1 EXPEDIENTE Rua Alvim Soares Bermudes, 197 Morada de Camburi - 29062-515 Vitória - ES | Quer anunciar, colaborar? Entre em contato conosco: [email protected] Presidente Paulo Batistuta Novaes Vice-Presidente de Administração Vilson Venturi Vice-Presidente de Difusão da Doutrina e Promoção Social Rosa Maria Grativol Venturi Vice-Presidente de Educação Espírita Patricia A. Bomfim de Rezende Vice-Presidente de Orientação Mediúnica Raphael Vivacqua Carneiro Editora Responsável - Michele Carasso Editor Fundador - Carlos Feitosa “in memorian” Equipe Rosa Maria Grativol Venturi, João Bragança, Paulo Batistuta, Fabiano Santos, José Carlos Mattedi, Michele Carasso, Ana Emília Moraes Rettore, João Vicente L. F. Machado. Conselho Editorial Paulo Batistuta, Rosa Maria Grativol Venturi, João Bragança, Fabiano Santos, José Carlos Mattedi, Michele Carasso Jornalista Responsável José Carlos Mattedi Revisão Ortográfica Heloisa Machado Tozzi Diagramação, layout e arte final SOMA Soluções em Marketing Departamento responsável Impressão - Gráfica Lisboa - 300 unid. Olá pessoal, Esta é a segunda edição da revista Semente de Esperança renovada. O tema escolhido para a capa vem nos trazer uma reflexão nestes meses de setembro e outubro, onde comemoramos a Independência do Brasil, temos as eleições e também o dia das crianças, futuro promissor da nossa Pátria, do nosso Brasil. Aproveitem a oportunidade da leitura! EDITORIAL Michele Carasso - Diretora do Departamento de Comunicação - DECOM Prezado leitor, Educação é um tema urgente para cada um de nós, pois o progresso humano decorrerá da modificação de nossas atitudes pessoais, conse quência da verdadeira educação. Este trabalho é pessoal e intransferível, razão pela qual a Federação Espírita Brasileira fomenta ações educativas para todas as faixas etárias. E a Comunidade Espírita Esperança segue fortemente estes passos, educando crianças, jovens, adultos e famílias, trabalhando continuamente para aprimorar estas atividades. Neste cenário, honrou-nos muito sediar o Encontro de Mocidades Espíritas de Vitória, que ocorreu no domingo, 17/08/14, cujo tema “Brasil, mostra tua cara” se sobrepõe ao título da monumental obra de Humberto de Campos, psicografada por Chico Xavier, Brasil, coração do mundo, Pátria do Evangelho, assunto central desta edição. Além disto, alegram-nos outras ações da CEE, como a reestruturação do Estudo Avançado da Doutrina Espírita que se iniciou em agosto, apresentada em nossa revista. Boa leitura! Paulo Batistuta Novaes Aceitam-se colaboradores! Gostaríamos de contar com a sua colaboração na realização desta revista e de outros tantos trabalhos desenvolvidos na Comunidade Espírita Esperança. Se você já é um trabalhador, participa de grupos de estudo da CEE, faz parte do Grupo de Jovens e disponibiliza de algum tempo, apresente-se, deixe seu nome e telefone de contato em nossa livraria. Agradecemos desde já. A Diretoria. ÍNDICE 05 06 07 08 e 09 10 e 11 Histórias contadas por espíritos e espíritas - Caso de biocorporeidade Fazendo a diferença - Avedalma: Trabalho voluntário que faz a diferença Contos desta e doutra vida A mulher sem rosto Acontece na educação Reflexão - Brasil, coração do mundo, Pátria do Evangelho 12 13 14 15 16 17 Intercâmbio mediúnico Lições da Copa Espiritismo - ciência, filosofia e religião - O perdão como remédio Recomendamos Com açúcar (sal) e com afeto Você sabia? Sabedoria de criança Registro Fique atento Histórias contadas por espíritos e espíritas... CASO DE BICORPOREIDADE Do livro – Euripedes Barsanulfo O Apóstolo da Caridade – Jorge Rizzini. Eurípedes Barsanulfo, notável médium que viveu em Sacramento -MG, dotado de moral irrepreensível, por várias vezes se fez notar no fenômeno da bicorporeidade. Encontramos alguns relatos bastante interessantes, principalmente por terem sido presenciados por testemunhos nem sempre afeitos à Doutrina dos Espíritos. Eurípedes era professor, sendo o fundador do Colégio Allan Kardec em Sacramento (o primeiro colégio espírita em todo o mundo). Era médium dotado de variados tipos de mediunidade, destacando-se a mediunidade de cura e o receituário mediúnico. Muitas vezes entrava em transe durante uma aula e se prestava a socorrer necessitados através da bicorporeidade; certa vez, após um transe, dirige-se aos alunos e diz: Prestem atenção. Acabo de fazer um parto difícil, numa residência atrás da Igreja do Rosário. O marido não sabe que a criança já nasceu e está a caminho daqui, para solicitar ajuda. Quando ele entrar na sala os senhores devem ficar de pé para o cumprimentarem. E o homem entrou logo em seguida, muito aflito, de roupa de montaria e chapéu, pedindo a Eurípedes que fosse até a sua residência, com urgência fazer o parto pois sua mulher estava muito mal e a parteira não estava conseguindo resolver o caso. -Acalme-se, respondeu o médium sorrindo, já fiz o parto há 5 minutos atrás ... -Não é possível disse o homem, há 5 minutos eu o teria visto no caminho. -O senhor não me viu porque eu fui em Espírito, mas eu vi o senhor, respondeu Eurípedes, e pode voltar para sua casa sossegado, a menina que nasceu é linda e forte. O homem porém duvidou e só saiu dali com Eurípedes junto. Chegando à casa se deparou com a esposa que segurava no leito a filhinha. A parturiente ao ver o médium exclamou: -O senhor não precisava vir de novo seu Eurípedes, eu e o bebê estamos passando muito bem! Eurípedes Barsanulfo, então, regressou, rápido, ao colégio para continuar a aula interrompida. Em várias outras ocasiões este médium pôde ser visto simultaneamente em dois lugares. 