v en t o s d o su l
Revista do Grupo de Poetas Livres
Difundindo a Poesia e fazendo amigos.
A N O X III – JU LH O A D EZ EM B R O d e 2011 – N º 37
Distribuição gratuita
www.poetaslivres.com.br
Foto: Maura Soares— Arcos da Praia do Bom Abrigo, Florianópolis, SC , vistos de rua fronteira.
INDICE
Este número 37 é dedicado a licinho campos,
que partiu para a pátria maior em 7 de outubro de 2011.
Editorial...... Oração do Poeta...... –
Hino dos Poetas Livres...... Obras em Destaque...... – Sendas & Ensaios, de Cacildo Silva
Homenagens a Licinho Campos......
Mensagem Sueli Bittencourt a Carlos Piccoli.....
Homenagem a Carlos Piccoli......
Destaque Literário– Sylvia Amélia Carneiro da Cunha.....
Colaborações de Amigos e Associados –Adriana da Silva Moreira.....
Sócios Correspondentes...... De braços abertos... Estamos!......
Aos Poetas Mortos...... –Ubirajara de Magalhães Barbalho
Descobrindo...Jovens Poetas......
Promovendo...Poetas do Grupo...... Biblioteca Maria Vilma Nascimento Campos...... Aconteceu...... Expediente...... -
2
Ser Poeta é...
Ser ousado, cheio de graça, / ser boêmio, ser tunante,/ ver que a beleza esvoaça/
naquela mulher que passa/ com sorriso provocante.
[In: ―...antes que chegue o inverno‖, pág. 63,
António José Barradas Barroso, Portugal]
Todo Poeta é um Fazedor de Sonhos! Neles alicerçados, se “Realiza” e se Deleita!!!
[Maria Vilma Nascimento Campos, fundadora e presidente-perpétuo do GPL]
EDITORIAL
Caros poetamigos,
Procurando sempre aprimorar nosso trabalho, estamos neste número tentando editar a Revista
Ventos do Sul de forma diferenciada na sua formatação.
Os 13 anos da Revista são todos dedicados, inicialmente, à fundadora, Maria Vilma Nascimento
Campos e ao Editor Jorge Luiz Wagner Behr, que desde o primeiro número ―brinca‖, como ele mesmo
disse, em editar os textos e fotos enviadas.
É uma alegria imensa poder contar com o Jorge, sempre.
Outra pessoa carismática que merece um agradecimento especial é Carlos Piccoli. Ele sabe o
porquê agradecermos especialmente.
Claro que a Revista só é feita porque seus associados e amigos estão presentes com seus sonetos,
poemas em prosa e na prosa poética.
Os poetas daqui e d´além-mar cuja distância nos separa e nos une com a poesia, estão presentes
não só nessas páginas como em nossos corações.
Importante entrevista aconteceu em reunião do Grupo, veiculada pelo canal da Justiça e do SBT.
Membros do GPL declamaram, falaram sobre o Grupo. Leia no Aconteceu.
O recebimento da ―Medalha Lauro Junkes de Literatura‖, consolida o GPL como disseminador de
cultura. Leia no Aconteceu.
Duas notas tristes: o falecimento do associado correspondente Ubirajara de Magalhães Barbalho,
natural de Governador Valadares, MG, em página especial nesta RVS.
Licinho Campos, nosso poeta que cantou a sedução e o amor, nos deixou em 7 de outubro de 2011
assim, como partem aqueles que o Pai chama rápido, deixando o GPL triste com a partida, mas a certeza
que, no Plano Celestial, ela estará a encantar os outros poetas com seus poemas sensuais e amoroso.
Também Claudio Piccoli, irmão de Carlos, nosso mais que amigo, também partiu, deixando o irmão
que lhe dedicou muitos anos, consternado.
Que Licinho, Cláudio e Ubirajara tenham a Paz merecida.
Apreciem mais este número da RVS, feita com carinho para todos.
Maura Soares
Presidente
“Pinta os lábios para escrever a tua boca em mim”.
(Nando Reis)
3
ORAÇÃO DO POETA (*)
Dá-me, Senhor, as palavras certas
para que eu possa expressar
o amor pela vida e pela humanidade.
Dá-me inspiração para mostrar
que somos todos irmãos.
Aponta-me, Senhor, o caminho
da compreensão do mundo.
Permite-me apresentar as belezas da vida,
as dores do mundo, as injustiças sociais
e exprimir o que me vai na alma.
Autoriza-me a falar as verdades do coração.
Abençoa, Senhor, minhas palavras
para que possam atingir
aqueles que amam a vida e a Arte.
Faz com que todos sintam,
por meu intermédio,
que só o Amor maior
pode revolucionar o mundo
e que esta revolução de Paz
venha por meio da Poesia.
ZEULA SOARES
(julho de 2009)
(*) Autoria de Zeula Soares, do GPL. Instituída
através da Portaria 02/2009, assinada
pela vice-presidente Heralda Victor,
em 7 de agosto de 2009
4
HINO DOS POETAS LIVRES (*)
A E7
/. Faz bem sonhar
A
Poetar é bom
F#m E A
No G P L tenho união, amor e paz. /. (estribilho)
C#7 F#m
Com a rima penso a vida
EA
Com o metro ajudo a fala
F#m Bm
Nos versos livres meu coração
EA
Vai ao teu e diz assim:
DA
Poetas Livres, meu grupo amado
F#m Bm
Que me transporta e me aconchega
EA
Com ternura noite e dia.
F#m Bm
Nas linhas do “Ventos do Sul”
EA
Meus escritos dizem paz
Bm E A
Voando em rumo do saber que o amor traz.
Bm E A
Dizendo ao mundo a oração da poesia.
(*) Hino Oficial do Grupo, letra e música de
José Cacildo Silva. Instituído por Portaria n.3/2009,
de 4 de setembro de 2009, assinada pela
vice-presidente Heralda Victor.
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OBRAS EM DESTAQUE
CACILDO SILVA
AS OBRAS DE CACILDO
SENDAS & ENSAIOS (2011)
Em 1998, no ano em que o GPL foi fundado, Cacildo Silva brindou-nos com Janela e Solidão – Ode à Poesia,
em cuja apresentação a escritora Zoraida Guimarães diz “Ser poeta é penetrar profundamente a essência
das coisas, procurando extrair delas a beleza e um raio de luz”. “Cacildo, além de grande poeta é também
músico, professor, filósofo e místico. É um profundo desvelador das belezas ocultas sob os véus das
aparências.”
Abel Pereira na mesma obra assina o prefácio e fala não só do amigo Cacildo, mas ressalta o talento deste
nosso confrade, dizendo que “Cacildo penetra no “consciente-inconsciente” do ato da fé, quando rejeita a
Solidão ao abrir uma Janela para deslumbrar-se com a vastidão do Mundo Maior no caminho do Bem, do
Amor, seguindo em direção a Deus na Infinidade”.
No ano 2000 em Poetizando as pedras da estrada, Cacildo conta a história do Zé, aquele menino que
nasceu em Santo Amaro da Imperatriz e ao contar a história do menino, narrou a História não só dele, mas
da família, da cidade natal, de amigos, de figuras interessantes. Todo ele escrito em sextilhas ―a la cordel‖,
como diz Abel Pereira nos seus Comentários. O saudoso ex-presidente da Academia Catarinense de Letras,
Paschoal Apóstolo Pítsica, diz “Só quem é iluminado pelos deuses do Olimpo, que lhe asseguram forças e
inspirações”, pode fazer uma obra desta natureza, num esforço hercúleo sem sair da métrica e da rima, num
só poema!
Depois Cacildo ficou gestando Alma e Angelitude e em 2008 a obra veio a lume. Primando pela excelência
de sonetos – forma fácil para quem sabe como fazer e ele os faz com propriedade – o nosso confrade nos
brinda com verdadeiras pérolas, algumas já publicadas nesta Revista. Com apresentação de Artemio Zanon,
a obra mereceu análise citando todos os sonetos e comentando o fazer literário de Cacildo. Diz Cacildo no
soneto Prólogo: (...) “Amai os versos como quem abraça /um ente muito amado e que com zelo,/embora
alheio, anseia por desvelo./Feliz de quem a um ser, em vida, faça/”.
E agora, em 11 de novembro de 2011, data considerada mística para muitas pessoas, Cacildo brinda-nos
com Sendas & Ensaios- Missivas Mnemônicas Aos, Ao, À, Às. Primeiro o autor fez uma ode à poesia; depois
poetizou o seu caminho sobre as pedras da sua vida; com as netas alegrando sua existência gerou a alma,
a candura, a angelitude e, então, nosso filósofo nos apresenta ensaios filosóficos, perguntas, reflexões,
angústias. A apresentação do prof. Nereu do Vale Pereira diz ―É uma obra literária de grande densidade de
ideias, inquietações, contos, poesias, indagações e, questionadora. (...)Trata-se de uma obra para um
repensar a história, a filosofia e a vivência do pensar. Debruça-se sobre uma espiritualidade cristã, porém,
contudo sem deixar de registrar as equivocadas interpretações evangélicas provocadoras de, segundo o
autor, desencontros com a pregação do Messias, o Cristo Redentor.”
A Revista Ventos do Sul destaca um pequeno trecho: ―Inferno e céu não se caracterizam por “lugar”, e sim
por “condição”. Na verdade o ajudar outra pessoa é um ato de humildade e não de poder. Ninguém bota
ninguém no inferno ou no céu, isso é prerrogativa de cada um, é questão de fé e conversão. Cada um vive a
resposta do que fez de si mesmo. Com amor ou com ódio e seus derivados. O Amor funciona pela lei
“bumerangue”, vai e volta ao seu “dono”. A raiva, o desamor, a maldade também, ricocheteia e volta. Quem
faz, faz para si. Jesus falou “a tua fé te salvou”, ele não disse que salvou ninguém. (...) Cristo é a presença
de Deus no ser. É a vida. É a chama consciente. Livra-te das tentações, não acredita em falsos profetas que
só acumulam dinheiro, mas, continuam profanos.”(pág.174)
José Cacildo Silva nasceu em Santo Amaro da Imperatriz. É um dos primeiros poetas que se integrou ao
Grupo e tem sido fiel desde então. Fiel, como Deus. E Ele não erra, pois ao colocar Cacildo no caminho do
Grupo de Poetas Livres, poetizou-o com as pedras preciosas de sua poesia.
Maura Soares
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HOMENAGEM
ESPECIAL – I
LICINHO CAMPOS
Foto batida por Maura, pelo celular, em 29 de setembro de 2011, durante reunião do GPL.
LICINHO I
Na quinta-feira, dia 06 participei da reunião do GPL e por incrível coincidência (por não ter
uma poesia para apresentar), me propus a falar um pouco sobre a Vida e a Morte.
Nessa reunião, com a ausência de Licinho, já se sentia a falta do poeta inflamado, ousado e
de gestos arrebatadores, cujas poesias ardentes e românticas, eram sempre esperadas, pela sua
eloqüência e rimas inteligentes, cuja ovação era inevitável.
Triste, incrédulo, decepcionado, aborrecido, surpreso, entre outros sentimentos, foi o que
senti ao receber da Presidente do GPL, Maura Soares, a notícia do falecimento do nosso poeta e
amigo Licinho, na sexta-feira, dia 07 de outubro/2011.
Morre um poeta, mas não morrem suas palavras.
A sua memória há de ficar retratada na moldura das poesias que fez e na simplicidade de
seu jeito de ser.
Fui ao velório. Seu corpo estava sendo velado no salão da Escola de Samba Unidos da
Coloninha - não parecia que o poeta estava morto.
Cercado pelos acessórios fúnebres e com as bandeiras da Escola de Samba Unidos da
Coloninha e do Figueirense Futebol Clube dobradas sobre o caixão, Licinho estava simplesmente
adormecido. Seu semblante sereno, refletia a calma e simplicidade de sempre.
Voltei para casa consternado e, de certa forma, inconformado, mas pensei: o poeta não
morreu.
Mudou-se para um andar superior de luz, onde somente os bons espíritos permanecem.
Que permaneça em paz na sua eternidade, caro amigo e poeta Licinho.
Alcides Calazans
08.10.11
LICINHO II
Adelício Manoel Campos, Licinho para todos seus amigos, parentes, pessoas da comunidade as
quais ele atendeu no balcão das lojas de material de construção que trabalhou até a aposentadoria, era uma
figura-chave no Grupo de Poetas Livres. Membro de sua diretoria, cumpridor dos deveres, era um dos
primeiros a chegar e dos últimos a sair. Ficava triste quando as reuniões eram suspensas.
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Licinho nasceu em Florianópolis em 04 de setembro de 1952. Veio para o GPL em 26 de abril de
2002, recebendo o número 204 em sua ficha cadastral.
Dizer somente isto não basta. Licinho era, posso dizer sem errar, uma figura doce, compenetrada.
Nos seus primeiros tempos do Grupo seus poemas eram declamados com o poeta contido, quase sem
gestos, meio que amarrado. Insistia com ele para que se soltasse, abrisse seus braços, soltasse sua voz,
como o poeta Alzemiro faz quando declama. Em pouco tempo o Poeta deu vazão ao seu sentimento e suas
declamações ganharam vida.
No ano seguinte à sua entrada iniciou a trajetória de 1º. Colocado em Assiduidade recebendo
Medalha (12.12.2003) e não parou mais. Vejamos: Troféu em argila com a figura de um poeta, mandado
confeccionar especialmente para o ano de 2004; Troféu em Madeira pela artista plástica Leuzi Soares, em
2005; Troféu Garapuvu (8.12.2006); Troféu Garapuvu em 14.12.2007; Troféu Garapuvu em 13.12.2008; Placa
de Prata Fidelidade ao Grupo(11.12.2009). Em 9.12.2010 recebeu a Medalha do Poeta ―Maria Vilma Campos‖.
Neste ano não recebeu o 1º.lugar. Participações, com Certificado, em recitais, feiras e outros eventos:
Encontros com a Poesia, projeto do Grupo Armação-parceria GPL, com o espetáculo ―A utilidade da
utopia‖,projeto de Alzemiro L.Vieira(26.8.2005);Semana do Bibliotecário (6.3.2006); Feira de Rua do
Livro(12.5.2006); 1ª. Feira do Livro do SENAC 7 a 10.8.2006; 50 Anos da Biblioteca Barreiros
Filho(29.9.2006); Semana Nacional do Livro e da Biblioteca, na Biblioteca do Estado com o espetáculo
―Balada dos Já-com-Terra‖, de Julio de Queiroz, direção de Zeula Soares; 51 Anos da Biblioteca Barreiros
Filho (14.9.2007); 2ª.apresentação de ―A utilidade da Utopia‖, na Biblioteca Barreiros Filho(25.9.2007);
1ª.Feira Catarinense do Livro e VII Feira de Rua do Livro de Florianópolis(9.5.2008); Performance Poética do
Projeto ―O escritor e sua obra‖,do GPL, em comemoração aos 10 anos do Grupo(18.7.2008); 11º.aniversário
do GPL,Recital (17.4.2009); Recital Poético-Celebração inauguração das Placas Sala Manoel Jover Teles,
Biblioteca Maria Vilma Campos(9.10.2009);Feira do Livro Largo da Alfândega(28.5.2010); ―São João do
Continente 2010‖,pela Sec.Regional do Continente(20.6.2010);Recital Litero-Musical com o Coral ItaloBrasileiro(24.6.2010); 54 Anos da Biblioteca Barreiros Filho(9.09.2010); Lançamento 6ª.Antologia do
GPL(21.10.2010);Membro
da
Comissão
do
6º.
Concurso
―Liberte-se...nas
Asas
da
Poesia‖(28.10.2010);25ª.Feira do Livro (11.11.2010); 1º.Sarau Litero-Musical da Câmara de Vereadores de
Florianópolis,com o compositor Ricardo Boppré e familia(25.5.2011);Membro da Comissão do 6º.Concurso
On-line ―A casa caiu‖(1º a 31 de maio de 2011);Membro da Comissão do 1º.Concurso ―Liberte-se...nas Asas
da Poesia‖,Penitenciária de Florianópolis(6.6.2011); Membro da Comissão do 7º. Concurso ―Liberte-se...nas
Asas da Poesia‖, Presídio Regional de Tijucas (13.6.2011); Sarau Litero-Musical em comemoração aos 50
anos do Banco BRDE(30.6.2011).
