CADERNO DE
RESUMOS DO
II SEMINÁRIO DE
LÍNGUA E
LITERATURA DA UEPA
ORGANIZAÇÃO:
RAPHAEL BESSA FERREIRA
BRUNO GOMES PEREIRA
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ
2014 – Universidade do Estado do Pará – Todos os direitos reservados
www.uepa.br
Campus de Conceição do Araguaia
Curso de Licenciatura em Letras – Língua Portuguesa
Endereço: Avenida Araguaia, s/n
Bairro: Vila Cruzeiro
Cep: 68540-000
Conceição do Araguaia-PA
Fone: (94) 3421-3131
II Seminário de Língua e Literatura da UEPA
Conceição do Araguaia – PA
Caderno de Resumos
Endereço Eletrônico: http://paginas.uepa.br/seminario/caderno.htm
ISSN Eletrônico: 2319-0302
Universidade do Estado do Pará – UEPA
Reitor
Juarez Antônio Simões Quaresma
Vice-Reitor
Rubens Cardoso da Silva
Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação (PROPESP)
Jofre Jacob Freitas
Pró-Reitora de Graduação (PROGRAD)
Ana da Conceição Oliveira
Pró-Reitor de Gestão e Planejamento (PROGESP)
Léony Negrão
Pró-Reitora de Extensão (PROEX)
Maria Marize Duarte
Coordenadora do Campus VII – Conceição do Araguaia
Lucilei Martins de Oliveira
Chefia do Departamento de Língua e Literatura
Wenceslau Otero Alonso Jr.
Coordenadora do Curso de Letras
Maria do Perpétuo Socorro Cardoso da Silva
Coordenador Adjunto do Curso de Letras
Raphael Bessa Ferreira
COMISSÕES
COMISSÃO ORGANIZADORA GERAL
Raphael Bessa Ferreira - Presidente
Bruno Gomes Pereira – Vice-presidente
COMISSÃO CIENTÍFICA
Aliny Sousa Mendes (Mestranda UFT)
Verônica Ramalho Nunes (Mestranda UFT)
Bonfim Q. L. Pereira (Mestranda UFT)
Aurinete Silva Macedo (Mestranda UFT)
Marília Leite (Mestranda UFT)
Nilsandra Martins Castro (Doutoranda UFT/ Docente FACDO)
COMISSÃO ORGANIZADORA UEPA
Lucilei Martins de Oliveira (Coord. Campus VII)
Ireneide Linhares da Silva (Téc. Admin. UEPA)
Robervania de Lima Sá Silva (Mestranda UFT/Docente UEPA)
COMISSÃO DE INFRAESTRUTURA
Mayara de Almeida Oliveira
Patricya Nascimento de Almeida
Raquel Rosa dos Reis
Vanessa Sousa Reis
COMISSÃO DE INSCRIÇÃO
Adrielly Alves Da Silva
Aline Suelle Magalhães de Sousa
Carolina Oliveira de Andrade
Francisca Gonzaga da Silva
Gabriela Brasil de Oliveira
Jucirea Lopes Rodrigues
Thaynnara da Silva Pires
Valderi Jose de Araujo Junior
COMISSÃO DE DIVULGAÇÃO
Alessandra Vanessa do Carmo Silva
Ariane Ribeiro Dos Santos
Delmiro Ribeiro da Silva
Rejane Silva de Moraes
COMISSÃO DE SUPORTE
Alessandra Vanessa do Carmo Silva
Ana Paula da Silva
Cacilda Alves Miranda
Carina Ribeiro da Silva
Cleide Rodrigues da Silva
Dierica de Aviz Oliveira
Fernanda Fernandes R. Sousa
Irismar Mota Da Silva
João Divino Alves Lima
Keila Pires Ribeiro Das Neves
Laura Sousa Fernandes
Marilena Travassos Rodrigues
Marinalva Alves da Rocha
Raimundo Barros Da Silva
Rodrigo Milhomem de Moura
COMISSÃO DE CERTIFICAÇÃO
Ana Rose Valente Dos Santos
Antônia Samara Sousa Nascimento
Haracy Pereira De Sousa Feitosa
Kátia Lopes Monteiro
Maria Janelma de Leão Medeiros
Tamara Cristina Penera Da Costa
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO
08
PROGRAMAÇÃO GERAL
09
CONFERÊNCIA DE ABERTURA
19
MESAS-REDONDAS
21
COMUNICAÇÕES
31
OFICINAS E MINICURSOS
68
APRESENTAÇÃO
O II Seminário de Língua e Literatura da UEPA, evento organizado
pela Coordenação Adjunta do Curso de Letras da UEPA, ocorrerá nos
dias 12, 13 e 14 de junho de 2014 no Campus VII da Universidade do
Estado do Pará – UEPA, na Cidade de Conceição do Araguaia.
A segunda edição do evento abrangerá as pesquisas da área de
Letras, mais especificamente nas subáreas de Língua e de Literatura,
com o intuito maior de agregar docentes e discentes da já citada área,
bem como com de áreas afins, tais como a Pedagogia e a Filosofia, para
fomentar e discutir as atuais técnicas e métodos de pesquisas e de
trabalhos desenvolvidos nas IES do Brasil e do mundo.
Em formato dinâmico, o II Seminário de Língua e Literatura da
UEPA reunirá conferência, mesas-redondas e proposições e
apresentações de comunicações de estudiosos das áreas afins às
Letras. Assim, o debate e a permuta de conhecimentos consolidará tal
seminário enquanto evento acadêmico-científico de âmbito universitário
de suma relevância ao município de Conceição do Araguaia e aos
discentes e docentes que por lá atuam.
Raphael Bessa Ferreira
Bruno Gomes Pereira
Presidentes da Comissão
Organizadora do II Seminário
de Língua e Literatura da
UEPA
PROGRAMAÇÃO
GERAL DO
EVENTO
PROGRAMAÇÃO
LOCAIS DE REALIZAÇÃO DO EVENTO: AUDITÓRIO DA UEPA E AUDITÓRIO
DO IFPA
DIA 12/06 (quinta-feira)
LOCAL: AUDITÓRIO DO IFPA
19:00h – Credenciamento
19:00h às 19:30h – Cerimônia de Condecoração e Reconhecimento ao Professor
Ms. Alonso Jr. (UEPA), Professor Homenageado do Evento.
19:30h às 21:30 – Conferência de Abertura
NARRATIVAS DE HISTÓRIAS DE VIDA E DE FORMAÇÃO DE ACADÊMICOS
HOMOSSEXUAIS DA UFT - NILSANDRA MARTINS DE CASTRO (Doutoranda
UFT; Docente Da Faculdade Católica Dom Orioni - Facdo)
DIA 13/06 (sexta-feira)
MANHÃ
LOCAL: AUDITÓRIO DA UEPA
08:00h às 10:00h – Sessão de Comunicações
10:00 às 12:00 – Mesa-Redonda A ALDEIA KRAHÔ MANOEL ALVES E OS
DESAFIOS DA ESCOLA INDÍGENA BILÍNGUE E INTERCULTURAL
LOCAL: AUDITÓRIO DA UEPA
TEMAS - DEBATEDORES
CONTRIBUIÇÕES DOS SABERES TRADICIONAIS KRAHÔ PARA A EDUCAÇÃO
ESCOLAR INDÍGENA NA ALDEIA MANOEL ALVES - AURINETE SILVA MACEDO
(Mestranda UFT)
APONTAMENTOS SOBRE O PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DAS
LÍNGUAS KRAHÔ E PORTUGUÊS - MARÍLIA FERNANDA PEREIRA LEITE
(Mestranda UFT)
DIÁLOGOS INTERCULTURAIS DO RITO KRAHÔ NA PERSPECTIVA DA
SEMIÓTICA - MARCILENE DE ASSIS ARAÚJO (Doutoranda UFT)
MEDIADORA: PROFA. MS. JOSINETE PEREIRA LIMA (Docente DFCS UEPA)
TARDE
14:00 às 16:00 – Mesa-Redonda ESTUDOS EM LINGUÍSTICA SISTÊMICOFUNCIONAL
LOCAL: AUDITÓRIO DA UEPA
TEMAS - DEBATEDORES:
PRÁTICAS ESCOLARES DE LINGUAGEM NA CONFIGURAÇÃO DO GÊNERO
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO - BÁRBARA DE FREITAS FARAH
(Mestranda UFT)
UMA ABORDAGEM SISTÊMICO-FUNCIONAL EM RELATÓRIOS DE ESTÁGIO
SUPERVISIONADO DE UMA LICENCIATURA EM PEDAGOGIA: ANALISANDO
AUTORREPRESENTAÇÕES DE PROFESSORES EM FORMAÇÃO INICIAL BRUNO GOMES PEREIRA (Mestrando UFT)
MARCAS LINGUÍSTICAS INDICATIVAS DA ESCRITA REFLEXIVA DO
PROFESSOR EM FORMAÇÃO INICIAL: ALGUNS RESULTADOS - ALINY SOUSA
MENDES (Mestranda UFT)
MEDIADOR: RAPHAEL BESSA FERREIRA (Doutorando USP; Docente de Letras
da Universidade do Estado do Pará - UEPA)
LOCAL: AUDITÓRIO DA UEPA
16:00 às 18:00 – Sessão de Comunicações
18:00h às 19:00h – Intervalo
NOITE
19:00h às 21:00h – Mesa-Redonda LITERATURA: PRÁTICAS, MÉTODOS,
CRÍTICAS E ENSINO
LOCAL: AUDITÓRIO DA UEPA
TEMAS - DEBATEDORES:
A INTERDISCIPLINARIDADE NO ENSINO DE LITERATURA: DOCUMENTOS
OFICIAIS E MEDIAÇÕES DOCENTES - BONFIM QUEIROZ LIMA PEREIRA
(Mestranda UFT)
A LEITURA ESTILÍSTICO-LEXICAL NA OBRA DE JOÃO DE JESUS PAES
LOUREIRO – RAPHAEL BESSA FERREIRA (Doutorando USP; Docente de Letras
da Universidade do Estado do Pará - UEPA)
PARA ENTENDER O LETRAMENTO LITERÁRIO - ISAQUIA FRANCO (Mestranda
UFT)
MEDIADORA: PROF. ESP. ROBERVÂNIA DE LIMA SÁ SILVA (Mestranda UFT;
Docente de Letras da UEPA)
DIA 14/06 (sábado)
MANHÃ
07:00h às 12:00h – Oficinas e Minicursos
PROJETOS DE LETRAMENTO E SUAS CONTRIBUIÇÕES NO CONTEXTO
ESCOLAR - BRUNO GOMES PEREIRA (Mestrando UFT) e NILSANDRA MARTINS
DE CASTRO (Doutoranda UFT)
EDUCAÇÃO E ENSINO: A EMERGÊNCIA DA TRANSDISCIPLINARIDADE AURINETE SILVA MACEDO (Mestranda UFT) e MARÍLIA FERNANDA PEREIRA
LEITE (Mestranda UFT)
LITERATURA E
EDUCAÇÃO INFANTIL: IMPORTÂNCIA DAS
HISTÓRIAS/CONTOS PARA DESENVOLVER O HÁBITO DE LEITURA RODRIGO MILHOMEM DE MOURA (GRADUANDO UEPA), LUCIANA PATRÍCIA
DA SILVA FRUTUOSO (Assessoria pedagógica UEPA) e LUCILEI MARTINS DE
OLIVEIRA (Prof. Ms. UEPA)
TARDE
13:00 às 18:00 – Oficinas e Minicursos
PROJETOS DE LETRAMENTO E SUAS CONTRIBUIÇÕES NO CONTEXTO
ESCOLAR - BRUNO GOMES PEREIRA (Mestrando UFT) e NILSANDRA MARTINS
DE CASTRO (Doutoranda UFT)
EDUCAÇÃO E ENSINO: A EMERGÊNCIA DA TRANSDISCIPLINARIDADE AURINETE SILVA MACEDO (Mestranda UFT) e MARÍLIA FERNANDA PEREIRA
LEITE (Mestranda UFT)
LITERATURA E
EDUCAÇÃO INFANTIL: IMPORTÂNCIA DAS
HISTÓRIAS/CONTOS PARA DESENVOLVER O HÁBITO DE LEITURA RODRIGO MILHOMEM DE MOURA (GRADUANDO UEPA), LUCIANA PATRÍCIA
DA SILVA FRUTUOSO (Assessoria pedagógica UEPA) e LUCILEI MARTINS DE
OLIVEIRA (Prof. Ms. UEPA)
SESSÃO DE COMUNICAÇÕES
N.
01
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05
06
Sessão de Comunicação I – Língua e Ensino de Língua: Leitura e Leitores
13 de Junho Sala: Auditório UEPA Horário: 08:00hrs às 10:00hrs
Coordenador: Bruno Gomes Pereira
TÍTULO
AUTOR
A contribuição da instrução Neliane Raquel Macedo
explícita para a pronúncia
Aquino
de alunos aprendizes de
inglês como LE
Efeitos de sentido em texto Luzinete Silva Macedo
escolar: uma análise textual
- discursiva
Semântica em aspectos
Thiago da Silveira,
vocabulares de
Tayanara Romana
determinadas gírias e
expressões populares
Algumas considerações
Gislãne Gonçalves Silva
acerca da formação de
leitores
Análise do relatório de
Eliane de Jesus Oliveira
estágio supervisionado em
diferentes licenciaturas
Os princípios da
Jessyca de Paula Aguiar
textualidade presente no
texto, “chapinha: coragem
não faltou às mulheres na
hora de deixar as madeixas
lisas”
N.
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Sessão de Comunicação II – Literatura: Práticas Interpretativas do Texto literário
13 de Junho Sala: Sala de Letras Segundo Ano Horário: 08:00hrs às 10:00hrs
Coordenador: Raphael Bessa Ferreira
TÍTULO
AUTOR
Configurações da condição
Naiana Siqueira Galvão
feminina em ‘The Magic
Toyshop” de Angela Carter
Os sentidos da literatura
Hélio Márcio Nunes Lacerda
africana na narrativa de
professores em formação
inicial
A construção do estereótipo Jennifer Silva e Silva
na obra “Vidas Secas”, de
Graciliano Ramos
“Trevas” e “Emoções”: uma Carolina de Andrade,
análise da estilística léxicoGabriela Brasil, Jucirea
semântico da escolha de
Lopes Rodrigues
palavras na obra de Manoel
Maria du Bocage
Macabéa: o feminino
Eliene Rodrigues Sousa
subalterno e as
Silva
representações visuais na
grande cidade
A valorização da literatura
Ana Karolline Galvão,
conceicionense na sala de
Ildelany Carvalho, Wanna
aula
Macedo
N.
