LIVRO DO PROFESSOR 2 .a s é r i e • 1 º. v o l u m e • Matemática Ensino Médio • Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Mônica Catani M. de Souza – CRB-9/807, PR, Brasil) F992 Furtado, Emerson Marcos. Matemática : ensino médio, 2ª. série / Emerson Marcos Furtado, Carlos Walter Kolb, Vanderlei Nemitz ; ilustrações Angela Giseli, Divanzir Padilha, Jack Art. — Curitiba : Positivo, 2007. v. 1 : il. Sistema Positivo de Ensino Inclui atividades Padrão ENEM ISBN 978-85-385-1794-8 (Livro do aluno) ISBN 978-85-385-1839-6 (Livro do professor) 1. Matemática. 2. Ensino médio – Currículos. I. Kolb, Carlos Walter. II. Nemitz, Vanderlei. III. Angela Giseli. IV. Padilha, Divanzir. V. Jack Art. VI. Título. CDU 510 © Editora Positivo Ltda., 2007 Proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio, sem autorização da Editora. Diretor-Superintendente: Ruben Formighieri Diretor-Geral: Emerson Walter dos Santos Diretor Editorial: Joseph Razouk Junior Gerente Editorial: Maria Elenice Costa Dantas Gerente de Arte e Iconografia: Claudio Espósito Godoy AutorIA Matemática: Emerson Marcos Furtado/Carlos Walter Kolb/Vanderlei Nemitz autoria (Atividades padrão – ENEM) Ciências da natureza e suas tecnologias – Biologia (Luiz Carlos Prazeres e Luciane Lazarini); Física (Luís Fernando Cordeiro); Química (Gabriela Ido Sabino). Ciências humanas e suas tecnologias – Geografia (Carina Merlin); História (Wilma Joseane Wünsch). Linguagens, códigos e suas tecnologias – Língua Inglesa (Angela Maria Hoffmann Walesko); Língua Portuguesa e Literatura Brasileira (Maria Josele Bucco Coelho, Nathalia Saliba Dias); Matemática e suas tecnologias – Lucio Nicolau dos Santos Carneiro EdiÇÃO Rose Marie Wünsch Assistência Editorial Rosana Fidelix EdiÇÃO de conteúdo Matemática: Paulo Cezar de Faria/Cintia Cristina Bagatin Lapa COORDENAÇÃO DE ARTE Tatiane Esmanhotto Kaminski ediÇÃO DE ARTE Angela Giseli de Souza Ilustração Angela Giseli, Divanzir Padilha, Jack Art Projeto Gráfico Sergio A. Cândido, Marcelo Adriano Gorniski Diagramação Alexandra M. Cezar, Cassiano Darella, Fabio Delfino, Priscila Zimermann Iconografia Carla Lage da Silva Crédito das imagens de abertura Matemática: © 2001-2008 HAAP Media Ltd; © 2001-2008 HAAP Media Ltd/Klaus Post ENEM: Digital Vision Produção Editora Positivo Ltda. Rua Major Heitor Guimarães, 174 80440-120 Curitiba – PR Tel.: (0xx41) 3312-3500 Fax: (0xx41) 3312-3599 Impressão e Acabamento Gráfica Posigraf S.A. Rua Senador Accioly Filho, 500 81300-000 Curitiba – PR Fone (0xx41) 3212-5452 E-mail: [email protected] Uso em 2011 Contato [email protected] Este livro foi atualizado segundo as definições do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, presentes na 5.a edição do VOLP (Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa), publicado em 2009; porém, há possibilidades de alteração, visto que tais modificações vêm sendo implantadas, podendo gerar dúvidas e novas orientações. Neste livro, você encontra ícones com códigos de acesso ao Portal da internet. Veja o exemplo: código @geo109 Atentados nos EUA Para consultar o material indicado, acesse o Portal e digite o código no campo específico, conforme o exemplo abaixo: códigos do Material didático @geo109 ok Todos os direitos reservados à Editora Positivo Ltda. Se preferir, utilize o endereço http://www.saibamais.com.br e digite o código no local indicado. Ensino Médio • 2.a série • 1o. volume • Projeto pedagógico Concepção de ensino O ensino da Matemática no Ensino Médio tem por objetivo levar os alunos a compreenderem os conceitos e procedimentos matemáticos para que adquiram confiança e possam aplicá-los nas mais diversas situações. De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais, uma das preocupações atuais dessa disciplina é a interatividade em seus dois aspectos principais: a questão intrínseca aos programas, ou seja, evitar a apresentação dos tópicos de forma estanque, e a vinculação entre Matemática e cotidiano. No presente material, procuramos vincular assuntos afins para dar mais ênfase à chamada aprendizagem significativa. Como exemplo, podemos citar o estudo das funções, que pode e deve ser aplicado a conteúdos, como funções trigonométricas, sequências e, especialmente, progressões aritméticas e geométricas; a inserção das equações algébricas, como tópico das funções polinomiais, evitando o tradicional enfoque puramente algébrico. A Geometria Analítica também pode ser mais facilmente apreendida quando são tratadas as propriedades das retas e das cônicas, como desdobramentos das propriedades das funções. Também é oportuno explorar ao máximo o estudo de funções, como linguagem matemática, para traduzir e interpretar leituras, gráficos e comportamentos de certos fenômenos, muitos dos quais relacionados a outras áreas de conhecimento, como Química, Física e Biologia. Outro exemplo muito rico e propício à interatividade é o estudo de Trigonometria, por permitir aplicações na resolução de problemas que envolvem medições, principalmente de distâncias inacessíveis, além de possuir intensa vinculação com a Física. Com a intenção de possibilitar uma atuação crítica e consciente, não podemos desvincular a Matemática de situações do cotidiano. Devemos, portanto, desenvolver a apropriação da linguagem simbólica, validação de argumentos, descrição de modelos e capacidade de utilizar os conhecimentos matemáticos para a interpretação do mundo real e a intervenção nele. Trabalhar números pode e deve desenvolver nos alunos a capacidade de estabelecer estimativas e tratar de valores geométricos aproximados. A Geometria tem grande responsabilidade de, por meio de seu estudo, desenvolver a capacidade de visualização, interpretação de desenhos, argumentação lógica, além de possibilitar o estabelecimento fácil de vínculos diretos com situações do cotidiano. A Matemática também pode promover o exercício do desenvolvimento e da cidadania. Para tal, é essencial a participação de todos os envolvidos no processo educacional, além do cuidado constante na elaboração das propostas de ensino e na seleção dos conteúdos conceituais atitudinais e conceituais procedimentais. Com isso, além de motivar os alunos, é possível atenuar diversidades presentes, seus diversos interesses e diferentes motivações e capacidades. “No Ensino Médio, etapa final da escolaridade básica, a Matemática deve ser compreendida como uma parcela do conhecimento humano essencial para a formação de todos os jovens, que contribui para a construção de uma visão de mundo para ler e interpretar a realidade e para desenvolver capacidades que deles serão exigidas ao longo da vida social e profissional.” (PCN: 2005, p. 111.) Portanto, é nossa intenção permitir o surgimento de alunos críticos e conscientes na busca constante de contribuição para a intenção maior, a qual deve nortear qualquer processo educacional, que é a educação plena, visando não só à qualificação dos alunos, mas também à sua formação como cidadãos. Livro do Professor Matemática Organização didática Neste material, a utilização de ícones tem como objetivo destacar conceitos, fornecer informações, indicar procedimentos e ações, com relação ao assunto abordado. Apresentamos a seguir a lista de ícones presentes neste material: Para você fazer Incentiva os alunos a exporem e trocarem ideias com os colegas, contando com a mediação do professor. Para que isso aconteça, é necessário fazer questionamentos adequados. A resolução dessa atividade deve ser registrada no livro do aluno. >> CONCEITO Apresenta uma definição, um procedimento ou um conceito matemático novo. CONEXÃO Estabelece relações entre ideias matemáticas. Em alguns momentos, também indica a aplicação da Matemática em outras áreas de conhecimento e em contextos diversos. DESAFIO Indica uma atividade com um grau de dificuldade um pouco mais elevado. Para resolver Ocorre durante uma unidade, sendo útil para a compreensão dos conceitos em estudo. Essas atividades devem ser realizadas no caderno. Uma parte delas pode ser realizada em sala de aula e em grupos de três alunos. A outra pode ficar como tarefa de casa. VOCÊ LEMBRA? PRESTE ATENÇÃO Alerta para alguma informação importante quanto à utilização de conceitos e procedimentos matemáticos. Vestibulares Aparece ao final de cada unidade. Por meio de questões, tem-se a oportunidade de revisar os assuntos estudados. Além disso, possibilita a familiarização com questões propostas pelos principais vestibulares do Brasil. VOLTANDO NO TEMPO Relata algum fato histórico associado ao conceito matemático em estudo. Obs.: Com relação ao uso da calculadora, sugerimos, em alguns pontos da obra, que ela seja utilizada na resolução de problemas propostos. No entanto, o professor pode também decidir utilizá-la em outros momentos se julgar necessário. Recorda algum(s) conceito(s) já estudado(s) anteriormente. Referências ACZEL, Amir. O mistério de Alef: a Matemática, a cabala e a procura pelo infinito. São Paulo: Globo, 2003. ASIMOV, Isaac. Antologia (1958-1973). 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1992. v. 1 e 2. ______. Cronologia das ciências e das descobertas. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1983. ______. No mundo dos números. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1993. BOYER, Carl B. História da Matemática. 12. ed. São Paulo: Edgard Blücher, 1996. COLE, K. C. O Universo e a xícara de chá. Rio de Janeiro: Record, 2006. DANTE, Luiz Roberto. Matemática: contexto e aplicações. São Paulo: Ática, 2003. v. 1, 2 e 3. DEVLIN, Keith. O gene da Matemática: o talento para lidar com números e a evolução do pensamento matemático. Rio de Janeiro: Record, 2004. ENZENSBERGER, Hans Magnus. O diabo dos números. São Paulo: Companhia das Letras, 1997. EVES, Howard. Introdução à história da Matemática. Campinas: Unicamp, 2005. 2 Ensino Médio Matemática EM • 21 FIGUEIREDO, Djairo Guedes. Números irracionais e transcendentes. Rio de Janeiro: Campus, 2002. GAERTNER, Rosinete (Org.). Tópicos de Matemática para o Ensino Médio. Blumenau: FURB, 2001. (Aritthmos 2). GARBI, G. Gilberto. O romance das equações algébricas. São Paulo: Makron Books, 1997. ______. A rainha das ciências: um passeio histórico pelo maravilhoso mundo da Matemática. São Paulo: Livraria de Física, 2006. GODEFROY, Gilles. A aventura dos números. Lisboa: Ciência e Técnica, 1997. HOGBEN, Lancelot. Maravilhas da Matemática. 3. ed. Porto Alegre: Globo, 1952. HUGHES-HALLETT, Deborah. Cálculo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001. IEZZI, Gelson et al. Matemática: ciência e aplicações. 4. ed. São Paulo: Atual, 2006. LIMA, Elon Lages et al. A Matemática do Ensino Médio. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de Matemática, 2001. v. 1, 2 e 3. LIMA, Elon Lages. Meu professor de Matemática e outras histórias. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de Matemática, 1991. ______. Temas e problemas elementares. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de Matemática, 2001. LINTZ, Rubens G. História da Matemática. Blumenau: FURB, 1999. v. 1. LIPSCHULTZ, Seymour. Teoria dos conjuntos. São Paulo: McGraw–Hill, 1972. (Schaum). LÍVIO, Mario. Razão áurea: a história de fi, um número surpreendente. Rio de Janeiro: Record, 2006. MACHADO, Silvia Dias Alcântara (Org.). Aprendizagem em Matemática: registros de representação semiótica. São Paulo: Papirus, 2003. MAOR, Eli. E: a história de um número. Rio de Janeiro: Record, 2003. MCLNERNY, D. Q. Use a lógica. Rio de Janeiro: Best Seller, 2004. MORGADO, Augusto C.; CESAR, Benjamin. Matemática financeira. Rio de Janeiro: Campus, 2006. MORGADO, Augusto C. et al. Análise Combinatória e probabilidade. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de Matemática, 2006. ______. Progressões e Matemática financeira. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de Matemática, 2005. MLODINOW, Leonard. A janela de Euclides: a história da Geometria: das linhas paralelas ao hiperespaço. São Paulo: Geração Editorial, 2004. NAGEL, Ernest; NEWMAN, James. R. A prova de Gödel. São Paulo: Perspectiva, 2001. SINGH, Simon. O último teorema de Fermat. Rio de Janeiro: Record, 2002. TAHAN, Malba. O homem que calculava. 40. ed. Rio de Janeiro: Record, 1995. Ensino Médio 3 4 1.o VOLUME 1. Função exponencial Potências Função exponencial Gráfico da função exponencial Equações exponenciais Função exponencial de base e 2. Progressão geométrica Sequências e definição de PG Fórmula do termo geral de uma PG Função exponencial e progressões geométricas Juros compostos e progressões geométricas Interpolação geométrica Soma dos termos de uma PG finita e infinita 3. Função logarítmica Definição de logaritmo de um número Propriedades operatórias Mudança de base Logaritmos decimais Função logarítmica Gráfico da função logarítmica 4. Função composta e inversa Função injetora, sobrejetora e bijetora Composição de funções Inversão de funções Relação entre função exponencial e função logarítmica 5. Função modular Módulo de um número real Distância entre dois pontos na reta real Propriedades do módulo Função modular 6. Matrizes Definição Representação de uma matriz genérica Matrizes especiais Operações com matrizes 7. Determinantes Determinante de matrizes de primeira, segunda e terceira ordem Determinante de matriz de ordem n (n ≥ 2) Propriedades dos determinantes Inversão de matrizes 8. Sistemas lineares Equações lineares Sistemas lineares 2 x 2 e 3 x 3 Sistemas lineares equivalentes Sistemas lineares homogêneos n x n (n ≥ 2) Resolução de sistemas n x n (por meio do escalonamento) Discussão de sistemas m x n 5. Noções de Matemática Financeira Razão e proporção Porcentagem Juros simples Juros compostos 6. Geometria Analítica (estudo da reta) Inclinação de uma reta Declividade ou coeficiente angular de uma reta Coeficiente linear Função crescente e função decrescente 7. Função Quadrática Definição Gráfico da Função Quadrática Pontos notáveis do gráfico Máximos e mínimos Sinal das Funções Afim e Quadrática Inequações do 1.o e 2.o graus 2.a SÉRIE 1. Números Conjuntos Conjuntos numéricos 2. Funções Conceito de função Sistema Cartesiano Ortogonal Estudo do domínio, do contradomínio e da imagem de uma função Representações de funções por meio de tabelas, gráficos e fórmulas 3. Função afim Definição Gráfico da função afim Tipos especiais de função afim Valor e zero da função afim Gráficos definidos por uma ou mais sentenças 4. Progressão aritmética Sequências e definição de PA Função afim e progressões aritméticas Fórmula do termo geral de uma PA Interpolação aritmética Soma dos termos de uma PA 1.a SÉRIE 3.a SÉRIE Ensino Médio 4. Geometria analítica 5. Estudo da reta Distância entre dois pontos Ponto médio Baricentro e área de um triângulo Equações da reta – geral e reduzida Posições relativas de duas retas no plano Ângulo entre duas retas Distância de um ponto a uma reta 6. Estudo da circunferência Equações da circunferência – geral e reduzida Posições relativas entre duas circunferências 7. Estudo das cônicas Lugar geométrico Elipse Parábola Hipérbole 1. Funções trigonométricas II Adição e subtração de arcos para seno, cosseno e tangente Duplicação de arcos para seno, cosseno e tangente Equações trigonométricas 2. Funções trigonométricas inversas Função arco-seno Função arco-cosseno Função arco-tangente 3. Números complexos Conjunto dos números complexos Igualdade de números complexos Operações com números complexos na forma algébrica Potências de i Representação geométrica Forma trigonométrica Operação na forma trigonométrica Programação de conteúdos para o ensino médio do 2.o VOLUME Livro Professor Matemática 3.o VOLUME 4.o VOLUME 9. Geometria espacial Poliedros Volume de sólidos geométricos Prismas Pirâmides Cilindros Cones 10. Análise combinatória Princípio Fundamental da Contagem Fatorial Permutações simples e com repetição Combinações simples Arranjos simples 11. Binômio de Newton Números binomiais Triângulo de Pascal Binômio de Newton 12. Probabilidades Probabilidade empírica Probabilidade teórica 13. Funções trigonométricas Circunferência trigonométrica Funções: seno e cosseno Funções: tangente e cotangente Funções: secante e cossecante 12. Geometria Plana II Polígonos quaisquer Estudo dos quadriláteros Polígonos regulares 13. Geometria de Posição ou Euclidiana Ponto, reta e plano Posições relativas Paralelismo Perpendicularidade 14. Noções de Estatística Coleta e organização de dados Medidas de tendência central 2.a SÉRIE 8. Trigonometria no triângulo retângulo Trigonometria Triângulo retângulo Teorema de Pitágoras Teorema de Tales Relações trigonométricas num triângulo retângulo Cálculo de seno, cosseno e tangente de ângulos agudos notáveis Construção da tabela trigonométrica Relações entre seno, cosseno e tangente 9. Trigonometria em um triângulo qualquer Teorema ou Leis dos Senos Teorema ou Lei dos Cossenos Área de um triângulo 10. Trigonometria: conceitos básicos Arcos e ângulos Circunferência trigonométrica 11. Geometria Plana I Congruência e semelhança de figuras planas Relações métricas do triângulo retângulo Triângulo qualquer e suas propriedades Circunferência e círculo 1.a SÉRIE 11. Probabilidade Probabilidade da união de eventos Probabilidade da intersecção de eventos Probabilidade condicional Distribuição binomial 12. Noções de Estatística Agrupamento em classes Representação gráfica de uma distribuição de frequência Medidas de tendência central Medidas de dispersão 13. Noções de Matemática Financeira Taxas equivalentes Descontos simples e compostos 8. Polinômios Grau de um polinômio Valor numérico de um polinômio Igualdade de polinômios Polinômio nulo Operações com polinômios 9. Equações polinomiais Teorema Fundamental da Álgebra Teorema da Decomposição Multiplicidade de uma raiz Relações de Girard Raízes imaginárias Raízes racionais 10. Geometria espacial Esfera Troncos de pirâmide e de cone Inscrição e circunscrição de sólidos geométricos 3.a SÉRIE Matemática EM • 21 Ensino Médio 5 2 .a s é r i e • 1 º. v o l u m e • Física LIVRO DO PROFESSOR Ensino Médio • Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Mônica Catani M. de Souza – CRB-9/807, PR, Brasil) S586 Silva Júnior, Euler Freitas. Física : ensino médio, 2ª. série / Euler Freitas Silva Júnior ; ilustrações Angela Giseli... [et al.]. — Curitiba : Positivo, 2007. v. 1: il. Sistema Positivo de Ensino Inclui atividades Padrão ENEM ISBN 978-85-385-1799-3 (Livro do aluno) ISBN 978-85-385-1844-0 (Livro do professor) 1. Física. 2. Ensino médio – Currículos. I. Angela Giseli. II. Título. CDU 530 © Editora Positivo Ltda., 2007 Proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio, sem autorização da Editora. Diretor-Superintendente: Ruben Formighieri Diretor-Geral: Emerson Walter dos Santos Diretor Editorial: Joseph Razouk Junior Gerente Editorial: Maria Elenice Costa Dantas Gerente de Arte e Iconografia: Claudio Espósito Godoy AutorIA Física: Euler Freitas Silva Júnior autoria (Atividades padrão – ENEM) Ciências da natureza e suas tecnologias – Biologia (Luiz Carlos Prazeres e Luciane Lazarini); Física (Luís Fernando Cordeiro); Química (Gabriela Ido Sabino). Ciências humanas e suas tecnologias – Geografia (Carina Merlin); História (Wilma Joseane Wünsch). Linguagens, códigos e suas tecnologias – Língua Inglesa (Angela Maria Hoffmann Walesko); Língua Portuguesa e Literatura Brasileira (Maria Josele Bucco Coelho, Nathalia Saliba Dias); Matemática e suas tecnologias – Lucio Nicolau dos Santos Carneiro EdiÇÃO Rose Marie Wünsch Assistência Editorial Rosana Fidelix EdiÇÃO de conteúdo Física: Luís Fernando Cordeiro COORDENAÇÃO DE ARTE Tatiane Esmanhotto Kaminski ediÇÃO DE ARTE Angela Giseli de Souza Ilustração Angela Giseli, Cesar Stati, Divanzir Padilha, Jack Art, Hamilton Santos da Silva Projeto Gráfico Sergio A. Cândido, Marcelo Adriano Gorniski Diagramação Alexandra M. Cezar, Cassiano Darella, Fabio Delfino, Priscila Zimermann Iconografia Carla Lage da Silva, Anna Gabriela Tempesta Crédito das imagens de abertura Física: Corel Stock Photos; © 2005 HAAP Media Ltd; Digital Stock ENEM: Digital Vision Produção Editora Positivo Ltda. Rua Major Heitor Guimarães, 174 80440-120 Curitiba – PR Tel.: (0xx41) 3312-3500 Fax: (0xx41) 3312-3599 Impressão e Acabamento Gráfica Posigraf S.A. Rua Senador Accioly Filho, 500 81300-000 Curitiba – PR Fone (0xx41) 3212-5452 E-mail: [email protected] Uso em 2011 Contato [email protected] Este livro foi atualizado segundo as definições do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, presentes na 5.a edição do VOLP (Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa), publicado em 2009; porém, há possibilidades de alteração, visto que tais modificações vêm sendo implantadas, podendo gerar dúvidas e novas orientações. Neste livro, você encontra ícones com códigos de acesso ao Portal da internet. Veja o exemplo: código @geo109 Atentados nos EUA Para consultar o material indicado, acesse o Portal e digite o código no campo específico, conforme o exemplo abaixo: códigos do Material didático @geo109 ok Todos os direitos reservados à Editora Positivo Ltda. Se preferir, utilize o endereço http://www.saibamais.com.br e digite o código no local indicado. Ensino Médio • 2.a série • 1o. volume • PROJETO PEDAGÓGICO O material de Física do Ensino Médio possui uma estrutura dividida em unidades, capítulos, itens, subitens e ícones. Os quatro primeiros referem-se diretamente aos conteúdos a serem trabalhados, enquanto os ícones são utilizados para funções diversas, conforme será apresentado a seguir: Física viva – Sua função é estabelecer uma relação dos assuntos tratados em cada unidade com aplicações práticas da Física no dia a dia dos alunos. Com certeza, é o ícone que mais aparece em toda a obra, pois adotamos a relação da Física com a vida dos alunos como uma das vertentes principais de nossos textos. Imagens do mundo – Capta e explica imagens interessantes do mundo todo e que tenham alguma relação enriquecedora com o assunto tratado no momento. Exercitando – Optamos por inserir e distribuir diversas questões durante o desenvolvimento dos conteúdos programáticos, pois acreditamos que a interatividade dos alunos na resolução de exercícios deva ocorrer a todo momento e não apenas em alguns instantes conclusivos com baterias intermináveis e entediantes de questões. Procuramos elaborar atividades com o objetivo de reforçar os conteúdos trabalhados, bem como incentivar os alunos com a resolução de situações interessantes. Além dos exercícios criados pelos autores, questões dos mais renomados vestibulares do país também foram selecionadas, visando preparar para provas de ingresso nas universidades. Sinergia – O termo sinergia é utilizado para situações em que a simultaneidade de trabalhos apresenta resultado melhor que a soma dos resultados dos trabalhos realizados individualmente (sin = simultâneo; ergos = trabalho). Esse ícone foi criado, então, para os momentos interdisciplinares do material e aparecerá como: Sinergia entre Física e Química, Sinergia entre Física e Língua Portuguesa, Sinergia entre Física e Biologia, etc. Você sabia? – Apresenta curiosidades e fatos inusitados relacionados ao tema em questão. Tem como principais funções ampliar a discussão que se realiza, enriquecer culturalmente o material e entreter os alunos com situações interessantes. Física divertida – Mostra o lado engraçado e divertido que a Física pode ter. Assim, por intermédio de pequenas piadas e quadrinhos, os alunos podem receber parte do conteúdo sem ficarem presos à sisudez que normalmente as ciências da natureza apresentam. Física e tecnologia – Indica casos em que os conhecimentos científicos se transformaram em avanços tecnológicos. Nesse ícone são discutidos também os benefícios e malefícios de algumas invenções humanas graças ao desenvolvimento da Física. Física na mídia – É o ícone que resgata momentos em que a Física foi assunto na mídia mundial. Televisão, revistas, jornais e Internet são os seus objetos de análise. Recordar é viver... – Há assuntos que, para serem entendidos, necessitam que se realize uma revisão de tópicos abordados anteriormente na própria Física ou em outras disciplinas (especialmente Matemática e Química). Esse ícone possui o objetivo de recordar subsunçores do que se deseja tratar adiante. Descobertas dos grandes cientistas – Visa recriar o momento das descobertas científicas mais relevantes. Com esse ícone, deseja-se não apenas mostrar as ideias dos grandes cientistas, mas também abordar características culturais e fatos que os influenciaram. Passeando pela História – Esse ícone tem como principal objetivo apresentar passagens importantes da história da Física, bem como mostrar o contexto histórico em que teorias foram desenvolvidas. LIVRO DO PROFESSOR FÍSICA A ideia de usar ícones está basicamente pautada no seguinte fato: a retirada deles não prejudica o material nem sonega conteúdos. Apesar disso, o que é tratado nos ícones torna o ensino e o aprendizado de Física mais palpáveis, palatáveis e agradáveis, valorizando o trabalho em sala de aula. Sendo assim, muitas das informações contidas nos ícones criados podem ser exploradas de forma autônoma pelos próprios alunos (obviamente, o ideal é que o professor participe sempre que possível, mas sabemos das dificuldades para se cumprir o programa de Física do Ensino Médio). REFERÊNCIAS CHAVES, Alaor; SHELLARD, Ronald Cintra (Ed.). Física para o Brasil: pensando o futuro. São Paulo: Sociedade Brasileira de Física, 2005. CHERRIER, François. Expériences de Physique Amusante. Paris: Librairie Hachette, 1975. DIRCKS, Henry. Perpetuum mobile, or the history of the search for self-motive power from the 13th to the 19th century. London: E. & F. Spon, 1870. HALLIDAY, David; RESNICK, Robert. Fundamentos de Física. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos S. A., 2001. HERRING, Daniel Webster. Foibles and fallacies of Science. New York: Van Nostrand Reinhold, 1924. HEWITT, Paul G. Física conceitual. Tradução de Trieste Freire Ricci e Maria Helena Gravina. Porto Alegre: Bookman, 2002. LAFFERTY, Peter. Force & motion. London: Dorling Kindersley, 1992. (Eyewitness Science Series). MONDADORI, Arnoldo (Ed.). Esperimenti con i Grandi Scienziati. Milão: Arnaldo Mondadori Editore S. P. A., 1977. OKUNO, Emico. Física para Ciências Biológicas e Biomédicas. São Paulo: Harbra, 2002. 2 ENSINO MÉDIO 1.o VOLUME 2.o VOLUME 8. 7. 6. Principais forças da Mecânica → Força peso ( P) → Força normal ( N) Força de tração Força elástica Força de atrito Determinação da força de atrito 2.a Lei de Newton Relação com a 1.a Lei de Newton Equação fundamental da Dinâmica Enunciado Aplicações Resultante centrípeta Realização de curvas Equação geral da resultante centrípeta Casos clássicos Introdução à Mecânica Conceitos fundamentais da Cinemática Grandezas fundamentais da Cinemática 2. Vetores Grandezas escalares versus grandezas vetoriais Características das grandezas vetoriais Operações com vetores 3. Velocidade e aceleração Velocidade média Velocidade instantânea Unidades de velocidade Aceleração vetorial Classificação dos movimentos 4. Força Noções iniciais Classificação das forças Efeitos produzidos por forças 5. 1.a e 3.a Leis de Newton Conceitos e grandezas fundamentais da Dinâmica 1.a Lei de Newton 3.a Lei de Newton 1. 1.a SÉRIE Termometria Temperatura Escalas termométricas Dilatação térmica Comportamento dos sólidos Comportamento dos líquidos Calorimetria Calor Mudanças de temperatura Calorímetro Mudanças de fase 6. 8. 7. 5. 4. 3. 2. Estática do ponto material Condição de equilíbrio Estática de corpos extensos Momento de uma força Relações entre massa e volume em fluidos Fases da matéria Massa específica Densidade Densidade relativa Pressão Definição Pressão exercida por fluidos Teorema de Stevin Princípio de Pascal Teorema de Arquimedes Empuxo Peso aparente Flutuação 1. 2.a SÉRIE 7. 6. 5. 4. 3. 2. 1. 3.a SÉRIE Introdução à Eletrostática Carga elétrica/Comportamento elétrico dos materiais/Quantização da carga elétrica/Classificação de materiais de acordo com a mobilidade de cargas elétricas em seu interior/Princípio da conservação das cargas elétricas/Processos de eletrização Grandezas vetoriais da Eletrostática O que é um campo?