ARTIGO FÍSICA E LEITURA: DUAS PAIXÕES EM UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA por Valéria Silva Dias Doutora em Educação para a Ciência pela Universidade Estadual Paulista -­‐ UNESP (2008), possui licenciatura em Física pela Universidade Estadual de Campinas -­‐ UNICAMP (2001) e mestrado em Ensino de Ciências (Modalidade Física) pela Universidade de São Paulo -­‐ USP (2004). Desenvolve pesquisas na área de Ensino de Ciências, atuando principalmente com os seguintes temas: História da Ciência, Formação de Professores e Psicanálise aplicada à Educação. Atualmente é professora do Instituto de Física da USP. FÍSICA E LEITURA: DUAS PAIXÕES EM UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA Ao olhar para o céu, alguns enxergam a pequenez do homem diante do universo infinito, universo do qual só podem enxergar uma pequenina parte. Ao olhar para o céu, outros enxergam a grandeza do homem que, estando no centro do universo, enxerga seu limite: a esfera das estrelas. Como fazer meus alunos perceberem que nem sempre olhamos para o universo da mesma forma? Como fazê-­‐los perceber que nosso conhecimento sobre o universo foi sendo modificado ao longo da história do homem? Como levá-­‐los a reconhecer que aquilo no qual acreditamos hoje pode se mostrar equivocado no futuro? Como fazê-­‐los entender que não temos resposta para perguntas simples como: o universo é finito ou infinito? Teve um começo ou sempre existiu? Do que é feito? Com essas perguntas na cabeça eu, professora de Física prestes a iniciar um estudo sobre Gravitação com alunos de Ensino Médio, andava em uma rodoviária a espera de um ônibus, quando entrei em uma banca de jornal1. Nessa banca encontrei exemplares de ƵŵĂ ĐŽůĞĕĆŽ ĚĞ ůŝǀƌŽƐ ĐŚĂŵĂĚĂ ͞ŽůĞĕĆŽ ůĄƐƐŝĐŽƐ ĚĂ >ŝƚĞƌĂƚƵƌĂ͘͟ ŶƚƌĞ ĞůĞƐ͕ Ƶŵ
pequenino livro despertou minha curiosidade: Contos de Machado de Assis (até aquele momento só tinha lido Dom Casmurro e conhecia alguns dos demais romances do Machado. Não sabia que ele tinha escrito contos). Comprei o livro e o abri em uma página qualquer. Tratava-­‐ƐĞĚĂƉĄŐŝŶĂĚĞŝŶşĐŝŽĚŽĐŽŶƚŽ͞/ĚĞŝĂƐĚŽĐĂŶĄƌŝŽ2͘͟ƵŚĂǀŝĂĂĐĂďĂĚŽ
de encontrar uma forma de começar o estudo de Gravitação com meus alunos. 1
Banca de jornal parece um nome reducionista para um estabelecimento no qual se vende revistas, cigarros, livros, brinquedos e outras coisas. Embora, entre essas outras coisas, também se venda jornais. 2
No início do conto, o canário tinha por dono um comerciante que o criava em uma gaiola pendurada em sua escura e abarrotada loja de antiguidades. O mundo do canário era composto pelas quinquilharias disponíveis na loja, pelos ocasionais compradores e por seu dono (que o canário considerava como seu criado) que o alimentava e dele cuidava diariamente. Após ser comprado de maneira fortuita por um intelectual, o canário passa a viver na varanda da casa desse senhor, onde travam longas conversas sobre sua visão de mundo ʹ um mundo composto de uma ampla gaiola circular, iluminado, fresco, com uma criada para dele cuidar e alimentar. Uma fuga do canário é acompanhada pela depressão de seu dono que empreende muitos esforços para encontrar seu antigo companheiro, que estava solto no mundo. O mundo: o espaço amplo, ilimitado, coberto pelo infinito céu azul. Uma professora de Física lendo uma obra