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ELABORAÇÃO DE UM MANUAL DESCRITIVO DO USO DO AIRBRUSH NA
MAQUIAGEM
Aline Andréa Piva1
Marcieli Fischer2
Fabiana Thives3
Resumo: O mercado da beleza está em franca expansão tornando o setor cada vez
mais promissor, surgindo assim novas técnicas e recursos antes desconhecidos.
Através desta evolução, foi criada a técnica de maquiagem com o uso de uma
pequena pistola ligada a um compressor de ar para produzir jatos de tinta, o
Airbrush. Esta técnica, cuja função é proporcionar uma melhor definição de
maquiagem para a tecnologia High Definition está expandindo o seu uso em salões
de beleza e estética. Para orientação teórica e prática deste profissional, o presente
estudo objetiva elaborar um Manual descritivo do uso do Airbrush na maquiagem,
que servirá como documento de pesquisa para orientar de forma didática o
profissional da área, dando informações desde a etapa inicial de aplicação da
técnica, até escolha de bases utilizadas, apresentação das peças do aparelho e
seus modelos, algumas marcas e sugestões de lojas com aparelhos disponíveis à
venda. A grande contribuição deste artigo é apresentar, através de uma metodologia
qualitativa do tipo descritiva, o uso do aparelho Airbrush. Para entendimento do tema
e elaboração do artigo, foi feito um levantamento bibliográfico em sites, revistas,
DVDs e livros, sobre maquiagem, aparelho Airbrush e sua funcionalidade. O manual
foi utilizado na transformação da imagem visual, num processo de “antes e depois”
de uma modelo, com o intuito de testar sua funcionalidade e facilitar o entendimento
do seu uso. Concluindo, através desta transformação, que o uso da técnica de
maquiagem com o aparelho Airbrush auxilia na valorização e harmonização da face,
permitindo um efeito mais natural e duradouro.
Palavras-chaves: Maquiagem; Tecnologia digital; Aerógrafo.
1 INTRODUÇÃO
Em todos os períodos históricos que citam o uso da maquiagem, sempre
ressaltam que homens e mulheres ao utilizar este recurso estavam evidenciando
belezas, estilos e personalidades abstrusos. Não há duvidas de que um rosto bem
Acadêmica do Curso de Cosmetologia e Estética da Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI,
Balneário Camboriú, Santa Catarina. E-mail: [email protected]
2
Acadêmica do Curso de Cosmetologia e Estética da Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI,
Balneário Camboriú, Santa Catarina. E-mail: [email protected]
3
Orientadora, Professora do Curso de Cosmetologia e Estética da Universidade do Vale do Itajaí –
UNIVALI, Balneário Camboriú, Santa Catarina. E-mail: [email protected]
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2
maquiado é mais atrativo, pois a maquiagem tem a capacidade de realçar as feições
mais bonitas e ocultar as imperfeições (PEREZ, 2010).
A forma de maquiar-se, na apresentação pessoal ao longo do tempo, começa
preocupar os mais refinados gostos. A busca pelo melhor produto de maquiagem
passa a ser mais pessoal, tornado a mulher uma seguidora dos padrões de beleza
impostos pela moda citada e ditada por modistas e maquiadores.
A história registra que os cosméticos, como a maquiagem, desde o século
XVIII tinham o intuito de se adaptar a cada pessoa. Uma variedade de dez espécies
de ruge eram escolhidos de acordo com os momentos do dia, a idade da mulher e
os lugares onde frequentava. Seriam nuanças insignificantes se não atestassem a
busca de uma individualização e a necessidade de exprimir a sensibilidade de cada
um (VIGARELLO, 2006).
Na atualidade é percebido que a maquiagem ainda é utilizada com esse
mesmo objetivo de valorizar a beleza individual, permitindo realçar traços ocultos ou
disfarçar imperfeições, melhorar o aspecto saudável da pele e boa aparência,
deixando as mulheres mais atraentes e femininas. Com isso surgiram os pós,
corretivos, bases, blushes e sombras com variações de cores, batons brilhantes,
lápis para olhos e sobrancelhas e máscaras de cílios.
Consequentemente com o passar dos anos e com o rápido avanço da
tecnologia digital, uma grande cobrança dos consumidores em relação aos produtos
da maquiagem convencional vem cada vez mais se manifestando, surgindo com
isso a necessidade ainda maior da evolução dos produtos destinados a este fim
(SILVA; MARTINS, 2010).
Ao observar essa mudança de atitude, muitas empresas do ramo de
cosméticos intensificaram suas pesquisas em produtos e técnicas de maquiagem. E
um dos resultados é a expansão do uso do Airbrush ou aerógrafo, uma maquiagem
realizada por meio de uma pistola ligada a um compressor de ar, a qual lança jatos
de tinta direcionados aos pontos que se deseja maquiar, tanto no rosto quanto no
corpo (PIRES, [200-]).
O maquiador Beto França, citado por Moherdaui (2008), afirma ser uma
mudança no conceito de beleza. A idéia é que essa maquiagem não seja vista.
Percebe-se uma diferença na pele, como se fosse uma película, praticamente
invisível.
3
Sua procura é crescente, mas apesar disso pouco se sabe sobre o assunto. A
partir disso desenvolve-se um documento técnico intitulado como “Manual descritivo
do uso do Airbrush na maquiagem” para facilitar seu uso e entendimento de
profissionais da área da fotografia, moda e da cosmetologia e estética.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 A evolução da tecnologia na maquiagem
A maquiagem já foi utilizada com vários significados: como recurso para
camuflar e assustar os inimigos (como faziam os caçadores e coletores da
antiguidade), como forma de identificação por alguns grupos, em rituais religiosos e
até como forma de marcar a passagem da adolescência para a idade adulta (comum
em algumas tribos africanas). Demonstrando as primeiras preocupações em
diferenciar-se, enfeitar-se (VITA, 2008).
No século VXII a maquiagem tradicionalmente era utilizada de forma rústica,
todavia existiam algumas formulações suspeitas de toxidade. Com uma evolução
nas fórmulas e efeitos deletérios denunciados, foram retiradas as composições com
ativos supostamente tóxicos.
A publicação do Dicionário de artes e ofícios condenou as maquiagens
compostas de chumbo, alvaiade, magistério (pó mineral muito fino a que se
atribuíam propriedades maravilhas) de flor de bismuto. Ainda o Dicionário de história
natural estigmatizou as substâncias metálicas, o branco de bismuto, suas
composições de arsênico, de cobalto ou de prata, acusados de estragar a pele. Com
isso a história registra o momento em que a maquiagem modificou seu curso,
havendo um controle maior sobre os produtos, aumentando a diversidade e
acentuando a individualização e segurança de cada um (VIGARELLO, 2006).
Mas foi na França que os cosméticos se instalaram definitivamente. No início
do século passado eles foram popularizados em todo o mundo, a partir da revolução
industrial, que tornou a fabricação muito mais simples, aliada à invenção do cinema,
que exibia lindas mulheres maquiadas que difundiram um modelo de beleza
(GARCIA, 2010).
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Naquele
período,
a
maquiagem
não
tinha
apenas
o
objetivo
de
embelezamento, mas de proteção, hierarquia. Jamais se imaginaria que haveria
uma maquiagem que acompanhasse a tecnologia HD, hoje disponível.
