MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS EM SISTEMAS CONSTRUTIVOS DE AÇO - ALGUMAS MEDIDAS PREVENTIVAS Tecn. Raphael da Silva [email protected] RESUMO O estudo das manifestações patológicas na construção civil nacional é bastante restrito, pois aborda em sua maioria os sistemas construtivos mais tradicionais e é resultado de raras instituições de ensino profissional e de seletas entidades de classe que se dedicam ao tema. No Brasil, a utilização do aço ainda é considerada uma nova tecnologia para construção e, consequentemente, mais limitadas são as pesquisas com este material. O tema construção metálica necessita quebrar muitos tabus e desmistificar que o aço na construção civil é fadado ao desgaste por processo corrosivo, pois esta é a primeira barreira a transpor depois da comparação de custo com técnica convencional do concreto. A corrosão é um fenômeno natural que pode ser observado em todos os elementos metálicos de uma edificação, mas que pode ser evitado utilizando-se de ligas metálicas e de revestimentos adequados, por exemplo. Por fim, deve ser ressaltado que tanto o aço quanto o concreto ou qualquer outro componente construtivo quando empregado inadequadamente está sujeito a sofrer manifestações patológicas e grande parte delas pode ser evitada ainda na fase do projeto, como demonstram os especialistas. Assim sendo, a finalidade deste artigo é indicar algumas anomalias observadas em sistemas construtivos de aço (estruturas, telhas de aço e lajes steel deck), que poderiam ser evitadas através da especificação adequada na fase de projeto ou de acompanhamento técnico especializado na fase de execução. Palavras chave: Estruturas de aço, telhas, steel deck, patologias. 1. INTRODUÇÃO Patologia é uma palavra de origem grega pathos (doença) + logia (estudo), portanto, estudo das doenças, e que inadequadamente é adotada inclusive na área da saúde para denominar anomalias funcionais do organismo humano. Objetivamente, patologia não se trata da doença em si, mas de seu estudo. Aproveitando a interação com a área da saúde, alguns autores afirmam que podemos comparar um edifício ao corpo humano, onde o esqueleto é equivalente à estrutura, a alvenaria à musculatura, o sistema de veias / artérias às instalações elétricas, hidráulicas e assim sucessivamente. Definitivamente, patologia da construção é o estudo das causas, efeitos e consequências do desempenho insatisfatório da edificação, seu estudo é indicado para apurar responsabilidades, corrigir defeitos de construção e principalmente prevenir e evitar defeitos futuros na construção. As manifestações patológicas (doenças) da construção são vícios ou defeitos construtivos que se instalam nas edificações por erros de projeto, execução, uso ou manutenção. A importância desta linha de estudo pode ser discutida em pelo menos duas bases, conforme a seguir: 1.1 Custo de intervenção Muitas manifestações patológicas podem ser evitadas ainda na fase de projeto e no caso sistemas construtivos em aço ou mistos, a especificação e o projeto adequado contribuem imprescindivelmente para que isso ocorra, até porque ao se adotar componentes industrializados para a construção, objetiva-se uma obra racionalizada, rápida e ao menos limpa e organizada. A medida que o projeto evolui para a execução, a possibilidade de intervenção é reduzida, como pode ser observado no gráfico à seguir (figura 1). Figura 1. Capacidade de influenciar o custo final de um empreendimento de edifício ao longo de suas fases (CII, 1987). Para evidenciar ainda mais as possibilidades de interferência em um empreendimento de acordo com suas fases de produção, o gráfico a seguir (figura 1.2) esclarece que a fase do projeto é a que apresenta menor custo acumulado de produção. Figura 2. O avanço do empreendimento em relação à chance de reduzir o custo de falhas do edifício (HAMMARLUND; JOSEPHSON, 1992). Deste modo, ao se avaliar os gráficos da figura 1 e da figura 2 simultaneamente pode se observar que o custo para intervir a favor de um projeto é menor durante o estudo de viabilidade, quando se determina o sistema construtivo e suas interfaces com os demais componentes do edifício. Porém, muitas vezes para se realizar uma intervenção em projeto é necessário protelar o início das obras e revisar também o cronograma físicofinanceiro do empreendimento. Deste modo, a pergunta que usualmente se faz é “mas quanto vamos ganhar ou economizar com esta intervenção?” O gráfico a seguir (figura 1.3) evidencia estes valores. Figura 3. Lei de evolução dos custos (SITTER, 1984) Sendo assim, de acordo com Sitter (1984), temos que o custo relativo de intervenção é dado por uma função matemática exponencial crescente, onde a cada fase do processo produtivo, multiplica-se por 5 os custos acumulados. 