• ESTAR ATENTO AOS SINAIS DE ALARME
20 BPM
SEM SINTOMAS
SEGURO
RC – H.F.F.
SE TIVER DÚVIDAS QUANTO ÀS ACTIVIDADES
ACONSELHADAS PARA O SEU CASO TEM UMA
TABELA NO TEXTO QUE LHE FOI FORNECIDO
QUE O AJUDARÁ A ESCOLHER ALGUMAS DAS
ACTIVIDADES MAIS SEGURAS E RESPONDER A
ALGUMAS PERGUNTAS
PERGUNTAS..
Concluindo…
O Fisioterapeuta deve:
Utilizar técnicas adequadas para a melhoria da funcionalidade do
utente
Avaliar as respostas fisiológicas do utente ao exercício físico e
consequente adaptação à actividade
Monitorizar o programa de exercícios
Participar na educação e informação ao utente/familiares e
no controle dos factores de risco
Registar a avaliação contínua
Margarida Sequeira, Adelaide Fonseca,
Zita Vaz, 2ªs Jornadas de Fisioterapia em
RC, 2008
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Programa de RC - Fase Intra-Hospitalar
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Margarida Sequeira, Adelaide Fonseca,
Zita Vaz, 2ªs Jornadas de Fisioterapia em
RC, 2008
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RC - Fase Ambulatória Precoce
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GIFCR-APF
Fase Ambulatória Precoce
Fase de Treino – Fase de Adaptação
Início : Imediatamente após a alta hospitalar e/ou
evento cardíaco agudo.
Reabilitação Cardíaca
Fase Ambulatória Precoce
Carácter : Ambulatório.
Duração : 8 a 12 semanas.
Periodicidade : 3 a 5 vezes por semana.
semana.
Jornadas de Fisioterapia em Reabilitação
Cardíaca , Lisboa 17 e 18 de Maio de 2008
Alta susceptibilidade a receber informação.
Maior adesão a mudanças de comportamento.
comportamento.
Ana Ramalhão – Diprofísio , Gabinete de Fisioterapia , Porto.
De que depende a eficácia dos
resultados?
Candidatos/Objectivos
Candidatos
Todos os sujeitos com indicação para Programa de
Reabilitação Cardíaca (PRC).
• Bom planeamento do Programa
9Intervenção mais personalizada que vise melhorar as
capacidades de cada indivíduo.
Objectivos
9 Readquirir autonomia física, mental e emocional,
preparando o regresso a uma vida pessoal, profissional
e social normal;
• Local onde decorre o Programa
9Preferencialmente Hospital ou Clínica de
Reabilitação Cardíaca.
9 Implementar uma modificação do estilo de vida,
controlando os factores de risco.
risco.
Ana Ramalhão, 2ªs Jornadas de Fisioterapia em
RC, 2008
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RC - Fase Ambulatória Precoce
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GIFCR-APF
Planeamento inclui …
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Conhecimento do PRC pelo Doente
Selecção dos doentes ;
Conhecimento do PRC ;
Implementação do PRC /Intervenção ;
Recursos humanos – Equipa ;
R
Recursos
materiais
i i ;
Monitorização ;
Procedimentos de emergência ;
Motivação ;
Adesão ;
Modificação de hábitos de vida.
• Informação fornecida
9Clara e Objectiva :
9Objectivos do PRC ;
9Duração e Frequência;
9Sinais de Alarme durante o exercício;
9Modificação dos Factores de Risco.
CONTRATO
Implementação do PRC
Conhecimento do PRC pela Equipa
Avaliação
A avaliação do Fisioterapeuta inclui …
Estruturação do PRC
9 Hx médica prévia /Factores de risco ;
9
Duração e Frequência ;
9 Situação actual ( familiar, profissional, tipo de trabalho )
9
Individual ou em Grupo;
9
Necessidade de apoio das diversas valências do PRC
( Nutrição, Psicologia…) ;
9 Dados dos Exames de Diagnóstico ( PE, ECG,ECO,
outros ) e Medicação ;
9
Planeamento do Treino.
9 Avaliação Motora ;
9 Avaliação Respiratória ;
9 Sintomatologia Relevante ( Dor, Cansaço, outras ).
Ana Ramalhão, 2ªs Jornadas de Fisioterapia em
RC, 2008
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RC - Fase Ambulatória Precoce
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GIFCR-APF
Intervenção Individual
Intervenção individual
Situações frequentemente presentes
Dor
Como consequência da cirurgia ,de má postura ,de
excesso de exercício ou de excesso de “zelo”.
9 Nos doentes cirúrgicos;
9 Sempre que haja necessidade.
Cansaço
Como consequência de descondicionamento, do padrão
respiratório ,da medicação.
Metas
9 Minimizar “handicaps” motores e/ou respiratórios ;
Alterações Posturais
Por defesa ( Dor ) e/ou pré - existentes.
9 Preparar o doente para ser integrado assim que
possível.
Intervenção Individual
Métodos e Técnicas a utilizar
DOR
• Electroterapia e Termoterapia;
ALTERAÇÕES
POSTURAIS
• Técnicas de Relaxamento Muscular(massagem,estiramento);
• Fisioterapia Respiratória;
• Métodos de Mobilização Articular ( Maitland…);
• Métodos de Correcção Postural:
9 Auto - correcção;
9 Cadeias Musculares;
9 Pilates.
CANSAÇO
• Ensino.
Ana Ramalhão, 2ªs Jornadas de Fisioterapia em
RC, 2008
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RC - Fase Ambulatória Precoce
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GIFCR-APF
Intervenção em Grupo
Prescrição do Exercício
Assim que possível, todo o paciente deve ser inserido
num grupo pois este facilita a readaptação individual.
Individualizada e Especificada
9 Frequência (F);
• Intercâmbio entre os membros do grupo;
g p
• Carácter informal e “descontraído”.
9 Duração (D);
9 Intensidade (I);
A ter em conta :
• Características do grupo e do paciente;
• A individualidade do Treino.
9 Modalidades (M).
Para o Treino Aeróbio
Para o Treino de Força
F = 3 a 5 vezes por semana;
F = 2 a 3 vezes por semana;
I = 50 a 80% F C da P. Esforço clássica ou abaixo do
limiar anaeróbio
anaeróbio.
I = 30 a 50% de 1RM para cada grupo muscular (12 a 15
repetições);
D = 30 a 60 minutos;
D = 1 a 3 séries (6 a 10 grupos musculares);
M = Marcha, cicloergómetro, remo, erg. de braços,
elíptica …
M = Bandas elásticas, Halteres, Máquinas de musculação.
Ana Ramalhão, 2ªs Jornadas de Fisioterapia em
RC, 2008
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RC - Fase Ambulatória Precoce
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GIFCR-APF
Não Esquecer
Recursos Humanos
9 Aquecimento;
Em cada sessão
Equipa
9 Cardiologistas, outras especialidades.
9 Flexibilidade;
9 Fisioterapeutas;
9 Retorno à calma.
9 Nutricionista;
9 Psicólogos;
Periodicamente
9 Reavaliar e actualizar o treino;
9 Fisiologistas do exercício;
9 Prescrever exercício para casa.
9 Outros.
Recursos Materiais
Monitorização
Espaço Físico
9 Adequado à prática;
• Registo sistemático de FC , TA .
9 Privacidade;
• Registo, quando necessário, da Sat O2 e da glicemia;
9 Segurança;
• Monitorização telemétrica de ECG;
9 Condições de luz, ar e temperatura adequadas.
• Avaliação de sinais e sintomas;
Equipamento
9 Bom estado de conservação e funcionamento;
• Escala de Borg;
9 Adequado a cada paciente;
• Ensino da auto medição da FC.
9 Conhecido por quem monitoriza e pelo paciente.
Ana Ramalhão, 2ªs Jornadas de Fisioterapia em
RC, 2008
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RC - Fase Ambulatória Precoce
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GIFCR-APF
Procedimentos de Emergência
Motivação
Exercício Físico
9 Diversificar o Treino;
9 Consciencializar para a prática de exercício adaptado ao
longo
g dda vvida;
d ;
9 Informar sobre o impacto e vantagens do exercício na
progressão da doença;
9 Incentivar a prática de exercício autónomo, de uma
forma progressiva e segura.
Meios Materiais
9 Plano de emergência;
9 Carro de urgência acessível e equipado
equipado.
Meios Humanos
9 Suporte Básico de Vida;
9 Médico presente na instituição nesta fase.
fase.
Adesão
Motivação
9 Medir quais os factores de adesão e abandono do PRC:
• Causas inerentes ao próprio indivíduo ( ex: mulheres,
regresso ao trabalho);
• Grau de satisfação relativamente ao PRC.
Factores de Risco
9 Incentivar a alteração de hábitos de vida;
9 Implementar
p
Programas
g
de Redução dos Factores de
Risco:
Informalmente, no decorrer do dia a dia do treino;
Organizando sessões formativas e material de apoio .
9 Adequar constantemente o PRC a cada indivíduo,
relativamente às suas necessidades:
• Físicas, Motoras, Familiares e Profissionais.
9 Promover encontros informais de carácter recreativo.
9 Promover a responsabilização do indivíduo pelo seu
processo de reabilitação.
Ana Ramalhão, 2ªs Jornadas de Fisioterapia em
RC, 2008
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RC - Fase Ambulatória Precoce
14-08-2008
GIFCR-APF
Bibliografia
• American Association of Cardiovascular and Pulmonary Rehabilitation.
Guidelines for Cardiac Rehabilitation and Secondary Prevention Programs.4ª
ed. Champaign, IN: Human Kinetics, 2004.
• Balady,G; Ades,P et al. Core Components of Cardiac
Rehabilitation/Secondary Prevention Programs. Journal of Cardiopulmonary
Rehabilitation 2000;20:310-316.
• Giannuzi,P; Saner,H et al. Secondary Prevention Through Cardiac
Rehabilitation. Position Paper of the Working Group on Cardiac
Rehabilitation and Physiology of the European Society of Cardiology.
European Heart Journal 2003;24;1273-78.
• Gadarla,M; Pullatt,R; Thompson,P.Role of Cardiac Rehabilitation after Acute
Coronary Syndromes. Acute Coronary Syndromes 2007;8(2);49-55.
Ana Ramalhão, 2ªs Jornadas de Fisioterapia em
RC, 2008
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RC na Fase Ambulatória Avançada
14-08-2008
GIFCR-APF
Fase Ambulatória Avançada
Fase III – Ambulatório
Fase Ambulatória Avançada
Após a fase II
Focados no exercício físico
II Jornadas
J
d de
d Fisioterapia
Fi i t
i Em
E
Reabilitação Cardíaca
Modificação dos factores de risco:
Tabagismo
Sedentarismo
Hipertensão
Hiperlipidémia
Stress
Obesidade
Diabetes
Pereira, M Maio de 2008
Prescrição de Exercício
Prescrição de Exercício
Actividade Física + Exercício Físico
+
Actividade Física
Marco Pereira, 2ªs Jornadas de
Fisioterapia em RC, 2008
=
Exercício Físico
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RC na Fase Ambulatória Avançada
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GIFCR-APF
Prescrição de Actividade Física
Prescrição - Modo
Exercícios Cardio-vasculares (bicicleta, remo, tapete, cicloergometro de
ç , ect..))
braços,
Flexibilidade (alongamentos para costas e zona lombar 10-30 seg.)
VO2
DC
Exercícios de resistência (pesos, maquinas, calisténicos, etc..)
Dif.art.ven.
American Association of Cardiovascular and Pulmonary Rehabilitation 2006
American Association of Cardiovascular and Pulmonary Rehabilitation 2006
Prescrição - Intensidade
50% a 70% FC reserva
isquémia < 10 bpm
Escala de Borg (RPE)
Intensidade
% FC
reserva
Escala de
Borg
Muito ligeiro
< 20
< 10
Ligeiro
20-39
10-11
Razoável
40-59
12-13
Duração e Frequência
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
Intenso
60-84
14-16
18
Muito intenso
¾85
17-19
19
Máximo
100
20
20
Muito, Muito Ligeiro
Muito Ligeiro
Duração
45 a 70 minutos de exercício
g
Ligeiro
Razoável
Frequência
3 – 5 dias/ semana
Intenso
Muito Intenso
Muito, Muito Intenso
American Association of Cardiovascular and Pulmonary Rehabilitation 2006
American Association of Cardiovascular and Pulmonary Rehabilitation 2006
Marco Pereira, 2ªs Jornadas de
Fisioterapia em RC, 2008
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RC na Fase Ambulatória Avançada
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GIFCR-APF
Tríade de evolução no treino
Guidelines – Fase Ambulatória Avançada
Planeamento do programa de treino
Exercício Monitorizado
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Fisioterapia em RC, 2008
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3
RC na Fase Ambulatória Avançada
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GIFCR-APF
Estrutura da Sessão
Parte Inicial (5’ a 10’)
Aquecimento
Parte Principal (20’ a 50’)
Cardio-Vascular
Sessão – Fase de Aquecimento
• Preparar os músculos, tendões, articulações
• Aumentar temperatura corporal.
exercitar.
• Fluxo sanguíneo para os músculos a exercitar
• Subcarga para os diversos sistemas (resp., card, musc., artic.)
Parte Final (5’ a 10’)
Flexibilidade
Treino Força
Sessão – Parte Principal
Marco Pereira, 2ªs Jornadas de
Fisioterapia em RC, 2008
Sessão – Parte Principal
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RC na Fase Ambulatória Avançada
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GIFCR-APF
Exemplo prático – PE com Limiar
Sessão – Treino Cardiovascular
FC reserva ou Método de Karvonen
Objectivo:
Aumentar Capacidade Funcional
Diminuir o VO2 para as mesmas AVD’s
Registo – Treino Cardiovascular
Marco Pereira, 2ªs Jornadas de
Fisioterapia em RC, 2008
Treino Cardiovascular
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Tapete
Bicicleta
Remo
8’+2’+8’
8’+2’+8’
8’
5
RC na Fase Ambulatória Avançada
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Treino Cardiovascular
Sessão – Treino de Força
Objectivo:
Estabilizar, fortalecer e
potenciar as Actividades
da Vida Diária
Material:
Halteres
Barras
Bancos
Colchões
Elásticos
Bolas medicinais
Bolas suíças
Bosu
Plataformas
Prescrição de Treino de Força
Prescrição de Treino de Força
Recomendações:
‘’Dynamic exercises are generally recommended for healthy adults
and patients in rehabilitation programs, both because they mimic
activities of daily living and because they are associated with
lower degrees of hemodynamic stress’’
Recomendações:
• 3 séries
• 8 a 15 repetições < 50 anos / 10 a 15 repetições > 50 anos
‘’Patients with cardiovascular disease should in particular avoid
heavy
y resistance or isometric exercises, which can cause a
dramatic increase in both systolic and diastolic pressures,
particularly during the Valsalva maneuver.’’
•8
8- 10 exercícios
• Progressão de 900g a 2000g / semana
‘’Guidelines suggest that one set of 8 to 12 repetitions of 8
to 10 exercises that condition the major muscle groups,
performed at least 2 days/week, is the recommended minimum to
develop and maintain the benefits of resistance exercise.’
Resistance training can be reasonably included as a supplement to
an aerobic session, or performed on a day separate from an
aerobic session
Marco Pereira, 2ªs Jornadas de
Fisioterapia em RC, 2008
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RC na Fase Ambulatória Avançada
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GIFCR-APF
Prescrição do Treino de Força
Prescrição do Treino de Força
Componentes da Carga
Prescrição do Treino de Força
Força de Resistência
Nº de exercícios
4a6
Nº d
de repetições
ti õ
12 a 15
Nº de séries
2a3
Descanso entre as séries
40 a 60 seg.
Magnitude da carga
9 a 13 Borg
Velocidade de execução
Baixa
Prescrição do Treino de Força
Treino 2
Treino 1
15 rep
12 rep
2 séries
3 séries
> Nº Exercícios
Fase A
Fase B
Fase C
Marco Pereira, 2ªs Jornadas de
Fisioterapia em RC, 2008
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7
RC na Fase Ambulatória Avançada
14-08-2008
GIFCR-APF
Prescrição do Treino de Força
Registo - Treino de Força
Treino de Força
Treino de Força
Remo
Tapete
8’+2’+8’
1
2
3
4
5 6
Marco Pereira, 2ªs Jornadas de
Fisioterapia em RC, 2008
Page 46
8
RC na Fase Ambulatória Avançada
14-08-2008
GIFCR-APF
Comparação de Treinos
Valores Hemodinâmicos
86
Pux ar
Squat
CARDIO
Valores Hemodinâmicos
80
80
80
FORÇA
P R E S SÃO AR TER IAL D IAS TÓLIC A
140
160
150
140
150
130
130
140
130
140
125
130
m m Hg
m m Hg
88
Valores Hemodinâmicos
PRESSÃO ARTERIAL SISTÓLICA
200
90
Pranc ha
L a te r a l
86
S te p
83
Pranc ha
F r o n ta l
90
Em purrar
105
R em o
98
B ic ic le ta
119
T a p e te
180
160
140
120
100
80
60
40
20
0
P E v a lo r
m áx .
bpm
FREQUÊNCIA CARDÍACA
100
50
120
100
80
80
80
89
80
80
85
80
80
Squat
Step
60
40
20
0
CARDIO
PE valor Tapete Bicicleta
máx.
Pranc ha
L a te r a l
Pranc ha
F ro n ta l
S te p
Squat
Pux ar
E m p u r ra r
R em o
B ic ic le ta
T a p e te
P E v a lo r
m áx .
0
CARDIO
Remo Empurrar Puxar
Prancha Prancha
Frontal Lateral
FORÇA
FORÇA
Marco Pereira, 2ªs Jornadas de
Fisioterapia em RC, 2008
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9
RC na Fase Ambulatória Avançada
14-08-2008
GIFCR-APF
Valores Hemodinâmicos
Sessão – Flexibilidade
DUPLO PRODUTO
Parte Final (5’ a 10’)
m m H g .b p m
22500
20000
Objectivos
19040
17500
Diminuir intensidade do esforço
15750
13720
15000
11700
12500
10790
12040
11180
Retorno da FC e PA aprox. aos Valores basais
12600
11000 10400
Aumento Retorno Venoso
CARDIO
Pra n c h a
L ate ra l
Pra n c h a
F r on tal
Step
Sq ua t
Pu x a r
E m p ur ra r
R em o
Bic ic leta
T a pe te
P E v a lo r
m áx .
10000
FORÇA
Periodicidade de Avaliação
Marco Pereira, 2ªs Jornadas de
Fisioterapia em RC, 2008
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10
RC na Fase Ambulatória Avançada
14-08-2008
GIFCR-APF
O Que É Hoje Verdade Poderá Ser Amanha
Mentira….
Fim
Marco Pereira, 2ªs Jornadas de
Fisioterapia em RC, 2008
Page 49
11
GIFCR-APF
A situação da clínica
cardiológica cuja
abordagem conceptual
e terapêutica mais
modificações teve nos
últimos 25 anos
BENEFÍCIOS DO EXERCÍCIO FÍSICO
NA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
Eduardo Teles Martins
A importância real da IC
na prática clínica actual
Médico Naval
Especialista em Cardiologia e Medicina Desportiva
Prof. Fisiologia da FMUL
“A PRÓXIMA ONDA”
Insuficiência Cardíaca
Insuficiência Cardíaca
Uma doença frequente,
progressiva, de elevada
morbilidade e mortalidade
e fortemente consumidora
de recursos.
HF is a complex clinical syndrome that can
result from any structural or functional
cardiac disorder that impairs the ability of
the ventricle to fill with or eject blood.
ACC/AHA Practice Guideline Update 2005
Christine Nardi
Loyola University Cardiology
July 27, 2007
Page 50
1
GIFCR-APF
• Fatigue
• Activity
decrease
• Cough
(especially
supine)
• Edema
• Shortness of
breath
• According to the Working Group in Heart Failure, CHF is a
syndrome where the diagnosis has the following essential
components:
• A combination of:
• Symptoms, typically breathlessness or fatigue
• Cardiac dysfunction documented at rest
• The diagnosis is supported by:
• Response to treatment directed towards heart failure
Systolic Failure
‰ CONFIRMAÇÃO DIAGNÓSTICA
Diastolic Failure
‰ RASTREIO ETIOLÓGICA
‰ AVALIAÇÃO PROGNÓSTICA
Lilly, L. Pathophysiology of Heart Disease. Second Edition p 200
Page 51
2
GIFCR-APF
Insuficiência Cardíaca
Textbook of Cardiovascular Medicine
Eric J. Topol MD - 2007
http://www.topolsolution.com
The Future
Heart failure is a common and highly disabling clinical syndrome.
Although advances have been made in our understanding of the pathogenesis and
management of this complex disorder, we are still lacking substantial
information regarding fundamental abnormalities, particularly at the
cellular level. The mechanisms whereby neurohormones are activated and
released are still not well explained, but we have the means to abrogate their
excessive activity. The underlying myocyte contractile abnormalities that occur on a
molecular level are still poorly defined. The precise mechanism leading to
exercise intolerance is still debated. Despite these misgivings, it is likely that
continued research at both the basic and clinical level will afford clinicians the
opportunity to understand and manage this common clinical syndrome better,
provided sufficient support exists for basic science as well as clinical investigation.
However, clinical trials are expensive, may not be representative of most
patients, and enlighten us little regarding mechanisms. We must learn new ways
Dos mecanismos fisiopatológicos à
escolha das intervenções
terapêuticas
to study therapy other than simply counting deaths and other events. It
is likely that we will be able to screen for heart failure better via
biochemical markers such as BNP and abbreviated echocardiograms,
thereby initiating therapy at an earlier stage and thus preventing onset
of the full-blown syndrome. Stem cell therapy is just beginning clinical
trials. Many new devices are currently undergoing study. The future
looks bright.
Gary S. Francis – Cap.85
Coronary artery disease
Hypertension
Cardiomyopathy
Valvular disease
Textbook of Cardiovascular Medicine
Eric J. Topol MD - 2007
http://www.topolsolution.com
…
Arrhythmia
Left-ventricular
injury
Pathologic
remodelling
Left-ventricular
dysfunction
Death
Pump
failure
Neurohormonal
activation
• Vasoconstriction
• Endothelial
dysfunction
• Renal sodium
retention
Symptoms:
• Dyspnoea
• Fatigue
• Oedema
Over time,
neuroendocrine and
cytokine activity may
become highly
maladaptive, contributing
to LV remodeling,
heightened systemic
vascular resistance, and
ultimately worsening
heart failure.
Heart
failure
Adapted from Fonarow GC et al. Rev Cardiovasc Med. 2003; 4(1): 8-17.
Page 52
3
GIFCR-APF
A New View of CHF
Hemodynamic
Stress
increased expression
of proto-oncogenes
transient
hypertrophy
Jackson, G et al. BMJ 2000;320:167-170
autooxidation
inducible
NO synthase
persistent
entry into cell cycle
Apoptosis
Copyright ©2000 BMJ Publishing Group Ltd.
