Veja RJ Exame Info Contigo! MdeMulher Modaspot Capricho Revistas e sites Assine Loja SAC Grupo Abril Veja SP ACERVO DIGITAL Notícias Assine VEJA Brasil Celebridades Ciência Temas Economia Educação Vídeos e Fotos Esporte Internacional Saúde Blogs e Colunistas Vida Digital Não foi possível carregar o plug-in. 07/11/2013 - 10:19 COMPART ILHAR 70 IMPRIMIR Share 1 Mercado Atento aos passos do Facebook, Twitter estreia na bolsa Empresa estabelece em 26 dólares o valor de cada uma das 70 mi de ações que colocará à venda nesta quinta-feira. E deve levantar 1,82 bi de dólares Rafael Sbarai Foto 3 / 17 AMPLIAR FOTOS Tw itter estreia na bolsa de valores nessa quinta-feira (7/11) - Reuters O Twitter abre nesta quinta-feira um novo capítulo em sua breve e bem-sucedida história, iniciada em março de 2006. A companhia, criada por Evan Williams, Biz Stone e Jack Dorsey, estreia no mercado financeiro com uma oferta pública de ações (IPO, na sigla em inglês) na Bolsa de Nova York. Ao todo, serão oferecidas 70 milhões de ações, cujo valor individual foi fixado em 26 dólares na quarta-feira. A rede deve, portanto, arrecadar 1,82 bilhão de dólares (4,15 bilhões de reais), e elevar seu valor de mercado para 14 bilhões de dólares. Será o maior IPO de uma empresa de tecnologia desde o ingresso do Facebook na bolsa de valores, em maio do ano passado. Leia também: Com IPO, Twitter terá de voar mais alto No Brasil, fundador do Twitter garante: “Facebook não me preocupa” Twitter, 7 anos: 200 milhões de usuários e um grande desafio Para chegar ao mercado de ações, o Twitter adotou uma estratégia diferente daquela usada por outras empresas de tecnologia, ao escolher a tradicional Bolsa de Valores de Nova York, que abriga poucas companhias do setor, como LinkedIn e IBM. É mais comum que empresas do segmento optem pela Nasdaq, responsável por captar papéis das principais companhias da chamada "nova economia", como Facebook e Google. Mas o voo do passarinho azul da Costa Oeste, onde está sediada sua sede, em São Francisco (EUA), para a Leste dos Estados Unidos tem explicação: a sequência de problemas técnicos ocorridos nos últimos meses na Nasdaq, principalmente em maio de 2012, durante a abertura de capital do Facebook. No dia do IPO da rede social, o sistema de negociação dos papéis falhou, fazendo com que ações da empresa fossem vendidas 30 minutos após a abertura do Infográficos As Listas de VEJA Veja SP mercado. Estima-se que as perdas tenham chegado a 500 milhões de dólares. Para não apresentar as mesmas falhas, a Bolsa de Nova York tratou de realizar testes para saber se conseguiria suportar um aumento relevante do volume de pedidos de transações nesta quinta. Comparar o Twitter ao Facebook não é um ato gratuito. A entrada da rede de mensagens na bolsa era aguardada por analistas e ocorre dezoito meses após a abertura de capital de seu concorrente, que teve seu valor de mercado fixado em 104 bilhões de dólares. Para conter o ânimo dos investidores, o microblog tratou de adotar medidas cautelosas. A primeira foi se apoiar em uma lei sancionada no ano passado pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que permite fornecer informações mais detalhadas da oferta pública aos investidores somente às vésperas do seu lançamento na bolsa. Essa estratégia só é valida apenas para companhias que possuem faturamento anual inferior a 1 bilhão de dólares – que é o caso do Twitter. O Facebook, por sua vez, teve de abrir suas informações com certa antecedência. “Assim, a rede revelou suas estimativas, mas também suas fraquezas”, explica Thiago Domenici, vicepresidente e sócio da Confrapar, principal gestora brasileira de fundos de investimento para empresas de tecnologia. Na época, a fragilidade tinha nome e endereço: o universo dos dispositivos móveis, para onde migram milhões e milhões de usuários. À medida que crescia o número de cadastrados nessas plataformas, a receita desacelerava – por uma razão evidente: a falta de publicidade baseada exclusivamente em smartphones e tablets. É verdade que a companhia tratou rapidamente de reagir a esse problema, apresentando novos anúncios dedicados aos dispositivos, mas viu o valor de seus papéis se desvalorizarem paulatinamente. Hoje, a empresa se recuperou e os ganhos com publicidade nesses aparelhos já respondem por metade da renda publicitária do serviço. Entrevista: Desafio do chefão do Twitter no Brasil: fazer a rede voar Entrevista: “Hashtag é a fogueira da era digital”, diz executivo do Twitter Neste quesito, o Twitter não passará pelas mesmas dificuldades. Mais da metade do faturamento de 2013 já provêm desses dispositivos. Seu desafio, agora, é crescer a um ritmo acelerado. Hoje, a rede conta com 230 milhões de usuários ativos, crescimento de 15% em dez meses. Essa solidez parece não preocupar Wall Street, muito menos a SEC, a autoridade reguladora do mercado financeiro nos Estados Unidos. Segundo a diretora do órgão, Mary Jo White, o número de cadastrado desses serviços não pode ser entendido como garantia de lucro. Hoje, estima-se que o microblog tenha faturamento de 583 milhões de dólares, baseado exclusivamente em três fontes: tuítes, contas e hashtags (que indica um tema no microblog) patrocinados. Cada usuário rende, portanto, 2,53 dólares, valor superior ao de seu rival Facebook (1,6 dólares). O cadastrado na rede de até 140 caracteres, portanto, pode ser mais valioso. “O Twitter não precisa ter o tamanho do Facebook para ser relevante”, finaliza Domenici. Empresas de tecnologia que podem estrear na bolsa < 1 2 3 4 Alibaba 5 6 > 1 de 6 Valor estimado: 70 bilhões de dólares O grupo de internet Alibaba é um fenômeno chinês. Criado pelo executivo Jack Ma — um dos homens mais ricos de seu país —, controla a Taobao Marketplace, maior site de comércio eletrônico da China, e o Alibaba.com, principal plataforma de comércio eletrônico entre empresas da Ásia. Recentemente, a companhia comprou metade da participação que o Yahoo detinha do por 7,6 bilhões de dólares e adquiriu 18% do site Weibo, versão chinesa do Twitter, por 585 milhões de dólares. No mês passado, trocou seu CEO sinalizando a intenção de abrir capital. Entenda por que uma empresa decide abrir capital: