AND XIII - .. r TB - 3WTA MARIA QA VITÚRIACSA) - FEVEflEIflD/1991 - ' A GUERRA QUE ibouchina granulosn VIRA BERTOLD BRECHT NÃQ Ê A PRIMEIRA. ANTES RELA HOUVE OUTRAS GUERRAS. QUANOO A ÚLTIMA TERMINOU AVIA VENCEDORES E VENCIDOS. ENTRE OSVENCIDOSOPOVO MIÚDO SOFRIA EOME. ENTRE OS VENCEDORES Al A XI SEMANA DE ARTE E CULTURA, EVENTO QUE IRÁ SACUDIR OS SANTAM ARIENSES. PARTICIPE!!! 21 a 27 DE ABRIL/l991. 12 ANOS DE EXISEnlidade Responsável: "^TÊNCIA ERESISTÊNCIA. (ADOLESCEUl) Associação de Desenvolvimento Rural Integrado CGC (M F)13.243.977/0001-81 ANO XIII -^78- FEVEREIRO/90 CONSELHO DE DREÇÂO Himeogr^fado, enfrentando dificuldades de toda ordem, circulando num meio em que a violência ostensiva contra os camponeses ocorria de maneira bárbara, o periódico conseguiu sobreviver e agora enplaca 91, numa boa* titm.irdo Serafim de Oliveira /Uml Sovais Neto C íáncitii Ihomás Bornst:in Cifro CtimurIJU /'éi^i' Paulo òpamoL l)onuni;o.f LeoneLli rmdiano Jo.rê tern'indo Borba dose de. Sousa Lisboa Jthová de Carvalho dairo Rodrigues da Silva dosc Queiroz Hanleiro Sobrinho Joaquim Lisboa Neto Paulo Cezar Lisboa Cerqueira Washington /Intonio Souzi Sinões Hoje, "O PQ33£IflD", impresso em off-set, circula em várias estados brasileiros e no exterior. Pessoas e organizações do México, Cuba, flQA, Peru, Holanda, Colômbia, Honduras, Panamá e Nicarágua recebem regularmente nosso periódico que, modéstia â parte, já usufrui da um respeitável "pedigree ••. DIRETOR RESPONSÁVEL Joaquim Lisboa Neto REDAÇÃO Rua Benjamin Constant, l^S - Fone:(073) 483-1130 CEP 4764D - Santa Maria da Vitória - Bahia TIPOGRAFIA MESTRE ZINZA IMPRESSOS DE QUALIDADE Fone: (073) 483-1130 Rua Gel, Antônio Barbosa, 209 Santa Maria da Vitória - Bahi< XI SEMANA DE ARTE E CULTURA- 21/04/91 a 27/04,91. 2- E« janeiro de 1979 aparecia o n» zero do jornal "0 POSSEIflD", com a proposta da denunciar as arbitrariedades cometidas corvtra os trabalhadores» principalmente rurais, tra preciso, também, que se fizesse algo em termos jortialísticos nesta cidade para que a luta de Eugênio Lyia n5o ficasse obscurecida, como o queria e quer a classe domir^nte. Com todos os seus erros e acertos, característica inevitável de quolquer meio de comunicação, nosso jornal pode se orgulhar de servir de porta-voz dos aantamarianses humildes, , que o procuram para fazer suas denúncias. Ademais, "0 POSSEIfO" atua como um termômetro cfa vida cultural e artística de nossa cidade. Nele se registram semanas de arte e cultura, exposições de arte, lançamentos de livros, surgimento de associações de moradores, criação de bibliotecas populares, etc. Aos amigos e colaboradores que nos acompanharam nesta longa e árdua, mas mesmo assim gostosa, jornada o nosso fraternal e ensolarado abraço. A Casa da Cultura "ALM" conta agora com mais uma colaboradora- Trata-se de Fanny Abramovich, escritora, "educadora da criatividade", como a definiu Samir Curi Ue.serani, escritor. Fanny doou pra gente os livros "Cambalhoteando no céu", "Uma certa borboleta azul", "Meu filho me vi desse jeito", "0 estranho mundo que se mostra às crianças" e outros. FtV£ítIflO/9l MEDICINA NATURAL PMNTAS MBHCINMS DOENÇAS Krezatao xeltor: trat«r«i»oa aqui, nesta coluna, de levar ao povo em gaxn.1 um apelo acerca do crescente número úB deslnformados em relação às doenças que perseguem e matam as pessoas» A seguir, uma relação da pxantas que cura» os males: Vivemos num país de doentes, onde o direito a saúde passa a ser um jogo de adivinhar. Os comerciantes viram doutores dos seus lucros e o povo romeiro das