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EQUIPE DE ELABORAÇÃO
Coordenação Geral
César Augusto Maia Bruel
Diretor de Unidade de Formação
Profissional
Coordenação da Reelaboração
José Urbinati Neto
Coordenador de Atividades
Pedagógicas
GRUPO DE TRABALHO
Coordenador de Atividades Técnicas
Jeremias Martins Alves
Coordenador de Atividades Técnicas
David Garcia Navarro
Coordenador de Administração
Escolar
Benedito da Silva Melo
Agente de Treinamento
Robson Pereira Marques Jr
Docentes da Unidade de Formação
Profissional – UFP 8.01
Analista de Qualidade de Vida
Celi Susete Scaramelli de Lima
Bibliotecária
Márcia Ferreira Pinto
Representantes dos Alunos
João Victor Omar Baldissera
Juliana Faria de Abreu
Leandro Minichelli Gonçalves
Representante de Empresa
Luiz Orlando Iozzi
Representantes da Família
Mirella Cordeiro
Representante da Comunidade
Eliete Estevam Gomes
Revisão
Eliana Martins Lampa
Padronização e Normalização
Márcia Ferreira Pinto
SENAI – Instituição mantida e administrada pela Indústria
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SUMÁRIO
01 Um breve histórico do patrono da Escola ...............................................................................................
02 Contexto histórico e a razão da criação da Escola.................................................................................
03 Evolução e presença da Escola na indústria e na comunidade .............................................................
04 Identificação dos problemas e necessidades locais/regionais vinculados à educação profissional ......
05 Os recursos institucionais, humanos, tecnológicos e físicos da Escola .................................................
06 Conciliação das necessidades de educação profissional à vocação e à capacidade instalada ............
07 O SENAI e as pessoas com deficiência ................................... .............................................................
08 Planejamento estratégico .......................................................................................................................
8.1 Missão....................................................................................................................................................
8.2 Visão ......................................................................................................................................................
8.3 Objetivos ................................................................................................................................................
8.4 Estratégias .............................................................................................................................................
8.5 O SENAI, a educação profissional e a globalização .............................................................................
8.6 A Escola SENAI Antonio Devisate e as principais linhas de ação ........................................................
8.6.1 Linhas de ação educacional ...............................................................................................................
8.6.2 Linhas de ação administrativa ............................................................................................................
8.6.3 A Importância dos recursos humanos ................................................................................................
8.6.4 Sistema de Gestão da Qualidade e Meio Ambiente ...........................................................................
8.7 Uma visão de conjunto ..........................................................................................................................
8.7.1 Projeto “Conservação de Energia Elétrica – CICEE” .........................................................................
8.7.2 Projeto “Construindo a cidadania” ......................................................................................................
8.7.3 Projeto “Complementação de Estudos” ..............................................................................................
8.7.4 Projeto “Metodologia 5S” ....................................................................................................................
09 Gestão Educacional da Escola ...............................................................................................................
09.1 A Escola SENAI Antonio Devisate e os dias de hoje ..........................................................................
09.1.1 Formação Inicial ...............................................................................................................................
09.1.2 Educação Profissional Técnica de Nível Médio ...............................................................................
09.1.3 Educação de Jovens e Adultos (EJA) – Novo Telecurso) ...........................
09.2 Diretrizes metodológicas, organização e desenvolvimento curricular .................................................
09.2.1 Planejamento de ensino ...................................................................................................................
09.2.2 Avaliação dos processos de ensino e de aprendizagem .................................................................
09.2.3 Formas de avaliação, indicadores e critérios ...................................................................................
09.2.4 Apoio técnico-pedagógico ............... ................................................................................................
09.2.5 Promoção .........................................................................................................................................
09.2.6 Retenção ..........................................................................................................................................
09.2.7 Recuperação ....................................................................................................................................
09.2.8 Controle de frequência e compensação de ausências .....................................................................
09.2.9 Aproveitamento de estudos ..............................................................................................................
09.2.10 Estágio Supervisionado para alunos dos Cursos Técnicos ...........................................................
09.2.11 Normas de convívio e medidas disciplinares .................................................................................
09.2.12 A avaliação educacional e sua importância ...................................................................................
09.2.13 Preparação do corpo docente ........................................................................................................
09.2.14 Relação Escola x família
09.2.15 Seleção escolar/matrícula ..............................................................................................................
09.2.16 Acolhimento ....................................................................................................................................
09.2.17 Instituições Auxiliares .....................................................................................................................
10 Escola SENAI Antonio Devisate: Uma visão de futuro! ..........................................................................
10.1 Internamente .......................................................................................................................................
10.2 Externamente ......................................................................................................................................
11 Considerações finais ..............................................................................................................................
12 Referências bibliográficas ......................................................................................................................
13 Controle de revisões ...............................................................................................................................
14 Aprovação ..............................................................................................................................................
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UM BREVE HISTÓRICO DO PATRONO DA ESCOLA – SR. ANTONIO DEVISATE
O patrono da Escola SENAI de São José do Rio Preto é o Sr. Antonio Devisate. Era filho do
Sr. Leone Devisate e de D. Maria Raphaela Ventemiglis Devisate. Nasceu a 20 de novembro de
1893, na capital de São Paulo, e faleceu em 1º de fevereiro de 1970. Fez seus estudos na Escola de
Farmácia de Pindamonhangaba, concluindo o curso em 1917. Fundou e fez parte da primeira
diretoria do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (1928).
Como industrial, dirigiu a Cia. de Calçados Devisate e a firma Calçados Rocha. Fez parte da
Cia. Bandeirante de Seguros. Por mais de dez anos, esteve no cargo de presidente do Centro e da
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, CIESP e FIESP, respectivamente. Ao término do
seu mandato, foi eleito Presidente de Honra dessas entidades. Fundou e presidiu, por mais de 15
anos, o Sindicato das Indústrias de Calçados do Estado de São Paulo. Com outros industriais,
fundou o Sindicato das Indústrias do Solado e Palmilhado do Estado de São Paulo, do qual foi
Delegado junto ao Conselho de Representantes da Federação das Indústrias.
Foi diretor, várias vezes, da Confederação Nacional da Indústria; fundador do SESI e SENAI
ao lado de Roberto Simonsen, Morvan Dias de Figueiredo e Armando de Arruda Pereira; membro
do Conselho Nacional do SESI. À frente do SESI e do SENAI, fundou escolas profissionalizantes,
cursos de alfabetização de adultos, cursos de relações humanas no trabalho, de legislação
trabalhista, de arte culinária para as operárias e esposas dos industriários, de corte e costura, de
puericultura e inúmeros outros.
Fundou, na capital e no interior do Estado, vários postos de abastecimento, cozinhas distritais e
regionais. Foi membro do Conselho Técnico de Economia e Finanças do Ministério da Fazenda;
fundador e, durante muitos anos, presidente do Fórum “Roberto Simonsen”, hoje Instituto Roberto
Simonsen; participou de inúmeras Conferências Nacionais da Indústria e das classes produtoras
brasileiras; integrou a delegação brasileira à Conferência Internacional do Trabalho (Genebra),
como representante dos empregadores, divulgando nessas conferências, entre os participantes de
outros países, conhecimento sobre a Legislação Trabalhista Brasileira e o Sistema de Previdência
Social de nosso País.
Foi eleito 1º presidente para a América Latina do Centro de Ação Latina, posto que exerceu até
ficar enfermo.
O Sr. Antonio Devisate foi agraciado com várias medalhas e condecorações nacionais e
internacionais.
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CONTEXTO HISTÓRICO E A RAZÃO DA CRIAÇÃO DA ESCOLA
Possuindo, à época de sua inauguração, aproximadamente 100.000 habitantes, a cidade de São
José do Rio Preto, sede da 8ª Região Administrativa do Estado de São Paulo, já sinalizava para
uma mudança dos seus destinos rumo a uma industrialização que caracterizava o Brasil da época,
visto que até então, predominava o comércio e uma forte vocação agropecuária.
A iniciativa de conseguir a construção de uma Escola Profissionalizante na cidade, para fazer
frente às necessidades de mão-de-obra especializada para essa indústria que nascia, coube à
Associação Comercial, Industrial e Agrícola de São José do Rio Preto, na pessoa do seu diretor, Sr.
