Superior de Tecnologia em Gestão de Segurança Privada INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS – ICS TEXTO EDITÁVEL PARA DEPARTAMENTO 2 SUMÁRIO 1. IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO .................................................................. 07 2. A INSTITUIÇÃO ............................................................................................ 08 2.1. MISSÃO .......................................................................................................... 09 2.2. RESPONSABILIDADE SOCIAL ............................................................................. 09 3. APRESENTAÇÃO DO CURSO ..................................................................... 11 3.1. CONTEXTO EDUCACIONAL ................................................................................ 11 3.1.1. MISSÃO ................................................................................................... 12 3.1.2. JUSTIFICATIVA ......................................................................................... 12 3.1.3. OBJETIVOS .............................................................................................. 15 3.1.4. PERFIL DO EGRESSO ............................................................................... 16 3.1.5. FORMA DE ACESSO AO CURSO ................................................................. 17 3.1.6. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ........................................................................ 17 3.2. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO ................................................................... 19 3.2.1. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ..................................................................... 19 3.2.2. ESTRUTURA CURRICULAR ........................................................................ 23 3.3. ATIVIDADES ACADÊMICAS ARTICULADAS À FORMAÇÃO ..................................... 24 3.3.1. TRABALHO INTERDISCIPLINAR DE GRADUAÇÃO (TIG) ................................. 25 3.3.2. ESTÁGIO: Políticas Previstas de Articulação com as Empresas............. 26 3.4. AVALIAÇÃO ..................................................................................................... 27 3.4.1. AUTOAVALIAÇÃO ...................................................................................... 27 3.4.2. Ações Decorrentes Dos Processos De Avaliação Do Curso ................ 30 3 4. CORPOS DOCENTE, DISCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO ........... 31 4.1. ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA .......................................................................... 31 4.1.1. COORDENAÇÃO DO CURSO ...................................................................... 31 4.1.2. COLEGIADO DO CURSO (COLEC) ............................................................... 31 4.2. CORPO DOCENTE:PERFIL ................................................................................. 32 4.2.1. PERFIL DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE) ............................... 32 4.2.2. IMPLEMENTAÇÃO DAS POLÍTICAS DE CAPACITAÇÃO NO ÂMBITO DO CURSO .. 4.2.3. CRITÉRIOS DE ADMISSÃO ......................................................................... 4.2.4. PLANO DE CARREIRA ............................................................................... 4.2.5. POLÍTICA DE CAPACITAÇÃO DOCENTE ....................................................... 4.3. ATENÇÃO AOS DISCENTES ............................................................................... 4.3.1. ATENDIMENTO AO ALUNO ......................................................................... 4.3.2. CENTRAL DE CARREIRAS E MERCADO DE TRABALHO .................................. 4.3.3. REGISTRO DE CONTROLE ACADÊMICO ...................................................... 4.3.4. TIPOS DE BOLSAS DE ESTUDO E FINANCIAMENTO ...................................... 5. INFRAESTRUTURA E INSTALAÇÕES ....................................................... 5.1. INSTALAÇÕES GERAIS ...................................................................................... 5.1.1. ESPAÇO FÍSICO DO CURSO....................................................................... 5.1.2. EQUIPAMENTOS ....................................................................................... 5.1.3. SERVIÇOS ............................................................................................... 5.2. BIBLIOTECA ..................................................................................................... 5.2.1. ACERVO - POLÍTICA DE AQUISIÇÃO, EXPANSÃO E ATUALIZAÇÃO .................... 5.2.2. INFORMATIZAÇÃO ..................................................................................... 5.2.3. ARMAZENAGEM E ACESSO AO ACERVO ...................................................... 5.2.4. SERVIÇOS................................................................................................ 4 6. REFERÊNCIAS ............................................................................................. 7. ANEXOS 1. Conteúdos Curriculares - Ementas das Disciplinas ............................ 2. Representação Gráfica da Estrutura Curricular do Curso de Gestão em Segurança Privada ....................................................................................................................... 3. Manual do Trabalho Interdisciplinar de Graduação – TIG ................... 4. Composição do Colegiado de Curso (Colec) ....................................... 5. Composição do Núcleo Docente Estruturante (NDE) .......................... 6. Quadro do Corpo Docente (Ver com COTAVI) ..................................... 5 ADMINISTRAÇÃO GERAL Reitoria: Prof. Dr. Rivadávia Correa Drummond de Alvarenga Neto. Diretoria Acadêmica: Profª Inês Barreto de Almeida. Diretoria do Instituto: Prof. Saulo Donnard Carneiro. EQUIPE TÉCNICA DE CONSTRUÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO Coordenador de Curso: Prof. Antônio Márcio da Fonseca Ribeiro. Assessoria Pedagógica: Profª Inês Barreto de Almeida 6 1. IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO Curso: Superior em Tecnologia de Gestão de Segurança Privada. Modalidade do Curso: Tecnólogo Modalidade de Ensino: Presencial Coordenador: Prof. Antônio Márcio da Fonseca Ribeiro Ato e data de criação do curso: Ata do CEPE/UniBH de 27 de Setembro de 2004. Nº da Portaria de Reconhecimento: Portaria MEC nº 112, de 2/1/2007. Data de publicação no Diário Oficial da União: 05/01/2007, seção 1, p.76. Duração do curso: 4 (quatro) semestres Prazo máximo para integralização do currículo: 7 (sete) semestres. Carga horária: 2080h/a. Nº de vagas por semestre e turno: 60 vagas semestrais noite Local de funcionamento: campus Antônio Carlos. Endereço: Rua Diamantina, 567. Bairro Lagoinha. Belo Horizonte. Minas Gerais. CEP 31110-320. Contatos: Telefone: (31) 3207-2868. Fax: (31) 3319-9220 E-mail: [email protected] Home page do curso: www.unibh.br/ Home page da Instituição: www.unibh.br 7 2. A INSTITUIÇÃO Em 10 de março de 1964 foi criada a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Belo Horizonte (Fafi-BH), mantida pela Fundação Cultural de Belo Horizonte (Fundac-BH). Em um momento de lutas e retrocessos, a Instituição caracterizava-se pelo compromisso social, político e educacional de um grupo de 30 professores idealistas que concretizaram o sonho do povo Belo-horizontino, dotando a cidade de um espaço de formação noturno de qualidade para atender à demanda do aluno trabalhador. Os quatro cursos iniciais – História, Letras, Matemática e Pedagogia – da Fafi-BH tiveram como sede o anexo do Colégio Estadual, no bairro Gameleira. A explosão do então ensino de 1º e 2º graus, aliada ao elevado número de interessados pelos cursos, determinou o rápido crescimento da Faculdade, que, dessa forma, veio a transferir-se, após um ano de funcionamento, para a Av. Presidente Antônio Carlos, 521, no bairro Lagoinha. Em 1973, a Fafi-BH implantou o curso de Comunicação Social, com habilitações em Publicidade e Propaganda, Relações Públicas e Jornalismo. Na década de 80, foram implantados os primeiros cursos de pós-graduação lato sensu da Instituição. Em 1990, a Fafi-BH instalou sua primeira sede própria, no bairro Lagoinha, consolidando, assim, o seu primeiro campus – o Diamantina, hoje denominado campus Antônio Carlos. Com o crescimento e a posição de destaque ocupada na Região Metropolitana da Capital mineira a Fafi-BH foi transformada em Centro Universitário de Belo Horizonte pelo Parecer nº 115, de 29 de janeiro de 1999, da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, que foi homologado, em 9 de fevereiro de 1999, pelo ministro de Estado da Educação. Em 23 de fevereiro de 1999, o UniBH foi credenciado por Decreto Federal e, em 2004, por meio da Portaria nº 3.342, de 18 de outubro de 2004, do MEC, obteve o seu recredenciamento. No dia 1º de dezembro de 2011, o MEC publica o ato de renovação do recredenciamento do UniBH por mais 5 (cinco) anos através da Portaria Ministerial nº 1.684/2011. Cumpre ressaltar que a IES obteve o Parecer CNE/CES nº 132/2010 favorável ao seu 8 recredenciamento, homologado pelo Sr. Ministro da Educação em 30/11/2011, publicado no DOU de 1º/12/2011. Importante registrar que na década de 90, o UniBH chegou a um ponto de expansão que tornou necessária a divisão do espaço físico com a implementação de outros dois campi, Lourdes (1998) e Estoril (1999). No campus Lourdes ficaram os cursos de Direito e de Administração. O campus Estoril abrigou, inicialmente, os cursos do Departamento de Ciências Biológicas, Ambientais e da Saúde e do Departamento de Ciências Exatas e Tecnologia. A partir de 2001, dezenas de curso foram autorizados pelo CEPE e devidamente implantados pela IES nos três campi. Em Janeiro de 2009, o UniBH passou por uma reestruturação após ser adquirido pelo Grupo Ănima Educação e Cultura. Ao final desse mesmo ano, o IMEC, Instituto Mineiro de Educação e Cultura, assumiu a mantença da IES, autorizada por meio da Portaria Ministerial nº 1.840/2009. Atualmente, no UniBH são ofertados mais de 45 cursos de graduação nas modalidades bacharelado, licenciatura e tecnologia, além dos mais de 30 cursos de pós-graduação e vários projetos de pesquisa e atividades de extensão. A Instituição possui cerca de 13.600 mil alunos e 1.300 colaboradores, entre professores e funcionários da área técnico-administrativa. 2.1. MISSÃO O UniBH buscar a excelência na formação e na educação de seus alunos, por meio do ensino, da pesquisa e da extensão, favorecendo seu desenvolvimento pessoal, profissional e cultural, visando à sua inserção ativa na sociedade. 2.2. RESPONSABILIDADE SOCIAL A responsabilidade social do UniBH é voltada à inclusão social. A Instituição assume o desafio de colocar, entre as metas e ações do seu Projeto Pedagógico Institucional ou Plano de Desenvolvimento Institucional, as estratégias de intervenção nas comunidades carentes de Belo Horizonte e da Região Metropolitana, com a parceria do poder público e da sociedade civil, na tentativa de criar as reais condições para a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos. 9 O UniBH tem por princípio que assumir a responsabilidade social é um dos indicadores de qualidade. Assumir consciente e competentemente esse compromisso é uma de suas preocupações, que se concretiza pelo movimento interinstitucional para a busca de acordos, visitas, convênios e parcerias que são celebrados entre a instituição e a sociedade. As parcerias interinstitucionais com as comunidades regionais assumem a responsabilidade por núcleos de determinados grupos de idosos, jovens e crianças. Junto a esses segmentos, são desenvolvidas ações de promoção da qualidade de vida e de inserção/reinserção dessa população em processos educativos, com vistas à formação, capacitação e inserção no mercado de trabalho, bem como à prevenção e reabilitação de agravos e desvios identificados no desenvolvimento dos projetos, visando ao engajamento social dessas populações. Atento ao seu papel social, o UniBH atende a comunidade e desenvolve projetos que beneficiam especialmente a população carente e prestam mensalmente milhares de atendimentos gratuitos à população. Os projetos desenvolvidos são concretizados por meio de atividades socioeducativas e culturais, além de outras ações comunitárias. Os projetos de pesquisa implementados no UniBH preocupam-se não apenas com desenvolvimento teórico e tecnológico das áreas, mas também com seu impacto na vida social. Alguns projetos visam a melhorar os aspectos da saúde, da alimentação, da comunicação e da qualidade de vida de um modo geral. Nas políticas institucionais, há ainda o compromisso com ações em programas de inclusão social e inclusão digital, defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural, presentes nas atividades de ensino, pesquisa e extensão. A política de extensão, aberta à comunidade, busca promover a integração da Instituição e dos seus agentes, interagindo com a comunidade e com os setores produtivos, promovendo o espírito de solidariedade entre as pessoas, procurando soluções para a melhoria da qualidade de vida do ser humano e sua integração com o meio ambiente. Isso se realiza através dos programas, projetos, cursos, eventos e 10 prestação de serviços à comunidade. Essas atividades extensionistas são vinculadas às áreas temáticas conforme as orientações do MEC. O Trabalho Interdisciplinar de Graduação – TIG e o Programa de Ação Social – PAS, introduzidos na proposta curricular da IES no segundo semestre de 2009, vem corroborar com essa proposta de educação pautada no conceito de aprendizagem significativa, de Ausubel e colaboradores, baseado em dois pilares: o da contextualização do conhecimento e o de atribuição de sentidos a ele. Embora originalmente associada à teoria cognitiva da aprendizagem1, os autores não desconsideram os aspectos afetivos da aprendizagem, como, por exemplo, a motivação. Neste estudo, a expressão aprendizagem significativa aparece ressignificada em um contexto que leva em consideração também outros fatores, estes de origem sociocultural, como a interação e a colaboração. Entende-se que a aprendizagem significativa possibilita aos alunos a construção do conhecimento de modo cooperativo, por meio da elaboração e da reestruturação da aprendizagem Como Instituição de Ensino Superior, o UniBH assume sua responsabilidade essencial na preparação das novas gerações para um futuro viável. Por meio de seus trabalhos de pesquisa básica, procura conceber soluções racionais, toma iniciativas e indica possíveis alternativas, elaborando esquemas coerentes para o futuro através de seus programas educativos e dá, ele mesmo, o exemplo. Nesse sentido, os trabalhos desenvolvidos pela Instituição têm um efeito multiplicador, pois cada um, convencido das ideias da sustentabilidade, influencia o conjunto, a sociedade, nas mais variadas áreas de atuação. 1 O aprendizado significativo acontece quando uma informação nova é adquirida mediante um esforço deliberado por parte do aluno em ligar a informação nova com conceitos ou proposições relevantes preexistentes em sua estrutura cognitiva (AUSUBEL, David Paul; NOVAK, Joseph; HANESSIAN, Helen. Educational psychology: a cognitive view. 2 ed. New York: Holt, Rinehart & Winston, 1978, p. 159, tradução dos autores. 11 3. APRESENTAÇÃO DO CURSO Este documento apresenta o projeto pedagógico do Curso de Graduação em Tecnologia de Gestão de Segurança Privada elaborado com base na Lei de Diretrizes e Bases nº 9394/1996, nas Diretrizes Curriculares Nacionais e demais normas emanadas pelo Ministério da Educação - MEC. O presente Projeto foi pensado e discutido com o entendimento de que o profissional que se exige para os dias atuais deverá atuar de forma polivalente, atendendo principalmente, as demandas constantes do setor da área de segurança, o que exige desse profissional agilidade e adaptabilidade. Sem dúvida, essa prática implica o desenvolvimento de elevada capacidade de análise, interpretação e equacionamento de problemas diversos. Tendo em vista tal consideração, estamos propondo uma formação de profissionais pautada no principio de articulação permanente da teoria e prática, entendendo esse, como condição primordial para o desenvolvimento das competências tais que possibilitem, a aquisição, produção e socialização do conhecimento. 3.1. CONTEXTO EDUCACIONAL A educação escolar no Brasil, de acordo com o artigo 21 da LDB, compõe-se de dois níveis: a educação básica e a superior, que, de acordo com § 2º do Artigo1º da referida lei, “deverão vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social”. A era da globalização e a moderna organização do setor produtivo vêm demandando do trabalhador competências que lhe garantam maior mobilidade dentro de uma área profissional, não se restringindo apenas a um posto de trabalho. Desta forma, as organizações e profissionais da área tornam-se capazes de ir além do seu domínio operacional e compreender melhor o processo produtivo, bem como a apreensão do saber tecnológico, com a valorização da cultura do trabalho e a mobilização dos valores necessários à tomada de decisões para o desempenho profissional. 12 3.1.1. MISSÃO O curso de Tecnologia de Gestão de Segurança Privada do UniBH tem por missão a busca da excelência na formação de gestores em segurança qualificados para atuar em vários segmentos da segurança empresarial e pessoal, incorporando saberes e fazeres significativos, necessários à compreensão do desenvolvimento científico e tecnológico, bem como para formar o profissional da Gestão de Segurança Privada e cidadão crítico, participativo e competente, capaz de perceber as relações sociais, econômicas, políticas e culturais em que o processo de gestão ocorre. 