5 FAZENDO A DIFERENÇA AVEDALMA: Trabalho voluntário que faz a diferença! 6 João Bragança A prática da Caridade foi recomendada, de modo especial, pelo Codificador Allan Kardec, quando elegeu a bandeira do Espiritismo: “Fora da Caridade não há salvação”, porque os princípios renovadores do Espiritismo despertam em nós uma nova consciência, predispondo-nos ao trabalho fraterno em favor do outro. No Espírito Santo, o AVEDALMA – Abrigo à Velhice Desamparada “Auta Loureiro Machado” é um exemplo do que pode fazer o trabalho voluntário espírita que promoveu a sua criação e a mantém por 54 anos. O AVEDALMA é uma Associação filantrópica, de fins não econômicos, apolítica, de orientação Espírita com base em Allan Kardec, com personalidade jurídica própria, reconhecida como de UTILIDADE PÚBLICA nos âmbitos federal, estadual e municipal, inscrita nos Conselhos Nacional e Municipal de Assistência Social, também no Conselho Municipal do Idoso de Cariacica, destinada a abrigar idosos desamparados, de ambos os sexos, de qualquer religião, raça ou nacionalidade. Como os idosos permanecem abrigados, o AVEDALMA é considerado uma ILPI-Instituição de Longa Permanência para Idosos. Mesmo sem receber verba pública regular, o AVEDALMA implantou uma infraestrutura básica plenamente favorável a um trabalho amplo e organizado, fato logo comprovado por quem chega e se depara com a alameda de acesso, asfaltada e arborizada, tendo às suas margens, 6 Casas-Lares (3 masculinas: Fraternidade, União e Amizade e 3 femininas: Simpatia, Paciência e Esperança) que abrigam 48 idosos e um ambulatório onde ficam mais 22 idosos, totalizando, assim, 70 idosos abrigados. Sua Direção e Administração são totalmente realizadas por voluntários, mas, para seu funcionamento, conta também com o auxílio de 42 funcionários remunerados. Por exigência estatutária, a diretoria é formada por espíritas militantes. O AVEDALMA possui, hoje, 35 voluntários, dos quais 70% são espíritas. Mas o trabalho é franqueado a todos e a diversidade religiosa é salutar e apreciada pela direção, não criando qualquer desarmonia, ao contrário, representando um laboratório vivo do exercício da fraternidade, o que se comprova pelo ambiente em que reina a harmonia, o carinho, o respeito e a amizade. Muito organizado, o trabalho volun- tário é desenvolvido por meio de 06 Programas, com 35 Projetos, abrangendo o fortalecimento de vínculos familiares, a ressocialização com a Comunidade, a Terapia Ocupacional, a avaliação continuada de desempenho, a preventiva geriátrica, a sustentabilidade ambiental, as oficinas de arte e música, as atividades espirituais, etc. O diferencial da Instituição e do Trabalho Voluntário se mostra no abrigo dos idosos em Casas-Lares, no respeito à identidade pessoal e religiosa do abrigado, na atenção especial ao idoso que se revela na observância de carinho, compreensão, tolerância e respeito, na inserção dos idosos num contexto de esperança, otimismo e participação, no ambiente de paz e trabalho com respeito e amizade. Se você quiser sentir que seu trabalho fará a diferença, seja voluntário do AVEDALMA! Tel.: 27 3254-1449 E-mail: [email protected] A mulher sem rosto Atendimento mediúnico ocorrido na CEE / set 2011 Pela vidência, foi percebida a presença de uma entidade feminina com uma característica singular: seu rosto era sem forma definida, não possuía feições. Vagueava solitária, inquieta, balbuciante. Não sabia mais quem era. O dialogador interveio: “-Sou eu! Como você fez essa mágica? Acho que assim a minha mãe vai me reconhecer ! “ CONTOS DESTA E DOUTRA VIDA – Há quanto tempo você está andando pra lá e pra cá? – Dias, meses, anos, não sei... Nada aqui neste lugar faz sentido. O dialogador a estimula a resgatar alguma memória afetiva que avive a sua identidade. – Você tinha uma casa? – Nem sei o que é isso. O que é uma casa, mesmo? – Você se lembra da sua mãe? Como ela era? – Me lembro agora... Ela tinha os cabelos brancos e um coque na nuca... Faz muito, muito tempo que não a vejo; eu era menina... Ela era boa pra mim; eu queria vê-la de novo. Será que ela me reconhecerá agora? Estou tão diferente daquela época... Foi despertada a sua memória afetiva, o desejo de reaver a proximidade do seu ente querido e de recuperar a própria identidade. Bastava apenas mais um pequeno estímulo a ser dado por meio da hipnose construtiva. – Feche