Activation of
Cytokines
Neurohormonal
Activation
oxygen free
radicals
Cardiodepression
Packer, 1995
Textbook of Cardiovascular Medicine
Eric J. Topol MD - 2007
http://www.topolsolution.com
IMPORTÂNCIA CLÍNICA DA
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
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4
GIFCR-APF
FACTOS 1
• É um das principais motivos de
internamento…em especial na 3ª
Idade.
• O prognostico para a insuficiência
cardíaca sintomática é sempre
reservado e muitas vezes pior que o
de grande número de neoplasias.
• Houve uma mudança radical na
abordagem terapêutica da
insuficiência cardíaca nos últimos 15
anos
Average Length of Hospital Admission
HF / Other Conditions
Injury & po iso ning
GU
Digestive
Respirato ry
Nervo us sytem
B ladder cancer
Main diagnosis
B reast cancer
Lung cancer
Co lo rectal cancer
Cancer
Diabetes
Stro ke
Heart failure
Chro nic CHD
A cute M I
A ngina
CHD
Circulato ry
A ll
0
N Engl J Med 2002;347:1442–1444
5
10
15
20
25
30
Number of inpatient days
http://www.heartstats.org
Dr Kris McLaughlin
Aberdeen Royal Infirmary
Page 54
5
GIFCR-APF
Relação entre hospitalizações e
sobrevida anual
FACTOS 2
• É um das principais motivos de
internamento…especialmente na 3ª
Idade.
• O prognostico para a insuficiência
cardíaca sintomática é sempre
reservado e muitas vezes pior que o
de grande número de neoplasias.
• Houve uma mudança radical na
abordagem terapêutica da
insuficiência cardíaca nos últimos 15
anos
SOBREVIDA
HOSPITALIZAÇÕES
World Health Statistics, World Health Organization, 1999.
American Heart Association, 2002 Heart and Stroke Statistical Update.
Insuficiência Cardíaca
Prognosis: Heart Failure / Cancer Mortality
Prognóstico
Pancreas
Lung
Oesophagus
Stomach
Leukaemia
Kidney
Ovarian
Heart failure
Colon
NHL
Prostate
Bladder
Uterus
Breast
Melanoma
0
20
40
60
80
100
One year survival rate (%)
McMurray JJV, Stewart S. Eur Heart J 2002; 4 (suppl D): 50-58
The one-year survival rate for heart failure is worse than that for
cancer of the breast, uterus, prostate & bladder
Cowie MR et al. Heart 2000; 83: 505-510.
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6
GIFCR-APF
Survival curves for chronic heart failure patients
with LVEF of < 25% by peak exercise oxygen uptake
FACTOS 3
• É um das principais motivos de
internamento na 3ª Idade.
• O prognostico para a insuficiência
cardíaca sintomática é sempre
reservado e muitas vezes pior que
grande número de neoplasias.
• Houve uma mudança radical na
abordagem terapêutica da
insuficiência cardíaca nos últimos 15
anos…mas os custos dispararam!
Circulation 1991 83:783
A TERAPÊUTICA DA INSUFICIÊNCIA
CARDÍACA
Tratamento Farmacológico
A PROCURA DE EQUILÍBRIOS INSTÁVEIS
Fármacos, Intervenções não
farmacológicas, Custos
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7
GIFCR-APF
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO DA
INSUFICIÊNCIA CARDIACA
The CONSENSUS Trial Study Group. N Eng J Med 1987
Normal
Jan M Kornder MD
Cardiologist, Surrey Memorial Hospital
Asymptomatic
CHF Clinic Physician, SMH
LV dysfunction
EF <40%
Symptomatic CHF
ACEI +
NYHA - II
Symptomatic CHF
ß-Blocker
NYHA - III
(post-MI)
Symptomatic CHF
ACEI + diuretics
NYHA - IV
+ ß-Blocker
ACEI + diuretics
+/- Digoxin
+ ß-Blocker +/Digoxin + Spiro
iECAs
BBloqueantes
Diuréticos
Inotropes + ACEI +
diuretics
+ Digoxin + ßBlocker
+ Spiro
Os iECAs são fundamentais na terapêutica
farmacológica da insuficiência cardíaca por
disfunção sistólica do ventrículo esquerdo
Espironolactona
Digoxina
Major Trials of ACE-Inhibitors in HF
Patients
(n)
Mean
Follow-up
NYHA
Class
LVEF
(%)
Effects on
all-cause mortality
CONSENSUS
253
188 days
IV
N/A
All-cause mortality:
At 6 months↓ 40%(p=0.002)
SOLVDTreatment
2569
3.4yrs
II–III
≤35
All-cause mortality:
↓ 16% (p<0.0036)
≤35
All-cause mortality
↓8% (p=0.30)
HF
SOLVDPrevention
4228
3.1yrs
N/A
# pts.
Post-MI HF
SAVE
2231
3.5yrs
N/A
≤40
All-cause mortality:
↓ 19%(p=0.019)
AIRE
2006
1.25yrs
I–III
N/A
All-cause mortality:
↓ 27%(p=0.002)
TRACE
1749
2-4.2yrs
N/A
≤ 35
All-cause mortality:
↓ 22%(p=0.001)
ELITE II
Val-HeFT
VALIANT
CHARM
ARB vs
ACEI
ARB vs
placebo
(± ACEI ±BB)
Captopril,
Valsartan or
Combination
ARB vs placebo (±
ACEI)
3,152
Popula
-tion
Heart failure
Endpoints
1o All-cause
mortality,
sudden death
or
resuscitated
cardiac
arrest: NS
5,010
Heart failure
1o All-cause
mortality: NS
1o
Combined
M/M:
ACEI+ARB = 13.2%
ACE
intolerant:
33% all cause
mortality
4909/4909/4885
7,601
clinical or
radiologic HF
Symptomatic HF Class II-III/
↓ LV function/preserved LVF
(added+alternative/preserve
d)
1o All-cause
mortality: NS
2o CV Death, MI,
or HF:NS
2o CV death or HF
hospitalization:
Valsartan noninferior to
Captopril
•CHARM Alternative:
Post MI with
1o All-cause mortality: NS
•CHARM Added:
–ACEI+ARB = -15%
–ARB = -30%
•CHARM Preserved: NS
The CONSENSUS Trial Study Group. N Eng J Med 1987; 316: 1429-1435., The SOLVD Investigators. N Eng J Med 1991; 325: 293-302. The SOLVD
Investigators. N Eng J Med 1992; 327: 685-691., Pfeffer MA, Braunwald E, Moye LA et al. The SAVE Investigators. N Eng J Med 1992; 327: 669-677.,
The Acute Infarction Ramipril Efficacy (AIRE) Study Investigators. Lancet 1993; 342: 821-828., Køber L, Torp-Pedersen C, Carlsen JE et al. Trandolapril Cardiac
Evaluation (TRACE) Study Group. N Eng J Med 1995; 333: 1670-1676.
Page 57
8
GIFCR-APF
Major Trials of Beta-Blockade in HF
O maior progresso na terapêutica farmacológica
dos últimos 10 anos foi a utilização generalizada
dos B Bloqueantes
Patients
(n)
Mean
Follow-up
NYHA
Class
LVEF
(%)
Effects on
all-cause mortality
CIBIS
641
1.9yrs
III-IV
<40
All-cause mortality:
↓ 20% (p=0.22)
CIBIS-II
2647
1.3yrs
III-IV
≤35
All-cause mortality:
↓ 34% (p<0.0001)
MERIT-HF
3991
1yr
II–IV
≤40
All-cause mortality:
↓ 34% (p=0.0062)
US Carvedilol
HF Study
1094
6.5mths
II–IV
≤35
All-cause mortality:
↓ 65% (p<0.001)
COMET
3029
4.9yrs
II-IV
<35
All-cause mortality:
↓ 17%(p=0.0017)
1959
1.25yrs
N/A
<40
All-cause mortality:
↓23%(p=0.03)
HF
Post-MI HF
CAPRICORN
CIBIS Investigators and Committees. Circulation 1994; 90: 1765-1773. CIBIS-II Investigators and Committees. Lancet 1999; 353: 9-13. MERIT-HF Study
Group.
Lancet. 1999; 353:2001–2007. Packer M, Bristow MR, Cohn JN et al. US Carvedilol Heart Failure Study Group. N Eng J Med 1996; 334: 1349-1355.
Poole-Wilson PA et al Lancet 2003; 362: 7-13. Capricorn Investigators. Lancet 2001; 357: 1385-1390.
Tratamento não farmacológico da
Insuficiência Cardíaca
RALES: All-Cause Mortality
• Modificações Comportamentais e do estilo de vida: (IIa/B)
– Dieta
– Ingestão de álcool
– Actividade Física
– Actividade Sexual
– Actividades Profissionais
– Vacinação: gripe e pneumonia
1.00
Risk reduction 30%
95% CI (18%-40%)
p < 0.001
0.95
Probability of survival
0.90
0.85
0.80
Aldosterone receptor antagonist +
0.75
ACE inhibitor + loop diuretic ± digitalis
0.70
0.65
Placebo + ACE inhibitor +
0.60
loop diuretic ± digitalis
0.55
0.50
0.45
0
3
6
9
12
15
18
Months
21
24
27
30
33
36
Espironolactona
Pitt B et al, N Engl J Med 1999; 341: 709-717
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9
GIFCR-APF
Costs of HF to the UK NHS (2000)
Cost element
Primary care
Primary care
Hospital inpatient
care
Hospital day case
care
16.5%
Drugs
Outpatient
investigations
9%
6%
60.5%
8%
Hospital
outpatient care
Hospital
inpatient care
Objectivos do tratamento da
insuficiência cardíaca
£
million
•
•
•
•
•
•
103.8
378.6
0.45
Hospital outpatient
care
51.25
Outpatient
investigations
37.44
Drugs
54.08
Total
625.62
Reduzir a sintomatologia
Melhorar a qualidade de vida
Reduzir a mortalidade
Reduzir a progressão
Prevenir a morte súbita
Reduzir a remoldagem ventricular
Coronary heart disease statistics: heart failure supplement., BHF 2002, http://www.heartstats.org
A, B, C, D, Es of Heart Failure
Therapy
A
angiotensin converting enzyme inhibitors
anticoagulants, amiodarone, AICD, assist
devices
B
beta blocking drugs
C
calcium channel blocking drugs, coronary
revascularization, cardiac transplant,
cardiomyoplasty, cardiac reduction surgery
D
diet, diuretics, digitalis, dobutamine
E
exercise
RACIONAL DE UTILIZAÇÃO DO
EXERCÍCIO FÍSICO NO TRATAMENTO
DA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
Nanette Kass Wenger, MD
Emory University School of Medicine
Grady Memorial Hospital
Atlanta, Georgia
Page 59
10
GIFCR-APF
Relationship of LVEF and peak oxygen uptake
Certainly, the breathlessness
cannot be easily explained in patients
with well-treated heart failure who are at
dry weight and without evidence of
increased body water, but who have
breathlessness with exertion.
Circulation 1993 87:VI-7
FELIX J. ROGERS,
JAOA • Vol 101 • No 10 • October 2001
H
ip
e
ót
se
M
cu
us
r
la
A MIOPATIA DA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
The “muscle hypothesis” proposes the
possibility that abnormal skeletal muscle
in heart failure results in activation
of muscle ergoreceptors, which leads to
an enhanced signal to ventilation and
results in sympathetic activation
Page 60
11
GIFCR-APF
Efeitos da Insuficiência Cardíaca nas estruturas e
funções responsáveis pelo exercício
São evidentes nos doentes com insuficiência cardíaca:
. Hipoperfusão periférica
. Alteração da função endotelial com diminuição da
vasodilatação dependente do endotélio
O TREINO COMO REVERSOR DA MIOPATIA
DA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
Circulation 1991;84:1589–1596
. Activação de citoquinas
JACC 2003;42:861–868
. Alterações morfológicas, metabólicas e funcionais nos músculos
esqueléticos
Circulation 1990;81:518–527
Cir Res 1996;79:128–136
Circulation 1989;80:1338–1346
Circulation 1998;98:1886
G I Cardiol 1993;23:759–766
Efeitos do Treino Físico na Insuficiência Cardíaca
Efeitos do Treino Físico na Insuficiência Cardíaca
-Função Endotelial-
-Função Cardíaca-
A vasodilatação dependente do endotélio, especialmente durante o
exercício, melhora com o treino aeróbico, o que contribui para a
redução da pós carga e para a melhoria da perfusão periférica.
A função sistólica melhora, após 6 meses de
treino físico principalmente devido à redução
da pós carga.
Circulation 1998;98:2709–2715
J Am Coll Cardiol 2001;37:392–397
JAMA 2000;283:3095–3101
Alguns estudos indicam, ainda, em subgrupos
de doentes com ICC e alterações do
relaxamento, uma melhoria da fase de
enchimento rápido.
Am J Cardiol 1996;132:61–70
AJM 2004;117:109-117
Page 61
12
GIFCR-APF
Efeitos do Treino Físico na Insuficiência Cardíaca
Efeitos do Treino Físico na Insuficiência Cardíaca
-Mecânica Respiratória-
-Acção Neurohumoral-
A activação neurohumoral reflectida pelos níveis circulantes de
angiotensina II, aldosterone, e péptido natriuretic auricular reduz-se
entre 25% a 32% após treino de longa duração.
J Am Coll Cardiol 1999; 34:1170–1175
A actividade e força dos músculos respiratórios, principais e
acessórios, estão diminuidas na ICC contribuindo
determinantemente para os mecanismos da dispneia presente.
Quer o treino físico sistémico, quer o treino físico selectivo dos
músculos respiratórios melhoram a mecânica ventilatória, reduzem
as queixas e favorecem melhores desempenhos físicos.
Circulation 1992;86:909–918
Efeitos do Treino Físico na Insuficiência Cardíaca
Exercise Training Benefits and CHF
-Estrutura e Função Muscular EsqueléticaMuitos aspectos da função e estrutrura musculares podem ser
positivamente influenciadas pelo treino:
Parameter
Peak VO2
VO2 at anaerobic threshold
Submaximal pulmonary ventilation
VE/CO2 ratio
Mitochondria density, activity
Submaximal blood lactate
Type I fiber characteristics
Quality of Life
. A nivel ultraestrutural é evidente o aumento do número e do
volume das mitocondrias e da actividade das enzimas
indispensáveis à fosforilação oxidativa.
. São múltiplos as alterações que favorecem a reversão da
actividade inflamatória local, em especial o aumento da expressão
de citoquinas como o factor de necrose tumoral (TNF-α), a
interleucina (IL)-1β, e IL-6.
J Am Coll Carduol 2003;42:861–868
. Pensa-se que alterações anteriores podem ainda atenuar o
ambiente proapoptotico com redução da IGF-I no músculo
esquelético.
Effect of Training
Increase
Increase
Decrease
Decrease
Increase
Decrease
Increase
Improved
Pina IL, Apstein CS, Balady GJ, Belardinelli R, Chaitman BR, Duscha BD et al. Exercise and heart failure. Circulation 2003; 107(8):1211225
Humphrey R, Bartels M. Exercise, cardiovascular disease and chronic heart failure: A focused review. Arch Phys Med and Rehabilitation
2001;82Suppl 1:S76-81.
J AM Coll Cardiol 2002;39:1175–1181
J AM Coll Cardiol 1999;33:959–965
Page 62
13
GIFCR-APF
O Exercício na Insuficiência
Cardíaca
O Exercício na Insuficiência
Cardíaca
• Aumenta o VO2 max
• Atrasa a acumulação de lactatos
• Melhora a resposta circulatória periférica ao
exercício
• Melhora a relação ventilação / perfusão
• Funcionalmente……..
• Aumenta a capacidades aeróbica e
anaeróbica do músculo esquelético
• Reduz o limiar de aparecimento da dispneia
de esforço
• Aumenta a capacidade física
• Melhora a QOL
Exercise & Heart Failure
Christine Proudfoot
Lesley O’Brien
Exercise & Heart Failure
Christine Proudfoot
Lesley O’Brien
Evidência (1)
Exercise training and heart failure: a
systematic review of current evidence
(Lloyd-Williams et al, 2002):
Uma pequena melhoria da tolerância ao
esforço… traduz-se em grandes ganhos
O treino físico em certos grupos
seleccionados de insuficientes
cardíacos tem benefícios fisiológicos
e efeitos positivos na sua qualidade
de vida.
Page 63
14
GIFCR-APF
Textbook of Cardiovascular Medicine
Eric J. Topol MD - 2007
http://www.topolsolution.com
Evidência (2)
Exercise training meta-analysis of trials
in patients with chronic heart failure
(ExTraMATCH Collaborative, 2004) state:
Evidencia claramente uma redução
da mortalidade nos doentes com
insuficiência cardíaca.
(1) Canadian Guidelines for Cardiac
Rehabilitation and Cardiovascular
Disease Prevention 2nd Edition
“Enhancing the Science, Refining the Art”
Research Update –
Top 10 Publications of the Year
Page 64
15
GIFCR-APF
(7) Exercise training meta-analysis of
trials in patients with chronic heart
failure (ExTraMatch).
BMJ 2004
ExTraMatch collaborative, BMJ, 2004)
• Avaliar o efeito do treino físico na
sobrevivência dos doentes com insuficiência
cardíaca crónica
• Meta-análise colaborativa multicentrica
• 395 doentes – em programas de treino; 406
controlos
• 9 estudos entraram na meta-analysis
Efeitos do
Exercise
na mortalidades
e nos
internamentos
hospitares
Efeitos do
treino na
mortalidade
.65 (.46 to .92)
.72 (.56 to .93)
Page 65
16
GIFCR-APF
Evidência (3)
ExTraMatch - implicações
• O treino físico melhora significativamente a
sobrevida dos doentes com insuficiência
cardíaca.
• Todos os subgrupos identificados parecem
melhorar
• Faculta mais evidência para a entrada dos
doentes com insuficiência cardíaca crónica
nos programas de reabilitação cardíaca
The Cochrane Collaboration: Exercise
based rehabilitation for heart failure
(Review) (Rees et al, 2005):
O treino melhora, no curto prazo, a
capacidade física e a qualidade de
vida dos doentes com insuficiência
cardíaca crónica.
Beneficia igualmente, a longo prazo,
reduzindo a mortalidade e evitando
hospitalizações.
– Curiosidade pelos resultados do estudo
multicentrico Heart Failure: A Controlled Trial
Investigating Outcomes of Exercise Training (HFACTION)
Exercise Based CR for HF
Meta Analyses
Relative
reduction in all
cause mortality
Reduction in all
cause mortality
per 1000 per year
31 trials
[24,974]
23% (15% to
31%)
12 (6 to 17)
22 trials
[102,476]
17% (2% to
11%)
4 (1 to 6)
3 trials
[17,617]
23% (15% to
30%)
4 (2 to 6)
11 trials
[18,773]
24% (16% to
32%)
7 (1 to 3)
44 trials
[8,700]
16% (4% to
27%)
9 (15 to 116)
ExTraMATC Smart et al Cochrane I
H 2004
2004
2004
Diagnosis
EF<50%
EF<40%
Clinical Dx
RCTs (n)
12 [9]
39
29
Aerobic alone
Aerobic+Resistan
ce
7
2
Patients (n)
801
1,394
1,126
Outcomes
Mortality
Hospitalisatio
n
Exercise
tolerance
Mortality
Hospitalisati
on
Exercise
tolerance
Mortality &
morbidity
HRQL
ß-blockers
Freemantle, 1999
ACE inhibitors
23
6
NofE Guidelines, 2001
Statins
La Rosa, 1999
Cardiac Rehabilitation: The evidence from the Cochrane Reviews
Rod Taylor, MSc PhD
Dept of Public Health & Epidemiology,
University of Birmingham
Antiplatelets
Antiplatelet trialists, 1994
Cardiac rehab
Cochrane II
Page 66
17
GIFCR-APF
• A evidência aponta…
– 1. A reabilitação cardíaca apresenta-se como uma
arma terapêutica tão eficás como as terapêuticas
farmacológicas.
– 2. Programas de reabilitação cardiaca baseadas
no exercício devem ser facultadas aos doentes
com insuficiência cardíaca.
Prescrição do Exercício
• Nova investigação deve ser conduzida…
– Para avaliar o impacto real da RC na qualidade de
vida dos doentes com IC.
– Para comparar métodos alternativso de RC por
ex. casa/comunidade
– Avaliação da tolerância e do risco a longo prazo
14 Special Populations
14 Special Populations
• Congestive heart failure
• Congestive heart failure
– Exercise prescription
– Exercise prescription
Canadian Association of Cardiac Rehabilitation
Association canadienne de réadaptation cardiaque
Canadian Association of Cardiac Rehabilitation
Association canadienne de réadaptation cardiaque
• Resistance training
– Remember, FOR EXPERTS ONLY!
– Start low and go slow
– Obligate supervision of all activities
– As in elderly populations
» Use of resistance machines, over free weights, is
preferred
» Avoids instability
» Allows patients to concentrate on the exercise
• “FOR EXPERTS ONLY”
– If you have to ask, YOU ARE NOT AN EXPERT!
• Highest risk out-patient cardiac population in medicine
• Exercise prescription by non-experts could result in death
– Must be risk stratified prior to exercise
• Patients with a history of CHF are not suitable for:
– Unsupervised exercise
– Unmonitored exercise
– Vigorous exercise without progressive exercise training
• Aerobic exercise
– “Start low and go slow”
– Short (3-5 minute) exercise sessions for 3-5 sessions
– Increase session duration until patients achieve 30-45 minutes
– Impaired chronotropic response to exercise
» May make heart unreliable is indicator of exertion/MET level
» Borg scale (RPE 11 to 15 on 20 point scale) may be better
– Special considerations
• Programs must be constantly looking for:
– Signs and symptoms of systemic volume overload/CHF
• Important to educate patients regarding:
– Daily weights
– Adjusting diuretic intake according to weight/volume status
Page 67
18
GIFCR-APF
Reasons for Not Exercising
Lack of time
Lack of energy
Lack of motivation
Dr Tim Bungum
Associate Professor University of Nevada-Las Vegas
CONCLUSÕES
CONCLUSÕES
¾Há, actualmente, evidência inequívoca para o
uso do exercício físico nos doentes com
insuficiência cardíaca.
¾Há, actualmente, evidência inequívoca para o
uso do exercício físico nos doentes com
insuficiência cardíaca.
¾Os benefícios são globais, melhorando a
qualidade de vida e reduzindo as morbilidade e
mortalidade.
¾Os benefícios são globais, melhorando a
qualidade de vida e reduzindo as morbilidade e
mortalidade.
¾Os benefícios são cumulativos com os das
modernas terapêuticas farmacológicas.
¾Os benefícios são cumulativos com os das
modernas terapêuticas farmacológicas.
