ROTEIRO PARA NORMALIZAÇÃO DE DISSERTAÇÕES E TESES UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Reitora: Nilcéa Freire Vice-Reitor: Celso Pereira de Sá Centro de Ciências Sociais CCS Rede Sirius – Rede de Bibliotecas UERJ Diretora: Lucia Bastos Diretora: Nysia Oliveira de Sá Faculdade de Direito Biblioteca Reitor Antonio Celso Alves Pereira (Biblioteca de Ciências Sociais C – CCS/C) Diretor: Celso Renato Duvivier de Albuquerque Mello Vice-Diretora: Rosangela Martins Zagaglia Coordenação da Pós-Graduação Coordenadora: Rosangela Maria de Azevedo Gomes Gerente: Neusa Cardim da Silva Neusa Cardim da Silva Simone Faury Dib ROTEIRO PARA NORMALIZAÇÃO DE DISSERTAÇÕES E TESES Rio de Janeiro UERJ – Rede Sirius 2003 2003. Rede Sirius – Rede de Bibliotecas UERJ Todos os direitos reservados. Equipe Técnica Colaboração: Maria José Moreira – Professora da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) Revisão gramatical: Maria da Conceição Silva Diagramação e elaboração da capa: Vanderli M. de Amorim Impressão: Fábrica de Livros - SENAI/XEROX/FUNGUTEN CATALOGAÇÃO NA FONTE UERJ/REDE SIRIUS/BIBLIOTECA CCS/C S586 Silva, Neusa Cardim da. Roteiro para normalização de dissertações e teses / Neusa Cardim da Silva, Simone Faury Dib. – Rio de Janeiro: UERJ, Rede Sirius, 2003. 64 p. ISBN 85-88769-09-3 1. Normalização – trabalhos científicos. I. Dib, Simone Faury. II. Título. CDU 001.811 UERJ/REDE SIRIUS – Rede de Bibliotecas UERJ Rua São Francisco Xavier, 524 – 1º andar- Bloco B – Sala 1019 CEP: 20550-013 – Maracanã – Rio de Janeiro - RJ Telefone: (0XX21) 2587-7683 Fax: (0XX21) 2567-4541 E-mail: [email protected] Biblioteca Reitor Antonio Celso Alves Pereira (Biblioteca de Ciências Sociais C - CCS/C) Rua São Francisco Xavier, 524 - 7º andar – Bloco C – Sala 7002 CEP: 20550-013 – Maracanã – Rio de Janeiro – RJ Telefax: (0XX21) 2587-7989 E-mail: [email protected] LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Folha padrão com limite das margens ...................... 16 Figura 2 - Capa .......................................................................... 21 Figura 3 - Lombada ................................................................... 23 Figura 4 - Folha de rosto ........................................................... 25 Figura 5 - Verso da folha de rosto ............................................. 26 Figura 6 - Folha de aprovação .................................................. 28 Figura 7 - Dedicatória ............................................................... 29 Figura 8 - Folha de agradecimentos .......................................... 30 Figura 9 - Folha de epígrafe ...................................................... 32 Figura 10 - Folha de resumo em língua portuguesa ................. 33 Figura 11 - Folha de resumo em língua estrangeira .................. 34 Figura 12 - Lista de ilustrações ................................................. 36 Figura 13 - Lista de abreviaturas e siglas ................................. 37 Figura 14 - Sumário .................................................................. 39 Figura 15 - Glossário ................................................................. 49 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO ............................................................................ 9 1 INTRODUÇÃO .............................................................................. 11 2 REDAÇÃO E ESTILO .................................................................. 13 3 APRESENTAÇÃO GRÁFICA ...................................................... 15 4 ESTRUTURA DO TRABALHO ACADÊMICO ...................... 19 4.1 Elementos pré-textuais ................................................................... 20 4.2 Elementos textuais .......................................................................... 40 4.3 Elementos pós-textuais ................................................................... 41 5 CITAÇÕES ...................................................................................... 51 5.1 Citações diretas ............................................................................... 51 5.2 Citações indiretas ............................................................................ 53 5.3 Citação de citação ........................................................................... 53 5.4 Sistemas de chamada de citações .................................................. 54 6 NOTAS ............................................................................................. 57 6.1 Notas de referência ......................................................................... 57 6.2 Notas explicativas ........................................................................... 59 7 CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................... 61 REFERÊNCIAS .............................................................................. 63 ROTEIRO PARA NORMALIZAÇÃO DE DISSERTAÇÕES E TESES — 9 APRESENTAÇÃO Esta publicação reflete o empenho da Biblioteca Reitor Antonio Celso Alves Pereira (Biblioteca de Ciências Sociais C – CCS/C) que, com o apoio da Faculdade de Direito, oferece aos docentes e discentes dos cursos de pós-graduação um instrumento que contribua para o fazer acadêmico. A experiência e a competência das autoras resultou em uma publicação na forma impressa e em versão online, que revela, de maneira simples e clara, o passo a passo da padronização de teses e dissertações. Ao adotar padrões internacionais na elaboração da sua produção científica, a Faculdade propiciará a disseminação dessas informações intra e extra UERJ, contribuindo, cada vez mais, para ampliar o apoio ao conhecimento da atividade acadêmica na área jurídica. Nysia Oliveira de Sá Diretora da Rede Sirius ROTEIRO PARA NORMALIZAÇÃO DE DISSERTAÇÕES E TESES — 11 1 INTRODUÇÃO Um trabalho acadêmico deve ser elaborado com critério, seguindo um roteiro respaldado na pesquisa. A utilização de normas para padronizar a apresentação da produção intelectual imprime mais seriedade e qualidade ao trabalho, tornando eficaz a comunicação científica. A idéia