outubro de 2011 Carreira A melhor pra você Perfil Profissional Ah! Moleque! Especial Sonho de criança No dia 12 de outubro, realize esse sonho comprando presentes nas lojas associadas à CDL 04 08 10 12 18 ÍNDICE ESPECIAL Sonho de criança MARKETING PESSOAL Comunicação e Marketing Pessoal EDITORIAL Outubro é certamente um mês mágico! Mês em que a nostalgia toma conta de nossos corações e mergulhamos numa época na qual a inocência e o descobrir das coisas mais simples e significativas da vida nos colocava como protagonistas de nossa própria história de infindáveis aventuras. Viva o dia das crianças! Um abraço de toda equipe editorial Comportamento Fazer o que gosta ou gostar do que faz? EMPREENDEDORISMO Empreendedor, você precisa de férias PERFIL PROFISSIONAL Ah! Moleque! EXPEDIENTE: Redação e Coordenação Editorial Elenilda Medeiros Viana Cruz Angelo Márcio Oliveira Araújo Criação de artes e diagramação Angelo Márcio Oliveira Araújo Assessor de Imprensa Jader Pereira Fotos Arquivo CDL Teixeira Verdade Impressão Ramagrafi Tiragem 1.000 exemplares Endereços eletrônicos site: www.cdltf.com.br Email: [email protected] Endereço: Praça Castro Alves, 272 - Centro 19 Carreira O Lojista é publicado mensalmente pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Teixeira de Freitas: A melhor pra você! ANIVERSARIANTES DE OUTUBRO 02/10 Gedemácio Guimarães Presidente 11/10 Maria Aparecida Colaboradora Gedemácio Guimarães - Presidente Sérgio Clério Guimarães - Vice-presidente Genilson Risso - Diretor Financeiro Maria de Lourdes Souza - Vice-diretora Financeira Douglas Kretli Teixeira - Diretor Administrativo Maria D´Ajuda Baldrae - Vice-diretora Administrativa Niécia Ribeiro Silotte - Diretora Secretária Lígia C. Checon - Vice-diretora-Secretária Alessandre Curty - Diretor Exp. Novos Negócios Adelson Busatto - Diretor Promoções de Eventos Lúcia vendramini - Diretora de Relações Públicas Lizzandra C. Borges - Diretora de SPC Carlos Ancini Faé - Diretor Patrimonial Nagilton G. Medeiros - Diretor Rel. Comunidade Maria Edinéia Ceolin - Diretor Rel. Associados Manoel Pereira dos Santos - 1º Suplente Nagil Medeiros - 2º Suplente Nivaldo Rodrigues Barros - 3º Suplente Evaldo Faria Teodoro - Conselho Fiscal João F. Silotte - Conselho Fiscal Edemilso G. Aguilar - Conselho Fiscal Cleide Ferreira Almeida - 1º Suplente Márcio Amaral - 2º Suplente Maria Betânia Gazel - Gerente Administrativa O Lojista - outubro de 2011 O Lojista - outubro de 2011 ESPECIAL Sonho de Criança Autor: Saulo Nagamori Fong - Coordenador do Instituto União é Ser Humano, Educador, Fotógrafo, Coach e Palestrante com abordagem psico-corporal D izem que o ser humano é motivado pelos seus sonhos. Entretanto, ao decorrer da vida, nossos sonhos vão sendo podados e esquecidos muitas vezes por pessoas que já engavetaram os seus próprios com frases como: “Isso não dá dinheiro !” ou “Isso não será bom para você !”. Provavelmente, muitos de nós, senão todos, já ouvimos “conselhos” desse tipo e, às vezes, nos pegamos prestes a dizer algo parecido à alguém. Uma pergunta que fica no ar é a de como alguém pode ter tanta certeza do que é bom ou não para uma outra pessoa? Essa atitude, como quase todas as outras, teve sua origem em nossa infância, período o qual recebemos muitas frases negativas, algumas com o intuito de proteger nossa integridade física, e outras que acabam por destruir muitos de nossos sonhos. Quando conversamos com as crianças, devemos pensar muito bem em tudo o que falamos. Nossas palavras tem um grande poder sobre elas. Nós temos o poder de ajudá-las a construir seus sonhos ou de destruí-los. Infelizmente, a grande maioria desmotiva-os mesmo sem ter consciência. Da próxima vez que encontrar uma criança, pergunte-a o que ela gostaria de fazer quando crescer. Elogie-a por tal sonho e pergunte a razão pela escolha. Faça-a refletir e descobrir o seu verdadeiro motivo para tal meta. Se não for realmente o que ela quer, ela mesmo irá descobrir O Lojista - outubro de 2011 um novo sonho. Não cabe a nós escolher ou impor nossos próprios desejos sobre elas. Às vezes, o sonho de uma criança é motivado pelas pessoas mais próximas, outras vezes pelo que ela vê na televisão, mas o legítimo é aquele que vem de seu interior. Ensinar uma criança que devemos sempre almejar um sonho, não importando qual idade que tenhamos é algo que ela levará para a vida inteira. Caso alguma vez fique desorientada ou sem rumo, poderá buscar dentro de si o seu verdadeiro motivo para viver. O verdadeiro sonho não é aquele que vem pelo desejo de poder ou fama de nosso ego, mas aquele que vem do nosso âmago motivado apenas pela essência de nosso amor e felicidade. O Lojista - outubro de 2011 O Lojista - outubro de 2011 O Lojista - outubro de 2011 MARKETING PESSOAL democrática de idéias, propiciando um clima de confiança e bem estar, utilizando a empatia na busca do processo de sinergia. Além disso, é necessário buscar feedback quanto a nossa atuação. Só conseguimos construir relações verdadeiras a partir do momento em que enxergamos com maior propriedade quem somos nós e qual o impacto que