AV. QUINTINO BOCAIÚVA, S/No. - SÃO FRANCISCO TEL: 2711-1670 SITE: WWW.PAROQUIASAOFRANCISCOXAVIER.ORG E-MAIL: [email protected] BOLETIM LITÚRGICO ABRIL 2012 INFORMATIVO MENSAL ELABORADO PELA PASTORAL DA LITURGIA DA IGREJA MATRIZ Ele está vivo!!! Ninguém imaginava o que estava para acontecer no silêncio daquela manhã de domingo. A cidade dormia ainda inebriada pelo fim dos festejos da Páscoa e um pequeno grupo de mulheres se movimentava para ir ao túmulo de Jesus. O Nazareno havia sido morto na véspera da Páscoa e tão rápido fora seu sepultamento que mal dera tempo de preparar devidamente o corpo. As mulheres, então, iriam ao túmulo para arrumar o corpo de Jesus conforme os preceitos judeus. Caminhavam ora em silêncio, ora falando entre si, tentando entender o que acontecera ou consolar umas às outras. Ao chegar, viram a porta aberta, o túmulo vazio, os lençóis dobrados. Não viram Jesus, nem o Seu corpo. E correram a contar a notícia: o Senhor não estava em seu túmulo! Só depois da chegada de João e Pedro, só depois do encontro de Maria Madalena e Jesus no jardim, só depois de verem o próprio Jesus no Cenáculo foi que aqueles homens e mulheres começaram a entender o que estava acontecendo: o Senhor estava vivo! Ressuscitara dos mortos! A narrativa evangélica sobre a morte de Jesus atesta que houve escuridão sobre a terra, tremores de terra, véu do Templo se rasgado e mortos ressuscitados. É, pois, uma narrativa que remete ao cinematográfico, talvez em uma alusão à dor dilacerante que o próprio Deus sentia naquele momento. A ressurreição, por sua vez, acontece no silêncio da manhã. Sem espetáculo, sem barulho, sem espectadores. Jesus aparece a uns e a outros, silenciosamente. Não há estardalhaço, sinos ou barulho de festa. A percepção da ressurreição é silenciosa, é no interior de cada coração, é matéria de fé. É o silêncio que transforma a história da humanidade: desde aquele domingo, a humanidade nunca mais foi a mesma – dali em diante, a última verdade passa a ser a esperança, a a eternidade. A morte perdeu a última palavra. O Senhor está vivo! Este é um fato; fato somente entendido por aqueles que têm fé e que são capazes de ver sinais de vida onde a morte insiste em existir. A ressurreição de Jesus ecoa até hoje, acontece a cada minuto onde a vida é resgatada, onde a vida abunda, onde não há espaço para a morte. A ressurreição de Cristo acontece na esfera da certeza daqueles que tem a fé no Senhor vivo do domingo e não no Senhor morto da sexta. O Deus do cristão é um Deus vivo e da vida e não um Deus de morte ou castigo. Jesus não precisava morrer para nos salvar. Apenas aconteceu assim. Mas ele precisava, sim, ressuscitar para nos fazer crer que maior que tudo o que possa existir, até que a morte – temor humano maior – é o amor de Deus por cada criatura humana e que esse Deus de amor só pode ser fonte de bondade eterna e vida plena. Celebração do Tríduo Pascal A palavra tríduo na prática devocional católica sugere a idéia de preparação. Às vezes nos preparamos para a festa de um santo com três dias de oração em sua honra, ou pedimos uma graça especial mediante um tríduo de preces de intercessão. O tríduo pascal se considerava como três dias de preparação para a festa de Páscoa; compreendia a quinta-feira, a sextafeira e o sábado da Semana Santa. Era um tríduo da paixão. se apresenta não como um tempo de preparação, mas sim como uma só coisa com a Páscoa. É um tríduo da paixão e ressurreição, que abrange a totalidade do mistério pascal. Cristo redimiu ao gênero humano e deu perfeita glória a Deus principalmente através de seu mistério pascal: morrendo destruiu a morte e ressuscitando restaurou a vida. O tríduo pascal da paixão e ressurreição de Cristo é, portanto, a culminação de todo o ano litúrgico. O tríduo começa com a missa No novo calendário e nas normas litúrgicas para a Semana vespertina da Ceia do Senhor, alcança Santa, o enfoque é diferente. O tríduo seu cume na Vigília Pascal e se fecha com as vésperas do Domingo de Páscoa. Esta unificação da celebração pascal é mais acorde com o espírito do Novo Testamento e com a tradição cristã primitiva. O mesmo Cristo, quando aludia a sua paixão e morte, nunca as dissociava de sua ressurreição. Esses três dias formam uma unidade. Por conseguinte, a páscoa cristã consiste essencialmente em uma celebração de três dias, que compreende as partes sombrias e as facetas brilhantes do mistério salvífico de Cristo. É uma boa ocasião para acolhermos a beleza da comparação que Cristo faz e, além de rezarmos pelos nossos pastores, colocarmonos todos sob a condução do nosso