CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO
TECNOLÓGICA PAULA SOUZA
ETEC PROF. MÁRIO ANTÔNIO VERZA
CURSO TÉCNICO EM INFORMÁTICA
GERENCIAMENTO DE SALA DE LEITURA
LEONAM GONÇALVES
LUIS GUSTAVO GONÇALVES DAMACENO
MARCOS ROBERTO GONÇALVES BASTOS
PRISCILA RIZETO DA SILVA
PALMITAL
2012
LEONAM GONÇALVES
LUIS GUSTAVO GONÇALVES DAMACENO
MARCOS ROBERTO GONÇALVES BASTOS
PRISCILA RIZETO DA SILVA
GERENCIAMENTO DE SALA DE LEITURA
Trabalho
de
conclusão
de
curso
apresentado à ETEC Prof. Mário Antônio
Verza,
como
parte
dos
requisitos
necessários para a obtenção do título de
Técnico em Informática.
Orientadora: Profª. Luciana Michele Ventura
PALMITAL
2012
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO
TECNOLÓGICA PAULA SOUZA
ETEC PROF. MÁRIO ANTÔNIO VERZA
LEONAM GONÇALVES
LUIS GUSTAVO GONÇALVES DAMACENO
MARCOS ROBERTO GONÇALVES BASTOS
PRISCILA RIZETO DA SILVA
GERENCIAMENTO DE SALA DE LEITURA
APROVADO EM 21/06/2012
BANCA EXAMINADORA:
LUCIANA MICHELI VENTURA – ORIENTADORA
TATIANA VALÉRIO MONTEIRO – EXAMINADORA
CLAUDIA PATRICIA CANDIA MACIEL – EXAMINADORA
Dedicamos este trabalho a Deus pelo
esplendor da vida, presente em todas as
atividades;
Aos amigos pelo incentivo;
Às nossas famílias, filhos, esposas,
namoradas e namorados pelo apoio,
compreensão, carinho e paciência durante
todo este curso, principalmente nos
momentos de dificuldades.
AGRADECIMENTOS
Agradecemos às manifestações de carinho e apreço, recebidas de todos os
colegas da ETEC Prof. Mário Antonio Verza, os quais foram nossa maior fonte de
luz inspiradora e de apoio para o sucesso deste trabalho.
Nosso muito obrigado também as nossas orientadoras, as professoras
Luciana Michele Ventura e Tatiana Valério Monteiro, pelo auxílio seguro e oportuno
durante todo o processo de orientação deste trabalho, pois aliado à sua experiência
profissional e intelectual, todas as dicas e instruções foram imprescindíveis para o
desenvolvimento e conclusão deste trabalho.
Também agradecemos aos nossos familiares e amigos por nos terem apoiado
e entendido a nossa ausência, não só durante as aulas, mas especialmente durante
o processo de desenvolvimento deste trabalho.
Enfim, à todos, o nosso grande muito obrigado!
“Às vezes quando você inova, comete
erros”. “É melhor admiti-los rapidamente e
continuar a melhorar suas outras
inovações” (Steve Jobs)
BASTOS, Marcos Roberto Gonçalves; DAMACENO, Luis Gustavo Goncalves;
GONÇALVES, Leonam; SILVA, Priscila Rizeto da. O Trabalho de Conclusão de
Curso no Ensino Técnico – Sala de Leitura. Técnico em Informática no Centro
Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, São Paulo, 2012.
RESUMO
A sala de leitura é um departamento muito importante dentro de uma escola, mas
para que o seu funcionamento seja organizado torna-se necessário o uso de um
gerenciador que facilite o controle deste material. A criação de um software tem
como principal motivo controlar o acervo da sala de leitura, através de um banco de
dados que armazenará informações, estas serão inseridas por um funcionário que
ficará responsável pelo controle do empréstimo. Em específico este software busca
atender as necessidades da sala de leitura da escola E.E. Cel José Joaquim
Bittencourt, pois foi criado com todos os recursos funcionais e necessários para
agilizar o gerenciamento da mesma.
Palavras-chave: Sala de leitura, software, gerenciamento, informações.
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas
C# C Sharp - Linguagem de Programação
SQL – Structured Query Language
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 11
1.1 OBJETIVOS ........................................................................................................ 11
1.2 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS ............................................................ 11
2. METODOLOGIA ................................................................................................... 12
2.1 CONCEITOS – SALA DE LEITUR ...................................................................... 12
3. PÚBLICO ALVO ................................................................................................... 13
3.1 O PROJETO........................................................................................................ 13
3.2 PERFIL ................................................................................................................ 13
3.3 PONTOS A SEREM ATINGIDOS ....................................................................... 13
4. HISTORIA DA SALA DE LEITURA ...................................................................... 14
4.1 DEFINIÇÃO ......................................................................................................... 14
