Escola SENAI “Morvan Figueiredo”
Técnico em Desenho de Projetos
Bruno Lima da Costa
Caroline Cordeiro da Silva
Guilherme Ribeiro Potomatti
Jaqueline de Seixas Pina
Maelly Santos Fernandes
Thamiris Cristine Kerber
Tifanny Vieira de Oliveira
PROJETO “SUPER 7” – MESA ELEVATÓRIA TRANSPORTADORA
São Paulo
2012
Bruno Lima da Costa
Caroline Cordeiro da Silva
Guilherme Ribeiro Potomatti
Jaqueline de Seixas Pina
Maelly Santos Fernandes
Thamiris Cristine Kerber
Tifanny Vieira de Oliveira
PROJETO “SUPER 7” – MESA ELEVATÓRIA TRANSPORTADORA
Projeto apresentado à Escola SENAI
“Morvan Figueiredo”, como parte
dos requisitos para a disciplina
Projetos do curso Técnico em
Desenho de Projetos.
Orientador: André L. L. Macedo
São Paulo
2012
FOLHA DE APROVAÇÃO
Bruno Lima da Costa
Caroline Cordeiro da Silva
Guilherme Ribeiro Potomatti
Jaqueline de Seixas Pina
Maelly Santos Fernandes
Thamiris Cristine Kerber
Tifanny Vieira de Oliveira
PROJETO “SUPER 7” – MESA ELEVATÓRIA TRANSPORTADORA
Projeto apresentado à Escola SENAI “Morvan Figueiredo”, como parte dos requisitos para a
disciplina Projetos do curso Técnico em Desenho de Projetos.
Data de Aprovação: ______/_______/_________.
Banca Examinadora
Nome:
Titulação:
Assinatura:
Empresa/Instituição:
Nome:
Titulação:
Assinatura:
Empresa/Instituição:
Nome:
Titulação:
Assinatura:
Empresa/Instituição:
Nome:
Titulação:
Assinatura:
Empresa/Instituição:
Nome:
Titulação:
Assinatura:
Empresa/Instituição:
Dedicamos este trabalho aos
nossos familiares, e ao nosso
professor pela paciência, ajuda e
confiança para com todos.
Agradecemos primeiramente a Deus por nos
ter dado força para conquistar mais um passo
importante de nossas vidas e a todos que se
importaram e ajudaram para a realização
deste trabalho.
“Projetistas fazem canais; arqueiros
airam flechas; artífices modelam a
madeira e o barro; o homem sábio
modela-se a si mesmo.”
Buda Gautama Sakyamuni
RESUMO
O projeto é uma mesa elevatória transportadora com acionamento mecânico, a
mesma tem a finalidade de movimentar peças com até 300 kg.
A mesa elevatória transportadora é fabricada com peças de alta qualidade, tudo
padronizado e dentro das normas.
Nosso projeto é inovação na área de mesas elevatórias mecânicas, sendo
totalmente viável, de fácil locomoção, oferecendo agilidade e segurança no chão de
fábrica.
Palavras-chave: Mesa. Padrão. Segurança.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1
Carrinho mecânico
11
Figura 2
Tampo
12
Figura 3
Braço articulado
13
Figura 4
Macaco mecânico acionado por uma manivela
14
Figura 5
Desenho de um exemplo de mancal
15
Figura 6
Mancal com guia para movimento de translação
16
Figura 7
Exemplo de rolamento
17
Quadro 1
Padronização do rolamento
19
Figura 8
Roda fixa
21
Figura 9
Desenho 2D da roda fixa
21
Figura 10
Roda giratória
21
Figura 11
Desenho 2D da roda giratória
22
Figura 12
Manivela
22
Figura 13
Uniões desmontáveis e não desmontáveis
23
Quadro 2
Dimensões para rosca trapezoidal (métrica)
35
Figura 14
Medidas para rosca trapezoidal (métrica)
35
Quadro 3
Dimensões para rosca trapezoidal (métrica)
35
Figura 15
Medidas para cantoneiras de abas iguais
36
Quadro 4
Dimensões para cantoneiras de abas iguais
36
Figura 16
Medidas para manivela
38
Quadro 5
Dimensões para manivela
38
Cronograma 1
Cronograma de execução do projeto
53
Cronograma 2
Divisão de atividades para o projeto
53
Diagrama 1
Pert referente ao cronograma 2
54
Tabela 1
Orçamento do processo de fabricação
55
Tabela 2
Cotações de materiais
56
Tabela 3
Cotações de materiais normalizados
57
Tabela 4
Fornecedores que oferecem menor custo
57
Tabela 5
Orçamento final do produto
57
Quadro 6
Características técnicas do concorrente 1
58
Figura 17
Mesa elevatória manual
59
Quadro 7
Características técnicas do concorrente 2
59
Figura 18
Mesa elevatória manual de tesoura dupla
60
Quadro 8
Características técnicas do concorrente 3
60
Figura 19
Mesa elevatória elétrica de tesoura dupla
60
Quadro 9
Características técnicas do concorrente 4
61
Figura 20
Mini-mesa elevatória mecânica
62
Quadro 10
Comparação entre o concorrente e o nosso produto
62
SUMÁRIO
1
INTRODUÇÃO
10
2
DESENVOLVIMENTO
11
2.1
DETALHAMENTO DAS PEÇAS
12
2.1.1
Tampo da mesa elevatória
12
2.1.2
Braço articulado
13
2.1.3
Eixo roscado
14
2.2
DETALHAMENTO DOS ELEMENTOS PADRONIZADOS
15
2.2.1
Mancal
15
2.2.2
Rolamento
16
2.2.2.1
Diferença entre rolamentos
17
2.2.2.2
Características
18
2.2.2.3
Folga dos rolamentos
18
2.2.2.4
Disposição dos rolamentos
18
2.2.2.5
Aplicação dos rolamentos
19
2.2.3
Cantoneira
20
2.2.4
Rodas
20
2.2.5
Manivela
22
2.2.6
Elementos de união
22
2.3
NORMAS SEGUIDAS PARA O PROJETO
24
2.4
VANTAGENS E DESVANTAGENS DA MESA ELEVATÓRIA
26
2.5
MEMORIAL DE CÁLCULOS
27
2.6
DETALHAMENTO DO PROJETO “SUPER 7”
41
2.7
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
53
2.8
ORÇAMENTO DO PROJETO
55
2.9
CONCORRENTES
58
2.9.1
Concorrente 1 – Mesa elevatória manual
58
2.9.2
Concorrente 2 – Mesa elevatória manual de tesoura dupla
59
2.9.3
Concorrente 3 – Mesa elevatória elétrica de tesoura dupla
60
2.9.4
Concorrente 4 – Mini-mesa elevatória mecânica
61
2.9.5
Comparação
62
3
CONCLUSÃO
63
REFERÊNCIAS
64
10
1 INTRODUÇÃO
Nossa ideia inicial é eficiente e confiável, nosso projeto é uma maneira de
facilitar o transporte e a movimentação de peças e ferramentas com mais agilidade e
segurança.