da elaboração de um roteiro que orientasse os alunos dos cursos de pós-graduação de Direito da UERJ surgiu não apenas das inúmeras solicitações de mestrandos e doutorandos, mas também da intenção dos bibliotecários em oferecer um instrumento que facilitasse a compreensão e tornasse mais acessíveis as normas técnicas para aqueles que pretendem elaborar um trabalho padronizado. Uma das principais vantagens de uma produção documentária normalizada é favorecer o tratamento e a disseminação da informação, facilitando sua posterior recuperação. Este roteiro foi desenvolvido nas versões impressa e online. A versão online constitui-se em uma iniciativa pró-ativa que permite ao aluno o acesso às diversas folhas da estrutura do trabalho, possibilitando impressão imediata. A elaboração deste documento baseou-se em literatura existente sobre redação de trabalhos acadêmicos e nas normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), órgão responsável, no Brasil, pelo estabelecimento de normas de padronização. Cabe ressaltar que esta publicação está aberta a críticas e sugestões que contribuam para o seu aprimoramento. ROTEIRO PARA NORMALIZAÇÃO DE DISSERTAÇÕES E TESES — 13 2 REDAÇÃO E ESTILO A redação de textos técnico-científicos requer a observância de determinados padrões, como uso da linguagem formal e da nomenclatura científica. As dissertações e teses, como textos de natureza e função informativas, devem favorecer o entendimento imediato. Assim, objetividade e clareza são fundamentais para a apreensão pelo leitor do conteúdo da obra. Recomenda-se evitar o emprego de construções truncadas, de frases introdutórias inúteis e de estrangeirismos. E, em relação à conjugação verbal, deve-se evitar o uso da primeira pessoa. O emprego de abreviaturas e siglas deve ser feito com parcimônia. Aquelas que forem essenciais virão logo após o nome por extenso e entre parênteses. ROTEIRO PARA NORMALIZAÇÃO DE DISSERTAÇÕES E TESES — 15 3 APRESENTAÇÃO GRÁFICA A apresentação gráfica do texto é a forma de organizar física e visualmente o trabalho, considerando a estrutura, formato, uso de fontes e paginação. A padronização dos trabalhos obedecerá os seguintes critérios: Tamanho do papel A4 (210 x 297 mm) Orientação Retrato. Margens As margens superior e esquerda devem ser de 3 cm, ao passo que as margens inferior e direita devem ser de 2 cm. Alinhamento Justificado. Recuo Os parágrafos devem ser recuados 7 espaços da margem esquerda e, em caso de existirem alíneas, estas iniciam a 7 espaços da margem do parágrafo. Espaçamento • Antes e depois: 0 pt • Entrelinhas: espaço duplo uniformemente, no texto; e simples, para citações longas, notas de rodapé, referências, ficha catalográfica, resumos e informações relativas à natureza do trabalho. Fonte Times New Roman. Estilo Normal. Tamanho corpo 12 para o texto, corpo 10 para notas de rodapé e para citações longas. Cor Preta. 16 — NEUSA CARDIM DA SILVA E SIMONE FAURY DIB Figura 1 – Folha padrão com limites das margens 3cm Margem superior do texto 7 espaços Margem do parágrafo Margem de citação longa e alíneas 14 espaços 2cm 3cm Margem inferior do texto 2cm ROTEIRO PARA NORMALIZAÇÃO DE DISSERTAÇÕES E TESES — 17 Cada capítulo de uma dissertação ou tese deve ser iniciado em páginas capitulares, isto é, em páginas de abertura dos capítulos. Os títulos das seções e subseções devem ser separados do texto que os precede ou sucede por dois espaços duplos. A indicação de fólios refere-se aos números de folhas, a saber: • são contados e não são numerados os fólios que incluam elementos pré-textuais (folha de rosto, folha de aprovação, dedicatória, agradecimentos, epígrafe, resumos, lista de ilustrações, lista de abreviaturas, siglas e símbolos, sumário) e o primeiro fólio capitular da Introdução; • a numeração deve aparecer no início de cada fólio, com alinhamento superior à direita, em algarismos arábicos, a partir do fólio seguinte ao capitular da Introdução até o último fólio escrito, incluindo apêndices e anexos. No caso de o trabalho ser constituído por mais de um volume, deve ser mantida uma única seqüência de numeração das folhas, do primeiro ao último volume. ROTEIRO PARA NORMALIZAÇÃO DE DISSERTAÇÕES E TESES — 19 4 ESTRUTURA DO TRABALHO ACADÊMICO A estrutura das dissertações e teses compõe-se de três partes: elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais. Pré-textuais Capa Lombada Folha de rosto Verso da folha de rosto Folha de aprovação Dedicatória* Agradecimentos* Epígrafe* Resumo em língua portuguesa Resumo em língua estrangeira Listas (ilustrações, tabelas, abreviaturas, siglas e símbolos)* Sumário Textuais Introdução Desenvolvimento Conclusão Pós-textuais Referência Glossário* Apêndice* Anexo* Índice* * Elementos opcionais Fonte: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: informação e documentação: trabalhos acadêmicos: elaboração. Rio de Janeiro, 2002. p. 3. 20 — NEUSA CARDIM DA SILVA E SIMONE FAURY DIB 4.1 Elementos pré-textuais São os elementos que precedem o texto e contêm informações que contribuem para a identificação e a utilização do trabalho. a) Capa A capa é a proteção externa de um trabalho acadêmico, sendo considerada um elemento obrigatório que deve conter as seguintes informações (Figura 2): • nome da Universidade e da Faculdade; • título: composto por palavras claras e precisas que identificam o conteúdo do trabalho; • subtítulo (se houver): deve ser evidenciada a subordinação ao título, por meio de dois pontos (:); • autor: nome do responsável intelectual ou artístico do trabalho; • número de volumes: caso haja mais de um volume, deve aparecer na capa, a indicação do respectivo volume, abaixo do nome do autor; • local (cidade): indicação do local onde o trabalho foi elaborado; • ano da entrega ROTEIRO PARA NORMALIZAÇÃO DE DISSERTAÇÕES E TESES — 21 Figura 2 - Capa 3cm UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO FACULDADE DE DIREITO O PROJETO FAVELA-BAIRRO E O ACESSO À MORADIA : O USOCAPIÃO E A CONCESSÃO DO DIREITO REAL DE USO COMO INSTRUMENTOS DE REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA 3cm 2cm Rosângela Maria de Azevedo