funerárias. A população mete pela garganta veneno contido nas drogas químicas da farmácia. Alem de custar caro, quase todos esses remédios são tóxicos. A ciência fitotarápica (que significa a cura pelas plantasj vem ajudar o homem sem saúde, segundo os seus conhecimentos, a reeatabelecer o estado natural que o organismo humano tem direito. Devemos nos alimentar corretamente s, para isso, devemos ter em vista os seguintes fatores: o que se deve comer; o que não se deve comerj quanto se deve comer; e quando não se deve comer. Isto fica difícil de por em prática num lar em que a farinha seca sejü o único alimenta disponível na üeapensa dessa gente deanutritk deste Brasil eispopuçado de riquezas. auem pode negar que as doenças cardíacas, as doenças mentais e outros males que flagelam a geração atual, em boa parte não provém das drogas venenosas? Os medicamentos de ação analgésica, ou seja, os que acalmam dores, são os mais usados. Devemos combater a causa da doença. E a causa, por sua vez, não pode ser^combaticb por meio de sedativos que quase sempre provocam sérios distúifcios orgânicos como intoxicação e lesões em órgãos importantes (fígado, rins, etc.}, afecção dos sistemas e acúmulo oe trabalho para o coração. f» Q. ida está sujeita a leis naturais fi s. A obediência ãs mesmas tem por conseqüência a saúde; a desobediência, às doenças e à morte. Estimado leitor, no próximo número alongara. papo aobr8 gSj^^g^jgjjgg FEVERiIfÜ/9i **"?«» Para oue serve M1LW3 - ajuda a sair sarampo, catapora s varíola. Como fazer: cozinhar 7 ou 8 grãos de milho, adoçar e tomar várias vezes durante o dia, até sair todo o sarampo ou as outras dosnças. PICRO PRETO - fígado, hepatite, rins, ferieh braba, sarna, hemorragia de corta, machucadura e dor de dente. Como fazen Fígado, Hepatite e Rins - machucar trâs sementes, por água fervendo em cima, adoçar a gosto e tomar à vontade durante algumas semanas. Feridas, Sama e Hemormgia - machucar quatro ou cinco sementes, cozinhar bem e deixar esfriar. Lavar o lugar afetado duas vezes por dia até sarar. Machucadura e dor de dente - machucar dez sementes e por numa garrafa de álcool, Osixar dorair por 5 ou 7 dias, depois passar na parte afetada. PICHURI - febre, convulsão, resfrlado, prisão de ventre, dores em geral e estupor. Como fazer: raspar o Pichurl a a NOZHPOsoada, por água fervendo, abafar e adoçar a gosto. Tomar uma xícara quando se sentir doente. PIMENTA 00 FEINO - ventosidade. Como fazen machucar 10 sementes e uma pitada do sal. Por água fervendo em cima e abafar. Tomar uma xícara de chá antes de dormir. AMOU - sinusite. Como fazer: cozinhar as folhas, lavar o rosto e fazer inalação [respirar a fumaça das folhas cozidas), BELOR0EGA ("berduegua") - dor d^olho. Como fazer: cozinhar as folhas e lavar os olhos duas vezes por dia, PINHA - pedra nos rins. Como fazer: fazer o chá das folhas e beber durante todo o dia. Usar o chá por duas semanas. LEIA NA BIBLIOTECA CAMPESINA: . LIVRD OE BOLSO Qft MEDICINA NATURAL MÁRCIO BONTEMPQ 3- MENSAGEM DE NATAL E ANO NOVO sabemos, esta Mensagem sempre proporciona alegria e esperança de melhores dias num futuro próximo, todos nós aguardamos obra certa ansiedade a aproximação dessas datas comemorativas sobre o nascimento de Jesus Cristo, o Redentor da Humanidade. COBO Entretanto, nos deparamos no Natal e Ano Novo de 1969/90 com um acontecimento inédito que surpreendeu a todos os santamarier»» ses. Verificamos três enchentes consecutivas, com a duração aproximada de quinze dias. Constantes e pesadas chuvas caíram