5. OBJETIVOS INICIAS DE UMA SALA DE LEITURA............................................ 15
6. ACOES E ESTRATÉGIAS .................................................................................... 16
7. LINGUAGEM DE PREOGRAMAÇÃO .................................................................. 17
7.1 HISTÓRIA ........................................................................................................... 17
7.2 CARACTERISTICAS ........................................................................................... 17
8. OBJETIVO DA PROGRAMAÇÃO ........................................................................ 18
8.1 GERAL ................................................................................................................ 18
8.2 ESPECÍFICO....................................................................................................... 18
9. DESENVOLVIMENTO DO SOFTWARE.............................................................. 19
CONCLUSÃO ........................................................................................................... 23
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 24
APÊNDICES ............................................................................................................. 25
ANEXOS ................................................................................................................... 29
11
1. INTRODUÇÃO
Atualmente, a sala de leitura da escola J.J.Bittencourt encontra-se em um banco de
dados desenvolvido por funcionários da própria escola contudo, o programa
apresenta falhas que o tornam lento, além do problema que, quando se retira uma
obra da sala de leitura, o sistema operante não registra sua baixa no banco de
dados, tornando um controle impreciso de seu acervo.
O software desenvolvido consiste em oferecer agilidade para o trabalho na sala de
leitura, pois com ele é possível fazer busca dos materiais, cadastros com êxito e
rapidez, organizando melhor a sala de leitura e diminuindo o tempo de espera.
1.1
OBJETIVOS
O objetivo deste software é gerenciar a sala de leitura através do cadastro
dos materiais (livros, revistas, jornais, CDs, entre outros) classificando os em
gêneros, códigos, quantidades, autores, editoras, palavras-chave, controlando o
empréstimo dos materiais através dos campos: nome, data de retirada e data de
devolução. As informações necessárias para o gerenciamento da sala de leitura a
serem cadastradas neste software serão armazenadas em um banco de dados
MYSQL, que utilizará como linguagem de programação o C# “C Sharp”.
1.2
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Tivemos acesso às informações através de conversas com diretores,
responsáveis pelo setor e usuários da sala de leitura, verificando a necessidade de
cada um para que o projeto tenha um bom desenvolvimento e alcance o resultado
esperado. Foram tiradas fotos que auxiliarão no processo de organização e
informatização do ambiente.
12
2. METODOLOGIA
2.1 CONCEITOS – SALA DE LEITURA
Segundo a UNESCO, a Sala de Leitura é o espaço que promove serviços de
apoio à aprendizagem e livros aos membros da comunidade escolar, oferecendolhes a possibilidade de se tornarem pensadores críticos e usuários da informação,
em todos os formatos e meios.
De um modo geral a Sala de Leitura tem como propósito cativar seus clientes,
de forma natural, atraindo para este ambiente um público alvo, passando a ver e
interagir com um mundo de informação.
As relações escola-família-comunidade estão muito distantes, pensando nisto,
o Projeto Sala de Leitura resolveu inovar trazendo para seu espaço a sociedade que
já não se envolvia mais com os livros, pois a ela necessita da escola, de seus livros
e meios de comunicação.
O projeto Sala de Leitura foi idealizado com o objetivo de incentivar as
escolas, para que cada uma delas tenha um espaço de convivência participativa e
inclusiva, aumentando a participação da leitura nos lugares públicos atingindo um
número maior e mais diversificado de pessoas na intenção de estimular a leitura por
lazer. Esta sala tem como objetivo atingir diferentes níveis de escolaridade e faixas
etárias no sentido de qualificá-los para acessar qualquer material que lhes seja
apresentado.
O real objetivo da Sala de Leitura é de aumentar o campo de conhecimento
dos usuários, tornando-os capacitados para enxergarem a realidade social que os
cerca, e transformando-os em “peças fundamentais” na melhora do mundo em que
vivemos.
13
3. PÚBLICO ALVO
3.1
O PROJETO
Visa atender a todos os alunos mesmo os que não têm dominio da leitura, os
alunos que não adquiriram o hábito ou prazer pela leitura e pessoas pertencentes
às comunidades urbana e rural.
3.2
O PERFIL