os olhos e recorde... Como era o seu rosto, como eram os seus cabelos? – O rosto era bem arredondado; os cabelos eram sedosos, longos, castanho-escuros. – Você se recorda de uma situação em que você estava feliz e sorrindo? – Quando ganhei uma caixa de presente de minha mãe; fiquei muito feliz nesse dia. – Imagine-se com aquele rosto de menina, com aqueles cabelos, com aquele sorriso. Agora vou colocar um espelho a sua frente. Abra os olhos! – Sou eu! Como você fez essa mágica? Acho que assim a minha mãe vai me reconhecer! Quantos seres vivendo em nosso mundo também solapam as suas memórias felizes e distantes, pelas experiências amargas e frustrantes da vida? Quantos se perdem, sem rumo, e acabam apagando os seus rostos, as suas identidades? Aqueles momentos de alegria, por mais singelos e fugidios que sejam, são o pedacinho de céu que fica nos arquivos indeléveis da alma. Um dia, quem sabe, poderão se tornar a faísca que reacenderá a vontade de viver. Assim na Terra, como no Além. 7 ACONTECE NA EDUCAÇÃO Pioneiros capixabas na Evangelização Infantil referenciados pela FEB Lúcia Moysés Cresci ouvindo minha mãe contar casos sobre sua vivência no espiritismo e somente agora, passados tantos anos, me dou conta de quão preciosas eram as informações que ela nos oferecia. Jerônymo Ribeiro era o amigo que frequentava a sua casa, em Cachoeiro,pelos idos de 1920, quando ela era criança. Dele, guardava doces recordações. Uma das que mais gostava de lembrar retratava um episódio ocorrido quando tinha cerca de oito anos. Em um dia de muita chuva, “Seu” Jerônymo viera para uma visita. Recepcionado com abraços, minha mãe e seus irmãos (eram cinco, nesta época), se colocaram à volta da sua figura sempre gentil e amorosa, quando começou a escurecer em plena tarde. De repente, relâmpagos iluminam a sala; estrondos parecem abalar a casa. Minha mãe corre para debaixo da mesa, tremendo de medo. Nisso, vê o amigo se abaixar e trazê-la pela mão. Tentando acalmá-la, passa-lhe uma “receita infalível para afastar o medo: sempre que começar a trovejar, pegue uma criança pequena e coloque-a no colo. O medo irá embora imediatamente.” E era sempre com um sorriso que nos dizia que o conselho funcionou por muito tempo. Nas suas recordações, lembrava-se também da sua participação na caravana espírita que recepcionou Clóvis Tavares e sua noiva Nina Arueira, numa vinda a Castelo; das palestras de Carlos Lomba, espírita e evangelizador da infância,nessa cidade; das Escolas de Evangelho frequentadas por seus irmãos menores; dos tempos iniciais da Doutrina Espírita, quando Luiz de Oliveira, o sucessor de Jerônymo Ribeiro, à frente do Asilo Deus, Cristo e Caridade, pregava para auditórios quase vazios, mas cheios de espíritos, conforme gostava de dizer... Tudo isso me vem à lembrança ao ler um número de junho de O Reformador, dedicado às comemorações do centenário da Evangelização Infantil na FEB. Detalhes primorosos, entrevistas, resumo histórico, biografias foram alguns dos aspectos abordados, oferecendo ao leitor uma ampla visão do que foi e tem sido realizado no país ao longo desses 100 anos.E, para meu encanto, vi que, por suas páginas, desfilam alguns desses personagens tão queridos a minha mãe. Assim, ficamos sabendo que Jerônymo Ri- 8 beiro é considerado, junto com Vianna de Carvalho e Anália Franco, um dos pioneiros do ensino espírita-cristão à criança no Brasil, um labor feito com amor e perseverança; que Clóvis Tavares, fundador da Escola Jesus Cristo, em Campos dos Goytacazes, foi o autor do livro Sementeira Cristã, publicado pela FEB em 1939, seguido de mais outros dois tomos e que, durante muitos anos, constituiu-se uma das obras mais sólidas de cunho doutrinário destinadas à infância e à adolescência. Também Carlos Lomba é figura de destaque quando se rememora o centenário da Evangelização Infantil no Brasil. Houve um momento – de 1940 a 1946 – em que a FEB precisou parar o trabalho de educação espírita dos pequeninos, por total ausência de colaboradores. Transferindo-se para o Rio de Janeiro, Lomba se prontificou aassumir a direção da “Escola de Evangelho” – nome pela qual passou a ser chamada a educação espírita para crianças e jovens. Sua gestão foi marcada por grande impulso pedagógico nessa área. Por essas e outras informações, temos certeza de que o estado do Espírito Santo desempenhou um papel relevante na consolidação da educação espírita infantojuvenil em terras brasileiras. Abençoados pioneiros cujas mãos se entrelaçam aos educadores atuais, semeando luz nos corações dos que retornam para novas jornadas rumo à perfeição. Ações de integração das mocidades de Vitória Thatiane Lorena No ano de 2014 os coordenadores de Mocidades, das casas espíritas de Vitória (integrantes do 3º CRE), uniram-se para realizar ações conjuntas e integradas. A primeira das atividades foi uma gincana, com luau na praia de Camburi, realizada no mês de maio, que reuniu cerca de 100 jovens e vários trabalhadores. A