Manual Therapy, Posturology & Rehabilitation Journal This Provisional PDF corresponds to the article as it appeared upon acceptance. Fully formatted PDF english version will be made available soon. Investigação de lesões traumato-ortopédicas em jogadores de rugby do Maranhão. MTP&RehabJournal 2014, 12:947-960 Kilza Conceição Rodrigues Camila Garcia Silva Fabiano Fernandes da Silva Nilton Maciel Mangueira Renato Aparecido de Souza ISSN 2236-5435 Article type Research article Submission date 16 September 2014 Acceptance date 17 December 2014 Publication date 22 December 2014 Article URL http://www.submission-mtprehabjournal.com http://www.mtprehabjournal.com Like all articles in Manual Therapy, Posturology & Rehabilitation Journal, this peer-reviewed article can be downloaded, printed and distributed freely for any purposes (see copyright notice below). For information about publishing your research in Manual Therapy, Posturology & Rehabilitation Journal, go to http://www.mtprehabjournal.com 948 Lesões no rugby. Investigação de lesões traumato-ortopédicas em jogadores de rugby do Maranhão. Investigation of traumatic orthopedic injuries in rugby players of Maranhão. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais (IFSULDEMINAS), Muzambinho (MG), Brasil. Kilza Conceição Rodrigues1, Camila Garcia Silva1, Fabiano Fernandes da Silva2, Nilton Maciel Mangueira3, Renato Aparecido de Souza2. 1 Especialização em Traumato-Ortopédica e Desportiva, Núcleo Integrado de Aprimoramento Profissional (NIAP), São Luis, MA, Brasil. 2 Grupo de Estudos em Ciências da Saúde (GEP-CS), Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais (IFSULDEMINAS), Muzambinho, MG, Brasil. 3 Departamento de Fisioterapia, Universidade Federal do Piauí (UFPI), Parnaíba, PI, Brasil. Autor Correspondente: Dr. Renato Aparecido de Souza Rua Elisa, 173, Canaã, Muzambinho, MG – CEP: 37890-000 e-mail: [email protected] Não há conflito de interesses. MTP&RehabJournal 2014, 12:947-960 949 Kilza C Rodrigues, Camila G Silva, Fabiano F Silva, Nilton M Mangueira, Renato A Souza. RESUMO Introdução: O rugby é um esporte que cresce em popularidade no mundo todo. Porém ainda há um número limitado de investigações sobre as lesões traumatoortopédicas decorrentes dessa prática. Objetivo: Investigar as lesões traumatoortopédicas em jogadores de rugby da Associação Maranhense de Rugby (AMARU) ocorridas no primeiro semestre de 2013. Método: 22 jogadores foram entrevistados com o uso de questionário semi-estruturado com 11 questões que abordava dentre outras questões, aquelas relacionadas ao tipo e região corporal de acometimento da lesão, bem como dados sociodemográficos dos jogadores. O desenho da investigação atende as características de um estudo transversal de natureza descritiva. Resultados: Aproximadamente 50% dos jogadores de rugby da AMARU entrevistados relataram alguma lesão traumato-ortopédica. Essas lesões estão associadas principalmente a situação de treinamento, principalmente o tackle. Lesões nas regiões do ombro, joelho e tornozelo são as mais comuns. As lesões musculares do tipo distensão foi relatada em 50% dos jogadores. Por fim, na opinião dos entrevistados, as condições do gramado representam o principal fator extrínseco causador de lesão. Conclusão: Informações acerca das lesões traumato-ortopédicas de atletas amadores favorecem medidas preventivas e de treinamento para que cada vez mais a popularidade desse esporte aumente em nosso país. A partir dos achados deste estudo, a AMARU poderá melhor nortear suas ações para o favorecimento da prática do rugby no estado do Maranhão principalmente sob a perspectiva de promoção de saúde e inclusão social. Palavras-chave: Traumatismos em