1.2 Amparo legal – Código de Defesa do Consumidor e Código Civil A falta de atendimento as normas técnicas e deficiências dos materiais empregados aliados ou não a falta de capacidade técnica da mão de obra empregada ou sua negligência podem provocar diversos vícios ou defeitos construtivos. A despreocupação com as fases de projeto e execução de obras geram milhares de ações judiciais anualmente contra empreiteiros e construtoras, em virtude do aparecimento de manifestações patológicas. O artigo 618 do Código Civil (2002) estabelece que: “Nos contratos de empreitada de edifícios ou outras construções consideráveis, o empreiteiro de materiais e execução responderá, durante o prazo irredutível de cinco anos, pela solidez e segurança do trabalho, assim em razão dos materiais, como do solo. Parágrafo único. Decairá do direito assegurado neste artigo o dono da obra que não propuser a ação contra o empreiteiro, nos cento e oitenta dias seguintes ao aparecimento do vício ou defeito”. Para reforçar, o Código de Defesa do Consumidor (1990) estabelece que é obrigatório o respeito as normas vigentes para produção e industrialização, como as elaboradas pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) e sua desobediência corresponde a uma infração legal e sujeita a sanções. Portanto, a relevância deste estudo deve-se não apenas as sugestões técnicas que podem ser preventivamente adotadas, mas também a sua contribuição em conjunto às áreas de projeto, planejamento (custos de intervenção), manutenção e até mesmo do direito do consumidor. 2. DESENVOLVIMENTO Nota-se a constante evolução dos processos construtivos e a colaboração do aço no desenvolvimento de tecnologias e soluções técnicas mais eficazes para racionalizar e modular projeto e obra. A industrialização dos canteiros de obra na construção civil é cada vez maior e inevitável, motivada inclusive pela participação crescente da utilização de estruturas metálicas e mistas, entretanto a utilização de sistemas como este exige dos profissionais de projeto e execução conhecimentos diferenciados da teoria à pratica, para que sejam estudadas e prescritas as interfaces e interferências necessárias com cada componente do edifício (SILVA, 2010). A seguir, serão apresentadas algumas sugestões que podem contribuir para evitar manifestações patológicas em estruturas metálicas, steel deck e telhas metálicas para cobertura e suas possíveis consequências em caso de não atendimento. 2.1. Estruturas metálicas A viabilidade de uso das estruturas metálicas em um empreendimento está diretamente ligada ao sucesso de sua associação com os sistemas de fechamento e à filosofia adotada nos processos de projeto e de execução dos edifícios. É a partir do bom casamento dos dois sistemas (fechamentos, lajes e estrutura), que pode se chegar a uma concepção realmente industrializada e eficiente da obra (SALES; SOUZA; NEVES, 2001). Dentre os fenômenos patológicos mais conhecidos, a corrosão é o de maior conhecimento público. É necessário desmistificar que os sistemas estruturais em aço são fadados ao desgaste por processo corrosivo. A corrosão é um fenômeno natural observado em todos os elementos metálicos de uma edificação como caixilhos, armaduras, estruturas e ferragens em geral. O aço carbono é o metal mais empregado na confecção dos perfis das estruturas metálicas devido as suas propriedades mecânicas, porém, na maioria das aplicações, este aço é utilizado com proteção porque ele apresenta uma grande tendência para se corroer (voltar ao seu estado natural) e a atmosfera é o principal meio de ocorrência deste fenômeno. Entretanto é comum encontrar casos em que a estrutura metálica entra em