REPÚBLICA DE ANGOLA MEMORANDO SOBRE A ACTIVIDADE DO EXECUTIVO REFERENTE AO IIº TRIMESTRE DE 2011 30 de Junho 2011 Índice de Acrónimos e Abreviações BOT Build Operate and Transfer GATEC Gabinete Técnico de Coordenação dos Projectos de Luanda GTRUCS Gabinete Técnico de Requalificação Urbana do Cazenga e Sambizanga IES Instituições do Ensino Superior IPU Imposto Urbano OT’s Obrigações do Tesouro PERT Programa Executivo da Reforma Fiscal PRP Programa de Realojamento das Populações PMER Projecto Multi-Sectorial de Convergência e Reabilitação SCE Sistema de Compras do Estado SIGFE Sistema Integrado de Gestão Financeira do Estado SLA Standard Level Agreement TOR Terms of Reference UNDAF United Nations Associated Framewrok CMC Comissão de Mercado de Capitais UGD Unidade de Gestão da Divida Pública Relatório de Desempenho do Executivo| II Semestre de 2011 | Sumário Executivo 2 Índice dos Assuntos SUMÁRIO EXECUTIVO .............................................................................................9 1. REFORMA DO ESTADO ............................................................................... 12 2. FINANÇAS PÚBLICAS .................................................................................. 13 2.1. Quadro preliminar da Execução Financeira do Trimestre.......................... 13 2.1.1. Balanço da Receita .................................................................................... 13 2.1.2. Balanço da Despesa .................................................................................. 13 2.1.3. As Tendências dos Gastos......................................................................... 15 2.2. Ponto de Situação da Regularização dos Pagamentos do PIP de 2008-2009 do Programa de Investimentos Públicos....................................................... 17 2.2.1. Enquadramento ........................................................................................ 17 2.2.2. Análise de Processos Adicionais ................................................................ 18 2.2.3. Balanço do Programa de Pagamentos ......................................................... 19 2.2.4. Constrangimentos ...................................................................................... 20 2.2.5. Considerações Finais ................................................................................. 21 2.3. Situação do Programa da Reforma Fiscal...................................................... 21 2.3.1. Principais resultados obtidos e esperados ..................................................... 21 2.3.2. Actividade Programdas ............................................................................. 22 2.4. Bancarização dos Salários da Função Pública............................................... 23 2.5. Ajustes Orçamentais e Preparativos do OGE 2012 .................................... 24 2.1. O Programa de Reorganização das Finanças Públicas ................................ 25 2.2. Outras acções de realce no domínio da Política Económica...................... 26 2.2.1. Missão do FMI ao abrigo do artigo IV e da Revisão do Acordo Stand by .. 26 2.2.2. Medidas Correctivas na Formação de Preços e Monitoramento da Inflação .. 27 3. ESTADO DA ECONOMIA MONETÁRIA ........................................................ 28 3.1. Evolução da Inflação........................................................................................ 28 3.2. Principais Indicadores Monetários ................................................................. 30 3.3. Medidas de Política Monetária Relevantes .................................................... 32 4. O PROGRAMA HABITACIONAL ................................................................... 34 4.1. Desenvolvimentos Recentes ........................................................................... 34 4.2. Alienação do Património Habitacional do Estado....................................... 34 4.2.1. Apoio à Urbanização das Reservas Fundiárias ......................................... 35 4.3. Sub Programa da Centralidade Kilamba........................................................ 36 4.4. Sub-Programa de Requalificação do Sambizanga (Roque Santeiro).......... 37 Relatório de Desempenho do Executivo| II Semestre de 2011 | Sumário Executivo 3 4.5. Sub-Programa para a construção de 200 Fogos para todos os Municípios do País...................................................................................................................... 38 4.6. Programa de Realojamento das Populações ................................................. 38 5. PLANEAMENTO ECONÓMICO, ADMINISTRAÇÃO E EMPREGO .................. 40 5.1. Planeamento Económico................................................................................. 40 5.1.1. Trabalhos preparatórios para a constituição da carteira de Investimento Público de 2012 ........................................................................................................ 40 5.2. Administração Pública, Emprego e Segurança Social.................................. 41 5.2.1. 5.2.2. 5.2.3. 5.2.4. 6. No domínio do Emprego e Formação Profissional: ..................................... 41 No Domínio dos Rendimentos Salariais .................................................... 42 No Domínio da Administração Pública: ................................................... 42 No Domínio da Assistência e Previdência Social:....................................... 42 SECTOR SOCIAL .......................................................................................... 44 6.1. Saúde .................................................................................................................. 44 6.2. Educação, Ensino Superior e Ciência e Tecnologia..................................... 48 6.2.1. Educação.................................................................................................. 48 6.2.2. Ensino Superior........................................................................................ 49 6.3. Assistência Social .............................................................................................. 49 6.3.1. Assistência alimentar e as pessoas carenciadas e vulneráveis ........................ 49 6.3.2. Assistência a população afectada por calamidades....................................... 50 6.3.3. Assistência à pessoa com deficiência e encaminhamento aos serviços especializados ................................................................................................................. 50 6.3.4. Promoção e apoio às iniciativas de geração de trabalho e renda e Terapia ocupacional ............................................................................................... 50 6.3.5. Acções de desminagem e reintegração sócio - económica e profissional dos exmilitares.................................................................................................... 51 6.4. Antigos Combatentes....................................................................................... 51 6.4.1. Reforço da Capacidade Institucional........................................................... 51 6.4.2. Programa de Recenseamento e Controlo ...................................................... 52 6.5. Comunicação Social.......................................................................................... 52 6.6. Ambiente............................................................................................................ 53 6.7. Hotelaria e Turismo.......................................................................................... 53 6.8. Cultura................................................................................................................ 53 6.9. Família e Promoção da Mulher....................................................................... 54 7. SOBRE O SECTOR PRODUTIVO ................................................................... 55 7.1. No Domínio do Urbanismo e da Construção .............................................. 55 7.1.1. Reabilitação e Conservação de Estradas..................................................... 55 7.1.2. Programa de recuperação de infra-estruturas rodoviárias afectadas pelas chuvas56 Relatório de Desempenho do Executivo| II Semestre de 2011 | Sumário Executivo 4 7.1.3. Reabilitação das Vias Secundárias e Terciárias da cidade de Luanda......... 57 7.1.4. Vias Estruturantes de Luanda ................................................................. 59 7.1.5. Assoreamentos, Diques de Contenção, Cheias e Ravinas ............................ 60 7.1.6. Infra-Estruturas Aeroportuárias ............................................................... 63 7.2. No Domínio da industria ................................................................................ 64 7.2.1. Indústria Cerâmica de Barro Vermelho ..................................................... 64 7.2.2. Lançamento da Zona Económica Especial de Viana ................................ 64 7.3. No Domínio da Agricultura Desenvolvimento Rural e Pescas.................. 65 7.3.1. Acções no domínio da Agricultura e Desenvolvimento Rural....................... 65 7.3.2. Acções e Politicas prioritárias para o sector pesqueiro.................................. 65 7.4. No Domínio dos Petróleos ............................................................................. 66 7.4.1. Produção petrolífera, de LPG e de refinados............................................... 66 7.4.2. Comercialização de Petróleo, de produtos derivados de petróleo..................... 67 7.4.3. Projecto Sonaref......................................................................................... 67 7.5. No Domínio dos Transportes ........................................................................ 68 7.5.1. No âmbito dos Transportes Rodoviários:.................................................... 68 7.5.2. No âmbito dos Transportes Ferroviários: ................................................... 69 7.6. No domínio do Comércio ............................................................................... 72 7.6.1. Infra-estrutura .......................................................................................... 72 7.6.2. Desenvolvimento Dos Programas Aprovados para o Sector ......................... 73 7.7. Energia e Água, Projectos Estruturantes....................................................... 73 7.7.1. 7.7.2. 7.7.3. 7.7.4. 7.7.5. 7.7.6. 7.7.7. 7.7.8. 8. Projectos Estruturantes.............................................................................. 73 Energia para Luanda e Distribuição......................................................... 76 Reabilitação da Barragem do Gove, Mabubas, Lomaum e Cambambe I..... 77 Preparação e lançamento dos Grande Projectos da Bacia do Kwanza........... 78 Preparação e Lançamento dos Grandes Projectos da Bacia do Kunene......... 79 Preparação e Lançamento dos Grande Projectos da Bacia do Keve .............. 79 Mini-hidricas ............................................................................................ 79 Energia para Cabinda (Projecto Malembo)................................................ 80 PROGRAMAS DE RELEVO COM FORTE IMPACTO SOCIAL ........................... 83 8.1. O Crédito Agrícola de Campanha .................................................................. 83 8.1.1. Beneficiários .............................................................................................. 84 8.1.2. Operacionalização do Crédito Agrícola de Investimento .............................. 86 8.1.3. Comercialização e escoamento da produção agrícola..................................... 87 8.2. O Programa Água para Todos........................................................................ 87 8.3. O Programa de Combate a Pobreza e Desenvolvimento Rural................. 89 8.3.1. Programas Municipais Integrados .............................................................. 89 8.3.2. Serviços Municipalizados De Saúde........................................................... 90 8.3.3. Comercialização Rural .............................................................................. 91 9. SITUAÇÃO DAS PROVÍNCIAS........................................................................ 93 Relatório de Desempenho do Executivo| II Semestre de 2011 | Sumário Executivo 5 9.1. Situação de Luanda........................................................................................... 93 9.1.1. Unidade Técnica de Saneamento................................................................ 93 9.2. Kuando Kubango ............................................................................................. 93 9.2.1. Inventariação das Intervenções Públicas ..................................................... 93 10. POLÍTICA EXTERNA ................................................................................... 98 Relatório de Desempenho do Executivo| II Semestre de 2011 | Sumário Executivo 6 Índice de Tabelas e Ilustrações Tabela 1 Matriz da Produção Legislativa do Período ............................................................ 12 Tabela 2 Balanço da Receita ...................................................................................................... 13 Tabela 3 Balanço Orçamental da Despesa .............................................................................. 14 Tabela 4 Quadro da Divida Adicional ..................................................................................... 19 Tabela 5 Balanço do Programa de Pagamentos...................................................................... 20 Tabela 6 Indicadores da Bancarização ..................................................................................... 24 Tabela 7 Comportamento da Inflação ..................................................................................... 29 Tabela 8 Indicadores Monetários Seleccionados, Abril e Maio 2011 .................................. 31 Tabela 9 Indicadores Monetários Seleccionados.................................................................... 32 Tabela 10 Distribuição de Casas no Programa de Realojamento......................................... 39 Tabela 11 Resultados das Campanhas de Vacinação Contra a Pólio................................... 45 Tabela 12Situação Epidemiológica das Doenças Transmissíveis do Regulamento Sanitário de Angola, Abril - Junho 2011............................................................................... 46 Tabela 13Actividades realizadas pelos CDT e EM do ICCT (Mês de Junho de 2011) .... 48 Tabela 14 Mapa de Desempenho das Vias Estruturantes..................................................... 60 Tabela 15 Mapa de Desempenho dos Trabalhos com Ravinas............................................ 61 Tabela 16 Regularização dos Diques........................................................................................ 62 Tabela 17 Unidades Fabris da Zona Económica Especial.................................................... 65 Tabela 18 Produção de Petróleo............................................................................................... 66 Tabela 19 Tabela 20 Projectos Energéticos para Luanda...................................................... 76 Tabela 21 Reabilitação da Barragem do Gove, Mabubas, Lomaum e Cambambe............ 78 Tabela 22 Projectos da Bacia do Kwanza................................................................................ 79 Tabela 23 Projectos da Bacia do Kunene............................................................................... 79 Tabela 24 Escopo do projecto Malembo ................................................................................ 80 Tabela 25 Capital Mutuado ao Abrigo do Crédito Agricola ................................................. 83 Tabela 26 Capital Mutuado pelos Bancos ao abrigo do Crédito Agrícola .......................... 83 Tabela 27 Cumprimento dos Compromisso anuais de Crédito ........................................... 84 Tabela 28 Beneficiários e Crédito por Bancos Operadores .................................................. 84 Tabela 29 Desembolso de Capital ............................................................................................ 86 Tabela 30 População Servida e Taxa de Cobertura por Província ....................................... 88 Tabela 31 População Coberta pelo Programa de Água para Todos .................................... 88 Tabela 32 Projectos Concluídos e Projectos em Execução .................................................. 89 Tabela 33 Execução Financeira global dos PMIDRCP, Est./projectos e Cuidados p/Saúde/2011 em milhões de Akz...................................................................... 91 Tabela 34 Valores dos Projectos do Kuando Kubango ........................................................ 94 Relatório de Desempenho do Executivo| II Semestre de 2011 | Sumário Executivo 7 Tabela 35 Valores de Projectos de Subordinação Central ou Sectorial............................... 94 Tabela 36 Projectos de Responsabilidade Central.................................................................. 95 Tabela 37 Projectos sob a Subordinação Provincial inscritos no PIP 2011-2012 e OGE 2011........................................................................................................................... 96 Ilustração 1 Composição da Despesa Efectiva do Trimestre, em milhões de Kwanzas .. 15 Ilustração 2 Despesa Total paga mensualizada....................................................................... 15 Ilustração 3 Tendência da Despesa do Pessoal....................................................................... 16 Ilustração 4 Tendência do Pagamento de Subsídios .............................................................. 16 Ilustração 5 Tendência da Despesa com Bens e Serviços ..................................................... 16 Ilustração 6 Comportamento da Despesa de Capital............................................................. 17 Ilustração 7 Serviço da Divida .................................................................................................. 17 Ilustração 8 Mapa do Apuramento Dívida.............................................................................. 18 Ilustração 9 Receitas do Sector da Habitação no Período .................................................... 34 Ilustração 10 Crédito por Províncias........................................................................................ 85 Relatório de Desempenho do Executivo| II Semestre de 2011 | Sumário Executivo 8 Sumário Executivo 01. O presente relatório reflecte o balanço das actividades do executivo durante o segundo Trimestre de 2011 02. O primeiro capítulo do Relatório trata da Reforma do Estado, destacando os diplomas legais apreciados e aprovados com o objectivo de dar suporte legal as decisões e deliberações; destacando-se a publicação de 50 Decretos Presidenciais, seguido de 10 despachos Presidenciais. 03. O segundo capítulo descreve o desempenho das Finanças Públicas. Neste domínio , a receita corrente esteve avaliada em AKz 695.200 milhões correspondente a 16% da receita, ao passo que a despesa efectiva totalizou a soma de AKz 1.225.217,75 Milhões equivalente a 29% da despesa. No que respeita a regularização dos pagamentos do PIP 2008-2009, conclui-se o processo de validação dos atrasados do PIP 2008-2009, tendo sido apurado o valor de USD 2,7 mil milhões a serem pagos a 212 beneficiários identificados e consequentemente deu-se inicio o programa de pagamentos monitorado por uma equipa de trabalho tripartida entre o Minfin, a Unidade Orçamental e a Ernest Young. No âmbito do programa da Reforma Fiscal, prosseguiu-se a implementação dos dez programas de imediatíssimo prazo, tendo as medidas urgentíssimas permitido arrecadar receitas na ordem de AKZ 327 Milhões. Deu –se inicio a cobrança coerciva e espera-se arrecadar receitas na ordem entre 4-5 Mil Milhões de Kwanzas. Em relação ao processo de Bancarização dos Salários da função pública, registou-se a bancarização de 27% do universo dos servidores públicos, sendo que o residual a bancarizar estima-se em 7%. 04. O capítulo terceiro, apresenta as acções no domínio da Economia Monetária. Apesar de persistirem alguns dos constrangimentos estruturais que condicionam o aumento da oferta de bens e serviços na economia, regista-se uma trajectória descendente da inflação desde Novembro de 2010, verificando assim uma quebra no mês de Junho pelo facto da inflação homóloga ter crescido 0,04%. 05. O capítulo quarto apresenta as acções no domínio do Programa Habitacional, onde registaram-se diversas desanexações de imóveis e efectuaram-se, varias alterações de matrizes prediais, bem como a alienação do património habitacional do estado nas Províncias de Luanda e Huambo, tendo-se traduzido na arrecadação de AKz 14.165.830. Esta em fase de conclusão a preparação das condições técnicas para a celebração de escrituras públicas de transmissão de propriedades das habitações aos 2.673 promitentes-compradores da Urbanização nova vida. Foi inaugurada a 1ª Relatório de Desempenho do Executivo| II Semestre de 2011 | Sumário Executivo 9 fase da centralidade do Kilamba. Neste domínio ainda esta em curso a execução do subprograma de construção dos cento e dez mil fogos com a Empresa Kora Angola e a Sonip, bem como o sub programa de reconversão dos municípios do Sambizanga e Cazenga. As acções do Programa de Realojamento destacando a disponibilização de 425 casas no trimestre em balanço 06. O Capitulo quinto, apresenta o desempenho do Planeamento Económico e Administração e Emprego. No domínio do planeamento económico o relatório versa sobre os trabalhos preparatórios para a constituição da Carteira de investimento público de 2012, ao passo que no domínio da administração pública emprego e segurança social, analisa o emprego e formação profissional, a evolução dos rendimentos salariais, assistência e previdência social. Assim os dados agregados dos sectores, apontam para 19.132 empregos gerados pela economia no período em análise. 07. O capítulo sexto aborda o desempenho do Sector Social, enfatizando os desenvolvimentos na Educação, na Saúde, no Ensino Superior Ciência e Tecnologia, Assistência Social, Assistência aos Antigos Combatentes, a Comunicação Social, aborda ainda as gestões ligadas ao Ambiente, Hotelaria e Turismo, Cultura e Promoção da Mulher e entre outros. No domínio da saúde foram realizadas actividades de reforço de parcerias e afirmação internacional para o controlo das grandes endemias e a erradicação da pólio. 