AU TO RA L UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES TO PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” DE <><> DI R EI AVM FACULDADE INTEGRADA LE I <> > < > PR OT EG ID O PE LA < TO PERCEPÇÃO E APLICAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO DO TEMPO DO CU M EN NA EMPRESA REVIVER ADMINISTRADORA DE CONDOMÍNIOS <> <> <> Por: Keilla Cristina Coelho Podavi <> <> <> Orientador Prof. Mário Luiz São Luís 2013 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” AVM FACULDADE INTEGRADA <> < > <> <> <> PERCEPÇÃO E APLICAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO DO TEMPO NA EMPRESA REVIVER ADMINISTRADORA DE CONDOMÍNIOS <> <> <> <> <> Apresentação de monografia à AVM Faculdade Integrada como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Recursos Humanos Por: Keilla Cristina Coelho Podavi AGRADECIMENTOS ....à minha família e à minha orientadora, que foram de fundamental importância no processo de construção deste trabalho. DEDICATÓRIA À minha filha e ao meu esposo, razões da minha vida e do meu esforço. RESUMO Este trabalho apresenta a Administração do Tempo, com finalidade de abordar sua atual evidência, necessidade e aplicação, caracterizando seus elementos, aplicações e metodologias tradicionais e contemporâneas. Faz um apanhado geral das teorias e metodologias, revelando o emprego das técnicas no ambiente corporativo e fora dele, medindo e comparando suas aplicabilidades e eficácias. Baseia-se em literatura específica sobre as práticas tradicionais, suas transformações e evolução para o que é hoje, e traz definições e associações clássicas e modernas para os termos Urgente, Importante, Prioritário e Circunstancial. Palavras-chave: Tempo, urgente, importante, prioritário, circunstancial. METODOLOGIA A observação das rotinas, e das desordens causadas pela falta delas, além de leituras e interesse anteriores sobre a administração do tempo, são fatores que levam ao problema proposto, problema este que poderia passar despercebido durante muito tempo, não fosse a necessidade de uma otimização das atividades, que são cada vez mais e devendo ser realizadas em cada vez menos tempo. Através de uma pesquisa de opinião se buscou realizar um levantamento sobre a atual percepção e gestão do tempo dentro de uma organização, assim como verificar possíveis melhorias a serem implementadas dentro desse contexto. A empresa Reviver Administradora de Condomínios foi um excelente laboratório, pois todos os funcionários envolvidos na pesquisa mostraram-se bastante interessados e motivados para o assunto. SUMÁRIO INTRODUÇÃO CAPÍTULO I - 08 ADMINISTRAÇÃO DO TEMPO: CONCEITOS E METODOLOGIAS 10 CAPÍTULO II - A ADMINISTRAÇÃO DO TEMPO COMO FERRAMENTA DE GESTÃO 16 CAPÍTULO III – OS COMPONENTES DA ADMINISTRAÇÃO DO TEMPO, PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS E COMO DOMINÁ-LOS 25 CAPÍTULO IV - PESQUISA DE OPINIÃO 36 CONCLUSÃO 41 ANEXOS 43 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 47 BIBLIOGRAFIA CITADA 49 ÍNDICE 50 08 INTRODUÇÃO Podemos definir a Administração do Tempo como um plano mais eficaz e eficiente possível de utilização e controle do mesmo. Obedecendo obviamente as peculiaridades e rotinas de cada indivíduo, mantendo, no entanto, elementos-chave comuns à todos. O presente artigo tem como finalidade apresentar a percepção da administração do tempo, fazendo comparações entre o antigo e o novo, apresentando fatores influenciados pelo tempo e pela sua boa ou má administração, conceitos como desempenho, rendimento e hábitos são bons exemplos de onde é possível observar os impactos causados pela Administração do Tempo ou pela falta dela. A história da Administração do Tempo é pautada no modo de organização da vida, e tem sido mais evidenciada nos últimos anos por consequência da vida moderna que transforma o emprego numa espécie de nova escravidão, mais bem remunerada, mas semelhantemente angustiante. Segundo Wagner (2003), isto leva as pessoas a pensarem que o trabalho é um preço a ser pago para que possam desfrutar a vida depois, deixando para depois, para quando se ―tiver tempo‖, toda a realização mais significativa. Tudo aquilo que precisa de uma consideração mais demorada, característica das coisas mais importantes, bem como todo o lazer é deixado para o fim de semana, para as férias, para a aposentadoria ou simplesmente para depois. As organizações também se deram conta de que o tempo deve ser tratado como um recurso importante dentro das mesmas. Novos modelos e padrões de administração foram pensados, com o objetivo principal de reduzir o tempo na fabricação de produtos, no atendimento a clientes e na geração de lucro. A cultura contemporânea defende que quem faz mais rápido e com a mesma qualidade, sai na frente. Na década de 70 surgem as primeiras publicações sobre o tema, que logo se espalharam como forma de cursos ou treinamentos por todo o mundo. Estas publicações focavam no tempo como recurso, delimitando-o ao ambiente 09 de trabalho, criando expressões como ―ladrões do tempo‖ e elaborando métodos de lidar com as situações em que o tempo de produtividade era desperdiçado, como por exemplo: reuniões, interrupções, desorganização, delegação e protelação. Ao longo dos anos essa abordagem evoluiu para o foco de capacitação profissional, voltado para a noção de eficiência. Uma nova corrente de pensamento surge no início da década de 80. É a corrente da eficácia, que muda o foco do tempo de trabalho para o tempo de vida do indivíduo, integrando ao conceito de administração também as necessidades pessoais, além das relacionadas ao trabalho. Sistematizando as teorias aristotélicas de viver com base em valores fundamentais pessoais Atualmente, como veremos mais adiante, as publicações e os programas de capacitação disponíveis a respeito desta temática baseiam-se ora numa, ora noutra corrente. No capítulo I, teremos um apanhado dos conceitos e metodologias do universo da administração do tempo, com a finalidade de apresentação de um breve histórico e das práticas contemporâneas. No capítulo II, veremos de que forma estas tecnologias podem otimizar as atividades dentro de um ambiente corporativo, atuando como ferramenta de gestão, o capítulo III abordará de maneira prática os elementos e componentes da administração do tempo, apresentando métodos de como dominá-los e, no capítulo IV será apresentada uma pesquisa de opinião, através da qual puderam ser observados resultados bastante interessantes. 10 CAPÍTULO I ADMINISTRAÇÃO DO TEMPO: CONCEITO E METODOLOGIAS De acordo com Steffan (1999), a fundamentação teórica é a consequência do resultados de seleção de teorias, conceitos, métodos e procedimentos que os pesquisadores necessitam para descrever e explicar o objeto de pesquisa. Considerando a administração do tempo como uma vertente da administração geral, ela tem sofre portanto, influência direta da Teoria Clássica desenvolvida por Frederick Winslow Taylor, que possuía como ideia principal a racionalização do trabalho a fim de aumentar a eficiência nas industrias. Taylor e seus seguidores trabalharam no desenvolvimento de técnicas de eficiência pois: ―entendia que sua contribuição, com a busca de maior racionalidade e eficiência na execução de tarefas, tinha um efeito potencial muito maior do que se poderia ser pensado inicialmente, ou seja, reduzir, seno eliminar o conflito individuo/organização‖ (CARAVANTES, 1998, p.43). Em linhas gerais a administração do tempo, sob a prerrogativa de fomentar a eficiência e melhoria, é uma importante consequência da teoria clássica. As metodologias de administração do tempo apresentaram ao longo dos anos diferentes procedimentos e abordagem, muito embora no que diz respeito à identificação e categorização de atividades, a técnica utilizada tenha permanecida quase inalterada por muitos anos. No entanto, em linhas gerais, todas concordam sobre o conceito fundamental de melhoria e otimização da vida. E embora a administração do tempo, se estenda além-muros das organizações, é dentro do mundo do trabalho que ela foi e é trabalhada com mais intensidade. 