High Definition (HD) é um termo técnico usado para imagens em alta
resolução de câmeras digitais de alta tecnologia, criando imagens brilhantes com tal
nitidez que se aproxima da qualidade de cinema. Com isso, fotógrafos e câmeras
estão diante de exigentes pedidos da avançada tecnologia HD, enquanto os
maquiadores estão enfrentando o desafio de adaptar sua arte à HD. (KRYOLAN,
2011).
A TV de alta definição (High Definition Television – HDTV) é um sistema de
televisão digital que proporciona melhor qualidade de imagem quando comparada
aos sistemas habituais de televisão. A HDTV permite a transmissão de imagens com
maiores detalhes, maior largura do quadro e com som estéreo de até seis canais,
permitindo a utilização em diversos idiomas, dentre outros serviços. A comparação
mais apropriada entre a televisão convencional e a HDTV, não se baseia na relação
de aspecto, e sim no detalhe da imagem (ALENCAR, 2007).
A maquiagem HD (high definition) é essencial porque em alta definição as
imperfeições, tanto naturais (rugas, manchas, marcas de acne), quanto provocadas
pela mão humana (excesso de base, acúmulo de máscara de cílios), se destacam
como se estivesse sob uma lupa. O segredo da técnica é o uso muito preciso de
uma nova geração de instrumentos que exigem tempo e treinamento. Uma técnica
que está ao alcance de todos que pretendem aprendê-la e a se modernizar no
campo da maquiagem (GODOY, 2011).
Já na atualidade, a maquiagem tem várias definições e conceitos, desde o
embelezamento, rejuvenescimento, transformação visual, até produções que criam
efeito na fotografia. O conceito de High Definition tem por objetivo deixar a pele ideal
com aspecto mais natural e sem imperfeições para a TV digital (THIVES, 2010).
A textura dos produtos, aliada aos componentes e forma de aplicação traz um
efeito surpreendente. Esse efeito é conseguido através de vários produtos: primers,
bases, corretivos, pós e blushes (CONSATI, 2010).
O mercado de cosméticos disponibiliza vários produtos tecnológicos com a
função High Definition e com características multifuncionais para a maquiagem
moderna:
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1. Primer (pré-maquiagem): É utilizado antes da base e do pó, por isso
chamado de pré-maquiagem. Pode ser utilizado para todos os tipos de
pele, é controlador da oleosidade, melhora a fixação da maquiagem e
também é usado para dar um efeito de disfarce óptico nas linhas de
expressão.
2. Corretivos: são loções para aplicar na região periocular para disfarçar:
discromias avermelhadas (alteração na cor da epiderme), acne e
cicatrizes recentes, discromias azuladas, varizes e olheiras azuladas,
para acromias (ausência de melanina), vitiligo e também para
hipercromias (excesso da produção de melanina), como olheiras
amarronzadas.
Princípios ativos multifuncionais: podem conter vitaminas, agentes
cicatrizantes, anti-radicais livres entre outros. Contém os mesmos
ingredientes e ativos das bases líquidas (APOLINARIO, 2011).
3. Base: é um produto a base de pigmentos insolúveis. Tem diversas
funções como atenuar ou acentuar as saliências do rosto e esconder
suas imperfeições. Ela deve dar à pele um aspecto saudável
(HERNANDEZ; MARCIER-FRESNELL, 1999).
Princípios ativos multifuncionais:
silicones para
aumentar
sua
durabilidade, estearato de zinco ou magnésio, anti-radicais livres.
Pode-se também acrescentar agentes hidratantes e os filtros UVA e
UVB (HERNANDEZ, MARCIER-FRESNELL, 1999).
4. Pó: é um produto utilizado para disfarçar imperfeições. Sua principal
função é fazer uma boa cobertura sobre a pele.
Princípios ativos multifuncionais: nas formulações dos pós geralmente
encontra-se
os filtros UV que
contribuem na
prevenção
do
envelhecimento cutâneo e também protegem a pele do sol (CONTEM
1G, 2009).
5. Blush: os blushes são produtos cosméticos com a intenção de dar
aspecto saudável à face, com o objetivo de salientar as maçãs do
rosto.
Princípios ativos multifuncionais: são basicamente misturas de pós e
corantes (HERNANDEZ; MARCIER-FRESNELL, 1999). Na sua
formulação multifuncional pode-se encontrar o colágeno e as proteínas
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de seda. (CONTEM 1G, 2009). O colágeno funciona como hidratante
da epiderme e também pode auxiliar na diminuição de rugas (GOMES,
2006).
6. Máscaras de cílios: sua função é de dar aparência mais volumosa aos
cílios, também deixá-los com aspecto mais alongado e sedoso.
Princípios ativos multifuncionais: são à base de ceras, resinas
polímeras, hidrosilatos de queratina. Pode-se acrescentar vitaminas:
vitamina B5, que estimula o crescimento, vitamina F, nutritiva
(HERNANDEZ; MARCIER-FRESNELL, 1999). A vitamina F tem como
função hidratar, regenerar, proteger e nutrir. Ela é uma associação de
ácidos graxos essenciais, que são os principais: ácido linoléico,
linolênico e araquidônico (GOMES, 2006).
7. Lápis: produto revestido por um estojo de madeira. As texturas variam
de lápis seco a cremoso, existe o de madeira, kajal e o esferográfico.
É composto de ceras, parafinas e corantes (HERNANDEZ; MARCIERFRESNELL, 1999).
Princípios ativos multifuncionais: encontra-se nas formulações do lápis
ativos hidratantes e umectantes que ajudam na hidratação da área dos
olhos. Alguns exemplos são: manteiga de karité, vitamina E, vitamina
C, lanolina entre outros (CONTÉM 1G, 2009).
8. Sombras: destinadas a embelezar as pálpebras. Na sua composição as
substâncias devem ser rigorosamente selecionadas para que não
provoquem irritação nem alergias. Elas podem ser compactas, rollon,
bastão ou soltas (HERNANDEZ; MARCIER-FRESNELL, 1999).
Princípios ativos multifuncionais: pós de origem vegetal, conservantes,
pigmentos
insolúveis
entre
outros
(HERNANDEZ,
MARCIER-
FRESNELL, 1999). Há sombras que na sua formulação contém
derivados de arroz que tem ação antioxidante, hidratante e nutritiva
(CONTÉM 1G, 2009). Os cosméticos que contêm antioxidantes são os
principais agentes no combate ao envelhecimento intrínseco (GOMES,
2006).
9. Batom: produto de maior penetração no segmento maquiagem, o mais
procurado pelas mulheres, o batom é uma dispersão de pigmentos e
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corantes. São produtos de muitas cores atraentes e são designados a
dar cor aos lábios (HERNANDEZ; MARCIER-FRESNEL 1999).
Princípios ativos multifuncionais: é uma mistura de óleos vegetais e
minerais, gorduras e ceras. Pode-se incluir ingredientes hidratantes,
protetores
solares,
nutrientes,
anti-radicais
livres,
vitaminas
(APOLINARIO, 2011).
A grande evolução tecnológica da maquiagem veio com a tecnologia HD e
com o uso do Airbrush. Ele é uma das principais ferramentas da maquiagem em alta
definição, uma técnica criada no passado para embelezar rostos primeiro no cinema,
depois na televisão, e que agora começa a migrar para as passarelas, salões de
beleza e estúdios fotográficos.