Neste ano de 2011 o nosso poeta será imortalizado no prêmio que leva seu nome ―Prêmio Licinho
Campos de Poesias de Amor‖. O prêmio a partir de 2012 será veiculado na internet para atrair os
internautas que escrevem sobre o amor, ponto inicial e final de todos os seus poemas.
Licinho cantava o amor, a paixão. Seus poemas eram impregnados de sensualidade, mas ao
declamar dizia-os com suavidade com seus gestos cadenciados que encantava a todos e ao final de cada
declamação sempre um ―hummmm‖ corria pela platéia.
Licinho teve uma página própria em entrevista à Revista Ventos do Sul.
E assim a Alma do Poeta se apresenta em ―Embevecimento‖ do qual retiramos: “...o rubro vinho em
teus lábios/ me deixa perdido/ doce perto/ longe amargo/ embriagando desejos”.
Licinho não deixou obra publicada, mas seus poemas andam por aí, nos vidros dos coletivos da
Capital, nos jornais, nas páginas das Revistas Ventos do Sul e nas Antologias e, também em nossos
corações. Na página dos membros do GPL, seu poema Embevecimento.
Meus sentimentos, meu caro Poeta, que sabes, serão eternos!
Profa.Maura Soares-presidente
PARA O LICINHO III
Amigo, partiste para o outro lado da vida tão de repente, que nós não tivemos tempo de te dizer adeus.
Tenho certeza que estás muito bem, colhendo os frutos que plantaste aqui na terra.
Amigo, quando cheguei ao encontro com nossos amigos entrei, olhei para todos os cantos da sala, e lá
estavam todos os nossos amigos com um lindo sorriso, mas tu não estavas, senti um grande vazio no meu
coração...
Amigo, sinto saudades de ti, dos teus abraços tão perfumados, do carinho com que me entregavas os
recibos quando eu pagava as mensalidades, enfim, de todos os tempos que nos encontramos.
Foi muito bom conviver contigo.
A pessoa tão digna que foste aqui na terra em toda a tua vida.
Amigo, sei que estás muito bem acompanhado por Deus.
Amigo, agradeço a Deus pelos bons momentos que passamos juntos, que foram tão especiais; vou guardar
todos no meu coração por toda a minha vida.
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A tua imagem, o teu sorriso, o brilho dos teus olhos e o teu carinho que tinhas por nós.
Amigo,onde estiveres, aproveita bem das maravilhas que plantaste aqui na terra.
Adeus,Amigo.
Doralice Rosa de Souza Silva
LICINHO IV
O poeta e o ator! (*)
O Licinho Campos está vivo,
essa é a alegria que se tem!
Continua vivo, entre nós,
em nossos corações,
e também nos vídeos de
Naza Poeta Holístico, do GPL,
inseridos na internet,
mais precisamente, no Youtube,
nas poesias e músicas
―Mulher‖ e ―Bons tempos!‖
Como ―Adelicio Manoel Campos‖
foi um homem bonito, de cor negra,
dotado de uma inteligência rara
e de uma perspicácia incomum;
era distinto, tranqüilo, desprendido,
responsável, discreto e muito inspirado.
Por essa razão foi muito admirado
pois soube muito bem desempenhar
seu papel de poeta e de ator
e soube cumprir, igualmente,
a sagrada missão de transmitir confiança
e amor aos amigos e colegas.
Agora, o Licinho está numa outra
dimensão da vida que é a dimensão
que deixou de ser carnal para tornar-se
espiritual mas, aonde quer que ele esteja,
nesse momento, continua vivenciando
e transmitindo toda a harmonia e felicidade
que aqui, neste plano da Existência,
ele soube muito bem transmitir.
(*)―Adelicio Manoel Campos‖, o poeta e o ator Licinho Campos,
faleceu em 7 de outubro do corrente, aos 59 anos, e era
também, além de poeta e ator, o 2º Tesoureiro dessa instituição.
Naza Poeta Holístico
(Norberto Nazareno Borges Fortes)
LICINHO V
Mensagem:
Querido e saudoso amigo, partiste tão prematuramente, tão de repente foste para a morada de DEUS. Caro
amigo, onde estás, recebe meu abraço saudoso desta amiga e colega de poesia que ficou em choque ao ler
sobre teu passamento. Minhas ideias se confundiram, se misturaram, eu não queria acreditar. Partiste da
vida e nossos corações; teus poemas, teu jeito singelo de ser,tua grandeza de existir,tua amizade,teu
carinho para com as pessoas,serão para sempre lembrados,meu abraço,levado pelo vento,além
firmamento.Saudade,muita saudade amigo LICINHO DE CAMPOS,teu nome é um acorde de música cantada
no paraíso e na eternidade,
Marinês Potóskêi, Paraná
Correspondente do GPL
9
HOMENAGEM ESPECIAL - II
CARLOS PICCOLI
MEUS PÊSAMES, PÍCCOLI!
MAS CLÁUDIO ESTÁ MUITO BEM, ELE É ABENÇOADO
E ESTÁ NO REINO DE DEUS!
PARTIU FELIZ POR TER VIVIDO SEMPRE CERCADO DE TODO O CARINHO
E ATENÇÃO DE VOCÊS.
CONFORTA-NOS AS SÁBIAS PALAVRAS DE VICTOR HUGO:
“A MORTE NÃO É O FIM DE TUDO.
ELA NÃO É SENÃO O FIM DE UMA COISA E O COMEÇO DE OUTRA”.
“NA MORTE O HOMEM ACABA E A ALMA COMEÇA”.
“APÓS A MORTE FICAMOS INVISÍVEIS, NÃO AUSENTES”.
QUE JESUS ABENÇOE VOCÊS E TODOS NÓS!
Sueli
[Mensagem de Sueli Rodrigues Bittencourt a Carlos Piccoli,
sobre o passamento de seu irmão Cláudio.
Carlos cuidou muitos anos, com muito zelo, de seu amado irmão,
falecido em agosto de 2011, em Florianópolis,SC]
10
HOMENAGEM ESPECIAL
CARLOS PICCOLI
Capa do Jornal Noticias do Dia, região de Tijucas,SC, ano 6, n.1739, 8 e 9 de outubro de 2011.
Matéria assinada por Ana Maria Veiga, com o título ―Plantação de remédio em Tijucas‖
Esta página há muito deveria ter sido escrita, pela necessidade que o GPL tem em agradecer todo o
carinho, toda a atenção que tem deste poeta. Carlos chegou ao Grupo em 08 de novembro de 2002,
assinando o cadastro número 223. Carlos, idealista, amigo dos amigos, cedo granjeou a amizade e o
carinho de todos. A ele devemos a edição das RVS.
Mas não é somente por isto que o homenageamos. Carlos assumiu a missão de Jesus: amparar os
necessitados e o mais necessitado em sua família, seu irmão Cláudio, a ele se dedicou de corpo e alma,
abdicando da vida familiar com casamento e filhos. Para ele Cláudio, além de irmão, é o filho de vidas
passadas que veio pra ser abrigado, acarinhado.
E assim Carlos manteve sua vida, entre seu trabalho no serviço público e seu sítio onde possui
plantação de nogueira-da-Índia que a indústria farmacêutica recolhe. Foi capa do Jornal Notícias do Dia da
Região do Vale do Rio Tijucas e Costa Esmeralda, com o título Plantação de Remédio,edição n. 1739, ano 6,
8 e 9 de outubro de 2011.
Sem televisão, pelas ondas do rádio sabe das novidades e muita, muita leitura o que o faz detentor
de um saber invejável.
Chamo-o carinhosamente de ―coronel‖, pois certa noite ele chegou à reunião do Grupo com um
chapéu de couro, tipo Indiana Jones e o apelidei e ele sempre sorri quando o trato assim.
Como observador da natureza, cuidando de sua plantação, meditando sobre a vida aqui e além,
Carlos tem muito a nos oferecer pelo conhecimento no trato com pessoas com necessidades especiais.
Eis que o Destino resolveu aliviar a carga de Carlos levando seu amado irmão Claudio em agosto de
2011. Claudio, o ―menino‖ acarinhado, apesar de preocupações de seu irmão, deixa uma lacuna em sua
vida, mas a certeza do dever cumprido. Carlos tem na companheira Carmem também um ser que o auxiliou
no trato e no carinho do amado irmão.
Para ilustrar esta página, o poema ―O Excepcional‖ dedicado aos excepcionais, pois “estes seres
luminosos são espelhos nossos, que se ofereceram amorosamente para nos ensinar”, como cita Carlos na
página do poema.
O EXCEPCIONAL
Já ouvi os chamarem de louquinhos;
Já ouvi os chamarem de santinhos;
Já vi tratarem-nos como animais;
Já vi tratarem-nos como especiais.
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Quem dá mais?
Deus sabe quem eles são;
Deus sabe quanto valem.
A humanidade julga com distinção,
Poucos ainda deles algo sabem.
Vamos conhecer nosso irmão?...
Quão difícil compreender
Como vivem nossos irmãos.
Só em transportar-se, para entender
A árdua caminhada e sua missão.
Estendamos as mãos...
Fazem parte do nosso Universo,
Convivem em família e lar,
Mesmo vivendo dispersos,
Precisam carinho, compreensão...compartilhar...
Ao excepcional dando as mãos,
Estaremos com o Criador em conexão.
[In: Um novo olhar, pág. 68]
DESTAQUE LITERÁRIO
SYLVIA AMÉLIA CARNEIRO DA CUNHA
(Silviamélia)
Nesta Revista além de louvar os amigos que partiram, gosto também de fazer homenagens quando as pessoas
ainda se encontram “neste vale de lágrimas”, pois como diz a canção “quem quiser fazer por mim que faça agora/
depois que eu me chamar saudade/ não preciso de vaidade / quero preces e nada mais”.
Seguindo esta máxima, novamente faço homenagem como Destaque Literário das letras catarinenses à minha
professora de Estenografia, no Curso de Secretariado que fiz no Colégio Catarinense, numa bolsa de estudos paga
pela Cotesc (depois Telesc, depois.. depois...) sistema de telefonia do Estado de Santa Catarina que encampou no
final dos anos 60 a Cia.Telefônica Catarinense, da família Ganzo e já passou de mão em mão.
No Catarinense foi meu primeiro contato com esta inteligente mulher. Depois tive a honra de ter trabalhado com ela
no Conselho Estadual de Cultura, durante oito anos. Sylvia Amélia era um dos membros. Seu carinho para comigo
não dá para descrever em poucas linhas. Por força de mudança de governo, tive que assumir a supervisão
educacional de uma escola estadual e dei adeus ao CEC, aquele CEC que promovia eventos, incentivava a criação
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de Conselhos Municipais, editava uma revista anual com todas as festas tradicionais, comemorações de padroeiros
dos municípios, dava parecer sobre o patrimônio histórico, sobre edição de livros a ser pagos pelo poder público
(agora há o projeto “Cem cópias Sem custo” que auxilia e muito as pessoas que não tem poder aquisitivo para
publicação de seus livros), enfim era o Conselho que eu idealizava, mas os governos mudam, as pessoas que
assumem possuem outras direções na área da cultura.
A foto que estampa esta homenagem é da capa de seu livro “Poemas do meu caminho”,por ela autografado com
seu carinho peculiar.
Mas a vida passa, o tempo corrói a memória, apaga as dores, sublima as frustrações.
Sylvia Amélia nasceu a 03 de novembro de 1914, no Rio de Janeiro, mas sua família tinha profundas raízes em
Santa Catarina. Neta do Governador Gustavo Richard que ponteou seu governo com grandes realizações.
Advogada, ajudou a poetisa e minha patrona na Academia Desterrense de Letras, Maura de Senna Pereira, em seu
processo de desquite.
Sobre seus poemas,recolho as considerações: do poeta Olegário Mariano, “Sua poesia lembra uma cigarra a cantar
forte e bonito”; da Condessa Pereira Carneiro, ex-diretora do Jornal do Brasil, “A sua poesia tem arte, ritmo, beleza
e sentimento”.
Falando de poetisa sem ilustrar, seria inconsequência de minha parte. Vejamos um poema de seu livro “Poemas do
meu caminho”.
CORAÇÃO CANSADO
Bate forte coração cansado,
sob o peso de tantas ilusões,
por belos sonhos embalados
ao som de velhas canções.
Bate pelas esperanças malogradas,
as amarguras que teimam em voltar.
Bate enfim para lembrar
de alguém o derradeiro afago
que, num passe de mago,
te fez um dia (segredo?)
fortemente pulsar!
(Fpolis, 1990) ,pág. 77
Um beijo, querida professora.
Maura
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COLABORAÇÕES DE SÓCIOS E AMIGOS
Neste número da RVS continuamos com as Colaborações de Amigos e Associados. Aqui
estampamos texto de Adriana da Silva Moreira que participa vez ou outra da página dos nossos amigos
poetas. Sensitiva, Adriana reflete sobre o vício e as tristezas advindas deste problema.
REFLEXÃO
O VÍCIO
E de repente a pessoa se vê refém dos seus desejos, entrega-se a eles e se torna dependente dos
mesmos.
São sensações diversas; tudo sempre dependerá da vontade que gera irracionalidade; segue apenas
os passos dos desejos, executa com proeza que enfrenta a todos e a tudo, sem se subestimar à força do
inimigo, envolvido por ele, segue, apenas segue...
Ah...tem choro de alegria, soluços de tristeza, como aqueles que também, calados, preferem sufocar
os gritos.
É força avassaladora que cega, instiga, pode-se sentir o gosto, o cheiro, mesmo se estiver sem
qualquer vestígio delas...
Dominado pelos pensamentos, se entrega. Alguém chora, lamenta, torce, ora, num lar
desestruturado pelo intruso mal que intencionado, se instala.
O Vício.
Alguns lutam contra; outros se entregam e muitos sofrem.
Ter Fé, desistir jamais, todos temos contas a acertar. O Destino apenas se encarrega de cumprir sua
parte, nenhuma lágrima ou dor será em vão.
Aprender, respeitar, não significa calar, não sofrer, desistir de lutar e sim agarrarmo-nos às nossas
forças, buscarmos a fé, crer e ter certeza que Deus está conosco.
Perseverança não é fácil; é um exercício diário de se auto-vigiar, policiar pensamentos, desviar
sentimentos, já é um grande começo.
Quando a casa estiver caindo, proteja-se; quando ela estiver no chão, reconstrua. Os alicerces serão
mais fortes, pois a cada tijolo, uma vivência ou sobrevivência.
Agradecer a Vida por ela te dar a Vida.
Amansar o coração, acreditar no melhor, fazer sua parte, tratar bem seus irmãos de caminhada, pois
todos nós estamos de passagem.
O único que será sempre eterno é Deus, no qual deveremos sempre confiar, esperar, orar e
agradecer.
Somos filhos de um Grande e Generoso Pai, cada qual com suas alegrias e dores, mas caminhando,
se conhecendo e, nas dificuldades, unirmo-nos para, de pé, reconhecer a força que temos.
Adriana da Silva Moreira
(Adry)
14
SÓCIOS CORRESPONDENTES
SOU POEMA
Quando as esperanças me surgem, docemente,
como estrelas formando um diadema
numa roda que gira, eternamente,
sou poema..
Sou poema repleto de versos de querer,
versos lindos com rima rebuscada,
sonhos que nascem ao adormecer,
completas ilusões que são dilema
porque, sendo tudo, acabam por ser nada.
Sou poema
sem saber se sigo o rumo certo,
um poema sem estrada para andar,
poema que soletra o verbo amar,
que olha de frente, coração aberto
a toda a beleza que o olhar alcança,
que procura o amor, que não se cansa
de seguir, na vida, com a verdade por tema.
Sou poema
amigo do amigo sem qualquer reserva,
quer viva na ramada da árvore imponente,
quer siga, rasteiro, como humilde erva,
que se rebela ignorado pelo sistema
que o tolhe, o manieta, o desespera,
e tem, como guia, uma quimera.
Sou poema
nascido em frágil teia,
sem saber porquê,
poema que se folheia...
...se folheia...
mas ninguém lê!...
ANTÓNIO JOSÉ BARRADAS BARROSO
[In:...antes que chegue o inverno, pág.50-51]
NO ARRASTÃO DA VIDA
Na santa madrugada
de um dia qualquer,
- que importa a data... o tempo... a hora...
ela se fez mulher de um homem só.
