31-03-2012 RELATÓRIO E CONTAS 2011 Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE RELATÓRIO E CONTAS 2011 Centro Hospitalar do Alto Ave, E.P.E. Sede: Rua dos Cutileiros - Creixomil 4580-044 Guimarães Capital Estatutário: 43.930.000 € C.R.C. Guimarães – Matrícula nº 508080827 Pessoa Colectiva nº 508 080 827 www.chaa.min-saude.pt 2 Relatório e Contas 2011 Índice Mensagem do Conselho de Administração............................................................7 Breve Apresentação .....................................................................................8 Caracterização da Área de Influência .............................................................9 Valências / Instalações ............................................................................ 12 Números do CHAA................................................................................... 14 Resumo 2011 ........................................................................................... 15 20 anos ….. num ano! .............................................................................. 15 Notícias em destaque .............................................................................. 16 e-Clipping ............................................................................................ 17 Publicidade .......................................................................................... 17 Estrutura Organizacional ............................................................................. 18 Órgãos Sociais ....................................................................................... 18 Atividade Assistencial ................................................................................. 22 Análise Geral ........................................................................................ 22 Análise por linha de atividade .................................................................... 22 Recursos Humanos ..................................................................................... 32 Evolução RH ......................................................................................... 32 Formação &Investigação .......................................................................... 34 Desempenho Económico Financeiro ................................................................. 37 Situação Financeira................................................................................. 39 Indicadores Financeiros ............................................................................ 43 Situação Económica ................................................................................ 45 Atividades de Investigação e Desenvolvimento.................................................... 58 Acreditação da Qualidade pela JCI ............................................................... 58 Projeto DuQue....................................................................................... 62 3 Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE Projeto SINAS (Sistema Nacional de Avaliação em Saúde) .................................... 62 Plataforma Integradora ........................................................................... 63 Alguns Trabalhos Científicos Publicados......................................................... 64 Ensaios Clínicos iniciados ou em curso .......................................................... 68 Investimentos realizados ............................................................................. 69 Execução Contrato Programa 2011 .................................................................. 71 Objetivos de Qualidade e Eficiência ............................................................ 72 Perspetivas futuras .................................................................................... 73 Governo da Sociedade ................................................................................ 74 Cumprimento das Obrigações Legais ................................................................ 90 Gestão de Risco Financeiro ........................................................................ 91 Evolução do Prazo Médio de Pagamentos ...................................................... 92 Demonstrações Financeiras .......................................................................... 93 Anexos às Demonstrações Financeiras ............................................................. 100 Outras Demonstrações Financeiras .................................................................. 93 Proposta de Aplicação de Resultados .............................................................. 129 Certificação Legal de Contas........................................................................ 130 Parecer do Fiscal Único .............................................................................. 130 Anexos .................................................................................................. 135 Anexo 1 – Organograma ......................................................................... 135 Anexo 2 – Doentes saídos por especialidade ................................................. 136 Anexo 3 – Taxa de ocupação, demora média, doentes/cama por especialidade ....... 137 Anexo 4 –20 GDH’s mais utilizados no internamento ....................................... 138 Anexo 5 – Demora média dos 20 GDH’s mais utilizados no internamento ............... 139 Anexo 6 – ICM e DE realizado VS Contratualizado ........................................... 139 Anexo 7 – ICM e Doentes Equivalentes por especialidade .................................. 149 Anexo 8 – Doentes referenciados para a RNCCI.............................................. 141 Anexo 9 – Consultas externas por especialidade ............................................ 138 4 Relatório e Contas 2011 Anexo 10 – Lista espera mensal Consulta Externa........................................... 142 Anexo 11 – Episódios de urgência por tipo de alta .......................................... 142 Anexo 12 – Admissões mensais à Urgência em 2011 ........................................ 142 Anexo 13 – Sessões e Doentes de Hospital de Dia por especialidade ..................... 143 Anexo 14 – MCDT’s realizados internamente por especialidade .......................... 144 Anexo 15 – MCDT’s realizados no exterior por especialidade ............................. 145 Anexo 16 – Variação MCDT’s realizados internamente por especialidade ............... 146 Anexo 17 – Variação MCDT’s realizados no exterior por especialidade .................. 146 Anexo 18 – Recém nascidos e partos por tipo................................................ 144 Anexo 19 –Doentes intervencionados em ambulatório por especialidade ............... 148 Anexo 20 – Doentes intervencionados convencionais por especialidade ................. 148 Anexo 21 – Lista de inscritos para cirurgia ................................................... 149 Anexo 22 - Reclamações entradas Gabinete Utente ........................................ 149 Anexo 23 – Recursos Humanos a 31.12.2011 ................................................. 149 Anexo 24 – Profissionais envolvidos em ações de formação interna ...................... 150 Anexo 25 – Projetos de formação financiados pelo POPH em 2011 ....................... 150 Anexo 26 – Alunos Escola de Ciências da Saúde por área curricular ...................... 150 Anexo 27 – Medicamentos dispensados em ambulatório por patologia .................. 151 Anexo 28 – Medicamentos por Família ........................................................ 152 Anexo 29 – Produção SNS realizada VS contratada .......................................... 153 Anexo 30 – Avaliação do cumprimento dos objetivos do CP 2011......................... 154 5 Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE Siglas ACSS A dm in is t r a ç ã o C e n t r a l do S is t e m a d e S a ú de , I P ARS A dm in is t r a ç ã o R e g io n a l d e S a ú d e CA C o n s e l h o de A d m in is t r a ç ã o CHAA C e n t r o H o s p i t a l a r d o A l t o A ve , E P E EPE E n t id a de P ú b l i c a E m p r e s a r ia l ERS E n t id a de R e g u l a do r a d a S a ú d e FSE F o rn e c im e n t o s e S e r v i ç o s E x t e r n o s IGAS I n s p e ç ã o G e r a l d a s A t i v id a de s e m S a ú d e IGF I n s p e ç ã o G e r a l d e F in a n ç a s JCI J o in t C o m is s i o n I n t e r n a t io n a l MCDT M e io s C o m p l e m e n t a re s d e D ia g n ó s t i c o e Te ra p ê u t ic a PB G P r in c í p io s d e B o m G o ve r n o RC M R e s o l u ç ã o do C o n s e l h o de M in is t ro s RH Recursos Humanos SNS S e rv i ç o N a c io n a l d e S a ú d e S RO C S o c ie da d e d e Re v is o r e s O f ic ia is d e C o n t a s SUB S e rv i ç o d e U r g ê n c i a B á s ic o TC Tribunal de Contas TD T T é c n i c o d e D i a g n ó s t i c o e T e r a pê u t ic a TM R G T e m po M á x i m o de R e s po s t a G a ra n t id o UF U n id a de d e F a f e UG U n id a de d e G u im a r ã e s 6 Relatório e Contas 2011 Mensagem do Conselho de Administração …. 7 Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE Breve Apresentação Guimarães As raízes históricas do Hospital iniciam-se em finais do Século XVI, altura em que foi instituído o Hospital da Misericórdia de Guimarães. Funcionou neste formato até à Revolução de 1974, altura a partir da qual passou a ser designado de Hospital Distrital de Guimarães. Mas em meados dos anos 80 do Século passado, a capacidade do então Hospital estava bloqueada pelas exíguas instalações do Convento dos Capuchos, daí a necessidade de construção de um novo edifício para servir adequadamente a população da região. Assim começa a história das atuais instalações. O início da execução do projeto data de 1978. Perspetivando um total de 485 camas e dotado de quase todas as valências hospitalares. A área do terreno onde viria a ser edificado, uma antiga quinta, estava dotada de cerca de 86 mil metros quadrados. Ficando localizado à entrada sul da cidade. Foi dotado de dois edifícios, um corpo principal em altura com 11 pisos, tendo os dois primeiros pisos edifícios circundantes funcionando como uma espécie de base. O segundo corpo foi dotado de 3 pisos, ligado ao edifício principal por galeria semi-enterrada. Este ficou reservado para a Medicina Física e de Reabilitação e para parte das Consultas Externas. O novo Hospital entrou em funcionamento a 25 de Setembro de 1991, tendo sido inaugurado oficialmente a 8 de Fevereiro de 1992 pelo então Primeiro-ministro, Prof. Aníbal Cavaco Silva. Funcionou neste formato até ao ano de 2002, quando foi transformado em Sociedade Anónima (SA) de capitais exclusivamente públicos pelo Decreto-Lei nº 285/2002. A par de vários outros hospitais do país. Essa alteração baseou-se na implementação de uma forma de gestão de natureza empresarial. Tendo como objetivos aumentar a qualidade dos cuidados prestados, melhorar o acesso e maximizar a eficiência e controlo da despesa total. Uma das grandes inovações deste método de gestão foi a introdução do contrato individual de trabalho. Esta modalidade pretendeu aprofundar a autonomia de gestão dos hospitais. O Hospital continuou integrado no SNS. Segundo o referido Decreto-Lei: “O processo de «empresarialização» hospitalar envolve a adoção de um novo estatuto jurídico, bem como de um novo modelo de gestão e de um novo modelo de contratação e financiamento das prestações de saúde”. Em 2005 houve nova alteração na natureza jurídica do Hospital, decretada pela tutela central. Todos os hospitais até então SA passavam a Entidades Públicas Empresariais, pelo Decreto-Lei nº 233/2005. O regime jurídico manteve-se semelhante, sendo reforçado o carácter público dos hospitais até à data SA. “Deve ser inequívoca a natureza pública das instituições do Estado prestadoras de cuidados de saúde, havendo que compatibilizar este princípio com os instrumentos de gestão mais adequados à natureza específica das suas atividades”, segundo este Decreto-Lei. Em 2007, houve nova alteração com a criação do CHAA, pelo DL 50-A/2007 de 28 de fevereiro. Fundindo os antigos hospitais da Senhora da Oliveira e S. José de Fafe num único Centro Hospitalar, com sede em Guimarães. Mantendo-se o estatuto jurídico EPE. 8 Relatório e Contas 2011 Fafe A primeira pedra para a construção do hospital de S. José de Fafe foi lançada a 6 de Janeiro de 1859, tendo iniciado a sua atividade a 19 de Março de 1863, embora apenas com uma enfermaria para atendimento de doentes que não tinham possibilidades para serem tratados em casa, vindo posteriormente a alargar as suas instalações e a melhorar os seus serviços. A edificação deste imóvel resultou da iniciativa do Dr. Miguel Soares e seu filho José Florêncio Soares e do caridoso apoio dos brasileiros fafenses que, deitando mãos à obra para angariação de fundos, viria também a ter o apoio da autarquia, que cedeu o terreno, e de todos os fafenses quiseram dar os seus préstimos. Esta construção foi entretanto entregue à Irmandade da Sta. Casa da Misericórdia (FONTE: http://www.cm-fafe.pt/index.php/patrimonio). Caracterização da Área de Influência Concelhos Cabeceiras de Basto Celorico de Basto Fafe Felgueiras Guimarães Vizela Centros de Saúde Abrangidos CS Cabeceiras de Basto CS de Fafe CS das Taipas UCSP Moreira de Cónegos (CS de Vizela) CS Vizela CS Professor Arnaldo Sampaio UCSP Amorosa (CS Professor Arnaldo Sampaio CS Celorico de Basto Cerzedo - Polo da UCSP Amorosa (CS Professor Arnaldo Sampaio 9 Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE Indicadores Demográficos O Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE situa-se no coração do Vale do Ave, encontrando-se as duas unidades hospitalares constituintes em Guimarães e em Fafe, e uma unidade de internamento, integrada na Rede Nacional de Cuidados Continuados, em Cabeceiras de Basto. A área de influência conjunta abrange um universo de cerca de 336.000 habitantes correspondentes aos concelhos de Guimarães, Fafe, Felgueiras, Vizela, Celorico de Basto e Cabeceiras de Basto. A população residente caracteriza-se pela sua juventude, sendo uma das mais jovens do país. Os quadros que se seguem espelham algumas particularidades da área de influência do Centro Hospitalar. De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística, no que se refere à taxa bruta de natalidade em 2010 (Quadro I), esta revela-se em todos os municípios da área de influência, muito próxima da taxa nacional e sobretudo da taxa da região Norte, se bem que com valores sempre abaixo das referências. Celorico de Basto é o município que mais se afasta dos valores nacionais e da região. QUADRO I – Indicadores da população da área de influência Indic adores Tx bruta de natalidade (por cada mil hab) 1) Tx bruta de mortalidade (por cada mil hab) 2) Nados-Vivos Óbitos 3) PORTUGAL NORTE GUIMARÃES FAFE V IZELA CABECEIRAS CELORICO DE DE BASTO BASTO FELGUEIRAS 9,50 8,80 8,40 8,50 8,60 8,00 8,60 8,50 10,00 8,60 6,70 8,80 6,10 9,60 10,20 6,40 101.381 104.434 33.046 31.729 1.369 1.036 454 413 214 143 140 190 168 173 502 356 Fonte: INE, I.P. Portugal, 2011, Anuário Estatístico da Região Norte 2010 1) Número de nados vivos ocorrido durante um determinado período de tempo, normalmente um ano civil, referido à população média desse período (habitualmente expressa em número de nados vivos por 1000 habitantes). 2) Número de óbitos observado durante um determinado período de tempo, normalmente um ano civil, referido à população média desse período (habitualmente expressa em número de óbitos por 1000 habitantes). 3) O produto do nascimento vivo. A taxa bruta de mortalidade da região Norte é em geral, inferior à média nacional, com naturais reflexos nos municípios da área de influência do Centro Hospitalar do Alto Ave, sendo de referir o município de Cabeceiras de Basto que apresenta uma taxa de mortalidade superior à média da região Norte e à média nacional. Cabeceiras de Basto e Fafe apresentam indicadores superiores à região norte. Em termos macro - demográficos e de acordo com os dados do INE (Quadro II), a população residente nos municípios da área de influência é de 336.461 habitantes, apresentando o seu maior peso relativo nos municípios de Guimarães (48%), Felgueiras (17,5%) e Fafe (15,9%). Em todos os municípios predominam as faixas etárias dos 25 aos 64 anos. O peso da população residente (Pessoas que, independentemente de no momento de observação - zero horas do dia de referência - estarem presentes ou ausentes numa determinada unidade de alojamento, aí habitam a maior parte do ano com a família ou detêm a totalidade ou a maior parte dos seus haveres com mais de 65 anos nos municípios de Cabeceiras de Basto e Celorico de Basto ronda os 17%, valor alinhado com resultado a nível nacional (18%). Já em Guimarães (13%), mas principalmente em Felgueiras e Vizela (12% em ambos os municípios) o peso da população idosa, fica abaixo do valor regional (16%) e nacional (18%). 10 Relatório e Contas 2011 QUADRO II – População residente na área de influência por grupo etário Populaç ão residente por Grupo Etário 1) PORTUGA L NORTE GUIMA RÃ ES FAFE V IZELA CA BECEIRAS CELORICO DE DE BASTO BASTO FELGUEIRAS 0 - 14 anos 1.607.734 565.506 25.321 8.161 4.022 2.745 2.848 15 - 24 anos 1.162.855 439.108 20.932 6.780 3.418 2.405 2.627 8.394 25 - 64 anos 5.934.933 2.133.680 95.479 30.702 14.544 9.257 10.623 33.272 65 e mais anos 65 e mais anos TOTA L 10.278 1.931.457 602.798 20.581 7.850 2.856 3.005 3.410 6.951 10.636.979 3.741.092 162.313 53.493 24.840 17.412 19.508 58.895 Fonte: INE, I.P. Portugal, 2011, Anuário Estatístico da Região Norte 2010 1) Pessoas que, independentemente de no momento de observação - zero horas do dia de referência - estarem presentes ou ausentes numa determinada unidade de alojamento, aí habitam a maior parte do ano com a família ou detêm a totalidade ou a maior parte dos seus haveres. O número de médicos e enfermeiros por 1000 habitantes1 registados nos diversos municípios são relativamente inferiores aos verificados a nível nacional e na região Norte (Quadro III), sendo particularmente preocupantes no caso dos enfermeiros em Vizela e dos médicos em Celorico de Basto e Felgueiras com menos de um profissional de saúde por mil habitantes. QUADRO III – Indicadores de saúde da área de influência Indic adores Enfermeiros por 1000 habitantes 1) PORTUGA L NORTE GUIMARÃ ES FA FE VIZELA CA BECEIRAS DE CELORICO DE BA STO BA STO FELGUEIRA S 5,90 5,80 5,20 4,50 1,60 2,80 2,70 3,10 2) 3,90 3,70 2,30 1,30 1,50 1,20 0,70 0,80 Internamentos por 1000 hab 3) 113,90 113,00 … … … … … … Consultas por habitante 4) 4,00 3,90 … … … … … … Camas por 1000 habitantes nos estabelecimentos de saúde 5) 3,40 2,90 … … … … … … 77,50 77,60 … … … … … … Taxa quinquenal de mortalidade infantil (2005/2009) 7) 3,40 3,30 3,20 4,20 2,60 2,30 2,20 2,00 Taxa quinquenal de mortalidade neonatal (2005/2009) 8) 2,20 2,00 1,70 3,00 0,90 1,20 1,10 0,70 Médicos por 1000 habitantes Taxa de Ocupação das camas (%) 6) Fonte : INE, I.P . P o rtugal, 2011, Anuário Estatístico da Região No rte 2010 1) Relação entre o número totel de enfermeiros inscritos no final do ano e a população residente estimada para o final do ano * 1000 2) Relação entre o número total de médicos inscritos no final do ano e a população residente estimada para o final do ano * 1000 3) Relação entre o número total de internamentos durante o ano em hospitais e centros de saúde e a população residente estimada para o meio do ano * 1000 4) Número de consultas médicas realizadas nos hospitais e centros de saúde durante o ano e a população residente estimada para meio do ano 5) Relação entre o número de camas (lotação praticada) de hospitais e de centros de saúde no ano e a população residente estimada para o meio do ano * 1000 número de camas (lotação praticada) e do número de camas (lotação praticada) e do número de dias no ano. Fórmula de cálculo do indicador: (dias de internamento /(número de camas * 365 dias) ) *100 Como se pode observar no quadro acima, a taxa de mortalidade infantil registada em quase todos os municípios é levemente inferior à verificada a nível nacional e na região Norte, com exceção do município de Fafe. No que se refere à taxa de mortalidade neonatal, o município de Fafe é o único que apresenta uma taxa ligeiramente acima do registado a nível nacional e na região Norte. ) Relação entre o número total de enfermeiros inscritos no final do ano e a população residente estimada para o final do ano * 1000 2) Relação entre o número total de médicos inscritos no final do ano e a população residente estimada para o final do ano * 1000 11 Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE Valências / Instalações O CHAA dispõe de um conjunto de valências nas diversas áreas de prestação de cuidados: Área de actividade Internamento Consulta Hospital de Externa Dia Medicina Interna Cardiologia Gastrenterologia Neurologia Pneumologia Psiquiatria Pediatria Neonatologia Cirurgia Geral Cirurgia Vascular Ortopedia Otorrinolaringologia Urologia Obstetrícia Ginecologia Med.Reprodução UCIC UCIN UCIP Imunoalergologia Imunohemoterapia Nefrologia Medicina Física e Reabilitação Oncologia Cirurgia Plástica Dermatologia Estomatologia / Medicina Dentária Oftalmologia Desenvolvimento Anestesiologia Dor Saúde Ocupacional Apoio Diabético Nutrição e Dietética Serviço de Urgência Médico Cirúrgica Serviço de Urgência Básico Unidade de Guimarães Unidade de Fafe Imagiologia - Ecografias Ginecologia/Obstetrícia - Exames Endoscópicos Imagiologia - Radiologia de Intervenção Ginecologia/Obstetrícia - Actos Cirúrgicos Imagiologia - Ressonância Magnética Ginecologia/Obstetrícia - Cardiotografias Imagiologia - RX Convencional Ginecologia/Obstetrícia - Ecografias Imagiologia - TAC Ginecologia/Obstetrícia - Outros Imagiologia - Outros Gastro - Endoscopia Anatomia Patológica - Citológicos Gastro - Outros Anatomia Patológica - Histológicos Neurologia - EEG Anatomia Patológica - Outros Neurologia - Electromiografia Análises Clínicas - Bioquímicas Neurologia - Potenciais Evocados (Neurofisiografia) Análises Clínicas - Hematológicas Neurologia - Outros (Neurofisiografia) Análises Clínicas - Imunológicas Oftalmologia - Laser Análises Clínicas - Microbiológicas Oftalmologia - Electrofisiologia Análises Clínicas - Outras Oftalmologia - Outros Imuno-hemoterapia - Análises Pneumologia - Provas de Função Respiratória Imuno-hemoterapia - Unidades Transfundidas Pneumologia - Téc. especiais de diagnóstico e tratamento Imuno-hemoterapia - Outros Urologia - Urodinâmica Medicina Física e Reabilitação - Técnicas Terapêuticas Urologia - Outros Cardiologia - Actos Diagnóstico ORL Cardiologia - Actos Terapêuticos Dermatologia Cardiologia - Outros Reumatologia 12 Relatório e Contas 2011 Instalações Implantado numa área com cerca de 87.000 m² a unidade de Guimarães do CAA é um complexo hospitalar datado de 1991. Em termos de instalações, a unidade de Guimarães do CHAA, é composto por três edifícios. O edifício principal é composto por 11 pisos. Cada piso é dividido em duas alas. Do lado nascente encontram-se as enfermarias, enquanto do lado poente situam-se todos os serviços de apoio (nomeadamente chuveiros, sala de sujos, sala de tratamento, salas de trabalho, balcão de atendimento, sala de estar e sala de refeições). Do mesmo lado, em frente às enfermarias situam-se os gabinetes médicos, rouparias, gabinetes de secretárias de unidade e o gabinete do enfermeiro chefe. Para além do edifício principal, fazem parte um edifício composto por três pisos e um edifício inaugurado em 2006 com cinco pisos. A unidade de Fafe funciona num edifício património municipal pertença da Santa Casa da Misericórdia de Fafe e que abriu portas em 1863. 539 camas de internamento 82 gabinetes para consultas externas 11 camas para sessões de hospital de dia 32 cadeirões para sessões de hospital de dia 6 salas para cirurgia convencional 4 salas para cirurgia de ambulatório 1 sala para cirurgias urgentes 1 bloco de partos 2 aparelhos de tomografia axial computorizada 1 unidade de ressonância magnética 1 mamógrafo 3 sistemas de rx convencional 1 sistema rx telecomandado 13 Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE Números do CHAA 7 301 partos /dia Intervenções Pacemakers/CDI’s 9.117 Admissões SUMC diagnóstico Dor Lombar 530.661 visitas a doentes internados 423 617 Apendicectomias realizadas Reclamações entradas 3,2 3.452 Efetivos / Lotação Requisições internas recebidas 47 8 Aplicações informáticas em funcionamento Médicos por 10 Camas 116 10.695 Resmas de papel consumidas 68,6% Procedimentos de aquisição concluídos Compras em medicamentos 13.532 Notas de encomenda emitidas 14 Relatório e Contas 2011 Resumo 2011 20 anos ….. num ano! No dia 25 de setembro de 2011 completaramse 20 anos do início de atividade do “Novo Hospital de Guimarães”. Foi em 25 de setembro de 1991 que Guimarães passou a ter um Hospital novo, de referência nacional, com instalações, equipamentos e profissionais capazes de dar resposta às necessidades de saúde da população. A importância desta data levou o CHAA a criar o espírito de “um ano especial” com a organização de vários eventos que terminaram com a “Semana do Hospital”, em setembro. O CHAA envolveu nas comemorações os seus profissionais e a comunidade que serve, celebrando, em conjunto, um marco indelével na prestação de cuidados de saúde para a região; aproveitando ainda para mostrar a atualidade e os progressos alcançados ao longo dos anos, sublinhado a sua missão de prestação de cuidados de saúde de qualidade a uma população de cerca de 350 mil habitantes. Entre as principais atividades desenvolvidas destacaram-se: - Comemoração do “Dia Mundial da Saúde”; - Comemoração do “Dia Europeu dos Direitos dos Pacientes”; - Comemoração do “Dia Internacional do Enfermeiro”; - Comemoração do “Dia Mundial Sem Tabaco”; - Comemoração do “Dia Um de Portugal (Feriado Municipal) ”; - “Semana do Hospital” 15 Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE Notícias em destaque Pediatria recebeu cheque da Missão Sorriso 2010 O apoio da Missão Sorriso 2010 para o projeto “Reacender sorrisos… nos adolescentes”, permitiu remodelar duas enfermarias do Serviço de Pediatria com as melhores condições de forma a receber estes doentes. À cerimónia de entrega do valor juntou-se a figura da Leopoldina que é habitualmente o símbolo desta campanha de solidariedade nos últimos oito anos. As crianças internadas no Serviço aproveitaram para conviver animadamente com a Leopoldina. 16 Relatório e Contas 2011 e-Clipping Durante o ano de 2011 houve um total de 316 notícias eletrónicas sobre o Centro Hospitalar, podendo as mesmas ser classificadas quanto ao impacto em: Positivas: pela sua natureza passa para a opinião pública uma boa imagem da instituição com uma ideia de profissionalismo, eficiência e de atenção para com os seus clientes. (Por exemplo notícias onde se demonstra melhoria na prestação de cuidados ou na qualidade dos serviços, assim como a realização de iniciativas diversas). Neutras: pela sua natureza não reflete uma alteração de opinião, não se destacando nem positiva nem negativamente. (Notícias que envolvem a instituição e que são inerentes à sua atividade, como por exemplo intervenção em acidentes. Ainda outro tipo de notícias que podem, à partida, ter um potencial negativo, mas a intervenção da instituição atenuou-o). Negativas: pela sua natureza transmite, pura e simplesmente, uma má imagem para a comunidade. GRÁFICO I Sublinha-se a prevalência de notícias de impacto positivo, com uma percentagem de 88%. Aqui o tipo de notícias é muito variado, salientando-se a realização de iniciativas científicas várias, melhoramentos qualitativos de serviços, comemorações do Dia Internacional do Enfermeiro, assim como artigos de opinião de Enfermagem na sequência desta iniciativa, e dos 20 anos do CHAA. As notícias com um impacto negativo são aquelas em menor número, com uma percentagem de 6%. Aqui salientam-se notícias de intervenção com carácter político partidário externo à Instituição, especificidade de alterações que ocorreram na Direção Clínica e, finalmente, de eventual falta de recursos humanos ou serviços prestados. Publicidade Em conformidade com a RCM 47/2010, relativa a atividade de colocação de publicidade pelo Estado e outras entidades públicas, deve estar incluída no respetivo relatório de atividades pelo que se apresenta o quadro seguinte que demonstra a ausência de encargos nesta matéria em 2011. Montantes anuais gastos em publicidade, discriminados por trimestre 1º trimestre 0,00 € 2º trimestre 0,00 € 3º trimestre 0,00 € 4º trimestre 0,00 € Global anual 0,00 € 17 Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE Estrutura Organizacional No Decreto lei 233/2005 de 29 de dezembro, que transformou os hospitais SA em EPE, é referido no artigo 9º que os hospitais EPE organizam-se de acordo com as normas e critérios genéricos definidos pela tutela em função das suas atribuições e áreas de atuação específicas, devendo os respetivos regulamentos internos prever a estrutura orgânica com base em serviços agregados em departamentos e englobando unidades funcionais. O regulamento interno do CHAA foi aprovado em 5 de julho de 2007 e homologado pelo Senhor Secretário de Estado da Saúde em 1 de outubro de 2007. O regulamento interno foi alterado em 10 de setembro de 2008 e homologado por Despacho do Senhor Secretário de Estado Adjunto e da Saúde em 24 de outubro de 2008. Do documento constam as estruturas orgânicas que fazem parte do CHAA e forma como estas se interrelacionam entre si. Órgãos Sociais O CA do CHAA foi nomeado pelo despacho 7305/2010 sendo composto pelo presidente e quatro vogais, sendo um deles, o diretor clínico e outro o enfermeiro-diretor. A 31 de Dezembro de 2011 compunham o CA do CHAA o presidente e o enfermeiro diretor. Aos membros do CA, nomeados por um período de 3 anos, compete garantir o cumprimento dos objetivos básicos, bem como o exercício de todos os poderes de gestão que não estejam reservados a outros órgãos. As responsabilidades do Diretor Clínico e Enfermeiro Diretor estão diretamente relacionadas com a atividade clínica levada a cabo, respetivamente pelos Médicos e Enfermeiros do CHAA. Cargo Conselho de Administração Eleição Mandato Nomeação através de Despacho Presidente Dr. António Alberto Brandão Gomes Barbosa Director Clínico (até 30.09.2011) Dr. Carlos António Ferreira Salgado Guimarães Enfermeiro Director Enf. José Ribeiro da Costa Nunes Saúde de 26/03/2010 (in DR, II, Vogal Executivo (até 31.03.2011) Dr.ª Emanuel José de Jesus Pereira Magalhães de Barros n.º 81, de 27/04/2010) Conjunto do Ministro de Estado e das Finanças e da Ministra da 2010-2012 O Fiscal Único é o órgão responsável pelo controlo da legalidade, da regularidade e da boa gestão financeira e patrimonial do CHAA. É nomeado por despacho do Ministro das Finanças obrigatoriamente de entre Revisores Oficiais de Contas ou Sociedades de Revisores Oficiais de Contas. Em conformidade com o despacho do Senhor Ministro de Estado e das Finanças de 26 de março de 2010 encontra-se nomeado como fiscal único do CHAA Cruz, Cunha, Campos & Associados, SROC. Fiscal Único Nomeação através de Despacho da Cruz, Cunha, Campos & Associados, SROC, Lda. Secretaria de Estado do Tesouro e 2010-2012 Finanças de 26/03/2010 18 Relatório e Contas 2011 O Conselho Consultivo é o órgão a quem compete apreciar os planos de atividade de natureza anual e plurianual, acompanhar a atividade do CHAA, bem como emitir recomendações tendo em vista o melhor funcionamento dos serviços a prestar às populações, tendo em conta os recursos disponíveis Cargo Conselho Consultivo Presidente Dr. António Correia Mota Prego de Faria Representante Município de Guimarães Deputado José Leite Ferreira Lopes Representante Município de Fafe Deputado Manuel Cunha Representante ARS Norte Dr. Luís Porto Gomes Representante Utentes Sr. José Alves Silva Guimarães Representante Trabalhadores Dr. Manuel F. Lima Terroso Representante Voluntariado Profissionais Saúde S/ Vínculo ao CHAA Eleição Mandato 15-01-2007 2007-2009 Cruz Vermelha Portuguesa Dr. Serafim China Pereira - C.S. Cabeceiras de Basto Enf.ª Chefe Natália Maria G. Costa Vale - C.S. Vizela Organigrama Sintético Conselho Consultivo Fiscal Único Conselho de Administração Comissões Permanentes Auditor Interno Centros de Responsabilidade Serviços Áreas de Actividade Serviços de Apoio Logístico Serviços de Suporte à Prestação de Cuidados Serviços de Apoio à Gestão Em anexo organigrama discriminado (Anexo 1). Estrutura diretiva Auditor Interno De acordo com os Estatutos do CHAA deve existir um auditor com a devida qualificação, designado pelo CA, a quem compete proceder ao controlo interno nos domínios contabilístico, financeiro, operacional, informático e de recursos humanos. No âmbito das suas funções, o auditor deve fornecer ao CA análises e recomendações sobre as atividades revistas para a melhoria do funcionamento dos serviços e propor a realização de auditorias por entidades terceiras. Em maio de 2010 foi nomeado Auditor Interno do CHAA o Sr. Dr. Filipe Coimbra. 19 Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE Órgãos de Apoio Técnico Nos termos previsto no Regulamento Interno, são órgãos permanentes de apoio técnico do CHAA, no respetivo âmbito de atuação, as seguintes comissões: Comissão de ética; Comissão de qualidade e segurança do doente; Comissão de controlo da infeção hospitalar; Comissão de farmácia e terapêutica; Comissão médica; Comissão de coordenação oncológica; Comissão técnica de certificação para a interrupção voluntária da gravidez; Núcleo de nutrição assistida; Comissão de enfermagem; Comissão de normalização de consumos e Comissão de informática. Serviços de Suporte à Prestação de Cuidado e Apoio Logístico Os serviços de suporte à prestação de cuidados e apoio logístico, de acordo com o Regulamento Interno do CHAA, são os seguintes: Serviços farmacêuticos, serviço de nutrição, dietética e alimentação, serviço de esterilização, Serviço social, serviço de psicologia clínica, serviço de assistência religiosa, equipa de gestão de altas e central de marcação de exames ao exterior e transporte de doentes. Serviços de Apoio à Gestão De acordo com o Regulamento Interno do CHAA, os serviços de apoio à gestão são os seguintes: Gestão de recursos humanos, Gestão financeira, Aprovisionamento, Gestão de doentes e arquivo clínico, Serviço de saúde, higiene e segurança no trabalho, Gabinete jurídico e contencioso, Informática, Planeamento apoio e controlo de gestão, Instalações e equipamentos, Relações públicas e marketing, Vigilância e segurança, Hotelaria (incluindo Tratamento de roupas, alimentação e limpeza e desinfeção), Casa mortuária, Ação cultural lúdica e artística, Gestão da qualidade e Departamento de ensino e formação (incluindo Centro de formação contínua, Núcleo de ensino pré e pós graduado, Internato médico e Biblioteca). Equipa de Chefias Intermédias Gestores Centros de Responsabilidade Centro de Responsabilidade Médico Dr. Delfim Pereira Neto Rodrigues Centro de Responsabilidade Cirúrgico Dr. Joaquim Manuel Araújo Barbosa Centro de Responsabilidade Emergência Dr. Marco António Garcia da Silva Centro de Responsabilidade Ambulatório Dr.ª Carla Mónica Trindade Duarte 20 Relatório e Contas 2011 Directores/Responsáveis de Serviços / Unidades Área Acção Médica Diretor de Serviço de Cardiologia / UCIC Dr. António Rodrigo Miranda Lourenço Diretor do Dep. de Psiquiatria e Saúde Mental Prof. Doutor Carlos Augusto Mendonça Lima Responsável do Serviço de Gastrenterologia Dr. José Almeida Berkeley Cotter Diretor de Serviço de Medicina Interna (UG) Prof. Doutor Jorge Almeida Berkeley Cotter Diretor de Serviço de Medicina Interna (UF) Dr. José Alberto Dias dos Santos Diretora de Serviço de Neurologia Dr.ª Maria de Lurdes Marques Ferreira Rodrigues Diretor de Serviço Pediatria/Neonatologia Dr. Pedro José Ferreira Guimarães Freitas Diretora do Serviço de Pneumologia Dr.ª Maria Manuel Pacheco Figueiredo Diretora da Unidade de Imunoalergologia Dr.ª Paula Maria Alendouro Ribeiro Área Acção Cirúrgica Diretor do Serviço de Anestesiologia Dr. Carlos Manuel Machado Correia Diretor do Dep. de Cirurgia Dr. Carlos Manuel C. Santos Diretor de Serviço de Cirurgia Geral Dr. Carlos Manuel C. Santos Responsável pela Actividade de Cirurgia Geral (UF) Dr. Ernâni Manuel Branco Gouveia Diretor de Serviço de Angiologia e Cirurgia Vascular Dr. Amílcar Varregoso Silva Costa Mesquita Diretor de Serviço de Dermatologia Dr. António Gomes da Cunha Ferrete Diretor do Serviço de Ginecologia/Obstetrícia Dr. José Manuel Mira Mendes Furtado Diretor de Serviço de Oftalmologia Dr. Luís Manuel Rodrigo Gonçalves Diretor de Serviço de Ortopedia Dr. Manuel Fernando Martins Pereira Mendes Diretor de Serviço de Otorrinolaringologia Dr. Fausto Manuel Vigário dos Santos Fernandes Diretor de Serviço de Urologia Dr. Ricardo Nuno Sousa Pires Ramirez Diretor do Bloco Operatório (UG) Dr. António Inácio Marques Fernandes Martins Diretora do Bloco Operatório (UF) Prof. Doutora Laurinda Maria Silva Guimarães Lemos Área de Emergência Directora da UCIP Dr.ª Anabela Leonor da Silva Bártolo Diretor de Serviço de Urgência Médico-Cirúrgica (UG) Dr. José Alberto Dias Santos Diretor de Serviço de Urgência Básica (UF) Dr. Francisco Borja Manuel Área de Ambulatório Diretora de Serviço de Medicina Física e Reabilitação Dr.ª Maria Inêz R.A.G. Saavedra Ruvina Diretor de Serviço de Anatomia Patológica Dr. Joaquim José de Araújo e Silva Rodrigues Diretora de Serviço de Patologia Clínica Dr.ª Ana Paula Fonseca Mota Vieira Diretor de Serviço de Imagiologia Dr. Filipe Coelho Macedo (Até 20 de Maio de 2011) Diretora de Serviço de Imunohemoterapia Dr.ª Laurentina Maria Sousa Gomes Queirós Diretora da Unidade de Oncologia Dr.ª Maria Camila P. Coutinho Almeida Pinto Diretora da Cons.Externa. (UG) Dr.ª Maria Elisa Barroso Torres Responsável da Consulta Externa (UF) Dr. António Luis Oliveira Cunha Diretora da Cirurgia do Ambulatório Dr.ª Cristiana Sofia Pereira Nunes da Silva Fonseca Responsável Clínica do Hospital de Dia Polivalente Dr.ª Rosa Maria de Oliveira Ferreira Outros Diretora dos Serviços Farmacêuticos Drª Ariana Estela Vila Real Araújo Responsável pelo Serviço de Nutrição, Dietética e Alimentação Drª Maria Fátima Soares S. Fonseca Diretor do Serviço de Esterilização Enfº Joaquim Mesquita Correia Coordenadora do Serviço Social Drª Isaltina Gonçalves Vitorino Costa Leite Coordenadora da Unidade de Psicologia do DPSM Dr.ª Emanuela Sofia Teixeira Lopes Coordenador da Central de Marcação de Exames ao Exterior e Transporte de Doentes Dr. José Miguel Campos da Silva Araújo Responsável Equipa de Gestão de Altas (UG) Dr. Fernando Elísio Meireles de Matos Responsável Equipa de Gestão de Altas (UF) Prof. Doutora Laurinda Maria Silva Guimarães Lemos Diretor do Serviço de Gestão de Recursos Humanos Dr. Carlos Carvalho Moreira Diretor do Serviço de Gestão Financeira Dr. Filipe Miguel Neves Ribeiro Administradora do Serviço de Aprovisionamento Drª Elisabete Silva Castela Directora do Serviço de Gestão de Doentes, Arquivo e Relatórios Clínicos Dr.ª Carla Mónica Trindade Duarte Responsável do Gabinete de Segurança no Trabalho Enfº Fernando José da Costa e Silva Responsável do Gabinete de Saúde no Trabalho Enfª Maria Eugénia Manso Alentejo Ribeiro Responsável do Gabinete Jurídico e Contencioso Dr.ª Maria Manuel Freitas Gonçalves Diretora do Serviço de Informática Dr.