¾A potencial instabilidade dos doentes com
ICC torna a supervisão médica cardiológica
desejável
¾A potencial instabilidade dos doentes com
ICC torna a supervisão médica cardiológica
desejável
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19
GIFCR-APF
CONCLUSÕES
CONCLUSÕES
¾Há, actualmente, evidência inequívoca para o
uso do exercício físico nos doentes com
insuficiência cardíaca.
¾Há, actualmente, evidência inequívoca para o
uso do exercício físico nos doentes com
insuficiência cardíaca.
¾Os benefícios são globais, melhorando a
qualidade de vida e reduzindo as morbilidade e
mortalidade.
¾Os benefícios são globais, melhorando a
qualidade de vida e reduzindo as morbilidade e
mortalidade.
¾Os benefícios são cumulativos com os das
modernas terapêuticas farmacológicas.
¾Os benefícios são cumulativos com os das
modernas terapêuticas farmacológicas.
¾A potencial instabilidade dos doentes com
ICC torna a supervisão médica cardiológica
desejável
¾A potencial instabilidade dos doentes com
ICC torna a supervisão médica cardiológica
desejável
CONCLUSÕES
¾Há, actualmente, evidência inequívoca para o
uso do exercício físico nos doentes com
insuficiência cardíaca.
¾Os benefícios são globais, melhorando a
qualidade de vida e reduzindo as morbilidade e
mortalidade.
Keep moving!
All of your life!
¾Os benefícios são cumulativos com os das
modernas terapêuticas farmacológicas.
¾A potencial instabilidade dos doentes com
ICC torna a supervisão médica cardiológica
desejável
Page 69
20
Adesão ao Contrato Terapêutico
14-08-2008
GIFCR-APF
ADESÃO ao
CONTRATO TERAPÊUTICO
DIDÁCTICA DA SAÚDE
Prof. Doutor Guimarães Lopes
Contrato Terapêutico
ANAMNESE
incluindo a anamnese
BIOGRÁFICA
SITUATIVA
VALORATIVA
Contrato Terapêutico
ou
Aliança Terapêutica?
Diagnóstico dinâmico
Guimarães Lopes, 2ªs Jornadas de
Fisioterapia em RC, 2008
1
Page 70
Adesão ao Contrato Terapêutico
14-08-2008
GIFCR-APF
SITUAÇÃO quanto ao TEMPO
A PESSOA HUMANA
Estruturações
TEMPO BIOLÓGICO
ritmos biológicos
TEMPO COERCIVO
profissão, compras, hábitos
TEMPO LIVRE
Repouso
Lazer
Não fazer nada
Ritmos Biológicos
a.
b.
c.
d.
e.
TEMPO LIVRE
™ Repouso
Sono
Sexo
Alimentação
Actividade Física
…
™ Relaxamento
– como?
™ Lazer
™ CONVIVÊNCIA
™ MOVIMENTO,
Higiene de Vida
GINÁSTICA, DESPORTO
™ HOBBIES
™ Não
Guimarães Lopes, 2ªs Jornadas de
Fisioterapia em RC, 2008
fazer nada
2
Page 71
Adesão ao Contrato Terapêutico
14-08-2008
GIFCR-APF
Contrato Terapêutico
Tempo para o Espírito
– papéis específicos do terapeuta e do paciente
Cultura
Reflexão
Meditação
Temporalidade –
tempo éticoético-religioso
tempo para mim
– iniciativa do paciente
nos objectivos
nas acções a desenvolver
– envolvimento activo no processo de
planeamento, execução e avaliação
aperfeiçoamento
– empowerment
– apoio contínuo do terapeuta
Didáctica da Saúde
Planear
2 Executar
2.
3. Avaliar
1.
Magritte
castelos no ar
Guimarães Lopes, 2ªs Jornadas de
Fisioterapia em RC, 2008
3
Page 72
Adesão ao Contrato Terapêutico
14-08-2008
GIFCR-APF
Didáctica da Saúde:
Didáctica da Saúde:
1. Planear
1. Planear
„
A.
Conceptualizar Saúde
„
O que é Saúde? O valor “Saúde”
„
O Tema (problema que afecta)
ƒ Mitos e Crenças
Tema que a afecta – conceito
B.
Conceptualizar Saúde e o Tema
Informar
f
„
Informar
„
„
C.
Exemplificar
„
ƒ – Ajuda de Meios Audiovisuais e Massmedia
„
D.
Discutir
„
Conceptualizar Saúde e o Tema
„
Informar
„
Exemplificar
„
„
„
„
1. Planear – falar Saúde
1. Alimentação
2. Sono
3. Movimento, Ginástica e Desporto
4. Higiene Corporal, Sensorial & Sistémica
5. Psicohigiene
6 Lazer
6.
7. Convivência
8. Sexualidade
9. Higiene Grupal, Comunitária e Social (cidadania
cidadania)
10.Luta contra Infecções e Neoplasias
11.Valores, Crenças e Mitos (relacionados com a Saúde)
12.Psicoeducação (em ambiente clínico)
Dar exemplos das Informações prestadas
Convidar técnico ou outro paciente a dar o seu
testemunho
Apresentação de artigos, vídeos, e-mails, filmes
Discutir
„
Exemplificar
Discutir
Didáctica da Saúde:
Didáctica da Saúde:
1. Planear
„
– Como sinto e conheço a “minha” Saúde?
O que sabe e deseja saber do problema que o afecta?
Como se motiva para aperfeiçoar a Saúde?
em Grupo – dar atenção aos processos dinâmicos de
grupo o Tema
Guimarães Lopes, 2ªs Jornadas de
Fisioterapia em RC, 2008
4
Page 73
Adesão ao Contrato Terapêutico
14-08-2008
GIFCR-APF
Didáctica da Saúde:
Didáctica da Saúde:
2. EXECUTAR
„
2. EXECUTAR
Decidir
„
„ Decidir
„ Rotina
„
ƒ Escrever!
na Mudança
„ Suporte
Rotina na Mudança
„
„
Familiar e Social
„
„
„ Sustentabilidade da rotina saudável
„
„
Didáctica da Saúde:
Decidir
Rotina na Mudança
„
Suporte Familiar e Social
„
Avaliação da Saúde
Apoio Directo e Indirecto de
b) AVALIAÇÃO EXTERNA
„
Clínica
ƒ
SE… recair que fazer?
„
Ajuda da Consulta de Saúde; análises; exames
Pelos pares (família, amigos, colegas)
ƒ
Reavaliar a programação: o que falhou?; onde a retomar?;
que novos apoios obter? – “a porta giratória”
„
Suporte Familiar, Social
SE…
Sustentabilidade da mudança
a) AUTO-AVALIAÇÃO DA SAÚDE
ƒ Família
ƒ Amigos
A i
ƒ Colegas
„
Modificar as antigas rotinas para incluir a
nova
Didáctica da Saúde:
3. AVALIAR
2. EXECUTAR
„
Criar hábitos (não estar sempre a pensar em
fazer, mas fazer naturalmente)
„ SE…
„
Declaração pública de mudança (em data significativa)
Objectivos precisos e realistas
as “chamadas de atenção”
Sustentabilidade da rotina saudável
ƒ Dar atenção aos benefícios, bem-estar, disponibilidades
Guimarães Lopes, 2ªs Jornadas de
Fisioterapia em RC, 2008
5
Page 74
Adesão ao Contrato Terapêutico
14-08-2008
GIFCR-APF
Didáctica da Saúde:
3. AVALIAR
AUTO--AVALIAÇÃO DA SAÚDE
AUTO
Como auto-avalias a tua saúde
– aqui e agora?
„
Manter o programa periódico de “revisão
do estado” dos sistemas orgânicos
„
Actualizar os Planos
„
„
„
„
Promoção da saúde
Protecção da saúde
Prevenção de doenças – higiene!
Detecção precoce de doenças
Metodologia Didáctica
ADESÃO ao
CONTRATO TERAPÊUTICO
Planear
2 Executar
2.
3. Avaliar
1.
DIDÁCTICA DA SAÚDE
ä
Guimarães Lopes, 2ªs Jornadas de
Fisioterapia em RC, 2008
Prof. Doutor Guimarães Lopes
6
Page 75
Estratégias de Controlo de Factores de
Risco num PCR
14-08-2008
GIFCR-APF
Programa de RC do Hospital
Pedro Hispano
Estratégias de Controlo de
Factores de Risco num PRC
„
Perspectiva Histórica
„
„
„
A realidade do Hospital Pedro
Hispano - Matosinhos
Inicio em 2001
Em média
média, trata 95 novos doentes/ano
Doentes cardíacos em Fase II/III-IV
Pedro Matos da Silva
Fisioterapeuta – ULS Matosinhos
2
1
Programa de RC do Hospital
Pedro Hispano
Programa de RC do Hospital
Pedro Hispano
PATOLOGIAS
4% 4%
„
FACTORES DE RISCO (n=82, 2007)
„
CABG
4%
„
25%
EAM
„
ANGINA/STENT
„
„
CIR VALV
„
63%
ICC/CDI
„
3
Tabagismo 51 %
Sedentarismo 55 % (não sabemos 10 %)
HTA 56 %
Dislipidemia 83 %
DM 19 %
Obesidade 19 %
Excesso Ponderal 52 %
4
Pedro Silva, 2ªs Jornadas de Fisioterapia
em Reabilitação Cardíaca, 2008
1
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Estratégias de Controlo de Factores de
Risco num PCR
14-08-2008
GIFCR-APF
Programa de RC do Hospital
Pedro Hispano
„
Programa de RC do Hospital
Pedro Hispano
FOLLOW UP 2007
„
„
TA Recomendada: 86 % (n = 69)
„
Actividade Física Recomendada: 86 % ((n = 44))
„
Tabagismo: 5 % (n = 60)
„
Valor Triglicerídeos Recomendado: 82 % (n = 51)
„
Valor Colesterol Total Recomendado: 87 % (n = 48)
„
„
Valor Colesterol LDL Recomendado: 80 % (n = 47)
„
„
„
„
„
„
„
„
RESULTADOS (médias)
Peso Inicial 76 Kg
Peso Final 75 Kg
p=0,01
IMC Inicial 27,6
IMC Final 27,3
p=0,00
Carga de Treino Inicial 45 W
Carga de Treino Final 60 W
p=0,00
METs de Treino Inicial 3,7
METs de Treino Final 4,6
p=0,00
Valor Colesterol HDL Recomendado: 63 % (n = 51)
5
6
Programa de Reabilitação
Cardíaca
Programa de Reabilitação
Cardíaca
Assistente Social
„
Psicólogo
Fisiatra
Componentes do Treino
„
„
Doente
Enfermeiro
„
„
Fisioterapeuta
Aquecimento
Exercício Aeróbio
„
Nutricionista
45´de exercício continuo/intervalado
Fortalecimento Muscular
Flexibilidade
Cardiologista
7
8
Pedro Silva, 2ªs Jornadas de Fisioterapia
em Reabilitação Cardíaca, 2008
2
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Estratégias de Controlo de Factores de
Risco num PCR
14-08-2008
GIFCR-APF
Educação e Mudanças de Comportmentos
no Controlo dos FRCV
Intervenções na Fase Exercício
„
Melhorar o risco cardiovascular
„
„
„
Controlo dos FRCV
Controlo nas emergências
g
cardíacas
„
Angina, possível EAM
Princípios de Aprendizagem em Adultos
„
Estabilidade física e psicológica
„
Consciência do problema
„
Só ocorre aprendizagem se o adulto quiser
„
Compreender o processo evolutivo da doença
„
Participam activamente no processo de aprendizagem/decisões
„
Controlar a saúde psico-social
„
Aprendizagem baseada na resolução de problemas e a
„
Adaptações pós-evento cardíaco
„
experiência é utilizada como ferramenta de aprendizagem
Função sexual/relações interpessoais
Guidelines da AACVPR, 2004
Guidelines da AACVPR, 2004
9
10
Principios de Modificação de
Comportamentos
„
Controlo dos FRCV
Definição objectivos
„
Realistas
„
Específicos
„
Mensuráveis ((tempo
p de marcha))
„
Curto e longo prazo
„
Contratos terapêuticos
„
Feedback
„
Recompensa
„
Suporte Social
„
Família e Amigos
„
Equipa de Reabilitação
„
Quando?
„
„
„
„
Internamento
Consulta de Referenciação
Programa/Sessão
Por quem?
„
Equipa de Reabilitação
Guidelines da AACVPR, 2004
11
12
Pedro Silva, 2ªs Jornadas de Fisioterapia
em Reabilitação Cardíaca, 2008
3
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Estratégias de Controlo de Factores de
Risco num PCR
14-08-2008
GIFCR-APF
Controlo dos FRCV
„
Controlo dos FRCV
Internamento
„
„
Como?
„
„
Consulta de Referenciação.
„
Informação verbal e escrita (Passaporte para a
Vida)
Outro tipo de informação fornecida pela equipa
alargada de Reabilitação
Como?
„
Identificando-os.
„
Informação:
ã
„
Verbal: centrada no doente/Família.
„
Escrita: folhetos.
„
Discutindo estratégias para ultrapassar barreiras
„
Motivando
„
Estabelecendo objectivos
„
Contrato terapêutico
13
14
Controlo dos FRCV
„
Limitações
Programa/Sessão
„
Como?
„
„
Número baixo de profissionais de Reabilitação
„
Ausência/dificuldades
ê
de equipa Multidisciplinar/Interdisciplinar
„
Número de doentes vs Material/Equipamento telemetria
Informação
ç
„
„
„
„
„
“Informal” - Interacção do grupo
Quizzes
Panfletos
Posters
Livros
„
Relaxamento/Ansiedade/Stress/HTA
„
Smoking-check
„
Chi-Kung (Qi Gong)
15
16
Pedro Silva, 2ªs Jornadas de Fisioterapia
em Reabilitação Cardíaca, 2008
4
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Estratégias de Controlo de Factores de
Risco num PCR
14-08-2008
GIFCR-APF
Estratégias a desenvolver...
Caso Clínico
„
Cursos práticos de culinária saudável
„
Doente DS
„
Informação audio-visual
„
Idade – 42 anos
„
Equipa interdisciplinar
„
Sexo – Masculino
„
EAM c/ 2 stents
„
Risco Cardiovascular – Elevado
„
FEVE – 28%
„
Sessões formais durante o internamento
„
Introdução dos doentes na realidade pós-patologia
„
Perspectivas futuras
17
18
Caso Clínico
„
Caso Clínico
Factores de Risco
„
„
„
„
„
„
Obesidade
HTA
Tabagismo
Dislipidemia
Sedentarismo
Diabetes ??
„
Realizou o programa
durante 6 semanas
19
Avaliação
„
Peso Inicial – 112,600 Kg
„
Altura – 1,90 m
„
IMC – 31,19 Kg/m²
„
Circometria – 102 cm
„
Pregas Cutâneas
„
Tricipital – ?
„
Subescapular – ?
„
Abdominal – ?
20
Pedro Silva, 2ªs Jornadas de Fisioterapia
em Reabilitação Cardíaca, 2008
5
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Estratégias de Controlo de Factores de
Risco num PCR
14-08-2008
GIFCR-APF
Caso Clínico - Progressão
Caso Clínico - Progressão
Peso
IMC
113
31,4
31,2
112
31
111
30 8
30,8
30,6
110
30,4
Peso
109
IMC
30,2
30
108
29,8
29,6
107
29,4
106
1
2
3
4
5
29,2
6
1
Semanas
2
3
4
5
6
Semanas
21
22
Caso Clínico - Progressão
Caso Clínico - Progressão
Glice mia
300
Treino (METS)
4ª Semana
6
250
5
200
4
Glicemia
150
3
100
2
50
1
Treino (M ETS)
0
0
1
2
3
4
5
6
7
8
1
9
2
3
4
5
6
Semanas
N.º de medições
23
24
Pedro Silva, 2ªs Jornadas de Fisioterapia
em Reabilitação Cardíaca, 2008
6
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Estratégias de Controlo de Factores de
Risco num PCR
14-08-2008
GIFCR-APF
Caso Clínico - Progressão
Caso Clínico - Progressão
„
Circome tria
Questionário SF-36
„
105
Em geral, diria que a sua saúde é:
Razoável
104
Circometria
2 – Muito Melhor
102
101
Razoável
1 – Óptima
103
3 – Boa
102
101,5
4 – Razoável
5 – Fraca
100
Inicio
Final
25
26
Caso Clínico - Progressão
„
Caso Clínico - Progressão
Comparando com o que acontecia há 1
ano, como descreve o seu estado actual:
„
Questionário de Actividade Física
„
No global diria que é uma pessoa:
1 – Sedentário
1 – Muito Melhor
2 – Pouco Activo
2 – Com algumas melhoras
3 – Moderadamente Activo
3 – Aproximadamente igual
4 – Muito Activo
4 – Um pouco pior
5 – Muito pior
„
Quanto tempo estima caminhar no seu dia-a-dia:
15 minutos
27
2 horas
28
Pedro Silva, 2ªs Jornadas de Fisioterapia
em Reabilitação Cardíaca, 2008
7
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Estratégias de Controlo de Factores de
Risco num PCR
14-08-2008
GIFCR-APF
“Obrigado
por me ter
ajudado a
viver!!!”
29
Pedro Silva, 2ªs Jornadas de Fisioterapia
em Reabilitação Cardíaca, 2008
8
Page 83
Contributo da RC - Caso Clinico
GIFCR-APF
Caso J.P.