Viveu intensamente cada minuto... cada instante...
de uma noite que se fez senhora
de seu destino de eterna sonhadora.
Depois o vazio... o tédio... o desencanto.
A vida que foi levando, no arrastão,
doces lembranças de um passado que vai longe.
Tantos anos percorridos lado a lado,
eis a mais dura das realidades:
melhor viver eternamente só
que conviver com a solidão a dois.
ARITA DAMASCENO PETTENÁ, Campinas,SP
[In: Entre quatro paredes, pág.106]
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NAMORO DE DOMINGO
Sentamos à beira do lago
sentimos da brisa o afago.
Lagoa chamada Ingleses
no calor dos últimos meses
o sol abençoando a todos
transformando os dias em fogo
com raios fulminantes de calor
transformando paixão em amor
o vento que sopra forte
os cabelos de minha consorte
por ordem da natureza
mulher de rara beleza
os barcos por conta da vela
tal qual meus beijos por ela
deslizam suaves ao vento
apreciando a paisagem
deito a cabeça em seu colo
adormeço de felicidade.
ARNALDO GOLINO
6.11.2011,22h.
Belo Horizonte, MG
TARDE DEMAIS
Eu tive esta noite uma surpresa:
Entre papeis dispersos sobre a mesa
Nosso retrato acabo de encontrar,
Retrato que escondi pra te olvidar...
Teu rosto se ilumina de pureza
Que docemente flui do teu olhar.
Colado ao teu, no meu surge a beleza,
Como se Deus de nós fizesse um par.
Tanto te amei, te amei tão loucamente,
Que desse amor fez Ele a semente
De uma saudade infinda, uma ferida
Eterna. Não se ama impunemente.
E eu, eu, meu amor, infelizmente,
Cheguei tarde demais na tua vida.
LEATRICE MOELLMANN
[In:Sedução, pág.172]
ORAÇÃO
Senhor,
Se subo a montanha, vejo Sua força.
Se ando nas matas, sinto Seu perfume.
Se navego pelos mares, sinto Sua presença.
Se olho o firmamento, vejo Sua grandeza.
Se ando nas ruas, vejo Sua imagem.
Se estou no campo, ouço Sua voz.
Senhor,
Nas plantas, nos pássaros, nos animais,
Vejo Sua mão.
No Ser Humano, vejo o seu amor!
LUCY GOLINO
Belo Horizonte, MG
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SOZINHANÇAS Nº 2
Minha alma ganindo choros
e a lua que não aparece!
Para os caninos queixumes
nem a lua condescende.
O corpo e os dados são poucos
para toldar essa mágoa,
saudades não sei de quê:
de alguma infância perdida,
de algum beijo não dado,
de algum afago esquecido,
num gesto que não foi feito.
Minha dor é tão só minha
que nem a lua aparece.
JULIO DE QUEIROZ
[In: Breve Aro – Poemas, pág.48]
O ESTUDO
O estudo desenvolve a capacidade
E também a Inteligência.
Nos dá nova mentalidade,
Desde que estudemos com persistência.
O estudo evolui
O ser fisicamente
E também instrui
Para viver moralmente.
O bom estudante
Não deixa a lição sem fazer.
Para ele o estudo é mais importante,
Que qualquer outro prazer.
Um livro sempre aberto
Pronto pra se ler.
É um caminho certo
Que espera por você.
Quando tiver oportunidade
Nunca deixe de estudar.
Seja no campo ou na cidade,
Um dia você vai precisar.
Hoje com as tecnologias
Podemos em qualquer momento
Começar a estudar
E obter novos conhecimentos.
JANETE VEIGA
Itaiópolis, SC
BONS TEMPOS
Os tempos de Rui, Deodoro,
Patrocínio e outros, eram outros,
quando um fio de barba valia por uma assinatura,
e os que não a usavam
não tinham a cara tão limpa...
Quanta vergonha perdida no tempo;
tempos idos, extintos luzimentos
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da saudosa monarquia,
tempos conservados,
mantidos de poetas livres,
como estes do nosso
grupo –amigos.
NÉLSON CARNEIRO
São José do Rio Preto, SP
QUISERA VOAR
Quisera voar...
Arremessar asas e levitar.
E,além, no silêncio,paz plena acatar.
Quisera voar...
Arremessar prateadas partículas, florescer
No encanto de existir.
Florescer primaveras, tulipas.
Amarelos heliantos.
Abolir tormentos, deixá-los ao vento, sorrir.
Quisera voar...
E, no supremo êxtase da felicidade,
Me amparar.
MARIA DO CARMO TRIDAPALLI FACCHINI
[In: Prelúdio poético pág.103]
TARDE NO CAMPO
Na hora mais poética do dia,
Em que a natureza toda enlourece,
Contemplá-la é respirar poesia.
O Sol semovente da tarde incendeia
As águas do riozinho que desce,
Placidamente para a aldeia.
Faz frio. Sopra um álgido vento,
Ondulando os louros trigais.
É grande o encantamento!
Dois jovens caminham na messe
Pela tarde, já nas horas finais.
E tudo neles nos enternece.
Caminham devagar, sem pressa.
Parecem tão enamorados.
Que comovente cena, essa!
Quando o sino, no campanário, soa,
Anunciando a Ave-Maria,
Sentimos que alguém nos abençoa.
Fica no ar, suave melodia,
Trazendo uma paz tão boa
Que afasta toda a melancolia
Com a proximidade da noite,
Sobrevêm certezas de pura fantasia
Prenunciando uma serena noite.
ILSE MARIA PAULINO GOMES
Canelinha, SC
PRECE DO AGRICULTOR
Deus, mande chuva por favor
Para que eu possa plantar
Para que o campo se cubra de flor
E a nascente volte a jorrar
Projeta a mim, pequeno agricultor
Que vivo derramando meu suor
Para alimentar o povo da cidade
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Livre-me da traça no tomateiro
Da mosca branca, do bicudo no algodoeiro
Ajude-me, por caridade.
Livre-me de políticos baratos
Que esquecem dos agricultores
Me proteja dos juros altos
E também dos atravessadores
Proteja minhas crianças
Porque elas são a esperança
De uma nação igualitária
Me dê um financiamento
Que eu garanto o alimento
Da nossa classe operária.
JOÃO BIRICO FILHO
[In:Entre Flores e Espinhos, pág.44]
MONÓLOGO
O mundo se veste de mil cores
... os sonhos se envolvem
de ansiedades e de quimeras
na busca do seu próprio fascínio.
Ternura, muita ternura
Numa sensação esmagadora
De imaginar
Sonhar, e até esquecer.
Amor...
Sim, muito amor
A expressar-se.
Monólogo
De um coração que pulsa
E se dilata.
Mensagem muda
A transmitir afeto.
Um pedacinho colorido
De vida a fazer vida.
Saudade incerta
do que não virá.
Simbolismo de primavera
A ver flores
No mundo irreal
Dos teus sonhos.
ELOAH WESTPHALEN NASCHENWENG
[In: Fragmentos, pág. 48}
19
DE BRAÇOS ABERTOS... ESTAMOS!
UM ROMÂNTICO
O romantismo está em mim,
mesmo em meio a vendavais
de incoerências,
de sonhos desfeitos,
de máculas sociais...
Está em mim o sentimento
que me faz ver poesia
nas flores, nas cachoeiras,
nos campos, nos mares...
Enlevam-me a alvorada e o crepúsculo,
a sinfonia dos pássaros,
o nascer da lua cheia,
a resplandecência das estrelas...
Tocam-me o coração
a harmonia da música,
a ternura nas palavras,
as carícias da mulher amada...
Porque me vestem a alma
a beleza do divino,
a pureza do Criador.
CIDNEI RAUL SOARES
São José, SC
VAZIO
Quero ir embora!
Mas não sei se é agora
Pode ser a qualquer hora
Quero ir embora!
Mas não sei para onde?
Pode ser do outro lado da ponte
Pode ser que eu vá de bonde
Quero ir embora!
Antes que o sol se levante
Pode ser de agora em diante
Talvez por acreditar
Que seja eu
Um mau amante
Quero ir embora!
Para um lugar distante
Pode ser daqui em diante
Pode ser a qualquer instante
Quero ir embora!
Não sei o que nesta
vida faço - se apenas só há
um caminho – o de ida.
Quero ir embora!
Porque ser inteligente
se a própria alma sente
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que sou um espírito ausente?
Quero ir embora!
Se tudo o que na vida há
é sorte!
Talvez eu deseje
a morte!
Quero ir embora!
Posso ser um reflexo, um abstrato
ou, talvez, um autoretrato
que repousa numa parede
em pleno anonimato
Quero ir embora
para a montanha mais alta
para sempre um silêncio
e a certeza de não
fazer falta.
RENATO J BARRETO
Florianópolis, SC
LERO-LERO
Como Quintana,
não faço ninho.
Passarinho pelo melhor
de todos os vícios
cujo limite são as loucuras
das insanas caravelas,
de velas pandas,
arrostando as procelas
pelos mares da poesia
que os deuses da calmaria
insistem em renegar.
Entre sonhos e à surrelfa,
eles impõem, lá das alturas,
tudo aquilo que não quero.
O mal e o mel
são duas faces da escatologia
cujo veneno venero.
O resto é lero-lero!
SILVÉRIO DA COSTA
Chapécó,SC
[In:Trilhos cruzados, pág.75]
DESPEDIDA
De repente o sorriso murchou,
As mãos se desuniram,
Os braços falaram pelos atos
Que desataram na hora exata.
A face corada se fez branca,
O coração irritou-se
Falando mais alto pela emoção.
Da boca trêmula palavras
Foram proferidas sem sentido
Na ânsia da partida
SUSANA ZILLI DE MELLO
(ACPCC,ACALLE)
[In: 7ª.Antologia da ACPCC, pág. 82]
REFÉM
Gosto da noite, que acoberta tudo,
21
de estrelas cheia, saturada. Alua
pálida emana raios de veludo,
iluminando a solidão da rua.
Um brilho acende, outro se apaga. Vejo
mil pirilampos com mil baterias.
Noite encantada a recender desejos,
templo assombrado que separa os dias.
No véu de luzes, descobrir eu tento,
quem sabe um mundo, uma outra vida, alguém,
que me consiga um canto novo, alento.
Mas tudo é mudo, continua o além,
longe, intocado. O sussurrar do vento
me traz à terra, mísero refém
ROBERTO RODRIGUES DE MENEZES
(ASAJOL)
[In: Ao correr da vida, pág.100]
A ÁRVORE PELA RAIZ
Verso 32
Identificada
a árvore
assume papéis humanos:
surda como a porta
pau para toda a obra
madeira de dar em doido
a cruz carregada
caixa de ressonância
graveto
aglomerado
acha de lenha
pela raiz a planta sustenta
a humildade: o pássaro
aninha seus galhos
em novos pássaros.
PEDRO DU BOIS
Itapema,SC
[In:A árvore pela raiz, pág. 42]
MO(vi)MENTO
Quero nos quintais do tempo
Cigarras me anunciando outono,
Sem medo.
Quero da ciranda do tempo
A palavra na medida exata
Sobre o fogo e o argumento.
Um dia, o vendaval
Destituirá toda carne,
O vento andará no espelho
Acordando outro incêndio.
Hoje, só um hoje
Permita-me, ainda, no campo verde
Jogar contigo
O jogo de estar vivo.
Depois, quero ser lugar,
Se existe, no infinito
E, quem sabe, entender a lição
22
De não estar mais comigo.
LARI FRANCESCHETTO
Veranópolis, RS
[In: Espelho das águas, pág. 132-133]
TROVAS DE PAZ
Caminhei por longa estrada
em busca de um pouco amigo.
Descobri na caminhada:
Descanso é ter paz contigo.
Se temos que fazer guerra,
uma causa só bem faz
e uma só razão encerra:
Batalhar em prol da paz.
Todos a querem e a buscam,
mas a paz que fonte tem?
Na resposta eles se ofuscam:
É de Deus que elas provem.
Transtornado o mundo jaz,
por tantas ações insanas.
E os homens buscam a paz
que não vem por mãos humanas.
MIGUEL MALTY
Brasília,DF
[In:Trovas de Paz, pág.13]
DONATO PERRONE,sócio do GPL
que nos representa na Argentina,
completou em 2011, 80 anos.
Ei-lo no Café Tortoni, em uma reunião
com seus amigos poetas de todas
as partes do mundo que visitam
o Café nos dias em que o Grupo
Literário se reúne. Seu poema em versão
Portuguesa, abaixo.
PORTOS
Sou navegante
um sonhador
em cada porto deixo um amor.
O mar me atrai com sua beleza
sua fúria, sua calma é parte de minha vida,
em noites de lua cheia,
meu coração é pleno de saudades,
lembrando dos amores, ilusões,
que vou deixando em cada porto.
Com os anos cheguei ao porto do amor,
nele vai ficar meu coração,
foram teus olhos verdes,
23
como o verde mar,
que me atrelou,
e encheu de calma,amor,
minha vida de navegante.
[email protected]
DOCE CAMINHADA
Há tanto tempo já vivemos juntos,
Que os segredos não existem mais,
Embora às vezes tu me surpreendas,
Com um gesto novo de duração fugaz.
Uma vida toda comungando afeto,
Passeando alegres de mãos dadas,
Sentindo o tempo transcorrer sem pressa,
No ritmo calmo da nossa caminhada.
Ainda agora eu nunca me canso,
De ser o alvo do teu meigo olhar,
Do teu afago carinhoso e manso.
Tantas emoções já compartilhamos,
Tantos momentos tivemos para amar,
Que nem sentimos o passar dos anos.
ZENILDA NUNES LINS
(ALB)
Poema de Rolando Revagliatti, refeito:
No me hace preguntas
No me hace preguntas mi casa
lo sabe todo
todo lo sintió
Si no es inquisitiva es por su forma
de saber y de sentir
No me humilla
nunca
ni me compadece
ni me juzga
También así
es mi cama.
ROLANDO REVAGLIATTI
Buenos Aires, Argentina
CABRAL , EL FILÓSOFO DEL AMOR
Y DE LA PAZ
Como una guitarra triste
Hoy me suena tu cantar ,
Como una letanía
24
Cantando a la libertad .
Manos cobardes han acabado con el cantor
Y el mundo entero te llora
Y esta lleno de dolor .
Tantas veces con esa voz desgarrada ,
Cantabas otra situación,
Ahora hay que cantarte a ti
Y hacerlo con emoción .
Siempre dije de ti que…
eras el mejor juglar,
Que decías los sentimientos
Incitándonos a amar .
CABRAL, en mis recuerdos ,
El filosofo de la paz y del amor.
A el le gustaba decir .
― No soy de aquí , ni soy de allá , no tengo edad ..
Nos han matado al cantor ,
Mas tu voz perdurará ,
La voz y el alma nunca mueren
Y en el recuerdo perdurarán .
No soy de aquí , ni soy de allá‖
Hoy esta triste el poeta .
Se la ha muerto un amigo,
Que hace tiempo has conocido
Y que luego se nos va …
(Dedico este poema al cantor, y a mi amigo Goyo .
que gozo con sus canciones)
MANUEL GONZALEZ ALVAREZ
Madri,Espanha
25
AOS POETAS MORTOS...
FONTES DE MUITAS INSPIRAÇÕES!
UBIRAJARA DE MAGALHÃES BARBALHO
- UM MINEIRO DE BOA CEPA -
Ao abrir a página de correspondências que são enviadas para o Grupo, dia 17 de setembro
de 2011, deparei-me com um email enviado por Elizabeth, irmã do nosso amado amigo poeta,
correspondente do GPL em Minas Gerais, Ubirajara de Magalhães Barbalho, o nosso Bira. No
email Elizabeth, após um ano, dia 31 de agosto (data do email) registra o falecimento de nosso
Bira,vitima de câncer.
Nunca esqueci o aniversário dele, pois eu, ele e Adriana Cruz somos de 7 de janeiro.
Então era aquela brincadeira de um capricorniano visitando o outro dando parabéns, por telefone
ou email.
