AV. QUINTINO BOCAIÚVA, S/No. - SÃO FRANCISCO
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BOLETIM LITÚRGICO
ABRIL 2012
INFORMATIVO MENSAL ELABORADO PELA PASTORAL DA LITURGIA DA IGREJA MATRIZ
Ele está vivo!!!
Ninguém imaginava o que
estava para acontecer no silêncio
daquela manhã de domingo. A cidade
dormia ainda inebriada pelo fim dos
festejos da Páscoa e um pequeno
grupo de mulheres se movimentava
para ir ao túmulo de Jesus. O
Nazareno havia sido morto na
véspera da Páscoa e tão rápido fora
seu sepultamento que mal dera tempo
de preparar devidamente o corpo.
As mulheres, então, iriam ao
túmulo para arrumar o corpo de Jesus
conforme os preceitos judeus.
Caminhavam ora em silêncio, ora
falando entre si, tentando entender o
que acontecera ou consolar umas às
outras. Ao chegar, viram a porta
aberta, o túmulo vazio, os lençóis
dobrados. Não viram Jesus, nem o
Seu corpo. E correram a contar a
notícia: o Senhor não estava em seu
túmulo!
Só depois da chegada de João
e Pedro, só depois do encontro de
Maria Madalena e Jesus no jardim, só
depois de verem o próprio Jesus no
Cenáculo foi que aqueles homens e
mulheres começaram a entender o
que estava acontecendo: o Senhor
estava vivo! Ressuscitara dos mortos!
A narrativa evangélica sobre a
morte de Jesus atesta que houve
escuridão sobre a terra, tremores de
terra, véu do Templo se rasgado e
mortos ressuscitados. É, pois, uma
narrativa que remete ao
cinematográfico, talvez em uma
alusão à dor dilacerante que o próprio
Deus sentia naquele momento. A
ressurreição, por sua vez, acontece no
silêncio da manhã. Sem espetáculo,
sem barulho, sem espectadores. Jesus
aparece a uns e a outros,
silenciosamente. Não há
estardalhaço, sinos ou barulho de
festa. A percepção da ressurreição é
silenciosa, é no interior de cada
coração, é matéria de fé. É o silêncio
que transforma a história da
humanidade: desde aquele domingo,
a humanidade nunca mais foi a
mesma – dali em diante, a última
verdade passa a ser a esperança, a
a eternidade. A morte perdeu a última
palavra.
O Senhor está vivo! Este é um
fato; fato somente entendido por
aqueles que têm fé e que são capazes
de ver sinais de vida onde a morte
insiste em existir. A ressurreição de
Jesus ecoa até hoje, acontece a cada
minuto onde a vida é resgatada, onde
a vida abunda, onde não há espaço
para a morte.
A ressurreição de Cristo
acontece na esfera da certeza
daqueles que tem a fé no Senhor vivo
do domingo e não no Senhor morto da
sexta. O Deus do cristão é um Deus
vivo e da vida e não um Deus de morte
ou castigo. Jesus não precisava
morrer para nos salvar. Apenas
aconteceu assim. Mas ele precisava,
sim, ressuscitar para nos fazer crer
que maior que tudo o que possa
existir, até que a morte – temor
humano maior – é o amor de Deus por
cada criatura humana e que esse Deus
de amor só pode ser fonte de bondade
eterna e vida plena.
Celebração do Tríduo Pascal
A palavra tríduo na prática
devocional católica sugere a idéia de
preparação. Às vezes nos preparamos
para a festa de um santo com três dias
de oração em sua honra, ou pedimos
uma graça especial mediante um
tríduo de preces de intercessão.
O tríduo pascal se
considerava como três dias de
preparação para a festa de Páscoa;
compreendia a quinta-feira, a sextafeira e o sábado da Semana Santa. Era
um tríduo da paixão.
se apresenta não como um tempo de
preparação, mas sim como uma só
coisa com a Páscoa. É um tríduo da
paixão e ressurreição, que abrange a
totalidade do mistério pascal.
Cristo redimiu ao gênero
humano e deu perfeita glória a Deus
principalmente através de seu
mistério pascal: morrendo destruiu a
morte e ressuscitando restaurou a
vida. O tríduo pascal da paixão e
ressurreição de Cristo é, portanto, a
culminação de todo o ano litúrgico.
O tríduo começa com a missa
No novo calendário e nas
normas litúrgicas para a Semana vespertina da Ceia do Senhor, alcança
Santa, o enfoque é diferente. O tríduo seu cume na Vigília Pascal e se fecha
com as vésperas do Domingo de
Páscoa.
Esta unificação da celebração
pascal é mais acorde com o espírito
do Novo Testamento e com a tradição
cristã primitiva. O mesmo Cristo,
quando aludia a sua paixão e morte,
nunca as dissociava de sua
ressurreição.
Esses três dias formam uma
unidade. Por conseguinte, a páscoa
cristã consiste essencialmente em
uma celebração de três dias, que
compreende as partes sombrias e as
facetas brilhantes do mistério
salvífico de Cristo.
É uma boa ocasião para
acolhermos a beleza da comparação
que Cristo faz e, além de rezarmos
pelos nossos pastores, colocarmonos todos sob a condução do nosso
pastor comum, Jesus Cristo.