Contributo da
Reabilitação Cardíaca
• Homem , 52 anos
• Médico Dentista
Caso Clínico
• Tabagismo activo
• HTA
• Hipercolesterolemia
• Obesidade
Catarina Santos
• Stress
Fisioterapeuta
Catarina Santos
Evento Cardiovascular
2
Revascularização Cardíaca
1 Set 07
• Urgência - Hospital São Francisco Xavier
• Hemodinâmica - Hospital de Santa Cruz
• Intervenção Coronária Percutânea
• Dor restroesternal intensa
Tronco Comum
sem lesão
• Enfarte agudo do miocárdio sem
supradesnivelmento do segmento ST
Circunflexa
Coronária Direita
70-90%
>90%
Descendente Anterior
>90%
Catarina Santos
Catarina Santos, 2ªs Jornadas de Fisioterapia
em RC, 2008
3
Catarina Santos
Page 84
4
1
Contributo da RC - Caso Clinico
GIFCR-APF
Revascularização Cardíaca
Intercorrência Hospitalar
• Hemodinâmica - Hospital de Santa Cruz
Trombose aguda do stent – Descendente Anterior
• Intervenção Coronária Percutânea
Tronco Comum
sem lesão
Circunflexa
Coronária Direita
70-90%
Descendente Anterior
1 Cypher stent
Fibrilhação Ventricular
Paragem Cardiorrespiratória
2 Cypher stents
Catarina Santos
5
Catarina Santos
6
Revascularização Cardíaca
Revascularização Cardíaca
• Hemodinâmica - Hospital de Santa Cruz
• Hemodinâmica - Hospital de Santa Cruz
• Intervenção Coronária Percutânea
• Intervenção Coronária Percutânea
Tronco Comum
Tronco Comum
sem lesão
sem lesão
Circunflexa
Circunflexa
Coronária Direita
Coronária Direita
70-90%
70-90%
Descendente Anterior
Descendente Anterior
1 Cypher stent
1 Cypher stent
Balão
Catarina Santos
Catarina Santos, 2ªs Jornadas de Fisioterapia
em RC, 2008
7
Catarina Santos
Page 85
8
2
Contributo da RC - Caso Clinico
GIFCR-APF
Alta Hospitalar
Reabilitação Cardíaca
6 Set 07
• EcoCardiograma
• Consulta de Cardiologia – 17 Set 07
• Boa função sistólica global
• Astenia
• Acinesia segmento inferior basal
• Tonturas
• Hipocinesia septo posterior basal
• Insegurança
• Ansiedade
• Terapêutica
•
Aspirina®,
Plavix®,
Metoprolol®,
Pantoc®,
• Perfil para RC
• Indicação para Prova de Esforço
Triatec®,
Crestor®, Duspatal®, Pancreoflat®, Levofloxacina®,
Nitromint® (SOS) e Cessação Tabágica
Catarina Santos
9
Catarina Santos
Reabilitação Cardíaca
Reabilitação Cardíaca
• Prescrição de treino
• Prova de Esforço – 21 Set 07
12
• Reabilitação Cardíaca – Fase II
Protocolo de Bruce
25
FC (bpm)
57 Æ 98
TA (mmHg)
130/90 Æ 170-90
DP (bpm.mmHg)
7410 Æ 16660
METS
10,3
Motivo de
interrupção
Claudicação
Intermitente
V elocidadee
(Km /h)
10
20
8
15
6
10
4
5
2
0
• Intensidade: FCTreino 80bpm (60% - Karvonnen)
• Modo: Aeróbio (Passadeira e Bicicleta)
Inclinação (% )
• Max: 8’09’’ (5,5Km/h a 14%)
10
• Tipo de treino: Contínuo
• Duração: 15’+5’ Æ 20’+10’
• Frequência: bisemanal
0
• Nova Prova de Esforço em 3 meses
1 2 3 4 5 6 7
Estadios (etapas 3 min)
Velocidade
Inclinação
Catarina Santos
Catarina Santos, 2ªs Jornadas de Fisioterapia
em RC, 2008
11
Catarina Santos
Page 86
12
3
Contributo da RC - Caso Clinico
GIFCR-APF
Reabilitação Cardíaca
Reabilitação Cardíaca
13
Bicicleta
Fev-08
Mar-08
Abr-08
Cicloergómetro de braços
Mai-08
Remo
Inclinação
Catarina Santos
Catarina Santos, 2ªs Jornadas de Fisioterapia
em RC, 2008
Gasto calórico (Kcal)
ai
-0
8
M
8
ar
-0
Ab
r08
Fe
v08
M
16 Æ 57 W
16
14
12
10
8
6
4
2
0
15
Catarina Santos
Page 87
Velocidade
250
200
150
100
50
0
O
ut
N - 07
ov
-0
ez 7
Ja 07
nF e 08
v
M - 08
ar
A 08
br
M 08
ai
-0
8
Passadeira
Jan-08
5 Æ 45 W
Remo
7
6
5
4
3
2
1
0
D
20
Braços
Intensidade (W)
Velocidade (Km /h
h)
40
Bicicleta
0% Æ 15%
O
ut
N o - 07
v
D e - 07
zJa 07
n0
Fe 8
v
M - 08
ar
Ab -08
rM 08
ai
-0
8
Duração (miin)
80
36 Æ 106 W
3,0 Æ 5,0 Km/h
Inclinação (% )
Passadeira
30’ Rem + 10’ Bic + 10’ Bra + 30’ Pass
60
Dez-07
14
• Intensidade: evolução nos ergómetros
100
Nov-07
Kilocalorias
Reabilitação Cardíaca
• Modo: diversidade e duração ergómetros
0
Out-07
900
800
700
600
500
400
300
200
100
0
Catarina Santos
Reabilitação Cardíaca
15’ Pass + 5’ Bic
Ja
n08
-0
7
De
z07
No
v
Duração
(Giannuzzi et al, 2003; Lear & Ignaszewski, 2001)
Catarina Santos
80’
746Kcal
20’
41Kcal
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
O
ut
-0
7
Duração (miin)
• Duração e Gasto calórico por sessão
Bicicleta
Cicloergom etro de braços
Rem o
16
4
Contributo da RC - Caso Clinico
GIFCR-APF
Reabilitação Cardíaca
Reabilitação Cardíaca
• Intensidade: FCmáxima por sessão
• Evolução na Prova de Esforço
Protocolo de Bruce
12
10
100
8
Velocidade
(Km/h)
120
80
60
40
25
15
6
10
4
20
2
0
0
5
0
1 2 3
4 5 6 7
Estadios (etapas 3 min)
FCmax
Velocidade
Catarina Santos
17
18
Reabilitação Cardíaca
• Evolução na Prova de Esforço
• Evolução na Prova de Esforço
21 Set 07
Protocolo de Bruce
25
17 Dez 07
10’05’’
20
8
15
6
10
4
2
5
0
0
Inclinação (%
%)
Velocidade
(Km/h)
10
1 2 3
4 5 6 7
Estadios (etapas 3 min)
Velocidade
Inclinação
Catarina Santos
Reabilitação Cardíaca
12
20
21 Set 07
8’09’’
Inclinação (%
%)
FCmax
102bpm
O
ut
-0
7
N
ov
-0
7
D
ez
-0
7
Ja
n08
Fe
v08
M
ar
-0
8
A
br
-0
8
M
ai
-0
8
FCmax (bpm))
FCmax
78bpm
Tempo (min)
8’09’’
17 Dez 07
10’05’’
Estadio
3 (5,5Km/h a 14%) 4 (6,8Km/h a 16%)
FC (bpm)
57 Æ 98
46 Æ 115
TA (mmHg)
130/90 Æ 170-90
105/70 Æ 170-80
DP (bpm.mmHg)
7410 Æ 16660
4830 Æ 19550
METS
10,3
13,6
VO2 (mL/Kg/min)
36,05
Motivo de nterrupção Claudicação
47,6
Claudicação
Inclinação
Catarina Santos
Catarina Santos, 2ªs Jornadas de Fisioterapia
em RC, 2008
19
Catarina Santos
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20
5
Contributo da RC - Caso Clinico
GIFCR-APF
Reabilitação Cardíaca
Reabilitação Cardíaca
PAS final
PAD inicial
100
21
Catarina Santos
Reabilitação Cardíaca
8
-0
r- 0
07
O
ut
-0
7
No
v07
De
z07
Ja
n08
Fe
v08
M
ar
-0
8
Ab
r08
M
ai
-0
8
Peso
8
98
86
PAD final
Catarina Santos
102
ai
88
104
M
90
Ab
92
106
08
94
108
-0
8
Peso (Kg)
96
110
ar
28 Æ 26,5%
08
IMG
98
112
v-
33,50 Æ 30,04
Kg/m
g 2
Fe
IMC
100
M
102
z07
110,5 Æ 103,5 cm
n-
102,6 Æ 91,5 Kg
PA
De
Pressão A rterial (m m H g )
O
ut
N o 07
vD e 07
zJa 07
nF e 08
v
M - 08
ar
-0
Ab 8
rM 08
ai
-0
8
ut
N o 07
vD e 07
zJa 07
nF e 08
v
M - 08
ar
-0
Ab 8
rM 08
ai
-0
8
PAS inicial
Peso
104
Ja
130/70 Æ 110/75 mmHg
140
120
100
80
60
40
20
0
v-
Pós-sessão
No
115/80 Æ 110/60 mmHg
140
120
100
80
60
40
20
0
O
Pressão Arterial (m m Hg)
Pré-sessão
• Obesidade
Perím etro Abdom ina l (cm )
• Hipertensão Arterial
Perím etro Abdominal
22
Reabilitação Cardíaca
• Hipercolesterolemia
• Controlada
Out 07
Valores desejados
Colesterol total
111mg/dL
< 190mg/dL
LDL-C
61mg/dL
< 100mg/dL
HDL-C
31,5%
> 25% Colesterol Total
• Tabagismo
• Manutenção da cessação tabágica
• Stress e Ansiedade
• “A minha qualidade de vida melhorou depois do
enfarte (...) ganhei uma nova alegria de viver”
Catarina Santos
Catarina Santos, 2ªs Jornadas de Fisioterapia
em RC, 2008
23
Catarina Santos
Page 89
24
6
Contributo da RC - Caso Clínico
14-08-2008
GIFCR-APF
CONTRIBUTO DA
REABILITAÇÃO CARDÍACA –
CASO CLÍNICO
Rui Miguel Cintra
Reabilitação Cardíaca
…
Classificação Internacional de Funcionalidade (CIF)
“ …o somatório das actividades necessárias
para influenciar favoravelmente a causa
subjacente à doença cardiovascular, assim
como assegurar aos utentes as melhores
condições físicas, psicológicas e sociais, de
forma a que os mesmos possam, através dos
seus próprios esforços, preservar ou retomar o
seu papel, tão normal quanto possível, na
sociedade” (OMS, 1993)
…
Rui Cintra, 2ªs Jornadas de Fisioterapia
em RC, 2008
Uniformização e padronização da linguagem,
assim como uma estrutura de trabalho para
descrição da saúde e dos estados
relacionados com a saúde. (OMS, 2001)
1
Page 90
Contributo da RC - Caso Clínico
14-08-2008
GIFCR-APF
Classificação da CIF
CID-10
Classificação Internacional Funcionalidade (CIF)
Componente Funcionalidade e Incapacidade
• Componente Corpo
• Funções dos sistemas orgânicos
• Estruturas do corpo
CIF
• Componente Actividades e Participação
Componente dos Factores Contextuais
• Factores Ambientais
• Factores Pessoais
(OMS, 2001)
Funções do
Corpo
Classificação da CIF
1º
Qualificador
CIF
Funcionalidade e
Incapacidade
Funções e
Estruturas do
Corpo
Nível do item
1º
2º
3º
4º
Nível do item
1º
2º
3º
4º
Factores
Contextuais
Actividades e
Participação
Nível do item
1º
2º
3º
Nível do item
1º
2º
3º
Partes
Factores
Ambientais
Factores
Pessoais
Nível do item
1º
2º
3º
34
362
1424
xxx.0 nenhuma
deficiência
.
.
.
xxx.4 def.
completa
xxx.8 não
especificada
xxx.9
.9 não
ão
aplicável
Estruturas do
Corpo
Igual
(OMS, 2001)
Rui Cintra, 2ªs Jornadas de Fisioterapia
em RC, 2008
xxx.0 nenhuma
dificuldade
.
.
.
xxx.4 dificuldade
completa
xxx.8 não
especificada
espec
cada
xxx.9 não
aplicável
Componentes
Domínios e
Categorias
em diferentes
níveis
Actividades e
Participação
2º
Qualificador
Extensão do
segmento
3º
Qualificador
Localização
Factores Ambientais
xxx.0 nenhum
obstáculo
.
.
.
xxx.4 obstáculo
completo
xxx.+0
nenhum
facilitador
.
.
.
xxx.+4
facilitador
completo
xxx.8 obstáculo não
especificado
xxx+8 facilitador não
especifico
xxx.9 obstáculo não aplicável
2
Page 91
Contributo da RC - Caso Clínico
14-08-2008
GIFCR-APF
Identificação
Funções e Estruturas do Corpo
Funções
…
…
…
…
…
…
Idade: 63 anos
Género: Masculino
IMC 23
IMC:
23,9
9
Estado Civil: Casado
Ocupação: Reformado
Diagnóstico clínico: Cirurgia de revascularização
coronária 3 by-pass
Estruturas
b1265.2 Optimismo
s41001.3 Ventrículo
b4100.1 Frequência cardíaca
s4102.1 Veias
b4102.3 Força contráctil do músculo cardíaco
s43010.3.7.7 Árvore brônquica
b4400.1 Frequência respiratória
s43030. 2.9 Músculos intercostais
b4402.2 Profundidade da respiração
s43031.3.9 Diafragma
b4451.1 Funções do Diafragma
b4452. 2 Funções dos músculos respiratórios
b4550.2 Resistência física geral
b4551.3 Capacidade aeróbica
b4552.3 Fatigabilidade
b5403.1 Colesterol total
Actividades e Participação
Factores Contextuais
Factores Pessoais
Facilitador
Actividades/Participação
d240.1 Lidar com o stress associado ao desempenho de tarefas
d4302.2 Transportar sacos das compras
d4500.1 Andar distancias curtas
d4501.2 Andar distancias longas
d6506.3 Passear o cão
Barreira
EAM anterior
e1101+3
Medicamentos
e350.1 Acesso a médicos
especialistas
Motivação
DPOC grave
e1200+3 Transporte
próprio (carro)
e1500.2
e1500
2 Instituições publicas
com acessibilidade reduzida
Adesão
Excesso de Peso
e1650+2 Património
financeiro
e2250.2 Temperatura elevada
E310+3 Apoio da
esposa e filhos
e5752 Politicas de apoio
social
Nível
cultural
d5701.2 Controlo da alimentação e forma física
Factores Ambientais
Facilitador
Idade
d4551.3 Subir/Descer
d4552.4 Correr
Barreira
e350+2 Animal de
estimação (cão)
d7702.3 Relações sexuais
E355+2 PRC
Rui Cintra, 2ªs Jornadas de Fisioterapia
em RC, 2008
3
Page 92
Contributo da RC - Caso Clínico
14-08-2008
GIFCR-APF
Componentes do Programa
…
Exercício aeróbico
…
Sessões de educação
Instrumentos de Avaliação
Parâmetros fisiológicos, de funcionalidade, de dispneia e de
Qualidade de Vida:
†
(Fisiopatologia, Factores de risco,
Ajustamento psicológico à
doença, Nutrição, Consumo de
tabaco, álcool e cafeína,
Exercício)
†
†
†
†
†
†
†
Desenho do Treino
Estudo Funcional Respiratório
PECR – Prova de Exercício Cardio-Respiratório
IMC, Composição corporal
PM6’ - Prova da marcha de 6 minutos
Escala de Borg
HADS – Hospital Anxiety and Depression Scale (Ansiedade e
Depressão)
Questionário de Hábitos de Saúde
SF-36
Resultados
…
Duração
†
…
Intensidade
…
Frequência
†
†
†
…
…
10 semanas
50%-70% carga máxima
3xsemana exercício
aeróbico
5 sessões de educação
…
Duração da sessão
…
30’ no início com
progressão até 60’
O PRC teve um efeito significativo na
funcionalidade, traduzido na Prova de Marcha de
6’ e na PECR
A função cardíaca e respiratória não sofreram
alterações entre os dois momentos de avaliação
…
Avaliação no início e final do PRC
Rui Cintra, 2ªs Jornadas de Fisioterapia
em RC, 2008
4
Page 93
Contributo da RC - Caso Clínico
14-08-2008
GIFCR-APF
Resultados
…
…
Funções e Estruturas do Corpo
O Programa demonstrou um efeito positivo na
Ansiedade e Depressão, testada pela HADS.
Funções
Verificaram-se mudanças no sentido positivo nos
Hábitos de Saúde, nomeadamente no consumo de
sal, alimentos ricos em gorduras, na prática de
exercício físico e na medição da tensão arterial.
Estruturas
b4100.0 Frequência cardíaca
s41001.3 Ventrículo
b4102.3 Força contráctil do músculo cardíaco
s4102.1 Veias
b420.1 Manutenção da pressão arterial
s43010.3.7.7 Árvore brônquica
b4400.1 Frequência respiratória
s43030. 2.9 Músculos intercostais
b4402.1 Profundidade da respiração
s43031.3.9 Diafragma
b4451. Funções do Diafragma
b4452. 2 Funções dos músculos respiratórios
b4550.2 Resistência física geral
b4551.3 Capacidade aeróbica
b4552 Fatigabilidade
b5403.1 Colesterol total
Actividades e Participação
Factores Contextuais
Factores Pessoais
Actividades/Participação
Idade
d240.0 Lidar com o stress associado ao desempenho de tarefas
d4302.2 Transportar sacos das compras
d4500.0 Andar distancias curtas
d4501.1 Andar distancias longas
e1101+3
Medicamentos
e350.1 Acesso a médicos
especialistas
DPOC grave
e1200+3 Transporte
próprio (carro)
e1500.2
e1500
2 Instituições publicas
com acessibilidade reduzida
Adesão
e1650+2 Património
financeiro
e2250.2 Temperatura
elevada
Motivação
E310+3 Apoio da
esposa e filhos
e5752 Politicas de apoio
social
Nível cultural
e350+4 Animal de
estimação (cão)
d5701.2 Controlo da alimentação e forma física
d6506.3 Passear o cão
d7702.3 Relações sexuais
Barreira
EAM anterior
d4551.1 Subir/Descer
d4552.2 Correr
Factores Ambientais
Facilitador
E355+2 PRC
Rui Cintra, 2ªs Jornadas de Fisioterapia
em RC, 2008
5
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Contributo da RC - Caso Clínico
14-08-2008
GIFCR-APF
OBRIGADO
Rui Cintra, 2ªs Jornadas de Fisioterapia
em RC, 2008
6
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Contributo da RC - Caso Clínico
14-08-2008
GIFCR-APF
€
Identificação
• Nome: F.F.P
• Idade: 64
• Sexo: Masculino
• Actividade Profissional: Bancário
SBSI-SAMS – Centro Clínico
• Hobbies: Ver televisão; ler
Pedro da Silva Portugal
€
História actual
€
Factores de Risco
• No dia 17 – 05 – 2006 recorre ao serviço de urgência por mau estar,
tosse com expectoração rosada após esforço nocturno.
• Tabagismo
• Hiperdislipidémia
• Diagnóstico: EAM Inferior, sem Q, classe III
• Diabetes Mellitus Tipo II
• Submetido a Angioplastia
€
• Hipertensão Arterial
• Obesidade
Antecedentes Pessoais
• Sedentarismo
• Sem história cardíaca prévia
Pedro Portugal, 2ªs Jornadas de
Fisioterapia em RC, 2008
1
Page 96
Contributo da RC - Caso Clínico
14-08-2008
GIFCR-APF
€
Reabilitação Cardíaca
€
Reabilitação Cardíaca
• Esquema inicial:
x Aquecimento: 15 mins
g
• Início do p
programa
dia 11-10-2006
c oe gó et o 20
0 minss (resist.
( es st 3 - 4 - 3)
Cicloergómetro:
x C
x Tapete: 20 mins (Vel. 3,5 km/h – 4,5 km/h – 3,5 km/h)
x Relaxamento: 10 mins
• Esquema final:
• Final do programa dia 12-01-2007
x Aquecimento: 15 mins.
x Cicloergómetro: 20 mins (resist. 4- 5 - 4)
x Tapete: 20 mins (Vel. 4 km/h – 5 km/h – 4 km/h)
x Relaxamento: 10 mins
€
Tabagismo
€
Hipertensão arterial
• Evicção tabágica após evento cardíaco
1ª P.E.
2ª P.E.
3ª P.E.
• Substituto de nicotina (patch)
• Consistente até ao final do programa
Pedro Portugal, 2ªs Jornadas de
Fisioterapia em RC, 2008
T.A. Repouso
140 – 80 mmHg 110 – 60 mmHg 110 – 70 mmHg
T.A. Máxima
210 – 80 mmHg 180 – 60 mmHg 180 – 60 mmHg
2
Page 97
Contributo da RC - Caso Clínico
14-08-2008
GIFCR-APF
€
Hiperdislipidémia e Diabetes Mellitus Tipo II
20-09-2006
€
€
07-02-2007
Colesterolemia-LDL
80 mg/dl
39 mg/dl
Triglicerémia
220 mg/dl
143 mg/dl
Glicémia
147 mg/dl
116 mg/dl
Sedentarismo
€
1ª P.E.
2ª P.E.
3ª P.E.
62 bpm
66 bpm
58 bpm
126 bpm
115 bpm
113 bpm
26460
20700
20340
Tempo
9’54’’
11’10’’
12’00’’
Motivo interrupção
Cansaço
muscular
Cansaço
muscular
Cansaço
muscular
Freq. Cardiaca
Repouso
Obesidade
Início R.C.
Final R.C
Peso
91 kg
89.8 kg
IMC
30.8
30.4
Conclusão
• Alteração importante na maioria dos factores de risco
• Reabilitação Cardíaca mostrou ser um factor importante na prevenção
da morbilidade, e na reinserção deste doente na vida activa
Freq. Cardíaca Máxima
Duplo Produto
• Reabilitação cardíaca - essencial no factor Qualidade de Vida após
evento cardíaco
Pedro Portugal, 2ªs Jornadas de
Fisioterapia em RC, 2008
3
Page 98
Qualidade de Vida e RC - MacNew
GIFCR-APF
Sabemos que…
Doença coronária / doença crónica
QUALIDADE DE VIDA E
REABILITAÇÃO CARDÍACA
OMS (1993), OMS (2005)
Elevada prevalência de factores de risco
AHA/ACC (1995), Brubaker e col. (2002), Leon
(
(2003)
)
MACNEW
Quantidade vida vs qualidade vida
Ribeiro (1998), DeVon e Ferrans (2003), MacLean
(2004), Nieminen (2005)
Opinião do doente
Ana Luísa Santos Cibrão de Zogheb
Cay (1993), Bowling e col. (1995), Carr e col. (2001),
Gardner e col. (2003), Soto e Failde (2004)
2008
Interesse do Problema
Qualidade de Vida (QDV)
“ A percepção do indíviduo do seu lugar na vida
D. Cardiovasculares são a principal causa de
morte em Portugal (INE, 2000)
dentro do contexto cultural e de valores em que ele
País da UE com maior sedentarismo, colesterol
elevado, excesso de peso e hipertensão (DGS,
expectativas, padrões e preocupações.”
vive, bem como em relação aos seus objectivos,
(OMS, 1998)
2004)
Grande impacto a nível físico, psicológico,
social e económico (Addington-Hall e Kalra, 2001)
Ana Zogheb, 2ªs Jornadas de Reabilitação Cardíaca,
2008
Page 99
1
Qualidade de Vida e RC - MacNew
GIFCR-APF
Qualidade de Vida (QDV)
“ A QDV é tudo aquilo que dá valor à vida e num
sentido mais quantitativo é a estimativa da
quantidade de vida livre de deficiências,
incapacidades e desvantagens ou restrições.”
(Last,1998)
Qualidade de Vida Relacionada com
a Saúde (QDVRS)
“ No sentido geral, refererefere-se à QDV que está
dependente das doenças que o indivíduo tem, e
analisa a contribuição dessa doença e seu
tratamento para a QDV; no sentido específico,
refere--se à limitação ou ao modo como cada
refere
doença afecta a QDV.” (Ribeiro,1994)
Objectivo do Estudo
Avaliar a Qualidade de
Vida Relacionada com a
Questionário MacNew
Instrumento de medida específico
Auto-administrado
Saúde de sujeitos com
27 items,
it
escala
l d
de Lik
Likertt (1-7)
(1 7)
DAC que frequentam
Domínio Emocional (14 items)
programa de exercícios
inseridos em PRC
Ana Zogheb, 2ªs Jornadas de Reabilitação Cardíaca,
2008
Page 100
Domínio Físico e Social (13 items)
QDV Global
2
Qualidade de Vida e RC - MacNew
GIFCR-APF
Caracterização da Amostra
Desenho do Estudo/Amostra
Qualitativo, transversal e comparativo
Amostra
Idade/
sexo
Est. Civil
Morada
Prof./Oc.
Hab. Lit.
Patologia
Sexo (M. / F.)
Grupo A
(n=50)
Grupo B
(n=42)
χ²
47 / 3
38 / 4
0.525
Grupo A (n = 50)
Grupo B (n = 42)
Est. Civil (S,C,D,V)
1, 48, 0, 1
1, 39, 2, 0
0,353
63,2 8,8
(H(H-94%, MM-6%)
60,86 10,69
(H
(H--90,5%, M
M--9,5%)
Morada (L,O,S,C)
34, 12, 3, 1
32, 8, 1, 1
0,759
Casado/a – 96%
Casado/a – 92,9%
1, 6, 20, 23
1, 5, 23, 13
0,494
Lisboa – 68%
Lisboa – 76,2%
Hab. Liter.
(B,Sc,M,Sp)
Activo
Activo
Patologia (EM, Ang.,
CABG, PTCA)
30, 12, 5, 3
25, 9, 6, 2
0,923
Ens. Médio / Superior
Ens. Médio / Superior
Nº F. Risco (1,2,3,4)
14, 26, 7, 3
15, 18, 3, 6
0,331
EM – 60%, Ang. – 24%
CABG – 10%, PTCA – 6%
EM – 59,5%, Ang. – 21,4%
CABG – 14,3%, PTCA – 4,8%
Tipo FR (C,H,T,D,HF)
26,, 9, 2, 5, 8
26
11, 8, 14,
14, 8, 1
0,000*
*p<0.05
Resultados/Discussão
Resultados
Análise variáveis de QDV
Mean
Grupo B
(n=42)
SD
Emocional
6,1843
0,44807
Físico
6,3631
Social
6,4585
Global
6,2793
Mean
p*
SD
4,8503
0,62764
,000*
0,47420
4,8590
0,58185
,000*
0,45148
4,8095
0,62383
,000*
0,42842
4,8325
0,54077
,000*
*p<0.05
Grupo A
Belardinelli e col.
(2001)
Simchen
Si h e col.l
(2001)
Leal e col. (2005)
Reid e col. (2005)
6,0
Int. Conf. 95
5%
Grupo A
(n=50)
Emocional
Físico
Social
QDVGlobal
6,5
5,5
5,0
4,5
Grupo A
Grupo B
Grupos
Ana Zogheb, 2ªs Jornadas de Reabilitação Cardíaca,
2008
Page 101
3
Qualidade de Vida e RC - MacNew
GIFCR-APF
Resultados/Discussão
Resultados/Discussão
Análise Domínio Emocional
Análise QDV Global
*
2,00
0,00
Grupo A
Grupo B
Grupos
Dugmore e col. (1999)
Ståhle e col. (1999)
Marchionni e col. (2003)
Gardner e col. (2003)
6,00
Média Emocional
Média QDV Global
Estudos
4,00
Grupo A – 6,1843 0,44807
Grupo B – 4,8503 0,62764
**
Grupo A – 6,2793 0,42842
Grupo B – 4,8325 0,54077
6,00
Estudos
4,00
Dugmore e col. (1999)
Marchionni e col. (2003)
Reid e col. (2005)
2,00
0,00
Grupo A
Grupo B
Grupos
Resultados/Discussão
Resultados/Discussão
Análise Domínio Físico
Análise Domínio Social
Grupo A – 6,3631 0,47420
Grupo B – 4,8590 0,58185
*
**
Estudos
4,00
Dugmore e col. (1999)
I Cons. Reab. Cardiovasc.
