Colégio de Aplicação
CAp-UFRGS
Departamento de Humanidades
Filosofia
Valor, gosto e poética
Professor: Leonardo Ruivo
AGENDA
15/4 – aula e apresentação de trabalhos: versões de
música
22/4 - FERIADO
6/5 – prova e apresentação do trabalho sobre diretores de
cinema [textos a serem colocados no xerox]
13/5 – apresentação do trabalho sobre diretores de cinema
20/5 – saída de campo (com 111)
27/5 – saída de campo (com 112)
TRABALHO 1
Versões de música
1. Escolher uma música com, pelo menos, três versões
de artistas diferentes.
2. Interpretar a música. Qual o tema da música? O que o
artista compositor pretende?
3. Qual a diferença entre as interpretações de cada
banda? Como se relacionam proposta da banda com a
proposta da música?
4. Entrega de texto com mínimo de 20 linhas, 15/4
5. Sorteio de trabalhos para serem apresentados dia 15.
TRABALHO 2
Diretores de cinema
1. Escolher um diretor da lista. Assistir a, pelo menos, 3 filmes
desse diretor.
2. Apresente uma leitura da biografia desse diretor. Quais são
os objetivos dele como artista? Qual o tema que ele
trabalha? Como ele desenvolve essa temática ao longo de
seus filmes? Dê exemplos realizando leitura de cenas.
3. Entrega do trabalho escrito: até dia 13/5.
Times New Roman 12, espaçamento 1,15. 2 pg (min). Poderá
ser entregue por email.
4. Apresentação oral – até 15 minutos, uso de ppt.
Trabalho 2: Diretores de cinema
1. Costa Gavras (Grécia, 1933 -)
2. Lars Von trier (Dinamarca, 1956 -)
3. Fatih Akin (Alemanha, 1973 -)
4. Pedro Almodóvar (Espanha, 1949 -)
5. Stanley Kubrick (EUA, 1928 – 1999)
6. Joel (1954 -) e Ethan Coen (1957 -) (EUA)
7. Bernardo Bertolucci (Itália, 1941 -)
8. David Lynch (EUA, 1946 -)
9. Fernando Meirelles (Brasil, 1955-)
10. Walter Salles (Brasil, 1956-)
11. Quentin Tarantino (EUA, 1963 -)
12. Alfred Hitchcock (Inglaterra, 1899 – 1980)
13. Orson Welles (EUA, 1915 – 1985)
14. George Romero (EUA, 1940 -)
15. Krzysztof Kieslowski (Polônia, 1941 – 1996)
16. François Truffaut (França, 1932 – 1984)
17. Christophe Honoré (França, 1970 -)
18. Emir Kusturica (Sérvia, 1954 -)
RETOMADA
Platão
1. Verdade: enunciados que correspondem a fatos na
realidade (linguagem espelha o mundo)
2. Tese: a arte expressa o não-verdadeiro, é só aparência.
3. A Filosofia, a ciência expressam o verdadeiro.
4. Arte: linguagem, expressa visão particular do autor, visa
beleza.
5. Logo, a arte deve ser ética (bom = belo = verdade)
RETOMADA
1. Tese: a arte expressa o não-verdadeiro, é só aparência.
2. Arte e existência – registros: linguístico e ontológico:
3.1. real
3.2. imaginário
3.3. metafórico
3. O que nós, estetas, procuramos na arte?
- Coisa que “não existe”
- Manifesta beleza
- Sentimento particular do artista
ARTE
1. Arte, no tempo de Platão, só aparência.
Competição entre Zeuxis e Parraso.
Melhor arte, melhor engano.
2. Juízo teórico, juízo valorativo
- especular, legislar
- pensar, estar de acordo
- analisar, avaliar
3. Analise poética
-
Mesmo tema
Diferentes expressões
25 E eis que se levantou certo doutor da lei e, para o experimentar, disse: Mestre, que
farei para herdar a vida eterna?
