Estrutura de armazenagem em almoxarifado: estudo de caso na Secretaria Municipal de Saúde de Vitória da Conquista-Ba Fábio Moreira Andrade1 Ana Lúcia Pellegrini Pessoa dos Reis2 RESUMO Este estudo tem como objetivo avaliar a estrutura de armazenagem do Almoxarifado Central da Secretaria Municipal de Saúde de Vitória da Conquista na Bahia, comparandoa com a literatura. Trata-se de um estudo exploratório-descritivo com uma abordagem qualitativa. As técnicas utilizadas para a pesquisa foram à análise de documentos institucionais, entrevista e observação direta. A partir desta investigação, o trabalho desenvolvido propõe à Secretaria Municipal de Saúde, a elaboração de uma planta física e a construção de um novo espaço para o Almoxarifado Central. Palavras-chave: Almoxarifado. Armazenagem. Estrutura de Armazenagem. Prefeitura Municipal. INTRODUÇÃO Este estudo busca responder as seguintes questões: a área física do almoxarifado central da Secretaria Municipal de Saúde de Vitória da Conquista na Bahia, proporciona perdas? A estrutura atual do almoxarifado se adequa às normas para armazenagem de medicamentos? É interessante mencionar que, normalmente, o primeiro pensamento que ocorre ao se falar de um almoxarifado está relacionado a um grande galpão, idéia, aliás, não de todo falsa. No entanto, quando se trata da estocagem de medicamentos, algumas características são relevantes, considerando que certos produtos necessitam de tratamento especial, como, por exemplo, os chamados “ medicamentos controlados” . Eventualmente, tais almoxarifados podem vir a servir a outros produtos utilizados na área 1 2 Graduado em Administração Faculdade de Tecnologia e Ciências; Coordenador da Secretaria Municipal de Saúde de Vitória da ConquistaBA; Email: [email protected] Mestre em Administração – UFBA; Professora da UESB; Email: [email protected] de saúde, quando é procurada uma melhor racionalização da assistência médicofarmacêutica. Para isto, é preciso que se implante uma estrutura física adequada que defina claramente as atribuições e responsabilidades de cada setor, que possibilite o exercício de uma supervisão acirrada em todos os processos de trabalho que, por serem repetitivos, tendem a se deteriorarem com as conseqüências já conhecidas, como o desabastecimento sistemático; a compra desnecessária; as perdas e desperdícios e, principalmente, um descrédito generalizado sobre a eficiência da área de suprimentos, seja no mercado, seja entre os usuários do sistema. Ao analisar a Estrutura de Armazenagem, pretende-se contribuir para a atividade de Administração de Materiais e, no caso específico das atividades assistenciais como a saúde, agregar no processo de abastecimento da rede, conceitos de qualidade de custo e racionalidade no uso e aplicação dos materiais adquiridos. Neste sentido esta investigação tem como objetivo estudar a estrutura da armazenagem do almoxarifado central da Secretaria Municipal de Saúde de Vitória da Conquista, dentro das normas vigentes da Vigilância Sanitária. Trata-se de um estudo de caso de natureza exploratório-descritivo realizado por meio de abordagem qualitativa, privilegiando a análise dos microprocessos. A análise de documentos institucionais, entrevista e observação direta foram as técnicas utilizadas para a realização dessa pesquisa. A partir dos dados coletados, realizou-se, também, uma leitura interpretativa embasada nas abordagens apresentadas na fundamentação teórica cujos estudos se correlacionam com o tema investigado. 2 ESTRUTURA DE ARMAZENAGEM EM ALMOXARIFADO A visão de alguns autores sobre a estrutura de armazenagem é apresentada neste item focando o arranjo físico e as etapas do processo de armazenagem. 