ISSN 1807-2488
Revista Dental Press de Estética
Estética
Revista Dental Press de
Volume 4 - Número 1 - Janeiro / Fevereiro / Março 2007
volume
4 - número 1
janeiro / fevereiro / março 2007
Publicação oficial da Sociedade Brasileira de Odontologia Estética
DENTAL PRESS INTERNATIONAL
Estética
R ev is t a D ent al Press de
volume
4 - número 1
janeiro / fevereiro / março 2007
Sumário
22
Reconstrução de dentes polpados previamente à restauração indireta:
relato de caso clínico
Renata Loureiro Louro, Ian Matos Vieira, Maria Fidela de Lima Navarro,
José Carlos Pereira, Carlos Eduardo Francischone
33
IPS e.Max: harmonização do sorriso
50
Piercing: um adorno para o corpo, um adorno para os dentes
89
Clareação dentária associada à microabrasão do esmalte para
remoção de manchas
Victor Grover Rene Clavijo, Niélli Caetano de Souza, Marcelo Ferrarezi de Andrade
Lizette Feuser, Sylvio Monteiro Junior, Élito Araújo
Fabiano Carlos Marson, Luis Guilherme Sensi, Fabiano de Oliveira Araújo
97
Extrusão ortodôntica como auxiliar na obtenção da excelência
estética de prótese sobre implante
Cristiane Canavarro, William M. Frossard, Mário Groisman, Jonas Capelli Júnior
109
Avaliação comparativa da resistência à tração entre pinos
metálicos (Ni/Cr) e de fibra de vidro cimentados com
cimento de ionômero de vidro
Paulo Maurício Batista da Silva, Ricardo Virgolino Carvalho da Silva,
Andréa Mello de Andrade, Luciana Mendonça da Silva, Maria Cecília Veronezi
115
Estudo da fluorescência de diferentes cores de uma resina composta:
análise digital
Tatiana Pereira Rodrigues, Alessandra Nara de Souza Rastelli, Eurico de Carvalho Filho,
Jeison Tallis Tribiolli, Leonor de Castro Monteiro Loffredo, Vanderlei Salvador Bagnato
Seções
3
Editorial
Time flies
14
Entrevista
20
Galeria de Talentos
133
José Mondelli
Oberdan Andriani
Acontecimentos
Caso Selecionado
63
Alinhamento de sorriso por meio de resinas compostas
Wanderley de Almeida Cesar Jr.
Biologia da Estética
124
Atrição e suas implicações clínicas
Alberto Consolaro, Maria Fernanda Martins-Ortiz Consolaro, Leda Francischone
ISSN 1807-2488
R Dental Press Estét
Maringá
v. 4
n. 1
p. 1-136
jan./fev./mar. 2007
EDITOR
Sidney Kina - UEM - PR
EDITORES ASSISTENTES Ronaldo Hirata - UFPR - PR
Oswaldo Scopin de Andrade - CES - SENAC - SP
Vania Volpato Kina - Maringá -PR
Laurindo Zanco Furquim - UEM - PR
PUBLISHER CONSULTORES CIENTÍFICOS CONSULTORES EM PRÓTESE DENTÁRIA
Albert Heller - Montevideo - Uruguai
Alberto Consolaro - FOB-USP - SP
Antônio Salazar Fonseca - APCD - SP
Anuar Antônio Xible - Clínica particular - Vitória - ES
Carlos Alexandre Leopoldo Peersen da Câmara - Clínica particular - Natal - RN
Carlos Eduardo Francci - USP - SP
Carlos Eduardo Francischone - FOB-USP - SP
David A. Graber - Medical College of Georgia School of Dentistry - Atlanta - Georgia
Dickson Martins da Fonseca - Clínica particular - Natal - RN
Didier Dietschi - Universidade de Geneva - Suíça
Eduardo Passos Rocha - FOA-UNESP - SP
Euripedes Vedovato - APCD - SP
Ewerton Nocchi Conceição - UFRGS - RS
Glauco Fioranelli Vieira - USP - SP
Jairo Pires de Oliveira - Clínica particular - Ribeirão Preto - SP
João Carlos Gomes - UEPG - PR
João Pimenta - Clínica particular - Barcelos - Portugal
José Arbex Filho - Clínica particular - Belo Horizonte - MG
José Roberto Moura Jr. - Clínica particular - Taubaté - SP
Katia Regina Hostilio Cervantes Dias - UERJ / UFRJ - RJ
Luiz Antônio Gaieski Pires - ULBRA - RS
Luiz Fernando Pegoraro - FOB-USP - SP
Luiz Narciso Baratieri - UFSC - SC
Marcelo Fonseca Pereira - Clínica particular - Rio de Janeiro - RJ
Marco Antônio Bottino - FOSJC - UNESP - SP
Mário Fernando de Góes - FOP - UNICAMP - SP
Markus Lenhard - Clínica particular - Suíça
Marly Kimie Sonohara - UEM - PR
Milko Vilarroel Cortez - Universidade de Valparaíso - Chile
Pablo Abate - Universidade de Buenos Aires - Argentina
Paulo Kano - APCD - SP
Raquel Sano Suga Terada - UEM - PR
Renata Corrêa Pascotto - UEM - PR
Ricardo Mitrani - Clínica particular - México
Rodolfo Candia Alba Júnior - Clínica particular - SP
Sillas Luiz Lordelo Duarte Júnior - FOAr-UNESP - SP
Sylvio Monteiro Junior - UFSC - SC
Walter Gomes Miranda Jr. - USP - SP
Wanderley de Almeida Cesar Jr. - Clínica particular - Maringá - Paraná
CONSULTORES DE FOTOGRAFIA Any de Fátima Fachin Mendes - Fotógrafa - PR
Dudu Medeiros - Fotógrafo - SP
August Bruguera - Barcelona - Espanha
Gerald Ubassy - Rochefort du Gard - França
José Carlos Romanini - Londrina - PR
Luiz Alves Ferreira - São Paulo - SP
Marcos Celestrino - São Paulo - SP
Oliver Brix - Kelkheim - Alemanha
Rolf Ankli - Belo Horizonte - MG
Shigeo Kataoka - Osaka - Japão
Victor Hugo do Carmo - Cugy - Suíça
Dados Internacionais de Catalogação-na-Publicação (CIP)
Revista Dental Press de Estética / Dental Press International. -- Vol. 1, n. 1 (out./nov./dez.)
(2004) – . -- Maringá : Dental Press International, 2004Trimestral.
ISSN 1807-2488.
1. Estética (Odontologia) – Periódicos I. Dental Press International. II. Título.
CDD. 617.643005
Diretora Teresa R. D'Aurea Furquim - PRODUTOR E DESIGNER GRÁFICO Júnior Bianchi ANALISTA DA INFORMAÇÃO Carlos Alexandre Venancio - Produção Gráfica e Eletrônica
Carlos Eduardo de Lima Saugo - Gildásio Oliveira Reis Júnior - Luiz Fernando Batalha - Andrés
Sebastián - Produção Gráfica e Eletrônica (SBOE) Elizabeth Salgado - BANCO DE DADOS
Ademir de Marchi - Cléber Augusto Rafael - controler Márcia Cristina Plonkóski Nogueira
- DEPARTAMENTO COMERCIAL Roseneide Martins Garcia - DEPARTAMENTO DE CURSOS E
EVENTOS Josiane Fernanda Favaro - Roseneide Martins Garcia - BIBLIOTECA Simone Lima Lopes
Rafael - Gislaine Ferreira - Revisão Ronis Furquim Siqueira - DEPARTAMENTO FINANCEIRO Roseli
Martins - CONSULTORA ADMINISTRATIVA Ester Pacetti Dassa - Impressão RR Donnelley Moore
- A Revista Dental Press de Estética (ISSN 1807-2488) é uma publicação trimestral (quatro edições
por ano) da Dental Press Ensino e Pesquisa Ltda. Av. Euclides da Cunha, 1718 - Zona 5 - CEP 87015180 - Maringá - PR - Brasil. Todas as matérias publicadas são de exclusiva responsabilidade de
seus autores. As opiniões nelas manifestadas não correspondem, necessariamente, às opiniões
da Revista. Os serviços de propaganda são de responsabilidade dos anunciantes. Assinaturas:
[email protected] ou pelo fone/fax: (44) 3262-2425.
Artigo Clínico
Reconstrução de dentes polpados
previamente à restauração indireta:
relato de caso clínico
Renata Loureiro Louro*, Ian Matos Vieira**, Maria Fidela de Lima Navarro***,
José Carlos Pereira****, Carlos Eduardo Francischone*****
Resumo
Numerosas técnicas restauradoras,
para dentes grandemente mutilados, têm sido sugeridas na literatura
especializada. Em muitas situações,
a destruição do elemento dentário
por lesão cariosa, trauma ou tratamento restaurador prévio mal sucedido determina a necessidade de
reconstrução morfológica da coroa,
por meio de um núcleo de preenchimento, sobre o qual será realizado
um preparo para a coroa protética,
capaz de reforçar a estrutura dentária remanescente. Este artigo se
propõe a apresentar um caso clínico
de reconstrução, preparo e confecção de coroa total em um elemento
polpado.
Palavras-chave: Reconstrução morfológica. Resina composta. Dente vital.
* Especialista e Mestre em Dentística pela Faculdade de Odontologia de Bauru - USP.
**Mestre em Dentística, opção Materiais Dentários, pela Faculdade de Odontologia de Bauru - USP.
*** Professora Titular do Departamento de Dentística da Faculdade de Odontologia de Bauru - Secretária
Geral da Universidade de São Paulo - USP.
**** Professor Titular do Departamento de Dentística e Vice-diretor da Faculdade de Odontologia de Bauru - USP.
***** Professor Titular do Departamento de Dentística da Faculdade de Odontologia de Bauru - USP.
22
R Dental Press Estét, Maringá, v. 4, n. 1, p. 22-32, jan./fev./mar. 2007
Reconstrução de dentes polpados previamente à restauração indireta: relato de caso clínico
Core build-up restorations in vital tooth before
indirect restoration: case report
Abstract
Several restoratives techniques to core worn
build-up suitable form of crown, by means a
down teeth have been suggested in specially
core, that is able to reinforce the tooth structure
literature. In several situations, teeth extensively
remnant. The purpose of this paper is to present
damaged by caries, fracture or previous restorative
a clinic case report of build-up, preparation and
treatment failure determine the necessity of
total crown cementation in vital tooth.
KEY WORDS: Core. Build-up. Composite resin. Vital tooth.
Referências
1. BOLHUIS, H. P. B. et al. Fracture strength of different core build-
13.MATSON, E. Moldagem em prótese unitária. 1. ed. São Paulo: Ed.
up designs. Am J Dent, San Antonio, v. 14, no. 5, p. 286-290, Oct.
Santos. cap. 2, procedimentos operatórios especiais: preenchi-
2001.
mento, 1996.
2. BONILLA, E. D.; MARDIROSSIAN, G.; CAPUTO, A. A. Fracture tough-
14.MONDELLI, J. Técnicas restauradoras para dentes com trata-
ness of various core build-up materials. J Prosthodont, Copenha-
mento endodôntico. Rev RDR, Bauru, v. 1, n. 3, p. 97-162, jul./ago.
gen, v. 9, no. 1, p. 14-18, Mar. 2000.