3.1.2. JUSTIFICATIVA O país vive um momento de grandes transformações impulsionadas por novas demandas da sociedade e pela mudança acelerada da economia mundial, permitindo o aumento da eficiência e assegurando ganhos de produtividade essenciais para a concretização do potencial de crescimento da economia brasileira, que é enorme. Os desafios de uma economia globalizada e competitiva redefinem o problema do emprego e exigem novos conceitos. Um deles é o de empregabilidade, entendido como atributo que o trabalhador deve possuir para que aumente a probabilidade de manter seu emprego ou de obter uma nova ocupação. Assim, aumentam de importância os requisitos de educação básica e formação profissional para se manter ou conquistar um posto de trabalho de boa qualidade. O mercado de trabalho mostra-se cada vez mais seletivo em uma sociedade na qual a educação e o conhecimento vêm ganhando um valor que nunca tiveram antes. Neste sentido, observa-se também uma mudança no perfil ocupacional dos empregos face à rápida introdução da tecnologia da informação e ao esforço de reestruturação das empresas, que levam a um aumento da demanda por trabalhadores mais qualificados. O investimento na formação de recursos humanos é essencial para que se aumente a produtividade da economia e tem implicações significativas na redução das desigualdades de renda e para a ampliação da cidadania. 13 No caso de Minas Gerais, os indicadores da Paer/SEADE sobre a estrutura da indústria mineira, seu perfil tecnológico, suas intenções de investimento e suas necessidades de recursos humanos sugerem a existência de significativas oportunidades para a educação profissional. De acordo com os dados fornecidos pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais - FIEMG, balanço divulgado em 2012, apresenta “o emprego em uma trajetória ascendente desde 2006”. Este ainda apresenta boas perspectivas para o ano de 2012 quanto ao saldo de empregos.2 Nesse sentido, do ponto de vista educacional, vários esforços foram realizados nas últimas décadas no sentido de garantir a formação profissional adequada para os postos de trabalho criados, principalmente no nível tecnológico. No entanto, em decorrência dos avanços da globalização, novas exigências estão sendo colocadas em termos de formação profissional para atender áreas ainda carentes de formação especializada, especialmente para ocupar postos relativos à gestão de segmentos específicos. Nesse sentido, os cursos superiores de tecnologia, que se propõem a desenvolver o conhecimento tecnológico atualizado, sintonizados com as competências e habilidades específicas exigidas pelo sistema produtivo setores, já ocupam uma parcela significativa do espaço educacional no mercado. Dentro deste contexto, o Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Segurança Privada como consequência da evolução na área de Segurança na sociedade, verifica a necessidade de aprimoramento técnico da mão de obra utilizada nesse setor, face à rápida evolução tecnológica, baseada no conhecimento e na competência individual, e para a qual torna-se necessário ao indivíduo estar devidamente preparado para esta nova realidade. Se considerarmos que desde a antiguidade o comportamento humano orientou-se pela preocupação com a sua sobrevivência e a manutenção da espécie a partir da proteção de bens e/ou coisa valiosa criando assim os primeiros meios e mecanismos para a proteção desses ativos contra o risco da natureza, animais 2 http://www5.fiemg.com.br/admin/BibliotecaDeArquivos/Image.aspx?ImgId=32991&TabId=13669 14 selvagens e até de outros homens, através dos avanços colocados pela modernidade que não lograram as mesmas condições do ponto de vista social, principalmente do ponto de vista econômico, a situação das cidades cada vez mais populosas, o catálogo de ameaças ampliado pela competitividade nos negócios, a ampliação e agravamento das desigualdades, o aumento dos índices de criminalidade, principalmente nos grandes centros urbanos, atrelado à insegurança cada vez maior, levou o homem a perceber que não só a vida, o alimento e a moradia precisavam ser preservados. Diante disso, a contratação pelo mercado de pessoas cada vez mais especializadas para desenvolver a gestão de processos desse segmento altamente complexo e especializado. No passado, as empresas buscaram suprir suas necessidades, buscando na área militar ou na segurança pública, profissionais experientes que pudessem assumir esses postos de trabalho. Essas iniciativas, em princípio responderam às demandas mais imediatas e terminaram por difundir ideias decorrentes do paradigma de que apenas esses profissionais seriam capazes de atender às especificidades da área. No entanto, esse quadro vem gradativamente sendo alterado, considerando os saberes específicos necessários que só poderão ser garantidos num processo de formação científico e sistemático, organizado de acordo com pressupostos teóricometodológicos adequados. Nesse contexto, é grande o número de empresas de segurança que perceberam essas necessidades e passaram a priorizar a qualidade dos serviços investindo nas pessoas para o desenvolvimento de sistemas de segurança no campo empresarial e pessoal, na tentativa de suprir lacunas da segurança pública e abrindo espaços e oportunidades de desenvolvimento para as empresas que se dispõem a atuar de acordo com os pressupostos exigidos pela Polícia Federal. Além disso, também é crescente o número de profissionais que já atuam na área da segurança pública e privada, com formação de nível médio, tais como oficiais, policiais civis e militares, agentes penitenciários, vigilantes de diversos segmentos que buscam melhorar suas condições profissionais, bem como atingirem valorização nas atividades dos segmentos na área de segurança, procurando cursos onde seja possível dar continuidade aos estudos no ensino superior. 15 Considerando os pressupostos apresentados, a inexistência de formação específica na área de segurança no Estado de Minas Gerais e as demandas crescentes de profissional que reúna as competências e habilidades para o desenvolvimento dessas atividades, especialmente na região metropolitana de Belo Horizonte, comprovada em estudos e pesquisas sociais aplicados a comunidade de segurança e a comunidade empresarial, o UniBH considerou como relevante oferecer uma nova proposta de formação superior direcionada para atender tais demandas. A pesquisa realizada pela revista da Federação Nacional das Empresas de Segurança e Transporte de Valores – FENAVIST, no ano de 2010, apresenta que no Brasil há mais de 2 mil empresas de segurança que empregam cerca de 500 mil funcionários, e que este número deverá crescer em torno de 40% nos próximos 04 anos. Este crescimento ainda segundo a pesquisa, se dá ao fato de alguns eventos ocorrerem como copa de 2014 e jogos olímpicos de 2016, bem como a aprovação de um projeto de lei que cria o Estatuto da Segurança Privada.3 Dessa forma nossa intenção é formar um profissional capaz de diagnosticar e atuar sobre situações de risco pessoal e patrimonial, bem como monitorar pessoas e coisas tendo em vista a segurança, coordenar ações relativas à escolta pessoal, ter noções de armas de fogo, equipamentos não-letais, coordenar e gerir sistemas de defesa pessoal e de terceiros, levando-se em consideração a proteção da vida como patrimônio essencial do ser humano. 3.1.3. OBJETIVOS 3.1.3.1 OBJETIVO GERAL Capacitar profissionais da área de segurança de conhecimento técnico para atuarem no mercado em conformidade com as leis vigentes. 3.1.3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 3 http://www.fenavist.com.br/site/noticias_read.asp?id=2695 16 – Desenvolver competências gerenciais para administrar atividades de segurança empresarial; – Analisar o papel dos meios de comunicação e da tecnologia da informação no processo de integração da gestão da segurança nas organizações; – Formar gestores críticos para atuarem no processo de conscientização dos diversos fatores sociais; – Mostrar a importância da segurança e de seus vetores de transformação em uma estrutura empresarial; – Criar diferenciais competitivos através da análise mercadológica do segmento de segurança privada, baseado na criação e manutenção de identidade e imagem favoráveis à organização; – Preparar gestores para conduzirem projetos, planos e programas de gestão de segurança de forma integrada e produtiva nas empresas públicas, autárquicas e particulares. 3.1.4. PERFIL DO EGRESSO O curso de Gestão de Segurança Privada do UniBH propõe graduar gestores com formação técnica, humanística, crítica e reflexiva. Espera-se que o profissional graduado no curso de Gestão de Segurança Privada deverá ser capaz de: analisar projetos de segurança e atividades que proporcionem a continuidade de negócios, a difusão da informação e a proteção de pessoas; desenvolver uma visão sistêmica da função do profissional de segurança no contexto organizacional; identificar novas demandas na área de segurança empresarial, patrimonial e pessoal a partir da realidade apresentada com a aplicação dos conteúdos e práticas estudadas e apreendidas; dominar os princípios básicos da tecnologia da informação aplicados à gestão em segurança empresarial, patrimonial e pessoal; aplicar metodologia de planejamento estratégico para elaboração de planos, projetos e programas. 17 3.1.5. FORMA DE ACESSO AO CURSO O ingresso aos cursos de graduação do UniBH se dá por meio de vestibular, que é realizado duas vezes por ano. As provas - que têm caráter multidisciplinar, o que possibilita a migração de cursos - testam a capacidade de raciocínio, análise e crítica e destinam-se a avaliar os conhecimentos ministrados nas diversas formas de escolaridade da Educação Básica. O detalhamento de todo processo seletivo encontra-se em edital publicado pela IES e também disponível no site institucional. 3.1.6. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO O sistema de avaliação dos alunos do Curso regulamenta-se pelas normas definidas e resumidas no Guia Acadêmico, distribuído aos alunos no início de cada semestre e pelos seguintes documentos: Estatuto; Regimento do Centro Universitário; Normas oriundas do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE); Portarias, Resoluções e Instruções Normativas baixadas pela Reitoria e pela Diretoria Acadêmica. Cabe ressaltar que todos os documentos acima se encontram disponíveis para consulta de toda Comunidade Acadêmica por meio da intranet www.intranet. Os critérios de avaliação do processo de ensino-aprendizagem são baseados nas seguintes recomendações e normas: A avaliação do desempenho escolar é feita por disciplina, incidindo sobre a freqüência e o aproveitamento escolar, ao longo do respectivo período letivo. O aproveitamento escolar é avaliado por meio de acompanhamento contínuo do aluno e dos resultados por ele obtidos nos exercícios e trabalhos escolares escritos e/ou orais, durante o período letivo. 18 É importante observar que a avaliação não é um instrumento de punição ou de constrangimento do aluno visando à sua reprovação, mas de justa medida do seu desenvolvimento no percurso dos fins da educação e do ensino. Compete ao professor da disciplina elaborar e aplicar os exercícios e trabalhos escolares, bem como julgar - lhes os resultados e discutir com os alunos os enganos porventura cometidos no desenvolvimento ou na solução das questões, para saná-los, respeitada a capacidade de cada aluno individualmente. Cumpridas essas etapas, o professor deverá devolver os trabalhos escolares aos alunos. Quanto à Avaliação Final, o aluno poderá solicitar, diretamente ao professor, até o dia 28 do mês que inicia o semestre letivo seguinte, sua devolução. Vencido esse prazo, o professor poderá inutilizar a documentação ainda em seu poder, conforme determina as normas da Instituição. Durante o semestre letivo, são atribuídos aos alunos 100 (cem) pontos cumulativos, assim distribuídos: o 50 (cinquenta), para avaliação do desempenho nas atividades desenvolvidas ao longo do período letivo, conforme esteja estabelecida na programação da disciplina (DAD); o 25 (vinte e cinco), para uma avaliação intermediária da aprendizagem ao final da primeira metade do período letivo (AIA); o 25 (vinte e cinco), para uma avaliação da aprendizagem, ao final da segunda metade do período letivo (AF). Considera-se aprovado numa disciplina o aluno que nela tenha computado, a seu favor, o total mínimo de 70 (setenta) pontos. Independentemente dos demais resultados obtidos é considerado reprovado o aluno que não tenha frequência de, no mínimo, 75% (setenta e cinco porcento) das aulas e demais atividades programadas para cada matéria/disciplina durante o período letivo. 19 É facultado ao aluno requerer o Exame Especial (EE), ao final do semestre letivo, que substituirá a menor nota obtida pelo aluno entre a AIA e a AF. O Exame Especial poderá ser requerido quando o aluno: o não alcançar os 70 (setenta) pontos para a aprovação; o tiver o mínimo de 75% (setenta e cinco por cento) de frequência; o tiver alcançado o mínimo de 45 (quarenta e cinco) pontos, resultantes da soma das notas de avaliação distribuídas às atividades de DAD e AIA ou AF, realizadas durante o semestre; o não tiver comparecido por qualquer motivo à Avaliação Final na data prevista no Calendário Escolar. Exame de proficiência (Art. 47 da lei nº 9.394/96): o aluno regularmente matriculado que tenha extraordinário aproveitamento nos estudos, demonstrado por meio de provas e outros instrumentos de avaliação específicos, e que se julgar em condições de eliminar disciplina(s) de sua matriz curricular por conhecer o conteúdo programático que a compõe, deverá requerer, junto ao Núcleo de Secretaria da unidade em que o curso é realizado, que lhe seja aplicado a avaliação comprobatória. 3.2. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO 3.2.1. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR Em vista dos seus objetivos gerais e específicos do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Segurança Privada, a proposta curricular do Curso tem como princípios fundamentais: estrutura curricular multidisciplinar que proporcione aos alunos a aquisição e difusão de conhecimentos, do senso comum ao saber sistematizado, e caracterizado pela indissociabilidade entre teoria e prática; diálogo inter-transdisciplinar proporcionado por atividades que abrangem várias áreas do conhecimento para atender a esta formação superior específica; interação do curso com a sociedade estabelecendo canais de trocas permanentes por meio de seminários abertos à participação da sociedade, 20 estudos de casos e trabalhos de campo realizados em órgãos públicos que visam propiciar contato com questões contemporâneas e condizentes com a complexidade e dinamicidade da experiência de gestão de Segurança Empresarial. O quarto módulo dentro de seus conteúdos trata as relações étnico-raciais, abordando a temática referente à cultura afrodescendente, nos termos da Resolução CNE/CP n˚ 7/2004, além de tratar a transversalidade da educação ambiental integrada às demais disciplinas do curso, principalmente nas disciplinas de Trabalho Interdisciplinar de graduação. Norteado pelo princípio de formar, mais do que informar, o Centro Universitário de Belo Horizonte (UniBH) procura concretizar uma filosofia humanística em toda a sua trajetória histórica. Para isso, fundamenta-se em uma concepção educacional que promove a formação e a emancipação humana e profissional, a partir do desenvolvimento de ações orientadas para o pleno exercício da cidadania, com vistas à habilitação de profissionais éticos, críticos e empreendedores, culturalmente preparados e comprometidos com a construção de uma sociedade justa e humana. Procura também assegurar o desenvolvimento de processos formativos de profissionais com perfil diferenciado e alto grau de excelência e conhecimento. A seleção das práticas pedagógicas do curso bem como sua abrangência foram inspiradas no Projeto Pedagógico Institucional, que apresenta diretrizes norteadoras para o desenvolvimento curricular dos cursos de graduação da Instituição. Tendo em vista essas diretrizes e os pressupostos da Educação Profissional, destacamos os seguintes pontos: • substituição do modelo de planejamento do ensino para planejamento de aprendizagens; • efetivação de linhas de pesquisa que promovam a articulação entre as aprendizagens desenvolvidas na graduação e na pós-graduação; 21 • priorização do uso de variados procedimentos de ensino nos cursos de graduação; • ampliação do uso de recursos tecnológicos que facilitem a aprendizagem dos alunos; • acompanhamento dos procedimentos para a elaboração, utilização e avaliação dos planos de aprendizagem; • ênfase no profissionalismo, refletida no comportamento de alunos e professores, nos currículos, nos métodos de ensino e integração do grupo à comunidade, à cidade e ao mundo profissional; • ênfase no desenvolvimento de elevado potencial de inserção no mercado de trabalho e de atitudes, comportamentos e habilidades que permitam a formação de um profissional empreendedor, flexível e capaz de se adaptar às mudanças. As fontes de informação são muitas e variadas, possibilitando ao docente o papel de mediador, ou de dirigente do processo de ensino/aprendizagem. A adoção desse tipo de currículo reorienta o tratamento dos saberes a serem desenvolvidos, exigindo que o professor assuma a tarefa de regulação do processo de formação, desenvolvendo práticas que privilegiem a construção de conhecimentos centrados na participação ativa dos alunos, nas diferentes atividades relacionadas com a sala de aula, bem como em pesquisas e/ou aplicação tecnológica. Essa visão precisa ser compartilhada e é um processo permanente de aperfeiçoamento e refinamento. O conceito de excelência norteará, sempre, todas as nossas ações. Nesse sentido, o alcance dos objetivos educacionais, com competência, seriedade e excelência, está diretamente relacionado com o trabalho de equipe, em que cada membro compartilha dos mesmos valores, com rigor e comprometimento. É necessário preocupar-se com o fato de que há uma relação dialética entre o ensino e a aprendizagem. A relação entre o que o professor faz e a aprendizagem dos alunos é o que define o aprender a aprender, a pensar, a conhecer, a utilizar conceitos, a integrar e relacionar diferentes concepções com precisão. Desenvolver a capacidade 22 do "aprender a aprender" pressupõe oferecer possibilidades para o desenvolvimento de habilidades em que o discente possa esboçar um planejamento prévio do trabalho, resolver exercícios aplicados a cada subárea focada, intercambiar informações e ideias próprias, comparar suas conclusões com as dos demais colegas, desenvolver programas autoinstrucionais, exercitar a