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TABELA 1 - EVOLUÇÃO DA MOAGEM DA SAFRA DE CANA-DE-AÇÚCAR NA REGIÃO-CENTRO
SUL (EM MILHÕES DE TONELADAS)
Safra
Evolução rel. safra anterior
2009/2010
542
7,3%
2010/11
557
2,8%
2011/12
493,2
- 11,4%
2012/13
532,8
8%
2013/14*
589,6
10,7%
* Estimativa
Fonte: Unica
TABELA 2 - EVOLUÇÃO DO MIX DE PRODUÇÃO NA REGIÃO-CENTRO SUL
Etanol
Açúcar
2008/09
60,3%
39,7%
2009/10
57,2%
42,8%
2010/11
55,1%
44,9%
2011/12
51,6%
48,4%
2012/13
50,5%
49,5%
2013/14*
53,8%
46,2%
*Projeção
Fonte: Unica
TABELA 3 - PARTICIPAÇÃO DO ETANOL (HIDRATADO E ANIDRO) NO CONSUMO
DE COMBUSTÍVEIS DO CICLO OTTO DO BRASIL*
Julho /10
51%
Fev. / 11
46%
Julho / 11
42%
Fev. / 12
35%
Julho / 12
34%
Fev. /13
36%
*Motores baseados nesse ciclo hoje equipam a maioria dos automóveis de passeio
Fonte: Unica
ALGUNS DADOS SOBRE OS RESULTADOS DA SAFRA 2013/14
DE CANA-DE-AÇÚCAR:
n O volume produzido de etanol deverá atingir 25,37 bilhões de litros: alta de 18,77%,
comparativamente à produção da safra anterior, de 21,36 bilhões de litros.
n Destes 25,37 bilhões de litros, 14,17 bilhões de litros se referem ao etanol hidratado
aumento de 12,18% em relação aos 12,63 bilhões de litros produzidos na safra anterior.
n Os restantes 11,20 bilhões de litros serão representados pelo etanol anidro: alta
de 28,29%, comparativamente ao volume observado no último ano. A maior produção de
etanol anidro projetada para essa safra 2013/2014 se justifica pelo aumento do nível determinado, em maio último − de 20% para 25% −, do índice de mistura desse produto na gasolina.
n Serão produzidas 35,5 milhões de toneladas de açúcar: alta de 4,11%, relativamente à
safra anterior.
mentos nessa área”, diz Prado.
Perin, da Informa Economics
FNP, endossa essa afirmação: “Não
havendo retorno com o etanol, será
pouco atrativo investir em capacidade industrial”, afirma. “Os investidores querem hoje do governo uma
política de preços definida para os
combustíveis”, acrescenta.
Deve-se até considerar a possibilidade de redução da atual capa12
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cidade de processamento da indústria canavieira, hoje estimada em
aproximadamente 650 milhões de
toneladas. De acordo com Perin,
estimativas mostram que hoje 30%
dessa capacidade convive com dificuldades financeiras. “O setor
cresceu muito rapidamente entre
2003 e 2008, e muito dessa expansão foi realizada por meio de empréstimos”, relata. “Quando veio,
a crise internacional pegou muitas
empresas endividadas, e o etanol já
apresentava problemas de rentabilidade”, complementa o analista da
Informa Economics FNP.
Mas, se é difícil imaginar o
surgimento de novas usinas, haverá
ao menos a ampliação dos recursos
destinados àquelas já em operação,
crê Tonielo, do Ceise Br. “As atuais
usinas investirão para se tornar mais
eficientes, e algumas ampliarão sua
capacidade”, prevê. Haverá, acrescenta Perin, também investimentos
destinados à ampliação da oferta de
energia elétrica proveniente dessas
usinas. “Poucas delas, estimo que
nem 30%, já comercializam energia,
e investir também nesse mercado é
uma forma de rentabilizar o negócio”, completou.
De acordo com Tonielo, embora
devam impactar apenas a próxima
safra de cana, que começa em
abril de 2015 – a atual termina em
dezembro –, os investimentos das
usinas canavieiras devem ter início
nessa nova edição da Fenasucro,
pois os equipamentos com os quais
trabalha essa indústria exigem longo tempo de produção. “Até dá
para conseguir uma moenda para
a próxima safra, mas uma usina
interessada em investir no mercado
da energia elétrica, que exige itens
como caldeiras e turbinas, precisa
considerar que alguns equipamentos só ficarão prontos para serem
utilizados em 2015”, exemplifica.
Assim como podem projetar
uma demanda interna mais aquecida, os fabricantes de equipamentos
para a indústria sucroenergética
devem também considerar uma
crescente concorrência de produtos
provenientes de países como China
e Índia. No Brasil, diz Tonielo, essa
concorrência ainda não é significativa, mas ela já é bastante relevante
em outros mercados, a exemplo
de outros países latino-americanos,
também importantes para os fabricantes daqui. “Muitos fornecedores
Petróleo & Energia - junho/julho - 2013
02/08/2013 10:33:22
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