2.1 ARRANJO FÍSICO Dias (1996) afirma que o arranjo físico, layout, é a distribuição de homens, máquinas e materiais que permite adicionar o fluxo de materiais e a operação dos equipamentos de circulação para que a armazenagem se processe dentro do paradigma máximo de moderação e rendimento. Não existe um padrão estabelecido para determinar o dimensionamento adequado para um almoxarifado. O tamanho varia em função das atividades desenvolvidas e das áreas necessárias a funcionalidade do serviço (área administrativa, recepção / expedição), áreas específicas de estocagem, de acordo com as quantidades e tipos de produtos a serem estocados, periodicidade das aquisições, intervalo de tempo da entrega de medicamentos pelos fornecedores, sistema de distribuição, quantidade de equipamentos, acessórios e recursos humanos. Assim, as instalações físicas devem ser projetadas em conformidade com a operacionalidade do serviço, e por isso, alguns aspectos devem ser observados como o piso que deve ser plano, para facilitar a limpeza e suficientemente resistente para suportar o peso dos produtos e a movimentação dos equipamentos (espessura em torno de 12 a 16 cm); as paredes com cor clara, pintura lavável, isentas de infiltrações e umidade; portas esmaltadas ou de alumínio, com dispositivo de segurança automático; o teto deve ter telhas térmicas, de lã ou fibra de vidro. Devem-se evitar telhas de amianto, porque absorvem muito calor. Para Moura (1997), ao projetar um armazém, deve-se levar em consideração um excedente em área do terreno. Por exemplo: um armazém que ocupa uma área de 15.000m2 deve ter o dobro da área total do terreno – 30.000m 2, ou seja, precisa ser construído com uma área superior à planejada. O planejamento de um layout de armazém deve assegurar os seguintes objetivos: garantir a utilização máxima do ambiente; permitir a circulação dos materiais eficientemente; ter piso adequado para movimentação de equipamentos, minimizar as despesas de equipamentos; ter espaço amplo, evitar danos de material do armazém possibilitando uma armazenagem econômica; tornar o sistema flexível de modo que atenda às necessidades de alteração de estocagem e movimentação, enfim, admitir uma boa organização do armazém. 2.2 RECEBIMENTO A recepção de medicamentos é a etapa mais importante do armazenamento de gestão dos estoques. Consiste no exame detalhado e comparativo entre o que foi solicitado e o recebido. Para tanto, normas administrativas, procedimentos operacionais e instrumentos de controle para registro das informações referentes ao processo devem ser utilizados. Na recepção realizam-se três atividades: as especificações administrativas, que estão relacionadas ao pedido de compra, ou seja, quando é avaliado se os requisitos administrativos solicitados no contrato estão sendo cumpridos; verificação da documentação fiscal, já que, nenhum produto deve ser recebido sem documentação; as especificações técnicas, que estão relacionadas aos aspectos qualitativos e legais, ou seja, o cumprimento da legislação; e por fim, a especificação da qualidade que consiste na inspeção detalhada do produto, análise dos lotes, para comprovação dos requisitos da qualidade. Moura (1998) indica que as organizações, quanto ao recebimento, apresentam condições inadequadas, que incluem desde os recursos físicos à falta de acesso às novas tecnologias inerentes ao portão de entrada, bem como o atraso nos processos e a inexistência de organização no fluxo dos materiais, procedimentos que conduzem à baixa produtividade. O procedimento de informação inicia-se no recebimento, a partir da recepção do veículo respondendo à pergunta: “ a entrega pode ser aceita?” Concretiza-se o recebimento dos materiais após a conferência da nota fiscal, conforme a nota de empenho. Para agilidade do processo, a avaliação detalhada dos produtos deverá ser feita posteriormente, seguindo do controle das fichas de prateleiras e físico-financeiro, obedecendo à organização do estoque de materiais, podendo dispor de sistemas eletrônicos para informatizar esse controle. 2.3 MOVIMENTAÇÃO Compete à categoria movimentação o gerenciamento do fluxo de materiais mediante o curso de subsídios recebido especificamente das áreas de produção. Sobre movimentação, Moura (1997) aponta que a circulação ocorre no interior da empresa e refere-se ao deslocamento de matérias-primas, produto acabado, bem como armazenamento, ao contrário da movimentação externa, geralmente conhecida por transporte. A movimentação dos materiais é considerada imprescindível, uma vez que constitui intervenção fundamental que envolve qualquer tipo de material por qualquer meio. A movimentação imprópria de materiais pode afetar seu equilíbrio. Por isso, não se deve lançar os produtos, deslocar, ou colocar muito peso sobre eles. Cada trabalhador, incluindo o motorista, deve estar sensibilizado e treinado quanto ao manejo e transporte apropriado de materiais. 2.4 ARMAZENAGEM Para Dias (1996), a armazenagem de materiais não agrega valor ao produto, pelo contrário até eleva seu custo, porém, se utilizada de forma adequada, ela pode se constituir em uma importante vantagem competitiva. Moura (1997, p.3) define armazenagem como sendo: Denominação genérica e ampla, que inclui todas as atividades de um ponto destinado à guarda temporária e a distribuição de materiais (depósitos, almoxarifados, centros de distribuição, etc.) e estocagem, uma das atividades do fluxo de materiais no armazém e ponto destinado à locação estática dos materiais. Dentro de um armazém, podem existir vários pontos de estocagem. A definição de Moura (1997) possibilita o conhecimento mais claro dos termos estocagem e armazenagem, que às vezes, são confundidos. Para o autor, a estocagem é uma das atividades da armazenagem. Ao discorrer sobre a importância da administração da armazenagem, o autor em pauta ressalta que, todo depósito deve ser bem projetado, para que o espaço do armazém seja bem utilizado e o material possa ser localizado rapidamente. O local é o endereço do material, e como tal, necessita atualização nos controles inerentes, sempre que houver movimentação. Na área de saúde não poderia ser diferente. A regulamentação para armazenagem de medicamentos (Brasil, 2005), preconiza a garantia de um maior controle sanitário na produção, distribuição, transporte e armazenagem dos produtos farmacêuticos e medicamentos. Na armazenagem, a legislação prevê que os distribuidores de produtos farmacêuticos devem obedecer ao previsto nas "Boas Práticas de Fabricação e Controle de Produtos Farmacêuticos e Farmoquímicos", bem como as indicações especificadas pelo fabricante e que os medicamentos sujeitos a medidas de armazenamento especiais, tais como os psicotrópicos e entorpecentes, e os produtos que exigem condições de armazenamento especiais, devem ser imediatamente identificados e armazenados de acordo com instruções específicas do fabricante e com as demais exigências da legislação vigente. 2.5 GESTÃO DE ESTOQUE Para Slack (1997), gestão de estoque é a ação de administrar os recursos inativos detentores de importância econômica, cujo fim é suprir uma futura necessidade. Para tanto, é necessário manter um equilíbrio em detrimento ao fator econômico dos investimentos. Importa estocar o mínimo sem perder o equilíbrio entre as relações do fluxo de produção e de consumo. Conforme Dias (1996), a gestão de estoques é uma das ferramentas mais utilizadas para acompanhar a demanda e o crescimento da empresa já que ela controla a quantidade de materiais no estoque. Partindo desse princípio, Dias (1996) indica um modelo de estocagem para facilitar a gestão da organização, o chamado ABC. Dentre os vários modelos de estocagem, o modelo proposto por Dias (1996) funciona com maior precisão no gerenciamento de medicamentos e materiais médicohospitalares, considerando que este modelo requer uma apreciação no que concerne à classificação em verificação e valor monetário ou quantidade dos materiais. Partindo desse pressuposto, na classe A estariam inseridos os itens obedecendo à visão monetária; os mediadores caberiam na classe B e comportariam na classe C os considerados irrelevantes. RESULTADOS E DISCUSSÃO 3 O ALMOXARIFADO CENTRAL DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE VITÓRIA DA CONQUISTA: ESTUDO DE CASO O Almoxarifado Central da Secretaria Municipal de Saúde de Vitória da Conquista foi implantado após a municipalização do sistema de saúde, pois naquele momento foram criados vários serviços em saúde, especialmente àqueles voltados para as famílias dos bairros populares e da zona rural. Ele surge com o objetivo de ser uma unidade administrativa responsável pelo gerenciamento do estoque, armazenagem, movimentação e distribuição dos bens de consumo. Sua missão é assegurar a aquisição e distribuição de medicamentos nas unidades de saúde da zona urbana e rural, visando assim a atender ao cidadão com mais