de literatura brasileira em uma aula sobre Gravitação, não era exatamente uma coisa a qual meus alunos estavam acostumados (nem eu). Ao mesmo tempo em que causou certo espanto, causou muita curiosidade. Logo os alunos estavam pensando em letras de músicas3, poesias e outros textos que tratavam da composição e organização do universo. Como resultado do processo de estudos sobre Gravitação, tive que avaliar poemas, paródias musicais e até o roteiro para uma peça de teatro produzida pelos alunos. Naquele ano, depois de muitos anos de docência, despertei para um novo universo, o da relação entre Física e Cultura. Importantes físicos brasileiros cultivaram essa relação de forma primorosa. Para citar apenas dois, escolho Mário Schenberg que, entre outras atividades foi físico, professor e crítico de arte; e João Zanetic, a quem tive o privilégio de conhecer e hoje posso chamar de colega de trabalho. Para saber mais sobre o Schenberg basta digitar seu nome em qualquer mecanismo de busca da internet. Para saber mais sobre o Zanetic, recomendo a leitura de ƐƵĂ ƚĞƐĞ ĚĞ ĚŽƵƚŽƌĂĚŽ ͞&şƐŝĐĂ ƚĂŵďĠŵ Ġ ĐƵůƚƵƌĂ͕͟ ĂƉƌĞƐĞŶƚĂĚĂ Ğŵ ϭϵϴϵ ă &ĂĐƵůĚĂĚĞ ĚĞ
Educação da Universidade de São Paulo. Ou então, um dos muitos trabalhos orientados ƉŽƌĞůĞ͕ĐŽŵŽ͞KƚĞĂƚƌŽĞĂ&şƐŝĐĂ͗ĂĐĞŶĂƋƵĞŶĆŽĞŶƚƌĂĞŵĐĞŶĂ͟ (NORY; ZANETIC, 2005) Ğ ͞>Ğƌ ƉĂůĂǀƌĂƐ͕ ĐŽŶĐĞŝƚŽƐ Ğ Ž ŵƵŶĚŽ͗ Ž ĚĞƐĂĨŝŽ ĚĞ ĞŶƚƌĞůĂĕĂƌ ĚƵĂƐ ĐƵůƚƵƌĂƐ͟ (ZANETIC; DEYLLOT, 2004). Entrelaçar Física e Leitura se tornou um constante desafio em minha prática docente. Meu interesse por História e Filosofia da Ciência (HFC) me ajudou a encontrar um primeiro caminho para trabalhar com textos em minhas aulas. Afinal, o desenvolvimento das ciências é repleto de histórias interessantes e, com um pouco de dedicação e cuidado, não é muito difícil encontrar textos que podem despertar a curiosidade dos alunos. Um dos textos que usei bastante em minhas aulas foi o artigo publicado por Martins (2000) sobre a lenda envolvendo Arquimedes, na qual este teria descoberto a falsificação da coroa do rei de Siracusa e saído correndo pelado pelas ruas, gritando ͞ĞƵƌĞĐĂ͘͟ 3
O Segundo Sol ʹ de Nando Reis (também bastante conhecida na voz da Cássia Eller), foi uma das músicas mais lembradas. Muitos livros e enciclopédias repetem histórias que não possuem nenhum fundamento, como a lenda sobre Arquimedes e a coroa do rei Hieron II de Siracusa. Costuma-­‐se dizer que o famoso matemático estava tentando determinar se o ourives que a fabricou havia substituído uma parte do ouro por prata e que a solução surgiu durante um banho. A lenda afirma que Arquimedes teria notado que transbordava uma quantidade de água da banheira, correspondente ao seu próprio volume, quando entrava nela e que, utilizando um método semelhante, poderia comparar o volume da coroa com os volumes de iguais pesos de prata e ouro: bastava colocá-­‐los em um recipiente cheio de água, e medir a quantidade de líquido derramado. Feliz com essa fantástica descoberta, Arquimedes teria saído correndo, nu, pelas ruas, gritando eúreka (em grego, evidentemente!). Como determinar se um suposto relato histórico é fidedigno ou não? Que tipo de critério se pode utilizar para saber se um fato descrito por um autor ocorreu ou não? Esse é o tipo de questão que ocorre imediatamente a um historiador da ciência ao ler