O Estado Novo - PIDE
O Estado Novo possuía uma polícia política, a PIDE (Polícia
Internacional de Defesa do Estado), que foi uma evolução da ex-PVDE
(Polícia de Vigilância e Defesa do Estado), mais tarde DGS (DirecçãoGeral de Segurança) e que perseguia os opositores do regime
salazarista.
Crachá da PIDE
O Estado Novo
António de Oliveira Salazar manteve no país
manteve uma política que defendia a conservação
das colónias do "Ultramar", numa altura em que
alguns países europeus iniciavam os seus processos
de descolonização das suas colónias. Apesar da
contestação Portugal manteve uma política de
força, tendo sido obrigado, a partir do início dos
anos 60, a enviar tropas para as colónias para
lutarem contra os grupos independentistas em
Angola, Guiné e Moçambique.
Economicamente Portugal permaneceu pobre até à década de 1960,
o que fez aumentar a emigração. Notou-se, contudo, um
desenvolvimento económico a partir desta década.
A Revolução dos Cravos
O golpe de estado militar do dia 25 de Abril de 1974 derrubou, num único dia, o
regime político que vigorava em Portugal desde 1926, sem grande resistência das
forças fiéis ao governo, que cederam perante a revolta das forças armadas. Este
levantamento é conhecido por Dia D, 25 de Abril ou Revolução dos Cravos. O
levantamento foi conduzido pelo MFA ( Movimento das Forças Armadas) na sua maior
parte capitães que tinham participado na Guerra Colonial.
Esta revolução trouxe a liberdade ao povo português e terminou com a sangrenta
Guerra Colonial.
O Cravo
O cravo tornou-se o símbolo da Revolução de Abril de 1974.
Com o amanhecer as pessoas começaram a juntar-se nas ruas solidárias com os
soldados revoltosos,… alguém (existem várias versões, sobre quem terá sido, mas uma
delas é que uma florista contratada para levar cravos para a abertura de um hotel, foi
vista por um soldado que pôs um cravo na espingarda, e em seguida todos o fizeram),
começou a distribuir cravos vermelhos para os soldados, que depressa os colocaram
nos canos das espingardas.
A Revolução dos Cravos
Militares com cravos na
ponta das
metralhadoras.
Grândola Vila Morena
Grândola, vila morena
Terra da fraternidade
O povo é quem mais ordena
Dentro de ti, ó cidade
Terra da fraternidade
Grândola, vila morena
Em cada rosto igualdade
O povo é quem mais ordena
Dentro de ti, ó cidade
O povo é quem mais ordena
Terra da fraternidade
Grândola, vila morena
À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade
Jurei ter por companheira
Grândola a tua vontade
Em cada esquina um amigo
Em cada rosto igualdade
Grândola, vila morena
Terra da fraternidade
Grândola a tua vontade
Jurei ter por companheira
À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade
Zeca Afonso
Trabalho de:
Ana Catarina Nº1 6ºB
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