Quando ele operou o rim, creio que foi em 2008, liguei pra ele e conversamos mais de uma
hora. Todo mineiro é bom de papo, então, só quando ele cansou, pois havia recém-operado, que
desligamos o telefone, desejando-lhe melhoras. Foram bons momentos porque ele brincava
muito comigo, falando de amor, solidão e como resolver. Dizia-me coisas engraçadas e eu ria
muito do jeito dele, das simples soluções para os nossos problemas. Ele era solteiro.
Na época, embora a cirurgia renal tivesse saído bem ele estava preocupado, mas não me
contou, preferiu conversar outras coisas e rir comigo. Estava convalescendo em casa de uma
irmã, em Governador Valadares, sua terra natal.
Depois, em 2009, sofri um acidente, fiquei fora do Grupo e sem puder usar o computador,
quase não enviei emails pra ele.
Em 2010, enviei muita coisa e nunca me respondeu. Estranhei, pois os emails não
retornavam. Perdi o contato e com tristeza, recebi a notícia do seu falecimento ocorrido em 28
de agosto de 2010.
Bira tinha uma grande amiga residente em Florianópolis e vez ou outra ele vinha pra cá.
Quando se associou ao Grupo, visitou-nos participando de uma reunião. Amava a Ilha, passeava
com os amigos daqui (não os conheci) pelas praias, comia o nosso camarão e ostras à beira das
nossas praias.
Quando morre um poeta vem sempre à minha mente os versos do poeta Aníbal Nunes
Pires – “não choreis nunca a morte de um poeta, pois foi feliz com todas as mulheres belas...”
Solteiro, talvez desiludido por algum amor, preferiu não procurar mais ninguém e vivia
sozinho com seus poemas, seus contos. Isto eu sabia dele, pois conversávamos. Fez um poema
em minha homenagem utilizando versos de poemas de minha autoria.
Nosso Bira nasceu em 7 de janeiro de 1950, em Governador Valadares,Minas Gerais.
Filho de Odilon de Magalhães Barbalho e Dora Cunha Magalhães, pais também de Ersila,
Bernadeth, Odilon, Zulmira, Elizabeth, Ubiratan, Ubiracy, Janio, Consuelo e Jurema, numa bela
família com 11 filhos! Em Dezembro de 1974 graduou-se em Engenharia Metalúrgica. Afastou-se
26
da profissão em 1992. Dedicou-se à atividade pastoril durante 10 anos em uma pequena
propriedade do interior. Por ser de natureza urbana, associou-se a uma Cooperativa de
Profissionais Autônomos onde permaneceu por três anos. Em Dezembro de 1997, transferiu
residência para Cuiabá-MT, exercendo atividades culturais, sem compromisso. À época em que
se associou ao GPL residia em Cuiabá, Mato Grosso e só preencheu a ficha cadastral após eu
responder via correio um longo questionário. Como em Cuiabá havia um Grupo de Poetas
também, quis conhecer o nosso, resolveu me sabatinar. Aí ganhou confiança e em 17 de agosto
de 2005, com o número 264, ele tornou-se sócio correspondente. Publicou seus poemas na
Revista Ventos do Sul.
Em 17 de setembro, no mesmo dia em que soube de seu falecimento, conversei longamente
com sua irmã Zulmira. Após a cirurgia do rim que estava comprometido, o câncer depositou-se
em seus ossos. Daí, muito tratamento, não impedindo sua passagem, que teve com lucidez e
tranqüilidade.
Este era o nosso Bira.
Que Deus te ilumine, meu querido amigo. És mais uma luz no firmamento.
PRESERVAÇÃO
Em caminhadas descompassadas
Percorro sinuosas e acidentadas trilhas
Cobertas em verde musgo, marejantes
No silêncio da mata e no mourejar da cascata
Que próxima, desce esplêndida
Se atirando corajosa, em queda
Formando pérolas translúcidas
À imagem de um corpo de vestal, em véu suave
Que dança ao vento da manhã
Radiante aos tímidos raios de sol
Cortejada pela fauna e flora
E por um olhar de posse
Que imploram pacto de sobrevivência
Enquanto lá onde moram as leis
Se atrelam e se traem
Em destruírem o que é vida, o que nos dá vida,
o que se vive, como se vive,
o que se ama, como se ama
E o que é o amor
Pobres doutores das leis
Que ditam regras, normas e disciplinas de preservação
Mas não o fazem de coração
E sim de olho no milhão!
[Ubirajara de Magalhães Barbalho]
27
DESCOBRINDO...JOVENS POETAS
O QUE DIZER
O que dizer de homem que está sempre
com livros na mão.
Poeta, louco ou apenas um sonhador?
Ninguém leu e lerá seus versos,
mas mesmo assim no seu quarto
de pensão segue sozinho
o perdido poeta.
Nas noites escuras ele chora e sonha.
Sonha com um mundo
onde os poetas são bem vistos.
DANIEL ANTONIO DA SILVA
(nasc.27.02.1987)
SÃO PAULO,Capital
A VIDA E SUAS LIÇÕES
A vida é uma dura escola real e fria,
Nesta escola ninguém ajuda ninguém,
A dureza e a crueldade são o segredo da vitória,
No entanto há pequenas exceções que parecem divinas,
Onde a vida se mostra bela e quente.
Na escola chamada vida, passar de grau é difícil,
Pois custa tempo de vida e muito esforço,
Nesta escola cada ser humano se mostra um verdadeiro ator,
Alguns parecem ser os mocinhos e outros os maus,
Mas quase sempre estes papéis se invertem,
A vida é uma escola longa para alguns e curta para outros,
Esta escola é individual e coletiva,
Nesta escola todos poderiam ser mais completos e felizes,
Se o amor e humildade fossem a matéria principal para todos.
ANTONIO CARLOS DA SILVA
(nasc.12.02.1969)
UBERLÂNDIA, MG
QUEM AMA SONHA
Quem ama sonha,
Quem sonha fica alegre,
Às vezes tem pesadelo,
Muitas vezes não percebe
Não liga pras intenções
Apenas pros sentimentos,
Expressa com muito amor,
Acaba em tormento.
O amor e sofrimento muitas,
muitas vezes, teimosia,
muitas vezes é consolo
outras vezes, covardia.
Pode ser um momento de paz e tranquilidade
ou quem sabe um sofrimento
para durar a eternidade!!!
MARCO ANTONIO TANCREDO
28
(nasc. 15.11.1983)
Florianópolis, SC
TROVA
Conheci um pirata em pleno mar
Aventureiro e apaixonante
No seu barco não havia guerra nem terror
Ele só lutava por amor
JÉSSICA LIMA MÜLLER
(nasc.30.08.1993)
Florianópolis, SC
DOCE ANJO
Doce anjo
Teu encanto
Que me leva
Pelos cantos
Que me espera
Sempre aos prantos
Porque choras
Se em outrora
Não tinhas hora pra sorrir?
NATÁLIA DA SILVA
(nasc. 08.12.1997)
MARILIA, SP
AGONIA
– Terra,
Mãe Terra!
que tens?
– Uma dor, filho,
no seio…
Estou ferida,
quase sem vida;
só espero a hora,
esquecida.
Não demora
o meu fim.
Ó filho,
tenha pena de mim…
EDWEINE LOUREIRO
(mora no Japão)
(Autor de ―Clandestinos (e outras crônicas)‖,
Clube de Autores e AGbook, em 2001.
http://www.clubedeautores.com.br/book/40992--Clandestinos
29
PROMOVENDO...POETAS DO GRUPO
ELO PERDIDO
Em algum momento
em algum instante
já nem sei se bem distante
ou em outra vida
pelo caminho deixei
alguma coisa de mim
um pedaço que não lembro
uma parte que me faz falta
será que deixei ou me tiraram?
hoje quero lembrar e não consigo
quero descobrir porque
não quero morrer assim
e para aliviar essa angústia
preciso ir além
quem sabe até transcender
buscar no meu ―eu superior‖
ou em outras dimensões talvez
quero voltar refeito
dessa dor que maltrata o meu peito
que invade minha mente e me deixa assim
sem saber.
(14.07.2011)
ALCIDES CALAZANS
ESPONTANEIDADE
Na beleza madura tu cultivavas teus fruto
Ao recitar tuas poesias davas a impressão
que conhecias bem os dois lados de um ser;
transitavas de um para outro
como se estivesses em um balé.
A mim só restava deixar ser levada.
Algumas vezes com a face enrubescida.
O calor tomava conta do meu ser.
Palpitações no peito e a felicidade de ainda
me restar alguma ingenuidade e pudor.
Mas tu, ó vulcão incandescente,
borbulhavas, voavas, sorrias e zombavas
de prazeres que às vezes fingimos esquecer.
Foi breve o teu caminho por aqui.
A mim tu deixaste algumas lições.
Vou guardá-las com carinho,
Meu amigo LICINHO.
ANDRÉIA PEREIRA
[Homenagem a Licinho Campos, do GPL]
(madrugada de 24.10.2011, 00:39h)
LEMBRANÇAS QUE PERSISTEM
Ainda lembro de ti
Quando ouço aquela música
Ainda penso em nós dois
Quando passo por todos os lugares
que passávamos
30
Muitos me disseram que o tempo
apagaria as lembranças
Eu diria que ele apenas ameniza
um pouco a dor da partida
Mas não apaga definitivamente
todos os sonhos e planos
E tampouco a saudade se vai junto
com a despedida
Quisera eu muitas vezes voar para estar
ao seu lado e sentir o seu cheiro
Parar rir como ríamos tantas vezes
e sentir o gosto da felicidade plena
Tantos desejos que pairam no ar
e vagam pelas madrugadas
Quantos gostos e desgostos,
quantas noites desperdiçadas
Infelizmente nada disso é possível
E a vida segue, embora eu ainda
sinta seu perfume no ar
Ainda lembre de tudo que você
gostava e de como preferia
Mas, certamente,
não era eu quem você queria...
ANA CRISTINA RIBEIRO CASCAES
EMBEVECIMENTO
misturas de sentidos
sussurros aos ouvidos
misturas de almas
atitudes comparsas
o rubro vinho em teus lábios
me deixa perdido
doce perto
longe amargo
embriagando desejos
lúbrico amor sucinto
em goles de vinho tinto
que são dos teus lábios beijos
vontade em êxtase se acha
também inebriante e devassa.
LICINHO CAMPOS—IN MEMORIAM
BLECAUTE DE MEMÓRIA
Quando a emoção desmedida
Invade o espaço da razão
A poesia prometida
Cai de súbito no apagão.
E o poeta constrangido
Procura logo se desculpar,
Do poema não fingido
Que não pode recitar.
Um blecaute de memória
No ator é traição,
Pois sufoca toda a glória
31
Num momento de explosão.
ALZEMIRO LIDIO VIEIRA
NÃO ACREDITO EM PALAVRA ALGUMA,
SOMENTE O OLHAR É QUE ME DIZ ALGO
Por quantas vezes moldei teu rosto
e no brilho dos teus olhos me fiz mulher.
Inúmeras, incontáveis reações presas
num olhar fascinante.
E cansada de acreditar que o simples piscar
de teus olhos, o simples ato de abrir
e fechar tuas pálpebras me faz ver o mundo
por outro prisma.
Abre os braços, simplesmente me abrace.
Encosta teu rosto ao meu, e,
com um pequeno toque de tua pele
na minha me faz reviver.
Teu carinho me faz falta.
Lembranças,
Ah, lembranças...
Mera inquietação de meu pensamento.
Fascinação ou loucura?
Amor? Amizade? Ou Carência?
Não sei...
Olha para mim,
Simplesmente, olha para mim...
Pois teu olhar me acalma.
(16.6.2011)
ADRIANA CRUZ
BRINCADEIRA NA CALÇADA
Voa, voa, papagaio de papel.
No meu mundo multicolorido,
és um pedacinho do céu.
Não representas apenas
um pedaço de papel,
algumas varetas, rabiola,
linha no carretel.
És um brinquedo divertido,
que voa, voa,
bem pertinho do céu.
LEINIR MARIA CORREIA
AMOR PERFEITO
Perfeito te quis
A meu gosto te fiz
Brandura fugaz
Perfeito te fazes.
Amor impossível
Somente visível
Ao coração que o contém
Possível à essência que o traz,
sem saber de onde vem.
Amor do hoje e do amanhã,
E do afã do coração ferido
Vagando no vácuo perdido
Amor que se segue
32
Perfeito, navegue
No inavegável e infindável infinito fim.
LENIR CÓRDOVA
PRIMEIRO SONETO
Pessoas existem, atenciosas e
nem se nota que são fingidas.
Sorriem abertamente como rosas
certas de sermos por elas traídas.
Vem de mim certas formas de boa fé,
Novas roupagens chegam no amanhã.
Um dia amor o outro também de mel
Bem vale o físico e a mente sã.
Encontro calma na chuva e no frio...
árvores cantam vozes de divindades e
doces versos onde sempre crio
Aventuro-me esquecendo minha idade
e chorando pouco...quase por inteiro
Os meus poemas reais de mar e marinheiro.
IVAN ALVES PEREIRA
[In:Há (mar) e Bebê (r) II, pág. 125]
LEVE E BREVE
As asas são mais leves no planar das aves,
as nuvens são as asas das águas mais leves.
Os anjos são as asas – quando Deus nos serve –
que sobrevoam vidas, pois que são amáveis.
A leveza, a candura, o amor são nossas chaves,
se quisermos abrir, por dentro,a nossa verve
à ―infinitude‖ alada destas vidas breves.
Vamos nos tornar leves levitando as naves?
A nave é cada corpo que carrega a alma.
Meu corpo eu quero leve e que voe comigo
a me levar inteiro como chama acesa.
E sobranceiro eleve e breve e a mente calma
há de elevar-me todo e que voe contigo
na vastidão do céu, nos teus sonhos, princesa.
CACILDO SILVA
[In:Alma e Angelitude,pág. 71]
VIVER ESPIRITUALMENTE
Do livre arbítrio o resultado
Ao mundo de valores voltado,
Cuja chegada depende de meus atos
Quão difícil distinguir caminhos entre abismos
Ó! meu livre arbítrio, não me deixe errar,
Só vejo poder, honras, glórias, materialismo,
Mostre-me o melhor, onde vou me eternizar.
Por mais que exija desprendimento,
Por mais que tenha missões, aceitar, ceder,
Quero estar vivendo espiritualmente
Quando minh´alma de meu corpo se desprender.
33
CARLOS PICCOLI
[In: Um novo olhar-Reflexões para
mudar sua vida,pág.145]
POETA DE VERDADE
Eu quero ser um poeta
pra falar de alegria
fazer uma linda canção
em forma de poesia
Eu quero ser um poeta
pra falar da minha infância
contar do que me recordo
dos meus tempos de criança
Ser poeta é ser feliz
viver sempre em harmonia
com a natureza perfeita
alegrando o dia-a-dia
O poeta está sempre
buscando a inspiração
procurando o que guardou
no fundo do coração
O poeta vive bem
se tem a felicidade
de dizer sempre e com certeza
―sou poeta de verdade‖.
DORALICE ROSA DE SOUZA SILVA
[In: Castelo de pedras, pág. 61]
SÚPLICA
Lampejos ao entardecer
Voláteis pensamentos
levam a crer
que o manto negro
da noite acalma
a revolta imanente
que em torvelinho
faz morada
na alma indolente.
Ausente de sentimento,
fustigada pela solidão
da espera
no caminho trilhado
busca encontrar
compreensão,
num olhar, um gesto,
a mão amiga de um irmão.
As dores do mundo
fazem sofrer
quem tem coração.
(23.03.2011)
EUNICE LEITE DA SILVA TAVARES
MANUAL
Eu vim para esse mundo
Conheci a terra
As suas planícies, suas serras
34
O mar, o deserto, o pantanal
Mas esqueceram
De me dar o manual
Tinha que ir à escola
Para creche, cursar o colegial
Fazer vestibular
Cursar uma faculdade
Para ser um bom profissional
Mas esqueceram
De me dar o manual
Tinha que namorar
Beijar, dar carinho,casar
Fazer todo aquele ritual
Que existia o ciúme, traição
Até o crime passional
Mas esqueceram de me dar o manual
Que existia a política
Tinha um governo
Lá no Planalto Central
Que tinha estados e municípios
E a divisão territorial
Mas esqueceram de me dar o manual
Tinha que ter conhecimento
No lado espiritual
Que tinha só um criador universal
Que Jesus Cristo, Allan Kardec, Buda
Foram seres especiais
Mas esqueceram de me dar o manual
E quando tudo terminar
Que a minha missão chegar ao final
Eu vou para outro lugar
Espero ser divinal
Mas quando chegar lá
Eu quero perguntar
Por que não me deram
O manual.