/Vetor campo elétrico/Campo elétrico e sua representação geométrica/Campo elétrico produzido por uma carga pontual/Campo elétrico resultante de várias cargas pontuais Lei de Coulomb Grandezas escalares da Eletrostática Energia potencial elétrica/Potencial elétrico/Superfícies equipotenciais/Trabalho da força elétrica Distribuição de cargas em um material condutor eletrizado Equilíbrio eletrostático em substâncias condutoras/Densidade superficial de cargas/Blindagem eletrostática/Campo elétrico e do potencial elétrico em um condutor Aspectos gerais da ondulatória, pêndulo simples e MHS Classificando movimentos ondulatórios Oscilações de um pêndulo simples Movimento harmônico simples – MHS Natureza e transporte de energia das ondas Pulsos e ondas Classificação das ondas Espectro eletromagnético Espectro de ondas sonoras Transporte de energia por ondas Fenômenos ondulatórios Reflexão das ondas Refração das ondas Difração das ondas Polarização de ondas Interação entre ondas Ondas estacionárias Efeito Doppler Ressonância: interação de ondas com matéria PROGRAMAÇÃO DE CONTEÚDOS PARA O ENSINO MÉDIO FÍSICA EM • 21 ENSINO MÉDIO 3 4 ENSINO MÉDIO Trabalho e energia Noção de energia Trabalho de uma força Energia cinética Energia potencial Definição matemática de energia potencial Energia potencial gravitacional Energia potencial elástica Teoremas que relacionam trabalho e energia Teorema da Energia Cinética Teorema da Energia Potencial Teorema da Energia Mecânica Dissipação e conservação da energia mecânica Sistemas dissipativos Sistemas conservativos Potência Definição Determinação da potência média Rendimento Introdução à Dinâmica impulsiva Quantidade de movimento Impulso Teorema do Impulso 14. Conservação da quantidade de movimento Forças internas e forças externas Sistemas mecanicamente isolados Colisões 15. Movimento uniforme (MU) Movimento retilíneo uniforme (MRU) Características de movimentos periódicos Movimento circular uniforme (MCU) 16. Movimento uniformemente variado (MUV) Definição Função horária da velocidade Função horária dos espaços Equação de Torricelli Casos especiais de MUV 13. 12. 11. 10. 9. 1.a SÉRIE 12. Introdução à Óptica Geométrica Fontes de luz Meios de propagação da luz Princípios da Óptica Geométrica Sistemas ópticos Fenômenos ópticos 13. Reflexão da luz Leis da reflexão Espelhos planos Espelhos esféricos 14. Refração da luz Índice de refração absoluto (n) Índice de refração relativo Leis da refração Reflexão total da luz Lentes esféricas Vergência de uma lente Transferência de calor Condução Convecção 10. Estudo dos gases Equação Geral dos Gases Transformação isotérmica Transformação isobárica Transformação isocórica Diagrama de fases 11. Termodinâmica 1.a Lei da Termodinâmica 2.a Lei da Termodinâmica 9. 2.a SÉRIE 12. Capacitores Capacidade eletrostática/Condutor esférico/Energia armazenada em um capacitor/Capacitor plano/Associação de capacitores/Circuitos com capacitores 13. Magnetismo Ímã natural/Campo magnético 14. Campo de indução magnética Fios retilíneos/Espiras/Solenoide 15. Força magnética sobre cargas Caso geral/Carga em repouso ou lançada com velocidade paralela às linhas de campo magnético/Carga lançada com velocidade perpendicular às linhas de campo magnético Carga lançada com velocidade oblíqua em relação às linhas de campo magnético/Força magnética sobre fios 16. Indução magnética Fluxo magnético/Lei de Lenz/Lei de Faraday 17. Física Moderna Modelos atômicos/Dualidade partícula-onda/Efeito fotoelétrico/Energia nuclear Introdução à Eletrodinâmica Corrente elétrica/Pilhas e baterias/Intensidade de corrente elétrica i/ Sentido convencional da corrente/Efeitos da corrente elétrica 9. Resistência elétrica Resistência elétrica e Primeira Lei de Ohm/Resistor e sua representação/Características físicas e fatores externos que afetam a resistência/2.a Lei de Ohm/Potência dissipada por um resistor/ Associação de resistores em um circuito elétrico/Associação de resistores em série/Associação de resistores em paralelo/Curto-circuito 10. Circuitos elétricos – primeira parte Geradores/Chaves e fusíveis/Aprofundando o estudo dos geradores/ Equação do gerador/Potência e rendimento de um gerador Receptores elétricos/Equação do receptor/Potência e rendimento de um receptor 11. Circuitos elétricos – segunda parte Lei de Pouillet/Associação de geradores em um circuito elétrico/ Leis de Kirchhoff 8. 3.a SÉRIE DO 3.o VOLUME 4.o VOLUME LIVRO PROFESSOR FÍSICA LIVRO DO PROFESSOR 2 .a s é r i e • 1 º. v o l u m e • Química Ensino Médio • Dados Internacionais para Catalogação na Publicação (CIP) (Mônica Catani M. de Souza /CRB9-807/Curitiba, PR, Brasil) P116 Pacheco, Jailson Rodrigo. Química : ensino médio, 2ª. série / Jailson Rodrigo Pacheco ; ilustrações Angela Giseli... [et al.]. — Curitiba : Positivo, 2007. v. 1 : il. Sistema Positivo de Ensino Inclui atividades Padrão ENEM ISBN 978-85-385-1800-6 (Livro do aluno) ISBN 978-85-385-1845-7 (Livro do professor) 1. Química. 2. Ensino médio – Currículos. I. Angela Giseli. II. Título. CDU 540 © Editora Positivo Ltda., 2007 Proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio, sem autorização da Editora. Diretor-Superintendente: Ruben Formighieri Diretor-Geral: Emerson Walter dos Santos Diretor Editorial: Joseph Razouk Junior Gerente Editorial: Maria Elenice Costa Dantas Gerente de Arte e Iconografia: Claudio Espósito Godoy AutorIA Química: Jailson Rodrigo Pacheco autoria (Atividades padrão – ENEM) Ciências da natureza e suas tecnologias – Biologia (Luiz Carlos Prazeres e Luciane Lazarini); Física (Luís Fernando Cordeiro); Química (Gabriela Ido Sabino). Ciências humanas e suas tecnologias – Geografia (Carina Merlin); História (Wilma Joseane Wünsch). Linguagens, códigos e suas tecnologias – Língua Inglesa (Angela Maria Hoffmann Walesko); Língua Portuguesa e Literatura Brasileira (Maria Josele Bucco Coelho, Nathalia Saliba Dias); Matemática e suas tecnologias – Lucio Nicolau dos Santos Carneiro EdiÇÃO Rose Marie Wünsch Assistência Editorial Rosana Fidelix EdiÇÃO de conteúdo Química: João Pedro Alvares Mateos COORDENAÇÃO DE ARTE Tatiane Esmanhotto Kaminski ediÇÃO DE ARTE Angela Giseli de Souza IlustraçÃO Angela Giseli, Cesar Stati, Divanzir Padilha, Jack Art Projeto Gráfico Sergio A. Cândido, Marcelo Adriano Gorniski Diagramação Alexandra M. Cezar, Cassiano Darella, Priscila Zimermann, Rosemara Buzeti Iconografia Daiana Freitas, Ilma Elizabete Rodenbusch Crédito das imagens de abertura Química:© 2005 HAAP Media Ltd/Thomas Jaggi; P. Imagens/ Vimo – Moacir Francisco ENEM: Digital Vision Produção Editora Positivo Ltda. Rua Major Heitor Guimarães, 174 80440-120 Curitiba – PR Tel.: (0xx41) 3312-3500 Fax: (0xx41) 3312-3599 Impressão e Acabamento Gráfica Posigraf S.A. Rua Senador Accioly Filho, 500 81300-000 Curitiba – PR Fone (0xx41) 3212-5452 E-mail: [email protected] Uso em 2011 Contato [email protected] Este livro foi atualizado segundo as definições do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, presentes na 5.a edição do VOLP (Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa), publicado em 2009; porém, há possibilidades de alteração, visto que tais modificações vêm sendo implantadas, podendo gerar dúvidas e novas orientações. Neste livro, você encontra ícones com códigos de acesso ao Portal da internet. Veja o exemplo: código @geo109 Atentados nos EUA Para consultar o material indicado, acesse o Portal e digite o código no campo específico, conforme o exemplo abaixo: códigos do Material didático @geo109 ok Todos os direitos reservados à Editora Positivo Ltda. Se preferir, utilize o endereço http://www.saibamais.com.br e digite o código no local indicado. Ensino Médio • 2.a série • 1o. volume • Projeto pedagógico Concepção de ensino O trabalho desta disciplina foca, neste segundo ano, os conceitos relativos, principalmente, a duas importantes áreas da Química: a Físico-Química e a Analítica. Esse enfoque se deve à característica dos grandes temas tratados, como Soluções, Termoquímica, Cinética Química, Equilíbrio Químico e Eletroquímica, que nos permitem transitar por outras áreas, tais como: Bioquímica, Química Inorgânica e Orgânica. A Química Analítica trata de conceito que envolve também a parte relativa à Química Ambiental, que será abordada no decorrer dos volumes. Não teremos uma unidade específica sobre o assunto, pois, de acordo com as orientações do Ministério da Educação (MEC), o trabalho da educação ambiental deve permear todas as áreas de conhecimento, sem receber um tratamento de disciplina específica. Os assuntos tratados são complexos e demandam a atenção dos alunos, porém optamos por uma abordagem mais qualitativa e, também, buscamos dar uma interpretação ao resultado numérico obtido. Essa tendência serve para mostrar aos alunos a Química não só como parte do cotidiano, mas também inserida em um contexto histórico-científico. Nos volumes correspondentes à 2.a série, mantivemos a mesma linha de trabalho dos volumes da 1.a série, ou seja, tratamos a tabela periódica como encarte a cada volume, lembrando, novamente, que ela é um instrumento de pesquisa muito importante para os alunos. Em nenhum momento deve ser decorada e é importante orientar quanto à sua utilização e torná-la presente em todas as aulas. Também não pretendemos que os alunos memorizem as fórmulas matemáticas que estarão presentes neste volume. Por esse motivo, elas aparecem no verso da tabela periódica para consulta durante as aulas, inclusive, durante as avaliações. As orientações ao trabalho do professor continuam, como na 1.a série, trazendo experimentos para que sejam trabalhados em momentos específicos. Esses experimentos podem ser realizados em laboratório. Caso a escola não disponibilize esse recurso, alguns podem ser trabalhados em sala, desde que sejam tomados os devidos cuidados com relação à segurança. Esperamos que esse material seja uma fonte de inspiração para o trabalho docente e contribua para tornar a aula cada vez mais criativa. Organização didática Este material de Química possui uma estrutura pensada dentro de um sistema, sendo o trabalho docente auxiliado pela indicação de ícones. A presença deles indica seções específicas, que são: A química na mídia: a intenção é possibilitar situações para que os alunos possam refletir, discutir, analisar, identificar e compreender conceitos, procedimentos e estratégias do conhecimento da Química, aplicada a situações diversas no contexto das ciências, das tecnologias e das atividades cotidianas e que estão presentes em diversos meios de comunicação, como internet, livros, jornais e revistas. Experimentando: traz experimentos de fácil realização, procurando ilustrar de forma prática os aspectos químicos a serem estudados. Livro do Professor Química Vamos refletir: é uma chamada que tem por objetivo despertar a atenção dos alunos quanto a dúvidas que possam surgir durante o estudo, levando-os a responderem a questões relacionadas. Pesquisando: busca incitar os alunos à pesquisa, para isso apresenta temas que podem ser de interesse geral. Os conteúdos indicados podem ser encontrados na pesquisa escolar do Portal da escola. Organizando as ideias: traz uma sistematização do trabalho da unidade de forma a tornar coerente a sua organização didática. Desafio: apresenta uma questão que exige uma série de raciocínios mais elaborados e que visam despertar nos alunos a capacidade de vencer esse tipo de desafio. Recordando: tem o objetivo de resgatar o conhecimento prévio, adquirido em séries anteriores, para facilitar a discussão em uma determinada unidade de trabalho. Curiosidade química: mostra aos alunos certas curiosidades da Química como ciência do cotidiano. Essas curiosidades objetivam abrir espaço para a ideia de ciência divertida. A Química e a Matemática: a Química é uma ciência que se relaciona com todas as áreas de conhecimento, por exemplo, História, Arqueologia, Sociologia e Artes. O destaque é dado à Matemática, pois ela é uma ferramenta muito importante para o trabalho da Química, especialmente no que diz respeito à resolução de problemas. Referências AYMERICH, Mercè Izquierdo. Un nuevo enfoque de la enseñanza de la Química: contextualizar y modelizar. The journal of the Argentine Chemical Society, La Plata: AQA, v. 92, n. 4/6, p. 115-136, 2004. CHAGAS, Aécio Pereira. As ferramentas do químico. Química nova na escola, São Paulo: SBQ, n. 5, p. 18-20, maio 1997. CHASSOT, Attico Inácio. Alfabetização científica: questões e desafios para educação. 3. ed. Ijuí: Unijuí, 2003. SANTOS, Wildson Luiz P.; SCHNETZLER, Roseli Pacheco. Função social: o que significa a Química para formar o cidadão? Química nova na escola, São Paulo: SBQ, n. 4, p. 28-34, nov. 1997. 2 Ensino Médio 1.o VOLUME 2.o VOLUME 1. Cálculos químicos Número de massa, massa atômica e massa molecular Massa molar e quantidade de matéria Relações estequiométricas 2. Soluções Dispersões Estudo das soluções Variação na concentração de soluções 3. Propriedades das soluções Propriedades de líquidos puros Propriedades coligativas 4. Termoquímica Energia dos alimentos Energia e quantidade de matéria Trocas de energia em uma reação química Entalpia (H) Casos especiais de entalpia Maneiras de se calcular a entalpia de uma reação química Entropia e energia livre 5. Radioatividade Núcleo do átomo Descoberta das emissões radioativas Emissão radioativa natural Decaimento radioativo Aplicações da radioatividade Fontes de energia Bomba atômica 6. Cinética Química Teoria das Colisões Teoria do complexo ativado Velocidade das reações químicas Influência da concentração na velocidade das reações Fatores que alteram a velocidade de uma reação química 5. Tabela periódica dos elementos Ordenação dos elementos – um pouco de história Tabela periódica atual Propriedades periódicas 6. Ligações químicas Estabilidade dos elementos Ligação iônica Ligação covalente Ligação metálica Geometria molecular Polaridade 7. Ligações intermoleculares Ligação por pontes de hidrogênio Interações de Van der Waals Tensão superficial 2.a SÉRIE 1. Introdução à Química A Filosofia é a base de tudo Mas, o que é Química? Estrutura da Ciência A Química no passado e no presente 2. A matéria, suas transformações e a energia Estados físicos da matéria Densidade Fenômenos físicos e químicos Substâncias puras e misturas 3. Laboratório de Química Algumas normas de segurança Principais materiais do laboratório Separação de misturas 4. Estrutura da matéria Modelos atômicos Átomo e suas representações Subníveis da energia 1.a SÉRIE 3.a SÉRIE 5. Funções hidroxiladas Álcoois Fenóis Enóis 6. Funções carboniladas Aldeídos Cetonas 7. Ácidos carboxílicos e seus derivados Ácidos carboxílicos Reações entre ácidos e álcoois: ésteres Sais de ácidos carboxílicos Haletos de ácido Anidridos de ácidos carboxílicos 8. Funções nitrogenadas, tiocompostos e funções mistas Amidas Aminas Nitrocompostos Tiocompostos Funções mistas 1. Introdução à Química Orgânica Surgimento da Química Orgânica Ligações químicas e átomo de carbono Cadeias carbônicas e suas propriedades 2. Propriedades físico-químicas dos compostos orgânicos Polaridade dos compostos orgânicos Teorias ácidos-bases 3. Petróleo – principal fonte de hidrocarbonetos Extração, refino e separação de derivados de petróleo Hidrocarbonetos e funções orgânicas Princípios de nomenclatura de compostos orgânicos Nomenclaturas de hidrocarbonetos ramificados 4. Haletos orgânicos e éteres Haletos orgânicos Éteres Programação de conteúdos para o ensino médio Química EM • 21 Ensino Médio 3 4 7. Equilíbrio químico e equilíbrio em solução aquosa Estado de equilíbrio Velocidade de uma reação e equilíbrio químico Constante de equilíbrio em termos da concentração (Kc) Constante de equilíbrio em termos de pressão parcial (Kp) Deslocamento de equilíbrio e Princípio de Le Chatelier 8. Equilíbrio iônico e ácido-base Grau de ionização ou dissociação Constante de ionização (KI) Lei de diluição de Ostwald Ácidos e bases de Arrhenius Equilíbrio iônico da água (Kw) pH e pOH Hidrólise salina Indicadores ácido-base 9. Equilíbrios heterogêneos Classificação das soluções Curvas de solubilidade Equilíbrios heterogêneos (Kps, PS ou Ks) 10. Reações de oxirredução Ligações químicas e número de oxidação Reações envolvendo troca de elétrons – reações redox Balanceamento de equações redox 11. Processos eletroquímicos Parâmetros físico-químicos envolvendo os processos eletroquímicos Processos espontâneos envolvendo reações redox: pilhas e baterias Montagem de pilhas e baterias: pilha de Daniell Descarte de pilhas e baterias Corrosão e proteção anódica Processos eletroquímicos não espontâneos: eletrólise Estequiometria envolvendo reações eletroquímicas Metalurgia 10. Cálculos químicos Leis ponderais Proporções em Química Massa atômica Balanceamento de reações químicas Relação massa x massa Quantidade de matéria e constante de Avogadro Volume e volume molar Reagente em excesso e reagente limitante Impureza e rendimento de uma reação química 11. Gases Estado de um gás Teoria Cinética dos Gases Ideais Transformações gasosas Equação de estado 2.a SÉRIE 8. Funções inorgânicas Eletrólitos e não eletrólitos Ácidos Bases ou hidróxidos Reações químicas Reação de neutralização ácido-base: sais Óxidos 9. Reações inorgânicas Ocorrência das reações químicas Classificação das reações inorgânicas Principais reações inorgânicas 1.a SÉRIE Ensino Médio 11. Polímeros Histórico Nomenclatura e propriedades dos polímeros Novos materiais e os avanços da Química moderna 12. Bioquímica Carboidratos Lipídios Proteínas 9. Isomeria Isomeria plana Isomeria espacial geométrica (cis-trans) Isomeria óptica 10. Reações orgânicas Quebra das moléculas e formação de intermediários Reações de adição Reações de eliminação Reações de substituição Hidrólise de ésteres Reações de oxirredução Estequiometria de reações orgânicas 3.a SÉRIE do 3.o VOLUME 4.o VOLUME Livro Professor Química LIVRO DO PROFESSOR 2 .a s é r i e • 1 º. v o l u m e • Biologia Ensino Médio • Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Mônica Catani M. de Souza – CRB-9/807, PR, Brasil) B726 Borba, Augusto Adolfo. Biologia : ensino médio, 2ª. série / Augusto Adolfo Borba ; ilustrações Angela Giseli... [et al.]. — Curitiba : Positivo, 2007. v. 1: il. Sistema Positivo de Ensino Inclui atividades Padrão ENEM ISBN 978-85-385-1801-3 (Livro do aluno) ISBN 978-85-385-1846-4 (Livro do professor) 1. Biologia. 2. Ensino médio – Currículos. I. Angela Giseli. II. Título. CDU 570 © Editora Positivo Ltda., 2007 Proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio, sem autorização da Editora. Diretor-Superintendente: Ruben Formighieri Diretor-Geral: Emerson Walter dos Santos Diretor Editorial: Joseph Razouk Junior Gerente Editorial: Maria Elenice Costa Dantas Gerente de Arte e Iconografia: Claudio Espósito Godoy AutorIA Biologia: Augusto Adolfo Borba autoria (Atividades padrão – ENEM) Ciências da natureza e suas tecnologias – Biologia (Luiz Carlos Prazeres e Luciane Lazarini); Física (Luís Fernando Cordeiro); Química (Gabriela Ido Sabino). Ciências humanas e suas tecnologias – Geografia (Carina Merlin); História (Wilma Joseane Wünsch). Linguagens, códigos e suas tecnologias – Língua Inglesa (Angela Maria Hoffmann Walesko); Língua Portuguesa e Literatura Brasileira (Maria Josele Bucco Coelho, Nathalia Saliba Dias); Matemática e suas tecnologias – Lucio Nicolau dos Santos Carneiro EdiÇÃO Rose Marie Wünsch Assistência Editorial Rosana Fidelix EdiÇÃO de conteúdo Biologia: Luiz Carlos Prazeres COORDENAÇÃO DE ARTE Tatiane Esmanhotto Kaminski ediÇÃO DE ARTE Angela Giseli de Souza Ilustrações Angela Giseli, Eduardo Borges, Divanzir Padilha, Jack Art, Luis Moura, Hamilton Santos da Silva, Raphael Martin Projeto Gráfico Sergio A. Cândido, Marcelo Adriano Gorniski Diagramação Alexandra M. Cezar, Cassiano Darella, Fabio Delfino, Priscila Zimermann Iconografia Daiana Freitas, Ilma Elizabete Rodenbusch Crédito das imagens de abertura Biologia:P. Imagens/Carlos Renato Fernandes; Corel Stock Photos; © 2005 HAAP Media Ltd ENEM: Digital Vision Produção Editora Positivo Ltda. Rua Major Heitor Guimarães, 174 80440-120 Curitiba – PR Tel.: (0xx41) 3312-3500 Fax: (0xx41) 3312-3599 Impressão e Acabamento Gráfica Posigraf S.A. Rua Senador Accioly Filho, 500 81300-000 Curitiba – PR Fone (0xx41) 3212-5452 E-mail: [email protected] Uso em 2011 Contato [email protected] Este livro foi atualizado segundo as definições do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, presentes na 5.a edição do VOLP (Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa), publicado em 2009; porém, há possibilidades de alteração, visto que tais modificações vêm sendo implantadas, podendo gerar dúvidas e novas orientações. Neste livro, você encontra ícones com códigos de acesso ao Portal da internet. Veja o exemplo: código @geo109 Atentados nos EUA Para consultar o material indicado, acesse o Portal e digite o código no campo específico, conforme o exemplo abaixo: códigos do Material didático @geo109 ok Todos os direitos reservados à Editora Positivo Ltda. Se preferir, utilize o endereço http://www.saibamais.com.br e digite o código no local indicado. Ensino Médio • 2.a série • 1o. volume • PROJETO PEDAGÓGICO CONCEPÇÃO DE ENSINO A aplicação dos conhecimentos biológicos afeta diretamente nossas vidas. Os processos fisiológicos que ocorrem em nosso organismo, a preocupação com a saúde humana e com o meio ambiente, as novas pesquisas na área biotecnológica são temas que fazem parte do nosso cotidiano. Por isso, é fundamental que tenhamos a preocupação de nos mantermos atualizados sobre os fenômenos que envolvem a Biologia. Por meio do aprendizado das diversas áreas biológicas, como Biologia Molecular, Genética, Fisiologia Humana, Ecologia, Evolução, o estudo dos seres vivos e outros, podemos adquirir conhecimentos fundamentais relativos às exigências do mundo em que estamos inseridos. O grande fator motivador desses estudos é a percepção de estarmos aprendendo algo que podemos utilizar em nossa vida cotidiana, como, por exemplo, os diversos mecanismos que nos mantêm vivos. Essa motivação auxilia no desenvolvimento de capacidades que nos ajudam a tomar atitudes próprias diante das dificuldades que ocorrem na vida moderna. Desse modo, o ensino da Biologia é de fundamental importância para a formação do indivíduo, pois permite que adquira os conhecimentos necessários, possibilitando uma melhor adaptação às profundas mudanças que ocorrem em nossa sociedade. Em função desses propósitos e no intuito de dinamizar o aprendizado e de aumentar o interesse pela Biologia, propomos em cada volume situações que proporcionam: • estabelecimento de diversas relações com o cotidiano, pois os processos biológicos observados em nossas vidas são corriqueiramente usados como ponto de partida do aprendizado e como pano de fundo para situar o conhecimento; • contato com os mais diversos vestibulares. Por isso, incluímos uma grande variedade de exercícios atualizados de todos os Estados brasileiros e do ENEM; • desenvolvimento da capacidade crítica, por meio da leitura e da interpretação de textos, gráficos, diagramas e tabelas, inseridos nos diversos exercícios. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICA Na estrutura geral da obra, apresentamos diversos ícones para serem trabalhados com os alunos: Dia a dia – estabelece relação entre os conhecimentos biológicos e os mais variados acontecimentos cotidianos. Estação Biologia – possibilita a discussão de um determinado tema em grupos de estudo. Raio X – voltado ao aprofundamento do assunto, por meio de pesquisas em diversas fontes, como livros, revistas, jornais, Internet, etc. Aprendendo mais – textos que apresentam fatos interessantes e curiosidades, que aprimoram os conhecimentos. LIVRO DO PROFESSOR BIOLOGIA Nesse caso, os textos podem perfeitamente funcionar como fator motivador durante as aulas; pois, dependendo da disponibilidade, podem ser utilizados como tema de pesquisa e debate. Exercitando – exercícios entre os textos das unidades. Podem ser utilizados como um importante recurso didático que permite o enriquecimento da aula, pois é o momento de enfatizar um determinado tema que está sendo trabalhado. Isso possibilita uma pausa na explicação do professor e uma melhor interação do tema com os alunos, evitando, assim, que os exercícios fiquem concentrados apenas no final das unidades de trabalho. Todos esses ícones devem ser trabalhados com os alunos, visando a um aprimoramento do que está sendo estudado. Além disso, pode-se propor uma posterior discussão sobre os temas abordados. As unidades de trabalho também apresentam: Textos principais – abordagens atualizadas dos diversos aspectos biológicos, procurando inserir os alunos numa leitura prazerosa e significativa. Queremos realmente evitar que o aprendizado da Biologia se transforme em excessiva memorização de nomes. Boxes – pequenas caixas de texto que destacam aspectos interessantes sobre os assuntos abordados. Atividades – ao final de cada unidade de trabalho, temos uma bateria de exercícios atualizados de diversos vestibulares e de análise e interpretação. De um modo geral, essas atividades permitem a preparação para as mais variadas universidades e estimulam a capacidade de leitura e interpretação de textos, além de aguçar a curiosidade dos alunos. Apresentamos, em todos os volumes, sugestões de número de aulas. Assim, é possível abordar os temas de cada unidade de trabalho com um prazo suficientemente satisfatório, incluindo a resolução de exercícios em aula. Além disso, incluímos as orientações didáticas referentes aos principais tópicos que podem ser trabalhados nas aulas. Trazemos também sugestões de atividades, que podem ser realizadas em aulas práticas no laboratório da escola. Muitas dessas sugestões favorecem a formação do espírito investigativo e estimulam o desenvolvimento de habilidades de comunicação, pois incluem a realização de debates. REFERÊNCIAS BERNARD, Jean. Da Biologia à Ética. Lisboa: Publicações Europa – América Ltda., 1990. FROTA-PESSOA, Oswaldo; ARATANGY, Lídia Rosemberg. Biologia aplicada à saúde. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1973. PIAGET, Jean. Biologia e conhecimento. Petrópolis: Vozes, 1973. SONCINI, Maria Isabel; CASTILHO JÚNIOR, Miguel. Biologia. São Paulo: Cortez, 1995. 2 ENSINO MÉDIO 1.o VOLUME 2.o VOLUME Organização da Biologia: estudando a vida Características gerais dos seres vivos: o que todos possuem Níveis de organização dos seres vivos: como a vida se organiza Origem dos seres vivos: a vida se erguendo na Terra Geração Espontânea ou Abiogênese versus Biogênese: divergências sobre as origens Queda da Abiogênese: experimentos de Pasteur Origem da vida: como tudo começou Hipótese heterotrófica Experimento de Miller Base molecular dos seres vivos: do que somos feitos Água: sem ela não dá! Sais minerais: reguladores Carboidratos ou glicídios: compostos energéticos Lipídios: reserva energética Proteínas: construtores Enzimas: catalisadores Ácidos nucleicos: código da vida Classificação dos ácidos nucleicos Código genético: produzindo proteína Biologia celular: organização das células Célula: analisando o histórico Número de células: unicelulares e pluricelulares Organização celular: dos menos aos mais complexos Cinco grandes reinos: diversidade dos seres vivos Membrana celular: limite entre células Estrutura da membrana: composição química Propriedades da membrana: verificando as funções Especializações da membrana: adaptações à fisiologia celular Trocas entre célula e meio: permeabilidade em ação 7. Citoplasma: conteúdo das células Hialoplasma: meio gelatinoso 8. Metabolismo energético I: mitocôndrias Mitocôndrias: usinas energéticas 9. Metabolismo energético II: plastos Classificação dos plastos ou plastídios Origem dos plastos Cloroplasto: organela da fotossíntese Importância da fotossíntese: sustentando a vida 10. Centríolos: orientando a divisão celular Aparelho mitótico: correta divisão celular Formação dos cílios e flagelos 11. Núcleo celular: centro de comando das células Núcleo interfásico: interfase celular Estrutura do núcleo interfásico Cromossomos: cromatina condensada 12. Ciclo celular: etapas da vida das células Fases da interfase Variação da quantidade de DNA no ciclo mitótico Mitose: divisão equacional Meiose: divisão reducional 6. 5. 4. 3. 2. 1. 