1998.
3. BURKE, F. J. T.; COMBE, E. C. Fracture resistance of five pin retained
15.NEWSOME, P. R.; YOUNGSON, C. C. Complications of pin place-
core build-up materials on teeth with and without extra coronal
ment: a survey of 429 cases. Br Dent J, London, v. 163, no. 12,
preparation. Oper Dent, Seattle, v. 25, no. 5, p. 388-394, Sept./Oct.
2000.
p. 375-378, Dec. 1987.
16.NUNES, O. B. C. Resistência à fratura de pré­-molares superiores
4. BUSATO, A. L. S. Dentística: restaurações em dentes posteriores.
humanos reconstruídos com amálgama, resina composta ou io-
In: ______. Restaurações complexas de amálgama. São Paulo:
nômero de vidro. 1990. Trabalho de Conclusão de Curso (Especia-
Artes Médicas, 1996. cap. 9, p. 125-196.
lização)-Faculdade de Odontologia de Bauru, Universidade de São
5. CARDOSO, R. J. A.; GONÇALVES, E. A. N. Dentística laser. In: CAR-
Paulo, 1990.
DOSO, P. E. C.; BURMANN, P. A.; SANTOS, J. F. F. Preparo dental
17.OLIVA, R.; LOWE, J. A. Dimensional stability of silver amalgam and
para restaurações estéticas indiretas inlay, onlay e overlay. São
composite used as core materials. J Prosth Dent, St. Louis, v. 57,
Paulo: Artes Médicas, 2002. cap. 11.
6. CHO, G. C. et al. Diametric and compressive strength of dental
core materials. J Prosthet Dent, St. Louis, v. 82, no. 3, p. 272-276,
Sept. 1999.
7. COMBE, E. C. et al. Mechanical properties of direct core build-up
materials. Dent Mater J, Tokyo, v. 15, no. 3, p. 158-165, May 1999.
no. 5, p. 554-559, May 1987.
18.PEGORARO, L. F. et al. Prótese fixa. 1. ed. São Paulo: Artes Médicas,
1998. cap. 5, núcleos.
19.SILVA e SOUZA JUNIOR, M. H. et al. Materiais e técnicas de moldagem. In:______. Odontologia estética: fundamentos e aplicações
clínicas. 1. ed. São Paulo: Ed. Santos, 2001.
8. FRANCO, E. B. Resistência à fratura de dentes extraídos, íntegros
20. STANDLEE, J. P.; CAPUTO, A. A.; COLLARD, E. W. Retentive pin
e cariados, com preparo e restauração. 1981. Dissertação (Mes-
installation stresses. Dent Pract Dent Rec, Bristol, v. 21, no. 12,
trado)-Faculdade de Odontologia de Bauru, Universidade de São
Paulo, Bauru, 1981.
9. FRANCO, E. B. Influência do tipo de reconstrução na retenção
de coroas totais fundidas. 1983. Tese (Doutorado)-Faculdade de
p. 417- 422, Aug. 1971.
21.WASSEL, R. W.; SMART, E. R.; GEORGE, G. Crowns and other extracoronal restorations: cores for teeth with vital pulps. Br Dent J,
London, v. 192, no. 9, p. 499-509, maio 2002.
Odontologia de Bauru, Universidade de São Paulo, Bauru, 1983.
10.GATEAU, P.; SABEK, M.; DAILEY, B. Fatigue testing and microscopic
evaluation of post and core restorations under artificial crowns. J
Prosthet Dent, St. Louis, v. 82, no. 3, p. 341-347, Sept. 1999.
11.GOING, R. E. Pinretained amalgam. J Am Dent Assoc, Chicago,
v. 73, p. 619-624, 1966.
12.KOVARIK, R. E.; BREEDING, L. C.; CAUGHMAN, W. F. Fatigue life of
three core materials under simulated chewing conditions. J Prosthet Dent, St. Louis, v. 68, no. 4, p. 584-590, Oct. 1992.
32
R Dental Press Estét, Maringá, v. 4, n. 1, p. 22-32, jan./fev./mar. 2007
Endereço para correspondência
Renata Loureiro Louro
Faculdade de Odontologia de Bauru - USP
Departamento de Dentística, Endodontia e Materiais Dentários
Al. Octávio Pinheiro Brisolla, 9-75,
CEP: 17.012-901, C.P. 73 - Bauru/SP.
E-mail: [email protected]
Artigo Clínico
IPS e.Max: harmonização do sorriso
Victor Grover Rene Clavijo*, Niélli Caetano de Souza*,
Marcelo Ferrarezi de Andrade**
Resumo
Neste artigo será relatada a reabilitação do sorriso com o Sistema
IPS e.Max, que constitui-se em um
novo sistema cerâmico altamente
promissor. A possibilidade de restaurar forma e função dentária com
as características estéticas de cor,
translucidez e opacidade, biomimetizando a estrutura dentária, tem
ampliado sua indicação. O protocolo
clínico, bem como a discussão das
possibilidades de uso do sistema IPS
e.Max na reabilitação do sorriso, serão analisados.
Palavras-chave: Estética dentária. Prótese parcial fixa. Cerâmicas.
* Mestres em Dentística Restauradora pela Faculdade de Odontologia de Araraquara – FOAr – UNESP.
**Professor Livre docente da Faculdade de Odontologia de Araraquara – FOAr – UNESP.
R Dental Press Estét, Maringá, v. 4, n. 1, p. 33-49, jan./fev./mar. 2007
33
Victor Grover Rene Clavijo, Niélli Caetano de Souza, Marcelo Ferrarezi de Andrade
IPS e.Max: harmonization of the smile
Abstract
This article reports a smile rehabilitation using
color, translucence and opacity allows this new
IPS e.Max System, a new highly promising
system to be highly recommended. The clinical
ceramic system. The ability of restoring dental
protocol and the indication of IPS e.Max System
form and function with aesthetic characteristics
on the smile rehabilitation will be discussed in
mimicking the dental structure in matters of
this article.
KEY WORDS: Dental esthetic. Denture partial fixed. Ceramics.
Agradecimento: Ao T.P.D. Marcos Celestrino pela colaboração e atenção dedicada a este
caso clínico.
Referências
1. BLOOM, D. R.; PADAYACHY, J. N. Smile lifts: a functional and aes-
9. STAPPERT, C. F.; DENNER, N.; GERDS, T.; STRUB, J. R. Marginal ad-
thetic perspective. Br Dent J, London, v. 200, no. 4, p. 199-203,
aptation of different types of all ceramic partial coverage resto-
2006.
rations after exposure to an artificial mouth. Br Dent J, London,
2. BLATZ, M.; SADAN, A.; KERN, M. Resin ceramic bonding: a review
of the literature. J Prosthet Dent, St. Louis, v. 89, no. 3, p. 268-274,
2003.
3. BURKE, F. J.; FLEMMING, G. I.; NATHANSON, D.; MARQUIS, P. M. Are
adhesive technologies needed to support ceramics? An assess-
v. 199, no. 12, p. 779-783, 2005.
10.STAPPERT, C. F.; ATT, W.; GERDS, T.; STRUB, J. R. Fracture resistance
of different partial coverage ceramic molar restorations: an in
vitro investigation. J Am Dent Assoc, Chicago, v. 137, no. 4, p. 514522, Apr. 2006.
ment of the current evidence. J Aesthet Dent, Singapore, v. 4,
no. 1, p. 7-22, 2002.
4. DE GÓES, M. F.; PEREIRA, P. N. R.; NIKAIDO, T.; TAGAMI, J. Early bond
strengths of dual cured resin cement to resin coated dentin. J
Dent Res, Alexandria, v. 79, p. 453, 2000. Abstr. 2477.
5. GUESS, P. C.; STAPPERT, C. F.; STRUB, J. R. Preliminary clinical results of a prospective study of IPS e.Max Press and Cerec ProCAD
partial coverage crowns. Schweiz Monatsschr Zahnmed, Bern,
v. 116, no. 5, p. 493-500, 2006.
6. MAGNE, P.; BELSER, U. Restaurações adesivas de porcelana na dentição anterior: uma abordagem biomimética. São Paulo: Quintessence, 2003.
7. SAADOUN, A. P. Periprosthetic interdependence in dental implant therapy (I), A. A. P. Boston: [s.n.], 1998.
8. SALZ, U.; DUARTE, S. J. R.; ZIMMERMANN, J.; LOPES, M. M.; PERDIGÃO, J. Bond strengths of self cured, self etching resin cement
systems. J Dent Res, Alexandria, v. 83, 2004. (Spec Iss A), A3179.
Endereço para correspondência
Victor G. R. Clavijo
Av . Visconde de Indaiatuba 1.307
Jd. América - Indaiatuba/SP
CEP: 13.330-000
E-mail: [email protected]
R Dental Press Estét, Maringá, v. 4, n. 1, p. 33-49, jan./fev./mar. 2007
49
Artigo Clínico
Piercing*: um adorno para o corpo,
um adorno para os dentes
Lizette Feuser**, Sylvio Monteiro Junior***, Élito Araújo****
Resumo
Através dos tempos, estética e beleza foram definidas de maneiras diferentes, mas sempre representaram
uma necessidade do ser humano.
Uma boa aparência física tem sido
determinada e incentivada pela mídia como promessa de bem-estar,
aumentando, assim, a auto-estima,
proporcionando ao indivíduo uma
melhor aceitação social e profissional. Tatuagens e piercings conquistam cada vez mais adeptos, tanto
no mundo jovem como no adulto,
em todas as classes sociais e, no
mundo atual, caracterizam estética
e beleza. Um belo sorriso, com certeza, constitui uma parte importante para a estética do ser humano. O
piercing dentário é um adorno para
o sorriso e não oferece perigos à
saúde. Por ser de fácil colocação e
remoção, pode ser uma escolha para
realçar a beleza do sorriso. Os profissionais da Odontologia devem estar
atentos e informados para atender
ao desejo de colocação de uma jóia
colada ao dente.
Palavras-chave: Piercing bucal. Estética. Piercing dentário.
*Palavra inglesa que significa: “perfuração”.
** Professora das disciplinas de Cariologia, Odontopediatria e Dentística da Universidade do Sul de Santa
Catarina (UNISUL). Mestre em Odontopediatria e Doutora em Dentística pela Universidade Federal de
Santa Catarina (UFSC) – Florianópolis/SC.
***Professor titular da disciplina de Dentística da Universidade Federal de Santa Catarina. Mestre em
Odontopediatria e Mestre em Dentística pela Universidade de Indiana – EUA. PhD em Odontologia
Preventiva da Universidade de Indiana – EUA.
****Professor titular da disciplina de Clínica Integrada. Mestre e Doutor em Dentística pela Faculdade de
Odontologia de Bauru – SP. Professor titular da Disciplina de Dentística da Universidade Federal de
Santa Catarina (UFSC).
