MBA Gestão d Pró-Reitoria Acadêmica Escola de Negócio Curso MBA em Gestão de Cooperativas Trabalho de Conclusão de Curso AS VANTAGENS DO COMÉRCIO ELETRÔNICO NO COOPERATIVISMO DE CRÉDITO Autora: Valéria Rosa da Silva Ximenes Orientador: Prof. Msc Paulo Roberto Corrêa Leão Brasília – DF 2015 VALÉRIA ROSA DA SILVA XIMENES AS VANTAGENS DO COMÉRCIO ELETRÔNICONO COOPERATIVISMO DE CRÉDITO Artigo apresentado ao curso de pós-graduação em Gestão de Cooperativas da Universidade Católica de Brasília como requisito parcial para obtenção do título de Pós-graduação emMBA em Gestão de Cooperativas. Orientador: Prof.Msc. Roberto Corrêa Leão. Brasília 2015 Paulo Artigo de autoria de Valéria Rosa da Silva Ximenes, intitulado “AS VANTAGENS COOPERATIVISMO DO DE COMÉRCIO CRÉDITO”, ELETRÔNICO apresentado como NO requisito parcial para obtenção do grau de especialista MBA emGestão de Cooperativas da Universidade Católica de Brasília, em 04 de maio de 2015, defendido e aprovado, pela banca examinadora assinada: __________________________________________ Professor Msc. Paulo Roberto Corrêa Leão Orientador Pós-graduação MBA em Gestão de Cooperativas - UCB __________________________________________ Professor Msc. Sebastião Eustáquio Pereira Orientador Pós-graduação MBA em Gestão de Cooperativas - UCB Brasília 2015 abaixo Especialmente à minha famíliamaravilhosa,queé a responsável por mais uma vitória em minha vida, sempre me dando muita força e amor incondicional. AGRADECIMENTOS A Deus pela oportunidade, a toda a minha família, os pilares da minha formação; eaos professores pelo compartilhamento de novos conhecimentos. Em especial ao meu orientador, Prof. Paulo Roberto Corrêa Leão, que fez toda diferença na qualidade e riqueza de detalhes deste trabalho. 6 AS VANTAGENS DO COMÉRCIO ELETRÔNICONO COOPERATIVISMO DE CRÉDITO VALÉRIA ROSA DA SILVA XIMENES Resumo: Esta pesquisa empírica foi realizada através de pesquisa bibliográficae documental. O objetivo deste trabalho é demonstrar o quanto o comércio eletrônico poderá trazer benefícios e vantagens às cooperativas e cooperados, trazendo conforto e tranqüilidade para quem compra e redução de custos diretos e indiretos. O cooperativismo no Brasil vem crescendo exponencialmente, e para que ele continue a interação com aqueles cooperados que são, em sua maioria, da geração Y,será necessário aderir a esta nova que é o “Comércio Eletrônico ou e-commerce”. Como resultado da pesquisa verificou-se queeste tipo de comercializaçãoapresenta vantagens tangíveis para o cooperativismo e mais ainda, constata-se que sua utilização vale para qualquer segmento, seja compra e ou venda, serviços, trazendo agilidade e diminuição dos custos para as empresas/cooperativas.Comparado ao comércio convencional, o Comércio Eletrônicoreduz sensivelmente o preço final para o consumidor e cooperado. Palavras chave: Cooperativismo. Comércio eletrônico. Definições. Vantagens. 1. INTRODUÇÃO Cada vez mais o cooperativismo de crédito vem aumentando sua fatia no mercado financeiro brasileiro, seja pelas altas taxas de juros praticadas pelo mercado, seja pelo crescente número de pessoas que estão acreditando neste sistema, onde a Intercooperação é o ápice para bons negócios, maiores rendimentos e menores taxas de juros a pagar. O cooperativismo de crédito vem para somar, agregando filosofia e prática financeira no formato “ganha x ganha”, onde a união de cooperados dá acesso à realização de transações financeiras sem pagar juros absurdos como nos cobrados pelos bancos comerciais. Este artigo foi escrito para que pessoas que ainda não conheçam o sistema cooperativo de crédito possam entendê-lo um pouco melhor e ainda verifiquem as grandes possibilidades que este sistema pode trazer de retorno financeiro, sejam parapessoas físicas ou jurídicas. Este artigo exporáque existem muitas possibilidades dentro do sistema cooperativo, principalmente no ramo crédito, que, embora funcione como qualquer outro banco, nele não existe a figura do banqueiro e poderá se surpreender com quem sai ganhando neste sistema. 