Desenvolvimento de uma cultura em Saúde e
Segurança para alavancar resultados sustentáveis
Caso Vale S.A – Carajás - PA
Organograma Vale
Diretor Presidente
Murilo Ferreira
Fertilizantes e Carvão
Eduardo Bartolomeo
Ferrosos e Estratégia
José Carlos Martins
Logística, Pesquisa Min
Humberto Freitas
Metais Básicos
Peter Poppinga
Impl. Projetos Capital
Calib Chaim
Finanças
Tito Martins
RH, S&S, Sust e Energia
Vania Somavilla
Diretoria Oper Ferrosos
Marconi Vianna
Diretoria Global de S&S
Jennifer Hooper
Diretoria Ferrosos Norte
Antonio Padovezi
Diretora de S&S
Ricardo Gruba
Gerência Geral SSMAQ
João Carlos
Ger Seg Ocupacional
Arimatéia Ferreira
Efetivo Total da Diretoria: 10.322
Próprios: 6.033
Terceiros: 4.289
Gerências Gerais: 7
Gerências de Área: 39
Supervisores: 229
Política de Saúde e Segurança Vale
Compromissos com Saúde e Segurança
Controlar todos
os riscos
Atuar
preventivamente
Melhorar
continuamente
Incentivar
prestadores de
serviço
Atender aos
requisitos legais
Manter canais de
comunicação
Política de Saúde e Segurança Vale
Princípios de Atuação em Saúde e Segurança
Saúde e Segurança é
responsabilidade de
todos
O foco em Saúde e
Segurança é a “perda
zero”
A prevenção de riscos é
sempre privilegiada
Valorizar Saúde e
Segurança significa
valorizar as pessoas
Queremos melhorar
sempre e
consistentemente
O gerenciamento de
Saúde e Segurança é
amplo
O gerenciamento de
Saúde e Segurança
considera todos os
relacionamentos
Estratégia de
Saúde e Segurança
Alcançar Excelência
Zerar o número de acidentes e doenças na Vale
Focos
Mudança da Cultura em Saúde e Segurança
Compromisso e
Envolvimento da
Liderança
Desenvolvimento
das Pessoas
Prevenç
Prevenção, Disciplina Operacional, Promoç
Promoção
do Conhecimento, Melhoria Contí
Contínua
Amplitude:
Empregados e Contratados, Ciclo de Vida dos
Empreendimentos, Todas as Partes
Interessadas, Toda a Cadeia de Valor
Alcançar Excelência
Excelência
=
Evolução
Cultural
Diagnóstico VPS – 2011
Estratégia para Excelência
Requisitos de Atividades Críticas – RAC’s
O grande objetivo dos RAC’s, - Requisitos para atividades críticas é estabelecer
requisitos para a execução das atividades críticas com o propósito de preservar a
vida das pessoas, assegurando sua integridade física e protegendo sua saúde.
Os RAC’S aplicam na Vale e devem ser adotados por suas controladas e aquelas
onde, por acordo de acionistas, a Vale é responsável pela gestão de saúde e
segurança no Brasil e no exterior sendo regulamentado pela INS 021 DECG
REV02.
Todos os RAC’s estão estruturados da seguinte forma:
Pessoas
Exames Médicos
Capacitação
Autorização Gerencial
Instalações e Equipamentos
Inventários
Proteções Adequadas
Manutenção de integridades
Requisitos mais seguros
Procedimentos
Procedimentos formais
Checklist pré operacional
Avaliação preliminar do risco
Requisitos de Atividades Críticas – RAC’s
Atividades consideradas de alto risco na Vale:
1. Trabalho
em Altura
2. Veículos
Automotores
3.Equipamentos
Móveis
4. Bloqueio e
Sinalização
5. Movimentação
de Carga
6. Espaço
Confinado
7. Proteção de
Máquinas
8. Estabilização
de Taludes
9. Explosivos e
Detonação
10. Produtos
Químicos
11. Trabalho com
Eletricidade
Requisitos Sistêmicos de S&S
Monitoram.,
Auditorias,
Inspeções e
Revisão
Investigação
de Acidentes e
Tratamento de
Desvios
Liderança em
Saúde e
Segurança
Informações em
Saúde e
Segurança e
Requisitos Legais
Análise e
Gerenciamento
de Riscos e
Mudanças
PLANEJAMENTO
MONITORAMENTO
E APRENDIZADO
Planejamento
Planning
Preparação e
Atendimento à
Emergências
Desenvolvimento
Comportamental
e Capacitação
IMPLEMENTAÇÃO E CONTROLE
Manutenção da
Integridade das
Instalações e
Equipamentos
Projeto e
Implantação de
Instalações e
Processos
Controle
Operacional
Comunicação
e Consulta
Fonte: NOR-0052 – REQUISITOS SISTÊMICOS DE SAÚDE E SEGURANÇA
Gerenciamento
de Prestadores
de Serviço
Estratégia para Desenvolvimento das Pessoas
Dialogo Comportamental
É a conversação estabelecida entre o observador e o(s) observado(s),
com base na reflexão conjunta, troca de idéias e na observação do
comportamento, com foco em saúde e segurança. Através do
Diálogo, os empregados e contratados percebem e compartilham
experiências, visando a solução dos problemas encontrados e o
contínuo aprimoramento do comportamento individual e coletivo.
