ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES Versão : 2 Índice Dados da Empresa Composição do Capital 1 DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 2 Balanço Patrimonial Passivo 3 Demonstração do Resultado 4 Demonstração do Resultado Abrangente 5 Demonstração do Fluxo de Caixa 6 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido DMPL - 01/04/2013 à 31/12/2013 7 DMPL - 01/04/2012 à 31/12/2012 8 Demonstração do Valor Adicionado 9 DFs Consolidadas Balanço Patrimonial Ativo 10 Balanço Patrimonial Passivo 11 Demonstração do Resultado 12 Demonstração do Resultado Abrangente 13 Demonstração do Fluxo de Caixa 14 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido DMPL - 01/04/2013 à 31/12/2013 15 DMPL - 01/04/2012 à 31/12/2012 16 Demonstração do Valor Adicionado 17 Comentário do Desempenho 18 Notas Explicativas 37 Pareceres e Declarações Relatório da Revisão Especial - Sem Ressalva 87 ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES Versão : 2 Dados da Empresa / Composição do Capital Número de Ações (Mil) Trimestre Atual 31/12/2013 Do Capital Integralizado Ordinárias Preferenciais Total 250.933 0 250.933 Em Tesouraria Ordinárias 0 Preferenciais 0 Total 0 PÁGINA: 1 de 88 ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES Versão : 2 DFs Individuais / Balanço Patrimonial Ativo (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Trimestre Atual 31/12/2013 Exercício Anterior 31/03/2013 1 Ativo Total 1.01 Ativo Circulante 165.687 131.004 193 214 1.01.01 Caixa e Equivalentes de Caixa 107 117 1.01.06 1.01.06.01 Tributos a Recuperar 77 92 Tributos Correntes a Recuperar 77 92 1.01.08 Outros Ativos Circulantes 1.02 Ativo Não Circulante 1.02.01 1.02.01.03 9 5 165.494 130.790 Ativo Realizável a Longo Prazo 40.987 17.444 Contas a Receber 40.987 0 1.02.01.03.02 Outras Contas a Receber 1.02.01.08 Créditos com Partes Relacionadas 1.02.01.08.02 Créditos com Controladas 40.987 0 0 17.444 0 17.444 1.02.02 Investimentos 124.507 113.346 1.02.02.01 Participações Societárias 124.507 113.346 124.507 113.346 1.02.02.01.02 Participações em Controladas PÁGINA: 2 de 88 ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES Versão : 2 DFs Individuais / Balanço Patrimonial Passivo (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Trimestre Atual 31/12/2013 Exercício Anterior 31/03/2013 2 Passivo Total 2.01 Passivo Circulante 165.687 131.004 1.141 671 2.01.02 Fornecedores 4 123 2.01.03 2.01.03.02 Obrigações Fiscais 1.038 449 Obrigações Fiscais Estaduais 1.038 449 2.01.05 2.01.05.02 Outras Obrigações 99 99 Outros 99 99 2.01.05.02.20 Outros Passivos Circulantes 99 99 2.02 Passivo Não Circulante 48.728 23.926 2.02.01 Empréstimos e Financiamentos 40.890 0 2.02.02 Outras Obrigações 0 16.664 2.02.02.01 Passivos com Partes Relacionadas 0 16.664 0 16.664 2.02.02.01.02 Débitos com Controladas 2.02.04 Provisões 7.838 7.262 2.02.04.02 Outras Provisões 7.838 7.262 7.838 7.262 2.02.04.02.04 Provisões para Perdas de Investimentos 2.03 Patrimônio Líquido 115.818 106.407 2.03.01 Capital Social Realizado 203.364 192.612 2.03.02 Reservas de Capital 4.164 4.164 2.03.02.01 Ágio na Emissão de Ações 4.164 4.164 2.03.05 Lucros/Prejuízos Acumulados -73.124 -90.369 2.03.06 Ajustes de Avaliação Patrimonial -18.586 0 PÁGINA: 3 de 88 ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES Versão : 2 DFs Individuais / Demonstração do Resultado (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Trimestre Atual 01/10/2013 à 31/12/2013 Acumulado do Atual Exercício 01/04/2013 à 31/12/2013 Igual Trimestre do Exercício Anterior 01/10/2012 à 31/12/2012 Acumulado do Exercício Anterior 01/04/2012 à 31/12/2012 3.04 Despesas/Receitas Operacionais 8.440 17.812 24.817 -11.118 3.04.02 Despesas Gerais e Administrativas -124 -609 -193 -603 3.04.04 Outras Receitas Operacionais 0 3 7 7 3.04.06 Resultado de Equivalência Patrimonial 8.564 18.418 25.003 -10.522 3.05 Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos Tributos 8.440 17.812 24.817 -11.118 3.06 Resultado Financeiro -199 -567 -80 -196 3.06.01 Receitas Financeiras 3.06.02 Despesas Financeiras 3.07 3.09 2 8 1 5 -201 -575 -81 -201 Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro 8.241 17.245 24.737 -11.314 Resultado Líquido das Operações Continuadas 8.241 17.245 24.737 -11.314 3.11 Lucro/Prejuízo do Período 8.241 17.245 24.737 -11.314 3.99 Lucro por Ação - (Reais / Ação) 3.99.01 Lucro Básico por Ação 3.99.01.01 ON 0,04052 0,14890 0,12842 -0,05874 3.99.02 Lucro Diluído por Ação 3.99.02.01 ON 0,04052 0,14890 0,12842 -0,05874 PÁGINA: 4 de 88 ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES Versão : 2 DFs Individuais / Demonstração do Resultado Abrangente (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Trimestre Atual 01/10/2013 à 31/12/2013 Acumulado do Atual Exercício 01/04/2013 à 31/12/2013 Igual Trimestre do Exercício Anterior 01/10/2012 à 31/12/2012 Acumulado do Exercício Anterior 01/04/2012 à 31/12/2012 4.01 Lucro Líquido do Período 8.241 17.245 24.737 -11.314 4.02 Outros Resultados Abrangentes -4.107 -18.586 0 0 4.02.01 Contabilidade de Hedge -4.107 -18.586 0 0 4.03 Resultado Abrangente do Período 4.134 -1.341 24.737 -11.314 PÁGINA: 5 de 88 ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES Versão : 2 DFs Individuais / Demonstração do Fluxo de Caixa - Método Indireto (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Acumulado do Atual Exercício 01/04/2013 à 31/12/2013 Acumulado do Exercício Anterior 01/04/2012 à 31/12/2012 6.01 Caixa Líquido Atividades Operacionais 6.01.01 Caixa Gerado nas Operações -24.236 -5.673 -1.173 -788 6.01.01.01 Lucro líquido (Prejuízo) do período 6.01.01.04 Depreciação 17.245 -11.314 0 4 6.01.01.06 6.01.02 Resultado de equivalência patrimonial -18.418 10.522 Variações nos Ativos e Passivos -23.063 -4.885 6.01.02.01 Contas a receber -23.543 -5.112 6.01.02.04 Tributos a compensar 15 11 6.01.02.06 Fornecedores 6.01.02.08 Obrigações tributárias 6.01.02.11 Outros ativos circulantes 6.01.02.12 Outros passivos circulantes -1 -9 6.03 Caixa Líquido Atividades de Financiamento 24.226 5.693 6.03.04 Captação de recursos com partes relacionadas 24.226 5.693 6.05 Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes -10 20 6.05.01 Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes 117 105 6.05.02 Saldo Final de Caixa e Equivalentes 107 125 -119 4 589 232 -4 -11 PÁGINA: 6 de 88 ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES Versão : 2 DFs Individuais / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/04/2013 à 31/12/2013 (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Capital Social Integralizado Reservas de Capital, Opções Outorgadas e Ações em Tesouraria Reservas de Lucro Lucros ou Prejuízos Acumulados Outros Resultados Abrangentes Patrimônio Líquido 5.01 Saldos Iniciais 192.612 4.164 0 -90.369 0 106.407 5.03 Saldos Iniciais Ajustados 192.612 4.164 0 -90.369 0 106.407 5.04 Transações de Capital com os Sócios 10.752 0 0 0 0 10.752 5.04.01 Aumentos de Capital 10.752 0 0 0 0 10.752 5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 17.245 -18.586 -1.341 5.05.01 Lucro Líquido do Período 0 0 0 17.245 0 17.245 5.05.02 Outros Resultados Abrangentes 0 0 0 0 -18.586 -18.586 5.07 Saldos Finais 203.364 4.164 0 -73.124 -18.586 115.818 PÁGINA: 7 de 88 ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES Versão : 2 DFs Individuais / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/04/2012 à 31/12/2012 (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Capital Social Integralizado Reservas de Capital, Opções Outorgadas e Ações em Tesouraria Reservas de Lucro Lucros ou Prejuízos Acumulados Outros Resultados Abrangentes Patrimônio Líquido 5.01 Saldos Iniciais 192.612 4.164 0 -81.896 0 114.880 5.03 Saldos Iniciais Ajustados 192.612 4.164 0 -81.896 0 114.880 5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 -11.314 0 -11.314 5.05.01 Lucro Líquido do Período 0 0 0 -11.314 0 -11.314 5.07 Saldos Finais 192.612 4.164 0 -93.210 0 103.566 PÁGINA: 8 de 88 ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES Versão : 2 DFs Individuais / Demonstração do Valor Adicionado (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Acumulado do Atual Exercício 01/04/2013 à 31/12/2013 Acumulado do Exercício Anterior 01/04/2012 à 31/12/2012 7.02 Insumos Adquiridos de Terceiros 7.02.01 Custos Prods., Mercs. e Servs. Vendidos -533 -736 0 4 7.02.02 7.02.04 Materiais, Energia, Servs. de Terceiros e Outros -433 -740 Outros -100 0 7.03 Valor Adicionado Bruto -533 -736 7.04 Retenções 0 -4 7.04.01 Depreciação, Amortização e Exaustão 7.05 Valor Adicionado Líquido Produzido 7.06 7.06.01 7.06.02 Receitas Financeiras 7.07 7.08 0 -4 -533 -740 Vlr Adicionado Recebido em Transferência 18.426 -10.517 Resultado de Equivalência Patrimonial 18.418 -10.522 8 5 Valor Adicionado Total a Distribuir 17.893 -11.257 Distribuição do Valor Adicionado 17.893 -11.257 7.08.02 Impostos, Taxas e Contribuições 622 25 7.08.02.01 Federais 574 0 7.08.02.02 Estaduais 24 12 7.08.02.03 Municipais 24 13 7.08.03 Remuneração de Capitais de Terceiros 26 32 7.08.03.01 Juros 0 32 7.08.03.03 Outras 26 0 7.08.04 Remuneração de Capitais Próprios 17.245 -11.314 7.08.04.03 Lucros Retidos / Prejuízo do Período 17.245 -11.314 PÁGINA: 9 de 88 ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES Versão : 2 DFs Consolidadas / Balanço Patrimonial Ativo (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Trimestre Atual 31/12/2013 Exercício Anterior 31/03/2013 1 1.01 Ativo Total 820.871 733.131 Ativo Circulante 186.226 108.792 1.01.01 Caixa e Equivalentes de Caixa 19.793 19.774 1.01.03 Contas a Receber 44.923 29.138 1.01.03.01 Clientes 44.573 27.395 1.01.03.02 Outras Contas a Receber 350 1.743 0 1.743 1.01.03.02.01 Mútuo a receber de fornecedores 1.01.03.02.02 Outros recebíveis 350 0 100.975 32.508 17.712 20.766 2.823 6.606 Ativo Não Circulante 634.645 624.339 Ativo Realizável a Longo Prazo 184.909 161.655 14.034 20.042 Ativos Biológicos 151.254 117.437 Tributos Diferidos 317 0 1.01.04 Estoques 1.01.06 Tributos a Recuperar 1.01.08 Outros Ativos Circulantes 1.02 1.02.01 1.02.01.04 Estoques 1.02.01.05 1.02.01.06 1.02.01.06.01 Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos 1.02.01.09 Outros Ativos Não Circulantes 1.02.01.09.03 Tributos a Compensar 1.02.01.09.04 Instrumentos Financeiros Derivativos 1.02.01.09.05 Outros Ativos Não Circulantes 317 0 19.304 24.176 18.801 23.068 92 1.108 411 0 1.02.02 Investimentos 2 2 1.02.02.01 Participações Societárias 2 2 2 2 1.02.02.01.04 Outras Participações Societárias 1.02.03 Imobilizado 446.718 460.373 1.02.03.01 Imobilizado em Operação 446.718 460.373 1.02.04 Intangível 3.016 2.309 1.02.04.01 Intangíveis 3.016 2.309 PÁGINA: 10 de 88 ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES Versão : 2 DFs Consolidadas / Balanço Patrimonial Passivo (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Trimestre Atual 31/12/2013 Exercício Anterior 31/03/2013 2 2.01 Passivo Total 820.871 733.131 Passivo Circulante 430.427 331.768 2.01.01 Obrigações Sociais e Trabalhistas 12.764 10.024 2.01.02 Fornecedores 54.502 55.074 2.01.03 Obrigações Fiscais 3.854 2.812 2.01.04 Empréstimos e Financiamentos 345.888 258.237 2.01.05 Outras Obrigações 13.419 5.621 2.01.05.01 Passivos com Partes Relacionadas 11.517 220 2.01.05.02 Outros 1.902 5.401 2.02 Passivo Não Circulante 274.626 294.956 2.02.01 Empréstimos e Financiamentos 264.796 291.767 2.02.02 Outras Obrigações 9.096 217 2.02.02.02 Outros 9.096 217 9.096 217 0 2.250 734 722 2.02.02.02.03 Instrumentos financeiros derivativos 2.02.03 Tributos Diferidos 2.02.04 Provisões 2.02.04.01 Provisões Fiscais Previdenciárias Trabalhistas e Cíveis 734 722 2.03 Patrimônio Líquido Consolidado 115.818 106.407 2.03.01 Capital Social Realizado 203.364 192.612 2.03.02 Reservas de Capital 4.164 4.164 2.03.05 Lucros/Prejuízos Acumulados -73.124 -90.369 2.03.06 Ajustes de Avaliação Patrimonial -18.586 0 PÁGINA: 11 de 88 ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES Versão : 2 DFs Consolidadas / Demonstração do Resultado (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Trimestre Atual 01/10/2013 à 31/12/2013 Acumulado do Atual Exercício 01/04/2013 à 31/12/2013 Igual Trimestre do Exercício Anterior 01/10/2012 à 31/12/2012 Acumulado do Exercício Anterior 01/04/2012 à 31/12/2012 3.01 Receita de Venda de Bens e/ou Serviços 105.284 307.521 122.219 263.574 3.02 Custo dos Bens e/ou Serviços Vendidos -76.013 -215.869 -71.326 -191.732 3.02.01 Variação do valor justo do ativo biológico 3.02.02 Custo dos Bens e/ou Serviços 3.03 Resultado Bruto 3.04 Despesas/Receitas Operacionais 3.04.01 3.04.02 3.04.04 Outras Receitas Operacionais 3.05 Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos Tributos 3.06 3.06.01 3.06.02 Despesas Financeiras 3.07 Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro 3.08 Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro 3.08.01 Corrente -193 -199 0 0 3.08.02 Diferido 855 2.568 -1.803 2.636 3.09 Resultado Líquido das Operações Continuadas 8.241 17.245 24.737 -11.314 3.11 Lucro/Prejuízo Consolidado do Período 8.241 17.245 24.737 -11.314 3.11.01 Atribuído a Sócios da Empresa Controladora 8.241 17.245 24.737 -11.314 3.99 Lucro por Ação - (Reais / Ação) 3.99.01 Lucro Básico por Ação 3.99.01.01 ON 0,04052 0,08480 0,12843 -0,05874 3.99.02 Lucro Diluído por Ação 3.99.02.01 ON 0,08290 0,14890 0,12842 -0,05874 1.886 7.074 884 -8.667 -77.899 -222.943 -72.210 -183.065 29.271 91.652 50.893 71.842 -6.290 -28.899 -9.935 -26.108 Despesas com Vendas -7.160 -22.760 -8.501 -20.222 Despesas Gerais e Administrativas -3.588 -11.051 -3.712 -10.224 4.458 4.912 2.278 4.338 22.981 62.753 40.958 45.734 Resultado Financeiro -15.402 -47.877 -14.418 -59.684 Receitas Financeiras 2.483 4.003 8.211 11.633 -17.885 -51.880 -22.629 -71.317 7.579 14.876 26.540 -13.950 662 2.369 -1.803 2.636 PÁGINA: 12 de 88 ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES Versão : 2 DFs Consolidadas / Demonstração do Resultado Abrangente (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Trimestre Atual 01/10/2013 à 31/12/2013 Acumulado do Atual Exercício 01/04/2013 à 31/12/2013 Igual Trimestre do Exercício Anterior 01/10/2012 à 31/12/2012 Acumulado do Exercício Anterior 01/04/2012 à 31/12/2012 4.01 Lucro Líquido Consolidado do Período 8.241 17.245 24.737 -11.314 4.02 Outros Resultados Abrangentes -4.107 -18.586 0 0 4.02.01 Contabilidade de Hedge -4.107 -18.586 0 0 4.03 Resultado Abrangente Consolidado do Período 4.134 -1.341 24.737 -11.314 4.03.01 Atribuído a Sócios da Empresa Controladora 4.134 -1.341 24.737 -11.314 PÁGINA: 13 de 88 ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES Versão : 2 DFs Consolidadas / Demonstração do Fluxo de Caixa - Método Indireto (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta 6.01 Caixa Líquido Atividades Operacionais 6.01.01 Caixa Gerado nas Operações 6.01.01.01 6.01.01.02 Acumulado do Atual Exercício 01/04/2013 à 31/12/2013 Acumulado do Exercício Anterior 01/04/2012 à 31/12/2012 72.582 -13.577 171.536 79.992 Lucro líquido (Prejuízo) do período 17.245 -11.314 Variação do valor justo dos ativos biológicos -7.074 8.667 6.01.01.04 Depreciação 21.120 36.044 6.01.01.07 Valor residual de ativo imobilizado permanente baixado 19.787 -65 6.01.01.08 Juros sobre empréstimos e financiamentos não amortizados 40.556 33.847 6.01.01.09 Variação monetária sobre mútuo a receber de fornecedor 0 -183 6.01.01.11 Reversão da provisão para créditos de liquidação duvidosa 6.01.01.12 Provisão para riscos 6.01.01.13 Imposto de renda e contribuição social diferidos 6.01.01.14 Perdas não realizadas com instrumentos financeiros derivativos 6.01.01.16 0 -31 12 -35 -2.567 -2.636 2.064 1.834 Variação cambial sobre empréstimos e financiamentos não realizada 24.579 13.864 6.01.01.17 Redução do ativo biológico pela colheita da cana de açúcar 25.761 0 6.01.01.18 Amortização de entressafra 30.053 0 6.01.02 Variações nos Ativos e Passivos -98.954 -93.569 6.01.02.01 Contas a receber -17.528 -10.556 6.01.02.02 Estoques -62.459 -58.929 6.01.02.03 Mútuo a receber de fornecedor 1.743 1.788 6.01.02.04 Tributos a compensar 7.321 2.890 6.01.02.06 Outros ativos circulantes 3.372 -2.385 6.01.02.07 Fornecedores -572 2.621 6.01.02.08 Obrigações sociais e salários 2.740 -1.083 6.01.02.09 Obrigações tributárias 1.042 354 6.01.02.10 Adiantamento de clientes -3.499 2.083 6.01.02.11 Outros passivos circulantes 11.294 3 6.01.02.12 Pagamento de juros sobre empréstimos e financiamentos 6.02 Caixa Líquido Atividades de Investimento 6.02.01 -42.408 -30.355 -110.516 -22.772 Formação do ativo biológico -52.504 -2.934 6.02.02 Aquisição de ativo imobilizado -56.954 -19.203 6.02.03 Aquisição de ativo intangível -1.058 -635 6.03 Caixa Líquido Atividades de Financiamento 37.953 98.341 6.03.01 Captação de empréstimos e financiamentos 504.353 295.431 6.03.02 Pagamento de principal de empréstimos e financiamentos -466.400 -197.090 6.05 Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes 19 61.992 6.05.01 Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes 19.774 12.648 6.05.02 Saldo Final de Caixa e Equivalentes 19.793 74.640 PÁGINA: 14 de 88 ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES Versão : 2 DFs Consolidadas / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/04/2013 à 31/12/2013 (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Capital Social Integralizado Reservas de Capital, Opções Outorgadas e Ações em Tesouraria Reservas de Lucro Lucros ou Prejuízos Acumulados Outros Resultados Abrangentes Patrimônio Líquido Participação dos Não Controladores Patrimônio Líquido Consolidado 5.01 Saldos Iniciais 192.612 4.164 0 -90.369 0 106.407 0 106.407 5.03 Saldos Iniciais Ajustados 192.612 4.164 0 -90.369 0 106.407 0 106.407 5.04 Transações de Capital com os Sócios 10.752 0 0 0 0 10.752 0 10.752 5.04.01 Aumentos de Capital 10.752 0 0 0 0 10.752 0 10.752 5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 17.245 -18.586 -1.341 0 -1.341 5.05.01 Lucro Líquido do Período 0 0 0 17.245 0 17.245 0 17.245 5.05.02 Outros Resultados Abrangentes 0 0 0 0 -18.586 -18.586 0 -18.586 5.05.02.01 Ajustes de Instrumentos Financeiros 0 0 0 0 -18.586 -18.586 0 -18.586 5.07 Saldos Finais 203.364 4.164 0 -73.124 -18.586 115.818 0 115.818 PÁGINA: 15 de 88 ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES Versão : 2 DFs Consolidadas / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/04/2012 à 31/12/2012 (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Capital Social Integralizado Reservas de Capital, Opções Outorgadas e Ações em Tesouraria Reservas de Lucro Lucros ou Prejuízos Acumulados Outros Resultados Abrangentes Patrimônio Líquido Participação dos Não Controladores Patrimônio Líquido Consolidado 5.01 Saldos Iniciais 192.612 4.164 0 -81.896 0 114.880 0 114.880 5.03 Saldos Iniciais Ajustados 192.612 4.164 0 -81.896 0 114.880 0 114.880 5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 -11.314 0 -11.314 0 -11.314 5.05.01 Lucro Líquido do Período 0 0 0 -11.314 0 -11.314 0 -11.314 5.07 Saldos Finais 192.612 4.164 0 -93.210 0 103.566 0 103.566 PÁGINA: 16 de 88 ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES Versão : 2 DFs Consolidadas / Demonstração do Valor Adicionado (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Acumulado do Atual Exercício 01/04/2013 à 31/12/2013 Acumulado do Exercício Anterior 01/04/2012 à 31/12/2012 7.01 7.01.01 Receitas 329.043 281.476 Vendas de Mercadorias, Produtos e Serviços 324.105 276.833 7.01.02 Outras Receitas 7.01.04 Provisão/Reversão de Créds. Liquidação Duvidosa 4.910 4.612 28 31 7.02 Insumos Adquiridos de Terceiros 7.02.01 Custos Prods., Mercs. e Servs. Vendidos -150.713 -177.395 -52.987 -23.890 7.02.02 7.02.04 Materiais, Energia, Servs. de Terceiros e Outros -86.797 -86.491 Outros -10.929 -67.014 7.03 Valor Adicionado Bruto 178.330 104.081 7.04 Retenções -51.173 -36.632 7.04.01 Depreciação, Amortização e Exaustão -51.173 -36.632 7.05 Valor Adicionado Líquido Produzido 127.157 67.449 7.06 Vlr Adicionado Recebido em Transferência 4.003 11.633 7.06.02 Receitas Financeiras 4.003 11.633 7.07 Valor Adicionado Total a Distribuir 131.160 79.082 7.08 Distribuição do Valor Adicionado 131.160 79.082 7.08.01 Pessoal 45.428 36.597 7.08.01.01 Remuneração Direta 30.049 27.638 7.08.01.02 Benefícios 11.972 6.270 7.08.01.03 F.G.T.S. 3.407 2.689 7.08.02 Impostos, Taxas e Contribuições 17.498 19.354 7.08.02.01 Federais 14.426 12.515 7.08.02.02 Estaduais 2.511 5.457 7.08.02.03 Municipais 561 1.382 7.08.03 Remuneração de Capitais de Terceiros 50.989 34.445 7.08.03.01 Juros 48.259 34.094 7.08.03.02 Aluguéis 1.036 351 7.08.03.03 Outras 1.694 0 7.08.04 Remuneração de Capitais Próprios 17.245 -11.314 7.08.04.03 Lucros Retidos / Prejuízo do Período 17.245 -11.314 PÁGINA: 17 de 88 ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES Versão : 2 Comentário do Desempenho Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações Relatório da Administração 3º Trimestre Safra 13/14 PÁGINA: 18 de 88 ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES Comentário do Desempenho Versão : 2 COMPANHIA MINEIRA DE AÇÚCAR E ÁLCOOL PARTICIPAÇÕES 3T14 - 3º Trimestre Safra 13/14 Relatório da Administração Uberaba, 12 de Fevereiro de 2014. Senhores Acionistas, Apresentamos o Relatório da Administração, as Demonstrações Financeiras e o Parecer dos Auditores Independentes relativo ao segundo trimestre da safra 2013/2014 encerrado em 31 de Dezembroo de 2013 em conformidade com os CPCs e o IFRS. Destaques do 3T14 - Safra 13/14 Processamento de 680 mil toneladas de cana no Trimestre, 10% Inferior ao volume processado no 3T13. Na Safra, moagem acumulada de 3,026 Milhões de toneladas, 37% maior do que no mesmo período da safra Anterior. No 3T14 foram produzidos: 42 mil toneladas de açúcar VHP, 33 Mil m³ de Etanol e 46 Mil MWH de Energia. Fixado 96% da produção de açúcar, sendo 180 Mil toneladas ao preço médio de US$18,46 cents/Pound. EBITDA de 36,3 MR$, com margem de 34% sobre as vendas líquidas. No acumulado da safra esse indicador foi de 92,4 MR$, aumentando 12,4% com relação a safra anterior. A margem do EBTIDA sobre vendas líquidas foi de 30%. Lucro líquido ajustado do terceiro trimestre da safra 13-14 foi de positivo de 9,6MR$. No mesmo período da safra anterior este indicador foi de 28,4MR$. No acumulado de safra o lucro líquido é de +17,2MR$ enquanto da safra anterior foi negativo 7,6 MR$. PÁGINA: 19 de 88 ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES Comentário do Desempenho Versão : 2 COMPANHIA MINEIRA DE AÇÚCAR E ÁLCOOL PARTICIPAÇÕES 3T14 - 3º Trimestre Safra 13/14 Destaques Operacionais Financeiros (MILHARES DE REAIS) CMAA - CONSOLIDADO Receita Bruta Receita Líquida CPV Despesas Gerais, comerciais e outras Depreciação e Amortização Plantio EBITDA Margem EBITDA Lucro líquido Fair Value Variação Cambial Lucro líquido Ajustado 3T13 3T14 Var.