50
R Dental Press Estét, Maringá, v. 4, n. 1, p. 50-62, jan./fev./mar. 2007
Piercing: um adorno para o corpo, um adorno para os dentes
Piercing: an adornment for the body, an adornment
for the theeth
Abstract
Over time, esthetics and beauty have been defined
world, these ornaments characterize esthetics and
in different manners, but have always represented
beauty. A beautiful smile is certainly an important
a necessity to human beings. A good physical
aspect of human esthetics. Dental piercing is an
appearance has been determined and encouraged
adornment for the smile that offers no health
by the media as a promise of wellbeing, thereby
risks. Due to its easy placement and removal, it
increasing self-esteem and providing the individual
may be a choice for highlighting the beauty of
with greater social and professional acceptance.
the smile. Dental health professionals should be
Tattoos and piercing have gained an increasing
aware and informed regarding dental piercing in
contingent of enthusiasts in both youths and
order to satisfy the desire to place jewels glued
adults as well as among all social classes. In today’s
to the teeth.
KEY WORDS: Oral piercing. Estetic. Dental piercing.
Referências
1. BASSIOUNY, M. A.; DÊEM, L. P.; DÊEM, T. E. Tongue piercing: a re-
6. HUBBER, M. A.; TEREZHALMY, G. T.; MOORE, W. S. Oral/ perioral
storative perspective. Quintenssence Int, Berlin, v. 32, p. 477-481,
piercing. Quintessence Int, Berlin, v. 34, no. 9, p. 722-733, Oct.
2001.
2. BIBER, J. T. Oral piercing: the hole story. J Mo Dent Assoc, Jefferson City, v. 82, no. 1, p. 13-17, Jan./Feb. 2003.
3. BOARDMAN, R.; SMITH, R. Dental implications of oral piercing.
J Calif Dent Assoc, San Francisco, v. 25, no. 3, p. 200-207, Mar.
1997.
2003.
7. TRINDADE, C. P. et al. Piercing oral: considerações gerais e relato
de casos clínicos. J Bras Odontopediatr Odontol Bebê, Curitiba,
v. 6, n. 31, p. 203-209, maio/jun. 2003.
8. SCULLY, C.; CHEN, M. Tongue piercing (oral body art) Br J Oral
Maxillofac Surg, Edinburgh, v. 32, no. 1, p. 37-38, Feb. 1994.
4. BROOKS, J. K.; HOOPER, K. A.; REINOLDS, M. A. Formation of mucogingival defects associated with intraoral and perioral piercing.
J Am Dent Assoc, Chicago, v. 134, no. 7, p. 837-843, July 2003.
5. DIBART, S. et al. Oral piercing and gingival recession. Review of
thee literature and case report. Quintenssence Int, Berlin, v. 33,
p. 110-112, 2002.
Endereço para correspondência
Lizette Feuser
Rua Jerônimo Coelho, 280/807
CEP: 88.010-030 - Florianópolis / SC
E-mail: [email protected]
62
R Dental Press Estét, Maringá, v. 4, n. 1, p. 50-62, jan./fev./mar. 2007
Artigo Clínico
Clareação dentária associada à
microabrasão do esmalte para
remoção de manchas brancas
Fabiano Carlos Marson*, Luis Guilherme Sensi**, Fabiano de Oliveira Araújo***
Resumo
Atualmente são verificadas, com
grande incidência, alterações na
superfície do esmalte dentário. A
crescente demanda dos pacientes
por tratamentos que melhorem a
aparência dos dentes, devido à preocupação estética, tem desafiado
os cirurgiões-dentistas a buscarem
tratamentos conservadores, que
resultem em um sorriso harmonioso. O objetivo deste artigo é demonstrar, através do relato de um
caso clínico, a remoção de manchas
brancas no esmalte por fluorose nos
dentes anteriores superiores, pelas
técnicas de clareação dentária e microabrasão do esmalte.
Palavras-chave: Estética. Clareação dentária. Peróxido de hidrogênio. Microabrasão.
* Professor de Dentística e Clínica Integrada da Faculdade Uningá, Maringá / PR,
Mestre e Doutor pela Universidade Federal de Santa Catarina.
** Professor assistente, Departamento de Endodontia, Prótese e Dentística, Universidade de Odontologia
de Maryland, Baltimore, Maryland, USA.
***Professor de Dentística da Faculdade Tuiuti, Curitiba / PR,
Mestre e Doutorando pela Universiade Federal de Santa Catarina.
R Dental Press Estét, Maringá, v. 4, n. 1, p. 89-96, jan./fev./mar. 2007
89
Clareação dentária associada à microabrasão do esmalte para remoção de manchas brancas
Dental bleaching associated with microabrasion
enamel to remove white spots
Abstract
Alterations in the dental enamel surface are no-
ments that result in a pleasant smile. The objec-
ticed with great incidence nowadays. The increas-
tive of this article is to demonstrate, through a
ing patients‘ demand for treatments that improve
clinical case report, the removal of enamel white
the teeth and smile appearance has challenged
spots resulted from fluorosis through the associa-
the dentists to search for conservative treat-
tion of bleaching and micro-abrasion techniques.
KEY WORDS: Esthetic. Dental bleaching. Hydrogen peroxide. Micro-abrasion.
Referências
1. BARATIERI, L. N.; MONTEIRO JÚNIOR, S.; ANDRADA, M. A. C.; VIEIRA,
L. C. C. Clareamento dental. São Paulo: Ed. Santos, 1994.
10.FEJERSKOV, O. et al. Fluorose dentária: um manual prático para
profissionais de saúde. 1. ed. São Paulo: Ed. Santos, 1994.
2. CURY, A. J. Uso do flúor. In: BARATIERI, L. N. et al. Dentística: pro-
11.PEARIASAMY, K.; ANDERSON, P.; BROOK, A. H. A quantitative study
cedimentos preventivos e restauradores. 2. ed. São Paulo: Ed. San-
of effect of pumicing and etching on the remineralization of
tos, 1992. p. 43-68.
enamel opacities. Int J Paediatr Dent, Oxford, v. 11, no. 3, p. 193-
3. DEN BESTEN, P. K. Mechanism and timing of fluoride effects on
developing enamel. J Public Health Dent, Raleigh, v. 59, no. 4,
p. 247-251. 1999.
4. KILLIAN, C. M.; CROLL, T. P. Enamel microabrasion to improve
enamel surface texture. J Esthet Dent, Hamilton, v. 2, no. 5, p.125128, 1990.
5. SUNDFELD, R. H. et al. Remoção de manchas no esmalte dental:
estudo clínico e microscópico. Rev Bras Odontol, Rio de Janeiro,
v. 47, n. 3, p. 29-34, maio/jun. 1990.
6. CROLL, T. P.; CAVANAUERT, R. R. Enamel color modification by
controlled hydrocloric acidpremice abrasion. Quintessense Int,
Berlin, v. 17, no. 2, p. 81-87, Feb. 1986.
7. MATIS, B. A.; GAIAO, U.; BLACKMAN, D.; SCHULTZ, F. A.; ECKERT, G.
J. In vivo degradation of bleaching gel used in whitening teeth.
J Am Dent Assoc, Chicago, v. 130, no. 2, p. 227-235, Feb. 1999.
8. MARSON, F. C.; SENSI, L. G.; ARAUJO, F. O.; MONTEIRO JÚNIOR, S.;
ARAÚJO, E. Avaliação clínica do clareamento dental pela técnica
caseira. R Dental Press Estética, Maringá, v. 2, n. 4, p. 84-106, out./
dez. 2005.
9. FIGÚN, M. E.; GARINO, R. R. Anatomia odontológica funcional e
aplicada. 2. ed. São Paulo: Panamericana, 1989.
200, 2001.
12.CROLL, T. P. Enamel microabrasion: observations after 10 years. J
Am Dent Assoc, Chicago, v. 128, p. 45s-50s, Apr. 1997. Suppl. 45S50S.
13.KENNETH, A.; AGOSTA, C.; ESTAFAN, D. Using microabrasive
material to remove fluorosis stains. J Am Dent Assoc, Chicago,
v. 135, no. 3, p. 319-323, Mar. 2004.
14.TONG, L. S. M. et al. The effects of etching, microabrasion, and
bleaching on surface enamel. J Dent Res, Alexandria, v. 72, no. 1,
p. 67-71, Jan. 1993.
15.SCHERER, W.; QUATTRONE, J.; CHANG, J.; DAVID, S.; VIJAYARAGHAVAN, T. Removal of intrinsic enamel stains with vital bleaching
and modified microabrasion. Am J Dent, St. Louis, v. 4, no. 2,
p. 991-1002, 1991.
16.LYNCH, C. D.; McCONNEL, R. J. The use of microabrasion to remove discolored enamel: a clinical report. J Prosthet Dent, v. 90,
no. 5, p. 417-419, 2003.
17.PRICE, R. B. T.; LONEY, R. W.; DOYLE, G.; MOULDING, B. An evaluation of a technique to remove stains from teeth using microabrasion. J Am Dent Assoc, Chicago, v. 134, no. 8, p. 1066-1071,
Aug. 2003.
Endereço para correspondência
Fabiano Carlos Marson
Av. São Paulo, 172, sala 721, Ed. Aspen Park,
CEP: 87.013-260 - Maringá/PR
E-mail: [email protected]
96
R Dental Press Estét, Maringá, v. 4, n. 1, p. 89-96, jan./fev./mar. 2007
Artigo Clínico
Extrusão ortodôntica como auxiliar
na obtenção da excelência estética de
prótese sobre implante
Cristiane Canavarro*, William M. Frossard**,
Mário Groisman***, Jonas Capelli Júnior****
Resumo
Este artigo relata a seqüência de
extrusão forçada de um incisivo
central superior, através de aparatologia ortodôntica, previamente
à colocação de implante osseointegrado e à realização de prótese
sobre implante. Havia indicação de
exodontia e a extrusão ortodôntica
foi realizada com objetivo de fornecer área adequada para inserção
do implante. A conjugação dos tratamentos ortodôntico, periodontal
e protético é apresentada nesse relato de caso, que obteve resultados
estéticos satisfatórios.
Palavras-chave: Extrusão ortodôntica. Implante dentário. Prótese dentária.
* Especialista em Ortodontia FO-UERJ. Mestranda em Ortodontia FO-UERJ.
** Professor de Prótese Dentária FO-UERJ. Mestre em Dentística FO-UERJ.
*** Especialista em Periodontia e Implantodontia. Mestre em Periodontia Lund- Suécia.
**** Professor Adjunto de Ortodontia FO-UERJ. Livre-docente em Ortodontia FO-UERJ.
R Dental Press Estét, Maringá, v. 4, n. 1, p. 97-108, jan./fev./mar. 2007
97
Cristiane Canavarro, William M. Frossard, Mário Groisman, Jonas Capelli Júnior
A extrusão ortodôntica é um procedimen-
incisivos permitiu a colocação do implante em
to conservador e minimiza a possibilidade de
posição adequada à realização das funções, fa-
perdas ósseas maiores durante a exodontia do
vorecendo maior longevidade do tratamento.
elemento, além de requerer técnicas ortodôn-
Outro aspecto favorável desta técnica é a pos-
ticas simples para realização do movimento.
sibilidade de promover uma melhor distribui-
No entanto, a necessidade de aparatologia fixa
ção dos espaços dentários, permitindo a con-
e o tempo de tratamento podem levar alguns
fecção de coroas de tamanhos esteticamente
pacientes a optarem por procedimentos cirúr-
adequados.
gicos.