08. O capítulo sétimo, aborda as questões acções do Sector Produtivo, com realce na reabilitação e construção de estradas recuperação de infraestruturas rodoviárias afectadas pela chuva, vias estruturantes, assoreamentos, diques. No domínio da geologia e minas e indústrias é apresentado as concessões mineiras, bem como os novos empregos gerados. No domínio da agricultura realce para os desenvolvimentos agrários e rurais bem como as acções as indústrias de pescas visando o desenvolvimento do sector em geral, assim como o sector empresarial publico e privado e o projecto de implementação das grandes fazendas No do domínio da Energia e Águas é apresentado a evolução do Programa Águas para Todos, lançamentos de novos projectos estruturantes, assim como o preparo e lançamento de grandes projectos da bacia do Kwanza, Cunene, Keve, mini-hídricas e o projecto de produção de energia biomassa a partir do planalto central. 09. O capítulo oitavo faz um enfoque a programas de grande relevo social na agenda do executivo, tal como o Crédito Agrícola de Campanha, o Programa Água para Todos e o Programa de Combate a Pobreza e Relatório de Desempenho do Executivo| II Semestre de 2011 | Sumário Executivo 10 Desenvolvimento Rural, impondo uma nova filosofia, exequível, para tratar dos problemas que mais afligem as populações e acentuando o papel e lugar das administrações ao serviço da comunidade. 010. O capítulo nono, trata da situação das Províncias com realce para as Províncias de Luanda e Kuando Kubango. No que respeita a Província de Luanda enfatiza o programa do Saneamento básico, programa da melhoria das vias secundárias e terciárias e o programa de requalificação da baia da ilha de Luanda. A Província do Kuando Kubango retrata a situação sócio económica da província, urbanização e habitação, o acesso aos bens públicos essenciais, e a inventariação das intervenções públicas 011. Finalmente, é apresentado o quadro geral da política externa, aborda com destaque os desenvolvimentos bilaterais com a Guiné Bissau, Guiné Conacry, e com a China. Relatório de Desempenho do Executivo| II Semestre de 2011 | Sumário Executivo 11 1. Reforma do Estado 012. O trimestre foi caracterizado por intensa actividade legislativa ao abrigo da reforma do Estado, destacando se 50 Decretos Presidenciais e 10 despachos presidenciais Ord Rótulos de Linha 1 Despachos Presidenciais 1.1 Em fase de preparação no Conselho de Ministros e pela Casa Civil para assinatura 1.2 Aprovado pelo Presidente da República 2 Leis 2.1 Em preparação no Conselho de Ministros e pela Casa Civil 2.2 Promulgado pelo Presidente da República 3 3.1 Remetido a Assembleia 4 Decretos Legislativos 4.1 Promulgado pelo Presidente da República 5 Decretos Presidenciais 5.1 Em fase de preparação no Conselho de Ministros e pela Casa Civil para assinatura 5.2 Aprovado pelo Presidente da República 6 Total Geral Contagem de Documentos 10 Tabela 1 Matriz da Produção Legislativa do Período 9 1 8 4 4 7 7 2 2 50 15 35 77 . Relatório de Desempenho do Executivo| II Semestre de 2011 | Reforma do Estado 12 2. Finanças Públicas 2.1. Quadro preliminar da Execução Financeira do Trimestre 2.1.1. Balanço da Receita 013. O Balanço preliminar da Receita indica a execução desta no trimestre, em 20% da Receita Total para o ano. Na perspectiva do semestre, a receita cumulada somou 41% da previsão anual. 014. A Receita Corrente do Trimestre esteve avaliada em Akz 695.220 milhões, o equivalente a 20%, da previsão anual, enquanto a Receita de Capital, somou uma arrecadação na ordem de Akz 121.983 milhões correspondentes a 16%. Ord 1 2 3 4 5 6 Receita Receitas Correntes Tributária Patrimonial Serviços Transferências Correntes Rec. Correntes Diversas Prevista Realizada no Trimestre 3.401.184,10 695.220,49 20% 1.534.269,59 45% 1.706.290,74 1.666.546,75 7.400,43 124,77 20.821,41 399.617,00 284.646,73 2.323,13 8.633,63 23% 17% 31% 0% 41% 816.164,94 702.389,19 2.992,27 12.723,18 48% 42% 40% 0% 61% 7 Receitas De Capital 771.233,56 8 9 Alienações Financiamentos Transferências De Capital Reversão De Resultados Anteriores Totais 3.176,45 765.224,66 121.983,78 353,96 121.629,82 2.832,45 - - - 4.172.417,66 817.204,27 10 11 12 % 16% Realizada no Semestre 11% 16% 184.600,31 675,02 183.925,29 0% - % 24% 21% 24% 0% 20% 1.718.869,89 41% Tabela 2 Balanço da Receita 015. 2.1.2. Balanço da Despesa O balanço apresenta para a despesa, uma execução bruta de Akz 817.204 Milhões, dos quais uma estimativa de superavit na ordem de Akz 43,027 milhões, reduzindo o valor efectivo da Despesa para Akz 774.177 milhões, equivalentes a 18,55% da despesa prevista no ano. Na perspectiva do Relatório de Desempenho do Executivo| II Semestre de 2011 | Finanças Públicas 13 semestre, o superavit (reservas) avaliam-se em Akz 493.652 milhões, expurgando-os do total da despesa realizada, a despesa efectiva soma Akz 1.225.217,75 milhões, o equivalente a 29% da Despesa Prevista. Ord Despesa 1 Despesas Correntes 2 Despesas Com O Pessoal 3 Contribuições Do Empregador 4 Bens 5 Serviços 6 Juros 7 Subsídios 8 Transferências Correntes 9 Restituições 10 Despesas De Capital 11 Investimentos 12 Transferências De Capital 13 Despesas De Capital Financeiro 14 Outras Despesas De Capital 15 Reservas 16 Reserva Orçamental 17 Reserva Do Tesouro Nacional 18 Superavit 19 Totais Autorizada 2.268.396,30 859.034,02 64.302,13 202.259,12 512.884,59 72.435,73 383.369,63 174.111,07 1.884.417,45 824.286,79 11.590,79 1.048.535,44 Realizada no Trimestre 388.640,97 166.120,62 8.996,03 Realizada no Semestre 17% 689.956,32 19% 334.251,86 14% 18.590,01 30% 39% 29% 63.807,85 72.207,44 18.588,19 24.879,73 34.041,11 385.536,09 118.357,39 4.285,89 32% 86.178,73 14% 128.876,10 26% 21.472,94 6% 38.509,45 20% 62.077,22 43% 25% 30% 10% 36% % 4,43 19.603,91 19.603,91 - 262.892,82 - 20% 535.261,42 14% 215.367,43 37% 8.666,16 25% 311.227,82 0% 0% 0% - 4.172.417,66 43.027,21 817.204,27 20% 493.652,15 1.718.869,89 % 28% 26% 75% 30% 0% 0% 0% 41% Tabela 3 Balanço Orçamental da Despesa 016. Em matéria de composição da despesa, a Despesa do Pessoal, incluindo as contribuições ao empregador, somaram Akz 175.115 milhões, o equivalente a 23% da Despesa efectiva do trimestre. Os bens e serviços avaliaram-se em Akz 136.015 milhões, equivalente a 18% da despesa total. A despesa com o serviço da divida, foi a que mais peso representou, tendo absorvido 36% da despesa efectiva, correspondendo a um valor de Akz 281.481 milhões. A despesa com capital não financeiro, somou Akz 122.643,27 milhões, correspondendo a 16% da despesa total efectiva, aonde seguem-se depois as transferências correntes e os subsídios; 017. O gráfico abaixo ilustra a distribuição da despesa por categorias Relatório de Desempenho do Executivo| II Semestre de 2011 | Finanças Públicas 14 Serviço da divida; 281.481,00 ; 36% Subsidios; 24.879,73 ; 3% Despesas com Pessoal; 175.116,65 ; 23% Bens e Serviços; 136.015,28 ; 18% Despesas de Capital Não Financeiro; 122.643,27 ; 16% Transferencias Correntes; 34.041,11 ; 4% Ilustração 1 Composição da Despesa Efectiva do Trimestre, em milhões de Kwanzas 018. 2.1.3. As Tendências dos Gastos A despesa total paga ao 350.000,00 longo dos meses, registou 296.894,16 300.000,00 uma tendência regular de crescimento, como se 250.000,00 258.923,06 213.820,02 pode ver no gráfico ao 200.000,00 lado, com Akz 145.243 150.000,00 152.243,18 milhões em Abril, Akz 100.000,00 79.805,53 258.923 milhões em Maio 50.000,00 e Akz 296 milhões em 52.195,59 Junho. De salientar que Jan Fev Mar Abr Mai Jun existe uma tendência de desaceleração da despesa Ilustração 2 Despesa Total paga ao passar de um trimestre mensualizada para outro, como se vê entre Abril e Maio. Relatório de Desempenho do Executivo| II Semestre de 2011 | Finanças Públicas 15 019. Apesar de incorporar alguma variações, o gráfico da despesa do pessoal índica um comportamento com tendência de suavização. 100.000,00 80.000,00 60.000,00 40.000,00 20.000,00 0,00 Jan Fev Pessoal Mar Abr Mai Jun Linear (Pessoal) Ilustração 3 Tendência da Despesa do Pessoal 020. Os subsídios a preços e 10.000,00 operacionais registaram 8.911,39 8.714,65 uma execução de Akz 8.000,00 8.911 milhões em Abril, 6.000,00 5.865,19 tendo desacelerado em 4.593,16 Maio para 8,713, 65 4.000,00 milhões e finalmente em 2.000,00 1.306,81 Junho para Akz 5.865 0,00 0,00 milhões. Apesar da Jan Fev Mar Abr Mai Jun tendência de desaceleração Subsidios Linear (Subsidios) no segundo trimestre, a tendência do ano indica um crescimento dos Ilustração 4 Tendência do Pagamento de Subsídios mesmos 021. Os Bens e Serviços, constitui a despesa que 60.000,00 mais captura as tendências 50.000,00 50.840,40 lineares de crescimento, a 40.000,00 40.977,82 38.250,15 semelhança da relativa desaceleração de Março 30.000,00 24.646,11 para Abril, sucedeu o 20.000,00 14.698,88 mesmo de Maio a Junho, 10.000,00 5.260,79 conforme se pode ver no 0,00 gráfico, com uma Jan Fev Mar Abr Mai Jun tendência crescente para Bens E Serviços Linear (Bens E Serviços) muitos casos, associada a operacionalização de um conjunto de programas Ilustração 5 Tendência da Despesa com Relatório de Desempenho do Executivo| II Semestre de 2011 | Finanças Públicas 16 com natureza não linear ou duodecimal. Bens e Serviços 022. A despesa de Capital, é caracterizada por dois 80.000,00 66.050,28 aspectos dominantes, o 60.000,00 59.097,90 primeiro, de Abril a Maio 51.175,02 assistiu-se uma 40.000,00 desaceleração da despesa, 20.000,00 34.813,21 1.856,82 todavia, é recuperada no 8.170,62 0,00 mês de Junho. O gráfico demonstra um baixo nível -20.000,00 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Despesas De Capital de execução em Janeiro e Fevereiro, o que depois se Polinômio (Despesas De Capital) recupera em Março. Por outro, salienta-se o facto Ilustração 6 Comportamento da Despesa de de os sectores não estar a Capital absorver integralmente as quotas a ele atribuídas, por deficit de programação. 023. A curva do Serviço da Divida aparece com uma forte tendência crescente, fruto o impacto da divida mobiliária interna resultante da emissão de Bilhetes do Tesouro, para cobertura das necessidade de curto prazo de tesouraria e as Obrigações do Tesouro para financiar o deficit. 140.000,00 120.000,00 100.000,00 80.000,00 60.000,00 40.000,00 20.000,00 0,00 Jan Fev Mar Serviço da Divida Abr Mai Jun Polinômio (Serviço da Divida) Ilustração 7 Serviço da Divida 2.2.Ponto de Situação da Regularização dos Pagamentos do PIP de 2008-2009 do Programa de Investimentos Públicos 024. 2.2.1. Enquadramento Em Fevereiro de 2011, conc1uiu-se 0 processo de validação dos atrasados do PIP de 2008 e 2009 com base nos documentos analisados pela Ernst & Relatório de Desempenho do Executivo| II Semestre de 2011 | Finanças Públicas 17 Young, tendo sido apurado 0 valor de USD 2,7 mil milhões a serem pagos aos 212 beneficiários identificados. Em Marco de 2011, 0 MINFIN, após obtenção da aprovação do Executivo, remeteu as Unidades Orçamentais o resultado da validação da divida com vista a obter dos mesmos a correspondente certificação. 025. As Unidades Orçamentais com excepção do Ministério do Urbanismo que reportou montantes significativamente acima dos valores apurados pela EY, no geral confirmaram com algumas ajustamentos o montante da divida apurada, conforme se desta a seguir: 2.2.2. Ord Análise de Processos Adicionais Descrição 1 Ministério do Urbanismo 2 Governo da Província de Cabinda 3 Governo da Província de Luanda 4 Gabinete de Reconstrução Nacional 5 Ministério da Administração Pública 6 Ministério da Energia e Águas 7 Ministério dos Transportes 8 Secretariado do Conselho de Ministros 9 Total Valor por Pagar validada pela EY 1.340.593.347 92.476.676 Valor por pagar Diferença certificado pela UO 2.601.796.842 1.261.203.495 109.466.087 16.989.411 0 50.767.252 50.767.252 957.301.350 611.212.554 -346.088.796 11.829.747 5.371.045 -6.458.702 202.631.562 31.356.475 29.294.563 63.626.344 46.721.148 45.887.993 -139.005.218 15.364.673 16.593.430 2.665.483.720 3.534.849.264 869.365.544 Ilustração 8 Mapa do Apuramento Dívida 026. Em virtude da incoerência dos dados reportados pelas Unidades Orçamentais e com vista a prosseguir com os objectivos preconizados pelo Executivo relativamente a regularização dos atrasados de 2008 e 2009, iniciou-se o programa de pagamentos e, simultaneamente, constituiu-se uma equipa de trabalho tripartida entre o MINFIN, a Unidade Orçamental e a Ernst & Young para analisar minuciosamente caso a caso os processos em dúvida. 027. Os trabalhos tiveram início no MINUC, instituição que apresentou relativamente ao montante apurado o maior volume de processos adicionais por validar, totalizando um acréscimo de cerca de US$ 1,3 mil Relatório de Desempenho do Executivo| II Semestre de 2011 | Finanças Públicas 18 milhões relativamente ao montante validado pela EY de US$. O resultado preliminar do processo suplementar de validação realizado no MINUC revela que em grande parte os montantes adicionais reportados não apresentam comprovativos coerentes para incorporar no volume de atrasados de 2008 e 2009, conforme documentos em anexo e quadro resumo a seguir. Ord Descrição 1 Beneficiários Antigos 2 Beneficiários Adicionais 3 Total do MINUC Valor por Montante pagar em divida validado não após Analise comprovado Suplementar 1.340.593.347 2.601.796.842 1.463.980.693 1.137.816.150 Valor Por Pagar Validado pala EY Valor por pagar certificado pela UO 511.096.638 281.183.699 229.912.939 1.340.593.347 3.112.893.480 1.745.164.392 1.367.729.088 Tabela 4 Quadro da Divida Adicional 028. 029. Neste contexto e com base nos valares adicionalmente validados pela EY e análise por alto dos montantes par validar em outras Unidades Orçamentais 0 resultado final do processo de validação adicional não devera ultrapassar 0 valor de US$ 500 milhões, tendo em conta os ganhos já apurados em certos casos com a redução do montante em divida. No entanto, será de se considerar dar como encerrado 0 processo de validação da divida referente ao PIP 2008 e 2009 que esta a tomar-se numa "bola de neve" com forte indicações de ataque desonesto aos recursos do tesouro nacional. 2.2.3. Balanço do Programa de Pagamentos Em conformidade com a estratégia concebida para a regularização dos atrasados do PIP de 2008 e 2009 aprovado pela Executivo, que contempla essencialmente duas fases, 0 Pagamento Inicial, no montante de 650 milhões de US$ e a Parcela Remanescente em 12 prestações constantes de capital, a UGD iniciou em Abril o pagamento inicial, tendo sido o mesmo concluído com algumas pendências, especificamente de 8 casos, no valor de US$ 53 milhões que apresentaram problemas nos dados indicados para proceder a liquidação. Relatório de Desempenho do Executivo| II Semestre de 2011 | Finanças Públicas 19 Qtd de Beneficiários Categoria 114 Beneficiários totalmente pagos 43 Beneficiários com divida em aberto após os pagamentos de Abril e Maio 8 Beneficiários com pagamentos pendentes 165 Valor da Pagamentos divida após em Abril e ajustamentos Maio iniciais 127.906.816 127.906.814 Valor da dívida após pagamentos de Abril e Maio 0 1.581.647.865 496.604.061 1.101.443.804 157.440.082 53.578.196 157.440.082 1.866.994.762 678.089.071 1.258.883.886 Tabela 5 Balanço do Programa de Pagamentos 030. A operacionalização da parcela remanescente, a efectuar-se em 12 prestações constantes de capital, contempla a assinatura de Acordos de Regularização. Considerando que foram integralmente pagos cerca de 114 beneficiários em Abril e Maio num conjunto de 165 beneficiários analisados, serão necessário preparar cerca de 51 acordos para prosseguir com a fase seguinte. 031. A preparação de todo o processo para a assinatura de 51 acordos de regularização, mesmo que em regime de adesão, deverá, de certa forma, atrasar o início da segunda fase da execução do programa de pagamentos. Todavia, para reduzir o impacto desta operação afigura-se pertinente incluir mais uma parcela de pagamentos adiantado em Junho, com a perspectiva de eliminar os beneficiários com dívidas no montante de até US$ 5 milhões. A nova parcela de pagamentos deverá representar um esforço de tesouraria de cerca de US$ 35,8 milhões e proporciona uma redução significativa no número de acordos a operacionalizar, passando assim de 51 para 32 acordos de regularização, eliminando 19 beneficiários. 032. 2.2.4. Constrangimentos Após conclusão do processo de validação pela EY e certificação das Unidades Orçamentais, constatou-se que o montante de dividas apuradas pala EY, em alguns casos, a certificação das Unidades Orçamentais é diferente do montante acordado com os 19 beneficiários nos Acordos de Relatório de Desempenho do Executivo| II Semestre de 2011 | Finanças Públicas 20 Regularização assinados em Agosto de 2010 no âmbito dos atrasados do PIP de 2008 e 2009. 033. 2.2.5. Considerações Finais Face ao acima reportado e tendo em conta a necessidade de prosseguir com os objectivos do executivo relativamente ao processo de regularização dos atrasados de 2008 e 2009 deliberou se : a) Dar como encerrado a processo de validação da divida referente ao PIP 2008 e 2009; b) Que seja realizada uma nova parcela adicional de pagamentos em Junho com vista a eliminar cerca de 19 beneficiários com dívidas par pagar de até US$ 5 milhões, significando um esforço de tesouraria de USD 35,8 milhões para permitir reduzir a número de acordos de regularização a operacionalizar, passando assim de 51 para 32; c) A assinatura de 32 Acordos de Regularização de divida em modelo de acordos de adesão para a reestruturação da parcela remanescente em 6, 9 e 12 prestações constantes de capital, determinadas mediante a montante em divida; e 2.3.Situação do Programa da Reforma Fiscal 034. 035. 2.3.1. Principais resultados obtidos e esperados Durante o mês de Abril prosseguiu-se a implementação dos dez programas de”imediatíssimo prazo” definidos. Em paralelo, desenvolveu-se um conjunto de intervenções ligadas as actividades mais estruturais da reforma, com destaque para o arranque da comunicação externa e a publicação de vários artigos sobre o PERT e as suas linhas gerais; As medidas urgentíssimas, permitiram no mês de Maio, obter recebimentos na ordem e AKz 327 milhões de Kwanzas, e estima-se o impacto das acções do PERT possam trazer aos cofres do Tesouro Nacional cerca de Akz 17-23 mil milhões dos quais: a) Até o final de 2011 as verificações de declarações permitirão obter ainda cerca de 6 a 7 mil milhões de kwanzas; b) Estima-se que a iniciativa da cobrança coerciva tenha impacto directo de 4-5 mil milhões de Kwanzas de receita até final de 2011, considerando os valores já observados no terreno (e em muitos casos já alvo de notificações aos contribuintes); Relatório de Desempenho do Executivo| II Semestre de 2011 | Finanças Públicas 21 c) Estima-se que as cobrança de dividas aduaneiras possa atingir 3-5 mil milhões de Kwanzas; d) Estima-se que a iniciativa do controlo do cadastro de contribuintes possa gerar um incremento de receita na ordem dos 1,5-2 milhões de Kwanzas 036. 037. 2.3.2. Actividade Programdas Durante o mês de Abril prosseguiu-se a implementação dos dez programas de”imediatíssimo prazo” definidos. Em paralelo, desenvolveu-se um conjunto de intervenções ligadas as actividades mais estruturais da reforma, com destaque para o arranque da comunicação externa e a publicação de vários artigos sobre o PERT e as suas linhas gerais. Durante o mês de Abril registaram-se progressos significativos em nove frentes, repartidas pela fase 0 e 1 do projecto. Na fase 0 – Potenciação de Curto Prazo da Receita, as principais áreas de progresso essencialmente foram: a) Promulgação das alterações propostas aos impostos prediais, e preparação e formação da administração tributária para as novas regras; b) Avanço e aumento de produtividade da iniciativa de verificação na Repartição Fiscal de grandes contribuintes e arranque da iniciativa no 1ºBairro Fiscal de Luanda; c) Primeiras conclusões e medidas do diagnóstico no SNA a incluir no regulamento interno e Pauta Aduaneira; d) Implementação da ferramenta de acompanhamento de avanço e impacto dos diversos programas (TEX). 038. Na fase 1, a) Aprovação do plano de comunicação do PERT; b) Adicionalmente, foi aprovado o estreitamento da colaboração entre a DNI e SNA no âmbito das tecnologias de Informação. c) Aprovação do plano de modernização das TIC, e elaboração da proposta de orçamento para os próximos 2 anos; d) Programa de formação para a equipa de negociação de Acordos para Evitar a Dupla Tributação (ADT). e) Conclusão do recrutamento e preparação de 11 novos colaboradores para a UTERT e 48 para a DNI do plano e respectivos conteúdos de formação. Relatório de Desempenho do Executivo| II Semestre de 2011 | Finanças Públicas 22 f) A nível externo realizaram-se cerca de 13 acções de comunicação, destacando-se a publicação de um artigo para a divulgação das Linhas Gerais da Reforma Tributária e sensibilização para a reforma tributária e promoção da revisão do código do IPU. 039. Para o lançamento do Pacote Predial foram lançadas iniciativas em 3 frentes nomeadamente: a) Desenho do modelo legal e processual da tributação sobre imóveis; b) Definição da logística para o lançamento do pacote e c) Comunicação interna (formação) externa do programa a) As actividades que estiveram na origem do plano para o lançamento do novo código do IPU: i. Elaboração de propostas de alteração de Lei (IPU, IMP.IND., SISA e Selo) ii. Elaboração de Proposta de Decreto Presidencial (taxas e emolumentos sobre a transmissão onerosa de imóveis) iii. Revisão e simplificação dos procedimentos de inscrição e avaliação iv. Definição do modelo e processo de pagamentos de IPU sobre rendas v. Alterações das declarações e formulários associados a impostos prediais vi. Definição do processo de arquivo, verificação e fiscalização de IPU. b) Publicação em Diário da República da nova legislação e distribuição dos novos formulários e modelos de inscrição de imóveis e declaração de impostos, alteração, instalação e formação nos sistemas informáticos de avaliação de imóveis, SGIPU e SGT. c) Lançamento do plano de comunicação interna das alterações do IPU a todos os recursos da DNI e eventos de comunicação externa para informação dos contribuintes; Preparação de sessões de formação 040. Foi reforçado o processo de gestão operacional na RFGC e alargou-se o programa de verificação ao 1º Bairro. 2.4.Bancarização dos Salários da Função Pública 041. Em matéria do programa de Bancarização dos Servidores públicos, assistimos a um desempenho satisfatório, consubstanciado na bancarização de 27% do universo de servidores, reduzindo para apenas 7%, conforme a tabela abaixo. Relatório de Desempenho do Executivo| II Semestre de 2011 | Finanças Públicas 23 Total Bancarizados Não Bancarizados Ord de Total Percentual Total Percentual Agentes 1 Janeiro 348.930 130.711 37,46% 218.219 62,54% 2 Fevereiro 347.371 177.761 51,17% 169.610 48,83% 3 Março 349.236 228.566 65,45% 120.670 34,55% 4 Abril 345.862 270.624 78,25% 75.238 21,75% 5 Maio 443.985 321.193 72,34% 122.792 27,66% 6 Junho 441.945 410.871 92,97% 31.074 7,03% 7 Julho 327.444 283.949 86,72% 43.495 13,28% Tabela 6 Indicadores da Bancarização Mês de Processamento 2.5.Ajustes Orçamentais e Preparativos do OGE 2012 042. A Programação Financeira do Tesouro relativa ao IIIº Trimestre de 2011 foi aprovada, pelo Conselho de Ministros que apreciou também a Proposta de créditos Complementares para o OGE2011,assim como as Linhas Gerais para a Elaboração do Orçamento Geral do Estado para 2012. 043. A Proposta de Lei sobre os Créditos Adicionais, que autoriza o aumento da dotação orçamental do ano em curso, para o financiamento de programas e projectos, prioritários em virtude do seu impacto económico e social e/ ou insuficientemente cobertos, foi aprovada pelo Conselho de Ministros. Os Créditos Adicionais serão financiados pelo diferencial positivo da arrecadação de receitas provenientes da venda do petróleo no I semestre de 2011 e irão permitir a construção de escolas de ensino secundário nos municípios, a construção e apetrechamento de centros de acolhimento e de orientação dos mutilados de guerra, a construção de centrais térmicas, a recuperação e conservação de redes terciárias de estradas, a construção de mercados municipais, de pavilhões gimnodesportivos e de hospitais regionais. 044. O Executivo aprovou um ajuste salarial da Função Pública, com base no princípio da diferenciação positiva e que propicia aumentos mais elevados para os salários mais baixos. A referida medida contempla um aumento de: a) 40,0% os salários dos auxiliares, operários, escriturários, dactilógrafos e aspirantes da carreira administrativa; b) 20% para os salários das categorias do grupo de pessoal de técnicos médios e de c) 5,0% para os salários de todos os funcionários e agentes administrativos. d) Adicionalmente, foram também aumentadas as pensões do regime especial dos antigos combatentes, dos deficientes de guerra e familiares de combatentes perecidos assim como o salário mínimo nacional em 15,0%. Relatório de Desempenho do Executivo| II Semestre de 2011 | Finanças Públicas 24 2.1. O Programa de Reorganização das Finanças Públicas 045. Os pontos abaixo descritos, destacam os principais desenvolvimentos do Programa de Reorganização das Finanças Públicas, nas suas mais distintas vertentes ligadas a componente fiscal. 046. No Domínio da Despesa, reconhece-se uma diminuição substancial da despesa insuficientemente registada em áreas chave incluindo despesa da divide interna e externa e pagamentos feitos pela Sonangol em nome do Governo. A insuficiência do registo da despesa com divide interna totalizou, em 2009, USD 7.063 sendo que em 2010 foi reduzida a zero. Todas as diferenças são relativas a garantias e contratos não registados no SIGFE; 047. No Domínio da Receita, foram identificadas consideráveis melhorias no registo das principais áreas de receita anteriormente sub-reportadas, incluindo receitas da concessionaria Sonangol e receita de capital da divida interna e externa. Por exemplo, o sub-reporte das emissões de divida interna foram reduzidas de USD 4.766 milhões em 2009 para USD 0 milhões em 2010; 048. No Domínio da Gestão da Tesouraria, destaca-se o aumento da visibilidade das contas bancárias detidas pelo Governo. Deu-se assistência a DPGF em duas circularizações bancárias (Março e Dezembro de 2010) nas quais se identificaram, respectivamente, 3.605 e 3.774 contas, para identificar os seus saldos e formar a base do processo de racionalização das contas bancárias. A DPGF, recentemente, iniciou um processo para iniciar o encerramento das contas de saldo zero em alguns bancos; 049. No Domínio da Gestão da Dívida, A criação da UGD consolidou as funções de gestão da divida numa organização central. Os sucessos operacionais alcançados, incluem uma redução no pagamento de penalidades de USD 388 milhões no primeiro trimestre de 2010 para USD 0,36 milhões no primeiro trimestre de 2011, bem como uma diminuição da taxa de juro média dos bilhetes do Tesouro de 21,9% em Dezembro de 2009 para 9,90% em Maio de 2011. Os pagamentos externos atrasados, que e um critério de desempenho do Acordo SBA com o FMI, reduziram de USD 33 milhões em Junho de 201 para quase zero em Margo de 2011; 050. No Domino das Tecnologias, destaca-se a implementação inicial de certas melhorias de curto prazo no SIGFE, desenvolvimento do quadro de estratégia a longo prazo para a tecnologia de informação e plano de transição Relatório de Desempenho do Executivo| II Semestre de 2011 | Finanças Públicas 25 051. Ao nível do Ministério da Economia, foram feitos estudos para aferir a estrutura de custos de um número de empresas de modo a melhor adequar a política de subsídios com o menor esforço sobre as contas públicas; 052. No domínio do Banco Nacional de Angola, destaca-se a reorganização da Dívida Pública, a assistência em matéria de Supervisão das Instituições Financeiras, identificando falhas no processo de auditoria, em alinhamento com os objectivos globais da instituição. Destaca-se ainda o apoio no domínio dos procedimentos a observar no Combate contra a lavagem de dinheiro e a luta contra o terrorismo. 2.2.Outras acções de realce no domínio da Política Económica 053. 2.2.1. Missão do FMI ao abrigo do artigo IV e da Revisão do Acordo Stand by Entre os dias 25 de Maio e 8 de Junho de 2011, uma missão do Fundo Monetário Internacional (FMI), chefiada pelo Sr. Mauro Mecagni, deslocou-se a Luanda para conduzir a quinta avaliação do Acordo Stand-By (SBA) do FMI com Angola. O SBA foi aprovado pelo FMI em Novembro de 2009, e prevê financiamentos no montante de Direito de Saque Especiais (DSE) de 859 milhões (USD 1,4 mil milhões), dos quais já foram desembolsados USD 1,2 mil milhões. A missão e as autoridades angolanas chegaram a um acordo técnico sobre a conclusão da quinta avaliação do SBA, que permitirá a Angola beneficiar de DSE 85,9 milhões (cerca de USD 136 milhões). 054. A missão manteve discussões com as autoridades angolanas sobre o desempenho no âmbito do acordo SBA até ao final de Março de 2011, as perspectivas económicas e os desafios de política económica. A avaliação no FMI no âmbito do SBA até ao final de Março enfatizou uma melhoria da conta corrente externa, o aumento das reservas internacionais, uma política fiscal cautelosa que permitiu transformar o saldo fiscal global num excedente e uma melhoria do défice primário não-petrolífero. Adicionalmente, o FMI assinalou progressos na implementação das reformas tributária e administrativa. 055. Relativamente aos atrasados, na sua grande maioria foram regularizados, e está prevista para Julho a finalização dos acordos de regularização com os fornecedores restantes. A morosidade que um processo de verificação exige , causaram atrasos neste exercício, que já deveria ter sido finalizado no final de Março de 2011. O governo acresceu o controlo sobre a cabimentação de despesas para prevenir o surgimento de novos atrasados, e está empenhado em regularizar as contas a pagar acumuladas no quarto Relatório de Desempenho do Executivo| II Semestre de 2011 | Finanças Públicas 26 trimestre de 2010 e a gerir os pagamentos de forma a manter as contas a pagar dentro do limite de AKZ 100,0 mil milhões conforme estipulado no programa. 056. 057. A integra da declaração da missão do Fundo está disponível em: http://www.imf.org/external/lang/portuguese/NP/sec/pr/2011/pr11256 p.pdf 2.2.2. Medidas Correctivas na Formação de Preços e Monitoramento da Inflação O executivo elaborou e apreciou um estudo, resultando nele medidas que visam reduzir as despesas aduaneiras e os encargos portuários com a importação dos produtos que integram cesta básica, através de um conjunto de medidas de natureza tributária. As medidas tem por finalidade diminuir o preço final dos referidos produtos junto do consumidor para desta forma aumentar o respectivo poder de compra, podendo tal ser feito com recursos ao desagravamento de um conjunto de custos portuários, e taxas de direitos aduaneiros para bens nos quais a economia não possui ainda uma base produtiva firme. 058. Paralelamente o executivo definiu as Bases Gerais para Organização do Sistema Nacional de Preços, que rege os critérios para a fixação dos diferentes regimes de preços, e institucionaliza os mecanismos para fiscalização da sua observância pelos agentes económicos, contribuindo desta forma para a melhoria da concorrência e um maior respeito dos direitos dos consumidores. 059. De modo a acrescer o acompanhamento da observância por parte dos agentes económicos dos diversos regimes de preços na economia e das regras de concorrência, instituiu-se a Autoridade de Preços e recriou-se o Gabinete de Preço e Concorrência, cuja Autoridade de Gestão das Políticas de Regulação do Mercado e de Defesa da Concorrência é assumida pelo Ministro das Finanças. Relatório de Desempenho do Executivo| II Semestre de 2011 | Finanças Públicas 27 3. Estado da Economia Monetária 060. O segundo trimestre de 2011 foi caracterizado por uma ligeira diminuição do preço internacional do petróleo, quando comparado ao primeiro trimestre. Durante o segundo trimestre, o Brent crude registou um preço médio a volta dos 112,50 USD/bbl e o WTI de 95,02 USD/bbl. No primeiro trimestre do ano, o Brent chegou a registar níveis de 117,17 USD/bbl e o WTI de 106,42 USD/bbl. Contudo, este facto não condicionou o aumento das Reservas Internacionais Líquidas (RIL) de Angola. 061. Com efeito, as RIL aumentaram de $17.326, 62 milhões em 31.12.2010 para $ 21.414,83 milhões em 30 de Junho, o que representa uma variação acumulada desde o início do ano de 23,6% e uma variação trimestral de 19,71%. 062. No II trimestre, o Banco Nacional de Angola (BNA) vendeu divisas aos bancos comerciais num total de $3.527 milhões enquanto que no primeiro trimestre vendeu um total de $3.493 milhões, um aumento trimestral de 0,98%, totalizando desde o inicio do ano vendas no valor de $7.021 milhões. 063. No período em análise, assistiu-se à estabilização da taxa de câmbio média de referência que compara o valor da moeda nacional relativamente ao dólar norte-americano, tendo a mesma depreciado apenas 0,71% de Dezembro 2010 a Junho 2011, passando de 92,643 para 93,304. No segundo trimestre, a depreciação da moeda nacional foi de 0,04%. 064. A taxa de câmbio média das divisas (AKZ/USD) praticadas pelos bancos comerciais evoluiu de 94,448 no primeiro trimestre, para 94,515 no segundo trimestre de 2011, uma depreciação trimestral de cerca de 0,07%. O diferencial entre as taxas médias de referência e as praticadas pelos bancos comerciais era de 1,26% no primeiro trimestre, tendo evoluído para 1,30% no final do segundo trimestre de 2011. 3.1. Evolução da Inflação 065. Apesar de persistirem alguns dos constrangimentos estruturais que condicionam o aumento da oferta de bens e serviços na economia, registase uma trajectória descendente da inflação desde Novembro de 2010. Esta Relatório de Desempenho do Executivo| II Semestre de 2011 | Estado da Economia 28 Monetária tendência verificou uma quebra no mês de Junho uma vez que, pela primeira vez no ano, a inflação homóloga cresceu 0,04 pontos percentuais, situando-se nos 14,58% quando no mês anterior era de 14,54%. 066. A inflação mensal em Abril foi de 0,92% (1,03% em Abril de 2010), 0,98% em Maio (1,06% em Maio de 2010) e 1,05% em Junho (1,02% em Junho de 2010). 18 16 14 12 10 8 6 4 2 0 2,5 2 1,5 1 0,5 Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho 0 2009 067. 2010 Homologa 2011 Mensal Tabela 7 Comportamento da Inflação 068. No domínio da política monetária, o comportamento da taxa de inflação no trimestre revela-nos a necessidade de manutenção do controlo rigoroso dos factores de expansão dos meios de pagamento e consistência na utilização dos instrumentos de intervenção no mercado financeiro, reduzindo-se a margem para comportamentos especulativos e aumentando-se os níveis de confiança na economia e na moeda, particularmente. 069. No trimestre findo, as classes que mais pressionaram os preços foram as classes de Bens Alimentares e Bebidas Não-Alcoólicas e Educação, como se descreve: a) A Classe 1 – Bens Alimentares e Bebidas Não – Alcoólicas foi a que mais contribuiu para a inflação de Abril com cerca de 0,62 pontos percentuais seguida da Classe 03 – Vestuário e calçado com 0,09 pontos percentuais. b) A Classe 1 – Bens Alimentares e Bebidas Não – Alcoólicas foi a que mais contribuiu para a inflação de Maio com cerca de 0,61 pontos percentuais seguida da Classe 04 – Habitação, Água, Electricidade e Combustíveis com 0,11 pontos percentuais. Relatório de Desempenho do Executivo| II Semestre de 2011 | Estado da Economia 29 Monetária 070. No mês de Junho de 2011, a Classe 1 – Educação foi a que mais contribuiu para a inflação com cerca de 0,35 pontos percentuais seguida da Classe 12 – Bens e Serviços Diversos com 0,16 pontos percentuais (pp). 3.2.Principais Indicadores Monetários 071. Os meios de pagamento registaram um ligeiro aumento no cômputo do segundo trimestre, sendo que o M21 cresceu de AKZ 2.608.692,32 milhões em Dezembro 2010 para AKZ 2.636.691,68 milhões no final do primeiro trimestre e AKZ 2.771.002,35 milhões no final do segundo trimestre, o que significa uma expansão trimestral de 5,09% e uma expansão acumulada até Junho 2011 de 6,22%. Este crescimento deve-se à expansão de 31,87% observada na sua componente “Quase moeda”. 072. A Base Monetária (BM) em moeda nacional diminuiu cerca de 13,50% desde o início do ano, passando de AKZ 619.094,66 milhões para AKZ 535.519,62 milhões, devido principalmente à contracção das Notas e moedas em circulação em cerca de AKZ 27.913,61 milhões de kwanzas. Em termos trimestrais, a BM contraiu cerca de 8,54% no segundo trimestre. 073. A Base Monetária Ampla, que inclui a moeda estrangeira, contraiu cerca de 3,17% no segundo trimestre (de AKZ 805,776,95 milhões em Março para AKZ 780.273,46 em Junho) e contraiu igualmente 2,75% de Janeiro a Junho de 2011 passando de AKZ 802,359,67 milhões para AKZ 780.273,46 milhões. 074. As taxas de juro dos títulos públicos, Bilhetes do Tesouro e Títulos do Banco Central mantiveram a tendência decrescente em todas as maturidades, iniciada no último trimestre do ano transacto. A taxa de juro dos Títulos do Banco Central com maturidades de 28 e 63 dias baixaram de 7,95% e 9,68% na primeira semana de Janeiro para 7,28% e 8,68% em finais de Março, respectivamente. 075. A média ponderada das taxas de juro praticadas no mercado interbancário decresceu no segundo trimestre, passando de 17% em Janeiro para 9,59% em Junho do ano corrente. A queda desta taxa foi mais significativa no segundo trimestre, quando diminuiu cerca de 8 pontos percentuais. Antevêse que as taxas de juro no mercado secundário sejam progressivamente ajustadas em conformidade. 1 Inclui M1+Depósitos a Prazo Relatório de Desempenho do Executivo| II Semestre de 2011 | Estado da Economia 30 Monetária 076. Ao longo do segundo trimestre de 2011, o sistema financeiro angolano cresceu de forma modesta. Com efeito, os seus depósitos totais passaram de AKZ 2.695.809,02 milhões finais do primeiro trimestre para AKZ 2.755.449 milhões no mês de Maio2. 077. De Janeiro a Maio o crescimento foi influenciado principalmente por um aumento dos depósitos em moeda estrangeira na ordem dos 53,97%. Os depósitos em moeda nacional cresceram em torno dos 46,03%. 078. O crédito total concedido à economia no mês de Maio foi de 1.822.557,87, tendo variado positivamente desde o início do ano em cerca de 8,67%%. O crédito em moeda nacional cresceu 19,56, e representa 50,75% do crédito total concedido. Por outro lado, o crédito concedido em moeda estrangeira diminuiu em 3,26% e representa 49,25% do crédito total concedido Unidade Iº T 2011 Mar-11 Abr-11 Variação Mil milhões de kwanzas Média em Abr. Salvo indicação contrária Preliminar Preliminar Preliminar Preliminar Activos Externos Líquidos* 1.706,4 1.746,8 1.813,9 3,8% Reservas Brutas* 1.831,2 1.871,6 1.938,7 3,6% Reservas Internacionais Líquidas* 1.628,1 1.668,5 1.735,7 4,0% Outros activos externos -124,8 -124,8 -124,8 0,0% Activos Internos Líquidos -644,5 -688,6 -794,0 15,3% Crédito ao Governo Geral -616,0 -670,8 -755,7 12,6% Créditos ao Governo Central 68,2 68,1 33,5 -50,9% Crédito aos Governos Locais 0,0 0,0 0,0 Depósitos -684,2 -738,9 -789,1 6,8% Depósitos MN -188,1 -266,1 -285,1 7,1% Depósitos ME -496,1 -472,8 -504,0 6,6% Outros 0,00044 0,00043 0,00017 -60,5% Crédito a Inst. Financeiras 75,7 95,9 90,3 -5,8% Crédito a Economia 1,9 1,9 1,9 0,5% Crédito ao Sector Privado 1,9 1,9 1,9 0,5% Crédito a Empresas Públicas 0,0 0,0 0,0 Outros Activos Líquidos -106,1 -115,5 -130,6 13,0% Meios de Pagamento M3 2.867,2 2.890,3 2.922,9 1,1% Instrumentos financeiros excepto M2 188,3 224,4 206,6 -7,9% M2 2.678,8 2.665,9 2.716,3 1,9% M1 1.654,6 1.637,5 1.650,8 0,8% Quase Moeda 1.024,3 1.028,5 1.065,5 3,6% Reserva Monetária 1.061,9 1.058,2 1.019,9 -3,6% Base Monetária 773,3 805,3 800,0 -0,7% Notas e Moedas em Circulação 202,8 207,7 205,7 -1,0% Notas Emitidas 594,4 551,3 536,2 -2,7% Outros 288,6 252,8 219,8 -13,1% Tabela 8 Indicadores Monetários Seleccionados, Abril e Maio 2011 2 Os dados referentes ao mês de Junho ainda não estão disponíveis Relatório de Desempenho do Executivo| II Semestre de 2011 | Estado da Economia 31 Monetária * Mil milhões de kwanzas. Fonte: BNA. Síntese do Banco Nacional de Angola e Meios de Pagamento. www.bna.ao.. 079. No que tange aos meios de pagamento, assinalou-se uma expansão do M3, de 1,1%, em virtude essencialmente do aumento de 1,9% do M2 que por seu turno resultou em grande parte de uma variação da quase moeda de 3,6%. A reserva monetária registou uma contracção 3,6% em consequência da redução da base monetária assim como dos títulos. Unidade Mil Milhões de kwanzas Operações com títulos Operações Mercado Primário Operações Mercado Secundário Facilidade de liquidez Operações Cambiais Compras Vendas Abril I -7,2 33,0 16,0 -56,2 -0,4 87,0 87,4 Maio II -30,4 29,2 -21,5 -38,2 4,0 103,4 99,4 Total (I + II) -37,7 62,2 -5,5 -94,4 3,6 190,4 186,8 Tabela 9 Indicadores Monetários Seleccionados 080. IºT 2011 125,0 66,7 0,0 58,2 -8,0 318,4 326,4 Durante os dois primeiros meses do segundo trimestre, o BNA realizou operações cambiais de venda de divisas no valor de AKz 186,8 mil milhões, perfazendo uma média mensal de AKz 93,4 mil milhões, que contudo se situa abaixo da média mensal de vendas conduzidas no primeiro trimestre de AKZ 108,8 mil milhões. 3.3.Medidas de Política Monetária Relevantes 081. No que diz respeito às actividades desenvolvidas pelo Banco Nacional de Angola (BNA), há a assinalar, relativamente aos aspectos jurídico-legais, a aprovação pelo Conselho de Ministros dos projectos de decreto presidencial que nomeiam: o Vice-Governadores e Administradores do Banco Nacional de Angola e o Director da Unidade de Informação Financeira. Adicionalmente, ocorreu a publicação das seguintes medidas de política: a) Directiva nº05/DSP/11 de Abril sobre a redução da taxa de redesconto. A taxa de redesconto, que no quarto trimestre de 2010 já havia sido reduzida de 30,0% a 25,0%, diminuiu novamente em Abril de 2011, de 25,0% para 20,0%. A redução das taxas de juro, que se mantinham elevadas com a finalidade de reduzir a taxa de inflação e estabilizar a taxa de câmbio, foi possibilitada pelo reequilíbrio fiscal e pela reconstituição das reservas internacionais. Relatório de Desempenho do Executivo| II Semestre de 2011 | Estado da Economia 32 Monetária b) Instrutivo nº001/2011 de 12 de Abril sobre compra e venda de divisas. O Banco Nacional de Angola conduz desde Abril de 2011, leilões de correcção monetária, isto é, sessões extraordinárias de compra e venda de moeda estrangeira com a finalidade de preservar o equilíbrio no mercado cambial. c) Instrutivo nº002/2011 de 28 de Abril sobre a redução do coeficiente de reservas obrigatórias. O coeficiente das reservas obrigatórias em moeda nacional, diminuiu de 25,0% para 20,0%. A última ocasião em que o BNA procedeu à redução o coeficiente de reservas obrigatórias em moeda nacional foi em Junho de 2009, de 30,0% para 25,0%. Esta medida visa libertar liquidez no sistema bancário e consequentemente mais recursos para financiar a actividade económica. Relatório de Desempenho do Executivo| II Semestre de 2011 | Estado da Economia 33 Monetária 4. O Programa Habitacional 4.1. Desenvolvimentos Recentes 082. Durante o periodo procedeu-se a diversas desanexações de imóveis e efectuaram-se várias alterações de matrizes prediais. Relativamente às receitas produzidas com as rendas, quer em moeda convertível, quer em moeda nacional, arrecadou-se os fluxos abaixo descritos, entretanto, dos dados reportados apenas constam informações relativas a 3 províncias: 25.000.000,00 22.471.216,52 20.000.000,00 15.000.000,00 10.000.000,00 5.000.000,00 2.869.292,00 24.210,00 0,00 Rendas Alienação Receitas Diver. (Kz) Ilustração 9 Receitas do Sector da Habitação no Período 083. Note-se que às receitas cobradas pelo órgão central não estão incluídas aquelas que foram indevidamente depositadas no BPC, por ordem da exDirecção Nacional de Política Habitacional do MINUH. 084. Importa frisar que as receitas arrecadadas pelas Representações Provinciais no Quadro acima, referem-se ao 1º trimestre do corrente ano. As dificuldades de comunicação e a falta de recursos das Representações Provinciais também estão na base do reduzido número de províncias que remete os relatórios. 4.2.Alienação do Património Habitacional do Estado 085. No domínio da alienação do património habitacional do Estado, o sector arrecadou durante o período em análise, nas províncias de Luanda e Relatório de Desempenho do Executivo| II Semestre de 2011 | O Programa 34 Habitacional Huambo, o valor de AKZ 14.165.830,00 (Quatorze milhões, cento e sessenta e cinco mil, oitocentos e trinta kwanzas). 086. Em termos de tratamento de processos, a Comissão Nacional recebeu 30 processos de compra e venda provenientes das províncias de Benguela, Bié, Cunene, K. Kubango, Luanda, Malange e Zaire. No mesmo período foram despachados 77 processos de compra e venda, sendo 76 deferidos e 1 suspenso. 087. Em relação aos documentos especiais, foram emitidos 71 Termos de Quitação e 32 Guias de Pagamento de Sisa. 088. O Cartório Notarial Privativo do MINUC celebrou 17 escrituras públicas e emitiu 26 certidões de escritura, tendo arrecadado em emolumentos o valor de AKZ 2.678.162,00 (Dois milhões, seiscentos e setenta e oito mil, cento e sessenta e dois kwanzas). 089. 4.2.1. Apoio à Urbanização das Reservas Fundiárias No domínio da constituição de reservas fundiárias para a construção de habitações sociais em todo o território nacional, não existem informações sobre a constituição de novas reservas fundiárias para além das 214 já constituídas em todo país até finais de 2009. Urbanização Nova Vida 090. Durante o período, há a realçar o facto de estar em fase de conclusão a criação das condições técnicas para o arranque da actividade de celebração de escrituras públicas para transmitir a propriedade das habitações aos 2.673 promitentes-compradores. 