O Desenvolvimento de Software e
a Abordagem da Semiótica
Organizacional
Carlos Alberto Cocozza Simoni
orientando
Profa. Dra. Maria Cecília Calani Baranaukas
orientadora
IC - UNICAMP
Instituto de Computação – UNICAMP
BRASIL
Unesp – Maio/2005
1
Histórico Acadêmico / Profissional
75 - 78
Ciências da Computação
78 - 91
Desenvolvimento de Sistemas
Trainee  Gerente
92 - 01
Desenvolv. de Sistemas
Gerente
Empresa X Academia
01 - 03
MSc
03 - 07
IC - UNICAMP
Unesp – Maio/2005
PhD
2
As Grandes Mudanças
DE
PARA
Usuário
Gerente
PDI
Técnico
Processamento de Dados
Dado
Software
IC - UNICAMP
Cliente
CIO
PETI
Solucionador
Tecnologia da Informação
Conhecimento
Sistema de Informação
Unesp – Maio/2005
3
ES e IHC
Atributos
ES
IHC
Recursos
Humanos
Predomina o Cientista da
Computação
Profissional Interdisciplinar
Focos
Codificação
Avaliação
Tecnológico
Social e Psicológico
Disciplinas
Matemática e Engenharia
Ciências Sociais
Paradigma de
Pesquisa
Pragmática:
Prática  Teoria  Prática
Empírica:
Teoria  Prática  Teoria
IC - UNICAMP
Unesp – Maio/2005
4
Convergência
IHC
Objetivos
Organizacionais
Linguagem
informal
formal
técnico
Restrições
tecnológicas
ES
IC - UNICAMP
Características
das equipes
Orçamento
Unesp – Maio/2005
Cronograma
5
Semiótica Organizacional
Organização
SI Informal
I
Significados, Intenções
Crenças, Compromissos
SI Formal
Signo
(O, R, I)
R
Normas
Regras
SI Técnico
O
Sistema
automatizado
“contrato”
O Uso dos Signos
Social
Pragmático
Semântico
Sintático
Empírico
IC - UNICAMP
Físico
Propriedades físicas dos Signos
Unesp – Maio/2005
6
Mestrado
IC - UNICAMP
Unesp – Maio/2005
7
Mudança de Paradigma de Pesquisa
- Contexto Subjetivista
Realidade
Estudo do
Fenômeno
Significado
Sistema de
Informação
Analista
Subjetiva
Socialmente construída
Próprios dados
População estudada
Significados atribuídos
Relacionamento entre signo e
padrão de ação estabelecida
Semiótico
Fortemente informal
Assistir usuário a articular
seus problemas, requisitos
Desenvolver solução sistêmica
IC - UNICAMP
Unesp – Maio/2005
8
Alguns Enfrentamentos




Não existem medidas comparativas com outras metodologias
ou formas de pensar
Abordagens do tipo do grupo Escandinavo, Casos de Uso,
Análise e Projeto Contextual, Baseado em Cenário, Design
Participativo também lidam com os contrastes existentes
entre IHC e ES, e também se movem na direção de uma
visão subjetivista de SI
As diferentes formalizações encontradas nos métodos
utilizados ainda não guardam relações plenas
Semiótica e SO ainda não são familiares a possíveis
interessados e necessitam de explicação sobre elas
IC - UNICAMP
Unesp – Maio/2005
9
A Pesquisa Qualitativa – Pesquisa
Ação



Planejamento

A problemática

Questões

Proposta de Trabalho
Estudo de Caso
Coleta dos Dados

Observação Participativa

Entrevistas e Discussões

Análise Documentacional
Análise e Disseminação
IC - UNICAMP
Unesp – Maio/2005
10
As Questões de Pesquisa e SO

Que problemas e expectativas as empresas têm
em relação às metodologias?

Abordagem Semiótica Organizacional atenderia?

Seria de fácil entendimento (técnicos e usuários)?

