Cooperativa de Crédito de Livre Admissão Sul-Serrana do Espírito Santo
Sicoob Sul-Serrano - CNPJ: 00.815.319/0001-75
Demonstrações Contábeis
1º S E M E S T R E D E 2014
Relatório da Administração
Senhores Associados,
6.
Submetemos a V. Sas. as Demonstrações Contábeis do primeiro semestre de
2014 da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão Sul-Serrana do Espírito
Santo – Sicoob Sul Serrano em milhares de reais, na forma da legislação
em vigor.
O Patrimônio de Referência da Cooperativa em 30/06/2014 era de R$
122.804 mil. O crescimento em relação a última apuração do primeiro semestre anterior foi de 22,27%.
1.
Patrimônio de Referência
Patrimônio de Referência
Política Operacional
Em 2014, o Sicoob Sul-Serrano completa 19 anos, mantendo a vocação de
instituição financeira cooperativa muito atrativa para investimentos e para
obtenção de crédito. A atuação junto aos Associados se dá pela captação
de depósitos, pela concessão de empréstimos e pela prestação de serviços
financeiros.
2.
Sobra Bruta
Os balanços da Cooperativa são auditados por auditores externos, que
emitem relatórios conclusivos os quais são levados ao conhecimento dos
Conselhos e da Diretoria sendo emitidos pareceres para conhecimento da
Assembléia Geral. Todos esses processos são acompanhados e fiscalizados
pelo Banco Central do Brasil, órgão ao qual cabe tal competência.
Tendo em vista o risco que envolve a intermediação financeira, a Cooperativa utiliza várias ferramentas de gestão. Para exemplificar, na concessão de
crédito é adotado o Manual de Crédito, desenvolvido, como muitos outros
manuais, pelo Sicoob Confederação, homologado pelo Sicoob Central ES,
aprovado e instituído pelo Conselho de Administração da Cooperativa. Além
do Estatuto Social, são seguidos regimentos e regulamentos, entre os quais
destacamos o Regulamento do Conselho de Administração, o Regulamento
do Conselho Fiscal, o Regulamento Eleitoral e o Código de Ética.
Avaliação dos resultados
A Cooperativa obteve no primeiro semestre de 2014 um resultado de R$
13.243 mil, que representou um retorno anual sobre o Patrimônio de Líquido
de 11%.
estratégicas e à Diretoria Executiva, a gestão dos negócios da Cooperativa
no seu dia a dia.
7.
Número de Associados
O número de associados saiu de 28.802 para 30.305, o que corresponde a
um crescimento de 5,22% no ano.
Número de Associados
A cooperativa ainda adota procedimentos para cumprir todas as normas contábeis e fiscais, além de ter uma política de remuneração de seus empregados e estagiários dentro de um plano de carreira que contempla a remuneração adequada, a segregação de funções e o gerenciamento do desempenho
de todo o seu quadro funcional.
Todos esses mecanismos de controle, além de necessários, são fundamentais para levar aos Associados e à sociedade em geral a transparência da
gestão e de todas as atividades desenvolvidas pela instituição.
13. Conselho Fiscal
Retorno sobre o Patrimônio Líquido
8.
Receitas de Prestação de Serviços e tarifas
Nossas receitas de prestação de serviços e tarifas somaram R$ 5.383 mil
elevando-se 19,33% em relação a 2013.
Receita de Prestação de Serviços e Tarifas
3.
Ativos
O ativo total somou R$ 556.386 mil em 2014, evoluindo 34,19% em relação
ao primeiro semestre de 2013. Os recursos depositados na Centralização Financeira somaram R$ 128.815 mil, o que equivale a um aumento de 159,13%
em relação ao ano anterior.
9.
Número de Funcionários
O número de funcionários aumentou em 4,19% no primeiro semestre de 2014
passando de 191 funcionários para 199.
Número de Funcionários
Carteira de Crédito
10. Índice da Basiléia
O índice de Basiléia praticado pela Cooperativa saiu de 27,00% para 29,45%
em 30/06/2014. Este índice supera o percentual de 13% exigido para as cooperativas de crédito.
Índice da Basiléia
Captação
Total de Recursos Captados
11.
O Patrimônio Líquido do Sicoob Sul Serrano encerrou 2014 com um crescimento de 26,72 % em relação ao primeiro semestre de 2013, apresentando
soma de R$ 131.268 mil.
Total Patrimônio Líquido
Todos os integrantes da equipe do Sicoob ES aderiram, por meio de compromisso firmado, ao Código de Ética e de Conduta Profissional proposto pela
Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob – Sicoob Confederação.
A partir de então, todos os novos funcionários, ao ingressar na Cooperativa,
assumem o mesmo compromisso.
Com a edição da Resolução 3.849 de 25/03/2010 o Conselho Monetário Nacional possibilitou às cooperativas singulares de crédito firmar convênio para
compartilhamento e utilização de componente organizacional de ouvidoria
único mantido na central, confederação ou banco cooperativo do sistema.
Diante dessa possibilidade foi instituído o componente único de ouvidoria
mantido no Bancoob que iniciou suas atividades a partir de 1º de julho de
2010 para as cooperativas que aderiram ao convênio.
A Cooperativa a partir dessa data aderiu ao componente único de ouvidoria e
passou a trabalhar com a estrutura compartilhada.
Toda essa estrutura tem a atribuição de assegurar o cumprimento das normas
relacionadas aos direitos dos usuários de nossos produtos, além de atuar
como canal de comunicação com os nossos associados e integrantes das
comunidades onde estamos presentes.
No primeiro semestre de 2014, a Ouvidoria da Cooperativa registrou 19
demandas sobre a qualidade dos produtos e serviços oferecidos por esta
cooperativa. Dessas demandas 16 foram classificadas procedentes e 03 foram classificadas improcedentes, todas resolvidas antes do prazo legal estabelecido, que
é de 15 (quinze) dias, de maneira satisfatória para as partes envolvidas, em
perfeito acordo com o previsto na legislação vigente.
As captações chegaram a R$ 335.526 mil. Em comparação ao primeiro
semestre anterior, observa-se um crescimento de 41,41%. Veja, a seguir, a
distribuição das captações.
Patrimônio Liquido
Código de Ética
Embora a alteração em sua estrutura não houve diferenças para o associado e a comunidade que continuam recebendo tratamento de qualidade para
as demandas registradas no sistema tecnológico - Sistema de Ouvidoria do
Sicoob, no atendimento via DDG 0800 ou mesmo na própria cooperativa,
através de correspondência entregue.
A Carteira de Crédito obteve um crescimento de 19,70%, alcançando R$
406.520 mil. Verifique, abaixo, a distribuição da Carteira de Crédito.
5.
14.
15. Sistema de Ouvidoria
Total de Ativos
4.
Eleito na Assembleia Geral Ordinária, com mandato até a AGO de 2015, o
Conselho Fiscal tem função complementar à do Conselho de Administração.
Sua responsabilidade é verificar de forma sistemática os atos da administração da Cooperativa, bem como validar seus balancetes mensais e seu
balanço patrimonial anual.
Política de Crédito
A concessão de crédito está pautada em prévia análise do propenso tomador,
havendo limites de alçadas pré-estabelecidos a serem observados. A Cooperativa realiza também todas as consultas cadastrais e faz a avaliação do associado por meio do Rating (avaliação por pontos), buscando, assim, garantir
ao máximo a liquidez das operações.
É adotada ainda a política de classificação de risco de crédito da carteira de
acordo com as diretrizes estabelecidas pela Resolução CMN nº 2.682. No
primeiro semestre de 2014, houve uma concentração de 91,05% nos níveis
de risco “A” a “C”.
12. Governança Corporativa
Governança corporativa é o conjunto de mecanismos e controles, internos e
externos, que permitem aos cooperados definir e assegurar a execução dos
objetivos da Cooperativa, contribuindo para a sua continuidade e fortalecimento dos princípios cooperativistas.