Valdemar de Oliveira Verdi.
Há tempo, vinha essa atuante associação insistindo junto ao Departamento Regional do SENAI
para a instalação de uma Unidade Escolar.
Entre os anos de 1958 e 1960, as lideranças políticas, empresariais e o SENAI acertaram todos
os detalhes para que em fevereiro de 1964, a Escola SENAI de São José do Rio Preto, com uma
área construída de 3.686,50 m2 e com capacidade para 150 aprendizes, iniciasse as suas atividades.
A solenidade oficial de instalação aconteceu em 19 de março de 1964, com a presença de altas
autoridades do município, da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo e do Departamento
Regional do SENAI/SP.
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EVOLUÇÃO E PRESENÇA DA ESCOLA NA INDÚSTRIA E NA COMUNIDADE
A Unidade Escolar iniciou suas atividades com o nome de Escola SENAI de São José do Rio
Preto, oferecendo às empresas e à comunidade o Curso de Aprendizagem Industrial nas ocupações
de Mecânico Geral e Marceneiro. No 2º semestre do mesmo ano, a Escola implantava a ocupação
de Mecânico de Automóveis.
No ano de 1974, a Escola SENAI passou a se chamar Escola SENAI Antonio Devisate.
A Escola SENAI surge numa São José do Rio Preto com uma população estimada em 100.000
habitantes e num cenário que apresenta os primeiros sinais de industrialização na cidade e região,
com a criação do 1º distrito industrial.
Ao longo de seus 47 anos, completados em 2011, atendeu a indústria nas mais diferentes áreas,
tais como: metalmecânica, madeira e mobiliário, eletroeletrônica, automobilística, automação,
informática, têxtil, corte e costura, panificação, joalheria, transporte rodoviário de produtos
perigosos, boas práticas de fabricação de alimentos, caldeiraria entre outras.
A Escola SENAI de São José do Rio Preto ministrou, em parceria com a Associação de
Joalheiros - AJORESP, durante a 2ª metade da década de 80, o curso de joalheiro, tornando-se a 1ª
Escola do país a desenvolvê-lo.
A área da eletricidade teve o seu atendimento iniciado na 2ª metade da década de 80, com a
instalação da ocupação Eletricista de Manutenção.
No ano de 2005, o Departamento Regional do SENAI/SP autorizou o funcionamento do Curso
Técnico em Eletroeletrônica. No ano 2009 iniciou o Curso Técnico em Manutenção
Eletromecânica. No ano de 2010 iniciou o Curso Técnico em Eletromecânica no período da manhã
e Eletroeletrônica no período noturno. Com os investimentos a serem implementados, a Unidade
Escolar se prepara para instalar, com previsão para 2012, o Curso Técnico em Mecânica.
Com os investimentos de 2005/2006, a Escola SENAI Antonio Devisate possui, hoje, 5.294,08
m2 de construção, atendendo a uma área de abrangência de 64 municípios com uma população de,
aproximadamente, 815.000 habitantes, e tendo a cidade de São José do Rio Preto,
aproximadamente, 408.000 habitantes.
Em 2006, realizando uma parceria com a instituição Programa Cidadão do Futuro, da cidade
de Catanduva, foi possível a implantação do Programa Escola de Vida e Trabalho com a instalação
do Curso de Aprendizagem Industrial na área de Assistente Administrativo, possibilitando a jovens
daquela cidade o ingresso no mercado de trabalho com uma qualificação profissional seguindo o
modelo que o SENAI – Departamento Regional/SP desenvolve em suas Escolas.
Segundo a Conjuntura Econômica (levantamento estatístico da Prefeitura de São José do Rio
Preto), a microrregião de São José do Rio Preto possui 4.271 estabelecimentos industriais, 10.320
estabelecimentos na área de serviços, 298 estabelecimentos na área de agronegócios, 18.945
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Produção
estabelecimentos comerciais, num total de 33.834 estabelecimentos que movimenta a economia
regional.
No setor industrial, é significativo o número de micro e pequenas empresas. A cidade conta
com 13 mini-distritos com mais de 1.000 empresas e 3 distritos industriais com, aproximadamente,
340 empresas.
Da sua inauguração até o ano de 2011, a Escola SENAI Antonio Devisate já qualificou,
aproximadamente, 137.000 profissionais para as mais diferentes áreas da indústria, o que mostra a
sua atuação no crescente parque industrial da 8ª Região Administrativa do Estado.
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IDENTIFICAÇÃO DOS PROBLEMAS E NECESSIDADES LOCAIS OU REGIONAIS
VINCULADOS À EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
Em 1967, a Escola tinha um número reduzido de alunos em função de um parque industrial
ainda muito pequeno. Graças ao trabalho abnegado de seus funcionários e a percepção de futuro
das lideranças da cidade, o cenário mudou e a Escola é, até hoje, a principal referência de
qualificação profissional para uma indústria que cresceu e se tornou vigorosa ao longo das décadas.
Com a instalação de um pólo industrial, apesar de um desenvolvimento lento, em virtude de
uma economia nacional bastante instável, as indústrias passaram a necessitar de uma mão-de-obra
especializada e diversificada, o que levou a Escola SENAI a se firmar e criar alternativas para a
formação dessa mão-de-obra.
Para atender a uma indústria mais evoluída, a Escola SENAI Antonio Devisate, além do Curso
de Aprendizagem Industrial com suas qualificações Eletricista de Manutenção, Marceneiro,
Mecânico Automobilístico e Mecânico de Usinagem, implantou no ano de 2005 o Curso Técnico
em Eletroeletrônica fundamentada numa pesquisa realizada junto a 75 empresas da cidade e região
e, também, no levantamento econômico apresentado pelo documento Conjuntura Econômica de
São José do Rio Preto. O Curso Técnico em Eletroeletrônica objetiva atender a uma demanda de
profissionais atualizados nas modernas tecnologias e capazes de planejar e instalar a infra-estrutura
necessária, bem como manter em funcionamento os sistemas fabris. Em 2009 implantou o Curso
Técnico em Eletromecânica cujo objetivo é qualificar profissionais no planejamento, controle e
realização de ações relativas à manutenção eletromecânica, seguindo normas técnicas, ambientais,
da qualidade e de segurança e saúde no trabalho. No ano de 2010, implantou o Curso Técnico em
Eletromecânica no período da manhã e o Curso Técnico em Eletroeletrônica no período noturno.
O Departamento Regional de São Paulo, visando acompanhar a evolução tecnológica das
indústrias da 8ª Região Administrativa, investiu no biênio 2005/2006, aproximadamente, 6 milhões
de Reais, para adequação e atualização tecnológica de suas oficinas e laboratórios e a construção de
um auditório. Já existe um estudo para ampliação das instalações da Escola visando à instalação do
Curso Técnico em Mecânica.
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Produção
OS RECURSOS INSTITUCIONAIS, HUMANOS, TECNOLÓGICOS E FÍSICOS DA
ESCOLA.
A Escola SENAI Antonio Devisate possui as oficinas de Mecânica Automobilística / Eletricista
de Automóveis, Mecânica Diesel, Eletroeletrônica e Mecânica de Usinagem e Soldagem. Conta
também, com os laboratórios de Manutenção Industrial, Programação CNC (CAD/CAM),
Manutenção Eletromecânica, Máquinas e Comandos, Eletroeletrônica (Analógica/Digital),
Hidráulica/Pneumática, Controladores Lógicos Programáveis (CLP), Informática, Metrologia,
Desenho Assistido por Computador (CAD) e Solda, além de uma Biblioteca com um vasto acervo
técnico de livros das mais diferentes áreas, CDs, DVDs, assinaturas de periódicos e acesso à
Internet bem como diversos recursos audiovisuais.
Oferece os seguintes cursos profissionalizantes:
Aprendizagem
Industrial,
Iniciação
Profissional,
Qualificação,
Aperfeiçoamento
e
Especialização
Curso Técnico em Eletroeletrônica e Curso Técnico em Eletromecânica.