Segundo a observação, pode-se dizer que o perfil principal do público alvo
que esse projeto atingirá são alunos do Ensino Fundamental e Médio.
3.3
PONTOS A SEREM ATINGIDOS
Além desse público o projeto objetiva atingir pessoas moradoras das
comunidades urbana e rural, que não puderam desfrutar do ato da leitura como
hábito, que não tiveram acesso ao mundo da leitura, que não tiveram a oportunidade
da conclusão do segundo grau, que sofrem com o preconceito e exclusão na nossa
sociedade moderna, mas que podem encontrar na leitura momentos de prazer, de
estar no mundo de inclusão social, do seu direito de cidadão reflexivo e crítico dos
problemas sociais.
14
4. HISTÓRIA SALA DE LEITURA
4.1 DEFINIÇÃO
As histórias estão presentes em nossa cultura há muito tempo e o hábito de
contá-las e ouvi-las tem inúmeros significados. Está relacionado ao cuidado afetivo,
à construção da identidade, ao desenvolvimento da imaginação, à capacidade de
ouvir o outro e de se expressar. Além disso, a leitura de histórias aproxima a criança
do universo letrado e colabora para a democratização de um de nossos mais
valiosos patrimônios culturais: a escrita.
Por isso, é importante favorecermos a familiaridade das crianças com as
histórias e a ampliação de seu repertório. Isso só é possível por meio do contato
regular dos pequenos com os textos desde cedo e de sua participação frequente em
situações diversas de conto e leitura. Sabe-se que os professores são os principais
agentes na promoção dessa prática e a escola, o principal espaço para isso.
15
5. OBJETIVOS INICIAIS DE UMA SALA DE LEITURA
O principal objetivo a início seria:
- Ser apoio para a função educativa.
- Criar nos alunos o hábito e o prazer à leitura.
- Possibilitar a ação transformadora da realidade sociocultural de seus
usuários.
- Organizar atividades que estimulem a criatividade dos alunos.
16
6. AÇÕES E ESTRATÉGIAS
Na sala de leitura serão selecionadas previamente, obras de diversos
autores, destacando aquelas que cheguem mais próximas à realidade e a vivência
dos alunos. A partir desta seleção, poderão trabalhar com estes tipos de obras,
poesias, versos e histórias. Podendo assim levantar dados sobre os alunos mais
interessados neste projeto. A Sala de Leitura promoverá o Dia de Contação de
História, envolvendo alunos, professores, funcionários e pessoas da comunidade
para estas atividades.
17
7. LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO
A linguagem de programação utilizada para o desenvolvimento do software
será C# (CSharp) é uma linguagem de programação orientada a objetos criada pela
Microsoft, faz parte da sua plataforma .Net. A companhia baseou C# na linguagem
C++ e Java.
7.1
HISTÓRIA
A linguagem C# foi criada junto com a arquitetura NET. Embora existam
várias outras linguagens que suportam essa tecnologia (como VB NET, C++, J#), C#
é considerada a linguagem símbolo do NET pelas seguintes razões:
- Foi criada praticamente do zero para funcionar na nova plataforma, sem
preocupações de compatibilidade com código de legado.
- O compilador C# foi o primeiro a ser desenvolvido.
A maior parte das classes do NET Framework foram desenvolvidas em C#.
A criação da linguagem, embora tenha sido feita por vários desenvolvedores,
é atribuída principalmente a Anders_Hejlsberg, hoje um Distinguished Engineer na
Microsoft. Anders Hejlsberg era desenvolvedor de compiladores na Borland, e entre
suas criações mais conhecidas estão o Turbo Pascal e o Delphi.
7.2 CARACTERÍSTICAS
C# (pronuncia-se "cê chárp" em português ou "cí charp" em inglês) é, de
certa forma, a linguagem de programação que mais diretamente reflete a plataforma
NET sobre a qual todos os programas NET executam. C# está de tal forma ligada a
esta plataforma que não existe o conceito de código não gerenciado (unmanaged
code) em C#. Suas estruturas de dados primitivas são objetos que correspondem a
tipos em NET. A desalocação automática de memória por garbage colletor além de
várias de suas abstrações tais como classes, interfaces, delegados e exceções são
nada mais que a exposição explicita recursos do ambiente NET.
18
8. OBJETIVO DA PROGRAMAÇÃO
8.1GERAL
O objetivo deste software é gerenciar a sala de leitura através do cadastro dos
materiais (livros, revistas, jornais, CDs, entre outros) classificando-os em gêneros,
códigos, quantidades, autores, editoras, palavras-chave, controlando o empréstimo
dos materiais através dos campos: nome, data de retirada e data de devolução.
8.2 ESPECÍFICOS
As informações necessárias para o gerenciamento da sala de leitura a serem
cadastradas neste software serão armazenadas em um banco de dados MYSQL,
que utilizará como linguagem de programação o C# “C Sharp”.
19
9. DESENVOLVIMENTO DO SOFTWARE

