1 UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA - UNEB DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO – CAMPUS I CURSO DE PEDAGOGIA SIMONE FIDELIS FARIAS O MOVIMENTO CORPORAL NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO INFANTIL Salvador 2009 2 SIMONE FIDELIS FARIAS O MOVIMENTO CORPORAL NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO INFANTIL Monografia apresentada como requisito parcial para obtenção da graduação em Pedagogia do Departamento de Educação da Universidade do Estado da Bahia, sob a orientação da Professora Doutora Isnáia Freire. Salvador 2009 3 FICHA CATALOGRÁFICA – Biblioteca Central da UNEB Bibliotecária : Jacira Almeida Mendes – CRB : 5/592 Farias, Simone Fidelis O movimento corporal no contexto da educação infantil / Simone Fidelis Farias .Salvador, 2009. 122f. Orientadora: Isnaia Freire. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) – Universidade do Estado da Bahia. Departamento de Educação. Colegiado de Pedagogia . Campus I. 2009. Contém referências e apêndices. 1. Educação do movimento. 2. Educação de crianças. 3. Linguagem corporal. I. Freire, Isnaia. II. Universidade do Estado da Bahia, Departamento de Educação. CDD: 796.411 4 SIMONE FIDELIS FARIAS O MOVIMENTO CORPORAL NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO INFANTIL Monografia apresentada como requisito parcial para obtenção da graduação em pedagogia do Departamento de Educação da Universidade do Estado da Bahia, sob a orientação da Professora Doutora Isnáia Freire. Local 08 de setembro de 2009 _______________________________________ ________________________________________ ________________________________________ 5 AGRADECIMENTO A Deus, pois tudo posso com ele que me fortalece, protege e abençoa a cada dia da minha vida. A minha família querida que me ama, apóia, acredita e estimula a conquista dos meus sonhos. A professora Dra. Isnáia Junquilho Freire, pelas orientações que foram significativos aprendizados para minha vida. Por estimular e acreditar em minha capacidade na realização deste trabalho. E por proporcionar meu crescimento como um todo. A todos os professores que contribuíram significativamente na minha caminhada acadêmica. Proporcionando-me intensa aprendizagem. A todos os amigos que contribuíram com seus conhecimentos, novas idéias, boa vontade e calor humano, sem os quais tudo teria sido mais difícil no decorrer do meu curso, em especial a Anália Xisto, Aline Cruz, Leila Santos, Priscila Carvalho, Nadson Souza. As escolas que me proporcionaram realizar a pesquisa deste trabalho. A todos meu muito obrigada por tudo! 6 RESUMO O presente trabalho traz uma reflexão acerca do movimento corporal no cotidiano da educação infantil. Identifica ações envolvendo o movimento corporal na ação educativa dos professores da educação infantil. Identifica ainda como o corpo, através do movimento, é tratado nesta ação educativa do professor nesta fase escolar. Compara as diversas concepções quanto ao sentido e funções atribuídas ao movimento corporal por parte das professoras, conforme o previsto em lei para ser aplicado na educação infantil. A pesquisa é de natureza descritiva de caráter qualitativo. Nela utilizou-se a observação sistemática e entrevista semiestruturada como instrumentos de coleta de dados. Observou-se, descreveu-se e discutiram-se as ações que o professor na educação infantil adota diante do movimento corporal dos seus alunos. Identificaram-se elementos importantes nas práticas adotadas por parte dos professores diante do movimento corporal e seu desenvolvimento geral. Refletiu-se acerca da importância do movimento corporal na educação infantil. Palavras – chave: movimento, corpo, educação. 7 ABSTRACT This article presents a reflection on the body movement in daily education. Identifies actions involving body movement in educational activities for teachers of early childhood education. It also identifies how the body through movement, is treated in this educational activity at this stage of teacher education. Compare the different conceptions of the meaning and functions of the body movement on the part of teachers, as required by law to be applied in early childhood education. The research was a descriptive qualitative nature. It was used systematic observation and semi-structured instruments for data collection. Observed, described and discussed are the actions that the teacher in early childhood education takes on the body movement of their students. Identified important elements in the practices adopted by teachers in front of body movement and its general development. Reflected on the importance of body movement in early childhood education. Words - key: movement, body, education. 8 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO -------------------------------------------------------------- 07 2 REFERENCIAL TEÓRICO----------------------------------------------- 10 2.1 2.2 O CORPO NA EDUCAÇÃO------------------------------------------------------------- 10 A IMPORTÂNCIA DO MOVIMENTO CORPORAL------------------------ 17 3 METODOLOGIA------------------------------------------------------------- 23 CARACTERIZAÇÃO DAS ESCOLAS----------------------------------------- 23 CARACTERIZAÇÃO DOS SUJEITOS ---------------------------------------- 23 DESCRIÇÃO DO ESPAÇO- --------------------------------------------------- 23 3.1 3.2 3.3 3.3.1 3.3.2 3.3.3 3.4 3.5 Escola S, grupo 2 e 3------------------ ----------------------------------------------------- 23 Escola S, grupo 4 e 5-------------------- --------------------------------------------------- 24 Escola C, grupo 5----------------------------------------------------------------- 24 INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS------------------------------------------25 PROCEDIMENTO--------------------------------------------------------------- 25 4 APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS------------ 27 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS------------------------------------------------ 60 REFERÊNCIAS ----------------------------------------------------------------63 APÊNDICE - Quadros das observações realizadas nas escolas--------------- 65 9 1. INTRODUÇÃO A preocupação com a educação infantil no Brasil é recente. Foi à constituição de 1988 a primeira a inserir, em seu capítulo relativo à educação, as creches e pré-escolas. Desde então, o atendimento educacional às crianças entre zero e seis anos tornou-se, do ponto de vista legal, um dever do estado e um direito da criança. Com a intenção de por em prática as leis constitucionais, a nova Lei de Diretrizes e Bases (LDB), promulgada em dezembro de 1996, afirma na composição dos níveis escolares que a primeira etapa da educação básica, a educação infantil, tem como objetivo o desenvolvimento integral da criança no que diz respeito aos seus aspectos físicos, psicológico, intelectual e social. A partir dessas diretrizes, o Ministério da Educação passa a incluir a educação infantil no sistema educacional público brasileiro criando o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Tal referencial surge como um novo paradigma na educação das crianças e amplia o significado do corpo, mostrando a importância da variação tônica, da motricidade e da expressividade presente no movimento das crianças na educação infantil. Trazendo o movimento humano como algo mais do que um ato motor, mas sim como uma das formas que a criança possui para expressar sentimentos, emoções e pensamentos, uma linguagem que possibilita agir e atuar sobre o meio físico, mobilizando o outro por meio de seu teor expressivo. Desta forma, o presente trabalho aborda o movimento corporal no cotidiano da educação infantil como tema de estudo. Apresenta como problemática: quais ações envolvendo o movimento corporal estão inseridas nesse cotidiano? Pretende-se ainda, identificar ações envolvendo o movimento corporal no cotidiano da educação infantil. Desse modo, identificar como o corpo através dos movimentos é tratado na ação educativa do professor nesta fase escolar. Finalmente, comparar as diversas concepções quanto ao sentido e funções atribuídas ao movimento corporal por parte das professoras, conforme o previsto em lei para ser aplicado na educação infantil. Sabemos que o movimento corporal, mesmo surgindo com mais atenção e melhor significado no Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, ainda não tem sua devida importância reconhecida e praticada nas salas de aula. Já que, a maior parte das práticas 10 educativas continua rígida em relação à corporeidade e à motricidade. Dessa forma, muitos professores não têm noção que o mover corporal, mesmo espontâneo, é fator essencial ao desenvolvimento da criança. As regras, a imaginação, o prazer, a criação e as emoções experimentadas durante as atividades físicas, psicomotoras e lúdicas, ainda não são vislumbradas como instâncias facilitadoras no processo ensino-aprendizagem. Assim, ao observarmos uma criança, precisamos percebê-la como agente de transformação que atua em um espaço social. Por conseguinte, não cabe mais reduzirmos o ato pedagógico sem repensarmos na contextualização das práticas corporais na escola. Para De Meur e Staes (1991), a criança é movimento. Portanto, criar condições para que ela possa viver o mundo através da consciência corporal, é contribuir para o desenvolvimento de sua personalidade. Contudo, notamos que a maioria das instituições escolares, através da prática de alguns docentes, postula a limitação dos movimentos corporais no processo ensino-aprendizagem. Isso porque a memória, ainda, ganha posição de destaque como a “peça” mais importante na prática educativa. No entendimento de Fonseca (1988), nessa práxis o corpo passa a ser um incômodo, assim como seu movimento e “sem a preocupação de dar ao corpo uma representação de totalidade, de um objeto vivido e como um conhecimento implícito”. Logo, observamos, no dia-a-dia, os professores proferirem frases como estas: “fique quieto!”, “cale a boca!”, “não pule!”, “fale com a boca e não com as mãos!”, “não corra!”, “fique sossegado!”, “pare de mexer as pernas!”. Todas são frases coercitivas em relação ao movimento corporal, ouvidas no cotidiano escolar. Mais agravante, é que geralmente esses mesmos docentes punem os alunos, considerados por eles “levados, inquietos e bagunceiros”, privando-os das aulas de educação física e recreio tão almejado pelas crianças, como espaço de prazer. Esses professores não percebem que as aulas de educação contendo o movimento e o recreio criam oportunidades às crianças de darem vazão às energias tão reprimidas em sala de aula que as auxiliam a desenvolver as habilidades motoras, tão essenciais no processo da alfabetização. Contribuindo assim na formação da cidadania, pois na educação infantil o movimento deve ser visto como uma linguagem que permite às crianças agirem sobre o meio onde estão inseridas, tomando consciência de si e deste ambiente sócio-cultural. Assim, percebe-se nas escolas que na maior parte do tempo as crianças devem permanecer quietas em suas carteiras, em silêncio e olhando para frente. 11 Segundo o RCNEI (1998, vol. 3, p.47), é muito comum que, visando garantir uma atmosfera de ordem e de harmonia, algumas práticas educativas procurem simplesmente suprimir o movimento, impondo às crianças de diferentes idades rígidas restrições posturais. Isso se traduz, por exemplo, na imposição de longos momentos de espera, em fila ou sentada, em que a criança deve ficar quieta, sem se mover; ou na realização de atividades mais sistematizadas, como de desenho, escrita ou leitura, em que qualquer deslocamento, gesto ou mudança de posição pode ser visto como desordem ou indisciplina. Até junto aos bebês essa prática pode se fazer presente, quando, por exemplo, são mantidos no berço ou em espaços cujas limitações os impedem de expressar-se ou explorar seus recursos motores. Indisciplina muitas vezes é sinônimo de excesso de movimento. Por outro lado, a educação pelo movimento trata do desenvolvimento humano no que se refere ao corpo em movimento. Ela nos fornece instrumentos que nos permite acompanhar as fases do desenvolvimento infantil e, quando necessário, interferir diretamente através de estímulos sensoriais e exercícios corporais com o objetivo de promover um melhor desempenho da criança frente ao seu mundo interno e externo. A educação pelo movimento, bem como sua prática, respeita as potencialidades e dificuldades de cada indivíduo e seu direito de ter um lugar na sociedade, pois a criança pode expressar o que sabe por meio de uma variedade de canais de comunicação, expressão e criação, ajudando assim a favorecer o comportamento social da criança. Pois, uma criança cujo desenvolvimento motor ocorre harmoniosamente estará equipada para uma vida social próspera. A educação pelo movimento destaca a relação existente entre a motricidade, a mente e a afetividade e facilita a abordagem global influenciando na formação e na prevenção de dificuldades educacionais. Para a maioria das crianças que passam por dificuldade de escolaridade, a causa do problema não está no nível da classe a que chegaram, mas bem antes, no nível das bases psicomotoras como a conscientização e domínio do corpo, desenvolvimento do esquema corporal, domínio coordenado dos gestos e movimentos, refino das discriminações sensório-motoras, estruturações espacial e temporal, dentre outros componentes. Para De Marco (1995), a essência pedagógica da psicomotricidade, está centrada na proposição de um repertório diversificado de atividades motoras direcionadas para o desenvolvimento e aprimoramento dessas estruturas de base. Tudo isso mostra como a psicomotricidade pesa consideravelmente sobre o rendimento escolar. Partindo da minha inquietação em saber como o movimento corporal é tratado na 12 ação educativa dos professores da educação infantil, por todos os motivos apresentados e por acreditar na importância da psicomotricidade como elemento básico e pré-requisito que dará condições mínimas necessárias para uma boa aprendizagem na educação infantil, é que justifico a realização deste trabalho. 2. REFERENCIAL TEÓRICO Como referencial teórico, a pesquisa parte de estudos realizados no âmbito da teoria literária, por autores como, Wallon (1975), Lapierre e Aucouturier (1984), Le Boulch (1986), Stokoe (1987), Freire (1988), De Meur e Staes (1991), Araújo (1992), Asmann (1994), De Marco (1995), Sánchez (1995), Siebert (1995), Oliveira (2001) Fonseca (2004), Ferreira (2008). Todos esses, dentre outros autores, tratam do movimento do corpo, e da importância de seu desenvolvimento para o ser humano. Para Wallon (1995), o movimento é a única expressão e o primeiro instrumento do psiquismo. Ele advoga que o desenvolvimento psicológico da criança é resultado da oposição e substituição de atividades que precedem umas às outras. Wallon (1995), fala da existência da ação recíproca entre funções mentais e funções motoras (“habilidade manual”), argumentando que a vida mental não resulta de relações unívocas ou de determinismos mecânicos. A vida mental está sujeita, sim, mas ao determinismo dialético de ambas as funções. 2.1 O CORPO NA EDUCAÇÃO Somente há poucos anos atrás é que o corpo ocupou seu lugar oficial na instituição escolar, sob a forma de um ensino teóricamente obrigatório de educação física, porém muitas dessas horas destinadas ao corpo são, em realidade, dedicadas às matérias ditas principais. As faltas de locais, de espaços, de material, justificam em parte essas posturas, mas também elas têm outras causas mais profundas e freqüentemente menos conscientes. Concepções que acreditam que os corpos ficam mais seguros se forem socialmente alinhados atrás de suas respectivas carteiras, do que se forem movidos por uma agitação impulsiva, um dinamismo que tende a roubar a autoridade do professor. Lapierre e Aucouturier (1984), dizem que o corpo ainda continua a ser um instrumento a serviço de um pensamento refletido e racional, um corpo físico (flexível, forte, resistente, com 13 destreza, veloz, eficiente, com desempenho), um corpo orgânico (saúde), mas não se quer, sobretudo, um corpo que faça “o que quiser”, isto é, um corpo que exprima suas pulsões e seus fantasmas. Este corpo não tem lugar na escola e muito menos em casa. Ele só se exprime e cada vez menos, durante as recreações e em áreas indeterminadas. Este domínio do corpo começa na infância e vai se prolongando até a idade adulta. O domínio do corpo e da linguagem torna-se símbolos de “boa sociedade”, instrumentos de segregação social, pois comportamentos que exprimem afetividade ou emoção são considerados como “fraqueza”. Como dizem Bertherat e Bernsten (1987), quando punimos a atividade física da criança, entravamos o desenvolvimento de sua inteligência e a estimulamos a reprimir a expressão natural de suas emoções. Como conseqüência, ensinamos a boicotar suas emoções, fingir sentimentos e a se tornar um adulto com controle rígido sobre si mesmo. Anaruma (1994), preconiza que o longo tempo que as crianças ficam sentadas nas salas de aula é desprazeroso e prejudicial para a aprendizagem. Esta tentativa de reprimir o movimento do corpo funciona como uma faca de dois gumes, pois pode ao mesmo tempo conseguir a obediência das crianças, assim como reduz o seu campo de experiência corporal. Siebert (1995), explica que este tipo de comportamento dicotômico, entre o corpo e a mente, é devido à educação de uma disciplina severa, configurada na escola medieval, de inspiração religiosa católica. Nessa época, o corpo violentado, domado através da dor, “era o meio mais rápido e eficaz para a formação do intelecto. A família e a escola utilizaram a mesma estratégia para conseguir uma disciplina desejável. De acordo com Foucault (1995), o corpo passou a ser usado e encarado como a melhor forma de retirar tudo de ruim que o indivíduo possuísse. As habilidades necessárias, que a escola preconizava e a maioria ainda preconizam para desenvolver cognitivamente a criança, foram e são feitas num conjunto de normas e valores distintos da valorização do movimento corporal. A maioria dos professores submete as crianças a um estado de imobilidade, sem nenhuma manifestação corporal, durante o transcurso das aulas. Para Asmann (1994, p. 112), somente o cérebro deve estar em funcionamento, como se o corpo fosse virtual, não sendo considerado como instância fundamental e básica para articular conceitos centrais para uma teoria pedagógica. Freire (1988) manifesta-se da seguinte maneira: 14 Às vezes falta visão ao sistema escolar, às vezes faltam escrúpulos. É difícil explicar a imobilidade a que são submetidas às crianças quando entram na escola. Mesmo se fosse possível (e não é) que uma pessoa aprende melhor quando está imóvel e em silêncio, isso não poderia ser imposto, desde o primeiro dia de aula, de forma súbita e violenta (p.12) Sendo assim, é urgente reconhecer a educação escolar a partir da corporeidade e motricidade, pois é a partir da corporeidade que emerge a motricidade. É no tempo histórico e no espaço social, conquistado no movimento das idéias do jogo de corpos, que se proporciona ao indivíduo à busca pela autonomia e consciência de cidadania. Portanto, a importância da corporeidade e da motricidade no processo ensino aprendizagem, não está apenas nas atividades escolares em um sentido rígido e isolado, mas sim inserida no contexto das relações sociais ativas, na história e nas condições sociais e políticas do próprio ato discursivo, determinado no tempo e espaço. Determinadas habilidades significativas na vida intelectual da criança necessitam ser utilizadas, mas não com a repetição constante de exercícios mimeografados e mecânicos, totalmente desprovidos de significação para ela, e sim, por meio de habilidades que despertem no aluno uma consciência corporal, permitindo a si perceber no mundo, porque “a inteligência, instrumento do conhecimento, sai da ação e regressa a ela. A consciência corporal como nos afirma Piaget (1994, p. 97), “é algo que se desenvolve naturalmente na infância, se esta tiver permissão de conhecer seu corpo, o que implica experimentar os movimentos, utilizá-los com desenvoltura e ter a sensação de domínio deste corpo”. Em conseqüência, a educação pelo movimento surge nesse contexto sob forma de concepção pedagógica trazendo o corpo racionalmente organizado em torno do seu eixo e servindo de referência a toda organização espaço-temporal que permita explorar o mundo. Uma atividade motora exploradora e inteligente, organizando sistematicamente o espaço e o tempo e permitindo a estruturação do espaço gráfico. Sendo assim, escoariam diretamente nas aplicações pedagógicas evidentes: leitura, escrita, cálculo. Esta concepção deveria levar a uma reconquista do interesse para a atividade motora na escola, mas uma atividade motora muito bem estruturada, a partir de parâmetros não mais físicos, porém intelectuais. 15 O corpo se tornaria um instrumento de conhecimento e para ser conhecido, afim de melhor conhecer. Não mais insistindo nos abusos que foram feitos de técnicas, utilizadas de modo muito sistemático, seco e diretivo e muitas vezes utilizado de forma prematura, pois essas técnicas não respondem a todas as esperanças que se colocam nelas, principalmente no que diz respeito à reeducação de crianças disléxicas, disortográficas ou em situação de inadaptação escolar. Isso só será possível se no contexto da educação escolar houver uma revisão dos valores. Onde o ato mecânico no trabalho corporal ceda lugar para o ato da corporeidade consciente da educação motora; a busca frenética de rendimento intelectual ceda mais lugar para a prática prazerosa e lúdica da educação motora. Os argumentos que geralmente justificam a educação psicomotora nas escolas colocam em evidencia seu papel na prevenção das dificuldades escolares. Segundo Le Boulch (1987), menosprezar a influência de um bom desenvolvimento psicomotor, seria limitar a importância da educação do corpo e recair numa atitude intelectualista. Atualmente, ao inverso desta atitude, é de bom tom conferir à educação pelo movimento todas as virtudes no “desenvolvimento total” da pessoa. A educação pelo movimento deve ser utilizada para que as crianças adquiram a noção do seu esquema corporal e outras noções indispensáveis do seu desenvolvimento seguindo as etapas. De Meur e Staes (1991), diz que cada etapa do desenvolvimento do corpo deve ser abordada e para isso deve ser feito exercícios motores em que o corpo da criança se desloca e o sujeito percebe as diferentes noções de maneira interna. Exercícios sensoriomotores, em virtude do qual a manipulação de objetos possibilite a percepção de diversas noções. E os exercícios perceptomotores, onde as manipulações são mais sutís e a percepção visual, muito importante domina as outras partes. Além disso, esses exercícios possibilitam uma análise profunda das funções intelectuais motoras, tais como a análise perceptiva, a precisão de representação mental e a determinação de pontos de referência. O autor acima, ainda salienta que, o professor que analisar os erros de seus alunos, geralmente descobrirá a causa nas lacunas precipitadas e nas perturbações psicomotoras. Podendo sanálas, baseando sua atuação na medida do possível na manipulação, fazendo regularmente exercícios psicomotores em diversas atividades tais como a de despir-se, as de ginástica, nas de matemática, de canto, em habilidades manuais. Isso fará com que os alunos adquiram os elementos básicos para a formação de sua personalidade a partir da tomada de consciência do próprio corpo. Reconhecendo-se, a criança pode a partir daí apreender o espaço que a rodeia, 16 estruturando assim as noções de espaço e tempo. Além disso, a forma como o sujeito se expressa com o corpo traduz sua disposição ou indisposição nas relações com as coisas ou pessoas. Também através deste aspecto psicológico, pode identificar melhor certas perturbações devidas a fatores afetivos e possibilita melhoria de vida social e afetiva das crianças a partir do momento que tornam precisos suas noções corporais, com gestos precisos e adequados. Do ponto de vista da prática da educação motora, a educação da motricidade significa educar as habilidades motoras que permitem ao homem expressar-se. Ou seja, para expressar seus sentimentos, seus pensamentos, o homem precisa escrever chutar, arremessar, entre outras coisas. Porém, para chutar ou arremessar ele precisa ter habilidade para realizar tais atitudes. Para De Marco (1995), esta educação pelo movimento, deve dar conta não só da pluralidade de formas da cultura corporal humana (jogos, danças, esportes, formas de ginástica e lutas), como também da expressão diferencial de cultura nas suas aulas, vislumbrando uma prática escolar despida de preconceitos em relação ao comportamento corporal dos alunos, oferecendo a todos e a cada um o direito de uma verdadeira educação motora. Para ele, a corporeidade existe e por meio da cultura ela possui significado, constatando-se a relação corpo-educação, por intermédio da aprendizagem, significa aprendizagem da cultura. Corpo que se educa é corpo humano que aprende a fazer história fazendo cultura. Todas as formas de representação simbólica na faixa etária da educação infantil permitem que a criança comece a colocar sua marca no mundo, demonstrando sua singularidade em ascensão. Atividades de pintura, modelagem, dramatizações, desenhos, música, dança e outras permitem expressar sentimentos e emoções ao mesmo tempo em que a fala vai se desenvolvendo. O corpo forma parte da maioria das aprendizagens, mas é também um instrumento de apropriação do conhecimento, e é precisamente, nos anos pré-escolares quando esse corpo se organiza, se controla, se expressa, se comunica, que constrói seu esquema e se lança ao conhecimento do mundo. Independência e coordenação são as conquistas da criança pré – escolar e, paulatinamente, ela consegue não somente eliminar movimentos desnecessários mas também realizar outros mais complexos, ao mesmo tempo em que pode automatizar a seqüência dos movimentos, o que lhe permite assim a execução sem precisar concentrar nessa seqüência sua atenção. Nos anos 17 pré-escolares, a criança irá progressivamente estruturar as noções de espaço e tempo; primeiro na ação e depois na representação deles. Conseguirá aumentar o controle voluntário da tonicidade muscular, relacionando com a manutenção da atenção e o controle das emoções, equilíbrio, lateralidade e a representação de si. Nesse sentido, a experiência social cumpre uma função primordial, oferecendo oportunidades de interagir, imitar, observar, acariciar e ser acariciado, conhecer os nomes das partes do corpo, identificar-se em fotos e filmes, brincar na frente do espelho dentre outros. Todas as conquistas psicomotoras dos anos pré-escolares e, fundamentalmente, os estímulos do ambiente social permitem o progressivo domínio do gesto gráfico e a evolução do desenho e da escrita; a criança consegue passar do simples ato motor a representação gráfica de realidade e da fala. Essa construção é feita na interação com o meio. Ambientes educacionais ricos e facilitadores, com possibilidades de diálogos, movimentos e trocas constantes, permitem melhorar as estratégias cognitivas das crianças que, nessa idade pré-escolar, possuem as competências necessárias para refletir sobre suas próprias ações e poder controlá-las de forma eficiente. Pois à medida que a criança se movimenta, mais livremente, é capaz de perceber a si próprio e as coisas no espaço em relação a si, podendo se orientar nesse espaço e avaliar seus movimentos, procurando adaptá-los ao espaço vivido. Essa liberdade é que permite à criança a viver situações exploratórias no meio, as quais contribuirão para diferentes descobertas, dando origem ao processo de construção da inteligência. Para que isto aconteça, é interessante que se estimule o desenvolvimento psicomotor das crianças pela via de jogos e brincadeiras. Atividades estas que as crianças vivenciam com grande satisfação, já que fazem parte do universo infantil e favorecem a relação com o real e a fantasia. As crianças inseridas em um contexto escolar primam pela ação e fazem dela sua maior aliada nas diversas atividades, independentemente de estarem nas aulas propicias a isso, até por que é algo inerente ao seu desenvolvimento. A criança age por meio da brincadeira que estará carregada de simbologia. Ela brinca com o seu corpo, arrasta, rola, atira um objeto, enche e esvazia, se esconde, cai, equilibra, salta, corre, constrói, destrói, rabisca, desenha, escreve, fantasia. Essas experiências vão potencializar as crianças diante do mundo, pois servirão de base para o seu psiquismo, assim como farão com que percebam a importância do seu ser e estar no mundo. Também é 18 fundamental que a educação pelo movimento esteja afinada com a escola quanto aos seus objetivos, sua ação pedagógica e sua forma de entender a criança, sendo parte de sua proposta curricular, pois é coerente desenvolver um trabalho que prima pela expressividade livre da criança, pela sua autonomia, pelo respeito pela sua individualidade dentre outros. O ambiente e o espaço para a criança podem ser estimulantes ou limitadores de aprendizagens e a inserção de atividades corporais e artísticas na escola poderá desenvolver além de capacidades motoras, capacidades criativas e imaginativas. Nesse sentido, as instituições de educação infantil devem favorecer um ambiente físico e social onde a criança se sinta protegida e acolhida, e ao mesmo tempo seguras para se arriscar e vencer desafios. Quanto mais rico e desafiador for esse ambiente, mais ele lhes possibilitará a ampliação de conhecimentos acerca de si mesma, dos outros e do meio em que vivem, (Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, volume III – Brasília: MEC/SEF, 1998). Levando-se em consideração a carência de tempos e espaços para as crianças vivenciarem sua infância devido a inúmeros fatores como, por exemplo, o crescimento dos centros urbanos, o trabalho infantil e violência das ruas e a importância do movimento no processo de desenvolvimento e aprendizagem na pequena infância, considera-se a educação psicomotora como momento privilegiado para a criação e fruição de práticas e manifestações corporais. Nesse propósito, Araújo (1992), diz que, dada à importância da ação psicomotora sobre a organização da personalidade da criança, é indispensável um trabalho educativo que venha promover um melhor desenvolvimento de suas potencialidades. Portanto, torna-se necessário que os aspectos, tais como esquemas corporais sejam efetivamente trabalhados. Segundo Le Boulch (1985), o esquema corporal ou imagem do corpo pode ser considerado como uma intuição de conjunto ou um conhecimento imediato que temos do nosso corpo em posição estática ou em movimento, na relação de suas diferentes partes entre si e, sobretudo na relação com o espaço e objetos que nos circundam. Isto significa que o desenvolvimento do esquema corporal se dá a partir da experiência vivida pelo individuo com base na disponibilidade e conhecimento que tem de seu próprio corpo e sua relação com o mundo que o cerca. Stokoe (1987), define a expressão corporal como uma conduta espontânea, uma linguagem através da qual o ser humano expressa sensações, emoções, sentimentos e pensamentos com 19 seu corpo, integrando-o, assim, às suas outras linguagens expressivas como fala desenho e a escrita. Para Lapierre e Aucouturier (1984), é evidente que para que a identidade possa aparecer, o corpo deve ser reunido em uma imagem global. Esta imagem vemos aparecer por volta dos oito ou nove meses, durante o estágio do espelho, mas é ainda muito imperfeita e deve ser periodicamente reforçada. São as experiências motoras da criança, principalmente as experiências “globalizantes nas quais seu corpo está totalmente, que vão permitir-lhe esta totalidade”. O desenvolvimento da personalidade da criança e de sua inteligência requer a organização e a estruturação do eu e do mundo a partir da concepção de algumas noções fundamentais, que são descobertas a partir das vivencias da criança, de suas experiências e que no começo, aparecem polarizadas como oposições ferrenhas entre dois pólos que conformam uma unidade: grande-pequeno, aberto-fechado, alegre-triste. Esse mundo de contrastes, carregado de racionalidade e de afetividade, é o mundo da criança pequena. 