(%) 9M13 9M14 Var.(%) 127.486 122.219 -70.846 -9.935 10.737 52.175 42,7% 24.737 3.737 28.474 111.104 105.284 -77.899 -6.290 18.451 39.546 37,6% 8.241 -12,9% -13,9% 10,0% -36,7% 71,8% -24,2% -11,9% -66,7% -100,0% -71,1% 276.833 263.574 -181.701 -26.108 26.443 82.208 31,2% -11.314 3.737 -7.577 322.745 307.521 -222.943 -28.899 41.281 96.960 31,5% 17.245 16,6% 16,7% 22,7% 10,7% 56,1% 17,9% 1,0% 252,4% -100,0% 327,6% 8.241 17.245 Nota:. O lucro líquido ajustado da safra 12/13 retira o efeito de valor justo dos contratos a vencer de NDF e ACC para a safra anterior, dado que não existia o hedge accounting. EBITDA: Receita líquida (-)CPV (-) Despesas gerais e de vendas (+)Depreciação e amortização de Plantio alocado no Custo dos produtos vendidos. Tratos de Cana Soca considerado como Custo, portanto não soma para compor EBITDA. DADOS OPERACIONAIS CMAA - CONSOLIDADO Cana Processada (mil toneladas) Própria Terceiros Colheita mecanizada ATR(kg/ton de cana) Produção Açúcar (Mil toneladas) Etanol Anidro(mil m³) Etanol Hidratado(mil m³) Energia ('000 MWh) Vendas Açúcar (Mil toneladas) Etanol Anidro(mil m³) Etanol Hidratado(mil m³) Energia ('000 MWh) Estoques Açúcar (Mil toneladas) Etanol Anidro(mil m³) Etanol Hidratado(mil m³) 3T13 3T13 3T14 3T14 Var.(%) 9M13 9M14 Var.(%) Var.(%) 9M13 9M14 Var.(%) -10,1% 2.218 3.026 36,5% 84,2% 680 1.217 78,8% -53,0% 1.537 1.810 17,7% 0,0% 100% 100% 0,0% -7,4% 141,4 134,8 -4,7% 756 236 519 100% 150,7 680 435 244 100% 139,6 61 23 9 52 42 20 12 46 -31,0% -11,3% 33,3% -10,9% 152 40 56 123 187 81 56 196 23,1% 100,2% 0,1% 60,0% 65 13 18 52 59 20 16 46 -9,5% 55,1% -8,0% -10,9% 135 31 35 123 156 57 53 196 16,1% 80,8% 51,5% 60,0% 17 22 7 31 27 3,5 PÁGINA: 20 de 88 ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES Comentário do Desempenho Versão : 2 COMPANHIA MINEIRA DE AÇÚCAR E ÁLCOOL PARTICIPAÇÕES 3T14 - 3º Trimestre Safra 13/14 Cana-de-açucar* ATR (kg/TC) Açúcar* Etanol** Anidro Hidratado Açúcar (%) Etanol(%) 3T13 3T14 9M13 9M14 149,90 153,67 Var.(%) 2,5% 531,24 594,10 Var.(%) 11,8% 140,81 135,19 -4,0% 259,24 258,45 -0,3% 10,10 8,91 -11,8% 34,10 34,11 0,0% 6,15 6,54 6,3% 21,26 25,37 19,3% 2,85 2,94 3,2% 8,83 11,01 24,7% 3,30 3,60 9,1% 12,43 14,36 15,5% 46,50 43,15 -7,2% 49,61 45,36 -8,6% 53,50 56,85 6,3% 50,39 54,64 8,4% Fonte: FCSTONE/ÚNICA *Milhões de toneladas **Bilhões de litros De acordo com os últimos dados da UNICA a produção da região Centro-Sul do Brasil no terceiro trimestre da safra 13/14 chegou a uma moagem de 153,67 MT 2,5% superior ao mesmo período da safra 12/13. No acumulado, a safra atual chegou a 594,1 MT, 11,8% a mais que a o mesmo período da safra anterior. Visão Geral do Setor - Açúcar Após finalizar o mês de setembro/13 com as cotações do açúcar em NY um pouco mais fortalecidas na expiração da tela de Out/13, à saber 17,48 c/lb, vinda das mínimas do ano de 2013 formadas no mês de agosto/13 (16,38 c/lb), o mercado de futuros de NY no mês de outubro/13 apresentou grande volatilidade e novos fatos. Dada à expectativa presente de uma menor safra no Centro-Sul brasileiro, em decorrência das chuvas e do baixo ATR da cana e também a informação de que a demanda estava sendo subestimada em algumas localidades, como Ásia e África, os fundos especulativos alteraram drasticamente sua posição neste período. Assim, a cotação passou de 16,47 ¢/lb, para 18,32 ¢/lb.. Outro aspecto que trouxe a pressão altista nos preços do açúcar foi a menor projeção de produção de no México, União Europeia, Rússia, Índia e Austrália. Neste período, a ÚNICA fez a revisão da estimativa de safra do Centro-Sul. Segundo as novas expectativas da associação, a produção de cana, açúcar e etanol seria menor do que a inicialmente estimada, principalmente pelo PÁGINA: 21 de 88 ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES Comentário do Desempenho Versão : 2 COMPANHIA MINEIRA DE AÇÚCAR E ÁLCOOL PARTICIPAÇÕES 3T14 - 3º Trimestre Safra 13/14 .......................................................................................... efeitos das geadas, das chuvas ocorridas nos meses de maio e junho/13, do avanço da colheita mecanizada e de problemas pontuais de pragas e doenças em algumas localidades. Praticamente não houve impacto na moagem, porem o ATR caiu quase 2% em comparação com as estimativas iniciais, ficando em apenas 134 kg por tonelada de cana. A produção de açúcar também foi revisada para baixo, em 3,66%, representando uma queda significativa do resultado final, agora esperado em 34,2 milhões de toneladas, levando-o para um patamar bastante parecido com o da safra passada. O câmbio também apresentou grande volatilidade no 3° Trimestre da Safra 2013/14. Depois de atingir a máxima no mês de agosto/13 a R$ 2,45 e não conseguir se sustentar no mês de setembro/13 em patamares acima de R$ 2,30, o dólar/real atingiu em outubro/13 os valores mais baixos desde maio/13, período em que a divisa iniciou seu processo de forte desvalorização. Dentre os motivos que justificaram este movimento foram: indecisão sobre o futuro da política monetária nos EUA (continuidade ou não em seu programa de estímulos financeiros) e atuação mais ativa do Banco Central brasileiro na venda de dólares no mercado futuro (programa de leilões diários). Neste período a economia brasileira vinha demonstrando dados econômicos cada vez piores. A combinação entre uma política fiscal expansionista (corte de impostos), juros em alta e baixo crescimento trouxe ao mercado a percepção de que a economia brasileira enfrentava dificuldades para cumprir suas metas de superávit nas contas públicas. Com isso, houve uma grande saída de dólares em direção novamente aos EUA, principalmente depois de que este país em novembro/13 deu sinais de melhor recuperação do PIB e emprego. Em dezembro/13, finalmente veio a notícia: os EUA começaram a reduzir seu programa de estímulos. O dólar/real então começou a se desvalorizar fortemente, e atingiu novamente o patamar dos R$ 2,40. Assim, diante de uma safra 2013/14 praticamente encerrada, vale a pena se destacar três pontos: além do baixo ATR constatado e a grande volatilidade do câmbio, podemos notar a grande tendência da “alcoolização” da safra. Essa tendência é justificada pela maior rentabilidade do biocombustível, que obteve uma elevação da PÁGINA: 22 de 88 ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES Comentário do Desempenho Versão : 2 COMPANHIA MINEIRA DE AÇÚCAR E ÁLCOOL PARTICIPAÇÕES 3T14 - 3º Trimestre Safra 13/14 ,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,demanda ao longo do ano. Outro aspecto que contribuiu para o aumento da demanda foi o reajuste de combustíveis fóssil promovido pela Petrobras no final do ano (4% nas refinarias). Outro aspecto que contribuiu para o aumento da demanda foi o reajuste de combustíveis fóssil promovido pela Petrobras no final do ano (4% nas refinarias). Percepção e Projeções do Balanço Mundial: Oferta/Demanda de Açúcar Ainda dentro do mês de outubro/13, um incêndio de grandes proporções atingiu os terminais de embarque e armazéns da Copersucar no porto de Santos, destruindo boa parte da infraestrutura de embarque da empresa no local e causando a perda de 180 mil toneladas de açúcar bruto. O evento causou frenesi no mercado internacional da commodity, com os agentes partindo em movimento de manada na incerteza do tamanho das consequências deste casual evento, principalmente em relação aos efeitos logísticos na exportação de açúcar. Em questão de minutos o mercado de NY disparou, chegando a subir 116 pontos na manhã daquele dia, atingindo a máxima de 20,13 c/lb. Foi o segundo maior volume de comercialização em uma única sessão da história: 398,6 mil lotes. Ligado a isso, está a posição dos fundos, que foram parar em um saldo líquido comprado acima dos 200 mil lotes, atingindo a maior posição comprada da história em relação ao open interest (contratos em aberto na Bolsa), 19% no dia 15 de outubro. Após o susto, o açúcar demerara devolveu com sobras a valorização ocorrida nos momentos de desespero. A alta abrupta do preço em NY assustou a demanda internacional. Lembrando que, mesmo as projeções de superávit mundial sendo reduzidas para o próximo ciclo, os estoques internacionais de açúcar ainda estavam bem confortáveis, resultado de 3 anos consecutivos de excedente na oferta. A iminência do início das exportações por parte da Índia e Tailândia ao mês de novembro/13 também seguram e pressionaram para baixo as cotações. PÁGINA: 23 de 88 ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES Comentário do Desempenho Versão : 2 COMPANHIA MINEIRA DE AÇÚCAR E ÁLCOOL PARTICIPAÇÕES 3T14 - 3º Trimestre Safra 13/14 Visão Geral do Setor - Etanol A safra 2013/14 se iniciou com alterações regulatórias importantes no que diz respeito ao etanol. Em abril/13, o governo anunciou as seguintes medidas: a) aumento da mistura de etanol anidro na gasolina de 20 para 25%; b) condições especiais para financiamento de estocagem do etanol; c) aumento do preço da gasolina visto no início do ano em 6,6%; d) criação de um crédito presumido de PIS e COFINS ao produtor, o que, na prática, vai zerar a alíquota incidente sobre o produto de R$ 0,12/litro. Dentro deste contexto, criouse uma demanda adicional de etanol em relação à safra passada. No primeiro semestre de 2013, o etanol voltou a ter competitividade nas bombas em relação a gasolina. No estado de São Paulo (maior produtor de etanol e também maior consumidor de combustíveis do país), os preços do biocombustível permaneceram ainda mais atrativos. Por exemplo, na média do mês de julho/13, o etanol estava em torno de R$ 1,70 – 1,75/litro, o equivalente a 60 - 65% do preço médio da gasolina, inferiores a 70%, que representa o nível abaixo do qual, teoricamente, o abastecimento com hidratado torna-se mais vantajoso. PÁGINA: 24 de 88 ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES Comentário do Desempenho Versão : 2 COMPANHIA MINEIRA DE AÇÚCAR E ÁLCOOL PARTICIPAÇÕES 3T14 - 3º Trimestre Safra 13/14 Paralelamente, o etanol anidro também contou com um consumo mensal ainda mais intenso, derivado do aumento da mistura e alta do consumo da gasolina no acumulado do ano (17% em relação a safra passada). Em média, os contratos firmados nesta safra pagaram, na média, um prêmio em torno de 13% sobre o preço do etanol hidratado. Consumo em alta e uma paridade mais rentável do etanol hidratado levaram as usinas a focarem na produção de etanol neste período. A baixa qualidade da matéria-prima, que apresentou baixos valores de ATR para esse estágio da safra, também proporcionou um direcionamento favorável ao biocombustível. O padrão de forte consumo interno, se comparado a 2012, foi mantido no mês de agosto/13. Segundo a UNICA, as vendas de anidro totalizaram expressivos 922,8 milhões de litros para o mês, 60% superior na comparação anual, mostrando que o aumento da mistura realmente surtiu efeito no consumo deste biocombustível. Outra questão interessante é o reflexo da quebra da safra Norte-Nordeste nas cotações de etanol exatamente neste período do 2° trimestre da safra 2013/14, período que coincide com a entressafra nesta região. Diante dessa maior demanda interna de anidro e hidratado, consequência de uma das piores secas dos últimos anos na região Norte/Nordeste , houve a possibilidade de existir uma escassez de produto para o final da safra. Assumindo a manutenção do forte consumo de anidro para os próximos meses da safra, junto à produção estimada da UNICA de 10,9 bilhões de litros e os estoques do produto, bem como a evolução das exportações, a safra terminaria com estoques muito apertados, insuficientes para atender a regulamentação de estoques de anidro da ANP. Desta maneira, podemos ter a importação de etanol para o final de safra. Em setembro/13, a dinâmica continuou a mesma. Pelo sexto mês consecutivo, o etanol hidratado apresentou um volume comercializado internamente superior a um bilhão de litros, refletindo a melhor competitividade do etanol em relação à gasolina em muitas localidades. No caso do anidro, houve comercialização de 770 milhões de litros, impressionante alta de 45% ao que fora verificado em 2012. Com relação ao mercado externo, entre julho a setembro de 2013, o Centro-Sul exportou 1,158 bi litros de etanol, volume inferior ao verificado no mesmo período do ano passado, de 1,385 bi (neste período, as exportações aos EUA foram impulsionadas pela quebra na safra de milho e consequente alta dos preços do etanol). Neste ano, dois principais fatores possibilitaram janelas de exportação neste período, a desvalorização do real e os baixos preços do etanol no mercado interno. Já no final de setembro a situação se inverteu. Com queda dos preços do etanol nos EUA (devido início da safra de milho) e também a queda do dólar, abriram-se janelas de importação, e negócio foram realizados buscando o produto para a nossa entressafra. PÁGINA: 25 de 88 ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES Comentário do Desempenho Versão : 2 COMPANHIA MINEIRA DE AÇÚCAR E ÁLCOOL PARTICIPAÇÕES 3T14 - 3º Trimestre Safra 13/14 Preço ESALQ Etanol PÁGINA: 26 de 88 ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES Comentário do Desempenho Versão : 2 COMPANHIA MINEIRA DE AÇÚCAR E ÁLCOOL PARTICIPAÇÕES 3T14 - 3º Trimestre Safra 13/14 Receita COMPOSIÇÃO RECEITA BRUTA Em Milhares de Reais Mercado Interno Etanol Hidratado Etanol anidro Açúcar Energia elétrica Outros Mercado Externo Açúcar Etanol Hidratado Receita Bruta Total Etanol Hidratado Etanol Anidro Açúcar Energia elétrica Outros 3T13 3T13 55.689 21.771 17.129 176 16.495 118 71.797 71.797 0 127.486 21.771 17.129 71.972 16.495 118 3T14 3T14 62.813 21.598 28.162 0 11.082 1.971 48.291 48.291 0 111.104 21.598 28.162 48.291 11.082 1.971 Var.(%) Var.(%) 12,8% -0,8% 64,4% -100,0% -32,8% 1567,2% -32,7% -32,7% 100,0% -12,9% -0,8% 64,4% -32,9% -32,8% 1567,2% 9M13 9M13 126.926 44.347 40.805 208 31.588 9.976 149.907 149.907 0 276.833 44.347 40.805 150.116 31.588 9.976 9M14 9M14 Var.(%) Var.(%) 185.908 68.843 77.135 0 36.612 3.318 136.837 136.837 0 322.745 68.843 77.135 136.837 36.612 3.318 46,5% 55,2% 89,0% -100,0% 15,9% -66,7% -8,7% -8,7% 100,0% 16,6% 55,2% 89,0% -8,8% 15,9% -66,7% PÁGINA: 27 de 88 ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES Comentário do Desempenho Versão : 2 COMPANHIA MINEIRA DE AÇÚCAR E ÁLCOOL PARTICIPAÇÕES 3T14 - 3º Trimestre Safra 13/14 Açúcar Volume (Mil tons) e Preço Médio (R$/unit) Para a safra 13/14 já foi fixado 96% da produção de açúcar, sendo 180 mil toneladas no preço médio de 18,46 cts/lp. PÁGINA: 28 de 88 ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES Comentário do Desempenho Versão : 2 COMPANHIA MINEIRA DE AÇÚCAR E ÁLCOOL PARTICIPAÇÕES 3T14 - 3º Trimestre Safra 13/14 PÁGINA: 29 de 88 ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES Comentário do Desempenho Versão : 2 COMPANHIA MINEIRA DE AÇÚCAR E ÁLCOOL PARTICIPAÇÕES 3T14 - 3º Trimestre Safra 13/14 Custos CPV Em Milhares de Reais Açúcar Etanol Energia Outros Total do CPV ATR Vendido ('000 Tons) Custo Unit.(CPV Açúcar e Etanol/ATR) 3T13 3T14 Var.(%) 9M13 9M14 Var.(%) 3T13 3T14 Var.(%) 9M13 9M14 Var.(%) 34.807 37.168 6,8% 77.152 93.322 21,0% 32.584 36.111 10,8% 81.634 112.725 38,1% 2.352 2.968 26,2% 8.037 10.436 29,8% 1.103 1.652 49,7% 14.878 6.460 -56,6% 70.846 77.899 10,0% 181.701 222.943 22,7% 115 117 2,2% 241 330 36,6% 588 626 6,4% 658 625 -5,0% O Custo dos produtos vendidos apresenta no final dos 9 meses da safra13/14 um aumento de 27,7% em valores absolutos com relação ao mesmo período da safra 12/13. A variação reflexa o aumento de 36,6% nos volumes vendidos. Quando se compara o custo unitário de açúcar/etanol sobre o ATR vendido, a redução é de 5,0%, reflexo da diluição dos custos fixos pelo maior volume de processamento de cana. Despesas Vendas: No acumulado da safra 13/14 houve um aumento de 12,5% comparando ao mesmo período do ano anterior. A variação é devida pelo aumento nos volumes transportados de açúcar para o porto e aumento no preço dos fretes e despesas portuárias. Administrativas: Aumento de 8,1% no 9M14 com relação ao período 9M13. A variação é reflexo do dissídio para a linha de mão-de-obra e aumento em prestação de serviços e despesas gerais. PÁGINA: 30 de 88 ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES Comentário do Desempenho Despesas com Vendas Versão : 2 COMPANHIA MINEIRA DE AÇÚCAR E ÁLCOOL PARTICIPAÇÕES 3T14 - 3º Trimestre Safra 13/14 3T13 3T14 Var.(%) 9M13 9M14 Var.(%) Em Milhares de Reais Frete S/transf e Vendas Despesas portuárias Comissões e taxas de comercialização Despesas com pessoal Depreciação Aluguel Outras despesas Total Geral Despesas Administrativas 5.574 1.992 467 126 233 26 84 8.502 3T13 5.334 1.815 -462 160 235 2 76 7.160 3T14 -4,3% -8,9% -198,8% 27,0% 0,8% -93,1% -8,9% -15,8% Var.(%) 13.949 3.752 1.253 395 549 50 275 20.222 9M13 16.902 4.498 -104 474 706 28 255 22.760 9M14 21,2% 19,9% -108,3% 20,0% 28,8% -43,7% -7,3% 12,5% Var.(%) Em Milhares de Reais Despesas com Pessoal Despesas Gerais e Serviço de Terceiros Depreciação Impostos, taxas e contribuições Aluguel Total Geral 2.143 1.234 200 65 72 3.713 2.214 1.033 263 40 38 3.588 3,3% -16,2% 31,7% -38,6% -46,7% -3,4% 5.999 3.278 546 207 194 10.224 6.357 3.666 708 189 131 11.051 6,0% 11,8% 29,5% -8,4% -32,3% 8,1% Resultado Financeiro Resultado Financeiro líquido 3T13 3T14 Var.(%) 9M13 9M14 Var.(%) Em Milhares de Reais Receitas financeiras Despesas financeiras Total Geral 8.211 -22.629 -14.418 2.483 -17.885 -15.402 -69,8% -21,0% 6,8% 11.633 -71.317 -59.684 4.003 -51.880 -47.877 -65,6% -27,3% -19,8% No 3T14 tivemos 15,4 MR$ de resultado financeiro líquido, sendo: 8 MR$ de juros sobre empréstimos de curto prazo e 6,2 MR$ de juros sobre empréstimo de longo prazo. A variação cambial de juros no período foi de +66 KR$, sendo -373 KR$ de contratos liquidados e +438 KR$ de juros sobre contratos a vencer. Outras receitas e despesas financeiras estão compostas por despesas bancárias, IOF e comissões sobre operações financeiras. PÁGINA: 31 de 88 ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES Comentário do Desempenho Versão : 2 COMPANHIA MINEIRA DE AÇÚCAR E ÁLCOOL PARTICIPAÇÕES 3T14 - 3º Trimestre Safra 13/14 Abertura Resultado Financeiro 3T14 Em Milhares de Reais - Juros sobre Empréstimos - Curto Prazo Juros sobre Empréstimos - Longo Prazo Resultado da Variação Cambial Receitas sobre aplicações - Outras receitas e despesas Financeiras Total Variação Câmbial Contratos liquidados - Juros Valor justo de juros dos contratos à vencer ACC - Total - SWAP/NDF 477 464 320 118 157 345 7.973 6.180 66 248 1.564 -15.403 Outros Total 568 373 438 568 66 Capital de Giro Operacional CAPITAL DE GIRO OPERACIONAL 31/3/13 31/12/13 Var.(%) Em Milhares de Reais ATIVO Contas a receber de clientes Estoques Tributos a recuperar PASSIVO Fornecedores Salários e contribuições sociais Tributos a Recolher CAPITAL DE GIRO 80.669 27.395 32.508 20.766 67.910 55.074 10.024 2.812 12.759 163.610 44.923 100.975 17.712 71.120 54.502 12.764 3.854 92.490 102,8% 64,0% 210,6% -14,7% 4,7% -1,0% 27,3% 37,1% 624,9% PÁGINA: 32 de 88 ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES Comentário do Desempenho Versão : 2 COMPANHIA MINEIRA DE AÇÚCAR E ÁLCOOL PARTICIPAÇÕES 3T14 - 3º Trimestre Safra 13/14 A Posição de ativo e passivo dos primeiros nove meses da safra atual demonstra uma variação positiva na conta do ativo, pelo maior volume de estoques e recebimento de clientes. No passivo a variação positiva foi reflexo dos impostos a recolher e salários e contribuição social. Endividamento ENDIVIDAMENTO 30/9/13 31/12/13 Var.