Tela de Login e Senha para acessar o Software

Menu inicial
20

Tela de Cadastro de Usuário

Tela para cadastramento completo de livros
21

Tela para cadastrar nome de Autores de todos os tipos de livros

Tela de Cadastro de Categoria de Livros

Cadastro dos tipos de editoras
22

Dados principais e importantes para empréstimos de livros e outros
 Dados para devolução de livros e outros
23
CONCLUSÃO
O software servirá como apoio para os alunos e professores, ajudando-lhes
no controle da Sala de leitura desta escola. Além disso, o usuário encontrará
facilidade ao manusear o aplicativo realizando tarefas específicas e importantes.
Este aplicativo poderá ser modelado futuramente tornando-se acessível às
pessoas com deficiências visuais e motoras.
24
REFERÊNCIAS

http://www.oficinadanet.com.br/artigo/526/c_sharp_csharp_o_que_e_esta_ling
uagem palmital 05/06/2012

http://apeoesp.wordpress.com/2010/02/09/resolucao-sobre-atribuicao-de-aulasdas-salas-de-leitura/ 07/06/2012

Aprender a conhecer

Aprender a fazer

Aprender a ser

Aprender a socializar-se

LDB 9.394/96

Pereira, André Kluge. Biblioteca na escola.

Pieruccini, Ivete. Memória e educação. São Bernardo do Campo: Secretária de
educação e cultura, 2006.

Pieruccini, Ivete: Pesquisa Escolar /São Bernardo do Campo/ Secretaria de
educação e cultura, 2006.