contato com outros meios, como por exemplo o solo (estacas, bases de colunas e muros de arrimos de subsolos) e/ou a água (indústrias). A seguir serão apontadas algumas medidas preventivas para aplicação em projetos com estruturas metálicas. Medidas preventivas Consequências em caso de negligência ou não atendimento Necessidade de proteção A utilização de processos de pintura e revestimento contra corrosão (pintura / devem fazer parte do escopo do projeto, de acordo revestimento), de acordo com as normas técnicas vigentes. A falta de com a classificação do observação deste procedimento pode acarretar a ambiente onde se baixa durabilidade da estrutura e ainda emprega a estrutura comprometer outros elementos de interface como metálica. vedações e lajes. Geometria dos componentes. Superfícies planas ou lisas são desejáveis, geometrias curvas são preferíveis às que apresentam ângulos, pois possibilitam melhor uniformização do revestimento. A união entre componentes. A inspeção de uniões soldadas ou parafusadas é de primordial importância para a durabilidade das estruturas. O descuido com esta interface pode ocasionar desgastes desnecessários entre as peças ou ainda fissuras imperceptíveis a olho nu, mas que podem comprometer parte da estrutura ao longo do tempo. Proteção contra incêndio: materiais projetados, placas de gesso acartonado, lã de rocha e tinta intumescente. A estrutura de aço carrega o rótulo de que é menos resistente ao fogo quando comparada a estrutura de concreto. Ocorre que a estrutura metálica é mais leve, mais esbelta e melhor condutor térmica que o concreto armado, porém estes fatores não a tornam menos resistente em caso de incêndio quando existe a proteção adequada (e que faz parte do escopo do projeto e do custo da obra). Ambos sistemas estruturais (aço ou concreto) entram em ruína quando a temperatura do sinistro atinge 600°C aproximadamente. Manutenção. A estrutura deve garantir ao longo do tempo as mesmas condições de uso para a qual foi projetada. Todos os materiais têm uma vida útil que pode ser plena se devidamente cuidada, ou abreviada se deixada às agressões do tempo. Um projeto deve prever meios de execução de manutenção preventiva (limpeza, pintura, inspeções, etc). Partes inacessíveis devem ser evitadas ou especialmente protegidas por ocasião da execução. Pinturas e acabamentos devem ser adequados ao meio que a estrutura estará exposta e refeitos com periodicidade regular. 2.2. Steel Deck A composição aço-concreto, denominada “laje mista” na norma NBR 6118 (2003) – “Projeto de Estruturas de Concreto”, é designada como “laje com fôrma de aço incorporada” no Anexo C da norma NBR 14.323 (1999) “Dimensionamento de Estruturas de Aço de Edifícios em Situação de Incêndio”. Uma laje mista, figura 4, é formada por uma chapa de aço perfilada com resistência calculada para suportar seu peso próprio e do concreto antes da cura, este tipo de laje também contém uma armadura superior destinada a controlar a fissuração do concreto, comportando-se como uma laje unidirecional. Após a cura do concreto, a estrutura aço-concreto constitui um elemento estrutural único. A resistência aos momentos fletores positivos atuantes é dada pela própria chapa perfilada de aço, estando o concreto comprimido nas suas nervuras. Nas zonas de momento negativo é necessário incorporar eventualmente uma armadura de reforço. (SAÚDE et al, 2006). Figura 4. Laje Mista – Polydeck 59 (PERFILOR, 2009). Para compor o conjunto do projeto com este tipo de tecnologia, o estudo deve apresentar soluções para as situações apontadas durante a compatibilização (SILVA, 2010). No quadro a seguir pode se observar algumas interfaces necessárias e possíveis consequências em caso de negligência: Medidas preventivas Consequências em caso de negligência ou não atendimento Necessidade de proteção A laje mista funciona através da combinação da contra corrosão (pintura / forma metálica com o concreto, em caso de revestimento). corrosão o conjunto fica prejudicado e pode ocorrer o desabamento da laje. Necessidade de impermeabilização. A falta de impermeabilização da laje mista em áreas molhadas pode causar corrosão na forma metálica e sua dissociação do concreto. Inversão da face de