(%) Em Milhares de Reais 137.538 326.763 127.810 592.111 26.216 565.895 203.364 2,78 ACC FINAME Capital de giro Divida Bruta Total Disponibilidades Divida Líquida Capital Social + reservas Indice(Divida liq / Capital Social) 167.686 322.446 122.480 612.612 33.094 579.518 203.364 2,85 21,9% -1,3% -4,2% 3,5% 26,2% 2,4% 0,0% 2,5% A posição do endividamento líquido sobre o capital social + reservas aumentou em 2,5% com relação à 30/09/2013. O aumento é reflexo do aumento de captações de ACCs. Investimentos CMAA - CONSOLIDADO Em Milhares de Reais Plantio de Cana Máq/Equip/Edificações - AGR Equip/Edificações - IND Equip/Sitemas/Edificações - ADM Total Geral 3T13 3T13 9.115 -4.589 3.127 638 8.292 3T14 3T14 10.337 7.855 4.534 605 23.331 Var.(%) Var.(%) 13,4% 271,2% 45,0% -5,2% 181,4% 9M13 9M13 30.527 1.162 27.113 1.986 60.787 9M14 9M14 28.666 15.505 10.641 1.764 56.576 Var.(%) Var.(%) -6,1% 1234,0% -60,8% -11,2% -6,9% PÁGINA: 33 de 88 ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES Comentário do Desempenho Versão : 2 COMPANHIA MINEIRA DE AÇÚCAR E ÁLCOOL PARTICIPAÇÕES 3T14 - 3º Trimestre Safra 13/14 Os maiores investimentos do terceiro trimestre da safra 13-14 foram em formação de novos canaviais e equipamentos agrícolas para atender a expectativa de moagem das próximas safras. Aviso Legal As afirmações contidas neste documento relacionadas a perspectivas sobre os negócios, projeções sobre resultados operacionais, financeiros e a investimentos, são baseados nas expectativas da diretoria e estas dependem substancialmente de mudança nas condições de mercado, no desempenho da economia Brasileira e dos mercados internacionais e, portanto, estão sujeitas a mudanças sem aviso prévio. As informações não financeiras, assim como outras informações operacionais, não foram objeto de revisão por parte dos auditores independentes. Parecer dos Diretores sobre as Informações Trimestrais – 3T14 Os Diretores declaram que revisaram, discutiram e concordam com as Informações Trimestrais – 2T14 e também com as conclusões expressas no relatório dos auditores independentes, nos termos do artigo 25 da Instrução CVM nº 480/09. Instrução CVM 381/03 Em conformidade com a Instrução CVM nº 381, a Companhia informa que os seus auditores independentes, KPMG Auditores Independentes, não prestaram durante os últimos 9 meses de 2013 findo em 31 de dezembro de 2013 outros serviços que não os relacionados com auditoria externa. A política da Companhia na contratação de outros serviços, que não auditoria externa, assegura que não haja conflito de interesses ou perda de independência dos auditores. PÁGINA: 34 de 88 ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES Comentário do Desempenho Versão : 2 COMPANHIA MINEIRA DE AÇÚCAR E ÁLCOOL PARTICIPAÇÕES 3T14 - 3º Trimestre Safra 13/14 Sobre o Grupo CMAA A CMAA é uma companhia aberta registrada na CVM e foi criada para ser um pólo de 3 usinas de etanol, açúcar e energia com moagem total de 12.9 milhões de toneladas ano. Esta localizada em uma região próxima aos grandes centros consumidores (no Triangulo Mineiro). Atualmente esta em operação a Usina Vale do Tijuco, no município de Uberaba(MG), que foi projetada com capacidade total de processamento de cana de 4 MT e de exportação de até 210 MW. Esta planta iniciou sua primeira safra em abril/2010 com uma moagem de 1.2 milhões de toneladas, estando em 2011 na segunda safra, com uma moagem de 1.66 milhões de toneladas de cana, produzindo açúcar VHP, etanol anidro, etanol hidratado e energia elétrica. Na safra 2012/2013, a moagem foi de 2.2 milhões de toneladas e para a safra 13/14 a expectativa é de uma moagem de 3 milhões de toneladas. PÁGINA: 35 de 88 ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES Comentário do Desempenho Versão : 2 COMPANHIA MINEIRA DE AÇÚCAR E ÁLCOOL PARTICIPAÇÕES 3T14 - 3º Trimestre Safra 13/14 Atenciosamente, Presidente Carlos Eduardo T. Santos Diretor Industrial Celso Oliveira Diretor Financeiro e de Relações com investidores Sylvio Ortega Filho Contador Responsável Anderson Cesar Augusto Alves PÁGINA: 36 de 88 ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES Versão : 2 Notas Explicativas Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações Informações trimestrais - ITR em 31 de dezembro de 2013 PÁGINA: 37 de 88 ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES Versão : 2 Notas Explicativas Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações Informações trimestrais referentes aos trimestres findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 2 Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações Informações trimestrais - ITR em 31 de dezembro de 2013 2 PÁGINA: 38 de 88 ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES Versão : 2 Notas Explicativas Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações Informações trimestrais referentes aos trimestres findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 Notas explicativas às informações trimestrais (Em milhares de Reais) 1 Contexto operacional A Companhia está localizada na Rodovia BR 050 (KM 121) - Distrito Industrial I de Uberaba/MG, é uma sociedade por ações que tem como objeto a participação em outras sociedades que produzam, comercializam e exportam açúcar, etanol, energia e outros derivados do processamento de cana-de-açúcar. A Companhia obteve seu registro de capital aberto em 4 de março de 2009, por meio do ofício CVM/SEP/RIC Nº 001/2009, para negociação de ações ordinárias no mercado de balcão não organizado. A Companhia é controladora das seguintes empresas: Triângulo Mineiro Açúcar e Álcool Ltda. (Triângulo Mineiro); Vale do Tijuco Açúcar e Álcool Ltda. (Vale do Tijuco); e Rio Tijuco Agropecuária Ltda. (Rio Tijuco). A controlada Triângulo Mineiro com sede em Uberlândia e as controladas Vale do Tijuco e Rio Tijuco, ambas com sede em Uberaba, têm como objeto a produção, comercialização e exportação de açúcar, etanol e outros produtos derivados do processamento de cana-de-açúcar; a prestação de serviços a terceiros e a industrialização por ordem destes; a co-geração e a comercialização de energia elétrica, podendo atuar com a exploração de cultivo de cana-deaçúcar, em terras próprias ou de terceiros; a comercialização de cana-de-açúcar, própria ou de terceiros; a intermediação de venda de cana-de-açúcar, e a participação em outras sociedades, como sócia ou acionista. A controlada Triângulo Mineiro encontra-se em fase pré-operacional com início de suas operações previstas para a safra de 2015/2016, com moagem estimada para a primeira fase de 2,2 milhões de toneladas por ano e de 5,5 milhões na fase final de expansão (informações não auditadas). A controlada Vale do Tijuco teve suas operações iniciadas em 12 de abril de 2010. A planta industrial da Vale do Tijuco possui capacidade de moagem aproximada para 4 milhões de toneladas de cana-de-açúcar por ano (informações não auditadas), produzindo açúcar, etanol anidro, etanol hidratado e energia, bem como os subprodutos óleo fusel e bagaço de cana. Em 25 de junho de 2013, a Companhia concluiu a aquisição da participação de 100% na Rio Tijuco pelo montante de R$ 10.752. A partir dessa data, a Rio Tijuco passou a ser consolidada e apresentada nas informações financeiras da Companhia. A controlada Rio Tijuco encontra-se em fase operacional e possui como atividade principal o cultivo e comercialização de cana-de-açúcar em terras próprias e de terceiros. O plantio de cana-de-açúcar requer um período de até 18 meses para maturação e início de colheita, a qual ocorre, geralmente, entre os meses de abril a novembro. A comercialização da produção ocorre durante todo o ano e não sofre variações decorrentes de sazonalidade, mas PÁGINA: 39 de 88 ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES Versão : 2 Notas Explicativas Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações Informações trimestrais referentes aos trimestres findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 somente da variação da oferta e demanda normais de mercado (preço de commodity e variação cambial). Como forma de alongar o perfil da dívida da Companhia, a qual, em 31 de dezembro de 2013, apresenta o passivo circulante em excesso ao ativo circulante, no montante de R$ 244.201, a Administração pretende adotar as seguintes estratégias: Em 11 de novembro de 2013, a controlada “Vale do Tijuco” emitiu 12.000 mil unidades de debêntures conforme instrumento particular de escritura da emissão de debêntures simples, não conversíveis em ação, em série única, da espécie em garantia real e com garantia fidejussória adicional, no valor nominal de R$ 120.000, entre as partes contratadas ficou como fiadora a “Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações” e como representante a comunhão dos titulares a “Pentágono S/A – Distribuidora de Valores Mobiliários”. Foram contratadas as instituições financeiras como segue: Banco Liquidante: Itaú Unibanco S/A; Banco Coordenador Líder: Banco Itaú BBA S.A.; Bancos Coordenadores: Banco Rabobank International Brasil S.A., em conjunto com o Banco Votorantim S.A. e Banco Itaú BBA S.A. A liberação financeira entre os entre as instituições financeiras e emissor concretizou-se no dia 20 de janeiro de 2014; e Expectativa de produção de 180 mil toneladas de açúcar VHP (very high polarized), a qual seria suficiente para liquidação da dívida assumida com os contratos de adiantamento de câmbio – (ACC), no valor atual de R$ 124.323. Essas estratégias foram aprovadas pelos acionistas da Companhia. 2 Entidades do grupo As informações trimestrais consolidadas incluem as demonstrações da controladora Companhia Mineira de Açúcar e Álcool S.A. e as seguintes controladas: Controladas País Participações 2013 2012 Triângulo Mineiro Açúcar e Álcool Ltda. ("Triângulo Mineiro") Brasil 99,99% 99,99% Vale do Tijuco Açúcar e Álcool Ltda. ("Vale do Tijuco") Brasil 99,99% 99,99% Rio Tijuco Agropecuária Ltda. (“Rio Tijuco”) Brasil 100% - As informações trimestrais individuais e consolidadas relativas ao período de três e nove meses findo em 31 de dezembro de 2013 abrangem a Companhia e suas controladas (conjuntamente referidas como “Grupo”). 3 Base de preparação a. Declaração de conformidade (com relação às normas do International Accounting Standards Board - IFRS e às normas do Comitê de Pronunciamentos Contábeis CPC) As presentes informações trimestrais individuais e consolidados da Companhia e do Grupo, contidas no Formulário de Informações Trimestrais – ITR, elaboradas, respectivamente de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 21(R1) – Demonstração Intermediária e com a norma internacional IAS 34 – Interim Financial Reporting, emitida pelo International 12 PÁGINA: 40 de 88 ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES Versão : 2 Notas Explicativas Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações Informações trimestrais referentes aos trimestres findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 Accounting Standards Board (IASB), e apresentadas de forma condizente com as normas emitidas pela CVM, aplicáveis à elaboração das informações trimestrais – ITR e estão identificadas como “Controladora” e “Consolidado”, respectivamente. Essas práticas diferem das IFRS, aplicáveis para as informações contábeis intermediárias individuais, somente no que se refere à avaliação dos investimentos em controladas pelo método de equivalência patrimonial, enquanto para fins de IFRS os investimentos seriam avaliados pelo custo ou pelo valor justo. Contudo, não há diferença entre o patrimônio líquido e o resultado consolidado apresentado pelo Grupo e o patrimônio líquido e resultado da Companhia em suas informações contábeis intermediárias individuais. Assim, as informações trimestrais consolidadas do Grupo e as informações trimestrais individuais da Companhia estão sendo apresentadas lado a lado em um único conjunto de informações trimestrais. A emissão das informações trimestrais individuais e consolidadas foi autorizada pelo Conselho de Administração em reunião realizada em 12 de fevereiro de 2014. b. Base de mensuração As informações trimestrais foram preparadas com base no custo histórico com exceção dos seguintes itens materiais reconhecidos nos balanços patrimoniais: c. Os instrumentos financeiros mensurados pelo valor justo por meio de resultado; e Os ativos biológicos mensurados pelo valor justo deduzidos das despesas com vendas. Moeda funcional e moeda de apresentação Essas informações trimestrais são apresentadas em Real, que é a moeda funcional da Companhia e suas controladas. Todas as informações financeiras apresentadas em Real foram arredondadas para o valor mais próximo em milhar, exceto quando indicado de outra forma. d. Uso de estimativas e julgamentos A preparação das informações trimestrais individuais e consolidadas de acordo com as normas CPC exige que a Administração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. Estimativas e premissas são revistos de uma maneira contínua. Revisões com relação a estimativas contábeis são reconhecidas no período em que as estimativas são revisadas e em quaisquer períodos futuros afetados. As informações sobre julgamentos críticos referente às políticas contábeis adotadas que apresentam efeitos sobre os valores reconhecidos nas informações trimestrais estão incluídas nas seguintes notas explicativas: Nota 17 - Ativos e passivos fiscais diferidos; e Nota 23 - Instrumentos financeiros. 13 PÁGINA: 41 de 88 ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES Versão : 2 Notas Explicativas Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações Informações trimestrais referentes aos trimestres findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 As informações sobre incertezas sobre premissas e estimativas que possuam um risco significativo de resultar em um ajuste material dentro do próximo exercício financeiro estão incluídas nas seguintes notas explicativas: 4 Nota 7 – Contas a receber de clientes e outros recebíveis; Nota 10 - Ativo biológico; Nota 12 - Imobilizado; e Nota 15 - Provisão para contingências. Principais políticas contábeis As políticas contábeis descritas em detalhes abaixo têm sido aplicadas de maneira consistente a todos os períodos apresentados nessas informações trimestrais pelas empresas do Grupo. A Companhia e suas controladas adotaram os seguintes novos pronunciamentos e revisões a pronunciamentos, incluindo qualquer revisão ocorrida como consequência em outros pronunciamentos, com data de aplicação inicial em 1º de janeiro de 2013, sendo eles CPC 19 (R2), CPC 26 (R2), CPC 33(R1), CPC 36 (R3), CPC 40 (R1), CPC 45 e CPC 46. Nenhum desses novos pronunciamentos teve impacto sobre essas demonstrações financeiras intermediárias. a. Base de consolidação i. Combinação de negócios entre entidades sob controle comum A mensuração de transações referente a aquisições de controladas sob controle comum é feita a valor contábil. ii. Controladas As informações trimestrais das controladas são incluídas nas informações trimestrais consolidadas a partir da data em que o controle ou controle compartilhado se inicia até a data em que o controle deixa de existir. As políticas contábeis das controladas estão alinhadas com as políticas adotadas pelo Grupo. Nas informações trimestrais individuais da Companhia, as informações financeiras das controladas são reconhecidas através do método de equivalência patrimonial. Para cálculo de equivalências patrimoniais e consolidação são utilizadas as informações trimestrais das controladas na mesma data-base de apresentação das informações trimestrais. Nas informações trimestrais consolidadas as controladas são consolidadas. iii. Transações eliminadas na consolidação Saldos e transações com controladas, e quaisquer receitas ou despesas derivadas de transações com controladas, são eliminados na preparação das informações trimestrais consolidadas. Ganhos não realizados oriundos de transações com Companhia investida registrado por equivalência patrimonial são eliminados contra o investimento na proporção da participação da Companhia na investida. Prejuízos não realizados são eliminados da mesma maneira como são eliminados os ganhos não realizados, mas somente até o ponto em que não haja evidência de perda por redução ao valor recuperável. 14 PÁGINA: 42 de 88 ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES Versão : 2 Notas Explicativas Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações Informações trimestrais referentes aos trimestres findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 b. Moeda estrangeira Transações em moeda estrangeira Transações em moeda estrangeira são convertidas para a moeda funcional das companhias do Grupo pelas taxas de câmbio nas datas das transações. Ativos e passivos monetários denominados e apurados em moedas estrangeiras na data de apresentação são reconvertidos para a moeda funcional à taxa de câmbio apurada naquela data. O ganho ou perda cambial em itens monetários é a diferença entre o custo amortizado da moeda funcional no começo do período, ajustado por juros e pagamentos efetivos durante o período, e o custo amortizado em moeda estrangeira à taxa de câmbio no final do período de apresentação. Itens não monetários que sejam medidos em termos de custos históricos em moeda estrangeira são convertidos pela taxa de câmbio apurada na data da transação. As diferenças de moedas estrangeiras resultantes na reconversão são reconhecidas no resultado. c. Instrumentos financeiros i. Ativos financeiros não derivativos O Grupo reconhece os empréstimos e recebíveis e depósitos inicialmente na data em que foram originados. Os outros ativos financeiros (incluindo os designados pelo valor justo por meio do resultado) são reconhecidos inicialmente na data da negociação na qual a Companhia se torna uma das partes das disposições contratuais do instrumento. O Grupo baixa um ativo financeiro quando os direitos contratuais aos fluxos de caixa do ativo expiram, ou quando o Grupo transfere os direitos ao recebimento dos fluxos de caixa contratuais sobre um ativo financeiro em uma transação no qual essencialmente todos os riscos e benefícios da titularidade do ativo financeiro são transferidos. Eventual participação que seja criada ou retida pelo Grupo nos ativos financeiros transferidos é reconhecida como um ativo ou passivo individual. Os ativos ou passivos financeiros são compensados e o valor líquido apresentado no balanço patrimonial quando, somente quando, o Grupo tenha o direito legal de compensar os valores e tenha a intenção de liquidar em uma base líquida ou de realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. O Grupo tem os seguintes ativos financeiros não derivativos: contas a receber de clientes e outros recebíveis, outros ativos circulantes e créditos com partes relacionadas. Empréstimos e recebíveis Empréstimos e recebíveis são ativos financeiros com pagamentos fixos ou calculáveis que não são cotados no mercado ativo. Tais ativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, os empréstimos e recebíveis são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos, decrescidos de qualquer perda por redução ao valor recuperável. 15 PÁGINA: 43 de 88 ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES Versão : 2 Notas Explicativas Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações Informações trimestrais referentes aos trimestres findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa abrangem saldos de caixa e investimentos financeiros com vencimento original de três meses ou menos a partir da data da contratação, os quais são sujeitos a um risco insignificante de alteração no valor, e são utilizadas na gestão das obrigações de curto prazo. ii. Passivos financeiros não derivativos O Grupo reconhece seus passivos financeiros não derivativos inicialmente na data em que são originados. Todos os outros passivos financeiros são reconhecidos inicialmente na data de negociação na qual a Companhia e suas controladas se tornam uma parte das disposições contratuais do instrumento. A Companhia e as controladas baixam um passivo financeiro quando tem suas obrigações contratuais retiradas, canceladas ou vencidas. Tais passivos financeiros são reconhecidos inicialmente pelo valor justo deduzidos de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, esses passivos financeiros são medidos pelo custo amortizado através do método de juros efetivos. A Companhia e suas controladas têm os seguintes passivos financeiros não derivativos: empréstimos e financiamentos, fornecedores e outras contas a pagar e débitos com partes relacionadas. iii. Capital social Ações ordinárias As ações ordinárias são classificadas como patrimônio líquido. Custos adicionais diretamente atribuíveis à emissão de ações são reconhecidos como dedução do patrimônio líquido, líquido de quaisquer efeitos tributáveis. O estatuto social da Companhia determina um percentual não inferior a 25% ao pagamento dos dividendos mínimos obrigatórios. iv. Instrumentos financeiros derivativos, incluindo contabilidade de hedge O Grupo mantém instrumentos financeiros derivativos para proteger suas exposições aos riscos de variação de moeda estrangeira e taxa de juros. No momento da designação inicial do derivativo como um instrumento de hedge, o Grupo documenta formalmente o relacionamento entre os instrumentos de hedge e os itens objeto de hedge, incluindo os objetivos de gerenciamento de riscos e a estratégia na realização da transação de hedge e o risco objeto do hedge, juntamente com os métodos que serão utilizados para avaliar a efetividade do hedge. O Grupo faz uma avaliação, tanto no início do relacionamento de hedge, quanto em uma base contínua, se existe a expectativa que os instrumentos de hedge sejam “altamente eficazes” na compensação de variações no valor justo ou fluxos de caixa dos respectivos itens objeto de hedge durante o período para o qual o hedge é designado, e se os resultados reais de cada hedge estão dentro da faixa de 80% -125%. Para um hedge de fluxos de caixa de uma transação prevista, a transação deve ter a sua ocorrência como altamente provável e deve apresentar uma exposição a variações nos fluxos de caixa que no final poderiam afetar o resultado reportado. 