outubro de 2011
Carreira
A melhor pra você
Perfil
Profissional
Ah! Moleque!
Especial
Sonho de criança
No dia 12 de outubro, realize esse sonho
comprando presentes nas lojas associadas à CDL
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ÍNDICE
ESPECIAL
Sonho de criança
MARKETING PESSOAL
Comunicação e Marketing Pessoal
EDITORIAL
Outubro é certamente um mês mágico! Mês em que a nostalgia toma
conta de nossos corações e mergulhamos numa época na qual a inocência
e o descobrir das coisas mais simples
e significativas da vida nos colocava
como protagonistas de nossa própria
história de infindáveis aventuras. Viva
o dia das crianças!
Um abraço de toda equipe editorial
Comportamento
Fazer o que gosta ou gostar
do que faz?
EMPREENDEDORISMO
Empreendedor, você precisa de
férias
PERFIL PROFISSIONAL
Ah! Moleque!
EXPEDIENTE:
Redação e Coordenação Editorial
Elenilda Medeiros Viana Cruz
Angelo Márcio Oliveira Araújo
Criação de artes e diagramação
Angelo Márcio Oliveira Araújo
Assessor de Imprensa
Jader Pereira
Fotos
Arquivo CDL
Teixeira Verdade
Impressão
Ramagrafi
Tiragem
1.000 exemplares
Endereços eletrônicos
site: www.cdltf.com.br
Email: [email protected]
Endereço: Praça Castro Alves, 272 - Centro
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Carreira
O Lojista é publicado mensalmente pela Câmara de
Dirigentes Lojistas de Teixeira de Freitas:
A melhor pra você!
ANIVERSARIANTES DE OUTUBRO
02/10
Gedemácio Guimarães
Presidente
11/10
Maria Aparecida
Colaboradora
Gedemácio Guimarães - Presidente
Sérgio Clério Guimarães - Vice-presidente
Genilson Risso - Diretor Financeiro
Maria de Lourdes Souza - Vice-diretora
Financeira
Douglas Kretli Teixeira - Diretor Administrativo
Maria D´Ajuda Baldrae - Vice-diretora
Administrativa
Niécia Ribeiro Silotte - Diretora Secretária
Lígia C. Checon - Vice-diretora-Secretária
Alessandre Curty - Diretor Exp. Novos Negócios
Adelson Busatto - Diretor Promoções de Eventos
Lúcia vendramini - Diretora de Relações Públicas
Lizzandra C. Borges - Diretora de SPC
Carlos Ancini Faé - Diretor Patrimonial
Nagilton G. Medeiros - Diretor Rel. Comunidade
Maria Edinéia Ceolin - Diretor Rel. Associados
Manoel Pereira dos Santos - 1º Suplente
Nagil Medeiros - 2º Suplente
Nivaldo Rodrigues Barros - 3º Suplente
Evaldo Faria Teodoro - Conselho Fiscal
João F. Silotte - Conselho Fiscal
Edemilso G. Aguilar - Conselho Fiscal
Cleide Ferreira Almeida - 1º Suplente
Márcio Amaral - 2º Suplente
Maria Betânia Gazel - Gerente Administrativa
O Lojista - outubro de 2011
O Lojista - outubro de 2011
ESPECIAL
Sonho de Criança
Autor: Saulo Nagamori Fong - Coordenador do Instituto União é Ser Humano, Educador, Fotógrafo, Coach e Palestrante com
abordagem psico-corporal
D
izem que o ser humano é motivado pelos seus sonhos. Entretanto, ao decorrer da vida,
nossos sonhos vão sendo podados e esquecidos muitas vezes por pessoas
que já engavetaram os seus próprios com
frases como: “Isso não dá dinheiro !” ou
“Isso não será bom para você !”. Provavelmente, muitos de nós, senão todos, já ouvimos “conselhos” desse tipo e, às vezes, nos
pegamos prestes a dizer algo parecido à alguém. Uma pergunta que fica no ar é a de
como alguém pode ter tanta certeza do que
é bom ou não para uma outra pessoa?
Essa atitude, como quase todas as outras,
teve sua origem em nossa infância, período
o qual recebemos muitas frases negativas,
algumas com o intuito de proteger nossa
integridade física, e outras que acabam
por destruir muitos de nossos sonhos.
Quando conversamos com as crianças,
devemos pensar muito bem em tudo o
que falamos. Nossas palavras tem um grande poder sobre elas. Nós temos o poder
de ajudá-las a construir seus sonhos ou de
destruí-los. Infelizmente, a grande maioria
desmotiva-os mesmo sem ter consciência.
Da próxima vez que encontrar uma criança, pergunte-a o que ela gostaria de fazer
quando crescer. Elogie-a por tal sonho
e pergunte a razão pela escolha. Faça-a
refletir e descobrir o seu verdadeiro motivo para tal meta. Se não for realmente
o que ela quer, ela mesmo irá descobrir
O Lojista - outubro de 2011
um novo sonho. Não cabe a nós escolher
ou impor nossos próprios desejos sobre
elas. Às vezes, o sonho de uma criança é motivado pelas pessoas mais próximas, outras
vezes pelo que ela vê na televisão, mas o
legítimo é aquele que vem de seu interior.
Ensinar uma criança que devemos sempre almejar um sonho, não importando qual idade
que tenhamos é algo que ela levará para a
vida inteira. Caso alguma vez fique desorientada ou sem rumo, poderá buscar dentro
de si o seu verdadeiro motivo para viver.
O verdadeiro sonho não é aquele
que vem pelo desejo de poder ou fama de
nosso ego, mas aquele que vem do nosso
âmago motivado apenas pela essência de
nosso amor e felicidade.
O Lojista - outubro de 2011
O Lojista - outubro de 2011
O Lojista - outubro de 2011
MARKETING PESSOAL
democrática de idéias, propiciando um clima de confiança e bem estar, utilizando a
empatia na busca do processo de sinergia.
Além disso, é necessário buscar feedback quanto a nossa atuação. Só conseguimos
construir relações verdadeiras a partir do
momento em que enxergamos com maior
propriedade quem somos nós e qual o impacto que causamos nos vários grupos sociais. Ter consciência dessa imagem social
faz parte da ação corajosa de quem busca
uma comunicação plena.
O Ser Humano é produto da comunicação que viveu
Comunicação
e Marketing
Pessoal
Reflexões
Um desafio para quem pretende atingir
um alto nível de profissionalismo
Se temos consciência que contamos a
nossa história por meio de cada ato comunicativo, se temos consciência da importância
dessas inter-relações, tornando comuns os
pensamentos, as sensações e os desejos,
cabe-nos as seguintes reflexões:
Até que ponto estou comprometido com
a busca de uma comunicação livre, sem distorções e obstáculos?
Até que ponto estou ampliando minhas
potencialidades verbais e não-verbais?
Até que ponto tenho me permitido ser
quem eu realmente quero ser?
Até que ponto há coerência entre o que
digo, penso e faço?
Até que ponto minha imagem externa
condiz com o que percebo a meu respeito?
Até que ponto valorizo o meu “estar” no
mundo?
Até que ponto deixo que os medos e inseguranças sejam mais fortes que a minha
coragem para administrá-los?
Até que ponto saboto com pequenas armadilhas as minhas chances de sucesso?
Até que ponto meu magnetismo pessoal está sendo lapidado, com inteligência e
determinação, com o objetivo de me tornar
melhor?
Dar-nos o direito à expressão é conquistar a liberdade de ser, é tomar posse de novos territórios, é afirmar-se perante a vida, é
transformar-se no encontro com o “outro”.
É preciso aprender a buscar a própria palavra, como quem busca a própria identidade.
Compreender a dimensão do processo
comunicativo é um caminho para compreender a própria vida.
O mundo ecoa de acordo com as comunicações que estabelecemos com os nossos
semelhantes. Somos o meio e o produto
dessas relações.
Investigar a forma como revestimos e expressamos os pensamentos nos possibilita a
análise das várias facetas de nossa personalidade, o que nos mostrará como atuamos
nos vários grupos sociais. Esse é um mapa
necessário, que fornece oxigênio para um
mergulho interior e para uma aprendizagem desafiadora, tão necessária para nos
tornarmos melhores como seres humanos!
Por: Eunice Mendes
H
á um fato que é incontestável:
a comunicação eficaz é símbolo de poder e autoridade. Cada
vez mais em nosso mundo globalizado, a busca da excelência nas comunicações é um desafio para quem pretende
atingir um alto nível de profissionalismo.
Em um mundo competitivo, onde um
bom marketing pessoal pode ser a senha
para o sucesso, há necessidade da competência técnica, aliada à competência comportamental e emocional, que incluem relações interpessoais mais enriquecedoras. E
afinal de contas:
Quem de nós não quer ser ouvido com
interesse e respeito?
Quem de nós não quer ser aceito?
Quem de nós não quer persuadir o interlocutor com idéias claras, coerentes e
objetivas?
Quem de nós não quer participar do
meio em que vive e influenciar nas decisões
do grupo?
Quem de nós não quer receber feedback positivo quanto às atuações como comunicadores e facilitadores da aprendizagem?
Comunicação e Libertação
Quanto ao aspecto individual, comunicarse bem é uma forma de libertação. Quando
falamos, temos a oportunidade de arrancar
as máscaras e deixarmos transparecer quem
realmente somos, liberando outras formas
de expressão que permaneciam em estado
latente. Esse processo ajuda a dar vazão ao
lado criativo, deixando emergir um eu mais
autêntico e profundo.
Nós nos comunicamos para sermos reconhecidos e aceitos, para sabermos quem
somos, por meio do espelho que o outro
nos mostra. Somos eternos investigadores
de nós mesmos, mas quem nos possibilita
a revelação instigadora de quem aparentamos ser, no meio em que atuamos, é o
outro. É ele que nos apresenta pistas, que
desvendam a parte de nós que, muitas vezes é cega e surda. Ter a sabedoria para
mergulhar com coragem nessa autodescoberta é tarefa complexa. A comunicação é a
ponte que propicia o desnudamento desse
território tão íntimo.
Nós somos do tamanho da comunicação
que conseguimos estabelecer no meio em
que atuamos. Ter a coragem para se comunicar é estar disponível ao contato social. Se
quisermos, cada ato comunicativo pode nos
fazer despertar do sono, do limbo, da inércia, incitando-nos às ações mais produtivas.
O processo comunicativo é uma necessidade essencial à natureza humana. Gestos,
atos e palavras povoam permanentemente a existência. Por meio da comunicação
imprimimos nossa marca, nossa raiz, nosso
chão e deixamos patente o nosso lugar no
O Lojista - outubro de 2011
mundo. Ela projeta a personalidade e o caráter de cada um de nós e está presente,
todo o tempo, mesmo através do silêncio!
Respiramos comunicação! Essa lei é imutável. Ignorá-la é selar um pacto com a inanição afetiva, mental e intelectual.
Ela é o nosso instrumento de exploração
do mundo e também é, ao mesmo tempo,
o instrumento com o qual o mundo nos
explora. É através desse jogo que formamos, gradualmente, as opiniões, conceitos
e juízos que nortearão nossas vidas, sem os
quais seria impossível a convivência.
Fincamos nossa estrutura pessoal por
meio das comunicações que praticamos. Se
os meus pensamentos têm qualidade e consigo transmiti-los com inteligência, empatia e sensibilidade, isso pode me assegurar
maior excelência nas relações interpessoais,
gerando maior sucesso nas ações cotidianas.
Quando nos comunicamos bem, realizamos uma viagem em direção à essência
secreta do coração e da mente do outro,
e nos tornamos companheiros/ cúmplices
nessa travessia! Para isso, não basta falar
bem, utilizando corretamente as regras gramaticais. Há necessidade de muito mais! É
preciso mobilizar nossos recursos internos e
externos para facilitar a arte do diálogo, que
não é um simples despejar de palavras, é
ir ao encontro, é abster-se de julgamentos
precipitados, dando chances para a troca
O Lojista - outubro de 2011
COMPORTAMENTO
Fazer o
que gosta
ou
gostar
do que
faz? F
azer o que gosta como forma
de trabalho e de “ganhar a
vida” é um dos maiores objetivos de qualquer pessoa. Desde
a infância somos incentivados a buscar o
que gostamos. Muitos gurus dizem que a
pessoa só é feliz quando faz o que gosta.
Uma das maiores fontes de infelicidade está
em não fazer o se gosta de fazer.
Testes vocacionais buscam saber do que
e com o que você gostava de brincar na infância para descobrir sua real vocação adulta. A premissa é que na infância você brinca
com o que realmente gosta. Descobrindo
essas atividades espontâneas infantis, psicólogos e pedagogos acreditam descobrir a real vocação de uma pessoa na
idade adulta.
Há ainda os recorrentes depoimentos de pessoas que afirmam
não sentir necessidade sequer de
férias, dando como explicação o
famoso “faço o que gosto”. Há
ainda os que afirmam que “para
mim o trabalho é um lazer porque faço o que gosto...”.
Psiquiatras,
psicoterapeutas, psicólogos e até pedagogos
aconselham as pessoas estressadas ou deprimidas a abandonar
as “amarras da vida”, mudarem
suas vidas e “fazer o que realmente gostam”. Vejo, também, jovens que
entram numa determinada faculdade e desistem no segundo
semestre ou no segundo ano.
A razão, segundo eles é “vi
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O Lojista - outubro de 2011
Prof. Luiz Marins E é justamente essa maturidade que deve
nos ensinar a gostar do que fazemos. Viver
a vida toda em busca do “fazer o que gosta” pode nos desviar do prazer de “gostar
do que fazemos”.
Uma pessoa realmente madura, mais do que
buscar fazer o que gosta, aprende a gostar
do faz. Aprende a ver na sua família, a sua
família e a gostar dela como ela é. Aprende
a ver na sua imagem, a sua verdadeira imagem e gostar dela como ela é. Aprende a
ver o seu emprego como o seu emprego e
a gostar dele e sentir prazer no trabalho. É
um exercício de aprendizagem.
Aprendendo a gostar do que faz a pessoa
começa a deixar de lado as eternas tensões
de lutar contra o que faz. Ela aprende a enxergar o lado positivo do seu emprego, do
seu trabalho, da sua profissão. Pessoas que
vivem na busca incessante de fazer o que
gostam, não se permitem enxergar o lado
positivo do que fazem, do emprego em
que estão, das coisas que possuem e até
dos amigos com quem convivem. Estão o
tempo todo em busca do que, muitas vezes, nem elas próprias sabem o que é. Elas
sabem do que não gostam – e isso é quase
tudo o que fazem – mas não sabe do que
realmente gostam. E essa busca, muitas ve-
zes, dura uma vida toda de insatisfação e
não-realização.
É preciso aprender a gostar do que faz.
E que o leitor não pense que estou advogando a acomodação. Que estou defendendo
a não-busca do ideal de fazer o que gosta.
Que acredito na impossibilidade total de ganhar a vida fazendo o que se gosta de fazer.
Pelo contrário. Advogo a busca do ideal de
trabalhar, de fazer, de viver fazendo o que
se gosta de fazer.
Mas insisto na consciência da realidade de
que, num certo momento da vida é preciso
gostar do que faz e buscar a felicidade na
madura dedicação e comprometimento ao
que se está fazendo.
Assim, acredito que o gosto pelo trabalho é
também uma atitude mental. No momento
em que eu aceitar o fato de que minha profissão é aquela; meu emprego é aquele; meus
colegas são aqueles; posso desenvolver atitudes e comportamentos mais positivos em
relação ao trabalho, à profissão e às pessoas.
Se sou médico ou professor e descubro aos
45 anos que “não era bem isso que eu queria ser”, é claro que posso jogar tudo para o
alto, mudar de vida, de profissão, etc. Mas
será muito mais maduro se eu aprender a
gostar do que faço encontrando dentro da
medicina ou do magistério o prazer, a satisfação que por certo essas profissões podem
propiciar. Mas para gostar do que faz é preciso querer gostar do que faz. É preciso dominar a
vontade e a parte imatura de nosso ser que
busca fugir da responsabilidade do enfrentamento da realidade e “queimar as naus”
do passado ou do que achamos que “gostaríamos de fazer”. Sei que muitos leitores não concordarão
com o que estou dizendo. Sei que muitos
leitores dirão que temos que buscar fazer o
que gostamos até morrer. Que uma pessoa
nunca deve deixar de buscar o ideal de fazer
o que gosta. Concordo com o ideal dessa
busca, com um ideal. Mas, é preciso reconhecer, sem fantasias,
que a vida, na prática, mostra que pessoas que aprenderam a gostar do que fazem
acabaram descobrindo a felicidade e o sucesso de forma igualmente gratificante. Elas
aprenderam a fazer do que fazem aquilo
que gostam e não desperdiçarm a vida esperando o que gostam para fazer.
Pense nisso. Sucesso!
que não era o que eu gostava...”. E assim
mudam de medicina para psicologia, de psicologia para publicidade, etc. Tudo em busca de “achar o que gosta”.
Assim, fazer o que gosta parece ser fundamental para o sucesso pessoal, profissional e empresarial.
É claro que “fazer o que gosta” é o ideal
de todos nós. Trabalhar num campo, num
setor, numa empresa onde “gostamos do
que fazemos” é um grande fator de ausência de estresse e tensão. Portanto, o ideal
será sempre conciliar o trabalho com aquilo
que espontaneamente se gosta de fazer. Porém, como sabemos, esse ideal nem
sempre é atingível. Nem sempre é possível
trabalhar no que “gostamos”. Nem sempre
é possível fazer de nossa vocação original e
intrínseca a nossa fonte de renda ou de emprego. Devemos, incessantemente, buscar
esse ideal, mas num determinado momento
de nossas vidas, chegamos à plena consciência e maturidade de que esse ideal não
será facilmente atingido. O tempo passou. Os compromissos se
acumulam. Não podemos mais ficar pulando de galho em galho em busca do que
simplesmente gostamos. Temos que “ganhar a vida”. Temos uma família para criar.
Filhos na escola. Prestações da casa própria.
O tempo está passando muito rapidamente....
É justamente essa fase que eu chamo de
“maturidade plena”. É quando deixamos
nossos “sonhos” que sabemos hoje, inatingíveis, e tomamos consciência do que realmente somos e do que realmente temos e
poderemos ter – em condições de vida normal. O Lojista - outubro de 2011
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EMPREENDEDORISMO
Evento Beneficente e comemorativo ao Dia Do Cliente
Empreendedor,
você precisa de férias!
T
ornar-se empreendedor significa
dedicação total a um projeto de
negócio. E é exatamente por essa
máxima que muitos esquecem
que também precisam tirar férias. O
merecido descanso é fundamental para
que você, empreendedor, recarregue as
energias, conheça novas oportunidades de
negócios e também tenha um tempo para se
dedicar a cursos que permitam a reciclagem
dos seus conhecimentos sobre gestão. Mas,
antes de se ausentar para o período de
descanso é preciso ter organização e alguns
cuidados. “Esse desligamento dos negócios
é fundamental para acabar com o estresse
e conhecer novas pessoas e oportunidades
de mercado”, afirma Reinaldo Messias,
consultor do Sebrae.
Confira, a seguir, cinco orientações feitas
pelo consultor do Sebrae para que você,
empreendedor, possa planejar as suas férias
com segurança e tranquilidade.
Quando entrar de férias?
Cada empreendedor conhece o período
em que o seu negócio tem maior demanda.
Para que não ocorram problemas, é
importante planejar o tempo de sua ausência
de acordo com os períodos de menor
movimentação da empresa. “Quando você é
dono de um hotel, por exemplo, não poderá
sair de férias em épocas de alta temporada
ou feriados prolongados. O empreendedor
deve se ausentar em momentos nos quais
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o negócio não precisará tanto de sua
interferência”, diz Messias.