O maquiador Marcos Antônio Conde, citado por Nasciso (2010), afirma que o
Airbrush é a melhor maquiagem para qualquer situação: cinema, televisão, foto e até
para sair na rua. Esconde manchas, estrias, varizes. A aplicação do cosmético com
o auxílio do Airbrush consegue um grau de perfeição que a mão humana não atinge.
Sendo assim, é fundamental para os atuais maquiadores, fotógrafos,
produtores de moda conhecerem a funcionalidade do Airbrush.
2.2 Descrevendo o Airbrush
Figura 1 – Airbrush
Fonte: (CATHARINE HILL, 2011)
O Airbrush consiste na aplicação da maquiagem com o uso de uma pequena
pistola ligada a um compressor de ar, similar àqueles usados para artesanato, para
produzir jatos de tinta.
8
O inventor do aerógrafo foi o americano Abner Peeler, que em 1879 imaginou
ser possível pintar usando um jato de ar passando por um aparelho que aumenta ou
diminui o fluxo de tinta sendo jogado na superfície a ser pintada (CANDIDO, 2011).
O primeiro aparecimento da técnica do Airbrush na maquiagem se deu no
cinema no ano de 1958, os estúdios MGM começaram a filmagem do filme épico
“Bem-Hur” (1959). Durante essa produção, os maquiadores sentiram a necessidade
de aplicar falsos bronzeados nos figurantes. Então, o Airbrush, criado para
aplicações mais delicadas em pinturas, foi a grande aposta para essa tarefa. Os
maquiadores se utilizaram dessa técnica para caracterizar os atores, aplicando um
spray com foundation4 temporário. O método funcionou muito bem, e assim nasceu
a maquiagem colocada por meio do Airbrush (FRANÇOISE, 2010).
Este novo recurso resulta numa maquiagem que utiliza o método de
vaporização de pigmentos, dando à pele um preenchimento dos poros, escondendo
manchas, estrias, telangectasias, tatuagens e varizes (SILVA; MARTINS, 2010).
O objetivo da técnica é criar uma maquiagem sem falhas. Esculpir, contornar,
dar forma e salientar os traços de maneira suave por meio de nanopartículas de
maquiagem (PIRES, [200-]).
A técnica de aerografia já vem sendo usada no exterior há mais de 20 anos,
no Brasil surge com o aparecimento da TV digital, que tem uma leitura em pixels, ou
seja, pontos. Segundo Trigo (2005, p.174) “uma imagem digital é formada por pixels,
do inglês picture elementos, isto é, os elementos formadores da imagem”.
Algumas alterações de maquiagem eram imperceptíveis nas câmeras
analógicas, que não exigiam detalhes tão pequenos. Na transmissão digital, a
captura de imagens prioriza detalhes e acompanha uma tecnologia condizente com
o mercado, fazendo com que a maquiagem convencional perca espaço para
maquiagem com Airbrush (SILVA; MARTINS, 2010).
A
maquiagem feita
com aerógrafo
corresponde
às exigências das
transmissões digitais, pois cobrem imperfeições que a maquiagem convencional não
consegue atingir o mesmo resultado. A naturalidade da maquiagem é indiscutível,
pois os produtos se fundem com a pele e garantem um rosto com aspecto mais
natural por muitas horas. Por isso a maquiagem que utiliza a técnica do Airbrush
chega perto do que é considerado ideal no quesito harmonia e estética visual,
4
Foundation: Base para cobertura de pele (KRYOLAN, 2011).
9
proporcionando aos profissionais da fotografia e vídeo, além de um resultado
natural, maior resistência à iluminação de estúdios, assim reduzindo o trabalho de
tratamento de imagem (FRANÇA, 2009).
É uma mudança no conceito da beleza. Na maquiagem social, a idéia é que
ela não seja vista. Percebe-se uma diferença na pele, como se fosse uma película,
praticamente invisível. Quando a maquiagem se fixa na pele, os microgrânulos, que
simulam „pixels‟, secam e são captados por câmeras digitais e fotográficas de alta
definição. A aplicação da maquiagem com o Airbrush tem algumas vantagens
incontestáveis. A principal delas é a naturalidade do resultado, pois os produtos se
fundem com a pele e asseguram um rosto maquiado com aspecto natural (BARI,
2010).
A
busca
pela
nova
tecnologia
da
maquiagem
vem-se
fundindo
gradativamente. Salões de beleza, SPA‟s, clínicas de estética, já estão utilizando o
Airbrush para maquiagens de embelezamento, por ter um tempo de duração maior
que a maquiagem tradicional. Em alguns espaços de beleza está sendo oferecida
para eventos especiais como casamentos e formaturas (THIVES, 2010).
2.3 Modelos de aparelhos aerógrafos (Airbrush) e tintas utilizadas
Os aparelhos aerógrafos podem ser diferenciados em três classificações:
quanto ao tipo de sucção, ao modo de mistura e ao funcionamento de gatilho. É
comum confundir esses tipos, principalmente quando falamos de aerógrafos mais
simples ou complexos. Abaixo seguem os tipos, dentre essas três categorias:
Quanto ao tipo de mistura: indica como é feita a mistura ar-tinta. Podem ser
divididos em mistura externa, ou seja, a tinta e ar são misturados fora do aerógrafo.
Ou de mistura interna, quando essa ocorre dentro do corpo do mesmo. Todos
destinados à maquiagem são de mistura interna.
Os aerógrafos de mistura interna permitem um jato menos amplo, sendo
indicados para trabalhos mais finos. É preciso muito cuidado para não deixar tinta
secar dentro do corpo do mesmo (SCHWEIZER, 2011).
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Figura 2 – Airbrush de mistura inteira
Fonte: (SCHWEIZER, 2011)
Quanto ao tipo de gatilho:
Os aerógrafos de mistura externa são todos de ação simples. Já os com
mistura interna podem ser divididos em de ação simples ou dupla ação. Os
aerógrafos de ação simples apenas liberam o ar quando o gatilho é pressionado. O
controle de fluxo de tinta, se tiver, é feito à parte, do bico do aerógrafo
(SCHWEIZER, 2011).
Figura 3 – Airbrush de ação simples
Fonte: (SCHWEIZER, 2011)
Já os aerógrafos de dupla ação permitem que ambos os controles sejam
feitos pelo gatilho. A pressão, no mesmo no sentido vertical, libera a passagem de
ar. Já o movimento horizontal, puxa a agulha para frente ou para trás, liberando o
fluxo de tinta. Esse sistema é um pouco mais delicado, mas permite traços mais
finos ou de tamanhos variáveis (SCHWEIZER, 2011).
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Figura 4 – Airbrush de dupla ação
Fonte: (SCHWEIZER, 2011)
Quanto ao tipo de sucção:
Por
fim,
o
aerógrafo
pode
ser
classificado
quanto
ao
tipo
de
alimentação/sucção de tinta. Os tipos são gravitacional e anti-gravidade.
Os aerógrafos do tipo anti-gravidade utilizam um copo com um canudo que
puxa a tinta do fundo. Esse sistema funciona pela criação de um “vácuo” no cano,
sugando a tinta. Como o nome diz, não depende da gravidade para funcionar. A
vantagem desse sistema é que pode-se movimentar melhor o aerógrafo em torno do
modelo. As desvantagens são que ele exige mais pressão para “chupar” a tinta.