1.a SÉRIE Embriologia animal: do zigoto ao desenvolvimento Fecundação: início de tudo Etapas do desenvolvimento: embriogênese animal Anexos embrionários: garantindo o desenvolvimento Placenta: trocas materno-fetais Introdução à Histologia humana: tecidos do nosso organismo Constituição: componentes dos tecidos humanos Classificação dos tecidos Tecidos epiteliais: coesão celular Tecido epitelial de revestimento: proteção do organismo Tecido epitelial secretor ou glandular: controle metabólico Tecidos conjuntivos: conexões do organismo Tecido conjuntivo propriamente dito Tecido adiposo Tecido cartilaginoso Tecido ósseo Tecido hematopoiético: fabricação do sangue Tecido mieloide: medula óssea Tecido linfoide: produzindo imunidade Sangue: equilíbrio das funções orgânicas Tecidos musculares: movimentando o organismo Tipos de tecidos musculares: diferentes músculos do organismo Estrutura do músculo estriado esquelético Contração das fibras musculares estriadas Regeneração muscular Fisiologia humana: sistema digestório Digestão: fragmentação dos alimentos Sistema digestório: órgãos da digestão 8. Respiração: trocas gasosas do organismo Sistema respiratório humano Mecânica respiratória: ventilação pulmonar Transporte de gases respiratórios Controle dos movimentos respiratórios: ação nervosa 9. Circulação: transporte via sanguínea Sistema cardiovascular: rede de distribuição Trajetória do sangue: dupla circulação 10. Excreção: manutenção da homeostase Sistema urinário humano Néfrons: unidades renais Regulação hormonal: controle da função renal 11. Sistema endócrino: controle hormonal Órgãos-alvo: onde os hormônios atuam Controle da secreção hormonal: feedback ou retroalimentação Glândulas endócrinas: secreção interna Glândulas sexuais 12. Sistema nervoso: centro de comando Neurônio: célula nervosa Origem e propagação do impulso nervoso: bomba de sódio e potássio Sinapse: “telefone” dos neurônios Organização do sistema nervoso Reflexo: ato de defesa 7. 6. 5. 4. 3. 2. 1. 2.a SÉRIE Vírus: seres sem reino Características dos vírus: composição viral/Replicação viral: montagem de novos vírus/Viroses: doenças virais Reino Monera (Bacteria): seres procariontes Sistemática do Reino Monera: classificação das bactérias/Estrutura bacteriana: aspecto celular/Classificação: corante de Gram/ Nutrição bacteriana/Respiração bacteriana/Reprodução bacteriana/Cianobactérias: procariontes autótrofos/Principais bacterioses: doenças bacterianas/Importância das bactérias Reino Protista I: algas Importância das algas/Sistemática: classificação das algas/Algas e alterações ambientais Reino Protista II: protozoários Estrutura dos protozoários: aspecto celular/Sistemática: classificação dos protozoários/Funções vitais dos protozoários: atividade celular/Reprodução dos protozoários/Doenças causadas por protozoários: protozooses/Mixomicetos: estranhos protistas Reino Fungi: fungos Estrutura dos fungos/Funções vitais dos fungos/Sistemática: classificação dos fungos/Reprodução dos fungos/Importância dos fungos Relações mutualísticas dos fungos Introdução ao Reino Plantae (Metaphyta) Sistemática: classificação das plantas 3.a SÉRIE Organização geral das plantas Estrutura celular das plantas Histologia vegetal: tecidos vegetais 8. Organologia vegetal: órgãos vegetativos Raiz: fixação da planta Caule: sustentação da planta Folha: nutrição da planta 9. Reprodução das plantas: ciclos reprodutivos Ciclo de vida das briófitas Ciclo de vida das pteridófitas Ciclo de vida das gimnospermas 10. Reprodução das angiospermas: surgimento da flor Flor: sistema reprodutivo das angiospermas Ciclo de vida das angiospermas Reprodução assexuada: multiplicação vegetativa 7. 6. 5. 4. 3. 2. 1. PROGRAMAÇÃO DE CONTEÚDOS PARA O ENSINO MÉDIO BIOLOGIA EM • 21 ENSINO MÉDIO 3 4 11. Órgãos de dispersão: frutos e sementes Fruto: ovário desenvolvido Semente: óvulo fecundado Diferenças entre monocotiledôneas e dicotiledôneas 12. Fisiologia vegetal: funcionamento das plantas Absorção: retirada de nutrientes Condução: distribuição de nutrientes Transpiração: controle da perda de água Fotossíntese: nutrição orgânica Hormônios vegetais (fitormônios): reguladores do crescimento 13. Introdução à Ecologia Organização geral dos seres vivos Conceitos básicos em Ecologia 14. Fluxo energético nos ecossistemas: energia em movimento Caminhos da matéria e da energia Cadeia alimentar: vida em equilíbrio Teia alimentar: interação das cadeias Pirâmides ecológicas Sucessão ecológica: comunidades em mudança 15. Ciclos biogeoquímicos: movimento da matéria Ciclo do carbono Ciclo do oxigênio Ciclo do nitrogênio Ciclo da água 16. Relações entre os seres vivos: luta pela vida Tipos de relações ecológicas Características das relações Representações gráficas das relações Dinâmica populacional 17. Alterações ambientais: ameaças à biosfera Poluição: modificando as condições de vida 18. Introdução ao Evolucionismo: modificações nas espécies Teorias evolutivas: ideias transformistas 19. Teoria Sintética da Evolução: fatores e evidências do processo evolutivo Fatores evolutivos da Teoria Sintética: variedade genética e seleção natural Formação de novas espécies: ritmo da evolução Evidências da evolução: provas do processo evolutivo 19. Filo Arthropoda: maior biodiversidade Estrutura dos artrópodes: organização do corpo Sistemática: classificação dos artrópodes Insecta: classe mais numerosa Crustacea: crustáceos Arachnida: aracnídeos Chilopoda (quilópodes) e Diplopoda (diplópodes) 20. Filo Mollusca: invertebrados de corpo mole Estrutura dos moluscos: organização do corpo Sistemática: classificação dos moluscos Tegumento (revestimento) Funções vitais dos moluscos Reprodução 21. Filo Echinodermata: com espinhos na pele Características embriológicas dos equinodermas Sistemática: classificação dos equinodermas Sistema ambulacrário: diversas funções dos equinodermas Funções vitais dos equinodermas Reprodução 22. Filo Chordata: presença da notocorda Características embrionárias Características exclusivas dos cordados Sistemática dos cordados Pisces (peixes): maior diversidade dos vertebrados Amphibia (anfíbios): primeiros vertebrados terrestres Reptilia: conquistadores do ambiente terrestre Aves: animais com penas Mammalia: portadores de mamas 19. Herança do sangue: grupos sanguíneos (Sistemas ABO e RH) Sistema ABO: caso de polialelismo ou alelos múltiplos Sistema RH: positivo ou negativo? 20. Interação gênica: vários genes para o mesmo caráter Herança quantitativa: somando o efeito dos genes Pleiotropia: um gene para vários caracteres 21. Heranças do sexo: genética dos cromossomos sexuais Sistema XY: determinação sexual Herança ligada ao sexo: genética do cromossomo X Herança restrita ao sexo: genética do cromossomo Y 22. Biotecnologia e Bioética: avanços da Citogenética Engenharia Genética: mudando os rumos da vida Bioética: debatendo valores éticos da vida 3.a SÉRIE 13. Introdução à Zoologia: biodiversidade animal Taxionomia: classificação dos seres vivos Reino Animalia: principais filos animais 14. Filo Porifera: portadores de poros Estrutura dos poríferos: organização interna das esponjas Tipos anatômicos: três modelos de poríferos Reprodução dos poríferos 15. Filo Cnidaria: celenterados Estrutura dos cnidários: organização interna dos celenterados/Formas do corpo/Sistemática: classificação dos cnidários/Nutrição/ Reprodução 16. Filo Platyhelminthes: vermes achatados Características gerais dos platelmintes/Sistemática: classificação dos platelmintes/Estrutura dos platelmintes: organização do corpo/ Nutrição/Excreção/Sistema nervoso/Reprodução/Platelmintes parasitas: verminoses humanas 17. Filo Nemathelminthes: vermes cilíndricos Estrutura dos nematelmintes: organização do corpo/Nutrição/Excreção Sistema nervoso/Reprodução/Nemathelminthes parasitas: verminoses humanas 18. Filo Annelida: vermes anelados Sistemática: classificação dos anelídeos/Estrutura dos anelídeos: organização do corpo/Nutrição/Circulação/Respiração/Excreção/ Sistema nervoso/Reprodução 2.a SÉRIE 13. Gametogênese: formando gametas Espermatogênese: produção de espermatozoides Ovogênese: produção do óvulo 14. Mutações cromossômicas: erros da hereditariedade Tipos de mutação Mutações numéricas: principais cromossomopatias 15. Introdução à genética: heranças biológicas Breve histórico Experimentos de Mendel 1a. Lei de Mendel: mono-hibridismo Aplicando no cotidiano: genética humana Conceitos básicos em genética 16. Noções de probabilidade e genealogias: calculando a descendência das famílias Probabilidade Genealogias: caráter genético das famílias Cruzamento-teste: testando a pureza do caráter 17. Variações no mono-hibridismo: herança sem dominância e genes letais Herança sem dominância: nem dominante nem recessivo Genes letais: homozigose perigosa 18. 2a. Lei de Mendel: segregação independente Experimentos de Mendel: aprofundando o conhecimento Interpretando a 2a. Lei de Mendel: segregação independente 1.a SÉRIE DO ENSINO MÉDIO 3.o VOLUME 4.o VOLUME LIVRO PROFESSOR BIOLOGIA LIVRO DO PROFESSOR 2 .a s é r i e • 1 º. v o l u m e • Língua Portuguesa Ensino Médio • Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Mônica Catani M. de Souza – CRB-9/807, PR, Brasil) P116 Pacheco, Rossana. Língua portuguesa : ensino médio, 2ª. série / Rossana Pacheco, Vera Lúcia Bianchini Martins ; adaptação João Filipe de Souza Magnani ; ilustrações José Aguiar, Jack Art. — Curitiba : Positivo, 2007. v. 1: il. Sistema Positivo de Ensino Inclui atividades Padrão ENEM ISBN 978-85-385-1795-5 (Livro do aluno) ISBN 978-85-385-1840-2 (Livro do professor) 1. Língua portuguesa. 2. Ensino médio – Currículos. I. Martins, Vera Lúcia Bianchini. II. Magnani, João Filipe de Souza. III. Aguiar, José. IV. Jack Art. V. Título. CDU 82.081 © Editora Positivo Ltda., 2007 Proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio, sem autorização da Editora. Diretor-Superintendente: Ruben Formighieri Diretor-Geral: Emerson Walter dos Santos Diretor Editorial: Joseph Razouk Junior Gerente Editorial: Maria Elenice Costa Dantas Gerente de Arte e Iconografia: Claudio Espósito Godoy AutorIA L. Portuguesa: Rossana Pacheco/Vera Lúcia Bianchini Martins Adaptação: João Filipe de Souza Magnani autoria (Atividades padrão – ENEM) Ciências da natureza e suas tecnologias – Biologia (Luiz Carlos Prazeres e Luciane Lazarini); Física (Luís Fernando Cordeiro); Química (Gabriela Ido Sabino). Ciências humanas e suas tecnologias – Geografia (Carina Merlin); História (Wilma Joseane Wünsch). Linguagens, códigos e suas tecnologias – Língua Inglesa (Angela Maria Hoffmann Walesko); Língua Portuguesa e Literatura Brasileira (Maria Josele Bucco Coelho, Nathalia Saliba Dias); Matemática e suas tecnologias – Lucio Nicolau dos Santos Carneiro EdiÇÃO Rose Marie Wünsch Assistência Editorial Rosana Fidelix EdiÇÃO de conteúdo L. Portuguesa: Solange Gomes Dittrich da Silva/Ana Cristina Bernardes COORDENAÇÃO DE ARTE Tatiane Esmanhotto Kaminski ediÇÃO DE ARTE Angela Giseli de Souza IlustraçÃO José Aguiar, Jack Art Projeto Gráfico Sergio A. Cândido, Marcelo Adriano Gorniski Diagramação Alexandra M. Cezar, Cassiano Darella, Priscila Zimermann Iconografia Aparecida de Azevedo Martins, Sabrina Ferreira Crédito das imagens de abertura L. Portuguesa: © 2005 HAAP Media Ltd; P. Imagens/Pith ENEM: Digital Vision Produção Editora Positivo Ltda. Rua Major Heitor Guimarães, 174 80440-120 Curitiba – PR Tel.: (0xx41) 3312-3500 Fax: (0xx41) 3312-3599 Impressão e Acabamento Gráfica Posigraf S.A. Rua Senador Accioly Filho, 500 81300-000 Curitiba – PR Fone (0xx41) 3212-5452 E-mail: [email protected] Uso em 2011 Contato [email protected] Este livro foi atualizado segundo as definições do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, presentes na 5.a edição do VOLP (Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa), publicado em 2009; porém, há possibilidades de alteração, visto que tais modificações vêm sendo implantadas, podendo gerar dúvidas e novas orientações. Neste livro, você encontra ícones com códigos de acesso ao Portal da internet. Veja o exemplo: código @geo109 Atentados nos EUA Para consultar o material indicado, acesse o Portal e digite o código no campo específico, conforme o exemplo abaixo: códigos do Material didático @geo109 ok Todos os direitos reservados à Editora Positivo Ltda. Se preferir, utilize o endereço http://www.saibamais.com.br e digite o código no local indicado. Ensino Médio • 2.a série • 1o. volume • PROJETO PEDAGÓGICO CONCEPÇÃO DE ENSINO Toda proposta de ensino de língua está pautada em uma concepção de linguagem. É essa concepção que, conscientemente ou não, determina objetivos, objetos de conhecimento e procedimentos que orientam o processo de ensino e de aprendizagem. A opção por uma concepção interacionista de linguagem impõe a adoção de um conjunto de referências para pensar e interpretar a realidade, bem como implica variadas posturas diante do ensino e, consequentemente, em respeito a diferentes valores e visões de mundo. É essa concepção a norteadora das atividades propostas pelo presente material e, por conseguinte, das habilidades a serem desenvolvidas pelos alunos. Assume-se, nesta proposta, que o processo deve, desde o início, ser permeado pelo significado da linguagem que se estabelece nas relações sociais. Portanto, contemplar a sua dimensão discursiva em um processo de ensino e aprendizagem de Língua Portuguesa implica o uso e a realização efetiva da linguagem em situações concretas e diversas. A proposta deste material concebe a linguagem como produto sócio-histórico, o que significa que é por meio dela que os homens se comunicam, com objetivos que vão desde a transmissão de um recado até a manipulação persuasiva para adoção de pontos de vista ou atitudes. Pode-se afirmar, com esse pressuposto, que é pela linguagem que os sujeitos se identificam ou se repudiam ideologicamente, defendem valores e adotam posturas e, portanto, produzem cultura. O acesso e domínio dos mecanismos linguísticos e discursivos dessa produção cultural – ou discursiva – é que garantirá aos alunos a sua condição de sujeitos históricos plenos, porque estarão conscientes de suas opções e competentes para expor suas opiniões. A apropriação da linguagem tal como descrita depende, fundamentalmente, de sua centralização no trabalho com os diversos tipos e gêneros textuais para o desenvolvimento de habilidades referentes às diferentes práticas de linguagem: leitura, escrita e análise linguística. As necessidades sociais deste século, aliadas às novas teorias, pressupõem um ensino de Língua Portuguesa centrado em práticas sociais efetivas, cuja organização tenha por base o eixo uso-reflexão-uso, proposto pelos Parâmetros Curriculares Nacionais. Tal documento também ofereceu subsídios teóricos importantes para que este material didático estabelecesse os seguintes eixos norteadores para o ensino de língua: prática de leitura, análise e reflexão sobre a língua e produção de textos. Convém esclarecer que a divisão das práticas efetivas de ensino de língua em eixos é feita apenas para efeitos didáticos, pois elas devem ser compreendidas e trabalhadas em suas inter-relações. A respeito da prática de leitura, acredita-se que, para alcançar um aluno-leitor ideal, competente no uso da linguagem, é essencial considerar que o maior momento da construção do significado acontece no instante em que o leitor atribui suas inferências ao texto lido, faz uso de suas experiências de vida e de outras leituras para traçar o sentido que dará a esse texto. Nessa lógica, os textos são vistos como resultado das leituras já feitas pelo autor, permeadas pela realidade que ele viveu e manifestadas por meio da linguagem que, agora, apresentada aos leitores, adquirirá diferentes sentidos de acordo com as experiências de cada um. Explorar a diversidade de gêneros textuais justifica-se, portanto, nas diversas possibilidades que os textos oferecem e no motivo da leitura desse ou daquele gênero: busca de informações, estudo, fruição e prazer. LIVRO DO PROFESSOR L Í N G U A PO R T U G U E S A Quando se pensa a leitura como busca de informações ou estudo, é de fundamental importância considerar seu uso social e refletir acerca dos processos e contextos de criação textual; afinal, os motivos e as condições nas quais o texto se originou vão revelar muito sobre o significado que ele venha a adquirir. Leitor competente é aquele que, ao reconstruir o processo de produção ou de enunciação de um texto, adquire um subsídio a mais para compreendê-lo. Gêneros, intencionalidade, função, interlocutor, grau de formalidade da linguagem, todos esses elementos fazem parte da composição textual e devem ser abordados para a compreensão do texto como um todo significativo. No que diz respeito à prática da análise linguística, esta proposta concentra aspectos que pertencem à gramática normativa, à descritiva e à textual. Ainda que outros recursos sejam usados, sabemos que os livros didáticos, em muitos casos, representam o principal instrumento de trabalho dos professores. Em virtude disso, é preciso que sejam inovadores, mas que atendam às reais necessidades das escolas, dos professores e, principalmente, dos alunos. Nesta proposta, esses fatores foram relevantes no momento de decidir os conteúdos que seriam privilegiados e a forma de abordá-los. A prática de análise linguística foi dividida em duas seções: gramática textual (GT) e gramática normativa (GN). Assim, objetivos, conteúdos e estratégias que distinguem essas duas vertentes poderão ser trabalhados de acordo com suas especificidades, garantindo a sistematização, o acesso a conhecimentos diversos e o desenvolvimento de diferentes estruturas cognitivas em relação ao domínio da língua. No que se refere ao ensino das regras gramaticais, a proposta é a de que as atividades sejam de reflexão sobre a linguagem, tanto na modalidade oral quanto na escrita. Nessa vertente, a língua em sua modalidade-padrão deve ser abordada como uma das variedades possíveis, mas não a única, já que, como construção social, é um evento que se dá em decorrência da variação cultural evolutiva dos grupos aos quais pertence. Embora essa variação seja um fenômeno natural, as sociedades organizam um sistema de regras que valida uma modalidade – chamada de padrão – a qual possibilita uma relativa uniformidade em situações de escrita ou de uso formal da oralidade. O acesso e o domínio desse padrão são condições para a participação competente do sujeito na sociedade, portanto, compromisso permanente da escola. Nas propostas de produção, espera-se que os alunos usem os conhecimentos construídos em relação às normas, à estrutura textual do gênero, bem como compreendam a necessidade de adequá-los à situação de comunicação e ao interlocutor. Dessa maneira, as 2 ENSINO MÉDIO propostas apresentadas trazem elementos que permitem averiguar a evolução do domínio dos aspectos da linguagem, servindo como importante instrumento de diagnóstico para futuras intervenções e possíveis retomadas de conteúdos. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICA Para o estudo dos textos, segue-se o eixo uso-reflexão-uso, propondo seções que apresentam aspectos diversificados em relação à leitura, análise linguística e produção. A seleção dos textos aborda gêneros diversos para cada unidade. É importante ressaltar que o gênero privilegiado não será o único a ser trabalhado na unidade, pois analogias com outros enriquecem e facilitam o processo de ensino e aprendizagem. Desse modo, o gênero não se esgota na unidade que o privilegia, pois poderá complementar a análise de outro que lhe suceda no decorrer do volume, do ano letivo ou das séries subsequentes. O critério para seleção dos gêneros segue o princípio da complexidade, que assegura a gradativa apropriação da competência leitora e da produção dos alunos. Critérios de associação tipológica encontram-se nas unidades como norteadores dos domínios sociais de comunicação. Para a abordagem dos aspectos textuais propostos pelo eixo uso-reflexão-uso, foram criadas duas grandes seções, subdivididas em alguns ícones que organizam metodologicamente o trabalho nas unidades: Leitura e análise da linguagem A vida cultural é como um entrelaçamento intertextual que produz mais textos e tem vida própria. Portanto, um ser humano que não os domine está limitado no seu direito de participação, produção e transformação, pois os sujeitos instauram-se e são instaurados pelos discursos. Embasado na abordagem interacionista e discursiva da linguagem e entendendo que a leitura é uma prática sociocultural e histórica, inserida nas relações de poder social, o trabalho com a leitura será realizado no sentido de propiciar aos alunos o desenvolvimento de habilidades as quais vão além daquelas que levam a perceber o que está dito na linearidade do texto verbal (oral e escrito) ou não verbal (ícones, imagens, símbolos). Nesse processo, o leitor executa um trabalho de atribuição de sentidos, com base em sua(s) história(s) e em suas experiências (conhecimento de mundo partilhado), perpassando pelo contexto sócio-histórico e político. A formação de um leitor competente depende de vários fatores: conhecimento de mundo; domínio conceitual e linguístico; capacidade de levantar hipóteses, de fazer inferências e desenvolvimento progressivo de estruturas L Í N G U A PO R T U G U E S A cognitivas e de habilidades linguísticas cada vez mais complexas. Pela sua grande importância, o trabalho com a leitura precisa ganhar um espaço privilegiado no ensino e na aprendizagem de Língua Portuguesa, pois é por meio dessa prática que se garante aos alunos a autonomia necessária para buscar os saberes construídos historicamente pelo homem. É pela sua competência como leitor que os alunos adquirem uma postura crítica diante da realidade e é por meio dela que eles constroem sua identidade, seus valores, ampliam sua visão de mundo, sua criatividade e sua humanidade. É indiscutível que o objeto e os objetivos da GT são muito diferentes dos da GN. Na GN, a frase e a palavra são tomadas como objeto de estudo e analisadas em outra perspectiva. Essa evidência justifica a opção por trabalhá-las em seções diferentes. Porém, nesta proposta, os estudos relativos à GT e à GN são considerados complementares, visto que há uma estreita relação entre eles. Excluir a GN do processo significaria privar os alunos do seu direito de dominar a variedade-padrão da língua como possibilidade de plena participação social; significaria diminuir ou esvaziar o papel da escola como principal responsável por garantir esse direito. Vale ressaltar que, nesta seção, as nomenclaturas da GN serão usadas, pois, além de ampliarem o vocabulário específico que se usa para falar da própria língua, facilitam e agilizam a comunicação entre professor e alunos em situações que solicitam a análise ou a busca de solução para uma questão linguística. No entanto, é de fundamental importância compreender que o ensino e a aprendizagem da Língua Portuguesa não se resumem à mera capacidade de nomear as categorias gramaticais. Conhecê-las auxilia no processo, mas os conceitos e os conhecimentos que efetivamente desenvolvem habilidades e competências são muito mais abrangentes. EM • 21 classificações e regras da GN. Objetiva garantir aos alunos a apropriação de conhecimentos acerca da variedade considerada padrão, levando-os a conhecerem e a compreenderem a sua importância para o acesso ao mundo letrado. Aplicando a teoria: momento em que os alunos farão uso dos conhecimentos construídos em atividades de reconhecimento, uso e fixação. Relacionando: este ícone introduz um novo texto, com o objetivo de proporcionar um trabalho complementar ou de ampliação do sentido do texto principal da unidade. É o momento de os alunos estabelecerem relações entre diferentes textos e o enfoque maior é dado às semelhanças entre eles. Comparando: apresentação de um novo texto, cuja leitura tem por objetivo um trabalho de diferenciação entre linguagem, função, gênero ou pontos de vista, ou seja, o enfoque maior, aqui, está nas diferenças. Atividades: atividades diversificadas de retomada e aplicação dos conteúdos, com seleção de atividades de vestibulares de todas as regiões do Brasil. Coesão textual: as unidades apresentam, ainda, um ícone destinado à coesão textual com o objetivo de promover a articulação entre elementos gramaticais estudados isoladamente e sua função na construção de um todo mais complexo: o texto. A ideia é que os tópicos ali apontados sejam explorados como “dicas” de uso da linguagem em contextos de produção textual. Estará presente em todas as unidades de trabalho dos volumes (eventualmente mais de uma vez, a depender do assunto tratado), e o professor pode se valer das questões ali exploradas para expor e analisar noções variadas de coesão, desenvolvendo nos alunos a percepção de que um texto não é somente um somatório de partes, mas, sim, um conjunto articulado de elementos interdependentes, que formam uma estrutura semelhante a um “tecido”. Leitura e produção textual Ícones Tecendo ideias: espaço para a troca de ideias, experiências e conhecimentos prévios sobre um determinado assunto. Entrando na rede: antecede a leitura de um texto. Envolve questões de compreensão e desenvolvimento de habilidades de leitura. Nas malhas do texto: espaço destinado ao estudo da GT. Engloba atividades que têm por objetivo a análise e a sistematização de conhecimentos relativos ao texto, ao gênero, à tipologia e aos recursos discursivos. Conhecendo a teoria: criado para o trabalho com tópicos gramaticais. Apresenta elementos conceituais, Para a produção textual, prevê-se a possível inserção de novos textos à unidade de trabalho, caso haja necessidade de uma abordagem mais específica quanto à estrutura composicional, à linguagem, ao conteúdo ou assunto a ser desenvolvido, às características do gênero ou a outras esferas da linguagem. Nas produções, os alunos deverão considerar a finalidade da escrita, o provável interlocutor, o suporte, a linguagem a ser usada e os critérios a serem observados de acordo com cada unidade de trabalho. A reescrita, por sua vez, é proposta em situações cujo contexto a torne relevante, visto que tem por objetivo desenvolver nos alunos uma atitude crítica em relação ENSINO MÉDIO 3 LIVRO DO PROFESSOR L Í N G U A PO R T U G U E S A à sua própria produção, constatando a necessidade de aprimorarem o próprio texto em razão do interlocutor. Por meio dessa atividade, os alunos precisam usar, ou seja, colocar em prática os conhecimentos adquiridos, compreendendo, assim, a importância dos conteúdos estudados. Ao final de cada volume, são apresentados os critérios específicos dos gêneros solicitados para a produção, bem como um quadro geral de critérios a serem selecionados pelo professor em cada produção dos alunos. Dessa forma, eles conhecem previamente os critérios que serão adotados para avaliar cada texto produzido, e o professor tem um referencial seguro e objetivo para encaminhar uma possível reescrita e uma posterior avaliação. Caso algum conteúdo necessário à produção não tenha sido trabalhado anteriormente, alguns ícones poderão ser retomados nesta seção. Sugestão de avaliação A avaliação não deve ser entendida como o momento final de um período de atividades escolares, mas, sim, como parte integrante do processo de ensino e aprendizagem. Isso significa que ela pressupõe um caráter diagnóstico e processual. Diagnóstico porque permite ao professor acompanhar o desempenho e o desenvolvimento dos alunos. Processual porque, dependendo das dificuldades e dos avanços detectados na turma, o professor poderá rever os procedimentos que vem utilizando e replanejar o seu trabalho, ou seja, redirecionar a sua prática pedagógica. Vista dessa forma, mais do que quantificar, a prática da avaliação contribui para o enriquecimento do processo. Em Língua Portuguesa, o texto é o objeto de conhecimento e também de avaliação. Por isso, recomenda-se que os alunos sejam avaliados por meio de textos lidos, produzidos e/ou reestruturados. A melhor forma de acompanhá-los em suas produções escritas é a avaliação longitudinal. É importante comparar as produções textuais de um mesmo aluno, em diferentes momentos, para verificar a apropriação individual dos conhecimentos. Portanto, as propostas de produção de texto do material didático de Língua Portuguesa são indicadas para a prática da avaliação. Nessa perspectiva, a maneira mais adequada de registro da avaliação é a descritiva. Só assim, professor, alunos e seus responsáveis terão clareza de quais conteúdos os alunos já dominam e em quais ainda apresentam dificuldades, determinando o que precisa ser mais trabalhado. Esse registro poderá ocorrer a cada atividade, semana, quinzena, mês ou volume. 