Estudo para Pequenos Grupos A QUEDA DO SER HUMANO INTRODUÇÃO: A criação fala da glória do homem, criado à imagem de Deus, porém, uma grande tragédia aconteceu com o homem: ele caiu. A queda está registrada nos primeiros capítulos do Livro de Gênesis. Imagine você observando sua própria imagem no espelho, o que você diria de você mesmo? I. REBELDE SEM CAUSA Deus criou o homem perfeito e o colocou em um jardim perfeito. O relacionamento entre Deus e o homem era perfeito. - O que faltava para o homem no Jardim? - Qual era a limitação do homem no Jardim? - Qual o objetivo de Deus ao colocar uma exceção ➡ A fuga O homem pecou atraído pela beleza do fruto e pelas promessas mentirosas do diabo. Veja Gn 3.7. A partir daí começou o filme mais repetido da história da humanidade: “A Fuga” Conscientes do erro, envergonhados de sua nudez e temerosos de se encontrar com Deus, só podiam tentar fugir da presença dele, se escondendo por entre as árvores do jardim (Gn 3.8). Esta é a cena mais trágica que podia ser descrita. O pecado destruiu o mais importante dos nossos relacionamentos, o relacionamento com Deus. Logo estariam afetados os aspectos sociais (familiares) e culturais (trabalho). ➡ A origem do pecado A narrativa de Gênesis não se preocupa em narrar quem é o autor do pecado, mas simplestemente narra o fato de que o pecado entrou no mundo. Se quisermos entender sua origem precisamos considerar várias coisas. p a ra o h o m e m n ã o c o m e r d a á r vo r e d o conhecimento do bem e do mal? a. Precisamos lembrar que já houve uma queda, a queda de Satanás, e, portanto, o mal já existia. Por isso podemos afirmar que a queda foi uma verdadeira rebelião sem causa. ➡ Distorcendo a Palavra O maligno desviou a atenção dos nossos primeiros pais. b. Em seguida precisamos considerar a atuação de Satanás junto ao ser humano. Satanás foi quem despertou no homem a cobiça. De alguma forma, o pecado nasceu de dentro do ser humano. Tudo aconteceu no relacionamento entre Satanás e o ser humano. Indução 1º) Ele tentou corromper a afirmação divina torcendo suas palavras. Ver Gn 3.1-3. Induzida pela astúcia de Satanás, a mulher começou igualmente a torcer a Palavra de Deus. c. Embora o decreto permissivo de Deus assegurasse a entrada do pecado no mundo, o mal se originou em Satanás e no ser humano. Talvez a melhor explicação bíblica para isso venha da carta de Tigao: Tg 1.13-17 Distorção 2º) Ele distorceu a Palavra de Deus “certamente morrerás” (Gn 2.17), levando Eva a pensar que morte seria apenas uma possibilidade, “para que não morrais” (Gn 3.3). Tiago está falando sobre a tentação para cristãos já regenerados, mas é possível traçar um paralelo com a queda. Tiago faz questão em dizer que a tentação não pode vir de Deus, porque Deus não é tentado, nem tenta ninguém. Deus não pode ser o autor da tentação e muito menos da consumação do pecado. Engano Quando Satanás viu que havia conseguido enredar o ser humano em sua argumentação, opôs-se diretamente à Palavra de Deus: “Então a serpente disse à mulher: é certo que não morrereis” (Gn 3.4). Em outras palavras, ele disse à Eva: “Deus fala, mas não cumpre”. Eva mordeu a isca, e os humanos têm seguido seu exemplo desde então: ´Vocês serão como Deus` (Gn 3.5). Grande ilusão… CONCLUSÃO O que fica bastante claro nas Escrituras é que a origem do pecado está dentro do próprio homem. Se isso levantar a pergunta sobre se Deus colocou dentro do homem esse desejo, só podemos dizer que Deus concedeu liberdade ao primeiro homem para que escolhesse. O pecado se originou dentro do homem, isso é tudo o que podemos dizer. Estudo para Escola Dominical A QUEDA DO SER HUMANO INTRODUÇÃO: A criação fala do glória do homem, criado à imagem de deus, porém, uma grande tragédia aconteceu com o homem: ele caiu. A queda está registrada nos primeiros capítulos do livro de Gênesis. INDEPENDÊNCIA FRACASSADA O espírito de nossa época é o de quebra de tabus. As pessoas dizem que a única coisa que deve ser proibida é proibir. As pessoas devem ter liberdade para fazer o que quiserem com suas vida. Mas será que estas pessoas que foram liberadas para fazerem o que quiserem são realmente livres? ➡ Cada vez mais