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06
Sessão de Comunicação III – Língua, Letramento e Literatura: Teoria e Prática
13 de Junho Sala: Letras Quarto Ano Horário: 08:00hrs às 10:00hrs
Coordenadora: Robervânia Lima de Sá Silva
TÍTULO
AUTOR
Os pronomes relativos e o
Lucio Pereira da Silva
dito cujo: uso e dificuldades
Teoria e ensino de gramática Antonio Cilírio da Silva
aplicados aos estudos
Neto
morfológicos no ensino de
língua portuguesa
Discussão sobre
Rodrigo Milhomem de
alfabetização de jovens e
Moura, Lucilei Martins
adultos: abordagem
linguística e a metodologia
aplicada
Do letramento aos
Isaquia dos Santos Barros
multiletramentos em
Franco
Linguística Aplicada: uma
reflexão
Antropônimos e memória: o Carla Bastiani
léxico enquanto
possibilidade de resgate da
história social por meio da
análise do nome próprio
O ensino de literatura
Bonfim Queiroz Lima
relacionado às outras
Pereira
linguagens no ensino médio:
um olhar sobre o livro
didático
N.
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06
Sessão de Comunicação IV – Literatura: Teorias e Práticas Interpretativas
13 de Junho Sala: Auditório UEPA Horário: 16:00hrs às 18:00hrs
Coordenadores: Raphael Bessa Ferreira e Robervânia de Lima Sá Silva
TÍTULO
AUTOR
Metaplasmos na literatura:
Ana Paula da Silva, Cleide
alterações fonéticoRodrigues da Silva
fonológicas em “A festa da
Marinalva Alves da Rocha
Maricota”, de Patativa do
Assaré
A pura intertextualidade no
Patricya Nascimento de
sertão e na escola: traçando
Almeida, Vanessa Sousa
paralelo entre a obra Vidas
Reis
Secas de Graciliano Ramos e
a música Segue Seco de
Carlinhos Brown
Os desejos ocultos do euRejane Silva de Moraes,
lírico nas obras do autor
Valderi Jose de Araujo
contemporâneo Ademir
Junior
Braz: uma análise estilística
nas poesias “encantos” e
“querer’’
A criação neológica no texto Ana Caroline Silva,
literário – por um modelo de Wendersan Silva
análise linguística da poesia
A literatura no ensino médio
e suas contribuições para o
ensino-aprendizagem
Uma abordagem da leitura e
sua prática no âmbito escolar
Ariane Ribeiro dos Santos,
Tatielly de Sousa Ramos
Carolina Andrade, Valderi
José Júnior
N.
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05
06
Sessão de Comunicação V – Língua e Ensino: Teorias e Práticas
13 de Junho Sala: Letras Quarto Ano Horário: 16:00hrs às 18:00hrs
Coordenadores: Bruno Gomes Pereira e Aliny Mendes
TÍTULO
AUTOR
Os discursos dos telejornais: Patricya Nascimento de
o início de um percurso de
Almeida
análise
O ensino/aprendizagem da
Vanessa Sousa Reis
literatura no nível médio da
educação básica: alguns
questionamentos
A dificuldade de aplicação
Vanessa Soares da Silva
dos operadores
argumentativos: dialogando
com a teoria
A música como instrumento Adir da Silva Castro, Paulo
pedagógico para o processo
Sergio da Silva Nunes
de alfabetização
Ensino da língua materna no Tatielly de Sousa Ramos,
ensino fundamental
Ariane Ribeiro dos Santos
A incumbência do mediador Alessandra Vanessa do
em ensinar literatura no
Carmo Silva, Keila Pires
ensino médio
Ribeiro das Neves
N.
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06
Sessão de Comunicação VI – Língua, Ensino e Educação: Métodos e Análises
13 de Junho Sala: Letras Primeiro Ano Horário: 16:00hrs às 18:00hrs
Coordenadores: Lucilei Martins e Josinete Pereira
TÍTULO
AUTOR
Análise da escrita no
Mayara de Almeida,
processo de
Raquel Rosa dos Reis
ensino/apredizagem dos
alunos com deficiência
auditiva
O papel do lúdico na
Fiamma Priscilla Alves,
educação infantil e sua
Juciara Sousa Ribeiro
relação no processo de
ensino aprendizagem
Educação de jovens e
Rodrigo Milhomem de
adultos: produção textual
Moura, Lucilei Martins
com ênfase no contexto
social
Educação inclusiva:
Luzia Soares do
concepções de professores
Nascimento
do ensino fundamental de
uma escola pública do
munícipio de Conceição do
Araguaia-PA
A manifestação do amor
José Shirlei de Carvalho
paternal em canção lírica
Vieira
amorosa: “O leãozinho” de
Caetano Veloso
A produção de texto escrito
Antônia Samara
no livro de língua
Nascimento, Tamara
portuguesa de Wiliam
Cristina da Costa
Roberto Cereja indicado
para o 8º ano do ensino
fundamental
CONFERÊNCIA DE
ABERTURA
NARRATIVAS DE HISTÓRIAS DE VIDA E DE FORMAÇÃO DE
ACADÊMICOS HOMOSSEXUAIS DA UFT
Nilsandra Martins de Castro (Doutoranda UFT)
Resumo: Esta conferência faz parte de uma pesquisa em andamento desenvolvida a nível de
doutorado. Objetivamos com este trabalho analisar as narrativas de acadêmicos
homoassexuais na Universidade Federal do Tocantins (UFT). Esta é uma tentativa de entender
suas histórias de in/exclusão durante seu processo de escolarização. A pesquisa em questão
está situada no campo da linguística Aplicada. Como abordagem metodológica elegemos a
história de vida, pois nos permite uma inserção em um cenário real, em que os sujeitos tecem
suas histórias e representações. Para geração de dados, solicitaremos que os sujeitos da
pesquisa narrem suas trajetórias como estudantes. As narrativas gravadas e transcritas serão o
objeto de estudo da pesquisa. Ao mesmo tempo, tentaremos analisar documentos
institucionais restritos a UFT. Embasados em algumas leituras, acreditamos, a princípio, que
muitos acadêmicos, considerando suas passagens pelo ensino básico, enfrentam/enfrentaram
uma série de dificuldades ao longo de toda a sua história de formação, potencializadas pelas
suas escolhas afetivas, já que a escola por sua vez silencia, ou não enfatiza debates que levem
a refletir sobre a maturidade psicológica, grupo social e religioso, orientação sexual, cultural,
entre outros aspectos que fazem parte do crescimento e amadurecimento visando à plena
cidadania do ser.
Palavras-chave: Homoafetividade. História de vida. Linguística Aplicada. Multiculturalismo.
MESASREDONDAS
Título da mesa: A aldeia Krahô Manoel Alves e os desafios da Escola Indígena Bilíngue e
Intercultural.
DIÁLOGOS INTERCULTURAIS DO RITO KRAHÔ NA
PERSPECTIVA DA SEMIÓTICA
Marcilene de Assis Alves Araújo, [email protected], UFT/ UnirG1
Dr. Francisco Edviges Albuquerque, [email protected], UFT2
Resumo: Este trabalho consiste numa análise semiótica sobre o rito de Hôxwa, mantido pelos
Krahô da Aldeia Indígena Manoel Alves Pequeno, localizada nas terras indígenas Kraolândia,
Goiatins-TO, visando refletir sobre as representações sociais dos atores que o encenam.
Nessas encenações, os Hôxwa invertem a moral e transgridem tabus, fazendo desses
momentos práticas de transmissão de conhecimentos diversos ao demonstrar para os Krahô o
respeito e preservação de hábitos milenares da sua cultura. Pretende-se analisar os papéis
actanciais dos sujeitos presentes no ritual, tendo em vista as condições sociais circunscritas
nas cenas, quanto à forma como são conduzidas e as funções que têm no mundo social, por
meio de um diálogo entre os saberes repassados e a história desse povo, como um processo
dinâmico de transformações permanentes. O corpus do trabalho é constituído pela
retextualização do rito de Hôxwa, o qual foi gerado, a partir das entrevistas semiestruturadas
aplicadas ao indígena Ismael Ahprac Krahô, produzidas em 2013, durante as visitas técnicas
realizadas por intermédio do Programa do Observatório da Educação. Como metodologia de
análise dos dados, consideram-se os mecanismos adotados pela semiótica em seus níveis
narrativos e discursivos, buscando apresentar as condições de representações sociais dos
sujeitos do texto. Espera-se que a análise desse rito possa contribuir para produção de material
didático de uso efetivo pelos professores indígenas da escola 19 de abril.
Palavras-chave: interculturalidade; indígenas Krahô; semiótica discursiva.
1
Bolsista do Observatório de Educação, Projeto nº 11395 - Edital 049/2012/CAPES/INEP, doutoranda em
Letras: Ensino de Língua e Literatura com ênfase em linguística, pela Universidade Federal do Tocantins – UFT,
Campus de Araguaína, Mestre em Letras pela Universidade Mackenzie – SP, Professora no Centro Universitário
UnirG, Gurupi-TO. [email protected]
2
Coordenador Institucional do Observatório de Educação, Projeto nº 11395 - Edital 049/2012/CAPES/INEP,
Doutor em Letras pela Universidade Federal Fluminense, Mestre em Letras e Linguística pela Universidade
Federal de Goiás, Professor Adjunto III da Universidade Federal do Tocantins – Campus Araguaína. Orientador
da pesquisa. [email protected]
CONTRIBUIÇÕES DOS SABERES TRADICIONAIS KRAHÔ PARA A
EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA NA ALDEIA MANOEL ALVES
Aurinete Silva Macedo - UFT 3
[email protected]
Resumo: A pesquisa Contribuições dos Saberes Tradicionais Krahô para a Educação
Escolar Indígena na Aldeia Manoel Alves, encontra-se em fase final. Pretendemos, portanto
apresentar alguns resultados preliminares a respeito das contribuições dos saberes tradicionais
Krahô para a educação escolar dessa comunidade e os desafios para a realização de uma
educação escolar efetivamente intercultural.
A aldeia Manoel Alves
localiza- se no
município de Goiatins, no estado do Tocantins. Os Krahô de acordo com Rodrigues (2002),
fazem parte da Família Linguística Jê do Tronco Linguístico Macro-Jê. Com essa pesquisa
objetivamos investigar, descrever e analisar os Saberes Tradicionais desse povo, bem como,
suas contribuições para a Educação Escolar indígena bilíngue, intercultural e diferenciada.
Utilizamos, para tanto, como suporte teórico, Labov (2008); Brágio (1992) , Tarallo(2007),
Melatti (1970), Albuquerque (2012, 2013), Abreu (2012) , Sousa (2012), Baniwa (2010),
Maher (2006), Cavalcanti e Maher (2005), dentre outros. Para coletarmos os dados, ouvimos
os indígenas mais velhos da aldeia e acompanhamos as práticas pedagógicas dos professores
indígenas e não indígenas e da gestão da Escola Indígena 19 de Abril situada na aldeia. Essas
ações nos possibilitaram constatar que a Escola indígena 19 de Abril tem procurado respeitar
e valorizar os saberes tradicionais conciliando-os com os saberes escolar/científicos, mas
que ainda são muitas as dificuldades enfrentadas para se alcançar uma escola plenamente
intercultural e diferenciada.
Palavras chave: saberes tradicionais Krahô, respeito aos saberes, educação escolar
intercultural.
Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Letras (PPGL) – Mestrado em Ensino de Língua e Literatura da
Universidade Federal do Tocantins - UFT no Campus de Araguaína, bolsista do Observatório de Educação Indígena,
Projeto nº 11395/Título: A educação escolar indígena bilíngue e intercultural - Edital 049/2012/CAPES/INEP coordenado
pelo Professor Dr. Francisco Edviges Albuquerque.
3
APONTAMENTOS SOBRE O PROCESSO DE ENSINO E
APRENDIZAGEM DAS LÍNGUAS KRAHÔ E PORTUGUÊS
Marília Fernanda Pereira Leite – UFT-PPGL4
[email protected]
RESUMO: Objetivamos nesta comunicação apresentar os resultados iniciais da pesquisa de
mestrado em desenvolvimento junto ao Programa do Observatório de Educação Indígena que
tem como objetivo elaborar material didático na Aldeia Manoel Alves Pequeno em parceria
com professores indígenas e não indígenas que atuam na Escola 19 de Abril localizada na
aldeia em estudo. Os indígenas Krahô são falantes da língua Krahô e pertencem à família Jê
do tronco linguístico Macro-Jê (RODRIGUES, 1986). O locos da investigação é a escola 19
de Abril localizada na referida aldeia, a qual destaca-se devido à política de valorização da
língua materna praticada na escola. O processo de aquisição da língua escrita pelas crianças
Krahô é conduzido por professores indígenas, e a escola trabalha com projetos que focalizam
a manutenção e valorização da língua desse povo. Compreendemos que a abordagem trata-se
dos pressupostos teóricos acerca da língua (as concepções do professor a respeito da natureza
da linguagem) e dos processos de ensino e aprendizagem, “são as crenças que o professor tem
a respeito do ensino e aprendizagem de uma língua. A tomada de decisão por uma abordagem,
consequentemente, influencia a escolha do método” (MESSIAS E NORTE, 2011, p. 25).
Nossa pesquisa objetiva a partir de um estudo sobre abordagem e metodologia do ensino de
línguas, refletir sobre o processo de ensino e aprendizagem das línguas em contato no
contexto indígena Krahô.
Palavras-chave: ensino; bilinguismo, educação escolar indígena;
4
Professora de Português, Inglês, Espanhol e Linguagens artísticas, mestranda no Programa de Pós-graduação
em Língua e Literatura da UFT/Campus de Araguaína, bolsista do Observatório de Educação – OBEDUC
coordenado pelo Professor Dr. Francisco Edviges Albuquerque. E-mail para contato:
[email protected]
Título da Mesa: ESTUDOS EM LINGUÍSTICA SISTÊMICO-FUNCIONAL
MARCAS LINGUÍSTICAS INDICATIVAS DA ESCRITA REFLEXIVA
DO PROFESSOR EM FORMAÇÃO INICIAL: ALGUNS RESULTADOS
Aliny Sousa Mendes (Mestranda UFT)5
RESUMO: Este trabalho tem como objetivo discutir alguns resultados de uma pesquisa de
mestrado em desenvolvimento. Em tal pesquisa, busca-se identificar as funções
desempenhadas pelo processo da reescrita de relatórios de estágio supervisionado (RES) a
partir da intervenção do professor-orientador das produções escritas. Os dados analisados
foram gerados por alunos-mestre de uma turma do curso de Licenciatura em Letras da
Universidade Federal do Tocantins, câmpus de Araguaína durante três estágios
supervisionados obrigatórios. Nesse sentido, analisamos e categorizamos as indicações de
reescrita, identificamos a relação desses fenômenos com o referido gênero, bem como as
marcas linguísticas indicativas da escrita reflexiva do professor em formação inicial. A análise
é feita com base na Linguística Sistêmico-Funcional (HALLIDAY 1985; 2004; HALLIDAY
e HASAN 1985; GOUVEIA 2009, EGGINS 2004; BARBARA e MACÊDO 2009), cujos
pressupostos configuram o principal aparato teórico-metodológico utilizado na pesquisa. Para
nos auxiliar na compreensão crítica dos dados, mobilizamos também considerações sobre
gênero, letramento, reescrita, mediação e avaliação. Tendo em vista a contribuição do
processo de reescrita para a escrita reflexiva do professor em formação inicial, o foco de
análise nesse trabalho recai sobre a metafunção experiencial. Responsável (na oração e,
consequentemente, no texto como um todo) pela representação das experiências do mundo
interior e exterior de quem escreve, essa metafunção da linguagem pode ser observada através
do sistema de transitividade. É, portanto, a partir dos processos (utilizados tanto pelo
professor-orientador nas indicações de reescrita quando pelos alunos-mestre na segunda
versão de seus textos) que realizamos a análise linguística responsável pela identificação dos
fenômenos e sua relação com um dos principais propósitos do RES, a saber, a reflexão crítica
das práticas pedagógicas observadas e/ou ministradas no período de estágio. Esse trabalho
está inserido no campo da Linguística Aplicada e faz parte do grupo de pesquisa Práticas de
Linguagens em Estágio Supervisionado (PLES).
