COMPLEXO HOSPITALAR
Nº 181 • Ano 15
Fevereiro de 2015
DR. ASTROGILDO DE AZEVEDO
INFORMATIVO DO COMPLEXO HOSPITALAR Dr. ASTROGILDO DE AZEVEDO
Página 3
Sistema que começou a vigorar no início do ano é uma garantia
ainda maior para pacientes, colaboradores e visitantes.
Página 4
NOSSA GENTE
01 Tiago de Vargas Pereira, Elfrida Chaves
Rodrigues, Licinara Roati Caldeira.
02 Marcos Vinicius da Rosa Gomes, Tiago
Fassina Alves, Josiane Fernandes Valles,
Isadora Gomes Flores.
03 Laura Emanuelli Pereira, Elisandra
Medianeira Cassenote de Lima.
04 Barbara Martins de Carvalho, Larissa
Barros Cezar.
05 Lucimara de Bitencourt Theodoro
Moura, Fabricio Goulart Rossatto.
06 Renan Quadros de Almeida, Janete
Estefania Cardoso de Morais, Graziele
Oliveira dos Santos.
07 Angela Maria Correa da Costa, Antonio
Carlos Silva dos Santos.
08 Ana Lucia Vicenti de Andrade, William
Lopes Rodrigues, Elaine de Azambuja
Barroso, Cleres Lisiane Rieder, Elisiane
Mota da Silva de Castro, Thais Weber
Schmidt.
09 Paulo Roberto
Costa, Tatiana
Medianeira Costa da Luz, Daiane Prado
Pontes, Ingrid Stein da Silva, Lisiane
Terezinha Brum Lopes.
10 Brenda dos Santos, Arlete Terezinha
Vieira dos Santos, Franciele Pinto Favarin,
Gabriele Pinto Dalcol.
11 Taline Oliveira de Carvalho, Cristiane
Pohlmann Kurtz, Roselaine Gertner.
12 Rochelia da Silva, Cristiane da Luz
Machado Rodrigues.
13 Venilda Fatima Venturini da Rosa,
Itaiane Franciele Martins dos Santos
Seeger, Zeli Tereza Kolbe, Patricia
Muletaler Ercolani, Diego Albiero
Ercolani, Daiane Medianeira Ienssen
Schmitt, Quelen Fonseca Teixeira, Luziani
Squizani Castro Novo, Ana Carla Botton
Paz.
14 Marla Horn, Carmen Lucia Pereira
Gomes, Giancarlo da Silva Santos, Beatriz
Terezinha Freitas de Andrade, Fatima
Medianeira Escobar Pereira.
15 Rosani Eli Pagnossim, Roselaine Duarte
Trindade.
16 Vinibaldo Silva de Almeida, Alessandra
Possamai, Ana Paula Ferreira Trindade
Sanches, Marciele Lovatto Marcuzzo,
Lidiane Silva de Lima.
17 Gabriela Silva da Silva, Maira Beatriz
Soares de Oliveira.
18 Jessica da Silva Vieira, Mauricio
Busnello, Carine Fatima Belmonte, Edina
Nunes Ferreira, Fabiana Oliveira da Costa,
Denise Gonçalves Schir Mello, Fernanda
Lencina de Lima.
19 Lisandra Silva dos Santos, Valcenira
Almeida de Oliveira, Karen Nadir de
Oliveira Rodrigues.
20 Juliana de Barros Barbosa, Luciana
Diez Beck, Marcelo Souza Pinto, Liziane
Missio Dalla Favera, Isabel Cristina dos
Santos Hundertmarck.
21 Edemilson Nogueira Marques, Angelica
Rocha de Castro, Claudiomir dos Santos
Ruas, Alessander da Silva Soldati, Priscila
Ariane Barichello, Lia Mara Pedroso Silva.
22 Cintia Tainara da Trindade, Odete Leite
Soldati, Tieisi Borba de Souza, Rodrigo Ilha
Cabral, Thauana Canabarro Severo, Carlos
Leandro Machado.
23 Vitorino Pinheiro, Iara Virginia Ames,
Leticia Saretta Portugal, Thiago Araujo,
Luana dos Santos Barbieri.
24 Reni dos Santos de Almeida, Amanda
Machado Torves, Aline dos Santos Freitas
Mota, Cleci Rafaela da Silva Flores.
25 Priscila Coelho Noronha, Seila Meirise
Dias de Oliveira dos Santos.
26 Lilian Rosa da Silva, José Roberto da
Silva.
27 Liana Pinheiro dos Santos Marques,
Lidiane Dare Englert, Kelen Flores da
Silva.
