FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO
PRODUÇÃO DIDÁTICO – PEDAGÓGICA
TURMA - PDE/2012
Título: O XADREZ NA SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAL
Autor
AGENOR ROBERTO BONA
Disciplina/Área (ingresso no PDE)
EDUCAÇÃO ESPECIAL
Escola de Implementação
Projeto e sua localização
COLÉGIO ESTADUAL OLAVO BILAC E.F.M.
Rua Bom Jesus, 273. Centro.
do
Município da escola
CANTAGALO-PR
Núcleo Regional de Educação
LARANJEIRAS DO SUL
Professora Orientadora
ROSELI VIOLA RODRIGUES
Instituição de Ensino Superior
Universidade Estadual do Centro-Oeste - UNICENTRO
Relação Interdisciplinar
Resumo
A confecção dessa unidade para a utilização do xadrez
como agente coadjuvante na aprendizagem na Sala de
Recursos Multifuncional (SRM) com Deficientes
Intelectuais (DI), do Colégio Estadual Olavo Bilac
(CEOB) de Cantagalo – PR, tema proposto para este
trabalho científico, se dá necessidade de que... “Por um
tempo demasiadamente longo os problemas das
pessoas portadoras de deficiências têm sido compostos
por uma sociedade que inabilita, que tem prestado mais
atenção aos impedimentos do que aos potenciais de tais
pessoas”. (DECLARAÇÃO DE SALAMANCA). De acordo
com o Projeto Político Pedagógico do CEOB de
Cantagalo-PR (p.49)[...] “A Sala de Recursos mediante
Instrução 159/07 destina-se a alunos do Ensino
Fundamental – séries finais, na área de DI e ou
Transtornos Funcionais Específicos. Com atendimento
por intermédio de cronograma, os alunos são atendidos
no contra turno da classe comum.” Acredita-se
respeitando as diferenças e vislumbrando mais os
potenciais dos alunos com DI do CEOB, possa haver
uma contribuição significativa nos aspectos cognitivos,
afetivos e sociais nesse espaço pedagógico privilegiado
com o uso do jogo de xadrez, uma vez que é um jogo
para todas as idades e que pode tornar mais divertida e
agradável a vida em qualquer situação e momento.
Palavras-chave
Deficiência Intelectual; Sala de Recursos; Xadrez.
Formato do Material Didático
UNIDADE DIDÁTICA
Público Alvo
Alunos com Deficiência Intelectual da Sala de Recursos
Multifuncional.
APRESENTAÇÃO
A utilização do xadrez como agente coadjuvante na aprendizagem na sala de
recursos Multifuncional com Deficientes Intelectuais (DI), do Colégio Estadual Olavo
Bilac (CEOB) de Cantagalo – PR, tema proposto para este trabalho científico, que
no ano de 2012, tem 1.481 alunos matriculados nos três turnos segundo o Sistema
Estadual de Registro Escolar (SERE) do referido colégio e desses 38 alunos com
laudos de Deficiência Intelectual (DI), ou seja, 2,6% de seus alunos (DADOS DE
TURMAS E MATRÍCULAS PARA O MOMENTO REFERENCIAL NA DATA DE
01/06/2012) Entretanto, “Por um tempo demasiadamente longo os problemas das
pessoas portadoras de deficiências têm sido compostos por uma sociedade que
inabilita, que tem prestado mais atenção aos impedimentos do que aos potenciais de
tais pessoas”. (DECLARAÇÃO DE SALAMANCA).
De acordo com o Projeto
Político Pedagógico do Colégio Estadual Olavo Bilac de Cantagalo, Paraná (p.49)...
“A Sala de Recursos mediante Instrução 159/07 destina-se a alunos do Ensino
Fundamental – séries finais, na área de Deficiência Intelectual e ou Transtornos
Funcionais Específicos. Com atendimento por intermédio de cronograma, os alunos
são atendidos no contra turno da classe comum.” Acredita-se respeitando as
diferenças e vislumbrando mais os potenciais dos alunos com DI do CEOB, possa
haver uma contribuição significativa nos aspectos cognitivos, afetivos e sociais
nesse espaço pedagógico privilegiado.
Segundo Tirado e Silva:
Aprender a jogar xadrez assemelha-se à aprendizagem de leitura, em que
partimos do micro (vogais e consoantes) para chegarmos ao macro
(palavras, frases e textos). Em xadrez o processo de aprendizagem é
semelhante, pois aprendemos a mover as peças para depois fazê-las
cooperar entre si e então atingir o objetivo: o xeque-mate. (Tirado e Silva,
p.48)
O xadrez desenvolve o raciocínio lógico, pois faz com que o aluno praticante
pense bastante para optar pelo lance que julgue mais correto. Participando de
torneios ou jogando de forma recreativa as crianças se sentem valorizadas, pois
nesse jogo a criança ou o adolescente, tem a possibilidade jogar sem temer as
consequências.
No contexto onde se encontram os escolares com DI (seja no CEOB de
Cantagalo - PR, ou quaisquer instituições escolares no mundo), os quais têm poucas
chances de decidir, o jogo xadrez como ferramenta pedagógica coadjuvante da
aprendizagem na Sala de Recursos Multifuncional, possui uma tarefa ímpar, pois vai
ao encontro do que afirma Prieto:
O objetivo na inclusão escolar é tornar reconhecida e valorizada a
diversidade como condição humana favorecedora da aprendizagem. Nesse
caso, as limitações dos sujeitos devem ser consideradas apenas como uma
informação sobre eles que, assim, não pode ser desprezada na elaboração
dos planejamentos de ensino. (PRIETO, 2006, p. 40).
Entendendo esse objetivo da inclusão escolar acima citada, percebe-se a
possibilidade que o professor tem através do jogo de xadrez de melhorar o
desempenho do escolar nas várias áreas de estudo, podendo torná-los seres
pensantes, autônomos e capazes de lidar com situações problemas, orientando-os,
interagindo, mediando, ajudando a aprender (e aprendendo), levando ao educando
novas situações de aprendizagem, de forma lúdica e recreativa. Imagina-se que
deste modo, nossos alunos aprendam e descubram regras e limites de forma
prazerosa e voluntária, libertando-se de suas amarras sociais, transformando-se em
seres autônomos, responsáveis e criativos.
Sob a INSTRUÇÃO N° 016/2011 – SEED/SUED foi criada a Sala de
Recursos Multifuncional tipo I, na Educação Básica – anos finais e Ensino Médio,
que tem como objetivo apoiar o sistema de ensino, com vistas a complementar a
escolarização de alunos com deficiência Intelectual, deficiência física neuromotora,
transtornos globais do desenvolvimento e transtornos funcionais específicos,
matriculados na Rede Pública de Ensino. Contribuindo para a aprendizagem dos
conteúdos na classe comum, bem como o desenvolvimento da autonomia,
independência e valorização do aluno.
Sua ação pedagógica deve ser desenvolvida priorizando o desenvolvimento
de processos educativos que favoreçam a atividade cognitiva (áreas do
desenvolvimento) e os conteúdos defasados dos anos iniciais, principalmente de
leitura, escrita e conceitos matemáticos.
E porque o xadrez como interventor nessa modalidade de educação? Para o
Grande Mestre Internacional de Xadrez, Yasser Seirawan... “Os jogos – e existem
milhares, talvez milhões, deles – há muito têm sido usados pelas sociedades como
meio de desenvolvimento físico, emocional e mental. Entre eles, o xadrez é o
instrumento perfeito para o exercício da mente” (SEIRAWAN, 2006, p.11). Se o
atendimento educacional especializado do aluno, exige que o professor estimule o
desenvolvimento da aprendizagem e o cognitivo, parece que o de xadrez pode
contribuir nessa empreitada. Goethe apud Seirawan (2006, p.11) disse que: “O jogo
de xadrez é a pedra de toque do intelecto”.
Considerando essas premissas e da possibilidade de realizar um desejo antigo de
relacionar o Xadrez com a Educação Especial:
Será que a utilização do xadrez como agente coadjuvante na aprendizagem na sala
de recursos multifuncional, com Deficientes Intelectuais, possibilitará ao aluno
aumentar seu poder de concentração, bem como sua autoimagem e autoestima?
Terá melhor raciocínio lógico? Favorecê-lo- de fato a atividade cognitiva?
ESTRATÉGIAS DE AÇÃO
O xadrez como agente coadjuvante na aprendizagem na sala de recursos
multifuncional (SRM) com deficientes intelectuais (DI), do Colégio Estadual Olavo
Bilac (CEOB) de Cantagalo – PR faz parte da especificidade da ação pedagógica
referente à inclusão social, donde é reflexiva sobre o acervo de formas de
representação do mundo que o homem tem produzido. Nesse sentido é possível
utilizar-se de recursos dos mais variados, muitas vezes com a ajuda construtiva dos
próprios alunos (não que isso deva ser feito via de regra), mas com a intenção de
integração e aproximação entre eles próprios e a realidade em que as aulas
acontecem. Numa proposta crítico-superadora, (com vistas Histórico-Crítica) a
metodologia engendra-se em um processo que associa a dinâmica da SRM à
interação prática do aluno para uma melhor compreensão da realidade da qual faz
parte.
Entende-se que a organização e planejamento das estratégias de ação que
serão desenvolvidas pedagogicamente no 1º semestre de 2013, com alunos da SRM
do CEOB de Cantagalo - Paraná, em 34 horas/aulas que se realizarão aos sábados
a tarde, com 4 horas aulas em cada encontro, sendo 1 encontro em um dia útil para
a apresentação do Xadrez Humano no Colégio, totalizando 9 encontros, devam
possibilitar ao aluno o entendimento do que é tratado de maneira específica do jogo
de xadrez, e dos diversos aspectos das suas práticas na realidade social que se
darão da seguinte maneira:
 1º Encontro: Apresentação do projeto de intervenção aos alunos, juntamente
com as professoras da SRM, direção, equipe pedagógica, onde o professor
proponente explanará os procedimentos do projeto, bem como os materiais já
existentes no Colégio, com um breve histórico do xadrez e consequentemente
a organização de jogos para identificar o conhecimento prévio dos alunos
quanto ao jogo.
 2º Encontro: Conhecendo o tabuleiro, as peças (valor comparativo e
movimentação) principais regras;
 3º Encontro: Inicio uma partida, temas de combinação e jogo propriamente
dito de partidas relâmpago (5 minutos), rápida (30 minutos) e convencional;
 4º Encontro: Notação de Xadrez;
 5º Encontro: O roque;
 6º Encontro: Uso do software Xadrez Livre na sala de informática do CEOB.
 7º Encontro: Histórias, lendas, jogos enxadrísticos alternativos.
 8º Encontro: Apresentação do Xadrez Humano no saguão do Colégio.
 9º Encontro: Organização com apoio do Grêmio Estudantil de um torneio
recreativo para alunos matriculados no CEOB e egressos.
É possível, que o/a aluno/a veja sentido em sua capacidade de analisar, agir e
reagir diante de uma perspectiva de transformação da realidade social, com um
olhar crítico, que lhe permita perceber as relações de poder que se constituem e ter
uma postura reflexiva, dando-lhe autonomia para que faça suas opções sob os mais
variados temas que se apresentam nas esferas econômicas, políticas e sociais.
MATERIAL DIDÁTICO
Esse material didático foi criado enfatizando as potencialidades dos alunos/as
com DI, que frequentam a SRM do Colégio. Por isso, a tentativa desse material é de
não tomar como referência a patologia dos/as alunos/as ou criar mais rótulos dos
que já possuem e sim ajudá-los a superar esses estigmas socialmente colocado.
Assim, em nenhum momento fazemos alguma referência em diminuir a forma
de se ensinar xadrez por se tratar de alunos/as com DI, porque para Honora e
Frizanco:
“A deficiência intelectual não é considerada uma doença ou um transtorno
psiquiátrico, e sim um ou mais fatores que causam um prejuízo das funções
cognitivas que acompanham o desenvolvimento diferente do cérebro. As
Deficiências Intelectuais podem variar de leve à grave, diferenciando muito
a intervenção de quem trabalha com este aluno.”(HONORA E FRIZANCO,
2008. p. 103)
Vemos nesta prática de intervenção a possibilidade curricular de atender
outras habilidades que esses alunos/as possam ter, dando-lhes mais autonomia e
autoconfiança para seguir no aprendizado cotidiano, seja na escola ou em qualquer
lugar que sirva para seu desenvolvimento social, afetivo, cognitivo e humano.
O tempo estimado para o desenvolvimento das atividades a seguir são de
quatro horas/aula por encontro.
Descrição do 1º Encontro:
1ª Atividade:
O/A professor/a preparará dois ambientes para as quatro aulas desse primeiro
encontro da seguinte forma:
 No palco de apresentações do Colégio (caso não tenha, improvisa-se) um
ambiente medieval para apresentação de uma peça teatral sobre a lenda de
Sissa.
A equipe pedagógica, a direção, os/as professores/as da sala de recursos
multifuncional e os alunos envolvidos no projeto, serão a plateia nesse caso.
2ª Atividade:
Já no segundo ambiente, na sala de aula, o/a professor/a explanará
sucintamente o projeto aos presentes de forma a não baixar a (já baixa) autoestima
dos alunos/as envolvidas no processo, e sim, enaltecendo-os/as, ressaltandoa
importância do xadrez como atividade escolar. (História/origem).
 Como o projeto já foi posto a apreciação da equipe pedagógica e direção, não
há necessidade de se fazerem presentes.
3ª Atividade:
Após um intervalo de 10 minutos, volta-se à sala para dar início aos jogos de
xadrez propriamente ditos, visto que faz-se necessário uma prática social inicial para
diagnosticar quanto sabem sobre o jogo.
Nesse momento, colocam-se aos pares distribuindo tabuleiros e peças
suficientes para dar início aos jogos, com os alunos/as já nos lugares pré definidos
pelo professor.
Após trinta minutos, solicita-se a troca dos pares para uma nova etapa do
jogo, seguindo dessa forma até que todos tenham interagido entre si.
Assim, fica-se sabendo quem sabe e como sabe jogar o xadrez, dando
embasamento prático ao/a professor/a para melhor trabalhar individualmente e
tentar sanar as dificuldades de cada participante.
4ª Atividade:
O/a professo/a fará uma conversa com os alunos/as sobre a tarde que
tiveram e como se sentiram enquanto espectadores e atores (quando jogavam) no
milenar jogo de xadrez.
Descrição do 2º Encontro:
Conteúdo: o Tabuleiro, as peças e principais regras.
Objetivos: conhecer o tabuleiro (colunas, fileiras e diagonais), bem como as peças
e seus valores para comparação e movimentação de acordo com as principais
regras. Identificar o xeque e xeque-mate.
5ª Atividade:
O/a professor/a preparará a sala de aula com as carteiras e cadeiras em “U”
com uma mesa grande (mesa de tênis de mesa) para expor os materiais
previamente elencados para tratar do assunto tabuleiro, mais desenhos explicativos
feitos na lousa das colunas, fileiras e diagonais e um tabuleiro mural magnético. Que
também poderá ser exposto na TV Multimídia com material extraído da internet no
site http://www.cex.org.br.
6ª Atividade:
Fazê-lo diretamente do site do CEX com um computador portátil ligado a
internet, maximizando na TV multimídia ou Datashow, explicando sobre:aula 1 - O
Tabuleiro;aula 2- As Peças;aula 3 - O Rei; aula 4 - A Dama;aula 11 -A Torre;aula 12
- O Bispo;aula 13 - O Cavalo e aula 14 - O Peão. Conforme a aula vai se
desenvolvendo, o mural magnético também será utilizado na explanação, deixando
fixadas as peças de cada explicação.
7ª Atividade:
O/A professor/a realizará um feedback sobre o tabuleiro. Utilizando-se dos
seguintes questionamentos:
 Quantas casas possui o tabuleiro?
 Quantas casas horizontais, verticais e diagonais têm?
 Qual a posição correta do tabuleiro de xadrez e a posição inicial das peças?
Essa tarefa poderá ser feita em duplas, grupos e individualmente,formal (através
de folhas impressas) ou informalmente indicando na lousa ou no tabuleiro magnético
de parede.
8ª Atividade:
Tanto quanto conhecer o tabuleiro e as peças com sua movimentação, é
necessário nesse período que os/as alunos/as entendam o xeque-mate, principal
objetivo desse jogo, assim como está o gol para o futebol.
Para tanto, deve-se passar pelo “Xeque”, momento em que o Rei está
ameaçado por uma peça adversária.
Exemplo: figura (Xeque).
Diagrama 1
Fonte: www.cex.org.br
A seguir, vemos o xeque-mate, momento em que uma partida acaba, devido o
Rei ficar sem saída. Figura(xeque mate):
Diagrama 2
Fonte: www.cex.org.br
Com o desdobramento da movimentação das peças conforme as figuras
acima, as principais regras do xadrez vão aparecendo, podendo ser exemplificadas
no tabuleiro do mural e descritas na lousa.
Desse modo, para finalizar esse segundo encontro, far-se-á um torneio
colaborativo onde o importante não é descobrir um/a vencedor/a, e sim o
entendimento prático do jogo.
Descrição do 3º Encontro:
Conteúdo: Inicio de partidas; combinações e o uso do relógio.
Objetivos:
 Adquirirnoções teóricas e práticas das aberturas mais conhecidas no meio
enxadrístico e as combinações possíveis para esse momento entre as peças.
 Apreender as constantes mudanças de equilíbrio que as aberturasdo Peão do
Rei e da Dama propõem e noção de notação;
 Estimular o uso do relógio nas práticas do jogo de xadrez;
 Criar expectativa de lance e controle de atenção.
Para Seirawan, 2008, “Uma partida de xadrez tem três fazes: a abertura, o
meio-jogo e o final. Na abertura, são os peões e as peças menores que têm o papel
principal, e não as peças maiores (Dama e as Torres)”.
Essa fase que trataremos agora (abertura) serve para proteger o Rei contra
os ataques do oponente, bem como entrar bem na segunda fase (meio-jogo), para
obter o domínio do centro do tabuleiro, que para isso desenvolveremos quatro
atividades.
9ª Atividade:
Revisão da aula anterior, principalmente a movimentação das peças no tabuleiro
da seguinte forma:
 Usa-se o tabuleiro magnético e revê-se quantas casas possui (claras e
escuras), quantas horizontais 2 e 7, mostrando então sua movimentação,
retomando as posições originais sempre que necessário.
 Segue-se assim com os Bispos, Torres, Damas e Reis, para então “tratar” dos
Cavalos que tem os movimentos mais complexos.
10ª Atividade:
Abertura do Peão do Rei.
Com os/as alunos/as dispostos/as aos pares e com os tabuleiros e suas
respectivas peças na posição inicial (equilíbrio) e o professor com o tabuleiro
magnético (ou similar), vão desenvolvendo o início de uma partida da seguinte
forma:
 Lembrando que quem inicia uma partida de xadrez sempre serão as peças
claras. Considerando ainda que no xadrez cada lance possui uma marcação
numérica, terá como indicação do lance feito, um número crescente, iniciada
pelo um (1). Onde o ponto (.) indica o lance das claras e reticências (...) das
escuras.