Atletas, Atletas, Ortopedia MTP&RehabJournal 2014, 12:947-960 950 Lesões no rugby. ABSTRACT Introduction: Rugby is a sport that is growing in popularity worldwide. However, there are still a limited number of investigations on trauma-orthopedic injuries related to this sportive practice. Objective: Investigate traumatic orthopedic injuries in rugby players of Maranhense Association of Rugby (AMARU) occurred in the first half of 2013. Method: 22 players were interviewed using a semistructured questionnaire with 11 questions that addressed, among other issues, the ones related to the type and body region of injury, as well as the demographic of players. The design research meets the characteristics of a cross-sectional study of a descriptive nature. Results: Approximately 50% of rugby players of AMARU reported some trauma-orthopedic. These injuries are primarily associated with the training situation, especially the tackle. Injuries around the shoulder, knee and ankle are the most common. Muscle injury type distention was reported in 50% of players. Finally, in the opinion of the players, the condition of the pitch is the main extrinsic factor that causes injury. Conclusion: Information about trauma and orthopedic injuries of amateur athletes and encourage preventive and traininf measures for increasing the popularity of this sport grow in our country. From the findings of this study, AMARU can better guide their actions for favoring rugby practice in the state of Maranhão mainly from the perspective of health promotion and social inclusion. Keywords: Athletic Injuries, Athletes, Orthopedics MTP&RehabJournal 2014, 12:947-960 951 Kilza C Rodrigues, Camila G Silva, Fabiano F Silva, Nilton M Mangueira, Renato A Souza. INTRODUÇÃO Disputado em mais de 120 países, o rugby é extremamente popular, sobretudo em países de colonização inglesa, tais como, Reino Unido, Irlanda, Austrália, Nova Zelândia e África do Sul.(1) A partir da década de 90, iniciou-se o processo de profissionalismo dos atletas com crescente atenção da mídia e maiores investimentos a essa modalidade esportiva.(2) Do mesmo modo, tem surgido cada vez mais interesse científico acerca desse esporte, principalmente procurando compreender quais as exigências do jogo e as características dos jogadores associados a um melhor desempenho, de forma a alcançar a maximização do treino e dos resultados.(3) No Brasil, o rugby começou a ser praticado por volta de 1920 em São Paulo e ainda é considerado um esporte em desenvolvimento, com poucas equipes de competição. Contudo, os adeptos ao rugby vêm crescendo de forma bastante dinâmica com aumento do número de praticantes no país, sendo influenciando principalmente pela inclusão da modalidade nos jogos olímpicos a partir de 2016 na cidade do Rio de Janeiro.(1) No estado do Maranhão, o rugby é desenvolvido com ações da Associação Maranhense de rugby (AMARU), a qual foi criada em 2011 por um jogador que atuou profissionalmente na Austrália, e atualmente é composta por 52 pessoas que se esforçam em promover o desenvolvimento do esporte, tanto no contexto competitivo quanto nos seus aspectos sociais.(4) Dentro da dinâmica do jogo, deve-se considerar que o rugby possibilita grande colisão em ritmo acelerado impondo um poderoso contato corporal e expondo potencialmente os jogadores a um grande número de lesões. As diferenças nas aptidões e habilidades, condições do solo, padrões de arbitragem e atitudes de agressão e violência, influenciam as taxas de lesões, que podem ser mais elevadas em jogadores amadores de rugby.(5) MTP&RehabJournal 2014, 12:947-960 952 Lesões no rugby. A natureza do rugby, combinada com a ausência de equipamentos de proteção necessários, contribuem para o alto risco de lesões associada a esse esporte.