2.2 A IMPORTÂNCIA DO MOVIMENTO CORPORAL Como podemos perceber, o movimento é o meio de expressão fundamental das crianças na Educação Infantil, isto porque o espaço entre a emoção e ação é menor quanto mais jovem for à criança. Considerar todas as dimensões do movimento nos permite uma visão mais ampla para a preparação de atividades, projetos e conteúdos que melhor contemplem o movimento dentro das escolas de educação infantil. O RCNEI (1998), fala que o movimento é uma importante dimensão do desenvolvimento e da cultura humana. Sabemos que as crianças se movimentam desde que nascem adquirindo cada vez maior controle sobre seu próprio corpo e se apropriando cada vez mais das possibilidades de interação com o mundo. Engatinham, caminham, manuseiam objetos, correm, saltam, brincam sozinhas; ou em grupo, com objetos ou brinquedos, experimentando sempre novas maneiras de utilizar seu corpo e seu movimento. Ao movimentarem-se, as crianças expressam sentimentos, emoções e pensamentos, ampliando as possibilidades do uso significativo de gestos e posturas corporais. O movimento humano, portanto, é mais do que simples deslocamento do corpo no espaço: constitui-se em uma linguagem que permite às crianças agirem sobre o meio físico e atuarem sobre o ambiente humano, mobilizando as pessoas por meio de seu teor expressivo. O movimento 20 para a criança pequena significa muito mais do que mexer partes do corpo ou deslocar-se no espaço. A criança se expressa e se comunica por meio dos gestos e das mímicas faciais e interage utilizando fortemente o apoio do corpo. A dimensão corporal integra-se ao conjunto da atividade da criança. O ato motor faz-se presente em suas funções expressiva, instrumental ou de sustentação às posturas e aos gestos. De acordo com Wallon (1975), o movimento antes de estabelecer relação com o meio físico primeiro atua sobre o meio humano, atingindo as pessoas através de seu teor expressivo. Para ele, o movimento tem um papel maior do que uma mera relação com o mundo físico. Para ele, o movimento é fundamental para o desenvolvimento da cognição e da afetividade desde o nascimento. O movimento tem como função primeira ajudar a desenvolver a afetividade nas crianças. E somente após o desenvolvimento da práxis é que a criança começa a realizar uma relação com o mundo físico por meio do movimento e conseqüentemente desenvolve sua dimensão cognitiva. O cuidado e a educação são princípios indissociáveis e norteadores das práticas pedagógicas nas instituições de educação infantil, conforme estabelecia a política nacional de educação infantil divulgada pelo MEC em 1994, bastante difundida e apropriada. Assim, o cuidado do corpo de crianças pequenas faz parte da necessidade que todas elas têm de serem educadas em suas especificidades. É através do movimento corporal que meninos e meninas se expressam, estudam, aprendem e se comunicam. E nesse contexto, os ambientes e espaços, no âmbito educacional, interferem no disciplinamento das crianças e no controle dos movimentos corporais. Percebe-se a dificuldade de alguns educadores e educadoras em trabalhar com corpos em movimento e isso acaba por interferir na organização dos espaços e ambientes, que passam a ser aliados no controle desses corpos. O ambiente e o espaço nunca são neutros, mas sim socialmente construídos e refletem normas sociais e representações culturais. Segundo o RCNEI (1998, vol. 3, p.47) As maneiras de andar, correr, arremessar e saltar resultam das interações sociais e da relação dos homens com o meio; são movimentos cujos significados têm sido construídos em função das diferentes necessidades, interesses e possibilidades corporais humanas presentes nas diferentes culturas em diversas épocas da história. Esses movimentos incorporam-se aos comportamentos dos homens, constituindo-se assim numa cultura corporal. Dessa forma, diferentes manifestações dessa linguagem foram 21 surgindo, como a dança, o jogo, as brincadeiras, as práticas esportivas etc. nas quais se faz uso de diferentes gestos, posturas e expressões corporais com intencionalidade. Para De Marco (1995), o movimento humano constitui-se em objeto de estudo de diferentes disciplinas ou ciências. A medicina visa preservar e restituir o movimento sadio do homem. A psicologia objetiva estudar os processos psíquicos superiores, portanto, o movimento em relação às realidades individuais e aos padrões predeterminados pelas diferentes sociedades. Podemos classificar o movimento em três grandes grupos: movimento voluntário é aquele que depende da nossa vontade como andar. Há em primeiro lugar uma representação mental e global do movimento, uma intenção, um desejo, necessidade e finalidade em desenvolver este movimento. O ato voluntário é sempre aprendido e constituído por diversas ações encadeadas. O movimento reflexo é independente de nossa vontade e normalmente só depois de executado é que tomamos conhecimento dele. Ele é uma reação orgânica sucedendo-se de uma excitação sensorial. São inatos, independentes da aprendizagem e determinados pela bagagem biológica, são hereditários. Existem também os adquiridos, que são reflexos adquiridos ou condicionados. O movimento automático depende normalmente do processo de aprendizagem, das experiências próprias de cada um. A aquisição de automatismo é importante por que propicia formas de adaptação ao meio em que vivemos. Para uma pessoa agir no meio ambiente é necessário que possua uma organização motora e um desejo de realizar o movimento. O movimento é a primeira característica típica que distingue a psicomotricidade de todas as outras disciplinas na escola. A educação psicomotora somente é viável com o movimento e mediante ele, aproveita a necessidade natural da criança em realizar gestos e movimentos que a conduzirão ao rendimento para converter-se em expressão viva de sua personalidade. O movimento humano é um meio educativo de ação positiva em relação às dificuldades da função psicomotora. Auxilia a formação do caráter e o desenvolvimento da capacidade de resolução das tarefas da vida cotidiana. Desta forma, o movimento é um dos mais importantes aspectos no desenvolvimento da personalidade. É um meio educativo de uma ação positiva diante de todas as dificuldades da ação psicomotora. O ato motor não é um processo isolado, mas sim é traduzido em reações fisiológicas; em comportamento exterior: palavras, movimentos; respostas mentais afetivas cognitivas; produtos da conduta: olhar, desempenho. O movimento não é, portanto, mais do que um aspecto da conduta, que não pode estar dissociado de seus outros aspectos. 22 A educação motora é o ramo pedagógico da ciência motora que se preocupa em educar aquilo que se faz mover, educar a motricidade, educar a corporeidade, educar em última análise, o próprio homem. Uma conscientização corporal na estrutura do fenômeno humano. De Marco (1995), fala que a educação pelo movimento que vem sendo discutida atualmente, como já fora citado, não tem como único objetivo o desenvolvimento das habilidades e capacidades físicas, ela tem como foco enquanto componente curricular educar a criança para a vida, desenvolvendo habilidades necessárias para a inserção desta criança nos diferentes ambientes da sociedade. Ainda que os objetivos educacionais apresentados no Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil privilegiem a ampliação das possibilidades expressivas do próprio movimento utilizando gestos diversos e o ritmo corporal nas suas brincadeiras, danças, jogos e demais situações de interação, além da exploração de diferentes qualidades e dinâmicas do movimento, como força, velocidade, resistência e flexibilidade, ainda assim buscam o desenvolvimento de habilidades e capacidades físicas. Não basta uma visão de apenas movimentar-se, tem que ir mais além do desenvolvimento das capacidades físicas. Conforme já abordamos anteriormente, Segundo Le Boulch (1986), toda a educação pressupõe tomar decisões quanto à finalidade da ação educativa. O objetivo é favorecer o desenvolvimento de um homem capaz de atuar num mundo em constante transformação por meio de um melhor conhecimento e aceitação de si mesmo, um melhor ajuste de sua conduta e uma verdadeira autonomia e acesso às suas responsabilidades no marco de sua ação social, possibilitando através de sua ação sobre atitudes e movimentos corporais. A educação pelo movimento não ocorre isoladamente, mas no homem como um todo, onde este movimento dentro de um contexto seja ele jogo, trabalho, expressão, adquire significado. A educação pelo movimento tem um cunho interdisciplinar, e sua importância para o desenvolvimento e a aprendizagem global da criança reveste-a de uma precondição essencial para a pré-escola. É quase um pré-requisito básico para a construção de todas as outras formas de conhecimento, um instrumento de prevenção dos distúrbios de aprendizagem e um projeto de estimulação, tanto para os descapacitados (o que seriam hoje chamados de sujeitos com necessidades especiais) quanto para todos aqueles que freqüentam a escolaridade regular. Ferreira (2008). Sendo assim a educação psicomotora surge visando formar, desde a infância, o desenvolvimento da capacidade, rendimento de forma eficiente e adequada aos diferentes níveis de habilidade e mobilidade. 23 Segundo De Marco (1995), a educação motora é a educação dos sentidos. Pois assim como o cérebro pode ser educado, a visão, audição, tato e paladar também podem tanto quanto o pensamento. Para ele pode-se educar a visão, colorindo mais as escolas, pois quem vê mais cores, aprende melhor a apreciá-las. Na opinião dele, as escolas podem variar nas formas, tamanhos, tipos de objetos, podem desafiar a curiosidade para o ver. Também podem ser sonorizadas para desenvolver a audição. O tato deve ser desenvolvido com as experiências que estimulem o aprender a tocar e ser tocado assim como aprender nas cozinhas das escolas a degustar e cheirar, educando o paladar e olfato. Para ele aprender a ver, ouvir, cheirar, tocar e saborear. Tratam de um trabalho psicomotor, é fazer educação motora, pois tudo isso faz parte do corpo, está no corpo. Os sentidos são corpo, são sentir, representar e expressar. Assim considerando, é fundamental que as atividades que envolvem o corpo realizado pelas crianças no pátio das escolas sejam consideradas, pelos professores, como preparação para uma aprendizagem posterior, visto que elas proporcionam à criança, aquisições e noções; sobre si mesma, de tempo, de espaço, de lateralidade, de coordenação e, concomitantemente, um desafio para o seu crescimento, pela possibilidade de errar, de tentar e de arriscar para progredir e evoluir. De acordo com Sánchez e Lozano (1996), atualmente encontramos na educação infantil, muitos alunos com bloqueios no âmbito cognitivo. A afetividade e o desenvolvimento psicomotor, portanto para essas crianças, deve ser entendida como um processo de ajuda que acompanha a criança em seu próprio percurso maturativo. Para Sánchez (1995), podemos acompanhar atender a criança na etapa da educação para que seja agente ativo na aquisição do conhecimento de si mesma e para que alcance com prazer à conquista de sua própria autonomia. Para isso, deve-se criar um ambiente educativo que permita a criança tomar consciência de que existe, a partir de suas próprias sensações, percepções, e experiências. Dado o alcance que a questão motora assume na atividade da criança, é muito importante que, ao lado das situações planejadas especialmente para trabalhar o movimento em suas várias dimensões, a instituição reflita sobre o espaço dado ao movimento em todos os momentos da rotina diária, incorporando os diferentes significados que lhe são atribuídos pelos familiares e pela comunidade. Nesse sentido, é importante que o trabalho incorpore a expressividade e a mobilidade próprias às crianças. Assim, um grupo disciplinado não é aquele em que todos se mantêm quietos e calados, mas sim um grupo em que os vários elementos se encontram envolvidos e 24 mobilizados pelas atividades propostas. Os deslocamentos, as conversas e as brincadeiras resultantes desse envolvimento não podem ser entendidos como dispersão ou desordem, e sim como uma manifestação natural das crianças. Compreender o caráter lúdico expressivo das manifestações da motricidade infantil poderá ajudar o professor a organizar melhor a sua prática, levando em conta as necessidades das crianças. Segundo Ferreira (2008), a educação pelo movimento tem por objetivo permitir a criança viver em harmonia com seu corpo, com os outros e com o ambiente envolvente. Tem como objetivos concretos favorecer o desenvolvimento dos gestos e movimentos e a capacidade de percepção; visa desenvolver o equilíbrio e aprimorar a percepção do corpo permitindo que a criança adquira o sentimento de segurança, favorecendo e melhorando a psicomotricidade global e fina, sobretudo a grafomotricidade por meio de manipulações. Pretende revelar e reforçar o predomínio manual e estimular a confiança em si, além disso, visa atenuar os bloqueios que interferem na aprendizagem escolar e sensibilizar a ambiente envolvente família, escola, em face das dificuldades da criança. A ação educativa em seu dialogo corporal deve permitir e estimular crianças a desenvolverem a capacidade e o potencial expressivo: o espontâneo, essencialmente tônico – gestual, o corporal, o gráfico (e pictórico) e o verbal. Por meio das expressões gráficas, verbais e corporais, a criança pode estabelecer um diálogo consigo mesma, com os outros e com o mundo e assim contribuir para seu desenvolvimento e interação social. A educação pelo movimento na escola auxilia o professor e o aluno na construção de valores necessários a conquistas cotidianas, pautando seu trabalho na transformação social, canalizando ações, efetivando os seus sonhos e seus direitos. 25 3. METODOLOGIA A pesquisa foi do tipo descritivo de caráter qualitativo. Dela fez parte, a princípio, a revisão genérica de literatura, tratando do tema da pesquisa. Em seguida, procedemos à obtenção de dados descritivos mediante contato direto e interpretativo com a situação que estudei, situando desta forma minha interpretação. Segundo Cervo e Berviam (2002) a pesquisa descritiva observa, registra, analisa e correlaciona fatos e fenômenos sem manipulá-los, trabalhando com dados e fatos colhidos da realidade. 3.1 CARACTERIZAÇÃO DAS ESCOLAS Esta pesquisa foi realizada em duas escolas de educação infantil. Escola S situada em um bairro de classe média. Escola de médio porte, pertencente à rede particular de ensino. Escola C, localizada em um bairro periférico de comunidade carente, pertencente à rede pública de ensino, ambas situadas na cidade de Salvador. 3.2 CARACTERIZAÇÃO DOS SUJEITOS Os sujeitos desta pesquisa foram profissionais pertencentes ao corpo pedagógico das instituições pesquisadas, indicadas por P1, P2, P3. A docente P1 tem como formação o magistério e graduação em turismo. Já atuando em sala de aula há seis anos. P2 tem o magistério e atua a quatorze anos em sala de aula. P3 é graduada em pedagogia e pósgraduada em educação infantil, atuando há sete anos. Contamos ainda com a participação de 50 alunos de educação infantil. 3.3 DESCRIÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO 3.3.1 Escola S. Grupo 2 e 3 26 Na primeira sala observada havia crianças dos grupos 2 e 3. Num total de 10 crianças, três crianças com dois anos de idade e sete crianças com três anos. Sendo três meninos e sete meninas. Além das crianças, a sala conta com uma professora e uma auxiliar de classe. Nesta sala, as crianças são separadas por idades, sentando em mesas distintas. O espaço desta sala é bem pequeno. Pouco espaço para locomoção, muito menos para recreação que no caso das crianças desta sala é feita neste espaço mesmo. Nesta sala contém um grande armário, três mesas para os alunos, cada uma com quatro cadeiras adaptadas ao tamanho das crianças e um filtro que é compartilhado com os alunos da sala ao lado. Contém um quadro pequeno, não há mesa nem cadeira apropriadas para a professora nem para a auxiliar de classe. Nesta sala encontram-se ainda em seu espaço dois brinquedos de recreação (um escorrega e um balanço) ambos pequenos. Estes brinquedos são utilizados no recreio pelos grupos 2, 3, 4, e 5. 3.3.2 Escola S. Grupo 4 e 5 Na segunda sala observada havia crianças dos grupos 4 e 5, num total de 20 crianças, oito crianças com quatro anos e 12 crianças de cinco anos. Sendo dez meninos e dez meninas. Tendo a frente da sala uma professora e uma auxiliar. A sala é de um vão dividido por uma cortina formando duas salas. Nesta além das cinco mesas com quatro cadeiras cada, todas adaptadas ao tamanho das crianças, tem um armário grande e um quadro branco pequeno. Na mesma situação da sala ao lado, não há mesa nem cadeira adequada para a professora e a auxiliar de classe, tendo estas que usufruir das mesas e cadeiras das crianças. Nesta sala o espaço é bem apertado, sobrando apenas um estreito corredor para locomoção, onde os tropeços são inevitáveis. Na escola S, existem dois pátios, um menor que dá acesso aos banheiros da escola e ao bebedouro. Nele fica um escorrega grande, um balanço grande e um gira-gira. Através deste pátio pode-se chegar ao segundo pátio que é bem maior que o anterior. Neste o espaço é vazio. 3.3.3 Escola C. Grupo 5 Na terceira sala foi do grupo 5, ou seja, crianças com cinco anos de idade. O total foi de 20 crianças constando na lista de presença. Porém, no decorrer da pesquisa, não houve nenhum dia em que todos os vinte alunos compareceram, sempre comparecendo um número abaixo do 27 total da lista de alunos. Dentre eles onze meninos e nove meninas. Esta sala conta apenas com uma professora sem auxiliar de classe. Na escola C, a sala observada é bastante ampla. Nela constam dois armários grandes, uma pia de cozinha, um computador, um pequeno suporte de livros e cadernos, uma mesa de canto, seis mesas, cada uma com quarto cadeiras, todas adaptadas ao tamanho das crianças, e o quadro. Um dos armários é para guardar material da professora, num outro ficam diversos brinquedos. Além do armário de brinquedos, existem dois cantos da sala denominados “cantinho dos brinquedos”. Existe também um local na sala onde ficam apenas os livros e revistas infantis. Esta é uma sala muita bem ventilada e arejada. Porém com bastante mobiliário tomando espaço. Na escola C, existe um pátio coberto bastante espaçoso denominado de parque, onde constam um escorrega grande e uma casinha de material plástico. É neste espaço que as crianças fazem sua recreação, geralmente livre. Na escola C, na sala observada, as crianças só têm parque nas segundas e quartas-feiras. Todas as atividades observadas no parque foram livres. Existem dois computadores para as quatro salas, que devem ser usados segundo o planejamento em dois dias da semana alternados, mas isso geralmente não acontece, pois são muitas crianças para um computador só. A professora então deixa este espaço de tempo para as crianças brincarem. 3.4 INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS Conforme a classificação de Lakatos (1988), a observação sistemática, também chamada de observação estruturada, planejada ou controlada, tem como característica básica o planejamento prévio e a utilização de anotações, de controle de tempo e da periodicidade, recorrendo também quando possível ao uso de recursos técnicos, mecânicos e eletrônicos. Sendo assim optei pela observação sistemática e não-participante na minha pesquisa de campo, pois optei deliberadamente por me manter na posição de observador e de expectador, evitando envolver-me com o objeto de observação. Utilizuo-se ainda como instrumento de coleta de dados a entrevista semi-estruturada. Para isso planejei a mesma cuidadosamente delineando o objeto a ser alcançado. 3.5 PROCEDIMENTOS 28 As etapas que percorri para realização do meu estudo de campo foram as seguintes: a princípio fiz a formulação do projeto de pesquisa especificando os objetivos que deveriam ser alcançados, a seleção dos participantes e a melhor estratégia para coletar os dados de que precisava, procurando nesta pesquisa de campo reconhecer os elementos que tinham significado para entendimento do comportamento dos participantes. Em seguida, procurei as instituições para apresentar minha proposta de pesquisa e conseguir junto a elas, espaço para tal realização. Após aceitação por parte das instituições de ensino, passamos a observar o cotidiano das salas de aula durante o mês de julho de 2009. Ao entrar em contato com a Escola S para solicitar a autorização para realizar a pesquisa de campo, informei que meu objeto de estudo eram crianças com idades de cinco anos. Fui liberada a fazer a pesquisa desde que na primeira semana ficasse em uma sala com crianças de dois a três anos, pois por problemas internos só seria possível observar o grupo cinco a partir da segunda semana. Desta forma aceitei, começando pelo grupo 2 e 3. Onde observei apenas por uma semana. Passando a observar o grupo 4 e 5 nas semanas que se seguiram. Enquanto se desenrolavam as observações, foram elaboradas e aplicadas as entrevistas com as professoras. Estas foram informadas previamente da necessidade de se aplicar as entrevistas. As entrevistas foram realizadas nas salas de aula. Com a primeira professora foi realizada no intervalo da aula, em que a mesma teve disponibilidade. A segunda entrevistada aproveitou o momento da aula de dança em que as crianças ficaram com outra professora no pátio, para responder a entrevista. A terceira entrevistada concedeu um momento em que as crianças se encontravam no pátio para a recreação livre. Optei em aplicar a entrevista após as primeiras semanas de observação para poder obter algum conhecimento prévio acerca do meu entrevistado. 29 4. APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS Neste trabalho, conforme mencionamos no capitulo anterior, utilizamos dois instrumentos de coleta de dados: as observações nas salas de aula da educação infantil e as entrevistas. Inicialmente iremos apresentar e discutir sobre os dados coletados através das entrevistas com as professoras das salas observadas. Em seguida, iremos apresentar e discutir sobre os dados obtidos através das observações. Desta forma, na próxima seção serão apresentadas as entrevistas com o corpo pedagógico das instituições pesquisadas e serão realizadas as devidas discussões. Segue abaixo, as perguntas das entrevistas e suas respectivas respostas. As professoras estão identificadas de P1 a P3. Quadro 1 Q U E S T Õ E S Os professores são O que você entende Teve algum curso, orientados a por movimento atualização, formação ou trabalhar o estudo sobre a temática: corporal? movimento? Como? movimento corporal?Como?Quando ? É a realização dos Não tive nada a respeito movimentos de cada parte do nosso corpo. Sim, nas dinâmicas com as crianças. Como o movimento se encaixa na grade curricular? Não sei. P1 P2 É uma forma muito Nunca fiz nada sobre o Somos orientadas a assunto. O que sei sobre trabalhar usando mais importante de os espaços externos, desenvolver o corpo foi o que li em revista. mais atividades externas Não sei lhe dizer por que a gente recebe as orientações da secretaria do que deve ser feito em sala de aula. 30 P3 Uma forma essencial Esta temática fez parte do Somos orientadas pela Encaixa-se na área de expressão, currículo do meu curso de coordenadoria a fazer de movimento comunicação, e pós-graduação em atividades envolvendo corporal que temos representa uma que trabalhar movimento educação infantil forma de desenvolver o corpo. Na primeira questão, todas as professoras demonstram ter entendimento sobre a temática, e atribuem importância ao tema na questão seguinte. Até mesmo P1 que diz na terceira questão nunca ter feito curso, formação ou atualização ligada ao tema movimento corporal. As demais, dizem ter adquirido conhecimento sobre o tema. P2 através da leitura de revistas e P3 através do seu curso de pós-graduação, sendo P3 supostamente a que mais se aproxima do conhecimento acadêmico sobre movimento corporal. Na questão quatro, apenas P3 soube informar como o movimento se encaixa na grade curricular da escola. P1 e P2 não souberam responder. Mesmo não tendo a informação de como o movimento corporal se encaixa na grade curricular da escola, todas afirmam serem orientadas e que trabalham o movimento corporal, com as crianças. Quadro 2 Que Q importância U E você atribui ao movimento S corporal de T seus alunos? Õ E S É de suma importância por que a gente pode ver o P1 desempenho da criança na sua faixa etária É muito importante para o desenvolvimento de qualquer criança. P2 Você trabalha atividades direcionadas ao desenvolvimento do movimento corporal dos alunos? Quais atividades você utiliza para trabalhar o movimento corporal das crianças? Sim, no dia-a-dia. Trabalho muito Sempre trabalho usando o bambolê, algo do corpo com higiene do corpo, trabalho muito os meninos em imitando os algum momento animais, na da aula escorregadeira, etc. Sim, eu trabalho Eu faço atividades durante as aulas com bola, bambolê, peteca, jogos de encaixe, massas de modelar. Faço atividades no parque sempre que posso. No pátio também faço atividades, às vezes livre às vezes direcionadas. Existem momentos direcionados para só trabalhar o corpo? Quanto tempo você dedica para atividades envolvendo movimento corporal? No dia – a - dia Sim, existe mesmo, entre um conteúdo uma atividade e denominado corpo outra eu sempre humano faço -Em torno de 20 a 30 minutos em dias alternados. Em que momento você trabalha o corpo das crianças? Eu alterno os Na verdade Em torno de dias da semana só pra 20 a 30 pra trabalhar no trabalhar o minutos pátio com eles. corpo não. O Geralmente é um que é feito é usar das dia sim, um dia atividades não com movimento para trabalhar os assuntos. 