7 Escolher este tema foi muito natural, uma vez que a autora trabalha no sistema cooperativo, mais especificamente no de crédito, há quase 23 anos, sendo um segmento como melhor via de negócios para as pessoas, sendo uma pena que muitas não o conheçam e outras tantas tenham preconceito sobre o assunto, preferindo muitas vezes pagar altas taxas de juros e tarifas exploratórias, sem contar no péssimo atendimento, tão somente para poderem dizer que são clientes do Banco “A” ou “B”. O cooperativismo de crédito já trouxe muitas famílias, principalmente no âmbito rural de volta à vida, pois quando nenhum outro banco queria apostar nos pequenos e médios produtores, o cooperativismo estendeu-lhes a mão sem comprometer o restante dos seus braços, ou seja, ajudou sem extorquir seus cooperados com taxas de juros muitas vezes impagáveis ou que levaria quase todo o lucro da sua produção. Mesmo com tecnologia de ponta dentro do segmento bancário (mobile banking, internet banking, e demais acessos), ganhando vários prêmios pela Febraban – Federação Brasileira de Bancos, o sistema ainda não se consolidou no comércio eletrônico, precisando ainda vencer o ceticismo das pessoas para com o sistema, emergindo a pergunta: quais as vantagens que o comércio eletrônico trará ao sistema?Parte-se do princípio de que o comércio eletrônico veio para ficar e a cada dia que passa torna-se mais sólido e inserido em transações anteriormente jamais imaginadas. Então, este artigo por meio da pesquisa bibliográfica pretende responder: por que este não é um instrumento que trará mais pessoas a conhecer o cooperativismo? Com base nos meus conhecimentos sobre o cooperativismo de crédito, tem-se como objetivo identificar a opinião de que, para sedimentar a opinião deque o comércio eletrônico é uma ferramenta muito útil para oscooperadosno seu uso, não só como pessoa jurídica, mas como pessoa física. O trabalho ficou assim dividido: Primeiramente serão abordadas as definições de cooperativismo, sua origem e seus princípios; em seguida, haverá as conceituações do cooperativismo de crédito no Brasil, sua evolução e suas diferenças diante dos bancos; e, por último, será explanado de que forma o comércio eletrônico será útil e como o sistema de cooperativa obterá vantagens com este novo serviço. 2. REFERENCIAL TEÓRICO 2.1. COOPERATIVISMO A fim de compreender estetítulo, torna-se fundamental apresentar as principais definições de cooperativismo, relatar sua evolução histórica e seus princípios, fundamentando-se em autores consagrados nesta área, leis e normativos que regimentam o cooperativismo, em especial o de crédito. Com o propósito de melhor compreender o cooperativismo, a seguir serão apresentadas algumas definições deste vocábulo, imprescindível para o deslinde desta análise e melhor entendimento da sua filosofia e sua forma de atuação. 8 O cooperativismo é a doutrina que preconiza a colaboração e a associação de pessoas ou grupos com os mesmos interesses, a fim de obter vantagens comuns em suas atividades econômicas. O cooperativismo é definido em diversas nuances cada autor tem uma maneira própria de assim descrevê-lo, no entanto, indo para uma mesma vertente: a da cooperação mútua entre pessoas com necessidades em comum, vejaalguns exemplos: “Uma das razões pelas quais a Organização das Nações Unidas denominou 2012 como o Ano Internacional das Cooperativas é o notável papel do cooperativismo na inclusão social” (RODRIGUES, 2012, p. 09). Cooperativa é uma associação autônoma de pessoas, unidas voluntariamente, para atender às suas necessidades e aspirações econômicas, sociais e culturais comuns, através de uma empresa coletiva e democraticamente controlada (GOMES, 2015). Além dos grandes doutrinadores sobre o assunto, tem a Lei 5.764/71, bem como órgãos do sistema cooperativo que deixam bem claro a natureza do cooperativismo e sua definição. As cooperativas são sociedades de pessoas, com forma e natureza jurídica próprias, de natureza civil, não sujeitas a falência, constituídas para prestar serviços aos associados. (BRASIL, 1971). Cooperativismo é um movimento, filosofia de vida e modelo socioeconômico capaz de unir desenvolvimento econômico e bem-estar social. Seus referenciais fundamentais são: participação democrática, solidariedade, independência e autonomia (GOMES, 2015). Diante das particularidades da sociedade cooperativa, os preceptores têm mostrado relutância em defini-la com exatidão, sendo assim, poucos autores brasileiros escrevem sobre o tema. Bulgarelli (1967) assim considera: As dificuldades iniciais dessa conceituação decorrem, em grande parte, de terem sido as definições formuladas por economistas e com o sentido de realçar a supressão do intermediário e o aspecto não lucrativo da atividade cooperativa, elementos que por si só não eram capazes de conferir originalidade à cooperativa[...] (BULGARELLI, 1967, p. 30). Definido e esclarecido o que é o cooperativismo, iremos ver no tópico a seguir sua origem, seus aspectos relevantes e como ele tornou-se a oportunidade de muitas pessoas conseguirem, em cooperação mútua, atender muitas vezes necessidades básicas como o plantio para próprio consumo. 