leitura de manuais e demais recursos utilizados no mundo produtivo. O objetivo do trabalho pedagógico é de preparação do aluno para um processo de educação permanente, propiciando-lhe a capacidade de aprender a aprender e aprender no mais amplo sentido nas diversas esferas da vida – pessoal, social e profissional. Embora cada componente curricular tenha sua metodologia própria, decorrente das especificidades de seus conteúdos e objetivos, o ambiente da sala de aula não pode ser tratado como obrigatório e passivo. A sala de aula é o eixo gerador do pesquisar, do encontro entre o conhecimento e o fazer, onde os sujeitos/alunos tornam-se verdadeiros fazedores do tear pedagógico. Como sabemos, a organização curricular envolve questões relativas à organização do tempo que propiciem a interdisciplinaridade, além de uma formação consistente para a atuação no mundo de trabalho. Assim, é necessário relacionar as competências do perfil profissional desejado às atividades de ensino/aprendizagem. Estas devem focar o desenvolvimento de habilidades do estudante, que incluem a organização de dados e ações, a elaboração prévia de um plano de estudos, exercícios de aplicação, práticas de acompanhamento e controle de resultados e intercâmbio de informações. São atividades que envolvem o estudante em intenso processo de síntese e aplicação de conhecimentos, ancorados na reflexão-açãoreflexão como resolução de problemas; pesquisa e experiências em laboratório; projetos livres e dirigidos; debates e visitas técnicas orientadas; workshops e oficinas, permitindo o trabalho em projetos simulados e estudos de casos reais. Uma das modalidades de práticas adotadas são as visitas técnicas: como muitos docentes são oriundos do segmento produtivo, as visitas técnicas são promovidas pelos próprios professores do UniBH, que as praticam nas próprias empresas das quais são colaboradores, proprietários ou em outras de seu convívio. Outro aspecto relevante a se considerar são as aulas de laboratório e a utilização de jogos 23 empresariais e vivências. A proposta pedagógica prevê a construção de competências e habilidades pelo corpo discente por meio de experimentação prática, nos laboratórios de informática onde os alunos tem acesso a internet e pacotes do Office para desenvolverem as atividades. Atualmente, o UniBH dispõe de laboratórios de informática e outros, que permitem uma grande quantidade de horas práticas no curso. O aluno também desenvolverá, ao longo do curso, projetos interdisciplinares, objetivando a aplicação dos conhecimentos trabalhados, que poderá abranger atividades extracurriculares articuladas a empresas, acompanhadas por professores orientadores. A construção desses projetos desenvolve não somente a atitude de autonomia, cooperação, iniciativa, organização, como também a habilidade de aplicação dos conteúdos na forma de análise e proposição de melhoria. Também há previsão de atividades direcionadas para o desenvolvimento de competências atitudinais e habilidades interpessoais, implementadas com trabalhos em equipes, debates e fóruns de discussão. As competências previstas são construídas passo a passo, módulo a módulo, na forma de projetos/estudos, que garantem a formação de um sujeito com “progressiva autonomia profissional e intelectual”, como preveem as Diretrizes Curriculares Nacionais. 3.2.2. ESTRUTURA CURRICULAR CICLO MÓDULO I MÓDULO II DISCIPLINA CH Consultoria 40 Fundamentos do Direito 80 Leitura e produção de textos 80 Metodologia científica 80 Sociologia das Organizações 80 Trabalho Interdisciplinar de Graduação I 120 Subtotal 480 Direito Penal aplicado à segurança 80 Matemática Financeira 40 24 Planejamento estratégico 80 Técnicas de investigação e entrevista 80 Técnicas e segurança métodos no planejamento de 80 Trabalho Interdisciplinar de Graduação II 120 Subtotal 480 Gestão de custos e contratos 80 Legislação Especial 40 Segurança Pessoal 80 Sistemas de informações e comunicação aplicados à segurança 80 MÓDULOIII Técnicas de inteligência e contra inteligência 80 Trabalho Interdisciplinar de Graduação III 120 Subtotal 480 Ética 40 Gerenciamento de Riscos 80 Gestão Administrativa de Empresas de segurança 80 MÓDULO IV Gestão de Pessoas 80 Segurança no Trabalho e Gestão de CIPA 80 Trabalho Interdisciplinar de Graduação IV 120 Subtotal 480 Integralização do currículo Libras CH 40 Disciplinas obrigatórias 1920 Atividades complementares 160 Carga Horária Total 2120 O Anexo 2 mostra a estrutura Curricular do Curso de Tecnologia em Gestão de Segurança Privada. 3.3. ATIVIDADES ACADÊMICAS ARTICULADAS À FORMAÇÃO 25 3.3.1. TRABALHO INTERDISCIPLINAR DE GRADUAÇÃO (TIG) Em fevereiro de 2009 foi realizada uma reestrutura curricular nos cursos ofertados pelo Centro Universitário UniBH com a inclusão da disciplina Trabalho Interdisciplinar de Graduação – TIG, como forma de promover a interdisciplinaridade dentro e fora da sala de aula. Na Resolução do CEPE n. 1, de fevereiro de 2009, foram aprovadas as normas para a disciplina acima citada para os cursos de bacharelado,licenciatura e tecnologia do UniBH. A disciplina TIG é uma proposta de prática de caráter interdisciplinar cujo tema está diretamente relacionado à formação de habilidades (específicas e globais) e competências do cursoe de competências descritas nas Diretrizes Curriculares Nacionais, de modo a corroborar com a formação profissional, humana e cidadã dos alunos da instituição, ajudando-os na sua inserção político-social. Adota ainda, como princípio, o papel ativo dos estudantes na construção do conhecimento, em que o processo de aquisição do saber é mais importante que o próprio saber. A inclusão da disciplina na estrutura curricular dos cursos do UniBH vem propiciar, através da elaboração coletiva e da troca de experiências necessárias à sua realização, uma constante avaliação e revitalização dos processos de ensino e aprendizagem, levando os professores a se organizar para planejar suas ações, avaliar suas consequências e replanejá-las. Os alunos trabalham de forma sistemática, organizada e solidária em grupos, tanto em sala de aula quanto em outros espaços de aprendizagem, visando construir sua autonomia acadêmica, intelectual, política e profissional. O trabalho é desenvolvido em todos os períodos ou módulos, cujas matrizes curriculares contemplem a disciplina TIG. Para tal os alunos serão orientados pelo professor da disciplina sobre as regras de construção, apresentação e avaliação do trabalho interdisciplinar, estabelecidas no Manual do Trabalho Interdisciplinar de Graduação – TIG. (ver anexo 3) Os TIG devem estar sempre em conformidade com os Planos de Ensino indicados pelos professores dos referidos componentes curriculares. Os TIG são desenvolvidos, obrigatoriamente, em grupos de no mínimo 3 e de no máximo 8 alunos participantes, sem interferência prévia dos professores e 26 coordenadores de curso, tanto na composição dos grupos quanto na manutenção de seus membros, cabendo aos alunos a responsabilidade pela manutenção de um grupo solidário, ético e responsável para com suas atividades acadêmicas. Todos os trabalhos são elaborados a partir de atividades em classe, sob orientação do professor de TIG, com a co-orientação dos demais docentes das disciplinas que compõem o módulo ou período, bem como em atividades de estudo e pesquisas realizadas fora de sala de aula, de acordo com os horários disponibilizados para tal finalidade para cada turma. O produto final do TIG, correspondente à modalidade e ao tema/eixo específico para cada turma, constará de um documento final escrito, com estrutura textual e formatação gráfica de acordo com normas estabelecidas, bem como um produto final, que serão utilizados para apresentação oral a uma banca examinadora. 3.3.2. ESTÁGIO: Políticas Previstas de Articulação com as Empresas Como o Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Segurança Privada tem como público alvo pessoas já atuantes nos setores de Segurança, que desejam obter a necessária titulação e/ou atualização profissional, de interessados que procuram capacitar-se, visando a ingressar na área via concursos públicos, há uma preocupação da instituição em estabelecer parcerias que assegurem uma articulação permanente com a sociedade, em especial, com segmentos da administração pública, na esfera estadual e municipal. A fim de assegurar a qualidade da aprendizagem e oferecer curso pertinente à realidade da área, o UniBH promove encontros com esses segmentos, através de reuniões, de visitas da coordenação de estágios para a formalização de acordos de cooperação, de detectar necessidades e adequar a prestação de serviços oferecidos pela IES. Em conformidade com o princípio de interação do curso com a sociedade, deverão ser firmados convênios com entes públicos com a finalidade de estabelecer os seguintes modelos de parceria: Estágios não obrigatórios – com o fito de viabilizar a indispensável experiência profissional para aqueles alunos que não atuem profissionalmente no setor público 27 ou em empresas prestadoras de serviço. Para este modelo de iniciativa o Unibh conta com anos de experiência e órgão estruturado para apoiar o aluno e o parceiro. A Central de Carreiras e Mercado de Trabalho (CCMT) do UniBH juntamente com a coordenação de curso é a responsável de estabelecer Acordos de Cooperação com os diversos órgãos, tanto públicos como privados, e subsidiar a coordenação e equipe de professores no sentido de viabilizar a prática de atividades extracurriculares tais como visitas técnicas, desenvolvimento de projetos e outros. Destaca-se que o acompanhamento de tais atividades realizadas pelos alunos constitui uma importante fonte de informação permanente para definição de cursos, atualização curricular, além dos seminários e eventos realizados pela instituição. Dentre as principais parcerias destacam-se: Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares de MG, Governo do Estado de Minas Gerais, Prefeitura Municipal de Belo Horizonte e Contagem, Assembléia Legislativa do Estado e Câmara Municipal de Belo Horizonte, dentre outros. O estágio não obrigatório é ato educativo escolar supervisionado que visa à preparação para o mercado de trabalho. Poderá ser desenvolvido como atividade opcional acrescida à carga horária regular e obrigatória em empresas privadas e órgãos públicos, bem como junto a profissionais liberais de nível superior devidamente registrados em seus respectivos conselhos de fiscalização profissional. 3.4. AVALIAÇÃO 3.4.1. AUTOAVALIAÇÃO O modelo de autoavaliação do UniBH foi elaborado com base nas diretrizes do Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior – Sinaes, instituído pela Lei 10.861/2004, por meio da Comissão Própria de Avaliação - CPA. A CPA elaborou o projeto de avaliação da Instituição com base nas 10 dimensões previstas pelo Sinaes. A avaliação ocorre semestralmente sob a responsabilidade da Comissão Técnica de Avaliação Institucional – Cotavi do UniBH. O processo de autoavaliação do UniBH é composto por cinco fases, que, de forma encadeada, devem promover o contínuo pensar sobre a qualidade da Instituição: 28 sensibilização, execução da autoavaliação, análise dos resultados, elaboração do relatório final e discussão do relatório com a comunidade acadêmica. Os objetivos traçados para a Avaliação Institucional só serão atingidos se houver uma participação efetiva da comunidade acadêmica. Por isso, é de fundamental importância a primeira fase do processo que é a sensibilização. A sensibilização tem início, aproximadamente, um mês antes da data definida no calendário escolar para aplicação dos instrumentos e envolve primeiramente os Diretores de Institutos e Coordenadores de Curso. A seguir, os docentes e funcionários técnicoadministrativos e, por fim, a comunidade discente. A versão dos modelos específicos são amplamente divulgados e apresentados aos respectivos coordenadores (acadêmicos e administrativos) em seus campi e setores para deliberação. Com o objetivo de gerar comprometimento com o processo de autoavaliação são utilizados meios formais de comunicação com todas as áreas que serão avaliadas e avaliarão, carta ao líder do setor administrativo ou acadêmico, e-mails, cartazes informativos e site. A sistemática de apuração dos resultados contempla os múltiplos recortes da avaliação: quanto à metodologia, quantitativa e qualitativa; quanto ao foco, formativo e somativo; quanto à instância, interna e externa; quanto aos objetivos, a tomada de decisão, o mérito e a construção coletiva. Assim, a análise dos resultados da Avaliação Institucional embora da competência da Comissão Própria de Avaliação - CPA não deve se restringir aos seus membros. Do ponto de vista operacional, a Comissão Técnica de Avaliação Institucional (Cotavi) oferece o apoio operacional necessário no tratamento dos dados o que mostra o interesse da instituição na Avaliação Institucional como ferramenta privilegiada para orientação dos processos de planejamento e gestão da Instituição. Do ponto de vista humano, o processo de autoavaliação corre o risco de não conseguir traduzir todas as percepções de seus atores e por isso é necessário que mesmo durante a elaboração dos resultados sejam colhidas novas percepções que contribuam para a melhor interpretação dos resultados encontrados. A divulgação dos resultados acontece, inicialmente, com a apresentação dos dados em reunião que envolve a reitoria e respectivos setores avaliados. Já os resultados 29 da avaliação que envolve docente, discente e coordenadores de curso, são afixados cartazes com os dados gerais da instituição em sala de aula e no site e os Coordenadores de Curso discutem os resultados de cada curso nas reuniões com os representantes de turma. No processo de divulgação a CPA procura sempre abrir o canal de comunicação com a comunidade acadêmica a fim de apurar as críticas e sugestões para o aprimoramento do modelo de avaliação institucional, incorporando sugestões de melhorias coletadas durante a autoavaliação. De acordo com o PDI, a Avaliação Institucional do UniBH tem por finalidade principal a análise dos processos acadêmico-administrativos, de modo a possibilitar nova tomada de decisão, com vistas ao aperfeiçoamento e fortalecimento institucional. Considerando a missão do UniBH, constata-se que a finalidade da Avaliação Institucional avança para além do formalmente expresso. A meta principal é a criação de uma cultura de avaliação por meio: da reavaliação permanente, visando ao aperfeiçoamento da própria metodologia de avaliação; da prudência, clareza e ética como valores norteadores da ação avaliativa; da sensibilização e do envolvimento permanentes da comunidade acadêmica; da agilidade e simplicidade, tanto nas abordagens quanto na divulgação dos resultados; da mobilização para o compromisso da construção coletiva de um modelo institucional que atenda às expectativas das comunidades interna e externa. A avaliação colabora para que as reflexões de todas as atividades desenvolvidas no âmbito da instituição levem ao aperfeiçoamento e às mudanças, nas diferentes esferas, possibilitando à sua comunidade a apreciação e participação na gestão universitária e a melhoria do desempenho acadêmico, particularmente na relação pedagógica. Para que a avaliação não se transforme em instrumento de punição, por deter informações que desvelam os problemas, é necessário haver, continuamente presente, a visão da autonomia universitária, preocupada com a qualidade do 30 ensino, com a perspectiva do crescimento humano, com a descoberta do saber científico e com a sociedade, no desenvolvimento de seus programas de extensão. A avaliação universitária deverá propor mudanças para o crescimento. O Processo de Avaliação Institucional do UniBH foi instituído em 1998, antes do credenciamento, objetivando o aprimoramento das gestões pedagógica e administrativa com vistas à melhoria da qualidade. O Curso de Gestão de Segurança Privada passa por avaliações institucionais semestrais, nas quais os alunos avaliam os professores, os professores avaliam a coordenação e a coordenação avalia os professores e os professores avaliam os alunos afim de identificar questões relativas à didática, metodologia, entre outras. Os resultados das avaliações são amplamente divulgados através de comunicação digital, reuniões presenciais e sala de aula. 3.4.2 Ações decorrentes dos processos de avaliação do curso. Após a divulgação dos resultados, as coordenações de curso e os setores administrativos avaliados elaboram seus planos de ação a partir das fragilidades apontadas na avaliação. Na área acadêmica, os coordenadores de curso contam com a participação efetiva de seus respectivos NDEs para a elaboração de seus planos que são direcionados à CPA para conhecimento e divulgação. A IES Também possui um planejamento e execução efetivo de ações acadêmicoadministrativas em função dos resultados obtidos nas avaliações externas (reconhecimento, ENADE e outras). Estas ações contam com a participação dos docentes do curso em conjunto com o NDE. As práticas encontram-se consolidadas e institucionalizadas. 31 4. CORPOS DOCENTE, DISCENTE E TÉCNICO ADMINISTRATIVO 4.1. ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA A organização acadêmica e o funcionamento dos órgãos colegiados estão descritos e regulamentados na forma do Estatuto e no Regimento Geral do UniBH disponíveis na intranet da Instituição para consulta de toda comunidade acadêmica e consta ainda nos seguintes documentos: Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPC); Projeto Pedagógico Institucional (PPI); Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI). 4.1.1. COORDENAÇÃO DO CURSO De acordo com a Resolução do UniBH nº 3 de 22/12/2009 a política de seleção de Coordenadores de Curso é de responsabilidade do Núcleo Acadêmico e Gestão de Pessoas. No Estatuto do UniBH, são definidas todas as competências dos coordenadores no âmbito de cada curso. 4.1.2. COLEGIADO DO CURSO (COLEC) Conforme o Estatuto do UniBH, o Colec, órgão de natureza deliberativa, normativa e consultiva da gestão pedagógica do UniBH, é constituído pelos seguintes membros: I- o coordenador do curso, seu presidente, que tem voto de qualidade e comum; II- 5 (cinco) representantes dos professores do curso, eleitos para mandato de 2 (dois) anos, na forma deste Estatuto e do Regimento Geral; III- 1 (um) representante do corpo discente do curso, indicado pelo DA ou CA para mandato de 1 (um) ano, vedada a recondução imediata; em caso da inexistência desses órgãos, o membro será eleito pelos representantes de turma. As atribuições do Colec são aquelas constantes no Estatuto. (ver composição dos membros do Colec no anexo 6). 