ª Teresa Fátima Vieira M. Miranda Diretor do Serviço de Instalações e Equipamentos Eng. Carlos Manuel Silva Bartólo Responsável do Gabinete de Gestão da Qualidade Enfº Jorge Filipe Araújo Pontes Responsável do Departamento de Ensino e Formação Dr. Joaquim Manuel Araújo Barbosa 21 Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE Atividade Assistencial Os dados constantes dos quadros deste capítulo foram obtidos a partir da aplicação SONHO. A missão do CHAA assenta na prestação de cuidados de saúde de qualidade à população da sua área de influência. Para a concretização da sua missão, o CHAA dispõe de um alargado leque de valências distribuídas por diferentes linhas de atividade: internamento, consulta externa, urgência (básica e médico-cirúrgica) e hospital de dia. Existe igualmente, uma forte e diversificada atividade cirúrgica em regime convencional e de ambulatório e capacidade instalada para a realização de meios complementares de diagnóstico e terapêutica (exames de Imagiologia, Cardiologia, Gastrenterologia, Pneumologia, Medicina Física e Reabilitação e análises clínicas, entre outros). A produção do conjunto destes atos reflete-se na atividade assistencial global da instituição. Análise Geral A atividade clínica sofreu, em 2011, algumas oscilações face ao ano anterior, como se observa nos quadros seguintes. QUADRO IV – Movimento assistencial por linhas de atividade Linhas de Actividade principais Unidade 2010 Variação 2011 2011_2010 Internamento Doentes Saídos 23.921 22.502 -5,9% Cirurgia Ambulatória Doentes Saídos 3.743 4.142 10,7% 3,4% Consulta Externa Consultas 252.693 261.304 Urgência Admissões 153.714 154.221 0,3% Sessões 23.324 23.029 -1,3% Hospital de Dia Linha de Actividade intermédias Cirurgia Convencional Unidade Doentes intervenc. M CDT's Exames/Análises Partos Partos 2010 2011 Variação 2011_2010 6.659 6.049 -9,2% 3.052.705 2.952.557 -3,3% 2.554 2.476 -3,1% A orientação estratégica do CHAA, de circunscrever a atividade cirúrgica da Unidade de Fafe (em Outubro 2010) exclusivamente à cirurgia de ambulatório, teve como consequência em 2011, um acréscimo do número de doentes intervencionados em regime de ambulatório de 11%. Esta medida teve igualmente impacto ao nível do internamento em sentido contrário, com o número de doentes saídos a registar um decréscimo (-1.419 doentes) face ao ano anterior. Por seu turno, os doentes intervencionados em regime convencional diminuíram 9%, face ao registado em 2010.De destacar, o aumento do número de consultas totais (+8.611), decorrente de um acréscimo generalizado em várias especialidades. O serviço de urgência apresenta uma estabilização em termos de afluência, apresentando alguns picos ao longo do ano, sem contudo se afastar do número de atendimentos globalmente previsto. Contrariamente ao que sucedeu no ano 2010 o número de partos verificou uma quebra de 3%. É de assinalar a descida da taxa de cesarianas, na sequência no sucedido no ano transato, invertendo a tendência verificada até 2009. Da mesma forma, também o número de MCDT’s realizados internamente revelou-se inferior ao ano anterior, contrariando a tendência verificada nos últimos anos de aumentos sucessivos das análises e exames efetuados. 22 Relatório e Contas 2011 De seguida, analisar-se-ão as variações em detalhe, por linha de atividade, bem como as possíveis razões endógenas e exógenas. Análise por linha de atividade Internamento Seguindo a tendência já verificada em 2009, regista-se em 2011 um decréscimo do número de doentes saídos (-5,9%). É de destacar o decréscimo de (-5%) nas especialidades médicas face ao ano anterior, nomeadamente na Medicina Interna (-9%). As especialidades cirúrgicas apresentam igualmente uma quebra de -9%, sendo de registar a forte contribuição da especialidade de Cirurgia Geral para esta quebra (-9,5%) (Anexo 2). GRÁFICO II Doentes Saídos (sem transferências internas) 25.000 20.000 15.000 10.000 5.000 0 2010 2011 A taxa de ocupação aumentou ligeiramente face a 2010, sobretudo resultado de uma melhor afetação das camas disponíveis nos serviços de internamento (nomeadamente, na Medicina Interna – Unidade de Fafe, na Pediatria e UCIN) e da continuação da aposta no ambulatório (Anexo 3). GRÁFICO IV GRÁFICO III Taxa de Ocupação Demora Média 100% 90% 7,06 2011 80% 70% 2010 60% 6,75 50% 2010 2011 6,50 6,60 6,70 6,80 6,90 7,00 7,10 23 Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE A demora média tem vindo a aumentar ao longo dos anos, explicado pela complexidade média das patologias. Este indicador ficou acima dos parâmetros contratualizados de 6,9 dias, verificando simultaneamente um agravamento face ao ano anterior. Este aumento registou-se sobretudo nas especialidades médicas, mas também nas cirúrgicas. GDH’s de Internamento Existe uma grande diversidade de GDH de internamento, pelo que os 20 GDH mais comuns em 2011 representaram apenas 39% do total de episódios ocorridos no ano (Anexo 4). O GDH mais comum, tal como habitualmente ocorre, foi o GDH 629 - Recém-nascido, peso ao nascer > 2499gr, sem procedimento significativo em B.O. c/ diagnóstico recém-nascido normal, representado 9,7% do total. Destaque para o fato de os seguintes GDH’s com maior número de ocorrências são todos pertencentes à Grande Categoria de Diagnóstico 14 - Gravidez, Parto e Puerpério: GDH 373 - Parto vaginal, sem diagnósticos de complicação - GDH 371 - Cesariana, sem CC e GDH 372 - Parto vaginal, com diagnósticos de complicação. Os 3 representam 10% do total de episódios. Partindo da análise comparativa entre a demora média dos 20 GDH’s mais comuns e a demora média atribuída a cada um dos mesmos na Portaria n.º 132/2009 de 30 de Janeiro é possível destacar entre aqueles em que o tempo médio de internamento no CHAA é superior (Anexo 5): GDH 127 Insuficiência cardíaca e/ou choque – mais 1,42 dias, GDH 204 - Perturbações do pâncreas, exceto por doença não maligna – mais 1,34 dias e GDH 25 - Convulsões e/ou cefaleias, idade > 17 anos, sem CC – mais 1,01 dias. Por seu turno, com um tempo de internamento inferior, destacam-se os casos: GDH 540 - Infeções e/ou inflamações respiratórias, com CC major – menos 4,23 dias, GDH 79 - Infeções e/ou inflamações respiratórias, idade > 17 anos, com CC – menos 3,53 dias ( ambos da Grande Categoria de Diagnóstico 4 - Doenças e Perturbações do Aparelho Respiratório) e GDH 139 Arritmia e/ou perturbações da condução cardíaca, sem CC – menos 2,22 dias. GRÁFICO V Desvio DM CHAA VS DM Portaria 2,00 1,42 1,00 Demora Média 0,00 1,34 1,01 0,50 0,15 -0,18 -0,24 -0,41 0,380,21 0,51 0,31 0,39 0,14 -0,62 -1,00 -1,10 -1,84 -2,00 -2,22 -3,00 -3,53 -4,00 -4,23 -5,00 GDH's Índice de Case-Mix e Doentes Equivalentes No que se refere ao ICM global do CHAA de Internamento, que traduz o coeficiente global de ponderação da produção de um hospital face a outros, em termos da sua maior ou menor proporção de doentes com patologias complexas, e consequentemente mais consumidoras de recursos, notamos que o seu valor, em termos genéricos, aumentou face ao período homólogo (Anexo 6). A UCIN destaca-se como a especialidade com o maior índice (Anexo 7). 24 Relatório e Contas 2011 GRÁFICO VI GRÁFICO VII ICM por tipo GDH Doentes equivalentes por tipo GDH 2,0000 16.500 15.000 13.500 12.000 10.500 9.000 7.500 6.000 4.500 3.000 1.500 0 1,7500 1,5000 1,2500 2010 1,0000 2011 0,7500 0,5000 2010 GDH Médicos GDH Cirúrgicos GDH Cirúrgicos Urgentes GDH Médicos 2011 GDH Cirú rgicos GDH Cirúrgicos Urge nte s Os doentes equivalentes diminuíram face ao período anterior, que poderá corresponder a uma redução do tempo de internamento superior ao limiar máximo. Os doentes equivalentes representam 91,74% do total de doentes saídos. Unidade de Cuidados Continuados Em 2011 foram convertidas 7 camas da Unidade Hospitalar de Fafe, que, conjuntamente com a Unidade de Cabeceiras de Basto constituem a Unidade de Cuidados de Convalescença do CHAA. A transformação enquadra-se no objetivo definido para aquela unidade hospitalar de reconversão progressiva em hospital de proximidade, num âmbito mais geral de racionalização da capacidade instalada e resposta às carências regionais de camas de convalescença. As Unidades de Convalescença contabilizaram um total de 132 doentes saídos. GRÁFICO VIII Unidade de Convalescença Doente Saído / Cama Taxa de Ocupação 8,0 6,3 49,4% 44,8% 22,0 23,6 Demora Média N.º Doentes Saídos Lotação em 31-12-2011 88 44 7 11 Unidade de Convalescença - Cabeceiras de Basto Undiade de Convalescença - Fafe GRÁFICO IX Relativamente aos doentes referenciados para a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados verificou-se em 2011 um crescimento significativo do número de doentes em cerca de 58%, tendo contribuído maioritariamente a especialidade de Medicina Interna (Anexo 8). Para este crescimento foi decisivo o aumento do número de camas disponíveis, da Unidade de Convalescença do CHAA. Taxa de doentes referenciados para a RNCCI 12,0% 10,0% 8,0% 6,0% 2010 2011 4,0% 2,0% 0,0% Cirurgia Geral Ginecologia Medicina Interna Neurologia Ortopedia 25 Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE Consulta Dando continuidade ao sucedido em anos anteriores, assistiu-se em 2011 a um acréscimo generalizado no número de consultas externas (+3%). Verificou-se que este crescimento ocorreu quer nas primeiras consultas, quer nas consultas subsequentes, sendo mais relevante nas primeiras (+5%). As maiores subidas registaram-se nas especialidades eminentemente médicas destacando-se a Gastrenterologia, a Imunoalergologia, a Neurologia e a Psiquiatria. Nas especialidades cirúrgicas evidenciaram-se a Dermatologia, a Oftalmologia e a Obstetrícia (Anexo 9). De realçar que o objetivo de Qualidade e Eficiência determinado no Acordo Modificativo 2011 para o CHAA nesta área – Peso de 1ªs consultas médicas no total consultas médicas (%) foi globalmente atingido. A percentagem alcançada em 2011 foi de 28,27% face aos 28,50% contratualizados. De acordo com o Relatório do Departamento de Estudos e Planeamento da ARS Norte (emitido em 5 de Janeiro de 2012 relativo a Dezembro 2011), o número de doentes inscritos em lista de espera para primeira consulta ascende a 22.017 doentes (com e sem marcação). De referir que apenas 39% das referências se encontravam dentro do período de referência (150 dias). Os restantes 61% encontram-se out-time do TMRG. QUADRO V – Lista de espera com e sem marcação INSCRITOS N.º Doentes Inscritos (com e sem marcação) 22.017 MÉDIA TE MÁXIMO TE MEDIANA (dias) (dias) (dias) 299,2 1.511 214,0 In TMRG 8.531 Out TMRG 13.486 Fonte: "M onitorização mensal da lista de espera para primeira consulta externa", Departamento de Estudos e Planeamento da ARS Norte, Janeiro 2012 A lista de espera para as primeiras consultas apresentaram em 2011, um decréscimo do número de doentes referenciados, traduzindo-se numa quebra de 20% em Dezembro, face a Janeiro (Anexo 10). GRÁFICO XI Lista de espera mensal Consulta Externa 30.000 25.000 20.000 15.000 10.000 5.000 0 26 Relatório e Contas 2011 Urgência À semelhança daquilo que tem sido observado nos últimos anos, constata-se que a afluência à urgência do CHAA se encontra estabilizada (Anexo 11) e que em 2011 o total de admissões enquadrou-se dentro do esperado, face ao valor previsto no Contrato-Programa para 2011. Os períodos de maior afluência correspondem aos meses de Maio, Julho, Agosto e Dezembro com atendimentos superiores a 13.000 admissões (Anexo 12). Observando os episódios de urgência por cores da Triagem de Manchester concluímos que a percentagem de casos de média gravidade classificados com a cor verde é superior a 46%, seguindose os casos com a cor amarelo com 36%. Os casos emergentes e muito urgentes (vermelho e laranja) correspondem a 9% do total de admissões. GRÁFICO XII Urgência por cores 0% 9% 0% Vermelho 9% Laranja Amarelo 36% 46% Verde Azul Outros Hospital de Dia Em 2011, contrariamente ao que de tem vindo a assistir ao longo dos últimos anos, as sessões de Hospital de Dia registaram uma quebra (-2,8%). A especialidade que registou a maior quebra foi a Dor Crónica (-588 sessões). As especialidades que registaram o maior aumento foram a Neurologia, Medicina Física e Reabilitação e Medicina Interna. As sessões de Hospital de Dia que geram GDH Médico – Quimioterapia decresceram 1,7% face ao ano anterior (Anexo 13). GRÁFICO XIII Hospital de Dia 25.000 20.000 15.000 10.000 5.000 0 2010 N.º Sessões 2011 N.º Doentes 27 Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica O número de MCDT realizados internamente em 2011 contrariou a tendência de crescimento verificada nos últimos anos (Anexo 14). Ainda assim é de registar o acréscimo verificado face ao ano transato em Otorrinolaringologia (14,4%), na Neurologia (9,59%), na Gastrenterologia (5,59%) e na Pneumologia (4,47%). Destacam-se em 2011 os decréscimos verificados na Oftalmologia (-25,32%) e na Imunohemoterapia (-8,49%). Relativamente aos MCDT realizados no exterior em 2011 verificou-se um aumento, face ao ano anterior, de aproximadamente 5%. Os exames de Imagiologia e Análises Clínicas foram as que mais contribuíram para este aumento, de 8% e 13%, respetivamente (Anexo 17). Apesar do esforço de redução do número de exames/análises requisitados, o fato de terem ocorrido algumas avarias no equipamento ou pela especificidade técnica dos pedidos contribuíram para a necessidade de recurso ao exterior adicional. Partos Em 2011, registaram-se um total de 2.477 partos, dos quais 1.366 partos correspondem a partos eutócicos e 1.111 correspondem a partos distócicos (Anexo 18). Assistiu-se a uma redução no número de partos totais e recém-nascidos de -3% face a 2010, contrariando a tendência de crescimento verificada em 2010 (+1,4%). No que se refere à taxa de cesarianas (35,4%) verificou-se em 2011 uma ligeira quebra, motivada pelo esforço contínuo, no sentido de cumprir o objetivo institucional definido no Contrato-Programa para 2011 de 33%. GRÁFICO XVII Partos por tipo 1.800 1.600 1.400 1.200 Eutócicos 1.000 Cesarianas 800 Distócicos-Outros 600 Linear (Cesarianas) 400 200 0 2008 2009 2010 2011 28 Relatório e Contas 2011 Cirurgia do Ambulatório GRÁFICO X Em 2011 o número de doentes intervencionados em ambulatório registou um acréscimo de 10,66%, tendo a especialidade de Oftalmologia contribuído maioritariamente para o resultado (Anexo 19), em função da produção adicional realizada no âmbito do SIGIC. A especialidade de Otorrinolaringologia contribuiu também de forma positiva, fruto do início da atividade em regime de ambulatório, a partir de Setembro. Cirurgia Convencional 6.000 5.000 s a i 4.000 g r ru i 3.000 c º. 2.000 N 1.000 0 2010 2011 Urgente Programada GDH’s Cirúrgicos de Ambulatório Os 20 GDH mais comuns em 2011 representaram 85% do total de episódios ocorridos no ano. Os GDH mais comuns em 2011 foram o GDH 39 - Procedimentos no cristalino, com ou sem vitrectomia Oftalmologia, representando 12,92% do total, seguido do GDH’s 162 – Procedimento Para hérnia inguinal / femoral, idade >17 anos, sem CC – Cirurgia Geral e 6 – Descompressão do túnel cárpico – Ortopedia, como se verifica no quadro abaixo: QUADRO VI – Número de episódios cirúrgicos por GDH dos 20 GDH mais comuns N.º EPISÓDIOS GCD GDH - Designação N.º % 2 39 - Procedimentos no cristalino, com ou sem vitrectomia 534 12,92% 6 162 - Procedimentos para hérnia inguinal e/ou femoral, idade > 17 anos, sem CC 344 8,33% 1 6 - Descompressão do túnel cárpico 329 7,96% 13 369 - Perturbações menstruais e/ou outras perturbações do aparelho reprodutor feminino 289 6,99% 13 359 - Procedimentos no útero e/ou seus anexos, por carcinoma in situ e/ou doença não maligna, sem CC 248 6,00% 9 270 - Outros procedimentos na pele, no tecido subcutâneo e/ ou na mama, sem CC 208 5,03% 12 343 - Circuncisão, idade < 18 anos 207 5,01% 9 267 - Procedimentos perianais e / ou pilonidais 176 4,26% 6 158 - Procedimentos no anus e/ou estomas, sem CC 175 4,24% 13 362 - Laqueação de trompas, endoscopica 166 4,02% 23 466 - Continuação de cuidados, sem história de doença maligna como diagnóstico adicional 160 3,87% 3,05% 13 364 - Dilatação e / ou curetagem e/ou conização, exepto por doença maligna 126 6 160 - Procedimentos para hérnia excepto inguinal e/ou femoral, idade > 17 anos, sem CC 105 2,54% 8 229 - Procedimentos na mão ou no punho, excepto procedimentos major nas articulações, sem CC 94 2,27% 6 163 - Procedimentos para hérnia, idade < 18 anos 71 1,72% 339 - Procedimentos nos testículos, por doença não maligna, idade > 17 anos 68 1,65% 2 40 - Procedimentos extra-oculares, excepto na órbitra, idade > 17 anos 63 1,52% 9 262 - Biópsia e/ou excisão local da mama por doença não maligna 52 1,26% 8 867 - Excisão local e/ou remoção de dispositivo de fixação interna, excepto da anca e fémur, sem CC 52 1,26% 12 8 222 - Procedimentos no joelho, sem CC Outros 48 1,16% 617 14,93% TOTAL 4.132 100% Fonte: WEBGDH 29 Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE Bloco Operatório - Doentes Intervencionados O movimento do Bloco Operatório de Cirurgia Convencional sofreu uma quebra global (-9,2%), face ao ano anterior, no que ao número de doentes intervencionados diz respeito. As maiores quebras verificaram-se nas especialidades de Cirurgia Geral e Ortopedia, resultado da reformulação ocorrida na Unidade de Fafe - atividade cirúrgica integralmente em Ambulatório. Ao invés, verificaram-se aumentos nos doentes programados das especialidades de Ginecologia e Urologia (Anexo 20). GRÁFICO XIV Cirurgia Convencional 5.000 4.000 s te 3.000 n e o d 2.000 º. N 1.000 0 2010 2011 Urgente Programada GRÁFICO XV Número Doentes Intervencionados Outras Urologia Otorrinolaringologia Ortopedia 2011 Obstetrícia 2010 Ginecologia Cirurgia Vascular Cirurgia Geral 0 500 1.000 1.500 2.000 2.500 A mediana de espera para cirurgia, em termos globais é de 4,4 meses. Várias especialidades apresentam uma mediana do tempo de espera abaixo do valor global (Anexo 21). O tempo máximo de espera para cirurgia atingiu os 22 meses, agravando-se face a 2010. Este agravamento deveu-se sobretudo, ao fato de apenas a especialidade de Oftalmologia ter realizado produção adicional. GRÁFICO XVI Lista de inscritos para cirurgia 25,0 20,0 15,0 10,0 5,0 MÉDIA MÁXIMO MEDIANA 0,0 30 Relatório e Contas 2011 Planos de Saúde O Centro Hospitalar como entidade inserida no contexto do SNS continuará tem vindo a aderir aos programas estratégicos, ao abrigo dos objetivos definidos no Plano Nacional de Saúde, nos casos em que a capacidade técnica assim o possibilite. O CHAA aderiu ao Programa de Interrupção Voluntária da gravidez até 10 semanas em 2009 dando continuidade durante o ano 2011, de forma a dar resposta às solicitações da população da área de influência. Foram registadas 420 IVG Medicamentosas ficando aquém do previsto no ContratoPrograma 2011 (500). Em 2011 realizaram-se 1.262 consultas relacionadas com o Programa de IVG. O CHAA aderiu ao Programa de Diagnóstico Pré-natal (DPN) em 2009 dando continuidade a este Programa durante o ano 2011, de forma a dar resposta apoio às grávidas da área de influência. O CHAA apenas aderiu ao Protocolo I, tendo registado em 2011 um total de 1.490 protocolos ficando abaixo da meta do Contrato-Programa de 1.900. Em 2011 realizaram-se 2.678 consultas de Diagnóstico Pré-Natal. O CHAA aderiu ao Programa Específico de Diagnóstico e Tratamento da Infertilidade em 2009 dando continuidade a este Programa durante o ano 2011, de forma a dar resposta aos casais com problemas de fertilidade da área de influência. A produção realizada ao abrigo deste programa atingiu em larga escala os objetivos propostos (Anexo 26). O CHAA iniciou o Programa de Tratamento Cirúrgico da Obesidade em março de 2010 dando continuidade a este Programa durante o ano 2011, de forma a garantir que o acesso atempado do doente com obesidade grave à necessária prestação de cuidados. A produção realizada ao abrigo deste programa atingiu os objetivos propostos, ou seja realizaram-se 106 intervenções de cirurgia bariátrica, tendo sido contratualizadas 103 intervenções de cirurgia bariátrica, apresentando assim uma taxa de execução de 102,91%. Os doentes incluídos no 1.º ano de follow-up apresentam uma taxa de execução de 109,41%. Em 2011 realizaram-se 2.021 consultas relacionadas com a obesidade (AMTCO, TCO – Nutrição, TCO – Psiquiatria e TCO – Cirurgia). Reclamações O número de reclamações entradas em 2011 aumentou face ao ano anterior em cerca de 2%.De referir a melhoria verificada nas reclamações resolvidas em menos de 30 dias, bem como na mediana do tempo de resolução das reclamações (Anexo 22). GRÁFICO XVIII 31 Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE Recursos Humanos O bem mais precioso das organizações são as pessoas. São elas que determinam a capacidade de desempenho e o sucesso coletivo. O CHAA, como instituição de cuidados de saúde, tem como missão «…prestar cuidados de saúde de qualidade à população da sua área de influência, assegurando, em simultâneo, o desenvolvimento profissional dos seus colaboradores num quadro de eficiência e de eficácia». A Gestão de Recursos Humanos assume, assim, uma cada vez maior importância no desenvolvimento de uma cultura organizacional direcionada para a inovação e aprendizagem contínua, e desempenha um papel fundamental ao nível interno e externo da organização. É com este pensamento estratégico, de que o sucesso da empresa depende do sucesso das pessoas no exercício das suas funções, que o CHAA tem apostado num seletivo e rigoroso processo de recrutamento de pessoas com competências adequadas ao exercício das funções. Evolução RH Em Dezembro de 2011, desempenhavam funções no CHAA, um total de 1.751 trabalhadores (1.789 em 2010) que, em termos gerais, apresentavam a seguinte distribuição: 981 trabalhadores em regime de contrato de trabalho em funções públicas; 112 em regime de contrato de prestação de serviços; 654 trabalhadores em regime de contrato individual de trabalho; 4 outras situações. GRÁFICO XIX 700 Orgãos de Direção / Dirigentes Médico/Formação 600 500 Téc. Sup. de Saúde / TDT Outros Técnicos Superiores Enfermeiro 400 300 200 Assistente Técnico 100 Assistente Operacional 0 2009 2010 2011 Outro Pessoal 32 Relatório e Contas 2011 Entre 2010 e 2011 o número de trabalhadores com contrato de trabalho em funções públicas diminuiu em 37 efetivos, dos quais 25 se aposentaram (Anexo 23). A leitura e análise do conjunto de elementos relevantes para a compreensão da realidade e dinâmica do Centro Hospitalar, permite destacar: O índice de tecnicidade mantém-se elevado, em adequação à especificidade e rigor das funções exercidas no CHAA, EPE. A evolução da relação homem/mulher evidencia uma maior representatividade das mulheres (72,2%) no número total dos efetivos, situação que se vem aprofundando nos últimos anos e confirmada no ano de 2011. Esta situação é ainda mais flagrante no grupo etário entre os 25 e os 29 anos, com quase 5 mulheres por cada homem. GRÁFICO XX Pirâmide Étaria Profissionais CHAA 65 - 69 60 - 64 55 - 59 50 - 54 45 - 49 40 - 44 F 35 - 39 M 30 - 34 25 - 29 20 - 24 < 20 anos x-300 x-250 x-200 x-150 x-100 x-50 0 50 100 150 A relação jurídica com maior expressividade é o contrato de trabalho em funções públicas por tempo indeterminado, com 49,8%, seguindo-se os contratos individuais de trabalho (com e sem termo), com 37,4%, os prestadores de serviço, com 6,4% e os contratos a termo resolutivo (associados ao ingresso no internato médico) com 6,2%. O grupo profissional de enfermagem é o mais representado (35,3%), seguido dos médicos (24,1%), dos assistentes operacionais (21,5%), dos assistentes técnicos (9,4%) e dos técnicos de diagnóstico e terapêutica (6,3%). Recrutamento Durante o ano de 2011, a política de recrutamento fundamentou-se na celebração de Contratos Individuais de Trabalho, com ou sem termo, para substituição de trabalhadores aposentados, com ausências prolongadas ou que rescindiram os seus vínculos laborais. 33 Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE Trabalho extraordinário No ano em referência, os custos com a rubrica «trabalho extraordinário» ascenderam a 3.383.849,4 euros, representando uma diminuição de cerca de 160.930,79 euros em relação ao ano de 2010, sendo esta redução acompanhada da redução de efetivos. Comissões Gratuitas de Serviço Em 2011, foram concedidas 862 comissões gratuitas de serviço, fundamentalmente a pessoal clínico, correspondendo a um total de ausências justificadas de 1.605 dias por participações em Jornadas, Congressos, Cursos ou Reuniões. Formação & Investigação A humanização, modernização e evolução qualitativa na prestação de cuidados de saúde das instituições de saúde exige, para além de uma criteriosa gestão dos recursos disponíveis, a qualificação dos seus recursos humanos que será mais facilmente atingida através da formação ao longo da vida, contextualizada em programas de formação adequados às reais necessidades da instituição, à evolução científica e à política global de saúde. Esta formação inserida numa cultura de desenvolvimento contínuo dos recursos humanos na área da saúde visa proporcionar o desenvolvimento e a atualização permanente de competências, vetor fundamental na gestão e evolução organizacional. Formação interna O Centro de Formação Continua é um serviço de apoio à gestão integrado no Departamento de Ensino e Formação, dentro da estrutura do CHAA, devidamente acreditado por despacho nº 622 de 01/07/99 da Sra. Ministra da Saúde, com intervenção nos seguintes domínios: 1. 2. 3. 4. 5. 6. Diagnóstico de necessidades de formação; Planeamento de intervenções ou atividades formativas; Conceção de intervenções, programas, instrumentos e suportes formativos; Organização e promoção de intervenções ou atividades formativas; Desenvolvimentos/execução de intervenções ou atividades formativas; Acompanhamento e avaliação de intervenções ou atividades formativas; 34 Relatório e Contas 2011 O Plano de Ação e os objetivos estratégicos para o ano de 2011, definidos pelo CA, foram alguns dos documentos que estiveram na base da definição das temáticas de formação no sentido de dotar as colaboradores de ferramentas para melhor desempenhar as suas funções. Assim forma desenvolvidas ações nas áreas de: Auditoria Interna na Gestão Hospitalar, A utilização do Balance Scorecard como Ferramenta de Gestão, Planeamento e Controlo de Gestão, Análise de Desempenho, Gestão por Objetivos. No entanto, e de acordo com a política para a formação profissional, outras áreas são desenvolvidas anualmente: Segurança e Saúde no Trabalho, Qualidade e Segurança do Doente, Reanimação Cardiorespiratória, e Controlo de Infeção. A formação em serviço é também uma realidade na instituição. Está orientada para o fomento de uma cultura de desenvolvimento contínuo dos recursos humanos com atualização permanente das competências e como promoção do autodesenvolvimento, pensamento crítico e estratégico para a implementação de medidas corretivas na prestação de cuidados, independentemente da categoria profissional dos colaboradores (Anexo 24). Durante o ano 2011 foram aprovadas duas candidaturas de formação interna, sendo o valor executado de 122,61% face ao valor aprovado. O valor financiado pelo Fundo Social Europeu corresponde a 79,08% do valor aprovado em saldo final (Anexo 25). Ensino Pré e Pós Graduado Uma das componentes estratégicas das atividades desenvolvidas pelo CHAA é o ensino. Nesse âmbito existem protocolos de colaboração com diversas instituições de ensino, que possibilitam o acolhimento de alunos em contexto de trabalho real, assegurando-se uma formação que muito se aproximará da realidade dos seus futuros contextos de trabalho. Os estágios desenvolveram-se essencialmente em três áreas: medicina, enfermagem e meios complementares de diagnóstico e terapêutica com, respetivamente, 380, 228 e 194 alunos. Foram ainda acolhidos 65 alunos nas áreas técnica e técnico-profissional, tratando-se de áreas não diretamente relacionadas com as profissões da saúde. GRÁFICO XXI N.º de Alunos 65 228 Enfermagem TDT 380 194 Medicina Outros 35 Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE O protocolo celebrado com a Escola de Ciências da Saúde da Universidade do Minho para o ensino da medicina, pelo seu impacto e importância institucionais, assume-se como a principal vertente do CHAA enquanto instituição de ensino. Através deste protocolo, o CHAA assegura a formação integral pré-graduada dos futuros médicos formados por esta Universidade. Em 2011 realizaram-se no CHAA as residências previstas no plano curricular do Mestrado Integrado em Medicina, as quais se desenvolvem a partir do 2º ano letivo. Estiveram envolvidos na realização das várias Residências e Projetos de Opção 260 alunos, a que corresponderam 11.635 dias e 58.176 horas de estágios (Anexo 26). GRÁFICO XXII Semanas por aluno 15,5 Ano curricular 6.º 11,5 5.º 6,75 4.º 3.º 5 2.º 5 Outra vertente fundamental do ensino médico é a formação pós-graduada, a qual abrange o ano comum e o internato de especialidade. Durante o ano de 2011 o CHAA acolheu 43 internos do ano comum e 77 de especialidades, perfazendo um total de 120 médicos internos. QUADRO VII – Alunos por especialidade e ano frequência Ano da Especialidade ESPECIALID AD ES 1º 2º 3º 4º Anestesiologia 0 2 2 1 Cardiologia 1 0 1 1 ANO 2011 5º 6º 5 1 4 Cirurgia 2 0 2 1 1 Gastroenterologia 1 1 1 1 2 6 M edicina Física Reabilitação 1 1 0 2 M edicina Interna 3 3 3 0 6 15 Obstetrícia/Ginecologia 2 1 2 4 1 3 13 O.R.L. 2 1 1 1 Ortopedia 1 2 1 0 1 2 7 6 77 Pediatria Subtotal Internos do ano comum TOTAL DE INTERNOS 1 7 4 5 1 2 2 2 4 14 13 15 13 16 11 43 120 36 Relatório e Contas 2011 Desempenho Económico Financeiro Os dados constantes dos quadros deste capítulo foram obtidos a partir da aplicação SIDC. Um bom desempenho económico – financeiro, mede-se pela eficiência na gestão, economicidade de recursos, eficácia na prossecução dos seus objetivos e pela capacidade de criação de valor. O ano económico de 2011 decorreu num contexto de conjuntura nacional particularmente difícil, com a necessidade do pedido de ajuda externa e pela consequente assinatura do Memorando de Entendimento entre o Governo Português e o Fundo Monetário Internacional, Banco Central Europeu e Comissão Europeia. Esta situação e as medidas de austeridade daí resultantes tiveram naturais repercussões em toda Administração Pública, setor público empresarial incluído. Analisando retrospetivamente a evolução económico-financeira do CHAA, EPE, verificámos que aqueles fatores penalizaram fortemente a performance da instituição e sobre os quais, não foi possível exercer qualquer influência. Torna-se pertinente prosseguir no curto prazo com a implementação de medidas concretas de atuação, permitindo a sustentabilidade do Centro Hospitalar. Os quadros e os gráficos apresentados ao longo deste estudo foram elaborados com base nas demonstrações financeiras do CHAA, EPE, relativas ao ano económico de 2011. Desta informação analisaremos as rubricas que pelo seu valor e pelas suas características, se nos deparem pertinentes e/ou que apresentem divergências significativas. Observando o gráfico e o quadro seguintes, poder-se-á constatar a realidade antes enunciada, considerando as oscilações muito ténues nos indicadores apresentados, relativamente ao ano anterior. GRÁFICO XXIII Indicadores Situação Financeira 0,00 (2,00) 2007 2008 2009 2010 2011 (4,00) (6,00) (8,00) (10,00) (12,00) (14,00) EBITDA Resultado Líquido Resultado Operacional 37 Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE No que concerne aos resultados operacionais registados no ano de 2011, verificou-se uma melhoria de 7,5% face ao período homólogo, consubstanciado essencialmente numa melhor performance ao nível dos custos operacionais (-6,37 M€ face a 2010). Não obstante esta evolução positiva, é de referir que os resultados operacionais estão agravados por compromissos determinados pela tutela, e que não têm a devida contrapartida nos proveitos, tomando como exemplo o caso dos medicamentos cedidos em regime de ambulatório cujos encargos anuais se cifram nos 6,93 M€. QUADRO VIII – Estrutura de Custos e Proveitos Operacionais 2010 Rubrica 2011 Peso Montante Estrutural Montante Peso Estrutural Custos Operacionais Custos Mercadorias Vendidas e Materias Consumidas 26.451.402 28,46% 25.782.929 Fornecimentos e Serviços Externos 13.581.224 14,61% 12.111.307 13,99% Despesas com pessoal 48.491.496 52,18% 44.355.970 51,25% 4.021.907 4,33% 4.041.726 4,67% 291.638 0,31% 184.679 0,21% 88.944 0,10% 77.650 0,09% Amortizações Provisões Outros Custos Operacionais Total Custos Operacionais 92.926.611 29,79% 86.554.260 Proveitos Operacionais Vendas e Prestação de Serviços 75.087.397 91,75% 69.467.788 91,04% 440.149 0,54% 427.180 0,56% 1.974.654 2,41% 2.238.034 2,93% 0 0,00% 3.818 0,01% Outros proveitos operacionais 4.339.513 5,30% 4.165.835 5,46% Total Proveitos Operacionais 81.841.712 76.302.654 (11.084.899) (10.251.606) 113,54% 113,44% Proveitos Suplementares Transferencia e subsidios correntes obtidos Trabalhos para a propria instituição Resultado Operacional % custos operacionais nos proveitos operacionais 38 Relatório e Contas 2011 Situação Financeira Analisando a estrutura do Balanço representada nos quadros seguintes, poder-se-á aferir que o CHAA, EPE apresenta um acentuado desequilíbrio financeiro, motivado pelo aumento gradual do passivo e pela acentuada redução dos seus fundos próprios. Este desequilíbrio deve-se essencialmente, ao reduzido valor dos recebimento de clientes, motivado pela dificuldade na cobrança da divida titulada às seguradoras e a alguns subsistemas, e, consequentemente à dificuldade de pagamento da dívida aos fornecedores, mas também, a um acentuado aumento de resultados transitados, negativos. Considerando que os valores elevados do passivo são exigível de curto prazo (essencialmente dividas a fornecedores vencidas) e que o ativo circulante não é suficiente para cobrir aqueles valores, esta situação a manter-se, poderá colocar no futuro dificuldades de tesouraria e a capacidade de responder aos seus compromissos de muito curto prazo. No final de 2011, os ativos do CHAA, EPE ascendiam aos 114,4 M€, originando ativos líquidos no valor de 52,94 M€, com sucessivos decréscimos acentuados desde o ano da criação do Centro Hospitalar (2007). GRÁFICO XXIV Balanço (M€) 140,0 120,0 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 -20,0 2007 2008 Activo 2009 Fundos próprios 2010 2011 Passivo Imobilizado Após a apreciação do imobilizado, bruto e líquido, dos vários anos, considerando a particularidade dos respetivos valores denotarem sentidos evolutivos diametralmente opostos, no final de 2011 observamos que o aumento do imobilizado bruto face a 2010 se cifrou em cerca de 1,86%, passando a ser de 75,42 M€, sendo que o imobilizado líquido representava cerca de 29,4% do ativo líquido. Da análise ao imobilizado (Quadro IX) e considerando a relevância dos dados relativos ao ativo bruto, ao ativo líquido e às amortizações, denota-se uma insuficiência de investimentos realizados durante o ano económico de 2011. Este facto deveu-se às políticas de contenção de despesa consubstanciadas na ajuda externa e no cumprimento das orientações emanadas da tutela. 39 Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE Considerando a redução substancial de aquisições ao abrigo desta rubrica, em comparação com a concomitante e progressiva degradação do imobilizado, poderá contribuir para que os equipamentos em uso se tornem obsoletos e acarrete alguma inercia e problemas de funcionamento dos serviços. Impossibilitado de se autofinanciar, o CHAA, EPE, terá de prosseguir uma política de renovação do imobilizado, tentando encontrar a necessária sustentabilidade financeira, com recurso a projetos de investimento financiados. Clientes C/C Os valores da rubrica de clientes conta corrente apresentados (QUADRO IX), refletem o somatório dos saldos das rubricas de clientes conta corrente e Instituições do Ministério da Saúde, respetivamente. No cômputo geral, esta rubrica apresenta um aumento gradual e progressivo ao longo dos períodos. Este aumento deveu-se ao esforço permanente e ininterrupto da instituição (com recurso a medidas de gestão assertivas), no sentido de permitir recuperar e faturar ao máximo a despesa hospitalar, ao abrigo da legislação em vigor. Os valores da rubrica específica de clientes c/c, atendendo à sua variabilidade são sempre por natureza bastante oscilantes. Salientar que, durante o período em análise houve alguns subsistemas de saúde que cessaram os seus contratos com o Ministério da Saúde, passando a despesa hospitalar dos seus beneficiários a ser da responsabilidade do SNS, que se refletiu num ligeiro aumento daquela rubrica. Importa sublinhar o grau de preocupação na observação e no acompanhamento dos montantes desta rubrica (clientes c/c), atendendo a que, apesar da variabilidade de valores, é indubitável a adoção de medidas eficientes no sentido de serem agilizadas as respetivas cobranças. Considerando o risco associado a uma eventual não cobrança destes créditos, foi constituída uma provisão de 1,58 M€, de acordo com os preceitos legais. Disponibilidades Neste período o valor das disponibilidades sofreu uma diminuição acentuada (Quadro IX), para mais de metade do seu montante. Para este facto contribuíram a crescente falta de liquidez motivada pela dificuldade da cobrança das suas receitas próprias, e, a consequente necessidade de recurso a estas verbas, para fazer face às suas necessidades e aos seus compromissos de curto prazo, nomeadamente, despesas de funcionamento. Acréscimos de Proveitos No que concerne às disponibilidades (Quadro IX) estas sofreram uma redução de mais de metade do montante de 2010, passando no final do ano a ter o valor de 2,12 M€. Importa referir que efetivamente houve um esforço no sentido de redução dos montantes associados a esta rubrica. Em acréscimos e diferimentos foi registado o montante de 18,21 M€, a título de acréscimo de proveitos, referente à faturação a emitir aos diversos subsistemas, que diz respeito ao ano de 2011, mas que apenas será materializada em fatura no decorrer do ano de 2012. 40 Relatório e Contas 2011 QUADRO IX - Dados comparativos das rubricas do Ativo Dados: Milhões de Euros 10 meses 2007 2008 2009 2010 2011 Actívo Líquido 63,45 59,13 57,48 54,79 52,94 Imobilizado Bruto 68,78 70,05 71,80 74,04 75,42 Imobilizado Líquido 23,62 21,24 19,59 18,23 15,54 Existências 1,58 2,13 2,46 1,85 1,57 Clientes C/C 6,35 6,47 6,56 8,21 8,98 Clientes Cobrança Duv. Provisão Clientes Cobr. Duv. Outros Devedores Disponibilidades 1,86 1,85 1,76 2,19 1,74 (1,54) (1,48) (1,50) (1,70) (1,58) 1,42 2,37 5,00 6,39 6,28 27,11 19,36 13,47 4,97 2,12 Acréscimos de Proveitos 3,04 7,18 10,15 14,60 18,21 Custos Diferidos 0,01 0,01 0,00 0,05 0,08 Fornecedores C/C Analisando as rubricas do passivo (Quadro X) verificámos que paralelamente a uma manutenção do fundo patrimonial houve um aumento progressivo dos valores, em algumas das as suas rubricas. Nestas sobressaem os 32,69 M€ de dívidas a fornecedores c/c, sendo este o montante mais elevado desde a constituição do CHAA, EPE. O saldo elevado desta rubrica deveu-se essencialmente, à reduzida liquidez de tesouraria, à dificuldade na cobrança das dívidas dos seus clientes, designadamente subsistemas de saúde, mas também à necessidade de aplicar os fundos disponíveis no cumprimento dos seus compromissos ao abrigo de outras rubricas. Empréstimos Obtidos O não reembolso integral do empréstimo efetuado no exercício de 2008 (14,58 M€), no âmbito do fundo de apoio ao sistema de pagamentos do SNS, utilizado na sua totalidade para a redução das dívidas a fornecedores, origina a que esta rubrica apresente um valor constante ao longo dos períodos económicos (Quadro X). Acréscimos de Custos Os valores refletidos na rubrica Acréscimos de Custos (Quadro X) evidenciam um valor inferior ao ano de 2010, em cerca de 2 M€. Considerando o âmbito desta rubrica (custos salariais, subsídios de férias, encargos sobre remunerações, horas extraordinárias e outros suplementos), do total de 6,09 M€ apenas cerca de 2,41 M€ dizem respeito a férias, e, subsídio de férias a liquidar no ano económico de 2011, o que nos leva a concluir que houve uma acentuada redução nos valores desta rubrica, comparativamente aos períodos homólogos. 41 Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE Proveitos Diferidos Os valores desta rubrica têm-se mantido constantes ao longo dos períodos (Quadro X), apresentando apenas algumas ligeiras oscilações. Do montante refletido no ano de 2011, incluem-se 4,20 €, aproximadamente a sua totalidade, de subsídios de investimento recebidos, cujo proveito será reconhecido à medida que o custo associado à amortização do equipamento financiado por esse subsídio, também o for. QUADRO X - Dados comparativos das rubricas do Passivo Dados: Milhões de Euros 10 meses 2007 Passivo 36,77 2008 35,09 2009 42,21 2010 49,64 2011 60,63 Adiantamento de clientes, utentes e Inst.0,25 MS 0,15 0,09 0,09 0,10 Fornecedores c/c 20,10 5,44 11,81 19,55 32,69 Empréstimos obtidos 0,00 14,58 12,13 12,40 12,66 Fornecedores de imobilizado c/c 1,69 0,57 0,70 0,98 0,66 Estado e outros entes públicos 0,97 0,97 1,48 1,44 1,32 Outros Credores 4,05 2,41 1,76 2,25 2,91 Acréscimos de Custos 5,47 6,51 8,59 8,15 6,09 Proveitos Diferidos 4,25 4,44 5,65 4,78 4,20 Fundos Próprios Podemos constatar com esta análise, que a instituição se encontra descapitalizada, os seus fundos próprios, situam-se nos 7,69 M€ negativos. Este valor resulta da incorporação dos resultados transitados e do resultado líquido do exercício, sucessivamente negativos, e que denuncia a escassa margem de autonomia financeira existente. Fundo Patrimonial Os valores apresentados no âmbito desta rubrica têm-se mantido constantes ao longo dos períodos (Quadro XI). Seria razoável assumir a necessidade de reforço deste Fundo Patrimonial, a curto prazo, por forma a cobrir o saldo acumulado de sucessivos Resultados Transitados negativos e possibilitar a contenção e mesmo a redução do prazo médio de pagamento a fornecedores. Para atingir este resultado, será pertinente agilizar uma política consistente de cobrança dos valores em dívida relativos a anos anteriores, tanto por parte dos Subsistemas Públicos de Saúde (anteriores à alteração do modelo de pagamento desses serviços), como da ARS Norte (decorrentes dos serviços de saúde prestados a cidadãos migrantes). 