Claras
Escuras
1
e4
e5
2
Cf3
Ce6
3
Be2
Be7
4
Cc3
Cf6
Tabela 1
Fonte: BONA. Agenor Roberto, 2012
1. e4 , ... e5; 2. Cf3, ... Ce6; 3. Be2, ... Be7; 4. Cc3, ... Cf6
Os alunos verão dessa maneira, como tentar ganhar o centro do tabuleiro no caso
das peças claras, ao mesmo tempo em que as peças escuras buscam o contraataque ou o equilíbrio da partida.
11ª Atividade:
Abertura do Peão da Dama.
Desenvolvimento:semelhante a atividade anterior só que usando o Peão da Dama
como o exemplo descrito abaixo:
Claras
Escuras
1
d4
d5
2
Cc3
Cf6
3
Cf3
Cc6
4
Bg5
Bg4
Tabela 2
Fonte: BONA. Agenor Roberto, 2012
1. d4, ... d5; 2. Cc3, ...Cf6; 3. Cf3, ... Cc6; 4. Bg5, … Bg4
Essa abertura, embora seja mais cautelosa, é um bom exercício de ataque e
defesa, o qual ao longo desse projeto vai tomando forma conforme o
desenvolvimento particular de cada aluno.
12ª Atividade:
O uso do relógio de xadrez.
Desenvolvimento:
Com base nos conhecimentos adquiridos nas atividades anteriores, incorporase mais esse elemento do xadrez. Primeiramente, o professor mostrará o
funcionamento desse “duplo” marcador de tempo e qual sua implicação como parte
integrante das regras do xadrez nas partidas relâmpago, rápido e convencional. Em
seguida, fazendo uso dos materiais já disponíveis para a prática, simula-se num
tabuleiro com mais um/a aluno/a, uma partida de xadrez tendo como suporte
praxiológico uma das aberturas de xadrez já conhecida pelo alunado.
Entendido esse processo, os alunos (aos pares ou em grupos de 4) utilizarão
o relógio nas práticas das aberturas citadas e demonstradas, podendo ir além delas
caso queiram.
Sabemos que são poucos os Colégios da rede pública de ensino que
possuem o relógio de xadrez, mas isso não é empecilho que torne essa atividade
inviável, visto que se houver apenas um deles já é possível ensiná-los.
Obs.: dentre as aberturas clássicas do Peão do Rei e do Peão da Dama, existem
variações que podem ser usadas futuramente de acordo com o desenvolvimento das
atividades.
Descrição do 4º Encontro:
Conteúdo:Notação no xadrez.
Objetivo:Saberregistrar o desenvolvimento das peças de uma partida, sua posição.
No xadrez, o jogo acontece em um tabuleiro de sessenta e quatro (64) casas
num quadrado de oito por oito (8 x 8) distribuídos alternadamente em claras e
escuras como vimos no segundo (2º) encontro. Como cada casa tem um “nome”
alfanumérico, é possível anotar cada movimento realizado no tabuleiro durante uma
partida de xadrez. Para isso, basta saber que devemos utilizar a inicial da peça
seguido da casa em que a peça está. Lembramos que no Peão, não usamos sua
inicial, somente a casa onde está.
13ª Atividade:
Conforme o objetivo acima, o/a professor/a desenhará na lousa um tabuleiro com
a indicação numérica para as fileiras (horizontais) e alfabética para as colunas
(verticais) conforme a figura abaixo:
Diagrama 3
Fonte: www.cex.org.br
O professor explicará a forma de notação atual utilizada pela FIDE (Fédération
Internationale des Échecs) da seguinte forma:
 cada lance possui uma ordem numérica, tanto para as peças claras quanto
para as escuras;
 depois do número do lance, vem em letra maiúscula a inicial da peça jogada,
exceto o Peão;
 seguindo, anota-se a coluna com letra minúscula onde a peça foi colocada;
 por último, escreve o número da fileira em que a peça está.
14ª Atividade:
Nesse momento, os/as alunos/as deverão (preferencialmente) estar cada um
com seu tabuleiro ainda sem as peças, com uma folha rascunho, e uma caneta.
 O/a professor/a indicará no quadro um quadrado que eles colocarão as peças
claras ordenadamente, começando pelas Torres, Cavalos, Bispos, Damas e
Rei, para depois os Peões, que traduzem a posição inicial das peças claras,
só que cada vez que uma peça for colocada no tabuleiro, deverá ser anotado
na folha, correspondendo a posição em que se encontra. Como por exemplo:
Ta1, Th1, Cb1, Cg1, Bc1, Bf1, Dd1, Re1. Sendo que a mesma coisa deve ser
feita com os Peões atentando para o não uso da inicial para os mesmos.