atividade agendada em seguida, o Encontro de Mocidades Espíritas de Vitória (EMEV), na Comunidade Espírita Esperança – CEE, contou com mais ou menos 120 jovens e cerca de 30 trabalhadores, no domingo dia 17 de agosto. Este encontro, intitulado “Brasil, mostra a tua cara!”, teve como enfoque a participação do jovem espírita na consolidação do Brasil como pátria do Evangelho, reconhecendo os aspectos positivos e o que precisa ser mudado, refletindo sobre como podem agir perante as dificuldades sociais deste país. Sabendo que os jovens possuem um grande potencial de transformação, o evento busca, mais uma vez, direcionar essa energia renovadora. O tema faz menção ao contexto sócio histórico atual e à obra Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho, psicografia de Humberto de Campos, pelo médium Chico Xavier, obra que, neste ano, vem sendo bem trabalhada em diversas palestras e seminários. Editada pela primeira vez em 1938, apresenta-se como importante referência para conhecimento de fatos históricos e do planejamento espiritual do nosso país e ainda se mostra atualizada. As reuniões para organização do EMEV estão acontecendo desde junho, com uma equipe que contém representantes de várias casas espíritas como CEE, Irmão Tomé, FEJAC, CEJAPE, Praiana, João Evangelista, entre outras, que, com muito empenho, congregam para que o evento seja um sucesso. Entre os objetivos dessas atividades, o maior é o de aliar o conhecimento à pratica para que, de fato, possamos mudar nossas atitudes que atrasam e impedem o avanço da nossa sociedade e assim, com efeito, colaborarmos o quanto antes para a espiritualização e renovação do Brasil, como Coração do Mundo e Pátria do Evangelho. Estudo Complementar da Doutrina Espírita Adão Salles Ao completarmos os estudos do ESDE, sentimos que ainda temos conceitos que necessitam de um pensar mais aprofundado, noções que precisam ser mais bem lapidadas e certezas que precisam de confirmações. Diante dessa necessidade de contínuo aprimoramento do pensamento espírita é que a CEE oferece, àqueles que concluíram o ESDE e/ou que sentem a necessidade de se aprofundar em temas que conduzam à reflexão moral e intelectual, um estudo avançado que visa, em um primeiro momento, à uniformização dos conceitos básicos do Espiritismo e, num segundo momento, um mergulho mais aprofundado do pensamento crítico nesses temas. A pedagoga e escritora Dora Incontri afirma que “ser espírita, pois, na acepção plena da palavra, é engajar-se num processo de autoeducação, cujo fim mal podemos entrever”. Assim posto, esse novo curso pretende instigar o aluno a mergulhar na Doutrina Espírita, levando-o a construir seu entendimento e argumentação segura sobre o Espiritismo. Para isso, utiliza metodologia baseada na investigação de várias fontes de pesquisa e no conhecimento prévio dos alunos a respeito dos temas propostos, tendo sempre como o centro de toda irradiação a codificação de Kardec. Pretende-se, dessa forma, levar o estudante a questionar-se sobre os conceitos que traz consigo e contribuir para o seu autoaperfeiçoamento. No primeiro módulo do curso, que trata da uniformização dos princípios básicos, serão estudados temas como: Deus, Espírito, imortalidade, evolução, reencarnação, mediunidade, perispírito, livre arbítrio, causa e efeito, pluralidade dos mundos habitados, a vida no plano espiritual e influência dos espíritos. Nas palavras de Emmanuel, em Fonte viva: “Amealhemos bondade e cultura, compreensão e simpatia. Sem o tesouro da educação pessoal é inútil a nossa penetração nos Céus, porquanto estaríamos órfãos de sintonia para corresponder aos apelos da Vida superior”. 9 BRASIL, coração do mundo, REFLEXÃO Pátri a do Eva n g e lho O livro, ditado pelo Espírito Humberto de Campos e psicografado por Francisco Cândido Xavier, foi publicado em 1938 e encontra-se na 34ª edição (abril, 2014). Nele, é feito um relato do nascimento do Brasil dentro do aspecto espiritual; mostrando as providências tomadas pelo mundo espiritual em cada episódio de todo o processo de construção da missão espiritual do nosso país. a suprir as necessidades materiais dos povos mais pobres do planeta, mas, também, a facultar ao mundo inteiro uma expressão consoladora de crença e de fé raciocinada e a ser o maior celeiro de claridade espirituais do orbe inteiro, [...] tendo o Brasil, também, o seu grande momento no relógio que marca os dias da evolução da humanidade. Na sua obra, o Espírito Humberto de Campos nos traz uma narrativa desse planejamento, a partir de uma das visitas de Jesus à Terra, no último quartel do século XIV, acompanhado de Helil – mensageiro encarregado dos problemas sociológicos do planeta – e uma corte de espíritos. Na oportunidade, o Mestre demonstrou a vontade de transportar, da Palestina para o Brasil, a árvore do Seu Evangelho de amor e de piedade; localizando aqui o Coração do Mundo. O cenário encontrado por Jesus não era animador; cidades encontravam-se destruídas, epidemias