qualidade, respeito e dignidade. Hoje o almoxarifado está situado no Centro da Cidade, em um prédio alugado, estruturado minimamente para atender as atuais demandas. De acordo com a macro-visão do funcionamento do Almoxarifado, suas principais funções são: gerenciamento do estoque, envio de requisições para compra, inventário físico, emissão de relatório, recebimento de requisições de materiais das Unidades de Saúde e demais setores, distribuição de materiais nas unidades, recebimento e conferência de mercadorias, movimentação interna de materiais, prestação de contas da assistência farmacêutica e gerenciamento do estoque, conforme apresenta a figura 1. Figura 1 - Macro-Visão do Funcionamento do Almoxarifado De acordo Moura (1997), a estrutura de armazenagem tem que ser definida a partir da análise, da situação e deve refletir a combinação das instalações físicas e suas interrelações, envolvendo as atividades de mão-de-obra, materiais e métodos necessários para armazenar um produto e oferecer um serviço para alcançar os objetivos de seus administradores e gerentes – eficiente, economicamente, com segurança e lucro. Quanto ao processo de armazenagem o Almoxarifado tem alcançado alguns dos seus objetivos, deixando a desejar na estocagem, pois todos os materiais como: medicamentos, matérias cirúrgicos, odontológicos, de expediente, limpeza, escritório, impressos e permanentes ficam num mesmo espaço físico, sem divisões de área. Todas as mercadorias são recebidas por uma porta de entrada e transportadas para o interior do depósito através de paletes em madeira e do carro hidráulico agrupadas no boxe de espera até serem conferidas. O funcionário responsável faz a conferência do material confrontando os dados com a ordem de compra. Caso esteja de acordo, o conferencista assina as notas antes de encaminhá-las ao setor administrativo do Almoxarifado. Nesta atividade, é inconcebível o recebimento de mercadorias sem apresentação das respectivas notas fiscais e das cartas de crédito sem autorização do responsável pelo Almoxarifado. Segundo Moura (1997), o funcionário que faz o recebimento também deveria dizer o horário especifico da entrega das cargas; informar as docas específicas para descarregamento; registrar, através de fotografias, condições incomuns encontradas no recebimento; registrar e verificar o lacre do veículo na entrada, para ter certeza de que a carga não foi violada antes da chegada; levar a carga da doca de recebimento até o local definido; e definir um local de estocagem no armazém para a carga. As solicitações de materiais são encaminhadas pelas unidades de saúde e demais setores da secretaria. Se porventura, esses produtos não constarem no estoque, será encaminhada uma requisição para compra. Semestralmente é realizado um planejamento, discriminando todos os materiais consumidos pela rede de saúde para que a Secretaria Municipal de Saúde possa efetuar a compra com qualidade. A Secretaria de Saúde encaminha o processo de aquisição dos materiais para a Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista, órgão responsável em avaliar o processo de compra: Cotação, Carta Convite, Tomada de Preço ou Pregão Eletrônico. Uma vez selecionado o processo e efetuada a compra, é emitida pela Divisão de Compras da Prefeitura uma ordem de compra ao Almoxarifado Central, informando o nome do fornecedor, a descrição do item, quantidade e valores. De acordo Dias (1996), o gerenciamento do estoque, seja de matérias-primas, seja de produtos acabados é de fundamental importância para uma organização pública ou privada. Ele proporciona confiabilidade, contribui para a redução do retrabalho e das perdas, favorece a redução dos custos e permite o atendimento das necessidades dos clientes, através da distribuição do produto no tempo previsto. No que diz respeito à distribuição, as Unidades de Saúde e aos demais setores da Secretaria Municipal de Saúde eles enviam as requisições assinadas e carimbadas para o coordenador do Almoxarifado dentro do cronograma estabelecido. Estas solicitações são digitadas no sistema Morphus_Clientes e, posteriormente, são encaminhadas ao depósito para separação das mercadorias. Em seguida, os materiais são colocados