(2003)-Tabaco
Taylor e col. (2004)-Tabaco
Isawa (2004)
2,00
0,00
Grupo A
Grupo B
Grupos
Ana Zogheb, 2ªs Jornadas de Reabilitação Cardíaca,
2008
Page 102
Média Social
Média Físico
Grupo A – 6,4585 0,45148
Grupo B – 4,8095 0,62383
6,00
6,00
4,00
Estudos
2,00
Simchen e col. (2001)
Gardner e col. (2003)
0,00
Grupo A
Grupo B
Grupos
4
Qualidade de Vida e RC - MacNew
GIFCR-APF
Conclusões
Pesquisas Futuras
A QDVRS Global é maior no
grupo com RC (Grupo A)
Estudo longitudinal
A QDVRS é maior no Grupo A
Tamanho da amostra
em todos os domínios
Comparação de diferentes intervenções
Obrigada pela
atenção
Ana Luísa Zogheb
Ana Zogheb, 2ªs Jornadas de Reabilitação Cardíaca,
2008
Page 103
5
Sofrologia Caycediana
14-08-2008
GIFCR-APF
SOFROLOGIA CAYCEDIANA
No processo de vida e saúde, a pessoa pode
passar por diferentes estados críticos ou
períodos de doença
SOFROLOGIA
CAYCEDIANA
Entende-se doença como uma ruptura da
Entendeharmonia entre as dimensões da pessoa e
as suas relações com o que a rodeia e
também com a falta de integridade da sua
estrutura física
SOFROLOGIA CAYCEDIANA
SOFROLOGIA CAYCEDIANA
“É uma escola científica que tem por
FINALIDADE - Preventiva
Preventiva--Terapêutica
objectivo a descoberta da calma do
espírito e da harmonia da
consciência” Foi fundada pelo médico
consciência”.
OBJECTIVO
neuropsiquiatra Dr. Alfonso Caycedo em
1960. Madrid.
• Diminuir o grau de ansiedade e stress
• Dar os instrumentos/ferramentas para
SOS – Harmonia
PHREN-- Consciência
PHREN
LOGOS - Estudo
potenciar a sua autonomia terapêutica
• Melhorar a sua qualidade de vida
Marina Campos, 2ªs Jornadas de
Fisioterapia em RC, 2008
1
Page 104
Sofrologia Caycediana
14-08-2008
GIFCR-APF
SOFROLOGIA CAYCEDIANA
SOFROLOGIA CAYCEDIANA
PRINCÍPIOS
• Esquema Corporal como Realidade Vivida
“É uma escola científica que tem por
objectivo a descoberta da calma do
espírito e da harmonia da
consciência” Foi fundada pelo médico
consciência”.
•
neuropsiquiatra Dr. Alfonso Caycedo em
1960. Madrid.
SOS – Harmonia
PHREN-- Consciência
PHREN
LOGOS - Estudo
•
MENTE
•
CORPO
ESPÍRITO
SOFROLOGIA CAYCEDIANA
Desenvolver de forma progressiva o conhecimento do
esquema corporal, mental e emocional
Construir a sua Corporalidade
Princípio da Acção Positiva
Criar hábitos positivos e saudáveis
Reforçar os seus próprios recursos e capacidades
Princípio da realidade Objectiva
Desenvolver capacidades e valores
Princípio do Treino
Viver o relaxamento na sua vida quotidiana
SOFROLOGIA CAYCEDIANA
TREINO
METODOLOGIA
1- O Esquema Corporal
Favorecer a concentração, a percepção e o
conhecimento do corpo
2- A acção Positiva
A pessoa aprende a vivenciar o positivo, de forma
sistemática e repetida
3- Participação Activa
A pessoa está consciente e autónoma durante todo o
seu treino
4- Independência terapêutica
Ensina
Ensina--se a pessoa a ser ela mesma a praticar e a
adaptar o método na sua vida do quotidiano
A FORMAÇÃO comporta 12 Graus
Em Portugal:
• I Grau – Parâmetro do Presente
• II Grau – Parâmetro do Futuro
• III Grau – Parâmetro do Passado
• IV Grau – Parâmetro da
Tridimensionalidade do Ser
Marina Campos, 2ªs Jornadas de
Fisioterapia em RC, 2008
2
Page 105
Sofrologia Caycediana
14-08-2008
GIFCR-APF
SOFROLOGIA CAYCEDIANA
SOFROLOGIA CAYCEDIANA
PROTOCOLO
PROTOCOLO
1. Informação
2. Exercícios de Activação Corporal
3 Sofronização de Base Vivencial – SBV
3.
Os Sistemas Isocay
4. Activação Intrassofrónica
5. Dessofronização
6. Fenodescrição
ALIANÇA SOFRÓNICA
A Informação
O Contrato
Sujeito
SOFROLOGIA CAYCEDIANA
Sujeito
SOFROLOGIA CAYCEDIANA
NEUROFISIOLOGIA
EM CARDIOLOGIA
Dr. Raymond Abrezol
Cérebro + Sistema Imunitário + glândulas
endócrinas
e
dóc as co
comunicação
u cação d
directa
ec a e
entre
e
si.
1. Preventiva – diminuir o risco – HTA
2. Curativa
P ti i
Participar
no processo de
d tratamento
t t
t
Mudar hábitos de vida
Reforçar as capacidade na vida do dia
dia--a-dia
O papel dos neuromediadores
COMO FAZER?
VAMOS TREINAR,
VIVENCIAR
Marina Campos, 2ªs Jornadas de
Fisioterapia em RC, 2008
3
Page 106
Sofrologia Caycediana
14-08-2008
GIFCR-APF
SOFROLOGIA CAYCEDIANA
SOFROLOGIA CAYCEDIANA
CONCLUSÃO
• Ser realizado por fisioterapeutas experientes
em reabilitação cardíaca
• Co
Conseguir
segu a adesão aos tratamentos
t ata e tos
propostos pela Equipa
• Atingir a independência, a responsabilidade
e a liberdade no treino e na vida do dia a
dia
• Uma nova maneira de ser e estar na Vida!
OBRIGADA! ☺
Marina Campos ©
(2008)
Marina Campos, 2ªs Jornadas de
Fisioterapia em RC, 2008
4
Page 107
RESUMO
Sofrologia, um conceito na Reabilitação Cardíaca – workshop
GIFCR-APF
Marina Campos, IPOFG‐Lx, 2008 A Sofrologia, enquanto escola científica tem como objectivo, o estudo da consciência
e a conquista dos valores existenciais do ser. Foi fundada em Madrid pelo Prof.
Alfonso Caycedo, neuropsiquiatra, em 1960.
Tem por base uma filosofia, a Fenomenologia, e é levada à prática através de uma
metodologia precisa, baseada na neuropsicofisiologia do ser humano. Tendo
nascido no seio médico, depressa alargou a sua utilização aos restantes
profissionais da saúde, nomeadamente, aos fisioterapeutas. E estes, por maioria de
razão, por trabalharem directamente com o corpo e a darem-se conta da importância
do conceito concreto de corporalidade, o ser no seu todo, dinâmico, integram e
compreendem a sua importância e aplicação. O terem consciência de que, em todas
as técnicas por si utilizadas, o centro da sua atenção está centrada na pessoa com
quem estabelece uma relação terapêutica. Vai para além do corpo doente, mas da
pessoa que está doente, indo para além do corpo, cuidando ao mesmo tempo da
mente e do espírito, respeitando as suas crenças e mantendo as suas expectativas
para o futuro dentro dos limites do que é, na realidade, possível alcançar.
A Sofrologia é isso mesmo, alcançar o conceito do Esquema corporal como
realidade vivida, conseguir o reforço de todas as potencialidades (físicas e
psíquicas) positivas e com o olhar e a presença na realidade objectiva.
A Sofrologia tem um papel relevante quer na prevenção, quer no tratamento dos
nossos pacientes em geral e nos cardíacos, em particular. Porquê? Por ser mais um
instrumento científico que nos permite, seguindo protocolos precisos, adaptar à
situação particular de um grupo ou de um indivíduo e potenciar os métodos e
técnicas utilizados em cada e para cada caso. Permite uma maior independência e
responsabilidade do doente e menores recursos, bastando, em prevenção, por
exemplo na Hipertensão, uma sessão semanal de uma hora e, em situações agudas
de sessões breves, para reforçar o tratamento em curso.
Nas mãos de um fisioterapeuta especializado em Recuperação Cardíaca, a
recuperação física e mental adaptada à nova realidade do paciente, favorece a
redução da ansiedade, do sofrimento por antecipação face ao esforço físico,
favorece a confiança em si próprio, a sua reinserção na vida do dia a dia e o
conseguir responder ao stress, sem que este volte a atingir os limiares de perigo
para novo acidente.
Page 108
O treino e a Prescrição em RC
GIFCR-APF
Impacto na Taxa de Mortalidade
O treino e a prescrição em
Reabilitação
ç Cardíaca
Helena Santa Clara
Redução de morte 20 - 32%
Taylor et al. Am J Med, 116:682-692, 2004
Redução de morte causa cardíaca 25 – 35%
Casillas et al. Annales de Réadaptation et de Medecine Physique 2007, doi: 10.1016/j.annrmp.2007.03.007
AHA, Circulation 107:3109-3116, 2003
Efeito Anti-isquémico
Efeitos na aptidão cardiorespiratória
↓ frequência cardíaca e ↓ pressão arterial sistólica durante esforços submáximos
↑ Consumo máximo de O2 quer por adaptações centrais
quer periféricas
Necessidade de
oxigénio pelo miocárdio
↓ VE intensidade sub-máxima absoluta
↓ Consumo de oxigénio intensidade sub-máxima absoluta
↓ FC e PA repouso e sub-máxima
sub máxima (efeito anti
anti-isquémico)
isquémico)
Duplo produto
(FC x PAS)
↑ Densidade capilar dos músculos esqueléticos
↑ Limiar anaeróbio
↑ Limiar de aparecimento de sintomas e sinais de doença
Capacidade funcional - Tolerância ao esforço - Qualidade de vida
ACSM (2006)
Helena Santa Clara, 2ªs Jornadas de
Fisioterapia em RC, 2008
Page 109
AHA, Circulation, 104:1694-1740, 2001
1
O treino e a Prescrição em RC
GIFCR-APF
™ HRR could potentially represent
a simple, no invasive tool to
24 patients HF randomized to
exercise training or usual care
identify high-risk patients and
assess patients outcomes
Exercise training program:
during CR
8 wk rehabilitation Clinical Center
• 2 outdoor walking session daily, 1h
™ Exercise training has been
• 4 cycling wk, 45’, 60-80% HRreserve
associated with higher
vagal tone
No differences
↑ VO2peak 26% ,
↑ VO2VT 39% p<.05
Am Heart J. 2007;153:1056-63
Among trained subject the faster HRR was more
Efeitos no Perfil de Factores de Risco da DAC (I)
pronounced as the recovery period progress
5.4
10.9
14.6
15.1
15.4
Myers et al. Am Heart J. 2007; 153:1056-63
FR
15.8
Adaptação
Magnitude da Adaptação
LIPIDOS
Colesterol total
→ ou ↓
A variação depende do valor inicial, da
LDL-C
↓
alteração da dieta e do peso corporal,
HDL-C
↑
da massa gorda, da medicação, etc.
T i li é id
Triglicéridos
↓
HIPERTENSÃO
PA sistólica
PA diastólica
→ ou ↓
→ ou ↓
A variação depende da alteração da
dieta e do peso corporal, do volume
total de exercício, etc.
PAS e PAD ↓ 7.4 e 5.8 mmHg
hipertensão moderada ou ligeira
Exercise training results in a faster HRR in patients with Heart Failure
AHA, Circulation 107:3109-3116, 2003; Brubaker et al. pp.258, 2002
Myers et al. Am Heart J. 2007; 153:1056-63
Helena Santa Clara, 2ªs Jornadas de
Fisioterapia em RC, 2008
Page 110
2
O treino e a Prescrição em RC
GIFCR-APF
Efeitos no Perfil de Factores de Risco da DAC (II)
FR
Adaptação
Composição corporal
Capacidade funcional
Magnitude da Adaptação
Programa combinado
COMPOSIÇÃO
CORPORAL
% Massa Gorda
↓
Padrão de distribuição
↓
A variação depende do grau de obesidade
em combinação com a alteração da dieta
Prescrição individualizada
e do volume total de exercício (kcal).
TOLERÂNCIA
↑
GLUCOSE
A variação depende do estatuto glicérico,
do grau de obesidade em combinação
com a alteração da dieta e do volume
Hipertensão
total de exercício (Kcal).
DEPRESSÃO
↓
Prescrever a dose correcta
Pressupostos I
Exercício como Medicina
Prescrever a dose correcta
Exercício
•
•
•
•
•
•
•
•
•
De que tipo?
D
Dosagem?
?
Quantas vezes?
Durante quanto tempo?
Medicamentos
...
Isolados
Combinados
Glucose
Bem-estar e qualidade de vida
AHA, Circulation 107:3109-3116, 2003; Brubaker et al. pp.258, 2002
Medicina
Perfil Lipídico
Sobrecarga
• Estímulo superior ao
habitual
• Repetição
R
ti ã do
d
estímulo provoca
adaptação
Tipo ou modalidade
IIntensidade
id d
Frequência
Tempo ou duração
Progressão
Especificidade
• Tipo de exercício
• Músculos envolvidos
↑ capacidade funcional
e/ou eficiência
Aptidão Física
aeróbia, força e flexibilidade
Helena Santa Clara, 2ªs Jornadas de
Fisioterapia em RC, 2008
Page 111
3
O treino e a Prescrição em RC
GIFCR-APF
Prescrever a dose correcta
Pressupostos II
• Adaptações agudas ao exercício
Quais as orientações
variabilidade inter-individual ao exercício
de prescrição do exercício
variabilidade intra-individual ao tipo exercício
• Adaptações crónicas ao exercício
genética
para pessoas com doença cardíaca?
estatuto clínico
• Motivação, destreza motora, limitações
Prescrição do exercício: Doença Cardíaca Coronária
Exercício aeróbio
™
™
Por onde começar?
Exercício FMD
40/50-85% FCR ou VO2reser.
™
30-50% 1RM início
55/65 - 90% FCM
™
50 - 80% 1RM treino
™
8-12 repetições
™
1-2 séries
™
30-60 seg. repouso
™
3 a 5x semana
™
20-60 minutos
™
Natureza aeróbia
™
2 a 3 vezes semana
™
↑ carga, mantendo FCT
™
↑ carga 4-6 semanas
™
↑ duração
™
Aplicação dos exercícios
™
↑ % em relação máximo
Capacidade funcional
% FC reserva
< 5 METs
45 – 60%
6 – 9 METs
50 – 70%
> 10 METs
60 – 85%
American Association of Cardiovascular and Pulmonary Rehabilitation, 2006
American College of Sports Medicine, 2006
Helena Santa Clara, 2ªs Jornadas de
Fisioterapia em RC, 2008
Page 112
4
O treino e a Prescrição em RC
GIFCR-APF
... e o limite superior?
INTENSIDADE – Método Escala Subjectiva Esforço
85% da FCR ou 90% da FCM!!!
Escala de Borg: 6-20
Normalmente prescreve-se exercício entre 11 – 16
Principais argumentos para utilização
‰ Intensidade moderada: 11 – 13 = 40 - 60% FC Reserva
do LV como referência de prescrição
‰ Intensidade elevada: 14 – 16 = 60 - 85% FC Reserva
para pessoas com doença cardíaca?
Fase III ou IV 12 – 15 pode ser uma intensidade apropriada
Nota: os Beta-bloqueadores não interferem; no entanto arritmias e isquémia
podem ocorrer a intensidades inferiores
10 bpm ou menos da FC que corresponde ao limiar de isquémia
Relação entre
Limiar Anaeróbio Ventilatório e Limiar de Isquémia
Limiar Anaeróbio Ventilatório
‰
O limiar anaeróbio ventilatório individual (LANA ou LV) é considerado
como a melhor medida para avaliar a capacidade de realizar esforço
aeróbio por períodos de tempo prolongado Bodner & Rhodes, Sports Med,
30:31-45, 2000. Importante indicador da tolerância a esforços submáximos
aproximar o LV do VO2pico Ferrand-Guillard et al. Ann Readapt Med Phys,
45:204-215, 2002
‰
n=16 LV antes LI;
n=5 LV após LI;
n=6 LV = LI
Demarca a intensidade do exercício acima da qual a acumulação de
lactato ou acidose láctica acontece Meyer et al. Med Sci Sports Exerc, 31:13421345, 1999. > concentração de catacolaminas plasmáticas (epinefrina e
norepinefrina) acima LV Koike et al. Circulation 80:1737-1749, 1989; Meyer et al.
Med Sci Sports Exerc, 31:1342-1345, 1999; Omiya et al. Eur J Appl Physiol., 91:224229, 2004
LV ocorreu
ocorreu aa 45
45 ±± 12%
12% VO
VO22predito
predito
LV
Meyer et al. European Heart Journal, 16:623-630, 1995
Helena Santa Clara, 2ªs Jornadas de
Fisioterapia em RC, 2008
Page 113
5
O treino e a Prescrição em RC
GIFCR-APF
FREQUÊNCIA
‰
•
•
3 - 5 dias por semana
3 sessões supervisionadas
2 ou mais sessões sem supervisão
DURAÇÃO
‰
•
20-60 minutos de exercício contínuo
Apontar para 30-40 minutos (diminui possibilidade
de lesão e reduz a desmotivação)
Gayda et al. Int J Sports Med, 24:258-263, 2003
Prescrição do exercício - DCC
Exercício aeróbio
™
40/50-85% FCR ou VO2reser.
Exercício FMD
™
30-50% 1RM início
50 - 80% 1RM treino
™
55/65 - 90% FCM
™
™
3 a 5x semana
™
8-12 repetições
™
20-60 minutos
™
1-2 séries
™
Natureza aeróbia
↑ carga, mantendo FCT
™
30-60 seg. repouso
™
2 a 3 vezes semana
™
↑ duração
™
™
↑ % em relação máximo
™
↑ carga 4-6 semanas
™
Aplicação dos exercícios
American Association of Cardiovascular and Pulmonary Rehabilitation, 2006
American College of Sports Medicine, 2006
Helena Santa Clara, 2ªs Jornadas de
Fisioterapia em RC, 2008
Page 114
6
O treino e a Prescrição em RC
GIFCR-APF
Prescrição de exercícios de FMD
Critérios para treino de FMD
‰
Fase III ou de manutenção
Mínimo de 5 semanas após EM ou CABS incluindo
INTENSIDADE
4 semanas de participação continua no programa (Aeróbio)
‰
Com 1-RM
‰ 40-50% 1RM
‰ 50-80% 1RM
Mínimo de 3 semanas após PTCA
incluindo 2 semanas de participação
Sem 1-RM
‰ ↑ 0.5% - 12-15 rep.
confortável
continua no programa (Aeróbio)
American Association of Cardiovascular and Pulmonary Rehabilitation,2004
Prescrição de exercícios de FMD
Como regra geral
11-13
escala subjectiva de esforço
American Association of Cardiovascular and Pulmonary Rehabilitation,2004
Prescrição de exercícios de FMD
Fase III ou de manutenção
TIPO DE CARGA
Variedade de equipamento
™
Não bloquear respiração
(Expirar durante a fase de maior
Aplicação dos Exercícios
esforço do exercício
¾ Máquinas
¾ Fitballs
™
Evitar esforços isométricos
™
Grandes grupos musculares
¾ Elásticos e bandas elásticas
™
Velocidade lenta
¾ Pesos Livres
™
Execução técnica
¾ Bolas medicinais
™
Controlo FC e PA
¾ Próprio corpo
™
Supervisão técnica
Helena Santa Clara, 2ªs Jornadas de
Fisioterapia em RC, 2008
Page 115
7
O treino e a Prescrição em RC
GIFCR-APF
Prescrição de exercícios de Flexibilidade
Prescrição para o Exercício
COMPROMISSO
Equilíbrio
Frequência
2 a 3X semana
Muscular
Aquecimento
↑ Provocar
Adaptações
Agudas e Crónicas
Duração
o necessário
Sessões
↓Provocar
Deterioração
Função Cardíaca
Retorno à calma
Intensidade
Estático-passivo
10-30 seg
¾ Nível inicial e de actividade física
3 a 4x exercício
¾ Adaptação tende a ser proporcional à intensidade
Desconforto e não
dor
¾ Intensidade individualizada - estatuto funcional e clínico
American Association of Cardiovascular and Pulmonary Rehabilitation,2004 ; ACSM 2006
Prescrição do Exercício
Equilíbrio, Postura, Coordenação,
Velocidade, Agilidade ...
Arte de Prescrever...
Helena Santa Clara, 2ªs Jornadas de
Fisioterapia em RC, 2008
Page 116
8
Efeito do exercício nos biomarcadores
Inflamatórios
GIFCR-APF
Aterosclerose
•
patologia progressiva,
•
de etiologia complexa,
•
caracterizada pela acumulação de lípidos e elementos fibrosos nas artérias
de grande calibre
Efeito do Exercício nos
Biomarcadores Inflamatórios
Fernando Ribeiro
Lusis AJ. Nature 2000; 407:233-41;Ross R. N Engl J Med 1999; 340: 115–26
Corti R. J Thromb Thrombolysis 2004;17(1):35-44
[email protected]
Patofisiologia da Aterosclerose
Visão tradicional
• simples processo passivo
d acumulação
de
l ã de
d lípidos
lí id
Visão actual
• processo dinâmico e progressivo
procedente
d t de
d disfunção
di f
ã endotelial
d t li l
e
de
inflamação
da
parede
vascular
Lusis AJ. Nature 2000; 407:233-41
Ross, R.. N Engl J Med 1999; 340: 115–26
Ross, R. Nature 1993;362(6423):801-9
Fernando Ribeiro, 2ªs Jornadas de
Fisioterapia em RC, 2008
1
Page 117
Efeito do exercício nos biomarcadores
Inflamatórios
GIFCR-APF
Libby P. Inflammation in Cardiovascular Disease. In Cardiovascular Biomarkers Edited by: Morrow DA. Humana Press, Totowa, NJ, 2006; pp207-21
Libby P. Inflammation in Cardiovascular Disease. In Cardiovascular Biomarkers Edited by: Morrow DA. Humana Press, Totowa, NJ, 2006; pp207-21
Lusis AJ. Nature 2002;407:233-41
Kinlay S. Am J Cardiol 2006;98:2P-8P
Fernando Ribeiro, 2ªs Jornadas de
Fisioterapia em RC, 2008
2
Page 118
Efeito do exercício nos biomarcadores
Inflamatórios
GIFCR-APF
Avaliação da inflamação vascular
Biomarcadores
• difícil a medição directa da inflamação
Moléculas, proteínas ou enzimas
• não existem técnicas imagiológicas que permitam monitorizar as
medidas
alterações na inflamação
no
plasma/soro
que
apresentam valor diagnóstico ou
• não é ético ou prático estudar o processo inflamatório ou a eficácia
de determinada intervenção através de biopsia arterial
prognóstico independente, porque
reflectem o processo patológico ou
condição
Tsimikas S et al. J Am Coll Cardiol 2006;47:C19-31
Tsimikas S et al. J Am Coll Cardiol 2006;47:C19-31
• Proteína C-reactiva
– um dos mais estudados,
– boa correlação clínico-epidemiológica
– facilidade de determinação plasmática
– sintetizada no fígado
g
– em resposta, principalmente, à IL-6
– embora a IL-1β e o TNF-α também intervenham na modulação da sua
síntese
Rao M et al. Semin Dial 2006;19(2):129-35.