Gomes Rio de Janeiro 2001 2cm 22 — NEUSA CARDIM DA SILVA E SIMONE FAURY DIB b) Lombada Elemento obrigatório que faz parte da capa unindo as margens internas das folhas. Deve conter o nome do autor, título do trabalho (impresso de forma a ser lido do pé para o alto da lombada), número do volume (se houver), sigla da Instituição e ano da entrega (Figura 3). ROTEIRO PARA NORMALIZAÇÃO DE DISSERTAÇÕES E TESES — 23 Figura 3 - Lombada O TRIBUNAL PENAL E INTERNACIONAL E A TUTELA DOS DIREITOS HUMANOS CARLOS EDUARDO ADRIANO JAPIASSÚ UERJ 2003 24 — NEUSA CARDIM DA SILVA E SIMONE FAURY DIB c) Folha de rosto Elemento obrigatório que contém informações essenciais à identificação do trabalho e que devem aparecer na seguinte ordem (Figura 4): • nome do autor; • título e subtítulo (se houver), separados por dois pontos (:) e em caixa alta; • número de volumes: caso haja mais de um volume, deve aparecer na folha de rosto a indicação do respectivo volume; • natureza (tese ou dissertação), nome da Faculdade e da Instituição a que pertence o aluno, objetivo (aprovação em grau pretendido) e a área de concentração; • nome do orientador e co-orientador (se houver); • local (cidade); • ano da entrega. d) Verso da folha de rosto Inclui-se nessa folha, a ficha catalográfica e a autorização do autor para reprodução da tese ou dissertação, em parte ou na totalidade (Figura 5). A elaboração desta ficha deve ser feita por um bibliotecário. ROTEIRO PARA NORMALIZAÇÃO DE DISSERTAÇÕES E TESES — 25 Figura 4 - Folha de rosto 3cm Carlos Eduardo Adriano Japiassú O TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL E A TUTELA DOS DIREITOS HUMANOS 3cm Tese apresentada ao Programa de Pós-graduação da Faculdade de Direito, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, como requisito para obtenção do título de Doutor em Direito Público. Orientador: Profº Dr. Celso Renato Duvivier de Albuquerque Mello Rio de Janeiro 2003 2cm 2cm 26 — NEUSA CARDIM DA SILVA E SIMONE FAURY DIB Figura 5 - Verso da folha de rosto 3cm CATALOGAÇÃO NA FONTE UERJ/REDE SIRIUS/BIBLIOTECA CCS/C J36 3cm Japiassú, Carlos Eduardo Adriano. O tribunal penal internacional e a tutela dos direitos humanos / Carlos Eduardo Adriano Japiassú. – 2003. 353 f. Orientador: Celso Renato Duvivier de Albuquerque Mello. Tese (Doutorado) – Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Faculdade de Direito. Bibliografia: f. 265-284. 1. Direitos humanos - Teses. 2. Tribunal penal internacional. I. Mello, Celso Renato Duvivier de Albuquerque. II. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Faculdade de Direito. III. Título. CDU 342.7 Autorizo, apenas para fins acadêmicos e científicos, a reprodução total ou parcial desta tese. Assinatura Data 2cm 2cm ROTEIRO PARA NORMALIZAÇÃO DE DISSERTAÇÕES E TESES — 27 e) Folha de aprovação Localizada após a folha de rosto, a folha de aprovação é elemento obrigatório que deve conter as seguintes informações (Figura 6): • nome do autor; • título e subtítulo; • natureza do trabalho (tese ou dissertação), nome da Faculdade e da Instituição a que pertence o aluno, objetivo (aprovação em grau pretendido) e a área de concentração; • orientador e co-orientador (se houver); • data de aprovação; • professores examinadores (nome, titulação e instituições a que pertencem). f) Dedicatória Folha opcional na qual o autor presta homenagem a alguém (Figura 7). g) Agradecimentos Folha opcional, na qual o autor registra seu agradecimento a pessoas e/ou instituições que contribuíram efetivamente na elaboração do trabalho. Deve-se colocar a palavra AGRADECIMENTOS na parte superior da folha (Figura 8). 28 — NEUSA CARDIM DA SILVA E SIMONE FAURY DIB Figura 6 - Folha de aprovação 3cm Maurício Jorge Pereira da Mota A RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO LEGISLADOR Dissertação apresentada ao Programa de Pós-graduação da Faculdade de Direito, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, como requisito para obtenção do título de mestre em Direito da Cidade. Orientador: Profº Dr. Ricardo César Pereira Lira. 2cm 3cm Aprovado em:______________________________ Banca Examinadora: Ricardo César Pereira Lira Profº Dr. da Faculdade de Direito da UERJ Gustavo M. Tepedino Prof.º Dr da Faculdade de Direito da UERJ Rosângela L. Cavallazzi Profª Drª da Faculdade de Direito da UFRJ 2cm ROTEIRO PARA NORMALIZAÇÃO DE DISSERTAÇÕES E TESES — 29 Figura 7 - Dedicatória 3cm 3cm 2cm Aos meus pais, pelo exemplo de vida, ao Rico e à Padma, parceiros de vida; carinhosamente dedico este trabalho. 2cm 30 — NEUSA CARDIM DA SILVA E SIMONE FAURY DIB Figura 8 - Folha de agradecimentos 3cm AGRADECIMENTOS Muitos uniram-se para contribuir com dados fundamentais para a construção deste trabalho. A todos minha gratidão eterna. Ao meu orientador(a) pelo estímulo constante e orientação fundamentais à conclusão deste trabalho. 3cm À CAPES por possibilitar o meu aperfeiçoamento profissional e o desenvolvimento desse trabalho. 2cm 2cm ROTEIRO PARA NORMALIZAÇÃO DE DISSERTAÇÕES E TESES — 31 h) Epígrafe Folha opcional, onde o autor transcreve uma citação, sem aspas, com espaçamento simples, alinhada a 14 espaços da margem esquerda. A indicação de autoria é feita abaixo da epígrafe (Figura 9). i) Resumo em língua portuguesa Elemento obrigatório que deve apresentar, de forma clara e objetiva, os pontos principais do trabalho e ser precedido de sua referência. O resumo terá no máximo 500 palavras em parágrafo único de espaço simples e seguido de palavras-chave que representem o conteúdo do trabalho (Figura 10). j) Resumo em língua estrangeira Elemento obrigatório que deve ser redigido em idioma de divulgação internacional (em inglês Abstract, em espanhol Resumén, em francês Resumée, por exemplo), sendo uma versão do resumo em português. Deve ser precedido da referência do trabalho e apresentar as palavras-chaves (Figura 11). 32 — NEUSA CARDIM DA SILVA E SIMONE FAURY DIB Figura 9 - Folha de epígrafe 3cm 2cm 3cm Há quem busque o saber para vendê-lo por dinheiro ou honrarias: é indigno tráfico. Há quem busque o saber para edificar, e isto é amor. E há quem busque o saber para edificar-se, e isto é prudência. Bernardo Claraval 2cm ROTEIRO PARA NORMALIZAÇÃO DE DISSERTAÇÕES E TESES — 33 Figura 10 - Folha de resumo em língua portuguesa 3cm RESUMO MOTA, Maurício Jorge Pereira da. A responsabilidade civil do estado legislador. 