32 4.2. CORPO DOCENTE: PERFIL O corpo docente do curso Gestão de Segurança Privada é composto de 40% de professores que possuem titulação obtida em Programas de Pós-graduação strictu sensu, Os professores titulados têm em média 3 anos de experiência em docência no ensino superior. (ver composição do quadro docente no anexo 8) Os docentes das disciplinas específicas do curso são profissionais da área por pelo ao menos 30 anos exercendo a função de Gestor de segurança em empresas, assim como alguns são Oficiais da Polícia Militar de Minas Gerais ( Major e Capitão) e ex oficial do exército. 4.2.1. PERFIL DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE) O Núcleo Docente Estruturante do Curso Gestão de Segurança Privada pode ser definido como um conjunto de professores de elevada formação e titulação, contratados em tempo integral ou parcial, que respondem, mais diretamente, pela criação, implementação e consolidação do Projeto Pedagógico do Curso, além de sua permanente atualização. (ver seus constituintes no anexo 7) 4.2.2. IMPLEMENTAÇÃO DAS POLÍTICAS DE CAPACITAÇÃO NO ÂMBITO DO CURSO CRITÉRIOS DE ADMISSÃO Do Provimento Interno Conforme o Plano de Carreira Docente do UniBH, para o preenchimento de vagas existentes, o setor de Gestão de Pessoas publica o Processo de Provimento Interno de Vagas, de acordo com normas e procedimentos da Reitoria. O Processo de Provimento Interno de Vaga será divulgado por intermédio de edital publicado nos meios eletrônicos de dados da Instituição. Será constituída Comissão de Seleção conforme definido no instrumento convocatório. De acordo com a necessidade, poder-se-á instalar Processo de Provimento Externo por intermédio de edital publicado nos meios de comunicação a critério da Reitoria. 33 Do Provimento Externo O ingresso no corpo docente do UniBH far-se-á, preferencialmente, por processo seletivo no nível da categoria correspondente ao de sua titulação: Assistente I, Assistente III e Professor Adjunto I. O Assistente é a categoria de enquadramento inicial de professor especialista e mestre: para ingresso como Professor Assistente I, exige-se formação mínima de pós-gradução lato sensu e, para ingresso como Professor Assistente III, formação mínima de mestre. Adjunto é a categoria de enquadramento inicial de professor com grau de doutor, podendo ser ocupado por professor mestre através de progressão funcional; para ingresso como Professor Adjunto I, exige-se formação mínima de doutor. 4.2.4. PLANO DE CARREIRA O Plano de Carreira Docente em vigor foi reestruturado e aprovado pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe) do UniBH em 2009 e homologado pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego em Minas Gerais, por meio dos despachos do superintendente nos 12 e 13 de 14 de maio de 2009. O ato foi publicado no Diário Oficial da União nº 92, de 18 de maio de 2009, seção 1, p. 110. 4.2.5. POLÍTICA DE CAPACITAÇÃO DOCENTE Completando e aperfeiçoando o Plano de Carreira Docente, o Grupo de Trabalho presidido pela Reitoria e Vice-Reitoria apresentou ao CEPE a minuta do Plano Institucional de Capacitação Docente que após sua aprovação, passou a direcionar a política de qualificação do corpo docente do UniBH como parte de seu projeto institucional, anexo ao Plano de Carreira Docente, conforme descrito no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da Instituição. 4.3. ATENÇÃO AOS DISCENTES 4.3.1. ATENDIMENTO AO ALUNO O atendimento aos discentes é dado pelo coordenador do curso, em períodos alternados para melhor atender os alunos. 34 4.3.2. CENTRAL DE CARREIRAS E MERCADO DE TRABALHO A Central de Carreiras e Mercado de Trabalho do UniBH desenvolve atividades com o objetivo de promover a aproximação dos alunos entre o mundo acadêmico e o empresarial, o que possibilita o amadurecimento e desenvolvimento dos discentes nas atividades de aprendizagem de cunho social, profissional e cultural. O setor desenvolve vários projetos e realiza atividades diversificadas com foco na carreira e no percurso acadêmico do discente. Dentre elas é responsável pelos programas de estágio interno e externo, monitoria de disciplinas, liderança discente e apoio à prática do serviço voluntário em empresas parceiras. Realiza ainda dinâmicas para processos seletivos, workshops, palestras sobre mercado de trabalho, orientações sobre perfil e postura profissional, currículo e ética organizacional que enfocam, principalmente, motivação para a aprendizagem e o desenvolvimento de competências. O setor também, quando solicitado, desempenha atividades em salas de aula, de qualquer período, que contribuam para a melhoria das relações humanas dos alunos, entre si e com as outras pessoas implicadas no ambiente acadêmico, tendo em vista o clima organizacional favorável ao ensino-aprendizagem e o futuro profissional. É com esse propósito que o UniBH busca a excelência na formação integral de seus alunos, enquanto pessoa, cidadão e profissional e os prepara para a inserção ativa na sociedade. 4.3.3. REGISTRO E CONTROLE ACADÊMICO A Secretaria Acadêmica é o órgão administrativo-acadêmico mais próximo do aluno para seus contatos com a Instituição e para informações sobre sua vida escolar. Cabe à Secretaria: executar a matrícula dos alunos calouros; controlar e acompanhar a rematrícula dos alunos veteranos; expedir históricos escolares, atestados, certidões e declarações; receber e encaminhar processos; 35 confeccionar e registrar os diplomas na forma da lei; outras matérias de interesse acadêmico. 4.3.3.1. Horário de Atendimento O atendimento pode ser feito por telefone, por e-mail ([email protected]) ou pessoalmente, sempre das 9h às 21h, de segunda a sexta-feira, exceto na pósgraduação que atende de segunda a sexta-feira de 10h às 21h30min e aos sábados das 8h às 17h. 4.3.4. TIPOS DE BOLSAS DE ESTUDO E FINANCIAMENTO A Instituição oferece aos seus alunos vários tipos de bolsas: Programa Universidade para Todos - ProUni; Educa+Brasil Educafro Sindicato dos Auxiliares Administrativos de Minas Gerais (Saae-MG); Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais (Sinpro-MG); Temos ainda os financiamentos: Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior - FIES; Crédito PraValer O regulamento para a participação desses benefícios está disponibilizado nos órgãos competentes da Instituição ou através do site da Instituição www.unibh.br onde o aluno encontra as informações sobre inscrições, documentação necessária, datas, percentual de desconto, etc. 36 5. INFRAESTRUTURA E INSTALAÇÕES 5.1. INSTALAÇÕES GERAIS 5.1.1. ESPAÇO FÍSICO DO CURSO Os espaços físicos utilizados pelo curso são constituídos por infraestrutura adequada que atende as necessidades exigidas pelas normas institucionais, diretrizes do curso e órgãos oficiais de fiscalização pública. A infraestrutura compõese dos seguintes espaços: 5.1.1.1. Salas de Aula As salas de aula possuem estrutura física adequada para os usuários e para as atividades exercidas. Todas elas salas têm boa acústica, possuem iluminação e ventilação artificial e natural. Os mobiliários são adequados para as atividades; as salas são limpas três vezes ao dia e dispõem de lixeiras em seu interior e nos corredores. 5.1.1.2. Instalações Administrativas As instalações administrativas se caracterizam por espaço físico adequado para os usuários e para as atividades exercidas; todas as salas têm boa acústica, possuem iluminação e ventilação artificial e natural. Todos os mobiliários são adequados para as atividades; as salas são limpas três vezes ao dia e dispõem de lixeiras em seu interior e nos corredores. 5.1.1.3. Instalações para Docentes do Curso As salas de professores do UniBH compõem-se de espaços para reunião, gabinetes de trabalho, telefone e computadores conectados a internet. 5.1.1.4. Instalações para a Coordenação do Curso As instalações que se destinam às coordenações de cursos são distribuídas pelos campi da Instituição e interagem diretamente às secretarias de cada departamento. Os espaços físicos que alocam a coordenação são adequados para as atividades 37 exercidas. Possui mobiliário e equipamentos adequados para as atividades acadêmico-administrativas. 5.1.1.5. Laboratórios do Curso: Dentre as Práticas Pedagógicas previstas no Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Segurança Privada destacamos o laboratório de Práticas Educativas em Segurança e Suporte Básico de Vida que foi criado no primeiro semestre de 2005.e funciona no Campus Antônio Carlos. Esse Laboratório tem por objetivos: • proporcionar aos seus membros as condições necessárias à aplicação prática de seus conhecimentos teóricos relativos à sua área de formação profissional; • desenvolver estudos, analisar questões empíricas, propondo alternativas e soluções para empresas-clientes, entidades diversas e para a sociedade em geral, dentro das suas respectivas áreas de atuação, sob a orientação de professores e profissionais especializados; • incentivar a capacidade empreendedora do aluno, dando a ele uma visão profissional e dinâmica no âmbito acadêmico; • assessorar na implantação de soluções indicadas para os problemas diagnosticados; • promover a integração de alunos e professores do Centro Universitário de Belo Horizonte Unibh no mercado de trabalho e no âmbito acadêmico, bem como valorizar a referida instituição; • auxiliar os alunos na implantação de seus projetos ; • oferecer aos alunos literatura (revistas, períodos, artigos) e material de referência para consultas; • realizar parcerias com empresas e profissionais que possam atender às necessidades dos alunos; • acompanhamento e promoção de (palestras, seminários, eventos e foros de discussão). 38 5.1.1.6. Auditório No campus Estoril,o espaço destinado para conferência tem 1703 metros quadrados de área total e capacidade para aproximadamente 1000 pessoas. O local apresenta iluminação e ventilação tanto natural como artificial. A acústica é adequada. O mobiliário é suficiente para as atividades de conferência. Com instalações sanitárias, masculina e feminina, o local é limpo e varrido uma vez ao dia e dispõem de lixeiras em seu interior e nos corredores. O campus Lourdes também possui auditório adequado às atividades acadêmicoadministrativas. O campus Antônio Carlos possui auditório e espaço de convívio onde são realizadas atividades como Fóruns, Debates, Ciclos, Oficinas e dentre outros eventos. 5.1.1.7. Condições de Acesso para Portadores de Necessidades Especiais A estrutura do UniBH conta com rampas com inclinações adequadas ou elevadores com espaços suficientes para cadeira de rodas, instalações sanitárias apropriadas, vagas especiais em estacionamento. O campus Estoril oferece condições satisfatórias de acesso para portadores de necessidades especiais, dispondo de rampas de acesso, vagas especiais no estacionamento e instalações sanitárias apropriadas. No campus Antônio Carlos todas as portarias nas quais há circulação de alunos têm rampas de acesso aos portadores de necessidades especiais, vagas demarcadas para os veículos, elevadores comuns e especiais; nos banheiros, há boxes especiais com barras, pias com espelho e corrimão nas rampas internas. 5.1.1.8. Infraestrutura de Segurança (de pessoal, patrimonial e prevenção de incêndio e de acidentes de trabalho) Em 13 de abril de 2004 foi criada a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) que tem por finalidade a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho com as seguintes atribuições: I - identificar os riscos dos processos de trabalho, e elaborar o mapa de riscos, com a participação do maior número de trabalhadores com assessoria do SESMT, onde houver; II - Elaborar plano de 39 trabalho que possibilite a ação preventiva na solução de problemas de segurança e saúdes no trabalho; III - participar da implementação e do controle da qualidade das medidas de prevenção necessárias, bem como da avaliação das prioridades de ação nos locais de trabalho; IV - realizar periodicamente, verificações nos ambientes e condições de trabalho visando a identificação de situações que venha a trazer riscos para a segurança e saúde dos trabalhadores; V - realizar a cada reunião, avaliação do cumprimento das metas fixadas em seu plano de trabalho e discutir as situações de riscos que foram identificadas. Além disso, o UniBH dispõe de uma infraestrutura que atende satisfatoriamente aos critérios de segurança e inclui os seguintes itens: portarias e postos com ramais e computadores para controle de acesso, que é feito através de catracas eletrônicas; centrais de alarmes monitorados pela empresa Semax; grades nas janelas dos setores equipados com maior volume de equipamentos. 5.1.2. EQUIPAMENTOS 5.1.2.1. Acesso a Equipamentos de Informática pelos Docentes O UniBH oferece aos docentes livre acesso aos equipamentos de informática, possuindo número suficiente de equipamentos, que atende satisfatoriamente às necessidades dos usuários para as devidas atividades. Os docentes têm acesso aos equipamentos na sala de professores, bibliotecas e nos laboratórios de informática. 5.1.2.2. Acesso a Equipamentos de Informática pelos Alunos O UniBH oferece aos discentes livre acesso aos equipamentos de informática, dispondo de um número suficiente de equipamentos, que atende satisfatoriamente às necessidades dos usuários para as devidas atividades. Os usuários contam com a ajuda de monitores nos laboratórios de informática. 5.1.2.3. Recursos Audiovisuais e Multimídia O UniBH possui recursos audiovisuais e de multimídia em quantidade adequada, atendendo aos docentes, discentes e pessoal técnico-administrativo, mediante agendamento antecipado. Conta com equipamentos como microcomputadores, 40 projetores de vídeo (datashow), retroprojetores, projetores de slides, aparelhos de som, gravadores, câmaras digitais, filmadoras, televisores, videocassetes, DVD, etc. 5.1.2.4. Existência da Rede de Comunicação (Internet) O UniBH possui rede de comunicação (internet e intranet) disponível a todos os docentes e discentes em todos os campi por meio de seus laboratórios e terminais disponibilizados nas bibliotecas e salas dos professores. E ainda, para todos os funcionários técnico-administrativos da Instituição. 5.1.2.5. Plano de Expansão e de Atualização de Equipamentos O UniBH implementa regularmente, a cada semestre letivo, plano de expansão e atualização de equipamentos de acordo com a demanda dos cursos e o número de alunos matriculados. Em se tratando das redes de acesso, a Gerência de Tecnologia e Informação do UniBH conta com softwares de última geração para melhor atender a sua comunidade. Além disso, a rede da instituição possui acesso sem fio (Wireless), fornecendo mobilidade e flexibilidade aos alunos. 5.1.3. SERVIÇOS 5.1.3.1. Manutenção Permanente (preventiva e corretiva) das Instalações Físicas O UniBH realiza manutenção adequada permanente (preventiva e corretiva) em todas as instalações físicas dos quatro campi. Técnicos especializados nas áreas elétrica, hidráulica, marcenaria, serralheria, devidamente equipados, fazem manutenções preventivas e corretivas quando necessárias. 5.1.3.2. Manutenção Permanente (preventiva e corretiva) dos Equipamentos O UniBH realiza manutenção adequada permanente (preventiva e corretiva) em todos os equipamentos pela própria equipe de funcionários e quando há necessidade de equipamento, a equipe deixa outro no seu lugar até que se conclua o serviço de reparos. 5.2. BIBLIOTECA 41 O Sistema Integrado de Bibliotecas é um órgão suplementar do UniBH, vinculado à Vice-Reitoria, mantido por verbas incluídas anualmente no orçamento da Instituição, sendo constituído pelas seguintes unidades: Biblioteca campus Antônio Carlos; Biblioteca campus Estoril; Biblioteca campus Lourdes. A gestão multicampi das unidades do sistema é exercida por um bibliotecário líder. Cada unidade possui um bibliotecário líder, responsável pela gestão da unidade a qual está vinculado. Todos os profissionais bibliotecários são bacharéis em Biblioteconomia, devidamente registrados no Conselho Regional de Classe. O sistema é depositário de todo o material bibliográfico e especial e destina-se a prover de informações o ensino, a pesquisa e a extensão, de acordo com as políticas da Instituição. Para o bom desempenho de suas funções, observa-se unidade de patrimônio, administração e racionalidade de organização, com utilização plena de recursos humanos e materiais. Todo o sistema segue normas nacionais e internacionais para o desenvolvimento de suas atividades cujos princípios são: Regras de controle bibliográfico universal; Democratização do acesso bibliográfico disponível; Participação atenta na manutenção da qualidade de informação; Atualização constante dos canais de comunicação com os órgãos informacionais nacionais e estrangeiros; Maximização do uso de equipamentos; Desenvolvimento de programas permanentes de atualização e aperfeiçoamento de pessoal para presteza no atendimento aos seus usuários. O pessoal técnico-administrativo conta com um quadro funcional de auxiliares graduados, graduandos e com ensino médio completo, conforme a política da Instituição. 42 5.2.1. ACERVO - POLÍTICA DE AQUISIÇÃO, EXPANSÃO E ATUALIZAÇÃO A aquisição se dá de forma centralizada, por meio da Biblioteca Universitária Ănima localizada no campus Estoril. Os responsáveis pela indicação e seleção do acervo bibliográfico do UniBH são os coordenadores e professores, que solicitam a aquisição de obras constantes no Plano de Ensino dos cursos que contribuem para o enriquecimento pedagógico. A expansão e atualização do acervo são contínuas e baseadas no Plano de Ensino dos cursos e de acordo com a Política de Desenvolvimento de Acervo. A necessidade de uma obra bibliográfica e a quantidade de exemplares disponível obedece a critérios estabelecidos pelo Ministério da Educação – MEC. A atualização acompanha novos lançamentos, por meio de catálogos de editoras e matérias publicadas em jornais e revistas e a pedidos dos coordenadores e professores. A compra é realizada periodicamente de acordo com o orçamento disponível para as bibliotecas. A Biblioteca Universitária Ănima possui autonomia sobre as obras a serem adquiridas, quando se tratar de acervo de referência (enciclopédias, dicionários, guias, catálogos e similares). 