Quem deve executar as funções
do gestor do negócio nesse
período?
Antes de sair de férias é preciso
planejamento. Para que os compromissos
e o trabalho da empresa continuem a
ser cumpridos, é preciso ter um sistema
de gestão capaz de mostrar todas as
informações sobre a atividade do negócio
e determinar quem são os responsáveis
por cada uma delas. Caso o empreendedor
tenha um sócio, é interessante treiná-lo
para que ele seja capaz de substituí-lo. Do
contrário, é aconselhável dividir as tarefas
do gestor do negócio entre os funcionários
de confiança e com mais experiência. “O
empreendedor é a cabeça do seu negócio,
e, para que não ocorram problemas, ele
precisa estar comunicável durante o período
de férias. Ele deve deixar um telefone para
contato com algum empregado e deve
determinar também quais são os assuntos
em que ele poderá ser procurado”, afirma
Messias.
Quanto tempo devem durar as férias?
O período de férias depende da
maturidade do negócio. Donos de empresas
que têm menos de três anos, por exemplo,
terão mais dificuldade de conseguir agendar
o seu tempo de descanso porque o negócio
ainda exige muito de suas decisões. Antes
O Lojista - outubro de 2011
de sair de férias é preciso refletir se a
empresa continuará trabalhando sem a sua
presença. É interessante também dividir
as férias em pequenos períodos para que
o empreendedor não fique tanto tempo
ausente do negócio. Férias de um mês, por
exemplo, poderiam ser dividas em quatro
semanas aleatórias ao longo do ano.
O que fazer durante as férias?
Esse período deve ser entendido pelo
empreendedor como uma oportunidade
para relaxar, mas também para fazer novos
aprendizados. É interessante que ele busque
cursos de gestão e visite feiras de negócios
e clientes em potencial. “Mesmo estando
de férias é preciso usar esse tempo útil para
aprimorar o próprio negócio”, afirma o
consultor do Sebrae.
Quem deve arcar com as
despesas das férias?
“Quem sai de férias é a pessoa física
do empreendedor e não a jurídica”, alerta
Messias. Muitos empresários acabam
usando o dinheiro do caixa para o seu
período de descanso, mas o custo das férias
deve ser arcado com o valor do pró-labore
ou da divisão de lucros da empresa.
Depois de cumprir todos esses pontos,
escolha um lugar interessante e aproveite a
viagem. Afinal, você merece um descanso.
Granfinalle
Bio Extratus
fir
Luciano Sza
Apriori
Shopping
Junger Bueno - Síndico do
Teixeira Mall Center
Por: Patrícia Machado
O Lojista - outubro de 2011
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12
MAGODHEKSON MUNIZ SOUZA
MMS DIGITAL
13
JAIME FRANCISCO LIMA
LIMA MATERIAL DE CONSTRUÇÃO
REGINALDO TRAJANO DA SILVA
RK MÓVEIS E ORNAMENTAÇÃO
RIANNE ALVES DA SILVA
RK MÓVEIS E ORNAMENTAÇÃO
SANDRA LACERDA CLARK
HPM SERVIÇOS DE USINAGEM
SILVANE MENDES PEREIRA
CNA
01
KARIANE SANTANA LAURENTINO
MULTI VIDROS
14
06
ANAMERY ARAÚJO PESSOA
COSMÉTICOS E CIA.
BENEVALDO BRITO
02
GEILTON
CIA. DO GESSO
GILMA LOPES
PANIFICADORA PÃO BOM
GILVÂNIA MENDES ARAÚJO
DESLUMBRE
ÓTICA VIP
ELSON VANDES S. DA SILVA
MEYRE MODAS
HAROLDO BARBOSA DO CARMO
KLEBER CONFECÇÕES
SILVANA DE PAULA VÍTOR
MECÂNICA CRISTO REI
GEDEMÁCIO DE O. GUIMARÃES
GEGAL PEÇAS E SERVIÇOS
JOSÉ FERREIRA LEITE
COLORSUL DIGITAL
ROGÉRIO MACIEL CONCEIÇÃO
MERCADINHO
03
ROBERTO FERREIRA LEITÃO
GAIVOTAS GRANITOS
ELIANE DE JESUS SALOMÃO
MEC MOTOS
GEORGE MARTINS DE ABREU
TAYNA & MISAEL VARIEDADES
GILBERTO DIAS DOS SANTOS
MERCEARIA NOVA TEIXEIRA
BERNARDO J. DA S. NASCIMENTO
B K M CELULARES
REGINA CÉLIA FERREIRA
MINAS ALIMENTOS 08
AFONSO GIACOMINI FILHO
PIANNA COMÉRCIO
S. E. C. E.
HIAGO CARVALHO CORTES
SHOPP CELL
LUCINEIDE SANTOS BATISTA
ELI SOM
ULYSSES MIGUEL MONTEIRO
USMPAPER
GILBERTO JOSÉ SOARES
BLACK SURF
GLEUZA RAMOS
LAÇOS E RENDAS NOIVAS
ILDOMAR DE JESUS MOTA
ESTILO FASHION
ERISVALDO FIDELON SANTANA
E & A ARTEFATOS DE CONCRETO
ILSOM GOMES
TRAMOTOR
JARDEL CANGUSSÚ
DROGARIA MILLA
JAQUELINE CRISTINA DUTRA
J. PNEUS
14
ANTONIO RAIMUNDO
SUPERMERCADO MG
CARLOS BARBOSA DA SILVA
POSTO DOIS IRMÃOS
DERIVALDO RÉGIS RIOS
SUPERMERCADO RÉGIS I
DEROTILDES N. DE ALMEIDA
MARMORARIA JARDIM PLANALTO
JOSÉ ALVES PEREIRA
SUL PARÁ MADEIRAS
CARLOS ANTONIO MATOS SILVA
SHERRINE S. B. FERREIRA
LE LIS
ATALAIA PANIFICADORA E LANCHONETE
WANDIR ALVES PEREIRA
CLIMÉRIA PARAGUASSÚ
MERCADINHO WANDIR
FARMÁCIA ALCOBAÇABIOFARMA
DANIELLE QUARESMA NOVAES
ACHILES CORDEIRO F. OLIVEIRA
FÁBIO ALVES DE SOUZA
PURO BRANCO MODAS LTDA.