Segundo Barzilay et al.2 e Lazzara9, a colo-
CONCLUSÕES
cação do implante imediatamente após a ex-
A extrusão ortodôntica com objetivo de pre-
tração dentária, além de reduzir o tempo do
parar determinada área para receber implantes
tratamento total, favorece um melhor posicio-
osseointegrados é uma técnica não-cirúrgica
namento com menor potencial de reabsorção
eficaz, promovendo resultados estéticos sa-
óssea.
tisfatórios. O envolvimento de profissionais de
No caso apresentado, o tratamento orto-
diferentes áreas da Odontologia permite for-
dôntico envolvendo alinhamento e nivelamen-
necer ao paciente diferentes alternativas tera-
to do arco superior e redução da projeção dos
pêuticas em busca do melhor resultado final.
Orthodontic extrusion as an assistant on obtaining
esthetic excellence of prosthesis over implant
Abstract
This articles reports the sequence of forced
made with the aim to give appropriated area for the
extrusion of a superior central incisor, through the
implant insertion. The conjunction of orthodontic,
orthodontic aparatology, previous to the insertion
periodontic and prosthetic treatments is presented
of the endosseous implant. There was indication
in this case report that achieved satisfatory
of extraction and the orthodontic extrusion was
esthetical results.
KEY WORDS: Orthodontic extrusion. Dental implant. Dental prosthesis.
R Dental Press Estét, Maringá, v. 4, n. 1, p. 97-108, jan./fev./mar. 2007
107
Extrusão ortodôntica como auxiliar na obtenção da excelência estética de prótese sobre implante
Referências
1. BACH, N.; BAYLARD, J. F. Orthodontic extrusion: periodontal considerations and applications. J Can Dent Assoc, Ottawa, v. 70,
no. 11, p. 775-780, Dec. 2005.
2. BARZILAY, I. et al. Immediate implantation of a pure titanium implant into an extraction socket: report of a pilot procedure. Int J
Oral Maxillofac Implants, Lombard, v. 6, no. 3, p. 277-284, 1991.
3. CHAMBRONE, L.; CHAMBRONE, L. A. Forced orthodontic eruption
of fractured teeth before implant placement: case report. J Can
Dent Assoc, Ottawa, v. 71, no. 4, p. 257-261, Apr. 2005.
11.OSTERLE, L. J.; WOOD, L. W. Raising the root. A look at orthodontic
extrusion. J Am Dent Assoc, Chicago, v. 122, no. 7, p. 19-38, 1991.
12.PALMER, R. M.; PALMER, P. J.; NEWTON, J. T. Dealing with esthetic
demands in the anterior maxilla. Periodontol 2000, Copenhagen,
v. 33, p. 105-118, 2003.
13.REITAN, K. Clinical and histological observations on tooth movement during and after orthodontic treatment. Am J Orthod, St.
Louis, v. 53, no. 10, p. 721-745, 1967.
14.SALAMA, H.; SALAMA, M. The role of orthodontic extrusive re-
4. CHANG, M. et al. Esthetic outcome of implant supported single
modeling in the enhance of soft and hard tissue profiles prior to
tooth replacements assessed by patient and prosthodontist. Int
implant placement: a systematic approach to the management
J Prosthodont, Lombard, v. 12, p. 335-341, 1999.
of extraction site defects. Int J Periodontics Restorative Dent,
5. CHAY, S. H.; RABIE, A. B. M. Repositioning of the gingival margin
by extrusion. Am J Orthod Dentofacial Orthop, St. Louis, v. 122,
no. 1, p. 95-102, July 2002.
6. GARBER, D. A. The esthetic dental implant: letting restoration
be the guide. J Am Dent Assoc, Chicago, v. 126, p. 319-325, Mar.
1995.
7. GROISMAN, M. et al. Single tooth implants in the maxillary incisor region with immediate provisionalization: 2year prospective
Chicago, v. 13, no. 4, p. 312-334, 1993.
15.SCHWARTZARAD, D.; CHAUSHU, G. Immediate implant placement: a procedure without incisions. J Periodontol, Chicago,
v. 69, no. 7, p. 743-750, July 1998.
16.SMALL, P. N.; TARNOW, D. P. Gingival recession around implants:
a 1 year longitudinal prospective study. Int J Oral Maxillofac Implants, Lombard, v. 15, no. 4, p. 527-532, July/Aug. 2001.
17.WEHR, C. et al. Forced eruption for preservation of a deeply frac-
study. Pract Proced Aesthet Dent, Mahwah, v. 15, no. 2, p. 115-
tured molar. J Orofac Orthop, München, v. 65, no. 4, p. 343-354,
122, Mar. 2003.
July 2004.
8. KAN, J. Y.; RUNGCHARASSAENG, K.; LOZADA, J. Immediate place-
18.WOHRLE, P. S. Single tooth replacement in the aesthetic zone
ment and provisionalization of maxillary anterior single implants:
with immediate provisionalization: fourteen consecutive case
1year prospective study. Int J Oral Maxillofac Implants, Lombard,
reports. Pract Periodontics Aesthet Dent, Mahwah, v.10, no. 9,
v. 18, no. 1, p. 319, Jan./Feb. 2003.
p. 1107-1114, Nov./Dec. 1998.
9. LAZZARA, R. J. Implant placement into extraction sites: surgical
and restorative advantages. Int J Periodontics Restorative Dent,
Chicago, v. 9, p. 333-343, 1989.
10.MANTZIKOS, T.; SHAMUS, I. Case report: forced eruption and
implant site development. Angle Orthod, Appleton, v. 68, no. 2,
p. 179-186, 1998.
Endereço para correspondência
Cristiane Canavarro Rodrigues Martins
UERJ - Departamento de Ortodontia - Boulevard 28 de Setembro,
157/230 - Vila Isabel - Rio de Janeiro - RJ
CEP: 20.551-030 E-mail: [email protected]
108
R Dental Press Estét, Maringá, v. 4, n. 1, p. 97-108, jan./fev./mar. 2007
Artigo Clínico
Avaliação comparativa da resistência
à tração entre pinos metálicos (Ni/Cr)
e de fibra de vidro cimentados com
cimento de ionômero de vidro
Paulo Maurício Batista da Silva*, Ricardo Virgolino Carvalho da Silva**,
Andréa Mello de Andrade**, Luciana Mendonça da Silva**, Maria Cecília Veronezi***
Resumo
O objetivo deste trabalho foi comparar, in vitro, a força de remoção
por tração entre diferentes pinos intrarradiculares cimentados com cimento de ionômero de vidro (Rely X
Luting - 3M/ESPE). Foram utilizadas
30 raízes de dentes unirradiculares
humanos, tendo seu comprimento
e de seus condutos padronizados,
e divididos aleatoriamente em três
grupos, conforme o tipo dos pinos.
Grupo 1: 1 pino principal (Reforpost
- Angelus) + 4 pinos acessórios (Reforpin - Angelus), Grupo 2: apenas
1 pino principal (Reforpost - An-
gelus), Grupo 3 (controle): núcleos
metálicos fundidos (Ni/Cr). Os corpos-de-prova foram armazenados
em água destilada a 370C por uma
semana e submetidos ao teste de
remoção por tração em máquina de
ensaio universal a uma velocidade
de 0,5mm/min. Os resultados foram
submetidos ao teste estatístico de
Análise de Variância a um critério
(ANOVA). As médias obtidas foram:
Grupo 1 (46,27 Kgf ± 16,30); Grupo 2
(29,98 Kgf ± 12,07) e o Grupo 3 (38,13
Kgf ± 18,41). Não foram observadas
diferenças estatisticamente significantes entre os grupos testados.
Palavras-chave: Pinos dentários. Cimentos dentários. Cimento de ionômero de vidro.
* Especialista em Dentística – Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da Universidade de
São Paulo (HRAC/USP), Bauru/SP. Especialista em Prótese Dentária – Faculdade de Odontologia de Bauru
FOB - USP.
** Especialista em Dentística – HRAC/USP.
*** Professora Adjunta das Disciplinas de Dentística Clínica Integrada da Universidade do Sagrado Coração
(USC) de Bauru. Coordenadora do Curso de Mestrado em Dentística da USC, Bauru/SP.
R Dental Press Estét, Maringá, v. 4, n. 1, p. 109-114, jan./fev./mar. 2007
109
Paulo Maurício Batista da Silva, Ricardo Virgolino Carvalho da Silva, Andréa Mello de Andrade, Luciana Mendonça da Silva, Maria Cecília Veronezi
tantes, tais como adesividade à estrutura den-
toriais não devem ser extrapolados para a prática
tária; permite adequada polimerização por ser
clínica. Resultados de estudo dessa natureza de-
químico; biocompatibilidade e módulo de elas-
vem ser interpretados com cautela, pois a reten-
ticidade semelhante ao da dentina17. Além disso,
ção não é a única variável no desempenho clínico
apesar do grande número de pesquisas encon-
dos retentores intra-radiculares, pois durante a
tradas na literatura ressaltarem a cimentação de
mastigação há tensões desenvolvidas extrema-
pinos de fibra através de cimentos resinosos8,13,
mente complexas e, sem dúvida, propriedades
publicações mais recentes2,6,16,19 já demonstram
outras, além da resistência à tração, que estão
que o uso de sistemas adesivos combinados a ci-
envolvidas. Entre elas está incluída a tenacidade,
mentos resinosos e pinos pré-fabricados de fibra
a resistência à compressão e ao cisalhamento do
é limitado por fatores inerentes aos materiais,
cimento, bem como a espessura da película.
tais como a contração volumétrica oriunda da
CONCLUSÕES
polimerização dos compósitos, incompatibilidade entre cimentos resinosos e alguns sistemas
Em face das inferências observadas neste tra-
adesivos, a permeabilidade dos adesivos à água
balho, pode-se concluir que os pinos metálicos
após sua polimerização e a dificuldade de fotopo-
fundidos e os pinos de fibra de vidro, associados
limerização completa do sistema adesivo dentro
ou não a pinos acessórios, apresentam valores
da canal radicular.
semelhantes de resistência à tração, quando ci-
É importante salientar que resultados labora-
mentado com cimento de ionômero de vidro.
Comparative evaluation of tensile bond strength
between metallic posts (Ni/Cr) and glass fiber posts
luted with glass ionomer cement
Abstract
This in vitro study compared, the tensile bond
posts (Ni/Cr). The specimens were stored in distilled
strength of different root posts luted with glass
water at 370C for one week and submitted to the
ionomer cement (Rely X- 3M/ESPE). Thirty roots of
tensile strength test in a universal testing machine
single-rooted human teeth were employed after
at a crosshead speed of 0.5mm/min. The results
standardization of the root and root canal lengths,
were statistically analyzed by one-way analysis
which were randomly divided into three groups
of variance (ANOVA). The following means were
according to the types of posts, as follows: Group
achieved: Group 1 (46.27 Kgf ± 16.30); Group 2 (29.98
1: 1 main post (Reforpost - Angelus) + 4 accessory
Kgf ± 12.07) and Group 3 (38.13 Kgf ± 18.41). No
posts (Reforpin - Angelus), Group 2: only 1 main post
statistically significant differences were observed
(Reforpost - Angelus), Group 3 (control): cast metallic
among the study groups.