1997. 412 f. Dissertação (Mestrado em Direito da Cidade) – Faculdade de Direito, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1997. 3cm A presente dissertação tem por objetivo a análise jurídica da responsabilidade civil do Estado por atos legislativos, definindo seus contornos e fundamentos. Destaca-se o tema em duas partes bem definidas: a responsabilidade por atos legislativos ilícitos (ou inconstitucionais) e lícitos. No estudo sobre a responsabilidade por atos legislativos lícitos é feita crítica da teoria tradicional que busca fundamentar esta idéia de igualdade de todos perante os encargos públicos, elaborando-se um novo paradigma para esta responsabilidade: a garantia constitucional da propriedade privada e o respeito à dignidade da pessoa humana. Na conclusão elabora-se a síntese do instituto da responsabilidade civil do Estado legislador, definindo esta como corolário do princípio do estado constitucional. Palavras-chave: Responsabilidade civil do Estado; Atos legislativos; Atos lícitos e ilícitos. 2cm 2cm 34 — NEUSA CARDIM DA SILVA E SIMONE FAURY DIB Figura 11 - Folha de resumo em língua estrangeira 3cm ABSTRACT MOTA, Maurício Jorge Pereira da. A responsabilidade civil do estado legislador. 1997. 412 f. Dissertação (Mestrado em Direito da Cidade) – Faculdade de Direito, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1997. 3cm This dissertation aims to present the juridical analysis of the State’s legal liability for legislative acts, defining its contours and basis. The subject can be detached in two well defined parts: the liability for illicit legislative acts (or unconstitutional) and the licit ones. In the topic of licit legislative acts’ liability is done a critical of traditional theory that searches for the reasons of this liability in the idea of all men’s equality in the presence of public responsabilities, developing a new step to this legal liability: private property’s constitutional guarantee and the humanity’s dignity. At the end, a synthesis as a consequence of the foundation of the Constitutional State. Keywords: State’s legal liability; Legislative acts; Illicit legislative acts; Licit legislative acts. 2cm 2cm ROTEIRO PARA NORMALIZAÇÃO DE DISSERTAÇÕES E TESES — 35 k) Listas As listas de figuras, gráficos, quadros e tabelas são consideradas ilustrações que podem vir em páginas próprias, se o número delas assim o justificar, ou em uma só lista sob o cabeçalho “lista de ilustrações”, na qual serão arranjadas por tipo, na seguinte ordem: figuras, gráficos, quadros e tabelas. Essa relação obedece a ordem em que as ilustrações aparecem no texto, seguidas do número, do título e da página em que se encontram (Figura 12). A elaboração de quadros e tabelas deve ser precedida da consulta às normas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As listas de abreviaturas, siglas e símbolos vêm em páginas próprias e são apresentadas em ordem alfabética, seguidas dos seus respectivos significados (Figura 13). Caso haja anexos no trabalho, deverá ser elaborada uma relação, de acordo com a ordem em que aparecem, e inserida após todas as listas. 36 — NEUSA CARDIM DA SILVA E SIMONE FAURY DIB Figura 12 - Lista de ilustrações 3cm LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 - Organograma da Biblioteca Central ............ 44 Figura 2 - Organograma do SISBI ........................... 65 Figura 3 - Organograma da Rede Sirius ................... 72 Quadro 1 - Bibliotecas e seus acervos em 1976 ............ 43 Quadro 2 - Bibliotecas e seus acervos em 1989 ........... 62 Quadro 3 - Bibliotecas e seus acervos em 1994 ............ 66 Quadro 4 - Bibliotecas da Rede Sirius em 1998 ............ 75 2cm 3cm 2cm ROTEIRO PARA NORMALIZAÇÃO DE DISSERTAÇÕES E TESES — 37 Figura 13 - Lista de abreviaturas e siglas 3cm LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 3cm ADC Ação Declaratória de Constitucionalidade ASK Acess to Source of Knowledge BNIST Bureau National de Information et Tecnique CTN Código Tributário Nacional DJU Diário da Justiça da União FGTS Fundo de Garantia por Tempo de Serviço FGV Fundação Getúlio Vargas IOF Imposto sobre Operações Financeiras RGPS Regime Geral de Previdência Social UNESCO United Nations Educational, Scientific and Tecnical Information 2cm 2cm 38 — NEUSA CARDIM DA SILVA E SIMONE FAURY DIB l) Sumário É a enumeração dos capítulos e seções do trabalho, na ordem em que aparecem no texto, seguida da indicação da página onde se iniciam. O sumário deve representar fielmente os títulos apresentados no corpo do trabalho. Havendo mais de um volume do trabalho, em cada um deve constar o sumário completo. Para auxiliar a elaboração do sumário, utiliza-se a numeração progressiva que deve preceder o título de cada seção e ser feita em algarismo arábico. Recomenda-se que as seções do trabalho não sejam demasiadamente subdivididas, evitando-se ultrapassar a quarta subdivisão (Figura 14). Exemplo das seções de um sumário: 1 LETRA EM NEGRITO E CAIXA ALTA 1.1. Letra em caixa baixa e negrito 1.1.1 Letra em caixa baixa e sublinhada 1.1.1.1 Letra normal O Sumário não deve ser confundido com Índice, que é a relação detalhada dos assuntos, nomes de pessoas, nomes geográficos e outros, apresentados em ordem alfabética e no final do trabalho, com a indicação de sua localização no texto. Cabe lembrar que esse item deve ser transcrito em folha própria, com a palavra SUMÁRIO em caixa alta e em negrito, no alto da folha. ROTEIRO PARA NORMALIZAÇÃO DE DISSERTAÇÕES E TESES — 39 Figura 14 - Sumário 3cm SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ............................................................ 5 2 O PODER ................................................................... 15 2.1 O poder e o direito ..................................................... 15 2.2 Poder. direito e verdade em Foucault ...................... 