FASE SPORT
GILMAR ROSA SOARES
GERALDO M. DE CARVALHO
DESTAK MÓVEIS
LABORATÓRIO CARVALHO
MARILEIDE CARVALHO S. ALZEF
LEANDRO VENTURELLI JUNIOR
PESO CERTO BALANÇAS E MÁQUINAS
RENIVALDO VIEIRA DOS SANTOS
COMERCIAL VIEIRA
VALDIR MOREIRA DE SOUSA
CEMO – HOSPITAL SÃO PAULO
JEANE MÁRCIA V. JESUS
23
INFORLASER
CALIANE LUCAS SANTOS
MEGA CEL ASSIST. TEC. EM CELULARES
POSTO CIDADE
CECÍLIA MARIA O. GONÇALVES
19
DANILO HERCULANO DA SILVA
ALCEDINO MALACARNE
28
N. L. PARAFUSOS
22
FISIOEQUILÍBRIO
NILDO CÁSSIO B. SOUZA
PURO BRANCO MODAS LTDA.
CEMO – HOSPITAL SÃO PAULO
ALINHAUTO
29
BETANIA ALVES CAIRES
AREAL RUA NOVA
EDUARDO ALVES DOS SANTOS
JASP FOLHEADOS
RICARDO MENEZES DA SILVA
POSTO MALACARNE II
JOSIAS ALENCAR DA SILVA
DEZILDA DANTAS HANDAM
ACADEMIA SPORT CENTER
LUCILÉIA CASALI
LUMA DISTRIBUIDORA
FARMÁCIA SOCORRO
24
ERICH PAGOTTO
IMAGEM COSMÉTICOS
EDINALVA RODRIGUES S. PORTO
CENTRAL FERRO
NATHIELLE SILVA
ÁGUIA VEÍCULOS
LEONARDO SILVA V. BOAS
PAULO ROBERTO N. SANTOS
CEMO – HOSPITAL SÃO PAULO
ACQUAZUL
26
20
KARLA SIMONE S. A. MEDEIROS
30
ALLMARCA AGÊNCIA DE PROPAGANDA
CRISTIANA RIBEIRO DE SOUZA
MERCADINHO BOA PRAÇA
VALDIR LEMOS DOS SANTOS
EVALDO SOUZA FIALHO
COMERCIAL MINAS
FRIGORÍFICO SÃO JORGE
31
COLÉGIO MIGUEL AFONSO
JOSÉ CARLOS DE JESUS VIANA
MERCADINHO MÃE E FILHO
LEANDRO SANTANA PEREIRA
LOCATUDO LOCADORA
DALCI MENDES DE A. MOREIRA
MICHELE SOUZA AZEVEDO
BARATEIRO SUPERMERCADO
RAFAEL LEMOS RODRIGUES
DESLUMBRE
DIMAC REPRESENTAÇÕES
RICARDO DA SILVA MATOS
CHEIBUB CONSTRUÇÕES
RENATA SOUZA MARIM
S. E. C. E.
DROGARIA MASTER
ROGÉRIO GOMES DO NASCIMENTO
27
CASA DAS GÔNDOLAS
CARLSON O. DE CARVALHO
15
ABDIAS WAN DE R. BARROS
21
CONSTRUTORA MÓDULO
MANOEL TAVARES BATISTA
TV SUL BAHIA
FRANKLANDE ONDRES COSTA
MEDSTÉTICA
ADEMIR JOSÉ LORENZONI
ALZIR GOMES
AUTO CENTER SUSPERAUTO
HERNESTO BATISTA DA SILVA
LOFTY RESTAURANTE E PIZZARIA
AUTA MARIA M. DE CARVALHO
QUATRO LINHAS AUTO PEÇAS
AUTINHA EMPREENDIMENTOS
JOEL GONÇALVES DE OLIVEIRA
GIVALDO MUNIZ
TRIUNO
16
DENILTON R. DOS SANTOS
TITO VEÍCULOS
EDUARDO DIAS
ZICO MATERIAL DE CONSTRUÇÃO
MÁRIO DE CARVALHO P. SILVA
PREGÃO MÓVEIS
ROBERTO FARIAS DOS SANTOS
AGRO FARIS
TIJOLOS BEIRA RIO
KARINA PETRI BESSA
QUALY CONTABILIDADE
MARLÚCIA DE S. C. DE OLIVEIRA
PANIFICADORA PÃO BOM
JOSÉ SAMUEL VILELA
09
LARRY ARAÚJO DA S. CASTRO
ETIQUETA LINGERIE
MARIA DE FÁTIMA LAURENTINO
ALARMEX
MINAS BORRACHAS
ROSINEIDE FERRAZ RAMALHO
RAMALHO COLCHÕES
17
05
COMERCIAL AURORA
JOSÉ BERNARDO GOMES CABRAL
07
GUTEMBERGUE C. DE O. SANTOS
04
ADIMAR FERREIRA DE SOUZA
18
CLÁUDIO CEZAR F. PINHEIRO
10
GARRA COMUNICAÇÃO VISUAL
PATRÍCIA DE O. S. ALVES
GABRIEL PROCÓPIO S. DE BRITO
MERCADO RENASCER
MIB MARIA MENDES S. CRUZ
11
DESFILE TECIDOS MODA FASHION
CARLA CRISTINA R. CARVALHO
ROBERTO LUCAS DE OLIVEIRA
SANTA AMÉLIA LABORATÓRIO
SHEKI-NA
IGOR DE CASTRO MALACARNE
ROMILDO MOREIRA MACIEIRA
MALACARNE INDUS. COM. E TRANSPORTE
MACIEIRA MÓVEIS
O Lojista - outubro de 2011
O Lojista - outubro de 2011
15
PERFIL PROFISSIONAL
DICAS
5 Dicas
Ah! Moleque!
É cada vez mais comum nas
empresas a presença de jovens
gestores liderando profissionais
mais velhos. Veja como lidar
com esse choque de gerações
para saber
se vale a pena
contratar um
parente
N
o começo da vida da empresa, é muito comum recorrer a
membros da família para que
eles ajudem nas atividades do
dia a dia enquanto não dá para contratar
mais pessoas.
Muitas vezes, filhos, sobrinhos e primos
tomam gosto pelo negócio e viram profissionais de primeira. Mas, em outros casos,
o que era provisório acaba se tornando permanente, e o parente vai ficando, mesmo
que não tenha um bom desempenho nem
goste do que faça.
A certa altura, a performance insatisfatória na empresa leva a conflitos que contaminam também o clima de almoços e de
festas familiares. Para evitar brigas, especialistas em negócios em família sugerem cinco
passos que ajudam o empresário a avaliar se
é uma boa recrutar seus parentes.
01
Estabeleça critérios
para empregar
familiares
Se a empresa é formada por sócios, é essencial determinar, desde o começo, que critérios serão usados para contratar parentes.
Defina, por exemplo, quais são as posições
de entrada – geralmente são operacionais,
não gerenciais – e qual é o grau de formação e de parentesco desejado.
“Para evitar brigas no futuro, redigimos
um acordo enquanto os herdeiros ainda são
crianças. Discutimos se os genros podem
trabalhar na empresa e se os filhos começarão como trainees, por exemplo,”, afirma
Aline Telles Chaves, 41 anos, uma das diretoras do grupo Ypióca, empresa familiar
que tem 165 anos.
16
Por: Carlos Carrari
04
02
Deixe claro que a
empresa não é
cabide de empregos
Quando um parente vem pedir emprego
a Álvaro Lopes, 85 anos, sócio do supermercado Casa Santa Luzia (SP), ele logo
o coloca para trabalhar e fica de olho no
desempenho. “Quem quer vir para cá tem
de ter aptidão e amor pelo negócio, senão
dispenso rapidinho”, diz.
Hoje, ele conta que apenas um filho,
um sobrinho e uma neta estão com ele na
empresa. “Eles estudaram, tiveram outros
empregos e conhecem bem o serviço, não
estão aqui por falta de opção. A empresa
não é um cabide de empregos.”
03
NÃO CONTRATE O
PARENTE PROBLEMA
Sabe aquele primo que não para em emprego nenhum ou o filho que só apronta?
Apesar dos insistentes pedidos da família,
empregá-los não é a solução para eles entrarem na linha.
“A empresa não é um centro de recuperação de pessoas irrecuperáveis. Os funcionários percebem que elas têm desempenho
inferior e ficam desmotivados”, alerta o consultor Renato Bernhoeft, fundador e presidente da höft, consultoria especializada em
transição de gerações.
Se eles forem mal na empresa, isso só vai
piorar sua autoestima, o que pode levar a
mais problemas.
O Lojista - outubro de 2011
Deixe claro que o
familiar está lá por
mérito
“O pior lugar para um jovem começar a
trabalhar é na empresa da família. Lá, ele
vai ter problemas com o puxa-saco e o puxatapete”, afirma o consultor Renato Bernhoeft.
Por isso, muitos empresários preferem
que seus filhos estudem e trabalhem primeiro em outro lugar, pois podem trazer experiências e visões diferentes.
Ao mostrar como resolver problemas ou
inspirar projetos inovadores, serão mais respeitados do que se ganharem a vaga sem
ter mérito.
“Aqui não tem essa de ‘eu sou filho, eu
posso’. Todos têm de estudar e se capacitar
para entrar no negócio”, afirma Aline Telles
Chaves, diretora da Ypióca.
05
Não misture as
finanças da empresa
com as de casa
Quando a empresa vai bem e fatura
bastante, muitos familiares tendem a vê-la
como uma boa fonte de recursos.
Alguns passam, então, a pedir empréstimos ou usar o parentesco para convencer
os sócios a investir em suas ideias para novos negócios.
Por isso é necessário deixar claro, desde o
primeiro dia, que os lucros da empresa são
dirigidos para que ela prospere, e não uma
solução para problemas de caixa particulares.
“Familiares e herdeiros jamais podem depender financeiramente da empresa”, avisa
o consultor Renato Berhoeft.
E
ntre todos os tipos de atrito que
costumam ocorrer entre chefe e
subordinado, o mais emblemático
do atual momento de mercado é
aquele em que o subordinado é mais velho
ou mais experiente que seu líder. Essa situação tem se tornado bem mais frequente nas
empresas. Com a escassez de mão de obra
qualificada, muitas companhias optam por
promover a cargos de gestão profissionais
com pouca experiência, a fim de retê-los
na organização. A prática funciona assim:
um coordenador recebe uma proposta de
emprego e avisa o chefe. Como falta gente
no mercado, a empresa sabe que repor esse
profissional levará tempo. Para não perdêlo, a companhia oferece uma posição mais
alta, de gerente, por exemplo.
O profissional fica por estar satisfeito com
a promoção. Mas, em muitos casos, está assumindo uma função precocemente. Isso
pode se transformar num problema. Uma
pesquisa da consultoria americana Randstad mostra que um quinto dos profissionais americanos empregados é mais velho
que seu chefe. Porém, apenas metade dos
profissionais acima dos 55 anos declara se
relacionar bem com colegas mais jovens e
77% dos trabalhadores maduros dizem que
os jovens não reconhecem sua experiência.
No Brasil, essa mesma realidade se repete,
afirmam os consultores e gestores de RH.
“Os profissionais estão chegando jovens e
despreparados aos cargos de chefia”, diz a
coach Vicky Bloch.
A questão, portanto, é saber como lidar
com a situação. “Você sempre será testado
por ser jovem”, diz Ricardo Gelain, de 32
anos, diretor comercial e de marketing da
TNT, empresa de transporte de carga. Em
sua equipe de oito gerentes, apenas um é
mais novo que ele. A situação não é nova
para ele, que assumiu seu primeiro cargo de
gestor aos 23 anos. Recordando- se de algumas situações pelas quais passou na carreira, Ricardo admite que às vezes lhe faltou a
experiência, mas que em outras ocasiões foi
vítima de preconceito.
Sua receita é se impor pela competência. “O essencial é demonstrar o seu conhecimento e capacidade para obter o
respeito”.
ESCOLHA A ATITUDE CERTA
O líder jovem precisa gastar um tempo
analisando qual deve ser sua atitude diante
de um profissional mais experiente. Uma reação possível, mas errada, é impor respeito
à base da força. Pode funcionar logo no início, mas o desgaste é inevitável em pouco
tempo. Outra reação possível é exatamente
a contrária: o profissional aceita a promoção para ser líder, mas não se considera plenamente preparado.
Aí, predomina a insegurança e acaba se
fechando, quando o certo seria se comunicar muito. A maior recomendação para um
jovem líder é conversar muito e de maneira sincera com a equipe, mostrando seu
conhecimento e suas limitações. E, acima
de tudo, construir um relacionamento profissional, baseado na busca por resultados
para a companhia. “O líder deve deixar claro
para os subordinados quais são os objetivos
esperados de cada um”, diz Antonio Luiz
Mendes, diretor da Dale Carnegie Training,
empresa de treinamento corporativo. A reação típica de um profissional maduro diante
de um chefe mais jovem é a resistência. Por
orgulho,por julgar-se mais capaz, ele só vê
defeitos na atuação do chefe garotão.
A partir daí, cria-se um círculo em que o
profissional só vê defeitos no gestor e questiona todas as suas decisões. Em poucos
meses, ele vira um peso — e nenhum chefe
tolera isso por muito tempo. A resistência
pode também gerar falta de motivação.
“Talvez os piores sejam os que não expressam claramente o que sentem. Eles ignoram
o líder e seguem fazendo as coisas com indiferença”, afirma o coach Renato Ricci, autor
do livro Liderando na Crise (Editora Qualitec
NewBook). Como, então, gerenciar um chefe mais novo?