5.2.2. INFORMATIZAÇÃO As Bibliotecas estão automatizadas com o software Pergamum, programa desenvolvido pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUC-PR em conjunto com a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – PUC-RJ. O sistema utiliza o formato MachineReadableCataloging (MARC) − padrão internacional de catalogação – o Pergamum permite a importação e exportação de registros com intercâmbio de informações entre acervos bibliográficos e dispõe de eficientes recursos direcionados para as várias atividades desenvolvidas em bibliotecas, com destaque para os que favorecem a consulta ao catálogo por meio das redes internas e da internet. Associada ao sistema Pergamum, existe uma equipe responsável por gerenciá-lo e em função dele, realizar o processamento técnico das novas aquisições, além de coordenar a catalogação do acervo existente e integrar, de forma condigna, o catálogo coletivo da Rede Compartilhada Pergamum. 43 Atualmente, 100% do acervo estão catalogados, com possibilidade de acesso à base de dados local e acesso remoto, para consulta (autor, título, assunto e pesquisa booleana), reserva e renovação on-line e demais acompanhamentos do usuário com as informações da biblioteca. 5.2.3. ARMAZENAGEM E ACESSO AO ACERVO O acervo é acondicionado em estantes apropriadas para livros, periódicos e armários para materiais especiais: vídeos, DVD e CD-ROM. As bibliotecas oferecem livre acesso às estantes, o que possibilita ao usuário fazer sua escolha de leitura, de forma independente. Quando necessita de orientação, recebe atendimento personalizado. A iluminação é adequada para seu funcionamento e em casos de emergência, possui iluminação própria independente específica para este fim. Ainda, para oferecer total segurança aos seus visitantes, as bibliotecas possuem extintores de incêndio, e hidrante, além de ser muito bem sinalizada. Contém sensores de alarme instalados em pontos estratégicos nas Bibliotecas. Para os PCD (Pessoas com deficiência), as bibliotecas Estoril e Lourdes possuem um único nível, de fácil acesso interno e externo, com rampa de acesso externo. A Biblioteca Do campus Antônio Carlos possui dois níveis, com acesso especial para o segundo nível com rampa e elevador. Possui catálogos automatizados de autor/título/assunto disponíveis para o público, Código de Catalogação Anglo-Americano (AACR2); classificação bibliográfica pelo CDU - Código de Classificação Universal; tabela de cutter; etiqueta de lombada e etiqueta de código de barras para leitora óptica; carimbo da Instituição. As Bibliotecas possuem salas e cabines para estudo individual. O espaço para estudo em grupo está distribuído na área de circulação de cada biblioteca. Informatização do acervo: informatizado com possibilidade de acesso local e pela internet. Empréstimos e Reservas: é informatizado e a circulação do acervo é realizada pelo gerenciamento do sistema Pergamum, é oferecido nas modalidades domiciliar, 44 em sala de aula, interbibliotecas e entre instituições privadas e/ou governamentais. O empréstimo entre as bibliotecas do Sistema Integrado UniBH é solicitado no balcão de atendimento e o material é enviado via malote. É através do Sistema Pergamum que também é feita a realização de reservas e renovação de títulos online pela internet. Base de dados eletrônica: a fim de obter informações digitalizadas como citações, resumos, textos na íntegra, imagens, estatísticas, etc., em assuntos restritos, organizados para pesquisa e busca rápida de fácil acesso, a Biblioteca disponibiliza aos usuários acesso a bases de dados eletrônicas, tais como: COMUT eletrônico - Serviços de Comutação Bibliográfica com Periódicos e obtenção de cópias de documentos e artigos através de correio, fax ou por sistema on-line em bibliotecas nacionais e internacionais. BIREME - disponibiliza bases de dados com referências de artigos e documentos científico-técnica em saúde, assim como catálogos coletivos e coleções de bibliotecas. As bases apresentadas são MEDLINE e o conjunto de bases segue a metodologia LILACS. SCIENCE DIRECT: possui 2.700 títulos em várias áreas do conhecimento, nela os textos estão disponíveis na íntegra e nos computadores dentro do UniBH não é necessário o uso de senha. Essa base faz parte do Portal Capes de base de dados. SCOPUS - é uma base de dados referencial (abstracts) com mais de 23.000 títulos em diversas áreas do conhecimento. O acesso nos computadores dentro do UniBH é direto e não é necessário o uso de senha. Essa base faz parte do Portal Capes de base de dados. Multimídia: as Bibliotecas oferecem salas para multimídia em grupo, equipada com TV 29", vídeo cassete e DVD. Política de aquisição, expansão e atualização: a aquisição se dá de forma centralizada, por meio da Biblioteca Universitária Ănima, localizada no campus Estoril. Este setor não tem autonomia sobre as obras a serem adquiridas, exceto quando se trata de acervo de referência (enciclopédias, dicionários, guias, catálogos e similares). Os responsáveis pela composição do acervo bibliográfico do UniBH são 45 os coordenadores e professores, que solicitam a aquisição de obras, constantes no Plano de Ensino dos cursos, que contribuem pelo enriquecimento pedagógico. A expansão e a atualização do acervo é contínua e baseada no Plano de Ensino do curso e de acordo com a Política de Desenvolvimento de Acervo. A necessidade de uma obra bibliográfica e a quantidade de exemplares disponíveis obedecem a critérios estabelecidos pelo Ministério da Educação - MEC. A atualização acompanha novos lançamentos, por meio de catálogos de editoras e matéria publicada em jornais e revistas. Apoio na elaboração de trabalhos acadêmicos: cada início de semestre letivo, a biblioteca promove visitas orientadas para os alunos novatos, fornecendo-lhes informações quanto à forma de organização do acervo, serviços oferecidos e uso dos equipamentos e de fontes de informação. Quando o usuário necessita de orientação ou ajuda para pesquisa e elaboração de trabalhos acadêmicos, ele dispõe de um atendimento personalizado oferecido por um profissional bibliotecário e o suporte bibliográfico de um manual elaborado pela instituição em conformidade com as normas e o padrão da ABNT. 5.2.4. SERVIÇOS Horário de funcionamento: as Bibliotecas dos campi Estoril, Antônio Carlos e Lourdes, abrem de segunda a sexta-feira das 07:30 às 22 horas, aos sábados das 8 às 14 horas. Durante o período de férias escolares em horário especial. Serviços e produtos oferecidos: Acesso do usuário à internet; atendimento personalizado, bases de dados eletrônicas; normas da ABNT; empréstimo entre bibliotecas de instituições particulares e governamentais; empréstimos (domiciliar, em sala de aula, interbibliotecas e especial); orientação para a normalização de trabalhos técnicos, científicos e acadêmicos; pesquisa ao acervo da biblioteca e pesquisa em base de dados de uso local e remoto; reservas do acervo; serviço de malote entre as bibliotecas do sistema, serviços de referência e treinamento para usuários (promoção de visitas orientadas). 46 6. REFERÊNCIAS BRASIL. Congresso Nacional. Lei nº. 9.394 de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Legislativo, Brasília, DF, 23 dez. 1996, seção 1, p. 27.833. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm>. Acesso em: 17 fev. 2012. BRASIL. Congresso Nacional. Lei nº. 10.861, de 14 de abril de 2004. Institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – Sinaes e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Legislativo, Brasília, DF, 15 abr. 2004, Seção 1, p. 3-4. Disponível <http://portal.inep.gov.br/superior-condicoesdeensino-legislacao_normas>. em: Acesso em: 17 fev. 2012. BRASIL. Congresso Nacional. Lei nº. 11.788, de 25 de setembro de 2008. Dispõe sobre o estágio de estudantes; altera a redação do art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, e a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996; revoga as Leis nos 6.494, de 7 de dezembro de 1977, e 8.859, de 23 de março de 1994, o parágrafo único do art. 82 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e o art. 6o da Medida Provisória no 2.164-41, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Legislativo, Brasília, DF, 26 set. 2008, Seção 1, p. 3-4. BRASIL. Poder Executivo. Decreto nº. 5.296, de 2 de dezembro de 2004. Regulamenta as Leis nos 10.048, de 8 de novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 3 dez. 2004, Seção 1, p. 2-6. 47 BRASIL. Poder Executivo. Decreto nº. 5.773, de 9 de maio de 2006. Dispõe sobre o exercício das funções de regulação, supervisão e avaliação de instituições de educação superior e cursos superiores de graduação e seqüenciais no sistema federal de ensino. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 10 mai. 2006, Seção 1, p. 6-10. BRASIL. Poder Executivo. Decreto nº. 5.786, de 24 de maio de 2006. Dispõe sobre os centros universitários e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 25 mai. 2006, Seção 1, p. 9. BRASIL. Poder Executivo. Decreto nº. 6.303, de 12 de dezembro de 2007. Altera dispositivos dos Decretos nos 5.622, de 19 de dezembro de 2005, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, e 5.773, de 9 de maio de 2006, que dispõe sobre o exercício das funções de regulação, supervisão e avaliação de instituições de educação superior e cursos superiores de graduação e seqüenciais no sistema federal de ensino. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 13 dez. 2007, Seção 1, p. 4. CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BELO HORIZONTE, Belo Horizonte. Estatuto, 2006. Homologado pelo Ministro da Educação em 27/03/2006 e Portaria MEC nº 834/2006, publicada no D.O.U. nº 65, de 04/04/2006, Seção 1, p. 9. CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BELO HORIZONTE, Belo Horizonte. Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), 2007-2011. Aprovado pelo Conselho Universitário (Consun) do UniBH em 13/07/2007. CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BELO HORIZONTE, Belo Horizonte. Projeto Pedagógico Institucional (PPI), 2007. Aprovado pelo Conselho Universitário (Consun) do UniBH em 13/07/2007. CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BELO HORIZONTE, Belo Horizonte. Plano de Carreira Docente (PCD), 2009. Homologado pelo despacho nº 12 do 48 Superintendente Regional do Trabalho e Emprego em Minas Gerais de 14 de maio de 2009. Publicado no D.O.U, nº 92, de 18/05/2009, Seção 1, p. 110. CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO – CNE. Câmara de Educação Superior – CES. Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação. Brasília, MEC/CNE/CES. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12991&Item id=866> Acesso em: 17 fev. 2012 FEDERAÇÃO NACIONAL DAS EMPRESAS DE SEGURANÇA E TRANSPORTE DE VALORES - FENAVIST. Setor de Segurança Aquecido. 06 de out. de 2010. Disponível em: http://www.fenavist.com.br/site/noticias_read.asp?id=2695. Acessado em 05 de fev. 2012 FIEMG. Balanço da Economia Mineira e Brasileira em 2011 e Perspectivas para 2012.Disponível em: http://www5.fiemg.com.br/admin/BibliotecaDeArquivos/Image.aspx?ImgId=32991&Ta bId=13669. Acesso em 17 de fev.2012 INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA INEP. Instrumento de MEC/DEAES/CONAES, Avaliação julho dos de Cursos de 2011. Graduação. Brasília, Disponível em: <http://portal.inep.gov.br/superior-condicoesdeensino-manuais>. Acesso em: 17 fev. 2012. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO - MEC. Portaria Normativa nº 40, de 12 de dezembro de 2007, republicada em 29 de dezembro de 2010: Institui o e-MEC, sistema eletrônico de fluxo de trabalho e gerenciamento de informações relativas aos processos de regulação, avaliação e supervisão da educação superior no sistema federal de educação, e o Cadastro e-MEC de Instituições e Cursos Superiores e consolida disposições sobre indicadores de qualidade, banco de avaliadores (Basis) e o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE) e outras disposições. 49 Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, nº 249, Brasília, DF, 29 dez. 2010, seção 1, p. 39 a 43. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO - MEC. Portaria nº 1.081, de 29 de agosto de 2008: Aprova, em extrato, o Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior - SINAES. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 1º set. 2008, seção 1, p. 56. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO – MEC. Secretaria de Educação Superior - SESu. Referenciais Curriculares Nacionais dos Cursos de Bacharelado e Licenciatura/Secretaria de Educação Superior. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Superior, 2010. MINISTÉRIO DA SAÚDE – CNS. Conselho Nacional de Saúde. Resolução nº 350, de 9 de junho de 2005. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, nº 123, Brasília, DF, 29 jun. 2005, seção 1, p. 42-43. Disponível em: <http://conselho.saude.gov.br/resolucoes/reso_05.htm>. Acesso em: 17 fev. 2012. PROJETO ACADÊMICO: Currículo, Interdisciplinaridade, Trabalho Coletivo e Aprendizagem Significativa. EVANGELISTA, Helivane de Azevedo; ALMEIDA, Inês Barreto de; MENDES, Lúcio Mendes. Belo Horizonte, 2009. 50 ANEXOS Gestão de Segurança Privada INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS – ICS TEXTO EDITÁVEL PARA DEPARTAMENTO 51 ANEXOS 1. Conteúdos Curriculares - Ementas das Disciplinas. 2. Representação Gráfica da Estrutura Curricular do Curso de Gestão em Segurança Privada. 3. Manual do Trabalho Interdisciplinar de Graduação – TIG . 4. Composição do Colegiado do Curso de Gestão em Segurança Privada. 5. Composição do Núcleo Docente Estruturante do Curso Gestão em Segurança Privada. 6. Quadro do Corpo Docente. 52 ANEXO 1 CONTEÚDOS CURRICULARES - EMENTAS DAS DISCIPLINAS 1º MÓDULO Consultoria Ementa: O papel do consultor de empresas, o planejamento e técnicas de soluções de problemas, atributos e atividades do consultor de empresas, características dos problemas organizacionais, análises organizacionais, diagnósticos, elaboração e entrega do relatório final. Bibliografia básica: *BLOCK, Peter. Consultoria: o desafio da liberdade. São Paulo: Makron, 2001.; *CROCCO, Luciano; GUTTMANN, Erik. Consultoria Empresarial. São Paulo: Saraiva, 2005. *OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Manual de Consultoria Empresarial: conceitos, metodologia, prática. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2004. Bibliografia complementar: *FOGUEL, Sérgio; SOUZA,, Carlos César. Desenvolvimento organizacional. 2 ed. São Paulo: 1980. *MARKHAM, Calvert (Editor). Como ser seu próprio consultor de gestão: ferramentas e técnicas de consultoria para aprimorar seu desempenho nos negócios. São Paulo: Clio Editora, 2004. 376 p. *Manual de Consultoria SEBRAE. Disponivel em <www.sebraemg.com.br> *ORLICKAS, Elizenda. Consultoria Interna de Recursos Humanos: conceitos, cases, estratégias. 4 ed. São Paulo: Makron Books, 1999. *SCHEIN, Edgar H. Consultoria de procedimentos: seu papel no desenvolvimento das organizações. São Paulo: Edgar Blucher, 1972. Fundamentos do Direito Ementa: Origem do Direito, fontes, ramos. Apresentação da Constituição Federal e seus fundamentos. Abordagem do Direito Civil (Direito Material e Processual) e sua co-relação com a atividade profissional Bibliografia básica 53 *BRASIL. Código Civil. São Paulo: Saraiva, 2012. *BRASIL. Constituição Federal de 1988. São Paulo: Saraiva, 2012 *KELSEN, Hans; BORGES, Luís Carlos. Teoria geral do direito e do Estado. 3.ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998. 637p Bibliografia complementar *DINIZ, Maria Helena. Código civil anotado. São Paulo: Saraiva, 2004. *CANOTILHO, J. J. Gomes. Direito constitucional: e teoria da constituição. 6. ed. Lisboa: Almedina, [2002]. 1506 p. *MATA MACHADO, Edgar de Godói da. Elementos de teoria geral do direito: introdução ao direito. 4. ed. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 1995. 408 p. *MORAES, Alexandre. Direito constitucional. São Paulo: Atlas, 2004. *SILVA, José Afonso da. Direito constitucional positivo. Revista dos Tribunais, São Paulo, 2004. Leitura e Produção de textos Ementa: Compreensão e produção de textos didáticos, científicos e/ou ensaísticos acadêmicos com ênfase nos aspectos formais e argumentativos, para embasamento da leitura e da redação de artigos científicos e relatórios de pesquisa Bibliografia básica: *BOAVENTURA, E. Como ordenar as idéias. São Paulo: Ática, 1988. *FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto: leitura e redação. 8.ed. São Paulo: Ática, 1994. *GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna. 19. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 2000. Bibliografia complementar: *MACHADO, Anna Rachel; LOUSADA, Eliane; ABREU-TARDELLI, Lília Santos. Resumo. São Paulo: Parábola, 2004. 69 p. *MACHADO, Anna Rachel; LOUSADA, Eliane; ABREU-TARDELLI, Lília Santos. Resenha. São Paulo: Parábola, 2004. 123 p. *MEDEIROS, João Bosco. Português instrumental: para cursos de contabilidade, economia e administração. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2000. 320 p. *MEDEIROS, João Bosco; TOMASI, Carolina. Português. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2008. xiv, 358 p. *MOLINA, Olga. Ler para aprender. São Paulo: EPU, 1992. 54 Metodologia Científica Ementa: O conhecimento. Pensamento Científico. Técnicas de leitura. Técnicas de texto. Normas da ABNT. Tipos de trabalhos científicos.Elaboração de pesquisas e trabalhos científicos. Bibliografia básica: *GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002. *KOCHE, José Carlos. Fundamentos de metodologia científica. 20. ed. Petrópolis: Vozes, 2000. *LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho científico: procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicações e trabalhos científicos. 6. ed. rev. ampl. São Paulo: Atlas, 2001. Bibliografia complementar: *SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 20. ed. rev.e ampl. São Paulo: Cortez, 1996. *ASTI VERA, Armando. Metodologia da pesquisa científica. Porto Alegre: Globo, 1974. *MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2009. 