O presente projeto visa demonstrar maneiras de buscar o máximo de
aproveitamento da relação transporte/tempo. Exemplo: uma peça que pesa cerca
de 40 kg que pode ser carregada por uma pessoa e precise ser levada para outro
local para ser feita qualquer operação de usinagem, vamos dizer que leve 30s, então
relação transporte/tempo seria uma peça em 30s, para tal foi criado nosso projeto,
para diminuir o tempo e aumentar a quantidade de peças a ser transportada. Nosso
projeto suporta ao máximo cerca de 300 kg, portanto, conseguiria carregar o
exemplo acima cerca de sete peças de uma única vez.
O grupo buscou fontes de informações junto a sites de empresas, visitas
técnicas realizada com a escola, entre outros fatores, e a conclusão imediata que
chegamos é de total viabilidade, onde com algumas transformações na parte
mecânica e uma pequena manutenção periódica, teremos uma considerável
melhoria no dia a dia do chão de fábrica.
O projeto é uma mesa elevatória transportadora mecânica, com capacidade
para suportar 300 Kg que permite trabalhar a uma altura confortável para realizar
tarefas como manipulação, translação, reparação, embalagem, controle de peças ou
produtos, transporte de peças em linhas de montagem, etc. Com ela irá poupar
tempo e facilitará enormemente o trabalho a realizar. A elevação realiza-se com
braços articulados acionados por uma manivela. Descida segura e contínua. Chassis
com duas rodas fixas e duas giratórias de poliuretano. Rodas “bobas” protegidas e
com travão.
11
2 DESENVOLVIMENTO
A mesa elevatória transportadora é destinada onde a rapidez e agilidade em
movimentação de carga seja prioridade. Unindo algumas funções em um só
equipamento, proporciona maior rapidez e agilidade em trabalhos de movimentação,
e contagem de cargas, sem que haja a necessidade de trazê-las até o local de
pesagem, pois com o seu design arrojado e rodas em poliuretano (PU), torna-se fácil
a sua locomoção até as máquinas necessárias.
A mesa é um equipamento indispensável a qualquer empresa que efetue
movimentação de cargas. Especialmente projetada para o manuseio de cargas, com
agilidade e segurança. Com opções de rodados que se adaptam aos diferentes tipos
de pisos e aplicações. As rodas de direção desse carrinho são fabricadas em aço e
revestida com PU ou nylon, ambas de alta resistência, evitando assim alguns
acidentes que podem ser causados por desequilíbrio do equipamento. O macaco
hidráulico robusto, as chapas de aço e as cantoneiras também de aço que
constituem a sua carcaça, completam esta mesa de alta qualidade e durabilidade.
Após realizarmos uma visita técnica a empresa PRO STAMP nos deparamos
com um carrinho primitivo feito por funcionários da própria empresa, adaptando uma
cadeira de barbeiro para poderem transportarem mais peças em menor tempo,
segue abaixo a imagem do carrinho.
Figura 1 – Carrinho adaptado
Fonte: Autoria própria
12
A mesa elevatória transportadora terá o acionamento mecânico, funcionando
da seguinte forma, com um eixo central roscado fixado em dois mancais em suas
extremidades, nesse eixo se encontra dois braços articulados, porém um terá a
rosca inversa ao outro, para que a elevação da mesa seja equilibrada. A elevação
da mesa será acionada por uma manivela fixada no eixo.
A estrutura será composta por cantoneiras de aço ABNT 1020, que serão
fixadas por meio de solda. Nessa estrutura estaram presos os rodizios e suas
respectivas rodas de PU.
O transporte da mesa será feito por um tubo de ferro fixo na própria
cantoneira, a seguir encontra-se os detalhamentos das peças e dos elementos
padronizados que usaremos em nosso projeto.
2.1 DETALHAMENTO DAS PEÇAS
Mostraremos as peças cujas medidas foram adotadas pelo grupo, para um
melhor funcionamento da mesa elevatória.
2.1.1 Tampo da mesa elevatória
Figura 2 - Tampo
Fonte: Mesas (2012)
13
O tampo da nossa mesa elevatória será de aço ABNT 1020 laminado, ele terá
as dimensões de 800x600x6mm, um perfil que se adapta ao ambiente fabril, pois
possui as medidas necessárias para uma rápida locomoção e pode ser facilmente
guardado.
Em cima do tampo ira uma borracha antiderrapante com 4 mm de espessura
para que as peças não escorreguem na hora do transporte, proporcionando assim
uma maior segurança para o operador, um menor desgaste do tampo e um cuidado
a mais com a peça - evitando-se quedas.
O tampo será dobrado em suas quatro laterais, com uma aba de 50 mm, para
uma maior resistência em relação ao carregamento de peças, as dobras também
proporcionam uma diminuição na espessura do material, diminuindo o seu peso.
A teoria das dobras é baseada no princípio de enrijecimento das chapas lisas
através de dobras; melhorando muito a estabilidade de qualquer seção.
2.1.2 Braço articulado
Figura 3 – Braço articulado
Fonte: Autoria própria
Os braços da mesa elevatória é o que vai subir e descer o tampo, ele é feito
de aço ABNT 1020, foi confeccionado pelo grupo para poder ter as medidas no
tamanho exato para a sua função e ângulos corretos para a elevação do tampo.
14
Os braços estão soldados em orelhas que são soldadas as buchas que ficam
no eixo, assim na hora da movimentação da manivela as buchas correm no eixo,
para a subida e descida do tampo, fazendo com que ele fica na altura exata de uma
bancada ou máquina para onde a peça será levada.
Os braços oferecem grande estabilidade e flexibilidade atendendo as
necessidades do chão de fábrica, que é um ambiente que requer agilidade e
segurança interligadamente. Os braços têm uma simples e rápida montagem assim
como uma fácil manutenção no caso de trocas; pois eles serão fixados nas buchas e
no suporte logo abaixo do tampo através de pequenos eixos com uma cabeça e uma
rosca no final onde a porca dará a fixação final, esses eixos serão fabricados em aço
ABNT 1045 para obtermos uma maior resistência à torção e a flambagem.
2.1.3 Eixo roscado
Nós utilizaremos em nosso projeto o sistema de um macaco mecânico que é
um equipamento para elevar pesos à pequena altura, pelo deslocamento de uma
rosca de transmissão do sistema porca e fuso.
Figura 4 – Macaco mecânico acionado por uma manivela
Fonte: Roscas (2012).
15
As roscas de transmissão apresentam vários tipos de perfil, a que será
utilizada em nosso projeto é a rosca com perfil trapezoidal que resiste
esiste a grandes
esforços e é empregada na construção de fusos e porcas, os quais transmitem
movimento a alguns componentes de máquinas-ferramenta
máquinas ferramenta como, por exemplo,
torno, plaina e fresadora.
2.2 DETALHAMENTO DOS ELEMENTOS PADRONIZADOS
Mostraremos os itens que foram utilizados como parâmetros para o projeto.
Elementos que são padronizados por normas e dimensões específicas.
2.2.1 Mancal
Um
m mancal é um componente fixo e fechado, em geral de ferro ou de bronze,
que tem a função de apoiar um eixo girante, deslizante ou oscilante.
Figura 5 – Desenho de um exemplo de mancal
Fonte: Elementos... (2012)
16
Mancal é uma parte da estrutura mecânica destinada a apoiar ou segurar um
eixo, que pode ser móvel ou fixo. Os mancais que seguram eixos móveis são
dotados de partes móveis que ajudam a realizar sua tarefa, diminuindo o atrito entre
o mancal e eixo girante:
•
Rolamento de esfera ou rolo (Mancal de Rolamento).
•
Camada de fluido que cria uma pequena camada entre o mancal e o eixo
(Mancal Hidrodinâmico)
•
Campo magnético que permite que o eixo e o mancal não entrem em contato
(Mancal Magnético): A partir de dois elementos, um grudado no eixo e ou
outro grudado no mancal, é criado um campo magnético de mesma
polaridade, fazendo com que o eixo e o mancal sejam repelidos, permitindo
desta forma que o eixo sempre fique afastado do mancal.
•
Munhão entre o eixo e o mancal vai ter um material menos resistente que os
dois elementos de modo que quando o eixo girar o munhão se desgaste e
não o eixo ou o mancal (Mancal de Munhão): Usado muito no virabrequim de
motores de combustão, onde os munhões são bronzinas ou casquilhas.
Figura 6 – Mancal com guia para movimento de translação
Fonte: Elementos... (2012)
2.2.2 Rolamento
Um rolamento é um dispositivo que permite o movimento relativo controlado
entre duas ou mais partes. Serve para substituir a fricção de deslizamento entre as
superfícies do eixo e da chumaceira por uma fricção de roladura. Compreende os
17
chamados corpos rolantes, como bolas, rodízios, etc., os anéis que constituem os
trilhos de roladura e a caixa interposta entre os anéis. Todos estes elementos são de
aço combinado com crómio e as suas dimensões estão submetidas a um sistema de
normalização.
Figura 7 – Exemplo de rolamento
Fonte: Rolamentos FAG (2011)
2.2.2.1 Diferença entre rolamentos
Temos diversos tipos de rolamentos, tais como: de esfera roletes (rolos) e de
agulhas. Estes rolamentos variam de abertos, ou seja, não retendo totalmente a
graxa lubrificante, vedados através de retentores metálico, plástico ou borracha e os
rolamentos selados, que por sua vez possuem maior retenção de graxas,
aumentando de forma progressiva a vida útil dos mesmos, além de proporcionar
melhor nível de ruido, que nos dias atuais fazem muita diferença para o usuário final.
O custo de tais rolamentos também variam na medida em que são mais qualificados.
Quando comparamos os rolamentos de esferas com os de rolos com as
mesmas dimensões, os rolamentos de esferas apresentam uma resistência ao atrito
menor e uma menor variação de rotação que os rolamentos de rolos.
Isto os faz mais adequados para uso em aplicações que requerem alta
rotação, alta precisão, baixo torque e baixa vibração. Inversamente, os rolamentos
de rolo têm uma capacidade de carga maior, o que os torna mais apropriados para
aplicações que requerem longa vida e resistência para cargas elevadas e de
choques.
18
As buchas sinterizadas são aplicadas para substituir rolamentos, sempre
levando em consideração a exigência, cargas adequadas, vida útil e custos
apropriados. Figura que termina no seu ponto de partida criando uma linha contínua
de precisão e movimento.
2.2.2.2 Características
Para que todas as influências contidas na descrição do projeto possam ser
consideradas, devem ser fixadas as demais características e dados da execução do
rolamento, além do tipo construtivo apropriado e do tamanho do rolamento. Também
as características de rendimento, como a aptidão para altas temperaturas e para um
alto número de rotações se encontram estreitamente ligadas á execução do
rolamento.
2.2.2.3 Folga dos rolamentos
A folga é medida pela qual um anel do rolamento pode ser deslocado, em
relação ao outro, em sentido radial (alga radial) ou axial (folga axial).
2.2.2.4 Disposição dos rolamentos
Para apoio e guia de um eixo giratório são necessários, no mínimo, dois
rolamentos, dispostos a ma determinada distância. Conforme a aplicação há a
possibilidade de seleção de um mancal fixo - livre, um mancal ajustado ou um
mancal flutuante.
19
2.2.2.5 Aplicação de rolamentos
Quadro 1 – Padronização do rolamento
Fonte: Provenza (1990, p. 4-202)
O arranjo de rolamentos, num elemento de máquina, pode ser feito de vários modos. É
comum usar dois rolamentos espaçados a certa distância.
Estes rolamentos podem ser alojados numa mesma caixa ou em duas caixas
separadas, sendo a escolha feita com base no projeto da máquina e na viabilidade de empregar
caixas menos onerosas. A maioria das caixas padronizadas é construída para alojar um
rolamento. Também são fabricadas caixas padronizadas para dois rolamentos, embora em
menor quantidade.