A capacidade anual de oferta para o Curso de Aprendizagem Industrial é de 192 matrículas;
para a Formação Inicial e Continuada Escola e Empresa é de, aproximadamente, 6.000 matrículas e
para o Curso Técnico é 160 matrículas.
Para o atendimento externo, a Escola possui o setor de Treinamento que desenvolve
relacionamento com as empresas, buscando atender às necessidades de treinamento das indústrias
do município e região.
Com a implantação dos Cursos Técnicos em Eletroeletrônica e Eletromecânica, a Escola passou
a contar com a Coordenação de Estágios, com ações relevantes a formação profissional dos alunos.
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CONCILIAÇÃO DAS NECESSIDADES DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL À
VOCAÇÃO E À CAPACIDADE INSTALADA NA ESCOLA
Como as indústrias da 8ª Região Administrativa apresentam-se distribuídas em muitas áreas e
não havendo uma de destaque, a Escola busca adequar a sua educação profissional de acordo com
as necessidades das diversas áreas.
As suas oficinas e laboratórios estão equipados e adequados para permitir ao aluno o alcance
do perfil profissional de saída de cada ocupação e, consequentemente, atender às demandas do
parque industrial do município e região.
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O SENAI E AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA
O SENAI-SP trabalha de forma articulada com o “Programa Senai de Ações Inclusivas”, do
Departamento Nacional. Nesse âmbito, incluem-se ações voltadas as pessoas com deficiência.
O objetivo dessas ações é promover o acesso e a inclusão dessas pessoas aos cursos
profissionalizantes do SENAI.
A Escola SENAI Antonio Devisate possui acessibilidade e banheiro especial para cadeirantes.
Nos últimos anos, aproximadamente, 30 alunos com deficiências física, visual e auditiva
frequentaram a Escola em diversos cursos.
No quadro de funcionários, a Escola mantém um Docente e um Assistente de Serviços
Administrativos com deficiências físicas.
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Produção
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO INSTITUCIONAL ALINHADO À PROPOSTA
EDUCACIONAL DO SENAI-SP E AOS OBJETIVOS DA ESCOLA SENAI ANTONIO
DEVISATE
8.1 Missão
“Promover a educação profissional e tecnológica, a inovação e a transferência de tecnologias
industriais, contribuindo para elevar a competitividade da indústria brasileira.”
8.2 Visão
“Consolidar-se como centro de referência no que diz respeito à educação profissional em nível
básico e em nível técnico”.
8.3 Objetivos
8.3.1 Colaborar para que o SENAI se mantenha como referencial de excelência no campo da
educação profissional.
8.3.2 Alinhar a oferta às demandas quantitativas e qualitativas do mercado.
8.3.3 Promover a atualização tecnológica dos recursos humanos e de equipamentos.
8.3.4 Promover melhorias nos processos de ensino e de aprendizagem, se utilizando, dentre outros
subsídios, os resultados PROVEI (Avaliação Educacional do SENAI).
8.3.5 Ampliar a visibilidade do SENAI/SP junto à sociedade, divulgando rumos assumidos pela
Instituição e estreitando contato com formadores de opinião.
8.3.6 Consolidar a cultura da qualidade e preservação do meio ambiente por meio da manutenção
da certificação ISO 9001-2008 e ISO 14.001:2004 na educação.
Obs.: ISO é a sigla da Organização Internacional de Normalização (International Organization for
Standardization)
8.3.7 Aumentar a participação de alunos na condição de aluno aprendiz.
8.3.8 Desenvolver o ensino, em todos os níveis, por meio da mediação da aprendizagem.
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8.3.9 Programar ações educacionais voltadas à preservação ambiental, tais como: redução no
consumo de energia elétrica, água e destinação correta do óleo comestível.
8.4 Estratégias
8.4.1 Permitir que jovens e adultos construam o seu itinerário de forma modularizada, podendo
entrar e sair quantas vezes necessárias, num processo de Formação Continuada.
8.4.2 Adequar os currículos da Educação Profissional às exigências do campo produtivo e aos
novos perfis requeridos pelo mundo do trabalho.
8.4.3 Renovar, atualizar e gerenciar, permanentemente, o conhecimento dos agentes do processo
educativo, conciliando as funções pedagógicas com assessoria técnica e tecnológica.
8.4.4 Monitorar, constantemente, os indicadores de desempenho por meio de levantamentos
periódicos dos índices das variáveis que compõem o IQ (Índice de Qualidade), visando o
aproveitamento dessas informações para a melhoria permanente dos processos de ensino e de
aprendizagem.
8.4.5 Realizar reuniões com empresários.
8.4.6 Realizar monitoramento para constatar se os procedimentos são seguidos conforme determina
o Sistema de Gestão da Qualidade e Meio Ambiente.
8.4.7 Divulgar junto às empresas, por meio de visitas e reuniões, as condições para a inserção do
aluno como aprendiz.
8.4.8 Subsidiar, com informações, a Administração Central, visando à implantação do Curso
Técnico em Mecânica.
8.4.9 Realizar reuniões pedagógicas periódicas com os docentes visando o aprimoramento dos
processos de ensino e aprendizagem.
8.4.10 Capacitar todos os docentes na metodologia de ensino com base em competências.
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8.5 O SENAI, a educação profissional e a globalização.
A globalização da economia, as contínuas inovações científicas e a aceleração de suas
aplicações no campo tecnológico vêm provocando profundas alterações na organização e nas
técnicas de trabalho. Isso tem determinado modificações constantes nas estruturas ocupacionais e,
consequentemente, nos seus perfis requeridos, o que obriga a conceber a Educação Profissional
como um processo em permanente aprimoramento.
As conquistas científicas e tecnológicas se produzem em forma cada vez mais acelerada,
provocando uma necessidade de qualificação profissional cada vez mais rápida e diversificada,
possibilitando, assim, ao homem trabalhador, a sua permanência no mundo do trabalho.
Ao fazer Educação Profissional, não podemos deixar de assumir o compromisso de educar para
o exercício pleno da cidadania, pois a ela, Educação Profissional, se concebe como um esforço
direcionado não apenas para o desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e destrezas
específicas requeridas pelo mundo do trabalho, mas também, conhecimento e comportamento
relacionados às condições e relações laborais, situando o homem em uma perspectiva de
desenvolvimento pessoal e social.
Nesse sentido, concebemos a educação como instrumento da formação humana mais ampla
que possibilita ao educando, além de aprender a conhecer e aprender a fazer, também aprender a
viver juntos e aprender a ser.
A Educação Profissional, assim pensada e vivida, deve, portanto, estar centrada no homem,
privilegiando ainda a:
“ igualdade de condições para o acesso e permanência aos sistemas de ensino formal e não
formal;
liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o
saber;
respeito e tolerância às etnias e diferenças culturais;
garantia de padrão de qualidade;
valorização das experiências extra-escola;
vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais;
valorização do profissional da educação.”
(Regimento comum das unidades escolares SENAI/SP, 1998. p.8)
Fundamentada nesses princípios, a Educação Profissional desenvolvida na Unidade Escolar
objetiva:
permitir a jovens e adultos a aquisição das condições de acesso ao trabalho;
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estruturar um leque de oferta de educação diversificada e de qualidade,
capaz de
responder eficazmente às necessidades das empresas e de pessoas que buscam:
inserção no mundo do trabalho;
aperfeiçoamento ou especialização em suas funções;
reconversão e requalificação profissionais;”
formar cidadão produtivo desempenhando duplo papel na sociedade:
como trabalhador, partícipe do desenvolvimento do meio em que vive e,
como beneficiário dos resultados do desenvolvimento desse meio.
(Regimento comum das unidades escolares SENAI/SP, 1998. p.9)
À medida que a relação homem-meio se fortifica, ela contribui para o progresso das pessoas e,
consequentemente, para o progresso do país.
Baseada nessas ações e na autonomia pedagógica, administrativa e de gestão, supervisionada e
assistida por órgãos técnicos do Departamento Regional/SP, a Escola desempenhará o papel do
primeiro confronto prático direto com as empresas, objetivando detectar as suas necessidades reais
de capacitação de pessoal e de assistência técnica e/ou tecnológica, constituindo-se, assim, em pólo
de convergência para as indústrias localizadas na 8ª Região Administrativa.