091. No concernente ao retorno das competências da gestão do património habitacional ao INH, embora não tenha sido precedido de qualquer acto formal, o INH vai reassumindo, paulatinamente, esta actividade. No entanto, apesar do INH ser legalmente a gestora do património habitacional do Estado, ela não faz parte da CNVPHE nem tem sob sua tutela o Cartório Privativo tal como originariamente se encontra concebido. Cidade do Kilamba EVOLUÇÃO NO PLANO OPERACIONAL Relatório de Desempenho do Executivo| II Semestre de 2011 | O Programa 35 Habitacional 4.3.Sub Programa da Centralidade Kilamba 092. No período em análise, foram concluídos todos os trabalhos conducentes a inauguração da primeira fase da centralidade do Kilamba, localizada a aproximadamente 20 quilómetros a Sul do centro da capital, próximo ao Estádio Nacional 11 de Novembro. 093. A Cidade do Kilamba será administrada executivamente por um Presidente e um Vice-presidente, que obedecem aos princípios da legalidade, desconcentração, aproximação dos serviços às populações, eficiência, simplificação administrativa, responsabilidade e probidade administrativa. 094. No exercício das suas funções a administração, segundo a lei, deve promover e orientar o desenvolvimento socioeconómico, com base nos princípios e opções estratégicas definidas pela Administração Central e pelo Governo da Província (de Luanda) bem como, assegurar a prestação dos serviços públicos da respectiva área geográfica… 095. O projecto foi concebido para se desenvolver em três fases, com um total de 80 002 (oitenta e dois mil) apartamentos, numa área de 54 quilómetros quadrados. 096. Na primeira fase está em curso o processo de construção de 710 (setecentos e dez) edifícios. 097. Neste momento foram a ser entregues 115 (cento e quinze) prédios com 3 180 (três mil cento e oitenta) apartamentos, de tipos de T3 com e sem escritório e T4 com e sem escritório. 098. Estima-se que esses fogos possam beneficiar mais de 19 000 (dezanove mil) pessoas. 099. Estes prédios estão integrados em quatro quarteirões, equipados com quatro jardins-de-infância, duas escolas primárias e uma secundária. 0100. Até Dezembro de 2011 vão ser entregues mais 218 (duzentos e dezoito) prédios, o que corresponde a oito quarteirões, que representam 6 894 (seis mil oitocentos e noventa e quatro) apartamentos. 0101. Segundo estimativas, poderão beneficiar mais de 40 000 (quarenta mil) pessoas. 0102. A zona vai ser entregue com oito jardins-de-infância, quatro escolas primárias e duas secundárias. Relatório de Desempenho do Executivo| II Semestre de 2011 | O Programa 36 Habitacional 0103. Até Dezembro de 2012 estará concluída toda a primeira fase com a entrega de um total de 20 002 (vinte mil e dois) apartamentos que vão ser habitados por cerca de 120 000 (cento e vinte mil) pessoas. 0104. Já estão concluídos os equipamentos sociais, como escolas primárias e secundária, com espaços desportivos dotados de quadras de jogos multiuso, e campos de futebol 11 (onze) com pista de atletismo. 0105. A cidade do Kilamba está projectada para estar equipado com um total de: a) b) c) d) 24 (vinte e quatro) jardins-de-infância, 17 (dezassete) escolas entre primárias e secundárias, Áreas de lazer e desportivas, hotelaria e restauração, Zonas reservadas para o comércio disponíveis para o sector privado, vias primárias e secundárias. e) Um hospital, clínicas, e pelo menos f) 12 (doze) centros de saúde também serão construídos. 0106. Está projectada a construção de uma esquadra e dois postos policiais, mas, para garantir a ordem e tranquilidade públicas, a polícia nacional já tem um dispositivo operacional na nova centralidade. 0107. Os futuros moradores podem contar com um transporte público eficiente. A TCUL abriu uma nova linha para facilitar a vida de quem vai habitar ou trabalhar na cidade do Kilamba. 0108. Ao lado das zonas residenciais, há espaços reservados ao investimento privado para edificar prédios de escritórios, centros comerciais e outros, obedecendo ao plano director da cidade. 0109. Foi criado o Guiché do Imóvel onde deverá acontecer todo o processo de transmissão de propriedade dos imóveis. 0110. Também no guiché do imóvel estão disponíveis serviços de mediação sem custos adicionais, há uma Conservatória de Registo Civil, para emissão de certidões de nascimento, casamento e de óbito. Os cidadãos, pelo Serviço de Identificação Civil e Criminal, poderão tratar do Bilhete de Identidade na hora e o Registo Criminal também na hora. 4.4.Sub-Programa de Requalificação do Sambizanga (Roque Santeiro) 0111. Foi realizado o concurso público dirigido e a publicação dos resultados das entidades vencedores, e poder-se dar o seguimento das condições precedentes para a formalização do financiamento. Relatório de Desempenho do Executivo| II Semestre de 2011 | O Programa 37 Habitacional 4.5.Sub-Programa para a construção de 200 Fogos para todos os Municípios do País 0112. Durante o período a Comissão Permanente do Conselho de Ministros apreciou o referido programa ,tendo constado que foram realizadas inúmeras tarefas no âmbito do Grupo Técnico para a Comissão Nacional e criadas frentes de trabalho nas várias províncias aonde uma das principais actividades consistiu no levantamento das condições logísticas em matéria de acessos, inertes e outras condições necessária para assegurar a execução do programa livre de constrangimento gerais. 0113. Na senda das referidas sessões, a agenda de trabalhos destaca um conjunto de recomendações cujo conteúdo constitui objecto de atenção para a agenda o III trimestre. a) O Grupo Técnico de apoio à Comissão Nacional de Urbanismo e Habitação deverá reforçar junto aos Governos das Províncias a coordenação de todas as actividades do Programa Nacional de Urbanismo e Habitação, de forma que os compromissos assumidos sejam cumpridos dentro dos prazos previamente estabelecidos. b) O Grupo Técnico de apoio à Comissão Nacional de Urbanismo e Habitação e os Governos das Províncias, deverão ultimar o modelo de gestão, aquisição, distribuição, e instalação dos “Kits de Construção”. 0114. 4.6.Programa de Realojamento das Populações 0115. Para responder a programação de trabalhos das Vias estruturantes, previase durante o trimestre proceder a disponibilização de 4650 casas, todavia, registou-se um deficit tendo sido possível proceder a disponibilização de 425 casas conforme a distribuição abaixo ilustrada: Ord 1 1.1 1.2 1.3 1.4 2 2.1 Descrição Vias Estruturantes Av. 21 de Janeiro 7ª Av. do Cazenga Via Expressa Luanda Kifangondo 5ª Av. do Cazenga Saneamento - Valas de drenagem Vala do Cazenga cariango Relatório de Desempenho do Executivo| II Semestre de 2011 Número de Casas 60 18 44 67 0 | O Programa 38 Habitacional 3 3.1 3.2 3.3 3.4 3.5 3.6 4 Outros projectos Sinistrados da Ilha (Tendas do Zango) Parque Heróis de Chaves Eixo Viário Requalificação Viana (morar) Roque Santeiro Prédio Cuca TOTAL 100 27 18 34 55 2 425 Tabela 10 Distribuição de Casas no Programa de Realojamento 0116. Relativamente ao Contrato para edificação de 3mil casas e loteamento de infra-estruturas para 20mil habitações, os trabalhos realizados no período dão conta a: a) b) c) d) Betonadas 1436 bases habitacionais Levantadas alvenarias para 704 casas Concluídas 150 casas Executadas ligações domiciliares de água potável para 150 casas. Relatório de Desempenho do Executivo| II Semestre de 2011 | O Programa 39 Habitacional 5. Planeamento Económico, Administração e Emprego 5.1. Planeamento Económico 5.1.1. Trabalhos preparatórios para a constituição da carteira de Investimento Público de 2012 0117. O período foi caracterizado um conjunto de acções preparatórias no domínio da formação e transmissão das normas metodológicas, para a elaboração da carteira de Investimentos Públicos para o ano de 2012 0118. Os trabalhos ressaltaram em como, na formulação das suas propostas, os Departamentos Ministeriais, os Governos Provinciais e as Administrações Municipais devem respeitar as grandes prioridades fixadas no Piano Nacional 2011-2012 que são as seguintes: a) b) c) d) e) f) Desenvolvimento Humano e Erradicação da Pobreza Extrema; Melhoria da Administração Publica e do Sistema Judiciário; Melhoria das Condições Legais e Institucionais do Pais; Promoção da Competitividade e Desenvolvimento Sustentado; Promoção do Emprego e do Empreendedorismo; Recuperação e Expansão da Infra-estrutura Básica. 0119. As Províncias deverão privilegiar a realização de actividades de prestação de serviços e a coordenação de eventos locais voltados a população e a concepção, implementação e acompanhamento de projectos que se enquadrem nos seguintes domínios: a) Capacitação Institucional; b) Reabilitação, Construção e Apetrechamento de Equipamentos Públicos Sociais e da Administração Publica; c) Reabilitação e Construção de Infra-estruturas Básicas; d) Construção de Habitação Funcional e Social; e) Combate a Erosão e de Desassoreamento e Regulação dos Leitos dos Rios. 0120. Foram assim definidas as seguintes prioridades: a) Projectos em curso no ano de 2011 e que terão continuidade em 2012 e nos anos seguintes; b) Projectos novos aprovados pelo Chefe do Executivo; | Planeamento Económico, Administração e Emprego Relatório de Desempenho do Executivo| II Semestre de 2011 40 c) Projectos novos que tenham sido adiados em 2010 e/ou 2011 devido a limitações orçamentais e que correspondam a necessidades inadiáveis da população, em particular nos sectores da Saúde, Educação, Assistência e Reinserção Social e Infra-estruturas Básicas; d) Verbas para a realização de estudos e de projectos enquadrados nas prioridades do Plano Nacional de Desenvolvimento atrás enumeradas. 5.2.Administração Pública, Emprego e Segurança Social 0121. Com a finalidade estimular o emprego, o Conselho de Ministros aprovou um contrato para a implementação de um programa de desenvolvimento de pequenas e médias empresas e de centros de empreendedorismo. O contrato visa o desenvolvimento do sector de pequenos negócios e a promoção da formação profissional de futuros empresários, empregadores e empregadores e empregados, e prevê a construção e o apetrechamento de 10 Centros Locais de Empreendedorismo e Serviços de Emprego nas Provinciais do Bengo, Benguela, Cabinda, Huambo, Huíla, Kwanza-Sul, Lunda-Norte, Malanje, Moxico e Uíge. 5.2.1. No domínio do Emprego e Formação Profissional: 0122. Durante o período em análise foram gerados 19.132 empregos na economia. Esses números representam os empregos apurados pelos Ministérios da Indústria e Geologia e Minas, Energia e Águas, Urbanismo e Construção, Transportes, Agricultura Desenvolvimento Rural e Pescas, Saúde, Comércio e os programas de geração de emprego na comunidade dirigidos pelo MAPESS. 0123. Para o cumprimento do objectivo do Sector no que concerne a criação de 1.000.000 de empregos em 4 anos (2008-2012), foram realizados sessões de reuniões do Grupo Técnico Multi-Sectorial para o tratamento de Dados Numéricos relativos ao Mercado de Emprego nos termos do Despacho. nº 1/09 de 13 de Janeiro, D.R. nº 7, Iª. Série. 0124. No âmbito da Promoção e Qualificação dos recursos Humanos, foram matriculados 25.012 Jovens (5.876 correspondem ao sexo feminino), nas Unidades Formativas Tuteladas pelo Instituto Nacional de Emprego e Formação Profissional (INEFOP), de modo a assegurar através das acções formativas em curso, a qualificação dos Jovens, principalmente ao primeiro emprego e Trabalhadores, para corresponderem as oportunidades de emprego, auto-emprego, a sua manutenção, face as novas tecnologias e as condições do mercado de emprego. | Planeamento Económico, Administração e Emprego Relatório de Desempenho do Executivo| II Semestre de 2011 41 0125. Com o objectivo de fomentar o auto emprego, criando uma rede de incentivos e apoio às micro e pequenas empresas foram beneficiados 230 empregos directos e 680 Indirectos. 0126. No cumprimento das tarefas do sector foi feito o relançamento do Programa do Auto Emprego em todas as Província assim como o Lançamento do Programa Nacional “Micro-Crédito Amigo” nas províncias do K.Kubango e Luanda. 5.2.2. No Domínio dos Rendimentos Salariais 0127. Nesse período foi efectuado o ajustamento dos rendimentos salariais dos funcionários públicos cuja variação percentual foi de 5% á 47%, para tal foi aplicado o princípio de diferenciação positiva, que levou a aumentos mais elevados para os salários mais baixos; 0128. Este ajustamento salarial foi acordado com os parceiros sociais (Sindicatos e Entidades Patronais) o que leva a uma estabilidade social; maior regularidade na percepção dos rendimentos salariais uma vez que estão bancarizados e um aumento significativo do poder de compra dos salários aos trabalhadores que beneficiaram da “diferenciação positiva” 5.2.3. No Domínio da Administração Pública: 0129. Relativamente ao Atendimento Global nos SIAC´s, no período em referência, a análise quantitativa e comparativa permitiu apurar os seguintes dados: Média Mensal 89.990 5.2.4. Média Atendimento/dia Diária 3.434 3.434 Total 260.971 No Domínio da Assistência e Previdência Social: 0130. Durante o período em análise foram pagas 222.707 prestações familiares, equivalente AKZ. 6.753.940.098,00. 0131. No trimestre em análise foram registados os seguintes dados no sistema de Segurança Social: | Planeamento Económico, Administração e Emprego Relatório de Desempenho do Executivo| II Semestre de 2011 42 a) 32.232 Contribuintes; b) 859.091Segurados; c) 85.091Pensionistas 0132. O sistema de Segurança Social registou o aumento de 912 Contribuinte; 13.199 Segurados e 901 Pensionistas, a causa do mesmo foi o controlo efectivo dos segurados, pensionistas do sistema de segurança social e, controlo da receita e da despesa do sistema, assim como a projecção; | Planeamento Económico, Administração e Emprego Relatório de Desempenho do Executivo| II Semestre de 2011 43 6. Sector Social 6.1. Saúde 0133. No domínio da saúde, o período caracterizou-se pela actividade de reforço de parcerias e afirmação internacional para o controlo das grandes endemias e Erradicação da Pólio, consubstanciadas nas acções de capacitação em serviço e supervisão, visando a melhoria da qualidade da prestação dos serviços. 0134. Durante o período em análise, foram realizadas feiras de saúde integradas para a oferta do pacote essencial, consubstanciado na distribuição de 6000 mosquiteiros, 47.283 doses de bioract., aplicação de 214.224 mini doses de bactived (larvicida), bem como a pulverização intra-domiciliar a 8.480 casas. 0135. Foram distribuídas vacinas e materiais às Províncias de Cabinda, KwanzaSul, Luanda, Benguela, Namibe e Uíge. 0136. A vacinação de rotina é realizada a nível dos Municípios através dos postos fixos, equipas móveis e avançadas. Assim, durante o mês de Maio foram vacinadas 66.303 crianças <de 1 ano com a BCG, 49.457 com a 3ª dose da vacina Pentavalente, 44.369 com 3ºdose da vacina da Pólio, 51.779 com a vacina do sarampo, 38.558 com a vacina da Febre-Amarela e 55.885 mulheres em idade fértil com o Toxóide Tetânico. 0137. No quadro da vigilância epidemiológica/Imunização a nível nacional, foram realizadas de 28 a 30 de Abril as 2ªs Jornadas Nacionais de Vacinação e em Maio foi realizada a 3ª fase da campanha contra a Poliomielite, cujas campanhas foram financiadas com recursos do O.G.E. (Akz 11.903.327), da OMS (USD3.077.837) e do UNICEF (USD181.587) e que, os resultados preliminares apontam para a vacinação de um total de 11.004.538 crianças menores de 5 anos num universo total de 12.392.125, correspondendo a uma taxa de cobertura de 178%. Ord 1 2 3 4 5 Províncias Bengo Benguela Bie Cabinda Cunene Pop. Alvo Pólio 72.260 684.700 429.390 135.504 154.804 Número De Crianças Vacinadas 79.175 694.452 467.064 149.432 158.844 Relatório de Desempenho do Executivo| II Semestre de 2011 % 110% 101% 109% 110% 103% | Sector Social 44 Ord 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 Províncias Huambo Huila K. Kubango Kwanza Norte Kwanza Sul Luanda Lunda Norte Lunda Sul Malange Moxico Namibe Uige Zaire Total Pop. Alvo Pólio 517.800 514.989 101.786 106.010 374.360 1.747.329 230.774 86.742 209.179 240.000 61.127 443.405 77.543 6.187.702 Número De Crianças Vacinadas 552.262 597.202 102.163 113.098 396.475 1.699.337 252.349 97.682 221.714 229.025 72.666 428.710 81.349 6.392.999 % 107% 116% 100% 107% 106% 97% 109% 113% 106% 95% 119% 97% 105% 103% Tabela 11 Resultados das Campanhas de Vacinação Contra a Pólio 0138. De referir que durante o período em analise foram detectados e investigados surtos epidémicos de sarampo nas províncias de Cabinda, Lunda Norte, Moxico e Luanda e 2 casos de poliomielite na Província do K. Kubango. 0139. Em relação a morbilidade e mortalidade das doenças transmissíveis, foram notificados 553.946 casos e 1.687 óbitos por doença transmissíveis, sendo que a taxa de letalidade foi de 0,6%. Ord 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 Doenças Malária D.Resp.Aguda D.Diarr. Aguda Disenteria Febre Tifoide Schistossomiase Tuberculose Lepra tripanossomíase Inf.Trans.Sexual Malnutrição Casos 158.089 58499 33.070 9.463 8872 1.018 1.446 13 143 4.260 1.695 Abril Óbitos 369 85 52 4 9 0 52 2 1 0 27 TL(%) 0,23% 0,15% 0,16% 0,04% 0,10% 0,00% 3,60% 15,38% 0,70% 0,00% 1,59% Casos 127.142 89404 33.718 7.037 8006 798 1.281 7 48 5.025 1.652 Relatório de Desempenho do Executivo| II Semestre de 2011 Maio Óbitos 483 126 64 7 4 1 110 0 1 0 77 TL(%) 0,38% 0,14% 0,19% 0,10% 0,05% 0,13% 8,59% 0,00% 2,08% 0,00% 4,66% | Sector Social 45 Ord Doenças 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 Aguda Meningite Tetâno Onconcercose PFA Raiva Sarampo Sida Síndrome Itérico Tosse Convulsa Xeroftalmia Poliomelite Febre Amarela Cólera Total Geral Casos 25 22 61 17 12 210 619 57 6 488 2 0 22 278.109 Abril Óbitos 3 6 0 0 12 6 35 0 0 0 0 0 1 664 TL(%) Casos 12,00% 27,27% 0,00% 0,00% 100,00% 2,86% 5,65% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 4,55% 0,24% 38 22 2 17 18 568 869 94 2 2 0 0 87 275.837 Maio Óbitos TL(%) 14 36,84% 13 59,09% 0 0,00% 0 0,00% 18 100,00% 10 1,76% 89 10,24% 0 0,00% 1 50,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 5 5,75% 1.023 0,37% Tabela 12Situação Epidemiológica das Doenças Transmissíveis do Regulamento Sanitário de Angola, Abril - Junho 2011 0140. O controlo de doenças baseia-se num sistema eficaz de recolha e detecção, análise e divulgação de informação, na base de continuidade, para a tomada de medidas e acções específicas de prevenção e controlo. Foi com este propósito que, no período em referência, foram investigados surtos epidémicos de Sarampo nos Municípios do Lubalo e Cambulo da Província da Lunda –Norte, Cabinda (59,8%), Moxico (17,7%) e Luanda e de Cólera (125 casos) nos Municípios de Xá- Muteba (17), Cuango(17) e no Cafunfu (4) na Província da Lunda – Norte(41) e na Província de Luanda, no Município do Sambizanga (4 casos). 0141. Relativamente à vigilância da Cólera, na 25ª Semana Epidemiológica do ano de 2011 (de 20 a 26 de Junho), foram registados 42 casos, sem ocorrência de óbitos. Relativamente à semana anterior, houve uma redução de 17 casos, tendo passado de 48 casos para 42 casos. 0142. Foi apresentada proposta para a introdução de novas vacinas (rotavirus e pneumococos) no calendário de vacinação nacional, sendo que o orçamento total estimado em Usd 135.615.725No âmbito do Reforço do Sistema de Saúde a nível dos Municípios, foram realizadas visitas de supervisão formativa às Unidades Sanitárias e áreas revitalizadas das Províncias do Bié, Huambo, Moxico, Lunda – Sul e Kwanza Norte. Relatório de Desempenho do Executivo| II Semestre de 2011 | Sector Social 46 0143. No âmbito das acções de luta contra o VIH e SIDA, verificou-se o reforço do Sistema de Monitoria e Avaliação com a definição de novos indicadores nacionais, bem como a supervisão e optimização dos serviços de VIH/SIDA na província de Luanda. Foram ainda testadas 147 amostras para o diagnóstico precoce infantil do VIH e SIDA das quais 3 revelaram resultado positivo o que corresponde a 2% de transmissão vertical no total de amostras testadas. No Hospital esperança foram testados 5.142 casos, dos quais 1.578 foram positivos, sendo que 68% são do sexo feminino. Dos 756 casos de pessoas infectadas por VIH (68% são do sexo feminino), 357 iniciaram a TARV (terapia com anti-retrovirais), sendo 58,3% do sexo feminino. 0144. Durante o período em análise, foram realizadas actividades que visam a redução da densidade do vector transmissor da doença do sono através dos Centros de Diagnóstico e Tratamento – CDT sediados nas Províncias endémicas do Bengo, Kwanza Norte, Kwanza Sul, Malange, Uíge, Zaire e Luanda. 0145. Foram lançadas no terreno seis (6) equipas móveis que actuaram nas localidades de: a) Província do Bengo, Caculo Cahango, Município de Icolo e Bengo b) Província do Kwanza Norte, i. São Pedro da Quilemba, Município de Kambambe/Dondo, ii. Lucala, Ngonguembo Banga c) Província de Malange, Quizenga, Município de Cacuso d) Província do Kwanza Sul, Cabuta, Município de Libolo e) Província do Uige, Quimaria e Lucunga, Município do Bembe Província do Zaire, Mpala e Lufico Município do Noqui (Província do Zaire). Ord Província 1 2 3 4 Bengo Kwanza Norte Kwanza Sul Luanda População Casos Taxa de CATT + Examinada Novos detecção Óbitos (%) A P T A P T A P T 1.919 82 2.001 7 1 8 0 1 1 12,5 0 6.767 6.767 91 - 91 4 - 4 4,3 0 - - - - - - - - - 0 - 60 60 5 - - 5 - 100 0 Relatório de Desempenho do Executivo| II Semestre de 2011 | Sector Social 47 5 Malange - - 0 0 6 Uíge 2.165 85 2.250 7 - 7 - - 0,21 0 7 Zaíre 3.773 32 3.805 34 3 37 3 3 6 1,6 0 8 Total 14.624 259 14.883 139 9 143 7 9 16 0,2 0 Tabela 13Actividades realizadas pelos CDT e EM do ICCT (Mês de Junho de 2011) Legenda: A=Activo; P=passivo; T=total Fonte: DOVE/ICCT/2011 0146. Nos Centros de Diagnostico e Tratamento (CDT) localizados nas Províncias endémicas foram examinadas um total de 14.883 pessoas, foram diagnosticados 16 novos casos. 6.2.Educação, Ensino Superior e Ciência e Tecnologia 6.2.1. Educação 0147. No que diz respeito à elaboração de materiais para avaliação da reforma educativa, está em curso a elaboração dos questionários e quanto à introdução de temas transversais nos programas curriculares preparação do termo de referência dos módulos HIV Sida e analise de dados do estudo CAP sobre prevenção da referida doença. 0148. No quadro da Implementação do Empreendorismo , foi finalizado a distribuição de guias de professor da 8ª e 11ª classes e foi elaborada a proposta de actividades para as direcções provinciais de Educação. 0149. No âmbito da capacitação de alfabetiza dores para áreas de deficiência áudio visuais, realizou-se a formação de 20 alfabetizadores de cegos para atender 120 alfabetizando da Província de Benguela. No que toca a língua gestual, realizou o seminário para 15 alfabetiza dores para atender 180 alfabetizando da província de Luanda. 0150. No âmbito do Programa de Melhoria e Valorização dos Recursos Humanos foram realizadas reuniões de acompanhamento sobre o processo de recrutamento dos professores das escolas da igreja católica, com o Gabinete de Recursos Humanos do MAT e Secretários Gerais dos Governos provinciais para analisar os pendentes da gestão de recursos humanos ao nível do País. Foi ainda monitorado o processo de concurso público de 2011 para o recrutamento de novos docentes. Relatório de Desempenho do Executivo| II Semestre de 2011 | Sector Social 48 0151. A Avaliação externa do Programa de Alfabetização e Aceleração Escolar (PAAE) decorre com o apoio da cooperação espanhola, tendo-se procedido à recolha e tratamento dos dados estatísticos do PAAE e análise da sua evolução. 6.2.2. Ensino Superior Programa de Bolsas de Estudos Internas e Externa Implementação das bolsas de estudo internas 0152. Realizar-se-á a selecção dos candidatos para o ano de 2011 nos próximos dias e o número de bolseiros internos será incrementado para mais 1/3 do existente, tendo em conta o programa anual de bolsas de estudos interna. 0153. Ainda neste âmbito, de referir, que está em curso a inserção de dados no sistema informático para posterior selecção dos candidatos que vão beneficiar das 3.000 bolsas de estudo internas para o ano 2011. Nas Províncias, realizaram-se a renovação das bolsas de estudo internas e a divulgação dos resultados do processo de selecção dos candidatos do ano 2011, e esta previsto o mesmo trabalho nas IES (Instituições de Ensino Superior) de Luanda A base de Dados, para a gestão dos bolseiros internos está a ser aprimorada a, prevendo-se a sua extensão para outras áreas desta instituição. Bolsas de Estudo Externas. 6.3.Assistência Social 6.3.1. Assistência alimentar e as pessoas carenciadas e vulneráveis 0154. Durante o trimestre em análise, 46.290 pessoas carenciadas e em situação de vulnerabilidade correspondendo a 9.258 famílias, com especial destaque para repatriados dos países limítrofes de Angola, foram contempladas com a distribuição de 750,4 toneladas métricas de bens (dos quais 463,4 alimentares e 287,0 não alimentares). Durante o referido período foi ainda garantida a assistência alimentar e não-alimentar a 127.000 pessoas nas instituições sob gestão do Executivo. O Ministério procedeu igualmente à atribuição de 2.200 chapas de zinco nas Províncias do Bengo, Uíge e Zaire. Relatório de Desempenho do Executivo| II Semestre de 2011 | Sector Social 49 6.3.2. Assistência a população afectada por calamidades 0155. Durante o período em análise foram assistidas 26.165 pessoas afectadas por sinistros e calamidades com a atribuição de 340,12 Toneladas Métricas de bens alimentares se não alimentares, nas províncias do Bengo, Kwanza-Sul, Luanda, Namibe e Uíge. 6.3.3. Assistência à pessoa com deficiência e encaminhamento aos serviços especializados 0156. Em quatro províncias (Luanda, Malange, Huíla e Kuando-Kubango), o Ministério da Reinserção Social distribuiu em Abril e em Maio, de 23 cadeiras de rodas, 8 canadianas, 4 triciclos manuais, 4 triciclos motorizados, 2 andarilhos e 2 bengalas para cegos, beneficiando 32 pessoas com deficiência. O sector procedeu igualmente durante o referido período, ao encaminhamento, em várias províncias, de 141 pessoas com deficiência a diversos serviços, nomeadamente, de reabilitação física e ensino e formação profissional. 0157. Foi ainda apresentado o programa de repatriamento da Repúblicas da Zâmbia, Botswana e da República Democrática do Congo com vista à implementação da operação de repatriamento do remanescente de refugiados angolanos nos países limítrofes. 0158. A operação de repatriamento do remanescente de refugiados angolanos nos países limítrofes, contabilizando-se o regresso de 109 cidadãos provenientes das Repúblicas da Zâmbia e do Botswana. 6.3.4. Promoção e apoio às iniciativas de geração de trabalho e renda e Terapia ocupacional 0159. Em Abril e Maio, foram criadas 146 oportunidades de emprego (serralharia, recauchutagem, pedreiro, corte e costura, agricultura, engraxador e moto táxi, carpintaria e recauchutagem) para pessoas em situação de vulnerabilidade nas Províncias do Bengo (12), Kwanza-Sul (14), Huíla (106) e Zaire (14). 0160. Com a finalidade de promover iniciativas de geração de trabalho e renda, foram entregues à ANDA e a AMMIGA, duas organizações nãogovernamentais que actuam no âmbito da protecção às pessoas com deficiência, 361 kits profissionais diversos para 1.162 pessoas portadoras de deficiência e suas famílias. Relatório de Desempenho do Executivo| II Semestre de 2011 | Sector Social 50 0161. No quadro da promoção de iniciativas de geração de trabalho e de renda, foram entregues 1.840 kits profissionais diversos, 3 bloqueiras, 3 betoneiras, 4 macacos hidráulicos e 45 compressores. 0162. No âmbito da Lei nº 09/96 de 19 de Abril, lei do julgado de menores foram realizadas actividades ligadas à implementação da medida de prevenção criminal de prestação de serviços à comunidade. 0163. Ainda no quadro da protecção da criança, foi realizado um workshop para o lançamento público do processo de elaboração da proposta da política da primeira infância, e procedeu-se através do Conselho Nacional da Criança CNAC ao balanço do grau de cumprimento dos 11 compromissos. Com esta finalidade foram inquiridas e registadas 78.963 famílias vulneráveis, e 213.287 crianças vulneráveis, e realizadas 5.840 visitas domiciliárias. 6.3.5. Acções de desminagem e reintegração sócio - económica e profissional dos ex-militares 0164. No segundo trimestre, foi limpa uma área de 2.256.686m2, foram desactivadas e destruídas 784 minas anti-pessoal e20 minas anti-tanque; foram recolhidos mas não detonados 673 engenhos explosivos, foram removidas e destruídas 2.878 munições diversas, bem como recolhidos 163.028 metais diversos. Adicionalmente, foram ainda verificados e desminados 75,3 km de estrada e sensibilizados contra o perigo de minas, um total de 3.156 populares. Diversos 0165. No âmbito jurídico-legal foram apreciados os Decretos Presidenciais que aprovam o Regime Especial da Carreira de desminagem, as Regras de transição do Regime Especial da Carreira de Desminagem, o Estatuto Remuneratório do Pessoal da Carreira de Desminagem, assim como o Decreto Presidencial que adequa o Modo de Organização e Funcionamento da Comissão Executiva de Desminagem ao novo quadro jurídico constitucional. A proposta da Comissão Nacional Inter-sectorial de Desminagem e Assistência Humanitária (CNIDAH), de elaboração de um Plano Orçamental de Acção de Minas para cada Província encontra-se actualmente em discussão junto dos respectivos Vice-Governadores. 6.4.Antigos Combatentes 6.4.1. Reforço da Capacidade Institucional 0166. Com base no princípio da simultaneidade, previsto no artigo nº 13, da Lei nº 13/02, de 15 de Outubro - Lei do Antigo Combatente e do Deficiente de Guerra, foi feita a actualização das pensões atribuídas em regime especial Relatório de Desempenho do Executivo| II Semestre de 2011 | Sector Social 51 aos Antigos Combatentes, Deficientes de Guerra e familiares de combatentes tombados ou perecidos, nos termos estabelecidos pela Comissão da Implementação das Medidas para a Política Remuneratória, nas seguintes proporções: Antigo Combatente 43,53%; Deficiente de Guerra do I grupo 43,53%; deficiente de Guerra do II grupo 43,53%; deficiente de Guerra do III grupo 43,59%; Deficiente de Guerra do IV grupo 43,79%; Órfão de combatente 44,09%; Ascendente de Combatente 45,90%; Viúva de Combatente 45,90%; Acompanhante 45,33% 0167. Concluiu-se o processo de institucionalização da data comemorativa do Antigo Combatente e Veterano da Pátria, tendo sido a respectiva proposta apreciada pelo Conselho de Ministros e submetida a aprovação da Assembleia Nacional. 6.4.2. Programa de Recenseamento e Controlo 0168. No domínio do recenseamento e controlo foram assistidos 168.781, recenseados a nível Nacional, num total de 72 processos de pré – candidatos recepcionados. 0169. Deu-se continuidade ao processo de bancarização a nível nacional, tendo-se inseriu, no sistema Bancário 7.652 assistidos beneficiários de pensão, nas Províncias de Malange, Zaire , Namibe, totalizando 96.392. 6.5.Comunicação Social 0170. O Ministério da Comunicação, no quadro dos seus sete principais objectivos programáticos, tem a assinalar os seguintes desenvolvimentos nos meses de Abril e Maio de 2011: a) No âmbito da Reforma do quadro jurídico-legal do sector, encontram-se em discussão os Projecto de lei da actividade de radiodifusão, da actividade de televisão, do conselho nacional de comunicação social, e o projecto de Decerto que aprova estatuto do jornalista. b) Relativamente à sustentabilidade financeira, decorre a implementação do programa de refundação da TPA e da RNA pelos respectivos conselho de administração a reprogramação dos investimentos dos programa das empresas públicas e institutos do sector em linha com plano estratégico do Ministério. O programa de criação de um parque gráfico nacional foi iniciado por parte da empresa GSDF, tendo ocorrido uma deslocação a Lobito onde será instalado o parque, para prospecção de terreno. Relatório de Desempenho do Executivo| II Semestre de 2011 | Sector Social 52 6.6.Ambiente 0171. Em matéria do ambiente, destaca-se a aplicação continua dos Decretos – Lei sobre a avaliação e licenciamento ambientais dos diferentes Projectos de Investimentos, quer estatais, como privados ou públicos – privados. 0172. Foi aprovado pelo Conselho de Ministros Diplomas Legais sobre Danos Ambientais; 6.7.Hotelaria e Turismo 0173. No domínio do Pólos de Desenvolvimento Turísticos de Kalandula, Cabo Ledo e Okavango foram elaboradas as propostas de estratégias, bem como os pacotes legislativos a definir pelos respectivos Gabinetes de Gestão; 0174. No âmbito do Programa Partenon que contempla o desenvolvimento do Plano Director do Turismo, procedeu-se a avaliação das tendências internacionais do turismo que está em fase de discussão a nível das províncias, foi também concluída a definição do conceito de turístico para Angola, assim como foram ainda definidas as prioridades e linhas de orientação estratégica do turismo para Angola. Ainda neste quadro, continuam a ser implementadas as acções de formação de potenciais intervenientes no Programa. Foram de igual modo inventariados os recursos turísticos em cada província; 0175. No domínio jurídico - legal foram concluídos e submetidos a discussão vários diplomas legais, nomeadamente, a Lei de Bases do Turismo, o Diploma de Regiões e Potencial Turístico e o Diploma de Utilidade Turística; 6.8. Cultura 0176. O Conselho de Ministros aprovou os seguintes diplomas: a) Projecto de Decreto Presidencial que aprova a Política do Livro e Promoção da Leitura; b) Projecto de Decreto Presidencial que aprova as normas de Actividades de Espectáculo e Divertimentos Públicos; c) Projecto de Decreto Presidencial que aprova o estatuto Orgânico do Instituto Nacional do Património Cultural; d) Projecto de Decreto Presidencial que aprova o Estatuto Orgânico do Instituto Nacional das Indústrias Culturais; Relatório de Desempenho do Executivo| II Semestre de 2011 | Sector Social 53 e) Projecto de Decreto Presidencial que aprova a II Fase do Contrato de Construção e Apetrechamento do Instituto Médio de Artes. 0177. Há ainda a assinalar a conclusão da elaboração ante-projecto da Lei Geral do Arquivo e a apreciação do Memorando sobre a situação do programa de apoio do Estado às actividades Artísticas e Culturais. 6.9. Família e Promoção da Mulher 0178. Durante o período, destaca-se a aprovação da Lei sobre a Violência Domestica, a sua regulamentação e todo o instrumental que garanta a redução dos índices de violência observados no presente e a criação de uma conduta cívica orienta para o respeito do próximo. Relatório de Desempenho do Executivo| II Semestre de 2011 | Sector Social 54 7. Sobre o Sector Produtivo 7.1. No Domínio do Urbanismo e da Construção 0179. Durante este período, registou-se a regularização dos pagamentos às empreitadas contratadas, o que permitiu a retomada da maior parte das obras que se encontravam paralisadas. Entretanto, este período foi também caracterizado pela destruição de muitas infra-estruturas públicas, sobretudo rodoviárias (pontes e estradas), como consequência das fortes quedas pluviométricas registadas na maior parte das províncias do País, com destaque para o Namibe, Cunene, Kuando Kubango e Huíla, tendo causado enormes prejuízos. 0180. Dada a dinâmica actual de desenvolvimento do País, o sector continua com o processo de reforço da sua capacidade institucional, que se traduz na capacitação dos seus quadros no sentido de melhorar a sua prestação de serviço, principalmente em termos do acompanhamento das empreitadas em execução. Ainda neste domínio, o sector está a aperfeiçoar os mecanismos que garantam a qualidade das empreitadas em execução, e para isto está a preparar um pacote legislativo de suporte às medidas que serão definidas para o efeito. 7.1.1. Reabilitação e Conservação de Estradas 0181. Durante o período, foi feita a consignação da empreitada Ondjiva – Santa Clara e a implementação do concurso público da estrada Humbe – Cahama 0182. Relativamente ao Programa de Conservação e Manutenção de Estradas, foram definidos e identificados os lotes mais críticos que serão enquadrados na fase de arranque efectivo do mesmo (quer seja a conservação rotineira e/ ou de emergência), numa extensão total de 605 km, a saber: a) b) c) d) e) f) g) h) Lucala – Cacuso; Viana – Maria Teresa; Kifangondo – Funda – Catete; Quibala – Waku Kungo; Waku Kungo – Alto Hama; Cacuso – Malange; Desvio da Matala-Quipungo; Quipungo – Matala. Relatório de Desempenho do Executivo| II Semestre de 2011 | Sobre o Sector 55 Produtivo 0183. Durante este período, deu-se como concluído o processo de qualificação em função do concurso público, estando já em curso o processo de adjudicação contratual. 0184. Ainda durante o período, foi feita a consignação da empreitada Ondjiva – Santa Clara, que consiste na reabilitação da estrada, o que permitirá circular em segurança, comodidade e rapidez entre as cidades de Ondjiva e a vila de Santa Clara, e entre esta vila e a República da Namíbia. 0185. Foi lançado durante o período o Concurso Público para a empreitada de reabilitação da estrada Humbe – Cahama. 7.1.2. Programa de recuperação de infra-estruturas rodoviárias afectadas pelas chuvas 0186. Este Programa visa a reposição do tráfego entre as províncias do Namibe e Huíla, na Serra da Leba, a circulação entre a cidade do Namibe com o norte da província e com a província da Huíla, a circulação de pessoas e bens entre a vila do Dombe Grande e a cidade de Benguela, a circulação em segurança de pessoas e bens entre o centro e sul com o leste do País, a reposição da circulação entre as vilas do Cuito Cuanavale e Mavinga, na província do Kuando Kubango e a reposição do tráfego entre a cidade do Huambo e a vila da Caála. 0187. Para tal, no período em análise, deu-se a continuidade dos seguintes trabalhos: a) limpeza e desobstrução das vias com a remoção de material rochoso derivado do deslizamento provocado pelas fortes enxurradas que assolam a região sul do País; b) Recuperação dos encontros da ponte sobre o rio Giraúl de Baixo e a reabilitação de parte da via (cerca de 300 metros) destruída pelas fortes enxurradas referidas na alínea anterior; c) Estancamento e estabilização da degradação da ponte sobre o rio Coporolo, decorrente dos assentamentos da estrutura provocados pelas chuvas. Mobilização preventiva, a partir de Luanda, de uma ponte metálica para acudir situações de emergência. d) Recuperação do “by-pass” alternativo à passagem pela ponte do Lombe (que dista cerca de 20 km da cidade de Malanje), com tráfego condicionado a veículos pesados. Programa de Pontes Relatório de Desempenho do Executivo| II Semestre de 2011 | Sobre o Sector 56 Produtivo 0188. Foram reabilitadas durante o período cinco (5) pontes provisórias Fundo Rodoviário 0189. No período em análise e depois da aprovação do novo estatuto, mais condizente com a realidade económica actual, foi elaborada a adequação dos estatutos anteriores, visando dar maior dinâmica e intervenção eficaz na sustentação dos programas de construção e conservação de infra-estruturas rodoviárias. 0190. Espera-se assim contribuir para o alcance de uma das metas do Executivo, particularmente no sentido da descentralização das políticas de financiamento dos programas governamentais. 7.1.3. Reabilitação das Vias Secundárias e Terciárias da cidade de Luanda 0191. Esta empreitada que tem como Projectista e Fiscal a empresa AMBIGEST, LDA, está a ser implementada por vários empreiteiros e tem como previsão para a sua conclusão o mês de Dezembro de 2011. 0192. Durante o período, as principais acções realizadas no âmbito desta empreitada foram: a) Bairro Prenda (Rua dos Funantes, Rua Sande Lemos e Rua dos Missionários): a obra está a cargo da CERTAVE e o valor do contrato é de AKZ 1.199.608.950,00 (USD 14.209.086,00). O grau de execução da obra é actualmente de 95% e o prazo de conclusão é de Agosto de 2011. Principais trabalhos executados: colocação de colectores, execução de caixas de visita, de passeios, de vala de drenagem para águas pluviais, de sarjetas, colocação de lancis e execução de valetas. b) Calçada Paiva Andrade, Largo ENSA, Av. Comdte. Valódia e Rua da Mamã Tita: a obra esta a cargo da TECNOVIA ANGOLA. O valor do contrato é de AKZ 237.195.000. O grau de execução da obra é de 97%, estando prevista a sua conclusão para Julho de Relatório de Desempenho do Executivo| II Semestre de 2011 | Sobre o Sector 57 Produtivo 2011.Os principais trabalhos executados foram: execução de passeios, valetas, sarjetas e de camada de base. c) Bairro São Paulo (Rua de Kikombo e Rua do Lobito): a obra está a ser executada pela ANTEROS e tem um valor contratual de AKZ 790.542.025. A execução física da empreitada é agora de 20% e o prazo de conclusão é Outubro de 2011.Os principais trabalhos realizados são: colocação de sub-base e base, execução de órgão de drenagem e demolição de passeios. d) Bairro Maculusso (Rua Nicolau Gomes Spencer): Esta obra, cuja previsão para sua conclusão é Dezembro de 2011, está a ser executada pela ANTEROS e o valor do contrato é de AKZ 437.977.662,00. O seu grau de execução física actual é de 66%.Durante o período em análise não se registou significativo avanço, por constrangimentos ligado a execução financeira do Projecto “ Reabilitação das Ruas de Luanda” e) Bairro Cassenda (Rua Unidade e Luta): o valor do contrato desta obra mais o adicional é de USD 19.039.703,00 e está a ser executada pela ANTEROS. A mesma apresenta um grau de execução física de 91% e a sua conclusão está prevista para Julho do corrente ano.As obras estiveram praticamente paralisadas durante este mês, por constrangimentos ligado a execução financeira do Projecto “ Reabilitação das Ruas de Luanda” f) Bairro Cassenda (Rua 2, 4, Travessa 6 e Travessa 9): o valor do contrato mais o adicional é de USD 10.623.645,00 e a obra está a cargo da empresa J.M.F. Até ao momento, foram executados 56% dos trabalhos e prevê-se concluir em Julho de 2011. Os principais trabalhos realizados em Maio foram: execução de colectores, de órgãos de drenagem, de valetas, de fundo de caixa e pavimentação betuminosa. g) Bairro Cassenda – Ruas 8 e 9: o valor do contrato é de USD 11.689.966,00 estando a obra a ser executada pela empresa QUEIRÓS RIBEIRO. O grau de execução física da obra é actualmente de 56% e a data prevista para a sua conclusão é Outubro de 2011. Os principais trabalhos realizados em Maio são: aplicação dos lancis, execução de Relatório de Desempenho do Executivo| II Semestre de 2011 | Sobre o Sector 58 Produtivo passeios em betonilha esquartelada e execução de camada de sub-base e de base. h) Bairro Cassenda (Rua 8): o valor do contrato desta obra é de USD 1.125.600,00 e está a ser executada pela TELECTRINF. A previsão para a sua conclusão é Junho de 2011 e neste momento o grau de execução física é de 90%. A principal actividade realizada foi a de montagem de cabos e colunas de iluminação. i) Av. Revolução de Outubro: o valor do contrato mais o adicional é de USD 3.935.335,00 e está a ser executada pela empresa TRANSITÁFRICA. A conclusão da obra está prevista para Junho de 2011 e apresenta, actualmente, um grau de execução de 95%. Os principais trabalhos realizados foram: execução de betonilha esquartelada em passeios e colocação de pavé em passeios. A empreitada está a ser executada dentro das normas e técnicas regulamentares de boa execução. O cumprimento do âmbito da empreitada tem vindo a solucionar as questões de drenagem residual e pluvial e respectivas ligações domiciliárias nas vias em curso. 0193. No Bairro Cassenda, houve um forte incremento no desenvolvimento dos trabalhos, nomeadamente na Rua 8, tendo-se procedido à requalificação da via, o que irá proporcionar melhorias: 0194. Na organização do tráfego com a criação de separadores centrais, de vias locais e de baías de estacionamento; 0195. Nas condições urbanísticas e ambientais com a criação de espaços verdes, passeios e iluminação pública. 0196. Continua-se a verificar que após várias vias estarem concluídas, a nível de passeios e betuminosos, as mesmas são danificadas por empresas terceiras, para colocação de infra-estruturas, não sendo posteriormente reparadas devidamente. Isto implica um acréscimo de trabalhos a mais no Programa. 7.1.4. Vias Estruturantes de Luanda 0197. O quadro abaixo espelha o nível de desempenho das vias estruturantes Relatório de Desempenho do Executivo| II Semestre de 2011 | Sobre o Sector 59 Produtivo N.º Descrição da Via 1 2 3 4 5 Via Expressa Luanda – Viana (Pacote 1) Via Expressa Luanda – Viana (Pacote 3) Estrada Periférica – Fase 1 Estrada Periférica – Fase 1D (viaduto) Auto Estrada Periférica – Fase 2 e estrada Futungo – Cabolombo Estrada do Golfe – troço Gamek / Antigo Controlo Estrada Golfe – Viana e Rua do Sanatório Rua dos Comandos Quinta Avenida Sétima Avenida Avenida N´gola Kiluanje – Pacote 1 Avenida N´gola Kiluanje – Pacote 2 Via Expressa Luanda – Kifangondo (Pacote 1) Via Expressa Luanda – Kifangondo (Pacote 2) Estrada Viana – Calumbo Programa de construção das infra-estruturas da área da Boavista (pac. A) Programa de construção das infra-estruturas da área da Boavista (pac. B) Auto-Estrada Cacuaco – Panguila (Etapa de Emergência) – Troço Moagem – Ponte Panguila Auto-Estrada Cacuaco – Panguila (Etapa de Emergência) – Troço Ponte Panguila – Panguila 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 Grau de execução física (%) 90 90 80 80 85 Previsão da conclusão Nov./2011 Nov./2011 Nov./2011 Nov./2011 Nov./2011 90 Nov./2011 95 95 10 5 42 5 85 85 5 5 Nov./2011 Nov./2011 Nov./2011 Nov./2011 Nov./2011 Nov./2011 Nov./2011 Nov./2011 Nov./2011 Nov./2011 2 Jun./2012 81 Nov./2011 76 Nov./2011 Tabela 14 Mapa de Desempenho das Vias Estruturantes 7.1.5. Assoreamentos, Diques de Contenção, Cheias e Ravinas Ravinas 0198. O quando abaixo ilustra o desempenho das trabalhos de regularização das Ravinas. N.