causamos nos vários grupos sociais. Ter consciência dessa imagem social faz parte da ação corajosa de quem busca uma comunicação plena. O Ser Humano é produto da comunicação que viveu Comunicação e Marketing Pessoal Reflexões Um desafio para quem pretende atingir um alto nível de profissionalismo Se temos consciência que contamos a nossa história por meio de cada ato comunicativo, se temos consciência da importância dessas inter-relações, tornando comuns os pensamentos, as sensações e os desejos, cabe-nos as seguintes reflexões: Até que ponto estou comprometido com a busca de uma comunicação livre, sem distorções e obstáculos? Até que ponto estou ampliando minhas potencialidades verbais e não-verbais? Até que ponto tenho me permitido ser quem eu realmente quero ser? Até que ponto há coerência entre o que digo, penso e faço? Até que ponto minha imagem externa condiz com o que percebo a meu respeito? Até que ponto valorizo o meu “estar” no mundo? Até que ponto deixo que os medos e inseguranças sejam mais fortes que a minha coragem para administrá-los? Até que ponto saboto com pequenas armadilhas as minhas chances de sucesso? Até que ponto meu magnetismo pessoal está sendo lapidado, com inteligência e determinação, com o objetivo de me tornar melhor? Dar-nos o direito à expressão é conquistar a liberdade de ser, é tomar posse de novos territórios, é afirmar-se perante a vida, é transformar-se no encontro com o “outro”. É preciso aprender a buscar a própria palavra, como quem busca a própria identidade. Compreender a dimensão do processo comunicativo é um caminho para compreender a própria vida. O mundo ecoa de acordo com as comunicações que estabelecemos com os nossos semelhantes. Somos o meio e o produto dessas relações. Investigar a forma como revestimos e expressamos os pensamentos nos possibilita a análise das várias facetas de nossa personalidade, o que nos mostrará como atuamos nos vários grupos sociais. Esse é um mapa necessário, que fornece oxigênio para um mergulho interior e para uma aprendizagem desafiadora, tão necessária para nos tornarmos melhores como seres humanos! Por: Eunice Mendes H á um fato que é incontestável: a comunicação eficaz é símbolo de poder e autoridade. Cada vez mais em nosso mundo globalizado, a busca da excelência nas comunicações é um desafio para quem pretende atingir um alto nível de profissionalismo. Em um mundo competitivo, onde um bom marketing pessoal pode ser a senha para o sucesso, há necessidade da competência técnica, aliada à competência comportamental e emocional, que incluem relações interpessoais mais enriquecedoras. E afinal de contas: Quem de nós não quer ser ouvido com interesse e respeito? Quem de nós não quer ser aceito? Quem de nós não quer persuadir o interlocutor com idéias claras, coerentes e objetivas? Quem de nós não quer participar do meio em que vive e influenciar nas decisões do grupo? Quem de nós não quer receber feedback positivo quanto às atuações como comunicadores e facilitadores da aprendizagem? Comunicação e Libertação Quanto ao aspecto individual, comunicarse bem é uma forma de libertação. Quando falamos, temos a oportunidade de arrancar as máscaras e deixarmos transparecer quem realmente somos, liberando outras formas de expressão que permaneciam em estado latente. Esse processo ajuda a dar vazão ao lado criativo, deixando emergir um eu mais autêntico e profundo. Nós nos comunicamos para sermos reconhecidos e aceitos, para sabermos quem somos, por meio do espelho que o outro nos mostra. Somos eternos investigadores de nós mesmos, mas quem nos possibilita a revelação instigadora de quem aparentamos ser, no meio em que atuamos, é o outro. É ele que nos apresenta pistas, que desvendam a parte de nós que, muitas vezes é cega e surda. Ter a sabedoria para mergulhar com coragem nessa autodescoberta é tarefa complexa. A comunicação é a ponte que propicia o desnudamento desse território tão íntimo. Nós somos do tamanho da comunicação que conseguimos estabelecer no meio em que atuamos. Ter a coragem para se comunicar é estar disponível ao contato social. Se quisermos, cada ato comunicativo pode nos fazer despertar do sono, do limbo, da inércia, incitando-nos às ações mais produtivas. O processo comunicativo é uma necessidade essencial à natureza humana. Gestos, atos e palavras povoam permanentemente a existência. Por meio da comunicação imprimimos nossa marca, nossa raiz, nosso chão e deixamos patente o nosso lugar no O Lojista - outubro de 2011 mundo. Ela projeta a personalidade e o caráter de cada um de nós e está presente, todo o tempo, mesmo através do silêncio! Respiramos comunicação! Essa lei é imutável. Ignorá-la é selar um pacto com a inanição afetiva, mental e intelectual. Ela é o nosso instrumento de exploração do mundo e também é, ao mesmo tempo, o instrumento com o qual o mundo nos explora. É através desse jogo que formamos, gradualmente, as opiniões, conceitos e juízos que nortearão nossas vidas, sem os quais seria impossível a convivência. Fincamos nossa estrutura pessoal por meio das comunicações que praticamos. Se os meus