descrições como essa (MARTINS, 2000, P.115-­‐116). A partir da leitura de textos como esse, buscava desenvolver com meus alunos a habilidade de fazer uma leitura crítica das informações obtidas por meio de livros, revistas, jornais e da internet. Com o passar do tempo, o escasso hábito de leitura (e de estudo sistemático) dos jovens e adolescentes me levaram a perceber que eu precisava mais do que apresentar textos interessantes para meus alunos lerem. Eu precisava ler para eles. Comecei a praticar isso -­‐ dar o exemplo da leitura -­‐ e nunca mais parei. Desde 2009 não lecionou mais para estudantes do Ensino Médio. Passei a ler (em aula) apenas para alunos de Graduação. São futuros engenheiros, professores de Física ou Matemática, que me ouvem lendo trechos de obras clássicas da literatura, trechos de obras para divulgação científica e textos técnicos/científicos. Nem sempre a intenção é estudar Física. Às vezes, o assunto é Filosofia da Ciência. Às vezes, Teorias de Aprendizagem. Ou outro qualquer. Na última leitura (para alunos de Licenciatura em Física e Matemática) ŽƚĞŵĂĨŽŝ͞hŵũŽŐŽĂďƐŽƌǀĞŶƚĞ͗ŶŽƚĂƐƐŽďƌĞĂ briga de galos ďĂůŝŶĞƐĂ͘͟ ^Ğŝ ƋƵĞ ƉĂƌĞĐĞ ĞƐƚƌĂŶŚŽ͕ ŵĂƐ Ġ Ƶŵ ĐĂƉşƚƵůŽ ĨĂƐĐŝŶĂŶƚĞ da obra ͞
ŝŶƚĞƌƉƌĞƚĂĕĆŽ ĚĂƐ ĐƵůƚƵƌĂƐ͟ (GEERTZ, 2008), onde se conta como um casal de antropólogos, interessados em estudar os costumes dos habitantes de uma aldeia em Bali, passa da condição de invisibilidade para condição de atração principal entre os aldeões. Em princípios de abril de 1958, minha mulher e eu chegamos a uma aldeia balinesa, atacados de malária e muito abalados, e nessa aldeia pretendíamos estudar como antropólogos. [...] Nós éramos invasores, profissionais é verdade, mas os aldeões nos trataram como parece que só os balineses tratam as pessoas que não fazem parte de sua vida e que, no entanto, os assediam: como se nós não estivéssemos lá. [...] Então ʹ num dia, numa semana, num mês (para algumas pessoas esse momento mágico nunca chega) ʹ ele decide, por motivos que eu nunca fui capaz de entender, que você é real e ele se torna então uma pessoa calorosa, alegre, sensível, simpática, embora, sendo balinês, sempre muito controlada. [...] Minha mulher e eu ainda estávamos no estágio do sopro de vento, um estágio muito frustrante e enervante, em que se começa até a duvidar se se é verdadeiramente real, quando, dez dias ou pouco mais após a nossa chegada, foi organizada uma briga de galos muito disputada na praça pública, para angariar dinheiro para uma nova escola. [...] Ora, a não ser em ocasiões muito especiais, as brigas de galos são ilegais em Bali [...]. Nesse caso, porém, talvez porque estivessem angariando dinheiro para uma escola que o governo não tinha condições de dar-­‐lhes, ou talvez porque as incursões policiais tivessem diminuído recentemente, pois o necessário suborno havia sido pago segundo deduzi de discussões subsequentes, os aldeões acharam que poderiam ocupar a praça central e atrair uma multidão maior e mais entusiasta sem chamar atenção da lei. Eles estavam enganados. No meio da terceira rinha, com centenas de pessoas em volta, inclusive eu e minha mulher, ainda transparentes, um superorganismo, no sentido literal da palavra, um caminhão cheio de policiais armados de metralhadoras, surgiu como um bloco único em torno da rinha. [...] O