42 Relatório e Contas 2011 Salientar finalmente que, no decorrer do exercício económico de 2010, foi enviada uma comunicação ao acionista Estado, alertando para o facto de que no final do ano económico de 2009, os Fundos Próprios, terem ficado inferiores a metade do Fundo Patrimonial. QUADRO XI – Estrutura do Fundo Patrimonial Dados: Milhões de Euros 10 meses 2007 2008 2009 2010 2011 Fundos próprios 26,68 24,05 15,27 5,15 (7,69) Fundo Patrimonial 39,50 41,29 43,93 43,93 43,93 Reservas Livres (6,45) (6,56) (6,56) (6,56) (6,56) 0,43 0,47 0,74 1,09 1,38 0,04 0,04 0,24 Doações Reservas decor. transf. activos Resultados Transitados Resultado Líquido do Exercício 0,00 (6,80) (11,16) (22,89) (35,82) (6,80) (4,36) (11,73) (10,47) (10,87) Indicadores financeiros Efetuada uma análise aos indicadores financeiros, apresentados sob a forma de rácios, podemos aferir uma acentuada dificuldade de autofinanciamento, que se têm vindo a agravar ao longo dos períodos. Do ponto de vista técnico, poder-se-á considerar que o CHAA, EPE se encontra numa situação de insolvência, sendo necessário reforçar o seu Fundo Patrimonial. QUADRO XII – Indicadores de Gestão Estrutura financeira 2007 2008 2009 2010 Grau de liquidez geral 1,36 1,27 0,99 0,60 0,38 -21,9% Grau de Solvabilidade 0,73 0,69 0,36 0,10 -0,13 -63,7% Grau de Autonomia Financeira 0,42 0,41 0,27 0,09 -0,15 -90,1% VAB Actividade 0,87 0,86 0,84 0,83 0,80 -3,0% Cobertura do Imobilizado 1,13 1,13 0,78 0,28 -0,50 -99,7% Rácio de Produtividade 0,68 0,64 0,66 0,65 0,64 -1,1% Funcionamento 2007 2008 2009 2010 2011 11 / 10 Prazo médio de recebimento (meses) 99,56 102,05 87,38 66,99 54,66 -14,1% Prazo médio de rotação de stocks (dias) 12,69 12,07 11,36 12,30 15,09 24,6% 293 176 76 202 295 122,2% Prazo médio de pagamento (dias) 2011 11 / 10 Grau de Liquidez Geral Sendo o grau de liquidez geral a capacidade financeira que a entidade tem para solver as suas dívidas de curto prazo com os seus valores ativos circulantes, apresentando o valor de 0,38 (inferior a 1) e com tendência a agravar-se (dada a variação negativa de 21,9%), dificulta, naturalmente, a 43 Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE capacidade de suprir as necessidades correntes de tesouraria. Como o fundo de maneiro é negativo, os débitos de curto prazo já não são suficientes para financiar os capitais circulantes. Grau de Solvabilidade Relativamente à solvabilidade do CHAA, EPE, podemos aferir que, pelo facto de apresentar o valor (-0,13), significa que o ativo é menor que o passivo e que as dívidas de longo prazo não estão garantidas pelos bens da Instituição. Este indicador leva-nos a concluir que o CHAA, EPE, no final do ano apresentava um grau elevado de dependência de terceiros e uma fraca autonomia financeira (salientar que este indicador tem uma relação direta com o grau de autonomia financeira). Grau de Autonomia Financeira Examinando os valores apresentados relativamente a este indicador (-0,15) e considerando um grau de solvabilidade baixo, o CHAA, EPE revela um elevado grau de dependência da instituição perante terceiros, não cumprindo a regra do equilíbrio financeiro mínimo. Comparando o grau de autonomia financeira, o grau de solvabilidade e o grau de cobertura do imobilizado, aferimos que o Centro Hospitalar não cumpre a regra do equilíbrio financeiro mínimo e que apresenta uma situação financeira demasiado frágil. Com estas debilidades, não conseguiu gerar no exercício meios financeiros para assegurar o cumprimento dos seus compromissos, dificultando por isso a sua auto-sustentabilidade. VAB (Valor Acrescentado Bruto) Da análise a este indicador concluímos que o CHAA, E.P.E tem vindo a diminuir a sua capacidade de criação de valor. Rácio de produtividade A análise deste indicador leva-nos a confirmar que houve uma quebra de produtividade (na ordem dos 1,1%). Como a produtividade resulta da comparação entre a produção e os fatores de produção (resultado da ação conjunta dos recursos financeiros, materiais e humanos), sendo o CHAA, EPE, uma instituição de prestação de serviços, a aposta no melhoramento dos equipamentos, promoção e qualificação dos seus recursos humanos e tenderá a produzir resultados. Prazo Médio de recebimento A leitura deste indicador adverte que o CHAA, EPE no ano económico de 2011, demorou em média 54,66 dias a receber os seus créditos. Salientar que este prazo tem vindo a baixar, mercê das políticas de gestão e da preocupação em cobrar rapidamente as dívidas dos seus clientes. Prazo médio de Pagamentos A análise a este indicador leva-nos a aferir que o CHAA, E.P.E. no ano económico de 2011, demorou em média 295 dias a liquidar as suas dívidas. O agravamento substancial relativamente ao período homólogo, foi motivado pela conjuntura económica e pela fraca liquidez financeira. 44 Relatório e Contas 2011 Situação Económica Proveitos e Ganhos Os proveitos totais ascenderam a 78,3 M€, o que representou uma quebra de 7% face ao ano anterior. Este decréscimo tem implicação direta com a quebra registada na prestação de serviços, uma vez que esta representa quase 90% do total de proveitos. Analisando analiticamente as rubricas deste documento podemos aferir uma diminuição no resultado final dos proveitos obtidos. QUADRO XIII - Proveitos e Ganhos do Exercício euro Rubricas Fact. + Especialização SNS Outros subsistemas Incentivos Institucionais Prestações Serviços Doenças Lisossomais Sobrecarga / Colheitas e Transplantes Outros subsídios Transferências e subsídios correntes obtidos Reembolsos / Outros Trabalhos p/ propria instituição Proveitos Suplementares Outros Proveitos e Ganhos Operacionais 2010 Variação 2011 Valor % 68.088.552 64.691.931 -3.396.621 -4,99% 4.192.632 3.596.928 -595.704 -14,21% 2.806.213 1.178.929 -1.627.284 -57,99% 75.087.397 69.467.788 -5.619.609 -7,48% 1.620.678 1.841.331 220.652 13,61% 353.976 396.703 42.727 12,07% 1.974.654 2.238.034 263.379 13,34% 4.339.513 4.165.835 -173.677 -4,00% 0 3.818 3.818 100,00% 440.149 427.180 -12.969 -2,95% 4.779.661 4.596.833 -182.828 -3,83% Juros Obtidos 62.836 56.805 -6.031 -9,60% Descontos de Pronto Pagamento Obtidos 71.420 57.685 -13.736 -19,23% 134.256 114.489 -19.767 -14,72% 1452,55% Proveitos e Ganhos Financeiros Recuperação de dívidas 212 3.291 3.079 Ganhos em existencias 143.358 109.759 -33.599 -23,44% 0 493 493 100,00% Ganhos em imobilizações Benefícios de Penalidades Contratuais 2.963 6.734 3.771 127,27% Reduções de Amortizações e Provisões 96.571 300.074 203.504 210,73% -45,49% Correcções relativas a exercícios anteriores Outros Proveitos e Ganhos Extraordinários Proveitos e Ganhos Extraordinários Total 939.980 512.353 -427.627 1.000.490 947.398 -53.092 -5,31% 2.183.574 1.880.102 -303.472 -13,90% 84.159.542 78.297.246 -5.862.296 -6,97% Prestação de Serviços A diminuição expressiva dos valores desta rubrica deve-se não a uma redução da produção mas, essencialmente, a uma quebra acentuada dos valores faturados em prestação de serviços ao longo do período. Aquela situação justifica-se com o facto de alguns subsistemas de saúde terem cessado os contratos com o Ministério (ADSE, SAD/PSP entre outros), passando a despesa dos seus beneficiários a ser considerada como produção do Serviço Nacional de Saúde, sendo faturados a um preço contratualizado, que por natureza é mais reduzido. 45 Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE Saliente-se que, o contrato programa impõe limites à generalidade das linhas de produção, muito devido à restrição orçamental. Estes limites acima dos quais não é possível faturar qualquer episódio, não têm em atenção o necessário ajustamento da produção, em função da procura de cuidados de saúde, designadamente nas áreas onde é imperioso o tratamento imediato, como o hospital de dia de oncológico. A título de exemplo, os medicamentos orais cedidos para ambulatório a beneficiários do SNS, com patologia oncológica, não são objeto de faturação, e, os tratamentos de medicina física e reabilitação continuam a não ser alvo de qualquer pagamento específico. Transferências e Subsídios Correntes Obtidos Esta rubrica de proveitos apresenta um aumento gradual dos seus valores, na ordem dos 13 %. Salientar que deste montante 1,8M€, são provenientes de verbas atribuídas pela tutela através ACSS, para compensar os custos com doenças lisossomais, colheitas e transplantes, que refletiu um aumento na sua aquisição 46 Relatório e Contas 2011 Custos e Perdas Da análise à estrutura de custos podemos aferir uma redução dos seus valores, durante o ano económico de 2011, na ordem das 5,77 %. Esta redução deve-se essencialmente, às medidas de contenção provocadas pela necessidade do pedido de ajuda externa e suas implicações, mas também, pelas políticas de redução de custos implementadas na Instituição ao longo do período. Devido à sua especificidade, o estudo das diversas rubricas será efetuado individualmente, em seguida e com recurso a alguns quadros de apoio. QUADRO XIV – Custos e perdas do Exercício euro 2010 Variação 2011 Valor % Custo mercadorias vendidas e materias consumidas 26.451.402 25.782.929 -668.474 -2,53% Fornecimentos e serviços externos 13.581.224 12.111.307 -1.469.917 -10,82% Transferencias correntes concedidas -8.925 -100,00% 48.491.496 8.925 44.355.970 -4.135.526 -8,53% 80.019 77.650 -2.369 -2,96% 4.021.907 4.041.726 19.819 0,49% 291.638 184.679 -106.959 100,00% 92.926.611 86.554.260 -6.372.351 -6,86% Custos com pessoal Outros custos operacionais Amortizações Provisões Custos operacionais Custos e perdas financeiras - 191.795 214.220 22.425 11,69% 1.495.265 2.381.703 886.438 59,28% 94.613.672 89.150.184 -5.463.488 -5,77% Custos e perdas extraordinarias Da análise à estrutura de consumos, verificámos que houve uma redução geral dos valores desta rubrica (na ordem dos 2,53 %), durante o ano económico de 2011, apesar de haver um aumento dos valores da rubrica de Produtos Farmacêuticos, que representa 70% do total da rubrica. QUADRO XV – Estrutura dos Consumos euros Rubrica Produtos Farmacêuticos Material de Consumo Clínico Produtos alimentares Material de consumo hoteleiro 2010 2011 18.407.425 Variação Valor % 18.535.795 128.370 0,70% 6.930.435 6.150.171 (780.264) -11,26% 2.810 2.570 (240) -8,54% 278.538 335.669 57.132 20,51% Material de consumo administrativo 241.556 224.751 (16.805) -6,96% Material de manutenção e conservação 567.029 517.033 (49.996) -8,82% 23.609 16.939 (6.670) -28,25% 26.451.402 25.782.929 (668.474) -2,53% Outro material de consumo Total 47 Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE Produtos Farmacêuticos O consumo de Produtos Farmacêuticos sofreu um aumento de mais 1,92%, que se refletiu num aumento do consumo de medicamentos. Este aumento ficou a dever-se essencialmente, a medicamentos cedidos em ambulatório, financiados, e medicamentos para a doença de Gaucher e doença de Crohn (Anexo 27). Os maiores aumentos de consumos de medicamentos por grupo farmacoterapêutico (Anexo 28) verificaram-se com os medicamentos antineoplásicos e imunomoduladores (mais 2%) e medicamentos do aparelho digestivo (mais 5%). Por seu turno, a maior quebra registou-se com os medicamentos antinfecciosos (menos 2%). QUADRO XVI - Estrutura do Consumo de Produtos Farmacêuticos euros Rubrica Medicamentos Reagentes e produtos de diagnóstico rapido Outros produtos farmacêuticos Total 2010 2011 16.120.732 Variação Valor % 16.430.786 310.054 1,92% 2.065.579 1.899.393 (166.186) -8,05% 221.114 205.616 (15.498) -7,01% 18.407.425 18.535.795 128.370 0,70% Material de Consumo Clínico A análise aos valores desta rubrica mostra-nos uma quebra generalizada dos consumos. Entre os quais sobressaem os consumo de próteses (pacemakers e desfibrilhadores de cardiologia, lentes de oftalmologia e próteses de ortopedia), material de osteossíntese. Da análise às rubricas de consumos, aferimos a existência de diversas áreas, em que o nível financiamento é insuficiente face aos custos que a instituição suporta. Destas, podemos destacar a dispensa gratuita de fármacos por farmácia hospitalar associados a determinadas patologias, cuja atribuição de financiamento especifico não foi totalmente assegurada, bem como algumas atividades de foro cirúrgico em que apenas o custo do material clínico utilizado em cada intervenção, ultrapassa largamente o financiamento associado. Podemos ainda aferir que, as duas rubricas, produtos farmacêuticos e material de consumo clínico, pela sua relevância justificam uma particular atenção nos próximos anos, no intuito de ser propiciado o prosseguimento do decréscimo dos consumos de material de consumo clínico, em paralelo com uma procura continuada de redução efetiva, do consumo de produtos farmacêuticos. 48 Relatório e Contas 2011 Todavia e sem prejuízo desse desiderato, em termos de atitude relativa aos bens de consumo, não deverá ser descurada a necessária correlação entre o benefício dos consumos e a panóplia de patologias (e seus inerentes encargos), sem a qual seria inadequada qualquer apreciação do consumo desses bens. QUADRO XVII - Estrutura dos Consumos de Material Clínico euros Rubrica 2010 De penso 293.913 Artigos Cirurgicos 2011 Variação Valor % 300.127 6.213 2,11% -8,45% 941.433 861.907 (79.526) 1.955.454 2.130.710 175.256 8,96% De electromedicina 104.612 77.598 (27.015) -25,82% De laboratorio 139.923 145.135 5.213 3,73% De tratamento Proteses 2.174.091 1.560.922 (613.169) -28,20% Osteosintese 735.078 472.464 (262.614) -35,73% Outro material consumo clinico 585.932 601.309 15.377 2,62% 6.930.435 6.150.171 (780.264) -11,26% Total A comparação da evolução das compras e consumos em 2010 face ao período homólogo permite perceber que se registou um aumento do valor em Compras, em detrimento do valor de Consumos. GRÁFICO XXIII Compras VS Consumos 27.000.000 26.750.000 26.500.000 26.250.000 26.000.000 25.750.000 25.500.000 25.250.000 25.000.000 2010 Compras 2011 Consumos Subcontratos Da análise aos valores desta rubrica podemos constatar uma redução do seu montante (na ordem dos 7,08%). No que concerne aos Meios Complementares de Diagnóstico houve uma redução em outras entidades (fora do Ministério), e um acréscimo nas entidades do Ministério da Saúde (nos Meios Complementares de Terapêutica apesar de apresentarem valores mais reduzidos não foi possível inverter a situação). Considerando o âmbito desta rubrica (incapacidade da realização 49 Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE deste tipo de exames internamente), salientar a evidência de uma política de preferência das Entidades do Ministério, em detrimento das Entidades Externas, permitindo uma melhor negociação e prática de preços por norma mais acessíveis. O valor mencionado nesta rubrica respeita a despesas assumidas com o envio periódico de um doente (criança) ao Instituto de Micro Cirurgia Ocular (Espanha), realizar exames e/ou consultas na especialidade de Oftalmologia, por incapacidade interna. Salientar que esta despesa é totalmente financiada através do contrato programa celebrado com a ACSS, não originando qualquer encargo para a Instituição. QUADRO XVIII - Estrutura dos Subcontratos euros Rubrica Variação 2010 2011 Meios Complementares Diagnóstico 736.913 883.678 146.766 19,92% Meios Complementares Terapêutica 1.244.599 1.131.674 (112.925) -9,07% Meios Complementares Diagnóstico 1.214.997 931.622 (283.376) -23,32% Meios Complementares Terapêutica 34.733 55.622 20.890 60,14% 469.563 436.273 (33.289) -7,09% 0 6.594 3.700.804 3.445.464 (261.934) -7,08% Valor % Entidades do Ministério da Saúde Outras entidades Internamentos e Transporte de Doentes Assistêcia no estrangeiro Total Fornecimentos e Serviços Externos Analisando os valores desta rubrica verificou-se uma redução (na ordem dos 12,29%). Sendo esta por excelência, uma rubrica de gestão (interna), não devendo ser olvidado o facto da mesma abranger uma panóplia de despesas muito variada, referentes a bens (não armazenáveis) e a serviços, evidencia-se uma política de redução efetiva, que se espera controlada e continuada. QUADRO XIX - Dados comparativos dos Fornecimentos e Serviços Externos euros Rubrica Fornecimentos e Serviços I 2010 2011 982.552 995.741 Variação Valor 13.189 % 1,34% Fornecimentos e Serviços II 1.851.697 2.214.892 363.195 19,61% Fornecimentos e Serviços III 7.003.194 5.437.228 (1.565.965) -22,36% 42.976 17.982 (24.995) -58,16% 9.880.419 8.665.843 (1.214.576) -12,29% Outros Fornecimentos e Serviços Total 50 Relatório e Contas 2011 Fornecimentos e Serviços I Podemos aferir da análise à rubrica Fornecimentos e Serviços I, um aumento dos seus valores (na ordem dos 1,34%). Salientar que tal aumento se deve em grande medida ao aumento das tarifas da eletricidade, motivado pela alteração da taxa do IVA (passou de 6% para 23%), mas também, a um aumento das rendas e alugueres, provocado, pela alteração do coeficiente da renda do edifício da Unidade de Fafe, à Santa Cada da Misericórdia (Fafe) e de alguns ajustamentos ao aluguer de equipamentos existentes na Instituição. Ao contrário das restantes rubricas, estas não permitiram o controlo de custos desejado. QUADRO XX – Estrutura dos Fornecimentos e Serviços I euros Rubrica Variação 2010 2011 Electricidade 609.426 692.963 83.537 13,71% Combustíveis 38.617 33.083 (5.534) -14,33% 204.356 127.011 (77.345) -37,85% 11.247 14.816 3.569 31,73% 35 0 (35) 100,00% Água Outros fluidos Ferramentas e utensilios desgaste rapido Livros e documentação técnica Valor % 1.096 556 (540) -49,26% Artigos para oferta 0 2.829 2.829 100,00% Rendas e alugueres 117.776 124.483 6.707 5,69% Total 982.552 995.741 13.189 1,34% Fornecimentos e Serviços II A análise a esta rubrica evidencia um aumento significativo (na ordem dos 19,61%) dos seus valores. Referir que este aumento se deve essencialmente a honorários que representam 91,74% do total da rubrica. Este facto decorre da necessidade de contratar pessoal médico que assegure, complementarmente, os serviços básicos na Urgência. QUADRO XXI – Estrutura dos Fornecimentos e Serviços II euros Rubrica Comunicação Seguros Transporte de mercadorias Transporte de pessoal Deslocações e estadas Variação 2010 2011 188.098 162.337 (25.761) 8.061 7.357 (705) -8,74% 54 15 (39) -72,22% 469 555 85 18,20% Valor % -13,70% 11.564 12.750 1.186 10,25% Honorários 1.643.451 2.031.879 388.428 23,63% Total 1.851.697 2.214.892 363.195 19,61% 51 Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE Fornecimentos e Serviços III Da análise aos valores desta rubrica podemos verificar que houve uma redução significativa (cerca de 22,36%). Destaque para Trabalhos Especializados, que registaram uma poupança expressiva, observável, sobretudo nos contratos de serviços médicos que foram cessados. O modelo de subcontratação dos serviços básicos na Urgência foi alterado desde o último trimestre de 2010, no qual a instituição procurou, reduzir o custo unitário da hora de trabalho, e simultaneamente, eliminar eventuais intermediários nesta relação, selecionando os profissionais que melhor se encaixassem no perfil inicialmente definido. QUADRO XXII – Estrutura dos Fornecimentos e Serviços III euros Rubrica Contencioso e notariado 2010 Variação 2011 Valor % 781 407 (374) -47,86% Conservação e Reparação 1.373.571 1.082.260 (291.311) -21,21% Publicidade e propaganda 2.981 1.664 (1.317) -44,18% Limpeza, higiene e conforto 643.710 605.440 (38.269) -5,95% Vigilância e segurança 306.866 306.056 (810) -0,26% Trabalhos Especializados 4.675.285 3.441.401 (1.233.884) -26,39% Total 7.003.194 5.437.228 (1.565.965) -22,36% Aferimos com esta análise que, a justificação dos encargos mais elevados que integram os valores desta rubrica, residem, sobretudo, nos serviços técnicos de recursos humanos. Este valor decorre dos encargos suportados com Honorários, fundamentalmente com pessoal médico não vinculado ao quadro do Centro Hospitalar, com maior ênfase na necessidade expressa de assegurar o Serviço de Urgência Médico-Cirúrgica da unidade de Guimarães e o Serviço de Urgência Básica da unidade de Fafe. Os valores mencionados em Serviços de Informática respeitam a despesas de manutenção de software RHV, SIDC, Sonho e GDH´s, da ACSS. Salientar que, o facto de não ter havido movimentos no âmbito desta rubrica durante o ano económico de 2010, se deve à circunstância das faturas apenas terem sido remetidas no ano económico de 2011. QUADRO XXIII – Estrutura Trabalhos Especializados euros Rubrica Serviços de Informática Alimentação Lavandaria Serviços Medicos (Despacho 29533/08) Cont. serv. médicos (Despacho 29533/08) Prestados por outras entidades Estudos, Pareceres, Proj. E Cons. Outros trabalhos especializados Total 2010 2011 Variação Valor % 0 21.081 21.081 1.550.561 1.430.853 (119.708) 100,00% -7,72% 458.106 373.677 (84.429) -18,43% 72.829 65.519 (7.310) -10,04% 2.009.249 836.150 (1.173.099) -58,38% 321.415 112.438 (208.977) -65,02% 9.761 1.412 (8.349) -85,53% 253.364 600.271 346.907 136,92% 4.675.285 3.441.401 (1.233.884) -26,39% 52 Relatório e Contas 2011 Em suma, o motivo justificativo dos encargos mais elevados que integram a sub rubrica Fornecimentos e Serviços III, reside, mormente, nos serviços técnicos de recursos humanos o qual representa cerca de 63% do valor nela contabilizado, sendo este valor avultado decorrente dos encargos que têm vindo a ser suportados, bem como em Honorários que integram a sub rubrica Fornecimentos e Serviço II, fundamentalmente com pessoal médico não vinculado ao quadro do Centro Hospitalar, como maior ênfase na necessidade expressa de assegurar o Serviço de Urgência Médico-Cirúrgica da unidade de Guimarães e o Serviço de Urgência Básica da unidade de Fafe. Transferências correntes concedidas Analisando o âmbito desta rubrica constatámos que, os seus movimentos refletem os donativos concedidos pelo Centro Hospitalar à casa do pessoal. Salientar que, o ano económico de 2011, não apresenta qualquer montante. Tal facto deve-se à não autorização deste donativo, por parte do então CA. 53 Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE Custos com pessoal Relativamente aos custos com pessoal, mantêm o seu peso relativo preponderante na estrutura de custos, traduzindo uma forte contração face ao período homólogo. Notar que grande parte desta redução está relacionada com as medidas de austeridade, impostas pela assinatura do Memorando de entendimento, e que passam pela suspensão do subsídio de Natal e aplicação de uma sobretaxa sobre a remuneração base. Salientar que a diminuição dos encargos com os órgãos de Direção se justifica, pela saída de um membro do Conselho de Administração (Direção Clínica), a partir de outubro de 2011. Os encargos sobre remunerações têm vindo a aumentar ao longo dos períodos. Este aumento justifica-se pela gradual alteração da relação laboral de trabalho, passando tendencialmente de, contrato de trabalho em funções públicas por tempo indeterminado para contrato individual de trabalho. Sendo a taxa contributiva para a Caixa Geral de Aposentações de 15% e a taxa para a Segurança Social de 23,75%, regista-se um aumento de quase 10%, tendo por comparação a mesma remuneração base. QUADRO XXIV – Custos com pessoal euros Rubrica Remuneração Orgãos de Direcção 2010 2011 Variação Valor % 327.339 172.157 (155.182) -47,41% Remunerações Base do Pessoal 26.680.928 25.595.035 (1.085.893) -4,07% Suplementos de Remunerações 8.749.908 8.247.135 (502.773) -5,75% Prestações Sociais Directas 372.642 132.090 (240.552) -64,55% Subsídios de Férias e Natal 4.426.238 2.540.541 (1.885.697) -42,60% Pensões 1.109.571 684.875 (424.696) -38,28% Encargos sobre Remunerações 6.535.689 6.619.819 84.130 1,29% 289.181 364.318 75.137 25,98% 48.491.496 44.355.970 (4.135.526) -8,53% Outros Custos com Pessoal TOTAL Suplementos de Remuneração Do total dos custos com o pessoal os valores dos suplementos de remunerações ascenderam a 8,2M€, tal como detalhado no quadro seguinte. Efetuada uma análise conclui-se que, houve uma redução acentuada em todas as suas rubricas, justificada essencialmente, pelas medidas de contenção levadas a cabo pela Tutela e aplicadas na Instituição. Convém referir que, a elevada estrutura etária do pessoal médico com altos escalões salariais, a necessidade de assegurar o serviço de urgência 24 horas por dia no âmbito das especialidades residentes, são algumas das razões pelas quais, se torna difícil qualquer atuação sobre as horas extraordinárias, realçando no entanto, um significativo esforço na efetiva redução dos seus valores, quando comparados com o ano anterior. 54 Relatório e Contas 2011 Acresce a tudo o que foi referenciado o facto dos custos com trabalho em regime de turnos ter registado uma diminuição, resultante da alteração das regras de processamento deste tipo de remunerações para os colaboradores, ao abrigo de um contrato individual de trabalho, aumentando tendencialmente no Centro Hospitalar, sendo menos onerosas que os contratos de trabalho em funções públicas. QUADRO XXV – Estrutura dos Suplementos de Remunerações euros Rubrica 1 Horas Extraordinárias 2 Prevenções 3 Noites e Suplementos 4 Produção Adicional 2010 2011 Variação Valor % 3.544.780 3.169.031 (375.749) 180.878 180.425 (453) -10,60% -0,25% 2.368.108 2.140.536 (227.572) -9,61% 131.248 50.544 (80.704) -61,49% 5 Outros Suplementos 2.524.894 2.706.599 181.705 7,20% 6 Total Suplementos Remunerações (1)+(2)+(3)+(4)+(5) 8.749.908 8.247.135 (502.773) -5,75% 32,40% 32,01% % Suplementos / Ord. E Salários Outros Suplementos Analisando os valores refletidos no âmbito desta rubrica, verificámos que contrariamente às restantes rubricas de pessoal houve um aumento (na ordem dos 7,20 %). Este aumento deveu-se essencialmente, a uma candidatura de formação financiada, que impulsionou o aumento dos seus valores. QUADRO XXVI - Estrutura de Outros Suplementos euros Rubrica 2010 2011 Variação Valor % 5 Outros Suplementos Abono para falhas 998 1.144 146 14,65% 1.516.257 1.507.705 (8.552) -0,56% 2.308 2.166 (142) -6,15% Incentivos 772.721 834.977 62.256 8,06% Formação 912 112.476 111.564 12232,90% 231.698 248.132 16.434 7,09% 2.524.894 2.706.599 181.705 7,20% Subsídio de refeição Ajudas de custo Outros TOTAL Outros Suplementos de Remunerações Síntese Custos com pessoal Representando esta rubrica (custos com pessoal) uma percentagem significativa do total dos custos operacionais, torna-se indispensável um maior controlo efetivo na gestão dos recursos humanos. 55 Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE Um sistema de gestão integrada passa pela implementação de medidas de promoção e de desenvolvimento individual e coletivo dos seus colaboradores, harmonização de procedimentos e processos de trabalho reajuntando-os às necessidades da instituição, reduzindo o recurso a trabalho suplementar e mantendo elevados níveis de produtividade. A implementação de um sistema de gestão integrada passa pela execução de medidas de promoção e desenvolvimento individual e coletivo, reajustamento e adequação dos colaboradores às necessidades, redefinindo e normalizando procedimentos e processos de trabalho e prosseguir com a minimização do recurso a trabalho suplementar e aumentar os níveis de produtividade QUADRO XXVII – Distribuição Suplementos por categoria profissional euros Rubrica 1 Ordenados e Salários 2010 2011 Variação Valor % 26.680.928 25.595.035 (1.085.893) -4,07% Médicos 9.861.435 9.300.196 (561.239) -5,69% Enfermeiros 9.622.908 9.417.466 (205.442) -2,13% Outros 7.196.585 6.877.373 (319.212) -4,44% 3.544.780 3.169.031 (375.749) -10,60% 3.076.510 2.693.704 (382.806) -12,44% Enfermeiros 182.564 188.813 6.249 3,42% Outros 285.706 286.514 808 0,28% 180.878 180.425 (453) -0,25% 91.288 90.097 (1.191) -1,30% 89.590 90.328 738 0,82% 2.368.108 2.140.536 (227.572) -9,61% 279.542 220.906 (58.636) -20,98% 1.627.770 1.479.411 (148.359) -9,11% 460.796 440.219 (20.577) -4,47% 131.248 50.544 (80.704) -61,49% 104.725 40.162 (64.563) -61,65% 21.044 7.549 (13.495) -64,13% 5.479 2.833 (2.646) -48,30% 2 Horas Extraordinárias Médicos 3 Prevenções Médicos Enfermeiros Outros 4 Noites e Suplementos Médicos Enfermeiros Outros 5 Produção Adicional Médicos Enfermeiros Outros 6 Suplementos de Remunerações 6.225.014 5.540.536 (684.478) -11,00% Médicos 3.552.064 3.044.869 (507.195) -14,28% Enfermeiros 1.831.378 1.675.773 (155.605) -8,50% 841.571 819.894 (21.678) -2,58% Médicos 36,02% 32,74% 90,37% Enfermeiros 19,03% 17,79% 75,74% Outros 11,69% 11,92% 6,79% (1) Outros % Suplementos de Remuneração / Ordenados (1) Exluindo os outros suplementos de remunerações detalhados no quadro da página anterior 56 Relatório e Contas 2011 Os encargos sobre remunerações têm vindo a aumentar devido à alteração gradual da relação laboral de funcionário público para contrato individual de trabalho. Uma vez que a taxa contributiva para a CGA é de 15% e a taxa para a segurança social é de 23,75%, regista-se um aumento de quase 10% tomando como base a mesma remuneração. Representando esta rubrica (custos com pessoal) uma percentagem significativa do total dos proveitos operacionais, torna-se indispensável ainda um maior controlo efetivo na gestão dos recursos humanos. A implementação de um sistema de gestão integrada passa pela execução de medidas de promoção/desenvolvimento individual e coletivo dos colaboradores, reajustamento e adequação de pessoal às necessidades, redefinição e normalização de procedimentos e processos de trabalho, pretendendo assim prosseguir com a minimização do recurso a trabalho suplementar e aumentar os níveis de produtividade. Custos e Perdas Extraordinárias Da análise a esta rubrica constatámos um aumento significativo dos seus valores (na ordem dos 59,28 %), durante o ano económico de 2011. Este aumento deve-se essencialmente, a um ajustamento do tratamento contabilístico dos artigos e/ou produtos à consignação, nomeadamente, material de consumo clínico. 57 Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE Atividades de Investigação e Desenvolvimento Acreditação da Qualidade pela JCI Enquadramento A JCI foi criada em 1998, tendo em vista a melhoria da qualidade e segurança dos cuidados de saúde na comunidade internacional. A JCI é uma entidade subsidiária da organização The Joint Commission, com sede nos EUA e ambas são organizações não governamentais e sem fins lucrativos. The Joint Commission acredita e certifica mais de 19000 organizações e programas de saúde nos EUA. Atualmente, existem cerca de 300 Instituições acreditadas pela JCI em todo o mundo, das quais, quatro são Instituições Portuguesas, entre as quais se destaca a Unidade de Guimarães do CHAA, que tem sido pioneira em Portugal neste domínio. Para a JCI, o Hospital acreditado demonstra um compromisso visível em melhorar a segurança e a qualidade do cuidado ao doente, garantir um ambiente seguro e, trabalhar constantemente para reduzir os riscos para os doentes e profissionais. A acreditação tem sido apontada, em todo o mundo, como uma ferramenta eficaz de avaliação e de gestão da qualidade. O modelo da JCI para acreditação dos hospitais é suportado por um manual de padrões da qualidade com critérios explícitos de boas práticas, desenvolvidos e aprovados consensualmente por peritos internacionais da área da saúde, em que a filosofia subjacente à construção desses padrões tem por base os princípios da gestão de qualidade e da melhoria contínua. Os padrões estão desenvolvidos em torno das funções mais importantes e comuns a todas as Instituições hospitalares, cuja organização funcional é a mais utilizada no mundo. A estrutura do manual assenta numa análise de pontos críticos dos sistemas e dos processos de trabalho nos Hospitais, sendo um instrumento de avaliação e de aperfeiçoamento das organizações de saúde. 58 Relatório e Contas 2011 Cadeia de valor para o CHAA A acreditação potencia um conjunto de vantagens que acrescentam valor à organização hospitalar, nomeadamente no seguinte: Proporcionando vantagem competitiva A acreditação proporciona evidências de prestação de cuidados de alta qualidade aos doentes Obtendo o reconhecimento de stakeholders Cada vez mais, a acreditação promove um clima de confiança, respeito e reconhecimento entre os órgãos da tutela, autoridades locais, ordens e associações profissionais e colaboradores. Fortalecendo a confiança da comunidade A obtenção da acreditação é uma demonstração visível aos doentes e à comunidade que o CHAA está comprometido em prestar serviços da mais alta qualidade. Validando a prestação de cuidado de alta qualidade aos doentes O foco dos padrões da JCI tem como objetivo: elevar a segurança e a qualidade do cuidado ao nível mais alto possível. Obter a acreditação é a confirmação de que o CHAA tomou as medidas necessárias para atingir um alto nível de segurança e qualidade. Fortalecendo os esforços de melhoria A acreditação abrange conceitos avançados de melhoria de desempenho que ajudam os hospitais a melhorar a qualidade continuamente. Aprimorando a educação dos profissionais O processo de avaliação é desenhado para ser educativo, não punitivo. Os avaliadores da JCI são treinados para ajudar os hospitais a melhorar seus procedimentos internos e operações do dia a dia. Melhorando o gestão do risco e cultura de segurança Ao melhorar os esforços para gerir riscos através da monitorização e prevenção de eventos / incidentes, a acreditação pode melhorar os custos do hospital e ajuda a reduzir o número de eventos adversos ou consequências indesejáveis para o hospital e, acima de tudo, para o doente. O Sistema de Gestão da Qualidade O Sistema de Gestão da Qualidade do CHAA está baseado no manual de padrões da qualidade da JCI, tendo vindo a melhorar continuamente ao longo dos últimos anos, nas diferentes áreas de atuação. O manual está dividido em duas partes: Funções Centradas no Doente e Funções Centradas na Organização. 59 Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE As Funções Centradas no Doente incluem o seguinte: Metas Internacionais de Segurança do Doente (IPSG) O objetivo das Metas Internacionais de Segurança do Doente é promover melhorias específicas na segurança do doente. As metas destacam áreas problemáticas nos cuidados de saúde e descrevem soluções para os problemas ligados à segurança do doente que têm como base evidências e consenso de especialistas. Acesso ao cuidado e continuidade do cuidado (ACC) Estes padrões abordam quais necessidades dos doentes podem ser atendidas pelo hospital, a eficiência do fluxo de serviços aos doentes e os processos de transferência ou alta de doentes para casa ou para outra instituição de saúde. Direitos dos doentes e familiares (PFR) Estes padrões abordam questões como respeito aos valores do doente; responsabilidades do hospital em relação às leis e informação aos doentes quanto às suas responsabilidades no processo de cuidado. Padrões sobre os direitos do doente relativos a consentimento informado, resolução de queixas e confidencialidade também estão incluídos. Avaliação dos doentes (AOP) Este capítulo aborda a avaliação do doente em todos os pontos do cuidado dentro do hospital. Isso inclui a recolha de informações e dados sobre a história clínica e psicossocial do doente, a análise dos dados e informações para identificar as necessidades de cuidado do doente e o desenvolvimento de um plano de cuidado para atendê-las, e também inclui os padrões que abordam serviços de laboratório, radiologia e de diagnóstico por imagem. Cuidado aos doentes (COP) Este capítulo discute as atividades básicas relativas ao cuidado ao doente, incluindo os processos para planejar e coordenar o cuidado, monitorar resultados, modificar o cuidado e fazer o acompanhamento do doente. O capítulo também inclui serviços de cuidados de alto risco, nutricional, gestão da dor e cuidados a doentes em final de vida. Anestesia e cirurgia (ASC) Este capítulo aborda o uso de sedação e anestesia e o cuidado cirúrgico. Inclui procedimentos de preparação, monitorização e planeamento dos cuidados a doentes que receberam sedação ou anestesia e/ou submetidos a cirurgia. Gestão e uso de medicamentos (MMU) Este capítulo aborda os sistemas e processos para selecionar, adquirir, armazenar, requisitar / prescrever, transcrever, distribuir, preparar, dispensar, administrar, documentar e monitorizar terapêuticas medicamentosas. Educação de doentes e familiares (PFE) Este capítulo contém padrões que abordam a eficácia da educação fornecida aos doentes e suas famílias e as modalidades utilizadas para educá-los com sucesso. 60 Relatório e Contas 2011 Funções Centradas na Organização Os capítulos na segunda parte do manual têm como foco os processos vitais que apoiam a boa gestão. Melhoria da qualidade e segurança do doente (QPS) Estes padrões focam no sucesso dos desenhos dos processos do hospital assim como nos processos que o hospital usa para medir, avaliar e melhorar seu desempenho. Os exemplos de esforços para melhoria incluem a documentação de um processo clínico, a mensuração de resultados, a comparação do desempenho com o de outras instituições semelhantes e a seleção de áreas prioritárias para atenção e cuidado. Prevenção e controle de infecções (PCI) Estes padrões abordam os métodos usados pelo hospital para conceber e implementar um programa para identificar e reduzir o risco de os doentes adquirirem e transmitirem infecções. Gestão, liderança e direção (GLD) Uma liderança eficaz depende da realização bem-sucedida dos seguintes processos: Planeamento e desenho de serviços — definindo uma missão clara com visão de futuro e valores que incorporam as atividades do dia-a-dia Direção de serviços — desenvolvimento e manutenção de políticas, fornecendo um número adequado de profissionais, e definição de qualificações e competências Integração e coordenação de serviços — identificando e planeando os serviços clínicos necessários e integrando e coordenando-os dentro e entre os departamentos Melhoria de desempenho — o papel crítico dos líderes em iniciar e manter as atividades de melhoria de desempenho do hospital Gestão e segurança das instalações (FMS) Estes padrões avaliam a manutenção de um ambiente seguro, funcional e efetivo para os doentes, profissionais e demais indivíduos. As seguintes áreas estão incluídas: preparação para emergências, proteção e segurança, segurança de vida, equipamentos médicos, sistemas utilitários, materiais perigosos e gestão de resíduos. Educação e qualificação de profissionais (SQE) Este capítulo inclui secções sobre planeamento de recursos humanos, orientação, treino e educação de profissionais; avaliação da competência; gestão de solicitações dos profissionais; e verificação de credencias e concessão de privilégios a profissionais com permissão para prática independente, enfermeiros e outros profissionais. Gestão da comunicação e informação (MCI) Estes padrões abordam como o hospital obtém, gere e usa as informações com o intuito de fornecer, coordenar e integrar serviços. 