impiedosamente sobre a nossa cidade, atingindo o interior do município. Os moradores situados na parte baixa passaram dias de aflições, amarguras e intranqüilidade, vendo as águas invadirem suas moradias palmo a palmo, causando sérios estragos nos móveis, eletrodomésticos e outros objetos e tendo encontra do apoio somente no transporte em barcos a remo e motorizados, caminhões e outros veículos, através da corrente mútua de solidariedade. Porém, alguns oportunistas se aproveitaram do ensejo para se apropriarem de objetos alheios, como se estivessem ajOdando a transportar móveis e utensílios domésticos. uma média de 70% das casas, com muito esforço e sacrifício dos seus proprietários, conseguiram reconstruí-las, algumas com estrutura moderna, dando melhor aspecto à cidade. Poucas construções contaram com usa pequena ajuda da Prefeitura Municipal. Infelizmente, ainda se observa diversas casas desmoronadas, sem que os seus donos tenham condições para reconstruí-las, levando em conta a situação difícil que ora atravessamos. 0 autor desta Mensagem não presenciou essa lamentável ocorrência, porque se encontrava ausente devido a tratapento de saúde. Porém, os jornais e os canais de televisão divulgaram a imagem da inundação que prejudicou grandemente muitos santamariensas que vivem lutando para sobreviver. 0 certo e que as datas comemorativas de Natal s Ano Novo de 1990/1991 ocorreram nomalmente, muito diferentes das d» 1989/1990, que provocaram desanimo, descontentamento e profunda tristeza a todos que presenciaram esse evento inesperado, nunca visto nesta região, causando surpresa aos mais idosos, que jamais pensanp ver um quadro tão constrangedor, sem ter recebido a assistência necessária dos Poderes Públicos» Santa Maria da Vitória, 10.Janeiro.91 Foram, na realidade, dias difíceis s tumultuosos. Durante muitos dias a população ficou sem energia elétrica e sem qualquer espécie de comunicação, completamente isolada. As estradas ficaram intransitáveis, burmpos e lamaçais tomaram conta das rodovias, desabaram muitas casas e pontes, inclusive a Igreja Católica, situada na Praça da Matriz, Templo Secular que está sendo reccnstruido com mais segurança s melhores adaptações. A lavoura perdeu*^ tctaLrente. Finalmente, os prejuízos foram incalculáveis, as moradias frágeis desabaram toOss, mesmo as construídas rto parte alta ca ciLoae. AQEN0R MARIAN0 "0 POSSEIRO-, a AOERI e a CASA D* CULTUA "ANTÔNIO LISBOA 0£ MORAIS" receberam - s agra decem - votos de Boas Festas das seguintes pessoas e entidades: Edson França, Haroldo Lima Cdep»fed.), Mary Castro, Carlito Mala, CPOECAP-Centro cfe Proyectos para ei Oesarrollo de Caqpesinos Parceleros (Honduras), Honorato Ribeiro dos Santos, Conselho Nacional doa Direi tos da Mulher, CEOEC-Centro de Estudos de Cultu ra Contemporânea, Isaura Rosa de Souza Barro*,* Imago Editora, Olímpio Sarros Brandão, Domingos Leonalli (dep.Ted.), José Pereira Neto, Miguel As embarcações a remo e motorizadas trafegaRodrigues de Lima, Cyro Camargo, Maurício José vam nos principais logradouros da parte Cordeiro Ferreira, Manoel Nunes de Assis, Leila baixa da cidade como se estivessem navegando Mícoolis, OLP/Ôrasi*. Laura Cristina, lone em pleno Rio Corrente. Contudo, até agora, ^ ^ ^ e Fernando SaÃ^Annaf de31 4- a*£8?íejie?- FEVEREIRD/31 mtmmmmm O1C0HS0 DE. LAPIIUAS, KESGATANDO A ÜULTURA a iRüCC nanoa aflinaia cts ria un um ano *nr, (em iam, 22.04,90), on n/i ar\\ __' >tí"üCO na abertura da X Semana de Arte e Galtura, a Biblioteca "Eugênio Lyra" - que completava o seu 7fi mês de existência - promovia o en cerramento do seu I CONCURSO OE UPINmS," dando, assim, continuidade ao seu programa tíg incentivo à arte e à cultura do noaso povo, Ao realizarmos, no período de 25.12.90 a 06. 