Governador do Estado
João Raimundo Colombo
Vice-Governador do Estado
Eduardo Pinho Moreira
Secretário de Estado da Fazenda
Antonio Marcos Gavazzoni
Secretário-Adjunto da Secretaria de Estado da Fazenda
Almir José Gorges
Elaboração
Consultoria de Assuntos Econômicos
José Alberto Meneguzzo Barbisan – Consultor
Fernando Czimikoski – Colaborador Técnico
Apoio
ASCOM – Assessoria de Comunicação - SEF
GEINC – Gerência de Informações Contábeis – SEF
GERAR – Gerência de Arrecadação - SEF
2
INTRODUÇÃO
O desempenho da economia brasileira no primeiro semestre de 2014
mostrou baixo crescimento, inflação em alta com taxas acima do teto da
meta, elevação dos juros e pouco investimento. O PIB brasileiro estimado
para 2014 é de 1,3% ou menos conforme algumas projeções de mercado. A
bolsa de valores recuperou-se em relação ao ano anterior.
A flexibilização do combate à inflação, a política fiscal afrouxada e o aumento
dos gastos do Governo Federal contribuíram para uma piora na política
macroeconômica.
No mercado mundial, a economia também não deslanchou. A China deverá
registrar pequena redução no crescimento do PIB em 2014, bem como os
Estados Unidos, segundo o Fundo Monetário Internacional, e a Argentina, um
dos grandes parceiros, encontra-se numa grande crise financeira.
A indústria brasileira mostrou resultados nada animadores, com queda de
2,60% neste primeiro semestre, pior desempenho em relação a igual período
do ano anterior.
Santa Catarina apresenta melhores resultados em relação ao Brasil, com
previsão de um crescimento do PIB em torno de 3,3% para 2014. A produção
industrial também sofre os problemas da conjuntura nacional e registrou uma
queda de 1,70%, mas com desempenho melhor do que o Brasil. O estoque de
empregos também cresceu acima dos resultados do país, assim como o
comércio varejista ampliado. As exportações e importações estaduais tiveram
crescimento, enquanto o Brasil apresentou queda nos dois itens.
A receita tributária própria do Estado atingiu um crescimento relevante de
14,79%, no primeiro semestre de 2014. Com metas ousadas, a intensificação
na fiscalização, maior esforço na cobrança da dívida ativa e sistemas mais
modernos de tecnologia permitiram alcançar esse resultado.
Os repasses do IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados e os do FPE Fundo de Participação dos Estados, registraram crescimento em termos
nominais, porém os resultados foram inferiores às necessidades do Estado
(orçamento).
No setor da saúde, o Estado aumentou suas aplicações (+14,46%) e na
segurança pública (+22,78%). Na educação, as aplicações atingiram o
montante de R$ 2,01 bilhões, incremento de 11,08%.
Foram pagos R$ 680 milhões da dívida pública no primeiro semestre de 2014.
A cobrança da dívida ativa teve incremento de 64,28%, nesse mesmo período,
e o pagamento dos precatórios foi 166,43% superior.
Os gastos das despesas com pessoal continuam elevados, mas houve redução
de 47,18% em relação à Receita Corrente Líquida para 46,63%, neste
semestre.
Os investimentos diretos e indiretos atingiram a cifra de R$ 810 milhões, até
junho de 2014, incremento de 58,80% em relação a igual semestre de 2013.
Desde o início do Pacto por Santa Catarina, de um total planejado de 10,57
bilhões, já foram executados mais de R$ 3 bilhões.
As principais ações contempladas pelo Pacto foram: implantação e ampliação
de sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário; construção
de pontes, pavimentação, reabilitação e revitalização de rodovias, contornos,
melhorias em aeroportos e outras obras de infraestrutura; ampliação e
readequação de hospitais; construção e reabilitação de escolas; construção e
ampliação de penitenciárias; construção de imóveis e aquisição de veículos
para renovação de frota da segurança pública; aquisição de veículos para a
Secretaria de Assistência Social.
O ICMS cresceu, neste semestre, 14,61% atingindo R$ 7,68 bilhões.
3
Para ampliar a capacidade de investimento das cidades catarinenses, o
Governo do Estado criou o FUNDAM - Fundo de Apoio aos Municípios,
destinando mais de R$ 600 milhões aos 295 municípios catarinenses.
Em Santa Catarina, cerca de 80% dos municípios têm até 20 mil habitantes. O
Fundam destinou para cerca de 85% dos municípios catarinenses valores
expressivos, entre R$ 1 milhão e R$ 4,99 milhões.
Até dia 4 de julho, foram assinados 298 convênios com 223 municípios, que
totalizam R$ 392,5 milhões.