26 Perguntou-lhe Jesus: Que está escrito na lei? Como lês tu?
27 Respondeu-lhe ele: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a
tua alma, de todas as tuas forças e de todo o teu entendimento, e ao teu próximo
como a ti mesmo.
28 Tornou-lhe Jesus: Respondeste bem; faze isso, e viverás.
29 Ele, porém, querendo justificar-se, perguntou a Jesus: E quem é o meu próximo?
30 Jesus, prosseguindo, disse: Um homem descia de Jerusalém a Jericó, e caiu nas
mãos de salteadores, os quais o despojaram e espancando-o, se retiraram,
deixando-o meio morto.
31 Casualmente, descia pelo mesmo caminho certo sacerdote; e vendo-o, passou de
largo.
32 De igual modo também um levita chegou àquele lugar, viu-o, e passou de largo.
33 Mas um samaritano, que ia de viagem, chegou perto dele e, vendo-o, encheu-se de
compaixão;
34 e aproximando-se, atou-lhe as feridas, deitando nelas azeite e vinho; e pondo-o
sobre a sua cavalgadura, levou-o para uma estalagem e cuidou dele.
35 No dia seguinte tirou dois denários, deu-os ao hospedeiro e disse-lhe: Cuida dele; e
tudo o que gastares a mais, eu to pagarei quando voltar.
36 Qual, pois, destes três te parece ter sido o próximo daquele que caiu nas mãos dos
salteadores?
37 Respondeu o doutor da lei: Aquele que usou de misericórdia para com ele. Disselhe, pois, Jesus: Vai, e faze tu o mesmo.
Parábola do bom samaritano. Lucas, 10: 25-37
Domenico Fetti. O bom samaritano. 1662
Delacroix.O bom samaritano. 1849
Vincent van Gogh.1890.O bom samaritano (depois de Delacroix). 1890
HAMLET
Shakespeare
Ser ou não ser – eis a questão.
Será mais nobre sofrer na alma
Pedradas e flechadas do destino feroz
Ou pegar em armas contra o mar de angústias –
E, combatendo-o, dar-lhe fim? Morrer; dormir;
Só isso. E com o sono – dizem – extinguir
Dores do coração e as mil mazelas naturais
A que a carne é sujeita; eis uma consumação
Ardentemente desejável. Morrer – dormir –
Dormir! Talvez sonhar. Aí está o obstáculo!
Os sonhos que hão de vir no sono da morte
Quando tivermos escapado ao tumulto vital
Nos obrigam a hesitar: e é essa reflexão
Que dá a desventura uma vida tão longa.
Pois quem suportaria o açoite e os insultos do
mundo,
A afronta do opressor, o desdém do orgulhoso,
As pontadas do amor humilhado, as delongas da
lei,
A prepotência do mando, e o achincalhe
Que o mérito paciente recebe dos inúteis,
Podendo, ele próprio, encontrar seu repouso
Com um simples punhal? Quem agüentaria
fardos,
Gemendo e suando numa vida servil,
Senão porque o terror de alguma coisa após a
morte –
O país não descoberto, de cujos confins
Jamais voltou nenhum viajante – nos confunde a
vontade,
Nos faz preferir e suportar os males que já
temos,
A fugirmos para outros que desconhecemos?
E assim a reflexão faz todos nós covardes.
E assim o matiz natural da decisão
Se transforma no doentio pálido do pensamento.
E empreitadas de vigor e coragem,
Refletidas demais, saem de seu caminho,
Perdem o nome de ação. (Vê Ofélia rezando.)
Mas, devagar agora!
A bela Ofélia!
(Para Ofélia.) Ninfa, em tuas orações
Sejam lembrados todos os meus pecado
Versões de Hamlet
Hamlet por Mel Gibson
http://www.youtube.com/watch?v=3_UeXXeRAB8
Hamlet de K.Branagh
http://www.youtube.com/watch?v=3UToRfvN8Jk
Som & Fúria
http://www.youtube.com/watch?v=pncytdVL-Go
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Valor, gosto e poética