Aquele misterioso véu que
impedia os discípulos e Maria
Madalena de reconhecer Jesus
ressuscitado cai, quando Ele, de
diferentes maneiras, suscita e
alimenta neles a fé. Ele entra com as
portas fechadas, deseja,
repetidamente, a paz e sopra sobre
os apóstolos, come com eles. Faz
Tomé tocar as feridas e colocar a
mão na ferida que tem no lado; a
Maria, em lágrimas, chama pelo
nome, e assim abre-lhe os olhos.
MISSAS
DOMINICAIS
A voz de Jesus é a voz que
chama, a voz que inspira e orienta
todos aqueles que O seguem e se
esforçam para imitá-Lo nas
diversas vocações cristãs. Ele
chamou os apóstolos, escolheu os
discípulos, mas continua a chamar
incessantemente. Hoje, ele diz a
todos: "Eu sou a porta das ovelhas",
ou seja, o ingresso no Reino, a
entrada da Igreja, o ingresso na vida
divina, e, declarando-se Bom
Pastor, acrescenta: “Ele chama as
suas ovelhas, cada uma pelo nome,
e as conduz para fora". É ainda a
voz segura e convidativa de Jesus
que chama para indicar o caminho;
a voz que conduz a melhores
pastagens, que amorosamente
poupa e preserva dos perigos. É
uma voz amiga, que cria comunhão
e entendimento perfeito entre o
pastor e as suas ovelhas. Pede-nos a
escuta dócil e a fé mais ardente. A
? Você ?
?
Palavra do Senhor, de fato,
ressoa continuamente na nossa
Igreja.
É essa voz amorosa que
nos chama para proclamá-Lo
neste tempo diferenciado e
plural. Saber que Cristo, através
de sua Igreja, veio trazer vida em
abundância para todos e, por isso
mesmo, a verdadeira vida supõe
passos importantes dentro de
nossa vida e responsabilidade
humanas. Hoje, principalmente,
vemos a necessidade cultural
que existe de sermos
pessoalmente reconhecidos e
respeitados.
A voz do Bom Pastor é
bem distinta daquela enganadora
dos que são ladrões e assaltantes
e não entram pela porta, nem
cuidam do rebanho, mas fogem
diante do perigo porque são
mercenários. A voz do Senhor é
agora a voz dos apóstolos, como
lemos que Pedro é forte e
destemido, e todos aqueles que
são convertidos por Cristo
assumiram o mesmo timbre e
não são capazes apenas de
professar, mas também de
testemunhar a sua fé até o dom da
vida. Vale a pena confiar
totalmente na condução segura
de um pastor que nos amou até a
cruz e se tornou a garantia da
nossa salvação junto do Pai
celeste.
O Domingo de Ramos recorda,
com a benção e procissão de ramos nas
igrejas cristãs, a entrada de Nosso Senhor
Jesus Cristo em Jerusalém.
O motivo da visita à cidade era
para celebrar a páscoa judaica , isto é, a
comemoração da libertação do povo
judeu da escravidão em que viviam no
Egito. A Páscoa era celebrada com o
sacrifício de um animal novo. Celebrada
na primeira luz cheia da primavera.
A procissão de ramos tem origem
no século IV em Jerusalém. Os ramos que
são abençoados no domingo de Ramos e
que temos o costume de colocar junto ao
crucifixo em casa, serão incinerados e
utilizados na quarta feira de cinzas do ano
posterior. Eles são a origem das cinzas
que são usadas na Benção das Cinzas.
Os primeiros cristãos
recordavam a entrada de Jesus em
Jerusalém com uma celebração no Monte
das Oliveiras. Depois, com palmas e
ramos de oliveira dirigiam-se à cidade
cantando hinos de louvor. Utilizavam
ramos da vegetação abundante em sua
região.
Jesus é a porta das
ovelhas que acolhe o rebanho e
nos dá a verdadeira liberdade, e
os que confiam n’Ele recebem a
plenitude da salvação. É
exatamente na Igreja que
devemos nos sentir
profundamente amados, livres,
felizes diante do pastor que é o
próprio Cristo manifestado
através das mediações.
IGREJA MATRIZ (São Francisco): 19:00h (Sábado), 09:30h, 18:00h, 19:30h
CAPELA DE N. SRA. DA CONCEIÇÃO (Várzea de Jurujuba): 19:00h (Sábado)
CAPELA DO IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA (Cachoeira): 08:00h
CAPELA DO BOM PASTOR (Preventório): 11:00h
CAPELA DE SÃO PEDRO (Jurujuba): 19:30h
Terço da Misericórdia na
Igreja Matriz no
dia 18/04 às 15 horas.
Transmissão ao vivo
pela Rádio Catedral com
a presença do Pe. Gleuson.
Venha participar deste
momento de oração
e prestigiar nossa Paróquia!
MISSAS
SEMANAIS
No quarto domingo da
Páscoa celebramos o Domingo do
Bom Pastor, pois a cada ano
escutamos um dos trechos do
capítulo décimo do Evangelho de
João.
? Sabia ?
O Bom Pastor
IGREJA MATRIZ (São Francisco)
2a. Feira a Sábado: 07:30h
3a. Feira a 6a. Feira: 19:00h
COMUNIDADE SÃO LUIS ORIONE (Grota)
4a. Feira: 19:30H
SECRETARIA PAROQUIAL (IGREJINHA HISTÓRICA): 2a. Feira à 6a. Feira: 09:00h às 18:00h / Sábado: 09:00h às 12:00h
Horário exclusivo para agendamento de casamentos: 3a. Feira, 5a. Feira e Sábado: 09:00h às 12:00h
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Boletim litúrgico Abril de 2012