XVI ENDIPE - Encontro Nacional de Didática e Práticas de Ensino - UNICAMP - Campinas - 2012 26 OS IMPACTOS DAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA PRODUÇÃO LITERÁRIA DA CULTURA SURDA BRASILEIRA Angela Nediane dos Santos – UFPEL Violeta Porto Moraes - UFPEL Resumo Apresentamos aqui um recorte das análises do Projeto “Produção, circulação e consumo da cultura surda brasileira”, que tem como objetivo mapear, coletar, analisar e dar visibilidade às produções culturais das comunidades surdas brasileiras. O foco da análise apresentada são os impactos das tecnologias de informação e comunicação na produção literária da cultura surda brasileira. A partir do momento em que as obras são disponibilizadas em formato digital criamse condições de possibilidade para que as produções sejam realizadas em língua de sinais ou contadas nesta língua. Ou seja, é possibilitado o registro visual de uma cultura que é visual. Desse modo, tais tecnologias interferem tanto na visibilidade, quanto na produção, circulação e consumo da língua de sinais, e de alguma maneira, da cultura surda na literatura. Com isto, faz fervilhar inúmeras representações sobre os surdos, sua língua e sua cultura, emergindo heterogêneos modos de narrá-los. Certamente as tecnologias de informação e comunicação exerceram e ainda exercem um grande impacto na produção, circulação e consumo da cultura surda brasileira, no sentido de possibilitar a ampliação da quantidade de obras literárias que abordam questões relacionadas à surdez, aos surdos, à língua de sinais e aos demais elementos da cultura surda. Ao tomarmos as literaturas como pedagogias culturais, as entendemos como espaços privilegiados de ensino. E ao serem potencializadas, por serem produzidas na modalidade visual, podem ensinar ainda mais, já que neste caso específico, contempla elementos visuais da cultura surda. E quando esta literatura tem como tema os surdos, sua língua e sua educação, ela ensina algo sobre tais assuntos. Resta-nos investigar e analisar quais são estas representações e a partir de qual viés elas falam. Palavras-chave: tecnologias de informação e comunicação; produção literária; pedagogia cultural. Este artigo é um recorte das análises que estão sendo realizadas no Projeto “Produção, circulação e consumo da cultura surda brasileira” (Programa Pró-Cultura – CAPES/MINC) que tem como objetivo mapear, coletar e analisar as produções culturais das comunidades surdas brasileiras, assim como dar visibilidade a tais produções. Este projeto filia-se ao campo dos Estudos Culturais em Educação, por entender a cultura como campo de luta em torno de significação social e aos Estudos Surdos, por conceber a cultura surda como espaço de contestação e de constituição de identidades e diferenças. Integram o Projeto, três Instituições Federais de Educação Superior: Universidade Federal de Santa Maria, Universidade Federal de Pelotas e Universidade Federal do Rio Grande do Sul, as quais são responsáveis por mapear e analisar um Junqueira&Marin Editores Livro 3 - p.004002 XVI ENDIPE - Encontro Nacional de Didática e Práticas de Ensino - UNICAMP - Campinas - 2012 27 segmento específico da produção cultural: vídeos veiculados pela internet, editoriais e produções acadêmicas de surdos, respectivamente. Trataremos aqui, especificamente, das “Produções Editoriais” que estejam oficializadas por uma autorização editorial. O foco da análise apresentada são os impactos das tecnologias de informação e comunicação na produção, consumo e circulação da cultura surda brasileira, mais especificamente, nos editoriais relacionados. Produção literária sobre surdos e surdez: algumas notas Com o intuito de delimitar a pesquisa, foi escolhido o período da década de 90 do século XX em diante, para o mapeamento e a coleta dos materiais, devido