42 3 FORMAÇÃO E EVOLUÇÃO DA CULTURA JURÍDICA ESTATAL ............................................... 65 3.1 A história da cultura jurídica no Brasil ................... 75 3.2 O pluralismo jurídico ................................................ 79 4 A CIDADE .................................................................. 86 4.1 História das cidades ................................................... 86 4.2 O modo de produção capitalista e o espaço urbano ........... 96 4.3 História da formação empresarial ......................... 112 3cm 5 CIDADE PARALELAS ........................................... 118 2cm 5.1 Cidade partida .......................................................... 118 5.2 Cidade cerzida .......................................................... 123 5.3 Cidade vizinha .......................................................... 130 6 CONCLUSÃO .......................................................... 143 REFERÊNCIAS ....................................................... 145 2cm Fonte: CRUZ, Cláudia Regina da. Cidade da lei, cidade do homem: uma análise... 2003. 153 f. Dissertação (Mestrado em Direito da Cidade) – Faculdade de Direito, 2cm Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2003. 40 — NEUSA CARDIM DA SILVA E SIMONE FAURY DIB 4.2 Elementos textuais Consideram-se elementos textuais aqueles que integram o texto, ou seja, formam o corpo do trabalho. São eles: introdução, desenvolvimento e conclusão. a) Introdução A introdução deve ser redigida de modo a despertar a curiosidade do leitor. É a apresentação clara, concisa e objetiva do trabalho, incluindo informações sobre sua natureza, importância e estrutura. Ao ler a introdução, o leitor deve compreender o tema do trabalho, assim como o raciocínio a ser desenvolvido. Aconselha-se que a parte introdutória do trabalho seja elaborada após o término da pesquisa, pois esta pode se alterar ao longo de sua execução. b) Desenvolvimento Apresenta detalhadamente a pesquisa e a sua argumentação. Engloba a descrição de materiais, técnicas e métodos utilizados, além de resultados e discussões. c) Conclusão A conclusão deve ser uma decorrência natural do que foi exposto no desenvolvimento do trabalho. Desta forma, deve resultar de deduções lógicas sempre fundamentadas no texto, como conseqüência da pesquisa. ROTEIRO PARA NORMALIZAÇÃO DE DISSERTAÇÕES E TESES — 41 4.3 Elementos pós-textuais Complementam o trabalho e, por esta razão, são apresentados após a parte textual. a) Referências Dizem respeito às fontes utilizadas pelo autor como referencial teórico para a pesquisa e são organizadas em ordem específica com elementos descritivos dos documentos, permitindo sua identificação. É importante enfatizar que todos os documentos citados no texto devem, obrigatoriamente, aparecer nas referências. Recomenda-se que estas sejam reunidas no final do trabalho, em ordem alfabética, digitadas em espaço simples entre linhas e espaço duplo para separá-las entre si. Quando houver referências de várias obras de um mesmo autor, na mesma página, a partir da segunda referência o nome do autor pode ser substituído por um traço sublinhado (equivalente a seis espaços) e ponto. Para a elaboração das referências, deve-se consultar a norma NBR 6023/2002, publicada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Os bibliotecários poderão auxiliar o usuário nesse processo. As referências dos documentos em meio eletrônico devem seguir os padrões indicados para os de suporte em papel, acrescidos das informações relativas à descrição física do meio eletrônico (disquetes, CD-ROM, online etc.) Apresentam-se, aqui, apenas os elementos essenciais que devem compor uma referência , exemplificando-os, de acordo com a fonte a ser referenciada. 42 — NEUSA CARDIM DA SILVA E SIMONE FAURY DIB Obras referenciadas no todo Ordem dos elementos: Autor. Título. Edição. Local (cidade): Editora, Data da publicação. Com um autor: HARVEY, David. A justiça social e a cidade. 7. ed. São Paulo: Hucitec, 1980. Com até três autores: CAPPELLETTI, Mauro; GARTH, Bryant. Acesso à justiça. Porto Alegre: S. A. Fabris, 1988. Com mais de três autores: CARDOSO, Elizabeth Dezouzart et al. História dos bairros: Botafogo. Rio de Janeiro: Index, 1983. Com organizador e/ou coordenador BOSCHI, Renato R. (Org.). Corporativismo e desigualdade: a construção do espaço público no Brasil. Rio de Janeiro: IUPERJ, 1991. Quando a autoria é de entidade ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6029: informação e documentação: livros e folhetos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002. ROTEIRO PARA NORMALIZAÇÃO DE DISSERTAÇÕES E TESES — 43 Quando a autoria é desconhecida a entrada é feita pelo título MANUAL para catalogação de documentos fotográficos. Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional, FUNARTE, 1997. Dissertações e teses Ordem dos elementos Autor. Título. Ano de apresentação. Número de folhas ou volumes. Categoria (grau e área de concentração) – Instituição, local, ano. JAPIASSÚ, Carlos Eduardo Adriano. O tribunal penal internacional e a tutela dos direitos humanos. 2002. 353 f. Tese (Doutorado em Direito Público) – Faculdade de Direito, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2002. Obra no todo em meio eletrônico: SILVA, Neusa Cardim da (Org.). Produção científica da pós-graduação da Faculdade de Direito: dissertações e teses (1994-2001). Rio de Janeiro: UERJ, Rede Sirius, 2002. Disponível em <http: www2.uerj.br/~rsirius/teses/index.php>. Acesso em: 4 de nov. 2003. 