Saadeddin SM et al. Med Sci Monit 2002; 8(1):RA5-12
Koenig W et al. Circulation 1999;99:237-42
Lagrand WK et al. Circulation 1999;100:96-102
Fernando Ribeiro, 2ªs Jornadas de
Fisioterapia em RC, 2008
3
Page 119
Efeito do exercício nos biomarcadores
Inflamatórios
GIFCR-APF
Bassuk S, Ridker PM. C-Reactive Protein as a Tool for Risk Assessment in Primary Prevention. In Cardiovascular Biomarkers Edited by: Morrow DA. Humana Press, Totowa, NJ, 2006; pp235-58
Fernando Ribeiro, 2ªs Jornadas de
Fisioterapia em RC, 2008
4
Page 120
Efeito do exercício nos biomarcadores
Inflamatórios
GIFCR-APF
• Citocinas e quimiocinas
Citocinas
Marcador
Principal papel
Circulatório
Primárias
TNF-α
Estimula as células musculares lisas a produzir IL-6, estimulando
desde modo a síntese de CRP, SAA e fibrinogénio pelo fígado
IL-1
Induz a activação de monócitos, da expressão de CAMs, quimiocinas e
factores de crescimento pelas células endoteliais, e estimula a
proliferação de células musculares lisas
Secundárias
IL-6
Estimula a síntese de CRP, SAA e fibrinogénio pelo fígado
Quimiocinas
MCP-1
Potente quimoatractor de monócitos, activa fagócitos mononucleares
promovendo a ligação leucócito-endotélio e a migração para os locais
da lesão
IL-8
Fernando Ribeiro, 2ªs Jornadas de
Fisioterapia em RC, 2008
Quimioatractora das células T
5
Page 121
Efeito do exercício nos biomarcadores
Inflamatórios
GIFCR-APF
pg/ml
pg/ml
IL-6
pg/ml
IL-6
*
*
*
Baseline
Baseline
IL-10
Following ET
Baseline
Following ET
After 24 months
Fernando Ribeiro, 2ªs Jornadas de
Fisioterapia em RC, 2008
6
Page 122
Efeito do exercício nos biomarcadores
Inflamatórios
GIFCR-APF
• Moléculas de Adesão Celular
Família
Principal Função
Marcador circulatório e sua origem
Imunoglobulinas
mediação da captura e migração dos leucócitos
sVCAM-1 – macrófagos e células
por entre as células endoteliais para a parede do
vaso
endoteliais
sICAM-1
leucócitos,
musculares
–
células
fibroblastos,
lisas,
endoteliais,
células
cardiomiócitos
e
outros tipos de células não cardíacas
Selectinas
mediação do rolamento, adesão e fixação dos
leucócitos e do seu abrandamento na passagem
através da superfície endotelial permitindo a
Selectina-sE – células endoteliais
Selectina-sP – plaquetas e células
endoteliais
ocorrência de interacções mais estáveis
Mecanismos através dos quais o exercício físico
regular reduz a inflamação vascular de baixo grau
– Alteração dos FR Tradicionais modificáveis
– Melhoria da disfunção endotelial com concomitante diminuição da
libertação de IL-1 e IL-6 e expressão de CAMs
• aumento da síntese, libertação e duração da bioactividade do NO melhoria na vasodilatação endotélio-dependente
Hambrecht R et al. Circulation 2003;107(25):3152-8
Fernando Ribeiro, 2ªs Jornadas de
Fisioterapia em RC, 2008
7
Page 123
Efeito do exercício nos biomarcadores
Inflamatórios
GIFCR-APF
– Redução da obesidade central com diminuição da produção de IL-6 e
TNF-α pelos adipócitos com consequente diminuição da produção
hepática de CRP
– Diminuição da produção de citocinas em outros locais que não nos
adipócitos, tais como o tecido muscular esquelético e células
mononucleares
Gielen S et al. J Am Coll Cardiol 2003;42(5):861-8
Smith JK et al. JAMA 1999;12;281(18):1722-7
– Redução do stress oxidativo
• aumento da actividade da superóxido dismutase e da glutationa
peroxidase
Ennezat PV et al. J Am Coll Cardiol 2001;38(1):194-8
Lee KW et al. Heart 2006;92(12):1732-8
Fernando Ribeiro, 2ªs Jornadas de
Fisioterapia em RC, 2008
8
Page 124
A Sindrome Metabólica em RC
GIFCR-APF
Outline
2ªs Jornadas de Fisioterapia em Reabilitação Cardíaca
Associação Portuguesa de Fisioterapeutas
Síndrome Metabólica em Reabilitação Cardíaca
Lisboa, 18 de Maio de 2008
Intervenção no Doente Coronário:
A Síndrome Metabólica em
Reabilitação Cardíaca
z Inactividade Física
z SM e T. Adiposo Coxa
z Síndrome Metabólica
z SM, T. Adiposo e Exercício:
– Comorbilidades
Mecanismos Fisiológicos
– Definições
Cardíaca: Gordura vs Má
z SM e T. Adiposo Visceral
Aptidão Física
Paulo Rocha
[email protected]
[email protected]
z SM e Reabilitação
z SM e Risco de Saúde
Prevalência da Inactividade Física
Sedentarismo:
Primeiro Factor de Risco
Categoria ou
nível de
Actividade
Física
(90 min; 210 min)
Tempos de
Lazer
Martinez-Gonzalez
e col.
col. (1999);
(2001); Pub
MSSE,
33 (7):1142-1146
Vaz de Almeida e
Health
Nutr 2(1a):105
Paulo Rocha, 2ªs Jornadas de Fisioterapia em
RC, 2008
1
Page 125
A Sindrome Metabólica em RC
GIFCR-APF
Outline
“As 3 Graças”
Síndrome Metabólica em Reabilitação Cardíaca
z Inactividade Física
z SM e T. Adiposo Coxa
z Síndrome Metabólica
z SM, T. Adiposo e Exercício:
– Comorbilidades
Mecanismos Fisiológicos
– Definições
z SM e Reabilitação
z SM e Risco de Saúde
Cardíaca: Gordura vs Má
z SM e T. Adiposo Visceral
Aptidão Física
P.P. Rubens
Síndrome Metabólica:
Factores de Risco de DCV
Stress
Alimentação
Síndrome Metabólica
Factores Genéticos
Factores
Genéticos
SEDENTARISMO
• ENZIMAS METAB, CH
• ALTERAÇÕES RECEPTORES
Disfunções
SNA
Estado
Pró--trombótico
Pró
Obesidade
Ð HDL
HDL--C
Ï TG
Ï Fracção B
LDL
• OBESIDADE
• TABAGISMO
• GORDURAS SATURADAS
• SEDENTARISMO
Hiperinsulinemia
Hipertensão
Metabolismo
da Glicose
Resistência
Insulina
Resistência Insulina
• SINALIZAÇÃO (C-JUN)
Ï PAI
PAI--1
Ï Fibrinogénio
Dislipidémia
Aterogénica
Factores Ambientais
Intolerância à
glicose
Inflamação
Crónica
Ï TNF
TNF--α
Metabolismo
do Ác.Úrico
Dislipidémia
Hemodinâmica
Hemostática
Hiperuricémia
Gota
Urolitíase
Hipertrigliceridémia
Hipercolesterolémia
È HDL-c
Ç LDL densas
Hiperactividade simpática
Retenção de Na+
Hipertensão
Ç PAI-1
Ç Fibrinogénio
Ï ILIL-6
Doença Coronária
Ï CRP
Grundy SM. J Clin Endocrinol Metab. 2005;89:2595-2600
Paulo Rocha, 2ªs Jornadas de Fisioterapia em
RC, 2008
REAVEN, 1999; ECKEL et al., 2005
2
Page 126
A Sindrome Metabólica em RC
GIFCR-APF
Síndrome Metabólica: ATP III*
(>3 factores de risco presentes)
Factor de Risco
Obesidade Central†
(Perímetro da Cintura‡)
Homem
Mulher
TG
Valores de Corte
>102 cm (>40 in)
>88 cm (>35 in)
>150 mg/dL
HDL-C
Homem
Mulher
<40 mg/dL
<50 mg/dL
Pressão Arterial
>130/>85 mm Hg
Glicémia
>110 (>100)**mg/dL
* The Expert Panel on Detection, Evaluation, and Treatment of
High Blood Cholesterol in Adults. JAMA. 2001;285:2486-2497.
**The Expert Committee on the Diagnosis and Classification of Diabetes Mellitus:
Follow-up report on the diagnosis of diabetes mellitus. Diabetes Care 26:3160-3167,2003
Síndrome Metabólica: WHO
WHO definition
Type 2 diabetes mellitus or IFG [≥6.1 mmol/L (110 mg/dl)] or IGT or insulin
resistance (glucose uptake below lowest quartile under hyperinsulinemiceuglycemic conditions) and at least two of the following criteria:
Obesity
Waist-to-hip ratio
M
Men
> 0.9
0 9 cm
Women > 0.85 cm or
BMI >30 kg/m2
Triglycerides ≥ 150 mg/dL (1.7 mmol/L)
Blood pressure ≥140/90 mmHg
HDL-C
Men
> 35 mg/dL (0.9 mmol/L)
Women
> 40 mg/dL (1.0 mmol/L)
Urinary albumin excretion rate > 20 µg/min
or Albumin-to-creatinine ratio ≥ 30 mg/g
Síndrome Metabólica: IDF
Obesidade e Diabetes “Infantil”
Tracking da Obesidade Infantil: criança obesa - adulto obeso
Paulo Rocha, 2ªs Jornadas de Fisioterapia em
RC, 2008
3
Page 127
A Sindrome Metabólica em RC
GIFCR-APF
Síndrome Metabólica: Adolescentes
NCEP
ATP†
(92nd)
RAPARIGAS
RAPAZES
WC, cm
Age*
(y)
Síndrome Metabólica: Adolescentes
IDF‡
(83rd)
WC, cm
SBP,
DBP,
HDL-C, TG,
mm Hg mm Hg mmol/L mmol/L
(92nd) (97th) (26th)
(89th)
Age*
(y)
NCEP
ATP†
(72nd)
IDF‡
(50th)
72.5
12
94.2
85.1
121
76
1.13
1.44
12
79.5
14
98 0
98.0
88 9
88.9
125
79
1 07
1.07
1 52
1.52
14
82.9
16
100.6
91.8
128
82
1.03
1.59
16
85.2
18
101.8
93.4
129
84
1.03
1.65
18
87.0
20
102.0
94.0
130
85
1.03
1.70
20
88.0
*Metabolic syndrome cut-point values represent the midpoint of a 1-year increment (ie,
the values for age 12 years represent the values at age 12.5 years) and can be used for
individuals within the 1-year age range (ie, 12.0–12.9 years). Criteria for ages 13,15, 17,
and 19 can be found in tables in the paper.
†Metabolic syndrome defined as 3 of the 5 criteria (WC, BP, HDL-C, TG, and blood glucose)
‡Metabolic syndrome defined as having elevated WC and 2 of the remaining 4 criteria (BP,
HDL-C, TG, and blood glucose)
Jolliffe CJ, Janssen I. J Am Coll Cardiol 2007; 49: 891-898.
80.0
300
z SM e T. Adiposo Coxa
z Síndrome Metabólica
z SM, T. Adiposo e Exercício:
200
– Comorbilidades
Mecanismos Fisiológicos
150
1.46
1.61
1.3
1.7
Idade
20-29
30-39
100
z SM e Reabilitação
50
z SM e T. Adiposo Visceral
85
1.46
*Metabolic syndrome cut-point values represent the midpoint of a 1-year increment (ie,
the values for age 12 years represent the values at age 12.5 years) and can be used for
individuals within the 1-year age range (ie, 12.0–12.9 years). Criteria for ages 13,15,
17, and 19 can be found in tables in the paper.
†Metabolic syndrome defined as 3 of the 5 criteria (WC, BP, HDL-C, TG, and blood glucose)
‡Metabolic syndrome defined as having elevated WC and 2 of the remaining 4 criteria (BP,
HDL-C, TG, and blood glucose)
250
z SM e Risco de Saúde
130
1.60
Relação IMC e Mortalidade
Síndrome Metabólica em Reabilitação Cardíaca
– Definições
Fragilidades
121
80
1.25
75.7
125
83
d 84 1.26
do
77.7
128
1.27
79.2
129
85
1.28
Conceito...
Jolliffe CJ, Janssen I. J Am Coll Cardiol 2007; 49: 891-898.
Outline
z Inactividade Física
SBP,
DBP,
HDL-C, TG,
mm Hg mm Hg mmol/L mmol/L
(93rd) (99th) (43rd)
(89th)
Cardíaca: Gordura vs Má
0
Aptidão Física
15
20
Risco
Risco
Risco
Baixo
Moderado
Alto
25
30
35
40
IMC (kg/[m2])
Bray, G.A. Overweight is risking fate. Definition, classification, prevalence and risks. Ann NY Acad Sci 1987;499:14-28
Paulo Rocha, 2ªs Jornadas de Fisioterapia em
RC, 2008
4
Page 128
A Sindrome Metabólica em RC
GIFCR-APF
Mortalidade por DCV aumenta
com a Síndrome Metabólica
Síndrome Metabólica Aumenta
o Risco de DCV e Diabetes
Kuopio Ischemic Heart Disease Risk Factor Study
Síndrome
Metabólica
Fracção B
15
Risco Relativo
o, %
LDL--C
LDL
Diabetes
Tipo 2
Síndrome
Metabólica:
10
Sim
5
Não
0
Doença Coronária
0
Expert Panel on Detection, Evaluation, and Treatment of High Blood Cholesterol in Adults. JAMA 2001;285:2486-2497.
2
6
8
4
Follow-up de 1 Ano
10
12
Lakka HM e col., JAMA 2002;288:2709-2716
Qual o contributo do Tecido Adiposo
Visceral Para o Risco ?
Outline
Síndrome Metabólica em Reabilitação Cardíaca
z Inactividade Física
z SM e T. Adiposo Coxa
z Síndrome Metabólica
z SM, T. Adiposo e Exercício:
– Comorbilidades
Mecanismos Fisiológicos
– Definições
Mortalidade Por DCV
RR (95% CI), 3.55 (1.98–6.43)
z SM e Reabilitação
z SM e Risco de Saúde
Cardíaca: Gordura vs Má
z SM e T. Adiposo Visceral
Aptidão Física
Paulo Rocha, 2ªs Jornadas de Fisioterapia em
RC, 2008
5
Page 129
A Sindrome Metabólica em RC
GIFCR-APF
Obesidade, TAV e
Síndrome Metabólica
T.A. Subcutâneo
T.A. Visceral
Distribuição de Tecido Adiposo
e Síndrome Metabólica
T.A. Abdominal
Subcutâneo
T.A.
Visceral
T.A. Intermuscular
Fáscia
Subcutânea*
T.A. Abdominal
Subcutâneo
Profundo
T.A. Abdominal
Subcutâneo
Superficial
*Johnson, D. e col., Clin Anat. 1996; 9:19-24
Distribuição de Tecido Adiposo
e Risco de Saúde
Obesidade
Andróide
Ci t
Cintura
Hipertrigliceridémica
PC>90 cm
TG>2mMoI/L
~180mg/dL
Tríade Aterogénica:
• ↑ Fracção B LDL
• ↑ Apo B100
• ↑ Insulinemia
Obesidade
Ginóide
Para um dado PC,
idade e IMC, ↑ PA:
• ↑ Tolerância à Glicose
• Melhor perfil lipídico
• ↓ Risco de DCV
• ↓ Risco de DM Tipo 2
Válido ≠ grupos étnicos
??
↑ Risco DCV
Després JP et al. BMJ 2001;322:716-720
Lamarche B et al. JAMA 1998;279:1955-1961
Seidell JC et al. Am J Clin Nutr. 2001;74:315-321
Snijder MB et al. Obes Res. 2003;11:104-111
Paulo Rocha, 2ªs Jornadas de Fisioterapia em
RC, 2008
Després JP et al. BMJ 2001;322:716-720
6
Page 130
A Sindrome Metabólica em RC
GIFCR-APF
Tecido Adiposo: Orgão Endócrino
ILIL-6
Adiponectina e
Síndrome Metabólica
TNFTNF-α
Adiponectina
Leptina
TG
TGF
TGF--β
TG
↑ Obesidade Visceral
↓ Adiponectina
PAI--1
PAI
Factor
T
Tecidular
id l
PG
TG
Angiotensinogénio
IGF
IGF--1
Apo E
Resistência Insulina
Obesidade
Visceral
Sensibilidade
à Insulina
Oxidação
Lipídica
Lipogénese
PróInflamatório
PróTrombótico
AntiAterosclerótica
↓ Adiponectina
↑
↑
↓
↓
↓
↑
↑ PAI-1
↓
↑
↓
↑ TNF-α
↓
↓
↓
↑
Hiperlipidémia
↓
DM
Hipertensão
Aterosclerose
Adaptado de Berggren JR et al. J Appl Physiol. 2005;99(2):757-764
Leptina e a Obesidade
Distribuição de Tecido Adiposo
e Risco de Saúde
A leptina interage com o seu receptor
hipotalâmico, promovendo:
1. Redução do apetite
2. Estimulação do SNS; a noraadrenalina
estimulará a termogénese a partir da
Obesidade
Andróide
oxidação dos TG dos adipócitos.
Obesidade
Ginóide
A leptina aumenta a sensibilidade à
insulina do fígado
g
e músculo.
Ci t
Cintura
Hipertrigliceridémica
PC>90 cm
TG>2mMoI/L
~180mg/dL
Tríade Aterogénica:
• ↑ Fracção B LDL
• ↑ Apo B100
• ↑ Insulinemia
Para um dado PC,
idade e IMC, ↑ PA:
• ↑ Tolerância à Glicose
• Melhor perfil lipídico
• ↓ Risco de DCV
• ↓ Risco de DM Tipo 2
Válido ≠ grupos étnicos
??
↑ Risco DCV
Després JP et al. BMJ 2001;322:716-720
Lamarche B et al. JAMA 1998;279:1955-1961
Paulo Rocha, 2ªs Jornadas de Fisioterapia em
RC, 2008
Seidell JC et al. Am J Clin Nutr. 2001;74:315-321
Snijder MB et al. Obes Res. 2003;11:104-111
7
Page 131
A Sindrome Metabólica em RC
GIFCR-APF
Tecido Adipso da Coxa
Tecido Adiposo da Coxa
Tomografia Axial Computorizada
Independent and Opposite Associations of Hip and
Waist Circumference With Metabolic Syndrome
TSAT
TTSAT
TIMAT
TTSFAT
TMT
TTSAT
TSAT
TTSFAT
TIMAT
TMT
TMT
Features in Overweight and Obese Women
T.A. GF
Para um dado PC, ↑ PA associou-se:
• a um melhor perfil metabólico
Associação (-) com
marcadores de IR;
prevenção infiltração
ectópica
(↓ marcadores de IR e dislipidemia)
• ↓ risco inflamatório e aterotrombótico
Corte Médio Coxa
CV Intra-observador:
Unidades de Hounsfield:
CV TTAT– 0.4%
. T. Adiposo (-190 a -30 HU)
CV TTSAT – 2.5%
. T. Muscular (-29 a 150 HU)
CV TTMT – 0.1%
Coxa Total 3D – Cortes justapostos
T.M. Coxa Associação (-) com
marcadores
aterotrombóticos
Rocha P et al. Metabolism (in press)
Goodpaster BH e col., Diabetes 1999;48(4):839-847
Paulo Rocha, 2ªs Jornadas de Fisioterapia em
RC, 2008
8
Page 132
A Sindrome Metabólica em RC
GIFCR-APF
Outline
z Inactividade Física
z SM e T. Adiposo Coxa
z Síndrome Metabólica
z SM, T. Adiposo e Exercício:
– Comorbilidades
Mecanismos Fisiológicos
– Definições
z SM e Reabilitação
z SM e Risco de Saúde
Cardíaca: Gordura vs Má
z SM e T. Adiposo Visceral
Aptidão Física
Exercício, Tecido Adiposo e
Inflamação
“Mioquina” IL-6 : Efeitos Biológicos
Stress RE
Obesidade
(Hiperglicémia)
(Hiperlipidémia)
ROS
Activação
JNK e IKK
Inflamação
TG
X
Acção Anti-Inflamatória
Lipólise
AG + Glicerol
Redução
Glicogénio
Hiperlipidémia
Glicogenólise
Glicose
Diabetes Aterosclerose
+
Contracção
Muscular
+
Glicogénio
RI
Depois
Antes
Síndrome Metabólica em Reabilitação Cardíaca
+
↑IL-6
Efeito Local
(↑ uptake de glicose )
-
Inibição da IR e
Aterogénese
induzida pelo TNF-α
↑ ra IL-1
↓ TNF-α
↑ IL-10
+
Cortisol; Acção imuno-regulatória,
mediando a imunodepressão pósexercício (↓ linfócitos)
Adaptado de Wellen KE e col., 2003; J. Clin. Invest., 112:1785-1788
Paulo Rocha, 2ªs Jornadas de Fisioterapia em
RC, 2008
9
Page 133
A Sindrome Metabólica em RC
GIFCR-APF
Exercício e
Sensibilidade à Insulina
(In) Flexibilidade Metabólica
Hidratos de
Carbono
Magros
Obesos
DM 2
Lípidos
Pós-Absortivo
Winder WW, 2001; J Appl Physiol. 91(3):1017-1028
Sensibilidade In
nsulina
(mg/min•kg M
MIG)
Acumulação de Lípidos Intra-musculares e
Resistência à Insulina: Melhoria da
Sensibilidade à Insulina Após Perda de Peso
10
9
8
7
6
Pós-Prandial
Adaptado de Kelley DE e Mandarino LJ, Diabetes, 2000
Efeitos do Exercício Aeróbio na Função
Mitocondrial: Reversão da InFlexibilidade
Metabólica
*†
*
*†
*
5
4
* Diferença face aos
magros, P <0.01
3
2
Pre Post
Pre
Magros
Post
Exercício
Pré (n=10)
Pós (n=10)
Lentas (%) 40.7 ± 21.7 51.2 ± 14.2*
† Antes e Após Perda
de Peso, P <0.01
IIA (%)
Magros Obesos DM Tipo 2
Obesos
Adaptado de Goodpaster e col. Diabetes 1999
Paulo Rocha, 2ªs Jornadas de Fisioterapia em
RC, 2008
Kelley e col., Diabetes 2002
66.1 ± 29.2
55.2 ± 19.9
Lentas/IIA
1.8 ± 1.8
1.3 ± 1.3
IIB (%)
10.0 ± 9.2
3.5 ± 0.2
Adaptado de Goodpaster e col. JCEM 2001
10
Page 134
A Sindrome Metabólica em RC
GIFCR-APF
Exercício na DCV: Hipótese da
Prevenção Lipotóxica via MalonilMalonil-CoA
Coração
Saudável
Hiperglicemia e/ou
lipidemia
(-)
“Fatty
Heart”
PKC, TNFα
ERO, NFKB,
Apoptose,
Disfunção
Mitocondrial
Outline
Síndrome Metabólica em Reabilitação Cardíaca
DCV
()
(-)
Dieta
Tzds
Metformina
z SM e T. Adiposo Coxa
z Síndrome Metabólica
z SM, T. Adiposo e Exercício:
– Comorbilidades
Mecanismos Fisiológicos
– Definições
AMPK
Malonil CoA
Exercício
z Inactividade Física
Adiponectina
Leptina
Aptidão CárdioCárdio-Respiratória
e Doença Coronária em Mulheres
z SM e Reabilitação
z SM e Risco de Saúde
Cardíaca: Gordura vs Má
z SM e T. Adiposo Visceral
Aptidão Física
Quantidade de AF é mais importante
que Intensidade na prevalência da SM
Wessel, 2004; JAMA. 292:1179
Paulo Rocha, 2ªs Jornadas de Fisioterapia em
RC, 2008
Ekelund U, Diabetes Care, 2005
11
Page 135
A Sindrome Metabólica em RC
GIFCR-APF
Condição Física Aeróbia e Muscular
São Determinantes na SM
Onde Praticar ?