Em certos tipos de máquina, os rolamentos são montados diretamente no corpo delas. Os
redutores são um exemplo. Em tais casos, o fabricante da máquina deve projetar
e produzir tampas e porcas, bem como projetar o sistema de vedação e de
lubrificação.
20
2.2.3 Cantoneira
Produto obtido por laminação a quente com seção transversal em forma de
ângulo reto, com abas iguais. É fornecido em barras, no comprimento de 6 m. Estes
produtos são utilizados normalmente na construção mecânica em geral, além de
outras aplicações. Produzidas com aço de baixo teor de carbono de acordo com a
norma ASTM A36.
A redução de peso das estruturas, obtida com a aplicação desses produtos,
pode muitas vezes significar o aumento de produtividade e a redução dos custos
necessários em seu projeto.
Principais empregos: estruturas metálicas, torres de transmissão de energia
elétrica e de telecomunicações, serralheria, esquadrias, máquinas e implementos
agrícolas e na indústria mecânica.
Utilizar a cantoneira de abas iguais é ter aumento de produtividade e redução
de custos. Devido à sua ampla gama de bitolas, proporciona flexibilidade no cálculo
e no dimensionamento das estruturas. Possui seção transversal em forma de ângulo
reto, com abas iguais, com bitolas em polegadas e em milímetros.
2.2.4 Rodas
As rodas utilizadas em nosso projeto são as de poliuretano injetado (UP).
Que tem como características operacionais os seguintes itens:
-Ideais para grande capacidade de carga;
-Ótima proteção ao piso;
-Baixo nível de ruído;
-Excelente resistência à abrasão e impactos;
-Muito resistente a produtos químicos;
-Velocidade máxima de trabalho 4 km/h.
21
Figura 8 – Roda fixa
Fonte: Tente (2012)
Figura 9 – Desenho 2D da roda fixa
Fonte: Tente (2012)
Figura 10 – Roda giratória
Fonte: Tente (2012)
22
Figura 11 – Desenho 2D da roda giratória
Fonte: Tente (2012)
2.2.5 Manivela
Manivela é um mecanismo formado pela ligação de uma haste rígida a uma
peça rotatória (roda, engrenagem ou eixo rotatório), para a transformação de
movimento circular em retilíneo ou vice-versa.
Figura 12 – Manivela
Fonte: De 468 (2012)
2.2.6 Elementos de união
As uniões podem ser definidas em dois tipos: desmontáveis e não
desmontáveis. No nosso projeto usaremos os dois tipos de uniões.
23
Figura 13 – Uniões desmontáveis e não desmontáveis
Fonte: Parafusos, Porca, Estamparia..., Componente, Importância... (2012)
As uniões desmontáveis como parafusos, porcas, arruelas e buchas – são
aquelas em que quando é feita a desmontagem, as partes unidas e os elementos de
união não sofrem nenhum dano, e essas partes assim como os elementos de
fixação podem ser reaproveitados para nova montagem – serão utilizadas na parte
que fixa os rodízios; os braços articulados; e, os mancais nas cantoneiras.
Já a união não desmontável – união onde à desmontagem danifica as
superfícies de contato – será a solda que estará em toda a estrutura da mesa
elevatória; ligando cantoneiras, orelhas, tampo, e guidom.
24
2.3 NORMAS SEGUIDAS PARA O PROJETO
Segundo a NR 11 – Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais (111.000-4),
os seguintes itens devem ser atribuídos:
a) Os equipamentos devem ser calculados e construídos de maneira que
ofereçam as necessárias garantias de resistência e segurança e serem
conservados em perfeitas condições de trabalho, atendendo as instruções
do fabricante;
b) Em todo equipamento deve ser indicado, em lugar visível, o nome do
fabricante, o responsável técnico e a carga máxima de trabalho permitida;
c) Tanto o carro transportador como o porta-bloco devem dispor de proteção
das partes que ofereçam risco para o operador, com atenção especial aos
itens:
- condições dos cabos de aço;
- ganchos e suas proteções;
- proteção das roldanas;
- proteção das rodas do carro;
- proteção das polias e correias;
- proteção das partes elétricas.
d) Operador do carro transportador e do carro porta-bloco, bem como a
equipe que trabalha na movimentação do material, deve receber
treinamento adequado e específico para a operação;
e) Além de treinamento, informações e instruções, os trabalhadores devem
receber orientação em serviço, que consistirá de período no qual
desenvolverão suas atividades sob orientação de outro trabalhador
experiente ou sob supervisão direta, com duração mínima de trinta dias;
f) Para operação de máquinas, equipamentos ou processos diferentes
daqueles a que o operador estava habituado, deve ser feito novo
treinamento, de modo a qualificá-lo à utilização dos mesmos. (BRASIL,
2011)
Segundo a NR 17 – ERGONOMIA, os seguintes itens devem ser atribuídos:
17.1. Esta Norma Regulamentadora visa a estabelecer parâmetros que
permitam a adaptação das condições de trabalho às características
psicofisiológicas os trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de
conforto, segurança e desempenho eficiente.
17.1.1. As condições de trabalho incluem aspectos relacionados ao
levantamento, transporte e descarga de materiais, ao mobiliário, aos
equipamentos e às condições ambientais do posto de trabalho e à própria
organização do trabalho.
17.1.2. Para avaliar a adaptação das condições de trabalho às características
psicofisiológicas dos trabalhadores, cabe ao empregador realizar a análise
ergonômica do trabalho, devendo a mesma abordar, no mínimo, as condições
de trabalho, conforme estabelecido nesta Norma Regulamentadora.
17.2. Levantamento, transporte e descarga individual de materiais.
17.2.1. Para efeito desta Norma Regulamentadora:
17.2.1.1. Transporte manual de cargas designa todo transporte no qual o
peso da carga é suportado inteiramente por um só trabalhador,
compreendendo o levantamento e a deposição da carga.
17.2.1.2. Transporte manual regular de cargas designa toda atividade
realizada de maneira contínua ou que inclua, mesmo de forma descontínua, o
transporte manual de cargas.
17.2.1.3. Trabalhador jovem designa todo trabalhador com idade inferior a
dezoito anos e maior de quatorze anos.
25
17.2.2. Não deverá ser exigido nem admitido o transporte manual de cargas,
por um trabalhador cujo peso seja suscetível de comprometer sua saúde ou
sua segurança.