28 Tatiana Andrade Simon, Tatiele da Rosa
Cezar, Maria Angela Maziero Rosso,
Leticia Machado de Oliveira, Marines Lago
de Araujo.
A maior tragédia do tipo no país, a que matou 242 jovens
em decorrência do incêndio na boate Kiss, completou dois
anos em 27 de janeiro. Centenas de feridos acorreram aos
hospitais, inclusive o Complexo Hospitalar Dr Astrogildo
de Azevedo, naquele domingo. A mídia local relembrou o
fato em suas edições do mês passado. O jornal A Razão, por
exemplo, ouviu o provedor da instituição, Walter Jobim
Neto. O texto é o seguinte, de autoria da jornalista
Alessandra Noal. Acompanhe:
“Atendemos mais de 600 pessoas” - O desembargador e professor aposentado de Direito da Universidade
Federal de Santa Maria (UFSM), Walter Jobim Neto,
provedor do Hospital de Caridade Dr. Astrogildo de
Azevedo, conta como ficou sabendo do ocorrido, por volta
das 7h do dia 27 de janeiro de 2013. “Corri para o
hospital. Num primeiro momento me deparei com 14
vítimas chegando já sem vida e uma estava morrendo.
Atendemos mais de 600 pessoas. Lotamos completamente
o hospital, a entrada ficou interditada. Temos 100 leitos de
UTI e tivemos que improvisar mais 60. Não foi preciso
chamar nenhum médico, enfermeiro ou funcionário, todos
foram direto para lá à medida que ficavam sabendo”,
lembra.
As vítimas que tiveram queimaduras
foram
encaminhadas para os hospitais de Porto Alegre. Jobim
O provedor com o então ministro Alexandre Padilha (E),
que ficou vários dias no hospital
acrescenta que todos os que ficaram internados no
Caridade sobreviveram. O último paciente a ter alta permaneceu internado por 60 dias.
A despesa do Hospital de Caridade foi de R$ 600 mil, pagos um ano depois pela Secretaria de Saúde do
Estado, que deverá receber o valor do Ministério da Saúde.”
Por RONALD BOSSEMEYER, Diretor Técnico do Complexo Hospitalar Dr. Astrogildo de Azevedo
Conheci o Professor Fernando Figueira há mais de 40 anos. Bem posto, educado e muito
cordial, recebeu-me em seu gabinete e, em pouco tempo, já éramos velhos amigos.
Pensava ele, muito antes da sofisticação tecnológica do tratamento pré-natal, que a
Pediatria e a Obstetrícia, tanto quanto a saúde da criança e a de sua mãe, eram continuidade
uma da outra, fosse qual fosse a etapa do “milagre reprodutivo” em questão: gestação, parto,
puerpério, aleitamento, imunizações, etc, sem deixar de lado os cuidados gerais do binômio
mãe/filho e, o essencial, parir e ser mãe.
Coerente com suas convicções, o pernambucano Fernando Figueira criou, em sua “cidade
do Recife”, o IMIP (Instituto Materno-Infantil de Pernambuco), uma instituição na qual
obstetras e pediatras transitam livre e diligentemente, fazendo com que o IMIP se tornasse
referência em sua área de abrangência, notabilizando assim a figura do homem simples que
pensava grande e não distinguia pobres e ricos.
É de Fernando Figueira, Professor Emérito da Universidade Federal de Pernambuco e
idealizador do IMIP a frase que transcrevo abaixo, como homenagem ao amigo, médico e
cidadão:
“O Brasil é um país de doentes, sendo as mães e as crianças pobres as maiores vítimas
deste hospital a céu aberto que subsiste nas favelas e nos campos”.
EXPEDIENTE
PROVEDORIA:
Provedor: Walter Jobim Neto
1º Vice-Provedor: Armando Albertani Ribas
2º Vice-Provedor: José Roberto De Nardin
Diretor Secretário: Hélio Santos Fernandes
Primeiro Secretário: Francisco Bianchin
Diretor Tesoureiro: Pio Trevisan
1º Tesoureiro: José Valdir Real de Andrade
Diretor de Engenharia e Manutenção: Hélvio Jobim Filho
Diretora Clínica: Jane Costa
Diretor Técnico: Ronald Bossemeyer
Diretora Executiva: Angela Maria Perin
Assessor Jurídico: Ricardo Reis
Assessor de Comunicação: Claudemir Pereira
Complexo Hospitalar Dr. Astrogildo de Azevedo • Av. Pres. Vargas, 2291 • Santa Maria • RS • Fone PABX: (55) 3220 4444 • Fax: (55) 3220 4421 • www.hcaa.com.br • [email protected]
Os dados mais recentes da Central de Transplantes do Rio Grande do Sul
apontam mais de mil gaúchos necessitando de um transplante de órgãos.