2.1.1. Origem do Cooperativismo Saber como surgiu o cooperativismo, por quem, e como ele se tornou uma das principais fontes de igualdade dentro dos grandes e pequenos centros. A primeira cooperativa do mundo surgiu em 9 Rochdeale (Inglaterra), em 21 de dezembro de 1844, formada por 28 tecelões. A importância deste tópico para este estudo deve-se a ter o conhecimento que o sistema cooperativo surgiu de uma necessidade comum a um grupo específico de pessoas, com problemas comuns e que estavam cansados da extorsão dos grandes bancos. Para melhor entender o início do cooperativismo, veja o que afirmamalguns autores: No Brasil, a cultura da cooperação é observada desde a época da colonização portuguesa. Esse processo emergiu no Movimento Cooperativista Brasileiro surgido no final do século 19, estimulado por funcionários públicos, militares, profissionais liberais e operários, para atender às suas necessidades[…] (GOMES, 2015). A primeira cooperativa criada por Desjardins foi na província canadense de Quebec, em 6 de dezembro de 1900. Esse tipo de cooperativa, que é conhecida hoje no Brasil como cooperativa de crédito mútuo, tinha como principal característica a existência de alguma espécie de vínculo entre os sócios, reunindo grupos homogêneos como trabalhadores de uma mesma fábrica, etc. (PINHEIRO, 2012, p. 24). As raízes do Cooperativismo podem ser encontradas na mais remota antiguidade. De fato, entre os babilônios havia certa forma de arrendamento de terras para a exploração em comum; os gregos e romanos conheciam sociedades de auxílio-mútuo para enterros e seguros etc. […] (PEREIRA,2013, p. 33). Pode-se perceber que cada autor usa uma vertente para abordar a origem do cooperativismo, geralmente voltado para o ramo a que pertence. “O diferencial cooperativo é que talempresa está a serviço de uma “associação depessoas”, que como entidade social coletiva optapor privilegiar a cooperação e aajuda mútua entre eles; […]” (SCHNEIDER, 2010, p.251). A cooperação quando organizada segundo estatutos previamente estabelecidos, dá origem a determinados grupos sociais. Dentre tais grupos as cooperativas representam aqueles que visam, em primeiro lugar, fins econômicos e educativos (PINHO, 1982, p.8). Com o sucesso da cooperativa de Rochdale, as cooperativas de consumo foram se multiplicando pela Europa e desencadeando em todo o mundo a criação de outras cooperativas de vários ramos da atividade econômica, tendo sempre como base os mesmos princípios estabelecidos pelos pioneiros (BRASIL, 2008, p.7). Após relatar sua origem, vamos conhecer seus princípios e sua importância no tópico a seguir. Os princípios são linhas orientadoras através das quais as cooperativas levam à prática os seus valores, são as “regras de ouro” segundo estatuto da cooperativa de consumo de Rochdale (1844) e norteiam até hoje o sistema cooperativo. 10 Conhecer e aplicar os princípios do cooperativismo é fundamental para qualquer ramo do cooperativismo, e, no ramo crédito poderá ser constatado que ele é imprescindível para a lisura e transparência junto ao seu grupo de cooperados. Diva Benevides Pinho, em seu livro, O que é Cooperativismo, conclui que as cooperativas são sociedades de pessoas e não de capital, sem interesse lucrativo e com fins econômico-sociais. Em seu livro, ela destaca os sete princípios básicos do Cooperativismo, que na realidade, refletem a inspiração democrática que distingue a sociedade cooperativa (COSTA, 2015). A lista definida em 1995, vigente até hoje, dá conta de que a ação cooperativa, em qualquer parte do mundo, deve orientar-se pelas seguintes diretrizes fundamentais:Adesão voluntária e livre; Gestão democrática e livre; Participação econômica dos membros; Autonomia e independência; Educação, formação e informação; Inter-cooperação e Interesse pela comunidade (MEINEN, 2012, p.31). Os princípios do cooperativismo são simples e de fácil entendimento, o que falta às vezes é colocá-los em prática, fazendo com que não se perca a essência, crucial para o bom andamento e transparência no sistema. Os princípios do cooperativismo constituem um conjunto de normas que norteiam a constituição e o funcionamento de cooperativas (BRASIL, 2008, p. 9). "Valores são experiências morais, de caráter permanente que se constituem no arcabouço do pensamento e da conduta dos cooperativistas.A interação dos valores e dos princípios com as ideias gerais constitui a base doutrinária que embasa e legitima o cooperativismo” (IRION, 1997, p.47). Os autores acima citam como os valores e os princípios são essenciais para que as cooperativas possam funcionar dentro das doutrinas, legitimando assim o cooperativismo. Ao estabelecer procedimentos para disciplinar as relações entre proprietários gestores e mercados, baseados em princípios como transparência, equidade e prestação de contas, a governança contribui para melhor exercício do direito de propriedade e do controle interno e externo sobre a organização e para redução de conflitos de agência diversos, resultados das divergências entreproprietários e gestores (BRASIL, 2009,p.31). Os princípios do cooperativismo expressam o sentimento social do sistema cooperativo através de uma inspiração democrática, onde os associados são os dirigentes, […] mantém a neutralidade político-religiosa, visam o capital como mero instrumento e não como fator determinante, não perseguem lucros e acima de tudo visam o desenvolvimento e aperfeiçoamento do ser humano (BULGARELLI, 2000, p. 12). Após discorrer sobre a definição do cooperativismo, sua origem e princípios, iremos expor sobre ele em nosso país, o Brasil. 11 2.2. COOPERATIVISMO DE CRÉDITO NO BRASIL Para melhor compreensão do Cooperativismo de Crédito no Brasil, será mostrada sua evolução histórica e as principais diferenças entre Cooperativas de Crédito e os Bancos. Cooperativismoé um movimento econômico e social, entre pessoas, em que a cooperação se baseia na participação dos associados, nas atividades econômicascom vistas a atingir o bem comum. É importante conhecer o conceito do sistema para que não seja conduzido de forma a não atender o objetivo principal do cooperativismo, que é levar ao associado benefícios, produtos ou atendimento de qualidade a custo mais baixo que o mercado por meio da cooperação. É uma doutrina socioeconômica fundamentada na liberdade humana e nos princípios cooperativos. A cultura cooperativista visa a desenvolver a capacidade intelectual das pessoas de forma criativa, inteligente, justa e harmônica, procurando a sua melhoria contínua (GOMES, 2015). Aqui não se cogita recorrer ao apelo midiáticomercadológico da responsabilidade social, utilizado para iludir a população visando a atraí-la para compor a legião de clientes. É da essência do movimento ocupar-se das necessidades e dos interesses dosseus membros e do meio em que vivem ou operam (MEINEN, 2012, p.50). É uma associação autônoma de pessoas que se unem voluntariamente para satisfazer as aspirações e necessidades econômicas, sociais e culturais comuns, por meio de uma empresa de propriedade coletiva e democraticamente gerida (GOMES, 2015). A palavra “cooperativismo” pode ser tomada em duas acepções. Por um lado, designa o sistema de organização econômica que visa a eliminar os desajustamentos sociais oriundos dos excessos da intermediação capitalista; por outro, significa a doutrina corporificada no conjunto de princípios que devem reger o comportamento do homem integrado naquele sistema (FRANKE, 1973, p. 1). A despeito de todas as considerações de ordem prática decorrentes do fato e ser um empreendimento negociável de natureza econômica, o cooperativismo demonstra que a natureza do econômico só se completa na dimensão social da vida em comunidade e que é possível gerar desenvolvimento econômico sem exclusão, desemprego, concentração de renda e fome (CECÍLIO, 2009, 3). A cooperativa tem sido entendida como “uma empresa de serviço”, que não busca lucro, já que seu fim imediato é o atendimento das necessidades econômicas de seus usuários, que a criam com seu próprio esforço, capital e risco (PINHO, 2001, p.46). Após conhecer o conceito do cooperativismo no Brasil, no tópico a seguir será abordado como foi sua luta, sua evolução. 12 2.2.1. Evolução histórica do Cooperativismo do Crédito no Brasil A evolução do cooperativismo de crédito pode-se assim dizer, se deu primordialmente pela evolução normativa, ou seja, com as conquistas normativas foi possível avançar no quesito “ter e poder atender seus associados” dentro da legalidade e liberação pelos órgãos reguladores, neste caso, o Banco Central do Brasil e o Sistema Financeiro Nacional. Este tópico é muito relevante para entender como o cooperativismo chegou a um patamar elevado que está nos conduzindo já a dois dígitos dentro do Sistema Financeiro Nacional, um crescimento em que a maioria dos estadistas acreditava que demoraria talvez mais um século alcançarmos. A legislação deverá sempre buscar a satisfação da necessidade societária, nenhuma norma sobrevive sozinha, sua dinâmica evolução é condição máxima, para que não ocorra engessamento do instituto que regula (MEINEN, 2002, p. 51). Decreto datado de 1891, segundo Carvalho de Mendonça, foi o marco regulatório que permitiu a constituição das cooperativas de crédito. Esse decreto regulava as sociedades anônimas, o qual concedeu a autorização para ser organizada uma “Sociedade Cooperativa”, sob a forma anônima (MENDONÇA, 1957, p. 243). Pode-se perceber que somente quando partimos para as instâncias normativas, e, através da lei, alargar o universo de atendimento aos nossos associados é que podemos dizer com fundamento que começamos a nos despontar dentro do mercado financeiro nacional. A primeira norma que permitiu o funcionamento de sociedades cooperativas foi o Decreto do Poder Legislativo nr 1637, de 05 de janeiro de 1907, baseado na Lei Belga de 1873. Esse Decreto permitiu as cooperativas a organizaremse sob a forma de sociedade anônima, sociedade em nome coletivo ou em comandita, sendo regidas pelas leis específicas. Permitia-se, ainda, às cooperativas, receberem dinheiro a juros não só dos associados, como de pessoas estranhas à sociedade (PINHO, 2004, p. 22). Dois anos após assumir o poder, o então presidente Getúlio Vargas baixou o Decreto n° 22.239, que estabeleceu o cooperativismo Rochdale no País, o que se deve ao fato do Presidente Getúlio ter sido governador do Rio Grande do Sul, Estado que apresentava um cooperativismo bem desenvolvido naquela época (PINHO, 2004, p. 49). A partir da evolução normativa o cooperativismo pode iniciar o processo de consolidação dentro do mercado financeiro nacional, uma vez que estando estas sendo auditadas e tendo o Sistema Financeiro Nacional como órgão fiscalizador e normativo, trouxe para as cooperativas uma maior confiança para aqueles que delas faziam parte e para aqueles que o queriam fazer. As cooperativas já vinham sofrendo mudanças, mas a mais significativa foi com a Lei n° 4595 de 1964, mais conhecida como Lei da Reforma Bancária, que reformou o sistema bancário e estabeleceu normas da política financeira do 13 Governo Federal, acabando quase totalmente com as cooperativas de crédito no país – raiffeiseanas, luzzattianas, de crédito urbano e rural (PINHO, 2004, p. 34). O Banco Central do Brasil – BACEN, foi constituído em 1964 em substituição à Superintendência da Moeda e do Crédito – SUMOC. Passou a tratar as cooperativas de crédito como instituições financeiras, atendendo ao disposto na Lei 4595/64 (BRASIL, 2015). Esta Lei equiparou as cooperativas de crédito às demais instituições financeiras, passando a ser fiscalizadas pelo Banco Central do Brasil – BACEN. Conceituamos e verificamos sua evolução, agora veremos no próximo tópico quais são as diferenças entre as cooperativas de créditos e os bancos. 2.3. DISTINÇÕES ENTRE COOPERATIVAS DE CRÉDITO E BANCOS Algumas diferenças são fundamentais para caracterizarmos um ou outro, por exemplo, enquanto o poder nos bancos é exercido na proporção do número de ações que se tem, nas cooperativas todos tem o mesmo poder, uma pessoa = um voto, independentemente do número de cotas capital que se tem. A real importância deste tópico está exatamente neste contexto, enquanto nas cooperativas podemos unir forças e ganhar em escalas trabalhando unidos, pois os ganhos ganham proporções maiores quando o esforço é conjunto, nos bancos existem poucas pessoas a ganhar e eles ganham em cima do todo, não há repartição dos ganhos, o que é exatamente o que ocorre nas cooperativas: ganha x ganha. Veja no Quadro1as diferenças entre cooperativas e bancos de acordo com Meinen (2012, p.51). Quadro 1 – Diferenças entre cooperativas de créditos e Bancos 14 Fonte: Meinen(2012, p.51). Mais de cinco milhões de brasileiros já fazem parte de instituições financeiras cooperativas, que têm os mesmos serviços de um banco, mas com uma filosofia humana e sustentável. Nelas não há clientes e sim associados. Cada membro é um dono de uma parte do negócio, tendo direito a voto igualitário nas assembléias e podendo ajudar a decidir como serão os rumos das cooperativas (VIEIRA, 2015). Só pelo quadro acima e o descrito no site do Sicredi já conseguimos mensurar o quanto participar de uma cooperativa traz muito mais para nós, pessoas físicas, e para nossas empresas. Pontes de Miranda, ao particularizar a identidade cooperativa, preleciona que “[...] é sociedade em que a pessoa do sócio passa à frente do elemento econômico e as conseqüências da pessoalidade da participação são profundos, a ponto de torná-las espécie de sociedade (MIRANDA, 1964, p. 429). Este assunto é inesgotável e está de longe de ser concluído. O importante é demonstrar que a cooperativa de crédito é uma sociedade distinta das outras, pois é uma sociedade de pessoas na qual o associado é o dono do empreendimento cooperativo e não cliente (FRANKE, 1973, p. 141). A cooperativa de crédito nasce da vontade e da necessidade de um grupo de pessoas, que se congregam (elegem uma sociedade ou um fórum comum) para a troca(exercício da mutualidade) de soluções. Já a instituição financeira surge da convicção unilateral do dono do capital(ou do negócio) – sem qualquer consulta ao usuário – com o único objetivo de ampliar (rentabilizar) o capital investido (MEINEN, 2012, p.52). Os bancos são sociedades de capital, onde o poder é exercido na proporção do número de ações, enquanto que as cooperativas de crédito são sociedades de pessoas, onde o voto tem peso igual para todos (uma pessoa, um voto) (MEINEN, 2002a, p. 16-17). Verifica-seo conceito e a evolução do Cooperativismo de Crédito no Brasil, bem como as diferenças entre as cooperativas de crédito e os bancos, agora chegou a hora de verificar se as possibilidades existentes do comércio eletrônico para este sistema. 15 2.3.1. As vantagens no cooperativismo de crédito Além de estar seguindo a tendência mundial que é o comércio eletrônico, também chegar a lugares que não se chegava antes, a casa dos nossos cooperados. Por isso que estar presente na maior rede de comunicação do mundo é uma das maiores vantagens do comércio eletrônico, pois possui acesso imediato por visitantes de todos os lugares. Identificar as vantagens do Comércio Eletrônico dentro do sistema cooperativo é essencial para que possamos aprová-la dentro das cooperativas pelos seus diretores, conselhos e seus cooperados. No comércio eletrônico o site envia e pode receber informações do visitante, diferente de outros canais de comunicação, como folhetos ou televisão, com isso, se consegue inclusive obter informação sobre a demanda de determinado produto ou serviço (SILVA, 2015). Oe-commerceé uma das formas de venda que mais cresce no país. São milhões de operações de vendas a cada ano. Por isso, o Sicoob oferece uma facilidade especial para sua empresa também aproveitar esse mercado e faturar mais: o serviço de Comércio Eletrônico, com a opção de pagamento por boleto (MOURA 2015). Os números, apesar de apresentarem razoáveis diferenças, indicam que os custos das transações eletrônicas são várias vezes menores do que das tradicionais, mesmo considerando o investimento necessário e o custo de manutenção da tecnologia necessária (ALBERTIN, 2000, p. 111). O comércio eletrônico é uma metodologia moderna de negócios que atinge as necessidades das organizações, comerciantes e consumidores, a fim de cortar custos ao mesmo tempo em que melhora a qualidade de bens e serviços e aumenta a velocidade do serviço de entrega (KALAKOTA; WHINSTON, 1996, p.1). O comércio eletrônico traz inúmeras vantagens tanto para as empresas quanto para os usuários desta tecnologia, como por exemplo: maior comodidade para o cliente, segurança e rapidez no pagamento das mercadorias, diminuição dos impostos, aumento dos lucros da empresa, pesquisa de preço do produto, redução da mão-de-obra, comercialização em âmbito global, etc. (ALMEIDA, 2007, p.6). Outra vantagem éa redução do custo operacional e aumento da margem de lucro. Com o e-commerce não há necessidade de contração de vendedores, o que facilita bastante para ter uma margem de lucro maior, já que não existe o comissionamento e também dá a liberdade de operar com linhas de descontos nos preços bem mais atraentes aos consumidores (PEREIRA, 2015). 16 2.4. COMÉRCIO ELETRÔNICO Após entender o universo do cooperativismo, seráanalisado as possibilidades para juntar esta filosofia, este sistema, ao comércio eletrônico. Para tal, primeiramente entender o que é o comércio eletrônico, quais suas modalidades e quais as vantagens seriam observadas se aplicadas e implantadas no cooperativismo, mas especificamente no ramo crédito. O comércio eletrônico ou e-commerce é a compra e venda de mercadorias ou serviços por meio da Internet, onde as chamadas Lojas Virtuais oferecem seus produtos, serviços e formas de pagamento online. O comércio eletrônico é um meio facilitador dos negócios, tornando o processo de venda fácil, seguro, rápido e transparente, reduzindo os custos das empresas que atuam