8.6 A Escola SENAI Antonio Devisate e as principais linhas de ação
8.6.1 Linhas de ação educacional
A Escola SENAI Antonio Devisate, pautada nas diretrizes do Departamento Regional-SP e nas
necessidades das empresas da 8ª Região Administrativa, objetiva:
8.6.1.1 assegurar amplo acesso às atividades de educação profissional a diferentes segmentos da
comunidade onde está inserida;
8.6.1.2 implantar, de acordo com as demandas, cursos na modalidade Formação Inicial e
Continuada Escola.
8.6.1.3 assegurar aos alunos condições necessárias à aprendizagem, adequando o ambiente físico e
formas de atendimento.
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8.6.2 Linhas de ação administrativa
A estrutura organizacional da Escola SENAI Antonio Devisate compreende atividades de
direção, de apoio pedagógico, técnico e administrativo e de docência, mantendo uma estreita
relação funcional, conforme mostra o organograma anexo.
A Unidade busca:
8.6.2.1 adequar a estrutura organizacional e recursos humanos como suporte estratégico aos
objetivos estabelecidos na proposta pedagógica;
8.6.2.2 manter o modelo de gestão participativa;
8.6.2.3 implementar ações para o cumprimento da dotação orçamentária;
8.6.2.4 implementar programa de desenvolvimento dos recursos humanos (PDP).
8.6.3 A importância dos recursos humanos
A Unidade desenvolverá ações, objetivando:
8.6.3.1 capacitar e atualizar o pessoal, constantemente, nos aspectos técnico e tecnológico, nos
aspectos didático-pedagógicos, administrativo e gerencial;
8.6.3.2 viabilizar mudanças atitudinais e comportamentais e a incorporação de novas competências;
8.6.3.3 priorizar a incorporação das competências requeridas pelos novos perfis profissionais, no
que se refere ao redimensionamento do quadro de pessoal, aos programas de treinamento e
desenvolvimento.
8.6.4 Sistema de Gestão da Qualidade e Meio Ambiente
Coordenado pelo Comitê da Qualidade e Meio Ambiente, tem por missão realizar ações para a
manutenção das certificações ISO-9001:2008 e ISO-14.0001:2004.
8.7 Uma visão de conjunto
O entrosamento das diversas atividades educacionais, dos vários setores e das instituições
auxiliares objetiva, como princípio, realizar a integração entre as áreas de conhecimento e,
consequentemente, favorecer o aprendizado do aluno.
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Essa integração acontecerá por meio de atividades pedagógicas, planejamento de ensino e
atividades extra-curriculares, onde os alunos aprendem a se relacionar com os docentes e demais
funcionários da Escola de forma a facilitar a exposição de suas ideias e sugestões, favorecendo
assim a troca de conhecimentos e um maior e melhor aprendizado.
A fim de garantir esse entrosamento, o planejamento das atividades pedagógicas e extracurriculares deverá ser participativo, envolvendo todos os agentes do processo educativo.
O objetivo do trabalho em conjunto de todas as atividades educacionais é permitir ao aluno o
desenvolvimento de uma visão de conjunto dos conhecimentos, favorecendo, assim, uma
aprendizagem mais rica e significativa.
No que diz respeito aos conteúdos, a integração é viabilizada por meio da análise constante e
conjunta dos planos de ensino de cada componente/unidade curricular (disciplina), reuniões
pedagógicas semanais e plano integrado de trabalho (PIT).
Nas atividades extra-curriculares, além das atividades cívico-culturais, a Unidade Escolar
desenvolverá as competências sociais relativas às áreas do Meio Ambiente e Segurança, Qualidade,
Saúde/Qualidade de Vida e Convívio Social e Profissional, requisitos básicos para o exercício da
cidadania de forma crítica e ativa.
O desenvolvimento das competências sociais (temas transversais) contribuirá para a integração
dos diversos setores, áreas de conhecimento, administração, educadores, família, empresa e
comunidade.
Além do exposto acima, a Escola desenvolve as seguintes atividades:
8.7.1 Projeto “Conservação de Energia Elétrica – CICEE”
Coordenado pela CICEE (Comissão Interna de Conservação de Energia Elétrica na Escola), o
projeto desenvolve ações objetivando conscientizar e desenvolver nos colaboradores, alunos e
integrantes da comunidade hábitos que resultem no uso racional de energia; promover a utilização
correta e eficiente da energia, bem como manter o controle sobre o uso de energia elétrica na
Unidade Escolar e dar apoio às atividades curriculares de conservação de energia.
8.7.2 Projeto “Construindo a Cidadania”
Esse projeto visa possibilitar o aprimoramento do educando como uma pessoa humana,
desenvolvendo as funções cognitivas, afetivas, éticas e estéticas, capacitando-o para a aquisição de
competências necessárias ao exercício da cidadania.
Ele traz como característica básica, assuntos de humanidades presentes nas situações
cotidianas e sob a responsabilidade de todos os agentes do processo educativo. Além disso, outras
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ações, tais como: concursos, gincanas, palestras, murais, debates, projeção de filmes educativos e
solenidades cívicas, são realizadas.
Na Unidade Escolar, o projeto “Construindo a Cidadania” é trabalhado por meio do:
8.7.2.1 Desenvolvimento dos temas transversais, tais como: auto-estima, ética e cidadania, saúde
e qualidade de vida, globalização e empregabilidade, trabalho em equipe, orientações sobre o
envelhecimento e o idoso na sociedade, meio ambiente e sustentabilidade, “marketing” pessoal,
mercado de trabalho entre outros.
8.7.2.2 Desenvolvimento do Projeto GISA – Gincana de Integração, Solidariedade e Amizade
cujo objetivo é promover a integração entre os agentes da comunidade escolar, despertando e
aprimorando competências por meio de vivências que promovam valores e atitudes como:
liderança, criatividade, planejamento estratégico, estabelecimento de metas, comprometimento,
solidariedade, companheirismo, amizade, inclusão e cooperação.
8.7.2.3 Solenidade semanal de Hasteamento da Bandeira do Brasil e Canto do Hino Nacional
cujo objetivo é fortificar o espírito patriótico do corpo discente, corpo docente e demais
funcionários da Escola.
8.7.3 Projeto “Complementação de Estudos"
São visitas técnicas que os alunos realizam, acompanhados de professores, às empresas e feiras
cujo objetivo é agregar valor à formação profissional do educando por meio do contato com novas
tecnologias e processos.
8.7.4 Projeto “Metodologia 5S" (5S significa 5 sensos: S vem do japonês: Seiri: utilização,
Seiton: organização, Seisou: Limpeza, Seiketsu: Padronização/Higiene e Shitsuke:
Audodisciplina).
A filosofia dos 5S tem como alvo a simplificação do ambiente de trabalho, a redução de
desperdício, a eliminação de atividades que não acrescentam valor, o aumento da segurança e a
obtenção de um maior nível de eficiência do trabalho.
Baseada em práticas simples, promove o crescimento contínuo das pessoas e,
consequentemente, a melhoria da instituição.
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8.7. 5 Projeto “Prevenção de acidentes”
Coordenado pelo NPAQA (Núcleo de Prevenção de Acidentes e Qualidade Ambiental), o
projeto desenvolve ações visando sensibilizar o educando para a importância da obediência às
normas e aos procedimentos recomendados de segurança em geral e a utilização correta de
equipamentos de proteção individual.
8.7.6 – Projeto “Alunos em Ação”
O projeto “Alunos em Ação” visa o envolvimento do corpo discente para uma gestão
participativa e democrática da AAPM. Tem como diretrizes:
1- Os alunos contribuintes da AAPM poderão formar grupos de 5 a 10 integrantes, de diversos
termos, com exceção dos alunos concluintes, e formular propostas de ações/atividades de interesse
coletivo.
2- As propostas deverão constar de descrição detalhada da ação, objetivos, método de
desenvolvimento, planilha de custos, cronograma de ação e responsáveis.
3- Todas as propostas apresentadas serão analisadas por uma banca examinadora designada
pela AAPM, para avaliação da pertinência e adequação das mesmas.
4- As propostas aprovadas pela banca serão encaminhadas para votação pela comunidade
escolar.