44 — NEUSA CARDIM DA SILVA E SIMONE FAURY DIB Obras referenciadas em parte Ordem dos elementos: Autor da parte. Título da parte. In: Autor da obra. Título. Edição. Local: Editora, Data da publicação. Paginação ou outra forma de individualizar a parte referenciada. BURGOS, Marcelo Baumann. Dos parques proletários ao Favela-Bairro: as políticas públicas nas favelas do Rio de Janeiro. In: ZALUAR, Alba; ALVITO, Marcos (Org.). Um século de favela. Rio de Janeiro: FGV, 1998. p. 25-60. Artigo de revista, boletim, etc. Ordem dos elementos: Autor. Título do artigo. Título da revista, Local, volume, número, páginas inicial e final do artigo, mês e ano da publicação. GIORDANI, José de Acir Lessa. Propriedade imóvel: seu conceito, sua garantia e sua função social na nova ordem constitucional. R. dos Tribunais, São Paulo, n. 669, p. 47-56, jul. 1991. Em meio eletrônico MODESTO, Paulo. Reforma do marco legal do terceiro setor no Brasil. R. Interesse Público, v. 1, p. 31-46, 1999. CD-ROM Direito Público Notadez, n. 7, 2002. ROTEIRO PARA NORMALIZAÇÃO DE DISSERTAÇÕES E TESES — 45 Artigo ou matéria de jornal Ordem dos elementos: Autor. Título da matéria. Título do jornal, Local, data de publicação. Seção, Caderno e paginação correspondente. Quando não houver seção, caderno ou parte, a paginação do artigo precede a data. BICUDO, Hélio. Um novo sistema penal. Folha de São Paulo, São Paulo, 16 set. 2003. Opinião, Tendências/Debates, p. A3. Em meio eletrônico: TABAK, Israel. Jobim quer Conselho de Justiça. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 17 nov. 2003. Disponível em <http://jbonline.terra.com.br>. Acesso em: 17 nov. 2003. Trabalhos apresentados em eventos Ordem dos elementos Autor. Título do trabalho. In: EVENTO, numeração, ano, local. Título do documento. Local: Editora, Data de publicação. Página inicial e final da parte referenciada. GRINOVER, Ada Pellegrini. O acesso à justiça no ano 2000. In: CONFERÊNCIA NACIONAL DA OAB, 14., 1992, Vitória. Anais... Brasília: OAB, 1992. p. 97-106. 46 — NEUSA CARDIM DA SILVA E SIMONE FAURY DIB Em meio eletrônico SILVA, Neusa Cardim da. Estudo da produção acadêmica dos alunos da pós-graduação da Faculdade de Direito da UERJ: dissertações e teses (1994-2001). In: SEMINÁRIO NACIONAL DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS, 12., 2002, Recife. Anais... Recife: UFPe, 2002. 1 CD-ROM. Legislação Ordem dos elementos: Jurisdição (ou cabeçalho da entidade, no caso de se tratar de normas). Título e número, Data. Título da publicação oficial, Local (cidade), data. Seção, paginação. No caso de Constituições e suas emendas, entre o nome da jurisdição e o título, acrescenta-se a palavra Constituição, seguida do ano da promulgação, entre parênteses. BRASIL. Medida provisória nº 226, de 19 de setembro de 1990. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 20 set. 1990. Seção 1, p. 18059. BRASIL. Constituição (1988). Emenda constitucional nº 9, de 9 de novembro de 1995. Lex: legislação federal e marginália, São Paulo, v. 59, p. 1966, out./dez. 1995. ROTEIRO PARA NORMALIZAÇÃO DE DISSERTAÇÕES E TESES — 47 Podem ser acrescentados elementos complementares à referência para uma descrição mais abrangente do documento, facilitando a sua identificação. BRASIL. Medida provisória nº 226, de 19 de setembro de 1990. Autoriza o Poder Executivo a abrir ao Orçamento da Seguridade Social da União crédito extraordinário no valor de Cr$130.4000.000,00, para os fins que especifica. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 20 set. 1990. Seção 1, p. 18059. Jurisprudência Ordem dos elementos: Jurisdição. Órgão judiciário competente. Título (natureza da decisão ou ementa) e número. Partes envolvidas (se houver). Relator: local, data. Título da publicação oficial, Local, data. Seção, paginação. BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Ato legislativo – Inconstitucionalidade – Responsabilidade Civil do Estado: R.E. nº158.962. Apelante: Anísio Amando da Cunha. Apelado: Banco Central do Brasil. Relator: Min. Celso Mello, despacho de 04 de dezembro de 1992. R. Dir. Adm., Rio de Janeiro, v. 191, p. 175-177, jan./mar. 1993. 48 — NEUSA CARDIM DA SILVA E SIMONE FAURY DIB Em meio eletrônico BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Mandado de Injunção nº 107. Estabilidade do servidor público militar. Falta de legitimação para agir. Relator: Min. Moreira Alves, 21 de novembro de 1990. Disponível em : <http://www.stf.gov.br>. Acesso em: 15 nov. 1997. b) Glossário Relação de termos ou expressões técnicas, que aparecem no texto, seguidos das respectivas definições e organizados em ordem alfabética, com o objetivo de elucidar o leitor sobre o seu significado (Figura 15). c) Apêndices e Anexos O apêndice é um “texto ou documento elaborado pelo autor, a fim de complementar sua argumentação, sem prejuízo da unidade nuclear do trabalho” (ABNT. NBR 14724, 2002, p. 2). Por sua vez, o anexo é um “texto ou documento não elaborado pelo autor, que serve de fundamentação, comprovação e ilustração.” (ABNT. NBR 14724, 2002, p. 2). Ambos devem ser identificados mediante o uso de letras maiúsculas consecutivas, seguidas dos respectivos títulos. ROTEIRO PARA NORMALIZAÇÃO DE DISSERTAÇÕES E TESES — 49 Figura 15 - Glossário 3cm GLOSSÁRIO Fonte: GLOSSÁRIO jurídico. Disponível em: <http://www.lairloureiro.com.br/glossário.htm>. Acesso em: 15 nov. 2003. 3cm Ação - Direito subjetivo público de deduzir uma pretensão em juízo. Acórdão - Julgamento proferido por um tribunal, decisão colegiada. Agravo - Recurso cabível às decisões interlocutórias (as que não extinguem o processo). Apelação - Recurso cabível da sentença, ocorra ou não a apreciação do mérito. Citação - Ato pelo qual se chama a juízo o réu ou interessado a fim de se defender, podendo ser pessoal, por edital ou com hora certa. Coisa julgada - Decisão judicial da qual não mais cabe recurso. Inépcia da inicial - Inicial que não possui os requisitos essenciais ou seja incompreensível. Lide - Conflito de interesses qualificado por uma pretensão resistida. Litisconsórcio - Pluralidade de autores ou de réus, no mesmo pólo processual. Mérito - É a matéria de fato e de direito em julgamento. Praça - Forma de licitação pública para imóveis. Preclusão - É a regra de que não se pode voltar a fases ou oportunidades processuais já superadas. Remição - Liberação do bem penhorado, pelo pagamento do valor da dívida. Remissão - É o perdão total ou parcial da dívida pelo credor. Revelia - Situação do réu que não contesta a ação. Tutor - Representante legal do menor enquanto perdurar a menoridade. Vista - Termo através do qual é facultado o exame ou a consulta do processo, a quem seja de direito. 