62º Congresso Nacional de Botânica Botânica e Desenvolvimento Sustentável 07 a 12 de Agosto de 2011 Frotaleza, Ceará, Brasil VIABILIDADE POLÍNICA DE BOTÕES EM PRÉ-ANTESE DOS TIPOS FLORAIS DO MELÃO AMARELO (CUCUMIS MELO L. - CUCURBITACEAE) DIEGO CÉZAR DOS SANTOS ARAUJO Co-autores: DIEGO CÉZAR DOS SANTOS ARAUJO, DIEGO RANGEL DA SILVA GAMA, NATÁLIA CAMPOS DA SILVA, MÁRCIA DE SOUZA COELHO e KÁTIA MARIA MEDEIROS DE SIQUEIRA Tipo de Apresentação: Pôster RESUMO VIABILIDADE POLÍNICA DE BOTÕES EM PRÉ-ANTESE DOS TIPOS FLORAIS DO MELÃO AMARELO (Cucumis melo L. - CUCURBITACEAE) Diego Cézar dos Santos ARAÚJO (1) Diego Rangel da Silva GAMA(1 ) Natália Campos da SILVA(1) Márcia Souza COELHO(2) Kátia Maria Medeiros de SIQUEIRA(1) De origem africana e asiática, o meloeiro é uma olerícola da família Cucurbitaceae. A cultura é rentável e de retorno rápido, sendo a região Nordeste a maior produtora nacional, principalmente devido às condições climáticas favoráveis ao cultivo. O meloeiro depende do uso contínuo de irrigação e a floração se inicia em dois períodos: aos 18-22 dias após germinação aparecem as primeiras flores masculinas e, aproximadamente 10 dias depois, surgem as flores hermafroditas. Levando em conta a importância da flor na polinização e consequente formação de fruto, o presente estudo teve como objetivo verificar a viabilidade de grãos de pólen em flores hermafroditas e masculinas a fim de que fosse detectado se esses grãos estavam ou não em condições adequadas para que pudessem fecundar os óvulos. O experimento foi conduzido em área experimental da UNEB, Juazeiro-BA, com 0,25ha e espaçamento de 1,0x0,20m, durante o mês de novembro de 2010, cultivada com melão amarelo cv. Mandacaru. Todo o período reprodutivo das plantas foi acompanhado e, durante a floração, já com presença de flores masculinas e hermafroditas, os botões florais foram ensacados em pré-antese e coletados as 10h, período de maior visitação às flores, para análise em laboratório, que consistia na maceração das anteras em lâmina com posterior adição de Carmim acético a 2%; em seguida procedia-se a contagem de 300 grãos, sendo os mesmos classificados em viáveis, quando corados, e inviáveis, quando não corados. Foram avaliados 20 62º Congresso Nacional de Botânica Botânica e Desenvolvimento Sustentável 07 a 12 de Agosto de 2011 Frotaleza, Ceará, Brasil botões florais, sendo 10 de flores masculinas e 10 de flores hermafroditas. Os resultados mostram que a média de grãos viáveis nas flores hermafroditas foi de 289,75± 9,16 e de 10,25±9,6 para os grãos inviáveis, enquanto que nas flores masculinas a média foi de 291,44±4,6 para os grãos viáveis e de 8,56±4,6 para os inviáveis. A quantidade de grãos viáveis excedeu de forma bastante expressiva a de inviáveis, o que favorece a fecundação e, consequentemente, favorecerá o desenvolvimento de frutos, sendo que não houve diferença significativa na viabilidade dos grãos entre os dois tipos florais no horário analisado. Palavras-chave: Meloeiro, Pólen, Biologia Floral (1) Universidade Do Estado da Bahia-UNEB, Campus III, Departamento de Tecnologia e Ciências Sociais, Av. Edgard Chastinet s/n, São Geraldo, CEP 48905680, Juazeiro-BA, Brasil. [email protected] (2) Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária-Embrapa Semi-Árido, BR 428, km 152, Zona Rural, CP. 23, CEP 56302970, Petrolina-PE, Brasil