5- Poderão ser contempladas mais de uma proposta, desde que o somatório dos investimentos
obedeça ao limite de custeio que é de 1/3 (um terço) da arrecadação das semestralidades apuradas
no semestre anterior.
6- A gestão orçamentária e execução das propostas serão de responsabilidade dos alunos dos
grupos proponentes, com a supervisão da diretoria da AAPM.
7- As propostas serão apresentadas e votadas até o final de cada semestre para serem
implantadas no semestre seguinte.
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GESTÃO EDUCACIONAL DA ESCOLA
9.1 A Escola SENAI Antonio Devisate e os dias de hoje
A Escola SENAI Antonio Devisate desenvolve os cursos a seguir:
9.1.1 Formação Inicial
9.1.1.1 Aprendizagem Industrial Básica
Caracteriza-se como formação técnico-profissional metódica, destinada a jovens entre 14 e 24
anos, que tenham concluído o ensino fundamental e que buscam capacitação para o primeiro
emprego. Facilita a inserção profissional e serve de base para a continuidade de estudos em
diferentes cursos de educação profissional.
A Aprendizagem Industrial Básica é oferecido nas seguintes qualificações:
Eletricista de Manutenção
Mecânico Automobilístico
Mecânico de Usinagem
Assistente Administrativo
Auxiliar Administrativo
Mecânico de Manutenção de Máquinas Agrícolas e Veículos Pesados
9.1.1.2 Cursos de Formação Continuada Escola e de Formação Continuada Empresa
A Unidade tem uma oferta de cursos nas seguintes áreas: Automação, Automotiva, Construção
Civil, Eletroeletrônica, Gestão, Joalheria, Metalmecânica, Metalurgia, Tecnologia da Informação,
Manutenção Mecânica, Segurança do Trabalho e Vestuário.
Em condições especiais, a Unidade Escolar pode atender à demanda específica por meio de
Escolas Móveis.
9.1.2 Educação Profissional Técnica de Nível Médio
Caracteriza-se por ter organização curricular própria mas articulada com o ensino médio,
podendo ser desenvolvida de forma integrada, concomitante ou subsequente a ele. Destina-se a
alunos que tenham concluído ou estejam cursando o ensino médio.
A Unidade Escolar desenvolvem os seguintes cursos:
Curso Técnico em Eletroeletrônica
Curso Técnico em Eletromecânica
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9.1.3 Educação de Jovens e Adultos (EJA) – Novo Telecurso
Destinada aos que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental e
médio. As matrículas são condicionadas às exigências legais em termos de faixa etária
compreendida para esses níveis de ensino na modalidade Educação de Jovens e Adultos – EJA e,
quando possível, estará articulada a cursos ou programas de educação profissional.
9.2 Diretrizes Metodológicas, Organização e Desenvolvimento Curricular.
Entendemos por currículo, num sentido mais amplo, a soma das ações que acontecem no
ambiente escolar e que afeta, direta ou indiretamente, o processo de transmissão, apropriação e
ampliação do saber acumulado pela humanidade, função que define a Escola.
Segundo essa visão, nenhum acontecimento na Escola é meramente administrativo ou
meramente pedagógico; nada é pouco importante ou insignificante. Mas cada fato e cada ato
concorrem para que a Escola alcance a sua responsabilidade maior que é a socialização do saber
elaborado.
Num momento mais restrito, entendemos perfil curricular como as características básicas que
cada área de educação deve desenvolver em seus alunos até o final do curso.
Baseados nessas proposições, nas diversas áreas existentes na Escola (Mecânica
Automobilística, Mecânica de Usinagem, Eletroeletrônica, Automação, Alimentos, Informática,
Assistente Administrativo, Segurança e Medicina do Trabalho, Gestão Ambiental, Caldeiraria,
Construção Civil e Vestuário), e nas orientações emanadas da Administração Central, é que os
docentes refletem e realizam o planejamento de suas atividades educacionais.
Os processos de ensino e de aprendizagem na Escola SENAI Antonio Devisate seguem as
metodologias definidas pelo Departamento Regional de São Paulo que são: metodologia com base
em objetivos e metodologia com base em competência. Essas metodologias estão fundamentadas
na Proposta Educacional, Planos de Cursos, Elementos Curriculares e nos princípios e orientações
contidos no documento denominado Planejamento de Ensino e Avaliação da Aprendizagem que se
desdobra em Planejamento de Ensino e Avaliação do Rendimento Escolar e Norteador de Prática
Pedagógica do Departamento Regional São Paulo.
As ações didático-pedagógicas têm como objetivo promover mudanças comportamentais nos
alunos e, para que essas sejam efetivamente construtivas, torna-se necessário que haja:
9.2.1 Planejamento de ensino
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O planejamento das ações educacionais objetiva ser um direcionador da ação pedagógica e que
deve se nortear pela realidade concreta, exigindo, portanto, modificações contínuas, pois a
realidade muda constantemente.
Em nível de Unidade Escolar, o planejamento de ensino é de responsabilidade dos docentes,
assessorados pela Coordenação Pedagógica e Equipe Escolar.
Um planejamento de ensino deve resultar num plano, resultado do momento reflexivo que é o
ato de planejar.
O planejamento de ensino enseja uma avaliação do rendimento escolar e, portanto, deve
apresentar uma organização cuja reflexão deve privilegiar alguns aspectos essenciais, tais como:
prever a aquisição de conhecimentos, habilidades e atitudes;
promover a inter-relação entre as atividades educacionais, objetivando a visão de conjunto;
criar condições para o auto-desenvolvimento;
valorizar experiências anteriores ajustando o estudo à realidade do educando.
Importante: Não podemos deixar de mencionar que o planejamento deve estar sustentado por três
pilares: elaboração (decisão), execução (ação) e avaliação (revisão).
Para a realização do planejamento de ensino, o docente deve se embasar em conhecimentos
psicológicos, fundamentos de teorias de aprendizagem e levantamento de indicadores da clientela
escolar, tais como: características, expectativas, ideias e valores dos alunos, origem, características
e expectativas da Escola e da comunidade e, também, nos documentos emanados do Departamento
Regional.
Nesse sentido, a caracterização escolar dos novos alunos realizada por meio de entrevistas pela
Analista de Qualidade de Vida, enriquece as ações educacionais visando uma melhoria substancial
nos processos de ensino e aprendizagem.
9.2.2 Avaliação dos processos de ensino e de aprendizagem
A avaliação é um componente indispensável nos processos de ensino e aprendizagem, pois ela
permite que se analisem todas as ações educativas que ocorrem no ambiente pedagógico, tanto no
que se refere ao rendimento do aluno quanto ao desempenho do professor.
O desenvolvimento da ação educativa deve apoiar-se em um trabalho de sondagem ou de
diagnose a respeito da comunidade e dos educandos.
No tocante à avaliação, entendida como uma atividade que leva as pessoas à transformação, à
mudança, ela deve apresentar as seguintes características básicas:
possibilidade de ser realizada;
alinhada com os demais elementos do planejamento;
respeitar as limitações dos que estão sendo avaliados.
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A avaliação, portanto, deve fornecer dados para saber se o plano está sendo executado
adequadamente e se há coerência com a realidade dos educandos ou, ainda, para saber se reajustes
no planejamento se fazem necessários para que o mesmo seja mais adequado aos educandos.
Na Escola, a avaliação do rendimento escolar enfatiza as funções:
formativa - objetivando levar os docentes e alunos a perceberem o que é que estão fazendo,
aonde estão indo e como estão indo nos processos de ensino e aprendizagem, com a finalidade de
ajudar o aluno a caminhar seguro em busca dos meios necessários para chegar à aprendizagem, não
havendo atribuição de nota;
somativa - com a finalidade de atender aspecto legal, com registro de nota em documento,
subsidia, também, redirecionamentos das atividades educacionais;
auto-avaliação – levando-se em consideração que uma educação transformadora fundamenta-se
em um processo crítico de ensino, faz-se necessária a ênfase na auto-avaliação nas relações diárias
com o conhecimento.
A participação mais ativa do aluno na avaliação de sua aprendizagem aumentará a sua
responsabilidade e o compromisso com sua própria formação.