15ª Atividade:
Tendo estabelecido a ordem inicial de uma partida, considerando as peças
claras, o/a professor/a se valerá do tabuleiro magnético (ou similar) para que os/as
alunos/as o acompanhem em uma abertura de partida, podendo ser utilizadas
quaisquer variantes para não se tornar repetitivas as do Peão do Rei ou da Dama.
Conforme os lances vão acontecendo, os/as alunos/as irão anotando na folha
até que hipoteticamente o centro do tabuleiro esteja dominado.
16ª Atividade:
Os alunos/as em duplas, colocam as peças na posição inicial de jogo, cada
um com caneta e papel, dividirão na folha um espaço com quatro (4) colunas e vinte
e três linhas se valendo do uso de réguas previamente distribuídas pelo/a
professor/a.
Acima, na coluna da esquerda escreve BRANCAS e/ou CLARAS e na direita
PRETAS e/ou ESCURAS.
Nas linhas, numera-se de cima para baixo do um (1) ao vinte e três (23)
conforme abaixo:
Jogo entre:
BRANCAS
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
PRETAS
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
Tabela 3
Fonte: BONA. Agenor Roberto, 2012
E, começam um jogo, anotando tanto os seus lances quanto as do colega.
Certamente as capturas acontecerão, assim começará a surgir o símbolo “X” que
representa a tomada de peça adversária: Bxe5 simbolizando que Bispo capturou o
Peão da casa e5.
17ª Atividade:
Dando sequência a atividade anterior, o/a professor/a interromperá as
partidas pedindo que não mexam nas peças, que todos tenham descrito seu último
lance e solicitará a retirada das peças do tabuleiro. Após, os/as alunos/as deverão
colocar as peças na formação inicial de uma partida, então o/a professor/atrocará as
anotações com outras duplas, que deverão desenvolver as peças de acordo com as
anotações dos colegas.
18ª Atividade:
Com o Datashow, computador portátil e com acesso a internet do Colégio,
o/aprofessor/a acessará o site do CEX para embasar melhor a notação alfanumérica
do xadrez e incorporar ao aprendizado os símbolos usados no xadrez a exemplo do
que falamos da captura da peça adversária simbolizado por um “X” e o Roque.
Descrição do 5º Encontro:
Conteúdo: O Roque.
Objetivos:
 Aprender a executar o lance que da maior proteção ao Rei;
 Distinguir o roque menor do roque maior;
 Saber fazer a notação simbólica dos mesmo.
19ª Atividade:
O/A professor/a realizará uma explanação oral da representação metafórica
que o Roque possui na “guerra” travada no tabuleiro em que o Rei é protegido em
uma das Torres do seu castelo contra os ataques do “Inimigo”. Vale lembrar que
segundo HORTON (1996. p. 234): o Roque é efetuado em 95% das partidas, e em
90% destas, em direção à ala do rei.
Com o “gancho” das aberturas já detalhadamente trabalhadas, e, fazendo uso
do tabuleiro magnético de mural, o/a professor/a demonstrará aos alunos o melhor
momento de se fazer o xeque menor e qual é o procedimento correto em fazê-lo,
bem como a maneira de descrevê-lo na folha de notação da seguinte forma: 0-0
roque menor e 0-0-0 para o roque maior.
20ª Atividade:
A mesma formação da atividade anterior, só que agora o/a professor/a
desenvolverá o Roque maior, seu momento de ser feito e seu símbolo de notação.
21ª Atividade:
Os/As alunos/as de posse de um tabuleiro cada, desenvolverão do início
simbólico de uma partida até o momento de se fazer o Roque menor e o/a
professor/a irá verificando e auxiliando na execução do movimento.
22ª Atividade:
Da mesma forma que o anterior, os/as alunos/as farão a movimentação das
peças até o momento do Roque maior, tendo especial atenção na alteração da
abertura, pois deverá movimentar a Dama para poder executá-lo de forma correta.
Novamente, o/a professor/a irá verificar e auxiliar à todos nessa tarefa.
Descrição do 6º Encontro:
Conteúdo: Xadrez offline e online
Objetivos:
 Conhecer o servidor Xadrez Livre que faz parte do projeto “Apoio
Computacional ao Ensino de Xadrez nas Escolas” da Universidade Federal
do Paraná - UFPR;
 Jogar xadrez com robôs (offline);
 Interagir com os colegas na sala de bate papo;
 Jogar online com os colegas do grupo e com outros/as estudantes do Brasil;
 Lidar com os meandros da máquina.
Desenvolvimento:
Na sala de informática do Colégio, com as máquinas desligadas, um
Datashow pronto para o uso, as aulas ocorrerão da seguinte maneira:
23ª Atividade:
O/A professor/a explicará detalhadamente o procedimento de ligar as
máquinas do Paraná Digital (PRD) em uma “ilha” distinta na seguinte ordem:
 Plugar o cabo de energia na tomada (esse procedimento só deve ser feito
pelo/a professor/a ou pelo/a laboratorista responsável pela sala);
 Acionar o botão de ligar na CPU (Central Processing Unit, em português
Unidade Central de Processamento), para gerar imagens nos quatro (4)
monitores;
 Sincronizar teclados e mouses;
 Acessar o servidos Xadrez Livre.