º Descrição da Ravina Cidade do Luena (Moxico) 1 Ravina do Zorro 2 Ravina do Kwenha 1 3 Ravina do Kwenha 2 Grau de execução física (%) Comentários 79 93 43 Relatório de Desempenho do Executivo| II Semestre de 2011 | Sobre o Sector 60 Produtivo N.º Descrição da Ravina Grau de execução física (%) Cidade do Dundo (Lunda Norte) 4 Ravina Principal Estão na fase de arranque os trabalhos para a contenção destas ravinas. 5 Ravina da estrada do Aeroporto 6 Ravina da Igreja Pentecostal 7 Ravina da ex-Central de Escolha 8 Ravina junto ao antigo aeródromo 9 Ravina junto à pista do aeródromo Mbanza Congo (Zaire) 10 Ravinas da cidade de Mbanza Congo Lubango (Huíla) 11 Tchiengue - Hengue Damba (Uíge) 12 Ravina do Bairro 16 A empreitada está a cargo da empresa 7 CUNHAS e fiscalizada pela LUKENI TÈCNICA. 90 Por falta de pagamentos, o empreiteiro fez a entrega da obra não concluída. Concluída 97 13 Ravina do Bairro Caindo 17 14 Ravina do bairro Caindo 2 60 15 Ravina do Bairro Kakala 40 16 Ravina do Bairro Kikakeza 90 17 Ravina do bairro Sosso 80 18 Ravina do Bairro Nkole 17 19 Ravina do Bairro Caindo Antigo Comentários trabalhos em curso com normalidade. trabalhos em curso com normalidade. trabalhos em curso com normalidade. trabalhos em curso com normalidade. trabalhos em curso com normalidade. trabalhos em curso com normalidade. trabalhos em curso com normalidade. Concluída Tabela 15 Mapa de Desempenho dos Trabalhos com Ravinas Protecção Costeira Relatório de Desempenho do Executivo| II Semestre de 2011 | Sobre o Sector 61 Produtivo N.º 1 2 Execução física (%) 87 30 Descrição Protecção da Chicala – Fase I A Protecção da Chicala – Fase I B Protecção Contra as cheias N.º Descrição 1 Cheias do Dondo (K. Norte) 2 3 Cheias do rio Bero (Namibe) Cheias do rio Bero (Trabalhos complementares) Execução física (%) 87 68 Comentários Depois de cumpridas as formalidades burocráticas, está-se na fase de arranque. Esta empreitada está a cargo da empresa OPCA e fiscalizada pela AMBIGEST. Regularização dos Diques Execução Comentários física (%) 1 Porto Quipiri 98 Falta apenas a execução dos acessos (Bengo) pedonais e a preparação de locais para lavagem de roupa para a população. Regularização dos Rios / Benguela (2.ª Etapa) 2 Cavaco Em fase de arranque 3 Coporolo Em fase de arranque 4 Catumbela Em fase de arranque 5 Derivação Em fase de arranque Cubal/Cavaco 6 Esporões do Em fase de arranque Lobito N.º Descrição Tabela 16 Regularização dos Diques Combate às Cheias e à Erosão 0199. Neste domínio, durante o trimestre em balanço, continuou-se o trabalho de contenção de ravinas nas cidades do Luena, Dundo, Saurimo, Uíge, Lubango e Mbanza Congo, e nas localidades de Quimbele, Damba, Milunga e Dunga (província do Uíge). Relatório de Desempenho do Executivo| II Semestre de 2011 | Sobre o Sector 62 Produtivo 0200. Na cidade do Luena, as 3 ravinas que têm vindo a ser combatidas continuam por concluir, nomeadamente: a ravina do Zorro, cuja execução física está a 79%; a ravina Kwenha 1, com execução física a 93%, e a ravina Kwenha 2, com execução física de apenas 43%. Esta empreitada está a cargo da CALENG CALONDA, LDA e é fiscalizada pela HORIZONTE GLOBAL. 0201. As ravinas da cidade de Mbanza Congo que ameaçavam o Bairro “4 de Fevereiro” assim como alguns edifícios públicos, nomeadamente, uma escola e a via de acesso à cidade. A sua execução física é de 90%. Por falta de pagamentos, o empreiteiro procedeu à desmobilização dos meios, tendo feito a entrega da obra sem a execução da bacia de dissipação e do revestimento vegetal para a estabilização dos taludes. 0202. Na cidade do Lubango, a ravina de Tchiengue - Hengue, cuja contenção iniciou em 2007 e que esteve a cargo da empresa OMATAPALO, está concluída. 0203. Relativamente às ravinas na província do Uíge, com contratos assinados no 2º semestre de 2010, há a destacar os trabalhos de contenção das ravinas no município da Damba que estão em bom ritmo, nomeadamente, a Ravina do Bairro 16, Ravina do Bairro Caindo, Ravina do bairro Caindo 2, Ravina do Bairro Kakala, Ravina do Bairro Kikakeza, Ravina do bairro Sosso e a Ravina do Bairro Nkole. A Ravina do Bairro Caindo Antigo está concluída. 0204. Os trabalhos nos diques do rio Dande Caxito – Porto Quipiri registam um grau de execução física de 98%, faltando apenas a execução dos acessos pedonais e preparação de locais para lavagem de roupa para a população, que é a última tarefa do projecto. 0205. No âmbito da protecção costeira, estão por concluir a protecção costeira da Chicala, fase I-A, cuja execução física está em 87%, e fase I-B que regista uma execução de 30%. 0206. Em relação ao controlo das cheias do rio Bero, a execução física dos trabalhos contratuais está em 87%, sendo que os trabalhos complementares apresentam um grau de execução física de 68%. Esta empreitada está a cargo da empresa OPCA e fiscalizada pela AMBIGEST. 7.1.6. Infra-Estruturas Aeroportuárias 0207. No domínio das Infra-estruturas Públicas temos em curso as seguintes obras: Relatório de Desempenho do Executivo| II Semestre de 2011 | Sobre o Sector 63 Produtivo a) Reconstrução da Pista do Kuito b) Reconstrução da Pista de Saurimo c) Reconstrução da Pista do Luena 7.2.No Domínio da industria 7.2.1. Indústria Cerâmica de Barro Vermelho 0208. Concluído o processo de transferência da tutela das indústrias de materiais de construção, do Ministério do Urbanismo e Construção, para o Ministério da Geologia e Minas e da Indústria; 0209. Concluído o levantamento de todas as acções de projectos públicos relacionados com cerâmicas e fábricas de tintas importadas pelo exMinistério das Obras Públicas e Urbanismo, bem como o quadro de custeio de desalfandegamento dos contentores e dos custos suportados pelo Estado e a suportar pelos promotores privados candidatos à sua aquisição; 0210. Levantamento em curso dos Contentores com equipamento para as Cerâmicas do Terminal da Multiparques, para sua guarda na Zona Económica Especial; 0211. Excluindo a Zona Económica Especial de Viana, Entraram em funcionamento 53 estabelecimentos industriais com um volume de investimento total de USD 323.412.566,00, tendo sido criados 1.894 postos de trabalho. 7.2.2. Lançamento da Zona Económica Especial de Viana 0212. Procedeu-se a inauguração da Zona Económica Especial de Viana, contando numa primeira fase com 14 unidades fabris concluídas, prontas para arrancar, conforme o quadro abaixo. Ord Indústria 1 2 3 4 5 6 7 Vedações Material Eléctrico Tubos PVC Tintas e Vernizes Pivôs de Irrigação Torres Metálicas Fibra Óptica Promotor Dong. Feng Hepta/IBM Asperbras Asperbras Asperbras Asperbras Ultrasat Relatório de Desempenho do Executivo| II Semestre de 2011 | Sobre o Sector 64 Produtivo 8 9 10 12 13 14 15 Plásticos Overseas Argamassa Asperbras Tijolos e Talhas Asperbras Acessórios PVC e PE BEL OVERSEAS INT'L Louça Sanitária Asperbras Telhas Metálicas MEDICAL DEVICES Aparelhagem da MT e DT Caldeiras Cliperfor D Jayme da Costa Tabela 17 Unidades Fabris da Zona Económica Especial 0213. O funcionamento das referidas industrias constituem um marco interessante no alargamento da oferta e do emprego 7.3. No Domínio da Agricultura Desenvolvimento Rural e Pescas 7.3.1. Acções no domínio da Agricultura e Desenvolvimento Rural 0214. Ao longo do período sector concentrou na execução dos projectos ligados ao programa de Segurança Alimentar: 7.3.2. Acções e Politicas prioritárias para o sector pesqueiro 0215. A Comissão do Sector produtivo aprovou igualmente o Programa de Acções Prioritárias para o Sector das Pescas, bem como o Programa de Contratação de Médicos Veterinários e técnicos de extensão. 0216. No domínio das Pescas, foi aprovado na primeira reunião do Conselho de Ministros do ano em curso o Diagnóstico do Sector das Pescas. Foi orientada a elaboração de um Cronograma de Acções contendo acções e projectos prioritários que permitam revitalizar o Sector Pesqueiro a curto prazo. O Cronograma foi aprovado na reunião do Sector Produtivo. 0217. Os projectos aprovados por eixos de actuação são os seguintes: a) b) c) d) e) f) g) Construção de 1 embarcação de investigação científica costeira de 23 metros Construção de duas embarcações oceânicas de 43 metros para a fiscalização Recuperação e ou reconversão da frota Reabilitação do porto pesqueiro da Boavista em Luanda e instalação de uma lota Reabilitação do estaleiro da SOCONAL na ilha de Luanda Construção de uma doca flutuante, base de apoio e respectivas oficinas Conclusão dos centros de apoio da pesca artesanal (Buraco, Kikombo e Damba Maria) h) Construção de novos centros de pesca artesanal Relatório de Desempenho do Executivo| II Semestre de 2011 | Sobre o Sector 65 Produtivo i) j) k) l) Relançamento do sector salineiro Relançamento da produção do peixe salgado seco Construção de Centros de Larvicultura no Bengo e Moxico Construção da Academia de Ciências do Mar e Pescas do Namibe 7.4.No Domínio dos Petróleos 0218. No que tange aos aspectos jurídico-legais relacionados com o sector petrolífero há a assinalar, nomeadamente: a análise da Proposta de Lei sobre refinação, armazenamento, transporte e distribuição e comercialização de produtos petrolíferos pelo conselho de ministros e a apresentação do relatório do IVº trimestre de 2010 do projecto Angola LNG. 7.4.1. Produção petrolífera, de LPG e de refinados 0219. A produção de petróleo bruto, em Abril, diminuiu 8,0% para 47,6 milhões de barris (1,589 milhões barris/dia), dos quais 24,5 milhões de barris (51,0%), corresponderam à receita à Concessionária Nacional. Ord 1 2 3 4 Descrição Produção média diária Produção mensal de petróleo bruto Exportação de Petróleo Bruto Preço Médio de exportação Petróleo (USD) U(USD(USD(USD/Barril) Mar-11 Abr-11 Variação 1.673,4 51.875,3 52.498,5 113,3 1.589,3 47.677,6 42.363,7 122,2 -5,0% -8,1% -19,3% 7,8% Tabela 18 Produção de Petróleo 086. Na base desta evolução estiveram restrições de produção por motivos operacionais, nomeadamente: a) Encerramento de poços (B0 e B2, devido à pressão de retorno na linha de exportação, trabalhos de sondagem; falhas mecânicas e manutenção dos turbos-compressores e turbos-geradores e baixa pressão nas “flow line”) b) Paragem do turbo-compressor e do sistema de injecção de água (B4) c) Manutenção (B14 e B15) Relatório de Desempenho do Executivo| II Semestre de 2011 | Sobre o Sector 66 Produtivo d) Monitorização e optimização dos sistemas de produção (B17) e) Trabalhos nos sistemas de injecção de água, conclusão dos trabalhos de reparação de transformadores (B18). 0220. Em Abril, a produção de LPG (Butano e Propano) situou-se em 501,2 mil barris, o que representou uma queda da produção de 19,0%. A Refinaria de Luanda, processou 152,4 mil toneladas métricas de petróleo bruto em Abril assinalando-se um aumento da produção de 4,1%. A produção de produtos derivados perfez 148,3 mil toneladas métricas, dos quais 29,8% de Fuel Oil e 28,9% de Gasóleo. 7.4.2. Comercialização de Petróleo, de produtos derivados de petróleo. 0221. Em Abril, o barril de Brent transaccionou-se a uma média de USD 123,5, enquanto que a rama de barril de petróleo angolano foi comercializada a um preço médio de USD 122,2. As exportações totalizaram 42,3 milhões de barris. Comparativamente ao mês de Março registou-se uma queda nas exportações de 19,0%. As exportações de produtos derivados de petróleo fixaram-se de 105,9 mil toneladas métricas calculadas em USD 79,8 milhões. O Fuel Oil representou 52,3% do volume das exportações, que por seu turno assinalaram um aumento de 4,6%, relativamente ao mês anterior. As importações de produtos totalizaram no período em análise de 203,6 mil toneladas métricas orçadas em USD 226,6 milhões. 7.4.3. Projecto Sonaref 0222. Foram concluídos os estudos de engenharia de valor e respectivos relatórios por uma equipa de empresas especializadas contratadas para o efeito. De entre as alternativas adoptadas destaca-se a transferência da planta da refinaria do plateaux superior para o plateaux inferior. A Sonaref decidiu manter o Caso Base e incorporar algumas modificações propostas nos estudos realizados. 0223. Deu-se início aos contactos que visam a identificação de parceiros para os Contratos BOOT (Build-Owen-Operate-Transfer). 0224. A Sonaref contratou à Mckenzie para a avaliação do mercado dos potenciais fornecedores. O referido contrato define o âmbito do BOOT, identifica e selecciona os potenciais fornecedores. 0225. Tendo em vista o desenvolvimento de uma força de trabalho nacional para assegurar o funcionamento da Fábrica LNG, dos gasodutos, está em curso Relatório de Desempenho do Executivo| II Semestre de 2011 | Sobre o Sector 67 Produtivo um vasto programa de recrutamento, selecção e treinamento de pessoal angolano, nos mais variados domínios. 7.5.No Domínio dos Transportes 0226. Ao longo do período em análise, deu-se continuidade ao processo de reabilitação das infra-estruturas do País, pelo que se continuam a registar, em consequência, melhorias sensíveis na oferta de serviço de transportação de passageiros e mercadorias. 0227. No âmbito do processo de lançamento e posterior consolidação de uma rede estruturada de transportes rodoviários públicos de passageiros, a conclusão dos estudos para o transporte público colectivos intermunicipais, inter-provinciais e urbanos regulares de passageiros em todas as cidades capitais do país e o sistema de tarifários (Excepto para Luanda); 0228. Ainda no âmbito do processo de relançamento do transporte ferroviário, foram criadas as condições para a conclusão das obras para circulação ferroviária no Caminho de Ferro de Benguela, no troço Benguela/Huambo; 0229. No âmbito da reestruturação do sector aéreo em Angola, continua o trabalho de conformação das normas nacionais e procedimentos aos “standard” internacionais estabelecidos pela ICAO. 0230. No âmbito do relançamento da actividade marítima em Angola, a elaboração da Lei Geral de Bases para a marinha mercante, portos e actividades conexas. 7.5.1. No âmbito dos Transportes Rodoviários: 0231. Foram distribuídas viaturas nas províncias de Malange, Lunda Sul, Lunda Norte, Moxico, Bengo, Huíla, Bié, Kuanza Sul, Namibe, Uíge e Zaire, para reposição daquelas destruídas pela guerra. 0232. No âmbito dos programas do Governo, para melhoria do transporte de pessoas e bens, foram adquiridos 3680 autocarros (Urbanos, interprovinciais e intermunicipais) e 1500 viaturas para reposição daquelas destruídas pela guerra, ao serviço do Estado. 0233. Para o efeito, foram distribuídos 1431 autocarros urbanos, 709, autocarros intermunicipais, 1248 autocarros inter-provinciais e 780 viaturas para Relatório de Desempenho do Executivo| II Semestre de 2011 | Sobre o Sector 68 Produtivo reposição daquelas destruídas pela acção da guerra ao serviço do Estado, conforme mapa em anexo. 0234. Foram concluídos os estudos referentes ao plano nacional de transportes públicos rodoviários de passageiros urbanos (excepto Luanda, cujo estudo encontra-se em execução), intermunicipais e inter-provinciais. Igualmente, foi concluído o estudo do sistema de tarifário dos transportes interprovinciais, intermunicipais e urbanos. A elaboração do plano nacional de transportes públicos rodoviários de passageiros visou dimensionar a oferta dos transportes públicos colectivos regulares rodoviários em todo o território nacional adequando-a à potencial procura e satisfazendo assim, as necessidades de mobilidade com qualidade e segurança das pessoas, agentes económicos e seus bens. 7.5.2. No âmbito dos Transportes Ferroviários: Caminho de Ferro de Luanda: 0235. Foi concluída a reabilitação da linha no troço Baia/Malange, o que permitiu o reinício da circulação do comboio, nesse troço, desde Janeiro do corrente ano. O troço Bungo/Viana/Baia foi igualmente concluído. Contudo, está em curso os trabalhos de melhoria da linha e nas estações. 0236. Ao longo da via circulam em média, cerca de 321 comboios por mês, são transportadas cerca de 251000 passageiros e 65 toneladas de mercadorias. Expansão Urbana de Luanda e Bengo: 0237. Foi concluído o estudo da rede ferroviária ligeira de Luanda que visa dar resposta de capacidade e de qualidade no domínio das acessibilidades e da mobilidade, a longo prazo, na cidade de Luanda. Para o efeito, pretende-se concretizar os seguintes objectivos: 0238. Integrar a futura rede ligeira com a rede convencional, através de uma solução técnica baseada em “tram-train” que permita a co-habitação dos serviços de média e longa distância com os serviços urbanos na infraestrutura do actual corredor de Viana; 0239. Disponibilizar ligações rápidas e eficazes entre as principais áreas urbanas da cidade com o centro da cidade; Relatório de Desempenho do Executivo| II Semestre de 2011 | Sobre o Sector 69 Produtivo 0240. Consolidar os actuais corredores de transporte, incrementando os níveis de serviço oferecidos pela rede de transportes da cidade; 0241. Garantir as ligações urbanas, através de radiais ferroviários, às novas centralidades urbanas. 0242. Com a implementação da rede prioritária, prevê-se a construção de cerca de 78 km de novas vias em corredor dedicado, em linha dupla electrificada, distribuídos por cinco radiais e dois corredores urbanos: a) Radial do Benfica; b) Radial do Kilamba Kiaxi; c) Duplicação e electrificação da actual linha do CFL entre as estações do Dondo e da Estalagem; d) Radial do Zango; e) Corredor urbano do aeroporto de Luanda; f) Corredor urbano do Cazenga. Caminho de Ferro de Benguela: 0243. A linha possui 1379 km dos quais foi já concluído o trabalho de assentamento da via nos troços abaixo indicados: a) Troço Lobito/Negrão/Benguela/Bimbas; b) Troço Cubal/Huambo/Kuito. 0244. Encontra-se em fase experimental a circulação troço Negrão/Huambo. Decorrem os trabalhos de construção e reabilitação das estações, de sinalização e telecomunicações. Pretende-se iniciar a circulação no troço lobito/Negrão/Huambo em Agosto do corrente ano. Caminho de Ferro de Moçâmedes: 0245. A linha possui 860 km (Namibe/Lubango/Menongue) dos quais foi já concluído o trabalho de assentamento da via nos troços abaixo indicados: a) Troço Menongue/Matala; b) Troço Quipungo/Chicungo; c) Troço Olivensa/ Arimba; Relatório de Desempenho do Executivo| II Semestre de 2011 | Sobre o Sector 70 Produtivo d) Troço Luso/Munhino. 0246. Decorrem os trabalhos de construção das estações, de sinalização e telecomunicações. Pretende-se iniciar a circulação no troço Lubango/Menongue em Setembro do corrente ano. 0247. Foi concluído o assentamento da via nos ramais Dongo/Tchamutete e Carvalhais/Jamba Mineira (Que permitirá a transportação de toda a actividade mineira). Está prevista a reabilitação do ramal Tchamutete/Santa Clara, para ligação à República da Namibia. Programa de reabilitação dos portos 0248. Decorre o programa de reabilitação e modernização das infra-estruturas portuárias, através da construção de novos portos e reabilitação/modernização dos actuais portos. 0249. Foi definido que serão construídos 2 novos portos, um na Barra do Dande e outro em Cabinda, cujo regime de exploração será em BOOT. 0250. Está em fase conclusiva a elaboração dos estudos referentes a construção do novo porto na Barra do Dande. 0251. Relativamente ao porto de águas profundas em Cabinda, foram efectuados os levantamentos para a elaboração do estudo técnico de exequibilidade e de avaliação da viabilidade comercial. Está em curso a análise do relatório de avaliação inicial e o processo de licenciamento do terreno para a construção do porto. Porto do Namibe: 0252. Foi concluída a 1ª fase de reabilitação do porto. Foram efectuados os levantamentos para o início da 2ª fase, que consiste na expansão do porto. Está em curso a preparação do processo de assinatura do protocolo de financiamento para o efeito. 0253. Outrossim, está em curso a análise da proposta para o estudo referente a construção do terminal de contentores no porto. Porto do Lobito: 0254. Foi concluída a reabilitação do porto, Está em curso o processo de reabilitação do terminal de contentores e do terminal de minérios. Porto de Cabinda: 0255. Foi concluído o processo de fixação das estruturas metálicas e assentamento da placa metálica da Ponte Cais. A previsão de entrega do Relatório de Desempenho do Executivo| II Semestre de 2011 | Sobre o Sector 71 Produtivo Pontão é para Agosto do corrente ano. Está em curso o processo de estudos para a dragagem da Bacia de manobras e canal de navegação. Terminal Mineraleiro do Sacomar: 0256. Está em curso o levantamento para a reabilitação dos equipamentos existentes e a análise das propostas para a reabilitação do terminal. 7.6.No domínio do Comércio 0257. No quadro da Regulamentação da Actividade Comercial, foram igualmente preparados e remetidos para publicação quatro Decretos Executivos, designadamente: a) o que aprova o Regulamento sobre o registo e cadastro dos estabelecimentos e das actividades comerciais e de prestação de serviços mercantis, b) o que aprova o Regulamento sobre o uso obrigatório de instrumentos de peso e medida na actividade comercial e de prestação de serviços mercantis, c) o que cria o livro de reclamações e sugestões, e o Decreto Executivo Conjunto que estabelece os horários dos estabelecimentos comerciais; 0258. Em conjunto com os Ministérios do Urbanismo e Construção, Geologia e Minas e da Indústria e o Ministério da Economia, foi elaborado e já publicado o Decreto Executivo Conjunto que fixa a quota de importação de cimento para o ano de 2011, bem como o Instrutivo Interno do Ministério do Comércio que define a atribuição de quotas de importação às Entidades autorizadas. 0259. De forma a empregar maior rigor ao cumprimento das medidas aprovadas nos diplomas acima mencionados, a monitorização das quotas de importação trimestrais será agora efectuada através do aplicativo informático do DP 265/10, sendo os resultados partilhados com os Ministérios acima indicados. 7.6.1. Infra-estrutura 0260. A nível do desenvolvimento da rede de informática estruturada e dos aplicativos informático encontram-se em curso o contracto com a ROFTEC para o desenvolvimento do aplicativo de suporte do DP 265/10, tendo sido já efectuado o pagamento da primeira tranche pelo Serviço Relatório de Desempenho do Executivo| II Semestre de 2011 | Sobre o Sector 72 Produtivo Nacional da Alfândega, estando previsto a apresentação das linhas matrizes do programa durante a segunda semana do mês de Junho, estando o pagamento da segunda tranche já assegurado pelo Banco Nacional de Angola. 7.6.2. Desenvolvimento Dos Programas Aprovados para o Sector Programa De Promoção Do Comércio Rural (Ppcr) 0261. No âmbito das deliberações da Comissão Multissectorial para a Implementação do Programa de Promoção do Comércio Rural, foram desenvolvidas as seguintes acções: a) Foi formalmente criado o Grupo Técnico do PPCR, coordenado pelo Vice-Ministro do Comércio e integrado por representantes das diferentes Instituições que a compõem; 7.7.Energia e Água, Projectos Estruturantes 7.7.1. Projectos Estruturantes 0262. Em finais de 2010 foram concluídos os projectos de reabilitação e expansão das redes de MT/BT e IP de Malange, Uíge, Maquela do Zombo, Samba Caju, Negage e Camabatela. Neste momento estão em curso os trabalhos de reabilitação e expansão da rede de MT/BT e IP de Cabinda, Saurimo, Dundo, Caxito, Sumbe, Porto Amboim, Huambo, Caála, Lubango, Namibe e Tômbwa, bem como trabalhos de melhorias pontuais nas diversas redes eléctricas dos sistemas isolados. 