KEY WORDS: Dental pins. Dental cements. Glass ionomer cements.
R Dental Press Estét, Maringá, v. 4, n. 1, p. 109-114, jan./fev./mar. 2007
113
Avaliação comparativa da resistência à tração entre pinos metálicos (Ni/Cr) e de fibra de vidro cimentados com cimento de ionômero de vidro
Referências
1. CONCEIÇÃO, A. A. B.; CONCEIÇÃO, E. N.; SILVA, R. B. Resistência à
11. MUNIZ, L.; MATHIAS, P. The influence of sodium hypochlorite and
remoção por tração de pinos de fibra de vidro utilizando-se dife-
root canal sealers on post retention in different dentin regions.
rentes agentes de cimentação. Rev Odonto Ciênc, Porto Alegre,
v. 17, n. 38, p. 409-414, out./dez. 2002.
2. CARVALHO, R. M. et al. Sistemas adesivos: fundamentos para
a compreensão de sua aplicação e desempenho em clínica. Biodonto, Bauru, v. 2, n. 1, p. 186, jan./fev. 2004.
3. CHRISTENSEN, G. J. Posts: necessary or unnecessary? J Am Dent
Assoc, Chicago, v. 127, no. 10, p. 1522-1526, Oct. 1996.
4. CONCEIÇÃO, E. N. Dentística: saúde e estética. Porto Alegre:
Artes Médicas, 2000.
5. FREDRIKSSON, M. et al. A retrospective study of 236 patients
with teeth restored by carbon fiber reinforced epoxy resin posts.
J Prosthet Dent, St. Louis, v. 80, no. 2, p. 151-157, Aug. 1998.
Oper Dent, Seattle, v. 30, no. 4, p. 533-539, July/Aug. 2005.
12. NERGIZ, I. et al. Effect of different surface textures on retentive
strength of tapered posts. J Prosthet Dent, St. Louis, v. 78, no. 5,
p. 451-457, Nov. 1997.
13. OZAKI, J. Projeto de pesquisa de resistência à tração de pinos pré­
fabricados de fibra de vidro, cimentados com diferentes agentes
de cimentação. 2003. Disponível em: <http//www.angelus.ind.br/
pinos/bibliografia.html>. Acesso em: 18 fev. 2003.
14. PURTON, D.G.; PAYNE, J. A. Comparison of carbon fiber and stainless steel root canal posts. Quintessence Int, Berlin, v. 27, no. 2,
p. 93-97, Feb. 1996.
15. QUALTROUGH, A. J.; MANNOCCI, F. Tooth colored post systems:
6. GORACCI, C. et al. The adhesion between fiber post and root ca-
a review. Oper Dent, Seattle, v. 28, no. 1, p. 86-91, Jan./Feb. 2003.
nal wall: comparison between micro tensile and push out bond
16. ROBERTS, H. W. et al. The effect of translucent post on resin
strength measurements. Eur J Oral Sci, Copenhagen, v. 112,
composite depth of cure. Dent Mater, Copenhagen, v. 20, no. 7,
no. 4, p. 353-361, Aug. 2004.
p. 617-622, Sept. 2004.
7. ISIDOR, F.; ODMAN, P.; BRONDUM, K. Intermittent loading of
17. ROSENSTIEL, S. F.; LAND M. F.; CRISPIN, B. J. Dental luting agents:
teeth restored using prefabricated carbon fiber post. Int J
a review of the current literature. J Prosthet Dent, St. Louis, v. 80,
Prosthodont, Lombard, v. 9, no. 2, p. 131-136, Mar./Apr. 1996.
no. 3, p. 280-301, Sept. 1998.
8. LOVE, R. M.; PURTON, D. G. Retention of posts with resin, glass
18. SATO, C. T.; FRANCCI, C.; NISHIMURA, R. L. Entendendo a utiliza-
ionomer and hybrid cements. J Dent, Bristol, v. 26, no. 7, p. 599-
ção de pinos pré­-fabricados de fibra. Rev Assoc Paul Cir Dent, São
602, Sept. 1998.
Paulo, v. 58, n. 3, p. 197-201, maio/jun. 2004.
9. MONDELLI, J. Técnicas restauradoras para dentes com trata-
19. TAY, F. R. et al. Factors contributing to the incompatibility be-
mento endodôntico. RDR, Rev Dent Restaur, Bauru, v. 1, n. 3,
tween simplified step adhesives and chemically cured or dual
p. 97-162, 1998.
cured composites. Part I. Single step self-etching adhesive. J Ad-
10. MARTELLI, R. Fourth generation intraradicular posts for the aes-
hes Dent, New Maldin, v. 5, no. 1, p. 27-40, Spring 2003.
thetic restoration of anterior teeth. Pract Periodontics Aesthet
Dent, Mahwah, v. 12, no. 6, p. 579-584, Aug. 2000.
Endereço para correspondência
Paulo Maurício Batista da Silva
Rua José Ferreira Marques, 10-41, Apto. 512
Vila Universitária, CEP: 17012-200, Bauru - SP
E-mail: [email protected]
114
R Dental Press Estét, Maringá, v. 4, n. 1, p. 109-114, jan./fev./mar. 2007
Artigo Clínico
Estudo da fluorescência de diferentes
cores de uma resina composta:
análise digital
Tatiana Pereira Rodrigues*, Alessandra Nara de Souza Rastelli**,
Eurico de Carvalho Filho***, Jeison Tallis Tribiolli****,
Leonor de Castro Monteiro Loffredo*****, Vanderlei Salvador Bagnato******
Resumo
O objetivo deste estudo foi avaliar a
fluorescência de diferentes cores de
uma resina composta e da estrutura dentária por meio de imagens de
fluorescência conjugada ao processamento digital. A amostra foi constituída por 192 imagens, sendo 176 de
corpos-de-prova de resina composta
e 16 da estrutura dentária. Os corposde-prova foram confeccionados em
matriz circular metálica, contendo
orifício central de 10mm de diâmetro e 1mm de espessura, sendo con-
feccionado 1 corpo-de-prova para
cada uma das 11 cores avaliadas da
resina composta Helio Fill (Vigodent).
A análise digital da fluorescência foi
realizada com auxílio de câmera CCD
conectada ao computador, sendo a
fluorescência analisada sob iluminação com LED UV. Foram coletadas 16
imagens pela câmera para cada corpo-de-prova e estrutura dentária e
estas foram processadas matematicamente, quantificando a intensidade
de fluorescência na escala de cinza.
Foi aplicada análise de variância a um
critério fixo e realizado teste de Tukey
para os contrastes. Verificou-se que a
tonalidade A1 apresentou maior média
de intensidade de fluorescência e a
tonalidade C3 apresentou a menor entre as resinas compostas. O comportamento foi semelhante para cores B1
e B2, bem como para A4 e C2. Porém, a
intensidade média da estrutura dentária apresentou valor médio inferior
a todas as cores avaliadas. Conclui-se
que todas as cores analisadas sob iluminação UV possuem fluorescência
superior à da estrutura dentária.
Palavras-chave: Dentística. Estética dentária. Fluorescência.
* Mestranda em Dentística Restauradora pela Faculdade de Odontologia de Araraquara – UNESP.
** Mestre e Doutora em Dentística Restauradora pela Faculdade de Odontologia de Araraquara – UNESP.
Pós-doutoranda em Ciência e Engenharia de Materiais pelo Instituto de Física de São Carlos - USP.
*** Graduando em Engenharia Física pela Universidade Federal de São Carlos - UFSCar.
**** Graduando em Física pela Universidade Federal de São Carlos - UFSCar.
***** Professora de Bioestatística do Departamento Social da Faculdade de Odontologia de
Araraquara – UNESP.
****** Professor e Doutor do Instituto de Física de São Carlos - USP.
R Dental Press Estét, Maringá, v. 4, n. 1, p. 115-123, jan./fev./mar. 2007
115
Estudo da fluorescência de diferentes cores de uma resina composta: análise digital
comportamento das resinas compostas, prin-
as resinas compostas.
cipalmente as propriedades ópticas, contri-
Verificou-se comportamento semelhante
buindo para a naturalidade dos procedimen-
para as cores B1 e B2, bem como para A4 e C2
tos restauradores.
quanto à intensidade de fluorescência.
A intensidade média da estrutura dentá-
Conclusão
A cor A1 e a cor C3 apresentaram a maior
média de intensidade de fluorescência entre
ria (Incisivo Lateral) apresentou menor valor
médio de fluorescência que todas as cores de
resina composta avaliada.
Fluorescence study of composite resin different shades:
digital assessment
Abstract
The objective of this study was to evaluate the
the camera for each test specimen and dental
fluorescence in different shades of a composite
structure, and they were processed mathematically,
resin and dental structure by means of fluorescence
quantifying the fluorescence intensity in scale of
images conjugated with digital processing. The
gray. One-way analysis of variance was applied
sample consisted of 192 images, being 176 of
and Tukey’s test was used to the contrasts. It was
composite resin test specimens and 16 of dental
verified that A1 shade showed the highest mean of
structure. The test specimens were fabricated in
fluorescence intensity, whereas C3 shade showed
metallic round matrix with central hole of 10mm
the least mean among the composite resin shades,
of diameter and 1mm of thickness; one test
and for B1 and B2 shades, as well as for A4 and C2, the
specimen was fabricated for each of the 11 shades
values were not significantly different. However,
evaluated of Helio Fill (Vigodent) composite resin.
the mean intensity of dental structure was lower
Fluorescence digital assessment was carried out
than those related to all the shades evaluated. It
with a CCD camera connected to the computer,
was concluded that all the shades assessed under
and the fluorescence was value under UV LED
UV illumination feature fluorescence higher than
illumination. Sixteen images were captured by
in dental structure.
KEY WORDS: Dentistry. Dental esthetics. Fluorescence.
122
R Dental Press Estét, Maringá, v. 4, n. 1, p. 115-123, jan./fev./mar. 2007
Tatiana Pereira Rodrigues, Alessandra Nara de Souza Rastelli, Eurico de Carvalho Filho, Jeison Tallis Tribiolli, Leonor de Castro Monteiro Loffredo, Vanderlei Salvador Bagnato
Referências
1. CORREIA, A.; OLIVEIRA, M. A.; SILVA, M. J. Conceitos de estratificação
9. MATSUMOTO, H.; KITAMURA, S.; ARAKI, T. Auto fluorescence in
nas restaurações de dentes anteriores com resina composta. Rev
human dentine in relation to age, tooth type and temperature
Port Estomatol Cir Maxilofac, Lisboa, v. 46, n. 3, p. 171-178, 2005.
measured by nanosecond time resolved fluorescence micros-
2. DERBABIAN, K.; MARZOLA, R.; DONOVAN, T. E.; ARCIDIACONO, A.
copy. Arch Oral Biol, Oxford, v. 44, no. 4, p. 309-318, Apr. 1999.
The science of communicating the art of esthetic dentistry. Part
10. MUSANJE, L.; SHU, M.; DARVELL, B. W. Water sorption and me-
III: precise shade communication. J Esthet Restor Dent, Hamilton,
chanical behavior of cosmetic direct restorative materials in ar-
v. 13, no. 3, p. 154-162, 2001.
tificial saliva. Dent Mater, Copenhagen, v. 17, no. 5, p. 394-401,
3. DIETSCHI, D. Current restorative modalities for young patients
with missing anterior teeth. Quintessence Int, Berlin, v. 28, no. 4,
p. 231-240, Apr. 1997. Review.