•
Diálogo de Oportunidade: Ocorre geralmente em função da percepção
do observador quando há condição insegura que apresenta risco ao
trabalhador, ou pelo desenvolvimento de alguma atividade não rotineira e
considerada de risco.
•
Diálogo Programado: Ocorre durante um tempo dedicado pelo
observador à determinada atividade, conforme previsto no quadro de
metas.
Dialogos Comportamentais 2011
11.237
16.432
Diálogo de Oportunidade
Diálogo Programado
Sistema de Gestão
de Saúde e Segurança
Excelência Operacional
Ser excelente é executar com disciplina, de acordo com as regras e os padrões,
para alcançar os resultados esperados, buscando as oportunidades de melhoria.
Assim, é possível fazer a coisa certa, no tempo certo, da maneira mais eficiente.
Excelência Operacional
Redução dos custos (sem perdas)
Ganho de tempo
A Excelência Operacional permite que as
empresas organizem e estruturem seus
processos, pessoas e tecnologias para
melhor gerar valor.
Aumento da produtividade
•"Somos o que repetidamente fazemos, portanto, a excelência não é um
feito, mas um hábito.“ (Aristóteles)
14
VALER - EDUCAÇÃO VALE
Estrutura do VPS - Sistema de Produção Vale
O VPS é um sistema integrado de governança desenvolvido pela Vale, que define
e organiza seus recursos industriais e humanos para executar sua missão e
alcançar sua visão com Excelência.
A base do VPS representa a Dimensão
Pessoas, pois elas são o principal recurso
produtivo da Vale e o alicerce para a evolução
das demais dimensões e uma produção de
excelência.
S
e
aúd
ça
uran
g
e
eS
Sus
tent
abil
idad
e
Custo e Produtividade
Gestão
Operação
Manutenção
Pessoas
VPS
Fonte: REG VPS - Vale
Os pilares do VPS são as Dimensões
Operação e Manutenção, pois são essas
funções que sustentam o negócio da
Companhia.
Essas funções são harmonizadas pela
Dimensão de Gestão, que promove a
coordenação eficaz e disciplinada dos
recursos
da
companhia
através
de
metodologias e práticas adequadas.
Os Requisitos de Saúde e Segurança e de
Sustentabilidade são essenciais para a
obtenção de resultados duradouros e são
responsáveis pelo funcionamento harmônico
das demais dimensões.
Os resultados esperados deste sistema são a
melhor produtividade e a diminuição de
custos.
Sistema de Gestão de Saúde e Segurança
A estratégia para implementação do Sistema de Gerenciamento em
S&S está representada na estratégia do desdobramento do valor
“Respeito à Vida”, através da Política de Saúde e Segurança
Os Requisitos Sistêmicos decorrem da política e fundamentam os
procedimentos, ferramentas e indicadores de desempenho que
operacionalizam sua implementação no gerenciamento de Saúde e
Segurança.