9.2.3 Formas de Avaliação, Indicadores e Critérios.
Nas diversas formas de atendimento da Escola, o aluno será avaliado de forma contínua sob a
óptica dos aspectos quantitativos e qualitativos, por meio de acompanhamento do seu desempenho,
e com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.
A avaliação favorece a aquisição de competências, onde:
•
se priorize o “aprender a conhecer”, o “aprender a fazer”, o “aprender a viver juntos” e o
“aprender a ser”;
•
se priorize uma aprendizagem significativa;
•
leve em consideração as diferenças individuais;
•
se permita o desenvolvimento contínuo do educando, numa perspectiva interdisciplinar;
•
se prepare o educando para ser participante e partícipe da sociedade em que vive.
Na busca de eficiência e eficácia, o processo avaliativo se fundamenta:
•
no emprego de instrumentos e estratégias de avaliação diversificados;
•
no prevalecer dos aspectos qualitativos;
•
na observação de todas as ações educativas que ocorrem nos ambientes pedagógicos;
•
na proposição de situações-problema que coloca o educando numa situação de reflexão;
•
em projetos que favorecem a crescente autonomia do educando.
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9.2.3.1 Estratégias e Instrumentos de Avaliação/Critérios
A Unidade Escolar utiliza nas suas disciplinas (componente/unidade curricular), diversas
estratégias e instrumentos de avaliação, adotando apenas um período de avaliação no semestre
letivo. Em cada componente curricular/unidade curricular, o docente deve refletir sobre a
quantidade de instrumentos que a metodologia sugere e que espelhe o aproveitamento escolar ao
longo do semestre.
Os planos de ensino indicam, para cada instrumento de avaliação, os critérios de alcance dos
objetivos, estando de acordo com metodologia indicada nos planos de curso.
9.2.4 Apoio Técnico-Pedagógico
O apoio técnico-pedagógico visa oferecer aos participantes dos processos de ensino e de
aprendizagem, na Unidade Escolar, o suporte necessário ao alcance dos objetivos propostos.
Esse suporte, sob a orientação e supervisão do Diretor da Unidade Escolar, compreende:
9.2.4.1 Equipe Escolar composta pelo Diretor de Unidade de Formação Profissional,
Coordenadores de Atividades Técnicas, Coordenador de Atividades Pedagógicas, Coordenador de
Administração Escolar, Agente de Treinamento, Analista de Qualidade de Vida, Coordenador da
Qualidade, Bibliotecária e Supervisor de Serviços de Manutenção e Conservação, tem o importante
papel de subsidiar as ações educacionais que ocorrem nos diferentes ambientes da Escola.
9.2.4.2 Conselho de Classe que deverá apoiar as ações de avaliação da aprendizagem realizadas
na Escola, ao longo e ao final do período letivo:
I
participando das decisões para a melhoria do desempenho do educando, durante os
processos de ensino e de aprendizagem;
II
aprofundando análises do desempenho do educando, com a finalidade de subsidiar
decisões sobre a sua promoção ou retenção.
9.2.5 Promoção
Será considerado promovido ou concluinte de estudos, o educando que, ao final do período
letivo, obtiver em cada componente curricular/unidade curricular ou módulo, nota final (NF),
expressa em números inteiros, igual ou superior a 50 (cinquenta), numa escala de 0 a 100 conforme
o Regimento Comum das Unidades Escolares SENAI/SP.
9.2.6 Retenção
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Será considerado retido, ao término de cada período letivo, o educando que não obtiver, em
cada componente curricular, nota final (NF) igual ou superior a 50 (cinquenta), numa escala de 0 a
100.
9.2.7 Recuperação
Na Unidade, a recuperação ocorrerá de forma contínua nos ambientes pedagógicos em que o
docente, a partir da ação educativa desencadeada, criará novas situações desafiadoras e dará
atendimento ao educando que dele necessitar, por meio de atividades diversificadas.
Serão submetidos ao processo de recuperação todos os alunos que não alcançarem um
aproveitamento escolar necessário e suficiente para a continuidade dos estudos.
O processo de recuperação na Unidade Escolar é constituído das seguintes fases:
a) planejamento das atividades;
b) análise dos instrumentos de avaliação juntamente com os alunos envolvidos;
c) períodos de estudos com acompanhamento de monitor ou aulas de reforço em horários
definidos antes e depois do período de aulas, com proposição de um conjunto de exercícios;
d) correção dos exercícios e
e) nova avaliação proposta do componente curricular/unidade curricular em questão.
Obs.: 1) A recuperação na Prática Profissional acontece durante o desenvolvimento das
atividades, devendo o educando passar para a atividade seguinte somente após ter adquirido os
conhecimentos básicos da atividade anterior.
2) A coordenação do processo de recuperação é feita pelo Coordenador de Atividades
Pedagógicas, auxiliado pela Equipe Escolar.
Observações:
1 Lembramos que os docentes devem estar atentos para as habilidades não adquiridas e
necessárias para as etapas seguintes dos processos de ensino e aprendizagem, intervindo
imediatamente, favorecendo, assim, uma aprendizagem constante, evitando os prejuízos que os
conhecimentos não adquiridos podem trazer para o encadeamento das mesmas etapas.
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9.2.8 Controle de frequência e compensação de ausências
O controle de frequência é de responsabilidade da Escola, sendo a presença às aulas e aos
demais atos escolares obrigatória, não havendo abono de faltas. O mínimo de frequência exigido
para aprovação é de 75% (setenta e cinco por cento) do total das horas-aula de cada componente
curricular/unidade curricular.
Os alunos que não atingiram uma frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) do
total de horas-aula em um ou mais componentes curriculares/curso, deverão encaminhar ao Diretor
da Escola, um pedido de compensação de ausências, que constituirá uma comissão especial para
analisar a solicitação e proceder os encaminhamentos necessários.
O detalhamento/critérios do processo está explicitado no Plano Escolar em Avaliação do
Rendimento Escolar.
9.2.9 Aproveitamento de estudos
A nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional Brasileira, no seu artigo 24 trata do
assunto, demonstrando um grande avanço na educação brasileira.
O aproveitamento de
conhecimentos adquiridos pelo educando, por meio formal ou não-formal, evita o gasto de esforços
físicos e financeiros ou, no mínimo, de tempo. O educando poderá adquirir novos conhecimentos
encurtando, assim, o tempo para a conclusão de seus estudos e, mais do que isso, diminuindo os
custos de sua formação.
O encaminhamento dessa modalidade de oferta está explicitado no Plano Escolar em
Avaliação do Rendimento Escolar.
9.2.10 Estágio Supervisionado para alunos dos Cursos Técnicos
O estágio supervisionado tem como objetivo principal promover a integração do educando
com o mundo do trabalho e contribuir para a sua formação profissional.
O estágio supervisionado não é obrigatório, mas o aluno será incentivado a fazê-lo. Caso opte
pelo estágio, terá que cumprir, no mínimo, 400 horas de estágio supervisionado, estágio esse que
será avaliado por meio de “Relatório de Visita de Acompanhamento de Estágio” e “Avaliação de
Desempenho” realizada na Escola.
O aproveitamento escolar do estágio será apurado a partir das formas de avaliação citadas
acima, utilizando-se da média aritmética simples. Para aprovação, o estagiário deverá obter nota
final (NF) igual ou superior a 50 (cinquenta), conforme descrito no regulamento de estágio.
O regulamento de estágio completo pode ser encontrado na Coordenação de Estágio e
Biblioteca.
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9.2.11 Normas de Convívio e Medidas Disciplinares
Conforme Regimento Comum das Unidades Escolares SENAI – Departamento Regional/SP,
em vigor cujo documento é entregue a todos os alunos no início do semestre e, também,
disponibilizado na biblioteca.