24ª Atividade:
O/A professor/a deverá acionar o botão de energia da CPU (logicamente
como “ilha” já está em funcionamento só quatro alunos/as farão esse procedimento)
e sincronizar os teclados e mousesconforme orientação do/a professor/a para
internalizarem o processo.
Nesse momento, os/as alunos/as tomarão assento frente aos computadores
individualmente ou aos pares, caso haja necessidade e seguirão as orientações do/a
professor/a pelas imagens do Datashow que estará plugado em uma das CPU’s do
PRD para o devido PRD para o devido acompanhamento na efetuação do login e
senha do usuário.
25ª Atividade:
Seguindo as orientações e mediações do/a professor/a os/as alunos/as
acessarão o servidor do Xadrez Livre da UFPR:
 Clicarão em cadastro rápido;
 Digitam um nome válido no login;
 Fazem uma senha (forte) e clicam em cadastrar;
 Deverá aparecer: “Usuário cadastrado com sucesso”;
 Voltará a tela para o login e senha, que sendo feito irá para o ambiente de
jogo/interação do Xadrez Livre.
26ª Atividade:
O/A professor/a deverá verificar se todos obtiveram êxito na atividade anterior
para prosseguir com o ensino e aprendizagem no servidor que ocorrerá assim:
 O/A aluno/a “Logado” (ainda seguindo as orientações) verá que na primeira
(1ª) coluna da esquerda estarão as pessoas online e clicando com o botão
esquerdo do mouse poderá convidá-la para jogar uma partida de três minutos
ou mais. Ainda poderá interagir com outras na sala de bate-papo.
O/A professor/a orientará para que a formação das partidas se deem com
os/as alunos/as da própria turma. Tendo o convite “aceito” as brancas iniciam
a partida clicando (segurando) em cima da peça desejada e arrastando até a
casa pretendida desprecionando o botão (esquerdo do mouse) para
completar o lance e assim sucessivamente até que a partida acabe com o
xeque-mate, empate ou pelo tempo esgotado.
Os “parceiros/as de jogo podem e devem ser mudados sempre que tiverem
disponibilidade.
27ª Atividade:
O mesmo procedimento que a atividade anterior só que dessa vez
convidando o robôfácil que está sempre online, desse modo ninguém fica sem jogar.
Descrição do 7º Encontro:
Conteúdo: Histórias e Lendas/Jogos enxadrísticos alternativos.
Conteúdo básico: O filme: Uma aventura no Reino do Xadrez.
Objetivos: conhecer um pouco mais da história do xadrez de uma partida de 1858
em Paris e com jogos enxadrísticos alternativos (variantes) simular a partida com o
xadrez ao vivo.
28ª Atividade:
O/A professor/a equipará a sala de informática com telão, datashow e som
para os/as alunos/as assitirem ao filme paranaense da Produtora Silvana Corona e
idealizado pelo professor Leo Pasqualim em 1997.
Após assistirem o filme, os/as alunos/as farão uma avaliação do mesmo e o
que fariam diferente caso pudessem mudar algo.
29ª Atividade:
Com trinta e duas (32) cartolinas (50 x 50) escuras, trinta e duas (32) claras,
fitas adesivas (largas) no saguão do Colégio, os/as alunos/as irão:
 Confeccionar um tabuleiro gigante com o “nome” de cada casa escrito no
centro;
 Fazer também de cartolinas: dezesseis (16) “bonés”, para os Peões sendo
oito (8) claras e oito (8) escuros; duas (2) coroas de Reis (1 clara e 1 escura);
duas (2) coroas de Damas (1 clara e 1 escura); quatro (4) “bonés” para torres
(2 claros e 2 escuros); quatro (4) “chapéus” para os Bispos (2 claros e 2
escuros); quatro (4) “bonés” para os cavalos (2 claros e 2 escuros); dezesseis
(16) retângulos de TNT medindo 1m x 0,50m com uma abertura nomeio de
cor clara, o mesmo com uma cor escura.
30ª Atividade:
Já vestidos/as e caracterizados/as os/as alunos/as desenvolverão uma
partida simulada de xadrez comandada por dois/duas estudantes do projeto. Como
parte de ensaio para a demonstração do dia posterior para professores/as e
alunos/as do Colégio no momento dos intervalos da manhã e da tarde.
Descrição do 8º Encontro:
Conteúdo: Xadrez Humano.
Objetivos: Apresentar aos colegas e educadores/as de colégio o xadrez humano,
melhorar e desenvolver a auto-estima e autoimagem dos/as alunos/as. Convidar
para um torneio de xadrez.