Nesse sentido, a administração da Cooperativa tem na Assembleia Geral, que
é a reunião de todos os Associados, o poder maior de decisão.
A gestão da Cooperativa está alicerçada em papéis definidos, com clara
segregação de funções. Cabem ao Conselho de Administração as decisões
1.2
Risco de Crédito
a) O gerenciamento de risco de crédito desta Cooperativa objetiva garantir a aderência às normas vigentes, maximizar o uso do capital e minimizar
os riscos envolvidos nos negócios de crédito por meio das boas práticas de
gestão de riscos.
b) Conforme preceitua o artigo 10 da Resolução CMN nº 3.721/2009, esta
Cooperativa aderiu à estrutura única de gestão do risco de crédito do Sicoob,
centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob), a qual encontrase evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.
c) Compete ao gestor a padronização de processos, de metodologias de
análises de risco de clientes e de operações, de criação e de manutenção de
política única de risco de crédito para o Sicoob, além do monitoramento das
carteiras de crédito das cooperativas.
d) Não obstante a centralização do gerenciamento de risco de crédito, esta
Cooperativa possui estrutura compatível com a natureza das operações, a
complexidade dos produtos e serviços oferecidos, sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco de crédito da entidade.
1.3
Risco Operacional
a) O gerenciamento do risco operacional desta Cooperativa objetiva garantir
a aderência às normas vigentes e minimizar o risco operacional, por meio da
adoção de boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída na Resolução CMN 3.380/2006.
b) Conforme preceitua o artigo 11 da Resolução CMN 3.721/2009, esta Cooperativa aderiu à estrutura única de gestão do risco operacional do Sicoob,
centralizada na Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. (Sicoob Confederação), a qual encontra-se evidenciada em relatório disponível
no sítio www.sicoob.com.br.
c) O processo de gerenciamento do risco operacional do Sicoob consiste na
avaliação qualitativa dos riscos objetivando a melhoria contínua dos processos.
d) As informações cadastradas no Sistema de Controles Internos e Riscos
Operacionais (Scir) são mantidas em banco de dados fornecido pelo Sicoob
Confederação.
e) A documentação que evidencia a efetividade, a tempestividade e a conformidade das ações para tratamento dos riscos operacionais, bem como
as informações referentes às perdas associadas ao risco operacional são
registradas e mantidas em cada entidade do Sicoob, sob a supervisão da
respectiva entidade auditora (se cooperativa singular, da cooperativa central;
se cooperativa central e Bancoob, do Sicoob Confederação).
f) Para as situações de risco identificadas são estabelecidos planos de ação,
com a aprovação da Diretoria Executiva, que são registrados em sistema
próprio para acompanhamento pelo Agente de Controles Internos e Riscos
(ACIR).
g)Não obstante a centralização do gerenciamento do risco operacional, esta
Cooperativa possui estrutura compatível com a natureza das operações, a
complexidade dos produtos e serviços oferecidos e é proporcional à dimensão da exposição ao risco operacional.
1.4
Gerenciamento de Capital
a) A estrutura de gerenciamento de capital desta Cooperativa objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco de insuficiência
de capital para fazer face aos riscos em que a entidade está exposta, por
meio das boas práticas de gestão de capital, na forma instruída na Resolução
CMN 3.988/2011.
b) Conforme preceitua o artigo 9 da Resolução CMN 3.988/2011, esta Cooperativa aderiu à estrutura única de gerenciamento de capital do Sicoob,
centralizada na Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. (Sicoob Confederação), a qual encontra-se evidenciada em relatório disponível
no sítio www.sicoob.com.br.
c) O gerenciamento de capital centralizado consiste em um processo contínuo de monitoramento do capital, e é realizado pelas entidades do Sicoob
com objetivo de:
16. Resumo da Descrição da Estrutura de Gerenciamento de Risco e
de Capital da Cooperativa – Ano 2014
I. avaliar a necessidade de capital para fazer face aos riscos a que as entidades do Sicoob estão sujeitas;
1.1
II. planejar metas e necessidade de capital, considerando os objetivos estratégicos das entidades do Sicoob;
Riscos de Mercado e de Liquidez
a) O gerenciamento dos riscos de mercado e de liquidez desta Cooperativa
objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar os riscos de
mercado e de liquidez, por meio das boas práticas de gestão de riscos, na
forma instruída nas Resoluções CMN 3.464/2007 e 4.090/2013.
b) Conforme preceitua o artigo 11 da Resolução CMN 3.721/2009, esta Cooperativa aderiu à estrutura única de gestão dos riscos de mercado e de liquidez do Sicoob, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob),
evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.
c) No gerenciamento do risco de mercado são adotados procedimentos padronizados de identificação de fatores de risco, de classificação da carteira
de negociação (trading) e não negociação (banking), de mensuração do risco
de mercado de estabelecimento de limites de risco, de testes de stress e de
aderência do modelo de mensuração de risco (backtesting).
d) No gerenciamento do risco de liquidez são adotados procedimentos para
identificar, avaliar, monitorar e controlar a exposição ao risco de liquidez, limite mínimo de liquidez, fluxo de caixa projetado, testes de stress e planos
de contingência.
e) Não obstante a centralização do gerenciamento do risco de mercado e de
liquidez, esta Cooperativa possui estrutura compatível com a natureza das
operações e com a complexidade dos produtos e serviços oferecidos, sendo
proporcional à dimensão da exposição ao risco de mercado da entidade.
III. adotar postura prospectiva, antecipando a necessidade de capital decorrente de possíveis mudanças nas condições de mercado.
d) Adicionalmente, são realizadas também simulações de eventos severos
em condições extremas de mercado, com a consequente avaliação de seus
impactos no capital das entidades do Sicoob.
Agradecimentos
Agradecemos aos nossos associados pela preferência e pela confiança depositada em nossa Cooperativa de crédito e na nossa Administração. Aos
colaboradores e parceiros pela dedicação ao trabalho em nossa instituição.
Venda Nova do Imigrante - ES, 17 de julho de 2014.