11 Alguns autores, antes de definir a administração do tempo, preocuparam-se também em buscar a melhor definição do próprio tempo, muito embora essa definição seja possível apenas na aplicação específica de um contexto, e jamais de maneira genérica e definitiva. Távora (2010), afirma que o tempo é percebido e vivenciado de forma diferente por cada indivíduo, e que a sua definição é um ―quebra-cabeças‖. Lembrando que para a física o tempo é uma grandeza fundamental, sobre a qual não cabe definição. Ele só pode ser compreendido em relação ao espaço e ao movimento. Barbosa (2011), afirma que o tempo é uma trindade: ele é geralmente referenciado em três dimensões: horas, minutos e segundos; manhã, tarde e noite; décadas, séculos e milênios. Baseados nestas definições foram desenvolvidas ideias e teorias, com a finalidade de administrar esse recurso de tão delicada inexatidão. Para Távora (2010), administrar o tempo é fazer o que você considera importante e prioritário, é ser senhor do próprio tempo e não programá-lo nos mínimos detalhes e depois tornar-se escravo dele. É organizar a vida de tal maneira que você obtenha tempo para fazer as coisas que realmente gostaria de estar fazendo, profissional e pessoalmente, e que possivelmente não vem fazendo porque anda tão ocupado com tarefas urgentes e de rotina (muitas delas não tão urgentes nem tão prioritárias) que não sobra tempo. Chaves (1992), embora não apresente uma definição de conceito para a administração do tempo, desenvolve seus estudos desmistificando alguns pensamentos que segundo o autor seriam empecilhos ao progresso da mesma, a saber: - Quem administra o tempo torna-se escravo do relógio: segundo o autor, na realidade administrar o tempo é mantê-lo sob controle e não administrá-lo permite ser dominado por ele, pois as atividades acabam sendo realizada ao sabor das pressões do momento, e não de acordo com o planejamento desejado. - Só se produz ou trabalha melhor, sob pressão: esse mito é a racionalização da preguiça e da indecisão. Quando descarta a ideia de tentar 12 trabalhar sem pressão para comparar os resultados sobre si mesmos e sobre os que os rodeiam. - Administrar o tempo é algo que se aplica apenas à vida profissional: Muitas coisas na vida reconhecidamente se admite que deva ou deseja fazer, mas não faz "por falta de tempo". Não raro é se planejar, por anos, várias coisas, mas sempre por culpa da falta de tempo, isso nunca sai do imaginário. Como se percebe nas ideias de Távora (2010) e Chaves (1992), as noções de urgente e importante são pilares do conceito que ora chamaremos de ―tradicional‖, pois como veremos mais adiante, existe um conceito contemporâneo que reconstrói o paradigma da administração do tempo. Analisando historicamente, Barbosa (2010) traz a teoria de gestão do tempo tradicional dividida em uma matriz, atribuindo a autoria da mesma ao general Dwight Einsenhower, ex-presidente dos EUA. Depois, diversos teóricos utilizaram o conceito em certas situações. O autor americano Stephen Covey modificou esse conceito e desenvolveu a Matriz do Tempo. Ela distribui as atividades em quatro quadrantes conforme os critérios de importância e de urgência. De acordo com a matriz, uma atividade pode ser: urgente e importante; não urgente e importante; urgente e não importante, não urgente e não importante, como podemos ver na tabela a seguir: Matriz do tempo de Covey URGENTE E IMPORTANTE URGENTE E NÃO IMPORTANTE NÃO URGENTE E IMPORTANTE NÃO URGENTE E NÃO IMPORTANTE Tabela1: Matriz do Tempo de Covey Fonte: BARBOSA, 2011 Esse conceito de matriz foi muito difundido nas últimas décadas e utilizado por diversos teóricos e cursos de administração do tempo. No entanto, possui em sua aplicação um empate técnico, onde se tornou bastante 13 complexa a identificação e separação das atividades segundo os elementos oferecidos. Enquanto Chaves (1992) apresenta em seus estudos uma aparentemente repetição da matriz original de Covey, Távora (2010), diante da dificuldade de identificação dos quadrantes, traz uma pequena explicação na tentativa de facilitar a ―filtragem‖ do que seria urgente e/ou importante, ou nem um nem outro, como pode ser observado na tabela comparativa a seguir: TÁVORA (2010) Importante e Urgente: a realizar imediatamente CHAVES (1992) Importante e menos Urgente: Elas são importantes Elas são importantes a realizar nos e urgentes; e não-urgentes Elas são não- Elas são não- importantes importantes e urgentes e não-urgentes próximos dias Menos Importante, Menos Importante e Porém Urgente: Menos Urgente: a realizar nos próximos a realizar quando achar dias melhor Tabela 2: Matrizes do Tempo Fonte: TAVORA (2010) e CHAVES (1992) Távora (2010) complementa ainda apresentando os conceitos de URGENTE; ações que requerem atuação imediata tem pressa e são visíveis; e de IMPORTANTE; ações associadas a valores e contribuem para realização de uma missão, atingir metas e objetivos. Finalizando com a observação de que a maioria das coisas importantes não é urgente. Barbosa (2011) traz em sua metodologia uma reconstrução desse conceito dito ―tradicional‖, realizando críticas e revisando pontos que segundo ele seriam confusos e contraditórios. Segundo o autor, durante décadas a administração do tempo identificou dois grandes fatores que definem todo tipo de atividade. Ela dividia o tempo pelo critério de urgência e pelo de importância. A definição de urgente é algo que deve ser feito com rapidez, que exige atenção imediata. Já o critério de importância se refere a algo que 14 produz resultado, que tem grande valor, que merece uma atenção especial e não exige pressa, tem tempo para se concluído. Conforme já evidenciado pelos próprios autores ―tradicionais‖, para Barbosa (2011), a dificuldade estava em identificar em qual quadrante uma determinada atividade se encaixava. Diante desse quadro, baseado no princípio de Einsenhower, da Matriz do Tempo e partindo do pressuposto de que o tempo é uma trindade surgiu o conceito de Tríade do Tempo, onde é proposta uma nova divisão das atividades, considerando os seguintes critérios: importante, urgente e circunstancial. Segundo o autor a tríade visa simplificar, modernizar e propor uma nova ótica sobre o princípio de Einsenhower e da Matriz do Tempo proposta por Stephen Covey. A base desse novo conceito é a trindade. As três esferas juntas compõe toda a forma como se utiliza o tempo. Um ponto importante desta metodologia em relação a outras é que as esferas