PALAVRAS-CHAVE: Reescrita; Metafunção experiencial; Letramento.
Graduada em Licenciatura em Letras – Português\Inglês e suas respectivas literaturas pela
Universidade Federal do Tocantins (UFT). Mestranda em Ensino de Língua e Literatura, com ênfase
em Estudos Linguísticos, pela mesma instituição, sob a orientação do Prof. Dr. Wagner Rodrigues
Silva. Investiga a respeito das práticas de reescrita de relatórios de estágio supervisionado, adotando
como principal aporte teórico-metodológico a Linguística Sistêmico-Funcional. É bolsista
pesquisadora da CAPES. E-mail: [email protected].
5
PRÁTICAS ESCOLARES DE LINGUAGEM
NA CONFIGURAÇÃO DO GÊNERO RELATÓRIO DE ESTÁGIO
SUPERVISIONADO
Bárbara de Freitas Farah (Mestranda UFT)
Resumo: Visamos neste trabalho identificar e descrever passagens textuais, em relatórios de
estágio supervisionado, nas quais uma aluna-mestre faz reflexões críticas sobre práticas
escolares de linguagem, no ensino de língua materna, em diferentes disciplinas de estágio
supervisionado de ensino de Língua Portuguesa, para as quais os relatórios foram elaborados,
sendo essas práticas escolares de linguagem atividades didáticas desenvolvidas em sala de
aula através da exploração do uso da escrita, leitura e análise linguística, permitindo o
trabalho com diversos gêneros textuais; confrontamos as formas como são realizadas
reflexões críticas sobre práticas escolares por essa mesma aluna-mestre, nos relatórios
produzidos em disciplinas de estágio supervisionado de Ensino de Língua Portuguesa,
conforme identificadas no primeiro objetivo; confrontamos os resultados de pesquisa gerados
a partir dos dois primeiros objetivos, com a prática profissional efetiva realizada pela
professora em formação focalizada, numa situação diferenciada enquanto professora efetiva
de Língua Portuguesa, em serviço na rede pública de ensino tocantinense. Esta pesquisa está
caracterizada pela abordagem qualitativa de investigação científica, pois inicialmente
realizamos uma pesquisa documental ao analisarmos três relatórios escritos de estágio
supervisionado, corpus desta pesquisa, produzidos entre os anos de 2008 e 2009 e também é
de caráter etnográfico por compararmos a análise desses documentos com a atual prática
profissional da professora colaboradora, onde nos debruçamos sobre anotações de campo,
realizadas numa escola estadual de Ensino Médio do Tocantins, durante os dois últimos
bimestres do ano letivo. Esta investigação está orientada pela abordagem transdisciplinar da
Linguística Aplicada e para análise dos nossos dados nos guiamos a partir da perspectiva da
Linguística Sistêmico Funcional (LSF)
Palavras-chave: Práticas escolares de linguagem. Relatório de estágio. Gêneros textuais.
UMA ABORDAGEM SISTÊMICO-FUNCIONAL EM RELATÓRIOS DE
ESTÁGIO SUPERVISIONADO DE UMA LICENCIATURA EM
PEDAGOGIA: ANALISANDO AUTORREPRESENTAÇÕES DE
PROFESSORES EM FORMAÇÃO INICIAL
Bruno Gomes Pereira (Mestrando UFT)
Trata-se de uma pesquisa desenvolvida no curso de mestrado em Ensino de Língua e
Literatura (MELL), na Universidade Federal do Tocantins. O objetivo é analisar como o
professor em formação inicial, aqui denominado de aluno-mestre, se autorrepresenta por meio
de sua escrita reflexiva profissional e como estas autorrepresentações apontam para sua
prática de letramento no complexo contexto de estágio. Os dados analisados são relatórios de
estágio supervisionado produzidos ao final da disciplina de Estágio Supervisionado de uma
Licenciatura Plena em Pedagogia, com habilitação em Gestão Escolar. Os dados foram
produzidos no primeiro semestre de 2011 durante o período de regência. Do tipo documental
e de abordagem qualitativa, nossa investigação está inserida no campo interdisciplinar da
Linguística Aplicada (LA). Como principal aporte teórico-metodológico, mobilizamos as
diretrizes da Linguística Sistêmico-Funcional (LSF), especialmente no que se refere ao
mecanismo de transitividade da oração. Este trabalho contribui nas discussões e investigações
do grupo de pesquisa Práticas de Linguagens em Estágios Supervisionados – PLES
(UFT/CNPq).
Palavras-chave: Letramento. Gênero. Transitividade.
Título da Mesa: LITERATURA: PRÁTICAS, MÉTODOS, CRÍTICAS E ENSINO
A INTERDISCIPLINARIDADE NO ENSINO DE LITERATURA:
DOCUMENTOS OFICIAIS E MEDIAÇÕES DOCENTES
Bonfim Queiroz Lima Pereira 6
Prof. Dr. Márcio Araújo de Melo (Orientador)7
Resumo: Este trabalho analisa, na perspectiva dos estudos interdisciplinares, quais são as
orientações oficiais para o ensino aprendizagem de Literatura no ensino médio. Para tanto
procura, a princípio, expor em linhas gerais alguns dos pressupostos teóricos relacionados aos
estudos interdisciplinares; logo após, busca identificar quais as orientações dadas para o
ensino de Literatura e as relações que ela pode estabelecer com as outras áreas de
conhecimento, analisando, para tanto, os documentos oficiais que norteiam o ensino de
Literatura no Brasil: Parâmetros Curriculares Nacionais Ensino Médio (PCEM), Orientações
Educacionais Complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN+ Ensino Médio),
Orientações Curriculares para o Ensino Médio (OCEM) e as Diretrizes Curriculares Nacionais
para o Ensino Médio (DCNEM). Este trabalho apresenta, ainda, dados parciais de uma
pesquisa desenvolvida em escolas públicas de ensino médio do município de Xinguara – Pará,
que procura mapear como é realizada a escolarização da literatura nesse nível de ensino. O
recorte que será apresentado neste artigo procura mostrar através de trechos de entrevistas
realizada com profissionais da educação como é desenvolvido nessas escolas o trabalho
interdisciplinar nas aulas de Literatura.
Palavras-chave: Ensino de Literatura; Interdisciplinaridade; Documentos Oficiais; Mediação
docente.
6
Mestranda em Ensino de Língua e Literatura do Programa de Pós-Graduação em Letras da
Universidade Federal do Tocantins. E-mail: [email protected]
7
Professor do Programa de Pós-graduação em Ensino de Língua e Literatura, da Universidade
Federal do Tocantins. E-mail: [email protected]
PARA ENTENDER O LETRAMENTO LITERÁRIO
Isaquia Franco8
RESUMO: Estudos sobre o modo como o ensino de literatura vem se configurando nas
escolas têm demonstrado que o mesmo não vem sendo conduzido de maneira a levar o aluno
a adquirir o letramento literário. Tal fato nos inquieta, uma vez que essa aquisição torna se
cada vez mais indispensável para a formação dos alunos de um modo geral. Partindo desse
pressuposto, é necessário se incorporem ao ensino de literatura nas escolas, outras formas de
ler que possam embasar esse processo. Embora tenhamos consciência dos resquícios de um
ensino tradicional cujos conteúdos são apresentados sem nenhuma relação com as demais
áreas do saber, distanciando o aluno de sua existência real, acreditamos em um ensino que vá
muito além. Nessa perspectiva, a presente pesquisa propõe uma reflexão acerca das
possibilidades de se promover o letramento literário por meio de vivências e práticas de
interação do leitor com o texto literário.
PALAVRAS-CHAVE: Ensino; Literatura; Letramento Literário.
8
Mestranda em Ensino de Língua e Literatura da Universidade Federal do Tocantins – UFT.
Especialista em Língua Portuguesa e Psicopedagogia pela Universidade Estadual do Maranhão
(UEMA). Graduado em Letras pela Universidade Estadual do Maranhão (UEMA).
E-mail para contato: [email protected]
A LEITURA ESTILÍSTICO-LEXICAL NA OBRA DE JOÃO DE JESUS
PAES LOUREIRO
Raphael Bessa Ferreira9
Resumo: O presente trabalho propõe-se a discutir acerca da inventividade lexical presente na
obra do escritor paraense João de Jesus Paes Loureiro, mais precisamente nos poemas
pertencentes aos Cantares Amazônicos, trilogia composta pelos livros Porantim, Deslendário
e Altar em Chamas. Assim, os aspectos oriundos ao plano do léxico serão esmiuçados graças
às teorias da Estilística Lexical. Desta feita, para tal empreitada, serão de grande valia os
aportes teóricos sobre estilo de pesquisadores como Nilce Sant’Anna Martins e seu livro
Introdução à Estilística (1989), e Manoel Rodrigues Lapa com Estilística da Língua
Portuguesa (1984); bem como do suporte das teorias de criatividade lexical de Louis
Guilbert, La Créativité Lexicale (1975); e também de teóricos da neologia e da lexicologia,
como Ieda Maria Alves, Neologismo – Criação Lexical (1989) e Margarida Basílio, Teoria
Lexical (1987). Com isso, faz-se necessário aqui averiguar na produção poética de Paes
Loureiro a confluência de um estilo de escrita íntimo ao acervo lexical daquela região, a
Amazônia, com elementos suprassensíveis do uso de vocábulos locais, o que intenta ao
conteúdo formal e temático da poiesis deste autor uma verdadeira “encantaria” da palavra.
Palavras-Chave: Paes Loureiro, Cantares Amazônicos, Estilística Lexical.
9
Doutorando do Programa de Pós-graduação em Filologia e Língua Portuguesa pela Universidade de São Paulo
(USP). Mestre em Literatura Brasileira pelo Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora (CES/JF). Graduado em
Letras – Habilitação em Língua Portuguesa – pela Universidade da Amazônia (UNAMA). Professor Efetivo da
Cátedra de Literatura da Universidade do Estado do Para (UEPA). Coordenador Adjunto do Curso de Letras da
UEPA. E-mail: [email protected]
COMUNICAÇÕES
Sessão de Comunicação I – Língua e Ensino de Língua: Leitura e Leitores
13 de Junho Sala: Auditório UEPA Horário: 08:00hrs às 10:00hrs
Coordenador: Bruno Gomes Pereira
A CONTRIBUIÇÃO DA INSTRUÇÃO EXPLÍCITA PARA A
PRONÚNCIA DE ALUNOS APRENDIZES DE INGLÊS COMO LE 10
Neliane Raquel Macedo Aquino 11
Drª Carine Haupt12
RESUMO: A instrução explícita auxilia na promoção da consciência fonológica a alunos
aprendizes de inglês como LE13. Essa contribuição advém do fato de que o inglês é uma
língua opaca e há vários aspectos específicos de seu detalhe fonético que precisam ser
percebidos pelos alunos, entretanto, não são fáceis de ser notados sem o processo de
explicitação desses aspectos. Assim, o presente trabalho demonstra a intervenção da instrução
explícita ao aluno aprendiz de inglês como LE a partir de um recorte de dados composto por
verbos regulares no passado simples do inglês. Os dados obtidos geraram alguns fenômenos
de interferências entre as línguas materna e estrangeira, comuns entre os alunos em fase
inicial de aprendizagem de LE. Por meio da instrução explícita, fica evidente que houve o
início de um processo de conscientização fonológica o qual levou os alunos a compreenderem
diferenças que ocorrem entre a LM e a LE. Assim, concluímos que a conscientização
fonológica por meio da instrução explícita é fator contribuinte ao processo de ensino e
aprendizagem que ocorre em ambientes formais.
Palavras-chave: Instrução Explícita; Consciência fonológica; Interferências; LE.
10
Os dados utilizados neste artigo representam uma parcela do corpus da Dissertação de Mestrado.
Entretanto, o foco desta análise não é o mesmo da dissertação.
11
Mestranda em Letras – Ensino de Língua e Literatura pela Universidade Federal do Tocantins. Email para contato: [email protected].
12
Orientadora de pesquisa de Mestrado e professora da Universidade Federal do Tocantins.
13
O artigo não promove distinção entre os termos LE e L2, utilizando LE – língua estrangeira - de
forma generalizada.
EFEITOS DE SENTIDO EM TEXTO ESCOLAR: UMA ANÁLISE
TEXTUAL - DISCURSIVA
Luzinete Silva Macedo14
RESUMO: O presente trabalho consta de um estudo de texto produzido por um aluno no espaço
escolar, no qual analisamos recursos textuais e discursivo, num contínuo processo de interdependência
na construção de efeitos de sentidos a partir da materialidade linguística. Para tanto, recorremos às
discussões de Possenti (2009), Koch (2009) Orlandi (2007), Brandão (2002). Nesse estudo, atentamos
para o funcionamento da materialidade textual nos efeitos de sentidos, no que se refere ao propósito
discursivo: uma alerta quanto a não preservação da natureza. Destacamos alguns recursos presentes no
texto como: a presença de um interdiscurso – o discurso religioso; construção textual que alude a uma
advertência por meio do uso de verbos no imperativo; entre outros. A partir da análise aqui
apresentada, ressaltamos que a produção de texto no espaço escolar, pode e deve oportunizar a escrita
de forma comprometida, na qual o aluno possa escrever apresentando e desenvolvendo um propósito
comunicativo por meio de seu texto, empregando recursos e estratégias que atendam a seu querer dizer
de forma a interagir com seus interlocutores.