(6) Até o presente momento não foram encontrados estudos brasileiros que melhor esclarecessem as lesões traumato-ortopédicas no rugby. Diante do exposto, o objetivo deste estudo foi investigar as lesões traumatoortopédicas em jogadores de rugby da AMARU ocorridas no primeiro semestre de 2013. Para tanto, 22 jogadores foram entrevistados com o uso de um questionário semi-estruturado que abordava dentre outras questões, aquelas relacionadas ao tipo e região corporal de acometimento da lesão, bem como os sociodemográficos dos jogadores. MÉTODO O desenho da investigação atende as características de um estudo transversal de natureza descritiva. Para o desenvolvimento do mesmo, utilizou-se um questionário semi-estruturado o qual abordou 11 questões distribuídas nas seguintes variáveis: cor da pele, escolaridade, tempo de prática do rugby, posição no jogo, se sofreu alguma lesão traumato-ortopédica, se a lesão ocorreu durante o jogo ou treino, situação que ocorreu a lesão, região do corpo acometida, tipo de lesão e quais variáveis extrínsecas foram de maior relevância para a ocorrência da lesão. O estudo obedeceu aos princípios éticos de pesquisa envolvendo seres humanos e foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade Inspirar com o número de Protocolo 310.070. A coleta dos dados foi baseada nas lesões ocorridas durante o mês de janeiro a julho de 2013. A população foi composta de 22 jogadores, onde 100% aderiram à participação do estudo. Após a concordância em participar da pesquisa, os jogadores assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido e, logo em seguida responderam as questões do questionário individualmente. MTP&RehabJournal 2014, 12:947-960 953 Kilza C Rodrigues, Camila G Silva, Fabiano F Silva, Nilton M Mangueira, Renato A Souza. Os dados obtidos pelo questionário foram apresentados em termos absolutos e relativos (percentual de ocorrência) utilizando-se da estatística descritiva. RESULTADOS A tabela 1 apresenta as características antropométricas dos jogadores entrevistados. Foi observado que os praticantes de rugby entrevistados apresentaram ampla variação na idade (de 18 a 44 anos) e na massa corporal total (de 52 a 135 kg). Tabela 1. Caracterização antropométrica dos jogadores (n=22) Variável Mínimo Máximo Média Desvio Padrão Idade (anos) 18 44 26 6,7 Massa Corporal (kg) 52 135 90,7 20,7 1.51 2.00 1,76 0,12 Altura (cm) A tabela 2 apresenta a distribuição de frequência e percentual relativo para as seguintes variáveis sociodemográficas: cor da pele, escolaridade, tempo de prática do rugby e posição no jogo. Esses dados revelaram que esse esporte é praticado principalmente por brancos e pardos, com a conclusão do ensino médio e com pelo menos 1 ano de envolvimento com a modalidade. MTP&RehabJournal 2014, 12:947-960 954 Lesões no rugby. Tabela 2. Variáveis sociodemográficas dos jogadores (n=22) Variável n % 9 40,9 Pardo 10 45,5 Negro 3 13,6 12 54,5 Ens. Superior 7 31,8 Especialização 4 18,2 6 meses 4 18,2 1 ano 8 36,4 2 anos 8 36,4 Ponta 4 18,2 Pilar 5 22,7 Hooker 3 13,6 Centro 1 4,5 Fullback 3 13,6 Scram 3 13,6 1a linha 1 4,5 2a linha 1 4,5 3a linha 1 4,5 Cor da pele Branca Escolaridade Ens. Médio Tempo de prática do rugby Posição no jogo A tabela 3 apresenta a distribuição de frequência e percentual relativo para as variáveis diretamente relacionadas com a caracterização das lesões traumatoortopédicas. É interessante notar que a maioria dos praticantes não sofreu nenhuma lesão com a prática do rugby. Contudo, 45,5% indicaram ter sofrido algum tipo de lesão traumato-ortopédica. MTP&RehabJournal 2014, 12:947-960 955 Kilza C Rodrigues, Camila G Silva, Fabiano