pensamentos têm qualidade e consigo transmiti-los com inteligência, empatia e sensibilidade, isso pode me assegurar maior excelência nas relações interpessoais, gerando maior sucesso nas ações cotidianas. Quando nos comunicamos bem, realizamos uma viagem em direção à essência secreta do coração e da mente do outro, e nos tornamos companheiros/ cúmplices nessa travessia! Para isso, não basta falar bem, utilizando corretamente as regras gramaticais. Há necessidade de muito mais! É preciso mobilizar nossos recursos internos e externos para facilitar a arte do diálogo, que não é um simples despejar de palavras, é ir ao encontro, é abster-se de julgamentos precipitados, dando chances para a troca O Lojista - outubro de 2011 COMPORTAMENTO Fazer o que gosta ou gostar do que faz? F azer o que gosta como forma de trabalho e de “ganhar a vida” é um dos maiores objetivos de qualquer pessoa. Desde a infância somos incentivados a buscar o que gostamos. Muitos gurus dizem que a pessoa só é feliz quando faz o que gosta. Uma das maiores fontes de infelicidade está em não fazer o se gosta de fazer. Testes vocacionais buscam saber do que e com o que você gostava de brincar na infância para descobrir sua real vocação adulta. A premissa é que na infância você brinca com o que realmente gosta. Descobrindo essas atividades espontâneas infantis, psicólogos e pedagogos acreditam descobrir a real vocação de uma pessoa na idade adulta. Há ainda os recorrentes depoimentos de pessoas que afirmam não sentir necessidade sequer de férias, dando como explicação o famoso “faço o que gosto”. Há ainda os que afirmam que “para mim o trabalho é um lazer porque faço o que gosto...”. Psiquiatras, psicoterapeutas, psicólogos e até pedagogos aconselham as pessoas estressadas ou deprimidas a abandonar as “amarras da vida”, mudarem suas vidas e “fazer o que realmente gostam”. Vejo, também, jovens que entram numa determinada faculdade e desistem no segundo semestre ou no segundo ano. A razão, segundo eles é “vi 10 O Lojista - outubro de 2011 Prof. Luiz Marins E é justamente essa maturidade que deve nos ensinar a gostar do que fazemos. Viver a vida toda em busca do “fazer o que gosta” pode nos desviar do prazer de “gostar do que fazemos”. Uma pessoa realmente madura, mais do que buscar fazer o que gosta, aprende a gostar do faz. Aprende a ver na sua família, a sua família e a gostar dela como ela é. Aprende a ver na sua imagem, a sua verdadeira imagem e gostar dela como ela é. Aprende a ver o seu emprego como o seu emprego e a gostar dele e sentir prazer no trabalho. É um exercício de aprendizagem. Aprendendo a gostar do que faz a pessoa começa a deixar de lado as eternas tensões de lutar contra o que faz. Ela aprende a enxergar o lado positivo do seu emprego, do seu trabalho, da sua profissão. Pessoas que vivem na busca incessante de fazer o que gostam, não se permitem enxergar o lado positivo do que fazem, do emprego em que estão, das coisas que possuem e até dos amigos com quem convivem. Estão o tempo todo em busca do que, muitas vezes, nem elas próprias sabem o que é. Elas sabem do que não gostam – e isso é quase tudo o que fazem – mas não sabe do que realmente gostam. E essa busca, muitas ve- zes, dura uma vida toda de insatisfação e não-realização. É preciso aprender a gostar do que faz. E que o leitor não pense que estou advogando a acomodação. Que estou defendendo a não-busca do ideal de fazer o que gosta. Que acredito na impossibilidade total de ganhar a vida fazendo o que se gosta de fazer. Pelo contrário. Advogo a busca do ideal de trabalhar, de fazer, de viver fazendo o que se gosta de fazer. Mas insisto na consciência da realidade de que, num certo momento da vida é preciso gostar do que faz e buscar a felicidade na madura dedicação e comprometimento ao que se está fazendo. Assim, acredito que o gosto pelo trabalho é também uma atitude mental. No momento em que eu aceitar o fato de que minha profissão é aquela; meu emprego é aquele; meus colegas são aqueles; posso desenvolver atitudes e comportamentos mais positivos em relação ao trabalho, à profissão e às pessoas. Se sou médico ou professor e descubro aos 45 anos que “não era bem isso que eu queria ser”, é claro que posso jogar tudo para o alto, mudar de vida, de profissão, etc. Mas será muito mais maduro se eu aprender a gostar do que faço encontrando dentro da medicina ou do magistério o prazer, a satisfação que por certo essas profissões podem propiciar. Mas para gostar do que faz é preciso querer gostar do que faz. É preciso dominar a vontade e a parte imatura de nosso ser que busca fugir da responsabilidade do enfrentamento da realidade e “queimar as naus” do passado ou do que achamos que “gostaríamos de fazer”. Sei que muitos leitores não concordarão com o que estou dizendo. Sei que muitos leitores dirão que temos que buscar fazer o que gostamos até morrer. Que uma pessoa nunca deve deixar de buscar o ideal de fazer o que gosta. Concordo com o ideal dessa busca, com um ideal. Mas, é preciso reconhecer, sem fantasias, que a vida, na prática, mostra que pessoas que aprenderam a gostar do que fazem acabaram descobrindo a felicidade e o sucesso de forma igualmente gratificante. Elas aprenderam a fazer do que fazem aquilo que gostam e não desperdiçarm a vida esperando o que gostam para fazer. Pense nisso. Sucesso! que não era o que eu gostava...”