321 p. *FRANÇA, Junia Lessa. Manual para normalização de publicações técnicocientíficas. 8. ed. rev. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2009. 258 p. *SALOMON, Délcio Vieira. Como fazer uma monografia. 10. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001. Sociologia das Organizações Ementa: Ferramenta para reflexão entre a análise sociológica e os problemas de segurança na sociedade atual, desenvolvendo conceitos e buscando superar as dificuldades do homem na aldeia global Bibliografia básica: *CROZIER, M. O fenômeno burocrático. Brasília: UNB, 1981. *MOTTA, F.C.; PEREIRA, L.B. Introdução à Organização Burocrática. São Paulo: *ANTUNES, Ricardo. Adeus ao Trabalho? Ensaios sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do trabalho. São Paulo: Cortez, 1995. 55 Bibliografia complementar: *ETZIONI, A. Organizações Modernas. São Paulo: Livraria Pioneira Ed., 1967. *TURNER, Jonathan H. Sociologia: conceitos e aplicações . São Paulo: Makron Books, 2000. 253 p. *FLEURY, M.T.L.; FISCHER, R. M. Cultura e poder nas Organizações. São Paulo: Atlas, 1992. *COSTA, Cristina. Sociologia: introdução à ciência da sociedade. 3. ed. São Paulo: Moderna, 2005. 416 p. *WEBER, M. Ensaios de Sociologia. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1963. Trabalho Interdisciplinar de Graduação I Ementa: Abordagem inter e transdiciplinar de técnicas e métodos relativo à segurança pessoal e empresarial. Bibliografia básica: *BASTOS, Cleverson Leite; KELLER, Vicente. Aprendendo a aprender: introdução à metodologia científica. 24. ed. Petrópolis: Vozes, 2012. 110 p. *CARVALHO, Maria Cecília M. de (Org.). Construindo o saber: metodologia científica, fundamentos e técnicas. 24.ed. Campinas: Papirus, 2011. 224 p. *LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho científico: procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicações e trabalhos científicos. 6. ed. rev. ampl. São Paulo: Atlas, 2001. 219 p. Bibliografia complementar: *GIL, Antônio Carlos,. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 184 p. . *ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 16. ed. São Paulo Perspectiva 2000. 170p *KOCHE, José Carlos. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e prática da pesquisa. 17. ed. Petrópolis: Vozes, 2000. 180p. *LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 4.ed. rev. e ampl. São Paulo: Atlas, 2001. 288 p. 56 *FRANÇA, Junia Lessa. Manual para normalização de publicações técnicocientíficas. 8. ed. rev. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2009. 258 p. 2º MÓDULO Direito Penal Aplicado a Segurança Ementa: Principais características do direito penal, e seus reflexos em casos concretos, vinculando-se interdisciplinarmente entre o Direito Penal e a Segurança Privada, com abordagem da parte geral do código penal, ressaltando os princípios, a aplicação da Lei penal, e por fim a parte especial do código com suas principais tipificações dos crimes, finalizando com as noções sobre Inquérito policial. Bibliografia básica: *BRASIL. Código de Processo penal. Ed. Saraiva, 2012 *BRASIL. Código Penal. Ed. Saraiva, 2012 *BRASIL. Constituição Federal de 1988. São Paulo: Saraiva, 2012 *MINAS GERAIS.. Constituição do Estado de Minas Gerais. 3. ed. rev., atual. e ampl. Belo Horizonte: Del Rey, 2005. 304 p. Bibliografia complementar: *DELMANTO, Celso et al. Código penal comentado: acompanhado de comentários, jurisprudência, súmulas em matéria penal e legislação complementar. 8. ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Saraiva, 2010. 1195 p. + 1 CD-ROM *JESUS, Damásio Evangelista de. Direito Penal: 4 VOLS. São Paulo : Saraiva, 2003. *MIRABETE, Júlio Fabbrini; FABBRINI, Renato N. Manual de direito penal : volume 1 e 2 29. ed. rev. e atual. São Paulo: Atlas, 2012. xxxiii, 538 p. *RANGEL, Paulo,. Direito processual penal. 17. ed., rev., ampl. e atual. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010. 1066 p. *TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Prática de Processo Penal. São Paulo : Saraiva, 2006. Matemática Financeira Ementa: Revisão dos tópicos fundamentais de matemática financeira sempre associando o conhecimento teórico à prática para dar suporte à gestão financeira das atividades da gestão da segurança 57 Bibliografia básica: *GITMAN, A. Lawrence. Princípios de administração financeira. 7. ed. São Paulo, Harbra, 1997. *GROPPELLI, A. A. NIKBAKHT, Ehsan. Administração financeira. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2002. *ASSAF NETO, Alexandre. Matemática financeira e suas aplicações. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2006. 448 p. Bibliografia complementar: *PUCCINI, Abelardo de Lima. Matemática financeira: objetiva e aplicada. 7. ed. São Paulo: Saraiva, 2004. 440 p. *LAPPONI, Juan Carlos. Matemática financeira. São Paulo: Lapponi Treinamento e Ed., 2000. 300 p. *HOJI, Masakazu. Administração financeira: uma abordagem prática : matemática financeira aplicada, estratégias financeiras, análise, planejamento e controle. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2003. 497 p. *VERAS, Lilia Ladeira. Matematica financeira. 5. ed. Sao Paulo: Atlas, 2005. 260 p. ISBN 8522440905 *FORTUNA, Eduardo. Mercado financeiro: produtos e serviços. 10. ed. Rio de Janeiro: Qualitymarq, 1997. Planejamento Estratégico Ementa: Compreensão de trabalho em equipe. Conceitos básicos e modelos de planejamento estratégico. Determinação de metas, análise de cenários e de cultura organizacional. Bibliografia básica: *FERREIRA, Francisco Whitaker. Planejamento sim e não: um modo de agir num mundo em permanente mudança. 15. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002. *FISCHMANN, Adalberto A.; ALMEIDA, Martinho Isnard Ribeiro de. Planejamento estratégico na prática. 2.ed. São Paulo: Atlas, 1991. *OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Planejamento Estratégico: conceitos, metodologia, práticas. 15. ed. São Paulo: Atlas, 2001. Bibliografia complementar: *CHIAVENATO, Idalberto; SAPIRO, Arão. Planejamento estratégico: fundamentos e aplicações. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. 341 *KANAANE, Roberto. Comportamento humano nas organizações: o homem rumo ao século XXI. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1999. *MARCIAL, Elaine Coutinho; GRUMBACH, Raul José dos Santos. Cenários prospectivos: como construir um futuro melhor. 3. ed. Rio de Janeiro: FGV, 2005. 58 *MINTZBERG, Henry. Safári da estratégia: um roteiro pela selva do planejamento estratégico. Org: Henry Mintzberg, Bruce Ahlstrand, Joseph Lampel. Tradução Nivaldo Montingelli Júnior. Porto Alegre: Bookman, 2000. *REGO PEREIRA, Giancarlo da Silva. Gestão estratégica: revelando alta performance às empresas. São Paulo: Saraiva, 2005. Técnicas de Investigação e Entrevista Ementa: Desenvolvimento de conhecimento técnico e específico da área de segurança para que possa desenvolver o trabalho em conformidade com as leis, regulamentações e normas vigentes dentro da estrutura empresarial. Bibliografia básica: *IPONEMA, Luiz; Investigação Sigilosa na Empresa . Porto Alegre : Edição do autor, 1996 *IPONEMA, Luiz; Segurança de Documentos. Porto Alegre : Edição do autor, 1996 FOLHETO *WEIL, Pierre; TOMPAKOW, Roland. O corpo fala: a linguagem silenciosa da comunicação não-verbal. 59. ed. Petrópolis: Vozes, 2005. 288 p. ISBN 85-326-0208-8 Bibliografia complementar: *ALLAN C.; PEASE BARBARA. Linguagem corporal . Rio de Janeiro: Sextante, [s.d]. *TARAPANOFF, Kira (Org.). Inteligência organizacional e competitiva. Brasília: Universidade de Brasília, 2001. *IPONEMA, Luiz. Espionagem contra Espionagem Empresarial. Porto Alegre : Edição do autor, 199-. *SILVA, Ana Beatriz B. Mentes perigosas: o psicopata mora ao lado. Rio de Janeiro: Fontanar, 2008. 217p. *WALTERS, Stan B. A verdade sobre a mentira: aprenda a identificar mentiras e a não ser enganado. Rio de Janeiro: Best Seller, 2010. 221 p. Técnicas e Métodos no Planejamento de Segurança Ementa: Estudo de uma unidade de Segurança Empresarial , apresentando sua mão de obra, , seus principais recursos físicos, eletrônicos, eletro-eletrônicos e eletro-mecânicos, bem como as suas técnicas, regras e aplicabilidades na segurança voltadas para a 59 proteção de empresas e de terceiros. Bibliografia básica: *IPONEMA, Luiz. Inteligência empresarial. Porto Alegre: Cia Gráfica,1998. *IPONEMA, Luiz. Procedimentos na inteligência empresarial. Porto Alegre: Cia Grafíca, 1998. *IPONEMA, Luiz. Segurança patrimonial e suas técnicas. Porto Alegre: Cia Gráfica,1999. Bibliografia complementar: *CERTO, Samuel C. et al. Administraçao estratégica: planejamento e implantaçao da estratégia . 2.ed. Sao Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. xxiii, 469 p.. *SCHWARTZ, Peter. A arte da visão de longo prazo: caminhos para um insight estratégico para você e a sua empresa. 4. ed. São Paulo: Best Seller, 2006. 215 p. *VASCONCELLOS FILHO, Paulo de; PAGNONCELLI, Dernizo. Construindo estratégias para vencer!: um método prático, objetivo e testado para o sucesso da sua empresa. 10. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. 370 p. *IPONEMA, Luiz.Como confeccionar o plano de segurança patrimonial. Porto Alegre: Cia Gráfica,1998. *MANDARINI, Marcos. Segurança corporativa estratégica: fundamentos. São Paulo: Manole, 2005. Trabalho Interdisciplinar de Graduação II Ementa: Aprofundar o conhecimento dos alunos nos temas que envolvem os diversos segmentos da segurança privada por meio transversal. Bibliografia básica: *BASTOS, Cleverson Leite; KELLER, Vicente. Aprendendo a aprender: introdução à metodologia científica. 24. ed. Petrópolis: Vozes, 2012. 110 p. *CARVALHO, Maria Cecília M. de (Org.). Construindo o saber: metodologia científica, fundamentos e técnicas. 24.ed. Campinas: Papirus, 2011. 224 p. *LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho científico: procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicações e trabalhos científicos. 6. ed. rev. ampl. São Paulo: Atlas, 2001. 219 p. 60 Bibliografia complementar: *GIL, Antônio Carlos,. Como elaborar projetos de pesquisa. 2010. 184 p. 5. ed. São Paulo: Atlas, *ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 16. ed. São Paulo Perspectiva 2000. 170p *KOCHE, José Carlos. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e prática da pesquisa. 17. ed. Petrópolis: Vozes, 2000. 180p. *LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 4.ed. rev. e ampl. São Paulo: Atlas, 2001. 288 p. *FRANÇA, Junia Lessa. Manual para normalização de publicações técnico-científicas. 8. ed. rev. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2009. 258 p. 3º MÓDULO Gestão de Custos e Contratos Ementa: Estudo detalhado dos custos de manutenção da atividade empresarial, considerando a sua classificação, nomenclatura e sistemas desde a geração passando pelos critérios de distribuição até a gestão. Bibliografia básica: *BORNIA, Antonio Cezar. Análise gerencial de custos: aplicação em empresas modernas. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2009. xiv, 214 p. *PUCCINI, Abelardo de Lima. Matemática financeira. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2003. *WERNKE, Rodney. Gestão de custos, uma abordagem prática. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2004. Bibliografia complementar: *ADRIANI, Carlos Sebastião. Como implantar um sistema de qualidade para a redução de custos e o aumento de vendas: reciclando a administração. SP: Tama, 1991. *MARTINS, Eliseu. Contabilidade de custos. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2003. 370 p. *IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARION, José Carlos. Curso de contabilidade para não contadores. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1999. 61 *CREPALDI, Silvio Aparecido. Curso básico de contabilidade de custos. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010. xi, 364 p. *SILVA JUNIOR, José Barbosa da. Custos: ferramentas de gestão. São Paulo: Atlas, 2000. Legislação Especial Ementa: Estudo das leis e regulamentos específicos pertinentes à segurança privada brasileira. Bibliografia básica: *BRASIL. Consolidação das leis do trabalho (1943). Consolidação das leis do trabalho. 32. ed. atual. e aum. São Paulo: Saraiva, 2005. 1300 p. *BRASIL. Constituição Federal de 1988. São Paulo: Saraiva, 2005. *NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao Direito do Trabalho. 28. ed. São Paulo: LTR, 2002. Bibliografia complementar: *CARRION, Valentin. Comentários à Consolidação das Leis do Trabalho. São Paulo: Saraiva, 2005. *LEI 7.102. Disponivel em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7102.htm> *Lei 11.718/08. Disponivel em <http://www.mariz.eti.br/Lei_11718.htm> *BOMFIM, Vólia. Direito do trabalho. 5.ed. rev., ampl. e atual. Niteroi: Impetus, 2011. 1411 p. *REIS, Jair Teixeira dos. Direito previdenciário. Belo Horizonte: Leiditathi, 2006. 272 p. (Resumos para concurso.Magistratura do trabalho; v.4. Segurança Pessoal Ementa: Capacitar o aluno para que possa desenvolver habilidades e atitudes para exercer a atividade especializada de segurança pessoal privada, permitindo conhecer as medidas preventivas repressivas ante possíveis ataques às pessoas que protege, identificando fontes de hostilidade através de planejamento de ações aplicáveis à proteção física, moral e psicológica de personalidades VIPs. 62 Bibliografia básica: *BASSFORD, Christopher; GHYCZY, Tiha Von; OETINGER, Bolko Von. Clausewitz e a estratégia. São Paulo: Campus, 2002. *BORGES, Gerson. Seqüestros: a liberdade tem um preço. São Paulo: Quartet, 1998. *DANTAS FILHO, Diógenes. Segurança pessoal. São Paulo: Ciência Moderna, 2003. Bibliografia complementar: *BITENCOURT, Cézar Roberto. Manual de direito penal: parte geral. 6. ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2000. vol. 1. *CANO, Ignácio. As origens da criminalidade. in: Super Interessante: especial segurança. São Paulo: abr, 2002. Disponivel em <http://super.abril.com.br/ciencia/origens-criminalidade-442836.shtml> *DEPARTAMENTO DE POLÍCIA FEDERAL. Portaria nº 992, de 25 de outubro de 1995, alterada pela Portaria nº 277, de 13 de abril de 1998, que normatiza e uniformiza os procedimentos relacionados às empresas prestadoras de serviços de segurança privada, às empresas que executam serviços de segurança orgânica e, ainda, aos planos de segurança dos estabelecimentos financeiros. DISPONIVEL EM <http://www.mariz.eti.br/Port_992.htm> *BARCELLOS, Caco. Rota 66. 2.ed. Rio de Janeiro: Record, 2003. 350 p. *POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS; FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO. Conjuntura Criminal do Estado de Minas Gerais – Resumo Executivo (1986-2002). Belo Horizonte: Fundação João Pinheiro, Centro de Estudos Econômicos e Sociais, 2003. Sistema de Informação e Comunicação Aplicados a segurança Ementa: Fundamentos da Informática. Aplicações das Tecnologias da Informação e Comunicação. Sistemas de Informação e suas classificações. Segurança da Informação. Bibliografia básica: *DATE, C. J. Introdução a sistemas de banco de dados. Rio de Janeiro: Makrom Books, 1995. *REZENDE, Denis Alcides; ABREU, Aline França de. Tecnologia da informação aplicada a sistemas de informação empresariais: o papel estratégico da informação e dos sistemas de informação nas empresas. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2001. 311p. ISBN 8522430020 *TANENBAUM, Andriws. Rede de computadores. Rio de janeiro: Campus, 1994. Bibliografia complementar: 63 *O'BRIEN, James A. Sistemas de informação e as decisões gerenciais na era da internet. 2. ed. São Paulo: Saraiva: 2004. xxiii, 434, [48] p. *PATTERSON, Davis A. Organização e projeto de computadores: a interface hardware, software. 2 . ed. Rio de janeiro: LTC, 2000. *TAKAHASHI, Tadao (Org.). Sociedade da informação no Brasil: livro verde . Brasília: Ministério da Ciência e Tecnologia, 2000. xxiii, 203p. + CD-ROM *FOINA, Paulo Rogério. Tecnologia de Informação: planejamento e gestão. São Paulo: Atlas, 2001. *STAIR, Ralph M. Princípios de Sistemas de Informação: uma abordagem gerencial. Rio de Janeiro: LTC, 1998. Técnicas de Inteligência Contra Inteligência Ementa: Analisa a acessibilidade e o tratamento dos dados e informações como fator preponderante para a sobrevivência no ambiente-tarefa ou negocial. Problematiza o ciclo da informação e as medidas voltadas para a proteção do conhecimento Bibliografia básica: *FIGUEIREDO, Lucas. Ministério do silêncio. São Paulo: Record, 2005. *TERRA, José Cláudio Cyrineu. Gestão do conhecimento: o grande desafio empresarial : uma abordagem baseada no aprendizado e na criatividade. 2. ed. rev. e ampl. São Paulo: Negócio Editora, 2001. 313 p. *CEPIK, Marco A. C. Espionagem e democracia: agilidade e transparência como dilemas na institucionalização de serviços de inteligência. Rio de Janeiro: FGV, 2003. Bibliografia complementar: *BRIGAGÃO, Clóvis. Inteligência e marketing: o caso Sivam. São Paulo: Record, 2003. *CAPRA, Fritjof. As conexões ocultas: ciência para uma vida sustentável. Tradução: Marcelo Brandão Cipolla. São Paulo: Cultrix, 2002. *DAVENPORT, Thomas H. e PRUSAK, Laurence. A ecologia da informação. São Paulo: Futura, 1998. *AGÊNCIA BRASILEIRA DE INTELIGÊNCIA (Brasil). O processo de reformulação da atividade de inteligência no Brasil. Disponível em: http://www.abin.gov.br/abin Acesso em: 15 jul 2004. *ANTUNES, Priscila Carlos Brandão. SNI & ABIN: uma leitura da atuação dos serviços secretos brasileiros ao longo do século XX. Rio de Janeiro: FGV, 2002. 64 Trabalho Interdisciplinar de Graduação III Ementa: Aprofundar o conhecimento dos alunos nos temas que envolvem os diversos segmentos da segurança privada promovendo a interdisciplinaridade Bibliografia básica: *BASTOS, Cleverson Leite; KELLER, Vicente. Aprendendo a aprender: introdução à metodologia científica. 24. ed. Petrópolis: Vozes, 2012. 110 p. *CARVALHO, Maria Cecília M. de (Org.). Construindo o saber: metodologia científica, fundamentos e técnicas. 24.ed. Campinas: Papirus, 2011. 224 p. *LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho científico: procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicações e trabalhos científicos. 6. ed. rev. ampl. São Paulo: Atlas, 2001. 