01.91. o II CONCURSO, percebemos que ele realnsente tem efeito, além de resgatador, incentiva dor. As pessoas se sentem entusiasmais e perplexas ao detectarem que os julgadores conseguem descobrir em seus presépios exatamente aquilo que lhes e importante; isso vai desde o fazer por devoção, tradição familiar, até o fazer por achar bonito, valor artístico ou "levantar o presépio porque é muito bom ver pronto, um feito, um morro que parece de verdade, que você foi à procura, no mato, desde a primeira pedra até o último graozinho de areia ou peda ço de barriguda, como se você fosse uma aranha a contemplar a sua própria teia", como afirmou uma das participantes, ao se inscrever pro concurso, Ssaa coisa de ver "Worros Encantadores" toca muito fundo, te leva a qerceber o quanto é importante ver de perto cada objeto ds cada Upintta, o que significa cada um deles para Càüa "Lavantador de Presépio"; é altamente gratificante. Vale a pena tentar-se resgatar as tradições populares. Ao percorrer as 90 Lapinhas inscritas pro II CONCURSO, am diversas partes da cidade santamariense e não mais simplesmente no Bairro do Wílvão, recolhendo dados de todas elas, anali sando o seu gosto devoto, valor artístico e ' apresentação do presépio, a Comissão Julgadora - composta por Uarla dos Santos Souza, Luzinete Maria dos Santos e Hilda Ribeiro Lopes - conseguiu chegar à apuração e escolher os vencedores, _. . „ » 'OPULAR!! chegar as LapinRaa vencedoras. Doce encerramento, entremeado com pingos da chuva ■ licor, onde a ludicidade teve marcante presença. Tomara que todos consigam, também, se encantarem com o doce mistério das Lapinhas; eo assim, os que vão nascer, que ainda estão por nascer os seus bisavós, temo oportunidade de conhecer, olhar, sentir, se deliciar com cada morro, daquele pequenino ao que vai | ao teto da casa, onda os seus mandacarus, cabeça^de-f rade e outras plantas típicas da morro, que parecem ter nascido ali, fazem cada um deles o seu espetáculo, e cada qual com sua peculiar beleza. Os prêmios foram presépios completo» e imagens ds santos diversos. As Lapinhas Vencedoras foram as seguintes: Lapinhas Clássicas - liaria dos Santos; Lapinhas NeoClásaicas - Ana Rosa de Sou» (Lapinha octoge naria - 80 anos); Lapinhas Modernas - Raimuiv da Maria de Souza, Participaram do CONCURSO: Maria dos Santos. Ana Rosa ds Souza, Raiaunda liaria de Souza Isabel Marcolina Gomes, Ageni Bonfim de UiL. Barbara Luciana da Silva, Nair Lima da Silva Eya Uma da Silva, Alzina Silva da Rocha. * Nicinha Pereira, Zilda de Almeida Souza. Almerinda Maria tfc^Silva, Maria Silva de Oliveira, Edite Brandão Nogueira, Adleide Rosa da Conceição, Marlene de Oliveiro, Carmea Dulce da Silva, Antonia Maria de Oliveim. Maria Moreira Torrss, Laurita Noreira doa San s, Mar!U F r«ncisca de Almeicb, Joselice Ma0 ria Barreto, Viturina Pereira dos Santos. Oteli^a Nunes dos Santos, Ivone Santos ds Jesus, Enestina Rodrigues da Rocha. Oeiza Nasd mento Vasconcelos, Idalina, Magnália Santos ~ de OUveira, Neusa liaria Braga de Araújo, Almerinda doa Santos Almeida, Valdelice Cirineu, Maria Moreira da Silva, Antonta Alves da Silva, Qerturdes Maria da Silva, Remais Gomes Maim, Maria Barbosa de Souza, Carmelita Soares dos Santos, Marinalva da Silva Santos, rhiara de Oliveira, Isabel de Oliveira Santos. t^f £!,ciaca de So"ai Tereza