17.2.3. Todo trabalhador designado para o transporte manual regular de
cargas, que não as leves, devem receber treinamento ou instruções
satisfatórias quanto aos métodos de trabalho que deverá utilizar, com vistas a
salvaguardar sua saúde e prevenir acidentes.
17.2.4. Com vistas a limitar ou facilitar o transporte manual de cargas deverão
ser usados meios técnicos apropriados.
17.2.5. Quando mulheres e trabalhadores jovens forem designados para o
transporte manual de cargas, o peso máximo destas cargas deverá ser
nitidamente inferior àquele admitido para os homens, para não comprometer
a sua saúde ou a sua segurança.
17.2.6. O transporte e a descarga de materiais feitos por impulsão ou tração
de vagonetes sobre trilhos, carros de mão ou qualquer outro aparelho
mecânico deverão ser executados de forma que o esforço físico realizado
pelo trabalhador seja compatível com sua capacidade de força e não
comprometa a sua saúde ou a sua segurança.
17.2.7. O trabalho de levantamento de material feito com equipamento
mecânico de ação manual deverá ser executado de forma que o esforço
físico realizado pelo trabalhador seja compatível com sua capacidade
de força e não comprometa a sua saúde ou a sua segurança.
17.6. Organização do trabalho.
17.6.1. A organização do trabalho de e ser adequada às características
psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado.
17.6.2. A organização do trabalho, para efeito desta NR, de e levar em
consideração, no mínimo:
a) as normas de produção;
b) o modo operatório;
c) a exigência de tempo;
d) a determinação do conteúdo de tempo;
e) o ritmo de trabalho;
f) o conteúdo das tarefas.
17.6.3. Nas atividades que exijam sobrecarga muscular estática ou dinâmica
do pescoço, ombros, dorso e membros superiores e inferiores, e a partir da
análise ergonômica do trabalho, deve ser observado o seguinte:
a) todo e qualquer sistema de avaliação de desempenho para efeito de
remuneração e vantagens de qualquer espécie deve levar em consideração
as repercussões sobre a saúde dos trabalhadores;
b) de em ser incluídas pausas para descanso;
c) quando do retorno do trabalho, após qualquer tipo de afastamento igual ou
superior a 15 (quinze) dias, a exigência de produção deverá permitir um
retorno gradativo aos níveis de produção vigentes na época anterior ao
afastamento. (BRASIL, 2012)
26
2.4 VANTAGENS E DESVANTAGENS DA MESA TRANSPORTADORA
É importante ressaltar as vantagens e desvantagens em se realizar a
locomoção de uma peça, com a mesa elevatória transportadora.
Vantagens
•
Alavanca de comando ergonômica;
•
Rápida locomoção de peças;
•
Boa resistência e segurança;
•
Ótima relação Transporte/Tempo.
Desvantagens
•
Pode ser utilizada apenas em locais planos;
•
Só pode transportar peças planas, porque as peças cilíndricas rolariam do
tampo;
•
Não possui abas laterais, o que em uma inclinação pode causar a queda da
peça podendo ocorrer um acidente.
27
2.5 MEMORIAL DE CÁLCULOS
Nesta seção é onde se encontrão os cálculos que foram necessários e de
total importância para a realização do projeto.
Cálculo do tampo da mesa (módulo de flexão)
Aço ABNT 1020
140 14.000
14.000
140
100 cm
f x d
350 x 40
Medidas adotadas
14.000 kgf/cm
28
280
2
140
σf = Tensão de escoamento
sg = Coeficiente de segurança
Wf x 6
5 60 4,4 58,8
6 60
5 216.000 4,4 203.297,472
360
1.080.000 894.508,877
360
185.491,123
360
Wf x 515,253 cm
6
5 80 4,4 78,8
6 80
5 512.000 4,4 489.303,872
480
2.560.000 2.152.937,037
480
407.062,963
480
848,048 cm
29
Desenvolvimento da chapa para tampo
Medidas adotadas: mm
RN= R1 +
#
RN= 6 + 2
RN= 8 mm
P= 2π r
P= 2πx 8
P= 58,27
P%
&
= 90º
Pr =
'(°
)(°
Pr = 4
Pr =
*+,,.
Pr = 14,57 mm
L = 2 x A+ Pr
L= 2 x 38 + 776 + 14,5 x 2
L= 76 + 776 + 29,14
L= 881,14 mm
30
L = 2 x A + Pr
L = 2 x 38 + 576 + 14,57 x 2
L = 76 + 576 + 29,14
L = 681,14 mm
Peso específico
Pe =
++#,#. / '+#,#. / ' / -,+*
#(((
Pe =
,+.,'+..',+*
#(((
Pe = 28,27 Kg
Cálculo espessura do braço articulado
Unidade: cm
31
0 12345 23456
175
25 4
175
100
1,75 78
17,5 78
Cálculo do eixo que une o braço articulado ao tampo
Aço ABNT 1045
Momento fletor
3 175 0 0
7 1175756 9 350 0 13.125
11751506 9 1350 756 9 175 0 0
32
40 :
=
40 :
=
32
; <
13.125 32
; 7,5 >32345
40 :
=
420.000
23,562
40 ?17.825,312
=
40 26,12 88
Cálculo do suporte para elevação da mesa
Aço ABNT 1020
Medidas adotadas: mm
σ=
A=
@
A
#-*
#.(
A = 1,25 cm
A = 12,5 mm
Cálculo da área: 125 mm
33
Cálculo de flexão do eixo
34
RA + RB - 175 – 175 = 0
RA + RB = 350
∑M = 0
175 x 50 + 175 x 750 – RB x 800 =
RB = 175 Kgf
RA = 175 Kgf
Momento fletor
∑MA = 175 x 0 = 0
∑MC = 175 x 5 = 875 Kgf. cm
∑MD = 175 x 75 – 175 x 700 = 875 Kgf. cm
∑ MB = 175 X 80 – 175 X 75 – 175 X 5,0
875 Kgf. cm
35
Diâmetro do eixo principal
Quadro 2 – Dimensões para rosca trapezoidal (métrica)
Fonte: Provenza (1990, p.4-15)
Figura 14 – Medidas para rosca trapezoidal (métrica)
Fonte: Provenza (1990, p. 4-15)
Quadro 3 – Dimensões para rosca trapezoidal (métrica)
Fonte: Provenza (1990, p. 4-15)
45 10
45 10
B3,5 x Mf 9 6,5x ? , > ,
=
Gf E 1tabela6
B3,5 x 875 9 6,5x √875, 1.400,
=
350
36
45 10
45 10
?3.062,5 x 6,5 x 1.650,9
350
=
?3.062,5 9 10.730,85
350
=
45 10
?13,793,35
350
=
45 10 ?39,4096
=
45 10 x 3,4030
45 L 34,0 88
M 8N5O 45 P5 QOPN7PQ32
Cálculo cantoneira (padrão americano)
Figura 15 – Medidas para cantoneira de abas iguais
Fonte: Provenza (1990, p. 4-100)
Quadro 4 – Dimensões para cantoneira de abas iguais
Fonte: Provenza (1990, p. 4-100)
37
F x d
175 x 30
5.250 Kgf. cm
8á.