Palavras-chave: Texto escolar; Discurso; Efeitos de sentido.
14
Estudante do curso de mestrado PROFLETRAS, Universidade Federal do Tocantins (UFT). E-mail:
[email protected]
SEMÂNTICA EM ASPECTOS VOCABULARES DE DETERMINADAS
GÍRIAS E EXPRESSÕES POPULARES
Thiago da Silveira15
Tayanara Romana16
Resumo: Neste presente instrumento de pesquisa abordar-se-á a semântica em aspectos
vocabulares de determinadas gírias e expressões populares utilizadas por falantes de língua
portuguesa. Contudo, não sendo delimitada uma classe especifica serão abordadas gírias de
diferentes públicos e contextos. Com isso, sendo a semântica um dos domínios da linguagem,
e que tem como objeto de investigação os fenômenos relacionados ao significado das
palavras, este estudo almeja apresentar um pequeno recorte das gírias mais recorrentes no uso
cotidiano do falante de língua portuguesa, ressaltando ainda os respectivos significados de
seus usos na comunicação.
Palavras-chave: Gírias; Expressões Populares; Semântica.
15
Discente do segundo ano do Curso de Licenciatura Plena em letras – Habilitação em Língua Portuguesa – pela
Universidade do Estado do Pará – UEPA. E-mail:[email protected]
16
Discente do segundo ano do Curso de Licenciatura Plena em letras – Habilitação em Língua Portuguesa – pela
Universidade do Estado do Pará – UEPA. E-mail:[email protected]
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES ACERCA DA FORMAÇÃO DE
LEITORES
Gislãne Gonçalves Silva17
André Teixeira Cordeiro18
O que observamos na escola é a utilização dos textos literários como pretexto para ensinar os
conteúdos presentes nos currículos escolares, para exemplificar as características de estéticas
literárias e para se ensinar uma determinada regra gramatical. Dessa forma, a leitura e a
construção de sentidos a partir do texto literário ficam relegadas a uma função secundária
dentro do ambiente escolar. É preciso salientar que a leitura vai além de analisar o texto sobre
o viés da gramática ou da teoria literária, pois ler remete a um processo de interação entre
autor-texto-leitor. Desse modo, acreditamos que a literatura no ambiente escolar e fora dele
precisa contribuir para a formação de leitores competentes e críticos, bem como para a
humanização do sujeito, porém para que isso ocorra é preciso que o aluno tenha contato
efetivo com o texto literário. Diante do exposto, procuramos problematizar questões
referentes à formação de leitores literários na escola, mais especificamente no Ensino Médio,
pois é nesta etapa do ensino que a literatura ganha status de disciplina.
Palavras-chave: Literatura; Formação de Leitores; Leitura.
17
Mestranda no Curso de Mestrado e Doutorado em Letras: Ensino de Língua e Literatura na
Fundação Universidade Federal do Tocantins (UFT). E-mail para contato: [email protected]
18
Professor Adjunto na Fundação Universidade Federal do Tocantins (UFT). Doutor em Literatura
pela Universidade de São Paulo (USP). E-mail para contato: [email protected]
ANÁLISE DO RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM
DIFERENTES LICENCIATURAS
Eliane de Jesus Oliveira19
Wagner Rodrigues Silva20
Neste trabalho, apresentamos uma análise descritiva do gênero textual relatório de estágio
supervisionado, produzido por professores em formação inicial das Licenciaturas em
Geografia História e Matemática. Nosso corpus é constituído por relatórios de estágio
supervisionado de diferentes disciplinas, arquivados no CIMES – Centro Interdisciplinar de
Memória dos Estágios das Licenciaturas, pertence à Universidade Federal do Tocantins –
UFT, Campus Universitário de Araguaína. Nosso interesse em investigar o referido gênero
discursivo se justifica pela tentativa de contribuir com o uso dos relatórios como instrumento
de mediação na formação de professores. Nestes relatórios, os professores em formação
inicial registram as experiências por eles vivenciadas em sala de aula durante a realização do
estágio supervisionado. Esta investigação situa-se no campo dos estudos da Linguística
Aplicada, uma vez que o enfoque deste trabalho recai sobre o uso da língua escrita, orientada
pela noção teórica de gênero textual, em função da formação do professor capaz de refletir
criticamente sobre a própria prática profissional. Como orientação teórica, utilizamos a
abordagem sobre gênero textual, proposta no âmbito da linguística sistêmico funcional. Com
a pesquisa realizada, pretendemos contribuir com as estratégias de ensino utilizadas na
formação de professores, de modo que possamos formar profissionais capazes de realizar
reflexões críticas sobre a própria prática docente. Este trabalho contribui para os projetos de
pesquisa: “Implicações dos relatórios de estágio supervisionado para a formação inicial de
professores” (CNPQ 501123/2009-1) e “Formação inicial de professores mediada pela
escrita” (CNPq/CAPES 400458/2010-1). Tais projetos são desenvolvidos no âmbito do grupo
de pesquisa “Práticas de Linguagem em Estágios Supervisionados – PLES” (CNPq/UFT).
PALAVRAS-CHAVE: Letramento, Formação de professor, Gênero textual.
19
20
UFT
UFT
OS PRINCÍPIOS DA TEXTUALIDADE PRESENTE NO TEXTO,
“CHAPINHA: CORAGEM NÃO FALTOU ÀS MULHERES NA HORA
DE DEIXAR AS MADEIXAS LISAS”
Jessyca de Paula Aguiar 21
RESUMO: Este trabalho pretende analisar os princípios da textualidade presente no texto,
“Chapinha: coragem não faltou às mulheres na hora de deixar as madeixas lisas”. Baseandose nas teorias de Xavier (2010), a respeito dos princípios da textualidade, um conjunto de
princípios interligados a coerência e a coesão, a saber, o da intencionalidade; da
aceitabilidade; da situacionalidade; da informatividade.
Palavras-chave: Princípios da Textualidade, Coesão e Coerência.
21
Graduanda do 4º ano do curso de Letras: Língua Portuguesa da UEPA (Universidade do
Estado do Pará) Campus Conceição do Araguaia – PA. E-mail: [email protected].
Sessão de Comunicação II – Literatura: Práticas Interpretativas do Texto literário
13 de Junho Sala: Sala de Letras Segundo Ano Horário: 08:00hrs às 10:00hrs
Coordenador: Raphael Bessa Ferreira
CONFIGURAÇÕES DA CONDIÇÃO FEMININA EM ‘THE MAGIC
TOYSHOP DE ANGELA CARTER
Naiana Siqueira Galvão22
Orientador: Flávio Pereira Camargo23
RESUMO: O presente trabalho propõe uma leitura da obra The Magic Toyshop (1967), da
escritora inglesa Angela Carter, de modo a evidenciar, por meio da análise de alguns contos
selecionados, as distintas representações da condição feminina. Nossa análise tem como
objetivo explicitar a forma como suas personagens conseguem romper com as concepções
arraigadas do patriarcalismo e atingir sua liberdade e independência no ambiente social. As
obras carterianas, por exibirem a contestação da posição da mulher na sociedade, também
revelam ao leitor não apenas o mundo em que vivem suas personagens, mas “a principal
proposição da obra carteriana é, a nosso ver, a criação de um espaço feminino, em que as
mulheres consigam se tornar agentes, fugindo do papel de vítimas” (RAPUCCI, 1997, p.11).
Por isso mesmo, pretendemos demonstrar as distintas representações da condição feminina e
evidenciar o modo como elas se comportam e se superam saindo de seu espaço opressivo em
busca do próprio espaço libertador para enfrentar e superar as dificuldades e preconceitos
sofridos pela mulher em uma sociedade marcadamente patriarcal e sexista.
Palavras–chave: Angela Carter, condição feminina, ruptura.
22
Mestranda do Programa de Pós- Graduação: PPGL/ Mestrado e Doutorado no Ensino de
Língua e Literatura pela Universidade Federal do Tocantins – UFT.
23
Professor Adjunto de Literatura Brasileira da Universidade Federal do Tocantins, Campus
de Araguaína, atuando na Graduação e no Programa de Pós – Graduação: PPGL/ Mestrado e
Doutorado no Ensino de Língua e Literatura pela Universidade Federal do Tocantins – UFT.
OS SENTIDOS DA LITERATURA AFRICANA NA NARRATIVA DE
PROFESSORES EM FORMAÇÃO INICIAL
24
25
Hélio Márcio Nunes Lacerda
Dernival Venâncio Ramos Junior
Resumo: Este trabalho pretende compreender os sentidos que a literatura africana assume nos
relatos reflexivos dos professores em formação inicial do curso de letras/UFT/Araguaína a
partir das produções textuais elaboradas na disciplina de literatura africana, oferecida no
sétimo período do curso. A disciplina acima referida pretende colocar o professor em
formação inicial em contato com a produção literária de autores africanos de língua
portuguesa. O enquadramento dessa disciplina na estrutura curricular, tanto na educação
básica quanto superior, é uma tentativa de fazer valer a legislação que, a partir de 2003,
tornou obrigatório o ensino de literatura e história africanas mediante a lei 10.639/03. A
escassez de trabalhos sobre a implementação da lei 10639/2003 no ensino superior justifica o
esforço da pesquisa realizada. De um ponto de vista metodológico, pretende provocar durante
a disciplina a produção textual sobre os conteúdos ministrados. Também se pretende observar
e gravar as aulas, bem como entrevistar os alunos. Esses dados serão analisadas a partir da
Análise de Discurso de linha francesa que entende o discurso “como efeito de sentidos entre
interlocutores” (ORLANDI, 2005:.21) .
Palavras-chave: Literatura africana; Lei 10.639; Discurso.
24
Graduado em Letras pela UFT. Professor do IFTO-Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia. Mestrando em Ensino de Língua e Literatura/PPGL/UFT. E-mail:
[email protected]
25
Doutor em História pela UnB. Professor da UFT-Universidade Federal do Tocantins. Email: [email protected]
A CONSTRUÇÃO DO ESTEREÓTIPO NA OBRA “VIDAS SECAS”, DE
GRACILIANO RAMOS
Jennifer Silva e Silva26
Bruno Gomes Pereira27
Resumo: O presente artigo propõe uma análise da obra Vidas Secas, do autor Graciliano
Ramos. Para tanto, foi necessário que se configurasse uma pesquisa bibliográfica junto às
teorias que legitimam a Literatura, em especial o Modernismo, contextualizando a vida do
escritor, além de um desvencilhar da dualidade do regionalismo e universalidade do livro.
Portanto, o deter da pesquisa foi formulado na veia transversal do texto, no qual o cenário
educacional instiga a interpretação/reflexão deste. Para tanto, foi relevante notar a conjunção
do capitalismo na figura da opressão imposta à família de Fabiano, personagem central,
dirigido pelo êxodo, falta de instrução e desfalecimento de sonhos. Por fim, no referido
trabalho se oposta a visão do romance em discussão ter sua síntese no estereótipo do
nordestino, o que negaria a temática de Vidas Secas ser um retrato apenas de uma região,
sobretudo, o leitor depreende um integrar dos acontecimentos, que surge liberto.
Palavras chave: Nordestino; Estereótipo; Literatura; Vidas Secas.
26
Graduada em Licenciatura Plena em Letras, com habilitação em Língua Portuguesa, pela
Universidade do Estado do Pará (UEPA). Especialista em Estudos Linguísticos e Análise Literária
pela Universidade do Rio Sono (RISO). Professora da educação básica da rede privada de ensino. Email: [email protected].
27
Graduado em Licenciatura Plena em Letras, com habilitação em Língua Portuguesa, pela
Universidade do Estado do Pará (UEPA). Especialista em Linguística Aplicada pela Faculdade
Antônio Propício de Aguiar Franco (FAPAF). Mestrando em Ensino de Língua e Literatura (Estudos
Linguísticos)
pela
Universidade
Federal
do
Tocantins
(UFT).
E-mail:
[email protected].
“TREVAS” E “EMOÇÕES”: UMA ANÁLISE DA ESTILÍSTICA
LÉXICO-SEMÂNTICO DA ESCOLHA DE PALAVRAS NA OBRA DE
MANOEL MARIA DU BOCAGE
Carolina Oliveira de Andrade 28
Gabriela Brasil de Oliveira 29
Jucirea Lopes Rodrigues30
Raphael Bessa Ferreira31
Resumo: O presente trabalho tem como pretensão analisar a poesia de Bocage em uma
perspectiva semântico-lexical, estudando os processos de expressividade das palavras
empregados pelo autor em seus múltiplos sentidos poéticos. Deste modo far-se-á uma análise
dos poemas “Olha, Marília, as flautas dos pastores”, “Oh retrato da morte, oh noite amiga”,
“Já Bocage não sou!...À cova escura”, onde será elencado o que o poeta intenciona nos seus
escritos por meio da escolha de palavras, bem como por meio dos elementos estilísticos
presentes nestas escolhas. Concomitantemente, será feita ainda uma análise paradigmática que diz respeito ao eixo de seleção das palavras -, de alguns elementos lexicais que se fazem
presentes na obras de Bocage, tal como os vocábulos vinculados em campo semântico às
trevas e emoções. O embasamento teórico da pesquisa se faz possível mediante os estudos de
Elis de Almeida Cardoso Caretta, que desenvolve pesquisas na área da estilista lexical tendo
como anseio a busca pela expressividade das palavras.
Palavras-chave: Bocage; Estilística Lexical; Semântica.
28
Graduanda do 3° semestre de licenciatura plena em língua portuguesa pela Universidade do
Estado do Pará-UEPA. E-mail para contato:[email protected]
29
Graduanda do 3° semestre de licenciatura plena em língua portuguesa pela Universidade do
Estado do Pará-UEPA. E-mail para contato:[email protected]
30
Graduanda do 3° semestre de licenciatura plena em língua portuguesa pela Universidade do
Estado do Pará-UEPA. E-mail para contato:[email protected]
31
Docente de Letras da Universidade do Estado do Pará – UEPA. Doutorando do Programa de Pósgraduação em Filologia e Língua Portuguesa da Universidade de São Paulo (USP). Mestre em
Literatura Brasileira pelo Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora (CES/JF). Graduado em Letras
pela Universidade da Amazônia (UNAMA). E-mail para contato: [email protected]
MACABÉA: O FEMININO SUBALTERNO E AS REPRESENTAÇÕES
VISUAIS NA GRANDE CIDADE
Eliene Rodrigues Sousa Silva 32
Profº. André Teixeira Cordeiro 33
RESUMO: O presente trabalho propõe-se a estudar a linguagem figurativa de Clarice
Lispector na obra A Hora da Estrela publicada em 1998. O objetivo é verificar, mais
precisamente na personagem Macabéa, os sentidos visuais das representações de gênero (a
condição feminina como subalterna) e identidade. Atenção especial será dada ao uso do
aspecto figurativo, visando a compreender as várias interpretações e significações que ele
imprime ao texto e a verificar de que forma as referências visuais colaboram para a
construção da personagem em destaque. Assim, nos deteremos, largamente, no olhar quase
fotográfico da narrativa. A escrita de Clarice Lispector apresenta relações direta com a
pintura, a música e outras artes e estes aspectos também serão aqui levantados. Com a
finalidade de investigar inter-relações entre literatura e outras artes na obra da escritora, o
corpus foi elucidado no recorte da condição que Macabéa é representada na obra, sempre
sujeitada. Além disso, a cultura visual dá grande importância não apenas à compreensão, mas
também, à interpretação crítica da arte e da imagem no texto literário como artefatos culturais.
Na discussão, serão utilizados teóricos que discutem a relação literatura e pintura em Clarice,
dentre entre eles, HERNANDEZ (2007); IANNACE, (2009); NUNES (1995); SOUSA
(2013).
PALAVRAS-CHAVE: Visualidade; Macabéa; Condição feminina.
32
Mestranda UFT. E-mail: [email protected]
33
Docente UFT. E-mail: [email protected]
A VALORIZAÇÃO DA LITERATURA CONCEICIONENSE NA SALA
DE AULA
Ana Karolline Galvão Menezes34
Ildelany Pereira Carvalho 35
Wanna Cristina da Silva Macedo 36
Raphael Bessa Ferreira37
Resumo: O presente artigo tem por objetivo fazer um estudo sobre a utilização da literatura
regional de Conceição do Araguaia em sala de aula, com o intuito de resgatar a valorização
dos escritores da cidade supracitada e que tenham em seus trabalhos a presença de uma
poética conceicionense. Assim, é feito um estudo para o entendimento do significado de
literatura e de como ela se torna regional, bem como das origens e constituição da literatura de
Conceição do Araguaia. Ademais, mediante pesquisa de campo em uma escola estadual de
Conceição do Araguaia será analisada a aplicação e o aproveitamento da literatura em
questão, tanto por parte dos professores quanto por parte dos alunos e da escola, observandose assim o nível de aceitação de uma leitura mais próxima da realidade daquele público leitor.
Para tal pesquisa, serão de grande valor as contribuições teóricas de Candido (2002), Maia
(2004), Cedi (1983), Cereja e Magalhães (2003).
Palavras-chave: Literatura; Ensino de Literatura; Literatura Conceicionense.
Graduando do quarto ano do Curso de Licenciatura Plena em Letras – Habilitação em Língua Portuguesa –
pela Universidade do Estado do Pará – UEPA. E-mail: [email protected]
35
Graduando do quarto ano do Curso de Licenciatura Plena em Letras – Habilitação em Língua Portuguesa –
pela Universidade do Estado do Pará – UEPA. E-mail: [email protected]
36
Graduando do quarto ano do Curso de Licenciatura Plena em Letras – Habilitação em Língua Portuguesa –
pela Universidade do Estado do Pará – UEPA. E-mail: [email protected]
37
Doutorando do Programa de Pós-graduação em Filologia e Língua Portuguesa da Universidade de São Paulo
– USP. Professor Assistente de Literatura da Universidade do Estado do Pará – UEPA. E-mail: [email protected]
34
Sessão de Comunicação III – Língua, Letramento e Literatura: Teoria e Prática
13 de Junho Sala: Letras Quarto Ano Horário: 08:00hrs às 10:00hrs
Coordenadora: Robervânia Lima de Sá Silva
OS PRONOMES RELATIVOS E O DITO CUJO: USO E
DIFICULDADES
Lucio Pereira da Silva38
RESUMO: O presente artigo tem por objetivo precípuo trazer às discussões os pronomes
relativos, sobretudo o relativo cujo. Apresentaremos no decorrer do texto o relativo cujo sob
duas perspectivas, a gramatical e a linguística; na gramatical abordar-se-á de forma didática a
origem do relativo cujo ao mesmo tempo em que procuraremos enfatizar o uso considerado
padrão tal qual se apresenta na gramática normativa. Já na perspectiva linguística
mostraremos que o cujo já não faz parte do vernáculo brasileiro e que seu uso está restrito a
língua escrita e mesmo assim aquela bastante formal. Para atingir a finalidade a qual este
trabalho se propôs a investigar, utilizou-se como referencial teórico os estudos linguísticos de
“Marcos Bagno” (2005); há também uma importantíssima contribuição dos estudos de
“Napoleão Mendes de Almeida” (2000). Assim, espera-se que este trabalho contribua para
uma melhor compreensão e elucidação das dificuldades que perpassam os relativos.
PALAVRAS-CHAVE: Pronomes relativos; Relativo cujo; Linguística; gramática.
38
Graduando do 4º ano do curso de letras pela Universidade do Estado do Pará (UEPA). E-mail para contanto:
[email protected]
TEORIA E ENSINO DE GRAMÁTICA APLICADOS AOS ESTUDOS
MORFOLÓGICOS NO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA
Antonio Cilírio da Silva Neto ¹
Prof. Dr. Luiz Roberto Peel Furtado de Oliveira ²
Resumo: Esta proposta de estudos tem como pressuposto analisar o contexto teórico das
gramáticas mais atuais e os postulados de gramáticos e linguistas acerca dos aspectos
morfológicos da língua materna, especialmente no tocante ao ensino fundamental. Partindo da
noção de gramática como um “aparato que arranja os sentidos na língua”, um mecanismo que
nos permite “ensopar de precisão a nossa língua”, ou que nos faz “perder nos trilhos de por
onde ir” (NEVES, 2012, p. 24), tem também como objetivo discutir questões teóricas e
práticas voltadas à formação de professores de português, bem como o uso, a produção e a
análise de materiais didáticos a partir de teorias e análises linguísticas no estudo das
gramáticas. Esta pesquisa faz parte de um projeto maior que tem como escopo a elaboração de
uma gramática para as séries iniciais do ensino fundamental.
Palavras chave: Ensino de Gramática; Morfologia; Língua Portuguesa.
___________________________
¹ Mestrando no Programa de Pós Graduação em Ensino de Língua e Literatura - PPGL da Universidade
Federal do Tocantins - UFT. Especialista em Língua Inglesa e em Educação. Graduado em
Letras/Inglês pela Universidade Estadual do Maranhão - UEMA. [email protected]
² Orientador e Docente no Programa de Pós Graduação na Universidade Federal do Tocantins - UFT.
DISCUSSÃO SOBRE ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS:
ABORDAGEM LINGUÍSTICA E A METODOLOGIA APLICADA
Rodrigo Milhomem de Moura – (UEPA)39
Lucilei Martins de Oliveira – (UEPA)40
Resumo: A alfabetização com a Educação de Jovens e Adultos (EJA) é o objeto de estudo nesse
trabalho, trata-se de sua importância no decorrer da vida de uma pessoa, como deve proceder seu
ensino na EJA e o que dificulta essa abordagem para com estes alunos. O professor deve estar em
constante procura por aprimoramento de suas técnicas de ensino, para dessa forma, saber aplicar às
atividades, dicas que facilitam a aprendizagem. A alfabetização com a modalidade de Jovens e
Adultos, deve ser direcionado com olhar para os conhecimentos linguísticos do aluno, de forma que
sua variedade linguística seja respeitada, pois ele traz consigo habilidades de fala internalizada, por
isso, tende a escrever as palavras do mesmo modo que as pronunciam. Para melhor esmiuçar sobre
este assunto foi necessário utilizar como alicerce algumas teorias, dentre elas, Cagliari (2009), Paulo
Freire (1999, 2003), Moacir Gadotti (2011). A partir do estudo foi percebido que quando se fala em
alfabetização, temos que levar em consideração a linguística, a importância de ser alfabetizado nos
dias atuais, o contexto social ao qual o aluno está inserido, o papel do educador, a dificuldade que
esses discentes enfrentam. Dessa forma, visa-se com essa produção melhorar o ensino possibilitado a
esses estudantes, abordando maneiras mais simples e práticas de apreensão do conteúdo. É importante
frisar que esse artigo é parte de uma extensão que está sendo desenvolvida pelo Programa Bolsa de
Iniciação Cientifica da Universidade do Estado do Pará (UEPA), e é também constituído através de
inúmeras pesquisas bibliográficas.
Palavras–Chave: Alfabetização; Conhecimentos Linguísticos; Educação de Jovens e Adultos; Papel
do Educador.
39
Graduando do Curso de Licenciatura Plena em Língua Portuguesa pela Universidade do Estado do Pará
(UEPA). Contato: [email protected]
40
Professora graduada e mestre pela Universidade Federal do Pará (UFPA), professora efetiva pela
Universidade do Estado do Pará (UEPA). Contato: [email protected]
DO LETRAMENTO AOS MULTILETRAMENTOS EM LINGUÍSTICA
APLICADA: UMA REFLEXÃO
Isaquia dos Santos Barros Franco 41
Resumo: Neste artigo apresentamos uma breve reflexão acerca dos termos letramento,
práticas de letramento, letramento escolar, projeto de letramento e multiletramentos, pelo viés
da Linguística Aplicada. No decorrer das considerações conceituaremos cada um dos termos a
fim de mostrarmos em que momento eles podem ser aplicados. Além disso, salientamos a
diferença básica entre ser alfabetizado e ser letrado. Destacamos também que as práticas de
letramento presentes no contexto escolar são construídas no processo de interação entre
professor e aluno e que o letramento escolar requer planejamento contínuo e abertura para
mudanças e ressignificações conceituais e metodológicas. Para tanto ele pode ser
experimentado através de um Projeto de Letramento. Por fim, ressaltamos que é indispensável
realizar um trabalho que favoreça a articulação da alfabetização com os letramentos múltiplos,
de tal modo que o aluno possa ser de fato alfabetizado e letrado ao mesmo tempo, superando a
distância entre a escola e as práticas sociais.
Palavras chave: Letramento; Projeto de letramento; Multiletramentos.
41
Mestranda UFT
ANTROPÔNIMOS E MEMÓRIA: O LÉXICO ENQUANTO
POSSIBILIDADE DE RESGATE DA HISTÓRIA SOCIAL POR
MEIO DA ANÁLISE DO NOME PRÓPRIO
Carla Bastiani42
Resumo: Este estudo propõe realizar uma breve reflexão acerca da possibilidade de se
resgatar a história social de um determinado grupo por meio da análise dos
antropônimos (nomes próprios) que nomeiam os estabelecimentos em geral que fazem
parte do contexto de tal grupo, já que por meio dessa análise é possível resgatar
informações sobre o caráter sociocultural e geográfico de uma região, bem como
resgatar episódios históricos que foram importantes para a comunidade. Trata-se de
evidenciar a importância de se conhecer a história das pessoas que tiveram seus nomes
atribuídos a tais locais para a própria preservação da memória da comunitária. O resgate
dessa memória local visando ao conhecimento da comunidade de sua identidade
sociocultural só se torna possível com a utilização da memória oral como fonte primeira
de dados, uma vez que é no conhecimento dos moradores antigos que se encontra um
meio de resgatar e conhecer a história e a memória local de uma região. O objetivo
central é evidenciar a importância de conhecer a motivação dos antropônimos que
designam locais em uma comunidade como forma de reconstruir parte da identidade
cultural da região e preservar a memória do grupo. Para empreender tal trabalho, serão
utilizados como abordagem teórico-metodológica, no campo da toponímia e
antroponímia, principalmente os trabalhos de Andrade (2010, 2011 e 2012),
Carvalhinhos (2002-2003, 2007) e Dick (1990, 1992). No que se refere à memória e
história oral, os principais estudiosos consultados são: Benjamin (1994), Bosi (2003),
Frochtengarten (2005), Halbwachs (2006) e Meihy (2000).
Palavras-chave: Onomástica; Antropônimos; Memória Oral.
42
Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Letras: Ensino de Língua e Literatura da Universidade
Federal do Tocantins (PPGL/UFT). Graduada em Letras pela UFT. E-mail para contato:
[email protected].
O ENSINO DE LITERATURA RELACIONADO ÀS OUTRAS
LINGUAGENS NO ENSINO MÉDIO: UM OLHAR SOBRE O
LIVRO DIDÁTICO
Bonfim Queiroz Lima Pereira43
Resumo: Este trabalho procura analisar, na perspectiva dos estudos interartes, quais
relações são estabelecidas entre literatura e as outras linguagens artísticas no âmbito do
ensino escolar, realizando a análise de capítulos que abordam os conteúdos de literatura
que compõem os livros didáticos de língua portuguesa. Para tanto procura, a princípio,
definir o viés de estudo dessas relações a partir de pressupostos teóricos relacionados à
intermidialidade, um campo de pesquisa, relativamente novo, que faz parte dos estudos
interartes; logo depois realiza a análise de amostras de capítulos de dois manuais
didáticos de ensino médio, tentando identificar nestas obras quais são as relações
estabelecidas entre as ocorrências de linguagens verbais e não verbais e as outras
mídias. Os manuais analisados foram adquiridos pelo Governo Federal por intermédio
do Ministério da Educação, através do Programa Nacional do Livro Didático – PNLD –
e distribuídos para escolas públicas de todo país. Portanto seguem uma série de normas
técnicas e didáticas, que estão listadas no edital de convocação para inscrição no
processo de avaliação deste programa; entre essas normas didáticas encontrasse a
orientação para o favorecimento da convivência do estudante com diferentes
representações de linguagem e para uma abordagem interdisciplinar e global dos
conteúdos e das habilidades abrangidas pelos manuais.
Palavras-chave: Ensino de Literatura, Estudos Intermidiáticos, Livro Didático.
43
Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Letras: Ensino de Língua e Literatura da Universidade
Federal do Tocantins. E-mail: [email protected]
Sessão de Comunicação IV – Literatura: Teorias e Práticas Interpretativas
13 de Junho Sala: Auditório UEPA Horário: 16:00hrs às 18:00hrs
Coordenadores: Raphael Bessa Ferreira e Robervânia de Lima Sá Silva
METAPLASMOS NA LITERATURA: ALTERAÇÕES FONÉTICOFONOLÓGICAS EM “A FESTA DA MARICOTA”, DE PATATIVA
DO ASSARÉ
Ana Paula da Silva44
Cleide Rodrigues da Silva45
Marinalva Alves da Rocha46
Raphael Bessa Ferreira47
Resumo: Este artigo tem por objetivo analisar os metaplasmos contidos no poema “A
festa da Maricota”, que integra o livro Cante lá que eu canto cá: filosofia de um
trovador nordestino (2011), do poeta Patativa do Assaré, o qual se pode observar
detalhadamente, na tessitura poética, os diversos tipos de metaplasmos os quais são
responsáveis pela evolução existente na língua portuguesa, tanto a oral quanto a escrita.