Conselho de Administração
Demonstrações Contábeis | 1º SEMESTRE DE 2014
Cooperativa de Crédito de Livre Admissão Sul-Serrana do Espírito Santo - Sicoob Sul-Serrano - CNPJ: 00.815.319/0001-75
Demonstrações das Mutações
do Patrimônio Líquido
Balanço Patrimonial EM 30/06/2014 E DE 2013 (EM MILHARES DE R$)
ATIVO
Circulante
Disponibilidades
Títulos e Valores Mobiliários
Carteira Própria
Relações Interfinanceiras
Correspondente no País
Centralização Financeira - Cooperativas
Operações de Crédito
Empréstimos e Títulos Descontados
Financiamentos Rurais e Agroindustriais
(-) Provisão para Operações de Crédito
Outros Créditos
Créditos por Avais e Fianças Honrados
Rendas a Receber
Diversos
(-) Provisão para Outros Créditos de Liq. Duvidosa
Outros Valores e Bens
Outros Valores e Bens
Despesas Antecipadas
Não Circulante
Realizável a Longo Prazo
Títulos e Valores Mobiliários
Carteira Própria
Operações de Crédito
Empréstimos e Títulos Descontados
Financiamentos Rurais e Agroindustriais
Outros Créditos
Diversos
Permanente
Investimentos
Participação em Cooperativas
Imobilizado de Uso
Imóveis de Uso
Outras Imobilizações de Uso
(-) Depreciações Acumuladas
Intangível
Ativos Intangíveis
(-) Amortização Acumulada
Diferido
Gastos de Organização e Expansão
(-) Amortização Acumulada
TOTAL
Nota
PASSIVO
Circulante
Depósitos
Depósito à Vista
Depósito Sob Aviso
Depósito a Prazo
Relações Interdependências
Recursos em Trânsito de Terceiros
Obrigações Por Empréstimos e Repasses
Emprestimos no País - Outras Instituições
Outras Obrigações
Cob. e Arrec. de Trib. e Assemelhados
Sociais e Estatutárias
Fiscais e Previdenciárias
Diversas
Não Circulante
Exigível a Longo Prazo
Obrigações Por Empréstimos e Repasses
Emprestimos no País - Outras Instituições
Outras Obrigações
Diversas
Patrimônio Líquido
Capital Social
De Domiciliados No País
(-) Capital a Realizar
Reserva de Sobras
Sobras Acumuladas
TOTAL
Nota
30/6/2014
4
5
6
7
8
4
6
7
9
10
11
12
30/6/2014
13
14
16
15
16
16
14
410.151
335.526
89.566
10.034
235.926
102
102
66.178
66.178
8.345
53
2.526
665
5.101
14.967
30/6/2013
30/6/2013
12.465
12.465
2.502
2.502
131.268
85.427
87.008
(1.581)
32.598
13.243
556.386
17
19
As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
Demonstrações de
Sobras ou Perdas
401.291
5.033
4.996
4.996
129.061
246
128.815
258.056
216.710
61.308
(19.962)
3.165
1.373
1.796
(4)
980
860
120
155.095
134.900
3.909
3.909
128.502
119.121
9.381
2.489
2.489
20.195
14.854
14.854
3.989
796
6.309
(3.116)
425
823
(398)
927
2.614
(1.687)
556.386
286.741
8.290
685
685
49.906
196
49.710
224.660
185.525
49.869
(10.734)
2.031
34
494
1.541
(38)
1.169
952
217
127.893
109.825
3.225
3.225
104.212
96.207
8.005
2.388
2.388
18.068
13.037
13.037
3.444
520
5.922
(2.998)
467
786
(319)
1.120
2.401
(1.281)
414.634
299.022
237.272
64.918
11.003
161.351
3
3
56.495
56.495
5.252
57
1.349
533
3.313
12.019
9.603
9.603
2.416
2.416
103.593
66.497
66.722
(225)
25.370
11.726
414.634
EM 30/06/2014 E DE 2013 (EM MILHARES DE R$)
Ingressos da Intermediação Financeira
Operações de Crédito
Resultado de Operações com Tít. e Valores Mobil. e Instr. Financeiros
Dispêndios da Intermediação Financeira
Operações de Captação no Mercado
Operações de Empréstimos, Cessões e Repasses
Provisão para Operações de Créditos
Resultado Bruto Intermediação Financeira
Outros Ingressos/Rec. (Dispêndios/Desp.) Operacionais
Receitas (Ingressos) de Prestação de Serviços
Rendas (Ingressos) de Tarifas
Dispêndios/Despesas de Pessoal
Outras Dispêndios/Despesas Administrativas
Dispêndios/Despesas Tributárias
Ingressos de Depósitos Intercooperativos
Outros Ingressos/Rendas Operacionais
Outros Dispêndios/Despesas Operacionais
Resultado Operacional
Resultado Não Operacional
Resultado Antes da Tributação
Imposto de Renda e Contribuição Social
Sobras / Perdas Líquidas
Nota
20
21
As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
30/6/2014
40.088
39.660
428
(20.760)
(10.997)
(2.223)
(7.540)
19.328
(5.869)
1.943
3.440
(8.608)
(7.047)
(152)
4.950
631
(1.026)
13.459
19
13.478
(235)
13.243
30/6/2013
29.860
29.477
383
(10.047)
(5.323)
(1.654)
(3.070)
19.813
(8.005)
1.353
3.158
(6.964)
(6.143)
(111)
1.380
317
(995)
11.808
64
11.872
(146)
11.726
EM 30/06/2014 E DE 2013 (EM MILHARES DE R$)
Capital
Eventos
Capital
Subscrito
Saldo em 31/12/12
Destinação de Sobras Exercício Anterior:
Ao Capital
Cotas Capital à Pagar - Ex-associados
Movimentações de Capital:
Por Subscrição/Realização
Por Devolução ( - )
Sobras ou Perdas Líquidas
Saldos em 30/06/13
Saldo em 31/12/13
Destinação de Sobras Exercício Anterior:
Ao Capital
Cotas Capital à Pagar - Ex-associados
Movimentações de Capital:
Por Subscrição/Realização
Por Devolução ( - )
Sobras ou Perdas Líquidas
Saldos em 30/06/14
56.834
Sobras ou Perdas
Acumuladas
Reserva Legal
Capital a
Realizar
(419)
25.370
7.834
3.632
(1.578)
194
66.722
75.215
(225)
(230)
25.370
32.598
9.893
4.276
(2.376)
(1.351)
87.008
(1.581)
As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
Demonstrações dos
Fluxos de Caixa
32.598
Totais
7.879
89.664
(7.834)
(45)
(45)
11.726
11.726
9.938
3.826
(1.578)
11.726
103.593
117.521
(9.893)
(45)
(45)
13.243
13.243
2.925
(2.376)
13.243
131.268
EM 30/06/2014 E DE 2013 (EM MILHARES DE R$)
DESCRIÇÃO
30/6/2014
Atividades Operacionais
Sobras/Perdas do Exercício Antes da Tributação
IRPJ / CSLL
Depreciações e Amortizações
Provisão para perda com operações de crédito
Resultado das baixas por obsolescencia do Ativo Imobilizado
Resultado da venda de Ativo Imobilizado
Aumento (redução) em ativos operacionais
Títulos e Valores Mobiliários
Relações Interfinanceiras
Operações de Crédito
Outros Créditos
Outros Valores e Bens
Aumento (redução) em passivos operacionais
Depósitos a Vista
Depósitos sob Aviso
Depósitos a Prazo
Outros Depósitos
Outras Obrigações
Relações Interfinanceiras
Obrigações por Empréstimos e Repasses
Relações Interdependências
Caixa Líquido Aplicado em Atividades Operacionais
Atividades de Investimentos
Aplicação no Intangível
Aplicação no Diferido
Inversões em Imobilizado de Uso
Inversões em Investimentos
Caixa Líquido Aplicado / Originado em Investimentos
Atividades de Financiamentos
Aumento por novos aportes de Capital
Devolução de Capital à Cooperados
Destinação de Sobras Exercício Anterior Cotas de Capital à Pagar
Caixa Líquido Aplicado / Originado em Financiamentos
Aumento / Redução Líquida das Disponibilidades
Modificações em Disponibilidades Líquida
No Ínicio do Período
No Fim do Período
Variação Líquida das Disponibilidades
30/6/2013
13.478
(235)
589
7.540
8
11.872
(146)
570
3.070
11
21.380
15.377
(527)
(246)
(19.565)
(1.077)
(27)
11.729
(98)
(57.357)
39
253
13.609
(247)
38.048
(2.723)
(12)
112
31
48.756
6.168
(604)
23.174
(5.368)
(2)
16.267
2
9.580
(39)
(2)
(830)
(1.137)
(2.008)
(2)
(728)
(2.112)
(2.842)
2.925
(2.376)
(45)
504
47.252
3.826
(1.578)
(45)
2.203
8.941
86.596
133.848
47.252
49.059
58.000
8.941
As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
Notas Explicativas
1.
Contexto operacional
A Cooperativa de Crédito de Livre Admissão Sul-Serrana do Espírito Santo SICOOB SUL-SERRANO, é uma cooperativa de crédito singular, instituição
financeira não bancária, fundada em 02/05/1995, filiada à Cooperativa Central de Crédito do Espírito Santos – SICOOB CENTRAL ES e componente da
Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB – SICOOB CONFEDERAÇÃO, em conjunto com outras cooperativas singulares de centrais. Tem
sua constituição e o funcionamento regulamentados pela Lei 4.595/64, que
dispõe sobre a Política e as Instituições Monetárias, Bancárias e Creditícias,
pela Lei 5.764/71, que define a Política Nacional do Cooperativismo, pela
Lei Complementar 130/09, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Crédito
Cooperativo e pela Resolução 3.859/10 do Conselho Monetário Nacional, que
dispões sobre a constituição e funcionamento de cooperativas de crédito.