Desenvolvimento:
O/A professor/a convidará os presentes para assistirem a apresentação
dos/as alunos/as uma partida de xadrez humano que será realizada no saguão do
Colégio pelos alunos/as do projeto, onde além do tabuleiro e figurinos por eles/as
confeccionados, também haverá um sistema de som para que todos possam ouvir
bem as coordenadas de cada equipe.
Essa atividade será realizada nos intervalos das aulas da manhã e tarde.
31ª Atividade:
Os/As alunos/as se colocarão no tabuleiro (de cartolina) gigante conforme a
posição inicial de qualquer partida de xadrez. Antes do início da partida, um/a
aluno/a lerá um breve histórico das partidas de “Xadrez ao Vivo” extraído do livro
Moderno Dicionário de Xadrez de Byrne J. Hort (pg. 277) e fará um convite para um
torneio e que as inscrições poderão ser feitas gratuitamente com o professor
proponente do projeto. Em seguida, o coordenador da equipe clara começa o jogo
denominando a “peça humana” e a casa que deve ocupar. Após a equipe de veste
escura faz o lance e assim segue até o (ensaiado) xeque-mate.
Descrição do 9º Encontro:
Conteúdo: Torneio de xadrez.
Objetivos: Finalizar o projeto com a interação dos participantes com os/as alunos/as
matriculados no Colégio.
Desenvolvimento: O torneio será realizado e organizado pelos/as alunos/as do
projeto em parceria com o Grêmio Estudantil do Colégio, em um sábado à tarde e
será dividido em três categorias:
 Categoria A – nascidos em 1996 para menos;
 Categoria B – nascidos em 1997 à 1999;
 Categoria C – nascidos em 2000 à 2002.
32ª Atividade:
Em um sábado de manhã os/as alunos/as irão preparar salas para o torneio,
conforme o número de inscrições, separados em categorias A, B e C. Com mesas,
cadeiras, tabuleiros e peças, bem como o emparceiramento escrito na lousa.
Obs.: O emparceiramento e a forma de disputa dependerão do número de
inscrições.
33ª Atividade:
O torneio propriamente dito.
No mesmo sábado, as 13:00 horas se dará o início do torneio. Os/as
alunos/as do projeto farão parte da arbitragem e organização do evento, que tem
uma previsão de término para as 17:00 horas.
Obs.: A premiação do torneio ainda será estudada por todos os envolvidos no
processo.
34ª Atividade:
Avaliação do projeto pelos/as alunos/as que poderá ser entregue aos/as
professores/as da SEM na semana seguinte.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BECKER, IDEL. Aberturas e Armadilhas no xadrez, 16 ed. São Paulo, Nobel.
__________. Manual de Xadrez. 21ª ed. São Paulo: Nobel, 1990.
CEX, Centro de Excelência de Xadrez, Disponível em: http://www.cex.org.br, acesso
em 30/11/2012.
FIDE, Fédération Internationale des Échecs. Disponível em: http://www.fide.com/.
Acesso em 20/11/2012.
HORTON, Byrne Joseph. Moderno dicionário de xadrez. 3ª ed. São Paulo: Ibrasa,
1996.
PARANÁ/SEED.Diretrizes Curriculares Estaduais – Educação Física. Curitiba,
2008.
PARANÁ/SEED.Diretrizes Curriculares Estaduais para a Educação Básica.
Curitiba, 2008.
PARANÁ/SEED. Diretrizes Curriculares da Educação
Construção de Currículos Inclusivos. Curitiba, 2006.
Especial
para
a
PIAGET, Jean. A formação do símbolo na criança: imitação, jogo e sonho –
imagem e representação. Rio de Janeiro: Zahar, 1971.
PRIETO.R. G. Atendimento Escolar de alunos com necessidades educacionais
especiais: um olhar sobre as políticas públicas de educação no Brasil. In:
MANTOAN. M. T. E.; PRIETO. R. G.; ARANTES V. A. (Org.). 3. Ed. Inclusão
Escolar: São Paulo: Summus, 2006. – (Pontos e contrapontos).
SASSAKI, Romeu Kazumi. Inclusão. Construindo uma sociedade para todos. Rio de
Janeiro: WVA, 1991.
SEIRAWAN, Yasser;SILMAN, Jeremy; tradução Denise Regina Sales. Xadrez
Vitorioso: Estratégias. Porto Alegre: Artmed, 2006.
TIRADO, Augusto C. S. B.; SILVA, Wilson da.Meu primeiro livro de
xadrez: curso para escolares. Curitiba: Ed. Gráfica Expoente, 1995.
UNESCO. Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de
Deficiência – CORDE. Declaração de Salamanca e linha de ação sobre
necessidades educativas especiais. Brasília: UNESCO; CORDE, 1994.
XADREZLIVRE. Disponível em http:// xadrezlivre. c3sl. ufpr. BR
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