4. DIETSCHI, D. Layering concepts in anterior composite restorations. J Adhes Dent, New Malden, v. 3, no. 1, p. 71-80, 2001.
5. GONZALEZ, R. C. Digital image processing. 2nd ed. [S.l.]: AddisonWesley, 1987.
6. LEE, Y. K.; LU, H.; POWERS, J. M. Fluorescence of layered resin
composite. J Esthet Restor Dent, Hamilton, v. 17, no. 2, p. 93-101,
2005. Discussion 101.
7. LEE, Y. K.; LU, H.; POWERS, J. M. Effect of surface sealants and staining on the fluorescence of resin composites. J Prosthet Dent, St.
Louis, v. 93, no. 3, p. 260-266, Mar. 2005.
Sept. 2001.
11. RUSSELL, M. D.; GULFRAZ, M.; MOSS, B. W. In vivo measurement
of colour changes in natural teeth. J Oral Rehabil, Oxford, v. 27,
no. 9, p. 786-792, Sept. 2000.
12. SIDERIDOU, I.; TSERKI, V.; PAPANASTASIOU, G. Study of water sorption solubility and modulus of elasticity of light cured dimethacrylato based dental resins. Biomaterials, Oxford, v. 24, no. 4,
p. 655-665, Feb. 2003.
13. SPLITZER, D.; TEM BOSCH, J. J. The total luminescence of bovine and human dental enamel. Calcif Tissue Res, Berlin, v. 20,
p. 201-208, Apr. 1976.
14. VANINI, L. Sistema composito microibrido universale. Dent Cadmos, Milano, v. 8, p. 39-48, 1996.
8. LEE, Y. K.; LU, H.; POWERS, J. M. Changes in opalescence and fluorescence properties of resin composite after accelerated aging.
Dent Mater, Copenhagen, v. 22, no. 7, p. 653-660, Sept. 2006.
Endereço para correspondência
Tatiana Pereira Rodrigues
Rua José Paulino, 1826 ap. 63
CEP: 13.023-102 - Campinas/SP
E-mail: [email protected]
R Dental Press Estét, Maringá, v. 4, n. 1, p. 115-123, jan./fev./mar. 2007
123
Time flies
Editorial
Sidney Kina
Time flies! O tempo voa! Difícil de acreditar que
Neste número, apresentamos uma nova seção: a
estamos no volume 4 e, com este número, somamos
Galeria de Talentos. Esta seção esporádica tem como
10 exemplares! Difícil de imaginar que existe mate-
objetivo abrir uma vitrine para todos que, além de
rial para preencher as páginas de cada revista? Não
trabalharem com Odontologia (que por si só já cons-
só existe, e com conteúdo de maior qualidade. Pu-
titui uma arte), dedicam seu tempo às pinturas, arte-
blicações de autores já conhecidos e novos autores,
sanato, poesia, fotografia e todo o mais que se possa
vindas de todo o Brasil e algumas internacionais. Uma
transmitir com sensibilidade e caráter estético. Inau-
revista - a nossa revista, estou certo - permite lançar
guramos a Galeria com fantásticas pinturas em óleo
uma visão crítica e inteligente sobre a importância da
sobre tela, de nosso colega Dr. Oberdan Andriani, de
relação entre a pesquisa e a clínica, entre a ciência e a
Florianópolis, SC. Aproveito ainda para anunciar, apre-
arte. Não é uma relação fortuita - antes é construtiva
sentar e dar as boas vindas à nova revista da Editora
- mas igualmente não é óbvia, pois o que pode ser
Dental Press International, a Revista Dental Press de
verdade para um, pode não ser para outro. Uma des-
Periodontia e Implantologia. Com o rigor científico e
coberta ou pensamento isolado pode ser importante
gráfico de todas as revistas Dental Press, tem como
ou não significar nada, mas, talvez, vários possam for-
editores dois consagrados nomes da Odontologia no
mar uma tendência. Idéias podem permanecer longa-
Brasil: Dr. Carlos Eduardo Francischone e o Dr. Maurí-
mente na sombra - até que um dia, como se fosse de
cio Guimarães Araújo.
repente, se põem à luz. Uma revista científica, como
Time flies, mas ainda a tempo de desejar a você
sempre digo, tem que ser democrática. Abrir espa-
um grande ano, com a realização de seus projetos e
ço para escolas e pensamentos de todas as partes e
novos sonhos a serem alcançados. Sucesso.
permitir o debate salutar e construtivo. É possível
que hoje tenhamos a sorte de trazer a você, com as
suas necessidades específicas, como professor, pesquisador, estudante, clínico ou técnico em prótese
dentária, alguma informação que mude suas estratégias de pensamento e ação; alguma informação que
contrarie sua crença, e lhe faça repensar; ou alguma
informação que corrobore com suas idéias e lhe deixe
mais confiante. Este é o intuito de nossa revista!
R Dental Press Estét, Maringá, v. 4, n. 1, p. 3, jan./fev./mar. 2007
3
Entrevista
Entrevista
José Mondelli
Sugerimos o nome do Dr. Mondelli para ser entrevistado em reconhecimento ao professor que imprimiu, pela primeira vez, uma nova face à moderna Odontologia. Isto aconteceu no início da década de
oitenta, no auge de sua brilhante carreira, com vários livros já publicados, quando, com um grupo de
renomados professores da já famosa Faculdade de Odontologia de Bauru, lançou pela Quintessence,
a maior editora de livros odontológicos do mundo, em co-edição com a Editora Santos, a monumental obra DENTÍSTICA RESTAURADORA – Tratamentos Clínicos Integrados, no mesmo nível dos
melhores livros do mundo, sendo inclusive o primeiro livro de um dentista brasileiro a ser impresso
na Alemanha. O livro, além do alto nível científico, era totalmente ilustrado a cores, em papel couchê
de primeira qualidade e com direito a sobrecapa branca com letras douradas e uma finíssima caixa
protetora branca, que lhe dava a aparência de uma fina jóia, o que realmente era.
Este livro permaneceu por muitos anos como o mais vendido, tendo sucessivas reimpressões esgotadas, e marcou época por ser o primeiro livro que, antes de sair, tinha sua tiragem já esgotada, pela
quantidade de pedidos realizados antecipadamente pelas livrarias.
Optamos por enfatizar a produção científica na forma de livros do nosso homenageado, sabendo
que poderíamos ter destacado sua profícua carreira universitária, sua grandiosa produção de artigos
científicos, sua quase incontável quantidade de cursos ministrados no Brasil e no exterior e sua importância na formação de muitos dos nossos mais destacados nomes na Dentística em suas atividades de pós-graduação, que somadas, colaboraram em muito para a FOB ter o conceito que tem hoje
no cenário odontológico brasileiro. Nossa escolha não poderia ter sido melhor. Teresa Furquim
14
R Dental Press Estét, Maringá, v. 4, n. 1, p. 14-19, jan./fev./mar. 2007
José Mondelli
DentalPress
PressEstét,
Estét,Maringá,
Maringá,v.v.4,
4,n.
n.1,
1,p.
p.14-19
14-19,, jan./fev./mar. 2007
RRDental
15
GaleriaGaleriadede Talentos
Talentos
“Existe algo muito mais escasso, fino e raro que o talento. É o talento de reconhecer os talentosos.”
Albert Hubbard
A Revista Dental Press de Estética, a partir deste número, está inaugurando uma nova seção: Galeria de Talentos. Este espaço tem como objetivo divulgar o talento e a sensibilidade artística que existe em cada profissional.
Seja qual for seu talento, pintura, desenho, fotografia ou poesia, esta seção estará aberta para ajudá-lo(a) a
divulgar sua arte.
Aproveite e faça como o Dr. Oberdan Andriani de Florianópolis, Santa Catarina, que enviou três lindas pinturas
em óleo sobre tela.
Figura 1 - De Havilland – 1914 – Travessia “Coast to Coast” Canadá.
20
R Dental Press Estét, Maringá, v. 4, n. 1, p. 20-21, jan./fev./mar. 2007
Autor caso
Oberdan
selecionado
Andriani
Figura 2 - Aviões biplanos ingleses numa patrulha aérea (1913).
Figura 3 - Pacífico, 1940 - Caça-bombardeiro “Beaufighter” afundando navio cargueiro japonês, aliado dos alemães.
R Dental Press Estét, Maringá, v. 4, n. 1, p. 20-21, jan./fev./mar. 2007
21
Acontecimentos
Acontecimentos
Dental Press lança novo periódico no CIOSP
A Periodontia e a Implantologia agora têm uma
nova revista científica e clínica. Trata-se da Revista Dental Press de Periodontia e Implantologia. Os
editores são os Profs. Drs. Carlos Eduardo Francis-
chone (Bauru/SP) e Maurício Araújo (Maringá/PR),
que, durante o 250 CIOSP, recepcionaram inúmeros
autores, professores e diretores de empresas especializadas da área.
Carlos Eduardo Francischone, Sidnei Kina, editor
da Revista Dental Press de Estética, e sua esposa
Vania Kina.
Os editores da revista de Periodontia e Implantologia Carlos Eduardo Francischone, de Bauru/SP, e
Maurício Araújo, de Maringá/PR.
Déborah Renzetti, Gabriela Felipe e Sumula Diamantaras, de Florianópolis/SC.
O editores da Revista Dental Press de Periodontia
e Implantologia, Dr. Carlos E. Francischone, Laurindo Furquim (publisher) e Dr. Maurício Araújo.
O editor da revista, Dr. Maurício Araújo, ladeado
pelos dentistas portugueses Nuno Dias e Eurico
Felino.
Carlos Eduardo Francischone, Teresa Furquim, Gilberto Pucca Jr., Coordenador Nacional de Saúde
Bucal, e Maurício Araújo.
Claudio Pastori, Marcos Saliba, Carlos Eduardo
Francischone e Laurindo Furquim.
Vanda Domingos, Daniela Felipe, Priscila Pereira e
José Fernando Castanha Henriques.
Peter Beyersdorf, de Campinas/SP, Carlos Eduardo Francischone e Fabio Giannini, também de
Campinas.
Patricia Carvalho, de Anápolis/GO e Julia Vaz, de
Palmas/TO.
Renato Paranhos, Tania Gueddes, Fabrício Audi
Gonçalves e Ellen Cristina Silva.
Elaine A. Maielle e Luiz Maielle.
R Dental Press Estét, Maringá, v. 4, n. 1, p. 133, jan./fev./mar. 2007
133
Caso Selecionado
Selecionado
Alinhamento de sorriso por meio de
resinas compostas
Wanderley de Almeida Cesar Jr.
Quando tenho pela frente um caso clínico para solucionar e uma necessidade estética do meu paciente para
satisfazer, eu acredito que, em vez de escolher o caminho mais complexo ou aquele que acho academicamente correto, arrisco dizer que prefiro me concentrar no
que é natural em mim, naquilo que acredito que poderá
ser o melhor. Sempre tomo decisões em conjunto com
o paciente.