Dependendo do trabalho, isso pode dificultar o acabamento. O segundo é que é
preciso acertar a posição do tubo, de modo que aproveite toda a tinta. Caso
contrário, acabará sempre sobrando tinta. Por fim, esse tubo é uma peça a mais que
deve entrar no processo de limpeza (SCHWEIZER, 2011).
Figura 5 – Airbrush anti-gravidade
Fonte: (SCHWEIZER, 2011)
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No sistema por gravidade, um copo com furo alimenta a tinta por cima do
aerógrafo. A tinta “cai” no corpo do mesmo e é misturado com o ar. Esse sistema
exige menos pressão para funcionar (SCHWEIZER, 2011).
Figura 6 – Airbrush gravitacional
Fonte: (SCHWEIZER, 2011)
Para obter uma maquiagem de sucesso aplicada com Airbrush, é necessário
primeiramente, o produto certo. Maquiagem líquida, com micro pigmentos,
desenvolvida especificamente para ser utilizada com Airbrush (SILVA; MARTINS,
2010).
Os principais produtos utilizados para maquiagem com Airbrush são
elaborados com tecnologia de ultramicronização, que ficam invisíveis na leitura
digital. Pode ser feita de três maneiras:
Com álcool: proporciona uma maior fixação sobre a pele, usada para efeitos
especiais, em produções artísticas quando é necessário filmar mergulho ou cobrir
tatuagens.
Com água: mais usada para eventos sociais. Indicada para maquiadores
iniciantes, pois permite a remoção após a aplicação, se necessário.
Com silicone: é o que existe de mais moderno hoje para a tecnologia High
Definition. Usada também para eventos sociais (FRANÇA, 2009).
Uma vez adotado um tipo de produto, deve-se seguir sempre com esse
mesmo tipo de base, pois elas não se misturam.
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2.4 Marcas de Airbrush
Existe no mercado uma variedade de produtos na linha de aerografia, que
visa atender as necessidades e melhorar o desempenho dos trabalhos de artistas
que usam o aerógrafo como profissão ou como hobby.
No Brasil e em todo o mundo se pode encontrar aparelhos de aerógrafos.
Algumas marcas mais renomadas:
GATTI: É uma empresa brasileira e está no mercado há mais de 40 anos. Foi
uma das pioneiras no Brasil na fabricação de aerógrafos. Sua confecção é
completamente artesanal e sua qualidade é reconhecida em várias partes do
mundo, como Estados Unidos da América, Itália, Espanha. Modelos: THOR e AG3
(AEROGRAFOS GATTI, 2011).
KRYOLAN: Está no mercado há 60 anos e sua matriz é situada em Berlim, na
Alemanha. A marca é conhecida mundialmente e possui representação em mais de
70 países, em todos os continentes do mundo. Os produtos são utilizados por
profissionais para teatro, cinema, televisão, fotografia, moda e para o dia-a-dia
(KRYOLAN, 2011).
TEMPTU: Comercializa Airbrush para profissionais há algum tempo, sendo
considerado por muitos profissionais os mais renomados aparelhos (SCHMMIT,
2009).
2.5 Descrição da construção do Manual
O manual terá sua estrutura dividida em 6 etapas.
1ª Etapa é conhecendo os elementos que compõem o equipamento
Airbrush e sua montagem.
É composto por uma máquina compressora e aerógrafo (proteção da agulha,
proteção da ponteira, ponteira, gatilho, corpo do aerógrafo, agulha, mola, travas de
segurança).
A 2ª etapa é a uniformização da pele, que na maquiagem é um dos itens
mais importantes.
Principalmente
na
aerografia,
necessita-se
preparação da pele antes da aplicação do Airbrush.
um cuidado
especial
na
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Primeiro, a aplicação de um primer, uma base com textura muito fina que
prepara a pele pra uma textura mais hidratada deixando-a mais suave, ajudando
também na correção de pequenas discromias da pele. Deve ser aplicada em todo
rosto de preferência com pincel, para obter melhor resultado.
O segundo passo é a escolha de corretivos com tonalidades que vão corrigir o
colorido da pele. Aplicando também sobre as pálpebras, para uniformização dessa
área e para um melhor efeito na textura da maquiagem na região dos olhos.
A pele tem uma variação de cores, e a uniformização busca corrigir para
quando, na aplicação da maquiagem dos coloridos, estes ganhem intensidade e
valor. Este corretivo deve ser muito bem esfumado e integrado à pele, juntamente
com o primer para que ele dê um resultado muito natural, praticamente invisível.
Após o corretivo, usa-se um pó fixador desenvolvido para essa técnica,
micropartículas se fundem sem deixar nenhum resíduo aparente.
Na técnica de aerografia um passo importante é o delineado dos olhos antes
da aplicação da base, que vai uniformizar a pele. A preparação dos olhos antecede
a uniformização, pois na técnica de aerografia após aplicar o Airbrush não se pode
mais tocar com os dedos sobre a pele. Após esse passo, trabalha-se com polimento
para remoção de prováveis resíduos sobre a pele.
Feito a correção dos olhos com corretivo, a preparação da pele com primer,
entra-se com o Airbrush fazendo a uniformização de todo o rosto.
A 3ª etapa é a aplicação do Airbrush
Ele é constituído por máquina compressora e pistola. A pistola de dois tempos
tem um gatilho com a saída do ar, esse ar é ligado num compressor e quando
puxado pra trás há a saída de tinta. Controla-se a saída do ar, a saída da tinta e a
quantidade desejada para o efeito desejado. Quando se quer uma menor quantidade
de base ou de tintas sobre a pele puxa-se suavemente o gatilho. Se quiser abranger
uma área maior, puxa-se o gatilho até o final, e o ar ligado ao compressor dá a
dosagem dessa calibragem pra que saia um ar mais suave ou mais intenso pra uma
uniformização maior ou um pequeno detalhe.
É importante manter uma distância entre o rosto e o Airbrush, e a posição
sempre a 90o graus. Proteger o cabelo com uma proteção (touca, viseira), para não
correr o risco de manchas.
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A aplicação deve ser feita em camadas, permitindo que cada uma seque para
que seja colocada uma nova camada sobre áreas que exigem maior uniformidade,
suavemente faz-se uma seqüência de tinta e ar, sobrepondo as camadas até que
elas cubram estas regiões. Evitar o toque do dedo sobre a pele para evitar marcas e
comprometer assim a uniformização. Por isso é indicado o uso de uma esponja
aveludada para apoiar a mão enquanto aplicar o Airbrush, caso seja necessário
remover ou espalhar o excesso de tinta da face, pode ser utilizado um pincel de fibra
ótica.
Para atingir áreas menores, aproximar a pistola do rosto e para atingir uma
área maior, afastar. Após a aplicação da base com Airbrush, aplicar um pó
micronizado com a finalidade de fixar e tirar todo o brilho da pele sem deixar
resíduos aparentes.
A 4ª etapa é o contorno do rosto
O posicionamento de sombras destaca os pontos mais profundos e salientes
do rosto, modelando-o. Então, o claro e o escuro vão dar esse efeito de luz e
sombra.
Aplicar usando os dedos como referência, como um molde, modelando o
rosto, fazendo um sombreado para que ele ganhe volume novamente, o qual foi
retirado com a uniformização. A luz e sombra são um reposicionamento desses
claros e escuros do rosto. Aplicar sombras nas áreas onde queremos maior
profundidade, destacando no rosto o que ele tem de melhor. Após aplicação dos
escuros, aplicar os claros em pequenos pontos do rosto, enfatizando os volumes.
A 5a etapa é a finalização de olhos, blush e lábios
Na maquiagem dos olhos, também se usa o auxílio da máscara como
proteção, para que essa cor não ultrapasse o limite de aplicação. Por ser uma área
delicada e menor, deve-se trabalhar com muito cuidado e cautela, aproximando o
Airbrush da pele, e sempre sobrepondo camadas até chegar à tonalidade desejada.
O controle da pistola, sua saída de ar e tinta, é o que vai ajudar na aplicação
da base nessa região. Seguindo o mesmo princípio, aplica-se uma cor mais escura
no canto externo dos olhos enfatizando assim o volume e aplicando cor ao mesmo
tempo. O resultado deste trabalho é um acabamento muito natural como se esse
colorido estivesse saindo da pele.
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Aplicar o blush para colorir as maçãs do rosto. Dando um toque mais
saudável e harmonizando com a maquiagem dos olhos.
Nos lábios aproxima-se o Airbrush para fazer a aplicação.
A 6ª etapa é a desmontagem, limpeza e montagem do aparelho.
É uma ferramenta muito delicada que deve ser desmontada cuidadosamente,
e suas partes devem ser limpas separadas. É importante que as peças sejam
colocadas na seqüência para que não se percam. Três partes do Airbrush: corpo,
agulha, ponteira. A agulha e a ponteira são as peças mais importantes da
ferramenta porque são elas que dosam a saída de ar e tinta do aparelho e são
peças frágeis.
Após o uso das maquiagens, limpar cada uma das peças com seu próprio
diluente, quando utilizado as bases com silicone, o diluente é o próprio silicone,
quando utilizado com água é própria água, e quando utilizado o álcool é o próprio
álcool.
É importante evitar que o produto seque dentro do aparelho, senão fica difícil
a limpeza e a reutilização da ferramenta. Feito a limpeza, fazer novamente a
seqüência de montagem. Por último, colocar a proteção da ponteira, a proteção da
agulha e a agulha.
Para a finalização da limpeza ele deve ser novamente ligado ao compressor,
colocando o diluente para uma limpeza final (encaixar no reservatório de limpeza).
Desta forma, está limpo o Airbrush, pronto para ser reutilizado.
3 METODOLOGIA
A grande contribuição deste artigo é apresentar, através de uma metodologia
qualitativa do tipo descritiva, o uso do aparelho Airbrush (ver em APÊNDICE A Manual descritivo do uso do Airbrush na maquiagem).
Para entendimento do tema e elaboração do artigo, foi feito um levantamento
bibliográfico em sites, revistas, DVDs e livros, sobre maquiagem, aparelho Airbrush e
sua funcionalidade. Na opinião de Marconi e Lakatos (2001, p. 43-44), a pesquisa
bibliográfica trata-se do “levantamento de toda bibliográfica já publicada, em forma
de livros, revistas, publicações avulsas, imprensa escrita e internet. Sua finalidade é
17
colocar o pesquisador em contato direto com tudo aquilo que foi escrito sobre
determinado assunto”.
A pesquisa é do tipo qualitativa e descritiva quando tem como foco principal
de abordagem, analisar dados indutivamente. O ambiente natural é a fonte direta
para coleta de dados e o pesquisador é o instrumento-chave. Ocorre uma relação
entre o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito que não pode ser traduzido em
números. Foi abordado a teoria, a prática, os efeitos, objetivos do uso da técnica do
Airbrush (SILVA; MENEZES, 2001).
O universo da pesquisa foi criar um modelo de manual referencial com dicas,
informações e passo a passo do uso do aparelho Airbrush na maquiagem. A idéia do
presente artigo foi trabalhar abordando sobre sua correta forma de uso e aplicação,
sendo realizado o procedimento em uma modelo com o intuito de exemplificar como
é realizado o processo da maquiagem. Foi realizado uma transformação da imagem
visual de uma modelo num processo de “Antes e Depois” (ver APÊNDICE B –
Modelo de uso de imagem).
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A presente pesquisa teve como objetivo a criação de um manual descrevendo
o uso do Airbrush na maquiagem, através da análise dos conceitos da evolução da
maquiagem, da técnica do Airbrush e seus benefícios, analisando o processo,
abordando as principais informações necessárias sobre o assunto em questão.
Através deste estudo bibliográfico, foi possível desenvolver um manual com
os principais itens necessários para uma correta maquiagem feita com o uso do
Airbrush. Este material servirá de recurso visual para orientar de forma didática o
profissional da área, dando informações desde a etapa inicial de aplicação da
técnica, até escolha de bases utilizadas, apresentação das peças do aparelho e
seus modelos, algumas marcas e sugestões de lojas com aparelhos disponíveis à
venda.
Com o intuito de testar sua funcionalidade, o manual foi utilizado na
transformação da imagem visual, num processo de “antes e depois” de uma modelo.
Concluindo, através das pesquisas e desta transformação, que o uso do aparelho
Airbrush na maquiagem auxilia na valorização e harmonização da estética, sendo
possível perceber que ao contrário do que é citado por alguns maquiadores, a
18
técnica é muito simples, desmistificando assim a dificuldade do seu uso. Para
qualquer profissional que queira aprender a usar o aparelho Airbrush, serve como
um material didático gratuito e de fácil acesso dando informações antes
apresentadas somente em cursos de elevado valor, facilitando assim a expansão do
conhecimento científico na área da maquiagem.
19
REFERÊNCIAS
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<http://www.aerografosgatti.com.br/quemsomos.asp>. Acesso em: 5 out. 2011.
ALENCAR, Marcelo Sampaio de. Televisão digital: HDTV – televisão de alta
definição. São Paulo: Érica, 2007.
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em: <http://vilamulher.terra.com.br/cosmeticos-multifuncionais-estao-em-alta-13-146-180.html>. Acesso em: 5 out. 2011.
BARI, Vito Di. Airbrush. Disponível em: <http://vitodibari.com/pt/air-brushmaquiagem-esconde-manchas-estrias-varizes-aplicao-cosmtico-consegue-um-graude-perfeio-mo-humana-atinge.html>. Acesso em: 23 ago. 2011
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<http://carloscandidoaerografia.blogspot.com/2011/01/historia-daaerografia_05.html?zx=f82f85014256d18e>. Acesso em: 16 out. 2011.
CATHARINE HILL. Disponível em:
<https://loja.catharinehill.com.br/lojai/produto.php?idGruCat=2&idCat=12&idProd=92
&idCart=288#> Acesso em: 16 nov. 2011.
CONSATI, Sadi. Maquiagem high definition. Disponível em:
<http://sadiconsati.com/maquiagem-high-definition/>. Acesso em: 16 out. 2011.
CONTEM 1G. Material técnico e Didático, 2009. (Apostila de treinamento de
maquiagem)
FRANÇA, Beto. DVD Beleza à flor da pele: airbrush a maquiagem da nova era,
2009.
FRANÇOISE, Alessandra. Maquiagem digital. Disponível em:
http://www.diarinho.com.br/blog.cfm?codigo=22&post=1498>. Acesso em: 16 out.
2011.
GARCIA, Wagner. A história da maquiagem. Disponível em:
<http://wagnergarciamakeup.blogspot.com/2010/12/maquiagem-na-historia.html>.
Acesso em: 9 nov. 2011.
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<http://dermaticista.wordpress.com/2011/06/07/maquiagem-airbrush/>. Acesso em:
23 ago. 2011.