2cm 2cm 50 — NEUSA CARDIM DA SILVA E SIMONE FAURY DIB Exemplo: ANEXO A – Carta de princípios para o desenvolvimento sustentável. ANEXO B - Ofício nº 310/89, do Dr. Juiz de Direito da Comarca de Iconha. d) Índice Elemento opcional, constituído de uma relação de termos ou expressões, “ordenadas segundo determinado critério, que localiza e remete para as informações contidas no texto” (ABNT. NBR 6034, 1989, p. 1). ROTEIRO PARA NORMALIZAÇÃO DE DISSERTAÇÕES E TESES — 51 5 CITAÇÕES De acordo com a NBR 10520/2002, citação “é a menção no texto, de uma informação extraída de outra fonte”. As citações podem ser diretas ou indiretas, com a indicação da fonte no texto ou em nota de rodapé. Neste roteiro optou-se por adotar a fonte das citações em notas de rodapé, ressaltando-se que todas essas fontes utilizadas ao longo do texto deverão aparecer referenciadas no final do trabalho. 5.1 Citações diretas São aquelas extraídas do texto consultado, conservando-se as características formais em relação à redação, à ortografia e à pontuação original. As citações diretas, com menos de 3 linhas, devem ser apresentadas na continuação do texto, entre aspas. No caso de citação direta longa, que ultrapasse 3 linhas, apresentá-la recuada a 14 espaços da margem esquerda, utilizando fonte 10, sem aspas e justificada. 52 — NEUSA CARDIM DA SILVA E SIMONE FAURY DIB Exemplo de citação direta curta: Ocorre, entretanto, que determinado bem de uso especial pode se transformar em bem dominical, por exemplo, ou um bem de uso dominical venha a ser bem de uso comum. Tal fenômeno jurídico se realiza através da afetação ou desafetação dos bens públicos. “A afetação e a desafetação servem para demonstrar que os bens públicos não se perenizam, em regra, com a natureza que adquiriram em decorrência de sua destinação.”1 No rodapé: _______________ 1 DI PIETRO. Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. São Paulo: Atlas, 1995. p. 424. Exemplo de citação direta longa: A perspectiva sócio-histórica é uma construção weberiana. O Direito, concebido a partir de uma visão resolutamente histórica é, para Weber, Uma ordem legítima garantida externamente pela probabilidade da coação (física ou psíquica) exercida por um quadro de indivíduos instituídos com a missão de obrigar à observância dessa ordem ou de castigar por sua transgressão. 2 No rodapé ______________ 2 WEBER, Max. Ensaios de sociologia. 4. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1979. p. 237. ROTEIRO PARA NORMALIZAÇÃO DE DISSERTAÇÕES E TESES — 53 5.2 Citações indiretas É a reprodução das idéias do autor, com as palavras do pesquisador, embora deva ser fiel ao sentido do texto original. A fonte deve ser indicada, pois a idéia não é do pesquisador. Exemplo de citação indireta Duguit, em texto clássico, analisa a transformação sofrida pelo conceito romanístico de propriedade a partir da sua funcionalização. A ótica do grande publicista é a econômica, e ele centraliza sua análise em dois pontos: a proteção ao direito subjetivo de propriedade e a necessidade econômica da coletividade diante do uso exclusivo e ilimitado dos bens pelo proprietário.183 No rodapé: _______________ 183 DUGUIT, Leon. Les transformations genérales du droit privé depuis le code napoléon. Paris: Librairie Félix Alcan, 1950. p. 147. 5.3 Citação de citação Quando o pesquisador não tem acesso ao texto original, pode utilizar uma citação feita numa obra por ele consultada. Nesse caso, no texto deve-se citar o sobrenome do autor da citação utilizada, seguido da expressão apud. Na indicação da fonte, também, usa-se a expressão apud. 54 — NEUSA CARDIM DA SILVA E SIMONE FAURY DIB Exemplo de citação de citação Ferrara, apud Stajn, afirma que “o direito não cria as pessoas jurídicas sobre elementos estruturais das pessoas naturais, o direito quis [apenas] aumentar a categoria geral dos sujeitos de direito e dos sujeitos humanos.”5 No rodapé ______________ 5 FERRARA, F. apud STAJN, R. Sobre a desconsideração da personalidade jurídica. R. dos Tribunais, São Paulo, v. 1, n. 18, p. 30-31, jun. 1998. 5.4 Sistemas de chamada de citações As citações devem ser indicadas no texto, por um sistema estabelecido e qualquer que seja o critério adotado deve ser mantido em todo o trabalho. Os sistemas mais usados são alfabético (autor-data) e numérico. Como citado no item 5, a opção desse roteiro é pelo sistema numérico. Sistema alfabético (autor-data) Indica-se o sobrenome do autor, em letra minúscula, exceto a inicial, quando o mesmo estiver incluído na sentença, seguido do ano e da página da publicação, entre parênteses: De acordo com Giordani (1991) há necessidade de uma harmonização entre os interesses do proprietário e os fins legítimos da sociedade. ROTEIRO PARA NORMALIZAÇÃO DE DISSERTAÇÕES E TESES — 55 Quando o autor não estiver na sentença, coloca-se o sobrenome entre parênteses, em letras maiúsculas, seguido do ano e da página: Uma das maiores especialistas na vida privada do período assim resume a posição dos poderes civil e eclesiástico neste caso: “sendo impossível punir todos os que cometiam este delito, era necessário dar de vez em quando um exemplo de punição” (SILVA, 1993, p. 170) Sistema numérico Nesse sistema, as citações devem ter uma numeração única e consecutiva em todo o documento ou em cada capítulo. A indicação da numeração aparece, no texto, após o sinal de pontuação que encerra uma citação ou após o termo a que se refere, alinhada acima do texto. “A afetação e a desafetação servem para demonstrar que os bens públicos não se perenizam, em regra, com a natureza que adquiriram em decorrência de sua destinação.”3 No rodapé: ______________ 3 DI PIETRO. Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. São Paulo: Atlas, 1995. p. 424 O número da citação pode ser remetido para a seção de Referências ou para a nota de rodapé. Como nota de rodapé, a primeira citação deve apresentar a referência completa. ROTEIRO PARA NORMALIZAÇÃO DE DISSERTAÇÕES E TESES — 57 6 NOTAS As notas são usadas para apresentar comentários, esclarecimentos ou indicações das fontes consultadas para a elaboração do trabalho. Sua localização pode ser no rodapé da folha, no final do capítulo ou no final do texto. 