ÁREAS DE INVESTIMENTO DO FUNDAM (EXCLUSIVAMENTE)
Infraestrutura (logística e mobilidade urbana);
Construção e ampliação de prédios nas áreas de educação, saúde e
assistência social;
Construção nas áreas de desporto e lazer;
Saneamento básico;
Aquisição de equipamentos, veículos e materiais destinados aos serviços de
saúde e educação;
Aquisição de máquinas e equipamentos rodoviários novos, fabricados em
território nacional.
4
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO........................................................................................................................................................................................................................... 3
MERCADO DE TRABALHO........................................................................................................................................................................................................ 6
SETOR INDUSTRIAL .................................................................................................................................................................................................................. 7
COMÉRCIO VAREJISTA e SERVIÇOS......................................................................................................................................................................................... 9
COMÉRCIO EXTERIOR ............................................................................................................................................................................................................ 10
PIB – PRODUTO INTERNO BRUTO......................................................................................................................................................................................... 12
INDICADORES SOCIAIS .......................................................................................................................................................................................................... 12
PROGRAMA PRÓ-EMPREGO ................................................................................................................................................................................................. 13
FUNDOSOCIAL ....................................................................................................................................................................................................................... 13
SEITEC – SISTEMA ESTADUAL DE INCENTIVO À CULTURA, AO TURISMO E AO ESPORTE. ................................................................................................. 14
PRODEC – PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DA EMPRESA CATARINENSE................................................................................................................... 14
RECEITAS DO ESTADO ........................................................................................................................................................................................................... 14
RECURSOS FEDERAIS ............................................................................................................................................................................................................. 18
PRINCIPAIS DESPESAS DO PODER EXECUTIVO............................................................................................................................................................
19
EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA ................................................................................................................................................................................................. 19
LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL..................................................................................................................................................................................... 20
SEGURANÇA PÚBLICA............................................................................................................................................................................................................ 21
DÍVIDA PÚBLICA E DÍVIDA ATIVA.......................................................................................................................................................................................... 23
PRECATÓRIOS E INVESTIMENTOS ......................................................................................................................................................................................... 23
5
MERCADO DE TRABALHO
Variação do Emprego (Estoque)
Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), de janeiro a junho de
2014, o Brasil criou 588.671 postos de trabalho com carteira assinada. O
estoque (total de empregados no País) cresceu 1,45%.
5,00%
4,00%
3,00%
Santa Catarina registrou a criação de 59.300 novas vagas, no mesmo período,
sendo o terceiro maior saldo desde 2002, segundo a Secretaria de Estado da
Assistência Social, Trabalho e Habitação – SST. O estoque de empregos
cresceu 3,15%, superior ao brasileiro e o terceiro maior incremento entre
todos os estados da Federação e primeiro na Região Sul.
2,00%
1,00%
0,00%
Evolução do Emprego com Carteira Assinada – SC
Janeiro a Junho de 2006 a 2014
2014
2013
2012
2011
2010
2009
2008
2007
2006
59.300
60.188
52661
54.386
66.296
11.673
58.816
jan-jun/10 jan-jun/11 jan-jun/12 jan-jun/13 jan-jun/14
BR
4,46%
3,94%
2,76%
2,09%
1,45%
SC
4,08%
3,33%
3,11%
3,39%
3,15%
Fonte: MTE- CAGED
Obs: Valores ajustados (incluídas as declarações fora de prazo). Estoque é o número
total de empregos
Os setores maiores geradores de emprego no Estado, no primeiro semestre,
foram a indústria de transformação e os serviços.
Geração de Empregos por Setores - SC
Janeiro a Junho de 2014
46.521
31.399
0
10.000
20.000
30.000
40.000
30.000
50.000
60.000
70.000
27.310
21.539
25.000
20.000
Fonte: MTE
Obs: Valores sem ajustes (não incluídas as declarações fora de prazo). Refere-se ao
saldo de vagas, ou seja, as admissões menos os desligamentos. Com ajustes, Santa
Catarina gerou 62.387 vagas.
15.000
Ind.Transformação
9.537
Construção civil
10.000
Serviços
5.000
Comércio
0
-5.000
-1.581
Fonte: MTE.
6
Os setores da indústria catarinense que apresentaram maior queda na
produção, nos primeiros seis meses, foram: produtos de metal, metalurgia e
máquinas e aparelhos elétricos. O maior crescimento foi para os produtos de
madeira (8,10%).
SETOR INDUSTRIAL
A indústria brasileira registrou uma queda de 2,60% na produção, no primeiro
semestre de 2014, ante o crescimento de 1,9% no mesmo semestre de 2013.
Há um desaquecimento no consumo, escassez de mão de obra qualificada,
falta de infraestrutura logística, juros altos e altos custos na produção. Santa
Catarina apresentou queda de 1,70% neste semestre (-0,5% em igual
semestre de 2013). São números melhores em relação ao nacional, mas a
produção vem caindo também. O índice de confiança dos empresários do
setor é de pessimismo, prevendo-se um segundo semestre de pouca reação.
Setores de Maior Impacto na Produção Industrial Catarinense
Variação % - Janeiro a Junho/2014
10,00%
Produção Industrial - Variação
8,10%
8,00%
15,00
6,00%
4,00%
10,00
2,00%
5,00
0,00%
-2,00%
0,00
-1,50%
-2,50%
-4,00%
-5,00
-10,00
-6,00%
-5,10%
-5,70%
-8,00%
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
*
-10,00%
-8,00%
SC -5,53 11,40 0,04 0,23 5,42 -0,70 -7,80 6,50 -5,10 -2,70 1,50 -1,70
BR 0,04 8,30 3,09 2,82 6,02 3,10 -7,40 10,50 0,30 -2,70 1,20 -2,60
Fonte: IBGE
*Variação de janeiro a junho de 2014
Produção 1º semestre de 2013: BR 1,9% e SC - 0,5%.
Fonte: IBGE
7
Vendas da Indústria Catarinense por Setores
Variação Percentual
Janeiro a Junho de 2013/2014
As vendas da indústria catarinense registraram incremento de 0,6% de janeiro
a junho de 2014.
6,9
6,2
6,0
O maior crescimento no faturamento coube ao setor de bebidas (6,9%) e o
maior recuo pertenceu ao setor de móveis (-8,2%).
-3,8
-8,1
-8,2
Fonte: FIESC
Evolução das Vendas da Indústria Catarinense
Em percentual
15,0%
10,0%
5,0%
Indicadores Industriais – SC
Janeiro a Junho 2014
0,0%
-5,0%
Variáveis
-10,0%
-15,0%
%
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
-9,4%
-2,1%
4,9%
9,5%
-9,7%
5,5%
2,7%
4,4%
1,80%
0,60%
Fonte: Federação da Indústrias do Estado de Santa Catarina -FIESC
* Até junho de 2014
Variação
Vendas reais
* Horas trabalhadas na produção
Capacidade instalada
0,6%
1,5%
83,6%
Fonte: FIESC
Vendas da Indústria catarinense no 1º semestre de 2013: 0,3%
8
COMÉRCIO VAREJISTA
Volume de Vendas do Comércio Varejista Ampliado Catarinense
Setores – Variação %
O comércio varejista catarinense ampliado (que incluí veículos e materiais de
construção) registrou, de janeiro a maio de 2014 (últimos dados fornecidos),
um crescimento de 5,6% no volume de vendas, superior ao brasileiro (1,4%).
Os setores que apresentaram resultados mais positivos, nesse período, foram
os de materiais de escritório, informática e comunicação (22,70%) e
eletrodomésticos (14,80%).
7,60%
12,60%
Mat. Construção
Mat.
Escrit.Informática
e Comunicação
Livros, revistas e
-7,40%
papelaria
Comércio Varejista Ampliado-Volume de Vendas Variação Percentual
18
16
14
12
10
8
6
4
2
0
Veículos,
motocicletas e
peças
22,70%
14,80%
Eletrodomésticos
Tecidos,
Vestuário e
Calçados
Hiper e
-1,50%
Supermercados
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
BR
3,1
6,4
13,6
9,9
6,8
12,2
6,6
8,0
3,6
1,4
SC
1,3
6,6
15,5
9,9
6,0
10,6
7,8
4,3
3,7
5,6
Fonte: IBGE
Combustíveis e
Lubrif.
6,00%
3,40%
*
-10,00%
0,00%
10,00%
20,00%
30,00%
Fonte: IBGE
*até maio de 2014
Variação % vendas do comércio varejista janeiro a maio 2013: BR 5% SC 3,3%
SETOR DE SERVIÇOS
O crescimento na receita nominal do setor de serviços catarinense foi
superior ao brasileiro de janeiro a maio de 2014. A maior variação coube aos
9
Evolução das Exportações e Importações SC
Variação % na receita nominal do setor de serviços
Janeiro a Maio 2013/2014
Porcentagem
serviços de informação e comunicação (13,4%) e a menor ao de transportes e
correios (6,1%).