4 ENSINO MÉDIO Instrumentos e critérios de avaliação Para a avaliação dos alunos em Língua Portuguesa, o professor poderá considerar outras atividades – individuais e coletivas – da turma, como, por exemplo, participação de cada um em aula (mesmo do aluno “menos” falante), realização de tarefas individuais ou em dupla, apresentação de trabalhos em grupo, entre outros. E, também, adotar outros instrumentos de avaliação (trabalhos e pesquisas individuais, provas semanais ou mensais, etc.). Cabe ressaltar a importância de se estabelecerem os critérios de avaliação e verificar se a forma pretendida para avaliar é a mais apropriada naquele momento e para aqueles alunos. Sobre os instrumentos formais de avaliação, convém salientar alguns aspectos importantes: é imprescindível que o texto proposto aos alunos, exigindo sua compreensão sem a mediação do professor, pertença a um dos gêneros textuais já estudados. Esse cuidado é para garantir aos alunos a possibilidade de inferências no novo texto apresentado. No que se refere à produção escrita, o professor deve permitir a revisão, a reestruturação (e interferir no processo, caso os alunos sintam necessidade), a reescrita do texto e, claro, propor a produção de gêneros já trabalhados anteriormente com uma finalidade bem definida. Quanto aos aspectos gramaticais, observar, no texto produzido pelos alunos, o uso adequado dos elementos linguísticos trabalhados e sistematizados em sala. Sempre que se utilizarem instrumentos formais de avaliação, o professor deverá considerar as condições que podem interferir nos resultados obtidos (em que momento, com que organização da classe, em quanto tempo, o que facilitou, o que dificultou, etc.) para que não haja dúvidas acerca da aferição dos resultados. Vale ratificar o seguinte pressuposto: a avaliação é uma prática educativa processual e constante. O seu maior objetivo é permitir ao professor a possibilidade de rever sua intervenção na sala de aula com o propósito de melhor adequá-la a cada aluno, à turma e à situação de ensino. Pensar a avaliação dessa forma é fazer com que a escola retome o seu verdadeiro papel social: promover a construção do conhecimento no sentido de humanizar os indivíduos que vão atuar na sociedade. Seleção de textos Trabalhar a diversidade de textos e a combinação entre eles significa trabalhar a diversidade de objetivos e modalidades que caracterizam a leitura, ou seja, os diferentes “para quês” – resolver um problema prático, informar-se, divertir-se, estudar, escrever ou revisar o próprio texto. Se o objetivo é formar cidadãos capazes L Í N G U A PO R T U G U E S A de compreender os diferentes textos com os quais se defrontam em seu cotidiano, é necessário organizar um trabalho educativo para que experimentem e aprendam isso na escola. Diferentes objetivos exigem diferentes textos e, cada qual, por sua vez, exige uma modalidade de leitura. Sem a diversidade, pode-se até ensinar a ler, mas certamente não se formam leitores competentes, pois gêneros, tipos, intencionalidade, função, interlocutor, grau de formalidade da linguagem, todos esses elementos fazem parte da composição textual e devem ser abordados para a compreensão do texto como um todo significativo. As sequências discursivas ou tipos textuais, de acordo com Koch e Fávero (1987, p. 4), “procuram levar em conta os esquemas conceituais-cognitivos, as características formais e convencionais, e os meios linguísticos que, em dada situação de enunciação, são utilizados pelos interlocutores para realizarem suas intenções comunicativas”. Dessa forma, pretende-se trabalhar as seguintes sequências discursivas: narrativas, descritivas, expositivas, injuntivas, argumentativas e conversacionais. É importante esclarecer que nenhuma tipificação é pura, ou seja, um texto poderá ter predominância narrativa e, ainda, apresentar outros tipos de sequência em sua composição. Outros tipos de sequência poderão manifestar-se de maneira mais ou menos intensa. Tudo vai depender da situação em que se processou a produção do texto e dos objetivos de seu autor. Gênero, segundo Bakhtin (1997), são todos os textos produzidos (orais ou escritos) que apresentam um conjunto de características relativamente estáveis, EM • 21 tenhamos ou não consciência delas. Essas características configuram os diferentes gêneros textuais, considerando-se três aspectos básicos coexistentes: o tema, o modo composicional (a estrutura) e o estilo (usos específicos da língua). Critérios usados para classificação e progressão na seleção dos textos Em relação à classificação, o critério escolhido foi o propósito comunicativo, considerando-se os aspectos relacionados e explicados na seleção de textos. Em relação à progressão na seleção de textos, considerando-se a horizontalidade, os critérios foram: o nível de complexidade e as possibilidades de aprofundamento do estudo do gênero em diferentes séries. É preciso que se esclareça que a apreensão dos domínios funcionais de cada gênero está atrelada a um programa curricular organizado de modo não linear, mas em espiral, como propõe Rojo (2000). Desse modo, a diversidade textual está contemplada desde a primeira unidade de trabalho proposta para o Ensino Fundamental, mas não se esgota em uma única unidade, a análise de determinado gênero, visto que, dadas as diversas características (intencionalidade, interlocução, temas...), os gêneros são retomados no decorrer do processo para ampliar a habilidade dos alunos de acordo com a série, idade, evolução do domínio da linguagem e diversidade de interesse por temas específicos. Na apresentação de cada unidade de trabalho, estarão explicados os critérios e os objetivos da seleção textual. 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São Paulo: Contexto, 2003. 6 ENSINO MÉDIO L Í N G U A PO R T U G U E S A EM • 21 SCHNEUWLY, Bernard; DOLZ, Joaquim et al. Gêneros orais e escritos na escola. Tradução e organização de Roxane Rojo e Glaís Sales Cordeiro. Campinas: Mercado de Letras, 2004. SMITH, Frank. Compreendendo a leitura. Porto Alegre: Artes Médicas, 1989. TÁVOLA, Artur da. Comunicação é mito. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985. TODOROV, Tzvetan. Os gêneros do discurso. Tradução de Ana M. Leite. Lisboa: Edições 70, 1981. TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Gramática e interação: uma proposta para o ensino de gramática no 1.º e 2.º graus. São Paulo: Cortez, 2000. ENSINO MÉDIO 7 8 1.o VOLUME ENSINO MÉDIO Crer ou não crer: eis a questão Leitura e análise da linguagem Gênero textual privilegiado: crônica humorística – Gramática normativa Adjetivos – usos e funções Pontuação – Coesão textual: Adjetivação como recurso coesivo Leitura e produção textual Comentário opinativo Crônica No mundo da imaginação, tudo é possível Leitura e análise da linguagem Gênero textual privilegiado: conto fantástico – Gramática textual Elementos textuais e linguísticos do conto fantástico – Gramática normativa Tempo na narrativa – modo indicativo (pretéritos) Tempo do modo subjuntivo: imperfeito Marcadores de tempo Marcadores de espaço – Coesão textual: Tempos verbais na progressão textual Leitura e produção textual Textos narrativos Uma janela para o mundo Leitura e análise da linguagem Gênero textual privilegiado: notícia – Gramática textual Características gerais da notícia Elementos do ato de comunicação Funções da linguagem – Coesão textual: Ordem das palavras Leitura e produção textual Notícia de jornal/Chamada de 1a. página para uma notícia De olho no que os outros estão fazendo Leitura e análise da linguagem Gênero textual privilegiado: entrevista – Gramática textual Características do gênero “entrevista” Tipos de discurso – Gramática normativa Pronomes pessoais – Coesão textual: Pronomes e coesão textual Leitura e produção textual Entrevista Jogo de poder na “guerra” dos sexos Leitura e análise da linguagem Gênero textual privilegiado: reportagem – Gramática textual Características do gênero textual “reportagem” Uso do aposto – Coesão textual: Coesão textual e demonstrativos Leitura e produção textual Pauta de reportagem Editando opiniões Leitura e análise da linguagem Gênero textual privilegiado: editorial – Gramática textual Funções e características do gênero “editorial” – Gramática normativa Regência Pronomes indefinidos – Coesão textual: Regência como elemento de coesão Leitura e produção textual Comentário opinativo/editorial A bom chargista meia piada basta Leitura e análise da linguagem Gêneros textuais privilegiados: charge e cartum – Gramática textual Características dos gêneros textuais “charge” e “cartum” – Gramática normativa Acento gráfico Preposições e locuções prepositivas – Coesão textual: Pontuação estilística Leitura e produção textual Texto predominantemente narrativo, descritivo ou dissertativo 4. 5. 3. 2. “Marcando posição”: as manobras da crítica Leitura e análise da linguagem Gênero textual privilegiado: resenha – Gramática textual Aspectos discursivos e estratégias de convencimento – Gramática normativa Conjunções – Coesão textual: Coesão interfrásica Leitura e produção textual Resenha O mundo da ciência para leigos Leitura e análise da linguagem Gêneros textuais privilegiados: texto de divulgação científica e resumo – Gramática normativa Oração subordinada – Coesão textual: Adjetivo x oração adjetiva Leitura e produção textual Resumo Várias faces da escravidão Leitura e análise da linguagem Gêneros textuais privilegiados: poema e jingle – Gramática textual Pontuação Figuras de linguagem – Coesão textual: Elipse e metonímia Leitura e produção textual Texto em versos/comentário 1. 2.a SÉRIE 4. 3. 2. 1. O mundo do trabalho e o trabalho do mundo Leitura e análise da linguagem Gênero textual privilegiado: carta argumentativa/currículo – Gramática textual Características gerais da carta argumentativa – Gramática normativa Adjunto adnominal Complemento nominal Orações coordenadas Pontuação Leitura e produção textual Carta de opinião/Carta argumentativa Manifestações da violência Leitura e análise da linguagem Gênero textual privilegiado: texto argumentativo – Gramática textual Características gerais do texto argumentativo – Gramática normativa Orações coordenadas/subordinadas Orações subordinadas substantivas Leitura e produção textual Texto dissertação A tormenta da língua Leitura e análise da linguagem Gênero textual privilegiado: resumo – Gramática textual Características do gênero “resumo” – Gramática normativa Sujeito Leitura e produção textual Resumo Língua/linguagens: do ato ao fato Leitura e análise da linguagem Gênero textual privilegiado: artigo de opinião – Gramática textual Características gerais do artigo de opinião – Gramática normativa Tipos de predicado Regência verbal Período – Coesão textual: Coesão por justaposição Leitura e produção textual Artigo de opinião 3.a SÉRIE PROFESSOR 5. 4. 3. 2. 1. 1.a SÉRIE PROGRAMAÇÃO DE CONTEÚDOS PARA O ENSINO MÉDIO DO 2.o VOLUME LIVRO L Í N G U A PO R T U G U E S A 3.o VOLUME 4.o VOLUME 9. 8. 7. 6. Que mundo é este? Real, virtual, atual ou ficcional? Leitura e análise da linguagem Gênero textual privilegiado: crônica – Gramática textual Características do gênero “crônica” Sequências discursivas – Gramática normativa Termos essenciais da oração: sujeito e predicado/Transitividade verbal/Predicado – Coesão textual: Ritmo na/da escrita Leitura e produção textual Texto argumentativo/Texto dissertativo Diga sim à leitura de revistas informativas Leitura e análise da linguagem Gênero textual privilegiado: carta do leitor/carta ao leitor – Gramática textual Objetividade e subjetividade/Elementos coesivos/Recursos estilísticos – Gramática normativa Concordância nominal/Concordância verbal/Formas nominais do verbo – Coesão textual: Referência e repetição na composição textual Leitura e produção textual Carta argumentativa Verbal e visual nos anúncios publicitários Leitura e análise da linguagem Gênero textual privilegiado: anúncio publicitário – Gramática textual Anúncio publicitário: conceituação e aspectos estruturais Texto e imagem – Gramática normativa Processo de formação de palavras – Coesão textual: Justaposição de ideias Leitura e produção textual Texto publicitário Faça valer sua opinião Leitura e análise da linguagem Gênero textual privilegiado: artigo de opinião – Gramática textual Características do artigo de opinião Procedimentos argumentativos de um artigo de opinião – Gramática normativa Semântica Crase – Coesão textual: Escolha lexical Leitura e produção textual Texto dissertativo e opinativo/argumentativo 1.a SÉRIE Viajar é preciso... Leitura e análise da linguagem Gênero textual privilegiado: diário de viagem – Gramática textual Características do gênero “diário de viagem” – Gramática normativa Vozes do verbo – Coesão textual: Voz passiva Leitura e produção textual Página de diário/Diário de viagem Tudo ao mesmo tempo agora... Leitura e análise da linguagem Gênero textual privilegiado: ensaio – Gramática textual Características gerais do ensaio – Gramática normativa Pronome “se”: indeterminação do sujeito/Pronome apassivador/ Pronome “se” reflexivo – Coesão textual: Para que usamos o “se”? Leitura e produção textual Ensaio/Texto opinativo Tudo pela ciência Leitura e análise da linguagem Gênero textual privilegiado: texto de divulgação científica – Gramática textual Principais características do texto de divulgação científica – Gramática normativa Colocação pronominal – Coesão textual: Retomada, manutenção e expansão de ideias Leitura e produção textual Texto de divulgação científica Temas polêmicos Leitura e análise da linguagem Gênero textual privilegiado: artigo de opinião – Gramática textual Características do gênero “artigo de opinião” – Gramática normativa Pronomes relativos – Coesão textual: “Queísmo”, o que é isso? Leitura e produção textual Texto dissertativo/Artigo de opinião 10. Língua portuguesa: um caso de amor Leitura e análise da linguagem Gênero textual privilegiado: depoimento – Gramática textual Funções e características do gênero “depoimento” – Gramática normativa Formas nominais do verbo – Coesão textual: Gerúndio: quando e como usar? Leitura e produção textual Depoimento 9. 8. 7. 6. 2.a SÉRIE 8. 7. 6. 5. Uma alternativa para o mundo Leitura e análise da linguagem Gênero textual privilegiado: texto informativo/dissertativo – Gramática textual Sequências expositivas em textos informativos e dissertativos Estratégia expositiva: paráfrase – Gramática normativa Pronomes relativos Orações subordinadas adjetivas Leitura e produção textual Dissertação Vestibular: um desafio Leitura e análise da linguagem Gênero textual privilegiado: texto dissertativo/artigo de opinião – Gramática textual Estratégia expositiva: comparação – Gramática normativa Orações reduzidas Leitura e produção textual Dissertação Consumo, logo existo? Leitura e análise da linguagem Gênero textual privilegiado: artigo científico – Gramática textual Funções e características do gênero “artigo científico” Passos para a realização de um seminário – Gramática normativa Advérbio e adjunto adverbial Leitura e produção textual Dissertação Vícios e virtudes virtuais Leitura e análise da linguagem Gênero textual privilegiado: reportagem dissertativa – Gramática textual Funções e características do gênero “reportagem dissertativa” – Gramática normativa Adjunto adverbial/oração subordinada adverbial Orações subordinadas adverbiais Leitura e produção textual Reportagem/Dissertação em prosa 3.a SÉRIE L Í N G U A PO R T U G U E S A EM • 21 ENSINO MÉDIO 9 LIVRO DO PROFESSOR 2 .a s é r i e • 1 º. v o l u m e • Literatura Brasileira Ensino Médio • Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Mônica Catani M. de Souza – CRB-9/807, PR, Brasil) F866 Freitas, Jeferson de. Literatura brasileira : ensino médio, 2ª. série / Jeferson de Freitas, Marcelo Del’Anhol ; ilustrações Jack Art, Hamilton Santos da Silva. — Curitiba : Positivo, 2007. v. 1: il. Sistema Positivo de Ensino Inclui atividades Padrão ENEM ISBN 978-85-385-1796-2 (Livro do aluno) ISBN 978-85-385-1841-9 (Livro do professor) 1. Literatura brasileira. 2. Ensino médio – Currículos. I. Del’Anhol, Marcelo. II. Jack Art, II. Silva, Hamilton Santos da. III. Título. CDU 821 © Editora Positivo Ltda., 2007 Proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio, sem autorização da Editora. Diretor-Superintendente: Ruben Formighieri Diretor-Geral: Emerson Walter dos Santos Diretor Editorial: Joseph Razouk Junior Gerente Editorial: Maria Elenice Costa Dantas Gerente de Arte e Iconografia: Claudio Espósito Godoy AutorIA Literatura Brasileira: Jeferson de Freitas/Marcelo Del’Anhol autoria (Atividades padrão – ENEM) Ciências da natureza e suas tecnologias – Biologia (Luiz Carlos Prazeres e Luciane Lazarini); Física (Luís Fernando Cordeiro); Química (Gabriela Ido Sabino). Ciências humanas e suas tecnologias – Geografia (Carina Merlin); História (Wilma Joseane Wünsch). Linguagens, códigos e suas tecnologias – Língua Inglesa (Angela Maria Hoffmann Walesko); Língua Portuguesa e Literatura Brasileira (Maria Josele Bucco Coelho, Nathalia Saliba Dias); Matemática e suas tecnologias – Lucio Nicolau dos Santos Carneiro EdiÇÃO Rose Marie Wünsch Assistência Editorial Rosana Fidelix COORDENAÇÃO DE ARTE Tatiane Esmanhotto Kaminski ediÇÃO DE ARTE Angela Giseli de Souza Ilustração Hamilton Santos da Silva, Jack Art Projeto Gráfico Sergio A. Cândido, Marcelo Adriano Gorniski Diagramação Alexandra M. Cezar, Cassiano Darella, Fabio Delfino, Priscila Zimermann Crédito das imagens de abertura Iconografia Aparecida de Azevedo Martins, Sabrina Ferreira Literatura Brasileira: © 2005 HAAP Media Ltd ENEM: Digital Vision Produção Editora Positivo Ltda. Rua Major Heitor Guimarães, 174 80440-120 Curitiba – PR Tel.: (0xx41) 3312-3500 Fax: (0xx41) 3312-3599 Impressão e Acabamento Gráfica Posigraf S.A. Rua Senador Accioly Filho, 500 81300-000 Curitiba – PR Fone (0xx41) 3212-5452 E-mail: [email protected] Uso em 2011 Contato [email protected] Este livro foi atualizado segundo as definições do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, presentes na 5.a edição do VOLP (Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa), publicado em 2009; porém, há possibilidades de alteração, visto que tais modificações vêm sendo implantadas, podendo gerar dúvidas e novas orientações. Neste livro, você encontra ícones com códigos de acesso ao Portal da internet. Veja o exemplo: código @geo109 Atentados nos EUA Para consultar o material indicado, acesse o Portal e digite o código no campo específico, conforme o exemplo abaixo: códigos do Material didático @geo109 ok Todos os direitos reservados à Editora Positivo Ltda. Se preferir, utilize o endereço http://www.saibamais.com.br e digite o código no local indicado. ARCIMBOLDO, Giuseppe. O bibliotecário, c. 1566. 1 óleo sobre tela: color.; 97 x 71 cm. Skoklosters Slott, Bålsta. Ensino Médio • 2.a série • 1o. volume • PROJETO PEDAGÓGICO CONCEPÇÃO DE ENSINO Tradicionalmente, a Literatura, como disciplina escolar, tem dado destaque a um discurso didático sobre a literatura, deixando em segundo plano a experiência de leitura do texto literário. Nosso intuito, no entanto, foi o de privilegiar a leitura e o papel do leitor, procurando desenvolver as capacidades leitoras dos alunos e, ao mesmo tempo, ampliar-lhes o universo de conhecimento a respeito da literatura e da cultura em geral. Procuramos abrir espaço para a experiência direta dos alunos com a singularidade do texto literário. Não é muito desejável estudar a literatura independentemente da totalidade cultural de uma época, mas é ainda mais perigoso encerrar a literatura apenas na época em que foi criada, no que se poderia chamar sua contemporaneidade. Temos tendência em explicar um escritor e sua obra a partir da sua contemporaneidade e de seu passado imediato (em geral nos limites da época tal como a entendemos). Receamos aventurar-nos no tempo, afastar-nos do fenômeno estudado. Ora, uma obra deita raízes no passado remoto. As grandes obras da literatura levam séculos para nascer, e, no momento em que aparecem, colhemos apenas o fruto, oriundo do processo de uma lenta e complexa gestação. Mikhail Bakhtin Procuramos aproximar as abordagens sincrônica e diacrônica da literatura, explorando, não somente as relações da literatura com o seu tempo, mas também as relações através do tempo. Com base em uma perspectiva dialógica – embora mantendo a exposição dos estilos de época em ordem cronológica –, propomos explorar o diálogo entre a literatura brasileira e outras literaturas, entre textos de autores de épocas diferentes, entre a literatura e outras artes, entre a literatura e outras linguagens, entre o professor, os alunos e o texto. Oferecemos aos alunos uma rica seleção textual, procurando tornar significativo o contato com a literatura, estimulando a fruição do texto literário e o reconhecimento de suas singularidades. Dessa forma, assumimos um compromisso com a formação de leitores competentes de textos literários, o que vai ao encontro das tendências atuais dos vestibulares, como também do ENEM, que têm privilegiado o ato da leitura. Por isso, buscamos explorar a história da literatura, a biografia de autores e outros elementos externos aos textos literários como fatores de contextualização, sem substituir a experiência da leitura literária. LIVRO DO PROFESSOR L I T E RA T U RA REFERÊNCIAS BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. Tradução de Maria Ermantina Galvão G. Pereira. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1997. BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. São Paulo: Cultrix, 2000. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria da Educação Média e Tecnológica.Parâmetros curriculares do Ensino Médio: linguagens, códigos e suas tecnologias. Brasília: MEC, 1999. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos do Ensino Fundamental – Língua Portuguesa. Brasília: MEC/SEF, 1998. CANDIDO, Antonio. Literatura e sociedade: estudos de teoria e história literária. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1965. CEREJA, William Roberto. Uma proposta dialógica de ensino de literatura no Ensino Médio. Tese (Doutorado) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2004. COMPAGNON, Antoine. O demônio da teoria: literatura e senso comum. Belo Horizonte: UFMG, 2003. COUTINHO, Afrânio. Notas de teoria literária. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978. CULLER, Jonathan. Teoria literária: uma introdução. São Paulo: Beca, 1999. ECO, Umberto. Seis passeios pelos bosques da ficção. São Paulo: Companhia das Letras, 1997. ELIOT, Theodore Eastern. De poesia e de poetas. São Paulo: Brasiliense, 1997. FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto. São Paulo: Ática, 1991. GERALDI, João Wanderley. O texto na sala de aula. São Paulo: Ática, 2001. JOUVE, Vincent. A leitura. São Paulo: Unesp, 2003. MARCUSCHI, Luiz Antônio. Exercícios de compreensão ou copiação nos manuais de ensino de língua? Em aberto, Brasília, v. 16, n. 69, jan./mar. 1996. Especial livro didático e qualidade de ensino. MOISÉS, Massaud. A criação literária. 8. ed. São Paulo: Melhoramentos, 1977. PAULINO, Graça. Tipos de textos, modos de leitura. São Paulo: Formato, 2001. SOARES, Angélica. Gêneros literários. São Paulo: Ática, 1989. SOUZA, Renata Junqueira de. Caminhos para a formação do leitor. São Paulo: Difusão Cultural do Livro, 2004. 2 ENSINO MÉDIO 1.o VOLUME 2.o VOLUME História da literatura Estilos individuais Estilos de época Estilos e história da literatura Breve panorama da literatura brasileira Quinhentismo Pero Vaz de Caminha José de Anchieta Barroco Barroco no Brasil Gregório de Matos Antônio Vieira Arcadismo Arcadismo no Brasil Tomás Antônio Gonzaga Cláudio Manuel da Costa Basílio da Gama Santa Rita Durão 4. 7. 6. 5. 2. 3. O que é literatura? Textos literários e não literários Mundo real e mundo da literatura Funções da literatura Leitor e texto literário Linguagem literária Gêneros textuais da esfera literária Texto em verso e prosa Poema Conto Romance Crônica Peça teatral 1. 1.a SÉRIE Augusto dos Anjos Augusto dos Anjos: o poeta do “eu” Vanguardas europeias Contexto histórico Expressionismo Futurismo Cubismo Dadaísmo Surrealismo Semana de Arte Moderna de 22 Antecedentes da Semana Semana de 22 Primeiro momento modernista 3. 5. 4. 2. Simbolismo Simbolismo e suas características Simbolismo no Brasil Pré-Modernismo Contexto histórico Literatura pré-modernista e seus personagens 1. 2.a SÉRIE Segunda geração modernista: poesia Carlos Drummond de Andrade Cecília Meireles Vinicius de Moraes Murilo Mendes Jorge de Lima Segunda geração modernista: prosa O sertão, a seca, o retirante... Raquel de Queiroz Graciliano Ramos Jorge Amado José Lins do Rego Erico Verissimo Dyonélio Machado 2. 3.a SÉRIE 1. PROGRAMAÇÃO DE CONTEÚDOS PARA O ENSINO MÉDIO L I T E RA T U RA EM • 21 ENSINO MÉDIO 3 4 ENSINO MÉDIO 12. Realismo Contexto histórico Romance realista 13. Naturalismo Romance naturalista 14. Parnasianismo Poesia parnasiana Romantismo Romantismo no Brasil 9. Poesia romântica Primeira geração Segunda geração Terceira geração 10. Romantismo – prosa Contexto histórico Romance romântico e seus personagens 11. Prosa romântica – autores José de Alencar Manuel Antônio de Almeida Joaquim Manuel de Macedo Visconde de Taunay Bernardo Guimarães Álvares de Azevedo Franklin Távora Martins Pena 8. 1.a SÉRIE 11. Raul Bopp 12. Cassiano Ricardo 13. Modernismo em Portugal Fernando Pessoa Mário de Sá-Carneiro Florbela Espanca Almada Negreiros Mundo moderno Modernismo no Brasil 7. Oswald de Andrade 8. Mário de Andrade e Patrícia Galvão Mário de Andrade Patrícia Galvão 9. Manuel Bandeira 10. Alcântara Machado 6. 2.a SÉRIE Panorama da prosa brasileira contemporânea Tendências da prosa contemporânea Autores representativos da prosa contemporânea 5. 4. Escritores de 45: novas ideias Geração de 45 Anos 60: um período de efervescência cultural Tendências da literatura brasileira Poesia concreta Poesia-práxis 3. 3.a SÉRIE DO 3.o VOLUME 4.o VOLUME LIVRO PROFESSOR L I T E RA T U RA LIVRO DO PROFESSOR 2 .a s é r i e • 1 º. v o l u m e • Língua Inglesa Ensino Médio • Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Mônica Catani M. de Souza – CRB-9/807, PR, Brasil) R543 Ridder, Sofia Guimarães von. Língua inglesa : ensino médio, 2ª. série / Sofia Guimarães von Ridder ; ilustrações Jack Art. — Curitiba : Positivo, 2007. v. 1: il. Sistema Positivo de Ensino Inclui atividades Padrão ENEM ISBN 978-85-385-1803-7 (Livro do aluno) ISBN 978-85-385-1848-8 (Livro do professor) 1. Língua inglesa. 