Missas de 30/07 a 06/08/2006 DOMINGO 30/07 08h00 Missa na Igreja 11h30 Missa na Igreja Elo da Comunidade Paróquia de Santo André de Sobrado TERÇA-FEIRA 01/08 08h30 Missa na Igreja Avelino José Bessa Bastos; José Joaquim Lopes, pais e sogros; Ilda Maria Ferreira da Costa; João Paulo; Lindoro Alves Moreira; Maria Elisete Alves Oliveira Molar e pais; Manuel Martins Moreira; Abel Moreira de Brito e esposa; A. G. Nª Senhora das Dores e Sr. dos Aflitos. Publicação Semanal Ano III n.º 31 30.Julho.2006 QUARTA-FEIRA 02/08 08h30 Missa na Igreja Joaquim Ferreira Bento; Fernando Queirós e pai; Manuel Moreira da Silva; Carolina Pereira e marido; Jorge Manuel Miranda, avós e tios; Ana Fernandes da Costa e marido; Augusto Moreira Pinto, pais, avós e padrinho; DOMINGO XVII DO TEMPO COMUM / B 2 Reis 4,42-44; Sl 144 (145); Ef 4,1-6; Jo 6,1-15 QUINTA-FEIRA 03/08 08h30 Missa na Igreja Ana Fernandes da Costa e família; Avós de Ana Moreira; Lindoro Ferreira do Vale e sogros; Almas do Purgatório m.c. Helena; A. G. Nª Senhora das Dores e Sr. dos Aflitos m.c. Catarina Alves. SEXTA-FEIRA 04/08 08h30 Missa na igreja Maria de Lurdes “Pisca”; José Monteiro e esposa; Lucinda Ferreira Diogo e marido; Maria Marques, marido, filho e neto; Carolina Ribeiro; Inácio Alves Moreira e Arlindo Bernardo Fernandes. SÁBADO 05/08 17h30 Missa na Igreja Agostinho de Sousa; Albino das Neves Dias; António da Silva Moreira; Vítor Manuel Ferreira Martins; Lúcia Ribeiro Barbosa Gandra, filho e família, Américo da Silva Pereira, Rosa Ferreira; José de Sousa e esposa; Manuel Moreira da Rocha; Manuel Ferreira Ribeiro e filho; Ilda Maria Ferreira da Costa; Olinda Ribeiro; Arminda Ferreira Pinto e marido; Deolinda Dias Carneiro e marido; António Ferreira da Silva; António Alves Barros; José Ferreira dos Santos e família; Virgílio Armando da Silva Moreira, avós e tios; José António Carneiro e esposa; Henrique Martins Moreira. 19h00 Missa na Capela de S. Gonçalo DOMINGO 06/08 08h00 Missa na Igreja Emília Pereira de Oliveira; Joaquim Ferreira Bento; José Martins da Silva; Maria Marques Coelho da Silva; Manuel Monteiro; Américo da Silva Pereira; Joaquim João Cabeda; Celeste Espinheira da Rocha e pai; Arnaldo Moreira Rodrigues; José de Sousa e esposa; Joaquim Moreira da Rocha; Albino Pinto Lobo e esposa; Rosa André da Silva e marido; Manuel Fernandes Moreira; Paula Rute Ferreira Pedro; Maria Isabel dos Santos Ribeiro, pais e sogros; José Martins Carneiro da Silva; José António Ferreira Marujo; Almas do Purgatório e família de Inês “Areias”; 11h30 Missa na Igreja 4 Do diário de um jovem no tempo de Jesus (I) «Era um dia próximo da Páscoa. Galileia mostrava-se de verde primaveril nos campos, e radiante de luz nos olhares. Aquele dia – um dia mais! – fui com Jesus. Éramos muitos os que O seguíamos. Eu encontrava-me muito perto d’Ele e fixei como levantava o olhar. Aquele olhar de Jesus... era tão diferente. Era – como dize-lo? –... era todo misericórdia. Por um instante, vi nos seus olhos o reflexo de tantas crianças de África com o ventre inchado pela fome. Para nossa vergonha! Também observava no seu olhar muitas crianças do primeiro mundo sobre-alimentadas. Para nosso descrédito! Quem lhes dará pão? A estas crianças e a tanta multidão. Depois, tudo foi muito rápido. André agarrou-me no braço e levoume a Jesus. Jesus pegou no pão e no pouco peixe que eu levava. Deu graças. E começou a repartir e a repartir e não acabava de repartir. Houve pão para todos! E éramos um multidão!» No mundo – e graças a Deus! – há pão para todos. É tudo uma questão de mudança de atitude. Trata-se – só! – de olhar a realidade com um olhar diferente, com um olhar novo. No mundo há pão para todos. Só se nos implicássemos; só se me implicasse. Só se entendêssemos as relações humanas de outro modo; só se fosse estabelecida uma nova humanidade. Pão partido para a vida do mundo: Eucaristia! 