80,00%
60,00%
40,00%
20,00%
0,00%
-20,00%
-40,00%
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
Exportação 23,40% 12,40% -22,85% 17,96% 19,38% -1,44% -2,60%
12,0%
10,2%
Importação 44,15% 58,81% -8,22% 64,30% 24,01% -1,96% 1,56%
10,0%
8,0%
7,7%
6,0%
Fonte: Ministério de Desenvolvimento da Indústria e Comércio - MDIC
4,0%
2,0%
0,0%
BR
SC
Fonte: IBGE - PMS
Comércio Exterior Janeiro a junho de 2014
US$ FOB mil
COMÉRCIO EXTERIOR
Exportações Var.%13/14 Importações Var.% 13/14
De janeiro a junho de 2014, as exportações catarinenses atingiram o valor
acumulado de US$ 4,54 bilhões, significando um crescimento de 2,66%. Os
valores exportados pelo Estado correspondem a 4,11% das exportações
brasileiras. O País registrou queda de 3,40%, nesse mesmo período. As
importações brasileiras recuaram 3,81% e as catarinenses tiveram incremento
de 13,00%.
Santa Catarina
Brasil
4.541.017
110.530.883
2,66
-3,40
7.740.163
113.022.525
13,00
-3,81
Saldo
Balança
-3.199.146
-2.491.642
Fonte: MDIC – Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
Obs: Variação 1º semestre de 2013/2014.
10
As miudezas e pedaços de frango têm a maior participação nas
exportações catarinenses (13,82%). Em seguida vem a soja com
12,76% e a carne de suínos com 5,95%.
O maior crescimento das exportações catarinenses foi para a Rússia (50,72%),
seguido pela China (39,85%), entre os principais países, no primeiro semestre
de 2014.
A soja registrou o maior crescimento nas exportações (46,72%), no
primeiro semestre, entre os principais produtos.
Principais Países de Destino das Exportações
1º Semestre de 2014 – US$ mil
0
Principais Produtos Exportados – US$ mil – 1º Semestre 2014
100000
200000
300000
CHINA
627.784
Soja
Carne de Suínos
579.470
270.083
241.311
RÚSSIA
237.426
HOLANDA
216.634
ARGENTINA
216.618
MÉXICO
Fumo
231.441
Motocompressores
212.134
Blocos de Cilindros
e Cabeçotes
203.436
Fonte: MDIC
ALEMANHA
600000
700000
601.731
JAPÃO
REINO UNIDO
500000
645.437
EUA
Frangos Pedaços e
Miudezas
400000
180.547
163.137
131.083
Fonte: MDIC
A Bunge S.A. é a principal empresa exportadora do Estado, com
10,35% de participação. No primeiro semestre seu incremento foi
de 121,42%. A BRF S.A. caiu para segundo lugar e a Seara Ltda
manteve o terceiro.
11
Principais Empresas Exportadoras Catarinenses
1º Semestre de 2014 – US$ mil
0
100.000
200.000
300.000
400.000
Estimativas de Crescimento do PIB pelo FMI
2013
2014
Mundo
3,2%
3,4%
Estados Unidos
1,9%
1,7%
Alemanha
0,5%
1,9%
Japão
1,5%
1,6%
Reino Unido
1,7%
3,2%
China
7,7%
7,4%
Índia
5,0%
5,4%
Brasil
2,5%
1,3%
México
1,1%
2,4%
Fonte: FMI - Fundo Monetário Internacional
500.000
469.987
BUNGE S.A.
460.375
BRF S.A.
387.464
SEARA LTDA
Fonte: MDIC
ENERGIA ELÉTRICA
PIB – PRODUTO INTERNO BRUTO
Consumo de energia elétrica SC – Variação % acumulada em 12 meses
A última estimativa de crescimento do PIB brasileiro para 2014 é de 1,3%.
Santa Catarina tem o quinto maior PIB per capita do País e primeiro da Região
Sul e a estimativa para 2014 é de 3,3% de crescimento.
6,5%
7,0%
6,1%
6,0%
5,0%
O PIB catarinense em 2014 deverá crescer acima do PIB nacional pelo quarto
ano consecutivo.
Variação % do PIB – BR e SC
4,0%
3,4%
3,0%
4,0%
2,0%
1,0%
8
3
6,1
7,5
5,4
5,2
6,0
0,0%
3,3
3,0
-0,1
2,7
-0,3
-2
2007
2008
2009
2010
BR
2011
1,2
0,9
2012
3,3
2,3
2013
3,3
1,3
2011
2012
2013
2014
Fonte: CELESC
2014
SC
Fonte: IBGE e SPG
Obs: PIB de 2012,2013 e 2014 são estimados.
12
INDICADORES SOCIAIS – Santa Catarina
Pró-Emprego – Investimentos por Setores - R$ milhões
1º Semestre de 2014
Santa Catarina é líder no índice GINI SC 0,430. Brasil 0,498.