. E assim mudam de medicina para psicologia, de psicologia para publicidade, etc. Tudo em busca de “achar o que gosta”. Assim, fazer o que gosta parece ser fundamental para o sucesso pessoal, profissional e empresarial. É claro que “fazer o que gosta” é o ideal de todos nós. Trabalhar num campo, num setor, numa empresa onde “gostamos do que fazemos” é um grande fator de ausência de estresse e tensão. Portanto, o ideal será sempre conciliar o trabalho com aquilo que espontaneamente se gosta de fazer. Porém, como sabemos, esse ideal nem sempre é atingível. Nem sempre é possível trabalhar no que “gostamos”. Nem sempre é possível fazer de nossa vocação original e intrínseca a nossa fonte de renda ou de emprego. Devemos, incessantemente, buscar esse ideal, mas num determinado momento de nossas vidas, chegamos à plena consciência e maturidade de que esse ideal não será facilmente atingido. O tempo passou. Os compromissos se acumulam. Não podemos mais ficar pulando de galho em galho em busca do que simplesmente gostamos. Temos que “ganhar a vida”. Temos uma família para criar. Filhos na escola. Prestações da casa própria. O tempo está passando muito rapidamente.... É justamente essa fase que eu chamo de “maturidade plena”. É quando deixamos nossos “sonhos” que sabemos hoje, inatingíveis, e tomamos consciência do que realmente somos e do que realmente temos e poderemos ter – em condições de vida normal. O Lojista - outubro de 2011 11 EMPREENDEDORISMO Evento Beneficente e comemorativo ao Dia Do Cliente Empreendedor, você precisa de férias! T ornar-se empreendedor significa dedicação total a um projeto de negócio. E é exatamente por essa máxima que muitos esquecem que também precisam tirar férias. O merecido descanso é fundamental para que você, empreendedor, recarregue as energias, conheça novas oportunidades de negócios e também tenha um tempo para se dedicar a cursos que permitam a reciclagem dos seus conhecimentos sobre gestão. Mas, antes de se ausentar para o período de descanso é preciso ter organização e alguns cuidados. “Esse desligamento dos negócios é fundamental para acabar com o estresse e conhecer novas pessoas e oportunidades de mercado”, afirma Reinaldo Messias, consultor do Sebrae. Confira, a seguir, cinco orientações feitas pelo consultor do Sebrae para que você, empreendedor, possa planejar as suas férias com segurança e tranquilidade. Quando entrar de férias? Cada empreendedor conhece o período em que o seu negócio tem maior demanda. Para que não ocorram problemas, é importante planejar o tempo de sua ausência de acordo com os períodos de menor movimentação da empresa. “Quando você é dono de um hotel, por exemplo, não poderá sair de férias em épocas de alta temporada ou feriados prolongados. O empreendedor deve se ausentar em momentos nos quais 12 o negócio não precisará tanto de sua interferência”, diz Messias. Quem deve executar as funções do gestor do negócio nesse período? Antes de sair de férias é preciso planejamento. Para que os compromissos e o trabalho da empresa continuem a ser cumpridos, é preciso ter um sistema de gestão capaz de mostrar todas as informações sobre a atividade do negócio e determinar quem são os responsáveis por cada uma delas. Caso o empreendedor tenha um sócio, é interessante treiná-lo para que ele seja capaz de substituí-lo. Do contrário, é aconselhável dividir as tarefas do gestor do negócio entre os funcionários de confiança e com mais experiência. “O empreendedor é a cabeça do seu negócio, e, para que não ocorram problemas, ele precisa estar comunicável durante o período de férias. Ele deve deixar um telefone para contato com algum empregado e deve determinar também quais são os assuntos em que ele poderá ser procurado”, afirma Messias. Quanto tempo devem durar as férias? O período de férias depende da maturidade do negócio. Donos de empresas que têm menos de três anos, por exemplo, terão mais dificuldade de conseguir agendar o seu tempo de descanso porque o negócio ainda exige muito de suas decisões. Antes O Lojista - outubro de 2011 de sair de férias é preciso refletir se a empresa continuará trabalhando sem a sua presença. É interessante também dividir as férias em pequenos períodos para que o empreendedor não fique tanto tempo ausente do negócio. Férias de um mês, por exemplo, poderiam ser dividas em quatro semanas aleatórias ao longo do ano. O que fazer durante as férias? Esse período deve ser entendido pelo empreendedor como uma oportunidade para relaxar, mas também para fazer novos aprendizados. É interessante que ele busque cursos de gestão e visite feiras de negócios e clientes em potencial. “Mesmo estando de férias é preciso usar esse tempo útil para aprimorar o próprio negócio”, afirma o consultor do Sebrae. Quem deve arcar com as despesas das férias? “Quem sai de férias é a pessoa física do