Com a devida vénia transcrevemos artigo publicado na edição de hoje do Jornal de Negócios on line Vieira Monteiro trava ímpeto espanhol no Santander Totta Pedro Santos Guerreiro - [email protected] / Maria João Gago - [email protected] A nomeação de António Vieira Monteiro para presidente executivo do Santander Totta representa um travão na tendência de "espanholização" que o Grupo Santander tem vindo a demonstrar nas operações internacionais. O até aqui colega de administração de Nuno Amado será o novo homem-forte do grupo espanhol em Portugal, pelo menos, até ao fim do atual mandato da administração, que termina no final deste ano. Independentemente do prazo da sua missão à frente do Santander Totta, ao aceitar liderar o banco, Vieira Monteiro teve já o mérito de impedir a nomeação de um gestor espanhol para a instituição. Uma solução que foi seguida em Inglaterra e no Brasil, e que, desde cedo, se impôs nos Estados Unidos. Em Dezembro de 2010, após a saída de António Horta Osório para o Lloyds, o Santander nomeou Ana Botín, filha do histórico líder do grupo, para CEO do Abbey. Pouco depois, foi a vez de o também espanhol Marcial Portela Alvarez assumir a liderança executiva do Santander Brasil, em substituição do brasileiro Fabio Barbosa, que passou a presidente não executivo e acabou por abandonar o banco. Já no norte-americano Sovereign, o grupo tem apontado líderes espanhóis desde a aquisição, em 2009. Atualmente, o CEO do Santander Sovereign é Jorge Morán. Vieira Monteiro está no Santander Totta desde 2000, onde chegou depois de acumular uma experiência de mais de um quarto de século no sector. Foi gestor de vários bancos, desde o BPA ao BES, presidiu ao BNU e foi número dois de Rui Vilar e de João Salgueiro na administração da CGD. Para António Tomás Correia, antigo colega na Caixa, Vieira Monteiro tem "grande qualidade profissional e moral". MJG/PSG 30-01-2012