O SICOOB SUL-SERRANO com sede em Venda Nova do Imigrante possui
Postos de Atendimento - PA nas seguintes localidades: Brejetuba, Afonso
Cláudio, Laranja da Terra, Marechal Floriano, Iúna, Ibatiba, Irupi, Conceição
do Castelo, Muniz Freire, Vila Betânea, Pedra Azul, Ceasa, São João de Viçosa, Ibitirama, Campo Grande, Enseada, Jardim Camburi, Reta da Penha.
O SICOOB SUL-SERRANO tem como atividade preponderante a operação
na área creditícia, tendo como finalidade:
(i) Proporcionar, através da mutualidade, assistência financeira aos associados;
EM 30/06/2014 E DE 2013 (EM MILHARES DE R$)
(ii) A formação educacional de seus associados, no sentido de fomentar o
cooperativismo, através da ajuda mútua da economia sistemática e do uso
adequado do crédito; e
(iii) Praticar, nos termos dos normativos vigentes, as seguintes operações
dentre outras: captação de recursos, concessão de créditos, prestação de
garantias, prestação de serviços, formalização de convênios com outras instituições financeiras e aplicação de recursos no mercado financeiro, inclusive
depósitos a prazo com ou sem emissão de certificado, visando preservar o
poder de compra da moeda e remunerar os recursos.
Em 02 de março de 2006 ocorreu a transformação do SICOOB SUL-SERRANO para entidade de “Livre Admissão de Associados”; aprovada junto ao
Banco Central do Brasil - BACEN em 10 de agosto de 2006.
2.
Apresentação das demonstrações contábeis
As demonstrações contábeis são de responsabilidades da Administração da
Cooperativa e foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, considerando as alterações exigidas pelas Leis nº 11.638/07 e
nº 11.941/09, adaptadas às peculiaridades da legislação cooperativista e às
normas e instruções do Banco Central do Brasil – BACEN, bem como apresentadas conforme o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro
Nacional – COSIF. Consideram ainda, no que for julgado pertinente e relevante, os pronunciamentos, orientações e as interpretações técnicas emitidos
pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC, tendo sido aprovas pela
administração em 15 de julho de 2014.
Demonstrações Contábeis | 1º SEMESTRE DE 2014
Cooperativa de Crédito de Livre Admissão Sul-Serrana do Espírito Santo - Sicoob Sul-Serrano - CNPJ: 00.815.319/0001-75
Notas Explicativas
EM 30/06/2014 E DE 2013 (EM MILHARES DE R$)
Em aderência ao processo de convergência às normas internacionais de
Contabilidade, algumas Normas e suas Interpretações foram emitidas pelo
Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), as quais serão aplicadas às
instituições financeiras quando aprovadas pelo Banco Central do Brasil. Nesse sentido, os Pronunciamentos contábeis já aprovados pelo Banco Central
do Brasil são: CPC Conceitual Básico (R1) - Resolução CMN nº4.144/12;
CPC 01(R1) - Redução ao Valor Recuperável de Ativos - Resolução CMN
nº 3.566/08; CPC 03 (R2) - Demonstrações do Fluxo de Caixa - Resolução
CMN nº 3.604/08; CPC 05 (R1) - Divulgação sobre Partes Relacionadas Resolução CMN nº 3.750/09; CPC 10 (R1) - Pagamento Baseado em Ações
- Resolução CMN nº 3.989/11; CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de
Estimativa e Retificação de Erro. – Resolução CMN nº 4.007/11; CPC 24 Evento Subsequente - Resolução CMN nº 3.973/11; e CPC 25 – Provisões,
Passivos Contingentes e Ativos Contingentes – Resolução CMN nº 3.823/09.
3.
a)
Resumo das principais práticas contábeis
Apuração do resultado
Os ingressos e dispêndios são registrados de acordo com o regime de competência. As operações de crédito com taxas pré-fixadas são registradas pelo
valor de resgate, e os ingressos e dispêndios correspondentes ao período
futuro são apresentados em conta redutora dos respectivos ativos e passivos.
Os ingressos e dispêndios de natureza financeira são contabilizados pelo
critério “pro-rata temporis” e calculados com base no método exponencial,
exceto aquelas relativas a títulos descontados, que são calculadas com base
no método linear. As operações de crédito com taxas pós-fixadas são atualizadas até a data do balanço.
As receitas e despesas são reconhecidas na demonstração de sobras em
conformidade com o regime de competência. As receitas com prestação de
serviços são reconhecidas na demonstração de sobras ou perdas quando
da prestação de serviços a terceiros, substancialmente serviços bancários.
Os dispêndios e as despesas e os ingressos e receitas operacionais, são
proporcionalizados de acordo com os montantes do ingresso bruto de ato
cooperativo e da receita bruta de ato não-cooperativo, quando não identificados com cada atividade.
b)
Estimativas contábeis
Na elaboração das demonstrações contábeis faz-se necessário utilizar estimativas para contabilizar certos ativos, passivos e outras transações. As
demonstrações contábeis da Cooperativa incluem, portanto, estimativas referentes à provisão para créditos de liquidação duvidosa, à seleção das vidas
úteis dos bens do ativo imobilizado, provisões necessárias para passivos
contingentes, entre outros. Os resultados reais podem apresentar variação
em relação às estimativas utilizadas. A Cooperativa revisa as estimativas e
premissas, no mínimo, semestralmente.
c)
Caixa e equivalentes de caixa
Caixa e equivalentes de caixa, conforme Resolução CMN nº 3.604/08, incluem as rubricas caixa, depósitos bancários e as relações interfinanceiras de
curto prazo e de alta liquidez, com risco insignificante de mudança de valores
e limites, com prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias.
O caixa e equivalente de caixa compreendem:
Caixa/numerário em trânsito e depósitos
bancários
Relações interfinanceiras – centralização
financeira
Total
d)
Ativos contingentes
Não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui
total controle da situação ou quando há garantias reais ou decisões judiciais
favoráveis sobre as quais não cabem mais recursos contrários, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito provável, quando aplicável, são apenas divulgados em notas
explicativas às demonstrações contábeis.
l)
Obrigações por empréstimos e repasses
As obrigações por empréstimos e repasses são reconhecidas inicialmente
no recebimento dos recursos, líquidos dos custos de transação. Em seguida,
os empréstimos tomados são apresentados pelo custo amortizado, isto é,
acrescidos de encargos e juros proporcionais ao período incorrido (“pro rata
temporis”).
m)
Demais ativos e passivos
São registrados pelo regime de competência, apresentados ao valor de custo
ou de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações
monetárias auferidos, até a data do balanço. Os demais passivos são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando
aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias incorridos.
n)
Provisões
São reconhecidas quando a cooperativa tem uma obrigação presente legal ou
implícita como resultado de eventos passados, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para saldar uma obrigação legal. As provisões
são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido.
o)
Passivos contingentes
São reconhecidos contabilmente quando, com base na opinião de assessores
jurídicos, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou
administrativa, gerando uma provável saída no futuro de recursos para liquidação das ações, e quando os montantes envolvidos forem mensurados com
suficiente segurança. As ações com chance de perda possível são apenas
divulgadas em nota explicativa às demonstrações contábeis e as ações com
chance remota de perda não são divulgadas.
p)
Obrigações legais
São aquelas que decorrem de um contrato por meio de termos explícitos ou
implícitos, de uma lei ou outro instrumento fundamentado em lei, as quais a
Cooperativa tem por diretriz.
q)
Imposto de renda e contribuição social
8.290
128.815
49.710
O imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro são calculados sobre
o resultado apurado em operações consideradas como atos não-cooperativos. O resultado apurado em operações realizadas com cooperados é isento
de tributação.