CELSO JOÃO DESOUZA
ENIGMA
Caminho a esmo pela multidão
Não contemplo o sol e nem as flores
Não percebo o burburinho do povo
Não escuto o gorjear dos pássaros
Ninguém me vê
Ninguém me escuta
Ninguém entende o meu destino
Sou um vulto na multidão
Um fantasma que não assusta
Indiferente a tudo e a todos
Minha boca é um sino que não retine
Meus olhos são espelhos opacos
Meus ouvidos são alto-falantes que não vibram
Sou a calmaria no turbilhão
Sou o enigma
Esperando Deus me elcidar.
EDMAR ALMEIDA BERNARDES
...COM UM SORRISO
Quando a tristeza
A tua porta bater
35
Quando uma lágrima rolar
Um coração de ódio encher,
Leva teu sorriso para ajudar.
Talvez consigas muito
Com sorriso leal, aberto,
Possas salvar uma alma
Num minuto chegando
No momento certo.
Sorria!
Ao pobre, ao feio, ao avarento.
Sem discriminar ninguém, sorria!
Ao jovem, ao velho, ao opulento
Mostra sorriso com alegria.
Um sorriso embeleza o rosto,
Abranda o furor, devolve a calma,
Promove a paz e engrandece a alma.
Se acaso o coração estiver chorando,
Sorria com sinceridade sem reclamar,
Haverá alguém esperando
Um lindo sorriso para amar...
HERALDA VICTOR
[In: Nos degraus do silêncio, pág. 80]
VOCÊ É O MEU AMOR!
Milena: você é linda!...
Mesmo quando está desarrumada, você é linda!...
Você é linda de qualquer jeito!
Você é a flor mais bonita do jardim!
Já sonhei várias vezes com você!
Não penso em outra coisa a não ser em você!
Você é a minha pedra preciosa!
Você é o meu amor!
FRED ANTUNES
(André Frederico Antunes Fortes)
QUANDO EU ERA PEQUENINA
Quando eu era pequenina
A beleza do mar eu via
E a doce espuma
a crista da onda sacudia
E no céu imenso e sereno
a lua ali reluzia
Eu pequenina com alegria
Via a obra que Deus fazia
Ao olhar ao meu redor
O Seu grande amor percebia.
(março 2011)
ANTÔNIA MARIA GAMA
A HORA DA PARTIDA
Quando os meus olhos se fecharem
Quando os meus lábios se tocarem
Quando os meus pulsos não mais pulsarem
Não vou pedir para não choraRES
É inevitável
36
As lágrimas que derramaRES
Formarão e alimentarão
Os rios os riachos
os afluentes os mangues e os maRES
Por onde um dia
Também irás passar
Aí estarei a te esperar
Numa gôndola de amor
Com todos os pRESentes
Aos nossos olhaRES ausentes
Aí o início do entendimento do planeta água
Água nascente
Água durante
Água na partida
Água eternamente água
Água Vida!
GERALDO PEREIRA LOPES
[In: Para Sempre SE (R)... Soldado do Amor, pág.50]
TORMENTO
A mão realiza o afago
O olhar se perde no infinito
O amor se desintegra
A alma se aquieta
Pensamentos quais
setas cortantes
Morte lenta
Dilacerante
No leito sagrado
Ecoa um lamento
A vida se vai
Levando o tormento.
IVONE LIDIA RODRIGUES
VENTO
Vento forte, muito forte
vento norte, vento sul
vento que cruzas os mares
e também o céu azul.
O vento quanto é bravio
só nos traz perturbação
violento na cidade
mais ainda no sertão.
O vento que vai passando
no meu cabelo a roçar
é como ouvir a sereia
e o doce barulho domar.
Quando o vento se acalma
meu coração fica em festa
eu posso correr nos campos
sentir o cheiro da floresta.
37
O vento está soprando
alegre, muito mansinho
parecem as mãos de uma fada
me fazendo um carinho.
MAURILIA FREITAS
[In: Minha saudade, pág.81]
ILHA DE SANTA CATARINA
Era linda e majestosa
A cidade era simples e
as praias eram cheirosas
Depois que veio o progresso
toda praia mudou.
Em tudo ficou mais bonita,
a água poluída ficou.
Todo mundo quer conforto
mas não pensam em parar,
fazem a casa bonita e o
esgoto vai para o mar.
A ganância é muito grande
dessas imobiliárias,
destroem tudo que está pela frente
pra fazer casa nas praias.
Não pensam nas conseqüências
do que pode ocorrer.
Põem o esgoto para o mar...
Será que eles não sabem
o que vai acontecer?
Peixes e todos os frutos do mar
tudo isso vai morrer.
Depois, o que é
que o povo vão comer?
MARIA DA ANUNCIAÇÃO PEREIRA
ARTE
É aquilo que pra você
É um pedaço de argila desvalida
Ele molda uma Nossa Senhora colorida.
Não sei se o que eu faço é arte,
Mas também faço minha parte
Porque essas revistas, livros e jornais
Que você joga no lixeiro ao seu lado
Eu faço poesia num papel reciclado.
JOSÉ LUIZ AMORIM
A CIDADE DOS LIVROS
A cidade dos livros
Tudo era livro
A lua que aparecia no céu era um livro
Cada raio de sol era um livro
As casas eram livros com portas e janelas
A escola era um livro enorme
Com seres encantados e engraçados
Os pássaros eram livros que voavam
O caminho para se chegar a esta cidade
Era assim:
A estrada era livro
As flores que enfeitavam
O caminho eram livros...
As pessoas que habitavam a cidade
38
Eram leitores
Enfim a cidade
A cidade dos livros
Era livre...
(poema escrito quando o autor tinha 10 anos)
MANOEL MARIO REIS BITTENCOURT
UM CAMPEÃO (*)
A mor de nossas vidas,
N essa dimensão és exemplo a ser seguido.
D eterminado, animado,
R egras não te prendem.
É s campeão na arte de viver!
F esteiro, gozador ímpar, és um
R ico menino de alma nobre!
E ntendes a linguagem
D a natureza como ninguém!
E ntre tantos seres nativos,
R einas com as águas do riacho.
I mperas o mundo da ecologia
C omo um professor de área rural.
O rientas a todos para jamais prender animais.
A ntigamente eras um ―Manezinho da Ilha‖ a abençoar o mar!
N aquele gesto de reverência, entravas na cadência das ondas;
T inhas cor dourada para contrastar com o sol.
U ma paralisia cerebral
N ão te faz menos capaz;
E stás cada vez melhor nas artes marciais e
S erás um notável literato.
F azes da vida um manancial de delícias!
O ntem parecias um ser indefeso; hoje,
R ecrias condições para vencer!
T ratas com amor todos os que de ti se aproximam!
E ncontras na terra a poderosa energia para
S er um implacável campeão!
(*) Este é um acróstico redigido para meu filho
– André Frederico Antunes Fortes –
MARIA DO CARMO ANTUNES
(Carminha Poeta)
PENSAR EM TI
Pensar em ti é alegria,
doce sabor do amor.
Pensar em ti é viver cada dia
e as noites ficarem curtas.
Pensar em ti é lembrar do teu corpo quente
colado ao meu.
Ter-te é bom demais,
realizar fantasias, então...
Te olhar caminhando,
de costas de lado de frente.
O teu sorriso é maravilhoso,
alegra minh´alma.
Derreto-me todinha com teu sorriso iluminado.
39
Amor completo de dia de noite.
Pequenos momentos, pequenos gestos
de carinho que engrandecem o nosso viver.
Amor menino,
que faz juras de amor
Amor maduro
que alegra meu coração.
De corpo e alma, hoje e sempre,
meu amor é todo teu.
Pensar em ti é me sentir sempre
Menina/Mulher.
MARLI TEREZINHA DOS SANTOS LUZ
DISTANTE
Distante do olhar,
Seguem os barcos para o mar.
Pelos caminhos tortuosos
Da vida, eu segui.
Não sabia onde ia chegar.
Em busca do teu amor,
Em busca do teu carinho,
Nunca parei de caminhar.
Até que um dia a estrada chegou ao fim.
Foi-se para sempre a esperança
De viver esse amor.
Adeus, minha vida.
Adeus sonhos meus, de viver ao teu lado.
A vida te deixou.
Partiste para sempre.
Adeus, meu grande amor.
MARINÊS POTÓSKÊI
FOLHA EM BRANCO
E assim ela se apresenta.
Em branco.
Como a representação da paz.
A folha à espera de palavras para preenchê-la
como a mulher nua à espera do amante
para a noite de amor.
Alva como o lírio a brilhar com sua brancura
em meio ao pântano onde floresce garboso,
majestoso, ciente de sua beleza.
A folha à disposição de alguém que lhe escreva
pensamentos dirigidos ao ser amado,
não importa se perto ou longe.
Mas ela tem um limite e neste limite
o autor tem que ser breve,
escolher as palavras adequadas
e ali no espaço reduzido,
declarar o seu amor, ou se for o caso,
destilar o seu veneno,
mostrar a sua angústia,
chorar as suas mágoas.
Ali no pequeno espaço da folha em branco
poder até, se for o caso,
morrer de amor.
( 15.01.2011- 05.45h, horário de verão).
MAURA SOARES
APÊNDICE (II)
40
SOU!!!
prestes a Supurar,
urge, pois, estirpá-lo!!!
busco incorporar-me no cortejo.
imiscuir-me, de vez,nos alvitres!!!
já que indóceis somares,
só a mim cabem traspassá-los!!!
conquanto nesse velejar,
titubeei, e,de vez me perdi!!!
(1997)
MARIA VILMA NASCIMENTO CAMPOS
SONHOS
Sonhos coloridos
Pintados e retocados
Mais de uma vez refeitos
Agora bem feitos
Sem terem trocados
Na grande tela da vida
Pintados e expressados
Sonho azul
Verde amarelo
Sonhos de todas as cores
Multicolores
No parque infantil
Sonhados por todas as raças
Acreditando ser adulto
Às vezes sem graça
São sonhos sonhados em todas as praças
Sonhos fascinantes
Em jovens mentes brilhantes
Que não acordam
Continuam sonhando
Como farsantes
Iludem pesadelos
Criam figurantes
Mudando a trajetória da história
Fazendo sonhar com a glória
Sonhos preto e branco
Sem tensão
Sem nenhuma excitação
Sonho de nanquim
Sonho transparente
Sonho sono lento
Quase acordado
Sonho de velho
Acreditando ter sonhado
O que viveu acordado
MARISTELA GIASSI
VIDA
Algo sagrado
Que devemos preservar
Se tivermos um motivo
Mais felizes vamos estar.
É preciso ter metas
41
E talvez alto sonhar
Admirar as estrelas
E o brilho do luar.
Admirar os pássaros festeiros
Que de manhã vem cantar
Abro a minha janela
Para o seu canto escutar
Vida é um passo
É um sopro
É viver com emoção
Ao lembrar do meu sertão.
MÁRCIA REIS BITTENCOURT
Canelinha,SC
DIA DOS NAMORADOS
Namoro: época terna, gostosa e dourada
Que repartimos com alguém que amamos.
Hoje é um dia para lembrarmos dos anos
Que juntos passamos com a pessoa amada.
É um dia especial que tiramos para mostrar
Toda a amizade que temos por quem se ama,
Que faz aquecer nosso coração e que esparrama
Brisas de paz, de alegria, de amor e poesia, no ar.
A pessoa amada, neste dia, é a eterna namorada
Que beijamos muito. Somos eternos companheiros
Neste dia maravilhoso e isso torna a vida encantada.
A tranqüilidade e a emoção, longe de ser corriqueiros,
Torna-nos adultos e crianças e com a pessoa amada
Nossos minutos fazem-se eternos e alvissareiros.
NAZA POETA HOLÍSTICO
ENTRE GOTAS
Extrema ansiedade
Entre gotas que deslizam suavemente
Ou pampeiros que farfalham às gargalhadas
Valsando ao som de violinos que choram,
entre dedos trêmulos
Regresso à fantasia ou enfrento fantasmas
Amealho reminiscências
Com perfume de saudade
Serpenteio caminhos inexplorados
Tropeçando em pedregulhos
Voo em plenitude rebuscando veleidades
Até que o devaneio se desfaça
Caminhando em marcha triunfante
Viajo em mil pedaços.
NEUSITA LUZ DE AZEVEDO CHURKIN
A MÃO
Declinada sobre um papel...
abraçada a uma caneta,
segue a mão,
escrevendo outros versos,
não mais na luz do meu olhar
42
e, sim,
no breu de sua própria sombra.
NEOMAR JÚNIOR
(Neomar Narciso Cesar Borges Júnior)
RECOMPENSADO!...
Há muito tempo, te roubei
De ti cuidei
Te dei um lugar.
Te dei sombra e sol.
Te dei a lua, os dias e as noites.
Te dei meu zelo e meu olhar.
Sempre esperançoso...
Então por fim vieste
Tão linda, admirável
A flor mais linda que já vi.
Meu olhar foi teu
Assim, como recompensa.
PEDRO ROBERTO OCKER
BREVIEDADES
...do beija-flor a beijar a flor,
da folha seca a cair e acariciar a pedra,
do vento a sussurrar segredos à face rosada,
da noite solitária a chegar de mansinho todos os dias,
da chuva a molhar o cerrado,
da magia dos aromas que exalam do parreiral,
do frio que resfria o momento único,
do cobertor a aquecer o corpo do andarilho,
da comida a saciar moribundos famintos,
do diálogo a confortar exilados,
do olhar a discorrer promessas,
do sono que contagia o repousar,
de um cruzar de pernas a esperar,
do caloroso abraço dos enamorados,
da prova com muitos acertos,
da sentença por absolvição,
do encontro não planejado,
da sabedoria dos grandes mestres,
da labuta árdua a sorrir,
das lamúrias das ruínas,
do cortejo orgulhoso,
da vida muda,
da morte falada...
SANDRA REGINA CLARA NEPOMOCENO PINTO
BEM-TE-VI
Todos os dias
estou a te escutar.
A mais bela poesia
no teu cantar.
Inspirado na beleza
do teu olhar
com toda a natureza
pra contemplar.
Como é lindo te decifrar
O verdadeiro amor no teu falar
43
São ricas rimas para sonorizar
Um conjunto de notas para musicar
Bem-te-vi
podes comemorar
com tua nobreza a nos enveredar.
RODRIGO SILVEIRA LOPES
O AMOR TAMBÉM MORRE
O amor é como uma plantinha, uma flor.
Precisa de cuidados, de carinho,
de trato delicado, sem ofensas,sem espinhos.
Amor precisa ser alimentado com amor!
Ofensas, mentiras, traição,
indiferença, descaso ou agressão,
ferem, agridem o amor.
E ele adoece, cheio de dor...
Machucado pela frieza ou por qualquer descuido,
o amor vai definhando. Desfaz-se, escorre...
Sem cuidado, sem carinho, ele adoece.
Sem bom trato o amor também morre.
SUELI RODRIGUES BITTENCOURT
Autora e Coordenadora do Projeto Paz & Poesia.
[In:Suavize seu viver, pág. 36]
ROSA VERMELHA
Um corpo caído ao chão.
Inerte, mas com vida.
Uma mulher, mais ou menos 50 anos,
pés descalços, mãos sem trato,
mas com vestígios de esmalte carmim,
certamente já embalaram seus amores.
Cabelos desalinhados, quase que
escondendo um par de olhos miúdos,
linhas profundas que o tempo,
impiedosamente, esculpiu.
Na boca, um suave e misterioso sorriso,
exalando um forte hálito de anisete.
As pessoas passam...
o tempo passa...
todos passam...
Cai a noite, a mulher acorda,
retira do meio dos trapos
uma rosa vermelha e a deposita
no local onde deitara.
Ao lado, um bilhete com
uma breve mensagem que dizia:
―Feliz Natal a todos que cuidaram
do meu corpo, enquanto eu sonhava com Deus‖.
A mulher partiu e nunca mais foi vista,
mas a rosa continua vermelha e cheirosa,
no coração de quem ama.
(24.12.2009)
SINVAL SANTOS DA SILVEIRA
QUEM SOU EU?
