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A GAZETA
CUIABÁ, 17 DE JANEIRO DE 2013
CENTRO POLÍTICO
Espaço não estava comportando quantidade de veículos desviados da avenida
do CPA e foram necessárias adequações para garantir fluidez do tráfego
Rota alternativa sofre alterações
DA REDAÇÃO
O
ito dias após início do bloqueio parcial na avenida
Historiador Rubens de Mendonça, em Cuiabá, a
Secretaria Extraordinária da Copa de Mato Grosso
(Secopa-MT) fez alterações na rota obrigatória,
dentro do Centro Político e Administrativo (CPA), para garantir a
trafegabilidade. A interdição começou no dia 7 de janeiro, no
trecho da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz), onde será
construído um viaduto. A obra faz parte do pacote Veículo Leve
sobre Trilho (VLT).
Como todo tráfego recebido pela avenida foi remanejado para
dentro do Centro Político, o espaço não estava comportando a
quantidade de veículos e a rota sofreu alteração. Desde este dia
15, o acesso aos órgãos públicos foi modificado.
Conforme a Secopa, os motoristas que pretendem chegar ao
Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) e ao Tribunal de
Contas do Estado (TCE) devem entrar à direita na segunda rua
após a Praça das Bandeiras. A via fica localizada em frente ao
TCE e teve o sentido original invertido.
Para retornar para a avenida do CPA -sentido Centro - o
motorista deverá novamente virar à direita, na Rua C, e seguir
pela rua localizada atrás da Praça das Bandeiras. O assessor de
Mobilidade Urbana da Secopa, Josemar Araújo Sobrinho, afirma
que a mudança é necessária para reduzir a demanda de veículos
que trafegam na rota.
O trajeto principal não sofreu alterações e os veículos devem
seguir a rota habitual. Todo mapeamento e mudanças realizadas
para atender os desvios foram aprovados pela Secretaria Municipal
de Transportes Urbanos (SMTU).
Motorista que segue pela avenida no sentido CPA-Centro
deverá entrar à direita na primeira rua após a Praça das
Bandeiras e, em seguida, virar à esquerda na rua ao lado da
Sema. Ao chegar próximo à Seduc, deverá virar à esquerda,
retornando à avenida do CPA.
Estacionamento -Para permitir a passagem de ônibus e
Marcos Vergueiro/Secom/MT
Acesso aos órgãos públicos foi modificado e continua proibição de estacionar dos 2 lados da pista na maioria dos trechos
veículos grandes, como caminhões, está proibido estacionar
dos 2 lados da pista em alguns pontos do Centro Político e
Administrativo. Não é permitido estacionar na via em frente
ao Palácio Paiaguás, na rua lateral da Sema em toda sua
extensão até chegar na Seduc e na rua que desce na avenida
do CPA na lateral da Sefaz e do Tribunal Regional do
Trabalho (TRT).
Viaduto - Com 278 metros e em formato de ferradura, o
elevado amenizará o tráfego na região da avenida Historiador
Rubens de Mendonça onde passam em média cerca de 2,7 mil
veículos por hora/sentido em horário de pico. O VLT passará por
baixo do elevado e a parte superior será usada pelos motoristas
que desejam fazer a conversão. A estimativa para a conclusão da
obra é de 6 a 8 meses. (Com assessoria)
Estado da obra
ROTA ALTERNATIVA
Avenida
A duplicação da avenida
Juliano Costa Marques,
trecho entre o Centro de
Ressocialização de Cuiabá e a
Avenida Historiador Rubens
de Mendonça (CPA), está com
95% das obras concluídas de
acordo com informações da
Secopa. A obra irá desafogar
o trânsito em uma das regiões
mais movimentadas de
Cuiabá. A intervenção prevê
um investimento de R$ 2,4
milhões e compreende um
trecho de 3.2 km de
extensão.