Facilitaria a interação entre usuários e técnicos?


Documentação, gestão, qualidade e manutenção
estariam atendidas?
Seria possível integração com etapas de Projeto e
Implementação?
IC - UNICAMP
Unesp – Maio/2005
11
MEASUR - Methods for Eliciting, Analysing
and Specifying Users’ Requirements

PAM – Métodos de Articulação de Problemas


SAM – Método de Análise Semântica


Conjunto de métodos aplicados em estágio inicial de
projeto, um problema vago, complexo
Usuário ou “dono” do problema elicitar e representar
seus requisitos em um modelo formal e preciso
NAM – Método de Análise de Normas

Normas sociais, culturais e organizacionais que
governam as ações dos agentes no domínio do negócio
IC - UNICAMP
Unesp – Maio/2005
12
Design Participativo


A participação do usuário deve ser ativa durante
todo o processo de desenvolvimento de software
Pontos de convergência entre as linhas:




Democracia
Eficiência, Especialização e Qualidade
Comprometimento e Aceitação
Muller, M. J., Haslwanter, J. H. e Dayton, T., 1997,
“Participatory Practices in the Software Lifecycle”,
Handbook of Human-Computer Interaction, 2ª ed.,
Elsevier Science, p.255-297.
IC - UNICAMP
Unesp – Maio/2005
13
Lançando SO no mundo real: como
se preparar para isto?
Unicamp
Treinamento
Documentação
Apresentação . . .
Estudos de Caso em
Empresas
IC - UNICAMP
Unesp – Maio/2005
14
Estudo de Casos
Academia
Empresas
Estabelecimento
de Parcerias
Detalhamento dos Trabalhos
com os Parceiros
Estudos sobre
Semiótica Organizacional
Elaboração Treinamento
em SO e MEASUR
Adaptação Treinamento
em SO e MEASUR
Adaptação Treinamento
em SO e MEASUR
Adaptação Treinamento
em SO e MEASUR
Treinamento Interno
em SO e MEASUR
Treinamento
em SO e MEASUR
SERPRO
Elaboração do Processo
de Desenvolvimento
Gradiente
Treinamento
em SO e MEASUR
SBS
Avaliação do
Treinamento
Treinamento em SO e
MEASUR Gradiente
Avaliação do
Treinamento
Avaliação do
Treinamento
Projeto
“PCSS – Portal
Caso Interno
“Call Center”
Avaliação do
Caso Interno
“Call Center”
Projeto
“ERM – Gerenciamento
de Recursos de TI”
Customer Self Service”
Avaliação do
Trabalho realizado
Avaliação do
Trabalho realizado
IC - UNICAMP
Unesp – Maio/2005
15
Estudo Piloto na Academia
DESCRIÇÃO DO
PROBLEMA
“CALL
CENTER”
Fatores Críticos de Sucesso
Viabilidade do Projeto
Requisitos
Questões a investigar
Unidades de sistemas
PAM
DISCUSSÃO
SAM
DISCUSSÃO
DESCRIÇÃO
ORGANIZACIONAL
IC - UNICAMP
NAM
BRAIN
STORMING
REVISÃO
Modelo de
Ontologia
Doctos.
Revisados
PAM, SAM e
NAM
REVISÃO
Conjunto de
Normas
Unesp – Maio/2005
PROJETO DE
INTERFACE
16
Call Center: Modelo de Ontologia
área de
atendimento
empregador
empregar
organização
atendente
pessoa
sociedade
pessoa
contato
física
jurídica
d
cliente
manter
satisfação
avaliar
reclamação
coletar
atender