2. Ensino médio – Currículos. I. Jack Art. II. Título. CDU 802.0 © Editora Positivo Ltda., 2007 Proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio, sem autorização da Editora. Diretor-Superintendente: Ruben Formighieri Diretor-Geral: Emerson Walter dos Santos Diretor Editorial: Joseph Razouk Junior Gerente Editorial: Maria Elenice Costa Dantas Gerente de Arte e Iconografia: Claudio Espósito Godoy AutorIA L. Inglesa: Sofia Guimarães von Ridder autoria (Atividades padrão – ENEM) Ciências da natureza e suas tecnologias – Biologia (Luiz Carlos Prazeres e Luciane Lazarini); Física (Luís Fernando Cordeiro); Química (Gabriela Ido Sabino). Ciências humanas e suas tecnologias – Geografia (Carina Merlin); História (Wilma Joseane Wünsch). Linguagens, códigos e suas tecnologias – Língua Inglesa (Angela Maria Hoffmann Walesko); Língua Portuguesa e Literatura Brasileira (Maria Josele Bucco Coelho, Nathalia Saliba Dias); Matemática e suas tecnologias – Lucio Nicolau dos Santos Carneiro EdiÇÃO Rose Marie Wünsch Assistência Editorial Rosana Fidelix EdiÇÃO de conteúdo L. Inglesa: Paulo Roberto Pellissari COORDENAÇÃO DE ARTE Tatiane Esmanhotto Kaminski ediÇÃO DE ARTE Angela Giseli de Souza Ilustração Jack Art Projeto Gráfico Sergio A. Cândido, Marcelo Adriano Gorniski Diagramação Alexandra M. Cezar, Cassiano Darella, Fabio Delfino, Priscila Zimermann Iconografia Elcio B. de Oliveira Crédito das imagens de abertura L. Inglesa: © 2005 HAAP Media Ltd ENEM: Digital Vision Produção Editora Positivo Ltda. Rua Major Heitor Guimarães, 174 80440-120 Curitiba – PR Tel.: (0xx41) 3312-3500 Fax: (0xx41) 3312-3599 Impressão e Acabamento Gráfica Posigraf S.A. Rua Senador Accioly Filho, 500 81300-000 Curitiba – PR Fone (0xx41) 3212-5452 E-mail: [email protected] Uso em 2011 Contato [email protected] Este livro foi atualizado segundo as definições do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, presentes na 5.a edição do VOLP (Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa), publicado em 2009; porém, há possibilidades de alteração, visto que tais modificações vêm sendo implantadas, podendo gerar dúvidas e novas orientações. Neste livro, você encontra ícones com códigos de acesso ao Portal da internet. Veja o exemplo: código @geo109 Atentados nos EUA Para consultar o material indicado, acesse o Portal e digite o código no campo específico, conforme o exemplo abaixo: códigos do Material didático @geo109 ok Todos os direitos reservados à Editora Positivo Ltda. Se preferir, utilize o endereço http://www.saibamais.com.br e digite o código no local indicado. Ensino Médio • 2.a série • 1o. volume • PROJETO PEDAGÓGICO O material de Língua Inglesa do Ensino Médio objetiva dar sequência às habilidades e competências trabalhadas no Ensino Fundamental, preparando os alunos para fazerem uso da língua em situações semelhantes às que os usuários da língua encontram no seu dia a dia, pois as situações propostas primam pela legitimidade. Por meio de unidades, organizadas tematicamente e em etapas que integram diferentes aspectos do conhecimento da língua e do mundo, propomos formar alunos capazes de aprenderem com autonomia e competência para, em consonância com os contextos apresentados, atribuírem e produzirem significados, usando a língua estrangeira. Julgamos que a leitura e a interpretação de textos, a exploração de gêneros diversos e a sua acessibilidade, conforme a etapa em que o aluno se insere, são componentes que levam ao cumprimento dos objetivos propostos. Cada volume apresenta um tema específico, com questões atuais e relevantes. Todos os textos possuem relação temática. Na primeira página, a exemplo dos volumes pertinentes às outras áreas de conhecimento, há citações relacionadas ao tema abordado, que podem ser utilizadas como provocação, no sentido de levar os alunos a anteverem a abordagem temática. A última unidade, Stop and think, é um momento de reflexão sobre o assunto discutido. Propõe uma conversa com os alunos, na qual são discutidos valores e princípios, levando-os a analisarem os diferentes temas relacionados com um toque de atualidade. É mais um espaço em que poderão se expressar de forma crítica e responsável com relação, particularmente, a valores éticos e morais. Na maioria das vezes, esta unidade apresenta apenas a seção Before you read e/ou Reading. As unidades estão organizadas, de acordo com os seguintes ícones: Before you read: compreende atividades de pré-leitura e preparação, levando em conta o conhecimento prévio dos alunos e abrindo espaço para o exercício do vocabulário básico relacionado ao tema que será explorado. Neste momento, deve-se priorizar o uso da língua materna na resposta dos alunos às questões abordadas no item. Reading: apresenta o texto principal. Além da questão temática, busca-se a diversidade de gêneros textuais, como, por exemplo, jornalístico, científico, publicitário, narrativo, dissertativo, literário, poético, etc. Normalmente, essa leitura é acompanhada de uma gravação, do mesmo texto, em CD, o que possibilita o exercício de listening, atividade fundamental nesta etapa. Para sinalizar que esse texto virá ao está gravado em CD, o ícone de listening lado esquerdo do texto. Understanding better: apresenta atividade de expansão de vocabulário, com um pequeno glossário (Inglês-Inglês) do texto. Em um segundo tópico, os alunos completam o vocabulário com sua própria pesquisa em dicionários. O uso de dicionário é incentivado, por se tratar de uma ferramenta valiosa na autonomia do aprendizado. Reading focus: são propostas atividades de interpretação do texto principal, explorando diferentes possibilidades, como as relacionadas ao skimming, scanning, inference, etc. Listening comprehension: neste ícone, os alunos deverão exercitar a escuta de um texto gravado em CD e responder às questões propostas. LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA INGLESA Language focus: apresenta-se um conteúdo relacionado à língua, sob o ponto de vista da análise linguística, e que esteja presente nos textos, com regras de utilização e exemplos. Homework: questões de provas dos principais vestibulares do Brasil, selecionadas de acordo com o tema tratado no volume, para que os alunos se familiarizem com esse tipo de teste. Taking it beyond: sugestão de projetos e atividades de pesquisa e extensão que transportam o conteúdo da unidade para o cotidiano dos alunos. São propostas que se caracterizam por desenvolver o trabalho cooperativo. REFERÊNCIAS ANDREWS, Robert. The Columbia Dicionary of Quotations. New York: Columbia University Press, 1993. ENCYCLOPEDIA Britannica 2001 deluxe edition. United Kingdom: Britannica.com Inc., 2001. 1 CD-ROM. Hornby, A. Oxford Advanced Learner’s Dictionary of Current English. Oxford: Oxford University Press, 2000. Microsoft Encarta Encyclopedia 99. Redmond: Microsoft Corporation, 1998. 1 CD-ROM. MURPHY, Raymond. Essential grammar in use. Cambridge: Cambridge University Press, 1990. NUNAN, David. Second language teaching & learning. Boston: Newbury House Teacher Development, MA, s.d. SWAN, Michael. Practical english usage. Oxford: Oxford University Press, 1996. 2 ENSINO MÉDIO 1.o VOLUME 2.o VOLUME Learning to learn: language learning strategies Discussão sobre estratégias de aprendizado de uma língua estrangeira Free time Leitura e interpretação de texto, usando estratégias, como skimming e scanning Leitura de texto jornalístico com tabela Parts of speach: verbos, substantivos, adjetivos, pronomes, advérbios e verbos auxiliares Compreensão oral Internet shopping Leitura e interpretação de texto, usando estratégias, como skimming e scanning Leitura de review Estrutura e ordem das palavras Pronomes pessoais e objetivos Compreensão oral This week in Central Park Leitura de fôlder Uso dos artigos definido e indefinido Compreensão oral Stop and think: shopaholics Leitura de propaganda Learning to learn: reading strategies Skimming e scanning (revisão e aprofundamento) Previsão, predição e inferência na leitura Palavras cognatas e falsos cognatos Compreensão oral 7. Mass media Leitura e interpretação de texto jornalístico, usando estratégias, como skimming, scanning e inference Plural dos substantivos Compreensão oral 8. New media Leitura e interpretação de texto crítico, usando estratégias, como skimming, scanning e inference Avaliação crítica de um texto, explorando seu significado por meio de comparação Determiners e pronomes: diferenciação e uso Compreensão oral 9. ITV: The next big stop? Leitura e interpretação de texto crítico, usando estratégias, como skimming, scanning e inference Construção de argumentos: pró/contra Compreensão oral 10. Stop and think: Big Brother is watching you Discussão e trabalho sobre temática específica 6. 5. 4. 3. 2. 1. 1.a SÉRIE ENSINO MÉDIO 8. 7. 6. 5. 4. 3. 2. 1. Fever Pitch Leitura e interpretação de texto, usando estratégias, como skimming, scanning e inference Leitura de texto com estrutura de biografia Forma e uso de diversos tempos verbais do passado Compreensão oral Fear of flying Leitura e interpretação de texto, usando estratégias, como skimming, scanning e inference Leitura de texto irônico Diferentes formas de uso do futuro Compreensão oral Love at first sight Leitura e interpretação de texto, usando estratégias, como skimming, scanning e inference Compreensão de texto jornalístico If-clauses Compreensão oral Stop and think: Everybody likes to give advice Leitura e interpretação de texto Compreensão oral What is global warming? Leitura e interpretação de texto, usando estratégias, como skimming, scanning e inference Leitura de texto científico Forma e uso do present perfect Compreensão oral Taking action Leitura e interpretação de texto, usando estratégias, como skimming, scanning e inference Leitura de texto instrucional sobre o racionamento de energia Formação e uso de advérbios de modo Compreensão oral The Stern report Leitura e interpretação de texto, usando estratégias, como skimming, scanning e inference Leitura e compreensão de texto jornalístico de cunho político-econômico Verbos auxiliares modais em seu sentido de possibilidade ou probabilidade Compreensão oral Stop and think: Green business Leitura e interpretação de texto informativo Discussão e trabalho sobre uma temática específica 2.a SÉRIE 8. 7. 6. 5. 4. 3. 2. 1. 3.a SÉRIE Eureka! Leitura e interpretação de texto jornalístico, usando estratégias, como skimming, scanning e inference Leitura de texto informativo Prática de resolução de testes de vestibular Home office workers Leitura e interpretação de texto, usando estratégias, como skimming, scanning e inference Leitura de texto informativo Prática de resolução de testes de vestibular Mom’s salary Leitura e interpretação de texto, usando as estratégias, como skimming, scanning e inference Prática de resolução de testes de vestibular Leitura de texto argumentativo Really? With sunscreens, high SPF ratings are best Leitura de textos, pesquisa e debate The problem with chocolate Leitura e interpretação de texto jornalístico, usando estratégias, como skimming, scanning e inference Leitura de texto com estrutura de artigo de jornal Prática de resolução de testes de vestibular Dip once or dip twice? Leitura e interpretação de texto, usando estratégias, como skimming, scanning e inference Leitura de texto com estrutura de artigo de jornal Prática de resolução de testes de vestibular Language online Leitura e interpretação de texto, usando estratégias, como skimming, scanning e inference Análise de textos mais longos em provas de vestibulares Really? Leitura de textos, pesquisa e debate PROGRAMAÇÃO DE CONTEÚDOS PARA O ENSINO MÉDIO LÍNGUA INGLESA EM • 21 3 4 Football comes home to Brazil Leitura e interpretação de texto jornalístico, usando estratégias, como skimming, scanning e inference Leitura de texto com estrutura de artigo de revista Prática de resolução de testes de vestibular 10. Magic Johnson Leitura e interpretação de texto, usando estratégias, como skimming, scanning e inference Leitura de texto com estrutura de biografia Prática de resolução de testes de vestibular 11. Ancient Olympics Leitura e interpretação de texto, usando estratégias, como skimming, scanning e inference Prática de resolução de testes de vestibular 12. Really? Leitura de textos, pesquisa e debate 13. Going to college Leitura e interpretação de lista, usando estratégias, como skimming, scanning e inference Prática de resolução de testes de vestibular 14. The Swedish model Leitura e interpretação de texto jornalístico, usando estratégias, como skimming, scanning e inference Prática de resolução de testes de vestibular relacionados à leitura de textos mais longos 15. Highlights of the history of Cambridge University Leitura e interpretação de texto, revisando estratégias, como skimming, scanning e inference Prática de resolução de testes de vestibular 13. The Da Vinci Code Leitura e interpretação de texto, usando estratégias, como skimming, scanning e inference Leitura de artigo de revista Uso e posicionamento de diferentes tipos de advérbio na frase Compreensão oral 14. Humanistic photography Leitura e interpretação de texto, revisando estratégias, como skimming, scanning e inference Leitura de artigo de revista Forma e uso do grau comparativo superlativo Compreensão oral 15. Guernica Leitura e interpretação de texto, usando estratégias, como skimming, scanning e inference Leitura de texto informativo Compreensão oral 16. Stop and think: Is it art? Observação, pesquisa e debate 15. Learning to learn: a Picture is worth a thousand words Uso de estratégias de leitura de charges e cartoons Análise de ilustrações e textos, relacionando-os a acontecimentos da atualidade 16. The moral of the story Leitura e interpretação de texto, usando estratégias, como skimming, scanning e inference Recontextualização de história, por intermédio da interpretação do contexto e de sua transposição para outra época Pronomes reflexivos Grau comparativo de igualdade e superioridade Compreensão oral 17. Endgame Leitura e interpretação de texto, usando estratégias, como skimming, scanning e inference Argumentação crítica – pró/contra Falsos cognatos: Inglês/Português e Português/Inglês Conjunções, seus usos e significados Compreensão oral 18. Online ethics Leitura e interpretação de texto, usando estratégias, como skimming, scanning e inference Compreensão oral 19. Stop and think: Virtues Discussão e trabalho sobre uma temática específica 9. 3.a SÉRIE Top 10 inventions needed – future technology Leitura e interpretação de texto, usando estratégias, como skimming, scanning e inference Leitura de texto informativo com estrutura de lista dos “dez mais” (top ten) Forma e uso da voz passiva Compreensão oral 10. Biomimetics Leitura e interpretação de texto, usando estratégias, como skimming, scanning e inference Leitura de brochura Uso e forma de orações relativas Compreensão oral 11. The world changes, the words change Leitura e interpretação de texto, usando estratégias, como skimming, scanning e inference Compreensão e interpretação de texto poético Discussão sobre a evolução da língua portuguesa e inglesa Compreensão oral 12. Stop and think: Can technology make poverty history? Leitura e interpretação de texto 9. 2.a SÉRIE 11. Healthy mind Leitura e interpretação de texto, usando estratégias, como skimming, scanning e inference Relações de causa e consequência Particípio e formas do passado de verbos regulares e irregulares Compreensão oral 12. Acne! Leitura de texto científico Emprego de estratégias de desenvolvimento e expansão de vocabulário Formação das palavras na língua inglesa Compreensão oral 13. Body image Leitura e interpretação de texto crítico Formação de palavras por meio de prefixos Compreensão oral 14. Stop and think: Beauty across time Discussão e trabalho sobre temática específica Leitura crítica e análise de imagem 1.a SÉRIE DO ENSINO MÉDIO 3.o VOLUME 4.o VOLUME LIVRO PROFESSOR LÍNGUA INGLESA LIVRO DO PROFESSOR 2 .a s é r i e • 1 º. v o l u m e • Geografia Ensino Médio • Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Mônica Catani M. de Souza – CRB-9/807, PR, Brasil) C331 Carvalho Júnior, Ilton Jardim de. Geografia : ensino médio, 2ª. série / Ilton Jardim de Carvalho Júnior ; ilustrações Angela Giseli, Jack Art. — Curitiba : Positivo, 2007. v. 1: il. Sistema Positivo de Ensino Inclui atividades Padrão ENEM ISBN 978-85-385-1798-6 (Livro do aluno) ISBN 978-85-385-1843-3 (Livro do professor) 1. Geografia . 2. Ensino médio – Currículos. I. Angela Giseli. II. Jack Art. III. Título. CDU 910 © Editora Positivo Ltda., 2007 Proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio, sem autorização da Editora. Diretor-Superintendente: Ruben Formighieri Diretor-Geral: Emerson Walter dos Santos Diretor Editorial: Joseph Razouk Junior Gerente Editorial: Maria Elenice Costa Dantas Gerente de Arte e Iconografia: Claudio Espósito Godoy AutorIA Geografia: Ilton Jardim de Carvalho Jr. autoria (Atividades padrão – ENEM) Ciências da natureza e suas tecnologias – Biologia (Luiz Carlos Prazeres e Luciane Lazarini); Física (Luís Fernando Cordeiro); Química (Gabriela Ido Sabino). Ciências humanas e suas tecnologias – Geografia (Carina Merlin); História (Wilma Joseane Wünsch). Linguagens, códigos e suas tecnologias – Língua Inglesa (Angela Maria Hoffmann Walesko); Língua Portuguesa e Literatura Brasileira (Maria Josele Bucco Coelho, Nathalia Saliba Dias); Matemática e suas tecnologias – Lucio Nicolau dos Santos Carneiro EdiÇÃO Rose Marie Wünsch Assistência Editorial Rosana Fidelix EdiÇÃO de conteúdo Geografia: Luiza Angélica Guerino COORDENAÇÃO DE ARTE Tatiane Esmanhotto Kaminski ediÇÃO DE ARTE Angela Giseli de Souza Ilustração Angela Giseli, Jack Art Este livro foi atualizado segundo as definições do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, presentes na 5.a edição do VOLP (Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa), publicado em 2009; porém, há possibilidades de alteração, visto que tais modificações vêm sendo implantadas, podendo gerar dúvidas e novas orientações. Neste livro, você encontra ícones com códigos de acesso ao Portal da internet. Veja o exemplo: código @geo109 Atentados nos EUA Projeto Gráfico Sergio A. Cândido, Marcelo Adriano Gorniski Diagramação Alexandra M. Cezar, Cassiano Darella, Fabio Delfino, Priscila Zimermann Cartografia Julio Manoel França da Silva, Laiane Ady Westphalen, Valdemir Antunes dos Santos, Thiago Granado Souza Iconografia Emanoela do Nascimento, Janaina Oliveira Crédito das imagens de abertura Geografia: NASA/Refo Stockli & Alan Nelson; Dynamic Graphics; Bigfoto ENEM: Digital Vision Produção Editora Positivo Ltda. Rua Major Heitor Guimarães, 174 80440-120 Curitiba – PR Tel.: (0xx41) 3312-3500 Fax: (0xx41) 3312-3599 Impressão e Acabamento Gráfica Posigraf S.A. Rua Senador Accioly Filho, 500 81300-000 Curitiba – PR Fone (0xx41) 3212-5452 E-mail: [email protected] Uso em 2011 Contato [email protected] Para consultar o material indicado, acesse o Portal e digite o código no campo específico, conforme o exemplo abaixo: códigos do Material didático @geo109 ok Todos os direitos reservados à Editora Positivo Ltda. Se preferir, utilize o endereço http://www.saibamais.com.br e digite o código no local indicado. Ensino Médio • 2.a série • 1o. volume • PROJETO PEDAGÓGICO CONCEPÇÃO DE ENSINO No decorrer da caminhada, nós, geógrafos, nos deparamos com inúmeras mudanças no processo pedagógico do ensino da Geografia. Essas mudanças são sempre advindas das alterações cotidianas no mundo, isto é, sociais, políticas, econômicas e ambientais que modificaram o traçado das fronteiras, as organizações humanas, o comportamento da sociedade e do indivíduo, as relações entre os homens e as deles com o espaço geográfico. Atualmente, depois de tantos séculos sendo tratada como recurso para “satisfação de nossas necessidades”, reais ou criadas pelo mercado de consumo, a natureza vem sendo estudada e vista de outra forma. Surge, então, a necessidade cada vez maior de preservação e de respeito pelo planeta e pelas gerações futuras. No campo social, temos acompanhado, pelos meios de comunicação, guerras, atentados, violência, desrespeito às diferenças, crescimento dos conflitos étnicos, da intolerância racial, cultural, religiosa, crescimento da pobreza e da fome. Urge conscientizar, abrir o olhar das novas gerações para essas questões, criar um momento propício para a reflexão, para um contramovimento que faça brotar autodisciplina, respeito, amor ao trabalho, à justiça, à ética em todos os níveis, nas ações sociais e destas para com o ambiente. Não somos predadores, mas parte de um ecossistema que estamos colocando em perigo de extinção, comprometendo a existência de nosso próprio futuro. Com essa preocupação e com o intuito de lançar a semente da reflexão, concebemos este trabalho. Considerando esses anseios, surge a questão: como alcançar esse objetivo? A necessidade de uma metodologia que auxilie o professor a desenvolver nos alunos o espírito crítico, reflexão, participação, formando cidadãos ativos, cientes de suas potencialidades, aptos a desenvolverem suas capacidades e conscientes de suas responsabilidades, levou-nos a optar pela metodologia descrita a seguir. Nas últimas décadas, a Geografia vem convivendo com intensas discussões sobre a metodologia que envolve a análise de seu objeto de estudo: o espaço geográfico. A abordagem que no momento nos interessa mais é a transposição das inovações acadêmicas para nossa realidade no Ensino Médio. Nesse contexto, uma das principais linhas metodológicas que orientam a Geografia nos dias atuais, e que adotamos em nosso trabalho, é a valorização do conhecimento empírico dos alunos, como ponto de partida para a análise dos fenômenos geográficos, por meio do sociointeracionismo. O ensino da Geografia visa à aprendizagem ativa, valorizando saberes, experiências e significados que os alunos já trazem para a sala de aula, incluindo os conceitos cotidianos, isto é, o senso comum. Contudo, esse deve ser apenas o palco inicial, em que o professor vai atuar como mediador e possibilitador da construção de capacidades cognitivas e operativas nos alunos, por meio da formação de conceitos específicos da Geografia (seu corpo conceitual), requisitos para uma análise dos fenômenos, sob o ponto de vista geográfico. O conceito científico distingue-se de outras formas de saber, por estar baseado em sistemas teóricos que, por sua vez, devem ter coerência interna entre suas categorias. Levar os alunos a pensarem teoricamente (a partir da prática de observações diárias) é colocar em dúvida suas primeiras impressões sobre a realidade, construindo uma postura crítica diante dela. Esse procedimento é impossível se ficarmos no senso comum. Desse modo, a fundamentação teórica formal se faz necessária. LIVRO DO PROFESSOR G E O G RA F I A Nessa perspectiva, o centro da análise geográfica não possui foco único, centrado no conteúdo (análise compartimentada), no professor (análise teórica), ou só nos alunos (análise pelo senso comum). A análise da realidade passa pela relação alunos mais professor mais conteúdo, num somatório que visa à construção de conceitos elaborados, para um processo multiplicador ante a atuação do professor e dos alunos como cidadãos na sociedade. Analisando, num primeiro momento, os conceitos fundamentais para a compreensão da disciplina geográfica, aplicando esses conceitos à análise do nosso país e chegando às relações internacionais mais complexas, há um longo caminho a seguir na estruturação do senso crítico dos alunos, a fim de formar cidadãos conscientes e atuantes na sociedade. Nesse contexto, o papel do professor como educador-formador é fundamental. As discussões metodológicas em Geografia sempre foram polêmicas porque os fatos geográficos não podem ser analisados à luz de um único ponto de vista: tanto a natureza, quanto as sociedades humanas apresentam complexas relações. Dentro desse quadro, é de fundamental importância que o professor tenha clareza do objeto de estudo da ciência geográfica. A Geografia ensinada em modelos estanques da realidade é decorativa, repetitiva e sem atrativos para os alunos (e até para os professores!). Construída dentro de relações espaciais, econômicas, políticas, físicas, ambientais, possui um novo sabor, o sabor da descoberta do significado! Isso vai ao encontro das necessidades de explicações do estudante e responde aos seus porquês. Entretanto, tal abordagem nos obriga a uma nova postura pedagógica, obriga-nos a abrir espaço em nossas aulas para outros temas (consumo, tecnologia, cultura, segregação humana, ambiente, entre outros) necessários à compreensão das relações entre os homens. Essa nova proposta leva a uma flexibilização na abordagem dos conteúdos e na postura do professor. O objeto de estudo da Geografia é o espaço. Nele, desenrolam-se as relações socioeconômicas e políticas das sociedades humanas e a dinâmica da natureza, sem a intervenção do homem ou transformada por ele. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICA O material, quando necessário, apresentará seções, cujo objetivo é levar os alunos a pensarem, refletirem, exteriorizarem suas ideias e pensamentos, fixarem conteúdos e pesquisarem novas formas de abordar os assuntos tratados no livro didático. As seções, bem como suas características, estão organizadas da seguinte forma: 2 ENSINO MÉDIO Interpretando e refletindo Estimula os alunos a relacionarem seus conhecimentos cotidianos com algumas das questões que afligem a humanidade. Essa seção exige a interpretação de charges, quadrinhos, mapas, imagens de satélite, textos científicos, poemas, canções, fotografias, desenhos, gravuras, filmes, etc. Em geral, contará com a participação do professor para incentivar os alunos com perguntas que podem ser acrescentadas às propostas presentes neste livro. Esse tipo de atividade é fundamental na tentativa de dissipação de preconceitos e estereótipos. Também ajuda na conscientização dos alunos a respeito dos problemas mundiais pertinentes à Geografia, encaminhando-os na busca de propostas que ajudem o planeta em questões socioambientais. Pesquisando Demanda consulta e pesquisa aos diversos meios de informação e obras de referência e objetiva levar os alunos a interagirem e aprenderem com esses meios, aprofundando seus conhecimentos de Geografia. Lendo mapas Vai além da mera localização e requer dos alunos interpretação, conexão e, por vezes, julgamento das informações e características presentes no mapa ou outras fontes espaciais. Interagindo e relacionando É uma atividade bastante abrangente e desafiadora. Em geral, espera-se dos alunos que relacionem dois ou mais dos seguintes recursos: textos, charges, quadrinhos, mapas, imagens de satélites, fotografias, desenhos, poemas, gravuras, etc., com a finalidade de reconhecerem as transformações do espaço geográfico e melhor compreenderem os diferenciados modos de intervenção de seus inúmeros agentes, tanto naturais quanto humanos. Revisando Trata-se de atividades básicas, presentes em todas as unidades, que se destinam ao exercício e fixação de conceitos, ideias, procedimentos e habilidades pertinentes à Geografia. Desafio Permite aos alunos irem um pouco além do que se espera de sua faixa etária, incentivando-os a voarem mais alto e adaptando-os aos desafios cotidianos que a G E O G RA F I A vida nos apresenta. Em geral, requer deles habilidades de pensamento, como interpretação, julgamento, raciocínio lógico-formal e localização espacial acurada. Lendo gráficos Exige a identificação das informações gráficas, o reconhecimento de padrões e discrepâncias e, por vezes, interpretação das informações apresentadas. A Geografia mora ao lado Estimula os alunos a buscarem informações no seu próprio espaço de vivência, encorajando-os a olharem para esse espaço com uma lente geográfica que procura estabelecer relações entre o local, o vivido e o conteúdo do material. Por vezes, essa atividade também objetiva introduzir o conteúdo no cotidiano dos alunos. Essa seção virá, em geral, no início de uma unidade de trabalho, em que se pede aos alunos que discorram, verbalmente ou por escrito, sobre tudo o que sabem em relação ao conteúdo a ser trabalhado. Trata-se também de um estímulo aos alunos, os quais perceberão que sempre possuem algum conhecimento adquirido no cotidiano e em outras fontes que não a escola. Essa atividade mostra a importância de se estar atento ao espaço em que vivemos e ao mundo em geral, uma vez que é neles que a Geografia acontece. Geografia e Arte Demanda criatividade dos alunos e pode envolver obras de arte, relacionando-as à Geografia. SUGESTÃO DE AVALIAÇÃO Entende-se que, na era do conhecimento e da in- EM • 21 formação, a avaliação não se restringe à memorização de nomenclaturas e conceitos estanques. Deve ir muito além, abarcando dimensões conceituais, procedimentais e atitudinais. A avaliação de Geografia é um importante parâmetro para aferir a atividade docente e o eficaz aprendizado dos alunos. Mais que apenas um número a constar do boletim, constitui-se num momento de reflexão. Sugerimos considerar, para a elaboração de uma avaliação de Geografia abrangente e em sintonia com os objetivos da disciplina, os seguintes aspectos: 1. Ter clareza dos objetivos que se quer alcançar com os alunos. 2. Diversificar as questões para que todas as habilidades e potencialidades dos alunos sejam avaliadas. 3. Elaborar enunciados adequados ao nível trabalhado e à faixa etária. 4. Elaborar avaliações que utilizem imagens, atlas ou mapas, proporcionando, assim, que os alunos vão além da memorização e aproveitem o momento de pesquisa para observarem, analisarem, classificarem, interpretarem e avaliarem. 5. Utilizar como avaliação as atividades propostas no material que tenham um caráter mais analítico-reflexivo. Essas atividades possibilitarão aos alunos um contato mais estreito com os recursos visuais do material didático. Dessa forma, prioriza-se não a memorização, mas a reflexão, a análise e a síntese. 