Eu queria amá-lo para sempre
Mas algo me alertava
44
Era preciso aceitar um futuro sem laço
Porque eu não tinha passado
Meu amor seria como uma semente no deserto
Teria de viver de águas e de tempestades
Passageiras e fortes
Um dia as raízes acabariam aparecendo
Sob o poder dos ventos arrasadores
Na realidade não sei quem sou eu
Estou vivendo um momento de mutação
De transformação profunda
E isto faz meu corpo tremer
Marcando minha alma perdida
Nossos corpos desaparecerão um dia
Como as flores que murcham
Mas o amor é para sempre
É a dádiva maior que Deus nos deu.
THEREZINHA CACILDA MONTEIRO MANN
DISTANTE
Permaneço no caminho
Que não mais andas
Mergulho na bebida
Que há muito deixaste
Procuro com carinho
A boca com palavras lindas
Que significou em minha vida
Rever o lugar
Aonde me amaste.
ZELI MARIA DORCINA
ACRÓSTICO DO AMOR MAIOR
Continua emoção!
Renascer florido e belo.
Iluminando o mundo intumescido...
Sem manchas de cinismo,
Todo puro, todo enternecido...
Ilusão do bem, do eterno...
Anunciando a nobreza da alma.
Nunca tão desejada espera!
Oscilando entre lágrima e riso...
Risos, depois a lágrima...
Inundando o ser imortal.
Preciso sopro do Divino!
Olhos tristes de menino,
Levados do meu mundo já perdido...
Levitando entre sonhos e quimeras!
Lei alguma há que impeça de
Os nossos olhos se encontrarem,
Pois tanto amor,assim, não morre...
Esperança infinda é quem me diz:
Segue, busca, ele te espera...para ser feliz!
SONIA RIPOLL
45
[In: A quem amo, pág.11]
FELICIDADE
Meus olhos voltaram a ter
o brilho de sempre
Meus lábios esboçam aquele
sorriso que encanta
Com alegria contagiante
te abraço e te recebo
Meu doce adorado, único
e verdadeiro amor
Nossa felicidade é para
sempre...tens toda razão
Ao te ver sorrindo em minha
direção, com esse olhar
que me devora...esse olhar só
teu, não tive mais dúvidas
Estamos ligados, unidos para toda
a eternidade.
Está tudo bem querido...eu te amo...
Está tudo bem...amor
VERA PORTELLA
DEDICATÓRIA DE UM LEITOR
I
Sou Santamarense nato
Também sou filho desta terra
Conheci o ―Paraíso das Águas‖
Da autora natural da Serra
II
Tive a curiosidade de conhecer
Os antepassados desta história
Pela memória resgatada neste livro
Este é o motivo daminha dedicatória
III
Esta minha forma de agradecimento
Tem algo a ver comigo
Gosto de escrever versos rimados
Mas só escrevo algo que tem sentido
IV
Quero deixar bem claro aqui
Para que a autora possa entender
Escrevo os versos com muito carinho
Somente para te agradecer
V
Descobriste o ―Paraíso das Águas‖
Quando aqui vieste morar
Também és filha desta terra
Pois acabaste de herdar
VI
Janete,serás sempre lembrada
E terás o carinho desta família
Parabenizamos em conjunto o sucesso
Eu, esposa, filhos e filha
VII
Somos todos irmãos nesta terra
Mas foste a única que lembraste
Parabéns irmã Santamarense
Pela riqueza da obra que aqui deixaste.
46
VALTER OSVALDO SANT´ANA
SER SUPREMO
Sou a água que molha a flor,
a pedra no caminho percorrido.
Sou o sino que bate na Catedral,
o beijo que é dado com amor e carinho.
Sou a lama que escorre no asfalto,
a estátua quebrada, sem pedestal.
Sou a luva rasgada, a roupa bordada,
o espantalho no milharal.
Sou a fruta estragada,
a carta rasgada, a espada que corta,
a folha caída pelo vento levada.
Sou, enfim,
a vida que move o mundo,
a morte que tudo acaba.
ZEULA SOARES
BIBLIOTECA DOS POETAS
MARIA VILMA NASCIMENTO CAMPOS
No segundo semestre de 2011, a Biblioteca do Grupo ficou enriquecida com as seguintes doações, as quais
encaminhamos agradecimentos:
1.De Maria do Carmo T.Facchini, Jornal Vozes de Canelinha, ano IV, n.58, junho 2011.
2.De Eder da Silva Silveira, de Arroio dos Ratos, RS, que estuda vida e obra de Manoel Jover Teles, exmembro do GPL, a obra ―O invisível visível‖ – reflexões sobre Diversidades Sociais.
3.De Miguel J. Malty, de Brasilia,DF, a obra ―Trovas de Paz‖.
4.De António José Barradas Barroso, de Parede, Portugal, associado correspondente do GPL, sua obra
poética ―...antes que chegue o inverno‖.
5.Da Academia São José de Letras, ASAJOL, o Boletim O Trinta-réis, junho/julho 2011, ano XVI, n.57(2
exemplares) e o Boletim O Trinta-réis, maio 2011, ano XVI, n.56, ambos doados por seu presidente Artemio
Zanon.
6.Jornal da ANE-Associação Nacional de Escritores, ano VI, n. 41, ago/set.2011.
7.De Izabel Caeran,RS, a obra póstuma de seu esposo, escritor Cácio Machado da Silva, ―Olhares na
ventania‖.
8.De Sonia Ripoll, o Boletim Informativo Flor de Lis, da Academia de Letras da Palhoça, ano 1, n.1, 2011.
9.De Carlos Piccoli, recorte do Jornal Razão do Vale do Rio Tijucas a Costa Esmeralda, ano XVI, n.402, 2011,
com reportagem sobre sua pessoa a respeito de plantação de nogueira em seu sítio em Tijucas,SC.
10.Da associada correspondente Eloah Naschenweng as obras ―Fragmentos‖; ―Relicário‖ e um CD com
seus poemas.
11.De Samuel da Costa, de Itajaí,SC, a Revista(zine) O Estilingue, n.9, ano 2011, do Grupo do mesmo nome
daquela cidade, com sub-titulo ―A arte em movimento‖.
12.De Artemio Zanon, obra de sua autoria Bichos & Humanos, contos.
13.Recorte do Jornal Notícias do Dia, ano 6, n. 1739, 8 e 9 de outubro de 2011, na coluna Dakir Polidoro
Júnior, registro do falecimento de Licinho Campos, poeta do Grupo e ex-jogador do Juvenil do Figueirense
Futebol Clube.
14.Do poeta Silvério da Costa, Chapecó,SC, enviando cópias de seus poemas traduzidos para os idiomas
Inglês, Russo e Grego e Recorte do Jornal Radar,maio 2011, coluna Trovas de Maria Thereza Cavalheiro,
com biografia de Silvério e trova dele e de outros autores.
15.De Artemio Zanon, Boletim O Trinta-réis, da Academia São José de Letras, ano XVI, n.58, ago/set/2011.
16.De Lari Franceschetto, de Veranópolis, RS, dois exemplares do Jornal Letras Santiaguenses, ano 16, n.
95, set/out 2011, com publicação de Importâncias e Manhã desenrola cobras, este dedicado ao GPL.
96. De Maura Soares, doação da obra de Jurandir Gonçalves ―Estradas da minha poesia, eterna poesia‖.
97.Da Biblioteca Barreiros Filho, Informativo do Continente,pela Secretaria Regional, out. 2011, o GPL é
citado na coluna sobre a Biblioteca.
98.De Donato Ramos folder com seu currículo e do patrono de sua cadeira na Academia de Letras do Brasil,
seção Florianópolis, maestro José Acácio Santana.
99.De António José Barradas Barroso, de Parede, Portugal,para a presidente, as obras Mário de Sá
Carneiro-Poemas e Sonetos, de Antero de Quental.
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100.De Donato Ramos, Jornal de Bolso n. 1, Nov.2011, com biografias.
101.Da ANE-Associação Nacional de Escritores, o Jornal da ANE ano VI, n. 42, out/ nov/2011.
102.Do poeta Malungo, de Recife, Pernambuco, o Zine ―De cara com a poesia‖, n.56, ano 2011... e... o Zine
Papa-Figo, ano XXVII, n.328, junho 2011, de Recife,PE, ...e...o Jornal AAL, da Academia Afogadense de
Letras, de Afogados da Ingazeira,PE, ano VI, 13ª.edição, fev.2011.
103.Do Mercado Público, Jornal Mercado Público de Florianópolis,n.15, ano 2, Nov.2011.
104.De Donato Ramos, a obra Biombo de Seda, poemas...e...Jornal de Bolso de 02.11.2011.
105.De Donato Perrone, representante do GPL em Buenos Aires, Argentina, a Revista Buenos Aires Cultural
ano 15, n. 184, set.2011.
106.De Artemio Zanon, sua obra Idade 21-Walmor Cardoso da Silva – Sessenta Anos Depois(ensaio).
107.De Anair Weirich, doação da 12ª. Antologia da ACHE- Associação Chapecoense de Escritores, em
comemoração as Bodas de Prata – 25 anos de Literatura.
108.De Luiz Carlos Amorim, Suplemento Literário A Ilha, ano XXXI, n.119, dezembro 2011.
109.DVD com entrevista do Grupo de Poetas Livres ao Programa Justiça Legal, do Tribunal de Justiça de
Santa Catarina,
110.De Roberto Rodrigues de Menezes, sua obra Rememórias.
111.De Nilza Kretzer Deschamps, sua obra A luta por um ideal.
112.Da associada correspondente Eloah Naschemweng, suas obras ‗Fragmentos‘ e ‗Relicário‘.
113.Da ANE-Associação Nacional de Escritores, o Jornal da ANE, anos VI e VII, n.43, dezembro 2011 e
janeiro 2012.
ACONTECEU
Dia 23 de junho de 2011, em visita à residência da presidente do GPL, o professor Eder Silva Silveira, de
Arroio dos Ratos, RS. Eder faz doutorado sobre o associado do GPL, falecido, Manoel Jover Teles. O
material do acervo do GPL foi emprestado para o professor e Ivan Alves Pereira, do GPL, enviou o material
sobre o Manolo que possuía. A presidente fez entrega da 5ª. Antologia com poemas de Manolo, cópias das
páginas das Revistas Ventos do Sul em que foram publicadas as produções do saudoso poeta. Em
retribuição o professor doou obras de sua autoria.
Dia 07 de julho de 2011, em reunião do GPL, dentro do Projeto O Escritor e Sua Obra, Neomar Júnior
apresentou palestra sobre Poesia, iniciando com a leitura de poemas dos associados do GPL, fazendo
comentários sobre os diversos estilos.
Dia 08 de julho de 2011, Heralda e Maura compareceram ao Complexo Penitenciário de Florianópolis, para a
entrega da premiação do 1º Concurso ―Liberte-se...nas Asas da Poesia‖, sob a coordenação da professora
Maria da Graça Steimbach, cujas poesias vencedoras foram publicadas na RVS 36. Heralda levou obras de
sua autoria, Therezinha Cacilda doou suas obras Armadilhas do Destino e Último Refúgio. O GPL doou
Revistas Ventos do Sul e a presidente alguns romances de seu acervo.
Dia 14 de julho de 2011, em reunião do GPL, apresentação do Arraiá, comemorativo ao aniversário de
Therezinha Cacilda. Muitas guloseimas alusivas a data de festas juninas.
Dias 21 e 28 de julho de 2011, o GPL entrou em recesso. Muita chuva e frio no Estado de Santa Catarina.
Então, para salvaguardar a saúde de todos os poetas, de comum acordo, a suspensão das duas reuniões.
Dia 30 de julho de 2011, Celso e Neusita apresentaram-se na Rádio Vale, de Tijucas,SC, com poesias e
cantos.
Dia 06 de agosto de 2011, em Nova Trento, SC, o XIX Incanto Trentino, com várias atrações sendo uma delas
a parte literária com a presença de diversas instituições. Nesta área Maria do Carmo Tridapalli Facchini
comandou a entrega da Medalha alusiva ao evento, tendo o GPL recebido a sua. Compareceram pelo GPL
Maura, Eunice, Celso, Therezinha, Heralda, Lenir, Neusita. Celso declamou uma de suas poesias.
Dia 06 de agosto de 2011, o GPL cumpriu o doloroso dever de comunicar a seus associados o falecimento
da filha de Maria da Anunciação Pereira, do GPL, Maria da Glória Pereira. Ao velório compareceram, dando o
abraço fraterno nos familiares, pelo GPL, Sinval, Licinho, Sonia, Lino, Maura, Doralice, Maurilia, Heralda.
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Dia 10 de agosto de 2011, Licinho Campos, representando o GPL, compareceu à reunião do Conselho para
Política Cultural, que teve lugar na Biblioteca Prof. Barreiros Filho.
Dia 18 de agosto de 2011, registro em reunião de matéria publicada, com fotos, na Revista EisFluências, de
Portugal, que tem como uma das coordenadoras a poetisa Carmo Vasconcelos.
Dia 18 de agosto de 2011, em reunião do GPL, Maristela Giassi, do GPL, comentou sobre seu trabalho
voluntário junto ao IPQ – Instituto de Psiquiatria do Hospital Colônia Santana e os eventos culturais que tem
ajudado a promover visando a melhoria da auto-estima dos internados.
Dia 24 de agosto de 2011, em sessão solene da Academia Desterrense de Letras, da qual fazem parte
Heralda, Cacildo, Alzemiro, Geraldo e Maura, esta apresentou o poema Deuses e Demônios, de Aníbal
Nunes Pires,quando da apresentação do panegírico do acadêmico Marcos Bayer. Heralda Victor, diretora
cultural da ADL, atuou como Mestre de Cerimônias.
Dia 25 de agosto de 2011, registro de Maura que no Instituto Estadual de Educação, a presidente do GPL foi
homenageada junto com ex-presidentes, na cerimônia de abertura do XX Encontro Estadual de
Supervisores Escolares, promovido pela ASESC- Associação dos Supervisores Escolares de Santa
Catarina, da qual foi presidente em duas gestões. A presidente do GPL doou para a ASESC a VI Antologia e
a RVS 36, além da Antologia Prosa & Versos, da qual fez parte.
Dia 25 de agosto de 2011, no Auditório Abelardo Sousa, da Biblioteca Prof. Barreiros Filho, o GPL com seus
membros participou da Leitura dramática da peça teatral Ubu Rei, a convite de Juliano Souza, da Cia. Cênica
Espiral,num projeto do SESC como matéria de conclusão de curso. Presentes: Sandra Regina, Licinho,
Pedro, Lenir, Cacildo, Maura, Maristela, Eunice, Andréia, Vera, Sinval, Alex de Souza, Eliza Ribeiro,
Jaqueline Cisu,Juliano Valffi.
Dia 26 de agosto de 2011, em São Pedro de Alcântara, tendo por local a Câmara de Vereadores, a presidente
do GPL representou o mesmo na sessão solene de posse dos acadêmicos Valdir Mendes e Zurita Kretzer,
na Academia de Letras de São Pedro de Alcântara-ACALLE.
Dia 03 de setembro de 2011, no município de Governador Celso Ramos, Celso João de Souza, do GPL,
assumiu a cadeira 21, cujo patrono é Lindolf Bell, na Academia de Letras do Brasil-Seção Governador Celso
Ramos. Neusita esteve presente e ela e Celso declamaram poesias de suas autorias.
Dia 12 de setembro de 2011, Celso declamou poesia na I Semana Interna de Prevenção de Acidentes do
Trabalho-SIPAT, tendo por local o Teatro Pedro Ivo.
Dia 15 de setembro de 2011, em reunião do Grupo de Poetas Livres aconteceu a gravação de um programa
de TV,mais precisamente o Programa Justiça Legal,a ser veiculado pela TV Justiça e, no canal SBT,será
no domingo dia 25 de setembro, 9 horas,com o comunicador Luis Antonio Marques Pimentel e o
cinegrafista Marco Túlio Moura, numa produção da DV3, para os dois canais citados.
A gravação mostra a reunião do GPL em tópicos desde seu início, com a assinatura no livro de presenças
pelos membros do GPL, Luiz e Marco, a Oração do Poeta declamada por Zeli Maria Dorcina; a presidente
dando inicio à reunião com leitura da mensagem do dia e apresentação do expediente.