à importância desta década para o movimento surdo. Neste contexto, a língua de sinais se fortalece no interior das comunidades surdas e passa a ganhar cada vez mais visibilidade, culminando no reconhecimento oficial da Língua Brasileira de Sinais, em 2002, através da Lei Federal nº 10.436 de 24 de abril de 2002. Segundo Thoma e Klein (2010), “os anos 90 do século XX podem ser lembrados como o tempo da mobilização e do fortalecimento dos movimentos surdos no Brasil.” (p. 110). Ao final da década de 80 e início de 90 há lutas pelo reconhecimento da língua de sinais como primeira língua dos surdos, como também a surdez sendo narrada como diferença, tornando-se necessárias outras condições de vida e ensino para esses sujeitos. Com a criação do Núcleo de Pesquisa em Políticas Educacionais para Surdos (NUPPES) - vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul - no ano de 1996 aumenta o número de pesquisas em educação de surdos, o que potencializou a formação de professores de surdos, intérpretes de língua de sinais e pesquisadores (surdos e ouvintes) e a educação de surdos passa a ter maior visibilidade no cenário educacional nacional. No entanto, o NUPPES nunca agiu de forma isolada, suas ações possibilitaram que houvesse parcerias entre universidade e movimentos surdos. Um exemplo dessa parceria foi com a FENEIS, na promoção do primeiro curso de Intérpretes de língua de sinais e, na sequência, de Instrutores Surdos do Rio Grande do Sul. No ano de 1999 aconteceu o V Congresso Latino Americano de Educação Bilíngue para Surdos, quando foi elaborado pela comunidade surda e encaminhado pela FENEIS ao MEC/SEESP um documento intitulado “Que educação nós surdos queremos”, “[...] que se tornou referência para a discussão de políticas educacionais Junqueira&Marin Editores Livro 3 - p.004003 XVI ENDIPE - Encontro Nacional de Didática e Práticas de Ensino - UNICAMP - Campinas - 2012 28 para surdos no Brasil e embasou a discussão de projetos político-pedagógicos de várias escolas de surdos no país.” (THOMA; KLEIN, 2010, p. 112). Todas essas mudanças, tanto no âmbito da legislação, quanto de pesquisas na área da educação dos surdos, vêm produzindo mudanças significativas no modo como percebemos e representamos os surdos. No momento em que o surdo passa a ser visto a partir de uma perspectiva cultural e antropológica, esse olhar acaba repercutindo em diferentes esferas sociais. Anos 2000: o boom das produções literárias que envolvem elementos da cultura surda Em relação às produções literárias, foco do recorte da pesquisa que aqui apresentamos, é possível perceber grandes mudanças. De acordo com Silveira (2000), no Brasil, observava-se nas décadas de 80 e 90, uma [...] escassez da abordagem da temática da surdez ou mesmo da presença de personagens surdos nos enredos, que poderia ser tributada a diversos fatores, como: a dificuldade de a própria literatura infantil lidar com temas tabu como esse, a pouca atratividade que tal tema imprimiria ao livro infantil (não podemos esquecer o quanto os parâmetros da vendagem e da comercialização imprimem direção às linhas editoriais) ou, mesmo, a invisibilidade dessa questão nas relações sociais cotidianas e no conjunto de grandes temáticas que dominam a mídia e, em conseqüência, o imaginário de grande parcela de populações urbanas. (p. 179) A autora está se referindo, especificamente, à literatura infantil. Em pesquisa publicada no ano 2000, Silveira encontrou apenas sete obras de literatura infantil que tinham em seu enredo personagens surdos ou tematizavam sobre a surdez. Tais livros foram escritos por ouvintes, nos quais predominava uma perspectiva clínica e medicalizada da surdez, que “através dos tentáculos da pedagogia e da regulação social, pretende normalizar o surdo.” (SILVEIRA, 2000, p. 201). No entanto, o