16 PÁGINA: 44 de 88 ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES Versão : 2 Notas Explicativas Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações Informações trimestrais referentes aos trimestres findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 Derivativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo Quaisquer custos de transação atribuíveis são reconhecidos no resultado quando incorridos. Após o reconhecimento inicial, os derivativos são mensurados pelo valor justo, e as variações no valor justo são registradas conforme descrito abaixo. Hedges de fluxos de caixa Quando um derivativo é designado como um instrumento de hedge para proteção da variabilidade dos fluxos de caixa atribuível a um risco específico associado com um ativo ou passivo reconhecido ou uma transação prevista altamente provável que poderia afetar o resultado, a porção efetiva das variações no valor justo do derivativo é reconhecida em outros resultados abrangentes e apresentada na conta de ajustes de avaliação patrimonial no patrimônio líquido. Qualquer porção não efetiva das variações no valor justo do derivativo é reconhecida imediatamente no resultado. Quando o item objeto de hedge é um ativo não financeiro, o valor acumulado mantido em outros resultados abrangentes é reclassificado para o resultado no mesmo exercício ou exercícios durante os quais o ativo não financeiro afeta o resultado. Em outros casos, o valor acumulado mantido em outros resultados abrangentes é reclassificado para resultado no mesmo exercício que o item objeto do hedge afeta o resultado. Caso o instrumento de hedge deixe de atender aos critérios de contabilização de hedge, expire ou seja vendido, encerrado ou exercido, ou tenha a sua designação revogada, então a contabilização de hedge é descontinuada prospectivamente. Se não houver mais expectativas quanto à ocorrência da transação prevista, então o saldo em outros resultados abrangentes é reclassificado para resultado. d. Imobilizado i. Reconhecimento e mensuração Itens do imobilizado são mensurados pelo custo histórico de aquisição ou construção, deduzido de depreciação acumulada e perdas de redução ao valor recuperável (impairment) acumuladas, quando aplicável. O custo inclui gastos que são diretamente atribuíveis a aquisição de um ativo. O custo de ativos construídos pela própria Companhia e suas controladas inclui: O custo de materiais e mão de obra direta; Quaisquer outros custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessários para que esses sejam capazes de operar da forma pretendida pela Administração; Os custos de desmontagem e de restauração do local onde estes ativos estão localizados; e Custos de empréstimos sobre ativos qualificáveis. O software comprado que seja parte integrante da funcionalidade de um equipamento é capitalizado como parte daquele equipamento. Quando partes de um item do imobilizado têm diferentes vidas úteis, elas são registradas como itens individuais (componentes principais) de imobilizado. 17 PÁGINA: 45 de 88 ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES Versão : 2 Notas Explicativas Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações Informações trimestrais referentes aos trimestres findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 Ganhos e perdas na alienação de um item do imobilizado são apurados pela comparação entre os recursos advindos da alienação com o valor contábil do imobilizado, e são reconhecidos líquidos dentro de outras receitas no resultado. ii. Custos subsequentes Gastos subsequentes são capitalizados apenas quando é provável que benefícios econômicos futuros associados com os gastos serão auferidos pela Companhia e suas controladas. Gastos de manutenção e reparos recorrentes são reconhecidos no resultado quando incorridos. iii. Custos de manutenção O custo de manutenção de um componente do imobilizado é reconhecido no valor contábil do item caso seja provável que os benefícios econômicos incorporados dentro do componente irão fluir e que o seu custo pode ser medido de forma confiável. O valor contábil do componente que tenha sido reposto por outro é baixado. Os custos de manutenção no dia a dia do imobilizado são reconhecidos no resultado conforme incorridos. A controlada Vale do Tijuco realiza anualmente manutenções em sua unidade industrial, aproximadamente no período de dezembro a março. Os principais custos de manutenção incluem custos de mão de obra, materiais, serviços externos e despesas gerais indiretas alocadas durante o período de entressafra. Tais custos são contabilizados como um componente do custo do equipamento e depreciados durante a safra seguinte. Qualquer outro tipo de gasto, que não aumente sua vida útil ou mantenha sua capacidade de moagem, é reconhecido no resultado como despesa. iv. Depreciação Itens do ativo imobilizado são depreciados a partir da data em que estão disponíveis para uso, ou no caso de ativos construídos internamente, a partir do dia em que a construção é finalizada e o ativo está disponível para uso. A depreciação é calculada para amortizar o custo de itens do ativo imobilizado utilizando o método linear baseado na vida útil estimada dos itens. A depreciação é geralmente reconhecida no resultado, a menos que o montante esteja incluído no valor contábil de outro ativo. Terrenos não são depreciados. As vidas úteis estimadas, para o período corrente e comparativo são as seguintes: 18 PÁGINA: 46 de 88 ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES Versão : 2 Notas Explicativas Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações Informações trimestrais referentes aos trimestres findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 Consolidado Taxa média ponderada anual Anos Taxas Equipamentos industriais 19 5,40% Construções e edificações 36 2,75% 5 18,75% Máquinas agrícolas e tratores Pavimentação 10 10% Veículos 5 20% Equipamentos agrícolas 6 17,06% Máquinas, equipamentos e ferramentas 6 18,06% Móveis e utensílios 7 15,12% Computadores e periféricos 5 19,85% Outros 6 16,10% Os métodos de depreciação, as vidas úteis e os valores residuais são revistos a cada encerramento de exercício financeiro e eventuais ajustes são reconhecidos como mudança de estimativas contábeis. e. Ativos intangíveis i. Outros ativos intangíveis Outros ativos intangíveis que são adquiridos pela Companhia e suas controladas e que têm vidas úteis finitas são mensurados pelo custo, deduzido da amortização acumulada e das perdas por redução ao valor recuperável acumuladas, quando aplicável. ii. Gastos subsequentes Os gastos subsequentes são capitalizados somente quando eles aumentam os futuros benefícios econômicos incorporados no ativo específico ao quais se relacionam. Todos os outros gastos são reconhecidos no resultado conforme incorridos. iii. Amortização A amortização é reconhecida no resultado baseando-se no método linear com base nas vidas úteis estimadas de ativos intangíveis, a partir da data em que estes estão disponíveis para uso. As vidas úteis estimadas para o período corrente é a seguinte: Softwares 5 anos Os métodos de depreciação, as vidas úteis e os valores residuais são revistos a cada encerramento de exercício financeiro e eventuais ajustes são reconhecidos como mudança de estimativas contábeis. f. Ativos biológicos Os ativos biológicos são mensurados pelo valor justo, deduzidos das despesas de venda. Alterações no valor justo menos despesas de venda são reconhecidos no resultado. Custos de venda incluem todos os custos que seriam necessários para vender os ativos. A cana-de-açúcar é 19 PÁGINA: 47 de 88 ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES Versão : 2 Notas Explicativas Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações Informações trimestrais referentes aos trimestres findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 transferida para o custo de produção pelo seu valor justo, deduzido das despesas estimadas de venda apurados na data de corte. g. Ativos arrendados Os arrendamentos em cujos termos o Grupo assume os riscos e benefícios inerentes a propriedade são classificados como arredamentos financeiros. No reconhecimento inicial o ativo arrendado é medido pelo valor igual ao menor valor entre o seu valor justo e o valor presente dos pagamentos mínimos do arrendamento mercantil. Após o reconhecimento inicial, o ativo é registrado de acordo com a política contábil aplicável ao ativo. Os outros arrendamentos mercantis são arrendamentos operacionais e não são reconhecidos nos balanços patrimoniais do Grupo. h. Estoques Os estoques são mensurados pelo menor valor entre o custo e o valor realizável líquido. Os custos dos estoques são avaliados ao custo médio de aquisição ou de produção e inclui gastos incorridos na aquisição de estoques, custos de produção e transformação e outros custos incorridos em trazê-los às suas localizações e condições existentes. O valor realizável líquido é o preço estimado de venda no curso normal dos negócios, deduzido dos custos estimados de conclusão e despesas de vendas. A cana-de-açúcar consumida no processo produtivo é avaliada pelo seu valor justo menos as despesas de venda apuradas na data de corte. i. Redução ao valor recuperável (impairment) i. Ativos financeiros (incluindo recebíveis) Um ativo financeiro não mensurado pelo valor justo por meio do resultado é avaliado a cada data de apresentação para apurar se há evidência objetiva de que tenha ocorrido perda no seu valor recuperável. Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evidência objetiva indica que um evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo, e que aquele evento de perda teve um efeito negativo nos fluxos de caixa futuros projetados que podem ser estimados de uma maneira confiável. A evidência objetiva de que os ativos financeiros (incluindo títulos patrimoniais) perderam valor pode incluir o não-pagamento ou atraso no pagamento por parte do devedor, a reestruturação do valor devido ao Grupo sobre condições de que o Grupo não consideraria em outras transações, indicações de que o devedor ou emissor entrará em processo de falência, ou o desaparecimento de um mercado ativo para um título. Além disso, para um instrumento patrimonial, um declínio significativo ou prolongado em seu valor justo abaixo do seu custo é evidência objetiva de perda por redução ao valor recuperável. Uma redução do valor recuperável com relação a um ativo financeiro medido pelo custo amortizado é calculada como a diferença entre o valor contábil e o valor presente dos futuros fluxos de caixa estimados descontados à taxa de juros efetiva original do ativo. As perdas são reconhecidas no resultado e refletidas em uma conta de provisão contra recebíveis. Os juros sobre o ativo que perdeu valor continuam sendo reconhecidos através da reversão do desconto. 20 PÁGINA: 48 de 88 ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES Versão : 2 Notas Explicativas Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações Informações trimestrais referentes aos trimestres findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 Quando um evento subsequente indica reversão da perda de valor, a diminuição na perda de valor é revertida e registrada no resultado. Ativos financeiros mensurados pelo custo amortizado A Companhia e suas controladas consideram evidência de perda de valor de ativos mensurados pelo custo amortizado para recebíveis tanto no nível individualizado como no nível coletivo. Ativos individualmente significativos são avaliados quanto à perda de valor específico. Todos os recebíveis individualmente significativos identificados como não tendo sofrido perda de valor individualmente são então avaliados coletivamente quanto a qualquer perda de valor que tenha ocorrido, mas não tenha sido ainda identificada. Ativos individualmente importantes são avaliados coletivamente quanto à perda de valor por agrupamento conjunto desses títulos com características de risco similares. Ao avaliar a perda de valor recuperável de forma coletiva, a Companhia e suas controladas utilizam tendências históricas da probabilidade de inadimplência, do prazo de recuperação e dos valores de perda incorridos, ajustados para refletir o julgamento da administração quanto às premissas se as condições econômicas e de crédito atuais são tais que as perdas reais provavelmente serão maiores ou menores que as sugeridas pelas tendências históricas. Uma redução do valor recuperável com relação a um ativo financeiro medido pelo custo amortizado é calculada como a diferença entre o valor contábil e o valor presente dos futuros fluxos de caixa estimados descontados à taxa de juros efetiva original do ativo. As perdas são reconhecidas no resultado e refletidas em uma conta de provisão contra recebíveis. Os juros sobre o ativo que perdeu valor continuam sendo reconhecidos através da reversão do desconto. Quando um evento subsequente indica reversão da perda de valor, a diminuição na perda de valor é revertida e registrada no resultado. A Administração da Companhia e suas controladas não identificaram qualquer evidência que justificasse a necessidade de provisão para recuperabilidade no período de nove meses findo em 31 de dezembro de 2013 e 2012. ii. Ativos não financeiros Os valores contábeis dos ativos não financeiros do Grupo, que não os ativos biológicos, estoques e imposto de renda e contribuição social diferidos, são revistos a cada data de apresentação para apurar se há indicação de perda no valor recuperável. Caso ocorra tal indicação, então o valor recuperável do ativo é determinado. O valor recuperável de um ativo ou unidade geradora de caixa é o maior entre o valor em uso e o valor justo menos despesas de venda. Ao avaliar o valor em uso, os fluxos de caixa futuros estimados são descontados aos seus valores presentes através da taxa de desconto antes de impostos que reflita as condições vigentes de mercado quanto ao período de recuperabilidade do capital e os riscos específicos do ativo. Perdas por redução no valor recuperável são reconhecidas no resultado. Uma perda por redução ao valor recuperável é revertida somente na condição em que o valor contábil do ativo não exceda o valor contábil que teria sido apurado, líquido de depreciação ou amortização, caso a perda de valor não tivesse sido reconhecida. j. Benefícios a empregados 21 PÁGINA: 49 de 88 ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES Versão : 2 Notas Explicativas Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações Informações trimestrais referentes aos trimestres findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 i. Planos de contribuição definida Um plano de contribuição definida é um plano de benefícios pós-emprego sob o qual uma entidade paga contribuições fixas para uma entidade separada (fundo de previdência) e não terá nenhuma obrigação legal ou construtiva de pagar valores adicionais. Contribuições pagas antecipadamente são reconhecidas como um ativo mediante a condição de que haja o ressarcimento de caixa ou que a redução em futuros pagamentos esteja disponível. As contribuições para um plano de contribuição definida, cujo vencimento é esperado para 12 meses após o final do período no qual o empregado presta o serviço, são descontadas aos seus valores presentes. As obrigações de pagamento para planos de contribuição definida são reconhecidas como uma despesa no resultado à medida que são incorridas. A Companhia e suas controladas não possuem outros benefícios pós-empregos. ii. Benefícios de curto prazo a empregados Obrigações de benefícios de curto prazo a empregados são mensuradas em uma base não descontada e são incorridas como despesas conforme o serviço relacionado seja prestado. O passivo é reconhecido pelo valor esperado a ser pago sob os planos de bonificação em dinheiro ou participação nos lucros de curto prazo se o Grupo tem uma obrigação legal ou construtiva de pagar esse valor em função de serviço passado prestado pelo empregado, e a obrigação possa ser estimada de maneira confiável. k. Provisões Uma provisão é reconhecida, em função de um evento passado, se o Grupo tenha uma obrigação legal ou construtiva que possa ser estimada de maneira confiável, e é provável que um recurso econômico seja exigido para liquidar a obrigação. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido. l. Receita operacional i. Venda de produtos A receita operacional da venda de produtos no curso normal das atividades é medida pelo valor justo da contraprestação recebida ou a receber. A receita operacional é reconhecida quando existe evidência convincente de que os riscos e benefícios mais significativos inerentes a propriedade dos bens foram transferidos para o comprador, de que for provável que os benefícios econômicos financeiros fluirão para o Grupo, de que os custos associados e a possível devolução de mercadorias podem ser estimados de maneira confiável, de que não haja envolvimento contínuo com os produtos vendidos, e de que o valor da receita operacional possa ser mensurado de maneira confiável. O momento correto da transferência de riscos e benefícios varia dependendo das condições individuais de cada contrato de venda. Para as vendas de açúcar e etanol no mercado interno, a transferência normalmente ocorre quando o produto é entregue no estabelecimento do cliente ou quando é retirado pelo cliente nas dependências do Grupo. No caso das vendas no mercado externo a transferência ocorre mediante o carregamento das mercadorias no transportador pertinente no porto do vendedor. ii. Venda de energia elétrica 22 PÁGINA: 50 de 88 ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES Versão : 2 Notas Explicativas Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações Informações trimestrais referentes aos trimestres findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 A receita operacional do curso normal das atividades da Companhia e suas controladas é medida pelo valor justo da contraprestação recebida ou a receber. A receita operacional é reconhecida quando existe evidência convincente de que os riscos e benefícios mais significativos foram transferidos para o comprador, quando for provável que os benefícios econômicos financeiros fluirão para a entidade, quando os custos associados podem ser estimados de maneira confiável e, quando o valor da receita operacional pode ser mensurado de maneira confiável. A receita proveniente da venda da geração de energia é registrada com base na energia assegurada e com tarifas especificadas nos termos dos contratos de fornecimento ou no preço do mercado em vigor, conforme o caso. m. i. Arrendamentos Pagamentos de arrendamentos Os pagamentos efetuados sob arrendamentos operacionais são reconhecidos no resultado pelo método linear pelo prazo do arrendamento. Os pagamentos mínimos de arrendamento efetuados sob arrendamentos financeiros são alocados entre despesas financeiras e redução do passivo em aberto. As despesas financeiras são alocadas a cada período durante o prazo do arrendamento visando a produzir uma taxa periódica constante de juros sobre o saldo remanescente do passivo. ii. Determinando se um contrato contém um arrendamento No começo de um contrato, o Grupo define se o contrato é ou contém um arrendamento. Isso é o caso se as duas condições abaixo são atendidas: n. Cumprimento do contrato é dependente do uso daquele ativo especificado; e O contrato contém direito de utilização do ativo. Receita financeira e despesa financeira As receitas financeiras abrangem substancialmente rendimentos de aplicações financeiras, variações cambiais ativas e variações no valor justo de instrumentos financeiros mensurados pelo valor justo por meio de resultado. A receita de juros é reconhecida no resultado, através do método dos juros efetivos. As despesas financeiras abrangem substancialmente despesas com juros sobre empréstimos e financiamentos, variações cambiais passivas, variações no valor justo de instrumentos financeiros mensurados pelo valor justo por meio de resultado e perdas por redução ao valor recuperável (impairment) reconhecidas nos ativos financeiros. Custos de empréstimo que não são diretamente atribuíveis a aquisição, construção ou produção de um ativo qualificável são mensurados no resultado através do método do juros efetivos. o. Imposto de renda e contribuição social corrente e diferido O imposto de renda e a contribuição social do período corrente são calculados com base nas alíquotas de 15% (acrescidas do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente de R$ 240 para imposto de renda) e, 9% sobre o lucro tributável, e consideram a compensação de prejuízos fiscais do imposto de renda e base negativa de contribuição social limitada a 30% do lucro tributável anual. 