Professor Arnaldo Filho
Linguagens, Códigos e
Suas Tecnologias
LÍNGUA PORTUGUESA
CARTA DE AMOR AO BRASIL
06/09/2009
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Amar o Brasil, é entender o Brasil,
É ter a paciência de um pai com seu filho
É defendê-lo num jogo ou gritar de saudade quando longe se está,
e achar engraçado esse lado Brasil de a tudo se ajeitar.
Amar o Brasil, é gostar da multidão, passear na Praça da Sé, ver um
camelô,
e entender que todos tem que viver e sobreviver.
Ter amor ao Brasil, é ser generoso, é entender que o negro, o
índio, e o branco um só se tornaram, e já desenharam um povo.
Que chora em novela, que quer ser doutor, e que gosta de Deus.
Amar o Brasil, é andar pela praia, olhar para o mar, lembrar
de Drummond, sentado ao seu lado num banco da praia, lá
em Copacabana. Amar o Brasil é gostar do nordeste, é comer
tapioca, sonhar com o mar, olhar para a mulata dos olhos de mel.
Amar o Brasil é entender as favelas, lutar pelos pobres, perdoar
o passado, amar as florestas, sonhar com os pássaros, e no
sábado; Ah! comer aquela feijoada com muita farinha. É entender
o silêncio e o olhar de um mineiro, lembrar do Rio Grande, do
Norte e do Sul. Amar o Brasil é cantar nosso Hino, com um
japonês, um judeu, ou um árabe, ao lado de todos que vivem
aqui.
Amar o Brasil é não perder a esperança, de poder cada dia
construir uma pátria, que seja mais justa, mais ética e amada,
presente no solo de Norte ao Sul, na defesa das matas, dos
sonhos, das lutas, abraçando com amor nosso filho gentil, esse
amado País chamado Brasil.
Poema de Fernando Rizzolo
(Adaptado)
Exercícios
1. “Amar o Brasil, é entender o Brasil,” verso 1.
Pronome é a palavra variável capaz de acompanhar ou substituir o
substantivo. Levando-se em conta a definição de Pronome e o verso
destacado, pode-se afirmar que:
A) Poder-se-ia substituir o termo “Brasil” em sua primeira ocorrência,
sem comprometer a compreensão do texto, pelo pronome pessoal
oblíquo átono “o”.
B) Poder-se-ia substituir o termo “o” que antecede a palavra “Brasil”
em sua primeira ocorrência, sem comprometer a compreensão
do texto, por “lo”.
C) Poder-se-ia substituir o termo “Brasil” em suas duas ocorrências,
sem comprometer a compreensão do texto, por “lo”.
D) Poder-se-ia substituir o termo “Brasil” em sua segunda
ocorrência, sem comprometer a compreensão do texto, por “lo”.
E) Poder-se-ia omitir o termo “Brasil na sua segunda ocorrência,
sem comprometer a compreensão do texto, pois este já se
encontra representado pelo artigo que o antecede “o”.
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2. “É ter a paciência de um pai com seu filho”, verso 2.
A utilização do pronome seu (e flexões) pode gerar frases ambíguas,
podemos ter dúvidas quanto ao possuidor. No verso 2, isto acontece.
Qual seria a melhor reescrita do verso buscando transmitir a
mensagem de forma mais clara?
A) É ter a paciência de um pai com o filho dele.
B) É ter a paciência de um pai com o próprio filho.
C) É ter a paciência de um filho com seu próprio pai.
D) É ter a paciência de um filho com o pai dele.
E) É ter a paciência de um pai com o pai dele.
3. “É defendê-lo num jogo ou gritar de saudade quando longe se
está,”, verso 3.
Pronome é a palavra que se usa em lugar do nome, ou a ele se refere,
ou ainda, que acompanha o nome qualificando-o de alguma forma.
(http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf42.php)
A respeito dos pronomes presentes no verso 3, destacado do texto,
pode-se afirmar:
A) são pronomes pessoais, respectivamente, do caso átono e
oblíquo.
B) são pronomes pessoais, respectivamente, do caso átono e
átono.
C) são pronomes pessoais, respectivamente, do caso oblíquo e
átono.
D) são pronomes pessoais, respectivamente, átono e possessivo.
E) são pronomes pessoais, respectivamente, átono e reto.
4. “Amar o Brasil, é gostar da multidão, passear na Praça da Sé, ver
um camelô,”, verso 5
Sobre o estudo do léxico do verso destacado (V. 5), observa-se como
correta:
A) “multidão” é um substantivo próprio no grau aumentativo.
B) “um” é um numeral cardinal.
C) “o”, “a”, “a”, “a” “um” são artigos determinantes presentes no
verso.
D) “amar”, “é”, “gostar”, “passear”, “ver” são verbos presentes no
verso.
E) “Brasil” é substantivo próprio no verso e “Praça da Sé”,
substantivo comum.
5. “que seja mais justa,”, verso 11
“mais justa” é a forma do superlativo absoluto analítico do adjetivo
“justo”. Na forma sintética sua escrita seria:
A) justíssima
B) justiíssima
C) muito justa
D) imensamente justa
E) tão justa
FB no Enem – Nº 13 – Professor: Olavo Colares
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OSG.: 81924/14 - 29/04/14
Vinícius / Rev.: Amélia
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08192414 - FB ENEM Nº 14