31 Acho importante por que a criança utiliza o corpo pra demonstrar o que sente. Nos dias que Uso jogos, Eu trabalho com uma atividade que brincadeiras, dança estão no planejamento. música, rodas. tenha movimento Geralmente duas nos dias que estão no planejamento vezes na semana P3 Sim, quando trabalhamos atividades que envolvem movimento, competições, dinâmicas e alguns jogos no parque Quando é direcionada geralmente dura uns 20 minutos e quando não é direcionada não tem tempo estipulado. No segundo quadro de entrevistas, P1 diz trabalhar algo do corpo no dia-a-dia, e utiliza-se de exercícios sensório-motores, com o uso do bambolê, higiene do corpo e imitação dos animais. Além disso, existe um momento direcionado para só trabalhar o conteúdo corpo humano, geralmente, durando as atividades em torno de vinte a trinta minutos, em dias alternados. P2 diz trabalhar o movimento corporal durante suas aulas, com atividades livres e direcionadas, utilizando objetos e exercícios sensório-mototores, jogos e atividades envolvendo representação simbólica. Porém, em dias alternados e não apenas para desenvolver o corpo, mas sim com a intenção de trabalhar outros assuntos. Dedicando cerca de vinte a trinta minutos para tal. Já P3, diz trabalhar o movimento corporal nos dias que estão no planejamento através de exercícios sensório-motor e jogos. Utilizando vinte minutos para as atividades direcionadas. Conforme podemos perceber, na fala das professoras nota-se que elas possuem uma concepção de atividade motora que parte de parâmetros mais voltados ao desenvolvimento físico do corpo que intelectual. Essa constatação nos permite pensar que essas professoras agem como se a parte motora estivesse dissociada da intelectual, a partir do momento que dizem trabalhar o movimento em um momento determinado, e não no decorrer de suas práticas em sala. Sendo assim, Lapierre e Aucouturier (1984) dizem que o corpo ainda continua a ser um instrumento a serviço de um pensamento refletido e racional, um corpo físico (flexível, forte, resistente, com destreza, veloz, eficiente, com performance), um corpo orgânico (saúde), mas não se quer sobretudo um corpo que faça “o que quiser”, isto é, um corpo que exprima suas pulsões e seus fantasmas. Este corpo não tem lugar na escola e muito menos em casa. Ele só se exprime, e, cada vez menos, durante as recreações e em áreas indeterminadas. No quadro 3 a seguir, P1 diz trabalhar com o movimento no cotidiano de suas aulas com as coreografias das cantigas. Diz fazer atividades com o movimento corporal com o objetivo de observar como os alunos estão se desenvolvendo, e afirma que todos eles adoram quando tais atividades acontecem. 32 P2 diz que o movimento corporal está inserido no cotidiano de sua prática apenas em algumas atividades que ela faz no pátio, porém com o objetivo principal de trabalhar os assuntos que precisa aplicar. Segundo ela, seus alunos movimentam-se muito bem, no geral. P3 diz que o movimento corporal está inserido no cotidiano de suas aulas nas gincanas, jogos, e brincadeiras livres. O objetivo de realizá-las é o de ajudar na saúde física de seus alunos. Ela afirma que seus alunos movimentam-se muito, confessando a dificuldade de mantê-los sentados na rodinha. Desta forma, como foi dito por todas as docentes, o movimento corporal está presente em suas práticas em sala de aula, porém em momentos e atividades determinadas, e não inserido em todos os momentos e variações de atividades em que pode ser estimulado o movimento corporal, como propõe De Marco (1995). Segundo esse autor, a educação pelo movimento, deve dar conta não só da pluralidade de formas da cultura corporal humana (jogos, danças, esportes, formas de ginástica e lutas), como também da expressão diferencial de cultura nas suas aulas, vislumbrando uma prática escolar despida de preconceitos em relação ao comportamento corporal dos alunos, oferecendo a todos e a cada um o direito de uma verdadeira educação motora. Quadro 3 Como é trabalhado o Q Quais objetivos na realização Em sua opinião como as crianças se comportam corporalmente no movimento corporal no U dessas atividades?Com qual decorrer das aulas? MovimentamE cotidiano da sala de aula? finalidade? se muito?Pouco? S T Õ E S Quando eu faço atividade com Na coreografia das Bom, eu faço com o objetivo de movimento elas adoram, se cantigas. observar como os alunos tão se movimentam bastante, até demais. desenvolvendo. P1 Durante algumas atividades Eu faço com o objetivo de No geral eu acho que se movimentam que eu faço no pátio, e no trabalhar os assuntos que eu muito bem, mas sempre tem aqueles casos de alunos tem alguma preciso aplicar. Por exemplo: eu parque. dificuldade. uso as cantigas pra trabalhar a P2 linguagem. . P3 Gincanas, jogos e brincadeiras livres Bom! Elas ajudam na saúde física. Movimentam-se muito. Eu quase não consigo manté-las na rodinha. São muito pintonas 33 No quarto quadro, todas as professoras afirmam não achar o espaço da sala de aula adequado. No entanto, usam o mesmo diariamente. Também concordam que o espaço do pátio é adequado. P1 e P2 dizem usar o pátio nas recreações, atividades interdisciplinares e aulas de dança. Já P3 diz usar o espaço do pátio duas vezes na semana. Para P3 a melhoria do espaço deveria ser feita na área que circunda a escola. As demais professoras acham que deveria ocorrer uma melhoria na sala de aula onde atuam. Podemos perceber nas respostas, que há um consenso nas limitações do espaço da sala de aula, assim como há um consenso também por parte das entrevistadas no momento que todas concordam que o espaço do pátio (externo) é um espaço adequado. Mesmo achando o espaço externo adequado, seu uso é restrito a algumas atividades, sendo utilizado pelas docentes com uma freqüência inferior ao uso da sala de aula ao qual as professoras atribuíram inadequações para o movimento corporal das crianças. Nesse sentido, as instituições de educação infantil devem favorecer um ambiente físico e social onde a criança se sinta protegida e acolhida, e ao mesmo tempo seguras para se arriscar e vencer desafios. Quanto mais rico e desafiador for esse ambiente, mais ele lhes possibilitará a ampliação de conhecimentos acerca de si mesma, dos outros e do meio em que vivem, (Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, volume III – Brasília: MEC/SEF, 1998). Quadro 4 Q U E S T Õ E S P1 Você acha que este espaço da Esses espaços são usados com Acha que precisa freqüência? sala é bom (adequado) para a melhorar o espaço para Em que ocasião?Em sua movimentação corporal das movimentação das crianças?E os demais espaços da opinião o espaço é suficiente? crianças? escola? Não, o da sala não, por que como Bom, a sala eu uso todo dia. O você pode ver ela é dividida com pátio uso sempre que eu posso, em alguns dias da semana outra turma, ainda tem esses brinquedos (escorrega e balanço), quando eu vou fazer atividade que ficam do meu lado da sala ou como você mesmo pode ver em datas comemorativas. tomando espaço. Mas lá no pátio acho legal. Como eu já disse só o da sala mesmo. 34 Não. A sala é muito apertada, são Os espaços externos são usados Seria muito bom se a minha muitas crianças pra pouco espaço. nas recreações, quando tem sala fosse maior. aulas de dança e nas atividades O pátio é bem grande, acho interdisciplinares. E a sala uso adequado. P2 diariamente. Acho os espaços externos bom, mas a sala não. P3 Não, apesar de ser uma sala bem ampla, acho que o mobiliário interfere muito. Já o pátio acha bom. O parque é usado duas vezes na Sim, acho que poderia ter semana nos dias de recreação: um espaço fora da escola para elas brincarem segundas e quartas-feiras. Sim, eu acho o espaço suficiente. No quinto quadro que segue, P1 afirma não trabalhar com jogos e nenhum esporte. Trabalhando apenas com recreação, dança música e encenação. P1 considera que seus alunos movimentam-se bem no cotidiano. Assim como a primeira professora, P2 não trabalha nenhum esporte com suas crianças, trabalhando com dança, encenações. Diferentemente da primeira professora, ela trabalha com jogos em sua sala. P2 considera que seus alunos movimentam-se bem. P3 considera que seus alunos movimentam-se muito. E diz trabalhar com eles música, dança encenações e jogos, não trabalhando com nenhum esporte. P1 afirma que a participação de seus alunos nas brincadeiras é boa, assim como a relação que eles têm entre si e o repertório de vocabulário dos mesmos. Porém, segundo ela, existe o caso de um aluno com vários tipos de dificuldades, inclusive de vocabulário e de relacionamento com os demais. Segundo P2, seus alunos se envolvem mais em atividades envolvendo movimento. Quanto à relação entre si, na opinião dela, são muito egocêntricos ainda. Para ela, eles possuem um bom repertório no vocabulário, mas no fator concentração, enfrenta dois casos com esse problema. P3 diz que seus alunos interagem muito bem nas brincadeiras, deixando escapar a informação de que as crianças têm o correr como brincadeira preferida. Para ela, os alunos possuem um bom repertório no vocabulário, bem como a relação entre si. Porém, quando o fator é dificuldade escolar, diz ter quatro casos de dificuldade na atenção. 35 Quadro 5 Q Trabalha com dança e musica?Em que U momento? E S T Õ E S Trabalha com encenações teatrais?Em que momento? Algum esporte é trabalhado com as crianças? Sim existe um dia na Sim, uma vez a cada - olhe só, na idade deles a semana que tem a aula semestre a gente gente, pelo menos aqui só de dança. prepara com os alunos trabalhamos com a P1 uma encenação recreação e a dança. Trabalhamos com dança Sim, sempre com temas toda quarta-feira quando envolvendo datas a professora vem. comemorativas como: dia dos pais, das mães, P2 das crianças. Mas só quando dá. Sim, nas cantigas no inicio das aulas, no P3 acolhimento e algumas brincadeiras. Sim, em alguns projetos. Geralmente uma vez no ano. Fonte: registro dos dados da entrevista. Participantes: professoras P1, P2, P3. -Não Não. Trabalha com jogos? Que tipo de jogos? Não por que eles são muito pequenos. Sim. Trabalhamos com o boliche, jogos de encaixe, blocos de madeira para montar e quebra-cabeças e jogos motores com o uso do minhocão. Jogos educativos e de recreação que ficam disponíveis no ambiente da sala para que eles usem a vontade 36 No quadro 6, para P1, a maioria de seus alunos possui facilidade em expressar-se com gestos e palavras, expressando-se de maneira confusa somente às vezes. Segundo ela em sua sala, existem dois casos de inibição no falar. P2 e P3 afirmam que seus alunos possuem facilidade em expressar-se com gestos e palavras. Ambas dizem ter um aluno que se expressa de maneira confusa e três com inibição ao falar. Quadro 6 Q U E S T Õ E S Como se Tem algum caso de Como se dá à Possuem Se expressa Algum aluno comportam participação do dificuldade escolar na facilidade de de maneira entre si em sala grupo em relação às sala? Quais?Quantos? se expressar confusa? apresenta muita de aula?Quais brincadeiras?Quais com gestos e ações você adota brincadeiras elas inibição ao palavras? falar? mais gostam? nesta situação? Quantos? Eles têm uma Eles participam bem Sim, um. Nesse caso relação boa, são das brincadeiras e das acho que todos os tipos crianças dinâmicas que eu faço. de dificuldades por que tranqüilas, são a criança não fala, não amáveis uns com escreve nada, nem os outros, rabisca se quer, não eles consegue se concentrar P1 raramente brigam. Não são em nada nem em agressivos. Em ninguém. E às vezes é minha opinião a agressivo. relação deles é boa. A maioria Eles estão ainda Eu noto que eles se Sim. Tem dois na sala muito envolvem mais nas que tem muita egocêntricos, atividades que tem dificuldade de também por música e movimento. concentração e de causa da idade Eles não gostam muito memorização das mesmo, mas no de atividades no livro coisas. Fixar atenção. geral querem ou muito paradas, não muito de P2 chamar atenção gostam pra eles, colagem. Já as reclamam muito brincadeiras que eles dos coleguinhas. se envolvem bastante Eu procuro sempre conversar com eles, procuro promover a amizade saudável entre eles. -Sim Às vezes sim. Sim, dois. Sim, três. Sim. Tem um aluno que não fala de forma compreensív el na maioria das vezes. Pouco se entende quando ele fala 37 Relacionam-se Interagem muito bem Sim, 4. Dificuldade na Bom acredito Apenas um. muito bem. uns com os outros. As concentração, no que sim por Quando vêm os meninas gostam mais desenho dos números. A que a maioria conflitos eu de brincar de bonecas maioria escreve é extrovertida. procuro e os meninos de jogos espelhado. com de encaixe, mas isso P3 conversar eles. por que agente não deixa brincar de correr se não, eles só viveriam correndo. Sim, três. Fonte: registro dos dados da entrevista. Participantes: professoras P1, P2, P3. A seguir, serão apresentados os dados coletados na escola C. Localizada em um bairro periférico de comunidade carente, pertencente à rede pública de ensino, situadas na cidade de Salvador. Na sala observou-se um total de vinte crianças do grupo cinco. A professora será identificada como P3, e as crianças identificadas de C1 a C20. Esta escola segue diariamente a rotina de reunir as crianças que vão chegando, no pátio para a execução do hino nacional. Em seguida, as crianças são levadas em fila para a sala de aula. Nesta sala, todas são orientadas a sentar no chão, formando um semicírculo em torno da professora. Geralmente a maioria das atividades são feitas neste semicírculo até o horário do lanche. Nesta primeira situação, a professora propõe uma atividade envolvendo o movimento corporal, onde as crianças devem cantar e executar a coreografia demonstrada por ela. Porém, esta atividade se passa na rodinha, com as crianças sentadas no chão. No decorrer desta atividade, a maioria das crianças canta na roda com a professora, e executam as devidas coreografias, imitando os movimentos que a mesma faz. Porém, qualquer outro movimento que não faça parte da atividade proposta é desautorizado por parte da docente, que usa de comandos que inibem o movimento das crianças. Algumas vezes ameaça isolar a criança num canto para refletir ou de retirar seu direito de ir ao recreio. Não nos pareceu permitido, por exemplo: rolar no chão, levantar, sair da rodinha, ou até mesmo mexer os pés como mostra o quadro 07. Desta forma, percebemos que o trabalho desenvolvido pela docente não prima pela expressividade livre da criança, pela sua autonomia, pelo respeito pela sua individualidade e vivencia corporal. A esse respeito, Sánchez e Lozano (1996), apontam que é importante que o trabalho incorpore a expressividade e a mobilidade próprias às crianças. Assim, um grupo disciplinado não é aquele em que todos se mantêm quietos e calados, mas sim um grupo em que os vários elementos se encontram envolvidos e mobilizados pelas atividades propostas. Os 38 deslocamentos, as conversas e as brincadeiras resultantes desse envolvimento não podem ser entendidos como dispersão ou desordem, e sim como uma manifestação natural das crianças. ATIVIDADE: cantar e executar as devidas coreografias. P3 Alunos C1 Comportamento do Aluno Conversa bastante alto Comportamento do Professor Pede que fale mais baixo Resposta do Aluno Obedece C2 Rola no chão Levanta para pegar um Jogo sai da roda para mexer o quebra-cabeça Pede que se concerte Pró diz- não é hora de jogo Não, senti aqui na roda. Pede que volte para a roda para sentar Pede atenção, manda calar a boca Pede que guarde e sente na roda Não diz nada Obedece por pouco tempo Para de conversar mas em seguida recomeça Vai guardar mas não volta Para a roda Continua Manda sentar Não obedece Professora chama para cantar. Manda sentar Continua na mesa Pró diz- você não quer ir pro recreio né? Ele para Pede que sente Não obedece C3 C4 C5 C6 C7 C8 C9 C10 Conversa c/ colega Brinca c/ a colega com uma boneca Deita no chão Levanta Sai da roda e senta na mesa Conversa c/ o colega C1 Levanta e mexe em um cartaz na parede Empurra a colega C11 Levanta e mexe nos brinquedos C4 Conversa com um colega C12 Sai da roda C7 Empurra a cadeira c/ os pés C8 C11 Obedece Obedece Reclama. Diz pra ficar quieto Ela para continua Sai da sala Vê, mas não diz nada. Pró diz- fale mais baixo que não to surda não Pede que volte a sentar Pró diz- pare com isso que coisa feia. Deixe o pé quieto Não diz nada C2 Deita no meio da roda Manda se consertar C8 Vai para o parque escondido Põe num canto para refletir Ele para Obedece Ele para Continua Levanta mas conversa Não fica Por muito tempo Pró diz- é hora de fazer isso Ela para Por acaso? pode parar Pró diz- você vai ficar no C12 Bate no colega Fica quieto Canto refletindo viu Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola C, quadro Nº 07 Participantes: professora P3 e os alunos do grupo 5. A relação completa dos quadros constam no anexo. C13 Faz trança na colega O quadro oito mostra como o suposto momento livre para o movimento corporal das crianças no recreio sofre a interferência, em determinados momentos, da docente da sala. Em sua 39 entrevista, a professora diz que não permite às crianças correrem. O quadro acima demonstra bem a fala da professora em sua entrevista, e identifica outros movimentos que não são permitidos como pular, saltar, rolar no chão, dentre outras. Assim, estes não têm espaço na recreação das crianças, sofrendo a intervenção da professora sempre que um aluno tenta fazêlo. Sabemos que é fundamental que as atividades que envolvem o corpo realizado pelas crianças no momento da recreação, sejam consideradas, pelos professores, como preparação para uma aprendizagem posterior, visto que elas proporcionam à criança, aquisições e noções corporais importantes ao desenvolvimento global delas. Porém, não notamos esta visão por parte da professora. ATIVIDADE: recreio livre na sala de aula. P3 Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno C10 Pula corda Manda parar Obedece C3 Monta quebra-cabeça na mesa Não interfere Continua C7 Brinca de luta Manda parar brincadeira Continua C13 Brinca de médica Não interfere Continua Manda brincar na mesa Não obedece Manda brincar na mesa Obedece C17 C11 Brinca no chão c/ brinquedos De encaixe Brinca no chão c/ brinquedos De encaixe C12 Brinca de luta Diz que não pode brincar de luta Obedece C2 Dá saltos na sala Pró – pare de fogo. Brinque direito Continua C4 Brinca no chão c/ brinquedos De encaixe Manda sentar-se à mesa Obedece C1 Brinca de boneca Não interfere Continua C6 Brinca de boneca Não interfere Continua Não interfere Continua Manda parar Obedece Não interfere Continua C9 C5 C8 Brinca c/teclado de Computador Brinca de futebol usando A peteca Brinca de casinha Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola C, quadro Nº 08 Participantes: professora P3 e os alunos do grupo 5. A relação completa dos quadros constam no anexo. As crianças, no decorrer da atividade seguinte, demonstram com algumas ações, a falta de interesse em permanecer sentados ouvindo a história que estava sendo lida. Exemplo disto está na fala do aluno C8, que diz diretamente a professora não gostar de ficar sentado na roda. Outros, por sua vez deitam no chão, saem da roda para brincar, e até mesmo da sala. A 40 professora diante desta situação usa dos comandos que inibem o movimento corporal dos alunos, na tentativa de manté-los sentados em seus devidos lugares, imóveis corporalmente. Como diz Bertherat e Bernsten (1987), quando punimos a atividade motora da criança, entravamos o desenvolvimento de sua inteligência e a estimulamos a reprimir a expressão natural de suas emoções. Como conseqüência, ensinamos a boicotar suas emoções, fingir sentimentos e a se tornar um adulto com controle rígido sobre si mesmo. ATIVIDADE: leitura da história (boi da cara preta) P3 Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno C16 Brinca de capoeira na Sala Pró diz que ele vai ficar sem Brincar Não se importa e Continua C7 Levanta da roda Pró manda sentar Obedece C8 Diz à pró que não gosta de ficar Sentado na roda C6 Conversa C1 Levanta e vai para os brinquedos Da sala Pró - Fique sentadinho ai. Depois agente levanta Pró pede que pare de conversar e Fique quieta Pede que volte ao lugar para Ouvir a história C4 Empurra os colegas na roda Pede que pare C1 Fala bastante alto Fica sentado Obedece Ela volta Para por um tempo Pede que fale mais baixo Obedece C14 Fica fora da sala Pró manda sentar Ela volta C6 Sai da sala Vê, mas não diz nada. Continua C2 Conversa com o colega ao lado Chama atenção. Manda calar a boca Ela retoma a atenção C1 Levanta Pede que sente. Obedece C16 Mexe numa colagem Da parede Reclama. Manda sentar no lugar Continua C8 Deita no chão Pró – Se conserte menino Continua Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola C, quadro Nº 09 Participantes: professora P3 e os alunos do grupo 5. A relação completa dos quadros constam no anexo. Na situação que segue, a professora inicia a atividade com uma conversa longa com as crianças e em seguida com a leitura da história. No decorrer desta atividade, algumas crianças demonstram desconforto em estár sentadas no chão devido à quantidade de tempo, demonstram de forma corporal: conversando, rolando no chão, saindo da roda, brincando, dentre outras, e oral como o caso de C12 que reclama dizendo estar cansado de ficar no chão. A professora interfere, na maioria das vezes, utilizando os comandos de inibição do 41 movimento do corpo para corrigir a postura das crianças: manda sentar, se consertar, sentar direito, manda ficar quieto ou até mesmo ameaça não deixar ir para o recreio caso não fiquem imóveis durante a atividade. ATIVIDADE: Professora conversa com os alunos, depois conta uma história infantil P3 Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno Diz estar cansado de ficar no chão Brinca de luta com um Colega na roda Sai da roda e ouve A história sentado na mesa Pró – tá cansado então fique Quietinho ai. Pró -você não tá me vendo Aqui não? Se conserte Faz cara de chateado Pró- sente aqui na rodinha. Diz que não C5 Conversa durante a história Pede que fale baixo Ele para C4 Empurra o colega na roda C16 Rola no chão C12 C7 C17 C13 Pega uma cadeira para sentar na roda Ele para Pró – Rapaz, fique quieto. Eu Vou deixar você sem parque Pró – pare com isso. Sente Aqui comigo Manda sentar no chão como Os demais Permanece na Cadeira Ele para Continua C16 Interfere a professora falando alto Pró - assim não dá. Fale baixo Ele para C16 Senta no meio da roda Pró – fique certo menino Sai do meio C6 Senta fora da roda Pró – sente direito! Diz que não quer Ficar na roda C1 Participa atenciosa da aula Ninguém interfere Continua Brinca com uma colega de jacaré Pró – se concerte ou não vai Continua Deitada no chão Brincar hoje Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola C, quadro Nº 13 Participantes: professora P3 e os alunos do grupo 5. A relação completa dos quadros constam no anexo. C2 No quadro 15, a professora traz o poema “as borboletas”, onde quatro crianças devem declamar como se fossem borboletas. Cada criança fala parte do poema segurando borboletas de papel crepom, cada uma de uma cor. As demais devem assistir sentadas, mas a maioria termina por ficar dispersa, como mostra o quadro. Nesta atividade a professora propõe que apenas as quatro crianças por ela escolhidas fiquem de pé para recitar, as demais crianças ela tentou manter sentadas no chão. No entanto algumas crianças tentam se mover: andam pela sala, tentam brincar, dentre outros comportamentos. Porém, a professora interfere sempre que esses movimentos espontâneos acontecem, inibindo 42 através de comandos que desaprovam os movimentos considerados por ela não pertinentes ao momento. Até mesmo no caso de C5 que declama com dificuldade, P3 intervém de forma a não estimular o movimento corporal desta criança, simplesmente trocando-o por outro aluno. Para Sánchez (1995), a prática psicomotora se constitui em uma intervenção do educador que compreende, respeita e atua sobre a expressividade motora da criança, favorecendo o tratamento das dificuldades e dos bloqueios cotidianamente, ajudando a criança a se tornar um ser de comunicação. E não apenas deixando os alunos fora das atividades e sem intervenção das suas dificuldades, como foi feito neste dia por parte da docente. ATIVIDADE: recitar poema /confeccionar dobradura borboleta de papel P3 Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor C16 Perturba os colegas Pró diz que vai ficar sem brincar Depois Ele para C2 Sai da sala Manda sentar Continua C14 Também sai da sala Manda sentar Continua Pró – só vai ganhar a borboleta quem sentar Senta Pró troca ele por outro aluno Para declamar Observa Manda ficar sentado Obedece C15 C5 C12 Levanta do lugar anda pela Sala Declama com dificuldade Ao falar Tem vergonha de declamar E não participa Resposta do Aluno C4 Pede para a pró fazer a dobradura Ela explica como deve ser Feito. Manda fazer igual Tenta fazer C17 Não acerta fazer a dobradura Manda fazer direito Consegue Fazer Manda fazer como ela faz Tenta e consegue Mostra como ela faz e manda fazer igual Tenta e consegue C3 C16 Diz que não consegue fazer A dobradura Diz que não sabe fazer A borboleta de papel C11 Brinca com tampinhas Manda parar de brincar e sentar para terminar A atividade Obedece C10 Participa ativamente da aula Reporta-se sempre a ele Continua C7 Deita no chão Manda sentar Permanece Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola C, quadro Nº 15 Participantes: professora P3 e os alunos do grupo 5. A relação completa dos quadros constam no anexo. A professora na situação seguinte, trabalha uma atividade no quadro de linguagem, onde algumas crianças, num total de cinco, são escolhidas para fazer a atividade, devendo as demais permanecerem sentadas observando. Nesta aula de linguagem, não é permitida as crianças conversar, falar, levantar, sair da roda ou brincar. Estas ações por parte das crianças e exemplificadas no quadro 19, sofrem a intervenção da professora. Está não permite que no 43 decorrer da atividade tais movimentos já citados dentre outros, sejam executados, para isso, manda várias vezes as crianças sentar, olhar para frente, parar de conversar, manda sentar direito, ficar quieto, dentre outros comandos. ATIVIDADE: atividade no quadro de linguagem Alunos C1 C2 C12 C1 C14 C4 C17 P3 Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Conversa durante atividade Conversa durante atividade sai da roda e pega um livro senta na mesa e fica olhando Conversa novamente durante atividade Conversa durante atividade Conversa durante atividade Pró diz – cale a boca e preste atenção na aula? Pró diz –se ficar conversando Assim não vai ter brinquedo Sai da roda Resposta do Aluno Momentaneamente ela Para. Para de conversar Pró diz - você hoje ta desobediente demais.pare de conversar. Ele volta, mas traz o livro Com ele Ela para de conversar Pró manda parar de conversar Para por um momento Pede que sente na roda Pró diz - Pare de conversar Pró manda voltar a sentar Ele para, mas logo recomeça A conversa Ele não volta observa afastado Por um breve momento Ele obedece Pró pede que olhe para frente e Pare com a conversa. Sai da roda e vai desenhar Pró diz - agora não é hora disso, Obedece C10 na mesa Sente aqui. Manda calar a boca e prestar Continua conversando C16 Não presta atenção e conversa atenção Pró diz –eu não mandei ninguém Guarda a boneca e senta-se C9 Pega boneca e traz para a roda pegar brinquedo ,sente no seu lugar Pró pede que sente direito Ela obedece C13 Senta fora da roda Dentro da roda Pró – fique quieto ou não vai para Ele para C5 Chuta o colega com os pés o parque Pró diz - Você ta atrapalhando Ele se cala C8 Fala bastante alto a aula.cale a boca por favor Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola C, quadro Nº 19 Participantes: professora P3 e os alunos do grupo 5. A relação completa dos quadros constam no anexo. C7 Conversa com colega do lado Durante a atividade apresentada no quadro seguinte, as crianças demonstram estar agitadas o suficiente para não se manter sentadas no chão fazendo atividade. Isto fica explícito no quadro seguinte, onde a ocorrência de ações com movimento espontâneo das crianças acontece em grande quantidade, assim como os comandos de inibição usados por P3 para manter as crianças imóveis em seus lugares sem conversar, levantar, falar, deitar no chão, sentar de lado, por exemplo. As crianças usam de uma diversidade de movimentos que não são aproveitados por P3 para trabalhar determinadas habilidades das crianças. 