Um conceito diferente pode ser aprendido aqui: fazer
as perguntas certas para obter as respostas certas. Pergunte, por exemplo, quando for planejar o seu caso clínico: como posso resolver esse caso da melhor maneira possível, levando em consideração os anseios e sugestões do
meu paciente? A primeira resposta (Solução) poderá ser a
melhor, mesmo que não se encaixe em algum padrão ou
paradigma pré-estabelecido.
Essa primeira resposta pode ser a “voz” descrita por
Stephen Covey, em seu livro o 8º Hábito. A voz é o nexo
entre o talento (Nossos dons e pontos fortes naturais),
a paixão (Aquelas coisas que nos energizam, empolgam,
motivam e inspiram), a necessidade (Incluindo o que o
mundo precisa, tanto que nos paga por isso) e a consciência (Essa pequena voz silenciosa dentro de nós que
nos diz o que é certo e nos impele a fazê-lo). Um trabalho feito com tamanha sinergia e congruência traz para
o profissional uma alegria e um verdadeiro senso de vocação. Extrair o prazer do trabalho, na maioria das vezes,
propicia resultados otimizados para os nossos pacientes.
Neste sentido, planejar e executar um caso baseado em
sua própria capacidade, criatividade e talento pode fazer
a diferença e, quem sabe, ser a Odontologia do futuro.
Muitas vantagens podem ser atribuídas às resinas
compostas. Destaco, primeiramente, um aspecto quase
nunca abordado, o momento de encontro com nosso silêncio durante a escultura. É um momento de encontro
com nossas expectativas e capacidades, é mágico, pois,
às vezes, não pensamos em nada. As vantagens técnicas
e de manipulação são mais conhecidas e podemos destacar: rapidez na resolução do caso, possibilidade de obtenção de restaurações altamente estéticas, facilidade de
manutenção e reparos, reversibilidade do procedimento,
em alguns casos, e preparos mais conservadores.
Alguns aspectos devem ser estudados com critério,
quando se opta por alinhar sorrisos com resinas compostas, o primeiro deles é o mais importante, porém quase
sempre é negligenciado. O estado físico e psicológico do
profissional no dia da execução dos trabalhos tem relação direta com a qualidade dos resultados. Entre os aspectos técnicos destacam-se: a quantidade de redução
dentária, os riscos de exposição pulpar e o espaço no hemiarco para distribuição áurea. Esses aspectos devem ser
avaliados por meio de duplicação de modelos, desgaste
dos mesmos, construção de guias de desgaste e enceramento diagnóstico.
No caso clínico apresentado, foi realizado um alinhamento do sorriso, por meio de facetas e restaurações com
resina composta. Obteve-se uma melhora significativa
do conjunto do sorriso da paciente, levando-se em conta
o sorriso baixo e o fato de não haver interesse, por parte
desta, na execução de regularização do zênite gengival
por meio de cirurgias. O sistema restaurador utilizado
nesse caso foi o Grandio (Voco, Cuxhaven - Germany).
R Dental Press Estét, Maringá, v. 4, n. 1, p. 63-88, jan./fev./mar. 2007
63
Biologiada
da Estética
Biologia
Estética
124
124
R
R Dental
Dental Press
Press Estét,
Estét, Maringá,
Maringá, v.
v. 4,
4, n.
n. 1,
1, p.
p. 124-132,
124-132, jan./fev./mar.
jan./fev./mar. 2007
2007
Alberto Consolaro, Maria Fernanda Martins-Ortiz Consolaro, Leda Francischone
Atrição e suas
implicações clínicas
Por
Alberto Consolaro *
com a colaboração de
Maria Fernanda Martins-Ortiz Consolaro** e Leda Francischone***
A confusão conceitual e terminológica passa a ser
danosa quando implica na compreensão equivocada
de lesões e fenômenos, com opções terapêuticas inadequadas. Nas aulas e workshops, a grande maioria
dos profissionais participantes apresenta dificuldades em distinguir e nomear atrição, abrasão, erosão e
abfração. Compreende-se que a sonoridade parecida
dos termos e o aprendizado na graduação, baseado
na memorização imediata de conceitos, levem a estas
dúvidas conceituais.
Para colaborar na sedimentação de conceitos e relacioná-los às suas causas, nos textos anteriores revisamos a Abfração (R Dental Press Estét, v. 3, n. 2, p.
125-32, 2006 abr./maio/jun.) e a classificação e nomenclatura das Lesões dos Tecidos Dentários Mineralizados
Induzidas Diretamente por Agentes Físicos e Químicos,
muitas vezes referidas equivocadamente como “desgastes dentários” ou como “lesões dentárias cervicais
não cariosas” (R Dental Press Estét, v. 3, n. 4, p. 132135, 2006 out./nov./dez.). Neste artigo trataremos da
Atrição e suas implicações clínicas e biológicas.
Atrição: conceito, velocidade e características clínicas
O desgaste dos tecidos dentários mineralizados
promovido pelo contato dente com dente, sem interposição de qualquer outro fator físico, a não ser
alimentos, recebe o nome de atrição (Fig. 1). Ela pode
ocorrer tanto na dentadura decídua como na permanente. A típica lesão produzida pela atrição apresenta-se como faceta de desgaste bem polida.
* Professor Titular em Patologia da FOB-USP.
** Clínica Privada, Mestre em Ortodontia e Doutora em Patologia pela FOB-USP.
*** Doutora em Patologia pela FOB-USP e Professora da Universidade do Sagrado Coração.
R Dental Press Estét, Maringá, v. 4, n. 1, p. 124-132, jan./fev./mar. 2007
125
Atrição e suas implicações clínicas
Referências
1. BOLDSEN, J. L. Analysis of dental attrition and mortality in the medieval village of Tirup, Denmark. Am J Phys Anthropol, New York, v. 126, no. 2, p. 169176, Feb. 2005.
2. CASANOVA-ROSADO, J. F. et al. Dental attrition and associated factors in
adolescents 14 to 19 years of age: a pilot study. Int J Prosthodont, Lombard,
v. 18, no. 6, p. 51-69, Nov./Dec. 2005.
3. CONSOLARO, A. Alterações pulpares: correlações clínico-radiográficas e microscópicas. In: LEONARDO, M. R.; LEAL, J. M. et al. Endodontia: tratamento de
6. LAMBRECHTS, P. et al. Quantitative in vivo wear of human enamel. J Dent Res,
Alexandria, v. 68, no. 12, p. 1752-1754, 1989.
7. PINDBORG, J. J. Pathology of the dental hard tissues. Philadelphia: Saunders,
1970.
8. XHONGA, F. A. Bruxism and its effect on the teeth. J Oral Rehabil, Oxford,
v. 4, no. 1, p. 65-76, Jan. 1977.
9. YOUNG, W. G. Tooth wear; diet analysis and advice. Int Dent J, London, v. 55,
no. 2, p. 68-72, Apr. 2005.
canais radiculares. 3. ed. São Paulo: Panamericana, 1998. p. 41-61.
4. DAVIES, T. G. H.; PEDERSEN, P. O. The degree of attrition of the deciduous
teeth and first permanent molars of primitive and urbanized Greenland natives. Brit Dent J, v. 99, p. 3543, 1955.
5. KONONEN, M. et al. Tooth wear in maxillary anterior teeth from 14 to 23
years of age. Acta Odontol Scand, Oslo, v. 64, no. 1, p. 55-58, Feb. 2006.
Endereço para correspondência
Alberto Consolaro
Professor Titular em Patologia Bucal pela Faculdade de Odontologia
de Bauru - FOB-USP.
E-mail: [email protected]
132
R Dental Press Estét, Maringá, v. 4, n. 1, p. 124-132, jan./fev./mar. 2007
SBOE
Sociedade Brasileira de Odontologia Estética
P
resença confirmada de renomados especialistas internacionais e nacionais na programação oficial do evento.
Venha e garanta já seu lugar no universo da Odontologia Estética Brasileira.
O Esthetics in Foz 2007 é um evento planejado com carinho e exclusividade para você!
Traga sua família e aproveite os encantos e belezas raras de Foz do Iguaçu!
Faça logo sua inscrição.
Vagas limitadas!!!
KARL LEINFELDER (EUA)
“Base Científica
na Odontologia Estética”
PROGRAMAÇÃO
CIENTÍFICA
DOUGLAS TERRY (EUA)
“Excelência em
Estética Anterior”
AUDITÓRIO PRINCIPAL
GLÉCIO VAZ (BRA)
“Como a Microcirurgia
Plástica Periodontal pode
Otimizar a Estética
do Sorriso”
PAULO KANO (BRA)
MARCOS LOURENÇO (BRA)
“Excelência em Soluções
Estéticas sobre Implantes”
“Estética em
Resinas Compostas”
IRFAN AHMAD (ING)
“Solucionando Anomalias
Estéticas Dentais”
DARIO ADOLFI (BRA)
LUIZ N. BARATIERI (BRA)
JOSÉ G. MALAGUTI (BRA)
SIDNEY KINA (BRA)
“Utilização de um protocolo
Estético para um Previsível
Resultado nas Reabilitações”
“Cor e Forma - Aspectos
Relevantes para
Harmonia do Sorriso”
IVO KREJCI (SUI)
“Procedimentos Periodontais
Fundamentais na Obtenção
de Excelência Estética”
“Restaurações Diretas X
Restaurações Indiretas”
“Invisível:
Restaurações Estéticas
Cerâmicas”
PAULO J. DE ARAÚJO (BRA)
“Caso Vencedor da
Galeria do Sorriso 2006”
BOURBON
CATARATAS
RESORT & CONVENTION CENTER
PROGRAMAÇÃO
CIENTÍFICA
WORKSHOPS & HANDS ON
VICTOR HUGO (SUI)
“Conseguindo a Excelência
em Provisórios”
LUIZ A. GAIESKI PIRES (BRA)
“Pinos Intra-Radiculares Diretos
Estéticos: Protocolo Clínico
de Cimentação”
JAIRO PIRES DE OLIVEIRA (BRA)
“A Arte e a Técnica da
Fotografia Intra Oral”
JURGEN MERHOF (ALE)
“Dominando a Arte
das Porcelanas Atuais”
CLAUDIO DE PINHO (BRA)
“Odontologia Estética Integrada
A Busca da Excelência”
LUCIANA ALMEIDA LOPES (BRA)
“O que Mudou na
Laserterapia?”
CLAUDIA CIA WORSCHECH & JOSÉ ROBERTO MOURA (BRA)
“Treinamento em Microscopia
Operatória voltado para
Dentística e Prótese”
(Hands On em conjunto)
SBOE
Sua História de Desafios
e Grandes Conquistas
E
m meio a tantos compromissos, tivemos a oportunidade de conversar com o Dr. Marcelo Fonseca, um dos
responsáveis pela fundação da Sociedade Brasileira de Odontologia Estética (SBOE). Uma sociedade de
dentistas brasileiros, voltada ao aperfeiçoamento e desenvolvimento de técnicas avançadas no campo da
Odontologia Estética.
Não foi difícil para ele discorrer sobre esse assunto, uma vez que é apaixonado pela Odontologia e sempre esteve na
vanguarda, buscando e aprimorando novos conhecimentos e técnicas. Marcelo salientou aspectos relevantes da
Odontologia Estética no Brasil e no mundo e como a SBOE se transformou no motor desta grande engrenagem.