assentamento. A inversão da face de assentamento indevidamente pode prejudicar a ligação aço-concreto e consequentemente a resistência mecânica da laje. Necessidade de armadura adicional. A falta de armadura adicional, se necessária, pode causar flechas indevidas na laje e seu rompimento. Aditivos do concreto. Deve se tomar cuidado especial ao indicar aditivos para o concreto, pois alguns deles são a base de cloreto de sódio e podem causar a corrosão da forma metálica. Necessidade específica de proteção contra incêndios. A negligência deste reforço pode ser imperceptível para a funcionalidade da laje em situação normal, mas em uma situação de incêndio pode salvar inúmeras vidas. Espaçamento entre vigas Quando utilizado em vãos superdimensionados a superior ao indicado pelo laje mista pode apresentar flechas indevidas ou fabricante do steel deck. ainda se romper quando não houver escoramento durante a concretagem. Aplicação de cargas dinâmicas sobre a laje. A ligação entre a forma metálica e o concreto pode ser prejudicada por movimentos e trepidações imprevistas sobre a laje, causando seu rompimento. Trechos em balanço. Este tipo de laje não admite nenhum tipo de balanço, seu uso inadvertidamente sem escora e sem armadura adicional pode causar sérios desastres durante a execução ou ocupação do edifício. Poderiam ser enumerados alguns outros pontos relevantes também e necessários de observação, porém pode se ressaltar que o descuido no projeto, especificação ou execução deste tipo de sistema construtivo acarreta principalmente no risco de desabamento e rompimento da laje, portanto é imprescindível solicitar a colaboração de profissionais ou empresas especializadas em steel deck. 2.3. Telhas Metálicas Leve, resistente e durável, a telha metálica tem conquistado cada vez mais o mercado de coberturas e a demanda por esta solução continua em ascensão. As telhas metálicas produzidas a partir de bobinas de aço zincado e revestidas com material sintético podem ultrapassar 30 anos de vida útil (*até que haja 5% de oxidação do ferro na superfície da chapa), com a garantia de que o aço não vai rachar, encolher ou sofrer ataques de insetos; além de ser incombustível (SRI, 2009), revolucionaram de maneira fundamental a construção civil no Brasil e representaram, para os profissionais de arquitetura e engenharia, excelente solução para coberturas e fechamentos laterais das mais variadas edificações (ABCEM, 2009). Para telhas metálicas são apontadas abaixo algumas das inúmeras possibilidades preventivas: Interface Consequências em caso de negligência ou não atendimento Necessidade de proteção A falta de pintura e revestimento específicos para a contra corrosão (pintura / telha metálica pode comprometer gravemente sua revestimento). durabilidade e consequentemente a estanqueidade do sistema de cobertura. Inclinação abaixo das recomendações. Pano d’água acima do indicado pelo fabricante. Estes dois fatores aliados ou não podem acarretar o afogamento do canal da telha em caso de chuva e consequentemente poderão causar infiltração nas áreas internas. Afastamento entre terças acima do indicado pelo fabricante. Espessura de chapa reduzida. Ambos fatores associados ou não podem ocasionar flechas nas telhas e seu amassamento ou deformação durante a montagem ou manutenção. Os pontos de flecha ou amassamento ficam sujeitos ao acúmulo de água, sujeira, deposições e favorecem a corrosão e a infiltração de água. Aplicação de isolantes térmico-acústicos para favorecer o conforto dos usuários. A falta de utilização de isolantes térmico-acústicos pode comprometer o conforto dos usuários e prejudicar inclusive o seu desempenho em atividades operacionais ou intelectuais. Fixação inadequada. A utilização de fixadores inadequados ou aplicados de forma inadvertida podem gerar pontos de infiltração e corrosão. A falta de fixadores pode ocasionar ainda o arrancamento da telha em caso de empuxo ou sobrecarga de vento imprevista. Excesso de balanço. Deve ser exímio cuidado ao se projetar coberturas metálicas com balanços, pois sua utilização pode formar um braço de alavanca, favorecendo que, em caso de ventanias ou sobrecargas de vento inesperadas, a telha seja facilmente arrancada. Falta de manutenção