Política
Requisitos
Sistêmicos
Regulamentos
Requisitos de
Atividades
Críticas
Procedimentos - Operações
VPS do Requisito Complementar de Saúde e Segurança
Origem – Requisitos Sistêmicos
Monitoram.,
Auditorias,
Inspeções e
Revisão
Investigação
de Acidentes e
Tratamento de
Desvios
Liderança em
Saúde e
Segurança
Informações em
Saúde e
Segurança e
Requisitos Legais
Análise e
Gerenciamento
de Riscos e
Mudanças
PLANEJAMENTO
MONITORAMENTO
E APRENDIZADO
Planejamento
Planning
Preparação e
Atendimento à
Emergências
Desenvolvimento
Comportamental
e Capacitação
IMPLEMENTAÇÃO E CONTROLE
Manutenção da
Integridade das
Instalações e
Equipamentos
Projeto e
Implantação de
Instalações e
Processos
Controle
Operacional
Comunicação
e Consulta
Fonte: NOR-0052 – REQUISITOS SISTÊMICOS DE SAÚDE E SEGURANÇA
Gerenciamento
de Prestadores
de Serviço
Origem do VPS de Saúde e Segurança
Requisitos Sistêmicos
4:
io
ág CIA
Est ELÊN
C
EX
Aprendizado
Organizacional
Gerenciamento de
Riscos e Mudanças
Requisitos
para Projetos
Análise de Acidentes e
Quase-Acidentes
Gestão de
Prestadores
de Serviços
Controle
Operacional
Liderança
Preparação
Emergência
Requisitos
Externos
Boas
Práticas
Comunicação
Desenvolvimento
Comportamental,
capacitação e competências
Manutenção e
Integridade
Análise de
Acidentes
Requisitos Legais
E informações
Auditoria
Planejamento
Identificação e Controle
de Riscos e mudança
Inspeção
1:
io
ág
Est SICO
BÁ
Mobilização de
Prestadores de Serviços
Resposta a
Emergências
Objetivos e
Metas
:
o 2 IO
ági ÁR
Est EDI
M
ER
INT
Vale Production
System - H&S VPS
Comunicação e
Consulta
3:
io
ág DO
Est NÇA
A
AV
Tratamento de
Eventos
Implantação
dos RAC
Diagnóstico VPS – 2011
Fonte: Diagnóstico VPS Nov/2011
Diagnóstico VPS – 2011
Resultado por dimensão – Estágio 1
8,75
8,00
7,00
6,25
5,00
3,00
3,10
Liderança
3,00
5,00
Preparação para Requisitos Legais
Emergências
e Informações
3,00
3,00
3,00
3,00
3,00
6,00
2,00
2,25
4,15
1,00
2,00
Identificação e
Controle de
Riscos e
Mudanças
Implantação dos
RAC's
Mobilização de
prestadores de
serviços
Comunicação
Análise de
Acidentes
Planejamento
Inspeção
Resultado Obtido
Pontos Possíveis
Fonte: Diagnóstico VPS Nov/2011
Boas Práticas
Perfil Profissional de Empregados
Profile Analysis Tools - PAT
A metodologia analisa o perfil comportamental com o objetivo de tornar os
processos de seleção, recolocação e principalmente para promover o
desenvolvimento pessoal e aprimoramento de liderança mais rápidos e
eficientes.
 Melhoria e desenvolvimento nas relações interpessoais
Autoconhecimento
 Desenvolvimento Pessoal
 Melhoria na comunicação
 Aprimoramento de liderança
 Domínio de liderança
 Domínio das emoções
 Organização Pessoal
2
1
3
A
R
C
A
C
F
R
R
A
F
C
Projeto piloto iniciado em Carajás em 2011, com resultados muito satisfatórios.
F
Padrão Mínimo de Segurança - PMS
O PMS foi criado em 2009 e está sendo muito
importante para que todos tenham uma orientação
única e clara em segurança no trabalho.
Índice de Práticas Seguras - IPS
O Índice de Práticas Seguras – IPS, é uma ferramenta criada para avaliar o
desempenho de prevenção em segurança por supervisão e auxiliar na
implantação do sistema de gestão em saúde e segurança do trabalho.
O IPS é aplicado mensalmente pela equipe de segurança ocupacional, em
todas as supervisões da DIFN, onde no final é obtido o índice de segurança de
cada supervisão e consequentemente a soma das supervisões nos dá o índice
da gerência de área, que por sua vez, somando as gerências temos o índice na
gerência geral e diretoria.
