Primeira Igreja Batista do Rio de Janeiro
Estudo 11 – Os salmos de exaltação a Deus e ação de graças (II)
Salmos 98–100, 103, 104, 107, 111, 113, 115, 117, 135, 136, 138, 146- 150
Elaborado por Jairo Pereira da Silva
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Saudamos a todos participantes desta
série de lições com a graça e a paz
do nosso Senhor Jesus Cristo.
de Deus, pois tal rejeição trará
sobre eles a implacável justiça
divina.
Nesta edição de lições da EBD,
continuaremos a extrair as mais belas
e instrutivas lições para nossas vidas,
em um novo grupamento de salmos
de Exaltação e Ação de Graças. Eles
nos oferecem razões pelas quais o
povo de Deus e toda a criação devem
rejubilar-se perante o Senhor. Que o
Espírito Santo nos ajude a termos
sempre uma atitude de profunda
gratidão a Deus pelo que Ele é e pelo
que tem feito e fará a todos e a cada
um de nós.
Ainda os versos 4 a 8 do mesmo
salmo 98, encontramos um convite
a todos os habitantes da terra, sem
exceção, para que juntos celebrem
ao Senhor com júbilo e brados de
alegria, com regozijo e cânticos de
louvor. À voz do canto, devem
juntar-se o som das harpas, das
trombetas
e
das
buzinas
multiplicando
grandemente
a
extensão e volume do som de júbilo
indicando a grandeza e majestade
do Rei, diante de cujo trono se
derramam ações de graças. E ainda
não bastam. O salmista convida a
criação de Deus, o mar, os rios e os
montes, tão essenciais a vida
humana, a vir juntar-se a essa
magnífica
celebração.
Porque
razão? Porque o Senhor vem julgar
a terra com justiça e com equidade!
Ainda que tenha desprezado o
convite de Deus no tempo da
longanimidade e graça, as nações,
de modo compulsório, dobrarão
seus joelhos diante da majestade
do Senhor quando vier a Julgar a
terra. De um modo triste e
irremediável confessarão que Jesus
Cristo é o Senhor.
Dentre os muitos salmos assim
classificados, meditaremos sobre os
de número 98, 99, 100 e 103.
O salmo 98 que Deus dá testemunho
de si mesmo às nações, pela
fidelidade e misericórdia com que
abençoa o seu povo. O verso 4 nos
diz que tais manifestações da
bondade divina são vistas pelas
nações. Desse modo as nações da
terra não podem eximir-se do dever
de render graças e exaltar o nome de
Deus. As bênçãos de Deus sobre o
seu povo oferecem a prova mais
completa não apenas da sua
existência, mas também da sua
bondade. É para o ímpio e o iníquo
um imenso risco ignorar a bondade
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O salmo 99 dá realce à santidade
de Deus. Desde a antiga aliança
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com Abraão até os tempos da Igreja,
Deus tem feito uma exigência ao seu
povo: Sede santos, porque o Senhor
vosso Deus é Santo. A santidade
expressa uma identidade essencial
entre Deus e o seu povo. Porque
Deus é Santo, nós somos santos. Por
isso devemos render-lhe sempre
ações de graças. O salmista enumera
as atitudes que devemos demonstrar
diante da excelsa santidade do
Senhor; Louvemos o seu nome, pois
é grande e tremendo em santidade,
Exaltemos o Senhor nosso Deus,
Prostremo-nos diante do escabelo
dos seus pés e o adoremos no seu
santo monte.
não te esqueças de nenhum dos
seus benefícios”. Que grandes
motivos temos para assim apelar à
nossa alma. O Senhor perdoa as
nossas transgressões, cura as
nossas enfermidades, nos supre
nas nossas necessidades, nos
oferece justiça quando somos
oprimidos, é tardio em irar-se e
grande em benignidade, não nos
trata
segundo
as
nossas
transgressões. Nossos pecados, ele
os afasta de nós como está
afastado o oriente do ocidente.
Como um pai se compadece do
filho, assim o Senhor dos que o
temem. Repitamos com o salmista:
Bendize ó minh’alma ao Senhor!
Chegamos
ao
salmo
100
e
encontramos nele mais um grande
motivo a dirigir nossos corações nos
caminhos da gratidão; O Senhor é
Bom. Toda vez que nos reunirmos em
culto a Deus, ou sempre que nos
recolhermos em devoção pessoal,
tenhamos em mente que entramos na
presença do Deus de toda bondade e
graça. Ele já nos concedeu em Cristo
todas as bênçãos espirituais de que
necessitamos. Somos mais que
vencedores. Amou-nos de tal maneira
que deu seu querido filho em
sacrifício eterno por nós. Não pode
haver maior prova de bondade. Sim.
O Senhor é bom. Entremos em seus
átrios com ações de graças e com
louvor. Bendigamos o seu nome
porque a sua benignidade dura para
sempre e a sua fidelidade, de geração
em geração.
Finalmente, no salmo 103 o salmista
convicto da misericórdia e fidelidade,
da justiça, santidade e bondade do
Senhor, faz um apelo à sua própria
alma; Bendize ó minha alma ao
Senhor! Em outro salmo ele diz; “E
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