não se misturam. A principal diferença desse modelo em relação à matriz é que, nesse sistema as esferas da importância e da urgência nunca acontecem simultaneamente. Não há interseção das esferas, como pode ser observado na figura a seguir: Figura 1: Tríade do Tempo Fonte: BARBOSA, 2011 15 Conceitos dos critérios segundo Barbosa (2011): IMPORTANTE: tarefas importantes tem prazo (horas, dias, semanas, meses, anos, etc) para serem feitas. Do contrário seriam urgentes. São pessoais, tem importância para o indivíduo e não necessariamente para os outros. Proporcionam prazer ao serem executadas. Trazem algum tipo de resultado positivo a curto, médio ou longo prazo e em geral, são espontâneas. URGENTE: é toda tarefa que deve ser feita imediatamente, que gera algum tipo de problema se não for executada. CIRCUNSTANCIAL: podem ser importantes ou urgentes para outras pessoas, mas nunca para o indivíduo. São coisas feitas em excesso e levam a perder tempo desnecessariamente. São aceitas por educação, por condições ou por medo de dizer não. Não geram resultados e geram sensação de insatisfação, angústia, saturação, decepção. Segundo o autor, não é fácil ficar fora da esfera das circunstâncias, pois ela parece uma forma mais fácil de se levar a vida, às vezes até mais divertida. 16 CAPÍTULO II A ADMINISTRAÇÃO DO TEMPO COMO FERRAMENTA DE GESTÃO Embora exista uma releitura da administração do tempo, em que a nova metodologia proposta por Barbosa (2011) redefina os parâmetros de classificação das atividades, no que diz respeito aos demais objetivos da administração do tempo, tais como melhoria, desenvolvimento, produtividade, todas as teorias/metodologias se assemelham e concordam. Agregando o tempo como valor e apresentando a administração do tempo como possibilidade de avanços extraordinários na carreira e na vida como um todo. Távora (2010), afirma que o tempo é recurso fundamental da nossa vida, a matéria prima básica de nossa atividade. Que quando o nosso tempo termina, acaba a nossa vida. Não há maneiras de obter mais. Por isso, tempo é vida. Quem administra o tempo ganha vida, mesmo vivendo o mesmo tempo. Prolongar a duração de nossa vida não é algo sobre o qual tenhamos muito controle. Aumentar a nossa vida ganhando tempo dentro da duração que ela tem é algo, porém, que está ao alcance de todos. O autor afirma ainda que quem administra o tempo, na verdade, ganha não apenas vida: pode também transformar esse ganho de vida em ganho de dinheiro. A administração do tempo, como mecanismo de produtividade foca em alguns aspectos que devem ser trabalhados e revistos continuamente, de modo a conciliá-los da maneira mais adequada e segundo o tempo disponível. Destes aspectos podemos citar como principais a eficiência e a eficácia, que compõe o núcleo do conceito de produtividade. Se produtividade é o produto da eficácia pela eficiência, ser eficaz é fazer as coisas certas, isto é, fazer aquilo que consideramos importante e prioritário e ser eficiente é fazer as coisas certo, isto é, com a menor quantidade de recursos possível. Ser produtivo é fazer certo as coisas certas, 17 isto é, fazer aquilo que consideramos importante e prioritário com a menor quantidade de recursos possível. E tempo é um recurso fundamental: nada pode ser feito sem tempo. Por isso ele é frequentemente escasso e caro. Sob a ótica da Lei de Parkinson 1, o trabalho tende a preencher ou adaptar-se ao tempo disponível ou destinado para ele. Portanto, ser produtivo é usar o tempo disponível para início e conclusão da tarefa da maneira correta e sem desperdício de recursos. Nesta corrente de pensamento, a administração do tempo ajuda a obter um comportamento pessoal adequado, com foco, disciplina e planejamento, o que, via de regra, é o objetivo das organizações: um profissional que produza resultados positivos e no menor tempo possível. A atitude individual, através da adoção de um comportamento ou postura que leve a mais ou menos produtividade é que vai definir os favores ou prejuízos do tempo àquele indivíduo. Na intenção de melhor utilizar o tempo destinado à determinada atividade Chaves (1992) apresenta a administração por objetivos, que consiste em empregar seu tempo com eficiência, avaliando o progresso, distribuindo inteligentemente o tempo. Utilizando métodos, como SELEÇÃO de procedimentos, descartando os ultrapassados e DELEGAÇÃO, delegando as atividades que já domina. Um princípio interessante a ser utilizado na seleção de procedimentos e decisões sobre o que deve ou não ser delegado, é o Princípio de Pareto 2 (80/20) onde é afirmado que 80% dos resultados equivalem a 20% dos esforços. 1 Conforme citado do The Economist (1955), a Lei de Parkinson diz que "o trabalho se expande para preencher o tempo disponível para ser concluído". Essa lei foi publicada por Cyril Northcote Parkinson, pela primeira vez, em um artigo publicado pela revista The Economist em 1955, sendo depois reimpresso junto com outros artigos no livro Parkinson's Law: The Pursuit of Progress, (Londres, John Murray, 1958) baseado na extensa experiência no Serviço Civil Britânico. 2 Conforme Guerreiro (2012), a Lei de Pareto (também conhecido como princípio 80- 20), afirma que para muitos fenómenos, 80% das consequências advém de 20% das causas. 18 Segundo este princípio, para ser mais produtivo deve-se focar em quais ações que produzem mais resultados e investir nelas. Segundo Pareto apud Távora (2010), o esforço concentrado em poucos assuntos importantes é que abre caminho para a produtividade. Também com o objetivo de melhor entender o utilizar o tempo, e considerando a administração do tempo; conforme já citado anteriormente; como um instrumento de abrangência genérica, Távora (2010) apresenta as cinco atividades básicas da vida, a saber: dormir, trabalhar, vida familiar e social, atividades pessoais, recreação e outros interesses e atividades comunitárias, religiosas ou de caridade. Estas seriam, portanto as áreas de influência onde a administração do tempo ajudaria no melhoramento e otimização, resultando evidentemente, em ganhos significativos. Nesta linha de pensamento, e pormenorizando as atividades ditas profissionais, Auren Uris, apud Távora (2010), apresenta também a classificação das atividades do trabalho, o que permite entender e separar de maneira mais convicta as atividades no cotidiano corporativo. As atividades fixas e semifixas sendo as mais importantes são as que deveriam receber maior atenção no seu planejamento e execução, conforme tabela abaixo: Atividade Fixa Atividade Semi-fixa Atividade Variável regulares e não podem ser podem ser ajustadas dentro podem ser realizadas ou não, na hora escaneadas . de certos limites em que for mais conveniente Tabela 3: Atividades do Trabalho segundo AUREN URIS Fonte: TAVORA (2010) Corroborando com a proposta de melhoria e otimização peculiar da administração do tempo, Barbosa (2011) faz uma observação importante, ao explicar que com o passar dos anos, a evolução tecnológica e científica, A lei foi sugerida por Joseph M. Juran, que deu o nome em honra ao economista italiano Vilfredo Pareto. 