1.400 5.250
5.250
1.400
3,75 78
Cálculo de esforço humano para levantamento da mesa com carga máxima
(através da manivela)
tg β tg β tg β 2π rm
7
2π x20,125
7
126,4491043
tg β 0,055358241
β L 3° 17W
> X O8 > 1 β Y 6
> 169 20,125 > 1 3° 17W Y 8° 30W6
> 3.401,125 > 1 11° 47Z 0,2086073196
> 709,499,5682
> [\ ] O8
> [ \
P
P
>
\
709,4995682
250
P L 2,84
38
Momento torçor
Figura 16 – Medidas para manivela
Fonte: Provenza (1990, p. 4-50)
Quadro 5 – Dimensões para manivela
Fonte: Provenza (1990, p. 4-50)
Manivela → altura 58 cm → 70 Kg
Manivela de 20 cm
Mt = F x d
Mt = F x 20 = 1.400 Kgf. cm
Voltas necessárias (manivela) para elevação total da mesa
Comprimento do braço de centro a centro = 210 mm
Altura mínima da mesa = 54,35mm (y mín.)
Altura máxima da mesa = 181,87 mm (y máx.)
V= voltas necessárias
P= passo da rosca
39
Cos α Cos 15° 73
h
210
x cos 15° 210
x 202,844 88
210² d² 9 202,844²
y² 210² 202,844²
y² 44.100 41.145,688
y ?2.954,312
y 54,3588
40
210² 181,87² 9 x# ²
x# ² 210² 181,87²
x# ² 44.100 33.076,697
x# ?11.023,303
x# 104,99288
z #
z 202,844 104,992
z 97,85288
V
V
h
[
97,852
7
V 13,98
V L 14 i52>3
41
2.6 DETALHAMENTO DO PROJETO “SUPER 7”
Nesta seção estarão os detalhamentos das peças e o desenho de conjunto da
mesa elevatória transportadora.
Obs.: Desenhos anexados em PDF no CD-R na pasta “Desenhos TCC”.
53
2.7 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
Nesta
seção
mostraremos
como
planejamos
o
projeto:
atividades
necessárias, responsáveis pelas atividades, tempo de planejamento e em quanto
tempo foi feito.
Cronograma 1 – Cronograma de execução do projeto
ATIVIDADES
RESPONSÁVEL
Produto
Pesquisa de mercado
Projeto
Processo de fabricação
Compra de material
Usinagem
Ferramentaria
TEMPO EM DIAS *
15 15 10 5 3 5 2
Engenharia
Técnico
Projetista
Técnico
Almoxarifado
Produção
Ferramenteiro
Legenda
Atividades realizadas
*
Dias com 8 horas de trabalho
Fonte: Autoria própria
Cronograma 2 – Divisão de atividades para o projeto
ATIVIDADES
Divisão de tarefas
Croqui definitivo
Pesquisas para cálculos
Desenho de conjunto
Detalhamento do conjunto
Pesquisas para parte escrita
Parte escrita
Custos
Slides para apresentação
RESPONSÁVEL
Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Maio
Junho
1ª 2ª 3ª 4ª 1ª 2ª 3ª 4ª 1ª 2ª 3ª 4ª 1ª 2ª 3ª 4ª 1ª 2ª 3ª 4ª 1ª 2ª 3ª 4ª
Todos
Bruno/Guilherme
Maelly/Tifanny
Bruno
Bruno
Caroline/Jaqueline/Thamiris
Guilherme/Jaqueline
Maelly/Tifanny
Guilherme/Tifanny
Revisão
Todos
Ensaio para apresentação
Todos
Apresentação do TCC
Todos
Legenda
Atividades realizadas
Recesso escolar
Outras atividades
Formatura
Curso conclúido
Atraso
Fonte: Autoria própria
54
Diagrama 1 – Pert referente ao cronograma 2
Legenda
EVENTOS
ATIVIDADES
TEMPO
A
Divisão de tarefas
1
B
Croqui definitivo
1
C
Pesquisas para cálculos
4
D
Desenho de conjunto
5
E
Detalhamento do conjunto
5
F
Pesquisas para parte escrita
2
G
Parte escrita
4
H
Custos
4
I
Slides para apresentação
2
J
Revisão
1
K
Ensaio para apresentação
2
L
Apresentação do TCC
1
Fonte: Autoria própria
55
2.8 ORÇAMENTO DO PROJETO
Custos são os gastos necessários para a produção de um bem ou serviço, ou
seja, são gastos que a entidade realiza com o objetivo de colocar o seu produto
pronto para ser comercializado, fabricando, revendido, ou de cumprir com o seu
serviço contratado. Uma diferença básica para a despesa é que "custo" traz um
retorno financeiro e pertence à atividade final.
O custo da mesa elevadora manual foi calculado com base em pesquisas de
mercado feito com fornecedores diferentes em empresas com serviços de qualidade.
Através do atendimento telefônico obtivemos diferentes orçamentos, entre eles
escolhemos o de menor custo.
Na criação do projeto contamos com sete colaboradores trabalhando na
mesma sincronia, para o desenvolvimento da mesa elevadora manual, onde foram
utilizadas 90horas até a conclusão do projeto, onde tomamos como base para o
custo final.
Para orçar o valor da usinagem e saber o tempo total do produto concluído,
levamos o projeto a uma ferramentaria onde foram fornecidos todos os dados
necessários para incluirmos no custo da mesa elevadora manual, obtendo assim o
valor real do produto.