varriam diversos cantos da Terra, a ignorância dominava as consciências e, diante deste quadro, Jesus se volta para Helil e o argúi no sentido de saber o que poderia ser feito para mudar esta paisagem triste e torpe da humanidade. Não temos aqui a pretensão de analisar a obra, mas de buscar uma reflexão sobre a importância do Brasil no processo de transição planetária no qual o orbe se encontra inserido e a responsabilidade dos Espíritas no contexto dos novos tempos de uma nova era, diante da geração nova. Para tal, valemo-nos da obra em questão como pano de fundo, fazendo um alinhamento com o que se encontra descrito no capítulo XVIII do livro A Gênese, de Allan Kardec, intitulado “São chegados os tempos”, dividido em duas partes: “Sinais dos Tempos” e “A Geração Nova”. Emmanuel, no Prefácio do livro Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho, afirma que o Brasil não está somente destinado 10 Fabiano Santos Ao final do Prefácio, Emmanuel nos diz que ... o Brasil terá a sua expressão imortal da vida do espírito, representando a fonte de um pensamento novo, sem as ideologias de separatividade, e inundando todos os campos das atividades humanas com uma nova luz. Em A Gênese, Kardec – capítulo XVIII - afirma que somente o progresso moral pode assegurar aos homens a felicidade na Terra, ... somente esse progresso pode fazer que entre os homens reinem a concórdia, a paz, a fraternidade. A nova geração marchará, pois, para a realização de todas as ideias humanitárias compatíveis com o grau de adianta- mento a que houver chegado. Avançando para o mesmo alvo e realizando seus objetivos, o Espiritismo se encontrará com ela no mesmo terreno. Então, nestes tempos que são chegados, ao Brasil está destinado um grande papel; uma missão designada por Jesus e cujas condições foram cuidadosamente preparadas. A Espiritualidade Superior, confiada pelo Mestre, está cumprindo sua nobre tarefa; primeiro fazendo com que uma parte dos Espíritos que encarnavam na Terra aí não mais tornarão a encarnar. Em cada criança que nascer, em vez de um Espírito atrasado e inclinado ao mal, que antes nela encarnaria, virá um Espírito mais adiantado propenso ao bem (Kardec – A Gênese – “A Geração Nova”). Ou seja, o palco para esta Nova Era está montado. Fomos escolhidos não por privilégio ou capricho, mas para cumprirmos uma missão de receber o Cristianismo Redivivo, aprendendo, vivenciando e espalhando seus ensinamentos a toda a Humanidade. Nossa origem não é de um povo orgulhoso, prepotente, integrante das elites da época, mas somos o resultado da união de três raças – o branco injustiçado, o negro escravizado e o índio num estágio inicial de evolução -, fazendo Jesus relembrar o conteúdo do belo Sermão da Montanha. O Brasil será, então, aquilo que fizermos dele; a escolha é de cada um de nós. E, como Espíritas, nossa responsabilidade é muito maior. Emmanuel, por meio da psicografia de Francisco Cândido Xavier, no livro Monte Acima, ensina-nos que o caminho a percorrer, monte acima, acompanhado do Divino Mestre, inclui os mais diversos percalços: conflitos, provações, sofrimentos, amarguras, crises, suor e lágrimas, tropeços, dificuldades, desilusões, asperezas, tentações, pedras, espinheirais, prejuízos, críticas destrutivas, sarcasmos, testemunhos de fé, trabalho constante no bem ao próximo. Foi no Sermão da Montanha que Jesus, por meio das Bem-Aventuranças, comunicou as regras básicas para todo o comportamento humano; Ele nos falou do processo evolutivo das almas, em vidas sucessivas, associado à Lei de Causa e Efeito, nas quais poderiam os homens fazer as coisas que Ele mesmo fazia ou mais. E agora, quando são chegados os tempos, a Espiritualidade Superior nos coloca em alerta para a vigilância de nossos atos na construção da Nova Era. E os atores, que somos nós Espíritas, e em especial aqueles que se encontram encarnados no Brasil e que temos nossos papéis previamente definidos, como cumpriremos nossa parte nesta missão? Ou seja, o palco para esta Nova Era está montado. E os atores, que somos nós, Espíritas, e, em especial, aqueles que se encontram encarnados no Brasil temos nossos papéis previamente definidos. Como cumpriremos nossa parte nesta missão? Ao transferir a Palestina para o Brasil, Jesus estava reservando uma nobre tarefa a seu povo e gerando todas as condições para que não o decepcionemos, como, certamente já o fizemos em outras oportunidades. Bezerra de Menezes, em mensagem psicografada por Divaldo Franco em Los Angeles, em novembro de 2010, adverte-nos assim, sobre nossa escolha: reencarnastes para contribuir em favor da Nova Era. As vossas existências não aconteceram ao acaso, foram programadas. Antes de mergulhardes na neblina carnal, lestes o programa que vos dizia respeito e o firmastes, dando o assentimento para as provas e as glórias estelares.