Ganhos:
Maior visibilidade dos nossos principais pontos de atenção para atuação junto
aos gestores.
Aprendizado:
Tudo que não é medido não é gerenciado. A ferramentas do IPS apesar de
muito simples, nos trouxe uma visão mais abrangente dos nossos principais
desafios em segurança, comparando cada gestor em mesma forma de medir e
avaliar a segurança na área.
Índice de Práticas Seguras
Índice de Práticas Seguras da GEXXX
Supervisor 48
Supervisor 47
Supervisor 46
Supervisor 45
Supervisor 44
Supervisor 43
Supervisor 42
Supervisor 41
Supervisor 40
Supervisor 39
Supervisor 38
Supervisor 37
Supervisor 36
Supervisor 35
Supervisor 34
Supervisor 33
Supervisor 32
Supervisor 31
Supervisor 30
Supervisor 29
Supervisor 28
Supervisor 27
Supervisor 26
Supervisor 25
Supervisor 24
Supervisor 23
Supervisor 22
Supervisor 21
Supervisor 20
Supervisor 19
Supervisor 18
Supervisor 17
Supervisor 16
Supervisor 15
Supervisor 14
Supervisor 13
Supervisor 12
Supervisor 11
Supervisor 10
Supervisor 9
Supervisor 8
Supervisor 7
Supervisor 6
Supervisor 5
Supervisor 4
Supervisor 3
Supervisor 2
Supervisor 1
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
95
95
95
95
95
95
95
95
95
95
91
91
91
86
86
85
85
85
85
85
85
85
85
80
80
80
80
76
76
76
76
76
76
71
71
70
65
62
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
Gerenciamento Eletrônico de EPI’s
 Disponibilidade rápida dos EPI’s no ponto de uso;
 Controle de Abastecimento dos produtos na
máquina;
 Redução de tempo nos processos de deslocamento
até o ponto de coleta de EPI’s;
 Redução de tempo na requisição, aprovação e
retirada dos equipamentos;
 Gestão de consumo através do controle de
abastecimento;
Video
15 máquinas
espalhadas pelo
site
Loja in company - Transporte Leve
EPI’s adequados para Pessoa com Deficiência – PCD
• O fornecimento de EPI especial para PCD é atividade pioneira. A
VALE, visando atender aos Requisitos Legais: Lei 8213 e NR 06 da
Portaria 3214/78, firmou parceria com Andbem, Marluvas e SP
Equipamentos.
• Através de equipamentos para análise estática e dinâmica dos
membros inferiores, foram confeccionados calçados adequados
para cada tipo de deficiência.
EPI’s adequados para Pessoa com Deficiência – PCD
Caso 01
Caso 02
Central para Registro de Condições Inseguras
Tem como objetivo neutralizar e/ou eliminar a condição de risco de
forma a prevenir acidentes e doenças ocupacionais na Vale, através da
identificação, do registro e da comunicação de condições inseguras no
ambiente de trabalho.
Central
ROS/REC
Criamos uma central de ROS onde funciona 24hs por dia, para registrar
as condições de riscos identificadas pelos empregado Vale e Terceiros.
Esta central pode ser acessada via formulário, via sistema intranet, via
rádio ou ramal telefônico.
Só em 2011 foi gerado 29.131 registros,
com 93% de tratamento
9650
7558
3864
2981
543
300
150
60
Sistema de
emergência
EPI
Gerenciamnto
de Produtos
Químicos
917
Sinalização
Instalações Civis
Vazamentos e
Derramamentos
Elétrica e
Instrumentação
Mecânica
Outros
Organização,
Arrumação e
Limpeza
933
Ferramentas
2175
4200
Quanto maior o número de registros condições inseguras maior a possibilidade de bloqueio de acidente.
Estatística de Segurança Carajás
Taxa de Freqüência Global CAF + SAF (LWC, MTC e RWC)
12,79
11,5
7,81
6,77
2,43
2006
2007
2008
2009
2010
1,93
2011
Acidente CAF e SAF (LWC, MTC e RWC)
216
207
128
83
57
28
2006
2007
30
2008
CAF
20
2009
28
26
9
9
2010
SAF
2011
José de Arimatéia Ferreira
[email protected]
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Desenvolvimento de uma cultura em Saúde e Segurança para