empreendedor e não a jurídica”, alerta Messias. Muitos empresários acabam usando o dinheiro do caixa para o seu período de descanso, mas o custo das férias deve ser arcado com o valor do pró-labore ou da divisão de lucros da empresa. Depois de cumprir todos esses pontos, escolha um lugar interessante e aproveite a viagem. Afinal, você merece um descanso. Granfinalle Bio Extratus fir Luciano Sza Apriori Shopping Junger Bueno - Síndico do Teixeira Mall Center Por: Patrícia Machado O Lojista - outubro de 2011 13 12 MAGODHEKSON MUNIZ SOUZA MMS DIGITAL 13 JAIME FRANCISCO LIMA LIMA MATERIAL DE CONSTRUÇÃO REGINALDO TRAJANO DA SILVA RK MÓVEIS E ORNAMENTAÇÃO RIANNE ALVES DA SILVA RK MÓVEIS E ORNAMENTAÇÃO SANDRA LACERDA CLARK HPM SERVIÇOS DE USINAGEM SILVANE MENDES PEREIRA CNA 01 KARIANE SANTANA LAURENTINO MULTI VIDROS 14 06 ANAMERY ARAÚJO PESSOA COSMÉTICOS E CIA. BENEVALDO BRITO 02 GEILTON CIA. DO GESSO GILMA LOPES PANIFICADORA PÃO BOM GILVÂNIA MENDES ARAÚJO DESLUMBRE ÓTICA VIP ELSON VANDES S. DA SILVA MEYRE MODAS HAROLDO BARBOSA DO CARMO KLEBER CONFECÇÕES SILVANA DE PAULA VÍTOR MECÂNICA CRISTO REI GEDEMÁCIO DE O. 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Mas, em outros casos, o que era provisório acaba se tornando permanente, e o parente vai ficando, mesmo que não tenha um bom desempenho nem goste do que faça. A certa altura, a performance insatisfatória na empresa leva a conflitos que contaminam também o clima de almoços e de festas familiares. Para evitar brigas, especialistas em negócios em família sugerem cinco passos que ajudam o empresário a avaliar se é uma boa recrutar seus parentes. 01 Estabeleça critérios para empregar familiares Se a empresa é formada por sócios, é essencial determinar, desde o começo, que critérios serão usados para contratar parentes. Defina, por exemplo, quais são as posições de entrada – geralmente são operacionais, não gerenciais – e qual é o grau de formação e de parentesco desejado. “Para evitar brigas no futuro, redigimos um acordo enquanto os herdeiros ainda são crianças. Discutimos se os genros podem trabalhar na empresa e se os filhos começarão como trainees, por exemplo,”, afirma Aline Telles Chaves, 41 anos, uma das diretoras do grupo Ypióca, empresa familiar que tem 165 anos. 16 Por: Carlos Carrari 04 02 Deixe claro que a empresa não é cabide de empregos Quando um parente vem pedir emprego a Álvaro Lopes, 85 anos, sócio do supermercado Casa Santa Luzia (SP), ele logo o coloca para trabalhar e fica de olho no desempenho. “Quem quer vir para cá tem de ter aptidão e amor pelo negócio, senão dispenso rapidinho”, diz. Hoje, ele conta que apenas um filho, um sobrinho e uma neta estão com ele na empresa. “Eles estudaram, tiveram outros empregos e conhecem bem o serviço, não estão aqui por falta de opção. A empresa não é um cabide de empregos.” 03 NÃO CONTRATE O PARENTE PROBLEMA Sabe aquele primo que não para em emprego nenhum ou o filho que só apronta? Apesar dos insistentes pedidos da família, empregá-los não é a solução para eles entrarem na linha. “A empresa não é um centro de recuperação de pessoas irrecuperáveis. Os funcionários percebem que elas têm desempenho inferior e ficam desmotivados”, alerta o consultor Renato Bernhoeft, fundador e presidente da höft, consultoria especializada em transição de gerações. Se eles forem mal na empresa, isso só vai piorar sua autoestima, o que pode levar a mais problemas. O Lojista - outubro de 2011 Deixe claro que o familiar está lá por mérito “O pior lugar para um jovem começar a trabalhar é na empresa da família. Lá, ele vai ter problemas com o puxa-saco e o puxatapete”, afirma o consultor Renato Bernhoeft. Por isso, muitos empresários preferem que seus filhos estudem e trabalhem primeiro em outro lugar, pois podem trazer experiências e visões diferentes. Ao mostrar como resolver problemas ou inspirar projetos inovadores, serão mais respeitados do que se ganharem a vaga sem ter mérito. “Aqui não tem essa de ‘eu sou filho, eu posso’. Todos têm de estudar e se capacitar para entrar no negócio”, afirma Aline Telles Chaves, diretora da Ypióca. 05 Não misture as finanças da empresa com as de casa Quando a empresa vai bem e fatura bastante, muitos familiares tendem a vê-la como uma boa fonte de recursos. Alguns passam, então, a pedir empréstimos ou usar o parentesco para convencer os sócios a investir em suas ideias para novos negócios. Por isso é necessário deixar claro, desde o primeiro dia, que os lucros da empresa são dirigidos para que ela prospere, e não uma solução para problemas de caixa particulares. “Familiares e herdeiros jamais podem depender financeiramente da empresa”, avisa o consultor Renato Berhoeft. E ntre todos os tipos de atrito que costumam ocorrer entre chefe e subordinado, o mais emblemático do atual momento de mercado é aquele em que o subordinado é mais velho ou mais experiente que seu líder. Essa situação tem se tornado bem mais frequente nas empresas. Com a escassez de mão de obra qualificada, muitas companhias optam por promover a cargos de gestão profissionais com pouca experiência, a fim de retê-los