61 Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE Auditora de Reacreditação da Qualidade pela JCI Decorridos 3 anos, após o sucesso do processo de Acreditação da Qualidade pela JCI o CHAA voltou a submeter-se a um processo de avaliação para renovar a ACREDITAÇÂO. A auditoria JCI decorreu de 12 a 16 de Dezembro de 2011 e contou com a presença de 3 avaliadores experientes (médico, enfermeiro e administrador). Salienta-se o rigor dos auditores durante a avaliação dos procedimentos clínicos e organizacionais, assim como, a disponibilidade e abertura dos profissionais do CHAA para responder e explicar o modus operandi do hospital para garantir a qualidade e segurança dos cuidados ao doente. O resultado da auditoria foi bastante positivo. Em 1208 critérios mensuráveis analisados pelos auditores só foram apontados 41 critérios que necessitam de melhoria. Destacando-se neste domínio dos resultados, que os Padrões “Qualidade e Segurança do Doente”, “Cuidados ao Doente”, “Cuidados Anestésicos e Cirúrgicos”, “Educação do Doente e Família” e “Gestão, Liderança e Direção”, foram muito elogiados pelos auditores, sendo considerado pelos mesmos que estamos num bom caminho de melhoria continua. Atendendo à natureza das recomendações de melhoria constantes do relatório preliminar da Auditoria e tendo já em marcha um plano de ação para a implementação de medidas corretivas e resolução dos problemas apresentados, consideramos legitima a pretensão de que a reacreditação será uma realidade no próximo mês de Abril. Este renovado sucesso no processo de ReAcreditação pela JCI vem demonstrar a maturidade, empenho e determinação dos profissionais do CHAA em ultrapassar desafios exigentes, em termos de capacidades e competências, provando mais uma vez que o CHAA está entre os melhores que praticam elevados padrões de qualidade aos seus doentes. Projeto DuQue O CHAA foi um dos 12 Hospitais selecionados para participar neste grande projeto de investigação financiado pela União Europeia, o DUQuE (Deepening our Understanding of Quality Improvement in Europe). Este projeto destina-se a estudar a efetividade dos sistemas de melhoria de qualidade em hospitais europeus de modo a ajudar a desenvolver os seus próprios programas de melhoria na segurança e qualidade. Projeto SINAS (Sistema Nacional de Avaliação em Saúde) O SINAS visa avaliar, de forma objetiva e consistente, a qualidade dos cuidados de saúde em Portugal, com base em indicadores de avaliação que permitam obter um rating dos prestadores. A publicação deste rating garante o acesso dos utentes a informação adequada e inteligível acerca da qualidade dos cuidados de saúde nos diversos prestadores, promovendo a tomada de decisões mais informadas e a melhoria contínua dos cuidados prestados. O CHAA foi convidado a participar neste importante projeto, estando a avaliar todas as áreas promovidas pela ERS, exceto Medicina, nomeadamente nas seguintes áreas: Ortopedia, Ginecologia, 62 Relatório e Contas 2011 Obstetrícia, Pediatria, Cardiologia e Unidade Cirurgia Ambulatório, e noutro âmbito Segurança do Doente. Até ao momento os resultados têm sido positivos, tendo já duas áreas atingido o nível máximo de excelência. Os grupos de trabalho e os profissionais estão motivados para conseguir o objetivo de excelência +++ em todas as áreas em 2012. Plataforma integradora e Data Center A constituição do CHAA, trouxe novas exigências no que concerne ao planeamento e gestão, nomeadamente à gestão dos recursos, à estrutura organizacional, aos processos utilizados, à coordenação das atividades clínicas, e, principalmente, na forma como são prestados os serviços aos utentes. Se nalguns casos torna possível realizar alguma economia de escala por concentração de recursos, noutros, é inevitável o seu desdobramento. Do ponto de vista das Tecnologias de Informação e Comunicação, estas exigências trouxeram também novos desafios, nomeadamente: Assegurar uma infraestrutura computacional e de comunicações inter e intra hospitais, segura, eficiente e adequada para as necessidades atuais do CHAA assim como escalável no sentido de se adaptar às necessidades futuras, sempre numa perspetiva de racionalidade de custos; Assegurar a coerência e transversalidade nos workflows dentro de todo o CHAA, garantindo que os utilizadores dos sistemas informáticos tenham a formação adequada e lhes seja facultado um ambiente de trabalho homogéneo e eficiente, i.e., um profissional deverá interagir com os sistemas informáticos da mesma forma em qualquer das unidades do CHAA. O projeto da Plataforma Integradora, tem vários objetivos, como sendo; a integração das aplicações existentes; o desenvolvimento do modelo de requisição de MCDT`s; a informatização dos próprios serviços. No que se refere à área de infraestruturas, não temos só o Datacenter, temos também a Plataforma de virtualização e storage e ainda o novo Core de Rede. Novo Datacenter – Em Dezembro de 2010 entrou em produção o novo Datacenter dotado dos seguintes sistemas de monitorização e controle: anti-incêndio, controle de acessos, climatização, humidade, UPS, monitorização vídeo. Os sistemas referidos são redundantes e são permanentemente monitorizados e controlados por um Dashboard de gestão que permite o respetivo acompanhamento. O Datacenter é dotado de um robot de backup`s com realização automática dos próprios backup`s conforme politica definida. Plataforma de virtualização e storage - Em Janeiro de 2011 foi implementada uma plataforma de virtualização em tecnologia HiperView constituída por uma pool física com 3 servidores e onde se encontram virtualizados 24 servidores. Foi também implementado um equipamento de Storage. Novo Core de Rede – Em Fevereiro de 2011 entrou em produção um novo core de rede com ligação aos restantes bastidores em fibra e Gbit. 63 Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE Alguns trabalhos científicos publicados ANESTESIOLOGIA Posters Papel da VNI no período peri-operatório de doentes do foro neuromuscular Ana M, MJ Guimarães, N Lages, C Correia Apresentado no XXVII Congresso da Sociedade Portuguesa de Pneumologia, Porto 2011 Paragem Respiratória com Bloqueio Sequencial do Neuroeixo e Pesquisa com AR Ana M, J Dias, N Lages, C Correia Apresentado no congresso da Sociedade Portuguesa Anestesiologia, Cascais,2011 Radiofrequência por Termocoagulação Percutânea na Nevralgia do Trigémio J Magalhães, P Eusébio, A Borges, C Dias Congresso da Sociedade Portuguesa de Anestesiologia, Cascais,2011 Bloqueio de nervos periféricos em doente com Charcot Marie Tooth J Tinoco, L Maria, C Fonseca, C Correia Congresso da Sociedade Portuguesa de Anestesiologia, Cascais,2011 Radiofrequência percutânea por termocoagulação na nefralgia do trigémio J. Magalhães, P. Eusébio, A. Borges, C. Gonçalves Congresso da Sociedade Portuguesa de Anestesiologia, Cascais,2011 Workshops Bloqueios periféricos ecoguiados em pediatria Neusa Lages, Carlos Correia Congresso da Sociedade Portuguesa de Anestesiologia, Cascais,2011 Bloqueios periféricos ecoguiados Neusa Lages, Carlos Correia Congresso VI Congresso Nacional De Cirurgia Ambulatório, Portimão, 2011 Bloqueios periféricos ecoguiados Carlos Correia Congresso Nysora ( New York Society of Regional Anesthesia), Roma, 2011 64 Relatório e Contas 2011 OBSTETRÍCIA: "Risk Factors for Stillbirth Descriptive Study of Five years" - "Young Scientist Award" no 14th World Congress on Obstetrics, Gynecology and Infertility, Paris novembro de 2011 "Pregnancy outcome of euploid fetuses with increased nuchal translucency? Our Clinical series" - "Young Scientist Award" no 14th World Congress on Obstetrics, Gynecology and Infertility, Paris novembro de 2011 GASTRENTEROLOGIA: TRABALHOS PUBLICADOS Fístula esofágica após “sleeve gastrectomy”. resolução endoscópica Rebelo A, Moutinho-Ribeiro P, Cotter J Instantâneo endoscópico Resumo no GE – Jornal Português de Gastrenterologia 2011; 18 – Suplemento Ressecção endoscópica de adenoma da ampola de Vater Rebelo A, Moutinho-Ribeiro P, Cotter J Instantâneo endoscópico Resumo no GE – Jornal Português de Gastrenterologia 2011; 18 – Suplemento Da classificação de Viena para a nova Classificação de Montreal: caracterização fenotípica e evolução clínica da Doença de Crohn. Rebelo A, Rosa B, Leite S, Moreira MJ, Ribeiro JM, Cotter J. GE - Jornal Português de Gastrenterologia 2011;18(1):15-21 Resposta a Carta ao Editor. GE - J Port Gastrenterol 2011;18(2):99-100 Lewis Score: A useful clinical tool for patients with suspected Crohn's Disease submitted to capsule endoscopy. Bruno Rosa, Maria João Moreira, Ana Rebelo, José Cotter. Journal of Crohn’s and Colitis, 2012 Jan 13. [Epub ahead of print] [Eng] Review of the disease course among adult ulcerative colitis population-based longitudinal cohorts. Magro F, Rodrigues A, Vieira AI, Portela F, Cremers I, Cotter J, Correia L, Duarte MA, Tavares ML, Lago P, Ministro P, Peixe P, Lopes S, Garcia EB. Inflamm Bowel Dis, 2011 Jul 26. doi: 10.1002/ibd.21815. [Epub ahead of print] [Eng] 65 Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE On the usefulness of small bowel capsule endoscopy in Crohn's disease. Bruno Rosa, Maria João Moreira, Ana Rebelo, José Cotter. Journal of Crohn’s and Colitis, 2011 Oct;5 (5):504. [Eng] Complex endoscopic resolution of a large bronchoesophageal fistula. Ana Rebelo, MD, Pedro Moutinho-Ribeiro, MD, José Cotter, MD. Gastrointestinal Endoscopy, 2011; 73(4): 833-834.[Eng] Endoscopic papillary large balloon dilation after limited sphincterotomy for difficult biliary stones Ana Rebelo, Pedro Moutinho-Ribeiro, António Pinto Correia, José Cotter TRABALHO ACEITE PARA PUBLICAÇÂO (3-11-2011) WJGE - World Journal of Gastroenterology Endoscopy Ecografia Clínica para Gastrenterologistas Rosa B, Rebelo A, Leite S. Curso Prático 2011, Capítulo V: BAÇO Ghost tumor: case report of inflammatory pseudotumor of the liver and review of the literature Rosa B, Moutinho-Ribeiro P, Pereira J, Fonseca D, Lopes J, Amendoeira I, Cotter J. Aceite para publicação (Gastroenterology & Hepatology) Enteroscopia por cápsula na suspeita de doença de Crohn: Há lugar para o score de Lewis na prática clínica? - Resposta a Carta ao Editor Rosa B, Moreira MJ, Rebelo A, Cotter J. GE - J Port Gastrenterol 2011;18(1):46-47 On the usefulness of small bowel capsule endoscopy in Crohn’s Disease – Letter to the Editor Rosa B, Moreira MJ, Rebelo A, Cotter J. Journal of Crohn’s and Colitis (JCC) 2011 doi:10.1016/j.crohns.2011.05.012 Colopatia por anti-inflamatórios não esteroides (AINE) Rosa B, Rebelo A, Moutinho-Ribeiro P, Leite S, Moreira M J, Cotter J Sítio oficial do Núcleo http://www.nghd.pt/nghd/ de Gastrenterologia dos Hospitais Distritais na Internet, 66 Relatório e Contas 2011 Da Classificação de Viena para a Nova Classificação de Montreal: Caracterização Fenotípica e Evolução Clínica da Doença de Crohn Rebelo A, Rosa B, Moreira MJ, Cotter J GE - J Port Gastrenterol 2011;18(1):13-21 Resposta a Carta ao Editor: Da Classificação de Viena para a Nova Classificação de Montreal: Caracterização Fenotípica e Evolução Clínica da Doença de Crohn Rebelo A, Rosa B, Moreira MJ, Cotter J GE - J Port Gastrenterol 2011;18(2):99-100 Lewis Score: A useful clinical tool for patients with suspected Crohn's Disease submitted to capsule endoscopy. Rosa B, Moreira MJ, Rebelo A, Cotter J J Crohns Colitis (2012). DOI: 10.1016/j.crohns.2011.12.002 67 Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE Ensaios clínicos iniciados ou em curso NOME ESTUDO Projecto de Adesão Global (GAP) ENTIDADE ESPECIALIDADE /SERVIÇO INVESTIGADOR Biogen Idec Iberia,SL Neurologia Keypoint Consultoria Científica, Lda. Keypoint Consultoria Científica, Lda. Cirurgia - Unidade de Fafe Cirurgia - Unidade de Guimarães Estudo multicêntrico, aleatório, com dupla ocultação, em grupos paralelos, controlado por fármaco activo para avaliar a eficácia e segurança de LCZ696 comparativamente a enalapril na morbilidade e mortalidade em doentes com insuficiência cardíaca crónica e fracção de ejecção reduzida. Novartis Farma Cardiologia Dra. Filipa Almeida OPTIMIND (Clinical Outcome of Pacemakers patients according to pacing Modality and primary Indications) Boston Scientific Cardiologia Dr. Victor Manuel de Sousa Chaves Alves Sanfins F. Hoffmann - La Roche Ltd Medicina Dra. Glória Alves Bayer HealthCare Neurologia Dra. Ângela Silva REMA REMA SWITCH RA - Estudo observacional, global, multicêntrico em doentes com artrite reumatoide não respondedores ou intolerantes a um único inibidor do facto de necrose tumoral. Estudo observacional BEACON - Betaferon prospective study on adherebce, coping and nurse support HERICA SNAPSHOT - Estudo Descritivo de Doentes com Esclerose Múltipla em Tratamento com Natalizumab SMART A phase 3, randomized, double-blind trial of weekly paclitaxel plus AMG 386 or placebo in women with recurrent partially platinum sensitive or resistant epithelial ovarian, primary pertoneal or fallopian tube cancers" IMPRESS - O impacto da depressão de base em doentes com Esclerose Múltipla que iniciaram tratamento com interferãobeta 1a IM (Avonex) Estudo TAGUS - Ensaio Clínico de fase II, Aleatorizado, sem ocultação, paralelo, não comparativo, para avaliar a segurança e a eficácia de Cetuximab + FOLFOX-6 modificado como tratamento de 2.ª linha depois de progressão sob tratamento de 1.ª linha com Cetuximab + FOLFIRI em doentes com cancro colorectal metástico e KRAS não mutado Grupo de Estudo da Doença Inflamatória Gastrenterologia Intestinal (GEDII) Bioepi Clinical and Tanslational Research Neurologia Center, Lda. Merck, SA Neurologia Dra. Ângela Silva Dr. Elísio Matos Dr. Manuel Lima Terroso Dr. José Cotter Dra. Ângela Silva Dra. Ângela Silva AMGEN Oncologia Biofarmacêutica, Lda. Dra. Camila Coutinho Bioepi Clinical and Tanslational Research Neurologia Center, Lda. Dra. Ângela Silva Keypoint Consultoria Científica, Lda. Oncologia Dra. Camila Coutinho Caracterização da Fibrilhação Auricular em Portugal - FAMA Hospital Keypoint Consultoria Científica, Lda. Cardiologia Dr. Victor Manuel de Sousa Chaves Alves Sanfins Estudo Observacional de Caracterização de Doentes com insuficiência Cardíaca e Assincronia, antes e após Implantação de Dispositivos de Ressincronização e/ou Desfibrilhação SINCRONE Keypoint Consultoria Científica, Lda. Cardiologia Dr. Victor Manuel de Sousa Chaves Alves Sanfins EXEPT - An observational study in patients with alzheimaer's diseade treated with oral or transdermal monotherapy to evaluate caregiver preference and treatment outcome Eurotrials Psiquiatria Dr. Carlos Mendonça Lima 68 Relatório e Contas 2011 Investimentos realizados A unidade de Guimarães do CHAA completou, no ano de 2011, 20 anos de existência. Ao longo de duas décadas de história os edifícios que compõem a unidade hospitalar foram sofrendo sucessivos melhoramentos, tendo em vista a modernização e adaptação aos avanços técnico-científicos e às necessidades da população. Grande parte dos investimentos realizados, quer na realização de obras, quer na aquisição de equipamentos ou até mesmo ao nível da formação dos profissionais tinham por base uma comparticipação comunitária. O encerramento dos Quadros Comunitários de Apoio específicos para esta área de atividade limitam a realização de novos investimentos estruturais. A unidade de Fafe do CHAA tem nos últimos anos (2010 e 2011) sofrido alguns melhoramentos estruturais de pequena monta, tendo em vista a sua potenciação enquanto estrutura integrante do Centro Hospitalar. Estas alterações têm em consideração o caráter patrimonial de um edifício classificado como património municipal, pertença da Santa Casa da Misericórdia. O cumprimento efetivo e rigoroso das metas orçamentais definidas no Programa de Assistência Económica e Financeira, celebrado com a União Europeia, o Fundo Monetário Internacional e o Banco Central Europeu, coloca um enfoque no pagamento das dívidas a fornecedores e consequente redução do prazo médio de pagamentos. Esta orientação estratégica determina que a realização de novos investimentos seja colocada de parte. Deste modo se explica que no decorrer de 2011 o volume de investimentos realizados tenha sido escasso, limitando-se à conclusão dos projetos de Requalificação da Urgência de Fafe em Serviço de Urgência Básico ou e Melhoria de Eficiência Energética. O projeto Requalificação da Urgência de Fafe em Serviço de Urgência Básico foi dividido em três componentes essenciais - obras nos laboratórios de Imagiologia e Patologia Clínica de apoio à Urgência (concluído e em pleno funcionamento desde 2008); aquisição de equipamento fundamental à constituição e funcionamento de um Serviço de Urgência Básico (adquirido no final de 2009/início de 2010) e implementação do Sistema Integração das aplicações informáticas existentes e Sistema de Informação de apoio à Urgência (em implementação desde 2010). Esta é a componente mais complexa de todo o projeto, tendo sido necessário proceder a remodelações face ao previsto em candidatura, quer em termos estruturais, quer em termos de execução física e temporal, de modo a tornar o mesmo mais concordante com as reais necessidades de integração das duas unidades hospitalares. 69 Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE Os trabalhos realizados durante o ano de 2011 foram sobretudo centrados na realização de testes tendo em vista a implementação da plataforma informática que se encontrava prevista implementar no âmbito do projeto. A execução financeira foi concretizada integralmente, no que diz respeito à despesa realizada, faltando apenas a transferência de uma verba final por parte da entidade financiadora, de modo a dar por concluído o projeto. No âmbito da Iniciativa para o Investimento e o Emprego, relativo à comparticipação pelo Estado da realização do projeto de Melhoria de Eficiência Energética ficaram concluídos em 2011 os trabalhos respeitantes à avaliação das condições higiénicas do sistema AVAC, na unidade de Kathabar. O investimento que se encontrava previsto iniciar em 2011, no Serviço de Urgência da unidade de Guimarães, foi condicionado pelo pedido de ajuda externo e pelas medidas de contingência orçamental. A reestruturação inicialmente prevista, sofreu uma revisão profunda tendente a diminuir os custos da intervenção, no entanto, o processo ficou uma vez mais adiado, até que esteja clarificada a fonte de financiamento. Representando, desde há alguns anos, uma forte expectativa da população que recorre a este serviço e dos próprios profissionais destacados, o projeto passaria não só pela realização de obras que permitissem melhorar a acessibilidade e o atendimento dos doentes, bem como garantir melhores condições de trabalho e segurança dos profissionais. Para além da renovação/substituição de diversos equipamentos que se tornaram obsoletos ou com necessidade de adaptação a novas técnicas clínicas, foram realizados mais alguns investimentos importantes para o Centro Hospitalar cuja estimativa de custos se encontrava devidamente prevista no orçamento anual. Estas despesas não são alvo de qualquer tipo de comparticipação comunitária ou outra, mas representam inputs fundamentais ao bom funcionamento dos serviços. 70 Relatório e Contas 2011 Execução Contrato Programa 2011 Segundo o modelo preconizado o CHAA celebra anualmente um Contrato Programa com a ARSN/ACSS onde se compromete a realizar uma série de atividades que serão remuneradas em função da valorização dos atos e serviços efetivamente prestados, tendo por base uma tabela de preços constante em anexo ao documento assinado. Em 2011, foi assinado pelo CA o Acordo Modificativo que prorrogou o Contrato-Programa para o triénio 2007-2009 que define os objetivos do plano de atividades do Hospital. O Acordo Modificativo 2011 celebrado entre o CHAA e a ARSN/ACSS foi executado a 100% em grande parte das linhas de produção, excetuando-se os GDH de Internamento, os GDH de Ambulatório (nomeadamente GDH Cirúrgicos), Planos de Saúde (Diagnóstico Pré Natal e Interrupção da Gravidez) e no Programa de Tratamento Cirúrgico da Obesidade (Anexo 29). A execução do Acordo Modificativo 2011 encontra-se intimamente ligada à evolução da atividade do ano face ao anterior, na medida em que o Plano de Desempenho apresentado pela instituição tem por base os resultados de 2010 em cada linha de atividade. Deste modo se explica a execução aquém das expetativas ao nível dos GDH de Internamento. A diminuição das intervenções cirúrgicas programadas (ver capítulo Movimento Assistencial), face a 2010, implicou uma redução do número de doentes internados e consequentemente do número de GDH Cirúrgicos Programados de Internamento. No entanto, não foi apenas a atividade cirúrgica que apresentou um decréscimo de produção, pelo que também o número de GDH Médicos de Internamento diminuiu fruto da redução de episódios de internamento nas especialidades médicas. O bom desempenho em termos de concretização dos valores contratualizados para os GDH de Internamento influenciam positivamente o resultado operacional, uma vez que esta linha de produção representa cerca de 50% da remuneração previsível. A execução ao nível das Consultas Externas, sessões de Hospital de Dia e dos atendimentos na Urgência ultrapassou ligeiramente os 100%. No caso da consulta externa, o cumprimento do número de subsequentes serviu para atenuar a não realização total das primeiras consultas previstas. No caso do Hospital de Dia, apenas as sessões de Imunohemoterapia ficaram abaixo do esperado, ainda assim com um nível de realização próximo dos 99%. Já no caso da Urgência, quer na unidade de Guimarães – Serviço de Urgência Médico Cirúrgico – quer na unidade de Fafe – Serviço de Urgência Básico – o cumprimento do estabelecido foi integral. As restantes linhas contratualizadas representam menos de 1% do total do Contrato. No entanto, constatou-se algumas divergências face aos números estimados por defeito, no caso do Diagnóstico Pré Natal e Interrupção da Gravidez até às 10 semanas. O primeiro caso explica-se pela da redução tendencial do número de mulheres grávidas registado no nosso país. O segundo caso justifica-se pela estabilização da procura para realização da Interrupção da Gravidez, contrariamente ao verificado em anos anteriores. Os casos do Tratamento da Infertilidade e do Programa do Tratamento Cirúrgico de Obesidade foram situações que implicaram adendas ao Acordo Modificativo inicialmente assinado. No primeiro caso trata-se de uma área em que o CHAA é referência ao nível da região Norte, de onde se explica a grande afluência de utentes. Os limites impostos pela Tutela impediram que a contratualização fosse concordante com as expetativas de procura, tal como se veio a verificar. 71 Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE No caso do Programa do Tratamento Cirúrgico de Obesidade, o CHAA foi reconhecido pela DirecçãoGeral de Saúde como um Centro de Tratamento da Obesidade em 2009 tendo cumprido os critérios de qualidade e funcionamento definidos. Para o ano 2011 contratualizou o conjunto de cuidados fase de PTCO – Pré avaliação e Cirurgia Bariátrica e fase de Tratamento PTCO – 1.º ano de followup. Segundo a informação constante nos relatórios elaborados no sentido de dar cumprimento ao estabelecido em Adenda ao Acordo Modificativo 2011 enviados trimestralmente à ACSS e à ARSN “os valores foram colocados no campo relativo à banda gástrica ocorreram por mera convenção, uma vez que o procedimento realizado não se trata efetivamente de colocação de banda gástrica, embora seja um dos procedimentos previstos na Circular Normativa n.º 7 da ACSS, de 28/07/2010”. Desta forma se conclui que agregando os doentes operados da primeira fase de tratamento -total de 106 doentes, o CHAA apresenta uma taxa de execução de 102,91%. Ao nível dos doentes incluídos no 1.º ano de follow-up apresenta uma taxa de execução de 109,41%. Pelo que se poderá concluir que o objetivo se encontra globalmente cumprido. Objetivos de Qualidade e Eficiência Segundo o que está estabelecido no Acordo Modificativo 2011, os incentivos institucionais serão atribuídos pela ARSN “em função do cumprimento de objetivos de qualidade e eficiência institucionais”. Nos objetivos de qualidade e eficiência definidos para 2011 (Anexo 30), verifica-se uma melhoria significativa em quase todos os indicadores face a igual período do ano anterior. Dos 17 indicadores propostos, o CHAA consegui cumprir 12 indicadores, sendo de referir que foi considerado para o cálculo do cumprimento dos indicadores um desvio de +/- 5%. De realçar o cumprimento integral dos indicadores económico-financeiros. O atingimento destes indicadores representará um montante de cerca de 1,18 M€, ou seja 1,6% do valor do contrato. Destacam-se pela negativa o tempo máximo de espera para cirurgia (meses), a demora média e a mediana do número de dias entre a data de internamento e a data de sinalização para a RNCCI. Os indicadores relacionados com os tempos máximos de espera não foram atingidos, contudo há a referir o trabalho significativo que vem sendo efetuado no sentido de reduzir drasticamente os tempos de espera, nomeadamente na consulta externa. O indicador relativo ao tempo máximo de espera para cirurgia foi considerado como cumprido decorrente de uma exposição efetuada pelo CHAA. O esforço efetuado na concretização dos objetivos, em consonância com as melhores práticas clínicas ao serviço do utente, é representado pela redução da percentagem de partos por cesariana verificada nos últimos anos (ver capítulo Movimento Assistencial). O indicador que se afigura de mais difícil cumprimento, face aos resultados alcançados é mediana do número de dias entre a data de internamento e a data de sinalização para a RNCCI. As medidas que permitirão a melhoria significativa do desempenho da instituição a este nível estão perfeitamente identificadas e assentam em dois planos. No plano interno, passa pelo aperfeiçoamento dos canais de comunicação internos entre os serviços e a equipa de gestão de altas, por um lado, e pela solidificação da atividade da Unidade de Convalescença de Fafe com o aumento da lotação em 7 camas, por outro. No plano externo, passa pelo aumento da capacidade de resposta das instituições que integram a RNCCI e que interagem com o CHAA, de acordo com o previsto no Plano Nacional de Saúde. 72 Relatório e Contas 2011 Perspetivas futuras …. 73 Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE Governo da Sociedade A RCM n.º 49/2007, de 28 de março, aprovou os PBG, sistematizando um conjunto de boas práticas pelas quais se devem reger as empresas do sector público e com as quais se pretende assegurar o respeito pelos princípios da transparência e prestação de contas. 1. Missão, objetivos e políticas da empresa A missão do CHAA é a de prestar cuidados de saúde de qualidade à população da sua área de influência, assegurando, em simultâneo o desenvolvimento profissional dos seus colaboradores, num quadro de eficiência e eficácia. O objetivo passa pela execução do contrato programa seguindo o Plano de Desempenho quer na vertente assistencial, quer na económico-financeira mantendo um elevado grau de cumprimento do mesmo. Os objetivos estratégicos do CHAA são revistos anualmente e encontram-se expressos no plano anual de atividades e orçamento, destacando-se em 2011: Prosseguir o desenvolvimento dos Centros de Responsabilidade propostos no Regulamento Interno Desenvolver o ambulatório nas suas diversas expressões (consulta externa, hospital de dia, cirurgia de ambulatório). Desenvolver a monitorização em tempo real dos consumos Melhorar os sistemas de registo de atividade produtiva Prosseguir uma melhoria contínua da Qualidade Implementação de uma política de gestão de risco clínico e não clínico Abertura à inovação e aos projetos de âmbito nacional Incrementar o sistema de auditoria interna A nível operacional, pode ser quantificado o grau de cumprimento dos objetivos de qualidade e eficiência definidos no acordo modificativo para 2011. O conjunto de objetivos deverá ser globalmente atingido (apuramento dos dados provisório), na medida em que se estima que dos 13 objetivos nacionais 10 sejam atingidos. Dos 4 objetivos regionais, pelo menos um deverá ser cumprido. Estes objetivos são transversais a toda a atividade, ao nível assistencial, financeiro ou de acessibilidade. 74 Relatório e Contas 2011 2. Regulamentos internos e externos a que a empresa está sujeita O CHAA rege-se pelo seu Regulamento Interno, aprovado em 5 de julho de 2007 e homologado pelo Senhor Secretário de Estado da Saúde em 1 de outubro de 2007. O Regulamento Interno foi alterado em 10 de setembro de 2008 (Ata n.º 38 do CA) e homologado por despacho do Senhor Secretário de Estado Adjunto e da Saúde em 24 de outubro de 2008. O Regulamento Interno constitui um documento fundamental que descreve a estrutura da instituição, a sua orgânica e define as responsabilidades de cada unidade (Serviços, Comissões, etc.), assim como regras de gestão de recursos e de funcionamento. Existem ainda regulamentos específicos afetos a cada área ou serviço que visam organizar os circuitos e procedimentos internos. O CHAA rege-se ainda por um conjunto de legislação, entre os quais se destaca: A sua criação pelo Decreto-Lei n.º 50-A/2007, de 28 de Fevereiro; Os seus estatutos encontram-se dispostos no Decreto-Lei n.º 233/2005, de 29 de Dezembro, e com as especificidades estatutárias que constam do anexo ao Decreto-Lei n.º 50-A/2007, de 28 de Fevereiro; Quanto aos Estatutos do Gestor Público, o Centro Hospitalar rege-se pelo Decreto-Lei n.º 71/2007, de 27 de Março, cujos estatutos aproximam o regime de gestor público à figura de administrador de empresas privadas. Estes estatutos destacam ainda a adoção generalizada de um contrato de gestão envolvendo metas quantificadas, estabelecendo ainda um processo de fixação das remunerações dos gestores públicos e de outros benefícios; Relativamente às boas práticas de governo da empresa, o Centro Hospitalar assume o cumprimento pelo disposto na Resolução de Conselho de Ministros n.º 49/2007, de 28 de Março, que define um conjunto de princípios orientadores à atuação das empresas públicas, consagrando ainda princípios relativos à divulgação de informação aos cidadãos e contribuintes; Decreto-Lei n.º 300/2007, de 23 de Agosto - Regime Jurídico aplicável às entidades públicas empresariais. Lei nº 48/90, de 2 de Agosto - Lei de Bases da Saúde; Lei n.º 11/93, de 15 de Janeiro - Estatuto do SNS. Lei n.º 27/2002, de 8 de Novembro – Aprova o novo regime jurídico da gestão hospitalar e procede à primeira alteração à Lei n.º 48/90, de 8 de Novembro; Outras normas especiais decorrentes do seu objeto social. O CHAA, em simultâneo com outros seis hospitais com o mesmo estatuto, iniciou no mês de Maio de 2004 um processo que visou a sua Acreditação pelas normas da JCI. Na sequência deste processo, foi adotado o Manual de Boas Práticas da JCI. O Manual contém o conjunto completo de normas, os requisitos para o seu cumprimento e os elementos mensuráveis que avaliam a conformidade de cada norma. O CHAA encontra-se formalmente acreditado pelas normas da JCI desde Dezembro de 2008. 75 Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE 3. Transações relevantes com entidades relacionadas No que a transações relevantes com entidades relacionadas diz respeito, as mesmas correspondem à prestação de cuidados de saúde a beneficiários do Serviço Nacional de Saúde. As regras de remuneração estão expressas no Acordo Modificativo, sendo que no ano de 2011, o valor base contratado no mesmo foi de 72.682.551,91 €. 4. Outras transações As aquisições de bens e serviços obedecem a regulamento aprovado pelo CA em 14 de março de 2011. Este regulamento é aplicável à formação dos contratos, em conformidade com o preceituado no n.º 3 do artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de Janeiro (Código dos Contratos Públicos), regendo-se: na contratação da locação ou aquisição de bens e serviços, cujo valor seja inferior ao estabelecido na alínea b) do artigo 7.º da Diretiva n.º 2004/18/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 31 de Março, com as alterações que lhe foram introduzidas pela alínea b) do n.º 1 do artigo 2.º do Regulamento (CE) n.º 1177/2009 da Comissão, de 30 de Novembro. na contratação de empreitadas de obras públicas, cujo valor seja inferior ao estabelecido na alínea c) do artigo 7.º da Diretiva n.º 2004/18/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 31 de Março, com as alterações que lhe foram introduzidas pela alínea c) do n.º 1 do artigo 2.º do Regulamento (CE) n.º 1177/2009 da Comissão, de 30 de Novembro. pelas normas de direito privado, sem prejuízo da aplicação das Diretivas Comunitárias e do acordo sobre Mercados Públicos, celebrados no âmbito da Organização Mundial de Comércio. No ano de 2011, os fornecedores com peso relativo igual e superior a 5% por rubrica, foram os seguintes: Aquisição de Bens de Consumo Entidade Descrição % Laboratorios Pfizer Medicamentos 11% Roche Farmaceutica Quimica Medicamentos 8% Abbott Laboratórios Lda Medicamentos 8% Gilead Sciences Medicamentos 7% Shire Pharmaceuticals Portugal Medicamentos 6% Genzyme Portugal Medicamentos 5% Siemens Healthcares Diagonstics Outros produtos farmaceuticos 45% Air Liquide Medicinal Outros produtos farmaceuticos 8% Biomerieux Outros produtos farmaceuticos 8% Abbott Laboratórios Lda Outros produtos farmaceuticos 6% Johnson & Johnson Material Consumo Clinico 14% Medtronic Material Consumo Clinico 11% Bostons Scientific Portugal Material Consumo Clinico 10% B. Braun Medical Material Consumo Clinico 7% St Jude Medical Material Consumo Clinico 6% 76 Relatório e Contas 2011 Aquisição de Fornecimentos e Serviços Entidade Descrição % Gertal Serviços de Alimentação 15% Eurest Portugal Serviços de Alimentação 13% Endesa Energia Electricidade 12% ISS Facility Services Limpeza, Higiene e Conforto 11% Randstadt Serviços Tecnicos Recursos Humanos 7% Aquisição de Bens de Investimento Entidade Descrição % Clifiltra Edificios e outras construções 17% Novabase Equipamento Informatico 10% Nacional Office Equipamento Administrativo Vimaponto Equipamento Informatico 6% 6% Bacelar & Irmão Equipamento Basico e Administrativo 5% Lovimec Edificios e outras construções 5% Aquisição de Meios Complementares Diagnostico / Terapeutica e Transporte Doentes Entidade Descrição % Instituto Portugues de Sangue De Diagnostico / Terapeutica Instituto Portugues Oncologia De Diagnostico 38% 8% Centro Hospitalar do Porto De Diagnostico 7% Transportes Montezelo Transporte Doentes 6% Centro Hospitalar S. Joao De Diagnostico 5% 5. Modelo de Governo e identificação dos membros dos Órgãos Sociais Os órgãos sociais do CHAA do quadro abaixo, exerceram funções até 31 de dezembro de 2011, contudo deve ser referido que o Vogal Executivo (Vogal 4) renunciou ao seu mandato com efeitos a partir de 30 de setembro de 2011 e o Diretor Clínico (Vogal DC) renunciou ao seu mandato em 31 de março de 2011 não tendo, em ambos os casos, existido substituição dos mesmos: Cargo Conselho de Administração Eleição Mandato Presidente Dr. António Alberto Brandão Gomes Barbosa 01-02-2010 2010-2012 Vogal (1) Dr. Carlos António Ferreira Salgado Guimarães 01-02-2010 2010-2012 Vogal (2) Enf. José Ribeiro da Costa Nunes 01-02-2010 2010-2012 Vogal (3) Dr. Emanuel José de Jesus Pereira Magalhães de Barros 01-02-2010 2010-2012 Ao Presidente do CA do CHAA, compete: Coordenar o CA e dirigir a sua ação; Garantir a correta execução das deliberações do CA; 77 Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE Submeter a aprovação ou a autorização dos membros do Governo competentes, todos os atos que deles careçam; Representar o CHAA em juízo e fora dele, e em convenção arbitral, podendo designar mandatários para o efeito constituídos; Exercer as competências que lhe forem delegadas. Ao Diretor Clínico, compete a direção de produção clínica do CHAA, que compreende a coordenação dos serviços de assistência prestada aos utentes e a qualidade, correção e prontidão dos cuidados de saúde prestados. São competências do Diretor Clínico, em particular, as previstas no artigo 9º dos Estatutos do CHAA. No exercício das suas funções, é coadjuvado por um máximo de quatro adjuntos, três afetos à Unidade de Guimarães e um afeto à Unidade de Fafe. Ao Enfermeiro Diretor, compete a coordenação técnica da atividade de enfermagem do CHAA, de acordo com as funções previstas no artigo 10º dos Estatutos do CHAA. No exercício das suas funções, é coadjuvada por um máximo de seis adjuntos, quatro afetos à Unidade de Guimarães e dois afetos à Unidade de Fafe. No que aos demais Vogais do CA diz respeito, assumirão funções executivas, sendo dotados de poderes de obrigar o CHAA face a terceiros, e assumirão funções delegadas pelo CA. Compete ao CA o exercício dos poderes de gestão, delegando parte das suas competências nos seus membros e em colaboradores com funções de direção e chefia. Existem ainda gabinetes e comissões de apoio técnico que lhe dão suporte especializado, cujos mandatos cessarão com o do CA. Nos termos previsto no Regulamento Interno, são órgãos permanentes de apoio técnico do CHAA, no respetivo âmbito de atuação, as seguintes comissões, compostas por elementos do CA: Comissão de qualidade e segurança do doente, presidida pelo Presidente do CA Comissão de farmácia e terapêutica, presidida pelo Diretor Clínico Comissão médica, presidida pelo Diretor Clínico Comissão de coordenação oncológica, presidida pelo Diretor Clínico Comissão de enfermagem, presidida pelo Enfermeiro Diretor O Fiscal Único é o órgão responsável pelo controlo da legalidade, da regularidade e da boa gestão financeira e patrimonial. É nomeado por despacho do Ministro das Finanças obrigatoriamente de entre Revisores Oficiais de Contas ou Sociedades de Revisores Oficiais de Contas. Em conformidade com o despacho do Senhor Ministro de Estado e das Finanças de 26 de março de 2010 encontra-se nomeado como fiscal único do CHAA Cruz, Cunha, Campos & Associados, SROC. 78 Relatório e Contas 2011 Fiscal Único Cargo Eleição Mandato 26-03-2010 2010-2012 Cruz, Cunha, Campos & Associados, SROC n.º106, Efectivo representada pelo Dr. Carlos Alberto da Silva e Cunha, ROC n.º 685 Suplente Dr.ª Maria Manuela Barbosa Miranda, ROC n.º 1255 O Conselho Consultivo é o órgão a quem compete apreciar os planos de atividade de natureza anual e plurianual, acompanhar a atividade do CHAA, bem como emitir recomendações tendo em vista o melhor funcionamento dos serviços a prestar às populações, tendo em conta os recursos disponíveis Cargo Conselho Consultivo Presidente Dr. António Correia Mota Prego de Faria Rep. Mun. Guimarães Deputado José Leite Ferreira Lopes Rep. Mun. Fafe Deputado Manuel Cunha Rep. ARS Norte Dr. Luís Porto Gomes Rep.Utentes Sr. José Alves Silva Guimarães Rep.Trab.CHAA Dr. Manuel Fernandes Lima Terroso Rep.Voluntariado Prof.Saude S/Vínculo ao CHAA Eleição Mandato 15-01-2007 2007-2009 Cruz Vermelha Portuguesa Dr. Serafim China Pereira – C.S. Cab.Basto Enfª. Chefe Natália Maria G.Costa Vale – C.S. Vizela 79 Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE 6. Remuneração dos membros dos Órgãos Sociais Estatuto remuneratório Fixado Conselho de Administração Presidente: Remuneração fixa mensal ilíquida de € 5.465,43,14 vezes por ano, sem prejuízo das reduções legalmente previstas no n.º 1 do artigo 12.º da Lei n.º 12-A/2010, de 30 de Junho e no artigo 19.º da Lei n.º 55-A/2010, de 31 de Dezembro. Diretor Clínico: Remuneração fixa mensal ilíquida de € 4.675,41, 14 vezes por ano, sem prejuízo das reduções legalmente previstas no n.º 1 do artigo 12.º da Lei n.º 12-A/2010, de 30 de Junho e no artigo 19.º da Lei n.º 55-A/2010, de 31 de Dezembro. Restantes Vogais: Remuneração fixa mensal ilíquida de € 4.675,41, 14 vezes por ano, sem prejuízo das reduções legalmente previstas no n.º 1 do artigo 12.º da Lei n.º 12-A/2010, de 30 de Junho e no artigo 19.º da Lei n.º 55-A/2010, de 31 de Dezembro. Fiscal Único A remuneração anual ilíquida do fiscal único efetivo do Centro Hospitalar do Alto Ave, E. P. E., será a constante do contrato de prestação de serviços a celebrar entre o CA deste Centro e o respetivo fiscal único, com o limite máximo equivalente a 25 % da quantia correspondente a 12 meses do vencimento base mensal ilíquido atribuído, nos termos legais, ao presidente do CA do Centro Hospitalar do Alto Ave, E. P. E., nos termos do n.º 5 do artigo 15.º dos Estatutos aprovados pelo Decreto – Lei n.º 233/2005, de 29 de Dezembro, em harmonia com o estabelecido nos artigos 59.º e 60.º dos Estatutos da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas. Remuneração de 1.105,34€, 12 vezes por ano, de acordo com a Lei n.º 12-A/2010, de 30-06-2010, a partir de Junho de 2010 foi reduzida em 5%, passando a 898,65 euros, acrescido de IVA à taxa legal em vigor. Conselho Consultivo Não remunerado. 80 Relatório e Contas 2011 Remunerações e Outras Regalias Conselho Administração Remunerações 2011 Presidente Vogal V ogal V ogal António José Carlos Emanuel Barbosa Ribeiro Guimarães Barros 1.1. Remuneração base Anual/Fixa (€) 76.516 65.456 46.754 28.144 1.2. Redução decorrente da Lei 12-A/2010 (€) 3.826 3.273 2.338 1.407 1.3. Redução decorrente da Lei 55-A/2010 (€) 7.269 6.218 4.442 2.674 1.4. Remuneração Anual Efetiva (1.1.- 1.2.