de Souza Lima. (5 n?.3*,6 ^ J5su8 ^^osa, Híiaa Sãfitis de Oliveira, Maria Francisca de Macedo Santos, «ária da Gloria Neves Neto, Irene Alves dos * Santos, Evanísia Dourado das Neves, Terasa No encermraento, coro entrega da prêmios e Silva do Caroo. Antonia de Brito. Maria do certificados aos vencedores e participantes, rlífl ^S*?8/ ei«onice Maria «te Conceição dos Santos, Heloísa Rocha, Divina Maria Leão, a -rdenação do Concurso, além da comentar RubeniIda pereira da Melo, Elvira Nepomuceno s: * o considerável aumento de Lapinhas em do Vale, Edinalva Andrade Nunes, Vitalin» dos 1990, fez um balanço da Arte Popular aantamaSantoa Luna, Maria Tolentino de Farias, Termriense e levou ao publico a onda de emoção zinha Maria dos Santçs. Maria de Souza OouWu. que a envolveu durante o período de inscri& SSa Po?lrÍA P»1^. Augustinha RodrtguSa dos Santos. Tereza Qomes, Pereira, Zulmira I i3 » viaitas e apuração dos dados pra se Carvílho Nepomuceno e Julia Ma. Je J. SaSos. ——— ' — ^ ssammsnF F£V£FtIflO/91 5- ANTÔNIO LISBOA DE MORAIS ESBOÇO HISTÓRICO - V|||| Na daminga seguinte, a odretarla da Saciedaole Éas Tr^iaa lha dares de Santa Mazla percarreu tadas as ruas e beces da cidade [nas roaIdes da cslhelta de ajuda para a Bandeira d* OlvlnaJ em um trabalhe miúd», de casa em casa» para Inscrever cama sacies tedes as que x/eluntarlamente estivessem dlspestes a pagar a primeira centribulçãa mensal. Fal um ata festlve que se estendeu e dia tade, em farina d" passeata; anl mada pela pequena arquestra, au "reglanalN que tinha ide aa Oescaberte a Saa Jesé des Arrudas. Apesar da chantagem daquele religiesa anacranl ca, inscreveram-se naquele deminge 432 sécles, au seja, mais de 20% da pepulaçãa adulta da cidade. Fel um succsse ratunda. Olta dias depais a STStó dava pravas dm sua utilidade realizando mutiries para reparar as casas (des asaaciadas) deteriaradas pelas cheias de Rie Carrente e da ftlacha. Ali estavam grandes grupes de sácl«s carreganda pedras, cal, areia e água, enquanto es Mestres Anselmo, Zé de Pio, Uamilo e Suamny ciavam orientaçees técnicas à massa de voluntários. de massas fal asaaz violento. Naa faltou ao terrível missionária inclusive a desplante de agredir fisicamente a um filho do Velha júlia da Inhaúmas, pele simples fata da Jevem haver saltada fague tes em ação de graça per ter regressada, de Salas cem vida. £ cama a agressãa física fal repelida cem a mesma vialência sá restou aa atrabiliário sacerdote UM grotesca exarclsme, inhum^nda metade da imagem da santa padroeiro no areiia de centra da pracinha, em meia aas lamentes e rogas das devatas apavoradas, e que passaram tada a nalte desfianda rasaria a acendendo velas de sebo e ralas de cera aa radar da santa. Ma Assembléia Geral seguinte, se apravaram dais projetos da STSM, 0 primeira para a canstruçãa da sede da arganizaçãa e e segunda a canstruçãa (na seae municipal e nas distritos) de 4 rancharias dos Brejeiras - espécie de pouso caber^to e oom numerosas armadares de redes, trempes cie pedras, pates de água; cem uma pequena área sombreada para amarrar seus animais de tranapartes. Dentre das ríancharias haveria deposite para mercadorias ligeiras e latrinas. Este projeto tinha, entre outras, a prapésito de satisfazer interesses imediatas da pequena pradutor agrícola e de ir rompendo a dependência política que e atava aas interesses da camerciante intermediária au atravessadar. Antania Lisboa ce Morais se dispas a ceder um pedaço de sua pequena manga de pasto para a ST SM erigir a Rancharia da 3ede Municipal. mmmmmmmmmtm üever-aB-iam realizar, naquele períada seca, as mutirões para preduzir milhares de adabes e outros materiais de canstruçãa. Na entanta, faca aa terrorismo que aqueles missionários adscurantistas continuavam espalhando, município a fora, se optou por um trabalho de conscientização durante as águas para viabilizar as projetes na períada seca da ana seguinte, 1951. 