neste segmento e estimulando a competitividade. Entender como funciona este comércio irá abreviar um caminho que poderá se tornar longo e cheio de complicações desnecessárias, pois, quando já aproveitamos os erros dos nossos antecessores, e implantamos mecanismos já testados e aprovados, encurtamos o prazo para implantação no nosso negócio. A Revolução Digital tem gerado transformações significativas na economia, trabalho e, principalmente, na forma de realizar negócios. A complexidade das transformações geradas pelo comércio eletrônico desperta interesse de pesquisa e entendimento de seus impactos, forma de superação de crise e criação de vantagem competitiva (KUNIYOSHI, 2015). A tecnologia da Informação (TI), de uma forma especial a Internet, tem mudado as relações e a comunicação entre empresas, entre pessoas e entre empresas e pessoas. Criou-se um novo ambiente onde as pessoas comunicam-se usando uma ferramenta simples e barata, e em alguns casos gratuita, que é o e-mail (ALBERTIN, 2001, p. 39). Pode-se assim supor que o comércio eletrônico veio para trazer vários benefícios, seja para quem quer vender, seja para quem quer comprar. Rapidez, comodidade, custos reduzidos e principalmente maiores retorno financeiro para quem vende e redução de investimento para quem compra. O e-commerce, que em português significa comércio eletrônico, é uma modalidade de comércio que realiza suas transações financeiras por meio de dispositivos e plataformas eletrônicas, como computadores e celulares. Um exemplo deste tipo de comércio é comprar ou vender produtos em lojas virtuais (FERNANDES, 2015). O mercado eletrônico não é irreal ou teórico, ele é de fato inevitável. Sua contínua proliferação e evolução irão alterar toda a nossa economia. Ele irá afetar negativamente todos os negócios que decidirem não participar dele (MALONE; YAIES; BENJAMIN, 1989, p.166). O comércio eletrônico é a realização de toda a cadeia de valor dos processos de negócio em um ambiente eletrônico, 17 por meio da aplicação intensa das tecnologias de comunicação e de informação, atendendo aos objetivos do negócio (ALBERTIN, 2000, p. 24). O comércio pela Internet é o que mais cresce, possuindo o maior número de registros de domínios, segundo Ellsworth e Ellsworth (1997), citadospor Vieira, Viana e Echeveste (1998).Proporcionalmente, seu crescimento é mais rápido queo do comércio tradicional (BULGACOV, 2006, p. 89). Uma vez entendido o que é comércio eletrônico, veja agora quais as modalidades que irão atender o sistema cooperativo no tópico a seguir. 2.4.1. Modalidades do Comércio Eletrônico Para que se possa utilizar o comércio eletrônico no sistema cooperativo, precisa-sesaber qual modelo melhor irá se enquadrar neste ramo, pois o comércio eletrônico possui uma classificação bastante comum e é feita pela natureza da transação ou pelo relacionamento entre os participantes. Para bem atender aos nossos cooperados, identificar as modalidades que poderão ser implantadas é a melhor maneira de evitar o erro no atendimento. Uma modalidade adequada a cada atendimento trará fluidez nos negócios e no bom atendimento. Algumas modalidades aplicáveis ao cooperativismo: a) Business-to-business (B2B) (empresa-empresa) Exemplo: cooperativa de consumo x cooperativa de crédito; Business-to-consumer (B2C) (empresaconsumidor) - Exemplo: Cooperativa x Cooperado; Business-to-business-to-consumer(B2B2C) (empresaempresa-consumidor) Exemplo: Cooperativa de armazenagem x cooperativa de consumo x cooperado (TURBAN, 2004, p. 6). O comércio eletrônico é uma realidade no mundo dos negócios. A implementação deste não pode mais ser vista como diferencial entre empresas, mas como uma necessidade frente ao mercado cada vez mais competitivo e exigente. Na era digital, onde a Internet está cada vez mais presente em lares e empresas, a comunicação virtual é o canal de relacionamento entre indivíduos e empresas (CUNHA, 2015). Outra maneira de classificar as transações comerciais eletrônicas é em termos de sua conexão, como exemplo, a utilização de equipamentos portáteis sem fio que estão habilitados para Internet ligando-se a sites para comprar bens e serviços. A classificação tem sido chamada de comércio móvel (mobile commerce) ou m-commerce (LAUDON; LAUDON, 2004, p. 44). b) O Business toConsumer ou B2C é a transação de negócios eletrônicos com foco no consumidor final, ou seja, no cliente. Nesse caso, o comprador será sempre uma pessoa física que através de seu computador pessoal, realiza procedimentos de busca e aquisição de produtos ou serviços, via Internet (NOVAES, 2001, p. 21). 