-1.3.) (€) 65.421 55.965 39.975 24.063 1. Remuneraç ão 1.5. Senha de presença (€) 0 0 0 0 1.6. Acumulação de funções de gestão (€) 0 0 0 0 1.7. Remuneração variável (€) 0 0 0 0 1.8. IHT (isenção de horário de trabalho) (€) 0 0 0 0 1.9. Outras (identificar detalhadamente) (€) 0 0 0 0 2.1. Plafond Anual em comunicações móveis (€) 900 900 675 225 2.2. Gastos na utilização de comunicações móveis (€)* 699 739 207 413 2. Outras regalias e c ompensaç ões 2.3. Subsídio de deslocação (€) 2.4. Subsídio de refeição (€) 0 0 0 0 1.012 935 717 256 0 2.5. Outras (identificar detalhadamente) (€) 0 0 0 2.5.1 Encargos com saúde (€) 0 20 0 0 152 139 0 0 2.5.2 Deslocações e estadas (alimentação e alojamento) (€) 3. Enc argos c om benefíc ios soc iais 3.1. Regime de Proteção Social (€) 13.281 3.808 8.115 4.907 3.2. Seguros de saúde (€) 0 0 0 0 3.3. Seguros de vida (€) 0 0 0 0 3.4. Seguro de Acidentes Pessoais (€) 0 0 0 0 3.5. Outros (identificar detalhadamente) (€) 0 0 0 0 4.1. Marca Audi Volvo Mazda Audi 4.2. Modelo A4 S40 Mazda 6 A3 4.3. Matrícula 85-62-XG 37-BU-37 89-BX-47 85-67-XG 4.4. Modalidade de Utilização (Aquisição/ALD/Renting/Leasing) Aquisição Aquisição Aquisição Aquisição 40.000 35.000 35.000 39.957 2004 2006 2006 2004 NA 4. Parque A utomóvel 4.5. Valor de referência da viatura nova (€) 4.6. Ano Inicio 4.7. Ano Termo 4.8 N.º prestações (se aplicável) NA NA NA 4.9. Valor Residual (€) 0 0 0 0 4.10. Valor de renda/prestação anual da viatura de serviço (€) 0 0 0 0 4.11. Combustível gasto com a viatura (€) 2.419 3.923 805 1.028 4.12. Plafond anual Combustivel atribuído (€) 6.544 6.569 4.824 1.620 4.13. Outros (identificar detalhadamente) (€) 0 0 0 0 4.13.1 Manutenção (€) 667,24 2315,68 2271,25 696,62 4.13.2 Via verde (€) 1301,4 1251,25 274,2 758,05 Não 5. Informaç ões Adic ionais 5.1.Opção pela remuneração do lugar de origem (s/n) Não Não Não 5.2. Remuneração Iliquida Anual pelo lugar de origem (€) 0 0 0 0 5.3. Regime de Proteção social SS CGA SS SS 5.3.1. Segurança social (s/n) sim Não sim sim 5.3.2. Outro (indicar) Não sim Não Não 5.4. Exercício funções remuneradas fora grupo (s/n) Não Não Não Não 5.5. Outras (identificar detalhadamente) NA NA NA NA * A certo anual - 188,37€, para o vogal Emanuel Barros. Fisc al Únic o Remuneração anual auferida (€) 2011 * 13.264 * Em 2011 foi aplicado o artigo 22º da Lei 55-A /2011 (Lei OE/2011) SIM X Não___ 81 Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE 7. Análise de Sustentabilidade nos domínios económico, social e ambiental Sustentabilidade Económica A sustentabilidade do CHAA, enquanto empresa reside fundamentalmente no seu equilíbrio orçamental, e garantia de liquidez financeira, dado que a nível dos serviços prestados, a procura está assegurada. As sinergias resultantes da concentração das duas unidades hospitalares (Guimarães e Fafe) e respetivos serviços foram um objetivo marcado, nomeadamente ao nível dos ganhos de escala e centralização de processos, sendo que se trata de um processo em constante evolução. Ao nível do equilíbrio orçamental, está e estará diretamente relacionado com a capacidade de controlo dos custos dos consumíveis e pessoal, e acima de tudo com o ajustamento dos preços (fixados unilateralmente pela tutela) e com o registo integral da atividade clínica realizada. Ao longo do ano foram postas em prática diversas iniciativas com vista à prossecução destes mesmos objetivos, nomeadamente com a definição de medidas ainda mais rigorosas na cobrança de taxas moderadoras, com diversos estudos e melhorias a nível de “revenue assurance”, com a implementação do plano de contenção de custos, o lançamento generalizado de procedimentos concursais na perspetiva de serem encontrados os melhores produtos e serviços ao mais baixo preço no mercado e a redefinição da atividade a desenvolver na unidade de Fafe, são alguns dos exemplos mais relevantes. A nível da produção é formalizada anualmente, uma adenda ao Contrato Programa entre o CHAA a ACSS e a ARS Norte, na qual se estabelecem os objetivos em termos de produção, os indicadores chave ao nível da qualidade assistencial e eficiência económica, bem como o orçamento global da instituição para o ano em apreço, sendo que o mesmo pretende financiar cerca de 95% do total da atividade desenvolvida. Verifica-se, no entanto, que nas sucessivas adendas formalizadas desde 2007, sempre se inscreveram no orçamento anual tanto resultados operacionais como resultados líquidos negativos, os quais se vieram a concretizar na execução de cada um dos exercícios económicos findos desde então. Assim, apesar de em 2009 ter existido um aumento de capital estatutário de 2,64 M€, com o qual se concluiu a dotação de capital de 43,93 M€ prevista já em 2007, aquando da criação do CHAA, com a sucessiva incorporação de resultados negativos, os Fundos Próprios situam-se já em -7,69 M€. O prazo médio de pagamentos deteriorou-se significativamente face ao ano anterior, situando-se agora em 327 dias. Em 2008, existiu uma entrada pontual de valores, por via do recurso ao Fundo de Apoio aos Pagamentos do SNS, que permitiu mitigar o atraso no pagamento a fornecedores que naquela altura se verificava. Contudo, o défice de exploração mensal, conjugado com o atraso significativo nos pagamentos por parte das ARS, impossibilitou a manutenção dos prazos de pagamento a fornecedores nos níveis verificados em 2009. A sustentabilidade económica da instituição deverá passar por ajustamentos tanto na vertente da despesa como na vertente da receita. Ao nível da despesa, a redução do nível de serviços não fundamentais à prestação de cuidados de saúde, a melhoria da eficiência e produtividade operacional, a contínua procura de produtos alternativos economicamente mais baratos, a redução do custo hora do trabalho (de acordo com a Lei do Orçamento do Estado para 2011) e controlo do trabalho extraordinário, a redução do 82 Relatório e Contas 2011 absentismo bem como a redefinição do tipo de atividade clínica que deve ser garantida em cada espaço do CHAA são alguns aspetos fundamentais que estamos já a implementar. No que diz respeito à receita, têm vindo a ser identificadas diversas atividades desenvolvidas pela instituição cujo financiamento não está garantido. Nessa medida, deveremos promover o ajustamento do nível de financiamento atribuído ao CHAA no que diz respeito, por exemplo, à dispensa gratuita de medicamentos por farmácia hospitalar nas patologias onde o financiamento atribuído seja inexistente ou insuficiente. Por outro lado, as especificidades da instituição levam a que historicamente, alguma da atividade cirúrgica que é desenvolvida seja equiparável à que é desenvolvida em hospitais que estão incluídos em grupos de financiamento com preço unitário mais elevado. No caso especifico dessas atividades, deveria ser encontrado um modelo de financiamento alternativo, que eventualmente viesse a aproximar o valor pago à instituição das tabelas de preços previstas no “Regulamento das tabelas de Preços das Instituições e Serviços Integrados no SNS”. Será portanto adequado, para garantir a sustentabilidade económica da instituição, que se assegure o reforço do capital estatutário, de forma a cobrir os sucessivos resultados negativos transitados, e os investimentos futuros sejam financiados por via dos capitais permanentes, e, em paralelo que se garanta que o orçamento anual seja equilibrado, seja por via da redução dos custos (redução do tipo de encargos suportados ou redefinição estratégica do tipo de atividade assistencial desenvolvida), e/ou por ajustamento dos proveitos (financiamento integral das atividades subfinanciadas). Em termos de tesouraria, esta alteração permitiria garantir fluxos de pagamentos regulares a fornecedores, caso o contrato programa anual previsse transferências que, após os ajustamentos já referidos, garantissem os fundos suficientes para pagamento dos custos de exploração. De acordo com os dados apurados no final do ano de 2011, os 5 objetivos nacionais de índole financeira definidos para o CHAA para o ano de 2011 foram cumpridos numa perspetiva de rigor e de procura da sustentabilidade económica de curto prazo. Sustentabilidade Social Em termos de Recursos Humanos a promoção da igualdade de oportunidades, o respeito pelos direitos humanos e a não discriminação social, são princípios basilares que o CHAA mantém e promove. É exercida uma política que procura incentivar a produtividade e o exercício das Boas Práticas. Procuramos estar atentos às necessidades da comunidade e aos desenvolvimentos da ciência, no sentido de os pôr ao serviço dessa mesma comunidade. A assistência ao doente, seja em que circunstância for, é considerada prioridade absoluta sobre qualquer outro tipo de considerações económicas, financeiras ou orçamentais. Destacaram-se em 2011, entre outras as seguintes iniciativas: Assinado protocolo de colaboração com Associação do Distrito de Braga O Centro Hospitalar assinou um protocolo de colaboração com a Associação de Apoio aos Deficientes Visuais do Distrito de Braga (AADVDB). Por esta colaboração, os deficientes visuais passam a ter um tratamento positivo diferenciado quando utilizam os serviços de saúde. 83 Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE O Centro Hospitalar compromete-se, em colaboração com a AADVDB, a desenvolver estratégias que melhorem o acompanhamento dos deficientes visuais. Passou já a praticar de forma ativa o acompanhamento destes cidadãos através de referenciação no seu Serviço Social e, quando sem acompanhante, destacando um elemento para direcionar os mesmos no interior das suas instalações. Os deficientes visuais terão ainda oportunidade de ser informados, através do Serviço Social, sobre a referida Associação. Para levar a cabo este acompanhamento personalizado, os elementos do Centro Hospitalar, que podem ser do corpo de Voluntariado da Cruz Vermelha Portuguesa, os elementos da segurança ou mesmo assistentes operacionais, terão a possibilidade de receber formação da AADVDB em técnicas de orientação e mobilidade/guia de forma a proporcionarem o melhor acompanhamento. Curso de Voluntariado: "Voluntariado em saúde... Que papel a desempenhar?" Para lembrar o importante papel do Voluntariado, o Centro Hospitalar e a Delegação de Guimarães da Cruz Vermelha Portuguesa organizaram, no dia 16 de junho de 2011, um curso no auditório da Unidade de Guimarães, com o título “Voluntariado em saúde… Que papel a desempenhar?”. Este curso foi organizado no seguimento da comemoração dos 20 anos do “Novo Hospital de Guimarães” e do “Ano Europeu do Voluntariado” que se celebra neste ano de 2011. Sustentabilidade Ambiental O CHAA desenvolve uma gestão ambiental integrada na gestão da organização, garantindo que esta responde aos requisitos legais e principais obrigações e recomendações, com identificação de situações de não conformidade relativamente aos requisitos ambientais aplicáveis à atividade hospitalar. Na sequência do programa apresentado pelo Governo ao abrigo da Iniciativa para o Investimento e o Emprego, o CHAA apresentou diversas propostas no sentido da eficiência energética. Consequentemente, foi estabelecido um protocolo entre o Estado Português e o CHAA que permitiu a elaboração de um projeto integrado combinando eficiência energética, qualidade do ar e eficiência hídrica. Com as alterações efetuadas ao nível dos sistemas de iluminação, ascensores, AVAC em salas de cirurgia, paneis solares e Software de Gestão Técnica Centralizada, tem-se verificado redução do consumo de energia, melhoria da qualidade do ar e redução significativa do consumo de nafta. No âmbito da Gestão de Resíduos e Recursos Naturais, o CHAA desenvolveu em 2011 medidas e comportamentos ambientalmente responsáveis, nomeadamente: Norma de Gestão de Resíduos no âmbito da Acreditação pela JCI, num contexto de estabelecimento de procedimentos de promoção de reciclagem e valorização de resíduos, acondicionamento e transporte; Elaboração do Manual de Boas Práticas Ambientais justificado pelo compromisso de comunicar as principais orientações do CHAA em matéria ambiental aos seus profissionais, prestadores de serviços e fornecedores, utentes e visitas; 84 Relatório e Contas 2011 Monitorização e formação periódica dos colaboradores na triagem de resíduos e o seu correto encaminhamento; Realização de Auditorias à Gestão de Resíduos a diversos serviços do CHAA; Reuniões periódicas do Grupo de Trabalho de Gestão de Resíduos, onde são debatidas questões relacionadas com resíduos hospitalares e de onde resultam a apresentação de propostas de melhoria; Redefinição de trajeto de resíduos desde a produção à sua armazenagem temporária e posterior transporte; Constituição de Ecocentro Hospitalar com distribuição de pontos de recolha seletiva de resíduos; Protocolo com SOGILUB para recolha e tratamento de óleos e lubrificantes usados; Reforço do número de contentores de pilhas e lâmpadas, facilitando-se o depósito destes resíduos; Eficiência Hídrica, através do aproveitamento de águas pluviais para rega através de reservatório com capacidade de cerca de 260 m3; Preenchimento anual do Mapa Integrado de Registo de Resíduos (MIRR) do Sistema Integrado da Agência Portuguesa do Ambiente (SIRAPA); Monitorização, segundo regulamentação em vigor, dos efluentes gasosos provenientes da exaustão da queima de combustíveis da Central Térmica; Desinfeção preventiva e monitorização periódica das águas para consumo; Desinfeção, com injeção de cloro, das águas residuais confluentes na Estação de Tratamento de Águas Residuais Infetadas. Para dar corpo aos compromissos assumidos na sua Política da Qualidade, gestão de resíduos e recursos naturais, o CHAA conta com a participação ativa de todos os seus profissionais, utentes, visitas, fornecedores e prestadores de serviços. 8. Viabilidade do cumprimento dos PBG (RCM n.º 49/2007, de 28 de março) Levando em linha de conta que se trata de uma empresa de prestação de serviços de saúde do sector público, e atendendo ao enquadramento legal existente, o CHAA está sujeito a especificidades que podem pôr em causa alguns dos PBG. A assistência ao doente, é considerada prioridade absoluta sobre qualquer outro tipo de considerações económicas, financeiras ou orçamentais. O CHAA cumpre integralmente os PBG das empresas do sector empresarial do Estado, previstos nos n.º 7 a 29 da Resolução do Conselho de Ministros n.º 49/2007 (DR, I, n.º 62, de 28 de Março). 85 Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE 9. Existência do Código de Ética O CHAA dispõe de um Código de Ética, aprovado pelo CA em 28 de fevereiro de 2011, que visa, no essencial, constituir uma linha de conduta para os profissionais do CHAA, por forma a garantir que tais valores e princípios fundamentais, sendo respeitados, permitam almejar o propósito da Instituição: prestar os melhores cuidados de saúde à população. O Código de Ética do CHAA encontra-se disponível no site da instituição. 10. Sistema de controlo compatível com a dimensão e complexidade da empresa, de modo a proteger os investimentos e seus ativos, o qual deve abarcar todos os riscos relevantes pela empresa (Ponto 19 da RCM n.º 49/2007, de 28 de março) No decorrer do ano de 2008, através do Decreto-Lei 228/2008 de 25 de Novembro, foi alargado o âmbito do Fundo de Apoio ao Sistema de Pagamentos do SNS, para que as instituições do sector da saúde reduzissem significativamente os prazos médios de pagamento. Nesse sentido o CHAA recorreu ao mesmo, no valor de 14.582.000,00€, sendo que o funcionamento deste instrumento foi determinado pelo Ministério das Finanças e da Administração Pública, através da Portaria 1369A/2008 de 28 de Novembro. No que ao CHAA diz respeito, o valor em causa será remunerado à taxa Euribor a 1 mês, acrescida de 5 pontos base. No decorrer do ano de 2009, apenas foi possível amortizar 2.500.000 € desta dívida, por recurso ao resgate parcial da aplicação de 9.000.000 € efetuada no mesmo âmbito. Da falta de capacidade financeira para amortizar totalmente esta dívida até ao final de 2011, resultou o encargo acrescido por conta de juros de mora, objeto de análise no capítulo relativo à Gestão do Risco Financeiro. 11. Mecanismos adotados com vista à prevenção de conflitos de interesses (Ponto 22 da RCM n.º 49/2007, de 28 de março) Desde a sua criação o CHAA tem procurado criar um sistema de controlo de riscos associados à sua dimensão e complexidade, de modo a mitigar todos os riscos decorrentes da sua atividade. O CHAA dispõe de um auditor interno com a devida qualificação, nomeado pelo CA, a quem compete proceder ao controlo interno nos domínios contabilístico, financeiro, operacional, informático e de recursos humanos. No âmbito das suas funções, o auditor deve fornecer ao CA análises e recomendações sobre as atividades revistas para a melhoria do funcionamento dos serviços e propor a realização de auditorias por entidades terceiras. Em conformidade com o disposto no número 5, do artigo 17º dos Estatutos anexos ao Decreto-Lei 233/2005 e pelo qual se regula o CHAA, é responsabilidade do Auditor Interno a elaboração do Plano Anual de Auditoria e de relatórios semestrais da atividade desenvolvida, em que se refiram os controlos efetuados. Sem prejuízo da garantia de independência que o estatuto da auditoria interna confere, os Planos encontram-se alinhados com as expectativas internas, na medida em que existe uma consonância com a estratégia definida pelo CA, mas também com as perspetivas externas, nomeadamente com a IGAS e IGF. A atividade de auditoria interna incide sobre áreas com elevado risco de perdas e de ineficiência que conduzam a situações que deteriorem a atual situação financeira. As situações identificadas como potencialmente críticas em anos anteriores, quer pela auditoria interna, quer por entidades externas representam a prioridade nos trabalhos desenvolvidos. 86 Relatório e Contas 2011 A melhoria contínua dos processos de controlo, passa pelo cumprimento Plano de Prevenção de Riscos e Infrações Conexas, aprovado pelo CA em 10 de Maio de 2010, em cumprimento da recomendação n.º 1/2009, do Conselho de Prevenção da Corrupção e ao abrigo do disposto nos artigos 2.º, n.º 1, alínea a), 7.º, n.º 4 e 9.º, n.º 1 e 2, da Lei 54/2008, de 4 de Setembro. Este plano visa, no essencial, identificar os riscos e classificar a probabilidade de ocorrência, identificando algumas medidas preventivas para atenuar as ameaças. A estratégia de gestão do risco, enquanto metodologia integrada e sistemática implica o envolvimento de todos os responsáveis e colaboradores, na identificação, análise, avaliação e monitorização dos riscos associados às atividades desenvolvidas por cada um. Nesta matéria, tem sido seguido, fundamentalmente, o referencial da JCI. O conjunto de normas emanadas pelo manual da JCI é transversal sendo orientado quer para a gestão do risco clínico, quer para áreas administrativas. A qualidade e a segurança de utentes e profissionais são matérias amplamente destacadas nas políticas e normas do manual que se encontram ajustadas à realidade do CHAA, de acordo com o trabalho efetuado pelos diversos profissionais das mais distintas áreas envolvidos na preparação de documentos submetidos ao grupo dinamizador da qualidade. Dependente da coordenação da Direção de Enfermagem e com os objetivos de promover a melhoria contínua da qualidade do exercício profissional dos enfermeiros e de definir indicadores de qualidade sensíveis aos cuidados de enfermagem, encontra-se nomeado um gestor de risco clínico e segurança e grupos de auditores às práticas de enfermagem. O CHAA dispõe de ferramentas de controlo dos procedimentos com vista à proteção dos investimentos e dos seus ativos. No que diz respeito aos investimentos realizados, o procedimento seguido há vários anos, assenta na criação de cabimentos específicos para a colocação de encomendas relativas a projetos de investimento. Esse procedimento permite um controlo dos investimentos a realizar, fixando um plafond de utilização em termos da despesa a utilizar. Os órgãos de gestão do CHAA procuram, no âmbito das funções exercidas, cumprir o ponto 22 da Resolução do Conselho de Ministros n.º 49/2007, de 28 de Março, que define os PBG dirigidos ao Estado (enquanto acionista e stakeholder) e às empresas por ele detidas, onde é referido que os membros dos órgãos sociais das empresas públicas devem abster-se de intervir nas decisões que envolvam os seus próprios interesses, designadamente na aprovação de despesas por si realizadas. Além disso, no início de cada mandato, e sempre que se justificar, tais membros devem declarar ao órgão de administração e ao órgão de fiscalização, bem como à IGF, quaisquer participações patrimoniais importantes que detenham na empresa, bem como relações relevantes que mantenham com os seus fornecedores, clientes, instituições financeiras ou quaisquer outros parceiros de negócio, suscetíveis de gerar conflitos de interesse. O CHAA dispõe de uma listagem dos seus colaboradores em regime de acumulação de funções, mediante informação prestada por estes, de modo a precaver este tipo de situações de conflitos de interesses. O CHAA colabora com todas as entidades competentes, em matéria de prevenção e controlo de riscos, no sentido de melhorar processos e práticas quer em termos financeiros, quer em termos organizacionais. Destacam-se nesta matéria a cooperação com organismos como a IGAS, IGF, ACSS, TC, ERS e organismos com competência em matéria de gestão de fundos comunitários. A articulação com estas entidades desenvolve-se ao nível da resposta a questionários e inquéritos, acompanhamento de processos de follow-up, auditorias de acompanhamento ou controlo, ou outro tipo de esclarecimentos solicitados. 87 Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE Em conformidade com o disposto na alínea d) do artigo 10º do Decreto-lei 233/2005 de 29 de Dezembro e artigos 15º e 16º dos Estatutos do CHAA, o fiscal único é o órgão responsável pelo controlo da legalidade, da regularidade e da boa gestão financeira e patrimonial do hospital EPE, sendo nomeado por despacho do Ministro das Finanças obrigatoriamente de entre revisores oficiais de contas ou sociedades de revisores oficiais de contas, por um período de três anos, apenas renovável uma vez. Segundo a mesma legislação, ao fiscal único compete, entre outras, as funções de dar parecer sobre o relatório de gestão do exercício e certificar as contas (como no caos do presente documento), propor a realização de auditorias externas, quando tal se mostre necessário ou conveniente, elaborar relatórios da sua ação fiscalizadora, incluindo um relatório anual global. De acordo com o levantamento e caracterização dos sistemas de controlo de risco implementados nas EPE’s na área da Saúde, realizado pela IGF, em 2010, ao sistema de controlo interno, o CHAA foi uma das entidades em que a fiscalização da eficácia do controlo interno se encontra assegurada pela atividade do fiscal único, como é sua competência nos termos da alínea i) do nº1 do artigo 420º do Código das Sociedades Comerciais. No âmbito desta mesma auditoria, o fiscal único do CHAA respondeu a um questionário, onde detalhou as recomendações efetuadas nos seus relatórios desde 2007 demonstrando as melhorias registadas e os pontos críticos onde será necessário o CHAA rever os seus procedimentos de modo a acolher as recomendações ainda não adotadas. 12. Divulgação da informação atualizada prevista da RCM n.º 49/2007, de 28 de março A informação prevista constar no portal do CHAA e no portal das empresas do SEE encontra-se devidamente atualizada de acordo com a realidade à data de elaboração do presente documento. Os dados constantes no site que carecem de uma aprovação superior, como é o caso do Relatório e Contas, são atualizados à medida que são homologados. I nformação a constar no Site da Empresa Divulgaç ão S Existênc ia de Site X Historial, Visão, Missão e Estratégia X Organigrama X N N.A. Comentários Orgãos Soc iais e Modelo de Governo: Identifica dos orgãos sociais X Identificação das áreas de responsabilidade do CA X Identificação de comissões existentes na sociedade X Identificar sistemas de controlo de riscos X Remuneração dos órgãos sociais X Regulamentos Internos e Externos X Transacções fora das condições de mercado Transacções relevantes com entidades relacionadas X X Análise de sustentabilidade Ec onómic a, Soc ial e Ambiental X Código de Étic a X Relatório e Contas X Provedor do c liente X 88 Relatório e Contas 2011 Informação a constar no Site do SEE Divulgaç ão S Estatutos ac tualizados (PDF) X Historial, V isão, Missão e Estratégia X N Comentários N.A. O CHAA teve conhecimento formal da aprovação de contas respeitante a 2010, apenas em 13 de abril de 2012, pelo que só após esta data é que foi possível dar cumprimento ao disposto no despacho 14277/2008 de Fic ha sintese da empresa X 23 de maio. Identific aç ão da Empresa: Missão, objectivos, politicas, obrig. serv. público e modelo de financiamento X Modelo Governo / Ident. Orgãos Soc iais: Modelo de Governo (identificação dos órgãos sociais) X Estatuto remuneratório fixado X Remunerações auferidas e demais regalias X Regulamentos e Transac ç ões: Regulamentos Internos e Externos X O CHAA teve conhecimento formal da aprovação de contas respeitante a 2010, apenas em 13 de abril de 2012, pelo que só após esta data é que foi possível dar cumprimento ao disposto no despacho 14277/2008 de Transações Relevantes c/ entidade(s) relacionada(s) X 23 de maio O CHAA teve conhecimento formal da aprovação de contas respeitante a 2010, apenas em 13 de abril de 2012, pelo que só após esta data é que foi possível dar cumprimento ao disposto no despacho 14277/2008 de Outras transacções X Análise de sustentabilidade Ec onómic a, Soc ial e Ambiental X Avaliaç ão do c umprimento dos PBG X Código de Étic a X Informaç ão Financ eira históric a e ac tual X Esforç o Financ eiro do Estado X 23 de maio 89 Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE Cumprimento das Obrigações Legais Conforme disposto no artigo 13º-A do Decreto-Lei nº300/2007, de 23 de Agosto, o relatório de gestão deverá contemplar um capítulo individualizado relativo ao cumprimento das obrigações legais. O quadro seguinte destaca o grau de cumprimento a vários níveis. Cumprimento Cumprimento das Orientaç ões legais S N Quantific aç ão Justific aç ão N.A. Objec tivos de Gestão: A.1 Taxa de reinternamento nos primeiros cinco dias (%) X 97% A.2 Percentagem de partos por Cesariana (%) X 93% B.1 Mediana do n.º dias entre a data de internamento e a data de sinalização para a RNCCI (dias) X 57% B.2 Peso das primeiras consultas médicas no total de consultas médicas (%) X B.3 Rácio Consultas Externas / Urgências (%) X C.1 Percentagem de Cirurgia de Ambulatório (GDH) no Total de Cirurgias Programadas (GDH) X C.2 Demora Média (dias) 101% 104% 104% X 85% C.3 Percentagem do consumo de embalagens de medicamentos genréricos, no total de embalagens de medicamentos (%) X 85% D.1 Peso dos custos com pessoal ajustados nos proveitos operacionais (%) X 103% D.2 Resultado Operacional (€) X 112% 108% E.1 Custos com Fornecimentos e Serviços Externos (€) X E. 2 Custos com Consumos (€) X E.3 Custos com o Pessoal (€) X 105% 104% F.1 Tempo Máximo de Espera para Cirurgia (meses) X F.2 Tempo Máximo de Espera para 1.ª Consulta (dias) X F.3 Estadia na urgência - % Doentes com tempo inferior a 4 horas 50% 24% X 97% F.4 Via Verde AVC - % Casos com diagnóstico principal de AVC isquémico n.d. Gestão do Risc o Financ eiro X Quadro próprio. Evoluç ão do PMP a fornec edores X Quadro próprio. A trasos nos Pagamentos ("Arrears") X Quadro próprio. O CHAA teve conhecimento formal da aprovação de contas respeitante a 2010, apenas em 13 de abril de 2012, pelo que só após esta data é que foi possível dar cumprimento ao disposto no despacho 14277/2008 de 23 de maio, relativo à obrigação de envio à DGTF (via SIRIEF) e I GF os seguintes documentos: Plano de atividades e orçamento. Orçamento anual, X incluindo estimativa das operações financeiras com o Estado Plano de investimento anual e plurianual e respetivas fontes de financiamento. O CHAA cumpriu o disposto no despacho 14277/2008 de 23 de maio, no que respeita ao envio à Inspeção Geral de Finanças os seguintes documentos: Relatórios trimestrais de execução orçamental, acompanhados dos relatórios do órgão de fiscalização. Deveres Espec iais de Informaç ão Rec omendaç ões do ac ionista na aprovaç ão de c ontas: Determina-se que o resultado líquido negativo apurado no exercécio, no montante de 10.469,11 € (dez milhões quatrocentos e sessenta e nove mil e duzentos e onze euros), seja transferido X para Resultados Transitados. Recomenda-se ao CA que diligencie no sentido de reduzir o PMP a fornecedores em conformidade com o disposto na RCM n.º 34/2008 de 22.02 e de apresentar um relatório de implementação das recomendações resultantes da auditoria às contas de 2010, bem como das X situações objecto de reserva na Certificação Legal de Contas Etc. Remuneraç ões: Não atribuição de prémios de gestão X Órgãos sociais - redução remuneratória nos termos do art.º 19º da Lei 55-A/2010 X Órgãos Sociais - redução de 5% por aplicação artigo 12º da Lei n.º 12-A/2010 X 20.602,66 X 10.843,51 Auditor Externo - redução remuneratória nos termos do artº 22º da Lei 55-A/2010 Restantes trabalhadores - redução remuneratórianos termos do art.º 19º da Lei 55-A/2010 X 1.694.028,12 Contrataç ão Públic a Cumprimento do despacho n.º 438/10-SETF, de 10 de maio, da DGTF, relativo às normas de contratação pública. O CHAA dispõe de um regulamento de compras aprovado pelo CA em 14 X de março de 2011. Este regulamento é aplicável à formação dos contratos, em conformidade com o preceituado no n.º 3 do artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de Janeiro Normas de contratação pública (Código dos Contratos Públicos). Normas de contratação pública pelas participadas X Quanto à implementação das medidas previstas no Plano de Estabilidade e Crescimento, ao nível da racionalização de política de aprovisionamento de bens e serviços, designadamente Adesão ao Sistema Nacional de Compras Públicas 24,60% sobre a adesão ao Sistema Nacional de Compras Públicas. Considerando que, à excepção do recurso ao Fundo Público de Apoio ao Sistema de Pagamentos do Serviço Nacional de Saúde, o Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE não contraiu X qualquer Empréstimo Bancário, e por conseguinte, não contratualizou qualquer passivo remunerado que gere encargos financeiros, é possível confirmar que o endividamento remunerado na execução do Plano de Investimentos foi de 0%. Limites de Cresc imento do Endividamento Plano de Reduç ão de Custos Gastos com pessoal X Fornecimentos e Serviços Externos X Objetivo Contrato Programa 2011. Objetivo Contrato Programa 2011. Historicamente o Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE tem vindo a dar cumprimento crescente ao Principio de Unidade de Tesouraria, sendo que no final de 2010, as X disponibilidades concentradas no IGCP eram já de 99,5%. Os restantes 0,5% apenas se mantém em aberto por se tratar da conta para pagamento da Via Verde, e ainda estar activo o contrato para utilização de Terminais de Pagamento Princ ípio da Unidade de Tesouraria Automático. 90 Relatório e Contas 2011 Gestão do risco financeiro Nos termos do despacho n.º 101/2009-SETF, de 30 de janeiro, é apresentado o quadro seguinte com a indicação do cumprimento de cada um dos pontos e descrição da situação sempre que oportuno. CUMPRIDO Gestão de Risc o Financ eiro - Despac ho n.º 101/09-SETF, de 30-01 S N Desc riç ão N.A . Preoc edimentos adoptados em matéria de avaliaç ão de risc o e medidas de c obertura respec tiva Diversificação de instrumentos de financiamento X Diversificação das modalidades de taxa de juro disponíveis X Diversificação de entidades credoras X Contratação de instrumentos de gestão de cobertura de riscos em função das condições de mercado X Adopç ão de politic a ac tiva de reforç o de c apitais permanentes Consolidação passivo remunerado: transformação passivo Curto em M/L prazo, em condições favoráveis X Contratação da operação que minimiza o custo financeiro (all-in-cost) da operação X Minimização da prestação de garantias reais X Minimização de cláusulas restritivas (covenants) X Medidas prosseguidas c om vista à optimizaç ão da estrutura financ eira da empresa Os investimentos foram realizados com recurso a Adopção de política que minimize afectação de capitais alheios à cobertura financeira dos investimentos X Opção pelos investimentos com comprovada rendibilidade social/empresarial, beneficiam de FC e de CP programas de co-financiamento externo. X Apenas no valor remanescente, não financiado Utilização de auto financiamento e de receitas de desinvestimento através de programas de co-financiamento X externo. Inc lusão nos R&C Constituição do CHAA em 1 de Março de 2007, Descrição da evolução tx média anual de financiamento nos últimos 5 anos X sendo que decorre apenas da dívida ao FASP. Constituição do CHAA em 1 de Março de 2007, juros suportados anualmente com o passivo remunerado e outros encargos nos últimos 5 anos X Análise de eficiência da política de financiamento e do uso de instrumentos de gestão de risco financeiro sendo que decorre apenas da dívida ao FASP. X X Reflexão nas DF 2011 do efeito das variaç ões do justo valor dos c ontratos de sw ap em c arteira Evolução da taxa média anual de financiamento O passivo remunerado respeita unicamente ao valor em dívida ao Fundo de Apoio a Pagamentos do Sistema Nacional de Saúde. A análise da Taxa Média Anual de Financiamento deverá portanto incidir apenas nos anos em que passou a existir a dívida referida, ou seja, a partir de Dezembro de 2008, até Dezembro de 2011, do que constata a seguinte evolução. Rubrica 2008 Juros Suportados Capital em Dívida Taxa Média de Financiamento 2010 2011 271.647 254.926 254.926 14.582.000 12.128.996 12.128.996 12.128.996 65.310 281.957 536.883 14.582.000 12.194.305 12.410.953 12.665.879 2,923% 2,228% 2,054% 2,013% Juros de Mora em Dívida Saldo do Endividamento 2009 91 Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE Evolução do prazo médio de pagamentos Prazo Médio de Pagamentos a Fornecedores nos termos da RCM 34/2008 com as alterações introduzidas pelo Despacho 9870/2009 PMP 1ºT 2010 2ºT 2010 3ºT 2010 4ºT 2010 1ºT 2011 2ºT 2011 3ºT 2011 4ºT 2011 PMP a Fornecedores (dias) 183 210 248 189 221 237 263 295 Mapa da posição a 31/12/2011 dos Pagamentos em Atraso, nos termos do DL 65-A/2011, de 17/Maio Pagam entos em Atraso 0-90 dias 90-120 dias 120-240 dias 240-360 dias > 360 dias Despesas com pessoal 7.754 Compras de existencias 5.800.556 1.736.613 6.527.484 3.777.801 5.966.043 740.197 393.436 964.869 261.829 313.080 10.358 204.237 Fornecimentos e Serviços Externos 169.099 Outras despesas correntes Aquisições de capital (Bens de investimento) 340 145.177 6.144 64.471 4.596 92 Relatório e Contas 2011 Demonstrações Financeiras Balanço – Ativo euro Dez-11 Activo Notas Activo Bruto Dez-10 Amort./Prov. Activo líquido Activo líquido IMOBILIZADO Imobilizações Incorpóreas: Despesas de Instalação Despesas de Investigação e desenvolvimento 2.3, 2.6 100.140 80.992 19.148 54.000 54.000 0 11.679 1.879 154.140 134.992 19.148 13.558 Imobilizações Corpóreas: Terrenos e Recursos Naturais 274.339 - 274.339 274.339 Edificios e outras Construções 35.644.036 26.407.716 9.236.320 10.863.792 Equipamento Básico 29.615.358 25.343.306 4.272.052 5.223.839 Equipamento de Transporte 387.378 344.772 42.606 66.981 Ferramentas e utensílios 143.617 131.867 11.751 16.938 8.526.581 7.394.076 1.132.505 1.366.064 Equipamento administrativo e Informático Taras e Vasilhame - - - Outras Imobilizações corpóreas 141.374 119.380 21.994 32.962 Imobilizações em Curso de imobilizações corpóreas 528.285 - 528.285 372.656 Adiantamento por conta de imobilizações corpóreas 2.3, 2.7 - - - - 75.260.968 59.741.117 15.519.851 18.217.570 CIRCULANTE Existências: Matérias primas, subsidiárias e de consumo 1.570.812 - 1.570.812 1.846.416 1.570.812 - 1.570.812 1.846.416 Clientes c/c 973.534 - 973.534 3.300.870 Utentes c/c 6.720 - 6.720 6.708 7.996.485 - 7.996.485 4.901.013 1.735.564 1.582.471 153.093 493.981 36.149 - 36.149 27.212 - - - - 245.019 - 245.019 175.000 2.3, 2.33 Dívidas de terceiros - Curto prazo: Instituições do Ministério da Saúde Clientes e utentes de cobrança duvidosa 2.23, 2.31 Adiantamentos a fornecedores Adiantamentos a fornecedores de imobilizado Estado e outros entes Públicos 2.39.1 Outros Devedores 5.998.593 - 5.998.593 6.185.972 16.992.065 1.582.471 15.409.594 15.090.756 0 - 0 0 0 - 0 0 Títulos Negociáveis: 0 Outras aplicações de tesouraria Depósitos em Instituições Financeiras e caixa: Depósitos em Instituições financeiras Conta no Tesouro Caixa ACRESCIMOS E DIFERIMENTOS Acréscimos de Proveitos Custos Diferidos 5.953 - 5.953 24.432 2.118.808 - 2.118.808 4.948.289 - - - - 2.124.760 - 2.124.760 4.972.721 18.214.766 - 18.214.766 14.598.999 78.629 - 78.629 48.042 18.293.395 - 18.293.395 14.647.041 52.937.561 54.788.062 2.39.2 Total de Amortizações 59.876.109 Total de Provisões Total do Activo 1.582.471 114.396.141 61.458.580 O anexo faz parte integrante do mapa apresentado, para o trimestre findo em 31 de Dezembro de 2011. Técnico Oficial de Contas Conselho de Administração 93 Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE Balanço – Fundos Próprios e Passivo euro Fundos Próprios e Passivo Notas Dez-11 Dez-10 43.930.000 43.930.000 (6.555.350) (6.555.350) 1.377.000 1.086.975 FUNDOS PRÓPRIOS Património Reservas: Reservas Livres Doações Reservas decorrentes transf. activos Resultados transitados Resultado líquido do exercício Total dos Fundos Próprios 2.32 243.475 44.840 (35.820.381) (22.889.080) (10.869.377) (10.469.211) (7.694.633) 5.148.174 PASSIVO Dívidas a terceiros - Curto Prazo: Adiantamento de clientes, utentes e Inst. MS 99.421 86.511 Fornecedores c/c 32.694.061 19.554.449 Empréstimos obtidos 12.656.397 12.404.717 Fornecedores de imobilizado c/c Estado e outros entes públicos 2.39.1 Outros Credores 656.476 980.290 1.324.138 1.442.492 2.914.986 2.247.853 50.345.479 36.716.312 8.145.193 ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS Acréscimos de custos 2.39.2 6.086.965 Proveitos Diferidos 2.39.3 4.199.750 4.778.383 10.286.715 12.923.575 60.632.194 49.639.887 52.937.561 54.788.062 Total do Passivo Total dos fundos próprios e do passivo O anexo faz parte integrante do mapa apresentado, para o trimestre findo em 31 de Dezembro de 2011. Técnico Oficial de Contas Conselho de Administração 94 Relatório e Contas 2011 Demonstração de Resultados por Naturezas euro Demonstração dos resultados (por naturezas) Variação Notas Dezembro 11 Dezembro 10 Absoluta % 2.33 25.782.929 26.451.402 (668.474) (3%) Fornecimentos e serviços externos 12.111.307 13.581.224 (1.469.917) (11%) Custos com o pessoal 44.355.970 48.491.496 (4.135.526) (8%) 172.157 327.339 (155.182) (43%) 36.514.801 40.229.717 (3.714.915) (9%) 7.669.012 7.934.441 (265.429) (3%) 684.875 1.109.571 (424.696) (45%) 6.984.137 6.824.870 159.267 - 8.925 4.041.726 4.021.907 184.679 291.638 CUSTOS E PERDAS: Custo das Mercadorias Vendidas e matérias consumidas Matérias de consumo Remunerações dos orgãos directivos Remunerações base de pessoal Encargos Sociais Pensões Outros Transferências Correntes concedidas e Prestações Sociais Amortizações do Exercício Provisões do Exercício Outros custos e perdas Operacionais (A) Custos e Perdas Financeiras (C) Custos e Perdas Extraordinárias (E) Imposto sobre o rendimento do exercício (G) Resultado Líquido do Exercício Total (8.925) 19.819 (106.959) 2% (73%) 1% (85%) 77.650 80.019 (2.369) (3%) 86.554.260 92.926.611 (6.372.351) (7%) 214.220 191.795 86.768.481 93.118.407 2.381.703 1.495.265 89.150.184 94.613.672 22.425 (6.349.926) 886.438 (5.463.488) 1.357 8% (7%) 30% (6%) 16.439 15.082 89.166.623 94.628.754 (10.869.377) (10.469.211) (400.166) 78.280.807 84.144.461 (5.863.654) (7%) 75.087.397 (5.619.609) (7%) (5.462.131) 17% (6%) 3% PROVEITOS E GANHOS: Vendas e prestações de serviços 69.467.788 Vendas Prestações de serviços 2.35 Trabalhos para a propria instituição Proveitos Suplementares Transferências e Subsidios Correntes Obtidos Outros proveitos e ganhos operacionais (B) Proveitos e ganhos financeiros (D) Proveitos e ganhos extraordinários (F) - - 69.467.788 75.087.397 3.818 0 427.180 440.149 2.238.034 1.974.654 0 #DIV/0! (5.619.609) (7%) 3.818 #DIV/0! (12.969) (2%) 263.379 16% 4.165.835 4.339.513 (173.677) (5%) 76.302.654 81.841.712 (5.539.058) (7%) 114.489 134.256 (19.767) (5%) 76.417.144 81.975.968 (5.558.825) (7%) 1.880.102 2.183.574 (303.472) (10%) 78.297.246 84.159.542 (5.862.296) (7%) (10.251.606) (11.084.899) (99.731) (57.539) (10.351.337) (11.142.439) (501.601) 688.309 (10.852.938) (10.454.130) 16.439 15.082 (10.869.377) (10.469.211) Resultados: Resultados Operacionais (B) - (A) Resultados Financeiros (D-B) - (C-A) 2.37 Resultados Correntes (D) - (C) Resultados Extraordinários (F-D) - (E-C) Resultado Antes de Impostos (F) - (E) Imposto sobre o rendimento do exercício Resultado Líquido do Exercício (F) - (G) 2.38 833.293 (7%) (42.192) (42%) 791.101 (7%) (1.189.910) 3534% (398.809) 1.357 (400.166) 3% 17% 3% O anexo faz parte integrante do mapa apresentado, para o trimestre findo em 31 de Dezembro de 2011. Técnico Oficial de Contas Conselho de Administração 95 Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE Demonstração de Resultados por Funções euro Demonstração dos resultados (por funções) Variação Dezembro 11 Dezembro 10 Vendas e Prestações de Serviços 68.172.914 74.917.304 (6.744.391) Custo das Vendas e Prestações de Serviços 72.075.563 75.489.143 (3.413.579) Resultados Brutos Outros Proveitos e Ganhos Operacionais Custos de Distribuição Custos Administrativos Outros Custos e Perdas Operacionais Resultados Operacionais Custo Líquido de Financiamento Notas (3.902.650) (571.838) Absoluta % (9%) (5%) (3.330.811) 582% 4% 3.547.849 3.398.823 149.027 - - - 9.985.251 12.670.348 (2.685.097) (21%) (124.693) (26%) 358.196 (10.698.248) 4% 26.813 21% - - Ganhos (perdas) em outros investimentos - - (398.809) 4% Imposto sobre os resultados correntes Resultados Correntes após Impostos Resultados Extraordinários Imposto sobre os resultados Extraordinários Resultados Liquídos (10.852.938) 16.439 (10.869.377) 127.878 (371.996) Ganhos (perdas) em filiais a associadas Resultados Correntes 154.691 482.889 (10.326.252) - (10.454.130) 15.082 (10.469.211) 1.357 9% (400.166) 4% - - - - - - - - (400.166) 4% (10.869.377) (10.469.211) O anexo faz parte integrante do mapa apresentado, para o trimestre findo em 31 de Dezembro de 2011. Técnico Oficial de Contas Conselho de Administração 96 Relatório e Contas 2011 Demonstração de Fluxos de Caixa – Método Direto euro Demonstração de fluxos de caixa Notas Dezembro 11 Dezembro 10 Variação 11 / 10 Absoluta % ACTIVIDADES OPERACIONAIS Recebimentos de Clientes 65.087.683 69.750.187 (4.662.504) -6,68% Pagamentos a fornecedores (25.271.223) (30.981.626) 5.710.403 -18,43% Pagamentos ao pessoal (46.810.916) (50.052.190) 3.241.274 -6,48% (6.994.456) (11.283.630) 4.289.174 -38,01% Fluxos gerados pelas Operações Pagamento/recebimento de imposto sobre rendimento (82.289) (69.994) (12.295) 17,57% Outros recebimentos/pagamentos relativos à actividade operacional 581.057 746.931 (165.874) -22,21% 498.768 676.937 (178.169) -26,32% 2.389.084 2.868.661 (479.576) -16,72% (4.106.604) (7.738.032) Fluxos gerados antes de rubricas extraordinárias Outros recebimentos/pagamentos relativos a rubricas extraordinárias Fluxos das actividades operacionais (1) 3.631.428 -46,93% ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO Recebimento provenientes de: Juros e proveitos similares 114.489 135.387 (20.897) -15,44% Outros 300.669 322.657 (21.988) -6,81% 415.158 458.044 (42.886) -9,36% 893.704 -43,59% Pagamentos respeitantes a: Imobilizações corpóreas Imobilizações Incorpóreas Fluxos da actividade de investimento (2) (1.156.622) (2.050.326) (16.006) 0 (16.006) #DIV/0! (1.172.628) (2.050.326) 877.698 -42,81% (757.470) (1.592.283) 834.813 -52,43% ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO Recebimentos respeitantes a: Empréstimos Obtidos - - 0 #DIV/0! Aumentos de Capital - 0 0 #DIV/0! 