Outros
22
IDH SC 0,840 – 2ª colocação. Brasil 0,744
Indústria
36
Centro
Distribuição
130
Expectativa de Vida SC 77,7 anos – 1ª colocação
Mortalidade Infantil SC 10,5 p/1.000 nascidos vivos. A menor do país
Doação efetiva de órgãos SC 27,2 por milhão da população, na segunda
colocação. Brasil 13,2 pmp.
Portos
268
Energia
115
Líder no IDEB nos anos finais do ensino fundamental (4,9%) e no ensino
médio (4,3%).
Maior taxa de frequência escolar (6 a 14 anos) com 99,2%. Brasil: 98,2%.
Fonte: PRÓ-EMPREG0
Menor taxa de analfabetismo (3,1%)
Menor percentual de pobreza extrema (domicílios com renda per capita de ¼
do salário mínimo)
FUNDOSOCIAL
Menor taxa de homicídios do Brasil (11,3 por 100 mil habitantes)
As aplicações do FUNDOSOCIAL, no primeiro semestre de 2014, em diversos
setores da economia, atingiram o montante de R$ 129,90 milhões.
Fonte: ONU – Organização das Nações Unidas – IBGE – –PNAD 2012 – SIS 2013
Aplicações do FUNDOSOCIAL
R$ milhões
200
PROGRAMA PRÓ-EMPREGO
159,7
150
116,06
106,1
No primeiro semestre de 2014, o programa teve 17 processos concedidos,
com estimativa de geração de 1.394 empregos e investimentos de R$ 571,55
milhões.
100
50
72,7
27,44
0
Programa de incentivo à indústria, ao comércio e a alguns setores essenciais
de serviços, foi constituído pela Lei 13.992 e regulado pelo Decreto 105 de
2007, com o intuito de promover a geração de emprego e renda no território
catarinense.
129,9
1ºsem/09
1ºsem/10
1º sem/11
1ºsem/12
1ºsem/13
1ºsem/14
Fonte: DCOG – Diretoria de Contabilidade Geral
Obs: Valores liquidados – Consolidado(Todos os Poderes)
13
SEITEC – SISTEMA ESTADUAL DE INCENTIVO À CULTURA, AO TURISMO E AO
ESPORTE.
PRODEC – PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DA EMPRESA CATARINENSE
O objetivo principal do SEITEC é estimular o financiamento de projetos
culturais, turísticos e esportivos, especialmente por parte de contribuintes do
ICMS.
Conforme a SDS - Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico
Sustentável, no primeiro semestre de 2014, ingressaram no programa 6
empresas, com a estimativa de 270 empregos e R$ 49,74 milhões em
investimentos.
Investimentos – PRODEC
R$ mil
No primeiro semestre de 2014, as aplicações na cultura, turismo e esporte
atingiram o montante de R$ 56,4 milhões.
2.500.000
2.000.000
Demais informações no site www.sol.sc.gov.br/seitec
1.500.000
1.000.000
500.000
SEITEC – Aplicações
R$ milhões – 1º Semestre/2014
0
R$ mil
2009
2010
2011
2012
2013
*
2014
506.416
1.972.639
1.597.304
954.165
594.240
49.740
28,38
30
25
21,84
20
Fonte: SDS – Prodec
* 1º semestre de 2014
15
10
GESTÃO FISCAL
6,17
5
RECEITAS DO ESTADO
0
FUNCULTURAL
FUNTURISMO
FUNDESPORTE
A receita bruta total do Estado, no primeiro semestre de 2014, atingiu a cifra
de R$ 13,94 bilhões.
Fonte: SOL – Secretaria de Turismo, Cultura e Esporte
Do total arrecadado pelo Estado são transferidos aos municípios, por força
constitucional, 25% do ICMS e também do IPI – Imposto sobre Produtos
Industrializados, além de 50% do IPVA – Imposto sobre a Propriedade de
Veículos Automotores. Por força legal são transferidos 25% dos recursos do
FUNDOSOCIAL e SEITEC – Sistema Estadual de Incentivo à Cultura, ao Turismo
e ao Esporte.
14
Ao FUNDEB – Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica são transferidos
20% dos recursos do ICMS, IPVA, ITCMD – Imposto sobre a Transmissão Causa
Mortis e Doação, FPE – Fundo de Participação dos Estados, ICMS desoneração
IPI e IOF ouro. Além disso, ocorrem devoluções e restituições de receitas.
As receitas tributárias próprias tiveram incremento de 14,79%, no primeiro
semestre de 2014. Em igual semestre do ano anterior, o incremento foi de
8,53%.