(...) Não é a primeira vez que vos comprometestes enganando, enganando-vos. Mas esta é a oportunidade final, optativa para a glória da imortalidade ou para a anestesia da ilusão. Portanto, precisamos entender todo o significado de habitarmos o Coração do Mundo, fazendo dele a Pátria do Evangelho, atentando para o alerta de que o nosso compromisso com Jesus é formal, e se trata de um contrato sério para todos os dias atuais e futuros (Liberta-te do Mal – Joanna de Ângelis / Divaldo Franco). 11 LIÇÕES DA COPA INTERCÂMBIO MEDIÚNICO Mensagem psicofônica recebida na CEE / jul 2014 12 Fazia poucos dias que o Brasil sofrera a cruciante derrota na Copa do Mundo, e a palavra mais presente na boca de todos era: humilhação. Contudo, poucos atentavam ao fato de que a humilhação é algo que machuca somente aqueles que mantêm uma pretensão de grandeza. Talvez percebendo que a comoção ainda pairava nos corações de alguns, um amigo espiritual prontificou-se a transmitir-nos uma oportuna reflexão. “Irmãos queridos, gostaria de abordar um tema que consideramos deveras importante para nossa reflexão na vida cotidiana e nas nossas ações em busca de uma vida melhor, mais fraterna, mais justa, mais solidária, menos desigual. Desejo lhes falar, nesse instante, de um acontecimento aparentemente pueril, mas que nos traz profundos e belos ensinamentos, que precisam ser hauridos na força do entendimento do progresso que a Humanidade precisa alcançar. O nosso país, o Brasil, considerado “coração do mundo, pátria do Evangelho”, com toda a sua destinação de exemplo de fraternidade, de união dos povos, de entendimento entre os desiguais, vem, ao longo de certa jornada, encetando caminhos equivocados, que têm nos arremetido a sensações de orgulho, de grandeza, de onipotência, que acabam prejudicando o planejamento espiritual que tanto nos cabe ajudar a concretizar. Falo-lhes da perda que a nação brasileira teve nesse belíssimo certame internacional, de tantas nações, de tantos povos, em que o futebol pôde ser veículo do entendimento entre as nações das mais diferentes línguas, das mais diferentes raças. O Brasil, abrigando este certame de tamanha importância, cultivou em si o orgulho de ser o primeiro em sua casa; não para ser o primeiro com o exemplo maior e melhor, mas para ser o primeiro por ser o mais poderoso nesse tipo de esporte. E acontece o fato de uma derrota inesperada e absolutamente oportuna para que nós reflitamos que, mais importante do que os troféus, mais importante do que o galardão da conquista, é o exemplo que podemos dar – e que estamos dando – a todas as nações do mundo, de que a paz se faz pelo entendimento, com o entretenimento sadio, a paz se constrói com sentimentos de afeto pelo outro, mesmo que nós o desconheçamos. Então, a grande lição que fica para a pátria brasileira nesse instante é de profundo sentimento de que a não-conquista do campeonato mundial de futebol vai se transformar na grande conquista do exemplo daquele que tem muito a dar e que precisa escolher a melhor forma, o meio mais convincente de mostrar a todos que a fraternidade, a união e o entendimento são mais poderosos do que mais uma estrela numa camisa que um dia a traça há de corroer. Que todos os brasileiros, então, se tranquilizem e se ponham em alerta, para não deixar passar a oportunidade de fazer do desiderato da pátria do Evangelho o verdadeiro exemplo a ser seguido por todos os povos, por todas as nações, irmãos que somos do mesmo Pai. Fica aí este exemplo, esta advertência, este desgaste aparente, com a convicção plena de que o afeto e o carinho são mais importantes do que vitórias transitórias. Estejam certos, irmãos queridos, de que só seremos realmente o coração do mundo e a pátria do Evangelho se construirmos essa realidade com nosso esforço pessoal, na transformação moral de cada um de nós. Fiquem em paz e um bom trabalho a todos!” O perdão ESPIRITISMO - ciência, filosofia e religião como remédio Paulo Batistuta Novaes Quando sofremos uma afronta, normalmente sentimos raiva. Persistindo cronicamente, a raiva evolui para ressentimento (ou mágoa), caso em que o agressor continua a ser culpabilizado pela vítima. Cria-se uma história sobre o sofrimento que, revivido repetidas vezes, é fonte de mal-estar e doenças. Numa visão científica, dentre os vários significados de“perdoar”, destaco “libertar-se do passado para poder viver em paz” (Luskin, F. O Poder do Perdão, 2010). Perdoar é uma ação realizada para si. Dependendo unicamente da iniciativa do ofendido, devolve-lhe a liberdade tornando-o agente da paz interior. Assim, perdão não é esquecimento nem fingimento de que está tudo bem; também não é concordância com os erros, nem estímulo para a injustiça, tampouco manter atitude de superioridade e, como atitude íntima, desnecessário é comunicá-la aos outros. Pesquisas recentes evidenciam maior incidência de câncer e infarto entre pessoas que culpam os outros por seus males. Luskin (2010) aponta o perdão como estimulante da saúde física e psíquica, já que está associado à redução de estresse, angústia, dor no peito, cefaleia, falta