que percebemos na pesquisa em andamento relacionada à produção, circulação e consumo da cultura surda brasileira é que houve, a partir da década de 90, mais especificamente, a partir do ano 2000, uma explosão de produções literárias que, além de enfatizar o sujeito surdo, abordam questões relacionadas à cultura surda, o que não se percebia anteriormente. É preciso esclarecer que estamos nos referindo às produções com divulgação em grande escala. Porém, no que se refere às Junqueira&Marin Editores Livro 3 - p.004004 XVI ENDIPE - Encontro Nacional de Didática e Práticas de Ensino - UNICAMP - Campinas - 2012 29 produções culturais surdas, essas já existiam no interior das comunidades surdas, como por exemplo, a contação de histórias, piadas, teatro, entre outros. Tal fato pode ser legitimado a partir de outras pesquisas de análises literárias que tem os surdos e sua cultura como foco, as quais vêm sendo realizadas após o ano 2000. Exemplos dessas são, uma análise de materiais produzidos entre 2000 e 2005, de Karnopp e Machado (2006) e a pesquisa sobre “A diferença em livros infantis recentes – representações de surdos e de surdez” (SILVEIRA, BONIN, SILVEIRA, 2011). A partir dessa percepção do aumento significativo das produções editorias que abordam a temática da surdez e da língua de sinais, surgiram as primeiras inquietações: essas produções em grande escala poderiam estar relacionadas ao reconhecimento da Libras, como língua oficial dos surdos brasileiros? Por que antes não eram publicadas tais produções? Como a Libras é narrada nestas histórias? De que modo é representada? E os surdos e a surdez, sob que perspectiva são narrados? Isso poderia estar atrelado às atuais políticas de inclusão? Anteriormente, em outros artigos (SANTOS; MORAES, 2011 e SANTOS; SILVA; CARDOSO; MORAES, 2011), foram problematizadas essas questões. Verificou-se nas análises realizadas das obras literárias que abordam questões relativas à língua de sinais, aos surdos, à cultura surda e à surdez, que a língua de sinais é muitas vezes significada como marca cultural desta comunidade. No entanto, esta língua também é utilizada a partir de outro viés, para reafirmar as políticas de inclusão. Percebemos, desse modo, uma incoerência, visto que apesar da ampliação na quantidade das produções que abordam questões relacionadas aos surdos, à surdez e à língua de sinais, estas continuam falando a partir de uma mesma perspectiva. Thoma e Klein (2010) corroboram com esta problematização, afirmando que apesar dessas conquistas, a Educação de Surdos no Brasil corre o risco de manter as práticas excludentes do passado. Embora ela não seja mais orientada pelas práticas de oralização, continuamos presenciando a imposição da língua e da cultura ouvinte através da Política de Inclusão [...] (p. 120) Não iremos nos deter em tais discussões, visto que, neste artigo pretendemos analisar os impactos das tecnologias de informação e comunicação na produção literária da cultura surda brasileira. Produção, circulação e consumo da literatura surda em formato digital Junqueira&Marin Editores Livro 3 - p.004005 XVI ENDIPE - Encontro Nacional de Didática e Práticas de Ensino - UNICAMP - Campinas - 2012 30 No que tange às produções editoriais, até o momento, foram catalogadas pela pesquisa noventa e duas (92) obras, impressas e/ou em formato digital (CD e/ou DVD) (KARNOPP [et alli], 2011). A coleta das obras foi realizada primeiramente com os materiais disponíveis entre os participantes da pesquisa, seguido de empréstimo de livros alcançados por pessoas que se disponibilizaram a isso. Posteriormente, realizouse buscas em sites de editoras, com acesso predominante aos catálogos e em alguns livros virtuais. Tais obras foram escritas tanto por pessoas surdas, quanto por pessoas ouvintes. A principal característica