219 p. Bibliografia complementar: *GIL, Antônio Carlos,. Como elaborar projetos de pesquisa. 2010. 184 p. 5. ed. São Paulo: Atlas, *ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 16. ed. São Paulo Perspectiva 2000. 170p *KOCHE, José Carlos. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e prática da pesquisa. 17. ed. Petrópolis: Vozes, 2000. 180p. *LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 4.ed. rev. e ampl. São Paulo: Atlas, 2001. 288 p. *FRANÇA, Junia Lessa. Manual para normalização de publicações técnico-científicas. 8. ed. rev. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2009. 258 p. 4º MÓDULO Ética Ementa: Discussões em torno das relações sociais e éticas. As relações étnico-raciais: 65 abordagem sobre temas relacionados à trajetória dos afrodescendentes no Brasil e suas influências culturais. As discussões sobre ética e produção, bem como com a responsabilidade social, ética e comunidade, ética e cidadania, cultura, tradição e negócios, ou sobre padrões de comportamento profissional permeados pela ética aparecem como “pano de fundo” de um cenário em que o conceito de ética funciona como balizador das relações humanas em todas as dimensões sociais. Bibliografia básica: *CHAUÍ, M. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 1994. *CAMARGO, Marculino. Fundamentos de ética geral e profissional. São Paulo: Vozes, 2001. *SOUZA, Herbert de; RODRIGUES, Carla. Ética e cidadania. São Paulo: Moderna, 1994. Bibliografia complementar: *NASH, Laura L. Ética nas empresas. Ed. atual. São Paulo: Pearson Education, 2001. *AGUILAR, Francis J. A ética nas empresas: maximizando resultados através de uma conduta ética nos negócios. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1996. *GALLO, Silvio (Coord.). Ética e cidadania: caminhos da filosofia : elementos para o ensino de filosofia. 16. ed. Campinas: Papirus, 2008. 112 p. ISBN 8530804589. *SÁ, Antônio Lopes de. Ética profissional. 3 ed. São Paulo: Atlas Ribeirão, 2000. *SROUR, Robert Henry. Ética empresarial: a gestão da reputação. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003. Gerenciamento de Riscos Ementa: Conceitos de Gerenciamento de Riscos Corporativos; Utilização de ferramentas e métodos utilizados para a Gestão dos Riscos: Medidas mitigadoras e prevencionistas através do tratamento dos Riscos; Faseamento do Plano de Gerenciamento dos Riscos; Gestor de Segurança Empresarial reconhecido como especialista em prevenção de perdas Bibliografia básica: *MONTGOMERY, Cynthia A.; PORTER, Michael E. (Org.). Estratégia: a busca da vantagem competitiva. Rio de Janeiro: Campus, 1998. 501p. ISBN 8535202951 *BRASILIANO, Antonio Celso Ribeiro. Manual de análise de riscos para a segurança empresarial. São Paulo: Sicurezza, 2003. *MANDARINI, Marcos. Segurança corporativa estratégica: fundamentos. São Paulo: Manole, 2005. 66 Bibliografia complementar: *BRASILIANO, Antonio Celso Ribeiro. Manual de planejamento: gestão de riscos corporativos – PGRG. São Paulo: Sicurezza, 2003. *CHIAVENATO, Idalberto; SAPIRO, Arão. Planejamento estratégico: fundamentos e aplicações. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. 341 *BARALDI, Paulo. Gerenciamento de risco: a gestão de oportunidades, a criação de controles internos e a avaliação de riscos nas decisões gerenciais. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. *TACHIZAWA, Takeshy; REZENDE, Wilson. Estratégia empresarial: tendências e desafios : um enfoque na realidade brasileira. São Paulo: Makron Books, 2000. 193 p. *GIL, Antônio de Loureiro. Segurança empresarial e patrimonial: segurança dos negócios, plano de contingências, segurança e informática. São Paulo: Atlas, 1999. Gestão Administrativa de Empresas de Segurança Ementa: Apresentar a Administração Geral das Empresas de Segurança; Princípios fundamentais de Gerenciamento pelo Administrador de Segurança Empresarial(ASE); Organização Administrativa quanto ao desempenho das atividades de Segurança Privada; Profissionais da área de Segurança Empresarial; Planejamentos Tático, Operacional e Estratégico da Gestão das Atividades de Segurança Bibliografia básica: *IPONEMA, Luiz. Normas gerais para chefia da segurança empresarial. Porto Alegre: Cia Gráfica, 1999. *IPONEMA, Luiz. Dinâmica da gerência das empresas de segurança. Porto Alegre, Cia Gráfica, 1998. *NUNES, Carlos Mauritônio. Vigilância patrimonial privada. São Paulo: Ltr Editora Ltda, 1996. Bibliografia complementar: *BRASILIANO, Antônio Celso Ribeiro. Manual de planejamento: gestão de riscos corporativos – PGRG. São Paulo: Sicurezza, 2003. *CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração: edição compacta. 3. ed., rev. e atual. Rio de Janeiro: Campus, 2004. 494 p. *MEGGINSON, Leon C.; MOSLEY, Donald C.; PIETRI, Paul H. Administração: conceitos e aplicações . 4. ed. São Paulo: HARBRA, 1998. 614 p. 67 *BERTERO, Carlos Osmar; BORGES JUNIOR, Adilson Adão et al. Gestão empresarial: estratégias organizacionais. São Paulo: Atlas, 2006. xvii, 294 p. (Série RAE publicações ;v.6. ARANTES, Nélio. Sistemas de gestão empresarial: conceitos permanentes na administração de empresas válidas . 2. ed. São Paulo: Atlas, 1998. 439 p. Gestão de Pessoas Ementa: Estudos visando o entendimento do homem no mercado de trabalho, detalhando as conseqüências do seu esforço para atingir os objetivos pessoais e empresariais. Bibliografia básica: *CHIAVENATO, Idalberto. Administração de recursos humanos: fundamentos básicos. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003. *CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: o novo papel dos Recursos Humanos nas Organizações. Rio de Janeiro: Campus, 1999. *KANAANE, Roberto. Comportamento humano nas organizações: o homem rumo ao século XXI. São Paulo: Atlas, 1999. Bibliografia complementar: *FOGUEL, Sergio. Desenvolvimento organizacional. São Paulo: Atlas, 1980. *CHIAVENATO, Idalberto. Planejamento, recrutamento e seleção de pessoal: como agregar talentos à empresa. 4 ed. São Paulo: Atlas, 1999. *MARRAS, Jean Pierre. Administração de recursos humanos: do operacional ao estratégico. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 2009. 332 p. *ROBBINS, Stephen P. Comportamento organizacional. 8. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999. 489 p. *LUCENA, Maria D. S. Planejamento de Recursos Humanos. São Paulo: Atlas, 1990. Segurança no Trabalho e Gestão de CIPA Ementa: Propiciar o conhecimento das leis, normas regulamentadoras e métodos/políticas de segurança no trabalho, bem como a constituição da CIPA Bibliografia básica: *COSTA, Armando Casimiro. Consolidação das Leis do Trabalho. São Paulo: LTC, 2005. *COUTO, Hudson de Araújo. Como implantar a ergonomia nas empresas: a prática dos comitês de ergonomia nas empresas. Belo Horizonte: Ergo, 2000. 68 *LIDA, Itiro. Ergonomia projeto e produção. São Paulo: Blücher, 1990. Bibliografia complementar: *ARAÚJO, Giovanni Moraes. Sistema de gestão de segurança e saúde ocupacional *OHSAS 18.001/2007 e OIT SSO/2001: comentado e comparado. 2.ed. Rio de Janeiro: GVC, 2008. 294 p. *SEIFFERT, Mari Elizabete Bernardini. Sistemas de gestão ambiental (ISO 14001) e saúde e segurança ocupacional (OHSAS 18001): vantagens de implantação integrada. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2010. 201 p. *CHAPLEAU, Will. Manual de emergências: um guia para primeiros socorros. Rio de Janeiro: Elsevier, ©2008. xx, 408 p. *HAFEN, Brent Q.; KARREN, Keith J.; FRANDSEN, Kathryn J.. Guia de primeiros socorros para estudantes. 7. ed. São Paulo: Manole, 2002. 518 p. *BERGERON, J. David; GRAZIANO, Kazuko Uchikawa; SILVA, Arlete. Primeiros socorros. São Paulo: Atheneu, 1999. 623 p. *CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE MINAS GERAIS. Instrução Técnica nº 08. Saídas de Emergência em Edificações. 2005. *CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE MINAS GERAIS. Instrução técnica nº 11. Plano Intervenção de incendio.2005. *CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE MINAS GERAIS. Instrução técnica nº 14. Sistema de Detectação e Alarme de incêndio.2005. *CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE MINAS GERAIS. Instrução técnica nº 15. Sinalização de Emergência . 2005. Trabalho Interdisciplinar de Graduação IV Ementa: Aprofundar o conhecimento dos alunos nos temas que envolvem os diversos segmentos da segurança privada promovendo a interdisciplinaridade Bibliografia básica: *BASTOS, Cleverson Leite; KELLER, Vicente. Aprendendo a aprender: introdução à metodologia científica. 24. ed. Petrópolis: Vozes, 2012. 110 p. *CARVALHO, Maria Cecília M. de (Org.). Construindo o saber: metodologia científica, fundamentos e técnicas. 24.ed. Campinas: Papirus, 2011. 224 p. *LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho científico: procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicações e trabalhos científicos. 6. ed. rev. ampl. São Paulo: Atlas, 2001. 219 p. 69 Bibliografia complementar: *GIL, Antônio Carlos,. Como elaborar projetos de pesquisa. 2010. 184 p. 5. ed. São Paulo: Atlas, *ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 16. ed. São Paulo Perspectiva 2000. 170p *KOCHE, José Carlos. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e prática da pesquisa. 17. ed. Petrópolis: Vozes, 2000. 180p. *LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 4.ed. rev. e ampl. São Paulo: Atlas, 2001. 288 p. *FRANÇA, Junia Lessa. Manual para normalização de publicações técnico-científicas. 8. ed. rev. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2009. 258 p. 70 ANEXO 2 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DA ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE GESTÃO EM SEGURANÇA PRIVADA 71 ANEXO 3 MANUAL DO TRABALHO INTERDISCIPLINAR DE GRADUAÇÃO - TIG Núcleo Acadêmico Manual de Trabalho Interdisciplinar de Graduação 1º semestre de 2012 Versão 5 72 Sumário 1. APRESENTAÇÃO ................................................................................................ 56 2. PARADIGMA ...................................................................... INTERDISCIPLINAR 56 3. ATITUDE ............................................................................ INTERDISCIPLINAR 57 4. PRINCÍPIOS NORTEADORES DA DISCIPLINA TRABALHO INTERDISCIPLINAR DE GRADUAÇÃO – TIG .................................................... 58 4.1. DCNs e ........................................................................................................ PPCs 58 4.2. Letramento .......................................................................................... acadêmico 58 4.3. Autonomia do ......................................................................................... Aprendiz 58 Equipe 58 aprendizagem 59 GERAIS 59 Curso 59 TIG 59 5.3. Atribuições dos professores das demais disciplinas do período/módulo .............. 60 5.4. Atribuições dos .......................................................................................... alunos 61 5.5. Formação dos ............................................................................................ grupos 61 Final 61 4.4. Trabalho em .............................................................................................. 4.5. Espaços de .................................................................................... 5. NORMAS ................................................................................................ 5.1. Atribuições do Coordenador .................................................................. 5.2. Atribuições do professor ............................................................................ de do 5.6. Produto ......................................................................................................... 73 5.7. Avaliação ............................................................................................................... 62 6. 63 OPERACIONALIZAÇÃO ...................................................................................... 6.1. Etapa 1 ......................................................................................... 6.2. Etapa 2 Desenvolvimento ....................................... do Planejamento 63 Interdisciplinar 64 Avaliativo 64 TIG 64 PERÍODO/MÓDULO 65 Trabalho 6.3. Etapa 3 Processo ................................................................................ 7. DISCIPLINA ................................................................................................... 8. DEMAIS DISCIPLINAS ................................................ DO REFERÊNCIA ................................................................................................................ 65 74 MANUAL DE TRABALHO INTERDISCIPLINAR DE GRADUAÇÃO 1. APRESENTAÇÃO Este manual é um documento interno cujo objetivo é orientar a comunidade acadêmica no processo de elaboração do Trabalho Interdisciplinar de Graduação – TIG, disciplina que passa a compor a nova matriz curricular dos cursos de graduação a partir do segundo semestre de 2009. Partimos do entendimento de que, durante o curso de graduação, o aluno deve ser estimulado a produzir trabalhos acadêmicos que lhe propiciem o desenvolvimento de um conjunto de competências no campo de sua futura atuação profissional, por meio de uma aproximação maior entre a realidade prática e a teoria aprendida em sala de aula. Como o conhecimento na vida cotidiana não aparece fragmentado, pois a realidade é necessariamente global e multidimensional, precisamos encontrar uma forma de garantir espaço e tempo no currículo para a integração dos saberes, sem que isso signifique desconsiderar as especificidades disciplinares. Para tal, faz-se necessária a adoção de uma atitude interdisciplinar, a qual envolverá o corpo docente e discente em uma mudança no processo de tomada de decisão frente aos problemas que permeiam as disciplinas envolvidas. Nesse processo, alunos e professores atuam colaborativamente, pois são coconstrutores do conhecimento, em um movimento que enfoca a metacognição (aprender a pensar) e acentua os processos gerais, como a resolução de problemas comuns às disciplinas. Assim, trabalhando em pequenos grupos e coletivamente, os alunos poderão pesquisar e resolver problemas suficientemente complexos, relacionados à realidade do mundo em que vivem, como forma de provocar a aplicação e produção de conhecimentos sobre temas que não podem ser encerrados nos compartimentos das disciplinas existentes. Nessa perspectiva, os passos que caracterizam os processos acadêmicos envolverão grupos de alunos e os levarão a atuar da seguinte maneira: discussão de um problema particular que constitua um desafio cognitivo e cuja solução demande pesquisa; utilização dos próprios conhecimentos e experiências dos alunos, que para isso contam com a orientação de professores e são incentivados a buscar, por si mesmos, os conhecimentos necessários para chegarem a uma resposta para o problema abordado; levantamento de uma série de hipóteses que podem explicar e resolver o problema; investigação das hipóteses apontadas; indicações de possíveis respostas e soluções e, ao final do processo, preparação de uma apresentação com os resultados para a turma. Nesse contexto da reforma curricular, a interdisciplinaridade, por meio do Trabalho Interdisciplinar de Graduação – TIG, ajudará a abrir as portas da sala de aula, a trazer significado aos conteúdos e a construir pontes para todos os ambientes/espaços que corroborem a aventura de aprendizagem dos alunos. 75 2. PARADIGMA INTERDISCIPLINAR A interdisciplinaridade não é apenas a reorganização metódica de disciplinas e conteúdos numa “grade”; é também uma tomada de posição, face ao problema do conhecimento, por parte das pessoas envolvidas num projeto educativo que retoma e reconhece a complexidade do dilema da presença do homem no mundo, isto é, dos problemas com os quais nos defrontamos, e propõe soluções para que a humanidade possa se expressar em sua plenitude. Isso se manifesta em: uma relação de reciprocidade, de mutualidade, um regime de co-propriedade, de interação, que irá possibilitar o diálogo entre os envolvidos num projeto pedagógico e nutrir-se de uma intencionalidade; um regime de cooperação entre disciplinas ou entre setores heterogêneos de uma mesma ciência, que se faz por meio de trocas e visando ao enriquecimento mútuo; um movimento entre prática-teoria-prática nos processos de ensino e aprendizagem que favorece a eliminação do hiato existente entre a formação universitária e a atividade profissional e atribui sentido aos conteúdos; uma premissa de que nenhuma forma de conhecimento é, em si mesma, capaz de dar conta de uma determinada realidade. O diálogo do conhecimento científico e tecnológico com formas variadas de saberes – o saber tácito, o saber intuitivo, o saber popular, o saber informal, o saber do inconsciente, os saberes presentes em toda a expressão da vida humana – é estimulado de modo a deixar-se interpenetrar por elas, preservando-se, todavia, o olhar científico sobre o fenômeno em estudo; uma substituição da concepção fragmentária do conhecimento e do ser humano por uma outra, unitária, complexa e multifacetada. A interdisciplinaridade é, portanto, uma atitude epistemológica e pedagógica que incorpora uma nova concepção de: conhecimento; sujeito; relação do sujeito com o conhecimento. 3. ATITUDE INTERDISCIPLINAR A atitude interdisciplinar é compreendida como uma tomada de posição face ao problema do conhecimento por parte de pesquisadores, professores, alunos e demais pessoas envolvidas num projeto educativo. Não se esgota na junção de conteúdos ou de métodos, nem na junção de disciplinas ou criação de novos conteúdos, produto dessas junções. Uma vez que se trata de encontro entre sujeitos com uma determinada intencionalidade face ao conhecimento, a parceria é 76 apontada como premissa maior da interdisciplinaridade, já que o educador que a pratica não o faz solitariamente, mas dialogando com teóricos, com seus pares, com seus alunos. O diálogo entre formas e tipos variados de conhecimento com os quais não estamos habituados e a interpenetração daí decorrente cria a possibilidade de consolidação da intersubjetividade – a possibilidade de um pensar que venha se completar no outro – e será tanto mais profícua quando houver a intencionalidade de efetivação de novas, melhores e mais consistentes parcerias. O trabalho interdisciplinar sustentado na parceria é muito mais fruto do encontro de sujeitos parceiros com idéias e disposição para o trabalho do que de disciplinas. A responsabilidade mútua surge como uma característica fundamental dos parceiros em um projeto interdisciplinar, fruto do envolvimento com o projeto em si, com as pessoas, com as instituições. 