23 PÁGINA: 51 de 88 ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES Versão : 2 Notas Explicativas Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações Informações trimestrais referentes aos trimestres findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 A despesa com imposto de renda e contribuição social compreende os impostos de renda correntes e diferidos. O imposto corrente e o imposto diferido são reconhecidos no resultado a menos que estejam relacionados à outros resultados abrangentes. O imposto corrente é o imposto a pagar ou a receber esperado sobre o lucro ou prejuízo tributável do período, as taxas de impostos decretadas ou substantivamente decretadas na data de apresentação das informações trimestrais e qualquer ajuste aos impostos a pagar com relação aos períodos anteriores. O imposto diferido é reconhecido com relação às diferenças temporárias entre os valores contábeis de ativos e passivos para fins contábeis e os correspondentes valores usados para fins de tributação. O imposto diferido é mensurado pelas alíquotas que se espera serem aplicadas às diferenças temporárias quando elas revertem, baseando-se nas leis que foram decretadas ou substantivamente decretadas até a data de apresentação das informações trimestrais. Na determinação do imposto de renda corrente e diferido a Companhia leva em consideração o impacto de incertezas relativas a posição fiscal tomada e se o pagamento adicional de imposto de renda e juros tenha que ser realizado. O Grupo acredita que a provisão para imposto de renda no passivo está adequada para com relação a todos os períodos fiscais em aberto baseada em sua avaliação de diversos fatores, incluindo interpretações das leis fiscais e experiência passada. Essa avaliação é baseada em estimativas e premissas que podem envolver uma série de julgamentos sobre eventos futuros. Novas informações podem ser disponibilizadas o que levariam o Grupo a mudar o seu julgamento quanto a adequação da provisão existente; tais alterações impactarão a despesa com imposto de renda no ano em que forem realizadas. Os ativos e passivos fiscais diferidos são compensados caso haja um direito legal de compensar passivos e ativos fiscais correntes, e eles se relacionam a impostos de renda lançados pela mesma autoridade tributária sobre a mesma entidade sujeita à tributação. Um ativo de imposto de renda e contribuição social diferido é reconhecido por perdas fiscais, créditos fiscais e diferenças temporárias dedutíveis não utilizadas quando é provável que lucros futuros sujeitos à tributação estarão disponíveis e contra os quais serão utilizados. Ativos de imposto de renda e contribuição social diferido são revisados a cada data de relatório e serão reduzidos na medida em que sua realização não seja mais provável. p. Resultado por ação básico e diluído O resultado por ação básico é calculado dividindo-se o resultado do período atribuído aos acionistas da Companhia pela média ponderada da quantidade de ações do capital social integralizado no respectivo período. A Companhia não possui instrumentos que poderiam potencialmente diluir o resultado por ação. q. Informações por segmento A Administração da Companhia baseia os seus relatórios sobre as demonstrações financeiras na mesma base que estas informações são divulgadas, pois estas demonstrações financeiras são 24 PÁGINA: 52 de 88 ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES Versão : 2 Notas Explicativas Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações Informações trimestrais referentes aos trimestres findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 aquelas regularmente revistas pelo principal gestor da Companhia para tomada de decisões sobre alocações de recursos. r. Demonstração do valor adicionado (“DVA”) A Companhia elaborou demonstrações do valor adicionado (DVA) individual e consolidado nos termos do pronunciamento técnico CPC 09 - Demonstração do Valor Adicionado, as quais são apresentadas como parte integrante das informações trimestrais conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicável às companhias abertas, enquanto para IFRS representam informação financeira adicional. 5 Determinação do valor justo Diversas políticas e divulgações contábeis do Grupo exigem a determinação do valor justo, tanto para os ativos e passivos financeiros como para os não financeiros. Os valores justos têm sido apurados para propósitos de mensuração e/ou divulgação baseados nos métodos abaixo. Quando aplicável, as informações adicionais sobre as premissas utilizadas na apuração dos valores justos são divulgadas nas notas específicas àquele ativo ou passivo. i. Estoques Os estoques são mensurados pelo menor valor entre o custo e o valor realizável líquido.Os estoques são avaliados ao custo médio de aquisição que não excede o valor de mercado. ii. Ativos biológicos A metodologia adotada pelo Grupo, para satisfazer à exigência de cálculo nos ativos biológicos correspondentes as lavouras de cana-de-açúcar, foi de acordo com método de fluxo de caixa futuro descontado. O fluxo de caixa futuro descontado é efetuado considerando premissas como preço da tonelada de cana-de-açúcar, produtividade, custos de corte, carregamento e transporte, custo dos tratos culturais, custos de parceria agrícola, custo de capital, impostos, entre outros. A taxa de desconto utilizada para descontar o fluxo de caixa ao valor presente é calculada com base Custo Médio Ponderado de Capital – WACC de 5,77 % a.a. iii. Contas a receber de clientes e outros créditos O valor justo de contas a receber e outros créditos é estimado como o valor presente de fluxos de caixa futuros, descontado pela taxa de mercado dos juros apurados na data de apresentação. iv. Imobilizado O valor justo dos itens do ativo imobilizado é baseado na abordagem de mercado e nas abordagens de custos através de preços de mercado cotados para itens semelhantes, quando disponíveis, e custo de reposição quando apropriado. v. Instrumentos financeiros derivativos O valor justo de contratos a termo e de swaps de fluxos de caixa é baseado nas cotações de corretoras. Essas cotações são testadas quanto a razoabilidade através do desconto de fluxos de caixa futuros estimados baseando-se nas condições e vencimento de cada contrato e utilizandose taxas de juros de mercado para um instrumento semelhante apurado na data de mensuração. Os valores justos refletem o risco de crédito do instrumento e incluem ajustes para considerar o risco de crédito da Companhia e contraparte quando apropriado. vi. Empréstimos e financiamentos O valor justo, que é determinado para fins de divulgação, é calculado baseando-se no valor 25 PÁGINA: 53 de 88 ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES Versão : 2 Notas Explicativas Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações Informações trimestrais referentes aos trimestres findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 presente do principal e fluxos de caixa futuros, descontados pela taxa de mercado dos juros apurados na data de apresentação das informações trimestrais. 6 Caixa e equivalentes de caixa Consolidado 31/12/2013 Caixa e bancos Controladora 31/03/2013 31/12/2013 31/03/2013 1.099 45 1 1 Aplicações financeiras 18.694 19.729 106 116 Total 19.793 19.774 107 117 O saldo de caixa e bancos é decorrente de recebimentos de transações comerciais e são recursos disponíveis para fazer frente às necessidades imediatas de caixa da Companhia e de suas controladas. Todos os recursos são depositados em bancos de primeira linha. As aplicações financeiras são equivalentes de caixa por serem prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa e estarem sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor. Essas aplicações financeiras referem-se a Certificados de Depósito Bancário - CDB, em diversas instituições financeiras, cuja taxa de remuneração varia entre 95% e 100% da variação do Certificado de Depósito Interbancário - CDI. As aplicações não possuem data de vencimento mensal, podendo ser resgatadas a qualquer momento. 7 Contas a receber de clientes e outros recebíveis Consolidado 31/12/2013 Controladora 31/03/2013 31/12/2013 31/03/2013 Decorrentes da venda de etanol 1.974 1.165 - - Decorrentes da venda de energia 13.192 11.543 - - Decorrentes da venda de açúcar 23.936 13.980 - - Decorrentes da prestação de serviços 1.162 - - - Decorrentes da venda de cana-de-açúcar 2.608 - - - 1.729 735 - - 44.601 27.423 - - Outros Contas a receber de clientes Outros saldos a receber de fornecedores (a) 350 - - - Créditos com partes relacionadas (nota 16) - - 40.987 17.444 O utros recebíveis 350 - 40987 17444 Provisão para créditos de liquidação duvidosa (28) (28) - - 44.923 27.395 40.987 17.444 Total Ativo circulante Ativo não circulante 44.923 27.395 - - - - 40.987 17.444 26 PÁGINA: 54 de 88 ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES Versão : 2 Notas Explicativas Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações Informações trimestrais referentes aos trimestres findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (a) Referem-se a adiantamentos de recursos concedidos aos fornecedores de cana, com o objetivo de viabilizar a implantação de lavouras, garantindo o fornecimento de matéria-prima para a atividade industrial da controlada Vale do Tijuco. Os valores adiantados são atualizados pela TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo) acrescido de uma taxa de 5,5% ao ano. A Administração tem expectativa de recebimento desse montante na safra atual. (b) O saldo de estoque de terceiros em nosso poder refere-se a venda de etanol para entrega futura. A controlada Vale do Tijuco realiza o faturamento como venda para entrega futura e reconhece o direito de receber, porém o estoque continua em seu poder. Posteriormente quando o cliente retira a mercadoria realiza-se o faturamento e reconhecendo a receita no resultado. A Companhia em 31 de dezembro de 2013 não possuía nenhuma operação que gerasse efeito significativo de ajuste a valor presente. A exposição da Companhia a riscos de crédito e perdas por redução no valor recuperável relacionadas a contas a receber de clientes e a outros recebíveis são divulgadas na nota explicativa 23. 8 Estoques Consolidado 31/12/2013 31/03/2013 3.815 514 Etanol anidro 28.508 4.079 Açúcar VHP 12.822 - 7.671 - Produto acabado Etanol hidratado Açúcar VHP em poder de terceiros Almoxarifado Estoque nosso em poder de terceiros Almoxarifado diversos (a) 3.151 8.030 10.543 9.138 13.194 4.060 33.381 24.483 Adiantamentos a fornecedores Adiantamentos a fornecedores diversos Adiantamentos a fornecedores de cana (b) T erceiros Partes relacionadas (nota 16) 1.583 996 341 1.250 Total 115.009 52.550 Ativo circulante 100.975 32.508 14.034 20.042 Outros Ativo não circulante (a) Os valores mais representativos do almoxarifado referem-se a insumos e defensivos agrícolas para serem utilizados nas áreas de plantio em lavouras próprias e de terceiros. 27 PÁGINA: 55 de 88 ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES Versão : 2 Notas Explicativas Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações Informações trimestrais referentes aos trimestres findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (b) O saldo de adiantamento a fornecedores refere-se à celebração de contratos para fornecimento de cana-de-açúcar, firmado pela controlada Vale do Tijuco com seus fornecedores. O saldo classificado no não circulante refere-se a contratos de adiantamentos que se realizarão mediante o recebimento da cana-de-açúcar a partir da safra de 2014/15, precificada com base no índice de Açúcar Total Recuperado (ATR) divulgado pelo Consecana - Conselho dos Produtores de Canade-açúcar, Açúcar e Etanol do Estado de São Paulo, do final da safra. A Administração espera que os estoques classificados no circulante sejam realizados em um período inferior a 12 meses. 9 Impostos e contribuições a recuperar Consolidado 31/12/2013 ICMS a recuperar - compra de insumos ICMS a recuperar - aquisição de ativo imobilizado 31/03/2013 31/12/2013 31/03/2013 4.212 9.655 - - 12.228 14.221 - - 3.580 3.195 - - 15.142 14.727 - - PIS a recuperar COFINS a recuperar Controladora IRRF sobre aplicações financeiras 255 151 9 7 Outros 1.096 1.885 68 85 Total 36.513 43.834 77 92 Ativo circulante 17.712 20.766 77 92 Ativo não circulante 18.801 23.068 - - Os saldos de impostos a recuperar são decorrentes, principalmente, da aquisição de ativos imobilizados e insumos utilizados na produção. Os créditos de ICMS decorrentes da aquisição de ativo imobilizado, no montante de R$12.228, poderão ser compensados na razão de 1/48 avos. Os créditos de PIS e COFINS, também decorrentes da aquisição de ativo imobilizado, poderão ser compensados proporcionalmente à depreciação dos bens. Os créditos tributários são considerados realizáveis pela Administração no curso normal das operações da Companhia e de suas controladas. Com base na expectativa de realização dos créditos de ICMS, a administração da Companhia os apresenta integralmente no grupo “não circulante”. 28 PÁGINA: 56 de 88 ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES Versão : 2 Notas Explicativas Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações Informações trimestrais referentes aos trimestres findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 10 Ativo biológico O ativo biológico da controlada Vale do Tijuco compreende o cultivo e plantio de cana-deaçúcar, por meio de cana própria, e parceiros de cana, para utilização como matéria em seus processos industriais de açúcar e etanol. O cultivo de cana-de-açúcar é iniciado pelo plantio de mudas em terras de terceiros, e o primeiro corte ocorre após um período de 12 a 18 meses do plantio, quando a cana e cortada e a raiz (“soqueira”) continua no solo. Após cada corte ou ano/safra, a soqueira tratada cresce novamente, dando uma média total de cinco ou seis safras, variando como base na cultura e material genético que se refere. A seguir, esta demonstrada as movimentações do ativo biológico no período: Consolidado Saldo em 1º de abril de 2012 87.385 Aumento devido adições de plantio 54.578 (24.230) Diminuição devido a colheita (296) Valor justo menos despesas estimadas de venda 117.437 Saldo em 31 de março de 2013 52.504 Aumento devido adições de plantio (nota 27) Diminuição devido a colheita (25.761) Valor justo menos despesas estimadas de venda 7.074 151.254 Saldo em 31 de dezembro de 2013 O ativo biológico possui sua realização nos seguintes anos safras: Consolidado 2014/2015 67.828 2015/2016 34.848 2016/2017 24.083 2017/2018 12.361 2018 em diante 12.134 151.254 Lavouras de cana-de-açúcar As áreas cultivadas representam apenas as lavouras de cana-de-açúcar, sem considerar as terras em que estas lavouras se encontram. As seguintes premissas foram utilizadas na determinação do valor justo: 29 PÁGINA: 57 de 88 ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES Versão : 2 Notas Explicativas Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações Informações trimestrais referentes aos trimestres findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 Consolidado 31/12/2013 31/03/2013 Área estimada de colheita (hectares) Produtividade prevista (tons de cana/hectares) Quantidade total de açúcar resuperável – ATR (kg) Valor do Kg de ATR (R$) 69.474 65.014 83,25 82,52 141,22 141,22 0,467 0,4712 A taxa de desconto utilizada no fluxo de caixa de cada período, denominada como “Custo Médio Ponderado de Capital”, correspondeu a 5,06% ao ano (12,53% em 31 de março de 2013), a qual foi revisada e aprovada pela Administração da Companhia. O Grupo está exposto a uma série de riscos relacionados às suas plantações: Riscos regulatórios e ambientais O Grupo está sujeito a leis e regulamentos e estabeleceu políticas e procedimentos ambientais voltados ao cumprimento de leis ambientais e outras. A administração conduz análises regulares para identificar riscos ambientais e para garantir que os sistemas em funcionamento sejam adequados para gerenciar esses riscos. Riscos de oferta e demanda O Grupo está exposto a riscos decorrentes da flutuação de preços e do volume de venda de suas plantações. Quando possível, o Grupo administra esse risco alinhando seu volume de extração com a oferta e demanda do mercado. A administração realiza análises regulares da tendência da indústria para garantir que a estrutura de preço do Grupo esteja de acordo com o mercado, e para garantir que os volumes projetados de extração estejam consistentes com a demanda esperada. Riscos climáticos e outras As plantações do Grupo estão expostas aos riscos de danos causados por mudanças climáticas, doenças, incêndios florestais e outras forças naturais. O Grupo possuiu processos extensos em funcionamento voltados ao monitoramento e à redução desses riscos, incluindo inspeções regulares da saúde do canavial e análises de doenças e pragas da indústria. O Grupo também se assegura contra desastres naturais. 11 a. Investimentos Composição dos saldos 30 PÁGINA: 58 de 88 ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES Versão : 2 Notas Explicativas Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações Informações trimestrais referentes aos trimestres findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 Controladora 31/12/2013 31/03/2013 Rio Tijuco Agropecuária Ltda. 10.710 Triângulo Mineiro Açúcar e Álcool Ltda. (7.848) (7.262) 112.322 115.185 113.346 106.084 123.033 113.346 (7.848) (7.262) Investimentos avaliados pelo método de equivalência patrimonial Vale do Tijuco Açúcar e Álcool Ltda. Classificado como: Investimentos Provisão para perdas em investimento A Companhia registrou um ganho de R$ 16.932 no período de nove meses findo em 31 de dezembro de 2013 (perda de R$ 10.522 em 2012) de equivalência patrimonial de suas controladas. A Companhia contabiliza seus investimentos nas controladas pelo método de equivalência patrimonial. A Companhia e suas controladas não têm suas ações negociadas em Bolsa de Valores. O quadro abaixo apresenta um sumário das informações financeiras da Companhia. b. Movimentação dos saldos de investimentos em controlada Controladora Saldo inicial dos investimentos 31/12/2013 31/03/2013 106.087 114.331 (8.247) 16.932 Resultado de equivalência patrimonial Ajuste de avaliação patrimonial (18.586) - Integralização de capital social 10.752 115.185 106.084 31 PÁGINA: 59 de 88 ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES Versão : 2 Notas Explicativas Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações Informações trimestrais referentes aos trimestres findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 c. Informações das investidas O quadro abaixo apresenta um sumário de 100% das informações financeiras das controladas: Ativos Participação circulantes Ativos não circulantes Total de ativos Passivos circulantes Passivos não circulantes Total de passivos Patrimônio líquido Receitas D 31 de março de 2013 T riângulo Mineiro Ltda. 99,99% Vale do T ijuco Ltda. 99,99% Rio T ijuco Ltda. 100% 31.672 31.753 21.667 17.348 39.015 (7.262) 108.407 631.432 739.839 309.433 317.150 626.583 113.346 - - - - - - 108.488 663.104 771.592 331.100 334.498 665.598 34.294 651 41.491 42.142 (7.848) 860 845.036 436.974 295.740 732.714 - 112.322 308.882 10.710 - 115.184 309.742 81 106.084 24.827 24.827 31 de dezembro de 2013 T riângulo Mineiro Ltda. Vale do T ijuco Ltda. Rio T ijuco Ltda. 99,99% 573 33.721 99,99% 174.080 670.956 100% - 10.710 174.653 715.387 10.710 890.040 - - 437.625 337.231 774.856 29 PÁGINA: 60 de 88 ( ( ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações Informações trimestrais referentes aos trimestres findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 Notas Explicativas 12 Imobilizado C o n s o lid a d o E q u ip a m e n t o s in d u s t ria is C o n s t ru ç õ e s e e d if ic a ç õ e s M á q u in a s a g rí c o la s e t ra t o re s P a v im e n t a ç ã o Ve í c u lo s E q u ip a m e n t o s a g rí c o la s T e rra s M á q u in a s , e q u ip a m e n t o s e f e rra m e n t a s M ó v e is e u t e n s í lio s C o m p u t a d o re s Im o b iliz a e p e rif é ric o s a nda m C us to S a ld o e m 1º d e a b ril d e 2 0 12 51.506 22.311 6.738 2.559 5.800 1.627 2.354 960 791 Adiç õ e s - 4.698 2.599 1 3.125 2.342 312 525 154 159 B a ixa s - - - - -23 - - - - (4) - - 167 - - - - - 8.142 1.939 2.879 1.114 946 593 88 279 - (3) (7) Tra ns fe rê nc ia s S a ld o e m 3 1 d e m a rç o d e 2 0 13 Adiç õ e s B a ixa s Tra ns fe rê nc ia s S a ld o e m 3 1 d e d e z e m b ro d e 2 0 13 221.782 132.016 12.556 353.798 68.760 24.910 2.548 869 10.546 (11.625) (14) (1.128) 2.398 - 347.119 69.615 S a ld o e m 1º d e a b ril d e 2 0 12 (21.417) De pre c ia ç ã o no e xe rc íc io (17.028) S a ld o e m 3 1 d e m a rç o d e 2 0 13 - 6.739 5.828 - 3.621 2.770 1.634 (218) (1.978) - - 5.900 - - - - - 34.328 6.739 9.231 14.834 3.573 3.472 1.199 1.218 (2.029) (6.061) (1.348) (768) (1.289) - (814) (279) (428) (1.933) (3.766) (674) (639) (850) - (541) (177) (200) (38.445) (3.962) (9.827) (2.022) (1.407) (2.139) (1.355) (456) (628) (12.061) (1.440) (3.940) (505) (925) (1.182) (421) (159) (165) (50.506) (5.402) (13.767) (2.527) (2.332) (3.321) (1.776) (615) (793) S a ld o e m 3 1 d e m a rç o d e 2 0 13 315.353 64.798 15.083 4.717 4.421 6.003 1.939 1.524 658 318 S a ld o e m 3 1 d e d e z e m b ro d e 2 0 13 296.613 64.213 20.561 4.212 6.899 11.513 3.573 1.696 584 425 D e p re c ia ç ã o De pre c ia ç ã o no pe río do S a ld o e m 3 1 d e d e z e m b ro d e 2 0 13 - Va lo r c o n t á b il lí q u id o (a) Refere-se basicamente a obras para ampliação da planta industrial e aquisições de equipamentos. 