telefone
carta
e-mail
prospec
t
#nome
#endereço
#e-mail
#telefone
a e
área de
vendas
empregador
c
#nome
#profissão
#e-mail
#telefone
buscar
produto
vendedor
b
empregar
IC - UNICAMP
informação
cadastral
Unesp – Maio/2005
pedido
verificar
buscar
17
Call Center: Protótipo de Interface
a
b
c
d
e
IC - UNICAMP
Unesp – Maio/2005
18
Estudo de Caso nas
Empresas
IC - UNICAMP
Unesp – Maio/2005
19
Estudo de Caso Serpro
IC - UNICAMP
Unesp – Maio/2005
20
Estudo de Caso Gradiente
Busca
de
Metodologia
Parceria
Projeto
de
Pesquisa
Proposta de Metodologia
Aprendizado
Qualidade
IC - UNICAMP
Gestão
Unesp – Maio/2005
21
MEASUR e o Ciclo de
Desenvolvimento de Sistemas
Planejamento
Desenvolvimento
Solicitação
Anteprojeto
Negociação
Análise
Projeto
Manutenção
Implementação
SEMIÓTICA ORGANIZACIONAL
MEASUR
Manutenção
Artefatos
PROCESSO UNIFICADO
PAM – Métodos de Articulação de Problemas
Análise de Organização e Contexto
Análise de Morfologia Funcional
Análise Colateral
UML
SAM – Método de Análise Semântica
NAM – Método de Análise de Normas
DESIGN
IC - UNICAMP
PARTICIPATIVO
Unesp – Maio/2005
22
Treinamento e Projeto
ERM – Gestão de Recursos de TI
IC - UNICAMP
Unesp – Maio/2005
23
PAM – Métodos de Articulação de
Problemas
IC - UNICAMP
Unesp – Maio/2005
24
PAM – Métodos de Articulação de
Problemas
IC - UNICAMP
Unesp – Maio/2005
25
SAM – Modelo de Ontologia e
NAM – Análise de Normas
Norma
Natureza
Proibição
Cadastramento
de usuário
Obrigação
Sujeitos
Ocasião
Informação
Inclusão ou alteração matrícula ou login
de usuário
tipo de estrutura
estrutura
período de validade
Pós-condição:
Data final de validade não pode ser
maior que a de desligamento.
Autoridade:
Inclusão ou alteração matrícula do colaborador Gatilho:
do Centro de Custo
centro de custo
do colaborador.
período de validade
Pré-condição:
O RH deve atualizar as
informações de CC do funcionário
sempre que ocorrer uma mudança.
Validade:
Autoridade:
Gatilho:
Pré-condição:
Um usuário não pode pertencer a
mais de uma estrutura de mesmo
tipo no mesmo período de tempo.
Pós-condição:
No desligamento do
colaborador
matrícula do colaborador Gatilho:
data de desligamento
Validade:
Data final de validade do usuário
em todas as estruturas deve ser
alterada para a de desligamento.
Pré-condição:
Data de
desligamento < data
final validade
Pós-condição:
Obrigação
Aplicada a:
IC - UNICAMP
Conteúdo / Descrição
Autoridade:
Gerente TI
Validade:
indefinida
Aplicada a:
RH
Aplicada a:
Data final de
validade
Condição /
Gatilho
Unesp – Maio/2005
26
Elementos para Projeto
Técnicas que se complementam
IC - UNICAMP
Unesp – Maio/2005
27
Estudo de Caso Siemens – SBS
Análise de Stakeholders
Quadro de Avaliação
Framework Semiótico
Framework Antropológico
Análise Colateral
IC - UNICAMP
Unesp – Maio/2005
28
Síntese dos Resultados