pastor comum, Jesus Cristo. Aquele misterioso véu que impedia os discípulos e Maria Madalena de reconhecer Jesus ressuscitado cai, quando Ele, de diferentes maneiras, suscita e alimenta neles a fé. Ele entra com as portas fechadas, deseja, repetidamente, a paz e sopra sobre os apóstolos, come com eles. Faz Tomé tocar as feridas e colocar a mão na ferida que tem no lado; a Maria, em lágrimas, chama pelo nome, e assim abre-lhe os olhos. MISSAS DOMINICAIS A voz de Jesus é a voz que chama, a voz que inspira e orienta todos aqueles que O seguem e se esforçam para imitá-Lo nas diversas vocações cristãs. Ele chamou os apóstolos, escolheu os discípulos, mas continua a chamar incessantemente. Hoje, ele diz a todos: "Eu sou a porta das ovelhas", ou seja, o ingresso no Reino, a entrada da Igreja, o ingresso na vida divina, e, declarando-se Bom Pastor, acrescenta: “Ele chama as suas ovelhas, cada uma pelo nome, e as conduz para fora". É ainda a voz segura e convidativa de Jesus que chama para indicar o caminho; a voz que conduz a melhores pastagens, que amorosamente poupa e preserva dos perigos. É uma voz amiga, que cria comunhão e entendimento perfeito entre o pastor e as suas ovelhas. Pede-nos a escuta dócil e a fé mais ardente. A ? Você ? ? Palavra do Senhor, de fato, ressoa continuamente na nossa Igreja. É essa voz amorosa que nos chama para proclamá-Lo neste tempo diferenciado e plural. Saber que Cristo, através de sua Igreja, veio trazer vida em abundância para todos e, por isso mesmo, a verdadeira vida supõe passos importantes dentro de nossa vida e responsabilidade humanas. Hoje, principalmente, vemos a necessidade cultural que existe de sermos pessoalmente reconhecidos e respeitados. A voz do Bom Pastor é bem distinta daquela enganadora dos que são ladrões e assaltantes e não entram pela porta, nem cuidam do rebanho, mas fogem diante do perigo porque são mercenários. A voz do Senhor é agora a voz dos apóstolos, como lemos que Pedro é forte e destemido, e todos aqueles que são convertidos por Cristo assumiram o mesmo timbre e não são capazes apenas de professar, mas também de testemunhar a sua fé até o dom da vida. Vale a pena confiar totalmente na condução segura de um pastor que nos amou até a cruz e se tornou a garantia da nossa salvação junto do Pai celeste. O Domingo de Ramos recorda, com a benção e procissão de ramos nas igrejas cristãs, a entrada de Nosso Senhor Jesus Cristo em Jerusalém. O motivo da visita à cidade era para celebrar a páscoa judaica , isto é, a comemoração da libertação do povo judeu da escravidão em que viviam no Egito. A Páscoa era celebrada com o sacrifício de um animal novo. Celebrada na primeira luz cheia da primavera. A procissão de ramos tem origem no século IV em Jerusalém. Os ramos que são abençoados no domingo de Ramos e que temos o costume de colocar junto ao crucifixo em casa, serão incinerados e utilizados na quarta feira de cinzas do ano posterior. Eles são a origem das cinzas que são usadas na Benção das Cinzas. Os primeiros cristãos recordavam a entrada de Jesus em Jerusalém com uma celebração no Monte das Oliveiras. Depois, com palmas e ramos de oliveira dirigiam-se à cidade cantando hinos de louvor. Utilizavam ramos da vegetação abundante em sua região. Jesus é a porta das ovelhas que acolhe o rebanho e nos dá a verdadeira liberdade, e os que confiam n’Ele recebem a plenitude da salvação. É exatamente na Igreja que devemos nos sentir profundamente amados, livres, felizes diante do pastor que é o próprio Cristo manifestado através das mediações. IGREJA MATRIZ (São Francisco): 19:00h (Sábado), 09:30h, 18:00h, 19:30h CAPELA DE N. SRA. DA CONCEIÇÃO (Várzea de Jurujuba): 19:00h (Sábado) CAPELA DO IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA (Cachoeira): 08:00h CAPELA DO BOM PASTOR (Preventório): 11:00h CAPELA DE SÃO PEDRO (Jurujuba): 19:30h Terço da Misericórdia na Igreja Matriz no dia 18/04 às 15 horas. Transmissão ao vivo pela Rádio Catedral com a presença do Pe. Gleuson. Venha participar deste momento de oração e prestigiar nossa Paróquia! MISSAS SEMANAIS No quarto domingo da Páscoa celebramos o Domingo do Bom Pastor, pois a cada ano escutamos um dos trechos do capítulo décimo do Evangelho de João. ? Sabia ? O Bom Pastor IGREJA MATRIZ (São Francisco) 2a. Feira a Sábado: 07:30h 3a. Feira a 6a. Feira: 19:00h COMUNIDADE SÃO LUIS ORIONE (Grota) 4a. Feira: 19:30H SECRETARIA PAROQUIAL (IGREJINHA HISTÓRICA): 2a. Feira à 6a. Feira: 09:00h às 18:00h / Sábado: 09:00h às 12:00h Horário exclusivo para agendamento de casamentos: 3a. Feira, 5a. Feira e Sábado: 09:00h às 12:00h