Depois a entrevista com a presidente fazendo um breve relato da história do Grupo; a declamação dos
poetas Carlos Piccoli, Celso João de Souza, Licinho Campos e Heralda Victor em contraponto com suas
poesias, Neusita Luz de Azevedo Churkin e Naza Poeta Holístico, ao violão, apresentando uma de suas
composições. O acervo do GPL foi fotografado com suas obras, entre livros, revistas, troféus e medalha.
Em seguida membros do GPL deram seus depoimentos Zeli Maria, Neusita Churkin, Celso João e Sonia
Ripoll. Um aplauso final pela presença dos profissionais da TV e para os membros do GPL que declamaram .
Dia 20 de setembro de 2011, sessão solene da Academia de Letras de Biguaçu, em comemoração aos seus
15 Anos, com posse de acadêmicos, o novo balandrau, apresentação do Hino da Academia e doação da
Antologia da ALB. A presidente do GPL foi chamada para ser madrinha da nova acadêmica Angela Regina
Heinzen Amin Helou que junto com o filho de d. Angela, vereador João Amin, entregaram o Diploma. Sonia
Ripoll compareceu como presidente da Academia de Letras de Palhoça. Pelo GPL Therezinha, Celso,
Neusita e Maura. Neusita declamou poema de sua autoria.
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Dia 22 de setembro de 2011, registro em reunião do convite para que o GPL participe pela terceira vez de
Concurso literário promovido pela Biblioteca da Faculdade SENAC. Desta feita, concurso de Crônicas com a
participação dos alunos da Faculdade, com o titulo III Concurso Literário de Crônicas Lauro Junkes e o
tema: ―Crônica:reportagem do cotidiano‖.
Dia 24 de setembro de 2011, no Centro Multiuso de São José, Zeli e Maura compareceram ao lançamento do
CD ―Sim, Jesus‖, de autoria de Vanda Lucia Sens Schäffer, da Academia São José de Letras.
Dia 21 de setembro de 2011, Donato Perrone, nosso associado representante na Argentina, envia o seguinte
comunicado: ―...es foto del concurso del 21 de setiembre por el año Internacional de la Juventud organizado
por la UPF. y también en celebración del día Internacional de la Paz, (familia Global; Diálogo y comprensión
mutua ) donde en las bases del concurso estoy nombrando al Grupo de Poetas Livres… saludos al GPL‖.
(em pé, Donato ao centro)
Dia 29 de setembro de 2011, em reunião do GPL, foi comemorado com um farto lanche, o aniversário de Zeli
Maria Dorcina. A RVS lhe deu parabéns pelo aniversário e sua fidelidade ao Grupo, pois Zeli é uma de suas
primeiras associadas.
Dia 03 de outubro de 2011, Heralda e Maura participaram, respectivamente, como mestre de cerimônias e
mediadora do Painel sobre Contos e Crônicas, na sede da Academia Desterrense de Letras, tendo como
orador oficial o poeta e escritor, membro do GPL, Júlio de Queiroz. Compareceram apresentando seus
trabalhos as confreiras Osmarina Maria de Souza e Maria de Lourdes Zunino Duarte.
Dia 06 de outubro de 2011, em Madri, Espanha,, o Grupo comandado por Manuel Gonzalez Alvarez, Ritus
Senior, apresentou o espetáculo conforme folder-convite.
Dia 07 de outubro de 2011, aconteceu o falecimento de Licinho Campos, membro da diretoria do GPL,
atuante na sua diretoria, como segundo tesoureiro. Consternados ainda estamos pois Licinho era peça
chave em muitos eventos. Compenetrado, educado, ciente de seus deveres como membro do GPL e de seu
papel na diretoria, Licinho a todos encantava com seus poemas sensuais. Ao velório compareceram
Heralda, Adriana, Zeula, Maura, Ivan, Maristela, Cacildo, Rose Nilva, Sinval. Na missa de 7º. Dia
compareceram Adriana, Maura (com sua irmã Leuzi) e Ivan e esposa. Em página especial desta revista
homenageamos o insigne poeta que deixou uma lacuna enorme no seio do GPL.
OS FANTASMAS DO MOINHO ABANDONADO
Dia 12 de outubro de 2011 aconteceu em Chapecó,SC, o lançamento da obra Os fantasmas do moinho
abandonado,de autoria de Anair Weirich, presidente da ACHE-Associação Chapecoense de Escritores,
tendo por local a sede da EFAPI, pavilhão2, no stand da ACHE. É um livro infanto-juvenil que visa resgatar,
de forma pitoresca, um pouco da história do linchamento que houve em Chapecó, na década de cinquenta.
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O livro retrata o linchamento dos presos incendiários de 1950 em Chapecó - SC, no antigo Moinho da rua
Nereu Ramos com a Benjamin Constant, que fora transformado em cadeia, naquela época.
Diz a autora: ―A estratégia dos bandidos era, segundo se conta, atear fogo em casas e estabelecimentos
comerciais, o que acabou culminando com a queima da igreja católica também. Enquanto a população
acudia os locais incendiados, os bandidos roubavam as casas. Indignada, a população decidiu fazer justiça,
incitada por algumas autoridades locais. De lá pra cá, histórias agitaram o que era a pequena cidadezinha
de Chapecó, com mais ou menos dois mil habitantes, ocasionando lendas e superstições ao longo dos
anos.
O mistério sobre esse acontecimento sempre fascinou as pessoas, principalmente os adolescentes, e com
minha filha - a jararaca dessa história – não foi diferente. Por causa daquele linchamento, meu pai foi
acusado e ficou preso três anos, junto com outros acusados, que por sua vez, acusavam os incitantes, ao
fato acontecido. Quando tal fato aconteceu, minha mãe estava grávida de mim. E quando nasci, em 1951,
meu pai já estava preso. Minha mãe vendeu a carroça, a junta de bois e a pequena colônia de terra que
possuíam para um começo de vida a dois, pagando advogados para libertar meu pai. Foi morar com meus
avós maternos, que ajudaram a me criar. As histórias que meu pai contava de quando estava preso, eram
das mais escabrosas, algumas delas mescladas nesse conto, que relata parte da adolescência da minha
filha caçula, com sua imaginação fértil e influenciada pelas conversas que ouvia de meu pai e familiares.
Meu pai não vive mais, mas suas histórias daquela época ainda vivem em mim. E até os dias atuais, o antigo
moinho continua abandonado, e seguido ouvem-se histórias contadas pelos passantes, de sons providos
de lá, mesmo lacrado pelas velhas tábuas de madeira, gastas pela exposição às intempéries.”
Dia 16 de outubro de 2011, no encerramento do Festival de Teatro Isnard Azevedo, o dramaturgo Antônio
Cunha recebeu o Troféu do Festival, tendo por local o Teatro Pedro Ivo, na capital. Pelo GPL Zeula e Maura.
Dia 20 de outubro de 2011, em comemoração do Dia do Poeta, no Espaço Cultural Rita Maria, aconteceu o
lançamento da 7ª.Antologia da ACPCC-Associação dos Cronistas,Poetas e Contistas Catarinenses, com a
presença dos membros do GPL Carlos Piccoli e Carmem, Therezinha Cacilda Monteiro Mann, Pedro Ocker,
Alcides Rodrigues Calazans,Celso João de Souza, Heralda Victor, Maristela Giassi, Ivone Lidia Rodrigues,
Eunice L.A. Tavares, Lenir Córdova e Maura Soares. A presidente do GPL entregou ao presidente da
ACPCC, Augusto de Abreu a Oração do Poeta, de autoria de Zeula Soares, emoldurada, distribuiu
exemplares da Revista Ventos do Sul e da referida Oração. Um bom público compareceu para aplaudir os
poetas da ACPCC com seus poemas e os números musicais. Hiamir Polli, que também assina a Antologia,
atuou como Mestre de Cerimônias.
Dia 21 de outubro de 2011, na TV Câmara de São José, Neomar Junior concedeu entrevista com o Tema
Diálogos entre Famílias. Comentou sobre a instituição familiar e à luz da constituição brasileira.
Dia 22 de outubro de 2011, no Theatro Adolpho Mello, São José, SC, membros do GPL compareceram na
Noite Literária Josefense, em comemoração ao Dia do Poeta, ocorrido dia 20. Os membros citados na foto
apresentaram seus poemas e o GPL recebeu Diploma e Placa alusiva ao evento que foi idealizado e
formatado por Hiamir Polli, uma das fundadoras e ex-integrante do GPL. Na foto Geraldo, Marli, Zeli,
Therezinha, a Secretária de Cultura de São José, Rosinha Schmidt, Maristela, Leatrice, Maura, Celso, Hiamir
Neomar Junior e Augusto de Abreu, este da ACPCC.
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Dia 24 de outubro de 2011, aconteceu reunião da Comissão de Avaliação do III concurso Literário de
Crônicas Lauro Junkes, promovido pela Faculdade SENAC, Florianópolis. Na Comissão, Maura Soares,
presidente, Heralda Victor – ambas pelo GPL - , Osmarina Maria de Souza, pela Academia Desterrense de
Letras, Susana Zilli de Mello, pela ACPCC e Jorge do Prado, pela Faculdade SENAC. A coordenação geral do
concurso esteve a cargo da Bibliotecária Daniela Spudeit. Bons trabalhos foram apresentados pelos alunos
da Faculdade, cujo resultado foi dado em 27 de outubro, na cerimônia de premiação.
Dia 27 de outubro de 2011 aconteceu a premiação do III Concurso Literário de Crônicas Lauro Junkes,
promovido pelo SENAC aos alunos da Faculdade SENAC. Maura presidiu a Comissão de Avaliação que
contou com Heralda Victor, Susana Zilli de Mello, pela ACPCC, Osmarina Maria de Souza, pela ADL e Jorge
do Prado, pelo SENAC. O concurso teve inscrições dos dias 20 de setembro a 14 de outubro. O SENAC
organizou exposição com obras do autor e vários banners com a trajetória literária deste eminente
professor e ex-presidente da Academia Catarinense de Letras. Os dois classificados foram:1º.lugar
Fernanda Ribeiro com a crônica ―Sobre o que é o amor‖(ganhou um Notebook);2º.lugar Melissa Maria de
Souza Zimmermann com a crônica ―Que tal uma tortinha de limão?‖ (ganhou um MP4). Na premiação
compareceram Heralda, Osmarina, Maura, Sonia e Lino.Susana, por motivo de viagem não pode
comparecer. As crônicas vencedoras foram postadas no Infobiblio (Informativo da Biblioteca da Faculdade
SENAC.
Dia 27 de outubro de 2011, na Livraria Paulus, no centro de Florianópolis, Neomar Júnior apresentou
Palestra sobre o tema ‗Diálogos possíveis na família‘,com debate após a explanação. Por email, Neomar
Junior registra e agradece a ―Sueli Bittencourt que participou do Evento Café e Debate, promovido pela
Livraria Paulus. A presença e participação, com o agradecimento de Neomar Junior, pois Sueli declamou
seu Poema "Família" e participação, porque seu Poema foi lido por minha Mãe e deu um brilho especial ao
Debate”. Um beijo, com carinho do seu Fã, Junior. Neomar N. B. Cezar Junior
Dia 28, 29 e 30 de outubro de 2011, no Ginásio Palhoção, aconteceu a Semana Açoriana do município de
Palhoça. Grupos folclóricos de diversas localidades, feira de artesanato, vários estandes, música.
Therezinha Cacilda Monteiro Mann representou o Grupo de Poetas Livres no dia 29, devidamente com sua
Medalha do Poeta ‗Maria Vilma Campos‘. Falou com a imprensa local e interagiu com pessoas ligadas à
municipalidade de Palhoça, notadamente do poder público e amigos da literatura.
Licinho Campos
Dia 03 de novembro de 2011, foi aprovado o lançamento para 2012, da 1ª. versão do Prêmio Licinho Campos
de Poesias de Amor, na 7ª Edição de Concursos On-Line do GPL. O Regulamento do referido concurso foi
apreciado em 10 de novembro, aprovado, e entrará em vigor a partir do dia 1º. de março de 2012,
estendendo-se a 15 de junho de 2012, veiculado pela internet. Os classificados em 1º, 2º. e 3º. lugares além
das menções honrosas, serão publicados na Revista Ventos do Sul.
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Dia 05 de novembro de 2011, aconteceu no município de Governador Celso Ramos,no Hotel Resort Águas
de Palmas, Sessão Solene da Academia de Letras do Brasil- seção de Santa Catarina, com a presença do
presidente nacional, Dr.Mário Carabajal, em comemoração aos 48 anos de emancipação política do
município e posse da ALB-Seção Florianópolis, com Valdir Mendes como presidente. Valdir é irmão do
saudoso Vilson Mendes, ex-presidente da Academia Desterrense de Letras. Compareceram pelo GPL Maura,
Zeula, Therezinha, Celso, Neusita, Lenir, Pedro, Maria do Carmo T.Facchini e Ilse Maria Gomes. Lenir tomou
posse na referida Academia. A presidente Maura, dentre outros presidentes de instituições literárias
presentes, também recebeu a Medalha Lauro Junkes de Literatura e fez entrega ao presidente Miguel Simão
da ‗Oração do Poeta‘, do GPL (autoria de Zeula Soares). Foram entregues Diplomas de Honoris Causa a
pessoas que se destacaram na literatura. Acompanhando Zeula e Maura, a professora de Artes do Colégio
catarinense, Leuzi Soares. Um dia memorável com o belo discurso da professora Terezinha Junkes
agradecendo, em nome da família, a homenagem ao eminente escritor Lauro Junkes. (foto com Miguel
Simão, Celso e Therezinha e também foto da Medalha).
Dia 10 de novembro de 2011, Alcides Rodrigues Calazans, do GPL, abordou os temas: controle das
emoções; impulso; empatia; falta de amor; diferenças; diversidade, e outros dentro da ótica da
parapsicologia. Nesse dia foi aprovado o Regulamento do Prêmio Licinho Campos de Poesias de Amor.
Dia 11 de novembro de 2011, numa publicação da Casa do Escritor, que tem à frente Lenir Córdova, Cacildo
Silva,um dos primeiros associados do Grupo de Poetas Livres, lançou na Biblioteca Pública Municipal Prof.
Francisco Barreiros Filho, sede do GPL, sua quarta obra ―Sendas & Ensaios – Mussivas Mnemônicas Aos,
Ao, À, Às‖. Desta feita Cacildo não registra seus poemas e nem seus sonetos como aconteceu em Janela e
Solidão, Poetizando as pedras do caminho e Alma e Angelitude. O autor discorre questionamentos,
reflexões sobre as angústias e inquietações da alma humana. Em página especial nesta obra, Sendas &
Ensaios bem como o autor, tem seu espaço. Presentes ao lançamento da obra, pelo GPL: Maura, Zeula,
Eunice, Zeli, Norberto Nazareno, Maria do Carmo Antunes, André Frederico,Maristela, Heralda, Lenir, Pedro,
Cacildo(o autor), Therezinha, Maria do Carmo Facchini, Sonia, Lino, Doralice, Antonia.
Dia 12 de novembro de 2011, no município de Antônio Carlos,SC, aconteceu Sessão Solene da Academia de
Letras Municipal do Brasil – seção Antônio Carlos, em comemoração aos 48 anos de emancipação política
do município. Na ocasião aconteceu a solenidade de Entronização da Patrona da Academia, Professora
Verônica Guesser Pauli, a posse do Acadêmico Tito Renato Hilleshein –Cadeira n.º 07 e a diplomação
―Amigo da Cultura‖ aos antoniocarlenses: Vendelino Meurer, Leonídio Zimmermann e José Leonardo
Junkes. Após as solenidades o lançamento dos livros: Antologia da Academia de Letras de Antônio Carlos
e Reconstituição do Tempo e da História de Antônio Carlos, de Rogério Kremer.
De 16 a 20 de novembro de 2011, aconteceu na Palhoça a Semana Afro Palhocence, tendo por locais o
CAIC; Centro de Convenção do Idoso; EEB Henrique Stodieck, com palestras, oficinas, capoeira, leitura
dramática com Solange Adão; expisição de roupas afro-ameríndias; varal literário;roda de kizomba eoutras
atrações. Na ocasião Therezinha Cacilda representou o GPL.