Objetiva-se ainda mostrar o fenômeno da variação linguística presente no poema
narrativo do autor cearense. Tais ocorrências, chamadas de metaplasmos, intentam à
poesia maior expressividade devido ao uso da oralidade presente em seus versos.
Expressividade esta que sintetiza o meio social ao qual o poeta habituara-se, mostrando
assim a realidade da região através dos seus poemas, fieis retratos do sertão.
Palavras-chave: Patativa do Assaré, Metaplasmos, “A festa da Maricota”.
44
Discente do 4° ano do Curso de Licenciatura em Letras da Universidade do Estado do Pará. E-mail:
[email protected]
45
Discente do 4° ano do Curso de Licenciatura em Letras da Universidade do Estado do Pará. E-mail:
[email protected]
46
Discente do 4° ano do Curso de Licenciatura em Letras da Universidade do Estado do Pará. E-mail:
[email protected]
47
Docente de Letras da UEPA. Doutorando USP. E-mail: [email protected]
A PURA INTERTEXTUALIDADE NO SERTÃO E NA ESCOLA:
TRAÇANDO PARALELO ENTRE A OBRA VIDAS SECAS DE
GRACILIANO RAMOS E A MÚSICA SEGUE SECO DE
CARLINHOS BROWN
Patricya Nascimento de Almeida 48
Vanessa Sousa Reis 49
Orientadora: Robervânia de Lima Sá Silva50
Resumo: O trabalho pedagógico com a literatura em algumas escolas públicas vem
ocorrendo quase sempre de maneira superficial e descontextualizada, devido a isso, o
presente trabalho tem como objetivo analisar e comparar as obras literárias “Vidas
secas” de Graciliano Ramos e a música “Segue Seco” de Carlinhos Brow buscando
encontrar coincidências temáticas e possível intertextualidade entre as mesmas para
posterior elaboração de sequência didática envolvendo o assunto em questão para ser
aplicada em uma turma do 3º ano do Ensino Médio da Escola Estadual de Ensino
Fundamental e Médio Professor Acy de Jesus Neves Barros Pereira. Para tanto, a
pesquisa é participante de cunho bibliográfico e qualitativo e para embasamento teórico
serão utilizadas as contribuições dos pesquisadores Antonio Candido, Alfredo Bose e
Maussaud Moises.
Palavras-chave: Literatura; Intertextualidade; Ensino Médio.
Graduanda do curso de Licenciatura Plena em Letras – Língua Portuguesa pela Universidade do Estado
do Pará (UEPA). E-mail para contato: [email protected]
49
Graduanda do curso de Licenciatura Plena em Letras – Língua Portuguesa pela Universidade do Estado
do Pará (UEPA). Já desenvolveu trabalhos como professora eventual em turmas do nível fundamental I.
E-mail para contato: [email protected]
50
Docente de Letras da Universidade do Estado do Pará (UEPA). Mestranda em Língua Portuguesa da
Universidade Federal do Tocantins (UFT). Especialista em Língua Portuguesa e Literatura pela FAPAF.
Graduada em Letras pela (UEPA). E-mail para contato: [email protected]
48
OS DESEJOS OCULTOS DO EU-LIRICO NAS OBRAS DO AUTOR
CONTEMPORÂNEO ADEMIR BRAZ: UMA ANÁLISE
ESTILISTICA NAS POESIAS “ENCANTOS” E “QUERER’’
Rejane Silva de Moraes51
Valderi Jose de Araujo Junior 52
RESUMO: O presente artigo objetiva analisar estilisticamente alguns poemas do autor
contemporâneo Ademir Braz, mais precisamente os poemas “Encantos” e “Querer”
pertencentes ao livro Rebanho de Pedras & Esta Terra, de 2003. Assim, por meio do
suporte teórico, de análise literária de José Lemos Monteiro em seu livro A Estilística –
manual de análise e criação do estilo literário (2005), e Samuel Levin em sua obra
Estruturas Linguísticas em Poesia (1975), bem como sobre o estilo e crítica estilística
postulados por Nilce Sant’Anna Martins, Introdução à Estilística (1989), almeja-se
identificar as principais marcas expressivas, ou afetivas – como afirma Charles Bally –
presentes na criação estética do autor supracitado. Ora, se as marcas do estilo do autor
refletem sua visão de mundo e garantem a leveza poética, nada mais relevante do que
verificar os efeitos linguísticos expressos na poesia enquanto elementos representativos
da visão de mundo do poeta.
Palavras-Chave: Ademir Braz; Rebanho de Pedras & Esta Terra; Estilística.
51
Graduanda do Segundo Ano do Curso de Licenciatura plena em Letras - Língua Portuguesa
-, pela Universidade do Estado do Pará (UEPA). E-mail: [email protected]
52
Graduando do Segundo Ano do Curso de Licenciatura plena em Letras - Língua Portuguesa
-, pela Universidade do Estado do Pará (UEPA). E-mail: [email protected]
A CRIAÇÃO NEOLÓGICA NO TEXTO LITERÁRIO - POR UM
MODELO DE ANÁLISE LINGUÍSTICA DA POESIA
Ana Caroline de Sousa Silva53
Wendersan Gomes Silva54
Raphael Bessa Ferreira55
RESUMO: Diante de estudos relevantes, neologismo, descrição e análise de novas
palavras, o Poeta José Paulo Paes, recria a um novo significado de palavras existentes
na língua portuguesa, assim essa evidência e comprovada em seu poema “sou
metaléxico”, ao qual meta adere ao significa de reflexão crítica de algo, enquanto
léxico, significa palavra. Diante as observações feitas e com bases no livro Neologismo
da autora Ieda Maria Alves (1992), o autor recria a um novo universo de palavras que
recebem um processo de composição por aglutinação em que as palavras perdem a
integridade silábica formando assim uma nova palavra. O poema de José Paulo Paes
(2003) traz uma composição satírica, por meio de vocábulos que permitem despertar a
atenção do leitor. Apresentando assim uma reflexão crítica sobre as próprias palavras.
E, em SANTOS (2005) na apreciação em material didático científico da autora
Margarita Correia (2005), é possível perceber o neologismo presente no em seu poema
“versoração”, onde o escritor cria e inova a língua vernácula através do acervo aberto da
língua: verbo mais verbo, criando um novo significante/significado, mostrando
criatividade lexical, inova ao lexicalizar, por meio de composição por aglutinação e
justaposição, neutralizando caracteres em palavras para criar novas unidades mínimas
significativas, utiliza-se de metáforas, polissemia, metalinguagem, por meio da licença
poética, são criadas um novo acervo na linguagem.
Palavras-Chave: José Paulo Paes, Carlos Correia Santos, Criação Lexical, Neologia.
Graduanda em Licenciatura Plena em Letras Língua Portuguesa – UEPA. E-mail:
[email protected]
54
Graduanda em Licenciatura Plena em Letras Língua Portuguesa – UEPA. Email:[email protected]
55
Docente de Letras da Universidade do Estado do Pará – UEPA. Doutorando do Programa de
Pós-graduação em Filologia e Língua Portuguesa da Universidade de São Paulo (USP). Mestre
em Literatura Brasileira pelo Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora (CES/JF). Graduado em
Letras pela Universidade da Amazônia (UNAMA). E-mail para contato: [email protected]
53
A LITERATURA NO ENSINO MÉDIO E SUAS CONTRIBUIÇÕES
PARA O ENSINO-APRENDIZAGEM
Ariane Ribeiro dos Santos56
Tatielly de Sousa Ramos57
Bruno Gomes Pereira (Orientador)58
Resumo: Este artigo é resultado de uma pesquisa desenvolvida durante uma disciplina
cursada no curso de Licenciatura Plena em Língua Portuguesa da Universidade do
Estado do Pará (UEPA). Pretendemos, por meio dessa pesquisa, refletir a respeito da
maneira com que ocorre o acesso à leitura literária no Ensino Médio, considerando a
importância da literatura para compreensão da realidade e o desenvolvimento do
espirito crítico do aluno. Acreditamos que o aluno da escola básica, depois de ter
realizado um efetivo estudo de obras literárias, provavelmente adquira uma experiência
mais ampla do mundo circundante, tornando-se, pois, mais sensibilizado para situações
que o envolvem, bem como mais preparado para atuar como elemento modificador de
sua realidade. Para isso, procuramos relacionar a postura do educador e do estudante
perante o ensino da literatura, pois, mesmo esta disciplina contribuindo para conduta
humana, não deixa de passar por sérios problemas. Dessa forma, as propostas de ensino
são fundamentais para melhoria do ensino da literatura no Ensino Médio, como será
percebido ao longo deste artigo. Nossa pesquisa é do tipo bibliográfico e conta como
suporte teórico, as contribuições de Vera Teixeira de Aguiar (1993), Maria da Glória
Bordini (1993), PCN’s de Língua Portuguesa (2006), Stopa (2009) e Zizani (2002).
Palavras-chave: Literatura; Ensino Médio; Leitura.
Graduanda em Licenciatura Plena em Letras – Língua Portuguesa pela Universidade do
Estado
do
Pará
(UEPA),
campus
de
Conceição
do
Araguaia.
E-mail:
[email protected]
57
Graduanda em Licenciatura Plena em Letras – Língua Portuguesa pela Universidade do
Estado
do
Pará
(UEPA),
campus
de
Conceição
do
Araguaia.
E-mail:
[email protected]
58
Graduado em Licenciatura Plena em Letras – Língua Portuguesa pela Universidade do
Estado do Pará (UEPA). Especialista em Linguística Aplicada pela Faculdade de Tecnologia
Antônio Propício de Aguiar Franco (FAPAF). Mestre em Ensino de Língua e Literatura
(Estudos Linguísticos) pela Universidade Federal do Tocantins (UFT). Professor da UFT,
campus de Araguaína. E-mail: [email protected].
56
UMA ABORDAGEM DA LEITURA E SUA PRÁTICA NO ÂMBITO
ESCOLAR
Carolina Oliveira Andrade59
Valderi José de Araújo Júnior 60
RESUMO: Este trabalho tem como objetivo expor a importância da leitura na formação
social de um indivíduo, ressaltando que é exatamente por meio dela que podemos
formar cidadãos críticos, o que é uma condição indispensável é de suma importância
para o exercício da cidadania, isso se dá na medida em que torna o indivíduo capaz de
compreender o significado das inúmeras vozes que se manifestam no debate social,
fazendo assim com que ele se pronuncie com sua própria voz, tomando consciência de
todos os seus direitos e sabendo lutar por eles. Iniciamos o trabalho formando a
definição de leitura e quais suas concepções segundo as teorias de Ingedore Villaça
Koch e Vanda Maria Elias (2009) Ler e Compreender: Os sentidos do texto.
Posteriormente se fez um estudo sobre a aplicação da leitura no contexto escolar,
abordando a forma a qual a mesma vem sendo trabalhada pelo docente para a formação
do aluno como cidadão, revendo ainda a leitura como construção de sentido e as
diversas formas de interação entre autor, texto e leitor, frisando ainda sobre as várias
formas de se fazer uma leitura, e as possíveis estratégias para melhor aproveitamento na
aprendizagem da mesma. Para isso se fez necessário o uso das teorias de Paulo Freire
(2003) O ato da importância de ler, Elizabeth Baldi (2009) Leitura nas series iniciais,
Irandé Antunes (2003) Aula de Português: Encontro e interação, Luiz Percival Leme
Brito (2003) Contra o Consenso: Cultura escrita, educação e participação, Ângela
Kleiman (2007) Oficina de leitura: Teoria e prática.
Palavras-chaves: Leitura; Ensino; Docente; Cidadão crítico.
Graduanda em letras – Licenciatura plena em Língua Portuguesa – pela
Universidade do Estado do Pará - UEPA. E-mail: [email protected]
60
Graduando em letras – Licenciatura plena em Língua Portuguesa – pela
Universidade do Estado do Pará - UEPA. Bolsista do projeto de Extensão Universitária
da UEPA. E-mail: [email protected]
59
Sessão de Comunicação V – Língua e Ensino: Teorias e Práticas
13 de Junho Sala: Letras Quarto Ano Horário: 16:00hrs às 18:00hrs
Coordenadores: Bruno Gomes Pereira e Aliny Mendes
OS DISCURSOS DOS TELEJORNAIS: O INÍCIO DE UM
PERCURSO DE ANÁLISE61
Patricya Nascimento de Almeida 62
Bruno Gomes Pereira (Orientador)63
Resumo: Sabemos que a televisão é um instrumento de comunicação comum na
sociedade, por isso está presente no cotidiano do homem. Podemos afirmar, a partir
dessa informação, que a televisão é o meio de comunicação mais comum no Brasil. Os
princípios teóricos da Análise do Discurso de linha francesa entendem que, para a
compreensão, os discursos produzem sentidos diversos. Faz-se necessário considerar,
então, as condições de produções dos discursos, pensar a formulação do dizer e do
pensar que o constitui. Fala-se, hoje, em ideologia na comunicação. Os fenômenos
ideológicos na imprensa são reflexos dos processos evolutivos da sociedade e,
consequentemente, dos fatores influentes na concepção e aplicação das ideologias. Esse
estudo abre campo para refletirmos sobre o papel e influência da mídia televisiva na
sociedade contemporânea, permitindo-nos pensar a respeito do papel social da mídia.
Nossa pesquisa é de natureza bibliográfica.
Palavras-chave: Televisão; Ideologia; Discurso televisivo.
Este trabalho teve início durante a disciplina “Redação Técnica”, cursada pela primeira
autora e ministrada pelo segunda autor do mesmo.
62
Graduanda em Licenciatura Plena em Letras – Língua Portuguesa pela Universidade do
Estado do Pará (UEPA), campus universitário de Conceição do Araguaia.
63
Graduado em Licenciatura Plena em Letras – Língua Portuguesa pela Universidade do
Estado do Pará (UEPA). Especialista em Linguística Aplicada pela Faculdade de Tecnologia
Antônio Propício de Aguiar Franco (FAPAF). Mestre em Ensino de Língua e Literatura
(Estudos Linguísticos) pela Universidade Federal do Tocantins (UFT). Professor da UFT,
campus universitário de Araguaína, onde investiga a respeito de letramento do professor em
formação inicial, situando suas pesquisas no campo interdisciplinar da Linguística Aplicada
(LA). E-mail: [email protected].
