IV Diário Económico Quinta-feira 18 Julho 2013 >> Mário Vaz, CEO da Vodafone. A empresa de telecomunicações implementou medidas de optimização. ? Inspira Hotel >> António Vieira Monteiro, CEO do Santander Totta em Portugal. O banco tem apostado na eficiência energética. África e India têm o menor consumo per capita do mundo, o que se deve à situação de extrema pobreza em que maioria da população destes territórios vive. O acesso à electricidade é uma das medidas de luta contra a pobreza mais eficazes. IKEA Bernardo S. Lobo Paulo Alexandre Coelho Santander Totta Paulo Alexandre Coelho Vodafone 3 O consumo energético per capita dos países que fazem parte da Agência Internacional de Energia são o dobro vezes foi quanto da média do consumo mundial e mais de oito vezes o consumo registado o consumo cresceu na China na Índia. No Médio Oriente e na China o consumo triplicou desde 1974. Foto cedida por Ikea Em 2010, tal como em 1974, os biocombustíveis representavam 76% da produção mundial de energias renováveis. A energia vinda da água (barragens) representava 17% e as outras, como a geotermal, a eólica e a solar representavam 7%. >> Nicolas Roucos é o director-geral do Inspira Hotel, em Lisboa, que foi construído para ser um hotel sustentável. >> Christiane Thomas é a directora-geral da IKEA em Portugal. A empresa tem apostado na iluminação natural nas lojas. 11% 20% 21% 150 foi quanto a Vodafone já conseguiu poupar na energia do seu edifício sede no Parque das Nações, em Lisboa. até 2015 é quanto o Santander quer reduzir no consumo energético. Em 2012 este caiu 15% face a 2011. Cada cliente do Inspira Hotel já gasta menos 21% em electricidade e menos 19% em gás do que gastava em 2011. mil euros é quanto a IKEA vai investir na implementação de tubos solares na loja de Matosinhos. » guiu logo uma redução de 2,2% e, em 2012, de 3,4%. Esta racionalização permitiu ao grupo evitar a emissão de dióxido de carbono, reduzir a pegada de carbono e ainda “poupanças de dois milhões de euros”, disse ao Diário Económico fonte oficial. Entre as muitas medidas implementadas está a criação de equipas de gestão de consumos de água e energia. No segmento indústria verificaram-se melhorias na sua utilização eficiente através da implementação de soluções tecnologicamente mais avançadas, das quais a empresa destaca “a substituição da central de ar comprimido, da iluminação nas instalações da Gallo, das lâmpadas tradicionais por lâmpadas de baixo consumo na Lever e ainda da instalação de tubos de iluminação solar no armazém de produção da Olá”. Outras tecnologias têm sido implementadas ao longo dos anos. É o caso dos colectores solares para aquecimento de água, postos de iluminação alimentados a partir de painéis fotovoltaicos, sistema tubular de transporte da luz solar e colectores solares para produção de água quente utilizada no sistema de ar condicionado e no aquecimento de águas sanitárias. De destacar ainda a criação de embalagens que tornem todo o processo de logística mais eficiente em termos energéticos. Vodafone Redução do consumo de energia no edifício sede em 11% Em Abril de 2010, a Vodafone Portugal celebrou um contrato a três anos de serviços de optimização e melhoria de performance, com a Siemens, que se insere, explica Luís Amorim Ferreira, director de património da Vodafone Portugal, “no Programa de Optimização dos Consumos de Energia que a Vodafone Portugal tem implementado ao longo dos anos”. Os resultados já surgiram. No edifício sede da empresa, em Lisboa, foi conseguida uma redução do consumo de energia eléctrica e térmica de cerca de 11% por ano. Fizeram-se “melhorias da optimização de funcionamento das unidades de tratamento de ar, quer ao nível do horário de funcionamento, quer ao nível das estratégias de controlo”, diz. Mas as medidas de eficiência vão mais além, estendendo-se também, na área da utilização da energia eólica e solar de algumas estações base. E, no âmbito do Sistema de Gestão Ambiental, à implementação de “um conjunto de programas ambientais e projectos transversais a toda a empresa para controlo dos impactos ambientais”. Igualmente de salientar o compromisso em “reduzir de forma gradual a factura energética, prioritariamente na rede de comunicações, mas também nos escritórios e lojas”, informa, frisando a certificação energética, a nível B, obtida no edifício Sede, e no edifício do Porto. Luís Amorim Ferreira salienta ainda o desenvolvimento de componentes “cada vez mais eficientes”. Santander Totta Redução de 20% nos consumos até 2015 é objectivo a atingir Em 2012, o Banco Santander Totta diminuiu o consumo de energia e a sua pegada de carbono em 15% e 14%, respectivamente, face a 2011. Para promover boas práticas ambientais, o banco definiu o Plano de Eficiência Energética 20-2015, que prevê a redução de 20% do consumo de energia e de 20% das emissões de CO2 até 2015, numa lógica de continuidade »