6. Utilizar situações-problema que exijam dos alunos tomada de decisão e capacidade avaliativa e crítico-argumentativa. REFERÊNCIAS AB’SABER, Aziz Nacib. Os domínios de natureza no Brasil: potencialidades paisagísticas. 4. ed. São Paulo: Ateliê, 2003. ALEXANDRE, Fernando; DIOGO, José. Didáctica da Geografia: contributos para uma educação no ambiente. 3. ed. Lisboa: Texto Editora, 1997. ANDRADE, Manuel Correia de. Geografia, ciência da sociedade: uma introdução à análise do pensamento geográfico. São Paulo: Atlas, 1987. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Parâmetros Curriculares Nacionais: Geografia. Brasília: MEC, 2004. CARLOS, Ana Fani Alessandri. Os caminhos da reflexão sobre a cidade e o urbano. São Paulo: Edusp, 1994. _____. A Geografia em sala de aula. São Paulo: Contexto, 2001. CARVALHO, Marcos Bernardo de. A natureza na Geografia do Ensino Médio. Revista Terra Livre, São Paulo: AGB, ano 1, n. 1, p. 46-52, 1986. ENSINO MÉDIO 3 LIVRO DO PROFESSOR G E O G RA F I A CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999. CASTROGIOVANNI, Antonio Carlos (Org.). Ensino de Geografia: práticas e textualizações no cotidiano. Porto Alegre: Mediação, 2000. CAVALCANTI, Lana de S. Geografia, escola e construção de conhecimentos. Campinas: Papirus, 1998. CORRÊA, Roberto Lobato. Trajetórias geográficas. 2. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001. DIAS, Genebaldo Freire. Educação ambiental: princípios e práticas. 7. ed. São Paulo: Gaia, 2001. DIEGUES, Antonio Carlos. O mito moderno da natureza intocada. São Paulo: Hucitec, 2000. FARIA, Ana Lúcia G. de. Ideologia no livro didático. 13. ed. São Paulo: Cortez, 2000. FRIEDMAN, Thomas L. O lexus e a oliveira: entendendo a globalização. Tradução de Afonso Celso da Cunha Serra. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001. GOMES, Paulo César da Costa. Geografia e Modernidade. 2. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000. LEFF, Enrique. Saber ambiental: sustentabilidade, racionalidade, complexidade, poder. 3. ed. Petrópolis: Vozes, 2001. LENCIONI, Sandra. Região e Geografia. São Paulo: Edusp, 1999. LOUREIRO, Carlos Frederico B. Trajetória e fundamentos da educação ambiental. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2006. MENDONÇA, Francisco de Assis; KOZEL, Salete (Org.). Elementos de epistemologia da Geografia contemporânea. Curitiba: UFPR, 2004. OLIVEIRA, Flávia Orlanch Martins de (Org.). Globalização, regionalização e nacionalismo. São Paulo: UNESP, 1999. PEDRINI, Alexandre de Gusmão (Org.). Educação ambiental: reflexões e práticas contemporâneas. 5. ed. Petrópolis: Vozes, 1997. PONTUSHKA, Nídia Nacib; OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de (Org.). Geografia em perspectiva: ensino e pesquisa. São Paulo: Contexto, 2002. RATTNER, Henrique (Org.). Brasil no limiar do século XXI. São Paulo: Edusp, 2000. ROCHEFORT, Michel. Redes e sistemas: ensinando sobre o urbano e a região. São Paulo: Hucitec, 1998. ROSS, Jurandyr L. Sanches. Geografia do Brasil. São Paulo: Edusp, 2005. SANTOS, Milton. Técnica, espaço e tempo: globalização e meio técnico-científico informacional. 3. ed. São Paulo: Hucitec, 1997. ______. A natureza do espaço. São Paulo: Hucitec, 1996. SANTOS, Milton; SILVEIRA, Maria Laura. O Brasil: território e sociedade no início do século XXI. 8. ed. Rio de Janeiro: Record, 2005. TRYSTRAM, Florence. Terre! Terre! De l’Olympe à la Nasa: une histoire des géographes et de la géographie. Paris: JCLattès, 1994. VESENTINI, José Willian. O ensino da Geografia no século XXI. Campinas: Papirus, 2004. 4 ENSINO MÉDIO 1.o VOLUME 2.o VOLUME 8. 7. 6. 5. 4. 3. 2. 1. Evolução geológica da Terra Agentes internos de formação do relevo Agentes externos de formação do relevo terrestre Atmosfera e climas Atmosfera Climas e sua dinâmica Biomas, biodiversidade e questão ambiental Paisagens naturais: biomas e biodiversidade global Grandes biomas globais Biopirataria Unidades de conservação Hidrosfera Águas continentais Águas oceânicas Problemática da água Ciência geográfica Lugar, território e espaço Astronomia Assim teve início a Astronomia... Qual a origem do Universo? Fusos horários Resolução de problemas com fusos horários Fusos horários brasileiros Cartografia: ciência e arte de representar a superfície terrestre Desenvolvimento histórico da ciência cartográfica Coordenadas geográficas Representação da superfície terrestre 1.a SÉRIE 5. 4. 3. 2. 1. Dinâmica climática e problemas ambientais Relação sociedade-clima no espaço brasileiro e problemas ambientais climáticos Principais características dos climas brasileiros Classificações dos climas brasileiros e paisagens climato-botânicas Fenômenos climáticos de grande impacto socioeconômico Domínios vegetais brasileiros: classificação e degradação ambiental Biomas brasileiros Domínios morfoclimáticos Vegetação brasileira e questão ambiental Hidrografia brasileira e gestão dos recursos hídricos Bacias hidrográficas brasileiras Aproveitamento econômico das bacias hidrográficas Território brasileiro e sua regionalização Localização geográfica e fronteiras Fusos horários Soberania e segurança nacional Formação do território brasileiro Organização político-administrativa Complexos regionais: Amazônia, Nordeste e Centro-Sul Relevo brasileiro Arcabouço geológico e produção mineral Classificações do relevo Deslizamentos de terra e erosão dos solos Ocorrência de terremotos no Brasil 2.a SÉRIE 6. 5. 4. 3. 2. 1. 3.a SÉRIE Nova Ordem Mundial Mundo multipolar Acentuam-se as diferenças entre Norte e Sul Mundo globalizado Surgimento da globalização Globalização da produção e do consumo: um processo excludente Grandes corporações multinacionais Papel dos grandes blocos econômicos na economia globalizada Grandes organismos internacionais O mundo sob a ótica do neoliberalismo Modelo neoliberal O Brasil na onda neoliberal Um século marcado por conflitos mundiais Transformações no espaço mundial entre guerras Mundo bipolar: oposição entre capitalismo e socialismo Guerra Fria Mudanças no espaço econômico mundial: Nova Divisão Internacional do Trabalho Da disputa ideológica do mundo bipolar à relação Norte X Sul Espaço geopolítico mundial durante a Guerra Fria Criação da Organização das Nações Unidas Surgimento das alianças militares: Pacto de Varsóvia e OTAN Qual o papel da OTAN no mundo atual? Fragilidade das fronteiras A URSS chega ao fim Mikhail Gorbatchev e as políticas da glasnost e perestroika Fragmentação do mundo socialista e criação da Comunidade dos Estados Independentes – CEI Economias em transição PROGRAMAÇÃO DE CONTEÚDOS PARA O ENSINO MÉDIO G E O G RA F I A EM • 21 ENSINO MÉDIO 5 6 ENSINO MÉDIO 12. Dinâmica da população mundial População – desigualdade, dinamismo e diversidade Conceitos básicos: população absoluta e população relativa Distribuição da população mundial Indicadores socioeconômicos Crescimento da população e modelo de transição demográfica Estrutura da população Teorias demográficas 13. Movimentos migratórios e urbanização Migração: conceitos e classificações Principais fluxos migratórios Tendências atuais envolvidas no aumento da migração internacional Recursos energéticos e desafios ambientais Classificação das fontes de energia Fontes modernas de energia Fontes alternativas de energia Desigualdades na produção e no consumo de energia 10. Atividade industrial Três revoluções industriais Industrialização em países desenvolvidos e subdesenvolvidos Desigualdade na distribuição espacial das indústrias e fatores locacionais 11. Atividade agrícola Sistemas agrícolas ou agrossistemas Comércio mundial de alimentos 9. 1.a SÉRIE Espaço agrário brasileiro Setores da economia Extrativismo vegetal no Brasil Pesca Agrossistemas Produção agropecuária brasileira Ambiente e agrossistemas Recursos energéticos brasileiros Fontes de energia Espaço industrial brasileiro Concentração industrial Espaço dos serviços no Brasil Setor terciário e suas diversificações 10. População brasileira Indicadores populacionais Crescimento demográfico – política demográfica Estrutura da população Qualidade de vida 11. Movimentos migratórios no Brasil Fluxo migratório do campo para as cidades Migrantes: busca por uma vida melhor Migrações internas: sempre presentes na formação do espaço brasileiro Um novo fluxo interno está se delineando Emigração: nova tendência? 12. Urbanização brasileira Espaço urbano brasileiro Metropolização Problemas sociais – urbanos Impactos ambientais no sistema urbano 9. 8. 7. 6. 2.a SÉRIE Vivemos na era da informação Da Revolução Industrial às modernas tecnologias Transformações produzidas pelo meio técnico-científico-informacional Processos produtivos Importância dos tecnopolos e das cidades globais Comércio mundial Organização Mundial do Comércio Políticas protecionistas Grandes eixos do comércio mundial Geopolítica ambiental Embate entre preservação ambiental e produção econômica Desenvolvimento sustentável, sustentabilidade e sociedade sustentável Terceiro setor 10. Conflitos mundiais Minorias étnicas e políticas nacionalistas 11 de setembro de 2001: terrorismo globalizado Conflitos no Oriente Médio Narcotráfico e terrorismo 11. EUA: potência hegemônica? Expansão econômica dos EUA Influência dos EUA no mundo atual Desigualdades de um país hegemônico 12. Potências emergentes Aspectos econômicos Aspectos sociais 9. 8. 7. 3.a SÉRIE DO 3.o VOLUME 4.o VOLUME LIVRO PROFESSOR G E O G RA F I A LIVRO DO PROFESSOR 2 .a s é r i e • 1 º. v o l u m e • História Ensino Médio • Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Mônica Catani M. de Souza – CRB-9/807, PR, Brasil) V657 Vieira, Rogério Bastos. História : ensino médio, 2ª. série / Rogério Bastos Vieira ; ilustrações Jack Art. — Curitiba : Positivo, 2007. v. 1: il. Sistema Positivo de Ensino Inclui atividades Padrão ENEM ISBN 978-85-385-1797-9 (Livro do aluno) ISBN 978-85-385-1842-6 (Livro do professor) 1. História. 2. Ensino médio – Currículos. I. Jack Art. II. Título. CDU 930 © Editora Positivo Ltda., 2007 Proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio, sem autorização da Editora. Diretor-Superintendente: Ruben Formighieri Diretor-Geral: Emerson Walter dos Santos Diretor Editorial: Joseph Razouk Junior Gerente Editorial: Maria Elenice Costa Dantas Gerente de Arte e Iconografia: Claudio Espósito Godoy AutorIA História: Rogério Bastos Vieira autoria (Atividades padrão – ENEM) Ciências da natureza e suas tecnologias – Biologia (Luiz Carlos Prazeres e Luciane Lazarini); Física (Luís Fernando Cordeiro); Química (Gabriela Ido Sabino). Ciências humanas e suas tecnologias – Geografia (Carina Merlin); História (Wilma Joseane Wünsch). Linguagens, códigos e suas tecnologias – Língua Inglesa (Angela Maria Hoffmann Walesko); Língua Portuguesa e Literatura Brasileira (Maria Josele Bucco Coelho, Nathalia Saliba Dias); Matemática e suas tecnologias – Lucio Nicolau dos Santos Carneiro EdiÇÃO Rose Marie Wünsch Assistência Editorial Rosana Fidelix EdiÇÃO de conteúdo História: Lysvania Villela Cordeiro COORDENAÇÃO DE ARTE Tatiane Esmanhotto Kaminski ediÇÃO DE ARTE Angela Giseli de Souza ILUSTRAÇÃO Jack Art Projeto Gráfico Sergio A. Cândido, Marcelo Adriano Gorniski Diagramação Alexandra M. Cezar, Cassiano Darella, Fabio Delfino, Priscila Zimermann Cartografia Julio Manoel França da Silva, Laiane Ady Westphalen, Valdemir Antunes dos Santos, Thiago Granado Souza Iconografia Belquís Ribeiro Drabik Crédito das imagens de abertura História: Museu do Louvre; Museu de Versailles; © 2005 HAAP Media Ltd ENEM: Digital Vision Produção Editora Positivo Ltda. Rua Major Heitor Guimarães, 174 80440-120 Curitiba – PR Tel.: (0xx41) 3312-3500 Fax: (0xx41) 3312-3599 Impressão e Acabamento Gráfica Posigraf S.A. Rua Senador Accioly Filho, 500 81300-000 Curitiba – PR Fone (0xx41) 3212-5452 E-mail: [email protected] Uso em 2011 Contato [email protected] Este livro foi atualizado segundo as definições do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, presentes na 5.a edição do VOLP (Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa), publicado em 2009; porém, há possibilidades de alteração, visto que tais modificações vêm sendo implantadas, podendo gerar dúvidas e novas orientações. Neste livro, você encontra ícones com códigos de acesso ao Portal da internet. Veja o exemplo: código @geo109 Atentados nos EUA Para consultar o material indicado, acesse o Portal e digite o código no campo específico, conforme o exemplo abaixo: códigos do Material didático @geo109 ok Todos os direitos reservados à Editora Positivo Ltda. Se preferir, utilize o endereço http://www.saibamais.com.br e digite o código no local indicado. Vitória de Samotrácia. 190 a. C., mármore. Museu do Louvre, Paris. Ensino Médio • 2.a série • 1o. volume • PROJETO PEDAGÓGICO CONCEPÇÃO DE ENSINO O estudo da disciplina de História no Ensino Médio possibilita ao jovem análise e reflexão sobre o processo histórico do qual ele também é sujeito e agente, contribuindo para a compreensão da realidade atual e, principalmente, para o importante processo de construção da identidade pessoal e também coletiva (social). Nesse sentido, propomos o estudo do saber histórico como ferramenta para estimular os alunos ao constante questionamento acerca da sociedade atual, ao desenvolvimento de sua capacidade de realizar análises e de estabelecer um constante diálogo entre a História estudada (passado) e a História construída no tempo presente. A proposta, a estrutura e a organização do presente material didático têm como pressupostos, portanto, os objetivos gerais da disciplina de História para o Ensino Médio, articulados com o desenvolvimento de competências e habilidades das demais Ciências Humanas e Sociais, visando ao desenvolvimento da cidadania e da capacidade crítica dos alunos. Partindo da divisão cronológica tradicional, pretende-se a ampliação e o aprofundamento de conceitos históricos já elaborados nas séries anteriores do Ensino Fundamental e, a partir do terceiro volume da primeira série do Ensino Médio, a articulação dos conteúdos de História Geral (priorizados na primeira e segunda séries) com a História do Brasil. Na terceira série do Ensino Médio, por sua vez, propomos uma abordagem inversa, priorizando os conteúdos de História do Brasil e complementando-os com o estabelecimento de relações com os principais acontecimentos da chamada História Geral. O trabalho com diversas linguagens e documentos (textos de época, mapas, fotografias, obras de arte, etc.) e as indicações de filmes e leituras complementares possibilitam uma abordagem crítica do conteúdo escolar. As atividades permitem verificação do conteúdo, ensinado à medida que os subtemas das unidades de trabalho são abordados. Ao final, uma bateria de testes dos mais recentes exames vestibulares possibilita uma retomada dos temas mais significativos estudados em cada unidade de trabalho. A você, professor, principal elemento na condução do processo educativo, desejamos sucesso em sua prática pedagógica e todo o êxito na importante missão de estimular a reflexão do saber histórico aos jovens. LIVRO DO PROFESSOR HISTÓRIA REFERÊNCIAS BANN, Stephen. As invenções da História: ensaios sobre a representação do passado. São Paulo: Universidade Estadual Paulista, 1994. BLOCH, Marc. Apologia da História ou o ofício do historiador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002. BORGES, Vavy Pacheco. O que é História. São Paulo: Brasiliense, 1988. CARDOSO, Ciro Flamarion S. Os métodos da História. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1983. CARR, Edward Hallet. Que é História. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982. CERTEAU, Michel de. A escrita da História. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2002. CHESNEAUX, Jean. Devemos fazer tábula rasa do passado? Sobre a História e os historiadores. São Paulo: Ática, 1995. GAY, Peter. O estilo na História. São Paulo: Companhia das Letras, 1990. HALPHEN, Louis. Introdução à História. Coimbra: Livraria Almedina, 1961. HOBSBAWM, Eric J. Sobre História. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. LE GOFF, Jacques. História e memória. Campinas: Unicamp, 2003. NOVAES, Adauto (Org.). Tempo e História. São Paulo: Companhia das Letras, 1992. SCHAFF, Adam. História e verdade. 6. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1995. 2 ENSINO MÉDIO 1.o VOLUME 2.o VOLUME Civilização bizantina Política bizantina Religião Legado bizantino Civilização árabe Surgimento do islamismo Formação e expansão do Estado Árabe Legado cultural Transição da Antiguidade à Idade Média Invasões bárbaras Reino dos Francos Sistema feudal Igreja medieval Baixa Idade Média Cruzadas Renascimento Comercial e Urbano Crise do feudalismo 4. 7. 6. 5. 3. 2. Primeiras civilizações Introdução à História Civilização Mesopotâmia Antigo Egito Palestina e Fenícia Civilização grega Esparta Atenas Legado cultural Civilização romana Realeza República Império Legado cultural 1. 1.a SÉRIE 8. 7. 6. 5. 4. 3. 2. 1. Imperialismos Partilha da África Imperialismo na Ásia Imperialismo na América Latina Primeira Guerra Mundial Choque entre as potências imperialistas Política de alianças Conflito Repercussões Revolução Russa Império Russo Revolução Burguesa: fevereiro de 1917 Revolução Bolchevique: outubro de 1917 Mundo entre guerras Economia mundial no pós-guerra Crise de 1929 O Brasil e a crise Revolução Industrial Pioneirismo inglês Inovações tecnológicas Repercussões econômicas e sociais Ideologias do século XIX Nacionalismo Liberalismo Socialismo Anarquismo Crise do sistema colonial Emancipação política das colônias inglesas Emancipação das colônias espanholas Emancipação política do Brasil A América após a emancipação política Formação territorial dos EUA Guerra de Secessão Economia e sociedade no Brasil Império 2.a SÉRIE 8. 7. 6. 5. 4. 3. 2. 1. 3.a SÉRIE Século XVII: expansão territorial Entradas e bandeiras Formação do território brasileiro: tratados e anexações territoriais Século XVIII: Riqueza e exploração nas Minas Gerais Sociedade mineradora Arte e cultura nas Minas Gerais Crise do sistema colonial Inconfidência Mineira Conjuração Baiana Independência do Brasil Vinda da Família Real para o Brasil Revolução Pernambucana Independência Expansionismo marítimo Século XV: transição à Idade Moderna Viagens e descobrimentos marítimos Encontro de dois mundos Chegada dos portugueses ao Brasil Colonização do Brasil Período Pré-Colonial Pacto Colonial Administração colonial Século XVI: economia e sociedade colonial Nordeste açucareiro Questão escravocrata PROGRAMAÇÃO DE CONTEÚDOS PARA O ENSINO MÉDIO HISTÓRIA EM • 21 ENSINO MÉDIO 3 4 9. Brasil Império Primeiro Reinado (1822-1831) Período Regencial (1831-1840) Golpe da Maioridade e Segundo Reinado (1840-1888) 10. Proclamação da República Crise do Império Primeira República Oligarquia cafeeira 11. Revolução de 1930 Governo Provisório (1930-1934) O Brasil e o mundo: Crise de 1929 Revolta Constitucionalista de 1932 Constituição de 1934 12. Estado Novo Golpe de 1937 Contexto internacional O Brasil e a Segunda Guerra Mundial 13. Redemocratização do Brasil Populismo Governo Dutra Retorno de Vargas Governo JK 14. Crise do populismo e Golpe Militar Governo Jânio Quadros Governo João Goulart Militares no poder 15. Abertura política e Nova República Governos Geisel e Figueiredo Diretas Já Governo José Sarney Nova Constituição Governo Collor Governo Itamar Franco Governo FHC Governo Lula Estado totalitário Fascismo italiano Fascismo alemão (nazismo) Guerra Civil e fascismo espanhol (franquismo) Influências do totalitarismo no Brasil 10. Segunda Guerra Mundial Antecedentes Alianças Conflito Fim da guerra 11. Guerra Fria Capitalismo x socialismo Guerra da Coreia China 12. Descolonização na Ásia e na África Independência das colônias asiáticas Independência das colônias africanas 13. Conflitos no Oriente Médio Origens históricas Estado de Israel e Questão Palestina Guerra dos Seis Dias (1967) Guerra do Yom Kippur Conflitos nos países árabes 14. América Latina no final do século XX Ditaduras na América Latina 15. Transformações mundiais no final do século XX Crise do socialismo Globalização da economia 12. Século XVIII: Século das Luzes Origens Iluminismo Pensadores do século XVIII Despotismo esclarecido Ideias iluministas no Brasil 13. Revoluções burguesas: Inglaterra Absolutismo inglês Revolução Puritana Revolução Gloriosa 14. Revoluções burguesas: França Antigo Regime Assembleia Constituinte Convenção Diretório Consulado Império 3.a SÉRIE 9. 2.a SÉRIE Estados Nacionais Modernos, absolutismo e mercantilismo Transição da Idade Média à Idade Moderna Teóricos do absolutismo Auge do absolutismo europeu: Inglaterra e França nos séculos XVI e XVII Mercantilismo 9. Expansão comercial europeia Pioneirismo português “Descoberta” da América 10. Conquista e colonização da América Colonização espanhola Colonização portuguesa Colonização inglesa 11. Renascimento e Reforma Renascimento “italiano” Expansão do Renascimento Renascimento científico Reforma Protestante Contrarreforma 8. 1.a SÉRIE DO ENSINO MÉDIO 3.o VOLUME 4.o VOLUME LIVRO PROFESSOR HISTÓRIA LIVRO DO PROFESSOR 2 .a s é r i e • 1 º. v o l u m e • Sociologia Ensino Médio • Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Mônica Catani M. de Souza – CRB-9/807, PR, Brasil) B514 Berlatto, Fábia. Sociologia : ensino médio, 2ª. série / Fábia Berlatto. — Curitiba : Positivo, 2010. v. 1 : il. Sistema Positivo de Ensino ISBN 978-85-385-4302-2 (Livro do aluno) ISBN 978-85-385-4303-9 (Livro do professor) 1. Sociologia. 2. Ensino médio – Currículos. I. Título. CDU 316 © Editora Positivo Ltda., 2010 Proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio, sem autorização da Editora. Diretor-Superintendente: Ruben Formighieri Diretor-Geral: Emerson Walter dos Santos Diretor Editorial: Joseph Razouk Junior Gerente Editorial: Maria Elenice Costa Dantas Gerente de Arte e Iconografia: Claudio Espósito Godoy AutorIA Sociologia: Fábia Berlatto EdiÇÃO Rose Marie Wünsch Assistência Editorial Rosana Fidelix EDIÇÃO DE CONTEÚDO Wilma Joseane Wünsch/ Consultor: Adriano Nervo Codato COORDENAÇÃO DE ARTE Tatiane Esmanhotto Kaminski ediÇÃO DE ARTE Angela Giseli de Souza Projeto Gráfico Sergio A. Cândido, Marcelo Adriano Gorniski Diagramação Alexandra M. Cezar Iconografia Victor Puchalski Crédito das imagens de abertura Sociologia: Getty Images/Richard Newstead Produção Editora Positivo Ltda. Rua Major Heitor Guimarães, 174 80440-120 Curitiba – PR Tel.: (0xx41) 3312-3500 Fax: (0xx41) 3312-3599 Impressão e Acabamento Gráfica Posigraf S.A. Rua Senador Accioly Filho, 500 81300-000 Curitiba – PR Fone (0xx41) 3212-5452 E-mail: [email protected] Uso em 2011 Contato [email protected] Este livro foi atualizado segundo as definições do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, presentes na 5.a edição do VOLP (Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa), publicado em 2009; porém, há possibilidades de alteração, visto que tais modificações vêm sendo implantadas, podendo gerar dúvidas e novas orientações. Neste livro, você encontra ícones com códigos de acesso ao Portal da internet. Veja o exemplo: código @geo109 Atentados nos EUA Para consultar o material indicado, acesse o Portal e digite o código no campo específico, conforme o exemplo abaixo: códigos do Material didático @geo109 ok Todos os direitos reservados à Editora Positivo Ltda. Se preferir, utilize o endereço http://www.saibamais.com.br e digite o código no local indicado. Ensino Médio • 2.a série • 1o. volume • Projeto pedagógico 1. Concepção de ensino A Sociologia como ciência da sociedade A Sociologia deve ser capaz de se recusar a ver o universo social tal como ele se apresenta diante de nós: definitivo e imutável. O bom senso, o senso comum, a visão herdada e reiterada sobre o mundo social quer fazer crer que as coisas são como são, isto é: as desigualdades são naturais, o nosso modo de vida (cristão, ocidental, masculino, etc.) é universal, os nossos valores são aplicáveis a tudo ou a quase tudo que existe, as hierarquias são necessárias para que as coisas funcionem bem, as diferenças nunca são bem-vindas, e o poder é legítimo porque é, afinal, o poder estabelecido. O cientista social, ao contrário, tem de ser capaz de superar tanto o conformismo intelectual – para buscar as causas, as conexões entre as causas e o sentido oculto dos processos e das instituições sociais, tornando-os compreensíveis a todos – quanto seu assombro diante das coisas mais esquisitas, longínquas ou excêntricas, principalmente quando elas estão em desacordo com os seus valores e os seus ideais, para poder dizer como o mundo social é, e não como ele deveria ser. Por isso mesmo, a Sociologia não é uma terapia coletiva, que pretende curar a sociedade dos seus males, nem uma engenharia social, que deseja reorganizá-la de um modo mais racional, eficaz ou justo. Há uma confusão em torno das Ciências Sociais, muitas vezes alimentada e difundida pelos próprios cientistas sociais: a Sociologia teria uma missão, que é, imodestamente, a de consertar o mundo. De acordo com esse entendimento, mais comum e mais persistente do que se imagina, o ponto de vista sociológico é uma espécie de introdução à discussão sobre os problemas sociais ou uma tomada de consciência coletiva da desigualdade existente no mundo. Cumprida essa etapa, deve-se passar à assistência social (ou, nas visões mais radicais, à revolução social). A Sociologia, ao contrário, é acima de tudo uma atividade intelectual, não uma atitude moral e uma disposição meramente “crítica”, capaz de examinar e considerar minuciosamente tanto um conjunto de valores quanto um costume, tanto um comportamento quanto uma instituição social ou política. Essa atividade tem um traço específico, e é isso o que caracteriza o empreendimento sociológico. A Sociologia, afirmou Émile Durkheim, tem de explicar o social pelo social. Isso significa, em outras palavras, que a cultura, os valores, os costumes, a tradição, os comportamentos, os procedimentos e as instituições devem ser entendidos a partir de suas causas (ou funções) sociais, e não em razão de motivos psicológicos, morais, religiosos, políticos, econômicos, etc, alegados pelos indivíduos. Na realidade, é a psicologia, a moralidade, a religião, a política e a economia que devem ser explicadas pela Sociologia – isto é, pelas condições sociais que as tornam possíveis. Cabe à Ciência Social, por exemplo, observar à Psicanálise que Freud se esqueceu de uma verdade fundamental – a de que Édipo era um rei, como enfatizou Pierre Bourdieu. Isto é, a analogia derivada do mito e a sua potência explicativa e curativa dependem, antes de tudo, do reconhecimento das determinações sociais dos comportamentos individuais. Livro do Professor Sociologia A introjeção desse modo peculiar de ver o mundo exige, como qualquer outra habilidade, treino e técnica. A inclusão da Sociologia nos currículos do Ensino Médio é uma oportunidade para exercitar essa habilidade desde cedo. A aprendizagem dos conceitos e das teorias é, por sua vez, o pré-requisito para a aquisição dessa técnica especializada de julgamento do mundo social. 2.Organização didática e recursos de compreensão Este material didático prevê, para as três séries do Ensino Médio, a abordagem de diferentes áreas, temas e enfoques da Sociologia clássica e, em especial, das várias sociologias contemporâneas. Os assuntos foram repartidos em quatro volumes para cada uma das três séries do Ensino Médio. Os conteúdos correspondem às divisões tradicionais da disciplina (Sociologia da violência, do trabalho, da política, etc.) ou às especializações recentes (Sociologia do consumo, da identidade, das diferenças, etc.). Essas áreas neste material foram, por sua vez, repartidas em unidades de trabalho. Cada unidade, por sua vez, destaca um aspecto relevante e polêmico das subáreas da Sociologia. Para facilitar e orientar o seu trabalho bem como o dos alunos, este material se vale de algumas seções que funcionam como recursos didáticos: Conceito sociológico Sempre que for necessário, essa seção apresentará explicações mais detalhadas sobre a origem, os diferentes significados e os usos mais comuns de determinados conceitos das Ciências Sociais relacionados aos conteú dos trabalhados. O objetivo é duplo: 1.