133.848
58.000
r)
Operações de crédito
Provisão para operações de crédito
Depósitos em garantia
Existem situações em que a cooperativa questiona a legitimidade de determinados passivos ou ações movidas contra si. Por conta desses questionamentos, por ordem judicial ou por estratégia da própria administração, os valores
em questão podem ser depositados em juízo, sem que haja a caracterização
da liquidação do passivo.
Investimentos
Representados substancialmente por quotas do SICOOB CENTRAL ES e
ações do Bancoob, são avaliados pelo método de custo de aquisição.
h)
k)
30/06/2013
A Resolução CMN nº 2.682/09 introduziu os critérios para classificação das
operações de crédito definindo regras para constituição da provisão para
operações de crédito, as quais estabelecem nove níveis de risco, de AA (rico
mínimo) a H (risco máximo).
g)
Intangível
Correspondem aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da Cooperativa ou exercidos com essa finalidade. Os ativos intangíveis com vida útil definida são geralmente amortizados
de forma linear no decorrer de um período estimado de benefício econômico.
O ativos intangíveis compreendem softwares adquiridos de terceiros e são
amortizados ao longo de sua vida útil estimada.
5.033
Constituída em montante julgado suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas na realização dos valores a receber, levando-se em
consideração a análise das operações em aberto, as garantias existentes,
a experiência passada, a capacidade de pagamento e liquidez do tomador
do crédito e os riscos específicos apresentados em cada operação, além da
conjuntura econômica.
f)
j)
30/06/2014
As operações de crédito com encargos financeiros pré-fixados são registradas a valor futuro, retificadas por conta de rendas a apropriar e as operações
de crédito pós-fixadas são registradas a valor presente, calculadas “pro rata
temporis”, com base na variação dos respectivos indexadores pactuados.
e)
aumento do resultado de mais de um exercício social. Os saldos existentes
em setembro de 2008 são mantidos até a sua efetiva realização.
Imobilizado
Segregação em circulante e não circulante
Os valores realizáveis e exigíveis com prazos inferiores a 360 dias estão
classificados no circulante, e os prazos superiores, no longo prazo (não circulante).
s)
Valor recuperável de ativos – impairment
A redução do valor recuperável dos ativos não financeiros (impairment) é
reconhecida como perda, quando o valor de contabilização de um ativo, exceto outros valores e bens, for maior do que o seu valor recuperável ou de
realização. As perdas por “impairment”, quando aplicável, são registradas no
resultado do período em que foram identificadas. Em 30 de junho de 2014
não existem indícios da necessidade de redução do valor recuperável dos
ativos não financeiros.
t)
Eventos subsequentes
Correspondem aos eventos ocorridos entre a data-base das demonstrações
contábeis e a data de autorização para a sua emissão. São compostos por:
• Eventos que originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições
que já existiam na data-base das demonstrações contábeis; e
• Eventos que não originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que não existiam na data-base das demonstrações contábeis.
Não houve qualquer evento subsequente para as demonstrações contábeis
encerradas em 30 de junho de 2014.
4.
Títulos e valores mobiliários
Em 30 de junho de 2014 e 2013, as aplicações em Títulos e Valores Mobiliários do SICOOB SUL-SERRANO estavam assim compostas:
Descrição
Títulos de Renda Fixa – Curto Prazo
Títulos de Renda Fixa – Longo Prazo
Total
30/06/2014
4.996
3.909
8.905
30/06/2013
685
3.225
3.910
Edificações, Instalações, Móveis e Equipamentos, Sistema de Processamento de Dados, Sistemas de Comunicação, Sistema de Segurança e Sistemas
de Transporte, são demonstrados pelo custo de aquisição, deduzido da
depreciação acumulada. A depreciação é calculada pelo método linear para
baixar o custo de cada ativo a seus valores residuais de acordo com as taxas
divulgadas em nota específica abaixo, que levam em consideração a vida útil
econômica dos bens.
O montante de R$ 8.905 mil (oito milhões, novecentos e cinco mil) refere-se a
operações que estão vinculadas ao Acordo de Compensação assinado entre
a Cooperativa e o Bancoob com o objetivo de mitigação de risco de crédito,
sendo seus vencimentos correspondentes aos vencimentos dos contratos de
repasse do crédito rural, com rendimentos entre 98% a 100% do CDI.
i)
5.
Diferido
Relações interfinanceiras
O ativo diferido foi constituído pelas benfeitorias realizadas nas propriedades
de terceiros, e pelos softwares adquiridos, registrados pelos custos incorridos
nas benfeitorias e pelo custo de aquisição, respectivamente, e classificados
nessa conta conforme determinação do COSIF. Esses gastos estão sendo
amortizados pelo método linear no período de 5 anos.
Referem-se à centralização financeira das disponibilidades líquidas da Cooperativa depositada junto ao SICOOB CENTRAL ES, conforme determinado
no artigo 37 da Resolução CMN nº 3.859/10. Encontram-se ainda nesse grupo os valores referentes aos correspondentes bancários.
Conforme determinado pela Resolução CMN nº 3.617/08, devem ser registrados no ativo diferido, exclusivamente, os gastos que contribuirão para o
a)
6.
Operações de crédito
Composição por tipo de operação, e classificação por nível de risco de
acordo com a Resolução CMN nº 2.682 de 21/12/1999:
Adto
Deposit.,
Total Prov.
Nível / Percentual de Emprést.
Cheque Financ. Financ. 30/06
/ Tít.
Risco / Situação
Especial
Rurais 2014 30/06
Desc. * e Conta
2014
Garant.
AA
Nor.
9
1
10
A 0,50% Nor.
124.341
7.071 32.700 50.054 214.166 1.071
B
1% Nor.
108.405
3.211 4.937 17.591 134.144 1.341
B
1% Venc.
1.693
291
983
230 3.197
32
C
3% Nor.
11.551
740
420 1.206 13.917
417
C
3% Venc.
3.599
55
890
122 4.666
140
D
10% Nor.
13.415
226
37
700 14.378 1.438
D
10% Venc.
1.827
2
596
12 2.437
244
E
30% Nor.
1.906
49
39
12 2.006
602
E
30% Venc.
479
146
15
640
192
F
50% Nor.
530
12
23
120
685
342
F
50% Venc.
283
66
18
367
183
G
70% Nor.
5.623
237
12 5.872 4.110
G
70% Venc.
371
244
615
430
H 100% Nor.
2.591
150
200
465 3.406 3.406
H 100% Venc.
5.061
359
462
132 6.014 6.014
Total Normal
268.371
11.697 38.356 70.160 388.584 12.727
Total Vencido
13.313
707 3.387
529 17.936 7.235
Total Geral
281.684
12.404 41.743 70.689 406.520 19.962
Provisões
(16.671)
(812) (1.257) (1.222) (19.962)
Total Líquido
265.013
11.592 40.486 69.467 386.558
* Em Empréstimos estão contidos os valores das Operações Renegociadas.
b)
Total
30/06
2013
Prov.
30/06
2013
194.945
103.826
1.693
18.575
2.538
8.999
1.679
991
742
798
959
579
328
1.195
1.759
329.908
9.698
339.606
(8.719)
330.887
975
1.038
17
557
76
900
168
297
223
399
480
405
230
1.195
1.759
5.766
2.953
8.719
Composição da carteira de crédito por faixa de vencimento (dias):
De 91 a Acima de
Total
360
360
Empréstimos
49.401
102.123
94.729
246.253
Títulos Descontados
32.885
2.546
35.431
Financiamentos
5.229
12.122
24.392
41.743
Financiamentos Rurais
16.037
45.271
9.381
70.689
Total
103.552
162.062
128.502
394.116
Obs.: Não inclui Adiantamento a Depositantes, Cheque Especial e Conta
Garantida.