Principio da educação (UNESCO)

Proposta curricular do Estado de São Paulo

São Paulo/Secretaria da Educação Ensino de Matemática nas séries iniciais:
expectativas de aprendizagem.
25
APÊNDICES
APÊNDICE A – Fachada da Escola J.J.BITTENCOURT
APÊNDICE B – Imagem do J.J.BITTENCOURT
26
APÊNDICE C – Foto Sala de Leitura – Escola J.J.BITTENCOURT
APÊNDICE D – Fotos dos Livros da Sala de Leitura – Escola J.J.BITTENCOURT
27
APÊNDICE E – Foto do Teatro de fantoches da Sala de Leitura – Escola
J.J.BITTENCOURT
APÊNDICE F – Foto dos Membros da escola e dos alunos do Tcc – Escola
J.J.BITTENCOURT
28
APÊNDICE G – Foto do Computador Onde Será Instalado o Software – Escola
J.J.BITTENCOURT
APÊNDICE H – Foto Sala de Leitura – Escola J.J.BITTENCOURT
29
ANEXOS
ANEXO A - Resolução sobre atribuição de aulas das salas de leitura
O Secretário da Educação, à vista do que lhe representou a Coordenadoria de
Estudos e Normas Pedagógicas e da Resolução SE nº 15, de 18 de fevereiro de
2009, que dispõe sobre a criação e organização de Salas de Leitura nas escolas da
rede estadual de ensino, resolve:
Artigo 1º – a atribuição de aulas das Salas ou Ambientes de Leitura ocorrerá nos
termos desta resolução, observado o disposto na Resolução SE nº 98, de 28 de
dezembro de 2009, alterada pela Resolução SE nº 11, de 28 de janeiro de 2010, e
na Resolução SE nº 15 de 18 de fevereiro de 2009, no que couber.
Artigo 2º – São requisitos à seleção de docente para atuar como responsável nas
Salas ou Ambientes de Leitura:
I – ser docente readaptado PEB I ou PEB II;
II – ser portador de diploma de licenciatura plena, preferencialmente em Letras; e
III – possuir, no mínimo, 2 (dois) anos de experiência docente no Quadro do
Magistério da Secretaria de Estado da Educação.
§ 1º – na inexistência de docente na condição de readaptado, conforme disposto no
inciso I deste artigo, a atribuição poderá recair em docente ocupante de funçãoatividade, abrangido pelas disposições da Lei Complementar nº 1.010, de 1º de
junho de 2007, classificado conforme o disposto no artigo 5º da Resolução SE nº 8,
de 22.1.2010, e que preencha os requisitos estabelecidos nos incisos II e III deste
artigo.
§ 2º – o docente readaptado, PEB I ou PEB II, somente poderá ser incumbido do
gerenciamento das salas ou ambientes de leitura no âmbito da própria unidade
escolar, devendo, para atuar em escola diversa, solicitar e ter autorizada,
previamente, a mudança de sua sede de exercício, nos termos da legislação
pertinente.
Artigo 3º – Excepcionalmente, poderão ser reconduzidos os docentes readaptados
que atuaram nas Salas ou Ambientes de Leitura das escolas contempladas na 1ª
fase, relacionadas de acordo com o Anexo que integra esta resolução, desde que
avaliados positivamente de acordo com o disposto no inciso III do artigo 5º da
Resolução SE nº 15, de 18.2.2009.
Parágrafo único – o disposto no caput deste artigo se aplica igualmente ao docente
abrangido pelas disposições da Lei Complementar nº 1.010, de 1º de junho de 2007,
30
que, não estando na condição de readaptado, alcançou o índice mínimo fixado para
a Prova do Processo Seletivo.
Artigo 4º – a escola atendida com o Programa Sala de Leitura poderá contar com um
professor auxiliar, por turno de funcionamento, com carga horária de 12 horas,
selecionado conforme os critérios definidos para o Programa, dentre os demais
docentes ocupantes de função-atividade, abrangidos pelo artigo 5º da Resolução SE
8, de 22 de janeiro de 2010, no período em que não lhe forem atribuídas outras
atividades durante o cumprimento da carga horária mínima prevista em lei.
Artigo 5º – Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário, em especial a Resolução SE nº 47, de 20.7.2009, e o
inciso III do artigo 4º da Resolução SE nº 15, de 18 de fevereiro de 2009.