superorganismo desmanchou-­‐se rapidamente, espalhando seus componentes em todas as direções. [...] A poeira e o pânico eram tremendos. [...] Na manhã seguinte, a aldeia era um mundo completamente diferente para nós. Não só deixáramos de ser invisíveis, mas éramos agora o centro de todas as atenções, o objeto de um grande extravasamento de calor, interesse e, principalmente, de diversão (GEERTZ, 2008, p. 185-­‐187). O que aconteceu com eles após a chegada da polícia? O que eles fizeram que impressionasse tanto aquele povo? Eles correram. O relato sobre outras culturas me ajuda a fazer meus alunos refletirem sobre a nossa cultura. E sobre a ciência produzida em cada cultura, em cada momento e lugar da ŚŝƐƚſƌŝĂ ĚĂ ŚƵŵĂŶŝĚĂĚĞ͘ ŶƐŝŶĂƌ &şƐŝĐĂ ŽƵ DĂƚĞŵĄƚŝĐĂ ĐŽŵŽ ͞ǀĞƌĚĂĚĞƐ͕͟ ĐŽŵŽ ƉƌŽĚƵƚŽ
científico acabado, atemporal, a-­‐histórico, é um grande desserviço à Educação. Tento contribuir para formar novos professores, com uma visão sobre a Ciência e sobre a atividade científica mais ampla e menos equivocada. Meu grande novo desafio, assumido recentemente, é fazer meus alunos produzirem textos. Desafio assumido após a constatação alarmante, repetida ano após ano, que muitos alunos terminam o Ensino Médio (e, não raro, o Ensino Superior) incapazes de produzir um texto coerente e/ou correto gramaticalmente. A estratégia é a seguinte. Em uma disciplina de um curso de licenciatura objetivo que meus alunos não apenas conheçam teorias de aprendizagem que possam dar suporte para suas futuras práticas docentes, mas também que reconstruam suas trajetórias escolares e suas concepções sobre ser aluno e ser professor4. Então, eu crio um tema quinzenal ʹ cada aluno recebe uma tirinha de papel com um tema, que pode aparecer como uma frase, como o título de um poema, de um filme, como o trecho de uma música, o nome de uma tela, algo do tipo ʹ e os alunos precisam escrever um texto de uma página, a partir do tema definido5. A autoria dos textos é protegida (inclusive da professora) pela criação de pseudônimos ʹ estratégia que aprendi com um professor na pós-­‐graduação para que os alunos sintam-­‐se mais livres para escrever, sem receio de críticas ou constrangimentos, já que a única regra da produção é que o texto fale de si e não dos outros. Os pseudônimos são criados no primeiro dia de aula e guardados em um envelope lacrado, só sendo relevados no último dia. Os textos são expostos quinzenalmente na sala (pendurados em varais) e os alunos são incentivados a lê-­‐los. De tempos em tempos, escolho um dos textos e leio para a turma toda, exaltando aspectos como criatividade, bom humor ou até mesmo o estilo literário ʹ embora não seja nenhuma especialista no assunto. No começo a resistência é grande. Frequentemente ouço reclamações do tipo: ͞ƐĐƌĞǀĞƌ ĞƐƐĞƐ ƚĞdžƚŽƐ Ġ ŵĂŝƐ ĚŝĨşĐŝů ĚŽ ƋƵĞ ĨĂnjĞƌ ƉƌŽǀĂ ĚĞ ůĞƚƌŽŵĂŐŶĞƚŝƐŵŽ͕͟ ͞YƵĂŶĚŽ
penso que o tema do último texto foi difícil, pego a nova tirinha e vejo que é mais difícil ĂŝŶĚĂ͘͟ WĞĕŽ ƋƵĞ ƚĞŶŚĂŵ ƉĞƌƐĞǀĞƌĂŶĕĂ͕ ƋƵĞ ƚĞŶƚĞŵ ƐĞ ĚŝǀĞƌƚŝƌ ĐŽŵ Ă ĞƐĐƌŝƚĂ Ğ Ă ůĞŝƚƵƌĂ