F Silva, Nilton M Mangueira, Renato A Souza. Tabela 3. Caracterização das lesões traumato-ortopédicas nos praticantes de rugby da AMARU1 (n=22) Variável n % Sim 10 45,5 Não 12 54,5 Treinamento 7 70,0 Jogo 3 30,0 Desaceleração 1 10,0 Corrida 2 20,0 Tackle 7 70,0 Ombros 6 60,0 Cotovelo 1 10,0 Punho 3 30,0 Coxa 1 10,0 Joelho 5 50,0 Tornozelo 5 50,0 Costas 1 10,0 Estiramento ou Distensão Muscular 5 50,0 Entorse 3 30,0 Contusão 3 30,0 Luxação 3 30,0 Condições do gramado 6 60,0 Quantidade de jogos 1 10,0 Quantidade de treino 1 10,0 Condições físicas/saúde 1 10,0 Outros 1 10,0 Sofreu alguma lesão traumato-ortopédica A lesão ocorreu durante Situação que ocorreu lesão Região do corpo acometida por lesão Tipo de lesão Variáveis extrínsecas 1 Associação Maranhense de Rugby MTP&RehabJournal 2014, 12:947-960 956 Lesões no rugby. Nesse caso, a grande maioria dos jogadores sofreram lesão na região do ombro, joelho e tornozelo por estiramento ou distensão muscular, durante o treinamento, na situação tackle, e fundamentalmente atribuíram a condição do gramado como variável extrínseca responsável pela lesão. DISCUSSÃO O rugby é um esporte que cresce em popularidade no mundo todo, porém ainda há um número limitado de trabalhos (principalmente no Brasil) sobre essa modalidade esportiva bem como de investigações sobre as lesões traumatoortopédicas decorrentes dessa prática. Devido ao intenso contato corporal associado pela alta demanda metabólica e física exigida pelo rugby, têm sido relatadas consideráveis taxas de lesão, sendo determinante para isso a elevada quantidade de colisão e a reduzida utilização de equipamento para proteção física.(5,7) Sendo assim, o propósito desse trabalho foi verificar o relato de jogadores amadores de rugby da AMARU acerca de suas lesões traumato-ortopédicas. Em estudo epidemiológico caracterizando a incidência, a natureza e a gravidade de lesão no rugby de setembro a outubro de 2001, a causa mais comum das lesões durante os jogos, é o contato físico dos jogadores.(8) Alves, Liebano e Soares(5), reuniram dados acerca das lesões ocorridas nas ligas de rugby da Nova Zelândia e da Austrália, e identificaram uma alta relação de causalidade com o tackle. De acordo com Fuller et al.(9) o tackle pode ser descrito como um ato para impedir de qualquer forma que o portador da bola corra com a mesma passando-a ou juntando-a para o outro membro de seu time. Em estudo de coorte que incluía 645 jogadores profissionais de rugby de 13 clubes ingleses durante duas temporadas (2003-2004 e 2005-2006) foi observado que a maioria das lesões (24-58%) também são causadas no tackle.(10) No presente estudo, essas informações são evidenciadas uma vez que foi apontado que a principal situação causadora de lesão é o tackle. MTP&RehabJournal 2014, 12:947-960 957 Kilza C Rodrigues, Camila G Silva, Fabiano F Silva, Nilton M Mangueira, Renato A Souza. Considerando a região do corpo mais acometida com a prática do rugby, foi observado que o ombro, joelho e tornozelo representaram a grande maioria dos relatos (60%, 50% e 50%, respectivamente). Tal resultado também está de acordo com o estudo de Comstock e Quintal (6) sobre lesão sofrida pelos jogadores de rugby atendidos pelos departamentos de emergência dos Estados Unidos de 1978 a 2004, no qual revelou que o ombro, joelho e tornozelo foram os locais mais frequentemente lesionados. Crichton e Funk(10) em estudo com 24 jogadores no semi profissional em um período de quatro anos e revelou que o ombro foi à articulação frequentemente afetada com prevalência de 7,7%. A análise de padrões de atuação muscular e da forca isocinética de semi profissionais de rugby realizado por Bolton et al. (11) revelou que as lesões de ombro são as mais graves nesse esporte, respondendo por quase 20% das lesões relacionadas ao esporte. Ao analisarmos o tipo de lesão relatada pelos jogadores da AMARU, foi identificada a distensão muscular como a mais frequente. Nos Estados Unidos, entorse, laceração, fraturas, contusões e abrasão tem sido mais frequentemente diagnosticadas em atletas profissionais.