na organização. A prática funciona assim: um coordenador recebe uma proposta de emprego e avisa o chefe. Como falta gente no mercado, a empresa sabe que repor esse profissional levará tempo. Para não perdêlo, a companhia oferece uma posição mais alta, de gerente, por exemplo. O profissional fica por estar satisfeito com a promoção. Mas, em muitos casos, está assumindo uma função precocemente. Isso pode se transformar num problema. Uma pesquisa da consultoria americana Randstad mostra que um quinto dos profissionais americanos empregados é mais velho que seu chefe. Porém, apenas metade dos profissionais acima dos 55 anos declara se relacionar bem com colegas mais jovens e 77% dos trabalhadores maduros dizem que os jovens não reconhecem sua experiência. No Brasil, essa mesma realidade se repete, afirmam os consultores e gestores de RH. “Os profissionais estão chegando jovens e despreparados aos cargos de chefia”, diz a coach Vicky Bloch. A questão, portanto, é saber como lidar com a situação. “Você sempre será testado por ser jovem”, diz Ricardo Gelain, de 32 anos, diretor comercial e de marketing da TNT, empresa de transporte de carga. Em sua equipe de oito gerentes, apenas um é mais novo que ele. A situação não é nova para ele, que assumiu seu primeiro cargo de gestor aos 23 anos. Recordando- se de algumas situações pelas quais passou na carreira, Ricardo admite que às vezes lhe faltou a experiência, mas que em outras ocasiões foi vítima de preconceito. Sua receita é se impor pela competência. “O essencial é demonstrar o seu conhecimento e capacidade para obter o respeito”. ESCOLHA A ATITUDE CERTA O líder jovem precisa gastar um tempo analisando qual deve ser sua atitude diante de um profissional mais experiente. Uma reação possível, mas errada, é impor respeito à base da força. Pode funcionar logo no início, mas o desgaste é inevitável em pouco tempo. Outra reação possível é exatamente a contrária: o profissional aceita a promoção para ser líder, mas não se considera plenamente preparado. Aí, predomina a insegurança e acaba se fechando, quando o certo seria se comunicar muito. A maior recomendação para um jovem líder é conversar muito e de maneira sincera com a equipe, mostrando seu conhecimento e suas limitações. E, acima de tudo, construir um relacionamento profissional, baseado na busca por resultados para a companhia. “O líder deve deixar claro para os subordinados quais são os objetivos esperados de cada um”, diz Antonio Luiz Mendes, diretor da Dale Carnegie Training, empresa de treinamento corporativo. A reação típica de um profissional maduro diante de um chefe mais jovem é a resistência. Por orgulho,por julgar-se mais capaz, ele só vê defeitos na atuação do chefe garotão. A partir daí, cria-se um círculo em que o profissional só vê defeitos no gestor e questiona todas as suas decisões. Em poucos meses, ele vira um peso — e nenhum chefe tolera isso por muito tempo. A resistência pode também gerar falta de motivação. “Talvez os piores sejam os que não expressam claramente o que sentem. Eles ignoram o líder e seguem fazendo as coisas com indiferença”, afirma o coach Renato Ricci, autor do livro Liderando na Crise (Editora Qualitec NewBook). Como, então, gerenciar um chefe mais novo? A melhor resposta se aplica a líderes de O Lojista - outubro de 2011 qualquer idade: no lugar de resistir, coloque-se à disposição e procure colaborar. É o que faz Sandra Pons, de 50 anos, supervisora administrativa da SH Formas, do Rio de Janeiro, que tem um chefe 17 anos mais novo. Sua receita é oferecer o conhecimento que acumulou, mas sem transformá-lo em verdade única. “Sei que minha experiência é reconhecida e que tenho liberdade para expor ideias”, diz Sandra. Um lembrete: não se preocupe com a tarefa de convencer a outra parte de que você é bom. Em vez disso, invista no relacionamento, procurando pontos de convergência e interesses mútuos. Desse jeito fica mais fácil encontrar um caminho para o diálogo. Para jovens e experientes veja abaixo as dicas para se dar bem com seu jovem gestor e como liderar uma equipe mais experiente conselhos para um líder jovem... 1. Entenda que os mais velhos detêm conhecimentos e experiências muito importantes para o sucesso de sua liderança. 2. Saiba ouvir e debater com clareza suas posições. 3. Invista no conhecimento. Geralmente, os mais velhos isolam líderes jovens por falta de preparo ou de conhecimento. 4. Demonstre com resultados práticos suas ideias e planos. Prove por meio de resultado seu mérito. 5. Coloque-se numa posição de humildade e vontade de aprender. ... E PARA UM FUNCIONÁRIO MAIS VELHO 1. Entenda que ter um chefe mais novo é um processo natural e uma tendência. 2. Procure ajudar o novo líder com toda sua experiência. 3. Evite resistir e procurar erros nas decisões do chefe. 4. Pense da seguinte forma: “E se fosse eu? Como eu gostaria de ser tratado pelos mais velhos?”. 5. Seja aberto e paciente. 