0 galpe que a abscurantisma religiesa havia asaestada centra aquela cawbativa arganizaçãa 6-, Naquele nunda atrasada das gerais, uma excomunhão coletiva e com truanesca exarclsme era, de fata, dose para a Basta da Apocalipse. VIOLÊNCIA E 0 ASSASSINATO 00 PREFEITO JOSÉ BORBA Coma se fasse pauca, a Or. Muniz, respansável pelas preJatas da Camissãa da Vala da Sãa Francisca [atual COGEVASF), aa nãe trazer dinheiro suficiente pare pagar aa salários atrasados dos operárias, apelau também para a chantagem da anticamunisme, ameaçando de despedir do trabalha a tadas que estivassem associados à STSM. De reato, a partida palítica do prefeita Jasé Soztoa [a UON) perdeu a eleição estadual e o nave governador, Regis Pacheco nameda para Santa Maria policiais reacianáriaa* A deserção evidentemente não pratageu a ninguém da anda de desemprego, paia aa verbaa federaia nunca chegaram completas aos projetos. Depois do Congresso Estudan til de Juazeiro, Clodomir Morais, Jehavá de Carvalha a outros fundam a Jornal CRÍTICA para fazer aposição aa Caverna de Regis Pacheco que, violentamente, meses antes, havia encerrada a diária comunista 0 MOMENTO. A CRÍTICA denunciava na capital aa violências aas direitas dos exploradas que se cometiam em Santa Maria, « CLODOMIR MOIKIS mmmmmmmmmmmmmmm (continua na próximo numera] FEVEREIflD/91 CORDEL DO CORRENTE a JORO FERflEl/^ FILHO í "JOXO PARAÍBA*! mmmm K ' *'**»mmmmammmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm Os oitenta e cinco pra cá Pra quem está observando Vê o mundo se acabando E muitos faz é zombar Pode todos observar Desde o Sul até o Norte Quem escapar teve sorts ^ da cortar coração Se liga a televisão Só falam em seqüestro e morta, tstão se acabando os transportes Ninguém quer mais viajar Que se o bandido pegar Será triste a dura sorte Oesde o Sul até o Norte Oo Braail pra o eetxangeiro Quantos caminhoneiros Quantos já não tem morrido São mortos pelos bandidos Quem faz isto é o dinheiro, E assim o mundo intairo Vai se acabando aos pouquinho t este o certo caminho Que a onda leva o baloeiro Ha. onda vamos ligeiro Desde o deserto até a cidade So se vê é vaidade Orgulho e corrupção Na lousa do frio chão É esta a realidada, Não há mais tranqüilidade Nao ha quem possa viver So Deus para resolver A grande desigualdade Não reina mais amizade Satar^ía engole o cão ãriga pai, filho e irmão Ja está se vendo o desfalque E o Saddam, rei do Iraque Veio pra acabar com a Nação, Vai brigar o alemão Israel no seu controle f5or causa desta petróleo í grande a destruição ei i, França e Japão Pra origar tio resolvidos Briga os Estados Unidos Com bombardeio lá do ar Saddsm nao quer se entregar E nada foi resolvido. FtVEflEIfO/91 Não há ninguém abatido Onde chamam a Guerra Santa A coleta é de quem planta Isto é esclarecido Onde Jesus foi vendido Foi morto e crucificado Roma deve estar lembrado Onde matam» 12 apóstolos £ este o diagnóstico Seu sangue vai ser cobrado. Nosso tempo está chegado Pra quem plantou a semente A desculpa á que a serpente Poi quem lançou o pecado Isto s bem originado Que chegou pra se conhecer Todo olho pode ver Você deve e eu não devo Esta verdade eu escrevo Muitos