44 Do ponto de vista de De Marco (1995), a educação da motricidade significa educar as habilidades motoras que permitem ao homem expressar-se. Ou seja, para expressar seus sentimentos, seus pensamentos, o homem precisa escrever chutar, arremessar, entre outras coisas. Porém para chutar ou arremessar ele precisa ter habilidade para realizar tais atitudes que lhe devem ser trabalhadas. Diferente do que diz o autor acima, as habilidades do corpo, são pouco trabalhadas neste dia, priorizando-se na maior parte do tempo, as habilidades cognitivas, e para manter tal imobilidade corporal, a professora usa de comandos, em sua maioria inibidora do movimento, no decorrer de sua aula, como os descritos no quadro. ATIVIDADE: ligar as figuras ao nome no papel, sentadas no chão. P3 Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno C2 Senta de costas na roda Conserta-se C1 Balança-se Pró diz - sente direito na roda Pró diz - ta sentindo o que hoje?Fique quieta. C14 Fica de pé na porta Senta-se C16 Empurra o colega com os pés C4 Senta longe da roda C12 Brinca fora da roda com um colega C17 Desenha fora da roda C3 Levanta e mexe no berimbau C9 Conversa durante atividade Pró diz - quer ficar sem parque é? Pró diz - diz que vai por ele no canto para refletir Pró o traz de volta pelo Braço e manda sentar Pró diz – volte ou não deixo brincar depois Pró diz – depois desenha. Sente aqui na roda Pró diz - depois você brinca. Sente aqui Pró diz - preste atenção ,deixe de conversa C16 Empurra o colega C14 Tenta levantar C14 C4 Deita no chão com o colega Faz barulho batendo os pés no chão C14 C12 Obedece Fica quieto Ele senta Ele volta e senta-se Ele vai pra roda Ele senta-se Presta atenção Ele para de empurrar Conversa com colega Pró diz - quer parar? Pró diz - se sair da roda não vai brincar Pró diz – sente direito pelo amor de deus Pró diz - você é o maior da sala, comporte- se. Pró diz – cale a boca e preste atenção. Pró diz – sente direito Pró diz – por isso que não Aprende,sente direito. Senta-se C13 Deita no chão Pinta o chão com um tubo de tinta C14 Esta sentada de lado C7 Conversa bastante alto C1 Fala alto C2 Deita e rola no chão C8 Brinca deitado no chão Pró pede que se conserte Pró - Você não tem educação não? Fale baixo. Pró - você não sabe falar baixo não é? Pró – eu vou escrever seu Nome aqui no quadro pra não Brincar depois. Pró – você ta se Comportando mal hoje, fique quietinho. Ele senta-se na roda C10 Deita no chão com colega Pró – sente por favor. Ele senta-se na roda C8 Faz o gesto de levantar Pró diz – pode ficar ai no seu canto Obedece Ela volta e senta Levanta e senta-se Ele fica quieto Fica quieta por um tempo Entrega a tinta a pró Conserta-se Ele cala-se Ela cala-se Ela concerta-se 45 C7 C16 Também deita no chão Interrompe a aula imitando um macaco C4 Também imita bicho Pró diz – se conserte na roda menino. Pró diz pra deixar de Palhaçada e ficar quieto Pró diz – poxa!, Eu vou tirar você da roda já, já Senta na roda Ele para Fica quieto C16 Estica as pernas na roda Pró manda encolher as pernas Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola C, quadro Nº 19 Participantes: professora P3 e os alunos do grupo 5. A relação completa dos quadros constam no anexo. Obedece Na próxima situação descrita no quadro 22, as crianças não podem brincar de luta, de correr, de dar saltos, de rolar ou arrastar-se no chão, pois a professora intervém contra este tipo de brincadeira como fica explicito no quadro. A mesma em sua entrevista informa do fato das brincadeiras como as citadas, não serem permitidas. Ocorrendo assim uma interferencia no movimento das crianças no momento de recreação. As crianças, demonstram ter uma predisposição para as brincadeiras que envolvem o movimento, sofrendo as intervenções da professora quando tais ocorrem. Como mostra o quadro, quando as brincadeiras são de casinha, boneca ou outra que não envolva tanta movimentação, P3 não interfere. Portanto, podemos perceber que ocorre um desfavorecimento do desenvolvimento do movimento corporal no ambiente do pátio no decorrer da recreação livre das crianças, através das intervenções de limitação já que não é permitido a vivência dos mesmos. ATIVIDADE: parque / recreio livre P3 Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno C1 Brinca de casinha Não interfere Continua C2 Brinca de luta Continua C3 Brinca de luta Não interfere Diz – Você sabe que não pode brincar assim. Pode parar. Obedece C4 Brinca de casinha Não interfere Continua C5 Brinca com panelinhas Não interfere Continua C6 Brinca de luta Diz- Eu vou botar você na sala. Pare viu! Obedece C7 Brinca de luta Manda parar. Obedece C8 Corre circulando o escorrega Manda parar. Obedece C9 Brinca de casinha Não interfere. Continua C10 Brinca de correr Manda parar. Obedece C11 Brinca de luta Obedece C12 Dá saltos de capoeira Manda parar. Diz - Pode parar que aqui não é roda de capoeira. C13 Deita no chão do pátio C14 Corre no pátio Manda se concertar. Diz – Eu disse que não é pra brincar de correr seu teimoso. C15 Arrasta-se no chão do pátio Manda levantar e brincar direito C16 Brinca com quebra-cabeça Não interfere. Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola C, quadro Nº 22 Participantes: professora P3 e os alunos do grupo 5. A relação completa dos quadros constam no anexo. Não obedece Obedece Obedece Obedece Continua 46 Na situação do quadro 24, a professora inicia uma brincadeira, onde as crianças ganhavam um barbante com um anzol na ponta, para que as mesmas de pé, pudessem pescar os peixes de papel que estavam no meio da roda com uma alça para cima. Algumas crianças demonstram dificuldades na execução da atividade. Porém, não é feito por parte da professora, uma intervenção que estimule, mas sim de inibição do movimento, pois para as crianças que demonstraram pouca habilidade na execução da tarefa, P3 apenas exige que façam mais rápido em vez de trabalhar no intuito de desenvolver os movimentos que a criança ainda tem dificuldade, como mostra o quadro. Segundo Ferreira (2008), a educação pelo movimento tem por objetivo permitir a criança viver em harmonia com seu corpo, com os outros e com o ambiente envolvente. Tem como objetivos concretos favorecer o desenvolvimento dos gestos e movimentos e a capacidade de percepção; visa desenvolver o equilíbrio e aprimorar a percepção do corpo permitindo que a criança adquira o sentimento de segurança, favorecendo e melhorando a psicomotricidade global e fina, sobretudo a grafomotricidade por meio de manipulações. Pretende revelar e reforçar o predomínio manual e estimular a confiança em si, além disso, visa atenuar os bloqueios que interferem na aprendizagem escolar e sensibilizar o ambiente envolvente. ATIVIDADE: pescaria de peixes de papel Alunos P3 Comportamento do Aluno Consegue realizar a atividade normalmente Consegue realizar a atividade normalmente Consegue realizar a atividade normalmente Demonstra dificuldade na execução da tarefa Tem lentidão em encaixar o anzol na alça dos peixes Demonstra habilidade e pega mais peixes que os demais Comportamento do Professor Sai da atividade e brinca na sala C13 Corre com uma colega Pede que pare de correr Obedece C12 Não participa da atividade Manda sentar Não senta C4 C7 C8 C5 C1 C17 C6 Pede que faça mais rápido Resposta do Aluno Passa a vez para outro Passa a vez para outro Demonstra satisfação Passa a vez para outro Pede que faça mais rápido Não consegue Elogia e manda sentar Vai brincar Manda ficar quieto Obedece Manda sentar e ficar quieto Manda sentar e ficar quieto Elogia e Manda sentar C10 Brinca no chão Manda sentar e ficar quieto Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola C, quadro Nº 24 Participantes: professora P3 e os alunos do grupo 5. A relação completa dos quadros constam no anexo. Obedece Com as crianças sentadas no chão em semicírculo. A professora inicia uma conversa sobre o peso das pessoas e dos objetos.. Logo depois, com as crianças ainda sentadas, distribui uma atividade mimeografada para que façam. Durante estas atividades algumas crianças se interessam pela balança que foi levada para a sala. Porém, a maioria se dispersa em função 47 dos brinquedos da sala. O quadro seguinte evidencia o comportamento das crianças em não resistirem a ficar sentadas no chão, e pelo interesse em brincar. Muitas delas fazem a atividade rapidamente, deixa sem fazer, entrega pela metade, copia do colega, ou simplesmente deixam a atividade para poder brincar. A professora intervém com os comandos que inibem os movimentos corporais citados e todos os outros que a mesma considere inadequado para a atividade. ATIVIDADE: Pesar objetos e os alunos/ Atividade mimeografada Alunos C5 Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Brinca na roda Pró - manda parar a brincadeira e ficar quieto P3 Resposta do Aluno Obedece C9 Levanta e vai mexer nos brinquedos Pró - volte aqui pra roda, depois brinca. Ela para de conversar Ela senta na roda C12 Sai da roda Pró manda voltar e sentar Ele senta-se C10 Senta-se fora da roda Pró pede que sente direito Ele senta na roda C3 Levanta e pega brinquedo Pró – agora não, sente aqui. C6 Levanta da roda para beber água Pró – depois bebe água, volte pra cá C4 Levanta e vai para mesa dos brinquedos C17 Sai da roda e mexe nos carrinhos Ele senta na roda Ela volta para a roda Ele volta a fazer A atividade Ele obedece C13 Copia a atividade da colega Recebe a atividade e manda sentar Obedece C9 Copia a atividade da colega Põe no canto por 5 minutos para pensar Obedece C1 Conversa na roda Silêncio por favor, pede a pró. Pró – só vai brincar se terminar a Atividade. Sente logo Pró – largue ai e sente aqui C7 Entrega a atividade pela metade Pró manda-o sentar e completar as atividades Ele senta C10 Copia do colega Recebe a atividade e manda sentar Vai sentar C8 Termina a atividade e corre na sala Pró – correr na sala não pode parar. Ele para C5 Levanta deixando a atividade sem fazer Pró-pode terminar ou não vai brincar Copia do colega C3 Faz a atividade rápido Recebe a atividade e manda sentar Vai sentar C12 Rasura a atividade Pró o deixa no canto refletindo Ele fica C1 Faz a atividade rápido Recebe a atividade e manda sentar Vai sentar C4 Rasga a atividade do colega Pró o deixa no canto refletindo Desobedece e sai Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola C, quadro Nº 27 Participantes: professora P3 e os alunos do grupo 5. A relação completa dos quadros constam no anexo. Na situação seguinte do quadro 28, as crianças movimentam-se bastante, evidenciando a insatisfação das mesmas com o fato de permanecer sentadas por um longo periodo de tempo. A professora reprime esses movimentos não permitindo que as crianças executi-os, proferindo comandos que inibem as ações corporais das crianças, como mostra o quadro. Para Asmann (1994), A maioria dos professores submete as crianças a um estado de imobilidade, sem nenhuma manifestação corporal, durante o transcurso das aulas. Somente o cérebro deve estar em funcionamento, como se o corpo fosse virtual, não sendo considerado 48 como” instância fundamental e básica para articular conceitos centrais para uma teoria pedagógica. ATIVIDADE: listar animais e leitura de uma história P3 Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno C5 Levanta durante a atividade Pró – sente. Ele senta-se C1 Conversa com colega Pró – eu posso continuar? Cale a boca. Para de conversar C9 Conversa alto atrapalhando a atividade Para de conversar C12 Arrasta cadeira C10 Levanta durante a atividade Pró reclama e manda falar baixo Pró - deixe de barulho, bote essa cadeira ai e volte pra cá. Manda sentar. C3 Conversa alto atrapalhando a atividade Pró - silêncio menino,assim não dá. Para de conversar C6 Sai da sala Manda sentar no lugar. Fica fora da sala C4 Levanta durante a atividade Pró – sente e preste atenção. Ele obedece C17 Não senta na roda Pró chama para sentar. Não vai C13 Brinca de casinha na roda Pró reclama e manda ficar quieta. C9 Levanta durante a atividade C7 C10 C8 C5 C3 C12 Pró pede que se sente. Pró – volte para o lugar, depois eu Levanta e mexe nos brinquedos de montar deixo brincar. Deita no chão Pró - sente menino, deixe de palhaçada. Pró – primeiro a atividade depois a Sai da roda e vai brincar com quebra cabeças brincadeira, sente aqui. Levanta durante a atividade e corre na sala Pró - agora é hora de pegar picula?Sente. Levanta durante a atividade para mexer no Pró - sente aqui, por favor. cartaz da parede Sai da sala para o corredor Pró vai buscar e manda sentar. Volta para a roda obedece Ela para Obedece Ele volta Ele senta Ele volta pra roda Ele para de correr Ele obedece Volta pra roda C3 Deita no meio da roda Para a atividade e espera ela Sentar. Ela volta para o lugar C4 Levanta durante a atividade Ela volta para o lugar C7 Rola com um colega no chão C17 Levanta e vai para a janela Manda sentar. Pró – hoje você não vai brincar não Por causa do seu comportamento. Manda sentar. C9 Brinca de adoleta na roda C3 Levanta durante a atividade e vai para a porta C8 Pergunta se já pode brincar C17 C13 Senta-se fora da roda Levanta durante a atividade e brinca de luta com um colega Atrapalha a leitura da história falando alto C1 Levanta durante a atividade C4 Fica chateado no canto Ele volta pra roda Pró – preste atenção na aula. Fique quieto Passa a prestar atenção Pró – você perdeu o que ai?Sente. Pró – não que ainda não terminei, Fique quietinho. Pró – é ai que senta é?Se concerte. Pró – sente aqui e se levantar não vai ter Brinquedo hoje Pró manda fazer silêncio Ele senta-se Fica na roda sentado Senta corretamente Ele obedece Obedece Pró – perdeu o que de pé? Sente! Ela senta-se C5 Senta longe da roda Pró – volte pra rodinha Ele obedece Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola C, quadro Nº 28 Participantes: professora P3 e os alunos do grupo 5. A relação completa dos quadros constam no anexo. 49 Assim, para darmos destaque às constatações possíveis a partir dos dados apresentados e discutidos na primeira parte deste capitulo, organizamos no quadro abaixo, uma síntese das categorias que de forma predominante caracterizaram a escola C, no que diz respeito ao conceito central do nosso trabalho monográfico: O movimento corporal no contexto da educação infantil. As informações contidas neste quadro foram retiradas dos registros dos dados da pesquisa de campo. A relação completa desses registros de informações consta nos quadros localizados em anexo. Comandos que inibem o movimento corporal Total: 527 Mandar sentar 263 /527 Mandar ficar quieto 44 /527 Não interfere no movimento do aluno 39 /527 Mandar calar a boca/ falar baixo/ parar de conversar 37 /527 Ameaça tirar o recreio 34 /527 Mandar se concertar 30 /527 Interfere no movimento do aluno 17 /527 Isolar num canto para pensar 16 /527 Mandar fazer silêncio 16 /527 Mandar parar de correr 12 /527 Mandar imitar movimento 09 /527 Mandar olhar para frente 04 /527 Manda se comportar 03 /527 50 A seguir, serão mostrados os dados coletados e analisados da escola S. Esta é uma escola de classe média, pertencente à rede particular de ensino, situada no bairro de classe média em Salvador. A observação realizou-se no turno da manhã em duas salas de educação infantil. Foram observadas duas professoras e trinta crianças, com idades entre dois e cinco anos, ambos os sexos. A primeira sala cujos dados foram obtidos em uma semana de observação, é a sala dos grupos 2 e 3. Esta sala conta com um total de dez crianças, ambos os sexos. A professora está identificada como (P1), e a auxiliar de classe está identificada como (Aux). Já as crianças estão identificadas de C21 a C30. A segunda sala cujos dados foram obtidos na mesma escola, a partir da segunda semana de observação, é a sala dos grupos 4 e 5. Esta sala conta com um total de vinte crianças, ambos os sexos. A professora está identificada como (P2) e sua auxiliar de classe, como (AUX). Durante a espera pelo lanche, e decorrer do mesmo, as crianças, mesmo estando livres de atividades, devem permanecer sentadas e caladas se possível em seus lugares. Quando isto não acontece à professora bem como a auxiliar da sala, interferem no movimento das crianças através de comandos de inibição, vetando a possibilidade de movimento das mesmas como mostra o quadro a seguir. Percebemos que nem mesmo nos momentos em que não há atividades, é dado o direito de movimentar-se no espaço da sala para as crianças. Esta situação nos faz refletir sobre o pouco espaço dado ao movimento nos momentos da rotina diária desta sala. Diferente do que acontece nesta situação da sala, Ferreira (2008), diz que, à medida que a criança se movimenta, mais livremente, é capaz de perceber a si própria e as coisas no espaço em relação a si, permitindo viver situações exploratórias no meio, as quais contribuíram para diferentes descobertas, dando origem de construção da inteligência. Sendo assim, esta atividade contribui positivamente para movimento corporal das crianças. 51 Atividade: Lanche P1 Alunos Comportamento do Aluno C29 Não lava as mãos, entra e sai da sala Comportamento do Professor Resposta do Aluno Ninguém reclama Continua C25 Fica de pé na porta da sala Aux - quer sentar menina? Ela não senta C26 Senta de lado Pró diz - sente para frente Ela senta corretamente C24 Vai à direção do escorrega. Pró - agora é hora de comer, depois Brinca, sente ai. Ela obedece C21 Conversa c/ colega Aux - Na hora de lanchar não hora é para conversar Ele para a conversa e volta a lanchar C30 Brinca com o lanche Pró – fique quieta Ela passa a comer C27 Conversa alto Pró pede silêncio Obedece C25 Esta sentada comendo Pró - isso ai, come direitinha. Continua C28 Esta parada diante do lanche Pró diz- se não comer não brinca Ela tenta comer C22 Conversa c/ colega Aux - na hora do lanche é pra ficar caladinho Ele Para e espera seu lanche C29 Anda pela sala Ninguém interrompe Continua C23 Ta sentada na ponta da cadeira Pró - se concerte ou não vai brincar Ela se conserta C23 Presta atenção no colega, e fica de pé. Aux-sente direito, vá lanchar. Ela finge que senta, mas continua de pé C22 Come muito devagar Pró - vai levar o recreio todo Ai comendo é? Coma logo. Ele Não Reage C21 Levanta com a lancheira Aux - sente ou vai ficar sem brincar Viu? Ele obedece C23 Levanta com os biscoitos do Aux. Pede que ela sente Ela volta e senta C29 Enrola-se nas cortinas Aux Reclama Ele continua C22 Ainda lancha Não é interrompido Continua C27 Põe os pés na cadeira Pró - sente como uma mocinha Ela concerta-se C28 Observa os colegas de pé Pró pede que sente Obedece C30 Levanta e vai pro escorrega Pró - eu não mandei ninguém Brincar ainda Ela volta Aux - não fica quieta ai o Só observa Que acontece. Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola S, quadro Nº 46 Participantes: professora P1, e os alunos do grupo 2 e 3. A relação completa dos quadros constam no anexo. C24 Derrama suco na mesa e levanta 52 Durante o recreio as crianças tentam se mover ao Maximo. Porém a professora e a auxiliar interferem nesse momento de recreação, retirando alguns alunos que insistem em correr, e inibindo através de alguns comandos os demais. A avaliação do quadro seguinte nos permite pensar que a professora não percebe que o momento do recreio, auxilia no desenvolvimento de habilidades motoras essenciais ao processo de alfabetização. Desta forma, podemos notar, que a docente não usa esta ação da criança como sua aliada durante a atividade, pelo contrário, ela pune as crianças que mais se movimentam, retirando deles o direito de continuar na recreação. ATIVIDADE: Recreio P1 Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor C25 É empurrada e cai Ninguém vê nem interfere C23 Corre entre as mesas Cai mais uma vez E desta vez chora Cai por correr durante Recreio Aux. Pede que pare de Correr Aux a põe sentada Num canto A pró diz- ta vendo, agora Corra de novo C29 Foge da sala Aux. Vai buscar C29 Sobe na grade da sala Aux. Retira-o C23 Continua a correndo Durante recreio Pró a retira do recreio, e põe sentada no canto C29 Foge mais uma vez Aux. Vai buscá-lo C23 Levanta e anda pela sala Pro diz- o que esta fazendo Ai em pé? Volte agora! C23 Tenta pegar as escovas De dente Pro diz- faça o favor de Não mexer fique no seu canto C25 C26 C29 C24 Sobe na cadeira, depois na mesa É derrubada mais uma vez e quase chora, mas os colegas ajudamna C26 Come sentada na ponta da cadeira C29 Não lancha Passa para a sala ao lado e foge para o pátio C29 Ninguém interfere Pró diz- cuidado gente com C24 Que ela é pequenininha. Pró diz- Sente direito não é Assim que lancha se conserte Pró tenta dar o lanche Aux vai buscar C29 Mexe no filtro de água Aux o retira de perto do filtro C26 Tenta brincar no escorrega Sem sucesso Pró diz- é pra dar vez a todo mundo gente! C21 Brinca de correr Aux-correr não ou sai do recreio Resposta do Aluno Continua brincando Ela continua Permanece lá Permanece no Chão Tenta fugir De novo Joga-se no Chão Fica por pouco tempo Procura outra Forma de sair Ela volta Tenta pegar Quando a pro Não esta olhando Ele continua Continua brincando Ela senta corretamente Ele recusa Ao voltar deita no chão Vai mexer nas mochilas E ninguém o interrompe. Continua tentando, desta vez consegue Ele para e vai para o escorrega 53 Pró diz- pra ela brincar no canto Ela vai da sala para não cair novamente. Pró diz- eu já disse que não é Ele para de correr C22 Corre entre as mesas Para corre não foi? Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola S, quadro Nº 46 Participantes: professora P1, e os alunos do grupo 2 e 3. A relação completa dos quadros constam no anexo. C30 Esbarra em um aluno do Grupo 5 e cai Durante esta atividade do quadro seguinte, a professora não permite que seus alunos façam o que quiser com a massinha distribuída, não deixando que as crianças manuseassem de forma livre, interferindo na criação das crianças e demonstrando como deveria ser feita por todos. Supomos com este exemplo, estár ocorrendo uma redução do ato pedagógico, a partir do momento que não houve permissão da prática corporal em sua totalidade, no decorrer da atividade. Nesse momento de interferência do movimento dos alunos, a professora não criou com esta atividade, condições mais amplas, para que seus alunos pudessem viver a situação através da consciência corporal deles, não permitindo nem estimulando as crianças a desenvolver a capacidade e o potencial expressivo dos seus corpos. ATIVIDADE: Atividade com massas de modelar P1 Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Aux Reclama e diz Que ira tomar a massa se ela continuar e mostra que ela deve fazer Bolinhas apenas Pro diz- o que foi que eu Avisei, faça de novo Para você ver. Aux diz- a pró diz que Não pode fazer assim e desfaz o que ele criou C25 Espalha a massa na mesa C22 Também espalha a Massa na mesa C25 Fazia uma pizza com A massa C29 Não participa da atividade Ninguém interfere C23 Faz bolinhas Pró diz- isso, assim que é pra Brincar ô gente, como C23 ta fazendo ô! C29 Tenta pegar a massa e Por na boca Pró diz para auxiliar deixar ele Longe das massas. C30 Gruda a massa na parede Pró diz- não vai brincar mais por que não sabe brincar direito. Resposta do Aluno Ela não continua Fica com cara de Assustado e não faz Mais Só ficou olhando Continua andando Pela sala Todos olham e ela continua Fazendo apenas bolinhas Com a massa Continua tentando pegar Fica observando os demais Brincar com uma Cara triste Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola S, quadro Nº 46 Participantes: professora P1, e os alunos do grupo 2 e 3. A relação completa dos quadros constam no anexo. Na situação seguinte, é o momento do acolhimento. A professora deixa as crianças com as auxiliares e sai para dar aula de inglês na sala ao lado. As crianças ficam com a presença da auxiliar de classe, sentadas em seus lugares com brinquedos distribuídos na mesa aguardando 54 o retorno da professora da hora que chegam, até o recreio, ou seja, das oito às dez horas. Sendo assim, o próximo quadro mostra o comportamento dos alunos no decorrer desse tempo. ATIVIDADE: acolhimento P1 Resposta do Aluno Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor C29 Foge para o pátio Aux vai buscar Anda pela sala C25 Levanta Aux – vá sentar Ela senta C26 Corre pela sala Aux – correr não. Ela para C24 Brinca de pé Aux - Sente ai Ela senta-se C23 Levanta e anda na sala Aux – sente por favor. Ela senta C30 Vai para baixo da mesa Aux reclama Ela sai de baixo C21 Vai para a sala ao lado Aux – volte agora Ele volta C22 levanta Aux - vá sentar Obedece C27 Bate os pés na cadeira Aux – pare de bater os pés Ela para C28 Brinca de pé Aux – brinque sentada . Ela senta C29 Vai para a sala ao lado Aux vai buscá-lo Senta no chão C29 Arrasta-se no chão Não interfere continua C23 levanta Aux manda sentar obedece C29 Mexe as mochilas Tenta sair da sala C30 Levanta e brinca de dançar Aux retira-o Aux – agora não é hora de dança não. Dança é só quarta feira.sente C22 Levanta Aux – sente lá. Obedece C24 Levanta Aux – volte pro seu lugar Ela volta C23 Mexe nos colchonetes Obedece C25 Senta no chão Aux – não mexa ai não.Vá sentar Aux – eu já disse que não é pra ficar no chão Ela levanta C22 Fica na grade da porta Aux – saia dai para não cair. Ele sai C23 Corre pela sala Aux – pare de correr. Eu já falei Ela para Ela senta-se C30 Cai da cadeira Aux – ta vendo, não fica quieta. Senta no lugar C29 Sobe na mesa Aux retira-o Anda pela sala C29 Passa para outra sala C21 Corre e esbarra-se na colega Aux vai busca-lo Aux – ta vendo? Eu disse que não é pra correr.Sente. Tenta sair de novo Senta.em seguida Levanta. C21 Corre pela sala Aux - agora não é hora de correr Ela para C24 Esta sentada na ponta da cadeira Você vai cair. Sente direito Obedece C30 Esta sentada de lado Obedece C23 Ela balança a cadeira Aux - Sente para frente Aux - É assim que senta na cadeira? Se ageite. Obedece C21 Pendura-se na mesa Aux - Pare de se pendurar na mesa Ele para C26 Senta no chão Aux - No chão não pode não Ela levanta C25 Levanta do lugar Aux - Volte para sua cadeira Ela volta C21 Bate as mãos na mesa Aux - Pare de bater na mesa Ele para Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola S, quadro Nº 49 Participantes: professora P1, e os alunos do grupo 2 e 3. A relação completa dos quadros consta no anexo. 55 O quadro 49 demonstra a tentativa das crianças de movimentarem-se, e as intervenções sofridas a cada movimento. Fica claro que o movimento é altamente limitado nesta sala, as crianças são condicionadas a permanecer sentadas, impedidas de exercer sua movimentação e exploração do espaço. Podemos perceber que nesse período de tempo, não foi proposto nenhum jogo ou brincadeira, nem mesmo levantar do lugar era permitido, não havendo contribuição na criação de movimentos criativos e de livre expressão dos alunos. Segundo o RCNEI (1998), é muito comum que, visando garantir um clima de ordem e de harmonia da sala, algumas práticas educativas procurem simplesmente suprimir o movimento, impondo às crianças de diferentes idades rígidas restrições posturais. Isso se traduz, por exemplo, na imposição de longos momentos de espera, sentada, em que a criança deve ficar quieta, sem se mover; ou na realização de atividades mais sistematizada, como de desenho, escrita ou leitura, em que qualquer deslocamento, gesto ou mudança de posição pode ser visto como desordem ou indisciplina. No quadro a seguir, vamos descrever a atividade dita livre, feita no pátio da escola. Apesar de este dia ter ocorrido atividades envolvendo o movimento do corpo, pois nesta ocasião, a professora utilizou o pátio para uma atividade dita livre com as crianças, a mesma sofre sua intervenção o tempo todo, como demonstrado no quadro 56. A professora não permite atividades de correr, interfere nas brincadeiras, ameaça retirar do pátio caso a criança não obedeça a seus comandos, impede que as crianças fiquem no chão brincando, solicita que brinquem sem gritar, dentre outros. Limitando assim o movimento corporal de seus alunos no decorrer da brincadeira livre. Segundo ferreira (2008), a criança brinca com seu corpo rola, corre, rabisca, desenha, escreve, constrói, destrói, cai, equilibra, se esconde, salta, etc. Essas experiências vão potencializar as crianças diante do mundo, pois servirão de base para seu psiquismo, assim como farão com que percebam a importância do seu ser. Sendo assim a professora termina por podar as experiências corporais de seus alunos. 56 Atividade: atividade de movimento no pátio livre P1 Alunos Comportamento do Aluno C21 Corre pelo pátio C24 Esta se balançando Forte C30 Corre pulando C23 C25 Senta para brincar no chão Senta para brincar No chão Comportamento do Professor Pro diz- o que foi que eu disse?Pra não correr, então pare. Pro diz- Assim não, mais fraco ou vai sair do balanço Resposta do Aluno Ele obedece Ela desacelera Pro diz- você é sapo?Pare de pular assim. Ta doida pra cair né? Ela para Aux diz- no chão não pode, levante. Obedece Aux diz- no chão não pode, levante Levanta C27 Brinca gritando Pro diz- Sem gritar por Favor. Ela Para C28 Corre Pelo Pátio Pro diz- êpa!Correr não viu? Ela Para C23 Brinca de correr Pro diz- Pare de correr Ela para depois recomeça C22 Começa a correr, mas logo é interrompido. Aux diz- A pró disse que não é para correr não foi? Ele para C25 Corre Pro diz- pare de correr. Ela para, mas continua em seguida. Pro diz- não é pra brincar Ele para e brinca como Assim não, só pode brincar de lançar à bola na sexta, chutar a pró falou para fazer Não. Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola S, quadro Nº 56 Participantes: professora P1, e os alunos do grupo 2 e 3. A relação completa dos quadros consta no anexo. C21 Chuta a bola . Na situação seguinte, a professora solicita que as crianças façam a pintura no livro, utilizando tinta guache. Nesta atividade de cunho psicomotor, apesar das crianças terem a intenção de usar as mãos para pintar, não foi permitido fazê-lo. Já que a professora e a auxiliar segurou no dedo indicador de cada criança para que a atividade não ficasse suja, bem como as crianças. Segundo Ferreira (2008), todas as formas de representação simbólica dessa faixa etária permitem que a criança comece a colocar sua marca no mundo, demonstrando sua singularidade em ascensão. Atividades de pintura, modelagem, dramatização, desenho, música, dança e outras permitem expressar sentimentos e emoções ao mesmo tempo em que a fala vai se desenvolvendo. Pois elas permitem o reconhecimento e utilização de diferentes movimentos gestuais, desenvolvendo todos os segmentos de coordenação. 