A melhor resposta se aplica a líderes de
O Lojista - outubro de 2011
qualquer idade: no lugar de resistir, coloque-se à disposição e procure colaborar. É
o que faz Sandra Pons, de 50 anos, supervisora administrativa da SH Formas, do Rio
de Janeiro, que tem um chefe 17 anos mais
novo. Sua receita é oferecer o conhecimento que acumulou, mas sem transformá-lo
em verdade única.
“Sei que minha experiência é reconhecida e que tenho liberdade para expor ideias”,
diz Sandra. Um lembrete: não se preocupe
com a tarefa de convencer a outra parte de
que você é bom. Em vez disso, invista no
relacionamento, procurando pontos de convergência e interesses mútuos. Desse jeito
fica mais fácil encontrar um caminho para
o diálogo.
Para jovens e experientes veja abaixo
as dicas para se dar bem com seu jovem gestor e como liderar uma equipe mais experiente conselhos para
um líder jovem...
1. Entenda que os mais velhos detêm conhecimentos e experiências muito importantes
para o sucesso de sua liderança.
2. Saiba ouvir e debater com clareza suas
posições.
3. Invista no conhecimento. Geralmente, os
mais velhos isolam líderes jovens por falta
de preparo ou de conhecimento.
4. Demonstre com resultados práticos suas
ideias e planos. Prove por meio de resultado
seu mérito.
5. Coloque-se numa posição de humildade e
vontade de aprender. ...
E PARA UM FUNCIONÁRIO MAIS VELHO
1. Entenda que ter um chefe mais novo é
um processo natural e uma tendência.
2. Procure ajudar o novo líder com toda sua
experiência.
3. Evite resistir e procurar erros nas decisões
do chefe.
4. Pense da seguinte forma: “E se fosse eu?
Como eu gostaria de ser tratado pelos mais
velhos?”. 5. Seja aberto e paciente.
17
CARREIRA
A melhor para você
Começar na
empresa certa
acelera a carreira
e evita frustrações.
Saiba como fazer a
melhor escolha
Por Gabriel Penna
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Fone: 3013-4556
N
ão são raros, hoje, os casos
de profissionais abaixo dos
30 anos que já tiveram mais
de cinco empregos. Numa
pesquisa feita pelo guia das
melhores empresas para se trabalhar, dos
jovens entre 20 e 28 anos que responderam
à pesquisa, apenas 23% estão no primeiro
emprego. “Fazer a escolha certa queima etapas, mantém o jovem motivado e evita desgastes”, diz Sandra Cruz, consultora de carreira da BSP Career, de São Paulo. Contudo,
a maioria dos jovens ainda aceita ofertas inadequadas ao seu perfil por pura ansiedade. Pensando nisso, o Instituto Coppead, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, fez do
planejamento de carreira uma disciplina do
MBA em 2011. “Os alunos passam a ter consciência de suas habilidades, atitudes e do que
os motiva”, diz Ivania Morgado, assessora
de desenvolvimento institucional da escola. A base para uma escolha consistente é o
autoconhecimento.
O caso do administrador Rubem Simões
Netto, de 25 anos, demonstra isso. Ele fez
estágios em duas multinacionais de setores
distintos: petroquímica e tecnologia. A experiência foi decisiva. “Entendi que me sentiria
melhor numa empresa mais dinâmica”, diz
ele, que entrou como trainee no Santander,
foi promovido a coordenador, mudou de
área e hoje é analista sênior de produtos. Tenho amigos que levam um ano para
entregar um projeto. Aqui tenho três meses
para dar resultado”, diz. Abaixo, algumas
18
dicas para descobrir qual é a melhor para
você.
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Rua Prudente de Moraes, 248, Centro.
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Revise os planos a cada três anos.
3 Procure o semelhante
1 Saiba quem você é
Antes de sair procurando emprego, reflita e entenda suas aptidões e principais motivações. O autoconhecimento é uma bússola. Pense no que há em comum nas escolhas
que tem tomado: dinheiro, aprendizado, fazer parte de um grupo. São bons indicativos
do que faz diferença para você. Experiência
de estágios pode ajudar na análise. 2 Planeje no médio prazo
Pense sua carreira no médio prazo, incluindo habilidades a desenvolver e bens a
conquistar. “Os ciclos de carreira hoje duram em média cinco anos”, diz Tania Casado, professora da Fundação Instituto de Administração (FIA). Ajuste seus objetivos aos
da empresa, sem delegar a ela seu futuro.
O Lojista - outubro de 2011
A melhor empresa nem sempre é a que
tem uma marca forte ou paga o melhor salário. Antes disso, a cultura da companhia
deve estar alinhada aos seus valores. Há
quem precise de ambientes competitivos
para se motivar. Outros preferem a colaboração. Por isso, estude o perfil da empresa
pelo site ou conversando com os funcionários.
4 Aposte em um projeto
O resultado da empresa e do mercado
em que ela atua são bons sinais das chances que oferece. Se desafios constantes são
combustíveis para você, leve isso em conta
na hora de decidir. Mas busque conhecer os
planos de crescimento da companhia e em
quais projetos suas habilidades seriam mais
úteis. Isso evita frustração!