O que o motivou a fundar a Sociedade Brasileira de Odontologia
Estética?
compõem a Federação Internacional de Odontologia Estética (IFED).
Além disso, talvez até mais importante, era o quanto essa sociedade
poderia contribuir para a formação dos profissionais brasileiros,
aumentando a sua capacidade técnica de trabalho, possibilitando o contato
com o que existia de melhor dentro da Odontologia internacional, sem que
precisassem sair do Brasil. Estávamos inaugurando uma nova era do
aprimoramento profissional na Odontologia brasileira.
Todo esse movimento gerou grande mudança na vida profissional dos que
acompanham a SBOE durante esses anos, renovando o modo de trabalho
dentro das suas clínicas e o foco dentro da profissão.
Desde a época da faculdade eu sentia necessidade de poder fazer algo que
transcendesse o caráter terapêutico puro e simples da Odontologia.
Pensava em algo que pudesse trazer benefícios aos pacientes e que isso
refletisse em sua auto-estima. Que tornasse real o sonho ancestral do ser
humano - a conquista de um belo sorriso - que poderia, diretamente
contribuir para a mudança da imagem da nossa profissão.
Depois de vários anos participando de congressos organizados pela
American Society for Dental Aesthetics, pude perceber que a estética na
Odontologia era uma realidade e uma tendência que caracterizava a
Quem contribuiu para a fundação da SBOE?
Odontologia moderna nos Estados Unidos. Assumi o desafio de estabelecer
a primeira organização no continente latino-americano
Certa vez, quando voltava ao Brasil de um encontro da
essencialmente dedicada a esse fim.
ASDA em São Francisco, comentei com meu irmão, que
Foi um grande desafio, já que encontramos muita
era administrador da minha clínica, que deveríamos criar
Tinha certeza que
resistência por parte de alguns colegas mais
uma entidade voltada para a estética no Brasil. Para isso
conservadores que, para nossa surpresa e felicidade, hoje chegaríamos a esse nível de precisávamos organizar um congresso internacional.
fazem parte do grupo de associados e são grande motivo
reconhecimento, uma vez Ele levou um susto, mas entendeu a necessidade da
de orgulho para todos da família SBOE.
iniciativa.
que os colegas que nos
ajudaram a dar vida a esse Foi um grande desafio, já que o risco e o custo para se
O que você esperava que acontecesse dentro da
projeto eram e ainda são organizar um evento dessa natureza eram imensos.
Odontologia brasileira com a fundação de uma
Eu e minha secretária organizávamos todos os contatos
grandes expoentes dentro da e aspectos burocráticos para viabilizar esse sonho.
sociedade como a SBOE?
odontologia brasileira e
Alguns respeitáveis colegas como Newton Fahl Jr.,
Imaginava que isso pudesse entusiasmar o dentista
mundial.
Fernando de Carvalho Jr., Paulo Tone, Robert
brasileiro com uma nova perspectiva profissional.
Coachman, Luiz Antonio Soares e vários outros que
O Brasil, de fato, é um país que por si só revela belezas
acreditaram
neste sonho assinaram a ata de fundação
indescritíveis, através de paisagens fantásticas, do colorido
da
SBOE.
A
continuidade
desse trabalho foi vital para a
do céu tropical e da sensualidade do seu povo. Isso,
consolidação
dessa
iniciativa.
Daí
podemos
citar mais nomes como do
decididamente, influencia a percepção de beleza dos profissionais
incansável
José
Roberto
Moura,
Ewerton
Nocchi,
Ana Paula Delvaux,
envolvidos com atividades de cunho estético, aprimorando sua capacidade
Dickson
Fonseca,
Luiz
A.
Gaieski
Pires,
Jairo
Pires
de
Oliveira, José Arbex
de entender e de criar condições de estabelecer seus conceitos de beleza.
Filho, Claudio de Pinho, José Augusto Negrão, Claudia Cia e muitos
Tinha certeza que chegaríamos a esse nível de reconhecimento, uma vez
integrantes que têm a sua contribuição reconhecida por cada participante
que os colegas que nos ajudaram a dar vida a esse projeto eram e ainda são
dessa
prestigiosa organização. Peço desculpas aos nomes não
grandes expoentes dentro da Odontologia brasileira e mundial. Acreditava
mencionados,
mas, que possuem importância equivalente aos aqui
que, no mínimo, repetir o sucesso alcançado pela cirurgia plástica brasileira
citados.
deveria ser nosso objetivo.
Para nossa satisfação, depois de anos de trabalho árduo, uma das grandes
Como foi a realização do primeiro evento?
conquistas da SBOE foi o reconhecimento da comunidade científica
internacional, com a nossa integração ao seleto grupo de organizações que
O primeiro evento foi realizado em maio de 1995 no hotel Glória do Rio de
www.sboe.com.br
Janeiro. É uma data, no mínimo, marcante. Tivemos o entusiasmo de todo o
grupo que aceitou o desafio e o trabalho hercúleo para viabilizar o projeto.
Os professores internacionais que trouxemos, Nitzan Bichacho, Irwin
Smigel, Takao Maruyama, William Mopper e mais de vinte e três expoentes
da Odontologia mundial, trouxeram brilho ao nosso evento e sensibilizaram
todo nosso grupo, que ainda era pequeno, perto do número de associados
que temos hoje.
O custo de trazer mais de 20 palestrantes, sem saber qual seria a
receptividade da comunidade odontológica, foi e sempre será um fato a ser
lembrado em minha vida.
Ao final, tivemos uma sobra de caixa de pouco mais de mil reais,
equivalentes à moeda de hoje. A grande recompensa foi ver a inclusão da
Odontologia Estética brasileira no circuito internacional.
Mais do que isso, somos respeitados pelo padrão de excelência
determinado pelos colegas da SBOE. Ficamos extremamente felizes
quando vemos, como nossos associados, professores como Baratieri,
Sidney Kina, Celso Orth, Glécio Vaz, José Mondelli, Laerte Schenkel, Edy
Sá Carneiro e muitos outros, que além de terem ministrado aulas e
conferências, também já dividiram algumas vezes espaço entre os
congressistas e puderam assisitir as palestras e aprovar a qualidade de
nossos encontros.
Lamento não poder citar todos os profissionais que engrandecem a SBOE,
pois necessitaria de mais páginas para homenageá-los.
Qual a sua visão sobre o estágio atual e futuro da Odontologia
Estética?
Sem dúvida alguma a estética determina novos padrões de referência que
forçam a adequação das especialidades aos novos tempos e às novas
possibilidades.
Veja o que acontece com a indústria de implantes, que se adequou às
exigências estéticas. É um caminho sem volta, onde as diferentes
especialidades buscam encontrar um aprimoramento e perfeição, dia após
dia.
Deve nos preocupar a banalização da estética explorada por fins
exclusivamente mercantilistas.
Outro aspecto relaciona-se à realização de eventos que visam meramente
a obtenção de lucros pessoais, ao contrário da SBOE que, sendo uma
entidade sem fins lucrativos, tem por objetivo básico a disseminação da
ciência pura e simples.
Quero dizer a todos os nossos associados que essa é a hora e a
oportunidade de nos unirmos para o fortalecimento e engrandecimento da
Sociedade, abrindo caminho para o segundo estágio do seu
desenvolvimento.
Sendo assim, gostaria de colocar dois questionamentos aos nossos
associados.
Primeiramente é que reflitam sobre o que a SBOE mudou na sua vida. Em
segundo lugar, o que cada um de nós pode fazer para manter a SBOE na
sua trajetória de sucesso.
Nesse sentido, convoco a todos os nossos membros a participarem do
evento em Foz do Iguaçu e serem protagonistas das desejadas mudanças
da nossa SBOE!
Dr. Marcelo é um dos pioneiros da Odontologia Estética no Brasil;
Formado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ;
Ministra palestras no Brasil e exterior;
Membro de várias academias internacionais de Odontologia Estética;
Fundou em 1994 a SBOE - Sociedade Brasileira de Odontologia Estética,
onde continua atuante.
Atualmente ele se dedica à sua clínica no Rio de Janeiro, onde reside.
Drs. Marcelo Fonseca, Byong Suh, José Negrão, Dickson
Fonseca, Ronald Goldstein e José Roberto, durante o
Esthetics in Angra - 2004.
Parte da família SBOE, reunida para deixar registrado
o momento único do Esthetics in Foz - 1999.
Confraternização dos Drs. Edy Sá Carneiro, Newton
Fahl Jr., Marcelo Fonseca, José Roberto e Ana Paula
durante o Esthetics in São Paulo - 1996.
Entrevistadora
Dra. Claudia Cia Worschech
Especialista, Mestre e Doutora
em Dentística pela UNICAMP.
Diretora Científica da SBOE.
www.sboe.com.br
PROMOÇÃO - ESTHETICS IN FOZ 2007
VOCÊSabia...
VOCÊ
Q
ue a SBOE preparou descontos adicionais para você
se inscrever para o “Esthetics in Foz”?
Veja a seguir como conseguir esses descontos,
indicando seus amigos:
DESCONTO PARA DENTISTAS:
Indique um amigo (protético ou estudante de pós) e ganhe
10% de desconto na sua adesão.
Indicando mais de uma pessoa para o evento, você ganha
mais 5% de desconto, até chegar no valor máximo de desconto
de 30%. Ou seja, após a primeira indicação as demais ganham
5% de desconto até totalizar o valor máximo de desconto.
Indicando até 5 adesões ou mais, o seu valor de desconto será
de 30% na sua adesão.
DESCONTO PARA PROTÉTICOS:
O protético deverá ser indicado pelo seu dentista e terá
desconto de 50% na sua adesão.
DESCONTO ALUNO DE PÓS:
O aluno de pós deverá ser indicado pelo seu dentista ou
professor e terá desconto de 30% na sua adesão.
IMPORTANTE:
Foi reservado um número máximo de 200 vagas para esta
promoção. Assim que forem preenchidas estas vagas por
ordem de inscrição, esta promoção não terá mais validade.
Os descontos são válidos após confirmação das adesões.
Londrina
Maringá
Cascavel
Paraná
Foz do Iguaçu
Cataratas do Iguaçu
Curitiba
F
aça hoje mesmo sua reserva no hotel
sede do evento com a agência
Official Turismo e sua inscrição com
a Secretaria Executiva da SBOE.
Aproveite os parcelamentos!
Na sua hospedagem já estão inclusos
todas as refeições (incluindo dois jantares
temáticos e 50% do Jantar do Presidente)
mais taxa de serviços.
Na sua inscrição está incluso todo material
didático, credencial, certificado e acesso ao
salão principal das conferências.
Aguardamos por você em 2007!!
Official
T
U
R
I
S
M
O
www.officialturismo.com.br
(51) 3012-7006 / 3012-7008
HOTEL BOURBON CATARATAS
Rodovia das Cataratas, Km 2,5
Foz do Iguaçu - PR
Tel: (45) 3521-3900
www.bourbon.com.br/index_cataratas.php
SBOE
www.sboe.com.br
(21) 2239-4370
Download

Revista Dental Press de Estética V olume 4 - Número 1