observada para a coleta e catalogação das obras foi a presença, em seu enredo, de temáticas relacionadas aos surdos e sua língua, ou seja, que contemplasse elementos da cultura surda ou que simplesmente tematizasse sobre a surdez. Foi possível constatar uma expressiva quantidade de obras que se apresentam na forma de DVD, CD e livro digital. Além, é claro, das versões impressas acompanhadas de recursos digitais (Cd ou Dvd). Também foram encontradas obras somente em versões impressas, mas em menor quantidade (VER ANEXO 1). Até o final do século XX os editoriais que abordavam a temática da surdez e da língua de sinais eram raros, e ainda mais raras eram as versões filmadas. O fenômeno da crescente produção sobre esta temática, bem como sua apresentação em formato digital pode ter ocorrido devido ao fácil acesso às ferramentas das tecnologias da informação e comunicação que possibilitam produções com recursos diferenciados. Atualmente, devido às novas tecnologias são facilitadas a produção e o consumo desses materiais. De acordo com Rosa e Klein (2011), vários materiais de multimídias em língua de sinais foram distribuídos nos últimos anos. Entre eles, encontramos produções variadas de literatura surda, desde histórias traduzidas, adaptadas ou criadas por surdos ou ouvintes. Muitas pessoas têm acesso a esses materiais de multimídias sinalizados, circulando entre os surdos, suas famílias e escolas, pois fica mais claro e fácil o entendimento. (p. 92) No momento em que as obras são disponibilizadas em formato digital é possível que as produções sejam realizadas em língua de sinais ou contadas nesta língua. Ou seja, é possibilitado o registro visual de uma cultura que é visual. Nesse sentido, isso interfere tanto na visibilidade, quanto na produção, circulação e consumo da língua de sinais, e de alguma maneira, da cultura surda. Junqueira&Marin Editores Livro 3 - p.004006 XVI ENDIPE - Encontro Nacional de Didática e Práticas de Ensino - UNICAMP - Campinas - 2012 31 Ao se ter mais obras que tratam do assunto, ou seja, mais produções relacionadas à cultura surda, consequentemente aumenta-se e potencializa-se a circulação e o consumo desta cultura. Isso também faz fervilhar inúmeras representações sobre os surdos, sua língua e sua cultura, emergindo heterogêneos modos de narrá-los. Além dos CD’s, DVD’s, livros digitais e livros impressos acompanhados de recursos digitais, há hoje também a rede mundial de computadores – internet – através da qual a cultura surda vem circulando. Conforme argumentam Rosa e Klein (2011) a atualidade é marcada por um grande avanço tecnológico, e os surdos aproveitam as tecnologias como estratégia para conviver melhor nesse mundo em igualdade de condições com os ouvintes. Alguns exemplos dessas inovações: uso dos celulares para envio e recebimento de mensagens de texto, a internet para a comunicação através do MSN, e_mails, webcam, vídeos e diversos outros sites que servem de informação, Telecommunications Device for the Deaf (TDD), campainhas luminosas, alarme vibratório, babá eletrônica, máquinas fotográficas e filmadoras, entre outros. A expansão dessas tecnologias cria condições de possibilidade de os surdos compartilharem suas experiências, de estabelecerem espaços de construção de significados sobre o ser surdo, utilizando-se das diversas mídias, postando histórias, anedotas, informações das mais diversas. O ser surdo não mais se restringe a um encontro surdo-surdo presencial, mas potencializa-se nos múltiplos encontros virtuais que surgem na atualidade. (p. 93) Partimos da ideia de que a mídia não é apenas informação, é também produtora de sujeitos, tendo, dessa maneira, “o poder de narrar o outro, dizendo como está constituído, como funciona, que atributos possui, é quem dá as cartas da representação, ou seja, é