19 evoluiu também o mundo do trabalho e com ele surge um novo tipo de trabalhador, bem diferente daquele gerado pelas ondas anteriores: o trabalhador do conhecimento. Peter Drucker usou esse termo por volta dos anos 1960 para definir esse novo perfil profissional. Na tabela a seguir podem ser percebidas as diferenças entre os dois tipos de trabalhadores, o anterior, trabalhador industrial e o novo, trabalhador do conhecimento. TRABALHADOR TRABALHADOR DO INDUSTRIAL CONHECIMENTO Principal função Fazer/Fabricar Pensar/Inovar Uso do corpo Físico Mental Matéria-prima Peças/Dados Informação/Conhecimento Meio de comunicação Papel/Redes convencionais Internet/E-mail Valorizado por Produção Competências Trabalha Individualmente Em grupo Uso do tempo Baseado em rotinas Imprevisível Tabela 4: Tipos de Trabalhadores Fonte: BARBOSA (2011) Conforme citado anteriormente, sobre a concordância dos autores em determinados aspectos, e essencialmente no que diz respeito à abrangência da administração do tempo como ferramenta de otimização não somente do trabalho como da vida, Barbosa (2011, pág. 33), diz que: [...] Ninguém é apenas profissional. Ninguém vive exclusivamente para o trabalho, como sugerem algumas metodologias. Administração do tempo é uma denominação infeliz. Deveríamos chamá-la de administração da vida. [...] Em sua metodologia, chamada de Tríade do Tempo, que defende a não intersecção das esferas de atividades (urgente, prioritário e circunstancial), ele afirma que o indivíduo deve buscar o equilíbrio entre as esferas, e define 20 equilíbrio como orientar sua vida de forma a atender suas prioridades profissionais e pessoais, em todas as suas dimensões. E acrescenta que hoje em dia, a tecnologia é vital para se ganhar tempo. As ideias do autor sugerem um novo paradigma na administração do tempo, onde não se pode, no mundo do conhecimento globalizado e conectado pela internet, pensar de forma isolada e centralizada, e devem-se mudar alguns paradigmas das atuais metodologias – aproveitando as coisas boas, eliminando as práticas desatualizadas e desnecessárias e adotando novos conceitos e processos. Segundo o autor, o tempo passa rápido demais e não nos damos conta disso, mas somos especialistas em olhar para trás e reclamar da rapidez com que tudo aconteceu. Na tentativa de equilibrar as esferas das atividades, o autor apresenta como resultado de suas pesquisas três composições comumente encontradas nos ambientes corporativos, mas que como ele próprio afirma, estendem-se para a vida privada, uma vez que ―ninguém é apenas profissional”. Ele chama estas composições de ―nefastas‖ e ludicamente atribui alguns personagens às mesmas, conforme a seguir: - 1.ª composição nefasta da Tríade: SUPERMAN Figura 2: composição nefasta da tríade (superman) Fonte: BARBOSA (2011) 21 Nesta composição percebe-se o destaque para as atividades urgentes, que segundo o autor, são em sua maioria muitas atividades que originalmente eram circunstanciais, mas que tornam-se urgentes pela incapacidade do indivíduo de se organizar para realizá-las no tempo disponível para as mesmas. Nesta composição o indivíduo aparece como o Super-homem, com muitas atividades urgentes e circunstanciais, mas poucas realmente importantes. - 2.ª Composição nefasta da Tríade: HOMER SIMPSON Figura 3: composição nefasta da tríade (Homer Simpson) Fonte: BARBOSA (2011) Nesta composição o indivíduo dispensa muito de seu tempo para atividades sem importância (circunstanciais), e por sua característica de ―despreocupação‖ o grupo de atividades urgentes também é grande, pois só descobre que precisa realizá-las quando são irremediavelmente inadiáveis. As coisas importantes ficam de lado. 22 - 3.ª Composição nefasta da Tríade: EQUILIBRISTA Figura 4: composição nefasta da tríade (equilibrista) Fonte: BARBOSA (2011) A composição chamada de ―equilibrista‖ é aquela em que o indivíduo perde bastante tempo em atividades circunstanciais, e todas as outras atividades tornam-se urgentes. Devido a falta de tempo, as atividades realmente importantes são proteladas indefinidamente. Por fim o autor apresenta o que seria a composição IDEAL, onde as atividades importantes são evidenciadas, as urgentes são reduzidas e as circunstanciais são mínimas. Figura 5: composição ideal da tríade Fonte: BARBOSA (2011) 23 Percebe-se nitidamente a diferenciação e o que se quer dizer como reconstrução da metodologia tradicional quando observamos o formato apresentado como tríade, em substituição à antiga matriz de Covey. Enquanto na matriz existem simultaneamente atividades urgentes e importantes, não urgentes e não importantes, não urgentes e importantes e urgentes e não importantes, na tríade do tempo existem três categorias distintas: urgentes, importantes e circunstanciais. Afora esta grande diferença paradigmática, as ideias de utilização da administração do tempo permanecem semelhantes em sua essência, quais sejam: dar ao indivíduo a capacidade de melhor aproveitar seu tempo para realizar as atividades profissionais e pessoais de maneira plena e satisfatória, sem prejuízo físico ou emocional. Chaves (1992) apresenta alguns elementos práticos que nos ajudam a entender de maneira enfática onde a administração do tempo pode e deve atuar para o alcance de resultados positivos, segundo o autor a maior parte das pessoas reconhece que não sabe administrar seu tempo, gostaria de fazêlo, mas se vê diante de uma série de empecilhos que dificultam e parecem mesmo impossibilitar o bom uso do tempo. Empecilhos à Administração do Tempo segundo Chaves (1992): 1. Excesso de Tarefas 2. Excesso de Papéis 3. Excesso de Interrupções 4. Excesso de Telefonemas 5. Excesso de Reuniões 6. Tendência à Procrastinação Segundo o autor, listar os problemas não é difícil, a maioria das pessoas conhece bem as suas dificuldades no tocante à administração do tempo. O difícil é encontrar soluções para essas dificuldades. Consideradas as seleções de teorias, conceitos, métodos e procedimentos acima mencionados e embora ―administração do tempo‖ seja uma expressão quase que banalizada no mercado atual, a sua real 24 complexidade e entendimento só é percebido e transmitido com a devida importância quando se percebem através da sua aplicação os resultados surpreendentes que a mesma proporciona. 25 CAPÍTULO III OS COMPONENTES DA ADMINISTRAÇÃO DO TEMPO, PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS E COMO DOMINÁ-LOS Como os capítulos anteriores sugerem, podemos afirmar que a falta de tempo é, na maioria das vezes, fruto de uma administração ineficaz, e que em meio a tantas atividades concomitantes, a organização é fundamental. Neste capítulo, serão abordadas de maneira prática as principais características da administração do tempo, assim como apresentadas formas de dominá-las. Consideraremos num primeiro momento a aplicação das características clássicas no dia-a-dia, sob a luz dos autores Lucy MacDonal e Jaime Wagner e seguidamente apresentaremos componentes da rotina diária e como comportar-se diante das mesmas, tendo como base a abordagem do autor Iain Maitland. Tanto Wagner (2003) quanto MacDonald (2006) dizem que uma boa administração do tempo depende de como você distribui suas atividades, listando-as em três categorias: importantes e urgentes, importantes e não urgentes, não importante e não urgentes. Para eles aquilo que é importante está relacionado ao valor que tem para o indivíduo, e a urgência está relacionada ao tempo ou ao prazo para realização das atividades, ou seja, quanto mais atividades importantes e urgentes houverem, mais há se estar disposto a gerenciar crises, tensão e a pressão. O que seguramente torna maior a propensão ao estresse. Para Wagner (2003), atividades importantes que não são urgentes, permitem maior tranquilidade e motivação na sua realização, pois, escolher que realizar dá ao indivíduo a liberdade de agir sem pressa, mas sim, com planejamento. Aquilo que não é importante e nem tem urgência são consideradas trivialidades e devem ser evitados para não desperdiçar tempo com pequenas coisas que não vão agregar valor. 