57 Notamos que, diferente do que diz o autor acima, não é permitido nesta atividade, que as crianças coloquem sua marca, demonstrem sua singularidade, nem expressar seus sentimentos e emoções, a partir do momento que a professora limita o movimento corporal de seus alunos. ATIVIDADE: pintura no livro com tinta Alunos C23 P1 Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno Não pinta sozinha.Pinta com a Pró não deixa pintar sozinho. Observa apenas pró segurando o dedo indicador para Nem usar a mão toda para pintar. A pró pintar usando não sujar nada Só deixa usar o dedo indicador O dedo dela C29 Não participa Não diz nada Anda pela sala Não pinta sozinha.Pinta com a Pró não deixa pintar sozinho. Observa apenas pró segurando o dedo indicador para Nem usar a mão toda para pintar. A pró pintar usando C27 não sujar nada Só deixa usar o dedo indicador O dedo dela Não pinta sozinha.Pinta com a Pró não deixa pintar sozinho. Observa apenas aux segurando o dedo indicador para Nem usar a mão toda para pintar. A pró pintar usando C28 não sujar nada Só deixa usar o dedo indicador O dedo dela Não pinta sozinha.Pinta com a Pró não deixa pintar sozinho. Observa apenas pró segurando o dedo indicador para Nem usar a mão toda para pintar. A pró pintar usando não sujar nada Só deixa usar o dedo indicador O dedo dela C24 Não pinta sozinha.Pinta com a Pró não deixa pintar sozinho. Observa apenas aux segurando o dedo indicador para Nem usar a mão toda para pintar. A pró pintar usando não sujar nada Só deixa usar o dedo indicador O dedo dela C26 Não pinta sozinha.Pinta com a Pró não deixa pintar sozinho. Observa apenas pró segurando o dedo indicador para Nem usar a mão toda para pintar. A pró pintar usando não sujar nada Só deixa usar o dedo indicador O dedo dela C30 Não pinta sozinho.Pinta com a Pró não deixa pintar sozinho. Observa apenas aux segurando o dedo indicador para Nem usar a mão toda para pintar. A pró pintar usando não sujar nada Só deixa usar o dedo indicador Seu dedo C22 Não pinta sozinho.Pinta com a Pró não deixa pintar sozinho. Observa apenas pró segurando o dedo indicador para Nem usar a mão toda para pintar. A pró pintar usando não sujar nada Só deixa usar o dedo indicador O dedo dele C21 Não pinta sozinha.Pinta com a Pró não deixa pintar sozinho. Observa apenas aux segurando o dedo indicador para Nem usar a mão toda para pintar. A pró pintar usando não sujar nada Só deixa usar o dedo indicador O dedo dela C25 Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola S, quadro Nº 60 Participantes: professora P1, e os alunos do grupo 2 e 3. A relação completa dos quadros consta no anexo. A atividade seguinte acontece no pátio da escola, e a proposta é que as crianças brinquem livre no espaço utilizando uma bola de meia feita por eles. No quadro 69, notamos que a atividade livre, torna-se controlada, mas não no sentido de desenvolver as potencialidades corporais das crianças, mas sim, de inibi-lás. Já que a professora não permite o deslocamento livre das crianças no espaço, não permite que as crianças experimentem os diversos gestos motores existentes, propondo até mesmo que as crianças brincassem paradas no lugar com a bola. Os comandos de inibição do movimento, utilizados por parte da professora no decorrer da atividade, nos leva a pensar que na prática da docente, não há espaço para o movimento corporal, e não cumpre com os objetivos de levar as crianças a dominar seus corpos em todas as suas dimensões. Pois, nos parece, que a atividade proposta, mesmo envolvendo o 58 movimento, não houve uma intenção de trabalhar o corpo, parecendo apenas ter o objetivo de recreação, e ainda sim, uma recreação com interferências corporais. ATIVIDADE: atividade no pátio com a bola de meia P2 Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno C31 Corre no pátio Manda brincar parado com a bola Obedece C32 Joga a bola no ar Diz para ter cuidado Obedece C33 Corre muito Manda correr devagar Não obedece C34 Corre no pátio Manda andar, não correr. Não obedece C35 Corre no pátio Manda parar Não obedece C36 Rola no chão Manda levantar Obedece C36 Corre com a bola Manda brincar de lançar Não obedece C38 Chuta a bola Manda chutar mais devagar Continua C37 Corre com um colega Manda parar Não obedece C45 Brinca de pega-pega Manda parar Obedece C50 Senta no chão Pede que levante Continua C43 Corre Manda brincar de lançar a bola Não obedece C40 Deita no chão Ameaça tirar do pátio Levanta C48 Corre e cai Manda para a sala Obedece Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola S, quadro Nº 69 Participantes: professora P2, e os alunos do grupo 4 e 5. A relação completa dos quadros consta no anexo. Na situação seguinte, a proposta de atividade é colorir ilustrações. Ao analisar esse momento, notamos que o ambiente desta sala é um ambiente limitador do movimento corporal dos alunos, não podendo ser utilizado para a exploração do movimento e dos seus diversos gestos. Percebemos que o movimento ainda é bastante desvalorizado por esta docente, sendo na maioria das vezes confundido com indisciplina e bagunça. Isto nos leva a pensar que a prática educativa desta professora, continua rígida em relação à corporeidade, pois nos parece que a mesma não possui uma preocupação de dar ao corpo uma representação de totalidade em sua atividade. 59 ATIVIDADE: colorir as ilustrações Alunos C36 Comportamento do Aluno Levanta para olhar o livro que a pró colocou na mesa C44 Levanta P2 Comportamento do Resposta do Aluno Professor Pró – deixe minhas coisas ai. Sente. Ele senta Pró – sente meu querido Obedece C48 Levanta anda pela sala Pró – vá pro seu lugar Obedece C34 Levanta vai para outra mesa Pró – vá para sua mesa Ela senta C33 Levanta e brinca de soldado Ele senta C32 Levanta, mexe no cartaz e derruba-o . Levanta para mostrar sua atividade a professora. Pró – sente criança Pró – se você começar não vai pro Recreio hoje. Pró manda sentar e aguardar no lugar Aux manda sentar Pró – até você de pé?Vá se sentar. aux manda voltar para o lugar dela Obedece Ela senta-se C34 Levanta Levanta e vai para a mesa ao lado conversar Levanta e vai conversar em outra mesa C40 Vira-se para traz para conversar Aux - sente para frente lui Obedece C48 Aux – tire os pés da cadeira Obedece C34 Senta com os pés na cadeira Levanta e vai conversar em outra mesa Pró – vá pro seu lugar Obedece C35 Senta-se de lado Pró - vire para frente emi Aux - não é pra sentar todo torto não. Sente direito. Ela vira-se Sente para frente por favor Pró – pode parar viu. Vá sentar Pró – não é pra correr na sala não Aux pede que sente corretamente. Aux - você não esta em casa Obedece C38 C37 C42 C37 Senta de lado C47 Senta de costas pra mesa C32 C44 Circula a mesa correndo Levanta e brinca de correr com um colega C36 Senta-se com os pés na cadeira C34 Senta-se de lado C50 levanta e brinca com um cartaz na parede C31 muda de lugar para ficar perto do colega Empurra a cadeira com os pés Aux - sente para frente Pró – deixe ai pra não cair de novo. Obedeça à pró. fique quietinho aux diz – pode sentar no lugar que eu lhe botei Ele senta Obedece Ela volta Obedece Ela senta-se Ele senta Obedece Ela senta Ele senta Ele volta Pró – pare com isso! Obedece Pró – fique quietinho, por favor, Obedece C33 Também empurra a cadeira com os pés Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola S, quadro Nº 72 Participantes: professora P2, e os alunos do grupo 4 e 5. A relação completa dos quadros consta no anexo. C48 60 Assim, para darmos destaque às constatações possíveis a partir dos dados apresentados e discutidos na primeira parte deste capitulo, organizamos no quadro abaixo, uma síntese das categorias que de forma predominante caracterizaram a escola S, no que diz respeito ao conceito central do nosso trabalho monográfico: O movimento corporal no contexto da educação infantil. As informações contidas neste quadro foram retiradas dos registros dos dados da pesquisa de campo. A relação completa desses registros de informações consta nos quadros localizados em anexo. Comandos que inibem o movimento corporal Total: 508 Mandar sentar 186 /508 Manda parar o movimento 95 /508 Não interfere no movimento do aluno 47 /508 Manda ficar quieto 30 /508 Imitar movimento demonstrado 29 /508 Manda parar de correr 21/ 508 Mandar calar a boca/ /falar baixo 19 /508 Ameaça tirar o recreio 17/ 508 Isolar o aluno num canto para pensar 16 /508 Mandar se concertar 15 /508 Manda fazer silêncio 11/ 508 Interfere na execução do movimento do aluno 11 /508 Manda olhar para frente Manda parar de conversa 7 /508 2/ 508 61 Manda se comportar 2/ 508 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS Entendemos que as crianças, desde o nascimento, são mais ativas, elas se arrastam, pulam, saltam, engatinham, andam, correm, pegam, jogam, brincam de faz de conta, enfim exploram o espaço e o próprio corpo através de movimentos constantes, compreendendo, assim sua própria existência, a existência do outro, o mundo a sua volta. Porém, neste mesmo ritmo, esquecem e ou são levadas a esquecerem do corpo. De um lado temos uma classe social onde as crianças testam suas habilidades e buscam informações na internet, dedicando-se aos teclados, games, vídeos, CDs, mantendo-se estáticas, movimentando mais os dedos do que o restante do corpo. O crescimento urbano, a diminuição dos espaços nas ruas, os condomínios, bem como a falta de segurança, também se constitui em fatores que restringem as possibilidades de se praticar atividades motoras adequadas ao desenvolvimento infantil. Do outro lado, temos as crianças menos favorecidas socialmente e que não brincam, pois têm que trabalhar cedo. Para essas, muitas vezes, só resta à rua como forma de se movimentarem e exercitarem suas fantasias. Entendemos que algumas dessas restrições de movimento podem resultar em defasagens de aprendizagem, muitas vezes expressas ou não no aproveitamento escolar. Pois não é difícil encontrarmos professores falando sobre dificuldades de alunos em fixar atenção, organização do espaço, seleção de objetos, leitura, escrita, desenho dos números e outras dificuldades de ordem afetiva e social como agressividade. As experiências ou ações motoras quando oferecidas e vivenciadas adequadamente, colaboram na maturação do sistema nervoso e nas expressões posturais contribuindo amplamente para o equilíbrio das ações deste aluno na sociedade. Alguns destes aspectos relacionados, por si só, poderiam ser suficientes para ressaltar a importância do movimento da criança. 62 Uma vez aplicado o instrumento de coleta de dados, processados os mesmos e obtidos as informações das respectivas análises, obtiveram-se resultados que permitem apresentar o seguinte conjunto de conclusões: No que tange á identificação das ações envolvendo o movimento corporal no cotidiano da ação educativa dos professores de educação infantil, de acordo com os resultados obtidos foram às seguintes: atividades que envolvem o movimento corporal, comandos que inibem ou estimulam o movimento corporal no cotidiano das aulas. As informações obtidas permitiram entender como o corpo é tratado nesse contexto, chegando à seguinte conclusão. As professoras pesquisadas trabalham em algum momento das suas aulas, sejam de forma consciente ou não, atividades envolvendo o movimento corporal. Porém, fazem uso em grande escala de comandos em sua maioria inibidores do movimento corporal como: mandar sentar, mandar calar a boca, mandar ficar quieto, parar de correr, olhar para frente, mandar fazer silêncio, se comportar, falar baixo, parar de conversar, sentar direito, ficar num canto para refletir, não interfere no movimento dos alunos, interfere no movimento dos alunos e ameaças de retirar o recreio do aluno. Sendo assim, diante do estudo realizado acerca do movimento corporal no cotidiano da educação infantil, ressalta-se uma crítica na forma de como algumas profissionais estão trabalhando o movimento corporal com a criança na pré-escola. Foi possível perceber nas escolas pesquisadas, que a finalidade maior é com o desenvolvimento intelectual das crianças. Deixando muitas das vezes de promover o desenvolvimento do aluno de forma integrada. O aluno deve ser entendido como um todo, não como partes que deve ser trabalhada isolada para depois serem reajustadas. O papel do professor é muito importante diante do processo de desenvolvimento das crianças, a forma como ele entende a criança interfere na sua ação dentro da sala de aula por meio de suas práticas. Pudemos observar que nas diferentes situações e atuações pedagógicas das profissionais, no que se refere a mudanças qualitativas substanciais na prática diária da ação profissional ainda constam lacunas a serem preenchidas. Principalmente no que se refere à formação da maioria delas. É necessário que a rede de ensino onde estas atuam, criem meios para atualização das mesmas. Fica claro que a responsabilidade pela qualificação profissional, originalmente é das faculdades. Cabe, porém, as instituições de ensino, a qual essas professoras pertencem buscar estabelecer formas que propiciem a capacitação profissional de seus professores em relação ao movimento corporal. 63 Ao observar a realidade das salas pesquisadas, constatamos que a rotina escolar acontece de maneira que a permanência excessiva na sala de aula faz com que as crianças, em boa parte do tempo, percam o interesse pela aprendizagem, prejudicando assim seu processo de desenvolvimento. Ficou claro que as crianças permanecem a maior parte do tempo em que estão na escola dentro da sala de aula, sentadas, paradas. Podendo usufruir de poucos momentos de movimento, sendo vitimas de comandos coercitivos do movimento corporal. Assim podemos concluir, dizendo que as ações adotadas na maioria das vezes por parte das professoras, ao invés de ajudar a criança no seu processo de desenvolvimento do movimento corporal como um todo, acaba interferindo no processo natural desse desenvolvimento, bloqueando e limitando algumas potencialidades presentes nas crianças. Queremos chamar a atenção para a urgência de se refletir sobre nossas ações na educação com maturidade e o distanciamento necessário para enxergarmos não apenas os equívocos, mas também os caminhos possíveis a serem percorridos. 64 REFERÊNCIAIS ASSMANN, Hugo. Crítica à Lógica da Exclusão: ensaios sobre a economia e teologia. São Paulo: Paulus, 1994. BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal, 1988. ----------------, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais para o ensino fundamental. Brasília, MEC/SEF, 1997. ----------------. 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P3 Alunos C1 Comportamento do Aluno Conversa bastante alto Comportamento do Professor Pede que fale mais baixo Resposta do Aluno Obedece C2 Rola no chão Levanta para pegar um Jogo Sai da roda para mexer o quebra-cabeça Pede que se concerte Pró diz- não é hora de jogo Não, senti aqui na roda. Pede que volte para a roda para Sentar. Pede atenção, manda calar a boca Pede que guarde e sente na roda Não diz nada Obedece por pouco tempo Para de conversar mas em seguida recomeça Vai guardar mas não volta Para a roda Continua Manda sentar Não obedece Professora chama para cantar. Manda sentar Continua na mesa Pró diz- você não quer ir Pro recreio né? Ele para Pede que sente Não obedece Reclama. Diz pra ficar quieto Ela para Continua C3 C4 C5 C6 C7 C8 C9 C10 Conversa c/ colega Brinca c/ a colega com uma boneca Deita no chão Levanta Sai da roda e senta na mesa Conversa c/ o colega C1 Levanta e mexe em um cartaz na parede Empurra a colega C11 Levanta e mexe nos brinquedos C4 Conversa com um colega C12 Sai da roda C7 Empurra a cadeira c/ os pés C8 Sai da sala Vê, mas não diz nada. Pró diz- fale mais baixo que não to surda não Pede que volte a sentar Pró diz- pare com isso que coisa feia. Deixe o pé quieto Não diz nada C2 Deita no meio da roda Manda se consertar C8 Vai para o parque escondido Põe num canto para refletir C11 Obedece Obedece Ele para Obedece Ele para Continua Levanta mas conversa Não fica Por muito tempo Pró diz- é hora de fazer isso Ela para Por acaso? Pode parar Pró diz- você vai ficar no Fica quieto C12 Bate no colega Canto refletindo viu Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola C, quadro Nº 07 Participantes: professora P3, e os alunos do grupo 5. A relação completa dos quadros consta no anexo C13 Faz trança na colega 68 ATIVIDADE: recreio livre na sala de aula. P3 Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno C10 Pula corda Manda parar Obedece C3 Monta quebra-cabeça na mesa Não interfere Continua C7 Brinca de luta Manda parar brincadeira Continua C13 Brinca de médica Não interfere Continua Manda brincar na mesa Não obedece Manda brincar na mesa Obedece C17 C11 Brinca no chão c/ brinquedos De encaixe Brinca no chão c/ brinquedos De encaixe C12 Brinca de luta Diz que não pode brincar de luta Obedece C2 Dá saltos na sala Pró – pare de fogo. Brinque direito Continua C4 Brinca no chão c/ brinquedos De encaixe Manda sentar-se à mesa Obedece C1 Brinca de boneca Não interfere Continua C6 Brinca de boneca Não interfere Continua Não interfere Continua Manda parar Obedece Não interfere Continua C9 C5 C8 Brinca c/teclado de Computador Brinca de futebol usando A peteca Brinca de casinha Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola C, quadro Nº 08 Participantes: professora P3, e os alunos do grupo 5. A relação completa dos quadros consta no anexo 69 ATIVIDADE: leitura da história (boi da cara preta). P3 Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno C16 Brinca de capoeira na Sala Pró diz que ele vai ficar sem Brincar Não se importa e Continua C7 Levanta da roda Pró manda sentar Obedece C8 Diz à pró que não gosta de ficar Sentado na roda C6 Conversa C1 Levanta e vai para os brinquedos Da sala Pró - Fique sentadinho ai. Depois agente levanta Pró pede que pare de conversar e Fique quieta Pede que volte ao lugar para Ouvir a história C4 Empurra os colegas na roda Pede que pare Para por um tempo Pede que fale mais baixo Obedece C1 Fala bastante alto Fica sentado Obedece Ela volta C14 Fica fora da sala Pró manda sentar Ela volta C6 Sai da sala Vê, mas não diz nada. Continua C2 Conversa com o colega ao lado Chama atenção. Manda calar a boca Ela retoma a atenção C1 Levanta Pede que sente. Obedece C16 Mexe numa colagem Da parede Reclama. Manda sentar no lugar Continua C8 Deita no chão Pró – Se conserte menino Continua Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola C, quadro Nº 09 Participantes: professora P3, e os alunos do grupo 5. A relação completa dos quadros consta no anexo 70 ATIVIDADE: desenhar o boi da cara preta P3 Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor C7 Pinta o papel muito forte Rasurando-o Põe ele no canto para refletir Chora C2 Faz rápido para poder brincar Não diz nada Entrega a atividade e Corre para os brinquedos C5 Não quer fazer, quer brincar . Pró diz que se não fizer não brinca Entrega em branco C8 Capricha no desenho Pró elogia Continua C4 Larga a atividade para brincar Pró manda sentar e terminar Ele obedece C10 Desenha no chão Pró -Assim você vai sujar a Atividade. Sente na mesa Ele vai para a mesa C6 Faz atividade incompleta Pró pede que sente e termine Faz aborrecida Resposta do Aluno Ela diz que não Termina bem rápido e entrega Pró manda sentar para pintar O desenho sem pintar Continua no chão Termina a atividade e vai pro Pró diz para sentar na mesa C4 brincando chão brincar Ao acabar a atividade vai Pró - Ai não viu! Brinque sentado Ele muda de lugar C10 Brincar embaixo da mesa na mesa Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola C, quadro Nº 10 Participantes: professora P3, e os alunos do grupo 5. A relação completa dos quadros consta no anexo C13 71 ATIVIDADE: conversa na roda P3 Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno C17 Mexe no computador da sala Pró – fique quieto Continua C16 Empurra o colega Pró Eu acabei de falar que O amigo é importante e Você faz isso? Se comporte! Fica sem graça C16 Sai da roda Pró - volte pra roda Volta mais conversa C16 Deita no chão Pró – sente aqui direito! Continua C6 Senta fora da roda Pró – sente corretamente! Depois de minutos Senta na roda C16 Responde as perguntas gritando C5 Pede para marcar no quadro C1 Pede para escrever no quadro Pró – sente, depois eu deixo. Ela faz C13 Conversa com colega Pró - preste atenção. Cale a boca um minuto. Obedece C4 Pede para fazer o numero No quadro Permite Ele faz C2 Conversa com colega Pró manda parar de conversar Ela para Pró - assim eu vou ficar surda. Fale baixo Pró – sente ai que depois te chamo Continua Observa Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola C, quadro Nº 11 Participantes: professora P3, e os alunos do grupo 5. A relação completa dos quadros consta no anexo 72 ATIVIDADE: atividade mimeografada P3 Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno C2 Faz aleatoriamente Manda sentar e fazer direito Entrega e vai Brincar C1 Faz rápido para poder brincar Pró – sente e refaça Vai brincar C6 Não entende e copia dos colegas Não interfere Vai brincar C13 Termina rápido para brincar Manda sentar e colocar O nome Vai brincar C14 Não compreende a atividade Responde junto com o aluno Faz como mandado E vai brincar C10 Faz normalmente Ninguém interfere Continua C16 Não sabe fazer deixa incompleta Pró manda sentar para refazer Obedece C4 Faz com rapidez Manda sentar para por a data Obedece C5 Tem dificuldade e copia do colega Pró – sente e melhore esta letra Obedece C17 Consegue fazer sozinho Aceita a atividade Vai brincar C7 Faz normalmente Ninguém interfere Continua C8 Faz com rapidez Manda sentar e refazer direito Levanta e vai brincar Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola C, quadro Nº 12 Participantes: professora P3, e os alunos do grupo 5. A relação completa dos quadros consta no anexo 73 ATIVIDADE: Professora conversa com os alunos, depois conta uma história infantil Alunos P3 Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno Diz estar cansado de ficar no chão Brinca de luta com um Colega na roda Sai da roda e ouve a história sentado na mesa Pró – tá cansado então fique Quietinho ai. Pró -você não tá me vendo Aqui não? Se conserte Faz cara de chateado Pró- sente aqui na rodinha. Diz que não C5 Conversa durante a história Pede que fale baixo Ele para C4 Empurra o colega na roda C16 Rola no chão C12 C7 C17 C13 Pega uma cadeira para sentar na roda Ele para Pró – Rapaz, fique quieto. Eu Vou deixar você sem parque Pró – pare com isso. Sente Aqui comigo Manda sentar no chão como Os demais Permanece na Cadeira Ele para Continua C16 Interfere a professora falando alto Pró - assim não dá. Fale baixo Ele para C16 Senta no meio da roda Pró – fique certo menino Sai do meio C6 Senta fora da roda Pró – sente direito! Diz que não quer Ficar na roda C1 Participa atenciosa da aula Ninguém interfere Continua Brinca com uma colega de jacaré Pró – se concerte ou não vai Deitada no chão Brincar hoje Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola C, quadro Nº 13 Participantes: professora P3, e os alunos do grupo 5. A relação completa dos quadros consta no anexo C2 Continua 74 ATIVIDADE: roda Alunos C3 C16 C1 C1 P3 Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno Fala muito alto atrapalhando A aula Sentado com as pernas Abertas Conversa alto no meio Da aula Pró – eu posso continuar? Então Cale a boquinha. Fica quieto Pró - se concerte! Corrige a postura Pró - pra falar precisa gritar? Pode parar a conversa Ela para Levanta Pró reclama, pede que sente. Obedece Sai da roda e vai brincar no Espelho da sala Conversa com colega alto Atrapalhando a pró Pró – sente aqui agora! Ela senta-se Pró – você quer dar aula No meu lugar? Então cale a boca Ela cala C12 Sai da roda e vai para a mesa Pró – venha participar. Sente aqui Diz que não quer Ficar no chão C14 Sai da roda para mexer Nos livros de história Pró – sente, por favor. Ela volta C13 Senta torto na roda Pró pede que sente direito Ela conserta-se C1 Levanta mais uma vez Pró -to cansada de falar com Você. Fique quieta Ela senta-se C15 Senta fora da roda Pede que se conserte Não obedece C6 C2 C1 Levanta pela terceira vez C9 Conversa fora da roda Pró -se você levantar pela quarta vez , vai ficar sem brincar hoje. Pede que pare de atrapalhar A aula . Manda calar a boca Ela senta-se Novamente. Ela para Levanta e vai mexer no armário Pró pede que sente Obedece da sala Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola C, quadro Nº 14 Participantes: professora P3, e os alunos do grupo 5. A relação completa dos quadros consta no anexo C8 75 ATIVIDADE: recitar poema /confeccionar dobradura de borboleta de papel P3 Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor C16 Perturba os colegas Pró diz que vai ficar sem brincar Depois Ele para C2 Sai da sala Manda sentar Continua C14 Também sai da sala Manda sentar Continua Pró – só vai ganhar a borboleta quem sentar Senta Pró troca ele por outro aluno Para declamar Observa Manda ficar sentado Obedece C15 C5 C12 Levanta do lugar anda pela Sala Declama com dificuldade Ao falar Tem vergonha de declamar E não participa Resposta do Aluno C4 Pede para a pró fazer a dobradura Ela explica como deve ser Feito. Manda fazer igual Tenta fazer C17 Não acerta fazer a dobradura Manda fazer direito Consegue Fazer Manda fazer como ela faz Tenta e consegue Mostra como ela faz e manda fazer igual Tenta e consegue C3 C16 Diz que não consegue fazer A dobradura Diz que não sabe fazer A borboleta de papel C11 Brinca com tampinhas Manda parar de brincar e sentar para terminar A atividade Obedece C10 Participa ativamente da aula Reporta-se sempre a ele Continua C7 Deita no chão Manda sentar Permanece Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola C, quadro Nº 15 Participantes: professora P3, e os alunos do grupo 5. A relação completa dos quadros consta no anexo 76 ATIVIDADE: trabalhando os números do relógio no quadro. P3 Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor C13 Grita com o colega Pró – precisa isso? Fale baixo Ela para C3 Brinca com colega na roda Pró – fique quieto Obedece C4 Rola no chão Pró – pare com isso e sente aqui. Ele levanta C15 Levanta Manda sentar Continua C13 Conversa durante a aula C6 Conversa durante a aula C7 C11 Brinca com a tomada da parede Brinca deitado embaixo da mesa Resposta do Aluno Pró – silêncio! Que conversa boba Ela para Pró – pare de conversa menina Ela para Pede atenção na aula e volte a sentar Presta atenção Manda voltar a sentar na rodinha Continua Pró – você vai ficar no Canto refletindo. Pró – fique ali 5 minutos Para refletir Pró – se comporte por Favor. Fique quieto Pró - sente agora. Não Vou falar de novo Ele senta C8 Brinca de luta com colega C1 Grita C14 Brinca de fazer cócegas C2 Levanta C16 Levanta para mexer no Quadro Pede que sente. Obedece C17 Não presta atenção Pró – sente aqui perto de mim Obedece Ela fica Ela para Obedece Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola C, quadro Nº 16 Participantes: professora P3, e os alunos do grupo 5. A relação completa dos quadros consta no anexo 77 ATIVIDADE: Conversa na roda sobre números P3 Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno C3 Fala alto Manda calar a boca Ele para de falar Pró - silêncio por favor! Ele faz silêncio C5 C6 Conversa alto, interrompendo a professora Sai sa roda e vai pegar bonecas Pró manda leva-las de volta e sentar Pró – se teimar de novo não brinca Hoje. Ele para por um instante Ela obedece C16 Brinca de luta na roda C12 Presta atenção Ninguém diz nada Continua C14 Brinca na pia da sala c/ água Pró diz- se você não sentar agora ,nem pro lanche você vai hoje Ela volta C13 Presta atenção Não é interrompida Continua C11 Corre pela sala c/ colega Reclama, diz que não vai Brincar hoje Fica quieto C15 Passeia pela sala Manda sentar continua C10 Levanta para mexer nos carrinhos C1 Levanta C9 Conversa Pró manda calar a boca Ela para de conversar C2 Sai da roda Pede que sente Ela senta C8 Sai da roda e pega brinquedos De montar Pede que volte a sentar Não volta C17 Levanta da roda Pró - quem tiver de pé Não vai pro parque Senta C7 Brinca de chutar o pé do Colega Pró - será possível? Fique quieto Ele para C1 Levanta novamente da roda Manda sentar Obedece C7 Arrasta cadeira Pró – fique quieto no seu lugar Fica quieto C13 Bate os pés no chão Manda parar de bater Obedece C1 Levanta pela terceira vez Põe ela num canto para refletir Fica no canto C7 Empurra o colega Pró - de novo você rapaz? Só Por isso não vai pro parque. Ele para C3 Levanta Pede que sente. Ele senta Pró -vá ficar no canto refletindo Ele vai Pede que se conserte e sente No lugar direito. Ele para Pede que se concerte Entra na roda C16 C4 C15 mexe num cartaz, danificando-o Brinca de passar por baixo Da mesa com colega Senta fora da roda Pró-volte para a roda, depois Brinca. Pró - eu disse o que? Que é pra ficar sentado né? Obedece Senta novamente Pró – você vai ficar sem brincar Fica quieto hoje Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola C, quadro Nº 17 Participantes: professora P3, e os alunos do grupo 5. A relação completa dos quadros consta no anexo. C16 Arrasta o colega por traz 78 ATIVIDADE: Montar um cartaz/ atividade mimeografada P3 Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor C14 Não participa, anda pela sala Manda sentar Recusa-se C4 Conversa com os colegas Manda parar a conversa e continuar a atividade Ele continua C10 Ajuda a confeccionar o cartaz Não interfere Continua C13 Sai da mesa e vai brincar C2 Deixa a atividade e vai brincar C16 Pega brinquedos C7 Balança-se na cadeira C3 Briga com colega por causa de brinquedos Resposta do Aluno Pró manda sentar para Terminar a atividade Manda sentar para e fazer tudo Pró-largue ai agora e sente no seu lugar Pró- fique quieto ,você vai cair. Volta, mas não termina Obedece mas não participa Pró -já terminou sua atividade? Sente pra fazer. Diz que não e Volta a fazer Ela volta Ele para C6 Não participa do cartaz e Fica na frente do espelho Manda sentar Continua dispersa C1 Diz que não sabe fazer Pede que sente e termine para Poder brincar Ela continua fazendo C8 Termina atividade Recebe a atividade Vai brincar Mostra como deve ser feita Consegue Manda sentar para terminar. Continua Manda brincar Obedece C15 C5 C17 Diz não saber fazer a atividade Corre pela sala e larga a Atividade incompleta na mesa Termina rápido Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola C, quadro Nº 18 Participantes: professora P3, e os alunos do grupo 5. A relação completa dos quadros consta no anexo. 