0263. Em Luanda continuam a decorrer os trabalhos de reabilitação e expansão da rede de MT/BT e IP de Luanda- Fase IV, tendo sido aumentado a potência na SE do Golfe com a instalação de 1 novo transformador de 40 MVA 60/15 kV, bem como montados 9 PT`s e respectivas redes MT/BT que resultou na ligação de mais de 8.858 novos clientes à cargo da EDEL. 0264. Foram adquiridos e montados em Luanda novas Centrais Térmicas com capacidade de 208 MW, dos quais, 68,4 MW entraram já em funcionamento. Ainda para Luanda, e inserido no Programa de Emergência, foi concluída e testada a barcaça de 2x48 MW instalada na Boavista, tendo entrado em funcionamento a partir de 1/4/2011, a segunda barcaça de 42,1 MW a ser instalada na Boavista II, a sua entrada em funcionamento está condicionada à conclusão dos trabalhos no interior da SE N’gola Kiluange e aprovação do novo traçado da linha de 60 KV, SE Boavista/CT Boavista II, devido a ampliação da via rodoviária LuandaCacuaco. Relatório de Desempenho do Executivo| II Semestre de 2011 | Sobre o Sector 73 Produtivo No domínio Energético 0265. Está em curso a execução dos projectos de recuperação e modernização de todas as Centrais Eléctricas disponíveis e viáveis, nomeadamente, A.H. de Cambambe, Matala, Mbridge, Lomaum, Mabubas e as Centrais Térmicas de Cabinda. As Centrais de Lomaum e Mabubas, estão a ser recuperadas em regime BOT. 0266. No período, foram definidos e aprovados o enquadramento financeiro da Central II de Cambambe. Em Abril deste ano, foram testados os Grupos Eléctricos do AH das Mabubas, estando a sua entrada em funcionamento condicionada à conclusão da Linha entre SE de Elevação das Mabubas e a SE da Rede de Caxito. 0267. Foram já elaborados os estudos preliminares de 30 aproveitamentos hídricos e 2 estudos de viabilidade técnica e económica com vista a execução de projectos de implantação de infra-estruturas de mini-hídricas, com a participação dos Governos Provinciais e Administrações Locais e Tradicionais. 0268. Estão em curso a elaboração dos estudos de impacto ambiental, os projectos de execução e o processo de concurso para as mini-hídricas nas Quedas do Liapeca no Rio Kuebe, nas Quedas do Cuelei no Rio Cuelei, ambos localizados na Província do Kuando Kubango. O arranque efectivo dos projectos das mini-hídricas depende apenas do parecer do MINFIN relativamente as Garantias do Financiamento. Com a implementação dos 30 aproveitamentos estarão garantidos 75,5 MW, o que permitirá um acesso à electricidade a aproximadamente 500.000 famílias e a criação de mais de 10.000 novos postos de trabalho. No Domínio das Águas 0269. Os dados do sector combinados com os resultados provisórios do IBEP, indicam um nível de cobertura de 33% para as zonas rurais e 82% de cobertura nas zonas urbanas e peri-urbanas, contribuindo na redução da mortalidade, por via da alocação de recursos na prevenção de doenças de origem hídrica. 0270. A nível da cidade de Luanda, a EPAL conta actualmente com 8 Centros de Distribuição de Água em funcionamento (Marçal, Maianga, Cazenga, Golf I, Cidade Alta, Benfica, Viana, Morar, Mulemba e Luanda-Sul. Tendo em vista a reabilitação e ampliação do sistema, foi remetida à Casa Civil, a Relatório de Desempenho do Executivo| II Semestre de 2011 | Sobre o Sector 74 Produtivo minuta do Contrato do CD Marçal, aguardando-se pela aprovação do Titular do Poder Executivo. Acesso a Água Potável Distribuição de Água nas Cidades Capitais de Província e Municípios de Referência 0271. Acesso a água potável – situação actual, em termos médios: a) 69% nas áreas urbanas; b) 42% nas zonas rurais. 0272. A evolução positiva verificada resulta da realização das obras previstas nos Planos Directores das Cidades Capitais de Província e no Programa Água para Todos. 0273. Distribuição de água nas cidades Capitais de Província a) Disponibilidade média per capita: b) Situação em 2008: 67 litros/hab.dia c) Situação actual: 101 litros/hab.dia (51 % superior à do ano 2008). 0274. Nas zonas rurais, cerca de 3,2 milhões de pessoas do universo de população de 7, 4 milhões já beneficia de abastecimento de água. Bacias Hidrográficas para a actividade Agrícola do Cunene 0275. Barragem do Gove (regularização do caudal do rio Cunene e produção hidroeléctrica): Reiniciaram em Maio de 2011 os trabalhos de reabilitação e da construção da central hidroeléctrica, com a participação de 800 trabalhadores nacionais. 0276. Barragem Calueque (projectos de irrigação associados à actividade agrícola): Decorre o processo de adjudicação das empreitadas de reabilitação e de construção da Estação Elevatória. 0277. De um modo geral, o desenvolvimento dos Aproveitamentos Hidroeléctricos potencia a prática da actividade agrícola nas áreas limítrofes. Relatório de Desempenho do Executivo| II Semestre de 2011 | Sobre o Sector 75 Produtivo 7.7.2. Energia para Luanda e Distribuição Ord Projecto ENE 1 LT 220 kV SE Viana SE Filda 2 3 4 5 6 7 8 9 SE Filda 220/60 kV, 2x120 MVA LT 220 KV SE CamamaSE Morro Bento SE Morro Bento 2x120 MVA Reforço da capacidade da SE Camama 220/60/15 kV, 2x120 MVA LT 220 kV CacuacoBoavista SE Boavista 220 / 60 kV, 2x120 MVA Fornecimento de energia à Nova Urbanização do Kapari: Ampliação da SE Mabubas; LT 60 kV Mabubas – Kapari (24 km) (a); SE 60/15 kV, 20 MVA Kapari Fornecimento de energia à Nova Urbanização do Muceque Sequele:• LT 60 kV Cacuaco – Muceque Sequele (a); • SE 60/15 kV, 20 MVA Muceque Sequele Estado do Projecto Efectuado o Downpayment Efectuado o Downpayment Em estudo Em estudo Processo em fase de análise tratamento no MINEA Processo em fase de análise tratamento no MINEA Situações Pendentes Aguarda execução do financiamento com a Societé Generale Aguarda definição de financiamento Aguarda definição de financiamento Propostas recebidas em Abril/2011 e em fase de análise ( a) Propostas recebidas em Abril/2011 e em fase de análise ( a) Tabela 19 Tabela 20 Projectos Energéticos para Luanda Ord Projecto ENE 1 Fornecimento de energia à Nova Urbanização do Km 44 (Muceque lha): Ampliação da SE ZEE 1;LT 60 kV ZEE 1 – km 44 (Muceque Ilha); SE 60/15 kV, 20 MVA km 44 (Muceque Ilha) Estado do Projecto Propostas recebidas em Abril/2011 e em fase de análise Relatório de Desempenho do Executivo| II Semestre de 2011 | Sobre o Sector 76 Produtivo Ord 2 3 4 5 6 8 9 10 11 12 13 14 Projecto ENE Fornecimento de energia à Nova Urbanização do Zango (Edifícios):LT 60 kV ZEE 1 – Zango (Edifícios) (a); SE 60/15 kV, 20 MVA Zango (Edifícios) Subestação de Belas: Ampliação da SE Belas (2x40 MVA) SE Golfe 60/15 kV - Reforço de capacidade: Instalação 2º transformador 40 MVA (para substituir um 20 MVA existente). SE Maianga 60/15 kV - Reforço de capacidade: Instalação 2º transformador 40 MVA (para substituir um 20 MVA existente). SE Zango I 60/15 kV - Reforço de capacidade: Instalação 2º transformador 20 MVA (para substituir um 10 MVA existente). SE Morro Bento 60/15 kV, 40 MVA e LT 60 kV alimentação - novo SE Kinaxixi 60/15 kV, 40 MVA e LT 60 kV alimentação - novo SE Viana Caop 60/15 kV, 40 MVA e LT 60 kV alimentação - novo PS 60 kV Ilha de Luanda (provisório) e lançamento de 7.140 metros cabo MT - novo PS 60 kV nº 18 à Estrada de Catete - novo SE Sapú 60/15 kV, 40 MVA (provisória) e LT 60 kV alimentação - novo SE Viana-Vila 60/15 kV, 40 MVA (definitiva) novo Estado do Projecto Propostas recebidas em Abril/2011 e em fase de análise (a) Propostas recebidas em Abril/2011 Concluído no 1º Semestre 2011 Concluído no 1º Semestre 2011 Concluído no 1º Semestre 2011 Conclusão prevista para Novembro de 2011 Conclusão prevista para Dezembro de 2011 Conclusão prevista para Dezembro de 2011 Conclusão prevista para Setembro de 2011 Conclusão prevista para Novembro de 2011 Conclusão prevista para Junho – Julho de 2011 Conclusão prevista para Agosto de 2011 7.7.3. Reabilitação da Barragem do Gove, Mabubas, Lomaum e Cambambe I Ord Projecto Estado do Projecto Relatório de Desempenho do Executivo| II Semestre de 2011 Situações Pendentes | Sobre o Sector 77 Produtivo Ord 1 2 Projecto Estado do Projecto Gove – Reabilitação da Barragem e Construção de Central 3x20 MW com SE Elevadora 220 kV Realização em curso (obras pararam em 2010 e recomeçaram em Maio 2011 Mabubas - Reabilitação da Central 4x6,4 MW e SE elevadora 60 kV, com interligação SE regional Mabubas Construção, fornecimento e montagem de equipamentos em curso: Entrada em serviço em 2011 de dois Grupos (12,8 MW) e restante no 1º Trimestre de 2012. Situações Pendentes Financiamento por resolver Novo Contrato de Fiscalização em Já tem novo Contrato tratamento ao nível de Empreitada do Tribunal de Contas Conclusão em Julho de e da Casa civil da Presidência da 2012. República Interligação AH Mabubas e SE Regional Mabubas em curso e com conclusão em 2011. 3 4 Lomaum – 50 MW (2x10+2x15). Reabilitação da Central Está em curso a reabilitação da Central em regime de BOT. LT 220 kV LomaumQuileva LT em aprovação pelo Executivo Reabilitação da Central Hidroeléctrica Cambambe I - 160 MW (4x40 MW) Realização em Curso: Entrada em serviço dos Grupos I e III e Julho e Outubro/11. Conclusão no 1º Trimestre de 2012. Tabela 21 Reabilitação da Barragem do Gove, Mabubas, Lomaum e Cambambe 7.7.4. Preparação e lançamento dos Grande Projectos da Bacia do Kwanza Relatório de Desempenho do Executivo| II Semestre de 2011 | Sobre o Sector 78 Produtivo Ord Projecto Estado do Projecto Celebrado contrato para obras de construção civil 1 AH Cambambe II – Alteamento e Construção da 2ª Central 2 LAH Laúca Estudos concluídos e validados 2 AH Caculo Cabaça Estudos em fase de conclusão Situações Pendentes Contrato para Fiscalização e Fiscalização (Coba) em tratamento no MINEA. Contratação do desvio do rio em tratamento no MINEA. Tabela 22 Projectos da Bacia do Kwanza 7.7.5. Preparação e Lançamento dos Grandes Projectos da Bacia do Kunene Ord Projecto 1 Jamba Ya Mina (227 MW) 2 Jamba Ya Oma (79MW) 3 Baynes (600 MW) – Angola /Namíbia Estado do Projecto Estudos em curso Estudos Concluídos e em fase de validação pelo Consultor Conclusão da fase de Estudos, incluindo os de impacto ambiental, em Agosto 2011 Tabela 23 Projectos da Bacia do Kunene 7.7.6. Preparação e Lançamento dos Grande Projectos da Bacia do Keve Situações Projecto Estado do Projecto Pendentes Em fase de promoção 7.7.7. Mini-hidricas 0278. Foram elaborados estudos preliminares de 30 aproveitamentos hídricos com vista a execução de projectos e implantação de infra-estruturas de mini-hídricas; Relatório de Desempenho do Executivo| II Semestre de 2011 | Sobre o Sector 79 Produtivo 0279. Concluído o projecto de execução do aproveitamento de Liapeca (Província do Kuando Kubango). 0280. Encontra-se em fase de conclusão a elaboração do projecto de execução para a realização do concurso para o A.H. das Quedas do Cuelei no rio Cuelei (Província do Kuando Kubango). 0281. Para a implementação efectiva dos Projectos de Mini-Hídricas aguarda-se pelo parecer do MINECON relativamente a estruturação do modelo de garantias. 7.7.8. Energia para Cabinda (Projecto Malembo) 0282. Dada a situação critica que a cidade de Cabinda vive no trimestres optou-se por dar atenção especial ao fornecimento de combustível para central de geração de energia eléctrica. 0283. O projecto compreende o fornecimento de gás e de gasóleo Fornecimento de Gás Instalação de: Fornecimento de Gasóleo Instalação de: Gasoduto onshore Tanques de armazenamento Gasoduto offshore Instalação de Oleoduto Estação de tratamento Tabela 24 Escopo do projecto Malembo Fornecimento de Gás Fase I (Temporário Fornecimento de Gás Fase II (Permanente) Quantidades 6MMDCFD de gás suficientes 25 MMSCFD de gás para 75% da capacidade de 1 suficiente para 3 turbinas turbina (3ª turbina opcional) Fonte Relatório de Desempenho do Executivo| II Semestre de 2011 | Sobre o Sector 80 Produtivo Boco 0 (Área a gas lift) /Malongo (fuel gas) Bloco 14 (BBL/TL) Unidade de tratamento 0284. Entre outros prende-se com o fornecimento de gás ter um sistema alternativo para o deficit na quantidade de gás produzido. Consiste em: a) Tanques de armazenamento de gasóleo, linhas de transportação e componentes associados; b) Oleoduto desde o Terminal de Fútila até a Central Eléctrica de Malembo (8,5km) c) Fornecimento de 12 mil litros por hora de gasóleo por turbina 0285. O Sistema Alternativo consistira em: a) Deficit na quantidade de gás combustível produzido e volumes de consumo das turbinas (Fase I) b) Paralisação do fornecimento de gás c) Sistema de arranque das turbinas 0286. Cabe a Sonagás um conjunto de responsabilidades neste projecto: a) Instalar troço do gasoduto entre o terminal de Malongo e as instalações da Central Térmica b) Elaborar acordos comerciais c) Interface com as entidades governamentais e outros parceiros do projecto; d) Coordenar com CABGOC o fornecimento de gás a partir das instalações de Malongo e Bloco 14 0287. Por outro lado, à CABGOC cabe um conjunto de responsabilidades, como seja o fornecimento de gás nas especificações requeridas. a) Fornecimento de gás nas especificações requeridas; b) Estabelecer acordo para fornecimento de gás (Associação cabinda & Bloco 14) c) Realização e Gestão dos Estudos de Engenharia das duas fases de fornecimento de gás d) Instalação do gasoduto dentro da Base de Malongo Aspectos Técnicos a) Troço do Gasoduto sob responsabilidade da CABGOC Pronto para Comissioning e operação desde 29.07.09 Relatório de Desempenho do Executivo| II Semestre de 2011 | Sobre o Sector 81 Produtivo b) Troço do Gasoduto sob responsabilidade da Sonagás Estabelecido contrato de EPCI com a EDG Projectos Angola Instalação Prevista: Outubro de 2011 Aspectos Comerciais a) Em discussão o acordo de fornecimento de gás entre aSNL/CABGOC b) Acordo de fornecimento de gás SNL/ENE Assinatura do MdE a 31.12.08 Início da discussão do acordo de Compra e Venda c) Acordo de fornecimento de gasóleo SNL/ENE Relatório de Desempenho do Executivo| II Semestre de 2011 | Sobre o Sector 82 Produtivo 8. Programas de Relevo com Forte Impacto Social 8.1. O Crédito Agrícola de Campanha 0288. De acordo com os dados fornecidos pelos quatro bancos operadores, foram concedidos créditos no valor em AKZ equivalente a mais de 38 milhões de USD, o que representa uma duplicação em relação ao último relatório da CTA, datado de 2 de Dezembro de 2010. 0289. Estas estatísticas incluem apenas os contratos entre os bancos e os beneficiários já assinados. Elas não incluem os pedidos de crédito já aprovados, mas ainda em vias de formalização. Ord Banco Operador Data do relatório Capital mutuado [AKZ] Capital mutuado [USD]3 1 Banco Sol 19/04/2011 1.365.245.621,00 14.074.697,15 2 BCI 21/04/2011 114.891.805,50 1.184.451,36 3 BMF 29/03/2011 115.282.770,00 1.188.482,15 4 BPC 21/04/2011 2.121.261.135,00 21.868.671,76 5 TOTAL 3.716.681.331,50 38.316.302,42 Tabela 25 Capital Mutuado ao Abrigo do Crédito Agricola Tabela 26 Capital Mutuado pelos Bancos ao abrigo do Crédito Agrícola 0290. Nos primeiros meses deste ano, os quatro bancos operadores intensificaram visivelmente a actividade de concessão de créditos. No entanto, e em sequência sobretudo do atraso registado com o início efectivo do programa, ainda não foram atingidos os valores que inicialmente tinham sido estabelecidos como meta até ao final de 2010 (“compromissos anuais”). Muito perto desta marca encontram-se já o BMF e o Banco Sol, bancos que em meados do ano passado apresentaram estimativas anuais mais cautelosas. Ord 3 Banco Operador Compromisso total [USD] Compromisso anual [USD] Cumprimento do compromisso anual [%] Valores calculados à taxa de câmbio de 97,0000 AKz/USD | Programas de Relevo com Forte Impacto Social Relatório de Desempenho do Executivo| II Semestre de 2011 83 1 Banco Sol 50.000.000,00 17.000.000,00 82,79% 2 BCI 15.000.000,00 15.000.000,00 7,90% 3 BMF 5.000.000,00 1.500.000,00 79,23% 4 BPC 50.000.000,00 30.000.000,00 72,90% 120.000.000,00 63.500.000,00 60,34% 5 TOTAL Tabela 27 Cumprimento dos Compromisso anuais de Crédito 50.000.000,00 40.000.000,00 30.000.000,00 20.000.000,00 10.000.000,00 0,00 Banco Sol BCI Compromisso total [USD] BMF BPC Compromisso anual [USD] 12.000 3.000,00 10.000 2.500,00 8.000 2.000,00 6.000 1.500,00 4.000 1.000,00 2.000 500,00 0 0,00 Banco Sol BCI BMF Capital Mutuado/Beneficiario BPC Capital Mutuado/Beneficiario Beneficiarios 8.1.1. Beneficiários 0291. O universo de beneficiários do Crédito Agrícola Campanha atingiu um número superior a 20.000 camponeses, mais 8.352 em relação ao período anterior. N.º de beneficiários Tabela 28 Beneficiários e Crédito por Bancos Operadores 0292. O facto dos beneficiários, com uma média de créditos abaixo de USD 2.000,00 não utilizarem o volume máximo permitido, demonstra um | Programas de Relevo com Forte Impacto Social Relatório de Desempenho do Executivo| II Semestre de 2011 84 realismo notável quanto à sua real capacidade de reembolso Distribuição dos créditos por Províncias e Municípios 0293. Em relação ao período do relatório anterior, a concessão do Crédito Agrícola de Campanha estendeu se às Províncias do Bengo, Cunene, Kuando-Kubango, Kuanza Norte, Lunda Sul e Uíge, reflexo da maior intensidade do trabalho realizado pelos bancos operadores. 0294. O Crédito Agrícola de Campanha já está, assim, a ser concedido em 14 das 18 Províncias do País. 0295. Segundo as informações da CTA, os trabalhos de preparação de créditos na Província de Cabinda já atingiram também um estágio avançado. 0296. Em termos de Municípios, em comparação com o período do relatório anterior, foram concedidos pela primeira vez créditos em 21 Municípios Do ponto de vista do número de beneficiários, a Província do Huambo representa sozinha 42% do universo de camponeses, a quem foram concedidos créditos, enquanto em termos de capital mutuado, representa 27% conforme o gráfico abaixo. Malange 3% Benguela 4% Kwanza Norte 0% Lunda Sul Cunene 0% 0% Uige Namibe Bengo 1% 4% 3% Luanda 0% Huambo 27% Kuando Kubango 6% Huila 10% Bie 16% Kwanza Sul 26% Ilustração 10 Crédito por Províncias | Programas de Relevo com Forte Impacto Social Relatório de Desempenho do Executivo| II Semestre de 2011 85 Desembolsos 0297. De acordo com os procedimentos utlizados pelos quatro bancos operadores, o desembolso efectua-se mediante a constituição de uma conta bancária em nome do beneficiário, a partir da qual são directamente pagos os fornecedores de insumos agrícolas escolhidos pelos beneficiários, depois de confirmado o fornecimento na qualidade e na quantidade desejada. Neste sentido, cerca de 97% do capital mutuado já foi desembolsado. Ord 1 2 3 4 5 Banco Operador Banco Sol BCI BMF BPC TOTAL Capital já desembolsado [AKZ] 1.365.245.621,00 114.891.805,50 2.294.384,00 2.114.434.335,00 3.596.866.145,50 % Desembolso 100,00% 100,00% 1,99% 99,68% 96,78% Tabela 29 Desembolso de Capital 8.1.2. Operacionalização do Crédito Agrícola de Investimento 0298. De acordo com as orientações dimanadas da III Sessão do Comité de Coordenação do Crédito Agrícola (CCCA), foi desenvolvido em conjunto com o BDA um documento orientador para a operacionalização do Crédito Agrícola de Investimento que define um perfil específico para este pacote do Crédito Agrícola, bem como as modalidades concretas da sua implementação. 0299. Em conjunto com o Ministério da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas, o BDA preparou já uma série de “Projectos-Tipo”, instrumentos fundamentais do Crédito Agrícola de Investimento. Este trabalho vai prosseguir nos próximos meses, especificando mais projectos-tipo, adaptados aos diferentes tipos de produtos agrícolas nas condições concretas de um cada vez maior leque de regiões. 0300. Para além disso, o BDA garante que todas as condições operacionais de implementação se encontram já criadas. 0301. Tão logo o documento “Operacionalização do Crédito Agrícola de Investimento”, colocado à consideração do CCCA, seja aprovado, estão criadas as condições para que o BDA possa começar imediatamente a conceder este tipo de créditos. | Programas de Relevo com Forte Impacto Social Relatório de Desempenho do Executivo| II Semestre de 2011 86 8.1.3. Comercialização e escoamento da produção agrícola 0302. Na sequência das decisões tomadas pela III Sessão do CCCA, a CTA desenvolveu um modelo de inclusão no Crédito Agrícola de Campanha de medidas de fomento do escoamento dos produtos agrícolas, colocado à consideração superior e que, entretanto, já foi aprovada ao mais alto nível. 0303. Este modelo prevê a autorização dos bancos operadores em conceder, no âmbito dos mecanismos já utilizados para o Crédito Agrícola de Campanha e a título excepcional, créditos a agentes económicos que se predisponham a adquirir os produtos aos camponeses beneficiários do programa, em condições financeiras previamente definidas e numa proporção de 1 para cada 4 AKZ de créditos realmente já concedidos. 