Desempenho das Receitas Tributárias do Estado (próprias)
1º Semestre 2013/2014
R$ milhões (valores correntes brutos)
RECEITA BRUTA = Receitas tributárias (próprias + repasses da União) + Outras
Transferências da União + Receitas de Contribuição + Receitas Patrimoniais +
Operações de Crédito e Outras
Receita Bruta Total – R$ bilhões
13,59
15,00
10,23
10,90
jan-jun/11
jan-jun-12
13,94
Tributo
1ºSem./13
1º Sem.14
Variação(%)
Part./14 (%)
ICMS
IPVA
IRRF
Taxas
6.701
607
366
218
7.680
692
441
257
14,61%
14,08%
20,50%
17,50%
84,03%
7,57%
4,82%
2,81%
ITCMD
70
70
0,24%
0,77%
TOTAL
7.962
9.140
14,79%
100,00
Fonte: DCOG IRRF > Imposto Retido na Fonte referente servidores públicos estaduais
Com as deduções das transferências constitucionais, dos recursos do
FUNDEB, das restituições e da contribuição para o sistema previdenciário, os
valores do ICMS, IPVA e ITCMD líquidos, para o 1ºsemestre de 2014, são:
10,00
5,00
jan-jun/13
jan-jun/14
ICMS R$ 4,592 bilhões
IPVA R$ 277 milhões
ITCMD R$ 56 milhões
Fonte: DCOG Diretoria de Contabilidade Geral
15
Variação Percentual das Receitas Tributárias Próprias
14,79%
16,00%
14,00%
12,00%
10,00%
8,00%
6,00%
4,00%
2,00%
0,00%
Joinville permanece como o município com o maior valor de repasse do ICMS,
num montante de R$ 191 milhões.
9,59%
8,53%
Repasse do ICMS aos Municípios – 1º Semestre/2014
1ºsem/12
1ºsem/13
1ºsem/14
Fonte: DCOG
A arrecadação do ICMS – Imposto sobre Operações relativas à Circulação de
Mercadorias e Serviços teve incremento nominal de 14,61%, no primeiro
semestre de 2014. A inflação nesse período foi de 3,75% (IPCA). Esse tributo
corresponde a 84,03% das receitas tributárias próprias.
Arrecadação ICMS
R$ bilhões (Valores correntes brutos)
10,00
7,68
8,00
6,00
Os municípios têm direito a repasses equivalentes a 25% da arrecadação do
ICMS auferida pelo Estado, com base em índices de rateio.
6,19
5,71
6,70
Município
Joinville
Itajaí
Blumenau
Jaraguá do Sul
Florianópolis
São José
Chapecó
Lages
Brusque
Criciúma
São Francisco do Sul
Palhoça
S.Bento do Sul
Guaramirim
Demais Municípios
Total do Estado
Valor R$ mil
190.892
146.264
104.365
78.845
65.038
49.444
44.904
37.673
37.577
35.760
27.781
25.694
21.655
20.778
1.086.722
1.973.392
Participação %
9,67
7,41
5,29
4,00
3,30
2,51
2,28
1,91
1,90
1,81
1,41
1,30
1,10
1,05
55,07
100,00
Fonte:DCOG/SEF
4,00
8,51%
8,19%
14,61%
2,00
0,00
jan-jun/11
jan-jun/12
jan-jun/13
jan-jun/14
Fonte; DCOG
16
Principais Municípios na Arrecadação do ICMS
O IPI-Exportação e o FPE tiveram crescimento de 14,47% e 9,56%,
respectivamente, nos primeiros seis meses do ano.
1º Semestre de 2014 – R$ milhões
0
Florianópolis
S.Francisco
Joinville
Itajaí
Blumenau
São José
Lages
Palhoça
Chapecó
Jarag. do Sul
200
400
600
800
1.000 1.200 1.400 1.600
Receitas e Repasses Recebidos da União
R$ milhões – Valores Brutos
1.341
711
1ºSem./13
107
456
0
26
2
232
1.011
116
1.950
IPI -Exportação
FPE
Auxílio. Finaceiro FEX
Lei Kandir LC 87/96
CIDE
Recursos do SUS
Transf. FNDE E
Outras
Total
487
458
326
217
162
141
104
95
Fonte: Gerência de Arrecadação - GERAR
Obs: Florianópolis centraliza a arrecadação da Celesc e Telecomunicações. Desconsiderando esses dados
sua participação passa para a 6ª colocação.
1ºSem./14
123
500
0
22
4
332
1.072
230
2.283
Variação % Part./14 %
14,47%
5,39
21,90
9,56%
0,00
0,00
-16,67%
0,96
0,18
102,48%
42,90%
14,54
6,03%
46,96
10,07
98,28
100,00
17,08
Fonte: DCOG
Obs: Valores brutos, não descontados os repasses aos municípios e FUNDEB
CIDE – Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico
Arrecadação do IPI, FPE e LEI KANDIR (Lei 87/96)
O IPVA registrou incremento de 14,08%, as taxas 17,50% e o ITCMD 0,24%, de
janeiro a junho de 2014, em relação ao mesmo período de 2013.