GOMES, Rosaline Kelly. Cosmetologia: descomplicando os princípios ativos. 2 ed.
São Paulo: Livraria Médica Paulista Editora, 2006.
20
HERNANDEZ, Micheline; MARCIER-FRESNEL, Marie-Madaleine. Manual de
cosmetologia. 3 ed. Rio de Janeiro: Revinter Lda, 1999.
KRYOLAN. Disponível em: <http://www.kryolan.com.br/kryolan.htm>. Acesso em: 5
out. 2011.
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<http://www.kryolan.com.br/prod_hd_intro.htm>. Acesso em: 4 out. 2011.
MAC. Disponível em:
<http://www.maccosmetics.com/product/shaded/157/278/Select-CoverUp/index.tmpl>. Acesso em: 16 nov. 2011.
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do Trabalho
Cientifico: procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório,
publicações e trabalhos científicos. 5 ed. São Paulo: Atlas S.A, 2001.
MOHERDAUI, Bel. Jato de novidade para todas: a maquiagem criada para o
cinema e televisão em alta definição chega às passarelas e aos salões. Disponível
em: <http://veja.abril.com.br/081008/p_144.shtml>. Acesso em: 23 ago. 2011.
NARCISO, Gabriela. Make com aerógrafo, uma novidade tudo de fashion.
Disponível em:
<http://www.assisnoticias.com.br/site/?p=blog&id_colunista=28&id_blog=982>.
Acesso em: 16 out. 2011.
OLIVEIRA, Vinícius de. Fotógrafo do manual descritivo do uso do airbrush na
maquiam, 2011.
PEREZ, Manuel Diniz. Beleza e estética feminina: como surgiu a maquiagem.
Disponível em: < http://www.capixabao.com/v3/noticia/3579/artigo/beleza-e-esteticafeminina-como-surgiu-a-maquiagem>. Acesso em: 23 ago. 2011.
PIRES, Liana. O que é airbrush? Disponível em:
<http://revistacabeleireiros.com/materia/o-que-e-airbrush/30>. Acesso em: 23 ago.
2011.
SCHMMIT, Sueli. Airbrush Make-Up. Disponível em:
<http://www.fashionbubbles.com/beleza/airbrush-make-up-se-populariza/>. Acesso
em: 5 out. 2011.
SCHWEIZER, Matias. Tipos de aerógrafos. Disponível em:
<http://www.spmodelismo.com.br/material/aerografo/tipos.php>. Acesso em: 20 set.
2011.
SILVA, Franciele; MARTINS, Sabrina. A diferença da maquiagem convencional
para a maquiagem airbrush. 2010. Trabalho acadêmico (graduação) Universidade do Vale do Itajaí. Balneário Camboriú, 2010.
21
SILVA, Edna Lúcia da; MENEZES, Estera Muszkat. Metodologia da Pesquisa e
Elaboração de Dissertação. 3. ed. rev. e atual.- Florianópolis: Laboratório de
Ensino a Distância da UFSC, 2001.
THIVES, Fabiana. Apostila didática de maquiagem e embelezamento, 2010.
TRIGO Jr, Thales. Equipamento fotográfico: teoria e prática. 3. ed. São Paulo:
Senac, 2005.
VIGARELLO, Georges. História da beleza: o corpo e a arte de se embelezar, do
renascimento aos dias de hoje. Rio de Janeiro: Ediouro, 2006.
VITA, Ana Carlota R. História da maquiagem, da cosmética e do penteado: em
busca da perfeição. São Paulo: Anhembi Morumbi, 2008.
VULT. Disponível em: <http://www.vult.com.br/linha.php?id=makeup&r=2&prod=36>.
Acesso em: 16 nov. 2011.
22
APÊNDICE A – Manual descritivo do uso do Airbrush na maquiagem
Airbrush
O Airbrush consiste na aplicação da maquiagem com o uso de uma pequena
pistola ligada a um compressor de ar para produzir jatos de tinta. É uma nova
técnica de maquiagem, cuja função é proporcionar uma melhor definição de
maquiagem para a tecnologia High Definition.
Foto 1 – Compressor e aparelho Airbrush
Fonte: (OLIVEIRA, 2011)
Modelos de Aparelhos Aerógrafos
Os aparelhos aerógrafos podem ser diferenciados em três classificações:
quanto ao tipo de sucção, ao modo de mistura e ao funcionamento de gatilho. É
comum confundir esses tipos, principalmente quando falamos de aerógrafos mais
simples ou complexos. Abaixo seguem os tipos, dentre essas três categorias:
Quanto ao tipo de mistura: indica como é feita a mistura ar-tinta. Podem ser
divididos em mistura externa, ou seja, a tinta e ar são misturados fora do aerógrafo.
Ou de mistura interna, quando essa ocorre dentro do corpo do mesmo. Todos
destinados à maquiagem são de mistura interna.
Os aerógrafos de mistura interna permitem um jato menos amplo, sendo
indicados para trabalhos mais finos. É preciso muito cuidado para não deixar tinta
secar dentro do corpo do mesmo (SCHWEIZER, 2011).
23
Figura 2 – Airbrush de mistura inteira
Fonte: (SCHWEIZER, 2011)
Quanto ao tipo de gatilho:
Os aerógrafos de mistura externa são todos de ação simples. Já os com
mistura interna podem ser divididos em de ação simples ou dupla ação. Os
aerógrafos de ação simples apenas liberam o ar quando o gatilho é pressionado. O
controle de fluxo de tinta, se tiver, é feito à parte, do bico do aerógrafo
(SCHWEIZER, 2011).
Figura 3 – Airbrush de ação simples
Fonte: (SCHWEIZER, 2011)
Já os aerógrafos de dupla ação permitem que ambos os controles sejam
feitos pelo gatilho. A pressão no mesmo no sentido vertical, libera a passagem de ar.
Já o movimento horizontal, puxa a agulha para frente ou para trás, liberando o fluxo
de tinta. Esse sistema é um mais delicado, mas permite traços mais finos ou de
tamanhos variáveis (SCHWEIZER, 2011).
24
Figura 4 – Airbrush de dupla ação
Fonte: (SCHWEIZER, 2011)
Quanto ao tipo de sucção:
Por
fim,
o
aerógrafo
pode
ser
classificado
quanto
ao
tipo
de
alimentação/sucção de tinta. Os tipos são gravitacional e anti-gravidade.
Os aerógrafos do tipo anti-gravidade utilizam um copo com um canudo que
puxa a tinta do fundo. Esse sistema funciona pela criação de um “vácuo” no cano,
sugando a tinta. Como o nome diz, não depende da gravidade para funcionar. A
vantagem desse sistema é que pode-se movimentar melhor o aerógrafo em torno do
modelo. As desvantagens são que ele exige mais pressão para “chupar” a tinta.
Dependendo do trabalho, isso pode dificultar o acabamento. O segundo é que é
preciso acertar a posição do tubo, de modo que aproveite toda a tinta. Caso
contrário, acabará sempre sobrando tinta. Por fim, esse tubo é uma peça a mais que
deve entrar no processo de limpeza (SCHWEIZER, 2011).
Figura 5 – Airbrush anti-gravidade
25
Fonte: (SCHWEIZER, 2011)
No sistema por gravidade, um copo com furo alimenta a tinta por cima do
aerógrafo. A tinta “cai” no corpo do mesmo e é misturado com o ar. Esse sistema
exige menos pressão para funcionar (SCHWEIZER, 2011).