2.018.940 849.031 1.169.908 137,79% 2.018.940 849.031 1.169.908 137,79% Subsídios e Doações Pagamentos respeitantes a: Emprestimos obtidos Juros e custos similares 0 0 #DIV/0! (2.826) (11.910) 9.083 -76,27% (2.826) (11.910) 9.083 -76,27% 837.122 1.178.992 140,84% (2.847.960) (8.493.193) 5.645.233 -66,47% Caixa e seus equivalentes no início do período 4.972.721 13.465.914 (8.493.193) -63,07% Caixa e seus equivalentes no fim do período 2.124.760 4.972.721 (2.847.960) -57,27% Fluxos da actividade de financiamento (3) Variação de caixa e seus equivalentes (4) = (1) + (2) + (3) 2.016.113 Efeito das diferenças de câmbio O anexo faz parte integrante do mapa apresentado, para o trimestre findo em 31 de Dezembro de 2011. Técnico Oficial de Contas Conselho de Administração 97 Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE Execução Orçamental (Ótica Económica) - Custos euro Orçamento Económico (Custos) 31-12-2011 Notas Custos: Orçamento Execução Desvio abs. Desvio % CUSTOS DAS MATÉRIAS CONSUMIDAS Produtos Farmacêuticos Material de consumo clínico Produtos Alimentares Material de consumo hoteleiro 18.825.890 18.535.795 290.095 2% 7.023.707 6.150.171 873.536 12% 2.803 2.570 294.847 335.669 234 (40.822) 8% (14%) Material de consumo administrativo 252.727 224.751 27.976 11% Material de conservação e reparação 423.279 517.033 (93.755) (22%) Outro Material de Consumo 2.33 24.883 16.939 7.944 32% 26.848.137 25.782.929 1.065.208 4% FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS Meios complementares de diagnóstico 1.547.234 1.815.300 (268.066) (17%) Meios complementares de terapêutica 999.867 1.187.296 (187.430) (19%) Prescrição de Medicamentos Transporte de doentes 442.344 Assistência no estrangeiro Fornecimento e serviços 436.273 - - 6.071 1% 0 6.594 8.886.212 8.665.843 220.369 (6.594) 2% - 11.875.657 12.111.307 (235.650) (2%) CUSTOS COM PESSOAL Remunerações dos Orgãos Sociais 242.507 172.157 24.954.355 25.595.035 (640.680) 8.619.505 8.247.135 372.369 4% Prestações sociais diversas 377.672 132.090 245.582 65% Subsídios de férias e Natal 4.420.358 2.540.541 1.879.816 43% Pensões 1.039.289 684.875 354.414 34% Encargos sobre as remunerações 6.164.072 6.619.819 (455.746) (7%) 122.120 124.550 (2.430) (2%) Encargos sociais voluntarios 86.521 124.097 (37.576) (43%) Outros custos com o pessoal 64.008 115.672 (51.664) (81%) 46.090.406 44.355.970 1.734.436 Ordenados e Salários Suplementos de remuneração Seguros de acidente Transferências correntes concedidas Outros Custos Operacionais Amortizações do imob. corp. e incorp. 2.7 Provisões 2.31 CUSTOS FINANCEIROS 70.350 9.736 - 9.736 80.576 77.650 2.927 4.006.790 4.041.726 29% (3%) 4% (100%) 4% (34.936) (1%) 42% 318.151 184.679 133.472 4.415.253 4.304.055 111.199 3% 195.884 214.220 (18.336) (9%) - - 8.477 8.477 - 1% CUSTOS EXTRAORDINÁRIOS Donativos Dívidas Incobráveis Perdas em existências 33.000 32.834 166 Perdas em imobilizações 3.894 3.894 - - Multas e Penalidades 4.055 4.055 1 - Aumentos de amortizações e provisões Correcções a exercícios anteriores Outros custos extraordinários 2.38 TOTAL DOS CUSTOS - - 1.352.733 2.332.267 178 177 1.402.337 2.381.703 90.827.675 89.150.184 (979.534) 1 (979.367) 1.677.491 (72%) (70%) 2% O anexo faz parte integrante do mapa apresentado, para o trimestre findo em 31 de Dezembro de 2011. Técnico Oficial de Contas Conselho de Administração 98 Relatório e Contas 2011 Execução Orçamental (Ótica Económica) – Proveitos euro Orçamento Económico (Proveitos) Notas Proveitos: 31-12-2011 Orçamento Execução Desvio abs. Desvio % VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS Vendas - - - - Internamento 35.648.246 33.467.285 (2.180.961) (6%) Consulta 17.722.127 17.754.857 32.730 0% Urgência 8.670.099 8.575.050 (95.049) (1%) Hospital de dia 896.966 1.199.681 302.715 34% Meios complementares diagóstico 165.493 140.059 (25.434) (15%) Meios complementares terapêutica 26.862 20.787 (6.075) (23%) Taxas moderadoras 1.325.497 1.083.912 (241.586) (18%) Outras prestações de serviços de saúde 9.083.230 7.225.195 (1.858.036) (20%) - 963 963 100% 73.538.519 69.467.788 (4.070.732) (6%) 381.636 386.189 4.553 1% - 40.991 40.991 100% 381.636 427.180 45.544 12% 1.378.933 1.841.331 548.004 396.703 1.926.937 2.238.034 Outras prestações de serviços 2.35 PROVEITOS SUPLEMENTARES Exploração privada das instalações Outros SUBSÍDIOS À EXPLORAÇÃO Serviços e Fundos Autónomos - ACSS Serviços e Fundos Autónomos - Outros 462.398 34% (151.301) (28%) 311.097 16% TRABALHOS PARA A PROPRIA INSTITUIÇÃO Trabalhos diversos - 3.818 3.818 100% - 3.818- 3.818 100% 2.324.000 3.844.218 1.520.218 65% 329.528 321.617 2.653.528 4.165.835 OUTROS PROVEITOS OPERACIONAIS Reembolsos Outros (7.911) 1.512.307 (2%) 57% PROVEITOS E GANHOS FINANCEIROS Outros juros e proveitos similares 44.300 114.489 70.189 158% 2.37 44.300 114.489 70.189 158% 1.902.140 1.880.102 (22.037) (1%) 2.38 1.902.140 1.880.102 (22.037) (1%) 80.447.060 78.297.246 (2.149.814) (3%) PROVEITOS E GANHOS EXTRAORDINÁRIOS Outros proveitos extraordinários TOTAL DOS PROVEITOS O anexo faz parte integrante do mapa apresentado, para o trimestre findo em 31 de Dezembro de 2010. Técnico Oficial de Contas Conselho de Administração 99 Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE Anexos às Demonstrações Financeiras As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida pelo Plano Oficial de Contabilidade do Ministério da Saúde, e aquelas cuja numeração se encontra ausente deste anexo não são aplicáveis ao CHAA ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras. Os montantes encontram-se expressos em Euro (€). 1. Nota introdutória 1.1 Identificação O Centro Hospitalar do Alto Ave, E.P.E. (“CHAA” ou “Empresa”) é uma entidade pública empresarial constituída em 2007, através do Decreto-Lei 50-A/2007 de 28 de Fevereiro, resultando da fusão entre o anterior Hospital Senhora da Oliveira E.P.E. com o Hospital São José de Fafe, S.P.A. O domicilio fiscal é na Rua dos Cutileiros – Creixomil – 4800-055 Guimarães e o número de identificação fiscal é o 508 080 827. O Fundo Patrimonial é no final de 2009 de 43.930.000,00 €, resultando da integração do capital social de 29.930.000,00 € do Hospital Senhora da Oliveira EPE, acrescidos da subscrição faseada de dotações de capital estatutário prevista na resolução do conselho de ministros n.º 116/2008, onde se definiu que no final de 2008 as subscrições de capital estatutário já realizadas seriam de 11.360.000,00 €, dos quais 9.566.000,00 € em 2007 e 1.794.000,00 € em 2008. De acordo com este calendário de subscrição faseada de dotações de capital estatutário, em 2009 foi ainda subscrita uma última tranche de 2.640.000,00 €, perfazendo nessa altura o total subscrição de capital estatutário de 14.000.000,00 €. O CHAA, sendo pessoa coletiva de direito público de natureza empresarial, é dotado de autonomia administrativa, financeira e patrimonial, nos termos do Decreto-Lei n.º 558/99, de 17 de Dezembro e do artigo 18.º do anexo da Lei n.º 27/2002, de 8 de Novembro. O CHAA tem como missão prestar cuidados de saúde de qualidade à população da sua área de influência, assegurando, em simultâneo o desenvolvimento profissional dos seus colaboradores, num quadro de eficiência e de eficácia. 1.2 Legislação O CHAA rege-se pelo regime jurídico aplicável às entidades públicas empresariais, com as especificidades previstas no Decreto-Lei n.º 233/2005 de 29 de Dezembro. Ao Centro Hospitalar aplicam-se ainda as especificidades estatutárias previstas no Anexo I do referido Decreto-Lei, designadamente quanto à denominação, sede e capital estatutário. 100 Relatório e Contas 2011 1.3 Estrutura Organizacional Efetiva O Organograma do CHAA encontra-se definido de forma sintética na página 20 e de forma detalhada em anexo ao presente Relatório. Os órgãos sociais do CHAA são o Conselho de Administração, o Fiscal Único e o Conselho Consultivo. O CHAA dispõe ainda de um Auditor Interno. São órgãos permanentes de apoio técnico do CHAA os seguintes: Comissão de Ética; Comissão de Humanização e Qualidade dos Serviços; Comissão de Controlo de Infeção Hospitalar; Comissão de Farmácia Terapêutica; Comissão Médica; Comissão de Coordenação Oncológica; Comissão Técnica de Certificação para a Interrupção Voluntária da Gravidez; Núcleo de Nutrição Assistida; Comissão de Enfermagem; Comissão de Normalização de Consumos; Comissão de Informática; 1.4 Descrição sumária das atividades Ver Relatório de Gestão e Governo da Sociedade 1.5 Recursos Humanos Ver Relatório de Gestão e Governo da Sociedade 1.6 Organização Contabilística No que diz respeito à organização contabilística, existe um manual interno de procedimentos contabilísticos, contendo diversos procedimentos de natureza contabilística e de controlo interno, bem como manuais de funcionamento do sistema informático e instruções definidas centralmente pela ACSS. 101 Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE Quanto aos documentos de suporte, existe arquivo em dossiers específicos para: Faturas, notas de débito e crédito de fornecedores, arquivadas por rubrica financeira e ordem de numeração sequencial de caixa atribuída pelo sistema informático; Faturas, notas de débito e crédito a clientes, arquivadas por rubrica financeira e ordem de numeração sequencial de caixa atribuída pelo sistema informático; Guias de receita com os respetivos recibos e autorizações de pagamento, por ordem de numeração sequencial de caixa atribuída pelo sistema informático; Relativamente aos sistemas informáticos utilizados , tratam-se de sistemas multi-posto, denominados Sistema de Informações Descentralizado Contabilidade (SIDC), Software de Gestão Integrada Hospitalar (SONHO), GesPública – CIBE, Gestão Hospitalar de Armazém e Farmácia (GHAF), Recursos Humanos e Vencimentos (RHV), Sistema Integrado de Gestão Hospitalar (SIGEHP), nos quais estão integrados os seguintes módulos: SIDC: Contabilidade Geral e Analítica; (Tesouraria, Facturação, Compras, Consumos, Vencimentos, Imobilizado) Gestão Orçamental; Gestão de Terceiros; Integração de informação proveniente do aprovisionamento e farmácia (compromissos e receção de matérias e imobilizado); Integração e informação proveniente de Recursos Humanos (vencimentos profissionais dependentes e honorários de profissionais independentes); de Integração de informação de faturação. SONHO: Faturação; Gestão de Utentes e respetivas taxas moderadoras. GesPública: Gestão de Imobilizado. GHAF: Gestão armazém e farmácia; RHV: Gestão de vencimentos de profissionais dependentes; Gestão de honorários de profissionais independentes; 102 Relatório e Contas 2011 SIGEHP: Gestão de Tesouraria; 2. Durante o exercício foram preparados Relatórios de Execução Orçamental com a periodicidade trimestral e Relatórios Analíticos Mensais; Não existe descentralização contabilística; Notas ao Balanço e à Demonstração de Resultados 2.2 Não comparabilidade com o ano anterior As demonstrações financeiras aqui apresentadas são genericamente comparáveis com as do exercício anterior, sendo de referir, no entanto, a alteração da especialização ao nível do subsídio de férias decorrente das medidas tomadas em 2011. 2.3 Bases de apresentação e principais critérios contabilísticos As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos do CHAA, mantidos de acordo com princípios de contabilidade geralmente aceites em Portugal. Os principais critérios valorimétricos utilizados na preparação das demonstrações financeiras foram os seguintes: a) Dívidas de e a Terceiros As operações são contabilizadas pelo valor correspondente à data da fatura. Quando se tratem de operações em moeda estrangeira, as mesmas são contabilizadas ao câmbio da data considerada para a operação. Estes saldos são ajustados pelos valores necessários para fazer face a perdas económicas estimadas. b) Existências As matérias-primas, subsidiárias e de consumo encontram-se valorizadas ao custo de aquisição, utilizando-se como método de custeio para as saídas o custo médio ponderado. 103 Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE c) Imobilizações Incorpóreas As despesas de instalação encontram-se registadas ao custo de aquisição e foram amortizados pelo método das quotas constantes, durante um período de três anos. d) Imobilizações Corpóreas As imobilizações corpóreas encontram-se valorizadas pelo custo de aquisição, incluindo as despesas imputáveis à compra. As ofertas de imobilizado estão valorizadas pelas faturas do fornecedor e contabilizadas por contrapartida da conta 576. As reintegrações são calculadas ao dia, de acordo com as normas, orientações e as taxas referidas no Decreto - Regulamentar 25/2009, de 14 de setembro. e) Especialização do exercício O CHAA regista os seus proveitos e custos de acordo com o princípio da especialização de exercícios pelo qual esses proveitos e custos são reconhecidos à medida em que são gerados, independentemente do momento em que são recebidos ou pagos. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e os correspondentes proveitos e custos gerados são registados nas rubricas “Acréscimos e diferimentos”. f) Subsídios Os subsídios atribuídos ao CHAA, no âmbito de projetos de investimentos, são contabilizados como proveitos diferidos, na rubrica de acréscimos e diferimentos, e reconhecidos gradualmente na demonstração de resultados em proporção às amortizações das imobilizações corpóreas subsidiadas. Quando se tratem de subsídios atribuídos relacionados com a atividade corrente, são contabilizados diretamente em proveitos desse exercício, em subsídios à exploração. 2.6 Comentário às contas de imobilizações Incorpóreas Os valores de imobilizações Incorpóreas constantes das demonstrações financeiras resultam de despesas de instalação, bem como com os projetos de certificação da instituição. 104 Relatório e Contas 2011 2.7 Movimento do Ativo Imobilizado Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2011, o movimento ocorrido nas Imobilizações Incorpóreas, corpóreas e em curso e correspondentes amortizações acumuladas, foi o seguinte: Activo bruto Rubricas Saldo Inicial Aumentos Transferências e Alienações Abates Saldo Final Imobilizações Incorpóreas Despesas de Instalação 80.452 19.687 - - Despesas de Investigação e desenvolvimento 54.000 - - - 100.140 54.000 134.452 19.687 - - 154.140 Imobilizações Corpóreas: Terrenos e recursos naturais 274.339 - - - 274.339 Edificios e Outras Construções 35.500.270 143.766 - 0 35.644.036 Equipamento básico 28.945.264 812.569 - (142.474) 29.615.358 15.653.084 231.505 - (122.003) 15.762.586 De imagiologia 5.814.034 120.785 - De laboratório 1.004.967 4.201 - (2.735) 1.006.432 Mobiliário Hospitalar 3.686.389 61.389 - (17.390) 3.730.387 De desinfecção e esterilização 1.078.246 13.482 - De hotelaria 1.238.232 374.982 - Médico-cirurgico 0 0 (346) 5.934.819 1.091.728 1.612.868 470.313 6.224 - 0 476.537 387.378 0 - - 387.378 Ferramentas e Utensílios 142.318 1.299 - 0 143.617 Eq. Admin. e Informático 8.149.439 0 - 0 8.526.581 Outros Equipamento de transporte Equipamento Administrativo 2.126.324 124.262 - (3.539) 2.247.047 Hardware 3.111.567 226.871 - (5.617) 3.332.821 Software 2.911.549 35.164 - 0 Outras imobilizações corpóreas 138.080 3.293 - - 141.374 Imobilizações em curso 372.656 155.629 - 0 528.285 73.909.743 1.502.855 - (151.630) 75.260.968 74.044.196 1.522.542 - (151.630) 75.415.108 Total 2.946.712 O aumento de imobilizado mais significativo, verificou-se nas rubricas de equipamento básico, de hotelaria e equipamento administrativo e informático, mais concretamente hardware. No caso do equipamento básico e hardware, trataram-se essencialmente de aquisições de computadores para vários serviços ao abrigo do projeto de Prescrição Eletrónica implementado no CHAA, de um servidor ORACLE e de um sistema de pulseiras eletrónicas para crianças internadas. No caso do equipamento de hotelaria, trataram-se na sua maioria de equipamentos oferecidos pela Eurest que após a cessação dos contratos com esta empresa do ramo alimentar. O aumento observado no imobilizado em curso diz respeito, essencialmente, a equipamento relacionado com o projeto de Eficiência Energética ao abrigo do protocolo celebrado entre o Estado Português e o CHAA. 105 Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE Amortizações acumuladas Rubricas Saldo Inicial Reforço Regularizações Saldo Final Imobilizações Incorpóreas Despesas de Instalação 68.773 12.218 0 Despesas de Investigação e desenvolvimento 52.121 1.879 0 80.992 54.000 120.895 14.097 0 134.992 Imobilizações Corpóreas: Terrenos e recursos naturais - - - - Edificios e Outras Construções 24.636.478 1.771.238 0 26.407.716 Equipamento básico 23.721.425 1.760.470 138.589 25.343.306 12.729.613 869.529 122.010 13.477.132 De imagiologia 5.139.930 185.602 0 5.325.532 De laboratório 892.856 26.654 778 918.732 2.835.025 199.174 15.455 3.018.744 Médico-cirurgico Mobiliário Hospitalar De desinfecção e esterilização De hotelaria Outros Equipamento de transporte 759.510 77.062 0 836.571 1.089.793 367.835 346 1.457.282 274.699 34.614 0 309.312 320.397 24.375 0 344.772 Ferramentas e Utensílios 125.380 6.487 0 131.867 Eq. Admin. e Informático 6.783.375 718.479 107.778 7.394.076 Equipamento Administrativo 1.851.849 115.445 3.585 1.963.709 hardware 2.738.158 195.781 6.328 2.927.612 Software 2.193.368 407.254 97.866 2.502.756 Outras imobilizações corpóreas Total 105.118 14.261 0 119.380 55.692.173 4.295.311 246.367 59.741.117 55.813.068 4.309.408 246.367 59.876.109 106 Relatório e Contas 2011 2.23 Dívidas de Cobrança Duvidosa A rubrica de “Clientes e utentes de cobrança duvidosa” apresenta um montante de €1.735.564 (Nota 2.31). Dividas de Cobrança Duvidosa Descrição Saldo Inicial Débito Crédito Saldo Final Subsistemas A.D.S.E. 0 60.793 60.793 Forças armadas 0 24.956 24.956 0 Forças militarizadas 0 202.799 202.799 0 139.848 24.846 39.278 125.416 14.340 0 0 14.340 999 232.168 232.168 999 155.188 545.562 559.994 140.756 1.394.085 174.923 270.569 1.298.439 170.736 67.277 35.091 202.923 1.564.822 242.200 305.660 1.501.361 S.A.M.S. I.O.S. CTT - A.C.S. Portugal Telecom Serviços Sociais Companhias de seguros Outros clientes Utentes, c/c Outros clientes Total 0 2.776 552 643 2.685 469.062 47.612 425.912 90.762 2.191.848 835.926 1.292.209 1.735.564 No que diz respeito ao saldo final de 2010, o mesmo reparte-se por antiguidade da seguinte forma: Decomposição do saldo final de Clientes Cobrança Duvidosa Descrição 6 e 12 meses 12 e 18 meses 18 e 24 meses 24 meses Subsistemas A.D.S.E. 0 0 0 Forças armadas 0 0 0 0 Forças militarizadas 0 0 0 0 S.A.M.S. 0 6.297 14.663 23.174 81.282 I.O.S. CTT - A.C.S. Portugal Telecom 0 0 0 14.340 Serviços Sociais 0 0 108 891 6.297 14.663 23.282 96.513 Companhias de seguros 72.665 30.187 54.191 1.141.396 Outros clientes 39.816 40.392 8.083 208.079 112.480 70.579 62.273 1.349.476 118.777 85.242 85.556 Total ∑= 1.445.989 1.735.564 107 Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE 2.31 Movimento ocorrido nas provisões Durante 2010, o movimento verificado nas rubricas de provisões foi como segue: Prov. Créd. Cobrança duvidosa (Nota 2.23) Descrição Saldo Inicial Aumento Redução Saldo Final Subsistemas A.D.S.E. 0 0 Forças armadas 0 0 0 0 Forças militarizadas 0 0 0 S.A.M.S. 91.657 51.756 35.845 107.568 I.O.S. CTT - A.C.S. Portugal Telecom 14.340 31 31 14.340 918 407 353 972 106.916 52.193 36.228 122.881 1.227.804 322.861 335.367 1.215.299 363.148 88.064 206.920 244.292 1.590.952 410.925 542.287 1.459.590 1.697.868 463.118 578.515 1.582.471 Serviços Sociais Companhias de seguros Outros clientes Total A contabilização destas provisões resultou da análise da estrutura etária dos saldos devedores de clientes (Nota 2.23), com os seguintes critérios de mora: Entre 6 e 12 meses – 25% do valor em dívida; Entre 12 e 18 meses – 50% do valor em dívida; Entre 18 e 24 meses – 75% do valor em dívida; Superior a 24 meses – 100% do valor em dívida. Decomposição do saldo final da Provisão Créd. Cobrança Duvidosa Descrição 6 e 12 meses 12 e 18 meses 18 e 24 meses > 24 meses Subsistemas A.D.S.E. 0 0 0 Forças armadas 0 0 0 0 Forças militarizadas 0 0 0 0 S.A.M.S. 0 1.574 7.332 17.381 81.282 I.O.S. CTT - A.C.S. Portugal Telecom 0 0 0 14.340 Serviços Sociais 0 0 81 891 1.574 7.332 17.462 96.513 18.166 15.094 40.643 1.141.396 9.954 20.196 6.062 208.079 28.120 35.290 46.705 1.349.476 29.694 42.621 64.167 1.445.989 ∑= 1.582.471 Companhias de seguros Outros clientes Total 108 Relatório e Contas 2011 Foram efetuadas diligências, através do envio de ofícios às entidades em causa, com a indicação de prazos limite para a regularização dos valores em mora. Não tendo sido possível a cobrança efetiva, os processos foram encaminhados para os serviços de pré-contencioso. Conforme enunciado no POCMS, as provisões de cobrança duvidosa representam perdas prováveis em ativos, pelo que se afiguram como valores a deduzir ao Ativo. 2.32 Variação nas contas de fundos próprios O movimento ocorrido nas rubricas de fundo patrimonial durante o exercício, foi como segue: Descrição Património Saldo Inicial Aumento Diminuições Transferências 43.930.000 Saldo Final 43.930.000 Reservas Livres Doações de Eq. Imob. Reservas decorr. transf. Activos (6.555.350) (6.555.350) 1.086.975 290.025 44.840 368.441 1.377.000 169.807 243.475 Resultados transitados (22.889.080) 2.462.090 (10.469.211) (35.820.381) Resultado Líquido (10.469.211) 10.869.377 10.469.211 (10.869.377) 13.501.274 0 (7.694.633) Total dos fundos próprios 5.148.174 658.466 O Património da Empresa corresponde ao seu Capital Estatutário, subscrito com base no Decreto-Lei n.º 50-A/2007, e na resolução do Conselho de Ministros n.º 38-A/2007, posteriormente alterada pela resolução do Conselho de Ministros n.º 116/2008, sendo que à data de 31 de dezembro se encontra realizado de acordo com este ultimo documento. Reservas Livres: Incorpora o valor dos resultados negativos transitados das instituições que deram origem ao CHAA. Reserva doações de Equipamento Imobilizado: em conformidade com o descrito na Diretriz Contabilística 02/91 da CNC, a Reserva de Doações de Equipamento Imobilizado diz respeito à relevação do Imobilizado doado ao CHAA por diversas entidades. Resultados transitados: durante o ano de 2011, procedeu-se à incorporação em resultados transitados do resultado negativo do exercício anterior, de acordo com despacho de Aprovação do Relatório e Contas de 2010. 109 Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE 2.33 Custo da Matérias consumidas O custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas em 2011, tem a seguinte disposição: Descrição Notas Matérias Primas, Subsidiárias e de Consumo Existências Iniciais 1.846.416 Compras 26.244.776 Regularização de existências 2.38 76.925 Regularização consumos anos anteriores 1.254.532 Material Consignação 483.151 Reconhecimento desconto comercial nos consumos 42.995 Existências Finais 1.570.812 CMVMC 25.782.929 De referir que é utilizado o sistema de inventário permanente para apurar o custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas. 2.35 Prestação de serviços por natureza As vendas e prestações de serviços faturadas até 31 de dezembro de 2011, foram como segue: euro Descrição Variação Dezembro 11 Dezembro 10 Internamento 33.467.285 35.477.012 (2.009.727) Consulta 17.754.857 17.984.120 (229.264) (1%) Urgência 8.575.050 9.888.390 (1.313.340) (13%) Hospital de Dia 1.199.681 1.102.398 160.846 179.530 Absoluta % Prestações de Serviços Meios Complementares diagnóst. e terapêutica 97.283 (6%) 9% (18.684) (10%) Taxas Moderadoras 1.083.912 1.320.497 (236.586) (18%) Outras prestações de serviços de saúde 7.225.195 9.131.844 (1.906.649) (21%) 963 3.606 (2.643) (73%) 69.467.788 75.087.397 (5.619.609) (7%) Outras prestações de Serviços TOTAL 110 Relatório e Contas 2011 2.37 Demonstração de Resultados Financeiros Os resultados financeiros do exercício de 2011 têm a seguinte composição: euro Descrição Variação Dezembro 11 Dezembro 10 211.495 190.713 20.782 11% 2.725 1.082 1.643 152% Total Custos e Perdas 214.220 191.795 22.425 12% Resultados Financeiros (99.731) (57.539) (42.192) 73% Total 114.489 134.256 (19.767) (15%) Absoluta % Custos e Perdas: Juros suportados Outros custos e perdas financeiros Proveitos e Ganhos: Juros obtidos 56.805 62.836 (6.031) (10%) Descontos de pronto pagamento 57.685 71.420 (13.736) (19%) - - 114.489 134.256 (19.767) (15%) Outros proveitos e ganhos financeiros Total de Proveitos e ganhos 2.38 Demonstração de Resultados Extraordinários Os resultados extraordinários do exercício de 2011 têm a seguinte composição: euro Descrição Dezembro 10 Variação Notas Dezembro 11 8.477 9.115 (638) 2.33 32.834 16.553 16.282 Perdas em imobilizações 3.894 1.573 2.320 147% Multas e penalidades 4.055 7.500 (3.446) 100% Absoluta % Custos e Perdas: Dividas Incobráveis Perdas em existências Aumentos amortizações e provisões Correcções relativas a exercicios anteriores Outros custos e perdas extraordinários Total Custos e Perdas 0 0 0 2.332.267 1.451.771 880.496 177 8.753 (8.576) 2.381.703 1.495.265 886.438 (7%) 98% (100%) 61% (98%) 59% Resultados Extraordinários (501.601) 688.309 (1.189.910) (173%) Total 1.880.102 2.183.574 (303.472) (14%) 1453% Proveitos e Ganhos: Recuperação de dívidas Ganhos em existências 2.33 Ganhos em imobilizações Benefícios e penalidades contratuais Redução de amortizações e provisões 2.31 Correcções relativas a exercicios anteriores Subsídios ao Investimento Outros proveitos e ganhos extraordinários Total de Proveitos e ganhos 2.39.3 3.291 212 3.079 109.759 143.358 (33.599) 493 0 0 0% 6.734 2.963 3.771 127% (23%) 300.074 96.571 203.504 211% 512.353 939.980 (427.627) (45%) 945.250 993.806 (48.557) (5%) 2.148 6.684 (4.535) (68%) 1.880.102 2.183.574 (303.472) (14%) 111 Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE 2.39 Outras informações 2.39.1 Estado e Outros Entes Públicos O saldo com o Estado e outros entes públicos, em 31 de dezembro de 2011, tinha a seguinte composição: Descrição Saldos Devedores Pagamento Especial por Conta 245.000 Outras contibuições p/ Segurança Social 19 Total Saldos Devedores 245.019 Saldos Credores Estimativa de Imposto a pagar IRC 5.190 Retenção na fonte de IRS (Cat. A) 447.891 Retenção na fonte de IRS (Cat. B) 36.158 Sobre outros rendimentos (Pensões) 2.218 Imposto sobre o valor acrescentado 43.635 Imposto do selo 0 Contribuições para a segurança social 789.046 Total Saldos Credores 1.324.138 Saldo 1.079.120 2.39.2 Encargos com pensões De acordo com o estabelecido no artigo 159.º da Lei n.º 55-A/2010, de 31 de Dezembro (Lei do Orçamento de Estado 2011), as responsabilidades com o pagamento de pensões relativas aos aposentados que tenham passado a subscritores nos termos do Decreto-Lei n.º 301/79, de 18 de Agosto (subscritores que estavam inscritos na Caixa de Previdência dos Empregados da Assistência e optaram por se inscrever na Caixa Geral de Aposentações) , são suportadas pelas verbas da alienação dos imóveis do Estado afetos ao Ministério da Saúde e das entidades integradas no Ministério da Saúde, cabendo à Secretaria-Geral do Ministério da Saúde proceder aos pagamentos à Caixa Geral de Aposentações, I.P. Apenas a responsabilidade com o pagamento das pensões relativas aos aposentados que tenham passado a subscritores nos termos do Decreto-Lei n.º 301/79, de 18 de Agosto transitou, com efeitos a Janeiro de 2011, para a responsabilidade da Secretaria-Geral do Ministério da Saúde. A responsabilidade do pagamento das pensões manteve-se, para o ano de 2011, relativamente a aposentados que passaram a subscritores ao abrigo de outros diplomas legais (Decreto-Lei n.º 124/79, de 10 de Maio alterado pelos Decretos-lei números 210/79, de 12 de Julho, e 121/2008, de 11 de Julho, e do Decreto-Lei n.º 259/90, de 21 de Setembro), tendo-se dado a transição da responsabilidade do pagamento destas pensões para a Secretaria-Geral do Ministério da Saúde, a partir de Janeiro de 2012, por força do disposto no artigo 191.º da Lei n.º 64-B/2011, de 30 de Dezembro (Lei do Orçamento de Estado 2012). 112 Relatório e Contas 2011 Deste modo se explica a redução nos pagamentos das pensões por aposentação suportadas pelo CHAA, de 2010 para 2011, de mais de 40%. Em 2012 apenas se manterão sob responsabilidade do CHAA os pagamentos relativos à pensão de sobrevivência e pensão por acidente de serviço. 2.39.3 Acréscimos e Diferimentos Em 31 de dezembro de 2011, os saldos de Acréscimos e Diferimentos, tinham a seguinte composição: Acréscimos de Proveitos Notas Juros de Depósitos 0 Outros Acréscimos de Proveitos Especialização da Produção (SNS) 9.165.352 Medicamentos em ambulatório (SNS) 3.604.397 Internato Médico (SNS) 1.120.752 Incentivos Institucionais (SNS) 1.178.929 Doenças Lisossomais (SNS) 214.851 Especialização da Produção (Subsistemas) 2.686.079 Outros acrescimos de proveitos 5.714 Medicamentos (Subsistemas) 238.693 Outros 0 Total 18.214.766 Custos Diferidos Notas Seguros 2011 Acidentes de Trabalho 10.379 Outros diferimentos Crédito - Compras 42.995 Rendas 10.435 Trabalhos especializados 1.713 Assistencias Tecnicas 13.107 Total 78.629 Acréscimos de Custos Notas Especialização de férias e subsídio de férias 2.405.555 Horas extraordinárias 613.048 Suplementos Encargos Sociais por conta da empresa 364.119 607.181 Especialização de encargos com MCDT 1.189.946 Especialização de honorários de Serviços Técnicos de RH 245.550 Especialização de Honorarios 177.705 Especialização de Custos com Despesas de Saúde 50.282 Especialização de Custos com Suplementos de Remuneração 218.785 Especialização de Outros Custos 214.794 Total 6.086.965 Proveitos Diferidos Subsidios ao investimento Outros proveitos diferidos Total Notas 4.192.500 7.250 4.199.750 113 Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE 2.39.4 Subsídios ao Investimento O movimento ocorrido ao nível dos Subsídios ao Investimento, durante 2011, é como segue: Projecto Reestruturação do Serviço de Urgência Alert - Emergency Room Tracking Ampliação e Remodelação Cuidados Intensivos Polivalentes Digitalização de Radiolgia 2010 Proj. Contab. Reconh. Prov. Ano Reg. 2011 51.450 (3.470) 4.220 (671) 47.980 3.549 287.746 (80.942) 206.804 12.070 (12.015) 55 Ampliação e Apetrechamento de Imagiologia 115.244 (18.888) 96.356 Ampliação e Modernização de Obstetricia 352.396 (37.022) 315.374 61 (61) (0) 12.415 (9.154) 3.261 Modernização do Laboaratorio de Anatomia Patologica Implementação Programa Rastreio Universal da Surdez Infantil Certificação do Serviço Central de Esterilização Climatização Internamento Gabinete Medico Legal Remodelação do espaço e do Equipamento do Bloco Operatorio Acreditação do HSO 1.697 (795) 902 423.523 (26.740) 396.783 75.932 (4.920) 71.012 236.027 (71.779) 164.248 11.383 (10.328) 1.055 Alargamento da UCI e Intermedios de Neonatologia 682.512 (133.264) 549.248 Ampliação e Remodelação de Esterilização 151.032 180.135 (29.103) Fundação Calouste Gulbenkian 14.230 (12.369) 1.861 Reorganização da Farmacia Hospitalar 82.926 (39.517) 80.108 Qualificação Unidade de Cirurgia Ambulatoria 36.699 165.734 (37.694) 128.040 1.145.884 (107.225) 1.038.659 115.003 (51.699) 63.304 72.393 (11.931) 60.462 Mobiliário Hospitalar (UF) 194.794 (23.890) 170.904 Requalificação Urgencia de Fafe 256.772 (160.138) 288.261 Eficiencia Energetica Edificios Publicos Digitalização/Informatização de Radiologia (UF) Plano de Controlo da Infecção Hospitalar Requalificação de PMA Unidade de Convalescença de Cabeceiras de Basto 191.627 56.925 (8.968) 47.957 (892) 30.090 (3.243) 25.955 - 44.904 (1.028) 43.875 126.858 (3.741) 123.117 Parque da urgência (UF) 46.762 0 46.762 Conservação do Edifício (UF) 27.434 0 27.434 Missão Sorriso Unidade de Convalescença de Fafe Plano de Controlo da Infecção Hospitalar (UF) Tubagens de Água (UF) Mobiliário Hospitalar 2 (UF) 56.047 56.047 7.153 7.153 19.595 19.595 4.834.429 303.320 (910.193) 0 4.227.557 2.39.5 Processos judiciais em aberto Existem processos judiciais em curso contra o CHAA, com pedidos de indemnização no valor de cerca de 2,8 milhões de euros, por danos sofridos por terceiros, cujo desfecho é ainda incerto. Os processos a aguardar julgamento ou a aguardar marcação de audiência totalizam em termos de pedidos de indeminização 2,5 M€. Por sua vez o montante dos processos que se encontram a aguardar decisão é de 291 mil €. 114 Relatório e Contas 2011 2.39.6 Remuneração do Conselho de Administração e Fiscal Único Ver em Governo da Sociedade. 2.39.7 Processos não confirmados em averiguações internas O processo de circularização de fornecedores do material à consignação permitiu apurar um determinado montante relativo a material eventualmente já consumido, mas que não foi possível validar através dos registos internos, sendo que caso se venha a concretizar, poderá representar uma responsabilidade adicional na ordem dos 415 mil € . 2.39.8 Débitos emitidos por fornecedores sem suporte contratual Constata-se a existência de uma série de situações já tipificadas na faturação emitida ao CHAA para as quais não se encontra suporte contratual que as justifique, nomeadamente as taxas de saída cobradas relativas aos transportes ou o débito de material utilizado como no decorrer da realização de MCDT’s. De facto a circularização a fornecedores de MCDT’s também tem permitido constatar um volume de faturas por confirmar bastante considerável o qual, apesar de imaterial, poderá influenciar de alguma forma as demonstrações financeiras dependendo do desfecho dos diferendos. 115 Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE Outras Demonstrações Financeiras Mapa de Controlo do Orçamento de Compras Dezembro 11 Código 312 RUBRICAS Designação Orçamentado COMPRAS: Mercadorias 31611 31612 31619 PRODUT. FARMACÊUTICOS: Medicamentos Reagentes e prod diag rápido Outros produtos farmacêuticos 3162 3163 3164 3165 3166 3169 Material de consumo clínico Produtos alimentares Material consumo hoteleiro Material consumo administrativo Material manutenção e conservação Outro material de consumo 317 318 DEVOLUÇÃO DE COMPRAS DESCONT. ABATIM. COMPRAS TOTAL DAS COMPRAS: TOTAL GERAL: Proc. Aquisição Enc.Assumidos Processadas DIFERENÇAS Orç.-Enc.Ass. Orç.-Proc.Aq. Orçam.-Proc. Pagas/Cobrad - - - - - - - 16.045.907 2.041.398 264.770 16.330.442 1.972.276 228.969 14.047.530 1.938.010 241.901 16.327.591 1.968.952 229.237 (284.535) 69.122 35.801 1.998.377 103.388 22.870 (281.685) 72.446 35.534 18.352.075 18.531.687 18.531.615 18.525.780 (179.612) (179.540) (173.705) 3.755.824 6.794.273 2.853 299.154 243.808 387.364 23.063 7.134.005 2.769 344.482 219.738 514.109 16.907 7.131.690 2.769 344.479 219.736 513.846 16.906 7.144.111 2.765 329.189 219.449 512.364 16.906 (339.732) 84 (45.328) 24.070 (126.745) 6.156 (337.417) 84 (45.326) 24.072 (126.482) 6.157 (349.838) 88 (30.035) 24.359 (125.000) 6.157 640.879 1.793 162.106 150.319 431.904 14.252 26.102.589 26.763.697 26.761.041 26.750.564 (661.108) (658.452) (647.975) 5.157.077 0 0 243.892 261.895 26.102.589 26.763.697 26.761.041 - (243.892) (261.895) 26.244.776 (661.108) (658.452) (142.187) 5.157.077 Mapa de Controlo do Orçamento de Investimentos 31-12-2011 Código RUBRICAS Designação Orçamentado Proc. Aquisição Enc.Assumidos Processadas DIFERENÇAS Pagas/Cobrad Orç.-Proc.Aq. Orç.-Enc.Ass. Orçam.-Proc. IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS: 421 422 Terrenos e recursos naturais Edificios e outras construções 745.581 311.225 295.214 143.766 434.356 450.367 601.815 423 4231 4232 4233 4234 4235 4236 4239 EQUIPAMENTO BÁSICO: Médico-cirurgico De imagiologia De laboratório Mobiliário hospitalar De desinfecção e esterilização De hotelaria Outro 319.117 16.516 27.065 175.292 86.755 9.186 44.906 146.274 24.154 4.202 132.765 8.490 9.810 1.978 254.638 27.643 4.974 82.309 22.935 210.249 2.288 145.997 23.885 4.201 52.483 8.489 5.560 6.224 172.843 (7.638) 22.863 42.527 78.265 (624) 42.928 64.479 (11.127) 22.091 92.983 63.820 (201.063) 42.618 173.120 (7.369) 22.864 122.809 78.266 3.626 38.682 678.837 327.673 256.060 246.840 351.164 422.777 431.997 45.092 424 425 426 4261 4262 De transporte Ferramentos e utensilios EQUIPAM. ADMINISTRATIVO: Equipamento administrativo Equipamento Informático 0 3.017 0 1.300 0 1.299 1.299 0 1.717 0 1.718 0 1.718 0 1.274 26.258 146.100 78.959 222.078 78.956 219.073 78.049 215.512 (52.701) (75.978) (52.698) (72.973) (51.791) (69.412) 58.730 89.815 172.358 301.037 298.030 293.561 (128.679) (125.672) (121.203) 148.545 427 429 Taras e vasilhame Outras 207 3.294 3.293 3.293 (3.087) (3.086) (3.086) 3.293 1.600.000 944.529 853.897 688.759 655.471 746.103 911.241 390.868 (16.006) (16.006) (19.687) 16.006 (155.629) - Total da conta 4.2.3. Total da conta 4.2.6. TOTAL IMOBILIZAÇ CORPOREAS: 43 IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS Imobilizações incorpóreas 0 16.006 16.006 19.687 44 IMOBILIZAÇÕES EM CURSO: Imobilizações em curso - - - 155.629 45 BENS DE DOMINIO PÚBLICO: Bens de dominio público - - 192.664 - - - - - - - - 1.600.000 960.535 869.903 864.076 639.465 730.097 735.924 406.874 116 Relatório e Contas 2011 Mapa de Controlo do Orçamento Financeiro – Custos e Perdas 31-12-2011 Código 612 6161 6162 6163 6164 6165 6166 6169 RUBRICAS Orçamentado Proc. Aquisição Enc. Assumidos Processadas Designação DIFERENÇAS Orç.