e limpeza. A cobertura deve fazer parte do plano de manutenção. A falta de manutenção e limpeza pode favorecer o aparecimento de processos corrosivos e acelerar os existentes e deste modo comprometer a durabilidade das telhas. Armazenamento inadequado. As telhas devem ser armazenadas em locais secos e ventilados, inclinação mínima de 1% e cobertos por lonas plásticas. Impregnação do filme de proteção. Quando submetidas a estocagem inadequada, as telhas metálicas podem apresentar corrosão branca ou ainda a corrosão convencional. Uma vez iniciado o processo corrosivo existe comprometimento da durabilidade do material, pois sua recuperação é praticamente impossível. O filme de polietileno para proteção durante o transporte e montagem deve ser removido antes que as telhas sejam submetidas ao calor. Não se recomenda ainda que sejam estocadas por um período prolongado com esta proteção. A falta de observação destes pontos pode causar a aderência em excesso do filme de polietileno à telha e sua difícil remoção. 3. CONCLUSÃO De acordo com os gráficos apresentados inicialmente é possível concluir a importância do projeto com especificações adequadas, do planejamento coerente com as fases executivas e o custo benefício e economias geradas com o atendimento as normas técnicas e as boas práticas da engenharia como prevenção a manifestações patológicas na construção civil. Felizmente a cultura em aceitar a qualidade deficiente em muitos setores industriais e principalmente na construção civil vem se alterando. O consumidor tem se conscientizado de que o atendimento a legislação e o cumprimento as normas vigentes que muitas empresas ofertam como diferenciais de qualidade constituem um dever destes fornecedores; oferecer serviços e produtos com qualidade em pleno século XXI não é mais diferencial, é dever. Por fim, pode se concluir ainda que a aplicação incorreta de sistemas construtivos de aço em grande parte dos casos ocasiona processos corrosivos e que medidas simples e pouco onerosas, quando comparadas a manutenções corretivas nestes componentes, podem ser adotadas para evitar estes processos. Cabem as instituições de ensino, fabricantes, associações da construção e entidades correlatas, elucidar de forma abrangente e intensificada os profissionais de projeto para atuar preventivamente ao surgimento de manifestações patológicas e no caso dos componentes de aço, em suas interfaces com outros sistemas construtivos. 4. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ARCELORMITTAL-PERFILOR. Polydeck 59: Forma-laje “steel deck”. 5ª Ed. São Paulo, Março, 2009. 06p. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CONSTRUÇÃO METÁLICA. Manual Técnico: Telhas de Aço. 1 Ed. São Paulo, 2009. 35p. BRASIL. Lei n 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Instituição do código civil. Diário Oficial da União, 11 de janeiro de 2002. BRASIL. Lei n 8.078, de 11 de setembro de 1990. Dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providencias. Diário Oficial da União, 12 de setembro de 1990. CONSTRUCTION INDUSTRY INSTITUTE. Constructability: a primer. 2 ed. Austin, 1987. HAMMARLUND, Y.; JOSEPHSON, P.E. Qualidade: cada erro tem seu preço. Trad. de Vera M. C. Fernandes Hachich. Téchne, n. 1, p.32-4, nov/dez 1992. SALES,Urânia Costa; SOUZA, Henor Artur de; NEVES, Francisco de Assis das. Mapeamento de problemas na construção industrializada em aço. Revista Escola de Minas. Ouro Preto. Vol 54, nº4. 2001. SAÚDE, Jorge; RAIMUNDO, Duarte; Lajes Mistas: Aspectos Construtivos e Respectivas Recomendações Do Eurocódigo 4. (Artigo); Instituto Politécnico De Tomar, 2006. Portugal. SILVA. Raphael. Projeto de produção para construção metálica aplicado em lajes mistas steel deck. In: Construmetal, 2010, São Paulo. Anais. SITTER, WR. Costs for service life optimization. The “Law of fives”. In: CEBRILEM. Durability of concrete structures. Proceedings of the international workshop held in Copenhagen, p. 18-20,Copenhagen, 1984. (Workshop Report by Steen Rostam). STEEL RECYCLING INSTITUTE. Sustainable Steel Roofing. Slated for tip top performance: a sustainable, long-term investment. Pittsburg. 2009. 2p. Disponível em: <http://www.recycle-steel.org> . Acesso em: 12 abr 2010.