Copyright 2004 by /Faculdade de Medicina de Marília - FAMEMA
Não é permitida a reprodução deste material, sem a autorização da instituição acima.
Diretor Geral: Prof. Dr. César Emile Baaklini
Diretor de Graduação: Prof. Dr. Ricardo Shoiti Komatsu
Coordenadora do Curso de Enfermagem: Profa. Renata Shimizu Locatelli da Rosa
Coordenador do Curso de Medicina: Prof. Maurício Braz Zanolli
Coordenadora da Interação Comunitária: Profa. Dra. Roseli Ferreira da Silva
Editoração: Profa. Dra. Roseli Ferreira da Silva
Av. Monte Carmelo, 800 – Fragata
17519-030 – Marília – SP
Telefone: (014) 421-1744
Ficha Catalográfica elaborada pela Biblioteca da Faculdade de Medicina de Marília.
Bibliotecária: Josefina Barbosa de Faria
Interação comunitária: IC 3 – Cursos de Enfermagem e
Medicina / Roseli Ferreira da Silva, coordenadora. - - Marília:
FAMEMA, 2004.
06 p., 30 cm.
“Acima do título: Faculdade de Medicina de Marília, Diretoria de
Graduação”.
Vários colaboradores.
1. Educação em enfermagem. 2. Educação médica. 3. Serviços
de saúde comunitária. 4. Relações comunidade–instituição. I.
Silva, Roseli Ferreira, coord. II. T.
CDD 361.800711
Interação Comunitária 3 - 2004
Apresentação
A unidade educacional de Interação Comunitária da 3a série de 2004, tem o
propósito de implementar atividades de educação em saúde aos indivíduos e a
grupos definidos na área de abrangência da Unidade básica de saúde, e ainda
continuar o trabalho de acompanhamento
daquelas famílias que foram priorizadas
pelos estudantes no ano anterior.
As ações de saúde desenvolvidas devem ter como base um modelo de atenção
à saúde com enfoque na família, pautado pela vigilância à saúde, com ênfase no
trabalho em equipe multiprofissional e com prática intersetorial.
A parceria FAMEMA, Secretaria Municipal de Higiene e Saúde de Marília-SMHS
e Comunidade permanece como uma estratégia fundamental para o desenvolvimento
deste programa, que tem a preocupação de formar profissionais de saúde que atendam
às reais necessidades de saúde da população. Ainda, para o serviço de saúde,
contribui de forma a responder às exigências do modelo de atenção à saúde que visa
reorganizar a prática da atenção à saúde em novas bases e substituir o modelo
tradicional.
A coordenação da unidade está sob responsabilidade da profa. Roseli Ferreira
da Silva e os professores responsáveis pela construção e implementação da IC, e as
respectivas áreas de trabalho, são:
Grupo
Instrutor(a)
Área
1
Tania Mara Rosa Seabra
UBS Planalto
Cristiane Gomes
2
Mário do Carmo M. Bernardo
UBS Altaneira
3
Ira Kireeff de Moraes Carvalho
UBS Jóquei Clube
Cátia Regina Marzola de Lima
4
Renata A. Perri de Brito
UBS Santa Antonieta
5
Marília Simon Sgambatti
UBS Nova Marília
Paulo Marcondes Carvalho Junior
6
Maria Shirley S. Barbosa
UBS JK
7
Carla Pedrosa M. L. Gomes
UBS Castelo Branco
8
Cassandra Lucchesi Dias
UBS Alto Cafezal
9
Rosa Maria Batista Dantas
UBS São Judas
10
Sueli Moreira Pirolo
UBS Costa e Silva
Assessoria técnico-pedagógica
Prof. Romeu Gomes - FIOCRUZ
Profa. Eliana Cláudia de O. Ribeiro - NUTES/UFRJ
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Interação Comunitária 3 - 2004
Propósito
Contribuir para a melhoria da atenção à saúde, por meio do planejamento e da
implementação de ações de prevenção e promoção à saúde destinadas aos indivíduos,
famílias e a grupos prioritários da área de abrangência. Estas ações devem
ser
consensuadas com os gestores do sistema de saúde, profissionais de saúde e
comunidade em cada área de atuação.