26 MacDonald (2006) fala sobre priorização de atividades, onde considera priorizar como uma forma de ordenar eventos, começando com aquilo que é vital, necessário. Contudo, por mais que se organize e estabeleça prioridades, sempre se estará sujeito a imprevistos e interrupções que podem exigir um novo planejamento. Dessa forma, é importante estar atentos a este fato, pois as interrupções e os imprevistos fragmentam a atenção e desviam o planejamento. A autora enumera dois grandes erros cometidos ao lidar com imprevistos/interrupções e que devem ser evitados, a saber: fechar-se ou fugir do imprevisto (tentar ignorá-lo) e não reconhecer que muitos imprevistos podem ser tratados de maneira planejada. De maneira prática, são sugeridas três perguntas para saber como lidar com as interrupções, quais sejam: a) O que eu posso fazer por quem interrompe? Esta pergunta verifica se a interrupção é necessária ou não e se é possível realizar o que está sendo pedido. b) Qual é o prazo oferecido? É possível arcar com este prazo? Onde se deve sugerir/negociar um prazo viável, considerando possíveis imprevistos c) Como isso se enquadra nas prioridades estabelecidas? É possível conciliar dentro do planejamento as interrupções/imprevistos que surgiram? Utilizando o conceito clássico da administração, ambos os autores sugerem que para organizar as atividades, deve-se iniciar distribuindo-as em tês colunas separadas por itens: - importantes e urgentes - importantes e não urgentes - não importantes e não urgentes Planejar o tempo implica em avaliar de maneira crítica vários componentes da rotina diária, assim como comportamentos e atitudes diante 27 das circunstâncias em que estes componentes são apresentados. Maitland (2000, pág. 8) diz que: ―[...] é útil saber em que consiste o plano da administração do tempo, embora cada pessoa tenha sua maneira de tratar o assunto, e que varia de acordo com as circunstâncias quem envolvem cada um. [...]‖ Desta forma, voltando a abordagem de administração do tempo para dentro do ambiente corporativo, Maitland (2000) considera que o sistema de administração do tempo envolve os seguintes componentes em sua apresentação, para os quais logo em seguida, serão dedicados pequenos tópicos: carga de trabalho; nível de organização pessoal, delegação de trabalho, material impresso, condução de reuniões, desperdício de tempo e aproveitamento do tempo livre. 3.1 Carga de trabalho A carga de trabalho deve ser analisada a fim de descobrir exatamente o que e onde deve ser feito de acordo com objetivos. Qual é exatamente a função a ser desempenhada pelo indivíduo, quais suas tarefas e obrigações, quais os objetivos de departamento em que está inserido e quais os objetivos da corporação. Pois segundo Maitland (2000), quanto maior o nível de compreensão do indivíduo, mais fácil será para ele tomar decisões acertadas quanto à administração do tempo. Dessa forma, os objetivos devem também ser realistas e alcançáveis — pelo indivíduo, pelo departamento e pela empresa. Em concordância com recursos disponíveis, incluindo nestes recursos o tão precioso tempo. Deve haver um encaixe entre os objetivos pessoais e profissionais, onde um complemente o outro, para que não haja conflito de interesses que atrapalhe na tomada de decisão. Os objetivos devem ser estabelecidos para serem realizáveis dentro de determinado tempo, colocados de modo claro dentro de uma perspectiva 28 ordeira. Devem ainda ser estabelecidos de maneira que possam ser observados e medidos, a fim de perceber se foram alcançados inteiramente dentro do prazo estabelecido, objetivos propostos em termos quantitativos tornarão mais simples as avaliações de sucesso ou o fracasso. 3.2 Organização pessoal Organizar as tarefas de acordo com um critério pré-determinado é fundamental para uma execução planejada. Como visto no capítulo anterior, existem vários critérios a serem utilizados, os mais conhecidos e aceitos como eficazes são os critérios de importância e urgência. Dentro dos critérios, segundo Maitland (2000), a priorização das tarefas permite ao indivíduos, após analisar seu volume de trabalho, começar a atuar na organização. Ao estabelecer prioridades há três providências a serem, tomadas, destacando: atividades urgentes, atividades importantes e o equilíbrio entre urgência e importância 3.2.1 Atividades urgentes, importantes e o equilíbrio entre as duas A definição de urgência permite uma ampla relatividade, mas em termos de administração do tempo, Maitland (2000) estabelece que aquelas que atividade urgente é aquela que deve ser executada no mesmo instante em que sua demanda surge. Já atividades importantes são consideradas aquelas que tenham particular interesse. O equilíbrio entre urgência e importância é estabelecido quando através da organização das atividades tem-se claramente identificados e distribuídos de modo que possam ser realizados dentro do tempo necessário e sem comprometer o resultado final. 29 3.3 Delegação Delegar é uma atividade de grande destaque na administração do tempo, pois algumas atividades podem ser realizadas por outras pessoas, liberando assim o indivíduo para atividades mais específicas, favorecendo assim um melhor aproveitamento do tempo. É necessário portanto, compreender como funciona o processo de delegação, para não comprometer o resultado de determinadas atividades, ou seja, não delegar aquilo que não se tem certeza que possa ser feito tão bem quanto quem está delegando faria. Delegar tarefas é portanto, parte integrante de um plano eficiente de administração do tempo. Essa compreensão é importante para o indivíduo de modo a saber a hora certa e como distribuir tarefas a outros funcionários. Segundo Maitland (2000, pág. 29) delegar: ―[...] é o processo de transmitir certas tarefas e obrigações de uma pessoa para outra; em geral, de um superior a um subordinado. Aquele que recebe o poder delegado tem autoridade suficiente para concluir o trabalho de modo satisfatório, mas aquele que delega fica com a total responsabilidade pelo seu êxito ou fracasso. [...]