79 ATIVIDADE: atividade no quadro de linguagem Alunos C1 C2 C12 C1 C14 C4 C17 Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Conversa durante atividade Conversa durante atividade Sai da roda e pega um livro senta na mesa e fica olhando Conversa novamente durante atividade Conversa durante atividade Conversa durante atividade Pró diz – cale a boca e preste atenção na aula? Pró diz –se ficar conversando Assim não vai ter brinquedo Sai da roda P3 Resposta do Aluno Momentaneamente ela Para. Para de conversar Pró diz - você hoje ta desobediente demais. Pare de conversar. Ele volta, mas traz o livro Com ele Ela para de conversar Pró manda parar de conversar Para por um momento Pede que sente na roda Pró diz - Pare de conversar Pró manda voltar a sentar Ele para, mas logo recomeça A conversa Ele não volta observa afastado Por um breve momento Ele obedece Pró pede que olhe para frente e Pare com a conversa. Sai da roda e vai desenhar Pró diz - agora não é hora disso, Obedece C10 na mesa Sente aqui. Manda calar a boca e prestar C16 Não presta atenção e conversa Continua conversando atenção Pró diz –eu não mandei ninguém C9 Pega boneca e traz para a roda Guarda a boneca e senta-se pegar brinquedo ,sente no seu lugar Pró pede que sente direito Ela obedece C13 Senta fora da roda Dentro da roda Pró – fique quieto ou não vai para Ele para C5 Chuta o colega com os pés o parque Pró diz - Você ta atrapalhando Ele se cala C8 Fala bastante alto a aula.cale a boca por favor Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola C, quadro Nº 19 Participantes: professora P3, e os alunos do grupo 5. A relação completa dos quadros consta no anexo. C7 Conversa com colega do lado 80 ATIVIDADE: ligar as figuras ao nome no papel, sentadas no chão. P3 Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno C2 Senta de costas na roda Conserta-se C1 Balança-se Pró diz - sente direito na roda Pró diz - ta sentindo o que hoje?Fique quieta. C14 Fica de pé na porta Senta-se C16 Empurra o colega com os pés C4 Senta longe da roda C12 Brinca fora da roda com um colega C10 Brinca fora da roda C17 C10 Desenha fora da roda Brinca deitado no chão com pedaços de borracha Pró diz - quer ficar sem parque é? Pró diz - diz que vai por ele no canto para refletir Pró o traz de volta pelo Braço e manda sentar Pró diz – volte ou não deixo brincar depois Pró diz – pare de brincadeira , preste atenção aqui. Pró diz – depois desenha. Sente aqui na roda C3 Levanta e mexe no berimbau C9 Conversa durante atividade C16 Empurra o colega C14 Tenta levantar C14 C4 Deita no chão com o colega Faz barulho batendo os pés no chão C14 Conversa com colega C12 Obedece Fica quieto Ele senta Ele volta e senta-se Volta para a roda Ele vai pra roda Pró manda sentar Pró diz - depois você brinca. Sente aqui Pró diz - preste atenção ,deixe de conversa Obedece Ele senta-se Presta atenção Pró diz - quer parar? Pró diz - se sair da roda não vai brincar Pró diz – sente direito pelo amor de deus Pró diz - você é o maior da sala, comporte- se. Pró diz – cale a boca e preste atenção. Ele para de empurrar Pró diz – sente direito Pró diz – por isso que não Aprende,sente direito. Senta-se Entrega a tinta a pró C2 Deita no chão Pinta o chão com um tubo de tinta Pinta o chão com um tubo de tinta Pró – se concerte Entrega a tinta a pró C14 Esta sentada de lado Conserta-se C7 Conversa bastante alto C1 Fala alto C2 Deita e rola no chão C8 Brinca deitado no chão Pró pede que se conserte Pró - Você não tem educação não? Fale baixo. Pró - você não sabe falar baixo não é? Pró – eu vou escrever seu Nome aqui no quadro pra não Brincar depois. Pró – você ta se Comportando mal hoje, fique quietinho. Ele senta-se na roda C10 Deita no chão com colega Pró – sente por favor. Ele senta-se na roda C8 Faz o gesto de levantar Obedece C7 C16 Também deita no chão Interrompe a aula imitando um macaco C4 Também imita bicho Pró diz – pode ficar ai no seu canto Pró diz – se conserte na roda menino. Pró diz pra deixar de Palhaçada e ficar quieto Pró diz – poxa!, Eu vou tirar você da roda já, já C13 Ela volta e senta Levanta e senta-se Ele fica quieto Fica quieta por um tempo Ele cala-se Ela cala-se Ela concerta-se C16 Estica as pernas na roda Pró manda encolher as pernas Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola C, quadro Nº 20 Participantes: professora P3, e os alunos do grupo 5. A relação completa dos quadros consta no anexo. Senta na roda Ele para Fica quieto Obedece 81 ATIVIDADE: Roda /situação problema de matemática Alunos C8 Comportamento do Aluno Levanta e mexe no computador P3 Comportamento do Professor Pro chama pra sentar roda Resposta do Aluno Diz que não quer ir C6 Mexe no cabelo fora da roda Manda ficar quieta Continua C13 Sai da roda e vai brincar Pro chama para sentar Volta pra roda C5 Pula na sala Pró reclama. Manda ficar quieto Ele para C17 Vai para o computador brincar Pró – senti aqui agora! Eles continuam C10 Da cambalhota fora da roda Pró chama para sentar roda Ele volta C12 Sai da roda e vai mexer-nos Manda sentar na roda Volta a conversar C11 Senta no meio da roda Pró – se concerte menino. Obedece C4 Balança-se na roda Pede que pare Obedece C16 Fica de pé na parede Manda sentar Continua C3 Levanta apaga o quadro Pró – depois você faz isso.sente aqui Faz o que manda C1 Canta rápido Pró – tenha calma.cante devagar. Canta mais C14 Carrega cadeira Pró –é pra sentar aqui no chão Obedece C2 Atinge a barriga da colega Obedece C1 Levanta e pega boneca Fica de castigo e sem parque Pró toma o brinquedo e pede que volte para terminar a atividade Pró vai buscá-lo e manda e põe sentado Obedece Pede que guarde os brinquedos e sente Obedece Pró chama e manda sentar na roda Continua fora C12 C3 Pega brinquedos de montar e sentase à mesa para brincar Espalha os brinquedos de Ela volta C6 Não senta na roda C13 Retorna aos brinquedos da sala Manda mais uma vez sentar Continua C6 Sai da sala Manda voltar à sala e sentar C3 Chuta o colega Pró – você vai ficar sem parque Volta tempos depois Ele para e pede desculpa Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola C, quadro Nº 21 Participantes: professora P3, e os alunos do grupo 5. A relação completa dos quadros consta no anexo. 82 ATIVIDADE: parque / recreio livre P3 Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno C1 Brinca de casinha Não interfere Continua C2 Brinca de luta Continua C3 Brinca de luta Não interfere Diz – Você sabe que não pode brincar assim. Pode parar. Obedece C4 Brinca de casinha Não interfere Continua C5 Brinca com panelinhas Não interfere Continua C6 Brinca de luta Diz- Eu vou botar você na sala. Pare viu! Obedece C7 Brinca de luta Manda parar. Obedece C8 Corre circulando o escorrega Manda parar. Obedece C9 Brinca de casinha Não interfere. Continua C10 Brinca de correr Manda parar. Obedece C11 Brinca de luta Obedece C12 Dá saltos de capoeira Manda parar. Diz - Pode parar que aqui não é roda de capoeira. C13 Deita no chão do pátio C14 C15 Não obedece Corre no pátio Manda se concertar. Diz – Eu disse que não é pra brincar de correr seu teimoso. Obedece Arrasta-se no chão do pátio Manda levantar e brincar direito Obedece C16 Brinca com quebra-cabeça Não interfere. Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola C, quadro Nº 22 Participantes: professora P3, e os alunos do grupo 5. A relação completa dos quadros consta no anexo. Obedece Continua 83 ATIVIDADE: conversa sobre frutas e confecção de um cartaz na roda P3 Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor C2 Mexe nas frutas Pede que pare Obedece C14 Bate no colega Põe pra refletir no canto Fica por um tempo C1 Levanta e pega quebra-cabeça Pró - não é hora de brincar Preste atenção aqui. Sente viu! Ela senta C3 Vai para o meio da roda Pró – se concerte, por favor. Conserta-se C16 Derruba as frutas no chão Pró reclama.manda ficar quieto Ajuda a recolhê-las C4 Levanta e brinca com um Colega Pró diz que não vai deixar depois Brincar se não sentar Obedece C11 Conversa Pró pede mais silêncio Obedece Pede que volte e sente na roda Ele volta para atividade Manda sentar e ficar quieto Obedece C12 C10 Mexe nos carrinhos não Participando do cartaz Sai da atividade, brinca de atirar Com um colega. Resposta do Aluno C17 Sai da roda, não participa. Diz que não vai deixar brincar depois se não participar Volta para atividade C5 Corre na sala Manda parar e sentar Ele senta na roda Pró pede atenção. Manda ficar quieto Obedece Manda guardar os brinquedos e sentar Continua C13 C6 Brinca de adoleta com colega Levanta, sai da roda Pega brinquedos . Volta à atividade Manda sentar aborrecido Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola C, quadro Nº 23 Participantes: professora P3, e os alunos do grupo 5. A relação completa dos quadros consta no anexo. C8 Desenha na mesa ATIVIDADE: pescaria de peixes de papel Alunos C4 C7 C8 C5 C1 C17 Comportamento do Aluno Consegue realizar a atividade normalmente Consegue realizar a atividade normalmente Consegue realizar a atividade normalmente Demonstra dificuldade na execução da tarefa Tem lentidão em encaixar o anzol na alça dos peixes Demonstra habilidade e pega mais peixes que os demais P3 Comportamento do Professor Pede que faça mais rápido Resposta do Aluno Passa a vez para outro Passa a vez para outro Demonstra satisfação Passa a vez para outro Pede que faça mais rápido Não consegue Elogia e manda sentar Vai brincar Manda sentar e ficar quieto Manda sentar e ficar quieto Elogia e Manda sentar C6 Sai da atividade e brinca na sala Manda ficar quieto Obedece C13 Corre com uma colega Pede que pare de correr Obedece C12 Não participa da atividade Manda sentar Não senta C10 Brinca no chão Manda sentar e ficar quieto Obedece Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola C, quadro Nº 2 Participantes: professora P3, e os alunos do grupo 5. A relação completa dos quadros consta no anexo. 84 ATIVIDADE: Brincar com a parlenda na roda sentadas no chão Alunos C4 C8 Comportamento do Aluno Sai da roda e vai para os Brinquedos Levanta e senta na cadeira fora da roda P3 Comportamento do Professor Resposta do Aluno Pró pede que sente na roda Obedece Pró pede que volte para sentar na roda Não volta C5 Senta fora da roda Pró pede que se concerte Ele obedece sentando Na roda C1 Levanta e vai até a porta Pró reclama e manda sentar Ela volta e senta na roda C17 Sai da roda e brinca com um carrinho Ele guarda o carro mas não volta para a roda C6 Senta de lado na roda Pró manda guardar o carro E voltar para a roda Pró -sente pra frente faça o favor C12 Levanta e brinca no quadro Com o piloto desenhando Manda sentar no lugar Continua desenhando C13 Conversa com uma colega Pró – faça silêncio Ela obedece C10 Esta sentado atrás dos colegas Pró – sente na roda Ele obedece C7 Deita no chão Pró pede que se concerte Ele senta C8 Continua fora da roda Pró chama para participar .pede que sente direito Diz que não quer Sentar-se não chão C1 Conversa alto mais uma vez Pró pede silêncio Ela obedece C13 Sai da roda vai para os brinquedos Manda voltar para sentar na roda Continua brincando C7 Empurra o colega ao lado Pró – eu vou deixar você sem parque. Ele para Ele obedece Pró – só você que ta bagunçando desse jeito. Quer ficar sem brincar Ele se concerta hoje? Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola C, quadro Nº 25 Participantes: professora P3, e os alunos do grupo 5. A relação completa dos quadros consta no anexo. C5 Rola no chão no meio da roda 85 ATIVIDADE: Conversa sobre animais em extinção. Atividade mimeografada sobre o assunto. P3 Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor C4 Conversa na roda atrapalhando a pró Pede silêncio C8 Fica de pé na roda Pede que sente C6 Anda pela sala Pró - a aula é ai é?Sente, não Tá na hora de brincar não Ela senta-se C5 Conversa com um colega Pró manda calar a boca Ele cala C1 Levanta e tenta pegar o livro da professora C17 Traz uma cadeira para poder ficar na roda C4 Volta a atrapalhar a pró por conversar alto demais C7 Larga a atividade e vai brincar Pró – deixe de ser curiosa que eu Vou mostrar,fique no seu lugar Pró – na cadeira não.Guarde que todo mundo tá sentado no chão Pró – se continuar assim eu não vou deixar você brincar depois Pró manda terminar a atividade ou não vai deixar ele ir ao parque C13 Faz a atividade rápido de forma incorreta Manda sentar para refazer C1 Faz a atividade rápido para brincar Recebe a atividade e libera a aluna para brincar Vai brincar após entregar A atividade Vai brincar após entregar A atividade C6 Copia do colega Não deixa ir para o parque Ela vai brincar C5 Pró dá a resposta da atividade Recebe a atividade e libera o aluno para brincar C4 Faz a atividade do colega para o Mesmo poder brincar Não interfere C17 Entrega a atividade sem fazer Manda sentar para fazer C10 Demora fazendo a atividade Manda fazer mais rápido para ela Recolher. C8 Termina e entrega a atividade Ele vai para os brinquedos Entrega a atividade E vai brincar Ele vai para os brinquedos Ele levanta e vai brincar Ao terminar Vai brincar após entregar A atividade Ele volta e faz de qualquer jeito o nome Manda ele brincar Resposta do Aluno Ele para por um momento Obedece, mas logo levanta Ela senta Ele obedece Ele para de conversar Obedece e tenta fazer Manda voltar pra mesa para Fazer o nome Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola C, quadro Nº 26 Participantes: professora P3, e os alunos do grupo 5. A relação completa dos quadros consta no anexo. C7 Não põe o nome na atividade 86 ATIVIDADE: Pesar objetos e os alunos/ Atividade mimeografada Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor C5 Brinca na roda Pró - manda parar a brincadeira e ficar quieto P3 Resposta do Aluno Obedece C9 Levanta e vai mexer nos brinquedos Pró - volte aqui pra roda, depois brinca. Ela para de conversar Ela senta na roda C12 Sai da roda Pró manda voltar e sentar Ele senta-se C10 Senta-se fora da roda Pró pede que sente direito Ele senta na roda C3 Levanta e pega brinquedo Pró – agora não, sente aqui. C6 Levanta da roda para beber água Pró – depois bebe água, volte pra cá C4 Levanta e vai para mesa dos brinquedos C17 Sai da roda e mexe nos carrinhos Pró – só vai brincar se terminar a Atividade. Sente logo Pró – largue ai e sente aqui Ele senta na roda Ela volta para a roda Ele volta a fazer A atividade Ele obedece C13 Copia a atividade da colega Recebe a atividade e manda sentar Obedece C1 Conversa na roda Silêncio por favor, pede a pró. C9 Copia a atividade da colega Põe no canto por 5 minutos para pensar Obedece C7 Entrega a atividade pela metade Pró manda-o sentar e completar as atividades Ele senta C10 Copia do colega Recebe a atividade e manda sentar Vai sentar C8 Termina a atividade e corre na sala Pró – correr na sala não, pode parar. Ele para C5 Levanta deixando a atividade sem fazer Pró-pode terminar ou não vai brincar Copia do colega C3 Faz a atividade rápido Recebe a atividade e manda sentar Vai sentar C12 Rasura a atividade Pró o deixa no canto refletindo Ele fica C1 Faz a atividade rápido Recebe a atividade e manda sentar Vai sentar C4 Rasga a atividade do colega Pró o deixa no canto refletindo Desobedece e sai Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola C, quadro Nº 27 Participantes: professora P3, e os alunos do grupo 5. A relação completa dos quadros consta no anexo. 87 ATIVIDADE: listar animais e leitura de uma história P3 Alunos C5 Comportamento do Aluno Levanta durante a atividade Comportamento do Professor Pró – sente. Resposta do Aluno Ele senta-se C1 Conversa com colega Pró – eu posso continuar? Cale a boca. Para de conversar C9 Conversa alto atrapalhando a atividade Para de conversar C12 Arrasta cadeira C10 Levanta durante a atividade Pró reclama e manda falar baixo Pró - deixe de barulho, bote essa cadeira ai e volte pra cá. Manda sentar. C3 Conversa alto atrapalhando a atividade Pró - silêncio menino,assim não dá. Para de conversar Volta para a roda obedece C6 Sai da sala Manda sentar no lugar. Fica fora da sala C4 Levanta durante a atividade Pró – sente e preste atenção. Ele obedece C17 Não senta na roda Pró chama para sentar. Não vai C13 Brinca de casinha na roda Pró reclama e manda ficar quieta. C9 Levanta durante a atividade C7 C10 C8 C5 C3 C12 C3 C4 C7 C17 C9 C3 C8 C17 C4 C13 C1 Pró pede que se sente. Pró – volte para o lugar, depois eu Levanta e mexe nos brinquedos de montar deixo brincar. Deita no chão Pró - sente menino, deixe de palhaçada. Pró – primeiro a atividade depois a Sai da roda e vai brincar com quebra cabeças brincadeira, sente aqui. Levanta durante a atividade e corre na sala Pró - agora é hora de pegar picula?Sente. Levanta durante a atividade para mexer no Pró - sente aqui, por favor. cartaz da parede Sai da sala para o corredor Pró vai buscar e manda sentar. Deita no meio da roda Ela para Obedece Ele volta Ele senta Ele volta pra roda Ele para de correr Ele obedece Volta pra roda Para a atividade e espera ela Sentar. Ela volta para o lugar Ela volta para o Levanta durante a atividade Manda sentar. lugar Pró – hoje você não vai brincar não Por Fica chateado no Rola com um colega no chão causa do seu comportamento. canto Levanta e vai para a janela Manda sentar. Ele volta pra roda Passa a prestar Brinca de adoleta na roda Pró – preste atenção na aula. Fique quieto atenção Levanta durante a atividade e vai para a porta Pró – você perdeu o que ai?Sente. Ele senta-se Pró – não que ainda não terminei, Fique Fica na roda sentado Pergunta se já pode brincar quietinho. Senta-se fora da roda Pró – é ai que senta é?Se concerte. Senta corretamente Levanta durante a atividade e brinca de luta Pró – sente aqui e se levantar não vai ter Ele obedece com um colega Brinquedo hoje Atrapalha a leitura da história falando alto Pró manda fazer silêncio Obedece Levanta durante a atividade Pró – perdeu o que de pé? Sente! Ela senta-se C5 Senta longe da roda Pró – volte pra rodinha Ele obedece Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola C, quadro Nº 28 Participantes: professora P3, e os alunos do grupo 5. A relação completa dos quadros consta no anexo. 88 ATIVIDADE: Apresentar algumas obras do artista Bel Borba em fotos. Alunos Comportamento do Professor P3 Resposta do Aluno C4 Comportamento do Aluno Levanta para mexer no Material da pró C6 Pede pra ir ao banheiro C10 Pró – eu não mandei levantar não. Sente. C2 Levanta para beber água Arrasta-se embaixo da mesa Pró – sente aqui para ver as fotos. Ela vai ver C16 Não presta atenção na aula Manda se concertar Continua sem atenção C1 Levanta Obedece C7 Sai da roda Manda sentar Pró – você toda hora levanta. Fique quieto. C1 Conversa alto Pró – deixe as coisas ai e sente. Pró deixa Obedece Ela vai e fica no corredor Ele senta-se Ele senta-se Pró – eu preciso de silêncio. Pode ser? Fala baixo Pró – se não sentar direito na roda Não vai brincar. Volta pra roda C5 Brinca de rolar no chão Pró – que bagunça é essa?Sente Aqui pelo amor de deus. Ele senta-se C8 Brinca com água na pia Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola C, quadro Nº 29 Participantes: professora P3, e os alunos do grupo 5. A relação completa dos quadros consta no anexo. ATIVIDADE: Leitura da história Berimbau P3 Resposta do Aluno Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor C8 Sai da roda Pró - sente aqui Ele senta-se C13 Senta-se de lado Pró - se concerte Obedece C5 Senta fora da roda Obedece C3 Levanta e mexe no quadro Pró - sente direito Pró – eu não mandei ninguém Levantar. Pode sentar. C9 Deita no colo da colega Pró – se concerte Obedece C8 Estica as pernas Pró - dobre as pernas, por favor. Ele dobra C2 Senta de costa para roda Pró – é assim que senta é?Sente direito Obedece C16 Fala alto Pró - aprenda a ouvir. Fala silêncio Ele cala-se C10 Brinca na roda Pró – se comporte Obedece C12 Senta fora da roda Pró - sente na roda, por favor. Ele senta-se C7 Circula pela sala Pró – venha ouvir a história. Sente aqui Ele Obedece C1 Fica de pé Pró - sente. C17 Traz a cadeira pra roda C4 Fica de pé ao lado da pró Manda sentar no chão Pró – perdeu o que aqui?Vá pro seu lugar. Ela senta-se Permanece na Cadeira C6 Sai da roda Pró - vá pro seu lugar menina C15 Tenta sair da sala C15 Conversa na porta Pró – se sair vai lanchar só na sala Pró – você ta atrapalhando a aula. Sente aqui faça o favor! C14 Esconde-se atrás da porta Pró – outra hora brinca. Venha pra cá C16 Empurra o colega Obedece Ele vai Ela volta para roda Ela volta Volta pra roda Obedece Pró - hoje você não vai brincar Fica aborrecido Pró - você ta deixando a roda feia. C14 Senta no meio da roda Toda torta. Se concerte Obedece Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola C, quadro Nº 30 Participantes: professora P3, e os alunos do grupo 5. A relação completa dos quadros constam no anexo 89 ATIVIDADE: Atividade de colagem. P3 Alunos Comportamento do Aluno C14 Diz não saber fazer o dever C5 Deixa atividade para brincar Pró – pode sentar viu! Obedece C3 Faz a atividade no chão Ele levanta-se C7 Levanta e vai pegar brinquedo Pró manda sentar-se à mesa Pró – volte e termine sua atividade C1 Faz rápido para brincar Obedece C4 Faz rápido para brincar C17 Faz rápido para brincar Manda sentar para refazer Aceita Atividade e manda sentar. Aceita Atividade e manda sentar. C8 Faz rápido para brincar Manda sentar para refazer Obedece C2 Não vê Continua brincando C15 Deixa sem fazer e vai brincar Cola de qualquer jeito para terminar Logo e brincar Manda fazer direito Obedece C10 Diz que não quer fazer Pró – se não fizer não brinca. Ele faz C12 Pede para a pró fazer pra ele Pró manda sentar para fazer Vai fazer C7 C6 C9 Faz normalmente Comportamento do Professor Resposta do Aluno Pró manda sentar e tentar Obedece fazer Não interfere Entrega pela metade para brincar Manda terminar ou não brinca Faz normalmente Obedece Obedece Obedece Continua Obedece Não interfere Continua Pró manda voltar e terminar A atividade. Não volta C16 Levanta e vai brincar Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola C, quadro Nº 31 Participantes: professora P3, e os alunos do grupo 5. A relação completa dos quadros constam no anexo. 90 ATIVIDADE: Leitura do livro: Amigo do Rei/ Listar as características dos personagens da história Resposta do Aluno Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor C2 Conversa durante atividade Pró pede silêncio Ela cala-se C16 Deita no chão Manda se concertar C15 Corre no corredor Chama de volta a sala e manda sentar Continua Volta à sala, mas Não senta na roda C3 Conversa alto Pró – assim eu vou ficar surda.cale a boca. Cala-se C7 Deita no chão Pró – se concerte menino! Obedece C6 Vai ao banheiro sem pedir Permanece lá C4 Levanta para ver o livro da pró C10 Conversa durante atividade Põe no canto pra pensar Pró – deixe de ser mal educado E sente. Pró – se continuar com barulho Não vai brincar hoje Obedece Para de falar C3 Conversa alto Manda calar a boca Para de falar C12 Deita no chão Pró – sente aqui direito. Ele senta-se C16 Mexe em um cartaz da parede Pede que sente Não obedece C3 Puxa o pé do colega Pró reclama e manda ficar quieto C8 Conversa durante atividade Pró pede silêncio Ele para Para, depois volta a Conversar. C10 Levanta e mexe no armário Pró – volte pra cá. Ele volta C14 Vai para a porta Manda sair da porta e sentar. Volta pra roda C6 Levanta para beber água Continua C14 Vai para outra sala Não fica no canto C7 Levanta e mexe nos carrinhos Não interfere Vai buscar e põe no canto para pensar Pró – não é pra pegar agora Não.sente aqui. C6 Vai para frente do espelho Manda sentar Ela volta C1 Levanta Manda sentar Obedece Volta pra roda C4 Deita no chão Pede se concerte Obedece Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola C, quadro Nº 32 Participantes: professora P3, e os alunos do grupo 5. A relação completa dos quadros consta no anexo. P3 91 Atividade: Competição entre as crianças: encher as garrafas com os copos de água. Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor P3 Resposta do Aluno C1 Senta-se na mesa Pró – sente na cadeira Obedece C2 Vai pegar brinquedo Pró – pode deixar brinquedo lá e sente Larga o brinquedo C3 Mexe nos brinquedos Manda sentar Volta pra roda C16 Pró – sente no seu lugar Obedece C3 Vai para a janela da sala Levanta e mexe na torneira Da sala Pró – sente na mesa Pró – venha pra roda C10 Brinca embaixo da mesa Obedece Ele volta para A roda C6 Sai da sala C14 Foge para o parque C5 Brinca de correr na sala Pró manda um aluno chamá-la de volta Pró leva para secretaria Pró – aqui não é lugar pra correr. Sente um pouco Volta pra sala Fica lá por um tempo Com a diretora Ele senta-se C1 Vai brincar de boneca Pró manda sentar Continua C8 Levanta e abre o armário da pró Pró – saia daí. Volte pro seu lugar Obedece C16 Senta-se na mesa Obedece C1 Conversa com colega C12 Corre pela sala C7 Brinca de luta com colega Pró – sente na cadeira menino Pró – você ta conversando alto demais. Fale baixinho. Pró – eu já disse que na sala não é lugar pra correr. Pró – brincar de luta não pode não Vamos parando com isso. C5 Pula na sala C15 Sobe na cadeira C13 Brinca de pular a cadeira Pró – deixe de fogo menino. Sente! Pró – desça que você não ta na sua casa. Fique quieto. Pró – você não quer brincar hoje né?Então fique quieta C3 Corre ao redor das mesas Pró - pare de correr! Senta na cadeira Para, mas continua Logo depois C5 Corre ao redor das mesas Pró – sente ali. Ele senta-se C1 Deita na mesa Senta-se na mesa com o pé na Cadeira Pró – se concerte Pró – que falta de educação é essa? Desça daí. Senta na cadeira C4 Fala mais baixo Continua Obedece Ele senta-se Ela desce Obedece C8 Brinca embaixo da pia da sala Pró – venha pra cá. Sente aqui Obedece Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola C, quadro Nº 33 Participantes: professora P3, e os alunos do grupo 5. A relação completa dos quadros consta no anexo. 92 ATIVIDADE: Filme Kiriku (assistir) P3 Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor C7 Levanta e brinca de picula. Pró – sente pra assistir C16 Pega uma cadeira para assistir Manda sentar no chão com os demais C10 C1 Deita pra assistir Levanta vai brincar na casinha do pátio C4 Levanta e conversa durante o filme Manda ficar sentado Pró – não é pra ficar brincando Não. É pra ver o filme, sente. Pró – faça silêncio que os colegas Estão assistindo. Resposta do Aluno Obedece Fica sentado na cadeira Permanece Senta-se C6 Levanta e corre no corredor Pró vai buscar e põe sentada Fala baixinho Fica no lugar por Um tempo C15 Assiste atenta Pró não interfere Continua C6 Levanta e vai ao banheiro Pró não interfere Vai e volta ao lugar C16 Deita no pátio Continua C3 Levanta e brinca com colega Pró manda sentar Pró – agora é hora de assistir o filme. Depois brinca. Sente ai. Senta por um tempo C9 Assiste atenta Pró não interfere Permanece C14 Assiste atenta Pró não interfere Pró – vá, mas não é pra levantar toda hora não. Continua C7 Levanta e vai ao banheiro C13 Assiste atenta C5 Levanta e corre no pátio Vai e volta ao lugar Pró não interfere Pró – eu trouxe para o pátio pra assistir, não para correr. Vá sentar. Continua Obedece C8 Assiste atento Pró não interfere Permanece C16 Levanta e vai pra o escorrega Pró – pode ir sentar e ficar quieto Obedece C17 Levanta e vai pra sala Pró vai buscá-lo e põe sentado Fica sentado C7 Conversa com colega Pró – faça silêncio Pró – eu não mandei brincar. Pode ir sentando logo Conversa baixo C2 C4 C10 Vai para o escorrega Brinca de imitar animal no chão do Pátio. Pró – fique quietinho pra ver o filme Ele senta-se Fica quieto por Um tempo Engatinha imitando um leão Pró – pare de brincar e veja o filme Obedece Levanta e imita o personagem Pró – eu vou botar você na sala Fica quieto por um do filme Sozinho. Fique quieto. tempo C16 Levanta e vai à sala pegar Pró manda guardar as bonecas e Boneca. Sentar pra assistir. Obedece C1 Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola C, quadro Nº 34 Participantes: professora P3, e os alunos do grupo 5. A relação completa dos quadros consta no anexo. 