pagam sem dever. Vai ser feliz quem hão ver este mundo terminar A dois mil não chegará Só pra Oeus este poder Se este resto nós vencer As tentações da serpente Vamos sofrer cruelmente Não tem abrigo e nem vage 0 mundo se cobre d'água Como era antigamente, Eu JBSLO quero estar presente Que sou filho do pecado Espero ser perdoado Pelo Oeus onipotente QUBB vai ficar na corrente Será Luzbel mais Caim Sem ordem viveram assim (foe a Oeus desentenderam Pra Oeus todos já morreram Nas em dois mil tara fim* Inda não cheguei ao fim Não esgoto a minha mente Pra o povo do Rio Corrente Todo Jornal sai vorsinhos Presenteei os amiguinhos Vão desculpando as charadas Quem lar não vai pagar nacfc Vou receber a coroa Pergunte • Kynkas Lisboa Se e ou nqo bem verssjadas. % I BRASIL. EX-PAIS DO 0 POSSEIRO" APOIA FUTEBOL 0 L P O Ano Velho foi terrível pam o esporte brasileiro, sobretudo para o futebol. Começando com a desastrosa seleção de Sebastião Lazaroni na Copa da Itália e, para fechar o ano de 90, a Seleção Brasileira, sob o comando de Paulo Roberto Falcão, conseguiu realizar um feito histórico: pela primeira vez, em cinco Jogos consecutivos com o mesmo técnico, a Seleção Brasileira de Futebol não venceu um Jogo sequer. Se, por um lado, o futebol deixou a desejar, por outro, mais precisamente o autoaobili»mo, sobrou competência, audácia e precisão ao piloto brasileiro Aírton Senna na conquis ta do Bicanpeonato Mundial de Fórmula 1. Voltando ao futebol, o ano de 1990 foi palco cia quebra de alguns tabus. Exemplos: Corínthians - após 80 anos, foi campeão brasileiro; Botafogo - Bicampeão carioca; Bragantino - Campeão paulista; C 8 F - Convidou um ex-Jogador para dirigir a Seleção, o qual não dispõe de nenhuma experiência de técnico de futebol^ Com os exemplos acima citados, podemos avaliar claramente as mudanças radicais que estão acontecendo no futebol brasileiro. A Sr. Editor da Seção de Cartas: Gostaria, primeiramente, de manifestar ao sr. Editor e a este órgão de imprensa, em meu próprio nome e no da representação da Organização de Libertação da Palestina-OLPno Brasil, os melhores votos de Boas Festas e de um Feliz 1991. Aproveito a oportunidade para apresentar-lha este breve comunicado da Uissão da Liga dos Estados árabes no Brasil, pedindo, ancarecidamente, sua publicação na Seção ds Cartas* Acredito que se trata de assunto ds interesse não so dos meios ds comunicação e dos colegas Jornalistas, mas também da opinião pública brasileira em geral. Sem mais, agradecemos antecipadamente e colocamo-nos à sua inteira disposição. ROSANA B0N0 - Assessorla de Imprensa da 0LP/BR\SIL. Brasília-ET, 14-dezeabro-90 MISSKO QA USA DOS ESTADOS AfeBES NOMENCLATURA ILEGAL SDBRE JERUSALÉM Alguns meios de comunicação norte-americanos e europeus estão começanfio a utilizar nomes israelenses para designar os lugares santo» Retratando o futebol local, a Liga de Jerusalém, especialmente a Esplanada das Oesportiga Santamarlense organizou no ano Mesquitas e a mesquita de Al-Aqsa, que estão passado (1990) um campeonato com 10 agremiasendo denominadas de Monte do Templo ~ uaa terminologia típica da anexação sionista des ções, com todos os Jogos realizados no te território, Lembramos que a ONU s seu ConEstádio Vereador Turibio de Oliveira, que selho de^Segurança consideram ilegais não só teve como campeão o Monte Castelo Futebol a anexação e a ocupação, mas também a nomenClube e vice a Associação Oesportiva África. clatura israelense desses locais. Como novidade, a participação, pela primeira Isso tem uma especial