30 13 Fornecedores O saldo de fornecedores é como segue: ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES Notas Explicativas Consolidado Versão : 2 Controladora 31/12/2013 31/03/2013 31/12/2013 31/03/2013 23.992 52.491 4 123 1.820 - - Fornecedores de cana-de-açúcar 28.690 2.583 Total 54.502 55.074 Fornecedores nacionais de materiais e serviços Fornecedores de imobilizado - - 4 123 O período de safra da cana-de-açúcar, o qual ocorre entre abril e dezembro de cada ano, em média, tem impacto direto sobre o saldo com fornecedores de cana-de-açúcar e respectivos serviços de corte, carregamento e transporte. Os valores a pagar aos fornecedores de cana-de-açúcar e a parceiros agrícolas levam em consideração a cana-de-açúcar entregue e ainda não paga, bem como o complemento de preço calculado com base no preço final de safra através do índice de Açúcar Total Recuperado (ATR) divulgado pelo Consecana - Conselho dos Produtores de Cana-de-açúcar, Açúcar e Etanol do Estado de São Paulo. A Companhia e suas controladas avaliaram o ajuste a valor presente dos seus saldos de fornecedores nas datas de 31 de dezembro de 2013 e 31 de março de 2013 e concluíram que os valores não geram ajustes materiais a valor presente nas informações contábeis. A exposição do Grupo a riscos de moeda e liquidez relacionados a contas a pagar a fornecedores e outras contas a pagar é divulgada na Nota Explicativa 23 - Instrumentos financeiros. 14 Empréstimos e financiamentos Essa nota divulga informações contratuais sobre a posição de empréstimos e financiamentos da Companhia e suas controladas. A nota explicativa nº 23 divulga informações adicionais com relação à exposição da Companhia e suas controladas aos riscos de taxa de juros e moeda. A controlada Vale do Tijuco obteve empréstimos, contratados em moeda nacional, com o objetivo de financiar a aquisição de sua planta industrial e suas operações. Em 31 de dezembro de 2013 e 31 de março de 2013, o saldo de empréstimos e financiamentos é composto como segue: 31 PÁGINA: 62 de 88 Capital de giro (b) USD CDI 2,75% 4.497 - Capital de giro Capital de giro – CDCA (b) R$ Selic 3,00% 328 - (c) R$ CDI 2,40% - 21.222 Repasse indireto BNDES (d) R$ TJLP 4,93% 53.658 58.386 Repasse indireto BNDES (d) R$ Pré – fixada 5,23% 56.659 ACC (e) USD CDI 5,31% 54.374 63.138 43.928 ACC (e) USD Pré – fixada 6,44% 59.365 76.337 612.670 552.034 (1.986) (2.030) Total 610.684 550.004 Passivo circulante 345.888 258.237 Passivo não circulante 264.796 291.767 Custos de transação (*) Taxa média ponderada Controladora Linha de Crédito Mútuo - não circulante (nota 16) Indexador Juros e encargos (*) (f) (f) 31/12/2013 31/03/2013 40.890 16.664 (a) Refere-se a empréstimos contratados com o objetivo de financiar a aquisição de equipamentos industriais e agrícolas. Os empréstimos possuem carência para pagamento da primeira parcela do principal, juros e encargos de 6 a 18 meses da data de assinatura do contrato. Os contratos estão garantidos pela alienação fiduciária dos bens objeto de financiamento. (b) Refere-se a empréstimos de capital de giro obtido pela controlada Vale do Tijuco. Os juros são pagos mensalmente a partir da assinatura do contrato. Os empréstimos estão garantidos pelo aval da Companhia que na sua maioria referem-se a 100% da linha contratada. (c) Em 3 de agosto de 2012, a controlada Triangulo Mineiro emitiu Certificados de Direitos Creditórios do Agronegócio - CDCA nº 001/2012, conforme Lei 11.076/2004, no valor nominal de R$ 20.000, em favor da Vinci Gestora de Recursos Ltda., que contratou o Banco Ribeirão Preto S.A. como registrador das custódias dos títulos envolvidos. PÁGINA: 63 de 88 ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES Versão : 2 Notas Explicativas Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações Informações trimestrais referentes aos trimestres findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 O CDCA tem a ele vinculado os direitos creditórios oriundos de Cédulas de Produtor Rural Física (“CPR”), emitida pela controlada Vale do Tijuco, que tem como credora a Vinci Gestora de Recursos Ltda. Esta operação foi liquidada em julho de 2013. (d) Refere-se a uma operação de crédito firmada pela controlada Vale do Tijuco junto aos bancos Banco do Brasil S.A., Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais - BDMG e Bradesco S.A., sendo estes os agentes financeiros do contrato, no qual o Banco do Brasil S.A. figura como líder dos agentes financeiros. O montante foi liberado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES com a prerrogativa de financiar projeto de implantação de uma usina com capacidade de moagem de 1,8 milhões de toneladas de cana-de-açúcar. Os recursos obtidos foram aplicados na aquisição de bens industriais, para ampliação da capacidade produtiva da unidade. Os contratos estão garantidos pela alienação fiduciária dos bens objeto de financiamento e possuem aval da Companhia. O contrato de repasse indireto de recursos do BNDES possui cláusula restritiva que obriga a controlada Vale do Tijuco a manter Índice de Cobertura do Serviço da Dívida (ICSD), de no mínimo 1,30 durante a vigência do contrato, o qual é calculado quando do encerramento do exercício social como segue: EBITDA (-) imposto de renda e contribuições sociais (-) variação de capital de giro / amortização do principal + pagamento de juros. Em 31 de março de 2013, o índice de cobertura do serviço da dívida apresentado foi de 0,50 (0,50, em 31 de março de 2012); o que coloca a Companhia em desacordo com a citada cláusula do contrato. Em correspondência datada de 14 de dezembro de 2012, o Banco do Brasil S.A. e os demais bancos do sindicato, concederam o “waiver”, referente ao descumprimento da obrigação especial definida na cláusula décima sétima do referido contrato, a qual determina que o ICSD seja de, no mínimo 1,30. A anuência referiu-se aos exercícios sociais encerrados em 31 de março de 2012 e 31 de março de 2013. (e) Os adiantamentos de contrato de câmbio e as notas de crédito foram firmados com diversas instituições financeiras e serão liquidados através de exportações efetuadas durante os exercícios de 2013 e 2014. (f) Montante concedido pela controlada Vale do Tijuco, sem que haja incidência de juros, e que será quitado pela Companhia conforme sua disponibilidade de caixa, conforme nota explicativa 16. Cronograma de amortização do custo transação A seguir é apresentado o montante de custos de transação registrado em empréstimos e financiamentos, a ser apropriado ao resultado em cada período subsequente: 31 de dezembro de 2013 Consolidado 31 de março de 2013 Consolidado Valor contábil 12 meses 1 a 2 anos 2 a 3 anos 3 a 4 anos 4 a 5 anos Mais de 5 anos 1.986 1.279 313 224 86 84 - Valor contábil 12 meses 1 a 2 anos 2 a 3 anos 3 a 4 anos 4 a 5 anos Mais de 5 anos 2.030 827 595 111 111 92 294 PÁGINA: 64 de 88 ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES Versão : 2 Notas Explicativas Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações Informações trimestrais referentes aos trimestres findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 15 Provisão para contingências A Administração da Companhia e suas controladas, com base em informações de seus assessores jurídicos, análise das demandas judiciais pendentes e, quanto às ações trabalhistas, com base na experiência anterior referente às quantias reivindicadas, constituiu provisão em montante considerado suficiente para cobrir as perdas estimadas com as ações em curso. O saldo provisionado contabilmente se refere às demandas judiciais trabalhistas, cuja probabilidade de perda foi classificada como provável no montante de R$ 734 na data base de 31 de dezembro de 2013. A movimentação da provisão é conforme segue: Consolidado 31/03/2013 31/12/2013 Saldo inicial 722 475 Constituição de provisões Reversão de provisões 45 (33) (35) Saldo final 734 722 282 A Companhia faz parte em processos administrativo, trabalhistas e judiciais, para os quais seus assessores jurídicos consideraram os riscos de perda como possível no montante de R$ 957 (R$1.928 em 31 de março de 2013). 16 d. Partes relacionadas Controladora e parte controladora final O Fundo de Investimento em Participações PCP e a Zam Ventures, L.P. alienaram a totalidade de suas participações acionárias na Companhia à IndoAgri Brazil Participações Ltda. e se retiraram do quadro acionário da Companhia. A partir de 25 de junho de 2013 a IndoAgri Brazil Participações Ltda. passou a deter 50% das ações da Companhia. Dessa forma, por meio da celebração de acordo de acionista naquela data, a IndoAgri Brazil Participações Ltda. passou a deter o controle conjunto com os acionistas representantes da Ápia SP Participações S.A., conforme quadro acionário apresentado na nota explicativa 18, item a. e. Remuneração de pessoal-chave da Administração O pessoal-chave da Administração da Companhia é composto pela Diretoria e pela Assembléia Geral Ordinária. Os montantes referentes à remuneração do pessoal-chave da Administração durante o semestre a título de benefícios de curto prazo foram de R$ 1.954 (R$ 2.024 em 31 de dezembro de 2012), registrados no grupo de despesas administrativas e gerais, e incluem salários, bônus, remunerações variáveis e benefícios diretos e indiretos. A Companhia e suas controladas não possuem outros tipos de remuneração, tais como benefícios pós-emprego, outros benefícios de longo prazo ou benefícios de rescisão de contrato de trabalho. f. Principais saldos de transações As transações efetuadas junto à partes relacionadas, excetuando a compra de matéria-prima, a qual é feita de acordo com o preço de mercado, são realizadas com base em condições negociadas entre a Companhia e as empresas relacionadas, as quais poderiam ser diferentes caso PÁGINA: 65 de 88 ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES Versão : 2 Notas Explicativas Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações Informações trimestrais referentes aos trimestres findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 fossem realizadas com partes não relacionadas. Os saldos com partes relacionadas estão apresentados como seguem: Consolidado 31/12/2013 Controladora 31/03/2013 31/12/2013 31/03/2013 Ativo não circulante Créditos com partes relacionadas (a) T riângulo Mineiro (Nota 7) - - 40.962 17.419 - - 25 25 159 35 - - Marco Otavio Galvão 1.424 961 - - Total 1.583 996 40.987 31/03/2013 31/12/2013 Vale do T ijuco (Nota 7) Adiantamento fornecedores de cana (b) JF Citrus Agropecuária Ltda Consolidado 31/12/2013 Controladora Passivo Débitos com partes relacionadas 17.444 31/03/2013 (Nota 14) (c) Vale do T ijuco (Nota 14) - - 40.890 16.664 Total - - 40890 16664 Consolidado Controladora 31/12/2013 31/03/2013 31/12/2013 31/03/2013 Marco Otavio Galvão 1.794 1.966 - - JF Citrus Agropecuária 12.848 12.446 - - Total 14.642 14.412 - - Resultado Compra de matéria prima (cana-de-açúcar) (d) (g) Montante concedido às respectivas controladas, sem que haja incidência de juros, e que será quitado por esta controlada conforme sua disponibilidade de caixa. (h) Montante concedido a Marco Otávio Galvão e a JF Citrus Agropecuária Ltda., sem incidência de juros, e que será quitado mediante a entrega de cana-de-açúcar, na safra 2013/2014. (i) Montante concedido pela controlada Vale do Tijuco, sem que haja incidência de juros, e que será quitado pela Companhia conforme sua disponibilidade de caixa. (j) O Sr. Marco Otávio Galvão e a JF Citrus Agropecuária Ltda., possuem propriedades canavieiras próximas à Usina Vale do Tijuco e, portanto, atuam como fornecedores regulares de cana-deaçúcar. Eles se caracterizam como parte relacionada pelo fato de figurar como acionista de uma das controladoras da Companhia. PÁGINA: 66 de 88 ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES Versão : 2 Notas Explicativas Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações Informações trimestrais referentes aos trimestres findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 Em 25 de junho de 2013 a Companhia aumentou seu capital social através da integralização da “Rio Tijuco” pelo seu sócio “JF Citrus Agropecuária Ltda” no montante de R$ 10.752 (Nota Explicativa Nº 17). A Companhia concede aval para suas controladas em contratos de empréstimos e financiamentos, conforme apresentado na nota explicativa 14. A controlada Vale do Tijuco concede garantias financeiras para operações de fornecedores, conforme descrito na nota explicativa nº 23. 17 Imposto de renda e contribuição social diferidos Impostos fiscais diferidos de ativos, passivos e resultado foram apresentados nas informações trimestrais pelo líquido de maneira consistente a todos os períodos apresentados nestas informações trimestrais. A composição do imposto de renda e contribuição social diferidos é como segue: Consolidado Imposto de renda e contribuição social Provisão para contingências Provisão para perdas no contas a receber Efeitos de contratos de swap Prejuízo fiscal e base negativa (a) Valor justo do ativo biológico Efeitos de contratos de forward (NDF) de câmbio Consolidado Imposto de renda e contribuição social Ativos/(passivos) 31/12/2013 31/03/2013 250 246 10 10 (31) 74 1.287 944 (4.292) (3.147) 3.093 (377) 317 (2.250) Resultado 31/12/2013 (3 meses) Resultado 31/12/2012 (3 meses) 31/12/2013 (9 meses) 31/12/2012 (9 meses) (12) (2) 11 4 Provisão para realização dos estoques - (462) - - Provisão para perdas no contas a receber - (1) - (11) (8) 11 (345) 24 187 90 167 (884) (627) (301) 145 2.948 1.305 (1.151) 855 (1.803) Provisão para contingências Efeitos de contratos de SWAP Prejuízo fiscal e base negativa (a) Valor justo do ativo biológico Efeitos de contratos de forward (NDF) de câmbio 2.597 571 2.568 2.636 (a) A Administração da Companhia reconheceu imposto de renda e contribuição social diferidos ativos sobre prejuízos fiscais do imposto de renda e base negativa de contribuição social até o limite de 30% do imposto de renda e contribuição social diferidos passivos - limite anual de compensação de prejuízo fiscal, conforme a legislação tributária, decorrentes do ganho apurado na determinação do valor justo do ativo biológico. Decorrente deste assunto, a Companhia não constituiu ativos fiscais diferidos no montante de R$6.319 em contrapartida a outros resultados abrangentes, sobre a diferença temporária dos efeitos de contabilidade de hedge descritos na PÁGINA: 67 de 88 ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES Versão : 2 Notas Explicativas Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações Informações trimestrais referentes aos trimestres findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 nota explicativa 23. O saldo remanescente de imposto de renda e contribuição social diferidos sobre prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social não registrado é de aproximadamente R$101.801. Conciliação do imposto de renda e contribuição social diferidos: Reconciliação da taxa efetiva Resultado do período antes dos impostos Alíquota nominal Despesa com imposto à alíquota nominal Consolidado 31/12/2013 (3 meses) 31/12/2012 (3 meses) 31/12/2013 (9 meses) 31/12/2012 (9 meses) 6.095 26.540 13.392 (13.950) 34% 34% 34% 34% 2.072 9.024 4.553 (4.743) 39 4.983 116 5.115 Ajuste do imposto de renda e contribuição social Despesas não dedutíveis Imposto de renda corrente (193) Imposto de renda diferido Alíquota efetiva - (199) 855 (1.803) 2.568 2.636 10,86% -6,79% 17,69% -18,90% - A alíquota nominal dos impostos é de 34% sobre o lucro ajustado conforme a legislação vigente do Brasil para o lucro real. A alíquota efetiva demonstrada acima apresenta a melhor estimativa da administração da alíquota anual esperada. As distorções observadas decorrem dos efeitos da não contabilização dos créditos tributários mencionados no item (a) desta nota explicativa. As diferenças temporárias dedutíveis e os prejuízos fiscais acumulados não prescrevem de acordo com a legislação tributária vigente. A Administração efetuou uma avaliação inicial das disposições contidas na Medida Provisória 627, de 11 de novembro de 2013 (“MP 627”) e Instrução Normativa 1397, de 16 de setembro de 2013, alterada pela IN 1422 de 19 de dezembro de 2013 (“IN 1397”). Embora a MP 627 entre em vigor a partir de 1º de janeiro de 2015, há a possibilidade de opção (de forma irretratável) pela sua aplicação a partir de 1º de janeiro de 2014. A Administração não tem a intenção de efetuar a opção pela adoção antecipada. De acordo com as análises da Administração e de seus consultores, não foram identificados impactos relevantes decorrentes da MP 627 e da IN 1397 nas demonstrações financeiras intermediarias em 31 de dezembro de 2013. 18 g. Patrimônio líquido Capital social Em 31 de dezembro de 2013, o capital social está dividido em 250.932.826 (192.612.198 em 31 de março de 2013) ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal, distribuídas da seguinte forma: PÁGINA: 68 de 88 ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES Versão : 2 Notas Explicativas Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações Informações trimestrais referentes aos trimestres findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 31/12/2013 31/03/2013 Ações R$ Ações R$ José Francisco de Fátima Santos 28.844.819 9.128 - - Maria Ângela Turchetto Santos 24.173.900 4.456 - - Luis Gustavo Turchetto Santos 3.324.276 613 - - Carlos Eduardo Turchetto Santos 3.324.276 613 - - Francisco José Turchetto Santos 3.324.276 613 - - 125.466.413 125.466 - - 62.474.866 IndoAgri Brazil Participações Ltda. Ápia SP Participações S.A. PDG (*) ZAM Ventures L.P. 62.475 60.141.709 60.142 - - 68.266.425 68.266 250.932.826 203.364 64.204.064 192.612.198 64.204 192.612 (*) Fundo de Investimento em Participações Pactual Desenvolvimento e Gestão (PDG), incorporado pelo Fundo de Investimento em Participações PCP em 14 de dezembro de 2012. Em 25 de junho de 2013 houve aumento de capital social da Companhia no montante de R$ 10.752, mediante a emissão de 58.320.628 novas ações ordinárias, subscritas e integralizadas por contribuição em participação societária integral na empresa sob controle comum Rio Tijuco Agropecuária Ltda., cujos ativos líquidos foram avaliados a valor contábil, pelos acionistas José Francisco de Fátima Santos, Maria Ângela Turchetto Santos, Luis Gustavo Turchetto Santos, Carlos Eduardo Turchetto Santos e Francisco José Turchetto Santos. Nesta mesma data, a Indogri Brazil Participações Ltda. transferiu 4.670.919 ações para o acionista José Francisco de Fátima Santos e 2.333.161 ações para a acionista Ápia SP Participações S.A. conforme determinado no acordo de acionistas e registrado no livro de transferência de ações da Companhia. h. Reservas de capital Em decorrência do aumento de capital ocorrido em 13 de julho de 2007 a Companhia constituiu reserva especial de ágio no montante de R$ 4.164 conforme Legislação Societária Brasileira. i. Reservas legal É constituída à razão de 5% do lucro líquido apurado em cada exercício social nos termos do art. 193 da Lei nº 6.404/76, até o limite de 20% do capital social. j. Reservas de estatutária A Companhia deverá manter uma reserva estatutária para desenvolvimento ou expansão de seus negócios, cujos propósitos deverão ser: (i) assegurar recursos para investimentos em pesquisa e tecnologia; (ii) incrementar o capital de giro a fim de assegurar condições operacionais apropriadas para o alcance dos objetivos sociais da Companhia; e (iii) a fim de financiar o crescimento do negócio da Companhia. Após os ajustes e deduções legais, até 100% do lucro líquido remanescente poderão ser alocados à reserva estatutária, até o limite do capital social, caso aprovado por Assembleia Geral de Acionistas. PÁGINA: 69 de 88 ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES Versão : 2 Notas Explicativas Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações Informações trimestrais referentes aos trimestres findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 k. Ajuste de avaliação patrimonial Inclui a parcela efetiva da variação liquida cumulativa da variação cambial dos passivos em dólar e derivativos designados como instrumentos de hedge de fluxo de caixa de suas futuras exportações (item protegido), conforme nota explicativa 23. Os valores registrados em ajustes de avaliação patrimonial são reclassificados para o resultado quando do reconhecimento contábil da receita de exportação. l. Dividendos O estatuto social da Companhia determina um percentual não inferior a 25% ao pagamento dos dividendos mínimos obrigatórios. Em função dos prejuízos acumulados, não ocorreram declarações e pagamentos de dividendos. 