Discussões além das questões técnicas,
direcionadas para o negócio, processos

Usuários e técnicos tiveram acesso à abordagem

Aproximação dos analistas e usuários



Proposta de Solução como elo entre Ante-projeto e
Análise
Análises Semântica e de Normas com informações
suficientes para Projeto
Atendidos aspectos de documentação, gestão,
qualidade e manutenção
IC - UNICAMP
Unesp – Maio/2005
29
Indicadores
8
2002
9 10 11 12
1
2
2003
3 4 5
6
7
Academia
Serpro
Gradiente
Siemens - SBS
Gestores Técnicos Usuários Totais
Academia
Serpro
Gradiente
Siemens - SBS
0
2
4
1
9
2
10
7
0
0
0
8
9
4
14
16
Totais
7
28
8
43
Treinamento
Sessões
Academia
3
Serpro
1
Gradiente
6
Siemens – SBS
4
Totais
IC - UNICAMP
14
Planejamento
/ Anteprojeto
Horas
6
6
36
16
Sessões
Horas
5
1
15
6
64
6
21
Unesp – Maio/2005
Análise
Totais
Sessões Horas Sessões Horas
3
6
6
12
1
6
9
27
20
78
5
15
10
37
17
48
37
133
30
Contribuições


Uso da SO e MEASUR em casos reais de negócio
Semiótica Organizacional inserida no Ciclo de
Desenvolvimento

PAM para qualquer nível de complexidade

Modelo de Ontologia e Normas suportando Projeto:

Interface

Regras de Negócio

BD
IC - UNICAMP
Unesp – Maio/2005
31
Conclusão




Estudantes, técnicos e usuários tiveram bom
entendimento da abordagem
Análise mais ampla do SI de uma organização, nas
etapas iniciais de um projeto
Consistência na análise das três camadas
superiores do Framework Semiótico
Respeito ao processo de significação. Usuário vê
refletida a semântica do seu contexto de trabalho
IC - UNICAMP
Unesp – Maio/2005
32
Doutorado
IC - UNICAMP
Unesp – Maio/2005
33
Problemática

Ambientes computacionais tornando-se mais complexos



Processos de negócio flui por fluxos de dentro e for a da organização
TI é necessária para incrementar negócios



Diversos sistemas separados que têm que cooperar e colaborar para
dar suporte a processos
Cada vez mais investimentos são feitos em TI
Ainda existe gap entre os sistemas existentes e os requisitos de uma
organização
Cenário de permanente mudança de funcionalidades do
sistema de TI e dos requisitos de negócio

Inicialmente os sistemas atendem as necessidades da organização

Rapidamente passam a serem restritivos e considerados como legado
IC - UNICAMP
Unesp – Maio/2005
34
Motivação
Ao analisarmos um ambiente social ou
organizacional, para o desenvolvimento de
software de sustentação, nos defrontamos
com um ambiente composto por seres
humanos, que irão se valer desta plataforma
para realizar suas tarefas e atingir seus
objetivos, substituindo ou estendendo suas
capacidades
IC - UNICAMP
Unesp – Maio/2005
35
Motivação
Acreditamos que quanto melhor e mais
profundo for o entendimento de como os
seres humanos interagem, negociam e
interpretam seu ambiente social ou
organizacional, poderemos construir soluções
computacionais mais adequadas
IC - UNICAMP
Unesp – Maio/2005
36
PED – Tópicos Especiais em
Sistemas de Informação

Tailoring: Trabalho de Anders M∅rch, 1995

Three Levels of End-User Tailoring: Customization,
Integration, and Extention
Usuário
Usuário
Usuário
Apresentação
Apresentação
Apresentação
Formulários
de
Customização
gap 1
IC - UNICAMP
gap
Macros
Scripts
Agentes
gap
Código
Distância
de
Uso
gap 2
Código
Unesp – Maio/2005
Camadas
de
Extensão
Código
Distância
de
Projeto
Tailoring
37
Estudo de Caso DGA-Unicamp
Busca
de
Metodologia
Parceria
Projeto
de
Pesquisa
Proposta de Metodologia
Aprendizado
Qualidade
Gestão
IC - UNICAMP
Unesp – Maio/2005
38
Questões
?
IC - UNICAMP
Unesp – Maio/2005
39
Grato
Carlos Alberto Cocozza Simoni
[email protected]
Profa. Dra. M. Cecília C. Baranauskas
[email protected]
IC - UNICAMP
Unesp – Maio/2005
40