de apetite, raiva, depressão e hipertensão arterial. Também ficou demonstrado que o perdão tem o poder de aumentar a vitalidade física, a esperança, o otimismo. Para ser efetivo nesta prevenção, é necessário que o perdão represente uma substituição de emoções negativas por outras positivas, gerando novos comportamentos psicossociais, sem o que será meramente uma decisão racional (Everett e cols., 2007) que pode, inclusive, causar doenças geradas por sentimentos mal trabalhados (Thoresen e cols., 2000). Fica evidente que algumas pessoas precisarão buscar apoio para superação da ofensa. Perdoar é uma forma de enfrentamento, fazendo valer a capacidade humana de superar adversidades e de perseverar numa vida produtiva e edificante (Lacayo, 2013). Sem perdão não se cresce nem se fortalece mediante o desafio. Quando o indivíduo assume papel de mártir, apega-se à dor antiga e aguarda uma solução mágica para os desafios. Por outro lado, assumir a ofensa e identificar a própria raiva evidencia nossa própria fragilidade, o que nos fortalece e ajuda a evitar reincidir nos conflitos. No que concerne à moral do Cristo, o perdão das ofensas, junto com a benevolência para 13 com todos e a indulgencia para as imperfeições alheias consiste no verdadeiro sentido da palavra caridade (O Livro dos Espíritos. Allan Kardec. Pergunta 886). Além do mais, a lei mosaica já prescrevia o amor a Deus e ao próximo como a si mesmo (Lucas 10:27), cabendo ao Mestre Jesus exortar-nos amar os inimigos (Lucas 6:27-36), o que certamente passa pelo perdão!! Do ponto de vista prático, os espíritas têm a chance de verificar o valor do perdão nos dramas de espíritos que ainda se apegam ao desejo de vingança, escravizando-se a experiências de muito sofrimento. Porém, quando aceitam renovar-se espiritualmente, esquecendo a ofensa recebida, mudam sua condição espiritual, obtendo alívio e a chance do recomeço, conforme testemunhamos nas comunicações mediúnicas. Por tudo isto, fica mais fácil entender Ghandi, quando afirmou: “o mal que me faz mal não é o mal que me fazem, mas o mal que faço a outrem”. RECOMENDAMOS João Vicente L. F. Machado Brasil, coração do mundo, Pátria do Evangelho Este livro é “a revelação da missão coletiva de um país” como define o Espírito Emmanuel, que o prefacia. O autor analisa fatos da História do Brasil objetivando demonstrar a missão evangelizadora da nação e o acompanhamento feito por Jesus do seu processo evolutivo. Bellinha e a Lagarta Bernadete Para falar da imortalidade da alma com as crianças, o autor nos apresenta Bellinha, uma garota alegre e curiosa, que desejava tudo aprender. Um dia, Bellinha conhece a tristeza, pois seu querido vovô morre. Ela tenta entender o que é a morte. Pergunta aqui, pergunta ali, mas ninguém soube lhe explicar. Ninguém, não! Bernadete, uma lagarta engraçada e esperta, entra nos sonhos de Bellinha e conversa com ela sobre a continuidade da vida após a morte. Esta é a história de um sonho que mostra para as crianças a realidade da vida espiritual. 14 Com açúcar (sal) e com afeto GELATINA DIVERTIDA! Michele Carasso Uma divertida sobremesa, muito fácil de fazer! O mais importante é envolver todos da família em torno de uma tarefa que pode ser DE – LI – CI – O - SA!!! Isso tem um sabor de dedicação, união, toque de amor e pitada de diversão! Melhor ainda: pode ser colorida como o nosso Brasil! Junte primeiro os ingredientes: • 4 caixas de gelatina (abacaxi, uva, limão, amora). Sabores diferentes a gosto • 1 lata de leite condensado • 1 lata de creme de leite • 1 gelatina sabor morango Como vamos prepará-la? Precisamos preparar as 4 caixas de gelatina separadas, de acordo com as instruções das embalagens. Convoque toda a família. Cada um escolhe uma cor e mãos à obra! Corte em quadradinhos cada cor de gelatina e reserve. Bater no liquidificador, o leite condensado, o creme de leite e a gelatina sabor morango dissolvida em 1 copo de água fria e 1 copo de água quente, por aproximadamente 5 minutos. Misturar este creme na gelatina colorida. Mexer e levar para gelar novamente. VOCÊ SABIA??? João Vicente L. F. Machado Centros espíritas fazem mais atendimentos que hospitais em São Paulo Um levantamento realizado em 55 centros espíritas da cidade de São Paulo aponta que, juntos, eles realizam cerca de 15 mil atendimentos espirituais por semana (60 mil ao mês). Este número é muito superior ao atendimento mensal de hospitais como a Santa Casa, que atende, em média, 30 mil pessoas, ou como o Hospital das Clínicas, com cerca de 20 mil atendimentos. http://www.correiofraterno.com.br/nossas-secoes/16-vocesabia/1475-centros-espiritas-fazem-mais-atendimentos-que-hospitais-em-sao-paulo ou http://bit.ly/1k9ZCvZ Nós os chamamos, dizem os obsessores Não pensemos que só existem obsessores que nos procuram por vingança. Por outros motivos também. Um motivo que tem nos chamado à atenção, e dito pelos próprios obsessores, é que eles são chamados às nossas presenças por nós