18 [...] o B2B possui largo escopo de aplicações potenciais ao longo da SC. Assim, pode servir como elemento contemporâneo de suporte à SCM, que vai desde o desenvolvimento conjunto de um produto, passando pela identificação e desenvolvimento de fornecedores (o já bem disseminado e-procurement), pela gestão colaborativa da demanda, pelos processos logísticos e por diversos outros processos [...] (PIRES, 2009, p. 44). Como os clientes on-line não conseguem olhar nos olhos do vendedor nem tocar no produto devem acreditar em imagens e promessas. Se não confiarem na empresa que lhes apresenta essas imagens e promessas, comprarão em outro lugar (REICHHELD, 2001, p.76). Entendidoo que é e as modalidades do comércio eletrônico que poderão atender o sistema cooperativo, veremos a seguir quais as vantagens possíveis com este empreendimento. 3. CONCLUSÃO Ao verificaras vantagens do comércio eletrônico dentro cooperativismo evidenciou-se que é válido em qualquer ramo, não importando o segmento, ele certamente dá fluidez e reduz custos para as cooperativas, fazendo com que o preço final ao cooperado caia em relação ao comércio convencional. Recomenda-se que o cooperativismo procure conhecimentosa ser utilizadonas transações, isso trará segurança e comodidade a seus cooperados. A continuidade deste trabalho é essencial, pois a internet está em constante mutação, e, para que cooperativismo cresça e se fortaleça é imprescindível que ele faça uma imersão nesta nova ferramenta. Para dar continuidade a este trabalho, se faz necessária a revitalização constante tanto da empresa como da sua interface com os usuários, com isso, teremos negociações mais ágeis e seguras para nossos cooperados. Neste estudo pude perceber que inserir o comércio eletrônico no meio cooperativista é crucial para o sistema, uma vez que a tendência a utilização desta ferramenta é inerente ao nosso querer. Verificou-se que as vantagens em inserir o comércio eletrônico dentro do cooperativismo são imensas, e que trarão benefícios tanto para as cooperativas como aos cooperados. Tendo as cooperativas imergidas dentro do comércio eletrônico, o patamar das vendas atingirá picos antes não alcançados, pois não precisarão do atendimento pessoas e não terão tanto esforço com as vendas, pois, quem procura o site já está com a cabeça feita para a compra, basta apenas que a cooperativa tenha um site interativo e simples para que ele compre sem maiores problemas ou demora. 3.1. TRABALHOS FUTUROS Baseado no estudo realizado, sugiro que o sistema cooperativo venha a investir mais neste segmento do comércio eletrônico, pois em minha opinião é um caminho sem volta, o e-commerce está aí e é uma 19 das vias mais utilizadas atualmente por todos os segmentos de produtos e serviços. Em relação ao investimento, sugiro realizar pesquisa dentro do seu corpo de cooperados o que mais eles sentem falta e o que agregaria para eles, a partir daí procurar soluções tecnológicas para o atendimento ao projeto proposto. 4. RESUMO EM LÍNGUA ESTRANGEIRA THE ADVANTAGES OF ELECTRONIC COMMERCENO CREDIT COOPERATIVE VALÉRIA ROSA DA SILVA XIMENES Summary: This empirical research was conducted through bibliographical and documentary research. The objective of this study is to demonstrate how e-commerce can bring benefits and advantages to cooperatives and cooperative, bringing comfort and tranquility for those who purchase and reducing direct and indirect costs. The cooperative movement in Brazil is growing exponentially, and for it to continue interaction with those cooperatives which are mostly of Generation Y, you must adhere to the new that is the "Electronic Commerce or ecommerce." As a result of research it was found that this type of trade are tangible advantages for cooperatives and more, it appears that their use goes for any segment is purchase and or sale services, bringing agility and lower costs for companies / cooperatives. Compared to conventional trade, e-commerce significantly reduces the final price to the consumer and cooperated. K e y w o r d s : Cooperative.Electronic commerce.Settings.Advantages. 5. REFERÊNCIAS ALBERTIN, Alberto Luiz. A evolução do comércio eletrônico no mercado brasileiro. Florianópolis: ENANPAD, 2000. ______. Comércio Eletrônico.2.ed.São Paulo: Atlas, 2000. ______. Valor Estratégico dos Projetos de Tecnologia de Informação.São Paulo: Atlas, 2001. ALMEIDA, Edson Junior. Apostila Comércio Eletrônico. 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