‖ Contudo, antes de delegar ou não devem ser consideradas as vantagens e desvantagens de delegar. Obviamente, a delegação permite a quem delega desfrutar de mais tempo livre, permitindo concentrar esforços em outras questões mais urgentes ou importantes, além de permitir que subordinados possam desenvolver habilidades e amadurecerem profissionalmente, o que indiretamente afeta a motivação e o estímulo do indivíduo. Os inconvenientes da delegação podem surgir quando ao delegar-se uma tarefa, a mesma não seja desempenhada a suficiente dedicação ou seriedade. Isso acontece na maioria das vezes em que quem delega, transmite o trabalho, mas não a autoridade, pois está com medo de confiar a tarefa para outros. Também com frequência, são transmitidas apenas as tarefas mais 30 maçantes ou as mais desagradáveis, o que também causa indignação. Além disso, por vezes são escolhidos funcionários errados para delegar, escolhendo quem estiver mais disponível, sem se ater ao fato da pessoa ser qualificada ou não para determinada tarefa. O questionário que vem a seguir pode ajudá-lo a concluir se está delegando de modo correto ou não. Deve-se evitar delegar tarefas que envolvam o planejamento ou o desenvolvimento de ideias confidenciais, assuntos delicados e jamais transferir as tarefas enfadonhas e banais àquele subordinado que as considera da mesma forma, pois o ele irá detestar tanto quanto quem delegou. O tempo é um fator decisivo quando se escolhem as atividades a se delegar. Portanto, é de se considerar sensato delegar as partes do trabalho que ocupam tempo, mas que não são particularmente importantes. 3.4 Material impresso Papelada pode ser um fator de desperdício e uma grave ameaça à administração do tempo. Organizar o local de trabalho, dispondo o material de maneira que fique sempre disponível, mas, sem espalhar-se por todo o ambiente, permitirá economia de tempo quando houver a necessidade de resgatar este ou aquele documento. É importante avaliar também quando há a necessidade real de imprimir, ou até mesmo responder uma correspondência recebida eletronicamente. Em determinados casos, uma ligação pode reduzir significativamente o tempo gasto naquele assunto. Material impresso é uma parte importante em muitas organizações e deve ser controlado de maneira cuidadosa, a fim de evitar efeitos negativos na administração do tempo. Para seu controle, a área de trabalho deve ser adequadamente organizada e planejada de modo que se possa utilizar o tempo da maneira mais eficiente e efetiva. Maitland (2000) sugere termos específicos para controle de material impresso, quais sejam: disposição (layout), organização e saúde e segurança. 31 Na disposição o ambiente deve ser planejado de tal modo que todos os equipamentos e materiais utilizados com mais frequência estejam ao alcance das mãos. Na organização é importante o empenho para manter a estação de trabalho sempre limpa e arrumada, mantendo próximos aqueles papéis relacionados às tarefas mais importantes. O ambiente de trabalho também deve ser seguro e higiênico, para que o trabalho flua com empenho, de maneira correta e dentro do horário. A iluminação e ventilação são importantes, pois incentivam a continuidade às tarefas. Locais mal iluminados refletem em menor rendimento, além de poder causar acidentes e doenças — afastamento por motivo de doença é desperdício de tempo. Afinal, o controle de material impresso revela-se um importante elemento no planejamento e administração do tempo. 3.5 Condução de reuniões De modo semelhante ao material impresso, as reuniões são importantes no que diz respeito ao uso eficaz do tempo. Considerando que dentro de um ambiente corporativo a existência de dois tipos de reuniões: formais e informais, o indivíduo deve estar preparado para as duas, primeiro sendo cordial e amistoso nas informais, mas não desperdiçando tempo em conversas sem sentido pelos corredores. E agindo de modo igualmente competente durante reuniões formais, dentro do departamento e diante de seus superiores, tratando os assuntos diretamente e sem desperdiçar o tempo dos outros e o seu próprio. Diante desse convívio ―obrigatório‖ é importante pensar com cuidado sobre o tempo gasto em ―socializações‖ formais ou informais, pois este tempo se refletirá na disponibilidade do indivíduo para o trabalho. Segundo Maitland (2000) esse tempo pode ser reduzido concentrando-se nas duas áreas em que ocorrem os excessos: ocasiões e locais. 32 Em certas ocasiões há uma tendência a se conversar mais que o usual: pela manhã chegando ao trabalho, quando geralmente se fala sobre o que ocorreu no dia anterior (ou no fim de semana), nos intervalos para o cafezinho ou almoço e próximo do fim do expediente, quando a maioria está ansiosa para chegar a hora de ir embora. Nessas ocasiões, portanto, deve-se manter a disciplina e concentração na administração do tempo, obedecendo aos próprios prazos estabelecidos. Os intervalos no entanto são importantes, devem ser regulares mas administrados, pois permitem recuperação de energia e motivação para retornar ao trabalho. Existem alguns locais onde, frequentemente se pode ser levado a parar e conversar, ou a deixar-se ficar mais do que o tempo necessário — um corredor talvez, ou próximo ao bebedouro. Contudo, mais uma vez, é preciso ter consciência de que está havendo desperdício de tempo, que deve ser seriamente evitado. Reuniões formais geralmente representam abuso do tempo. Segundo Maitland (2000), quando da organização das mesmas, o indivíduo deve atentar para que tenham: organização adequada, condução correta e participação positiva. A organização adequada ocorre quando a reunião é planejada com cuidado, a fim de que seja produtiva e bem organizada em termos de tempo. Ela precisa ter um motivo específico, objetivos, abordar um número limitado de tópicos, concentrar a atenção por completo, por um período curto, mas intenso. Apenas quem tenha algo a dizer e/ou aprender deve ser convocado para a reunião, e para melhor aproveitamento do tempo considera-se sensato iniciar a reunião relativamente próximo à hora do almoço ou ao fim do expediente, pois são horários que naturalmente levam à conclusão pontual dessas reuniões. A condução correta depende das habilidades de quem a está presidindo a reunião, que deve iniciar definindo o propósito e os objetivos, antes de abordar os pontos da ordem do dia, na sequência em que estão. 33 A participação positiva é aquela em que participante é claro e conciso ao falar e fica em silêncio se não tiver o que dizer e tem como objetivo entrar e sair o mais rápido possível. 3.6 Desperdício de tempo Segundo Maitland (2000), é importante estar ciente sobre várias atividades que geral desperdício de tempo, quais devem ser evitadas e quais precisam ser enfrentadas. Saber lidar com interrupções, sejam presenciais ou virtuais (e-mails, mensagens, telefone, etc.) vai representar o diferencial entre desperdiçar ou não o tempo. O controle sobre atividades que geram desperdício deve ser constante, pois elas são capazes de prejudicar qualquer plano de administração do tempo. Atitude positiva é uma aliada para lidar com situações ou pessoas que geram desperdício de tempo. As interrupções tem um grande efeito prejudicial, pois além de roubarem minutos preciosos, prejudicam também na retomada das atividades que estavam sendo desenvolvidas. Maitland (2000) cita três formas de interrupções: por contato pessoal, pelo telefone e pela própria pessoa. Para reduzir as interrupções causadas por outros funcionários e/ou colegas no ambiente de trabalho o indivíduo deve planejar-se de modo que suas atividades sejam realizadas de maneira planejada e dentro de um ambiente colaborativo onde haja fluência de comunicação, e todos entendam sobre a importância de redução das interrupções. O telefone costuma toma muito tempo. Neste caso, pode-se contar com um assistente ou colega para filtrar chamadas, permitindo que só sejam atendidas as ligações realmente urgentes e/ou importantes. Pode causar espanto, mas a própria pessoa pode ser a causa de suas interrupções. Atender a pedidos de ajuda em excesso pode comprometer a própria rotina. Mas ser solícito é sempre importante, demonstra cordialidade e desenvolve o network, no entanto, deve-se tomar cuidado com os excessos e 34 saber a hora de dizer não sem ser rude. Para tanto o indivíduo deve estar preparado para dizer não quando precisar dizer não, com decisão e firmeza. E dizer sim mais tarde, pois deixar a porta sempre fechada deixará péssima impressão e tornará o profissional em um excluído das relações sociais dentro do ambiente de trabalho. Deve-se ser visto como alguém firme, mas justo — agradável e prestativo — mas nunca como alguém generoso demais. 