M
otoristas que pretendem chegar ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso e ao Tribunal de Contas do Estado devem entrar à direita na segunda
rua após a Praça das Bandeiras. A via fica localizada em frente ao TCE e teve o sentido original invertido. Para retornar para a avenida do
CPA -sentido Centro - o motorista deverá novamente virar à direita, na Rua C, e seguir pela rua localizada atrás da Praça das Bandeiras
SOBRE TRILHOS Concluída
A Secopa afirma que está concluída a ponte em concreto
sobre o córrego Gumitá, que servirá como alternativa de tráfego
de veículos na região, interligando os bairros Novo Mato Grosso e
Três Lagoas e contribuindo para desafogar o trânsito na avenida
Dante de Oliveira. Com investimento de R$ 1,2 milhão, a ponte
tem 30 metros de extensão e 12,8 metros de largura.
4 interdições já foram realizadas; faltam 2 Apito final
DA REDAÇÃO
D
as 6 interdições previstas pela
Secretaria Extraordinária da
Copa de Mato Grosso (SecopaMT) para implantação do Veículo Leve
sobre Trilhos (VLT), 4 estão em
andamento em Cuiabá e Várzea Grande.
As próximas frentes de atuação terão
como foco a implantação dos trilhos nas
avenidas 15 de Novembro, na Capital, e
João Ponce de Arruda, em Várzea Grande.
Estas obras começaram neste ano.
Duas obras - a trincheira da avenida
da FEB e o viaduto da Universidade
Federal de Mato Grosso (UFMT) tiveram início no ano passado. A primeira
conta com 20% das instalações já
encaminhadas.
Outras 2 frentes de trabalho iniciaram
em 2013 para construir os viadutos na
avenida do CPA e outro no
entroncamento da MT-040 com a avenida
Fernando Corrêa da Costa. Na avaliação
da Secopa, 2013 será decisivo para o
andamento dos projetos de mobilidade da
Copa e a expectativa é entregar 80% das
obras até dezembro.
Com 2 eixos distintos, CPAAeroporto e Coxipó-Centro, o VLT
atenderá 2 regiões bastante
movimentadas da Capital matogrossense. O modal passará, onde hoje
funcionam os canteiros centrais das
avenidas Historiador Rubens de
Mendonça (CPA), FEB, 15 de
Novembro, Tenente-Coronel Duarte
(Prainha), Coronel Escolástico e
Fernando Corrêa da Costa.
Serão criados 3 terminais de
integração e disponibilizadas 33 estações,
que terão uma distância média de 500 a
600 metros entre um ponto e outro.
Os 3 terminais contarão com
estacionamento de veículos e bicicletário,
potencializando a mobilidade urbana na
região metropolitana de Cuiabá por meio
do transporte público. Ao longo dos 22,2
quilômetros de trajeto do VLT serão
edificados 5 viadutos, 4 trincheiras e 3
pontes. A capacidade máxima de
passageiros será de 400 pessoas por
veículo e o tempo de espera para o
embarque será de até 4 minutos.
Além de proporcionar melhores
padrões de deslocamento urbano, o modal
trará eficiência na prestação de serviços por
meio de uma Rede Integrada de Transporte
em regime de racionalidade operacional.
Movido à energia elétrica, o metrô de
superfície contribui, conforme a Secopa,
para qualidade ambiental ao utilizar uma
fonte limpa de energia. (Com assessoria)
“A
sinalização do desvio é boa, mas para mim que
frequento as ruas do Centro Político durante à noite, o
trânsito está bem lento. Acho que é o pior horário para andar
lá dentro. As ruas ficam congestionadas por muito tempo”.
CLÉBER RIBEIRO, 44, VIGILANTE
“S
em dúvida, o trânsito ficou muito complicado por conta
dos desvios. O fluxo de carros aqui antes era bem
menor do que é hoje. Eu tento utilizar outras rotas para não
ter que enfrentar as ruas principais do Centro Político”.
SINDERLEI SOUZA ROSA, 52, PROFESSOR
“E
u acho que apesar do congestionamento nos horários de
pico, é de se pensar que não há outra alternativa para
os carros seguirem aqui dentro. Então, é preciso entender que
o desvio é necessário no momento”.
EDIVALDO DE CAMPOS FERREIRA, 59, VENDEDOR
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Rota alternativa sofre alterações