estadual de ensino
A. Plano de execução do projeto.
IDENTIFICAÇÃO:
Professoras: Celma Ines Modesto Zanon e Marcia Zina
- INTRODUÇÃO
As relações escola-família-comunidade sempre foram marcadas pela frieza e pelo
distanciamento. A comunidade não se envolve muito na vida da escola e vice-versa.
Observa-se a cada dia o quão é preciso reconstruir o papel da escola perante sua
clientela e perante a comunidade na qual está inserida. Essa relação deve ser
bastante intima, inseparável, pois a sociedade, para sobreviver e se transformar
necessita da escola e dos indivíduos. Mas para que a escola se transforme em sua
totalidade, é essencial que a reflexão sobre seu papel seja feito coletivamente.
Pensando nisso, o projeto sala da Leitura foi idealizado com o objetivo de incentivar
as escolas para que cada uma delas seja espaço de convivência participada e
inclusiva. O projeto criado pela SEE, com vistas à disseminação da leitura, atingindo
a uma gama maior e mais diversificada de público, sempre se pensando na leitura
por lazer, com o intuito de que os alunos e a comunidade possam ter acesso a mais
ampla variedade de texto possível, estimulando o debate de temas como cidadania,
identidade pessoal, comunidade, meio ambiente, etc. O projeto abrange diferentes
faixas etárias, diferentes níveis de escolaridade, a diversidade cultural de seus
leitores, no sentido de qualificá-los para acessar, com competência e autonomia, as
diferentes linguagens em variados suportes textuais.
Como protagonistas desse projeto, nós professoras responsáveis pela sala
entendemos que a escola é só um dos espaços nos quais ocorre o encontro com os
livros, e que a leitura escolarizada está muito longe de esgotar todas as
possibilidades do ato leitor. Por isso, o projeto tem por objetivo de disseminação da
leitura para sensibilizar e despertar nos educadores, crianças e famílias, o interesse
pelo gosto de ler, tornando-se educadores-leitores, fazendo relação texto e contexto,
leitura de vida e de mundo, resgatando e revalorizando a identidade étnica, cultural e
31
local. Acreditamos também que para criar leitores, basta que o cerquemos de textos
de todos os gêneros, que os textos sejam uma presença tão constante que seja
impossível ignorá-los. Essa premissa serviu também para nós implantarmos um
projeto que faça a ponte entre livros, alunos e comunidade: quem forma leitores, cria
cidadãos. Sair-se-ão muitos deste projeto, ainda é cedo para saber. Mas se não
fazê-lo, como sabê-lo? Será iniciado em 08 de maio de 2006, após um processo de
inscrição dos alunos nas escolas a que pertencem e esclarecimento acerca do
projeto para os mesmos. Será enviado também um ofício para as diretoras das
escolas, para a SEC municipal e prefeito com o objetivo de informar acerca do
projeto, do uso de determinados lugares públicos e convite à participação deles
também. É importante enfatizar que outra faceta do projeto é a estruturação da autoestima, às vezes perdida ou fragilizada nas pessoas oriundas de segmentos sociais
economicamente menos favorecidos.
É imprescindível enxergar com novos olhos o verdadeiro, o universo mágico e
encantador do livro e, conseqüentemente, entendendo-se aí toda a prática cotidiana
do aluno.
2- PÚBLICO ALVO
O Projeto visa atender a alunos (que não dominam o código, dominam o
código, mas não atribuem sentido ao que lêem, que já desenvolveram a
competência leitora, mas não adquiriram o hábito e/ou prazer pela leitura) dos
colégios XXXX e YYYYY, e pessoas pertencentes às comunidades urbana e rural,
visto que o mesmo trata-se de um projeto . Além desse público (alunos), o projeto
objetiva atingir pessoas moradoras das comunidades urbana e rural, geralmente das
classes mais baixas, que possuem baixa renda, não podem desfrutar do ato da