dos textos dos colegas. E, aproximadamente, seis meses e dez páginas produzidas depois, eles acabam lamentando o fim da atividade. Muitos alunos dedicam o texto final ao reconhecimento que a produção dos textos levou-­‐os à descoberta de coisas há muito escondidas, ou ignoradas, sobre o que pensam, sentem e querem para suas carreiras. Fico satisfeita em perceber que a abertura de espaço e o incentivo são suficientes para aprimorar a capacidade de escrita e leitura dos alunos. Também percebo que essas estratégias usadas ao longo de minha carreira docente não foram estudadas previamente ou aprendidas em algum manual. São frutos do 4
Porque entendo que as experiências pelas quais passamos são as coisas mais determinantes para as escolhas que fazemos (nem sempre de forma consciente) em relação as nossas ações futuras. 5
Alguns exemplos de temas: 1. Aquela foi a aula mais interessante da minha vida. E foi assim que tudo (não)aconteceu; 2. Alice no País das Maravilhas, O Show de Truman, Matrix. A realidade pode não existir? Escreva e aproveite para ver um bom filme; 3. Ouça a música Modinha para Gabriela, de Gal ŽƐƚĂ͘͞Eu nasci assim, eu cresci assim, E sou mesmo assim, vou ser sempre assim: Gabriela, sempre 'ĂďƌŝĞůĂ͊͟. reconhecimento da importância da leitura e da escrita na formação das pessoas. Fazem parte da minha forma de agradecer aos muitos professores de tive e, principalmente, aos inúmeros autores dos livros que li, cujas estórias ajudaram a moldar quem eu sou. É claro que essa paixão pela leitura, e a vontade de partilhá-­‐la com outras pessoas, também me trouxe alguns inconvenientes. Como tia, a escolha de presente predileta para meus sobrinhos sempre foi: livros. Tenho o maior orgulho de dizer que alguns de meus sobrinhos se tornaram excelentes leitores. Porém, isso significa que minha biblioteca pessoal é frequentemente assaltada por essas criaturas. Uma delas, não satisfeita apenas com a leitura dos livros, resolveu mergulhar de vez nesse universo: é aluna do curso de Licenciatura em Letras das Faculdades Padre Anchieta. Foi ela quem fez o convite e é a responsável pela produção desse texto. Obrigada, querida. (Se você está curioso sobre o que os antropólogos fizeram que mudasse radicalmente a aceitação deles na aldeia de Bali e se está se perguntando: Eles simplesmente correram? A resposta é: Isso mesmo. Simples assim, apenas correram. E você terá que ler o texto se quiser entender o significado disso para um balinês. Leia!). Referências Bibliográficas ASSIS, Machado de. Contos ʹ Machado de Assis. São Paulo: Ciranda Cultural Editora e Distribuidora Ltda., 2007. Coleção Clássicos da Literatura. GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. 1ed. 13 reimpr. Rio de Janeiro: LTC, 2008. MARTINS, Roberto de Andrade. Arquimedes e a coroa do rei: problemas históricos. Caderno Catarinense de Ensino de Física, v.17, n.2, p.115-­‐121, ago.2000, NORY, Renata Mendes; ZANETIC, J. O teatro e a Física: a cena que não entra em cena. In: XVI Simpósio Nacional de Ensino de Física, 2005, Rio de Janeiro. Atas do XVI Simpósio Nacional de Ensino de Física, 2005. ZANETIC, João. Física também é cultura. 1989. Tese (Doutorado em Educação) ʹ Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1989. ZANETIC, J.; DEYLLOT, Mônica Elizabete Caldeira. Ler palavras, conceitos e o mundo: o desafio de entrelaçar duas culturas. In: IX encontro de Pesquisa em Ensino de Física, 2004, Jaboticatubas. Atas do IX Encontro de Pesquisa em Ensino de Física, 2004. 
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Valéria Silva Dias