-Proc.Aq. CUSTOS MERC. VEND. E MAT. CONS.: Mercadorias Produtos farmacêuticos Material de consumo clínico Produtos alimentares Material consumo hoteleiro Material consumo administrativo Material manutenção/conservação Outro material de consumo Total da Conta 61: Pagas Orç.-Proc.Ass. Orç.-Proc. 18.825.890 7.023.707 2.803 294.847 252.727 423.279 24.883 18.535.795 6.150.171 2.570 335.669 224.751 517.033 16.939 290.095 873.536 234 (40.822) 27.976 (93.755) 7.944 26.848.137 25.782.929 1.065.208 Trabalhos executados no exterior: Em entidades Ministério da Saúde: 621812 621813 Meios complem. diagnóstico Meios complem. terapêutica 617.038 982.817 269.280 1.134.093 268.385 1.134.092 883.678 1.131.674 347.758 (151.276) 348.653 (151.275) (266.640) (148.857) - 1.599.855 1.403.373 1.402.477 2.015.352 196.482 197.378 (415.497) 9.646 930.196 17.050 442.344 - 762.883 22.853 379.259 6.594 763.465 23.084 379.258 6.594 931.622 55.622 436.273 6.594 167.313 (5.803) 63.086 (6.594) 166.731 (6.034) 63.086 (6.594) (1.426) (38.573) 6.071 (6.594) - Total da conta 62189: 1.389.590 1.171.588 1.172.401 1.430.111 218.002 217.189 (40.521) 641.819 TOTAL DA CONTA 6218: 2.989.445 2.574.961 2.574.878 3.445.464 414.484 414.567 (456.019) 651.465 - - - - - - - - 827.466 1.499.617 6.502.367 56.761 1.000.023 2.243.646 5.326.270 17.996 1.000.019 2.243.643 5.388.791 17.995 995.741 2.214.892 5.437.228 17.982 (172.557) (744.029) 1.176.098 38.765 (172.553) (744.026) 1.113.577 38.766 (168.275) (715.275) 1.065.139 38.780 939.150 2.027.914 3.831.730 10.555 Total da conta 62181: Em outras entidades: 621891 621892 621893 621895 621897 6219 Assistência ambulatória Meios complem. diagnóstico Meios complem. terapêutica Intern., serv.enf., part./T.doentes Assistência no estrangeiro Outros subcontratos Fornecimentos e serviços: 6221 6222 6223 6229 Fornecimentos Fornecimentos e serviços I Fornecimentos e serviços II Outros fornecimentos e serviços Total da conta 622: 8.886.212 8.587.935 8.650.448 8.665.843 298.277 235.764 220.369 6.809.348 TOTAL DA CONTA 62: 11.875.657 11.162.896 11.225.327 12.111.307 712.761 650.331 (235.650) 7.460.813 63 Transferênc corrent conced./Prest sociais 9.736 - - - 9.736 9.736 9.736 0 6411 6412 6413 Despesas com pessoal: Remunerações orgãos directivos: Remunerações base Subsidio férias e natal Suplementos de remunerações 186.620 16.512 39.375 109.496 16.512 39.327 109.496 16.512 39.327 116.271 16.512 39.374 77.124 48 77.124 48 70.349 1 - 242.507 165.336 165.336 172.157 77.171 77.171 70.350 165.383 15.252.559 2.226.571 7.400.562 74.663 13.943.864 2.106.240 7.380.058 62.241 13.943.864 2.106.240 7.380.058 62.241 15.177.472 2.281.612 8.068.676 67.275 1.308.696 120.331 20.504 12.422 1.308.696 120.331 20.504 12.422 75.088 (55.041) (668.114) 7.388 13.942.511 2.101.074 7.373.824 62.108 24.954.355 23.492.403 23.492.403 25.595.035 1.461.953 1.461.953 (640.680) 23.479.517 3.534.570 172.265 2.313.389 948 1.515.346 2.475 135.355 945.157 3.111.578 178.155 2.120.689 1.144 1.484.726 2.216 188.808 1.184.624 3.111.578 178.155 2.120.673 1.144 1.484.662 2.216 188.808 1.184.624 3.169.031 180.425 2.140.536 1.144 1.507.705 2.166 50.544 1.195.585 422.992 (5.890) 192.716 (196) 30.684 260 (53.454) (239.467) 365.539 (8.160) 172.853 (196) 7.641 310 84.811 (250.428) 2.587.460 148.947 1.776.556 1.144 1.507.395 2.166 1.117.729 8.619.505 8.271.940 8.271.860 8.247.135 347.565 347.645 372.369 7.141.398 377.672 4.420.358 1.039.289 6.164.072 122.120 86.521 64.008 172.361 2.290.299 686.071 6.163.855 124.550 139.401 74.846 172.361 2.290.299 686.071 6.163.855 124.550 139.401 74.845 132.090 2.540.541 684.875 6.619.819 124.550 124.097 115.672 205.311 2.130.058 353.218 217 (2.430) (52.880) (10.838) 205.311 2.130.058 353.218 217 (2.430) (52.880) (10.838) 245.582 1.879.816 354.414 (455.746) (2.430) (37.576) (51.664) 116.848 2.257.457 684.996 5.515.739 124.550 124.097 68.700 Total da conta 641: 64211 64212 64213 64214 Remunerações base do pessoal: Pessoal quadros-Reg função pública Pessoal c/contracto termo resolutivo Pessoal em regime contrato indivdual de trabalho Pessoal em qualquer outra situação Total da conta 6421: 642211 642212 642221 64223 64224 64225 642281 642282 a 9 Suplementos de remuneração: Horas extraordinárias Prevensões Noites e suplementos Abono para falhas Subsídio de refeição Ajudas de custo P.E.C.L.E.C. Outros suplementos Total da conta 6422: 6423 6424 643 645 646 647 648 Prestações sociais diversas Subsidio férias e natal Pensões Encargos s/remunerações Seg. acidentes trab./Doenç prof. Encargos sociais voluntários Outros custos com pessoal Total da conta 64: 422.992 (5.890) 192.700 (196) 30.620 260 (53.454) (239.467) 46.090.406 41.581.061 41.580.980 44.355.970 4.509.345 4.509.426 1.734.436 39.678.684 65 66 67 68 Outros Custos Operacionais Amortizações do exercicio Provisões do exercicio Custos e perdas financeiras 80.576 4.006.790 318.151 195.884 77.651 77.650 2.925 2.927 2.826 193.058 193.058 2.927 (34.936) 133.472 (18.336) 77.310 2.826 77.650 4.041.726 184.679 214.220 692 693 694 695 696 697 698 Custos e perdas extraordinários: Dividas incobráveis Perdas em existências Perdas em imobilizações Multas e penalidades Aumentos de amortizações e provisões Correcções relat exerc anteriores Outros custos e perd extraordin 8.477 33.000 3.894 4.055 1.352.733 178 4.055 6.618.480 177 4.055 6.618.473 177 8.477 32.834 3.894 4.055 2.332.267 177 8.477 33.000 3.894 1 (5.265.748) 1 8.477 33.000 3.894 1 (5.265.741) 1 166 1 (979.534) 1 4.055 20.550.461 177 (5.220.375) (5.220.368) (979.367) 20.554.693 1.677.491 67.774.326 Total da conta 69: 1.402.337 6.622.712 6.622.705 2.381.703 TOTAL GERAL: 90.827.675 59.447.146 59.509.488 89.150.184 207.451 145.109 2.826 117 Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE Mapa de Controlo do Orçamento Financeiro – Proveitos e Ganhos Ver em Demonstrações Financeiras. Mapa de Controlo do Orçamento Financeiro – Despesas 31-12-2011 Código 272 312 3161 3162 3163 3164 3165 3166 3169 RUBRICAS Designação Orçamentadas Custos diferidos COMPRAS: Mercadorias Produtos farmacêuticos Material consumo clinico Produtos alimentares Material consumo hoteleiro Material consumo administrativo Material manutenção e conservação Outro material consumo Total de compras: 41 42 43 44 45 IMOBILIZAÇÕES: Imobilizações financeiras Imobilizações corpóreas Imobilizações incorpóreas Imobilizações em curso Bens de dominio público Total de imobilizações: 6211 6212 6213 6214 6215 6216 6217 6218 6219 SUBCONTRATOS: Assistência ambulatória Meios complementares de diagnóstico Meios complementares de terapêutica Produtos vendidos p/ farmácias Internamentos Transporte de doentes Aparelhos complementares terapêutica Trabalhos executados no exterior Outros subcontratos 622 63 Fornecimentos e serviços Transf correntes conc./prestaç sociais Total de subcontratos: 641 64211 64212 64213 64214 6422 6423 6424 643 645 646 647 648 DESPESAS COM PESSOAL: Remunerações dos orgãos directivos Pessoal quadros-Reg funç pública Pessoal com contrato a termo certo Pessoal em qualquer outra situação Pessoal quadros-Cont ind trabalho Suplementos de remuneração Prestações sociais directas Subsidio de ferias e natal Pensões Encargos sobre remunerações Seguros acident trabalho/Doenças prof. Encargos sociais voluntários Outros custos com pessoal Total de despesas com pessoal: 65 68 691 693 694 695 698 697 Outros custos operacionais Custos e perdas financeiras CUSTOS E PERDAS EXTRAORD.: Transferências capital concedidas Perdas em existências Perdas em imobilizações Multas e penalidades Outros custos e perdas extraordin. Correcções relat. exercicios anteriores Total de despesas fundos próprios: Despesas de fundos alheios Enc. Assumidos Processadas Orç.-Enc.Ass. DIFERENÇAS Orç.-Proc. Orç.-Pagas - 0 - - - - - 18.352.075 6.794.273 2.853 299.154 243.808 387.364 23.063 18.168.549 6.997.729 2.644 340.131 217.800 511.561 16.840 18.162.714 7.010.150 2.640 324.841 217.513 510.079 16.840 3.755.824 640.879 1.793 162.106 150.319 431.904 14.252 183.526 (203.456) 208 (40.977) 26.008 (124.196) 6.223 189.360 (215.877) 212 (25.687) 26.295 (122.714) 6.223 14.596.251 6.153.394 1.060 137.048 93.490 (44.540) 8.810 26.102.589 26.255.254 26.244.776 5.157.077 (152.665) (142.187) 20.945.512 1.600.000 0 - 853.897 16.006 - 688.759 19.687 155.629 - 390.868 16.006 - 746.103 (16.006) - 911.241 (19.687) (155.629) - 1.209.132 (16.006) - 1.600.000 869.903 864.076 406.874 730.097 735.924 1.193.126 2.989.445 - 2.574.878 - 3.445.464 - 651.465 - 414.567 - (456.019) - 2.337.980 - 2.989.445 2.574.878 3.445.464 651.465 414.567 (456.019) 2.337.980 8.886.212 9.736 8.650.448 0 8.665.843 0 6.809.348 0 235.764 9.736 220.369 9.736 2.076.864 9.736 242.507 15.252.559 2.226.571 7.400.562 74.663 8.619.505 377.672 4.420.358 1.039.289 6.164.072 122.120 86.52164.008 165.336 13.943.864 2.106.240 7.380.058 62.241 8.271.860 172.361 2.290.299 686.071 6.163.855 124.550 139.401 74.845 172.157 15.177.472 2.281.612 8.068.676 67.275 8.247.135 132.090 2.540.541 684.875 6.619.819 124.550 124.097 115.672 165.383 13.942.511 2.101.074 7.373.824 62.108 7.141.398 116.848 2.257.457 684.996 5.515.739 124.550 124.097 68.700 77.171 1.308.696 120.331 20.504 12.422 347.645 205.311 2.130.058 353.218 217 (2.430) (52.880) (10.838) 70.350 75.088 (55.041) (668.114) 7.388 372.369 245.582 1.879.816 354.414 (455.746) (2.430) (37.576) (51.664) 77.124 1.310.048 125.498 26.738 12.555 1.478.107 260.824 2.162.900 354.292 648.333 (2.430) (37.576) (4.692) 46.090.406 41.580.980 44.355.970 39.678.684 4.509.426 1.734.436 6.411.722 80.576 195.884 77.650 2.826 77.650 214.220 77.310 2.826 2.927 193.058 2.927 (18.336) 3.267 193.058 4.055 178 4.055 177 4.055 177 4.055 177 1 1 1 1 1 1 4.233 4.232 4.232 4.232 1 1 1 1.398.104 33.671.675 33.419.678 20.550.461 (32.273.572) (32.021.574) (19.152.357) 87.357.186 113.687.847 117.291.909 73.338.276 (26.330.661) (29.934.723) TOTAL: Pagas 87.357.186 39.969.991 113.687.847 117.291.909 113.308.267 14.018.910 (39.969.991) (26.330.661) (29.934.723) (25.951.081) 118 Relatório e Contas 2011 Mapa de Controlo do Orçamento Financeiro – Receitas 31-12-2011 RUBRICAS Designação Código Orçamentados FUNDOS PRÓPRIOS: Saldo de gerência 2745 2748/9 VALORES Realizados - DIFERENÇAS Orçam./Realizados Orçam./Cobrados Cobradas (63.124.232) Subsidios de investimento Outros proveitos diferidos - 403.406 - 300.669 - 51 Fundo patrimonial (capital social) - - 575 576 Subsídios Doações - - 711 712 72 73 741 742 743 749 76 78 Vendas Prestações de serviços Impostos e taxas Proveitos suplementares Transferências do Tesouro Transferências correntes obtidas Subsídios correntes obtidos-De entes públic Subsídios correntes obtidos-De outras entid Outros proveitos e ganhos operacionais Proveitos e ganhos financeiros 73.538.519 381.636 1.378.933 536.420 11.584 2.653.528 44.300 792 793 794 795 798 Recuperação de dívidas Ganhos em existências Ganhos em imobilizações Beneficios e penalidades contratuais Outros proveitos e ganhos extraordinários 797 63.124.232 (403.406) - (300.669) - 0 - 0 - - - 69.467.788 427.180 2.222.185 0 15.848 4.165.835 114.489 1.462.092 348.391 2.006.901 0 12.038 397.189 114.489 4.070.732 (45.544) (843.252) 536.420 (4.264) (1.512.307) (70.189) 72.076.427 33.245 (627.968) 536.420 (454) 2.256.339 (70.189) 3.292 4936.734 815 3.291 493 6.734 815 3.291 6.546 - 1 - 1 493188 815 Correcções relativas a exercicios anteriores 1.890.806 31.385.483 28.164.271 (29.494.678) (26.273.465) Total das receitas de fundos próprios: 80.447.060 108.213.549 32.815.878 (27.766.489) 47.631.182 FUNDOS ALHEIOS: Receitas Saldo de gerência - Total das receitas de fundos alheios: - TOTAL 80.447.060 77.726.718 68.096.953 (77.726.718) (68.096.953) 145.823.671 108.213.549 115.515.316 (145.823.671) (27.766.489) (35.068.257) Mapa de Decomposição de Dívida de Clientes, Utentes e Instituições do Estado Código 211/8 11 211/8 12 211/8 13 211/8 14 211/8 15 211/8 16 211/8 19 CONTAS Designação CLIENTES: SUBSISTEMAS: A.D.S.E. Forças Armadas Forças militarizadas S.A.M.S. I.O.S CTT - A.C.S. Port. Telecom Serviços Sociais Outros subsistemas Total dos subsistemas: SALDO INICIAL EMITIDO PRÓPRIO ANO 2.843.384 96.632 198.333 156.615 14.340 66.080 - 0 0 0 27.350 2.514 - 31-12-2011 COBRADO PRÓPRIO ANO EMITIDIDO ANOS ANTERIORES 0 0 0 5.846 0 6.382 - COBRADO ANOS ANTERIORES 0 0 0 143 - INCOBRÁVEIS CORREC./ANUL. POR COBRAR 0 0 0 34.433 0 1.784 - 2.390.732 0 (23.214) 4.974 0 24.156 - 452.652 96.632 221.547 150.404 14.340 48.893 - 3.375.384 29.864 12.228 143 36.216 2.396.649 984.468 1.466.528 648.029 289.020 194.150 363.045 15.440 196.449 125.453 379.921 25.131 135.699 391.613 1.406.524 315.421 5.489.941 513.034 390.713 322.045 441.269 2.923.961 2.706.414 9.485 1.078.779 2.522 1.083.989 1.210 (3.818) 9.405 21511 21512 21513 21514 21519 INSTITUIÇÕES DO ESTADO: INSTITUIÇÕES MINIST. SAÚDE ACSS, IP Instituições do SPA/SNS Instituições do SEE ARS, IP Outras instituições do M.Saúde 1.934.387 857 70.643 2.809.641 - 0 0 38.931 460.410 - 36.027.381 5.722 335.991 - 0 10.44445.411- 25.203.693 96 33.906 58.104 - 8.391.797 2.276 25.330 - 4.366.279 761 68.669 3.477.197 - Total das instituições do M. Saúde: 4.815.528 499.341 36.369.094 55.855 25.295.798 8.419.403 7.912.906 21521 21522 INSTITUIÇÕES REG. AUTÓNOM Região Autónoma dos Açores Região Autónoma da Madeira - 12.118 17.920 1.067 16.803 - - - 13.185 34.723 2159 Outras Instituições do Estado 211/8 3 211/8 9 Companhias de seguros Outros clientes Total de clientes c/c: 213+2183 Utentes c/c Total de clientes, utentes Inst. Estado: 85.485 13.318 0 204 32.470 30.458 35.671 10.400.439 2.134.510 36.780.199 1.462.092 25.770.746 11.370.005 10.712.305 119 Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE Mapa Resumo da Conta de Clientes Clientes C/C INICIAL SUBSISTEMAS: A.D.S.E. Forças armadas Forças militarizadas S.A.M.S. IOS CTT - ACS Portugal Telecom Serviços Sociais Outros Subsistemas 2.843.384 96.632 198.333 16.767 0 65.080 Sub total Companhias de seguros Outros Clientes Total da 211 Utentes c/c Instituições do Ministério da Saúde Instituições Regiões Autónomas Outras Instituições do Estado TOTAL GERAL: SUBSISTEMAS: A.D.S.E. Forças armadas Forças militarizadas S.A.M.S. IOS CTT - ACS Portugal Telecom Serviços Sociais Outros Subsistemas Sub total Companhias de seguros Outros Clientes Total da 2181 Utentes c/c Outros clientes TOTAL GERAL: 31-12-2011 CREDITO SALDO 23.214 33.196 0 241.064 - 2.390.732 24.975 0 258.251 - 3.220.196 297.474 2.673.958 843.713 72.443 8.231 652.065 209.590 616.422 196.084 108.085 21.736 3.300.870 1.159.128 3.486.464 973.534 6.708 1.081.301 1.081.289 6.720 4.815.528 85.485 36.868.435 47.90813.318 33.771.056 63.132 7.912.906 47.90835.671 8.208.591 39.170.091 38.401.942 8.976.740 INICIAL Clientes Cobrança Duvidosa DEBITO DEBITO CREDITO 0 0 0 139.848 14.340 999 - 60.793 24.956 202.799 24.846 0 232.168 - 60.793 24.956 202.799 39.278 0 232.168 - 452.652 96.632 221.547 24.988 47.894 - SALDO 0 0 0 125.416 14.340 999 - 155.188 545.562 559.994 140.756 1.394.085 170.736 174.923 67.277 270.569 35.091 1.298.439 202.923 1.720.009 787.762 865.655 1.642.117 2.776 552 643 2.685 469.062 47.612 425.912 90.762 2.191.848 835.926 1.292.209 1.735.564 120 Relatório e Contas 2011 Mapa Situação Financeira – Receita 31-12-2011 CONTAS Código IMPORTÂNCIAS Designação Orçamentadas Emitidas Cobradas Dif. Orç. / Cob. A cobrar SALDO INICIAL: DISPONIBILIDADES: - Em caixa 0 - Em depósitos, títulos e aplic. Tesouraria 4.972.721 4.972.721 SALDO DE GERÊNCIA: - Fundos próprios - (63.124.232) 63.124.232 - 68.096.953 (68.096.953) - 4.972.721 (4.972.721) Terceiros - 77.726.718 289.207 (77.726.718) Regularização dívidas p/ ordem tesouro - - - - - 77.726.718 289.207 (77.726.718) - Fundos alheios Total do Saldo de gerência anterior: 2 264 Total da receita de fundos alheios: 23 Empréstimos obtidos - - 0 2745 Subsidios de investimento - 378.468 300.669 77.800 2748/9 Outros proveitos diferidos - 7.250 - 7.250- - - 385.718 300.669 85.050 (300.669) 0 (300.669) 28 Empréstimos Concedidos (Amortizac.) - - - - - 51 Fundo Patrimonial (Capital Social) - 0 0 0 0 575 Subsídios - - - - - 576 Doações - 0 0 - - - 0 0 - - - - - - - 73.538.519 69.467.788 1.462.092 68.005.695 72.076.427 - - - - - 381.636 427.180 348.391 78.789 33.245 - - - - - 1.378.933 - 1.841.331 380.854 1.626.155 380.746 215.176 108 (247.222) (380.746) 536.420 711 Vendas 712 Prestações de Serviços 72 Impostos e taxas 73 Proveitos Suplementares 741 Transferências do Tesouro 742 Transferências correntes obtidas: 7421 7422 7423 7424 7429 Da ACSS Do PIDDAC UE - Fundos Comunitários Quotas de financiamento Outras transferências correntes obtidas 743 Subsidios correntes obtidos - De ent. púb 536.420 0 0 0 749 Subsidios correntes obtidos - De out. ent 11.584 15.848 12.038 3.810 (454) 76 Outros proveitos e ganhos operacionais 2.653.528 4.165.835 397.189 3.768.646 2.256.339 78 Proveitos e ganhos financeiros 792 Recuperação de dívidas 793 Ganhos em existências 794 Ganhos em imobilizações 795 Benefícios e penalidades contratuais 798 Outros proveitos/ganhos extraordinários 797 Correcções relativas exerc. anteriores 44.300 114.489 114.489 - (70.189) 78.544.920 76.413.326 4.341.101 72.072.225 74.203.819 3.292 3.291 3.291 - 1 - - - - - 493 493 - 493 493 6.734 6.734 6.546 188 188 815 2.148 - 2.148 815 11.334 12.666 9.837 2.829 1.497 1.890.806 69.361.577 28.164.271 41.197.306 (26.273.465) Total da receita de fundos próprios: 80.447.060 146.173.287 32.815.878 113.357.410 47.631.182 TOTAL GERAL 80.447.060 146.173.287 115.515.316 113.646.616 (35.068.257) 121 Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE Mapa Situação Financeira – Despesa 31-12-2011 Código 2 264 CONTAS IMPORTÂNCIAS Designação Orçamentadas Terceiros Regularização dívidas p/ ordem tesouro Total da despesas em fundos alheios: 23 272 28 312 316 Empréstimos obtidos Custos diferidos Empréstimos concedidos (Concessão) Mercadorias Matérias primas, subs e de consumo 4 621 622 63 641 6421 Imobilizações Subcontratos Fornecimentos e serviços Transferências correntes conc e p. soc. Remunerações dos orgãos directivos Remuneração base do pessoal: 64211 64212 64213 64214 Pessoal dos quadros-Regime func pública Pessoal com contrato a termo certo Pessoal em qualquer outra situação Pessoal dos quadros-Contr indiv trabalho 6422 6423 6424 643 645 646 647 648 Suplementos de remuneração Prestações sociais directas Subsídio de férias e de natal Pensões Encargos sobre remunerações Seguros acidente no trab./doenças prof Encargos sociais voluntários Outros custos com pessoal 65 68 691 693 694 695 698 Outros custos e perdas operacionais Custos e perdas financeiros Transferências de capital concedidas Perdas em existências Perdas em imobilizações Multas e penalidades Outros custos e perdas extraordinários 69764 697… 86 C.R.E.A. - Despesas com pessoal C.R.E.A. - Outros Impostos s/ rendimento do exercício (PC) Total da despesa de fundos próprios: Processadas - Pagas 39.969.991 - - Em Dívida Dif. Orç. / Pag. 989.953 - (39.969.991) - 39.969.991 989.953 (39.969.991) 26.102.589 26.102.589 251.680 78.629 26.244.776 26.244.776 0 5.157.077 5.157.077 12.656.397 78.629 21.087.699 21.087.699 20.945.512 20.945.512 1.600.000 2.989.445 8.886.212 9.736 242.507 864.076 3.445.464 8.665.843 0 172.157 406.874 651.465 6.809.348 0 165.383 457.202 2.793.999 1.856.496 6.774 1.193.126 2.337.980 2.076.864 9.736 77.124 15.252.559 2.226.571 7.400.562 74.663 15.177.472 2.281.612 8.068.676 67.275 13.942.511 2.101.074 7.373.824 62.108 1.234.961 180.539694.852 5.167 1.310.048 125.498 26.738 12.555 8.619.505 377.672 4.420.358 1.039.289 6.164.072 122.120 86.52164.008 46.090.406 8.247.135 132.090 2.540.541 684.875 6.619.819 124.550 124.097 115.672 44.355.970 7.141.398 116.848 2.257.457 684.996 5.515.739 124.550 124.09768.700 39.678.684 1.105.737 15.242 283.084 (122) 1.104.080 0 46.972 4.677.286 1.478.107 260.824 2.162.900 354.292 648.333 (2.430) (37.576) (4.692) 6.411.722 80.576 195.884 0 4.055 178 4.233 77.650 214.220 4.055 177 4.232 77.310 2.826 4.055 177 4.232 340 211.394 - 3.267 193.058 1 1 1 1.398.104 1.398.104 7.428.807 26.257.009 33.685.815 7.132.232 13.418.229 20.550.461 296.575 12.838.779 13.135.354 (7.132.232) (12.020.126) (19.152.357) 117.888.355 73.420.565 56.954.796 13.936.621 57.944.748 (26.033.370) 87.357.186 82.289 SALDO FINAL: DISPONIBILIDADES: - Em caixa - Em depósitos, títulos e aplic. Tesouraria (82.289) 2.124.760 2.124.760 SALDO DE GERÊNCIA: - Fundos próprios - Fundos alheios (103.728.919) 105.853.680 2.124.760 TOTAL GERAL 87.357.186 117.888.355 115.515.316 122 Relatório e Contas 2011 Mapa Decomposição conta 7.9.7. 31-12-2011 Código 7971 79711 79712 797121 CONTAS Saldo Exerc íc io Emitido Cobrado/Regul. A Cobrar Designaç ão Anterior (1) (2) (3) (4 = 1+2-3) VENDAS E PRESTAÇÃ O DE SERV IÇOS: Vendas - - - - 2.843.384 0 0 2.843.384 96.632 0 0 96.632 PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS: SUBSISTEMA S: 7971211 A.D.S.E. 7971212 Forças Armadas 7971213 Forças militarizadas 198.333 0 0 198.333 7971214 S.A.M.S. 156.615 0 34.433 122.182 7971215 I.O.S. CTT - A.C.S. Portugal Telecom 14.340 0 0 14.340 7971216 Serviços Sociais 66.080 0 1.784 64.296 7971219 Outros Subsistemas - - - 3.375.384 0 36.216 1.466.528 0 379.921 1.086.607 4.815.528 0 25.295.798 (20.480.270) 85.485 0 32.470 53.015 4.901.013 0 25.328.268 (20.427.255) Sub total: 797123 797125 Companhias de seguros 3.339.168 CLIENTES INSTITUIÇÕES DO ESTADO: 7971251 Instituições Ministério da Saúde 7971259 Outras instituições do Estado Sub total: 7971291/3 Utentes c/c 7971299 Outros Clientes Total das prestaç ões de serviç os: 9.485 0 1.210 8.275 648.029 0 25.131 622.898 (15.370.307) 10.400.439 0 25.770.746 7972 Impostos e taxas - - - - 7973 Proveitos Suplementares - 32.534 24.527 8.007 7974 Transferências subs correntes obtidos - 82.461 927.388 (844.927) 7976 Outros proveitos e ganhos financeiros - 145.294 1.441.384 (1.296.090) 7978 Proveitos e ganhos financeiros - 20 179 (159) 7979 Outros - - 46 (46) 10.400.439 260.309 28.164.271 (17.503.523) TOTAL DA CONTA 7.9.7.: 6922 Créditos incobráveis 69791 Correcções e anulações 36.169 69881 Encontro de contas SNS - 69882 Protocolo com o SAMS - 69883 Protocolo com a APS 8.477 - 44.646 28.208.916 (17.548.168) 123 Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE Mapa Decomposição Conta 6.9.7. 31-12-2011 Código 697 6971 6972 69727 69731 697312 697316 CONTAS EM DÍV IDA PROCESSADO PAGO EM DÍV IDA Designaç ão (1) (2) (3) (4 = 1+2-3) CORRECÇÕES RELAT. EX ER.ANTERIORES: Restituições 1.920 1.920 - - - - - - - ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS: Custos Diferidos COMPRAS: Mercadorias MATÉRIAS PRIMAS, SUBS. E CONSUMO: 6973161 Produtos farmacêuticos - 6.007.740 (6.007.740) 6973162 Material de consumo clínico - 2.339.920 (2.339.920) 6973163 Produtos alimentares - 390 (390) 6973164 Material consumo hoteleiro - 59.427 (59.427) 6973165 Material consumo Administrativo - 40.995 (40.995) 6973166 Material de manutenção e conservação - 25.388 (25.388) 6973169 Outro Material de consumo - 2.223 (2.223) 0 8.476.084 (8.476.084) Total das c ompras: 6974 IMOBILIZAÇÕES: 69741 investimentos financeiros - - - 69742 Imobilizações corpóreas - 765.754 (765.754) 69743 Imobilizações incorpóreas - - - 69744 Imobilizações em curso - - - 69745 Bens do domínio público - - - 765.754 (765.754) Total das imobilizaç ões: 697621 SUBCONTRATOS: 6976211 Assistência ambulatória - - - 6976212 Meios complementares de diagnóstico - - - 6976213 Meios complementares de terapêutica - - - 6976214 Produtos vendidos p/ farmacias - - - 6976215 Internamentos - - - 6976216 Transporte de doentes - - - 6976217 Aparelhos complementares de terapêutica - - - 6976218 Trabalhos executados no exterior 91.455 2.396.346 (2.304.891) 6976219 Outros subcontratos Total dos subc ontratos: 697622 69763 69764 697641 Fornecimentos e serviços Transferências correntes conced. prest. sociais - - - 91.455 2.396.346 (2.304.891) 47.178 1.769.999 (1.722.820) 3.347 5.578 (2.231) - 23.516 (23.516) DESPESAS COM PESSOAL: Remunerações dos orgãos directivos 697642 REMUNERAÇÕES COM O PESSOAL: 6976421 Remunerações base do pessoal 6976422 Suplementos de remuneração 6976423 Prestações sociais directas 6976424 Subsidios de férias e natal 67.725 2.145.952 (2.078.227) 349.509 1.123.756 (774.247) 39.922 91.744 (51.822) 105.104 2.209.316 (2.104.212) 1.196 1.075 122 254.721 1.512.909 (1.258.189) - - - 15.023 15.023 697643 Pensões 697645 Encargos sobre remunerações 697646 Seguros e acid. trab./doenças profissionais 697647 Encargos sociais voluntários 697648 Outros custos com pessoal 21.662 8.941 854.861 7.132.232 69765 Outros custos operacionais 192 192 - 69768 Custos e perdas financeiras 40.359 103 40.256 Total das despesas c /pessoal: 6977 Correcções a proveitos (6.277.370) 2.253 2.253 - 1.254.532 - 1.254.532- 2.296.098 20.550.461 (18.254.363) 69799 Outros 79791 Correcções ou anulações 79792 Correcções à especialização do exercicio 79881 Encontro de contas SNS - 79882 Protocolo com a APIFARMA - TOTAL DA CONTA 6.9.7.: 12.721 46 251.998 252.044 (18.506.407) 124 Relatório e Contas 2011 Mapa Fluxos Financeiros – Receita DO PERÍODO DE: Janeiro ATÉ: 2011 DO Dezembro Dezembro 10 CONTAS A DÉBITO Designação Código - Caixa - Depósitos Total 4.972.721 I - SALDO INICIAL 15 18 VALORES A Cobrar Cobradas 4.972.721 4.972.721 Titulos negociáveis Outras Aplicações de Tesouraria 4.972.721 - - - 0 - 0 64.027.468 1.936.868 11.505.254 11.948 76.533 168.648 36.149 245.000 8.058 64.027.468 1.973.017 245.000 11.505.254 11.948 76.533 176.706 77.726.718 289.207 78.015.925 300.669 - 77.800 7.250 378.468 7.250 300.669 85.050 385.718 Empréstimos concedidos (Amortizações) - - - 51 Fundo patrimonial (capital social) - - 0 575 576 Subsídios Doações - - - 0 - 0 1.462.092 348.391 2.006.901 0 12.038 397.189 114.489 9.837 68.005.695 78.789 215.284 3.810 3.768.646 2.829 69.467.788 427.180 2.222.185 0 15.848 4.165.835 114.489 12.666 4.350.938 72.075.054 76.425.992 82.378.325 72.449.310 154.827.635 28.164.271 41.197.306 69.361.577 Total das contas 15/18: 219 229 23 24 261 262 263 264 268 Adiantamentos de clientes Adiantamentos a fornecedores Empréstimos Obtidos Estado e outros entes Públicos Adiantamentos a fornecedores de Imobilizado Adiantamentos ao pessoal Sindicatos Regularizações de dívidas por ordem Tesouro Devedores e Credores Diversos Total das receitas de fundos alheios: 2745 2748/9 Subsídios de investimento Outros proveitos diferidos Total da conta proveitos diferidos: 28 Total da conta de reservas: 711 712 72 73 741 742 743 749 76 78 792/3/4/5/8 Vendas Prestações de serviços Impostos e taxas Proveitos suplementares Transferências do Tesouro Transferências correntes obtidas Subsídios correntes obtidos - Outros entes púb. Subsídios correntes obtidos - De outras entida. Outros proveitos e ganhos operacionais Proveitos e ganhos financeiros Proveitos e ganhos extraordinários Total dos proveitos do exercício: II - RECEITAS DO EXERCÍCIO 797 Correcções relativas a exercícios anteriores II - RECEITAS EXERCÍC. ANTERIORES TOTAL GERAL: 28.164.271 41.197.306 69.361.577 115.515.316 113.646.616 229.161.933 125 Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE Mapa Fluxos Financeiros - Despesa Janeiro DO PERÍODO DE: ATÉ: 2011 DO Dezembro Dezembro 10 CONTAS A CRÉDITO Designação Código VALORES Em dívida Pagos 219 229 24 261 262 263 264 268 Adiantamentos de clientes Adiantamentos a fornecedores Estado e outros entes públicos Adiantamentos a fornecedores de imobilizado Adiantamentos ao pessoal Sindicatos Regularização de dívidas por ordem tesouro Devedores e Credores Diversos 23 Empréstimos obtidos 272 Total 99.421 852.179 488 37.865 26.272.044 1.945.805 12.444.647 11.948 84.423 201.078 39.969.991 989.953 40.959.944 0 12.656.397 12.656.397 Custos diferidos - 78.629 78.629 28 Empréstimos concedidos (Concessão) - - - 312 Mercadorias - - - 3161 3162 3163 3164 3165 3166 3169 Produtos farmacêuticos Material de consumo clínico Produtos alimentares Material de consumo hoteleiro Material de consumo administrativo Material de manutenção e conservação Outro material de consumo 3.755.824 640.879 1.793 162.106 150.319 431.904 14.252 14.406.890 6.369.272 848 162.734 67.194 78.174 2.587 18.162.714 7.010.150 2.640 324.841 217.513 510.079 16.840 5.157.077 21.087.699 26.244.776 390.868 16.006 - 297.892 3.681 155.629 - 688.759 19.687 155.629 - 406.874 457.202 864.076 651.465 - 2.793.999 - 3.445.464 - 651.465 2.793.999 3.445.464 939.150 2.027.914 3.831.730 10.555 56.592 186.979 1.605.499 7.427 995.741 2.214.892 5.437.228 17.982 6.809.348 1.856.496 8.665.843 0 0 0 165.383 23.479.517 7.141.398 116.848 2.257.457 684.996 5.515.739 124.550 124.097 68.700 6.774 2.115.518 1.105.737 15.242 283.084 (122) 1.104.080 0 0 46.972 172.157 25.595.035 8.247.135 132.090 2.540.541 684.875 6.619.819 124.550 124.097115.672 39.678.684 4.677.286 44.355.970 77.310 340 77.650 Total da despesa de fundos alheios: Total da conta de compras: 41 42 43 44 45 Investimentos financeiros Imobilizações corpóreas Imobilizações incorpóreas Imobilizações em curso Bens de domínio público Total da conta de imobilizações: 6211 6212 6213 6414 6215 6216 6217 6218 6219 Assistência ambulatória Meios complementares de diagnóstico Meios complementares de terapêutica Produtos vendidos por farmácias Internamentos Transporte de doentes Aparelhos complementares de terapêutica Trabalhos executados no exterior Outros sub-contratos 6221 6222 6223 6229 Fornecimentos e Serviços I Fornecimentos e Serviços II Fornecimentos e Serviços III Outros Serviços Total da conta de subcontratos: Total da conta de Fornec. Serv. Externos: 63 Transferências correntes conc. e prestações sociais 26.172.623 1.945.805 11.592.467 11.948 83.935 163.213 641 6421 6422 6423 6424 643 645 646 647 648 Remunerações dos orgãos directivos Remunerações base do pessoal Suplementos de remunerações Prestações Sociais directas Subsídio de férias e natal Pensões Encargos sobre remunerações Seguros e acidentes no trabalho Encargos sociais voluntários Outros custos com pessoal 65 Outros custos e perdas operacionais 68 Custos e perdas financeiras 2.826 211.394 214.220 691 693 694 695 698 Transferências de capital concedidas Perdas em existências Perdas em imobilizações Multas e penalidades Outros custos e perdas extraordinárias 4.055 177 0 4.055 177 Total da conta de custos/perdas extraordinárias: 4.232 0 4.232 86 Imposto s/rendimento do exercício (PC) 82.289 - 82.289 92.840.095 44.809.394 137.649.489 7.132.232 13.418.229 296.575 12.838.779 7.428.807 26.257.009 20.550.461 13.135.354 33.685.815 Total da conta de despesas com pessoal: IV - DESPESAS DO EXERCÍCIO 69764 697... C.R.E.A. - Despesas com pessoal C.R.E.A. - Outros V - DESPESAS EXERCÍC. ANTERIORES Caixa Depósitos 2.124.760 VI - SALDO FINAL: 2.124.760 2.124.760 TOTAL GERAL: 115.515.316 2.124.760 57.944.748 173.460.065 126 Relatório e Contas 2011 Mapa Desenvolvimento das Despesas com Pessoal GRUPOS PROFISSIONAIS Designaç ão Pessoal Dirigente Pessoal Pessoal de Médic o Enfermagem Tec nic o Diag/Ter. Pessoal Pessoal téc n Pessoal Superior Administrativo Oper auxil Pessoal Pessoal Outro Informat. Doc ente Pessoal TOTAL Diversos Remunerações dos orgãos directivos: 116.271 116.271 Subsídio de férias e Natal 16.512 16.512 Suplementos de remunerações Remunerações base 39.374 39.374 Prestações sociais directas - Outras remunerações Total da c onta 641: - - - - - - - - - - 172.157 172.157 40.348 4.292.352 6.557.207 1.144.408 314.842 1.053.337 1.656.335 84.362 34.280 - 15.177.472 0 2.267.004 - - 14.609 - - - - - 2.281.612 Pessoal quadros - CIT 66.913 2.740.840 2.860.259 444.086 497.842 497.913 913.674 34.336 - 12.811 8.068.676 Pessoal em qualquer outra situação 67.064 - - - 211 - - - - - 174.326 9.300.196 9.417.466 1.588.494 827.504 1.551.250 2.570.009 118.697 34.280 12.811 2.693.704 188.813 73.533 39.799 17.777 154.113 1.292 - 90.097 - - - - 71.305 19.022 - 2.783.801 188.813 73.533 39.799 17.777 225.418 20.315 - - 220.906 1.479.411 126.291 2.977 42.213 268.738 - - 220.906 1.479.411 126.291 2.977 42.213 268.738 - - Remunerações do pessoal: Remunerações base do pessoal: Pessoal quadros - regime função pública Pessoal com contrato a termo certo Total da c onta 6421: 67.275 - 25.595.035 Remunerações do pessoal: Trabalho Extraordinário: Horas extraordinárias Prevenções Total da conta 64221: - 3.169.031 180.425 - Trabalho em regime de turnos 3.349.456 - Noites e suplementos 2.140.536 Subsídio de turno Total da conta 64222: - - Abono para falhas Subsídio de alimentação Ajudas de custo - 2.140.536 1.144 1.144 1.507.705 1.507.705 2.166 2.166 Vestuário e artigos pessoais - Alimentação e alojamento - - 1.246.129 1.246.129 2.757.143 8.247.135 37.739 37.739 Outros suplementos Total da c onta 6422: - 3.004.707 1.668.224 199.824 42.776 59.990 494.156 20.315 - - - Prestações sociais directas Subsídio familiar a crianças e jovens Subsíio mensal vitalício - Subsídio de funeral - - - Comparticipação de encargos com a saúde 37.971 37.971 Serviços sociais 31.016 31.016 Outras prestações sociais Total da c onta 6423: Subsídio de férias e natal - - - - - - - - - - 13.012 832.490 869.427 142.574 70.794 192.904 405.566 9.794 2.873 1.106 Pensões 25.364 25.364 132.090 132.090 2.540.541 684.875 684.875 Encargos sobre remunerações: 627.402 627.402 Segurança social dos func. públicos - CGA Assistência na doença dos funcion. Públicos 2.798.913 2.798.913 Segurança social - regime geral 3.193.503 3.193.503 Outros encargos sobre remunerações Total da c onta 645: - - - - - - - - - - - - 6.619.819 6.619.819 Seguros de acidentes trab doenças profis. 124.550 124.550 Encargos sociais voluntários 124.097 124.097 OUTROS CUSTOS COM O PESSOAL - Despesas de saúde - Seguros de saúde Cursos de aperfeiç., colóquios e congressos Prémios de actualização permanente Indemnizações por despedimentos Outros custos com pessoal - - - 11.388 11.388 - - 17.266 17.266 87.017 87.017 Total da c onta 648: - - - - - - - - - - 115.672 115.672 TOTAL 187.338 13.137.393 11.955.117 1.930.893 941.073 1.804.144 3.469.731 148.807 37.153 13.918 10.730.402 44.355.970 127 Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE Mapa Descontos e Retenções Designação Saldo Inicial Adiantamentos de clientes 86.511 Movimentos Total Entregas do SALDO exercício FINAL Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro 5.197.684 5.563.498 76.730.334 5.198.578 5.200.626 5.199.023 5.202.558 5.209.356 5.198.076 5.200.066 5.200.663 6.384.760 135.571.732 135.472.311 99.421 Adiantamentos a fornecedores (27.212) 218.560 219.938 219.382 137.820 248.795 183.173 140.379 138.038 143.931 93.397 92.369 101.086 1.909.656 1.945.805 (36.149) IRS - Trabalho dependente 532.213 900.102 495.318 494.290 468.513 457.113 771.002 509.245 465.019 473.341 496.940 1.150.379 448.499 7.661.975 7.214.084 447.891 37.011 37.773 36.331 56.452 35.737 36.865 42.858 38.466 33.008 38.790 34.067 36.814 36.158 500.330 464.172 36.158 IRS - Capitais - - - - - - - - - - - - - - - IRS - Prediais - - - - - - - - - - - - - - - - 546 2.676 24 657 351 799 1.216 14 759 0 14 0 2.218 9.274 7.056 2.218 569.770 940.551 531.673 551.399 504.601 494.777 815.076 547.725 498.786 512.131 531.021 1.187.193 486.875 8.171.579 7.685.312 486.267 26.092 18.868 - 35.005 12.515 12.275 13.629 13.624 12.499 12.901 17.175 14.967 14.016 203.567 174.583 28.984 - - - - - - - - - - - - - - - 35.005 12.515 12.275 13.629 13.624 12.499 12.901 17.175 14.967 28.984 IRS - Trabalho independente IRS - Sobre outros rendimentos Total da conta 2.4.2. IVA - A pagar - de operações gerais IVA - A recuperar - 26.092 18.868 14.016 203.567 174.583 Imposto de selo 20 155 - - - - - - - - - - - 175 175 Outros impostos - - - - - - - - - - - - - - 0 - 25.791 26.871 27.072 27.043 26.715 26.817 51.632 24.610 24.415 24.072 24.552 45.892 23.923 379.404 357.580 21.824 Caixa Geral de Aposentações 158.449 162.297 161.791 163.453 160.468 159.932 307.023 160.249 158.528 157.476 159.550 300.497 156.329 2.366.041 2.209.615 156.425 Segurança Social - F. Púb. - RG 121.038 111.326 117.638 1.727.490 1.613.591 113.898 Total da conta 2.4.3. A.D.S.E. - 119.629 116.207 120.433 215.170 119.718 120.035 121.142 123.080 208.174 113.898 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 108 108 26 2.830 7 7 - - - - - - 24 0 0 2.894 2.913 (19) Total da conta 2.4.5. 305.312 303.333 306.516 310.140 303.398 307.191 573.833 304.585 302.987 302.698 307.214 554.572 294.158 4.475.937 4.183.808 292.129 - - - - - - - - - - - - - - - - TOTAL DA CONTA 2.4. 901.193 1.262.907 838.189 896.545 820.514 814.242 1.402.538 865.935 814.272 827.730 855.411 1.756.732 795.049 12.851.257 12.043.878 807.380 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - (3.276) - - 3.788 1.372 9.551 513 - - - - - - 11.948 11.948 - 7.288 6.511 6.344 6.399 6.252 6.169 7.602 6.997 6.036 6.015 6.091 7.372 5.626 84.702 84.215 488 Regularização de dívidas p/ ordem tesouro - - - - - - - - - - - - - - - - Cofres da Previdência Outras Outras tributações Adiantamentos a fornec imobilizado Adiantamentos a orgãos directivos Adiantamentos a pessoal Sindicatos - - - - - - Cauções a fornecedores - - - - - - - - - - - - - - 30 (30) Adiantamentos a doentes - - - - - - - - - - - - - - - - Utentes c/ valores em prescrição - - - - - - - - - - - - - - - - Cauções de fornecedores Sentenças judiciais 26.511 - - - - - 575 2.150 0 1.350 12.410 10.344 542 53.881 24.074 29.807 6.849 7.315 7.235 6.913 6.555 7.486 7.591 5.964 5.552 4.668 4.376 8.422 5.811 84.737 78.926 5.811 Descontos p/companhias seguros - - - - - - - - - - - - - - - - - - Ordens 980 - 1.104 1.160 1.200 1.192 1.184 1.200 1.216 1.232 1.248 1.240 1.359 1.272 15.587 15.587 Associações culturais e recreativas 642 632 627 621 611 606 602 597 596 596 596 597 588 7.908 7.908 - - - - - - - - - - - - - - - - - (11.030) 2.086 2.609 2.566 888 3.615 4.050 1.706 825 125 1.383 761 43 9.625 17.388 (7.762) Serviços sociais Subsídio creche e jardim infância Reposição de vencimentos Centro Recuperaç Paralasia Cerebral Outros - - (116) - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 1.595 1.601 9.335 2.284 2.315 1.758 1.634 1.889 1.610 2.147 2.011 2.315 30.377 29.562 815 Total da conta 2.6.8. 23.836 12.731 13.232 20.635 11.530 15.206 15.776 13.266 10.094 9.596 22.151 23.494 10.571 202.116 173.475 28.640 TOTAL 988.340 6.698.392 6.641.200 77.877.082 6.176.065 6.294.590 6.808.625 6.229.135 6.177.796 6.185.348 6.177.116 7.080.629 7.297.093 150.631.411 149.731.631 899.780 Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Mapa entrega de descontos e retenções Designação Saldo Inicial Adiantamentos de clientes Movimentos Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Total Entregas do SALDO exercício FINAL 86.511 0 0 4.046.965 0 6.915 3.007 5.738 7.076 2.842 16.919.935 2.284 114.477.549 135.472.311 135.571.732 Adiantamentos a fornecedores (27.212) 218.560 219.938 268.189 137.820 181.845 189.107 140.379 138.038 151.682 93.397 92.369 114.480 1.945.805 1.909.656 (36.149) 99.421 IRS - Trabalho dependente 532.213 981.021 451.294 495.318 494.924 467.879 457.113 771.002 509.245 465.009 473.351 496.940 1.150.987 7.214.084 7.661.975 447.891 37.011 37.011 37.773 36.331 56.260 35.929 36.865 42.858 38.466 33.008 38.790 34.067 36.814 464.172 500.330 36.158 IRS - Capitais 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 IRS - Prediais 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 546 3.127 95 24 657 351 799 1.216 14 759 0 14 0 7.056 9.274 2.218 569.770 1.021.159 489.162 531.673 551.841 504.159 494.777 815.076 547.725 498.776 512.141 531.021 1.187.801 7.685.312 8.171.579 486.267 26.092 12.036 14.056 12.275 13.629 13.624 203.567 28.984 IRS - Trabalho independente IRS - Sobre outros rendimentos Total da conta 2.4.2. IVA - A pagar - de operações gerais IVA - A recuperar Total da conta 2.4.3. Imposto de selo 16.650 18.355 12.515 12.499 12.901 17.175 174.583 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 26.092 12.036 14.056 18.868 16.650 18.355 12.515 12.275 13.629 13.624 12.499 12.901 17.175 174.583 203.567 28.984 20 Outros impostos A.D.S.E. 18.868 0 20 155 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 175 175 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 25.791 27.890 26.871 27.072 27.043 26.715 26.817 51.632 24.610 24.415 24.072 24.552 45.892 357.580 379.404 21.824 Caixa Geral de Aposentações 158.449 158.375 162.297 161.791 163.453 160.464 159.932 307.023 160.249 158.528 157.365 159.550 300.589 2.209.615 2.366.041 156.425 Segurança Social - F. Púb. - RG 121.038 118.296 114.068 117.638 119.629 116.207 120.433 215.170 119.718 120.035 121.142 123.080 208.174 1.613.591 1.727.490 113.898 Cofres da Previdência 8 0 0 17 17 8 8 8 8 8 8 0 25 108 108 26 0 2.790 26 14 0 40 19 0 0 0 0 24 2.913 2.894 Total da conta 2.4.5. 