93 ATIVIDADE: Ler historinha: no mundo das letras Alunos P3 Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno C5 Olha para o lado Pró manda olhar para frente C17 Pede pra ir ao banheiro C7 Senta no meio da roda Pró – agora não pode não. Pró – saia da frente dos colegas. Sente direito. C11 Sai da roda e da cambalhota Pró – fique quieto menino! Ele para e senta C16 Estica as pernas na roda C4 Pede pra ir ao banheiro Pró – encolha por favor.sente direito Pró – agora não.Só depois da história Obedece Fica na sala esperando C9 C1 C13 C15 C14 Conversa Olha pra pró Fica na sala esperando Obedece Pró – cale a boca Obedece Levante e mexe nas mochilas Pró – deixe isso ai e sente Obedece Faz cócegas na colega Pró – pare de brincar .fique quieto Empurra o colega na roda Pró – não comece não.se comporte Levanta para ver as ilustrações do livro que esta na mão da Pró – pode sentar que eu vou pró mostrar C17 Pede pra ir ao banheiro C9 Senta de lado na roda C16 Pede pra ir ao banheiro Pró – depois eu deixo C14 Levanta e escreve no cartaz Pró – se concerte Pró – depois que a história acabar. Espere um pouco Pró – ai é lugar de riscar?Dê-me o Lápis e sente aqui. C10 Pede pra beber água Pró – espere acabar a história. Obedece Fica quieta Ela senta-se Fica na sala Esperando Obedece Fica na sala Esperando. Espera sentado Obedece C15 Levanta e mexe nas mochilas Pró – vá sentar! Ela senta-se Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola C, quadro Nº 35 Participantes: professora P3, e os alunos do grupo 5. A relação completa dos quadros consta no anexo. 94 ATIVIDADE: trava - língua Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor P3 Resposta do Aluno C5 Participa da atividade Não interfere Continua C17 Participa da atividade Não interfere Continua C7 Levanta e vai mexer no computador Ele volta C11 Arrasta-se por baixo das cadeiras C16 Deita no chão e finge estar nadando Pró chama-o de volta a roda Pró – deixe de brincadeira besta. Venha sentar aqui. Pró – tenha modos, por favor.se Concerte menino. C4 Participa da atividade C9 Levanta e vai brincar de boneca C1 Levanta para falar C13 Participa da atividade Não interfere Continua C15 Senta longe da roda Senta na roda Volta pra roda Não interfere Pró – pode voltar pra cá Mocinha! Pró – pode falar sentada mesmo, Que eu escuto. Ele obedece Ele senta-se Continua Obedece Senta C14 Abre e fecha a janela Pró chama de volta Pró – saia daí. Sente no seu lugar, Que você não perdeu nada ai C17 Não quer sentar na roda. Apenas abaixa Pró pede que sente Diz que não quer C9 Conversa com colega Fala baixo C16 Pula no meio da roda Pró manda parar a conversa Pró – sente ali no canto só pra refletir. Você ta péssimo hoje. C14 Sai da roda Pró – sente agora.to de olho em você. Vai pra mesa brincar com Pró manda guardar e voltar Quebra-cabeça. Para a roda. C10 Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola C, quadro Nº 36 Participantes: professora P3, e os alunos do grupo 5. A relação completa dos quadros consta no anexo. Ele senta Ele senta Obedece 95 ATIVIDADE: atividade mimeografada Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor C5 Faz normalmente C17 Termina rápido para brincar Não interfere Manda entrar e fazer uma letra melhor Manda sentar para fazer direito P3 Resposta do Aluno Continua Obedece C7 Termina rápido para brincar C11 Faz normalmente Não interfere Continua Obedece C16 Só faz o nome na atividade Manda sentar para terminar Não obedece C4 Termina rápido para brincar Manda sentar para colorir Obedece C9 Copia da colega Recebe a atividade e manda sentar Obedece C1 Termina rápido para brincar Recebe a atividade e manda sentar Obedece C13 Termina rápido para brincar Recebe a atividade manda sentar Obedece C15 Copia da colega Manda sentar para colocar o nome Obedece C14 Copia da colega Recebe a atividade e manda sentar Obedece C17 Brinca de luta Pró diz que não pode Ele para C9 Brinca de boneca Continua C16 Não faz Não interfere Pró manda-o sentar pra terminar A atividade Não obedece C14 Corre pela sala Pró – não pode correr Ela para C10 Termina rápido para brincar Recebe a atividade Continua Pró – essa brincadeira não pra Não se machucar Ele para C16 Arrasta o colega pelo pé Pró – me dá a espada pra eu guardar. Não pode brincar com isso não. C4 Brinca de espada Entrega a espada Pró – é pra brincar, mas sem Zoada. Converse baixo Baixa a voz C1 Fala alto Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola C, quadro Nº 37 Participantes: professora P3, e os alunos do grupo 5. A relação completa dos quadros consta no anexo. 96 ATIVIDADE: Rodinha P1 C23 C22 Comportamento do Professor/ou auxiliar Conversa c/ colega Pró chama atenção Presta atenção Ninguém interfere Não conseguem fazer perna Demonstra como faz e pede que tente Mais uma vez de cacique Não conseguem fazer perna Demonstra como faz e pede que tente Mais uma vez de cacique Não conseguem fazer perna Demonstra como faz e pede que tente Mais uma vez de cacique Conversa c/ colega Chama a atenção dela Levanta Pede que sente Mexe no cabelo da colega Pró diz - a aula é aqui Isa. como se estivesse penteando Sente por favor. de pé. Chega tarde e não fica na roda. Ninguém interfere. Ele circula de um lado para o outro. Levanta do seu lugar Aux reclama, pede que sente. Esta quieto, ainda sonolento. Ninguém interfere C30 Brinca c/ o sapato do colega Pede que pare e preste atenção na aula C23 L não consegue ficar parada em seu colchão e não presta atenção C23 Sai do colchão dela e senta junto com a colega C23 Deita no colchão C30 Conversa c/ colega C21 Conversa c/ colega Alunos Comportamento do Aluno C21 C22 C23 C24 C25 C26 C27 C28 C29 Pró diz - Fique quieta pelo amor de Deus! Já começou logo cedo foi? Resposta do Aluno Ele para a conversa Continua Tenta mais uma vez sem sucesso Tenta mais uma vez sem sucesso Tenta mais uma vez sem sucesso Passa a prestar atenção Ela senta Ela para e senta Continua Ela obedece Permanece sentado Ela obedece Ela volta ao lugar Aux a muda de lugar, Ela fica por um Colocando-a do seu lado tempo Professora pergunta se ela esta na praia Ela levanta e senta corretamente e manda que se conserte Pró diz - quer parar de conversar, faça Ela para de conversar silêncio? Pró diz-quer parar de conversar, por Ele para de conversar favor? Não participa das cantigas, Pró pede que ela faça Não faz não faz os movimentos. Sai do colchonete e vai para C25 Aux reclama, manda que volte. Ela volta o chão Levanta e vai ao portão do Aux reclama, pede que sente. Ela demora mais volta ao lugar C23 pátio Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola S, quadro Nº 38 Participantes: professora P1, e os alunos do grupo 2 e 3. A relação completa dos quadros consta no anexo. C23 97 ATIVIDADE: crianças ficam sozinhas no pátio por um tempo Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Ao retornar c/ a água aux reclama e pede que sente. Ao retornar c/ a água aux reclama e pede que sente. Ao retornar c/ a água aux reclama e pede que sente. C23 Levanta e vai correr no pátio C21 Levanta e vai correr no pátio C30 Levanta e vai correr no pátio C29 Senta e brinca c/ carrinho Pró diz que milagre que está sentado. C24 Brinca no final do pátio c/ C25 Pró chama de volta C25 Brinca no final do pátio c/ C24 P1 Resposta do Aluno Volta a sentar Continua correndo Continua correndo Fica sentado por pouco tempo Ela volta e senta Pró chama de volta Ela volta e senta Pró diz - você hoje ta demais, Novamente levanta e to ficando sem paciência c/ você, volte Volta a sentar C23 corre pelo pátio agora. Tenta pegar o carrinho de OTA Aux diz-deixe ai e volte, Ele volta e senta C21 Fora da roda deixe C29 em paz que ele ta quieto Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola S, quadro Nº 39 Participantes: professora P1, e os alunos do grupo 2 e 3. A relação completa dos quadros consta no anexo. ATIVIDADE: Passar por cima da linha reta juntos, depois individual. P1 Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno C22 Faz corretamente Ninguém interfere Observa C29 Não participa, brinca sozinho. Ninguém interfere Continua brincando C23 Não consegue fazer na primeira tentativa Pró pede que repita, orientando-a. C25 Não consegue fazer sozinha Pró pega na mão e repete com ela C29 Levanta do chão e corre pelo pátio Ninguém interfere C24 Não consegue sozinha na linha reta Pede que ela repita C30 Faz corretamente Mostra-se satisfeita Corre pelo pátio C28 Faz corretamente Mostra-se satisfeita Corre pelo pátio C27 Faz corretamente Mostra-se satisfeita Corre pelo pátio Ela tenta, mas só na terceira Tentativa ela consegue Não faz todo corretamente Continua Ela repete e só consegue na Segunda tentativa Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola S, quadro Nº 40 Participantes: professora P1, e os alunos do grupo 2 e 3. A relação completa dos quadros consta no anexo. 98 ATIVIDADE: Passar por cima da linha sinuosa P1 Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor C23 Corre Pró - você vai pegar o trem é? Volte e repita. C24 Faz, mas sem pisar na linha. Professora repete c/ ela 3 vezes Resposta do Aluno Ela repete, mas não totalmente correto Não faz o trajeto todo C21 Elogia Vai correr Pede que repita mais devagar Ela faz como pedido C28 Consegue fazer Faz corretamente, porém; Com muita rapidez Faz corretamente Pró diz-Muito bem Corre pelo pátio C29 Brinca sozinho nos colchonetes Ninguém interfere Continua C22 Faz corretamente Pró diz-Isso mesmo C27 Consegue fazer Pró diz-Muito bem C25 Não consegue Ninguém intervém C24 Não consegue C23 Depois de fazer ela corre pelo pátio Pró tenta mais uma vez Com ela Aux pede para parar C29 Anda de ré Aux diz-pare ou vai cair. C29 Corre pelo pátio Ninguém interfere C25 Não consegue fazer toda Pró tenta fazer com ela. C26 Realiza corretamente Ninguém interfere Vai brincar no pátio Vai brincar com os colegas Continua sem conseguir Ainda sim não consegue Obedece Continua, não obedece. Continua Não consegue mesmo assim Continua C21 Continua Correndo Aux chama e pede que pare. Não obedece C30 C30 Continua Correndo Aux chama e pede que pare. Não obedece Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola S, quadro Nº 41 Participantes: professora P1, e os alunos do grupo 2 e 3. A relação completa dos quadros consta no anexo. 99 Atividade: Lanche P1 Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor C29 C25 Não lava as mãos, entra e sai da sala Fica de pé na porta da sala Ninguém reclama Aux - quer sentar menina? Continua Ela não senta C26 Senta de lado Pró diz - sente para frente Ela senta corretamente C24 Vai à direção do escorrega. Pró - agora é hora de comer, depois Brinca, sente ai. Ela obedece C21 Conversa c/ colega Aux - Na hora de lanchar não hora é para conversar Ele para a conversa e volta a lanchar C30 Brinca com o lanche Pró – fique quieta Ela passa a comer C27 C25 Conversa alto Esta sentada comendo Pró pede silêncio Pró - isso ai, come direitinha. Obedece Continua C28 Esta parada diante do lanche Pró diz- se não comer não brinca Ela tenta comer C22 Conversa c/ colega Aux - na hora do lanche é pra ficar caladinho Ele Para e espera seu lanche C29 Anda pela sala Ninguém interrompe Continua C23 Ta sentada na ponta da cadeira Pró - se concerte ou não vai brincar Ela se conserta C23 Presta atenção no colega, e fica de pé. Aux-sente direito, vá lanchar. Ela finge que senta, mas continua de pé C22 Come muito devagar Pró - vai levar o recreio todo Ai comendo é? Coma logo. Ele Não Reage C21 Levanta com a lancheira Aux - sente ou vai ficar sem brincar Viu? Ele obedece C23 Levanta com os biscoitos do Aux. Pede que ela sente Ela volta e senta C29 C22 Enrola-se nas cortinas Ainda lancha Aux Reclama Não é interrompido Ele continua Continua C27 Põe os pés na cadeira Pró - sente como uma mocinha Ela concerta-se C28 Observa os colegas de pé Pró pede que sente Obedece C30 Levanta e vai pro escorrega Pró - eu não mandei ninguém Brincar ainda Ela volta Resposta do Aluno Aux - não fica quieta ai o Só observa Que acontece. Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola S, quadro Nº 42 Participantes: professora P1, e os alunos do grupo 2 e 3. A relação completa dos quadros consta no anexo. C24 Derrama suco na mesa e levanta 100 ATIVIDADE: Recreio P1 Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor C25 É empurrada e cai Ninguém vê nem interfere C23 Corre entre as mesas Cai mais uma vez E desta vez chora Cai por correr durante Recreio Aux. Pede que pare de Correr Aux a põe sentada Num canto A pró diz- ta vendo, agora Corra de novo C29 Foge da sala Aux. Vai buscar C29 Sobe na grade da sala Aux. Retira-o C23 Continua a correndo Durante recreio Pró a retira do recreio, e põe sentada no canto C29 Foge mais uma vez Aux. Vai buscá-lo C23 Levanta e anda pela sala Pro diz- o que esta fazendo Ai em pé? Volte agora! C23 Tenta pegar as escovas De dente Pro diz- faça o favor de Não mexer fique no seu canto C25 C26 C29 C24 Sobe na cadeira, depois na mesa É derrubada mais uma vez e quase chora, mas os colegas ajudam-na C26 Come sentada na ponta da cadeira C29 Não lancha Passa para a sala ao lado e foge para o pátio C29 Ninguém interfere Pró diz- cuidado gente com C24 Que ela é pequenininha. Pró diz- Sente direito não é Assim que lancha se conserte Pró tenta dar o lanche Aux vai buscar C29 Mexe no filtro de água Aux o retira de perto do filtro C26 Tenta brincar no escorrega Sem sucesso Pró diz- é pra dar vez a todo mundo gente! C21 Brinca de correr Aux-correr não ou sai do recreio Ela continua Permanece lá Permanece no Chão Tenta fugir De novo Joga-se no Chão Fica por pouco tempo Procura outra Forma de sair Ela volta Tenta pegar Quando a pro Não esta olhando Ele continua Continua brincando Ela senta corretamente Ele recusa Ao voltar deita no chão Vai mexer nas mochilas E ninguém o interrompe. Continua tentando, desta vez consegue Ele para e vai para o escorrega Pró diz- pra ela brincar no canto Ela vai da sala para não cair novamente. Pró diz- eu já disse que não é Ele para de correr C22 Corre entre as mesas Para corre não foi? Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola S, quadro Nº 43 Participantes: professora P1, e os alunos do grupo 2 e 3. A relação completa dos quadros consta no anexo. C30 Esbarra em um aluno do Grupo 5 e cai Resposta do Aluno Continua brincando 101 ATIVIDADE: Atividade com massas de modelar P1 Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Aux Reclama e diz Que ira tomar a massa se ela continuar e mostra que ela deve fazer Bolinhas apenas Pro diz- o que foi que eu Avisei, faça de novo Para você ver. Aux diz- a pró diz que Não pode fazer assim e desfaz o que ele criou C25 Espalha a massa na mesa C22 Também espalha a Massa na mesa C25 Fazia uma pizza com A massa C29 Não participa da atividade Ninguém interfere C23 Faz bolinhas Pró diz- isso, assim que é pra Brincar ô gente, como C23 ta fazendo ô! C29 Tenta pegar a massa e Por na boca Pró diz para auxiliar deixar ele Longe das massas. C30 Gruda a massa na parede Pró diz- não vai brincar mais por que não sabe brincar direito. Resposta do Aluno Ela não continua Fica com cara de Assustado e não faz Mais Só ficou olhando Continua andando Pela sala Todos olham e ela continua Fazendo apenas bolinhas Com a massa Continua tentando pegar Fica observando os demais Brincar com uma Cara triste Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola S, quadro Nº 44 Participantes: professora P1, e os alunos do grupo 2 e 3. A relação completa dos quadros consta no anexo. 102 ATIVIDADE: acolhimento P1 Resposta do Aluno Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor C29 Foge para o pátio Aux vai buscar Anda pela sala C25 Levanta Aux – vá sentar Ela senta C26 Corre pela sala Aux – correr não. Ela para C24 Brinca de pé Aux - Sente ai Ela senta-se C23 Levanta e anda na sala Aux – sente por favor. Ela senta C30 Vai para baixo da mesa Aux reclama Ela sai de baixo C21 Vai para a sala ao lado Aux – volte agora Ele volta C22 Levanta Aux - vá sentar Obedece C27 Bate os pés na cadeira Aux – pare de bater os pés Ela para C28 Brinca de pé Aux – brinque sentada . Ela senta C29 Vai para a sala ao lado Aux vai buscá-lo Senta no chão C29 Arrasta-se no chão Não interfere Continua C23 Levanta Aux manda sentar Obedece C29 Mexe as mochilas Tenta sair da sala C30 Levanta e brinca de dançar Aux retira-o Aux – agora não é hora de dança não. Dança é só quarta feira.sente C22 Levanta Aux – sente lá. Obedece Ela senta-se C24 Levanta Aux – volte pro seu lugar Ela volta C23 Mexe nos colchonetes Obedece C25 Senta no chão Aux – não mexa ai não.Vá sentar Aux – eu já disse que não é pra ficar no chão C22 Fica na grade da porta Aux – saia dai para não cair. Ele sai C23 Corre pela sala Aux – pare de correr. Eu já falei Ela para C30 Cai da cadeira Aux – ta vendo, não fica quieta. Senta no lugar C29 Sobe na mesa Aux retira-o Anda pela sala C29 Passa para outra sala C21 Corre e esbarra-se na colega Aux vai buscá-lo Aux – ta vendo? Eu disse que não é pra correr.Sente. Tenta sair de novo Senta.em seguida Levanta. C21 Corre pela sala Aux - agora não é hora de correr Ela para C24 Esta sentada na ponta da cadeira Você vai cair. Sente direito Obedece C30 Esta sentada de lado Obedece C23 Ela balança a cadeira Aux - Sente para frente Aux - É assim que senta na cadeira? Se ajeite. C21 Pendura-se na mesa Aux - Pare de se pendurar na mesa Ele para C26 Senta no chão Aux - No chão não pode não Ela levanta C25 Levanta do lugar Aux - Volte para sua cadeira Ela volta Ela levanta Obedece C21 Bate as mãos na mesa Aux - Pare de bater na mesa Ele para Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola S, quadro Nº 45 Participantes: professora P1, e os alunos do grupo 2 e 3. A relação completa dos quadros consta no anexo. 103 ATIVIDADE: recreio P1 Resposta do Aluno Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor C28 Empurra a colega no escorrega C23 Empurra a colega Brinque direito Pró-cuidado com o colega. Devagar viu. Ela observa aux C29 Tenta arrancar o cartaz da sala Aux não permite Tenta sair da sala C24 Brinca com a cortina Pró – saia dai! Obedece C30 Brinca de roda Não interfere Continua C29 Joga lancheira no chão Não dá ouvidos C21 Corre na sala Aux reclama Pró – se ficar correndo vai sair do recreio. C23 Corre na sala Pró – pare de correr Ela para C28 Senta no chão Aux manda levantar Obedece C30 Corre na sala Ela senta-se C22 Engatinha no chão Aux manda sentar Pró – levante do chão para não se sujar. C26 Imita um animal no chão Pró - saia do chão Ela levanta Ela para Ele para Obedece C23 Empurra o colega mais uma vez Aux a retira do recreio Fica só num canto Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola S, quadro Nº 46 Participantes: professora P1, e os alunos do grupo 2 e 3. A relação completa dos quadros consta no anexo. 104 Atividade: Acolhimento P1 Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno C23 Levanta da cadeira Aux. Põe ela no lugar Fica por um tempo C23 Levanta e vai brincar No chão A pró diz- ai é lugar De brincar volte para mesa Ela volta Pró manda sentar Ela obedece Aux. reclama Ela volta ao Lugar C25 C23 Levanta e fica de pé ao Lado de sua cadeira Levanta e anda pela sala C25 Senta no chão C23 Levanta mais uma vez C25 Levanta e vai para o escorrega C23 Levanta novamente C28 C21 Esta sonolenta e cochila no Lugar sentada Senta no chão para brincar c/ um boneco Pró pede que levante e vá sentar Aux diz- se você Continuar não vai para rodinha Pró diz- volte que agora Não é hora Pró Diz- volte para o seu Lugar pelo amor de deus Ela obedece Volta a sentar Ela volta Ela volta Ninguém interfere Aux pede que levante Obedece C30 Vai par o chão brincar c/ o colega Aux pede que sente na cadeira Obedece C27 Espalha os brinquedos no chão Aux-eu botei você na mesa não foi, Volte pra lá borá! Volta pra mesa depois de recolher os brinquedos do chão Aux diz- assim você não Pega os brinquedos vai brincar mais, pegue ou vou e põe na mesa tomar de você Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola S, quadro Nº 47 Participantes: professora P1, e os alunos do grupo 2 e 3. A relação completa dos quadros consta no anexo. C21 Derruba os brinquedos 105 ATIVIDADE: Rodinha P1 Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno C24 Não consegue fazer perninha de cacique Pro não intervém Continua sem Fazer. C23 Sai do seu colchonete Pró - pode parar, volte para seu Colchonete. Ela volta C23 Senta no chão Pro diz- se levante, por favor. Ela obedece C23 Tenta levantar Pro diz- você não vai fazer isso né? Ela desiste C21 Estica as pernas Pro - foi assim que eu mandei ficar foi?Faça perna de cacique. Ele faz C30 Conversa c/ colega Pro manda calar a boquinha. Ela para de conversar C27 Conversa Aux pede silêncio Ela para C29 Mexe nas mochilas Pro chama pelo nome Não dá ouvidos C23 Levanta e vai ficar no chão c/ colega. Pró-deixe ele ai quieto ,você parece uma espoleta Ela volta lugar C25 Não consegue fazer perninha de cacique Pró - ela não consegue, deixa assim mesmo Continua sem conseguir C23 Não consegue fazer perninha de cacique Pró - dobra uma perna depois a outra faça ai. Continua sem conseguir depois de tentar Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola S, quadro Nº 48 Participantes: professora P1, e os alunos do grupo 2 e 3. A relação completa dos quadros consta no anexo. ATIVIDADE: Atividade no livro P1 Alunos Comportamento do Aluno C24 Pinta Forte C23 Conversa alto C24 Demora Pintando C25 Também pinta devagar C29 Não participa da atividade Pro diz - venha fazer menino. Diz à pró que terminou a atividade Também termina a Atividade Pró diz - acabou foi? Fique ai quietinho viu? Pró diz-abaixa a cabecinha Então. Pró diz - não precisa levantar não que eu já to indo ver .sente no lugar viu? C21 C26 C22 Vai até a pró-dizer que acabou a atividade Comportamento do Professor Aux diz - não é assim Não, faça mais devagar. Pro diz: fale mais baixo Aux diz- pinte logo que a pró Já vem ver a atividade Aux pede que ela termine logo E tenta tirar o lápis da Mão da menina sem sucesso e diz: Então pinte logo. Resposta do Aluno Ela pinta mais devagar Ela obedece Ela continua pintando Como estava Ela continua pintando da Maneira dela Não da ouvidos e circula pela sala Ele fica na cadeira Observando apenas Obedece, mas logo Levanta a cabeça Ele senta Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola S, quadro Nº 49 Participantes: professora P1, e os alunos do grupo 2 e 3. A relação completa dos quadros consta no anexo. 106 Atividade: Acolhimento P1 Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor C23 Fica de pé Auxiliar reclama com a aluna L A menina então senta C29 O aluno chega e tira os sapatos Ninguém interfere Continua C29 Anda por todos os lados da sala Ninguém interfere Continua É escolhido para marcar a data No calendário Permanece quieta no canto apenas observando Escolhe a criança que vai marcar a data no calendário Fica Muito Feliz Ninguém interfere Permanece C30 Brinca com os cadaços do sapato sentada no chão Aux manda sentar Ela levanta C28 Faz careta Ninguém interfere Continua brincado C27 Conversa alto A auxiliar pede que ela Fique calada Ela se cala C21 Faz cócegas na colega Pró pede que fique quieto Ele obedece C29 Consegue fugir para o pátio Pró pede ao funcionário que traga ele de volta Ela o traz C29 Sobe nas cadeiras Auxiliar retira Tenta subir novamente C29 O é o único que fica de fora da rodinha Chama para participar Não obedece Começa a falar bastante alto Pró diz-quem ta falando Assim alto? É você né? Se acalme!É pra falar baixo Passa a falar mais baixo C21 C26 C27 Resposta do Aluno L levanta e se movimenta Não é interrompida Continua livre pela sala Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola S, quadro Nº 50 Participantes: professora P1, e os alunos do grupo 2 e 3. A relação completa dos quadros consta no anexo. C23 ATIVIDADE: Enquanto aguardam o lanche P1 Alunos C25 Comportamento do Aluno Faz xixi na roupa Levanta e percorre a sala Brinca no chão c/ uma mochila Comportamento do Professor Resposta do Aluno Pró chama para se trocar Aux diz- se não voltar não vai Ela volta C28 Ter lanche viu? C29 Não é interrompido Continua Pro diz- assim não dá, se ficar Espera a merenda conversando Falando assim não Ela para C27 alto Vou dar lanche Levanta E Brinca Pro diz- Quem Tiver De Pé Ele volta e senta C21 C/ colega. não vai lanchar hoje. Pro diz- Quem Tiver De Pé Ele senta C22 Levanta e brinca c/ FE não vai lanchar hoje. Pro diz- faça silêncio Ele abaixa o tom C21 Conversa alto ou não vai comer Da voz Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola S, quadro Nº 51 Participantes: professora P1, e os alunos do grupo 2 e 3. A relação completa dos quadros consta no anexo. 107 Atividade: Recreio Alunos C21 C22 C21 P1 Comportamento do Aluno Não faz a atividade corretamente Não faz a atividade corretamente Levanta e tenta ir brincar Comportamento do Professor Resposta do Aluno Pró põe de fora do recreio Olham os demais brincar Pró põe de fora do recreio Observa os colegas Aux percebe e manda voltar Ele volta C24 Rola no chão c/ colega C23 Deita e rola no chão c/ colega C30 Abraça a colegas C27 Começa a brincar de correr Aux reclama diz para Levantar para não sujar a roupa Aux reclama diz para levantar para não sujar a roupa Aux diz para ter cuidado para não derrubar as colegas Pró diz- essa brincadeira não, pode ir parando. C28 Brinca no escorrega Ninguém interfere Ela levanta Ela obedece Ela continua Ela para Continua Brinca no chão c/ Ninguém interrompe Continua uma caixa de suco que pegou do lixo Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola S, quadro Nº 52 Participantes: professora P1, e os alunos do grupo 2 e 3. A relação completa dos quadros consta no anexo. C29 108 Atividade: atividade de movimento no pátio livre Alunos Comportamento do Aluno C21 Corre pelo pátio C24 Esta se balançando Forte C30 Corre pulando C23 C25 Senta para brincar no chão Senta para brincar No chão P1 Comportamento do Professor Pro diz- o que foi que eu disse?Pra não correr, então pare. Pro diz- Assim não, mais fraco ou vai sair do balanço Resposta do Aluno Ele obedece Ela desacelera Pro diz- você é sapo?Pare de pular assim. Ta doida pra cair né? Ela para Aux diz- no chão não pode, levante. Obedece Aux diz- no chão não pode, levante Levanta C27 Brinca gritando Pro diz- Sem gritar por favor. Ela Para C28 Corre Pelo Pátio Pro diz- êpa!Correr não viu? Ela Para C23 Brinca de correr Pro diz- Pare de correr Ela para depois recomeça C22 Começa a correr, mas logo é interrompido. Aux diz- A pró disse que não é para correr não foi? Ele para C25 Corre Pro diz- pare de correr. Ela para, mas continua em seguida. Pro diz- não é pra brincar Assim não, só pode brincar Ele para e brinca como C21 Chuta a bola de lançar à bola na sexta, chutar a pró falou para fazer Não. Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola S, quadro Nº 53 Participantes: professora P1, e os alunos do grupo 2 e 3. A relação completa dos quadros consta no anexo. 109 ATIVIDADE: partes do corpo/cantiga P1 Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno C29 Mexe no filtro de água Aux- o retira do filtro Vai para o escorrega C29 Deita no chão da sala Ninguém interfere Permanece C25 Não consegue acompanhar a cantiga nem os movimentos Percebe e passa a cantar Mais devagar Faz parcialmente certo C24 Não consegue acompanhar a cantiga nem os movimentos Percebe e passa a cantar Mais devagar Ainda sim não consegue C29 Rola pelo chão Ela tenta inserir o aluno na atividade Não obedece C29 Não consegue acompanhar a cantiga nem os movimentos Faz mais devagar Faz parcialmente certo C23 L não se mantém sentada Pró diz que vai colocá-la no canto sozinha Momentaneamente C28 Consegue fazer a maior parte Não diz nada Continua C27 Não consegue tocar no pé Pró pede pra tocar Tenta, mas só toca C23 Não conseguem executar os movimentos A professora pede que ela Faça como ela mostra Tenta fazer A professora pede que tente Simula apenas fazer os Tem dificuldades em executar os C25 movimentos C25 Levantam para fazer os movimentos Pró diz-eu mandei levantar? Senta C26 Não conseguem executar os Movimentos. A professora pede que tente Fazer como ela Ela tenta, mas não consegue C24 Não consegue pular de um pé só Tenta explicar, mas desiste. Não consegue C24 Não consegue pular de um pé só Tenta explicar, mas desiste. Não consegue C23 Não consegue pular de um pé só Tenta explicar, mas desiste. Não consegue C30 Consegue, mas c/ dificuldade. Pró diz- não é assim! E mostra como se faz Repete mas sem C22 Consegue, mas c/ dificuldade. Pró diz- é assim ô que faz Não faz perfeitamente C29 Pendura-se na grade É retirado pela auxiliar. Vai mexer nas C21 Consegue fazer Pró diz- isso mesmo ! Continua Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola S, quadro Nº 54 Participantes: professora P1, e os alunos do grupo 2 e 3. A relação completa dos quadros consta no anexo. 