O Lojista - outubro de 2011
19
Agosto 2011
RECEITAS
SALDO ANTERIOR
20
JULHO
DESPESAS
16.112,94
CDL - Itamaraju
CDL - Salvador
CNDL - DASPC
Convênio Unimed
RECEITAS (ENTRADAS DO MÊS AGOSTO /2011)
Contribuição dos Associados (consultas e mensalidades )
Campanha de Natal
Campanha 3 em 1 (Campanha dos Mães, Namorados e São João)
Prestação de Serviços (balcão)
Convênio Unimed
Escritório de Alcobaça
Aluguel Auditório e DVD (palestrante)
Repasse Unimed
Repasse Agência de Emprego
Repasse Filiação e Cursos
Repasse do Informativo o Lojista da CDL
Guia Comercial 2011
Troféu Lojista (Ingressos)
TOTAL DAS RECEITAS
TOTAL DE ENTRADAS E SALDO ANTERIOR
DESPESAS
ADMINISTRATIVAS
Assessoria Jurídica
Assessoria Imprensa
Assessoria Contábil
Água e Energia
Comissões (taxa de filiação)
Despesas com Telefone
Despesa com Agência de Emprego (Avalição Psicológica)
Despesas com Alimentação e Limpeza
Despesas Bancárias
Despesas Combustível
Despesas com Manutenção (recarga de cartucho em geral)
Manutenção de Veículos
Despesas Material de Escritório
Despesas Diversas
Despesas Escritório de Alcobaça
Despesas com Correio
Doações e Patrocínio
AGOSTO
42.542,49
1.862,40
9.142,05
5.614,90
4.234,38
674,75
2.245,94
918,81
630,00
450,00
837,88
4.367,67
4.430,00
77.951,27
94.064,21
AGOSTO
( D ) DESPESAS
AGOSTO
FOLHA DE PAGAMENTO
Salários, Férias e Rescisões
FGTS
INSS
Serviços Prestados Terceiros
1.000,00
545,00
550,00
1.114,27
320,00
1.712,46
240,00
514,39
670,66
868,13
571,50
60,00
601,35
68,75
645,05
19,90
550,00
AGOSTO
REPASSES E CONVÊNIOS
357,61
9.960,96
695,54
1.340,03
12.354,14
DESPESAS
CAMPANHAS, PRODUTOS E SERVIÇOS
Despesas Campanha 3 em 1 (Mães, Namorados e São João)
Despesas Guia Comercial 2011
Despesas Site e Informativo
Despesas Material Gráfico Informativo
Despesas Cursos, Palestras, Eventos dia da Mulher e Congressos
Despesa Troféu Lojista
Eventos
DESPESAS
AGOSTO
4.819,61
26,00
395,39
3.852,52
1.528,00
23.507,36
20,00
34.148,88
AGOSTO
INVESTIMENTOS
Consórcio Itaú - Carta de Crédito R$ 400.000,00
Aquisição 01 Computador (2/2 parcela e Aparelho Telefônico)
TOTAL DAS DESPESAS
TOTAL DAS RECEITAS
SALDO CREDOR
INVESTIMENTOS
Consórcio Itaú - Carta de Crédito R$ 400.000,00 (36/180)
3.064,42
380,48
3.444,90
75.633,96
94.064,21
18.430,25
103.063,46
10.051,46
12.678,82
1.493,18
844,60
237,50
15.254,10
O Lojista - outubro de 2011
O Lojista - outubro de 2011
21
22
O Lojista - outubro de 2011
O Lojista - outubro de 2011
23
NOS MELHORES SALÕES DO MUNDO.
24
O Lojista - outubro de 2011
Informações: (73) 3011-0900 | www.ecosmeticssalon.com.br
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O Lojista - outubro de 2011
25
04 DE SETEMBRO - Culto Cívico
PARABENIZAMOS A TODOS PELA
REFORMA, MUDANÇA DE ENDEREÇO,
ANIVERSÁRIO E REINAUGURAÇÃO.
COSMÉTICOS & CIA (ERRATA)
Av. Padre Anchieta, 340 - J. Caraípe
Fone: 3291-9106
Culto Cívico em comemoração à semana da Pátria, realizado na Primeira Igreja Batista pelo Pr. Oséias. Na oportunidade estiveram presentes o presidente da CDL, Gedemácio Guimarães, o diretor Márcio Amaral, além do Coronel Osvaldo Rocha, o comandante do 13º
Batalhão, Sérgio Barros Bispo, o presidente do Sincomércio, Flávio Guimarães, o vereador Gonzaga e outros.
Seis mil lojistas acompanharam
abertura da 52ª Convenção
Nacional Lojista
ACAMIS FOTOLITO
Rua Tomé de Souza, 342 - Centro
Fone: 3291-2234
BOROTO ESPORTES
Praça da Bíblia, 46 - Centro
Fone: 3291-1217
O
ATUALLY
Av. Mal. Costa e Silva, 182 - Centro
Fone: 3291-8222
26
MICROLINS
Av. Mal. Castelo Branco, 56 - Centro
Fone: 3011-8500
O Lojista - outubro de 2011
evento teve como objetivo
reunir mais de 1.500 CDL’s
e Federações de todo o país,
empresários do comércio varejistas e estudantes – mais de 5.000 participantes - para um amplo debate sobre temas
que auxiliam no desenvolvimento do setor.
Uma extensa e rica programação do evento
foi elaborada com a participação de palestrantes de renome nacional, exposição de
casos de sucesso e painéis sobre tendências
do varejo no Brasil e no mundo. Paralela à
Convenção foi realizada a FENAL - Feira de
Produtos, Serviços e Soluções.
Tudo aconteceu de maneira muito bem
programada, com beleza, cultura, conforto,
alegria e segurança. E uma energia só! O
tema da convenção convence, ASSOCIATIVISMO: NOSSA FORTALEZA, que o Ceará
tem, sabe oferecer e participar. Tivemos
uma Cerimônia de abertura esplêndida,
com representantes e autoridades da classe
lojista e governamental do Ceará, fechando
com a apresentação do espetáculo Jangurussú com Ballet Edisca, projeto ocupacional
de resgate a vida, muito lindo, e após o
coquetel.
As palestras iniciaram na segunda feira,
sendo ao todo dez palestras muito interessante. Ciro Gomes - Conjuntura Econômica
Brasileira: Analise e Perspectivas; Daniel Godri - Colaboradores Brilhantes, Líderes Fascinantes: Trabalhando em Equipe; Família
Schurman; Washington Olivetto e outros;
Seminário de SPC, e o 4º Encontro Nacional
da Mulher Empreendedora.
Mesmo com toda esta bagagem de informações e cultura, não faltou tempo para
fazer novos amigos, desfrutar e conhecer
as belezas de Fortaleza. Também houve um
jantar com a delegação capixaba no restaurante ARRI’EGUA, uma noite de risadas,
muita alegria e comida deliciosa. A socialização com nossos conterrâneos foi DEZ, e
O Lojista - outubro de 2011
claro, muito forró. Na quarta feira, jantar
de encerramento com o show de Fagner e
da dupla Ítalo e Renno.
Você precisa viver isto também, afinal, o
ASSOCIATIVISMO NÃO ESTÁ SÓ EM FORTALEZA, ESTÁ DENTRO DE VOCÊ TAMBÉM.
Parabéns Fortaleza, pela interação e
representatividade neste maior encontro
de Líderes Empresários Brasileiros.A caravana de Teixeira de Freitas foi composta
pelos empresários, Gedemácio Guimarães, presidente da CDL, Adelson Busatto, Maria Edinéia Ceolin, José Dadalto,
Douglas Kretli, Cintia Kretli, Viviane Neri, Flávio Guimarães (presidente do Sincomércio),
Lúcia Maria Medeiros, Elton da Silva, Sônia
Galvão, Joelma Galvão, Carlos Eduardo,
Conceição Vasconcelos, o presidente da
CDL, o advogado da CDL de São Mateus,
Dr. Patrick, e a colaboradora Elenilda Medeiros.
Por Kátia Borsoi
27
:
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Especial Carreira Perfil Profissional