305.312 304.560 306.027 306.543 310.156 303.394 307.231 573.852 304.585 302.986 302.588 307.182 554.703 4.183.808 4.475.937 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 TOTAL DA CONTA 2.4. 901.193 1.337.775 809.399 857.085 878.647 825.909 814.523 1.401.202 865.939 815.387 827.228 851.105 1.759.679 12.043.878 12.851.257 Adiantamentos a fornec imobilizado 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Adiantamentos a orgãos directivos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 (3.276) 0 0 512 1.372 9.551 513 0 0 0 0 0 0 11.948 11.948 0 7.288 0 0 13.312 12.742 6.252 6.169 8.484 6.116 6.036 6.015 0 19.089 84.215 84.702 488 Outras Outras tributações Adiantamentos a pessoal Sindicatos Regularização de dívidas p/ ordem tesouro 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 30 30 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Utentes c/ valores em prescrição 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Descontos p/companhias seguros Serviços sociais Ordens Associações culturais e recreativas Reposição de vencimentos Centro Recuperaç Paralasia Cerebral Outros 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 (30) 26.511 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 24.074 24.074 53.881 29.807 6.849 1.255 1.552 12.448 12.870 6.555 7.172 8.643 5.414 5.801 4.419 1.289 11.510 78.926 84.737 5.811 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 980 0 0 2.084 2.360 1.192 1.184 1.200 1.216 1.232 1.248 0 3.871 15.587 15.587 0 1.274 1.248 611 606 602 597 0 1.781 7.908 7.908 642 Subsídio creche e jardim infância 0 0 Adiantamentos a doentes Sentenças judiciais 0 807.380 Cauções a fornecedores Cauções de fornecedores 0 0 (19) 292.129 0 0 596 596 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 (11.030) 0 2.356 8.799 986 1.686 156 1.158 35 870 624 0 718 17.388 9.625 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 (7.762) 0 (116) 6.574 0 4.799 2.887 1.178 2.979 1.610 2.019 1.684 0 1.548 4.284 29.562 30.377 815 Total da conta 2.6.8. 23.836 7.829 3.908 29.403 20.351 11.221 12.098 13.212 9.280 10.183 6.886 2.836 46.268 173.475 202.116 28.640 TOTAL 988.340 1.564.164 1.033.245 5.215.466 1.050.932 1.041.693 1.025.417 1.569.014 1.026.449 986.130 17.853.461 948.594 116.417.066 149.731.631 150.631.411 899.780 128 Relatório e Contas 2011 Proposta de Aplicação de Resultados De acordo com os preceitos legais, o atual Conselho de Administração propõe o seguinte: Tendo-se verificado um resultado líquido do Exercício findo a 31 de Dezembro de 2011, negativo no montante de 10.869.377 € (dez milhões, oitocentos e sessenta e nove mil, trezentos e setenta e sete euros), que o mesmo seja transferido para Resultados Transitados. O CA deste Centro Hospitalar deu conhecimento, em 2009, ao acionista, que o Capital Próprio passou a ser inferior a metade do Capital Social, de acordo com a lei, para que se possam concretizar as medidas que se considerem convenientes. Em 2011, concretizou-se a perda total do Capital Social, pelo que a necessidade de o acionista concretizar as medidas que entender por convenientes se mantêm. 129 Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE Certificação Legal de Contas 130 Relatório e Contas 2011 131 Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE 132 Relatório e Contas 2011 Relatório e Parecer do Fiscal Único 133 Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE 134 Relatório e Contas 2011 Anexos Anexo 1 - Organograma 135 Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE Anexo 2 – Doentes saídos por especialidade Doentes Saídos (sem transf. Internas) Serviços Medicina Interna 2010 % Variação 2011_2010 2011 5.699 5.198 Cardiologia 930 893 -4,0% Gastrenterologia 349 416 19,2% Neurologia 594 682 14,8% Pneumologia 396 356 -10,1% Psiquiatria 139 147 5,8% Oncologia 24 29 20,8% 8.131 7.721 -5,0% 3.787 3.426 -9,5% 312 312 0,0% Dermatologia 2 6 200,0% Estomatologia 32 Oftalmologia 3 4 33,3% 2.063 1.811 -12,2% Otorrinolaringologia 727 640 -12,0% Urologia 653 696 6,6% 7.579 6.895 -9,0% 3.180 3.048 -4,2% 13 6 -53,8% Total Especialidades Médicas Cirurgia Geral Cirurgia Vascular Ortopedia Total Especialidades Cirúrgicas Obstetrícia Medicina da Reprodução Ginecologia Total Obstetrícia / Ginecologia Pediatria Neonatologia Total Pediatria -8,8% -100,0% 490 522 6,5% 3.683 3.576 -2,9% 1.279 1.193 -6,7% 355 324 -8,7% 1.634 1.517 -7,2% Quartos Particulares 2 Total Quartos Particulares 2 0 UCIC 478 444 -7,1% UCIN 13 10 -23,1% UCIP Total Unidades Cuidados Intensivos Recém-Nascidos -100,0% -100,0% 51 73 43,1% 542 527 -2,8% 2.304 2.266 -1,6% Observações 1 Serviço Social 38 -100,0% Anestesiologia 7 -100,0% Total Outras Especialidades Total -100,0% 2.350 2.266 -3,6% 23.921 22.502 -5,9% Fonte: SONHO 136 Relatório e Contas 2011 Anexo 3 – Taxa de ocupação, demora média, doentes /cama por especialidade Lotação em Taxa de Ocupação 31.12.2011 2010 Demora Média Doente Tratado / Cama Serviços Medicina Interna 2010 2011 2010 2011 104,43% 9,04 9,68 42,21 13 96,04% 98,80% 4,94 5,22 71,54 68,69 6 71,83% 87,21% 4,48 4,57 58,17 69,33 14 100,08% 115,03% 8,81 8,48 42,43 48,71 Pneumologia 9 102,25% 98,54% 8,43 9,00 44,00 39,56 Psiquiatria 9 88,29% 90,38% 18,04 17,73 15,44 16,33 2,17 2,38 8,46 8,88 43,72 43,38 Cardiologia Gastrenterologia Neurologia 127 2011 Oncologia Total Especialidades Médicas 178 Cirurgia Geral 74 Cirurgia Vascular 11 106,20% 103,41% 40,93 107,58% 7,67 8,22 51,18 46,30 72,05% 74,84% 9,04 9,91 28,36 28,36 28,83 Dermatologia 1 22,74% 45,21% 37,50 Estomatologia 2 12,88% 0,14% 2,94 5,33 13,50 Ortopedia 55 88,08% 94,04% 9,45 10,47 37,51 32,93 Otorrinolaringologia 12 62,81% 57,44% 3,82 3,92 60,58 53,33 12 84,34% 91,58% 5,51 5,85 54,42 58,00 167 75,32% 93,23% 7,64 8,27 45,38 41,29 38 75,87% 79,34% 3,66 3,89 75,71 80,21 1 18,90% 9,86% 5,31 6,00 13,00 6,00 13 41,50% 41,12% 4,02 3,68 37,69 40,15 52 66,87% 69,04% 3,71 3,86 65,77 68,77 Pediatria 23 41,11% 50,52% 3,91 4,07 45,68 51,87 Neonatologia 12 57,67% 53,14% 9,45 9,14 22,19 27,00 35 44,25% 51,46% 5,11 5,15 37,14 43,34 21 0,56% 0,01% 21,50 0,10 0,00 Oftalmologia Urologia Total Especialidades Cirúrgicas Obstetrícia Medicina da Reprodução Ginecologia Total Obstetrícia / Ginecologia Total Pediatria Quartos Particulares Total Quartos Particulares 2,00 6,00 16,00 0,00 21 0,56% 0,01% 21,50 0,10 0,00 UCIC 10 68,11% 64,68% 2,77 2,82 89,60 83,70 UCIN 5 60,59% 54,03% 9,01 8,41 26,00 30,60 UCIP 6 69,95% 72,19% 5,56 6,13 44,17 43,67 Total Unidade de Cuidados Intensivos 21 66,30% 63,61% 4,17 9,97 58,39 59,62 Recém-Nascidos 30 57,83% 56,44% 2,75 2,73 76,80 75,53 Serviço de Observações 12 1,47% 0,01% Serviço Social 0,23% Anestesiologia Total Outras Especialidades Total 42 46,11% 42,11% 3,00 2,86 0,90 53,95 516 77,58% 82,03% 6,75 7,06 44,38 43,61 Fonte: SONHO 137 Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE Anexo 4 –20 GDH’s mais utilizados no internamento N.º EPISÓDIOS GCD GDH N.º % 629 - Recém-nascido, peso ao nasc er > 2499gr, sem proc edimento signific ativo em B.O. c/ diagnóstic o recém-nasc ido normal 2.184 9,71% 373 - Parto vaginal, sem diagnósticos de complicação 1.097 4,88% 371 - Cesariana, sem CC 662 2,94% 372 - Parto vaginal, com diagnósticos de c omplicação 485 2,16% 14 - Acidente Vasc ular cerebral com enfarte 403 1,79% 79 - Infecç ões e/ou inflamaç ões respiratórias, idade > 17 anos, com CC 369 1,64% 25 - Convulsões e/ou cefaleias, idade > 17 anos, sem CC 344 1,53% 89 - Pneumonia e/ou pleurisia simples, idade > 17 anos, com CC 319 1,42% 541 - Perturbações respiratórias, excepto infecç ões, bronquite ou asma, com CC major 293 1,30% 127 - Insuficiência caríac a e/ou choque 291 1,29% 167 - Apendicectomia sem diagnóstico principal c omplic ado, sem CC 284 1,26% 88 - Doenç a pulmonar obstrutiva crónica 283 1,26% 139 - Arritmia e/ou perturbações da condução c ardíaca, sem CC 276 1,23% 540 - Infecç ões e/ou inflamações respiratórias, c om CC major 269 1,20% 359 - Procedimentos no útero e/ou seus anexos, por carcinoma in situ e/ou doenç a não maligna, sem CC 247 1,10% 80 - Infecç ões e/ou inflamaç ões respiratórias, idade > 17 anos, sem CC 207 0,92% 316 - Insuficiência renal 204 0,91% 55 - Procedimentos diversos no ouvido, nariz, boca e/ou garganta 201 0,89% 204 - Perturbações do pancreas, excepto por doenç a não maligna 179 0,80% 450 - Intoxicaç ões e/ou efeitos toxicos de drogas, idade> 17 anos, sem CC 176 0,78% 13.722 61,00% Outros TOTAL 22.495 Fonte: WEBGDH 138 Relatório e Contas 2011 Anexo 5 – Demora média dos 20 GDH’s mais utilizados no internamento DEMORA MÉDIA GCD GDH CHAA PORTARIA 15 629 - Recém-nascido, peso ao nascer > 2499 gr, sem procedimento significativo em B.O. c/ diagnóstico recém-nasc ido normal 2,62 2,80 14 373 - Parto vaginal, sem diagnósticos de complicaç ão 2,46 2,70 14 371 - Cesariana, sem CC 3,69 4,10 14 372 - Parto vaginal, com diagnósticos de complicaç ão 3,15 3,00 1 14 - Acidente Vasc ular cerebral com enfarte 4 79 - Infecções e/ou inflamações respiratórias, idade > 17 anos, com CC 1 4 4 541 - Perturbações respiratórias, excepto infecções, bronquite ou asma, com CC major 5 127 - Insuficiência caríaca e/ou choque 9,52 8,10 6 167 - Apendicectomia sem diagnóstico principal complicado, sem CC 3,59 3,20 4 88 - Doença pulmonar obstrutiva crónica 8,74 8,60 5 139 - Arritmia e/ou perturbaç ões da condução cardíaca, sem CC 4 540 - Infecções e/ou inflamaç ões respiratórias, com CC major 13 359 - Procedimentos no útero e/ou seus anexos, por carcinoma in situ e/ou doença não maligna, sem CC 3,68 4,30 4 80 - Infecções e/ou inflamações respiratórias, idade > 17 anos, sem CC 9,86 11,70 11 316 - Insuficiência renal 8,71 8,40 3 55 - Procedimentos diversos no ouvido, nariz, boca e/ou garganta 2,91 2,40 7 204 - Perturbações do pancreas, excepto por doença não maligna 8,94 7,60 21 450 - Intoxicações e/ou efeitos toxicos de drogas, idade> 17 anos, sem CC 2,10 3,20 9,10 8,60 11,07 14,60 25 - Convulsões e/ou cefaleias, idade > 17 anos, sem CC 5,01 4,00 89 - Pneumonia e/ou pleurisia simples, idade > 17 anos, com CC 9,88 9,50 11,11 10,90 1,38 3,60 13,47 17,70 Fonte: WEBGDH e Portaria n.º 132/2009 de 30 de Janeiro Demora M édia Corrigida - Demora média dos episódios de GDH excluindo os episódios com tempo de internamento superior ao limiar máximo e os episódios com menos de 24 horas com preço para ambulatório, falecidos, transferidos ou saídos contra parecer médico. Anexo 6 – ICM e DE realizado VS contratualizado CONTRATO-PROGRAMA REALIZADO CONTRATO-PROGRAMA 2010 2010 2011 DE GDH Médicos ICM DE ICM DE REALIZADO 2011 ICM 14.255 0,7198 15.448 0,7593 15.461 0,7198 GDH Cirúrgicos 3.381 1,1906 3.648 1,3705 3.668 GDH Cirúrgicos Urgentes 2.653 1,1906 3.045 1,4256 2.816 DE ICM 14.645 0,7560 1,1906 3.233 1,4248 1,1906 2.962 1,4889 Fonte: SONHO e Acordo Modi fi ca ti vo 2010 e Adenda a o Acordo Modi fi ca tivo 2011 139 Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE Anexo 7 – ICM por especialidade 2010 Especialidades 2011 PESO PESO DE ICM DE ICM RELATIVO INTERNAM ENTO CIRURGIA - PTCO UF-CIRURGIA FAFE 95 190 RELATIVO 1,9955 101 210 2,0772 1.274 1.378 1,0818 560 541 0,9659 1.545 1.587 1,0271 162 277 1,7131 5 6 1,1830 3 2 0,9058 795 1.400 1,7609 793 1.436 1,8121 UG-CIRURGIA 1 1.569 2.154 1,3729 1.645 2.216 1,3470 UG-CIRURGIA 2 1.381 1.604 1,1610 1.549 1.839 1,1877 UG-CIRURGIA 3 26 25 0,9723 7 6 0,8181 295 478 1,6207 295 531 1,7990 6 5 0,8302 UF-M EDICINA INTERNA UF-ORTOPEDIA UG-ANESTESIOLOGIA UG-CARDIOLOGIA UG-CIRURGIA VASCULAR UG-DERM ATOLOGIA 2 3 1,2631 28 16 0,5625 UG-GASTRENTEROLOGIA 250 289 1,1550 289 309 1,0698 UG-GINECOLOGIA 475 346 0,7291 516 417 0,8074 3.508 3.734 1,0645 3.233 3.492 1,0801 13 9 0,6877 6 2 0,2658 UG-NEONATOLOGIA 349 765 2,1902 298 736 2,4718 UG-NEUROLOGIA 555 374 0,6730 638 476 0,7459 UG-OBSTETRICIA 3.127 1.622 0,5188 2.999 1.546 0,5154 3 1 0,4597 4 3 0,7033 21 19 0,8785 26 23 0,8730 UG-ORTOPEDIA HOM ENS 942 1.376 1,4615 865 1.216 1,4053 UG-ORTOPEDIA M ULHERES 897 1.490 1,6618 885 1.494 1,6885 UG-OTORRINO 690 464 0,6722 615 437 0,7104 1.114 496 0,4452 1.071 499 0,4656 UG-PNEUM OLOGIA 371 388 1,0459 333 327 0,9825 UG-QUARTOS PARTICULARES 136 125 0,9207 UG-ESTOM ATOLOGIA UG-M EDICINA UG-M EDICINA REPRODUCAO UG-OFTALM OLOGIA UG-ONCOLOGIA - CORPO 7 UG-PEDIATRIA UG-PSIQUIATRIA 2 3 1,3018 136 130 0,9558 2.303 272 0,1183 2.104 243 0,1156 37 36 0,9626 4 6 1,4544 UG-UCIC 235 374 1,5931 226 315 1,3957 UG-UCIN 12 64 5,3825 7 34 4,9624 UG-UCIP 37 126 3,3728 57 185 3,2248 613 421 0,6866 660 516 0,7816 22.152 21.073 0,9513 20.643 20.027 0,9702 UG-RECEM NASCIDOS UG-SERVICO SOCIAL UG-UROLOGIA TOTAL CHAA Fonte: SONHO 140 Relatório e Contas 2011 Anexo 8 – Doentes referenciados para RNCCI Doentes Referenciados para a 2010 Taxa de Doentes Taxa de Doentes Variação Dez 2011 RNCCI por Especialidade Ref. RNCCI 2010 Cirurgia Geral 42 49 Ginecologia Ref. RNCCI 2011 2011_2010 1,1% 1,4% 16,67% 74,33% 2 M edicina Interna 335 584 5,8% 11,2% Neurologia 34 54 5,7% 7,9% 58,82% Ortopedia 108 133 5,2% 7,3% 23,15% TOTAL 519 822 4,2% 7,9% 58,38% Fonte: Equipa de Gestão de Altas da Unidade de Guimarães e Unidade de Fafe Notas: Fórmula = N.º Doentes Referenciados para a RNCCI / Doentes Saídos (sem transferências internas) de Cirurgia Geral, M edicina Interna e Ortopedia Anexo 9 – Consultas externas por especialidade 2010 ESPECIALIDADES 2011 Primeiras Subsequentes TOTAL % Var. 2011_2010 Primeiras Subsequentes TOTAL Primeiras Subsequentes TOTAL Medicina Interna 2.950 19.728 22.678 3.633 19.488 23.121 23,2% -1,2% 2,0% Cardiologia 1.574 6.535 8.109 1.595 6.697 8.292 1,3% 2,5% 2,3% 995 3.865 4.860 1.234 4.763 5.997 24,0% 23,2% 23,4% Imunoalergologia 1.420 2.509 3.929 1.691 3.057 4.748 19,1% 21,8% 20,8% Imunohemoterapia 1.470 35.018 36.488 1.625 33.874 35.499 10,5% -3,3% -2,7% 136 734 870 11 588 599 -91,9% -19,9% -31,1% 44,5% Gastrenterologia Nefrologia Neurologia 903 3.395 4.298 1.811 4.401 6.212 100,6% 29,6% Pneumologia 607 2.381 2.988 710 2.528 3.238 17,0% 6,2% 8,4% Psiquiatria 3.187 9.316 12.503 3.381 11.288 14.669 6,1% 21,2% 17,3% Medicina Física e Reabilitação 2.766 6.271 9.037 2.667 5.772 8.439 -3,6% -8,0% -6,6% 853 4.581 5.434 1.070 4.992 6.062 25,4% 9,0% 11,6% 16.861 94.333 111.194 19.428 97.448 116.876 15,2% 3,3% 5,1% 10.302 22.105 32.407 9.801 23.302 33.103 -4,9% 5,4% 2,1% 1.320 1.628 2.948 1.432 1.542 2.974 8,5% -5,3% 0,9% 188 285 473 125 421 546 -33,5% 47,7% 15,4% Oncologia Total Especialidades Médicas Cirurgia Geral Cirurgia Vascular Cirurgia Plástica Dermatologia 2.404 2.770 5.174 2.932 3.341 6.273 22,0% 20,6% 21,2% Estomatologia / Medicina Dentária 1.352 6.029 7.381 1.156 4.186 5.342 -14,5% -30,6% -27,6% Oftalmologia 2.155 2.874 5.029 2.677 3.518 6.195 24,2% 22,4% 23,2% Ortopedia 9.781 8.809 18.590 9.723 8.807 18.530 -0,6% 0,0% -0,3% Otorrinolaringologia 2.720 8.530 11.250 3.007 8.354 11.361 10,6% -2,1% 1,0% Urologia 1.942 4.958 6.900 1.564 5.645 7.209 -19,5% 13,9% 4,5% 32.164 57.988 90.152 32.417 59.116 91.533 0,8% 1,9% 1,5% 17,3% Total Especialidades Cirúrgicas Obstetrícia Medicina da Reprodução Ginecologia Total Obstetrícia / Ginecologia Pediatria Neonatologia 3.802 5.346 9.148 5.129 5.604 10.733 34,9% 4,8% 793 3.290 4.083 733 3.637 4.370 -7,6% 10,5% 7,0% 2.487 5.353 7.840 2.491 4.659 7.150 0,2% -13,0% -8,8% 7.082 13.989 21.071 8.353 13.900 22.253 17,9% -0,6% 5,6% 2.501 7.731 10.232 2.740 8.637 11.377 9,6% 11,7% 11,2% 887 2.751 3.638 904 2.827 3.731 1,9% 2,8% 2,6% 7,6% 9,4% 8,9% 0 Desenvolvimento Total Pediatria Anestesiologia Dor Saúde do Trabalho Total Outras Especialidades Médicas 3.388 10.482 0 13.870 3.644 11.464 15.108 9.183 197 9.380 9.367 168 9.535 2,0% -14,7% 1,7% 509 5.268 5.777 586 4.588 5.174 15,1% -12,9% -10,4% 1.176 73 1.249 241 584 825 -79,5% 700,0% -33,9% 10.868 5.538 16.406 10.194 5.340 15.534 -6,2% -3,6% -5,3% 0 0 0 0 0 0 70.363 182.330 252.693 74.036 187.268 261.304 5,2% 2,7% 3,4% Apoio Diabético 0 Nutrição e Dietética Total Especialidades Não Médicas Total 0 Fonte: SONHO 141 Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE Anexo 10 – Lista espera mensal Consulta Externa Especialidades Janeiro Fevereiro Março TOTAL 27.044 Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro 24.559 24.892 25.054 24.705 24.636 24.270 23.899 Outubro 23.216 Novembro 22.543 21.949 Dezembro 21.637 Fonte: SONHO Anexo 11 – Episódios de urgência por tipo de alta Urgência Geral Ginecologia / Obstetrícia Pediátrica Total Altas Transf. Internas 2010 Transf. Externas Óbitos TOTAL Transf. Internas Altas 2011 Transf. Externas Óbitos TOTAL % Variação 2011_2010 97.363 11.293 1.880 178 110.714 95.844 10.695 1.991 108.669 -1,8% 5.973 2.459 2 1 8.435 5.737 2.410 3 8.150 -3,4% 32.665 1.643 257 34.565 35.577 1.581 244 37.402 8,2% 136.001 15.395 2.139 153.714 137.158 14.686 2.238 154.221 0,3% 179 139 139 Fonte: SONHO Anexo 12 – Admissões mensais à urgência em 2011 Admissões Meses 2011 Janeiro 14.461 Fevereiro 12.528 M arç o 13.174 Abril 12.906 M aio 14.013 Junho 13.033 Julho 12.826 Agosto 12.711 Setembro 11.810 Outubro 13.039 Novembro 11.913 Dezembro 11.784 Total 154.198 Fonte: SONHO 142 Relatório e Contas 2011 Anexo 13 – Sessões e Doentes de Hospital de Dia por especialidade 2010 Hospital de Dia Cardiologia 2011 N.º de Sessões N.º de Doentes 119 6 N.º de Sessões 107 % Variação 2011_2010 N.º de Doentes N.º de Sessões 5 -10,1% N.º de Doentes -16,7% Dor Crónica 3.002 615 2.414 606 -19,6% -1,5% Endoscopia 1.358 1.168 1.260 997 -7,2% -14,6% Imunoalergologia 4.686 607 4.770 669 1,8% 10,2% Imunohemoterapia 1.397 550 1.490 588 6,7% 6,9% Medicina Física e Reabilitação 743 19 1.068 22 43,7% 15,8% Medicina Interna 542 194 735 170 35,6% -12,4% Neurologia 325 116 532 125 63,7% 7,8% Oncologia / Outros 1.144 397 866 348 -24,3% -12,3% Oncologia / Quimioterapia 6.923 825 6.711 811 -3,1% -1,7% Pediatria 1.959 291 1.909 302 -2,6% 3,8% 424 164 366 162 -13,7% -1,2% Pneumologia Psiquiatria Total 702 55 801 61 14,1% 10,9% 23.324 5.007 23.029 4.866 -1,3% -2,8% Fonte: SONHO 143 Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE Anexo 14 – MCDT’s realizados internamente por especialidade Acumulado Dezembro 2011 Serviço Prescritor Tipo de Exame Urgência Ecografias ANÁLISES CLÍNICAS GASTROENTEROLOGIA MEDICINA FISICA E REABILITAÇÃO CARDIOLOGIA NEUROF. NEUR. O. P. D. NEUROLÓGICAS 10.045,49 8.473 2.868 7 11.358 275.377,08 70.393 19.111 10.078 14.453 10.034 6.486 Rx Convencional TAC Técnicas Diagnósticas Técnicas Terapêuticas Actos Diagnóstico (Cardiologia) Actos Terapêuticos (Cardiologia) Outros (Cardiologia) EEG Electromiografia Potenciais Evocados (Neurofisiografia) Ultrassonografia Outros (Neurologia) OFTALMOLOGIA PNEUMOLOGIA E IMUNOALERGOLOGIA UROLOGIA ORL IMUNO-HEMOTERAPIA DERMATOLOGIA GINECOLOGIA GINECOLOGIA - OBSTETRÍCIA Provas de Função Respiratória Téc. Especiais de diagnóstico e tratamento Ecografias (Urologia) Urodinâmica Outros (Urologia) Não Especificado (ORL) OUTROS 99.609 200.812,09 19 30.992 399.685,35 7.326 101 10 60 21.349 52.410,72 105 14 109 1.950 3.004 19 4.973 555.743 61.903 33.008 13.878 664.532 4.143 4.760 8.903 1 3 181 3.281 2 3.464 2.135 103 5 69 2.312 1 188.968 4 3.646 9.869 59 13.578 1.437.492 178.074 41.196 72.603 1.729.365 5.992 6.464 12.456 1.062.873,99 62 17 1 80 376.112 56.088 281 17.632 450.113 124 133 257 32.558 4 1.452 3.563 37 5.056 446.140 49.618 7.774 40.592 544.124 1.651 1.498 3.149 25 25 11.121 7 2 186.672 186.672 19.514 11 2 19.527 437 2 80 3 27 549 203.905 203.905 36.093 329 234 36.656 871 2 90 3 51 1.017 196 298.486,03 298.486,03 136.493,20 45.781,33 3.262,21 185.536,74 12.262,85 28,07 1.389,98 48,38 1.326,10 15.055,38 1.269,68 1 1 1.060 1.104 2.360 46 46 0 0 0 25.819 7.743 620 5.789 60 5 492 26.311 1 240 7.983 573 1.193 375 6.164 60 1 6 1.373 1.589 2.962 2.681 2.681 16 148 164 2.041 2.041 251 251 1 1 0 943 943 11 9 20 2.219 2.219 62 529 1.108 1.699 3.054 8.741 629 12.424 14 14 76.723 76.723 2.998 11.128 2 4 15.309 2.823 128 376 18.636 15 15 17.185 17.185 5.308 311 232 5.851 426 23 23 3 429 21 21 0 1 1 42.053 7.539 1 56 49.648 73 58 131 0 136 0 14 136 5 14 1 10 15 1 196 955 956 349 349 Não Especificado (Dermatologia) 1.786 14 14 1 1 2.332 218 Não Especificado (Reumatologia) Outros 21 5.241 2.550 REUMATOLOGIA 2 58.571 1.786 Cardiotocografias (Ginecologia-Obstetrícia) Ecografias (Ginecologia - Obstetrícia) Outros (Ginecologia - Obstetrícia) 4 124.543,26 8.611 Análises Unidades Transfundidas Imuno-hemoterapia (Outros) Exames Endoscópicos (Ginecologia) Actos Cirúrgicos (Ginecologia) Outros (Ginecologia) 2 97.611 Laser Electrofisiologia Outros (Oftalmologia) ponderada 479 10 Endoscopia (não especificado) Outros (Gastro) Quantidade 1 328 Bioquímicas Hematológicas Imunológicas Microbiológicas Quantidade Exterior 147 3 Autópsias Citológicos Histológicos Outros Outros 25.181 5.653 Outros Hosp. Dia 1 15.384 Ressonância Magnética ANATOMIA PATOLÓGICA Internam. 4.141 Radiologia de Intervenção IMAGIOLOGIA Consulta 276.065 276.065 372 591 963 939 939 910 2.998 95 95 2 2 0 0 7 7 271.646 910 271.646 0 0 0 3 3 131 9 1.841 131 9 1.841 11 11 29 29 2.109 2.109 77 77 56.855 56.855 0,00 680.497,64 189.036,77 96.545,48 237.866,37 1.203.946,26 85.697,41 60.366,45 146.063,86 1.060 5.521,00 1.151 2.407 40.036 10.561,39 17.352,07 64.268,15 1.681 41.717 1 1.389 2.943 4.333 6.022 6.022 271.646 6.077 600 278.323 3.267 3.267 62 530 1.113 1.705 5.386 10.940 629 16.955 91 91 411.792 411.792 14.069,44 78.337,59 4,92 15.633,44 28.641,15 44.279,51 16.042,87 16.042,87 24.931,28 4.668,21 29.599,49 55.627,95 55.627,95 374,09 1.474,55 1.820,67 3.669,31 10.956,14 67.885,85 26.362,56 105.204,55 234,94 234,94 875.038,61 875.038,61 144 Relatório e Contas 2011 Anexo 15 – MCDT’s realizados no exterior por especialidade Acumulado Dezembro 2011 Serviço Prescritor Tipo de Exame Urgência IMAGIOLOGIA Ecografias Radiologia de Intervenção Ressonância Magnética Rx Convencional TAC Outros 143 143 ANATOMIA PATOLÓGICA ANÁLISES CLÍNICAS Autópsias Citológicos Histológicos Outros Bioquímicas Hematológicas Imunológicas Microbiológicas Genéticas 1 36 37 MEDICINA NUCLEAR GASTROENTEROLOGIA MEDICINA FÍSICA E REABILITAÇÃO CARDIOLOGIA NEUROF. NEUR. O. P. D. NEUROLÓGICAS Actos Diagnóstico (Medicina Nuclear) Actos Terapêuticos (Medicina Nuclear) PET Endoscopia (não especificado) Outros (Gastro) Técnicas Terapêuticas Actos Diagnóstico (Cardiologia) Actos Terapêuticos (Cardiologia) EEG Electromiografia Potenciais Evocados (Neurofisiografia) Ultrassonografia Outros (Neurofisiografia) Consulta 1.852 611 68 462 6 10 3.009 1 2 5 94 102 1.997 584 2.332 1.468 1.078 7.459 1.810 33 110 1.953 1 107 108 3 3 750 10 760 1 1.110 19 2 5 1.137 Internam. 125 50 229 335 246 555 854 163 2.153 378 1 36 415 7 27 34 93 26 1 4 124 OFTALMOLOGIA 0 PNEUMOLOGIA Provas de Função Respiratória Téc. Especiais de diagnóstico e tratamento 53 13 66 2 25 27 224 224 5 5 12 12 9 9 26 26 2 2 4 2 6 1 1 11 11 448 448 47 47 ORL IMUNO-HEMOTERAPIA DERMATOLOGIA GINECOLOGIA/OBSTETRÍCIA RADIOTERAPIA REUMATOLOGIA OUTROS Não Especificado (ORL) Análises Não Especificado (Dermatologia) Ecografias (Ginecologia - Obstetrícia) Outros (Ginecologia-Obstetrícia) Radioterapia Externa (não especificado) Não Especificado (Reumatologia) Outros 1 2.022 1 1 2 15 2.037 2 0 509 114 623 11 26 37 UROLOGIA Quantidade Outros 552 61 35 16 18 3 685 54 Electrofisiologia Outros (Oftalmologia) Outros (Urologia) Hosp. Dia 1 1 0 0 3 2 2 234 234 3 6 6 Quantidad e ponderada 2.404 13.367,32 672 10.982,77 103 2.164,62 478 4.343,88 167 2.208,96 13 1.082,24 3.837 34.149,79 55 4.297,52 2 15,25 130 3.423,06 144 2.408,79 331 10.144,62 4.355 10.599,20 831 3.119,55 2.887 20.595,64 2.358 32.410,65 1.256 28.872,95 11.687 95.597,99 2.190 92.226,01 34 35.334,50 146 35.334,50 2.370 162.895,01 8 214,18 134 3.114,70 142 3.328,88 3 73,16 3 73,16 1.259 69.458,80 124 90.246,41 1.383 159.705,21 1 16,80 1.204 16.992,36 45 764,87 3 44,50 9 112,19 1.262 17.930,72 11 191,07 26 364,12 37 555,19 55 2.687,21 38 580,97 93 3.268,18 229 229 21 21 73 73 2 2 7 4 11 1 1 11 11 689 689 13.406,70 13.406,70 198,19 198,19 81,60 81,60 5,41 5,41 41,25 23,22 64,47 6,88 6,88 104,67 104,67 8.224,94 8.224,94 145 Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE Anexo 16 – Variação MCDT’s realizados internamente por especialidade 2009 2010 2011 % Variação % Variação Quantidade Quantidade Quantidade 2010/2009 2011/2010 Imagiologia 191.474 197.837 188.968 3,32% -4,48% Anatomia Patológica 14.425 14.108 13.578 -2,20% -3,76% Análises Clínicas 1.746.614 1.793.983 1.729.365 2,71% -3,60% Gastrenterologia 11.006 11.797 12.456 7,19% 5,59% M edicina Física e Reabilitação 220.930 209.449 203.905 -5,20% -2,65% Cardiologia 35.690 38.791 36.656 8,69% -5,50% 896 928 1.017 3,57% 9,59% Oftalmologia 4.599 3.223 2.407 -29,92% -25,32% Pneumologia 36.834 39.932 41.717 8,41% 4,47% Urologia 2.690 4.341 4.333 61,38% -0,18% Otorrinolaringologia 5.212 5.264 6.022 1,00% 14,40% Imuno-hemoterapia 316.614 304.161 278.323 -3,93% -8,49% Dermatologia 2.609 2.916 3.267 11,77% 12,04% Ginecologia - Obstetrícia 18.276 13.889 18.660 -24,00% 34,35% 114 155 91 35,96% -41,29% 424.848 411.931 411.792 -3,04% -0,03% 3.032.831 3.052.705 2.952.557 Tipo de Exame Neurof. Neur. O. P. D. Neurológicas Reumatologia Outros -3,28% 146 Relatório e Contas 2011 Anexo 17 – Variação MCDT’s realizados no exterior por especialidade 2009 2010 2011 % Variação % Variação Quantidade Quantidade Quantidade 2010/2009 2011/2010 Imagiologia 3.182 3.543 3.837 11,35% 8,30% Anatomia Patológica 522 448 331 -14,18% -26,12% Análises Clínicas 10.985 10.339 11.687 -5,88% 13,04% M edicina Nuclear 2.424 2.455 2.370 1,28% -3,46% Gastrenterologia 187 158 142 -15,51% -10,13% M edicina Física e Reabilitação 6 5 3 -16,67% -40,00% Cardiologia 1.177 1.280 1.383 8,75% 8,05% Neurof. Neur. O. P. D. Neurológicas 1.359 1.452 1.262 6,84% -13,09% Oftalmologia 34 74 37 117,65% -50,00% Pneumologia 214 133 93 -37,85% -30,08% Urologia 110 145 229 31,82% 57,93% Otorrinolaringologia 26 30 21 15,38% -30,00% Imuno-hemoterapia 192 234 73 21,88% -68,80% Dermatologia 4 3 2 -25,00% -33,33% Ginecologia - Obstetrícia 52 1 11 -98,08% 1000,00% Tipo de Exame Radioterapia 1 Reumatologia 32 1 11 -96,88% 1000,00% Outros 696 862 689 23,85% -20,07% 21.202 21.163 22.182 -0,18% 4,82% Anexo 18 – Recém nascidos e partos por tipo 2008 Tipo Parto Partos 2009 Recémnascidos Partos 2010 Recémnascidos Partos 2011 Recémnascidos Partos % Variação % Variação % Variação 2009_2008 2010_2009 2011_2010 Recém- Partos nascidos Eutócicos 1.565 1.576 1.307 1.321 1.384 1.390 1.366 1.377 -16,5% 5,9% -1,3% Distócicos 1.226 1.259 1.212 1.251 1.170 1.221 1.111 1.140 -1,1% -3,5% -5,0% Cesarianas 1.029 1.062 999 1.037 963 1.014 878 907 -2,9% -3,6% -8,8% Outros 197 213 213 214 207 207 233 233 8,1% -2,8% 12,6% Total 2.791 2.835 2.519 2.572 2.554 2.611 2.477 2.517 -9,7% 1,4% -3,0% 36,9% 37,5% 39,7% 40,3% 37,7% 38,8% 35,4% 36,0% % Cesarianas Fonte: SONHO 147 Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE Anexo 19 – Intervenções e doentes em ambulatório por especialidade 2010 Especialidades Doentes Saídos Cirurgia Geral 1.456 1.572 25 49 143 82 Cirurgia Vascular Dermatologia 2011 Intervenções Doentes Saídos Estomatologia / Medicina Dentária % Variação 2011_2010 Intervenções Doentes Saídos Intervenções 1.551 1.638 6,5% 4,2% 262 167 334 16,8% 27,5% 83 2 2 -97,6% -97,6% Gastrenterologia Ginecologia 860 898 864 907 0,5% 1,0% Oftalmologia 530 905 678 1.201 27,9% 32,7% Ortopedia 510 551 647 676 26,9% 22,7% 38 57 77 119 102,6% 108,8% Otorrinolaringologia Urologia Total 99 105 156 163 57,58% 55,2% 3.743 4.482 4.142 5.040 10,66% 12,4% Fonte: SONHO Anexo 20 – Doentes intervencionados convencionais por especialidade Especialidades Urgente Cardiologia Cirurgia Geral 4 31 890 1.446 Cirurgia Vascular Estomatologia / Medicina Dentária Gastrenterologia 27 Ginecologia 16 Obstetrícia Oftalmologia Ortopedia Otorrinolaringologia 2011 N.º Doentes Intervencionados Programada Cirurgia Privada Adicional Total Urgente Programada 35 7 2.343 3 3 155 182 16 16 845 20 2 2 358 374 33 984 161 1.145 932 1 1 2 2 Total Adicional Doentes Total 35 35 2011_2010 0,0% 1.083 1.928 -17,7% 3 3 0,0% 184 204 12,1% 0 -100,0% 2 0,0% 410 443 18,4% 145 1.077 -5,9% 3 3 50,0% 614 944 98 1.656 542 935 1.477 -10,8% 33 446 77 556 37 454 491 -11,7% 21 324 345 8 378 386 11,9% 2.592 3.885 6.659 2.419 3.632 6.049 -9,2% Pneumologia Urologia % Variação 2010 N.º Doentes Intervencionados 2 182 0 Fonte: SONHO 148 Relatório e Contas 2011 Anexo 21 – Lista de inscritos para cirurgia INSCRITOS Cirurgia Geral MÉDIA MÁXIMO MEDIANA 1.478 5,4 22,1 5,3 Cirurgia Pediátrica 205 3,6 10,9 3,2 Cirurgia Vascular 523 5,5 16,8 5,8 6 0,4 1,3 0,2 289 3,9 9,6 3,0 4 3,5 6,1 3,7 Dermatologia Ginecologia Obstetrícia Oftalmologia Ortopedia 93 1,3 7,2 1,3 1.799 4,7 13,6 4,6 583 3,8 14,3 3,1 34 1,8 10,9 0,8 183 2,6 10,2 2,0 5.197 4,6 22,1 4,4 Otorrinolaringologia Outros Urologia TOTAL Fonte: "Monitorização mensal da lista de inscritos para Cirurgia", Departamento de Estudos e Planeamento da ARS Norte, 31-12-2011 Anexo 22 – Reclamações entradas Gabinete Utente Nº de Reclamações 2010 % Variação 2011_2010 2011 Reclamações Entradas 552 561 1,6% Reclamações Resolv. em menos de 30 dias 333 326 -2,1% M ediana do Tempo Resolução das Reclam. 21 20 -4,8% Anexo 23 – Recursos Humanos a 31.12.2011 C. I. PÚBLICO C. S. PRIVADA Dirigente Superior Grupo 1 1 Dirigente Intermédio 2 C.P.S. C.T.I. C.T.R. CIT C/Termo CIT S/Termo TOTAL 2 1 Técnico Superior 2 Técnico Superior (S. Social) 1 2 1 3 6 18 23 4 1 1 7 Assistente Técnic o 97 17 50 164 Assistente Operacional 207 63 107 377 2 6 3 91 422 60 194 618 Informátic o 4 Docente 2 M édico/Formaç ão Enfermeiro 102 118 6 358 Téc.Superior de Saúde 7 Téc. Diagnóstic o e Terapêutica 1 72 112 872 2 108 1 4 12 5 33 111 1 1 150 504 1751 Outro Pessoal (Religioso) TOTAL 3 1 109 149 Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE Anexo 24 – Profissionais envolvidos em ações de formação interna Nº Colaboradores Grupo Profissional Nº Ações Nº Horas Realizadas Disponibilizadas que frequentaram Volume Horas formação apenas uma vez Dirigentes Superiores 19 79 3 65 Dirigentes Intermédios 19 79 4 219 Assistentes Técnicos 48 205 80 1.416 Assistentes Operacionais 90 364 250 1.442 Enfermeiros 239 644 609 10.201 Educadora Infância 12 23 2 3 Téc. Informática 11 19 2 180 M édicos 150 409 270 2.088 TDT 76 315 92 1.080 TSS 40 242 23 127 TS 34 161 10 617 TOTAIS 738 2.540 1.345 17.438 Anexo 25 – Projetos de formação financiados pelo POPH em 2011 2011 D esignação do Projecto Valor Aprovado Valor Executado Valor Aprovado em Saldo Final Plano de Formação para 2011 - tipologia 3.6. 24.494,50 € 33.451,64 € 18.662,24 € Plano de Formação para 2011 - tipologia 3.3. 20.629,59 € 24.132,01 € n.d. 45.124,09 € 57.583,65 € 18.662,24 € Total Fonte: Programa Operacional Potencial Humano Anexo 26 – Alunos Escola de Ciências da Saúde por área curricular Ano curricular Área curricular N.º de alunos Início Termo Semanas por Dias Horas 2.º Projecto de Opção II 10 23-05-2011 24-06-2011 5 240 1.200 3.º Introdução à M edicina Clínica 44 26-05-2011 30-05-2011 5 1.056 5.280 4.º Residência de M edicina 1 42 27-09-2010 03-12-2010 10 2.016 10.080 aluno 4.º Residência de Saúde M aterno-Infantil 41 17-03-2011 08-06-2011 9 1.771 8.856 4.º Residência de Neurociências 16 13-12-2010 03-02-2011 5 384 1.920 4.º Projecto de Opção III 8 13-06-2011 01-07-2011 3 115 576 5.º Residência de Cirurgia 27 27-09-2010 17-12-2010 12 1.555 7.776 5.º Residência de M edicina 2 28 7.392 5.º Residências Opcionais 16 6.º Residências Hospitalares – Estágio Final 24 10-01-2011 6.º Projecto de Opção – Estágio Final 4 01-11-2011 TOTAL 260 17-01-2011 (variável) 01-04-2011 11 1.478 (variável) 120 600 08-07-2011 24 2.765 13.824 17-12-2011 7 (variável) 134 672 11.635 58.176 150 Relatório e Contas 2011 Anexo 27 – Medicamentos dispensados em ambulatório por patologia Tipo de Patologia Dez-10 Entidade Financiadora Nr Dez-11 Valor Nr Variação Nr Valor Nr % Variação Valor Nr ∆% CDT % Esclerose Múltipla ACSS-CP 104 961.579 111 1.030.853 7 6,73% 69.274 7,20% 0,4% Doença de Crohn ACSS-CP 47 496.744 60 618.059 13 27,66% 121.315 24,42% -2,5% (17) (25,00%) (44,72%) -26,3% Hepatite C ACSS-CP Sub Total ACSS - CP Doença de Fabry ACSS-LS 68 238.093 51 131.627 219 1.696.416 222 1.780.539 3 1,37% (106.466) 84.123 4,96% 3,5% 6 1.058.388 6 965.630 0 0,00% (92.758) (8,76%) -8,8% Mucopolissacaridose tipo 1 ACSS-LS 1 419.718 1 421.032 0 0,00% 1.314 0,31% 0,3% Doença de Gaucher ACSS-LS 1 232.142 1 448.380 0 0,00% 216.238 93,15% 93,1% 8 1.710.248 8 1.835.042 0 0,00% 7,30% 7,3% 134 1.007.254 Sub Total ACSS - LS Reumatologia - Internos ARS Reumatologia - Externos ARS Sub Total ARS Total Financiado (134) (100,00%) 124.794 (1.007.254) 157.992 (100,00%) 57 499.261 79 657.252 22 38,60% 191 1.506.514 79 657.252 (112) (58,64%) (849.262) (56,37%) 31,65% -5,0% 5,5% 418 4.913.178 309 4.272.833 (109) (26,08%) (640.346) (13,03%) 17,6% Esclerose Múltipla - Outros Encargo Hospital 13 184.947 16 291.173 3 23,08% 106.226 57,44% 27,9% Reumatologia - Outros Encargo Hospital 3 28.008 11 50.506 8 266,67% 22.498 180,33% -50,8% Reumatologia - Internos Encargo Hospital 143 1.186.792 143 100,00% 1.186.792 17,82% 10,4% Hepatite B Encargo Hospital 110 395.099 116 479.215 6 5,45% 84.116 21,29% 15,0% Oncológico - Hospital Dia Encargo Hospital 836 2.831.494 824 2.029.764 (12) (1,44%) (801.730) (28,31%) -27,3% (95.705) (13,39%) -15,9% Oncológico - Ambulatório Encargo Hospital 764 714.952 787 619.247 23 3,01% HIV Encargo Hospital 246 1.716.184 244 1.986.709 (2) (0,81%) 270.524 15,76% 16,7% Esclerose Lateral Amiotrófica Encargo Hospital 8 20.421 16 20.543 8 100,00% 122 0,60% -49,7% (7) 27,3% Outros Encargo Hospital Total Encargo Hospital Total Medicamentos Ambulatorio Total Medicamentos Outras Linhas Prod. Total Consumo Medicamentos 113 222.091 106 265.265 (6,19%) 43.174 19,44% 2.093 6.113.197 2.263 6.929.214 170 8,12% 816.017 13,35% 4,8% 2.572 11.202.047 61 2,43% 175.672 1,59% -0,8% 2.511 11.026.375 5.094.357 5.228.739 134.382 2,64% 16.120.732 16.430.786 310.054 1,92% Notas: ACSS-CP - Ao abrigo do Contrato Programa; ACSS-LS - Ao abrigo das Doenças Lisossomais 151 Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE Anexo 28 – Medicamentos por Família Dados: Euro Família Designação M EDICAM ENTOS ANTI-INFECCIOSOS 2010 2011 Variação Variação % 3.575.202 3.500.744 -74.458 -2,1% SISTEM A NERVOSO CENTRAL 872.664 896.640 23.976 2,7% APARELHO CARDIOVASCULAR 610.930 654.014 43.084 7,1% SANGUE 596.675 653.368 56.693 9,5% APARELHO RESPIRATÓRIO 119.286 114.231 -5.054 -4,2% 1.843.223 1.947.559 104.336 5,7% 63.805 76.215 12.410 19,4% APARELHO DIGESTIVO APARELHO GENITURINÁRIO HORM ONAS E M EDIC. USADOS NO TRAT. DÇAS ENDOCRINAS 210.687 230.344 19.657 9,3% APARELHO LOCOM OTOR 148.685 142.503 -6.181 -4,2% M EDICAÇÃO ANTIALÉRGICA 5.151 4.868 -283 -5,5% NUTRIÇÃO 210.416 237.434 27.018 12,8% CORRECTIVOS DA VOLÉM IA E DAS ALTERAÇÕES ELECTROLÍT 568.516 628.191 59.675 10,5% 48.312 47.110 -1.203 -2,5% 1.435 1.615 180 12,6% 23,0% M EDICAM ENTOS USADOS EM AFECÇÕES CUTÂNEAS M EDICAM . USADOS EM AFECÇÕES OTORRINOLARINGOLÓCAS M EDICAM ENTOS USADOS EM AFECÇÕES OCULARES 47.458 58.391 10.933 6.312.918 6.436.996 124.078 2,0% 66.079 49.830 -16.250 -24,6% VACINAS E IM UNOGLOBULINAS 369.008 313.360 -55.648 -15,1% M EIOS DE DIAGNÓSTICO 215.724 185.262 -30.462 -14,1% M ATERIAL DE PENSO, HEM OSTÁTICOS LOCAIS, GASES M EDI 227.338 243.101 15.763 6,9% 3.605 5.386 1.781 49,4% M EDICAM ENTOS ANTINEOPLÁSICOS E IM UNOM ODULADORES M EDICAM ENTOS USADOS NO TRATAM ENTO DE INTOXICAÇÕES Aeroalergénios comuns e Alergénios Alimentares OUTROS TOTAL 3.616 3.625 8 0,2% 16.120.732 16.430.786 310.054 1,9% 152 Relatório e Contas 2011 Anexo 29 – Produção SNS realizada VS contratada 2010 Primeiras Consultas M édicas CONTRATADO 2011 % Cumprimento 2011 65.983 72.844 74.278 98,07% 169.964 183.384 180.001 101,88% 235.947 256.228 254.279 100,77% 16.158 15.930 16.764 95,03% GDH Cirúrgicos Programados 3.530 3.236 3.746 86,39% GDH Cirúrgicos Urgentes 2.739 2.804 2.876 97,50% 22.427 21.970 23.386 93,95% Consultas Susbequentes M édicas Consulta Externa GDH M édicos Internamento - Doentes Saídos Total de Atendimentos (sem internamento) 124.702 131.850 128.320 102,75% Total de Atendimentos SU M édico-Cirúrgica (sem internamento) 97.992 104.096 100.666 103,41% Total de Atendimentos SU Básica (sem internamento) 26.710 27.754 27.654 100,36% 1.296 1.484 1.500 98,93% 680 801 800 100,13% Sessões Imuno-hemoterapia Sessões Psiquiatria Outras Sessões Hospital de Dia 13.547 13.943 13.858 100,61% 15.523 16.228 16.158 100,43% GDH M édicos 6.952 7.475 7.380 101,29% GDH Cirúrgicos 3.265 3.548 3.900 90,97% 10.217 11.023 11.280 97,72% 1.870 1.490 Total de Sessões de Hospital de Dia GDH's Ambulatório Planos de Saúde Diagnóstico Pré-Natal - Protocolo I 1.900 78,42% VIH/Sida - N.º Doentes em TAR 12 0,00% HIV Sida - Doentes Transitados 18 0,00% 419 500 83,80% 163,19% IG até 10 semanas - M edicamentosa IG até 10 semanas - Cirúrgica 402 1 Diagnóstico e Tratamento de Infertilidade 218 235 144 Indução da Ovulação (IO) N.º Consultas de Apoio à Fertilidade (estudo inicial) 77 35 150 23,33% Inseminação Intra-Uterina (IIU) 54 82 32 256,25% Fertilização in Vitro (FIV) 50 34 34 100,00% 118 72 72 100,00% 11 9 5 180,00% PTCO - Pré-avaliação e Cirurgia Bariátrica / Cirurgia Banda Gástrica - doente intervencionado 89 36 81 44,44% PTCO - Pré-avaliação e Cirurgia Bariátrica / Cirurgia Bypass Gástrico - doente intervencionado 4 70 81 109,88% Injecção intra-citoplasmática de espermatozoides (ICSI) Injecção intra-citoplasmática de espermatozoides recolhidos cir. (ICSI) Programa de Tratamento Cirúrgico de Obesidade N.º Doentes no 1.º ano de Follow-up - Cirurgia de Banda Gástrica 89 N.º Doentes no 1.º ano de Follow-up - Cirurgia de Bypass Gástrico 4 Medicamentos de cedência hospitalar em ambulatório 1.798.286,00 € 1.768.426,65 € 1.909.908,25 € 2.556.772,00 € 955.644,16 € 1.786.250,62 € Internos Incentivos Institucionais 1.120.752,16 € Fonte: Contrato-Programa 2011 e Adenda ao Acordo M odificativo de 2011 - Programa Específico para M elhoria do Acesso ao Diagnóstico e Tratamento da Infertilidade 153 Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE Anexo 30 – Avaliação do cumprimento dos objetivos do CP 2011 Objectivos Nacionais A.1 Taxa de reinternamento nos primeiros cinco dias (%) 2010 % Cumprimento OBJECTIVO 2011 2011 1) 2,52% 2,37% 2,30% 37,73% 35,47% 33,00% -7,0% 0,00 € 6 7 4 -42,9% 0,00 € B.2 Peso das primeiras consultas médicas no total de consultas médicas (%) 27,45% 28,27% 28,50% 0,8% 53.587,52 € B.3 Rácio Consultas Externas / Urgências (%) 163,44 168,76 175,00 3,7% 53.587,52 € 48,27 50,24 52,00 3,5% 53.587,52 € 7,17 7,58 6,90 -9,0% 0,00 € n.d. 27,02% 23% -14,9% 53.587,52 € 64,20% 61,43% 63,40% 3,2% 53.587,52 € -11.084.899,16 -9.558.711,05 -10.728.833,00 12,2% 53.587,52 € A.2 Percentagem de partos por Cesariana (%) B.1 Mediana do n.º dias entre a data de internamento e a data de sinalização para a RNCCI (dias) C.1 Percentagem de Cirurgia de Ambulatório (GDH) no Total de Cirurgias Programadas (GDH) C.2 Demora Média (dias) C.3 Percentagem do consumo de embalagens de medicamentos genréricos, no total de embalagens de medicamentos (%) D.1 Peso dos custos com pessoal ajustados nos proveitos operacionais (%) D.2 Resultado Operacional (€) -3,0% Valor Objectivo E.1 Custos com Fornecimentos e Serviços Externos (€) 13.581.223,76 12.493.829,19 E. 2 Custos com Consumos (€) 26.451.402,26 25.610.222,44 1,5% 4,7% 107.175,05 € E.3 Custos com o Pessoal (€) 48.491.496,19 44.138.772,85 -5,0% 4,0% 125.037,56 € Objectivos Regionais F.1 Tempo Máximo de Espera para Cirurgia (meses) F.2 Tempo Máximo de Espera para 1.ª Consulta (dias) 2010 2011 12 22,10 0,0% 53.587,52 € OBJECTIVO 2011 8,0% 125.037,56 € Valor % Objectivo 1) 11 -50,2% 0,00 € -75,9% 0,00 € 2.074 1.515 365 F.3 Estadia na urgência - % Doentes com tempo inferior a 4 horas n.d. 78,50% 76,00% -3,2% 223.281,35 € F.4 Via Verde AVC - % Casos com diagnóstico principal de AVC isquémico n.d. 0,00% 3,50% n.d. Fonte: Relatório de Acompanhamento Dezembro de 2011 - ACSS Notas: 1) Considerando uma variação de + ou - 5% face ao objectivo. 154