º)Fixar as definições sociológicas de determinadas palavras ou expressões de uso comum (ideologia, estigma, indústria cultural, etc.), dando a elas um sentido mais restrito e mais técnico. 2.º)Demonstrar que esses sentidos são dinâmicos, ou seja, variam segundo as correntes teóricas que os empregam. Todo conceito teórico é objeto de disputas na comunidade científica, que se bate pelo poder de impor seu “verdadeiro sentido”. Leitura sociológica O contato direto dos alunos com textos dos próprios cientistas sociais estudados é um procedimento altamente recomendável. Essa indicação no material assinalará trechos de obras importantes dos autores clássicos da disciplina 2 Ensino Médio e passagens de artigos ou livros de sociólogos mais contemporâneos. O objetivo é expor os alunos à linguagem, aos conceitos, às afirmações e às interpretações de diversos autores sobre vários assuntos, enfatizando, através de exercícios específicos de interpretação de texto, não somente o entendimento das teses e dos argumentos, mas as divergências que elas apresentam em relação à visão tradicional sobre o tema. Compreensão sociológica O estudo da Sociologia pode ser muito difícil em função do acúmulo tanto de informações históricas, que servem de pano de fundo aos conceitos, noções e teorias, quanto dos próprios conceitos que os alunos têm obrigatoriamente de conhecer. A função dessa indicação no material é abrir espaço tanto para exercícios de aprendizagem como para exercícios de fixação de conteúdos imprescindíveis da disciplina. Os exercícios podem ser de tipos diversos (testes de múltipla escolha, questões abertas, etc.), mas seu propósito será sempre permitir aos alunos assimilarem aos poucos, à medida que os conteúdos avançam, as ideias fundamentais das Ciências Sociais. Pesquisa sociológica Em ciência, recomenda-se sempre desconfiar das primeiras impressões, das causas aparentes e das soluções muito fáceis (e definitivas) para problemas polêmicos e complexos. Nessa seção, os alunos devem ser levados, pela curiosidade, a buscarem mais informações, elaborarem hipóteses explicativas, proporem ângulos alternativos de análise sobre determinado tema. Isso permitirá que reflitam sobre as explicações disponíveis, refaçam a própria opinião sobre pontos de vista tradicionais diante do assunto, de tal maneira que se possa fugir da simples repetição de “verdades” sobre o mundo social. Essa é uma oportunidade para desenvolver dois tipos de habilidades: 1. A capacidade de descrever, de maneira detalhada, informada, imparcial e objetiva um fenômeno social e/ou uma instituição social. 2. A capacidade de perguntar-se sobre as causas ou as origens do problema em questão. No momento da descrição pode-se recorrer a dois procedimentos tradicionais: a narração etnográfica e a pesquisa histórica. No caso da etnografia, recomenda-se que os alunos providenciem um pequeno bloco de anotações. No caso da pesquisa em fontes secundárias (livros, documentos, estatísticas, etc.), pode-se aproveitar a oportunidade para ensiná-los a usar a biblioteca, por exemplo. Sociologia Atitude sociológica Essa seção abrirá espaço para que sejam propostos problemas e dilemas sobre como interpretar a dinâmica social atual, estabelecendo, se possível, relações com o cotidiano dos alunos. O objetivo do exercício é orientar a discussão coletiva sobre uma questão polêmica, que pode ser abordada por meio de debate, pesquisa, produção de textos, painel, etc., de tal maneira que se possa passar da mera “opinião pessoal” dos alunos para uma visão sobre o problema, devidamente informada pelo conhecimento sociológico. Os alunos devem, então, estabelecer relações de causalidade, de semelhança, de diferença entre fenômenos, procurar ser rigoroso e lógico na argumentação, superando o ponto de vista que tinham antes da pesquisa e/ou do debate sobre o assunto em pauta. Nos dois tipos de exercício, os alunos deverão expor e explicar as suas conclusões e relatar como chegaram a elas, confrontando-as com as opiniões dos colegas. 3.Conhecimentos privilegiados e aderência à Matriz do ENEM 2009 Na organização dos conhecimentos privilegiados, destaca-se a convergência entre esse projeto e a Matriz de Referência para o Enem 2009. Contudo, os temas abordados neste projeto para o ensino da Sociologia no Ensino Médio ultrapassam as diretrizes estipuladas pelo Ministério da Educação. Por meio do estudo das sociologias especiais (da violência, do trabalho, da identidade, das diferenças, da política, da economia, do consumo e do meio ambiente), dá-se maior relevância aos tópicos exigidos, ao mesmo tempo que se traduzem os problemas sociais “oficiais” em linguagem sociológica e de acordo com a perspectiva sociológica. Por exemplo: a)“Cultura material e imaterial; patrimônio e diversidade cultural no Brasil. Diversidade cultural, conflitos e vida em sociedade; a luta pela conquista de direitos pelos cidadãos: direitos civis, humanos, políticos e sociais. Direitos sociais nas constituições brasileiras. Políticas afirmativas.” Esses tópicos estão contemplados tanto em Sociologia da identidade quanto em Sociologia das diferenças e Sociologia brasileira: “raça” e nação. b)“Formação territorial brasileira; as regiões brasileiras; políticas de reordenamento territorial; grupos sociais em conflito no Brasil Imperial e a construção da nação” são temas discutidos em Sociologia brasileira: modernização e desenvolvimento nacional. EM • 21 c) A questão da “cidadania e democracia; Estado e direitos do cidadão; democracia representativa” e das “formas de organização social, movimentos sociais, pensamento político e ação do Estado” são vistos, sob óticas diferentes, em Sociologia política e em Sociologia do trabalho. d)“A globalização e as novas tecnologias de telecomunicação e suas consequências econômicas, políticas e sociais” são tratadas de um ponto de vista diferente do usual em Sociologia do consumo; enquanto “conflitos político-culturais pós-Guerra Fria, reorganização política internacional e os organismos multilaterais nos séculos XX e XXI” são domínios da Sociologia econômica. e)A Sociologia da violência tem como um dos principais objetivos explicar a nova “vida urbana: redes e hierarquia nas cidades, pobreza e segregação espacial”. Temas mais gerais, como o estudo das transformações históricas de longa duração ou a especificidade do conhecimento científico diante do senso comum, são vistos em função da problemática propriamente sociológica. Enquanto a Sociologia clássica cuida do primeiro, a Sociologia como ciência é especialmente dedicada ao segundo. Um ponto importante e merecedor de destaque é que, apesar da comunicação óbvia entre os conteúdos, da devida interdisciplinaridade e da necessidade de se superar o conhecimento compartimentado arbitrariamente em múltiplos departamentos de ensino, as Ciências Sociais são diferentes da História, da Filosofia, da Geografia Humana, da Biologia, etc. Interdisciplinaridade e multidisciplinaridade preveem que haja, antes, disciplinaridade, isto é, a existência de disciplinas com uma identidade própria, com seus métodos, problemas e tradições teóricas. Uma vez estabelecido e adquirido um tipo de conhecimento, pode-se trocar com outro de maneira muito mais produtiva. 4. Objetivos gerais das três séries A seguir, estão listados os objetivos a serem atingidos com os conteúdos das três séries do Ensino Médio: 1.a série Toda a 1.a série é uma introdução à Sociologia. Porém, cada volume faz isso à sua maneira. A EM11 é uma apresentação tradicional da disciplina que enfatiza dois aspectos: a cientificidade da Sociologia e a originalidade do seu precursor, Comte. A EM12 trata dos três clássicos da Sociologia – Marx, Weber e Durkheim – sob um ponto de vista não tradicional. Há vários problemas sociológicos que unificam os três autores. Elegeu-se para estudá-los a emergência da noção de cidadão livre ou de “indivíduo”. Esse foi um Ensino Médio 3 Livro do Professor Sociologia pré-requisito político, jurídico, ideológico e econômico para o desenvolvimento do capitalismo. A EM13 continua essa introdução à Sociologia, mas com base em alguns problemas históricos e teóricos brasileiros, especialmente a questão da “raça” e do desenvolvimento nacional. Essa é uma maneira de mostrar que a Sociologia discute não apenas grandes questões (o capitalismo, a modernidade, as classes), mas também problemas bem circunscritos no tempo e no espaço. A EM14 trata da Educação como instrução escolar, mas principalmente como processo de socialização. 2.a série Os conteúdos da 2.a série destacam dois problemas tradicionais – a questão da violência cotidiana e a do trabalho social. Dá-se a eles um enfoque mais sistemático, destacando as suas repercussões contemporâneas. O volume sobre a Sociologia da violência (EM21) mostra as relações complexas entre as novas formas de controle social e a organização do espaço urbano; enquanto a EM22, sobre a Sociologia do trabalho, acompanha toda a discussão sobre as transformações recentes do mundo do trabalho e suas repercussões sobre a estrutura de classes, com o aparecimento de uma nova estratificação social. Além disso, os conteúdos da 2.a série abrigam dois temas que, embora não sejam absolutamente novos, – a diversidade cultural e a construção social da sexualidade – incorporam o debate sociológico mais recente sobre o assunto. A EM23 apresenta o ponto de vista da Antropologia Social, mostrando aproximações (e diferenças) em relação à abordagem da Sociologia. A EM24 discute gênero e sexualidade. O objetivo dessa série é estudar as consequências – vistas pela Sociologia – de transformações históricas nos padrões de relações sociais ao longo do século XX. 3.a série Um dos fenômenos centrais de todas as sociedades humanas é o do poder. Esse é o objeto da EM31 (Sociologia Política). Além da preocupação em dar uma definição científica a esse termo, tão comum e tão frequentemente utilizado, faz-se uma análise sobre as formas de divisão social do poder e suas assimetrias. A pergunta central que guia a organização desse volume é: como funciona a democracia contemporânea? Isso permite que se entre diretamente na agenda de questões postas pelo século XXI. Por isso, a EM32, a EM33 e a EM34 tratam de três temas emergentes: as relações de poder entre governos e mercados no mundo contemporâneo; a formação social dos gostos e dos padrões de consumo numa sociedade em que até mesmo a publicidade está globalizada; e as novas relações do homem com a natureza no contexto da atual crise ambiental. 4 Ensino Médio O objetivo específico dos conteúdos reunidos na 3.a série é atualizar os alunos quanto aos debates mais quentes e mais polêmicos da Sociologia contemporânea, principalmente no que se refere a problemas relacionados ao poder de representar e ser representado, de governar, de consumir e de destruir a civilização. 5. Mecanismos de avaliação Dada a diversidade de conteúdos, aliada à diversidade de teorias explicativas, paradigmas interpretativos e pontos de vista convergentes ou conflitantes sobre esses assuntos, é necessário lançar mão de diversas metodologias de avaliação do aprendizado. Uma vez que os objetivos pedagógicos estipulados na Matriz do ENEM 2009 envolvem, entre outras habilidades a serem desenvolvidas, comparar pontos de vista expressos em diferentes fontes, compreender os elementos que constituem determinada instituição ou relação social, associar manifestações culturais do presente aos seus processos de constituição histórica, identificar o papel de certas práticas sociais na construção da vida social, etc., é preciso: – solicitar que se analisem os textos incluídos nas Leituras sociológicas, procurando compreender a argumentação desenvolvida e a teorização de base; para tanto, são incluídos nos volumes perguntas abertas; – incentivar debates entre grupos sobre questões sociais contemporâneas; – indicar fontes para a confecção de painéis explicativos, pelos próprios alunos, sobre o tópico que mais chamou a atenção no volume; – buscar desenvolver, através de trabalhos específicos para esse fim, a capacidade de argumentação e redação dos alunos, insistindo para que a reflexão (pessoal ou coletiva) seja transformada em um texto escrito; – propor o estudo aprofundado de um tema tradicional de Sociologia de maneira a demonstrar como diferentes teorias enfatizam diferentes variáveis explicativas, chegando também a conclusões diferentes sobre o assunto; – averiguar, através de testes específicos e exclusivamente elaborados para esse fim, o entendimento correto e completo dos conceitos básicos de Sociologia; – por fim, desenvolver uma “atitude sociológica” diante do mundo, demandando, através de exercícios constantes, que se procure sempre sociologizar as coisas mais banais, os comportamentos mais usuais, as instituições mais costumeiras. Sociologia EM • 21 Referências ALVES, Rubem. Introdução à Filosofia da ciência. Petrópolis: Vozes, [19xx]. ARON, Raymond. Match, Power, Puissance, prosa democrática ou poesia demoníaca? In: _____. Estudos sociológicos. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1991. BARBOSA, Maria L. O.; OLIVEIRA, Márcia G. M. de; QUINTANERO, Tânia. Um toque de clássicos: Marx, Durkheim e Weber. Belo Horizonte: UFMG, 2002. BERNARDET, Jean-Claude. Cineastas e imagens do povo. São Paulo: Brasiliense, 1985. BERNARDET, Jean-Claude; GALVÃO, Maria Rita. O nacional e o popular na cultura brasileira – cinema. São Paulo: Brasiliense/Embrafilme, 1983. BOTELHO, A.; BASTOS, E. R. E; VILLAS BOAS, G. (Org.). O moderno em questão: a década de 1950 no Brasil. Rio de Janeiro: Topbooks. 2008. BOURDIEU, Pierre. A distinção: crítica social do julgamento. São Paulo: EDUSP; Porto Alegre: Zouk, 2007. BRAVERMAN, Harry. Trabalho e capital monopolista. 2. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1980. CASTEL, Robert. 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Pensamento social no Brasil. São Paulo: EDUSC/ANPOCS, 2004. ______. A sociedade global. 11. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003. ______. (Org.). Karl Marx: Sociologia. 2. ed. São Paulo: Ática, 1980. LEAL, Victor Nunes. Coronelismo, enxada e voto. São Paulo: Alfa-Ômega, 1978. LEIS, Hector R. A modernidade insustentável: as críticas do ambientalismo à sociedade contemporânea. Petrópolis: Vozes/Santa Catarina:UFSC, 1999. LEVINE, Ronald. Visões da tradição sociológica. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997. LIMA, Luiz Costa. Teoria da cultura de massa. 7. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2005. Ensino Médio 5 Livro do Professor Sociologia LUKES, S. O poder. Brasília: UnB, 1980. MARX, Karl. O dezoito Brumário de Luís Bonaparte. 2. ed. São Paulo: Abril Cultural, 1978. (Os pensadores). MILLS, Charles Wright. A elite do poder. 4. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1981. MORAES, Pedro Rodolfo Bodê de. Punição, encarceramento e construção de identidade profissional entre agentes penitenciários. São Paulo: IBCCRIM, 2005. ______. Émile Durkheim: para uma Sociologia do mundo contemporâneo. In: MORAES, Pedro Rodolfo Bodê de et al. Os jovens de Curitiba: esperanças e desencantos. Brasília: UNESCO, 1999. NAGIB, Lucia. A utopia no cinema brasileiro: matrizes, nostalgias, distopias. São Paulo: Cosac & Naify, 2006. NYE JR., Joseph. Compreender os conflitos internacionais. Lisboa: Gradiva, 2002. ORTIZ, Renato. A moderna tradição brasileira: cultura brasileira e indústria nacional. São Paulo: Brasiliense, 2006. OUTHWAITE, William; BOTTOMORE, Tom. (Org.). Dicionário do pensamento social do século XX. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1996. PINTO, Celi R. Uma história do feminismo no Brasil. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2003. PINTO, Geraldo Auguste. A organização do trabalho no século 20: taylorismo, fordismo e toyotismo. São Paulo: Expressão Popular, 2007. RIDENTI, Marcelo. Em busca do povo brasileiro: artistas da revolução, do CPC à era da TV. São Paulo: Record, 2000. RODRIGHES, José Albertino (Org.). Émile Durkheim: Sociologia. 2. ed. São Paulo: Ática, 1981. RODRIGUES, Nina. Os africanos no Brasil. 4. ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1976. SCOTT, Joan. O enigma da igualdade. In: Revista Estudos Feministas. Florianópolis, v. 13, n. 1, p. 11-30, 2005. SILVA, Luiz Antonio Machado da. Sociabilidade violenta: por uma interpretação da criminalidade contemporânea no Brasil urbano. In: Revista Sociedade e Estado, Brasília, v. 19, n. 1, p. 53-84, jan./jul. 2004. SILVA. Luiz Antônio Machado da; LEITE, Márcia P. Violência, crime e política: o que os favelados dizem quando falam desses temas? In: Revista Sociedade e Estado, Brasília, v. 22, n. 3, p. 545-591, set./dez. 2007. SIMÕES, Julio. A.; FACCHINI, Regina. Na trilha do arco-íris: do movimento homossexual ao LGBT. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2009. TEIXEIRA, Cristina. O conhecimento sobre o meio ambiente na formação de professores: uma perspectiva socioambiental. In: DINIS, N. F.; BERTOLUCCI, L. M. (Org.). Múltiplas faces do educar: processos e aprendizagem, educação e saúde, formação docente. Curitiba: UFPR, 2007. TOLENTINO, Célia A. F. O rural no cinema brasileiro. São Paulo: UNESP, 2001. VARGAS, Paulo R. O insustentável discurso da sustentabilidade. In: BECKER, Dinizar F. Desenvolvimento sustentável: necessidade ou possibilidade? 2. ed. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 1999. WEBER, Max. Economía y sociedad esbozo de Sociología comprensiva. 2. ed. México: Fóndo de Cultura Económica, 1984. ______. A política como vocação. In: Ciência e política: duas vocações. São Paulo: Cultrix, [s.d.]. ______. Os três tipos puros de dominação legítima. In: COHN, Gabriel (Org.). Max Weber: Sociologia. 3. ed. São Paulo: Ática, 1986. p. 128-141. (Grandes cientistas sociais). ______. Burocracia. In: GERTH, Hans H.; MILLS, Charles Wright. (Org.). Max Weber: ensaios de Sociologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1982. ______. Parlamentarismo e governo numa Alemanha reconstruída: uma contribuição à crítica política do funcionalismo e da política partidária. In: TRAGTENBERG, Maurício (Org.). Max Weber: ensaios de Sociologia e outros escritos. São Paulo: Abril Cultural, 1974. (Os pensadores). XAVIER, Ismail. Sertão mar: Glauber Rocha e a estética da fome. São Paulo: Cosac & Naify, 2007. 6 Ensino Médio 1.o VOLUME 2.o VOLUME Controle social: Sociologia do espaço urbano e da violência 1. Espaços da cidade e segregação social Combate à pobreza e invenção da favela Segregação social e espacial 2. Controle social: percurso e interpretações Integração e bem-estar social Escola de Chicago Emergência da sociedade disciplinar 3. Sociologia do crime e da violência Dinâmicas do estigma Crime: explicações biológicas e explicações psicológicas O que a Sociologia diz sobre o crime? O que é violência? Sociologia do trabalho: trabalho no mundo contemporâneo e novas formas de estratificação social 5. Natureza do trabalho nas sociedades divididas em classes O trabalho no senso comum O trabalho é um conceito-chave para a Sociologia O trabalho nas diferentes sociedades Divisão técnica e capitalista do trabalho 6. Força, condições e processos de trabalho no capitalismo Mais-valia: fonte de riqueza O trabalho como mercadoria Mais qualidade em menos tempo: taylorismo Racionalização do trabalho: esteira e produção em série Trabalhador da indústria fordista: operário-padrão Mudanças na produção e na organização do trabalho 7. Trabalho, lutas e movimentos sociais Luta coletiva dos trabalhadores História dos sindicatos Ideologias políticas e movimento sindical 8. Classes e formas de estratificação social no capitalismo contemporâneo Conceito de classe social na Sociologia de Marx e Weber Estratificação social na Sociologia Estratificação social da sociedade contemporânea Sociologia clássica e emergência do cidadão livre 5. Trabalho livre e estratificação social O cidadão na passagem do feudalismo ao capitalismo O cidadão e os estratos sociais segundo os clássicos 6. Fatores da mudança e da reprodução social Karl Marx e o fator político: revoltas, revoluções e superação do capitalismo Max Weber e o fator econômico-religioso: afinidades entre o espírito do capitalismo e a ética protestante Émile Durkheim e o fator social: normas e educação na produção/ reprodução da sociedade 7. Estados modernos e cidadania O Estado em Marx O Estado em Weber O Estado em Durkheim 8. Socialismo, valores e sistema social O socialismo segundo Marx e Engels O socialismo segundo Weber O socialismo segundo Durkheim 2.a SÉRIE A Ciência da sociedade: Auguste Comte e as origens da Sociologia 1. Sociologia como ciência Que é a Sociologia? Mudanças históricas: da revolução científica às revoluções do século XVIII Surgimento da Sociologia: do século XVIII para o século XIX Epistemologia e Ciências Sociais: o que é ser “científico”? 2. Divisões das Ciências Sociais Antropologia Ciência Política Sociologia 3. Auguste Comte e a fundação da Sociologia Confusão terminológica: os “positivismos” Resumo biográfico: vida e obra Sociologia comtiana 4. Sociologia de Comte: estática e dinâmica sociais Estática e dinâmica Da Filosofia à política e da política à religião 1.a SÉRIE 3.a SÉRIE Sociologia econômica: Estados Nacionais, mercados e globalização 5. Origens históricas da globalização econômica Início da integração e da interdependência no mundo pós-guerra Adoção do dólar como moeda internacional 6. Interdependência econômica global Choques do petróleo (1973 e 1979) Desvalorização do dólar e liberdade de circulação monetária 7. Características da globalização econômica Fluxos financeiros internacionais Força política e econômica das grandes corporações transnacionais Opção entre liberdade de comércio ou protecionismo e formação dos blocos econômicos 8. Consequências político-culturais da globalização Globalização e cultura Conflitos no mundo pós-Guerra Fria Sociologia política: poder, política e democracia 1. A sociologia política e o fenômeno do poder O que é Sociologia? O que é a política? O que é decisão política? O que é comportamento político? O que é Sociologia Política? 2. O conceito de poder O que é poder? O poder como probabilidade O poder como relação social e imposição de vontade O poder como resistência e conflito O poder político 3. O poder em ação Fundamentos econômicos do poder político Fundamentos organizacionais do poder político Fundamentos informacionais do poder político Fundamentos culturais do poder político 4. Poder, elites e democracia A democracia contemporânea: uma democracia representativa Igualdade política e desigualdade social Condições necessárias e condições suficientes da democracia Programação de conteúdos para o ensino médio Sociologia EM • 21 Ensino Médio 7 8 2.a SÉRIE Sociologia da identidade: cultura e diversidade social 9. O que é cultura? Natureza versus cultura: sinais e símbolos na comunicação Qual a origem da cultura? Relativismo cultural e etnocentrismo 10. Cultura brasileira: diversidade e conflitos Cultura, processos sociais, transformações e cidadania 11. Diversidade e questão afro-brasileira Um pouco de história Enquanto isso no Brasil... Década de 1930 e culturalismo brasileiro Projeto UNESCO no Brasil: questionamento do mito da democracia racial Movimento negro e políticas sociais de Estado Desigualdade social na ordem do dia Sociologia das diferenças: gênero e sexualidade 12. Noção de gênero, diferenças sexuais e desigualdades Desnaturalizando as desigualdades de gênero De onde vem a diferença entre os sexos? O “gênero” como construção social das diferenças sexuais 13. O movimento feminista A segunda onda do movimento feminista Feminismo no Brasil: da Ditadura Militar à redemocratização De 1990 até hoje: difusão, institucionalização, diversificação do feminismo e conquista de direitos 14. Relações entre corpo, desejo e instituições sociais Ser ou não ser belo: gênero e corporalidade Origem do desejo sexual e a repressão social da sexualidade Práticas sexuais, violência e preconceito Sexualidade e juventude no Brasil contemporâneo 1.a SÉRIE Sociologia brasileira: modernização e desenvolvimento nacional 9. Representações da modernidade no Brasil Intenso processo de transformação Representações da identidade nacional Sociologia da modernização Modernização conservadora no Brasil Estrada de ferro: símbolo do progresso no século XIX 10. Modernização na transição do Império para a República Escravidão: símbolo do atraso Abolicionismo como projeto de modernidade O Rio de Janeiro na passagem do século XIX 11. Transição para a modernidade nas grandes interpretações do Brasil Do litoral ao Sertão: as imagens do Brasil e a visão de Euclides da Cunha Oliveira Viana e a defesa da modernização autoritária Sérgio Buarque de Holanda e a crítica às nossas raízes rurais Gilberto Freyre e as raízes ibéricas da cultura brasileira Educação e sociedade 12. Educação e socialização primária Educação além da escola Socialização primária Controle social 13. Educação e socialização secundária Socialização secundária Controle social na vida adulta Aprendizado em um contexto de mudança Diferentes meios de aprendizagem 14. Educação, escola e sociedade Conteúdos escolares Centralidade da escola a partir do século XX Desafios e debates da escolarização no Brasil em perspectiva comparada 15. Escola e diferenciação social Dilemas da diferenciação pelo rendimento escolar Escolarização de homens e mulheres no Brasil Escola, individualização e autonomia Ensino Médio Sociedade, ambiente e desenvolvimento 13. Sociedade e natureza A natureza transformada pela ação e pelo pensamento do homem Diferentes formas sociais de uso e apropriação da natureza 14. Crise ambiental Crise ambiental e novos paradigmas Ambientalismo como movimento social Ações do Estado para enfrentar a crise ambiental 15. Desenvolvimento e sustentabilidade Discurso do desenvolvimento sustentável Para além do desenvolvimento sustentável Desafios ao desenvolvimento: conflitos ambientais e justiça social Sociologia do consumo: capitalismo, indústria cultural e publicidade 9. Mercadoria e satisfação das necessidades Mercadoria como produto do trabalho humano Fetiche da mercadoria esconde trabalho humano 10. Da ética da poupança ao consumo como prática social: fordismo e advento da publicidade Da publicidade informativa a instrumento persuasivo Publicidade na formação de um novo ethos social 11. Indústria cultural, tempo livre e consumo Tempo livre e consumo Distinção social 12. Consumo em tempos de mundialização e acumulação flexível Diminuição da vida média dos produtos e serviços e a nova experiência espaçotemporal Transformação da notícia jornalística em mercadoria 3.a SÉRIE do 3.o VOLUME 4.o VOLUME Livro Professor Sociologia LIVRO DO PROFESSOR 2 .a s é r i e • 1 º. v o l u m e • Filosofia Ensino Médio • Dados Internacionais para Catalogação na Publicação (CIP) (Mônica Catani M. de Souza /CRB9-807/Curitiba, PR, Brasil) S586 Silva, Michele Czaikoski. Filosofia : ensino médio, 2.a série / Michele Czaikoski Silva ; ilustrações José Aguiar, Monique H. Coimbra. — Curitiba : Positivo, 2009. v. 1 : il. Sistema Positivo de Ensino ISBN 978-85-385-1804-4 (Livro do aluno) ISBN 978-85-385-1849-5 (Manual do professor) 1. Filosofia. 2. Ensino médio – Currículos. I. Aguiar. José, II. Coimbra. Monique H. III. Título. CDU 140 © Editora Positivo Ltda., 2009 Proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio, sem autorização da Editora. Diretor-Superintendente: Ruben Formighieri Diretor-Geral: Emerson Walter dos Santos Diretor Editorial: Joseph Razouk Junior Gerente Editorial: Maria Elenice Costa Dantas Gerente de Arte e Iconografia: Claudio Espósito Godoy AutorIA Filosofia: Michele Czaikoski Silva EdiÇÃO Rose Marie Wünsch Assistência Editorial Rosana Fidelix EdiÇÃO de conteúdo Filosofia: Lysvania Villela Cordeiro COORDENAÇÃO DE ARTE Tatiane Esmanhotto Kaminski ediÇÃO DE ARTE Angela Giseli de Souza IlustraçÕES José Aguiar, Monique H. Coimbra. Projeto Gráfico Sergio A. Cândido, Marcelo Adriano Gorniski Diagramação Alexandra M. Cezar Iconografia Belquís Ribeiro Drabik Crédito das imagens de abertura Filosofia: Corel Stock Photos; © 2005 HAAP Media Ltd Produção Editora Positivo Ltda. Rua Major Heitor Guimarães, 174 80440-120 Curitiba – PR Tel.: (0xx41) 3312-3500 Fax: (0xx41) 3312-3599 Impressão e Acabamento Gráfica Posigraf S.A. Rua Senador Accioly Filho, 500 81300-000 Curitiba – PR Fone (0xx41) 3212-5452 E-mail: [email protected] Uso em 2011 Contato [email protected] Este livro foi atualizado segundo as definições do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, presentes na 5.a edição do VOLP (Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa), publicado em 2009; porém, há possibilidades de alteração, visto que tais modificações vêm sendo implantadas, podendo gerar dúvidas e novas orientações. Neste livro, você encontra ícones com códigos de acesso ao Portal da internet. Veja o exemplo: código @geo109 Atentados nos EUA Para consultar o material indicado, acesse o Portal e digite o código no campo específico, conforme o exemplo abaixo: códigos do Material didático @geo109 ok Todos os direitos reservados à Editora Positivo Ltda. Se preferir, utilize o endereço http://www.saibamais.com.br e digite o código no local indicado. RODIN, Auguste. O pensador. 