quem estabelece quem tem ou não estatuto de realidade” (COSTA, 2000, p 77). Nesse sentido, podemos afirmar que a literatura apresenta-se como uma ferramenta de narração do outro, podendo ser entendida como pedagogia cultural. Literatura que aborda a temática da surdez como pedagogia cultural Dentro do campo dos estudos culturais a noção de pedagogia é ampliada para além dos muros da escola, ou seja, para outros locais envolvidos também com a produção de conhecimento, tais como parques, museus, cinema, livros, artes, músicas, publicidade, dentre tantos outros. O termo pedagogia é entendido aqui “[...] como um Junqueira&Marin Editores Livro 3 - p.004007 XVI ENDIPE - Encontro Nacional de Didática e Práticas de Ensino - UNICAMP - Campinas - 2012 32 conceito abrangente que vai além do conjunto de métodos e técnicas escolares para a prática de ensino. É entendida como prática cultural [...]” (FABRIS, 2002, p. 124). As pedagogias culturais estão implicadas com a construção das identidades, ou dito de outro modo, elas educam, produzem conhecimentos, produzem identidades e ensinam modos de ser e estar no mundo. Um exemplo de pedagogia cultural é a literatura infantil, a qual [...] também comporta pedagogias culturais – como outros artefatos o fazem, sem ter, em sua origem, um intuito educativo, mas (como a publicidade) ou de entretenimento (como desenhos animados)-, parecerá evidente a impossibilidade de autonomia da literatura infantil em relação a efeitos formadores da própria subjetividade de seus leitores. Na medida em que traz representações, enredos, ações que se encaixam em determinados quadros de referência e situações apresentadas às vezes como modelares ou, no mínimo, como corriqueiras, “normais”, a literatura abre um convite para o leitor e a leitora se situarem num mudo dado, para se identificarem com um outro personagem. A literatura para crianças – mesmo sem ser intencionalmente pedagógica- produz subjetividades, educa, ensina. (KIRCHOF; SILVEIRA, 2009, p, 147) Ao tomarmos as literaturas como pedagogias culturais, as entendemos como espaços privilegiados de ensino. E quando esta literatura tem como tema os surdos, sua língua e sua educação, ela ensina algo sobre tais assuntos, não diferindo das demais. E ao ser potencializada, por ser produzida na modalidade visual, pode ensinar ainda mais, já que neste caso específico, contempla elementos visuais da cultura surda. Possibilitar o registro visual é o mesmo que “[...] encontrar formas de escrever e apresentar as histórias que traduzam a modalidade visual que os surdos utilizam para narrar suas histórias de vida, piadas, mitos, lendas..., sem perder o movimento que as mãos produzem, as expressões corporais e faciais que vão construindo e desvendando o enredo, as personagens, o cenário.”(KARNOPP, 2006, p. 102) No entanto, garantir o registro visual das obras, disponibilizando-as em formato digital conjugado ou não com o impresso não garante que os elementos da cultura surda estejam presentes em tais obras, ou mesmo, o modo como tais elementos estão sendo utilizados. Certamente as tecnologias de informação e comunicação exerceram e ainda exercem um grande impacto na produção, circulação e consumo da cultura surda brasileira. Impacto que se dá no sentido de possibilitar a ampliação da quantidade de Junqueira&Marin Editores Livro 3 - p.004008 XVI ENDIPE - Encontro Nacional de Didática e Práticas de Ensino - UNICAMP - Campinas - 2012 33 obras literárias que abordam questões relacionadas à surdez, aos surdos, à língua de sinais e aos demais elementos da cultura surda Ao ser cada vez mais potencializada a produção, a circulação e o consumo da cultura surda brasileira através da produção editorial de livros disponibilizados em formato digital, as representações sobre quem é o surdo, o que é a sua língua