17 CARREIRA A melhor para você Começar na empresa certa acelera a carreira e evita frustrações. Saiba como fazer a melhor escolha Por Gabriel Penna D’ BRANCO FERNANDO DA SILVA SANTOS Praça Hilton Chicon, 281, Centro. Fone: 3291-5078 GIRASSOL ATACADO DISTRIBUIDOR MÁBIA DAS NEVES BRITO Av. São Paulo, 49, Jardim Caraípe. Fone: 3291-3884 LOJAS IDEAL JOSEANE SOUZA ROCHA RUA Princesa Isabel, 160, Centro. Fone: 3013-2692 ELETRO RAIOS SPDA HERACLITH A. CONCEIÇÃO BOMFIM Rua Cristal, 10, Kaikan. Fone: 3291-8467 IMPACTO FLORICULTURA, LOC. DISK EMOÇÕES EDENILDE SOARES COSTA Rua Teixeira de Freitas, 04, Centro, Medeiros Neto. Fone: 3296-2224 SEMEAR CONTABILIDADE DAGNÁRIA MOREIRA MAGALHÃES Rua da Expansão, 414, Bela Vista. Fone: 3263-4430 ENAIDE CONFECÇÕES ENAIDE DE DEUS SANTOS Av. Antonio Carlos Magalhães, 96, Centro. Fone: 3011-5434 GB REPRESENTAÇÃO GIULIANO GUIMARÃES BRAGA Rua 26, 283, Bonadiman. Fone: 3263-5514 GEO FITNESS ACADEMIA GEORGE CORREIA DE SOUZA Av. Almirante Barroso, 242, Nova Teixeira. Fone: 3013-4556 N ão são raros, hoje, os casos de profissionais abaixo dos 30 anos que já tiveram mais de cinco empregos. Numa pesquisa feita pelo guia das melhores empresas para se trabalhar, dos jovens entre 20 e 28 anos que responderam à pesquisa, apenas 23% estão no primeiro emprego. “Fazer a escolha certa queima etapas, mantém o jovem motivado e evita desgastes”, diz Sandra Cruz, consultora de carreira da BSP Career, de São Paulo. Contudo, a maioria dos jovens ainda aceita ofertas inadequadas ao seu perfil por pura ansiedade. Pensando nisso, o Instituto Coppead, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, fez do planejamento de carreira uma disciplina do MBA em 2011. “Os alunos passam a ter consciência de suas habilidades, atitudes e do que os motiva”, diz Ivania Morgado, assessora de desenvolvimento institucional da escola. A base para uma escolha consistente é o autoconhecimento. O caso do administrador Rubem Simões Netto, de 25 anos, demonstra isso. Ele fez estágios em duas multinacionais de setores distintos: petroquímica e tecnologia. A experiência foi decisiva. “Entendi que me sentiria melhor numa empresa mais dinâmica”, diz ele, que entrou como trainee no Santander, foi promovido a coordenador, mudou de área e hoje é analista sênior de produtos. Tenho amigos que levam um ano para entregar um projeto. Aqui tenho três meses para dar resultado”, diz. Abaixo, algumas 18 dicas para descobrir qual é a melhor para você. JAF EMBALAGENS CÍNTIA VOGEL DE CASTILHO RUA Marechal Eurico Gaspar Dutra, 02, São Pedro. Fone: 3011-2240 KAP RETÍFICA DE MOTORES JOSÉ LIMA CARVALHO Av. Presidente GetÚlio Vargas, 1339, Monte Castelo. Fone: 3013-4388 TLC CONSULTORIA LAIALA ARAÚJO LOPES DE OLIVEIRA Rua Valdivino Ribeiro Queiroz, 430, Estância Biquíni. Fone: 3013-3930 ULTRA IMAGEM CECÍLIA MARIA DE OLIVEIRA GONÇALVES Rua Prudente de Moraes, 248, Centro. Fone: 3291-2233 Revise os planos a cada três anos. 3 Procure o semelhante 1 Saiba quem você é Antes de sair procurando emprego, reflita e entenda suas aptidões e principais motivações. O autoconhecimento é uma bússola. Pense no que há em comum nas escolhas que tem tomado: dinheiro, aprendizado, fazer parte de um grupo. São bons indicativos do que faz diferença para você. Experiência de estágios pode ajudar na análise. 2 Planeje no médio prazo Pense sua carreira no médio prazo, incluindo habilidades a desenvolver e bens a conquistar. “Os ciclos de carreira hoje duram em média cinco anos”, diz Tania Casado, professora da Fundação Instituto de Administração (FIA). Ajuste seus objetivos aos da empresa, sem delegar a ela seu futuro. O Lojista - outubro de 2011 A melhor empresa nem sempre é a que tem uma marca forte ou paga o melhor salário. Antes disso, a cultura da companhia deve estar alinhada aos seus valores. Há quem precise de ambientes competitivos para se motivar. Outros preferem a colaboração. Por isso, estude o perfil da empresa pelo site ou conversando com os funcionários. 4 Aposte em um projeto O resultado da empresa e do mercado em que ela atua são bons sinais das chances que oferece. Se desafios constantes são combustíveis para você, leve isso em conta na hora de decidir. Mas busque conhecer os planos de crescimento da companhia e em quais projetos suas habilidades seriam mais úteis. Isso evita frustração! O Lojista - outubro de 2011 19 Agosto 2011 RECEITAS SALDO ANTERIOR 20 JULHO DESPESAS 16.112,94 CDL - Itamaraju CDL - Salvador CNDL - DASPC Convênio Unimed RECEITAS (ENTRADAS DO MÊS AGOSTO /2011) Contribuição dos Associados (consultas e mensalidades ) Campanha de Natal Campanha 3 em 1 (Campanha dos Mães, Namorados e São João) Prestação de Serviços (balcão) Convênio Unimed Escritório de Alcobaça Aluguel Auditório e DVD (palestrante) Repasse Unimed Repasse Agência de Emprego Repasse Filiação e Cursos Repasse do Informativo o Lojista da CDL Guia Comercial 2011 Troféu Lojista (Ingressos) TOTAL DAS RECEITAS TOTAL DE ENTRADAS E SALDO ANTERIOR DESPESAS ADMINISTRATIVAS Assessoria Jurídica Assessoria Imprensa Assessoria Contábil Água e Energia Comissões (taxa de filiação) Despesas com Telefone Despesa com Agência de Emprego (Avalição Psicológica) Despesas com Alimentação e Limpeza Despesas Bancárias Despesas Combustível Despesas com Manutenção (recarga de cartucho em geral) Manutenção de Veículos Despesas Material de Escritório Despesas Diversas Despesas Escritório de Alcobaça Despesas com Correio Doações e Patrocínio AGOSTO 42.542,49 1.862,40 9.142,05 5.614,90 4.234,38 674,75 2.245,94 918,81 630,00 450,00 837,88 4.367,67 4.430,00 77.951,27 94.064,21 AGOSTO ( D ) DESPESAS AGOSTO FOLHA DE PAGAMENTO Salários, Férias e Rescisões FGTS INSS Serviços Prestados Terceiros 1.000,00 545,00 550,00 1.114,27 320,00 1.712,46 240,00 514,39 670,66 868,13 571,50 60,00 601,35 68,75 645,05 19,90 550,00 AGOSTO REPASSES E CONVÊNIOS 357,61 9.960,96 695,54 1.340,03 12.354,14 DESPESAS CAMPANHAS, PRODUTOS E SERVIÇOS Despesas Campanha 3 em 1 (Mães, Namorados e São João) Despesas Guia Comercial 2011 Despesas Site e Informativo Despesas Material Gráfico Informativo Despesas Cursos, Palestras, Eventos dia da Mulher e Congressos Despesa Troféu Lojista Eventos DESPESAS AGOSTO 4.819,61 26,00 395,39 3.852,52 1.528,00 23.507,36 20,00 34.148,88 AGOSTO INVESTIMENTOS Consórcio Itaú - Carta de Crédito R$ 400.000,00 Aquisição 01 Computador (2/2 parcela e Aparelho Telefônico) TOTAL DAS DESPESAS TOTAL DAS RECEITAS SALDO CREDOR INVESTIMENTOS Consórcio Itaú - Carta de Crédito R$ 400.000,00 (36/180) 3.064,42 380,48 3.444,90 75.633,96 94.064,21 18.430,25 103.063,46 10.051,46 12.678,82 1.493,18 844,60 237,50 15.254,10 O Lojista - outubro de 2011 O Lojista - outubro de 2011 21 22 O Lojista - outubro de 2011 O Lojista - outubro de 2011 23 NOS MELHORES SALÕES DO MUNDO. 24 O Lojista - outubro de 2011 Informações: (73) 3011-0900 | www.ecosmeticssalon.com.br | [email protected] O Lojista - outubro de 2011 25 04 DE SETEMBRO - Culto Cívico PARABENIZAMOS A TODOS PELA REFORMA, MUDANÇA DE ENDEREÇO, ANIVERSÁRIO E REINAUGURAÇÃO. COSMÉTICOS & CIA (ERRATA) Av. Padre Anchieta, 340 - J. Caraípe Fone: 3291-9106 Culto Cívico em comemoração à semana da Pátria, realizado na Primeira Igreja Batista pelo Pr. Oséias. Na oportunidade estiveram presentes o presidente da CDL, Gedemácio Guimarães, o diretor Márcio Amaral, além do Coronel Osvaldo Rocha, o comandante do 13º Batalhão, Sérgio Barros Bispo, o presidente do Sincomércio, Flávio Guimarães, o vereador Gonzaga e outros. Seis mil lojistas acompanharam abertura da 52ª Convenção Nacional Lojista ACAMIS FOTOLITO Rua Tomé de Souza, 342 - Centro Fone: 3291-2234 BOROTO ESPORTES Praça da Bíblia, 46 - Centro Fone: 3291-1217 O ATUALLY Av. Mal. Costa e Silva, 182 - Centro Fone: 3291-8222 26 MICROLINS Av. Mal. Castelo Branco, 56 - Centro Fone: 3011-8500 O Lojista - outubro de 2011 evento teve como objetivo reunir mais de 1.500 CDL’s e Federações de todo o país, empresários do comércio varejistas e estudantes – mais de 5.000 participantes - para um amplo debate sobre temas que auxiliam no desenvolvimento do setor. Uma extensa e rica programação do evento foi elaborada com a participação de palestrantes de renome nacional, exposição de casos de sucesso e painéis sobre tendências do varejo no Brasil e no mundo. Paralela à Convenção foi realizada a FENAL - Feira de Produtos, Serviços e Soluções. Tudo aconteceu de maneira muito bem programada, com beleza, cultura, conforto, alegria e segurança. E uma energia só! O tema da convenção convence, ASSOCIATIVISMO: NOSSA FORTALEZA, que o Ceará tem, sabe oferecer e participar. Tivemos uma Cerimônia de abertura esplêndida, com representantes e autoridades da classe lojista e governamental do Ceará, fechando com a apresentação do espetáculo Jangurussú com Ballet Edisca, projeto ocupacional de resgate a vida, muito lindo, e após o coquetel. As palestras iniciaram na segunda feira, sendo ao todo dez palestras muito interessante. Ciro Gomes - Conjuntura Econômica Brasileira: Analise e Perspectivas; Daniel Godri - Colaboradores Brilhantes, Líderes Fascinantes: Trabalhando em Equipe; Família Schurman; Washington Olivetto e outros; Seminário de SPC, e o 4º Encontro Nacional da Mulher Empreendedora. Mesmo com toda esta bagagem de informações e cultura, não faltou tempo para fazer novos amigos, desfrutar e conhecer as belezas de Fortaleza. Também houve um jantar com a delegação capixaba no restaurante ARRI’EGUA, uma noite de risadas, muita alegria e comida deliciosa. A socialização com nossos conterrâneos foi DEZ, e O Lojista - outubro de 2011 claro, muito forró. Na quarta feira, jantar de encerramento com o show de Fagner e da dupla Ítalo e Renno. Você precisa viver isto também, afinal, o ASSOCIATIVISMO NÃO ESTÁ SÓ EM FORTALEZA, ESTÁ DENTRO DE VOCÊ TAMBÉM. Parabéns Fortaleza, pela interação e representatividade neste maior encontro de Líderes Empresários Brasileiros.A caravana de Teixeira de Freitas foi composta pelos empresários, Gedemácio Guimarães, presidente da CDL, Adelson Busatto, Maria Edinéia Ceolin, José Dadalto, Douglas Kretli, Cintia Kretli, Viviane Neri, Flávio Guimarães (presidente do Sincomércio), Lúcia Maria Medeiros, Elton da Silva, Sônia Galvão, Joelma Galvão, Carlos Eduardo, Conceição Vasconcelos, o presidente da CDL, o advogado da CDL de São Mateus, Dr. Patrick, e a colaboradora Elenilda Medeiros. Por Kátia Borsoi 27 :