Jurca R e col. 2004. Med Sci Sports Exerc; 36:1301-1307
Em 3.820 pacientes de RC, a CF aeróbia associou- se inversamente à
prevalência dos factores de risco DCV de modo mais importante que o IMC.
Borodulin K e col. 2005, Eur J Cardiovasc Prev Rehabil. 2005; 12: 126-131
Paulo Rocha, 2ªs Jornadas de Fisioterapia em
RC, 2008
12
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O Papel das Células Estaminais na
Remodelação Ventricular na RC
14-08-2008
GIFCR-APF
y Remodeling Ventricular
O papel das células estaminais na
remodelação ventricular na Reabilitação
Cardíaca
y Células estaminais
y Definição
y Embrionárias vs adultas
y Células p
percursoras musculares
J
Jorge
A
A. R
Ruivo
i
y Células percursoras endoteliais
y Terapia celular
y Exercício e Células estaminais
y Conclusões
[email protected]
Remodeling ventricular
Remodeling ventricular
• Alteração estrutural no ventrículo em resposta a
alterações crónicas
•Volume - excêntrico
• Pressão - concêntrico
• após EAM
excêntrico no tec.fibrosado
concêntrico no tec.viável
Jorge Ruivo, 2ªs Jornadas de
Fisioterapia em RC, 2008
1
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O Papel das Células Estaminais na
Remodelação Ventricular na RC
14-08-2008
GIFCR-APF
Células estaminais
↓RV
Células Estaminais
Células Estaminais
• Anos 60
Células estaminais embrionárias
(totipotência)
• Leroy Stevens e Barry Pierce
•
• Teratomas
Capacidade total de diferenciação
Células estaminais adultas (pluripotência)
• restritas a linhagem celular
• Capazes de se transformar em qualquer tipo celular
• enorme potencial terapêutico na regeneração de orgãos, como p.ex. o coração
Jorge Ruivo, 2ªs Jornadas de
Fisioterapia em RC, 2008
2
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O Papel das Células Estaminais na
Remodelação Ventricular na RC
14-08-2008
GIFCR-APF
Células Estaminais
Células Estaminais
Músculo Esquelético (capacidade regenerativa +)
céls percursoras musculares de reserva, activadas em resposta a lesão; principal fonte de regeneração
Transdiferenciação
Pouco renováveis
Desdiferenciação em determinadas condições
Músculo Esquelético
Músculo Cardíaco
Estriado
Hipertrofia
Células percursoras de
reserva (céls satélite)
Hiperplasia
Capacidade regenerativa
+
Estriado
Hipertrofia
0 Céls. percursoras de
reserva
Crescimento embr.
exclusivo
Capacidade
regenerativa -
mioblastos‐> replicam‐se ‐> miotubos ‐> fibra muscular
Miranda D. Grounds, The Role of Stem Cells in Skeletal and Cardiac Muscle Repair
JHC 2002
?
Células Estaminais
Células Estaminais
Músculo Cardíaco (capacidade regenerativa +)
No pós-EAM a regeneração miocárdica à custa de
cardiomiocitos é muito limitada…
Na DCI, actualmente dá-se grande importância
à disfunção endotelial….
endotelial
2-1-Quais?
Revelação!
••Músculo
Ínfima Esquelético?
••Céls
mas estaminais
ocorre, cardiomiocitos?
••Céls
não estaminais
resgata músculo
MO? Embrionárias?
lesado
Adultas?
• IGF1 (desbloqueia replicação)
Daí surgirem agora estudos promissores com EPC’s (Endothelial
Percursor Cells)
Miranda D. Grounds, The Role of Stem Cells in Skeletal and Cardiac Muscle Repair
JHC 2002
Jorge Ruivo, 2ªs Jornadas de
Fisioterapia em RC, 2008
3
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O Papel das Células Estaminais na
Remodelação Ventricular na RC
14-08-2008
GIFCR-APF
Células Estaminais
2- Células Estaminais
• 1997 – Asahara – diferenciação de células hematopoiéticas CD34+
•
•
•
•
Possíveis fontes das
EPC?
em células endoteliais maduras (VEGFR2+/KDR+), em meio exvivo (EPC)
1998 – Rafii, isolou as mesmas células, mas em circulação no
adulto (CEPC)
CEPC=EPC
Células positivas para CD34 e ao mesmo tempo para o VEGFR2
CD34 também existe para células endoteliais maduras, logo
descobriram o CD133 correspondia às EPC
‐ Células estaminais hematopoiéticas p
?
‐Percursoras endoteliais
‐P.E. sub tipo mielóides
?
‐ Células mielóides
‐ Células residentes tecidulares
Urbich and Dimmeler , Endothelial Progenitor Cells and Vascular Biology
Circ. Res. 2004
Células Estaminais
Células Estaminais
Funções das EPC
• Homing
• Vasculogenesis
Mobilização das EPC
• Isquémia parece ser o
desencadeante
• Neovascularização
- Libertação de factores angiogénicos pelas EPC
- Há umas mais funcionais que outras
• Aumenta VEGF / Activação de
MMP
• Activação do eNOS do estroma
• Re-endotelização
- Mediada pela produção de NO
(antiproliferativo)
/ inibe apoptose
• Modulação
Urbich and Dimmeler , Endothelial Progenitor Cells and Vascular Biology
Circ. Res. 2004
Jorge Ruivo, 2ªs Jornadas de
Fisioterapia em RC, 2008
Urbich and Dimmeler , Endothelial Progenitor Cells and Vascular Biology
Circ. Res. 2004
4
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O Papel das Células Estaminais na
Remodelação Ventricular na RC
14-08-2008
GIFCR-APF
Células Estaminais
Células Estaminais
TERAPIA CELULAR
Assim, concluindo, a diminuição do RV e da fibrose pós EAM
depende:
• Replicação Cardiomiocitos
• Transdiferenciação de Stem Cells em cardiomiocitos
+
(R
(Regeneração
ã ddo tecido
id miocárdico
i á di )
• Procedimento de baixo risco
• Promissor na DCI (Diminui a área de
isquémia)
• EPC
(neo vascularização e re-endotelização)
+++
Células Estaminais
Células Estaminais
TERAPIA CELULAR
TERAPIA CELULAR
Duas modalidades (regenerar cardiomiócitos ou neovascularização):
Vias
• Células estaminais embrionárias
• Injecção intramiocárdica
Maior probabilidade para diferenciação em cardiomiócitos
- Risco de pperfuração,
ç , indução
ç arritmias
Restritas à experimentação animal (componente imunogenético,
imunogenético tendência para causar
arritmias, tumores; problemas éticos)
• Infusão ev
• Células estaminais adultas
- Débito coronária pequeno; deposição noutros orgãos
células progenitoras de MO, cardíacas e musculares esqueléticas
Jorge Ruivo, 2ªs Jornadas de
Fisioterapia em RC, 2008
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O Papel das Células Estaminais na
Remodelação Ventricular na RC
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GIFCR-APF
Células Estaminais
Células Estaminais
TERAPIA CELULAR
TERAPIA CELULAR
Vias
• Injecção intracoronária
Vias
• parece a melhor
• Estimulação da Medula óssea
• riscos menores, mas…
- factores de crescimento, EPO, estatinas
- EXERCÍCIO
Í
… maior taxa de reestenose intrastent
… microinfartes pós-infusão
… diferenciação não controlada causando calcificação
miocárdica
Hyun‐Jae Kang, Stem cell therapy for myocardial infarction, JAMC 2004
Exercício + EPC
Efeito do Exercício / Treino na
mobilização das EPC
Exercício físico + Células estaminais
↓ ↓ RV
• Efeitos agudos
g
((single
g exercise bout)) ?
• Efeitos a longo prazo (planos de treino durante um período de
tempo) ?
Jorge Ruivo, 2ªs Jornadas de
Fisioterapia em RC, 2008
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O Papel das Células Estaminais na
Remodelação Ventricular na RC
14-08-2008
GIFCR-APF
Exercício + EPC
3- Exercício + EPC
4
x-fold increase of CD34/
/KDRr+ cells vs.begin
3,5
3
2,5
2
DCI com isq
DCI sem isq
1,5
Saudaveis
1
0,5
0
0
20
40
60
80
100
120
140
160
time after exercise (h)
Jalees Rehman, Exercise Acutely Increases Circulating EPC
JACC 2004
Volker Adams et al., Increase of Circulating Endothelial Progenitor Cells in Patients with Coronary Artery Disease After Exercise‐Induced Ischemia
Arterioscler. Thromb. Vasc. Biol. 2004
3- Exercício + EPC
3- Exercício + EPC
Efeito do Exercício / Treino na
mobilização das EPC
y Ratos WT / WT com L-NAME / eNOS -/-; 5100 m/24h
• Efeitos agudos
g
((single
g exercise bout)) ?
• Efeitos a longo prazo (planos de treino durante um período de
tempo) ?
y
A actividade física aumenta a produção de EPC circulantes através de processo dependente de
NO, efeito antiapoptótico que pode potenciar o benefício do exercício físico na DCV
Ulrich Laufs, Physical Training Increases Endothelial Progenitor Cells, Inhibits Neointima
Circulation 2004;
Jorge Ruivo, 2ªs Jornadas de
Fisioterapia em RC, 2008
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O Papel das Células Estaminais na
Remodelação Ventricular na RC
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GIFCR-APF
3- Exercício + EPC
y 19 doentes com DCI
Efeito do Exercício / Treino na
mobilização das EPC
y Quantificação de EPC’s por FACS
y Programa de exercício controlado 4S
• Efeitos agudos
g
((single
g exercise bout)) ?
- treino ergómetro bicicleta
- Sim, o exercício simples único limitado por sintomas consegue mobilizar EPC.
- treino de força moderado
Parece dependente da isquémia
- 60-80% FC Max
• Efeitos a longo prazo (planos de treino durante um período
- sem sinais de isquémia miocárdica
de tempo) ?
Sim, o exercício por períodos longos de tempo, mobilizam EPC, mas a bibliografia
ainda não descobriu qual o melhor tipo de exercício para o efeito (isq vs n-isq)
Ulrich Laufs, Physical Training Increases Endothelial Progenitor Cells, Inhibits Neointima
Circulation 2004;
Conclusões
Conclusões
• Os cardiomiócitos também se regeneram (cardiomiocitos, cels
• O remodeling miocárdico contínuo após EAM, pode levar a
dilatação progressiva ventricular
estaminais) , mas de forma muito limitada
insuficiência cardíaca
• Daí a importância do conhecimento da disfunção endotelial na
• Células estaminais adultas são as únicas que interessam para
patogénese da DCI, o que nos permite virar para as EPC
a RC
C
• EPC importantes na neovascularização e regeneração endotelial
(reduz RV)
• Várias vias para terapia celular: a de menor risco é o
exercício!! ; a mais promissora pela quantidade de células
que permite é a injecção intracoronária)
• Parece haver uma potenciação de efeito na diminuição do RV se
associarmos a componente exercício da RC aos benefícios das células
estaminais (endógenas ou exógenas)
Jorge Ruivo, 2ªs Jornadas de
Fisioterapia em RC, 2008
8
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O Papel das Células Estaminais na
Remodelação Ventricular na RC
14-08-2008
GIFCR-APF
Medicina Translacional
Cardiolink
Programa de
Reabilitação Cardíaca
[email protected]
Jorge Ruivo, 2ªs Jornadas de
Fisioterapia em RC, 2008
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Caracteristicas da População Idosa em
RC
14-08-2008
GIFCR-APF
CARACTERISTICAS DA
POPULAÇÃO IDOSA EM
RC
2007
580 milhões de pessoas com mais de
60 anos
2020
1000 milhões
Proporção de +80 anos está a aumentar rapidamente
Esperança de vida
Mª Teresa Tomás
65 anos – 14.9 (H) a 18.9 (M) anos
80 anos – 6.9 (H) a 9.1 anos (M)
ESTeSL
Ft; MSc; PhD st
As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte e morbilidade nas
pessoas com mais de 65 anos (16,5%)
40% das mortes ocorridas entre 2000 e 2004
2ª Jornadas de Fisioterapia em Reabilitação Cardíaca – APF
2ª Jornadas de Fisioterapia em Reabilitação Cardíaca – APF
17 e 18 Maio 2008
17 e 18 Maio 2008
•Diminuição do output
cardíaco
ADAPTAÇÕES CARDIOVASCULARES NO ENVELHECIMENTO
(Perk, 2007)
↑ Rigidez vascular e da PA
•Hipertrofia Ventricular Esquerda
•Disfunção diastólica
•Menor FCmáxima
•↓ Ligeira do Output Cardíaco
•↑ Resistência Vascular Periférica
•↓ Consumo Máximo de O2 – 5ml/kg/min por década entre os 25 e os 65 anos
•↓ Actividade da Renina plasmática
•↓ Sensibilidade às catecolaminas (A e NA)
•↓ Irrigação sanguínea cutanea
•Diminuição da FCmáx
Diminuição do fluxo
sanguíneo para os
músculos em exercício
•Tempo de contracção
do miocárdio mais
prolongado
Redução da diferença
artério-venosa para os
músculos em exercício
•Progressivo aumento
na PA
Diminuição da capacidade
oxidativa dos músculos em
í i
exercício
•Diminuição das
respostas do músculo à
libertação de
catecolaminas durante o
exercício
Estudantes universitários
normalmente activos (18-22-anos)
2ª Jornadas de Fisioterapia em Reabilitação Cardíaca – APF
HOMENS
MULHERES
44-50 ml/Kg/min
38-42 ml/Kg/min
17 e 18 Maio 2008
Doenças do aparelho
circulatório
A partir dos 25-30 anos se inactivos
diminui 1%/ano
Diminuição do nº e
densidade mitocondrial
A adaptabilidade do aparelho
cardiovascular ao exercício
reduz-se substancialmente
com a idade
2ª Jornadas de Fisioterapia em Reabilitação Cardíaca – APF
17 e 18 Maio 2008
Teresa Tomás, 2ªs Jornadas de
Fisioterapia em RC, 2008
1
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Caracteristicas da População Idosa em
RC
14-08-2008
GIFCR-APF
•Sarcopénia - Perda de massa, força e qualidade do músculo esquelético, que ocorre
com o envelhecimento
•Diminuição da força, potencia e resistência muscular - ↓25% de força
máxima
•Diminuição da actividade das enzimas aeróbias na mitocondria
•Menor coordenação intermuscular e intramuscular
•atrofia selectiva das fibras de contracção rápida→ força rápida
menos preservada
•A força muscular dos membros inferiores diminui mais rapidamente com a idade do que a
força dos membros superiores e tronco (Spirduso, 1995)
•Força muscular que envolve
grandes articulações
•Força concêntrica
Menos
preservada
Jones, Round & de Haan, 2004 “Skeletal muscle from molecules to movement”.
•Força produzida por músculos
usados menos frequentemente
2ª Jornadas de Fisioterapia em Reabilitação Cardíaca – APF
2ª Jornadas de Fisioterapia em Reabilitação Cardíaca – APF
17 e 18 Maio 2008
17 e 18 Maio 2008
Aumento na quantidade de massa gorda. Perda de 25% da massa magra
entre 40 e os 65 anos.
FACTORES DE COMPLICAÇÃO NOS DOENTES IDOSOS
COM DOENÇA CARDIOVASCULAR
Diminuição da tolerância à glicose
• Diabetes Mellitus e Hipertensão Arterial
Perda de cerca de 7% por década nos valores da flexibilidade
• Formas mais complexas de doença coronária (doença
multivasos…)
• Disfunção do nódulo sinusal; perturbações da condução
• Insuficiência cardíaca
• Pacing
P i
• Maiores taxas de complicações após EAM, arteriografia coronária,
PTCA e cirurgia cardíaca
• Hospitalização mais prolongada com descondicionamento grave
• Alterações mentais e deficits cognitivos após cirurgia cardíaca
• Co-morbilidades
• Aumento dos efeitos colaterais e problemas na dosagem com a
medicação
• Problemas músculo-esqueléticos
Deterioração do perfil lipídico
g
diminuição do cálcio ósseo e deterioração da matriz óssea a partir dos 25
Progressiva
anos (qualidade óssea)
Diminuição do equilíbrio, velocidade de reacção e tempo de movimento
Deterioração sensorial (visão, audição, cheiro e paladar), alteração da memória e dos
padrões de sono e depressão.
Perk, 2007
2ª Jornadas de Fisioterapia em Reabilitação Cardíaca – APF
2ª Jornadas de Fisioterapia em Reabilitação Cardíaca – APF
17 e 18 Maio 2008
17 e 18 Maio 2008
Teresa Tomás, 2ªs Jornadas de
Fisioterapia em RC, 2008
2
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Caracteristicas da População Idosa em
RC
14-08-2008
GIFCR-APF
Determina a capacidade de cada um para efectuar de forma
independente/autónoma as actividades básicas da vida diária
Dificuldades que os pacientes mais idosos
apresentam nos programas de reabilitação
•Limitação da actividade
ROM
Composição corporal
•Problemas/dificuldades em seguir os conselhos ou cumprir
prescrição medicamentosa dos seus médicos
CONDIÇÃO FÍSICA FUNCIONAL
Força, potencia e resistência muscular
Capacidade
cárdiorrespiratória
•Incerteza ou desconhecimento sobre o nível de segurança
g
do
exercício
•Aprender novos padrões de comportamento (i.e. novos estilos
de vida…)
TREINO FUNCIONAL
•Medo e ansiedade
•Adoptar um estilo de vida mais activo
•Atitudes superprotectoras dos familiares
•Melhorar a qualidade de vida
Jones & West, 1995
•Evitar, adiar, reduzir ou mesmo reverter o
declínio da capacidade funcional
2ª Jornadas de Fisioterapia em Reabilitação Cardíaca – APF
2ª Jornadas de Fisioterapia em Reabilitação Cardíaca – APF
17 e 18 Maio 2008
17 e 18 Maio 2008
MELHORIAS FUNCIONAIS
flexibilidade
Equilíbrio
Recomendações gerais
BENEFÍCIOS FUNCIONAIS, ECONOMICOS E
SOCIAIS
•Um adequado aquecimento e retorno à calma são absolutamente essenciais
Aumento da mobilidade
Menos quedas, melhor equilíbrio, menor
necessidades de auxiliares de marcha
Aumento da ROM
Capacidade para se vestir, arranjar-se e tomar
banho de forma autónoma; menor necessidade de
ajuda de familiares ou outros por vezes já
sobreocupados
Em cada exercício utilizar sempre toda a ROM disponível
•Em
Melhoria da capacidade funcional
Capacidade para efectuar as actividades da vida
diária sem ajuda; menor necessidade de ajuda de
familiares ou outros por vezes já sobreocupados
Maior independência
Aumento da auto-estima; menores níveis de
depressão; aumento da interacção social
•Monitorizar a intensidade do exercício através da RPE Borg
Aumento da força e equilíbrio
Menos quedas e lesões, logo menores custos
médicos e menos hospitalizações
Princípios do treino específicos
para idosos:
Diminuição do medo de cair
Maior socialização e participação em actividades
• Relevância funcional
Diminuição do uso de medicação e
cadeiras de rodas; aumento da
capacidade para as AVD
•Grupos musculares do eixo do corpo: extensores da coluna,
abdominais, extensores do membro inferior e músculos com acção
na cintura escapular, em cadeia cinética fechada
•Atenção especial à força rápida ou potencia
• “Desafio”/Sobrecarga
• Acomodação
Menos quedas; menos custos com a medicação
2ª Jornadas de Fisioterapia em Reabilitação Cardíaca – APF
17 e 18 Maio 2008
2ª Jornadas de Fisioterapia em Reabilitação Cardíaca – APF
Brill, P. (2004)
17 e 18 Maio 2008
Teresa Tomás, 2ªs Jornadas de
Fisioterapia em RC, 2008
F
I
T
T
3
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Caracteristicas da População Idosa em
RC
14-08-2008
GIFCR-APF
Determinar o impacto da fase II dos programas de RC nas variáveis cardiopulmonares
e QV em pacientes idosos e pacientes jovens com DC
Individualidade
VO2 máx
SF-36
Especificidade
Sobrecarga
progressiva
Uso/Desuso
Relevância Funcional – enfatiza a necessidade dos
exercícios simularem tarefas funcionais (AVD) em ambientes do
dia-a-dia
127 pacientes < 55 anos
Desafio – O exercício tem de ser um desafio mas
nunca exceder as capacidades intrínsecas. O nível de
desafio pode ser ajustado de várias formas
Antes
Limiar anaeróbio
Fase II – 12 semanas; 36 sessões
MET’s
Depois
57 pacientes > 70 anos
Os pacientes mais jovens têm
melhorias mais significativas
nos parâmetros
cardiopulmonares
A
Acomodação
d ã – Os
O participantes
i i
d
devem ser encorajados
j d a
efectuar os exercícios o melhor que podem mas nunca demasiado, até
à exaustão, dor ou para além de um nível considerado seguro naquela
altura em particular.