R$ milhões – Valores correntes brutos
Arrecadação do IPVA, TAXAS e ITCMD
600
R$ milhões – Valores correntes brutos
500
401
800
700
600
500
400
300
200
100
0
692
607
561
500
456
432
400
IPI
300
FPE
494
IPVA
172
43
61
jan-jun/11
jan-jun/12
TAXAS
257
218
194
70
200
ITCMD
70
119
100
26
26
22
0
jan-jun/11
jan-jun/13
26
LEI 87/96
123
107
105
jan-jun/12
jan-jun/13
jan-jun/14
jan-jun/14
Fonte: DCOG
Fonte: DCOG
17
RECURSOS FEDERAIS
Receita Corrente Líquida, Receita Líquida Disponível, Receita Líquida de
Impostos e Transferências Constitucionais
R$ milhões
Santa Catarina recebeu, em 2013, apenas 19,12% dos recursos federais
arrecadados no Estado e entregues à União, estando entre os quatro últimos
estados que menos receberam recursos proporcionalmente à arrecadação.
Em 2008, o percentual de retorno era de 39,59%.
RECURSOS FEDERAIS ARRECADADOS E RETORNADOS AO ESTADO E MUNICÍPIOS
45,00%
18.000
16.000
14.000
12.000
10.000
8.000
6.000
4.000
2.000
0
39,59%
40,71%
40,00%
35,00%
28,26%
30,00%
30,17%
24,67%
25,00%
19,12%
20,00%
15,00%
RCL
RLD
RLI
jan-jun/11
12.945
5.209
5.364
jan-jun/12
14.194
4.718
5.845
jan-jun/13
14.921
5.133
6.510
jan-jun/14
17.087
5.904
7.365
Var.% 13/14
14,51%
15,01%
13,14%
Fonte: DCOG
Obs: A RCL refere-se ao período dos últimos 12 meses.
10,00%
5,00%
0,00%
2008
2009
2010
2011
2012
2013
Fonte: Receita Federal e Portal Transparência do Governo Federal
Obs: Recursos Federais: IPI, IOF, IR, COFINS, ITR, CSLL, CIDE e outros
Nota: Retornado somente ao Estado: 4,29%. Retornado somente aos Municípios: 14,83%.
Total: 19,12%.
18
Evolução da Carga Tributária Nacional - % do PIB
PRINCIPAIS DESPESAS DO PODER EXECUTIVO
37,00%
As maiores despesas do Poder Executivo, no primeiro semestre do ano,
foram: despesas de pessoal (R$ 4,682 bilhões), custeio (R$ 1,991 bilhão) e o
repasse aos Poderes (R$ 1,311 bilhão).
36,00%
35,00%
35,85%
34,00%
34,52%
33,00%
32,00%
32,47%
31,00%
Principais Despesas do Poder Executivo
Janeiro a Junho de 2014 - R$ milhões
30,00%
2002
2007
2012
Fonte: Receita Federal
5.000
4.682
4.000
3.000
1.991
1.311
2.000
Carga Tributária por Ente Federativo - % do PIB
769
680
1.000
0
Municípios
2,07%
Pessoal e
encargos
Pagto Dívida
Custeio
Investimentos Repasse aos
Poderes
Estados
9,02%
Fonte: DCOG
Obs: Valores liquidados
União
24,75%
Total: 35,85%.
Fonte: Receita Federal (Carga Tributária no Brasil 2012) divulgado
em dezembro de 2013
EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA
A receita arrecadada líquida corresponde ao total da receita bruta, deduzidas
as transferências constitucionais e legais aos municípios, FUNDEB e
restituições.
19
De janeiro a junho de 2014, a receita arrecadada líquida totalizou R$ 10,19
bilhões, crescimento de 5,98%, em relação a igual período de 2013. A despesa
liquidada atingiu R$ 9,45 bilhões, crescimento de 4,95%.
LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL
Saúde
As aplicações em saúde, nos primeiros seis meses de 2014, para fins dos
limites constitucionais, visando o custeio e manutenção, atingiram o
montante de R$ 869,2 milhões, superior em 14,46% em relação ao mesmo
período de 2013, um aumento de R$ 110 milhões.
Execução Orçamentária
Educação
R$ milhões
Para fins da Lei de Responsabilidade Fiscal, foi aplicado na educação, de
janeiro a junho de 2014, para custeio e manutenção, o valor de R$ 2,01
bilhões, incremento de 11,08%.