1 http://paroquiadesobrado.com.sapo.pt Os ministérios na Liturgia 1. Uma tradição constante Escreve o P. Jounel: «As funções (litúrgicas) evoluíram, os ministérios variaram, mas o exercício dos mesmos faz parte da tradição universal da Igreja no tempo e no espaço». Vamos tentar resumir a sua história. No século II O testemunho mais antigo da presença de ministros na celebração vem-nos de S. Justino (séc. II). S. Justino, ao descrever a celebração da Eucaristia, fala do presidente, «aquele que preside», dos diáconos, «aqueles de entre nós que se chamam diáconos» e «que levam a Eucaristia aos ausentes», e do leitor, que lê «as Memórias dos Apóstolos e os escritos dos profetas». Entre o presidente e os fiéis, exercem-se portanto dois ministérios: o do diácono e o do leitor. O diácono tinha sido já referido anteriormente por S. Inácio de Antioquia (séc. II), mas não lhe é expressamente atribuído nenhum ministério litúrgico; S. Inácio diz apenas: «Sem bispo, presbíteros e diáconos não há Igreja». Quanto ao leitor, é a primeira vez que se fala dele. Pelo termo empregado por S. Justino parece tratar-se já de um ministério fixo, permanente, oficial; isto apesar das assembleias serem, nesta época, reduzidas, limitadas ao quadro de uma casa particular. Ainda não há igrejas, a Igreja não tem ainda direito de cidade. No século III Nesta época aparecem o que os autores chamam as «Casas da Igreja», lugares mais espaçosos, podendo receber assembleias até 400 pessoas. O lugar da celebração vai ter influência determinante no desenvolvimento das funções ministeriais. Nesta época os diáconos e os leitores são os ministros por excelência ao lado do presidente. A descrição mais completa da assembleia litúrgica do século III é a que se pode ler na Didascâlia dos Apóstolos, escrito de origem siríaca do meado desse mesmo século. Aí se encontram o bispo, que preside e até faz a leitura, os presbíteros junto do bispo, os diáconos, que velam pela boa ordem na assembleia, os leitores, que não têm o monopólio das leituras, enfim, os fiéis, homens e mulheres, jovens de ambos os sexos e crianças, onde cada qual tem previsto o seu lugar e está no lugar previsto. Para além do diácono e do leitor, surge o subdiácono, que parece não desempenhar ainda uma função litúrgica, mas ser apenas ajudante do diácono nas suas funções administrativas. Quanto ao diácono, ele tem a seu cargo vários ministérios litúrgicos, aos quais se vêm juntar o de «instruir os que se encontram na assembleia». Tem, além disso, pesados encargos administrativos e sociais. O leitor continua o seu ministério tradicional. O diácono deixou de ter a seu cargo o manter a ordem na assembleia; para tal, foram criados os porteiros (ostiários). Os acólitos, em grupos de 6, encabeçados por um subdiácono, (poderíamos dizer um protoacólito) são a equipa do diácono, composta assim de sete membros, mas que não têm necessariamente funções litúrgicas, senão administrativas. Ficam os exorcistas, cujas funções nos são mal conhecidas; sabemos apenas que o exorcista fazia a imposição das mãos para afastar os demónios. Em África, porém, o testemunho de S. Cipriano (séc. III) mostra o leitor rodeado de grande respeito; não fala de porteiros e só acidentalmente se refere ao exorcista; subdiáconos e acólitos continuam a ter ocupações não litúrgicas. Por outro lado, Cipriano não tem escrúpulo de convidar para fazer a leitura no dia de Páscoa um leigo. Saturo, que, aliás, algum tempo depois nomeará leitor. O leitor lê a palavra de Deus na assembleia, ajuda na instrução a dar aos catecúmenos e é o detentor dos Livros Santos, honra perigosa em tempo de perseguição. Quando o leitor subia a outro cargo, entregava os Livros ao seu sucessor. De tudo isto se pode concluir que no fim do século III, em Roma, na África ou no Oriente, a assembleia litúrgica se encontrava bem estruturada. Todos aqueles diversos ministros desempenham as diversas funções na assembleia litúrgica ou os diversos serviços administrativos e de caridade na comunidade, e são reconhecidos como tais. José da Costa Ferreira, Os Ministérios na Liturgia, in Ministérios na Liturgia, Sec Nac. de Liturgia 1982 Roberto Laurita, Palavras, Lugares e Gestos da Fé (= Col Sinal 2), Paulinas 2000 Avisos ¾ No final das missas do próximo fim-de-semana serão recolhidas ofertas para entregar ao Sr. Padre Artur. Desde já uma palavra de congratulação pela sua colaboração para com a comunidade. ¾ Ainda quanto ao Pe. José Manuel, faltou dizer que a prenda da Paróquia (para a qual se juntou 573,77•, proveniente: 466,00•do peditório no final das missas mais 57• de um grupo da catequese, e mais 47,77• das ofertas da missa nova) a prenda foi o paramento que ele usou no dia da Missa Nova, no passado sábado. Também aqui fica, uma vez mais, uma palavra de congratulação a todos quantos participaram na celebração, nomeadamente, as crianças de catequese que vieram em tão grande número, e na organização do convívio. Tudo o que fazemos não é em vão. Talvez seja semente lançada para que frutifique em vocações nesta nossa terra. A todos em nome do Pároco e do Pe. José Manuel, o reconhecimento profundo. 2 3 http://paroquiadesobrado.com.sapo.pt