3.7 Aproveitando o tempo livre Avaliar se o plano de administração do está funcionando é muito simples, se foi conseguido algum tempo livre, está funcionando, se não, obviamente precisa ser revisto. Considerando um caso de sucesso, é importante agora pensar em como utilizar o tempo livre ―criado‖ a partir da administração do tempo, o trabalho correto e a dedicação merecem ser reconhecidos e um descanso para recuperar a energia é mais do que bem vindo. Aprender a relaxar desfrutar do tempo de lazer é fundamental para isso. O tempo pode ―sobrar‖ também dentro do dia, quando a realização mais eficaz de algumas rotinas permite o término das mesmas antes do tempo previsto, e para administrar esse tempo extra Maitland (2000) sugere que o modo mais fácil de observar e decidir o que fazer com esse tempo é dividir o dia em três períodos distintos: o início, o meio e o fim. As melhores oportunidades possíveis para melhorar o uso do tempo e preparar-se de maneira correta para o dia que se segue é desde a hora em que se acorda até começar a trabalhar, pois ao planejar o dia logo cedo, é possível estabelecer as atividades possíveis dentro daquele dia, sem comprometer a finalização das mesmas. Redimensionar o tempo em uma sequencia mais eficaz de atividades permitirá um planejamento mais eficiente. Descobrir que devido a administração do tempo se ganhou cinco minutos aqui e ali pode ser uma grata surpresa, e permite ao indivíduo realizar atividades menos importantes que antes ficariam de lado pela falta de tempo. 35 A última parte do dia pode ser a mais produtiva de um dia com administração de tempo. O ato de rever as atividades do dia permite verificar se todos os itens urgentes foram concluídos, e se não, por que não, transferindo-os para o dia seguinte estabelecendo as prioridades para os mesmos. Atitudes como esta permitem satisfação e tranquilidade para encerrar um dia e começar o outro. 36 CAPÍTULO IV PESQUISA DE OPINIÃO Partindo da necessidade de execução deste trabalho de conclusão de curso, lançou-se mão da seguinte metodologia: quanto aos meios, trata-se de pesquisa de opinião onde se identifica procedimentos e descobrem-se tendências a respeito da administração do tempo. Já quanto aos fins, é descritiva, pois descreve as características, propriedades e relações existentes entre o objeto de estudo e a população pesquisada. E quantitativa, pois requereu o uso de métodos e técnicas estatísticas. Foram utilizados questionários como instrumentos para coleta de dados, que foram analisados e organizados estatisticamente, sendo apresentados de forma descritiva. 4.1 Delineamento da pesquisa Segundo Ludke e André (1986), para realizar uma pesquisa é preciso promover um confronto entre os dados, as evidências, as informações coletadas sobre determinado assunto e o conhecimento teórico acumulado a respeito dele. Trata-se de construir uma porção do saber. O conteúdo desta pesquisa encaixa-se na linha teórica, pois lança mão de argumentação científica para embasar seu problema. Recebendo um tratamento de dados de maneira quantitativa, através da análise estatística das informações coletadas. Possui fim descritivo, pois seu propósito é descrever como o objeto de estudo está relacionado ao cotidiano dos pesquisados. Os procedimentos técnicos, ou seja, a conduta em relação aos dados segue a linha de pesquisa de opinião, onde se buscou identificar em relação ao objeto de estudo, procedimentos e tendências. 37 4.2 População e amostra De acordo com Oliveira (1999), a população é o conjunto de seres animados ou inanimados que apresentam pelo menos uma característica em comum a ser estudada. E da população é obtida uma amostra, que conforme Marconi e Lakatos (1999, p.43) ―é uma porção ou parcela do universo (população); é um subconjunto do universo‖. Na pesquisa do presente artigo foi utilizada uma amostra intencional, que de acordo com Mattar (1996, p. 133), ―a suposição básica da amostra intencional é de que, com bom julgamento e uma estratégia adequada, podem ser escolhidos os casos a serem incluídos e, assim, chegar a amostras que sejam satisfatórias para as necessidades da pesquisa‖. A população pesquisada foram os funcionários da empresa Reviver Administradora de Condomínio, situada no bairro Calhau, na cidade de São Luis do Maranhão, e a amostra escolhida foram os funcionários da área administrativa da mesma, que possuem características relacionadas ao objeto de estudo deste artigo. 4.3 Identificação e localização Segundo Marconi e Lakatos (1999), ―identificação é a fase de reconhecimento do assunto pertinente ao tema em estudo.‖ E para localização as mesmas autoras afirmam que: ―tendo realizado o levantamento bibliográfico, com a identificação das obras que interessam, passa-se à localização das fichas bibliográficas nos arquivos das bibliotecas públicas, nas de faculdades oficiais ou particulares e outras instituições.‖ O reconhecimento do assunto pertinente ao tema do presente artigo se deu após a necessidade pessoal do pesquisador em melhoria de seu desempenho diante das dificuldades geradas pela falta de tempo. Após a procura pelas informações relacionadas, foi realizada a busca de literatura 38 específica em livrarias e bibliotecas virtuais, através do recurso tecnológico chamado internet. 4.4 Instrumento de coleta de dados Para coletar dados de uma pesquisa utilizam-se dados primários e secundários. Para Mattar (1996, p.134), ―dados primários são aqueles que não foram antes coletados, estando ainda em posse dos pesquisadores, e que são coletados com o propósito de atender às necessidades específicas da pesquisa em andamento‖. Já os dados secundários, segundo o mesmo autor ―são aqueles que já foram coletados, tabulados, ordenados e, às vezes, até analisados, com propósitos outros ao de atender às necessidades da pesquisa em andamento, e que estão catalogadas à disposição dos interessados‖. Neste artigo, para a coleta de dados foram utilizados dados primários, coletados através de questionários aplicados a uma parcela dos funcionários da empresa Reviver Administradora de Condomínios Ltda. No intuito de obter informações sobre como os funcionários estão despendendo seu tempo, sobre o desperdício de tempo pelos funcionários e se os funcionários se encontram estressados em decorrência da falta de administração do tempo. 