Figura 6 – Airbrush gravitacional
Fonte: (SCHWEIZER, 2011)
Conhecendo os produtos para preparação da pele
É importante conhecer os produtos e o passo a passo para aplicação dessa
técnica de maquiagem.
Primes: bases que antecedem a maquiagem.
Figura 7 – Primer
Fonte: (VULT, 2011)
26
Corretivos: de diferentes cores que misturadas vão corrigir as tonalidades de
cada pele.
Figura 8 – Corretivo
Fonte: (MAC, 2011)
Bases. Principais componentes:
Álcool: proporciona uma maior fixação sobre a pele, usadas para os efeitos
especiais, principalmente tatuagens.
Água: as mais comuns hoje em dia. Indicada para maquiadores iniciantes,
pois permite a remoção após a aplicação, se necessário.
Silicone: é o que existe de mais moderno hoje para a tecnologia High
Definition.
É importante ressaltar que, devido à grade fixação das tintas, a concentração
de conservante é maior que nas tintas da maquiagem convencional e por isso é
indicado realizar teste para verificar se a cliente não terá nenhuma reação alérgica
ao produto. Esse teste pode ser feito borrifando uma pequena quantidade de tinta no
punho e aguardar um tempo aproximado de 10 minutos.
27
Figura 9 – Bases para Airbrush
Fonte: (TEMPTU, 2011)
Pós faciais: solto e compactado, com a tecnologia de ultramicronização, que
ficam invisíveis na leitura digital.
Figura 10 – Pó ultra micronizado
Fonte: (CATHARINE HILL, 2011)
Marcas de Airbrush
Existe no mercado uma variedade de produtos na linha de aerografia, que
visa atender as necessidades e melhorar o desempenho dos trabalhos de artistas
que usam o aerógrafo como profissão ou como hobby.
No Brasil e em todo o mundo podemos encontrar aparelhos de aerógrafos.
Algumas marcas mais renomadas:
GATTI: É uma empresa brasileira e está no mercado há mais de 40 anos. Foi
uma das pioneiras no Brasil na fabricação de aerógrafos. Sua confecção é
completamente artesanal e sua qualidade é reconhecida em várias partes do
28
mundo, como Estados Unidos da América, Itália, Espanha. Modelos: THOR e AG3
(AEROGRAFOS GATTI, 2011).
KRYOLAN: Está no mercado há 60 anos e sua matriz é situada em Berlim,
na Alemanha. A marca é conhecida mundialmente e possui representação em mais
de 70 países, em todos os continentes do mundo. Os produtos são utilizados por
profissionais para teatro, cinema, televisão, fotografia, moda e para o dia-a-dia
(KRYOLAN, 2011).
TEMPTU: Comercializa Airbrush para profissionais há algum tempo, sendo
considerado por muitos profissionais os mais renomados aparelhos (SCHMMIT,
2009).
Passo a passo:
Etapa 1: conhecendo os elementos que compõem o equipamento
Airbrush e sua montagem: Máquina compressora, aerógrafo (proteção da agulha,
proteção da ponteira, ponteira, gatilho, corpo do aerógrafo, agulha, mola, travas de
segurança).
Foto 1 – Compressor e Airbrush
Fonte: (OLIVEIRA, 2011)
29
Foto 2 – Partes do Airbrush
Fonte: (OLIVEIRA, 2011)
Etapa 2: uniformização da pele
Na maquiagem é um dos itens mais importantes. Principalmente na
aerografia, necessita-se um cuidado especial na preparação da pele antes da
aplicação do Airbrush.
Primeiro, a aplicação de um primer, uma base com textura muito fina que
prepara a pele pra uma textura mais hidratada deixando-a mais suave, ajudando
também na correção de pequenas discromias da pele. Deve ser aplicada em todo
rosto de preferência com pincel de fibra ótica ou pincel facial, para obter melhor
resultado.
Foto 3 – Modelo natural
Fonte: (OLIVEIRA, 2011)
30
Foto 4: Modelo com primer e corretivo
Fonte: (OLIVEIRA, 2011)
O segundo passo é a escolha de corretivos com tonalidades que vão corrigir o
colorido da pele. Aplicando também sobre as pálpebras, para uniformização dessa
área e para um melhor efeito na textura da maquiagem na região dos olhos.
A pele tem uma variação de cores, e a uniformização busca corrigir para
quando, na aplicação da maquiagem dos coloridos, estes ganhem intensidade e
valor. Este corretivo deve ser muito bem esfumado e integrado à pele, juntamente
com o primer para que ele dê um resultado muito natural, praticamente invisível.
Após o corretivo, usa-se um pó fixador desenvolvido para essa técnica, micropartículas se fundem sem deixar nenhum resíduo aparente.
Na técnica de aerografia um passo importante é o delineado dos olhos antes
da aplicação da base, que vai uniformizar a pele. A preparação dos olhos antecede
a uniformização, pois na técnica de aerografia após aplicar o Airbrush não se pode
mais tocar com os dedos sobre a pele. Após esse passo, trabalha-se com polimento
para remoção de prováveis resíduos sobre a pele.
Feito a correção dos olhos com corretivo, a preparação da pele com primer,
entra-se com o Airbrush fazendo a uniformização de todo o rosto.
31
Etapa 3: aplicação do Airbrush
Foto 5 – Base sendo colocada no aerógrafo
Fonte: (OLIVEIRA, 2011)
Ele é constituído por máquina compressora e pistola. A pistola de dois tempos
tem um gatilho com a saída do ar, esse ar é ligado num compressor e quando
puxado pra trás há a saída de tinta. Nós controlamos a saída do ar, a saída da tinta
e a quantidade desejada para o efeito desejado. Quando queremos uma menor
quantidade de base ou de tintas sobre a pele puxamos suavemente o gatilho. Se
quisermos abranger uma área maior, puxamos o gatilho até o final, e o ar ligado ao
compressor nos dá a dosagem dessa calibragem pra que saia um ar mais suave ou
mais intenso pra uma uniformização maior ou um pequeno detalhe.
É importante manter uma distância entre o rosto e o Airbrush, e a posição
sempre a 90 graus. Proteger o cabelo com uma proteção (touca, viseira), para não
correr o risco de manchas.
32
Foto 6 – Aplicação do Airbrush usando proteção para os cabelos
Fonte: (OLIVEIRA, 2011)
A aplicação deve ser feita em camadas, permitindo que cada uma seque para
que seja colocada uma nova camada sobre áreas que exigem maior uniformidade,
suavemente fazemos uma seqüência de tinta e ar, sobrepondo as camadas até que
elas cubram estas regiões. Evitar o toque do dedo sobre a pele para evitar marcas e
comprometer assim a uniformização. Por isso é indicado o uso de uma esponja
aveludada para apoiar a mão enquanto aplicar o Airbrush, caso seja necessário
remover ou espalhar o excesso de tinta da face, pode ser utilizado um pincel de fibra
ótica.
Para atingir áreas menores, aproximar a pistola do rosto e para atingir uma
área maior, afastar. Após a aplicação da base com Airbrush, aplicar um pó
micronizado com a finalidade de fixar e tirar todo o brilho da pele sem deixar
resíduos aparentes.