9.2.12 A avaliação educacional (PROVEI) e sua importância
Lembrando que a avaliação educacional implica análises diversificadas relativas aos processos
de ensino e de aprendizagem; ao trabalho da equipe escolar, docentes e demais profissionais da
Escola; ao desempenho da Escola na comunidade e aos resultados do desempenho do educando
(artigo 35 do Regimento Comum das Unidades Escolares SENAI), é de fundamental importância
um levantamento amplo de indicadores que permitam uma visão da posição da Escola no meio
onde está inserida; enfim, se está atendendo às expectativas da comunidade em geral e do setor
industrial, em particular. Para tanto, faz-se necessária uma avaliação das atividades educacionais
desenvolvidas, objetivando verificar se o perfil profissional da qualificação profissional foi
alcançado ou seja, se o formando adquiriu as competências previstas no curso concluído.
Esse sistema de avaliação é desenvolvido sob a coordenação do Departamento Regional do
SENAI/SP.
9.2.13 Preparação do Corpo Docente
A Escola SENAI Antonio Devisate tem o cuidado de, permanentemente, reunir-se com seu
corpo docente para, juntos, analisarem, discutirem e decidirem as ações pedagógicas que busquem
maior envolvimento do aluno e, consequentemente, seu crescimento humanístico, crítico e
consciente. Além disso, a Escola elabora anualmente um Plano de Desenvolvimento de Pessoal
para subsidiar os docentes na capacitação técnico-pedagógica, objetivando a melhoria constante do
trabalho educativo.
9.2.14 Relação Escola x Família
A Proposta Pedagógica também exige e faz com que a família de nossos alunos participe do
trabalho pedagógico. Reuniões são realizadas com os pais e professores para estudos de natureza
pedagógica e aprofundamento dos assuntos que dizem respeito à educação como um todo.
Discussão de problemas e apresentação de sugestões são acolhidas pela coordenação e direção
da Escola, com o objetivo de aprimorar cada vez mais os processos de ensino e aprendizagem.
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9.2.15 Seleção Escolar/Matrícula
9.2.15.1 – Cursos Regulares – a Unidade Escolar se fundamenta nas orientações emanadas do
DR/SP e no Regimento Comum das Unidades Escolares SENAI.
9.2.15.2 – Formação Inicial e Continuada Escola/Empresa – a Unidade Escolar adota a
matrícula ou inscrição e pré-avaliação, de acordo com o nível de demanda e em função das
características e peculiaridades dos cursos.
O detalhamento dos processos nas duas linhas de serviços acima referidas, está contido no
Plano Escolar em Estratégias Propostas.
9.2.16 Acolhimento
O acolhimento é um processo que visa receber, com orientações, os candidatos e alunos aos
cursos do SENAI-SP.
Realizado desde o momento em que o candidato potencial se dirige à Escola SENAI em busca
de informações sobre possibilidades de formação, o acolhimento poderá se estender durante as
fases de seleção escolar e termina quando o aluno sai do SENAI.
O detalhamento do processo nas diferentes linhas de serviços encontra-se no Plano Escolar em
Integração.
9.2.17 Instituições Auxiliares
A Unidade Escolar, para fins de aprimoramento do processo educacional, de assistência ao
aluno e de integração Escola-Família-Empresa-Comunidade, conta com as seguintes instituições
auxiliares:
9.2.17.1 AAPM (Associação de alunos, ex-alunos, pais e mestres) cujo papel na Escola é
colaborar com o desenvolvimento das competências sociais do educando por meio de eventos e
atividades cívico-culturais, recreativas, esportivas, de complementação de estudos e de assistência
ao aluno. Essas atividades complementares deverão proporcionar o desenvolvimento do espírito
crítico, da comunicabilidade, da liderança, da iniciativa, do trabalho em equipe e da autonomia.
9.2.17.2 NPAQA (Núcleo de Prevenção de Acidentes e Qualidade Ambiental)
O objetivo do núcleo é desenvolver ações visando sensibilizar o educando para a importância
da obediência às normas e aos procedimentos recomendados de segurança em geral e a utilização
correta de equipamentos de proteção individual e dar cumprimento aos requisitos legais.
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9.2.17.3 Conselho Escolar
O Conselho Escolar seguirá orientação emanada do Regimento Comum das Unidades
Escolares SENAI.
10 ESCOLA SENAI ANTONIO DEVISATE: UMA VISÃO DE FUTURO!
10.1 Internamente
10.1.1 Cursos Regulares (Aprendizagem Industrial Básica e Educação Profissional Técnica de
Nível Médio) - A Unidade Escolar, por meio do Sistema de Gestão da Qualidade e Meio Ambiente,
continuará realizando ações para adequar, cada vez mais, sua atuação ao ritmo e à qualidade das
mudanças que acontecem no mundo do trabalho com o objetivo de atender às expectativas dos
industriais da 8ª Região Administrativa do Estado de São Paulo.
Nesse sentido, também, participa efetivamente de eventos promovidos pelo Departamento
Regional/SP, tais como Olimpíada do Conhecimento1, Inova2 e Nataltec3, buscando o
aprimoramento e a inovação das tecnologias e processos de fabricação.
10.1.2 Formação Inicial e Continuada - A Unidade oferecerá, dentro do espírito da nova LDB e
por meio do mapeamento dos itinerários, novas oportunidades de qualificação, aperfeiçoamento,
especialização, requalificação, reconversão e atualização nas áreas de Metalmecânica,
Automobilística, Eletroeletrônica, Automação, Alimentos, Informática Metalurgia.
10.1.3 No campo da qualidade – A Escola busca a melhoria contínua visando a manutenção do
Sistema de Gestão da Qualidade e Meio Ambiente.
10.2 Externamente
O Treinamento Industrial, que tem como principal objetivo atender às demandas emergentes
de cursos de formação inicial e continuada para empresas e entidades, adequando-os às
características específicas de cada cliente, possibilitando capacitação, aperfeiçoamento e
atualização em relação às novas tecnologias, implementará ações privilegiando as áreas de atuação
onde o desempenho favorável tem sido de grande repercussão, seja na cidade de São José do Rio
Preto ou região, tais como: confecção, construção civil, alimentos e metalmecânica. Tal linha de
atendimento, aproxima, ainda mais, a empresa à Unidade Escolar SENAI. Essa aproximação
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permite um maior atendimento às demandas em qualificação profissional e serviços técnicos e
tecnológicos.
Quanto ao atendimento a outros municípios da 8ª região administrativa, a Escola possui
convênios celebrados com organizações públicas e do terceiro setor (entidades e prefeituras) para o
desenvolvimento do programa de Formação Profissional. Trata-se de uma formação básica e
1 – para
Olimpíada
do Conhecimento
– Evento
ondepor
os alunos
são submetidos
a provas
e práticasacesso
(www.sp.senai.br)
rápida
jovens
e adultos
que,
razões
diversas,
nãoteóricas
possuem
aos cursos oferecidos
2 – Inova – Feira técnico-cultural realizada anualmente (www.sp.senai.br)
– Exposição de projetos com motivos natalinos (www.sp.senai.br)
pelas3—Nataltec
Unidades
SENAI.
A Unidade também possui parcerias, através do SENAI-SP, com o Governo do Estado de São
Paulo, onde são desenvolvidos cursos através do Programa Estadual de Qualificação Profissional
(PEQ), Secretaria de Emprego e Relações do Trabalho (SERT), e Via Rápida, bem como,
programas que permite cursos em regime de gratuidade.
10.2.1 Diretrizes estratégicas
O Treinamento Industrial fortalecerá, utilizando-se de parcerias, o atendimento às Micro e
Pequenas Empresas que buscam informação tecnológica e tecnologia industrial, fomentando a
inovação de produtos, serviços e processos por meio da ampliação e diversificação da oferta, sem
comprometimento das linhas de atendimento já consolidadas e realização de palestras e “oficinas
de trabalho” envolvendo as empresas dos setores atendidos, com o objetivo de proporcionar maior
interação entre o meio empresarial e a Escola.
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11 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Concentrando os recursos em pontos-chave, a Unidade objetiva priorizar a superação das
principais fraquezas e melhorar o posicionamento na comunidade e mercado.
Para tanto, estará centrando as suas ações:
nas necessidades dos clientes, ajustando a Unidade Escolar para atender a essas necessidades e
visando à conquista de novas posições no mercado;
na oferta de novos produtos e serviços e, também, por meio de melhoria contínua;
na manutenção da Certificação ISO 9001:2008 e ISO 14.001:2004 para ser um referencial de
qualidade para a comunidade e empresas de São José do Rio Preto e região.