Tabela 1 – Orçamento do processo de fabricação
Total de horas
trabalhadas
Processo de fabricação
Orçamento do Projeto
Mão-de-obra "super 7"
R$ 30,00/hora
90 h
R$
2.700,00
Ferramentaria
R$40,00/hora
5h
R$
200,00
Torno
R$40,00/hora
4h30min
R$
180,00
Fresa
R$40,00/hora
6h
R$
240,00
Retifica
R$40,00/hora
1h
R$
40,00
Solda
R$ 30,00/ponto
--------
R$
90,00
Bancada
R$40,00/hora
2h30min
R$
100,00
R$
3.550,00
TOTAL
Fonte: Autoria própria
Preço final
56
Tabela 2 – Cotações de materias
Denominação
Chapa
Chapa
Chapa
Chapa com dobra
Material
Aço 1020
Aço 1020
Aço 1020
Aço 1020
Dimensão/mm
210 x 170 x 10
210 x 60 x 15
150 x 120 x 10
879 x 679 x 4,75
Quantidade
1
2
4
1
de 50 mm
Cantoneira
Eixo
Eixo
Eixo
Ferro Chato
Tarugo
Tarugo
Tubo Preto
Rodízios
Aço 1020
Aço 1020
Aço 1020
Aço 1020
Aço 1020
Aço 1020
Bronze
Aço 1020
Poliuretano
50,8 x 5200
Ø 28 x 166
Ø 50,8 x 860
Ø 42 x 600
250 x 40 x 17,5
Ø 65 x 160
Ø 55 x 120
Ø 26,5 x 124
Ø 100 mm
8
2
1
1
2
1
1
2
2
Giratórios
Rodízios Fixos
Poliuretano
Ø 100 mm
2
Fonte: Autoria própria
Fornecedor
Preço Unitário
Aços Brasiliano
R$
13,50
Aços Globo
R$
16,80
Metafer
R$
13,00
Aços Brasiliano
R$
9,30
Aços Globo
R$
11,20
Metafer
R$
7,60
Aços Brasiliano
R$
10,00
Aços Globo
R$
6,80
Metafer
R$
7,20
Marven
R$
88,00
Metafer
R$
155,00
Universo Chapas
R$
180,00
G.M. tubos e aços
R$
156,00
Lapefer
R$
82,94
Maneton
R$
83,20
Mitay
R$
13,00
Aços Rodman
R$
10,00
Unicom
R$
8,25
Mitay
R$
80,00
Aços Rodman
R$
40,00
Unicom
R$
33,00
Mitay
R$
57,00
Aços Rodman
R$
35,00
Unicom
R$
28,00
Aços Globo
R$
18,00
Araguaia
R$
20,00
Unicom
R$
15,00
Aço Visa
Declinou
Império dos Metais
R$
150,00
Moringaço
R$
200,00
Copper Metal
Declinou
Leo metais
R$
587,00
Luna metais
313,00
6,34/m
Galvaço
R$
R$
G.M. tubos e aços
R$
15,00/m
Metafer
R$
14,70/m
CRR
R$
50,00
Rodimag
R$
47,00
Casa dos Rodízios
R$
65,00
CRR
R$
88,00
Rodimag
R$
79,00
Casa dos Rodízios
R$
65,00
57
Tabela 3 – Cotações de materiais normalizados
Elementos Normalizados
Arruela
Material
Aço 1020
Parafuso
Aço 1020
Dimensão
Quantidades
M40
4
m12 x 40
4
Fornecedor
Preço Unitário
TANAHARA
R$
0,35
Depósito Lagoinha
R$
0,45
TANAHARA
R$
1,70
Depósito Lagoinha
R$
1,85
0,45
Porca
Aço 1020
M12
4
TANAHARA
R$
Depósito Lagoinha
R$
0,75
Rodízios Giratórios
Poliuretano
Ø 100 mm
2
CRR
R$
50,00
Rodízios Fixos
Poliuretano
Ø 100 mm
2
Rodimag
R$
47,00
Casa dos Rodízios
R$
65,00
CRR
R$
88,00
Rodimag
R$
79,00
Casa dos Rodízios
R$
65,00
Fonte: Autoria própria
Tabela 4 – Fornecedores que oferecem menor custo
Denominação
Fornecedor
Preço
Arruela
Tanahara
R$
1,40
Cantoneiras
Lapefer
R$
663,52
Chapas
Metafer
R$
57,00
Chapa com dobra
Marven
R$
88,00
Eixos
Unicom
R$
77,50
Ferro Chato
Unicom
R$
30,00
Parafuso
Tanahara
R$
6,80
Porca
Tanahara
R$
1,80
Rodízios Giratórios
Rodimag
R$
94,00
Rodízios Fixos
Casa dos Rodízios
R$
130,00
Tarugo de Aço
Império dos Metais
R$
150,00
Tarugo de Bronze
Luna Metais
R$
313,00
R$
1.613,02
TOTAL
Fonte: Autoria própria
Tabela 5 – Orçamento final do produto
Processo de fabricação
R$
3.550,00
Fornecedores que oferecem menor custo
R$
1.613,02
TOTAL
R$
5.163,02
Fonte: Autoria própria
58
2.9 CONCORRENTES
Nesta seção vamos abordar os concorrentes do nosso projeto – mesa
elevatória transportadora, e fazer uma comparação entre o nosso produto e o do
concorrente.
2.9.1 Concorrente 1 - Mesa elevatória manual
Mesa elevatória Bishamon ideal para posicionar eu nivelar cargas pesadas.
Leve e muito fácil de manusear. Bomba hidráulica de pedal com ventosa de
elevação cromada, quadro e tesoura com perfis de aço soldados, qualidade
japonesa. A descida é controlada por um manípulo no arco de manobra. Válvula de
ralenti sensível para uma velocidade constante, 2 rodas fixas e 2 giratórias (1 das
quais com travão).
Quadro 6 – Características técnicas do concorrente 1
Capacidade de carga
300 kg
Comprimento plataforma
815 mm
Comprimento total
1025 mm
Diâmetro roda
100 mm
Material da roda
Borracha
Largura do tampo
500 mm
Largura total
500 mm
Número de movimento de pedal para altura máxima
25
Peso
66 kg
Plataforma altura máxima
865 mm
Plataforma altura mínima
288 mm
Valor unitário
R$ 1.491,00 ou 497,00 €
Fonte: Manutan (2012)
59
Figura 17 – Mesa elevatória manual
FIGURA:
Fonte: Manutan (2012).