Recursos Aplicados R$ milhões
jan-jun/11
jan-jun/12
jan-jun/13
jan-jun/14
Receita Arrec.Líquida
7.295
7.823
9.610
10.185
Despesa Liquidada
6.391
7.598
9.003
9.449
869
759
602
517
Saúde
jan-jun/14
2.012
1.811
1.711
Educação
jan-jun/13
jan-jun/12
1.206
jan-jun/11
Fonte: Diretoria de Contabilidade Geral – DCOG
0
1.000
2.000
3.000
Fonte: DCOG
Até junho, os percentuais aplicados foram:
Limites: 12% saúde e 25% educação - da RLI
% Aplicado da RLI
Saúde
Educação
jan-jun/11
9,64%
22,49%
jan-jun/12
10,29%
29,27%
jan-jun/13
11,66%
27,82%
Jan-jun/14
11,80%
27,31%
Fonte: DCOG
20
Evolução das Despesas de Pessoal – Poder Executivo
Percentual em Relação à RCL
46,46% 46,70% 46,63%
*
44,14% 44,26%
Gastos com Pessoal
43,99%
42,36%
41,81% 41,80%
O Poder Executivo, de janeiro a junho de 2014, atingiu 46,63% da RCL para o
limite legal de 49% pela Lei de Responsabilidade Fiscal LRF. Esse percentual
ficou acima do limite prudencial (46,55%).
39,91%
37,10%
37,02%
Gastos com Pessoal – Poder Executivo (12 meses) Limite Legal 49% da RCL
47,18%
48,00%
46,00%
44,00%
42,00%
46,63%
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
44,44%
41,47%
40,00%
Fonte: DCOG
*até junho de 2014
38,00%
até junho 11
até junho 12
até junho 13
até junho 14
Fonte: DCOG
SEGURANÇA PÚBLICA
Para custeio e manutenção da Segurança Pública, foi aplicado, de janeiro a
junho de 2014, o montante de R$ 974 milhões, crescimento de 22,78%, em
relação a igual período de 2013.
21
Aplicação em Segurança Pública
R$ milhões
1.500
1.000
974
744
742
793
jan-jun/11
jan-jun/12
jan-jun/13
A dívida ativa registrou o saldo de R$ 9,82 bilhões, em junho de 2014. Foram
cobrados R$ 28,56 milhões, no primeiro semestre deste ano, 64,28% a mais
do que no primeiro semestre de 2013.
500
0
jan-jun/14
Dívida Ativa Total (Tributária e n/Tributária)
R$ milhões - Estoque
Fonte: DCOG –SEF
12.000
DÍVIDA PÚBLICA DE EMPRÉSTIMOS e DÍVIDA ATIVA
9.820
10.000
O saldo da dívida pública de empréstimos, em junho de 2014, atingiu o
montante de 13,89 bilhões. Foi pago, no primeiro semestre, R$ 680 milhões
dessa dívida.
Dívida Pública de Empréstimos - Saldo e Pagamentos
R$ milhões
8.000
8.734
6.385
7.119
6.000
4.000
2.000
0
até jun/11
até jun/12
até jun/13
até jun/14
15.000
Cobrança da Dívida Ativa
R$ milhões
10.000
5.000
Cobrança
0
Saldo
Pagamentos
até junho/11
até junho/12
até junho/13
até junho/14
11.904
11.747
12.366
13.892
762
869
1.612
680
até jun/11
até jun/12
12,23
12,80
até jun/13
17,38
Até jun/14
28,56
Fonte: DCOG
Fonte: DCOG
22
PRECATÓRIOS
Investimentos
R$ milhões
Foram pagos R$ 132,35 milhões de precatórios, no primeiro semestre de
2014, incremento de 166,43%, em relação ao mesmo período de 2013.
814
PRECATÓRIOS PAGOS – R$ milhões
140
132,35
120
513
475
100
394
80
60
49,68
40
206
22,05
20
21,23
0
jan-jun/11
jan-jun/10
jan-jun/12
jan-jun/13
jan-jun/11
jan-jun/12
jan-jun/13
jan-jun/14
jan-jun/14
Fonte:DCOG
Fonte: DCOG
Obs: Incluídas as inversões financeiras. Nos valores acima não estão considerados os
investimentos com recursos de alguns convênios e parcerias com bancos
Nota:: Valores liquidados.
INVESTIMENTOS
Os investimentos realizados pelo Estado, no primeiro semestre de 2014,
atingiram o montante de R$ 814 milhões, incremento de 58,80%, em relação
ao mesmo período de 2013. Os setores mais beneficiados foram:
infraestrutura, transporte e educação.
23
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Boletim 1º Semestre 2014 - Secretaria de Estado da Fazenda