Objetivos
Planejar e implementar ações de caráter individual e ou coletivo de assistência à
saúde dos usuários da área de abrangência;
Realizar atividades educativas que visam melhorar a adesão da clientela aos
programas desenvolvidos pela unidade de saúde da área de abrangência;
Executar o projeto de pesquisa realizado na IC2, de acordo com o cronograma
estabelecido.
Desempenhos
1. Educação em saúde
Seleciona o(s) grupo(s) alvo para o trabalho de educação em saúde;
Seleciona, em conjunto com os profissionais da equipe de saúde, os conteúdos
mínimos das práticas educativas a serem desenvolvidos com os grupos;
Desenvolve práticas educativas, utilizando técnicas de dinâmica de grupo que
assegurem a participação e diálogo entre seus membros;
Aplica os princípios pedagógicos que orientam a prática educativa dos profissionais
nos serviços de saúde e na comunidade;
Organiza material para dar suporte às práticas educativas levando em consideração
a cultura, os valores e as necessidades da população participante.
2. Iniciação científica
Em relação ao projeto de pesquisa realizado na IC-2/2003, espera-se que os
estudantes demonstrem os seguintes desempenhos:
Avalia o cronograma de pesquisa;
Testa o instrumento de coleta de dados (se for o caso );
Realiza a coleta de dados;
Analisa os dados e apresente os resultados (se for o caso com elaboração tabelas e
gráficos para expressar, de forma clara, as informações concluídas a partir do
estudo);
Elabora as considerações finais.
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Interação Comunitária 3 - 2004
3. Assistência à saúde das famílias
3.1 Presta cuidados aos indivíduos portadores de hipertensão arterial (HA),
diabetes mellitus (DM) e aos obesos;
Aplica os critérios de diagnóstico e classificação de HA, DM e obesidade conforme
os Consensos;
Identifica clinicamente sinais e os sintomas da HA, DM e obesidade;
Identifica os fatores de risco da HA, DM e obesidade;
Orienta quanto as complicações decorrentes da HA, DM e obesidade;
Avalia o grau de adesão do cliente ao tratamento da HA, DM e obesidade;
Orienta o cliente quanto ao uso adequado dos medicamentos prescritos;
Avalia o cumprimento da rotina diagnóstica e de seguimento da HA e DM;
Orienta clientes hipertensos, diabéticos e obesos a respeito da sua doença, levando
em consideração o conhecimento do cliente e o que faz para o seu controle;
3.2 Desenvolve ações de prevenção e promoção à saúde do adulto
Orienta os homens para realização de exame preventivo de câncer de próstata;
Orienta as mulheres de acordo com a faixa etária e história de vida sexual ativa para
realizar exame preventivo de papanicolau e de mama;
Analisa a cobertura vacinal de adultos e orienta-os quanto a importância da vacina;
3.3 Presta cuidados à mulher no ciclo gravídico-puerperal
Avalia a adesão da gestante ao programa de pré-natal da SMHS, observando a
periodicidade das consultas e adequação do plano de seguimento segundo os fatores
de risco gestacional;
Orienta a gestante sobre a evolução e cuidados da gravidez, parto e puerpério;
Orienta a importância do aleitamento materno e seu manejo;
Orienta quanto aos cuidados com o recém-nascido;
Orienta quanto aos métodos contraceptivos;
3.4 Acompanha o crescimento e desenvolvimento das crianças da área de
atuação
Acompanha o crescimento e desenvolvimento neuropsicomotor da criança em
periodicidade compatível com o seu risco nutricional;
Orienta a família quanto à estimulação neuropsicomotora da criança de diferentes
faixas etárias;
Orienta quanto aos cuidados de higiene e de saúde bucal da criança com base em
sua observação das condições de moradia e de vida da família;
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Interação Comunitária 3 - 2004
Observa e orienta a família quanto aos riscos de acidentes domésticos nas
diferentes faixas etárias;
Avalia o seguimento do calendário vacinal e a realização do PKU;
Verifica a freqüência da criança à escola e as causas de evasão escolar e discute
com a equipe da unidade de saúde uma conduta junto à família;
Avalia a adequação do roteiro alimentar da criança para a idade e orienta a família
se necessário;
Classifica o estado nutricional da criança segundo critérios do National Children
Health Service- NCHS;