Dia 16 de novembro de 2011, a presidente compareceu ao Lira Tênis Clube para prestigiar o evento ‗Café
Combinação II‘, organizado pela associada do GPL, Maristela Giassi, em mais um evento beneficente.Na
ocasião a cantora Marjorie Porto, Osmar Knob, Banda de Papais Noeis, Victor Cunha, Mateus e Osmar
abrilhantaram a festa com suas músicas. Café colonial, brindes,troféus aos parceiros foram também
incluidos na programação. Como Mestre de Cerimônias a jornalista Luiza Gutierrez. A RVS 37 cumprimenta
a associada por seu belo trabalho em prol dos mais necessitados.
Dia 16 de novembro de 2011, Therezinha Cacilda recebeu o Prêmio Destaque Cultural, pelos relevantes
serviços prestados à literatura, oferecido pela Prefeitura Municipal da Palhoça, em comemoração ao Dia da
Consciência Negra. Therezinha também compareceu na Exposição de Artes Plásticas na Galeria Pedro
Paulo Vecchietti, Praça XV de Novembro, em comemoração ao mês da Consciência Negra.
Donato no Café Tortoni, Buenos Aires
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Com a camisa do GPL.
Dia 17 de novembro de 2011, Donato Perrone, nosso associado representante em Buenos Aires, esteve
visitando o GPL e participou de sua reunião. Comentou que é o representante do Projeto da Paz na
Argentina, com indicação da ONU. Reune-se todas as semanas no Café Tortoni, com outros poetas e
escritores. Em todas as reuniões literárias, Donato comenta sobre os poetas do GPL.
Dia 18 de novembro de 2011, tendo por local o Ecomuseu do Ribeirão da Ilha, Augusto Cesar Zeferino,
Nereu do Vale Pereira e Luiz Carlos Amorim tomaram posse na Academia Sul-Brasileira de Letras.
Dia 24 de novembro de 2011, dedicado aos 150 anos de nascimento do poeta Cruz e Sousa, a presidente do
GPL na reunião desse dia homenageou os poetas Alzemiro Lidio Vieira, Licinho Campos(in memoriam), Zeli
Maria Docrina e Leinir Maria Correia, poetas afro-descendentes do GPL.
Dia 24 de novembro de 2011, registro em reunião que Donato Perrone, representante do GPL na Argentina,
foi designado pela ONU como Embaixador pela Paz na Argentina.
Dia 24 de novembro de 2011, registro de Sueli que o Projeto Paz e Poesia, pelo qual trabalha há 9 anos,
pretende intensificar nas escolas e que algumas já foram visitadas para este fim; que mais de 60 alunos da
Escola de Educação Básica Governador Celso Ramos, de Blumenau, enviaram poemas sobre a Paz; que
trocou o nome passando a chamar-se Poetas Semeiam a Paz
Dia 02 de dezembro de 2011, no auditório do Tribunal de Contas do Estado, aconteceu a SessãoSolene da
ACLA-Academia Catarinense de Letras e Artes. Compareceram pelo GPL Antônia, Doralice, Heralda, Zeula,
Maura. Posse de novos acadêmicos. Desta feita para a área teatral e o diretor, ator e dramaturgo Antonio
Cunha foi um dos empossados. Rodrigo de Haro, Luiz Gustavo Zago, Lauro Junkes(in memoriam) e Luiz
Carlos Amorim foram os homenageados. Sonia Ripoll representou a Academia de Letras de Palhoça.
Dia 03 de dezembro de 2011, numa promoção da ASAJOL- Academia São José de Letras, aconteceu no
Hotel Itaguaçuo jantar de encerramento do Ano Acadêmico de 2011, com as presenças de Celso, Therezinha
Cacilda e Maura, pelo GPL. Edson Telê Campos, da Academia Desterrense de Letras, também estava
presente. A ASAJOL tem como presidente o acadêmico Artemio Zanon que distribuiu brindes e atuou como
mestre de cerimônias apresentando os declamadores da noite.
Dia 07 de dezembro de 2011, em Sessão Solene do IHGSC-Instituto Histórico e Geográfico de Santa
Catarina, com sede na Casa José Boiteux, tomou posse como membro efetivo, a associada do GPL,
Therezinha Cacilda Monteiro Mann. Foram suas madrinhas as sócias eméritas do IHGSC Maura Soares e a
profa. Marly Anna Fortes Bustamante Mira. Compareceram Carlos Piccoli(representando oficialmente o
GPL), Carmem, Celso, Cacildo, Lenir, Alcides. Inês Carmelita Lohn representou a ALB e a ACALLE.
Dia 08 de dezembro de 2011, na Casa do Escritor, rua Joaquim Nabuco 1680, Estreito, aconteceu a festa de
encerramento do Ano Acadêmico de 2011, do GPL, com as presenças de Zeula, Celso, Sinval, Vera, Antônia,
Doralice, Therezinha, Pedro, Lenir, Maristela, Adriana, Zeli e amiga, Hiamir, Cacildo, Andréia, Maura, Carlos,
Carmem, Eunice, Eduardo, Dani, Heitor e a diretora da Biblioteca Barreiros Filho, Magali Noronha.
Receberam o Troféu Garapuvu e respectivo Certificado de Assiduidade os poetas Sinval S
Silveira(1º);Eunice L STavares(2º) e Zeli M Dorcina(3º). As Medalhas do Poeta Maria Vilma Campos foram
colocadas em Ivone L. Rodrigues e Antônia M Gama. Foram agraciados com o Diploma de Associado
Benemérito os poetas Cacildo Silva e Carlos Piccoli. O ambiente foi decorado com flores trazidas do
município de Governador Celso Ramos por Lenir Córdova e Pedro R. Ocker. Num clima alegre com música
interpretada por Rita de Cássia S.Dirksen e Cacildo Silva, ambos ao violão. Uma brincadeira musical das
cantoras desafinadas Antonia, Doralice e Maura-- ―As independentes do ritmo‖—interpretaram ―A flor do
meu bairro‖.Depois a troca de presentes simbolizando a época natalina e o farto lanche em que todos os
associados colaboraram. Uma bela noite, apesar do dia ter-se apresentado chuvoso, mas a noite foi alegre e
descontraída. A RVS registra o agradecimento pela cessão do espaço da Casa do Escritor feito por Lenir
Córdova. Um bom ambiente para eventos desta natureza.
Dia 09 de dezembro de 2011, na TV Prime, canal fechado, de São José, a presidente do GPL foi convidada
por Hiamir Polli para uma entrevista com o apresentador Aldori, cujo tema foi a 2a. Noite Poética Josefense,
tendo Hiamir apresentado a programação e também declamado suas poesias. A presidente do GPL
apresentou os projetos do GPL, enalteceu a programação da 2ª Noite, comentou sobre o Grupo e seus
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divesos projetos e também apresentou poesias tendo lido a Oração do Poeta. Doou a Revista Ventos do Sul
n.36 e adesivos do Projeto Viajando com Poesia, além de exemplares da Oração.
Dia 10 de dezembro de 2011, aconteceu a 2ª. Noite Poética Josefense, tendo por local o Theatro Adolpho
Mello, em São José,SC. Idealizado, formatado e apresentado por Hiamir Polli, a noite teve diversas atrações,
com apoio da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo e da ACPCC. Vinte e dois poetas das diversas
instituições literárias se apresentaram(pelo GPL Celso e Maura); Grupo Vozes da Ilha em Seresta; Orquestra
de Câmara de São Pedro de Alcântara, com um excelente repertório de músicas clássicas; Grupo de Teatro
Fiapos no Avesso com a peça Fragmentos de uma Vida, de Inês C.Lohn; Esposição de Artes a cargo da
artista Paula Schindwein e premiação ás instituições que não foram agraciadas na 1ª. Noite, do dia 22 de
outubro de 2011, tais como Letras no Jardim, Academia de Letras de Palhoça, Grupo Literário A Ilha.
Presentes pelo GPL:Alcides, Ivone, Antônia, Doralice e sua filha Rita de Cássia Dirksen, Maura, Lenir e
Celso.
Miguel Simão(Pres.da ALB-GCR), Inês Lohn(ALB-FPOLIS), Therezinha e Maura.
Dia 13 de dezembro de 2011, na Assembleia Legislativa, a posse dos acadêmicos da Academia de Letras do
Brasil, seccional de Florianópolis, com Lenir Córdova e Therezinha Cacilda Monteiro Mann. O auditório da
Assembleia Legislativa esteve parcialmente lotado para a cerimônia de posse da diretoria e acadêmicos da
ALB-SC-FLORIANÓPOLIS, com Valdir Mendes como Presidente. Presentes Heralda Victor, Cacildo Silva,
Pedro Ocker, Maura e Maria do Carmo Tridapalli Facchini, pelo GPL. Pela ALP, Sonia Ripoll. Inês Lohn, pela
ALB-GCR e ACPCC, Susana Zilli de Mello, pela ACPCC e ACALLE. Destaque-se um grupo da Academia de
Letras de Balneário Camboriú com seu presidente Isaque Borba e o prof Nereu do Vale Pereira
representando a Academia Desterrense de Letras. Heralda foi madrinha de Mara Núbia Zoloff; Pedro foi
padrinho e Lenir e Maura foi madrinha de Therezinha. Uma bela festa com algumas instituições literárias
num ambiente festivo e de cordialidade.
Dia 15 de dezembro de 2011, na Assembleia Legislativa, o lançamento da obra ‗Janelas da Alma:livro de
afetos e desejos‘, de Vilca Merizio, uma das primeiras a colaborar com a edição da Revista Ventos do Sul,
num cerimonial organizado por Hiamir Polli. A pedido da autora, Maura interpretou o poema de Vilca
intitulado ‗Impotência‘(página 195 da obra). Seleto público foi prestigiar esta escritora que é membro da
Academia de Letras de São José e de Biguaçu. Abrilhantou a noite o Coral Fielsons e poetas amigos
apresentaram poesias de Vilca. O prof.Celestino Sachet fez a apresentação da obra detalhando os diversos
livros inseridos em Janelas da Alma. Dalvina Siqueira interpretou uma melodia do cancioneiro brasileiro.
Presentes pelo GPL:Celso, Cacildo, Lenir, Maura e Pedro.
EDWEINE LOUREIRO – REGISTROS SOBRE O AUTOR
Temos do poeta, cronista e contista Edweine Loureiro, de Manaus, Amazonas, residente no Japão, em
Souka-shi/Saitama, os seguintes registros:
1.sua constante participação em nossos concursos. Recebeu, neste ano, o 3º. Lugar no 6º.Concurso OnLine ―A casa caiu‖.
2.Recebeu em outubro a primeira colocação no V Concurso Crônica e Literatura – Prêmio Ferreira Gullar, na
Categoria Crônica. Fará parte da Antologia ―Emoção Repentina‖.
3.Registre-se o gesto nobre do autor em dedicar a venda do seu livro de crônicas ―Clandestinos‖ às vítimas
do terremoto ocorrido no Japão, tendo o valor arrecadado sido entregue na Cruz Vermelha.
4.Em 3 de novembro de 2011, Edweine registrou que estreou numa Coluna na Folha de Nordestina, da
Academia de Letras de Nordestina, Bahia, espaço que falará sobre escritores japoneses. 4. O convite foi
feito ao autor em virtude do Segundo lugar obtido em um Concurso promovido pela mesma entidade, em
Outubro de 2011.
5. Este o comentário no site do agBook sobre o autor: ―Edweine Loureiro é um daqueles autores que está
movimentando o universo literário com as suas ações e letras, ganhando visibilidade, leitores e, claro,
reconhecimento. Radicado no Japão, ele chegou a usar o seu livro, por exemplo, para ajudar as vítimas do
terremoto que sacudiu o país em abril deste ano.Além de efetivamente auxiliar os tantos desabrigados (seus
vizinhos, diga-se de passagem), a ideia teve como efeito colateral chamar a atenção da mídia japonesa, que
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louvou a atitude e abriu espaço para ele em diversos veículos locais. Enquanto isso, no Brasil, a carreira de
Edweine seguiu em ritmo próprio, provando a tudo e a todos que, em tempos de Internet, a distância
certamente não é barreira para ninguém. Entre novos textos e vendas de seu livro, o autor foi contemplado,
agora em outubro, com o primeiro lugar do prêmio Ferreira Gullar, realizado pela Editora Assis, de
Uberlândia.Certamente uma porta a mais que se abre para o autor de Clandestinos que, assim, vai
aumentando a sua base de leitores e fortalecendo uma carreira que, no mínimo, pode-se considerar muito
promissora.”
6.Em 16 de outubro de 2011, Edweine teve seu poema ―Iraque‖ selecionado entre os 50 melhores da 2ª. fase
do concurso TOC140, promovido pela Fliporto, que editará antologia com os classificados.
7.O Clube dos Autores faz a seguinte referência: Como escritor, recebeu o Troféu Lygia Fagundes Telles e a
Medalha de Bronze, respectivamente, nos III e IV Concursos Nacionais de Contos de Cordeiro (RJ) – ―Troféu
Machado de Assis‖ – em 2008. Recebeu ainda a 1ª Menção Honrosa/ Categoria Crônica no IX Concurso
Literário ―Prêmio Cleber Onias Guimarães‖ (SP) em 2009, e foi selecionado no II Concurso ―Poetas em
Desassossego‖, em Portugal. Em dezembro de 2009, recebeu a Medalha de Ouro no I Concurso ―F. Luzia
Netto‖. (SP). Em 2010, foi o Vencedor na Categoria Crônica do 6° Desafio dos Escritores, promovido pela
Câmara dos Deputados em Brasília. Foi ainda o Segundo Colocado no Primeiro Concurso Literário
promovido pela Estação Primeira de Mangueira, no Rio de Janeiro. Atualmente, vive no Japão.
8.Classificado em 2º com o poema Tempos Modernos, no I Concurso Internacional de Poemas ―Interfaces
Culturais‖.
9.Recebeu o 3º lugar no Concurso Desafio de Escritores, em janeiro de 2011.
10.Foi aceito como Membro-Correspondente da Academia de Letras de Nordestina, Bahia,em 25 de
novembro de 2011 e tomou posse nesse dia.
11.Após ser premiado no Concurso Digit-AL,com o poema ―Ermo‖usando o pseudônimo de Bem Hecht,
Edweine foi aceito como Membro-Correspondente da Academia Cabista de Letras, de Alagoas, cujo
presidente é o escritor Rodrigo Octavio com posse na cadeira n.14, também neste ano de 2011.
REGISTRO do poetamigo de Goiás, Dhiogo José Caetano que participou de concurso de poesia do GPL:
Em 27 de outubro de 2011, Dhiogo, que é de Uruana, Goiás,comunicou-nos que seu livro Palavras Sem
Fronteiras foi premiado e que em novembro receberia o Prêmio Interarte 2011 pela Academia de Letras de
Goiás. Ele foi selecionado na categoria Revelação Poética 2011, pelo livro citado. O Prêmio INTERARTE está
em sua 2ª Edição Nacional e vem reconhecendo a qualidade artística tanto nas artes quanto na literatura.
As escolhas são baseadas em indicações de grandes líderes de academias, associações e entidades de
grande valor cultural no Brasil, Alemanha, Chile e França. Disse Dhiogo agradecendo a Academia de Letras
de Goiás, "a cidade da nossa eterna poetisa Cora-Coralina. É uma honra receber este ano a premiação
como: melhor contista. Para mim a satisfação de receber uma premiação como esta é simplesmente magna;
haja vista o notório respeito deste prémio para com os seus ganhadores, o qual se pode observar.
Simplesmente Grato!
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VENTOS DO SUL
Presidente:Maura Soares
Editoração: Jorge Luiz Wagner Behr
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Barreiros Filho – Rua João Evangelista da Costa
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homepage: www.poetaslivres.com.br
GRUPO DE POETAS LIVRES 2010 – 2012
Presidente: Maura Soares
Vice-Presidente: Heralda Victor
1º secretário: Eunice Leite da Silva Tavares
2º secretário: José Luiz Amorim
1º tesoureiro: Adriana Cruz
2º tesoureiro: Adelício Manoel Campos (Licinho Campos)
Responsável pelo site: Edmar Almeida Bernardes
Presidente Perpétuo: Maria Vilma Nascimento Campos
Presidente de Honra: Manoel Philippi
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01/12/2011 - Edição 37 - Grupo de Poetas Livres