Descrição
c)
Até 90
Composição da carteira de crédito por tipo de cliente e atividade econômica:
Descrição
30/06/2014
% da carteira
Setor Privado – Comércio
63.080
16,00
Setor Privado – Indústria
15.831
4,02
Setor Privado - Agropecuário
2.180
0,55
Setor Privado – Serviços
131.598
33,39
Pessoa Física
180.974
45,92
Outros
453
0,12
Total
394.116
100
d) Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa de
operações de crédito:
Descrição
30/06/2014
Saldo Inicial
14.213
Constituições/Reversões no semestre
7.558
Transferência para Prejuízo no semestre
(1.809)
Total
19.962
e) Concentração dos Principais Devedores:
30/06/2013
9.394
3.072
(1.732)
10.734
% Cart.
% Cart.
30/06/2014
30/06/2013
Total
Total
Maior Devedor
9.775
2,40
11.626
3,42
10 Maiores Devedores
58.461
14,37
59.912
17,63
50 Maiores Devedores
131.482
32,32
109.058
32,09
f)
Créditos Baixados Como Prejuízo, Renegociados e Recuperados:
Descrição
Descrição
30/06/2014
Saldo início do semestre
17.799
Valor das operações transferidas no período
1.809
Valor das operações recuperadas no período
(1.638)
Valor dos juros recebidos nas operações
23
recuperadas
Valor dos descontos concedidos nas opera(506)
ções recuperadas
Total
17.487
7.
Outros Créditos – Curto e longo prazo
30/06/2013
15.602
1.732
(352)
13
(145)
16.850
Valores referentes às importâncias devidas à Cooperativa por pessoas físicas
ou jurídicas domiciliadas no País, conforme demonstrado:
Descrição – curto prazo
30/06/2014 30/06/2013
Rendas a Receber (a)
1.373
494
Devedores por Compra de Valores e Bens (b)
504
544
Títulos e Créditos a Receber (c)
308
308
Devedores Diversos
592
183
Avais e Fianças Honrados
33
Adiantamento e Antecipações Salariais
363
307
Diversos
29
200
Provisão para Outros Créditos
(4)
(38)
Total
3.165
2031
a) Em rendas a receber estão registrados: receita sobre saldo mantido na
Centralização Financeira do Sicoob Central R$ 1.029 mil e outras rendas;
b) Valor referente à venda parcelada de bens recebidos em dação de pagamento;
c) Em títulos e créditos a receber estão registrados os valores a receber
de tarifas;
Descrição – longo prazo
30/06/2014
30/06/2013
Devedores por Depósito e Garantia (a)
2.489
2.388
a) Trata-se de montante depositado em juízo referente questionamento
da cobrança indevida do PIS e COFINS de atos cooperativos e INSS
sobre cédula de presença. Valor correspondente encontra-se registrado
na nota 17.
8.
Outros valores e bens
Encontram-se registrados neste grupo:
Descrição
30/06/2014
30/06/2013
Bens não de Uso Próprio
836
936
Almoxarifado
24
16
Despesa Antecipada
120
217
Total
980
1.169
Os Bens Não de Uso Próprio, referente a bens recebidos como dação em pagamento de dívidas, não estão sujeitos a depreciação ou correção. A seguir,
relação dos bens que compõem o saldo de 30/06/14:
DATA
DESCRIÇÃO
27/07/10
Propriedade rural com área de 1.129.535m2
Área rural medindo 127.998,57 m2 em de
Afonso Claudio.
30/05/11
9.
VALOR
R$ mil
648
188
Investimentos
O saldo é representado por aportes de capital efetuados pela Cooperativa
na Cooperativa Central de Crédito do Espírito Santos - SICOOB CENTRAL
ES e aquisição de ações do Banco Cooperativo do Brasil S.A. BANCOOB,
conforme demonstrado:
Descrição
SICOOB CENTRAL ES
BANCOOB
TOTAL
10.
Imobilizado de uso
30/06/2014
12.192
2.662
14.854
30/06/2013
11.002
2.035
13.037
Demonstrado pelo custo de aquisição, menos depreciação acumulada. As
depreciações são calculadas pelo método linear, com base em taxas determinadas pelo prazo de vida útil estimado conforme abaixo:
Descrição
Edificações
Instalações
Móveis e Equipamentos
Sistema de Processamento de Dados
Sistemas de Comunicação
Sistema de Segurança
Sistemas de Transporte
Imobilizações em curso
TOTAL
Depreciação acumulada
TOTAL
Taxa de
30/06/2014 30/06/2013
Deprec.
4%
796
520
10%
643
595
10%
1.660
1.565
20%
2.268
2.379
10%
212
187
10%
641
604
20%
137
156
(*)
748
436
7.105
6.442
(3.116)
(2.998)
3.989
3.444
(*) As imobilizações em curso serão alocadas em grupo específico após a
conclusão das obras e efetivo uso, quando passarão a ser depreciadas.
11.
Intangível
Nesta rubrica registram-se os direitos que tenham por objeto os bens incorpóreos, destinados à manutenção da companhia, como as licenças de uso
de softwares.
Descrição
Direito de Uso
Amortização acumulada
TOTAL
Taxa de Amort.
10%
30/06/2014
823
(398)
425
30/06/2013
786
(319)
467
O valor registrado na rubrica “Intangível”, refere-se a 19 licenças de uso do
Sistema de Informática do Sicoob - SISBR, adquirida em 01/06/2009, da
Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. - Sicoob Confederação. Na mesma data, a Central cedeu exclusivamente às suas filiadas (cooperativas singulares associadas), devidamente autorizado pelo Sicoob Confederação, com prazo de até 31 de maio de 2019, o direito de uso do SISBR.
12.
Diferido
Nesta rubrica registram-se as benfeitorias realizadas nas propriedades de
terceiros, softwares adquiridos até novembro/2008, registrados pelos custos
incorridos nas benfeitorias e pelo custo de aquisição, respectivamente.
Taxa de
Amort.
Benfeitorias
20%
Gastos Pré-Operacionais
20%
Programa de Computador -Software 20%
Instalação e Adaptação de
10%
Dependências
TOTAL
Amortização acumulada
TOTAL
Descrição
13.
30/06/2014
30/06/2013
2.311
177
121
2.109
164
123
5
5
2.614
(1.687)
927
2.401
(1.281)
1.120
Depósitos
Os depósitos à vista não são remunerados. Os depósitos a prazo recebem
encargos financeiros contratados.
Os depósitos, até o limite de R$ 250 mil (duzentos e cinquenta mil) por CPF/
CNPJ, estão garantidos pelo Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito
(FGCoop), constituído conforme Resoluções CMN n° 4.150/12 e 4.284/13.
14.
Obrigações por empréstimos e repasses
São demonstradas pelo valor principal acrescido de encargos financeiros e
registram os recursos captados junto ao Banco Cooperativo do Brasil S.A –
BANCOOB e Sicoob Central ES para repasse aos associados em diversas
modalidades (art. 37, da Resolução CMN nº 3.859/2010) e Capital de Giro.
As garantias oferecidas são a caução dos títulos de créditos dos associados
beneficiados.
Instituições – curto
prazo
BANCOOB
SICOOB CENTRAL ES
Total
Taxa
Venc.
Diversas Diversos
Diversas Diversos
30/06/2014 30/06/2013
42.138
24.040
66.178
47.808
8.687
56.495
Demonstrações Contábeis | 1º SEMESTRE DE 2014
Cooperativa de Crédito de Livre Admissão Sul-Serrana do Espírito Santo - Sicoob Sul-Serrano - CNPJ: 00.815.319/0001-75
Notas Explicativas
Instituições – longo prazo
BANCOOB
Total
15.
Taxa
Venc.
Diversas Diversos
EM 30/06/2014 E DE 2013 (EM MILHARES DE R$)
30/06/2014 30/06/2013
12.465
9.603
12.465
9.603
Obrigações sociais e estatutárias
Descrição
FATES - Fundo de Assistência Técnica,
Educacional e Social (a)
Cotas de capital a pagar (b)
Gratificações (c)
Total
30/06/2014 30/06/2013
1.100
544
822
604
2.526
447
358
1.349
(a) O FATES é destinado a atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus familiares e empregados da cooperativa, sendo
constituídos pelo resultado dos atos não-cooperados e 5% das sobras
líquidas do exercício, conforme determinação estatutária. A classificação
desses valores em conta de passivo segue determinação do plano de
contas do COSIF.
(b) Refere-se a cotas de capital a devolver de associados desligados.
(c) Refere-se a bônus de produtividade vinculado a metas.
16.
Outras obrigações - Diversas
Descrição
Despesas de Pessoal (a)
Outras Despesas Administrativas (b)
Credores Diversos – País
Cheques Descontados (c)
Obrigações por Prestação de Serviço de
Pagamento (d)
Outras (e)
Total
(a)
(b)
30/06/2014 30/06/2013
1.623
1.287
657
868
363
276
1.616
395
706
487
854
5.819
590
3.903
Refere-se a provisão para pagamento de obrigações trabalhistas, férias, 13° Salários e encargos incidentes sobre as obrigações;
Refere-se a provisão para pagamento de despesas com, alugueis R$
49 mil, custódia de valores e bens R$ 6 mil, comunicações R$ 78 mil,
manutenção e conservador de bens R$ 9 mil, transporte R$ 8 mil, seguro R$ 192 mil, plano de saúde R$ 6 mil, compensação R$ 251 mil,
seguros a recolher R$ 34 mil, outras R$ 24 mil;
(c)
Refere-se a cheques depositados relativo a descontos enviados a
compensação, porém não baixados até a data-base de 30/06/2014;
(d)
Refere-se aos convênios de folhas de pagamento com empresas associadas;
(e)
Maior representatividade refere-se ao grupo impostos e contribuições
a recolher, com destaque para os impostos e contribuições incidentes
sobre a folha de pagamento no montante de R$ 665 mil.
17.
Outras obrigações - Diversas - Provisões para riscos
tributários e trabalhistas
Considerando a avaliação dos consultores jurídicos quanto às chances de
êxito em determinados questionamentos fiscais e trabalhistas em que a cooperativa é parte envolvida, foram constituídas as seguintes provisões:
Descrição
PIS (a)
COFINS (a)
INSS (b)
Trabalhista
Outras contingências (c)
Total
30/06/2014
Prov. p/
Dep.
conting. judiciais
394
394
2.027
2027
68
68
13
2.502
2.489
30/06/2013
Prov. p/
Dep.
conting.
judiciais
378
378
1.948
1.948
62
62
11
17
2.416
2.388
(a) PIS e COFINS – quando do advento da lei nº 9.718/98, a cooperativa
entrou com ação judicial questionando a legalidade da inclusão de seus
ingressos decorrentes de atos cooperados na base de cálculo do PIS e
COFINS. Consequentemente, registrou as correspondentes obrigações
referentes ao período de março de 1999 a julho de 2004, sendo que os
valores equivalentes foram depositados em juízo e estão contabilizados
na rubrica Depósitos em garantia.
(b) Depósitos judiciais referente ao processo do INSS sobre cédulas de
presença.
(c) Refere-se a ações de indenização por danos morais e materiais.
18.
Instrumentos financeiros
O SICOOB SUL-SERRANO opera com diversos instrumentos financeiros,
com destaque para disponibilidades, títulos e valores mobiliários, relações
interfinanceiras, operações de crédito, depósitos a vista e a prazo, empréstimos e repasses.
Os instrumentos financeiros ativos e passivos estão registrados no balanço
patrimonial a valores contábeis, os quais se aproximam dos valores justos,
conforme critérios mencionados nas correspondentes notas explicativas.
19.
a)
Patrimônio líquido
Capital Social
O capital social é representado por cotas-partes no valor nominal de R$ 1,00
cada e integralizado por seus cooperados. De acordo com o Estatuto Social
cada cooperado tem direito em um voto, independente do número de suas
cotas-partes.
b)
Reserva Legal
Representada pelas destinações estatutárias das sobras, no percentual de
40%, utilizada para reparar possíveis perdas e atender ao desenvolvimento
de suas Atividades.
c)
Sobras Acumuladas
As sobras são distribuídas e apropriadas conforme Estatuto Social, normas
do Banco Central do Brasil e posterior deliberação da Assembleia Geral Or-
dinária (AGO). Atendendo à instrução do BACEN, por meio da Carta Circular
nº 3.224/06, o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social – FATES é
registrado como exigibilidade, e utilizado em despesas para o qual se destina,
conforme a Lei nº 5.764/71.
Em Assembleia Geral Ordinária, realizada em 04 de abril de 2014, os cooperados deliberaram pelo aumento do Capital social com as sobras do exercício
findo em 31 de dezembro de 2013, no valor de R$ 9.938 mil (nove milhões,
novecentos e trinta e oito mil).
20.
Outros ingressos/rendas operacionais
Descrição
Recuperação de despesas diversas
Rendas de Repasse Delcredere
Reversão de provisões operacionais
Outras Rendas Operacionais (Dist.Sobras s.
Participação Sicoob Central).
Total
21.
30/06/2014 30/06/2013
80
45
108
3
6
440
266
631
317
Outros dispêndios/despesas operacionais
Descrição
Descontos concedidos - operações de crédito
Contribuição ao fundo garantidor de depósitos
Cancelamento de tarifas pendentes
Multa e juros diversos
Correspondente bancário
Bonificação de Seguro Prestamista
Tarifa Consulta/Saque Cirrus Cabal
Diversos (a)
Total
30/06/2014
423
232
287
5
65
2
2
10
1.026
30/06/2013
281
318
242
64
51
39
995
a) Refere-se a despesas com: Perdas de Cartão de Credito; Tarifa Recebimento Convênio – Inss; Mensagens SMS – Cartões; Outras contribuições
Diversas e Outras despesas R$ 10 mil.
22.
Partes Relacionadas
As partes relacionadas existentes são as pessoas físicas que têm autoridade
e responsabilidade de planejar, dirigir e controlar as atividades da cooperativa
e membros próximos da família de tais pessoas.
As operações são realizadas no contexto das atividades operacionais da Cooperativa e de suas atribuições estabelecidas em regulamentação específica.
As operações com tais partes relacionadas não são relevantes no contexto
global das operações da cooperativa, e caracterizam-se basicamente por
transações financeiras em regime normal de operações, com observância
irrestrita das limitações impostas pelas normas do Banco Central, tais como
movimentação de contas correntes, aplicações e resgates de RDC e operações de crédito.
As garantias oferecidas em razão das operações de crédito são: avais, garantias hipotecárias, caução e alienação fiduciária.
Montante das operações ativas e passivas no primeiro semestre de 2014:
MONTANTE DAS OPERAÇÕES
ATIVAS
R$ 1.345
MONTANTE DAS OPERAÇÕES
PASSIVAS
R$ 1.944
% em relação à carteira total
0,18
% em relação à carteira total
1,77
Operações ativas e passivas – saldo em 30/06/2014:
OPERAÇÕES ATIVAS
NATUREZA DA
OPERAÇÃO DE
CRÉDITO
VALOR DA
OPERAÇÃO
DE CRÉDITO
PCLD (PROVISÃO PARA
CRÉDITO DE
LIQUIDAÇÃO
DUVIDOSA)
Conta Corrente
Crédito Rural
Empréstimo
Títulos Descontados
9
1.898
227
6
(-)
(15)
(1)
(-)
% DA
OPERAÇÃO
DE CRÉDITO
EM RELAÇÃO
À CARTEIRA
TOTAL
0,07
2,68
0,08
0,02
OPERAÇÕES PASSIVAS – SALDO EM 30/06/2014
% em relação
Valor do
Natureza dos Depósitos
à carteira Taxa Média - %
Deposito
total
Depósitos a Vista
380
0,42
90% a 103%
Depósitos a Prazo
6.326
2,63
CDI
Foram realizadas transações com partes relacionadas, na forma de: depósito a prazo, cheque especial, conta garantida, cheques descontados, crédito
rural – RPL, crédito rural – repasses, empréstimos, dentre outras, à taxa/
remuneração relacionada no quadro abaixo, por modalidade:
TAXA APROVADA
PELO CONSELHO
DE ADMINISTRAÇÃO / DIRETORIA
EXECUTIVA
3,50% a. m. a 4,80%
3,50% a. m. a 4,80% a. m.
a. m.