trágico Quando vemos a queda em contraste com a glória da criação podemos entender um pouco da tragédia do pecado. A queda no pecado nos deixou corruptos, pois “a depravação significa que o mal contaminou cada a s p e c t o d a h u m a n i d a d e - c o ra ç ã o , m e n t e , personalidade, emoções, consciência, razão e vontade (Ver Jr 17.9; Jo 8.44). Ela nos deixou corruptos fi s i c a m e n t e , m e n t a l m e n t e , m o r a l m e n t e e espiritualmente. Toda a criação se tornou corrupta por causa do pecado do homem. Deus disse: “Maldita é a terra por tua causa” (Gn 3.17). Paulo diz que a natureza “geme e suporta angústias até agora” (Rm 8.22). Todas as tragédias do mundo, toda a violência e corrupção do homem e da natureza são consequências do pecado. ➡ Herdeiros de Adão Estamos todos juntos com Adão e Eva, pois herdamos deles o veneno do pecado. Ele corre em nosso sangue. É isto que os teólogos chamam de pecado original. O fato é que Adão agiu como nosso representante, e por esta razão, sua escolha nos atinge. Nesta questão não temos a liberdade de escolha. Nenhum dos efeitos da queda, como pecado, dor, sofrimentos ou tragédias pode ser atribuídos a Deus. Deus criou o mundo perfeito, foi a escolha deliberada do homem que trouxe o caos, portanto, a humanidade é absolutamente responsável por todo o que acontece de mau neste mundo. Não somos pecadores por escolha, mas por natureza. Nascemos como inimigos de Deus, sendo “por natureza filhos da ira (Ef 2.3). Não só fazemos o mal meramente, nós somos maus. Não somente caímos, somos decaídos. Não somente nos perdemos, estamos perdidos. Pecamos, porque nossa natureza é pecar, somos escravos, pois, o Senhor disse: “Todo o que comete pecado é escravo do pecado” (Jo 8.34). Não podemos deixar de ser pecadores. ➡ Totalmente depravados Não significa que cada um de nós faz todo o mal imaginável, mas significa que temos capacidade para isso. Não há área em nossa vida que ão tenha sido afetada pelo pecado. Jamais podemos dar a Deus aquilo que ele espera de nós. A essa incapacidade de dar a Deus o que ele deseja, os teólogos têm chamado de “Depravação Total”. A questão é que, para que algo seja aceito por Deus como bom, precisa ter pelo menos três elementos: fé verdadeira, estar de acordo com a lei de Deus, ser para a glória de Deus. Nenhum herdeiro de Adão consegue fazer isso naturalmente. Segundo a Bíblia o homem… - Não pode fazer o bem - (Mt 7.17,18; 1Co 12.3; Jo 15.4-5; Rm 8.7). - Não pode entender o bem - (At 16.14, 2Co 3.15,16; Jo 8.43; 1Co 1.18; 1Co 2.14; 2Co 4.3-4). - Não pode desejar o bem - (Jo 5.40). Evidentemente esta é a visão calvinista do homem. A doutrina da depravação total, por outro lado, nos fala do imenso amor de Deus por nós. Nunca poderíamos ser salvos por nós mesmos, foi somente o seu amor que possibilitou a nossa salvação. ➡ Liberdade que aprisiona A declaração de independência foi fracassada. Ainda precisamos de Deus, pois “não podemos viver independentemente de Deus mais que um peixe pode viver independentemente de água”. A tentativa de Adão de se tornar independente de Deus o tornou escravo do pecado (Jo 8.34), e por consequência, de Satanás (Ef 2.2). A tão desejosa liberdade nunca veio. O QUE FAZER COM A CULPA? Algo que o pecado deixa dentro de nós é o senso de culpa. O ser humano não sabe como lidar com a culpa. Adão e Eva tentaram culpar os outros, (Gn 3.12-13). Cada um posou de vítima da situação. Mas Deus sabe muito bem que não somos vítimas, pois intimamente nos deleitamos no pecado. Se o filme mais repetido da história é “A Fuga”, o segundo mais repetido é: “Não Fui Eu”. Esta é uma forma de auto-engano. Todos nós somos culpados! CONCLUSÃO O homem é totalmente dependente de Deus para a salvação. Por causa do pecado ele não pode salvar a si mesmo. Por isso, precisamos abandonar nossas folhas de figueira e deixar que Deus mesmo nos vista com a justiça de Cristo. Conhecendo bem o diagnóstico de nossa doença e podemos nos maravilhar diante da cura. Deus não oferece, no Evangelho, apenas uma anestesia para a dor, mas uma cura definitiva, que pode até mesmo causar alguns desconforto a princípio, mas que extirpa completamente a doença.