Era uma vez a Carochinha que encontrou 5 reis (pedrinhas) em ouro. Pensou logo em casar. Comprou um vestido branco e comprido como uma nuvem e foi para a janela ver se arranjava noivo. (Baratinha) - Quem quer, quem quer casar com a Carochinha que é rica e bonitinha? - Quero eu, quero eu. – respondeu o cão que ia a passar. - Quem és tu? Como Fazes? - Eu sou o cão e faço ão, ão. Sou rafeiro, mas bom cão. - Não podes ser meu marido. Ladras muito e acordas os nossos filhos. O cão foi-se embora, triste e a chorar. E a Carochinha continuou a cantar: - Quem quer, quem quer casar com a Carochinha que é rica e bonitinha? - Quero eu, quero eu. – disse o boi que ia a passar. - Quem és tu? Como Fazes? - Eu sou o boi e faço muuu… muuu…Sou forte e destemido. Pára, pára, que voz grossa, até me estás a assustar. Contigo não quero casar. O boi foi-se embora, muito triste. - - Quem quer, quem quer casar com a Carochinha que é rica e bonitinha? - Quero eu, quero eu. Sou pacato e asseado e gosto de brincar. – disse o gato que ia a passar. - Até és engraçado. De onde vens? O que fazes para viver? - Sou o gato Jeremias. Vivo no jardim, caço ratos e mio muito. - Mas que gato irritante, caças ratos para comer? Sou amiga dos ratinhos, contigo não posso viver. E o gato lá foi à sua vida. A Carochinha continuou à procura de noivo. - Quem quer, quem quer casar com a Carochinha que é rica e bonitinha? - Quero eu, quero eu. - disse o galo empoleirado. - Quem és tu, fala um pouco. - Có-có-ró, có-có-ró. Sou o galo Barnabé, acordo toda a gente e tenho fama de valente. - Podes baixar a crista, pois não quero acordar cedo, não me serves para marido. O galo lá foi embora de bico fechado. - Quem quer, quem quer casar com a Carochinha que é rica e bonitinha? - Quero eu, quero eu disse o rato que passava. - Olá! Quem és tu? Vives perto? - Eu sou o João Ratão o rato do jardim. Sou simpático e bom rapaz e quero casar contigo. (José Ratão), - Parece-me boa ideia, vamos casar hoje mesmo. No caminho para a igreja a Carochinha reparou que não levava véu e assim não podia casar. O João Ratão disse logo que o ia buscar. A Carochinha avisou-o para não ir cheirar à panela da sopa que estava ao lume. O João Ratão pôsse logo a caminho. Ao chegar a casa não resistiu, vinha da cozinha um cheirinho… pegou num banco, deu muito balanço e caiu dentro do caldeirão. A Carochinha esperou, mas o seu noivo não veio. Regressou a casa e encontrou o seu amado João Ratão mais cozido que o feijão A Carochinha chorou dias e dias sem parar, pois já não tinha noivo para casar. (agrião). Desafio: Quem quer ajudar a Carochinha a encontrar um maridinho? Inventa um final feliz para esta história.