4.5 Procedimentos de coleta e análise de dados Numa pesquisa quantitativa, a técnica mais apropriada para análise dos dados é o uso de ferramentas estatísticas como frequência, correlação, dispersão, entre outras. Diante do exposto, no intuito de atender os objetivos propostos no presente artigo, fez-se uso de frequência e de correlação, apresentando as informações de forma descritiva e por meio de gráficos. 39 4.6 Limitações da pesquisa A pesquisa realizada apresentou limitações quanto à sua população e amostra. Principalmente no que diz respeito ao tamanho da amostra, que ao se apresentar em número reduzido, permite considerar os resultados encontrados somente para a população em questão. 4.7 Análise e interpretação dos resultados da pesquisa Conforme Triviños (1987), pesquisas qualitativas, pelo tipo de técnicas que utilizam (questionários semi-estruturados ou de perguntas abertas, entrevistas, análise de conteúdo etc.) não estabelecem uma separação nítida entre coleta de informações e sua análise e interpretação. Gil (1999) ressalta não ser fácil definir os limites entre análise e interpretação. Segundo o autor (1999:185), a análise, referindo-se ―à relação entre os dados empíricos e a teoria [...] prende-se unicamente aos dados‖, enquanto ―a interpretação procura um sentido mais amplo para os dados, por meio de sua ligação a outros conhecimentos já obtidos‖. Diz mais que ―atrás dos dados existe uma série complexa de observações‖ (1999:185-186). Nesta parte do estudo volta-se para o tratamento analítico através de técnicas estatísticas de frequência e são apresentados os resultados em forma de gráficos, dispostos separadamente conforme o questionário aplicado. Foram aplicados 02 (dois) questionários, o primeiro perguntava: você gerencia seu tempo? Estabelecendo como critérios de seleção as opções nunca, às vezes, com frequência e sempre, como resultado deste questionário foi elaborado o gráfico1 (vide anexos). Pode-se observar que a maioria dos entrevistados concorda que não gerencia seu tempo, muito embora se possa enxergar também uma vontade implícita de fazê-lo. O segundo questionário perguntava: você desperdiça seu próprio tempo? Estabelecendo os mesmos critérios de seleção do anterior, como resultado deste questionário foi elaborado o gráfico 2 (vide anexos) 40 Já neste segundo questionário, quando perguntado abertamente sobre o desperdício ou não do tempo, pode ser percebida uma dificuldade em admitir sua situação real, e vê-se que apenas uma pequena parcela da amostra pesquisada de fato admite desperdiçar o próprio tempo. 41 CONCLUSÃO A escolha do tema ―administração do tempo‖ foi um desafio considerando a forma como esta expressão tem sido vista e tratada na atualidade. No entanto, diante de sua capacidade de transformação e melhoria dos ambientes tanto corporativos quanto reservados, vislumbrou-se aí um grande potencial a ser reexplorado. O presente artigo através de sua pesquisa buscou responder à sua problemática de como é percebida a administração do tempo, de que forma ela é aplicada e como otimiza o dia a dia dos indivíduos, seja na empresa ou fora dela, e ainda atinge seus objetivos quando descreve a realidade da Administração do Tempo, investiga como a Administração do tempo é percebida e aplicada e, analisa as informações pesquisadas sobre a Administração do Tempo no dia-a-dia dos indivíduos. Lançou-se mão da metodologia de pesquisa de opinião para identificar e descrever procedimentos e descobrir tendências a respeito da administração do tempo. Sendo, portanto de caráter descritiva, revelando as características, propriedades e relações existentes entre o objeto de estudo e a população pesquisada. E quantitativa, pois requereu o uso de métodos e técnicas estatísticas. Algumas dificuldades se apresentaram durante a elaboração da pesquisa, principalmente na coleta de dados, onde os entrevistados esboçavam alguma resistência diante da exposição de suas características em relação à administração do tempo, contudo, esta resistência foi superada com a explicação clara dos fins da pesquisa. Os resultados encontrados, diante da população e amostra pesquisadas, foram fundamentalmente que a percepção e aplicação da administração do tempo; objeto deste artigo; é preocupantemente mínima, e conforme demonstrado nos gráficos, grande parte dos pesquisados realizam 42 suas atividades sem nenhuma preocupação aparente em relação à administração de seu tempo, buscando simplesmente o término do expediente para poder recomeçar na manhã seguinte. Contudo, como consequência gerada pelo impacto da pesquisa, foi percebida também a vontade de melhoria e o desejo de aperfeiçoamento, que aparentemente não acontece por falta de automotivação. Com mais tempo e recursos poderia ser desenvolvido um programa de divulgação e treinamento em relação da administração do tempo, atividade esta que ora recomendamos a outros que porventura desejem dar continuidade a este trabalho. ANEXOS Índice de anexos Anexo 1 >> Questionários; Anexo 2 >> Gráficos. ANEXO 1 Questionário1: você gerencia seu tempo? Fonte: Maitland (2000) ANEXO 2 Questionário 2: você desperdiça seu próprio tempo? Fonte: Maitland (2000) ANEXO 3 GRÁFICOS Gráfico 1: Você gerencia seu tempo? Fonte: Dados primários Gráfico 2: Você desperdiça seu próprio tempo? Fonte: Dados primários BIBLIOGRAFIA CONSULTADA BARBOSA, Christian. A tríade do tempo. Rio de Janeiro: Sextante, 2011. CARAVANTES, R. Geraldo. Teoria Geral da Administração: Pensando & Fazendo. Porto Alegre: AGE, 1998. CHAVES, Eduardo O. C. Administração do Tempo. E-book: 1992 CRUZ, Carla; RIBEIRO, Uirá. Axcel Books do Brasil, 2003 Metodologia científica: teoria e prática. Rio de Janeiro: GIL, Antônio C. 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MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia científica. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2004. MATTAR, N. Fauze. Pesquisa de Marketing: Metodologia, planejamento. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1996. OLIVEIRA, L. Silvio. Tratad de Metodologia Científica: Projetos de pesquisas, TGI, TCC, Monografias, Dissertações e Teses. 2. ed. São Paulo: Pioneira, 1999. Parkinson's Law, no The Economist (November, 1955) - texto com formula. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_de_pareto>. Acesso em: 18 jun. 2012. STEFAN, H. Dietrich. Novo guia para pesquisa científica. Blumenau: FURB, 1999. TAVORA. Olimpio Pessoa. Administração do Tempo. Cursos 24 horas: São Paulo: 2010. TRIVIÑOS, Augusto N.S., 1987. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas. WAGNER, Jaime. A arte de planejar o tempo. Porto Alegre: Literalis, 2003. BIBLIOGRAFIA CITADA 1 - BARBOSA, Christian. A tríade do tempo. Rio de Janeiro: Sextante, 2011. 2 - MAITLAND, Iain. Administre seu tempo; tradução Maria Cristina Fioratti Florez e Giorgio Cappelli. São Paulo: Nobel, 2000. ÍNDICE FOLHA DE ROSTO 2 AGRADECIMENTO 3 DEDICATÓRIA 4 RESUMO 5 METODOLOGIA 6 SUMÁRIO 7 INTRODUÇÃO 8 CAPÍTULO I ADMINISTRAÇÃO DO TEMPO: CONCEITO E METODOLOGIAS 11 CAPÍTULO II A ADMINISTRAÇÃO DO TEMPO COMO FERRAMENTA DE GESTÃO 16 CAPÍTULO III OS COMPONENTES DA ADMINISTRAÇÃO DO TEMPO, PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS E COMO DOMINÁ-LOS 25 CAPÍTULO IV PESQUISA DE OPINIÃO 36 CONCLUSÃO 41 ANEXOS 43 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 47 BIBLIOGRAFIA CITADA 49 ÍNDICE 50