19 Receita operacional líquida As receitas operacionais da Companhia são compostas pela venda de açúcar e etanol para o mercado interno e externo e energia elétrica. Abaixo é reproduzida a conciliação entre as receitas brutas para fins fiscais e as receitas apresentadas na demonstração de resultado do período: Consolidado Consolidado 31/12/2013 (3 meses) 31/12/2012 (3 meses) 31/12/2013 (9 meses) 31/12/2012 (9 meses) Etanol mercado interno 49.760 32.739 145.939 78.991 Etanol mercado externo - 6.161 - 6.161 Receita bruta de vendas e serviços: Açúcar mercado interno 34 175 86 208 Açúcar mercado externo 48.257 71.796 136.750 149.907 Energia elétrica (a) 11.081 16.495 36.612 31.588 Prestação de serviços 330 - 622 9.224 Outras receitas 282 120 2.735 754 109.744 127.486 322.744 276.833 (4.460) (5.267) (15.223) (13.259) 105.284 122.219 307.521 263.574 Receita bruta fiscal Impostos sobre vendas Receita operacional líquida (a) Refere-se ao fornecimento de energia elétrica à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE, conforme contrato firmado através de leilão promovido pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL. O contrato de fornecimento de energia prevê o fornecimento de 876.000 Mwh, durante o período compreendido entre abril de 2010 e março de 2025, conforme demonstrado a seguir: PÁGINA: 70 de 88 ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES Versão : 2 Notas Explicativas Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações Informações trimestrais referentes aos trimestres findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 Ano de Contratada Exportada suprimento (Mwh) (Mwh) 1º 17.520 17.520 2º 61.320 61.320 3º 61.320 61.320 4º 61.320 61.320 5º 61.320 - 6º 61.320 - 7º 61.320 - 8º 61.320 - 9º 61.320 - 10º 61.320 - 11º 61.320 - 12º 61.320 - 13º 61.320 - 14º 61.320 - 15º Total 61.320 876.000 201.480 A receita de energia está dividida entre fixa e variável: Receita Fixa A controlada Vale do Tijuco tem direito ao recebimento de uma receita fixa anual de R$9.412, com correção monetária pelo IPCA - Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo. O pagamento da receita fixa é realizado mensalmente na proporção de um duodécimo. No caso da entrega de energia em montantes inferiores ao compromissado, será exigido da controlada Vale do Tijuco ressarcimento anual a ser apurado pela CCEE ao final de cada período de entrega. A companhia já entregou 100% da quantidade contratada pela CCEE para o exercício referente ao montante de 61.320 Mwh. Receita Variável Do total da energia gerada mensalmente, aproximadamente 31,84% (93.206 Mwh) destinou-se a consumo próprio e 20,95%(61.320 Mwh) foi negociado junto à CCEE, conforme contrato firmado em leilão promovido pela ANEEL. A energia remanescente foi negociada com a BTG Pactual no montante de 138.224 Mwh. 20 Gastos por natureza A Companhia apresentou as demonstrações do resultado utilizando uma classificação das despesas baseada na sua função. As informações sobre a natureza dessas despesas reconhecidas nas demonstrações do resultado é apresentada a seguir: PÁGINA: 71 de 88 ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES Versão : 2 Notas Explicativas Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações Informações trimestrais referentes aos trimestres findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 Consolidado 31/12/2013 (3 meses) 31/12/2012 (3 meses) 31/12/2013 (9 meses) 31/12/2012 (9 meses) (65.711) (59.803) (174.669) (148.116) Fretes, gastos portuários e comissões (4.001) (8.036) (18.950) (18.958) Despesas com pessoal (2.385) (2.349) (7.202) (6.494) (636) (941) (2.516) (2.610) (14.194) (13.123) (51.173) (36.044) Variação do estoque de produtos acabados Serviços de terceiros Depreciação, amortização e exaustão Matéria-prima e insumos - (1) (1) (16) (1.720) (170) (2.243) (1.273) Total (88.647) (84.423) (256.754) (213.511) Custo dos produtos vendidos Outras despesas (77.899) (72.210) (222.943) (183.065) Despesas com vendas (7.160) (8.501) (22.760) (20.222) Despesas administrativas e gerais (3.588) (3.712) (11.051) (10.224) (88.647) (84.423) (256.754) (213.511) Total 21 Compromissos Compromisso de venda A controlada Vale do Tijuco opera principalmente no mercado de commodities. As vendas são substancialmente efetuadas ao preço da data da transação. Entretanto, a controlada Vale do Tijuco possui diversos acordos no mercado de açúcar, através dos quais se compromete a vender volumes desses produtos em safras futuras. Os compromissos de venda de açúcar, em 31 de dezembro de 2013, são de 40.000 e 110.000 toneladas contratadas para safra 2013/2014 e 2014/2015, respectivamente. A Companhia não possuía em 31 de dezembro de 2013 compromissos futuros para venda de etanol. Contratos de parceria agrícola As controladas Vale do Tijuco e Triângulo Mineiro possuem contratos de parceria agrícola para cultivo de cana-de-açúcar, que tem a duração média de 10 anos. Esses contratos têm a finalidade de garantir parte de sua produção futura, a qual está estimada da seguinte forma: Safra 2013/2014 - 107.000 toneladas, com custo estimado na data de 31 de dezembro de 2013 em R$5.735; e Safra 2014/2015 em diante - 224.000 toneladas por safra, com custo estimado na data de 31 de dezembro de 2013 em R$12.005. Os pagamentos referentes a essas obrigações são calculados linearmente, de acordo com os contratos, levando em consideração o compromisso com a cota parte do parceiro, a qual será valorizada pelos preços a serem fixados a cada safra pelo sistema CONSECANA – SP. PÁGINA: 72 de 88 ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES Versão : 2 Notas Explicativas Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações Informações trimestrais referentes aos trimestres findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 Arrendamento mercantil operacional As controladas Vale do Tijuco e Triângulo Mineiro possuem contratos de arrendamento operacional de terras, para cultivo de cana-de-açúcar, que tem a duração média de 5 anos. Os pagamentos referentes a essas obrigações são calculados linearmente, de acordo com os contratos. Os gastos relativos a esses contratos são como segue: 22 2013/2014 2013/2014 (3 meses) (9 meses) Vale do Tijuco 1.053 1.204 Triângulo Mineiro Total 136 1.189 781 1.985 Resultado financeiro Consolidado 31/12/2013 (3 meses) 31/12/2012 (3 meses) 31/12/2013 (9 meses) 31/12/2012 (9 meses) (13.641) (11.854) (40.556) (33.847) (850) (326) (2.275) (791) - - - (1.834) (471) (3.065) (2.237) (10.515) Variação cambial líquida (basicamente sobre ACC) (1.659) (6.073) (4.500) (21.271) Outras despesas financeiras (1.264) (1.311) (2.313) (3.059) (17.885) (22.629) (51.881) (71.317) 126 3.366 386 - - Variação cambial ativa 2.071 3.458 2.752 8.474 Outras receitas financeiras 285 1.387 865 3.159 2.483 8.211 4.003 11.633 (15.402) (14.418) (47.878) (59.684) Despesas financeiras: Juros sobre empréstimos e financiamentos IOF Perdas não realizadas com instrumentos financeiros derivativos: - Perdas com ajuste a valor justo - Perdas efetivas – liquidação de operações Total Receitas financeiras: Ganhos com instrumentos financeiros derivativos: - Ganhos com ajuste a valor justo Total Resultado financeiro líquido 23 Instrumentos financeiros A Companhia e suas controladas participam de operações envolvendo instrumentos financeiros que se destinam a atender as necessidades próprias. Em 31 de dezembro de 2013, a Companhia não mantém instrumentos financeiros não registrados contabilmente e não efetua operações envolvendo instrumentos financeiros que tenham caráter especulativo. Os principais riscos relacionados com a operação da Companhia e suas controladas são os seguintes: PÁGINA: 73 de 88 ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES Versão : 2 Notas Explicativas Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações Informações trimestrais referentes aos trimestres findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 Risco de crédito; Risco de liquidez; e Risco de mercado. Essa nota explicativa apresenta informações sobre a exposição da Companhia a cada um dos riscos supramencionados, os objetivos da Companhia, políticas e processos para a mensuração e gerenciamento de risco, e seu gerenciamento de capital. Estrutura do gerenciamento de risco O Conselho de administração é responsável pelo acompanhamento das políticas de gerenciamento de risco da Companhia e suas controladas, e os gestores de cada área se reportam regularmente ao Conselho sobre as suas atividades. As políticas de gerenciamento de risco da Companhia e suas controladas são estabelecidas para identificar e analisar os riscos enfrentados, para definir limites e controles de riscos apropriados, e para monitorar riscos e aderência aos limites. As políticas e os sistemas de gerenciamento de riscos são revisados frequentemente para refletir mudanças nas condições de mercado e nas atividades da Companhia e suas controladas. A Companhia e suas controladas, através de suas normas e procedimentos de treinamento e gerenciamento, objetivam desenvolver um ambiente de controle disciplinado e construtivo, no qual todos os empregados entendem os seus papéis e suas obrigações. Risco de crédito Risco de crédito é o risco da Companhia e suas controladas incorrerem em perdas decorrentes de um cliente ou de uma contraparte em um instrumento financeiro, decorrentes da falha destes em cumprir com suas obrigações contratuais. O risco é basicamente proveniente das contas a receber de clientes e de instrumentos financeiros conforme apresentados abaixo. Exposição a risco de crédito O valor contábil dos ativos financeiros representa a exposição máxima do crédito. A exposição máxima do risco do crédito na data das informações trimestrais foi: Consolidado Controladora 31/12/2013 31/03/2013 31/12/2013 31/03/2013 Caixa e equivalentes de caixa 19.793 19.774 107 117 Contas a receber de clientes e outros recebíveis 47.746 34.001 40.996 17.449 Mútuo a receber de fornecedores Instrumentos financeiros derivativos Total Ativo circulante Ativo não circulante - 1.743 - - 92 1.108 - - 67.631 56.626 41.103 17.566 67.539 53.775 107 117 92 2.851 40.996 17.449 Empréstimos e recebíveis PÁGINA: 74 de 88 ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES Versão : 2 Notas Explicativas Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações Informações trimestrais referentes aos trimestres findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 A exposição da Companhia e de suas controladas ao risco de crédito é influenciada, principalmente, pelas características individuais de cada cliente. Além disso, as vendas se realizam de forma bem distribuída durante todo o exercício societário (principalmente no período de safra, que vai de março a dezembro de cada ano calendário), o que possibilita à Companhia e suas controladas interromperem entregas a clientes que porventura se apresentarem como potencial risco de crédito. Perdas por redução no valor recuperável A composição por vencimento dos recebíveis de clientes registrados no ativo circulante, na data das informações trimestrais para os quais não foram reconhecidas perdas por redução no valor recuperável, era a seguinte: Consolidado A vencer 31/12/2013 31/03/2013 28.577 26.252 Vencidos em até 30 dias 8.390 1.137 Vencidos entre 31 e 180 dias 7.956 6 28 28 44.951 27.423 Vencidos acima de 180 dias Total A prática da Companhia é de constituir provisão para créditos de liquidação duvidosa referente aos títulos vencidos há mais de 90 dias. A movimentação da referida provisão é como segue: Consolidado 31/12/2013 31/03/2013 Saldo inicial (28) (60) Reversão (constituição) Saldo final (28) 32 (28) Garantias A controlada Vale do Tijuco é garantidora junto a entidades financeiras e cooperativas de créditos, de operações de compra de insumos e financiamentos a serem utilizados no plantio e colheita de cana-de-açúcar de seus fornecedores. Em 31 de dezembro de 2013, o valor total garantido monta em R$ 6.551. A controlada Vale do Tijuco assumirá o débito de seus fornecedores, no limite da garantia prestada, em caso de não pagamento de suas obrigações. Os eventuais valores desembolsados pela Companhia para pagamento das obrigações dos fornecedores, em caso de inadimplência, serão corrigidos pela TJLP (Taxa de juros de longo prazo), acrescido de 5,5% ao ano “pro-rata dia” e serão descontados quando do fornecimento da cana-de-açúcar pelo fornecedor. Em 31 de dezembro de 2013, a controlada Vale do Tijuco não possuía registro contábil de valor justo de garantia, em função de não existirem fornecedores inadimplentes junto à Empresa, nem de haver probabilidade de utilização dessas garantias por parte dos fornecedores. Risco de liquidez PÁGINA: 75 de 88 ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES Versão : 2 Notas Explicativas Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações Informações trimestrais referentes aos trimestres findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 Risco de liquidez é o risco em que a Companhia e suas controladas irão encontrar dificuldades em cumprir com as obrigações associadas com seus passivos financeiros que são liquidados com pagamentos à vista ou com outro ativo financeiro. A responsabilidade pelo gerenciamento do risco de liquidez é da Administração da Companhia e de seu Conselho de Administração, que gerencia o risco de liquidez de acordo com as necessidades de captação e gestão de liquidez de curto, médio e longo prazos mantendo linhas de crédito de captação de acordo com suas necessidades de caixa combinando os perfis de vencimento de seus ativos e passivos financeiros. O valor contábil dos passivos financeiros com risco de liquidez está representado abaixo: Consolidado Controladora 31/12/2013 31/03/2013 31/12/2013 31/03/2013 610.684 550.004 40.890 - Fornecedores e outras contas a pagar 54.502 55.074 4 123 Instrumentos financeiros derivativos 9.096 217 - - 674.282 605.295 40.894 123 Passivo circulante 400.390 313.311 4 123 Passivo não circulante 273.892 291.984 40.890 - Empréstimos e financiamentos Em 31 de dezembro de 2013, a Companhia e suas controladas apresentaram saldo de passivo circulante superior ao saldo do ativo circulante em R$ 244.201, conforme apresentado na nota explicativa 1. A seguir, estão os vencimentos contábeis dos passivos financeiros: Consolidado 31 de dezembro de 2013 Empréstimos e financiamentos Valor contábil Até 12 meses 1 a 2 anos 610.684 345.888 Fornecedores e outras contas a pagar 54.502 Instrumentos financeiros derivativos 9.096 2 a 3 anos 3 a 4 anos 4 a 5 anos Mais de 5 anos 2.360 16.161 29.143 2.901 214.231 54.502 - - - - - - 9.096 - - - - Não é esperado que fluxos de caixa, incluídos nas análises de maturidade da Companhia e suas controladas, possam ocorrer significativamente mais cedo ou em montantes significativamente diferentes. Risco de mercado Risco de mercado é o risco que alterações nos preços de mercado, tais como as taxas de câmbio e taxas de juros têm nos resultados da Companhia e suas controladas ou no valor de suas participações em instrumentos financeiros. Por meio de suas atividades, a Companhia e suas controladas também ficam expostas a riscos financeiros decorrentes de: mudança no valor do ATR (Açúcar Total Recuperável), utilizado para cálculo do valor justo do ativo biológico e do valor do açúcar VHP (Very High Polarized). Risco de taxa de juros PÁGINA: 76 de 88 ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES Versão : 2 Notas Explicativas Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações Informações trimestrais referentes aos trimestres findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 A Companhia e suas controladas estão expostas a riscos relacionados às taxas de juros, em função de empréstimos e financiamentos contratados e aplicações financeiras, expostas, principalmente, à variação do CDI e da TJLP. A direção da Companhia monitora as flutuações das taxas de juros variáveis atreladas a algumas dívidas, utilizando-se de instrumentos derivativos com o objetivo de minimizar o impacto destes riscos. Em 31 de dezembro de 2013 não existiam derivativos contratados para cobertura de risco de taxa de juros. Risco de taxa de juros em 31/12/13 Operações Vencimento Nocional Nocional Valor Justo (US$ mil) (R$ mil) (R$ mil) Swap de juros jan/14 1.904 4.200 (92) Swap de juros fev/14 2.201 5.000 239 Swap de juros jun/14 2.777 6.000 756 6.882 15.200 903 Análise de sensibilidade de fluxo de caixa para instrumentos de taxa variável – consolidado A análise de sensibilidade é determinada com base na exposição às taxas de juros dos instrumentos financeiros não derivativos no final do período de 31 de dezembro de 2013. Conforme determinado pela Instrução CVM 475/08, que requer que sejam apresentados dois cenários com deterioração de 25% e 50% da variável de risco considerado, apresentamos abaixo os possíveis impactos de quanto teriam aumentado (reduzido) o patrimônio e o resultado do período de acordo com os montantes mostrados a seguir. Esses cenários poderão gerar impactos nos resultado e nos fluxos de caixa futuros da Companhia conforme descrito a seguir: Cenário I: Corresponde ao cenário considerado mais provável nas taxas de juros, na data das informações trimestrais; Cenário II: Deterioração de 25% no fator de risco principal do instrumento financeiro em relação ao nível verificado no cenário provável; e Cenário III: Deterioração de 50% no fator de risco principal do instrumento financeiro em relação ao nível verificado no cenário provável. PÁGINA: 77 de 88 ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES Versão : 2 Notas Explicativas Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações Informações trimestrais referentes aos trimestres findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 Ao nível verificado em 31 de dezembro de 2013 Indicadores Ativo Passivo (Nota 6) (Nota 14) Passivo exposto Taxa efetiva do período Ref. Efeito estimado no prejuízo e patrimônio líquido para 31/12/13 Cenário I CDI 18.694 (140.520) (121.826) 9,77% (i) (11.902) TJLP - (92.394) (92.394) 5,00% (ii) (4.620) (16.522) Cenário II CDI 18.694 (140.520) (121.826) 12,21% (2.976) TJLP - (92.394) (92.394) 6,25% (1.155) (4.131) Cenário III CDI 18.694 (140.520) (121.826) 14,66% (5.951) TJLP - (92.394) (92.394) 7,50% (2.310) (8.261) (i) (ii) Dados obtidos no site do Banco Central do Brasil, conforme expectativa anual do indexador. Dados obtidos no site da Receita Federal do Brasil, conforme expectativa anual do indexador. Risco de moeda O resultado das operações da Companhia e suas controladas é afetado pelo fator de risco da taxa de câmbio, devido ao fato de seus empréstimos e financiamentos na modalidade ACC (Adiantamento sobre contratos de câmbio) ser em moeda estrangeira (dólar norte americano). Estes riscos são avaliados e, se necessário, mitigados pela área financeira da Companhia, que monitora periodicamente os fluxos financeiros e operacionais de suas controladas. Exposições a riscos cambiais A exposição líquida em moeda estrangeira está demonstrada no quadro a seguir, pelos montantes de principal (nacional em USD): Consolidado 31/12/2013 Contas a Receber 31/03/2013 10.218 6.925 Empréstimos e financiamentos (57.870) (59.720) NDF – Non-Deliverable Forward (34.700) (30.700) Exposição líquida (82.352) (83.495) PÁGINA: 78 de 88 ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES Versão : 2 Notas Explicativas Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações Informações trimestrais referentes aos trimestres findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 Análise de sensibilidade – risco de moeda – consolidado A análise de sensibilidade é determinada com base na exposição dos empréstimos e financiamentos à variação monetária do dólar norte americano no final do período de 31 de dezembro de 2013. Conforme determinado pela Instrução CVM 475/08, que requer que sejam apresentados dois cenários com deterioração de 25% e 50% da variável de risco considerado, apresentamos abaixo os possíveis impactos de quanto teriam aumentado (reduzido) o patrimônio e o resultado do período de acordo com os montantes mostrados a seguir. Esses cenários poderão gerar impactos nos resultado e/ou nos fluxos de caixa futuros da Companhia conforme descrito a seguir: Cenário I: Para o cenário provável em dólar norte americano foi considerada a taxa de câmbio da data de 31 de dezembro de 2013; Cenário II: Deterioração de 25% no fator de risco principal do instrumento financeiro em relação ao nível verificado no cenário provável; e Cenário III: Deterioração de 50% no fator de risco principal do instrumento financeiro em relação ao nível verificado no cenário provável. Descrição Cenário II deterioração de 25% Cenário I provável Exposição cambial líquida em USD em 31/12/2013 83.352 Taxa do USD em 31/12/2013 Taxa cambial estimada conforme cenários de stress(*) Cenário III deterioração de 50% 83.352 83.352 2,3426 2,3426 2,3426 2,3426 2,92825 3,5139 Diferença entre as taxas - 0,58565 1,1713 Efeito no resultado financeiro líquido em R$ - (perda) - (48.815) (97.630) (*)Dados obtidos no site BM&F Bovespa Contabilidade de hedge Hedge de fluxo de caixa envolvendo as exportações da Companhia A Companhia adota uma estrutura de hedge accounting de fluxo da caixa que consiste na cobertura de uma transação prevista, altamente provável, de exportação em moeda estrangeira (dólar norte americano - USD), contra o risco cambial de flutuação de taxa de câmbio USD versus BRL, usando como instrumento de cobertura, instrumentos financeiros não derivativos como ACC (Adiantamento de Contratos de Câmbio) e NCE (Nota de Crédito à Exportação) e derivativos como NDF (Non-Deliverable Forward), em valores e vencimentos equivalentes as exportações. Abaixo está demonstrada a relação de hedge designada para hedge accounting: PÁGINA: 79 de 88 ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES Versão : 2 Notas Explicativas Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações Informações trimestrais referentes aos trimestres findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 Composição dos instrumentos financeiros designados para contabilidade de hedge de fluxo de caixa Instrumento de hedge – USD/mil Objeto de hedge - USD/mil Item Coberto Data prevista Exportações set/13 a dez/13 Exportações Exportações Notional Risco Protegido Operações/Notional 32.400 Variação Cambial ACC e NCE abr/14 a mai/14 7.262 Variação Cambial jun/14 a jul/14 30.030 Variação Cambial Exportações ago/14 a set/14 Exportações Exportações Exportações Vencimento 32.400 NDF - set/13 a dez/13 ACC e NCE 1.662 NDF 5.600 abr/14 a mai/14 ACC e NCE 23.430 NDF 6.600 jun/14 a jul/14 8.608 Variação Cambial ACC e NCE 1.758 NDF 6.850 ago/14 a set/14 out/14 a nov/14 7.100 Variação Cambial ACC e NCE - NDF 7.100 out/14 a nov/14 dez/14 a jan/15 4.550 Variação Cambial ACC e NCE - NDF 4.550 dez/14 a jan/15 abr/15 a mai/15 500 Variação Cambial ACC e NCE - NDF 500 abr/15 a mai/15 Exportações jun/15 a jul/15 1.000 Variação Cambial ACC e NCE - NDF 1.000 jun/15 a jul/15 Exportações ago/15 a set/15 1.000 Variação Cambial ACC e NCE - NDF 1.000 ago/15 a set/15 Exportações out/15 a nov/15 1.000 Variação Cambial ACC e NCE - NDF 1.500 out/15 a nov/15 A parcela efetiva da variação no valor justo de derivativos designados e qualificados como hedge de fluxo de caixa, e não liquidada, bem como a variação cambial dos instrumentos de hedge não derivativos é reconhecida no patrimônio líquido como “Ajustes de avaliação patrimonial”. Esta parcela é realizada quando da eliminação do risco para o qual os instrumentos de hedge foram designados. Quando da liquidação dos instrumentos financeiros, os ganhos e as perdas previamente diferidos em outros resultados abrangentes são transferidos para o resultado. Seguem a composição dos ganhos e perdas realizados e não realizados reconhecidos no resultado operacional e em outros resultados abrangentes, respectivamente, de instrumentos financeiros designados como instrumento de hedge. Consolidado 31/12/2013 ACC e NCE NDF Exposição líquida Realizado Não realizado (10.951) (10.485) - (8.101) (10.951) (18.586) Instrumentos financeiros derivativos A Companhia está exposta ao risco cambial do fluxo de caixa futuro em moedas estrangeiras, devido à receita proveniente de exportações de açúcar. Com o objetivo de mitigar este risco, a Companhia adota procedimentos de cobertura baseada na exposição cambial calculada pelo valor dos créditos comerciais para os próximos 12 meses, revistos mensalmente. A cobertura do fluxo de caixa futuro é analisada e discutida pelo Conselho de Administração da Companhia, que aprova e autoriza a contratação e designação de instrumentos financeiros derivativos para a contabilidade de hedge. O quadro abaixo apresenta todas as operações de instrumentos financeiros derivativos contratados, assim como os respectivos valores justos calculados pela Administração da Companhia: PÁGINA: 80 de 88 ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES Versão : 2 Notas Explicativas Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações Informações trimestrais referentes aos trimestres findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 Derivativos Compra/Vendido Mercado Contrato Nocional (US $) Vencimento Valor justo (R$) Composição dos saldos de instrumentos financeiros derivativos designados como hedge Termo Vendido CETIP NDF 30/04/2014 2.300 507 Termo CETIP CETIP NDF NDF 30/05/2014 30/06/2014 3.300 3.300 721 Termo Vendido Vendido Termo Vendido CETIP NDF 30/07/2014 3.300 750 Termo Vendido CETIP NDF 29/08/2014 3.300 761 Termo Vendido CETIP NDF 30/09/2014 3.550 834 Termo Vendido CETIP NDF 31/10/2014 3.550 844 Termo Vendido CETIP NDF 28/11/2014 3.550 857 Termo Vendido CETIP NDF 29/12/2014 4.550 1102 Termo Vendido CETIP NDF 29/05/2015 500 117 Termo Vendido CETIP NDF 30/06/2015 500 120 Termo Vendido CETIP NDF 31/07/2015 500 122 Termo Vendido CETIP NDF 31/08/2015 500 125 Termo Vendido CETIP NDF 30/09/2015 500 126 Termo Vendido CETIP NDF 30/10/2015 500 125 Termo Vendido CETIP NDF 30/11/2015 500 128 Termo Vendido CETIP NDF 30/12/2015 500 127 8.101 34.700 735 Análise de sensibilidade dos instrumentos financeiros derivativos (consolidado) Abaixo está apresentado análise de sensibilidade sobre a variação do valor justo dos instrumentos financeiros derivativos da Companhia nos cenários provável, possível e remoto: Impacto no resultado Risco de taxa de câmbio Compromisso de venda - NDF Fator de risco T axa de câmbio R$/USD Cenário provável Cenário possível (25%) Cenário remoto (50%) (8.101) (2.025) (4.051) Gerenciamento de capital A Companhia e suas controladas administram seu capital para assegurar a continuidade de suas atividades normais, ao mesmo tempo em que maximizam o retorno a todas as partes interessadas ou envolvidas em suas operações, por meio da otimização do saldo das dívidas e do patrimônio. A estrutura de capital da Companhia e de suas controladas é formada pelo endividamento líquido (nota 14), deduzidos pelo caixa e saldos de bancos, dividido pelo seu capital social mais reservas. A Companhia e suas controladas não estão sujeitas a nenhum requerimento externo sobre o capital. PÁGINA: 81 de 88 ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES Versão : 2 Notas Explicativas Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações Informações trimestrais referentes aos trimestres findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 Índice de endividamento A Companhia calcula seu índice de endividamento da seguinte forma: Consolidado 31/12/2013 31/03/2013 (705.053) T otal do passivo Caixa e equivalente de caixa Dívida líquida Patrimônio líquido Índice de endividamento líquido (626.724) 19.793 19.774 (685.260) (606.950) 115.818 106.407 (5,92) (5,70) Valor justo versus valor contábil Os valores contábeis referentes aos instrumentos financeiros constantes nos balanços patrimoniais, quando comparados com os seus valores que poderiam ser obtidos na sua negociação em um mercado ativo ou, na ausência destes, com o valor presente líquido ajustado com base na taxa vigente de juros no mercado, se aproximam, substancialmente, de seus correspondentes valores de mercado. Consolidado Valor contábil 31/12/2013 Valor justo 31/03/2013 31/12/2013 31/03/2013 Empréstimos e recebíveis: Caixa e equivalentes de caixa 19.793 19.774 19.793 19.774 Contas a receber 44.923 27.395 44.923 27.395 - 17.444 - 17.444 9.188 1.325 9.188 1.325 Créditos com partes relacionadas Ativos e passivos financeiros avaliados pelo valor justo: Instrumentos financeiros derivativos (líquidos) Passivos financeiros avaliados pelo custo amortizado: Fornecedores Empréstimos e financiamentos (54.502) (55.074) (54.502) (55.074) (610.684) (550.004) (610.684) (550.004) Classificação dos instrumentos financeiros A classificação dos instrumentos financeiros está apresentada no quadro a seguir, e de acordo com a avaliação da Administração, não existem instrumentos financeiros classificados em outras categorias além das informadas: PÁGINA: 82 de 88 ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES Versão : 2 Notas Explicativas Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações Informações trimestrais referentes aos trimestres findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 Instrumentos financeiros por categoria 31/12/2013 Consolidado Valor justo por meio do resultado 31/03/2013 Empréstimos e recebíveis Passivo financeiro mensurado ao custo amortizado Valor justo por meio do resultado Empréstim os e recebíveis Passivo financeiro mensurado ao custo amortizado Ativos: Caixa e equivalentes de caixa (a) 19.793 - - 19.774 - - Contas a receber de clientes e outros recebíveis - 44.923 - - 27.395 - Créditos com partes relacionadas - - - - 1.743 - 1.325 Instrumentos financeiros designados para hedge (b): 9.188 - - - - (10.484) - - - - - Empréstimos e financiamentos - - (610.684) - - (55.074) Fornecedores e outras contas a pagar - - (54.502) - - (55.074) 18.497 44.923 (665.186) 21.099 29.138 (110.148) Instrumentos financeiros derivativos Empréstimos e financiamentos Passivos financeiros avaliados pelo custo amortizado Total (a) Em 31 de março de 2013 os caixas e equivalentes de caixas foram divulgados na categoria “Empréstimos e Recebíveis”, quando a efetiva classificação pela Administração foi em “Valor justo por meio do Resultado”. Nestas informações trimestrais tais caixas e equivalentes de caixas estão demonstradas adequadamente de acordo com a classificação da Administração. (b) Em 31 de dezembro de 2013 os contratos ACC (Adiantamento de Contratos de Cambio), NCE (Nota de Crédito à Exportação) e NDF (Non-Deliverable Forward) foram designados para a contabilidade de Hedge. Portanto, as categorias “Empréstimos e Recebíveis” e “Valor justo por meio do Resultado” em 31de março de 2013, sofreram reclassificação pela Administração para “Instrumentos financeiros designados para Hedge”. Nessas demonstrações financeiras estão demonstradas adequadamente de acordo com a classificação da Administração. Hierarquia de valor justo A Companhia usa a seguinte hierarquia para determinar e divulgar o valor justo de instrumentos financeiros pela técnica de avaliação: Nível - I Caixa e equivalentes de caixa Instrumentos financeiros derivativos Consolidado Nível - II Nível – III Total - 19.793 - 19.793 - 9.188 - 9.188 Nível I: preços cotados (sem ajustes) nos mercados ativos para ativos ou passivos idênticos; Nível II: outras técnicas para as quais todos os dados que tenham efeito significativo sobre o valor justo registrado sejam observáveis, direta ou indiretamente; e Nível III: Técnicas que usam dados que tenham efeito significativo no valor justo registrado e que não seja baseado em dados observáveis no mercado. PÁGINA: 83 de 88 ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES Versão : 2 Notas Explicativas Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações Informações trimestrais referentes aos trimestres findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 A totalidade dos instrumentos financeiros derivativos, ativos e passivos, da Companhia e suas controladas são classificados como “nível II”. Resultado com instrumentos financeiros derivativos A Companhia efetuou registro dos ganhos e perdas oriundos dessas operações no resultado do período. Em 31 de dezembro de 2013, os impactos contabilizados no resultado estão demonstrados a seguir: Derivativo Mercado Risco 31/12/2013 31/03/2013 NDF CET IP USD - 1.108 SWAP CET IP USD 903 304 (307) (480) 596 932 (-) IR/CS diferidos Efeito líquido no resultado da Companhia 24 Lucro ou prejuízo por ação O lucro ou prejuízo por ação básico é calculado por meio da divisão do resultado do período atribuído aos detentores de ações ordinárias da Companhia pela quantidade média ponderada de ações ordinárias disponíveis durante o período, excluídas as ações em tesouraria, se houver. O lucro ou prejuízo básico e diluído são iguais, por não existirem instrumentos financeiros ou patrimoniais que possam potencialmente diluir o número de ações. O quadro abaixo apresenta os dados de resultado e quantidade de ações utilizadas no cálculo dos lucros ou prejuízo básico e diluído por ação: Controladora 31/12/2013 31/03/2013 (9 meses) (9 meses) 17.245 (29.984) 212.052.407 192.612.198 0,08 -0,16 Resultado básico e diluído por ação: Resultado do período Número médio ponderado de ações Resultado por ação e diluído (em reais) 25 Segmentos operacionais A Administração da Companhia baseia os seus relatórios sobre as demonstrações financeiras na mesma base que estas informações são divulgadas, pois estas demonstrações financeiras são aquelas regularmente revistas pelo principal gestor da Companhia para tomada de decisões sobre alocações de recursos. Portanto a Administração tem um único segmento operacional, denominado “energia”. 26 Cobertura de Seguros A Companhia e suas controladas adotam a política de contratar cobertura de seguros para os bens sujeitos a riscos por montantes considerados suficientes para cobrir eventuais sinistros, considerando a natureza de sua atividade. PÁGINA: 84 de 88 ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES Versão : 2 Notas Explicativas Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações Informações trimestrais referentes aos trimestres findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 Em 31 de dezembro de 2013, a Companhia e suas controladas possuem cobertura de seguros por valores considerados suficientes pela sua Administração para cobrir eventuais perdas , os quais se encontram demonstrados a seguir: Bens segurados Importância segurada Responsabilidade civil Responsabilidade administradores Máquinas e equipamentos diversos Patrimonial Seguro de vida Seguro residencial 46.405 5.000 T abela FIPE 400.000 15(*) 500 (*) valor individual. 27 Demonstrações dos fluxos de caixa – transações que não afetam o caixa As demonstrações dos fluxos de caixa foram elaboradas de acordo com o pronunciamento técnico CPC 03 R2 e IAS 7. a. Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa consistem em numerário disponível na Companhia e saldos em poder de bancos. b. Ativo imobilizado – Consolidado Durante o período findo em 31 de dezembro de 2013, as controladas adquiriram ativo imobilizado ao custo total de R$ 15.473 (R$14.932 em 31 de dezembro de 2012), dos quais R$ 6.067 (R$ 10.487 em 31 de dezembro de 2012) foram por meio de captação de empréstimos e financiamentos e não afetaram o caixa. Adicionalmente, conforme nota (d) abaixo, do total das adições, R$ 2.446 foram por meio de consolidação da controlada Rio Tijuco e não afetaram o caixa. c. Ativo biológico – Consolidado Durante o período findo em 31 de dezembro de 2013, as controladas adicionaram ao ativo biológico um custo total de R$ 61.035 (R$13.150 em 31 de dezembro de 2012), dos quais R$ 8.306 foram por meio de consolidação da controlada Rio Tijuco, conforme nota (d) abaixo, e R$ 11.104 foram por meio de transferência de custos de preparo de solo registrados no ativo imobilizado até o momento do início da plantação de cana-de-açúcar, quando são transferidos para o ativo biológico, sem afetar o caixa. d. Aumento de capital social – Consolidado e controladora Em 25 de junho de 2013 houve aumento de capital social da Companhia no montante de R$ 10.752, que não afetou o caixa da Companhia e suas controladas, mediante a emissão de novas ações integralizadas por contribuição em participação societária integral (investimento) na empresa Rio Tijuco Agropecuária Ltda., cujos ativos líquidos foram avaliados a valor contábil e eram representados por R$ 8.306 de ativo biológico e R$ 2.446 de ativos imobilizados. PÁGINA: 85 de 88 ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES Versão : 2 Notas Explicativas Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações Informações trimestrais referentes aos trimestres findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 28 Riscos ambientais As instalações da Companhia e de suas controladas e suas atividades industriais e agrícolas estão sujeitas a regulamentações ambientais. A Companhia e suas controladas diminuem os riscos associados com assuntos ambientais, por procedimentos operacionais e controles com investimentos em equipamento de controle de poluição e sistemas, além de acreditarem que nenhuma provisão para perdas relacionadas a assuntos ambientais é requerida atualmente, baseada nas atuais leis e regulamentos em vigor. Conselho de Administração Conselheiros: José Francisco de Fátima Santos Presidente Luiz Gustavo Turchetto Santos Hansjorg Suelzle Moleonoto Tjang Surjadi Tirtarahardia Mark Julian Wakeford Francisco José Turchetto Santos Diretoria executiva: Carlos Eduardo Turchetto Santos Celso Oliveira Sylvio Ortega Filho Contador Anderson César Augusto Alves CRC/SP nº 1SP206284/O-8 PÁGINA: 86 de 88 ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES Versão : 2 Pareceres e Declarações / Relatório da Revisão Especial - Sem Ressalva Relatório sobre a revisão de informações trimestrais - ITR Aos Conselheiros e Acionistas da Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações Uberaba – Minas Gerais Introdução Revisamos as informações contábeis intermediárias, individuais e consolidadas, da Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações (“Companhia”), contidas no Formulário de Informações Trimestrais – ITR, referentes ao trimestre findo em 31 de dezembro de 2013, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2013 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente para o período de três e nove meses findos naquela data, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o período de nove meses findo naquela data, incluindo as notas explicativas. A administração da Companhia é responsável pela elaboração das informações contábeis intermediárias individuais de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 21(R1) – Demonstração Intermediária e das informações contábeis intermediárias consolidadas de acordo com o CPC 21(R1) e com a norma internacional IAS 34 – Interim Financial Reporting, emitida pelo International Accounting Standards Board – IASB, assim como pela apresentação dessas informações de forma condizente com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários, aplicáveis à elaboração das Informações Trimestrais - ITR. Nossa responsabilidade é a de expressar uma conclusão sobre essas informações contábeis intermediárias com base em nossa revisão. Alcance da revisão Conduzimos nossa revisão de acordo com as normas brasileiras e internacionais de revisão de informações intermediárias (NBC TR 2410 - Revisão de Informações Intermediárias Executada pelo Auditor da Entidade e ISRE 2410 - Review of Interim Financial Information Performed by the Independent Auditor of the Entity, respectivamente). Uma revisão de informações intermediárias consiste na realização de indagações, principalmente às pessoas responsáveis pelos assuntos financeiros e contábeis e na aplicação de procedimentos analíticos e de outros procedimentos de revisão. O alcance de uma revisão é significativamente menor do que o de uma auditoria conduzida de acordo com as normas de auditoria e, consequentemente, não nos permitiu obter segurança de que tomamos conhecimento de todos os assuntos significativos que poderiam ser identificados em uma auditoria. Portanto, não expressamos uma opinião de auditoria. Conclusão sobre as informações intermediárias individuais Com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que as informações contábeis intermediárias individuais incluídas nas informações trimestrais acima referidas não foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com o CPC 21(R1) aplicável à elaboração de Informações Trimestrais - ITR e apresentadas de forma condizente com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários. Conclusão sobre as informações intermediárias consolidadas Com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que as informações contábeis intermediárias consolidadas incluídas nas informações trimestrais acima referidas não foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com o CPC 21(R1) e o IAS 34 aplicáveis à elaboração de Informações Trimestrais - ITR e apresentadas de forma condizente com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários. Outros assuntos Demonstrações do valor adicionado Revisamos, também, as Demonstrações do valor adicionado (DVA), individuais e consolidadas, referentes ao período de nove meses findo em 31 de dezembro de 2013, preparadas sob a responsabilidade da administração da Companhia, cuja apresentação nas informações intermediárias é requerida de acordo com as normas expedidas pela CVM - Comissão de Valores Mobiliários aplicáveis à elaboração de Informações Trimestrais - ITR e considerada informação suplementar pelas IFRS, que não requerem a apresentação da DVA. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de revisão descritos anteriormente e, com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que não foram elaboradas, em todos os seus aspectos relevantes, de acordo com as informações contábeis intermediárias individuais e consolidadas tomadas em conjunto. Revisão dos valores correspondentes aos trimestres anteriores O balanço patrimonial em 31 de março de 2013 e as informações contábeis intermediárias correspondentes aos períodos de três e nove meses findos em 31 de dezembro de 2012 apresentadas para fins de comparação foram anteriormente auditadas e revisadas, respectivamente, por outros auditores independentes que emitiram relatórios datados em 18 de junho de 2013 e 01 de fevereiro de 2013, respectivamente, o qual não conteve nenhuma modificação. Ênfase Continuidade Sem modificar nossa opinião, chamamos a atenção para a nota explicativa 1 às informações trimestrais consolidadas, onde demonstra PÁGINA: 87 de 88 ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES Versão : 2 que o passivo circulante consolidado da Companhia excedeu o total do ativo circulante consolidado em R$ 224.201 mil em 31 de dezembro de 2013. Essa condição, juntamente com outros assuntos, conforme descrito na nota explicativa 1, indicam a existência de incerteza significativa que pode levantar dúvida significativa quanto à capacidade de continuidade operacional da Companhia. Ribeirão Preto, 12 de fevereiro de 2014 KPMG Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6 Alberto Bressan Filho Contador CRC - 1SP144380/O-7 PÁGINA: 88 de 88