Etapa 4: contorno do rosto
O posicionamento de sombras destaca os pontos mais profundos e salientes
do rosto, modelando-o. Então, o claro e o escuro vão dar esse efeito de luz e
sombra.
Aplicar usando os dedos como referência, como uma máscara, modelando o
rosto, fazendo um sombreado para que ele ganhe volume novamente, o qual foi
retirado com a uniformização. A luz e sombra são um reposicionamento desses
33
claros e escuros do rosto. Aplicar sombras nas áreas onde queremos maior
profundidade, destacando no rosto o que ele tem de melhor. Após aplicação dos
escuros, aplicar os claros em pequenos pontos do rosto, enfatizando os volumes.
Foto 7 – Aplicação do Airbrush usando os dedos como guia
Fonte: (OLIVEIRA, 2011)
Foto 8 – Modelo com contorno de rosto pronto
Fonte: (OLIVEIRA, 2011)
34
Etapa 5: finalização. Olhos, blush e lábios
Na maquiagem dos olhos, também se usa o auxílio da máscara como
proteção, para que essa cor não ultrapasse o limite de aplicação. Por ser uma área
delicada e menor, deve-se trabalhar com muito cuidado e cautela, aproximando o
Airbrush da pele, e sempre sobrepondo camadas até chegar à tonalidade desejada.
O controle da pistola, sua saída de ar e tinta, é o que vai ajudar na aplicação
da base nessa região. Seguindo o mesmo princípio, aplica-se uma cor mais escura
no canto externo dos olhos enfatizando assim o volume e aplicando cor ao mesmo
tempo. O resultado deste trabalho é um acabamento muito natural como se esse
colorido estivesse saindo da pele.
Aplicar o blush para colorir as maçãs do rosto. Dando um toque mais
saudável e harmonizando com a maquiagem dos olhos.
Nos lábios aproxima-se o Airbrush para fazer a aplicação.
Foto 9 – Aplicação do Airbrush nos lábios
Fonte: (OLIVEIRA, 2011)
35
Foto 10 – Últimos retoques feitos com pincel, usando uma esponja para não encostar os dedos na
pele
Fonte: (OLIVEIRA, 2011)
Etapa 6: desmontagem, limpeza e montagem do aparelho
É uma ferramenta muito delicada que deve ser desmontada cuidadosamente,
e suas partes devem ser limpas separadas. É importante que as peças sejam
colocadas na seqüência para que não se percam. Três partes do Airbrush: corpo,
agulha, ponteira. A agulha e a ponteira são as peças mais importantes da
ferramenta porque são elas que dosam a saída de ar e tinta do aparelho e são
peças frágeis.
Após o uso das maquiagens, limpar cada uma das peças com seu próprio
diluente, quando utilizado as bases com silicone, o diluente é o próprio silicone,
quando utilizado com água é própria água, e quando utilizado o álcool é o próprio
álcool.
É importante evitar que o produto seque dentro do aparelho, senão fica difícil
a limpeza e a reutilização da ferramenta. Feito a limpeza, fazer novamente a
seqüência de montagem. Por último, colocar a proteção da ponteira, a proteção da
agulha e a agulha.
Para a finalização da limpeza ele deve ser novamente ligado ao compressor,
colocando o diluente para uma limpeza final (encaixar no reservatório de limpeza).
Desta forma, está limpo o Airbrush, pronto para ser reutilizado.
36
Foto 11 – Colocando diluente para limpeza
Fonte: (OLIVEIRA, 2011)
Foto 12 – Airbrush encaixado no reservatório de limpeza
Fonte: (OLIVEIRA, 2011)
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RESULTADO FINAL
ANTES
DEPOIS
Lojas que vendem Airbrush no Brasil:
Loja
Contato
Empório Michelangelo
Rua Fradique Coutinho, 798
Vila Madalena, SP
Tel: (11) 3815 3800
Loja Mooca
Rua Ibipetuba, 68
Mooca, SP
Tel: (11) 29147277
Email:
[email protected]
Loja On Line
Compressores e Aerógrafos
Site: www.wkshop.com.br
Porto Alegre: (51) 4063 8357
São Paulo: (11) 3686 9553
Catherine Hill
Loja On Line
Site: www.catharinehill.com
38
Manutenção do Aerógrafo
Local
Contato
Challenger Comércio de Modelismo
Rua
Desembargador
Pedro
Silva,
2202
Conj. Argus, Bloco 01/13
Coqueiros, Florianópolis, SC
Site: www.floripa.com.br/challenger
Email:
[email protected]
Solfermak
Rua Florêncio de Abreu, 343
Sobreloja 02
Centro. São Paulo, SP
Tel: (11) 3229 9650
Email: [email protected]
Peças On line
Local
Contato
Site: www.wsmix.com.br
Cursos
Local
Contato
Catharine Hill
Rua Itaipu, 45
São Paulo, SP
Email: [email protected]
Instituto Edubras – Curso à distância
Santana do Livramento, RS
Rua Rivadaria Corrêa, 940 sala 31
Tel: (55) 3244 1155
Site: www.cursoedubras.com.br
Cinema Make Up
Tel: (11) 3208 3047
Email:
[email protected]
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40
APÊNDICE B – Termo de Consentimento
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
PARA PROJETO DE PESQUISA
Você está sendo convidado(a) para participar, como voluntário, em uma pesquisa.
Após ser esclarecido(a) sobre as informações a seguir, no caso de aceitar fazer
parte do estudo, assine ao final deste documento, que está em duas vias. Uma delas
é sua e a outra é do professor responsável. Em caso de recusa você não será
penalizado(a) de forma alguma.
INFORMAÇÕES SOBRE A PESQUISA:
Título do Projeto: Manual descritivo do uso do Airbrush na maquiagem
Pesquisador Responsável: Fabiana Thives – [email protected]
Telefone para contato: (47) 8418-0839
Pesquisadores Participantes: Aline Andréa Piva e Marcieli Fischer
Telefones para contato: (47) 9959-1426; (47) 9968-3776
Esta pesquisa tem por objetivo elaborar um Manual descritivo do uso do Airbrush na
maquiagem, demonstrando por meio de um passo a passo seu modo de utilização.
 A aplicação dos procedimentos do manual será feita em uma modelo.
 Após o término do estudo, todas as pessoas que participaram do trabalho
receberão cópias dos mesmos com todos os resultados, se assim desejarem.
 A modelo possui liberdade para desistir da participação se assim for sua
vontade. Esclarecimento do período de participação, término, garantia de
sigilo, direito de retirar o consentimento a qualquer momento.
 Nome do Pesquisador: _______________________________________
 Assinatura do Pesquisador: ___________________________________
41
CONSENTIMENTO DE PARTICIPAÇÃO DO SUJEITO
Eu,
________________________________________________,
RG
_____________, CPF _____________ abaixo assinado, concordo em participar do
presente estudo como sujeito. Fui devidamente informado e esclarecido sobre a
pesquisa, os procedimentos nela envolvidos, assim como os possíveis riscos e
benefícios decorrentes de minha participação. Foi-me garantido que posso retirar
meu consentimento a qualquer momento, sem que isto leve a qualquer penalidade
ou interrupção de meu acompanhamento/assistência/tratamento.
Local e data: ____________________________________________________
Nome: _________________________________________________________
Assinatura do Sujeito ou Responsável: ________________________________
Telefone para contato: ___________________________________________
Download

ELABORAÇÃO DE UM MANUAL DESCRITIVO DO USO