77 4. PRINCÍPIOS NORTEADORES DA INTERDISCIPLINAR DE GRADUAÇÃO – TIG DISCIPLINA TRABALHO A disciplina TIG, caminho encontrado por nossas instituições de ensino superior para a efetivação da interdisciplinaridade e circulação dos saberes, apresenta-se como uma proposta de prática interdisciplinar que desempenhará a função aglutinadora das dimensões da Aprendizagem Significativa, das quais merecem destaque: 4.1. DCNS e PPCS O tema foco do TIG deve estar diretamente relacionado à formação de habilidades (específicas e globais) e de competências descritas nas Diretrizes Curriculares Nacionais e nos Projetos Pedagógicos dos Cursos, de modo a corroborar a formação profissional, humana e cidadã dos alunos e a ajudar na sua inserção político-social. 4.2. Letramento Acadêmico O letramento acadêmico traduz-se em ações que viabilizam o desenvolvimento dos alunos e a sua formação como sujeitos acadêmicos. Alguns descritores são considerados fundamentais para que os alunos possam, por exemplo, desenvolver senso crítico, capacidade de integrar conhecimentos e outras habilidades/competências essenciais para uma participação efetiva na sociedade. Esses descritores incluem, principalmente: o desenvolvimento contínuo das habilidades de leitura e escrita nas diferentes áreas do conhecimento; o desenvolvimento contínuo do raciocínio lógico-matemático; o entendimento do processo de construção do conhecimento científico. 4.3. Autonomia do Aprendiz A disciplina TIG adota como princípio o papel ativo dos estudantes na construção do conhecimento, em que o processo de aquisição do saber é mais importante que o próprio saber. Porém, para que se envolvam ativamente nas decisões relacionadas a seu processo de aprendizagem e na implementação dessas decisões, assumindo responsabilidade pela própria aprendizagem e tornando-se mais independentes da ajuda dos professores, os estudantes devem, primeiramente, se conscientizar quanto a seus estilos de aprendizagem (i.e., como aprendem) e desenvolver diferentes estratégias (i.e., procedimentos específicos – comportamentos, técnicas, recursos usados) para possibilitar e melhorar sua aprendizagem e, consequentemente, ajudá-los a construir o próprio conhecimento. O professor deve atuar, nesse contexto, como um facilitador da autonomia dos alunos. 4.4. Trabalho em Equipe Outro componente facilitador da autonomia e da auto-regulação da aprendizagem é o trabalho em equipe, sustentado pela teoria sociocultural proposta por Vygostsky e 78 colaboradores, segundo a qual a aprendizagem ocorre a partir de interações significativas, através das quais os indivíduos co-constroem o seu conhecimento. Nessa teoria fundamentam-se também os pressupostos da aprendizagem colaborativa: as interações são a chave para o desenvolvimento social, afetivo e, sobretudo, cognitivo. Trabalhando juntos, os alunos e os professores não compartilham apenas idéias e informações, mas também estilos e estratégias de aprendizagem. 79 4.5. Espaços de aprendizagem A sala de aula e qualquer outro ambiente/espaço de aprendizagem, intra-muros (bibliotecas, laboratórios, auditórios, clínica, agência, espaços de convivência, etc.) ou extra-muros (cinema, teatro, museus, empresas, portos, hospitais, postos de saúde, etc.), devem estimular a experiência, a experimentação e a habilidade de problematizar dos alunos. 5. NORMAS GERAIS 5.1. Atribuições do Coordenador de Curso Reuniões com os professores do curso, antes do início das aulas do semestre letivo, para planejar, coletivamente, o trabalho interdisciplinar na sua totalidade, respeitando-se, porém, a especificidade de cada período/módulo; Sistematização da proposta por período/módulo em forma de Edital, elaborado pelos professores do TIG encaminhado ao Coordenador de Curso para ser publicado; Alocação, ao longo do semestre, de espaço nas reuniões com o corpo docente, com o objetivo de avaliar o andamento do trabalho interdisciplinar e definir novos encaminhamentos, quando necessário; Interlocução contínua com os professores do TIG para monitorar o processo de desenvolvimento do trabalho interdisciplinar; Preparação de cartas de apresentação de alunos às instituições, no caso de trabalho de campo, assim como certificados de participação, quando necessário; Suporte ao professor da disciplina TIG no levantamento de infra-estrutura para a realização de protótipos, experiências, construção de peças/produtos/projetos; Organização, com os professores do TIG, do período/módulo de apresentação do trabalho oral; Reuniões com os professores, no final do semestre letivo, para avaliar o trabalho interdisciplinar e identificar os aspectos que devem ser revistos no planejamento do semestre seguinte. 5.2. Atribuições do professor do TIG O professor do TIG será o articulador do desenvolvimento do trabalho interdisciplinar. Sua principal atribuição é planejar e acompanhar o andamento do trabalho pelos alunos e articular a contribuição dos demais professores, de forma a garantir a construção da interdisciplinaridade. O professor da disciplina TIG se responsabilizará, antes do início das aulas, pela: definição, em parceria com os professores do período/módulo, do tema/foco da disciplina, conforme o projeto pedagógico do curso; 80 envolvimento dos professores na delimitação do que deve ser pesquisado em cada disciplina do período/módulo (Questão); sistematização das decisões do grupo de professores do período/módulo na forma de Edital; entrega do Edital ao Coordenador de Curso para publicação. O professor da disciplina TIG será responsável, durante o semestre letivo, pela(o): apresentação da proposta do trabalho interdisciplinar aos alunos e divulgação do Edital; organização/distribuição dos grupos; distribuição dos sub-temas por grupo, se for o caso; descrição das tarefas a serem executadas pelos alunos e distribuição do cronograma de atividades; levantamento de possibilidades de contatos para realização de coleta de dados e pesquisa/trabalho de campo; levantamento de infra-estrutura para realização de protótipos, experiências, construção de peças/produtos/projetos. interlocução contínua com os professores do período/módulo para garantir a participação das diversas disciplinas; avaliação contínua junto aos Coordenadores de Curso do processo de desenvolvimento do trabalho interdisciplinar. O professor do TIG não trabalhará o conteúdo específico das disciplinas e sim a articulação desses conteúdos no trabalho escrito e na apresentação oral. Ele se encontrará com os membros de cada grupo para: garantir a implementação da proposta; construir a metodologia do trabalho; acompanhar a realização dos trabalhos nas modalidades previstas em Edital; acompanhar a coleta de dados, se for o caso; acompanhar a elaboração dos trabalhos escrito e oral; colaborar na resolução dos obstáculos encontrados pelos grupos; avaliar o processo de desenvolvimento (etapas do processo) e o produto gerado. 5.3. Atribuições dos professores das demais disciplinas do período/módulo Os professores dos períodos/módulos contemplados com o TIG serão responsáveis por orientar os grupos já formados, de modo a aguçar a sua percepção quanto à natureza e relevância da questão a ser investigada. Isso significa, pois, construir com os grupos uma única questão relacionada ao conteúdo da disciplina e à sua articulação com as demais, contribuindo para o diálogo entre elas. O conjunto de questões de todas as disciplinas norteará a coleta de dados empíricos e referências 81 teóricas e/ou documentais sobre o tema proposto. Cada professor indicará material bibliográfico para análise do material empírico. Cada disciplina deve assegurar O MÍNIMO DE 10% da carga horária total de aulas para garantir a construção da resposta da questão formulada pela disciplina no trabalho interdisciplinar. A distribuição dessa carga horária deverá ser definida em cronograma durante a fase de planejamento e deverá constar do plano de ensino. Os professores das demais disciplinas do período/módulo avaliarão o produto final do TIG. A pontuação do trabalho em cada disciplina será de 10 (dez) pontos, conforme Edital do curso/período/turno. A nota será lançada na segunda etapa do semestre letivo.4 4 As normas de avaliação do TIG podem ser alteradas no caso de mudança no sistema de avaliação. 82 5.4. Atribuições dos alunos Formar grupos de acordo com as normas estabelecidas pelo Edital do TIG; Desenvolver o trabalho de acordo com as etapas de planejamento descritas no cronograma e seguir as orientações do professor do TIG e dos demais professores do período; Desenvolver um produto adequado à sua área de conhecimento; Elaborar o trabalho escrito e preparar a apresentação oral do TIG. 5.5. Formação dos grupos As normas para a constituição dos grupos de trabalho interdisciplinar são: • o TIG será desenvolvido obrigatoriamente em grupo de no mínimo 5 e no máximo 8 alunos participantes, conforme Edital; • os grupos poderão ser formados por livre escolha dos alunos. • o professor do TIG deverá auxiliar no processo de constituição dos grupos para garantir que todos os alunos sejam alocados. 5.6. Produto Final A experiência do desenvolvimento do TIG deverá gerar um documento final escrito, que poderá assumir vários formatos, adequando-se às necessidades e especificidades das diversas áreas do conhecimento, respeitado o Edital do Período/Curso – Produto Final. Dentre as modalidades sugeridas, poderão ser formatos do TIG: Modalidade Exemplo Trabalho teórico Artigo Ensaio Etc. Trabalho de campo Projetos de extensão Movimentos sociais Políticas sociais como efetivação de direitos Etc. Protótipo Maquete Produtos da engenharia (bomba de calor, bomba hidráulica) Produtos da arquitetura (móveis, utensílios, edificações) Etc. Portfólio Projetos gráficos com apresentação e análise do conjunto de trabalhos de um artista (designer, fotógrafo, cineasta, 83 jornalista) na modalidade impressa ou virtual Etc. 84 Modalidade Exemplo Material didático Manual Material para o ensino de Cinema e Audiovisual Produção de cartilhas para a sociedade (saúde, negócios, planejamento financeiro) Etc. Projeto Desenvolvimento de software Elaboração de uma home-page Elaboração de um blog e outros produtos relacionados às novas tecnologias (sites, podcasts, projetos de convergência) Produção de vídeo Reportagem (impressa, em vídeo, fotográfica, sonora) Ensaio fotográfico Ações de comunicação organizacional Vídeos (curtas) CD-ROM Programas de rádio Anime (animação) Empreendedorismo Etc. Case Diagnóstico, planejamento e execução de ações em instituições privadas, públicas e não governamentais Epidemiologia. Internacionalização de empresas Avaliação de desempenho Comportamento Etc. 5.7. Avaliação O processo de avaliação do trabalho interdisciplinar será feito na disciplina TIG e em todas as demais disciplinas do período/módulo. Na disciplina TIG serão distribuídos 100 pontos, conforme descrito abaixo: Avaliação Processual Apresentação da proposta aos alunos Construção da metodologia Elaboração do instrumento de coleta de dados Realização das etapas do trabalho Trabalho escrito Apresentação oral Total VALOR 60 20 20* 100 85 * Apresentação oral dividida em: Habilidades Argüição da banca examinadora pertinência e articulação do conteúdo) (foco na 10 10 Nas demais disciplinas do período/módulo será avaliado o produto final e a pontuação deverá ser de no máximo 10 pontos, de acordo com o Edital do Período/Módulo/Curso. Os pontos serão lançados na segunda etapa de avaliação, como parte da distribuição dos pontos de trabalho. 6. OPERACIONALIZAÇÃO 6.1. Etapa 1 – Planejamento A etapa de planejamento do Trabalho Interdisciplinar será sempre realizada na primeira semana do semestre letivo, durante o Simpósio de Professores, consistirá em reunião de planejamento com todos os professores de cada Período/Módulo/Curso e elaboração de Edital por Período/Módulo/Curso, com o propósito de estabelecer as normas gerais, definir os objetivos, propor a formatação dos trabalhos e as regras para a composição dos grupos, as modalidades de apresentação escrita e oral e o cronograma. O planejamento da disciplina TIG deve contemplar as seguintes etapas: Definição do tema: Tema que será o fio condutor do projeto: _________________________________ Justificativa Definição dos motivos pelos quais se pretende trabalhar este ou aquele tema de forma articulada ao Projeto Político-Pedagógico do Curso. Objetivos O que se pretende alcançar e como o tema se liga ao projeto curricular do curso. Abrangência Definição de como as disciplinas e seus conteúdos estarão envolvidos no Trabalho Interdisciplinar. Metodologia Definição pelos professores de como cada um trabalhará o tema em sua disciplina e definição da(s) referência(s) bibliográfica(s), da metodologia da pesquisa, do produto final e do modelo de apresentação. 86 Cronograma Definição de datas, etapas do processo de desenvolvimento, processos avaliativos. O trabalho escrito deverá conter no máximo dez (10) páginas, com introdução, desenvolvimento, conclusão e referências bibliográficas, e deve ser elaborado segundo as normas da ABNT. A apresentação do trabalho oral deverá ser construída através de pôster, seminário, apresentação para banca de professores ou outra modalidade de apresentação contemplada em Edital do Período/Módulo/Curso. 6.2. Etapa 2 - Desenvolvimento do Trabalho Interdisciplinar Cada trabalho, dependendo de sua natureza e das peculiaridades de cada curso, poderá subdividir o desenvolvimento em diferentes formatos, de acordo com os objetivos e as metodologias traçadas. A partir da coleta de dados, os grupos deverão começar a relatá-los por escrito, sintetizando-os e trazendo as referências teóricas e documentais para dialogar com os dados primários ou secundários. O desenvolvimento do Trabalho Interdisciplinar deverá contemplar as seguintes etapas: Articulação com os princípios norteadores da interdisciplinaridade e com o Projeto Político-Pedagógico do Curso Depois do planejamento, o professor do TIG deve fundamentar os princípios norteadores da interdisciplinaridade e articulá-los com o Projeto Político- Pedagógico do Curso para introduzir o tema aos alunos e construir a proposta do trabalho. Desenvolvimento Os grupos de alunos se formam, fazem leituras e fichamentos dos textos indicados pelos professores das disciplinas do período/módulo, constroem instrumentos de pesquisa, realizam trabalhos de campo, reuniões, elaboram o trabalho escrito e o formato das apresentações. Ao longo do processo de desenvolvimento do Trabalho Interdisciplinar os grupos serão avaliados processualmente. Recursos, espaços de aprendizagem e definição dos campos de pesquisa Os espaços para o desenvolvimento do Trabalho Interdisciplinar poderão ser intramuros (bibliotecas, laboratórios, auditórios, clínica, agência, espaços de convivência, etc.) ou extra-muros (cinema, teatro, museus, empresas, portos, hospitais, postos de saúde, etc.). 6.3. Etapa 3 – Processo Avaliativo Tanto na disciplina TIG quanto nas demais disciplinas do período/módulo serão distribuídos pontos conforme o Edital do Período/Módulo/Curso. 7. DISCIPLINA TIG 87 O processo avaliativo da disciplina TIG envolverá as seguintes etapas: Avaliação Processual (Avaliação Formativa) O aluno será avaliado durante o processo de formação de habilidades e competências que possam contribuir para o seu desenvolvimento. A chave para esse tipo de avaliação está no fornecimento (pelo professor) e internalização (pelo aluno) de feedback sobre o desempenho deste último, com um olhar voltado para a continuação da sua formação. Ao longo do semestre, o desenvolvimento do trabalho interdisciplinar será avaliado de acordo com seguintes itens, dentre outros: 88 Apresentação da proposta do problema/pesquisa Construção da problematização pelos grupos Elaboração do instrumento de coleta de dados/pesquisa Realização das etapas do trabalho pertinentes à metodologia Análise dos dados Elaboração do trabalho final escrito Trabalho Escrito O desenvolvimento do trabalho interdisciplinar produzirá um trabalho escrito final. A disciplina TIG cobrará a interlocução entre os saberes construídos a partir do trabalho. Os trabalhos deverão ser entregues ao professor do TIG na data fixada no cronograma. Os professores das demais disciplinas do período/módulo também avaliarão o trabalho escrito, com pontuação a ser definida no edital do TIG. Apresentação oral Cada grupo fará uma apresentação oral e será argüido por uma banca de professores, conforme Edital do Período/Módulo/Curso, podendo contar com a utilização de recursos de natureza variada. 8. DEMAIS DISCIPLINAS DO PERÍODO/MÓDULO A avaliação do produto final será feito por todos os professores das disciplinas do período/módulo e a nota deverá ser lançada na segunda etapa de avaliação de cada disciplina. REFERÊNCIA Evangelista, H. Almeida, I. Projeto Acadêmico Ănima/UniBH. Belo Horizonte, 2009. 89 ANEXO 4 COMPOSIÇÃO DO COLEGIADO DE CURSO NOME TITULAÇÃO MÁXIMA Antônio Márcio da Fonseca Ribeiro Especialista Andrêsa das Graças Cordeiro Ribeiro Especialista Durval Luiz Andrade Mestre Solange Maria Moreira de Campos Mestre Wilson José Antônio daCruz Doutor Davi Isidoro de Morais Discente 90 ANEXO 5 COMPOSIÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE NOME TITULAÇÃO MÁXIMA Antônio Márcio da Fonseca Ribeiro Especialista Andrêsa das Graças Cordeiro Ribeiro Especialista Durval Luiz Andrade Mestre Solange Maria Moreira de Campos Mestre Wilson José Antônio da Cruz Doutor 91 ANEXO 6 QUADRO DO CORPO DOCENTE NOME Antônio Márcio da Fonseca Ribeiro Andresa das Graças Cordeiro Ribeiro Adair Viana TITULAÇÃO MÁXIMA Especialista Mestre Especialista Durval Luiz de Andrade Mestre Gilmar Luciano Santos Especialista Heroildo Assunção Fernandes Especialista Juliana de Melo Franco Murari Mestre Leonardo Martins Ribeiro Especialista Norberto José de Oliveira Especialista Solange Maria Moreira de Campos Mestre Wilson José Antônio da Cruz Doutor