mesmos. Quer saber mais? Visite o link abaixo e leia o texto artigo em apenas uma página. http://www.uniaoespiritadepiracicaba.com.br/artigos/jairo-capasso/227-nos-os-chamamos-dizem-os-obsessores-voce-sabia ou http://bit.ly/1k9Zsoq 15 SABEDORIA DE CRIANÇA Ana Emilia Moraes Rettore Aplicando na vida o que aprendeu na Evangelização A construção de um rádio foi usada pelas monitoras do 1º Ciclo da Evangelização a fim de exemplificar para os alunos como se processa a sintonia dos espíritos desencarnados com os encarnados. Bruna levou o que aprendeu em sala de aula direto para casa. E, certo dia, quando discutia com a irmã e vendo-a muito alterada, chamou-lhe a atenção dizendo: “Olha bem o rádio da sintonia! Pensa bem com quem você está sintonizando, é isso mesmo que você quer?” Bruna Machado Da Rós Cativar A mãe de Helena, que está matriculada no Maternalzinho, da Evangelização, cultiva o maravilhoso hábito de ler para a menina antes de dormir. O livro daquela noite era “O Pequeno Príncipe”. E, exatamente quando narrava para a filha o diálogo entre a Raposa e o Principezinho, em que eles conversam sobre o que é cativar, a danadinha da menina, que já parecia estar meio adormecida, falou, como se fosse óbvio: “Mãe, cativar é amar, é também carregar um pouquinho da dor que alguém vai levar”. Helena Paragassu Belote Silva Um relógio de amor Durante as atividades do Ciclo Jardim, da Evangelização, a monitora trabalhava com as crianças de cinco a seis anos sobre o tema “espírito e imortalidade”. E, como parte das atividades, pediu aos alunos que fizessem um desenho para ilustrar a importância do aproveitamento do tempo nas nossas vidas. E João Felipe não economizou na tirada poética: fez um coração no relógio dele porque deseja que o tempo seja de amor para todos. João Felipe Gonçalves Seguir livre Durante a aula do Primeiro Ciclo, da Evangelização, onde estão crianças de 7 a 8 anos, em que se aprendia sobre “separação da alma do corpo”, Thiago definiu com precisão: “Desencarnação é quando o espírito se solta deste corpinho encarnado e segue livre para o mundo espiritual”. Thiago Vidigal 16 De Rivail a Kardec - Uma homenagem de aniversário. Ana Emília Hippolyte Léon Denizard Rivail era um professor cético, autor de livros didáticos na França do século 19, até que viu mesas girarem no ar e ditarem mensagens atribuídas ao além. O que estaria por trás daqueles fenômenos testemunhados? REGISTRO O menino nascido em Lyon, em 03 de outubro, havia estudado no Instituto de Yverdun, escola modelo da Europa, dirigida por Pestalozzi, de filosofia heurística: em que o aluno é conduzido a descobrir por si mesmo e por seu esforço pessoal as coisas que estão ao alcance de sua inteligência. Estudou também no Liceu Saint-Louis, em Paris, estabelecimento escolar respeitado da Universidade. Foi na cidade luz que ele conheceria Amélie Boudet, nove anos mais velha que ele e, segundo seu mais recente biógrafo: “a única pessoa com quem Kardec, ou Rivail, desabafava em meio aos ataques e decepções. Ela era a primeira leitora dos seus livros e a primeira ouvinte de seus desabafos e dúvidas, que eram muitos” (Marcel Souto Maior). Aos 53 anos, Rivail mudou de vida e de nome para dar voz aos espíritos. Tornou-se Allan Kardec, uma figura cada vez mais conhecida, admirada e perseguida. O cético se transformou no codificador de uma doutrina que prega a sobrevivência dos espíritos. Bibliografia:http://bemviverapometria.wordpress.com/2009/10/04/03-de-outubro-aniversario-de-allan-kardec/ Kardec, A Biografia – Marcel Souto Maior FIQUE ATENTO - O Grupo de Pais, da Comunidade Espírita Esperança, que se reúne aos sábados, a partir das 9h, no Salão Leopoldo Machado, terá a seguinte programação de palestras para os meses de setembro e outubro: - Dia 02 de setembro terá início mais um Grupo de Principiantes do ESDE. Não deixe de participar! As inscrições podem ser feitas na Livraria. - Anote aí: no sábado – 11 de outubro – o DEEI – Departamento de Educação Espírita Infantil comemorará o dia das crianças em sua reunião semanal do sábado: surpresas à vista!!!!! - Ao se tornar um assinante da Revista Semente de Esperança e um associado da Comunidade Espírita Esperança, você contribuirá para a manutenção de nossa Casa e para o fortalecimento das ações que vem desenvolvendo em prol de todos que a procuram. Pense nisto! Fabiano Santos - A educadora e escritora espírita Lúcia Moysés – capixaba de Cachoeiro de Itapemirim, radicada em Niterói – publicou, pela Editora EME, mais uma obra muito especial voltada à reflexão dos pais. O título do livro, recém-lançado, é Educar os filhos: compromisso inadiável. Vale a pena conferir. 17 Traga seu vinho! No bacalhau da Mariquinha não cobramos rolha! Aberto de terça a domingo de 18 às 23:30hs. e almoço aos Domingos de 11 às 15:30hs. Peça seu bacalhau em casa pelo telefone: 3314 0896 Rua Eugenilio Ramos, 665 - Shopping Marlim Azul - Jardim da Penha - Vitória - ES (Próx. a Igreja Católica São Francisco)