Os pacientes mais idosos têm melhorias mais significativas nos parâmetros
funcionais e de QV do SF-36 após fase II de RC do que os pacientes mais jovens
Dificil/Fácil
O impacto clínico da RC pode ser ainda maior nos idosos com menor condição física e
níveis de QV basais, quando comparados com pacientes mais jovens
Periodização
“Disparate effects of improving aerobic exercise capacity and quality of life after cardiac rehabilitation in young and elderly coronary patients”.
Lavie, C. & Milani, R. (2000). J. Cardiopulmonary Rehabil; 20:235-240.
2ª Jornadas de Fisioterapia em Reabilitação Cardíaca – APF
2ª Jornadas de Fisioterapia em Reabilitação Cardíaca – APF
17 e 18 Maio 2008
17 e 18 Maio 2008
•Doentes entre 65-84 anos, após um acidente
coronário (n=101) 80% sexo masculino;
distribuídos aleatoriamente entre grupo
intervenção (exercício) e grupo controlo
•Intervenção: 3 meses, 3x/semana; 50 min
exercício aeróbio
•3 a 6 anos depois (n=93); questionários para
avaliação dos níveis de actividade física e
qualidade de vida (96% respostas)
Doentes no grupo
de intervenção
eram mais activos
fisicamente do que
os doentes do
grupo de controlo,
que apenas
receberam
informação sobre a
importância da
actividade física
É importante incluir pacientes idosos nos programas de RC, após um
acidente coronário, dado que mesmo um curto período de tempo de
exercício físico supervisionado tem o potencial de influenciar positivamente
os níveis de actividade física por um período de tempo de 3 a 6 anos
Mexam-se pela
vossa Saúde!
Programas de treino de longa duração são essenciais para
preservar os benefícios adquiridos inicialmente
“Long term effects of exercise training on physical activity level and quality of life in elderly coronary patients – a three-to-six-year follow-up”.
Hage, Mattsson & Stähle (2003). Physiotherapy Research International, 8(1) 13-22.
2ª Jornadas de Fisioterapia em Reabilitação Cardíaca – APF
2ª Jornadas de Fisioterapia em Reabilitação Cardíaca – APF
17 e 18 Maio 2008
17 e 18 Maio 2008
Teresa Tomás, 2ªs Jornadas de
Fisioterapia em RC, 2008
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Caracteristicas da População Idosa em
RC
14-08-2008
GIFCR-APF
2ª Jornadas de Fisioterapia em Reabilitação Cardíaca – APF
17 e 18 Maio 2008
Teresa Tomás, 2ªs Jornadas de
Fisioterapia em RC, 2008
5
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O perfil psicológico do doente em RC
GIFCR-APF
Intervenção no
doente Coronário
O perfil psicológico do
doente em Reabilitação
Cardíaca
JORNADAS DE
FISIOTERAPIA EM
REABILITAÇÃO CARDÍACA
Lisboa, 17 e 18 de Maio de
2008
Alice Luís
Luís--18 de Maio 2008
Equipa de Psiquiatria
Ligação
Hospital Fernando Fonseca
(Amadora - Sintra)
O “perfil psicológico” do Homem
O “perfil psicológico” do Homem
«Ser» curioso, em crescimento mental
constante e com um “pensamento pensante”
Usa a linguagem o que lhe permite comunicar
melhor e organizar
g
os p
pensamentos
Razão (capacidade de pensar e fazer
inferências de um modo ordenado e lógico), a
racionalidade (a adaptação a um contexto
pessoal e social)
E a tomada de decisões …e os estilos de vida..
Emoção - um conjunto de mudanças que
ocorrem quer no corpo quer no cérebro e que
normalmente é originada por um determinado
conteúdo mental (pensamento)
A tristeza, a angustia, o medo, a ansiedade, o
stress são estados emocionais, muitas vezes
normais e não patológicas
Os sentimentos e as emoções exercem uma
forte influencia sobre a razão
Alice Luis, 2ªs Jornadas de Fisioterapia
em RC, 2008
1
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O perfil psicológico do doente em RC
GIFCR-APF
O “perfil psicológico” do Homem
O Homem e a sociedade
O “principio do prazer”
“Prende“Prende-nos á vida o prazer de existir e
funcionar, esperança de renovação e desejo de
criar, o movimento, a mudança e o desejo de
acontecer
acontecer”
“Queremos ser felizes e assim permanecer”
“Só é solidário quem está contente e só ama
quem é feliz”
“Don’t Worry be Happy” (Bobby McFerrin)
A incapacidade de obter prazer - Anedonia
Há doenças e sintomas «invariantes e estáveis» nas
varias civilizações e ao longo dos séculos
Muitas das doenças que nos afectam diariamente tem
origem na atitude que adoptamos perante a vida
Há também memórias, crenças,
ç
atitudes, valores que
q
estão em constante mudança
– Estes podem ter ou não ter relação com a génese da doença
contudo operam sobre a plasticidade e prognóstico dos quadros
clínicos
A importância do conceito holístico da saúde, o
reconhecimento do carácter psicossomático das
doenças, a necessidade de confluência multidisciplinar
dos modelos biomédico e psicossocial
Vida actual, vulnerabilidade e
estilos de vida
Factores de risco
Os factores de risco tradicionais para as
doenças cardiovasculares parecem explicar
menos de 50% das situações clínicas
–
–
–
–
–
–
–
–
–
Os estilos de vida contemporâneos, da vida «de
consumo»,
– Os tempos do bem estar, do prazer
– Existem melhores, condições para a satisfação de um numero
crescente de necessidades que se vão tornando básicas
– Oferta sistemática de novos produtos com carácter de
imprescindíveis
– EsvaiEsvai-se parte do gozo pela apropriação de coisas dado que se
antevê alguma frustração de no momento seguinte existir já uma
melhor
HTA
Hipercolestrolémia
p
Obesidade
Sedentarismo
História familiar de doença vascular
Diabetes mellitus
Hábitos tabágicos
Consumo excessivo de álcool
Factores hematológicos
A dificuldade em exprimir emoções, o recurso aos
comportamentos e a estilos de vida que de uma forma
imediata parecem ser fonte de prazer
Alice Luis, 2ªs Jornadas de Fisioterapia
em RC, 2008
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O perfil psicológico do doente em RC
GIFCR-APF
Vulnerabilidade e doenças
O homem, a cultura e o meio social
«O meio social competitivo, aglomerado, poluído,
As doenças resultam de disposições
constitucionais e biológicas, das vicissitudes
personalidade,, da história de vida do
da p
individuo e das suas circunstâncias sociais
apressado, e de baixa coesão grupal seria o “caldo
de cultura” ideal para o desenvolvimento da
doença coronária,
coronária gerando para alem das tensões
psicossociais inerentes, o estimulo ao
sedentarismo, ao tabagismo e aos erros
alimentares, que acabariam por contribuir para a
extensão da doença» Costa, NF: As doenças da Cultura. Acta
Valores e modos de vida contemporâneos das
sociedades desenvolvidas pode modelar a
patoplastia de alguns quadros clínicos
Médica Portuguesa. 1992
O “perfil psicológico” do Homem
O “perfil psicológico” do Homem
Capacidade de prever o futuro e de ele
nos interessar
A importância do meio social, das redes de
suporte, dos técnicos de saúde como agentes
capazes de influenciar a mudança
O papel da reabilitação cardíaca na promoção
– “It still remains surprising to me how litle we
humans beings can foreses the future”
future
(S.Freud)
– “Prediction is very dificult specialy about the
future” (Niels Bohr)
– “..Miopia para o futuro”(António Damásio)
–
–
–
–
Ed
Educação
ã
Modificação dos comportamentos
Estilos de vida
Adesão
Manter a capacidade para o “business life”
Estimular o coping e a compliance
Alice Luis, 2ªs Jornadas de Fisioterapia
em RC, 2008
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O perfil psicológico do doente em RC
GIFCR-APF
Psico--cardiologia
Psico
Personalidade –Tipo A
Área especifica da medicina que se
dedica ao estudo do papel das relações
entre as características psicológicas
(estilos de coping, emoções, cognições,
tipo A ), a personalidade (temperamento,
traços ),o comportamento (estilos de
vida), o meio social (suporte social,
factores desencadeadores de stress ) e as
doenças cardiovasculares,
cardiovasculares, em particular
a doença coronária
Competitividade exagerada, ambição, urgência
no tempo, impaciência, temperamento
explosivo e tendência á agressividade
Incapacidade em delegar, responsabilidade e
controlo
Racionalização das emoções
Busca de êxito e reconhecimento, necessidade
de ser elogiado
Hostilidade contida ou a incapacidade para a
exprimir
Personalidade
Personalidade –Tipo D
Estrutura? Ou modo de ser aprendido?
Tem sido referida como um predictor
independente para eventos cardíacos adversos
Compreende um subgrupo homogéneo de
traços psicológicos definidos pela interacção
entre a afectividade negativa -tendência a
vivenciar emoções negativas como ansiedade,
agressividade, depressão, preocupação e stress
cognitivo – e a inibição social – inibição da
expressão comportamental e emocional, do
próprio, nas relações interpessoais
Factor predictivo significativo de mortalidade
– Vivemos na era da velocidade e das mudanças
– Excesso de competição e falta de oportunidade para
todos
– Falta de participação em processos de decisão
– Falta de solidariedade e de relacionamentos afectivos
apoiantes
Achados inconsistentes na relação com o
desenvolvimento da doença coronária
Nem todos os componentes do padrão
comportamental tipo A seriam igualmente
patogénicos--hostilidade
patogénicos
Alice Luis, 2ªs Jornadas de Fisioterapia
em RC, 2008
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O perfil psicológico do doente em RC
GIFCR-APF
O impacto da depressão
O impacto do factores sociais
As condições psicossociais contribuem para uma maior
frequência de comportamentos adversos de saúde ou
exacerbação de estilos de vida que potenciam a doença
coronária
Fraca rede de suporte e ou um suporte emocional
percepcionado
p
p
como escasso está associada a p
pior
prognóstico de doença coronária
Luto – afecto normal de reacção á perda de alguém ou
de algo ( coisa, situação, saúde, ideal), este por vezes
envolve sérias rupturas da atitude normal para com a
vida mas é previsível a sua recuperação sem tratamento
A sintomatologia depressiva é inevitável, mas não é
d
desejável
já l pelo
l que d
deve ser ttratada
t d
É fundamental reconhecer e tratar depressão clínica
A depressão influencia a adesão dos doentes a
programas de reabilitação
Programas de reabilitação cardíaca - facilitam a
detecção diagnóstica
– Comportamento do individuo a nível de factores de risco e
compliance á terapêutica
– Efeito patogénico directo
Intervenções multidisciplinares e reabilitação cardiaca
são eficazes na melhoria da compliance
– Toma de medicação, exercício, consultas, escolha de
estilos de vida saudáveis
O perfil psicológico do doente em
reabilitação cardíaca
O impacto da qualidade de vida
Mantém a esperança
Desejo de recuperação e de autonomia
Mantém ou readquiriu confiança em si próprio e retomou
o controlo da vida independentemente da possibilidade
de cura da doença
Participa activamente em decisões e no plano de
cuidados
c idados
– Técnicos -Foco na pessoa e não na doença
– Técnicos -Permitir ao doente uma margem de
liberdade nas escolhas
Tem objectivos e capacidade de tomar decisões
importantes na sua própria vida
– Factores de risco
Em conjunto com os técnicos de saúde se mobiliza para
reconstituir papeis significativos, redes interpessoais e
de suporte e ou de intervenção social
Qualidade de vida
–
–
–
–
Funcionamento social
Funcionamento ocupacional
Funcionamento físico
Percepção do estado de saúde
A avaliação da qualidade de vida é importante em
termos das repercussões que esta vem a ter na
capacidade do individuo desenvolver e manter as
alterações de estilo de vida necessárias á prevenção
secundária
A qualidade de vida e a prevenção secundária de
factores de risco de doença cardiovascular são
objectivos principais dos programas de reabilitação
cardíaca
Alice Luis, 2ªs Jornadas de Fisioterapia
em RC, 2008
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Actualização das Recomendações
GIFCR-APF
2ªs Jornadas de Fisioterapia em Reabilitação Cardíaca
Associação Portuguesa dos Fisioterapeutas/GIFCR
Lisboa, 18 de Maio de 2008
A t li ã das
Actualização
d recomendações
d õ
Miguel Mendes
Actividade e treino físico
key concepts - 1
Guidelines ACC/AHA
ƒ 2001 Guideline... for Preventing Heart Attack and Death
Cardiac rehabilitation/secondary prevention programs are:
ƒ 2002 Guideline... for Chronic Stable Angina
1. recognized as integral part to the comprehensive
care of patients with cardiovascular disease
ƒ 2004 Guideline...
Guideline for Coronary Artery Bypass Graft
ƒ 2004 Guideline... for ST-Elevation Myocardial Infarction
2. recommended as useful and effective (Class I) by
the AHA and the ACC in the treatment of patients
with CAD and CHF
ƒ 2005 Guideline... for Chronic Heart Failure in the Adult
ƒ 2006 Guideline... for Secondary Prevention
Miguel Mendes, 2ªs Jornadas de
Fisioterapia em RC, 2008
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Actualização das Recomendações
GIFCR-APF
key concepts - 3
key concepts - 2
Consensus statements from the AHA, AACVPR and the
Agency for Health Care Policy and Research:
Cardiac rehabilitation/secondary prevention programs are:
1. CR programs should offer a multifaceted &
multidisciplinary
p
y approach
pp
to overall cardiovascular
risk reduction
1. recognized as integral part to the comprehensive
care of patients with cardiovascular disease
2. recommended as useful and effective (Class I) by
the AHA/ACC in CAD and CHF
2. Programs that consist of exercise training alone are
not considered CR
key concepts - 4
key concepts - 5
... all programs should contain specific core
components that aim to:
ƒ ... each of these interventions must
be performed in concert with the
patient’s primary care provider and/or
cardiologist...
ƒ optimize cardiovascular risk reduction
ƒ foster healthy behaviours & compliance with
these behaviours
ƒ reduce disability
ƒ promote an active lifestyle for pts with CVD
Miguel Mendes, 2ªs Jornadas de
Fisioterapia em RC, 2008
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Actualização das Recomendações
GIFCR-APF
key concepts - 6
key concepts - 7
This update presents current information on
the evaluation, interventions and expected
outcomes in each of the core components:
ƒ the most notable updates of the statement are:
ƒ lipid goals and strategies to attain them
ƒ a new emphasis on ensuring that patients are taking
the appropriate medication (AHA/ACC guidelines).
ƒ baseline patient assessment
ƒ nutritional counselling
ƒ risk factor management
ƒ psychosocial interventions
ƒ physical activity counselling and training
ƒ the successful risk factor modification &
maintenance of the behaviours (including, a
physically active lifestyle) are a lifelong process.
um “continuum”...
CRP components
Semanas
0
1
2
3
4
5
6
7
Assessment
8
9
10
11
12
∞
Intra-hospitalar
Cuidados agudos
Unidade de transição ou
programa domiciliário
Centro de reabilitação cardíaca
Intervention
Manutenção – no domicílio ou em equipamento da comunidade
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
Outcomes
∞
Guidelines for CR and Secondary Prevention Programs – AACVPR, 4th Ed. 2004
Miguel Mendes, 2ªs Jornadas de
Fisioterapia em RC, 2008
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Actualização das Recomendações
GIFCR-APF
Patient assessment evaluation
Patient assessment evaluation
1.2. Physical examination & testing
1.1. Medical history
ƒ Current and prior CV diagnoses and procedures
ƒ cognitive function
- symptoms of cardiovascular disease
- cardiovascular risk profile (including LV function)
ƒ cardiopulmonary systems
ƒ Comorbidities
-
post-cardiovascular p
procedure wound sites
ƒp
pe p e a a
peripheral
arterial
e a & ce
cerebral
eb a vascular
ascu a d
disease
sease
pulmonary or kidney disease, diabetes mellitus
musculoskeletal and neuromuscular disorders
depression and other pertinent diseases
ƒ orthopaedic and neuromuscular status
ƒ 12-lead ECG
ƒ Medications
ƒ health-related quality of life or health status
- dose, frequency and compliance
- date of most recent influenza vaccination
ƒ Educational barriers and the patient preferences
Patient assessment evaluation
Intervention
2.2. Expected Outcomes
Patient treatment plan:
ƒ
ƒ
ƒ
ƒ
ƒ
ƒ Documented evidence of patient assessment
ƒ Priority short-term (ie, weeks-months) goals
ƒ Discussion and provision of the initial and follow-up plans to the patient
in collaboration with the primary healthcare provider
Outcome report:
ƒ Documented evidence of patient outcomes that reflects progress toward
goals, including whether he is taking appropriate medication
ƒ Identification of the specific areas that require further intervention
Nutrition and weight control
Classic risk factors
Psychosocial management
Physical activity counselling
Exercise training
Discharge plan:
ƒ Documented discharge plan (long-term goals and strategies)
Miguel Mendes, 2ªs Jornadas de
Fisioterapia em RC, 2008
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Actualização das Recomendações
GIFCR-APF
Psychosocial management
Expected outcomes - 1
Intervention
Short term
Long term
Tobacco
cessation
Readiness to change by initially
expressing:
ƒ decision to quit
ƒ selecting a quit date
ƒ Complete abstinence from
smoking and use of all tobacco
products for at least 12 months
(maintenance) from quit date.
Diabetes
management
ƒ Communicate with primary physician
or endocrinologist about
signs/symptoms and medication
adjustments.
ƒ Confirm patient’s ability to recognize
signs/symptoms, self-monitor blood
sugar status and self-manage
activities.
ƒ Attain FPG levels of 90-130
mg/dL and HbA1c <7%
<7%.
ƒ Minimize complications and reduce
episodes of hypoglycemia or
hyperglycemia at rest and/or with
exercise.
ƒ Maintain blood pressure < 130/80
mmHg.
Lipid
management
LDL < 100 mg/dL (further reduction
to a goal < 70 mg/dL is considered
reasonable)
ƒ non–HDL <130 mg/dL (further
reduction to a goal of <100 mg/dL is
considered reasonable).
ƒ LDL < 100 mg/dL (further
reduction to a goal <70 mg/dL is
considered reasonable).
ƒ Non–HDL <130 mg/dL (further
reduction to a goal of <100 mg/dL is
considered reasonable).
Evaluation
Use interview and/or standardized
measurement tools to identify:
ƒ depression, anxiety, anger or hostility
ƒ social isolation, marital/family distress, sexual
dysfunction/adjustment
ƒ substance abuse (alcohol or other)
Psychosocial management
Physical activity counselling
Interventions
Evaluation
ƒ Individual and/or small group education and counselling
ƒ Current physical activity level (eg, questionnaire, pedometer)
ƒ Domestic, occupational and recreational needs
- include family members, domestic partners, and/or significant
others in such sessions.
ƒ driving, sexual activity, sports, gardening and
household tasks
ƒ Supportive rehabilitation environment and community
resources to enhance
h
the
h patient’s
i ’ and
d the
h family’s
f il ’ level
l
l
of social support.
ƒ Assess readiness to change behaviour, selfconfidence, barriers to increased physical activity
and social support for changes.
ƒ Teach and support self-help strategies.
ƒ Refer patients with clinically significant psychosocial
distress to mental health specialists
Miguel Mendes, 2ªs Jornadas de
Fisioterapia em RC, 2008
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Actualização das Recomendações
GIFCR-APF
Physical activity counselling
Exercise training
Expected outcomes
Evaluation
The patient must show:
ƒ Symptom-limited exercise testing prior to
participation is strongly recommended
ƒ increased participation in domestic, occupational and
recreational activities
ƒ improved psychosocial well-being
ƒ reduction in stress
ƒ functional independence & prevention of disability
ƒ enhancement of independent self-care
ƒ improved aerobic fitness and body composition
ƒ lower coronary risk factors burden
- The evaluation may be repeated as changes
in clinical condition warrant
ƒ Use risk stratification AHA/AACVPR
schema to determine the level of
supervision and monitoring
Exercise training
Risk - AACVPR 1999
Classe NYHA
Capacidade funcional
Interventions - 1
Baixo
Elevado
I e II
III - IV
> 7 METs
< 5 METs
Fracção de Ejecção
> 50%
< 40%
Isquémia
Ausente
Presente
FC e PA no esforço
Adequada
Anormal
Arritmias ventriculares
Ausentes
Complexas
Auto-monitorização
Possível
ƒ Exercise prescription must be:
- individualized for aerobic and resistance training
- based on the evaluation findings, risk stratification,
comorbidities and on the patient and program goals
- progressively updated
ƒ Each session must include:
- warm-up and cool-down periods
- training of flexibility, endurance and resistance
Incapaz
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Fisioterapia em RC, 2008
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Actualização das Recomendações
GIFCR-APF
Exercise training
Exercise training
Interventions - 2
Interventions - 3
Resistance training:
Aerobic training:
ƒ
ƒ
ƒ Frequency: 3-5 days/wk;
ƒ Intensity:
y 50-80% of exercise capacity;
p
y;
ƒ Duration: 20-60 minutes;
ƒ
ƒ Modalities: walking, treadmill, cycling, rowing,
stair climbing, arm/leg ergometry and others
using continuous or interval training;
ƒ
Frequency: 2-3 days/wk;
Intensity: 10-15 repetitions per set to
moderate fatigue;
Duration: 1-3 sets of 8-10 different upper
and lower body exercises;
Modalities: callisthenics, elastic bands,
cuff/hand weights, dumbbells, free weights,
wall pulleys or weight machines;
Exercise training
Expected outcomes
The patient understands or achieves ...
ƒ the safety issues during exercise, including
warning signs/symptoms
ƒ increased cardiorespiratory fitness, flexibility,
muscular endurance and strength
ƒ reduced symptoms, attenuated physiologic
responses to physical challenges
ƒ improved psychosocial well-being
ƒ reduced global cardiovascular risk and
mortality
The medical director should have:
ƒ expertise in cardiovascular disease management
ƒ expertise in secondary prevention
ƒ training and experience with exercise training of pts
with heart disease
ƒ interpersonal skills to leading and participate in a
multidisciplinary team
Miguel Mendes, 2ªs Jornadas de
Fisioterapia em RC, 2008
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Actualização das Recomendações
GIFCR-APF
CARDIAC REHABILITATION IN THE OLD DAYS
do everything I tell you, when I tell you,
and you’ll be alright
Miguel Mendes, 2ªs Jornadas de
Fisioterapia em RC, 2008
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Reabilitação Cardíaca Um Novo Conceito para Novas Exigências