Avalia o risco social da criança segundo os critérios da SMHS;
Avalia a adesão das famílias das crianças desnutridas ao programa de desnutrição
da unidade de saúde;
3.5 Presta cuidados aos bebês inscritos no Programa de Vigilância ao Bebê de
Risco da SMHS
Identifica os critérios de risco que determinaram a inclusão do bebê no programa da
SMHS;
Verifica a adesão da família ao programa de vigilância ao bebê de risco na unidade
de saúde;
Acompanha o crescimento e desenvolvimento neuropsicomotor do bebê no primeiro
ano de vida;
Orienta a família quanto à estimulação neuropsicomotora da criança no primeiro ano
de vida;
Avalia o seguimento do calendário vacinal e a realização do PKU;
Orienta quanto aos cuidados de higiene da criança com base em sua observação
das condições de moradia e de vida da família;
Orienta a família quanto aos riscos de acidentes domésticos;
Estimula o aleitamento materno e orienta a mãe nas suas dificuldades para
amamentar;
Verifica e avalia a adequação do roteiro alimentar da criança;
Realiza inspeção e avalia o estado geral do bebê;
3.6 Realiza ações de vigilância
Avalia as condições de risco de proliferação do Aedes aegypti nas residências;
Orienta as famílias quanto aos riscos de proliferação do mosquito transmissor e os
cuidados necessários, visando afastar o risco de transmissão de dengue;
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Interação Comunitária 3 - 2004
Período da Unidade
1º semestre: 09/2 a 25/5
2º semestre: 03/8 a 30/11
Desenvolvimento das atividades
As atividades serão desenvolvidas na área de abrangência de atuação. O grupo
se reunirá todas as 3ª feiras, das 14:00 as 18:00 horas e em todas as ocasiões
planejadas para o desenvolvimento das atividades.
Eventos programados e suspensão de atividades:
24/02 - Suspensão de atividades
25/05 - Avaliação de desempenho do estudante e instrutor e
Entrega dos formatos: F3- IC; F4-IC; F5
07/09 - Suspensão de atividades
12/10 - Suspensão de atividades
23/11 - Entrega do trabalho
30/11 - Avaliação de desempenho do estudante e instrutor
Entrega dos formatos: F3-IC; F4-IC; F5
Avaliação
estudante deve auto-avaliar-se e ser avaliado por seus colegas e pelo(a) instrutor
(a), periodicamente;
instrutor também deve auto-avaliar-se e ser avaliado pelos estudantes ao final,
periodicamente;
Na metade do período de desenvolvimento da unidade, , um encontro será dedicado
à síntese dos documentos que registram os desempenhos dos estudantes e
instrutores e a avaliação da Unidade. Esse material deve ser discutido pelos
instrutores e estudantes para as proposições de melhoria do processo ensinoaprendizagem;
A avaliação de desempenho do estudante (F3-IC) é de responsabilidade final do(a)
instrutor(a) e será atribuído conceito satisfatório ou insatisfatório. A avaliação na
metade da Unidade é considerada a 1ª avaliação do desempenho do estudante na
unidade. O estudante com conceito insatisfatório irá submeter-se a uma
recuperação planejada e supervisionada pelo instrutor, durante o segundo semestre
da unidade;
Ao final da Unidade, os documentos que registram os desempenhos dos estudantes
e instrutores e a avaliação da unidade devem ser novamente elaborados, discutidos
e estabelecido conceito satisfatório ou insatisfatório para os estudantes, na
avaliação de desempenho. Esta será considerada a 2ª avaliação de desempenho do
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Interação Comunitária 3 - 2004
estudante na Unidade. O estudante com conceito insatisfatório irá submeter-se a
uma recuperação, planejada e supervisionada pelo instrutor, em período de férias,
antes do próximo ano letivo;
O estudante com dois conceitos insatisfatórios na avaliação de desempenho será
considerado insatisfatório na Unidade;
Ao final da Unidade, os estudantes deverão apresentar em grupo o
trabalho
científico;
Para a avaliação do trabalho também será atribuído o conceito satisfatório ou
insatisfatório. O estudante com conceito insatisfatório receberá um plano de
recuperação e deverá reapresenta-lo no prazo de um mês.
Será considerado satisfatório na Unidade o estudante que obtiver conceito
satisfatório na avaliação de desempenho (F3-IC) e na avaliação do trabalho
científico.
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