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Boletim editado pela
Assessoria de Imprensa
da Reitoria
no 38, 02 Set. 2011
USP cria Sistema Assistencial
de Saúde Próprio
Foto: Cecília Bastos
A adesão ao sistema será facultativa aos servidores. Aqueles que
preferirem ser atendidos apenas no Hospital Universitário e demais
serviços de atendimento próprios da Universidade, como ocorre
atualmente, poderão optar por não ingressar no sistema.
“A USP tem um hospital próprio, o HU, mantido com seu próprio orçamento, que irá atender docentes e funcionários
da própria Universidade”, diz o superintendente de Saúde, Marcos Boulos
A
USP já dispõe de um Sistema Assistencial
de Saúde Próprio, que será implementado
pela Coordenadoria de Saúde da Universidade.
A resolução nº 5.964, que trata do tema, foi publicada no Diário Oficial do Estado no dia 10 de
agosto.
De acordo com a resolução, o objetivo é oferecer, aos servidores docentes e técnico-administrativos ativos e aposentados, assistência
médica ambulatorial e hospitalar, com coberturas iguais às previstas no Plano de Referência
e Rol de Procedimentos da Agência Nacional da
Saúde Suplementar (ANS). Poderão ser incluídos como dependentes os cônjuges ou compa-
nheiros e filhos com até 21 anos de idade.
A adesão ao sistema será facultativa aos
servidores. Aqueles que preferirem ser atendidos apenas no Hospital Universitário (HU) e
demais serviços de atendimento próprios da
Universidade, como ocorre atualmente, poderão optar por não ingressar no sistema. Para
isso, deverão enviar requerimento escrito dirigido à Coordenadoria de Saúde. “Aqueles que,
porventura, optarem por não aderir ao plano
não serão prejudicados, pois será mantida a
assistência fornecida hoje”, explica o superintendente de Saúde da Universidade, Marcos
Boulos.
Sistema de Saúde
O superintendente é enfático ao afirmar
que o foco principal do sistema é a melhoria
do atendimento médico voltado aos docentes
e funcionários técnicos e administrativos e que
não são procedentes as críticas de que a saúde na USP está sendo “privatizada”. “A USP
tem um hospital próprio, o HU, mantido com
seu próprio orçamento, que irá atender docentes e funcionários da própria Universidade. O
sistema disciplinará o atendimento, com empresa contratada que irá otimizar e agilizar a
marcação de consultas e exames”, considera.
Boulos informa que o Hospital continuará recebendo investimentos para readequação de
sua infraestrutura física, independentemente
da implantação do sistema de saúde.
Modalidades
Expediente
O Sistema Assistencial de Saúde Próprio da
Universidade será composto por três modalidades assistenciais: básico, especial e nacional.
O plano básico atenderá a todos os beneficiários e dependentes em rede assistencial
básica de âmbito regional, com acomodação
em enfermaria, sendo integralmente custeado
pela Universidade. “A rede básica será ofertada a todos os funcionários da USP e terá como
base as instituições da própria Universidade,
como o HU, o Complexo Hospital das Clínicas
e as UBAS, com rede contratada para complementar a abrangência geográfica”, afirma.
O plano especial estará voltado para o atendimento em rede credenciada complementar
de âmbito regional e acomodação em apartamento. O plano nacional, por sua vez, contará
com rede credenciada complementar em esfera nacional, com acomodação em apartamento. Nessas duas modalidades, os beneficiários
poderão contar também com o atendimento
na rede assistencial básica. O superintendente esclarece que tanto o HU quanto o HC têm
apartamentos que, geralmente, acomodam
mais de um paciente por unidade e os demais
hospitais contratados deverão ter apartamentos individuais.
Para os planos especial e nacional, haverá
custo para os beneficiários, com desconto das
João Grandino Rodas – Reitor
Hélio Nogueira da Cruz – Vice-reitor
Antonio Roque Dechen – Vice-reitor Executivo de Administração
Adnei Melges de Andrade – Vice-reitor Executivo de Rel. Internacionais
Telma Maria Tenório Zorn – Pró-reitora de Graduação
Vahan Agopyan – Pró-reitor de Pós-Graduação
Marco Antônio Zago – Pró-reitor de Pesquisa
Maria Arminda do N. Arruda – Pró-reitora de Cultura e Extensão Universitária
contribuições na folha de pagamento. “Nesses
planos, ocorrerá adesão do optante para complementar o que a própria USP já oferta”, afirma. De acordo com o superintendente, ainda
não é possível estimar o custo do plano para
os servidores, “porque depende de vários fatores individuais, como a faixa etária, por exemplo. Mas, certamente, será mais competitivo do
que os ofertados por operadoras diversas pelo
fato do aporte básico dado pela USP”, avalia.
Implantação
O plano básico será instituído e operacionalizado pela própria Coordenadoria, na modalidade autogestão. Para a operacionalização
dos planos especial e nacional, uma empresa
será contratada.
O sistema será inicialmente implantado para
o atendimento dos servidores alocados nas
Unidades e Órgãos sediados no campus da
Capital e, posteriormente, estendido aos servidores dos demais campi da Universidade.
Segundo Boulos, a previsão é de que o
sistema já esteja pronto para ser implantado
ainda neste semestre. O pregão eletrônico foi
realizado no dia 31 de agosto e já há uma operadora, que está se preparando para iniciar os
trabalhos. “A operadora se responsabilizará
pelo call center e pela contratação da rede assistencial associada”, acrescenta.
Para entender o Sistema
Assistencial de Saúde
• Adesão ao sistema será facultativa
• Para os que não aderirem, não haverá
•
•
•
•
mudanças no atendimento atual
Sistema terá três modalidades
Plano básico será custeado pela
Universidade
Plano especial e nacional terá
custo menor do que o do mercado para o associado
As três modalidades contarão com rede
credenciada complementar
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