São 17 precisando de um coração, 21 de córnea, 141 de fígado, 80 de
pulmão, 94 de medula óssea e nada menos que 887 precisando de um
rim. E, no ano passado, foram 214 doadores no Estado, para 604
notificações de morte encefálica registradas.
Assim, é fundamental o trabalho realizado pela Comissão IntraHospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes do
Complexo Hospitalar Dr Astrogildo de Azevedo. Na instituição, ano
passado, foram seis doadores encontrados, o que significa,
objetivamente, vidas salvas.
A seguir, em perguntas e respostas, você entende um pouco mais de
como funciona essa sensível atividade, tem números atualizados e
confere quem atua no setor no CHAA, que conta inclusive com
representantes na Organização de Procura de Órgãos 6, um dos braços da
Central de Transplantes. Acompanhe
A Central de Transplantes (CT) organiza, coordena e orienta tudo no
que diz respeito a doação de órgãos no Rio Grande do Sul. Ela regula a
lista de espera de receptores de órgãos. Cada Estado tem sua CT.
Entrada do Bloco Cirúrgico, onde é feita a retirada dos órgãos,
quando for o caso, pela Central de Transplantes
Os nome de receptores e doadores não são revelados. A CT mantém estes
nomes em sigilo, para evitar que famílias enlutadas tentem conhecer os
EQUIPE DA UTI
receptores e seus familiares, preservando o sigilo dos pacientes.
1º passo: identificar pacientes com possível Morte Encefálica (ME) e
confirmar o diagnóstico através de exames clinicos e de imagem.
2º passo: médico plantonista ou assistente informa família sobre o
A OPO é uma organização vinculada à CT. São seis no Rio Grande do
diagnóstico de ME.
Sul. Tem a função de facilitar os processos de doação/captação nos
hospitais, prestando assistência técnica às Comissões Intra-hospitalares
CIHDOTT (Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos
de Doação de Órgãos e Tecidos para Ttransplante (CIHDOTT). Também
para Transplantes)
monitora pacientes em UTIs e emite relatórios semanais. Além disso,
3º passo: entrevista familiar, informando a possibilidade (opção) de doar
realiza campanhas de esclarecimentos e conscientização com a
os órgãos do ente falecido.
comunidade.
Registrar o termo de consentimento ou negativa familiar.
4º passo: informa a Central de Transplantes sobre o caso (compulsório em
casos de ME). Em caso de aceitar doação, interagir com a CT, para
OPO (Organização para Procura de Órgãos) 6 com sede no Hospital
efetivar a retirada de órgãos. Equipe de médicos vem de Porto Alegre de
Bruno Born, em Lajeado, abrange os municipios de Estrela, Lajeado,
avião para realizar a retirada dos órgãos, sempre no Bloco Cirúrgico.
Venancio Aires, Santa Cruz do Sul, Cachoeira do Sul, Santa Maria,
5º passo: entrega do falecido a família.
Alegrete e Uruguaiana. Na sede são duas enfermeiras e um médico que
são os coordenadores. No Complexo Hospitalar Dr Astrogildo de
Azevedo há um enfermeiro e uma médica, que representam o OPO 6.
Com as familias podemos esperar os mais diversos comportamentos,
Realiza monitoramento das UTI'S, treinamentos com equipes e todo
suporte necessário aos setores e famílias, em caso de haver doadores.
2012
2013
2014
Total
CHAA
CHAA
ESTADO
ESTADO
Morte
Encefálica
Doações
Efetivas
Morte
Encefálica
Doações
Efetivas
4
7
10
21
1
1
6
8
500
580
604
1684
198
208
214
620
desde a não aceitação da morte e a negativa familiar e também a
aceitação em doar.
Temos um indice de negativa familiar que gira em torno de 40 a 50% dos
casos.
Rafael Lampert Cauduro - médico coordenador
Luciele Schiefelbain - médica / OPO6
Maurel Vaz- enfermeiro / OPO6
Camila Fachin - médica
Marise Pigatto - enfermeira
Janaina Forgiarini - enfermeira
Maiquel Lopes - enfermeiro
Lislaine Rodrigues - Assistente social
Depois da
Os visitantes terão que se identificar logo na
caminhada,
a para ter...
entrada da Policlínica,
confraternização
Desde os primeiros dias do ano,
o
Complexo Hospitalar Dr Astrogildo de
Azevedo, adota um novo sistema de controle
do acesso às dependências da instituição. A
primeira etapa se dá na entrada à Unidade
principal, através da Policlínica Provedor
Wilson Aita.