leitura como hábito, que não têm ou não tiveram acesso ao mundo da leitura,
pessoas que não tiveram a oportunidade da conclusão do segundo grau, que sofrem
com o preconceito e exclusão na nossa sociedade moderna, mas que podem
encontrar na leitura momentos de prazer, de estar no mundo, de inclusão social que
nada mais é do que o seu direito como cidadão reflexivo e crítico dos problemas
sociais. Além disso, outra faceta do projeto é a estruturação da auto-estima, às
vezes perdida ou fragilizada nas pessoas oriundas de segmentos sociais
economicamente menos favorecidos.
3- OBJETIVOS
3.1- Objetivo Geral
Apesar de a escola possuir um papel importante na formação de leitores e
escritores, não podemos esquecer que é só um dos espaços nos quais ocorre o
encontro com os livros, e que a leitura escolarizada está muito longe de esgotar
todas as possibilidades do ato leitor. Por isso, este projeto tem como objetivo
principal criar condições para a leitura em contextos diferentes dos da escola, nos
32
quais os alunos e a comunidade possam ter uma relação mais livre e pessoal com
as mais diversas modalidades textuais que circulam socialmente, e formarem-se
como leitores e escritores autônomos no exercício de sua cidadania.
3.2- Objetivos Específicos
Formar alunos-multiplicadores de leituras nas escolas públicas;
Estender a prática de Brincar de Biblioteca em casa e na comunidade;
Estimular a leitura por prazer, por meio de atividades lúdicas;
Desenvolver estratégias de leitura/produção de textos e hipertextos;
Oferecer tempos e espaços de leitura diferentes aos da escola para os jovens e as
famílias, em comunidades que estão distanciadas da cultura escrita e falada;
Fomentar o gosto pela leitura, em educadores e alunos, implementando práticas
leitoras ricas e diversificadas em todas as áreas do conhecimento;
Sensibilizar, difundir e favorecer a leitura nos espaços pedagógicos e
comunitários, permitindo que a linguagem seja um fator interativo, ampliando o
repertório dos que lêem e constroem a sua própria história cidadã;
Tornar a relação escola-comunidade mais íntima;
Propiciar a formação de educadores, e alunos leitores e produtores de textos nas
diversas áreas do conhecimento;
Oportunizar aos sujeitos leitores, a possibilidade de repensar o real, pela
compreensão mais aprofundada dos aspectos que o compõem, através das várias
oportunidades de leitura;
Estimular o gosto pela leitura vivenciando emoções, fantasias e imaginação,
compreendendo que escreve-se para que alguém leia;
Desenvolver as capacidades das habilidades lingüísticas: falar, escutar, ler e
escrever;
Compreender a intenção, o ponto de vista de quem escreve fazendo uma leitura
crítica, reconstruindo o sentido segundo suas vivências, ampliando sua visão de
mundo;
Propor situações de práticas leitoras com os diferentes tipos e gêneros textuais;
Incentivar os educandos a participar dos concursos de leitura e redação
promovidos pelas entidades educativas;
33
Valorizar as produções textuais dos alunos, incentivando a publicação e
divulgação das mesmas;
Levar outras escolas também a adotarem práticas pedagógicas com sucesso.
4- PRINCIPAIS TÓPICOS ABORDADO
ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS:
v Palestra sobre a importância do ato de ler e escrever em nossas vidas;
v Leitura de receitas culinárias com produção de texto: “uma receita para ser feliz”;
v Leitura de fotos, quadros, imagens (descrição detalhada), tendo como produção a
confecção de textos coletivos com a descrição de animais, considerando
características físicas e psicológicas (fotos dadas aos grupos) com o uso de
palavras (a maioria das palavras devem ser adjetivos), sem emissão de sons de
modo que os outros grupos descubram de qual animal se trata;