8.2.O Programa Água para Todos 0304. De acordo com o balanço actualizado, até 31 de Maio de 2011, os resultados obtidos da implementação do Programa fixam, a nível nacional, em cerca de 43,4% a população rural servida, (vide tabela abaixo), correspondendo a cerca de 3.237.635 habitantes, de um total de cerca de 7 milhões de habitantes previstos no Plano de Acção do Programa, aprovado em 2007 e revisto em 2010. Ord 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 Província Cabinda Zaire Uíge Bengo Kwanza Norte Malanje Lunda Norte Lunda Sul Kwanza Sul Benguela Bié Cunene Huambo Huíla Kuando Kubango População Rural Total 2011 109.438 151.579 1.041.565 258.462 417.489 446.350 218.691 276.843 562.116 823.429 531.506 367.755 679.596 943.726 172.688 População Rural Coberta Fevereiro 2011 37.176 38.769 332.289 123.995 250.681 119.360 77.340 91.542 254.335 394.534 254.937 257.852 244.080 476.034 84.005 Taxa de Cobertura Actual (%) 34,00% 25,60% 31,90% 48,00% 60,00% 26,70% 35,40% 33,10% 45,20% 47,90% 48,00% 70,10% 35,90% 50,40% 48,60% | Programas de Relevo com Forte Impacto Social Relatório de Desempenho do Executivo| II Semestre de 2011 87 Ord 16 17 18 População Rural Total 2011 Província Moxico Namibe Total 257.231 196.511 7.454.975 População Rural Coberta Fevereiro 2011 115.495 85.211 3.237.635 Taxa de Cobertura Actual (%) 44,90% 43,40% 43,40% Tabela 30 População Servida e Taxa de Cobertura por Província 0305. Durante o período em análise, o programa teve, um incremento de 0,5% na sua taxa de cobertura passando a beneficiar mais de 35.049 habitantes, vide mapa tabela abaixo Ord 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 Província População Total a servir 2011 63.474 87.916 604.108 149.908 242.144 258.883 126.841 160.569 326.027 477.589 308.273 213.298 394.166 547.361 100.159 População Coberta Marco Abril Maio Acumulado desde o início 11.809 3.636 91.071 64.087 153.552 15.318 26.650 27.373 124.044 394.534 254.937 257.852 240.908 476.034 83.534 Cabinda Zaire Uige 3.200 24.200 Bengo 3.400 12.076 Kwanza Norte 46.284 Malange 2.300 2.500 Lunda Norte 1.500 Lunda Sul Kwanza Sul 3.903 Benguela 14.722 3.084 Bié 250 1.000 Cunene 2.500 Huambo 295 2.000 Huíla 4.070 Kunado 3.084 515 Kubango Moxico 149.194 250 4.254 1.250 115.495 Namibe 113.976 85.211 Total 4.323.886 20.922 80.666 35.049 2.426.045 Tabela 31 População Coberta pelo Programa de Água para Todos 0306. Este incremento resulta da conclusão, de 22 novos projectos, sendo 12 pontos de água (PA) e 10 pequenos sistemas de abastecimentos (PSA), conforme tabelas abaixo, estando em execução 361 pontos de água e 175 pequenos sistemas de abastecimento, que permitirão abastecer, a curto /médio prazo, mais 706.382 habitantes. Ord Província Nº Projectos Projectos Concluídos no Trimestre 2011 Nº Projectos Projectos em | Programas de Relevo com Forte Impacto Social Relatório de Desempenho do Executivo| II Semestre de 2011 88 a executar 10 16 59 68 12 19 14 19 67 84 85 154 439 162 16 Mai Concluídos Execução Cabinda Zaire Uige Bengo Kwanza Norte 2 Malange Lunda Norte Lunda Sul Kwanza Sul 2 25 Benguela 10 6 202 Bié 1 4 95 Cunene 5 216 Huambo 263 Huíla 11 117 Kunado 6 60 Kubango 16 Moxico 32 1 6 1 8 17 Namibe 15 68 18 Totais 1.271 12 29 12 1.056 Tabela 32 Projectos Concluídos e Projectos em Execução 16 63 9 6 43 10 11 46 123 16 18 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 Mar Abr 361 8.3.O Programa de Combate a Pobreza e Desenvolvimento Rural 0307. O Programa Municipal Integrado de Desenvolvimento Rural e Combate a Pobreza (PMIDRCP), pela sua abrangência e natureza, tem estado a ser a melhor arma contra a pobreza a nível nacional, constituindose na mais importante das políticas sociais do Executivo angolano, estando a caminho de ser o maior programa de Protecção Social em Angola, principalmente para as famílias mais vulneráveis. 8.3.1. Programas Municipais Integrados 0308. Constam das prioridades para a promoção do desenvolvimento local, tendo em vista a melhoria de condições de vida das população, acções e/ou projectos no âmbito: a) Da Educação, com a ampliação de mais salas de aulas em todos os municípios acautelando desta forma que todas as crianças estejam inseridas no sistema nacional de ensino (primando pela reabilitação e/ou construção de escolas). Extensão do programa “merenda escolar e kits escolares” | Programas de Relevo com Forte Impacto Social Relatório de Desempenho do Executivo| II Semestre de 2011 89 b) Dos Serviços municipalizados de saúde, com a descentralização em termos de cuidados primários de saúde e atenção a pessoas portadoras de doenças especiais. c) De Segurança alimentar e nutricional, com a criação de mecanismos para o aumento da produção agrícola familiar e comercialização rural. d) Comercialização rural, com a criação de mecanismos para regularização e incentivo ao escoamento dos produtos agro-pecuários, junto dos agricultores familiares. e) De Água para todos, a descentralização financeira para os Governos Provinciais tem possibilitado a abertura de furos, pequenos sistema de água, construção de chafarizes e fontenários nas zonas periurbanas e rurais. f) Energia para Todos, electrificação das zonas periurbanas e rurais. g) Comunicação Social, em estudo a implementação do programa o “Meu Município”, rádios rurais e extensão do sinal radiofónico a todos as localidades, para divulgação das realizações do Executivo no âmbito dos PMIDRCP em cada município. h) Habitação social, com o melhoramento das aldeias rurais, auto construção dirigida e casas evolutivas, para a população de baixa renda. 8.3.2. Serviços Municipalizados De Saúde 0309. A nova filosofia de Combate a Pobreza, prevê a descentralização dos principais serviços públicos, para melhorar o seu acesso às populações. 0310. Nesta base, procedeu-se a descentralização dos Serviços Municipalizados de Saúde, com a aprovação de uma verba destinada a intervenções nos Cuidados Primários, afectando-a directamente para gestão das Administrações municipais, estimada em 31.167.964.800,00 (Trinta e Um Bilhões, Cento e Sessenta e Sete Milhões, Novecentos e Sessenta e Quatro Mil e Oitocentos Kwanzas. O Ministério da Saúde tem vindo a orientar as Províncias e Municípios na utilização das verbas alocadas para os cuidados primários. As acções centram-se fundamentalmente para a reabilitação e manutenção dos centros e/ou postos de saúde, apetrechamento, aquisição de materiais diversos e ainda para a aquisição de alguns medicamentos | Programas de Relevo com Forte Impacto Social Relatório de Desempenho do Executivo| II Semestre de 2011 90 essenciais. Relativamente a compra de diversos materiais e equipamentos os Municípios têm sido orientados para a compra de consumíveis (algodão, luvas, compressas, desinfectantes etc.) e alguns equipamentos essenciais como balanças, esfingómanometros, termómetros, etc. para garantir bom funcionamento dos serviços de Consulta de seguimento da grávida e criança e outros. Ord Municípios 1 2 3 PMIDRCP Estudos e Projectos Cuidados p/ Saúde % de Execução 20.467,90 16.156,77 55,89 793,20 785,20 32,21 13.319,15 17.848,82 42,73 Orçamentado Executado 36.624,67 3.899,83 31.167,96 Saldo Tabela 33 Execução Financeira global dos PMIDRCP, Est./projectos e Cuidados p/Saúde/2011 em milhões de Akz 8.3.3. Comercialização Rural 0311. Modelo alternativo de comercialização, tanto para produção agrícola familiar como empresarial no país, com ênfase nos Mercados Concentradores e/ou Entrepostos e no papel do Comerciante Rural, como agente que vai facilitar a ligação entre o produtor no campo e o consumidor no meio urbano. 0312. A pequena produção agrícola, seja ela empresarial ou familiar, representa uma parcela considerável de postos de trabalho e de abastecimento do mercado interno, sendo um significativo meio para a sobrevivência e para a geração de renda de muitas famílias angolanas. Os mercados concentradores ou Entrepostos representam um elemento importante na redução de intermediários no processo de comercialização destes pequenos produtores, configurando-se como uma importante estratégia de capitalização desse tipo de produtores. 0313. A produção local familiar representa sem dúvidas, uma necessidade para o criação de uma Rede de Apoio a Comercialização Rural visando organizar o circuito comercial e reduzir o número de intermediários, aumentando desta forma os lucros e os rendimentos para as famílias camponesas. 0314. A Rede de Apoio a Comercialização Rural é uma estratégia que visa promover a articulação entre as organizações de Produtores, Camponeses e Pescadores, inseridos no Programa Integrado de Desenvolvimento Rural e Combate à Pobreza (PMIDRCP), em coordenação com os Sectores concernentes do Governo e Privado. | Programas de Relevo com Forte Impacto Social Relatório de Desempenho do Executivo| II Semestre de 2011 91 0315. O Comerciante Rural desempenhará um papel fundamental e fulcral, pois a ele é reservada a missão do estabelecimento da ligação entre o meio rural e o urbano, entre o Camponês, Produtor e/ou Pescador com os demais intervenientes da cadeia, como sejam os lojistas e consumidores do meio urbano. 0316. Para que o mecanismo funcione sem grandes constrangimentos, o Comerciante rural deverá beneficiar de um crédito de comercialização, que lhe permitirá a aquisição de meios de transporte de carga e ter disponibilidade de capital financeiro circulante para aquisição dos produtos junto dos produtores. 0317. O Administrador Municipal desempenhará por sua vez, papel preponderante, pois terá a árdua missão de incentivar a organização de mercados e feiras agro-pecuárias rurais, espaços privilegiados para a concentração da produção e de troca, entre os produtores e os comerciantes rurais. 0318. O Programa propõe igualmente a criação de espaços que servirão como Entrepostos ou Mercados Concentradores, os quais receberão e manterão em stock toda a produção proveniente da produção familiar ou empresarial. 0319. Passo seguinte, os produtos nos Entrepostos, alimentarão a rede Grossista e esta a Retalhista, lojista e rede de mercados no meio urbano. Por outro lado, os produtos nos Entrepostos poderão ser objecto de vendas por contrato com entidades colectivas (Forças Armadas, Polícia Nacional Rede Hospitalar etc.), através de mecanismos a estabelecer, como seja a compra antecipada. 0320. Uma rede de silos deverá ser prevista para conservação ou em coordenação com os Sectores concernentes, os silos serão as infraestruturas para o armazenamento de produtos, como os cereais, que entrarão para a Reserva Alimentar do Estado. 0321. No Programa está prevista também a industrialização e transformação de produtos agro-pecuários e pesqueiros, com o objectivo de a indústria absorver os excedentes da produção, processo que afectará positivamente na diminuição das perdas pós colheitas e a deterioração da produção, bem como elevará a longevidade de alguns produtos. | Programas de Relevo com Forte Impacto Social Relatório de Desempenho do Executivo| II Semestre de 2011 92 9. Situação das Províncias 9.1. Situação de Luanda 9.1.1. Unidade Técnica de Saneamento 0322. No Âmbito das tarefas da Unidade Técnica de Gestão do Saneamento de Luanda, criada através do Despacho nº 19/10 de 30 de Março, consubstanciam-se na coordenação de todo o processo de requalificação e expansão dos sistemas de drenagem pluvial e de recolha, tratamento e rejeição final das águas residuais cujos princípios fundamentais e estratégia de implementação estão consagrados no Plano Director do Saneamento de Luanda superiormente aprovado. 0323. Em continuidade ao cronograma de actividades do processo de implementação do Novo Modelo de Limpeza Pública, apresenta-se neste documento as acções realizadas pela ELISAL até Junho de 2011: a) Implementação do novo modelo de limpeza pública e sua expansão a todos os mancípios e sua descentralização a Administrações Municipais b) Implementação do programa estratégico de gestão integrada dos resíduos sólidos. 9.2.Kuando Kubango 9.2.1. Inventariação das Intervenções Públicas 0324. Para a reversão da situação que se vive na Província do Kuando Kubango a Comissão Permanente do Conselho de Ministros aprovou um programa de intervenção com medidas de curto , médio e longo prazo e que compreende intervenções públicas, de subordinação central, provincial e municipal. A incidência, no PIP e no OGE, dessas intervenções, em 2011, monta a AKZ 17.326,5 milhões, distribuídos nos três níveis de subordinação conforme demonstrado na Tabela 8. 0325. Quanto ao estágio de sua execução, os 62 projectos de subordinação sectorial e provincial podem ser classificados como: a) 20 projectos novos, totalizando AKZ 3.534,5 milhões; b) 42 projectos em curso, somando AKZ 13.792,0 milhões. Ord Categorias de Subordinação dos Projectos Relatório de Desempenho do Executivo| II Semestre de 2011 Valores em AKZ % | Situação das Províncias 93 1 Projectos de Subordinação Central 12,240,529,139 70.6 2 Projectos de Subordinação Provincial (*) 3,155,249,362 18.2 3 Projectos de Subordinação Municipal 1,930,689,072 11.1 4 TOTAL 17,326,467,573 100.0 Tabela 34 Valores dos Projectos do Kuando Kubango Nota: inclui valor de AKZ 350 milhões do Gabinete Técnico Fonte: PIP 20112012 0326. Os projectos de subordinação central são da tutela de seis Departamentos Ministeriais, conforme a Tabela 9. Ord 1 2 3 4 5 6 Departamentos Ministeriais Urbanismo e Construção Transporte Saúde Administração do Território Comunicação Social Finanças TOTAL Valores em AKZ 9.444.302.234 500.000.000 589.361.365 77.706.295 104.326.500 1.524.832.745 12.240.529.139 % 77,2 4,1 4,8 0,6 0,9 12,5 100.0 Tabela 35 Valores de Projectos de Subordinação Central ou Sectorial Fonte: PIP 2011-2012 0327. Quanto aos projectos sectoriais, a maior parcela de investimentos é de responsabilidade do Ministério do Urbanismo e Construção, no valor de AKZ 9.444,2 milhões (77,2% do total de projectos sectoriais), compreendendo projectos de estradas, controle de ravinas, infra-estruturas administrativas (ênfase em instalações da esquadra e de postos fronteiriços) e infra-estruturas para a cultura e desporto. 0328. Um resumo dos projectos dos outros Departamentos Ministeriais, que somam AKZ 2.796,2 milhões ou 22,8% do total dos projectos sectoriais, é apresentado no Quadro 1 a seguir. Ord 1 Departamentos Ministeriais Transporte Síntese dos projectos Reabilitação dos aeroportos de Menongue e Relatório de Desempenho do Executivo| II Semestre de 2011 | Situação das Províncias 94 Ord Departamentos Ministeriais 2 Saúde 3 Administração do Território 4 Comunicação Social 5 Finanças Síntese dos projectos Kuito Kuanavale. Apetrechamento do Hospital Provincial de Kuando Kudango e Construção do Hospital Municipal no Kuito Kuanavale. Construção da Administração Municipal em Cuchi. Aquisição de equipamento do estúdio TPA de Kuando Kubango, estúdios para o edifício sede da província, construção de centro de produção em Calai, Dirico, Rivungo e Cuangar, além da reabilitação do edifício do centro emissor de Kuando Kubango. A quase totalidade do investimento se destina à construção de postos aduaneiros (Mucusso, Katwitwi, Cuangar e Calai) e de posto médico e escola em Katwitwi. Está prevista ainda a reabilitação da Delegação Provincial de Finanças da província. Tabela 36 Projectos de Responsabilidade Central Fonte: PIP 2011-2012 0329. Quanto aos projectos provinciais, estão inscritas no PIP 2011-2012 e OGE 2011 26 projectos no total de AKZ 3.155,2 milhões, incluindo o projecto em execução pelo Gabinete Técnico. Desses projectos, 9 estão em curso e 17 são novos. 0330. O Quadro 2 apresenta os projectos sob a subordinação provincial organizados nos diversos domínios de intervenção. Ord Domínios 1 Habitação 2 Administração pública Projectos Construção de 50 casas do tipo T2 geminadas p/ quadros da Província; Construção de 27 casas do tipo T3 da Diocese de Menongue. Reabilitação, Ampliação e Apetrechamento do Palácio do Governo Provincial; Reabilitação e apetrechamento do Edifício Sede do Governado Provincial; Informatização, modernização serviços gestão do Governo Provincial; Reabilitação e ampliação da DIPC em Menongue; Relatório de Desempenho do Executivo| II Semestre de 2011 | Situação das Províncias 95 Ord 3 4 5 6 7 8 Domínios Projectos Apetrechamento de mobiliário escolar, hospitalar residencial; estudos, projectos e fiscalização de obras, Construção e apetrechamento de 1 depósito geral. Fomento à Aquisição de Inputs agrícolas; Aquisição e produção Montagem da Rede Frigorifica de 8 Municípios da Província. Assistência e Reintegração Socioprofissional da Comunidade Inserção Social Khoisan; Aquisição de 2 unidades móveis para aconselhamento familiar; Aquisição de equipamentos para Assistência a Grupos Vulneráveis. Educação e Conclusão do Campo Gimnodesportivo, cultura Reabilitação, ampliação e apetrechamento da Escola do IIº Ciclo nº 24. Saúde Construção de 1 Depósito de Medicamentos; Conclusão e ampliação do Centro Médico no Calai; Ampliação e Apetrechamento do Centro Ortopédico; Reabilitação e apetrechamento da Escola de Formação de Técnicos da Saúde. Infra-estrutura Construção do Cemitério e Casa de Velório e social Menongue, Construção e Apetrechamento da Casa da Juventude de Menongue (Gabinete Técnico) Infra-estrutura Instalação e ampliação da rede de Mt e BT em básica Menongue; Terraplanagem e Ampliação da Pista do Rivungo; Reabilitação de Passeios e Jardinagem da cidade de Menongue; Construção de rede de abastecimento de Água de Menongue. Tabela 37 Projectos sob a Subordinação Provincial inscritos no PIP 20112012 e OGE 2011 Fonte: PIP 2011-2012 0331. Os projectos de subordinação municipal, no montante de AKZ 1.930,7 milhões, correspondentes a 11,4% do total de investimentos na província, são integrados pelas acções do Programa Municipal Integrado de Desenvolvimento Rural e Combate a Pobreza (PMIDRCP), em processo de definição pelos municípios de acordo com a metodologia do PMIDRCP. 0332. As intervenções propostas têm custo total estimado em AKZ 34.745,5 milhões, equivalendo a USD 347,4 milhões, compreendendo projectos de subordinação provincial e municipal (Kz 12.063,5 milhões) e de subordinação central (Kz 22,679,0 milhões). Relatório de Desempenho do Executivo| II Semestre de 2011 | Situação das Províncias 96 0333. Do total dos projectos, incide em 2011 o valor de AKZ 30.242,0 milhões, correspondendo a USD 302,4 milhões, sendo AKZ 7.564, 0 milhões de intervenções de subordinação provincial e municipal e AKZ 22.670,0 milhões estruturantes de subordinação central. Os projectos estruturantes extra-orçamentais têm incidência total prevista para 2011. Relatório de Desempenho do Executivo| II Semestre de 2011 | Situação das Províncias 97 10. Política Externa 0334. No período em análise, a actividade diplomática angolana, como meio de execução da sua política externa, continuou a pautar-se por uma actuação objectiva assente em quatro (4) eixos principais, a saber: a) Participação e contribuição activas, em todos os actos e eventos conducentes à consolidação da unidade e a preservação da paz, segurança e estabilidade no continente africano, numa assumpção plena das suas responsabilidades como estado membro da União Africana; b) Presença activa nos grandes foras internacionais, principalmente naqueles em que estiveram em debate alguns dos assuntos que mais preocupam a humanidade, tais como o combate as grandes endemias e as medidas para conservação ambiental e sustentabilidade do nosso planeta; c) Desenvolvimento de relações bilaterais, tendo como principal objectivo o estabelecimento de novas parcerias mutuamente vantajosas e a consolidação da cooperação já existente, por forma a contribuir para uma mais rápida implementação dos programas de reconstrução nacional e desenvolvimento económico e social estabelecidos pelo Executivo; d) Condução de acções decorrentes da sua responsabilidade como Presidente em exercício da C.P.L.P. e da Comissão do Golfo da Guiné, bem como preparação para a Presidência da S.A.D.C., que assumirá em Agosto próximo 0335. Assim, a República de Angola participou activamente na Cimeira Extraordinária da União Africana realizada em Maio em Addis Abeba e consagrada à resolução dos conflitos em África, onde mereceu destaque, pela sua actualidade, dimensão e consequências, a situação na Líbia. 0336. Nesse encontro, a posição Angolana apoiada pela maioria dos Estados Membros defendeu a prevalência do Roteiro da União Africana como a solução mais adequada para saída da crise, decisão, aliás, reafirmada e adoptada pela Cimeira Ordinária da União Africana, que teve lugar em finais de Junho em Malabo, Guiné Equatorial. 0337. Nesta última reunião, a nossa delegação defendeu ainda a necessidade de restruturação do executivo da nossa Organização continental, por forma a capacita-la a enfrentar os desafios decorrentes do novo estilo de actuação de alguns dos principais actores da comunidade internacional. 0338. Angola esteve ainda presente na Cimeira Mundial sobre a Sida realizada em Nova York, na Conferência anual da FAO na Itália, que elegeu o seu novo Relatório de Desempenho do Executivo| II Semestre de 2011 | Política Externa 98 Director Geral e na Cimeira das Bacias Frorestais Tropicais da Amazónia do Congo e dos Maciços do Sudeste Asiático, acolhida pela cidade de Brazaville. 0339. A nível regional participou igualmente nas duas Cimeiras da SADC, na Tripartida SADC – COMESA – EAC (Estados da África Oriental) e em reuniões Ministeriais da CEEAC. 0340. Ao nível bilateral, registe-se as conversações ao alto nível entre Angola e a República Popular da China, nomeadamente aquando da visita ao nosso País do Vice-Presidente daquele Estado Asiático 0341. Ainda neste segundo trimestre, constituiu um facto de destaque e motivo de satisfação a primeira visita oficial à Angola do Presidente da República de Timor Leste, S.E. Dr.º Ramos Horta, que procedeu a outorga do mais alto galardão do seu País à S.E. Eng.º José Eduardo dos Santos Presidente da República de Angola. 0342. O encontro entre os dois Estadistas permitiu também identificar áreas de cooperação a serem exploradas pela classe empresarial dos dois países, bem como outras que poderão ser desenvolvidas no quadro da C.P.L.P Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. 0343. A visita de trabalho do Presidente da República da Namíbia, país que preside actualmente a SADC, proporcionou aos dois líderes uma oportunidade para passar em revista as relações Bilaterais, a situação no Continente Africano, particularmente na Região Austral, bem como o funcionamento daquela organização regional. 0344. Durante as conversações os dois Presidentes abordaram entre outros assuntos a situação no Zimbabwe e Madagáscar, países que continuam mergulhados em crises políticas internas, para cuja solução a SADC tem vindo a desenvolver inúmeros esforços através, nomeadamente, de equipas de mediação. 0345. O trimestre em análise assistiu ainda ao lançamento oficial, no mês de Abril, da Missão de Segurança de Angola na Guiné Bissau – MISSANG, mecanismo acordado entre os dois governos no âmbito da sua cooperação bilateral e que tem como objectivo principal a participação no processo de reforma do sector de Defesa e Segurança daquele País irmão. 0346. A actuação e consequências desta Missão, nestes primeiros meses tem sido objecto de elogios e encorajamento vindos dos vários quadrantes nomeadamente do Secretário-Geral e do Conselho de Segurança da Nações Relatório de Desempenho do Executivo| II Semestre de 2011 | Política Externa 99 Unidas, da União Africana, da União Europeia e, principalmente, da larga maioria da sociedade Guineense. 0347. O exemplo de Angola, que passou das palavras às acções, contribuindo para relativa estabilidade de um país que parecia condenado ao caos e a anarquia tem sido apontado como uma demonstração inequívoca de solidariedade e da capacidade dos africanos encontrarem soluções para os seus próprios problemas. 0348. A participação de delegações angolanas nas consultas entre a Guiné Bissau e a União Europeia realizadas em Bruxelas, bem como na sessão do Conselho de Segurança na ONU que teve lugar recentemente em Nova York atestou o engajamento total de Angola nos esforços que visam colocar definitivamente aquele país na rota da Reconciliação, Unidade Nacional e Desenvolvimento. 0349. As inúmeras solicitações e deslocações à Angola para encontros com o Chefe do Executivo, são também, se quisermos, a prova cabal da experiência e prestigio acumulados pelo Chefe de Estado Angolano e que servem de fonte de inspiração na busca de soluções para os vários problemas da actualidade mundial Relatório de Desempenho do Executivo| II Semestre de 2011 | Política Externa 100