Todo o processo foi desenvolvido pelo
Setor de Tecnologia em Informação, com um
software exclusivo e inédito, objeto do estudo
das experiências de outros hospitais, mas
garantindo o respeito às peculiaridades do
próprio CHAA - que, estima-se, tenha a
circulação diária de cerca de 4 mil pessoas,
sem contar os que transitam pela Policlínica.
O objetivo do novo controle de acesso (que
será posteriormente ampliado para todas as
unidades do Complexo) é garantir maior
segurança aos pacientes, colaboradores e
visitantes, inclusive das organizações
terceirizadas que atuam na instituição.
O sistema adota o modelo de “check-in” e
“check-out” e integra uma solução de acesso
para diferentes públicos e locais. A partir do
momento da Internação ou Atendimento
Ambulatorial, o paciente recebe uma pulseira
de identificação, utilizada para registrar o
momento do ingresso
ou alta. O
acompanhante responsável pelo atendimento
também recebe uma pulseira para facilitar seu
acesso.
Acompanhantes, Visitantes e Público em
geral são direcionados à recepção do
complexo, na Policlínica Provedor Wilson
Aita, para cadastro, mediante apresentação de
documento oficial com foto. Aí é emitida a
...acesso à unidade principal do Complexo,
no que seria o “check-in”. E, na...
"credencial" com o local de destino, seja setor
ou leito. No momento da emissão, o visitante
é informado sobre a possibilidade de visita, se
há "vagas" no leito ou setor, ou se há alguma
restrição que não permita sua entrada naquele
momento.
Em seguida, ao acessar o ambiente
hospitalar, é feito o “check-in” para
contabilizar a movimentação do visitante.
Nessa etapa é validada a credencial emitida
na portaria, com a exibição na tela das
informações de identificação, foto, leito, a
fim de evitar que a credencial seja repassada a
alguém não identificado.
Da mesma forma, ao deixar o ambiente
hospitalar o visitante faz o “check-out” de sua
credencial, automaticamente liberando a
vaga para outro acesso. Excepcionalmente,
visitantes das CTIs podem fazer o “check-out
temporário", ingressando novo “check-in”
sem a necessidade de emitir nova credencial,
no decorrer do dia da emissão.
A metodologia de “check-in-check-out”
possibilita aferir o volume de pessoas
circulando diariamente no ambiente
hospitalar, e qual a população flutuante no
momento. Também torna possível verificar o
histórico de visitantes e locais mais
acessados, e a partir dessas informações será
planejada a logística do fluxo das pessoas.
O corpo clínico, dirigentes da instituição e
colaboradores dos terceirizados também
farão o “check-in-check-out”
para
contabilizar sua presença no ambiente, a fim
de, no futuro, instalar zonas de restrição e
controle de pessoas. Este público receberá
...saída, farão “check-out”, também com
auxílio de profissionais da instituição
um cartão com RFID (Sistema de
Identificação
por Proximidade).
Os
Colaboradores funcionários do Complexo
Hospitalar Dr Astrogildo de Azevedo não
fazem o procedimento pois já possuem o
Cartão RFID utilizado para controle de
Ponto.
Na próxima etapa do projeto, chamado
oficialmente de “Controle de Acessos
Físicos”, em diversos locais existirão portas
com sistema on-line de controle, validando o
RFID. O cartão vai liberar a passagem nos
estacionamentos, entradas laterais, portas
entre prédios, etc. Caso não possua cartão ou
o RFID não estiver liberado para o local, de
acordo com seu nível de permissão, não será
possível acessar.
A união dessas medidas de controle em
conjunto com a atuação da equipe de
segurança resulta em maior nível de
segurança para todos que transitam no
complexo hospitalar, sejam eles pacientes,
familiares, acompanhantes, terceirizados,
visitantes em geral, facilitando a identificação dos indivíduos "não credenciados" no
ambiente.
O Setor de Tecnologia em Informação do
Complexo Hospitalar Dr Astrogildo de
Azevedo destaca que existem dois Manuais
de Acreditação Hospitalar, um da ONA
(Organização Nacional de Acreditação) e
outro da JCI (Joint Comission International),
que possuem capítulos dedicados a Gestão de
Segurança em Ambientes Hospitalares.
Isso confirma a importância desse processo
para o setor.
Download

Sem título-1 - Hospital de Caridade Dr. Astrogildo de Azevedo