1881. Bronze. Museu Rodin, Paris. Ensino Médio • 2.a série • 1o. volume • PROJETO PEDAGÓGICO CONCEPÇÃO DE ENSINO Os materiais de Filosofia preveem, para as três séries do Ensino Médio, a abordagem de diferentes áreas, períodos e temas da Filosofia. Cada volume propõe a fundamentação teórica dos principais temas de uma determinada área, por meio da História da Filosofia, além de favorecer o contato dos alunos com textos filosóficos, de diferentes autores. Em sala, dada essa base, é possível ultrapassá-la, propondo pesquisas, estimulando o levantamento e a discussão de problemas, bem como a elaboração de conceitos, fugindo à mera repetição de definições historicamente construídas. Nas Orientações Metodológicas, serão sugeridos também alguns recursos complementares e temas para possíveis projetos de elaboração de conceitos. É importante comentar, nas primeiras aulas, e retomar quando for necessário, algumas sugestões de estudo. Para estudar Filosofia, os alunos devem anotar as reflexões e os esquemas colocados no quadro-negro. Explorar o texto do material didático na aula e solicitar aos alunos que o estudem em casa, comparando as anotações realizadas durante as aulas ao texto do livro didático. Lembrá-los de que deverão aproveitar as aulas e perguntar sobre o conteúdo discutido, bem como estabelecer relações com o cotidiano. A melhor maneira de estudar Filosofia é pensar o cotidiano. Sempre que os alunos se depararem com uma questão que incomoda, provoca, inquieta ou deixa-os curiosos devem mergulhar com profundidade nas dúvidas e certezas. Estabelecer relações, ser rigoroso no pensamento, discutir com quem conhece e ser interessado pelo assunto são atitudes que devem estar presentes também nas orientações para a postura dos alunos fora da sala de aula. Desconfiar da primeira impressão, buscar sempre mais conhecimento, refletir (reelaborar seu pensar, verificar alternativas e a base ou a origem dos seus pensamentos e sua maneira de pensar) e, finalmente, escrever, colocando a reflexão à prova. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICA Conceito filosófico Sempre que for necessário, esse ícone apresentará explicações mais detalhadas sobre origem, etimologia e significados de conceitos filosóficos relacionados aos conteúdos de cada unidade. Afinal, a própria Filosofia define-se de muitas maneiras, e uma delas é, justamente, a de ser uma atividade criadora de conceitos. O objetivo de abordá-los, portanto, não corresponde ao de fixar seus significados em definições rígidas e restritas. Pretende-se, ao contrário, mostrar que são dinâmicos e polissêmicos, bem como destacar a importância de esclarecer o significado a que nos referimos ao mencioná-los em cada contexto – o que envolve diferentes períodos, pensadores e correntes de pensamento. Leitura filosófica O contato dos alunos com textos dos próprios filósofos estudados é um dos aspectos considerados relevantes nas orientações atuais para o ensino da Filosofia. Daí a presença desse ícone que apresentará trechos de obras para o estudo dos filósofos, as correntes de pensamento e os temas trabalhados, a fim de familiarizar os alunos com as especificidades do texto filosófico e com a diversidade de linguagens que ele abrange, uma vez que seus LIVRO DO PROFESSOR FILOSOFIA autores procedem de contextos históricos, geográficos – e, portanto, culturais – diversos. Ao abordá-los, é importante observar o vocabulário, os conceitos, as possíveis interpretações, a estrutura de apresentação das teses e dos argumentos, os indícios de influência do contexto do autor sobre as suas afirmações, as divergências que elas apresentam em relação às de outros autores e, principalmente, quais questionamentos esses textos nos permitem levantar sobre a realidade e os problemas atuais. Atitude filosófica Esse ícone terá como características principais uma pausa para reflexão e a possibilidade de expressão da mesma, por meio de debates, pesquisa, produção de textos, painéis, etc. Trata-se de atitude, pois implica indignação, curiosidade e/ou criatividade. Isso está declarado na primeira unidade. A atitude filosófica é, diante de uma questão, tentar responder às perguntas: O quê? Como? Por quê? O tempo para desenvolver as questões poderá ser administrado de diversas formas. Por exemplo: pesquisa ou encaminhamento de discussões sobre problemas abordados pelos filósofos e sobre as relações dos mesmos com a vida pessoal dos alunos, com a sociedade contemporânea e com os problemas relevantes da atualidade. A realização dessas atividades requer dos alunos a posse de um caderno para anotações. Também é importante ensiná-los a fazerem esquemas de estudos e usarem sistematicamente o caderno – uma vez que a maioria não está acostumada a fazer esquemas de estudos abstratos. Sempre que as questões resultarem em alguma forma de produção, será fundamental que os alunos se debrucem sobre ela, ouvindo os colegas e lendo também os trabalhos deles. A formação de painéis com orientação também poderá ser um bom caminho para a reflexão. Finalmente, no caso de pesquisa bibliográfica, é importante orientá-los quanto ao uso da internet e, principalmente, da biblioteca. Atividades filosóficas As questões localizadas no final do volume tratam objetivamente dos temas apresentados nas suas unidades, priorizando questões de vestibular de diferentes universidades. Ao abordá-las, é importante dar ênfase à reflexão, pois, sendo questões objetivas, podem levar os alunos a apenas marcarem o correto sem maiores reflexões acerca das suas respostas. É importante notar que elas trazem observações complementares sobre temas e discussões relativas aos filósofos estudados, ampliando, assim, a aprendizagem sobre eles. Nas Orientações Metodológicas de cada volume, sugerem-se leituras filosóficas e recursos, como poesias, músicas e filmes. Ressaltamos a importância da análise prévia em relação a esses materiais, verificando a adequação da linguagem às condições da turma. No caso dos filmes, é possível optar apenas pela veiculação dos trechos mais significativos, de acordo com o tempo disponível, evitando, assim, as cenas que julgar inadequadas para os alunos. REFERÊNCIAS BULFINCH, Thomas. Mitologia. São Paulo: Duetto, 2006. v. 1, 2 e 3. (História viva). CERLETTI, Alejandro; KOHAN, Walter Omar. A Filosofia no Ensino Médio. Brasília: UnB, 1999. CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. 13. ed. São Paulo: Ática, 2003. COLLI, Giorgio. O nascimento da Filosofia. 3. ed. Campinas: Unicamp, 1996. FEITOSA, Charles. Explicando a Filosofia com arte. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004. FERREIRA, Martins. Como usar a música na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2003. GAARDER, Jostein. O mundo de Sofia: romance da história da Filosofia. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. GRAVES, Robert. Mitos gregos. São Paulo: Madras, 2004. Ed. ilustrada. JASPERS, Karl. Introdução ao pensamento filosófico. São Paulo: Cultrix, 1965. KOHAN, Walter Omar; LEAL, Bernardina (Org.). A Filosofia no Ensino Médio. Parte IV. In: ______. Filosofia para crianças: em debate. Petrópolis: Vozes, 1999. 4 v. MARCONDES, Beatriz; MENEZES, Gilda; TOSHIMITSU, Thaís. Como usar outras linguagens na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2003. NAGEL, Thomas. Uma breve introdução à Filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 2001. NAPOLITANO, Marcos. Como usar a televisão na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1999. ______. Como usar o cinema na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2003. SAVATER, Fernando. As perguntas da vida. São Paulo: Martins Fontes, 2001. WEISCHEDEL, Wilhelm. A escada dos fundos da Filosofia: a vida cotidiana e o pensamento de 34 grandes filósofos. 2. ed. São Paulo: Angra, 2000. 2 ENSINO MÉDIO 1.o VOLUME 1. SÉRIE 8. Senso comum? 9. Epistemologia moderna e contemporânea Homem x natureza Razão x sentidos Empirismo Criticismo, uma revolução filosófica Fenomenologia: um olhar mais recente 10. Filosofia da Ciência Do cientificismo à Revolução científica Ciência e desafios 12. Domínios da sensibilidade Elementos da percepção Em busca do belo Imagens do belo 13. Rumos da Estética Polêmica estética na Grécia Antiga Polêmica moral na Modernidade Polêmica vital contemporânea Mistérios da Arte 14. Arte ou indústria? Arte em movimento Obra ou produto? 8. Pensamento político: do Iluminismo aos nossos dias Defensores do pacto social Estado soberano Luta de classes 9. Participação política Ideologia Democracia Cidadania 6. Pensamento político na Antiguidade Pólis ideal Animal político 7. Pensamento político na Idade Média e no Renascimento Direito divino de governar Cidade de Deus Os fins justificam os meios? 3. Ética medieval Nascimento da Ética cristã Contribuição agostiniana Contribuição tomista 4. Ética moderna Natureza e paixões Sentimento moral Lei moral Valores morais 5. Ética contemporânea Valor dos valores morais Invenção de si mesmo Ética e vida 1. O que devo fazer? Dentro ou fora da lei? Moral ou Ética? 2. Ética antiga Virtude: essência ou convenção humana? Busca da virtude Medida da felicidade Fins da ação humana “Filosofias de vida” 2.a SÉRIE 3.a SÉRIE 9. Desconstrução do sujeito e da realidade Antirracionalismo Inconsciente Absurdo da existência 10. Descontinuidade, multiplicidade e invenção Teoria crítica Razão instrumental e razão crítica Razão comunicativa Sujeição Devir do sujeito 7. Sujeito e realidade Conhece-te a ti mesmo Erro, logo existo Penso, logo existo A experiência contradiz a razão? 8. Teorias da História Espírito e História Ordem e progresso A Revolução 4. Lógica na Antiguidade e na Idade Média Antecedentes da Lógica Órganon aristotélico Contribuições estoicas e medievais 5. Lógica na Modernidade Novas compreensões de Lógica e de Dialética Idealismo hegeliano 6. Lógica e Linguagem na atualidade Linguagens simbólicas Virada da Linguagem Caráter prático da Linguagem 1. Antecedentes da Metafísica Ser e não ser Essências inteligíveis 2. Metafísica na Antiguidade e na Idade Média Além da Física Metafísica na Escolástica 3. Metafísica na Modernidade e na atualidade Despertar de um sono dogmático Novos horizontes Ontologia contemporânea Programação de conteúdos para o ensino médio 6. Conhecer ou não conhecer: eis a questão! Como percebemos a realidade? Conhecimento ou conhecimentos? 7. Teoria do Conhecimento na Antiguidade e na Idade Média Entre opinião e razão Ideias e sentidos Classificação dos conhecimentos Entre razão e fé 1. Bem-vindo à Filosofia Na Grécia Antiga 2. Pensamento mítico O que é um mito? 3. O berço da Filosofia Origem e desenvolvimento do raciocínio filosófico Tales: o primeiro filósofo 4. Sócrates, Platão e Aristóteles Um questionador incômodo Discípulo ou pensador? Prisioneiros em uma caverna Um grande pesquisador! Divergências filosóficas 5. Divisões do conhecimento filosófico Linha do tempo Áreas da Filosofia 3.o VOLUME 4.o VOLUME 2.o VOLUME a Filosofia EM • 21 Ensino Médio 3 2 .a s é r i e • 1 º. v o l u m e • Artes LIVRO DO PROFESSOR Ensino Médio • Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Mônica Catani M. de Souza – CRB-9/807, PR, Brasil) B446 Bello, Maristher Motta. Artes : ensino médio, 2ª. série / Maristher Motta Bello, Paulo Cesar Motta Bello ; ilustrações Kathia Horn. — Curitiba : Positivo, 2007. v. 1 : il. Sistema Positivo de Ensino ISBN 978-85-385-1802-0 (Livro do aluno) ISBN 978-85-385-1847-1 (Livro do professor) 1. Artes. 2. Ensino médio – Currículos. I. Bello, Paulo Cesar Motta. II. Horn, Kathia. III. Título. CDU 730 © Editora Positivo Ltda., 2007 Proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio, sem autorização da Editora. Diagramação Alexandra M. Cezar, Cassiano Darella, Fabio Delfino, Priscila Zimermann Iconografia Janine Perucci Crédito das imagens de abertura Artes: Dynamic Graphics; Corel Stock Photos; © 2005 HAAP Media Ltd Produção Editora Positivo Ltda. Rua Major Heitor Guimarães, 174 80440-120 Curitiba – PR Tel.: (0xx41) 3312-3500 Fax: (0xx41) 3312-3599 Impressão e Acabamento Gráfica Posigraf S.A. Rua Senador Accioly Filho, 500 81300-000 Curitiba – PR Fone (0xx41) 3212-5452 E-mail: [email protected] Uso em 2011 Contato [email protected] Diretor-Superintendente: Ruben Formighieri Diretor-Geral: Emerson Walter dos Santos Diretor Editorial: Joseph Razouk Junior Gerente Editorial: Maria Elenice Costa Dantas Gerente de Arte e Iconografia: Claudio Espósito Godoy AutorIA Artes: Maristher Motta Bello/Paulo Cesar Motta Bello EdiÇÃO Rose Marie Wünsch Assistência Editorial Rosana Fidelix COORDENAÇÃO DE ARTE Tatiane Esmanhotto Kaminski ediÇÃO DE ARTE Angela G. de Souza ILUSTRAÇÃO Kátia Horn Projeto Gráfico Sergio A. Cândido, Marcelo Adriano Gorniski Este livro foi atualizado segundo as definições do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, presentes na 5.a edição do VOLP (Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa), publicado em 2009; porém, há possibilidades de alteração, visto que tais modificações vêm sendo implantadas, podendo gerar dúvidas e novas orientações. Neste livro, você encontra ícones com códigos de acesso ao Portal da internet. Veja o exemplo: código @geo109 Atentados nos EUA Para consultar o material indicado, acesse o Portal e digite o código no campo específico, conforme o exemplo abaixo: códigos do Material didático @geo109 ok Todos os direitos reservados à Editora Positivo Ltda. Se preferir, utilize o endereço http://www.saibamais.com.br e digite o código no local indicado. Ensino Médio • 2.a série • 1o. volume • PROJETO PEDAGÓGICO CONCEPÇÃO DE ENSINO O livro integrado de Artes está organizado em forma de projeto que dinamiza os saberes de Artes Visuais, Música, Teatro e Dança, com base em um problema, e tem as próprias linguagens como unidade. Separá-las seria fragmentar o conhecimento e desarticular a relação entre os saberes da Arte. Dessa forma, a produção cultural é privilegiada em todas as linguagens e, em cada um dos projetos, a integração entre Teatro, Música, Dança e Artes Visuais possibilita as relações e os contrapontos necessários à alfabetização estética e à educação dos sentidos. O conhecimento sistematizado articula o domínio dos códigos das artes, por meio da fruição, reflexão, crítica e produção, necessários à construção do conhecimento e ao desenvolvimento do trabalho criativo. Ressaltamos que a ordem das páginas em que este livro foi encadernado é apenas uma das suas possibilidades de organização, portanto ela pode e deve ser reorganizada, conforme o movimento e as relações necessárias à construção do conhecimento, estabelecidos no início do projeto. Dessa forma, é possível iniciar pela página que melhor se apresente ao desenvolvimento de cada proposta. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICA A proposta de Artes articula projetos que partem de um problema e entrecruzam saberes e temas das Artes Visuais, da Música, do Teatro, da Dança e da Cibernética. Dinamizados de forma sistêmica, por intermédio de práticas significativas mediadas por pesquisas e análises, pelo estudo da produção acadêmica e da popular, do passado e da atualidade e do contraponto, cada projeto articula o processo de fruição, reflexão e produção, tecendo os subsídios teórico-práticos por meio de situações pedagógicas significativas presentes nos momentos, seções e propostas de criação. Essa organização se dá em cada projeto e na relação entre um e outro, compondo um sistema que propõe o constante refletir sobre questões e problemas éticos, estéticos e sociais da comunidade brasileira e mundial, por intermédio de situações práticas e simulações que se fazem e refazem no conjunto do Material Didático Positivo. Destacamos quatro momentos articulados: natureza, realidade construída, objetos e obras de arte, que se destinam à fruição, apreciação, interpretação de experiências vividas e às possibilidades de representação. Leitura de imagens, sensibilização, provocação e reflexões estão presentes em seções, como Pare e repare e Check-list, nas quais se propõem a apreciação e a interação nas obras de arte e a construção do projeto em sala de aula. A sistematização do conhecimento, a apropriação cultural e a elaboração dos conteúdos que estão evidenciadas em seções como Check-in (registro das ideias iniciais e investigação delas pela compreensão e sistematização do conhecimento e do conteúdo) têm como elementos a sequência de situações pedagógicas, com o objetivo de levar os alunos a se apropriarem do saber elaborado. Portfólio, projeto de criação ou trabalho criativo são etapas do processo que visa à elaboração do trabalho criativo, uma produção em que os alunos LIVRO DO PROFESSOR ARTES partem de hipóteses de criação, reelaborando-as por meio da aprendizagem significativa e do processo criativo. No livro, essas propostas são evidenciadas em seções, como Pensandobem e Check-out, nas quais ocorrem o desenvolvimento da ideia e o consequente registro das hipóteses de criação, por meio de esboços e textos, que correspondem ao estudo e desenvolvimento da proposta de criação e da produção, que é a finalização. Seções Destacamos, a seguir, alguns momentos que dinamizarão o projeto de forma a possibilitar diversos movimentos, identidades e autonomia dos agentes do processo de ensino-aprendizagem: Check-in: apresenta o projeto e pretende sensibilizar os alunos para a construção de suas hipóteses iniciais. Pare e repare: leitura de imagens e de música. Seção em que serão desenvolvidos momentos de apreciação, reflexão e interação com obras de arte. Check-list: articulação que propõe a compreensão da proposta de construção do projeto pelos alunos e professor. Check-out: deverão estar registrados os resultados finais do projeto de criação. Provocação: textos e imagens que pretendem levar os alunos à reflexão e sensibilização para a proposta do projeto e a instigar possibilidades de construção da hipótese inicial. CoNExÕes: seção que estabelece conexões multiculturais, urbanas e humanas. Bempensado: os alunos deverão registrar hipóteses, fazer experimentações e investigar possibilidades. Pensandobem: os alunos deverão dar uma resposta, construir conceitos, expressar opiniões e criar. Vocabulário expressivo: identificação do vocabulário expressivo do artista, destacando de sua obra os elementos que predominam, suas configurações mais presentes, temáticas evidenciadas por meio de esquemas visuais que revelam o processo criativo do artista. Poéticas: apreciação, diálogo e compreensão do discurso do artista, evidenciando o que ele discute e de que forma o faz. Leitura dramática: propõe a leitura dramática com base em uma obra qualquer, seja tela, escultura ou música. Esses momentos estão articulados em todo o desenvolvimento do projeto. 2 ENSINO MÉDIO Projetos “Todas as coisas podem ser ensinadas por meio de projetos, basta que se tenha uma dúvida inicial e que se comece a pesquisar e buscar evidências sobre o assunto.” Fernando Hernández (In: Transgressão e mudança na Educação.) No contexto de globalização, caracterizado pelo imediatismo das transformações, é fundamental pensar, ter ideias e criar. O trabalho, por meio de projetos que envolvem a resolução de problemas, apresenta-se como um dos caminhos que possibilitam o desenvolvimento desses processos. A ênfase na problematização privilegia o pensar e o agir no trabalho pedagógico por meio de processos que levam à construção criativa com apoio da teoria. Aspectos da problematização 1.º aspecto: necessidade. Situação-problema contextualizada e sensível à realidade contemporânea ou a um sistema de situações e elementos do imaginário. 2.º aspecto: articulação dos subsídios. Referências culturais e técnicas a serem trabalhadas em sala, relacionadas à proposta. 3.º aspecto: elementos especificados. Estruturação estética e artística. 4.º aspecto: dramático. Integração de todos os aspectos da ação. Observação da realidade, provocação e seleção do problema (possíveis fatores associados, e determinantes contextuais). • Teorização – subsídios – contraponto entre saberes e temas. • Hipóteses e soluções. • Aplicação, expressão, diálogo, intervenção e interação com a realidade. Construção do tempo “A essência de todas as vibrações e ritmos é a mistura de diferentes – fraco e forte, dentro e fora, em cima e embaixo, atrás e na frente – a intervalos periódicos de tempo.” György Doczi (In: O poder dos limites, p. 51.) ARTES A carga horária proposta é de duas aulas semanais. No entanto, por se tratar de um projeto, cada escola poderá fazer uma reflexão sobre planejamento e cronograma, favorecendo práticas inventivas da pesquisa e valorizando a autonomia dos agentes no processo educativo. Tendo esse contexto como referência, é fundamental refletir sobre quem faz a educação, que educação está sendo construída, para quem e como. Professor Professor é pesquisador, planejador, apreciador e estudioso da Arte, organizador da aula e do espaço, profissional da escola, incentivador da produção, estimulador do olhar crítico, curioso e desafiador, coletor de materiais, ideias e sugestões dos alunos e mediador na análise dos trabalhos. Criar um ambiente rico em movimento, mutabilidade, surpresa, mudança, novidade, mistério é testar a experimentação de limites e da liberdade de expressão de ideias, atitudes, emoções, jeitos, poéticas, principalmente, quando esses aspectos podem causar estranheza, constrangimento e conflito. No entanto, esse ambiente divergente é fundamental para a expansão do pensamento criativo. Cabe a nós, professores, então, em cada aula, arriscar formas inusitadas de agir e de se expressar em diversas linguagens, mediando, inspirando, instigando o agir criativo. Assim, torna-se evidente a necessidade de repensar, elaborar e reelaborar situações pedagógicas, criando condições propícias ao estímulo da inteligência humana. É preciso uma metodologia fértil, que se estenda à diversidade e, entre as incertezas, contemple as possibilidades de contradição, como provocação; e os problemas, como desafios à criação. Avaliação Pensar a avaliação como um processo de reflexão sobre a aprendizagem, relacionando a educação dos sentidos à apropriação cultural, à leitura de mundo e à produção cultural. Avaliação do trabalho artístico A avaliação no processo de ensino e aprendizagem de Arte deve ser realizada com base em conteúdos, objetivos e orientações do projeto educativo. Apresenta três momentos para sua concretização: EM • 21 • Pode diagnosticar o nível de conhecimento artístico e estético dos alunos; nesse caso costuma ser realizada antes de uma atividade. • Pode ser realizada durante a própria situação de aprendizagem, quando o professor identifica como os alunos interagem com os conteúdos e transformam seus conhecimentos. • Pode ser realizada ao término das atividades que compõem uma unidade didática para analisar como a aprendizagem ocorreu. Instrumentos • Construções: bidimensionais e tridimensionais • Esboços • Apresentações por meio da plástica, música e cênica • Audições • Montagens • Escrita: relatos, descrições, análises, composições, etc. • Explanações e debates • Leituras e releituras • Pesquisas, entrevistas, visitas, etc. Critérios de avaliação em Arte • Criar formas artísticas por meio de poéticas pessoais. • Estabelecer relações entre o seu trabalho de arte e de outros, sem discriminação estética, artística, étnica e de gênero. • Identificar os elementos da linguagem visual e as relações que se estabelecem entre os trabalhos artísticos e a natureza. • Conhecer e apreciar vários trabalhos e objetos de arte por meio das próprias emoções, reflexões e conhecimentos e reconhecer a existência da arte em outras culturas. • Valorizar a pesquisa junto às fontes de documentação, preservação, acervo e veiculação da produção artística. Avaliar no trabalho dos alunos • a organização dos conteúdos; • a reelaboração do conhecimento adquirido; • a ampliação dos sentidos e da percepção na resolução de uma proposta de leitura, representação artística ou criação. ENSINO MÉDIO 3 LIVRO DO PROFESSOR ARTES Avaliação do trabalho artístico PROCESSO (ESBOÇOS) HIPÓTESE • • • • REELABORAÇÃO ESBOÇO FINAL PRIMÁRIAS PRETO E BRANCO ELABORAÇÃO IDEIA Esboços – rascunho – lápis FRIAS QUENTES Estudo da cor – hachuras Criação final AMPLIAÇÃO DA OBRA 4 ENSINO MÉDIO Elementos de criação ..................................... 10 Elementos de expressão.................................. 10 Conhecimento aplicado/técnicas/novas soluções... 10 Conteúdo: ritmo, equilíbrio, etc. ...................... 10 total ..........................................................40 CRIAÇÃO (PRODUÇÃO FINAL) • • • • Estética ....................................................... 20 Elementos de criação ..................................... 05 Elementos de expressão.................................. 05 Conhecimento aplicado/técnicas/novas soluções ...................................................... 05 • Conteúdo: ritmo, equilíbrio, etc. ...................... 05 Total ..........................................................40 • Atividades práticas do cotidiano ...................... 10 • Atividades do material .................................. 10 Total ........................................................... 20 40 + 40 + 20 = Total 100 Obs.: Os valores são apenas referenciais. ARTES EM • 21 REFERÊNCIAS ANTUNES, Celso. Marinheiros e professores. Petrópolis: Vozes, 1993. ARNHEIM, Rudolf. Arte e percepção visual: psicologia da visão criadora. Nova Versão. São Paulo: Pioneira/ USP,1980. AYALA, Walmir. Dicionário de pintores brasileiros. Curitiba: UFPR, 1997. BARBOSA, Ana Mae Tavares Bastos. A imagem no ensino da Arte. São Paulo, Porto Alegre: Perspectiva/Fundação Iochpe, 1991. ______. Arte-educação no Brasil. São Paulo: Perspectiva, 1978. ______. Arte-educação: conflitos e acertos. São Paulo: MaxLimnod, 1988. BARROS, Anna; SANTAELLA, Lúcia. Mídias e artes. São Paulo: Unimarco, 2002. BECKETT, Irmã Wendy. História da pintura: um guia para a compreensão da história de Arte ocidental. São Paulo: Martins Fontes, 1994. BENDALA, Manoel. Saber ver: a Arte grega. São Paulo: Martins Fontes, 1991. BENJAMIN, Walter. O conceito de crítica de Arte no Romantismo alemão. São Paulo: Iluminaduras, 2002. BIEDERMANN, Hans. Dicionário ilustrado de símbolos. 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Rupturas e estruturas Ritmo, equilíbrio, simetria, proporção Tarsila, Villa-Lobos e o Modernismo Abstracionismo Teatro e animação Matizes e Matisses Ícaro Arte grega Década de 70 Teoria da cor 2. 4. Arte à primeira vista Teatro Dança Música Artes Visuais 1. 1.a SÉRIE Arte & companhia Romantismo Realismo Arte pop Happening, ready-made Indústria cultural 3. Companhia da Arte Impressionismo Teatro Cor Harmonia cromática Ritmo nas artes Personagens e viagens Perspectiva Hiper-Realismo Neoclassicismo Missão francesa 2. 4. Corpo e alma Barroco universal Música, dança e teatro Barroco brasileiro Aleijadinho – escultura 1. 2.a SÉRIE Marcas do tempo Pós-Impressionismo Teatro Kubuki Instrumentos musicais da cultura africana Arte contemporânea Videoarte Música concreta 3. Tempos e momentos Arte no final do século XX Arte brasileira antes do século XX Arte brasileira do século XX Tendências para o novo século Essa história de ismos Neoclassicismo Romantismo Realismo Impressionismo 2. 4. Esta história de Arte Arte da Antiguidade Arte na Idade Média Renascimento Barroco Rococó 3.a SÉRIE 1. PROGRAMAÇÃO DE CONTEÚDOS PARA O ENSINO MÉDIO ARTES EM • 21 ENSINO MÉDIO 7