importância,nesta fase, vez, do Sambaíba Futebol Clube, representante em que colonos israelenses e o próprio governo de ocupação estão tentando destruir os san do bairro do mesmo nome. tos lugares muçulmanos em Jerusalém, como o " Finalizando, desejo que, neste ano de 1991, episódio que resultou no massacre de palestinos no dia B de outubro passado, condenado mesmo com a guerra que estourou no Golfo pelo Conselho de Segurança da ONU através de Pérsico e com a atual crise que atravessamos, suas resoluções 672 e 673. os dirigentes do futebol brasileiro entendam, de uma vez por todas, que não existe Em nome dos sentimentos e da sensibilidade casamento perfeito entre POLÍTICA e FlíTEaOL. árabes, chamamos a atenção dos meios de •orno dizia o poeta Gilberto Qil, cada macaco em seu galho; portanto, lugar de cartola, meu chapa, é em escola de samba. tòmunicação sobre a necessidade de exatidão no uso de tal terminologia, evitando cair rei sutil armadilha das autoridades israelenses Ide ocupação* Brasília, 17 de dezembro de 1990. 8 FEVEREIfC/Sl PROFESSORA IMORTAL: A ROSA IMPERECIVEL Dona Rosa Magalhães não morreu, porque a vida eterna, a imortaiidade é dos que defendem os pobres. É inadequado dizer-se que ela descansou, já que Dona tRosa Magalhães nunca manifestou cansaço. O trabalho jpara ela era a felicidade, tanto é assim que, nos seus imitimos momentos, continuava no posto de professora, dando lições de amor ao próximo, lições de humanitarismo; pedindo que se construa uma clínica simples, modesta-enfatizava-lá para aquelas famílias que tinham filhos na escola do carente Bairro da Macambira. De modo que, a frase latina do "requiescat in pace!"(que descanse em paz!) não se lhe aplica em absoluto. i Primeiro, porque ela não estava cansada e segundo, \ porque nunca foi no descanso que Dona Rosa buscava a paz, e sim no trabalho, na labuta em favor dos (U pobres, pois assim é que se obtém a paz de espírito, c eu a paz da consciência do dever cumprido; a paz dos "O cd que lutam e por isso mesmo não temem a morte. IH «3 O. Cruzam com esta e nem tomam conhecimento; como (U C/5 se a morte não existisse. Ignoram-na. Tanto é assim O ."2 que a agonia de vários dias, Dona Rosa passou-a c 0) > conversando na mais completa lucidez, fazendo sinceras <u e profundas declarações de amor aos seus alunos e t/) (D •O ex-alunos que atenderam ao seu último chamamento, O O. à sua derradeira chamada; pedindo-lhes abraços e O ♦cd distribuindo beijos à face daqueles que mais trataram de honrar a figura impoluta da Mestra. Lindo! Era como ■^Áoúa Oi ^fiaaa/inãeA laaa o' z se quisesse dar suas últimas aulas sobre a forma correta, a verdadeira forma de morrer dos justos, daqueles que o se entregam às causas dos despossuídos, sem esperar recompensa. tu tn </) O a. cd so o •a S )-• cd o c tu Dona Rosa Magalhães foi uma Dolores Ibarrure cabocla, uma "Pasionaria", pois aquela morreu na idade desta e, como esta, foi, até em seus últimos momentos, uma combatente, uma lutadora inflexível em favor dos humildes, dos mais pobres. Que os seus alunos sejam iguais a ela, incansáveis na liça contra a ignorância, defendendo concretamente o direito dos pobres à escola, à cultura, Que tratem de imitá-la, se acaso aspiram à vida eterna, ou seja, à condição de imortal da saudosa Prof, Rosa Magalhães-a mais abnegada educadora de toda a Bacia do São Francisco-a Rosa ImpereciveL 3 . Clodomir Santos de Morais Assentamento ^Uniao da Vitória", Município de Fralburg:o> Santa Catarina, 7 de Novembro de 90 Impresso na Tipografia Mestre Zináa