61
O ENSINO/APRENDIZAGEM DA LITERATURA NO NÍVEL
MÉDIO DA EDUCAÇÃO BÁSICA: ALGUNS
QUESTIONAMENTOS64
Bruno Gomes Pereira65
Vanessa Sousa Reis66
RESUMO
Trata-se de uma investigação que discute sobre a maneira com a qual a literatura é
concebida no contexto de Ensino Médio da Educação Básica. Comumente, a literatura é
entendida no meio escolar unicamente como um componente curricular de fácil
assimilação, pois criou-se um estereótipo de que as aulas de literatura são unicamente
historiográficas. Nesta abordagem, consideramos que a literatura é uma ferramenta de
grande valia para o processo de ensino e de aprendizagem, uma vez que instrui a uma
evolução crítico-cognitiva. A pesquisa é de cunho bibliográfico, sendo, pois, revisitas às
obras científicas que discutem tal problemática no âmbito escolar. Pensamos que esta
metodologia seja pertinente, tendo em vista que nosso objetivo aqui é justamente
dialogarmos com a teoria, de maneira a percebermos como ela direciona as discussões a
respeito do ensino de literatura na esfera média da educação básica. Esperamos que este
texto contribua para as discussões na área de letramento literário, pois partimos da
premissa de que o texto literário é elemento basilar na estruturação de uma perspectiva
mais crítica e consciente do meio social em que é vinculada.
Palavras-chave: Ensino Médio; Literatura; Ensino/aprendizagem.
64
A ideia desse artigo surgiu durante a disciplina Redação Técnica, ministrada pelo primeiro
autor deste artigo na Universidade do Estado do Pará (UEPA), no segundo semestre letivo de
2012, enquanto desenvolvia o papel de professor substituto da instituição de ensino superior
ora mencionada.
65
Graduado em Licenciatura Plena em Letras – Língua Portuguesa pela Universidade do
Estado do Pará (UEPA), Especialista em Linguística Aplicada pela Faculdade de Tecnologia
Antônio Propício de Aguiar Franco (FAPAF) e mestrando em Ensino de Língua e Literatura,
com ênfase em Estudos Linguísticos, pela Universidade Federal do Tocantins (UFT). Tem
experiência na docência nos níveis básico e superior. Bolsista CAPES. E-mail:
[email protected].
66
Graduanda do curso de Licenciatura Plena em Letras – Língua Portuguesa pela
Universidade do Estado do Pará (UEPA). Já desenvolveu trabalhos como professora eventual
em turmas do nível fundamental I. E-mail: [email protected].
A DIFICULDADE DE APLICAÇÃO DOS OPERADORES
ARGUMENTATIVOS: DIALOGANDO COM A TEORIA67
Vanessa Soares da Silva68
Bruno Gomes Pereira69
RESUMO: Para destacar a importância da produção textual devidamente elaborada, o
artigo busca uma melhor compreensão de como acontece à dinâmica de aplicação dos
operadores argumentativos, assim como o enfoque da coerência e coesão na produção
de textos no âmbito escolar a partir da reflexão de renomadas obras sobre o assunto.
Nesse sentido, este artigo se insere nos estudos da Linguística Textual (LT), tendo em
vista a importância com a qual o texto é evidenciado. Para tanto, procuramos apresentar
as concepções de coerência e coesão enquanto elementos essenciais à tessitura textual,
partindo da premissa de que são propriedades que operam tanto no aspecto macro (a
coerência), quanto no aspecto micro (a coesão). Por outro lado, é importante ressaltar
que, mesmo havendo aproximação teórica entre tais elementos, ambos apresentam
peculiaridades que, no momento da construção do enunciado, podem se manifestar por
meio dos operadores da língua.
Palavras-chaves: Linguística Textual; Operadores Argumentativos; Coesão e
Coerência.
67
Trata-se de um artigo produzido durante a disciplina Produção e Recepção de Textos, na Universidade
do Estado do Pará (UEPA), Campus de Conceição do Araguaia, cursada pelo primeiro autor deste texto e
ministrada pelo segundo autor desta produção, no primeiro semestre de 2012.
68
Graduanda de Licenciatura Plena em Língua Portuguesa – Universidade do Estado do Pará (UEPA). Email: [email protected]
69
Graduado em Licenciatura Plena em Letras – Língua Portuguesa pela Universidade do Estado do Pará
(UEPA). Especialista em Linguística Aplica pela Faculdade de Tecnologia Antônio Propício de Aguiar
Franco (FAPAF) e Mestrando em Ensino de Língua e Literatura (Estudos Linguísticos) pela Universidade
Federal do Tocantins (UFT). E-mail: [email protected].
A MÚSICA COMO INSTRUMENTO PEDAGÓGICO PARA O
PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO
Adir da Silva Castro70
Paulo Sergio da Silva Nunes71
Robervânia de Lima Sá Silva 72
Resumo: O presente artigo propõe analisar e observar as contribuições do uso da
música durante o processo de alfabetização no Ensino Fundamental, pois a mesma pode
ser considerada um recurso que estimula os estudantes influenciando sua criatividade e
imaginação. A música pode ser uma ferramenta que contribui para formação integral do
ser humano, pois harmoniza a vivência linguística significativa propiciando a abertura
de canais sensoriais, facilitando a expressão das emoções e ampliando a cultura geral do
educando. O método utilizado nessa pesquisa será a observação participante que
ocorrerá durante as aulas de uma Escola Municipal de Educação Infantil em Conceição
do Araguaia – PA. De acordo com as metas e objetivos traçados neste trabalho
considera-se de fundamental importância o aspecto qualitativo e bibliográfico da
pesquisa para alcançar as teorias e resultados predeterminados, pois o método é de suma
importância, sendo utilizado como um grande instrumento de intervenção pedagógica,
atribuindo melhor condição de ensino no processo de alfabetização dos educandos.
Como suporte teórico, as contribuições de Camila Rosa (2011), Loureiro (2010), Maura
Pena (2010), Pedro Cabral (2009), Karina Camargo (2009), Fernandes (2009), Sobreira
(2008), Prado (1999), Brito (1998), PCN´S (1997), Evans (1995), Mignore (1980), e
outros autores serão de grande ajuda para o desenvolvimento deste estudo.
Palavras-chave: Música; Formação; Cultura Geral do Educando.
Discente do curso de Licenciatura Plena em Pedagogia na Universidade do Estado do Pará –
UEPA. E-mail para contato: [email protected]
71
Discente do curso de Licenciatura Plena em Pedagogia na Universidade do Estado do Pará –
UEPA. E-mail para contato: [email protected]
72
Docente de Letras da Universidade do Estado do Pará (UEPA). Mestranda em Língua
Portuguesa da Universidade Federal do Tocantins (UFT). Especialista em Língua Portuguesa e
Literatura pela FAPAF. Graduada em Letras pela (UEPA). E-mail para contato:
[email protected]
70
ENSINO DA LÍNGUA MATERNA NO ENSINO
FUNDAMENTAL
Tatielly de Sousa Ramos73
Ariane Ribeiro dos Santos74
Bruno Gomes Pereira (Orientador)75
Resumo: O presente artigo discute o ensino da Língua Materna no Ensino Fundamental
e as problemáticas que este enfrenta. Não pretendemos apresentar respostas prontas nem
abordar todos os aspectos que o assunto permite, mas contribuir com as demais
pesquisas e facilitar a vida dos educadores. Essa é uma pesquisa importância para os
estudos em Linguística Aplicada (LA), pois permite uma reflexão sobre o Ensino de
Língua Materna no Nível Fundamental da Educação Básica. Sabemos que o Ensino de
Língua Portuguesa enfrenta sérios problemas, porque, durante muito tempo, se pensou
que esse ensino deveria corresponder ao estudo da norma culta da língua, utilizando
apenas a gramática normativa. Segundo os PCN da Língua Portuguesa, o Brasil possui
muitas vertentes na sua forma falada podendo identificar as pessoas pela sua forma de
falar. Entretanto, há um grande equívoco ao considerar as variedades linguísticas de
menos prestígio como inferiores ou erradas. Este tipo de problema deve ser trabalhado
nas escolas com ênfase na diversidade cultural, respeitando a individualidade dos
educandos, para que possam produzir textos sem sofrer mutilações culturais. A questão
não é falar certo ou errado, e sim saber se adequar às diferentes situações comunicativas
de utilização eficaz da linguagem, produzindo a relação pretendida, como em situações
formais: entrevistas, debates, seminários, diálogos com autoridades e outros. Nossa
pesquisa é de caráter bibliográfico e tem como suporte teórico, as contribuições de
Neves (1990),Pcn de Língua Portuguesa (1997),Perini (1989) e Travaglia (2002)
Palavras chaves: Língua Materna; Ensino/Aprendizagem; Gramática.
Graduanda em Licenciatura Plena em Letras – Língua Portuguesa pela Universidade do Estado do Pará
(UEPA), campus de Conceição do Araguaia. E-mail: [email protected]
74
Graduanda em Licenciatura Plena em Letras – Língua Portuguesa pela Universidade do Estado do Pará
(UEPA), campus de Conceição do Araguaia. E-mail: [email protected]
75
Graduado em Licenciatura Plena em Letras – Língua Portuguesa pela Universidade do Estado do Pará
(UEPA). Especialista em Linguística Aplicada pela Faculdade de Tecnologia Antônio Propício de
Aguiar Franco (FAPAF). Mestre em Ensino de Língua e Literatura (Estudos Linguísticos) pela
Universidade Federal do Tocantins (UFT). Professor da UFT, campus universitário de Araguaína, onde
investiga a respeito de práticas de letramento de professores em formação inicial, situando suas
pesquisas na Linguística Aplicada, com a Linguística Sistêmico-Funcional como principal aporte
teórico-metodológico. E-mail: [email protected].
73
A INCUMBÊNCIA DO MEDIADOR EM ENSINAR LITERATURA
NO ENSINO MÉDIO76
Alessandra Vanessa do Carmo Silva77
Keila Pires Ribeiro das Neves78
Bruno Gomes Pereira (orientador)79
Resumo: O presente artigo tem como finalidade refletir sobre o papel do professor em
ensinar literatura no Ensino Médio. Partimos do pressuposto de que ao ministrar tal
disciplina, o professor da escola básica encontra sérios desafios, proporcionados pela
maneira com que a literatura é concebida na escola. A condição de mediador do
conhecimento confere ao professor da escola básica o papel de incentivar a leitura
literária, atentando a sua importância na vida e formação escolar do aluno nesse
período, o que desperta o interesse pela leitura de textos literários e abre espaço para
questionamentos diversos. Esperamos, com esta pesquisa bibliográfica, alcançarmos
medidas que levem o docente a repensar seu papel de formador de cidadãos com
capacidade de refletir, adquirindo visão crítica, contribuindo para valorização do gosto
literário.
Palavras-Chaves: Literatura no Ensino Médio; Mediador; Textos literários.
Este artigo foi iniciado durante a disciplina “Redação Técnica”, cursada pela primeira autora deste
trabalho e ministrada pelo terceiro autor do mesmo, enquanto este exercia função de professor na
UEPA. E-mail: [email protected]
77
Graduanda em Licenciatura Plena em Letras – Língua Portuguesa pela Universidade do Estado do Pará
(UEPA), no campus de Conceição do Araguaia.
78
Graduanda em Licenciatura Plena em Letras – Língua Portuguesa pela Universidade do Estado do Pará
(UEPA), no campus de Conceição do Araguaia.
79
Graduado em Licenciatura Plena em Letras – Língua Portuguesa pela Universidade do Estado do Pará
(UEPA). Especialista em Linguística Aplicada pela Faculdade de Tecnologia Antônio Propício de
Aguiar Franco (FAPAF). Mestre em Ensino de Língua e Literatura (Estudos Linguísticos) pela
Universidade Federal do Tocantins (UFT). Docente do curso de Letras (Língua Portuguesa) da UFT,
campus de Araguaína. E-mail: [email protected]
76
Sessão de Comunicação VI – Língua, Ensino e Educação: Métodos e Análises
13 de Junho Sala: Letras Primeiro Ano Horário: 16:00hrs às 18:00hrs
Coordenadores: Lucilei Martins e Josinete Pereira
ANÁLISE DA ESCRITA NO PROCESSO DE
ENSINO/APREDIZAGEM DOS ALUNOS COM DEFICIÊNCIA
AUDITIVA
Mayara de Almeida Oliveira80
Raquel Rosa dos Reis81
Lucilei Martins de Oliveira 82
Resumo: O presente artigo pretende analisar o processo ensino/aprendizagem da escrita
para alunos surdos do Instituto Educacional Mundo do Conhecimento (IEMUC) no
município de Conceição do Araguaia. No procedimento de aprendizagem dos alunos
com deficiência auditiva faz-se necessário à utilização do bilinguismo, pois estão
presentes duas línguas neste contexto, sendo a língua de sinais e a língua escrita
(juntamente a língua oral). Para que então haja a comunicação com estes alunos surdos,
é necessária que o professor tenha domínio da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS,
além da Língua Portuguesa. Discutir a respeito do ensino da Língua Portuguesa para os
alunos com deficiência auditiva faz-se necessário, pois a grande parte dos alunos surdos
têm dificuldades na aprendizagem da língua portuguesa, devido todos os campos
funcionais da língua, e em especial na produção escrita, onde faz se o uso da
organização sequencial (ligações entre palavras, segmentos, orações, períodos e
parágrafo), estruturas estas, não presentes na língua de sinais. Para que a aprendizagem
aconteça de fato é necessário que o educador esteja capacitado de acordo com as
necessidades e realidades de seus alunos, sempre buscando valorizar as diversidades e
particularidades presentes em sala de aula, para que os alunos com necessidades
especiais sejam de fato incluídos. O foco principal será sobre a análise das produções
escritas dos alunos com deficiência auditiva, baseando-se na pesquisa de campo que
será realizada na referida instituição. Os autores: Pacheco (2007), Sales (2005), Reily
(2004), Ribeiro; Baumel (2003) forneceram embasamento teórico para a presente
pesquisa.
Palavras-Chave: Ensino/Aprendizagem. Deficiência Auditiva. Inclusão Social.
80
Graduanda no Curso de Letras na Universidade do Estado do Pará - Campus VII Conceição do Araguaia –PA
81
Graduanda no Curso de Letras na Universidade do Estado do Pará - Campus VII Conceição do Araguaia -PA
82
Docente Mestre da Universidade do Estado do Pará - Campus VII - Conceição do
Araguaia -PA.
O PAPEL DO LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL E SUA
RELAÇÃO NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM
Fiamma Priscilla Alves Martins83
Juciara Sousa Ribeiro 84
Profa. Luciana Patrícia da Silva Frutuoso
RESUMO: A Educação Infantil constitui-se em um espaço de aprendizagem que busca
favorecer o desenvolvimento de habilidades psicomotoras, sócio-afetivas e intelectuais
da criança. Muitos são os estudos que vêm sendo realizados a respeito da infância, disto
emergem novas concepções em relação ao desenvolvimento da criança e,
principalmente, à forma como ela constrói seu conhecimento. Nessa vertente se insere a
ludicidade que por sua vez tem como objetivo promover, com espontaneidade,
atividades de caráter didático-pedagógico levando a criança a desenvolver-se em amplos
sentidos, não apenas tendo que seguir um único padrão sócio educativo. O presente
trabalho é fruto de um pré-projeto do qual será desenvolvido nosso trabalho de
conclusão de curso e tem como objetivo analisar de forma mais específica a importância
do papel da ludicidade na Educação Infantil, apontando o valor de se trabalhar com o
lúdico no ambiente escolar. Em seguida se fará uma relação dela no processo do ensino
aprendizagem da criança. Para isso se fez necessário o uso das teorias de Tânia Ramos
Fortuna (2008) A Brincadeira na Inclusão Social; Paulo Freire (1996) Pedagogia da
Autonomia: Saberes Necessários à Prática Educativa; Nylse Helena Silva Cunha
(2005) Brinquedos, desafios e descobertas?; Gisela Wajskop (2005) Brincar na Préescola.