3,50% a. m. a 4,80%
3,50% a. m. a 4,80% a. m.
a. m.
1,09% a.m. a 4,00%
1,09% a.m. a 4,00% a.m.
a.m.
NATUREZA DAS
TAXAS APLICADAS EM
OPERAÇÕES ATIVAS E RELAÇÃO ÀS PARTES
PASSIVAS
RELACIONADAS
Cheque Especial
Conta Garantida
Desconto de Cheques
0,95% a.m. a 4,50%
a.m.
CDI + 0,20% a CDI +
CDI + 0,20% a CDI
3,00%
+ 3,00%
1,10% a.m. a 2,80%
Crédito Rural - RPL
1,10% a.m. a 2,80% a.m.
a.m.
2% a.a. a 10,50% a.a.
2% a.a. a 10,50%
Crédito Rural - Repasses
+ TR
a.a. + TR
Aplicação Financeira
90% a 103% CDI
90% a 103% CDI
Empréstimos
0,95% a.m. a 4,50% a.m
No primeiro semestre de 2014, os benefícios monetários e não monetários
destinados às partes relacionadas foram representados por honorários, custeio parcial de plano de saúde, seguro de vida, previdência privada e vale
alimentação, apresentando-se da seguinte forma:
BENEFÍCIOS MONETÁRIOS 1ºSEMESTRE DE 2014 (R$ mil)
Honorários e Cédula de Presença
282
Remuneração
169
Plano de Saúde / Seguro de Vida / Vale Alimentação / Previdência
31
Privada
23.
Cooperativa Central de Crédito do Espírito Santos – SICOOB CENTRAL ES
O SICOOB SUL-SERRANO, em conjunto com outras cooperativas singulares, é filiada à Cooperativa Central de Crédito do Espírito Santo - SICOOB
Central ES, que representa o grupo formado por suas afiliadas perante as
autoridades monetárias, organismos governamentais e entidades privadas.
O SICOOB CENTRAL ES, é uma sociedade cooperativista que tem por objetivo a organização em comum em maior escala dos serviços econômico-financeiros e assistenciais de suas filiadas (cooperativas singulares), integrando e
orientando suas atividades, de forma autônoma e independente, através dos
instrumentos previstos na legislação pertinente e normas exaradas pelo Banco Central do Brasil, bem como facilitando a utilização recíproca dos serviços,
para consecução de seus objetivos.
Para assegurar a consecução de seus objetivos, cabe ao SICOOB CENTRAL
ES a coordenação das atividades de suas filiadas, a difusão e fomento do
cooperativismo de crédito, a orientação e aplicação dos recursos captados,
a implantação e implementação de controles internos voltados para os sistemas que acompanhem informações econômico-financeiras, operacionais e
gerenciais, entre outras.
O SICOOB SUL-SERRANO responde solidariamente pelas obrigações contraídas pelo SICOOB CENTRAL ES perante terceiros, até o limite do valor das
cotas-partes do capital que subscrever, proporcionalmente à sua participação
nessas operações.
As demonstrações contábeis do SICOOB CENTRAL ES, em 31 de dezembro
de 2013, foram auditadas por outros auditores independentes que emitiram
relatório de auditoria sobre as demonstrações contábeis, datado de 31 de
janeiro de 2014, com opinião sem modificação. As demonstrações contábeis
de 30 de junho de 2014, são auditadas por outros auditores independentes,
cujo trabalho está em andamento.
24.
Coobrigações e riscos em garantias prestadas
Em 30 de junho de 2014, a cooperativa é responsável por coobrigações e
riscos em garantias prestadas, no montante de R$ 12.248 mil (doze milhões,
duzentos e quarenta e oito mil) (30/06/2013 - R$ 6.671 mil), referentes a aval
prestado em diversas operações de crédito de seus associados com instituições financeiras oficiais.
25.
Índice de Basiléia
O Patrimônio de Referência - PR da Cooperativa encontra-se compatível com
o grau de risco da estrutura dos ativos, apresentando margem para o limite
de compatibilização de R$ 68.586 mil (sessenta e oito milhões, quinhentos e
oitenta e seis mil) em 30 de junho de 2014 e R$ 52.079 mil (cinquenta e dois
milhões, setenta e nove mil) em 30 de junho de 2013.
27.
Contingências Ativas
Dos processos judiciais existentes, a cooperativa é autora de processos relativos a ações de cobrança, que totalizam o montante de R$ 3.801 mil (três
milhões, oitocentos e um mil) cujo parecer jurídico relativo à probabilidade de
ganho está classificado como “provável” ou “praticamente certo”, porém sem
definição, com suficiente segurança, do prazo de conclusão.
28.
Ao Conselho de Administração e Cooperados da COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO SUL-SERRANA DO ESPÍRITO SANTO.
SICOOB SUL-SERRANO
Venda Nova do Imigrante - ES
Prezados Senhores:
Examinamos as demonstrações contábeis da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão Sul-Serrana do Espírito Santo - SICOOB SUL-SERRANO, que
compreendem o balanço patrimonial em 30 de junho de 2014 e as respectivas
demonstrações de sobras ou perdas, das mutações do patrimônio líquido e
dos fluxos de caixa para o semestre findo naquela data, assim como o resumo
das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.
Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeis
A administração da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão Sul-Serrana
do Espírito Santo - SICOOB SUL-SERRANO é responsável pela elaboração
e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com
as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela
determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações
contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por
fraude ou erro.
Responsabilidade dos auditores independentes
Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com
as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria
seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de
que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante. Uma
auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas
demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do
julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante
nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou
erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos
relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações
contábeis da Cooperativa para planejar os procedimentos de auditoria que
são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Cooperativa. Uma auditoria
inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas
e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem
como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas
em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e
apropriada para fundamentar nossa opinião.
Opinião
Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam
adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e
financeira da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão Sul-Serrana do Espírito Santo - SICOOB SUL-SERRANO em 30 de junho de 2014, o desempenho
de suas operações e os seus fluxos de caixa para o semestre findo naquela
data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às
instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.
Belo Horizonte, 25 de agosto de 2014.
Seguros contratados – Não auditado
A Cooperativa adota política de contratar seguros de diversas modalidades,
cuja cobertura é considerada suficiente pela Administração e agentes seguradores para fazer face à ocorrência de sinistros. As premissas de riscos
adotados, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de auditoria das
demonstrações contábeis, consequentemente, não foram examinadas pelos
nossos auditores independentes.
26.
Relatório de Auditoria
Contingências Passivas
Segundo a assessoria jurídica da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão
Sul-Serrano do Espírito Santo, dos processos judiciais em que figura como
polo passivo, foram classificadas como perda possível processos no montante de R$ 10 mil (dez mil).
Cleto Venturim
Diretor Presidente
CPF: 707.572.917-91
Domingos Roberto Feitosa Perim
Diretor Vice-Presidente
CPF: 201.725.677-34
Fábia Lorena Rosi Mantovanelli
Contadora – CRC/ES-013868/O-8
CPF: 007.835.517-62
Antonio Alberto Sica
Contador CRC/MG 080.030/O-0 “S” ES
CNAI 1845
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1º Semestre de 2014