2.9.2 Concorrente 2 - Mesa elevatória manual de tesoura dupla
A mesa Bishamon é leve e fácil de manobrar. Elevação hidráulica da
plataforma comandada por pedal. A descida é efetuada através de uma alavanca
que se encontra no arco de manobra.
Quadro 7 – Características técnicas do concorrente 2
Capacidade de carga
300 kg
Altura total
950 mm
Comprimento plataforma
1.010 mm
Comprimento total
1.270 mm
Diâmetro da roda
150 mm
Material da roda
poliuretano
Largura do tampo
520 mm
Largura total
520 mm
Número de movimento de pedal para altura máxima
65
Peso
138 kg
Plataforma altura máxima
1.620 mm
Plataforma altura mínima
445 mm
Valor unitário
R$ 2.748,00 ou 916,00 €
Fonte: Manutan (2012)
60
Figura 18 – Mesa elevatória manual de tesoura dupla
Fonte: Manutan (2012).
2.9.3 Concorrente 3 - Mesa elevatória elétrica de tesoura dupla
Mesa elevatória Bishamon, leve e fácil de manusear. Equipadas com 2
baterias (24V/18A) e com um carregador integrado recarregável em 230 V. O
comando de subida e descida pode ser efetuado à distância pelo operador graças
ao cabo extensível. A mesa está equipada com um botão de pressão de paragem de
emergência. Fabricado em aço muito resistente de qualidade japonesa, sistema
hidráulico eficaz com macaco cromado de longa duração.
Quadro 8 – Características técnicas do concorrente 3
Capacidade de carga
300 kg
Comprimento plataforma
1.010 mm
Comprimento total
1.270 mm
Diâmetro roda
150 mm
Material da roda
Poliuretano
Largura do tampo
520 mm
Largura total
520 mm
Peso
183 kg
Plataforma altura máxima
1.620 mm
Plataforma altura mínima
445 mm
Valor unitário
R$ 5.781,00 ou 1.927,00 €
Fonte: Manutan (2012)
61
Figura 19 – Mesa elevatória elétrica de tesoura dupla
Fonte: Manutan (2012).
2.9.4 Concorrente 4 - Mini-mesa elevatória mecânica
Mini-mesa elevatória para nivelamento de carga média ou montagem de
precisão em oficinas mecânicas. Elevação através de parafuso comandado por uma
manivela desmontável. Plataforma em laminado estriado antiderrapante, 2 rodas e 4
macacos estabilizadores e reguláveis.
Quadro 9 – Características técnicas do concorrente 4
Capacidade de carga
120 kg
Comprimento plataforma
400 mm
Largura do tampo
430 mm
Modelo
Epóxi
Plataforma altura máxima
540 mm
Plataforma altura mínima
140 mm
Peso
17 kg
Valor unitário
R$ 3.270,00 ou 1.090,00 €
Fonte: Manutan (2012)
62
Figura 20 – Mini-mesa elevatória mecânica
Fonte: Manutan (2012).
2.9.5 Comparação
A comparação será realizada entre a mini-mesa elevatória mecânica
(concorrente 4) e o nosso produto a mesa elevatória transportadora, para podermos
ter uma melhor visão das vantagens e desvantagens do nosso produto em relação à
concorrência.
Quadro 10 – Comparação entre o concorrente e o nosso produto
Comparações
Tipo
Capacidade de carga
Largura do tampo
Plataforma altura máxima
Plataforma altura mínima
Peso
Valor unitário
Mini-mesa elevatória
mecânica
Fixa
120 kg
430 mm
540 mm
140 mm
17 kg
R$ 3.270,00
Fonte: Autoria própria
Mesa elevatória
transportadora
Móvel
300 kg
600 mm
870 mm
750 mm
100 kg
R$ 5.163,02
63
3 CONCLUSÃO
A ideia do nosso projeto surgiu através de uma observação na empresa PRO
STAMP no qual realizamos uma visita técnica. Percebemos que a mesa utilizada por
eles não era equipada o suficiente para garantir segurança para o funcionário, e que
com essa mesa sendo utilizada, outros funcionários transportavam peças de
pequeno porte com uma empilhadeira. Dessa forma, analisamos o que poderia ser
feito para a melhoria do equipamento (mesa). Desenvolvemos uma mesa elevatória
transportadora que atende as necessidades da empresa, tendo como objetivo um
meio de movimentação de peças de até 300 kg, para não atrapalhar a linha de
produção.
A mesa oferece ao cliente a solução de transporte com agilidade, segurança,
flexibilidade, sem riscos ao operador, minimizando os esforços e reduzindo o tempo
de locomoção, podendo de certa forma obter o aumento da produção porque será
necessário somente um operador, além de ser de simples funcionamento e fácil
manutenção.
O designer foi estabelecido através de ideias simples e eficazes, para um
meio de transporte de peças, que atende os requisitos do chão de fábrica, sendo um
produto viável e de um custo benefício bem acessível para o consumidor.
Em última análise percebemos a importância do projeto através das
definições preliminares dos nossos estudos, pois conseguimos conquistar o nosso
objetivo com sucesso.
64
REFERÊNCIAS
AÇOS. Disponível em: <http://www.galvaco.com.br/faleconosco.html>. Acesso em: 2
abr. 2012.
AUTO Peças. Disponível em: <http://www.unicom.inf.br/contato. php>. Acesso em: 5
mar. 2012.
BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. NR 11: transporte, movimentação,
armazenagem e manuseio de materiais, de 8 de junho de 1978.. Brasília, DF, 1978.
Disponível em:
<http://portal.mte.gov.br/data/files/FF8080812BE914E6012BEF1FA6256B00/nr_11.p
df>. Acesso em: 6 nov. 2011.
BRASIL. NR 17: ergonomia. Disponível em:
<http://portal.mte.gov.br/data/files/FF8080812BE914E6012BEFBAD7064803/nr_17.p
df>. Acesso em: 16 abr. 2012.
CÁLCULO dos mancais. Disponível em:
<http://pt.scribd.com/doc/66 62564/81/Calculo-dos-Mancais-definitivos>. Acesso em:
14 fev. 2012.
CARRINHOS. Disponível em:
<www.gruporoosevelt.com.br/.../carrinho-para-transporte-de-pecas/> Acesso em:
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Escola SENAI “Morvan Figueiredo” Técnico em Desenho de