em paletes, aguardando a entrega nas unidades da zona urbana via caminhão baú e as unidades localizadas na zona rural deverão se deslocar ao Almoxarifado para recolher o material solicitado. Ao fim de cada semana, deverá ser observada a arrumação de todas as mercadorias que estiverem fora dos seus locais de armazenamento. Por isso, é de responsabilidade de todos os funcionários a atenção aos prazos de validade dos produtos, sendo proibido a armazenagem de material vencido no interior do depósito. Paralela à organização do local de armazenagem, a farmacêutica faz um balanço por amostragem a cada seis meses e um balanço geral uma vez ao ano. Se porventura, os itens requeridos não estiverem disponíveis no estoque, são programados para serem adquiridos. Do contrário, se os produtos não fazem parte da compra programada do Almoxarifado, é gerada uma requisição extra a ser encaminhada para o processo de compras na Secretaria. Pode se perceber também, que as instalações atuais do Almoxarifado não estão adequadas para o armazenamento de medicamentos, pois, não dispõe de um piso apropriado para a movimentação dos materiais. O espaço físico vertical constitui um outro problema, considerando que o pé direito é baixo, dificultando o alongamento de porta pallete, somado ainda ao espaço físico horizontal, destituído de uma área propícia para a divisão dos materiais, conforme os padrões de armazenagem, bem como a repartição administrativa. Ambos não dispõem de recursos apropriados para o trabalho, a ventilação não é propícia para o local e não há dimensionamento da iluminação. Conforme Moura (1997), o projeto de um layout deve contemplar seus objetivos. Para tanto, é necessário entender satisfatoriamente dos objetivos estratégicos, da produção e da participação do fluxo de materiais no processo, compreendendo que esse fluxo corresponde ao trajeto percorrido pelos materiais desde a entrada até à saída. Um bom fluxo de materiais permite diminuir o custo de movimentar materiais. O planejamento correto de um armazém exige que se leve em conta numerosos problemas inter-relacionados, relativos à sistematização física e à contábil. A definição da organização destes dois aspectos fundamentais de um armazém deve ser realizada ao mesmo tempo, para se obter um resultado plenamente satisfatório alem disto é preciso considerar também o problema da integração deste layout com o resto da organização. CONCLUSÕES Conclui-se que o espaço onde está situado o Almoxarifado Central está fora dos padrões estabelecidos no processo de armazenagem: não possui área externa excedente, aliado às deficiências internas como a circulação dos materiais, já que, o espaço interno é pequeno; o piso é inadequado para movimentação de equipamentos, o que aumenta as despesas com equipamentos; o sistema de estocagem não é flexível para atender a necessidade de alteração de armazenagem e movimentação; a entrada para carga e descarga e a saída de veículos é inadequada, seria necessário duas vias de acesso e área para circulação e, para fins legais, o terreno deveria ser duas vezes maior do que o depósito para haver circulação do veículo na relação entrada/saída. Enfim, as atuais instalações, apesar de atenderem razoavelmente às necessidades atuais da Secretaria, não possibilita organização adequada do armazém, portanto, é necessária a construção de novo espaço físico, visto que não há capacidade de expansão nas instalações atuais, e, além disso, trata-se de um espaço alugado. A recomendação de uma nova construção justifica-se a fim de proporcionar um ambiente ideal para o desenvolvimento das atividades, maximizando o uso dos recursos utilizados e simultaneamente continuar a proporcionar a satisfação dos usuários. REFERÊNCIAS BOWERSOX, Donald J. Logística empresarial. São Paulo: Atlas, 2001. BRASIL, Ministério da Saúde. Normas e padrões de construção e instalações de serviços de saúde. Brasília, 1983. BRASIL. Ministério da Saúde. ANVISA. PORTARIA Nº 802, DE 8 DE OUTUBRO DE 1998. Disponível em: (www.anvisa.gov.br). Acesso em: 13 dez. 2005. DIAS, Marco Aurélio P. Administração de materiais: uma abordagem logística. São Paulo: Atlas, 1996. 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