Palavras-Chave: Educação Infantil; Ensino Aprendizagem; Lúdico.
Graduanda do quarto ano em Licenciatura plena em pedagogia – pela Universidade do
Estado do Pará - UEPA. E-mail: [email protected]
84
Graduanda do quarto ano em Licenciatura plena pedagogia – pela Universidade do
Estado do Pará - UEPA E-mail: [email protected]
83
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: PRODUÇÃO TEXTUAL
COM ÊNFASE NO CONTEXTO SOCIAL
Rodrigo Milhomem de Moura85
Lucilei Martins de Oliveira 86
Resumo: A finalidade desse exposto é apresentar as perspectivas no ensino de EJA,
uma vez que não são trabalhadas de forma adequada as competências e habilidades
desses alunos, resultando numa grande dificuldade no domínio da leitura e da escrita. É
necessário levar em consideração o aspecto social em que os discentes dessa
modalidade de ensino estão inseridos, pois muitas dessas pessoas têm filhos, são
detentoras de lares e não possuem boa condição financeira, e muitas residem nas
periferias das cidades. Todos esses fatores geram grande insegurança, visto que o
pensamento que paira sobre eles é como deixar os filhos sozinhos em suas residências,
isso porque depois de um dia exaustivo de trabalho para conseguirem o sustento da
família. Outro fator ponderante e que não é levado em consideração, é a realidade
linguística desses alunos, haja vista que todo o conhecimento que eles trazem de casa
são deixados de lado, passando a ser trabalhado como o professor quer, as variações
linguísticas são trabalhadas de maneiras equivocadas (errôneas) sem levar em conta o
contexto a qual o sujeito é submetido. Os aspectos fonéticos e fonológicos nem são se
quer expostos, deixando o aluno aquém do que deveria ser. Visa-se também com este
trabalho, instigar estudantes e pesquisadores dessa área a buscar e se qualificar mais,
para atender para as demandas básicas que os alunos enfrentam. Apresenta-se algumas
teorias, dentre elas Paulo Freire (2003,1999), Cagliari (2009, 2002) Moacir Gadotti
(2011), entre outros.
Palavra- Chave: EJA; Competências e Habilidades; Aspectos Sociais.
85
Graduando do Curso de Licenciatura Plena em Língua Portuguesa pela Universidade do Estado do Pará
(UEPA). Contato: [email protected]
86
Professora Mestre e Graduada em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Pará (UFPA).
Atualmente docente efetiva pela Universidade do Estado do Pará (UEPA) [email protected]
EDUCAÇÃO INCLUSIVA: CONCEPÇÕES DE PROFESSORES DO
ENSINO FUNDAMENTAL DE UMA ESCOLA PÚBLICA DO
MUNÍCIPIO DE CONCEIÇÃO DO ARAGUAIA-PA
Luzia Soares do Nascimento (UEPA)87
Profª. Orientadora Josinete Lima Pereira (UEPA) 88
RESUMO: A inclusão dos educandos com Necessidades Educacionais Especiais no
ensino regular, tem se tornado assunto de grande relevância, atingindo muitas
discussões e debates, em especial no que diz respeito às opiniões dos docentes. Por esse
motivo, este trabalho tem como objetivo principal, investigar as concepções de
professores sobre educação inclusiva no Ensino Fundamental, partindo da realidade de
uma escola pública situada no município de Conceição do Araguaia-PA. Para tanto,
houve a necessidade averiguar a concepção desses professores, para que se possa de
fato, entender, o que eles pensam a respeito do referido assunto, é quais os desafios por
eles enfrentados em de sala de aula. Diante disso pretende-se fazer uma análise acerca
de suas concepções e práticas pedagógicas a partir daquilo que concebem como
inclusão. Este trabalho é um projeto de pesquisa que será desenvolvido no Trabalho de
Conclusão de Curso. Para tal desenvolvimento da pesquisa se fez necessário o uso das
teorias de Osterreich (2007); Paula e Costa (2007) e Mazzotta (1982).
PALAVRAS-CHAVE: Educação Inclusiva; Concepções; Professores.
87
Graduanda do Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia pela Universidade do Estado do
Pará (UEPA). Contato: [email protected]
88
Mestra em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Graduação em
Ciências Sociais pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Contato:
[email protected]
A MANIFESTAÇÃO DO AMOR PATERNAL EM CANÇÃO
LÍRICA AMOROSA: “O LEÃOZINHO” DE CAETANO VELOSO
José Shirlei de Carvalho Vieira89
Resumo: O presente artigo pretende dissecar a música “O Leãozinho”, de autoria do
compositor brasileiro Caetano Veloso, no intuito de se conceituara obra do citado artista
enquanto uma (re) escrita de tendência lírico-amorosa, na qual o poeta enfatiza uma
linda história de amor paternal na figura do leão (eu-lírico masculino), mostrando,
portanto, de forma implícita, a trajetória do filho, protagonista da canção nomeado de
Léo (Leãozinho). Ademais, interessa ainda averiguar uma possível apresentação
explícita dos temas presentes no texto poético com o contato com a natureza alegre e
saudável (temas e motivos inerentes à estética lírico-amorosa de poesia trovadoresca).
Dessa forma, tal pesquisa basear-se-á nas ideias de Jean-Pierre Richard para auxiliar a
se destrinchar os tema (s) presente(s) na música aqui analisada.
Palavras-Chave: Caetano Veloso. “O Leãozinho”. Tema(s). A natureza.
Discente do Curso de Letras da Universidade do Estado do Pará – UEPA – Campus
de Marabá. Docente da Rede Municipal de Ensino do Município de Rio Maria.
[email protected]
89
A PRODUÇÃO DE TEXTO ESCRITO NO LIVRO DE LÍNGUA
PORTUGUESA DE WILIAM ROBERTO CEREJA INDICADO
PARA O 8º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
Antônia Samara Souza do Nascimento90
Tamara Cristina Penha da Costa91
Orientadora: Robervânia de Lima Sá Silva 92
Resumo: A produção de texto escrito pode ser considerada uma das atividades mais
complexas que o educando precisa desenvolver na escola, pois ela envolve não somente
o processo de alfabetização, mas também o letramento que pressupõe aptidão além da
decodificação das palavras, como a compreensão de textos escritos e os seus diferentes
significados que por sua vez é essencial para o desenvolvimento cognitivo do sujeito
que, durante sua vida escolar estará em contato com diversos tipos de texto contidos nos
livros didáticos. Devido a isso, pretende-se analisar um livro didático de língua
portuguesa, pois ele representa para alguns alunos, o único recurso escrito que o mesmo
faz uso em casa. Dessa maneira, a proposta desse trabalho é analisar o livro “Português:
linguagens da 8º série” de Cereja e Magalhães (2012) para sistematizar um
levantamento a respeito das propostas de produção de texto contidas no mesmo,
buscando saber se estas levam o aluno a refletir criticamente a respeito de temas sociais
e literários. Para a realização do presente trabalho será utilizado como base teórica, os
estudos de Demo(2006), Kleimam(1995), Santos, Mendonça e Cavalcanti(2007), bem
como, Cereja e Magalhães(2012).
Palavras-chave: Leitura; Escrita; Conhecimento.
90
Graduando em Letras-Língua Portuguesa pela Universidade do Estado do Pará (UEPA). E-mail:
[email protected]
91
Graduando em Letras-Língua Portuguesa pela Universidade do Estado do Pará (UEPA). E-mail:
[email protected]
92
Docente de Letras da Universidade do Estado do Pará – UEPA. Mestranda em Língua Portuguesa –
UFT. Especialista em Língua Portuguesa e Literatura – FAPAF. Pós-graduada em Ciências da Educação
– FAPAF. Graduada em Língua Portuguesa – UEPA. E-mail: [email protected]
OFICINAS
E
MINICURSOS
EDUCAÇÃO E ENSINO: A EMERGÊNCIA DA
TRANSDISCIPLINARIDADE
Aurinete Silva Macedo 93
Marília Fernanda Pereira Leite 94
Resumo: Objetivamos neste Minicurso estabelecer uma discussão acerca da
importância da inserção da transdisciplinaridade no ensino brasileiro como fio condutor
no processo de formação dos sujeitos. Nesse sentido, fundamentaremos nossa discussão
na teoria da complexidade de Edgar Morin e na metodologia transdisciplinar de Basarab
Nicolescu que possuem essencialmente os mesmo objetivos, pois na medida em que
propõem um pensamento complexo sobre a realidade, evidenciam a necessidade de
olhar para a ciência com as lentes da diversidade e como um mosaico de saberes em
infinita construção. Morin (2002) propõe a dialógica como o fio condutor entre a
ligação de todos os saberes e se apoia na máxima de Pascal de que “o contrário da
verdade não é um erro, mas uma verdade contrária”. O pensamento complexo e a
metodologia transdisciplinar defendem que o certo e o errado não existem, contrapondo
assim o pensamento fragmentado da modernidade, pois todos os saberes e todas as
disciplinas são válidos e necessários para que se compreenda o pensamento humano,
bem como a forma de conceber o mundo como diversificado e em construção.
Palavras-chave: Educação; Ensino; Transdisciplinaridade.
Professora de Português SEDUC-PA, mestranda do Programa de Pós-Graduação em Letras (PPGL) –
Mestrado em Ensino de Língua e Literatura da Universidade Federal do Tocantins - UFT no Campus de
Araguaína e bolsista do Observatório de Educação Indígena, Projeto nº 11395/Título: A educação escolar
Indígena bilíngue e intercultural - Edital 049/2012/CAPES/INEP coordenado pelo Professor Dr.
Francisco Edviges Albuquerque. E-mail: [email protected]
93
94
Professora de Português, Inglês, Espanhol e Linguagens artísticas, mestranda no Programa de Pósgraduação em Língua e Literatura da UFT/Campus de Araguaína e bolsista do Observatório de Educação
– OBEDUC coordenado pelo Professor Dr. Francisco Edviges Albuquerque. Email:
[email protected]
PROJETOS DE LETRAMENTO E SUAS CONTRIBUIÇÕES NO
CONTEXTO ESCOLAR
Bruno Gomes Pereira (Mestrando UFT)
Nilsandra Martins de Castro (Doutoranda UFT)
Resumo: A presente oficina tem como objetivo apresentar uma discussão a respeito dos
projetos de letramento e de suas contribuições às práticas de letramento escolar nas
salas de aula do ensino básico no Brasil. Dessa forma, tais projetos são vistos como
instrumentos capazes de ressignificar as habilidades de leitura e escrita no contexto
educacional do ensino fundamental e médio. Partimos do princípio de que estes projetos
desempenham funções reflexivas, tendo em vista que, por atuarem em situações
concretas do uso linguístico, ajudam a desenvolver o perfil crítico e cognitivo dos atores
sociais envolvidos. Nesse sentido, nossa oficina propõe um estreito diálogo entre
projetos de letramento e a chamada pedagogia crítica, pela maneira com a qual ambos
entendem e trabalham com a concretude e a funcionalidade dos gêneros
textuais/discursivos. Para isso, propomos também a leitura e análise de projetos de
letramento, os quais devem servir como modelo para a prática de nossa oficina.
Palavras-chave: Letramento. Pedagogia crítica. Gênero textual/discursivo. Aluno da
educação básica.
LITERATURA E
EDUCAÇÃO INFANTIL: IMPORTÂNCIA
DAS HISTÓRIAS/CONTOS PARA DESENVOLVER O HÁBITO DE
LEITURA
Rodrigo Milhomem de Moura95
Luciana Patrícia da Silva Frutuoso 96
Lucilei Martins de Oliveira 97
Resumo:Trabalhar textos narrativos com crianças é algo imprescindível para o
desenvolvimento intelectual delas e é também um dos primeiros caminhos a ser seguido
para transformá-las em futuros e bons leitores. Geralmente o contato com essas dádivas
da imaginação (histórias/contos) ocorre logo no início de suas vidas, quando a família
começa a criar historinhas onde as próprias crianças, pai, mãe, irmão, primos são os
personagens (heróis, princesas, etc). É importante salientar que nessa fase (infantil),
esses indivíduos entram em contato com os famosos Contos de Fadas (Rapunzel,
Cinderela/Gata Borralheira, Chapeuzinho Vermelho, Branca de Neve e os sete anões,
dentre outros) que são transmitidos pelos seus familiares ou educadores, afim de expor
uma moral. Seguindo a importância dessa temática, esse trabalho visa apresentar formas
práticas e simples de exposição de atividades, as quais utilizam-se de imaginação,
criatividade, no intuito de apresentar a ligação/relação entre as histórias e o prazer pela
leitura. Tendo em pauta que os sujeitos só irão ler, o que realmente o chamem a atenção.
Para que se compreenda melhor faz-se um breve panorama histórico da Literatura
infantil. Dessa forma, serão utilizados como principais bases teóricas Abramovich
(2006) e Albergaria (1996). Além de depoimentos de profissionais da educação que
atuam e convivem com a Educação Infantil. Ao final, será contada uma história, criada
a partir do determinado ambiente, a qual contará com a participação dos ouvintes e terá
a inclusão de alguns materiais surpresas para dar vida e imaginação ao exposto. O
objetivo com essa produção, é proporcionar o público uma viagem fantástica pelo
mundo imaginário e o instigar a refletir sobre os atuais modelos de exercícios que são
desenvolvidos com as crianças, para que dessa maneira, possa auxiliar no seu ambiente
de trabalho ou convívio familiar.
Palavras- Chave: Imaginação. Histórias. Literatura Infantil. Viagem Fantástica.
95
Graduando do Curso Licenciatura Plena em Língua Portuguesa pela Universidade do Estado do
Pará(UEPA) contato: [email protected]
96
Graduada em Pedagogia e especialista em gestão e supervisão escolar. Professora Efetiva na Escola
Municipal Cordulina Costa Rêgo Estado do Tocantins. Contato: [email protected]
97
Professora graduada e mestre pela Universidade Federal do Pará (UFPA), professora efetiva pela
Universidade do Estado do Pará (UEPA). Contato: [email protected]