v Texto: O e-mail e discussão do texto; apresentação de um e-mail e como
produção de texto os alunos criarão um e-mail em papel formatado para e-mail;
v Texto: Exclusão digital, discussão do texto, apresentação de um Chat impresso
aos alunos e depois como produção a simulação de uma passeata na chegada do
presidente Lula a cidade com frases de protesto a respeito da exclusão digital;
v Texto: Eu, etiqueta, discussão sobre propaganda e criação de peças publicitárias
em grupo;
v Texto: Antena Ligada, discussão e transformação do texto em HQ.
v Texto: Analfabeto político e, discussão sobre o texto. Vários outros trechos
extraídos de jornais, revistas e de sites sobre a corrupção no país, a discussão de
palavras vistas na mídia atualmente como: valerioduto, mensalão e pizza, etc. Como
produção um júri simulado com juiz, promotor, políticos corruptos, advogados de
defesa, jurado todos bem caracterizados e com as argumentações necessárias
escritas ou de forma oral.
v Texto: várias anedotas lidas e discutidas. Depois os alunos (individual ou em
grupo) escolherão uma anedota para dramatizar:
v Texto; um requerimento em forma de poesia: Petição ao prefeito (Manuel
Bandeira) e discussão do texto. Como produção, criação de um requerimento (com
linguagem não literária) pedindo algo que eles estão reivindicando ;
v Texto; leitura de bula de remédio vitamínico com texto sobre o excesso do uso de
vitaminas de forma desnecessária, o apelo das indústrias farmacêuticas. Discussão
34
sobre o texto. Produção: Torto, Caça-palavras (fazendo referência ao que foi lido e
discutido).
v Fechamento do projeto com exposição dos trabalhos feitos pelos alunos,
apresentação das fotos, convite a toda comunidade sapeaçuense para um mini
coquetel de finalização do projeto no Ginásio de esportes.
5- METODOLOGIA
Percebendo a necessidade de fazer acontecer uma Educação voltada para
autonomia, para a ética, para a valorização da diversidade cultural e para busca da
identidade é que nós desenvolvemos esse projeto, com o objetivo de desenvolver
atividades voltadas para uma concepção Humanística, com o intuito de contribuir na
formação de pessoas criativas e inventivas, capazes de refletir, de descobrir, de
ouvir o outro, de respeitar o diferente, de analisar situações e buscar soluções.
Neste processo, a leitura constitui um dos instrumentos de extrema importância e
necessário para o individuo compreender o mundo, compartilhar das experiências
diversas e reelaborar suas próprias experiências. Compreendendo que a
aprendizagem do indivíduo é algo que deve ser construído socialmente
(sociointeracionismo), no âmbito das relações humanas, esse projeto utilizará
oficinas, trabalhos artísticos, palestra, dramatizações, exposição, trabalho em grupo,
aulas expositivas, debates, etc de modo que a leitura seja colocada como
instrumento de participação, mudança e renovação sócio-cultural. Acreditamos que
a reflexão acima justifica a intenção deste projeto, uma vez que, busca a
recuperação ou o renascimento qualitativo da leitura e, ao mesmo tempo, repensa e
altera as funções do espaço pedagógico, como um todo. Por isso, pretendemos a
partir desse projeto fazer com que as oficinas de encontro tornem-se espaços
significativos de aprendizagem, lugar de experimentação, realização, confronto,
êxito.
7- RECURSOS DE ENSINO
Cartolinas, caneta hidrocor, lápis de cor, caneta pilot, papel ofício, receitas
culinárias de embalagens de produtos, fotos, figuras, quadros, régua, lápis, caneta,
borracha, roupas para dramatizações, bula de remédio, filme para fotos,
computador, disquetes, CDS, máquina para xerox, impressora, cartuchos para
impressora, máquina fotográfica, lanches, etc
Download

UNIVERSIDADE PAULISTA - Etec "Prof. Mário Antônio Verza"