e em que escola ele deve estar, certamente estão se proliferando. Resta-nos investigar e analisar quais são estas representações e a partir de qual viés elas falam. Referências: COSTA, Marisa Vorraber. Mídia, magistério e política cultural. _______(org). Estudos Culturais em Educação: mídia, arquitetura, brinquedo, biologia, literatura, cinema. Porto Alegre: Ed. Universidade/UFGRS, 2000.p.73-91. FABRIS, Elí T. Henn. Cinema e educação. In: OLIVEIRA, Inês Barbosa de; SGARB, Paulo (orgs.). Redes culturais, diversidades e educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. KARNOPP, Lodenir Becker. Literatura surda. In: ETD – Educação Temática Digital, Campinas, v.7, n.2, p.98-109, jun. 2006 – ISSN: 1676-2592. ______ [et alli]. Produção, circulação e consumo da cultura surda brasileira: Relatório de cumprimento de objeto – relatório parcial - CAPES/MinC. Porto Alegre, 2011. [digitado] KARNOPP, Lodenir Becker; MACHADO, Rodrigo N. Literatura surda: ver histórias em língua de sinais. In: 2º Seminário Brasileiro de Estudos Culturais em Educação – 2 SBECE. Canoas/RS: ULBRA, 2006, p. 1-13; KIRCHOF, Edgar; SILVEIRA, Rosa Hessel. A literatura infantil e a pedagogia do politicamente correto: um estratégia mercantil. In: COSTA, Marisa Vorraber. (Org.). A educação na cultura da mídia e do consumo. Rio de Janeiro: Lamparina, 2009. p. 2237. Junqueira&Marin Editores Livro 3 - p.004009 XVI ENDIPE - Encontro Nacional de Didática e Práticas de Ensino - UNICAMP - Campinas - 2012 34 ROSA, Fabiano Souto; KLEIN, Madalena. O que sinalizam os professores surdos sobre literatura surda em livros digitais. In: KARNOPP, Lodenir Becker; KLEIN, Madalena; LUNARDI-LAZZARIN, Marcia Lise (orgs). Cultura surda na contemporaneidade: negociações, intercorrências e provocações. Canoas: Ed. da ULBRA, 2011. SANTOS, Angela Nediane; MORAES, Violeta Porto. A língua de sinais como estratégia para a promoção da inclusão: uma análise acerca do Kit ‘Educação de Surdos’/MEC. In: Anais do 4º Seminário Brasileiro de Estudos Culturais e Educação e 1º Seminário Internacional de Estudos Culturais e Educação. Canoas, RS: Editora da ULBRA, 2011. p.1 - 11 SANTOS, Angela Nediane dos Santos, SILVA, Bianca Gonçalves da; CARDOSO, Raquel R. Barcellos; MORAES, Violeta Porto. Diferentes usos da cultura surda na literatura: a língua de sinais atravessada por marcas culturais e ressignificada nos processos de inclusão. In: KARNOPP, Lodenir Becker; KLEIN, Madalena; LUNARDILAZZARIN, Marcia Lise (orgs). Cultura surda na contemporaneidade: negociações, intercorrências e provocações. Canoas: Ed. da ULBRA, 2011. SILVEIRA, Rosa Hessel. Contando histórias sobre surdos(as) e surdez. In: COSTA, Marisa Vorraber (org.). Estudos Culturais em educação: mídia, arquitetura, brinquedo, biologia, literatura, cinema... Porto Alegre: Ed. Universidade/UFRGS, 2000, p. 175 – 204. SILVEIRA, Rosa; BONIN, Iara; SILVEIRA, Carolina. A diferença em livros infantis recentes – representações de surdos e de surdez. (Texto digitado). Trabalho apresentado no II Seminário Internacional sobre Exclusão, Inclusão e Diversidade na educação. João Pessoa, março de 2011; THOMA, Adriana da Silva; KLEIN, Madalena. Experiências educacionais, movimentos e lutas surdas como condições de possibilidade para uma educação de surdos no Brasil. In: Cadernos de Educação – Educação de Surdos / Faculdade de Educação – UFPel – Ano 19, n.36 (mai.-ago. 2010) – Pelotas: Ed. UFPel, 2010, p. 107 - 131. Junqueira&Marin Editores Livro 3 - p.004010 XVI ENDIPE - Encontro Nacional de Didática e Práticas de Ensino - UNICAMP - Campinas - 2012 35 ANEXO 1 Suporte dig imp imp/dig imp/dvd 1% 20% 42% 37% SUPORTE Digital Impresso Impresso/digital Impresso/DVD Distribuição 39 34 18 1 Frequência 42% 37% 20% 1% TOTAL OBRAS COLETADAS 92 100% Junqueira&Marin Editores Livro 3 - p.004011