110 ATIVIDADE: lanche/recreio P1 Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno C23 L levanta e permanece Auxiliar reclama A menina C30 Senta torto na cadeira Auxiliar reclama e diz-sente Ela se concerta C29 Foge Aux vai buscá-lo Passa para a sala C23 Empurra um colega Retira do recreio Fica aborrecida, mas C29 Não brinca, apenas, anda pela sala Ninguém interfere Permanece C30 Tenta brincar no Não vê o que se passa. Continua tentando C24 É empurrada por uma criança Pró manda ela sentar Volta a brincar C28 Tentam brincar no escorrega Ninguém faz nada Continua tentando C27 Cai Ninguém vê Volta a brincar C22 Espera a vez no escorrega Ninguém diz nada Continua esperando C21 Tenta brincar no escorrega Não faz nada Continua tentando C28 Corre com um colega Professora reclama Ela para C24 Ainda lancham Ninguém interfere Permanece C25 Ainda lancham Ninguém interfere Continua C25 Brinca engatinhando Fala pra levantar pra não sujar a roupa Para de brincar e C24 Brinca engatinhando Fala pra levantar pra não sujar a roupa Para de brincar e C26 Brinca engatinhando Fala pra levantar pra não sujar a roupa Para de brincar e C21 Brinca engatinhando Fala pra levantar pra não sujar a roupa Para de brincar e C27 Rola no chão com uma colega Aux manda levantar Ela e a colega C23 Sai do castigo e Pró diz: onde foi que eu lhe botei? Ela volta C25 Senta no chão Aux - sai do chão menina! Levanta Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola S, quadro Nº 55 Participantes: professora P1, e os alunos do grupo 2 e 3. A relação completa dos quadros consta no anexo. 111 ATIVIDADE: pintura no livro com tinta Alunos C23 Comportamento do Aluno Não pinta sozinha.Pinta com a Pró segurando o dedo indicador para não sujar nada P1 Comportamento do Professor Resposta do Aluno Pró não deixa pintar sozinho. Observa apenas Nem usar a mão toda para pintar. A pró pintar usando Só deixa usar o dedo indicador O dedo dela C29 Não participa Não diz nada Anda pela sala Não pinta sozinha.Pinta com a Pró não deixa pintar sozinho. Observa apenas Pró segurando o dedo indicador para Nem usar a mão toda para pintar. A pró pintar usando não sujar nada Só deixa usar o dedo indicador O dedo dela C27 Não pinta sozinha.Pinta com a Pró não deixa pintar sozinho. Observa apenas Aux segurando o dedo indicador para Nem usar a mão toda para pintar. A pró pintar usando não sujar nada Só deixa usar o dedo indicador O dedo dela C28 Não pinta sozinha.Pinta com a Pró não deixa pintar sozinho. Observa apenas Pró segurando o dedo indicador para Nem usar a mão toda para pintar. A pró pintar usando não sujar nada Só deixa usar o dedo indicador O dedo dela C24 Não pinta sozinha.Pinta com a Pró não deixa pintar sozinho. Observa apenas Aux segurando o dedo indicador para Nem usar a mão toda para pintar. A pró pintar usando C26 não sujar nada Só deixa usar o dedo indicador O dedo dela Não pinta sozinha.Pinta com a Pró não deixa pintar sozinho. Observa apenas Pró segurando o dedo indicador para Nem usar a mão toda para pintar. A pró pintar usando C30 não sujar nada Só deixa usar o dedo indicador O dedo dela Não pinta sozinho.Pinta com a Pró não deixa pintar sozinho. Observa apenas Aux segurando o dedo indicador para Nem usar a mão toda para pintar. A pró pintar usando C22 não sujar nada Só deixa usar o dedo indicador Seu dedo Não pinta sozinho.Pinta com a Pró não deixa pintar sozinho. Observa apenas Pró segurando o dedo indicador para Nem usar a mão toda para pintar. A pró pintar usando C21 não sujar nada Só deixa usar o dedo indicador O dedo dele Não pinta sozinha.Pinta com a Pró não deixa pintar sozinho. Observa apenas Aux segurando o dedo indicador para Nem usar a mão toda para pintar. A pró pintar usando C25 não sujar nada Só deixa usar o dedo indicador O dedo dela Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola S, quadro Nº 56 Participantes: professora P1, e os alunos do grupo 2 e 3. A relação completa dos quadros consta no anexo. ATIVIDADE: atividade com as letras no livro Alunos Comportamento do Aluno P1 Comportamento do Professor Resposta do Aluno C21 Fica de pé Manda parar Obedece C22 Senta no chão Manda sentar na mesa Não obedece C23 Levanta do lugar Manda sentar Obedece C24 Corre na sala Manda parar de correr Obedece C23 Levanta do lugar Pró – vá sentar. Obedece C25 Brinca de fazer cócegas na colega Pró – fique quieta. Obedece C26 Levanta para mexer no armário Pró – sente! Obedece C27 Senta no chão Aux- sente na cadeira. Não obedece C28 Levanta e vai à porta Aux-volte pro lugar. Obedece C29 Pendura-se na grade Aux retira-o. Fica na sala C29 Passa para a sala ao lado Aux vai buscar Continua C23 Levanta do lugar Pró manda sentar Obedece Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola S, quadro Nº 57 Participantes: professora P1, e os alunos do grupo 2 e 3. A relação completa dos quadros consta no anexo. 112 ATIVIDADE: Recreio P1 Alunos Comportamento do Aluno C25 Cai C29 Brinca com caixa vazia Comportamento do Professor Pró a chama para brincar longe dos demais Ninguém interfere Resposta do Aluno C24 Cai ao esbarrar c/ colega Não vê C21 Brinca de correr Pró diz-eu disse que não é para correr Continua Levanta e volta a brincar Ele para C23 Empurra a colega Pró reclama Ele para Obedece C23 Chuta a colega A professora retira do recreio Ele fica sentado só Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola S, quadro Nº 58 Participantes: professora P1, e os alunos do grupo 2 e 3. A relação completa dos quadros consta no anexo. 113 Atividade: atividades do livro P2 Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno C31 Levanta e vai até a mesa ao lado Aux diz- ai é seu lugar?Sente. Ele volta ao lugar C32 Empurra o colega Pro diz- pare, se fizer de novo não brinca Ele para C33 Levanta e chuta um colega Pro – não vai ter recreio pra você hoje Ele senta C34 Levanta Pro diz: volte pro seu lugar Ela volta C35 Conversa normalmente Não é interrompida C36 Conversa c/ o colega Pro diz: pare de conversar Ele volta C37 Brinca de bater Pro - você vai ficar sem brincar Fica quieto C38 Arrasta-se por baixo da mesa Pro – fique quieto Ele se concerta C39 Bate os pés no chão Aux diz-pare de fazer zoada Ele para C40 Brinca no chão com uma boneca Pro manda sentar Ela guarda a boneca C41 Conversa alto Aux manda calar a boca Ela obedece C42 Senta na ponta da cadeira Pro diz- fique direito na cadeira Ela se concerta C43 Vai conversar na mesa ao lado Pro diz-ai é seu lugar?Sente. Ela volta C44 Levanta Pro diz - sente Ele senta C31 Levanta e vai mexer no quadro Aux – sente no seu lugar. E volta para a C32 Levanta para conversar Pro - volte mocinho Ele obedece C45 Esta de pé na porta Pro - a aula é aqui. sente viu. Ela volta C46 Fala gritando c/ o colega Pro diz: pare com isso. fale baixo. Ela abaixa o tom C41 Senta c/ os joelhos em cima da cadeira Aux diz- é assim que senta é? Ela senta C38 Balança-se na cadeira Pro diz- você vai cair, pare Ele para, mas logo C32 Bate no colega Pro diz: você vai ficar ai 5 minutos Fica de castigo C40 Conversa alto Aux diz- é pra falar baixo ou não vai brincar hoje Ela baixa o tom C36 Corre na sala Pro diz: ta demais hoje, pode parar. Ele obedece C32 Levanta Aux diz- sente e baixe a cabecinha Ele senta, mas não Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola S, quadro Nº 59 Participantes: professora P2, e os alunos do grupo 4 e 5. A relação completa dos quadros consta no anexo. 114 ATIVIDADE: recreio P2 Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor C36 Empurra o colega Professora retira do recreio C47 Empurra o colega Professora retira do recreio C41 Corre gritando Auxi manda parar de correr e de gritar Ela para C31 Brinca de bater Pró leva para secretaria Permanece lá C32 Brinca de bater Pró leva para secretaria Permanece lá C35 Brinca de adoleta Ninguém interfere Continua C42 Brinca No Escorrega Ninguém interfere Continua C40 Brinca de adoleta Ninguém interfere Continua C50 Brincam de adoleta Ninguém interfere Continua C43 Brincam de pique-pique Ninguém interfere Continua C39 Brincam de pique-pique Ninguém interfere Continua C45 Brincam de pique-pique Ninguém interfere Continua C34 Brincam de adoleta Ninguém interfere Continua Professora retira do recreio Chora muito por ter saído do recreio C38 C48 C37 C33 Empurra o colega Resposta do Aluno Senta aborrecido Observa os colegas, sentado Brinca No Escorrega empurrando Os colegas Brinca No Escorrega impedido que os Demais podessem brincar Pró reclama Ele para Auxi -é pra deixar os outros Brincarem também. Ele obedece Brinca No Escorrega Ninguém interfere Continua C49 Brinca No Escorrega Ninguém interfere Continua Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola S, quadro Nº 60 Participantes: professora P2, e os alunos do grupo 4 e 5. A relação completa dos quadros consta no anexo ATIVIDADE: Após o recreio Alunos P2 Comportamento do Aluno Senta, porém de joelhos na cadeira Comportamento do Professor Resposta do Aluno Aux manda sentar direito Ele se conserta C46 Levanta a cabeça Aux manda abaixar a cabeça e ficar quieto C31 Conversa Aux pede que cale a boca C38 Ele abaixa, mas logo levanta novamente Para de conversar C33 Levanta Aux manda voltar ao lugar Ele volta C35 Levanta a cabeça Pede que abaixe a cabeça para ficar quieto Ela abaixa C34 Senta de lado Manda sentar direito Conserta-se Levanta e vai Aux manda voltar ao lugar Volta ao lugar C33 conversar com colega Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola S, quadro Nº 61 Participantes: professora P2, e os alunos do grupo 4 e 5. A relação completa dos quadros consta no anexo. 115 Atividade: Acolhida – roda P2 Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno C36 Perturba a colega Manda sentar e abaixar a cabeça Senta, mas não abaixa a cabeça C39 Levanta e vai conversar em outra mesa Pró-volte pro seu lugar Ela volta C40 Levanta Aux – manda sentar Obedece C45 Levanta Pró – pare de ficar no meio da sala Senta C41 Faz batuque na mesa com o brinquedo na mão Pró – até você fazendo zoada?Pare com isso Ela para C32 Joga o livro para cima Pró - o livro é bola?Se concerte Ele para C32 Passa cuspe na colega C32 Empurra colega C37 Pró - que coisa feia, quer ficar no Cantinho pra refletir? Pró-vou pensar muito se vou deixar você brincar hoje Senta e fica quieto Empurra a cadeira com os pés Pró - já sei quem não vai brincar hoje Ele para C38 Brinca de aviãozinho Ninguém diz nada Continua C34 Vai conversar na porta Pró manda voltar para o lugar Obedece C47 Brinca falando alto Aux pede para brincar em silencio Obedece C38 Rola pelo chão Aux - reclama Ele para Fica quieto Pró – se fizer de novo não tem recreio Fica quieto Pra você Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola S, quadro Nº 62 Participantes: professora P2, e os alunos do grupo 4 e 5. A relação completa dos quadros consta no anexo. C31 Belisca colega 116 ATIVIDADE: atividade no livro. P2 Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno C33 Senta de lado Ela pede que sente direito Concerta-se C32 Empurra a cadeira com os pés Ela pede que pare de empurrar a cadeira com o pé Obedece C45 Levanta e anda pela sala Aux diz para ela sentar, por favor, Senta C47 Levanta a cabeça Aux-abaixe a cabeça pra ficar quieto Obedece mas Logo levanta C41 Levanta do lugar Sente e abaixe a cabeça na mesa Obedece C42 Levanta a cabeça Diz –você sabe o que é baixar a cabeça? Então abaixe. Ele abaixa C38 Levanta Aux diz-quer ficar de castigo né? Ele abaixa C33 Brinca de bater na mão do colega Aux pede que abaixe a cabeça Obedece C38 Levanta pela quarta vez Aux põe de castigo Fica no castigo C32 Cai da cadeira Aux reclama Levanta C38 Levanta e escala no meio Da sala Aux diz-deixe para fazer sua Ginástica mais tarde Ele para C47 Anda pela sala Aux manda sentar Senta C45 Conversa alto Pró pede que fale mais baixo Obedece C42 Brinca de bater na mesa Pede que fique quieto Ele para Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola S, quadro Nº 63 Participantes: professora P2, e os alunos do grupo 4 e 5. A relação completa dos quadros consta no anexo. 117 ATIVIDADE: fazer bola de meia. P2 Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno C31 Arrasta cadeira Pró pede que pare Obedece C49 Não quer fazer. Pró manda sentar para fazer Não faz C33 Põe a bola no chão para chutar Pró reclama Ele senta C49 Levanta e passeia pela sala Aux manda sentar Ele senta C50 Brinca de jogar a bola de meia Com uma colega Aux-agora não é hora Pra isso. Fique quieta. Ela para C38 Levanta e brinca de atirar Pró - de novo você?Sente. Obedece C35 Levanta Pró manda sentar Senta C40 Levanta Aux reclama Obedece C36 Anda pela sala Pró-sente, por favor. Ele senta C38 Joga bola de papel nos colegas Pró - você vai ficar sem recreio Ele para C37 Joga a bola de meia para cima e Pró diz-eu vou tomar sua bola agarra Se não parar. Obedece C44 Brinca de lá vai à bola Aux-pare com isso. Ela para Brinca de jogar a bola de Pró-eu não mandei brincar Para de brincar Meia pra cima Agora não Brinca com a bola de meia na Pró pede que preste atenção nela C45 Continua mesa Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola S, quadro Nº 64 Participantes: professora P2, e os alunos do grupo 4 e 5. A relação completa dos quadros consta no anexo. C36 ATIVIDADE: atividade no pátio com a bola de meia Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno C31 Corre no pátio Manda brincar parado com a bola Obedece C32 Joga a bola no ar Diz para ter cuidado Obedece C33 Corre muito Manda correr devagar Não obedece C34 Corre no pátio Manda andar, não correr. Não obedece C35 Corre no pátio Manda parar Não obedece C36 Rola no chão Manda levantar Obedece C36 Corre com a bola Manda brincar de lançar Não obedece C38 Chuta a bola Manda chutar mais devagar Continua C37 Corre com um colega Manda parar Não obedece C45 Brinca de pega-pega Manda parar Obedece C50 Senta no chão Pede que levante Continua C43 Corre Manda brincar de lançar a bola Não obedece C40 Deita no chão Ameaça tirar do pátio Levanta C48 Corre e cai Manda para a sala Obedece Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola S, quadro Nº 65 Participantes: professora P2, e os alunos do grupo 4 e 5. A relação completa dos quadros consta no anexo. 118 ATIVIDADE: lanche/recreio P2 Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor C38 Brinca de olhar por baixo da mesa Aux diz-se concerte Eles continuam C45 Fica de pé Aux manda sentar Obedece C47 Sai do lugar dele Pró manda voltar pro lugar Ele volta C45 Fica de pé na porta da sala Aux diz –o que você quer Ai/sente Ela volta ao lugar C38 Pendura-se na cadeira e cai Pró diz – ta vendo ai? Fique quieto Concerta-se C43 Esbarra a colega Ninguém vê Continua brincando C37 Pula por cima da cadeira C47 Arrasta-se por baixo da mesa C34 Bate-se com um colega Pró manda ficar quieta Continua brincando C39 Cai Ninguém diz nada Continua brincando C48 Brinca de rolar no chão Aux diz –assim não menino Ele levanta C35 Corre e esbarra nas cadeiras C32 Brinca no chão com colega C40 Senta no chão para brincar Pró diz –assim não, você vai se machucar Aux diz –ai não é lugar de Brincar não.sente aqui. Pró diz -eu disse que não é para correr Aux manda levantar para não Se sujar Aux manda levantar Resposta do Aluno Ele para Ele sai de debaixo Continua brincando Obedece depois senta De novo no chão Obedece Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola S, quadro Nº 66 Participantes: professora P2, e os alunos do grupo 4 e 5. A relação completa dos quadros consta no anexo. 119 ATIVIDADE: exercício no livro para o grupo 5/desenhar e pintar grupo 4 Alunos C36 C48 Comportamento do Aluno Levanta da cadeira Ficando de cabeça para baixo na cadeira Sentado de lado C44 Levanta C46 Sentada com postura incorreta C49 Senta torto C37 Balança-se na cadeira C47 Batuca com o lápis na mesa C34 Levanta e dança pela sala C35 Pinta o desenho rápido C31 Vai pintar no chão C33 Bate os pés na cadeira C32 Levanta e vai para a mesa ao lado C40 C50 C45 C38 P2 Comportamento do Professor Pró -você pode sentar, por favor? Resposta do Aluno Senta Pró reclama Ele para Vire para frente diz a pró Pró -sente direito, ta com Formiga na cadeira é? Pró – se concerte Ela vira Pró - se concerte Pró -assim você vai cair.fique Quieto. Pró -você pode parar de fazer Batuque? Aux - agora é hora de dançar? Sente agora. Aux pede que pinte mais devagar Senta Concerta-se Obedece Ele para Ele para Volta a sentar Tenta ser mais lenta Aux -no chão não pode, sente Pró -pare de bater os pés na cadeira Pró-ai é seu lugar?Sente no seu. Ele volta pra mesa Sentada com os pés na cadeira É pra sentar como uma mocinha Conserta-se Junta cadeiras para brincar Aux - pode botar de volta no lugar Obedece Levanta e brinca c/ colega. Aux - se comporte Sentam C33 Levanta Aux - manda sentar Obedece C45 Levanta Aux manda sentar Senta C50 Sentada de lado Aux - sente direitinha menina Senta para frente C34 Levanta da cadeira Levanta e mexe com um Colega da mesa ao lado Para de fazer o dever para conversar Pró – pode voltar para seu lugar Aux - deixe seu colega em paz e sente Aux – faça seu devezinho por favor Volta ao lugar C38 Vai para baixo da mesa brincar Pró manda sentar no lugar C32 Levanta Pró – sente meu amor! C38 Continua embaixo da mesa Pró chama para sentar C34 C45 Ele senta Obedece Ela para de conversar Finge que não ouve e continua Ele senta Não da ouvidos e continua Aux-o seu ta bonito por que você Sorri e volta ao lugar ta quietinho. Aux-o seu ta feio por que você não esta Senta C32 quieto Pró - quando você pedir pra ir pro Ele senta C38 Permanece embaixo da mesa Recreio eu não vou te ouvir também Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola S, quadro Nº 67 Participantes: professora P2, e os alunos do grupo 4 e 5. A relação completa dos quadros consta no anexo. C33 Pergunta a aux se o desenho dele esta bonito Pergunta a aux se o desenho dele está bonito Ele para 120 ATIVIDADE: continuação da tabela anterior. Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Aux manda abaixar a cabeça C48 Conversa Na mesa para ficar quieto. Pró-pare de se balançar, você Vai cair C38 Balança-se na cadeira desse jeito Brinca de bater na mão Aux-fique quieto. C33 do colega Pró-sai daí menino, vá pro seu C31 Levanta e brinca com a cortina lugar C31 Conversa C32 Levanta anda pela sala C34 Levanta vai para outra mesa Levanta brinca de marchar com colegas C33 Aux diz-pare de conversar e abaixe a cabeça P2 Resposta do Aluno Obedecem Ele para Ele continua Obedece Para de falar, mas Não abaixa a cabeça Pró-pare de passear, volte pra Cadeira. Aux – seu lugar é ai? Sente no seu. Senta no lugar dela Aux – já mandei sentar. Volta ao lugar Ele volta C48 Levanta brinca de marchar Pró – o recreio não começou não. Fique quieto. Ele para C42 Levanta vai mexer na mesa da pró Pró - epá pare de mexer ai mocinho Ele senta C36 Pinta um desenho C35 C31 C40 C34 C33 Levanta para pegar o lápis No chão Batuca na mesa com um Lápis Brinca de pique-pique picolé Comportamento do Aluno Brinca de pique-pique picolé Brinca de adoleta Também brinca de adoleta C48 Brinca de arrastar a cadeira C32 Levanta e derruba as cadeiras Levanta e vai para a porta da sala Levanta para brincar com um colega C31 C37 C33 C48 Pró - agora não é hora de pintar,preste atenção aqui Aux – pra pegar o lápis precisa Levantar é?Fique sentado. Ele para Volta ao lugar Pró manda parar Obedece Ninguém diz nada Comportamento do Professor Ninguém diz nada Aux manda cantar mais baixo Ninguém diz nada Pró -você quer parar ou ficar no cantinho refletindo? Aux-sente e abaixe a cabeça Pró-perdeu alguma coisa ai? Sente Pró - ainda não mandei ninguém Levantar. Pode sentar. Aux-saia daí menino! Sente na cadeira. Continua Continua Continua Continua Ele para Obedece Ele volta ao lugar Senta novamente Ele sai Obedece C45 Levanta brinca embaixo da mesa C38 Levanta brinca e brinca com o varal da sala Pró-sente, por favor! Senta novamente C45 Cai da cadeira Aux-se ficasse quieto não Acontecia isso Senta Pró - de novo você?Sente vá Obedece Pró o põe no cantinho para pensar Ninguém diz nada Pede que sente Continua Ele obedece C36 C38 C49 C50 Levanta mais uma vez e circula Pela sala Corre ao redor da mesa Arrasta-se pelo chão Levanta Obedece Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola S, quadro Nº 68 Participantes: professora P2, e os alunos do grupo 4 e 5. A relação completa dos quadros consta no anexo. 121 ATIVIDADE: acolhimento Alunos P2 Resposta do Aluno Comportamento do Professor C36 Comportamento do Aluno Levanta de sua mesa e vai sentar em outra Aux manda voltar Obedece C45 Levanta-se Aux-volte pro seu lugar Aux diz – até você bagunçando? Sente no lugar. Obedece C50 Empurra a colega C38 Esconde-se embaixo da mesa Levanta para conversar em outra mesa C34 Aux – saia daí engraçadinho Aux reclama mandando sentar-se Ela para Obedece Ela senta-se C35 Inclina a cadeira para traz Aux – você vai cair.sente direito C33 Balança as pernas Manda parar de mexer as pernas Ele para C37 Conversa alto Aux manda calar a boca Fala baixo C43 Levanta para conversar Aux-volte pro seu lugar Obedece C48 Balança-se na cadeira Aux manda ficar quieto Aux Sente ou vou falar com seu padrinho que ele dá jeito em você Fica por um tempo Obedece Ele senta-se C32 Anda pela sala C44 Brinca no chão Ninguém percebe Ele permanece no chão C40 Levanta para conversar Aux manda sentar Obedece C46 Conversa com a mesa ao lado Aux manda ficar quieto Continua conversando C49 Levanta e corre Aux – pare de correr.Sente menina Aux pergunta se ele está louco. Ela senta C36 Levanta e brinca de rodar no meio da sala C32 Levanta e circula pela sala Aux manda sentar Não obedece C45 Levanta e conversa Pede silêncio e manda sentar Não obedece C45 Aux manda sentar Ela senta-se C46 Levanta e conversa de pé Levanta e vai conversar em outra mesa C32 Sai da sala Manda parar e sentar no lugar Aux manda ele voltar ao lugar Aux reclama mandando sentar-se Ele senta-se Ele volte e senta Ele volta à sala, mas não senta C37 Faz cócegas na colega Aux manda ficar quieto Ele para Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola S, quadro Nº 69 Participantes: professora P2, e os alunos do grupo 4 e 5. A relação completa dos quadros consta no anexo. 122 ATIVIDADE: atividade no livro para ambos os grupos Alunos C33 Comportamento do Aluno Arrasta a cadeira C48 Põe os pés em cima da mesa C35 Levanta e vai para a porta C45 Vai para outra mesa C38 Balança-se na cadeira C34 Senta de joelhos na cadeira C34 Debruça seu corpo na mesa C38 C32 P2 Comportamento do Professor Resposta do Aluno Aux – fique quieto. já começou foi? Pró – tire os pés da mesa que você não ta em sua casa Pró diz – você perdeu o que ai? Sente por favor Fica quieto Retira os pés Obedece Brinca de capoeira Aux manda voltar Aux diz – isso não é cadeira de balanço não viu. Pró – sente como uma mocinha menina Aux diz – lugar de dormir é em casa se concerte Pró diz – na sala não é lugar para capoeira.vá sentar Obedece Ele para de balançar Obedece Ele senta, mas logo levanta Levanta Pró manda sentar Obedece Coserta-se C40 Brinca sentada no chão Pró –volte pro seu lugar Ela volta C32 Mexe no novo cartaz de pé Aux diz - deixe o cartaz ai e sente Obedece Pró - volte pra sua mesa Aux diz – ai não pode. Vá pro seu lugar Ela volta C38 Vai para outra mesa C35 Levanta e pinta o cartaz da parede Levanta e vai conversar em outra mesa Brinca de dar cambalhota no meio da sala C37 C38 C49 C31 Anda pela sala Cata alguns pedaços de barbante embaixo da mesa C38 Dança no meio da sala C36 C38 Chuta o pé da colega Levanta e vai brincar com o colega C45 Vai para outra mesa C50 Aux diz – vá terminar sua atividade Aux diz – tome jeito menino.fique No seu lugar.Baixe a cabeça . Pró-diz-vai ficar passeando pela sala é? Sente fofa. Pró diz – o que você quer ai? Vá para a cadeira. Volta pro lugar Senta-se Senta-se somente Ela senta Obedece Pró diz – sente Michael Jackson Pró – se não se comportar direito não Vai brincar hoje Ele senta-se Pró põe no canto pra refletir Fica no lugar Aux- volte! Sente lá. Obedece Balança-se na cadeira Aux diz – se concerte criança Obedece C33 Brinca de bater na mesa Ele para C46 Empurra a mesa Aux – pare de fazer zoada Pró –nessa mesa hoje tem formiga é ? Se comporte. Fica quieta C45 Acaba a atividade e levanta Pró – é pra ficar sentada Obedece C40 Vai para outra mesa C44 C38 C37 Pró – volte pro seu lugar Aux diz- assim você vai cair menino. Senta-se de joelhos na cadeira se concerte vá Levanta para mexer na cabeça do colega pró diz – pare de mexer nele. deixe ele em paz Senta-se de lado para observar os colegas Aux – se concerte Fica quieto Ela volta Obedece Ele senta-se Obedece C36 Senta-se de costas para a mesa Aux – sente direito Obedece C43 Levanta e vai conversar na mesa ao lado Pró - vá sentar Ela senta C42 Conversa alto Pró – pede silêncio Fala baixo Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola S, quadro Nº 70 Participantes: professora P2, e os alunos do grupo 4 e 5. A relação completa dos quadros consta no anexo. 123 ATIVIDADE: acolhimento P2 Alunos Comportamento do Aluno C36 Empurra colega C38 C35 Comportamento do Professor Resposta do Aluno Ele senta Caminha pela sala Pró reclama Pró – é hora de desfilar por acaso? Vá sentar Aux – senti menina. Pró – que bagunça é essa? deixe isso ai quieto e sente. Ela senta-se C32 Fica de pé Arrasta a cadeira para outra mesa C43 Levanta e vai para outra mesa Pró – saia daí. Sente por favor. Ela senta C38 Pula de um pé só no meio da sala Ninguém interfere Continua C49 Balança-se na cadeira e cai Pró – quer cair é?Se concerte. Obedece C36 Levanta e brinca de luta Pró – melhor você parar Pró – você ta demais hoje. pare com isso Ela senta Ele volta Ele levante Obedece Obedece C32 Arrasta cadeira novamente C38 Levanta e vai mexer nas mochilas C32 Vai brincar no chão com um colega Pró – volte mocinho Aux – sente na mesa pra Não ficar sujo. C36 Senta-se com os pés na cadeira Aux – se concerte Obedece C36 Puxa o cabelo da colega Aux – você fique quieto viu? Fica quieto C35 Cai da cadeira Aux-agora sente direito Aux – pode parar que não é recreio ainda não. Obedece Senta C38 Rola no chão C38 Pró – sente pelo amor de deus. C45 Corre pela sala Levanta e mexe no material da pró Ele para Pró – sente no seu lugar Ele vai C32 Empurra a colega Ele senta C38 Grita Aux – senti aqui do meu lado. Aux – deixe para gritar na sua casa. Sente e abaixe a cabeça C39 Discute com o colega Pró troca ele de lugar Permanece Obedece Só senta C45 Conversa alto Pró pede silêncio Fala baixo C33 Conversa alto Para de falar C38 Sobe na mesa C36 Brinca de bater forte na mesa C32 Arrasta a cadeira e a mesa Ele senta C33 Grita Aux – cale a boca. Pró – eu vou ter que te levar pra Secretaria já já. sente. Aux – abaixa a cabeça na mesa e fique quieto. Pró – eu já reclamei. Se fizer de novo não tem recreio Novamente não vai brincar Aux – ta maluco é?Sente e abaixe a cabeça C48 Brinca de rodar e cai Pró – agora sente Obedece Obedece Fica quieto Obedece C32 mexe no varal da sala Pró – deixe isso ai. Vá sentar Ele senta Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola S, quadro Nº 71 Participantes: professora P2, e os alunos do grupo 4 e 5. A relação completa dos quadros consta no anexo. 124 ATIVIDADE: tarefa no livro para os dois grupos (livros diferentes por grupo) P2 Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno C32 Levanta Pró manda sentar Ele senta C34 Balança-se na cadeira Aux manda parar Obedece C33 Levanta Aux pede que sente Obedece C34 Levanta Pró reclama Ela senta C40 Levanta Pró manda sentar Obedece C38 Conversa com colega Pró – cale a boca! Não obedece C44 Bate com os pés na cadeira Pró – pare de bater os pés Ele para C35 Senta de lado Aux - Se concerte Obedece C38 Pendura-se na cadeira e cai Coloca no canto para refletir Fica por um tempo C34 Levanta Aux manda sentar Obedece C38 Levanta e brinca no chão Fica por um tempo C38 Levanta novamente C38 Levanta e brinca de rodar C44 Esta pintando a atividade Pró põe de volta no canto para pensar Pró – você hoje não vai pro recreio. Põe no canto para refletir. Aux o põe perto dela para vigiá-lo. Aux – você ta demorando demais pra pintar. pinte rápido. C32 Balança a cadeira Aux – pare com isso pra não cair. Ele para C48 Senta na ponta da cadeira Pró - Sente direito Obedece C36 Conversa durante atividade Faça silêncio. Termine sua atividade Para por um tempo C34 Levanta Aux manda sentar Obedece C36 Derruba o material da pró Aux manda sentar Ele senta C32 Brinca durante atividade Pró – vá fazer seu dever Ele vai C45 Vai brincar no chão Ela levanta C37 Vai para outra mesa conversar C47 Conversa Pró – levante daí. sente na cadeira Pró – pode voltar. Já terminou por acaso o dever? Pró – termine seu dever menino Fique calado. Ele volta a fazer Continua a atividade C31 Senta de lado Vira-se de costas para conversar Aux manda sentar pra frente Obedece Aux – sente correto Obedece C33 Chuta o colega Pare de chutar o colega C38 Sobe na cadeira Aux reclama C50 Fica por um tempo Permanece Continua do jeito dele Ele desce C44 Levanta e brinca na cortina Pró – saia daí. Volte pro seu lugar Obedece Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola S, quadro Nº 72 Participantes: professora P2, e os alunos do grupo 4 e 5. A relação completa dos quadros consta no anexo. 125