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12 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALCÂNTARA, A. A entidade SENAI. Rio de Janeiro: SENAI-DN-DT, 1991. 62 p. (Programador
Curricular, 2).
________. Formação profissional. Rio de Janeiro: SENAI-DN-DT, 1991. 51 p. (Programador
Curricular, 1).
BRASIL. Lei n. 9.394 de 20 de dezembro de 1996: estabelece as diretrizes e bases da educação
nacional. Brasília, 1996.
________. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental.
Parâmetros curriculares nacionais. Brasília: 1997. (Versão preliminar).
CADERNOS CEDES. Currículos e programas, como vê-los hoje? São Paulo: Cortez, 1989.
n.13.
FERRAZ, E. Direção da Escola SENAI preocupada com a falta de alunos em nossa cidade. Jornal
Correio da Araraquarense, São José do Rio Preto, ano 11, n. 2.946, 20 nov. 1966.
FROMM, E. Análise do homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1996.
GANDIN, D. Planejamento como prática educativa. São Paulo: Loyola, [s.d.]. 105 p.
NO SENAI sobram vagas porque as indústrias não mandam seus operários menores. Jornal Diário
da Região, São José do Rio Preto, ano 7, n.3.730, 22 nov. 1966.
O QUE MUDA na educação brasileira com a nova Lei de Diretrizes e Bases? São Paulo: SENAI,
1997. 100 p. (Seminário com a Promoção da FIESP, SESI-SP e SENAI-SP).
SENAI. Brasil. Rio de Janeiro, v.8, n.37, set./out., 1998.
SENAI-DN. Ações e compromissos: relatório anual do sistema SENAI 1996. Rio de Janeiro,
1997. 96 p.
________. Ações e compromissos: relatório anual do sistema SENAI 1997. Rio de Janeiro, 1998.
96 p. (Versão preliminar).
________. Planejamento Estratégico do SENAI-SP 2007-2011, 67 p.
SENAI-DN-DET. SENAI: ontem, hoje e amanhã. Rio de Janeiro, 1997. 49 p.
SENAI-SP. Competências sociais: adaptação e desenvolvimento de temas transversais. São Paulo,
1997. 15 p. (Versão preliminar).
________. DITEC 001: a proposta educacional do SENAI-SP – versão 02. São Paulo, 2011. 37 p.
________. DITEC 008: o planejamento de ensino e avaliação do rendimento escolar – versão 02.
São Paulo, 2008. 6 p.
________. RE-40/00: resolução que dispõe sobre a elaboração da proposta pedagógica e plano
escolar anual. São Paulo, 2000. 2 f.
________. Regimento comum das unidades escolares SENAI. São Paulo, 1998. 63 p.
________. Revisão do modelo de educação profissional do SENAI-SP: procedimentos para o
sistema de educação profissional do SENAI-SP. São Paulo, 1997. (Versão preliminar 2).
VIEIRA, C. M. A.; SOUZA, M. I. M. Desenvolvimento de recursos humanos. Rio de Janeiro:
SENAI-DN-DT, 1997. 56 p. (Programador Curricular 3)
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13 CONTROLE DE REVISÕES
VER.
v.1
v.2
DATA
26/01/2004
20/12/2004
v.3
28/03/2005
v.4
05/04/2007
v.5
1º/10/2008
v.6
27/11/2009
v.7
11/03/2010
SENAI
Serviço Nacional
de Aprendizagem
Industrial
NATUREZA DA ALTERAÇÃO
Primeira emissão
Inserção dos itens 01- Um breve histórico do patrono da Escola; 02- Contexto
histórico e a razão da criação da escola; 03- Evolução e presença da Escola na
indústria e na comunidade; 04- Identificação dos problemas e necessidades
locais/regionais vinculados à educação profissional; 05- Os recursos institucionais,
humanos, tecnológicos e físicos da Escola, 06- Conciliação das necessidades de
educação profissional à vocação e à capacidade instalada e 07- A legislação, as
normas, as políticas e as diretrizes públicas e institucionais.
Inserção dos itens 6.7.5- Projeto “Incentivo aos resultados” e 7.2.9- Relação Escola
x família.
Alteração de informações contidas no item 3, em virtude dos investimentos
realizados na Escola no biênio 2005/2006.
Atualização dos dados do item 05.
Inclusão, no item 9.1.1.1 – Curso de Aprendizagem Industrial, da Qualificação
Assistente Administrativo, do Programa Escola de Vida e Trabalho.
Inclusão dos itens 8.7.5 – Projeto “Complementação de Estudos” e 8.7.6 – Projeto
“Metodologia 5S”.
Atualização:
- do número de qualificações até agosto de 2008
- do tempo de existência da Escola;
- dos números do acervo da biblioteca;
- do número de funcionários e terceiros que atuam na Unidade Escolar;
- do organograma.
Inclusão de referência ao documento DITEC 008.
Inclusão de referência à oferta do Curso Técnico em Manutenção Eletromecânica a
partir de 2009.
Inclusão do item Sistema de Gestão da Qualidade e Meio Ambiente
Inclusão do item Educação de Jovens e Adultos
Mudança na redação do item Estágio Supervisionado
Mudança na redação do item Seleção Escolar/Matrícula
Inclusão das instituições auxiliares num item em separado
Mudança na redação no sub-item Externamente pertencente ao item Escola
SENAI: Uma Visão de Futuro.
Alteração do nº de períodos letivos de 2 para 1 no semestre, a partir do 2º semestre
de 2008.
Atualização:
- do número de qualificações até agosto de 2009
- do tempo de existência da Escola;
- dos números do acervo da biblioteca;
- do número de funcionários e terceiros que atuam na Unidade Escolar;
- do organograma.
Inclusão do item Educação de Jovens e Adultos
Mudança na redação do item Estágio Supervisionado
Mudança na redação do item Seleção Escolar/Matrícula
Atualização
- inclusão da referência ao Curso Técnico em Eletromecânica, a partir de janeiro
de 2010;
- inclusão da referência ao Curso Técnico em Eletroeletrônica no período noturno,
a partir de fevereiro de 2010;
- do Organograma;
- do número de formandos até dezembro de 2009;
- do tempo de existência da Escola;
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FASE ATUAL DO DOCUMENTO
PROPOSTA PEDAGÓGICA
v.8
13/12/2010
v.9
26/03/2011
v.10
v.11
03/10/2011
30/12/2011
v.12
25/07/2012
34/35
Produção
- do número de terceiros que atuam na Escola.
- do tempo de existência da Escola;
- do número de terceiros que atuam na Escola.
Atualização:
- do número de qualificações até agosto de 2010
- do tempo de existência da Escola;
- do número de funcionários e terceiros que atuam na Unidade Escolar;
- do organograma.
Mudança na redação do item Estágio Supervisionado
Mudança na redação do item Seleção Escolar/Matrícula
Atualização:
- do número de qualificações até dezembro de 2010;
- do número de funcionários e terceiros que atuam na Unidade Escolar;
- do organograma.
Inclusão do Curso de Aprendizagem Industrial Auxiliar Administrativo
Atualização do texto sobre estágio supervisionado.
Atualização:
- nº de alunos formados até 2011.
- nº de matrículas na Formação Inicial e Continuada Escola.
- Retirada da referência de cargos e quantidades de funcionários e área da
madeira/mobiliário.
- Retirada do Projeto incentivo aos resultados.
- Inclusão do projeto “Alunos em ação”.
- Adequação do texto sobre Recuperação e Normas de Convívio.
- Retirada do Organograma da Escola.
- Retirada da Legislação, as normas, as políticas e as diretrizes públicas e
institucionais.
- Inclusão dos Cursos de Aprendizagem Industrial – Assistente Administrativo e
Mecânico de Manutenção de Máquinas Agrícolas e Veículos Pesados,
desenvolvidos na escola.
Elaboração
Data
Grupo de Trabalho
25/07/2012
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Este documento tem a validade por período indeterminado, sendo revisto e atualizado sempre
que as condições educacionais, econômicas, tecnológicas e sociais requererem e possui, com
esta, 35 páginas.
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