6.1 Notas de referência São as que “indicam fontes consultadas ou remetem a outras partes da obra onde o assunto foi abordado” (ABNT. NBR 10520, 2002, p. 2). Devem ser feitas com algarismos arábicos, em ordem seqüencial e conter a referência da obra. No rodapé: __________________ 183 DUGUIT, Leon. Les transformations genérales du droit privé depuis le code napoléon. Paris: Librairie Félix Alcan, 1950. p. 147-178. É importante ressaltar que a primeira citação de uma obra apresenta a referência completa. No entanto, as citações subseqüentes da mesma obra podem ser referenciadas de forma abreviada, adotando-se as expressões latinas para evitar repetição desnecessária de títulos e autores. A seguir são indicadas algumas dessas expressões: a) Id (idem) – significa que o trecho citado é do mesmo autor, porém, em obra diferente da citada na nota imediatamente anterior. 58 — NEUSA CARDIM DA SILVA E SIMONE FAURY DIB No rodapé: _____________ 1 DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. São Paulo: Atlas, 1995. p. 424. 2 Id. Parcerias na administração pública: concessão, permissão franquia, terceirização e outras formas. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002. p. 52. b) Ibid (ibidem) – significa que a parte citada pertence à mesma obra referenciada em nota imediatamente anterior, variando apenas a paginação. No rodapé: _______________ 3 HARVEY, David. A justiça social e a cidade. 3. ed. São Paulo: Hucitec, 1980. p. 35. 4 Ibid., p. 76 c) Apud – significa citado por e é usado em citações indiretas; é a única expressão que pode ser usada no texto. No rodapé: ______________ 5 FERRARA, F. apud STAJN, R. Sobre a desconsideração da personalidade jurídica. R. dos Tribunais, São Paulo, v. 1, n. 18, p. 30-31, jun. 1998. d) Op. cit. (opus citatum) - significa que a citação é referente a uma obra de autor já citada na dissertação/tese, sem ser a imediatamente anterior. ROTEIRO PARA NORMALIZAÇÃO DE DISSERTAÇÕES E TESES — 59 1 DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. São Paulo: Atlas, 1995. p. 424. 2 Id. Parcerias na administração pública: concessão, permissão franquia, terceirização e outras formas. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002. p. 52 3 HARVEY, David. A justiça social e a cidade. 3. ed. São Paulo: Hucitec, 1980. p. 35. 4 Ibid., p. 76 5 FERRARA, F. apud STAJN, R. Sobre a desconsideração da personalidade jurídica. R. dos Tribunais, São Paulo, v. 1, n. 18, p. 30-31, jun. 1998. 6 HARVEY. Op. cit., nota 3, p. 42. 6.2 Notas explicativas São aquelas que apresentam esclarecimentos ou comentários que, para não prejudicar a coesão textual, são registradas como notas. Devem ser sinalizadas em algarismos arábicos, em ordem seqüencial. No rodapé: ______________ 32 Esta afirmativa está assentada na ineficácia relativa aos atos praticados antes da falência, não pelo falido mas em seu nome, independente de sua capitulação no art. 52 da Lei de Falências. ROTEIRO PARA NORMALIZAÇÃO DE DISSERTAÇÕES E TESES — 61 7 CONSIDERAÇÕES FINAIS A bibliografia a respeito de padronização de trabalhos acadêmicos é vasta, e os estudantes comumente desperdiçam precioso tempo na busca de informações básicas que se encontram esparsas ou com aprofundamentos desnecessários para quem se vê premido pela urgência de concluir uma tarefa cujo conteúdo já lhe exigiu imenso esforço. Como a organização do trabalho é o que há de mais importante no que tange à divulgação e eficiente comunicação do conteúdo, essa tarefa complementar se torna indispensável, devendo realizar-se com a mesma seriedade dispendida na pesquisa e na exposição das idéias. Trata-se, aqui, do cuidado com a forma, suporte eficaz para canalização da mensagem, que é o texto. Acreditamos que as informações encontradas nesse roteiro, expostas de forma clara e objetiva, sejam úteis para orientação dos pós-graduandos na elaboração de seus trabalhos acadêmicos. Ressalta-se também que a utilização dos recursos de Tecnologia da Informação (TI), facilitando a consulta deste roteiro e auxiliando a normalização, pelo próprio autor, de uma parte de seu trabalho, é mais uma forma de a Biblioteca CCS/C cumprir seu papel de disseminadora de informações, subsidiando o processo de ensino/aprendizagem realizado pela Faculdade de Direito da UERJ. ROTEIRO PARA NORMALIZAÇÃO DE DISSERTAÇÕES E TESES — 63 REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002. 24 p. ______. NBR 6024: numeração progressiva das seções de um documento. Rio de Janeiro, 1989. 2 p. ______. NBR 6027: sumário. Rio de Janeiro, 1989. 2 p. ______. NBR 6028: resumo. Rio de Janeiro, 1990. 4 p. ______. NBR 6029: informação e documentação: livros e folhetos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002. 9 p. ______. NBR 6032: abreviação de títulos de periódicos e publicações seriadas. Rio de Janeiro, 1989. 14 p. ______. NBR 6034: preparação de índice de publicação. Rio de Janeiro, 1989. 3 p. ______. NBR 10520: informação e documentação: apresentação de citações em documentos. Rio de Janeiro, 2002. 7 p. ______. NBR 14724: informação e documentação: trabalhos acadêmicos: elaboração. Rio de Janeiro, 2002. 6 p. CRUZ, Anamaria da C.; PEROTA, Maria Luiza L. R.; MENDES, Maria Tereza R. Elaboração de referências (NBR 6023/2002). 2. ed. Rio de Janeiro: Interciência; Niterói: Intertexto, 2002. 89 p. PINHEIRO, Ana Virgínia. Métodos e técnicas de redação científica. Rio de Janeiro, 1999. Apostila elaborada para o Curso de pós-graduação lato sensu Organização do Conhecimento para Recuperação da Informação. 64 — NEUSA CARDIM DA SILVA E SIMONE FAURY DIB SANTOS, Dely Bezerra de Miranda. Normalização de trabalhos acadêmicos. Rio de Janeiro: Editora da Universidade Rural, 2003. 96 p. SENAI. DN. NID. Normalização de documentos institucionais. Rio de Janeiro, 1996. 3 v. UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Faculdade de Saúde Pública. Biblioteca/CIR. Guia de apresentação de teses. São Paulo: A Biblioteca, 1998. 62 p. Impresso na: FÁBRICA DE LIVROS SENAI / XEROX / FUNGUNTEN Rua São Francisco Xavier, 417 Maracanã, Rio de Janeiro, RJ e-mail:[email protected] Tel (0**)21 2568 4121 r/203/222/223