(6) Tal diferença pode ser entendida por padrões e estilos de jogo, uso de acessórios e condições do gramado, além da própria condição de treinamento existente entre os jogadores amadores e profissionais. Levando em consideração que os jogadores entrevistados são amadores e não usufruem de uma estrutura profissional adequada, o gramado foi citado pela maioria como o maior fator relevante para a ocorrência de lesão. Esse resultado foi diferente ao da literatura pesquisada, uma vez que a base dos estudos encontrados foi realizada com jogadores profissionais. A natureza física dos jogadores, combinada com a ausência de equipamentos de proteção necessários contribuem para o alto risco de lesão associada a este esporte. MTP&RehabJournal 2014, 12:947-960 958 Lesões no rugby. O rugby é um esporte que necessita de jogadores rápidos, forte, ágeis e resistentes, para poderem contribuir com as suas capacidades durante o jogo, e que um programa de treinos, compreende os componentes chaves das exigências fisiológicas e físicas da modalidade.(12) Lopes et al.(13) afirmam que o rugby é um esporte que exige uma variedade de respostas fisiológicas de seus jogadores, pois o jogo é marcado por repetitivas corridas de alta intensidade e contato corporal, o que nos leva a acreditar que uma boa condição física é essencial para a diminuição do número de lesões. Dessa maneira, é fundamental estratégias de treinamento que possam melhor assistir esses atletas, sejam eles amadores ou profissionais. Em uma dessas estratégias, Neves et al.(14) realizou um estudo com 68 crianças de uma escola pública da cidade de Muzambinho/MG, incluindo o rugby como conteúdo das aulas de educação física. Inicialmente, a modalidade foi apresentada aos alunos de maneira adaptada, trocando o tradicional tackle por um ato bem menos lesivo: a retirada de tags (2 fitas presas lateralmente ao calção do jogador). A ação de retirar uma das fitas do jogador de posse de bola para parar o ataque adversário evita o contato físico intenso, o que possivelmente trará menos lesões e mais segurança aos jovens praticantes durante a prática de rugby. Informações acerca das lesões traumato-ortopédicas de atletas amadores favorecem medidas preventivas e de treinamento para que cada vez mais a popularidade desse esporte aumente em nosso país. A partir dos achados deste estudo, a AMARU poderá melhor nortear suas ações para o favorecimento da prática do rugby no estado do Maranhão principalmente sob a perspectiva de promoção de saúde e inclusão social. MTP&RehabJournal 2014, 12:947-960 959 Kilza C Rodrigues, Camila G Silva, Fabiano F Silva, Nilton M Mangueira, Renato A Souza. CONCLUSÃO Aproximadamente 50% dos jogadores de rugby da AMARU entrevistados relatam alguma lesão traumato-ortopédica. Nesse caso, a grande maioria dos jogadores sofreram lesão na região do ombro, joelho e tornozelo por estiramento ou distensão muscular, durante o treinamento, na situação tackle, e fundamentalmente atribuíram a condição do gramado como variável extrínseca responsável pela lesão. REFERÊNCIAS 1. Confederação Brasileira de Rugby; [acesso em 2013 jul 15]. Disponível em: www.brasilrugby.com.br/. 2. Duthie G, Pyne D, Hooper S. Applied Physiology and Game Analisis of Rugby Union. Sports Med. 2003;33:973-91. 3. Gabbet TJ. 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